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1) Os problemas de Paulo em Jerusalém:
Problemas entre os irmãos.Atos 21:15-26.
Problemas entre os judeus.Atos 21:27-36.
2) Paulo se defende:
Defesa diante da multidão.Atos 21:37-22:29.
Defensa diante do Sinédrio.Atos 22:30-23:11.
3) Livrado da morte. Atos 23:12-35.
O anelo de Paulo era ver uma igreja unida (Gálatas 3:28). Por isso, animou as igrejas gentílicas a ajudar seus irmãos judeus de Jerusalém levando-lhes donativos (Romanos 15:25-27).
Tal como havia sido anunciado pelo Espírito Santo (Atos 21:11), sua estadia em Jerusalém logo estava cheia de problemas, tanto dentro como fora da igreja.
Atos 21:15-26
“E já acerca de ti foram informados de que ensinas todos os judeus que estão entre os gentios a apartarem-se de Moisés, dizendo que não devem circuncidar seus filhos, nem andar segundo o costume da lei.” (Atos 21:21)
Paulo recebeu uma calorosa recepção por parte da igreja em Jerusalém.
Não obstante, Tiago o informou de algumas críticas que haviam recebido sobre ele. Segundo estas críticas, Paulo ensinava aos judeus a abandonar os costumes nacionais.
Foi-lhe pedido que fizesse uma demonstração de “piedade” pagando o voto de uns nazireus.
Paulo podia simplesmente negar as críticas. No entanto, acatou a petição de Tiago. Isto implicava, tacitamente, aceitar as tradições judaicas como meio de salvação.
“Esta concessão não estava em harmonia com
seus ensinos [de Paulo] nem com a firme
integridade de seu carácter. Seus conselheiros
não eram infalíveis. Embora alguns daqueles
homens escreveram sob a inspiração do
Espírito Santo, no entanto, as vezes erravam
quando não estavam sob sua influência direta.
Há de recordar que em uma ocasião Paulo se
opôs à Pedro frente a frente porque estava
agindo de forma dupla”
E.G.W. (CBA, vol. 6, sobre Atos 21:20-26)
Atos 21:27-36
“E quando os sete dias estavam quase a terminar, os judeus da Ásia, vendo-o no templo, alvoroçaram todo o povo e lançaram mão dele,” (Atos 21:27)
Em alguns casos de voto do nazireu, se devia realizar este rito: “então no dia da sua purificação rapará a sua cabeça, ao sétimo dia a rapará. E ao oitavo dia trará duas rolas, ou dois pombinhos, ao sacerdote, à porta da tenda da congregação;” (Números 6:9-10).
Pouco antes de cumprir-se o tempo assinalado, Paulo foi acusado pelos judeus de haver introduzido gentios no átrio dos judeus (grandes placas advertiam de pena de morte).
“Nenhum estrangeiro pode entrar dentro da varanda e no recinto ao redor do templo. Qualquer que for preso será ele mesmo responsável por sua morte subsequente”
Foi tal o alvoroço que, se não houvesse a intervenção do tribuno Claudio Lisias, a multidão haveria linchado a Paulo. Claudio prendeu Paulo e ordenou leva-lo à fortaleza Antônia.
Atos 21:37-22:29
“Homens, irmãos e pais, ouvi agora a minha defesa perante vós” (Atos 22:1)
Paulo pediu permissão para dirigir-se a seus concidadãos. Ao falar na língua hebreia (aramaico), a multidão calou.
A defesa de Paulo era um intento de evangelizar a seus compatriotas através de seu testemunho pessoal, intentando convence-los de que Jesus era o Messias.
Todos escutaram com atenção até que se referiu a sua missão entre os gentios. “e levantaram a voz, dizendo: Tira da terra um tal homem, porque não convém que viva.” (Atos 22:22).
Chegados a este ponto, o tribuno o introduziu na fortaleza e mandou açoita-lo. Paulo usou então seus direitos como cidadão romano para livrar-se do castigo.
Atos 22:30-23:11
“E Paulo, sabendo que uma parte era de saduceus e outra de fariseus, clamou no conselho: Homens irmãos, eu sou fariseu, filho de fariseu; no tocante à esperança e ressurreição dos mortos sou julgado.” (Atos 23:6)
Paulo tentou falar ao Sinédrio, como o fez para a multidão, de sua devoção pessoal, de sua perseguição aos cristãos, das revelações de Jesus, e de sua conversão.
No entanto, mal começou a falar, Ananias mandou golpeá-lo. Assim acabou abruptamente o seu discurso.
Então, Paulo pôs os fariseus contra os saduceus ao falar da ressurreição. Novamente, Claudio teve que resgatar a Paulo.
Deus animou o apóstolo e o assegurou que daria testemunho em Roma.
Atos 23:12-35
“E, quando já era dia, alguns dos judeus fizeram uma conspiração, e juraram, dizendo que não comeriam nem beberiam enquanto não matassem a Paulo.” (Atos 23:12)
Deus usou o sobrinho de Paulo para livra-lo da morte na mãos dos judeus.
Tendo o jovem avisado o tribuno, ordenou-se que se trasladasse a Paulo até Cesárea.
A quantidade de homens que formavam o complô (mais de 40) e o ódio que demostravam os judeus e o próprio Sinédrio, obrigou a Claudio tomar grandes precauções para asegurar a segurança de Paulo.
Ante o governador Félix, o apóstolo podia exercer seu direito a um juízo justo, e apelar –se necessário– ao próprio César.
“De novo o Senhor apareceu a Paulo e revelou-lhe
que deveria subir a Jerusalém, a fim de que fosse
preso e sofresse pelo Seu nome. Embora ele ficasse
prisioneiro por longo tempo, o Senhor promoveu
Sua obra especial por intermédio dele. Suas prisões
deviam ser um meio de disseminação do evangelho
de Cristo e assim de glorificação a Deus. Ao ser
enviado de cidade a cidade para julgamento, seu
testemunho sobre Jesus e os interessantes incidentes
de sua própria conversão eram relatados perante
reis e governadores, ficando eles sem escusas com
respeito a Jesus. Milhares criam nEle e se
regozijavam em Seu nome”
E.G.W. (Primeiros escritos, página 207)