prevencao e primeiros socorros

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2009 Profiforma [PREVENÇÃO E PRIMEIROS SOCORROS - GERIATRIA ] Pretende-se que no final desta UFCD os formandos possuam competências para identificar e utilizar as medidas que contribuem para a prevenção de úlceras de pressão. Devem ainda identificar aluns factores que contribuem para as situaç!es de socorro mais frequentes nas pessoas idosas e estar preparados para actuar numa emerência.

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2009

Profiforma

[PREVENÇÃO E PRIMEIROSSOCORROS - GERIATRIA]

Pretende-se que no final desta UFCD os formandos possuam competências para identificar e

utilizar as medidas que contribuem para a prevenção de úlceras de pressão.

Devem ainda identificar al uns factores que contribuem para as situaç!es de socorro mais

frequentes nas pessoas idosas e estar preparados para actuar numa emer ência.

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ÚLCERAS DE PRESSÃO

Com o envelhecimento, a pele sofre algumas alterações, tais como: a pele mais seca efina e com menor elasticidade. É fundamental manter a pele íntegra, para que oorganismo se possa defender contra o vento, o frio, micróbios, etc.

Uma alimentaç o e hidrataç o adequadas, uma boa higiene corporal e ambiental eactividade física s o alguns dos factores que a!udam a manter a pele saud"vel.

# o diversas as situações que podem provocar feridas na pele, sendo as mais comuns

nos idosos que passam muito tempo sentados ou acamados, as escaras ou $lceras depress o.

% $lcera de press o & uma ferida causada pela press o constante da "rea do corposobre o colch o, da cadeira ou outros, que, por diminuir a chegada de sangue ao local,pre!udica assim a nutriç o e o'igenaç o da "rea. (", portanto, uma falta de circulaç ono local.

%s $lceras de press o s o, tamb&m conhecidas, por )$lceras de dec$bito*, )$lceras dosacamados* e )escaras*. %s +lceras de ress o resultam duma les o dos tecidos derevestimento, decorrente de um prolongado período de isqu&mia tecidular, originadapelo compromisso da circulaç o e do sistema linf"tico.

- aparecimento de $lcera de press o & considerada um indicativo da qualidade doscuidados prestados ao doente, de tal modo que, por ve es, os cuidadores, condenam/se e ficam embaraçados perante o seu desenvolvimento nos doentes que cuidam. -aumento da esperança de vida e o progresso da medicina, tra em como consequ0nciauma multiplicidade de factores intrínsecos e e'trínsecos ao doente que muitas ve ess o difíceis de controlar, s o e'emplo a imunodepress o, tratamentos dequimioterapia, radioterapia, est"dios avançados de doença oncológica, instabilidadehemodin1mica, etc. %ssim, o aparecimento de $lcera de press o n o deve serconsiderado, necessariamente, sinónimo de incapacidade dos cuidadores.

%s regiões do corpo com proemin0ncias ósseas, podem sofrer grandes pressões, pordescuido ou falta de informaç o. 2stas regiões t0m de ser protegidas, usando/se

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artifícios para distribuir o peso e'ercido sobre estas regiões, ou se!a, fa er umadistribuiç o do peso.

Caso uma força fique concentrada num ponto, o peso e'ercido & intenso. 2sta

concentraç o de carga provoca press o da pele, m$sculos e gorduras sobre os ossos,diminuindo ou interrompendo o flu'o sanguíneo nesta regi o. 4esta forma, o sanguen o consegue transportar o o'ig&nio e os alimentos at& 5s c&lulas, provocando a mortedas mesmas. 6uanto mais c&lulas forem atingidas, maior ser" a $lcera.

%s $lceras podem/se e'pandir tanto em largura como em profundidade, podendoatingir as camadas superficiais da pele, os tecidos gordurosos, musculares e ósseos.

2'istem cinco est"dios de classificaç o, que variam de acordo com a gravidade daUlcera de ress o:

7. 8ubor e calor local 9Pré Ulceroso ;

<. %parecimento de flictenas 9bolha de "gua , acompanhado de rubor, calor e dor9+lcera de Grau I ;

=. >orte do tecido ao nível da pele 9Úlcera de Grau II ; e'iste o risco de infecç o;

?. >orte do tecido ao nível da pele e do m$sculo 9 Úlcera de Grau III ; tratamento muitodemorado;

@. >orte do tecido ao nível da pele, do m$sculo e do osso 9Úlcera de Grau IV ; implicatratamento cir$rgico.

As áreas em que as úlceras surgem com maior frequência são:

6uando o doente est" em dec$bito dorsal:

8egi o sacro/coccígea A regi o sagrada;

Calcanhares;

Cotovelos;

-moplatas.

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6uando o doente est" em dec$bito lateral:

Brocanter 9osso a nível da anca ;

>al&olo 9torno elo ;

-mbro;

-relha.

Locais vulner veis !or"a#$o %e Úlceras %e Press$o

Preven#$o

% pele, para al&m de proteger o corpo transmite grande parte das sensações que apessoa mant&m com o meio ambiente. or isso, deve ser muito bem cuidadaprevenindo o aparecimento de $lceras de press o, !" que provocam grande sofrimentona pessoa e a cicatri aç o da ferida & demorada.

2stas feridas podem ocorrer em qualquer parte do corpo onde tenha sali0ncia óssea.#e a pessoa n o tem controle da urina e fe es e tem dificuldades para ter uma boaalimentaç o o problema pode agravar/se no entanto certas medidas podem ser usadaspara diminuir o problema:

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7/ % pele dever" ser limpa no momento que se su!ar. 2vitar "gua quente e usar umsab o suave para n o causar irritaç o ou ressecamento da pele. % pele seca deve sertratada com cremes hidratantes;

</ #e a pessoa tem incontin0ncia urin"ria, usar fraldas descart"veis ou trocar de roupaas ve es necess"rias.

=/ -s posicionamentos adequados e a utili aç o de t&cnicas correctas paratransfer0ncia da cama para a cadeira e as altern1ncias de dec$bitos podem diminuir asferidas causadas por fricç o. % pessoa precisa ser erguida ao ser movimentada enunca arrastada contra o colch o.

?/ -s idosos com d&fices nutricionais necessitam receber suplementos alimentarespara que n o fiquem com d&fices que provocam fragilidade cut1nea.

@/ % mudança de posiç o ou dec$bito deve ser feita pelo menos a cada duas horas sen o houver contra/indicações;

/ %s almofadas de espuma podem ser usadas para evitar o contacto directo dasproemin0ncias ósseas 9como os !oelhos ;

D/ Eos dec$bitos laterais deve evitar/se a posiç o directamente sobre o trocanter;

F/ % cabeceira da cama n o deve ficar muito tempo elevada para n o aumentar apress o nas n"degas, o que leva ao desenvolvimento da $lcera de press o;

G/#e a pessoa ficar sentada na cadeira, usar uma almofada de ar, "gua ou gel;

7H/ Usar aparelhos como o trap& io, ou o resguardo da cama para mobili ar 9em ve

de pu'ar ou arrastar a pessoa que n o colabora na transfer0ncia, ou nas altern1nciasde dec$bito;

77/ 4iariamente deve e'aminar/se a pele do idoso. #e apresentar início do probleman o permitir que a pessoa fique sentada ou deitada sobre a regi o afectada e descobrira causa do problema para que n o agrave;

7</ ara o tratamento da $lcera & necess"rio uma avaliaç o de um profissional sa$de.

2m todos os casos lavar com soro fisiológico ou "gua, n o usar: sab o, sabonete,"lcool, merc$rio ou eosina.

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Tra&a"en&o

%s +lceras de ress o requerem tratamento para restabelecer a sua integridadefisiológica. Um penso ideal deveria proteger a ferida, ser bio/compatível e fornecer umahidrataç o ideal. Uma regra nesse caso & manter o tecido da $lcera h$mido e a pele aoseu redor intacta e seca.

Preven#$o %a In!ec#$o

%s $lceras do est"gio II, III e IJ s o invariavelmente coloni adas por bact&rias e namaior parte dos casos, uma limpe a adequada, pode evitar que a coloni aç obacteriana determine uma infecç o clínica.

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ISOLAMENTO E IMO'ILIDADE

- envelhecimento ocorre ao longo da vida. -s factores gen&ticos e os heredit"rios, osdo meio ambiente, os h"bitos de vida e os comportamentos influenciam oenvelhecimento.

- isolamento e a imobilidade a que alguns idosos s o su!eitos, reflectem muitas ve esum separaç o, no 1mbito da sociedade, entre as pessoas em idade activa e as

pessoas de idade mais avançada. # o v"rios os factores que condu em a estasituaç o, mas entre eles estar o certamente a maior incid0ncia e preval0ncia dealgumas patologias nesta fase. 2ssas doenças s o, efectivamente, próprias doindivíduo idoso.

%ssim, como na criança observamos uma preval0ncia maior de diversas doenças, quepor este motivo, s o chamadas doenças próprias da inf1ncia, como o sarampo, entreoutras, o envelhecimento tra consigo uma maior probabilidade de aparecimento de

algumas outras doenças, como os problemas vasculares, arteriais ou venosos; aosteoartrose, a osteoporose, os problemas cerebrais referentes 5 memória, asalterações do equilíbrio e da marcha e outros, que poderiam assim ser chamadasdoenças próprias do envelhecimento, na medida em que reflectem o desgaste dosdiversos órg os do organismo.

PRO'LEMAS CARDIOVASC(LARES

)i*er&ens$o Ar&erial

% (ipertens o %rterial 9(B% & um factor de risco importantíssimo de doençacardiovascular, e a principal causa de morte e incapacidade no nosso aís. (o!e sabe/se que a adopç o de um estilo de vida saud"vel pode prevenir, pelo menos em parte, oaparecimento de (B%. or outro lado, sabe/se que e'iste um enorme potencial para

redu ir a incid0ncia de doença e de morte cardiovascular se a (B% for detectadaprecocemente e controlada adequadamente.

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- termo m&dico para press o arterial elevada & hipertens o. K(iperK significa KdemaisK,e Ktens oK refere/se 5 press o nas paredes das art&rias. %lgumas pessoas pensamque só quem & tenso ou nervoso pode sofrer de hipertens o, mas mesmo as pessoascalmas e tranquilas podem ter a press o alta.

%s principais doenças associadas 5 (B%, e por ela causadas, s o: o acidente vascularcerebral, a cardiopatia isqu&mica, incluindo angina de peito, o enfarte do mioc"rdio e amorte s$bita; a insufici0ncia cardíaca; o aneurisma dissecante da aorta e a insufici0nciarenal.

Sinais e Sintomas

% hipertens o geralmente n o produ quaisquer sinais ou sintomas de alerta. % pessoapode n o sentir a sua press o arterial mesmo quando ela est" elevada. %lgumaspessoas t0m sintomas, como tonturas, hemorragias nasais ou dores de cabeça, quepodem ser sinais de hipertens o ou de outros problemas m&dicos. % maioria daspessoas n o sabe se a sua press o arterial est" alta at& que esta se!a detectada porum profissional de sa$de.

Eos primeiros anos, a (B% n o provoca geralmente quaisquer sintomas ou sinais de

doença, 5 e'cepç o dos valores tensionais elevados detect"veis atrav&s da mediç oda press o arterial. Contudo, com o decorrer dos anos, a press o arterial acaba porlesar os vasos sanguíneos e os principais órg os vitais do organismo, ou se!a oc&rebro, o coraç o e o rim, provocando sintomas e sinais.

Causas e Factores de Risco

Ea maioria dos casos, n o se sabe e'actamente quais as causas pelas quais a

press o arterial se desequilibra. Eo entanto, o e'cesso de peso, as bebidas alcoólicas,os h"bitos alimentares inadequados e a falta de e'ercício físico t0m um papelimportante na elevaç o da press o arterial. 2'istem alguns casos em que o aumentoda press o & causado por doenças renais ou por alterações hormonais ou pelahereditariedade.

Diagnóstico e Preven ão

% prevenç o e o tratamento da (ipertens o %rterial constituem um enorme desafio desa$de p$blica. 2mbora se tenha assistido a importantes avanços no campo daterap0utica farmacológica nos $ltimos ?H anos, & consensual que muito h" ainda a

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fa er, no sentido de redu ir a morbilidade e a mortalidade associadas 5 (ipertens o %rterial.

2'istem motivos importantes que !ustifiquem que os portugueses devam medir a

press o arterial regularmente: a (B% & um problema muito comum em ortugal, aoatingir mais de um quarto da populaç o adulta 9<@ a =HL . Inicialmente, a (B% n ocausa quaisquer sintomas: só se descobre medindo. % (B% n o tratada implica umrisco elevado de doença cardiovascular, que pode progredir, silenciosamente, duranteanos.

2m ortugal, só cerca de metade dos hipertensos 9< milhões sabe ter a press oarterial elevada, apenas um quarto est" medicado e apenas um se'to 97 L est"

controlado 9de notar todavia que estes n$meros representam !" um grande avançodestes $ltimos anos, pois h" quin e ou vinte anos só @ ou em cada 7HH doenteshipertensos estavam bem tratados .

Com base nos motivos atr"s apontados, todos os adultos devem medir a sua press oarterial, pelo menos uma ve por ano, se ela for normal 9isto aplica/se com maior ra oaos indivíduos obesos, diab&ticos, fumadores, ou com história de doençacardiovascular na família .

>esmo quando se sente bem, & muito importante que a sua press o se!a tratada emantida sob controlo. #e ela n o for controlada, ficar" provavelmente mais alta,aumentando a probabilidade da pessoa desenvolver s&rias complicações, como ataquecardíaco, insufici0ncia cardíaca, acidentes vasculares cerebrais 9derrames einsufici0ncia renal. or isso, & importante um adequado controlo da press o arterialpara redu ir o risco de complicações mais s&rias ou mesmo fatais. % pessoa pode ter

hipertens o durante 7@ ou <H anos at& que os sintomas se manifestem, mas poder" ter !" uma les o permanente desenvolvida nos seus órg os vitais. >esmo a hipertens oligeira pode redu ir a sua esperança de vida.

!ratamento não farmacológico

% adopç o de um estilo de vida saud"vel proporciona geralmente uma descidasignificativa da press o arterial, que pode ser suficiente para bai'ar at& valores

tensionais normais. %s vantagens que adv0m de n o ser, nestes casos, necess"riorecorrer a medicamentos 9ou ser possível redu ir a sua quantidade s o por demaisevidentes para necessitarem de ser enumeradas.

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/ Re%u+ir o consu"o %e sal . % diminuiç o do consumo de sal redu a press oarterial em grande n$mero dos hipertensos. 2sta reduç o pode ser efectuada, n oadicionando sal 9ou redu indo gradualmente a sua quantidade quer durante aconfecç o dos alimentos, quer 5 mesa, evitando ainda ingerir alimentos salgados.

/ E,erc cio ! sico. %trav&s de uma pr"tica física regular pode/se redu irsignificativamente a press o arterial. - e'ercício escolhido deve compreendermovimentos cíclicos 9marcha, corrida, nataç o, dança . -s hipertensos devem evitaresforços 9levantar pesos, empurrar móveis pesados , que aumentam a press o arterialdurante o esforço.

/ Perca *eso e" e,cesso M >antenha uma alimentaç o saud"vel, incluindo

vegetais, frutas frescas, p o, cereais, leite desnatado e derivados, pei'es, aves ecarnes magras. 4eve comer menos gordura e aç$car, redu ir o "lcool e o sal. %ingest o e'agerada de sal contribui para o aumento da press o arterial. 2vite us"/lo napreparaç o da comida ou 5 mesa. refira alimentos frescos e feitos em casa, pois osindustriali ados t0m geralmente um alto teor de sal.

/ Evi&e o lcool M >uitos estudos demonstraram uma ligaç o entre o "lcool e apress o alta. %s pessoas que tomam o equivalente a tr0s ou mais copos de cerve!a pordia apresentam uma probabilidade tr0s ve es maior de ter press o arterial elevada doque os que n o bebem. - "lcool tamb&m pode interferir no tratamento. #e tiverpress o alta e, especialmente, se tomar medicamentos, dei'e de beber ou redu a aom"'imo a ingest o de "lcool.

/ N$o .u"ar M - seu m&dico aconselh"/lo/5 a dei'ar de fumar. - tabaco n ocausa press o alta, mas pode agravar o quadro clínico, levando 5 ocorr0ncia de ataque

cardíaco, acidente vascular cerebral e alterações na circulaç o sanguínea das pernas,al&m de outras lesões. 2ntre v"rios componentes químicos, o tabaco cont&m monó'idode carbono e nicotina, subst1ncias que redu em o abastecimento de o'ig&nio aocoraç o e aumentam o consumo cardíaco de o'ig&nio. %ssim que dei'ar de fumar,esse risco & rapidamente redu ido.

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An/ina %e Pei&o

%ngina ou angina pectoris, ou ainda angina de peito, & uma dor ou desconfortolocali ada tipicamente no centro do peito. %s pessoas descrevem/na como um peso,

um aperto, um desconforto ou ainda como uma press o geralmente locali ada atr"s doosso esterno. %lgumas ve es a dor pode se estender para os braços 9mais frequente oesquerdo , pescoço, quei'o ou raramente nas costas.

% dor aparece quando o suprimento de sangue para uma parte do coraç o &insuficiente em relaç o "s suas necessidades. Eesta situaç o o coraç o n o recebe aquantidade de o'ig&nio e nutrientes necess"rios para funcionar, o que se tradu emisqu&mia 9dor .

-corre mais frequentemente durante o e'ercício ou stress emocional, pois nestassituações a frequ0ncia cardíaca 9n$mero de batimentos do coraç o e a press oarterial aumentam e consequentemente o coraç o necessita de mais o'ig&nio para queo m$sculo cardíaco funcione. ara trabalhar mais, o seu coraç o precisa de maiso'ig&nio. #e as art&rias coron"rias n o conseguem fornecer o o'ig&nio suplementarquando o coraç o necessita dele, a dor e o desconforto provocados pela angina fa em/se sentir.

Eo entanto, & importante entender que uma defici0ncia repentina de abastecimento deo'ig&nio ao coraç o e episódios de agravamento da isqu&mia mioc"rdica podemocorrer sem causar dor ou outros sintomas perceptíveis.

2stes episódios indolores s o geralmente descritos como isqu&mia silenciosa ouassintom"tica e, em muitos indivíduos, podem ocorrer mais frequentemente do que ascrises dolorosas

É tamb&m importante entender que a isqu&mia mioc"rdica silenciosa apresenta omesmo risco que os episódios dolorosos para problemas cardíacos mais graves, taiscomo ataques cardíacos e, por fim, insufici0ncia cardíaca. ortanto, se seu m&dico lhedisser que tome determinada medicaç o independentemente de voc0 manifestar oun o sintomas de angina, & muito importante fa 0/lo porque a medicaç o pode redu ir afrequ0ncia e a gravidade das crises, tanto silenciosas como dolorosas.

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Sinais e sintomas

É importante notar que a dor provocada pelas crises de angina n o & igual em duaspessoas. % sensaç o de dor e desconforto, a sua locali aç o e a frequ0ncia com que

ocorre variam de uma pessoa para outra. Neralmente, a dor ou desconforto s obreves, durando apenas alguns minutos. B0m sido descritos pelos doentes como umasensaç o de peso, tens o, queimadura, press o ou aperto, geralmente atr"s doesterno 9osso frontal do peito . ode tamb&m parecer indigest o, falta de ar ousufocaç o. - desconforto pode espalhar/se para outras partes do corpo, causandoentorpecimento ou dor nos ombros, braços ou pulsos, dor no ma'ilar, pescoço,garganta, dentes, gengivas ou mesmo nos lóbulos das orelhas.

2mbora a angina varie de pessoa para pessoa, tem geralmente as mesmascaracterísticas em todos os episódios de um mesmo indivíduo. Isto significa que emcada episódio de angina, ir" provavelmente sentir o mesmo grau de dor e desconfortona mesma parte do corpo e durante o mesmo período de tempo.

Factores de Risco

-s factores de risco que n o pode controlar s o os chamados Kn o/modific"veisK e

incluem:• (istória de antecedentes familiares de doença cardíaca, isto &, se algu&m da

sua família sofre ou sofreu de insufici0ncia coron"ria, o seu risco de vir adesenvolver o mesmo tipo de doença & maior;

• #er do se'o masculino, porque a insufici0ncia coron"ria ocorre maisfrequentemente em homens do que em mulheres;

• Ber diabetes. %ctualmente, sabe/se que a manutenç o de um nível adequado deaç$car no sangue com o uso de medicamentos ir" redu ir o risco decomplicações ateroscleróticas;

• Ber mais de ?H anos de idade.

-s factores de risco que se podem controlar s o os chamados Kmodific"veisK e queincluem:

• ress o alta ou hipertens o;• ("bitos tab"gicos

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• 2'cesso de peso ;

• 2pisódios de tens o nervosa e stress e'cessivos;

• Jalores elevados de colesterol.

!ratamento

%s principais metas do tratamento s o o alívio da dor, impedir o aparecimento defuturos episódios anginosos e desacelerar a progress o de insufici0ncia coron"ria. -tratamento da angina pode ser conseguido atrav&s de medicamentos, cirurgia econtrolo de determinados factores de risco que aumentam as suas hipóteses dedesenvolver insufici0ncia coron"ria.

En!ar&e %o Mioc r%io

- 2nfarte %gudo do >ioc"rdio caracteri a/se pela interrrupç o total do fornecimento desangue a determinada regi o do coraç o, provocada pela obstruç o dos vasossangOineos que irrigam esta regi o 9art&rias coron"rias se!a por espasmo 9contraç odo vaso, se!a por um co"gulo formado pela ruptura de uma placa de gordura queobstrui um vaso. Eesta situações, o fornecimento de o'ig&nio e outros nutrientesnecess"rios, levados pelo sangue, & interrompido, provocando sofrimento das c&lulas,tradu indo/se em dor.

Factores de Risco

-corre mais frequentemente durante os e'ercícios ou PstressP emocional, pois nestassituações a frequ0ncia cardíaca 9n$mero de batimentos cardíacos e a press o arterialaumentam e o coraç o necessita de mais o'ig&nio. - suprimento de sangue para om$sculo cardíaco & feito pelas art&rias coron"rias. >odificações nesse suprimentogeralmente causadas por alguma obstruç o nas art&rias coron"rias podem causarproblemas.

-s principais factores de risco s o:

/ Babagismo;

/ 4iabetes >ellitus;

/ -besidade;

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/ (ipertens o %rterial;

/ #edentarismo;

/ #tress;

/ (editariedadade9 pesoas na família que sofrem da doença ;

/ 4islipidemias9 aumento da ta'as de gordura no sangue .

Sinais e Sintomas

Sintomas clássicos: dor na regi o precordial 9regi o anterior e esquerda dotóra' ou no meio do peito 9retroesternal , em sensaç o de aperto, queimaç o,press o ou peso, com intensidade vari"vel, prolongada 9acima de =H minutos eque n o melhora com o repouso ou o uso de medicaç o específica 9nitrato porvia sublingual;

Sintomas associados: na$seas, vómitos, dispneia 9cansaço , sudorese fria,palide , fraque a;

Sintomas atípicos: I> -8B%EB2QQQ: s o sintomas que simulam outras doenças:dor ou desconforto nos braços, pescoço, dorso 9costas e mandíbulas 9quei'o ,palpitações 9sensaç o das batidas do coraç o ; dor epig"strica 9Kboca doestRmagoK, e a ia simulando gastrite e $lcera 9encontrado com certafrequ0ncia ;

Sem sintomas 9assintom"ticos : principalmente em idosos e diab&ticos,manifestando/se atrav&s de síncope 9desmaio , sintomas e agravamento deinsufici0ncia cardíaca, %JC, Kindigest oK;

Para em !ardio"Respirat#ria $P!R%: provocando morte s$bita.

Preven ão

-s doentes com angina de peito devem evitar situações nas quais ela normalmenteaparece e informar o m&dico sobre modificações ou aparecimento de novos sintomas. %lguns h"bitos devem ser modificados: abandonar o fumo, controlar a dieta e ocolesterol e, ainda controlar a hipertens o arterial. Caso n o e'istam estes factoresagravantes fique vigilante, atrav&s de consultas e e'ames periódicos orientados pelom&dico.

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AVC 0 Aci%en&e Vascular Cere1ral

Um %JC &, antes de mais, um %cidente Jascular Cerebral, ou se!a, & uma doençaassociada a alterações nos vasos sanguíneos do c&rebro. 2stas alterações s o de <tipos: isqu&micas e hemorr"gicas. %s primeiras implicam uma reduç o no flu'o9circulaç o sanguíneo cerebral. 2sse flu'o & importante porque permite transportarpara o c&rebro o'ig&nio e nutrientes essenciais ao funcionamento das c&lulas que oconstituem. #e esse flu'o & redu ido ou interrompido, as c&lulas cerebrais dei'am dereceber esses elementos essenciais e acabam por morrer.

%s alterações hemorr"gicas correspondem a alterações da permeabilidade dos vasossanguíneos cerebrais ou mesmo a ruptura dos mesmos. %ssim, h" saída de sanguedesses vasos provocando a formaç o de um aglomerado de sangue que comprime eirrita as estruturas cerebrais, alterando o seu funcionamento. 6uando as c&lulasnervosas ou os nervos do enc&falo se lesionam, perdem a capacidade de transmitirmensagens a outras partes do organismo, com o pre!uí o prov"vel de funçõesimportantes, como o pensamento, a fala, a coordenaç o e o controlo motor. 2'istemtantas manifestações quantas as funções do c&rebro.

Factores de risco de A"C

/ Idade 9acima dos @H/ H anos

/ #e'o masculino 9embora se!a mais frequente nos homens, nas mulheres h"mais mortalidade

/ (istória de %JC na família mais pró'ima

/ (ipertens o arterial

/ 4iabetes

/ %limentaç o incorrecta: sal e gorduras

/ Babagismo

/ %lcoolismo 9especialmente no caso do %JC hemorr"gico

/ %nticonceptivos orais 9)pílula*

/ #tress

/ 4oença cardíacaformadores.bons3gmail.comformadores.bons3gmail.com 15

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/ Imobili aç o prolongada

/ -besidade

/ #edentarismo

PRO'LEMAS M(SC(LOES2(EL3CTICOS

-s dist$rbios do sistema m$sculo/esquel&tico s o causas importantes de dor crónica ede incapacidade física. 2mbora os componentes deste sistema possam apresentar um

bom desempenho, podem ainda assim sofrer desgaste, lesões ou inflamações. %slesões ósseas, musculares e articulares s o muito frequentes e com gravidadevari"vel, que pode ir de um estiramento muscular leve a uma distens o ligamentar oude uma lu'aç o articular a uma fractura. 2mbora estas lesões geralmente se!amdolorosas e possam acarretar complicações a longo pra o, quase todas apresentamum prognóstico favor"vel, e'cepto perante situações de grande debilidade física.

% inflamaç o & uma resposta natural 5 irritaç o ou 5 les o e produ edema, rubor, calore limitaç o funcional. % inflamaç o de uma articulaç o & denominada artrite e a de umtend o & denominada tendinite. % inflamaç o pode ser limitada a uma pequena "rea docorpo 9locali ada , como por e'emplo uma articulaç o ou um tend o ou pode serdisseminada, como ocorre em determinadas doenças inflamatórias 9artrite reumatóide,entre outras .

% inflamaç o pode tornar/se crónica e persistente, algumas ve es como consequ0ncia

de movimentos contínuos e de sobrecargas mec1nicas e outras ve es por causa dereacções imunes, infecções ou depósitos de materiais anormais. Infecções de ossos earticulações podem limitar gravemente a mobilidade da pessoa idosa econferir/lhe algum grau de invalide . - tratamento imediato pode impedirdanos permanentes nas articulações. Bumores benignos e cancros porve es t0m origem nos ossos e em algumas situações, mesmo n otendo origem nestes, alastram/se at& eles a partir de locais do corpo.4esequilíbrios metabólicos ou hormonais tamb&m podem afectar osossos e as articulações.

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Um e'emplo frequente de uma doença óssea & a osteoporose, uma rarefacç o dosossos resultante da perda e'cessiva de minerais nos ossos. -utro e'emplo & a gota,em que cristais se formam nas articulações de indivíduos susceptíveis, que apresentamum nível anormalmente elevado de "cido $rico no sangue. -s e'ames laboratoriais

podem fornecer informações $teis relativas a alguns dist$rbios m$sculo/esquel&ticos.

PRO'LEMAS NE(ROL4GICOS E SENSORIAIS

Doen#a %e Al+ei"er

% 4oença de %l heimer & a forma mais frequente de dem0ncia nos paísesindustriali ados e a sua incid0ncia aumenta proporcionalmente ao aumento dadensidade populacional. % evoluç o da doença & muito lenta e a maior parte dos casoss o precedidos de uma fase pr&/clínica com a duraç o de alguns anos que &caracteri ada por perturbações de memória. % incid0ncia da 4oença de %l heimeraumenta com o avançar da idade, mas pode atingir pessoas mais novas, nao sendo,portanto, um problema da velhice. %s características clínicas da 4oença de %l heimerpodem variar significativamente de pessoa para pessoa, com um início dissimulado que

dificulta o diagnóstico. or&m, como a evoluç o & crónica e progressiva, &indispens"vel uma identificaç o correcta e precoce da doença nas primeiras fases, afim de permitir tratar os doentes e lhes prolongar a autonomia.

Sinais e Sintomas

% e'pres o clínica da 4oença de %l heimer caracteri a/se pela progressiva decad0nciadas funções cognitivas e por uma grave reduç o da autonomia pessoal e da

adequaç o do comportamento.

#s sinais de alarme

• erda da memória de factos recentes

• 4ificuldade na e'ecuç o das actividades dom&sticas e manuais

• 4esorientaç o

%lteraç o da capacidade de apreciaç o e raciocínio• 4ificuldade em fa er contas

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• Colocar as coisas nos sítios errados

• %lterações do comportamento

• %lterações do temperamento

Factores de risco

% causa da doença de %l heimer & desconhecida, mas todos os estudos reali ados aolongo dos $ltimos anos levaram a reconhecer alguns factores de risco, entre os quaisos mais importantes s o:

• #e'o feminino 9ligeiro aumento da preval0ncia ;

• Idade;

• (ereditariedade;

• Braumatismos cranianos;

Doen#a %e Par5inson

% doença de arSinson 94 , & uma doença de evoluç o lenta e progressiva, na qualse perdem os mensageiros químicos produ idos no c&rebro que s o respons"veis pelocontrolo de movimentos tais como: andar, virar na cama, levantar da cama ou de umacadeira, falar, vestir , escrever ou outros. 4aí a 4 ser classificada entre as chamadas)doenças do movimento*.

-s sintomas mais comuns s o: tremor, rigide muscular; dificuldade em iniciar os

movimentos e lentid o na sua e'ecuç o; alteraç o na marcha; alteraç o do equilíbrio. % doença ainda pode ser respons"vel por outros sintomas como: depress o, e'cessode saliva, dores musculares, pris o de ventre, etc. -s sintomas podem variar depessoa para pessoa, isto &, um doente pode ter mais tremor e outro ser mais lento nosseus movimentos.

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RISCOS DE ACIDENTE E PRIMEIROS SOCORROS

-s primeiros socorros s o a primeira a!uda ou assist0ncia dada a uma vítima deacidente ou doença s$bita para estabili ar a sua situaç o antes da chegada de umaambul1ncia ou profissional qualificado. ode envolver o improviso de material valendo/se das condições e materiais disponíveis no momento.

rimeiro socorro & o tratamento inicial e tempor"rio ministrado a acidentados eAouvítimas de doença s$bita, num esforço de preservar a vida, evitar o agravamento do

seu estado e promover o restabelecimento.

ACT(AÇÃO N(MA EMERG6NCIA

%T-84%N2>

4eve ser feita de uma forma r"pida mas calma e controlada, Certifique/se de que n oest" a correr nenhum perigo ao apro'imar/se da vítima. %o chegar ao local do acidente,declare que & um socorrista diplomado e, se n o estiverem presentes m&dicos,enfermeiros ou pessoas mais e'perientes, encarregue/se do caso.

%J% I%VW- 4% #IBU%VW-

%ssumida a responsabilidade do caso, & fundamental proceder a uma avaliaç oprecisa da situaç o e decidir sobre as prioridades de actuaç o. -s factores a ter emconta s o os seguintes: segurança para o sinistrado, solicitar a!uda dos )mirones*,determinar as prioridades de socorro e pedir assist0ncia.

-s princípios b"sicos dos primeiros socorros M P7A7S7 8Prevenir9 Aler&ar e Socorrer: Maplicam/se a todas as lesões ou doenças, independentemente da sua gravidade.6ualquer que se!a o acidente, & dever do socorrista actuar r"pida, calma ecorrectamente. % melhor maneira de actuar & cumprir o plano de acç o do socorrista:

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PREVENIR

2fectuar uma abordagem r"pida mas calma para afastar o perigo da vítima ou a vítimado perigo de modo a que o acidente n o se agrave. - socorrista deve actuar

consoante o tipo de acidente, prevendo ainda, os riscos decorrentes do mesmo.

4iminua o risco de perigo para si, para a vítima e para quaisquer circunstantes e tomeprecauções no sentido de evitar mais acidentes. %lguns e'emplos s o:

Acidentes rodo&iários ' 2ncarregue um circunstante de desviar o tr1nsito,afastando/o de si e da vítima 9retirar o perigo da vítima . Benha cuidado com osriscos de inc0ndio, especialmente quando h" derramamento de combustível, edesligue a igniç o dos veículos envolvidos no acidente.

Gases &enenosos ' #e possível, corte a saída de g"s e assegure ventilaç oadequada.

!(o)ue eléctrico ' #e possível, interrompa a corrente e tome as precauçõesnecess"rias para evitar novos choques.

Inc*ndio e desmoronamento de edi+ícios ' eve imediatamente a vítima para localseguro, se puder, sem fa er perigar a sua vida 9retirar a vítima do perigo .

ALERTAR

4eve avaliar rapidamente a situaç o e o sinistrado para fa er o diagnóstico correcto doestado da vítima, baseado na história do acidente, nos sintomas e nos sinais maisimportantes, para ser dado o alerta, ligando para o n.X ;;<7 %lguns circunstantespodem ser e'tremamente $teis e capa es de a!udar o socorrista a estancar umahemorragia grave, ou a suspender um membro seriamente lesionado. -utroscircunstantes h" que só perturbam, pelo que deve mant0/los ocupados e assim evitarque interfiram no trabalho. ode pedir/lhes para regularem o tr1nsito, impedirem aspessoas de se apro'imar ou ainda para irem telefonar a pedir assist0ncia. Eo entanto,quando mandar um circunstante telefonar, certifique/se de que este compreendeu amensagem que deve enviar. Yaça/o sempre repeti/Ia antes de o mandar e, se possível,peça/lhe para a escrever.

4iga o seu nome e comunique as suas habilitações como socorrista. -s pormenoresque se seguem s o essenciais:

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- seu n,mero de tele+one 9para que, se por qualquer ra o a chamada forcortada, possa ser contactado ;

% locali-a./o e0acta do acidente ; se possível o nome da rua e quaisquerindicações de cru amentos ou pontos de refer0ncia;

- tipo e ra&idade do acidente, por e'emplo: Kacidente de tr1nsito, dois carros,estrada cortada, h" tr0s pessoas encarceradas*;

- n,mero1 se0o e idade apro0imada das &ítimas e qualquer informaç o sobre oseu estado, por e'emplo Khomem, na casa dos cinquenta, possível ataque decoraç o, paragem cardíaca*;

In+orma.2es so3re )uais)uer riscos como g"s, subst1ncias perigosas, avariael&ctrica, ou condições climat&ricas relevantes, como geada ou nevoeiro.

45O desli ue antes de o seu interlocutor o ter +eito6

SOCORRER

6ualquer que se!a a situaç o, prestar socorro imediato e adequado, conforme est"descrito ao longo deste manual. osicionar correctamente a vítima, de acordo com a

les o ou o seu estado e providenciar a sua evacuaç o, que inclui levantamento etransporte. #ó nesta altura daremos por terminada a nossa actuaç o.

SIT(AÇ=ES PRIORIT>RIAS DE SOCORRO

2m seguida, s o apresentadas as quatro situações de emerg0ncia em que o sinistradocorre maior risco devido 5 interfer0ncia com necessidades vitais. # o situaçõespriorit"rias em relaç o a todas as outras, quer na prestaç o do rimeiro #ocorro, querna evacuaç o para um centro hospitalar, uma ve que comprometem rapidamente avida da9s vítima9s . # o ? situações cu!as iniciais formam o acrónimo %C(2 e quesignifica, respectivamente:

A M %#YIZI% 9incapacidade de o'igenaç o das c&lulas por situações relacionadascom a funç o respiratória ;

C M C(-6U2 9estado de insufici0ncia circulatória ;) 0 (2>-88%NI% N8%J2 9perda abundante de sangue ;E 0 2EJ2E2E%>2EB- 9absorç o ou inalaç o de tó'icos ou venenos .

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AS.I?IA

(" muitas situações que podem condu ir 5 asfi'ia, que ocorre quando os tecidosorg1nicos n o dispõem de o'ig&nio suficiente, o que pode ser fatal. 2sta falta pode ser

devida a uma quantidade insuficiente de o'ig&nio no ar inspirado ou a qualquer outrainterfer0ncia ou les o no aparelho respiratório. #em a quantidade adequada deo'ig&nio, os tecidos deterioram/se muito rapidamente 9c&lulas nervosas do c&rebropodem morrer após tr0s minutos sem o'ig&nio .

Situa.2es )ue a+ectam as &ias aéreas• Jia a&rea obstruída devido 5 deslocaç o da língua para o fundo da garganta,

numa vítima consciente: comida, vómito ou outros corpos estranhos na via a&rea;edema dos tecidos da garganta resultante de queimaduras, picadas ou infecç o;• %sfi'ia com almofadas ou sacos pl"sticos;• Yluidos nas vias respiratórias;• Compress o da traqueia por garroteamento ou estrangulamento;

Situa.2es )ue a+ectam os pulm2es • Compress o do peito provocada por uma queda de terra ou de areia, por• 2smagamento contra uma parede ou no meio duma multid o;• es o nos pulmões;• es o na parede tor"cica, por e'emplo, por perfuraç o;• %taques que impeçam a ventilaç o normal.

Situa.2es )ue a+ectam o cére3ro ou os ner&os )ue controlam a respira./o• Choques el&ctricos;• 2nvenenamento;• aralisia em consequ0ncia dum ataque ou les o na medula espinal.

Situa.2es )ue a+ectam a )uantidade de o0i énio no san ue• %r com o'ig&nio insuficiente, como o que se encontra em edifícios e t$neis

cheios de g"s ou fumo;

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• %lteraç o na press o atmosf&rica, a grandes altitudes, num avi o

despressuri ado ou na pr"tica de mergulho a grandes profundidades;

Situa.2es )ue impedem a o0i ena./o dos tecidos do corpo• 2nvenenamento por monó'ido de carbono;

Sin&o"as e sinais /erais• 4ificuldade em ventilar: a frequ0ncia e a profundidade ventilatória aumentam;• % ventilaç o pode tornar/se ruidosa com roncos e sibilos;• ossível aparecimento de espuma na boca;•

Yace, l"bios e unhas a ulados 9cianose ;• Confus o;• ossível inconsci0ncia;• ossível paragem ventilatória.

2EN%#N%>2EB-

-corre normalmente quando a via a&rea fica parcial ou totalmente obstruída peladeglutiç o dum ob!ecto grande ou quando alguma coisa entra para a traqueia em vede descer pelo esófago. Contudo, o engasgamento pode tamb&m ser causado porespasmos musculares. -s adultos podem engasgar/se com pedaços de comida queforam mal mastigados e engolidos 5 pressa; as crianças correm um risco maior porquegostam de levar tudo 5 boca.

Ea obstruç o parcial, o flu'o inspiratório est" diminuído e ruidoso. - estridorinspiratório & consequ0ncia de obstruç o alta da via a&rea, enquanto que os sonse'piratórios sugerem obstruções das pequenas vias a&reas que tendem a colapsar eobstruir durante a e'piraç o. (" ainda outros ruídos característicos tais como ogorgole!o 9que sugere a presença de líquido ou fluído a obstruir a via a&rea e oressonar 9comum na obstruç o parcial da faringe pela língua .

% obstruç o completa da via a&rea num doente que se esforça por ventilar resulta nummovimento ondulatório parado'al toraco/abdominal e'agerado pelo uso dos m$sculosacessórios da ventilaç o. 2sta situaç o pode ser confundida com o esforço ventilatório

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sem obstruç o, devendo ser confirmada a obstruç o total pela aus0ncia de sonsventilatórios.

#e as vias a&reas est o parcialmente obstruídas, a vítima consciente pode fa er

deslocar o corpo estranho tossindo, mas se a obstruç o for completa & urgente umaintervenç o para prevenir uma situaç o ainda mais comple'a. %ssim:

"itima consciente$ ventilando a%esar da evidência da o&stru ão:

• Yaça com que continue a tossir, estimulando/a verbalmente e nada mais.

#&stru ão com%leta$ mostrando a v'tima sinais de e(austão ou desenvolvendo

cianose e mantendo)se de %* ou sentada:

7 / Yique a seu lado e ligeiramente por detr"s;< / Coloque/se em posiç o de equilíbrio;= / #ustenha o tóra' da vítima com uma m o e incline/a para a frente;? / Com a outra m o, aplique cinco pancadas intercostais entre as omoplatas. %manobra interrompe/se logo que reverte a obstruç o, podendo n o ser necess"rias ascinco pancadas;

@ / #e as cinco pancadas n o surtirem o efeito dese!ado 9desobstruç o , proceda 5e'ecuç o da manobra de (eimlich 9tamb&m chamada de compress o abdominal ,mantendo/se por detr"s da vítima e abraçando/a em redor da regi o epig"strica 9entreo ap0ndice 'ifóide e o umbigo ;

/ Cerre o seu punho sobre essa regi o e agarre/o com a outram o;D / Yaça um m"'imo de cinco movimentos bruscos para dentro

e para cima, com o ob!ectivo de, ao empurrar o diafragma,diminuir a cavidade tor"cica, aumentar a press o no interior dasvias a&reas e provocar uma e'puls o s$bita de ar;F / #e necess"rio, repita a sequ0ncia 9pancadasA(eimlich at&que o corpo estranho se desalo!e da via a&rea, ou se!a possívelretir"/lo com os dedos envolvidos num pano.

A o&stru ão * com%leta e a v'tima está inconsciente:

7 / Use os dedos para tentar remover os corpos estranhos da boca;

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< / #e n o conseguir e n o suportar o peso da vítima, inicie as manobras de #uporte T"sico deJida.

C)O2(E

% situaç o de choque & uma condiç o de fraque a generali ada do corpo que resultade uma les o ou doença que tenha redu ido drasticamente o volume de sanguecirculante no corpo, particularmente a nível do c&rebro. Isto acontece porque o sangueque & desviado para os órg os vitais & insuficiente para os manter fornecidos deo'ig&nio e a funcionar. É uma situaç o grave que pode tornar/se fatal mesmo quando

as lesões tenham sido devidamente socorridas. (" muitas causas de estado dechoque, mas elas situam/se em dois grupos principais.

Incapacidade de o cora./o +uncionar como 3om3a % press o de sangue circulante bai'a. 2'emplos deste grupo incluem os efeitos daelectrocuss o e trombos nos vasos coron"rios que irrigam o coraç o.

Redu-ido &olume de san ue circulante2'emplos deste grupo englobam as perdas de sangue por hemorragias e'ternas einternas, perdas de plasma por queimaduras graves, de "gua nos vómitos,diarreias, obstruç o intestinal aguda. Eeste grupo, as perdas determinam a reduç odo volume do sangue circulante e, portanto, o estado de choque.

- organismo reage ao estado de choque canali ando mais sangue para as art&rias queirrigam os órg os vitais 9p. e'., c&rebro, coraç o e rins em detrimento de tecidosmenos importantes 9p. e'., m$sculos e pele .

Uma dor aguda ou o medo podem condu ir a um estado de choque especial9neurog&nico ou agravar um estado de choque !" e'istente tal como o fa a posiç o dep&.

Sin&o"as e sinais [ medida que o estado da vítima se agrava, os sintomas e sinais tornam/se maispronunciados.

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• % vítima sente/se fraca, a desmaiar, estonteada, ansiosa e inquieta;• % vítima pode sentir/se agoniada e vomitar;• % vítima pode sentir sede;• % pele torna/se p"lida ou acin entada 9l"bios , fria e h$mida e pode começar a

suar cada ve mais;• Jentilaç o superficial e acelerada; a vítima pode boce!ar e suspirar.• % pulsaç o acelera/se mas enfraquece, tornando/se, por ve es, irregular.• ode sobrevir o estado de inconsci0ncia.• odem haver sinais de les o associada, e'terna ou interna.

O1@ec&ivo %ssegurar um fornecimento adequado de sangue ao coraç o, pulmões e c&rebro,determinar e tentar anular a causa do choque e providenciar o transporte para ohospital.

Socorro45O deslo)ue desnecessariamente a &ítima ' pode a ra&ar o seu estado6

7 / #ossegue e conforte a vítima. Bente anular qualquer causa 9hemorragia e'terna .>ova a vítima só o estritamente necess"rio.< / #e o seu estado permitir, deite a vítima de costas sobre um cobertor. >antenha/lhea cabeça bai'a e voltada para um dos lados 9para n o perturbar a irrigaç o sanguíneado c&rebro e diminuir os perigos do vómito .= / evante/lhe as pernas e mantenha/as apoiadas sobre roupa dobrada ou dequalquer outro modo apropriado.

? / 4esaperte quaisquer peças de roupa !ustas para facilitar a circulaç o e au'iliar aventilaç o.@ / %brigue a vítima de temperaturas e'tremas. >antenha/a confort"vel. Bape/a comum cobertor ou um casaco. #e a vítima se quei'ar da sede, humedeça/lhe os l"bioscom "gua, mas n o d0 de beber.

/ #ocorra quaisquer outras lesões.D / Jerifique a ventilaç o, a pulsaç o e os níveis de consci0ncia, de 7H em 7H minutos.F / #e a ventilaç o da vítima se tornar difícil, se o vómito parecer iminente eAou se avítima ficar inconsciente, abra/lhe a via a&rea e verifique se ventila. #e necess"rioe'ecute manobras de #TJ e coloque em #.

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G / 2nvie do imediato a vítima para o hospital. Bransporte/a numa maca, mantendo aposiç o adequada.

)EMORRAGIA GRAVE

6uando e'iste uma les o na pele, ocorre perda de sangue porque a press o no interiordos vasos sanguíneos força a saída deste. Eo caso de hemorragia arterial, o sanguevermelho/vivo sai ao ritmo dos batimentos cardíacos; no caso da hemorragia venosa, osangue & vermelho mais escuro e sai com menos press o; nos capilares, o sangue saiem toalha. - organismo tem alguns mecanismos naturais que redu em ou estacam

espontaneamente a hemorragia. 6uando ocorre um ferimento, a e'tremidade cortadado vaso sanguíneo contrai/se, redu indo a perda de sangue e fa endo bai'ar apress o sanguínea. Yormam/se ent o co"gulos que fecham os vasos lesados. 6uantomais lentamente o sangue sair duma ferida, mais f"cil & a formaç o do co"gulo; quantomais depressa o sangue sair, mais difícil & a conservaç o dos co"gulos formados.

(2>-88%NI%# 2ZB28E%# N8%J2#

-correm com muita frequ0ncia depois duma incis o profunda ou laceraç o na pele. Éuma situaç o dram"tica e deve prender a sua atenç o no 1mbito das prioridades desocorro. E o esqueça que, se a vítima n o ventilar, tem de começar imediatamente aventilaç o artificial, se a vítima estiver inconsciente, mantenha a via a&rea desobstruídae só depois deve socorrer a hemorragia. Caso n o se verifique nenhuma destassituações, coloque a vítima na posiç o que for mais conveniente para controlar ahemorragia.

Uma hemorragia grave deve ser estancada o mais depressa possível. Ealguns casos,chegar" 5 conclus o de que só lhe & possível redu ir, e n o propriamente estancar, oflu'o sanguíneo, mas isto pode ser o suficiente para salvar a vida do sinistrado. %ctuepela ordem indicada: aplique primeiro uma compress o directa sobre a ferida e, só sen o for possível fa 0/lo ou n o resultar e suspeitar de hemorragia arterial, deve aplicara compress o indirecta. or fim, coloque a vítima numa posiç o que lhe permitacontrolar o flu'o sanguíneo. ave as suas m os com "gua e sab o depois de prestadoo primeiro socorro.

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O uso de arrote apenas de&e ocorrer nos casos em )ue o n,mero de situa.2es desocorro essencial e0cede o n,mero disponí&el de socorristas6

Eormalmente, a perda de @HH cm= de sangue num adulto n o interfere

significativamente com o seu metabolismo 9por e'emplo, num dador . >as quandoessa perda atinge 7,@ litros, as consequ0ncias podem ser graves porque dei'a dehaver sangue suficiente para circular atrav&s do corpo. #e n o actuar rapidamente paraestancar uma hemorragia grave, a vítima corre o risco de entrar em estado de choqueou at& de morrer.

Sin&o"as e sinais

# o devidos, por um lado, 5 própria perda sanguínea e, por outro, 5 reacç o doorganismo a essa perda; mas nem sempre s o todos visíveis.

% cara e os l"bios da vítima tornam/se p"lidos e a pele fria e h$mida 5 medidaque os vasos sanguíneos que a irrigam se contraem para fa er chegar o sangueaos órg os vitais.

ara compensar a perda de sangue, a pulsaç o acelera/se mas enfraquece.

#e a hemorragia se prolongar, pode haver uma diminuiç o do flu'o sanguíneo

que irriga o c&rebro e daí resultar perda de vis o, de equilíbrio, perturbações daconsci0ncia e desmaio.

% vítima pode, al&m disso, mostrar/se ansiosa, inquieta e faladora pela mesmara o.

% hemorragia pode tamb&m provocar uma sensaç o de sede que resulta danecessidade natural do organismo de substituir o fluido perdido e uma ventilaç osRfrega para superar a falta de o'ig&nio.

4eve actuar"se rapidamente para estancar qualquer hemorragia se:

estiver a perder/se uma grande quantidade de sangue;

a hemorragia for arterial M sangue vermelho vivo que sai em !actos regulares;

a hemorragia se tiver prolongado por um período anormalmente longo.

- princípio para estancar uma hemorragia & restringir o flu'o sanguíneo do ferimento e,

para isso, favorecer a formaç o de um co"gulo. Isto pode ser conseguido por doisprocessos: compress/o e ele&a./o . (" dois tipos de compress o: compress o directasobre a ferida e compress o indirecta sobre a art&ria que irriga aquela ona. 4eve

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tentar/se sempre primeiro a compress o directa. #ó se esta falhar, for difícil de fa er ouestiver contra/indicada pela e'ist0ncia de fracturas ou corpos estranhos, se deverecorrer 5 compress o indirecta.Com%ressão directa

ara estancar uma hemorragia sem interferir no resto da circulaç o, deve e'ercer/sede imediato uma press o directa sobre a ferida. 2sta press o directa comprime osvasos sanguíneos que irrigam a ona e a!uda a redu ir o flu'o de sangue para que seforme o co"gulo. % press o tem de ser mantida entre cinco e quin e minutos porque oflu'o sanguíneo leva um certo tempo a parar. #e houver um corpo estranho alo!ado naferida deve e'ercer/se a press o ao lado dela. #e possível, deve tamb&m levantar/se a

ona lesionada e segur"/Ia nessa posiç o. Isto abrandar" o flu'o de sangue devido 5

diminuiç o da press o sanguínea local.

Socorro7 / Cubra a ferida com um penso est&ril e aplique a compress o directa sobre a feridacom o polegar eAou restantes dedos. #e n o dispuser de um penso adequado, coloqueuma compressa de ga e sobre a ferida, cubra/a com um bocado de algod o e umaligadura bem apertada

< / 4eite a vítima numa posiç o adequada e confort"vel. evante a ona lesionada omais alto possível e segure/a.= / %plique um penso esterili ado certificando/se de que cobre uma superfície maiorque a da ferida. Eo caso dum membro, cubra o penso com uma ligadura.? / Comprima/o e segure/o com uma ligadura suficientemente apertada para estancara hemorragia, mas n o a ponto de cortar a circulaç o. #uspenda a regi o, se for ummembro superior, e mantenha/a imóvel 9ver suspensões . #e o sinistrado for capa ,peça/Ihe para ele próprio fa er a compress o directa. #e n o dispuser de um pensoest&ril, pode improvisar um com qualquer material limpo e adequado. #e a hemorragian o parar, aplique mais pensos ou compressas e ligue firmemente. E o retire oprimeiro penso, pois pode destruir os co"gulos e reactivar a hemorragia.

Com%ressão indirecta

#e a hemorragia n o puder ser controlada atrav&s da compress o directa ou se forimpossível aplic"/la 9por e'emplo, no caso de lacerações graves , deve tentar estanc"/Ia e'ercendo uma press o indirecta em pontos determinados. Contudo, este m&todo sópode ser usado para estancar hemorragias arteriais nos membros.

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Um ponto de compress o & o local onde se pode comprimir uma art&ria contra um ossosub!acente, de forma a estrangul"/la e a impedir a passagem do flu'o sanguíneo.Contudo, uma ve que por este processo & cortada a irrigaç o dos tecidos de todo o

membro, n o deve ser aplicado por mais de quin e minutos.

(" dois pontos de compress o utili ados para estancar hemorragias graves: um naart&ria umeral, no braço, e outro na art&ria femoral, na virilha.

% artéria umeral percorre o interior do braço entre os m$sculos, seguindo mais oumenos a mesma costura das mangas. ara aplicar a compress o passe os seus dedos

por bai'o do braço da vítima e e'erça uma press o entre os m$sculos para cima e paradentro, empurrando a art&ria de encontro ao osso.

%artéria +emoral passa no membro inferior no centro da virilha e percorre o interior daco'a. ara aplicar a compress o, deite a vítima com o !oelho flectido. ocali e a art&riana virilha e comprima/a contra o rebordo da p&lvis, com o punho ou a base da m o.

+arroteamentoÉ o $ltimo dos recursos e só se deve utili ar em caso de desespero. % sua utili aç opressupõe o corte completo de irrigaç o sanguínea ao membro garroteado.

ENVENENAMENTO

Um veneno & uma subst1ncia que, ao penetrar no corpo em quantidade suficiente,poder" causar lesões tempor"rias ou permanentes. -correm todos os anos, em

ortugal, muitos casos de envenenamento, alguns deles fatais, tanto em crianças comoem adultos. 2nquanto alguns s o tentativas de suicídio, outros s o acidentais erelacionam/se com subst1ncias usadas no dia/a/dia. 6ualquer que se!a a causa doenvenenamento, a a!uda m&dica deve ser procurada o mais rapidamente possível. 2mcada caso ser" necess"rio avaliar rigorosamente as vantagens e riscos da induç o9provocaç o do vómito. Com alguns tipos de veneno, como determinadosmedicamentos, petróleo e derivados, c"usticos, venenos inalados ou in!ectados, e

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quando a vítima est" inconsciente, & formalmente contra/indicada 9n o aconselhada ae'ecuç o de qualquer manobra indutora do vómito.

#e!a de forma acidental ou intencionalmente, os venenos podem entrar no corpo por

v"rios locais:• Toca M ingest o de subst1ncias venenosas.• ulmões M inalaç o de gases dom&sticos ou industriais, vapores químicos, fumo

de inc0ndios, fogões e escapes de motores de combust o.• In!ecç o na pele M como resultado de picadas de alguns animais, insectos, pei'es

ou r&pteis venenosos ou, ainda, por meio de uma seringa.• %bsorç o na pele M pelo contacto com aerossóis venenosos, como pesticidas e

insecticidas.

6uando entram no corpo, os venenos actuam de v"rias formas. %pós a entrada emcirculaç o, alguns venenos actuam sobre o sistema nervoso central, impedindo aventilaç o, a acç o do coraç o e outras funções vitais. -utros venenos desalo!am oo'ig&nio do sangue, impedindo a sua distribuiç o pelos tecidos 9respiraç o celular .Ingeridos, os venenos tamb&m reagem directamente nos canais de passagem dos

alimentos, tendo como consequ0ncia vómitos, dores e, muitas ve es, diarreia. -svenenos corrosivos podem queimar gravemente os l"bios, a boca, o esófago e oestRmago, causando, deste modo, dores intensas.

Preven#$o7m casa

2'plique 5s crianças o risco de tomar rem&dios de que n o est o a precisar e o

perigo de provocar ou me'er em produtos perigosos;Nuarde os medicamentos e os outros produtos químicos 9produtos de limpe a,

pesticidas, tintas, petróleo, diluentes fora do alcance das crianças;

E o aplique raticidas ou naftalina em locais acessíveis 5s criança;.

E o tome nem d0 medicamentos 5s escuras e n o e'ceda as doses prescritas;

E o utili e embalagens va ias para guardar outros produtos;

Nuarde os produtos nas suas verdadeiras embalagens;

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eia as instruções de aplicaç o com cuidado e aplique os produtos dentro dasregras de segurança, principalmente quando usar pesticidas, produtos corrosivos ouc"usticos, tira nódoas e verni es;

Yeche as embalagens e guarde os produtos imediatamente após o uso;

E o ponha produtos de uso dom&stico !unto de comidas ou bebidas;

E o d0 embalagens va ias 5s crianças para brincar, deite/as no li'o;

%pós usar, feche as torneiras do g"s, mantenha sempre as instalações em bomestado e se possível com dispositivos de segurança;

E o tenha instalações de g"s na casa de banho;

Nuarde em segurança as bebidas alcoólicas;

E o esqueça que os perfumes, "guas de colónia e loções para a barba podemser soluções alcoólicas;

E o tenha plantas tó'icas em casa ou no !ardim e tenha cuidado com as bagas,se tiver crianças pequenas.

4o campo

E o ande descalço nem com sand"lias, em locais onde apareçam lacraus 9usesapatos fechados, de prefer0ncia botas .

E o coma bagas ou sementes de plantas desconhecidas.

E o apanhe cogumelos se n o os distingue com toda a e'actid o.

Use os pesticidas cumprindo todas as regras de preparaç o e aplicaç o erespeite os intervalos de segurança.

E o dei'e abandonadas embalagens de pesticidas destapadas, va ias ouvasilhas com restos de caldas.

E o se apro'ime das colmeias.

4as praias#e h" notícias de )pei'e/aranha*, use sand"lias.

#e tem alergias evite tomar banho em locais com alforrecas.

E o apanhe mariscos em locais conspurcados.

E o se aventure a fa er pesca submarina, sem ser acompanhado deconhecedor de pei'es perigosos.

4os locais de tra3al(o

rocure conhecer os perigos do manuseamento, da produç o e do transportedos produtos químicos.

Cumpra rigorosamente as regras de segurança estabelecidas.

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da induç o do vómito e do modo de a conseguir. - CI%J poder" ser contactadoatrav&s dos n$meros FHF<@H7?=, <7DG@H7?=, <7DG@H7??, <7DG@H7? .45O tente indu-ir o &#mito nos casos +ormalmente contra"indicados6 Se ti&er d,&idas1contacte o !IAV .

#e os l"bios ou a boca mostrarem sinais de queimaduras, arrefeça/os dando 5 vítima"gua ou leite para beber. >esmo sem estes sinais, e desde que feita com moderaç o eem pequenos goles, a administraç o de líquidos 9"gua ou leite a!uda 5 diluiç o doveneno. Eo entanto, saiba que, nalguns casos 9venenos lipossol$veis , o leite n opoder" ser administrado.< / Coloque/a em # mesmo que consciente. ode vomitar.= / #empre que n o houver contra/indicações ao uso de vomitórios 9e'., perturbações

da consci0ncia, c"usticos, petróleo e derivados, produtos que façam espuma, fósforoou de la'antes 9e'., fósforo , o socorro geral para venenos ingeridos consistir" em:eliminaç o, prevenç o da absorç o e eventual neutrali aç o.? / ara into'icações por via cut1nea, o socorrista deve precaver/se, atrav&s do uso deluvas, lavando abundantemente com "gua e sab o a ona atingida de modo a arrastaro veneno em causa.@ / Eas into'icações por via parent&rica 9sanguínea , a difus o do tó'ico pode ser

combatida pelo uso do frio local que, provocando vasoconstriç o, diminui a propagaç osist&mica do veneno, situaç o que tamb&m pode conseguir/se pelo uso do garroteimprovisado.

/ 2m situações de into'icaç o respiratória, deve colocar/se a vítima num local frescoe are!ado.D / #e a vítima ficar inconsciente, siga imediatamente manobras de #TJ.F / Benha cuidado para n o se dei'ar contaminar com qualquer veneno que possaestar em volta da boca.G / #e houver perigo de contaminaç o 9pesticidas e for necess"rio e'ecutar umamanobra de ventilaç o artificial, os m&todos de ventilaç o artificial orais 9boca/a/boca eboca/a/nari podem ser aplicados desde que se tomem algumas precauções,nomeadamente, se aplicar preferencialmente a variante boca/a/nari e proteger a peleda vítima com um pl"stico ou celofane na face, devidamente perfurado na ona dasfossas nasais.7H / romova o transporte imediato da vítima para o hospital, enviando !untamente comela quaisquer amostras de vómito.

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O(TRAS SIT(AÇ ES DE SOCORRO

.RACT(RASUma fractura & um osso partido ou estalado. %pesar da sua parte e'terior ser dura, oosso pode estalar ou partir se apanhar uma pancada, se for torcido ou submetido auma press o e'cessiva. Eormalmente, & necess"ria uma força consider"vel para partir

um osso, mas os ossos velhos s o fr"geis e uma ligeira press o & suficiente para osfracturar. 2m contrapartida, os ossos das crianças s o fle'íveis e fracturam/se comoramos verdes. Bodas as fracturas devem ser socorridas com muito cuidado.>ovimentos incorrectos e'ecutados por pessoas ine'perientes podem agravar aslesões dos tecidos ad!acentes. %s fracturas podem ser causadas por força directa eindirecta.

Sin&o"as e sinais /erais• % vítima pode ter ouvido o osso estalar.• 4or no local de fractura ou !unto dele, agravada pelos movimentos.• 4ificuldade ou impossibilidade da vítima em me'er normalmente a ona

lesionada.• #ensibilidade no local de fractura, ao ser aplicada uma ligeira press o na ona

afectada.• Inchaço e, mais tarde, equimose na ona lesionada. 2sta $ltima pode n o surgirde imediato, mas aparecer" 5 medida que o sangue for penetrando nos tecidos.

oder" tamb&m esconder a verdadeira nature a da les o.• 4eformaç o no local da fractura que poder" ser provocada pela irregularidade do

osso; encurtamento, desvio ou rotaç o do membro 9p. e., o membro ultrapassa oseu limite normal de torç o M & vulgar um p& torcido ficar voltado para fora devido auma fractura de colo de f&mur; ou ainda depress o, num osso plano.• 4urante o e'ame, pode ouvir/se ou sentir/se uma crepitaç o M no entanto, iston o deve ser deliberadamente procurado.

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• #intomas e sinais de choque. - estado de choque ser" particularmente evidente

em casos de fractura de f&mur ou da bacia.4em todos estes sinais e sintomas estar/o presentes em todos os tipos de +racturas6 Omaior n,mero possí&el de&erá1 no entanto1 ser constatado atra&és da simpleso3ser&a./o1 sem mo&er desnecessariamente )ual)uer -ona6

Sempre )ue possí&el1 compare a +orma do mem3ro lesionado com a do s/o6 Se ti&erd,&idas so3re a nature-a da les/o1 socorro"a como uma +ractura6

O1@ec&ivorevenir o movimento no local lesionado e providenciar o transporte para o hospital.

Socorro /eral7 / Yi'e e apoie o membro fracturado, segurando/o com uma das m os acima e outraabai'o do local de fractura. >antenha o membro fi'o at& que fique efectivamenteimobili ado.< / Imobili e o membro fracturado com talas. %s talas mais naturais s o o corpo davítima. ara fracturas de membro superior, aplique almofadas e gravatas e ligue o

braço ao tronco. ara fracturas de membro inferior, ligue a perna lesionada 5 oposta.Coloque a perna alinhada, movendo a perna s de encontro 5 lesada.= / Coloque a vítima na posiç o mais confort"vel possível e apoie/a com cobertoresenrolados ou materiais similares, especialmente nas onas proeminentes, cotovelos, !oelhos ou onas cRncavas 9entre o braço e o tronco .? / ara imobili ar uma fractura, deve impedir/se todo o movimento na articulaç oacima e abai'o do foco da fractura. Utili e ligaduras e talas improvisadas, fa endo

suspens o e travamento contra o corpo, no caso de se tratar de um membro superior.@ / %s ligaduras devem estar suficientemente apertadas para evitar movimentos, masn o ao ponto de interferirem com a circulaç o ou provocarem dor. Jerifique acirculaç o regularmente e lembre/se de que o edema aparece rapidamente.

/ #e possível, eleve a ona lesionada, depois de imobili ada, para minimi ar odesconforto, a hemorragia, o edema e o choque.

2(EIMAD(RAS

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# o lesões nos tecidos provocadas pelo calor ou frio, agentes químicos ou radiações. %s queimaduras provocadas pelo calor \h$mido], como vapor ou líquidos quentes, s ochamadas escaldaduras. 2m termos pr"ticos, o socorro das queimaduras eescaldaduras & o mesmo. %s queimaduras podem lesionar, al&m da pele, as camadas

dos tecidos sub!acentes. % sua gravidade varia em funç o da profundidade, dotamanho, da locali aç o e idade. % maior parte delas necessita de cuidados m&dicos.

% causa mais comum das queimaduras & o calor. %s outras causas incluem o contactocom produtos químicos ou líquidos corrosivos, tanto "cidos como alcalinos, e asobree'posiç o a radiações ou a raios solares. %s queimaduras apresentam um riscoconsider"vel de infecç o porque, ao danificar a pele, redu em a protecç o contra os

germes proporcionada por esta. 2'iste tamb&m o perigo de choque porque o sorosanguíneo 9fluido dos tecidos liberta/se do sistema circulatório, penetrando na onaqueimada.

^82% % "rea de uma queimadura indica/nos, de uma forma apro'imada, se h" probabilidadede se verificar um estado de choque. 6uanto maior for a "rea queimada, maior & a

probabilidade de choque resultante da perda de fluidos. or e'emplo, um adultosaud"vel, com uma queimadura superficial que abrange GL ou mais da "rea do corpo,necessitar" de cuidados hospitalares.

8-YUE4I4%42(" tr0s níveis de queimaduras: superficiais, m&dias e profundas. Eo entanto, em regra,& difícil distinguir estes níveis, particularmente nas primeiras fases. Uma queimadurae'tensa englobar", geralmente, os tr0s tipos.

2uei"a%uras su*er!iciais ou %o ;7B /rau2stas queimaduras envolvem apenas os tecidos superficiais da pele e provocamvermelhid o, edema e uma forte sensaç o dolorosa. Eormalmente, curam/serapidamente.2uei"a%uras " %ias ou %o <7B /rau2stas queimaduras provocam a formaç o de bolhas e a ona 5 sua volta ficar"vermelha e inchada. 2ste tipo de queimaduras pode infectar, pelo que deve procurarassist0ncia m&dica.

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2uei"a%uras *ro!un%as ou %o 7B /rau2ste tipo de queimaduras atinge todas as camadas da pele. % pele fica branca,espon!osa e, por ve es, enegrecida. E o provoca muitas dores porque, geralmente,verificam/se tamb&m lesões nas terminações nervosas. %s queimaduras profundas

necessitam sempre de cuidados m&dicos.

2(EIMAD(RAS SECAS E ESCALDAD(RAS# o os tipos mais comuns de queimaduras, tanto em casa como na ind$stria, e s ouma causa importante das mortes acidentais, tanto entre crianças como entre pessoasidosas. %s queimaduras e escaldaduras devem ser arrefecidas o mais rapidamente

possível para evitar maiores danos aos tecidos sub!acentes, para aliviar a dor, o edemae obviar 5 possibilidade de choque. - m&todo mais efica consiste em colocar a onaafectada sob "gua ou soro fisiológico frios durante pelo menos de minutos.6ueimaduras ou escaldaduras muito ligeiras podem, normalmente, ser socorridas nolocal. Eo entanto, se tiver d$vidas sobre a gravidade de uma les o ou se a vítima foruma criança, um doente ou uma pessoa idosa, procure sempre assist0ncia m&dica.

O1@ec&ivo8edu ir o efeito do calor, evitar a infecç o, aliviar a dor e atenuar o choque. romovero transporte urgente da vítima para o hospital, se as queimaduras forem graves ee'tensas.

Socorro %e 2uei"a%uras li/eiras ou Escal%a%uras7 / %calme a vítima. Coloque a ona lesionada sob uma corrente, n o muito forte, de"gua fria durante 7H minutos M ou mais, se a dor persistir porque o calor pode n o tersido suficientemente retirado da "rea queimada fa endo com que os tecidos \co am].#e n o houver "gua ou soro fisiológico frios, pode usar qualquer líquido frio ou inócuocomo leite ou cerve!a.< / Cuidadosamente, retire an&is, relógios, cintos, sapatos ou quaisquer peças devestu"rio apertadas da ona lesionada, antes que esta comece a inchar.= / Yaça um penso na ona lesionada, usando um material limpo, de prefer0nciaesterili ado, e compacto.45O use adesi&os6

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45O Apli)ue lo.2es ou un uentos6 Se +or do 96 rau pode aplicar um (idratante1 como por e0emplo a &aselina645O re3ente as 3ol(as1 n/o retire )ual)uer peda.o solto de pele nem1 de al um modo1inter+ira com a les/o6

? / #e tiver d$vidas sobre a gravidade da les o, procure assist0ncia m&dica.

Socorro %e 2uei"a%uras /raves7 / 4eite a vítima numa posiç o confort"vel. #e puder, prote!a as onas queimadas docontacto com o solo. #e a "rea queimada estiver ainda quente, deite "gua, sorofisiológico frio ou outro líquido frio apropriado por cima da queimadura at& que a dor

passe9_ ou M de minutos .< / 8etire cuidadosamente an&is, relógios, cintos e roupas apertadas na onalesionada, antes que esta comece a inchar.= / Cuidadosamente, dispa 5 vítima qualquer roupa que tenha ficado molhada comlíquido fervente, mal ela comece a arrefecer.EW- retire nada que este!a agarrado a uma queimadura.? / Cubra a "rea lesionada com um penso esterili ado ou outro material compacto sem

qualquer medicamento e prenda/o com uma ligadura. Benha o cuidado de separaronas de !unç o 9membros, dedos e pregas de fle' o 9n"degas, virilhas, pescoço

para evitar a colagem de pele lesionada.45O apli)ue lo.2es1 un uentos ou ordura na les/o645O +ure 3ol(as1 n/o retire a pele solta1 nem inter+ira1 de )ual)uer outro modo1 com ales/o6@ / Imobili e um membro que apresente grandes queimaduras 9ver Yracturas .

/ ara atenuar o choque, proceda como aprendeu 9ver Choque .D / #e a vítima ficar inconsciente, abra/lhe a via "rea e verifique se ventila. 2'ecutemanobras de #TJ se necess"rio e coloque/a em #.F / 2nvie imediatamente a vítima para o hospital, mantendo/a na posiç o adequada. #enecess"rio, transporte/a numa maca.

ALTERAÇ=ES DE GLIC3MIA 8)IPOGLIC3MIA: % glicose & a principal fonte de energia do c&rebro, sendo utili ada pela maior partedas suas c&lulas sem intervenç o da insulina. %s reservas cerebrais de glicose e de

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glicog&nio esgotam/se cerca de < minutos após a cessaç o do fornecimento deglicose ao c&rebro, pelo que a concentraç o desta no sangue & um dos factores maisimportantes para a manutenç o do metabolismo cerebral. % hipoglic&mia severa eprolongada pode ser causa de morte ou de lesões cerebrais irreversíveis.

% correcç o precoce da hipoglic&mia no conte'to da assist0ncia pr&/hospitalar podeser um factor determinante da diminuiç o da mortalidade e morbilidade associadas aesta situaç o. [ medida que os valores de glic&mia bai'am, a gravidade da situaç otradu /se pela instalaç o progressiva de sinais e sintomas neurológicos. 2ssaescalada de gravidade, se n o for interrompida com o tratamento adequado, acabapor resultar em coma e morte.

% determinaç o da glicemia capilar com tiras reagentes e aparelhos de leitura óptica &um procedimento simples, r"pido e suficientemente preciso para ser utili ado comobase de diagnóstico e orientaç o terap0utica.Sinais e sin&o"as-s sinais e sintomas de hipoglicemia encontrados no conte'to da emerg0ncia pr&/hospitalar s o habitualmente os decorrentes de alterações do estado de consci0ncia.

ensar na hipótese e pesquisar.

• Baquicardia e hipertens o

• Baquipneia

• alide e pele fria

• #udorese

• Br&mulo

• 2'citabilidade

• 4iscurso arrastado

• Comportamento bi arro

• %gitaç o

• Comportamento agressivo e hostil

• Confus o

• 4&fices neurológicos

• Convulsões

• Coma

O1@ec&ivo

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2levar os níveis de aç$car no sangue.

S(PORTE '>SICO DE VIDA 8S'V:

- conceito de #uporte T"sico de Jida edi"trico pressupõe um con!unto deprocedimentos encadeados com o ob!ectivo de fornecer o'ig&nio ao c&rebro e coraç o,sem recurso a equipamentos diferenciados, at& que o suporte avançado de vida possaser instituído.

erante uma vítima inconsciente, deve sacudir suavemente os ombros perguntando/lhe, ao mesmo tempo e em vo alta K2st" asentir/se bem`*

#2 % J BI>% 82# -E42 -U #2 >-J2:7 / 4ei'e/a na posiç o em que a encontrou,desde que isso n o represente um perigoacrescido e verifique se h" sinais de ferimentos;< / 8eavalie/a periodicamente e peça a!uda se

necess"rio.

#2 % J BI>% EW- 82# -E42:Pe a a,uda$ +R-!A.D# se necessário/

7 / 4esaperte a roupa 5 volta do pescoço, tóra' e abdómen;< / Jire a cabeça de lado e desobstrua a boca removendocorpos estranhos, incluindo próteses dent"rias soltas, mas

dei'ando as dentaduras que est o bem a!ustadas na suaposiç o normal;= / #e possível, com a vítima na posiç o em que aencontrou, coloque a sua m o no cimo da testa, e'ercendo

press o para inclinar a cabeça, mantendo o polegar e oindicador livres para tapar o nari , no caso de ser necess"riopraticar ventilaç o com ar e'pirado;

? / Com as e'tremidades de dois dedos levante o quei'o pelaponta. 2sta manobra permite frequentemente o reinício da

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M %perte o nari , entre o Indicador e o polegar, de modo a que fique obstruído;D M Inspire profundamente e coloque os seus l"bios 5 volta da boca da vítima,certificando/se de que n o h" fugas de ar;F M #opre firmemente duas ve es para o interior da

boca da vítima, observando a e'pans o do tóra'.Cada insuflaç o completa deve demorar cerca de 7segundo. >antendo a cabeça em e'tens o e oquei'o levantado afaste a sua boca da vítima everifique que o tóra' se esva ia com a saída do ar;

Combine a ventilaç o com as compressões, de

modo a que o sangue ao circular artificialmenteeste!a devidamente saturado com o'ig&nio, de acordo com a seguinte sequ0ncia:

%pós cada grupo de =H compressões deve proceder a < insuflações com acabeça em e'tens o e o quei'o levantado. 4eve e'istir apenas o intervalo mínimonecess"rio entre a sequ0ncia de =H compressões e < insuflações;

#e e'istirem < socorristas intercala/se < ventilações entre cada =H compressões,cu!o ciclo regular se interrompe apenas para permitir a insuflaç o. Yica um socorrista

a fa er insuflações e outro, compressões. - importante & o ritmo e n o o n$meroe'acto de compressões por minuto.

C-EBIEU%8 %# >%E-T8%# 42 #TJ %BÉ 6U2:• % vítima apresente sinais de vida 9movimentos ou respiraç o ;• Chegue a!uda diferenciada;• Yique e'austo e incapa de continuar o #TJ.

2mbora a ventilaç o boca a boca pareça ser relativamentesegura na maioria das situações, h" uma maior segurançautili ando utensílios de interposiç o tais como m"scaras debolso, em particular se a vítima tem sangue na saliva. #e n opossuir estes utensílios e considerar que n o e'istemcondições para proceder 5s insuflações, deve ainda assim,

iniciar as compressões cardíacas pois estudos indicam que este procedimento, por sisó, permite alguma ventilaç o pulmonar. - ritmo deve ser de 7HH por minuto de formaininterrupta, havendo lugar a substituiç o do socorrista, quando necess"rio

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PROFIFORMAPROFIFORMA PREVENÇÃO E PRIMEIROS SOCORROS - GERIATRIA

POSIÇÃO LATERAL DE SEG(RANÇA 8PLS:

-s sinistrados inconscientes que ventilam e que t0m batimentos cardíacos devem sercolocados na posiç o lateral de segurança.

2sta posiç o permite que a via a&rea da vítima se mantenha desobstruída, impede quea língua caia para a parte de tr"s da garganta, conserva a cabeça e o pescoço eme'tens o, e assim mais aberta a passagem do ar fa endo com que qualquer vómito, ououtro fluido saia livremente pela boca. É a colocaç o dos membros do sinistrado queproporciona a estabilidade necess"ria para manter o corpo apoiado numa posiç osegura e confort"vel. Conforme os ferimentos ou o estado da vítima poder" ter demodificar a t&cnica, de lhe modo a evitar um agravamento das lesões. % posiç o lateral de segurança pode n o ser inicialmente a ideal, se estiver a e'aminarum sinistrado ou a socorrer uma les o da coluna. Contudo, tem de ser imediatamenteutili ada, se a ventilaç o da vítima se tornar difícil ou ruidosa 9e n o melhorar com at&cnica apropriada M desobstruç o da via a&rea ou se o sinistrado tiver de ser dei'ado

sem socorro. #e a vítima usar óculos, estes devem ser removidos antes virar a cabeça,para evitar lesões oculares.

7 / %!oelhe/se ao lado da vítima, distanciado dela cerca de <H cm. Bire/lhe o óculos eretire dos bolsos quaisquer ob!ectos volumosos, como telemóvel ou molhos de chaves.E o procure ob!ectos pequenos. Jire a cabeça de lado para si e incline/a para tr"s.< / Certifique/se de que ambas as pernas da vítima est o esticadas.

= / 4obre o braço mais perto de si em 1ngulo recto 9GHgraus com o corpo da vítima.? / u'e o braço mais afastado de si sobre o peito davítima e coloque/lhe as costas da m o na face oposta.Com a sua outra m o, pu'e a perna mais afastada desi acima do !oelho, mantendo o p& completamentepousado no ch o.

@ / >antendo a m o da vitima contra a face, pu'e a perna mais afastada para a virar delado e em direcç o a si.

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