primavera árabe 2013
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O que é?
Nome dado à série de revoltas populares ocorridas nas nações do mundo árabe desde 2010
As revoltas se espalharam também para países não pertencentes ao mundo árabe
contra o desemprego contra a crise econômica contra a falta de liberdade
(democracia) contra a concentração de poder melhores condições de vida; pela diminuição da pobreza
participação dos jovens (recém formados, enfrentam o quadro agravante do desemprego)
Participação dos jovens (recém formados, enfrentam o quadro agravante do desemprego)
Origem: Teve como estopim a auto-
imolação de Mohamed Bouazizi, que, em protesto contra o governo, ateou fogo no próprio corpo, dando início a uma série de revoltas, culminando com a derrubada do ditador Ben Ali.
14 de janeiro 2011 – Tunísia (Ben Ali) 1º vez um governo foi deposto pela força do próprio povo 98,2% islâmica
Dezembro de 2010 e janeiro de 2011, protestos populares, motivados pela divulgação (WikiLeaks) de diversos casos de corrupção
Ben Ali estava há 23 anos no poder Revolução de Jasmim Adotou o nome do
jasmim, porque o jasmim é a flor nacional
Egito (aliado-chave dos EUA)
O movimento de revoltas ganha força no Egito e derruba o ditador Hosni Mubarak. Fevereiro/2012 - 70 torcedores morrem numa briga de torcidas em Port Said.
Mohamed Mursi é eleito em junho de 2012
Líbia Derrubada do ditador Muamar Kadafi,
assassinado pelos insurgentes (outubro/2011)
Protestos contra Muamar Kadhafi, que estava no poder desde 1969
Intervenção da OTAN (EUA e Europa), aprovada pela ONU
O país não possui uma identidade nacional Eleições livres foram realizadas após 60
anos. Mohammed Magarief, opositor de Kadafi foi eleito, e deverá convocar eleições parlamentares em 2013 (regime parlamentarista)
Síria: Em ponto de tensão Contra a ditadura de Bashar al Assad
(alauita), no poder desde 2000 (família no poder desde 1970)
enfrentamento entre insurgentes e as forças do governo já deixaram 14 mil presos e 20 mil mortos
o país é dividido religiosamente (sunitas (70%)(descendentes diretos do profeta Maomé) e alaoitas (10%)(facção dos xiitas (Ali))
o país é aliado do Irã existem acusações de uma limpeza étnica
(contra os alauitas)
Síria A ONU tentou um plano de paz para o
país, que incluía a renúncia de Assad, mas o plano foi vetado pela Rússia e pela China
ONU – composta por 15 países, sendo que apenas 5 tem poder de veto (EUA, China, Rússia, França e EUA)
Situação indefinida, devido aos combates entre as forças governistas e aos insurgentes
Iêmen O país mais pobre do mundo árabe Denúncias de corrupção Abdul al Saleh foi deposto, após
tentar se manter no poder
Bahrein Ex-protetorado britânico Importância estratégica Importante produtor de petróleo e gás
natural Sede da frota dos EUA que controla o
Golfo Pérsico Denúncias de violação dos direitos
humanos O governo recebeu apoio dos EUA e da
Arábia Saudita
Arábia Saudita- Principal aliadado americano no mundo árabe- Maior produtor de petróleo do mundo e detentor das maiores reservas de petróleo- Família do rei Abdula (2005) vive no poder desde1927- País com a ditadura mais fechada do mundo árabe
Jordânia- População pede reformas e não a queda do rei Abdula II
Tunísia O país passou por eleições e devido à
sua unidade nacional é o que mais tem chance de ter um governo democrático, apesar do partido islâmico ter vencido as eleições
Egito O futuro do país ainda é uma incógnita,
devido à instabilidade política e aos islâmicos terem vencido as eleições
Os EUA sempre se beneficiaram das ditaduras árabes, tendo como aliados os países chaves da região.
A onda de rebeliões não deve abalar a hegemonia e o imperialismo norte-americano, uma vez que Washington conta com o apoio dos países mandatários da Liga Árabe (Arábia Saudita e Qatar)
Israel, principal interessada nas mudanças, prefere, em muitos casos, a manutenção das ditaduras a correr o risco de ver no poder radicais islâmicos, declaradamente anti-semitas
Serviu como elemento de denúncia de violação aos direitos humanos, direitos sociais
Não foram os protagonistas das revoluções, mas propagadores dela