português, 2° ano: manual do alfabetizador; 2000

ALFABETIZAÇÃO

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SISTEMA NAC'JON:AL I)Jr;,EDUCAÇÃO

ALFABETIZAÇÃO

..ft.

PORTUGUES 2°ANO

MANUAL DO ALFABETIZADO R

SISTf.:I\1A NA( 'IONAL DE EDliCA(AO

FICHA TÉCNICA (Original)

Titulo: Manual do Alfabetizador - Português - 2" J\NO - Alfabetização Autor: INOE/DNAEA Edição: INDE/Nudeo Editonal Capa e arranjo gráfico: INDE!Nudeo Edrtonal Composição montagem e impressão ~ Centr•> de Formação e Produção Uráfica I Maputo Tiragem: 15 000 Exemplares Ano da I" t:dição: 1982

03f:o:< :li\JLDI82

FICHA TÉCNICA (Edição revista)

Tlrulo: Manual do Alfabeuzador - Português - 2• ANO - Alfabcttzaçào Autor: DNAEA Edícão: DNAEA C oordcnação Editorial: Bartolomeu Balate Revisilo: 1vlaria da Vitória PedrP Composição l' arntnjo grafku: "'"·R \FI( '\

Impressão: CEGRAF- Sociedade Gráfica, S.A.R.L. Tiraeem: 2~ ''"'' l:,.:mplan> EdicÃo revista 2000 Ree •) I <li)5/RUNi D/200 i

Companheiro alfabetizadorl

A sua tarefa ' grande.

Alfabetizar ' uma grande responsabilidade.

A vitória sobre o desenvolvimento depende do trabalho de alfabetizar.

Queremos sair do subdesenvolvimento e acabar com a miséria.

Não podemos vencer esta batalha com analfabetismo.

A sua tarefa ' eDBinar os adultos ·a:

-Falar Portugu~s. a H.ngua da Unidade Nacional.

- Ler e escrever em Portugu~s.

- Fazer contas para melhorar a produção. - Conhecer as leis e os direitos cívicos como cidadão .

- Conhecer melhor as riquezas do nosso País e um pouco

·da nossa História.

A aua tarefa não é fácil.

Só com sacrifícios e esforços ' que vamos vencer o

analfabetismo.

ES'fi: MANUAL E O APOIO MAIS IMPORTANTE 00 ALFABE'riZADOR

O alfabetizador deve estudar o manual muito bem. Ele vai encontrar aqui o~entaç~os gerais sobre como erieinar e orientações especificas sobre como dar cada aula. Sem preparar bem as aulas,não é possível ensinar bem.

Ensinar é aprender! O alfabetizàdor vai também aprender. O alfabetizador precisa de apoio para compreender bem o Manual. Também pode ter dúvidas.

Onde pode encontrar o apoio para ensinar melhor?

- Antes de começar a dar as aulas, o alfabetizador deve frequentar um curso de formação de alfabetizadores. Durante o curso deve levantar todas as dúvidas que tiver. Nunca deve ter medo de perguntar. Se não tiver tirado o curso. deve contactar a Direcção Distrital de Educação •

- Todos os alfabetizadores devem estar organizados em Núcleos Pedagógicos para em conjunto preparar as aulas e trocar experiências. Estes Núcleos devem ter entre 2 a 15 alfabetizadores e reunir-se pelo menos de duas em duas semanas.

- Quando está sozinho a preparar aulas deve pedir apoio a outras pessoas que estudaram um pouco mais. -Pode pedir o apoio da Direccão Distrital de Educação. Os responsáveis de alfabetização têm o dever de o ajudar a melhorar o seu trabalho.

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A ORGANIZAÇÃO OA nJRMA

Durante os primeiros dois dias do curso , devemos organiZar a turma da seguinte maneira:

lO DIA

- O alfabetizador apresenta-se e cumprimenta todos os alfabetiza.ndos •

- Orienta uma canção ou outra actividade motivadora para iniciar o trabalho .

- Depoi~ discute com os alfabetizandos como foi o curso do lQ Ano e explica a importância de continuar com os estudos para consolidar e aumentar os conhecimentos já adquiridos.

- A seguir, inscreve todos os alfabetizandos da sua turma, no caderno de Inscrição e Frequência.

- Deve inscrever os aprovc.dos da sua turma do 10 Ano. Pode haver na turma alfabetizandos de outras turmas, mas o número total não deve ul trapassar 25 pessoas.

- O alfabetizador discute o horário da turma com os alfabetizandos.

2Q DIA

- O alfabetizador distribui o material que levantou na Direcção Distrital de Educação, em conformidade com as orieptações que lá recebeu.

- Cada alfabetizando no início do ano deve receber:

- 1 Livro de Português do 2Q Ano - l Livro de Matemática do 2Q Ano

NB: Os outros materiais como caderno, caneta, lápis e borracha dependem das disponibilidades e de ofertas, por isso cada alfabetizando deverá comprílos sempre que não forem fornedidos .

- DiSpõe as carteiras na sala da seguinte maneira:

Qadrt

O Ilesa

~ mais fácil assim para todos os alfabetizandos verem o quadro e falarem entre eles.

Também é mais fácil para o alfabetizador andar pela turma e ajudar todos os alfabet1zandos.

- Devemos, o mais cedo possível, descobrir quem t em di f icul dades de vista ou .je audição.

Este devem ficar ma1s perto do quadro.

O PROGRAMA DO 2.0 ANO DE ALFABETIZAÇÃO

- O curso de alfabetização tem a duração de dois anos com duas horas de aulas por dia , cinco dias por semana.

- Devemos acompanhar os alunos aprovados da nossa turma do 10 Ano, durante o 20 Ano. E muito mau para os alfabetizandos mudar de alfabetizador no meio do seu curso.

E quase como começar tudo de novo.

- Cada ano de estudo tem um livro de Português e um Livro de Matemática. Os Livros estão organizados em~·

- Geralmente as aulas começam em Fevereiro de cada ano e acabam, com uma Prova Final, em Novembro do mesmo ano.

Há casos em que o calendário não pode obedecer ao regulamento, por exemplo, os que trabalham em regime sazonal podem começar e terminar em qualquer mês do ano.

- Vamos começar por rever a ~ria do lQ Ano de Alfabetização.

-Damos, por exemplo , Português às 2as, 4as e 6as-feiras;

- Damos, por exemplo , Matemática às ~s e 5fls-feiras.

NB. Este horário não é uma doutrina, pode-se mudar conforme as condições locais, contudo, é preciso dar mais tempo à disciplina de português.

HORÁRIO 2a-feira ~-feira 4a-feira 5ll-feira 6a-feira

Português Matemática Português Matemática Português

- Cada aula tem a duração de 2 horas.

-Durante cada aula numa altura conveniente, deve-se dar um intervalo de 10 minutos.

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O PROGRAMA DO CONTEÚDO DO UVRO DE PORTUGUEs DO 2.0 ANO

- O Livro de Português tem 12 Un1dades de Ensino, num r-v tal de 90 aulas de 2 horas cada. Unidade Aulas Temas e conteúdos Família A 1a Unidade tem 14 aulas porque tnclui a revisão do lQ pilábica ano.

- As outras unidades têm 6 aulas e as 2 Últimas têm 4 aulas. Depois de cada grupo de 2 unidades, vêm 2 aulas de

6. 43-48 -Cooperativa e a vida cole c- nha tiva asa

revisão. 7- 49-54 -Recursos Florestais bla fla -Campanha contra as queimadas ela pla

Rev. 55-56 -Re·1isão e consolidação Unidade Aulas Temas e conteúdos Fam1lia

silábica 1. l- 14 -Revisão do lQ Ano Todas do 10

8. 57-62 -Cuidados de saúde az (Alimentação)

-Introdução da letra Ano. manuscrita. 9- 63-68 -Cuidados de saúde ge gi

(Prevenção de doenças)

2. 15 - 20 -Produção de chá chá lha

Rev. 69-70 -Revisão e consolidação

3- 21 - 26 -Produção e transformação do bra fra algodão

10. 71-76 -A Cultura nacional sce sei -Introdução da letra de a c

Rev. 27 - 28 -Revisão e consolidaç&,o imprensa.

4. 29 - 34 -Luta de libertação nacional gue gui 11. 77-80 -Orgãos do poder ad

r a rra Rev. 81-82 -Revisão e consolidação 5- 35 4o -Localização das províncias pra vra - gra 12. 83-86 -A Luta dos povos

Rev. 141 ... 42 -Revisão e consolidação -0 inimigo

Rev. 87-90 -Revisão Geral.

Realizar-se-ão duas pro~as de treino: - 1& Prova de treino - depois da aula 42. - 2& Prova de treino - depois da aula 70.

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1. OS NOSSOS NOVOS METODOS DE ENSINO

- Agora queremos métodos participativos - Queremos métodos para melhorar a aprendizagem, para

adquirir mais conhecimentos. - Quer~mos que cada um tenha confiança em si.

- Queremos que cada adulto seja activo, responsável e criador na sua comunidade.

- Por isso devemos: - Corrigir os erros, tirando proveito deles para conhecer

e esclarecer as dificuldades dos alfabetizandos;

- ajudar o adulto a ultrapassar a sua timidez perante a nova tarefa de estudar;

motivar os alfabetizandos para falar das experiências muito ricas da sua vida;

- evitar copiar, repetir e decorar; Em vez disto devemos desenvolver as nossas capacidades para sermos capazes de pensar e resolver os nossos problemas.

- Só assim podemos construir uma sociedade nova.

- Como vamos dar cada aula?

1. Preparar bem a aula antes. Antes de dar a aula, o alfabetizador deve estudar as orientaçeos para cada aula neste manual. Também deve consultar as orientações gerais e textos de apoio para aquele grupo de aulas, intitulados "COK> DAR AS AULAS DE _A_".

2. Lembrar-se dos objectivos da aula. Cada aula tem o seu próprio objectivo. Cada aula contribui para ensinar o alfabetizando a falar, ler e escrever Português através do estudo de um tema. Por sua vez, o estudo do tema educa o alfabetizando cívica e cienti• ficamente. o alfabetizador deve ter estes objectivos sempre em conta,quando preparar e dar a aula.

3. Iniciar a aula bem. Ao entrar, o alfabetizador cumprimenta os educandos, faz a chamada. Procura saber porque motivo algumas pessoas estão ausentes. Se for preciso, também organiza a sala de aula como deve ser.

4. Rever a aula anterior. Para todos se situarem bem dentro do trabahot a aula deve começar com uma breve revisão da aula anterior. Alguns alfabetizandos resumem o que aprenderam e outros lêem o texto daquela aula nos seus livros.

5. Dar a aula conforme as orientações deste manual. Depois da revisão, começa-se com a parte da aula chamada VAMOS FALAR e segue~se até ao fim da aula, seguindo todas as orientações do manual. Podem-se acrescentar outras actividades da sua iniciativa, sem saltar orientações. Cada parte da aula tem uma indicação de quantos minutos deve durar. Os pontos 3 e 4 estão sempre incluídos na parte da aula "VAMOS FALAR'./ O alfabetizador pode não cumprir exactamente o número de minutos indicado; pode ocupar mais ou menos tempo. Numa a.l tura conveniente durante a aula, deve-se dar um intervalo de lO minutos.

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- Como ;vamoa criar em cada alfabetizando a certeza de que ele vai

1 aprender bem?

Devemos:

- tratar os adultos com respeito; -valorizar o esforço de . cada um; - motivar os alfabetizandos para fazerem perguntas entre

si; - motivar os alfabetizandos para fazerem perguntas sempre

que tenham dúvidas; - deixar outros alfabetizandos responder quando sabem; -corrigir os erros claramente e com muito respe 1to.

O gue não devemos fazer?

dizer que os alfabetizandos não sabem nada; dizer que os alfabetizandos não são capazes de aprender;

- Como vamos garantir a participação de todos?

Devemos:

- fazer perguntas a cada alfabetizando; - ver se cada alfabetizando consegue responder sozinho; - ajudar os adultos que têm mais dificuldades; - dar tarefas diferentes aos alfabetizandos que têm poucas

dificuldades; - aproveitar os alfabetizandos que sabem mais para ajudar

os que sabem menos; ~ fazer revisões quando muitos alfabetizandos têm dificul

dades; - acompanhar o avanço de cada alfabetizando; - dar o máximo do nosso esforço para que todos aprovem.

- Trabalho em grupo e inter-ajuda

Devemos:

- organizar a turma em 5 grupos: - fazer grupos com alguns alfabetizandoe ~s adiantados e

outros mais atrasados; - deixar os alfabetizandos ajudarem-se entre si, tanto nos

grupos como em toda a turma;

O bom aproveitamento da turma é da responsabilidade de todos. Não interessa que poucos aprovem e o resto reprove.

O que não devemos fazer?

- avançar sem ter a certeza de que todos compreenderam as aulas anteriores.

- falar muito tempo sem fazer perguntas para ver se os alfabetizandos compreenderam.

- perder tempo a repetir matéria que a maioria da turma já sabe;

- deixar os alfabetizandos responder ou ler em coro. Assim não podemos saber quem está a acompanhar e quem não

está.

- Como devemos utilizar o quadro?

Devemos:

- escrever em letra de tamanho grande, tanto script como manuscrita;

- separar bem as palavras e as linhas; - apagar um texto ou exercicio antes de escrever outro; - apontar com uma vara o que estamos a ler; - assegurar-nos que todos conseguem ver bem o quadro.

2. PROBLEMAS DE FALTAS E DESISTENCIAS:

_Devemos fazer tudo para evitar as faltas e desistências.

_ As faltas e desistências desmobilizam o alfabetizador e os alfabetizandos.

- Quem faltar não vai· aprender e pode reprovar na prova final.

- Porque é que as pessoas faltam ou desistem?

- porque pensam que não são capazes. - porque sentem que não estão a aprender bem. -porque as ~ulas vão muito cievagar ou muito depressa. - porque pensam que não estão a ser respeitadas e tratadas

como adultos.

- Talvez as pessoas não digam estas razões:

- Dizem que alguém da família está muito doente ou que têm muito trabalho.

- Mas quando as mesmas pessoas estão motivadas, encontram sempre tempo para as aulas.

- Como devemos motivar as pessoas?

- Preparando bem as aulas que vamos dar. - Respeitando e encorajando todos. - Ajudando as pessoas que têm mais dificuldades. - Mantendo sempre viva na consciência de todos, a importân-

cia da alfabetização. - Procurando tornar as aulas muito interessantes.

- Há alturas do ano em que os alfabetízandos têm de trabalhar durante as horas das aulas. Se isso acontecer, devemos alterar o horário.

- Se surgir a necessidade de mudar o horário, devemos logo contactar o responsável do nosso Centro.

- Se tivermos que parar com as aulas durante alguns dias, depois, todos terão de estudar mais para recuperar o tempo perdido.

- O mais importante é não perder q número de horas necessárias - 10 horas semanais - para cumprir o programa de alfabetização.

De vez em quando devemos realizar reuniões de turma para análise do andamento das aulas e se há algum problema de aprendizagem.

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COMO VAMOS ENSINAR PORTUGU~?

»este Manual encontramos orientaçeos sobre como dar cada aula. O alfabetizador deve sempre estudar estas orientações antes de cada dia de trabalho.

Quando dá a aula, também segue estas orientações. Antes disso, tem de conhecer bem os métodos do Livro, a

maneira de fazer çe diferentes tipos de exercícios e de explicar o conteúdo aos alfabetizandos.

Geralmente, cada aula tem 4 partes:

CONVERSA LEITURA CONVERSA ESCRITA

a) A CONVERSA

(VAMOS FALAR) {VAMOS LER) (VAMOS FALAR) (VAMOS ESCREVER)

(VAMOS FALAR)

As aulas do 2Q Ano, a conversa é desenvolvida em dois momentos:

lQ - Fazemos a introdução do tema; 20 - Interpretamos e aprofundamos o conteúdo dos textos,

. logo após a sua leitura.

Os alfabetizandos, através da conversa, vão compreender e falar português para aprenderem também a ler e escrever melhor nesta língua.

O alfabetizador tem de ter sempre presente que é important~ o alfabetizando falar o mais possível durante a aula e fora da aula. O alfabetizador deve falar pouco e estimular os outros a falar~

A seguir, explicamos os métodos mais importantes utilizados ao longo do Livro para o ensino-aprendizagem do português:

1. T.RABALHO DE GRUPO - Faz-se o trabalho de grupo para: - descrição e comparação dos desenhos; - discussão dos temas das aulas; - relatórios de acontecimentos da vida pessoal ou

colectiva; -resolução de situações apresentadas nas aulas.

Durante o trabalho .de grupo, devem-se sempre seguir os seguintes passos:

- Todos os membros do grupo devem falar sobre o assunto de modo a chegar-se a uma opinião comum. Se alguém não concordar, deve-se dar a oportunidade para ele explicar porque não concorda.

- Por fim, um membro de cada grupo relata aos outros as conclusões a que o seu grupo chegou.

2. DIALOGO ORIENTADO O alfabetizador faz perguntas aos alfabetizandos: - acerca do texto; - acerca dos desenhos;

sobre acontecimentos gerais e experiências pessoais dos alfabetizandos •

3. EXPOSIÇÕES O alfabetizador faz exposições aos alfabetizandos: - sobre o tema da aula; -sobre situações (desenhadas ou vividas); - sobre conclusões do tema; - sobre histórias, etc. As vezes os próprios alfabet1zandos expõem a sua opinião.

4. DIALOGO ENTRE ALFABETIZA,NDOS Os ~lfabetizandos, dois a dois, ou em grupo; - representam diálogos ouvidos, lidos ou vividos; (exemplo:- dois alfabetizandos representam outras duas

pessoas que ouviram a conversar sobre o custo de um produto); criam diálogos próprios para certas situações;

(exemplo:- imaginam um diálogo entre dois pais falando da alimentação doa seus filhos);

- conversam acerca de um tema, um acontecimento, etc.

5· RESUMOS

Os alfabetizandos resumem (contam em poucas palavras o conte:údo de:) - textos lidos; - o que foi dado na aula anterior; - o que sabem sobre um assunto; - uma história que ouviram;

um acontecimento, um trabalho, uma reunião, etc.

6. INTERPRETAÇÃO

Os•alfabetizandos interpretam o conteúdo de: - mapas - cartazes - gráficos de produção.

?. EXERC!CIOS ESTRUTURAIS

O alfabetizador e os alfabetizandos fazem exercícios com as estruturas de língua no sentido de consolidar e melhorar a utilização da língua por parte dos alfabetizandos.

Farão exercícios sobre: A concordância entre verbo e sújeito;

- Os tempos dos verbos; - Aplicação de preposições, pronomes etc.

As vezes aprende-se uma nova canção em Português, faz-se uma visita de estudo para compreender melhor um assunto etc. Todoe estes processos são explicados pormenorizadamente neste Manual à medida que são aplicados.

O objectivo de todos os processos utilizados é o desenvolvimento da capacidade de comunicação oral em língua portuguesa, através da criação de situações de comunicação directamente relacionadas com a vida dos alfabetizandos na nova sociedade.

b) A LEITURA (VAMOS LER)

Tal como no 10 Ano , utiliza-se o método silábico para a leitura das palavras e frases, sobretudo quando os alfabetizandos encontram dificuldades de leitura.

Cada unidade, à ex~epção da última, introduz novas famílias silábicas. Assim os alfabe.tizandos devem aprender a reconheeer as sílabas de todas as palavrâS que vão ler. O Livro do 2Q Ano ensina as sílabas da língua que não foram incluídas no Livro do 10 Ano. Até ao fim ·da Livr·o do 2Q Ano, os alfabetizandos deverão saber ler qualquer pala-vra da língua portuguesa. ·

Por exemplo, para ler a palavra produção, os alfabetizandos devem começar por ler as silabas pro ~ ção. Depois, juntam-nas e lêem naturalmente a palavra.

Neste 20 Ano, ensinamos o alfabeto aos alfabeitzandos. Porém ,.nunca devemos tentar ensinar as palavras letra por letra,Yi/2/#E/s/yfY', pois assim é muito difícil apanhar a entoação da palavra para a ler por completo.

Cada vez que aparecem novas silabas, estas vêm a vermelho dehtro duma palavra.

Na altura própria, o alfabetizador escreve essa palavra no quadro e faz a divisão em sílabas. A seguir, apresenta a família silábica da nova sílaba.

Exemplo: PALAVRA: S!LA.BAS:

NOVA FAM!LIA SILABICA:.

produção pro du ção

pra pre pri pro pru.

Nas outras aulas a seguir, vêm outras palavras que incluem estas sílabas (prato, aprender, etc) também indicadas a vermelho.

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Com algumas excepções, a leitura será ' feita directamente dos livros. Assim, a não ser que ha j a orientações contr&rias, o alfabetizador não vai escrever os textos no quadro.

Para a leitura dos textos. ut ilizam-se três métodos principais:

1·. A LEITURA DIRECTA E INDIVIDUAL O alfabetizador pede a um alfabetizando que leia, em voz alta, uma parte do texto directamente do seu livro. A seguir, pede a outra pessoa para ler outra parte, e assim por diante. ~odos os outros seguem a leitura nos seus próprios livros.

2. A LEITURA SILENCIOSA E INDIVIDUAL O alfabetizador diz aos alfabetizandos que cada pessoa deve estudar o texto, isto é, cada alfabetizando sozinho faz uma leitura silenciosa (não lê em voz alta) do texto, lendo no seu proprio livro:--0 alfabetizador deve dar tempo suficiente para todos

acabarem a leitura silenciosa do texto. Apenas depois disto, o alfabetizador pede a cada alfabe

tizando para fazer a leitura de uma parte do texto em voz alta. Nesta altura, os outros seguem a parte que está a ser lida nos seus livros.

3. A LEITURA EM GRUPO O alfabetizador diz aos alfabetizandos que cada grupo deve estudar o texto. Os grupos fazem a leitura da seguinte maneira: . Cada alfabetizando lê uma parte do texto em voz baixa. Os outros membros do grupo seguem a leitura nos seus livros e apoiam se ele tiver qualquer dificuldade. A seguir, outro membro do grupo lê uma parte; e assim por diante. O alfabeitzador deve dar tempo suficiente para todos os grupos acabarem a leitura. Depois cada grupo lê o texto em voz alta. Cada membro lê uma parte, e os restantes seguem nos seus livros.

NOTAS. 1. Deve-se ter sempre em conta de que um dos objectivos principais da leitura é .a compreensão do conteúdo.

Por isso, o alfabeti zador faz sempre perguntas de interpretação sobre o texto, na terceira parte da aula. Também deve dedicar atenção especial para descobrir se todos compreenderam as palavras e frases de cada texto.

No fim deste Manual vem um pequeno dicionário que serve para explicar o sentido de algumas palavras difícies do livro.

2. Quando se faz a leitura em grupo, pode-se estimular o trabalho promovendo a emulação entre os grupos. No fim os alfabetizandos dizem qual o grupo ~ue fez melhor a leitura, tomando em conta:

- quantos erros cada grupo cometeu; - se o grupo leu muito depressa ou muito devagar; - com que expressão cada grupo leu. O alfabetizador louva o melhor grupo, apontando aspectos

bons da sua leitura e .recomendando aos outros que tentem imitar este grupo na próxima aula de leitura.

3. Quando se faz leitura de frases escritas em letra manuscrita, é possível que se verifiquem muito erroe e muito menos destreza na leitura. Os motivos para isto são:

-a forma diferente de algumas letras (b,p,r,s,z):; - a ligação das letras umas às outras faz com que os

alfabetizandos não consigam identificar algumas letras e sílabas, não saibam onde uma letra começa e outra acaba, etc.

Para ajudar, o alfabetizador escreve no quadro a frase com a palavra que causou dificuldades, em letra manuscrita grande e bem feita. Depois, apaga os traços que ligam as letras e faz a leitura com a turma. A seguir, desenha os traços de ligação outra vez e faz a leitura com a turma pela segunda vez.

c) A ESCRITA No livro do 20 Ano, utilizam-se três tipos de letra: - letra Script, a mesma letra que se utilizou no 10 Ano; - letra manuscrita; - letra de imprensa. No fim do 20 Ano, o alfabetizando que

conside~ado alfabetizapdo, isto é, capaz parte dos textos escritos que encontrar

fôr aprovado será de ler grande na sua vida

diária e de escrever o que pensa. Deve ser capaz de: - ler textos de, mais ou menos, oito frases escritos em

qualquer dos três tipos de letra; - ler e escrever cartas pessoais, textos para o jornal

do povo; .. - ler avisos, telegramas, artigos curtos de jornais,etc. Para isso, tem de dominar os três tipos de letra.

Os tipos de letra vêm por frases no livro do 20 Ano: Os textos principais das aulas 1 a 69 vêm em letra Script; Os textos principais das aulas 70 a 90 vêm em letra da imprensa ;

- Começam-se a introduzir exercícios de letra manuscrita desde a aula l;

A partir da aula 9,todos os exercícios escritos vêm formulados em letra manuscrita. Aos ·poucos, os alfabetizandos deverão escrever as respostas em letra manuscrita.

A letra manus cri ta começa a ser -introduzida através de exercícios de cópia e treino de mão nas primeiras 14 aulas do livro. Existem muitas cópias para habituar os alfabetizandos a escrever com rapidez em letra manuscrita bem legível e a ler textos manuscritos.

Sempre que aparecer um exercício de cópia, o alfabetiza~ dor deve pedir a alguns alfabetizandos para lerem o que vai ser copiado. EXERc!CIOS ESCRITOS

São introduzidos vários tipos de exercícios escritos no livro. 1. PERGUNTAS ESCRITAS DE COMPREENSÃO

Depois de um text<: , v"t••' 11ma ou mais pe:r:guntas sobre o texto lido, a serem respondidas por escrito no livro.

2. EXERCI CIOS GRAMATICAIS ~ Aparecem vários exerc1cios que são feitos para completar

frases do livro com palavras de acordo com a estrutura gramáticalda língua portuguesa·.

3. EXERC!CIOS SILABICOS Aparecem vários exercícios que sao feitos para completar ou para compô r palavras comJ.uma ou várias silabas.

4. ESCRITA LIVRE Aparecem vários exercícios que serão feit9s para: - descrever por escrito desenhos de acções, objectos ou

situações; - escrever uma pequena carta; - fazer uma redacção curta sobre um assunto;

preencher uma ficha,uma tabela etc.

5. JOGOS Também aparecem alguns exercícios em forma de palavras cruzaàas, reordenar palavras para compôr frases, etc.

Todos os demais- exercícios tem orientações sobre a forma de os fazer, nas or~ent~ções das aulas em que aparecem. Também as respostas são preênchidas neste Manual; Cada alfabetizando deve sempre tentar faz~r os exercícios sozinho~ sem o apoio dos outros.

-6. COMO CORRIGIR OS EXERCICIOS O alfabetizador anda pela turma sempre que os alfabetizandos estejam a fazer ex.::rcícios escritos, para ver se compreenderam bem o que devem fazer e para ver o aproveitamento de cada um. Depois de todos acabarem de escrever, o alfabetizador pede a alguns alfabetizandos para virem ao quadro escrever as suaé respostas, ou, para lerem as suas respostas em voz alta. Os outros dizem se está certo , ou não. Quando a resposta ficar certa, os alfabetizandos fazem a correcção do trabalho nos próprios livros.

Alguns exercícios poderão ter várias respostas diferentes. Nestes casos, o alfabetizador deve andar pela turma e corrigir o trabalho de cada pessoa no seu próprio livro.

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COMO DAR AS AULAS DE 1 A 14 As aulas de 1 a 14 são aulas de revisão sobre o que os alfabetizandos aprenderam ao longo do lQ Ano de Alfabet ização. São muito importantes, porque os alfabetizandos podiam ter-se esquecido duma parte da matéria, no intervalo entre o fim das aulas do lQ Ano e o início das aulas do 20 Ano. Ao mesmo tempo, estas aulas servem para introduzir uma nova letra, a letra manuscrita. (Veja página 13)

As aulas estão dividi das em 4 partes: a) A conversa sobre o desenho e o tema em geral (VAMOS FA-

LAR). b) A leitura do texto da aula (VAMOS ~R) c) A conversa sobr~ o conteúdo do texto (VAMOS FALAR) d) A escrita e a aprendizagem do manuscrito (VAMOS ESCREVER)

a) As conversas

As conversas servem para o alfabetizando: - exercer as suas capacidades de comunicar em portugu~õ em

situações simples da vida concreta; - exercer o seu domínio das estruturas básicas da língua; - exercer os seus conhecimentos sobre a vida do pais

através de discussões sobre os conteúdos de cada aula.

b) A leitura

O conteúdo da leitura serve para o alfabetizando: - exercer os seus conhecimentos sobre as vogais e todas as

silabas que aprendeu ao longo do lQ Ano; - pôr em prática as suas capacidades de ler e de compreender

frases compostas do vocabulário e das silabas já aprendi• das;

- iniciar a aprendizagem da leitura da letra manuscrita.

c) A escrita

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O conteúdo da escrita serve para o alfabetizando: - pôt em prática as suas capacidades de escrever em letra

SCRIPr; aprender as formas de todas as letras do alfabeto, maiú~culas e minúsculas, em letra manuscrita;

- iniciar a sua aprendizagem de como escrever em manuscrito , juntando as letras dentro das palavras.

OS METODOS A UTILIZAR Tratando-se essencialmente de aulas .de revisão, os alfabetizandos deverão fazer a maior parte do trabalho sozinhos, com um mínimo de apoio do alfabetizador.

a) OS ME·roDOS DA GONVEFWA Utiliza os métodos de dialoga~ - conversar, contar hist~rias discutir temas e descrever situações e pessoas. (Veja páginas lO e ll)

b) OS MtTODOS DA LEITURA 1. Com algumas excepções, a leitura será feita directamente

dos livros. Assim, se não houver orientações em contrário, o alfabetizador ~ vai escrever os textos no quadro. Os alfabetizandos durante b lQ ano já deviam ter desenvolvido capacidades para conseguirem ler com uma certa rapidez.

A leitura será sempre apciada pela utilização do método silábico; isto é, quando um alfabetizando não conseguir ler uma pala~ra, ele, com o apoio do alfabetizador, deve procurar ler as s1labas da palavra. Por exemplo, um alfabetizando tem dif}culdade com a palavra organizamos. O alfabetizador escreve esta palavra no quadro e aponta sílaba por sílaba. O alfabeti~ndo que não co?seguiu ler a palavra vai ler as sílabas 2L~ ~~~e depo1s reconhecer a palavra. Se ainda tiver dificuldades, o alfabetiza~or pode escrever as sílabas separadas no quadro. 2. O alfabetizador vai aplicar os três métodos de leitura:

Leitura directa e individual, leitura silenciosa e individual, e leitura em grupo. (Veja páginas 11 e 12) 3· Ao longo das primeiras aulas, vai-se ensinar a leitura da letra manuscrita. O método principal utilizado para isto é 0

método comparativo, isto é, as palavras vêm escritas em letra script e manuscrita, para o alfabetizando fazer a comparação. A maior dificuldade que terá é distinguir onde a letra inicia e onde acaba, uma vez que as letras manuscritas são ligadas. Por isso, se alguma palavra a manuscrito provocar dificuldades o alfabetizador pode escrever no quadro a manuscrito, e depois apagar os tracinhos que ligam as letras.

OS METOOOS DA ESCRITA

Nas primeiras aulas vêm os seguint es exercícios es critos: -perguntas $Obre -os textos a serem respondida s por escri

to em letra script; - exercícios para a aprendizagem e treino da letra manus

crita.

1. As perguntas a serem respondidas deverão ser lidas pelo próprio alfabetizando, sozinho e silenciosamente. A seguir, as respostas deverão ser dadas por escrito nas linhas indicadas porpespostaf: E provável que o alfabetizando vá escrever a resposta em letra Script. No entanto, se já conhece a letra manuscrita, é claro que pode escrever nesta letra. O alfabetizador faz a corr,ecção consoante as orientações gerais (veja página 13) e as orientações para cada aula.

2. Os exercícios para aprendizagem da letra manuscrita são de três tipos: - Exercícios de treino da forma das letras:

O alfabetizador copia letras isoladas. - Exercícios de treino da ligação das letras:

O alfabetizando copia letras e silabas ligadas. -Exercícios de treino de leitura e escrita de palavras:

O alfabetizando lê a palavra em letra script e em letra manuscrita, e depois, copia a palavra em letra manuscrita, ligando todas as letras.

As aulas 9 e 10 apresentam o alfabeto pela primeira vez. Aprendendo o alfabeto, os alfabetizandos aprendem as formas

manuscritas, (minúsculas e maiúsculas) de todas as letras, e sabem distinguir as letras umas das outras, mesmo quando estAo ligadas.

E de notar que os métodos da leitura continuam no entanto, a ser baseados no método silábico.

O CONTEúDO DAS AULAS 1 A 14

O cont eúdo das aulas 1 a 14 é uma revisão e resumo do conteúdo do l ivro do 10 Ano . A seguir , descrevemos esses conteúdos.

As pessoas que actuam no Livro do 10 Ano são membros de uma família que vive em Tete. São: _ O Paulo, chefe da aldeia e deputado . - A Aida, trabalhadora e esposa do Paulo ; - O Daúde , trabalhador da Cooperativa de Consumo da aldeia e

pai do Paulo; - A Lila , trabalhadora da Cooperativa de Produção e esposa do

Daúde; - A Rita, mãe do Bernardo, trabalhadora da Cooperativa e irmã

da Aida; -O Ivo, marido da Rita; - O Filipe, filho do Paulo e da Aida, prestando o Serviço

Militar; - A Mena, filha do Paulo e da Aida, anda na escola;

O Nuno, irmão do Paulo, alfabetizador e mineiro nas minas de carvão de Moatize, Tete;

- A Odete, enfermeira e esposa do Nuno.

Os alfabetizandos do 10 Ano aprenderam a ler, lendo acerca das actividades e experiências desta família e dos amigos.

Se entrar na turma um alfabetizando que não estudou o livro do 10 Ano, o alfabetizador pode esclarecê-lo acerca das pessoas que aparecem nas aulas de 1 a 14 (e nalgumas o~tras aulas) utilizando este resumo.

13

14

INTRODUÇÃO (10 mi.n.)

o alfabetizador cumprimenta a todos e apresenta-se aos afabetizandos. O alfabetizador faz a chamada e procura saber por que aotivo algÜIIIa.S pessoas, faltaram. Todas as aulas vlo começar assia. Depois explica que nas seguintes 14 aulas, vl.o fazer revislo da matéria aprendida durante o 10 Ano. Também vl.o começar a aprender a letra manuscrita, que vai permitir que escrevam mais rápida e facilmente. (veja páginas 13 e 15.) A seguir, manda os alfabetizandos abrirem os seus livros.

VAMOS FALAR (20 min.) 1. O alfabetizador faz perguntas acerca do desenho da Aula 1:

- Que trabalho é que as pessoas estão a fazer? - Onde acham que elas moram? Quem são elas? Se fôr necessário, explica que são camEoneses que vivem numa aldeia em Tete. Em primeiro plano estilo o Paulo, a Aida e ou~ra Malner.

2. Os alfabetizandos falam entre si, perguntando: Como se chama? Onde é que mora? Que trabalho faz?

VAMOS LER (20 min.) 1. O alfabetizador escreve o texto no quadro. Pede a alguns

alfabetizandos para tentarem ler. 2. A seguir, lê o texto em voz alta e lenta, apontando silaba

por sílaba. Depois, cada alfabetizando lê uma frase.

VAMOS FALAR (10 min.) 1. O alfabetizador pergunta a cada alfabetizando:

- Qual é a sua profissão? - Como se chama a sua esposa? - Qual é a profissllo da sua esposa?

VAMOS ESCREVER ( 4o min.) 1. Cada alf~betizando estuda a pergunta sobre o texto e

escreve a resposta na linha indicada ~ • Deve escrever na letra que já sabe uti h zar, SCRIPr.

2. Cada alfabetizando copia as figuras, letras e palavras oas linhas do seu livro, tal como está indicado neste Manual na página ao lado. O ·alfàbetizador anda pela turma, apoiando e comgindo o trabalho. Ele deve observar se bá alguém na tur.a que nlo sabe ler nem escrever nada.

aula 1

A Aida vive numa Aldeia em Tete. Ela fala do sua familia.

AIOA· l O Paulo é o meu marido. Ele é camponês e é deputado.

Onde vive a Aida?

l ~10:1 A A;do Y' ve 'Y\Vmg fif.Je,a e,m Tete

E[[[ JllJXg1J~RJ2RQRR2xQQU2221~ 221?0Qo. g2iB~B ªJlli2g2JRQQQQo

~ 2Q2 222. -~ .fg 2.º11. 120.0 IZ..eo .e~.: 00 2Q. 2i Qg_ fo ~ - ii 0 J k Qt o & @] a. a. _Q...._ Q.. a.... !&: (L n__ a. a a Q,

ele lê diQi ela lê d.a,Qt d1 e..~ -dk .!;

1~1

elo falo

[aulo2

A Aido falo do suo irmã.

A Rito tem um bebé. E o Bemordo. Ele tem um ano.

Que idade tem o bebé?

Ó bebé tem um gno.

tMr ~r&ef,tef$&W~.J$ tfQ,t u~· fd,e; t.&: en&c-

o bebé tem boné

CQg~~~

COMO DAR A AULA 2

INTRODUÇÃO (lO min. )

Tal como na aula anterior, todos começam por cantar, cumprimentar-se e responder à chamada. Depois, o alfabetizador faz uma breve revisão da Aula 1 com a turma. Pede a alguns alfabetizandos para resumirem o conteúdo do desenho, o que leram e escreveram. Também deve pedir a alguns alfabetizandos para lerem o te~to da Aula .1. O alfabetizador deve sempre fazer esta revisão com a turma antes de começar a aula do dia.

VAMOS FALAR (lO min~) 1. AlgUns alfabetizandos dizem o que vêem no desenho. 2. O alfabetizador explica que a senhora com o bebé é a Rita.

Ela é irmâ da Aida.

VAMOS LER (35 min.) 1. Cada um dos cinco gruposda turma junta-se para estudar o

texto da aula, nos seus livros. O alfabetizador deve dar tempo suficiente para cada grupo ler todo o texto.

2. A seguir, o álfabetizador pede a cada grupo para ler o texto ém voz alta. Um alfabetizando lê a primeira frase, outro a segunda frase, etc.

3. Por fim, os alfabetizandos dizem que gr~po é que leu melhor. O alfabetizador recomenda aos outros que d'everão imitar este grupo na próxima aula.

VAMOS FALAR (20 min.) 1. O alfabetizador faz perguntas aos alfabet;?andos:

- Como se chama o bebé da Rita? Que idade tem? Depois pergunta a cada alfabetizando: - Quantos filhos tem o senhor/ a senhora? - Como se chamam? Quantos anos têm?

2. Depois os alfabetizandos fazem as mesmas perguntas entre si.

VAMOS ESCREVER (35 min.) 1. Cada um escreve a resposta à pergunta na linha em letra

SCRIPT. 2. Depois, copia as letras e palavras com letra manuscrita,

nas linhas do seu livro, tal como está escrito na página ao lado. O alfabetizador anda pela turma, apoiando e corrigindo o trabalho.

15

16 ..

COMO DAR A AULA 3

INTRODUÇÃO (lO min.)

c·oma sempre, col!!eça-se a aula com uma canção. Todos se cumprimentam,faz-se a chamada e a revisão da aula anterior.

VAMOS FALAR (lO min.)

1. O alfabetizador explica que a menina no desenha se chama Mena. ·Ela é filha da Aida e do Paulo.

2. Dépois, pergunta aos alfabetizandos: - Onde está a Mena? O que é que ela está a fazer?

VAMOS lER (35 min.)

1. Nos seus grupos, as alfabetizandos estudam o texto. 2. Depois, cada grupo lê o texto. em voz alta. O alfabétizador

aju,da, se fôr preciso. Os alfabetizandos dizem qual o grupo que leu melhor.

VAMOS FALAR (20 min.)

1. O alfabeti~dor faz perguntas sobre o texto: - Quantos anos tem a Mena? - A Mena sabe ler? - O senhor/a senhora já sabe ler?

2. Depois, os alfabetizando? fazem perguntas entre si: - O senhor sabe ler/sabe contar? (etc.)

V AMOS ESCREVER (35 min.)

1. Cada alfabetizando escreve a resposta à pergunta na linha. 2. Depv~s, copia as figuras, letras e palavras, nas linhas do

seu livro, tal como está indicado na página ao lado. 3. O alfabetizador anda pela turma a apoiar e a corrigir o

trabalho.

PAULO: I

oula3

O Paulo fala da Mena.

A nossa menina ando na escola. Ela tem doze anos e j6 sabe ler. Ela gÓsto de. estudar.

Quantos anos tem a Mena?

I ~I A M~ 1kn ~ <V>?1?2·

'7YYV\ 7 YYYVVYVYYY YYVYYYYY\ [ãJ [mJ _.n!...k__:m.l...LI..__.Lo..~.,__mlJ......l.--Lo.lL'---li,Jmu..._--'-oiL., ---Lrn.L.IL.. __ _

IDil Yhv Y)')R (Ylq.

J\AAAAlMAAMMMAAA OJ, ,.(, ,.{, 1. i. :{.. '1 1 .( 1 --1 :t .A

[!ii] 'TU, ')'U, n i. n.( n,L. DA- O i

elo é menina ePn. i mRmim.a. g (0, i cngn,.u·<ltl,(L

aula~

O Paulo fala do vida no aldeia.

( PAW>:l Orgonizómos uma Cooperativa em 1978. Nela cultivamos olgod6o para vender. Também temos muito tomate.

Quando foi organizado o Cooperativa?

1..,._1 A Caope ra!.jVO fºi oraa.njz:.ada cm ,, 76

[!] ~ :t t -t t -1: :t í t ~ t.

[2] (1' ~ ~ (Cy C'r CT rr (:! ' Lr

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14~

J g ~ dó. L - 1.- L· :L;. ,k_· ala', [i] i& ~ A-l. ~. :i.! ~. .&&. AÁ.

dia ~ muito tomate -rru.Wo ~ ,.llH 12:2&.1.~/N "hfmo.-&~

CDNO DAR A AULA 4


1. Os alfabetizandos dizem o que vêem no desenho. 2. O alfabetizador pergunta:

- Quem está a trabalhar na machamba? - São muitas ou poucas pessoas?

VAMOS LER (35 min.)

1. Nos seus grupos, os alfabetizandos estudam o texto. 2. Depois, cada alfabetizando lê uma frase do texto em voz

alta. O alfabetizador ajuda se for preciso, escrevendo palavras ou frases difíceis no quadro e apontando sílaba por sílaba durante a leitura.

3. Os alfabetizandos dizem qual o grupo que leu melhor.


1. A alfabetizador faz perguntas acerca do texto: - Quando é que a cooperativa foi organizada? - Que produtos produzem na cooperativa? - O que é que fazem com o algodão? E tomate?

2. Depois, pergunta: - Também temos uma cooperativa agrícola aqui? - Quando foi organizada? Que produtos se cultivam lá? ( No caso de uma fábrica, o alfabetizador pergunta quando

foi construída, o que produz, quantos trabalhadores tem, etc.)

3. O alfabetizador pede a alguns alfabetizandos para falarem s obre o s eu local de trabalho, do me5mo modo que o Paulo f alou sobre a cooperativa.

VAMJS ESCREVER (35 min.)

1. Todos escrevem a resposta à pergunta na linha indicada. 2. Depois, copia111 as letras e as palavras nas linhas, tal co110

está indicado,· ao lado. 3. O alfabetizador anda pela tura a apoiar a corrigir o

trabalho.

17'

18

COMO DAR A AULA 5


1. O alfabetizador faz perguntas acerca do desenho: -O que é que o .homem à esquerda está a fazer? - E o homem à direita? - O que é que se pode comprar na cooperativa?

2. Depois explica qué o velho é o senhor Daúde , o pai do Paúl Ele é trabalhador da cooperativa de consumo da aldeia. O Paulo está a fazer compras na cooperativa.

VAMOS LER (30 min.)

1. O alfabetizador explica que o texto é um diálogo entre o Paulo e o pai, o senhor Daúde. Os grupos devem estudar o texto. Depois, um alfabetizando de cada grupo vai ler o que o Paulo disse, e o outro o que o senhor Daúde disse.

2. Nos grupos, os alfabetizandos estudam o texto e depois, dois alfabetizandos fazem a leitura. No fim, os alfabetizandos dizem que grupo leu melhor.


1 •. 0 alfabetizador pergunta: - O que é que o Paulo queria comprar? Ele conseguiu? • O que é que ele comprou?

2. Os alfabetizandos, dois a dois, inventam um diálogo entre um vendedor e um comprador numa cooperativa. Depois, apresentam o diálogo à turma.

V AMOS ESCRE~R (30 min.)

1. Cada alfabetizando estuda a pergunta sobre o texto e escreve a resposta na linha indicada.

2. Todos copiam as figuras, letras e palavras nas linhas. Alguns ' alfabetizandos lêem as palavras em voz alta.

3. O alfabetizador anda pela turma a apoiar e a corrigir. Se reparar que alguém ainda não consegue ler nem escrever nada, deve aconselhar este alfabetizando a repetir o 10 Ano.

aulaS

PAULO:! pai. Ainda tem peixe?

oAUOE: I Não, acabou ontem. Hoje, temos amendoim.

PAULO:I Então, quero dois quilos.

Quantos quilos de amendoim quer o Paulo?

I ~: I (J p)M2, rAR.y: d.ojc, 9vdoc;. de c:aroendo;m .

tm1flr~~

fi ~ olc>.' ~· u-vz. d.fl · ~ CJLó

<t .9'. ·9- a o v e- õ (j o

hoje

aula6

AIDA: I Quero uma papaia. Quanto ·é?

jVÊNDEDEIRA:I Cinco mil meticais cada uma.

AIDA: I ~ caro. São muito pequenas.

Quanto custa uma papaia?

CR.iiiiõiiã] '\..<ano., po paia c.11sta c. •nc.tt ---m.il ---m.etcà·,s .

COND DAR A AULA 6

(20 min.)

1. Os alfabetizandos diiem o que vêem no desenho. 2. O alfabetizador pergunta aos alfabetizandos:

- O que é que vêem na banca? - Que outra fruta conhecem? - Que espécies de hortaliça conhecem?

VAMOS LER (.30 min.)

1. Nos seus grupos, os alfabetizandos estudam o diálogo. 2. Depois, duas pessoas de cada grupo lêem o diálogo à

turmà. Os alfabetizandos dizem qual o grupo que leu melhor.


1. O alfabetizador faz perguntas acerca do texto: - Quem queria comp~r uma papaia? Quanto custa? - Acham que a Aida vai comprar a papaia?

2. Os alfabetizandos, dois a dois, representam o diálogo entre a Aida e a vendedeira. Podem continuar com o diálogo, dizendo a resposta de vendedeira à critica da Aida etc.

V AMOS ESCREVER (.30 min.)

l. Cada alfabetizando escreve a sua resposta à pergunta na linha indicada. A resposta pode indicar o preço que foi pedido'a Aida, ou o preço que o próprio alfabetizando paga por uma papaia.

2. Cada alfabetizando copia, a manuscrito, as letras, silabas e palavras nas linhas. Alguns alfabetizandos lêem as palavras em voz alta.

3. O alfabetizador anda pela tu~a a apoiar e a corrigir o trabalho.

.19

20

Cr»N:> DAR A AULA 7


1. Nos seus grupos, os alfabetizandos estudam os desenhos. 2. A seguir, .cada grupo diz o que se vê em cáda desenho.

Depois, uni grupo conta a história que os três desenhos mostram.

VAMOS LER (30 min.)

1. Cada alfabetizando lê uma frase do texto. O alfabetizador ajuda, se for preciso. Ele pode escrever palavras difíceis no quadro, .mostrar a sua divisão silábica e ajudar na sua leitura, apontando silaba por silaba.


1. O alfabetizador pergunta: - O que é que a cooperativa tem para vender? - O que é que a família da Aida vai come'r? - Como se chama a refeição do meio-dia? -E a refeição da manhã? E da noite?

VAMOS ESCREVER (30 min.)

1. Cada alfabetizando escreve a resposta à pergunta na linha indicada.

2. Cada alfabetizando copia,a manuscrito, as figuras, letras e palavras nas linhas. Alguns alfabetizandoa lêem as palavras em voz alta.

3. O alfabetizador anda pela turma a apoiar e a corrigir.

oulo7

Hoje, o Cooperativo tem peixe. A Aido estó muito contente. A família vai ter peixe e solado poro o almoço.

O que é que o família vai comer ao almoço?

I Respos1o: I Çj f 'I . ~- I . . Cl Wi!O VOA (OTQpr fÍXf? e C,o \odO

MM( !'ll'I''B'){fi,'('(("6YX)(){'g'(gWxrn [!]

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aulaS

uLA: I Quero ouvir a rádio hoje à tarde, disse dona Lila ao seu marido.

oAODE: I Porquê? O que h6?

uLA: I Vão falar do Dia Internacional da Mulher.

Quando é que o dono Ülo vai ouvir o ródio?

1,.__1 R Li/a Ya i ouvir: C! v-á dia à ±a rd~a

[!] lt. ~ ~ ~ tL ~.l ?1.. ~ ~ !I;. 7 !Z

[!i2] ll~t.t 'L:.D:. ~:a- t:IiQ. ~ ~i.~2::::

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I OUVI[ I l9WUÓL t"tV..\JÜ'L I !'.tQIS2 I lt.ád•a: ~d~,ó:.

Vão falar V'Õtl fúnh· avillo e. navio Cl/Viti.c)' 2 l\.Clllrih'

Q.Ni.Otl .e noaz:ilr

CONO DAR A AULA 8

VAK>S FALAR (20 min.)

1. Os alfabetizando& dizem o que estão a ver no desenho. 2. O alfabetizador pergunta:

- Quem são as pessoas que estlo sentadas à mesa? (o Daúde e a sua mulher, Lila).

- O que estão a fazer? - Onde está o rádio? - Que refeição é que o Daúde e a Lila estlo a cGmer?

VAMOS lER (30 min.)

1. Nos seus grupos os alfabetizando& estudam o diilogo. 2. A seguir, duas peésoas de cada grupo representam o

diálogo, lendo nos seus livros.

VAMOO FALAR (30 min.)

1. O alfabetizador pergunta: - Por que é que a Lila quer ouvir a rádio? - Quando é que ela vai ouvir a rádio?

2. Depois, faz outras perguntas sobre as horas: - A que horas é que vem para a alfabetização? - A que horas é· que vai . para o trabalho? - A que horas é que saímos das aulas?

3. Os alfabetizando& fazem o ' mesmo tipo de perguntas entre si: Exemplo:- A que horas é que vais para a macbamba?

- A que horas é que acordas de manhA?(etc.)

VAla; ESCREVER (30 llin.)

1. Cada alfabetizando escreve a resposta à pergunta Da linha indicada. Utiliza seçre a letra Script.

2. Cada alfabetizando copia, a manuscrito, as letras e pala~aa nas linbas do livro. Alguns l~em as palavras ea voz uta. .

3. O alfabetizador anda pela tur11a a apoiar e a corripr.

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aula 10

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€01KJ DAR A AULA 10

V AMOS FALAR (15 min.)

1. O alfabetizador explica que vão continuar a estudar o alfabeto. Depois, pede a cada alfabetizando para dizer o nome de um dos desenhos.

VAMOS LER (60 min.)

1. O alfabetizador escreve no quadro o alfabeto em letra Script, e lê-o com a turma - a b c d e ••••• , z.

2. Um alfabetizando de cada v~ lê as frases de cada rectângulo.

3. Em seguida, o alfabetizador faz perguntas sobre as frases dos rectângulos.

4. O alfabetizador escr~ve a manuscrito no quadro, a letra minúscula e maiúscula de cada quadradinho, de mM a zZ.

5. Depois, aponta no qttadro uma letra de cada vez e pede aos alfabetizandos que digam uma palavra que começa com esta letra. Se ele apontar uma maiúscula, devem dizer o nome de uma pessoa ou lugar.

6. No fim, todos lêem as letras mainsculas A B C •••••• z. O alfabetizador explica que, quando escrevemos o alfabeto, escrevemos sempre as letras nesta ordem.

VAMOS ESCREVER <35 min.)

l. Cada alfabetizando' copia a manuscrito, as palavras que estão em cada rectângulo.

2. Quem acabar a cópia mais depressa, pode copiar várias vezes no seu caderno o alfabeto, (minúsculas e maiúsculas).

23

24

CQitiO DAR A AULA 11


1. Os alfabetizandos dizem o que vêem nos dois desenhos. 2. ~alfabetizador faz perguntas:

·- Qual é o trabalho do Nuno? - Onde é que o Nuno trabalha? -O que· é que o Nuno faz depois de sair da mina?

VAMOS LER (25 min.)

1. O alfabetizador escreve no quadro as duas f~ases do texto. Alguns alfabetizandos lêem as fras~s.

VAMoS FALAR (25 min.)

1. O alfabetizador faz perguntas acerca do texto: - O que é que o Nuno faz à noite? - O que é que ele vai ensinar hoje? - Quando é que o Nuno trabalha na mina? - Onde é que o Nuno mora? (Em Moatize)

2. O alfabetizador pede aos alfabetizandos que digam o que é que o Nuno faz de manhã, à tarde e à noite.

3. Depois, cada alfabetizando diz o que é que ele próprio faz de manhã, à tarde e à noite.

V.AH)S ESCREVER (40 min.)

1. Alguns a1fabetizandos lêem .a pergunta escrita em letra script. O alfabetizador.· mostra que, a seguir, vem a mesma pergunta, escrita em letra manuscrita.

2. Cada alfabetizando escreve a resposta à pergunta na linha indicadaf procurando escrever em letra manuscrita. O alfabetizador deve andar pela turma e ajudar.

3· Depois, o alfabetizador explica que também vão aprender a escrever cartas. Cada carta sempre começa com o endereço da pessoa que a escreve; e a data em que está a escrever, em cima do lado .direita da página. A seguir, um pouco mais em baixo, e do lado esquerdo da página, vem a saudaçl.o, com o nome da pessoa que deve receber a carta.

4. Os a1fabetizandos copiam ~ manuscrito, o início da carta que vem nesta aula.

aula 11

O Nuno dó aulas aos mineiros, ô noite.

Hoje, ele vai ensinar como fazer cortas.

Quando é que o Nuno d6 aulas?

~ i 9'.ti. et JIJJJM ~ ~? I "--I Eh dá. a.uk o.. 'YkOiw •

Querido Avô

~AM; OuVJ.j d." A.n.m

aula 12

Os mineiros estão no aula. Estão o acabar as cartas. Agora, j6 podem mandar cartas para o famflia.

Onde estão os mineiros?

1~1cn~ Mtr OJ&Q..y

~~

Como est6?

c~ W:.ó.? Çcnntr~?

Como est6 o avó?

~ v.JA. a..~? G&rrw y-;t;, Q, OJVtÍ~

Aqui est6 tudo bem.

Áqui~~~!lr . v:J;o.~ cJn Km-n .

COMO DAR A AULA 12

VAMOS FALAR (20 mn:) 1. Alguns al~abetizandos dizem o que v3em no primeiro

· desenho, outros o que vêem no segundo.

VAMOS LER (30 min.)

1. Nos seus grupos, os alfabetizandos estudam o texto escrito em letra script. Depois, cada grupO lê o texto em voz alta. Por fim, os alfabetizandos dizem qual o grupo que leu melhor.

VAMOS . FALAR (25 min.)

1. O alfabetizad'or pergunta: - Quem do as pessoas que estão na aula? - O que estio a fazer? - O que é que já sabem fazer?

2. Explica que o mineiro no 20 desenho gosta de escrever para a família. A sua familia vive longe de Koatize..

3. Depois, pede a alguns alfabetizandos que digam a quem gostavam de escrever, onde vive essa pessoa, e se fica longe ou pertQ do sítio onde eles vivem.

VAMOS LER E ESCREVER (35 min.)

1. Cada alfabetizando procura escrever a manuscrito a sua resposta à pergunta sobre o texto.

2. Alguns alfabetizandos lêem em ~oz alta, a introduç~o ·da carta e as suas primeiras frases.

3. O alfabetizador recorda aos alfabetizandos como se escrevem as datas. Coloca no quadro a data da aula em curso. Em tGdas as aulas seguintes deve escrever a data no q~dro, no inicio da aula.

4. A seguir os alfabetizandos copiam a manuscrito as primeiras frases da carta, nas linhas de baixo.

5. O alfabetizador deve andar pela turma a ajudar aqueles que têm maiorês dificuldades a le·r e a escrever em letra manuscrita. Pode escrever a manuscrito no quadro, as palavras diftceis, aostrando como se juntam as letras.

25

26

COMO DAR A AULA 13


1. Depois da chamada e da revisão , o alfabetizador escreve a data no quadro.

2. O a ifabetizador expli ca que naquel a aula vão ver uma carta que um mineiro enviou ao seu avô.

3. Mos tra outra vez onde se escreveu a data em que a cart a f oi escr i ta, e a saudação dirigida a pessoa que deve receber a carta. ( "Querido avô").

4. Depois indica que as seguintes 4 linhas são o que o mineiro queria dizer ao seu avô,o conteúdo da carta.

5. Finalmente mostra que, em baixo à direita , está o nome da pessoa que escreveu a carta.

VAMOS LER (25 min.)

1. O alfabetizador lê toda a carta. Os alfabetizandos seguem a leitura nos seus livros.

2. Depois, alguns alfabetizandos lêem a carta.


1. O alfabetizador faz perguntas acerca da carta: - Quem escreveu a carta? (António Bila) - A quem é que ele a escreveu?(ao avô) - Onde vive ·o Bila? (em Moatize) - Em que dia é que a carta foi escrita?

(5 de Agosto) - Quem vai passar férias na aldeia do avô? (Cassa) - O que é que o Cossa vai levar com ele?


1. Cada alfabetizando copia a manuscrito, as frases da carta nas linhas de baixo.,

2. Depois, escreve o seu próprio nome a manuscrito na linha indicada por Nome: __________ _

3. Cada alfabetizando começa a escrever uma carta numa folha do seu caderno. Deve colocar o nome do lugar onde ele mora, e data, a pessoa a quem está a escrever etc.

4. Se não acabarem a carta, deverão continuar em casa ou na próxima aula.

f aula 13

~ ).,.,&,

(#me dó.'? Cmu, ~ Q. cwó-? ~~~~. ~~~~~~. EA tvaÃ.. ~ ~ oJ...'nA. aldt~.

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Vou mandar algum dinheiro pelo Cossa.

~~~~~~. Wy l'ngp.dJ?r?. 9~.vro cLh:w pk i?.~ -

Ele vai passar f6rias ar, na aldeia.

€Ja. '\JQÁ, ~ ~ QL, 'l'UL atda; A .

f-4 '\J-e:A ~ ~iPO cM.; he ~.

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1~1

aula 14

51t.. ~ ~ .A.idaia- {9 <h .M.o.i& . Xw, -Xcu. ~

Sr. Lázaro B:lo Aldeia 1 o de Maio Xoi-Xoi, Gozo

S't. ~ &1cl. .A1d&io.. l da. Jta.ie. 5 .... LáeJ/U) Bif.o. Ef),io J.2 da t1n@

Onde vive o avô do António Bilo?

f.Rg ~ xut 3ai . .'l'o.j &YJ?~{)V'll BP.ÁÃ.o. . A"' dtz ~.

~: ____________ _

CONO DAR A AULA 14

V AM:>S FALAR (20 m.in·)

1. O alfabetizador pergunta aos alfabetizandos se sabem o aue está no desenho. (! um envelope).

2. Pet"BWl~a aos alfabetizandos: · - O que está no capto direito do envelope? (o selo) - Onde é que se compram os selos? . - Já alguma vez comprou selos? Para que servem?

VA!Cl LER . (15 llli.n.)

1. O alfabetizador explica que este é o envelope da carta, que o António Bila enviou ao seu av&.

2. Pede a alguns alfabetizandos que leiam o que está escrito no envelope.

VAIOS FALAR (2o min.)

1. O alfabetizador pergunta: - Como se chama o ava do António Bila? - Onde é que elP mora? Em que Provincia? Em que distrito? - O distrito do Xai-Xai fica perto ou longe daqui?

2. O alfabetizador pede a dois alfabetizandos para representarem um diálogo entre o· António Bila e Ull empregado dos Correios. O Bila quer enviar a· sua carta, com:prar selos, etc.

V AIOS BSCRBVER (55 min.)

1. Cada alfabetizando copia a manuscrito, as partes do ende~ reço da carta.

2. Cada alfabetizando escreve a manuscrito, a sua resposta à pergunta. '

3. Todos os alfabetizandos escrevem a manuscrito o seu próp~io nome na linha indicada.

4. Por fim, cada alfabetizando continua com a carta que começou a escrever na aula anterior. Se houver tempo, pode desenhar o envelope para a carta tamb6m.

27

28

aJND DAR AS AlA.AS DE 15 A G

OBJECTIVOS

As aulas de 15 a 42 servem para o alfabeti~dol - falar,ler, escrever e adquirir conhecimentos eobre os

seguintes temas: · a produção e consumo do chá,a produção e transformação do algodão, como exemplos de processos de produção Moçambicanos, envolvendo tanto operários como camponeses;

• a Luta Armada de Libertação Nacional, algumas das áuas causas e consequências politicas e sociais, nomeadamente, a diferença de vida nas zonas do inimigo e nas zonas liber-tadas; · a Independência Nacional; a Geografia do País; as características das suas zonas; as Províncias e as suas capitais; desenvolver as capacidades de comunicar em português quanto a: - descrição do seu trabalho; - descrição da sua vida passada e presente; - descrição do pais e da produção; de viagens que fez etc. - aprender a ler e a escrever as palavras chá, colher,

trabalho, fábrica, criticar, guerra, proVIncias, livros, grande, e as suas sílabas.

- desenvolver o dominio de certas estruturas de língua, nomeadamente:

- concordância dos verbos nos tempos presente, passado (perfeito e imperfeito);

- introdução de estruturas de tempo, de situação e localização, de tamanho.

No fim das 42 aulas vem a 1& Prova de Treino, que serve para o alfabetizaaor avaliar o progresso que os alfabetizandos estão a fazer. Se os alfabetizandos têm dificuldades na prova o alfabetizador deve rever as aulas de 15 a 42 com a turma. '

OSMÉTOOOS:AUTILIZAR 1. Na conversa

Utilizam-se os métodos referidos nas páginas 10 e 11. O alfabetizador deve exigir sempre que os alfabetizando& se exprimam em Português, . pois, só se aprende uma llngua falando-a. A linqua materna pode ser usada como recurso.

2. Na leitura e escrita . Utilizam-se os métodos referidos nas páginas 11 a 13. O alfabetizador deve fazer sempre, com que cada alfabetizando se esforce para fazer a leitura e os exercícios sozinho, sem apoio inicial, pois, aprende-se fazendo - , . ' nao so ouv1.ndo.

Em algumas aulas, vêm exercícios de ditado. O alfabetizador deve ditar as frases que aparecem no Manual, da seguinte maneira:

a) Mostra aos alfabetizandos a linha onde eles devem escrever o ditado.

b) Lê a frase toda lentamente e em voz alta; c) A seguir, dita a primeira palavra. Se tem várias silabas,

também deve separar as sílabas. d) Depois de todos escreverem esta, passa à segunda palavra e

dita-a da mesma maneira. c) Continua da mesma forma até ao fim da frase. d) Para concluir, escreve a frase ditada no quadro para todos

fazerem a correcção.

'TDCTOS DE NOJO PARA AS AULAS DE 15 ·A 42

1. o CBl . (Aulas 15 - 20) - · e chá provém de um arbusto que se dá beiD em zonas montanhosas com ·boas chuvas. No nosso pata, o chá cultiva-se nos ·distritos de Gurué, Ilé, Milange e Lugela, na Provinci~ __ da Zambézia. Grande parte das plantações e fábricas de chá foi nacionalizada em 1977, altura em que se formou uma empresa estatal, a EMOCHA, para tomar conta da produção de chá. Os trabalhadores, com cestos nas costas, andam de .planta em planta, colhendo as folhas mais novas, que crescem mais ou menos, até a altura da cintura duma pessoa. Cada trabalhador, na época da colhei ta, consegue colher mais ou menos 45 quilos de folhas por dia. Depois, levam os cestos para as fábricas. Na fábrica o chá é estendido numa máquina Secadora, que,produzindo ar quente, seca as folhas. Ao secar, as folhas mudam de cor, ficando pretas. Em seguida, os trabalhadores embalam as folhas em caixas grandes, que são transportadas até a estação, para escoamento.

2. O A:WODÃO (Aulas 21 - 26) O algodão provém duma planta que é semeada anualmente. Durante o tempo colonial, os camponeses eram forçados a produzir o algodão, grande parte da produção era familiar. Agora há grandes plantações estatais de algodão, mas a produção familiar continua a ser muito importante. Depois de colhido, o algodão deve ser transportado, sem ser ensacado, até fábricas próprias que o descaroçam e embalam. Dali vai para outras fábricas têxteis, onde existem máquinas que produzem linha com o algodão. Ainda há outras fábricas que tecem as linhas para fazer pano, 0 qual,por sua vez,é cortado para fazer todo o tipo de roupa. Nos hospitais e postos de saúde é utilizado no tratamento das feridas.

Moçambique exporta o algodão embalado e pano para outros países.

3. A LUTA DE LIBERTAÇlO NACIONAL (Aulas 29 - 345 Depois do Massacre ~e Mueda em 16 de Junh~ de 1960, o povo viu que o seu direito · ~ Independência nunca seria aceite pelo colonialismo português. Portanto seria necessário lutar para alcançar a Independência. A Frente de Libertação de Moçambique (FRELDMO) foi fundada em 25 de Junho de 1962, para dirigir a luta. Em 25 de Setembro de .1964 houve a primeira acção àrmada da luta, em Chai, Cabo Delgado. A partir dali, a luta estendeu-se à1. Províncias de Niassa, Tete, Zambézia, Manica e Sofala. A FRELIMO cedo derrotou a tropa colonial em grandes áreas de Cabo Delg~~o~ -~~~ssa e Tete e passou a controlar e a administrar estas áreas. - Ali, a popu-lação organizou-se em cooperativas de produção, e abriram-se escolas,hospitais, e cooperativas de consumo. A populaç•o passou ~ viver uma vida diferente. Deu o seu apoio directo à luta, e os militantes da FRELIMO e a população trabalharam em conjunto.

A Luta Armada durou 10 anos, terminando com a derrota total do colonialismo em 1974.

4. A GEOGRAFIA 00 NOSSO PAIS {Aulas 35 - 40) Nestas aulas trata-se da Geografia de Moçambique. A Geografia é a Ciência que estuda os rios, os mares, as montanhas, a terra, enfim, os aspectos naturais da terra. Também estuda a parte da terra que cada pais ocupa, a di visão de cada país em Províncias e Distritos, a produção que se faz em cada área, o tipo de cultura qu~- lá existe, enfim, a relação do homem com a terra. As aulas do livro tratam principalmente do segundo aspecto, . isto é, a forma do mapa de Moçambique, as zonas e Provincias do pais, as capitais e as caracteristicas de e&.da Provincia, principalmente no que diz respeito à produção. As aulas são introduzidas tendo por base a viagem que o Pr•sidente Samora Machel fez do Norte até ao Sul do Pais, visitando todas as prov1ncias' antes de chegar a Maputo para proc~ a Independência Nacional, no dia 25 de Junho de 19?5.

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30

COMO DAR A AULA 15

VAM)S FALAR (15 min.)

1. O a1fabetizador explica que as pro~mas seis aulas falam da produção e consumo do chá.(Veja o texto de apoio na página 31).

2. Depois~ faz perguntas acerca do desenho: - O que é que estes homens e mulheres estão a fazer? - Conhecem a planta de chá? Que parte da planta se colhe? - Para que servem as folhas de chá?

VAMOS LER (45 min.)

1. O a1fabetizador escreve no quadro e lê em voz alta, a primeira frase. Deve ler, apontando silaba por silaba.

2. Pede a alguns alfabetizandos para lerem a frase. 3. A seguir, escreve no quadro mulheres e chá e as silabas

mu lhe res. Alguns alfabetizandos lêem.---4. Oallab'ilizador lê as próximas duas frases lentamente em

voz alta. Todos seguem a leitura nos seus livros. 5. Depois cada alfabetizando lê uma frase. 6. O alfabetizador escreve a manuscrito, no quadro, as duas

nova6 famílias silábicas. Cada alfabetizando lê as silabas por ordem e salteado.


1. O alfabetizador faz pe~tas acerca do texto: - na que Prov1ncia se produz muito chá? - O que é que estes homens e mulheres colhem? - Onde é que põem as folhas de chá?

2. O alfabetizador explica que vai dizer uma palavra e os alfabetizandos têm de dizer uma frase que inclua esta palavra. Se ele disser "chá", então o alfabetizando pode dizer: ''Eu gosto de chá" ou ''Eu tomo chá de manhã',' tetc.) Depois diz as palavras colher, ~' mulheres, encher, e folhas.

V AMOS ESCREVER

1. Cada alfabetizando deve completar 4 palavras com a família silábica de lhe e 4 com a família de cha.

2. Depois de acabar o trabalho; alguns alfãbetizandos lêem e explicam as suas respostas.

aula 15

Homens e mulheres co lhem chá na Zambézia.

mulheres chá

mu lhe re3 chá

Homens e mu(he res COlhem as folhas de chá. Eles enchem os cestos com as folhas·

1~1 I~ I I~ I I 0utl I Ow.) r~ F~ 'mi.~

I cM.J I cn I I rJu. l lcNI I dw.J ~ ~~ elw._'W. ~bafe.

aula 16

Os operórios estão na cantina. Eles tomam chá . É a hora do lanche .

[ Resposto :l J-a

Cópia :l

Ebh ~ Q. ~.

o' &nJz.olk .

~ f. 'l'N.d.h.uub c:etNnn chó. flrrn,lm4 L cmcJl. QltM coflwm &vi.

'Nl. ~· rtzca &oan~

COMO DAR A AULA 16


l. Os alfabetizandos di zem o que vêem no desenho. 2. Depois, o alfabe tizador pergunta:

- Quando é que a cantina está aberta de manhã ? - E à tarde? - Quando é que a cantina está fechada?

VAMOS LER (30 min.)

1. Cada alfabetizando lê uma frase do texto em vo.z alta. O alfabetizador ajuda se fôr necessário.


1. O alfabetiza.dor faz perguntas açerca do texto: - Quem está na cantina? - O que tomam?

2. O alfabetizatlor apresenta o seguinte diálogo entre dois operários que estão a tomar chá!

lQ OPERARIO I :-Pões açúcar no chá?

2Q OPERARIO J :-Ponho, claro.

lQ OPERARIO I :-Quantas colheres posso pôr?

2Q OPERARIO I :-Duas colheres bem cheias, obrigado.

3. Os alfabetizandos, dois a dois, apresentam o diálogo. 4. O alfabetizador faz perguntas aos alfabetizandos:

- Gostam de tomar chá? - Tomam chá com açúcar? Quantas colheres de açúcar põem? - Tem uma cantina no seu local de trabalho? - Para que serve? Como se pode organizar uma cantina?


1. Alguns alfabetizandos lêem a pergunta sobre o chá em voz alta. Depois, cada pessoa procura completar a resposta utilizando a nova letra manuscrita. O alfabetizador ajuda quem tiver dificuldades.

2. Alguns alfabetizandos lêem as três frases da cópia em voz alta. Depois, todos copiam as frases, a manuscrito, nas linhas dos livros.

31

CDN0 DAR A AULA I 7


1. Os alfabetizandos dizem o que vêem no desenho. 2. O alfabetizador explica:

O homem à esquerda que tem uma caneta e um bloco na mão é um jornalista. Ele trabalha para a revista ~empo. Ele está a fazer muitas perguntas para depois escrever um artigo sobre a produção de ·chá.

3. O alfabetizador pede que proponham algumas perguntas que o jornalista pode fazer aos trabalhadores de chá.

VAMOS LER (40 min.)

1. Nos seus grupos, os alfabetizandos estudam o texto. 2. A seguir, uma pessoa de cada grupo lê a primeira frase e

outras duas apresentam o diálogo entre o jornalista e o senhor Cossa, lendo nos seus livros.

3. Os alfabetizandos dizem que grupo apresentou melhor o diálogo .•


1. Os alfabetizandos preparam um diálogo semelhante, mas acerca do seu próprio local de trabalho.

Exemplo: lJOFNAL!STAI :-Como se chama? I ALFABETIZANDOI :- Chamo-me ---lJORNALISTAJ: -Quantas pessoas trabalham na

cooperativa aqui?


1. Cada alfabetizando completa as quatrc frases com as palavras dos rectângulos de cima. Devem escrever em letra manuscrita.

2. Alguns alfabetizandos lêem as suas r espos t as à turma. Os outros dizem se estão bem ou não. O a lfabe tizador escreve as ~espostas certas no quadro.

32

I. aula 17]

Na Emochá. o jornalista fala com João Cessa.

JDNALiSTA:I Como se chama?

§OOSSA:I Chamo-me João Cessa .

I JOANALJSA:l Quantas pessoas estão a colher chá aqui?

J.IOAOOOSSA:I Aqui, estamos 25 homens e 13 mulheres .

I~ I ~5 ~ dt chó. t~ diA..

utll.ltrrl qo ~ d.t chA. twt- d.i4. .

w.. ~ ~-~7~

.Aqudo.. anuL ~-~ X.o.7tio.. ·

aula JS

Para onde levam o chá? Agora, levamos o chá para o secador. E depois, para onde vai o chá? O nosso camião leva o chá para a estação

""""'" ---

'JORNALISTA: I I JOÃO COSSA: I IJORNALIST A: I

1lJOÃO COSSA: I Depois, vai de comboio para o porto de Quelimane

1~1 I cl4' I o~ two. o ch4. /,r ~r a.~ ~ & arm.bN two.. & c#u). 'F-& ~

f.Ja.. rkan.ca-1t ~ ~.

f..u, r.Laz,.,. -oru.

CDN0 DAR A AULA 18


1. Os alfabetízandos dizem o que vêem no desenho. Também comparam o desenho .com o da aula 17. ·

VAMOS LER (30 min.)

1. O alfabetizador explica que o texto é a continuação do diálogo entre o jornalista e o João Cossa.

2. Nos seus grupos, os alfabetizandos estudam o diálogo. Depois, duas pessoas de cada ' grupo apresentam o diálogo, lendo os seus livros. O alfabetizador ajuda se for preciso.

VAMOS FALAR (,30 min.)

1. O alfabetizador explica as palavras do diálogo que os alfabetizandos não conhecem. ~ O secador é uma máquina grande que faz secar as

folhas do chá rapidamente, produzindo ar quente. 2. Em seguinda faz perguntas acerca da produção de chá:

- O que é que se faz em primeiro lugar? - E depois? E no fim, para onde vai o chá? · Os alfabetizandos dizem tudo o que s~ faz com as folhas de chá, utilizando as palavras primeiro, depois, e no fim.

3. O alfabetizador pede a alguns alfabetizandos para dizerem alguns locais para onde vai o chá, onde se vende, e qual a importância deste produto.

4. O alfabetizador pode mostrar o mapa da aula ~ para todos verem onde fica a Zambézia e o Porto de Quelimane.

V AMOS ESCREVER ( 30 min. )

1. Cada alfabetizando completa as quatro frases com palavras dos rectângulos. Na 6ltima frase, cada um deve escrever o seu próprio nome, utilizando a letra manuscrita.

2. Alguns alfabetizandos lêem as suas respostas em voz alta. O alfabetizador escreve as respostas certas no quadro. Se tiver havido dificuldades com as primeiras duas frases, o alfabetizador deve dar ~s exemplos para esclarecer:

Exemplo: Eu levo a enxada ~ minha ca~ para a machamba.

33

COMO DAR A AULA 19


1. Os alfabetizandos dizem o que vêem no desenho. 2. Se for preciso, o alfabetizador explica:

- O navio está atracado no cais. Os guindastes servem para carregar e descarregar os navios. Os homens que trabalham na carga e descarga dos navios são os estivadores.

3. Depois, faz perguntas, apontando para o desenho: - Onde é que o navio atracou? - Para que servem os guinnastes? - Que . trabalho é que um estivador faz?

VAMOS LER (35 min.)

1. O alfabetizador lê o texto,uma vez, em voz alta e lenta. Os alfabetizandos seguem a leitura nos seus livros.

2. Cada alfabetizando lê uma frase do texto. O alfabetizador ajuda quando for preciso.


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1. O alfabetizador explica as palavras que os alfabetizandos não conhecem.

2. O alfabetizador pergunta: Em que porto é que o navio atracou?

- Donde é que chegou o navio? Como se chama o navio? - O que é que os estivadores vão pôr no navio? Porquê?

3. O alfabetizador pode explicar que em Moçambique há vários portos. Pergunta se os alfabetizandos conhecem outros portos. Pode mostrar estes portos no mapa da aula 36.

4. O alfabetizador explica que Moçambique exporta muitos produtos através dos portos, por exemplo, chá, castanha, algodão, peixe etc. Com o dinheiro desses produtos compra leite, máquinas, trigo etc.


1. Cada alfabetizando escreve as respostas às perguntas nas linhas indicadas. O alfabetizador anda pela turma a apoiar e corrigir o t'rabalho. ·

2. O alfabetizador dita a frase: O navio chama-se Chinde. Depois, escreve a frase no quadro para todos fazerem a correcção.

aula 19

O comboio eh ga ao porto de Nacala, em Nampula. Os estivadores vão levar o chét para o navio. O navio chama-se C:hin de. O Chlnde est6 no cais número dois. Che gou ontem da Beira.

Üruh. ~ Xa caia.? vfowf4. F {rvr, Nnrm{w~<

~ ~ O' rJv.nuU. cio.. BWtA? 6 d.:m.Jg ~ü o--rL da. JS&V-t.?' .

Ditado: 1

oulo20

1.

2'~ 1~1 [@ IN~I

3.

'·1~1 B 1~1 1~1

é'ta axufwm ~ c:.v:fb.

CotNJ DAR A AULA 20


1. Alguns alfabetizandos descrevem o primeiro desenho, outros, o segundo desenho.

2. Nos seus grupos, os alfabetizandos preparam uma exposição sobre a história do chá, desde a sementeira à colheita das folhas, até que se toma numa cantina ou em casa.

3. Depois, um membro de cada grupo apresenta a história. Os alfabetizandos dizem que grupo preparou melhor a história.

VAI-10S LER E ESCREVER ( 40 min.)

l. Cada alfabetizando estuda os dois desenhos. Depois, escreve nas linhas de baixo, uma frase que descreva o que se vê em cada desenho.

2. Cada alfabetizando completa as duas frases com os nomes das Províncias certas.

3. Cada alfabetizando escreve os nomes dos desenhos nos traços por baixo.

4. Cada alfabetizando organiza as palavras dos rectângulos para formar uma frase correcta.

VAMOS CORRIGIR (35 min.)

1. O alfabetizador deve andar pela turma e anotar quem tem mais dificuldades com os exercícios.

2. Depois de todos acabarem os exercícios, o alfabetizador pede a alguns alfabetizandes para lerem as suas respostas. Ele escreve as respostas certas no quadro para todos corrigirem o seu trabalho.

3. Se a maioria dos alfabetizandos tiver mais do que 3 erros, o alfabetizador deve rever as aulas de 15 a 20 com a turma na aula seguinte.

35

36

COMO DAR A AULA 21

VAMOS FALAR (15 min.) 1. O alfabetizador explica que as próximas seis aulas falam

do algodão. (Veja o texto de apoio na página 31). 2. Os alfabetizandos dizem o que vêem no desenho. 3. O alfabetizador pergunta:

- Que fábrica é esta? O que é que se fabrica lá? Que outras fábricas conhecem? Que produtos fabricam lá?

VAMos· LER (35 min.) l. O alfabetizador escreve a primeira frase no quadro.

Pede aos alfabetizandos para tentarem ler. Se não conseguirem,lê a frase lentamente, em voz alta, apontando silaba por sílaba. Depois, todos lêem.

2. Escreve as duas novas palavras por baixo da frase e faz a divisão em sílabas tra ba lham fá bri ca.

3. Mostra as novas sílab';;; t?a ~i.-- -4. A seguir, escrevem as Últimas duas frases no quadro.

Cada alfabetizando lê uma das frases. VAMOS FALAR (25 min.)

1. O alfabetizador explica que os operários entram cedo na fábrica. Entram às 7 hor.as e saem às 17 horas. Das ll. 30 às 13 horas, têm o intervalo para almoçar.

2. Pede aos alfabetizandos que digam a que horas é que entram no trabalho, a que horas saem e a que horas têm intervalo para almoçar.

3. O alfabet~zador faz perguntas aos alfabetizandos: - Já trabalharam numa fábrica? Já visitaram uma fábrica? - Como foi o trabalho lá? Há muitos operários2 -O que produzem? Com que instrumento trabalham? (etc.)

VAMOS ESCREVER (35 min.) l. o alfabetizador escreve no quadro as duas novas famílias

silábicas, em letra script. Aponta para que cada alfabetizando leia algumas siLabas.

2. Mostra as novas silabas a manuscrito no livro. 3. Nos grupos, os alfabetizandos estudam as s1labas e as

palavras incompletas. ·Cada grupo diz que palavras completou cnm as novas sílabas.

4. Se não conhecerem algumas das palavras, o slü·,betizador escreve estas no quadro e explica o seu sent1io.

oulo21

Os operários trabalhah1 na fábrica.

trabalham

tra ba lham

Eles entram cedo na fá brica. Lá fabricam tecidos.

fábrica

fá bri c a

aula 22

Uma brigada chegou à fó brica têxti I.

cHEFE: A nossa brigada estó muito contente. Os trabalhadores desta fóbrica mostram interesse. Isso é bom. Mas temos de trcbalhar ainda melhor. Ainda hó muitas faltas.

I to t,.u c.o. I W~.da I Á ~J4 tAtó. 1'\Q. ~~ t1.x.ti.t

f

I~ I ~ I ~ hQf.,Jl.a~ 1'\Ôb dwtnn. ~ 1~ 1~1

x~ ~ ck 1fr nhikm a.Und.a. rmt.ftm

COMO DAR A AULA 22

VAMOS FALAR ( 20 min.)

1. O alfabetizador faz perguntas acerca do desenho. - Quantas pessoas há no desenho? - Quantas mulheres há? E quantos homens?

São todos t rabalhadores? Quem são as outras pessoas?

VAMOS LER (4{) min.)

l. O alfabetizador lê o texto em voz alta. Os alfabetizandos seguem a lei t ura nos seus livros.

2 . Nos seus grupos, os alfabetizandos estudam o texto. Depois cada um dos membros de cada grupo lê algumas das frases. Os alfabetizandos dizem qual é o grupo que leu bem.

VAMOS FALAR ( 20 min.)

l. O alfabetizador pergunta acerca do texto: - Quem visitou a fábrica? - A brigada ficou contente ou triste? Porquê? - Há problemas na fábrica? Quais são?

2 . O alfabetizador pergunta aos alfabetizandos: Vocês já receberam urna visita de uma brigada?

- O que é que a brigada fez? Como foi a visita? - Que perguntas fizeram? O que é que disseram? (etc.)

V AMOS ESCREVER ( 30 min.)

l. Cada alfabetizando estuda as três frases incompletas e procura completá-las com as palavras dos rectângulos por cima de cada frase. Devem escrever a manuscrito.

2. Alguns alfabet izandos lêem as suas respostas à turma. 3. O alfabetizador escreve no quadro as três frases completas

correctamente para todos corrigirem no seu caderno. 4 . Se a t urma tiver dificuldades com o exercício, o alfabeti

zador deve escrever as frases incompletas no quadro, uma por urna, e mostrar como o exercício se faz.

37

38

COMO DAR A AULA 23

VAMOS FALAR (20 min.) ·

1. O alfabetizador pergunta acerca do desenho: - Onde decorre a reunião? - Quem assiste à reunião? Quem orienta a reunião? - O que acham que a mulher de pé pode estar a dizer?

VAMOS LER (35 min.) 1. · 0 alfabetizador lê o texto uma vez em voz alta e devagar.

Os alfabetizandos seguem a leitura nos seus livros. 2. O alfabetizador escr~ve no quadro, as palavras que têm

sílabas a vermelho. Lê as palavras e mostra as novas sílabàs. Depois, indica cada alfabetizando para ler algQ~as palavras.

3. Nos seus grupos, os alfabetizandos estudam o texto. 4. Os alfabetizandos de cada grupo lêem uma frase do texto.

·Por fim, os alfabetizandos dizem qual é o grupo que leu melhor.


1. Os alfabetizandos, 2 a 2, representam o diálo~o que leram. 2. O alfabetizador pergunta:

- Porque é que os trabalhadores chegam tarde e saem cedo? - Qual seria a vantag~m de ter uma creche na fábrica? - Como é que se pode organizar uma creche? -Gostaríamos de ter uma creche aqui? (etc.)

3. O alfabetizador pergunta ~ cada al fabetizando: - O senhor chega cedo às aulas? Respondem: "Hoje cheguei cedo mas o senhor------ chegou tarde." · ou "Hoje cheguei cedo mas ontem chegue i t arde. " (etc.) sempre utilizando cedo e tarde.

VAMOS ESCREVER (30 min.) --1. Nos s·e.us grupos, . os alfabeti zandos estudam as novas famí

lias silábicas e as· palavras incompletas por bai xo destas. 2. Pepois cada grupo diz que palavras conseguiu completar. 3. O alfabetizador escre·ve as 6 palavras no quadro para todos

completarem correctamente nos se us l i vros. :Explica ·o sentid·o das palavras que não conhecem.

4. Por fim, os alfabetizandoe copiam a f r ase por çi ma da l1 nha e alguns lêem a frase em vo z al ta.

aula23

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores O.T.M. reuniu-se com os trabalhadores.

Vão falar dos atrasos e fraca produtividade da fábrica . Há trabalhadores que chegam tarde e saem cedo, as mulheres não

têm onde deixar as crianças. É preciso abrir uma creche.

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COPIA: I 0&~ ~ &H.,~ ~).J..r ~.

0&~ ~ ~ ~ ~)..).. .... ~.

aula24

Os alunos da escola foram à f6 brica têxtil.

ALuNO: I Daqui, para onde vai o algodâo?

jALFREoo:j Deste armazém vai para as m6quinas. · Aí transformam o algodõo em tecidos.

Depois com os tecidos ou tros fazem roupas.

ALuNO: I Afinal, a nossa roupa vem do algodõo!

I Relpaoto: I

t,d ~ ~ "t\0. ~ {ú:At .

o ~d ~ Y\0. ~ ck cl\.Õ..

COMO DAR A AULA 24

VAMOS FALAR ( 15 min. ) l. O ~lfabetizador faz perguntas acerca do desenho.

- Que pessoas se vêem no desenho? O que estão a fazer? - Por que é que os alunos da escola foram a fábrica?

VAMOS LER ( 4o min.) l. Nos grupos, os alfabeti zandos es·tudam o texto. 2. Um membro de cada grupo lê a primeira frase, um outro

o que o aluno diz e um terceiro o que o Alfredo diz. O alfabetizador ajuda se for preciso. Pode escrever palavras difíceis no quadro e mostrar a sua divisão silábica. (Por exemplo: transforma~ for ~).

VAMOS FALAR (25 min.) l. O alfabetizador pergunta acerca do texto:

Onde está o algodão neste momento? - Como se chama o operário que fala com os alunos? - O que é que se faz com o algodão do armazém? - O que é se faz com os tecidos?

2. Depois faz perguntas de forma a que os alfabetizandos respondam de que materiais são feitas as coisas que têm:

Pergunta: De que é feita a sua saia? (livro, cadeira, casa)

Resposta: A o A

VAMOS ESCREVER

minha saia é feita de algodão. meu livro é feito de papel. minha casa é feita de caniço. (etc.)

(30 min.)

l. Cada alfabetizando completa as duas frases com as palavras dos rectângulos.

2. Depois, alguns alfabetizandos lêem as frases completas em VOZ alta. O alfabetizador ajuda e corrige as respostas mal dadas.

3. Alguns alfabetizandos lêem a pergunta sobre o texto, em voz alta. Cada um escreve a sua resposta em letra manuscrita nas linhas indicadas.

4. Por fim, alguns alfabetizandos lêem as suas respostas em voz alta. O alfabetizador escreve a resposta certa no quadro . Todos corr1gem .

39

CONO DAR A AULA 25


1. Nos grupos, os alfabetizandos estudam os quatro desenhos e preparam-se para contar a história do algodão.

2. Um alfabetizando de cada grupo conta a história que o grupo preparou.

VAMOS LER (30 min.)

1. O alfabetizador lê o texto em voz a1ta e devagar. Os alfabetizandos seguem a leitura nos seus livros.

2. Nos seus grupos os alfabetizandos estudam o texto . Depois, em conjunto um alfabetizando lê uma frase. No fim dizem que grupo leu melhor.

3. O alfabetizadbr pode escrever no quadro, as palavras que causaram maiE dificuldades. Faz a divisão silábica e depois cada alfab.eti zando lê algumas palavras e as suas silabas. ·


1. O alfabetizndor pergunta acerca do texto: - Onde vive o Alfredo? Em que Prov1ncia? - Onde é que ele trdbalha? Trabalhou sempre lá? - Há mais fábricas Têxteis no Pais? Conhecemos algumas?

2. Nos seuS grupos os alfabetizandos discutem se deve haver mais fábricas em Moçambique, e porquê. Depois, apresentam à turma o que concluíram.


1. Cada alfabetizando completa as duas frases com as palavras dos rectângulos.

2. Alguns alfa.betizan,dos lêem as frases completas à turma. Se houver dificuldades, o alfabetizador pode dizer mais exemplos: - O senhor trabalhou na machamba estatal no ~o passado. -Este ano, ele trabalha na cooperativa da aldeia {etc.)

3. Cada alfabetizando escreve o nome de uma fábrica que ele conhece, na Última linha da página. A seguir. lê este nome para o alfabetizador o escrever correctamente no quadro.

40

O Al fredo vive na cidade de Chimoio em Manica . Ele trabalha na fóbri ca Textófri ca desde Abri l de 1980. Antes, ele trabalhou na indústria têxtil em Maputo . Em Moçambique hó outras fó bricas de tecidos. Ainda estamos a cons truir mais fó bri cas.

~&~~.~~.

EJ.c. "koLit.o tJm. C)wm.oi.o' ~ iqso.

oulo26

1.

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2. ~ ~ ~~

&m_ ~. hQ, Ul'fY\D., -"'fu.:n'!tl.UI~c.w·e;l6..a ___ Xi:xi.d.. Á ~ cha,.mo..- hJt léida'{n/ca

3·1~11~11~11~ I A, tidada. di. ~ F Rm\. Jlamito.

··1 ~ I IY\0- ~I ~~1 illD ~taáac·c-:~ errdr(a.m ma ~·Jtea

5.

COMO DAR A AULA 26


1. O alfabetizador explica que esta é uma aula de revido. 2. Os alfabetizandos dizem o que v&em .nos dois desenhos. 3. Cada grupo inventa um diálogo entre as pessoas que estAo

a colher chá ou que estio a fabricar tecidos. Depois ap~esenta o diJrlogo à turma.

V AJoDS LER E ESCREVER ( 45 lll:in.)

1. Cada alfabetizando completa as frases por baixo doe desenhos com palavras que e_,tejam de acordo coa os desenhOS·•

2. Cada alfabetizando completa as duas frases COII c:lua8 das três palavras dos rectângulos.

}. Todos completam as duas frases, correctamente, c011 oe nomes de duas Provincias.

4. Os alfabetizandos escrevem as palavras dos tr&s rectl.nplos na l~nha de forma a fazer uma frase correcta.

5. Cada alfabetizando coloca tris palavras nos traços para completar uma frase que esteja de acordo com o desenho.

NOTA: Deverl.o tentar sempre escrever as respostas • letra manuscrit~


1. Um alfabetizand() , de cada vez 13 a sua resposta sobre um exerc1cio. Os outros dizem se estA certa ou DAo. O · alfabetizador escreve as respostas certas no quadro.

2. Todas corrigem as respostas nos seus livros. 3. O alfabetizador anda pela turma durante a correcc;l.o para

ajudar, a esclarecer dúvidas e a apoiar. 4. Se muitos não conseguiram fazer os exero.icios soziDhos,

será necessário fazer uma revisl.o das aulas 21 a 25 na aula seguiate.

41

42

CIJIK) DAR A AULA 71

VAJOS FALAR (20 ld.n.)

1. O alfabetir.ador explica que as pr6x:1.as duas aul.aa do aulas de revido das aulas 15 a 26.

2. Os alfabetizaados descrevem o desenho. 3. O alfabetizador pergunta:

- O que é que os trabalhadores estão a fazer? - 00110 se chama a elllpreaa onde eles trabalham? - Em que Prodncia se produz muito chá?

VAIIlS ID E ~CREVER (50 llin.)

O alfabetizador explica que o primeiro exercicio 6 u. jogo que se chama"palavras cruzadas". Já podem ler uma palavra escrita de cima para baixo. Pergunta que palavra é (chá). Agora, vAo escrever outras palavras que se cruzam com esta palavra.

1. L8em a primeira pergunta e escrevem a resposta nã primeira linha de quadradinhos, colocando uma letra em cada quadradinho.

2. L3emA sesunda pergunta e escrevem a resposta na segunda linha de quadradinhos, da mesma maneira.

3. L3em a terceira pergunta e respondem da mesma maneira. (O alfabetizador pode ver as respostas ao lado para se esclarecer).

4. O alfabetizador lê o texto, uma vez, em voz alta. Depois cada alfabetizando estuda o texto e procura responder à pergunta sobre o texto na linha indicada , escrevendo a manuscrito.

5 • . Todoa os alfabetizando& escrevem nos traços por baixo de cada desenho, a palavra correspondente.

VAMOS CORRIGIJl (ltO lli.n.)

1. Os alfabetizando& l&em u suas l'8Bpostas à turma. 2. O alfabetizador escreve as respostas certas no quaa:ro .

Depois, anda pela turma a ajudar oa correcção. Deve apontar no mapa de aprovei taaento, aqueles que tenhaa dificuldades.

aulo27

1. Os trabalhadores------ ch6.

2. Como se chamo o f6brico de chá?

3. Em que provfncio h6 muito ch6?

4. O Joõo trabalho no Emoch6. Ele trabalho com trinta e oito trabalhadores. Vinte e cinco são homens.

~~~co-m~· ~? I ,__,I J;'ir rrnJI.c."'tRD Vrn ~nem CCJ1?:? tl' ~-

5.

1.

2.

3.

É o dia 8 de Março, Dia Internacional da Mulher. Na Emochá vão comemorar a data. Todos os trabalhadores estão em festa.

& chó. tuma- 0.. . g;;/n .ç,(i.D

& chá. ~ ~ fwsbt

1~11~11~

(À iíw.fmfL.kuo ~ fir.ck, da. .oP(JtnM!t

CC»>D DAR A AULA 28


1. Nos seus grupos, os alfabetizandos desçrevem o desenho , dizendo que p8$soas estão desenhadas, o que estão a fa~r e como estão vestidas.

2. Um alfabetizando de cada grupo apresenta o trabalho à turma.


1. Cada alfabetizando estuda o texto sobre o desenho e escreve a sua resposta a manuscrito na linha indicada.

2. Todos os alfabetizandos completam as duas frases com as duas palavras que faltam.

3. Os alfabetizandos completam· a frase com as tr~s palavras.

VAK>S CORRIGIR (25 min.)

1. Alguns alfabetizandos lêem as suas respostas ao exercício. O alfabetizador escreve a respDsta certa no quadro.

2. Faz o mesmo para o se~lndo, terceiro e quarto exercício. 3. Anda pela turma para apoiar a correcção. Deve apontar no

mapa da aproveitamento quem não conseguiu fazer os exercícios.

4. Se muitos alfabetizandos não conseguiram fazer os exercícios, o alfabetizador deve rever as aulas de 15 a 26 com a turma nas próximas aulas. ·Deve prestar muita atenção à leitura da letra manuscrita, à compreensão dos textos e à maneira de como escrevem as respostas sobre textos escritos.

43

44

CDNO DAR A AULA 29


l. Os alfabetizandos descrevem _o cartaz.

2. O alfabetizador faz perguntas acerca do cartaz: -Quem é a pessoa que está do lado direito? - O que é que ele está a fazer? O que traz na bolsa?

Quem é que está do tado esquerdo? Que estão a fazer? São poucas pessoas? Quem as dirige?

VAMOS LER (30 min.)

1. O alfabetizador pede a alguns alfabetizandos que tentem ler o texto. Ajuda se fôr preciso, apontando silaba por sílaba.

2 •. A seguir, escreve a palavra guerra no quadro e faz a divisão silábica:~~·

3·. A seguir, escreve no quadro as duas novas fami lias silábicas (~ gui e.!:!!.~ .mm m> em letra script. Aponta para que cada alfabetizando leia algumas silabas.

VAMOS FA~ (30 min.)

1. O alfabetizador pede aos alfabetizandos para contarem como era a vida durante o tempo colonial.

2. Pergunta: Onde é que começou a guerra? Quando é que começou?


1. Nos grupos, os alfabetizandos estudam as palavras incompletas. Depois, cada grupo diz que palavras completou com as novas silabas.

2. O alfabetizador escreve as palavras certas no quadro. Pergunta qual o sentido de cada uma e explica as palavras que não conhecem.

3. Por fim, cada alfabeti~ndo completa ae palavras em letra manuscrita no seu livro.

aula29]

~.oro de ubertação Nacional

25 de Setembro

de 1964

O povo sofreu muito no tempo colonial. Por isso, a FRELIMO iniciou a luta armada. A guerra começou em Cabo Delgado. Era 25 de Setembro de 1964. É por isso que o dia 25 de Setembro é o dia das FADM

guerra

gue rra

[

aula 30

Não vamos esquecer o tempo que passou! Os cipoios levavam pessoas poro o chibolo. Os colonialistas tiraram os te rras ao povo.

Por isso, o povo lutava contra o colonialismo.

Cópia: I

L.ioi\ID. ~ ~ ~. tdõnm. c~ o.. ~·

A ~ <:~)'~ Rim eo.t,~ ~-A 9'«-e!f-Jf-a. c.o-me;=o-et em ea.to- "Dee9-a.eto-.

CJJNO DAR A AULA 30

VAMOS FALAR (~ min.)

1. Os alfabetizandos dizem· o que v~em no desenho. 2. A seguir, cantam a cançlo ''Não vaaoa esquecer o tempo que

passou".

VAMOS LER (25 min.)

1. O alfabetizador lê o texto uma vez em voz alta e devagar. Os alfabetizando& seguem a leitura nos seus livros.

2. Nos grupos, os alfabetizando& estudam o texto. 3. Depois, um elemento de cada grupo 13 uma frase.

Os alfabetizandos dizem que grupo leu melhor.


1. O alfabeti zador pergunta acerca do texto: - Quem eram os cipaios? O que era o chibalo?

2. Depois, pergunta aos alfabetizandos: - Quem aqui fez o chibalo? Pode contar como foi? - Quem pode contar-nos as suas experi~ncias do tempo

colonial?


1. Cada alfabetizando completa as duas frases com as palavras dos rectângulos.

2. Alguns alfabetizando's Uem as suas respostas em voz alta. O alfabetizador escreve as respostas certas no quadro. Se houver muitas dificuldades em fazer o exercicio o alfabe.tizador deve realizar alguns exercicioe orais para mostrar a diferença entre lutava e ~

). Cada alfabetizando copia as duas frases nas linhas. O alfabetizador anda entre os alfabetizando& ajudando os que t3m dificuldades.

45

46

COMO DAR A AULA 31

V4K>S FALAR (lO r:ain.)

1. O alfabetizador faz perguntas acerca do desenho: - O que ~ que a mulher do lado dir~ito está a fazer? - E as mulheres do lado esquerdo? ~ Para que serve a casa que está atrás? - Para onde v&o as crianças? (etc.)

v~ lER (30 min.)

1. Nos grupos, os alfabetizandos estudam o texto. 2. Depois, cada alfabetizando de cada grupo lê uma frase.

Os alfabetizandos dizem que grupo leu melhor. O alfabetizador ajuda a ler as palavras mais dif!ceis. Pode escrever estas palavras no quadro e fazer a di visl.o das s!labas,etc.

VA!«)S FALAR (30 min.)

1. O alfabetizador pergunta aos alfabetizandos: - O que fez o povo? - O que era uma aldeia? - O que é uma cooperativa? - Alguém aqui viveu nas zonas libertadas? Conta-nos

como era a vida lá. Se ninguém esteve nas zonas libertadas, o alfabetizador pede que contem como era a vida de al.gum conhecido que tenha lá vivido.


1. Cada alfabetizando c0111pleta a frase com uma das palavras dos rectlngulos. Depois, o alfabetizador escreve a resposta certa no quadro. Se houver dificuldades, o alfabetizador deve dizer outras frases que mostrem a diferença que há entre as palavras J!!!2 e contra.

2. Cada um escreve em letra manuscrita nas linhas indicadas, a resposta à pergunta. A seguir, alguns alfabetizandos 13em as suas respostas em voz alta. O alfabetizador escreve as respostas certas no quadro.

}. Cada alfabetizando completa a última frase com uma das palavras dos rectlngulos. Depois, o alfabetizador escreve a resposta certa no quadro.

aula 31

O povo lutava pela lndependencia.

A novo vida começava nos aldeias. Ali havia escolas, cooperativos e postos de saúde. Jó ninguém roubava os colheitas. · O povo conseguia viver · melhor.

[~I I~ I cm1tw.. o ~ ~-~---()-~-

aulo32

MOÇAMBIQUE

As províncias de Tete, Niassa e Cabo Delgado foram as primeiras zonas libertadas. Ali, todos lutavam e trabalhavam juntos. Todos faziam machambas. As populações viviam organizadas. Todos conseguiam viver organizados.

Onde ficavam as zonas libertadas?

1....-1 ~ ~ ~WM ~ .IU<"YI. CS'& ,c)(tA»>o.

{oo.b ~'t,

~~~~~

d\h ~~ -{~ M.A.. ekJ»~.

[DITADO: I

CC»>I DAR A AULA 32


1. O alfabetizador explica que o desênho representa o mapa de Moçambique . . Aí es~ão r~presentadas as ~nas Libertadas. Todos estudam o mapa.

2. Pergunta em que Provi.ncias estão essas zonas.

VAMOS lER (30 min.)

1. O alfabetizador 1a o texto uma vez, lentamente em voz alta. Os alfabet1zandos seguem a leitu.ra nos seus livros.

2. Nos grupos, os alfabetizandos estudam o texto. 3. Depois, todas as pessoas de cada grupo lêem uma frase.

O alfabetizador ajuda se fôr preciso. Pode ea~rever as palavras dificeis no quadro, fazer a divisão das silabas etc.


1. 6 ~fabetizador faz perguntas sobre o textol - Como 6 que o povo apoiou os guerrilheiros? - Como 6 que os guerrilheiros ajudaram o povo? - As pessoas trabalhavam isoladas?

2. Nos grupos, os alfabetizandos preparam-se para dizer como era a vida nas zonas ou aldeias .

3. Cada ãlfabetízando apresenta as suas conclus~es à turma. VAMOS ESCREVER (30 min.)

1. Cada alfabetizando estuda o mapa e depois esc~eve a manus cri to nas linhas indicadas, a resposta à pergunta.

2. Todos completam a frase co~ as silabas que faltam. 3. Alguns alfabetizandos lêem as suas respostas à turma.

O alfabetizador escreve as respostas certas no quadro. 4. O alfabetizador diz que vai ditar uma frase. Diz a frase

toda: O povo sofreu muito nas zonas do inimigo. A seguir, dita a frase, palavra por palavra, silaba por silaba.

47

48

CONO DAR A AULA 33


1. Os alfabetizandos dizem o que vêem no desenho. 2. Alguns alfabetizandos dizem o que é que pensam que vai

acontecer.

VAMOS LER (30 min.)

l. Nos grupos os alfabetizandos estudam o texto. 2. Depois, cada grupo lê em conjunto o que o velho combatente

conta. O alfabetizador ajuda se fôr preciso.


l. O alfabetizador faz pergunta acerca do texto. - Onde s e esconderam os guerrilheiros? - O que acont eceu aos carros da tropa colonial?

2. Alguns alfabetizandos procuram completar a his tória. Podem dizer como os guerrilhei ros chegaram lá, donde saíram, o que aconteceu depois do ataque, etc.


, e que

1. Cada alfabetizando completa as três frases com as palavras dos rectângulos.

2. A seguir, algur~ alfabetizandos lêem as suas respostas à turma. O alfabetizador escreve as respostas certas, no quadro para todos fazerem a correçção.

3. O alfabetizador faz exerc1cios orais com os alfabetizandos utilizando esqueço-me, lembro-me, à frente e atrás. Pede aos alfabetizandos que façam frases com estas palavras.

Exemplos: - Eu esqueço-me do nome do senhor. Como se chama? - Eu· lembro-me que devo ir à loja depois da aula. - O quadro preto fica atrás do alfabetizador.

As carteiras ficam à frent~ do alfabetizador. (etc.).

aufa33

I VELHO COMBATENTE I

A guerra contra o colonialismo era duro. Eu lembro-me de um ataque contra a tropa. Ficómos atr6s dos 6rvores à espera. Finalmente, a tropa passou à nossa trente. Consegui mos destruir três ca rros .

à. ~ ] alítdb

fbh ~ o.hóa dOil ~.

oulo34

1. ())~~"'~~ ~· 0~~~~-0~~~ 0~~~~-

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I

2.

Ca21faQ:'

COND DAR A AULA J.4

VAK>S FALAR <35 min.)

1. O alfabetizador explica que esta é uma aula de rev1sao. 2. Alguns alfab~tizandos descrevem o primei ro desenho, outros

o segundo . 3. Depois, nos grupos, os alfabetizandos preparam-se para

dizer 3 frases sobre a vida do povo em cada desenho. 4. Cada grupo apresenta o trabalho à turma.

VAMOO LER E F.SCREVER ( 40 min.)

1. O alfabetizador explica que todos os alfabetizandos têm de ler as quatro frases silenciosamente. Depois, devem escrever as duas que dizem respeito à vida nas zonas do inimigo, nas primeiras duas linhas. A seguir, escrevem as duas frases que dizem respeito à vida nas aldeias, nas outras duas linhas. Cada um deve tentar escrever em letra •nus cri ta. (Veja as respostas ao lado).

2. Depois de acabar o exerclcio, o alfabetiZtJ.dor diz aos alfabetizandos que devem escrever no traço por baixo de cada desenho pequeno a palavra correspondente.

VAMOO CORRIGIR (35 min.)

1. Alguns alfabetizandos lêem as respostas referentes ao primeiro exercício. Os outros dizem se concordam ou não. Depois, o alfabetizador escreve a manuscrito, no quadro, as respostas certas. Todos fazem a correcção.

. 2. Alguns alfabetizandos vão ao quadro escrever as palavras . correspondentes aos desenhos. Os outros dizem se concordam. Depois, todas corrigem as suas respostas no seu livro.

3. O alfabetizador anda pela turma a ajudar na correcção. Se a maioria não conseguiu fazer os exercícios, deve rever as aulas de 29 a 34 na pr6xima aula.

l9

50

VAMOS FALAR CC»NJ DAR A AULA 35

(90 min.)

1. O alfabetizador explica que as próximas 6 aulas falam da Geografia de Moçambique. Isto é,vamos estudar um pouco a terra, as riquezas, e a produção do pais. (Veja página 30).

2. Pergunta aos alfabetizandos se conhecem a forma do nosso país. Diz para olharem para o mapa grande na aula 36. Explica que , se nós pudessemos ver o País dum lugar mui to alto, o veríamos como aparece neste mapa. As linhas pretas indicam as fronteiras do País. As linhas vermelh~s indicam os limites das Províncias. Em cada Província vê-se o seu nome a maiúscula; exemplo: NIASSA. O alfabetizador mostra no mapa a província em que os alfabetizandos moram. (O alfabetizador deve dar muito tempo para os alfabetizandos estudarem o mapa, fazerem perguntas etc.)

3. Em cada província vê-se uma bolinha a vermelho. Estas bolinhas indicam onde ficam as capitais provinciais. 'Ao lad vem o nome da capital escrito a minÚscula, exemplo: Tete. Em eeguida, o alfabetizador mostra onde fica a capital da província onde moram.

4. A seguir, mostra o mapa menor da aula 35. Explica que neste mapa está indicada a viagem que o Presidente fez através do País em 1975. Ele dirigia-se a Maputo para a proclamação da nossa Independência, no dia 25 de Junho de 1975. A foto mostra Ol 0 Presidente a fazer um dos seus discursos ao povo durante a viagem.

5. Pergunta: - Quais são as cidades que o Presidente visitou? - O Presidente visitou a nossa província nessa viagem? - Vimos o Presidente quando ele nos visitou em 1975? - Pode-nos c~ntar como foi a visita? O que disse o Presi-

dente? 6. Os alfabetizandos descrevem a viagem. Por exemplo:

~La Alfabetizando: O Presidente iniciou a viagem em Mueda. Depois, de Mueda foi para Pemba.

-20 Alfabetizando: O Presidente saiu de Pemba e foi para Nampula. (etc.)

VAMOS LER (20 min.) 1. O alfabetizador lê o texto uma vez em voz alta e lenta.

Os ~lfabetizandos seguem a leitura nos seus livros. Procuram no mapa onde ficam o rio Rovuma e o rio Maputo.

2. Por fim, cada alfabetizando lê uma frase do texto.

aulo35

Em 1975, o PrESidente Samora Mochel, viajou do Rovuma ao Maputo. Agora os 10 Províncias de Moçambique s·ao livres

províncias livres pro vlrl cios li vres

Todo o nosso pots j6 é zona libertada.

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ilt:rt& ~ r'l10. .hn, ÇO' · r-~ ' I

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CDNtJ DAR A AULA 36

VAMOs FALAR (30 min.)

1. Alguns alfabetizandos resumem o.trabalho que fizeram na última aula.

2. O alfabetizador pergunta: - Que desenho é este que nós vemos aqui? - Qual é a nossa província? Aponta no mapa. - Qual é. a capital da nossa província? Aponte no mapa,

onde fica a capital da nossa provincia? 3. A seguir pergunta:

Onde é que fica a província do Niass~ da Zambézia? Aponte no mapa. Qual é a capital dessa província? Aponte no mapa!

4. Os alfabetizandos fazem perguntas entre si: - Qual é a capital da província de --------? - Resposta: E a cidade de --------.

5. Os alfabetizandos dizem se já visitaram uma outra província, que lugares visitaram, como foi a viagem etc.

V AMOS LER E ESCREVER (50 min.)

1. O alfabetizador lê o texto da aula 35 outra vez. Depois escreve no quadro a palavra Província e faz a divisão das sílabas. Depois faz o mesmo com a palavra livres. Todos lêem9 as palavras.

2. Nos seus grupos, os alfabetizandos estudam as novas silabas e utilizam-nas para completar as palavras.

3. Cada grupo diz que palavras completa. O alfabetizador escreve as palavras certas no quadro.

4. Cada alfabetizando estuda a pergunta ao lado do mapa grande da aula 36 e escreve a resposta, a manus cri to, na linha.

5. Por fim, cada alfabetizando copia a última frase da aula 36 ~ l inha de baixo. O alfabetizador anda pela turma a apoiar e a corrigir o trabalho.

51

52

COMO DAR A AULA 37

VAMOS FALAR (25 min.) 1. O alfabetizador pergunta:

- Quantas províncias vemos neste mapa? Quais são? EXplica que estas quatro províncias ficam no Norte do País. (Se for necessário, o alfabet~zador explica que utí-· lizamos 4 pontos principais para nos orientarmos Norte,Sul, Leste e Oeste. O Sol nasce no Leste e põe-se no ·Oeste. Se ficarmos de pé com o braço direi to estendido para Leste e o braço esquerdo para Óeste, saberemos que o Norte está a nossa frente e o Sul está atrás) .

2~ O alfabetizador p~rgunta: Alguns . de. vocês conhecem as Províncias do No-rte? Quais?

- O que sabem delas? Que produção há nessas Províncias? Que plantas- é que vêem desenhadas ao lado do mapa? (algodão, chá).

V AMOS LER ( 4o min .) 1. Nos seus- grupos, os alfabetizandos estudam o texto. 2. Depois, um alfabetizando de cada grupo lê uma frase.

O alfabetizador ajuda se fôr preciso. Pode escrever as palavras ou frases difíceis no quadro etc, como já fez antes. ·

3. Os alfabetizandos dizem· qual o grupo que leu melhor. VAMOS FALAR (15 min.) 1. O alfabetizador faz perguntas acerca do texto:

- Quando começou a luta armada? Onde? -Que proyíncia produz.muito algodão? - Em que província há um lago grande? - Em que província há uma grande produção de chá?

VAMOS ESCREVER (30 min·.) . l. O alfabetizador escreve a nova família silábica no quadro.

Todos lêem algumas sílabas, por ordem e salteado. 2. A seguír, cada alfabetizando procura completar as 4 palavras

com as novas sílabas. Alguns a1fabetizandos vão ao quadro escrever as palav~as que completaram e o alfabetizador corrige.

3. Todos os alfabetizandos copiam ~ frase e depois, respondem à pergunta por escrito. O alfabetizador anda pela sala ~ ~poíar e a corrlglr.

aulo37

As quatro provlncios do Norte são:

Níasso Cabo Delgado

Nampulo Zambézia

A Luto Armada começou em Cabo Delgado em 1964. A pi"'vlncio de Niasso tem um lago muito grande. Em Nampulo, h6 muito pi"Odí:Íçào de algodão. O nosso chá vem da Zambézia.

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'V

aula38

MOÇAMBIQUE

As trêspro vfncias do Centro são:

Tete Monica Sotolo

Tete tem minas de carvão e a Barragem de C oh oro Bossa. Em Manica, h6 umogran de f6brica têxtil. Beira é o capital dapro vtncio de Safalo, Tem umgran de porto e muitas fóbricas.

tim qM9-~ ... 1 _Respos_to....,l

I Resposta: l

<-Y»KJ DAR A AULA 38


1. O alfabeti~or p~rgunta: Quantas províncias vemos neste mapa? Quais são?

- Em que zona do País ficam estas províncias? Alguém conhece estas províncias? Que produção há lá?

- O que é que vêem nos dois desenhos ao lado do mapa? (fábrica e mina).

VAMOS LER (40 min.)

1. O alfabetizador pede a um alfabetizando de cada vez que leia uma frase do texto. A_juda, se fôr necessé..rio.

2. A seguir, escreve no quadro as palavras Cahora Bassa, grande fábrica têxtil, a capital. Aponta e pede a alguns alfabetizandos que leiam e expliquem estas palavras.


l. O alfabetizador pergunta acerca do texto: Em que província há minas de carvão?

- Qual é a capital de Sofala? E a de Manica? - Em que província fica Cahora Bassa? O que há lá?

(Explica que há uma grande barragem que retém a água do rio Zambeze- vê mapa na aula 36. A força da água produz electricidade).

-Para que serve a electricidade? (Para máquir~s, luzes etc).


l. Alguns alfabetizandos l~em as perguntas em voz altaw 2. Depois, cada alfabetizando escreve a resposta em letra

manuscrita nas linhas indicadas. 3. Por fim, o alfabeti zador escreve as respostas certas ,.J

-~

quadro para todos corrigirem.

53

54

COMO DAR A AULA 39

VAMOS FALAR (~ min.)

1. O alfabet~dor pergunta: . - Quan~as províncias vemos neste mapa? Quais são? - Em que zona do .. país ficam · estas províncias? - Alguém ,conhece estas províncias do Sul? Quais -O que sabe destas províncias? Que produção há.

VAMOS LER . (~ m~n.)

são? l '? a.

1. O alfabetizador lê o texto uma vez . em voz alta e devagar. Os alfabetizandos seguem a leitura nos seus livros.

2. A seguir, pede a cada alfabetizando que leia uma parte do texto. Ajuda se fôr preci9o.

V.m<>S FALAR (25 min.) .

l. O alfabetizador faz perguntas acerca do texto: - Que produtos há em Inhambane? O que é a copra?

(é a parte interior do coco e que está secá) - Em que cidade há ·uma fábrica de óleo~ - Em que província fica o vale do Limpo.po? -O que é que se produz lá? (arroz, tomate, legumes, etc.) - Como se chama a capital do nosso País? - Conhecem algumas indústrias do Maputo? Quais?


1. Cada alfabetizando procura completar as três palavras com as silabas que se encontram em cima.

2. Cada alfabetizando escreve em letra manuscrita a resposta à pergunta na linha indicada.

3. Por fim, copiam a frase na linha de baixo. 4. O alfabetizador anda entre os alfabetizandos para apoiar

e corrigir .o trabalho.

IOÇAIIIQUE

aulo39

As três pro vrncios do Sul são:.

lnhombone Gaza Maputo

lnhombone tem pro dução de caju e de cq:,ra . No cidade, h6 uma fábrica de caju e outro dé óleo. Gozo tem gran de produção <grí colo no vale do Limpopo. Na pro .víncio de Maputo fiCa o cidade de Maputo. ~ a· capital do · País e tem muitas indústrias. A cidade de Maputo tem estatuto de província . ·

[B 1~1 [E] o.~~ mow-F ~dM$a .

~ i a.. ~ do -n~ Peúb?: ·--·-1 .._._I A fiAR .L., ~ :?4 &. . Mºf*ik ..

C411a:l ~ ~ cb. ~ t. ~ ~ ~· .

Glí 1o~ de .Mraf·-.k e &.;;z.g. 4 0"4«14.

aula40

I llespostcr.l HayoarJ<{hf"'e % -!0 hnu,a cnc404 r . ~ /,~ Cl)) ~ do Qmtn.o-1

s~.

ClJ> ~ d.o J{~?

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2. Q.u.a2. ti 0.. J)U.O.. -m~ '? ~

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I~II.Nci& I M.~ ~ fWM. WM. ~ ~1 ~ ~(. wm.Q. ~? ~ . ){o., ~ cá .N'arm.twJ.o.. M. ~ ~1~

... .

COMO DAR A AULA 40

VAMOS FALAR (?;I) min.)

l. o alfabetiza.dor explica que esta é uma aula de revisão. Vão começar por . fazer um jogo. .

2. Divide a turma em doi~ grupos. Depois , o alfabetizador faz as pergt.mtas. Cada grupo tenta · responder o mais rápido possível. O grupo. q~e der ·a resposta certa em .

. primeiro lugar, ó alfabetizador ~ca nm ponJ· o, no quadro. O grupo que ti ver mais pontos, ganha. o jog;o.

Perguntas: . . . . · · . - Em que província fica Chimoio/Quelimane/Cahora Bassa(etc) -Qual é a capital da Província de Gaza/Tete/Ni~ssa/(etc.)? - O que se produz em Natilpula/Inhambane/(etc)? . .


1. Cada alfabetizando deve ler as. perguntas silencio8a.II1Emt~ e escrever as respostas nos traços indicados.

2. Cada alfabetizando procura escrever a sua própria morada nas linhas indicadas.

3. Cada alfabetizando deve le~ as três perguntas no · fim e decidir se a resposta a essa pergunta é Sim ou Não. A seguir, escreve a resposta certa (Sim ou~) no~aço depois da pergunta. - -- · . ·

VAMOS CORRIGIR

1. O alfabetizador. deve andar pela turma e corrigir o trabalho de .cada alfabetizando duránte a aula. Deve apoiar quem tiver dificuldades. Também deve ver se a maioria consegue fazer os exercícios ou não. Senão, deve rever as aulas de 35 a 40 com a turma na próxima aula. Se tiverem dificuldades com o exercício 2, deve dedicar um tempo para praticar . . o exercl.Cl.o.

55

56

COMO DAR A AULA 41

VAMOS FALAR ( 3.5 min.)

l. O alfabetizador explica que as próximas duas aulas são aula de revisão geral. S~rvem para rever o trabalho feito desde o início do ano. Depois destas duas aulas, vão fazer uma prova de trabalho.

Z. Nos grupos, os alfabetizandos inventam um diálogo entre uma mulher de Cabo Delgado que participou na Luta Armada e um aluno de Maputo, sobre a vida no tempo da luta.

3. A seguir, dois alfabetizandos de cada grupo apresentam o diálogo.

V.AMOS LER E ESCREVER (55 min.)

O alfabetizador explica que cada alfabetizando vai fazer os exercícios sozinho. Ele explica como faz o primeiro exercício. Depois de todos completarem este exercício, explica o segundó, e assim por diante.

1. Cada alfabetizando deve ler o texto silenciosamente e depoi responder às p&rguntas, em letra manuscrita nas linhas indicadas.

z. Tod~s devem ler os nomes, salteadamente,das províncias e escrever os nomes das três províncias nas linhas em branco.

3. Cada alfabetizando deve completar as duas frases com as palavras dos rectângulos.

V.AK>S CORRIGIR (20 mi·n.)

1. O alfabetizador anda pela turma a corr1g1r os exercícios à medida que os alfabetizandoe os fazem.

2. No fim, escreve, no seu cade~o quantas respostas(em 7) eada alfabetizando acertou. Depois, escreve as resposta& certas, no quadro, para todos fazerem a correcção.

aula41

1. A luta armado começou em Cabo Delgado em 1964. A guerra durou 1 O anos. As zonas libertadas ficavam em Tete. Niassa. e Cabo Delgado.

~~d~a..~?

I ·"-paala: I 11 ~ d...rum. 10 liYrW2 o ~r~~~~-~~Sh~

1 ........... 1 r:M ~ ~~ ~ JI.JNI- crw.. ,c){t.A»>o..

-&~ 'D~.

2. Vamos escrever bem os nomes das trts provfncias.

~-So__,l ~ Nám 11 fala l

I Zarnb6 I I pula I

3 . ~11~1 .A.~ eh.~ i A ~ ciR. Nkw4 i

'

I oulo-42

As 1 O provtncios do nosso pots.

onde começou o luto armado

o f6brico T extófrico.

minas de carvão.

o capital ao nosso ~ts.

produ~õo . de ch6; 1

o porto ao Beiro.

o rio [impopo1

um logo grande.

prôauçõo ae olgõêião.

prõaução êJê copra e caju.

j{tYrru.. BAlhttl. cll. I~ .}(9

~

D~

~a..

j/-

I I

[]hJPUTõ [Gãiâ

lnhõmtXlnê

Manica

Sofolà

Zambézia

Tete NQmpulo

~~ ~~

COMO DAR A AULA 42

VA.t«>S FALAR (30 min.)

1. O alfabetizaaor explica que esta é a segunda aula de revisão.

2~ Cada grupo escolhe uma província (que nAo seja a sua própria província) para dizer o que sabe sobre ela.

3. Preparam-se e depois um alfabetizando do grupo apresenta o trUalho.


O alfabetizador explica o primeiro exercício e, depois de todos acabarem, o segundo, etc. Cada pessoa deve fazer os exercícios sozinha.

1. Todos os alfabetizandos devem estudar o que vem nos rectângulos à esquerda. Depois, devem ligar este rectângul.o . com o nome de uma provincia a que esta descrição diz respeito, traçando uma linha.

2. Com as silabas dos quadradinhoé, cada alfabetizando deve completar seis palavras.

3. Cada alfabetizando deve preencher a ficha com o seu próprio nome e dados, escrevendo em letra manuscrita.


1.

2.

3. 4.

O alfabetizador anda pela turma a corrigir os exercícios à .medida que os alfabetizandos os fazem. · No fim, escreve no seu mapa de aproveitamento quantos dos 3 exercícios cada alfabe~izando em grande parte acertou. Escreve, no quadro as respostas do exercício 2. Se muitos alfabetizandos não conseguiram fazer Os exerci• cios das aulas 41 e 42, o alfabetizador deve rever as aulas de 15 a 40 com a turma nas pr6ximas aulas de Portu- · guês , antes de dar a prova de treino .

57

58

COMO DAR A Lo PROVA DE TREINO

1. O alfabetizador diz que vãc fazer uma prova de treino. 2. Ele escreve no quadro, o textc e as perguntas. Enquanto

· está a escrever, os alfabetizandos começam a ler o texto. 3. Depois, o alfabetizador lê o texto uma vez em voz alta.

Não deve dar aos alfabetizandos mais nenhum apoio, depois disto.

4. Os alfabetizandos começam a responder às perguntas;devem escrever· numa folha tirada do seu caderno. Para iniciar, devem escrever o seu nome no princípio da folha.

5. Cada alfabetizando deve pôr o número de cada pergunta na margem da folha e escrever a sua resposta ao lado. Não é preciso copiar o texto, nem as perguntas. Pode escrever em letra Script ou em letra manuscrita.

COMO CORRIGIR A PROVA - ú alfabetizador recolhe a folha de cada pessoa e corrige-a

em casa. Segue a cotação: Perguntas 1, 2, 3 - 6 valores (2 valores cada) Pergunta 4 - 1 valor

· Pergunta ; - 3 valores

- Depois escreve o resultado de cada um no mapa existente no fim deste manual. A seguir preenche o mapa em baixo, faz uma cópia limpa numa· folha e entrega-a ao Responsável do Centro. O Responsável dêve enviar o mapa à Direcção Distrital de Educação.

RESULTADOS DA 1ª PROVA DE TREINO (PORTUGUES 20ANO SSEA

Nome e endereço completo do centro -------------------

Nome do alfabetizador: .----------- Turma -~~"':"'!''---Data da realização da Prova de ____ de 198 ____

NQ de alfa- NO de alfa- NQ de alfabe- NO de alfabeti-betizandos betizandos ti zandos que zandos que tive-iríscritos que fizeram tiveram 5 a ram O a 4 valo-na turma. a prova. 10 valores . res.

Na aula segu1nte o alfabet1zador revê a prova com a turma.

l,o PROVA DE TREINO

Nas zonas libertados, as populações também estudavam. Aprendiam a falar, ler e escrever em Português Ass1m. todos podiam comunicar com as pessoas de outras províncias Os alunos mais adiantados davam aulas de alfabetização.

1. Quem dava aulas às populações?

2. Porque é que aprendiam a falar Português?

3. O que é que estudavam nas aulas de alfabetização?

I davam I

4. Este aluno também aulas nas Zonas Libertadas.

5. Escreva o nome de três províncias de Moçambique.

COND DAR AS AULAS DE .a A 56

oBJECTIVOS As aulas de 43 a 56 servem para o alfabetizando: a)falàr, ler, escrever e adquirir conhecimentos sobre os

seguintes temas·:

- a vida em Moçambique depois da Independ~ncia; - a organização da produção; . - as datas importantes do nosso Pais; - as ·riquezas florestais do nosso Pais e cuidados a ter

com elas, nomeadamente no que diz respeito às queimadas; - conservação do meio ambiente.

b) melhorar a sua capacidade de comllilicar em Portugu~s , nas seguintes situações:

- dizer a data de um acontecimento; - identificar as épocas da produç~o agrícola; - compreender o que ~o as metas de produç~o; - nomear as partes de uma árvore, e dizer o que se pode

obt.er da sua madeira; - descrever os cuidados a ter com as que~das;

c) ler e escrever as palavras~' casa, floresta, plantações, e fazer a sua decomposição em silabas.

d) ler, compreender e escrever pequenos avisos;

e) consolidar o seu dom1nio de algumas estruturas da Ungua portuguesa, nomeadamente:

- advérbios de tempo e de lugar; - expressões de tempo; - plurais excepcionais de substantivos e adjectivos.

METODOS Utilizam-se os métodos expostos nas páginas 10 a 13.

- Os alfabetizandos devem procurar sempre escrever as suas respostas a manuscrito.

- Cuidado! Mui tas das perguntas podem ter di versaa respostas. O alfabetizador deve tomar isto em conta e ver com atenção o trabalho de cada alfabetizando ao fa~r a correcç~o destes exerc1cios.

TEXTOS DE APOIO 1. Moçambique proclamou a sua independência a 25 de Junho de 1975. Desde logo, nas formas de organização surgiram as antigas zonas libertadas foram integradas no resto do Pais. Nasceram as aldeias e os bairros. Desenvolveram-se as cooperativas de consumos e de produção. Quando a população vive dispersa. , e sobretudo no campo, é dificil organizar serviços de apoio como escolas postos de saúde lojas de abastecimento e outros.

2 .AS QUEIMADAS (aulas 49 - 54) Uma das maiores riquezas do nosso Pais são as árvores das

plantações e das florestas, que nos dão fruta, côco, castanha, madeira~ O que mais destroi estas riquezas sAo as queimad&s.

Os camponeses . fazem queimadas para abrir novas machàmbas e para caçar animais. Mas com isto destroem muito mais do qu~ ganham. No entanto, para abrir machambas, é poss!vei fazer uma queimada controlada segundo as seguintes regras: 1) Depois das chuvas, faz-se um quebra-fogo, (uma zona sem capim nem árvores) em volta da nova machamba. 2) Cortam-se com catanas, os arbUstos, e o capim mais alto. 3) Logo de manhã, num dia sem vento, deita-se fogo ao capim. 4) Pessoas ficam todas em volta da. área a ser queimada, com

ramos nas mãos. Batendo no fogo com os ramos, podem manter as chamas baixas e também, apagar qualquer fogo que pegae fora da. área da nova machamba.

5) As pessoas n&o devem sair antes de ter a certeza de que o fogo se apagou por completo. ·

Assim, o fogo fica pequeno e só queima aquilo que queremos. E claro que não é poss1vel fazer uma queimada controlads para caçar. Devemos caçar de outra maneira.

59

60

CaNO DAR A AULA 43

. V A)I)S FALAR (20 min.)

1. O alfabetizador explica que as próximas 6 aulas tratam do Mocambique independente~ (Veja o texto de apoio na página 59)


- As pessoas têm um ar alegre ou triste? -Antes da Independência, também se trabalhava com vontade?

VAMOS LER (40 min.) 1. O alfabetizador lê o texto, uma vez lentamente e em voz

alta. Todos seguem a leitura nos seus livros.

2. Cada alfabetizando lê uma frase do texto. 3. O alfabetizador escreve as palavras conquistámos a indepen

dência, alegria, ganhamos uma vontade nova, no quadro. Alguns alfabetizandos lêem e explicam o que querem dizer.

4. O alfabetizador apaga o quadro e escreve lá a palavra Junho. Faz a divisAo em silabas. Depois escreve a nova "fãiiii'lia silábica por baixo em letra scrip~.

5. Aponta para cada alfabetizando ler algumas silabas.

VA)I)S FALAR (25 lllin.) 1. O alfabetizador faz perguntas acerca do texto:

- Em que ano, mês e dia foi proclamada a Independência? - Depois da Independência, o ~ovo ganhou mais ou menos

vontade de trabalhar? Porque? 2. O alfabetizador pede a alguns alfabetizandos para contarem

como é que festejaram o Dia da Independência.

V.AIIlS ESCREVER (25 min.)

1. Cada alfabetizando procura completar 4 palavras com as novas silabas.

2. Alguns alfabe~izandoe lêem as palavras que completaram. 3. O alfabetizador escreve as palavras certas ao quadro para

t odos fazerem a correcção~

oulo43

Em 1975, conquistámos o Independência. Foi uma alegria paro todo o povo. 25 de Junho é o din da Independência Nacional. Ganhá mos uma vontade no_va de trabal~ar. Então, .:::omeç6rnos a organrzar a nova v1da.

Junho

Ju nho

oulo44

Eu vivo numa Aldeia no província de 1 nhambane. A minha aldeia chama-se Agostinho Neto. Antes, cada um ti nha só uma pequena mochomba.

Um dia juntámo-nos e nasceu uma cooperativa . Quando começómos, éramos 20 pessoas. Hoje jó somos quase duzentas pessoas. Já produzimos muito porque temos um tractor.

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o .2,5

COMO DAR A AULA ~

VAMOS FALAR (25 min.) 1. Alguns alfabetizandos dizem o que vêem no primeiro desenho

e outros o que vêem no segundo desenho. 2. Depois, faz perguntas sobre os dois desenhos:

Quantas machambas há no primeiro desenho? E no segundo? As machambas do primeiro desenho são grandes ou pequenas? E a do segundo desenho? Que machamba produz mais? Porqu~?

VAMOS LER (35 min.) l. O alfabetizador explica que este texto é a história que ama

mulher duma Aldeia contou quando estava a estudar na alfabetização, para ser uma boa dirigente dá sua aldeia.

2. Nos seus grupos, os alfabetizandos estudam o texto. Depois uma pessoa de cada grupo lê uma parte do texto. Os alfabetizandos dizem que grupo leu me~or.

VAMOS FALAR (20 min.) l. O alfabetizador faz perguntas acerca do texto:

- Onde vive aquela mulher? - Em que Provincia fica a aldeia dela?

No início, quantas pessoas eram? E hoje? - Como vai a produção na aldeia agora?

2. Depois, o alfabetizador pede aos alfabetizandos que vivem, ou que têm familiares numa aldeia, para di .zerem como a aldeia cresceu, quantas pessoas eram e são, etc.

V AMOS ESCREVER ( ?IJ min. ) l. Cada alfabetizando completa as quatro frases. 2. Alguns alfabetizandos lêem as suas respostas. O alfabeti

zador escreve as ~espostas certas no quadro. Se tiverem tido dificuldades com este exercício. o alfabetizador deve dizer outras frases com sou, és é, somos, para concretizar.

3. Todos copiam a frase nasliruiãS de bàiiõ. 4. O alfabetizador dita a frase: O 25 de Junho é o Dia da

Independência. Para todos escreverem na linha indicada. Depois de acabarem, o alfabetizador escreve a frase correctamente, no quadro, para todos fa~~rem a correcção.

61

62

COMO DAR A AULA 45

VAMOS FALAR (20 min.) 1. o alfabetizador faz perguntas acerca do desenho:

- O que vêem no lado direito do desenho? - E no lado esquerdo?

2. Explica que o homem da esquerda é o chefe de uma b:t>igada da Agricultura que foi visitar a aldeja. Ele está a falar com o responsável da cooperativa . ·

VAMOS LER (30 min·.) 1. Nos seus grupos, os alfabetiza~dos estudam o texto. 2. Depois, três membros de cada grupo lêem o texto um, a

primeira frase, outro a parte do chefe da brigada e o terceiro, a parte do Chambale.

3. Oê alfabetizandos dizem que grupo leu melhor.

VAMOS FALAR (25 min.) 1. O alfabetizador pergunta:

O que é que o chefe da brigada queria saber? Para que é que precisavam de pregos?

- Para que é que precisavam de charrua? 2. O alfabetizador ·pede . aos alfabetizandos que digam quais

as coisas de que precisam no seu local de trabalho ou na sua aldeia, e para que servem estas coisas.

VAMOS ESCREVER (25 min.) 1. Alguns alfabetizandos lêem os nomes dos três objecto~

representados nos desenhos. 2. J alfabetizador mostra que, sempre que a letraS vem

sozinha entre duas vogais, lê-se como se fosse z. 3. A seguir cada alfabetizando completa as três frãses,

utilizando os nomes dos objectos representados nos desenhos. Alguns alfabetizandos lêem as suas respostas e os outros corrigem.

4. O alfabetizador escreve no quadro as palavras ~ e pássa ro. Mostra que é necessário escrever dois S entre vogais para fazer o som ~- Um s sozinho nesta pos iÇão teria o som de !·

[ aulo45 I

Uma brigado visito o Cooperativo.

I CHEFE DA BRIGADA: I Compo nhei ros, como vai esse trabalho? H6 dificuldades?

l CHAMBALE: l H6, Sim. Precisamos de mais uma charrua. Também precisamos de pregos.

CHEFE:] Paro quê?

I CHAMBALE=l Para arranjar o celeiro e as casas.

I~ lah,ah ~ ~ :Um--~. v&:v?

A ~ ~ 4m\. cVmo... d..o.. ·Yr..t-Yu..-

Á "'I1LWJO.. <&4:s-v i ~

I AULA <MI COND DAR A AULA ~

.AR.cw.o.. ~ ~' 9 ck .M.aru;o- dl. 2 00 o ~'R~.

~ Vli:ab? .A. 'Yrlimha,. ~ W:6.. ~. ~· a. 'YUWXl. a2da.i.a. thi:ó.. ~. ~~~~.

D~.~t~wmo. ~~~. ~ o- di,.JwJUY 'l10IYI'\o) ~ ~ c Mi:d> ·

YJI/Yf'\. "'~tan. -~ .

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro.

~ ~ .Atn.U. .11.aM- ~ .tt~ Hnia- =....J.av

~~~~}(~~ j.J(.K ~ set@b,_ r:utLRan-~ v~~"r

VAMOS FALAR {15 min.)

1. O alfabetizador faz pergun1:as acerca do desenho: -O que é que ·vêem do .ladQ direito da estrada? - O que é que vêem no lado esquerdo do desenho? - O que é que a mulher do lado esquerdo está a fazer?

VAMOS LER ( 45 min.)

1. O alfabetizador explica que vão ler a carta que a lllUlher escreveu. Lê a carxa,uma vez,em voz alta e lenta. Os a1fabetizandos seguem a leitura nos seus livros.

2. O alfabetizador pergunta: - Como se chama a ;pessoa que escreveu a carta? - Onde é que ela mora? - Quem deve receber a carta? - De que assunto se fala na carta?

3. Nos seus grupos, os alfabetizandos estudam a carta. A seguir • cada grupo lê a carta'.


1. O alfabetizador pergunta: - Em que mês é que a Ivone escreveu a carta? - Neste mês faz frio na nossa região? - Em que meses chove na nossa região? - Em que meses fazemos as semente~? E as colheitas?

VAMOS LER E ESCREVER (25 min.) 1. O alfabetizador pede a um alfabetizando de cada vez para

ler o nome de um m3s. Depois, outros alfabetizandO& lêem os nomes de todos os meses na sua ordem.

2. Cada alfabetizando copia os nomes dos meses, a manuscrito, nos traços de baixo.

3. Por fim, p alfabetizador pede a alguns alfabetizandos para dizerem os nomes de todos os mesea na sua ordem, sem ler. Os outros ajudam.

63

64

COMO DAR A AULA 47

VAMOS FALAR (30 min.) 1. O alfabetizador pergunta: O que se vê no desenho? 2. Se não souberem, explica que é um quadro afixado na Aldeia

25 de Setembro. Serve para mostrar quantos sacos de castanha de cajú os camponeses colhem por dia. Explica que em baixo vêm os números de 1 a 10 para os primeiros dez dias do mês. Ao lado do quadro vêu os números de 10 a 100 para indicar o número de sacos cheios colhidos. Portanto, no dia 1 do mês, colheram 30 sacos de castanha.

3. Depois, pergunta: - Quantos sacos encheram no dia 2? No dia 3? (etc.)

VAt~ LER (30 min.) 1. Nos grupos, os alfabetizando& estudam o texto. 2. Depois, cada alfabetizando de cada grupo lê uma frase.

_O alfabetizador ajuda se for preciso. Os alfabetizando& dizem que grupo leu melhor.

VAMOS FALAR (30 min.) 1. O alfabetizador faz perguntas acerca do texto:

- Em que dia começou a apanha da castanha? - Em que dia apanharam menos castanha? - Em que' dia apanharam mais castanha? - Quantos sacos colheram no ano passado? Qual é a meta este

ano? - Porque é que a castanha é importante? - Sabemos como tratar dos cajueiros para que produzam mais?

VAMOS ESCREVER (20 min.) 1. Os alfabetizando& completam a frase para reorganizar as

sílabas dos quadradinhos em duas palavras. 2. Alguns alfabetizandas dizem os nomes dos 4 desenhoq.

Depois, cada alfábetizando estuda as frases e completa cada uma com o nome do meio de transporte próprio para cada etapa do escoamento da castanha.

3. O alfabetizador escreve as respostas certas no quadro.

aula47

f • 1 • J

A apa nho do castanho começou no dia 1 de Dezembro. A terra à volta dos cajueiros estó 0em limpa. Conseguimos encher 30 socos no prinieir~ dia. Dia 8 foi o dia em que apqnhámos mais castanha No ano passado juntómos 750 socos no total. Este ano, a nossa meta é de 900 sac:os.

~~[E] ~EJI~ e~ armPwr- ~ Ql,) Co.!:da rolu1:.1:1

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cbt ~ ~ Q. ~ clt. ea~f\lôa=. do.~~ ~ ~ cU.. 0ymR&a. d.ct ~ fuwL ~ ~ di. --'-'-())!J.A~i~e . .____ __

oulo48

1. C. Cl c; 0...

2. lc.lct s t; o "1. ~ o-..

3. c a- i .M-

4. f r u -6 0...

1. - Nós vivemos numa e 2. - O caiu tem uma G ~ 3. - fruta que tem uma castanha <!.,)-

4. - nome da papaia, ananós, laranja <5 ..,. ·c!J 5·ls~ 11~1 ~ 1~1

25 eh. (~ ~" c:Wa. do. ~· 8 eh ~i ~ dJ.a, ~"'ruli da. ./'tullwt. 11 da;. Mo,.:,tr i. " d.to.. @ ~.

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CONO DAR A AULA ~

INTRODU elO ( 15 min. ) 1. O alfabetizador diz que esta aula é uma aula de revisão.

Ele vai explicar como fazer o primeiro exercicio, e depois de todos acabarem, o segundo,etc.

VAMOS LER E ESCREVER · (70 min.) 1. O alfabetizador recorda que já fizeram um exercicio

semelhante na aula 27; chama-se"palavras cruzadas." Ji podem ler dentro dos quadradinhos uma palavra escrita de cima para baixo.

Pergunta que palavra é. (caju) & Agora, vao escrever outras palavras nos restantes quadradinhos que se cruzam com esta palavra.

1. A primeira .palavra começa por ~ e tem 4 letras, . uiDa para cada quadradinho. Se olharem para o no 1 por baixo doa quadradinhos podem ver que essa palavra descreve onde moramos e 6 o nome do pequeno desenho a seguir. Devem escrever essa palavra Da

primeira linha de quadradinhos. A seguir, devem estudar o nO 2 por baixo e escrever essa palavra na segunda linha de quadradinhos. Fazem o mesmo com oe nOs 3 e 4.

2. Cada alfabetizando completa as quatro frases com o nome do mês certo, escolhido, doe quadradinhos de cima.

3. Cada alfabetizando U a pergunta e depois, escreve as respostas na tabela. A. esquerda, deve escréver os produtos que se comem. A. ~rei ta, deve escreve:f' os produtos que alo para vender. Pode repetir na coluna à direita, produtos que se canem e que se vendem na localidade dos alfabetizandos. além daqueles que são apenas para vender como (sisal, algodão).

V.AtllS cORRIGIR (25 min.) 1. O alfabetiza.dor anda pela turma a apoiar e a corrigir o

trabalho. 2. No fim, os alfabetizandos dizem que respostas propaem e o

alfabetizador escreve as respostas certas, no quadro. ·

65

66

COND DAR A AULA 49

V.AH:>S FALAR (20 min.) 1. O alfabetizador explica que as pr6ximas 8 aulas tratam das

árvores, das florestas e dae queimadas. 2. Os alfabetizandos dizem o que vêem no desenho. 3. O alfabetizador pergunta:

- Que árvores conhecem? - Essas árvores dão frutos? ~ Aquel..is que não· dão frutos , para que servem?

VAMOS LER (35 min.) 1. Um alfabetizando,. de cada vez, lê um dos nomes das partes

da árvore escritos ao lado do desenho. 2. O alfabetizador lê o texto uma vez lentamente em voz alta.

Os alfabetizandos seguem a leitura nos seus livros. 3. Cada alfabetizando lê uma frase do texto. O alfabetizador

ajuda se for preciso. 4. A seguir escreve no quadro, floresta e plantação e faz

a divisão em sílabas. Mostra as duas novas silabas e com se pronuciam. Todos lêem.

V.AH:>S FALAR (3Ó min.) 1. O alfabetizador e os alfabetizandos saem da aula pra irem

observar árvores, num local próximo. 2. O alfabetizador pergunta:

- Que árvores podem ver? Para que servem? Indica as diferentes partes duma árvore e pergunta: - Como se chama esta parte da árvore? E esta? E esta?

3. Os alfabetizandos fazem as mesmas perguntas entre si.

V.üllS ESCREVER (25 llin.) 1. Depois, de voltar à sala, alguns alfabetizanaos dizem o qu

v.êem nos dois desenhos pequenos. A seguir, escrevem nos traços ao lado dos desenhos as palavras correspondentes.

2. Os al.fabetizandos copiam a últillla frase, a .manuscrito, na linha de baixo.

I aula.-9]

folhas

frutos

tronco

rafzes

Quais são os partes do árvore? Uma órvore tem raízes, tronco, ramos e folhas. Algumos órvores têmflo res e depois dão frutos. Em Moçambique há plantações de árvores de fruto. Também temos muitosflorestas .

floresta plantações

fio res ta plan ta çllo

Qp!a:l ~ t.Jm, ~ ~4<n'J-.· '1'11 .:ofi/n., Ctn .. ;filo

I aula50 I

Como podemos aproveitar as fio restas?

Com a madeira produzimos mobílias e artesanato.

Também construi mos casas e pontes.

Fazemos carvão e lenha das 6rvores.

O papel também vem da madeira!

Devemo:; cuidar bem das florestas!

~o..

1~1

I~ I cmPfh.-:&

Ditado)

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I~ I I~ I

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I~ I~

CDNO DAR A AULA SO

VJJOS FALAR (20 lllin.)


- Temos florestas aqui perto? - O que é que aproveitamos da floresta?

VJJOS LER (35 min.)

1. Nos grupos, os alfabetizandos estudam o texto. 2. A seguir, os alfabetizandos de cada grupo lêem uma frase.

Os alfabetizandos dizem que grupo leu melhor.


1. O alfabetizador pergunta acerca do texto: - O que aproveitamos da floresta? - Para que utilizamos a madeira? - O que é que se fabrica com a madeira?

2. Cada alfabetizando diz todos os objectos que ele tem em casa feitos de madeira.

V.A!I)S ESCREVER (35 min.)

1. Cada alfabetizando deve estudar a frase escrita em letra manuscrita. Há-de ver que três das seis coisas mencionadas nos rectângulos são feitae com madeira e que as outras três não são. Deve escrever nos três traços, as coisas que são feitas com madeira.

2. Os alfabetlMndos dizem as suas respostas e o alfabetizador escreve as respostas certas no quadro.

'· O alfabetizador dita a frase: Aproveitamos a madeira J>ara aobilias. Pri.lleiro lê a frase coapleta, depois di ta

a palavra destacando as silabas. 4. Por fim, esc~eve a frase certa :no quadro para toclos

fazere• a correc~Ao.

67

68

CC»>I DAR A AULA 51

VAK>S FALAR (30 · min.) 1. O alfabetizador pede aos alfabetizandos que digam por que

é que as florestas são importantes. 2. Os alfabetizandos dizem o que vêem no desenho •

. 3. O alfabetizador explica que as queimadas são o maior perigo para as florestas. Depois, pergunta: - O que perdemos qom a destruição das florestas?

VAMOS LER (30 min.) 1. Cada alfabetizando lê uma frase do te~to.

O alfabetizador ajuda se for necessário.

VAMOS FALAR (20 min.) 1. O alfabetizador faz perguntas aos alfabetizandos:

- Já fizer~ uma queimada alguma vez? Para quê? - Que cuidados coRtumam ter quando fazem uma queimada?


1. O alfabetizador escreve as três sílabas novas no quadro. Alguns alfabetizandos lêem as silabas.

2. Cada alfabetizando completa as três palavras com as novas sílabas.

3. Cada alfabetizando escreve em letra manuscrita a resposta à pergunta nas linhas indicadas.

4. Cada alfabetizando copi~ a última frase na linha de baixo. 5. O alfabetizador anda entre os alfabetizandos para apoiar

e corrigir. No fim, escreve no quadro as respostas certas.

aula 51

As queimadas são um grande problema. Com os queimadas destruimos as florestas. Então, nunca podemos fazer queimadas? Podemos, por exemplo, quÓndo queremos abrir' uma machomba. Mos temos de plan ificor bem a queimado.

Olpla:) Cu Ã dO d O' <:.cnY\.

Ç C'tc.le# C8?n

aula 52

. Temos' Ciue ter sempre bern claro que: l Antes de .queimor, devemos limpar o terreno à volta. : Assim controlamos o fogo. 2. Devemos queimar de manhã num dia sem vento. 3. Devemos· manter a queimo~a baixa.

Nunca devemos fazer queimadàs no tempo seco! Não devemos queimar o mesmo lugar todos os anos!

~I IV~ ~~~""'~ ~ D~ ~ t'Jnnf"ta- nwm.a. ~ ~ ~

c....J~ <k ~ Qh ~· Y~ , Ao/;:_, o . I :=!.=.=:! .«. ~ M Í!rtiÃ/YbQdQ a

CONO DAR A AULA 52

VAMOS FALAR (25 min.) 1. O alfabetizador pede que contem o que falaram na última

aulA. 2. Os alfabetizandos dizem o que vêem no desenho. 3. O alfabetizador pergunta:

- Quando é que as pessoas fazem as queimadas? - Qual é o perigo de se fazerem a6 queimadas? - Como é que as pessoas no desenho estão a fazer uma queima·

da? - O que têm nas mãos? Porquê? (Veja o texto de apoio na

página 59) • VAMOS LER (30 min.) 1. O alfabetizador lê o texto uma vez em voz alta e devagar.

Os alfabetizandos seguem a leitura nos seus livros. 2. Nos seus grupos, os alfabetizandos estudam o texto. 3. Depois, cada grupo em conjunto lê o texto.

Os alfabetizandos dizem que grupo leu melhor. VAMOS FALAR ( 30 min.) 1. O alfabetizador faz perguntas acerca do text~:

- O que devemos fazer antes da queimada? - Devemos queimar na época seca? - Devemos fazer um fogo grande? Por que não? - Vamos queimar num dia que está muito vento? Por que não?

(Veja o texto de apoio na página 61) • . 2. O alfabetizador pede que fechem os livros. Cada grupo

discute as regras para as queimadas e depois, pede que digam três regras que devemos observar.

VAMOS ESCREVER (25 min.) 1. O alfabetizador escreve a nova família silábica no quadro.

Aponta para que cada um leia algumas silabas. 2 •. Cada alfabetizando completa quatro palavras com as novas

sílabas. · 3. Depois, completa as duas frases com as palavras dos

rectângulos. · 4. A seguir, copia · a frase na linha de baixo. 5. Por fim, alguns a.Lt'abet1zandos lêem as suas respostas em

VOZ alta, 6. O alfabeti zador escreve as respostas certas no quadro para

todos fazerem a correcção.

69

70

COMO DAR A AULA 53

VAMOS FALAR (15 min.) 1. Os alfabetizandos dizem o que vêem no desenho .• 2. O alfabetizador pede aos alfabetizandos para expl~car

como aconteceu o fogo.

VAMOS LER (35 min.) 1. Nos seus grupos, os alfabetizandos estudam o texto. 2. Depois, dois alfabetizandos de cada grupo apresentam o

diálogo para a turma, lendo nos seus livros. 3. O alfabetizador pede a a~guns alfabetizandos para lerem

a frase escrita a maiúsculas no rectângulo.

VAMOS FALAR (20 min.) 1. O alfabetizador pergunta acerca do texto:

- Que problema é que oe a~deões t~m? Como aconteceu? - Como podemos caçar sem fazer queimadas?

VAMOS ESCREVER (4o min.) 1. O alfabetizador lê o jornal - os jornais. Diz que é assim

que se faz o plural-das palavras que acabam em &,el,ol,e ul. Pede aos alfabetizandos que digam quais são os plurais ':ie animal, caracol, ~, papel.

2. A segtiir, cada alfabetizando escreve os plurais das palavras animal e nos traços por baixo. Depois, o alfabetizador escreve os plurais certos no quadro.

}. Os alfabetizandos completam o pequeno texto com duas das três palavras dos rectângulos.

4. A seguir, alguns lêem o texto completo à turma. O alfabetizador escreve no quadro as duas palavras que completam o texto correctamente.

aula 53

PEDRP:l Paulo! Paulo! Vem depressa! Temos problemas!

PAULO:l O que aconteceu?

PEDRO:J A nossa machambo de milho está a arder!

PAULO:J Como foi isso?

PEDRO: I O Cle mente foi coçar no floresta.

Ele queimou o moto poro pOr os animais em fuga.

NAO AS QUEIMADAS PARA CAÇAR

cwtM.11~11~1 o~ r o.~~ f<lÇ•!Ic

fJ& ~ 0'~ • .111M Ma ~ r,n~i.,rka • ,..

aula 54

1.

~ #11 , j4n ~ {i;;. c.f:i.:fo..

&«fYYZ~ ·

NÃO -AS QUEIMADAS PARA C.A(,..AR .

CONO DAR A AULA 54

V AMOS FALAR ( 35 min. ) 1. O alfabetizador explica que está é.uma aula de revisão. 2. Nos seus grupos os alfabetizandos preparam 6 frases

acerca do que devem e não devem fazer perante as queima~. Uma pessoa de cada grupo apresenta o trabaTho.


1. Cada alfabetizando deve escrever os nomes dos tr~s objectos representados nos desenhos, nos traços por baixo •.

2. Na linha que começa com Devemos, os alfabetizandos devem copiar dos rectângulos aquela regra sobre queimadas que devem aplicar. Na linha que começa com Nunca devemos devem copiar dos rectângulos aquela acção que nunca se deve fazer quando se faz uma queimada.

3. Cada alfabetizando deve completar os dois avisos, , o primeiro a manuscrito, o segundo a ~úsculas.

VAMOS CORRIGIR (15 min.) 1. O alfabetizador deve andar pela turma durante o trabalho a

apoiar e corrigir. No fim, escreve as respostas certas no quadro.

71

72

CONO DAR A AULA 55

V.ullS FALAR . {25 min.) 1. O alfabetizadar eXplica qúe esta é uma aula de revisão. 2. Alguns alfabetizando& descrevem os desenhos. 3. O alfabe~izadar faz perguntas sobre o lO desenho:

- Quantas casas há no desenho? E quantas pessoas? - o ·qúe é que a pessoa está a fazer? - Onde é que acham que ela vai buscar água? - Que acham que as outraS pessoas estariam a fazer?

2. Depois, faz perguntas acerca do 20 desenho: - O que se passa neste desenho? Como teria acontecido?

V.ullS LER {30 min.) 1. Cada alfabetizando 1& uma das frases do texto.

V.ullS FALAR {20 min.) 1.·0 alfabetizadar pergunta:

- Como é que aconteceu o fogo? - Alguém aqui já assistiu a um fogo? Como aconteceu? - Que resultou? Houve feridos? Morreram pessoas?

V.ullS ESCREVER {35 min.) 1. Oalfabetizador eXplica que o primeiro exercício faz-se da

seguinte. maneira: Lê-se o texto. O exercício é mais ou menos igual ao texto, mais faltam várias palavras. Deve-se ler o exercício e escrever as palavras que faltam nos traços.

2. A seguir, alguns alfabetizandoe l&em o texto que completaram. Tod~ fazem a correcção.

3. O alfabetizador dita a frase: Devemos planificar bem as queimadas.

4. Por fim, escreve no quadro a frase ditada para todos fazere a correcção.

1.

2.

3.

I aula55 ·I

A Clara vivia no planalto de Angónia.

A sua casa ficava perto da floresta.

As pessoas· ·vlviom muito isoladas.

Os homens coçavam na floresta.

Faziam queimados poro apanhar os animais.

Um dia houve um fogo.

A mochombo do Claro ficou destruido.

I Dltoclo: I

aula 56

t. Em 1975, a Claro e outros pessoas juntaram-se. Depois, construirem uma aldeia. Os homens ainda voo caçqr no floresta, mas j6 nOo fazem queimadas paro caçar. Nunca mais houve nenhum fogo.

1-.-1 I ~ )'

2· G 1~1[8 ~ [EJ 8 (}') ~ 'bâAt ~ .~'YUl. ~

§]~ ~[g~ Á Cl-o,"r.<L ~ ~ ~tt-- dL ~rYrv..o.. .

3· ~-~ llf1Rh I I oRduo I l ~ Gk f~ .A1o:n4k af,b:,o,.

COIK) DAR A AULA 56

VAMOS FALAR (25 min.) l. O alfabetizador explica que esta é uma aulà de revisão. 2. Os alfabetizandos descrevem os dois desenhos. 4. O alfabeÚzador pergunta acerca do lQ desenho:

- Quantas casas há no desenho? São mais, ou menos do que, no desenho da aula 55? ·

- O que é que as pessoas estão a fazer? - Donde é que tiram a água? E no desenho da aula 55? - Qual é o melhor processo?

4. Depois, pergunta acerca do 2Q desenho: - Como é que os homens estAo a caçar os animais?

VAMOS LER (30 min.) l. Cada alfabetizando lê uma· frase do texto.

VAMOS FALAR . (20 min.) 1. O alfabetizador pergun~ acerca do texto:

- Quando é· que a aldeia foi construída? 2. Depois , pede que repitam as frases que ele vai dizendo, mas

acrescentando antes de 1975 ou·depois de 1975: - As pessoas viviam isoladas. (Alfabetizando: "Antes de 1975, as pessoas viviam isoladas": - Não havia poço perto da casa da Clara. -As pessoas construíram uma aldeia. - Os homens fizeram queimada$ para caçar. - ~unca mais houve nenhum fogo.

VAMOS ESCREVER (35 min.) 1. Cada alfabetizando escreve a resposta à pergunta na linha. 2. Todos completam as duas frases, para formar palavras das

silabas dos quadradinhos que estão por cima dos traços • . 3. Os alfabetizandos reorganizam as palavras dos quadradinhos

para formar uma frase, que devem escrever na linha de baixo. 4. Cada um completa a frase com o nome do mês em curso. 5. Alguns alfabetizandos lêem as respostas. O alfabetizador

escreve as respostas certas no qua~o para todos fazerem a correcção. Aponta no mapa de aproveitamento os resultados de cada pessoa.

6. Se mui tos não conseguiram fazer os exerci cios da aula 55 e 56, o alfabetizador deve rever as aulas de 49 a 56 com a turma na próxima aula.

73

74

COMO DAR AS AULAS DE 57 A 70

OBJECTIVOS As aulas de 57 a 70 servem para o alfabetizando: - falar, ler, escrever e adquirir conhecimentos sobre os

seguintes temas: - a alimentação que as crianças precisam; - a alimentação que os adultos precisam; - a higiene e limpe~, incluindo cuidados a ter com

o lixo, e a utilização de latrinas. - os efeitos negativos das bebidas alcoólicas para-·

a saúde; · - aprender a l~r e escrever as palavras cartaz, gente,

as suas silaoas e outras palavra~ compostas por elas; aumentar a capacidade de comunicar em Português nas seguintes situações: ~ resumir e descrever um cartaz; - discutir sobre a alimentação de crianças e adultos; - dizer a frequência de ~ aéção; - propõr uma acção colectiva; - dizer as horas e dias.

- consolidar o domínio das estruturas de Português, nomeadamente: - estruturas dos plurais;

- advérbios de tempo e de frequência; - estrutura do tempo passado;

- ~pliçar as suas capacidades da leitura e escrita a: - escrever algumas redacÇões livres; - escrever uma carta; - ler e interpretar um cartaz informativo.

NOTA: Depois da aula 70 vai-se dar a 2a Prova de Treino. Se os alfabetizandos tiverem muitas dificuldades na

·Prova, o alfabetizador deve rever as aulas de 42 a 70 com a turma.

METO DOS Estas aulas tratam de assuntos de grande importância e muito interesse para os alfabetizandos. Ao mesmo tempo, muitas vezes os próprios alfabetizandos terão as suas próprias práticas e opiniões sobre as questões de saúde, umas yeze~ certas, outras vezes erradas.

Por isso, deve":'se dar especial atenção à organiZa.ção do trabalho em grupo, para permitir que cada pessoa dê a sua opinião, analise bem os temas, levante todas as dúvidas que tenha sobre os conteúdos do livro. Só assim é que as aulas podem atingir o seu objectivo de ensinar as pessoas novas práticas de higiene, de limpeza e de tratamento de doenças. Quem não tiver conhecimentos não vai mudar da. sua prática actual.

Devemos .tentar obter apoio de um ~lemento das estruturas de saúde para participar nalgumas das aulas, para esclarecer as _dúvidas e explicar os conteúdos. Também este pode aproveitar a oportunidade, não só para educar as pessoas, mas também para organizar um programa de acção para implementar na prática, os conhecimentos que os alfabétizandos adquirem.

De ~special importância neste sentido, são as aulas 57, 58, 59, 61, 64, 66 e 67.

TEXTOS DE APOIO SOBRE AS AULAS DE 57 A 70

1. A ALIMENTAÇÃO DAS CRIANÇAS (aulas 57 e 58) Depois de ~scer, a criança deve tomar o leite da mãe. E próprio para crianças e, portanto, mui to melhor que qualquer outro tipo de· lei te. A criança deve continuar a mamar até ter, entre 18 meses e aos 2 anos de idade. Assim, ela cresce melhor e apanha menos doenças, pois, o leite do peito contêm substâncias que protegem a criança das doenças.

No entanto, aos 4 meses, o leite da mãe já não é suficiente para a criança. Além do leite da mãe, a criança deve começar a tomar sopinhas e papinhas de fruta, pois necessita destes alimentos para crescer bem e saudável. Aos poucos, a criança pode começar a tomar outros alimentos, como peixe, ovostfeijão, carne, farinhas etc. Depois, quando deixar de mamar, ela deve comer o que o ad~lto come.

2. AGUA LIMPA (aulas 59 e 67) Todos precisam de beber água, mas ao mesmo tempo a ágúa pode-nos trazer muitas doenças, especialmente diarreias. Por iaso, devemos beber água limpa. A melhor maneira de se encontrar água limpa é construir um poço fundo com tampa, para a sujidade não entrar. Se não houver um poço limpo, há duas maneiras de limpar a água suja: - filtrar a água através de um filtro- as estruturas de

sahde podem explicar mais sobre isto; ferver a água durante dez minutos. Depois, deixa a água ficar fria (arrefecer) antes de beber.

A água suja causa-nos doenças, porque dentro da sujidade vivem pequenos bichos- tão pequenos que não se podem ver chamam-se micróbios. Sl.o estes que provo.cam as doenças. Quando filtramos bem a água, os bichos ficam para tris, e quando fervemos a água, o calor mata os bichos.

3. TRATAMENTO DE DIARREIAS NAS CRIANÇAS (aula 59) ~uando uma criança apanhar diarreia, ela deve ser tratada da seguinte maneira: 1) Se ainda mama o lei te da mãe, deve continuar a mamar·. 2) Além disso, deve beber muita água limpa, isto é, fervida como já se explicou. A cada litro de água limpa (aquela quantidade que uma garrafa de 61eo contém) deve-se juntar: . -uma colher (daquelaS que se utilizam para o chá)de sal; -tr~s colheres(daquelas que se utilizam para sopa)de açlcar. 3) A criança também pode tomar a água de arroza 4) Se a diarreia cohtinuar mais de dois dias a criança deve

ir ao posto de saúde.-4.A ALIMENTAÇÃO DOS ADULTOS (aulas 60 - 62)

Podemos dividir tudo o que comemos em três grupos: 1) O grupo que serve para dar força ao nosso corpo.

Entram. arroz, milho, pão, mapira, massa etc. 2) O grupo que serve para desenvolver o nosso corpo.

Entram neste grupo: carne, peixe, feijão, ovos, leite, f~ etc.

3) O grupo que serve para nos proteger das doenças. Entrai!!. nesté grupo: hortaliças, tomate, folhas verdes; fruta.

Para ter força, sentir-se bem e evitar as doenças, todas as pessoas devem comer alimentos dos três grupos todos os dias, se for poss1vel, a todas as refeiç~s. Comer muito não é suficiente; é necessário variar a dieta alimentar.

5. HIGIENE E LIMPEZA (aulas 65 e 68) Como ja dissemos, as doenças são causadas por pequenos bichos que se chamam micróbios, que vivem no lixo, nas fezes e outras sujidades. Quando ·houver sujidade espalhada em ·COiBaS abertas, podemos apanhar doenças da seguinte .maneira: - a sujidade entra na água que bebemos; - as crianças brincam na sujidade; - as moscas, baratas, ratos etc, trazem as doenças da

sujidade para a nossa casa, comida, etc. Devemos enterrar o lixo e utilizar latrinas para evitar as doenças.

7S.

76

VAMOS FALAR (15 min.) 1. O alfabetizador explica que vl.o falar durante as próximas

seis aulas sobre a alimentação. Vão discutir sobre o que as pessoas devem comer, o que faz bem e o que não faz. (Veja os textos de. apoio na página. 75).

2. Explica que o desenho é um cartaz sobre o modo de ali~entar os bebés. Depois, o alfabetizador pergunta: - O que é que a mulher está a fazer? -Que produtos é que estlo desenhados no cartaz?

. VAMOS LER (4o min.) 1. Cada alfabetizando lê uma parte do cartaz. 2. O alfabetizador escreve no quadro as palavras .!!!' diz, e

cartaz. Pede a alguns alfabetizandos para tentarem ler. 3. Depois, nos s~us grupos, os alfabetizandos estudam o diá

logo entre uma senhora analfabeta e uma outra mulh·er sobre o cartaz. A seguir, duas pessoas de cada grupo apresentam o diálogo, lendo nos seus livros.

VAMOS FALAR (30 min.) 1. O alfabetizador faz perguntas acerca do diálogo que leram:

. - Porque é que a senhora não soube o que diz . o cartaz? - O que diz o cartaz?

2. Cada grupo inventa e apresenta um diálogo para contar a uma mãe analfabeta o que ela deve dar à sua criança para coar.

VAMOS ESCREVER (25 min.) 1. Cada alfabetizando lê a nova família silábica de az. 2. ·Depois, completa, a manus cri to, as cinco palavras com as

sílabas desta família. Um alfabetizando de cada vez lê uma das palavras e explica o q~e quer dizer.

3· Cada alfabetizando copia, a manuscrita, a últime. fr_a.se da aula. Depois, alguns alfabetizandos lêem a frase em voz alta.

aula 57

A olimentaç(Jo do bebé

O leite do peito é bom poro os bebés!

Aos 4 meses, o criança preciso de comer:

laranjas

sopa de hortaliça

-c> e papai as

bananas tomate

!ANALFABETA:! Faz favor, o que diz aquele cartaz ?

I MULHER: ! Diz que devemos dor fruta e hortaliça aos bebés,

a partir dos quatro meses .

Também devemos dar leite.

faz diz Cartaz

cor taz

aula 58

visita a aldeia pela primeiro vez [sRJGAo.i.:l Vamos falo,- da alimentação dos crianças.

Aos quatro meses, o leite do mãe· jó não chego.

É a altura de dar fruta e hortaliça à criança. f MULHER: ) Q

uando· ~ que o criança pode deixar de mamar? I BMrGAOA: l Deve mamar até aos 2 anos.

Nesse altura, jó pOde .comer ovos e caril. Co-m ~ 1'Y\JhV) (l. oU.am.c;o- d.aM. c:.tm'\.LÇQ"-

0.. Clt'mUt. f'WÍA' t. ~? I --1 V.Q/,lf fiwnt~ W 1uat71k r;ntAg,A

lceuM,I e&.< 1M ~ ~-

c:b.&ob· ~ ~ ~UJ

AAM'\A. ~ t.vm. ~

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wm. . ~ UM'\. ~

COMO DAR A AULA 58

VAMOS FALAR (15 min.) 1. O .alfabetizador pergunta aos alfabetizandos:

- Em que data é que se comemora o Dia da Crianca? • Em que data é que se comemora o Dia Internacional da Mulher? - Que outras datas importantes é que temos no nosso Pais?

2. Depois explica que no dia 1 de Junho, Dia da Criança, uma brigada de saúde·foi visitar a aldeia. Foi ela que trouxe o -cartaz que estudãram na aula 57.

VAMOS LER (4o min.) 1. -Nos seus grupos, os alfabetizandos estudam o texto da aula. 2. Depois, cada grupo apresenta o diálogo lendo dos seus livros.

O alfabetizador ajuda e corrige, quando for preciso. 3. Por fim, os alfabetizandos dizem que grupo leu melhor o

diálogo.


- Quem visitou a aldeia? - A brigada já tinha visitado a aldeia outras vezes? - Com que idade um bebé deve deixar de tomar só o leite

do peito? - O que é que um bebé deve começar a comer então? - Quando é que uma criança deve deixar de mamar?

2. Os alfabetizandos, dois a dois, preparam e apresentam um diálogo entre os pSis duma criança ~alando da alimentação do seu filho.

VAMOS ESCREVER (30 min.) 1.

2.

3.

4.

Alguns alfabetizandos lêem a pergunta sobre o texto em voz alta. Depois, . cada alfabetizando estuda o texto e escreve a sua resposta na linha indicada. Cada alfabetizando completa a frase com duas das quatre palavras dos rectângulos. Alguns alfabetizandos lêem as pálavras e dizem os seus plurais. Depois, todos escrevem os plurais a manuscrito nos traços. Alguns alfabetizandos lêem as suas respostas. O alfabetizador escreve as respostas certas no quadro para todos fazerem a correcção.

77

78

COMO DAR A AULA 59

VAMOS FALAR (10 min.) 1. O alfabetizador explica que a brigada continua a falar com

os aldeões sobre a saúde das crianças. Pede a alguns alfabetizandos para resumirem o que a brigada disse.

VAMOS LER (35 min.) 1. Nos seus grupos, os alfabetizandos estudam o texto. 2. DepQis, cada alfabetizando lê uma frase. 3. Os alfabetizandos dizem que grupo leu melhor •

VAMOS FALAR (30 min.) 1. O alfabetizador explica que é importante que as crianças

que estiverem doentes bebam água limpa. A água muitas ~ezes contém pequenos bichos, que podem piorar a doença. A ágúa pode parecer limpa, mas não está. Para ter a certeza de que está limpa, devemos ferver durante dez minutos a água que a criança vai beber. Assim matamos os bichos da água. Depois deixamos a água arrefecer e damos esta à criança para beber. . Se a criança tem diarreia, bebemos dar-lhe muita água fervida assim. A cada litro desta água juntamos: - Uma colher de chá com sal. - Três colheres de sopa com aç6car. A criança pode continuar a mamar e tomar água de arroz.

2. Pergunta: - Como é que podemos preparar água limpa? - Como podemos preparar a água para uma criança com

diarreia? VAMOS ESCREVER t35 min.) 1. Um alfabetizando lê a pergunta sobre o texto em voz al~a.

Os alfabetizandos dizem a resposta. A seguir, cada pessoa escreve a resposta a man~crito nas linhas indicadas.

2. Depois, cada alfabetizandoa completa as três frases com as palavras dos rectlngulos.

3. Alguns alfabetizandos lêem as suas respostas em voz alta. O alfabetiZõdor escreve as respostas certas no quadro para todos corrigirem o seu trabalho ..

, aula 59

I BRIGADA:! A criaAÇa deve beber 6gua sempre limpa. Quando uma criança tem diarreia, deve beber muito óguo fervido com um pouco de açúcar e sal. Devemos ferver a óguo durante dez minutos. Depois, deixamos arrefecer a ógua. Também deve continuar a mamar.

o qw. i ~ d.iML 0.. ~ado. eh. ~? I Resposta:! A kt;~oda d.t. t>nlid& diMc. qu• a ê!!jarn~

t: ck~;g !; ttf:t· '1;:

~ ldlbl ~· ~fPA ~ ~ ~ ~--ffi~~QI,· -~ ~ c.em. ~~~li..___~ ~ Y\0. ~ ~-

aula60

A família da Ano tem fruto e hortaliça no quintal da casa.

A Ana pro duz milho, mandioca e mapira no

mochomba.

A famllio também costumo secar peixe e carne.

Assim, todos comem bem. Nunca comem só massa.

Acompanham o mosso com peixe, come ou caril.

Também comem fruto e hortaliça todos os dl~s .

A ~ da. Amo. CM"tU. -'Y5 'YY\.0.1)/)0..?

rr -R!opaato:---..1 /{ãtt, a. tw''Rio trum1.itm. o:ma& C&?.lt/Y!.{/ r'ª'j k.,M.,_o. =« f*4"<

I~ ~ ~ ~ ~ -n'\QMO.. .

~CY.) CIY'mV\. ~ 4ía?n <Z;> a{.:aa

CONO DAR A AULA 60

VAMOS FALAR (15 min.) 1~ Alguns .dos grup_os dizem ·o que vêe111 no primeiro desenho, e

putros desorc;;vem o segundo desenho~ 2. Depois, o alfabetizador pergunta:

- Que tipo de produtos são cultivados no quintal? - Por que é que as pessoas põem o peixe a secar? - t bom que todos cultívem produtos nos quintais? Porquê? .-?que é que esta família está a comer .ao almoço?

V AMOS LER ( 4o min.) 1. Nos grupos, os alfabetizandos estudam o texto. 2. Depois, cada alfabetizando lê uma frase. O alfabetizador

ajuda quando for necessário. 3. Os alfabetizandos dizem que grupo leu .melhor.

VAMOS FALAR (30 min.) . 1. O alfabetizador pergunta se todos compreenderam bem a

leitura. E)cplica aos alfabetizandos as palavras que não conhecem.

2. Pergunta se a família da Ana· come bem ou não. 3. Depois, pede aos al.fabetiza.ndos que digam o que eles

custwmam comer todos os dias e quantas vezes comem ao dia.

Exemplo: Nós comemos três vezes por dia. De manhã costumamos tomar chá. Ao almoço comemos massa e carne. Comemos fruta todos os dias.

4. Alguns alfabetizandos dizem que alimentos produzem. Dizem o que fazem para conservar uma parte dos alimentos.


1. Os alfabetizandos estudam a pergunta sobre o texto e escrevem a sua resposta na linha indicada. ,

2. Estudam a segunda pergunta e respondem sobre si pr6prio. 3. Completam as duas frases com as palavras dos rectângulos. 4. Alguns alfabetizandos lêem as suas respostas. O alfabeti

zador anda entre os alfabetizandos a corrigir as respostas dadas.

79

80

COMO DAR A AUI,.A 61

VAMOS FALAR UO min.) 1. Os alfabetizandos dizem o que vêem nos desenhos. 2. O alfabetizador explica que cada desenho mostra um grupo

diferente de alimentos. Nós dividimos os alimentos em 3 grupos: -O 10 (desenho 1), serve para dar força ao nossu oorpo; -O 2Q Grupo (desenho2), serve para formar bem o corpo; - O 30 Grupo (desenho 3) serve para proteger o corpo contra

a doença.

3. Depois, pergunta: - Que alimentos servem para nos dar força? - Que alimentos servem para formar o corpo? - Que aiimentos serVem para nos proteger contra as

doenças?

VAMOS LER (25 min.) 1. Com o apoio do alfabetizador, cada alfabetizando lê uma

frase do texto.

VAMOS FALAR (25 min.) 1. Cada grupo prepara-se para dizer de que consta uma refeição

completa,que contém alimentos de cada um dos três grupos. 2. Depois, fazem a apresentação do seu trabalho. Os outros

grupos dizem se a refeição seria boa ou não, isto é, se tem alimentos dos três grupos estúdados.

VAMOS ESCREVER (30 min.) 1. Cada alfabetizando estuda a frase nO 1. Deve escrever nos

traços, as · palavras correspondentes aos desenhos no meio da frase. ·

2. Todos os alfabetizandos completam o exercicio nO 2 com os alimentos da refeição que b seu grupo _apresentou.

~. Alguns alfa~etizandas lêem as suas respostas aos exerc!cios. O alfabetizador escreve as respostas correçtas, no quadro para todos corrigirem o seu trabalho.

·I aula61

Devemos comer todos os dias alimentos de cada um destes três grupos. Não devemos comes só farinha. Não ~s comer só caril. Não devemos comer s6 fruta e hortaliça.

~ /

Uma. . ~ ~~.çã"' ~ ~ ~ ~

~.Di UITY\. ~: ---4l~~· ~...J3UJ,:.....!%ik~·~-Cb'Yl'\. fr-'r f. ----'4&e~J:b<Sõ~~twe:.,........ __,. ___ _

aula62

1.

I

2. QuAR. i 0.. "tf'~ qw. "YUl.o ~ ~?

3.

A ~MIYÍa. =tt~~ nM e-ak. nu 1>é f.t.m m1W'xt, .

@J I amuu.l ~ I ó ~ C19nJL.,t& Wtn&tê)

I~ I

~ dá. teili. Oh ~ ~ !)lU.

Q/l"\o- .'f~ ~? J'cYL~?

f!;x..ta, I

COMO DAR A AULA 62


l. Nos grupos, os alfabetizandos preparam-se para dizer: - O que há em cada prato; - A que grupo é que pertencem os alimentos em cada prato; - Se a refeição em cada desenho está completa ou não.

2. Cada grupo ap*esenta o seu trabalho. 3. O alfabetizador pede aos alfabetizandos para dizerem como

deve ser a alimentação de:

- um bebé de 5 meses; - uma criança de 6 anos; - um trabalhador; - uma mulher grávida.


1. Os alfabetizandos escrevem os nomes dos alimentos em cada prato, nos traços de baixo.

2. Os alfabetizandos respondem por escrito ao exercício 2 relacionado ~om os desenhos de cima.

3. Todos reorganizam as palavras que estAo dentPO dos rectãna gulos do exercício 3 e escrevem duas frases certas nas linhas indicadas.

4. Os alfabetizandos estudam a pergunta 4 e escrevem a sua resposta nas linhas.

5. Alguns alfabetizandos lêem as suas respostas em voz alta. O alfabetizador escreve as respostas certas no quadro para todos corrigirem o seu trabalho.

Ele deve andar pela turma e -ver as respostas de cada pessoa., apoiando e corrigindo o trabalho.

81

82

COitltO DAR A AULA 63

VAMOS FALAR (25 min.) 1. O alfabetizador explica que as prox~mas seis aulas falam da

saúde, higiene e limpeza. Já falaram deste assunto no ano passado. Pergunta: - Que cuidados devemos ter com o corpo?

E com o lixo? - O que devemos fazer antes de preparar a comida?

E antes de comer? (lavar as mãos). 2. Pergunta: O que se vê no desenho?

VAMOS LER (35 min.) l. Nos grupos, os alfabetizandos estudam o texto. 2. A seguir, duas pessoas de cada grupo apresentam o diálogo ,

lendo nos eeus livros. O alfabetizador ajuda, se for preciso.

3. O ~lfabetizador escreve no quadro a palavra gente e faz a divisão das sílabas. Depois, escreve as silabas ~ e Ei•

4. Todos fazem a leitura da palavra e das silabas.

VAMOS FALAR ( 35min.) 1. O alfabetizador faz perguntas acerca do texto. Os alfabe

tizandos devem responder utilizando o tempo passado. -Onde foi 0 Eugénio? (Ele foi à aldeia.) - Quando é que voltou? ---- As férias do Eugénio ~ boas? - Qual ~ o problema com o seu pai?

2. O alfabetizador pede que digam o que fizeram na 5a feira da.semana passada. Respondem, da seguinte maneira: "Na 5a feira da semana passada, eu trabalhei na machamba. Fui às 5 horas da manhã e voltei para casa às 13 horas. A. noite tive aulas de alfabetização." (etc.)

VAMOS ESCREVER · (15 rnin.) l. Cada alfabetizando completa as três palavras com as novas

silabas. · 2. Alguns alfabetizandos lêem as suas respostas. O alfabeti

zador escreve as respostas certas no quadro.

aula63

JoÃo: I 016, Eugénio. Jó voltaste?

Onde foste nas férias?

I euG~N,o: l Eu fui à minha aldeia.

Voltei na quinta-feira da semana passada.

JOÃO: I As férias foram boas?

I euGENio, I Não foram muito boas . . O meu pai est6 doente.

Também h6 muita gente doente 16 na aldeia.

gente

gen te

oulo64l

I EUGENIO:! E aqui nu serviço como é que estão?

:oÃo:l AqUI está tudo normal. Mas o José continua a beber muito. No sábado, bebeu muita cerveja no bar. Partiu garrafas, copos e por fim bateu no seu companheiro.

I Et~GENJO:] E depois, o que aconteceu?

;oÃo.l A polícia levou o José para o cadeia. Tenho muita pena da família dele.

bo.tw..

o~ --;,~ tk -(rr,A;d,

COtNJ DAR A AULA 64

VAM:>S FALAR ( 30 min.) 1. Os alfabetizandos dizem o que vêem no desenho. 2. Três alfabetizandos ~e cada grupo preparam-se para repre

sentar o incidente. Um imita o José, outro o amigo e o terceiro o polícia.

3. A se~uir, representam o incidente.

VAMOS LER (35 min.) 1. O alfabetizador explica que os dois operários da aula 63

continuam a falar. 2. Nos grupos, os alfabetizandos estudam o texto. 3. A seguir, outros dois alfabetizandos ~ o cada grupo apre

sentam o diálogo , lendo nos seus l j · ·os. O alfabetizador ajuda, se for pre _ ~ o.

VAMOS FALAR (20 min.) l. O alfabetizador pede a alguns alfabetizandos que contem a

história do José. ~. Depois, pergunta:

- E bom beber muito? - O que pode acontecer agora com o José? - Porque é que o João tem pena da familia do José?

VAMOS ESCREVER (25 min.) 1. Os alfabetizandos completam as duas frases. 2. Alguns alfabetizandos lêem as suas respostas. O alfabeti

zador escreve no quadro as respostas certas. 3. Alguns alfabetizandos leem a frase da cópia.

O alfabetizador pe~gunta: - Porque dizemoa isto?

4. Os alfabetizandos copiam a frase na linha de baixo.

83

) 84

COWO DAR A AULA 65

VAMOS LER (40 min.) 1. O alfabetizador lê o texto uma vez, em voz alta e lenta.

Os alfabetizandos seguem a leitura nos seus livros. 2. Cada alfabetizando lê uma frase do texto.

A seguir, dois alfabetizandos apresentam o diálogo, lendo um a parte do Agente Sanitário e outro a parte do Presidente da Aldeia.


- Quem foi visitar a aldeia? Porque foram lá? - Quem recebeu a brigada? - Qual era a situação da aldeia?

2. A seguir, os alfabetizandos descrevem o desenho. 3. O alfabetizador pergunta:

- Quem são as pessoas que estão a falar? - O que é que as mulheres levam a cabeça? - Onde é que elas vão buscar a água?

4. Vejam.o 10 desenho de aula 69 (aula de revisão) As pessoas que estão no desenho da aula 69 fazem mal? Porqu3?

5. Explica que temos que ter muito cuidado com a água. Não devemos "fazer necessidades" perto dP poços, nos rios e lagos, etc. Assim, a água fica suja. Quando bebemosdessa água, ou tomamos ~nho nela, apanhamos doenças. Não devemos beber água do rio, pois, não sabemos se alguém lá fez "necessidades".

VAMOS ESCREVER (30 min.) 1. Cada alfabetizando deve ler a pergunta sobre o desenho, e

depois escrever a sua resposta na linha. 2. O alfabetizador anda pela turma a apoiar e corrigir o

trabalho. 3. Por fim, os alfabetizandos l~em as suas respostas à turma

para todos ouvirem.

aulo65

Um Agen te San i tório e um enfermeiro foram à aldeia onde moro a famllio de E L{) é nio. O presidente do aldeia recebeu o brigado.

[ AGENTr• I Então, como est6 o situação? Est6 melhor?

I PftÉSIOENTe, I Não est6 nodo melhor. Est6 pior. Agora temos oindo mais gen te com di arreio e febre.

AGENTE: I Vocês têm paço aqui?

I I'RESIDEN"n: I Não, só utilizamos o 6guo do rio.

Q.urm. ~ ·Q. o2dtia ~ 'l'"M'I.O. a. ~

d4 ~? I --.-1 llrro .g_ S,rod-ánio= -e LlM1 vnÇtvrmg,úta--

EioJf'uai'M Q gQdRia

oula66

No dia seguinte a brigada visitou a aldeia. O agente viu as ruas cheios de lixo. Os cabritos andavam o vontade. O enfermeiro viu que pouco gente tinha latrinas. Por fim, o agente perguntou ao enfermeiro:

AGENTe] Hó oqui tontos doentes. Sabe porquê?

[ENFERMEIRo, I Sei. Aqui não há higiene e limpe2:o.

o~ i qua. vM. -mo! 1'\0.. aldti.a. <i& ~? resposta : J 66< ~ b f ~e-:> 'U..<44 <.e :ta?t

c4eun ..4.- lu; Ql> ~o YkM 4?ma /,;t;#o

k cze <ef?u:lh Q«?btt:o o 1~<·

IF I [E] Á &rti1odo pn à. old •.í o f.u.+- cU. ~ à. olda;o

CONO DAR A AULA 66

VAMOS FALAR (?5 min.) 1. Nos seus grupos, os alfabetizandos analisam o desenho e

preparam-se para dizer o que vêem, devendo éxplicar aos companheiros que algumas das coisas apresentadas no desenho não estão correctas. ,

2. Cada grupo apresenta o seu trabalho.

VAKJS LER (35 min.) 1. O alfabetizador lê o texto uma vez, em voz alta e le~ta. 2. A se~r, cada alfabeti;ando lê uma frase do texto. 3. O alfabetizador ajuda,. se fôr preciso. Por fim, escreve no

quadro as palavras .ll!2_, cabritos, latrinas, higiene e .limpeza.

4. Alguns alfabetizandos lêem as palavras e explicam o que querem dize;r.

VAMOS FALAR (25 min.) . 1. O alfabetizador diz que a brigada explicou $ situaçAo ao

presiàente da aldeia. Agora, o presidente vai explicar aos aldeões o que eles têm de mudar para melhorar a situação. Todos os grupos devem preparar-se para dizer o que o presidente vai explicar aos aldeões.

2. C~;~.da grupo apresenta o seu trabalho. Devem dizer o que deve ser mudado na aldeia.

VAMOS ESCREVER (25 min.) 1. Cada alfabetizando escreve a sua resposta à pergunta sobre

o texto, nas linhas indicadas. 2. Cada alfabetizando completa as duas últimas frases. 3. A seguir, alguns lêem as suas respostas.

O alfabetizador escreve as melhores respostas no quadro para todos fazerem a qorrecção.

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86

COMO DAR A AULA 67

VAMOS LER (30 min.) l. O alfabetizador explica que, no cimo da página, há um

Jornal de Povo. Nos seus grupos os alfabe t izandos estudam o Jornal do Povo e o texto que está por baixo.

2. Cada grupo lê estes textos. O alfabeti zador pode ajudar.

VAMOS FALAR ( 50 min.) 1. O alfabetizador pergunta:

Em que dia e mês começou a limpeza da aldeia? - Em que dia e mês é que a aldeia ficou limpa? - O que construíram na aldeia? O que fizeram com o lixo?

2. O alfabetizador explica que, no fim do livre, há um calendário.

3. Depois, faz perguntas acerca do calendário. - Quantos dias tem o mês de Julho? - Quantos dias tem o mês de Agosto? E o de Setembro? - Quantos dias tem uma semana? Quais são os dias da

semana? Quantas semanas tem um mês?

V AMOS ESCREVER ( 30 min. ) l. Cada alfabetizando completa as três frases, observando

bem os três desenhos. 2. Alguns alfabetizandos lêem as suas respostas. O alfabeti

zador escreve as respostas no quadro. Todos fazem a correcção.

3. Alguns alfabetizandos lêem os nomes dos dias da semana. A seguir, todos copiam os nomes dos dias, nos traços indicados.

aula67

JORNAL DO POVO

Sexta-feira, 10 de Julho

Programa de higiene e limpeza. - Construção de latrinas. - Construção de um poço.

~ Vamos enterrar o lixo! Vamos lutar contra as doenças! A aldeia vai ficar limpa e bonita até ao dia 25 de Setembro. ~~

Jó passaram 2 meses e meio. É o dia 25 de Setembro. Agora hó higiene e limpeza na aideia.

o _ k=·· """"<º'-----1/- t~ ~o..d.e- .

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aula6i]

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4 . Vamos desenhar:

COND DAR A AULA 68

VAMOS FALAR, lER E ESCF.EVER (90 min.) O alfabetizador explica que esta é uma aula de revisão.

1. Pede aos alfabetizandos que digam os dias da semana. A seguir, lêem os nomes dos dias nos rectângulos. • Por fim, completam a frase com o nome e a data daquele mesmo dia.

2. Os alfabetizandos, nos grupos, preparam-se para dizer como é a situação da limpeza onde eles vivem. De~em dizer se todas as famílias têm e utilizam latrinas, se têm um poço, se as ruas estão limpas, o que fazem com c lixo etc ~

A seguir, cada alfabetizando estuda a pergunta 2 e escreve a sua resposta nas linhas.

3. Os alfabetizandos completam as três frases com as palavras certas dos rectângulosc

4. Os alfabetizandos desenham por cirüa de cada palavra o respectivo objecto.

VAMOS CORRIGIR (20 win.) 1. O alfabetizador deve andar pela turma a explicar e apoiar

o trabalho. Ele deve corrigir as resposta.s dos exercícios 2 e 4 confo1~e vai passando, entre as carteiras.

2. üepois de tudos acabàrem o trabalho, o alfabetizador escreve no quadro as reEpostas certas aos exercícios 1 e 3, para todos fazerem a correcção.

3. Pede aos alfabetizandos ~ue tenham as melhores respostas à pergunta 2, que le1am estas à turma para todos ouvirem.

NO'l'A; Diariamente o alfabet1zador deve escrever, sempre, no quadro o dia e a data tal como está no exercício , em vez d~ escrever só a data.

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88

CDNO DAR A AULA 69

VAMOS FALAR (40 min.) 1. O alfabetizador explica que vão fazer 2 aulas de revisão.

Depois destas, terão a 2a Prova de Treino. 2. Os alfabetizandos comparam os doia desenhos, ponto por

· ponto. Por exemplo 1: '~o 10 desenho, a água vem do rio, no 20 desenho a água vem de um poço."

Exemplo 2: '~o 10 desenho, o miúdo "faz as suas necessidades" no rio, no 20 desenho, há uma latrina na aldeia."

3. Alguns alfabetizandos dizem como poderiam melhorar a limpeza e a higiene do seu local de residência ou de trabalho. Os outros apoiam, discutem e acrescentam outras ideias.

V.AmS LER E ESCREVER (70 min.) 1. Cada alfabetizando completa a traae que está por baixo

de cadà desenho. 2. A seguir, os alfabetizandos lêem a pergunta 3 e escrevem

a sua resposta nas linhas indicadas. 3. O alfabetizador anda pela turma a apoiar e corrigir o

trabalho. 4. Por fim, o alfabetizador pede que aqueles que têm as

melhores respostas leiam estas em voz alta para todos ouvirem.

oulo69

1.

2.

1.

2.

3.

aula70 I o q.w.. ~ ClrfY\.VI.. ~ ~ (ÜQI) ft.an.a: Wt. .(,co.. ~?

Pzi'a J«<'Jh&--< 1 ~ eZeooa {"'-<> O~ J tpÃ):.e ..e fudc:.

Vamos desenhar relógios.

Vamos escrever uma pequena carta

...I z=oJ.idodt 1'~----

------------------------~

CONIJ DAR A AULA 70

VAMOS FALAR, LER E ESCREVER (110 min.) 1. O alfabetizador pergunta se os alfabetizandos se lembram

do que devemos comer para ter boa saúde. Pergunta: - E bom comer só massa? E bom comer só caril? - t bom comer só fruta e hortaliças? - Que alimentos devemos comer todos os dias? - Podem dar um exemplo de uma refeição completa?

2. Os alfabetizandos lêem a primeira pergunta e escrevem a sua resposta na linha indicad8.. O alfabetiZttdor anda pela turma e ajuda, se for preciso.

3. O alfabetizador diz que vão rever as horas. Desenha três relógios no quadro indicando 2 horas,- 6 horas e 9 horas. Aponta cada relógio e pergunta: Que hor.as são?

4. Depois, alguns alfabetizandos vão ao quadro para desenhar outros relógios indicando horas diferentes. A seguir, perguntam aos outros: Que horas são?

5. Em seguida, cada alfabetizando faz o exercicio 2. O alfabetizador anda pela turma a fazer a correcção.

6. O alfabetizador explica que todos os alfabetizandos vão agora escrever uma carta. Devem escrever nas linhas indicadas. Podem escolher o conteúdo e a quem vão escrever. o alfabetizador continua a andar e a ajudar.

1· Por fim, explica que cada alfabetizando deve preencher a pequena ficha do exercício 4. Outra vez anda a corrigir o. trabalho. Aponta no mapa de aproveitamento os resultadcs.

~Se muitos alf~betizandos não conseguirem fazer os exercícios das aulas 69 e 70, o alfabetizador deve dar mais exercícios d·o mesmo tipo· na próxima aula antes de dar a prova de treino.

CDNO DAR A 2.• PROVA DE TREINO

1. O alfabetizador diz que vão fazer uma prova de treino. 2. Ele escreve no quadro, o texto e as perguntas. Enquanto

ele está a escrever, os alfabetizandos começam a ler o texto.

3:• Depois, o alfabetizador lê o texto uma vez, em voz alta. Depois disto, os alfabetizandos devem resolver a prova sozinhos.

4. Os alfabetizandos começam a responder às perguntas. Devem escrever numa folha tirada do seu caderno. Para iniciar, devem escrever o seu nome em cima na folha.

5. Cada alfabetizando deve pôr o número de cada pergunta na margem da {olha e escrever a sua resposta ao lado. Não é preciso copiar o texto nem as perguntas. Podem escrever em letra script ou manuscrita.

COMO CORRIGIR A PROVA '

90

- O alfabetizador recolhe todas as folhas e corrige a prova em casa. A cotação para as perguntas é a seguinte: Perguntas 1, 2 e 3 - 6 valores (2 valores cada) Pergunta 4 - 1 valor PergUnta 5 - 3 valores

- Depois, escreve o resultado de- cada alfabetizando no mapa, no fim deste manual. A seguir, preenche o mapa em baixo, Faz uma cópia limpa numa folha e entrega-a ao Responsável do Centro. O Responsável deve enviar o mapa à Direcção Distrital de Edu•Jação.

RESULTAOOS DA 2a PROVA . DE TREINO (PORTUGUES 2a ANO SSEA)

Nome ·e endereço completo do centro ----------

Nome do alfabetizador: _____ Turma Data da realização de Prova_ de_ de 198

NO de alfa- NO de alfa- NO de alfabe- NQ de alfabetibetizandos betizandos tizandos que zandos que tive-inscritos que fizeram tiveram entre ram entre O a na turma a prova 5 a 10 valores 4 valores

Na aula seguinte,· o alfabetizador revê a prova com a turma.

2. • PROVA DE TREINO

Ao matabicho, a Glória comeu pão e tomou chá com açúcar.

A hora do lanche, ela tomou chá outra vez.

Ao almoço, comeu farinha de milho com peixe frito.

A noite, jantou arroz com peixe grelhado.

1. O que é que a Glória comeu ao meio-dia?

2. A que refeições é que ela tomou chá?

I peixe I l hortaliça li pão I lfrutal

3. Nesse dia, a Gl9ria não comeu ---- nem ------·

I pouco I mal li bem

4. Nesse dia, a Glória comeu ______________ •

5. Diga à Glória ·como é que ela pode comer melhor.

COMO DAR AS AULAS DE 71 A 86

o~

As aulas de 71 a 86 servem para o alfabetizando:

- falar, ler, escrever e adquirir conhecimentos sobre os se- · guintes· temas:

- Aspectos da cultura popular; - O funcionamento dos órgãos da Assembleia; - As relações entre Moçambique e outros países; -Os países da .lfrica Austral e à cooperação entre. eles;

- Aumentar a sua capacidade de comunicar em Português, nas seguintes situações:

- descrever actividades culturais; contar adivinhas, provérbios e contos;

- explicar para que serve um Tribunal Judicial; - apresentar uma queixa, resumir um caso, dizer se

concorda ou não com a decisão e porquê; - dizer os países vizinhos e as nacionalidades; - falar sobre a cooperação entre povos e países.

- aprender a ler e escrever as palavras nascer, adminis-trador, director, e a sua decomposição em famílias siU.bicas; ·

- aumentar o seu domínio das estruturas da língua portuguesa, nomeadamente: - advérbios de tempo e de espaço;

- tempos e concordância dos verbos. - aperfeiçoar a sua capacidade de escrita livre, através de:

- pequenas redacções contendo a sua opinião sobre vários assuntos;

- preenchimento de fichas. - aprender a ler em letra de imprensa. METO DOS Os alfabetizando& deverão esforçar-se para falar, ler e ·escrever partindo da sua própria iniciativa. O aifabetizador deverá intervir cada vez menos. Os ·métodos continuam a ser os indicados nas páginas 10 e 14. TEXTOS DE APOIO 1. AS ESTRUTURAS DA ASSEMBLEIA (aulas 77 - 81) E o próprio povo que, sob a direcção do Presidente da Assertü eía controla e orienta a sua própria vida, através das estruturas das assembleias municipais

l) O Povo elege os seus próprios deputados para a Assembleia da República, que têm a tarefa de discutir e decidir sobre a nossa vida a nivel da localidade, do distrito, da província e da nação.

3) O Povo elege os juizes dos Tribunais Judiciais, para ouvir as queixaS e os problemas que surgem entre as pessoas e resolver os casos com decisões _justas, aceites ~or todos nós. -

2 .• AS RELAÇÕES DE MOÇAMBIQUE COM OUTROS PA!SES E POVOS (aulas 83 - 86). Um pais nun~ vive só, um povo nunca está isolado.

O Povo Moçambicano mant~m relações fraternais com todos os outros povos do mundo, pois, o objectivo de todos os povos é igual: viver independentes e em paz, livres da exploração e opressão, em amizade com os outros povos, com comida suficie~te, boa saúde, casas e roupa. Na lfrica Austral, este objectivo realiza-se através de: 1) Cooperação entre os países independentes; (Moçambique,

lfri ca do Sul, S-uazil!ndia, Lesotho , Botswana, Zimbabwe , Malawi, Angola, Zâmbia, Tanzania, Namíbia, Maurícias e República Democrática do Congo) com o objectivo de promover um desenvolvimento em comum. Cada país partilha as suas riquezas e recursos com os outros para· todos os povos viverem melhor.

2) Apoio às lutas de libertação dos povos: Moçambique apoiou as lutas de libetação dos povos de Zimbabwe e Namíbi e pelo fim do "Apartheid" na África do Sul. Até bem há pouco, o nosso País apoiou a luta pela independência do povo de Timor.

3) A oio de trabalhadores internacionalistas cooperantes nos progràmas de desenvolvimento.

Militantes que desejam participar na luta pela criação duma Sociedade desenvolvida, vêm para Moçambique ensinar a sua experiência e aprender da experiênc~a moçambicãna.

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92 '

CONO DAR A AULA 71

VAI«)S FALAR (25 min.) 1. O alfabetizadór explica que durante ae próximas 6 aulas

vlo falar das histórias, das adivinhas e das canções que todos conhecem •. Todos elas fazem parte da nossa cultura. A cultura nasce do povo, é o povo que a faz.-

2. Depois, pergunta: - Que actividades culturais há no seu local de residência? - Quem participa nelas? Quando fazem essas actividades?

VAMOS LER (35 min.) 1. O alfabetizador pede que observem a primeira frase.

Pergunta: Conhecem este tipo de letra? Já a viram antes? 2. Explica que se chama letra da imprensa. E o tipo de letra

que vem em jornais, liyros e documentos oficiais. E necessário todos aprenderem a ler essa letra para continuare~ a leitura fora das au~as e depois de acabar a alfabetização.

3. Lê a primeira frase da aula lentamente em voz alta. Todos seguem a leitura nos seus livros.

~. O alfabetizador mostra que a letra não é muito diferente da ietra script que já conhecem. Só a .ª- e o _g_ slo diferentes.

5· A seguir, pede aos alfabetizandos que digam o que vêem nos desenhos. Também alguns alfabetizandos lêem os provérbios ao lado. ·

VAMOS FALAR (20 m1.n.) r. o alfabetizaaor pergunta acerca dos provérbios: - Porque é que só com um braço não se pode tocar a marimba? - Porque é que só com um dedo não se pode apanhar um piolho. - De que assunto tratam estes provérbios? (unidade - Conhecemos ainda outros provérbios? Quais?

VAMOS ESCREVER (30 min.) 1. Os alfabetizandos completam as três frases com as palavras

de cima. · 2. Cada alfabetizando inventa mais dois provérbios por compl e

tar as duas frases. 3. Oà alfabetizandos copiam a últ ima frase para a linha. 4. O alfabetizador faz a correcção como sempre.

aula71

A cultUra 08IIOe do Povo

Só com um braço pode-se

tocar a marimba?

Só com um dedo pode-se

apanhar um piolho?

I~ J Á ~ f?19éc;.c d.& ~-

e.u.. ma<>c.i Y\Q. ~ eh

o 'YT\W. f'\4.Á. ~s;..eu..- -no. ~ di.-----

Vamos fazer provérbios ...

5o> CCt'm. U/YT\0.. twvno- T\ÔÍ7 ~ ~ -------

5& Qrn\. ~ "'t'nÍÍI!I 'Nie ~ ~ ---------

oopa:l ~ brm. Q. ~ ~-

~·'' twn 4 AAA- J-CW-r.s..

1~1

I a.po.ta: I

,......,,

Qual é a coisa qual é ela que para ver os dentes tira a róupa e para ver o corpo tira os dentes?

I

f? !Jrma [((Jarf!J.lfiK1!,.

Qual é a coisa qual é ela que tem escamas e não nada tem coroa e não é rei?

~)

()) ~ tfrm. ----~.11};)a))~'---()l) ~ ~ to•oro ;Aeacmu. k ~ 1'\Õb ~ tlcro d.®ieA

Qu Q I i o. mil». '1" pi & clp q" e

, .

CONO DAR A AULA 72

VAMOS FALAR (25 min.) 1. o alfabetizador diz que na Última aula falaram dos pro

vérbios, que fazem parte da cultura moçambicana. Nesta aula, vão fazer um jogo com outras adivinhas mais ger.ais.

2. O alfabetizador pergunta.: - Qual é a coisa, qual é ela, que serve para escrever?

Os alfabetizandos adivinham. (um lápis). 3· Repete a adivinha com outros objectos:

- a borracha; a enxada; a cadeira; o quadro; a colher ••••

VAMOS LER (30 min.) 1. Alguns alfabetizandos lêem a primeira adivinha. Depois,

tentam descobrir a resposta. (maçaroca). A seguir, todos escrevem a resposta na linha.

2. Outros alfabetizandos lêem a segunda adivinha. Depois, tentam descobrir a resposta. (anariás). A. seguir, todos escrevem a resposta na linha.

VAMOS FALAR (30 min.) 1. O alfapetü.ador pergunta:

- Gostam de perguntar adivinhas? Fazem isso algumas vezes. 2. Cada alfabetizando deve perguntar uma adivir~a aos outros.

V AMOS ESCREVER ( 25 min. ) 1. Os alfabetizandos completam as três frases com as palavras

dos rectângulos de cima. Devem deixar as frases completas. 2. Cada alfabetizando escreve nas linhas uma adivinha que

conheça. Deve escrever também a r.esposta à adivinha. 3. O alfabetizador escreve as respostas certas aos exercícios

1 e 2 no quadro. Anda pela turma a corrigir o último exercicio. ·

94

COMO DAR A AULA 73

VAMOS FALAR (30 min.) 1. Os alfabetizandos dizem o que vêem no desenho. 2. O alfabetizador diz que um visitante chega à aldeia e

fala com uma mulher. Apresenta o seguinte diálogo entre eles:

I VISITANTE I : -Quem dirige o vosso grupo cultural?

I MULHER I : - E o ·director. Chama-se João. Ele sabe fazer canções.

3. Os alfabetizandos, dois a dois, representam o diálogo. 4. Depois, repetem diálogos semelhan t es, mas fazendo como

se o visitante perguntasse: - Quem dirige a vossa cooperativ5fescol~aldeia/fábrica?

VAMOS LER ( 40 min.) 1. O alfabetizador lê o texto uma vez,lentamente e em voz

alta. Todos seguem a leitura nos seus livros.

2. Cada alfabetizando lê uma frase do texto. 3. O alfabetizador escreve no quadro as seguintes pala~ras:

grupo cultural, activo, actividades, adivinhas, director, actualidade. Pede a um alfabetizando, de cada vez, que lela uma palavra e explica o que quer dizer.

VAMOS ESCREVER (40 min.-) l. Os alfabetizandos completam as quatros palavras com as

letras dos dois rectângulos de cima. 2. Cada alfabetizando completa as frases com as palavras dos

rectângulos de cima. 3. Alguns alfabetizandos lêem as suas respostas. O alfabeti

zador escreve as respostas certas no quadro. 4. Por fim, cada alfabetizando lê as três perguntas e respon

de conforme o caso escrevendo ~ ou não sei no traço a seguir a cada pergunta.

.~~73

A aldeia 25 de Ju~o tem um grupo cultural. O grupo é muito act ivo. Sempre que há uma festa na aldeia, eles preparam algumas act ividades:- cançOes, danças, poe::nas e adivinhas.

O director do grupo sabe fazer cançOes sobre a actualidade moçambicana.

I~ I O ~ ~ ~. (, aeii,tv-&~

o ,Jiruet.n d.o ~ M ~ ~ a.

,;!(Jl),).aLda rh ~

~ cam.ç~?

tocax. YTl.OJWYTI.I,o.? -----------

~ ~?----~-------------

aula74

Vamos ler um oonto I -Um dia, uma mAe deu um pau a cada um doe seus

filhos. EntAo pediu para eles partirem esses paue. Oe rapazes partiram-nos fAcilmente.

Depois, a mAe pegou noe bocados dos paus, juntou-os e amarrou-os muito bem. •

Pediu outra vez aos filhos para os partirem. Oe rapazes tentaram, fizeram muita fo1"9a, mas nAo OODBeguiram partir os paus. A união faz a força.

1~1 I~ I A

~~~-I

~ J>'tli:\L ~' &> ~ <rnMik hzn .

q .m fo!.dun .

COMO DAR A AULA 74

VAMOS FALAR (25 min.) 1. O alfabetLzador explica aos alfabetizandos que vão ler

um conto do Niassa. Depois pergunta: - Na nossa Província também temos contos? - Gostam de ouvir contos?, - Alguém pode contar-nos um conto?

VAMOS LER ( 35 mi n.) 1. Nos seus grupos, os alfabetizandos estudam o conto. 2. A seguir, cada grupo lê o conto em voz alta.

Os alfabetizandos dizem qual o grupo que leu melhor.

VAMOS FALAR (20 min.) 1. O alfabetizador faz perguntas acerca do conto:

Quantos filhos tinha a mãe? - O que é que a mãe deu aos filhos? - O que é que os rapazes fizeram? Foi difícil?

Depois, eles não conseguiram partir os paus. Porqu~? - CÕm qual destas palavras se relaciona o texto?

Unidad§, trabalho,vigilância?

VAMOS ESCREVER (30 min.) 1. Os alfabetizandos reorganizam as palavras nos rectângulos

para escreverem uma frase correcta na linha, por baixo. 2. Oà alfabetizandos discutem nos seus grupos sobre os

desenhos. Depois, por baixo de cada desenho, cada alfabetizando escreve uma frase que descreva aquel~ desenho.

3. O alfabetizador 9.nda pela turma a apoiar e corrigir o trabalho.

95

96

COMO DAR A AULA 75

VJtMOS FALAR (20 min.) l. O alfabetl.zador explica que hoje vão aprender tl.m& canção.

~ uma canção que fala da alfabetização e de como é importante para todas as pessoas aprenderem sempre mai s.

2. Depois, pergunta: - Gostam de cantar? Em que ocasiões as pessoas cantam? - Que canções conhecem? Gostam de ouvir música na rádio?

VAMOS LER (40 min.) 1. O alfabetizador explica que a canção que vão aprender vem

na rádio, sempre que há um programa de alfabetização. 2.· Cada grupo estuda a letra da canção. Se conhece a música

pode a seguir, cantá-la. Se não, cada grupo lê a letra da canção.

VAMOS FALAR E CANTAR (25 min.) l. O alfabetizador pede que inventam mais versos para a

canção. Por exemplo: Para ler o jornal Para cantar e dançar Não há idade. Não há idade. (etc.) Cada alfabetizando inventa um verso.

2. Depois, se conhecem a música, todos cantam os novos versos.

VAMOS ESCREVER (25 min.) 1. Cada alfabetizando completa o exercício com Nunca e

sempre. Alguns alfabetizandos lêem as suas respã:Stas à turma.

2. Cada alfabetizando completa o exercício 2 com a forma correcta do verbo cantar. A seguir, o alfabetizador escreve as respostas certas no quadro. Todos lêem.

3. Cada alfabetizando completa uma frase curta para descrever cada desenho. Alguns lêem as suas respostas à turma. Todos fazem a correcção.

I

Para aprender sempre maia nAo há idade para ir à escola aprender nAo há idade para aprender a escrever nAo há idade

[~I

tiMI!:JC4 t .to.n.d.R. -~ ~

::::~::t: ~I

tu. ~ ~ CQIY\.ÇÕ.O c.mn ~

N~ ~ ~~~

A~ AO~ no.~

r-.::;;;;J 1. Oqu.t. ~ Q. ~ ~ ~?

Wa. nwJh 11t.

~ k c.am4-

2. Q.uAl ~ 0.. CO\I;)Q. ~ é da.

'tU'- ~ ~ ~ "Y\Õ.rJ ~ d.IU:O IL-1

a. "Y\IlhC.VL ~ ~

no.~~ ....a&t.i.Ne' d.ot. t:d.~

~ ~ ac.tuol

O\L~1\. da.~ IJ&!JJJlL

4. Ovda. ~?e.u.. !l.M<.S. ~ -------

D-nda. ~ ~.J)W. ~10 Yn.W. tuU- OW?s w .-m. ---

&.1~---1

COMO DAR A AULA 76

VAMOS FALAR (20 min.) 1 ~ O alfabetizador explica que vão fazer uma revisão das aulas

sobre a culturaa 2 . Depois, pergunta :

- Que actividades culturais conhecem? - Que actividades culturais há na nossa aldeia? - Oue actividades culturais praticam?

VAMOS LER E ESCREVER (80 min.) 1. Os alfabetizandos lêem a pergunta e escrevem a resposta

nas linhas por bai xo dos deserihos. 2. Alguns alfabetizandos lêem a adivinha em voz alta.

Todos procuram adivinhar a r~sposta. (cobra) A seguir, cada alfabetizando escreve esta resposta na linha.

3. Todos completam as palavras com as silabas em falta. 4. Todos completam o exerc1.c1.o 4 com os seus pr6prios dados. 5. Faz o mesmo com o exercício 5. CORRECÇÃO l. Durante o trabalho o alfabetizador anda pela turma e

corrige os exercícios de cada alfabetizando.

VAMOS CANTAR (lO min.) l. O alfabetizador pede a alguns alfabetizandos que digam a

letra da canção que aprenderam na aula anterior. 2. Depois, todos cantam a canção.

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98

COMO DAR A AULA n

VAMOS FALAR (20 min. ) 1. O alfabetizador explica que durante as próximas cinco

aulas vão falar da Justiça e dos Tribunais judiciais. (Veja o texto de apoio na página 91).

2. Pergunta aos alfabetizandos: - Temos um Tribunal Judicial no nosso bairro ou na nossa aldeia? - Quem são os juízes eleitos? - Para que serve o Tribunal Judicial?

VAMOS LER (30 min.) 1 . O alfabetizador peje ~os a l fabe t izandos para se~1irem o

texto do Jornal do Povo nos seus livros. Depois, lê o texto lentamente e em voz alta, sílaba por silaba.

2. Cada alfabetizando lê uma frase. (Se tiverem muitas dificuldades, o alfabetizador deve fazer uma revisão das maiúsculas na próxima aula. Pode escrever no quadro frases conhecidas em maiúscula para serem estudadas e lidas).

VAMOS FALAR (2~ min. ) 1. O alfabetizado~ faz perguntas acerca do texto do Jornal:

- Quantos juízes foram eleitos para o Tribur-al? Quem são? - O Tribunal já realizau alguma sessão? Quando? - O Tribur.al já existe há muito tempo?

2. Pede aos alfabetizandos que já assistiram a uma sessão dum Tribur-al Judic:i.al para contar·em o que aconteceu lá.

VAMOS ESCREVER (35 min.) 1. O alfabetizador escreve no quadro as palavras administra

dor, administração, Edmundo e Abdul. Todos lêem. 2. O alfabetiza.dof mostra a turma as novás silabas~' ed,

n.b. 3. 'I'oãor; compl.,tam as quatro palavras com estas sílabas. 4. ?or fim , o alfabetizador dita a frase: O adminiêtrador

io bairro é membro do Tribunal ~cial. Depois, escreve a. frase no quadro para todos fa zerem a correcçãci.

\

aula77

JORNAL DO POVO

JA FOI CONS'lTI'UlDO j O TRIBUNAL JUDICIAL DO BAIRRO 3 DE FEVEREIRO. ! · OS JUIZES ELEITOS FORAM OS SEGUINTES: I SR. MARCO COSSA, DIRECTOR DA ESCOLA PRIMARIA. I SR• ANA TEMBE, OPERARIA, DEPUTADA. ' í SR. AB DUL MUSSA, VENDEDOR, DEPUTADO. I SR. ED MUNDO MUJOVO, AD MINISTRADOR DO 2<> BAIRRO. ~ SR• LUISA PELEMBE, DA MULEIDE.

A PRIMEIRA SESSÃO DO TRIBUNAL F'OI REALIZADA NO SÁBADO NA SEDE DA AD MINISTRAÇÃO DO BAIRRO.

I Aa. I Aa.~ M_n-...v~

MAPUTO, 20 DE MAIO DE 2000

& ,Rd~~tfu<_~, t:Ú9 ~

-~h~~~~1A:_:.t.u. ~ J~~~

aula78

I JULDITA: I Sr. Juiz, bA 3 anoa que o meu marido anda sempre bêbado. . Gaata todo o BeU vencimento no bar. Eu e aa oria:noaa nao temoe nada para oomer.

JUJZ: I Também ooetuma bater-lhe quando ee~ bêbado?

I JULDITA: I

I J)lTAI)Q I

IAAtr

Rim. No ano paaeado, depois da reunião familiar ele parou um pouco. Mas depois oomeoou ae . novo. i!l agora diz -que quer trazer IA pu'&- oua. outra mulher maia nova. Quanto a mim e t.a oria:noaa. quer mandar-noa embora.

CONO DAR A AULA 78

VAK)S FALAR (lO llli.n.) · 1. Os alfabetizandos dizem o que vêem no desenho.

VA!m IER (35 min.) 1. Nos grupos, os alfabetizandos estudam o diálogo do

tribunal. 2. Cada grupo apresenta o diálogo, lendo nos seus livroá.

O alfabetizador ajuda se for preciso. Os alfabetizandos dizem que grupo leu melhor.

VAK)S FALAR (25 min.) 1. O alfabetizador pergunta:

- Por que é que a Julieta se queixa ao Tribunal? - Acham que ela tem razAo?

_2. Os alfabetizandos, dois a dois, apresentam o CáSo da Julieta, sem ler nos seus livros. Podem continuar o diálogo: O alfabetizando que representa o juiz faz mais perguntas à Julieta. .

VAK)S ESCREVER {40 min.) 1. Os alfabetizandos estudam a pergunta sobre o diálogo.

Depois, escrevem nas linhas indicadas, uma pequena redacção para dizer por que é que· acha que a Julieta tem razão ou Dlo tem.

2. Cada alfabetizando lê a sua redacçAo à turma. Os outros dizem o que pensam da redacçAo, e o alfabetizador corrige as frases mal escritas.

3. Por fim, o alfabetizador dita a frase: O marido da senhora Julieta quer trazer outra mulher para casa. Depois, escreve a frase no quadro para todos fazerem a correcção.

99

lÔO~

COMO DAR A AULA 79

VAMOS FALAR (lO min.) 1. Os alfabetizandos dizem o que vêem no desenho. Se fbr

preciso, o alfabetizador explica que se trata de uma sessão do Tribunal Judicial.

2. O alfabetizador pede a alguns alfabetizandos para resumirem a queixa da ,Julieta ao Tribunal.

VAMOS LER (35 min.) 1. O alfabetizador explica que o texto faz parte do processo

da Julieta perante o Tribunal. 2. Nos grupos, os alfabetizandos estudam o texto. 3. A seguir, cada alfabetizando lê uma frase. Os alfabetizan

do& dizem que grupo leu melhor.

VAMOS FALAR (35 min.) 1. O alfabetizador pergunta acerca do texto:

- Que estrutura escreveu este documento? - O que é que o marido da Julieta pretende? - O que é que a Julieta está a exigir?

2. O alfabetizador explica que os juizes, depois de ouvirem todas as partes, dão uma decisão, isto é, dizem como a situação deve ser resolvida.

3. Nos grupos, os alfabetizandos discutem a situação da Julieta e tentam decidir a melhor maneira de a resolver.

4. Cada grupo apresenta a decisão que tomou e explica porque.

VAMOS ESCREVER ~30 min.) 1. Cada alfabetizando 1~ a pergunta sobre o caso da Julieta 2. Estuda o texto e escreve nas linhas indicadas, um resumo

da decisão do seu grupo sobre como• resolver a situação. 3. Os alfabetizandos lêem o seu resumo. Os outros podem dizer

o que pe~am da solução. O alfabetizador corrige a escrita de cada resposta.

aula79]

Tribunal Judicial do Bairro 3 de Fevereiro Processo no 005/2000

Julieta Mapanga queixou-se do seu marido José Mapanga. Este elemento anda sempre bêbado. Agrediu muitas vezes a sua mulher e os seus filhos.

Nunca dá dinheiro em casa. Agora pretende pOr fora de casa a esposa e as crianças

para trazer ali outra mulher. A Julieta pede o divórcio e reclama o direito de ficar com

a casa.

IReepoeta: I

~ (.. ~ a.ch,o. ~ ~ a. Jli:Ü•nçóa eh

lrJido..?

aula80

DEPUTADO LOPES: I Bom dia, Cbemane. lU muito tempo que uao o vejo. Como estA?

~~EPUTADO~: I Estou bem. Fui a Gaza e por isso, faltei à reuniAo da Assembleia. Como correu?

DEPUTADOLOPES:l Correu bem. Foram eleitos os juizes do Tribunal Judicial do Bairro?

~~EPUTADOCHEMANE:I Quem são?

oEPUTADOLOPES:l São os senhores Marco "cossa, Ana Tembe, Abdul Mussá, Edmundo Mujovo e Luisa Pelembe.

1. Quem é que faltou à reunião da Assembleia?

~~ (7 Str.- ~~ C~au pl!IM.s ;. '"!2.umi.ér .

2. Profissões dos nossos juízes:

1~1 I~ I

------- ---· ------···--- - ---

------····--- ·-·

CONO DAR A AULA 80

VAMOS LBR (45 min.) 1. Alguns alfabetizandos dizem o que v&em no desenho.

O alfabetiz.ador explica que se trata de um encontro do senhor Lopes cca o senhor· Chemane.

2. Nos grupos, os alfabetizandos estudam o dilüogo entre os dois senhores d~tados. ·

3. Depois, apresentam o d:ill.ogo ,lendo uoa seus livros. Um grupo lê a parte do senhor Lopes, o outro, a parte do senhor Chemane.

4. Os alfabetizandos, dois a doia, apresentam o diálogo. sem ler do livro.

VM«>S FALAR ( 4o min.) l. O alfabetizador pergunta acerca do diálogo.:

- Quem faltou à reunião da Assembleia'. PoJ:qUê? - O que foi feito na reunião da Assembleia? - Quem são os juízes eleitos?

2. Cada grupo diz que 6rgãos da Assembleia existem no local onde vivem, e que trabalho fazem. Se houver alfabetizandos que façam parte de 6rgãos do poder popular, devem falar das suas experiênçias nesses 6rgãos.

VA!«lS :&SCREVER (25 min.) l. Cada alfabetizando escreve na linha indicada, a sua res

posta à pergunta sobre o diálogo .• 2. Cada alfabetizando preenche os tris traços de for

ma a dizer se tem ou não te11 os três ôrgãos do poder popt.llar Da sua localidade. -

3. O alfabetiador anda pela turma a corzisir o trabalho.

102

C0N1J DAR A AULA 81

VAMoS LER (30 min.) 1. Cada alfabetizando lê uma frase do texto em voz alta. 2. Os alfabetizandos, dois a dois, preparam um diálogo entre

o senhor Cossa e uma pessoa que vem queixar-se perante o tribunal de alguma coisa que lhe aconteceu.

3. Depois, apresentam o diálogo à turma.

VAMOS LER E ESCREVER (50 min.) 1. Cada alfabetizando estuda as perguntas 1 e 2 sobre o

texto e escreve as respostas nas linhas indicadas. 2. Cada alfabetizando completa cada frase do exercicio 3

com uma das palavras dos rectângulos. Deve completar cada frase de acordo com a realidade, isto é, considerando a distância entre a sua própria casa e a escola, a machamba e o Posto de Saúde.

3. Os alfabetizandos escrevem uma frase curta sobre cada um dos ·desenhos, nas linhas por baixo de cada desenho.

VAMOS CORRIGIR (30 min.) 1. Alguns alfabetizandos lêem as suas respostas ~ perguntas

1 e 2. O alfabetizador escreve as respostas certas no quadro para todos fazerem a correcção.

2. Alguns alfabetizandos lêem as suas respostas do exercicio 3. Os outros dizem se estão certas ou não, conforme o lugar onde cada um mora.

3. O alfabetizador anda pela turma e corrige as frases que os alfabetizandos escreveram sobre os desenhos. A seguir, escreve duas frases no quadro para servirem de exemplo aos alfabetizandos, sobre como descrever os dois desenhos.

aula81

O senhor Cossa vive no Bairro 3 de Fevereiro. Ele é o director da escola primAria.

Ontem foi eleito Juiz do Tribunal Judicial do Bairro. AmanhA vai ter uma aessAo· de trabalho do Tribunal na ·

sede da Ad.ministraQAo.

&, 4k ~·y r (/ v

2. &m. qu..t ~ 'l1Q.i. h.o.Ntn. WY\'\0.. ~ da. ~

dO'~?

3.

A. ~ ~ ----da.. ~ CQ.Jl(l...

A ~~ F do.. 'YYWnha.. CQ..IX).. .

o ~ da. Sa.ú..da. -F do.. "YY\.imha. CCll.lQ..

4 . 5.

Vamos preencher esta ficha ·

Noine ____________________ _

Data de naac:iJnento --------------~-------------

Se~o ____________________ _

Naturalidade _______________________________________ __

/

~------------------------------

Bilhete de Identidade no

~0---------------------------

~------------------~-----------------

~ de uabalbo ____ ~-------------------------------

Residência ----------------

wma. fLcha. I _.l.G~.., __ 0~-Úw!..Wl" lxiy· r~'U>-?d'Q::Z~k~~=-· feLa- .

COMO DAR A AULA 82

VAMOS FALAR (30 min.) l. O alfabetizador explica que vão preencher uma ficha

durante a aula. 2. Os grupos preparam-se para dizer em que situação é ne

cessário preencher uma ficha e para aue servem as fichas nestes lugares.

3. Cada grupo apresenta as conclusões a que chegou.

VAMOS ESCREVER (80 min.) l. O alfabetizador manda os alfabetizandos preencherem a

ficha. A seguir, anda pela turma e ajuda cada pessoa que tiver dificuldades.

NOTAS: a) O alfabetizador avisa na véspera que acada um deve trazer o seu BI ou outro documento com dados pessoais para preenchimento da ficha.

b) Se tiver não BI e desconhecer a data do seu nascimento, deve tentar estabelecer com o alfabetizador mais ou menos em que ano nasceu e escrever isto no traço. (Consultar o seu BI também) .

c) "Estado c i vil~' será solteiro, casado, viúvo ou divorciado.

d) "Naturalidade" quer dizer, o Distrito e Província onde nasceu.

e) "Residência" quer dizer, onde mora agora. f) "Filiação" preenche-se com os nomes do seu pai e

da sua mãe. 2. Por fim, os alfabetizandos devem reorganizar as palavras

dos rectângulos e escrevem uma frase completa na linha de baixo.

3. O alfabetizador aponta o resultado de cada pessoa no mapa de aproveitamento.

103

COMO DAR A AULA 83

VAMOS FALAR (25 min.) . 1. O alfabetizador explica que as prox~mas quatro aulas tra

tam de .outros pa{ses e das relações de Hoçambique com esses países. Vão falar do internacionali smo! (Veja a página 91) . (Se o alfabetizador souber pode ensinar a canção Internacional).

2. O alfabetizador pergunta aos alfabetizandos: Que outros países conhecem? Quais são os países vizinhos de Mpçambique? Qual foi o país vizinho ~ue mais nos ajudou durante a Luta Armada? (Tanzania)

- Depois da Independência , Moçambique também ajudou outros países na luta de libertaç.ão? Quais? (Zimbabwe e A"frica do Sul).

VAMOS LER (4o min.). 1. O alfabetizador 1~ o texto uma vez em voz alta e devagar.

Todos seguem a leitura nos seus livros. 2. Os alfabetizandos lêem uma frase do texto. 3. O alfabetizador escreve no quadro as palavras engajando

numa justa luta, medicamentos, conquistou a independência. Pede a alguns alfabetizandos que leiam as palavras e expliquem o seu sentido.

VAMOS .FALAR (20 min~) 1. O alfabetizador faz perguntas sobre o desenho e o texto:

- Quem sªo~ pessoa~ que se vêem no desenho? - Por que estão tão contentes? -A conquista da independência do Zimbabwe foi,uma vitória

para Moçambique? Porquê? 2. O alfabetizador pede a alguns alfábetizandos que contem

como é que Moçambique ajudou o Zimbabwe e que sacrifícios o povo Moçambicano fez para ajudar o povo do Zimbabwe.

VAMOS ESCREVER (25 min.) 1. Cada alfabetizando lê o texto silenciosamente. Depois,

escreve as respostas às duas perguntas nas linhas indicadas.

2. Por fim, o alfabetizador escreve as respostas certas no quadro.

104

aula83

\

Moçambique nAo eetA eó! Um povo ~ado numa luta justa tem sempre do seu

lado os povos de todo o mundo. Muitoe povos apoiaram Moçambique na luta pela libertaQAo nacionÂl. Al~s paises deram armas, outro& deram medicamentos para as zonas libertadas.

Depois da noeaa Independência nós também apoiAmos a justa luta do povo de Zimbabwe. Em 1980 o Zimbabwe conquistou a sua Independência.

Também foi uma vitória para nOs.

Como é que outroe palMe apoiaram Moçambique durante a luta armada?

Em que ano 6 que o Zimbabwe oonqw.tou a IIUa lndependênaia?

IR-s IlLI (Q Ztl'(([talr..w mqw hÍ@ (l _Auq

. Imdo ~Rad4ooeia erro 13 80

Nós apoiamos a luta dos povos irmãos da Namíbia e da África do Sul.

Por isso o nosso país foi muitas vezes atacado pela África do Sul.

No entanto, em 1990, a Namíbia ganhou a sua independência.

O ANC organizou o povo sul-africano na luta contra o regime racista. Em 1994, Nelson Mandela Ganhou as primeiras eleições multiraciais na África do sul e tornou-se presidente da República.

Quais os países que apoiamos na sua luta?

Quando é que a Namíbia conquistou a sua independência?

-------------------- ·----

De que país é Nelson Mandela?

aJIKJ DAR A AULA 84

VAMOS FALAR (20 min.) la Os alfabetizandos dizem o que vêem no desenho. 2. O alfabetizador pergunta:

- Em que país é que se passa esta cena? (Africa do Sul) - Alguém aqui já foi lá? Como foi? - Vimos cenas dessas em Moçambique antes da Independência?

VAMOS LER ~ 40 min.) · 1. Nos grupos, os alfabetizandos estudam o texto. 2. Cada grupo lê o texto à tur.~. O alfabetizador ajuda, se

for preciso. Os alfabetizandos dizem qual o grupo que leu melhor.

VAMOS FALAR (25 min.) 1. O alfabetizador explica que o ANC é a Frente de Libertação

que lut.ou pela libertação da Africa do Sul da dominação de um pequeno grupo de brancos racistas. Moçambique apoia a justa luta do ANC. Da mesma maneira, a SWAPO é a Frente de Libertação da Namíbia. A Namibia foi coJo nizada pelos racistas da Africa do Sul que não aceitavam dar ao povo a sua Independência. Moçambique apoiou também a - justa luta da SWAPO~

2. Depois, pergunta"aos alfabetizandos: - Por que é que os povos da Namibia e da Africa do Sul são

irmãos? -Por que~ que a Africa do Sul atacava Moçambique? - Quem tinha o poder M. Afr'ica do Sul? - O que é o racismo?

VAMOS ESCREVER . ~25 min.) 1. Cada alfabetizando lê o texto silenciosamente. ~. Depois, completa as três frases sobre o texto. 3. O alfabetizador anda pela turma a apoiar e corrigir o

trabalho.

105 ~ . '

106

COINJ DAR A AULA 85

V!K>S F.Ai.AR (30 min.) 1. O alfabetizador explica que o desenho é u.m mapa da região

da Africa Austral. Moçambique faz parte desta região. Aponta, no mapa onde fica Moçambique.

2. Depois, pergunta: - Que outros paises se vêem no mapa? - Quais são ·os paises que fazem fronteira com Moçambique? - Quais são os paises que estão perto do mar?

VAMOS LER (30 min.) 1. O àlfabetizador lê o texto uma vez em voz alta.

Os alfabetizandos seguem a leitura nos seus livros. 2. Cada alfabetizando lê uma frase do texto.

O alfabetizador ajuda, se for preciso.


- Quais · sAo os pa1ses que decidiram juntar-se e fundarem a SADC? - Para quê?

2. O alfabetizador explica que vão fazer um jogo, para aprender a nacionalidade das pessoas. Diz: O Lúcio veio de Angola. Um alfabetizando· deve dizer: O Lúcio é Angolano. O ·alfabetizando repete a frase com: Moçambique, Zimbabwe, Tanzania, Z&mbia.

VAMOS ESCREVER (25 min.) 1. Os alfabetizandos estudam o ·mapa.

Depois, respondem à pergunta 1. 2. Todos os alfabetizandos completam as três frases com as

nacionalidades. 3. O alfabetizador escreve ~ respostas certas no quadro

para todos fazerem a correcção.

aula86

. . SEYCUEL

() __

Estes países fazem parte da África Austral. São os nossos vizinhos.

Os países desta região decidiram juntar-se e fundar a SADC. Um país sozinho pode ser pobre e fraco, mas todos juntos podem

ser ricos e fortes. Os povos da África Austral, unidos vão vencer a guerra contra a

fome, contra a doença, contra a nudez e contra a pobreza.

~~ ~ er.. ~ ~ &la.c:.i-~Y'I'.. ~M.~.

1..,_,1 CD» -~~~ .~.J~ &b U, ~~ ,c.M.c&.w~ ,rtfl.MI},ê...N.A ~~) 'l,~e. 1 LQ}.~, ~~ r~t.Ov ·~-ti.w.. & ~~ur~, ~~?;~.

1'1<»~ d.t.~.~~E.to.. i. cib ~. É -Ç.(?zzllaJ-,M(Q.OJik .

f1a. 1.. cio.. ~. É. _T.~.r.ol.:l'«~~~~.a~ou:w..· .. ~UJmt:~.~:Ak:a.:.... ____ _

~ ~ eh ~ SOo -~./J::t..!lri::J4jdZJMLimd't?~.&....·-----

..

aula86

Aaora lutamo. para acabar oom a fome, oom aa d08D(Ia8, · com nudez e com a pobreza. Q~ oomid•, roupa, hoepitaia e eeoo1aa para todoe 00.. Tamoe boaa te1TU para oultivar milho e algodlo. Tamoe o mar cheio de oa.marao e peise. lU muito oarvao mineral. .TA ~ aJgumaa inddlltriaa para traneformar eataa riquazU. Maa devemoe aproveitar tudo i8to muito maia. Também aaora nao eetamoe eóe., Cooperante& de muitoJa

paf888 vieram para 11011 apoiar. Vieram médiooe, profeaaoree, ~ e outroe t6cmiona.

~ j.,,..,n ~ ÇrnwQ/4.~.1.#'>6,...~ 1 "X'Bf.ao ,-- r 1

froas ~ nyh.

~ ~ a, 'fmu-;ª' krtça-,a ,..,.....1~ I< s.

~.

COMO DAR A AULA 86

VAMOS FALAR (30 min.) 1. Cada grupo descreve um dos desenhos.

2. O alfabetizador pergunta: - As pessoas que vêem nos desenhos são todâs moçambicanas? - Donde vêm? Por que estão em MoçambiquG? - Por que é que precisamos de cooperantes?

VAMOS LER (35· min.) 1. Nos grupos,os alfabetizandos estudam o texto. 2. Cada grupo lê o texto à turma, em voz alta.

O alfabetizador ajuda, se for preciso.

VAMOS FALAR~ (20 min.) 1. O alfabetizador faz perguntas acerca do texto:

- Em Moçambique continuamos a lutar. Para quê? - Quais são as nossas riquezas? - Conhecem algum cooperante? De que pais veio? - O que está a fazer?

VAMOS ESCREVER (25 min.) 1. Os alfabetizandos devem estudar o texto.

Depois, completam as duas frases sobre o texto. 2. O alfabetizador anda pela turma a apoiar e a corrigir o

trabalho. 3. Por fim, o alfabetizador explica que já chegaram quase

até ao fim do livro. As próximas quatro aulas são de revisão sobre o conteúdo do livro. Depois de fazer estas, vão fazer a Prova Final do 2Q Ano de Alfabetização.

107

OliKJ QAR AS AULAS DE REVISÃO GERAL

INTRODUÇÃO O alfabetizador explica que as aulas de Revisão Geral servem para os alfabetizandos se prepararem para a Prova Final . A Prova Final terá a mesma forma , isto é , o mesmo tipo de exerc1cios para fazer e perguntas para responder.

COMO FAZER A REVISÃO GERAL - Na aula de Revisão Geral 1, o alfabetizador deve- ajudar os

alfabetizahdos a responder às perguntas. Depois, nas aulas de Revi são Geral 2 , 3 e 4, o alfabetizador deve p&r cada alfabetizando a ler es textos e a responder às perguntas _sozinho, como numa Prova Final.

- Durante as aulas, o alfabetizador anda pela turma a ver quem consegue fazer o trabalho e quem não consegue.

- Depois, de cada aula de Revisão Geral, o alfabetizador faz a correcção com a turma e explica claramente os erros que estão a fazer. Depois da correcção, escolhe outras aulas

1Q8 ... '.

do livro para rever com a turma, para ultrapassar as principais dificuldades. que tiverem.

Portanto, -na aula de Revisão Geral l, todos fazem os exercí-cios. • Na aula seguinte, corrigem os exerc1cios e revêem as matérias em que tiverem mais dificuldades. Na terceira aula, fazem os exercícios da aula de Revisão Geral 2. Na quarta aula, corrigem os exercícios e revêem. E assim por diante. Se no fim das 4 aulas de Revisão Geral, alguns alfabetizan-dos ainda não conseguirem responder, o alfabetizador deve aconselhá-los a não fazerem ainda a Prova Final. Com estes, faz mais algumas aulas de revisão do livro para eles fazerem mais tarde a 2a chamada da Prova Final.

COMo FAZER OS EXERC!CIOS - Para dar cada aula de Revisão Geral, o alfabetizador explica

como fazer os exercícios.

- Começa por explicar como responder às perguntas sobre o texto, e depois de todos acabru·em, explica como fazêr o último exercj cio da aula.

- Ele explica O$ exercícios da seguinte maneira:

a) No alto da página, há um texto. Cada alfabetizando, sozinho, deve ler o texto silenciosamente.

b) A seguir, os alfabetizandos devem responder às perguntas l, 2, 3, e 4 acerca do texto. Respondem do mesmo modo que têm feito ao longo de todo o livro.

c) Nas aulas de Revisão Geral 1 e 2 - Os alfabetizandos devem ler a instrução que vem no

exercício 5. A seguir, devem escrever uma pequena redacção sobre o assúnto, utilizando as linhas indicadás.

Nas aulas de Revisão Geral 3 e 4 - Cada alfabetizando deve observar muito bem o desenho que

vem no exercício 5. A seguir, deve escrever uma descrição do desenho utilizando as linhas indicadas.

COMO VER O APROVEITAMENTO DE CADA ALFABETIZANDO Os exercícios tem a 1, 2 .e 3 -------

4 -------5 -------

seguinte cotação: 6 valores (2 valores cada) 1 valor 3 valores

TOTAL ------- ----- 10 valores. - A Prova Final tem duas partes - Português e Matemática. A

cotação mínima que um alfabetizando tem de ter para ser aprovado na Prova de Português é de 4 valores. Para ser aprovado na Prova Final de Português e Matemática ele tem de ter um total nas duas partes da prova, de pelo menos 11 valores. Se tiver menos de 4- valores em Portugu3s, ou menos de 11 valores no conjunto das duas partes da Prova Final, fica reprovado.

O F1orenoio 6 um vélho oombatente. Ele vivia numa zona · libertada, em Cabo Delp.do. Ainda Vlve IA hoje. Ele . lembra-M bem da guerra. oootra o

ooloniatiemQ. Também diz que a vida era mwlO dura. IK1 tempo da guerra.

1. Quem é o Florêncio?

~1 () F"kricv...P: <- :<N)m rvdfz,. ~ __./

2. Como era a vida durante a guerra?

1...,_1 t1 CIM&Jlad!. ~ a- ~ryn{t' <A;;.g cyn<11Ct-. ()

cLn.e- .

3. Em que Provtnoia vive o Florenoio?

I ~ I ---'(9::..r._--'-'Tk ... "'uz ... i._.'Y'K'-"""'«&S:""'. ::::..__;"!/YVP~· i<.l:-~<Dcn'"""""'--"Gab-""""""""'--"V""'-'='~"". jk'>Q~-

4 . I lutava I I luta I Agora o povo 4s,;ti_ oontra a pobreza.

5 . Conta oom.o vivia o povo em Mooambique no tempo oolonial.

O ll'raDal8oo 6 motariata numa empret~a de macleirae, na

Pro9IDaia de Solala.

Ble trabalha ~ deede 1978.

Todoa 011 diu, o Franoilloo oonduz o oamiAo até ~ floresta.

Al., o oamiAo carrega 011 t:ronooe para a fAbrica.

1. Q.u.o.t ~ & ~ de ~?

0 ..t-traª'u~, ~-- ~6,__ .J 8?21 ~

2 . C>v\Ch ~ qu.a. .d.t 'UO.Á. ~ ~ d.Â.OJ)? ~ m s:4M, ..e& va.i ;, .p.n .. u ,.-q ~c-o

3. D.w:u. ~ .tha..ba.tho-~ ~ ~ ~? 6e · -t;;,-akf!6a. C?á- ~lrLA.a ki.e d 1-Eéí

109

I~ Geral ai Nóe, mooambioanos, gostamos muito de tomar ohA.

O noeeo oh4 vem das plant&QOee da EMOCHÁ na Zambézia. A EMOCHÁ é uma empreea oom grandes plant&QOee de ohA e muitas fAbrioaa. A Josina trabalha na EMOCHÁ. Ela e outros trabalhadores oolhem as folhas de oh4.

1. O que faz a Joaina?

2. O que é a EMOCHÁ

a. De que Provinoia vem o obA? .

4. I oolbe I I oolheu I ~ontem csrl~ muito obA

5.

110

Ontem uma brigada da Sadde visitou a noeaa looalidade. Falou-noe da alimentaoAo das orianoaa.

o ~te aamt.A.rio: I Aoe quatto meeea, o leite da mAe jA nAo chega. Jt altura de dar fruta, legumes e sopa de hortalioa, mas deve continuar a mamar.

1. De que assunto falou a brigada de Saüde?

1~1 li &-:u,~, foA' k d~ k

2. Até que idade, a m&e pode amamentar as orianoaa?

IReçoata:l 1J nW f<>:"' ~& q, ~<y)??= at< d$ :rne10 dkt< -? M1*? 4 _;r;L.a. 4

3. Depois d011 quatto meses o que elevemos dar aoe bebé& para comerem?

~I ~ clarr puA, 7'«'?l0 .& ~ J4. /mA!;'f1?v ª" kdW ckpw- k ,~ !Ynbv<:> .

4. I sempre

I

GLDSSARID -PEQUENO DICIONARIO OE ALGUMAS PALAVRAS UTILIZADAS NO LIVRO DE PORTUGUES DO 2º ANO.

Actualidade- o que acontece no dia a dia. Agredir - bater. maltratar. Almoço - refei~ão do meio-dia .

Artesanato - objectos feitos à mão com materiais próprios da região (cestos, pulseiras, trabalhos de marfim . e de madeira, etc) •

Austral - a parte stll de um continente, etc. Brigada - grupo de pessoas enviadas a um local para realizar

um trabalho. Cais - parte do porto onde os navios atracam.

~ Camponês- pessoa que trabalha no campo e vive só do rendimento da terra.

Cantina - pequeno restaurante pertencente ;a uma empresa, ou estabelecimento onde se vendem virios produtos.

Capital cidade principal do ~ais onde se encontram as estruturas centrais do Governo. Também a sede do governo provincial (Beira, capital de Sofala; Quelimane, capital de Zambézia etc.)

Charrua - máquina que lavra a terra, puxada por bois ou por um tractor.

Colher - apanhar (colher milho. feijão etc.)

Colonialistas - estrangeiros que ocupam à força as terras de outros povos e as utilizam em seu beneficio.

Comboio - conjunto de carruagens e vagões puxados por uma má-quina.

Conquistar - ganhar através de luta ou de trabalho.

Construir - criar, . organizar.

Cooperante - trabalhador estrange~ro que colabora e apoia para o desenvolvimento de um pais ~

Copra- miolo de ~oco seco.

Creche - estabelecimento que recebe cr1anças, no período diurno, enquanto os pais trabalham.

Criticar - dizer o que anda mal e indicar quem é o responsável por isto; sugerir a forma de corrigir os erros.

Deputado - pessoa eleita para representar a população nas Assembleias •

Diarreia - doença intestinal que provoca a evacuação com mais frequência que o normal (dores de barriga que obrigam a ir muitas vezes à latrina).

Director - responsável máximo de algumas estruturas.

Divórcio - separação legal de um casal (por decisão do tribunal).

Eleito - escolhido por um conjunto de pessoas.

Engajado - dedicado a uma determinada tarefa com toda a vontade.

Engenheiro - técnico de construção de edificios, máquinas, estradas, etc.

Enterrar - meter numa cova e cobrir de terra.

Estação - local onde os comboios geralmente param.

Estivador - trabalhador do porto que tem a tarefa de carregar produtos de e para os navios.

Fábrica - lugar onde os trabalhadores transformam a matéria em produtos ou objectos por meio de máquinas.

Férias - dias de descanso dos trabalhadores.

Filiação - menção dos pais de alguém, num documento aficial.

Floresta - muitas árvores juntas que crescem naturalmente.

Futebo~- jogo entre 2 grupos (com 11 jogadores cada),realiza.do num campo rectangular.

Guerra - várias acÇões armadas entre inimigos.

111

112

Guerrilheiro - combatente. militante em luta armada.

Higiene - acções destinadas a proteger a saúde, asseio, limpeza.

Hortaliça - plantas verdes que se comem (couve, alface, cenoura, cebola, etc.).

Ilegal - contra a lei.

Indústria - conjunto de fábricas que transformam a matéria-prima em produtos de consumo (por ex: o algodão é transformado em linha, tecido, etc.).

Jornalista - pessoa que escreve artig~s e noticias para um jornal.

Juiz - pessoa que decide como resolver as dificuldades apresentadas em tribunal.

Justo - imparcial, recto, o que age conforme a justiça.

Lago - grande extensão de água parada no interior de um país.

Lanche - pequena refeição tomada ao meio da manhã ou da tarde.

Mina- furo na terra donde se tiram rochas (minerais), que podem ser utilizados na produção de objectos.

Minoria - número muito pequeno de pessoas entre uma população.

Mobília - conjunto de objectos como mesas, cadeiras, camas, etc.

Nudez - estar sem roupa.

Operário - pessoa que exerce um ofício, (carpinteiro, pedrei-ro, alfaiate, etc).

Otpnizar- criar, estabelecer determinadas bases.

d'rgão - estrutura.

Planalto - terreno plano numa região elevada.

Planificar - preparar e organizar cuidadosamente um trabalho.

Plàntaçi.o - mui tas árvprea do mesmo tipo. plantadas num terreno pelo homem.

Porto - lugar na costa onde os navios podem er.trar para ser carregados ou descarregados.

Queimada - um grande fogo no mato.

Quilo - medida de peso.

Quintal - terreno pequeno com horta ou jardim junto de uma casa.

Região - grande área de terreno que se distingue pelo clima, produção, e costumes. ·

Secador - aparelho que faz desaparecer a água ou a humidade de qualquer objecto.

Sessão - reunião de trabalho, reunião da Assembleia, ou um espectáculo.

Transformar - trabalhar um produto de forma a criar um outro produto (por ex: transformar algodão em roupa)

Tribunal - instituição onde se resolvem problemas judicialmente (segundo as leis de~ país).

Xarope - líquido misturado com açúcar que serve de medicamen· to.

Zona - uma área ou lugar.

O APROVEITAMENTO DA MINHA TURMA

Conse- Conse- 1a Prova de Conse- Conse- 2a Prova de Conse- Aulas de Hevisão Geral ~provou guiu guiu Treino guiu guiu Treino

guiu - valores obtidos na

Nome do alfabetizando fazer fazer fazer fazer fazer as as o - 4 5 -10 as as o - 4 5 -10 as Prova

aulas aulas valo- valo- aulas a11las valo.- valo- aulas 1 2 3 4 Final? 27e28? 41~42? 55e56? 69e70? 8le82?

res res res res

-

-·

· <i> • ... ......

português, 2° ano: manual do alfabetizador; 2000

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