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PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DO CAIUÁ
ESTADO DO PARANÁ
São João do Caiuá – Paraná
2018/2021
Apresentação......................................................................................................11
Identificação........................................................................................................13
Introdução...........................................................................................................15
Capítulo I. MARCO LEGAL...............................................................................20
1.1 A constituição da Política de Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil...21
1.2 O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional..........................23
1.3 A constituição do SISAN e sua consolidação no Estado do Paraná.............29
1.4 A constituição do SISAN no Município de São João do Caiuá......................34
Capítulo II. MARCO SITUACIONAL..................................................................42
2.1 Aspectos Gerais.............................................................................................42
2.2 Aspectos Históricos do Município..................................................................44
2.3 Aspectos Populacionais.................................................................................49
2.4 Aspectos Socioeconomicos...........................................................................55
2.5 Aspectos Culturais, Esportivos e de Lazer....................................................62
2.6 Aspectos Habitacionais e Urbanísticos..........................................................64
2.7 Aspectos Educacionais..................................................................................66
2.8 Aspectos de Saúde........................................................................................95
2.9 Aspectos Sociais..........................................................................................103
2.10 Aspectos Ambientais, Agrícolas e Pecuária..............................................109
2.11 Considerações acerca do SISAN no município.........................................121
Capítulo III. PLANO DE AÇÃO DO PLAMSAN................................................125
3.1 Promover o acesso universal à alimentação adequada e saudável, com
prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e
nutricional...........................................................................................................126
3.2 Combater a insegurança alimentar e nutricional e promover a inclusão
produtiva rural em grupos populacionais específicos, com ênfase em Povos e
Comunidades Tradicionais e outros grupos sociais vulneráveis no meio
rural....................................................................................................................131
3.3 Promover a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, a estruturação
da agricultura familiar e o fortalecimento de sistemas de produção de base
agroecológica.....................................................................................................138
3.4 Promover o abastecimento e o acesso regular e permanente da população
brasileira à alimentação adequada e saudável..................................................143
3.5 Promover e proteger a Alimentação Adequada e Saudável da População
Brasileira, com estratégias de educação alimentar e nutricional e medidas
regulatórias........................................................................................................145
3.6 Controlar e Prevenir os Agravos decorrentes da má alimentação..............147
3.7 Ampliar a disponibilidade hídrica e o acesso à agua para a população, em
especial a população pobre no meio rural.........................................................151
3.8 Consolidar a implementação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e
Nutricional (SISAN), aperfeiçoando a gestão federativa, a intersetorialidade e a
participação social..............................................................................................154
3.9 Apoio às iniciativas de promoção da soberania, segurança alimentar e
nutricional, do direito humano à alimentação adequada e de sistemas
alimentares democráticos, saudáveis e sustentáveis em âmbito internacional, por
meio do diálogo e da cooperação internacional.................................................160
Capítulo V. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLAMSAN.................160
Fonte de pesquisa
Figura 1. Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN 26
Figura 2. Fotos I Conferência – 2015 38
Figura 3. Curso sobre a Política SAN e oficina para levantamento de indicadores para elaboração do PLAMSAN.
40
Figura 4. Localização do município no Estado do Paraná 42
Figura 5. Municípios limítrofes de São João do Caiuá 42
Figura 6. Brasão Municipal 47
Figura 7. Bandeira Municipal 48
Figura 8. Projetos esportivos e apresentações culturais no Departamento de Educação
76
Figura 9. Projetos PROERD 77
Figura 10. Projeto Alimentação Saudável – Visita na horta – alunos da Educação Infantil
78
Figura 11. Atividades desenvolvidas na escola sobre alimentação saudável 78
Figura 12. Semana Cultural - Preparação com sobras – Escola Municipal Maria Cernaki
79
Figura 13. Trabalhando receitas – Preparação de iogurtes 80
Figura 14. Trabalhando receitas – Gelatina 81
Figura 15. Trabalhando receitas – Salada 81
Figura 16. Trabalhando receitas – Pãozinho 83
Figura 17. Trabalhando atividades – Plantio de hortas 84
Figura 18. Trabalhando atividades – Fazendo suco 84
Figura 19. Visita técnica 85
Figura 20. Trabalhando atividades – Fazendo sopa 86
Figura 21. Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 105
Figura 22. Bacia Hidrográfica: Paranapanema 4 109
Figura 23. Munícipios com presença de assentamento no noroeste paranaense - 2010
118
Figura 24. Atividades desenvolvidas pelas famílias do assentamento e da Vila Rural São João/Associação Comunitária União
119
Tabela 1. População urbana e rural e sexo 51
Tabela 2. Contagem da população segundo faixa etária - 2010 51
Tabela 3. Informações Gerais 55
Tabela 4. Aspectos socioeconômicos 55
Tabela 5. Estabelecimento de Ensino - 2015 67
Tabela 6. IDBE’s observados em 2005-2007-2009-2011 e 2013 e metas projetadas, 2013 - 2021
71
Tabela 7. Matriculas do Ensino Regular segundo a modalidade de ensino e a dependência administrativa – 2016
71
Tabela 8. Matriculas na Educação Especial segundo a modalidade de ensino e a dependência administrativa – 2016.
72
Tabela 9. Matriculas na Educação de Jovens e Adultos (EJA) segundo a modalidade de ensino e dependência administrativa - 2016
72
Tabela 10. Estabelecimento de ensino nos Ensinos Regulares, Especial e 72
EJA - 2016
Tabela 11. Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil - 2015 73
Tabela 12. Índices de rendimento escolar, movimento escolar e distorção idade-série dos alunos do Ensino Fundamental da rede municipal, 2011 – 2014
74
Tabela 13. Instituições que ofertam o Ensino Fundamental Regular - 2015 74
Tabela 14. Índices de aprovação e reprovação no Ensino Médio Regular, 2011 – 2014
91
Tabela 15. Custos com merenda escolar, 2012-2014(em R$ 1,00) 93
Tabela 16. Números de casos de violência julho/2017 108
Tabela 17. Estabelecimentos agropecuários e área segundo as atividades econômicas - 2006
115
Tabela 18. Estabelecimentos agropecuários e área segundo a condição do produtor - 2006
115
Tabela 19. Área colhida, produção, rendimento médio e valor da produção agrícola por tipo de cultura temporária – 2015
116
Tabela 20. Área colhida, produção, rendimento médio e valor da produção agrícola por tipo de cultura permanente – 2015
116
Tabela 21. Efetivo de Pecuária e Aves – 2015 116
Tabela 22. Produção de Origem Animal – 2015 117
Tabela 23. Cronograma de monitoramento e avaliação 161
Gráfico 1. População Economicamente Ativa (PEA), 2010 50
Gráfico 2. População Residente, 1991 – 2010 51
Gráfico 3. Histórico Demográfico 52
Gráfico 4. Densidade Demográfica (hab/km²) 52
Gráfico 5. Pirâmide Etária – 2010 53
Gráfico 6. Taxa de Envelhecimento (%) 2010 53
Gráfico 7. Grau de Urbanização - 2010 54
Gráfico 8. População segundo a cor/raça – 2010 54
Gráfico 9. Perfil População/nível de instrução - 2010 54
Gráfico 10. Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM 56
Gráfico 11. Índice Ipardes de Desempenho Municipal (IPDM) - 2013 57
Gráfico 12. Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM) - 2013 58
Gráfico 13. Índice de Gini - 2010 58
Gráfico 14. População Economicamente Ativa – 2010 59
Gráfico 15. Renda Média Domiciliar per capita - 2010 59
Gráfico 16. Produto Interno Bruto Per Capita - 2014 60
Gráfico 17. Estabelecimentos por setor, 2017- Admissões e desligamento no município
60
Gráfico 18. Déficit de Vagas - Creches e Pré-escola 68
Gráfico 19. Desempenho Escolar 69
Gráfico 20. Taxa de Distorção Anos Iniciais, Finais e Ensino Médio 69
Gráfico 21. IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica 70
Gráfico 22. Matriculas do Ensino Médio Regular – 2008-2015 90
Gráfico 23. Esperança de vida ao nascer 96
Gráfico 24. Taxa de Mortalidade em menores de 1 ano de idade 96
Gráfico 25. Taxa de Mortalidade em menores de 5 anos de idade 97
Gráfico 26. Número de óbitos maternos 98
Gráfico 27. Taxa de Mortalidade Materna 98
Gráfico 28. Nascidos vivos de mães com mais de 7 consultas de acompanhamento pré-natal
99
Gráfico 29. Percentual de crianças menores de 1 ano com vacinação em dia (%)
100
Gráfico 30. Taxa de Mortalidade Geral 102
Gráfico 31. Casos Notificados/confirmados -2017 102
Gráfico 32. Disponibilidade – Hídrica Utilizada – 2009 110
Gráfico 33. Abastecimento de Água – Unidades residenciais atendidas 110
Gráfico 34. Energia gerada na bacia hidrográfica - 2012 111
Gráfico 35. Atendimento de Esgoto – Unidades residências atendidas 111
Gráfico 36. Taxa de cobertura do Serviço de Coleta de Resíduos (%) 111
Gráfico 37. Forma de Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos 112
Gráfico 38. Uso de Agrotóxico - 2011 112
Gráfico 39. Demanda bioquímica por oxigênio - DBO - 2009 113
Gráfico 40. Efluentes gerados - 2009 113
Gráfico 41. Cobertura Vegetal e Unidades de Conservação - 2012 114
Gráfico 42. Vulnerabilidade Socioambiental – 2011 114
ABRANDH Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos Humanos
APP Área de Preservação Permanente
BPC Benefício de Prestação Continuada
DHAA Direito Humano à Alimentação Adequada
CAD/PRO Cadastro de Produtor
CAE Conselho de Alimentação Escolar
CAISAN Câmara Intersetorial Municipal de SAN
CEF Caixa Econômica Federal
CEMA Conselho Estadual de Meio Ambiente
CESAN/P Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional
CMDCA Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente
CME Conselho Municipal de Educação
CAOP Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Proteção à Saúde Pública.
CODAPAR Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná
COMSEA Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional
CONSEA Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional
CORESAN Comissões Regionais de Segurança Alimentar e Nutricional
CNAS Conselho Nacional de Assistência Social
CNES Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde
CNSAN Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
DAP Declaração de Aptidão ao Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar
DATASUS Departamento de informática do Sistema Único de Saúde
DERAL Departamento de Economia Rural
DSA Dengue com Sinais de Alarme
ENEN Exame Nacional do Ensino Médio
EPAN Equipamentos e Programas Públicos de Abastecimento, Alimentação e Nutrição
FBSAN Fórum Brasileiro de Segurança Alimentar e Nutricional
FUNDEB Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IDEB Índice De Desenvolvimento da Educação Básica
IDH-M Índice de Desenvolvimento Humano Municipal
INAN Instituto Nacional de Alimentação
INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
INSS Instituto Nacional do Seguro Social
IPARDES Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social
IPDM Índice Ipardes de Desempenho Municipal
IFDM Índice Firjan de desenvolvimento municipal
ITCG Instituto de Terras, Cartografia e Geociências
LOSAN Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional
LP Licença Prévia
MDS Ministério do Desenvolvimento Social e de Combate à Fome
ME Ministério da Educação
NASF Núcleo de Apoio à Saúde da Família
ONU Organização das Nações Unidas
PAA Programa de Aquisição Alimentar
PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família
PBF Programa Bolsa Família
PDDE Programa Dinheiro Direto na Escola
PESAN Política Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional
PIB Produto Interno Bruto
PLAMSAN Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional
PME Plano Municipal de Educação
PNAE Programa Nacional de Alimentação Escolar
PNAIC Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa
PNAS Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
PNAT Programa Nacional do Transporte Escolar
PNLD Programa Nacional do Livro Didático; PAR-Plano de Ações Articulada
PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
ProEMI Programa Ensino Médio Inovador
PRONAN Programa Nacional de Alimentação e Nutrição
PSE Programa Saúde na Escola
PSE Proteção Social Especial
RL Reserva Legal
SAGI Secretaria Avalição da Gestão da Informação
SAN Segurança Alimentar e Nutricional
SAPS Serviços de Alimentação da Previdência Social
SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos
SEAB Secretaria de Estado Agricultura e Abastecimento
SECAD Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade
SEED Secretaria Estadual de Educação do Estado do Paraná
SETP Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social
SENAR Sistema Nacional de Aprendizagem Rural
SESA Secretaria de Estado da Saúde
SETS Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária
SIAB Sistema de Informação da Atenção Básica
SISAN Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
SIOPS Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde
SISNAMA Sistema Nacional de Meio Ambiente
SNIS Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento
SNHIS Sistema nacional de habitação de interesse social
SUAS Sistema Único da Assistência Social
SVS Secretaria de Vigilância em Saúde
11
O I Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional – PLAMSAN do
Município de São João do Caiuá, visa a efetivação de políticas públicas que
garantam os direitos sociais da população no que tange a alimentação
adequada e saudável.
A garantia da Segurança Alimentar e Nutricional consiste em um dos principais
desafios a serem vencidos por uma sociedade que busca colocar a manutenção
da vida humana como uma questão suprema, quando comparado aos interesses
do mercado. Nas sociedades em que o modelo de desenvolvimento restringe-se
a um processo que promove o acúmulo do capital e a obtenção de lucro por uma
minoria. As políticas públicas assumem um papel essencial em garantir aos
cidadãos a efetivação de seus direitos sociais, econômicos, ambientais e
culturais.
Os direitos sociais são direitos coletivos onde são defendidas as necessidades
básicas, para que cada cidadão possa ter uma base de equidade na sociedade.
Expressam o amadurecimento de novas exigências como as do bem-estar e da
igualdade não apenas formal.
Foi em torno do tema da fome, da possibilidade concreta e da urgência ética de
sua superação que o Brasil, começou a desenvolver seus mais importantes
programas de combate à pobreza como o Fome Zero e o Bolsa Família. Nesta
trajetória o município de São João do Caiuá no ano de 2015 passa a gerir como
prioridade implantar a segurança alimentar e nutricional através dos programas
das esferas de governo, atendimento progressivo do Direito Humano à
Alimentação, direito básico agora reconhecido pela Constituição Federal.
São essas as conquistas que o Plano Municipal de Segurança Alimentar e
Nutricional 2018-2021 buscará consolidar, expandir e a consequência será
aperfeiçoar e tornar mais eficiente as estratégias públicas, para respeitar,
promover e proteger o direito humano à alimentação adequada.
12
Sabemos que a violação do DHAA é a mais grave expressão da extrema
pobreza. Desta forma, o PLAMSAN é sobretudo, uma ferramenta poderosa para
o alcance da meta de segurança alimentar no referido município.
Todavia, o alcance das metas do PLAMSAN, vai além ao consolidar uma política
estruturante permanente e intersetorial garantidora de direitos fundamentais
como o Direito Humano a Alimentação Adequada e Saudável.
Andréia Rodrigues Alonso
Secretária Geral/CAISAN
13
Município: São João do Caiuá – Paraná
Porte Populacional: Pequeno Porte I
População estimada: 6.031 habitantes (IBGE/2016)
Localização: Região Noroeste
Prefeitura Municipal de São João do Caiuá -PR
Nome do Prefeito: José Carlos da Silva Maia
Mandato do Prefeito: Início: 01/01/2017 - Término: 31/12/2020
Endereço da Prefeitura: Rua Dom Pedro II, nº 1241
CEP: 87.740-000 Telefone: Telefone: (44) 3445-1241 / (44) 3445-8150
E-mail: [email protected]
Órgão Gestor da Educação
Nome do Órgão Gestor: Departamento Municipal de Educação
Responsável: Andréia Rodrigues Alonso
Ato de nomeação do Gestor: Decreto nº 03766/2013
Data de nomeação: 23/01/2013
Endereço Órgão Gestor: Rua Ver. Antônio Garcia Peres, 900
CEP: 87.740-000 Telefone: (44) 3445-1900
E-mail: [email protected]
Órgão Gestor da Assistência Social
Nome do Órgão Gestor: Departamento Municipal de Assistência Social
Responsável: Juliana Flor Benvindo Vitturi
Ato de nomeação do Gestor: Decreto nº 3.763/2013
Data de nomeação: 09/01/2013
Endereço do Órgão Gestor: Rua Dom Pedro II, 800
CEP: 87.740-000 Telefone: (44) 3445-8150
E mail: [email protected]
14
Órgão Gestor da Saúde
Nome do Órgão Gestor: Departamento Municipal de Saúde
Responsável: Francisco Marinho de Andrade Filho
Ato de nomeação do Gestor: Decreto nº 00/2017
Data de nomeação: 02/02/2015
Endereço do Órgão Gestor: Av. Rio Branco, nº1000
CEP: 87.740-000 Telefone: (44) 3445-1732
E mail: [email protected]
Colaboradores:
Maria Marfiza Zanueli
Carolina Dias Inácio Feitosa Garrido
Silvia Cristina Viana
Cintia Cristina Santana Takemoto
Edilane Aparecida Zanueli Pereira
Cristiano Vilaça do Nascimento
Magno César Zonta
Thayse Fernanda Colombo Cambiriba
Patrícia Cristina Bazani Lauretti
Carlito Teixeira de Souza
Claudinei Gonçalves
Paulo Sérgio Castelini
Geraldo Baquega Avancio
Elaboração:
15
O município de São João do Caiuá fez a escolha de implantar a Política de
Segurança Alimentar e Nutricional, através da adesão ao SISAN para fortalecer
o conjunto de ações, programas e projetos que viessem garantir o Direito
Humano a Alimentação Adequada o que aperfeiçoaria e tornaria mais eficientes
as estratégias públicas para respeitar, promover, proteger à população em
situação de vulnerabilidade social e de insegurança alimentar e nutricional.
A implantação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional –
SISAN, que apesar dos desafios impostos por sua natureza intersetorial,
representa a certeza de uma caminhada segura, que avança a cada passo com
o aprendizado acumulado e o potencial existente da sociedade e do governo no
referido município de São João do Caiuá.
Este primeiro PLAMSAN, resulta da pactuação intersetorial, sob coordenação da
CAISAN, sendo o principal instrumento de planejamento, gestão e execução da
Política Municipal de SAN, com a mesma vigência do PPA – Plano Plurianual, e
estreitamente relacionado as metas e iniciativa nele definidas.
O PLAMSAN consolida, ações relacionadas, as diretrizes da Política Nacional de
Segurança Alimentar e Nutricional, explicitando as responsabilidades dos órgãos
governamentais e das entidades existentes no município.
Está organizado a partir de uma lógica que busca a superação dos grandes
desafios para a promoção da Segurança Alimentar e Nutricional por meio de
iniciativas que atendam, metas prioritárias para o alcance dos objetivos
estratégicos, cujos resultados devem ser monitorados e avaliados para permitir a
realização progressiva do DHAA, assim como permitir o constante
aperfeiçoamento do PLAMSAN.
Considerando a necessidade de seu constante aprimoramento, este Plano e os
subsequentes serão revisados a cada ano, bem como nas orientações da
16
CAISAN do município, nas propostas do CONSEA e no monitoramento e
avalição da sua execução e resultados.
Ao entregar este Plano a CAISAN do município, cumpre mais uma de suas
atribuições, contribuindo com o determinado pelo marco legal vigente para
consolidação da Política Municipal de SAN, garantindo o DHAA.
No Plano estão previstas as diferentes ações das três esferas de governo,
responsáveis pela efetivação da Política Municipal SAN, materializando a
implantação do SISAN, promovendo a intersertorialidade através da CAISAN,
com base nas prioridades estabelecidas pelo CONSEA a partir das deliberações
da Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, ocorrida em
2015.
O Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional 2018/2021 – PLAMSAN
do município de São João do Caiuá, é um importante instrumento para
materializar o SISAN e para que o mesmo seja expressivo em garantir a
população alimentação adequada e saudável é necessário que ele contenha:
- O diagnóstico da situação SAN no município e contextualização;
- Ser quadrienal, com ações previstas no Plano Plurianual;
- O Mapeamento das ações SAN nos três níveis de gestão;
- Os programas e ações relacionadas, as diretrizes designadas e indicar as
prioridades metas e requisitos orçamentários para a sua execução;
- Os órgãos e entidades integrantes do SISAN e os mecanismos de integração e
coordenação do sistema, bem como os setores de políticas públicas;
- As estratégias territoriais e intersetoriais e visões articuladas das demandas da
população;
- O processo de monitoramento e avaliação das ações e programas das políticas
públicas setoriais; e
- As propostas da Conferência Municipal em SAN.
A Comissão Técnica da CAISAN para a elaboração do PLAMSAN buscou pautar
sua metodologia de trabalho de acordo com a Política Nacional de SAN e
17
também pelo Plano Nacional de SAN que dividiu em desafios, metas e ações
relacionadas, sendo:
Desafios: refere-se a uma dimensão mais estratégica do Plano, expressando de
forma direta quais os desafios que precisam ser enfrentados no campo de SAN.
Metas: refere-se a um resultado final a ser alcançado nos próximos quatro anos,
podendo ser de natureza quantitativa ou qualitativa.
Ações relacionadas: refere-se aos meios necessários para alcance das metas.
O plano estabelece ações divididas em quatro capítulos, sendo:
1 - Marco legal;
2 - Marco Situacional;
3 - Plano de ação do PLAMSAN; e
4 - Acompanhamento e avaliação.
No primeiro capítulo, ocorre o marco legal abordando como foi construído a
Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - PNSAN, bem como o
Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN nas três esferas
de governo. Será retratado a construção do processo de implantação de SAN
em âmbito regional e a ainda será apresentado o processo de construção no
município, colocando as situações sobre a realidade local.
No segundo capítulo, analisa os contextos que formam um conjunto de
referência que venham garantir alimentação adequada e saudável como política
de direito humano efetivados por meio da implantação e implementação de
ações articuladas entre poder público e sociedade civil. A coleta de dados será
por meio da análise de dados que cada secretaria ou entidade possuem, além
dos dados constantes nos planos municipais existentes, dados do IBGE, MPP,
IPARDES, Plano Municipal de Educação e outros.
No terceiro capítulo, serão colocadas as ações do PLAMSAN. Para melhor
entendimento das ações propostas no plano de ação, as mesmas
18
compreenderão: desafios, objetivos, submetas, metas, ações relacionadas,
indicadores de resultado e prazo, responsáveis, órgãos parceiros, PPA e
diretrizes.
No último capítulo discorreremos sobre o processo de monitoramento e
avaliação, indicando as responsabilidades de cada um nesta rede intersetorial,
buscando integrar e articular os esforços entre as áreas de governo e da
sociedade civil, para garantia do direito à alimentação adequada e a soberania
alimentar.
A CAISAN ao entregar este I PLAMSAN aos órgãos competentes e a sociedade
em geral, cumpre com mais uma de suas atribuições, contribuindo com a política
SAN, cumprindo o que determina a legislação vigente que é a garantia do direito
humano a alimentação adequada em âmbito municipal.
19
20
A fome e a insegurança alimentar são problemas antigos na realidade brasileira,
associadas principalmente à pobreza, à falta de educação alimentar e de
políticas públicas efetivas para a resolução do problema. O conceito de
segurança alimentar vem sendo construído a partir de um conjunto de debates,
estudos e ações ao longo dos anos.
Uma grande personalidade que lutou e defendeu a fome, tendo como base um
dos problemas sociais mais agravantes do Brasil, foi Josué de Castro, (Josué
Apolônio de Castro - influente médico, nutrólogo, professor, geógrafo, cientista
social, político, escritor e ativista brasileiro do combate à fome) que no ano de
1932, realizou um inquérito sobre as condições de vida das classes operárias no
Recife, no qual associa a fome à produtividade do trabalhador e aborda a
dimensão social da fome e das doenças. Esta publicação foi uma das bases
para a formulação do salário mínimo (Lei nº 185 de janeiro de 1936 e Decreto
Lei nº 399 de abril de 1938) que passou a vigorar apenas em maio de 1940
(Decreto Lei nº 2162 de 1º de maio de 1940). Participou ativamente do
movimento em prol do estabelecimento do salário mínimo na Fundação dos
Arquivos Brasileiros de Nutrição (1940).
Em 1940, Josué José de Castro escreve o livro Geografia da Fome, obra na qual
efetuou mapeamento do Brasil a partir das características alimentares,
documentando a existência de situações de fome no país, afirmando que tais
situações não são consequências de fenômenos naturais, mas
predominantemente por fatores econômicos e sociais. Essa publicação foi
traduzida para 25 idiomas, sendo disseminada por todo o Brasil.
Os avanços obtidos no acesso à alimentação no Brasil nos últimos anos é
resultado de um conjunto de ações voltadas para o enfrentamento da fome e da
pobreza, como o aumento real do salário mínimo, o crescimento do emprego
formal, a progressiva expansão do Programa Bolsa Família, o fortalecimento do
21
Programa Nacional de Alimentação Escolar, o apoio à agricultura familiar, entre
outros.
1.1 A constituição da Política de Segurança Alimentar e Nutricional no
Brasil
A garantia do Direito Humano à Alimentação Adequada está expressa em vários
trabalhos internacionais, ratificados e reconhecidos pelo governo brasileiro, entre
eles: o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos Sociais e Culturais.
Lei nº 11.346 – Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional - LOSAN,
institui o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN, tem
como principal propósito a promoção em todo território nacional, do direito
humano à alimentação adequada (DHAA). Esse direito é realizado quando cada
homem, mulher ou criança vivendo sozinhos ou em grupo tenham acesso a
alimentos adequados e saudáveis ou aos meios necessários para obtê-los de
forma permanente, sustentável e emancipatória.
A LOSAN além de estabelecer as definições, princípios, diretrizes, objetivos e
composição do SISAN, representa a consagração de uma concepção
abrangente e intersetorial da Segurança Alimentar e Nutricional e, ainda, afirma
o Direito Humano à Alimentação Adequada e a Soberania Alimentar, como
princípios que a orientam e como fins a serem alcançados através de políticas
públicas. Dessa forma, essa lei estabeleceu um programa político que deve ser
realizado para todos, ou seja, cabe ao Estado, em sua concepção mais
abrangente, se organizar para garantir aos que habitam no Brasil o acesso à
alimentação adequada e aos meios necessários para obtê-la.
A compreensão de Segurança Alimentar e Nutricional como um direito humano é
importante, porque abre a possibilidade de qualquer brasileiro, lesado ou
ameaçado de lesão a esse direito, cobrar do Estado medidas que corrijam a
situação. Vincular o DHAA ao princípio da soberania alimentar significa
reconhecer o direito do nosso povo escolher livremente quais alimentos produzir
e consumir.
22
Documentos que embasam a SAN
Decretos nº 6.272/2007 e nº 6.273/2007
Os debates da III Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional,
realizada em julho/2007, em Fortaleza - CE, foram centrados em três eixos
temáticos: I) Segurança Alimentar e Nutricional e desenvolvimento econômico e
social; II) Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional; e, III) Sistema
Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.
Permearam os debates questões relacionadas à equidade, diversidade,
sustentabilidade, participação e controle social, descentralização e
intersetorialidade.
Alguns meses após a III CNSAN, resultado do amplo debate ocorrido na
preparação e na realização da conferência, foram assinados os Decretos nº
6.272 e nº 6.273, ambos de 23 de novembro de 2007. O primeiro decreto
regulamenta o Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA)
definindo suas competências, composição e funcionamento. E, o segundo cria a
Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN).
Portanto, com essas normas, foram regulamentados os componentes do
Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional previstos na LOSAN.
Emenda Constitucional (EC 064, 04/02/2010)
A inclusão do Direito Humano à Alimentação na Constituição, norma de maior
hierarquia do ordenamento jurídico brasileiro, reforça o compromisso em cumprir
com a obrigação de garantir a todos o acesso à alimentação adequada e aos
meios para sua obtenção.
É importante, ainda, mencionar que as normas constitucionais que traçam
programas para o governo têm maior força ou poder de vincular os órgãos
públicos quando há uma lei infraconstitucional que disponha sobre essas metas
impostas pela Constituição.
Nós temos a LOSAN – Lei Orgânica de Segurança Alimentar - que já define o
Direito Humano à Alimentação Adequada de forma ampla, fazendo a conexão
23
desse direito com a necessidade de garantia do acesso à terra, território, água,
biodiversidade, soberania alimentar, entre outros. Além de definir o direito à
alimentação, a LOSAN estabelece que o SISAN – Sistema de Segurança
Alimentar e Nutricional - é um instrumento importante para garantir esse direito.
Dessa forma, fortalece-se a perspectiva de dar concretude ao sistema, para que
os órgãos públicos adotem medidas para seu funcionamento. Assim, há um
processo de reforço legal que é de mão dupla: a LOSAN reforça a efetividade da
Constituição Federal e a Constituição Federal traz uma referência importante
para a LOSAN.
Decreto nº 7.272/2010
As diretrizes da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN)
foram definidas na III Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
(III CNSAN), o que permitiu um avanço para o passo seguinte que foi a
publicação do Decreto 7.272, de 25 de agosto de 2010. Os termos do decreto
foram elaborados em discussão com o CONSEA Nacional e aprovados na
Plenária Nacional daquele Conselho.
O Decreto n° 7.272 institui oficialmente a Política Nacional de Segurança
Alimentar e Nutricional (PNSAN) e também regulamenta outros aspectos da
LOSAN, particularmente os parâmetros para a elaboração do Plano Nacional de
Segurança Alimentar e Nutricional.
Para a continuidade da estruturação do SISAN os governos dos estados, do
Distrito Federal e dos municípios têm que atender os pré-requisitos mínimos
estabelecidos neste Decreto 7.272 para aderirem ao Sistema. Além disso,
existem outras exigências trazidas pelo Decreto e que devem ser atendidas para
permanência de estados, DF e municípios no SISAN.
1.2 - O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN, instituído
pela LOSAN, tem como principal propósito a promoção, em todo o território
nacional, do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA). Esse direito é
realizado quando cada homem, mulher, idoso ou criança, vivendo sozinhos ou
24
em grupo, tenham acesso a alimentos adequados e saudáveis ou aos meios
necessários para obtê-los, de forma permanente, sustentável e emancipatória.
A realização desse direito exige a adoção de ações que permitam o acesso a
todos os bens e serviços necessários para que todos tenham, imediatamente, o
direito de estar livre da fome e da má nutrição e, progressivamente, o direito à
alimentação adequada.
A garantia desse direito, portanto, abrange desde ações de distribuição de
alimentos até ações de redistribuição de renda e recursos produtivos, como, por
exemplo, acesso à terra rural e urbana, acesso a territórios, acesso à moradia,
acesso a informações, acesso aos canais de participação política e controle
social, entre outros. Trata-se de um conjunto de ações multissetoriais que
envolvem atribuições de diversos órgãos e agentes públicos.
Para alcançar o seu propósito maior, é preciso que o SISAN seja integrado por
todos os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e
Municípios afetos à Segurança Alimentar e Nutricional – SAN e que estimule a
integração dos diversos esforços entre governo e sociedade civil, bem como
promova o acompanhamento, monitoramento e a avaliação da SAN e da
realização progressiva do DHAA no território brasileiro.
Assim, o SISAN possui componentes federal, distrital, estaduais e municipais. A
Lei nº. 11.346, de 15 de setembro de 2006, nos termos do seu Art. 11, define
como integrantes do SISAN:
1. A Conferência Nacional de Segurança Alimentar – responsável pela indicação
ao CONSEA das diretrizes e prioridades da Política e do Plano Nacional de
SAN. É precedida de Conferências Estaduais, Distrital e Municipais, e, em
alguns casos, regionais e territoriais, onde são escolhidos os delegados para o
encontro nacional. A Lei prevê, ainda, que a Conferência Nacional avalie o
SISAN.
2. Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - CONSEA – é a
instância de articulação entre o governo e a sociedade civil nas questões
relacionadas a SAN. Tem caráter consultivo e assessora o Presidente da
25
República na formulação de políticas e nas orientações para que o país garanta
o Direito Humano à Alimentação Adequada.
A participação social, tanto na formulação quanto no controle social das diversas
iniciativas, é uma característica importante do processo de construção das
políticas públicas de Segurança Alimentar e Nutricional no Brasil e tem se dado
por meio das Conferências Nacionais de Segurança Alimentar e Nutricional, pelo
Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – CONSEA e
conselhos estaduais e municipais.
As diretrizes e as principais estratégias que orientam as políticas de SAN vêm
sendo debatidas com a sociedade civil por meio destes espaços de participação.
O CONSEA e os conselhos estaduais e municipais de SAN também estão
buscando estratégias para o fortalecimento dos mecanismos para a população
exigir a realização do seu direito à alimentação adequada e saudável.
3. Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional - CAISAN –
integrada por Ministros de Estado. Sua missão é articular e integrar ações e
programas de governo a partir das proposições emanadas do CONSEA, de
acordo com as diretrizes que surgem das conferências de SAN.
4. Órgãos e entidades de SAN da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios; e
5. Instituições privadas, com ou sem fins lucrativos, que manifestem interesse na
adesão e que respeitem os critérios, princípios e diretrizes do SISAN.
Esta estrutura no âmbito federal deve ser replicada nos Estados, Distrito Federal
e Municípios, para que se possa articular nacionalmente o sistema, permitindo a
instituição das instâncias de pactuação Fóruns Bipartite (Estados com seus
municípios), e o Fórum Tripartite (União, Estados/Distrito Federal e Municípios),
na perspectiva de formulação, execução, monitoramento e avaliação da Política
Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, através da articulação dos
Planos Nacional, Estaduais/Distrital e Municipais de Segurança Alimentar e
Nutricional.
26
Figura 1. Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN
Como já referido anteriormente, o SISAN - Sistema Nacional de Segurança
Alimentar e Nutricional, instituído em 2006 com a criação da Lei Orgânica de
Segurança Alimentar e Nutricional - LOSAN (Lei N.º 11.346/2006), definiu dois
conceitos básicos fundamentais: (1) o Direito Humano à Alimentação Adequada
(DHAA) e (2) a Soberania Alimentar. Mas, foi um pouco antes, em 1993, que
realmente iniciou a estruturação desse Sistema, com a criação do Conselho
Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - CONSEA, que é um órgão de
assessoramento da Presidência da República, com um desenho diferenciado:
para cada membro representante do Estado, dois são da sociedade civil. Para
melhor compreensão desse contexto, se faz necessário um breve resgate de
alguns dos principais acontecimentos desse processo de construção na esfera
nacional:
ANOS PARADIGMAS PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS
1935 - 1950 Visão de Josué de Castro: fome como questão social e resultado da política que exclui a maioria da população, convivendo com o governo populista de Getúlio Vargas.
- Instituição do salário mínimo, baseado no poder de compra de uma “ração mínima” para o trabalhador - Criado os SAPS (Serviços de Alimentação da Previdência Social) e introduzida a
27
alimentação nas escolas
1950 - 1970 Estado Assistencialista e Desenvolvimentista, sem redistribuição da riqueza nacional
- Política social compensatória, destinada a alguns poucos segmentos da população.
1970 - 1980 Estado Autoritário (Ditadura Militar) e visão biologista do problema da fome (entendia) como distúrbio da saúde humana
- A política econômica esperava o “bolo crescer para, depois, reparti-lo”, - Criação do Instituto Nacional de Alimentação (INAN), vinculado ao Ministério da Saúde; - Primeiros desenhos de políticas públicas mais abrangentes quanto se tentam unir o social e a política agrícola de abastecimento (PRONAN I, II e III)
1985 Estado Assistencialista com ampliação de programas de distribuição de alimentos aos “pobres”
- Início da redemocratização do país, depois de 20 anos de governo militar; - Programa do Leite (governo Sarney)
1986 Reconquista do Estado de Direito e a reconstrução da Democracia passa a ser o objetivo da sociedade brasileira; intensifica-se a mobilização nacional para a elaboração da nova Constituinte Federal.
- 8ª Conferência Nacional de Saúde: luta pelo direito à saúde e reconhecimento da alimentação como direito intrinsicamente ligado à vida e à saúde; - I Conferência Nacional de Alimentação e Nutrição como desdobramento da 8ª Conferência Nacional de Saúde, que reconhece o direito à alimentação e a necessidade de se criar um Conselho Nacional.
1988 - Aprovação da nova Constituição Federal do Brasil com direitos sociais reconhecidos (chamada de Constituição Cidadã)
- Início da construção do SUAS e redesenho de alguns programas de alimentação e nutrição.
1993 - Segurança Alimentar como mecanismo para o enfrentamento da fome e da miséria e com eixo do desenvolvimento econômico e social
- Movimento Nacional pela Ética na Política que resultou no impeachment do Collor; - Início da Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida, liderada por Betinho; - Criação do primeiro CONSEA no Governo Itamar Franco
1994 - 2002 - Visão do Estado neoliberal, - Extinção do CONSEA e
28
prevendo-se que a estabilização da moeda, o mercado e as regulações públicas seriam suficientes para a redução da fome, da pobreza e da desigualdade social.
criação do Conselho Comunidade Solidária, que previa a construção de redes de parcerias entre governo e sociedade civil; - Criação (1998) do Fórum Brasileiro de Segurança Alimentar e Nutricional (FBSAN) - Criação (2002) da Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos Humanos (ABRANDH), com a missão de contribuir com a internalização do DHAA no Brasil.
2003 - Combate à fome como ação prioritária do Governo Lula (Fome Zero)
- Recriação do CONSEA Nacional; - Formulação de um conjunto de políticas públicas articuladas para promover o acesso à alimentação; - Acesso à água: adoção pelo Governo Lula do “programa um milhão de cisternas”, criado por organizações sociais que compõem a articulação do Semiárido (ASA)
2004 - Reconhecimento do Direito Humano à Alimentação Adequada como paradigma para o enfrentamento da fome e da pobreza.
- Realização da II Conferência Nacional de SAN em Olinda (RE); - Inicia-se o processo de redesenho das políticas públicas voltadas ao combate à fome; É lançado o Programa Bolsa Família
2005 - Reforça-se o debate interligando os conceitos do DHAA, SAN e Soberania Alimentar
- Criação do Programa de Aquisição de Alimentos com compra direta da Agricultura Familiar
2006 - Direito Humano à Alimentação Adequada como objetivo primeiro da LOSAN.
- Aprovação da LOSAN: Lei Orgânica de SAN nº 11346 aprovada em setembro de 2006, instituindo o Sistema e Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
2007 - A realização do DHAA deve ser alcançada por meio de uma Política e um Plano Nacional de SAN.
- Realização da III Conferência Nacional de SAN em Fortaleza (CE); - Criada a Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional
29
2008 - Intensifica-se a discussão sobre a importância da intersetorialidade nas diferentes dimensões da SAN. - Alcança-se novo patamar de criação de competências em DHAA e amplia-se a discussão sobre a exigibilidade do DHAA.
- O Brasil cumpre antecipadamente a 1ª Meta do milênio, que prevê para 2015 reduzir à metade à fome e a pobreza.
2009 - A realização do DHAA requer novos arranjos e a gestão intersetorial das políticas de SAN.
- Aprovação de lei sobre o PNAE (Alimentação Escolar), destinando 30% dos recursos federais do programa para aquisições locais da Agricultura Familiar
2010 - Reforço dos instrumentos legais que promovem, protegem, respeitam e proveem o DHAA.
- Aprovação da emenda constitucional que inclui a “alimentação” entre os direitos fundamentais (art. 6º); -Aprovação do Decreto Presidencial que institui a Política Nacional de SAN e determina a elaboração do Plano Nacional de SAN.
2011 - 2016 - Progredir na realização do DHAA por meio de políticas Públicas adequadas e disponibilizar instrumentos de exigibilidade.
- Realização da IV Conferência Nacional de SAN em Salvador (BA). - V Conferência Nacional de SAN em Brasília (DF). Elaboração da Carta Política - Adesão dos municípios aos SISAN - Municípios iniciam processo de elaboração do Plano Municipal SAN
1.3 A constituição do SISAN e sua consolidação no Estado do Paraná
Destacamos a criação do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e
Nutricional – CONSEA/PR, em 2003 que foi vinculado a então Secretaria de
Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social – SETP.
O CONSEA/PR tem caráter consultivo e a finalidade de assessorar o Governo
do Estado na concepção e condução da Política Estadual de Segurança
Alimentar e Nutricional. Constitui-se em um colegiado com 2/3 de seus membros
30
representantes da sociedade civil e 1/3 de representantes do Governo, a
exemplo da formação nacional.
Ainda em 2003, foi criada a Coordenadoria de Enfrentamento à Pobreza e
Combate à Fome, na Secretaria de Estado do Emprego, Trabalho e Promoção
Social, responsável pela gestão dos programas federais de segurança alimentar
e nutricional e pela cogestão de programas estaduais, como o Programa Leite
das Crianças, de combate à desnutrição infantil e fomento à bacia leiteira do
Estado. Foram organizadas 14 conferências regionais e a I Conferência Estadual
de Segurança Alimentar e Nutricional (I CESAN), realizada em fevereiro de
2004.
Na II Conferência Estadual de SAN/PR, que ocorreu em dezembro de 2006,
foram definidas as diretrizes para a política estadual de SAN e eleitos
conselheiros representantes de todas as regiões do Estado para participar da
gestão do Conselho Estadual, com objetivo de maior proximidade com os
municípios.
Em 2007 foi formada a Frente Parlamentar de SAN que, em conjunto com o
CONSEA/PR, encaminhou proposta de Lei Estadual, que instituiu a Política
Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional – PESAN (Lei nº 15.791, de
04/04/2008).
Em 2010, foi criado o Sistema Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional -
SISAN (Lei nº 16.565 de 31/08/2010) estabelecendo as diretrizes, objetivos e
sua composição. Em dezembro do mesmo ano, foi sancionado o Decreto nº
8.745, que criou a Câmara Governamental Intersetorial de Segurança Alimentar
e Nutricional - CAISAN/PR.
Em 2011, precedendo a III Conferência Estadual de Segurança Alimentar e
Nutricional – III CESAN/PR foram realizadas conferências municipais e
regionais. Nas 20 conferências regionais, foram eleitos os membros das
Comissões Regionais de SAN – órgão colegiado vinculado ao Conselho
Estadual, objetivando a descentralização das ações e a consolidação da política.
31
Consolidação da Política:
No processo de implantação, o Governo do Estado assinou a adesão ao SISAN,
comprometendo-se a elaborar o 1º Plano Estadual de Segurança Alimentar e
Nutricional do Paraná no prazo de um ano, de forma pactuada entre os diversos
setores relacionados com a SAN e com base nas diretrizes e prioridades
estabelecidas pelo CONSEA/PR e nas demandas da III CESAN/PR.
Em 2012, por meio do Decreto nº 4.459, de 26 de abril, a coordenação geral da
CAISAN/PR foi transferida para a Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e
Economia Solidária - SETS, a qual firmou convênio com o antigo Ministério do
Desenvolvimento Social e de Combate à Fome – MDS para a implementação do
SISAN nos 399 municípios do Estado.
A SETS realizou, também, capacitação dos técnicos de suas 18 regionais, como
forma de aprimorar o conhecimento acerca do tema de SAN e divulgar o
Sistema e seus componentes visando a consolidação da Política e a
implantação do SISAN, em todo o Estado do Paraná.
Com a elaboração do Plano Estadual de SAN, conclui-se a etapa de implantação
do SISAN, que passa a contar com todos seus componentes legalmente
previstos. Ainda se vislumbra, no Paraná, com a instituição do sistema na esfera
municipal, uma possibilidade em todos os aspectos, especialmente na
intersetorialidade das ações, que é um de seus principais pilares. A intenção
desse sistema é integrar e articular os esforços entre as várias áreas do governo
e da sociedade civil, para formular, implementar e monitorar essa política de
forma intersetorial.
O desafio que a SAN atribui ao Estado do Paraná, tanto do ponto de vista da
formulação de sua política quanto de sua implementação, é responsabilidade
coletiva e deve ser buscada de forma intersetorial e participativa, para garantia
do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e da soberania alimentar.
Em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social - MDS, através do
convênio nº 140/210, o Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional da
32
Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária construiu
coletivamente, com apoio do grupo de acompanhamento instituído pelo
Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, uma metodologia de
capacitação no apoio aos municípios para a integração e adesão ao SISAN e a
descentralização da PNSAN de acordo com os preceitos dos marcos legais
nacionais e estaduais que regulamentam as políticas nacional e estadual de
SAN.
Destaca-se que o processo de construção da SAN no Paraná vem avançando
com base em uma importante parceria entre governo e sociedade civil. O
processo desencadeado pelas oficinas propiciou agregar e congregar os
integrantes governamentais e da sociedade civil envolvidos com a temática de
SAN, viabilizando um momento de auto reconhecimento de ações de SAN nos
municípios e de visibilidade da existência desse processo no Estado.
Oportunizou-se ainda, a discussão e definição de papéis dos governos e dos
atores sociais envolvidos na constituição dos componentes necessários para a
adesão ao SISAN.
Diante das capacitações realizadas pela SETP a equipe técnica da DESAN e
CONSEA avaliou espaços valiosos de conhecimento que contribuíram para a
mobilização e articulação dos municípios em aderir a implantação do SISAN
bem como a implantação da Política de SAN nos referidos municípios do Estado.
Oficina Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional
A primeira etapa da construção de uma metodologia de trabalho de forma
descentralizada e participativa para a implantação da Política de SAN no Estado
do Paraná foi a realização da Oficina Estadual de Segurança Alimentar e
Nutricional nos dias 16, 17 e 18 de outubro de 2012, com o objetivo de formar
agentes multiplicadores para adesão ao SISAN nos 399 municípios do Estado.
O processo de construção da metodologia de trabalho a ser pactuada entre o
Governo do Estado e a sociedade civil, teve início com a realização da meta 1
do referido Convênio, em maio de 2012, que promoveu uma oficina com a
33
participação dos membros do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e
Nutricional do Paraná – CONSEA/PR.
Foi previsto inicialmente, um público de 120 participantes para esta Oficina de
formação, indicados pelas Comissões Regionais de Segurança Alimentar e
Nutricional – CORESANs, dentro dos segmentos: instituições de ensino superior
– IES, gestores municipais de segurança alimentar e nutricional, organizações
da sociedade civil, membros do CONSEA/PR e técnicos da SETS. Diante do
interesse de participação por outros segmentos e organizações, foram abertas
vagas para observadores, totalizando 137 participantes nos 03 dias de Oficina, o
que demonstra o interesse pela discussão da temática de SAN.
O quadro a seguir, resume os objetivos e as estratégias de trabalho
desenvolvidas no decorrer da Oficina.
Objetivos Estratégia
1 Capacitar os agentes
mobilizadores/formadores para
a criação e implementação do
Sistema Nacional de Segurança
Alimentar e Nutricional – SISAN
no âmbito municipal.
Para alcançar este objetivo
teremos, no primeiro dia de
Oficina, momentos de formação
conceitual, no qual, serão
apresentadas as dinâmicas do
funcionamento do CONSEA e
CAISAN Nacionais, CONSEA/PR
e, além disso, a apresentação
sobre orçamento público
2 Definir a estratégia de
mobilização e de aplicação e
adequação de metodologia para
a realização das 18 oficinas
regionais
Através de trabalho em grupo,
elaborar e definir as prioridades de
ação para a implantação do
SISAN na esfera municipal.
Sugerir que os participantes
reproduzam as discussões,
fomentando ações que possam
auxiliar na construção do SISAN,
contando para isso, no seu
município e região, com apoio de
34
espaços como associações de
municípios, câmaras de
vereadores, outros conselhos de
políticas públicas
3 Pactuar as atribuições dos agentes mobilizadores/ formadores das regiões
Fomentar a busca na sua região e
município de organizações que
possam auxiliar neste processo de
modo a fortalecer as Comissões
Regionais de SAN (CORESANs),
considerando, sobretudo as
realidades nas quais estão
inseridas.
1.4 A constituição do SISAN no Município de São João do Caiuá
A implantação da Segurança Alimentar e Nutricional no Município e São João do
Caiuá, foi efetivada com o incentivo e mobilização do governo Federal e
Estadual, com o compromisso de combater a fome, a pobreza, as desigualdades
socioeconômicas, por meio da implantação de várias políticas públicas no
horizonte da promoção dos direitos humanos e sociais, as quais passaram a
fazer parte das metas prioritárias da gestão. Foram organizados e implantados
programas e benefícios que viessem de encontro com o DHAA, como por
exemplo o Programa Bolsa Família, Programa Aquisição de Alimentos (Compra
Direta), Programa Leite da Crianças através do Estado do Paraná.
Diante deste novo modelo de política de garantia de direitos, o município de São
João do Caiuá, reconhece a importância de implantar programas e ações das
esferas de governo que garantissem o combate à fome e a insegurança
alimentar da população mais vulneráveis e em situação de risco, implantando
assim, a política de segurança alimentar e nutricional.
O resultado da execução dos programas e demais ações das políticas públicas,
resultou um avanço na institucionalização da política SAN, foi um dos mais
expressivos ganhos observados nas políticas sociais no município nos últimos
anos.
35
São estas conquistas que motivou o município a organizar e habilitar para
adesão da implantação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e
Nutricional como forma de garantir possibilidades e estratégias de novos
caminhos para consolidar e fortalecer a política de SAN unindo setores,
otimizando recursos financeiros e humanos, numa forma intersetorial em rede de
ações que são distribuídas ou redistribuídas em bens de serviços e demandadas
pelo estado e sociedade civil.
Na importância de aderir o SISAN, o município realizou em 2015, a Conferência
Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, elegendo o Conselho Municipal
de Segurança Alimentar e Nutricional – CONSEA, bem como criando a Câmara
Intersetorial Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional – CAISAN e
definindo o Departamento Municipal de Educação como referência da PMSAN e
do CONSEA e da CAISAN.
O município solicitou a adesão ao SISAN no ano de 2016 junto a CAISAN
Estadual, sendo aprovada a adesão sobre o registro nº 16/2016, processo nº
13.806.048-0 em 14/04/2016.
A partir desta data o município se comprometeu até um ano depois elaborar o
Plano Municipal de SAN um dos componentes do SISAN. Com o compromisso
de elaborar o PLAMSAN 2018-2021, o município se mobiliza e se organiza,
criando a Comissão Técnica Intersetorial para elaboração do PLAMSAN, com a
capacitação e assessoria da Secretaria de Estado da Agricultura e
Abastecimento através do Escritório Regional e demais assessoria através de
oficinas e acompanhamento técnico.
O I PLAMSAN foi concluído diante de um processo participativo, intersetorial que
facilitou o levantamento e análise de dados e indicadores elencados no referido
Plano, gerando propostas que se materializarão em políticas públicas para
superação da insegurança alimentar e garantir o DHAA.
E finalmente o PLAMSAN, foi aprovado pela CAISAN do município e avaliado e
referendado pelo CONSEA. Ficando definido que este Plano passará por um
36
processo de monitoramento e avalição pela CAISAN sob a assessoria do
CONSEA, para um maior direcionamento e visibilidade na operacionalização das
metas, objetivando a concretização dos direitos sociais garantidos neste plano.
Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional
A I Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional ocorreu em 30
de junho de 2015, em São João do Caiuá e contou com a participação de 47
pessoas.
A metodologia de discussão da Conferência foi organizada através de 3 eixos
temáticos, podemos elencar algumas prioridades resultado da discussão da I
Conferência Municipal:
Eixo 1: Comida de Verdade: avanços e obstáculos para a conquista da
alimentação adequada e saudável e da soberania alimentar.
PROPOSTA
Ampliar recursos para investir na melhoria e adequação do cardápio escolar e
para atendimento da população mais necessitada, no âmbito dos três setores:
educação, saúde e assistência social.
Adotar estratégias que visem a adaptação alimentar saudável, no que diz
respeito aos cardápios oferecidos nas escolas, hospitais e projetos sociais,
lembrando sempre na conscientização em todos os setores e sociedade.
Fortalecer a parceria entres produtores e EMATER, por meio doo CONSEA, a
fim de orientar a respeito da documentação para cadastramento e participação
na agricultura familiar e compra direta, promovendo maiores incentivos e
orientações necessárias visando o aumento na variedade das produções
locais.
Incentivar a implantação de hortas comunitárias e em projetos com as crianças
atendidas no CRAS e escolas, reorganizando o quadro dos funcionários
readaptados ou troca de função para implementação de hortas ou cozinhas
comunitárias para atendimento a comunidade em vulnerabilidade social.
Fortalecer a parceria entre os setores da saúde, assistência social e
educação, em busca de melhorar o atendimento às populações referentes aos
37
encaminhamentos médicos com restrições alimentares, evitando
sobrecarregar o atendimento técnico especializado na APAE, já que esta não
recebe recurso financeiro suficiente para atender esta demanda.
Eixo 2: Dinâmicas em curso, escolhas estratégicas e alcances da política
pública no campo da soberania e segurança alimentar e nutricional.
PROPOSTA
Regularizar e fiscalizar as cantinas e os alimentos ofertados nas escolas.
Realizar educação nutricional nas escolas como atividade complementar
constante, tendo apoio profissional e a presença da família.
Criar núcleos de educação e capacitação profissional que disponha de um
profissional capacitado que aborde a temática do sistema alimentar e
nutricional, levando o produtor a pensar no que plantar, como plantar, quando
plantar e como oferecer o melhor produto.
Criar/implantar cooperativas em parceria com as instituições públicas para
provisão de alimentos nos setores de saúde, educação e assistência social
valorizando e dando prioridade assim aos agricultores locais.
Eixo 3: Fortalecimento do Sistema Nacional de Segurança Alimentar.
PROPOSTA
Incrementar a instalação de políticas que visem a formação de incentivos para
surgirem novos grupos de produção familiar. Adoção de tecnologias e práticas
de culturas que permitam a produção de alimentos saudáveis, de melhor
qualidade.
Criar lei municipal que preserve uma quantia percentual de terras agricultáveis
do município para produção de alimentos básicos da cozinha regional.
Adotar políticas que visem controlar de forma direta a ingestão de alimentos
não saudáveis nos locais públicos tais como: escolas, creches e festas
públicas, incluindo assim a comercialização e propagandas de alimentos
danosos, não saudáveis, tanto nestes ambientes como nas proximidades
destes.
Implantar tecnologias de conservação, preservação e formação de reservas
naturais com a finalidade de melhorar as condições de produção e clima da
38
região.
Formar grupos de avalição e orientação aos produtores no uso de tecnologias
de produção de alimentos.
Incentivar a produção e consumo local de alimentos saudáveis por meio da
implantação de locais específicos para a comercialização. Isto cria para a
população facilidades na aquisição destes produtos e aos produtores meio de
colocar seus produtos de forma mais garantida.
Criar mecanismos de facilitação aos produtores na geração de documentação
para comercializar adequadamente seus produtos.
Adequar o acesso dos produtores à linhas de credito por meio das instituições
financeiras, prestando esclarecimentos e auxiliando por meio de agilização
dos documentos necessários.
Periodiciar as reuniões do CONSEA, para análise, planejamento e avalição de
ações voltadas a criação de mecanismos voltados a erradicação da fome
local, assim como o acesso a alimentos de qualidade e nutritivos direcionados
a população mais carente.
Promover avaliação quadrimestral do Plano Municipal de SAN por parte dos
representantes intersetoriais, visando revisão e adequação das metas
propostas, objetivando atingir o maior número possível das metas pactuadas.
Promover fóruns de debates quanto a alimentação de qualidade e nutritiva,
com foco em ações palpáveis quanto a segurança alimentar de forma regional
Figura 2. Fotos I Conferência – 2015
39
Neste ano de 2017, o município de São João do Caiuá, elabora e lança o I Plano
Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional – PLAMSAN – 2018/2021,
aprovado pelos departamentos que compõem a CAISAN, bem como a Comissão
Técnica.
O município, cumprindo com o que foi acordado em 2015, está implementando
esta política pública que vem organizar de forma interdisciplinar as ações que
garantam a todos o direito à alimentação.
Para isso o município em oficinas conjuntas entre os membros do CONSEA e os
Departamentos de Assistência Social, Saúde, Educação, Cultura e Esporte,
Segurança, Habitação e também com a área de planejamento e orçamento
discutiram e levantaram indicadores que serão tratados em cada desafio
conforme prevê as orientações nacional e estadual, de maneira a possibilitar as
estratégias necessárias para os próximos quatro anos.
40
Figura 3. Curso sobre a Política SAN e oficinas para levantamento de
indicadores para elaboração do PLAMSAN.
Curso dia 24/07/2017
I Oficina dia 03/08/2017
II Oficina dia 11/09/2017
41
42
1- Aspectos Gerais
Localização
O município de São João do Caiuá localiza-se na região Noroeste do Estado do
Paraná, entre as coordenadas geográficas: 22º51’07” de latitude Sul e 52º20’13”
de longitude oeste. Possui uma área total de 313.219 km² uma altitude média de
500 metros acima do nível do mar.
Figura 4. Localização do Município no Estado do Paraná
Limites
O município limita-se ao Norte com o município de Santo Antônio do Caiuá, ao
Noroeste com Inajá, ao Sul com Alto Paraná e Cruzeiro do Sul, a leste com
Paranacity e a Oeste, com Paranavaí (Figura 5).
Figura 5. Municípios limítrofes de São João do Caiuá
Fonte: Muninet (Consulta no site www.muninet.org.br, abril de 2015.
43
Clima
O clima é subtropical úmido, com verões quentes e chuvosos, geadas pouco
frequentes. A média da temperatura nos meses mais quentes é superior a 22ºC
e dos meses mais frios é inferior a 18ºC. A umidade relativa do ar gira em torno
de 70%.
Vegetação
Em relação à vegetação, as terras do município encontram-se na denominada
Floresta Subcaducifólia Tropical, sobre os solos oriundos do Arenito Caiuá. As
árvores nativas possuem troncos mais finos e alcançam a altura média de 12 a
15 metros. Atualmente não resta quase nada desta floresta.
A área de reserva florestal, de acordo com o perfil da realidade agrícola
municipal, realizado em 2007, constitui-se de matas naturais com 520 hectares e
outras matas naturais com 300 hectares (Reserva Florestal Legal,
reflorestamento exótico com 270 hectares).
Solo
O solo da região do Noroeste Paranaense é denominado de Arenito Caiuá. Tais
solos resultaram da decomposição do Arenito Caiuá e das rochas eruptivas. Por
serem pouco resistentes, são muito vulneráveis à erosão.
O município está edificado na zona de Afloramento da Formação Caiuá. O tipo
litológico predominante da formação é um arenito frio, de cimento calcário-
argiloso, que passa gradualmente para o síltico.
O solo da região pode ser classificado em três grandes grupos principais:
- Latossolo roxo: solos derivados de rochas de formação Serra Geral;
- Latossolo vermelho escuro: solos desenvolvidos sobre a formação de arenito;
- Solos aluvionais: ocupa áreas pequenas ao longo de alguns trechos dos canais
de drenagem natural.
44
Relevo
A topografia do município é plana, ligeiramente ondulada e dividida por inúmeros
contribuintes do principal curso d'água que drena a área, o Rio Paranapanema.
Basicamente a localidade está encravada entre três saliências em forma de
calotas, nas regiões oeste, sudoeste/sul e sudeste em relação ao centro urbano.
A configuração topográfica da cidade condiciona-se na existência de uma única
bacia dentro da área urbana, drenando para a voçoroca existente no sentido
norte.
Hidrografia
O município encontra-se inserido na Bacia do Rio Paranapanema, no divisor de
água entre o Rio Caiuá e o Rio São Francisco. Próximo à área urbana, nasce o
Córrego Marabá.
Os principais córregos e ribeirões do município são: Marabá, Caiuá, Bararuba,
Ibiruba, São Francisco, Aracuí, Beijapuca, Piedade, Areia Branca, Meravo e
Caraxá.
2 - Aspectos Históricos do Município
Marcos Históricos
Conforme a maioria das cidades localizadas na região fisiográfica do Norte do
Paraná, São João do Caiuá teve origem em um patrimônio planejado e formado
pela Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, entidade privada a que se
deve a colonização e povoamento da região. Tendo adquirido do Governo do
Estado uma vasta área de terras no Norte do Paraná, a referida empresa
imobiliária idealizou, planejou e realizou um dos mais avançados planos de
colonização de que se tem notícia.
Depois da fundação de dezenas de grandes e importantes cidades e núcleos
populacionais, a Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, em 1951 mandou
medir e demarcar a área onde surgiu o patrimônio São João. Procedida à
derrubada das matas, a Companhia determinou que se fizesse a abertura de
45
uma estrada até o Rio Paranapanema, distante 25 quilômetros da sede do
patrimônio. Logo após a demarcação do perímetro urbano da futura cidade,
chegaram à localidade os seus primeiros habitantes: Pedro Adolfo Bruning, que
construiu o primeiro rancho ou casa de madeira; Domingos Beraldi, primeiro
Prefeito Municipal da cidade e Justo Moya que, com Domingos Beraldi, foram os
primeiros comerciantes da localidade. Posteriormente, chegaram Tomé Vieira
dos Santos, Sebastião Soares e Gumercindo Pereira.
No ano de 1951, foi construída a primeira capelinha, com uma área de 12 metros
quadrados. A primeira missa foi celebrada no dia 24 de junho de 1952, tendo
como Padroeiro São João Batista.
Iniciou-se então uma fase de progresso e em pouco tempo, São João ficou entre
os patrimônios e cidades mais evoluídos do Norte do Paraná. Construiu-se uma
pensão, um posto de gasolina e uma farmácia, sob a direção dos irmãos
Barreto. Em 1954, por inspiração dos fundadores e primeiros habitantes do
patrimônio, foi iniciada a construção do Campo de Pouso.
Várias denominações foram cogitadas pelos moradores da localidade, dentre
elas: São João do Paraíso, São João do Caiuá e São João dos Bandeirantes.
Finalmente, organizou-se uma comissão para tratar do assunto. Essa comissão,
composta por Domingos Beraldi, Justo Moya, Pedro Adolfo Bruning e outros
fundadores da cidade, escolheram, por votação da maioria, o nome de São João
do Paraíso.
Entretanto, ao ser discutida a denominação do município, verificou-se que já
existia no país outra localidade com o mesmo nome. Desta forma, os membros
da Assembleia Legislativa do Estado optaram pela denominação de São João do
Caiuá, atendendo, a sugestão de Domingos Beraldi.
Em 1953, por ato da Câmara Municipal de Nova Esperança, foi criado o Distrito
Administrativo de São João do Caiuá e, em seguida, o Distrito Judiciário. Pela
Lei Estadual nº 1.190, de 19 de agosto de 1953, São João do Caiuá foi
46
desmembrado do município de Nova Esperança, passando a fazer parte do
território de Alto Paraná, criado pela mesma Lei.
A Lei Municipal nº 13, de 13 de setembro de 1954, votada pela Câmara
Municipal de Alto Paraná, criou (novamente), o Distrito Administrativo de São
João do Caiuá. Finalmente, por força da Lei nº 253, de 26 de novembro de 1954,
oriunda da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, o Distrito de São João
do Caiuá foi elevado à categoria de município, desmembrado do município de
Alto Paraná. Sua instalação realizou-se em novembro de 1955, juntamente com
a posse do primeiro Prefeito Municipal e dos membros da Câmara Municipal.
Origem do Nome
O nome do município foi sugestão do Departamento de Topografia da
Companhia, pretendendo homenagear o Rio São João e a nação indígena
Caiuá. Quanto à etimologia do nome, origina-se do latim, “sanctus”, designado
homem sagrado. “João” vem do hebraico, que significa agraciado por Deus e
“Caiuá” vem da língua Tupi “Ka’Küua”, morador do mato. A denominação
gentílica é sanjoanense.
Símbolos Municipais
São símbolos do município: o Brasão de Armas Municipal, a Bandeira Municipal
e o Hino Municipal.
O Brasão de Armas do Município é de autoria do heraldista e vexilologista
Reynaldo Valascki, criado dentro dos termos e em conformidade com a
Enciclopédia Heráldica Municipalista.
O Brasão é o símbolo universal de domínios, representado por oito torres em cor
amarela (metal ouro), das quais apenas cinco são visíveis em perspectiva do
desenho.
47
Figura 6. Brasão Municipal
Fonte: Prefeitura Municipal, 2015.
Acima do campo do Brasão distintamente ao centro do mesmo, vê-se uma Flor
de Liz em cor amarela (ouro metal) que simboliza o padroeiro do Município: São
João Batista. O primeiro quartel do campo do Brasão, em abismo, em cor azul
(blue), simboliza todas as propriedades rurais existentes no território do
Município. Ao centro, a estrela em cor branca (prata metal) simboliza a grandeza
suprema do Município.
O segundo quartel do campo do Brasão, à direita em abismo, vê-se acidentes
geográficos do Território Municipal e um indígena da época da tribo Tupi-
Guarani Caiuá que habitava as suas terras. Abaixo deste, vê-se a figura de um
desbravador, homem do campo, com o machado para baixo, simbolizando a luta
em prol da “Ecologia”.
Nos ornamentos exteriores, como suportes vivos do Brasão, têm-se à direita,
ramos de café e à esquerda, ramos de algodão e milho, que representam a
grandeza e a economia do Município.
No listel em vermelho, cor simbólica da dedicação, amor-pátrio, audácia,
intrepidez, coragem e valentia, têm-se a NOVOS CAMINHOS, ladeado pelos
milésimos 1954 e 1955, sendo a primeira data, 26 de novembro de 1954, criação
do Município, e 17 de dezembro de 1955, a data da emancipação política e
posse do primeiro Prefeito Municipal.
48
A Bandeira Municipal também é de autoria do Heraldista e Vexilologista
Reynaldo Valascki. A Bandeira é um retângulo horizontal vermelho e no centro
encontra-se inserido o Brasão de Armas do Município.
O Brasão de Armas do Município no centro da Bandeira representa o “Governo
Municipal” e o centro do retângulo onde está colocado o referido Brasão
simboliza a “Cidade Sede do Município”.
Figura 7. Bandeira Municipal
Fonte: Prefeitura Municipal, 2015.
O Hino Municipal tem como autores: a Doutora Vera Vargas (Música) e o
Maestro Sebastião Lima (Letra).
Os versos e estrofes que o compõem são:
Quando os bravos pioneiros um dia
Penetraram o antigo sertão
Pressentiram ao sol que fremia
Uma augusta riqueza no chão
Braços fortes, de heroicos gigantes
Revolveram as glebas, com fé
E surgiu a esplender, deslumbrante
O tesouro sem par do café.
Fé e labor, é o nosso lema
49
Terra amada e ideal
Segue avante o lindo emblema
Para a meta triunfal
Fé e labor no rumo teu
São João do Caiuá
Astro de ouro que irrompeu
Do mapa do Paraná
Nossa origem de glória e beleza,
Perpetuada com honra será
Pela história, que narra à nobreza
E a energia do audaz Caiuá
Nestes campos sagrados, outrora
Pelos ritos da intrépida raça
Ao trabalho da gente de agora
O futuro as estrelas se enlaça.
Na risonha e soberba paisagem
O algodão canta um hino de amor
Transmitindo a florir, a mensagem
Deste povo vibrante de ardor.
Pelos vales, de um verde tão puro,
Marcha firme do progresso viril
E o teu nome projeta, seguro,
Nova luz pelo céu do Brasil.
3 - Aspectos Populacionais
A formação étnica da região iniciou-se na década de quarenta, constituída
principalmente de europeus e japoneses vindos do fluxo colonizador oriundo dos
Estados de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Nordeste, Minas
Gerais e outras localidades do Sul do Paraná.
50
Essa colonização ocorreu nas mediações de Maringá, Umuarama e Paranavaí,
em virtude da fama dos solos férteis, da boa produtividade, do bom preço do
café e do bom preço da área de plantio, já que o estado de São Paulo chegava
ao limite do plantio de 50 milhões de pés de cafés.
O censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2010
registrava uma população total de 5.911, na qual 2.745 pessoas eram
classificadas como economicamente ativa (Gráfico 1).
Gráfico 1. População Economicamente Ativa (PEA), 2010
Em 2007, após a realização da contagem da população pelo IBGE, o município
apresentou uma população total de 5.979 habitantes, porém em 2010, os
resultados do censo mostraram uma queda do número da população,
registrando um total de 5.911 habitantes, estimando um aumento da população
em 2014 para 6.044 habitantes.
A variação percentual do censo de 2000 para o de 2010 foi de -2,99%.
51
Gráfico 2. População Residente, 1991 – 2010
Fonte: IBGE – Censo Demográficos
A população total residente na área urbana é de 5.039, o que representa uma
ocupação de 85,2%. A densidade demográfica em 2010 era de 19,42 habitantes
por quilômetro quadrado.
Tabela 1. População Urbana e Rural e sexo
População Masculina Feminina Total
Urbana 2.083 2.151 4.234
Rural 1.141 1.043 2.184
Total 3.224 3.194 6.418
Fonte: IPARDES, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, Censo - 2010.
Tabela 2. Contagem da população segundo faixa etária - 2010
FONTE: IBGE - Censo Demográfico
Faixa etária Masculino Feminino Total
1 a 4 146 153 299
5 a 9 252 204 456
10 a 14 275 276 551
15 a 19 291 272 563
20 a 39 638 671 1.309
40 a 49 436 481 817
50 a 59 285 333 618
60 a 79 317 362 679
80 anos acima 52 58 110
Total 2.925 2.986 5.911
52
Histórico Demográfico
Apresenta a evolução do n.º de habitantes, considerando os dados do último
Censo e de estimativas realizadas para os demais anos.
Fonte: IBGE/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento
institucional/2017
Gráfico 3. Histórico Demográfico
Densidade Demográfica
Mostra como a população se distribui pelo território, sendo determinada pela
razão entre a população e a área de uma determinada região. É um índice
utilizado para verificar a intensidade de ocupação de um território.
Fonte: IPARDES.
Gráfico 4. Densidade Demográfica (hab/km²)
Pirâmide Etária
Gráfico organizado para classificar a população censitária do município
conforme as faixas de idade, dividindo-as por sexo.
Fonte: IBGE/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento
institucional/2017
53
Gráfico 5. Pirâmide Etária – 2010
Taxa de Envelhecimento
Razão entre a população de 65 anos ou mais de idade e a população total.
Fonte: IPARDES.
Gráfico 6. Taxa de Envelhecimento (%) 2010
Grau de urbanização
Indica a proporção da população total que reside em áreas urbanas, segundo a
divisão político-administrativa estabelecida pelas administrações municipais.
Fonte: IBGE/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento
institucional/2017
54
Gráfico 7. Grau de Urbanização - 2010
População segundo cor e raça
Distribuição da população do município segundo a cor/raça.
Fonte: IBGE/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento
institucional/2017
Gráfico 8. População segundo a cor/raça – 2010
Perfil da população e nível de instrução
Pessoas de 10 anos ou mais de idade, por nível de instrução. A classificação
segundo o nível de instrução foi obtida em função das informações da série e
nível ou grau que a pessoa estava frequentando ou havia frequentado e da sua
conclusão, compatibilizando os sistemas de ensino anteriores com o vigente.
Fonte: IBGE/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento
institucional/2017.
Gráfico 9. Perfil População/nível de instrução – 2010
55
4 - Aspectos Socioeconômicos Tabela 3. Informações Gerais
Fonte: IPARDES/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento institucional/2017
Tabela 4. Aspectos socioeconômicos
Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) 0,664
- IDHM – Longevidade 0,785
- Esperança de vida ao nascer: 72,08 Anos
- IDHM – Educação 0,551
População Censitária Total
2017
6.025 (IBGE)
População - 2010
(IBGE/2010)
5.911 Habitantes
Densidade Demográfica
(IPARDES/2016)
19,83 (Hab/Km²)
Nº de Domicílios Total
(IBGE/2010)
Zona Urbana - 1.671 Zona Rural - 258
Grau de Urbanização
(IBGE/2010)
85,25%
Renda Média Domiciliar Per
Capita
(IPARDES/2010)
R$ 519,94
Produto Interno Bruto Per Capita
(IPARDES/2014)
R$ 14.943,00
População Economicamente
Ativa
(IBGE/2010)
2.745
56
- Escolaridade da população adulta 0,37
Fluxo escolar da população jovem (Frequência
escolar) 0,66
- IDHM – Renda: 0,678
- Renda per capita: 545,41 R$1,00
- Classificação na unidade da federação: 338
- Classificação nacional: 2,802
FONTE: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil - PNUD, IPEA, FJP NOTA: Os dados utilizados foram extraídos dos Censos Demográficos do IBGE. (1) O índice varia de 0 (zero) a 1 (um) e apresenta as seguintes faixas de desenvolvimento humano municipal: 0,000 a 0,499 - muito baixo; 0,500 a 0,599 - baixo; 0,600 a 0,699 - médio; 0,700 a 0,799 - alto e 0,800 e mais - muito alto.
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM
O IDHM brasileiro segue as mesmas três dimensões do IDH Global –
longevidade, educação e renda, mas vai além: adequa a metodologia global ao
contexto brasileiro e à disponibilidade de indicadores nacionais. Embora meçam
os mesmos fenômenos, os indicadores levados em conta no IDHM são mais
adequados para avaliar o desenvolvimento dos municípios brasileiros.
Fonte: IPEA/PNUD/FJM/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento
institucional/2017
Gráfico 10. Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM
Índice Ipardes de Desempenho Municipal (IPDM)
O Índice Ipardes de Desempenho Municipal (IPDM) procura avaliar a situação
dos municípios paranaenses, considerando, com igual ponderação, as três
principais áreas de desenvolvimento econômico e social, a saber: a) emprego,
renda e produção agropecuária; b) educação; e c) saúde.
57
Na construção do índice da dimensão Saúde são usadas as variáveis: número
de consultas pré-natais; óbitos infantis por causas evitáveis, e óbitos por causas
mal definidas.
Na educação, as seguintes variáveis: taxa de matrícula na educação infantil;
taxa de abandono escolar (1ª a 4ª série / 1º a 5º ano; 5ª a 8ª série / 6º a 9º ano e
ensino médio); taxa de distorção idade-série (1ª a 4ª série / 1º a 5º ano; 5ª a 8ª
série / 6º a 9º ano e ensino médio); percentual de docentes com ensino superior
(1ª a 4ª série / 1º a 5º ano; 5ª a 8ª série / 6º a 9º ano e ensino médio); resultado
do IDEB (1ª a 4ª série / 1º a 5º ano e 5ª a 8ª série / 6º a 9º ano).
E na dimensão Emprego, Renda e Produção Agropecuária as variáveis
relacionadas ao salário médio, ao emprego formal e à renda da agropecuária.
Fonte: IPARDES/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento
institucional / 2017
Gráfico 11. Índice Ipardes de Desempenho Municipal (IPDM) - 2013
Índice FIRJAN de desenvolvimento municipal
O IFDM – Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal – é um estudo do
Sistema FIRJAN que acompanha anualmente o desenvolvimento
socioeconômico de todos os mais de 5 mil municípios brasileiros em três áreas
de atuação: Emprego & renda, Educação e Saúde. Criado em 2008, ele é feito,
exclusivamente, com base em estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas
pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde.
Fonte: FIRJAN - Edição 2015/SUBPLAN/Informações municipais para
planejamento institucional/2017.
58
Gráfico 12. Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM) - 2013
Índice de Gini
Mede o grau de desigualdade existente na distribuição de indivíduos segundo a
renda domiciliar per capita. Seu valor varia de 0 (zero), quando não há
desigualdade (a renda domiciliar per capita de todos os indivíduos tem o mesmo
valor), a 1 (um), quando a desigualdade é máxima (apenas um indivíduo detém
toda a renda). O universo de indivíduos é limitado àqueles que vivem em
domicílios particulares permanentes.
Fonte: IPARDES/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento
institucional/2017
Gráfico 13. Índice de Gini - 2010
População economicamente ativa
Subgrupo da população em idade ativa integrado pelas pessoas que estavam
desenvolvendo alguma atividade de forma contínua e regular ou, por não
estarem ocupadas, se encontravam procurando trabalho no período de
referência, tendo, para isto, tomado medidas concretas de procura. Inclui-se
ainda o exercício do trabalho precário. Em resumo, é a conjunção de ocupados e
desempregados.
Fonte: IBGE/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento
institucional/2017.
59
Gráfico 14. População Economicamente Ativa – 2010
Renda média domiciliar per capta
Média das rendas domiciliares per capita das pessoas residentes em
determinado espaço geográfico, no ano considerado.
Considerou-se como renda domiciliar per capita a soma dos rendimentos
mensais dos moradores do domicílio, em reais, dividida pelo número de seus
moradores.
O salário mínimo do último ano para o qual a série está sendo calculada torna-se
a referência para toda a série. Esse valor é corrigido para todos com base no
INPC de julho de 2010, alterando o valor da linha de pobreza e
consequentemente a proporção de pobres. O valor de referência, salário mínimo
de 2010, é de R$ 510,00.
Fonte: IPARDES/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento
institucional/2017
Gráfico 15. Renda Média Domiciliar per capita - 2010
Produto interno bruto per capta
PIB per capita - corresponde ao valor do PIB global dividido pelo número
absoluto de habitantes de um país, região, estado ou município.
60
Fonte: IPARDES/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento
institucional/2017.
Gráfico 16. Produto Interno Bruto Per Capita - 2014
Gráfico 17. Estabelecimentos por setor, 2017- Admissões e desligamento no
município
61
62
5 – Aspectos Culturais, Esportivos e de Lazer
Os principais eventos culturais do Município são:
Festa do Padroeiro em homenagem ao Padroeiro São João Batista, realizada
em 24 de junho. A Festa, que tem duração de três dias, é organizada pela
Comissão de Festa da Paróquia São João Batista, com o apoio da comunidade
sanjoanense. Essa tradicional festa teve início em 1968, no mês de outubro, com
o primeiro Pároco Marcos Alíja Ramos. Após essa data passou a ser
comemorada no mês de junho.
Festa do Peão de Boiadeiro. É uma festa tradicional na cidade, organizada
pela Prefeitura Municipal, tendo duração de quatro noites, com eleição da rainha
do rodeio, montarias, parque de diversão e baile country. A festa é realizada
uma vez ao ano no Parque Municipal de Rodeio inaugurado em 1996. O Parque
é uma grande estrutura construída especialmente para a realização destas
festas, onde a população tem acesso à arena de rodeio com arquibancadas,
sanitários, local adequado para barracas típicas, praça de alimentação,
estacionamento e local específico para apresentações de artistas e bandas
conhecidas. Na abertura e no encerramento das festas é tradição a realização
de um maravilhoso show pirotécnico.
Festa da ABEMJE (Associação Beneficente Menino Jesus), denominada “Festa
do Arraiá” e realizada no mês de junho, no Clube Municipal, tendo a duração de
63
dois dias com concurso de Sinhazinha e Sinhozinho, barracas típicas que são
cedidas às entidades assistenciais e escolas, apresentações artísticas e
brincadeiras dançantes. A primeira festa foi realizada no ano de 1989.
Festa da APAE (Escola São João do Caiuá, Educação Infantil e Ensino
Fundamental na Modalidade Educação Especial.) Realizada no mês de
setembro no Recanto Caiuá com a colaboração da direção, professores e
funcionários da Escola São João do Caiuá, Educação Infantil e Ensino
Fundamental na Modalidade Educação Especial. São três dias de festa com
barracas típicas, apresentações artísticas, baile popular, leilão de prendas e
gado.
Festa da Independência do Brasil - Semana da Pátria: são cinco dias com
apresentações artísticas que valorizam a diversidade cultural do município,
como: teatros com temas diversificados de prevenção de saúde, drogas e
bíblicos; danças, músicas e instrumentais; apresentações esportivas, balé,
declamações, além de premiações para crianças em concurso de poesias.
O dia 7 de setembro tem início com desfile cívico e apresentação da Fanfarra
Municipal, com participação das Escolas do município, Grupo de Jovens, Grupo
Conviver, Rotary, Modalidades Esportivas, grupos de músicas e danças e
grupos country. As festividades estendem-se no período vespertino com a Rua
de Recreio, com diversos brinquedos para todas as idades, pipoca algodão
doce, gratuitos, sorteio de brindes, praça de alimentação, gincana de rua e para
finalizar um passeio ciclístico com sorteio de bicicletas para os participantes.
Cavalgada. Dentre as festividades culturais de São João do Caiuá está a
cavalgada de Nossa Senhora Aparecida, que acontece em 12 de outubro, com a
participação de cavaleiros no desfile pelas ruas da cidade. Há anos, o senhor
João dos Santos tem organizado este evento iniciado por devoção à Nossa
Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil.
Aniversário da Cidade. Finalizando o Cronograma das Festividades Culturais
do município, no dia 26 de novembro comemora-se o aniversário de
64
emancipação política, com shows em praça pública, Festival Intermunicipal de
Fanfaras e competições esportivas.
Os principais locais onde são realizados estes eventos são:
- Clube Municipal;
- Parque Municipal de Rodeio;
- Associação Recreativa e Esportiva Caiuá;
- Associação dos Servidores Municipais;
- Ginásio de Esportes Tancredo Neves;
- Estádio Municipal Adolfo Fernandes;
- Salão Paroquial;
- Recanto Caiuá;
- Casa da Cultura “Prefeito Leonídio Veltrini”.
Os principais esportes praticados no Município são:
- Futebol de campo, no qual a Associação Cultural Atlética Sanjoanense (ACAS),
participa da Liga de Futebol de Paranavaí. Os jogos são realizados no Estádio
Municipal “Adolfo Fernandes”, nome dado em homenagem a um jogador falecido
durante uma partida de futebol;
- Futebol de salão, com campeonato de Futsal municipal e intermunicipal,
realizados no Ginásio de Esportes Tancredo Neves;
- Prática e disputa de voleibol e atletismo.
6 - Aspectos Habitacionais e Urbanísticos
O direito a cidades sustentáveis é entendido, de acordo com a política nacional
de desenvolvimento urbano - Estatuto da Cidade (Lei 10.257/2001) - como o
direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura
urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as
presentes e futuras gerações. Dessa forma a infraestrutura urbana básica,
constituída pelos equipamentos urbanos de escoamento de águas pluviais,
iluminação pública, esgotamento sanitário, abastecimento de água potável,
energia elétrica pública e domiciliar e vias de circulação, são elementos
65
essenciais para a qualidade de vida nas cidades e à garantia da moradia digna,
contribuindo para a promoção da saúde e do bem-estar dos cidadãos.
Os indicadores da generalidade do atendimento desses equipamentos de
infraestrutura são uma importante ferramenta para a compreensão das principais
demandas municipais, no tocante a serviços essenciais, e para o aprimoramento
da gestão e do planejamento municipal
O município não conta com o departamento especifico da Habitação, as
demandas são realizadas pela política de assistência social.
No ano de 2012 foi feito uma inscrição geral de pessoas que buscavam por
moradia, a partir desta inscrição foram selecionadas famílias para dois projetos
habitacionais.
O primeiro, contou com a parceria da Prefeitura Municipal (Assistência Social)
COHAPAR e Caixa Econômica Federal, onde foram entregues no final de 2014,
noventa unidades habitacionais, com público que assumiu financiamento junto à
Caixa Econômica Federal.
O segundo projeto habitacional, onde a famílias também foram selecionadas
nesta inscrição em 2012, com público alvo: inscritos no Cadúnico, baixa renda,
situação de vulnerabilidade e risco, com moradia precária. Este projeto Minha
Casa Minha Vida – Sub-50 tem a construção de 40 unidades habitacionais, com
previsão de entrega para o segundo semestre do ano corrente (2017). Este
projeto passou por duas licitações de construtora entre outros motivos que
ocasionaram o atraso expressivo desta obra.
Estas famílias do Sub 50, tinham como uma das condicionalidades deste projeto,
estarem inscritas no Cadúnico, e participarem de outros programas como: Bolsa
Família e Família Paranaense. Cabe ressaltar que o projeto reserva uma
porcentagem de unidades para pessoas com deficiência.
66
No mês de outubro de 2015, a prefeitura municipal (Assistência Social) em
parceria com a COHAPAR, distribuiu 600 senhas para a população
sanjoanense, para fazer o cadastro ou atualizar no Sistema da COHAPAR, o
mesmo tem validade de 02 anos. O município já disponibilizou terreno para
apreciação do órgão responsável estadual e aguarda a liberação de novos
projetos habitacionais. Concluímos que se tivéssemos distribuído mais senhas
certamente teríamos a procura de pessoas com o interesse em uma unidade
habitacional. Os perfis destas pessoas variam, entre pessoas com capacidade
de assumir um financiamento, pois possuem renda fixa e a maioria destas
pessoas tem com condições de baixa renda, que pagam aluguel e possuem
renda variável, como por exemplo realizam diárias na zona rural.
7 - Aspectos Educacionais
O Sistema Educacional Brasileiro compreende três etapas da Educação Básica:
a Educação Infantil (para crianças de zero a 5 anos), o Ensino Fundamental
(para alunos de 6 a 14 anos) e o Ensino Médio (para alunos de 15 a 17 anos).
Municípios e estados devem trabalhar de forma articulada para oferecer o
Ensino Fundamental. Já o Ensino Médio, com duração de três anos, é de
responsabilidade dos estados.
O Ensino Fundamental é obrigatório. Isso significa que toda criança e
adolescente entre 6 e 14 anos deve estar na escola, sendo obrigação do Estado
oferecer o Ensino Fundamental de forma gratuita e universal, conforme Lei
Federal, nº 9.394 de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional.
67
Existem seis instituições de ensino no município que ofertam a Educação
Básica: quatro instituições da rede municipal, uma da rede estadual e 01
particular. No entanto, a rede municipal de ensino até 1983, era composta por
mais de 18 escolas, todas situadas na zona rural do município.
O fechamento e posteriormente, a cessação definitiva destas escolas municipais
rurais, ocorreu, principalmente, devido ao difícil deslocamento dos professores,
pela falta de infraestrutura e principalmente, pelo êxodo rural, inviabilizando a
manutenção destas escolas para atender um número reduzido de alunos.
Tabela 5. Estabelecimento de Ensino – 2015
Denominação Dependência
Administrativa
Mês e ano de
Criação
Centro Municipal de Educação Infantil
Menino Jesus
Municipal Abril/1998
Centro Municipal de Educação Infantil Alda
de Aguiar Silveira
Municipal Outubro1987
Escola Municipal Maria Cernaki – Ensino
Fundamental
Municipal Dezembro/1992
Colégio Estadual Carlos Gomes, Ensino
Fundamental e Médio
Estadual Dezembro/1972
68
Escola São João do Caiuá – Educação
Infantil e Ensino Fundamental na Modalidade
Educação Especial
Particular Outubro/1990
Centro Municipal de Educação Infantil
Professora Martha Garcia Furtado
Municipal Abril/2014
Fonte: Secretaria Municipal de Educação
Déficit de Vagas - Creches e Pré-escola
A EC/59, aprovada em novembro de 2009, estabelece a obrigatoriedade de
ensino para crianças de 4 e 5 anos, que deverá ser atendida pelos gestores
municipais até 2016.
Fonte: matrículas INEP; população estimada DATASUS.
Nota: Foi fixada a projeção intercensitária de 2012, segundo faixa etária, do
DATASUS para cálculos referentes aos anos de 2013, 2014 e 2015.
Gráfico 18. Déficit de Vagas - Creches e Pré-escola
Desempenho Escolar
Percentual de alunos matriculados considerados aprovados, reprovados ou
desistentes. A situação de desistência (abandono) é caracterizada por alunos,
matriculados em determinada série, que deixam de frequentar a escola durante
o ano letivo.
Fonte: IPARDES.
69
Gráfico 19. Desempenho Escolar
Taxa de Distorção Idade X Série
Proporção de alunos nos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental e Médio,
com idade superior a recomendada às etapas do sistema de Ensino Básico.
Fonte: IPARDES.
Gráfico 20. Taxa de Distorção anos iniciais, finais e Ensino médio
70
IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no
Censo Escolar, e médias de desempenho nas avaliações do INEP, o SAEB
(Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica) e a Prova Brasil.
O índice foi criado em 2007 e tem divulgação de forma bienal. Foram fixadas
metas até o ano de 2021, no Termo de Adesão ao Compromisso Todos pela
Educação, eixo do PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação),
implementado pelo Decreto n.º 6.094, de 24 de abril de 2007.
Fonte: MEC / INEP.
Grafico 21. IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
Essa combinação entre o fluxo e a aprendizagem, é expressa em valores de 0 a
10, mostrando o andamento dos sistemas de ensino, em âmbito nacional, nas
71
unidades da Federação e nos municípios, com projeções bienais até o ano de
2021.
Em São João do Caiuá, os índices obtidos tanto na rede municipal como
estadual de ensino, superaram as metas projetadas para 2007 até 2013, como
se verifica na tabela a seguir.
Tabela 6. IDBE’s observados em 2005-2007-2009-2011 e 2013 e metas
projetadas, 2013 – 2021
IDEB Obersavado Metas Projetadas
Fonte: PNE e PEE abril 2015
Tabela 7. Matrículas do Ensino Regular segundo a modalidade de ensino e a
dependência administrativa – 2016.
Fonte: MEC/NEP (1) inclui matrículas do ensino de 8 e 9 anos. (2) inclui as matrículas do ensino médio propedêutico, do ensino integrado à educação profissional e do Ensino Normal e/ou Magistério.
Instituições de
Ensino 2005 2007 2009 2011 2013 2013 2015 2017 2019 2021
Escola Municipal
Maria Cernaki
3.2
4.0
5.0
4.8
5.0
4.3
5.3
5.7
6.0
6.5
Colégio Estadual
Carlos Gomes 3.3 4.0
3.5
4.2
4.1
4.1
4.7
5.2
5.6
6.0
Modalidade de Ensino Federal Estadual Municipal Particular Total
Educação Infantil - - 268 - 268
Creche - - 153 - 153
Pré-escolar - - 115 - 115
Ensino Fundamental (1) - 345 378 - 723
Ensino Médio (2) - 219 - - 219
Educação Profissional - - - - -
Total - 506 646 - 1.210
72
Tabela 8. Matrículas na Educação Especial segundo a modalidade de ensino e a
dependência administrativa – 2016.
Fonte: MEC/NEP NOTA: Refere-se ao aluno que é de turma exclusiva com deficiência, transtorno global do desenvolvimento ou altas habilidades e/ou superdotação (classes especiais)
Tabela 9. Matrículas na Eduação de Jovens e Adultos (EJA) segundo a
modalidade de ensino e dependência administrativa -2016
FONTE:MEC/INEP NOTA: Referem-se às matrículas em turmas destinadas as pessoas que não cursaram Ensino Fundamental e/ou Ensino Medio em idade própria.
Tabela 10. Estabelecimento de Ensino nos Ensinos Regulares, Especial e EJA -
2016
FONTE: MEC/INEP NOTA: O mesmo estabelecimento pode oferecer mais de uma etapa e/ou modalidade.
Modalidade de Ensino Federal Estadual Municipal Particular Total
Educação Infantil - - - 14 14
Creche - - - 8 8
Pré-escolar - - - 6 6
Ensino Fundamental (1) - - 16 44 60
Educação de Jovens e Adultos - - - 31 31
Total - - 16 49 105
Modalidade de Ensino Federal Estadual Municipal Particular Total
Ensino Fundamental - 37 30 - 67
Ensino Médio - 16 - - 16
Total - 53 30 - 83
Modalidade de Ensino Federal Estadual Municipal Particular Total
Creche (Regular) - - 2 - 2
Pré-Escolar (Regular) - - 1 - 1
Ensino Fundamental (Regular) - 1 1 - 2
Ensino Médio (Regular) - 1 - - 1
Educação Profissional (Regular) - - - - -
Educação Especial (Especial) - - 1 1 2
Educação de Jovens e Adultos
(EJA) - 1 1 - 2
73
A Educação Infantil
A partir de 2015 passou a ser ofertada por três instituições de ensino: o Centro
Municipal de Educação Infantil Menino Jesus, o Centro Municipal de Educação
Infantil Alda de Aguiar Silveira e o Centro Municipal de Educação Infantil
Professora Martha Garcia Furtado, Os Centros Municipais de Educação Infantil
são mantidos pela Prefeitura Municipal. As crianças de zero a três anos são
atendidas em período integral, no CMEIs Professora Martha Garcia Furtado e
Menino Jesus, das 299 crianças dessa faixa etária estão matriculadas apenas
135 nos CMEIs do município, o que representa 55% de crianças nessa faixa
etária fora da escola. No CMEI Alda de Aguiar Silveira as crianças de três a
cinco anos são atendidas em turmas de Jardim II e III; das 175 crianças dessa
faixa etária 125 estão matriculadas, representando 72%, tendo ainda 28% de
crianças fora da escola.
Tabela 11 Instituições de ensino que ofertam a Educação Infantil – 2015
Denominação Faixa Etária Período
Centro Municipal de Educação Infantil Menino Jesus 0 a 5 anos I
Centro Municipal de Educação Infantil Alda de Aguiar
Silveira
3 a 5 anos I/M/V
Centro Municipal de Educação Infantil Professora
Martha Garcia Furtado
0 a 3 anos I
FONTE: Departamento de Educação, 2015 Siglas: I - Integral; M - Matutino: V - Vespertino
Ensino Fundamental
Ensino Fundamental Regular é ministrado em duas instituições de ensino, uma
da rede municipal e a outra da rede estadual.
A rede municipal de ensino responsabiliza-se em ofertar o Ensino Fundamental
dos anos iniciais e a rede estadual, os anos finais.
Dos 760 alunos de seis a quatorze anos residentes no município apenas 1,7%
não está matriculado, sendo atendidos 98% dos alunos dessa faixa etária. A
rede municipal de ensino responde por 54% do total de matrículas.
74
Indicadores Educacionais
A queda no índice de reprovação observada nos anos de 2007 a 2010 foi baixa
e manteve-se baixa nos anos de 2011 a 2014 do Ensino Fundamental Anos
Iniciais (rede municipal), mostrando que a qualidade de ensino é satisfatória e
apresenta melhoras a cada ano, ou seja, uma boa parcela destes alunos neste
nível de ensino consegue apropriar-se do que é ensinado.
Das 341 crianças de 6 a 8 anos, 319 estavam matriculadas no Ensino
Fundamental – Anos Inicias em 2014, o que representa 93,6% dessa faixa etária
que conseguiram se alfabetizar até o final do terceiro ano do Ensino
Fundamental, estando 6,4% fora da escola.
Tabela 12. Índices de rendimento escolar, movimento escolar e distorção idade-
série dos alunos do Ensino Fundamental da rede municipal, 2011 – 2014
FONTE: Instituições de Ensino, 2015
Tabela 13. Instituições que ofertam o Ensino Fundamental Regular – 2015
FONTE: Departamento de Educação, 2015
Recursos Humanos
Na rede municipal de ensino, verifica-se que 85% dos profissionais possuem a
formação em nível superior, e destes a maioria concluiu a especialização. Na
rede estadual de ensino, observa-se que 82% dos profissionais possuem
formação em nível superior e especialização cada um dentro da sua área.
Ano Total de
Matrículas
%
Aprovação
%
Reprovação
%
Evasão
%
Transferência
% Distorção
Idade-série
2011 535 86% 14% 1% 10% 10%
2012 534 85% 14% - 12% 4%
2013 501 94% 14% 0,2% 12% 6%
2014 493 83% 16% 0,4% 11% 5%
Denominação Organização Período
1. Escola Municipal Maria Cernaki Ano Matutino/Vespertino
2. Colégio Estadual Carlos Gomes Ano Matutino/Vespertino
75
Na rede estadual e municipal de ensino verifica-se a necessidade de dispor de
um inspetor para ajudar na organização e controlar os horários de entrada e
saída dos alunos, além da vistoria do ambiente externo das instituições de
ensino.
Gestão Escolar
Os estabelecimentos de ensino (municipal e estadual) adotaram a Política de
Educação Inclusiva, visando oportunizar junto à implementação do Projeto
Político Pedagógico de cada escola, a inclusão de alunos com necessidades
educativas especiais no Ensino Fundamental.
Os alunos egressos de classes especiais que estão cursando o Ensino
Fundamental Regular recebem acompanhamento especializado em Sala de
Recursos ofertada em ambas às redes de ensino. Na rede municipal funciona
ainda a Sala Especial para o atendimento dos alunos com Deficiência Intelectual
(DI) e Centro de Especialidades para DA (Deficiência Auditiva).
Os projetos políticos pedagógicos existentes nas instituições de Ensino
Fundamental foram elaborados pela comunidade escolar que se reúne sempre
que necessário para verificar se as ações estão correspondendo ao que foi
previsto, replanejando o rumo do trabalho para que o mesmo atenda às
necessidades sociais e individuais dos alunos e garanta a aprendizagem de
todos.
Projetos de Alimentação Saudável, Família na Escola, Contação de Histórias,
Amigos do Recreio, Projetos de Músicas, Ginastica Rítmica, Judô. Fanfarra
Municipal, Informática, Idosos e Crianças, Projetos de Leitura na Escola, e
Biblioteca Central.
Na rede estadual são desenvolvidos Atividades Complementares Curriculares
Periódicas como o Xadrez e BADMINTON. Além desses projetos os alunos são
atendidos em Sala de Recursos, Sala de Apoio e Celem e Programa Agrinho do
Senar. A Biblioteca Escolar possui um acervo apropriado para atender as
necessidades dos alunos em todas as áreas.
76
O Colégio disponibiliza ainda de dois laboratórios de informática para pesquisas
e realização de diversos trabalhos escolares. Possuí um laboratório de ciências
que é utilizado para aulas de química, ciências, biologia e física.
Durante o ano são realizados a Gincana da Semana da Pátria, Feira Cultural,
Noite de Talentos com Apresentações de danças, música e teatro. Também são
desenvolvidas palestras com profissionais especializados sobre diferentes
temas, como: Dengue, AIDS, Drogas, entre outros.
Firugra 8. Projetos esportivos e apresentações culturais no Departamento de
Educação.
77
PROERD - Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência.
Realizado em parceria com a Polícia Militar, o programa é voltado aos alunos
dos 5º anos que participam de palestras e de atividades relacionadas ao tema.
Os encontros são semanais e o projeto é desenvolvido durante dois meses por
um Policial da Patrulha Escolar do Estado.
Figura 9. Projetos PROERD
78
Projeto Alimentação Saudável - Objetiva orientar as crianças sobre a importância
de se ter uma alimentação equilibrada através de hábitos alimentares corretos.
O trabalho é desenvolvido pela nutricionista que realiza palestras e desenvolve
atividades pedagógicas com todos os alunos.
Figura 10. Projeto Alimentação Saudável – Visita na horta – alunos da
Educação Infantil
Figura 11. Atividades desenvolvidas na escola sobre Alimentação Saudável
79
Figura 12. Semana Cultural - Preparação com sobras – Escola Municipal Maria
Cernaki
80
Figura 13. Trabalhando receitas – Preparação de iogurtes
81
Figura 14. Trabalhando receitas – Gelatina
Figura 15. Trabalhando receitas – Salada
82
83
Figura 16. Trabalhando receitas – Pãozinho
84
Figura 17. Trabalhando atividades – Plantio de hortas
Figura 18. Trabalhando atividades – Fazendo suco
85
Figura 19. Visita técnica
86
Figura 20. Trabalhando atividades – Fazendo sopa
Brasil Carinhoso - Apoio às creches. Voltado para a primeira infância, o
Programa Brasil Carinhoso tem o seu desenvolvimento integrado em várias
vertentes e uma delas é expandir a quantidade de matrículas de crianças entre 0
e 48 meses, cujas famílias sejam beneficiárias do Programa Bolsa Família (PBF)
em creches públicas ou conveniadas.
O apoio financeiro é devido aos municípios (e ao Distrito Federal) que
informaram no Censo Escolar do ano anterior a quantidade de matrículas de
crianças de zero a 48 meses, membros de famílias beneficiárias do Bolsa
Família em creches públicas ou em instituições comunitárias, confessionais ou
filantrópicas sem fins lucrativos conveniadas com o poder público.
O Programa consiste na transferência automática de recursos financeiros, sem
necessidade de convênio ou outro instrumento, para custear despesas com
manutenção e desenvolvimento da Educação Infantil, contribuir com as ações de
cuidado integral, segurança alimentar e nutricional, garantir o acesso e a
permanência da criança na Educação Infantil.
O recurso transferido aos municípios e ao Distrito Federal é realizado em parcela
única. O montante é calculado com base em 50% do valor anual mínimo por
matrícula em creche pública ou conveniada, em período integral e parcial,
87
definido para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e
de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Manutenção da Educação Infantil. Através desse programa o Governo Federal
estabelece procedimentos para a transferência obrigatória de recursos
financeiros aos municípios e ao Distrito Federal, a título de apoio financeiro
suplementar à manutenção e ao desenvolvimento da Educação Infantil para o
atendimento de crianças de zero a 48 meses informadas no Censo Escolar da
Educação Básica, cujas famílias sejam beneficiárias do Programa Bolsa Família,
em creches públicas ou conveniadas com o poder público, no exercício de 2013.
A partir de 2014 esta transferência passou a ser automática pelo FNDE, com
base na quantidade de matrículas de crianças de 0 a 48 meses beneficiadas do
Programa Bolsa Escola. Através desse programa o município recebeu em 2014,
R$ 23.505,80.
PAR – Plano de Ações Articuladas. O Plano de Desenvolvimento da Educação
(PDE), apresentado pelo Ministério da Educação em abril de 2007, colocou à
disposição dos estados, dos municípios e do Distrito Federal, instrumentos
eficazes de avaliação e implementação de políticas de melhoria da qualidade da
educação, sobretudo da educação básica pública.
O Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, um programa
estratégico do PDE, instituído pelo Decreto nº 6.094, de 24 de abril de 2007,
inaugurou um novo regime de colaboração, conciliando a atuação dos entes
federados sem lhes ferir a autonomia, envolvendo primordialmente a decisão
política, a ação técnica e atendimento da demanda educacional, visando à
melhoria dos indicadores educacionais. Sendo um compromisso fundado em 28
diretrizes e consubstanciado em um plano de metas concretas e efetivas,
compartilha competências políticas, técnicas e financeiras para a execução de
programas de manutenção e desenvolvimento da educação básica.
A escolha dos livros didáticos é realizada pela equipe pedagógica e pelos
professores das instituições de ensino. Os livros são analisados e escolhidos de
acordo com a proposta pedagógica da escola, contemplando os conteúdos
88
básicos estabelecidos pela Base Nacional Comum Curricular e alguns conteúdos
da parte diversificada.
Os materiais pedagógicos da instituição da rede municipal são adquiridos com
recursos do PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola), FUNDEB (Fundo
Nacional do Desenvolvimento de Educação Básica), recursos próprios do
município e com recursos advindos de promoções. Na rede estadual, os
materiais pedagógicos disponíveis aos profissionais da educação, são
adquiridos com os recursos do PDDE, Fundo Rotativo e de promoções.
Quanto à merenda escolar, esta é servida aos alunos da rede municipal no
refeitório da Escola Municipal Maria Cernaki, tendo uma nutricionista que
acompanha e orienta o trabalho das cozinheiras e elabora os cardápios, os
alunos da rede estadual realizam as refeições em um refeitório pertencente ao
município.
Como não há mais escolas rurais, os alunos do Ensino Fundamental que moram
na zona rural são transportados até as instituições com transporte escolar
oferecido pela municipalidade, tanto para os alunos da rede municipal quanto
estadual. Para este serviço são disponibilizados treze veículos (três Kombis, seis
micro-ônibus, quatro ônibus) e também, a prefeitura disponibiliza dois veículos
para uso das instituições de ensino.
A Escola Municipal Maria Cernaki mantém parcerias com o Hospital Municipal,
Conselho Tutelar, Polícia Militar e Departamento Municipal de Saúde. A Polícia
Militar atua em parceria com a rede municipal através do PROERD, programa
direcionado aos alunos do 5º ano. A instituição de ensino da rede estadual
também mantém parcerias com os setores da saúde, assistência social e
Conselho Tutelar, quando necessário.
A Escola da rede municipal conta com uma Unidade Executora, a APM
(Associação de Pais e Mestres) denominada “Associação Comunidade e Escola
Maria Cernaki” cujos membros administram os recursos do PDDE, além de
colaborarem nas promoções que a escola realiza e o Conselho Escolar. Na rede
89
estadual, a instituição de ensino, além de possuir a APMF, também conta com a
atuação do Conselho Escolar e Grêmio Estudantil.
Ensino Médio
O Colégio Estadual Carlos Gomes – Ensino Fundamental e Médio encontra-se
instalado em um terreno amplo que ocupa toda uma quadra. O terreno é
ocupado também pela Escola Municipal Maria Cernaki – Ensino Fundamental,
possuindo 16 salas de aulas, sendo que destas, uma é destinada à sala do
Proinfo, uma para as aulas do Celem (Língua Estrangeira Moderna) uma para a
biblioteca, uma para o laboratório de informática e outra para o laboratório de
ciências, restando apenas 11 salas de aula.
Quanto a oferta de lanche aos alunos do Colégio Estadual Carlos Gomes, o
mesmo utiliza um refeitório cedido pelo município.
Para a prática de esportes, têm-se disponíveis duas quadras, sendo uma delas
coberta, e atualmente encontram-se em bom estado de conservação. Há
também o Ginásio de Esportes municipal onde é desenvolvido o Projeto
Badminton, além de ser utilizado para comemorações e apresentações de
projetos do Colégio.
O pavilhão destinado à secretaria, direção e equipe pedagógica fica distante do
portão de entrada, o que dificulta o atendimento à população.
A infraestrutura do prédio encontra-se adequada ao uso de pessoas com
necessidades especiais, tendo uma rampa na entrada do Colégio, um banheiro
adaptado, duas salas de aula com portas e rampas adaptadas.
O Colégio atende alunos que residem na zona rural e na zona urbana, sendo
que a maioria dos pais destes alunos trabalham no corte da cana-de-açúcar, em
lavouras diversas, apresentando um nível de escolaridade baixo.
A maioria dos alunos que frequentam o Ensino Médio, no período noturno,
trabalham nas usinas de açúcar, no comércio local e em indústrias e comércios
90
da cidade vizinha. No caso das alunas, muitas trabalham em casa de família
como domésticas. Por esta característica, grande parte dos alunos acabam
abandonando os estudos por não conseguirem conciliar com o trabalho. Mesmo
assim, as matrículas neste nível de ensino, têm-se mantido regulares, sem
grandes oscilações de queda ou elevação. A média anual gira em torno de 225
matrículas, sendo que a procura maior é no período da manhã. O município
possui 280 jovens de 15 a 17 anos, dos quais 225 estão matriculados no ensino
médio, sendo 80,3%, e estando fora da escola ainda 19,6%.
Gráfico 22. Matrículas do Ensino Médio Regular – 2008-2015
Fonte: Colégio Estadual Carlos Gomes – abril 2015
Indicadores Educacionais
De acordo com os dados da tabela 14, verificou-se que nos anos 2012 e 2013 foi
registrada a média de 25% de reprovação.
As disciplinas responsáveis pelos maiores índices de repetência neste nível de
ensino são nas áreas de Ciências e Exatas, pois muitos alunos egressos do
Ensino Fundamental possuem um déficit de aprendizagem nestas áreas, o que
reflete de forma negativa no seu desempenho no Ensino Médio.
Quanto aos índices de evasão, estes ainda são os mais problemáticos neste
nível de ensino, gerando também altos índices de distorção idade-série, pois os
alunos ao abandonarem os estudos para trabalharem, acabam retornando mais
91
tarde às salas de aula, justamente pela imposição de algumas empresas que
exigem a comprovação de um nível mais elevado de escolaridade.
Tabela 14. Índices de aprovação e reprovação no Ensino Médio Regular, 2011 –
2014
FONTE: Portal educacional do Estado do Paraná (Consulta no Site [email protected], em abril de 2015)
Educação de Jovens e Adultos
- Índice de analfabetismo no Município
O município possui 5.911 habitantes segundo o Censo de 2010, dos quais 5.125
se declararam alfabetizados o que representa uma parcela de 86,8% da
população e 13,2% se declaram analfabetos, ou seja, 786 habitantes. Já a taxa
de declarantes analfabetos funcionais é alta, 40,4%.
- Oferta
O município oferta a EJA Fase I (Ensino Fundamental do 1º ao 5º ano), EJA
Fase II (Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano e Ensino Médio).
A EJA Fase I é ofertada nas dependências da Escola Municipal Maria Cernaki, e
a EJA Fase II e Ensino Médio no Colégio Estadual Carlos Gomes, que oferecem
salas de aula arejadas e iluminadas, com mobiliários adequados para os alunos.
No entanto, os mesmos não têm acesso às aulas de informática e somente os
alunos da Fase II têm acesso à biblioteca escolar.
Atualmente, a EJA é sequenciada por períodos, sendo que o primeiro período é
de 600 horas, o segundo e o terceiro períodos de 300 horas cada, totalizando no
final 1.200 horas de curso.
Ano Aprovação Reprovação
1ª 2ª 3ª 1ª 2ª 3ª
2011 91,5% 94,5% 96,6% 8,4% 8,4% 3,3%
2012 87,6% 91,2% 94,0% 12,3% 8,7% 5,9%
2013 89,8% 86,8% 96,0% 10,1% 13,1% 3,9%
2014 90,7% 96,3% 98,3% 9,2% 3,6% 1,6%
92
As áreas de conhecimento são: Português, Matemática e Estudos da Sociedade
e da Natureza. No segundo e terceiro períodos, os alunos são avaliados como
no Ensino Regular, em dois bimestres, tendo que alcançar a média 6,0 em cada
área de conhecimento e ter 75% de frequência
Todos os alunos da EJA tem acesso à merenda escolar, inclusive diferenciada.
Além disso, participam de eventos programados pelo município, principalmente
de palestras realizadas na Casa da Cultura relacionadas à saúde e qualidade de
vida.
Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE.
Consiste na transferência legal de recursos financeiros, em caráter suplementar,
para aquisição, exclusiva, de gêneros alimentícios adequados às necessidades
nutricionais, aos hábitos alimentares dos alunos matriculados em escolas de
todas as modalidades de ensino do município. A alimentação escolar oferecida
aos beneficiários do PNAE tem como objetivo suprir parcialmente as
necessidades nutricionais dos alunos.
No município, a merenda escolar é preparada em um Refeitório, atendendo em
torno de 1.300 alunos / dia, tanto da rede municipal, quanto estadual. O cardápio
é balanceado e elaborado por uma nutricionista que orienta as merendeiras no
seu preparo.
A Prefeitura Municipal, além dos recursos recebidos pelo PNAE, também investe
outros recursos como forma de suplementar a merenda. Além disso, são
ministradas palestras e desenvolvidas atividades extracurriculares relacionadas
à saúde e nutrição para todos os alunos.
Diariamente são atendidos 252 alunos nos Centros Municipais de Educação
Infantil, 439 nos anos iniciais do Ensino Fundamental e 20 alunos da EJA.
93
Tabela 15. Custos com merenda escolar, 2012-2014(em R$ 1,00)
FONTE: Prefeitura Municipal, 2015
Alimentação Escolar
Na rede municipal de ensino, a merenda escolar é organizada em 4 refeições
balanceadas nos CMEIs e uma no fundamental/parcial. O controle é realizado
por uma nutricionista em cardápio balanceado conforme faixa etária. É realizado
um teste de aceitação aos alimentos propostos e em seguida incluídas no
cardápio, e inclusão de produtos da agricultura familiar, e frutas semanalmente.
As compras são realizadas semanalmente por uma responsável e
encaminhadas para as escolas com alimentos os mais frescos possíveis.
As merendas do estado são entregues 4 vezes por ano, em caminhões enviados
pelo Estado, assinado por nutricionista do estado.
Produtos da Agricultura Familiar
São adquiridos os seguintes alimentos: Abóbora madura/verde, descascada,
picada e embalada, Almeirão, Couve manteiga, Alface americana, crespa ou lisa
Batata doce roxa/branca, Cheiro verde (salsinha e cebolinha), Espinafre,
Mandioca descascada, cortada e embalada, Pão caseiro, Bolacha tipo caseira,
Frutas ainda são entregues pelo contrato de supermercados.
Educação nutricional nas escolas
Nas escolas são realizadas palestras com a nutricionista, projetos de
alimentação saudável durante o ano desde a Educação Infantil, e PSE – parceria
com a saúde.
Ano Valor Total Repasse Federal Investimentos da
Prefeitura
Custo
Aluno
2012 91.700,30 68.301,95 23.398,35 117,56
2013 89.315,50 76.116,30 13.199,20 118,30
2014 117.564,94 76.416,00 41.148,94 160,17
94
Avaliação nutricional dos alunos
Por meio de controle da nutricionista, ainda precisando de aperfeiçoamento e
carga horária para atender a demanda. Fase de organização.
Lanche ofertado nas cantinas/escolas particulares
Na Escola Municipal Maria Cernaki e Colégio Estadual, existem cantinas que
ofertam: suco industrializado, baurus, geladinho, achocolatado, doces /ducreen,
pipoca salgada e esfirra.
Distribuição de Alimentos
O município não dispõe de central de alimentos, os produtos são entregues
diretos nas escolas pelos fornecedores.
Insegurança Alimentar e Nutricional
Nas escolas realiza-se projetos pedagógicos específicos sobre alimentação
saudável, pesquisa via professor e família sobre situação das crianças em
situação de riscos, vulnerabilidade social com parceria com a psicóloga da
escola, desenvolvimento de projetos via Programa Saúde na Escola, palestras e
projetos, parceria com a nutricionista e atendimento conforme faixa etária.
Agricultura Urbana
Incentivo através dos projetos pedagógicos os quais desenvolvem pequenas
hortas escolares na Educação Infantil e Ensino Fundamental.
Promoção da Alimentação Saudável
É realizada por meio de cardápios balanceados nas escolas, com assistência da
nutricionista, levantamento da realidade e fortalecimento nas atividades e
palestras contra obesidade, má alimentação, origem de alimentos, alimentação
em casa. Palestras com os representantes da Saúde - PSE.
Controle dos riscos relacionados ao consumo de alimentos e a exposição
ao uso de agrotóxicos
Projetos de esclarecimentos e informativos a respeito das doenças e males
causados pelo consumo e exposição a tais alimentos, nas escolas.
95
8 - Aspectos de Saúde
A União é o principal financiador da saúde pública no país. Historicamente,
metade dos gastos é feita pelo governo federal, a outra metade fica por conta
dos estados e municípios. A União formula políticas nacionais, mas a
implementação é feita por seus parceiros (estados, municípios, ONGs e iniciativa
privada).
O município é o principal responsável pela saúde pública de sua população. A
partir do Pacto pela Saúde, assinado em 2006, o gestor municipal passa a
assumir imediata ou paulatinamente a plenitude da gestão das ações e serviços
de saúde oferecidos em seu território.
Quando o município não possui todos os serviços de saúde, ele pactua com as
demais cidades de sua região a forma de atendimento integral à saúde de sua
população. Esse pacto também deve passar pela negociação com o gestor
estadual.
Esperança de Vida ao Nascer
Número médio de anos que um indivíduo viverá a partir do nascimento,
considerando o nível e estrutura de mortalidade por idade observados naquela
população.
Para o cálculo da esperança de vida ao nascer leva-se em consideração não
apenas os riscos de morte na primeira idade, mortalidade infantil, mas para todo
o histórico de mortalidade de crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos.
Sendo uma síntese da mortalidade ao longo de todo o ciclo de vida dos
indivíduos, a esperança de vida é o indicador empregado para mensurar as
dimensões humanas no índice de desenvolvimento, qual seja, direito a uma vida
longa e saudável. Isso porque, em cada um dos grupos etários os indivíduos
estão sujeitos a diferentes riscos de mortalidade, estabelecendo distintas causas
principais de mortalidade.
96
Gráfico 23. Esperança de vida ao nascer
Taxa de Mortalidade em menores de 1 ano de idade
A mensuração é feita pela taxa ou coeficiente de mortalidade infantil, que
relaciona o número de mortes infantis, por mil nascidos vivos, na população
residente em determinado espaço geográfico no período considerado.
Fonte: DATASUS.
Gráfico 24. Taxa de Mortalidade em menores de 1 ano de idade
Taxa de Mortalidade em menores de 5 anos de idade
Número de óbitos de menores de cinco anos de idade, por mil nascidos vivos, na
população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
Fonte: DATASUS.
97
Gráfico 25. Taxa de Mortalidade em menores de 5 anos de idade
Mortalidade infantil:
Embora o município possua 100% de cobertura da atenção básica, muitas
famílias se recusam a serem assistidas pelas equipes. Grande parte dos casos
de mortalidade infantil, ocorrem na rede de atenção privada, ou seja, as
gestantes se negam a serem acompanhadas pelo SUS e optam pela rede
particular. Porém, os indicadores de saúde de mortalidade são considerados
pela população residente. Ainda é importante ressaltar, que na grande maioria
os óbitos são por causas não evitáveis.
Assim, um dos grandes desafios do Plano é, articular para que possamos
realizar a verificação e combater a insegurança alimentar e nutricional que possa
existir no município.
No ano de 2015 o município apresentou um caso de mortalidade infantil e em
2016 o município apresentou dois casos de mortalidade infantil, um faleceu após
6 dias de nascido. E o outro por Embolia obstétrica - obesidade, transtornos
mentais e comportamentais devidos ao uso de fumo - síndrome de dependência.
A taxa de mortalidade foi de 4,2 % números de nascidos entre os anos de 2014,
2015, 2016 = 238
As principais causas de mortes infantis em 2015 foi choque cardiogênico,
insuficiência renal congênita, persistência da circulação fetal, hemorragia
pulmonar, septicemia bacteriana. Principal causa em jovens e adolescentes foi a
violência e a principal causa em adultos e idosos: complicações de problemas
cardíacos, diabetes, HAS.
98
Número de óbitos maternos
Morte materna, segundo a 10ª Revisão da Classificação Internacional de
Doenças (CID-10), é a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias
após o término da gestação, independente da duração da gravidez, devida a
qualquer causa relacionada com ou agravada pela gravidez ou por medidas em
relação a ela, porém não devida a causas acidentais ou incidentais.
Fonte: SVS/SIM/DATASUS.
Gráfico 26. Número de óbitos maternos
Taxa de Mortalidade Materna
Número de óbitos femininos por causas maternas, por 100 mil nascidos vivos,
em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
Fórmula: (n.º de óbitos de mulheres residentes, por causas ligadas a gravidez,
parto e puerpério / n.º de nascidos vivos de mães residentes) x 100.000
Fonte: DATASUS.
Gráfico 27. Taxa de Mortalidade Materna
Nascidos vivos de mães com mais de 7 consultas de acompanhamento
pré-natal
O número de gestantes é estimado pelo número de nascidos vivos. O indicador
utilizado corresponde ao porcentual de gestantes com mais de sete consultas de
99
acompanhamento pré-natal, em relação ao total de gestantes, na população
residente em determinado espaço geográfico, no período considerado.
Fonte: DATASUS.
Gráfico 28. Nascidos vivos de mães com mais de 7 consultas de
acompanhamento pré-natal
Principais problemas e indicadores
Os principais tipos de doenças são: Hipertensão Arterial, Diabetes Mellitus,
Cardiopatias, Hanseníase, Tuberculose, Úlceras Venosa e Arterial, Obesidade,
Problemas Ortopédicos e relacionados a trabalho, Neoplasias, Doenças
Respiratórias. Muitas doenças estão relacionadas a casos de Desnutrição e
Obesidade, Colesterol, Triglicerídeos e Anemia.
Estima a proporção da população infantil, menor de 1 ano, imunizada de acordo
com o esquema vacinal preconizado pelo Programa Nacional de Imunização
(PNI).
Devem ser considerados os seguintes tipos de vacinas e respectivo esquema,
de acordo com o período de análise:
- Tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções
pela bactéria haemophilus influenza e tipo b), 3 doses em menores de 1 ano;
- Poliomielite oral, 3 doses em menores de 1 ano;
- Tuberculose – BCG, 1 dose em menores de 1 ano;
- Hepatite B, 3 doses em menores de 1 ano.
Fonte: DATASUS.
100
Gráfico 29. Percentual de crianças menores de 1 ano com vacinação em dia (%)
Com relação a cobertura vacinal envolvendo os tipos de vacinas, relacionando
tipos de pessoas foram realizadas as seguintes coberturas:
- Cobertura vacinal em crianças: 100%, quando existem faltosos realizamos
busca ativa.
-Cobertura vacinal em adolescentes: Realizado busca ativa e trabalho nas
escolas através do Programa Saúde na Escola.
- Cobertura vacinal em adultos: Encontramos dificuldades, pois as pessoas
costumam procurar quando se encontram em situação de necessidade.
- Cobertura vacinal em idosos: Realizamos busca ativa nos resistentes e nos
procuram também em momentos de necessidade.
A cobertura dos domicílios com esgotamento sanitário inadequado, são poucos.
Com relação a número de domicílios com abastecimento de água inadequado o
município atinge 100% da zona urbana com serviços prestados pela SANEPAR,
já a coleta de lixo atinge todo o município.
O perfil do município com relação ao baixo peso, excesso de peso ou obesidade,
se apresenta da seguinte maneira:
-Percentual de crianças menos de 5 anos com baixo peso para a idade
Quantidade 02
-Percentual de crianças menores de 5 anos com excesso de peso para a idade
Quantidade 13
-Percentual de adolescentes com excesso de peso
Quantidade aproximada 15
-Percentual de adultos com excesso de peso
Quantidade aproximada 20%
101
-Taxa de prevalência de excesso de peso
Quantidade aproximada 20%
-Percentual de adultos com obesidade
Quantidade aproximada 15%
No município contamos com 01 Hospital Público com 17 leitos, 02 UBS (NIS I –
ESF II – (UAPSF) Unidade de Atenção Primária a Saúde da Família e NIS II –
ESF I – UBS Dr. Cleiton Carlos Santos de Carvalho); 02 Consultórios Médicos
Particulares, 03 Consultórios Odontológicos (02 particulares e 01 Público), 05
Farmácias (01 Pública e 04 Particulares), 03 Serviços de Fisioterapia (02
Particulares e 01 em Escola Especial que atende os alunos e algumas
necessidades da comunidade), 02 laboratórios (01 Público e 01 Particular).
-Relação de programas (preventivos e curativos).
ESF Estratégia Saúde da Família, Saúde da Mulher, Saúde do Homem,
Hanseníase, Tuberculose, Saúde do Idoso, Saúde da Criança, Combate à
Dengue, Saúde Mental, Hipertensão Arterial, Diabetes Mellitus, Programa Mãe
Paranaense (gestante), Programa de Imunização, Controle de Endemias e
Vigilância em Saúde.
-Programas de saúde de prevenção de uso de drogas, AIDS, gravidez.
-PSE Programa Saúde na Escola,
-Programas preventivos e curativos de saúde bucal.
Não existe o programa saúde bucal, porém existe atendimento odontológico na
UBS NIS I, atendimento curativo e preventivo (flúor na escola) atendimento para
gestantes, crianças e população em geral.
- O município conta com o consórcio de saúde CRE – PARANAVAÍ
Com relação ao aleitamento materno são realizadas orientações durante o pré-
natal e pós-parto.
-Ações de vigilância sanitária - área de alimentos é realizado pela Vigilância
Sanitária, realiza-se fiscalização no comércio e recebe denúncias da
comunidade.
102
Com relação a suplementação de ferro, é prescrito Sulfato Ferroso para todas as
gestantes do município e as crianças são acompanhadas na puericultura e
quando as necessidades são prescritas também usa-se o Sulfato Ferroso.
Taxa de Mortalidade Geral
Número de óbitos, expresso por mil habitantes, ocorridos na população geral,
em determinado período.
Taxa de Mortalidade Geral = (Óbitos Gerais / População) x 1000
Fonte: IBGE / DATASUS.
Gráfico 30. Taxa de Mortalidade Geral
DSA - Dengue com Sinais de Alarme / DG - Dengue Grave
Fonte: SVS / SESA.
Gráfico 31. Casos Notificados/confirmados -2017
103
9 - Aspectos Sociais
Departamento Municipal de Assistência Social (DMAS) tem como objetivo
implementar de modo articulado e intersetorial a Política Municipal de
Assistência Social, formulada democraticamente com a sociedade, em
conformidade com a Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS nº. 8.742 de
7/12/1993, Lei 12.435/2011, que altera alguns artigos da LOAS (Lei nº
8.742/1993), integrando ao texto o Sistema Único da Assistência Social (SUAS),
a Política Nacional de Assistência Social/2004, o Sistema Único de Assistência
Social/NOB 2005 e a Lei Orgânica Municipal, visando à melhoria da qualidade
de vida e a promoção da cidadania no município. Baseado em indicadores da
Política Nacional de Assistência Social (PNAS, 2004).
Serviços socioassistencial
A Política Nacional de Assistência Social prevê seu ordenamento em rede, de
acordo com os níveis de proteção social: básica e especial, de média e alta
complexidade, os quais atendem as necessidades sociais das pessoas como
cidadãos de direitos. São compostos por programas, projetos, serviços e
benefícios ofertados pelo município.
A estrutura e o funcionamento do Departamento Municipal de Assistência Social
compõem a rede de proteção social básica e especial que busca prevenir ou
retirar os indivíduos que encontram-se em situações de risco pessoal e social.
Atendimento da Rede Pública de Assistência Social
A Política Nacional de Assistência Social (Resolução nº 145, de 15 de outubro
de 2004 do Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS), estabelece que o
objetivo da Proteção Social Básica é: “prevenir situações de risco,
desenvolvendo potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de vínculos
familiares e comunitários”.
O público alvo é “a população que vive em situação de vulnerabilidade social
decorrente de pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso
104
aos serviços públicos, dentre outros) e, fragilidade de vínculos afetivos
relacionais e fortalecimento social (discriminações etárias, étnicas, de gênero ou
por deficiências, dentre outras) ”.
De acordo com as diretrizes da Tipificação Nacional dos Serviços
Socioasssistenciais (Resolução nº 109, de 11 de novembro de 2009) o
Departamento procedeu a reorganização da rede adotando a seguinte
descrição:
• Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) –
Programa desenvolvido pelo Centro de Referência da Assistência Social –
CRAS, contribui para o processo de inclusão social das famílias em situação de
vulnerabilidade e risco social, atuando de forma integrada com os programas
sociais do Governo Municipal, com vista à garantia de direitos sociais através de
ações socioeducativas e de inserção produtiva, potencializando a rede
socioassistencial básica e a organização comunitária para o desenvolvimento
local.
Consiste no trabalho social com famílias, de caráter continuado com a finalidade
de fortalecer a função protetiva das famílias, prevenir a ruptura dos seus
vínculos, de maneira a promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir
na melhoria de sua qualidade de vida. Prevê o desenvolvimento de
potencialidades e aquisições das famílias e o fortalecimento de vínculos
familiares e comunitários, por meio de ações de caráter preventivo, protetivo e
proativo.
O município atende uma média de 400 famílias/mês.
• Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV
Este serviço é realizado em grupos, organizado a partir de percursos, de modo a
garantir aquisições progressivas aos seus usuários, de acordo com seu ciclo de
vida, afim de complementar o trabalho social com famílias e prevenir a
ocorrência de situações de risco social.
105
Organiza-se de modo a ampliar trocas culturais e de vivências, desenvolvendo o
sentimento de pertença e de identidade, fortalecendo vínculos familiares e
incentivando a socialização e a convivência comunitária. Possui caráter
preventivo e proativo, pautado na defesa e afirmação dos direitos e no
desenvolvimento de capacidades e potencialidades, com vistas ao alcance de
alternativas emancipatórias para o enfrentamento da vulnerabilidade social.
Possui articulação com o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família –
PAIF, de modo a promover o atendimento das famílias dos usuários destes
serviços, garantindo a matricialidade sociofamiliar da política de assistência
social.
No município esse serviço é oferecido a 183 inscritos, mas realizamos o
atendimento a 220 pessoas. As atividades ofertadas são diferenciadas, com
metodologias específicas, conforme preconizado pela Tipificação Nacional de
Serviços Socioassistenciais.
Figura 21. Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos
106
Benefícios socioassistenciais:
- Auxilio Cesta Básica – tem como objetivo atender as famílias em situação de
vulnerabilidade social para complementação alimentar. Média de atendimento:
30 cestas básicas/no mês de julho/2017.
- Benefício de Transferência de Renda é feito pelo Programa Bolsa Família
(PBF) – programa de transferência de renda direta com condicionalidades, do
governo federal. O benefício varia de acordo com a renda familiar por pessoa e o
número de crianças, adolescentes jovens, que estejam inscritas no Cadastro
Único para Programas Sociais (CadÚnico).
O Cadastro Único para Programas Sociais reúne informações socioeconômicas
das famílias brasileiras de baixa renda – aquelas com renda mensal de até meio
salário mínimo por pessoa. Essas informações permitem ao governo conhecer
as reais condições de vida da população e, a partir dessas informações,
selecionar as famílias para diversos programas sociais.
No Município, o total de famílias inscritas no Cadastro Único em julho de 2017
era de 936 dentre as quais:
277 com renda per capta familiar de até R$ 85,00;
156 com renda per capta familiar entre R$ 85,01 e R$ 170,00;
347 com renda per capta familiar entre R$ 170,01 e meio salário mínimo;
156 com renda per capta acima de meio salário mínimo.
107
O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transferência condicionada
de renda que beneficia famílias pobres e extremamente pobres, inscritas no
Cadastro Único. O PBF beneficiou, no mês de julho de 2017, 366 famílias,
representando uma cobertura de 89,3 % da estimativa de famílias pobres no
município. As famílias recebem benefícios com valor médio de R$ 150,93 e o
valor total transferido pelo governo federal em benefícios às famílias atendidas
alcançou R$ 55.239,00 no mês.
Em relação às condicionalidades, o acompanhamento da frequência escolar,
com base no bimestre de março de 2017, atingiu o percentual de 91,1%, para
crianças e adolescentes entre 6 e 15 anos, o que equivale a 246 alunos
acompanhados em relação ao público no perfil equivalente a 270. Para os
jovens entre 16 e 17 anos, o percentual atingido foi de 80,7%, resultando em 46
jovens acompanhados de um total de 57.
Já o acompanhamento da saúde das famílias, na vigência de dezembro de
2016, atingiu 89,1 %, percentual equivale a 236 famílias de um total de 265 que
compunham o público no perfil para acompanhamento da área de saúde do
município.
- Benefício de Prestação Continuada (BPC) é ofertado à pessoa idosa com
mais de 65 anos e a pessoa com deficiência, que comprovem não possuírem
meios para prover sua sobrevivência. Este benefício é feito junto a Agência do
Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) de Paranavaí, atualmente
(julho/2017) temos 158 indivíduos recebendo este benefício de um salário
mínimo por mês.
-Número de pessoas idosas BPC - 24
-Número de pessoas com deficiência BPC – 134
Rendimento
-Proporção da população com renda familiar per capta de ½ salário mínimo
30,8%
- Custo da sexta básica de alimentos
R$129,50
108
- Programa Família Paranaense da Secretaria de Estado da Família e do
Desenvolvimento Social (SEDS), atualmente temos (julho/2017) 112 famílias
incluídas, com 134 famílias recendo renda do Programa Família Paranaense. As
famílias estão sendo acompanhadas pela equipe de referência do Centro de
Referência da Assistência Social (CRAS). A família beneficiária deste programa
Estadual recebe o valor da renda no mesmo cartão social do Programa Bolsa
Família do Governo Federal.
Programa Leite das Crianças advindo do Governo do Estado, no município
foram 120 famílias beneficiadas no mês de julho de 2017, contando com 01 local
para distribuição sendo: Colégio Estadual Carlos Gomes.
Proteção Social Especial
É a modalidade de atendimento assistencial destinada as famílias e indivíduos
que se encontram em situação de risco pessoal e social por ocorrência de
abandono, maus tratos físicos e/ou psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias
psicoativas, cumprimento de medidas socioeducativas, situação de rua, situação
trabalho infantil, entre outras.
São situações que requerem acompanhamento individual e maior flexibilidade
nas soluções protetivas, comportam encaminhamentos monitorados, apoio e
processos que assegurem qualidade na atenção protetiva e efetividade na
reinserção almejada.
Tabela 16. Números de casos de violência julho/2017
Temática Número de
atendimentos Violência contra criança e adolescente 25
Violência contra a pessoa idosa 9
Violência contra a pessoa com deficiência 5
Violência contra a mulher 3
Medidas socioeducativa de adolescentes (LA e PSC) LA -6 PSC- 24
Acolhimento de crianças e adolescentes 2
Acolhimento a idosos 1
Outras Demandas:
109
- Substâncias Psicoativas (álcool e droga): 15
- Processo de interdição/curatela: 5 5
- Carta Precatória (Poder Judiciário e Ministério Público): 17
Entidades Sociais Conveniadas
- Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE;
- Casa Lar - acolhimento para crianças e adolescentes de 0 a 18 anos, com
capacidade para atender até 10 crianças/ adolescentes.
10 - Aspectos Ambientais, Agrícolas e Pecuária
Indicadores de desenvolvimento sustentável por bacias hidrográficas -
Ipardes 2013
A publicação "Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias
Hidrográficas do Paraná" lançada pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e
Recursos Hídricos em parceria com o Instituto Paranaense de Desenvolvimento
Econômico e Social (Ipardes), reúne dados ambientais, sociais, econômicos, de
saúde, gestão e saneamento. O levantamento é considerado pioneiro no país,
pois adota pela primeira vez a bacia hidrográfica como unidade de análise. O
estudo realizado pelo Ipardes usa o ano de 2011 como base e dá continuidade a
uma série de publicações iniciada em 2007, que segue recomendações da
Comissão para o Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações
Unidas (ONU), com adaptações às especificidades brasileiras.
Figura 22. Bacia Hidrográfica: Paranapanema 4
110
Balanço Hídrico
Apresenta a relação entre a disponibilidade e a demanda hídrica superficial na
bacia hidrográfica.
Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias
Hidrográficas do Paraná/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento
institucional/2017
Gráfico 32. Disponibilidade – Hídrica Utilizada – 2009
Abastecimento de Água
Unidades residenciais atendidas.
Fonte: IPARDES.
Gráfico 33. Abastecimento de Água – Unidades residenciais atendidas
111
Energia Gerada
Quantidade de energia gerada, em quilowatt, na bacia hidrográfica.
Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias
Hidrográficas do Paraná/ SUBPLAN/Informações municipais para planejamento
institucional/2017
Gráfico 34. Energia gerada na bacia hidrográfica - 2012
Atendimento de Esgoto
Unidades residenciais atendidas.
Fonte: IPARDES.
Gráfico 35. Atendimento de Esgoto – Unidades residências atendidas
Taxa de cobertura do Serviço de Coleta de Resíduos
Fonte: SNIS – Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento / Ministério
das Cidades.
Gráfico 36. Taxa de cobertura do Serviço de Coleta de Resíduos (%)
112
Forma de Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos
Percentual de domicílios, segundo forma de coleta de resíduos sólidos.
Fonte: IBGE – Resultados Preliminares CENSO 2010.
Gráfico 37. Forma de Coleta de Resíduos Sólidos Urbanos
Uso de Agrotóxico
Quantidade de agrotóxico utilizado, em quilograma, na bacia hidrográfica.
Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias
Hidrográficas do Paraná/ SUBPLAN/Informações municipais para planejamento
institucional/2017
Gráfico 38. Uso de Agrotóxico - 2011
Carga de Poluição Orgânica (DBO) Remanescente
A quantidade de DBO (demanda bioquímica por oxigênio) remanescente é um
indicador que demonstra a salubridade do sistema hídrico através da quantidade
de matéria orgânica que volta para a bacia hidrográfica.
Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias
Hidrográficas do Paraná/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento
institucional/2017
113
Gráfico 39. Demanda bioquímica por oxigênio - DBO - 2009
Efluentes
Apresenta a relação entre efluentes gerados e tratados na bacia hidrográfica.
Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias
Hidrográficas do Paraná/ SUBPLAN/Informações municipais para planejamento
institucional/2017
Gráfico 40. Efluentes gerados - 2009
Cobertura Vegetal e Unidades de Conservação
Expressa a dimensão e distribuição dos espaços territoriais que estão
legalmente protegidos dentro das bacias hidrográficas.
114
As unidades de conservação de Proteção Integral incluem Parques, Reservas
Biológicas, Estação Ecológica, Monumento Natural e Refúgio Silvestre.
Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias
Hidrográficas do Paraná/SUBPLAN/Informações municipais para planejamento
institucional/2017
Gráfico 41. Cobertura Vegetal e Unidades de Conservação - 2012
Vulnerabilidade Socioambiental
Apresenta a quantidade de desastres naturais e ocupações irregulares
existentes na bacia hidrográfica.
Fonte: IPARDES - Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias
Hidrográficas do Paraná.
Gráfico 42. Vulnerabilidade Socioambiental – 2011
115
Agricultura
No município contamos com 80 produtores que fazem parte da agricultura
familiar
Tabela 17. Estabelecimentos agropecuários e área segundo as atividades
econômicas - 2006
Atividades Econômicas Estabelecimentos Área (ha)
Lavoura temporária 52 2.142
Horticultura e floricultura 13 57
Lavoura permanente 8 1.447
Pecuária e criação de outros animais 29 23.582
Produção florestal de florestas nativas 1 X
Aquicultura 1
Total 284 27.410
Fonte> IBGE – Censo Agropecuário Nota: A soma das parcelas da área, não corresponde ao total porque os dados das unidades territoriais com menos de três informantes, estão desidentificados com o caracter 'x'. Dados revisados e alterados após a divulgação da 2ª apuração do Censo Agropecuário, em outubro de 2012.
Tabela 18. Estabelecimentos agropecuários e área segundo a condição do
produtor - 2006
Condição do Produtor Estabelecimentos Área (ha)
Proprietário 241 26.551
Assentado sem titulação definitiva 15 122
Arrendatário 9 349
Ocupante 18 389
Produtor sem área 1
Total 284 27.410
FONTE: IBGE - Censo Agropecuário NOTA: A soma das parcelas da área, não corresponde ao total porque os dados das unidades territoriais com menos de três informantes, estão desidentificados com o caracter 'x'. Dados revisados e alterados após a divulgação da 2ª apuração do Censo Agropecuário, em outubro de 2012.
116
Tabela 19. Área colhida, produção, rendimento médio e valor da produção
agrícola por tipo de cultura temporária – 2015
Cultura Temporária Área colhida
(ha)
Produção (t/há) Rendimento médio
Amendoim (em casca) 237 735 3.101
Cana-de-açúcar 1.839 110.936 60.324
Mandioca 932 26.365 28.289
Milho (em grão) 40 169 4.225
Soja (em grão) 47 105 2.234
FONTE: IBGE - Produção Agrícola Municipal NOTA: Os municípios sem informação para pelo menos um produto da cultura (lavoura) temporária não aparecem nas listas. Diferenças encontradas são em razão da unidade adotada. Posição dos dados, no site da fonte, 29 de setembro 2016.
Tabela 20. Área colhida, produção, rendimento médio e valor da produção
agrícola por tipo de cultura permanente – 2015
Cultura Permanente Área colhida (ha) Produção (t/há) Rendimento Médio
(kg/ha)
Café (em grão) 1 1 1.000
Laranja 684 27.360 40.000
FONTE: IBGE - Produção Agrícola Municipal NOTA: Os municípios sem informação para pelo menos um produto da cultura (lavoura) permanente não aparecem nas listas. Diferenças encontradas são em razão da unidade adotada. Posição dos dados, no site da fonte, 29 de setembro 2016
Tabela 21. Efetivo de Pecuária e Aves – 2015
Efetivos Número Efetivos Número
Rebanhos de bovinos 37.415 Rebanho de ovinos 530
Rebanho de equinos 450 Rebanho de caprinos 21
Galináceos – total 5.500 Rebanho de vacas ordenadas 1.350
Galinhas (1) 800
Rebanho de suínos – total 200
Matrizes de suínos (1) 32
117
FONTE: IBGE - Produção da Pecuária Municipal NOTA: O efetivo tem como data de referência o dia 31 de dezembro do ano em questão. Os municípios sem informação para pelo menos um efetivo de rebanho não aparecem nas listas. Os efetivos dos rebanhos de asininos, muares e coelhos deixam de ser pesquisados, em razão da pouca importância econômica. A série histórica destes efetivos encerra-se com os dados de 2012. Posição dos dados, no site da fonte, 29 de setembro 2016. (1) A partir de 2013 passa-se a pesquisar as galinhas fêmeas em produção de ovos, independente do destino da produção (consumo, industrialização ou incubação) e as matrizes de suínos.
Tabela 22. Produção de Origem Animal – 2015
Produtos Valor (R$
1.000,00)
Produção Unidade
Leite 2.600 2.600 mil l
Mel de abelha 10 950 kg
Ovos de galinha 6 3 mil dz
FONTE: IBGE - Produção da Pecuária Municipal NOTA: Os municípios sem informação para pelo menos um produto de origem animal não aparecem na lista. Diferenças encontradas são em razão da unidade adotada. Posição dos dados, no site da fonte, 29 de setembro 2016.
Água para consumo humano na área rural
O município conta com a Vila Rural São João (Associação Comunitária União)
com 35 famílias, com uma média de 3 pessoas por família sendo atendidas 91
pessoas e algumas chácaras.
Águas para produção de alimentos
Conta com poços artesianos, e em todos são realizadas as coletas para análises
da água.
Recursos Hídricos
Existe muitos no município e em alguns deles com 26 metros de perfuração já se
encontra água de boa qualidade, dependendo do local.
Reforma Agrária/Assentamento
O pólo de Paranacity compreende três assentamentos localizados em três
municípios, Paranacity, São João do Caiuá e Jardim Olinda.
118
Figura 23. Munícipios com presença de assentamento no noroeste paranaense -
2010
Em São João do Caiuá tem-se 30 famílias no assentamento Taperivá.
No assentamento a atividade predominante é a produção leiteira, sendo uma
média de 2.500 litros por dia. A segunda atividade é a produção de mandioca,
algumas hortas e também produção de frutas, como: abacaxi, morango e
banana. Existe várias famílias que realizam o plantio de eucalipto.
Quanto as mulheres algumas participam do processo produtivo da atividade
geradora de renda e outras realizam diária em outras propriedades.
Os agricultores recebem assistência técnica da EMATER e/ou instituições, como
por exemplo o Sindicato Patronal. As famílias estão neste espaço já faz uns 20
anos, faltando apenas 8 famílias para regularização dos terrenos.
A EMATER oferta alguns cursos e juntamente com o Sindicato oferta também
algumas palestras.
119
As casas são boas, bem estruturadas, de alvenaria, possuem água encanada. A
água é oriunda de um poço artesiano, eles necessitam que seja perfurado mais
um poço, pois tem ocorrendo frequentes falta d’agua. Não possuem fossas
sépticas, apenas fossa negra. São organizados em uma associação e possuem
alguns implementos.
A política de saúde atende somente quando alguém solicita a ambulância, os
atendimentos são realizados nas unidades do município sede. Não existe a
presença de agente comunitários de saúde. A educação oferece transporte
escolar para todos os alunos, os quais estudam nas escolas da cidade. A
assistência social também realizada visitas, várias famílias participam do
Programa Bolsa Família ou serviços que a política de assistência social oferta no
município.
Figura 24. Atividades desenvolvidas pelas famílias do assentamento e da Vila
Rural São João/Associação Comunitária União.
120
121
11 - Considerações acerca do SISAN no Município
Para consolidar a implementação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar
e Nutricional no município e preciso pontuar algumas situações.
A criação de um setor que cuide da parte da agricultura é urgente, pois percebe-
se que os agricultores estão sem um direcionamento, o município não possui um
funcionário para coordenar as questões agrícolas e de meio ambiente.
Precisa-se também de técnicos nas diversas áreas para poderem realizar um
atendimento com mais eficiência junto a população, a falta dos mesmos tem feito
com que alguns funcionários tenham que assumir muitas tarefas e funções.
A intersetorialidade deverá ser trabalhada por meio de qualificação e empenho
da gestão pública municipal para que a CAISAN funcione, para não
sobrecarregar alguns funcionários. Pois é preciso entender que a política de
segurança alimentar e nutricional se faz com a união das diversas políticas
setoriais: saúde, educação, assistência social, agricultura, meio ambiente,
esporte, lazer, segurança, habitação, dentre outras e com orçamento para
desenvolver as ações.
É preciso a efetivação dos trabalhos da CAISAN (reuniões periódicas e
consultas a órgãos da administração pública municipal, estadual e federal,
inciativa privada e entidades do terceiro setor). É necessário também consolidar
a intersetorialidade e a participação social na implementação da SAN e do
SISAN para a realização do DHAA. E também a regularidade das reuniões do
CONSEA para traçarem metas de SAN no município e acompanhamento do
PLAMSAM.
O município também deve realizar ações de fortalecimento dos órgãos das
políticas envolvidas no SISAN a fim de garantir uma alimentação saudável a
todos os usuários da Rede Municipal e a conscientização e o compromisso dos
envolvidos na realização deste processo de transformação cultural nos hábitos
122
alimentares visando a mudança de conceitos a partir da produção de alimentos
seguros e que cheguem à população com baixo custo.
Outra preocupação é com relação a participação social, existe pouca
participação social, tanto em conselhos, reuniões, atividades sociais em geral.
População desacreditada em melhorias. É preciso resgatar a participação da
Sociedade Civil no Conselho, aumentando à participação e informação a
sociedade geral.
Com relação a gestão e financiamento do sistema e preciso articulação setorial
para captação de recursos, criação de dotação orçamentária específicas para a
assegurar a implementação da Política de Segurança Alimentar e Nutricional
através do SISAN, para prover recursos humanos, infraestrutura e logística. O
município está em processo de construção dessa política, para isso precisa
assegurar recursos financeiros para implementar ações de educação alimentar e
nutricional em todos os setores municipais e junto a sua população.
Sabe-se que o financiamento está comprometido é insuficiente para reorganizar
algo deteriorado a muitos anos, a gestão em geral tenta priorizar as atividades
essenciais para suprimento imediato, e conforme recursos amplia-se para
atendimento em geral.
Para que este plano aconteça será preciso a formação, pesquisa e extensão em
SAN e DHAA. Será necessário subsidiar ações permanentes de formação
técnica e capacitação dos profissionais envolvidos nos serviços públicos para
que sejam alcançados os desafios propostos no PLAMSAN.
É preciso fomentar e promover as ações de formação, pesquisa e extensão em
SAN e DHAA em parceria com governo federal e estadual, instituições de
ensino, extensão e pesquisa, sindicatos, associações e outras formas de
organização social e etc.
Outra questão a considerar são os casos de crianças e adolescentes que fazem
uso de substância psicoativas (álcool), conforme relato do Conselho Tutelar:
123
As demandas atendidas são feitas através de denúncias, seja pela sociedade,
pais ou responsáveis ou pelos setores que trabalham de forma articulada, seja
as instituições como hospitais, escolas dentre outros.
As medidas tomadas para diminuir o uso são feitas por meio de campanhas
informativas, palestras, distribuição de panfletos, orientações, ou seja, realiza-se
ações paliativas e preventivas. Tendo por medidas primeiramente orientar o
comerciante, pais ou responsáveis, não obtendo resultados os mesmos são
advertidos, e em última instância comunica-se o fato ao ministério público o qual
aplica o que está na Lei nº 8069 de 13 de julho de 1990 ECA - Estatuto da
Criança e do Adolescente, que é pena e detenção de 02 a 04 anos ou a multa se
o fato não constitui crime mais grave.
As maiores dificuldades encontradas pelo Conselho Tutelar, diante do problema
de consumo de álcool por menores é que os maiores de idade (Adultos)
compram para os menores (Crianças e Adolescentes), sendo assim algumas
pessoas tornam-se corresponsáveis por este problema que não é só da família,
mas da sociedade em um todo.
Dados e Indicadores de SAN
Os dados para a construção do PLAMSAN foram retirados de estudos do IBGE,
IPARDES, MPP, dados de cada Departamento Municipal, os quais refletem a
realidade do município, com diagnóstico de forma geral. Esses dados não
refletem a realidade atual de todas as políticas públicas.
É preciso que os gestores criem situações de produção e sistematização de
dados sobre os mais variados aspectos da Segurança Alimentar e Nutricional no
município, tais como: produção de alimentos, doenças relacionadas à má
alimentação, acesso a alimentos saudáveis, etc.
A situação que nos conforta é saber que o município deu seu primeiro passo que
é a elaboração do PLAMSAN, com gestores e técnicos comprometidos a
124
implantar de fato essa política pública que é importantíssima para o bem-estar
de toda a população.
125
126
DESAFIO 1 - Promoção do acesso universal à alimentação adequada e saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional. Corresponde às Diretrizes 1 da PNSAN.
Objetivo Subtema Meta Ações – Relacionadas Ind. de Resultado Órgão responsável
Parceiros PPA Projeto/Atividade
Diretriz Nacional
Assegurar melhores condições
socioeconômicas às famílias pobres e, sobretudo, em
extrema vulnerabilidade,
por meio do acesso aos
direitos sociais básicos nas áreas de alimentação, saúde, educação
e assistência social, para a
ruptura do ciclo intergeracional de
pobreza e a proteção do
DHAA
Programas de
Transferência de renda
Atender às famílias em situação de pobreza que
estão inseridas nos programas de transferência
de renda
1) Realizar ações intersetoriais junto as famílias do Programa Família Paranaense,
visando contribuir para a autonomia das famílias.
100% das Famílias
Até o fim de vigência do PLAMSAN
15 ações
realizadas por ano
Dep. Mun. Assistência
Social
DMAS DME DMS SEDS
08.244.0023.2.091 Programa de Atenção Integral Às Famílias
Diretriz 01: Promoção do
acesso universal à alimentação adequada e
saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional
2) Priorizar, como primeiro atendimento às
famílias no CRAS, a inclusão/ atualização no
Cadastro Único, para garantir que as famílias
possam acessar serviços, programas e
benefícios sociais. (Conferência Assistência
Social/2017)
100% de famílias inclusas no Cadúnico
Dep. Mun. Assistência
Social
DMAS
08.244.0023.2.091 Programa de Atenção Integral Às Famílias
Diretriz 01: Promoção do
acesso universal à alimentação adequada e
saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional
Promover a melhoria das
condições socioeconômicas e
de acesso à
Programas de Transferência
de renda
Ofertar ações de segurança
alimenta aos beneficiários do
Benefício de
3) Realizar por meio do Serviço de Convivência
e Fortalecimento de Vínculos palestras sobre
hábitos alimentares e
3 palestras, 2018 2019 2020 2021
Dep. Mun. Assistência
Social
DMAS DME DMS
08.244.0023.2.091 Programa de Atenção Integral Às Famílias
Diretriz 01: Promoção do
acesso universal à alimentação adequada e
saudável, com prioridade para
127
alimentação e nutrição a idosos e
pessoas com deficiência em
situação de pobreza,
beneficiárias do Benefício de Prestação
Continuada (BPC), por meio do acesso à rede dos
serviços socioassistenciais,
das ações de segurança alimentar e
nutricional e das demais políticas
setoriais
Prestação Continuada
(BPC)
nutricionais a todos os beneficiários do BPC
as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional
4) Ofertar serviços públicos aos
beneficiários do Benefício de Prestação
Continuada (BPC).
100% das pessoas idosas,
deficiente ou com invalidez
Até o fim de vigência do PLAMSAN
Dep. Mun. Assistência
Social
DMAS
08.244.0023.2.091 Programa de Atenção Integral Às Famílias
Diretriz 01: Promoção do
acesso universal à alimentação adequada e
saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional
Ampliar as condições de
acesso à fome à alimentação adequada e
saudável das famílias mais vulneráveis, por meio do
provimento de refeições e
alimentos, e da distribuição de
alimentos a grupos populacionais específicos e
Distribuição de Alimentos
Execução de ações do Direito
Humano à Alimentação Adequada,
territórios de maior
vulnerabilidade
5) Assegurar em parceria com todos os segmentos sociais, o
fornecimento de alimentos aos grupos
populacionais específicos em situação de insegurança alimentar e famílias atingidas por
situações de emergência ou calamidade pública e
integrá-los aos programas sociais e de
inclusão produtiva, visando a sua melhoria
socioeconômica
Números de famílias conforme
demanda Até final de vigência do PLAMSAN
Dep. Mun. Assistência
Social
DMAS DME DMS DMA
08.244.0023.2.102 Ações Gerais e
Benefícios Eventuais na Assistência Social
Diretriz 01: Promoção do
acesso universal à alimentação adequada e
saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional
128
aqueles que vierem a enfrentar
intempéries das natureza
6) Regulamentar através de lei e tornar mais efetivo a oferta dos
benefícios eventuais, entendendo que é um
direito socioassistencial (Conferência Assistência
Social/2017)
Lei criada em 2018
Dep. Mun. Assistência
Social
DMAS 08.244.0023.2.102 Ações Gerais e
Benefícios Eventuais na Assistência Social
Diretriz 01: Promoção do
acesso universal à alimentação adequada e
saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional
7) Inserir famílias no Programa Leite das
Crianças, auxiliando no combate à desnutrição
infantil, por meio da distribuição gratuita e
diária de um litro de leite às crianças de 06 a 36 meses, pertencentes a famílias cuja renda per capta não ultrapasse meio salário mínimo
regional
Atender conforme demanda
Até o final de vigência do PLAMSAN
Dep. Mun. Assistência
Social
SEED SEAB SEDS DMAS DME DMS
08.244.0023.2.090 Administração Geral do
Fundo Municipal de Assistência Social
Diretriz 01: Promoção do
acesso universal à alimentação adequada e
saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional
Promover o Acesso à alimentação adequada e
saudável para alunos da educação básica, de forma a contribuir para o
crescimento biopsicossocial, a aprendizagem, o
Alimentação Escolar
Assegurar, aos alunos da rede municipal de ensino, em colaboração com a União, programas
suplementares.
8) Oferecer alimentação escolar e ações de
educação alimentar e nutricional a estudantes de todas as etapas da
educação básica pública
100% dos Alunos
Até final de vigência do PLAMSAN
Dep. Mun. Educação
DME DMA SEED
12.361.0019.2.050 Merenda Escola do Ensino Fundamental
12.365.0019.2.063
Merenda Escolar na Educação Infantil
Diretriz 01: Promoção do
acesso universal à alimentação adequada e
saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional
129
rendimento escolar e a formação de
práticas alimentares saudáveis
9) Motivar todos as escolas, a comprarem
gêneros alimentícios da agricultura familiar
100% das escolas utilizando
alimentos da agricultura
familiar Até final de vigência do PLAMSAN
Dep. Mun. Educação
DME DMA
12.361.0019.2.050 Merenda Escola do Ensino Fundamental
12.365.0019.2.063
Merenda Escolar na Educação Infantil
Diretriz 01: Promoção do
acesso universal à alimentação adequada e
saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional
10) Realizar educação nutricional nas escolas
como atividades complementar constante, tendo apoio profissional e a presença da família. (Proposta Conferência
SAN/2015
Contratação de uma nutricionista para a educação
até 2020
Dep. Mun. Educação
DME 12.361.0019.2.050 Merenda Escola do Ensino Fundamental
12.365.0019.2.063
Merenda Escolar na Educação Infantil
Diretriz 01: Promoção do
acesso universal à alimentação adequada e
saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional
11) Realizar o atendimento aos
estudantes, em todas as etapas da Educação Básica, por meio dos
programas suplementares de
material didático-escolar, transporte, alimentação, assistência à saúde e
segurança.
Atender 100% dos alunos
Dep. Mun. Educação
DME
12.361.0019.2.050 Merenda Escola do Ensino Fundamental
12.365.0019.2.063
Merenda Escolar na Educação Infantil
Diretriz 01: Promoção do
acesso universal à alimentação adequada e
saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional
130
Incentivar o consumo de
alimentos produzidos localmente,
gerando impactos sobre a segurança
alimentar e nutricional dos estudantes e a construção de comunidades agrícolas mais
resilientes
Produtos da agricultura
familiar
Promover estudos de mercado e viabilidade
econômica e formular
políticas de incentivos a
culturas agrícolas para a
agricultura familiar
12) Criar núcleos de educação e capacitação
profissional que disponha de um
profissional capacitado que aborde a temática do sistema alimentar e nutricional, levando o
produtor a pensar no que plantar, como plantar,
quando plantar e como oferecer o melhor produto. (Proposta
Conferência SAN/2015)
Projeto elaborado e em execução
até final de vigência do PLAMSAN
Dep. Mun. Agricultura
DMA DME DMS
DMAS CONSEA
Incluir no PPA Diretriz 01: Promoção do
acesso universal à alimentação adequada e
saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional
13) Criar/implantar cooperativas em parceria
com as instituições públicas para provisão
de alimentos nos setores de saúde, educação e
assistência social valorizando e dando prioridade assim aos agricultores locais.
(Proposta Conferência SAN/2015)
Parceria firmada até 2020
Dep. Mun. Agricultura
DMA DME DMS
DMAS CONSEA
Incluir no PPA Diretriz 01: Promoção do
acesso universal à alimentação adequada e
saudável, com prioridade para as famílias e pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional
131
DESAFIO 2 - Combater a Insegurança Alimentar e Nutricional e promover a inclusão produtiva rural em grupos populacionais específicos, com ênfase em Povos e Comunidades Tradicionais e outros grupos sociais vulneráveis no meio rural - Corresponde às Diretrizes 1, 2, 4, 5 E 6 da PNSAN.
Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. de Resultado
Órgão responsável
Parceiros PPA Projeto/Atividade
Diretriz Nacional
Fomentar a criação de
unidade de apoio com infraestrutura,
equipamentos e pessoal para o recebimento, manipulação,
armazenamento e distribuição dos
alimentos da agricultura familiar
nos programas municipais existentes
Insegurança Alimentar e Nutricional
Consolidar o sistema
municipal de Segurança Alimentar e Nutricional,
para garantia do acesso a alimentação
14) Reestruturar espaço de abastecimento e redistribuição, com
estrutura física, equipamento e pessoal
capacitado, para fortalecimento da agricultura familiar
através dos programas Compra Direta/Pr. e
PNAE
Central instalada até 2021
Dep. Mun. Educação
DME 12.361.0019.2.051 Administração Geral
do Ensino Fundamental
Diretriz 2: Promoção do
abastecimento e estruturação de
sistemas sustentáveis e descentralizados, de base agroecológica, de
produção, extração, processamento e
distribuição de alimentos
15) Adotar estratégias que visem a adaptação alimentar saudável, no que diz respeito aos
cardápios oferecidos na escolas, hospitais e
projetos sociais, lembrando sempre na conscientização em todos os setores e
sociedade. (Proposta Conferência SAN/2015)
5 ações de educação
alimentar por ano
Dep. Mun. Agricultura, Educação,
Saúde, Assistência
Social
DMA DME DMS
DMAS CONSEA
08.244.0023.2.090 Administração Geral do Fundo Municipal
de Assistência Social
Diretriz 01: Promoção do acesso
universal à alimentação adequada
e saudável, com prioridade para as
famílias e pessoas em situação de
insegurança alimentar e nutricional
Fortalecer a parceria entre os setores da saúde, assistência
Nº de ações realizadas por
ano
Dep. Mun. Agricultura, Educação,
DMA DME DMS
08.244.0023.2.090 Administração Geral do Fundo Municipal
de Assistência Social
Diretriz 01: Promoção do acesso
universal à alimentação adequada
132
social e educação, em busca de melhorar o
atendimento à população referente aos
encaminhamentos médicos com restrições alimentares, evitando
sobrecarregar o atendimento técnico
especializado na APAE, já que esta não recebe
recurso financeiro suficiente para atender
esta demanda. (Proposta Conferência
SAN/2015)
Saúde, Assistência
Social
DMAS CONSEA
10.301.0022.2.077 Coordenação Geral do Sistema Único de
Saúde
e saudável, com prioridade para as
famílias e pessoas em situação de
insegurança alimentar e nutricional
Orientar crianças e adolescentes
sobre os malefícios do
consumo de álcool
Insegurança Alimentar e Nutricional
Promover ações em
conjunto com toda
sociedade para garantir a diminuição
do uso do álcool por crianças e
adolescentes
16) Realizar campanhas informativas com
distribuição de panfletos e realização de
palestras orientandos comerciantes, pais ou responsáveis sobre os riscos do consumo de
álcool para a saúde das crianças e adolescentes.
Viabilizar ao menos duas
campanhas ao ano até final do
plano
Conselho Tutelar
CMDCA DMA DME DMS
DMAS
08.243.0023.6.100 Manutenção das
Atividades do Conselho Tutelar
Diretriz 01: Promoção do acesso
universal à alimentação adequada
e saudável, com prioridade para as
famílias e pessoas em situação de
insegurança alimentar e nutricional
133
Aperfeiçoar o acompanhamento e avaliação de safras,
bem como a geração e
disseminação de informações
agrícolas e de abastecimento, incluindo as da
agricultura familiar, de forma a subsidiar
a formulação de políticas públicas, a comercialização, a tomada de decisão pelos agentes da cadeia produtiva e
assegurar a soberania alimentar.
Inclusão Produtiva Rural
Subsidiar a formulação de
políticas públicas, pelos
agentes da cadeia
produtiva e assegurar a soberania alimentar.
17) Produzir lei municipal que preserve uma quantia percentual de terras agricultáveis
do município para produção de alimentos
básicos da cozinha regional. (Proposta
Conferência SAN/2015)
Lei criada até 2020
Dep. Mun. Agricultura
EMATER
Dep. Mun. Agricultura
20.608.0028.2.112 Atendimento ao
Pequeno e Médio Produtor Rural
Diretriz 02: Promoção do
abastecimento e estruturação de
sistemas sustentáveis e descentralizados, de base agroecológica, de
produção, extração, processamento e
distribuição de alimentos
18) Incrementar a instalação de políticas que visem a formação
de incentivos para surgirem novos grupos de produção familiar.
Adoção de tecnologias e práticas de culturas que permitam a produção de alimentos saudáveis, de
melhor qualidade. (Proposta Conferência
SAN/2015)
Nº de ações realizadas por
ano
Dep. Mun. Agricultura
EMATER
Dep. Mun. Agricultura
20.608.0028.2.112 Atendimento ao
Pequeno e Médio Produtor Rural
Diretriz 01: Promoção do acesso
universal à alimentação adequada
e saudável, com prioridade para as
famílias e pessoas em situação de
insegurança alimentar e nutricional
134
Ampliar o acesso e qualificar os serviços de
assistência técnica e extensão rural e de
inovação tecnológica,
de forma continuada e permanente, para
os agricultores familiares.
Acesso à terra e gestão territorial
Qualificar os serviços de assistência técnica rural
19) Garantir a diversificação produtiva, de renda e a segurança alimentar e nutricional
por meio da oferta cursos as aos
agricultores familiar com metodologia de ATER
para produção, organização, gestão e
comercialização, garantindo a
diversificação produtiva, de renda e a segurança alimentar e nutricional
100% dos Agricultores
pertencentes ao PNAE e Compra
Direta/Paraná Até final da vigência do PLAMSAN
Dep. Mun. Agricultura
EMATER
Dep. Mun. Agricultura
20.608.0028.2.112 Atendimento ao
Pequeno e Médio Produtor Rural
Diretriz 02: Promoção do
abastecimento e estruturação de
sistemas sustentáveis e descentralizados, de base agroecológica, de
produção, extração, processamento e
distribuição de alimentos
Ampliar a participação de
agricultores familiares,
assentados da reforma agrária no abastecimento dos
mercados, com ênfase nos mercados
institucionais, como forma de fomento a
sua inclusão socioeconômica e à
promoção da alimentação adequada e saudável.
Acesso à terra e gestão territorial
Promover ações de formação e capacitação
para o público-alvo do PAA e
de fomento à produção
sustentável e agroecológica
20) Promover e apoiar iniciativas de
qualificação das políticas públicas e das
ações da agricultura familiar, garantindo atendimento aos
produtores do assentamento
Realizar ao menos 3
iniciativas ao ano 2017 2018 2019
Dep. Mun. Agricultura
Dep. Mun. Agricultura
20.608.0028.2.112 Atendimento ao
Pequeno e Médio Produtor Rural
Diretriz 02: Promoção do
abastecimento e estruturação de
sistemas sustentáveis e descentralizados, de base agroecológica, de
produção, extração, processamento e
distribuição de alimentos
21) Adquirir e distribuir alimentos produzidos
por agricultores familiares, mulheres
rurais, assentados da reforma agrária, com
prioridade para os agroecológicos, para
distribuição a pessoas ou famílias da rede socioassistencial
100% dos agricultores da
agricultura familiar até final de vigência do
PLAMSAN
Dep. Mun. Agricultura
Dep. Mun. Agricultura
20.608.0028.2.112 Atendimento ao
Pequeno e Médio Produtor Rural
Diretriz 02: Promoção do
abastecimento e estruturação de
sistemas sustentáveis e descentralizados, de base agroecológica, de
produção, extração, processamento e
distribuição de alimentos
135
Ampliar o acesso e qualificar os serviços de
assistência técnica e extensão rural e de
inovação tecnológica,
de forma continuada e permanente, para
os agricultores familiares,
assentados da reforma agrária.
Acesso à terra e gestão territorial
Qualificar os serviços de assistência técnica rural
22) Prestar serviços de Assistência Técnica e
Extensão Rural (ATER) qualificada e continuada
para 30 famílias de agricultores assentados
da reforma agrária, garantindo a
diversificação produtiva e de renda e a
segurança alimentar e nutricional.
100% das famílias
assentadas até final de vigência do PLAMSAN
Dep. Mun. Agricultura
DMA DME DMS
DMAS EMATER
20.608.0028.2.112 Atendimento ao
Pequeno e Médio Produtor Rural
Diretriz 02: Promoção do
abastecimento e estruturação de
sistemas sustentáveis e descentralizados, de base agroecológica, de
produção, extração, processamento e
distribuição de alimentos
23) Atender famílias da agricultura familiar com metodologia de ATER
para produção, organização, gestão e
comercialização
80% das famílias Até final da vigência do PLAMSAN
Dep. Mun. Agricultura
DMA DME DMS
DMAS EMATER
20.608.0028.2.112 Atendimento ao
Pequeno e Médio Produtor Rural
Diretriz 02: Promoção do
abastecimento e estruturação de
sistemas sustentáveis e descentralizados, de base agroecológica, de
produção, extração, processamento e
distribuição de alimentos
24) Prestar serviços qualificados e
continuados de assistência técnica,
extensão rural e capacitação, articulados
com concessão de investimentos, para
público da agricultura familiar, para a organização da
produção de empreendimentos da
agricultura familiar
Realizar ao menos 3
qualificações por ano
Dep. Mun. Agricultura
DMA DME DMS
DMAS EMATER
20.608.0028.2.112 Atendimento ao
Pequeno e Médio Produtor Rural
Diretriz 02: Promoção do
abastecimento e estruturação de
sistemas sustentáveis e descentralizados, de base agroecológica, de
produção, extração, processamento e
distribuição de alimentos
136
Promover o acesso à terra a
trabalhadores rurais e o processo de desenvolvimento
dos assentamentos como formas de democratizar o
regime de propriedade,
combater a pobreza rural, ampliar o abastecimento
alimentar interno e a segurança alimentar
e nutricional
Acesso à terra e gestão territorial
Assegurar e garantir
assistência técnica as famílias de assentados
25) Assegurar assistência técnica e
extensão rural para 30 famílias assentadas da
reforma agrária
100% das famílias até final de vigência do
PLAMSAN
Dep. Mun. Agricultura
DMA DME DMS
DMAS EMATER
20.608.0028.2.112 Atendimento ao
Pequeno e Médio Produtor Rural
Diretriz 02: Promoção do
abastecimento e estruturação de
sistemas sustentáveis e descentralizados, de base agroecológica, de
produção, extração, processamento e
distribuição de alimentos
Acesso a políticas Publicas
26) Proporcionar condições básicas de acesso, saneamento,
crédito, moradia, subsistência
e convivência para as famílias beneficiárias do
Programa Nacional de Reforma Agrária
100% das famílias
Até final de vigência do PLAMSAN
Sec. Mun. Administra
ção
SMA Secr.
Administra ção
10.301.0022.2.077 Coordenação Geral do Sistema Único de
Saúde
Diretriz 02: Promoção do
abastecimento e estruturação de
sistemas sustentáveis e descentralizados, de base agroecológica, de
produção, extração, processamento e
distribuição de alimentos
27) Proporcionar o acesso das famílias dos trabalhadores rurais às
políticas sociais.
Atender 100% das famílias nas políticas púbicas.
Até final de vigência do PLAMSAN
Dep. Mun. Agricultura
DMA DME DMS
DMAS EMATER
20.608.0028.2.112 Atendimento ao
Pequeno e Médio Produtor Rural
12.361.0019.2.050 Merenda Escola do Ensino Fundamental
10.301.0022.2.077 Coordenação Geral do Sistema Único de
Saúde
08.244.0023.2.091 Programa de
Atenção Integral Às Famílias
Diretriz 02: Promoção do
abastecimento e estruturação de
sistemas sustentáveis e descentralizados, de base agroecológica, de
produção, extração, processamento e
distribuição de alimentos
Promover a autonomia
econômica por meio
Ocupação de Solo
Promover Manejo e
Ocupação do
28) Criar Projeto de Educação Ambiental e
de Práticas de
Projeto elaborado
2018
Dep. Mun. Agricultura
DMA DME DMS
20.608.0028.2.112 Atendimento ao
Pequeno e Médio Produtor Rural
Diretriz 02: Promoção do
abastecimento e estruturação de
137
da sua inclusão na gestão econômica e
no acesso aos recursos naturais e
à renda, da ampliação e
qualificação das políticas públicas de segurança alimentar
e nutricional.
Solo de forma sustentável
Conservação do Solo em parcerias com
EMATER e Sindicato Patronal e Rural e
SENAR
DMAS EMATER Sindicato Patronal e
Rural e SENAR
sistemas sustentáveis e descentralizados, de base agroecológica, de
produção, extração, processamento e
distribuição de alimentos
138
DESAFIO 3 - Promover a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis, a estruturação da agricultura familiar e o fortalecimento de sistemas de produção de base agroecológica – Corresponde à Diretriz 2 da PNSAN.
Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. de Resultado
Órgão responsável
Parceiros PPA Projeto/Atividade
Diretriz Nacional
Promover o modelo
de produção,
extração e
processamentos de
alimentos
agroecológicos e
orgânicos e de
proteção e
valorização da
agrobiodiversidade
Fortalecimento da Agricultura
Familiar
Prestar ATER qualificada,
voltados para a produção
29) Fortalecer a parceria
entres produtores e
Emater, por meio do
CONSEA, a fim de
orientar a respeito da
documentação para
cadastramento e
participação na
agricultura familiar e
compra direta,
promovendo maiores
incentivos e orientações
necessárias visando o
aumento na variedade
das produções locais.
(Proposta Conferência
SAN/2015)
100% dos produtores até final de vigência do PLAMSAN
Dep. Mun. Agricultura
DMA DME DMS
DMAS EMATER
20.608.0028.2.112 Atendimento ao
Pequeno e Médio Produtor Rural
Diretriz 02: Promoção do
abastecimento e estruturação de sistemas
sustentáveis e descentralizados, de
base agroecológica, de produção, extração,
processamento e distribuição de alimentos
30) Criar mecanismos de facilitação aos
produtores na geração de documentação para
comercializar adequadamente seus produtos. (Proposta
Conferência SAN/2015)
Contratação de técnico
para auxiliar os produtores
até 2021
Dep. Mun. Agricultura
DMA DME DMS
DMAS EMATER
10.304.0022.2.084 Serviços de
Vigilância Sanitária
Diretriz 02: Promoção do
abastecimento e estruturação de sistemas
sustentáveis e descentralizados, de
base agroecológica, de produção, extração,
processamento e distribuição de alimentos
139
31) Adequar o acesso dos produtores à linhas de credito por meio das instituições financeiras,
prestando esclarecimentos e
auxiliando por meio de agilização dos documentos
necessários. (Proposta Conferência SAN/2015)
Contratação de técnico
para auxiliar os produtores
até 2021
Dep. Mun. Agricultura
CAISAN EMATER
20.608.0028.2.112 Atendimento ao
Pequeno e Médio Produtor Rural
Diretriz 02: Promoção do
abastecimento e estruturação de sistemas
sustentáveis e descentralizados, de
base agroecológica, de produção, extração,
processamento e distribuição de alimentos
Aperfeiçoar os mecanismos de
gestão, controle e educação voltados
para o uso de agrotóxicos, organismos
geneticamente modificados e
demais insumos agrícolas
Transição Agroecológica
Atender famílias com políticas de
apoio à produção
orgânica e de base
agroecológica
32) Formar grupos de avalição e orientação aos produtores no uso
de tecnologias de produção de alimentos. (Proposta Conferência
SAN/2015)
Duas Capacitação
por ano 2018 2019 2020 2021
Dep. Mun. Agricultura
EMATER
Sindicato
Patronal
Rural
20.608.0028.2.112 Atendimento ao
Pequeno e Médio Produtor Rural
Diretriz 02: Promoção do
abastecimento e estruturação de sistemas
sustentáveis e descentralizados, de
base agroecológica, de produção, extração,
processamento e distribuição de alimentos
Garantir a qualidade e segurança
higiênico-sanitária e tecnológica dos
produtos a serem consumidos
Legislação
Sanitária
Coordenar e
supervisionar
produtos
33) Realizar nas escolas
orientação sobre
condutas diárias na
observação a qualidade
dos produtos e serviços.
Assim fornecendo
subsídios de cobrança
da vigilância sanitária;
(Proposta Conferência
Saúde/2017)
Realizar ao menos duas orientações por ao ano até final do PLAMSAN
Dep. Mun. Saúde
Vigilância
Sanitária
10.304.0022.2.084 Serviços de
Vigilância Sanitária
Diretriz 02: Promoção do
abastecimento e estruturação de sistemas
sustentáveis e descentralizados, de
base agroecológica, de produção, extração,
processamento e distribuição de alimentos
140
34) Regularizar e fiscalizar as cantinas e os alimentos ofertados nas cantinas. (Proposta Conferência SAN/2015)
- Realizar ao menos uma visita cada dois meses
Dep. Mun. Saúde
DMS
10.304.0022.2.084 Serviços de
Vigilância Sanitária
Diretriz 02: Promoção do
abastecimento e estruturação de sistemas
sustentáveis e descentralizados, de
base agroecológica, de produção, extração,
processamento e distribuição de alimentos
35) Uniformização dos fiscais de vigilância
sanitária de tal forma que torne bem nítida e visível a atuação dos mesmos, bem como a divulgação dos dados
deste trabalho a população em geral e aos órgãos de controle
local e de outras esferas (Proposta Conferência
Saúde/2017)
100% dos fiscais
uniformizados
Relatório mensal de atuação
anexado em locais de grande
circulação
Dep. Mun. Saúde
DMS
10.304.0022.2.084 Serviços de
Vigilância Sanitária
Diretriz 02: Promoção do
abastecimento e estruturação de sistemas
sustentáveis e descentralizados, de
base agroecológica, de produção, extração,
processamento e distribuição de alimentos
36) Cumprir por parte da fiscalização da vigilância
sanitária a lei de exposição em local de fácil visualização do
documento de liberação do funcionamento do
estabelecimento (Proposta Conferência
Saúde/2017)
100% dos estabeleci mentos até
2019
Designar fiscal para tal
Situação
Dep. Mun. Saúde
DMS
ACIC
10.304.0022.2.084 Serviços de
Vigilância Sanitária
Diretriz 02: Promoção do
abastecimento e estruturação de sistemas
sustentáveis e descentralizados, de
base agroecológica, de produção, extração,
processamento e distribuição de alimentos
141
37) Trabalhar nos diversos meios de comunicação as
condutas voltadas à vigilância sanitária,
assim como as condutas fiscalizadora e de
denúncias dos órgãos cabíveis
(Proposta Conferência Saúde/2017)
Elaborar panfletos e orientar a
população de forma
contínua
Implantar a ouvidoria
Dep. Mun. Saúde
DMS
10.304.0022.2.084 Serviços de
Vigilância Sanitária
Diretriz 02: Promoção do
abastecimento e estruturação de sistemas
sustentáveis e descentralizados, de
base agroecológica, de produção, extração,
processamento e distribuição de alimentos
38) Adotar política que visem controlar de forma
direta a ingestão de alimentos não saudáveis nos locais públicos tais
como escolas, creches e festas públicas,
incluindo assim a comercialização e propagandas de
alimentos danosos, não saudáveis, tanto nestes
ambientes como nas proximidades destes. (Proposta Conferência
SAN/2015)
Designar Agente da Vigilância
Sanitária para fazer
orientações necessárias
mensalmente
Dep. Mun. Saúde
DMS
Vigilância
Sanitária
10.304.0022.2.084 Serviços de
Vigilância Sanitária
Diretriz 02: Promoção do
abastecimento e estruturação de sistemas
sustentáveis e descentralizados, de
base agroecológica, de produção, extração,
processamento e distribuição de alimentos
39) Intensificar a fiscalização sobre as empresas ou espaços
que emitem substâncias odoríferas na atmosfera,
constatadas fora dos limites da área de
propriedade da empresa, causando
100% das empresas
cumprindo a que dispõe
sobre a prevenção e o controle da poluição do
meio
Dep. Mun. Saúde
DMA DME DMS
DMAS CONSEA
MP
10.304.0022.2.084 Serviços de
Vigilância Sanitária
Diretriz 02: Promoção do
abastecimento e estruturação de sistemas
sustentáveis e descentralizados, de
base agroecológica, de produção, extração,
processamento e distribuição de alimentos
142
inconvenientes ao bem-estar público, fazendo com que estas cessem
tais emissões.
ambiente
40) Executar o Código de Postura visando proibir criadouros de
animais em pocilgas na zona urbana ou
adjacente
Nº de multas aplicadas e
de nº residências
sem criadouros
Dep. Mun. Saúde
Secr. Mun. Administra
ção
DMA DME DMS
DMAS CONSEA
MP
10.304.0022.2.084 Serviços de
Vigilância Sanitária
Diretriz 02: Promoção do
abastecimento e estruturação de sistemas
sustentáveis e descentralizados, de
base agroecológica, de produção, extração,
processamento e distribuição de alimentos
41) Notificar domicílios que tenham ligações de esgoto irregular (água
de pia)
Notificar pelo menos 50% das casas
Dep. Mun. Saúde
DMA DME DMS
DMAS CONSEA
MP
10.304.0022.2.084 Serviços de
Vigilância Sanitária
Diretriz 02: Promoção do
abastecimento e estruturação de sistemas
sustentáveis e descentralizados, de
base agroecológica, de produção, extração,
processamento e distribuição de alimentos
143
Desafio 4 - Promover o abastecimento e o acesso regular e permanente da população brasileira à alimentação adequada e saudável – Corresponde à Diretriz 2 da PNSAN.
Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. De Resultado
Órgão responsável
Parceiros PPA Projeto/Atividade
Diretriz Nacional
Utilizar a
abordagem
territorial como
estratégia para
promover a
integração de
políticas públicas
e a otimização
de recursos,
visando à
produção de
alimentos e ao
desenvolvimento
rural
Compras
Públicas
Ampliar a aquisição de produtos da agricultura
familiar
42) Ampliar recursos
para investir na melhoria
e adequação do
cardápio escolar e para
atendimento da
população mais
necessitada, no âmbito
dos três setores:
educação, saúde e
assistência social
(Proposta Conferência
SAN/2015)
10% a mais no
orçamento por
ano
2018
à
2021
Dep. Mun.
Agricultura,
Educação,
Saúde e
Assistência
Social
(CAISAN)
DMA DME DMS
DMAS
12.361.0019.2.050
Merenda Escola do
Ensino Fundamental
12.365.0019.2.063
Merenda Escolar na
Educação Infantil
10.301.0022.2.082
PSF - Programa
Saúde da Família
Diretriz 02: Promoção do
abastecimento e estruturação de
sistemas sustentáveis e
descentralizados, de base
agroecológica, de produção, extração,
processamento e distribuição de
alimentos
Adquirir gêneros
alimentícios da agricultura
familiar produzidos por mulheres no
programa PNAE e PAA
43) Ampliar a participação das
mulheres no PNAE e Compra Direta/Pr.
Realizar ao
menos quatro
capacitações
as produtoras
rurais até final
do PLAMSAN
Dep. Mun.
Agricultura,
Educação,
Saúde e
Assistência
Social
(CAISAN)
Prefeitura
Municipal
SME
DMA
SIND.
RURAL
EMATER
12.361.0019.2.050
Merenda Escola do
Ensino Fundamental
12.365.0019.2.063
Merenda Escolar na
Educação Infantil
Diretriz 02: Promoção do
abastecimento e estruturação de
sistemas sustentáveis e
descentralizados, de base
agroecológica, de produção, extração,
processamento e distribuição de
alimentos Agricultura
Urbana
Implantar
hortas
comunitárias
44) Incentivar a implementação de
hortas comunitárias e em projetos as crianças atendidas no CRAS e
escolas, reorganizando o quadro dos
2 espaços de hortas urbanas
até 2021
Dep. Mun.
Agricultura,
Educação,
Saúde e
Assistência
Social
Prefeitura
Municipal
Emater
Sindicato
Rural e
Patronal
08.244.0023.2.091
Programa de Atenção
Integral as Famílias
Diretriz 02: Promoção do
abastecimento e estruturação de
sistemas sustentáveis e
descentralizados, de base
agroecológica, de
144
funcionários readaptados ou em troca de função para implementação de hortas ou cozinhas comunitárias para o
atendimento de projetos socioassistenciais e
pedagógicos, bem como atendimento a
comunidade em vulnerabilidade social
(Conferencia SAN 2015)
(CAISAN) ABEMJE
produção, extração,
processamento e distribuição de
alimentos
Organização
de feiras
Estruturar a
feira livre
municipal
45) Incentivar a produção e consumo
local de alimentos saudáveis por meio da implantação de locais
específicos para a comercialização. Isto cria para a população
facilidades na aquisição destes produtos e aos
produtores meio de colocar seus produtos
de forma mais garantida. (Proposta Conferência
SAN/2015
Infraestrutura adequada até
final de vigência do PLAMSAN
Dep. Mun. Agricultura
Prefeitura
Municipal
EMATER
10.304.0022.2.084 Serviços de Vigilância
Sanitária
Diretriz 02: Promoção do
abastecimento e estruturação de
sistemas sustentáveis e
descentralizados, de base
agroecológica, de produção, extração,
processamento e distribuição de
alimentos
145
DESAFIO 5 - Promover e proteger a Alimentação Adequada e Saudável da População Brasileira, com estratégias de educação alimentar e nutricional e medidas regulatórias – Corresponde às Diretrizes 3 e 5 da PNSAN.
Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. De Resultado
Órgão responsável
Parceiros PPA Projeto/Atividade
Diretriz Nacional
Assegurar processos
permanentes de Educação Alimentar e Nutricional
(EAN)
Promoção da Alimentação
Saudável
Realizar ações de educação
nutricional ao paciente que encontra em
risco nutricional
46) Propiciar os meios necessários (recursos
financeiros e humanos) para que os serviços e
programas de educação nutricional aconteçam no
município
Números de ações
realizada por ano até final
de vigência do PLAMSAN
Dep. Mun. Saúde
DMA DME DMS
DMAS
12.361.0019.2.050 Merenda Escola do
Ensino Fundamental
12.365.0019.2.063 Merenda Escolar na
Educação Infantil
Diretriz 5: Fortalecimento das
ações de alimentação e nutrição em todos os níveis da atenção
à saúde, de modo articulado às demais ações de segurança
alimentar e nutricional
Estruturar e
integrar ações
de Educação
Alimentar e
Nutricional nas
redes
institucionais
de serviços
públicos, de
modo a
estimular a
autonomia do
sujeito para
produção e
práticas
alimentares
adequadas e
saudáveis
Promoção da
Alimentação
Saudável no
Ambiente
Escolar
Elaborar e
publicar
ações de
educação
para o
consumo.
47) Continuar as ações
de promoção da
alimentação adequada e
saudável nas escolas
públicas e particulares,
com ênfase na promoção
de cantinas escolares
saudáveis.
Números de ações
realizada por ano até final
de vigência do PLAMSAN
Dep. Mun. Saúde
DME
12.361.0019.2.050 Merenda Escola do
Ensino Fundamental
12.365.0019.2.063 Merenda Escolar na
Educação Infantil
Diretriz 03: Instituição de
processos permanentes de
educação alimentar e nutricional, pesquisa
e formação nas áreas de segurança
alimentar e nutricional e do direito humano à
alimentação adequada
48) Realizar campanhas
educativas para a difusão
de informações,
orientação e estímulo à
adoção de práticas e
escolhas alimentares
saudáveis pela
população, por meio da
valorização dos alimentos
produzidos localmente.
Uma companha por
ano 2018 2019 2020 2021
Dep. Mun. Saúde
DMA DME
DMAS DMS
Outros órgãos do município
12.361.0019.2.050 Merenda Escola do
Ensino Fundamental
12.365.0019.2.063 Merenda Escolar na
Educação Infantil
Diretriz 03: Instituição de
processos permanentes de
educação alimentar e nutricional, pesquisa
e formação nas áreas de segurança
alimentar e nutricional e do direito humano à
alimentação adequada
146
Realizar trabalhos de
educação ambiental nas
escolas, passando
informações de condutas
adequadas quanto ao
trato do lixo produzido,
bem como mobilizações
da comunidade para
promover apoio ao trato
com a remoção de
materiais que geram
danos ao meio
Nº de ações e mobilizações realizadas por
ano
Dep. Mun. Saúde
DMA DME DMS
DMAS
12.361.0019.2.050 Merenda Escola do
Ensino Fundamental
12.365.0019.2.063 Merenda Escolar na
Educação Infantil
Diretriz 5: Fortalecimento das
ações de alimentação e nutrição em todos os níveis da atenção
à saúde, de modo articulado às demais ações de segurança
alimentar e nutricional
Controle dos
riscos
relacionados
ao consumo
de alimentos
e a
exposição ao
uso de
agrotóxicos
Promover a
Educação
Ambiental
sobre uso de
agrotóxicos e
consumo de
alimentos
com grande
exposição a
agrotóxicos
49) Criar projeto para
fomentar o censo crítico,
prover esclarecimentos à
população sobre uso
indiscriminado do
agrotóxico, risco a
exposição humana ao
agrotóxico, risco ao
consumo de alimentos
com alta exposição a
agrotóxicos, risco a
qualidade ambiental pelo
uso indiscriminado de
agrotóxico (Recursos
Hídricos/Solo/Ar).
Projeto criado até 2020
Dep. Mun.
Agricultura,
Educação,
Saúde e
Assistência
Social
(CAISAN)
DMA DME
DMAS DMS
Outros órgãos do município
10.304.0022.2.084
Serviços de
Vigilância Sanitária
Diretriz 03: Instituição de
processos permanentes de
educação alimentar e nutricional, pesquisa
e formação nas áreas de segurança
alimentar e nutricional e do direito humano à
alimentação adequada
147
DESAFIO 6 - Controlar e Prevenir os Agravos decorrentes da má alimentação – Corresponde à Diretriz 5 da PNSAN.
Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. de Resultado
Órgão responsável
Parceiros PPA Projeto/Atividade
Diretriz Nacional
Estruturar a atenção
nutricional na rede de
atenção à saúde.
Controle e prevenção dos
agravos relacionados
ao consumo de alimentos
Divulgar nos meios de
comunicação os agravos
relacionados a má
alimentação
50) Produzir materiais de apoio e qualificação
das ações de Promoção da Alimentação
Adequada e Saudável
- Materiais elaborados em
2018
- Realizar uma campanha por
ano 2018 2019 2020 2021
Dep. Mun. Saúde
DME DMS
DMAS
10.304.0022.2.084 Serviços de Vigilância
Sanitária
Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em
todos os níveis da atenção à
saúde, de modo articulado às demais ações de segurança
alimentar e nutricional
Controlar e prevenir os agravos e doenças
consequentes da insegurança
alimentar e nutricional
Implementação da Estratégia
Intersetorial de Prevenção e Controle da Obesidade.
Deter o crescimento
da obesidade
na população adulta, por
meio de ações
articuladas no âmbito da (CAISAN).
51) Implantar programas intersetoriais -
educação, saúde, trabalho e emprego, assistência social, esporte e cultura -
possibilitando a criação de uma rede de apoio integral às famílias, como condição para
melhoria da qualidade alimentar
Plano Intersetorial elaborado
2018
Dep. Mun. Saúde
DMA DME
DMAS DMS
Outros órgãos do município
20.608.0028.2.111 Manutenção do
Departamento de Fomento Agrícola
12.361.0019.2.050 Merenda Escola do Ensino Fundamental
10.301.0022.2.077
Coordenação Geral do Sistema Único de
Saúde
08.244.0023.2.090 Administração Geral
do Fundo Municipal de Assistência Social
Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em
todos os níveis da atenção à
saúde, de modo articulado às demais ações de segurança
alimentar e nutricional
148
52) Realizar programas de prevenção e controle
das carências nutricionais.
(Proposta conferência de Saúde/2017)
Três campanhas até final de vigência do PLAMSAN
Dep. Mun. Saúde
DMS 12.361.0019.2.050 Merenda Escola do Ensino Fundamental
12.365.0019.2.063
Merenda Escolar na Educação Infantil
Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em
todos os níveis da atenção à
saúde, de modo articulado às demais ações de segurança
alimentar e nutricional
53) Prover ações junto à comunidade local para
que os mesmos passem a realizar atividades físicas no espaço da
academia de saúde de forma continua.
(Proposta conferência de Saúde/2017)
Contratar profissionais de diversas
áreas
NASF instalado até
2018
Dep. Mun. Saúde
DMS 10.301.0022.2.082 PSF - Programa
Saúde da Família
Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em
todos os níveis da atenção à
saúde, de modo articulado às demais ações de segurança
alimentar e nutricional
54) Estimular prática corporais que
favoreçam a saúde da comunidade.
(Proposta conferência de Saúde/2017)
Realizar ao menos 4
divulgações das atividades para estimular a participação da população
Dep. Mun. Saúde
DMA DME DMS
DMAS
10.301.0022.2.082 PSF - Programa
Saúde da Família
Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em
todos os níveis da atenção à
saúde, de modo articulado às demais ações de segurança
alimentar e nutricional
149
55) Cobrar a intensificação da
fiscalização na venda e consumo de bebidas de
álcool e tabaco, seguindo e aplicando a
legislação vigente (Proposta conferência
de Saúde/2017)
Nº de fiscalização
realizadas por ano
Dep. Mun. Saúde
DMS Conselho Tutelar
10.304.0022.2.084 Serviços de Vigilância
Sanitária
Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em
todos os níveis da atenção à
saúde, de modo articulado às demais ações de segurança
alimentar e nutricional
56) Elaborar diagnóstico da situação alimentar e nutricional da população (Proposta conferência
de Saúde/2017)
Diagnóstico elaborado
2020
Dep. Mun. Saúde
DMS
10.304.0022.2.084 Serviços de Vigilância
Sanitária
Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em
todos os níveis da atenção à
saúde, de modo articulado às demais ações de segurança
alimentar e nutricional
57) Viabilizar o trabalho em conjunto de
nutricionista com a pastoral da criança para
orientar quanto a importância na preparação de
alimentos saudáveis e alternativos para evitar
agravamento de problemas crônicos de
saúde (Proposta conferência de Saúde/2017)
Ao menos 10 momentos de orientação as
famílias ao ano
Dep. Mun. Saúde
DMS
10.301.0022.2.077 Coordenação Geral do
Sistema Único de Saúde
Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em
todos os níveis da atenção à
saúde, de modo articulado às demais ações de segurança
alimentar e nutricional
150
Promover o controle e a regulação de
alimentos
Regulação de alimentos
Desenvolver ações
voltadas a regulação de
alimentos
58) Realizar campanhas junto aos consumidores
sobre rotulagem, preparo e consumo de
alimentos, a fim de propiciar uma
alimentação saudável e segura
Duas campanhas por ano até
final de vigência do PLAMSAN
Dep. Mun. Saúde
DMS 10.304.0022.2.084 Serviços de Vigilância
Sanitária
10.301.0022.2.083 PACS - Programa de Agentes Comunitários
de Saúde
Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em
todos os níveis da atenção à
saúde, de modo articulado às demais ações de segurança
alimentar e nutricional
Fortalecer a vigilância
alimentar e nutricional.
Atenção nutricional
Análise do estado
nutricional da população
por meio dos sistemas vigentes
59) Realizar a cobertura populacional para
melhoria da análise dos dados nutricionais das
famílias
Sistemas alimentados
mensalmente até final de vigência do PLAMSAN
Dep. Mun. Saúde
DMS 10.304.0022.2.084 Serviços de Vigilância
Sanitária
10.301.0022.2.083 PACS - Programa de Agentes Comunitários
de Saúde
Diretriz 05: Fortalecimento das ações de alimentação e nutrição em
todos os níveis da atenção à
saúde, de modo articulado às demais ações de segurança
alimentar e nutricional
151
DESAFIO 7 - Ampliar a disponibilidade hídrica e o acesso à água para a população, em especial a população pobre no meio rural – Corresponde à Diretriz 6 da PNSAN.
Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind.de Resultado
Órgão responsável
Parceiros PPA Projeto/Atividade
Diretriz Nacional
Garantir o acesso à água para o
consumo humano e a produção de
populações rurais difusas e de baixa renda, de forma a
promover qualidade e quantidade
suficientes à segurança alimentar e nutricional
Recursos Hídricos
Conservar e recuperar
solos, matas ciliares e áreas de
nascentes
60) Estruturar projeto de recuperação de áreas
de preservação permanente em sub-bacias hidrográficas cujos trechos de rios sejam considerados
prioritários para a conservação dos recursos hídricos.
Projeto em execução até 2020
em conjunto com os
produtores
Dep. Mun. Agricultura
Produtores CONSEA
20.608.0028.2.111 Manutenção do
Departamento de Fomento Agrícola
Diretriz 6: Promoção do
acesso universal à água de qualidade e em quantidade suficientes, com
prioridade para as famílias em situação de insegurança
hídrica e para a produção de alimentos da
agricultura familiar e da pesca e aquicultura
61) Revitalizar e fazer manutenção de Reserva
Florestal (Bosque) do município, oferecendo
ambiente de laser, livrando este do
descarte de lixo e outros fatores que
comprometem a saúde (Proposta conferência
de Saúde/2017)
Realizar ao menos quatro
ações até final de
vigência do PLAMSAN
Dep. Mun. Agricultura
DMA DME DMS
DMAS CONSEA
18.541.0029.2.108 Manutenção do Horto
Florestal
Diretriz 6: Promoção do
acesso universal à água de qualidade e em quantidade suficientes, com
prioridade para as famílias em situação de insegurança
hídrica e para a produção de alimentos da
agricultura familiar e da pesca e aquicultura
62) Implantar tecnologias de conservação,
preservação e formação de reservas naturais
3 capacita-ções até final do
PLAMSAN
Dep. Mun. Agricultura
DMA DME DMS
DMAS CONSEA
20.608.0028.2.111 Manutenção do
Departamento de Fomento Agrícola
Diretriz 6: Promoção do
acesso universal à água de qualidade e em quantidade suficientes, com
prioridade para as
152
com a finalidade de melhorar as condições de produção e clima da
região. (Proposta Conferência SAN/2015)
famílias em situação de insegurança
hídrica e para a produção de alimentos da
agricultura familiar e da pesca e aquicultura
Água para consumo humano e
para produção de
alimentos
Promover o acesso e
controle da qualidade da
água.
63) Controlar e monitorar os rios e
poços artesianos para melhor controle do desperdício e da
qualidade da agua
Nº de ações
realizadas por ano
Dep. Mun. Saúde
DMS 10.304.0022.2.084 Serviços de Vigilância
Sanitária
Diretriz 6: Promoção do
acesso universal à água de qualidade e em quantidade suficientes, com
prioridade para as famílias em situação de insegurança
hídrica e para a produção de alimentos da
agricultura familiar e da pesca e aquicultura
Poços artesianos
64) Construir, mas um poço artesiano para
atendimento as famílias que moram no assentamento
Poço construído até 2020
Dep. Mun. Agricultura
Prefeitura 20.608.0028.2.111 Manutenção do
Departamento de Fomento Agrícola
Diretriz 6: Promoção do
acesso universal à água de qualidade e em quantidade suficientes, com
prioridade para as famílias em situação de insegurança
hídrica e para a produção de alimentos da
agricultura familiar e da pesca e aquicultura
153
Saneamento Básico Rural
Promover o Esgotamento Sanitário e Manejo de Resíduos
Sólidos nas Comunidades
Rurais
65) Implantar e monitorar Sistemas de
Esgotamento Sanitário e Manejo de Resíduos
Sólidos nas localidades rurais
Viabilizar parcerias
2020
Dep. Mun. Saúde
DMS 10.304.0022.2.084 Serviços de Vigilância
Sanitária
10.301.0022.2.083 PACS - Programa de Agentes Comunitários
de Saúde
Diretriz 6: Promoção do
acesso universal à água de qualidade e em quantidade suficientes, com
prioridade para as famílias em situação de insegurança
hídrica e para a produção de alimentos da
agricultura familiar e da pesca e aquicultura
154
DESAFIO 8 - Consolidar a implementação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN), aperfeiçoando a gestão federativa, a intersetorialidade e a participação social – Corresponde às Diretrizes 3, 8 da PNSAN e Diretriz SISAN.
Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. De Resultado
Órgão responsável
Parceiros PPA Projeto/Atividade
Diretriz Nacional
Identificar avanços e
retrocessos no
cumprimento das
obrigações de respeitar,
proteger, promover e
prover o Direito
Humano à Alimentação Adequada (DHAA).
Intersetorialidade
Elaboração do II Plano Municipal de
Segurança Alimentar e Nutricional
66) Garantir a elaboração do Plano
Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional
(SAN)
II PLAMSAN 2021
Dep. Mun. Agricultura, Educação, Saúde e
Assistência Social
(CAISAN)
DMA DME DMS
DMAS
20.608.0028.2.111 Manutenção do
Departamento de Fomento Agrícola
12.361.0019.2.051
Administração Geral do Ensino Fundamental
10.301.0022.2.077
Coordenação Geral do Sistema Único de Saúde
08.244.0023.2.090
Administração Geral do Fundo Municipal de Assistência Social
Diretriz 08: Monitorament
o da realização do
direito humano à alimentação
adequada.
67) Efetivar a câmara intersetorial, fazendo ações conjuntas para construção do sistema no município, e realizar
capacitação aos membros da câmara
intersetorial
Realizar a bimestralmen
te as reuniões
Dep. Mun. Agricultura, Educação, Saúde e
Assistência Social
(CAISAN)
DMA DME DMS
DMAS
20.608.0028.2.111 Man. do Dep. de Fomento
Agrícola
12.361.0019.2.051 Administração Geral do
Ensino Fundamental
10.301.0022.2.077 Coordenação Geral do
Sistema Único de Saúde
08.244.0023.2.090 Administração Geral do
Fundo Municipal de Assistência Social
Diretriz 03: Instituição de
processos permanentes de educação alimentar e nutricional, pesquisa e
formação nas áreas de
segurança alimentar e nutricional e
do direito humano à
alimentação adequada
Participação social
Apoiar a realização da II Conferência
68) Apoiar a participação e controle
Conferência realizada,
Dep. Mun. Agricultura,
DMA DME
20.608.0028.2.111 Manutenção do
Departamento de
Diretriz 08: Monitorament
o da
155
Municipal SAN social, por meio dos conselhos de segurança alimentar e nutricional.
conforme determinaçã
o do CONSEA Nacional
Educação, Saúde e
Assistência Social
(CAISAN)
DMS DMAS
Fomento Agrícola
12.361.0019.2.051 Administração Geral do
Ensino Fundamental
10.301.0022.2.077 Coordenação Geral do
Sistema Único de Saúde
08.244.0023.2.090 Administração Geral do
Fundo Municipal de Assistência Social
realização do direito humano à alimentação
adequada.
Resgatar a participação da
Sociedade Civil no Conselho,
aumentando à participação e informação a
sociedade geral.
69) Periodiciar as reuniões do CONSEA,
para análise, planejamento e avalição
de ações voltadas a criação de mecanismos voltados a erradicação da fome local, assim
como o aceso a alimentos de qualidade e nutritivos direcionados
a população mais carente. (Proposta
Conferência SAN/2015)
Ao menos 7 reuniões ao
ano 2018 2019 2020 2021
Dep. Mun. Agricultura, Educação, Saúde e
Assistência Social
(CAISAN)
DMA DME DMS
DMAS
20.608.0028.2.111 Manutenção do
Departamento de Fomento Agrícola
12.361.0019.2.051
Administração Geral do Ensino Fundamental
10.301.0022.2.077
Coordenação Geral do Sistema Único de Saúde
08.244.0023.2.090
Administração Geral do Fundo Municipal de Assistência Social
Diretriz 08: Monitorament
o da realização do
direito humano à alimentação
adequada.
156
Monitoramento Revisão do PLAMSAN
70) Promover avaliação quadrimestral do Plano Municipal de SAN por
parte dos representantes
intersetoriais, visando revisão e adequação das metas propostas, objetivando atingir o
maior número possível das metas pactuadas. (Proposta conferência
SAN/2015)
Números de reuniões por ano até final de vigência
do PLAMSAN
Dep. Mun. Agricultura, Educação, Saúde e
Assistência Social
(CAISAN)
DMA DME DMS
DMAS
20.608.0028.2.111 Manutenção do
Departamento de Fomento Agrícola
12.361.0019.2.051
Administração Geral do Ensino Fundamental
10.301.0022.2.077
Coordenação Geral do Sistema Único de Saúde
08.244.0023.2.090
Administração Geral do Fundo Municipal de Assistência Social
Diretriz 08: Monitorament
o da realização do
direito humano à alimentação
adequada.
Formação, pesquisa e
extensão em SAN e DHAA
Plano de Capacitação continuada
71) Promover fóruns de debates quanto a alimentação de
qualidade e nutritiva, com foco em ações palpáveis quanto a
segurança alimentar de forma regional.
(Proposta Conferência SAN/2015)
Plano de capacitação elaborado Até 2019
Dep. Mun. Agricultura, Educação, Saúde e
Assistência Social
(CAISAN)
DMA DME DMS
DMAS
20.608.0028.2.111 Manutenção do
Departamento de Fomento Agrícola
12.361.0019.2.051
Administração Geral do Ensino Fundamental
10.301.0022.2.077
Coordenação Geral do Sistema Único de Saúde
08.244.0023.2.090
Administração Geral do Fundo Municipal de Assistência Social
Diretriz 03: Instituição de
processos permanentes de educação alimentar e nutricional, pesquisa e
formação nas áreas de
segurança alimentar e nutricional e
do direito humano à
alimentação adequada
72) Fomentar e Promover as ações de formação, pesquisa e extensão em SAN e
DHAA em parceria com governo federal e
estadual, instituições de
5 ações de formação em SAN até final de vigência
do PLAMSAN
Dep. Mun. Agricultura, Educação, Saúde e
Assistência Social
(CAISAN)
DMA DME DMS
DMAS
20.608.0028.2.111 Manutenção do
Departamento de Fomento Agrícola
12.361.0019.2.051
Administração Geral do Ensino Fundamental
Diretriz 03: Instituição de
processos permanentes de educação alimentar e nutricional, pesquisa e
formação nas
157
ensino, extensão e pesquisa, sindicatos, associações e outras
formas de organização social e etc.
10.301.0022.2.077 Coordenação Geral do
Sistema Único de Saúde
08.244.0023.2.090 Administração Geral do
Fundo Municipal de Assistência Social
áreas de segurança alimentar e nutricional e
do direito humano à
alimentação adequada
Gestão e financiamento
do SISAN
Garantir recurso no PPA, nos
departamen tos para a
execução das ações propostas no
PLAMSAN
73) Viabilizar dotação orçamentária
especificas para a assegurar a implantação do SISAN no município
Inclusão de dotação
orçamentaria na LOA.
2018 2019 2020 2021
Dep. Mun. Agricultura, Educação, Saúde e
Assistência Social
(CAISAN)
DMA DME DMS
DMAS
Incluir no PPA Diretriz 03: Instituição de
processos permanentes de educação alimentar e nutricional, pesquisa e
formação nas áreas de
segurança alimentar e nutricional e
do direito humano à
alimentação adequada
Estabeleci mento dos
mecanismos de financiamento para
a gestão do (SISAN), com
vistas ao fortalecimento dos seus componentes:
CAISAN e CONSEA
74) Estruturar os órgãos municipais: educação,
saúde, assistência social e agricultura com
técnicos de diversas, para o fortalecimento
das ações estratégicas à realização do direito humano à alimentação adequada e saudável.
Contratação até 2021 de
técnicos para as diversas áreas em
SAN
Dep. Mun. Agricultura, Educação, Saúde e
Assistência Social
(CAISAN)
DMA DME DMS
DMAS MP
20.608.0028.2.111 Manutenção do
Departamento de Fomento Agrícola
12.361.0019.2.051
Administração Geral do Ensino Fundamental
10.301.0022.2.077
Coordenação Geral do Sistema Único de Saúde
08.244.0023.2.090
Administração Geral do Fundo Municipal de Assistência Social
Diretriz 03: Instituição de
processos permanentes de educação alimentar e nutricional, pesquisa e
formação nas áreas de
segurança alimentar e nutricional e
do direito humano à
alimentação adequada
158
DESAFIO 9 - Apoio a iniciativas de promoção da soberania, segurança alimentar e nutricional, do direito humano à alimentação adequada e de sistemas alimentares democráticos, saudáveis e sustentáveis em âmbito internacional, por meio do diálogo e da cooperação internacional – Corresponde à Diretriz 7 da PNSAN.
Objetivo Subtema Meta Ações – Propostas Ind. de Resultado
Órgão responsável
Parceiros PPA Projeto/Atividade
Diretriz Nacional
Assegurar a implementação das iniciativas relacionadas à
segurança alimentar e
nutricional aos indivíduos de outros países
Participação das políticas públicas
Ofertar atendimento à população
de outros países
75) Implementar projetos sociais para
atendimento as pessoas advindas de outros
países, com garantia de alimentação adequada e
saudável
100% da demanda atendida em todas
as políticas públicas
Dep. Mun. Agricultura, Educação, Saúde e
Assistência Social
(CAISAN)
DMA DME DMS
DMAS
08.244.0023.2.090 Administração Geral
do Fundo Municipal de Assistência Social
12.361.0019.2.051
Administração Geral do Ensino
Fundamental
10.301.0022.2.077 Coordenação Geral do
Sistema Único de Saúde
Diretriz 07: Apoio a iniciativas de promoção da
soberania alimentar, segurança alimentar e
nutricional e do direito humano à
alimentação adequada em
âmbito internacional e a
negociações internacionais.
.
159
160
Para que o Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional – PLAMSAN,
aconteça em todos os seus aspectos dependerá do empenho de cada
componente que fazem parte do SISAN: CAISAN, CONSEA e instituições
ligadas a política SAN.
As Políticas setoriais na figura dos seus gestores municipais (CAISAN),
conjuntamente com o Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional -
CONSEA são responsáveis pela coordenação do processo de implantação e
consolidação do Plano.
É sabido que o plano irá alcançar seus objetivos, se todos, governo e sociedade
civil, assumirem o compromisso de acompanhar e avaliar as metas e estratégias
estabelecidas, sugerindo sempre que necessário, as intervenções que venham
melhorar as metas propostas.
Os desafios propostos e as diretrizes nacionais e as metas estratégias deste
Plano, somente poderão ser alcançadas se ele for concebido e acolhido como
Plano do Município, mais do que Plano de Governo e, portanto, assumido como
um compromisso da sociedade para consigo mesma.
A avaliação deverá ser realizada de forma efetiva, periódica e contínua e o
acompanhamento estar voltado à análise de aspectos qualitativos e quantitativos
do desempenho do PLAMSAN, tendo em vista a melhoria e o desenvolvimento
do mesmo de forma intersetorial.
A avaliação será realizada todos os anos, com orientação dos órgãos afins e
pelo CONSEA, por meio de conferências, audiências, encontros e/ou reuniões,
organizadas pela CAISAN.
A avaliação e o monitoramento servirão para verificar se as prioridades, metas e
estratégias propostas no PLAMSAN estão sendo atingidas, bem como se as
mudanças necessárias estão sendo implementadas.
161
Tabela 23. Cronograma de monitoramento e avaliação
Ação 2018 2019 2020 2021
Implementação do Plano X X X X
Acompanhamento das ações X X X X
Monitoramento e avaliação X X X X
Avaliação final X
Elaboração do II PLAMSAN X
O Plano não pode ser um instrumento formal. Planejar, executar, monitorar e
avaliar fazem parte de um processo integrado, de revisão sistemática do próprio
Plano, de (re) definição permanente dos caminhos a serem percorridos para o
alcance dos objetivos da política de SAN, do contrário cairá na improvisação –
emergencial e pontual, sem direção e continuidade.
Neste sentido, a CAISAN deve participar dos momentos de planejamento
municipal da política de SAN, de maneira a subsidiar as ações apresentadas
neste Plano Municipal, como, por exemplo, as necessidades de serviços e
investimento no aprimoramento da política de SAN no município
162
Assentamentos Rurais: Mapeamento e Número de Famílias contempladas no
noroeste do Paraná – Brasil: 1 Juliana Paula Ramos, 2Alex Pires Boava, 3
Larissa Donato.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - www.ibge.gov.br/acesso
em: 03 agostos de 2017. http://cod.ibge.gov.br/17JM
Informações municipais para planejamento institucional. Versão 2.8.
Março/2016. http://www2.mppe.mp.br/cid/.acesso em 04 set.2016.
IPARDES - Caderno Estatístico do Município de São João do Caiuá –
setembro/2016. www.ipardes.gov.br/acesso em: 26 set. 2016, as 10:05hs.
Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – Consea -
Orientações para a Elaboração dos Planos de Segurança Alimentar e Nutricional
nos Estados e municípios/2014
Ministério do Trabalho e Emprego -
http://bi.mte.gov.br/bgcaged/caged_perfil_municipio/index.php, acesso em 02 de
agosto de 2017, as 21:16hs
Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional/2012-2015. Curitiba, Pr.
CAISAN, 2013. 100p.: 30cm
Plano Municipal de Educação de São João do Caiuá - 2015/2024.
Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional/PLANSAN 2012-2015
www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/seguranca_alimentar/Plano_Caisan.pd
f. Acesso em: 4 set. 2016.
Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional / PLANSAN 2016-2019
163
- Www4.planalto.gov.br › Página Inicial › Comunicação › Notícias › 2016. Acesso
em: 4 set. 2016.
- Http://bi.mte.gov.br/bgcaged/caged_perfil_municipio/index.php