primavera árabe 2013

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Page 1: Primavera árabe 2013
Page 2: Primavera árabe 2013
Page 3: Primavera árabe 2013
Page 4: Primavera árabe 2013

O que é?

Nome dado à série de revoltas populares ocorridas nas nações do mundo árabe desde 2010

As revoltas se espalharam também para países não pertencentes ao mundo árabe

Page 5: Primavera árabe 2013

contra o desemprego contra a crise econômica contra a falta de liberdade

(democracia) contra a concentração de poder melhores condições de vida; pela diminuição da pobreza

participação dos jovens (recém formados, enfrentam o quadro agravante do desemprego)

Page 6: Primavera árabe 2013

Participação dos jovens (recém formados, enfrentam o quadro agravante do desemprego)

Page 7: Primavera árabe 2013
Page 8: Primavera árabe 2013

Origem: Teve como estopim a auto-

imolação de Mohamed Bouazizi, que, em protesto contra o governo, ateou fogo no próprio corpo, dando início a uma série de revoltas, culminando com a derrubada do ditador Ben Ali.

Page 9: Primavera árabe 2013

14 de janeiro 2011 – Tunísia (Ben Ali) 1º vez um governo foi deposto pela força do próprio povo 98,2% islâmica

Dezembro de 2010 e janeiro de 2011, protestos populares, motivados pela divulgação (WikiLeaks) de diversos casos de corrupção

Ben Ali estava há 23 anos no poder Revolução de Jasmim Adotou o nome do

jasmim, porque o jasmim é a flor nacional

Page 10: Primavera árabe 2013

Egito (aliado-chave dos EUA)

O movimento de revoltas ganha força no Egito e derruba o ditador Hosni Mubarak. Fevereiro/2012 - 70 torcedores morrem numa briga de torcidas em Port Said.

Mohamed Mursi é eleito em junho de 2012

Page 11: Primavera árabe 2013

Líbia Derrubada do ditador Muamar Kadafi,

assassinado pelos insurgentes (outubro/2011)

Protestos contra Muamar Kadhafi, que estava no poder desde 1969

Intervenção da OTAN (EUA e Europa), aprovada pela ONU

O país não possui uma identidade nacional Eleições livres foram realizadas após 60

anos. Mohammed Magarief, opositor de Kadafi foi eleito, e deverá convocar eleições parlamentares em 2013 (regime parlamentarista)

Page 12: Primavera árabe 2013

Síria: Em ponto de tensão Contra a ditadura de Bashar al Assad

(alauita), no poder desde 2000 (família no poder desde 1970)

enfrentamento entre insurgentes e as forças do governo já deixaram 14 mil presos e 20 mil mortos

o país é dividido religiosamente (sunitas (70%)(descendentes diretos do profeta Maomé) e alaoitas (10%)(facção dos xiitas (Ali))

o país é aliado do Irã existem acusações de uma limpeza étnica

(contra os alauitas)

Page 13: Primavera árabe 2013

Síria A ONU tentou um plano de paz para o

país, que incluía a renúncia de Assad, mas o plano foi vetado pela Rússia e pela China

ONU – composta por 15 países, sendo que apenas 5 tem poder de veto (EUA, China, Rússia, França e EUA)

Situação indefinida, devido aos combates entre as forças governistas e aos insurgentes

Page 14: Primavera árabe 2013

Iêmen O país mais pobre do mundo árabe Denúncias de corrupção Abdul al Saleh foi deposto, após

tentar se manter no poder

Page 15: Primavera árabe 2013

Bahrein Ex-protetorado britânico Importância estratégica Importante produtor de petróleo e gás

natural Sede da frota dos EUA que controla o

Golfo Pérsico Denúncias de violação dos direitos

humanos O governo recebeu apoio dos EUA e da

Arábia Saudita

Page 16: Primavera árabe 2013

Arábia Saudita- Principal aliadado americano no mundo árabe- Maior produtor de petróleo do mundo e detentor das maiores reservas de petróleo- Família do rei Abdula (2005) vive no poder desde1927- País com a ditadura mais fechada do mundo árabe

Jordânia- População pede reformas e não a queda do rei Abdula II

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Page 18: Primavera árabe 2013

Tunísia O país passou por eleições e devido à

sua unidade nacional é o que mais tem chance de ter um governo democrático, apesar do partido islâmico ter vencido as eleições

Egito O futuro do país ainda é uma incógnita,

devido à instabilidade política e aos islâmicos terem vencido as eleições

Page 19: Primavera árabe 2013

Os EUA sempre se beneficiaram das ditaduras árabes, tendo como aliados os países chaves da região.

A onda de rebeliões não deve abalar a hegemonia e o imperialismo norte-americano, uma vez que Washington conta com o apoio dos países mandatários da Liga Árabe (Arábia Saudita e Qatar)

Israel, principal interessada nas mudanças, prefere, em muitos casos, a manutenção das ditaduras a correr o risco de ver no poder radicais islâmicos, declaradamente anti-semitas

Page 20: Primavera árabe 2013

Serviu como elemento de denúncia de violação aos direitos humanos, direitos sociais

Não foram os protagonistas das revoluções, mas propagadores dela