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Colégio Estadual Novo Horizonte Ensino Fundamental e Ensino Médio Rua Pacífico Dezem, 428 – Jardim Coopagro – 3277-5314. Toledo – Paraná [email protected] PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Toledo/PR 2014

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Colégio Estadual Novo Horizonte Ensino Fundamental e Ensino Médio Rua Pacífico Dezem, 428 – Jardim Coopagro – 3277-5314.

Toledo – Paraná [email protected]

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Toledo/PR

2014

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“... o caminho que leva à consciência crítica supõem a passagem da experiência

cotidiana ao conhecimento científico e a métodos de pensamento que propiciem

sólidos conhecimento da matéria e sua aplicação teórica e prática na vida.”

José Carlos Libâneo (1991)

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“O mais importante da vida não é a situação em que estamos, mas sim a direção

para a qual nos movemos.”

Oliver Wendell Holmes

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SUMÁRIO

1.1 Histórico da Instituição ............................................................................................................................... 10

1.2 Vocação do Colégio “Arte” e “Esporte” ....................................................................................................... 13

1.3 Condições físicas e materiais ...................................................................................................................... 15

1. 4 - Organização e Funcionamento da Instituição Escolar ............................................................................. 17

1.4.1 Sala de Recursos Multifuncionais ....................................................................................................... 17 1.4.2 Atividades Complementares em Contraturno Permanentes .............................................................. 18

1.5 - Organização Da Entidade Escolar ............................................................................................................. 19

1.6 - Quadro de Profissionais ............................................................................................................................ 20

1.5.1 Direção ................................................................................................................................................ 20 1.5.2 Equipe Técnico Pedagógica ................................................................................................................. 20 1.5.3 Corpo Docente .................................................................................................................................... 20 1.5.4 Agentes de Execução ......................................................................................................................... 22 1.5.5 Agentes de Apoio ................................................................................................................................ 22 1.5.6 Associação de Pais, Mestres e Funcionários ....................................................................................... 22

1.6 Objetivos Gerais da escola .......................................................................................................................... 23

2.1 Caracterização do município de Toledo ....................................................................................................... 26

2.2 - Caracterização do Bairro Jardim Coopagro .............................................................................................. 27

2.3 Caracterização Sócio, Econômica e Cultural da Comunidade Escolar. ........................................................ 28

2.4 Perfil dos elementos formadores da Comunidade Escolar .......................................................................... 30

2.4.1 Perfil de Aluno ..................................................................................................................................... 30 2.4.1.1 Relações de trabalho na escola ................................................................................................... 32

2.4.2 Perfil de Professor/Professor Pedagogo .............................................................................................. 32 2.4.3 Perfil de Funcionário ........................................................................................................................... 33

3.1 Filosofia da Escola ...................................................................................................................................... 34

3.2 Concepções ................................................................................................................................................. 35

3.2.1 Concepção de Homem ........................................................................................................................ 35 3.2.2 Concepção de Sociedade .................................................................................................................... 35 3.2.3 Concepção de Educação...................................................................................................................... 35 3.2.4 Concepção de Escola ........................................................................................................................... 36 3.2.5 Concepção de Professor ...................................................................................................................... 36 3.2.6 Concepção de Aluno ........................................................................................................................... 37 3.2.7 Concepção de Funcionário .................................................................................................................. 37 3.2.8 Concepção de Inclusão ....................................................................................................................... 37 3.2.9 Concepção de Avaliação ...................................................................................................................... 38 3.2.10 Concepção de Recuperação de Estudos ............................................................................................ 39 3.2.11 Concepção de Currículo .................................................................................................................... 39 3.2.12 Concepção de Letramento e Alfabetização ....................................................................................... 40

3.3 Princípios Didático Pedagógicos ................................................................................................................. 41

3.4 Gestão Democrática e Colegiada da Escola ................................................................................................ 42

3.4.1 Princípios da Gestão Colegiada ........................................................................................................... 42 3.4.2 Liberdade e Autonomia ...................................................................................................................... 43

3.4.2.1 Administrativa ............................................................................................................................. 43 3.4.2.2 Pedagógica .................................................................................................................................. 44 3.4.2.3 Financeira .................................................................................................................................... 44

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3.4.2.4 Jurídica ....................................................................................................................................... 44

3.5 Instrumentos de Ação Colegiada ............................................................................................................... 45

3.5.1 Conselho Escolar ................................................................................................................................ 45 3.5.2 Conselho de Classe .............................................................................................................................. 47 3.5.3 Grêmio Estudantil ............................................................................................................................... 47 3.5.4 Associação de Pais, Mestres e Funcionários APMF ............................................................................. 48 3.5.5 Conselho de Líderes de Turmas........................................................................................................... 48

3.6 – Diversidade .............................................................................................................................................. 48

3.6.1 Diversidade étnico-cultural ................................................................................................................ 48 3.6.2 Desafios Educacionais Contemporâneos ............................................................................................ 49

3.6.2.1 Educação Ambiental .................................................................................................................... 49 3.6.2.2 Educação Fiscal ........................................................................................................................... 50 3.6.2.3 Enfrentamento à Violência nas Escolas ....................................................................................... 50 3.6.2.4 História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena ................................................................ 50 3.6.2.5 Prevenção ao Uso Indevido de Drogas ........................................................................................ 51 3.6.2.6 Sexualidade ................................................................................................................................. 51 3.6.2.7 Educação em Direitos Humanos .................................................................................................. 51 3.6.2.8 História do Paraná ....................................................................................................................... 52 3.6.2.9 Música ......................................................................................................................................... 52 3.6.2.10 Direito das Crianças e Adolescentes .......................................................................................... 52

3.7 Estágio Não obrigatório ............................................................................................................................ 53

3.8 Estrutura Curricular .................................................................................................................................... 65

3.8.1 O Ensino Fundamental e as Áreas Curriculares .................................................................................. 65 3.8.2 O Ensino Médio ................................................................................................................................. 67 3.8.3 Proposta de articulação entre o Ensino Fundamental - Anos Iniciais para os Anos Finais ................. 69 3.8.4 Proposta de articulação entre o Ensino Fundamental - Anos Finais para o Ensino Médio ............... 69 3.8.5 Programa Ensino Médio Inovador – PROEMI ..................................................................................... 70

3.8.5.1 Acompanhamento Pedagógico ................................................................................................... 70 3.8.5. 2 Leitura e Letramento .................................................................................................................. 72 3.8.5.3 Iniciação cientifica e pesquisa .................................................................................................... 72 3.8.5.4 Cultura corporal .......................................................................................................................... 73 3.8.5.5 Participação estudantil ............................................................................................................... 74

3.9 Processo de Avaliação ................................................................................................................................ 75

3.9.1 Critérios de Promoção Adotados pela Escola .................................................................................... 77 3.9.1.1 Avaliação .................................................................................................................................... 77 3.9.1.2 Recuperação de estudos ........................................................................................................... 78 3.9.1.3 Adaptações ................................................................................................................................. 80 3.9.1.4 Classificação e Reclassificação ................................................................................................... 81 3.9.1.5 Promoção .................................................................................................................................... 82 3.9.1.6 Aproveitamento de Estudos ........................................................................................................ 83 3.9.1.7 Regime de Progressão Parcial...................................................................................................... 84

4.1 Plano de ação da escola ............................................................................................................................. 84

4.1.1 Direção ............................................................................................................................................... 84 4.1.2 Equipe Pedagógica ............................................................................................................................. 85 4.1.3 Corpo Docente ................................................................................................................................... 88 4.1.4 Equipe Administrativa ........................................................................................................................ 89 4.1.5 Equipe dos Funcionários que atuam nas Áreas de Manutenção de Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio Ambiente, Alimentação Escolar e Interação com o Educando .................................. 89

4.2 Plano de ação das instâncias colegiadas ................................................................................................... 90

4.2.1 Conselho Escolar ................................................................................................................................ 90 4.2.2 Conselho de Classe ............................................................................................................................. 91

4.2.2.1 Ações ......................................................................................................................................... 92 4.2.3 Grêmio Estudantil .............................................................................................................................. 93

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4.2.4 Associação de Pais, Mestres e Funcionários ...................................................................................... 93 4.2.4.1 Fontes de recursos da APMF ...................................................................................................... 94

4.3 Formação Continuada ................................................................................................................................ 94

4.4 Hora Atividade ........................................................................................................................................... 95

4.5 Avaliação Institucional ............................................................................................................................... 97

A avaliação será elaborada anualmente com base nos elementos da qualidade da escola, nas seguintes dimensões: .............................................................................................................................................. 97

4.6 Complementação da Carga Horária .......................................................................................................... 97

4.7 Avaliação do PPP ........................................................................................................................................ 98

5.1 Educação Integral em Jornada Ampliada ................................................................................................... 98

5.1.2 Atividades Permanentes ..................................................................................................................... 99 5.1.2.1 Proposta Pedagógica da Atividade Complementar Curricular em Contraturno – Cultura e Arte (Música/Canto Coral) .............................................................................................................................. 99 Para a escola: Criação de um espaço cultural para o desenvolvimento artístico dos alunos. .............. 101 Para a Comunidade: Ocupação dos alunos no contraturno e formação de uma juventude comprometida com a comunidade. ...................................................................................................... 101 5.1.2.2 Proposta Pedagógica da Atividade Complementar Curricular em Contraturno – Aprofundamento da Aprendizagem (Língua Portuguesa) ..................................................................... 101 5.1.2.3 Proposta Pedagógica da Atividade Complementar Curricular em Contraturno –Aprofundamento da Aprendizagem (Matemática) ............................................................................................................ 105 5.1.2.4 Proposta Pedagógica da Atividade Complementar Curricular em Contraturno – Meio Ambiente (Educação Para a Sustentabilidade) ...................................................................................................... 108 5.1.2.5 Proposta Pedagógica da Atividade Complementar Curricular em Contraturno –Esporte e Lazer(Esportes/Voleibol) ....................................................................................................................... 110 ................................................................................................................................................... 110

5.1.3 Atividades Periódicas ....................................................................................................................... 114 5.1.3.4 Proposta Pedagógica da Atividade Complementar Curricular em Contraturno Periódica - Tecnologia da Informação, da Comunicação e Uso de Mídias – Jornal Escolar ......................................... 114 5.1.4 Aulas Especializadas em Treinamento Esportivo – Futsal ............................................................... 121

5.1.4.1 Proposta Pedagógica das Aulas Especializadas em Treinamento Esportivo – Futsal ................ 121 Para a comunidade: Estreitamento do vínculo entre a comunidade escolar e a escola, Viabilizar aos alunos a assimilação de novos saberes, habilidades, hábitos, atitudes, sensibilidade, sociabilidade e a elaboração de novos conhecimentos. Maior comprometimento com os estudos e com as questões que envolvem a comunidade escolar (atitude responsável/crítica). ............................................................ 124

5.1.5 CELEM - Espanhol - Língua Estrangeira Moderna (LEM) ................................................................. 125 5.1.6 Sala de Apoio à Aprendizagem – Língua Portuguesa e Matemática ................................................ 126

5.1.6.1 Conteúdos ................................................................................................................................. 127

5.2 Projetos Integrados ao PPP ...................................................................................................................... 127

5.2.1 Festival de Artes do Colégio Estadual Novo Horizonte ..................................................................... 127 5.2.2 Olimpíada de Língua Portuguesa – Escrevendo o Futuro ................................................................. 129 5.2.3 Olimpíada de Matemática - OBMEP ................................................................................................. 130 5.2.4 Festival de Danças do Colégio Estadual Novo Horizonte .................................................................. 130 5.2.5 Projeto de Prevenção da Gravidez na Adolescência - PPGA ............................................................. 135 5.2.6 Projeto em Parceria Com a Associação de Senhoras de Rotaryanos................................................ 135 5.2.7 Projeto Comunidade Aprendente Sanga Cerro Corá ........................................................................ 136 5.2.8 Programa Brigada Escolar – Defesa Civil nas Escolas ....................................................................... 136

7.1 Ata de Aprovação pelo Conselho Escolar .................................................................................................. 143

7.2 Matriz Curricular ....................................................................................................................................... 144

7.3 Calendário Escolar para 2014 ................................................................................................................... 145

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APRESENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

A consolidação da Educação Básica como direito de todos os cidadãos é um

objetivo não somente do governo, mas de toda a sociedade brasileira. Além de

garantir as condições de acesso e permanência do educando, é preciso construir um

projeto político pedagógico comprometido com as múltiplas necessidades sociais e

culturais da população.

A construção do Projeto Político Pedagógico exigiu profundas reflexões e

claras definições dos caminhos a serem empreendidos por todos os envolvidos no

processo educativo. Seu processo aglutinou convicções, conhecimentos da

comunidade escolar, do contexto social e cientifico, construindo assim um

compromisso coletivo. Foi concebido com base nas expectativas de professores,

equipe pedagógica, administrativa, serviços gerais, pais, alunos e comunidade

escolar.

O Projeto Político Pedagógico é uma conquista das escolas públicas, sendo

um princípio constitucional, que abrange as dimensões administrativa, pedagógica e

financeira. Sua construção requer a participação do coletivo, numa gestão

democrática, comprometido com interesses e anseios da comunidade escolar.

Priorizando o educando, como sujeito de sua própria formação, propondo a

singularidade no lugar da padronização, a autonomia no lugar da dependência, o

coletivo e a participação no lugar da privacidade do trabalho pedagógico, a gestão

democrática ao invés do autoritarismo, o investir na qualidade de todos, levou-nos a

elaborar o presente Projeto Político Pedagógico, contemplando os seguintes

aspectos:

1 – Identificação e organização do espaço escolar;

2 – Realidade sócio cultural da Instituição

3 - Princípios Didáticos Pedagógicos da Instituição

4 – Plano de ação da instituição

5 – Projetos Integrados

6 – Referências Bibliográficas

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1- IDENTIFICAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO ESCOLAR

Identificação da Instituição

Nome: Colégio Estadual Novo Horizonte

Endereço: Rua Pacífico Dezem, 428 Jardim Coopagro – Toledo – CEP

Modalidade: Ensino Fundamental e Ensino Médio

Mantenedora: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ /SECRETARIA DE ESTADO

DA EDUCAÇÃO / NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO

Ato de Autorização de Funcionamento:

Resolução – 542/1993 12/02/1993

Reconhecimento do Estabelecimento e do Curso do Ensino Fundamental:

Resolução – 222/1995 30/01/1995

Reconhecimento do Ensino Médio:

Resolução – 3120/1998 31/08/1998

Turnos de funcionamento

matutino – vespertino - noturno

1.1 Histórico da Instituição O Colégio Estadual Novo Horizonte – Ensino Fundamental e Médio foi criado

através da Resolução n º 542 de 12/02/1993 e reconhecido pela Resolução n º

222/95 de 30/01/1995. Desde sua criação até outubro de 2001, teve funcionamento

no prédio da Escola Municipal Carlos Friedrich, sito à Rua Leonardo Francisco

Nogueira, 460 - Jardim Coopagro. Com a construção do prédio próprio, passou a

funcionar na Rua Pacífico Dezem, 428, Residencial Santa Clara, Jardim Coopagro.

Tendo em vista a necessidade de uma escola que possibilitasse a

continuidade dos estudos aos alunos que concluíssem a 4ª série, a comunidade do

bairro, através da Associação de Moradores conseguiu a autorização do NRE para o

funcionamento de duas turmas de 5ª série como extensão da Escola Estadual Dario

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Velozzo – Ensino de 1º grau, em 02 salas cedidas pela Escola Municipal Carlos

Friedrich, no ano de 1992. A luta da comunidade continuou para que fosse

conseguida uma escola própria para o bairro, pois como extensão os problemas

apresentados eram muitos, desde o deslocamento dos professores que na época

atendiam as duas escolas como o funcionamento da secretaria. Foi criada então a

Escola Estadual Novo Horizonte – Ensino de 1º grau através do Decreto n° 543/93

de 12/02/1993 que iniciou as suas atividades com três turmas no período matutino e

três no período noturno, perfazendo o total de 202 alunos matriculados no ano de

1993, em salas ainda cedidas pelo Município.

O nome da escola foi escolhido pela própria comunidade que, após várias

reuniões optou por aquele que traduzia melhor o valor do estudo para as pessoas e

sua importância na vida das crianças e dos jovens da comunidade.

A cedência do prédio foi realizada através de decreto n º 34 de 25/04/1997,

assinado pelo Senhor Prefeito Municipal Derli Antonio Donin, com o término do prazo

em 31/12/2000. Embora seja uma escola nova, já ocupou lugar de destaque dentre

as Escolas Estaduais do Município. Em 1994 destacou–se a nível de Paraná quando

apresentou no Seminário de Inovações Pedagógicas em Curitiba, o Projeto “Abrindo

Novos Horizontes”, cujo objetivo era trabalhar a cesta básica e situações vivenciadas

pelo aluno fora da Escola para, a partir daí, trabalhar os conteúdos de maneira

interdisciplinar na sala de aula.

Em 1996, participou do Projeto Gestão de Mudanças com outras 07 Escolas

do Núcleo Regional de Educação de Toledo. Neste mesmo ano conseguiu ótima

avaliação no programa Prêmio de Excelência das Escolas do Paraná, obtendo a

pontuação 537 em seu desempenho (a maior pontuação foi 900). Também em 1996

foram realizadas diversas reuniões com todos os professores e funcionários para

fazer o plano de ação para 96/97, onde todos puderam apresentar sugestões para

melhorar o funcionamento da Escola.

A partir de 1998, foi autorizado o funcionamento do então 2º Grau e o

Estabelecimento passou a ser o Colégio Estadual Novo Horizonte – Ensino de 1º e

2º graus. Com a Deliberação 003/ 98 – CEE e a Resolução 3.120/ 98 – SEED, a

nomenclatura passou a ser: “Colégio Estadual Novo Horizonte – Ensino

Fundamental e Médio”.

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No ano de 2002 foi autorizado o Ensino Médio Diurno Matutino, e o Colégio

matriculou 680 nos três turnos. Devido ao aumento populacional do bairro, foi

impregnada uma luta da comunidade para a construção de uma sede própria, o que

se concretizou no segundo semestre de 2001. Com isso a escola hoje dispõe de 12

salas de aulas, biblioteca, Laboratório de Ciências, de Informática, Sala de

Recursos Multifuncionais, quadra esportiva coberta, que possibilitam condições

físicas para o desenvolvimento da aprendizagem.

O Colégio possui desde 1996 uma APMF – Associação de Pais e Mestres e

um Conselho Escolar constituídos legalmente e atuando sempre que necessário

para garantir uma gestão compartilhada. Graças ao excelente desempenho da

APMF – Associação de Pais e Mestres, Conselho Escolar, ao quadro de

Funcionários, e dos profissionais da Educação que atuam conosco conseguimos

uma gestão compartilhada, favorecendo toda a comunidade escolar.

Continuamos inovando, buscando e aprimorando parcerias com APMF,

Conselho Escolar, Pais e Comunidade, buscando melhores opções para realizar as

ações que nos propomos e desempenhar da melhor maneira possível a nossa

tarefa: ENSINAR PARA A CIDADANIA.

O estabelecimento no ano de 2013 foi selecionado para participar do Plano de

Atendimento Descentralizado - PAD. O objetivo do PAD é contribuir para que os

alunos tenham uma melhora na leitura, interpretação de textos e resolução de

problemas que são a base para todas as disciplinas presentes nos currículos

escolares.

O atendimento busca também a diminuição das taxas de abandono,

reprovação, aprovação por conselho. Além dos dois Grupos de Articulação, a

proposta envolverá também professores, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil,

Associação de Pais, Mestres e Funcionários e a comunidade escolar na discussão

das ações para ter um sucesso maior na obtenção dos resultados esperados.

O Plano de Ações Descentralizadas se dará por meio de acompanhamento

periódico nos estabelecimentos de ensino estaduais. Para realizar este

acompanhamento a SEED contará com um Grupo de Articulação e

Acompanhamento Estadual e Grupos de Articulação Regionais constituídos por

assessores técnico-pedagógicos dos Núcleos Regionais de Educação - NRE.

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1.2 Vocação do Colégio “Arte” e “Esporte”

Embora não notamos, nossas emoções constantemente nos oferecem

informações sobre o mundo, sobre as pessoas e sobre nós mesmos, que podem

determinar nossas atitudes e nosso modo de encarar a vida.

Isto acontece porque o ser humano tem dois modos de conhecimento da

realidade: o racional e o emocional.

O modo racional é o mais consciente e preciso, aquele cujos dados estamos

mais habituados a utilizar.

Porém o modo emocional tem características interessantes, as quais

podemos aplicar, quando as conhecemos. Ele é:

Sintético. Ou seja, reage ao panorama global, enquanto o racional é

analítico, apreendendo parte a parte.

Associativo. Razão pela qual símbolos, imagens e metáforas de uma

realidade têm o mesmo efeito que a própria realidade. Uma música ou história triste

pode nos entristecer, sem que os fatos narrados sejam reais.

Impreciso. Nem sempre se sabe qual dos elementos de uma realidade

causou determinada emoção.

Instantâneo. A reação emocional é rápida, muito mais rápida que a

compreensão racional de uma realidade.

A Arte é uma linguagem que dialoga com a mente emocional.

Alegria, angústia, abandono, tristeza, revolta, poder, entusiasmo são

mensagens emocionais que recolhemos das expressões artísticas nas suas mais

diversas modalidades: música, literatura, poesia, dança, teatro, pintura, escultura,

etc.

Entendemos que a arte no sentido amplo deve favorecer a descoberta de

novas fronteiras do conhecimento, integrar competências e habilidades requeridas

dentro do processo produtivo, na qual a junção da criatividade, autonomia e

capacidade de solucionar problemas serão cada vez mais importantes agregando

também os ideais do humanismo, e da diversidade, visando ajudar cada indivíduo a

desenvolver todo seu potencial e tornar–se um Ser Humano completo.

O colégio se propõe a oferecer também a arte através da música, teatro,

resgate de raízes através do folclore e da dança como manifestação cultural de um

povo, aliados ao trabalho interdisciplinar envolvendo a ética da identidade e a

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política da igualdade. Com a arte e o esporte, além de proporcionar a busca da

identidade, também devem servir como caminho de combate à violência, através de

uma vida saudável e harmoniosa entre as pessoas da comunidade.

Assim sendo, podemos afirmar que os educadores percebem que a plena

realização do homem não depende apenas de sua capacidade intelectual, mas de

um conjunto de fatores integrados - que levam a um melhor relacionamento com o

mundo.

Por isso, as atividades esportivas e artísticas, por muito tempo isoladas do

contexto pedagógico, retomam seu valor na escola moderna.

Também entendemos que cada vez mais os esportes vem transformando as

escolas no Brasil. A preocupação no ensino vem crescendo e uma maneira de

incentivo aos nossos alunos é buscar o desenvolvimento nos esportes. Por isso, a

importância do esporte na educação.

Os esportes influem positivamente na saúde das crianças e jovens e

exercem importante papel formativo e sociabilizador. O Colégio Estadual Novo

Horizonte enfatiza o aspecto educacional dos esportes. Seus alunos participam de

diversos jogos e /ou campeonatos coletivos como futebol masculino e feminino,

além de atividades individuais como atletismo e xadrez. Destacamos que a partir do

ano de 2005, a Prefeitura Municipal entregou a comunidade do Jardim Coopagro o

Centro Esportivo Adenir José Massolla, local este que quando não ocupado com

atividades para a comunidade é cedido para nossa escola.

A prática esportiva como instrumento educacional visa o desenvolvimento

integral das crianças, jovens e adolescentes, capacita o sujeito a lidar com suas

necessidades, desejos e expectativas, bem como, com as necessidades,

expectativas e desejos dos outros, de forma que o mesmo possa desenvolver as

competências técnicas, sociais e comunicativas, essenciais para o seu processo de

desenvolvimento individual e social.

Porém sabemos que o esporte, como instrumento pedagógico, precisa se

integrar às finalidades gerais da educação, de desenvolvimento das

individualidades, de formação para a cidadania e de orientação para a prática

social. O campo pedagógico do Esporte é um campo aberto para a exploração de

novos sentidos/significados, ou seja, permite que sejam explorados pela ação dos

educandos envolvidos nas diferentes situações.

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Além de ampliar o campo experimental do indivíduo, cria obrigações,

estimula a personalidade intelectual e física e oferece chances reais de integração

social.

1.3 Condições físicas e materiais

Até outubro de 2001, a escola funcionava conjugada com a Escola Municipal

Carlos Friedrich. A partir desta data passou a funcionar no prédio próprio com todas

as condições físicas necessárias. A escola recebeu todos os equipamentos de

unidade nova.

Em 2012, foram construídas duas salas de aulas, utilizadas como Biblioteca e

Sala Multiuso, o que possibilitou a ampliação de duas salas de aulas, incluindo ainda

uma Sala de Recursos Multifuncional.

Secretaria 36m²

Sala de Direção 12 m²

Sala da Equipe Ped. 24,5 m²

Área Coberta 120 m²

Salas de aula (12 salas) 49 m²

Laboratório de Informática 72 m²

Laboratório de Ciências 72 m²

*Sala Multiuso 73 m²

Biblioteca 73 m²

Cozinha 73 m²

Quadra de esportes na medida padrão, coberta e fechada. Sendo a grande

luta da comunidade escolar é construir vestiários e um palco para apresentações.

Com a ampliação em 2012, a Sala Multiuso do estabelecimento passou a ser

específica. Já ocorreu a necessidade de utilização do Laboratório de Ciências como

sala de aula, situação agora superada. A partir isso, fica evidente que o Colégio

Estadual Novo Horizonte necessita ainda da construção de salas específicas para e

arte/educação física. O pátio da escola passou por melhorias na iluminação em

2013.

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1. 4 - Organização e Funcionamento da Instituição Escolar

O Colégio Estadual Novo Horizonte funciona em três turnos: Matutino,

Vespertino e Noturno, em 2014 com 30 (trinta) turmas regulares, duas turmas de

atividades complementares em contraturno permanentes, uma periódica, duas de

Atendimento Educacional Especializado - Sala de Recursos Multifuncional, uma de

Aula Especializada em Treinamento Esportivo, duas de Celem, duas de Projeto de

Apoio a Aprendizagem (PAA) em Língua Portuguesa e Matemática, assim

distribuídas:1

Curso Série Turno Total de

Turmas Total de Matrículas

ENSINO

FUNDAMENTAL 6º Manhã 2 57

6º Tarde 4 96

7º Manhã 3 88

7º Tarde 4 87

8º Manhã 2 67

8º Tarde 2 44

9º Manhã 1 33

9º Tarde 1 19

9º Noturno 1 30

ENSINO MÉDIO 1ª Manhã 2 65

1ª Noite 2 67

2ª Manhã 1 34

2ª Noite 2 56

3ª Manhã 1 17

3ª Noite 2 62

1 Momento referencial 27/02/2014

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TOTAL 30 822

1.4.1 Sala de Recursos Multifuncionais

Nosso estabelecimento possui Sala de Recursos Multifuncionais – Tipo I que

é um serviço de apoio complementar especializado, que funciona em período

contrário àquele em que o aluno está matriculado, de natureza pedagógica ofertado

à alunos que apresentam deficiência Intelectual, deficiência física neuromotora,

transtornos globais do desenvolvimento e transtornos funcionais específicos,

matriculados na Rede Pública de Ensino (Instrução 016/11).

Sala de Recursos TURMAS PERIODO

4 Matutino

Total de alunos atendidos 9

Sala de Recursos TURMAS PERIODO

4 Vespertino

Total de alunos atendidos 7

1.4.2 Atividades Complementares em Contraturno Permanentes

O Colégio Estadual Novo Horizonte, desde 2013, se integrou ao

Programa de Educação Integral em Jornada Ampliada. São turmas de Atividades

Complementares Curriculares de Contraturno Permanentes, uma periódica e uma

atividade especializada em treinamento esportivo - futsal. São atividades educativas,

integradas ao Currículo Escolar, com a ampliação de tempos, espaços e

oportunidades de aprendizagem que visam ampliar a formação do aluno.

As Atividades Complementares Curriculares de Contraturno Permanentes

(conjunto de 05 atividades) são as ofertadas em duas turmas para alunos dos sextos

anos, com três horas/aulas diárias nos cinco dias letivos da semana inseridos no

Sistema de Acompanhamento das Atividades Complementares Curriculares

(CELEPAR/SEED) e registro no SERE e CENSO.

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As Atividades Complementares Curriculares em Contraturno estão

organizadas nas áreas do conhecimento, articuladas aos componentes curriculares,

nos seguintes Macrocampos: Aprofundamento da Aprendizagem em Matemática,

Aprofundamento da Aprendizagem em Língua Portuguesa, Cultura e Arte (Música,

Canto Coral), Esporte e Lazer (Esportes/Voleibol) e Meio Ambiente – Educação para

a Sustentabilidade.

Elas são divididas em Atividades Permanentes e Atividades Periódicas.

ATIVIDADES COMPLEMENTARES EM CONTRATURNO PERMANENTES

Alunos TURMAS PERIODO

25 1 Matutino

28 1 Vespertino

ATIVIDADES COMPLEMENTARES EM CONTRATURNO PERIODICAS

Alunos TURMAS PERIODO

17 1 Vespertino

CELEM - ESPANHOL

Alunos TURMAS PERIODO

39 2 Intermediário

AULAS ESPECIALIZADAS EM TREINAMENTO ESPORTIVO - FUTSAL

Alunos TURMAS PERIODO

21 1 Intermediário

PROJETO DE APOIO A APRENDIZAGEM- PAA – Língua Portuguesa

Alunos TURMAS PERIODO

20 1 Matutino

20 1 Vespertino

PROJETO DE APOIO A APRENDIZAGEM- PAA – Matemática

Alunos TURMAS PERIODO

20 1 Matutino

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20 1 Vespertino

1.5 - Organização Da Entidade Escolar

O colégio organiza o trabalho curricular por ano, sendo 6° ano ao 9ª ano no

Ensino Fundamental, 1ª a 3ª série no Ensino Médio. O tempo é composto por 200

dias letivos e distribuídos em 800 horas anuais, sendo cinco horas-aulas diárias e

vinte e cinco semanais. Dos dias letivos o aluno terá que comparecer em pelo

menos 75% deles. O colégio funciona e atende a sua comunidade escolar nos

períodos manhã, tarde e noite, conforme tabelas abaixo:

Horário de funcionamento do estabelecimento

PERÍODO HORÁRIOS Matutino 07 h30min – 11 h 50min Vespertino 13 h15min – 17 h 35min Noturno 19 h – 23h10min

As normas de convivência são baseadas na valorização do ser humano e

na crença de que as dificuldades e conflitos serão superados na medida em que

acreditarmos no potencial do ser humano e no poder da educação.

Portanto, o tratamento dispensado à comunidade escolar (alunos, pais e

professores) é aquele que pressupõe amizade, diálogo e compreensão, através de

técnicas de mediação. A partir do reconhecimento das diferenças entre as pessoas,

fruto do processo de socialização e desenvolvimento individual, a Instituição Escolar

irá potencializar as capacidades, ajustando sua maneira de conduzir o processo

educativo.

Para auxiliar a Direção existem os Órgãos Colegiados, APMF, Equipe

Pedagógica e Conselho Escolar, que atuam no sentido de garantir uma gestão

compartilhada e participativa.

1.6 - Quadro de Profissionais

1.5.1 Direção Direção Sadi Nunes da Rosa

Diretor Auxiliar Augusto César Bresolin

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1.5.2 Equipe Técnico Pedagógica

Nome do Funcionário Função/

Nilce de Avila Equipe pedagógica

Elisa Splitter Equipe pedagógica

Juliana Menegat Hemkemeier Equipe pedagógica – afastada para PDE

Leonita Locatelli Equipe pedagógica

Rozilene Maria Moraes Equipe pedagógica – Cedida ao NRE

1.5.3 Corpo Docente

O Corpo Docente do Colégio Estadual Novo Horizonte é composto por

professores, habilitados em cursos de graduação, atuando nas disciplinas

especificas de habilitação:

Professor Disciplina - 2014

Augusto Cesar Bresolin Física

Adriana Regina Perez Rech Matemática/PDE

Andreia Bamberg Vieira Matemática

Angela de Fátima Martins Língua Portuguesa

Angela Maria Calça Língua Portuguesa

Carlito Giacobbo Filosofia

Caroline Ten Caten Biologia

Carlos Eduardo Gottems Matemática

Carlos Juscimar de Souza Arte

Caroline Ten Caten Biologia

Catarina Rinaldi Mariussi Geografia

Cleunice Dias de Morais Geografia

Delezir Luiza Rocha Ensino Religioso

Diego Delbosco Gallian Física

Dirce Tatiani Riedel Donel Quimica

Danielle dos Santos Felisberto Lagni Química

Florisvaldo Pereira Sobrinho Matemática

Islaine Fatima de Almeida Educação para Sustentabilidade

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José Odécio Langer Geografia

Juliana Alves Nogueira Língua Portuguesa

Juliana de Lima Silva Português

Keli Adriana Vidarenko da Rosa Celem-Espanhol

Lazara da Silva Francescon Língua Portuguesa e Língua Inglesa

Leila Werkhauser Educação Física

Lucia de Lima Braga Matemática/Sala de Apoio

Margarete Lucia Tusset de Oliveira Educação Física

Maria Leonida Miliorini Educação Física

Maria Lúcia Tenório Geografia

Marilene Galdino Camillo Língua Inglesa

Marilene Mortari História

Marines Aparecida Canzi Língua Portuguesa

Marisa de Fátima Borges Sala de Recurso

Marlene Marques História/ Filosofia / Sociologia

Marlene Sestren Vieira Língua Portuguesa

Neuci da Silva Alves Língua Portuguesa

Milene Brandão Pereira Sociologia

Nilton Sérgio Rech Língua Portuguesa

Norimar Pedro Gatto Biologia

Rosali Pegorini Ciências

Regiane Perez Geografia

Roselei Rosa Aprofundamento da Aprendizagem

Sandra Aparecida do Nascimento Filosofia

Sélia Maria Mattes Finkler Ciências

Selma Dall Oca Maldonado Matemática

Silvana Aparecida Galdino Sanches História

Silvana Aparecida Marques História

Solange Maria Justen História

Thais Kich Fogaça Geografia

Valmir Kovalski História

Valeria Terezinha Belaver Arte

Vilma Rubio Fanegas Arte

Walter Jurgen Isernhagen Educação Física

Zenaide Gomes Bilhar Língua Portuguesa / Inglês

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1.5.4 Agentes de Execução

Nome do Funcionário Função/2014

Anna Carolina Alessandra Catarina Alves de Oliveira

Cat. Func.-Apoio/Tec Administ

Elizete Mirian Michaelsen Secretário/escola

Geovana Aparecida Dias Agente de leitura

Iliana Elisabete Tonial Cat. Func.-Apoio/Tec Administrativo

Luciano Mendes Padilha Cat. Func. - Apoio/Tec Administrativo

Marcilene Aparecida Dos Santos Cat. Func. - Apoio/Tec Administrativo

Maria Cristina Martins Cat. Func. - Apoio/Tec Administrativo

Vanilda Souza e Silva Cat. Func. - Apoio/Tec Administrativo

1.5.5 Agentes de Apoio

Nome do Funcionário

Função/2014

Dirce Augusta Coitinho Auxiliar serviços gerais

Izolete Maria Costodio CAT Func- auxiliar Serviços gerais

Maria Fatima Sorbara CAT Func- auxiliar Serviços gerais

Maria Sonia De Siqueira CAT Func- auxiliar Serviços gerais

Elisa Maria Bilibio CAT Func- auxiliar Serviços gerais

Santina Aparecida Cruz Araujo CAT Func- auxiliar Serviços gerais

Tereza Elizabeth Momesso CAT Func- auxiliar Serviços gerais

Maria Ivanir Xavier da Cunha

Sirlene Aparecida dos Santos

CAT Func- auxiliar Serviços gerais

CAT Func – Auxiliar Operacional

1.5.6 Associação de Pais, Mestres e Funcionários

Dados da APMF

CNPJ: 01.116.875/0001-16

Nome: APMF - NOVO HORIZONTE, COL. EST

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Dados do Dirigente

Nome: Vera Alice Ribeiro Mascarello Cargo: PRESIDENTE

Documentos Apresentados

CNPJ: Sim Data da Emissão: 10/03/2014

Declaração 3 Autoridades: Sim Ata de Eleição: Sim

Lei da Utilidade Pública: Sim Estatuto: Sim

RAIS: Sim

Cert. Neg. INSS número: 0001682013 - 14021875 Validade: 15/06/2014

Cert. Lib. TC Cód. Controle: 8297.YVIZ 4731 Validade: 13/04/2014

Dados do Mandato

Mandato: 2 Ano(s) e 0 Mês(es)

Data Início Mandato: 30/04/2014

Data Fim Mandato: 30/04/2016

1.6 Objetivos Gerais da escola

Considerando os aspectos legais da LDB Lei de Diretrizes e Bases da

Educação 9394/96 é um dever da família e do Estado.

A educação básica, segundo o artigo 12 tem por finalidade a incumbência de

elaborar e executar a sua proposta pedagógica onde os docentes deverão participar

dessa elaboração, o artigo 22 da LDB “desenvolver o educando, assegurar-lhe a

formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para

progredir no trabalho e em estudos posteriores”.

Esta última finalidade deve ser desenvolvida de maneira precípua pelo

ensino médio, uma vez que entre as suas finalidades especificas incluem-se a

preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, levando em conta as

características sociais, culturais e cognitivas do ser humano.

Para que isso se torne possível o PPP precisa garantir e traçar alguns

objetivos como:

♦ Melhorar a qualidade de ensino, inovando e implementando a

prática pedagógica.

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♦ Buscar meios para superar a evasão e a repetência.

♦ Buscar meios, técnicas e recursos que se adaptem à realidade de

nosso aluno.

♦ Facilitar o acesso ao saber elaborado de forma crítica, dinâmica e

particular.

♦ Propiciar meios para desenvolver a cidadania.

♦ Oferecer condições para desenvolver a capacidade de

aprendizagem, visando à formação de valores e atitudes e domínios de

conhecimentos.

♦ Organizar atividades que busquem integrar família, escola e

comunidade.

♦ Propor atividades projetos com a finalidade de trabalhar temas

específicos que envolvam aspirações e dificuldades dos pais na educação

dos filhos.

♦ Promover a análise do processo ensino/aprendizagem

considerando diferentes perspectivas da sociedade, da escola, do aluno e

da família.

♦ Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos

tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos.

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2 REALIDADE SÓCIO CULTURAL DA INSTITUIÇÃO

O Brasil ao longo dos tempos vem sofrendo grandes mudanças,

conquistando espaço mundial, avançando no campo tecnológico, ocupando lugar de

destaque na economia, política nas comunicações, muito embora não consiga

avançar no tocante a educação e à redução da miséria e a fome. Neste contexto, o

país ainda ocupa as últimas colocações no índice de desenvolvimento humano, o

que mostra uma grande falta de compromisso dos dirigentes com a educação em

todos os setores, federais, estaduais e municipais. O que vale dizer que muito ainda

é preciso fazer para que nossa sociedade alcance uma melhor posição em nível

mundial nos mais variados campos do conhecimento.

Considerando que, os avanços e os retrocessos de uma sociedade

dependem muito da forma com que se valoriza ou não a educação, pode-se dizer

que o Brasil ainda precisa de muitas mudanças neste campo, ou seja, só se pode

esperar que a sociedade avance se a educação for tomada como prioridade na

busca da retomada do crescimento social.

Partindo do exposto acima, procuramos localizar a escola e seu papel dentro

desta sociedade, mesmo sabendo que seu espaço é limitado, ainda assim

acreditamos que só através dela se pode esperar que um dia esta sociedade se

humanize, conforme Paulo Freire afirma “ a escola não pode tudo, mas alguma coisa

ela pode”.

Nesta perspectiva é preciso que se acredite e se invista neste pouco que a

escola pode, para poder sonhar com um mundo mais humano, pois se acreditamos

na escola, não podemos deixar de nos indignar diante da situação de descaso em

que se encontra, como o próprio Rubens Alves afirma “feliz do homem que ainda

tem a capacidade de duvidar e de se indignar diante de algumas coisas”, pois é na

indignação que busca a saída para os mais variados impasses da vida.

Neste sentido, não é possível estar no mundo sem fazer parte dele, esta é, a

escola, que está presente em nós de forma tão intenso, que não é possível passar

despercebido, já que seu papel é de fundamental importância.

Ao longo da história a escola ocupou vários espaços na sociedade desde

repassadora de saber já construído por outros, seletivo, de mantenedora do poder

vigente, de excludente, alavanca para o poder e de tantas outras funções, que quase

deixou de lado sua verdadeira função que é transmitir a todos o conhecimento

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elaborado, para que se possa ter um mundo melhor, menos desigual. É claro que a

escola sozinha não dará conta das mudanças que hoje se fazem necessárias, mas

sem estas, a sociedade fica sem alternativa já que, a escola ainda é o melhor

caminho para o desenvolvimento da sociedade. Pois sendo esta, um lugar de

reflexão e, que é na reflexão que se procura saída para os problemas, então, a

escola ainda é o melhor lugar para transformar a situação social do país.

2.1 Caracterização do município de Toledo

A cidade de Toledo, localiza-se na região oeste, próximo de Cascavel,

formando com este município um eixo de desenvolvimento ligado ao

agronegócio,impulsionado pelo seu solo fértil e plano, que faz concentrar

cooperativas e outras empresas do ramo, tornando-o um dos maiores produtores de

grãos do estado. Sua população é de 119.313 habitantes, conforme o Censo de

2010.A distância rodoviária até a capital do estado é de 540 km.

Toledo está situado numa região de colonização recente, e recebeu seus

primeiros moradores em 1946, colonos oriundos da cidade gaúcha de São Marcos,

na época interior de Caxias do Sul, para o então Território Federal do Iguaçu. Em

1951 o município foi emancipado de Foz do Iguaçu pela Lei nº 790, sancionada pelo

governador do Paraná Bento Munhoz da Rocha Neto.

. Toledo surgiu quando a Industrial Madereira e Colonizadora Rio Paraná S/A -

MARIPÁ, começou a explorar uma área de terra adquirida dos ingleses, denominada

Fazenda Britânia.O desenvolvimento de Toledo se deu de uma forma acelerada,

inicialmente em torno da economia das comunidades agrícolas, o que emprestou à

sociedade um forte espírito gregário. Na década de 1960 para 1970 a modernização

agrícola imprimiu novas relações no campo e a especialização favoreceu a

monocultura e a concentração de propriedade, ocasionando o êxodo rural e a

acelerada urbanização.

Toledo começou a ganhar destaque no cenário nacional com a sua Festa

Nacional do Porco Assado no Rolete, hoje com mais de 33 anos de existência e

conhecida internacionalmente. O prato é tão popular, que a cidade Toledo no

contexto nacional é conhecida como a "Cidade do Porco no Rolete". Deste prato

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surgiram mais 17 (dezessete) diferentes Festas Populares, consolidando o seu título

de Pólo Gastronômico.

Toledo conta também com um moderníssimo Teatro Municipal, considerado

o segundo do Estado, com capacidade para 1.021 lugares e com uma das

melhores acústicas do país. Toledo possui seis campi de cinco instituições, das

quais duas públicas, uma federal tecnológica e outra estadual multicampi, além de

quatro extensões com 40 cursos de graduação, diversos de PÓS Graduação e

Mestrado e oito mil acadêmicos: UTFPR, Unioeste, Unipar, Fasul e PUC.

2.2 - Caracterização do Bairro Jardim Coopagro

O Jardim Coopagro é um dos bairros mais populosos da cidade. Situa-se a

Oeste da Sede do Município. Possui várias atividades socioeconômicas, que

contribuem para o desenvolvimento e sua autossuficiência.

No campo religioso há um grande número de igrejas, resultando numa

diversidade de crenças. Percebe-se, porém, a predominância da religião católica e a

existência da Paróquia São Francisco de Assis.

No setor educacional, o bairro possui dois Centros Municipais de Educação

Infantil (CMEI Vó Tarcila e CMEI Constantina Henkel), sendo que cada

estabelecimento atende em média oitenta crianças na faixa etária de 4 meses a 3

anos. Existem duas escolas – Escola Municipal Carlos Friedrich e Escola Municipal

Engenheiro Waldir Luis Becker que atendem alunos do Pré Escolar ao 5º ano (séries

iniciais). Além disso, existe a atuação de uma instituição denominada DORCAS, que

desenvolve atividades no período de contra turno escolar como danças, teatros,

recreações, auxílio nas tarefas de casa.

Muito próximo a escola existe um Restaurante Popular, freqüentando por

vários moradores do bairro, onde é servido almoço de ótima qualidade pelo preço de

R$ 1,50 a refeição; uma unidade de CERTI (Centro de Revitalização da Terceira

Idade), uma unidade do CRAS (Centro de Referencia em Assistência Social) e um

Centro da Juventude. Defronte ao nosso estabelecimento existe o Ginásio Municipal

Adenir José Massolla, onde são desenvolvidas modalidades esportivas como Vôlei,

Capoeira, Futebol de Salão atividades que são sempre supervisionadas por um

técnico esportivo da Secretaria Municipal de Esportes.

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Na data de 09 de abril de 2012 foi inaugurado o Cento da Juventude

“Mariana Luiza Von Borstel” que conta com um amplo espaço esportivo, de lazer e

área para atividades, como cursos profissionalizantes e oficinas de arte, busca-se

acolhimento ao jovem, dando oportunidade que nestas estruturas para que ele

busque qualidade de vida através de todas as ações.

O Centro da Juventude do Jardim Coopagro segue o modelo padrão do

Estado, com salas de multiuso, auditório, quadra de esportes coberta e piscina. No

local estão programadas diversas atividades esportivas, recreativas, artísticas,

cursos de música, teatro e dança, além de oficinas de formação, funcionando em

parceria com o Colégio Novo Horizonte para as atividades de contraturno.

2.3 Caracterização Sócio, Econômica e Cultural da Comunidade Escolar.

O Colégio Estadual Novo Horizonte – Ensino Fundamental e Médio, situa-se

no bairro Jardim Coopagro, sendo esse um dos mais populosos da cidade de

Toledo.

O Colégio reúne educando oriundos de classes sociais variadas,

predominando a classe baixa.

A dinâmica familiar de nossos alunos se apresenta bastante variada, alguns

com uma família regularmente constituída, outros vivendo com avós, tias, irmãos,

irmãs, padrinhos. Essa organização familiar fragmentada traz para a escola uma

série de conflitos tais como: a deficiência ou carência de valores, relações sociais e

de convivência, importantes para a aprendizagem.

As ocupações profissionais exercidas pelos pais de nossos educandos são:

pedreiro, policial, entregador, viajante, guarda, catador de papel, técnico em

eletrônica, motorista, agricultor, carpinteiro, lenheiro, bombeiro, ensacador, soldador,

operador de máquinas, vendedor, chacareiro, comerciante, pintor, açougueiro,

caminhoneiro, metalúrgico, fiscal de ônibus, mecânico, encanadores, operadores de

máquinas, auxiliares de produção na empresa Prati Donaduzzi e/ou Fiasul.

Além disso, destacamos a necessidade do trabalho da esposa/mãe na

complementação do orçamento doméstico. Estas mulheres trabalham como

faxineiras, babás, costureiras, vendedoras, professoras, auxiliares de produção,

enfermeiras, doceiras, auxiliares administrativas.

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As famílias têm em média três filhos, embora tenham famílias com 10 (dez),

8 (oito), 7 (sete) e 6 ( seis) filhos. Residem no Jardim Coopagro e imediações: como

Jardim Fachinni e Jardim das Orquídeas.

O grau de instrução da maioria dos pais é o ensino fundamental incompleto.

Encontramos vários casos de analfabetismo, como também pais com nível médio e

superior.

Alguns alunos mesmo sendo menor de idade trabalham como aprendizes,

auxiliando na renda familiar. Outros contam com o apoio apenas da Bolsa-Família.

A religião que predomina é a católica. A renda familiar da maioria dos pais é

em média de 1,5 salários mínimos, sendo encontrados muitos casos de desemprego

ou subemprego. A grande maioria mora em casa própria, embora modesta, possui

água encanada, coleta de lixo e energia elétrica e dispõe dos seguintes

eletrodomésticos: TV, rádio, máquina de lavar, geladeira, telefone celular. Poucas

famílias possuem carro ou, são sócios de clubes/agremiações e alguns participam

de atividades de grupos no bairro. Os que participam o fazem através de: Grupos de

Oração, Coral, Catequese, Associação de Moradores. Todos os alunos dizem que

tem um grande número de amigos. Os esportes preferidos e praticados são: Futebol,

Futsal.

As informações acima mostram a necessidade da criação e ampliação dos

espaços culturais e esportivos. Sendo a escola neste contexto, um espaço

viabilizador de momentos culturais tais como: festivais, semana cultural, concursos,

festas juninas entre outros.

Quanto ao aspecto cultural ressalta–se que boa parte dos alunos diz não

gostar de ler, poucos lêem jornais e revistas, poucos lembram o nome de um livro

lido e percebe–se que os livros são somente os exigidos pelo professor e o único

lugar que conseguem ter contato com esse material impresso é na escola. Os

programas de rádio mais ouvidos são os musicais das rádios FM (pelos jovens) e

AM (pelos adultos).

A maioria das famílias possuem telefone celular para comunicação e boa

parte tem acesso a internet e redes sociais.

Observa-se que, que a comunidade do Jardim Coopagro visualiza

perspectivas em relação a escola como:

• Que as famílias participem com maior ênfase nas atividades promovidas pela

escola;

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• Policiamento nas saídas do período de aula;

• Cursos Profissionalizantes que exigirá a construção de um novo

estabelecimento para abrigar as turmas de Ensino Médio;

• Melhorias na quadra esportiva.

2.4 Perfil dos elementos formadores da Comunidade Escolar

2.4.1 Perfil de Aluno

Em condições ideais, a faixa etária de alunos de 6ª a 9º ano do Ensino

Fundamental seria de 11 a 14 anos e do Ensino Médio entre 15 a 17 anos. No

entanto em função da acentuada defasagem entre séries e idades, estas séries são

freqüentadas também por alunos mais velhos com idades muito diferenciadas,

sobretudo no ensino noturno.

Assim sendo a faixa etária de nossos educandos é de 10 (dez) a 16

(dezesseis) anos para o período diurno e de 14 (catorze) a 32 anos para o

período noturno. No ano de 2013, o estabelecimento estabeleceu como meta em

seu plano de ação a redução da distorção idade série, desta forma aderimos ao

Plano Personalizado de Atendimento PPA de acordo com Instrução 08/2012

SUED/SEED.

O Plano Personalizado de Atendimento (PPA) propôs em 2013 a corrigir a

distorção idade/série por meio de estudos independentes para alunos matriculados,

que frequentaram o ensino fundamental e médio, com defasagem de dois ou mais

anos na série em que estuda.

O Plano de Atendimento Individualizado / Distorção/Idade/Série oferece

condições para que o aluno avance em sua trajetória escolar, buscando, assim,

contribuir para a reversão do quadro de repetência e evasão escolar, para que esse

ensino cumpra sua função social, visando recuperar a confiança perdida dos alunos

em sua capacidade de aprender.

Esse processo acabou contemplado um número de 56 alunos que

avançaram de série estando mais adequada a sua faixa etária. No entanto, a

maioria daqueles que avançaram para o oitavo ano, ficaram retidos na série no final

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de 2013, em vista que não demonstrarem interesse na aprendizagem durante este

ano letivo.

IDEB – Colégio Estadual Novo Horizonte

ANO LETIVO IDEB OBSERVADO IDEB PROJETADO

2005 3,5 -

2007 4,6 3,5

2009 4,3 3,7

2011 4,2 3,9

2013 - 4,3

2015 4,7

2017 5,5

2019 5,2

2021 5,5

Observando os resultados do IDEB, podemos afirmar que há efetivação da

aprendizagem, contudo, trabalha-se para que ocorra um índice menor de reprovação

e consequentemente a melhoria da aprendizagem.

A preocupação maior conforme os dados estatísticos é com o abandono

escolar no Ensino Noturno, devido ao número de alunos que trabalham, pois não

conseguem conciliar o trabalho com o estudo. Além disso, percebe-se que além do

trabalho outros fatores fazem com que esses alunos abandonem a escola entre eles

podemos citar a gravidez na adolescência, fatores pedagógicos assim não

conseguem acompanhar os estudos e acabam desistindo.

A equipe pedagógica tem acompanhado, com a grande ajuda dos

professores, a frequência dos alunos. Nos casos onde se verifica que o aluno tem

faltado, sem justificativa, a equipe entra em contato com o aluno, com os pais ou

responsáveis, por intermédio de bilhetes, ligações telefônicas. Nos casos em que o

aluno continua faltando ou afirma que irá desistir o caso é encaminhado o relatório

BUSCA ATIVA ao Núcleo Regional de Educação.

Sabemos que refletir sobre os alunos é ir além de características etárias: é

preciso considerar também as diferentes situações socioeconômicas em que vivem

as múltiplas experiências, as diferenças individuais.

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Portanto cabe a escola considerar estes aspectos, já que nossos alunos são

jovens e vivenciam um momento importante na elaboração de projetos de inserção

social.

2.4.1.1 Relações de trabalho na escola

É necessário assegurar a importância e o desenvolvimento dos papéis

de todos os funcionários deste Colégio. São todos essenciais para concretização

dos objetivos propostos no Projeto Político Pedagógico.

2.4.2 Perfil de Professor/Professor Pedagogo

O Colégio Estadual Novo Horizonte conta com a colaboração de 82

docentes para o desenvolvimento de suas atividades, todos estes professores

possuem licenciaturas relativas a disciplina que ministram, a grande maioria

possuem nível de especialista e alguns ainda a titulação de mestrado. O

estabelecimento possui dez professores concluintes do Programa PDE. Quanto ao

Professor Pedagogo, o estabelecimento dispõe de cinco Pedagogas, todas

possuindo a graduação em Pedagogia mais especializações.

Diante de tantas mudanças que vem acontecendo na sociedade, de tanto

descaso com o ser humano, o professor ainda se mantém de um modo geral com

uma atuação dinâmica, democrática e principalmente sensível às diferenças

econômicas, sociais.

Assim como, trabalha buscando sempre a qualidade da educação, com vistas

à formação do educando, possibilitando aos mesmos a conquista de sua cidadania e

a participação na construção da sociedade, ou seja, os professores acreditam que a

educação ainda é o caminho da humanização do homem, como já dizia Paulo Freire

“A escola não pode tudo mas alguma coisa ela pode”. “Quem ensina aprende ao

ensinar, quem apreende ensina ao aprender”.

E com esta visão de escola e cidadão é que nossos professores desenvolvem

um trabalho diferenciado respeitando as diferenças dos alunos, tanto no âmbito

social como cultural.

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Os professores são responsáveis pela mediação do conhecimento científico

e histórico social, eles dominam os fundamentos explicativos dos objetos de

conhecimento e da prática pedagógica, viabilizando métodos e estratégias mais

pertinentes para o processo ensino-aprendizagem, desenvolvendo procedimentos

que viabilizem a apropriação destes conhecimentos.

O pedagogo responde pela mediação, organização, integração e articulação

do trabalho pedagógico. Portanto, dará suporte teórico-metodológico ao trabalho

docente com relação aos aspectos da prática pedagógica que ocorre neste Colégio.

A Equipe pedagógica garantirá a efetivação do Projeto Político Pedagógico para que

cumpra sua função política pedagógica e social.

2.4.3 Perfil de Funcionário

No Colégio Estadual Novo Horizonte, contamos com um total de 19

funcionários, assim organizados:

FUNÇÃO Nº de Funcionários

Agentes de Execução 9

Agentes de Apoio 10

Estes servidores não trabalham em uma organização, cujo objetivo esteja

ligado diretamente a sua função, assim sendo existe uma variedade de papéis a

serem exercidos. O que os une é o fato de trabalharem em uma mesma

organização, uma instituição voltada para o ensino, sendo todos educadores.

Os Agentes Educacionais do Colégio Estadual Novo Horizonte atuam

considerando as interações pessoais e profissionais, desenvolvendo suas atividades

de forma a participar das ações educacionais conjuntamente com professores,

equipe pedagógica e comunidade. Convergindo esforços coordenados de todos para

a realização das ações pedagógicas, que é o cerne da escola, contribuindo assim

com a efetivação da gestão democrática da escola pública.

O Quadro dos Funcionários da Educação Básica da Rede Pública Estadual

do Paraná é integrado pelos cargos de Agente Educacional I e Agente Educacional

II.

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O Agente Educacional I tem suas atribuições definidas pela Lei 123 de 09 de

Setembro de 2008, e poderá realizar sua qualificação profissional em uma das

seguintes áreas de concentração:

I – Manutenção de infraestrutura escolar e preservação do meio ambiente;

II – Alimentação escolar;

III – Interação com o educando.

Para o ingresso no cargo de Agente Educacional I é exigido ensino

fundamental completo, sendo que os nove funcionários deste estabelecimento de

ensino possuem a referida escolarização, sendo que cinco apresentam ensino

médio completo e 1 curso superior completo. Além disso, destes funcionários cinco

cursaram ou estão cursando a Capacitação Profuncionário.

O Agente Educacional II tem suas atribuições definidas por lei e poderá

realizar sua qualificação profissional em ou mais das seguintes áreas de

concentração:

I – Administração escolar;

II – Operação de multimeios escolares.

III - Agente de Leitura

Para o ingresso no cargo de Agente Educacional II é exigido ensino médio

completo, porém dos oito funcionários que compõe este segmento, seis possuem

curso superior e dois estão cursando este nível de ensino. Destaca-se que sete

funcionários já cursaram a capacitação Profuncionário.

A Direção incentiva a participação da qualificação profissional, visando à

valorização do funcionário e à melhoria da qualidade do serviço público, com base

no levantamento prévio das necessidades do Estabelecimento, e de acordo com o

processo de capacitação (Semana Pedagógica, Profuncionário).

Há que se destacar que toda autonomia dos Agentes Educacionais esta

vinculada à concepção da educação pública de qualidade – aquela que expressa as

necessidades daqueles que dependem da educação escolar como via de acesso

aos conhecimentos culturais, universais, científicos, artísticos e filosóficos. Neste

sentido, o trabalho dos agentes educacionais esta inserido no Projeto Político

Pedagógico expressando como este segmento deve se organizar em torno da

intencionalidade da escola pública.

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3 PRINCÍPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS DA INSTITUIÇÃO

3.1 Filosofia da Escola

Para atender a demanda da escola pública no sentido de promover a

cidadania, faz-se necessário partir do aluno, sua vida, seus interesses, seus

problemas, suas necessidades e seu universo cultural. A escola deverá cumprir o

seu papel, acreditando no educando que apresenta diferentes possibilidades de

transformar a realidade, preparando-o assim, para assumir responsabilidades na

sociedade, no trabalho.

3.2 Concepções

3.2.1 Concepção de Homem

Para responder as demandas do Terceiro Milênio que necessita de um

Homem crítico, participativo, transformador, inovador que detenha o conhecimento

cientificamente mas com formação humanística elaborado, pela humanidade, que

possa atuar produtivamente no mercado de trabalho, que tenha condições para

progredir e evoluir enquanto ser humano nos estudos e que saiba exercer de forma

consciente a sua cidadania na participação política e social.

3.2.2 Concepção de Sociedade

A sociedade moderna se defronta com inúmeros problemas, descobertas e

progressos científicos e tecnológicos, aliados a crise de identidade, de trabalho e de

valores. Impõem-se novas formas de organização e participação na vida social e

econômica da comunidade. A sociedade tecnológica e do conhecimento desloca seu

foco de atenção da valorização do capital material para o capital intelectual. Isto

exige das pessoas criatividade, iniciativa, versatilidade, habilidade que são possíveis

de serem desenvolvidas com maior grau de escolaridade formal. Neste ambiente

marcado pelo processo de mundialização cultural e globalização econômica vive o

nosso educando, que deverá estar consciente da necessidade de buscar uma

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sociedade integrada em que o ser humano deverá ser a razão principal da vida

social.

3.2.3 Concepção de Educação

Educação é um processo dinâmico que é construído pelo educando ao longo

de sua vida familiar, escolar e social e que se dá através de diversas situações e

momentos.

A função da Educação Escolar constitui-se em desenvolvimento intencional e

sistemático, planejado e continuado, diferenciando-se de outros processos

educativos que ocorrem em outras instâncias, como na família, no trabalho, na mídia

e no lazer.

Entendemos Educação, como sendo a garantia das aprendizagens essenciais

para a formação de cidadãos autônomos, críticos e participativos, capazes de atuar

com competência, dignidade e responsabilidade na sociedade em que vivem e na

qual esperam ver atendidas suas necessidades individuais, sociais, políticas e

econômicas.

3.2.4 Concepção de Escola

As questões sócio-político-ideológicas vêm exigindo uma revisão do papel da

instituição escolar. Busca-se a construção da cidadania, através do desenvolvimento

da capacidade crítica e auto-crítica, de um maior e melhor conhecimento relacional,

do abandono do modelo fragmentado de ensino, que assim como não se relaciona

com a vida, tampouco é utilizado por ela. .

A consciência, no entanto, é um fator de mudança social e a escola pode e

deve contribuir para o desenvolvimento da mesma. Enquanto instituição social, o

trabalho escolar é orientado para o tipo de cidadão que a sociedade deseja formar.

Entendemos que a instituição escolar não poderá servir para a produção de

indivíduos submissos, ou preocupar-se apenas com a transmissão de

conhecimentos. Mais do que nunca, a escola de hoje deverá estar voltada para a

formação de alunos, numa meta de torná-los livres, autônomos, numa íntima relação

entre desenvolvimento intelectual, afetivo e social.

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3.2.5 Concepção de Professor

A função do professor está mudando, tendo em vista, a mudança da

revolução industrial, para a tecnologia e informação. Assim sendo, reforça-se a

necessidade de um educador-problematizador, um organizador da aprendizagem,

muito mais do que um simples transmissor de conhecimentos.

Trata-se de um avanço filosófico profundo e qualitativo, pois o docente

assume um papel dirigente, e sua formação social e política deve ser ampliadas,

para que ele possa se transformar em uma liderança, exercendo a cidadania, e

formando para a cidadania. Ele precisa acolher a informação, despertar no aluno o

desejo de aprender e construir o novo sentido do mundo.

3.2.6 Concepção de Aluno

Para responder às necessidades desta nova sociedade, devemos trabalhar

para que os alunos se tornem críticos, participativos, transformadores a fim de que

eles construam seu próprio conhecimento baseado nos valores humanos e

científicos produzidos ao longo da historia e assim, evoluindo nos estudos, eles

sejam capazes de atuarem no mercado de trabalho exercendo de maneira

consciente a sua cidadania, contribuindo para a transformação da sociedade da qual

ele faz parte.

3.2.7 Concepção de Funcionário

Os funcionários da escola precisam estar comprometidos com esta, a partir

do momento que eles estão inseridos na mesma, para tanto eles devem exercer

suas funções tendo sempre em mente que está ligado indiretamente com o objetivo

maior de escola existir, que é a educação.

Neste sentido, os funcionários atuam também como agentes participativos do

processo ensino-aprendizagem, já que educam em todas as ações desenvolvidas na

escola.

3.2.8 Concepção de Inclusão

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A história da humanidade nos mostra a tendência do “ser” em busca do

crescimento e da adaptação em relação ao “mundo” e ao “outro”, um espaço onde

ele possa se confirmar em sua existência e estabelecer a segurança que necessita

“a inclusão”.

A partir de 1990, quando da promulgação da Declaração Mundial sobre

Educação para Todos, tem-se assistido o crescimento, na literatura educacional,

sobre a inclusão em educação a ponto tal que ela tem se tornado bandeira de luta e

motivo de reformas de plataformas educacionais em variados países.

No entanto, ainda se verifica que existem muitas confusões a respeito do que

seja a inclusão e a quem se aplica. Ora ela é entendida como parte de um

movimento mais amplo a favor da constituição de uma escola democrática e justa,

que garanta acesso e permanência dos alunos em uma escola de qualidade, ora ela

é vista como restrita a discussões sobre a integração de certos grupos em especial

no sistema regular de ensino, como por exemplo é o caso dos portadores de

deficiência.

Em nosso estabelecimento de ensino entendemos que a Inclusão em

educação é uma questão de direito, e neste sentido ela se aplica a qualquer

indivíduo ou grupo de cidadãos que estejam vivendo processos excludentes, ou em

risco de os viverem.

Além disso, inclusão deve ser entendida como uma possibilidade que se abre

para o aperfeiçoamento da educação escolar e para o benefício de todos os alunos

com e sem deficiência. Depende, contudo, de uma disponibilidade interna para

enfrentar as inovações principalmente dos sistemas educacionais e aos professores

em geral.

3.2.9 Concepção de Avaliação

Atualmente a avaliação tem sido vista de uma forma diferente, passando a

envolver o desempenho do aluno, do professor e de todo o contexto escolar. Além

disso, não pretende somente aferir o domínio do conteúdo, mas verificar o

desenvolvimento da capacidade dos educandos, ou seja, avaliamos para conhecer

não apenas os progressos dos nossos alunos, mas também para refletir sobre as

estratégias de trabalho em sala de aula.

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O processo avaliativo parte da relação professor-aluno que assume caráter

dialógico, no processo ensino-aprendizagem. Assim sendo propicia o respeito

mútuo, a cooperação, o trabalho individual e em grupo e a autoconfiança, levando

em consideração valores ético, morais, estéticos e humanos associados aos

conteúdos qualitativos e quantitativos.

Avaliar para promover significa, assim, compreender a finalidade dessa

prática a serviço da aprendizagem, da melhoria da ação pedagógica, visando a

promoção moral e intelectual dos alunos.

O professor assume o papel de investigador, de esclarecedor, de organizador

de experiências significativas de aprendizagem. Seu compromisso é o de agir

refletidamente, criando e recriando alternativas pedagógicas adequadas a partir da

melhor observação e conhecimento de cada um dos alunos, sem perder a

observação do conjunto e promovendo sempre ações interativas, tornando-se

evidente o compromisso do professor e da escola em conhecer e respeitar as

diferenças.

3.2.10 Concepção de Recuperação de Estudos

A recuperação de conteúdos deve acontecer de forma permanente e

concomitante ao período letivo visando a garantia da aprendizagem do aluno e do

padrão de qualidade do ensino. Ela visa reavaliar a metodologia do professor e

recuperar o conteúdo para todos os alunos, dando ênfase especial para os que não

atingirem os objetivos. O professor trabalha os conteúdos com uma estratégia

diferenciada da anterior e revê sua forma de avaliação, visto que o aluno recuperou

o conteúdo podendo melhorar o rendimento escolar em uma reavaliação.

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independente do nível de

apropriação dos conhecimentos básicos e específicos e, obrigatória ao professor,

com a anotação no Registro de Classe.

A mesma dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino

- aprendizagem, sendo organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados, integrando-se à avaliação no

final do bimestre como mais um componente do aproveitamento escolar, conforme

dispõe o Regimento Escolar.

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3.2.11 Concepção de Currículo

Currículo é uma construção social dos conhecimentos historicamente

produzidos e as formas de assimilá-los. Na organização curricular é preciso

considerar alguns pontos básicos como a de que o currículo não é um instrumento

neutro e isto implica numa análise interpretativa e crítica das culturas popular e

dominante; portanto não pode ser separado do contexto social, uma vez que ele é

historicamente situado e culturalmente determinado.

Podemos dizer que o currículo apresenta quatro características específicas:

ele é um instrumento organizador, é através dele que se materializa a ação

educativa. Ele envolve intenções e práticas colocadas em ação para concretizar as

decisões tomadas. Como intenção, torna-se um conjunto de escolhas tendo

justificativas de acordo com entendimentos e interesses políticos, científicos e

pedagógicos. Sendo assim o currículo gera efeitos, deixa marcas. O planejamento, a

implementação e a avaliação devem ser uma tarefa e uma preocupação constante

em superar o existente e buscar o novo.

Por isso, coletivamente devemos ter condições de decidir o que se considera

significativo para que os alunos aprendam, compreendam o mundo e tentem mudá-

lo. Ampliando seu saber, o estudante constrói capacidades e aptidões sociais,

afetivas e cognitivas e isso só acontece através de um currículo vivo e dinâmico.

3.2.12 Concepção de Letramento e Alfabetização

Pesquisadores e estudiosos de uma maneira geral comprovam que a Leitura

e escrita são instrumentos básicos para ingresso e participação na sociedade letrada

em que vivemos. São ferramentas para compreensão e a realização da

comunicação do homem na sociedade. É a chave para apropriação dos saberes já

conquistados pela humanidade.

Por meio da alfabetização, o homem se torna um ser global, simbólico,

social, um cidadão inserido na civilização moderna com o domínio dos símbolos da

comunicação humana. Mas, afinal o que alfabetização?

A partir das investigações de Piaget, Emília ferreiro e Vygostsky, sobre o

funcionamento do pensamento da criança quando está aprendendo a ler e escrever,

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e qual é a interação que a criança estabelece com o mundo e as pessoas para

chegar ao conhecimento, é que hoje o educador tem condições de perceber

claramente o processo de apropriação do conhecimento, especificamente como

ocorre o processo de reconstrução do código linguístico.

Assim, um dos passaportes para a entrada no mundo da escrita é a

aquisição de uma tecnologia – a aprendizagem de um processo de representação:

codificação de sons em letras ou grafemas e decodificação de letras ou grafemas

em sons; aprendizagem do uso adequado de instrumentos e equipamentos como o

lápis, caneta, borracha, régua, cadernos e livros, aprendizagem correta destes

suportes e a direção da escrita que é de cima para baixo, da esquerda para direita.

Essa aprendizagem do sistema alfabético e ortográfico de escrita e das técnicas

para seu uso é chamada de ALFABETIZAÇÃO.

A alfabetização é um longo processo em que o aprendiz observa,

estabelece relações, organiza e interioriza conceitos, dúvidas, reelabora até chegar

ao código alfabético usado pelo adulto, ou seja, criança apresenta fases/ níveis de

desenvolvimento quanto a construção do pensamento em relação à linguagem

escrita.

Apropriar-se do conhecimento, escrever e ler envolve um processo contínuo

de construção e reconstrução do código linguístico, porém não é o único passaporte

para participar da cultura letrada.

Para isso é preciso desenvolver habilidades que possibilite a escrita de

diferentes gêneros e tipos de textos, utilizando diferentes suportes. Ler bem, não só

decodificar, mas interpretar extrapolar conceitos, estabelecer relação de novos

conhecimentos, escrever de maneira adequada em diferentes situações

considerando seus interlocutores e os objetivos do texto.

Ser letrado significa conhecer a linguagem para fazer uso nas diferentes

situações cotidianas em que se exige. Significa ler tudo o que existe no ambiente,

interpretando e utilizando os recursos da linguagem para expressar: sentimentos,

conhecimentos científicos, para aprender um procedimento se divertir e divertir,

relatar, comunicar, registrar a cultura dos povos, participar de textos plástico, cênicos

e musicais, imergir em um mundo imaginário, seduzir ou induzir para divertir-se,

orienta-se e informar.

Este desenvolvimento de competências para o uso da tecnologia da escrita é

que se chama de LETRAMENTO, é produzir textos para sua vida, para poder

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desenvolver e exercer a sua cidadania ter autonomia na construção de seu próprio

conhecimento e fazer uso deste criar e recriar.

3.3 Princípios Didático Pedagógicos

Os Princípios Didático-Pedagógicos de nossa instituição escolar baseiam-se:

• Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, vedada

qualquer forma de discriminação e segregação;

• Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o

saber;

• Respeito à liberdade e apreço à tolerância;

• Gratuidade de Ensino;

• Valorização dos profissionais de ensino;

• Gestão Democrática e colegiada da escola;

• Garantia de uma educação básica unitária de qualidade.

• Valorização da Experiência Extra – Escolar;

• Vinculação entre Educação Escolar, práticas sociais e trabalho;

3.4 Gestão Democrática e Colegiada da Escola

3.4.1 Princípios da Gestão Colegiada

Com o Projeto Político-Pedagógico (PPP) do Colégio Estadual Novo

Horizonte busca-se redimensionar e organizar o trabalho pedagógico de cada

segmento da escola, que compreende: a direção, a equipe pedagógica, os docentes,

funcionários, alunos, bem como as instâncias colegiadas: Conselho Escolar (CE),

Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) e Grêmio Estudantil.

O trabalho é desenvolvido priorizando as seguintes ações:

• Agilizar a prática administrativo-pedagógica com qualidade;

• Ampliar e conservar o acervo e serviços bibliográficos prestados à comunidade

interna e externa da escola;

• Avaliar os instrumentos utilizados na avaliação dos docentes;

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• Conscientizar os estudantes sobre a importância de um bom relacionamento;

• Democratização do processo de planejamento;

• Envolver os diversos segmentos no acompanhamento do projeto político

pedagógico;

• Envolver os estudantes e pais no cumprimento do PPP;

• Envolver todos os funcionários nas atividades globais da escola;

• Estabelecer a participação ativa dos professores na Semana Pedagógica a fim

de cumprir as DCEs do Estado do Paraná;

• Estabelecer troca de experiências de sala de aula em reunião de Coordenação

Pedagógica;

• Fazer reuniões bimestrais para acompanhamento das atividades;

• Fortalecer o Conselho Escolar;

• Melhorar a qualidade do ensino;

• Promover atividades extra-classe coletivas;

• Realizar encontros com todos os segmentos do colégio a fim de melhorar o

relacionamento humano entre direção e os elementos formadores da

comunidade escolar.

3.4.2 Liberdade e Autonomia

A autonomia da escola é importante para o delineamento de sua identidade.

Para ser autônoma, a escola não pode depender somente dos órgãos centrais e

intermediários que definem a política da qual ela não passa de executora. A escola

deverá ter liberdade, autonomia administrativa, pedagógica, financeira e jurídica,

porém observa-se que isto não ocorre na prática cotidiana.

3.4.2.1 Administrativa

A autonomia administrativa consiste na possibilidade de elaborar e gerir seus

planos, programas e projetos. Envolve inclusive a possibilidade de adequar sua

estrutura organizacional a realidade a ao momento histórico vivido. Refere-se a

organização da escola e nela destaca-se o estilo da gestão, a direção como

coordenadora de um processo que envolve relações internas e externas.

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Além disso, a autonomia administrativa traduz a possibilidade de a escola

garantir a indicação dos dirigentes por meio do processo eleitoral, que realmente

verifique a qualificação profissional e a liderança dos candidatos; a constituição de

conselhos escolares com funções deliberativas, consultiva e fiscalizadora; a

formulação, a aprovação e a implantação do plano de gestão escolar.

3.4.2.2 Pedagógica

A autonomia pedagógica abrange os seguintes aspectos: poder decisório

referente a melhoria do processo ensino aprendizagem, adoção de critérios próprios

de organização da vida escolar e do pessoal docente, a celebração de acordos e

convênios de cooperação técnica, bem como, na liberdade de ensino e pesquisa.

Está estritamente ligada a identidade, a função social, a avaliação e ainda aos

resultados, é, portanto, a essência do PPP.

3.4.2.3 Financeira

Essa autonomia refere-se a existência de recursos financeiros capazes de

das a instituição educativa, condições de funcionamento efetivo. Pode ser total ou

parcial. A autonomia financeira, compreende as habilidades para elaborar e executar

seu orçamento, com fluxo regular do poder público, permitindo a escola planejar e

executar suas atividades independente de outras fontes de receita com fins

específicos.

3.4.2.4 Jurídica

A autonomia jurídica diz respeito da possibilidade de a escola elaborar suas

próprias normas e orientações escolares, mesmo estando vinculado a legislação dos

órgãos centrais, a instituição escolar deve policiar-se no sentido de não se

transformar numa instância burocrática, para que não descaracterize seu papel de

proporcionar aos educandos, mediante um ensino efetivo, os instrumentos que lhes

permitam conquistar melhores condições de participação cultural, profissional e sócio

político.

Ou seja, respeitada a legislação vigente a escola possui autonomia para

elaborar o seu regimento.

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Assim sendo, a estrutura organizacional do Colégio Estadual Novo Horizonte

tem a seguinte composição:

I - CONSELHO ESCOLAR

II - EQUIPE DA DIREÇÃO

a) Direção

b) Direção Auxiliar

III - EQUIPE PEDAGÓGICA

a) Equipe Técnico Pedagógica

b) Corpo Docente

c) Conselho de Classe

d) Biblioteca

IV - DA EQUIPE ADMINISTRATIVA

a) Equipe de Execução

b) Equipe de Apoio

V - ÓRGÂOS COMPLEMENTARES

a) Associação de Pais, Mestres e Funcionários

b) Grêmio Estudantil

c) Conselho de Líderes de Turmas

3.5 Instrumentos de Ação Colegiada

3.5.1 Conselho Escolar

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva,

deliberativa e fiscal, com o objetivo de estabelecer, o Projeto Pedagógico do Colégio,

critérios relativos à sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a

comunidade, nos limites da legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e

política educacional traçadas pela SEED (Secretaria de Estado da Educação).

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O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação entre os

vários segmentos organizados da sociedade e os setores do Colégio, a fim de

garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento, é regido por Estatuto

próprio, devidamente aprovado e pelas normas estabelecidas pela SEED e será

constituído pelas seguintes categorias:

a) Diretor;

b) Representante da Equipe Pedagógica;

c) Representante da Equipe de Execução - Agente II;

d) Representante da Equipe de Apoio – Agente I;

e) Representantes dos Professores;

f) Representantes dos alunos / Conselho de Líderes;

g) Representantes dos pais ou responsáveis por alunos regularmente matriculados;

h) Representante do Grêmio Estudantil;

I) Representante da sociedade entidades organizadas.

Só podem participar do Conselho Escolar, representantes dos segmentos

sociais organizados comprometidos com a escola pública, assegurando-se que sua

representação não ultrapasse 1/5 (um quinto) do colegiado.

O número de representante da escola deverá ser igual ao número dos

demais representantes (pais, alunos e segmentos organizados da sociedade),

obedecendo ao critério de paridade.

Caso haja um maior número de membros entre as categorias de pais e

representantes dos membros organizados da sociedade a paridade se confirmará

com igual número de professores.

No caso do Estabelecimento de Ensino não poder contar com a

representação de uma ou mais categorias, o Conselho Escolar prescindirá desta,

devendo entretanto manter a paridade.

Os membros do Conselho Escolar, bem como seus suplentes, serão

escolhidos por seus pares, nos termos das categorias contidas no artigo anterior.

A Presidência do Conselho Escolar será exercida pelo Diretor do

Estabelecimento de Ensino, na qualidade de membro nato.

O Mandato dos integrantes do Conselho Escolar será de dois anos, não

coincidente com o Diretor.

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Os representantes das categorias que foram indicadas por seus pares, terão

seus nomes relacionados e encaminhados pelo Diretor do Estabelecimento de

Ensino, a Chefia do Núcleo Regional de Educação, para homologação dos nomes

dos Membros do Conselho Escolar, em ato próprio.

Os Membros do Conselho Escolar não receberão qualquer tipo de

remuneração, nem os representantes das categorias terão qualquer vínculo

empregatício com o Estado.

No caso de um dos Conselheiros infringir as normas estabelecidas neste

Regimento e nos Estatutos o Secretário de Estado da Educação, no uso de suas

atribuições, após apuração e comprovação das irregularidades poderá destituí-lo.

3.5.2 Conselho de Classe

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didático-pedagógico, numa dimensão diagnostica e

contínua, tendo por objetivo acompanhar e avaliar o processo ensino-aprendizagem

na relação professor - aluno garantindo o aperfeiçoamento do processo de

avaliação, tanto em seus resultados sociais como pedagógicos e os procedimentos

adequados a cada caso.

Haverá tantos Conselhos de Classe quantas forem às turmas do

Estabelecimento de Ensino.

O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, Equipe Técnico Pedagógica

e por todos os professores que atuam numa mesma classe, podendo ser estendido

a participação de representantes dos alunos.

A presidência do Conselho de Classe está a cargo do Diretor que, em sua

falta ou impedimento, será substituído pelo Professor Pedagogo.

O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre, em

datas previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato

relevante assim o exigir.

A convocação para as reuniões será feita através de edital, com antecedência

de 48 horas, sendo obrigatório o comparecimento de todos os Membros

convocados, ficando os faltosos passíveis de desconto nos vencimentos.

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3.5.3 Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil é formado por alunos do Ensino Fundamental e Médio,

regido por Estatuto próprio com a definição e suas atribuições, finalidades e

objetivos.

Para concorrer a diretoria do Grêmio Estudantil o aluno deverá estar

regularmente matriculado no Colégio com aproveitamento escolar e freqüência

satisfatória.

3.5.4 Associação de Pais, Mestres e Funcionários APMF

É uma Associação civil, entidade jurídica de direito privado, vinculada à

escola. Funciona como órgão de representação dos pais, professores e funcionários,

na gestão da escola, em prol da qual trabalha sem fins lucrativos. A APMF é formada

por um número de sócios ilimitado das seguintes categorias: efetivos (pais, mestres

e funcionários), colaboradores (ex-alunos, pais de ex-alunos, ex-professores, ex-

funcionários e membros da comunidade) e honorários (indicados por integrantes

efetivos).

3.5.5 Conselho de Líderes de Turmas

Conselho formado por líderes de turmas, eleitos em cada turma, ouvido com

freqüência sobre as ações realizadas na escola e, que levam à Direção e ao

Conselho Escolar os assuntos a serem discutidos, de interesse do corpo discente.

3.6 – Diversidade

3.6.1 Diversidade étnico-cultural

Para melhor compreender a diversidade cultural faz- se necessário conhecer

o significado de cultura e educação. Perceber a importância de um trabalho efetivo

sobre a diversidade cultural para a construção da identidade social. Reconhecer a

escola como espaço de socialização cultural, que proporciona ao aluno a interação

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entre diversas culturas. Perceber o papel da escola no combate ao preconceito,

oferecendo informações que contribuam para a superação de todas as formas de

discriminação. Esclarecer o papel do professor frente à diversidade cultural

promovendo ações que valorizem as diferenças entre raças e culturais. Oferecer e

construir junto com os alunos um ambiente de respeito pela aceitação e pela

valorização das diferenças culturais. Em nosso estabelecimento de ensino

entendemos como de fundamental importância no trabalho com a Diversidade

Cultural:

• Definir o que é comum a todos e o que é particular a cada aluno;

• Criar diferentes ambientes de aprendizagem;

• Conhecer as particularidades dos alunos para estimular o interesse de cada

um;

• Diversificar o material didático;

• Acompanhar a aprendizagem de cada estudante;

• Trocar informações e opiniões com outros professores;

Dentro de uma comunidade onde existe uma diversidade cultural deve-se

considerar não só as capacidades intelectuais e os conhecimentos de que o aluno

dispõe, mas também seus interesses e motivações. Respeitar e valorizar as

diferenças enriquecendo assim a ação educativa.

3.6.2 Desafios Educacionais Contemporâneos

Desafios Educacionais Contemporâneos são demandas que possuem uma

historicidade, por vezes resultado das contradições da sociedade capitalista, outras

vezes oriundas dos anseios dos movimentos sociais e, por isso, prementes na

sociedade contemporânea. São de relevância para a comunidade escolar, pois estão

presentes nas experiências, práticas, representações e identidades de educandos e

educadores.

Os principais desafios educacionais contemporâneos que demandam

abordagens pedagógicas no cumprimento da função social da escola pública são:

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3.6.2.1 Educação Ambiental

A abordagem pedagógica da Educação Ambiental desenvolve num processo

permanente de formação e de busca de informação voltada para a preservação do

equilíbrio ambiental, para a qualidade de vida e para a compreensão das relações

entre o homem e mio biofísico, bem como para os problemas relacionados a esses

fatores.

3.6.2.2 Educação Fiscal

A proposta pedagógica sobre a Educação Fiscal visa despertar a consciência

dos estudantes sobre os direitos e deveres em relação ao valor social dos tributos e

do controle social do Estado democrático.

3.6.2.3 Enfrentamento à Violência nas Escolas

Ao desenvolver estudos relativos a esta temática, o objetivo é propiciar um

entendimento mais amplo sobre a questão da violência, compreendendo as diversas

realidades em que se apresenta, visando o desenvolvimento da cultura da paz em

oposição à cultura da violência.

3.6.2.4 História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena

A abordagem pedagógica sobre esta demanda objetiva promover o

reconhecimento da identidade, da história e da cultura da população paranaense,

assegurando a igualdade e valorização das raízes africanas ao lado das indígenas,

européias e asiáticas a partir do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e

Indígena.

O ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana é trabalhado em

todas as disciplinas, assegurando igualdade de condições, respeito e valorização da

cultura do outro, sendo também trabalhado a cultura indígena, a européia, latino

americana e a asiática na construção da cultura brasileira. Compreendendo que a

sociedade brasileira é formada por pessoas que pertencem a grupos étnico-raciais

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distintos, que possuem cultura e história próprias, e igualmente valiosas e que em

conjunto constroem, na nação brasileira, sua história.

Cabe a escola conduzir o educando ao conhecimento sistematizado e a

valorização da história construída ao longo dos anos dos povos africanos, indígenas,

asiáticos, latino-americanos europeus e da cultura afro-brasileira na construção

histórica e cultural brasileira.

Em nosso estabelecimento, conforme orientações da Seed (Secretaria de

Estado da Educação), encontra-se organizada a equipe multidisciplinar, ressaltando-

se que esta equipe já desenvolveu trabalhos significativos na temática. Cabe à

Equipe Multidisciplinar “orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações relativas à

Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-

Brasileira, Africana e Indígena, ao longo de período letivo” (Res. Nº 3399/2010-

GS/SEED) contribuindo para que o aluno negro e indígena volte sua atenção para os

aspectos positivos da história e da cultura de seu povo, da contribuição para o país e

para a humanidade.

O trabalho da Equipe Multidisciplinar será aplicado conforme o Plano de Ação

elaborado. As ações pensadas estão articuladas aos fatos históricos e atuais

solidificando os conteúdos curriculares na tarefa de levar aos alunos, os

conhecimentos científicos.

3.6.2.5 Prevenção ao Uso Indevido de Drogas

No Projeto Político Pedagógico do colégio a abordagem pedagógica proposta

para esta temática é no sentido de que os profissionais da educação junto aos

alunos realizem uma abordagem fundamentada em resultados de pesquisa,

desprovida de valores e crenças pessoais, visando o conhecimento dos efeitos e a

prevenção ao uso indevido de drogas.

3.6.2.6 Sexualidade

A sexualidade é entendida como uma construção social, histórica e cultural.

Sendo assim, precisa ser discutida na escola, pois essa se constitui em espaço

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privilegiado para o tratamento pedagógico desse desafio educacional

contemporâneo.

3.6.2.7 Educação em Direitos Humanos

A abordagem pedagógica deste desafio educacional deve ter, em sua

essência, a busca da dignidade humana, o respeito aos diferentes sujeitos de direito

e fomento maior da justiça social. As ações desenvolvidas na comunidade escolar,

quer seja por meio de atividades extra curriculares, quer seja por meio de recortes

de conteúdos disciplinares, devem visar a implementação do Plano Nacional de

Educação em Direitos Humanos no espaço escolar.

3.6.2.8 História do Paraná

A Lei nº 13381 de 19/12/2001 torna obrigatórios, no Ensino Fundamental e

Médio da Rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina de História do

Paraná, objetivando a formação dos cidadãos conscientes da identidade, potencial e

valorização do nosso Estado. Os conteúdos integram a parte diversificada, no

currículo, em mais de uma série e distribuídos em outras matérias, baseada em

bibliografia especializada. Devem também ser abordados os símbolos do Estado

como, a Bandeira, o Escudo e o Hino do Paraná.

3.6.2.9 Música

O Brasil possui uma riqueza cultural e artística que precisa ser incorporada,

de fato, no seu projeto educacional. Isso só acontecerá se escola e espaços que

trabalham com educação começarem a valorizar e incorporar, também, conteúdos e

formas culturais presentes na diversidade da textura social. Através da Lei nº

11.769/2008, torna-se obrigatório o ensino da música nas escolas de educação

básica, para o Ensino Fundamental e Médio. O Colégio Novo Horizonte já realiza

atividades relacionadas ao ensino da música através do Festival de Dança, atividade

de jornada ampliada – contraturno escolar, no Macrocampo Cultura e Arte como

“Canto e Coral”, além de integrar o conteúdo da disciplina de Arte.

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3.6.2.10 Direito das Crianças e Adolescentes

Para fazer valer o artigo 227, foi promulgada em 1990 o Estatuto da Criança e

do Adolescente. Os direitos das crianças e dos adolescentes, bem como as

obrigações da família, da sociedade e do governo para com eles estão

descritos nessa Lei. O essencial é que o ECA estabelece que a criança e o

adolescente são prioridade no Estado brasileiro e que devem receber todos os

cuidados referentes à sua proteção e desenvolvimento. Veja o que diz esse artigo do

Estatuto de Criança e do Adolescente:

Art. 4º - É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder

público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à

vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização,

à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e

comunitária.

Assim, como instituição de educação, a escola além de promover garantia

dos direitos, trabalha com conteúdos em varias disciplinas que visam informas aos

alunos os direitos e também os deveres estabelecidos no ECA.

3.7 Estágio Não obrigatório

Em conformidade com a Lei nº 11.788/08, a Deliberação 02/2009 do CEE e a

instrução 006/10, que trata das normas e orienta para a organização e a realização

de Estágio obrigatório e não obrigatório dos estudantes do Ensino Médio.

Entendendo o estágio, conforme consta em seu Art. 1º do Capítulo I – Lei nº

11.788/08, como ato educativo escolar supervisionado e no Parecer nº 02/09 que

dispõe sobre o Estágio de estudantes e dá providências para normatização do

estágio a ser implementado no Sistema Estadual de Ensino do Paraná, concebendo

este como “atividade curricular e Ato Educativo intencional da escola”, devendo ser

desenvolvido no ambiente de trabalho produtivo dos educandos que estejam

frequentando o ensino regular em instituições de Ensino Médio. Sendo este

obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da

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etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso e descrito no

Plano de estágio.

O Estágio Curricular não-obrigatório constitui-se em atividade complementar à

formação acadêmico e/ou profissional realizada por opção do educando e ainda que

tenha por objetivo a preparação para o trabalho, deve articular-se para a formação

da pessoa humana, com a valorização para o mundo do trabalho, voltado para uma

educação comprometida com a formação humana, que entende o homem como ser

concreto, social e histórico e que não está a serviço de interesses de grupos

privilegiados, da elite, e sim na busca da emancipação dos filhos da classe

trabalhadora, num processo dialético, preocupada com o desenvolvimento humano e

na busca de uma sociedade com desejo de mudança social e mudança da ideologia

imposta, assim consequentemente na garantia de uma sociedade mais justa e

igualitária.

Para que o Estágio Curricular não-obrigatório possibilite ao educando a

conquista de sua emancipação sócio-econômica e política através da aquisição de

conhecimentos que permitam a atuação do educando no mundo do trabalho, a

formação do sujeito deve ser contemplada pelas diferentes disciplinas que

favoreçam a aquisição pelo aluno de subsídios teóricos historicamente construídos.

Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as ações

desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa,

relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para compreendê-las a

partir das relações de trabalho.

Estágio Não Obrigatório

Colégio Estadual Novo Horizonte Ensino Fundamental e Ensino Médio

Rua Pacífico Dezem, 428 - Residencial Santa Clara – 3277-5314.

Toledo – Paraná. Email [email protected]

1. Identificação da Instituição de Ensino

Nome do estabelecimento: Colégio Estadual Novo Horizonte - Ensino

Fundamental e Ensino Médio

Entidade mantenedora: Governo do Estado do Paraná

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Endereço: Rua Pacífico Dezem, 428 – Santa Clara I – Jardim Coopagro

Município: Toledo

NRE: Toledo

2. Identificação do curso Curso: Ensino Médio

Carga horária total: 2.400

3. Nome do Professor Orientador de estágio Professor Pedagogo: Leonita Locatelli 4. Justificativa

Segundo o Item 1 da Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED “o Estágio, é um

ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas

atividades devem ser adequadas às exigências pedagógicas relativas ao

desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo a prevalecer

sobre o aspecto produtivo”.

Podem ser estagiários os estudantes devidamente matriculados e que

estejam frequentando o ensino nas instituições de ensino que ofertem Cursos da

Educação Profissional, do Ensino Médio, inclusive a modalidade de Educação de

Jovens e Adultos, da educação Especial e dos anos finais do Ensino Fundamental

exclusivamente na modalidade da Educação de Jovens e Adultos.

Para a prática do estágio não-obrigatório é exigida a idade mínima de 16

(dezesseis) anos.

O Estágio se distingue das demais atividades educativas por ser o momento

de inserção do aluno no mundo do trabalho, tem como objetivo contribuir para a

formação do aluno na articulação entre a teoria e a prática.

O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter não-obrigatório, previsto na

legislação vigente, deve ser planejado, executado e avaliado de acordo com as

atividades educativas previstas, considerando os dispositivos da legislação

específica:

1 a Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação

Nacional;

2 a Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;

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3 a Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do

Adolescente, em especial os artigos, 63, 67 e 69 entre outros, que

estabelece os princípios de proteção ao educando;

4 o Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do

Trabalho- CLT, que estabelece que as partes envolvida devem tomar os

cuidados necessários para a promoção da saúde e prevenção de doenças

e acidentes, considerando principalmente, os riscos decorrentes de fatos

relacionados aos ambientes, condições e formas de organização do

trabalho;

5 a Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação e

6 A Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED.

5. Objetivos do Estágio Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades

relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato

educativo.

6. Objetivos Específicos do Estágio • Proporcionar ao aluno o contato com o mundo do trabalho.

• Oportunizar experiência profissional diversificada no que diz respeito a formação

integral do educando.

• Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir das

experiências realizadas.

• Garantir a contextualização entre os saberes e os fenômenos comuns, objeto de

estudo de cada ciência ou área de conhecimento específico.

7. Local (ais) de realização do Estágio O estágio poderá ser realizado desde que nos locais qualificados para este

fim, conforme legislação vigente e após firmado os termos de convênio.

8. Distribuição da Carga Horária A jornada de estágio deve ser compatibilizada com as atividades escolares

sem ônus a ela.

A jornada de estágio não poderá ultrapassar:

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• Seis (6) horas diárias e trinta (30) horas semanais, para estudantes do Ensino

Médio, inclusive na modalidade de Educação de Jovens e Adultos:

• A carga horária do estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o

cumprimento dos demais compromissos escolares.

• A duração do estágio, contratado com a mesma instituição concedente, não

poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário com

deficiência.

• Fica assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou

superior a 1 (um) ano, um período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado

preferencialmente durante suas férias escolares.

• Os dias de recesso serão concedidos de maneira proporcional nos casos em

que o estágio tiver duração inferior a 1 (um) ano.

• As atividades de estágio, previstas e desenvolvidas, serão consideradas

como parte do currículo, devendo ser assumidas pela instituição de ensino

como ato educativo, previstas no Projeto Político Pedagógico e na Proposta

Curricular.

9. Atividades do Estágio

As atividades de estágio, previstas e desenvolvidas, serão consideradas como

parte do currículo, devendo ser assumidas pela instituição de ensino como ato

educativo, previstas no Projeto Político Pedagógico e na Proposta Curricular.

O Estágio Supervisionado, como ato educativo, representa o momento de

inserção do aluno na realidade do mundo do trabalho, permitindo que coloque os

conhecimentos construídos ao longo das séries em reflexão e compreenda as

relações existentes entre a teoria e a prática.

Por ser uma experiência pré-mundo do trabalho, servirá como instante de

seleção, organização e integração dos conhecimentos construídos, porque

possibilita ao estudante contextualizar o saber, não apenas como educando, mas

como cidadão crítico e ético, dentro de uma organização concreta do mundo

trabalho, no qual tem um papel a desempenhar.

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O estágio curricular representa as atividades de aprendizagem social,

profissional e cultural proporcionadas aos estudantes pela participação em situações

reais de vida e trabalho.

O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de proteção ao

estudante, vedadas atividades:

- incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente;

- noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas

horas de um dia às cinco horas do outro dia;

- realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica

e moral;

- perigosas, insalubres e penosas.

Deverão ser observadas as atividades de:

♦ atividades de integração social;

♦ o uso das novas tecnologias;

♦ produção de textos;

♦ aperfeiçoamento do domínio do cálculo;

♦ aperfeiçoamento da oralidade;

♦ compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento,

organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa,

documentação comercial e rotinas afins.

10. Atribuições da Mantenedora/Colégio Estadual Novo Horizonte - Ensino Fundamental e Ensino Médio O Estágio Profissional Supervisionado, concebido como procedimento

didático-pedagógico e como ato educativo intencional é atividade pedagógica de

competência da instituição de ensino, sendo planejado, executado e avaliado em

conformidade com os objetivos propostos para a formação profissional dos

estudantes, previstos no Projeto Político-Pedagógico, e descritos no Plano de

Estágio.

O estágio deverá ser desenvolvido com a mediação da professora pedagoga,

a qual será responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades.

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A pedagoga responsável pelo estágio deverá aferir, mediante relatório, as

condições para a realização do estágio firmadas no Plano de Estágio e no Termo de

Convênio;

A instituição de ensino é responsável pelo desenvolvimento do estágio,

observados:

Termo de Convênio para estágio com o ente público ou privado e concedente de

estágio;

a) nas instituições de Ensino da Rede Pública Estadual, de acordo com o

Decreto nº 897/07 de 31/05/07, para a formalização do Termo de Convênio será

necessário a prévia e expressa autorização do Governador do Estado do Paraná;

4. Termo de Compromisso para ser firmado com o educando ou com seu

representante ou assistente legal e com a parte concedente, indicando as

condições adequadas do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e

modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário

escolar;

• Plano de Estágio que deverá ser submetido à análise e aprovação do NRE,

juntamente com o Projeto Político-Pedagógico – ou em separado;

São atribuições das instituições de ensino:

I. Indicar o pedagogo como responsável pelo acompanhamento e avaliação das

instituições do estágio;

5. celebrar Termo de Compromisso com o educando, se for ele maior de 18

anos; com seu assistente legal, se idade superior a 16 e inferior a 18 (idade

contada na data de assinatura do Termo) ou com seu representante legal, se

idade inferior a 16 anos e com o ente concedente, seja ele privado ou público;

11. Atribuições do Pedagogo responsável Compete ao pedagogo orientador:

• Solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de

Compromisso, sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem

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desenvolvidas pelo estagiário, levando em conta: local do estágio; agentes

físicos, biológicos e químicos; equipamentos de trabalho e sua utilização;

os processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho; a

formação e a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;

• Exigir do estudante a apresentação periódica de relatórios das atividades,

em prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar todas as

atividades desenvolvidas nesse período.

• Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de

relatório de atividades.

• Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios

de seus estudantes.

• Esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o

Calendário Escolar.

• Proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do

estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo

de Compromisso, mediante relatório.

• Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso.

• Observar se o número de horas estabelecidas para o estágio compromete

o rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma revisão do

Termo de Compromisso.

• Respeitar legislação vigente.

• Esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de cooperação

técnica e Termo de Compromisso;

• Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de

funcionalmente do estágio;

• Orientar previamente o estagiário quanto:

- às exigências da empresa;

- as normas de estágio;

- aos relatórios que fará durante o estágio;

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- aos direitos e deveres do estagiário.

12. Atribuições do /instituição que concede o Estágio A instituição de ensino e a parte concedente de estágio poderão contar com

serviços auxiliares de agentes de integração, públicos ou privados, mediante

condições acordadas em instrumento jurídico apropriado.

Considerar-se-ão parte concedente de estágio, os dotados de personalidade

jurídica pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente

registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional.

A organização escolhida como concedente do estágio deverá possuir

condições mínimas de estrutura, que permitam ao aluno observar, ser assistido e

participar das atividades, durante a execução do estágio curricular supervisionado.

A empresa concedente ou Instituição de ensino deverão viabilizar

acompanhamento de profissionais especializados aos estagiários com necessidades

educativas especiais.

• A eventual concessão de benefícios relacionados ao auxílio-transporte.

Alimentação e saúde. Entre outros, não caracteriza vínculo empregatício.

• Fica assegurado ao estagiário que recebe bolsa ou outra forma de

contraprestação, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um)

ano, um período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente

durante suas férias escolares.

• Os dias de recesso serão concedidos de maneira proporcional nos casos em que

o estágio tiver duração inferior a 1 (um) ano.

• Ao estagiário aplicasse a legislação relacionada à saúde e segurança no

trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do

estágio.

A documentação referente ao estágio, deverá ser mantida a disposição para

eventual fiscalização.

A oferta de estágio pela parte concedente será efetivada mediante:

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• Celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o

estudante;

• Celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de

ensino;

• A oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante

atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;

• Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou

experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do

estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente no

que diz respeito ao desenvolvimento das atividades de estágio;

• Contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja

apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de

Compromisso de Estágio.

• Entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião do

desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades desenvolvidas,

dos períodos e da avaliação de desempenho;

• Relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo

funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e

obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses;

• Zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso.

• Manter contatos com o Coordenador de estágio da escola;

• Avaliar o rendimento do estagiário nas atividades previstas;

• Propiciar ambiente receptivo e favorável ao desenvolvimento do estágio;

• A remuneração do agente integrador pelos serviços prestados, se houver;

O descumprimento de qualquer um dos itens acima, ou de qualquer

obrigação, contida no Termo de Compromisso, caracteriza vínculo de emprego do

educando com a parte concedente de estágio para todos os fins legais da legislação

trabalhista e previdenciária.

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O número máximo de estagiários em relação ao quadro de pessoal das

entidades concedentes de estágio deverá atender às seguintes proporções:

I. de 1 (um) a 5 (cinco) empregados: 1(um) estagiário;

II. de 6 (seis) a 10 (dez) empregados: até 2 (dois) estagiários;

III. de 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) empregados: até 20% (vinte por cento) de

estagiários.

Na hipótese de a parte concedente contar com várias filiais ou

estabelecimentos, os quantitativos previstos nos incisos deste artigo serão aplicados

a ceda um deles.

13. Atribuições do Estagiário O estagiário deverá, considerando a concepção de estágio:

1. Ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte

concedente como a instituição de ensino;

2. Celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição

de ensino;

3. Respeitar as normas da parte concedente e da instituição de ensino;

4. Associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;

5. Realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas

não previstas no plano de estágio;

6. Entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;

A jornada de estágio deve ser compatível com as atividades escolares e

constar no Termo de Compromisso, considerando:

• A anuência do estagiário, se maior, ou concordância do representante ou

assistente legal, se menor;

• A concordância da instituição de ensino;

7. A concordância da parte concedente;

8. O estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o cumprimento dos

demais compromissos escolares;

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9. A eventual concessão de benefícios relacionados ao auxílio-transporte,

alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício;

10. Fica assegurado ao estagiário que recebe bolsa ou outra forma de

contraprestação, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um)

ano, um período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente

durante suas férias escolares.

11. Ao estagiário aplica-se a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho,

sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio.

Cabe ao estagiário:

• Conhecer a organização da Unidade Concedente;

• Acatar as normas estabelecidas pela Unidade Concedente;

• Zelar pelo nome da Instituição e da Escola;

• Manter um clima harmonioso com a equipe de trabalho;

• Cumprir o Plano Individual de Estágio e o Termo de Compromisso firmado

com a Instituição de Ensino e a Unidade Concedente.

• Manter contatos periódicos com o Professor Orientador de Estágio para

discussão do andamento do estágio;

• Ter postura e ética profissional;

• Zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e

responder pelos danos pessoais e materiais causados.

14. Forma de acompanhamento do Estágio

O aluno deverá ser acompanhado durante seu Estágio em Instituições

Públicas e/ou Privadas pelo pedagogo responsável ;

1 – O profissional responsável no colégio pelo Estágio, será o elo de ligação entre a

Escola e o local de realização do Estágio.

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2 - Supervisor da empresa será responsável pela condução e concretização do

Estágio na Instituição, procurando seguir o plano estabelecido pelo Aluno e pelo

Professor Orientador.

As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da situação

do estágio. Podendo ser através de visitas, relatórios, contatos telefônicos,

documentação de estágio exigida pela escola, de maneira a propiciar formas de

integração e parceria entre as partes envolvidas. Oportunizando o aperfeiçoamento

das relações técnicas-educativas a serem aplicadas no âmbito do trabalho.

15. Avaliação do Estágio

A avaliação do Estágio Profissional Supervisionado é concebida como um

processo contínuo e como parte integrante do trabalho, devendo, portanto, estar

presente em todas as fases do planejamento e da construção do currículo, como

elemento essencial para análise do desempenho do aluno e da escola em relação à

proposta.

O orientador do estágio deverá analisar em que medida o Plano de Estágio

está sendo cumprido.

a) No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio,

faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para o

desempenho escolar do aluno.

b) No que se refere à parte concedente: o orientador, mediante visitas às

instituições e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de

funcionamento do estágio, recomendando ou não sua continuidade. Aspectos a

serem observados: Cumprimento do Artigo 14 da Lei 11.788 e Artigos 63, 67 e 69 da

Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente.

Caso o professor orientador do estágio constate descumprimento da

legislação, deve comunicar a irregularidade à parte concedente para adequação

imediata. Quando a parte concedente não cumprir a legislação, a instituição de

ensino deve registrar em relatório, comunicar ao aluno e seu responsável e

aconselhar o estagiário para procurar outro local de estágio.

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16. Observações Gerais

• É compulsório o recebimento de bolsa ou outra forma de contraprestação

acordada, bem como auxílio-transporte.

• A eventual concessão de benefícios relacionados ao auxílio-transporte.

Alimentação e saúde. Entre outros, não caracteriza vínculo empregatício.

3.8 Estrutura Curricular

3.8.1 O Ensino Fundamental e as Áreas Curriculares

O Ensino Fundamental, com duração de oito séries, foi criado no Brasil pela

Lei Federal 5692, de 1971, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, com

caráter de obrigatoriedade e de gratuidade na escola pública.

Em 2006, o Ensino Fundamental novamente no Brasil tornou-se foco de

discussões, com a ampliação para 9 (nove) anos, assegurando o aumento dos anos

de escolarização obrigatória para a população brasileira, possibilitando a inclusão de

um número maior de crianças no Sistema Educacional.

A opção por incluir este um ano a mais de escolarização no início do Ensino

Fundamental, segundo o Ministério da Educação, não é uma novidade, pois grande

parte dos países da América Latina já possuía, há décadas, um Ensino Fundamental

e Médio com duração de doze anos, entre eles: Argentina, Bolívia, Chile, Equador, El

Salvador, Guatemala, México, Panamá, Paraguai, República Dominicana e Uruguai.

Essa ação visa resgatar as crianças e incluí-las nas escolas, aumentando a

média de anos de escolarização e o maior tempo da criança dentro do espaço

escolar. Assim sendo o PARECER CEE/CEB N.º 407/11 apresenta as justificativas

para a Implantação do Ensino Fundamental, regime de nove (09) anos, 6º ao 9º

ano, de forma simultânea no Sistema Estadual de Ensino do Paraná.

O Ensino Fundamental compõem juntamente com a Educação Infantil e o

Ensino Médio, o que a Lei Federal nº 9394, de 1996 – nova LDB – nomeia como

Educação Básica e que por finalidade “desenvolver o educando, assegurar-lhe a

formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes meios para

progredir nos trabalhos e estudos posteriores”.

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De acordo com a LDB, o ensino fundamental no Brasil tem por objetivo a

formação básica do cidadão mediante:

I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como mais básicos o

pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a

aquisição de conhecimentos e habilidade e a formação de valores e atitudes;

IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade

humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

Para o Ensino Fundamental optou-se pelas Áreas do Conhecimento assim

distribuídas: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Ciências Humanas e suas

Tecnologias, Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias e a Parte

Diversificada.

No ensino fundamental – anos finais - a Base Nacional Comum das Matrizes

Curriculares deverá ser composta, obrigatoriamente, pelas disciplinas de Arte,

Ciências, Educação Física, Geografia, História, Língua Portuguesa e Matemática,

em todas as séries, e da disciplina de Ensino Religioso nos 6º e 7º anos.

Na Parte Diversificada da Matriz Curricular deverá estar especificada uma

Língua Estrangeira, como disciplina obrigatória, definida pela comunidade escolar,

observando-se a disponibilidade de professor habilitado e as características da

comunidade atendida. No caso do Colégio Estadual Novo Horizonte optou-se por

Língua Inglesa.

3.8.2 O Ensino Médio

O Ensino Médio, etapa final do processo formativo da Educação Básica, é

orientado por princípios e finalidades nos termos das diretrizes curriculares nacionais

da RESOLUÇÃO No 2, DE 30 DE JANEIRO 2012 e das diretrizes do Estado do

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Paraná, que preveem:

• I - formação integral do estudante;

• II - trabalho e pesquisa como princípios educativos e pedagógicos,

respectivamente;

• III - educação em direitos humanos como princípio nacional norteador;

• IV - sustentabilidade ambiental como meta universal;

• V - indissociabilidade entre educação e prática social, considerando-se

a historicidade dos conhecimentos e dos sujeitos do processo educativo,

bem como entre teoria e prática no processo de ensino-aprendizagem;

• VI - integração de conhecimentos gerais e, quando for o caso, técnico-

profissionais realizada na perspectiva da interdisciplinaridade e da

contextualização;

• VII - reconhecimento e aceitação da diversidade e da realidade

concreta dos sujeitos do processo educativo, das formas de produção, dos

processos de trabalho e das culturas a eles subjacentes;

• VIII - integração entre educação e as dimensões do trabalho, da

ciência, da tecnologia e da cultura como base da proposta e do

desenvolvimento curricular.

• § 1o O trabalho é conceituado na sua perspectiva ontológica de

transformação da natureza, como realização inerente ao ser humano e

como mediação no processo de produção da sua existência.

• § 2o A ciência é conceituada como o conjunto de conhecimentos

sistematizados, produzidos socialmente ao longo da história, na busca da

compreensão e transformação da natureza e da sociedade.

• § 3o A tecnologia é conceituada como a transformação da ciência em

força produtiva ou mediação do conhecimento científico e a produção,

marcada, desde sua origem, pelas relações sociais que a levaram a ser

produzida.

• § 4o A cultura é conceituada como o processo de produção de

expressões materiais, símbolos, representações e significados que

correspondem a valores éticos, políticos e estéticos que orientam as normas

de conduta de uma sociedade.

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No ano de 2010, tornou-se obrigatório o ensino de Filosofia e de Sociologia

nos três anos do Ensino Médio, fazendo desta forma, parte integrante na matriz

curricular do Ensino Médio contemplado a Lei nº 11.684/08, Lei esta que tem o

intuito de contribuir para o desenvolvimento do pensamento crítico.

A Lei n° 13.381/2001 também torna obrigatório no Ensino Fundamental e

Médio da Rede Pública Estadual de Ensino de conteúdos na disciplina História do

Paraná, deliberando no Art. 1º que o objetivo é formar cidadãos conscientes da

identidade, potencial e valorização do nosso Estado. Além disso, trata no Art. 1°

inciso § 1º. que “A disciplina História do Paraná deverá permanecer, como parte

diversificada, no currículo, em mais de uma série ou distribuídos os seus conteúdos

em outras matérias, baseada em bibliografia” .

3.8.3 Proposta de articulação entre o Ensino Fundamental - Anos Iniciais para os Anos Finais

A transição do Ensino Fundamental – Anos Iniciais para o Ensino

Fundamental – Anos Finais, costuma gerar ansiedade e incerteza.

Os professores, equipe pedagógica, direção, agentes educacionais devem

ser incentivados a elaborar estratégias que auxiliem a adaptação dos alunos às

novas demandas. Desenvolver ações educacionais com os alunos e sua família para

fortalecer o convívio entre todos. Essas ações educacionais irão ajudá-los a

compreender a mudança do ciclo como um passo para uma etapa mais complexa da

escolaridade.

As reuniões de pais e toda a comunicação realizada com eles são

importantes ferramentas para informar sobre eventuais mudanças na rotina dos

estudantes e orientá-los no sentido de ajudar crianças e jovens a enfrentar os novos

desafios pedagógicos e pessoais que terão pela frente.

É fundamental criar diferentes estratégias que auxiliem todos os alunos a

superar desafios enfrentados ao longo da escolaridade e, ao mesmo tempo,

trabalhar para que essas exigências se tornem cada vez mais complexas.

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3.8.4 Proposta de articulação entre o Ensino Fundamental - Anos Finais para o Ensino Médio

Na transição do Ensino Fundamental – Anos Finais para o Ensino Médio,

também são desenvolvidas ações educacionais auxiliando-os a compreender a

mudança de ciclo. No Ensino Médio deve-se priorizar a formação – intelectual e

emocional do aluno, principalmente para que ele enfrente com segurança, os

desafios da vida.

A escola deve ainda, nesta última fase da educação básica, proporcionar aos

nossos alunos, situações e propostas pedagógicas, em sala de aula, que favoreçam

o despertar para o reconhecimento e o comprometimento com a próxima etapa que

virá: uma graduação e inserir-se no mercado de trabalho, preparando-os a enfrentar

os obstáculos sem medo e com determinação.

3.8.5 Programa Ensino Médio Inovador – PROEMI

Para o biênio 2014/2015, a escola aderiu ao Programa Ensino Médio

Inovador – Proemi para o Ensino Médio Noturno. Instituído pela Portaria no. 971, de

09/10/2009, visa, de acordo com o Documento Orientador, “fomentar propostas

curriculares inovadoras na escola, disponibilizando apoio técnico e financeiro,

consoante à disseminação da cultura de um currículo dinâmico, flexível e que

atenda às demandas da sociedade contemporânea.”2

O Projeto de Redesenho Curricular (PRC) definido pelo coletivo da escola

atende aos Macrocampos de Acompanhamento Pedagógico, com atividades nos

terceiros anos; Leitura e Letramento, em todas as séries; Iniciação Científica e

Pesquisa, nos primeiros anos; Expressão Corporal e Participação Estudantil nos

segundos anos.

3.8.5.1 Acompanhamento Pedagógico

2 Ministerio da Educaçao. Programa Ensino Medio Inovador. Documento Orientador. Disponivel em

http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1250.

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A educação não pode ter como objetivo apenas transmissão de informações

para o aluno. Deve garantir-lhe autonomia de pensamento, capacidade de tomar

iniciativa e de desenvolver o pensamento crítico, para viver em sociedade em

constante e acelerado processo de crescimento e transformação.

Os professores de Matemática sempre observam, que a maioria dos alunos

apresentam dificuldades em geometria, comparando com outros temas. O que se

observa é que as dificuldades se destacam no processo dedutivo. Pretende-se nesta

proposta que os alunos progridam através de uma sequência de níveis de

compreensão de conceitos enquanto eles aprendem geometria. O desenvolvimento

dos conteúdos se apoiará, num banco de imagens, simuladores virtuais e em

questionamentos, a partir de situações problema, que possam ter significado para a

maioria dos alunos.

Essas Atividades os alunos deverão resolvê-las sozinhos, em duplas ou em

grupos, visando a construção gradual dos conceitos propostos, obtendo suas

conclusões, expondo suas idéias, confrontando-as com as de seus colegas e

desenvolvendo a capacidade de argumentação. O uso de instrumentos de desenho

geométrico, para construção de figuras e o desenvolvimento de aulas dinâmicas e

interativas aos alunos, propiciará um trabalho pedagógico vinculado aos recursos

tecnológicos, visando elucidar conceitos de maneira contextualizadora e a melhoria

do ensino aprendizagem.

Conhecer e utilizar as posições relativas entre planos, entre retas, entre

retas e planos; Identificar ângulos entre reta e plano; Identificar sólido geométrico

como figura tridimensional e classificar os sólidos em poliedros e corpos redondos.

Identificar um poliedro e seus elementos. Classificar poliedros em prismas, pirâmides

e outros. Identificar propriedades de prismas e pirâmides. Identificar poliedros

convexos e não convexos.

Identificar e construir diferentes representações de sólidos geométricos,

inclusive suas planificações. Relacionar conhecimentos de geometria plana com

geometria de sólidos geométricos

Desenvolver aulas dinâmicas e interativas aos alunos propiciando o trabalho

pedagógico vinculado aos recursos pedagógico, visando elucidar conceitos de

maneira contextualizadora e concreta à aprendizagem dos alunos. Calcular área e

perímetro de figuras planas. Resolver problemas que envolvam cálculos de área de

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superfície e volumes de figuras tridimensionais. Calcular distâncias inacessíveis

usando relações trigonométricas.

Ações

Compor um banco de imagens contendo formas para explorar o estudo da

geometria espacial, no cálculo de área e volume por meio de composição e

decomposição dos sólidos, e construção de gráficos de funções, para análise em

2D, 3D.

Explorar no cotidiano do aluno geometria euclidiana e não-euclidiana.

Construção dos sólidos geométricos, compreendendo o conhecimento

tecnológico como resultado de uma construção humana em um processo histórico

cultural.

Resolução de problemas que auxiliam no desenvolvimento da

argumentação, propiciando um espaço para que estes justifiquem/ expliquem suas

resoluções, explorando a análise de intervenção na realidade.

3.8.5. 2 Leitura e Letramento

3.8..2.1 Objetivos

Aprimorar a leitura, escrita e oralidade dos alunos através das diferentes

esferas discursivas e gêneros jornalísticos, despertando o senso crítico e reflexão da

linguagem no meio em que o aluno está inserido.

3.8.5.2.2 Ações

Sondagem da realidade social do educando com análise do discurso, nível

da leitura escrita em locais de manifestação da linguagem do aluno, oralidade X

tecnologias da informação, a escrita e as redes sociais.

Trabalho com textos jornalísticos na sala de aula, com ênfase na diferença

entre textos informativos/narrativos, dissertativos/opinativos, confronto com noticias

do mesmo assunto em outras mídias, como Internet, rádio, TV, etc.

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Projeto de leitura destinando um tempo de quinze minutos para leitura para

todos os integrantes da comunidade escolar.

Visitas a órgãos de comunicação (radio, jornal,TV),conhecendo processo de

produção da informação, iscando informações sobre a produção de jornal na escola

e criação de rádio escola.

Exposição de trabalhos produzidos em sala de aula, peças teatrais a partir

das leituras produzidas, produção de noticias da escola e comunidade e publicação

no jornal da escola (impresso e virtual) na rádio escolar.

3.8.5.3 Iniciação cientifica e pesquisa

3.8.5.3.1 Objetivos

Integração dos conteúdos básicos da Geografia, Biologia e Matemática,

promovendo um ambiente sustentável na escola e oportunizando aos alunos,

através da pesquisa, teoria e da prática, a produção e socialização do conhecimento

enquanto ciência.

3.8.5.3.2 Ações

Discussão de temas relacionadas a sustentabilidade, pesquisa do consumo

de água pelos alunos em casa e na escola, levando-se em conta o consumo antes e

posterior à utilização de água da chuva, mediante a realização de reparos no

sistema de calhas.

Visita ao Laboratório de Geologia da Unioeste, Construção de Minhocário

(utilização de sobras da merenda escolar e grama cortada) para produção de

húmus.

Ajardinamento: utilização do espaço escolar para o plantio de flores e

árvores, além de adaptação do pátio escolar, promovendo o bem estar do aluno.

Na fase final, análise dos dados da pesquisa, produção de textos

informativos sobre mudanças ocorridas na escola, divulgação nas mídias da escola

e da cidade, entrevistas com alunos participantes.

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3.8.5.4 Cultura corporal

3.8.5.4.1 Objetivos

Estimular os alunos ao desenvolvimento da cultura corporal através de

atividades dinâmicas na Educação Física e da prática da dança, possibilitando a

pesquisa e a representação das expressões culturais das etnias regionais,

principalmente relacionada à dança.

3.8.5.4.2 Ações

Identificação mediante pesquisa das etnias envolvidas na colonização do

Oeste do Paraná, seus costumes, ritmos dançantes, vestes, comidas, etc., com a

participação dos alunos.

Paralelo ao trabalho de pesquisa, o desenvolvimento da prática da cultura

física na escola, mediante atividades esportivas variadas, com ênfase para a dança.

Visitas com os alunos a museus da região, a centros culturais e grupos

folclóricos, conhecendo as danças típicas, bem como trazer grupos para

apresentações na escola e na comunidade, promovendo o intercâmbio cultural.

As ações anteriormente nominadas culminarão em uma feira de

demonstração da cultura regional na escola com Festival/Mostra de Danças típicas

da região, apresentadas pelos alunos.

3.8.5.5 Participação estudantil

3.8.5.5.1 Objetivos

Instrumentalizar os estudantes para que atuem frente ao grêmio estudantil,

desenvolvendo o senso crítico e a cidadania.

Conhecimento e reflexões sobre as ações políticas e seu papel na escola.

Mobilização do jovem para uma participação política efetiva na escola

visando refletir sobre as práticas existentes e adoção de mecanismos de superação.

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3.8.5.5.2 Ações

Mobilização para o estudo da política e da participação enquanto prática

social, sem doutrinação, dogmatismo, e niilismo feita através de filmes, imagens ,

músicas, Charges, reportagens, documentários, artigos que tratem de temas da

política no Brasil.

Pesquisa da Historia do Grêmio estudantil e o contexto atual do movimento

estudantil, resgate da história da União Toledana dos Estudantes - UTES, visitas ao

Poder Legislativo para apurar os mecanismos de participação popular na elaboração

das leis.

Mobilização dos estudantes para reestruturação do Grêmio Estudantil da

Escola, incentivando a participação ativa nos órgãos de gestão escolar, renovação

do estatuto, eleição e definição de ações na escola e no entorno com a participação

dos alunos.

Mobilização dos alunos para divulgação da pesquisa sobre o movimento

estudantil na cidade e lançamento da rádio e jornal escolar, com programação

estabelecida pelo Grêmio Estudantil.

3.9 Processo de Avaliação

A avaliação, como processo contínuo e dinâmico não pode estar centralizada

aprovação e/ou na reprovação do aluno, nem tão pouco ser excludente ou seletiva.

Deve antes, priorizar a aprendizagem o desenvolvimento, a capacidade de reflexão,

criticidade e problematização da realidade.

A avaliação nunca será uma atividade neutra: mas sim um processo dinâmico,

coletivo em que se privilegia a reflexão pedagógica avaliativa a respeito dos

impasses, das diferenças e ritmos de aprendizagem que marcam ou determinam o

progresso do aluno.

É primordial que o professor veja o aluno como produto do conhecimento, que

lhe possibilite ler a realidade e estabelecer comparações, para que haja um avanço

deste, que conseqüentemente levará o professor a uma nova postura de reflexão.

Nesse contexto, há necessidade de referenciais que sejam claros no processo

avaliativo, não podendo se limitar à verificação da aprendizagem de conteúdos ou

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atividades, usando-se tão somente os instrumentos de provas e notas, embora

façam parte desse processo.

Por isso, a avaliação deve contemplar uma concepção mais ampla, uma vez

que envolve formação de juízos e apreciação de aspectos qualitativos. Essa deve

ser compreendida como uma ação reflexiva do processo da aprendizagem, pois é

um instrumento essencial no desenvolvimento social, afetivo e cognitivo.

A avaliação será um constante diagnóstico da realidade escolar, do currículo o

aluno, dos professores com a finalidade de superar preconceitos, aumentando-se o

interesse e a participação, a responsabilidade e a criatividade.

Nem sempre conhecemos o “ponto de partida” do conhecimento

aluno/professor, nem mesmo a localização formal de tempo e espaço dos envolvidos

no processo avaliativo. Isto nos leva a uma prática distinta da necessária e ainda

sem motivação, pois os indivíduos não se sentirão sujeitos do processo de

desenvolvimento escolar.

Desta forma é primordial levarmos estas teorias para a prática, ou seja,

precisamos melhorar a qualidade de ensino e da Escola, reduzir a repetência,

diminuir a taxa de evasão e repetência, estimular o estudo no qual se obtém o

crescimento intelectual, conhecer o significado dos conceitos e compreender a

escola como “ importante para o crescimento social, político, cultural e econômico”.

Na recuperação não se busca um “pronto socorro” e sim um crescimento

constante, participativo e planejado.

As responsabilidades de avaliação devem ser divididas entre os sujeitos do

processo avaliativo definido:

- O que aprender?

- Qual o objetivo?

- Por quê?

- Como?

- Quais os critérios para correção?

- Como realizar tarefas e trabalhos?

- Qual a importância das avaliações, frente às outras alternativas de aferições?

Os professores precisam de constantes momentos de reflexão e de atualização.

Com a hora atividade, professor pode recuperar e orientar as dificuldades

encontradas, melhorando a qualidade e diminuindo repetência.

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A Escola precisa de um quadro docente efetivo ( QPM), onde o professor saiba

em que escola trabalhará nos próximos anos, pois dessa maneira todo seu

empenho e projetos de trabalho terão uma continuidade e poderá traçar metas a

curto, médio e longo prazo, acompanhando os alunos em todas as séries.

Os alunos precisam de um acompanhamento individualizado, pois não

podemos considerá–los todos com a mesma capacidade de produção e raciocínio. O

ideal seria que o número de educandos reduzidos em cada sala, evitando assim a

evasão por desânimo, falta de orientação e incentivo, entre outros. Para tanto é

necessário que se valorize e que se invista mais em pequenos projetos das escolas

que tem como principal objetivo, formar grandes homens.

É preciso avaliar as diferentes realidades educacionais e as diversas

possibilidades de mudança da estrutura escolar e neste contexto a nossa escola

começa a fazer a sua parte.

Avaliando a aprendizagem, avalia-se o ensino, num processo contínuo, pois o

que se pretende questionar com isso é a forma ensinada, sua adequação às várias

maneiras de desenvolver as aprendizagens apresentadas na sala de aula, levando-

se em consideração a contextualização e fatos históricos vividos pelos alunos que

influenciam na sua forma de aprender.

É necessário que o professor conheça as características do grupo como um

todo, o desenvolvimento cognitivo, psicológico e social e, a partir daí, organize

condições adequadas para a aprendizagem, redirecionando o planejamento, dentro

de seus aspectos de flexibilidade, e suas estratégias de ensino, pois aprender é

construir significados e ensinar é oportunizar esta construção.

O Colégio Novo Horizonte participa das avaliações externas desenvolvidas

pela Secretaria de Estado da Educação através do Sistema de Avaliação da

Educação Básica do Paraná - SAEP e pelo Governo Federal através do SAEB E

PROVA BRASIL, que auxiliam na composição do Índice de Desenvolvimento da

Educação Básica-IDEB.

Após o envio do resultado para o colégio, este é divulgado à comunidade

escolar com análise dos índices da aprendizagem. Com os professores esta mesma

análise é realizada em Reuniões Pedagógicas, reavaliando a prática pedagógica e

o processo de aprendizagem dos alunos, definindo-se metas ou ações para

melhorar a cada ano os resultados destas avaliações externas.

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3.9.1 Critérios de Promoção Adotados pela Escola

3.9.1.1 Avaliação

A avaliação do aproveitamento escolar é regida pela Deliberação 007/99 do

Conselho Estadual do Paraná e pelo Artigo 24 da Lei 9.394/96.

- A avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do

aluno em diferentes situações de aprendizagem.

- A avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificados.

- Na avaliação do aproveitamento escolar, deverão preponderar os aspectos

qualitativos da aprendizagem.

- Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração

pessoal, sobre a memorização.

- A avaliação deverá ser permanente, cumulativa e concomitante ao periodo letivo.

- Na avaliação os aspectos qualitativos preponderam sobre os quantitativos.

- A avaliação deverá ser registrada em documentos próprios, devendo o

instrumento apresentar critérios claros como valor de cada questão e critérios de

correção.

- O registro de notas será feito numa escala de 0,0 a 10,0.

- O sistema de avaliação bimestral será composto pela somatória de 7,0 (sete

vírgula zero) pontos resultantes de no mínimo duas avaliações

(preferencialmente com questões objetivas e subjetivas) e de 3,0 (três vírgula

zero) pontos de atividades diversificadas (relacionadas a conteúdos curriculares),

totalizando 10,0 (dez vírgula zero) pontos. Ressalte-se que assiduidade e

comportamento não são consideradas atividades diversificadas para efeito de

critério de avaliação. A média bimestral final do aluno para efeito de registro

escolar, será a nota obtida nas avaliações (Peso 7,0) e atividades diversificadas

(Peso 3,0), somada com a nota obtida na recuperação (Peso 10,0) e dividida por

2 (dois), mantendo-se a maior média alcançada. Fórmula: MB= NA+ NR=NF/2 .

- Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados no Livro de Registro

de Classe, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de

sua vida escolar, devendo os instrumentos estarem legendados e identificados no

campo destinado a conteúdos e/ou anotações.

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- O cálculo da média para efeito de promoção será feito de acordo com a seguinte

fórmula: MA= 1º B + 2ºB + 3ºB + 4ºB = 60

4

- Para fins de promoção a média é 60.

3.9.1.2 Recuperação de estudos

De acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais:

A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os

conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno,

então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele

aprenda. A recuperação é exatamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao

conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a

possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples

decorrência da recuperação de conteúdos. (DCEs, p.32 e 33)

O professor, no processo de ensino-aprendizagem, ao diagnosticar

defasagens na compreensão dos conteúdos deve realizar a recuperação seguindo

os seguintes critérios:

• A Recuperação de Conteúdos será planejada e imediata, constituindo-se num

conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar e atender as

dificuldades dos alunos, devendo ser organizada de forma contínua e

concomitante ao período letivo, com atividades significativas e

procedimentos didático-metodológicos, quando diagnosticadas as

dificuldades de aprendizagem.

• Na recuperação de conteúdos deverão ser indicados conteúdos básicos e

específicos da disciplina de acordo com as Diretrizes Curriculares e Plano de

Trabalho Docente, com a devida anotação no campo destinado ao registro de

Conteúdos no Livro de Registro de Classe.

• A recuperação não recupera os instrumentos e sim os conteúdos, sendo tais

instrumentos utilizados como via para aprender e como diagnóstico para auto

regular o processo. A recuperação de conteúdos será organizada de forma

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contínua e concomitante ao período letivo, com atividades significativas e

procedimentos didático-metodológicos diversificados, sempre que

diagnosticadas as dificuldades de aprendizagem. Na recuperação de

conteúdos deverão ser indicados conteúdos básicos e específicos da

disciplina, de acordo com as Diretrizes Curriculares e Plano de Trabalho

Docente, com a devida anotação no campo destinado ao registro de

Conteúdos, no Livro de Registro de Classe.

• A recuperação de estudos dar-se-á de forma contínua e concomitante ao

processo ensino e aprendizagem no período letivo.

• Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos

próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de

sua vida escolar;

• A avaliação referente aos conteúdos curriculares, objeto de recuperação

contínua e concomitante ao longo do bimestre, representando a integralidade

do sistema de avaliação bimestral (inclusive das atividades diversificadas),

será realizada e anotada no Livro Registro de Classe, após apurada a média

do bimestre, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento

escolar.

• A recuperação de estudos é direito subjetivo dos educandos,

independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos, cuja

renúncia à sua realização pelo deverá ser devidamente registrada pelo

professor e, havendo fundado risco de reprovação, comunicar a equipe

pedagógica.

• A recuperação contínua e processual bem como a reavaliação poderão

assumir várias formas, como prova questões objetivas e subjetivas e

atividades diversificadas, como trabalhos individuais, seminários, pesquisas,

produção textual, etc., sempre relacionadas aos conteúdos curriculares não

apreendidos pelos alunos.

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3.9.1.3 Adaptações

A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica

desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica

Curricular, para que o aluno possa seguir o novo currículo. A adaptação de estudos

far-se-á pela Base Nacional Comum. Na conclusão do curso, o aluno deverá ter

cursado, pelo menos, uma Língua Estrangeira Moderna. A adaptação de estudos

será realizada durante o período letivo.

A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe

pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está

sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno. Ao final do

processo de adaptação, será elaborada Ata de resultados, os quais serão

registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final.

3.9.1.4 Classificação e Reclassificação

3.9.1.4.1 Do Processo de Classificação

A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que a

instituição de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível

com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios formais ou

informais, podendo ser realizada:

I - Por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série anual

nesta instituição;

II. Por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou do

exterior, considerando a classificação da escola de origem;

III. Independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para

posicionar o aluno na série/ano, compatível ao seu grau de desenvolvimento e

experiência, adquiridos por meios formais ou informais.

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A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige

as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos

profissionais:

I. Organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola para

efetivar o processo;

II. Proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe

pedagógica;

III. Comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado, para

obter o respectivo consentimento;

IV. Arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

V. Registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

3.9.1.4.2 Do Processo de Reclassificação

A reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza através da

avaliação do aluno matriculado e com frequência na série/ano, sob a

responsabilidade da instituição de ensino que, considerando as normas curriculares,

encaminha o aluno à série/ano compatível com a experiência e desempenho escolar

demonstrados, independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.

O processo de reclassificação poderá ser aplicado como verificação da

possibilidade de avanço em qualquer série/ano do nível da Educação Básica,

quando devidamente demonstrado pelo aluno experiência e desempenho, sendo

vedada a reclassificação para conclusão do Ensino Médio.

Esta instituição de ensino, quando constatar possibilidade de avanço de

aprendizagem, apresentado por aluno devidamente matriculado e com frequência na

série/ano, deverá notificar o setor competente do NRE, via ofício, para que este

proceda a orientação e acompanhamento quanto aos preceitos legais, éticos e das

normas que o fundamentam. Os alunos, quando maiores, ou seus responsáveis,

poderão solicitar reclassificação, facultando à escola aprová-lo.

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O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica,

durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem. O resultado do

processo de reclassificação será registrado em Ata e integrará a Pasta Individual do

aluno.

3.9.1.5 Promoção

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno,

aliada à apuração da sua frequência. Na promoção ou certificação de conclusão,

para os anos finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio a média final mínima

exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei.

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, e Ensino Médio, que

apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual

igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados

aprovados ao final do ano letivo. Poderão ser promovidos por Conselho de Classe

os alunos que demonstrarem apropriação dos conteúdos mínimos essenciais e que

demonstrem condições de dar continuidade de estudos séries/anos seguintes.

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio serão

considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:

I. frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do

aproveitamento escolar;

II. frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis

vírgula zero) em cada disciplina. Para efeito de cálculo da média anual, do ensino

Fundamental anos iniciais, finais e Ensino Médio, é aplicada a seguinte fórmula:

Média Anual = 1º bim.+ 2º bim.+3º bim.+ 4º bim= /4.

A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do

aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar. Os resultados obtidos

pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente inseridos no sistema

informatizado, para fins de registro e expedição de documentação escolar.

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3.9.1.6 Aproveitamento de Estudos

Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados. A carga horária

efetivamente cumprida pelo aluno, na instituição de ensino de origem, será transcrita

no Histórico Escolar, para fins de cálculo da carga horária total do curso.

O aluno oriundo de Ensino Médio organizado por bloco de disciplinas

semestrais, ao se matricular neste estabelecimento de ensino deverá cursar as

disciplinas contempladas na matriz curricular que não foram concluídas na

organização por blocos podendo fazer o aproveitamento de estudos daquelas já

concluídas com êxito.

Este estabelecimento de ensino proporcionará a recuperação dos conteúdos

trabalhados no primeiro semestre da organização anual das disciplinas que estará

cursando no segundo semestre, atribuindo resultado de acordo com o sistema de

avaliação estabelecido no regimento escolar.

3.9.1.7 Regime de Progressão Parcial

A matrícula com Progressão Parcial é aquela por meio da qual o aluno, não

obtendo aprovação final em até 3 (três) disciplinas em regime seriado, poderá cursá-

las subsequente e concomitantemente às séries seguintes. Esta instituição de

ensino não oferta aos seus alunos matrícula com Progressão Parcial. As

transferências recebidas de alunos com dependência em até 3 ( três) disciplinas

serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudos.

4 PLANO DE AÇÃO DA INSTITUIÇÃO

4.1 Plano de ação da escola

4.1.1 Direção

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• Submeter o Plano Anual de Trabalho à aprovação do Conselho Escolar; convocar

e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a voto, somente nos

casos de empate nas decisões ocorridas em Assembleia;

• Elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de contas e

submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;

• Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar às diretrizes específicas

da administração do Estabelecimento, em consonância com as normas e

orientações gerais emanadas da Secretaria de Estado da Educação;

• Encaminhar à Secretaria de Estado da Educação, as propostas de modificações,

aprovadas pelo Conselho Escolar;

• Submeter o calendário escolar à aprovação do Conselho Escolar; enviando ao

NRE, para homologação.

• Instituir grupos de trabalho ou comissões encarregados de estudar e propor

alternativas de solução, para atender aos problemas de natureza pedagógica,

administrativa e situações emergências;

• Propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do Conselho

Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela Escola,

extinguindo ou abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o número de turnos e

turmas e a composição das classes;

• Propor à secretaria de Estado da Educação, após aprovação do Conselho

Escolar, a implantação de experiências pedagógicas ou de inovações de gestão

administrativa;

• Coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas da Secretária

de Estado da Educação;

• Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela

Secretária de Estado da Educação.

• Analisar e aprovar o Regulamento da Biblioteca Escolar, e encaminhar ao

Conselho Escolar para aprovação;

• Manter o fluxo de informações entre o Estabelecimento e os órgãos da

administração Estadual de ensino;

• Articular o processo de entrosamento: família, escola, comunidade;

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• Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao conselho Escolar

e aos órgãos da administração: reuniões, encontros, grupos de estudo e outros

eventos;

• Exercer as demais atribuições decorrentes deste Regimento e no que concerne à

especificidade de sua função.

• Administrar o patrimônio escolar em conformidade com a lei vigente.

Ao Diretor Auxiliar, compete substituir o Diretor em seus impedimentos.

Principalmente no que se refere a auxiliar a Direção em todas as atribuições

referentes à função,na ausência do diretor assumir esta função na gestão da Escola

e ainda auxiliar no desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico da Escola.

4.1.2 Equipe Pedagógica

• Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do projeto político-

pedagógico e do plano de ação da escola;

• Coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta curricular da escola,

a partir das políticas educacionais da SEED/PR e das diretrizes curriculares

Nacionais do CNE;

• Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e

aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico e para a elaboração

de propostas de intervenção na realidade da escola;

• Participar e intervir, junto à direção, da organização do trabalho pedagógico

escolar no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação

escolar;

• Participar da elaboração do projeto de formação continuada de todos os

profissionais da escola, tendo como finalidade a realização e o aprimoramento do

trabalho pedagógico escolar;

• Analisar os projetos de natureza pedagógica a serem implantados na escola;

• Coordenar a organização do espaço-tempo escolar a partir do projeto político-

pedagógico e da proposta curricular da escola, intervindo na elaboração do

calendário letivo, na formação de turmas, na definição e distribuição do horário

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semanal das aulas e disciplinas, do “recreio”, da hora-atividade e de outras

atividades que interfiram diretamente na realização do trabalho pedagógico;

• Coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas a

partir de critérios legais, pedagógico-didáticos e da proposta pedagógica da

escola;

• Responsabilizar-se pelo trabalho pedagógico-didático desenvolvido na escola

pelo coletivo dos profissionais que nela atuam;

• Implantar mecanismos de acompanhamento e avaliação do trabalho pedagógico

escolar pela comunidade interna e externa;

• Apresentar propostas, alternativas, sugestões e/ou críticas que promovam o

desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar, conforme o

projeto Político-pedagógico, a proposta curricular e o plano de ação da escola e

as políticas educacionais da SEED;

• Coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de

materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir da

proposta curricular e do projeto político-pedagógico da escola;

• Participar da organização pedagógica da biblioteca da escola, assim como do

processo de aquisição de livros e periódicos;

• Orientar o processo de elaboração dos planejamentos de ensino junto ao coletivo

de professores da escola;

• Subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores da

escola, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e

oficinas pedagógicas;

• Elaborar o projeto de formação continuada do coletivo de professores e promover

ações para sua efetivação;

• Organizar a hora-atividade do coletivo de professores da escola, de maneira a

garantir que esse espaço-tempo seja de reflexão-ação sobre o processo

pedagógico desenvolvido em sala de aula;

• Atuar, junto ao coletivo de professores, na elaboração de projetos de

recuperação de estudos a partir das necessidades de aprendizagem identificadas

em sala de aula, de modo a garantir as condições básicas para que o processo

de socialização do conhecimento científico e de construção do saber realmente

se efetive;

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• Organizar a realização dos conselhos de classe, de forma a garantir um processo

coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido pela escola

e em sala de aula, além de coordenar a elaboração de propostas de intervenção

decorrentes desse processo;

• Informar ao coletivo da comunidade escolar os dados do aproveitamento escolar,

de forma a promover o processo de reflexão-ação sobre os mesmos para garantir

a aprendizagem de todos os alunos;

• Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento

Escolar da escola, garantindo a participação democrática de toda a comunidade

escolar;

• Orientar a comunidade escolar a interferir na construção de um processo

pedagógico numa perspectiva transformadora;

• Desenvolver projetos que promovam a interação escola-comunidade, de forma a

ampliar os espaços de participação, de democratização das relações, de acesso

ao saber e de melhoria das condições de vida da população;

• Participar do Conselho Escolar subsidiando teórica e metodologicamente as

discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho

pedagógico escolar; propiciar o desenvolvimento da representatividade dos

alunos e sua participação nos diversos momentos e órgãos colegiados da escola;

• Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as

formas de discriminação, preconceito e exclusão social e de ampliação do

compromisso ético-político com todos ascategorias e classes sociais;

• Observar os preceitos constitucionais, a legislação educacional em vigor e o

Estatuto da Criança e do Adolescente, como fundamentos da prática educativa.

4.1.3 Corpo Docente

Dentre as funções do corpo docente estão:

• elaborar com a Equipe Pedagógica, o Currículo Pleno do Estabelecimento de

Ensino, em consonância com as diretrizes pedagógicas da Secretaria de Estado

da Educação;.

• desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão do

conhecimento pelo aluno e sua integração ao meio escolar e social;

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• proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e crítica

do conhecimento filosófico-científico pelo aluno;

• promover e participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários e

outros eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional;

• assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminativo de cor,

raça, sexo, religião e classe social;

• estabelecer processos de ensino-aprendizagem resguardando sempre o respeito

humano ao aluno;

• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho, com seus colegas,

com alunos, pais e com os diversos segmentos da comunidade;

• participar da elaboração dos planos de recuperação a serem proporcionados aos

alunos, que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo do desejado, e

executá-los em sala de aula;

• proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola com

vistas ao melhor rendimento do processo ensino-aprendizagem;

• participar das atividades promovidas na escola, jogos, gincanas, noites culturais,

festas.

• Cumprir as horas – atividades na escola;

• Colaborar na integração Família X Escola X Comunidade;

4.1.4 Equipe Administrativa

A Equipe Administrativa é composta por profissionais, agentes educacionais II,

que atuam na Secretaria, responsáveis pela organização burocrática de toda a

documentação escolar, isto é, por todos os procedimentos inerentes ao registro

escolar: registro de documentação de alunos, matrícula, transferência e processo

escolar individual, organização e manutenção do arquivo ativo e inativo. São

incumbidos de diligenciar a correspondência do estabelecimento, pela guarda e

expedição de toda a documentação escolar, atendimento ao público, bem como

serviços auxiliares relativos à área patrimonial do estabelecimento.

Também é composta pelos funcionários lotados no espaço da Biblioteca, aos

quais cabe: prestar apoio pedagógico aos professores e alunos quando necessário;

incentivar os alunos à freqüentarem a biblioteca de forma ordeira e respeitosa;

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incentivar os alunos à tornarem-se sócios do acervo, auxiliando no cuidado e

manuseio dos livros e periódicos; imputar-lhe a responsabilidade de retirada e

devolução de livros em data correta. integrar corpo discente, docente, funcionários e

comunidade com ações que divulgação do aspecto cultural na escola; tornar o

ambiente agradável e acolhedor.

Integram ainda a equipe administrativa os agentes educacionais que

trabalham especificamente no laboratório de informática e auxiliando os professores

quanto aos equipamentos. Estes buscam auxiliar ao corpo discente e docente no

que se refere ao manuseio de materiais e equipamentos instalados neste setor, zelar

pela conservação e manutenção do ambiente como um todo.

4.1.5 Equipe dos Funcionários que atuam nas Áreas de Manutenção de

Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio Ambiente, Alimentação Escolar

e Interação com o Educando

Competem aos agentes educacionais I os serviços de conservação,

manutenção, preservação, segurança e da alimentação escolar. São responsáveis

pelo zelo do ambiente físico e de suas instalações, preservando o patrimônio

escolar; realizando a limpeza, a organização e a preservação do ambiente escolar

em todas as suas dependências. São responsáveis pela seleção dos alimentos e

preparo da merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene, além de

zelar, com esmero, pelo ambiente de preparo alimentar. Auxiliar na locomoção dos

alunos que fazem uso de cadeira de rodas, andadores, muletas, e outros

facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a participação no ambiente escolar;

auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto a alimentação

durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de higiene e as

correspondentes ao uso do banheiro; auxiliar nos serviços correlatos à sua função,

participando das diversas atividades escolares; cumprir integralmente seu horário de

trabalho e as escalas previstas, respeitado o seu período de férias; participar de

eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa própria, desde

que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional; coletar lixo de

todos os ambientes do estabelecimento de ensino, dando-lhe o devido destino,

conforme exigências sanitárias; participar da avaliação institucional, conforme

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orientações da SEED; zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,

professores, funcionários e famílias; manter e promover relacionamento cooperativo

de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos

da comunidade escolar; exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento

Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função.

4.2 Plano de ação das instâncias colegiadas

4.2.1 Conselho Escolar

• analisar e aprovar o Plano Anual do Estabelecimento de Ensino;

• acompanhar e avaliar o desempenho do estabelecimento face às diretrizes,

prioridades e metas estabelecidas no Plano Anual;

• analisar projetos propostos por todas as categorias que compõem a

Comunidade Escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de implantação,

e aprovar se for o caso;

• apreciar e julgar em grau de recurso os casos dos alunos que forem punidos

por infringirem as normas no Estabelecimento de Ensino, respeitando o ECA;

• apreciar e emitir parecer quanto às reivindicações e consultas da Comunidade

Escolar sobre questões de seu interesse ou que digam respeito ao

cumprimento do Regimento Escolar;

• apreciar e aprovar o Plano de Aplicação e Prestação de contas de Recursos

Financeiros;

• emitir parecer sobre desligamento de um ou mais Membros do Conselho

Escolar, quando do não cumprimento das normas estabelecidas neste

regimento, encaminhando-o ao órgão competente;

• aprovar o calendário da unidade escolar e enviar ao NRE para homologação;

• deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela Direção pertinentes ao

âmbito de ação do Estabelecimento.

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4.2.2 Conselho de Classe

O Conselho de Classe é um mecanismo constituído para assegurar que o

julgamento do desempenho do aluno se efetive de forma conjunta e cooperativa

entre profissionais da escola. No entanto, esse processo só ganhará sentido se

houver um consenso entre os profissionais.

O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre, em

datas previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato

relevante assim o exigir.

Além disso, cabe ao Conselho de Classe analisar as informações sobre

conteúdos curriculares, encaminhamentos metodológicos e processo de avaliação

que obtém o rendimento escolar, propor medidas que viabilizem um melhor

aproveitamento escolar, tendo em vista o respeito à cultura do educando, integração

e relacionamento com os alunos na classe.

Após o Conselho de Classe, os alunos que se apresentem com dificuldades

acentuadas na aprendizagem, devem ser encaminhados à uma avaliação

pedagógica na Sala de Recursos Multifuncional. Além disso, sempre que se fizer

necessário, sendo os alunos de 6º ano a 7º ano quando apresentarem dificuldades

em Língua Portuguesa e Matemática, poderá haver encaminhamentos a Sala de

Apoio à Aprendizagem.

4.2.2.1 Ações

4.2.2.1.1 Processo do Pré-Conselho de Classe

Direção, equipe pedagógica e docentes percebem a organização de dados

como de fundamental importância para um Conselho de Classe. Desta forma cada

professor recebe uma ficha diagnóstica a qual deve ser preenchida informando as

dificuldades e avanços destes alunos durante o bimestre. Cabe a equipe pedagógica

organizar esses dados e utilizá-los para futuros encaminhamentos (entrega de

boletins,orientações a pais/alunos, diagnóstico da turma).

Além disso, é importante ressaltar que momento de Conselho de Classe é

preparado pela equipe pedagógica com antecedência uma planilha (por turma) com

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dados dos encaminhamentos pedagógicos realizados durante o bimestre, existe

uma preocupação com a comunicação a todos os docentes dos encaminhamentos

de alunos a Sala de Recursos Multifuncional, Salas de Apoio, Busca Ativa, bem

como, alunos reprovados e/ou aprovados por Conselho de Classe em anos

anteriores, buscando-se assim um olhar diferenciado quanto a estes alunos, fazendo

as intervenções adequadas. Nestas planilhas são registrados as sugestões e

encaminhamentos para o bimestre posterior. Nesta forma de organização, o

Conselho de Classe foca no processo ensino aprendizagem.

4.2.3 Grêmio Estudantil

• Congregar o corpo discente da escola;

• Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos da escola;

• Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros;

• Realizar intercâmbios e colaborações de caráter cultural, educacional, cívico,

desportivo e social com entidades côngeneres;

• Desenvolver a democracia dentro do ambiente escolar, respeitando as liberdades

fundamentais do homem, sem distinção de raça, cor, sexo, nacionalidade ou

religião.

4.2.4 Associação de Pais, Mestres e Funcionários

• Discutir, colaborar sobre as ações de assistência ao educando, para o

aprimoramento do ensino e integração da família-escola-comunidade;

• Integrar a comunidade no contexto escolar, discutindo a política educacional,

visando sempre à realidade dessa mesma comunidade;

• Representar os reais interesses da comunidade e dos pais dos alunos junto à

escola, contribuindo para a melhoria do ensino e para a adequação efetiva

dos planos curriculares;

• Promover o entrosamento entre pais, alunos e membros da comunidade,

através de atividades educacionais, culturais, sociais e esportivas;

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• Contribuir para a conservação das instalações e equipamentos do

estabelecimento escolar, sempre dentro de critérios de prioridade e tendo em

vista o benefício dos educandos;

• Contribuir para a elaboração e implementação da Proposta Pedagógica da

escola, acompanhando os resultados obtidos e contribuindo para sua

melhoria.

É através da APMF que a gestão de recursos financeiros pode se tornar um

processo efetivo de discussão e decisão democrática, uma vez que é através da

associação que a maior parte dos recursos destinados à escola é movimentado, pois

a aplicação desses recursos só pode ser feita depois de aprovação em Assembléia

geral.

4.2.4.1 Fontes de recursos da APMF

a) Contribuições voluntárias dos sócios;

b) Auxílios e subvenções de órgãos públicos;

c) Doações de pessoas físicas e jurídicas;

d) Campanhas e promoções;

e) Convênios e parcerias;

f) Prestação de serviços.

Os recursos arrecadados serão utilizados para a melhoria da qualidade do

ensino e no atendimento do aluno carente, ouvido o Conselho Escolar, em

consonância com a Proposta Pedagógica do Estabelecimento de Ensino.

4.3 Formação Continuada

Aprender é característica única do ser humano, posto que (re) constrói dia

a dia o seu espaço e o seu tempo. Quanto mais se vivenciar a realidade mais estará

consumado o processo de aprendizagem, isto é, de apreensão dos fatos, processos

e/ou fenômenos que permeiam as nossas especialidades e temporalidades. A

aprendizagem é o ato ou processo contínuo que promove no indivíduo vários tipos

de habilidades, dentre elas, citam se: habilidade sensório-motora, associação

mental, conceitos e, sobretudo, habilidades em resolver problemas.

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Se faz necessário que os nossos professores se atualizarem aprimorando

seus conhecimentos, através de muitas leituras, reuniões pedagógicas, estudos na

hora atividade, parceria com IES, grupos de estudos, cursos de atualização, cursos

de especialização, PDE, GTR, TV Paulo Freire, estudo dos livros da biblioteca do

professor, eventos promovidos pela SEED - NRE e outros para que assim possam

saber pensar, aprender para melhor intervir e inovar junto aos alunos. Assim se

constitui um quadro de profissionais melhores preparados em conhecimentos e

conteúdos para conduzirem uma educação de maior qualidade e competência sendo

capaz de acompanhar os avanços da tecnologia e as exigências do mercado de

trabalho atual.

O mesmo encaminhamento se faz aos demais profissionais do

estabelecimento de ensino, dentro de suas funções. Tanto os diretores, pedagogos,

agentes educacionais professores, devem buscar aprimoramento através da

formação continuada.

Assim sendo, a Capacitação Continuada no Colégio Estadual Novo

Horizonte tem como objetivo oportunizar, a todos os envolvidos no processo

educativo, a possibilidade de aperfeiçoamento e discussão.

4.4 Hora Atividade

A hora atividade constitui o tempo reservado aos professores em

exercício de docência voltado para estudos, planejamento e avaliação, incluído na

carga de trabalho (LDBN 9394/96). Portanto esse momento deve possibilitar ao

docente refletir acerca da sua prática, planejar ações de intervenção com base no

diagnóstico da realidade escolar, participar de formação continuada e atender e

estreitar laços com a comunidade escolar, contribuindo com a melhoria da qualidade

do processo educativo.

Partindo do pressuposto da necessidade de se garantir que esse espaço

seja efetivamente voltado à melhoria do processo educacional, a Secretaria de

Estado da Educação encaminhou aos Núcleos Regionais de Educação no final de

2011, a proposta de implementação da hora atividade concentrada por disciplina,

que tem como objetivos possibilitar:

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• aos pares da disciplina que atuam no mesmo estabelecimento/turno um momento

semanal de discussão sobre os encaminhamentos teórico-metodológicos que

embasam a prática pedagógica do ensino da disciplina;

• às equipes pedagógicas uma maior integração com os professores, bem como

uma melhor organização pedagógica da hora atividade;

• a análise, discussão e implementação do Projeto Político Pedagógico e da

Proposta Pedagógica Curricular;

• a análise, discussão e implementação das Diretrizes Curriculares Estaduais

Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual;

• a oferta de formação continuada em horário de trabalho, sem prejuízo pedagógico

aos alunos;

Através do Ofício Circular nº 72/2013, o NRE de Toledo, orienta que os

estabelecimentos de Ensino devem organizar a hora atividade do professor seguindo

a tabela abaixo da Hora Atividade Concentrada3:

Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira

Matemática Biologia Arte História Língua Portuguesa

Física Ciências Educação Física Geografia LEM Química Ensino Religioso Filosofia Sociologia

O Colégio Novo Horizonte, organiza a hora atividade dos professores conforme a

orientação acima, mas também, de acordo com as possibilidades de horário dos

professores que atuam em mais de uma escola.

3 Obs: Seguindo o rodízio proposto anualmente, as disciplinas contempladas com hora-atividade em um determinado dia da semana no ano letivo, no ano seguinte, devem retroceder um dia na semana. Por exemplo, 2013 as disciplinas de Física e Matemática fizeram hora-atividade na terça-feira, no ano de 2014, farão hora-atividade na segunda-feira. Tal organização justifica-se para não incorrer que a hora-atividade das mesmas disciplinas coincida com feriados nos mesmos dias da semana, em anos subsequentes.

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96

4.5 Avaliação Institucional

A avaliação institucional ocorrerá por meio de mecanismos criados pela

instituição de ensino e/ou por meio de mecanismos criados pela Secretaria de

Estado da Educação. A avaliação institucional ocorrerá anualmente,

preferencialmente no fim do ano letivo, e subsidiará a organização do Plano de Ação

da Escola no ano subseqüente.

A avaliação será elaborada anualmente com base nos elementos da qualidade da escola, nas seguintes dimensões:

1 – Órgãos Colegiados de Gestão;

2 – Profissionais da Educação;

3 – Condições Físicas e Materiais;

4 – Prática Pedagógica

5 – Ambiente Educativo

6 – Acompanhamento e Avaliação dos Índices Educacionais

4.6 Complementação da Carga Horária

De acordo com a Deliberação nº 02/2000 – CEE/PR, art. 2º e art. 3º, dispõem

para o Sistema Estadual de Ensino, a Formação Continuada e Reuniões

Pedagógicas em função do trabalho Pedagógico e do aperfeiçoamento dos

docentes. Estas atividades não são horas letivas, pois não contam com a presença

física dos alunos. Ao inserir no planejamento anual e no calendário escolar, estas

atividades contemplam cinco por cento (5%) do total de dias letivos, ou seja, dez

(10) dias do decorrer do ano.

Desta forma, é necessária a complementação da carga horária para o

cumprimento dos dias letivos previstos em lei. A complementação da carga horária

previstas para os alunos deve ser realizada com atividades de cunho pedagógico e a

efetiva participação dos alunos e professores. Sendo assim, o Colégio Novo

Horizonte desenvolve a complementação da carga horária através das seguintes

atividades:

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97

• Comemoração do Dia das Mães: atividade realizada com apresentações artísticas

dos alunos e professores, bingo e coquetel, com a carga horária de 4 (quatro) horas.

• Festival de Dança: apresentações de danças dos alunos e também dos

professores, com a presença dos pais prestigiando o evento, com carga horária de 4

(quatro) horas.

• Festa Junina: Apresentações Artísticas, bingo, comidas típicas, com a participação

da comunidade escolar. Carga horária prevista de 6 (seis) horas.

4.7 Avaliação do PPP

Se considerarmos o Projeto Político-Pedagógico um compromisso definido

coletivamente, também coletivamente iremos avaliá-lo. Há uma consciência de que o

projeto é flexível o que gera a possibilidade de mudanças do proposto durante a

caminhada escolar. Essa avaliação será feita pelos órgãos colegiados, direção,

funcionários e equipe pedagógica bimestralmente, e/ou quando se fizer necessário,

através de Reuniões Pedagógicas e Hora Atividade.

5. PROJETOS INTEGRADOS

5.1 Educação Integral em Jornada Ampliada

O Colégio Estadual Novo Horizonte, desde 2013, se integrou ao Programa

de Educação Integral em Jornada Ampliada. Sãos duas turmas de Atividades

Complementares Curriculares de Contraturno Permanentes, uma Periódica e uma

Atividade Especializada em Treinamento Esportivo - Futsal. São atividades

educativas, integradas ao Currículo Escolar, com a ampliação de tempos, espaços e

oportunidades de aprendizagem que visam ampliar a formação do aluno.

Elas são divididas em Atividades Permanentes e Atividades Periódicas.

5.1.2 Atividades Permanentes

As Atividades Complementares Curriculares de Contraturno Permanentes

(conjunto de 05 atividades) são as ofertadas em duas turmas para alunos dos sextos

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anos, com três horas/aulas diárias nos cinco dias letivos da semana, inseridas no

Sistema de Acompanhamento das Atividades Complementares Curriculares

(CELEPAR/SEED) e registro no SERE e CENSO.

As Atividades Complementares Curriculares em Contraturno estão

organizadas nas áreas do conhecimento, articuladas aos componentes curriculares,

nos seguintes Macrocampos: Aprofundamento da Aprendizagem em Matemática,

Aprofundamento da Aprendizagem em Língua Portuguesa, Cultura e Arte (Música,

Canto Coral), Esporte e Lazer (Esportes/Voleibol) e Meio Ambiente – Educação para

a Sustentabilidade.

5.1.2.1 Proposta Pedagógica da Atividade Complementar Curricular em Contraturno

– Cultura e Arte (Música/Canto Coral)

MACROCAMPO

ATIVIDADE

Cultura e Arte

Música/Canto Coral

TURNO

ENSINO

Matutino e vespertino

CONTEÚDO

Percepção auditiva, ritmo, memória musical;

Escuta atenta dos sons do cotidiano (inclusive o

silêncio)

Conceitos musicais (timbre, altura, duração, intensidade

e ritmo)

Funcionamento dos instrumentos musicais

Usos e funções da Música produzida em diferentes

épocas e por sociedades distintas;

Conhecer, apreciar e adotar atitudes de respeito diante

da variedade de manifestações musicais do Brasil e do

mundo;

Escuta atenta dos sons do cotidiano (inclusive o

silêncio)

Prática de técnicas de violão;

OBJETIVO Observando o interesse constante dos estudantes em

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99

aprender algo novo, bem como a necessidade de

atividades que estimulem a cultura dentro e fora da

escola, e tendo disponíveis violões que pode ser

considerado um dos instrumentos musicais mais

populares entre os brasileiros, o objetivo desta proposta

é :

despertar e incentivar a produção artística e musical da

comunidade;

criar oportunidades de cultura e lazer para os

estudantes, diminuindo seu tempo ocioso;

ENCAMINHAMENTO

METODOLÓGICO

Demonstrar aos alunos a importância do som, do ritmo,

bem como saber apreciá-los de forma prazerosa e

espontânea.

Através de várias atividades, com diversos ritmos,

descobrir as aptidões musicais existentes na escola,

mostrando aos educandos que podemos por meio da

música, através do manuseio de vários instrumentos

musicais.

AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados mediante observação do

esforço e desenvolvimento nas atividades e nos

resultados, como em futuras apresentações na escola

e na comunidade.

RESULTADOS ESPERADOS

Para o aluno: Possibilitar ao aluno uma melhor

compreensão do mundo e sua identidade cultural pela

diversidade musical existente; Que os alunos possam

estar mais voltados à arte musical e que tenham

desenvolvido múltiplas experiências sensoriais,

perceptivas e expressivas, favorecendo assim o seu

desenvolvimento.

Para a escola: Criação de um espaço cultural para o desenvolvimento artístico dos alunos.

Para a Comunidade: Ocupação dos alunos no contraturno e formação de uma juventude comprometida com a comunidade.

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100

REFERÊNCIAS

BIBLIOGRÁFICAS

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes

Curriculares da Educação Básica. Arte. 2008

ARROYO, M. Culturas Juvenis – Música e Escola: O

que a literatura problematiza. In: XVI Congresso da

Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em

Música (ANPPOM), 2006, Brasília. Disponível em:

http://www.anppom.com.br/anais.

BRUNIS, V. Música e Cidadania: o papel da música

para o desenvolvimento intelectual, emocional e moral

do indivíduo. Disponível em:

http://www.virtu.ufjf.br/artigo%202a24.pdf.

CASTILHO, E. G. O ensino de música no contexto

escolar. Revista Online Bibl. Prof. Joel Martins,

Campinas, v.2, n.2, p.181-192, fev. 2001. Disponível

em:

http://www.fae.unicamp.br/etd/viewarticle.php?id=348&l

ayout=abstract&locale=tr&locale=e.

HELLER, A. A.. Ritmo, motricidade e expressão: o

tempo vivido na música. 176 f. Dissertação (Programa

de Pós-graduação em Educação) – Centro de Ciências

da Educação, Universidade Federal de Santa Catarina,

Florianópolis. Disponível em:

http://www.tede.ufsc.br/teses/PEED0424.pdf.

PARECER DO NRE

5.1.2.2 Proposta Pedagógica da Atividade Complementar Curricular em Contraturno

– Aprofundamento da Aprendizagem (Língua Portuguesa)

MACROCAMPO

ATIVIDADE

Aprofundamento da Aprendizagem – Língua

Portuguesa

TURNO Matutino/Vespertino

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ENSINO

CONTEÚDO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O discurso como

prática social

- CONTEÚDOS BÁSICOS: Gênero da esfera de

circulação artístico-literário: poesia; e o gênero da

esfera de circulação cotidiana: música e

contos,crônicas,narrativas de suspense, terror, entre

outros.

-CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: Para as práticas

discursivas da oralidade, leitura e escrita serão

considerados: a intencionalidade, a situacionalidade, os

interlocutores, a relativa estabilidade do gênero, o

estilo, o conteúdo temático, a estrutura composicional, a

intertextualidade, a literariedade do texto, a linguagem

figurada.

OBJETIVO

Promover a melhoria da qualidade da aprendizagem

dos alunos no que se refere às práticas da oralidade, da

leitura e da escrita.

• Oportunizar o aumento da capacidade e do gosto

pela leitura, além da interpretação e redação de textos

nas tipologias trabalhadas.

• Promover o processo de elaboração de textos a

partir de recursos fundamentais à sua construção;

• Praticar a auto-correção dos textos elaborados, a

fim de adequá-los ao gênero proposto para a prática da

escrita;

ENCAMINHAMENTO

METODOLÓGICO

Serão desenvolvidas atividades como: debates, relatos,

participações em palestras, conteúdos que não

distanciem a leitura da escrita, reconstituição de texto e

vocabulário, produção de textos relacionados datas

comemorativas, Oralidade a partir do uso de diferentes

gêneros textuais em suportes diferentes,sendo; jornal,

revistas, livros e congêneres, que possam despertar o

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102

interesse por ouvir, interpretar e manifestar sentidos,

ideias, experiências e opiniões; exemplo: contos de

terror, suspense, contos africanos, histórias em

quadrinhos com mudança de gênero, transformando

conto em poema e poema em conto. Serão

proporcionado situações práticas de leituras, realizadas

individualmente, em voz alta, silenciosa relacionando

com outros textos, histórias pessoais,confecção de um

diário íntimo pessoal.

AVALIAÇÃO

Deve funcionar como instrumento que possibilite ao

professor analisar criticamente sua prática educativa;

por outro lado, deve funcionar como instrumento que

funcione ao aluno a possibilidade de saber sobre seus

avanços, dificuldades e possibilidades.

Ocorrera durante todo processo de ensino

aprendizagem.

O professor construirá formas de registros

qualitativamente diferentes dos que tem sido utilizados

tradicionalmente pela escola, para obter informações

relevantes para a organização da ação pedagógica.

Critérios de avaliação: trabalho de pesquisa, exposição

escrita e oral, exercícios do dia a dia, produção de texto

escrito e oral, leitura.

RESULTADOS ESPERADOS

Espera-se que o aluno desenvolva habilidades na

oralidade, leitura e escrita, que consiga melhorar seu

desempenho no processo ensino-aprendizagem,

despertando maior interesse pela disciplina de Língua

Portuguesa, manifestando sentimentos, experiências,

idéias, opiniões, definindo suas preferências e

melhorando o seu desempenho escolar como um

todo.Para a Escola:

Espera-se que alunos mais comprometidos, envolvidos

com o seu processo de ensino-aprendizagem, possam

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103

melhorar os índices da escola, tanto nas avaliações

internas quanto externas.Para a comunidade:

Espera-se que alunos mais comprometidos, envolvidos

com o seu processo de ensino-aprendizagem, possam

melhorar os índices da escola, tanto nas avaliações

internas quanto externas.

REFERÊNCIAS

BIBLIOGRÁFICAS

AMOP. Associação dos Municípios do Oeste do

Paraná. Sequência didática: uma proposta para o

ensino

da Língua Portuguesa nas séries iniciais.

[Organizadora:Terezinha da Conceição Costa-Hübes e

Carmen Teresinha Baumgärtner]. Cascavel: Assoeste,

2007b. [Caderno Pedagógico 02].

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental.

Parâmetros curriculares nacionais: educação física.

Brasília: MEC, 1998. Disponível em:

<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/fisica.pdf>.

Acesso em: 20 mar.2012

PARANA. Secretaria de Estado da Educação. Texto:

Programas de Projetos – _______Programa de

Atividade Complementar Curricular em Contraturno.

Disponível em:

<http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/co

nteudo/conteudo. php?conteudo=210 > . Acesso em 23

mar.2012.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes

Curriculares da Educação Básica. Língua Portuguesa.

2008.

PARECER DO NRE

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104

5.1.2.3 Proposta Pedagógica da Atividade Complementar Curricular em Contraturno

–Aprofundamento da Aprendizagem (Matemática)

MACROCAMPO

ATIVIDADE

Aprofundamento da Aprendizagem - Matemática

TURNO

ENSINO

Matutino e Vespertino

CONTEÚDO

História da matemática e composição do

sistema de numeração decimal;

Números Naturais;

Operações fundamentais ( Adição, Subtração,

multiplicação e Divisão)

Medidas de comprimento;

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de ângulos.

Geometrias;

Gráfico e Informação;

População e amostra.

Dados, tabelas e gráficos;

Frações;

Números decimais;

Porcentagem.

OBJETIVO

Oportunizar aos alunos um espaço no contraturno para

o desenvolvimento de habilidades como observação,

análise, levantamento de hipóteses, busca de

suposições, reflexão, tomada de decisão,

argumentação e organização do raciocínio lógico que

auxiliem de forma significativa na aplicação, fixação,

aprendizagem e ensino dos conceitos matemáticos por

intermédio de jogos, utilização e construção de

materiais manipuláveis, promovendo melhoria na

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105

qualidade do conhecimento, possibilitando

conhecimento significativo para melhorar sua condição

social.

ENCAMINHAMENTO

METODOLÓGICO

Nessa proposta serão selecionados materiais

pedagógicos para: história e composição do sistema

numérico, jogos de construção do conhecimento das

operações fundamentais, jogos estratégicos, materiais

manipuláveis, material dourado, blocos lógicos, uso de

ferramentas midiáticas, internet, análise de problemas,

jornais, encarte, gráficos, tabelas solicitar momentos de

discussões, debates, sugerindo aos discentes a

socialização de fatos matemáticos do seu cotidiano na

comunidade para a escola, adequando a realidade

socioeconômicas/educacionais considerando o contexto

de nossa comunidade escolar.

Serão Utilizados os recursos de - Livro Didático,

Paradidático, Calculadora, Quadro, Jogos, Ábaco,

Blocos Lógicos, Material Dourado, Tv-multimídia,

Computador portátil, Data Show, Internet, Laboratório

de Informática, Jogos de Tabuleiros, Cartas.

Para apresentar a matemática como conhecimento

dinâmico e podendo ser construído e pensado de

diferentes maneiras. O professor deverá demostrar

interesse, ter domínio sobre as aulas, estabelecer

vínculo com seus alunos respeitando conhecimento

prévio e sua experiência adquirida, motivando-os por

meio da valorização dos acertos e auxiliando na medida

em que “aprendam a aprender”.

AVALIAÇÃO

Ao aluno ingresso no programa atividade pedagógica

de complementação curricular, no macrocampo

aprofundamento da aprendizagem no conteúdo

matemático será avaliado continuamente através da

observação do professor no que se referente ao

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desenvolvimento, participação, pontualidade,

assiduidade, interesse, registros, envolvimento e

crescimento no processo ensino aprendizagem, avanço

na capacidade de expressão da linguagem matemática

e manipulação de materiais pedagógicos realizado no

desenvolvimento das atividades.

RESULTADOS ESPERADOS

Para o aluno: Promover uma Melhoria da qualidade de

ensino por meio da ampliação de tempos, espaços e

oportunidades educativas realizadas na escola a fim de

atender às necessidades socioeducativas dos alunos.

Melhor compreensão e aprendizagem da matemática

através do desenvolvimento do pensamento lógico, o

que possam melhorar seus rendimentos em sala de

aula e ter maior interesse para o ensino aprendizagem.

Para a escola:

Melhoria da aprendizagem, respeito as regras,

interação social e avanço gradativo do IDEB.

Para a sociedade:

Interação social e respeito as regras.

REFERÊNCIAS

BIBLIOGRÁFICAS

BORIN, Júlia. Jogos e Resoluções de Problemas: uma

estratégia para as aulas de matemática. IME – USP:

1996.

CARRAHER, Terezinha Nunes. Na vida dez, na escola

zero. São Paulo, Cortez, 1990

D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Educação Matemática da

Teoria à Prática. Campinas – SP: Papirus, 2004.

DIRETRIZES CURRICULARES DA REDE PÚBICA DE

EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ,

Curitiba: 2008.

LORENZATO, S. Laboratório de ensino da matemática

e materiais manipuláveis. In: LORENZATO, S. (org.). O

Laboratório de Ensino da Matemática na formação de

professores. São Paulo. Autores Associados. 2006.

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107

PARANA. Secretaria de Estado da Educação. Texto:

Programas de Projetos – _______Programa de

Atividade Complementar Curricular em Contraturno.

Disponível em:

<http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/co

nteudo/conteudo. php?conteudo=210 > . Acesso em 23

mar.2012.

POLYA, G. A arte de resolver problemas, São Paulo,

Interciência, 1978

RICCETTI, Vanessa Pugliese. Jogos em grupo para

educação infantil. Revista Educação Matemática, nº 11,

ano 8, s/d.

SMOLE, Kátia Cristina Stocco. A matemática na

Educação Infantil: a teoria das inteligências múltiplas na

prática escolar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

PARECER DO NRE

5.1.2.4 Proposta Pedagógica da Atividade Complementar Curricular em Contraturno

– Meio Ambiente (Educação Para a Sustentabilidade)

MACROCAMPO

ATIVIDADE

Aprofundamento da Aprendizagem - Meio

Ambiente/ Educação para Sustentabilidade.

TURNO

ENSINO

Matutino e vespertino

CONTEÚDO

Conteúdo estruturante: Dimensão socioambiental

do espaço geográfico.

Conteúdo básico: Formação e transformação das

paisagens naturais e culturais; a formação.

localização, e utilização dos recursos naturais;

Dinâmica da natureza e sua alteração pelo

emprego de tecnologias de exploração e produção.

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Conceito de sustentabilidade

A sustentabilidade e o planeta: ameaças naturais

Reciclagem, uso racional da água e da energia; a

distribuição da água nos continentes e sua

utilização.

Relação homem e natureza;

Construção de referenciais ambientais;

Transformação efetiva de nossa percepção e

nossas relações com a natureza e fontes

alternativas de energia.

OBJETIVO

Provocar reflexões e reconstrução de valores no

que diz respeito ao relacionamento do homem com

a natureza;

Conduzir os alunos a uma percepção de seu papel

e de sua responsabilidade pelas gerações

presentes e futuras, sensibilizando-os a atuarem de

forma mais ética na construção de uma sociedade

sustentável.

ENCAMINHAMENTO

METODOLÓGICO

O trabalho se dará através da utilização: Charge,

produção de maquetes, vídeos, trabalhos

individuais e em grupo, Debates, pesquisas, visitas

técnicas, aulas práticas de campo, cartazes e

exposições, palestras.

Serão utilizados, internet, revistas, jornais, mapas,

Atlas, e livros de pesquisa em geral.

AVALIAÇÃO

A investigação da aprendizagem significativa na

Proposta de Educação para a Sustentabilidade,

será realizado por meio de problematizações

envolvendo relações conceituais, interdisciplinares

ou contextuais, ou mesmo a partir da utilização de

jogos educativos, assim como formulações de

tabelas e relatórios dos itens trabalhados, entre

outras possibilidades, como o uso de recursos

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109

instrucionais que representara a maneira de como

o estudante irá solucionar os problemas propostos

e as relações estabelecidas diante dessas

problematizações.

RESULTADOS ESPERADOS

Formação de alunos conscientes sobre a

necessidade de se preservar e cuidar do meio

ambiente escolar e em casa. capazes de terem

atitudes ecologicamente corretas.Criação de

espaços sustentáveis, com readequação da escola

para o uso racional da água, energia, Classificação

e destinação do lixo, entre outros.Formação de

cidadãos com consciência crítica que saibam

cuidar e preservar o meio ambiente local, dando

exemplo para os demais membros da comunidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

UNESCO, 2055-2912. Década da Educação para o

Desenvolvimento Sustentável.

GRANDISOLI, E. Educação para a

sustentabilidade. Envolverde, 2011. Disponível em

<http://envolverde.com.br/educacao/sociedade-

educacao/educacao-para-a-sustentabilidade/>

Acesso em 03 abril 2012.

BOFF, Leonardo. Sustentabilidade: uma tentativa

de definição.Disponivel em

<http://leonardoboff.wordpress.com/2012/01/15/sus

tentabilidade-tentativa-de-definicao/>

GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Terra. São Paulo:

Petrópolis, 2000.

GADOTTI, Moacir. Educar para a sustentabilidade.

São Paulo, Instituto Paulo Freire, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação.

Diretrizes Curriculares da Educação Básica.

Ciências e geografia.2008.

PARECER DO NRE

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110

5.1.2.5 Proposta Pedagógica da Atividade Complementar Curricular em Contraturno

–Esporte e Lazer(Esportes/Voleibol)

MACROCAMPO

ATIVIDADE

Esporte e Lazer

Esportes/Voleibol

TURNO

ENSINO

Matutino e vespertino

CONTEÚDO

Contextualização histórica dos esportes no Brasil,

os esportes no contexto social e esportivo,

fundamentação básica e específica, sistemas

táticos ofensivos e defensivos, processos

pedagógicos na elaboração das atividades práticas,

atividades individualizados e em grupo, jogos

recreativos, cooperativos e pré-desportivos, regras

das modalidades, Jogos cooperativos, regras de

voleibol.

OBJETIVO

O Brasil será o centro das atenções no que se

refere ao esporte, já que ocorrem vários eventos

esportivos a nível mundial como:Copa das

Confederações, Copa do Mundo e Olímpiadas,a

partir disto a presente proposta tem os seguintes

objetivos:

- Evidenciar o Brasil como centro das atenções no

cenário esportivo mundial;

- Promover a melhoria da qualidade do ensino por

meio da ampliação de tempos, espaços e

oportunidades educativas em Contraturno, na

escola ou no território em que ela está situada, a

fim de atender às necessidades socioeducacionais

dos alunos.

- Ofertar atividades complementares ao currículo

escolar vinculadas ao Projeto Político-Pedagógico

da Escola, respondendo às demandas

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111

educacionais e aos anseios da comunidade.

- Possibilitar maior integração entre alunos, escola

e comunidade, democratizando o acesso ao

conhecimento e aos bens culturais.

- Promover o desenvolvimento físico, mental e

social dos alunos através de atividades que

envolvam esportes.

ENCAMINHAMENTO

METODOLÓGICO

Participarão das atividades propostas alunos do 6º

ano do período vespertino no contraturno de suas

atividades escolares. As atividades serão

desenvolvidas através de aulas teóricas

incentivando estudos e pesquisas e através de

aulas práticas buscando o entendimento e a

aquisição do domínio motor para a efetivação da

dinâmica de jogo das diversas modalidades

esportivas, enfatizando a modalidade de voleibol.

Serão utilizadas estratégias pedagógicas

motivantes, diversificadas e desafiadoras visando

manter o interesse e a atenção dos educandos.

Todas as atividades serão abordadas de forma

recreativa visando incentivar e obter a participação

efetiva do grupo. As atividades serão

constantemente recriadas e modificadas pelos

alunos, desenvolvendo dessa forma a autonomia, o

respeito e auto confiança. Serão estimulados

durante as atividades ao respeito mútuo, a

interação social e a convivência harmônica de

todos os envolvidos no processo.

AVALIAÇÃO

A avaliação será diagnóstica, processual,

cumulativa e contínua, observando a participação,

responsabilidade, comprometimento e interação

social entre todos os envolvidos no processo

educacional.

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112

RESULTADOS ESPERADOS

Através de práticas esportivas saudáveis

proporcionar a apropriação de conhecimentos

teóricos e práticos das modalidades, aquisição de

hábitos saudáveis, melhoria no rendimento escolar,

elevação da autoestima e comprometimento nas

ações realizadas no cotidiano escolar. Aumentar a

permanência do aluno na escola, diminuir o

desinteresse nas ações do cotidiano escolar,

evasão, abandono, desistência e repetência

escolar, proporcionar momentos de prática

esportiva orientada forma saudável e prazerosa.

Construir um pensamento de valorização da

unidade escolar como a responsável na

coordenação, controle e execução das atividades

propostas, promovendo uma maior integração entre

corpo docente e discente. Representar a escola em

apresentações ou eventos esportivos. Proporcionar

momentos de interação entre escola e comunidade

através de atividades esportivas, preenchendo o

tempo ocioso dos educandos e afastando-os da

violência, de vícios e da marginalidade, reforçando

a aplicação dos valores morais, éticos e sociais na

transformação cidadã de cada um dos indivíduos

preparando-os para um melhor convívio com a

comunidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRACHT, V. Educação Física e aprendizagem

social. Porto Alegre: Magister, 1992.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental.

Parâmetros curriculares nacionais: educação física.

Brasília: MEC, 1998. Disponível em:

<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/fisica.pdf

>. Acesso em: 20 mar. 2012.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino

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113

da educação física. São Paulo:

Cortez, 1992.

José Roberto Borsari - Voleibol aprendizagem e

treinamento

LEANDRO, M. R. Educação física no Brasil: uma

história política. 69f. Monografia

(Licenciatura em Educação Física) - Curso de

Educação Física, Centro Universitário

UniFMU, São Paulo, 2002.

PARANA. Secretaria de Estado da Educação.

Texto: Programas de Projetos – _______Programa

de Atividade Complementar Curricular em

Contraturno. Disponível em:

<http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/module

s/conteudo/conteudo. php?conteudo=210 > .

Acesso em 23 mar. 2012.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação.

Diretrizes Curriculares da Educação Básica.

Educação Física. 2008

Y.P Surov E. O.N - Voleibol iniciação volume I e II -

Editora SPRINT

PARECER DO NRE

5.1.3 Atividades Periódicas

A atividade periódica de Tecnologias da Informação, da Comunicação e uso

de Mídias – Jornal Escolar é destinada a alunos do Ensino Médio.

O programa consiste em atividades integradas ao Currículo Escolar, que

oportunizam a aprendizagem e visam ampliar a formação do aluno. O atendimento

do programa é para alunos que se encontram em situação de vulnerabilidade social,

bem como para as necessidades socioeducacionais.

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114

A atividade é ofertada em 4 (quatro) horas distribuídas na semana, para

alunos do Ensino Médio. O projeto é responsável pela disseminação da informação

na escola mediante a publicação do jornal “Curtindo a Escola”, editado

bimestralmente, além de fomentar o uso das tecnologias da informação.

5.1.3.4 Proposta Pedagógica da Atividade Complementar Curricular em

Contraturno Periódica - Tecnologia da Informação, da Comunicação e Uso de

Mídias – Jornal Escolar

MACROCAMPO

ATIVIDADE

Tecnologia da Informação, Comunicação e Uso

de Mídias - Jornal Escolar.

TURNO

ENSINO

Vespertino

CONTEÚDO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

O discurso como prática social;

CONTEÚDOS BÁSICOS:

Gênero da esfera de circulação artístico-literária:

Autobiografia, Biografias, Histórias em Quadrinhos

e poemas;

Gênero da esfera de circulação cotidiana: piadas,

adivinhas, convite e relato de experiências vividas;

Gênero da esfera de circulação imprensa; Agenda

Cultural, Artigo de Opinião, Caricatura, Carta ao

Leito, Carta do Leitor, Cartum, Charge, Crônica

Jornalística, Editorial, Entrevista (oral e

escrita),Fotos,Horóscopo,Infográfico, Manchete,

Notícia, Reportagens, Sinopses de Filmes,Tiras.

Gênero da esfera de circulação Escolar; Texto

Argumentativo, Texto de Opinião ;

Gênero da esfera de circulação Midiática:

Entrevista, Blog e Sites;

Gêneros da esfera jornalística; notícia,

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115

reportagem, editorial.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

Para as práticas discursivas da oralidade, leitura e

escrita serão considerados: a intencionalidade, a

situacionalidade, os interlocutores, a relativa

estabilidade do gênero, o estilo, o conteúdo

temático, a estrutura composicional, a

intertextualidade, a literariedade do texto, a

linguagem figurada. Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes gramaticais no

texto, conectores, pontuação, recursos gráficos

como aspas, travessão, negrito, etc.; Produção

textual, revisão ortográfica.

OBJETIVO

Proporcionar o uso educativo da tecnologia da

informação e da comunicação na mídia impressa,

para os alunos do Ensino Médio. Com a criação

de um veículo de comunicação, o Jornal escolar,

por meio do qual a escola possa divulgar a

produção dos alunos e toda ação educativa.

Contribuindo para o desenvolvimento da leitura

crítica, produção escrita, estimulando a

criatividade e a interação com a comunidade toda

a escolar.

Utilização de software educacional, recursos de

informática e conhecimentos básicos de

tecnologia da informação no desenvolvimento de

projetos educativos e culturais, em comunicação

com a rede mundial de computadores.

Promover ainda a cultura participativa por meio de

ambientes de relacionamento em rede que

facilitam a expressão artística linguística e o

engajamento sóciocultural, fomentando a criação e

o compartilhamento com o novo modelo de

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116

produção colaborativa.

ENCAMINHAMENTO

METODOLÓGICO

Primeiro momento é o reconhecimento e

apropriação dos gêneros textuais através da

leitura de textos jornalísticos e dos gêneros e suas

esferas de circulação;

Em seguida estimular a leitura e o contato com os

diversos gêneros usados por periódicos.

Estabelecer uma distinção e estrutura entre os

textos de cada um destes gêneros; Formule

questionamentos que possibilitem inferências a

partir de pistas textuais; Encaminhamento de

discussões e reflexões sobre: tema finalidade,

intenções, intertextualidade, aceitabilidade,

informatividade, situacionalidade, temporalidade,

vozes sociais e Ideologia;Contextualize a

produção: suporte/fonte, interlocutores,

finalidade;Utilize textos verbais diversos que

dialoguem com não verbais, como gráficos e fotos;

Oportunize a socialização das ideias dos alunos

sobre texto;Instigue o entendimento/reflexão das

palavras em sentido figurado;Incentive a

percepção dos recursos utilizados para determinar

causa e consequência entre as partes e elementos

do texto;

Na escrita; Será Planejado a produção textual a

partir: da delimitação do tema, do interlocutor,

intenções, contexto de produção do gênero;

Proporcione o uso adequado de palavras e

expressões para estabelecer a referência

textual;Conduza a utilização adequada dos

conectivos; Estimule a ampliação de leituras sobre

o tema e o gênero proposto;Acompanhe a

produção do texto;Instigue o uso de palavras e/ou

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expressões no sentido conotativo;

Estimule produções que suscitem o

reconhecimento do estilo, que é próprio de cada

gênero; Incentive a utilização de recursos de

causa e consequência entre as partes e elementos

do texto;Encaminhe a reescrita textual: revisão

dos argumentos/das ideias, dos elementos que

compõe o gênero (por exemplo: se for um artigo

de opinião, observar se há uma questão problema,

se apresenta defesa de argumentos, se a

linguagem está apropriada, se há continuidade

temática, etc.)

AVALIAÇÃO

A avaliação é um dos elementos essenciais do

processo ensino-aprendizagem é imprescindível

que a avaliação em Língua Portuguesa seja um

processo de aprendizagem contínuo e dê

prioridade à qualidade e ao desempenho, desta

forma a avaliação deverá ter caráter diagnóstico,

contínuo e processual, prevalecendo os critérios

qualitativos sobre os quantitativos. Será realizada

a partir da observação, do interesse, da

mobilização, da participação e exposição dos

trabalhos realizados pelos alunos.

Na oralidade espera-se que alunos a

expressarem suas ideias com segurança e

fluência. O trabalho com os gêneros orais, visa ao

aprimoramento linguístico, bem como a

argumentação, desta forma as atividades orais

proposta neste projeto da prioridade à qualidade e

no desempenho do onde o aluno refletirá tanto a

partir da sua fala quanto da fala do outro, sobre: o

conteúdo temático do texto ora, os elementos

composicionais, formais e estruturais dos diversos

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118

gêneros usados em diferentes esferas sociais; a

unidade de sentido do texto oral; os argumentos

utilizados; o papel do locutor e do interlocutor na

prática da oralidade. Será assim avaliado em

função da adequação do discurso/texto aos

diferentes interlocutores e situações.

Quanto à leitura serão avaliadas, as estratégias

que os estudantes empregam para a

compreensão do gênero estudado. É importante

avaliar se, ao ler, o aluno ativa os conhecimentos

prévios; se compreende o significado das palavras

desconhecidas a partir do contexto; se faz

inferências corretas; se reconhece o gênero e o

suporte textual. Tendo em vista o multiletramento,

também é preciso avaliar a capacidade de se

colocar diante do texto, seja ele oral, escrito,

gráficos, infográficos, imagens.

Na escrita será avaliada durante todo o processo

de produção verificando as adequações realizadas

no texto escrito avaliando seus aspectos

discursivo e textuais, verificando: a adequação à

proposta e ao gênero solicitado, se a linguagem

está de acordo com o contexto.

RESULTADOS ESPERADOS

Espera-se que alunos mais comprometidos,

envolvidos com o seu processo de ensino-

aprendizagem, possam melhorar os índices da

escola, tanto nas avaliações internas quanto

externas. Considerando que através deste projeto

a escola proporciona uma aprendizagem

significativa, diversificada e interdisciplinar para

os alunos, bem como uma formação crítica,

incentivando a cooperação e a divulgação das

informações institucionais e educativas a toda

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comunidade escolar. Espera-se que, a

manutenção e monitoramento destes alunos no

contraturno da escola promova ampliação da

cidadania, com redução do analfabetismo

funcional, bem como se espera que esta atividade

seja uma oportunidade a mais de melhorar a

capacidade reflexiva e responsiva dos alunos na

sua atuação na sociedade. A comunidade ainda

poderá contar com um veiculo de informação das

ações educativas desenvolvidas na escola. E a

melhoria da qualidade do ensino. Espera-se que o

aluno desenvolva habilidades na oralidade, leitura

e escrita, que consiga melhorar seu desempenho

no processo ensino-aprendizagem: Possibilitar ao

aluno o desenvolvimento do senso crítico dos

alunos, capacidade argumentativa e o resgate da

auto-estima, além de despertar a habilidade como

o pesquisar, produzir, criticar, interpretar, discernir

e corrigir, manifestando sentimentos, experiências,

idéias, opiniões, definindo suas preferências e

melhorando o seu desempenho escolar como um

todo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

REINET, Célestin. O Jornal Escolar. Lisboa:

Editorial Estampa, 1974.

GERALDI, JW( org) O texto na sla de aula: Leitura

&produção. Cascavel: Assoeste,1984.

BALTAR, M. Competência discursiva e gêneros

textuais. Uma experiência com o jornal de sala de

aula. Caxias do Sul, RS Edcuc ,2004.

PARANA. Secretaria de Estado da Educação.

Texto: Programas de Projetos – _______Programa

de Atividade Complementar Curricular em

Contraturno. Disponível em:

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<http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modul

es/conteudo/conteudo. php?conteudo=210 > .

Acesso em 23 mar.2012.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação.

Diretrizes Curriculares da Educação Básica.

Língua Portuguesa. 2008.

PARECER DO NRE

5.1.4 Aulas Especializadas em Treinamento Esportivo – Futsal

Desde setembro de 2013, a escola desenvolve projeto de aulas

especializadas de treinamento esportivo em futsal, para alunos do Ensino

Fundamental. As aulas são ministradas no horário intermediário (17h30 às 19h10) no

ginásio Adenir Massola, do Município de Toledo.

Segundo a Instrução 001/2013/SEED/SUED, a atividade reúne no mínimo

20 e no máximo 25 anos, do Ensino Fundamental, na modalidade futsal, visando a

descoberta de talentos esportivos e representação da escola nas competições

escolares oficiais.

5.1.4.1 Proposta Pedagógica das Aulas Especializadas em Treinamento Esportivo –

Futsal

MACROCAMPO

ATIVIDADE

Aulas Especializadas Futsal

TURNO

ENSINO

Intermediário

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121

CONTEÚDO

Fase 1 - Iniciação do Treinamento Desportivo,

Conceito do Treinamento Desportivo, Identificação

das qualidades inerentes ao Futsal, Fundamentos

Básicos do futsal: passe, recepção e domínio,

condução de bola, drible, finta, chute, marcação,

cabeceio, antecipação, bloqueio e deslocamento,

FASE 2 - Preparação: Física, técnico-tática,

preparação psicológica, preparação médica,

preparação complementar, planejamento do

Treinamento, elementos da técnica individual do

goleiro (empunhadura, defesa alta e baixa,

reposição, lançamento e saída de gol);

FASE 3 - Preparação técnico-tática, fundamentos

de controle de bola, passe, chute, recepção, drible,

fintas, e movimentos individuais de goleiro, tática

defensiva: marcação individual, marcação pôr zona

e marcação mista, tática ofensiva: sistema 2 x 2 , 3

x 1 , 1 x 3 , 1 x 2 x 2 , 4 em linha e rodízios,

Formas de treinamento: técnico-tático, rodízio,

fracionado, controlando o número de toques na

bola, em três equipes, marcação, desmarcação,

jogos reduzidos, coletivo.

OBJETIVO

Possibilitar aos alunos da Rede Pública Estadual

de Ensino o acesso à prática esportiva na

modalidade de Futebol de Salão (Futsal), visando o

pleno desenvolvimento de suas habilidades

específicas, de acordo com sua idade.

Promover a descoberta e desenvolvimento de

talentos esportivos no âmbito da escola.

Possibilitar a formação de equipes competitivas

para a participação nos Jogos Escolares do Paraná

e outros eventos similares.

As aulas serão organizadas para que os alunos se

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122

ENCAMINHAMENTO

METODOLÓGICO

desenvolvam de diversas formas, através de

atividades coletivas, individuais, que possibilitam

aos alunos o desenvolvimento de habilidades

específicas para a prática do Futsal. As atividades

serão organizadas segundo um princípio de

complexidade crescente:

Fase I – Fundamentos Básicos do Futsal.

Fase II – Aperfeiçoamentos dos aspectos técnicos

e táticos.

Fase III – Aprofundamentos dos aspectos técnicos

e táticos.

Além disso, serão realizadas diversas atividades

como: amistosos, torneios, festivais internos,

participação em eventos promovidos pela prefeitura

ou outras entidades e participação nos Jogos

Escolares do Paraná.

Todo o trabalho será organizado na perspectiva da

utilização do Esporte como termo educativo,

visando o desenvolvimento da autonomia, da

cooperação, da participação social, da afirmação

de valores e princípios democráticos.

O planejamento das aulas se dará de acordo com

as habilidades dos alunos, o professor não deve

levar em consideração apenas os aspectos físicos,

mas também sociais e pedagógicos que estarão

envolvidos nesta atividade.

Através dos jogos os alunos serão levados a

trabalhar com a estratégia, aprendendo a antecipar

uma situação, a cooperar na defesa e no ataque,

aprendendo que o sucesso depende da

cooperação e também do mais fraco elo do grupo.

Os alunos precisam continuamente de técnicas

cada vez mais aprimoradas, e, por certo, as aulas

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123

deverão acompanhar este nível de exigência.

AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados conforme a sua

evolução nos treinamentos, conforme a força

explosiva, agilidade, flexibilidade, alongamento,

equilíbrio estático e dinâmico, resistência muscular

localizada e psicomotora, velocidade de reação,

velocidade de deslocamento, coordenação

psicomotora, percepção espaço temporal, ritmo e

descontração diferencial parcial ou total. Além

disso, terão acompanhamento no aprimoramento

técnico, tático, físico e psicológico dos

participantes. Será avaliada também sua

capacidade de cooperação e espírito competitivo,

acompanhando-se a evolução do treinamento

realizado com os resultados técnicos em

competições escolares de âmbito estadual,

municipal e outros.

RESULTADOS ESPERADOS

Para o aluno: Oportunizar espaço que possibilite

aos alunos melhoria das condições de saúde, além

de estimular um maior número de jovens

praticantes de atividades esportivas.

Despertar o censo do uso adequado do tempo

ocioso do estudante, com atitudes e práticas

direcionadas a um estilo de vida saudável.

Para a escola: Comprometimento dos participantes

em melhorar seus resultados e rendimento escolar.

Integração dos participantes com alunos de outras

escolas.

Que os alunos tenham preparo para participar dos

Jogos Escolares, além disso, que eles melhorem

seu desempenho escolar no que se refere à

concentração, raciocínio, autonomia, coordenação

motora, resistência física, ampliando a qualidade

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124

de vida e o desenvolvimento social. Transformar a

escola num espaço de manifestação esportiva.

Possibilitar a valorização das habilidades

individuais e do senso de compromisso com o

coletivo.

Para a comunidade: Estreitamento do vínculo entre

a comunidade escolar e a escola, Viabilizar aos

alunos a assimilação de novos saberes,

habilidades, hábitos, atitudes, sensibilidade,

sociabilidade e a elaboração de novos

conhecimentos. Maior comprometimento com os

estudos e com as questões que envolvem a

comunidade escolar (atitude responsável/crítica).

Representação da escola em competições

esportivas oficiais; Abertura de espaço para os

alunos desenvolverem atividades que despertem a

cooperação, a autonomia, o aprendizado através

de estratégias, a vivência da participação de uma

equipe, bem como a participação de viagens para

competição. Valorização da escola como espaço

alternativo de esporte e desenvolvimento social.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRACHT, Valter. Educação Física e Aprendizagem

Social. Porto Alegre-RS Brasil: Magister, 1992.

MACHADO, A.A. Psicologia do Esporte: temas

emergentes I. São Paulo: Ápice, 1997.

SANTIN, Silvino. Educação Física: da alegria do

lúdico à opressão do rendimento. Porto Alegre:

Edições EST, 1996.

COSTA, Claiton Frazzon. Futsal Aprenda a Ensinar.

Florianópolis: Visual Books, 2007.

PARECER DO NRE

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125

5.1.5 CELEM - Espanhol - Língua Estrangeira Moderna (LEM)

Dando continuidade a proposta da SEED, oferta-se o Curso de Língua

Estrangeira Moderna CELEM – Espanhol para os alunos do Ensino Fundamental e

Médio, funcionários e comunidade, como ensino extra-curricular e plurilinguista de

LEM. É realizado no contraturno, em sala de aula adequada, visando o

desenvolvimento do Ser Humano quanto a compreensão de valores sociais, a

aquisição de conhecimento sobre as diferentes culturas e que se sinta parte

integrante da comunidade.

Propõe-se que a aula de Língua Estrangeira constitua um espaço para que o

aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo que se

engaje discursivamente.

A proposta curricular obedecerá os critérios estabelecidos na

regulamentação dos Centros de Línguas Estrangeiras Modernas- CELEMs.

Inicialmente é ofertado o CURSO DE APRENDIZADO (BÁSICO) para os alunos

matriculados no Ensino Fundamental, no Ensino Médio, para todos os funcionários e

professores que estejam no efetivo exercício de suas funções (num total de até 10%

das vagas sobre o número máximo de alunos por turma.). E também para a

comunidade desde que se obedeça um total de 20%.

A carga horária é de 320 horas/aula e 480 horas/aula, organizada em 4 e 6

semestres de 80 horas/aula cada, carga horária semanal de 4 horas/aula,

distribuídas em 2 dias letivos; As turmas são formadas com um mínimo de 15 e

máximo de 30 alunos.

A equipe pedagógica e administrativa prestará assessoramento aos

professores do CELEM, na formação, desenvolvimento e no acompanhamento das

turmas, bem como na organização e documentação dos alunos.

As atividades do CELEM serão integradas às demais atividades do

estabelecimento, subordinando-se a todas as suas instâncias pedagógicas e

administrativas, de acordo com as normas e resolução nº 3977/2006 de 24.08.2006.

Ao ensinar e aprender uma língua estrangeira, alunos e professores

percebem ser possível construir significados além daqueles permitidos pela língua

materna. Os sujeitos envolvidos no processo pedagógico não aprendem apenas

novos significados nem produzi-los, mas sim aprendem outras maneiras de produzir

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sentidos, outros procedimentos interpretativos, que alargam suas possibilidades de

entendimento do mundo.

5.1.6 Sala de Apoio à Aprendizagem – Língua Portuguesa e Matemática

O Programa Salas de Apoio à Aprendizagem tem o objetivo de atender às

dificuldades de aprendizagem de crianças que frequentam as séries finais do Ensino

Fundamental.

Esses alunos participam de aulas de Língua Portuguesa e Matemática no

contraturno, participando de atividades que visam à superação das dificuldades

referentes aos conteúdos dessas disciplinas.

As Salas de Apoio à Aprendizagem deverão ser organizadas em turmas de

no máximo 20 (vinte) alunos.

5.1.6.1 Conteúdos

• Matemática - Números e álgebras, grandezas e medidas, geometria e

tratamento de informação

• Língua Portuguesa - Discurso como prática social: Leitura, Oralidade,

Escrita

A avaliação dos alunos da Sala de Apoio à Aprendizagem deve fornecer

subsídios para que o professor elabore novas estratégias com o objetivo de superar

as defasagens/dificuldades apresentadas pelo aluno.

Quando estas forem sanadas, o aluno será dispensado do programa,

continuando a estudar Matemática e/ou Língua Portuguesa apenas na turma regular,

disponibilizando sua vaga para outros alunos.

5.2 Projetos Integrados ao PPP

5.2.1 Festival de Artes do Colégio Estadual Novo Horizonte

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127

A experiência estética, os fazeres artísticos têm feito parte da construção

cotidiana de vida desde os primeiros passos dados pelo homem na construção de

cultura, quando começou a cantar, dançar, deixar marcas gráficas, nos desenhos

pinturas nas cavernas e outros espaços.

Por essa razão, podemos afirmar que a importância da Arte na formação de

crianças, jovens e adultos, está ligada à função indispensável que a arte ocupa na

vida das pessoas e na sociedade desde os primórdios da civilização, o que a torna

um dos fatores essenciais de humanização (Ferraz & Fusari, 1993:16). A importância

do exercício da expressão artística não está apenas no desenvolvimento da

criatividade que ela promove, ou no aprimoramento das formas de percepção por

parte das pessoas: a Arte é relevante enquanto objeto de conhecimento que amplia

a compreensão do homem a respeito de si mesmo e de sua interação com o mundo

no qual vive.

A Arte e a Educação têm estado indiscutivelmente ligadas ao longo da

história da humanidade, de muitas maneiras e segundo diferentes concepções, de

acordo com o contexto sociocultural.

O conhecimento a ser construído no ensino da Arte Educação está

organizado em torno de três eixos: a produção artística, a apreciação artística e a

contextualização histórico-cultural dos diferentes fazeres em Arte, que são

explicados assim:

• Produzir refere-se ao fazer artístico (como expressão, construção,

representação) e ao conjunto de informações a ele relacionadas, no âmbito

do fazer do aluno e do desenvolvimento de seu percurso de criação. O ato de

produzir realiza-se por meio da experimentação e uso das linguagens

artísticas.

• Apreciar refere-se ao âmbito da recepção, incluindo percepção,

decodificação, interpretação, fruição de arte e do universo a ela relacionado.A

ação de apreciar abrange a produção artística do aluno e a de seus colegas,

a produção histórico-social em sua diversidade, a identificação de qualidades

estéticas e significados artísticos no cotidiano, nas mídias, na indústria

cultural, nas práticas populares, no meio ambiente.

• Contextualizar é situar o conhecimento do próprio trabalho artístico, dos

colegas e da arte como produto social e histórico, o que desvela a existência

de múltiplas culturas e subjetividades.

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(Brasil, 1998:50)

Desse modo, entende-se que cumpre à escola assegurar aos seus alunos a

efetiva construção de conhecimento em Arte, o que significa mais do que a mera

reprodução de formas, ou execução de técnicas muitas vezes destituídas de

qualquer dimensão estética efetiva. Significa oportunizar aos alunos o domínio dos

elementos das diversas linguagens, de modo que possam expressar-se com

autonomia por meio delas, e, ao mesmo tempo, possam apreciar diferentes fazeres

artísticos, reconhecendo seu valor estético e compreendendo suas relações com o

tempo, a história e o ambiente em que foram produzidos.

Diante desta concepção de Arte Educação, o Colégio Estadual Novo

Horizonte, realiza anualmente no mês de setembro realiza o Festival de Arte, que

compreende a exposição de trabalhos artísticos, apresentações de teatro, poesia,

danças, interpretação de músicas a comunidade escolar é convidada assistir a

produção dos alunos.

O Festival de Artes do Colégio Estadual Novo Horizonte é um importante

trabalho educativo, pois procura, através das tendências individuais, encaminhar a

formação do gosto, estimular a inteligência e contribuir para a formação da

personalidade do individuo, saem ter como preocupação única e principal a

formação de artistas.

Observa-se que o Festival de Artes, através de seu trabalho criador,

proporciona ao aluno utilizar e aperfeiçoar processos que desenvolvam a percepção,

a imaginação, a observação, o raciocínio, capacidades estas que influem na

aprendizagem.

Arte é um importante trabalho educativo, pois procura, através das

tendências individuais, encaminhar a formação do gosto, estimula a inteligência e

contribui para a formação da personalidade do indivíduo, sem ter como preocupação

única e mais importante à formação de artistas.

No seu trabalho criador, o indivíduo utiliza e aperfeiçoa processos que

desenvolvem a percepção, a imaginação, a observação, o raciocínio, o controle

gestual. Capacidade psíquica que influem na aprendizagem. No processo de criação

ele pesquisa a própria emoção, liberta-se da tensão, ajusta-se, organiza

pensamentos, sentimentos, sensações e forma hábitos de trabalho. Educa-se.

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Tais atividades acontecem próximo ao final do segundo semestre letivo e

constitui movimento de complementação de carga horária para compensar os 10

dia letivos usados para ações de formação continuada.

5.2.2 Olimpíada de Língua Portuguesa – Escrevendo o Futuro

Realizada pelo Ministério da Educação e pela Fundação Itaú Social –

promove concurso de produção de textos – poemas, memórias literárias, crônicas, e

artigos de opinião, elaborados por alunos, de escolas públicas de todo o país. Os

professores recebem as informações e propõem a participação.

5.2.3 Olimpíada de Matemática - OBMEP

É um projeto que vem criando um ambiente estimulante entre alunos e

professores de todo o país. Voltada para a escola pública, seus estudantes e

professores, a OBMEP, tem o compromisso de mostrar a importância da Matemática

para o futuro dos jovens e para o desenvolvimento do Brasil.

Os alunos participantes são divididos em 3(três) níveis, de acordo com o

grau de escolaridade, conforme regulamento próprio.

5.2.4 Festival de Danças do Colégio Estadual Novo Horizonte

Na criança a dança aparece muito cedo, logo que ela domina a marcha e

assim também percebemos que ela se perde cedo, seja por vergonha, repressão ou

ate mesmo por falta de estímulos de profissionais que muitas vezes deixam de

trabalhar esse conteúdo por pensarem que não sabem ou por acharem difíceis de

serem ensinados. Com o Festival de danças do Colégio Estadual Novo Horizonte

pretende-se libertar os movimentos e trabalhar as expressões, porém atentos aos

cuidados com o tipo de música que se vai trabalhar dentro da escola.

Assim o Festival de Danças pretende despertar o interesse dos alunos e

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professores para as aulas de dança na escola. Todo ser humano precisa de

experiências de comunicação criativa e interpretativa por meio de movimentos. A

experiência da dança integrada as experiências de aprendizagem da criança

oferecerá opções para esse tipo de expressão.

O aluno necessita ter a “sensação” de alegria e movimentar-se alegremente;

retratar esse humor através da expressão de movimentos. Esses movimentos

motivados pela emoção podem transmitir expressões francas e diretas de

sentimentos reprimidos, através de uma experiência de dança totalmente

desenvolvida.

III FESTIVAL DE DANÇAS NOVO HORIZONTE.

Regulamento Geral

TEMA:

Coordenação Geral: Equipe Pedagógica,Direção e Direção Auxiliar

Comissão Organizadora:

Todos os professores estarão envolvidos com o Festival de Danças. Os

professores de Educação Física, Arte e/ou professor regente da turma serão

responsáveis pela coordenação, apoio pedagógico e incentivo de sua turma para

participação no FESTIVAL DE DANÇAS.

ENSINO FUNDAMENTAL

MÉDIO

4 O tema (selecionado pela Comissão Organizadora após consulta aos alunos)

será distribuído aos grupos mediante sorteio com a presença da comunidade

escolar;

- Cabe aos professores apoiar, ajudar, dar sugestões e condições para que haja o

preparo adequado da apresentação artística ligada ao tema proposto elaborando ou

criando a coreografia;

- No caso de Educação Física e Arte, o valor da nota do 3º Bimestre levar-se-á em

consideração o envolvimento, a participação, a organização dos alunos envolvidos

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na apresentação dança.

- Uma das notas do 4º bimestre nas referidas disciplinas, levará em consideração

a apresentação realizada no dia do festival;

- Para quem participar do festival será concedido, na média, de cada disciplina de

0,0 a 1,0 pontos

- Todos os professores e Funcionários estão convocados para o evento. A não

participação no dia do festival deverá ser justificada por escrito e com antecedência.

- Terminada a apresentação, o professor responsável pela turma levará os alunos

para os lugares reservados para eles, desta forma poderão assistir as demais

apresentações;

- Para os alunos que não irão participar do festival de dança, será cobrado

trabalhos avaliativas nas disciplinas de Arte e Educação Física ( estas atividades

ficam a critério do professor)

DOS ALUNOS:

A inscrição da turma DEVERÁ SER REALIZADA até a data estipulada no

Calendário da escola, informando nome da Turma, dos alunos participantes e

número da chamada e Professores responsáveis;

♦ Após as inscrições os responsáveis pelos alunos participantes serão convocados

para uma reunião com a Coordenação Geral, para assinatura do Termo de

Compromisso.

OBS - somente será permitida a participação dos alunos, cujos responsáveis

assinarem o termo de compromisso.

6. Podem participar do festival, alunos devidamente matriculados neste

estabelecimento no Ensino Fundamental e Médio.

7. Não será permitido a junção de turmas.

8. É permitido somente um grupo por turma.

1º – O Festival de Dança do Colégio Estadual Novo Horizonte acontecerá no dia

(__/__/____) a partir das (___) horas no Teatro Municipal de Toledo.

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2º – Os ensaios acontecerão na escola sob a orientação dos professores de

Educação Física e Artes. O ensaio geral acontecerá no Teatro Municipal com data e

horário a ser definido;

3º – O (a) aluno (a) deverá adquirir seu figurino que deverá ser pago na biblioteca

até a data máxima informada no regulamento;

3.1 – Cada turma, mediante autorização por escrito da direção, com a liderança de

um adulto (pais, professor, etc.), poderá buscar patrocínio em até duas empresas do

bairro ou de fora, para auxiliar no pagamento do figurino;

3.2 A empresa que patrocinar com valor mínimo, a ser estabelecido, terá seu

nome/logo/vídeo mostrado no sistema multimidia durante o evento.

4º – Não será permitida a desistência ou a devolução do dinheiro após o início dos

ensaios.

5º - Não será permitido convidar alunos de outra turma, caso não haja mínimo de

integrantes para a dança.

6º - Os ensaios acontecerão no período das aulas de Educação Física e Arte;

7º - O grupo é livre em sua manifestação artística, porém são vedadas

músicas\gestos que insinuem ou façam apologia à violência, ao sexo, às drogas,

palavras de baixo calão que causem constrangimento;

8º - Todas as músicas deverão estar coerentes com o ritmo e tema musical proposto;

9º - O figurino fica a critério do grupo, com apoio dos professores responsáveis.

10º - Os figurinos são de responsabilidade dos professores regentes e/ou

responsáveis pela turma, que deverão agendar com a costureira escolhida a tiragem

das medidas e outros encaminhamentos necessários

11º - O valor deve ser pago na Biblioteca;

12º - Gravação das músicas deverá ser de responsabilidade dos grupos, mas caso

tenham dificuldades, procurem os funcionários da Escola junto ao Laboratório de

Informática para ajudarem na gravação.

13º - Entregar pendrive com a musica e se possível o trailler do filme na

coordenação do colégio para Anna e Luciano.

14º - Somente será permitida a apresentação dos grupos em que os elementos

estejam todos trajados. Havendo elementos não trajados o grupo deverá optar em

não apresentar ou apresentar-se sem o componente.

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CRITÉRIOS:

• O tempo para apresentação será no mínimo de 3 minutos e máximo de 7 min.

A equipe não terá obrigatoriedade de cumprir o tempo máximo, porém, caso

ultrapasse estará sob pena de desclassificação;

• As categorias serão assim definidas:

- Ensino Fundamental;

- Ensino Médio

Os jurados serão definidos pela Coordenação Geral, sendo que nenhum terá vinculo

com o colégio.

As notas serão atribuídas da seguinte maneira: Coreografia-30, Sincronia -25,

Músicas, Tema e Mensagem-25, Figurino-20.

• Contagem de votos: sob a responsabilidade dos professores indicados pela

Comissão.

ATENÇÃO:

• O participante deverá trazer para os camarins, apenas o estritamente

necessário para sua maquiagem e vestimenta, em sacolas ou bolsas que estejam

identificadas com seu nome completo, série e turma, para evitar transtornos com

materiais desnecessários ou a perda de objetos, pois o colégio não se

responsabilizará pelo extravio de qualquer material;

• Aconselha-se a conferir o material a ser usado, antes de adentrar ao local do

evento, pois não serão permitidas saídas dos alunos;

• O grupo é responsável por fazer a maquiagem e comparecer pronto, evitando

atrasos.

• Não será permitida a presença de alunos que não fazem parte do grupo que

irá se apresentar, bem como as pessoas estranhas e/ou convidadas pelas equipes,

nas ante-salas da apresentação; solicita-se, ainda, a compreensão dos pais ou

acompanhantes dos alunos, para que permaneçam na platéia, evitando um número

excessivo de pessoas nos camarins, por questão de segurança e melhor andamento

das atividades;

• Após as apresentações, os grupos poderão retornar aos camarins para pegar

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seus pertences, e seguir instruções dos regentes sobre o local que deverão

permanecer na plateia.

• As equipes que transitarem, após as apresentações, nas ante-salas e/ou

camarins, ou mesmo na plateia, PODERÃO SER ADVERTIDAS COM A PERDA DE

10 PONTOS sobre a nota dos jurados. Serão designados dois PROFESSORES para

este controle com uma planilha de todas as turmas e participarão da soma dos

pontos. A entrada para a platéia somente poderá ser feita com a presença do

professor responsável pela turma.

• Os grupos que causarem qualquer transtorno dentro, ou nas proximidades, do

local do evento, terão a equipe desclassificada, mesmo após a divulgação dos

resultados.

• Desentendimento entre os componentes do grupo acarretará perda na

pontuação e na nota, e até mesmo a exclusão do grupo no Festival;

• As equipes que descumprirem este regulamento, poderão ser desclassificadas

do FESTIVAL DE DANÇAS NOVO HORIZONTE.

• A forma de premiação será definida pela comissão e direção e informada

posteriormente.

• As atividades realizadas fora do período letivo regular serão compensadas como

carga horária letiva de reposição das horas letivas utilizadas para a formação

continuada.

5.2.5 Projeto de Prevenção da Gravidez na Adolescência - PPGA

A proposta é a realização de um trabalho de parceria entre Núcleo Regional

de Educação, 20ª Regional de Saúde, Secretaria Mun. de Saúdde, Ecoclube,

Cidadão Ambiental, que visa o acompanhamento dos adolescentes em escolas e

grupos de convivência, que se tornarão multiplicadores ou facilitadores de

informação em prevenção da gravidez na adolescência, DSTs e AIDS bem como

outros assuntos de acordo com o interesse da comunidade escolar.

5.2.6 Projeto em Parceria Com a Associação de Senhoras de Rotaryanos

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Visando aperfeiçoar e valorizar o cidadão através das linguagens artísticas,

literária e histórica, a partir da compreensão do seu papel enquanto sujeito histórico,

o projeto enfoca o ato de ler como ponto de partida para a construção do

pensamento lógico, com isso, possibilitando a capacitação do aluno em construir

suas relações diante do mundo.

Trata-se de um projeto de prática de leitura, onde a Associação de Senhoras

e Rotaryanos fornecem a escola s uma “mala” contendo livros de histórias infantis,

selecionados a partir de indicativos de qualidade, considerando a faixa etária do

estudante e diferentes gêneros e um “instrumentos” (cadernos, apostilas) de

registro, onde terão que registrar e recontar a história lida; usando escrita,

colagem,dobraduras, desenhos e tudo que a imaginação mandar.

5.2.7 Projeto Comunidade Aprendente Sanga Cerro Corá

Este projeto começou em 2005, com circuito de palestras sobre a situação

da água no planeta, objetivando a sensibilização dos alunos e comunidade para o

uso racional da mesma.

Nos anos seguintes, o projeto cresceu em atividades e importância, já que

se expandiu para além dos muros do Colégio. Em uma visita à Sanga, um grupo de

alunos e professores elaborou um projeto para adoção da mesma, que foi

apresentado ao Conselho Municipal de Meio Ambiente.

A partir daí, várias atividades foram realizadas na localidade da Sanga Cerro

Corá, tais como:Concurso de Maquetes, passeatas com panfletagem e mutirão de

limpeza e análise da água , realizada pelo IAP.

Neste período, a Comunidade Aprendente Cerro Corá participou de todas as

atividades promovidas pelos órgãos ambientais de Toledo, (dia mundial da água, dia

da árvore), pois o Colégio prima pela participação ativa dos alunos e a sua formação

cidadã, comprometida com os problemas sociais e ambientais e na busca de

superação dos mesmos. No mês de maio de 2011 este projeto recebeu

Manifestação de Voto de Aplauso da Câmara Municipal de Toledo.

Neste ano, em parceria com a Campanha da Fraternidade das igrejas cristãs,

realizamos uma caminhada para sensibilizar e denunciar a situação de descaso que

há em relação às nascentes aqui em nosso município, já que o local está sendo

utilizado como local de depósito de sólidos pela comunidade.

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Em 2013, foram retiradas do local 15 toneladas de lixo.

5.2.8 Programa Brigada Escolar – Defesa Civil nas Escolas

O Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola é uma parceria da

Secretaria de Estado da Educação e da Casa Militar da Governadoria – Divisão de

Defesa Civil. Tem por objetivo promover a conscientização e capacitação da

Comunidade Escolar para ações preventiva e de enfrentamento de eventos

danosos, naturais ou causados pelo homem, bem como o enfrentamento de

situações emergenciais no interior das escolas para garantir a segurança dessa

população e possibilitar, em um segundo momento, que tais temas cheguem a um

grande contingente da população civil do Estado do Paraná

O Programa Brigada Escolar: Defesa Civil na Escola visa verificar a

adequação das unidades escolares às normas legais do Corpo de Bombeiros quanto

à prevenção de incêndios e pânico, consiste na adequação das escolas estaduais,

por meio de placas de sinalização, luz de emergência e extintores de incêndio, bem

como a formação de brigadas escolares em todas as escolas estaduais

A Brigada Escolar trata-se de um grupo de cinco servidores do

estabelecimento que atuarão em situações emergenciais, além de desenvolverem

ações no sentido de:

• identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade

escolar;

• garantir a implementação do Plano de Abandono por meio da execução de

exercícios simulados, previstos no Calendário Escolar, na segunda quarta-

feira do mês de março e na segunda quarta-feira do mês de agosto -

• promover revisões periódicas do Plano de Abandono;

• apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na

conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de

Abandono;

• promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para

discussão de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de ensino,

com registro em livro ata específico ao Programa;

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• verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca

de situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as

providências necessárias.

Os cinco integrantes das Brigadas serão capacitados pelo Corpo de

Bombeiros Militar na modalidade de ensino a distância - EAD, com carga-horária de

60 horas. Três dentre os cinco servidores que participaram do módulo EAD, à

escolha do Diretor da escola, participarão da modalidade PRESENCIAL, com carga

horária de 16 horas.

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6. REFERÊNCIAS

BRASIL, Constituição Federal,1998. BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96. Brasília: MEC, 1996. CARVALHO, R. E. Removendo barreiras à aprendizagem, Porto Alegre: 2000. CÓCCO, Maria Fernades, Didática de Alfabetização:decifrar o mundo: Alfabetização e sociocontrutivismo – São Paulo: FDT, 1996 ECA, Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, DF,1990. GADOTTI, Moacir. Uma só escola para todos: caminhos da autonomia escolar. Petrópolis: Vozes, 1990. GUSSO, Angela Mari...[ et al] Ensino Fundamental de nove anos: orientações para os anos iniciais- Secretaria de Estado da educação -Paraná 2010. LDB, Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Mec.1996. LIBÄNEO, J. C. Democratização da escola pública. “A pedagogia crítico social dos conteúdos”. Loyola, SP.1995. LIBÂNEO, J. C. O professor e a leitura crítica. O ato pedagógico em questão: O que é preciso saber. A didática e as tendências pedagógicas. In: Curso de extensão: temas sobre a organização do trabalho escolar. UFPR,1991. PARANÁ. Conselho Estadual de Educação. Deliberação CEE nº 02/2003: normas para a educação especial, modalidade da educação básica para alunos com necessidades educacionais especiais, no Sistema de Ensino do Estado do Paraná. Curitiba: CEE, 2003. PARANÀ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba. SEED,1989. SAVIANI, D. Escola e democracia. Cortez/Autores Associados, SP.1984.

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VEIGA, I. P. A. . Educação básica e educação superior: projeto político-pedagógico. Campinas: Papirus, 2004. VEIGA, I. P. A. . Projeto politico-pedagógico da escola: uma construção coletiva.. In: Ilma Veiga. (Org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 40ª ed. Campinas - SP, 1999, v. , p. 11-52. VEIGA, I. P. A. . Projeto político-pedagógico: novas trilhas para a escola. In: Veiga, I.P.A.; Fonseca, M.. (Org.). As dimensões do Projeto político-pedagógico. 1 ed. Campinas/SP, 2001, v. , p. 45-66. DIVERSIDADE CULTURAL E DESIGUALDADES SOCIAIS: www.seed.pr.gov.br/.../602_ Texto_da_Prof._Regina_oficina.doc GUSSO, Angela Mari...[ et al] Ensino Fundamental de nove anos: orientações para os anos iniciais- Secretaria de Estado da educação -Paraná 2010.

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7. ANEXOS

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7.1 Ata de Aprovação pelo Conselho Escolar

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7.2 Matriz Curricular

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7.3 Calendário Escolar para 2014