praticas na oficina de meio ambiente

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O ensino da geografia, como práticas da oficina de Meio Ambiente, no projeto da escola de tempo de Integral “Professor Ramez Tebet” em Três Lagoas MS Mirian Grasiela Teodoro Benevides Mestre em Geografia Professora de Meio Ambiente SEMEC

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Page 1: Praticas na oficina de Meio Ambiente

O ensino da geografia, como práticas da oficina de Meio Ambiente, no projeto da escola de tempo de Integral “Professor

Ramez Tebet” em Três Lagoas MS

Mirian Grasiela Teodoro BenevidesMestre em Geografia

Professora de Meio AmbienteSEMEC

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A educação, como sustentava o educador Paulo Freire (1921-1997) , é um ato de amor e de coragem. (GADOTTI, p. 09 2009)

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O projeto da escola de tempo integral

Iniciou-se no dia 15 de Abril de 2010;

Tinha 12 turmas de tempo integral;

O objetivo da escola de tempo integral na escola Ramez Tebet é elevar a qualidade do ensino, ampliar a área do conhecimento do aluno, visando a ampliação do universo de experiências artísticas, culturais e esportivas bem como entender o aluno com defasagem de aprendizagem, estendendo o seu período de permanacencia no ambiente escolar. (PPP, 2012).

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Organização do trabalho na escola

GESTÃO: Diretora: Raquel Moreira; Diretora adjunta: Ruthe Emilia; Na escola, tem atualmente 3 especialista, 1

coordenadora de pais. No total são aproximadamente 80 funcionários

para atender crianças do Campo e da Cidade. Em 2011 foram 13 salas de tempo integral; 2012 iniciou-se com 14 salas de tempo integral; Os alunos eram organizados em oficinas de

aprendizagem, ao oposto da sala de aula, com quatro aulas diárias;

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ORGANIZAÇÃO DAS OFICINAS E GRADE CURRICULAR

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As práticas pedagógicas devem ter como pressuposto a escola

cidadãProjeto social;

A ampliação da autonomia da escola não pode se opor à unidade do sistema;

Descentralização e autonomia caminhas juntas;

Instituição de outra coisa;

Novo caminho de construção na escola;

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A autonomia se refere à criação de novas relações sociais que se opõem às relações autoritárias existentes. Autonomia é o oposto da uniformização. A autonomia admite a diferença e, por isso, supõe a parceria. [...] (GADOTTI, 1994 p. 202).

Formação para a cidadania;Medidas isoladas e burocráticas = fracassoPlano estratégico de participação (político):1º Autonomia dos movimentos sociais e de suas

organizações em relação à administração pública;2º Abertura de canais de participação pela

administração;3º transparência administrativa, isto é,

democratização das informações;

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População Participar e compreender os funcionamentos da escola (dentro e fora);

A população precisa sentir prazer em exercer seus direitos;

Escola pública UNIVERSAL;

Respeitando a diversidade;

Burguesia homogeneizou a escola;

COMO SERIA A ESCOLA:

A escola CIDADÃ é um projeto de CRIAÇÃO HISTÓRICA;

Sistema aberto

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Confronto entre visão funcionalista da educação e visão dialética;

Sistema único e descentralizado;

Princípios:

1º Gestão democrática;

2º Comunicação direta;

3º Autonomia da escola;

4º Avaliação permanente do desempenho escolar;

Qualidade, está em pequenos projetos:

Conhecer a comunidade.

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Educação para a cidadania

Cidadania só existe com Democracia:

Direitos civis;

Direitos sociais;

Direitos políticos;

Diversas concepções de cidadania;

Atualmente concepção consumista de cidadania

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Cidadania e autonomia são estratégias para a construção de uma sociedade melhor.

A escola cidadã surge como falência do ensino atual;

No Brasil:

Nasceram no final da década de 80 e início da década de 90, fortemente enraizados no movimento de educação popular e comunitária que na década de 80;

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TRADUZIU –SE PELA EXPRESSÃO “ESCOLA

PÚBLICA POPULAR”. DESIGNA-SE COMUMENTE POR “ESCOLA CIDADÔ UMA CERTA CONCEPÇÃO E UMA CERTA PRÁTICA DA EDUCAÇÃO “PARA E PELA CIDADANIA;

A MAIOR AMBIÇÃO DA ESCOLA CIDADÃ É CONTRIBUIR NA CRIAÇÃO DAS CONDIÇÕES PARA O SURGIMENTO DE UMA NOVA CIDADANIA, COMO ESPAÇO DE ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE PARA A

DEFESA DE DIREITOS E A CONQUISTA DE NOVOS.

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A Escola Cidadã é uma escola coerente com a liberdade. É coerente com o seu discurso formador, libertador;

É toda escola que, brigando para ser ela mesma, luta para que os educandos-educadores também sejam eles mesmos;

, a Escola Cidadã é uma escola de comunidade, de companheirismo. É uma escola de produção comum do saber e da liberdade.

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PAULO FREIRE:

Associava cidadania e autonomia;

“o respeito à autonomia e à dignidade de cada um é um imperativo ético e não um favor podemos ou não conceder uns aos outros” (Paulo Freire, Pedagogia da Autonomia. São Paulo, Cortez, 1997, p. 66.)

concepção pedagógica cada vez mais consolidada e que temos chamado de “concepção dialética da educação”, seguindo os caminhos da pedagogia da práxis.

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Princípios pedagógicos de sua prática são facilmente encontrados nessas experiências de educação cidadã:

1) partir das necessidades dos alunos e das comunidades;

2) instituir uma relação dialógica professor-aluno;

3) considerar a educação como produção e não como transmissão e

acumulação de conhecimentos;

4) educar para a liberdade e para a autonomia;

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5) respeito à diversidade cultural;

6) defender a educação como um ato de diálogo no descobrimento rigoroso, porém, por sua vez, imaginativo, da razão de ser das coisas;

7) o planejamento comunitário e participativo.

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A Escola cidadã é aquela que se assume como um centro de direitos e de deveres. O que a caracteriza é a formação para a cidadania. A Escola cidadã, então, é a escola que viabiliza a cidadania de quem está nela e de quem vem a ela. Ela não pode ser uma escola cidadã em si e para si. Ela é cidadã na medida mesma em que se exercita na construção da cidadania de quem usa o seu espaço. A Escola Cidadã é uma escola coerente com a liberdade. É coerente com seu discurso formador, libertador. É toda escola que brigando para ser ela mesmo, luta para que os educandos - educadores também sejam eles mesmos . E, como ninguém pode ser só, a Escola Cidadã é uma escola de comunidade, de companheirismo. É uma escola de produção comum do saber e da liberdade. É uma escola que vive a experiência tensa da democracia" ( PAULO FREIRE, 19 DE MARÇO DE 1997)

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Geografia e Meio AmbienteNão existe a dicotomia entre homem e natureza;

O que hoje se chamam agravos ao meio ambiente, na realidade, não são outra coisa senão agravos ao meio de vida do homem, isto é, ao meio visto em sua integralidade. Esses agravos ao meio devem ser considerados dentro do processo evolutivo pelo qual se dá o confronto entre a dinâmica da história e a vida do planeta;

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A Oficina de Meio Ambiente

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Analise ambiental da Lagoa Maior

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Estudo do Meio na escola e na Comunidade

Possibilitar aos alunos do Ensino fundamental construir conhecimentos sobre o ambiente em que convive (escola, bairro ou praça), a partir da observação da interação e da integração com esse meio.

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Plantar, cuidar e cultivar Objetivo que eles tragam suas

plantas, para ser plantada e cuidada na escola por eles;

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Projeto Primavera e Dia da árvoreEstimular a mudança prática de atitudes e a formação de novos hábitos com relação à utilização dos recursos naturais favorecendo a reflexão sobre a responsabilidade ética de nossa espécie e o próprio planeta como um todo, auxiliando para que a sociedade possua um ambiente sustentável, garantindo a vida no planeta.

Aproveitar o mês de setembro em que se comemora o Dia da Árvore e a Chegada da Primavera para: despertar o interesse pela preservação ambiental observar o meio natural desenvolvendo a curiosidade e a prática investigatória (como se alimentam as árvores e as plantas? - porque mudam as estações, etc).

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MÚSICA, POESIA E MEIO AMBIENTE

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Considerações finais

A emancipação humana não se pode realizar sob forma políticas. Mas de uma maneira imediatamente social.

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Referencias Bibliográficas BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República

Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo, Cortez, 1997.

GADOTTI , Moacir. A autonomia como estratégia da qualidade de ensino e a nova organização do trabalho na escola. In: SILVA , H. S.; AZEVEDO J. C. (Orgs) A Paixão de Aprender. II Ed. Vozes : São Paulo, 1994 pgs 195- 210.

GADOTTI, Moacir. Escola Cidadã, Cidade educadora: projetos e praticas em processo. In: V FÓRUM DE EDUCAÇÃO CEAP. 1993, Salvador BA.

GADOTTI, Moacir. Educação Integral no Brasil: Inovações em processo. 1edição. São Paulo. Editora e Livraria Instituto Paulo Freire. 2009.