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  • 8/12/2019 PREVINCENDIO_UFSC

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    UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINACENTRO TECNOLGICO

    DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

    INSTALAO PREDIAL DE PREVENOE COMBATE A INCNDIOS

    Prof. Adolar Ricardo Bohn - M. Sc.

    1

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    PROJETO DE INSTALAO DE COMBATE AO INCNDIOEnquanto os efeitos negativos de instalaes inadequadas de gua potvel, esgoto e guas

    pluviais se processam de forma geralmente lenta, as conseqncias de um incndio nodebelado prontamente so imediatas e sinistras. Uma instalao de proteo e combate deincndio uma forma direta de salvaguardar vidas e bens materiais.

    OBJETIVO GERAL DO PROJETOCriar dispositivos capazes de detectar, informar onde iniciou e debelar com presteza umincndio, evitando danos materiais e perdas de vidas.

    NORMAS QUE DEVEM SER SEGUIDASNORMAS DE SEGURANA CONTRA INCNDIOS DO CBSC (Corpo de Bombeiros deSanta Catarina) - Decreto n4909 de 18 - 10 - 94, publicado no Dirio Oficial n15042 de 19- 10 - 94.INSTALAES HIDRULICAS CONTRA INCNDIO, SOB COMANDO, PORHIDRANTES E MANGOTINHOS - NBR 13714 : 1996 da ABNT.

    O FOGOO fogo um fenmeno qumico, onde ocorre uma combusto com desprendimento de calor eeventualmente de luz. Para que haja fogo so necessrias duas condies:1devem existir os trs elementos que compem o tringulo do fogo. Se um deles deixar deexistir, o fogo se extinguir. Se um deles faltar, o fogo no iniciar.

    2A seguinte condio deve ser verdadeira:

    CALOR GERADO > CALOR DISSIPADO

    Somente assim a temperatura poder subir at o ponto de combusto de um determinadocombustvel e se iniciar a combusto.

    O COMBATE AO FOGOO combate ao fogo consiste em eliminar pelo menos um dos elementos do tringulo do fogo,

    portanto h trs possibilidades:

    2

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    a) abafamento = eliminao do oxigniob) eliminao do combustvel = retirar ou isolar os materiais combustveisc) resfriamento = eliminar a fonte de calor ou dissipar o calor gerado.

    CATEGORIAS DE INCNDIO E COMBATE APROPRIADO.CATEGORIA A- apresenta caractersticas de ao de profundidade, requerendo emprego

    de agente extintor com poder de penetrao e resfriamento. Ao final deixa algum tipo deresduo (carvo, cinza).CATEGORIA B - apresenta caractersticas de ao superficial, requerendo emprego deagente extintor com poder de abafamento e permanncia, a fim de isolar o combustvel dooxignio. No deixa resduos.CATEGORIA C- se carateriza pela presena de energia eltrica ( rede ativa), exige agenteextintor que no conduza eletricidade.CATEGORIA D - o incndio de metais pirforos e suas ligas. Estes metais entramespontaneamente em combusto quando entram em contato com o ar.

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    MEIOS MAIS ADEQUADOS DE COMBATE POR EXTINTOR,EM FUNO DA CATEGORIA DO INCNDIO

    Catego-goria

    Materiais P qumicoseco

    Gs carbnico Espuma gua em jato guneb

    AMadeira, tecidos,

    papis, fibras (deixam

    resduos)

    Sim (*) Sim (*) Sim Sim S

    Bleos, lcool, gasolina,tintas, etc. (no deixamresduos)

    Sim Sim Sim No Sim

    C Motores, geradores(linha eltrica viva)

    Sim Sim No No Sim

    D Gases e metaispirforos

    Sim No No No N

    Agente extintor Bicarbonato desdio

    CO2 Bolhas com gsinerte

    H2O H2O

    Mtodo de extino Abafamento Abafamento Resfriamentoabafamento

    Resfriamentoabafamento

    Abafame

    Origem da presso Cilindro de gs Compresso do

    CO2

    Reao expansiva Cilindro de gs Ar comp

    Operao gatilho gatilho Inverso doextintor

    gatilho automti

    ( * ) no princpio e pequenos incndios( * ) exige um estudo prvio

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    ESQUEMA GENRICO DA INSTALAO DE COMBATE DE INCNDIOPOR HIDRANTE, SOB-COMANDO.

    Coluna dedistribuio

    Limpeza/extravasor

    Vlvula de reteno

    Registros de gaveta

    Reserva tcnicade incndio

    muro

    Caixa de passeio comHidrante de recalque oude passeio

    Caixa de incndio comHidrante de parede

    Coluna de incndio

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    TIPOS DE PREVENO E COMBATE AO INCNDIO

    O conceito de preveno mais amplo que a simples idia do combate. O combate de fato umareao aps a ocorrncia do incndio. A preveno parte do princpio de que se deve evitar oincio do fogo e evitar a sua propagao. Assim a preveno se faz desde a concepoarquitetnica e pode ser assim dividida:

    1 PROTEO DE CONCEPOa - portas corta-fogo, paredes e platibandas (abas) de segurana.b - pisos, tetos e paredes incombustveisc - vidros resistentes no mnimo 60 min ao fogo.d - afastamento entre edifciose - compartimentao de reas

    f - isolamento vertical2 MEIOS DE FUGAa - escada de seguranab - iluminao de emergnciac - elevador de segurana

    3 MEIOS DE COMBATE DE INCNDIOa - extintores manuais e sobre rodasb - instalaes fixas: automticas, sob-comando:

    - chuveiros

    - hidrantes- hallon, freon- nebulizadores

    4 MEIOS DE ALERTAa - detectores de fumaab -detectores de temperaturac - alarmes contra incndio

    FLUXOGRAMA PARA ANALISAR OU PROJETAR A PREVENO DE INCNDIODE UMA EDIFICAO

    O fluxograma a seguir tem a pretenso de auxiliar o projetista ou quem analisar um projeto depreveno de incndio. A norma do CBSC de fato muito detalhada, sendo muito difcil projetar,sem t-la mo, para consultas. Em uma viso mais ampla e genrica da norma, percebe-se queem sua elaborao houve uma preocupao de estrutur-la em captulos que de certa formaretratam a evoluo natural do projeto. O fluxograma apresentado pretende explicitar esta relaodos passos do projeto com os captulos da norma.

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    FLUXOGRAMA

    Classificar a edificao pela NCBSC segundo aocupao.

    Relacionar as caractersticas fsicas da edificao:rea por pavimento, rea total, altura, aparelhotcnico de queima, nmero de pavimentos, cargade fogo.

    Com 1 e 2, identificar as sistemas preventivos quesero exigidos ( sem detalh-los)

    Classificar a edificao quanto aos riscos deincndio: LEVE, MDIO, ELEVADO

    Verificar os nveis de exigncia e detalhes decada sistema necessrio5

    4

    3

    2

    1CAPITULO IIDA NCBSC

    Sem captuloda NCBSC

    CAPITULO VDA NCBSC

    CAPITULO IVDA NCBSC

    CAPITULO VAO CAPITULOXVII DA NCBSC

    CARGA DE FOGO um conceito inexistente na norma anterior, sendo uma das novidades, ainda no bem difundida,da norma atual. Sua funo auxiliar na classificao das edificaes quanto ao risco de incndio

    e no estabelecimento dos sistemas preventivos necessrios. Consiste em transformar , atravs dopoder calorfico, todos os materiais combustveis de uma edificao em seu equivalente demadeira, por metro quadrado de rea edificada.

    TABELA DOS PODERES CALORFICOS DE ALGUNS MATERIAISmaterial PC (kcal/kg) material seco

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    1.Resduos de comida(mistura) 3324

    2.Resduos de frutas 44523.Resduos de carne 6919

    4.Papel Carto 41275. revistas 30436.Papel jornal 47137.Papel (mistura) 42068.Papel carto encerado 65139.Plsticos (mistura) 799510.polietileno 1040211.Poliestireno 914012.Poliuretano 623713.PVC 543014.Txteis 491315.Borracha 612316.Couro 446717.Resduos de jardim 361318.Madeira(verde) 233319.madeiras duras 464120.Madeira (mistura) 462021.vidro e mineral 48(tabela cedida pelo Departamento de Engenharia Ambiental e Sanitaria da UFSC)

    Exemplo:Calcular a carga de fogo em uma edificao com 700m2 onde existem os seguintesmateriais combustveis:

    200 Kg de madeira dura.

    500 Kg de piso de borracha100 Kg de algodo200 Kg de papel70 Kg de plsticos

    SOLUO:1O calor gerado pela combusto destes materais ser:

    200 Kg de madeira dura x 4641 kcal/kg = 928 200 kcal500 Kg de piso de borracha x 6123 kcal/kg = 3 061 500 kcal100 Kg de algodo x 4913 kcal/kg = 491 300 kcal200 Kg de papel x 4206 kcal/kg = 841 200 kcal

    70 Kg de plsticos x 7995 kcal/kg = 559 650 kcalTOTAL = 5 881 850 kcal

    2O equivalente em madeira ser:5 881 850Kcal / 4620 kcal/kg = 1273 kg de madeira

    3A carga de fogo ser:

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    Q = 1273 kg de madeira/ 700 m2

    Q = 1,8Kg de madeira por metro de rea edificada. Q = 1,8Kg/m2

    Exemplo:Fazer o projeto preventivo de incndio para o seguinte prdio.

    Seguindo a fluxograma apresentado, teremos:1 Classificao segundo a ocupao: OCUPAO ESCOLAR2 As princippais caractersticas da edificao:

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    - rea por pavimento = 470 m2

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    - rea total =1908 m2

    - Altura =13,00 m- Aparelho tcnico de queima = fogo- Nmero de pavimentos = 4- Carga de fogo = clculo dispensvel.

    3Os sistemas necessrios so: ( ART. 20 da NCBSC)- Sistema preventivo por extintores- Sistema hidrulico preventivo- Gs centralizado- Sadas de emergncia- Pra-raios- Sistema de alarme- Sinalizao de abandono- Iluminao de emergncia.

    4Classificao segundo o risco de incndio: RISCO LEVE ( Captulo IV da NCBSC)

    5Nveis de exigncia de cada sistema:

    5.1.EXTINTORES:

    Capacidade Extintora = CEAgente extintor Quantidade mnima, para constituir uma CE.Espuma 10 lgua 10 lGs carbnico 4 Kg

    P-qumico-seco 4 Kg

    Cada capacidade extintora protege uma rea mnima segundo o grau de risco:Risco leve = 500m2

    Risco mdio = 250 m2

    Risco elevado = 250 m2

    Caminhamento mximo do operador, percurso a ser percorrido do extintor at o foco deincndio:Risco leve = 20 mRisco mdio = 15 m

    Risco elevado = 10 m

    ART. 39 da NCBSC - Em edificaes com mais de um pavimento so necessrias no mnimo2 CE por pavimento.Portanto, no exemplo proposto poderamos usar dois extintores de gs carbnico de 4 kg por

    pavimento. ( no comrcio existem extintores de gs carbnico de 4 kg e 6 kg ).

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    5.2. SISTEMA POR HIDRANTES

    ESQUEMA GERAL DO SISTEMA DE COMBATEPOR HIDRANTES SOB COMANDO

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    Exigncias do sistema:

    MangueiraDiam. doesguicho

    Altura do piso Pressodinmica

    Diam. ComprimentoClasse de Riscomm m mm m mca

    leve 38 30 13 1,20 - 1,5 4

    Mdio 63 30 25 1,20 - 1,5 15elevado 63 30 25 1,20 - 1,5 45

    RESERVA TCNICA DE INCNDIO - RTIA RTI deve garantir uma autonomia mnima de 30 minutos para o sistema:

    NO RISCO LEVE: calcular a vazo do hidrante mais favorvel (maior presso) e acrescentar2 minutos por hidrante excedente a quatro.

    NO RISCO MDIO E ELEVADO: calcular a vazo do hidrante menos favorvel (menorpresso), acrescentar 2 minutos por hidrante excedente a quatro e considerar uso simultneiode:

    Nmero de hidrantes instalados Nmero de hidrantes em funcionamento simultneo1 1

    2 a 4 25 a 6 3

    Mais que 6 4Em qualquer caso a RTI ser no mnimo 5000lExemplificando: 1 Caso

    RTI

    H1 Q1

    Q2H2

    Q3H3

    Q4H4

    Q6

    H5

    H6

    Q5

    NO CASO DE RISCO LEVE:Calcular Q6 (vazo no H6) = l/minCalcular a RTI:RTI = Q6 x (30min + 4min)RTI = Q6 x 34min = litros

    NO CASO DE RISCO MDIO / ELEVADO:Calcular Q1, Q2 e Q3 (vazes no H1, H2 e H3)= l/minCalcular RTI:RTI = (Q1 + Q2 + Q3) x 34min

    A velocidade dever ser no mximo de 5 m/s

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    2Caso: Neste caso todos os hidrantes esto na mesma cota, logo H1 tem maior

    presso e H7 tem a menor presso devido perda de carga, ento:NO RISCO LEVE: Calcular Q1 e

    RTI = Q1 x 36 min. = litros

    NO RISCO MDIO / ELEVADO:Calcular Q7, Q6, Q5 e Q4RTI = (Q7 + Q6 + Q5 + Q4) x 36 min = litros

    RTI

    H4

    Q4

    H1

    Q1

    H2

    Q2

    H3

    Q3

    H7

    Q7

    H5

    Q5 Q6

    H6

    A vazo dever ser calculada na boca do requinte pela frmula geral para orifcios pequenos:

    gH2SCQ xxd=

    Onde: Q = vazo na boca do requinte (m3/seg)

    Cd = coeficiente de descarga = 0,98 (ART 67 da NCBSC)

    S = rea do bocal (m2)

    g = acelerao da gravidade (m/s2)

    H = presso dinmica mnima na boca do requinte (mca)

    Fazendo a substituio dos valores conhecidos, chega-se frmula:

    Hd2046,0Q x2x=

    Onde: Q = vazo (l/min)

    H = presso dinmica mnima (mca)

    d = dimetro do requinte (mm)

    A perda de carga unitria (J) calculada pela frmula de Hazen Williams:

    Onde: J = perda de carga unitria (m/m)DC

    Q641,10

    J 87,4x85,1

    85,1x

    =

    Q = vazo (m3/seg)

    C = coeficiente de rugosidade - na tubulao C = 120 (ART 68 NCBSC)

    na mangueira C = 140 (ART 68 NCBSC)

    D = Dimetro da tubulao ou mangueira ( m)

    Aplicando estas condies no exemplo proposto, teremos:

    Dimentro da coluna de incndio = 63mm (mnima admissvel - ART 48)

    Dimetro da mangeuira = 38 mm

    Dimetro do esguicho = 13 mm

    Hidrantes por pavimento = 1 (com 30m de mangueira atinge-se todos os pontos).

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    Teremos ento o seguinte:Em planta:

    Em corte:

    CLCULO DA VAZO NO HIDRANTE MAIS DESFAVORVEL:

    HAd2046,0Q x2xA =Sendo: HA = 4mcad = 13mm

    min/l15,694132046,0Q x2xA ==

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    CLCULO DA PRESSO NO PONTO A ( PA)PA = HA + h + h man tub hman = perda de carga na mangueira

    htub = perda de carga no tubo

    0,5 m Registro angular comreduo

    Coluna

    T com sada lateral

    reduo

    Perda de carga no tubo:Dados: D = 63mm

    QA= 0,0011525m3/s

    l = 0,5mClculo da perda de carga unitria no tubo:

    mm

    87,4x85,1

    85,1x

    87,4x85,1A

    85,1x

    tub 0039,0J063,0120

    0011525,0641,10

    DC

    Q641,J tub ====

    10

    Comprimentos equivalentes:T de 63mm sada alteral = 3,43Registro angular = 10,00Reduo = 0,60

    14,03Comprimento total = 14,03 + 0,5 = 14,53mPerda de carga no tubohtub = 14,53 x 0,0039 = 0,056mPerda de carga na mangueira:Dados: D = 38mm

    QA = 0,0011525m3/s

    C = 140l = 30mPerda de carga unitria na mangueira:

    Perda de carga na mangueira:

    mm

    87,4x85,1

    85,1x

    87,4x85,1

    A

    85,1x

    man 0344,0J038,0140

    0011525,0641,10

    DC

    Q641,10J man ====

    hman= 30 x 0,0344 = 1,032 mPA = 4,0 + 1,032 + 0,056 = 5,088m

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    CLCULO DA PRESSO NO PONTO B (PB):Supondo que QB seja maior que QA, vamos adotar QB = 85 l/min = 0,00141 m3/s

    mca04,660,1195

    7225132046,0

    85d2046,0

    QBHB

    4x2

    2

    4x2

    2====

    Jman = 9399,38 x 0,001411,85 x 30 = 1,5mca

    Jtub = 1065,88 x 0,001411,85 x 14,53 = 0,82mca

    PB = 6,04 + 1,5 + 0,082 = 7,62mca

    CLCULO DA PRESSO NO PONTO C (PC):Supondo que QC seja maior que QB, vamos adotar QC = 100 l/min = 0,00166 m3/s

    mca36,860,1195

    10000132046,0

    100d2046,0

    QCHC

    4x2

    2

    4x2

    2====

    Jman = 9399,38 x 0,00166

    1,85 x 30 = 2,03mcaJtub = 1065,88 x 0,00166

    1,85 x 14,53 = 0,11mcaPC = 8,36 + 2,03 + 0,11 = 10,50mca

    CLCULO DA PRESSO NO PONTO D (PD):Supondo que QD seja maior que QC, vamos adotar QD = 115 l/min = 0,00192m3/s

    mca06,1160,1195

    13225132046,0

    115d2046,0

    QDHD

    4x2

    2

    4x2

    2====

    Jman = 9399,38 x 0,00192

    1,85 x 30 = 2,66mcaJtub = 1065,88 x 0,00192

    1,85 x 14,53 = 0,15mcaPD = 11,06 + 2,66 + 0,15 = 13,87mca

    RECLCULO DA PRESSO NO PONTO C PELA COLUNA:QD = 115 l/min = 0,00192m3/sComprimento do tubo = 4mComprimento equivalente: T passagem direta = 0,41Comprimento total = 4,41J

    tub= 1065,88 x 0,001921,85 x 4,41 = 0,044mca

    PC = 13,87 - 4 +0,044 = 9,91mcaComo 9,91< 10,50, precisamos aumentar PD, logo QD deve ser maior que a adotada.Clculo da PD, supondo que QD = 118 l/min = 0,00196m3/s.

    mca64,1160,1195

    118HD2

    ==

    Jman = 9399,38 x 0,00196

    1,85 x 30 = 2,76mcaJtub = 1065,88 x 0,00196

    1,85 x 14,53 = 0,15mcaPD = 11,64 + 2,76 + 0,15 = 14,55mca

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    RECALCULO DA PRESSO NO PONTO C PELA COLUNA:Jtub = 1065,88 x 0,00196

    1,85 x 4,41 = 0,05mcaPC = 14,55 - 4 + 0,05 = 10,6mca

    RECLCULO DA PRESSO NO PONTO B:D = 63 mm

    QC = 100 l/min = 0,00166 m3

    /sJtub = 1065,88 x 0,001661,85 x 3,41 = 0,026mca

    PB = 10,6 - 3 + 0,026 = 7,72mcaComo 7,72 = 7,72 no preciso modificar QC.

    RECLCULO DA PRESSO NO PONTO A PELA COLUNA:D = 63mmQB = 85 l/min = 0,00141 m3/sJtub = 1065,88 x 0,00141

    1,85 x 3,41 = 0,02mcaPA = 7,62 - 3 + 0,02 = 4,64mcaComo 4,64 < 5,088, logo QB dever ser maior.

    Clculo do PB, supondo que QB = 87 l/min = 0,0014m3/s.

    mca33,660,1195

    87HB2

    ==

    Jman = 9399,38 x 0,0014

    1,85 x 30 = 1,48mcaJtub = 1065,88 x 0,0014

    1,85 x 14,53 = 0,08mcaPB = 6,33 + 1,48 + 0,08 = 7,89mca

    RECLCLO DA PRESSO NO PONTO A PELA COLUNA:

    Jtub = 1065,88 x 0,00141,85

    x 3,41 = 0,02mcaPA = 7,89 - 3 + 0,02 = 4,91mca.

    CLCULO DA RESERVA TCNICA DE INCNDIO - RTIRTI = 30min x QD = 30 x 118 = 3540litrosComo 3540 < 5000, adotamos RTI = 5000litros, que o mnimo necessrio.

    RTI = 5000litros

    CLCULO DA ALTURA, (X), DO RESERVATRIOS SUPERIORDados: D = 63mmComprimentos equivalentes:Entrada normal = 0,9mRegistro de gaveta = 0,4mJoelho = 2,35mT sada lateral = 3,43mVlvula de reteno = 8,1mJoelho = 2,35mJoelho = 2,35mTotal = 19,88m

    Comprimento total = X + 19 + 1 + 1 + 19,88 = X + 40,88

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    PA = X - HARHAR = perda de carga entreos pontos A e R.

    0039,0063,0120

    00115,0641,10

    DC

    Q641,10J 87,4

    x85,1

    85,1x

    87,4x85,1

    85,1A

    x

    AR ===

    JAR = 0,0039m/mHAR = JAR( X + 40,88 )HAR = 0,0039X + 0,0039 x 40,88HAR = 0,0039X + 0,16PA = X - (0,0039X + 0,16)5,088 = 0,9961X - 0,160,9961X = 5,248

    X = 5,27m

    QUESTO PROPOSTA:Refazer os clculos hidrulicos, supondo que a edificao proposta tivesse risco de incndioMDIO.Para refazer estes clculos teramos que introduzir as seguintes modificaes na soluoanterior:

    a) Para calcular QA, teramos que usar HA = 15mca e o dimetro do esguicho = 25mm.

    b) Calcularamos PB, PC e faramos o reclculo pela coluna, com as devidas correes de QBe QC. ( no seria necesrio calcular PD e QD).

    c) A reserva tcnica de incndio seria:RTI = QA + QB x 30min ( considerando 2 hidrantes em uso simultneo)

    d) No clculo de X teramos que usar Q = QA + QB, ento:

    ( )

    DC

    QQ641,10J 87,4x85,1

    BA85,1

    x

    AR

    +=

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    Para determinao da altura do reservatrio, pode-se utilizar um mtodo simplificado,

    conforme mostra o exemplo:

    Exemplo:Calcular a altura do reservatrio superior, supondo 3 hidrantes em uso simultneo,com trs alternativas: tubo com dimetro de 63mm, 75mm e 100mm.

    CALCULO DA VAZO NO HIDRANTE MAIS DESFAVORVEL: (IDNTICO AO

    EXEMPLO ANTERIOR)

    HAd2046,0Q x2x

    A=

    Sendo: HA = 4mca

    d = 13mm

    min/l15,694132046,0Q x2xA==

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    CLCULO DA PRESSO NO PONTO A ( PA)PA = HA+ hman + htubhtub = 14,53 x 0,0039 = 0,056m

    hman= 30 x 0,0344 = 1,032 m

    PA = 4,0 + 1,032 + 0,056 = 5,088m

    A simplificao consiste em calcular a vazo dos demais hidrantes usando a presso esttica

    no lugar da presso dinmica. Isto dar vazes maiores, portanto a favor da segurana.Teremos ento:

    QB = 91,5 l/min = 0,00152 m3/s

    34132046,0Q x2xB+=

    QC = 109,34 l/min = 0,0018m3/s

    334132046,0Q x2xC++=

    QTOTAL = QA + QB + QC = 69,15 + 91,5 + 109,34 = 269,99 l/min = 0,0045m3/s

    Comprimentos equivalentes no trecho A-R

    Pea 63mm 75mm 100mm

    Entrada normal 0,9 1,1 1,6

    Registro de gaveta 0,4 0,5 0,7

    Joelho 2,35 2.82 3,76

    T sada lateral 3,43 4,11 5,49

    Vlvula de reteno 8,1 9,7 12.9

    Joelho 2,35 4,11 5,49

    Joelho 2,35 4,11 5,49Reduo 75 x 63 ****** 0,9 0,9

    Reduo 100 x 75 ****** ****** 1,1

    TOTAL 19,88 27,35 37,84

    Comprimento Total 40,88 48,35 58,84

    CLCULO DA PERDA DE CARGA UNITRIA NO TRECHO A-R

    tabelaverD120

    0045,0641,10

    DC

    Q641,10

    J 87,4x85,1

    85,1x

    67,4x85,1

    85,1

    totalx

    AR ===

    D (m) JA-R (m/m)

    0,63 0,48

    0,075 0,021

    0,10 0,005

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    CLCULO DE X PARA D = 63mmPA = X - hA-R

    hA-R= JARx (X + 40,88)

    PA = X - (0,048X + 0,048 x 40,88)

    5,08 = X - 0,048X - 1,96

    X = 7,04 / 0,952 X = 7,39m

    CLCULO DE X PARA D = 75mmPA = X - hA-R

    hA-R= JARx (X + 48,35)

    PA = X - (0,021X + 0,021 x 48,35)

    5,08 = X - 0,021X - 1,01

    X = 6,09 / 0,979 X = 6,22m

    CLCULO DE X PARA D = 100mmPA = X - hA-R

    hA-R= JARx (X + 58,84)

    PA = X - (0,005X + 0,005 x 58,84)

    5,08 = X - 0,005X - 0,29

    X = 5,37 / 0,995 X = 5,39m

    BIBLIOGRAFIA

    MACINTYRE, Archibald Joseph.Manual de instalaes hidrulicas e sanitrias. Ed.Guanabara. 1990.

    CREDER, hlio. Instalaes hidrulicas e sanitrias. Ed. Livros Tcnicos e Cientficos.1990.

    BORGES, Ruth Silveira e Wellington Luiz. Manual de instalaes prediais hidrulico-sanitrias e de gs.Ed. Pini. 1992. 4. ed.

    Normas de segurana contra incndios doCBSC(Corpo de Bombeiros de Santa Catarina)Decreto n4909 de 18 - 10 - 94, publicado no Dirio Oficial n15042 de 19 - 10 - 94.

    NBR 13714 Instalaes hidrulicas contra incndio, sob comando, por hidrantes emangotinhos. 1996 da ABNT.

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    A N E X O S

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    PERDAS DE CARGA LOCALIZADAS ( Grfico da Grane Co.)

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    conexes de ferro malevel classe 10

    Perdas de carga localizadas: comprimentos equivalentes em metros de canalizao d

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    Comprimentos equivalentes em metros para bocais e vlvulas

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    Perdas de carga localizadas: comprimentos equivalentes em metros de canalizao de P

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