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Pós inertes no controle das

2002 FL-13498

IIH IID IIIIfl IIH llIfl HID IIDI 1H filiO IflHII0 III Hfl II 44109-1

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13498

CNPT

2002 n:ot;m rio Páa uc

/SSN 1676-4544 Desenvolviménto Dezembro, 2002

Pós Inertes no Controle das Principais Pragas de Grãos Armazenados

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República Federativa do Brasil Fernando Henrique Cardoso

Presidente Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Marcus Vinícius Pratini de Moraes Ministro

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Conselho de Administração

Márcio Fortes de Almeida Presidente

Alberto Duque Portugal Vice-Presidente

Dietrich Gerhard Quast José Honório Accarini

Sérgio Fausto Urbano Campos Ribeiral

AÍ embros Diretoria Executiva da Embrapa

Alberto Duque Portugal Diretor-Presidente

Bonifácio Hideyuki Nakazu Dante Daniel Giacomeili Scolari

José Roberto Rodrigues Peres Diretores

Embrapa Trigo Benami Bacaltchuk

Chefe -geral João Carlos Jgnaczak

Chefe Adjunto de Administração João Francisco Sartori

Chefe Adjunto de Comunicação e Negócios José Eloir Denardin

Chefe Adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento

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Enlpa ISSN 1676-4544

Dezembro, 2002

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Trigo Ministério da Agricultura, Pecui ria e Abastecimento

Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento 8

Pós Inertes no Controle das Principais Pragas de

Grãos Armazenados

Irineu Lorini Alexandra Morás Helenara Beckel

Embrapa Trigo

Passo Fundo, RS 2002

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Exemplares desta publicação podem ser solicitados à:

Embrapa Trigo

Rodovia BR 285, km 174

Telefone: (54) 311-3444

Fax: ( 54) 311-36 17 Caixa Postal, 451

9900 1-970 Passo Fundo, RS Home page: www.cnpt.embrapa.hr

E-mail: [email protected]

Comitê de Publicações

Presidente: Rainoldo Alberto Kochhann

Membros: Arcenio Sattler, Ariano Moraes Prestes, Cantídio Nicolau Alves de Sousa, Delmar Pbttker, Gilberto Rocca da Cunha, João Carlos I -laas, José Roberto Salvadori, Osmar Rodrigues

Tratamento Editorial: Fátima Maria De Marchi Capa: Liciane Toazza Duda Bonarto Ficha Catalográfica: Maria Regina Martins

ia edição la impressão (2002): Tiragem: 1.000 exemplares

Todos os direitos reseri 'ados. A reprodução não-autorizada desta publicação, no todo ou em parte consti-tui violação dos direitos autorais (Lei n ° 9.610).

Lorini, Irineu.

Pós inertes no controle das principais pragas de grãos armazenados. /

Irineu Lorini, Alexandra Morás, Helenara Beckel - Passo Fundo : Embrapa Trigo, 2002.

36 p.; 21 cm. (Embrapa Trigo. Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento, 8).

ISSN 1676-4544

1. Armazenagem-Pragas. 1. Morás, Alexandra. Ii. Bcckel, Hclenara. lii,

Título. IV Série

CDD: 631.568

0 Embrapa Trigo - 2002

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Apresentação

A busca de solução econômica, exeqüível e não agressiva à saúde

e ao ambiente para o controle de pragas de grãos armazenados

tem sido um desafio para a pesquisa em agricultura.

A equipe de pesquisadores da Embrapa Trigo, também, investiu

em soluções que permitem eliminar as perdas que insetos cau-

sam em massa de grão armazenada em silos e armazéns conven-

cionais. A grande vantagem dessas práticas, principalmente

quando agregadas a ações integradas de higienização dos locais

de armazenagem e de equipamentos de processamento de grãos,

assim como de transporte, desde sua origem até o destino final,

caracteriza-se por não deixarem resíduos de produtos nocivos ao

consumidor.

O pó inerte à base de terra de diatomáceas, ou compostos

siicatados, tem demonstrado eficácia como inseticida natural com

largo espectro de ação para insetos de grãos armazenados. Este

trabalho que a Embrapa Trigo tem a satisfação de disponibilizar

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a seus clientes apresenta uma avaliação de diversos produtos em

diferentes doses, a fim de que os técnicos em armazenagem pos-

sam usá-los com eficácia.

Benami Bacaltchuk

Chefe-Geral da Embrapa Trigo

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Sumário

Resumo 7

Abstract 9

lntroduç5o.........................................................10

Material e Método ..............................................13

Resultados e Discussão ........................................1 6

Trigo............................................................... 16

Cevada ........................................................... 19

Milho ............................................................... 24

Referências Bibliográficas ....................................34

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Pós Inertes no Controle das Principais Pragas de Grãos

Armazenados

Irineu Lorini' Alexandra Morás 2 Helenara Beckel 3

1 k&Rifl, ir.:

O pó inerte à base de terra de diatomáceas é proveniente de fósseis de algas diaromáceas, que possuem naturalmente fina camada de sílica. As partículas do pó aderem ao corpo dos inse-tos por contato, onde atuam removendo a cera epicuticular, fa-

vorecendo perda de água e provocando morte por desidratação. Trata-se de produto seguro para o usuário e de efeito inseticida duradouro, pois não perde eficácia ao longo do tempo. Outros pós inertes, como os compostos silicatados, também são relata-dos com propriedades inseticidas. Estes pós inertes, derivados de rochas mineralizadas, podem ser empregados no controle de pra-

Pesquisador da Embrapa Trigo, Caixa Postal 451,99001-970 Passo Fundo, RS. E-mail: [email protected]; www.cnpt.embrapa.br/armazena

2 Estagiária da Embrapa Trigo - Universidade de Passo Fundo. Passo Fundo, ES. Estudante de Doutorado, Convênio Embrapa Trigo/Universidade Federal do Paraná (UFPR). Curso de Pós-graduação cm Entomologia. Curitiba, PR.

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gas de produtos armazenados, pois possuem na composição a sílica. Este trabalho teve como objetivo determinar o efeito inse-ticida de diferentes formulaçôes de pós inertes sobre pragas de grâos armazenados de trigo, de cevada e de milho. Os tratamen-tos consistiram em diferentes doses de pós inertes à base de terra de diatomáceas (Keepdry, Insecto, Dryacide e Resíduo de Cerve-jaria) e em compostos silicatados (Seed Right e RSO-SC), além de um tratamento testemunha, sem pó inerte. Os grãos foram obtidos de lavouras sem aplicação de inseticidas durante o culti-vo. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 12 tratamentos e quatro repetições. Cada tratamento foi aplicado manualmente sobre 1,0 kg de grãos e armazenado, em temperatura e umidade relativa do ar de 25 ± 3 °C e 60 ± 10%, respectivamente. Aos cinco, 107 e 228 dias após tratamento, foi coletada amostra de 100 g de grãos de cada repetição. As amos-tras foram colocadas em jarras de vidro de 200 ml de capacida-de, nas quais foi liberado, separadamente, um número conheci-do (variável para cada espécie) de insetos adultos de Rhyzopertha dominica, de Sitophilus spp., de Oryzaephilus surinamensis, de Tribolium castaneum e de Cryptolestes ferrugineus. Os insetos eram provenientes da criação massal do laboratório de Entomologia da Embrapa Trigo. As jarras foram fechadas com papel filtro e massa de calafetar e mantidas em sala climatizada em tempera-tura e umidade relativa do ar de 25 ± 1° C e 60 ± 5%, respec-tivamente. A avaliação da mortalidade de adultos de cada espé-cie-praga foi realizada aos 10 e 30 dias após infestação, através de peneiragem de grãos e contagem do número de insetos mor-tos. Houve efeito de mortalidade de insetos causado pelas doses dos diferentes pós inertes aplicados nos grãos. Os produtos Keepdry, Insecto e Dryacide proporcionaram mortalidade das

espécies-praga avaliadas, dependendo apenas da dose usada e do período de exposição da espécie ao produto, sendo mais eficiente a 2.000 g/t na exposição de 30 dias após o tratamento.

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Abstract

Inert dust from diatomaceous earth comes from diatomaceous algae, which naturaily have a thin layer of silica in their body. The small particles of inert dust adhere to insect body by contact and remove che thin epicuticular wax layer, promoting warer losses and insect desiccation. Ir is a long-term grain treatment, safe for human beings and ir is non chemical. There are other kinds of inert dusts, as siicate compounds from mineralised rocks that also have siica as active ingredient. The aim of this work was to assess the insecticidal effect of different formulations of inert dusts on stored grain pests. A complete randomised design of twelve treatments, replicated four times, was set-up ar the Entomology Laboratory of Embrapa Trigo. The inert dust formulations were from diatomaceous earth, as Keepdry, Insecto, Dryacide, and brewery residues, and from siicates, as Seed Righr and RSO-SC. Also a control rreatment without inert dust was used. Wheat, barley, and maize grains were from farms where no insecticides were used during rhe crop season. Each trearment was manually applied on 1.0 kg ofgrain, mixed and stored in a room at 25 ± 3 °C and 60 ± 10% of temperature and re!ative humidity, respectively. Alter 5, 107, and 228 days after inerr dust treatment, a sample of 100 g of grain was collected from each replication and left inro glass jars, and a known number (variable for each species) of adults of insects, as Rhyzopertha dominica, Sitophilus spp., Oryzaephilus surinamensis, Tribolium castaneum and C'rtto1estesferrugineus, was released separately. The insects were from the mass rearing of the Entomology Laboratory ofEmbrapa Trigo. The jars were sealed with filrer paper as a lid and kept in a room ar 25 ± 1 °C e 60 ± 5% ofremperature and

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relative humidity, respectively. Morcality assessment was done at 10 and 30 days after insect infestation by sieving the medium (sieve mesh 30, aperture 600 mm) and counting che number of dead inseccs. The different inert dust formulations caused varying death ofinsects as function of the formulation and doses. Keepdry and Insecto proved their efficacy co control stored grain pests. Also Dryacide, Seed Right, RSO-SC, and brewery residues showed insecticidal effect on these pests and can be a!ternative inert dusts to be used co control stored grain pests in Brazil.

Index terms: Inert dust, Diatomaceous earth, Wheat, Bar!ey, Maize, Stored grain pests.

Introdução

Os insetos que atacam grãos atmazenados caracterizam-se por elevada capacidade reprodutiva e número elevado de gerações em cutto período de tempo. Essas características, associadas ao uso constante de inseticidas, propiciam a seleção de populações resistentes, além de crescimento populacional de espécies con-sideradas pragas ocasionais e de presença de resíduosde in-gredientes ativos em grãos e subprodutos (Lorini, 2001).

O controle de pragas de produtos armazenados depende prati-camente de inseticidas de amplo espectro de ação e de fumigantes. Combinações de métodos culturais, físicos e biológicos podem ser integradas para aumentar a eficiência do controle de pragas, bem como para diminuir a aplicação de produtos químicos, o

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impacto sobre as espécies benéficas e o custo. O controle inte-grado depende do entendimento do ecossistema de armazena-gem, incluindo dinâmica de população de pragas e métodos mais precisos de moniroramento dos níveis populacionais destas pra-gas (Hagstrum & Flinn 1992; Arbogast et ai. 1998).

Métodos alternativos de controle de pragas de grãos armazena-dos estão sendo enfarizados para reduzir o uso de inseticidas, para diminuir o potencial de exposição humana e para reduzir a velocidade e o desenvolvimento de resistência de pragas a inseti-cidas (Ebeling, 197 1). A preocupação com relação à aplicação de inseticidas e a pressão crescente imposta por consumidores e cientistas, a fim de substituir inseticidas químicos por agentes menos tóxicos e menos perigosos, levaram ao desenvolvimento de formulações de pós inertes (Korunic, 1998).

O uso de pós inertes paracontrolar pragas de grãos armazena-dos é uma técnica de longa história e revisada por vários autores (Ebeling, 1971; Loschiavo, 1988 a; b; Shawir er al., 1988; Aldryhim, 1990; 1993). Com o advento dos químicos sintéti-cos, esse método foi negligenciado, porém os problemas que os inseticidas químicos estão hoje apresentando, como falhas de controle, resíduos em alimentos, resistência por pragas etc., es-tão proporcionando a retomada desse método muito eficaz no controle de pragas de grãos armazenados. Já existem formula-ções comerciais de alguns pós inertes. Nos Estados Unidos da América, o dióxido de sílica amorfa, à base de terra de diatomáceas, é "geralmente reconhecido como seguro para con-sumo humano e animal" e registrado como aditivo alimentar (Banks & Fields, 1995). Os pós inertes, além de muito seguros no uso e de apresentarem baixa toxicidade aos mamíferos, não afetam a qualidade de grãos para panificação (Ebeling, 1971; Aldryhim, 1990).

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O pó inerte à base de terra de diatomáceas é proveniente de

fósseis de algas diatomáceas, que possuem naturalmente fina camada de sílica. Partículas do pó aderem ao corpo dos insetos por contato. O pó inerte atua removendo a cera epicuticular, favorecendo perda de água e provocando morte por desidratação (Ebeling, 1971; LePatourel, 1986; Aldryhim, 1990; Banks & Fields, 1995; Golob, 1997; Korunic, 1998; Lorini, 2001). Tra-ta-se de produto seguro para o usuário e de efeito inseticida du radouro, pois não perde eficácia ao longo do tempo.

Outros pós inertes, como os compostos silicatados, também são relatados com propriedades inseticidas (Ebeling, 1971). Esses derivados de rochas mineralizadas podem ser empregados no controle de pragas dé produtos armazenados, pois possuem na composição a sílica.

Os produtos Keepdry e Insecto são duas marcas comerciais de pós inertes à base de terra de diatomáceas, contendo 860 e 867 g/kg de dióxido de sílica, respectivamente. Ambos são registrados para tratamento de grãos visando ao controle de pragas de armazenamento.

Dryacide é um pó inerte muito usado em outros países, como a Austrália, proveniente de terra de diatomáceas com 900 g/kg de sílica amorfa. Existem vários trabalhos de pesquisa desse produ-to no Brasil e em outros países, demonstrando a possibilidade dele vir a ser usado no Brasil como um produto para tratamento de grãos armazenados.

Seed Right é uma marca de pó inerte composta por óxido de silício e silicatos cristalinos de estrutura àlveolar, com caracterís- ticas de alta higroscopicidade, disponível em vários países da

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Europa e no Mercosul. Embori o objetivo do produto seja o con-trole de insetos, ele não está registrado nos órgãos oficiais brasi-leiros para tratamento de grãos visando ao controle de pragas de

produtos armazenados;

RSO-SC é um produto proveniente de rocha sedimentar orgâni-ca, que possui 946 glkg de dióxido de sílica na sua composição. Carece de maiores estudos para ser empregado como produto para tratamento de grãos visando ao controle de pragas.

O produto Resíduo de Cervejaria é proveniente da terra de diatomáceas usada para a filtragem no processo de fabricação de cerveja. Após essa filtragem, existe a sobra desse resíduo, que, após seco, está sendo avaliado para uso no controle de pragas de grãos armazenados. Como resíduo de fábrica teria a vantagem de menor custo ao armazenador.

O objetivo deste trabalho foi determinar o efeito inseticida de diferentes formulações de pós inertes sobre pragas de grãos de trigo, de cevada e de milho armazenados, visando à aplicação na armazenagem brasileira.

Material e Método

O trabalho foi realizado no Laboratório de Entomologia da Embrapã Trigo, em Passo Fundo, RS, no período de junho de 2001 a março de 2002. O delineamento experimental usado foi

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inteiramente casualizado, com 12 tratamentos e quatro repeti-ções. Os tratamentos consistiram em diferentes doses de pós iner-tes à base de terra de diaomáceas (Keepdry, Insecto, Dryacide e Resíduo de Cervejaria) e em compostos siicatados (Seed Right e RSO-SC), além de um tratamento testemunha, sem pó inerte (Tabela 1). Os grãos de trigo, de cevada e de milho foram obti-dos de lavouras sem aplicação de inseticidas durante o cultivo. Cada tratamento foi aplicado manualmente sobre 1,0kg de grãos e, em seguida, homogeneizado e colocado em saco de papel de 3,0 kg de capacidade, na sala de armazenamento, em tempera-tura e umidade relativa do ar de 25 ± 3 °C e 60 ± 10%, respec-tivamente.

Aos cinco, 107 e 228 dias após tratamento, foi coletada amostra de lOOg de grãos de cada repetição. As amostras foram coloca-das em jarras de vidro de 200 ml de capacidade, nas quais foi liberado, separadamente, um número conhecido (variável para cada espécie) de insetos adultos de Rhyzopertha dominica, de

Sitophilus spp., de Oryzaephilus surinamensis, de Tribolium castaneum e de Cryptolestesferrugineus. Os insetos eram provenientes da cria-ção massal do próprio laboratório. As jarras foram fechadas com papel filtro e massa de calafetar e mantidas em sala climatizada em temperatura e umidade relativa do ar de 25 ± 1 °C e 60 ± 5%, respectivamente.

A avaliação da mortalidade de adultos de cada espécie-praga foi realizada aos 10 e 30 dias após infestação, através de peneiragem de grãos e contagem do número de insetos mortos.

Os resultados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e determinou-se a significância pelo teste F (p :5 0,05). As médias foram comparadas entre si, pelo teste de Tukey (p :5 0,05).

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Resultados e Discussão

Houve efeito de mortalidade de insetos causado pelas doses dos diferentes pós inertes aplicados nos grãos (Tabelas 1 a 15).

Trigo

Para R. dominica, a maioria dos produtos testados foi estatistica-mente superior à testemunha, evidenciando efeito de mortalida-de da praga por esses pós inertes (Tabela 1). O pó inerte Seed Right, em ambas as doses, não obteve performance esperada, pois foi estatisticamente semelhante à testemunha em 50% das avaliações (Tabela 1). O melhor efeito inseticida ocorreu com Insecto, com Dryacide, com RSO-SC, com Resíduo de Cerveja-ria e com Keepdry, mais pronunciado na maior dose.

Para Sitophihis sp., todos os pós inertes, nas doses testadas, tive-ram mortalidade estatisticamente superior à da testemunha, exceto Seed Right aos 107 dias após tratamento e 10 dias após infestação (DAI) (Tabela 2). Keepdry, Insecto, Dryacide, RSO-SC e Resíduo de Cervejaria foram estatisticamente superiores a Seed Right, em ambas as doses, aos cinco e 107 dias após trata-mento na avaliação de 10 DAI, e na dose de 1.500 g/t, aos 228 dias após tratamento (Tabela 2).

Na avaliação de O. surinamensis, todos os produtos foram superio-res estatisticamente à testemunha em todas as avaliações, exceto na avaliação de cinco dias após tratamento em 30 DAI, na qual não houve diferenças significativas entre tratamentos (Tabela 3).

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Para T castaneum, foi realizada apenas a infestação aos cinco dias após tratamento, com 15 insetos adultos por parcela, em razão da indisponibilidade de mais insetos na criação do laboratório. Os resultados dessas avaliações mostraram eficácia de todos os pós inertes, sendo estatisticamente superiores à testemunha aos 30 DAI (Tabela 4). Já aos 10 DAI, as melhores formulações fo-ram Insecto a 2.000 g/t, Dryacide e Resíduo de Cervejaria, em ambas as doses, os quais foram superiores estatisticamente à tes-temunha.

Também por falta de insetos adultos, a infestação de C.ferrugineus foi realizada somente aos cinco dias após tratamento com 10 insetos por parcela. Os resultados mostraram que todos os pós inertes foram estatisticamente superiores à testemunha aos 10 DAI e não diferentes estaticamente aos 30 DAI (Tabela 5).

Cevada

Para R. dominica, considerando as avaliações 228 dias após traL tamento e 30 dias após infestação (DAI), todos os produtos fo-ram superiores à testemunha, exceto Seed Right na dose de 1.500 glt (Tabela 6).Os produtos Keepdry, Insecto, Dryacide, RSO-SC e Resíduo de cervejaria foram eficientes na mortalidade da pra-ga.

Para Sitophilus sp., o efeito dos produtos Keepdry, Insecto, Dryacide e Resíduo de Cervejaria, avaliado 228 dias após trata-mento e 30 DAI, foi evidenciado pela, elevada mortalidade de insetos nas doses testadas, comparando-se com a testemunha. O inseticida Seed Right, na dose de 1.500 g/t, foi inferior estatisti-camente aos demais, não diferindo de RSO-SC e sendo, porém, superior ao tratamento sem o pó inerte (Tabela 7).

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Na avaliação de O. surinamensis, todos os produtos foram su periores à testemunha em todas as avaliações, exceto na avalia-ção de cinco dias após tratamento em 30 DAI, na qual não hou-ve diferenças significativas entre os tratamentos (Tabela 8).

Na avaliação de mortalidade de T castaneum, 228 dias após tra-tamento e 30 DAI, todos os tratamentos foram superiores à tes-temunha, demonstrando efeito dos pós inertes no controle da praga. Porém, o pó inerte Seed Right a 1.500 g/t foi inferior escatisticamente aos demais produtos e não diferiu significativa-mente do mesmo pó inerte na dose de 3.000 g/t (Tabela 9).

Para C. ferrugineus, todos os produtos foram eficientes e superio-res à testemunha, aos cinco, 107 e 228 dias após o tratamento, exceto aos cinco dias após o trataménto e 30 DAI que não foram significativamente diferentes entre si, e o tratamento Keepdry na dose de 1.000 g/t na avaliação de 228 dias após tratamento e 30 DAI (Tabela 10).

Milho

ParaR. dominica, os maiores efeitos de mortalidade da praga acon-teceram com Dryacide na dose de 2.000 g/t, porém não diferen-te estatisticamente do Keepdry em ambas as doses, Inseèto na dose de 2.000 g/t e Dryacide na dose de 1.000 g/t, na avaliação de 228 dias após tratamento e 30 DAI (Tabela 11).

Para Sitophilus sp., considerando a avaliação de 228 dias após tratamento e 30 DAI, todos os pós inertes foram superiores es-tatisticamente à testemunha, e não diferiram entre si na morta-lidade da praga, exceto Seed Right na dose de 1.500 git, que foi estatisticamente inferior (Tabela 12).

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Na avaliação de O. surinamensis, todos os produtos em todas as avaliações foram estatisticamente superiores à testemunha, cau-sando elevada mortalidade da praga (Tabela 13).

Para T. castaneum não houve insetos suficientes para a realização das demais avaliações, alem de cinco dias após tratamento. Nesta avaliação, todos os produtos foram estatisticamente superiores à testemunha quanto à mortalidade da praga, exceto para Seed Right, em ambas as doses, aos 30 DAI (Tabela 14). Aos 10 DAI, apenas os produtos Insecto, Dryacide e Resíduo de Cervejaria, foram superiores estatisticamente à testemunha.

Para C. ferrugineus, também não houve insetos suficientes para a realização das demais avaliações, apenas aos cinco dias após tra-tamento, na qual todos os produtos foram estatisticamente su-periores à testemunha na mortalidade da praga, em ambas as avaliações (Tabela 15).

Os produtos Keepdry e Insecto, já registrados no Brasil como inseticidas para controle de pragas de produtos armazenados, podem ser empregados no controle de pragas de trigo, de milho e de cevada armazenados, pois comprovaram sua eficácia sobre a mortalidade das espécies-praga, Rhyzoperta dominica, Sitophilus sp., Oryzaephilus surinamensis, Tribolium castaneum e Cryptolestes ferrugineus, dependendo apenas da dose a ser usada e do período de exposição da espécie ao produto, sendo mais eficientes a 2.000 g/t na exposição de 30 dias após o tratamento.

Já os pós inertes Dryacide, Seed Right, RSO-SC e Resíduo de Cervejaria, demonsraram que podem ser alternativas de produ-tos a serem usados no controle de pragas de trigo, de milho e de cevada armazenados, no intervalo de dose testado, e que reque-rem estudos mais aprofundados para embasar os respectivos como inseticidas para controle de pragas de grãos armazenados no Brasil.

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