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EMERGÊNCIAS E

PRIMEIROS SOCORROS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança

PREVENÇÃO DE

EMERGÊNCIAS E

PRIMEIROS SOCORROS

PREVENÇÃO DE EMERGÊNCIAS

Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança

Prevenção de Emergências

Para fazermos prevenção de emergências temos

que partir de um plano de emergência.

O objetivo do plano de emergência é fornecer um

conjunto de diretrizes e informações visando a

adoção de procedimentos lógicos, técnicos e

administrativos, estruturados de forma a

propiciar resposta rápida e eficiente em

situações emergenciais.



Premissas:

A extensão dos danos é proporcional ao

planejamento;

Não garante que não ocorra um desastre,

entretanto, pode evitar que um acidente de

pequeno porte se transforme em tragédia;

Restringir ao máximo os impactos numa

determinada área;

Evitar que os impactos extrapolem os limites

de segurança estabelecidos;



Prevenir que situações externas ao

evento contribuam para o seu

agravamento;

Deve ser um instrumento prático, que

propicie respostas rápidas e eficazes em

situações emergenciais;

Deve ser o mais sucinto possível,

contemplando, de forma clara e objetiva,

as atribuições e responsabilidades dos

envolvidos.



Pressupostos

Cenários acidentais

Limitações

Área de abrangência



Caracterização das Instalações e da

Região

Identificação dos cenários acidentais;

Áreas vulneráveis;

Isolamento;

Sinalização;

Pontos de encontro;

Rotas de fuga;

Localização estratégica dos recursos.

Coordenação Geral

Ass de Imprensa Ass Jurídica

Coordenação Operações

Grupo de Combate Grupo de Apoio

Equipe de Equipe de Brigada Equipe Equipe Equipe

Socorro Combate de Vigilância de de

Médico Vazamentos Incêndio Evacuação Manutenção Comunicação





Desencadeamento de Ações

Avaliação da emergência

Acionamento

Procedimentos de combate



Anexos

Formulário de acionamento

Relatório de atendimento

Relação de contatos

Relação de recursos



Procedimentos de Combate

Ações compatíveis com os impactos;

Rotinas pré-estabelecidas para

isolamento e evacuação;

Ações específicas para o controle de

vazamentos;

Reparos de emergência;

Ações de rescaldo.



Impactos Área 1

Risco de morte

Área 2

Risco à saúde

Área 3

Mal estar

Explosão Isolamento e

evacuação da

área

Remoção das

pessoas

Isolamento da

área

Incêndio Isolamento e

evacuação.

Isolamento e

evacuação.

Evacuação

Vazamento

tóxico

Isolamento e

evacuação. Uso

de roupas e

máscaras

Remoção das

pessoas de alto

risco

Isolamento e

fechamento de

portas e janelas



Implantação

Divulgação interna e externa;

Integração com outros planos;

Suprimento dos recursos;

Treinamento.



Treinamentos

Teóricos

Individuais

Exercícios de campo

Operações simuladas de

coordenação



Manutenção

Sistema de atualização

Avaliação de treinamentos e

atendimentos realizados

Reposição de recursos

Documentação


Primeiros Socorros

Esclarecer/orientar os trabalhadores sobre

situações anormais de saúde

Amenizar ou corrigir as urgências

Paciente seja avaliado equipe especializada


Fundamental

Tranqüilizar o paciente.

Tranqüilizar o acompanhante.

Evitar que curiosos interfiram no atendimento

trazendo maiores agravos à vitima.

• Situação fora de controle:

• ligar para Serviço de Emergência

PRIMEIROS SOCORROS

Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança do Trabalho

Serviço de Emergência

192 – Ambulância / SAMU

193 – Corpo de Bombeiros


Habilidades de um Socorrista

• iniciativa própria

• agilidade no atendimento

• capacidade de improvisação

• equilíbrio emocional

• espírito cooperativista.

PRIMEIROS SOCORROS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança do Trabalho

PROCEDIMENTOS GERAIS

Manter a calma, ganhar a confiança da vítima,

avaliar o seu estado e solicitar que os curiosos

se afastem;

Examinar o local do acidente;

Afrouxar a roupa da vítima;

Verificar a consciência (iris dilatada),

respiração e pulso;

Não dar água ou alimentos à vítima;

Acionar alguém para chamar o serviço médico.

Estado das Pupilas ("meninas dos olhos"):

A análise das pupilas pode indicar:

• Contraídas - vício de drogas ou doenças que afetam o

sistema nervoso central;

• Dilatadas - estado de relaxamento e inconsciência ou por

ataque cardíaco ou envenenamento por drogas, álcool ou

solvente;

• Desiguais - denunciam traumatismo craniano.

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Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de

Segurança

PRIMEIROS SOCORROS

Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança do Trabalho


Tonturas com ameaça de desmaio

Conceito: sensação de desequilíbrio do

corpo, escurecimento visual e fraqueza

nas pernas e braços que impede o

indivíduo de permanecer em pé.

Tempo desmaio: menor que 1 minuto

A perda da consciência pode ser total e

o risco aumenta se o indivíduo estiver

em pé.

A pele fica com a aparência pálida

PRIMEIROS SOCORROS Marcos Barbosa Horta

Causas Tontura/Desmaio

Estresse emocional ( + jovens)

Calor intenso (oscilação de PA)

Adaptação hormonal (gestação 1º trimestre)

Má alimentação (glicose)

Insuficiência venosa após ficar muito tempo em

pé ( + idosos ).


Como proceder?

Segurar a pessoa para não cair;

Sentar com a cabeça baixa ou deitar e elevar

as pernas (preferível);

Afrouxar as vestes/ventilar o ambiente;

Não desesperar, falar palavras conforto;

Se essas medidas rapidamente não resolverem,

cidadão respira, perda de consciência persiste

por mais 3 a 5 min;

Chamar o serviço de emergência.


Convulsão

Conceito: excitação de determinada área do

cérebro que comanda os reflexos profundos,

contrações e relaxamento dos músculos de

braço(s), perna(s), face e olhos.

Estimula nervos que levam a salivação

excessiva, diarréia, perda de urina espontânea

e perda da consciência.

É doença neurológica, não contagiosa que pode

ser crônica (epilepsia) ou durar pouco tempo,

enquanto persistir a doença (meningite, AVC,

febre em criança, alcoolismo severo).


Causas Convulsão

• Derrame Cerebral (AVC)

• Meningite

• Epilepsia

• Tumor de Cérebro

• Febre em criança

• Alcoolismo severo/Parada brusca de beber

• Uso de drogas ilícitas, etc. iniciativa própria


Como proceder?

• Afaste os curiosos;

• Evitar o desespero, não chamar pela vítima

(não está consciente), observar a posição da

vítima e o ambiente onde está ocorrendo a

convulsão;

• Proteger a cabeça, braços, pernas da vítima

com contato de objetos pontiagudos,

cortantes, etc.;

• Não tentar puxar a língua, proteger os dentes

com pano


Como proceder?

Vire a cabeça para um dos lados, se a

salivação for excessiva ou vômito;

Após a crise, vítima torna-se semi-consciente

até a plena consciência

Deixe-a instantes deitada, em silêncio, com a

cabeça levemente estendida, inclinada para

trás (evitar apnéia)

Após acordar, pergunte sobre outras crises,

medicações e peça aos acompanhantes para

levá-la a um médico (PS).


Dor no peito, forte e inexplicada – IAM

Conceito: infarto do coração (músculo),

significa que as artérias coronárias

foram obstruídas pelo coágulo e aquelas

áreas do músculo cardíaco não

receberam sangue (oxigênio) necessário

para trabalhar normalmente (contrair e

relaxar)


Sintomas

• dor forte no lado esquerdo do tórax (às vezes é sem

dor)

• duração da dor > 20 minutos

• adormece o braço, antebraço, pescoço, boca;

• náusea, vômito, suor intenso, palidez da pele


Como proceder?

• Afaste os curiosos

• Afrouxe a roupa e acalme a vítima,

• Chamar o serviço de emergência,

• Avise que se trata de dor com

características de um infarto (suor

excessivo, etc.)


Caso evolua com a perda da consciência,

parada de respiração?

inicie a RCP –

Ressuscitação cárdio

pulmonar; sozinho ou procure a

ajuda de outra pessoa, mesmo

antes da chegada do serviço de

emergência.


Parada cárdio-respiratória

Conceito: é a parada

dos batimentos cardíacos

(contrações) e respiração,

levando à necessidade imediata

de intervenção do socorrista

com noções de RCP.


Causas

• Infarto agudo do miocárdio (IAM) com

arritmia

• Trauma de tórax

• Anemia aguda (hemorragia interna/externa)

• Insuficiência Respiratória Aguda,


Como proceder? Manter a calma;

Constatar que não respira (não vê, não ouve, não sente a respiração;

Exponha o tórax

Ligue para o serviço de emergência;

Inicie compressões torácicas de 30 para cada 2 expirações ou ventilações;

Troque de posição com o outro socorrista, se cansar.

Ambu deve ser usado apenas em casos de

emergências, dizem os especialistas.

30 compressões torácicas e 2 ventilações


Nova recomendação para a hora de

prestar os primeiros socorros, para

RCP.

Pesquisas nos Estados Unidos

(Novembro/2009)


RCP – Novas Orientações

- Não interromper a massagem cardíaca – a interrupção

corta o fluxo de sangue para os órgãos vitais (cérebro);

- Antes era 15 C X 2 P

- Agora: C continuadamente até o paciente voltar a si

- 1 socorrista: só fazer massagem cardíaca

- 2 socorristas: 1 – C continuadamente

1 – P aplica ao mesmo tempo a insuflação

de ar

- Mais de 4 minutos sem sangue no cérebro pode deixar

sequelas.


Engasgo

Não interrompa se a vítima estiver tossindo;

Não dê tapas nas costas de adultos;

Se não mais consegue tossir: posicione-se como mostram

as figuras abaixo:


Ferimentos Superficiais de Pele

Lavar com água e sabão abundante;

Se for profundo com grande perda de sangue, conter o sangramento com gazes e orientar a família para procurar o PS imediatamente


Distúrbio Psiquiátrico

Agitação Psíquica:

Alcoolizado

procurar conter a vítima;

se necessário, chamar o segurança do posto;

encaminhar ao pronto socorro.


Distúrbio Psiquiátrico

Agitação Psíquica:

Não Alcoolizado

evitar discussão

evitar substâncias para sedar (inalantes) a vítima,

contê-la se houver agressões a terceiros,

chamar o serviço de emergência


Depressão Grave com ideação

suicida

• Acionar o serviço de emergência;

• Procurar conter a vítima;

• Não deixá-la sozinha;

• Impedir auto-agressão e a terceiros


Sangramento Nasal

Epistaxe: saída espontânea de sangue

pelas narinas.

Causas:

ruptura de pequenos vasos do nariz;

calor intenso;

aumento da pressão sanguínea.


Como proceder?

• Abaixar a cabeça e deixar escoar até

parar, entre 1 e 3 minutos.

• Se continuar, fazer tampão com gazes

ou lenço limpo.

• Providenciar o transporte para

encaminhá-lo ao PS.


Reação Alérgica em Pele

Conceito: vermelhidão súbita

pruriginosa em partes do corpo

relacionada à alergia. Pode levar a

edema de glote e apneia (suspensão

momentânea da respiração).

Causas:

Alimentos e medicações ingeridos;

Picada de insetos;

Inalação de produtos tóxicos;

Contato com produtos químicos (tintas)


Como proceder?

• Orientar para procurar um PS;

• Sinais de gravidade: falta de ar (além da lesão

de pele) e Cianose (cor azulada de face, lábios,

dedos, etc.);

• Edema ou dormência de boca;

• Alteração súbita de voz.

* edema: acúmulo anormal de líquido nos tecidos do

organismo

PRIMEIROS SOCORROS


EDEMA DE GLOTE

O edema de glote é uma das reações graves da

alergia. Pode até levar à morte se não houver

intervenção precoce e eficiente.

Felizmente, na grande maioria dos casos, o

quadro reverte com os primeiros cuidados no

hospital, onde é aplicada a injeção de adrenalina,

uma droga que promove a contração dos vasos e,

por isso, diminuição do inchaço (ou edema) em

várias regiões mas, principalmente, na área da

glote (entrada do pulmão).

http://pt.wikipedia.org/wiki/Glote

http://pt.wikipedia.org/wiki/Alergia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Glote

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pulm%C3%A3o


QUEDAS

QUEDAS CAUSAM A MAIORIA DOS ACIDENTES,

diz o Ministério da Saúde

2 milhões são internados em hospitais da rede

pública por ano com traumatismo;

Os acidentes automobilísticos são

responsáveis por metade dos casos de

traumatismo crânio-encefálico;

72% dos acidentes estão associados ao

consumo de bebidas alcoólicas, relacionadas

quase sempre à imprudência do motorista e ao

excesso de velocidade;


Outras causas de traumatismo crânio-encefálico são

quedas – particularmente em crianças e idosos –

assaltos e agressões, esportes e ambientes recreativos;

Um traumatismo craniano pode ser provocado com uma

queda da altura da própria pessoa;

A gravidade do trauma está habitualmente relacionada

com o tipo de acidente que o provocou, da altura da

queda, da dureza da superfície em que se embate etc.;

O traumatismo craniano é uma pancada na cabeça que

muitas vezes não implica que tenha havido lesão

intracraniana ou a necessidade de uma intervenção

cirúrgica;

As crianças, por exemplo, sofrem inúmeros

traumatismos cranianos ao longo da infância, a maioria

deles sem qualquer importância.


FIQUE ATENTO A ESSES SINTOMAS PÓS-QUEDAS

Dor de cabeça

Sono excessivo ou insônia

Irritabilidade, ansiedade ou mudanças bruscas

de humor

Desmaio, fraqueza, diminuição da força ou

formigamento

Perda de memória e dificuldade para se

concentrar

Confusão mental e dificuldade para falar ou

entender

Náusea, vômito, tontura ou crise convulsiva


Diminuição da audição ou intolerância ao som

Perda de líquido ou sangue pelo ouvido ou nariz

Falta de ar ou alteração da respiração, além de febre

acima de 37,8ºC

Fonte: Sociedade Brasileira de Neurologia

O socorro imediato também é um fator essencial na

recuperação da vítima.

O principal a ser feito é acionar o serviço de emergência e

aguardar.

O ideal é procurar não carregar ou mexer na vítima até a

chegada do resgate.

Se a vítima voltar a si antes de o socorro médico chegar, a

orientação é mantê-la deitada de costas e com a cabeça

de lado.


PRIMEIROS SOCORROSQUEIMADURAS

Elas podem seroriginadas por:

Agentes químicos,térmicos e elétricos.

Contatos com metaisincandescentes;

Contato direto com ofogo;

Vapores quentes oulíquidos ferventes;

Substâncias químicas;

Por contato elétrico


1º GRAU

Quando a lesão ésuperficial

provocando

apenas avermelhidão da

pele, sem formarbolhas.

PRIMEIROS SOCORROSCLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS



2º GRAU

Quando provoca aformação de

bolhas e

apresenta restosda pele

queimada solta.



3º GRAU

Além da formação debolhas, atinge osmúsculos, vasossanguíneos com

obstrução ehemorragia, necrosedo tecido, podendo

destruir os ossos, asvísceras ou mesmocarbonizar regiões

inteiras .

1º Grau – lesões das camadas superficiais da

pele. Ex: raios solares. 2º Grau - formação de

bolhas na área atingida 3º Grau - atinge

tecidos mais profundos


Evitar a contaminação

PRIMEIROS SOCORROS QUEIMADURAS - PROCEDIMENTOS


Identificar o produto;

Retirar a roupa do

acidentado;

Lavar a área queimada

com bastante água ;

Não romper bolhas

surgidas durante o

processo de

desenvolvimento da

queimadura.

PRIMEIROS SOCORROS QUEIMADURAS COM PRODUTOS QUÍMICOS

PROCEDIMENTOS


FRATURAS FECHADAS

OU SIMPLES.

Ocorre quando o osso quebradonão aparece na superfície, isto é,

quando não houve ruptura dacarne, apenas se sente uma dor,

que aumenta com toques oumovimentos.

Na região atingida ocorreINCHAÇO, alteração da COR epode haver ainda o surgimento

de ANGULAÇÃO ouCURVATURA ANORMAL DA

REGIÃO AFETADA.

PRIMEIROS SOCORROS TIPOS DE FRATURAS


Colocar avítima numaposiçãoconfortável enatural semforçar a parteatingida;

Imobilizar aregião afetadautilizandomateriais a suadisposição

PRIMEIROS SOCORROS PROCEDIMENTOS AO ACIDENTADO COM FRATURAS

FECHADAS OU SIMPLES


FRATURAS EXPOSTAS.

As fraturas expostas são

determinadas pelo

aparecimento de

fragmentos ósseos que

rompem a carne, causando

hemorragia abundante,

conforme o local, criando

assim, um quadro de

possível contaminação

devido a exposição.

PRIMEIROS SOCORROS TIPOS DE FRATURAS

Motociclista – Fratura Exposta

Jovem – fratura exposta na perna

The end.

MENSAGEM

“ MESTRE NÃO É QUEM SEMPRE

ENSINA, MAS QUEM, DE REPENTE,

APRENDE.”

GUIMARÃES ROSA

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