portugalnight mag novembro 2009

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Portugalnight Mag

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4_ Editorial 7_ Stars 8_ Moments10_ Caras divine Experiênce 12_ Aniversário Twins LX14_ BBC 16_ Breves 21_ Preto & Branco22_ Lollipop Endless Summer24_ On Line26_ Entrevista Sérgio Nobrega32_ Moda Lisboa - Alcantara Café34_ Cruzeiro Ibiza Dreams36_ Ballantine´s38_ Palaca Kiay40_ Wild & Co42_ Kiss44_ Party People46_ Absolut Rock Star Party 48_ Entrevista Miss Blondie53_ Breves Djs54_ Space Ibiza56_ Sweet58_ Companhia Club60_ Molhe62_ Rs Dreams64_ I.S.C.T.E66_ Breves Marcas

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TORNADO @ IBIZA DREAMS CRUISE

Ficha Técnica - Director: Miguel Barreto ([email protected]) Redacção: Raquel Rego » [email protected] Colaboradores: Nuno Elmano, Zé Mário, Helder Alves, Ivo Lopes, Luís Gonçalves, Paulo Araújo, Miguel Ferreira, Nuno Vasconcelos » Fotográfia: Nuno Ribeiro » [email protected] Revisão: Tiago Lopes » Publicidade: Sérgio Coelho » [email protected], Paulo Ferrão: [email protected] » Design gráfico: Jorge Silva » Contabilidade: José Ortigueira Editora: Dança da Lua, Lda » NIF: 508472113 Morada postal: Rua Júlio Dantas, Lt 2 – 2750-680 Cascais » Periodicidade: Mensal Registo DGCS sob nº: 124993 Depósito legal: 215886/04 Marca/Propriedade: Filipa Barbosa » [email protected] Web Master: Widescope, Lda. Url: http://www.portugalnight.com Agenda: [email protected] Todos os artigos e imagens estão sob protecção do código de direitos de autor, não podendo ser total ou parcialmente reproduzidos, sem autorização escrita da empresa editora. Portugalnight é uma marca registada.

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editorial

Terminar um Verão com um encerramento principesco de Ibiza, no caso, o dos domingos do famoso Space é sempre um luxo, se o mesmo tiver sido através de um Cruzeiro em festa, então o sublime está alcançado, podendo mesmo ser caracterizado como um pleno.Desta feita, um só homem, no caso Victor Marcelino, acreditou no seu sonho e tentou cumpri-lo, curiosamente diga-se, quando a noite de um país se deveria ter aglutinado para o sucesso do mesmo, uns por sentirem a sua história ameaçada, outros por temerem o sucesso alheio e outros ainda por cretinice…esquivaram-se!Confesso a minha estupefacção, mas acabo por compreender, já que Victor Marcelino fez as coisas ao contrário do que é habitual entre nós e com isso, num país de debilidades assustadoras…acabou por se meter a jeito. Se não vejamos; Quantos em Portugal assumiriam perante patrocinadores, clientes e amigos, ser este um projecto gigantesco para os meios disponíveis? Quantos aceitariam apresentar-se perante a plateia cheios de vontade, de peito feito, mas bolsos vazios? Pois é, perante o hábito luso de aparecer de Jaguar, mas com as mensalidades em atraso, ou ter grandes empresas, cheias de gente mas carregadas de dívidas, a clareza de Victor Marcelino colocou meio mundo de pau na mão e a berrar por sangue, mas a vida tem destas coisas, não raras vezes, há almas pardas atrás de um negócio, há amigos e trabalho e há sempre, quem consiga inverter a chama, dando com isso umas valentes lambadas nos presunçosos que gerem budgets de marcas entre amigos e não raras vezes, sem saberem o que estão a fazer.Perante o sucesso inequívoco do projecto Ibiza Dreams, com que nada tivemos a ver, que não, posicionarmo-nos na linha da frente com trabalho e dedicação, acabo naturalmente por sentir um gozo especial ao ver e rever algumas caras que naturalmente se enquadram entre o cretino e o falso, mas que perante o sucesso capitularam de sorrisos amarelo no rosto. Diria que este, não foi um sonho americano, mas o sonho português. Não vou pedir que abram os olhos, sequer que mudem de postura já que todos sabemos, que para tudo se alterar das três, uma; Marcelino teria que ganhar o Euromilhões, passar a ter novos amigos ou subjugar-se a alguns artistas da Praceta. Eis a diferença

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entre o sonho americano e o português o resto, é para mais tarde recordar, sendo como disse certo que este foi um dos pontos altos da alma lusa nocturna.É claro, que foi a mesquinhes reinante que levou a tudo isto já que, entre nós, a luta sistemática do mercado é por não deixar que o parceiro tenha sucesso ao invés de lutar por um qualquer lugar ao sol.Longe de mim saber se no próximo ano haverá ou não Cruzeiro Ibiza Dreams, sequer, de saber se Victor Marcelino será um grande gestor de projecto, certo mesmo, é que perante o espírito Ibizenco que caracteriza um pouco até as pretensões da própria noite, onde gente de todas as partes, cores e religiões desde que venha para se divertir, é bem-vinda, este amontoado de “pseudos” deveria lutar ferozmente por se aproximar do melhor através de nobres valores ao invés de tentar manter um lugar vencendo pela mediocridade.Já da maioria das marcas será de esperar mais do mesmo. Dificilmente haverá razias e como é mais do que claro, a maioria dos gestores de marca que actuam no mercado, os famosos brand managers, nem sequer conhece a porta principal da Kapital ou BBC, actua pelos dados que alguns “amigos” vão fornecendo e como possuem verdadeiros lobbies de concubinas que vivem e dão a viver não pela razão, sequer pelo mérito, talento ou resultados e muito menos pela qualidade mas tão só pelo compadrio, siga a dança que nunca conseguirão passar do famoso mais do mesmo que caracteriza a trivialidade. Aliás, aqui fica uma pergunta interessante; Quantas marcas existem no país e dessas, quantas delas actuam realmente no mercado? À primeira pergunta será difícil obter resposta, já a segunda, dez dedos bastam para que se obtenha um excelente resultado. A seguir, poderia questionar quantos conhecem a noite e as suas tendências de zonas como Ibiza, Mykonos ou Miami e aí certamente que uma única mão basta sobrando dedos. Ora, se há quem trabalhe importantes marcas do mercado, não saiba quem são Vibe, Tha Zouk e Diego Miranda e muito menos a porta do BBC a noite está entregue a quem? De facto, temos tudo aquilo que merecemos!

Miguel [email protected]

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GABE (WRECKED MACHINES)

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Naturalmente e sempre, Embaixadora Do you remember the white life Red Life

Opus Night

De cebolada, mais nada!

Friends, will be friends

Assim, se vê, a força do P.G.

Somebody loves you

Made in china

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Somebody loves you

I am back again Sinners in heaven Sweet Dreams

The Simpsons

Tabuada o Conquistador

Pure Love

House Lover

Simply the Best

Exchange

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A revista Caras deslocou-se ao Funchal para a primeira “Caras Divine Experience” um evento digno de registo que foi muito além da habitual “festa vermelha”.

A revista proporcionou aos convidados momentos únicos que lhes permitiram desfrutar da beleza da ilha, de uma estadia de sonho várias actividades e claro, muita festa. Interessante foi analisar a aplicação de uma das maiores revistas do país em terras Madeirenses já que há muito não se via uma festa tão cuidada e tão bem concebida. A Caras não olhou a meios e marcou a diferença. A estadia no belíssimo The Vine tornou possível um agradável jantar seguido de uma maravilhosa noite no terraço assinada por Diego Miranda acompanhado de Liliana. Não é certo que esta megalómana produção seja para repetir. O certo é que todos desejam que seja apenas a primeira de muitas edições desta “Caras Divine Experiênce” pois nem todos os fins-de-semana são incríveis e tão requintados como este. Este é um bom exemplo do melhor que se pode fazer em Portugal e foi também uma forma de a Ca-ras surpreender tudo e todos num evento a distinguir. Como não podia deixar de ser, quem vê Caras, vê tudo.

CARASUMA EXPERIÊNCIA DIVINA

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CARAS

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O Twins Lisboa celebrou o seu primeiro aniversário na companhia de algumas caras bem conhecidas. Este espaço incontornável da noite da capital

ofereceu aos amigos uma festa de exclusividade, classe e elegância. Uma noite que tirou a movida de casa e cujo dress code só podia ser Chic. Não faltaram os smokings e os vestidos de gala que contribuíram para que todos espalhassem charme pela casa. Um aniversário retardado e de seguida mal anunciado fez com que muitas caras obrigatórias não estivessem presentes mas foi, com certeza, curto para todos os que lá estiveram e fizeram a festa. Por todo o sucesso ao longo deste ano, parabéns!

PARABENS TWINSLISBOA

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PARABENS

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TWINS

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A Bacardi Clubbing Tour passou desta vez pelo BBC Lisboa que foi pequeno para receber todos os que quiseram juntar-se à festa. Ainda não tinham soado as 12 e um mar de gente já

tinha inundado o BBC numa noite que há muito ali não se via. O dj Diego Miranda abriu a pista com a apresentação oficial do videoclip do seu tema “Ibiza for Dreams” que prometia arrasar nas pistas de dança. A promessa tornou-se num verdadeiro feito que conquistou todos os tipos de público e rendeu até as mentalidades mais reticentes. Só mesmo quem já ouviu o tema pode explicar testemunhar este estrondoso sucesso. Quem não ficou nada atrás foi o dj Jackpot cujo som foi absolutamente requintado e fabuloso o que já fazia prever um dos casos de grande sucesso a curto prazo em Portugal e além fronteiras. Diego Miranda regressou ao palanque para fechar a noite e, mais uma vez, provou que atravessa uma excelente fase. Num BBC a abarrotar convenceu e surpreendeu. Foi uma, mas não mais uma, festa carimbada pela Bacardi Portugal que transformou a noite de um modo que não se esperava ser possível nesta altura do ano.

Bacardi

Arrasa BBC

Clubbing Tour

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Arrasa BBC

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Manuel Faria, propri-etário da discoteca The Loft em Lisboa

revela-se novamente dos em-presários mais perspicazes do mercado, não dando hipóteses, sequer tendo contemplações. Con-hecedor dos carnavais que não ra-ras vezes são recheados de música, serpentinas, danças e foguetes,

mas que no seu fi- nal, apenas deixam as famosas “bills” por liquidar, Manuel Faria, tem vindo a manter noite após noite a sua The Loft cheia, com os mesmo argumen-tos de outros, mas sem deixar que seja truto no sistema de “à brava”. A aliança de sangue com guerreiros de sempre, Pedro Lorena e Pedro Chuva acaba por caracterizar as de-cisões pelo saber e conhecimento, naturalmente que com alguns erros, mas este, na realidade, é um negócio idêntico à vida, no qual errar todos erram e em que aqueles que me-nos erram são de facto aqueles que realmente melhores resultados apresentam. Para aqueles que pensam ser a The Loft uma EP que vai envelhecendo e trabalhando até definhar, nada como perceber que é por aqui que muita da evolução positiva se tem feito em termos de capital humano, já que em termos de máquinas, a The Loft está na linha da frente. Manuel Faria, será provavelmente dos empresários que mais fez e mexeu pela evolução, mas como Portugal é Portugal, tudo aquilo que tem e bem feito apenas lhe será reconhecido quando optar por bater com a porta.

Ricardo e Tiago Mira, são os irmãos gémeos que têm estado por trás

de alguns dos grandes sucessos que Lisboa tem vivido, sendo o último exemplo disso, a reviravolta das sextas-feiras do Queen`s Lisboa, onde acompanha-dos por Cláudio Varela e

Henrique Heitor têm vindo a propocionar o festival. Embora se note senhores de uma correcção notável, Tiago e Ricardo Mira vão certamente ter contra si o sistema, que irá naturalmente tentar fazer explodir esta associa-ção, já que o crescimento desta máquina pode vir a co-locar em perigo outros impérios já bem estabelecidos. Embora esta seja uma época de sucesso e com ele de juras de amor eterno de forma a que o casamento corra a preceito, no mercado já correm as apostas de onde irá partir o turbilhão e se será Varela ou Heitor a quebrar mal os números e promessas começarem a aparecer. Está ao rubro!

Victor Elias, actual braço dire-ito de Pedro Luz para os seus espaços no mercado nocturno

da capital e profissional eleito para ocupar o lugar de Zé Gouveia no império, não necessitou de grandes voltas para manter o sucesso. Disciplinador por natureza sem que com isso abdique de ter a sua graça natural, Victor Elias, tem vindo a seguir a política de não inventar, o que aliado ao seu estilo low pro-file vem-se revelando de extrema importância para o Grupo, já que o mercado da capital se tem vindo a movimentar nos últimos meses de intentona em intentona. Certo de que os tempos de ouro já lá vão, Pedro Luz é um dos empresários que se encontra sempre aberto à venda dos seus espaços, tendo inclusive já tido o negócio quase fechado, mas enquanto a bitola não é a sua, a boa gestão continua a ser a sua imagem de marca.Para os menos atentos, Pedro Luz, para além de ter sido um dos pioneiros da movida da capital no formato que hoje lhe reconhecemos, detém actualmente na noite de Lisboa as discotecas Plateau, Dock`s e Indochina tendo a seu tempo deixado cair o Mao, outrora Gringo`s e inicialmente 24 de Julho.

RealShaker

António Melara Dias, Diogo Marques e Jorge Carrão fizeram o seu Pátio Cidade

FM regressar pela porta grande à Golegã e se deste sucesso há a registar essencialmente a ma-nutenção do mesmo, já em termos de equipa, a DotGlobal registou um avanço fantástico, abrindo a porta a Pedro Porfírio, profis-sional que passa da noite para os eventos e com uma entrada de leão. Curiosamente, esta passagem de um sem número de profis-sionais do sector nocturno para as empresas de eventos começa a ser uma fórmula de sucesso, já que gente habitu-ada às agruras da vida, perante a moleza dos eventos cumpre, supera facilmente o que de melhor deles se esperava e no fim ainda tem sempre um sorriso na face.Com esta contratação, a DotGlobal deu de facto um passo em frente e embora possa existir a tentação de vir a retroceder com a guloseima de uma qualquer porta da capital, Pedro Porfírio, a saber manter o rumo pode não só vir a tornar-se figura importante desta empresa como costas largas de Melara Dias na festa. De parabéns!

Frederico Guerra, é o nome que entrou de rompante no circuito nocturno da

capital, fruto de algumas démarches que realizou e que levaram o mercado a constatar que este empresário se encontra inter-essado em conquistar uma posição no primeiro circuito de Lisboa. Verdadeira carta fora do ha-bitual baralho, já que em-bora nos seus tempos aca-

démicos tenha dado nas vistas, nunca o fez com primazia, Frederico Guerra apareceu e de imediato colocou em sentido alguns dos tubarões do mercado que até à data julgavam ir ser este um campeonato de favas contadas.A acompanhar Frederico Guerra estão Daniel Eça, seu braço direito e Bernardo Macambira que já se encontra a fundo.Embora ainda só João Menezes e Gonçalo Barreto tenham destrunfado neste Inverno de 2010, poucos acreditam que frederico guerra não atinja os seus objectivos. Está demasiadamente concentrado!

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Paulo Covas, depois de passar pelo alucinante carrossel do sucesso durante anos e de ter

caído na solidão do desmorona-mento do império, teve arte para a uma velocidade considerável voltar a colocar pedra sobre pedra, con-seguindo com isso, primeiro, manter a chama Hit acesa no país e a seguir, passar para a fase de expansão, o que lhe irá naturalmente proporcionar novamente algum conforto. Sendo tendencialmente a memória dos homens bastante curta, relembrar mais de uma década a produzir muito do melhor que Portugal já viu e teve em termos de animação noctur-na, mais não será a esta hora que constatar o obvio, dando a quem de direito o mérito. Numa altura em que as paredes abanaram, a tendência deste empresário poderia ter recaído na debandada como outros o fizeram, optou por se manter firme, aguentou e sendo de lamentar como nunca colocou a sua arte ao serviço de marcas e produtos, haverá hoje que recomeçar a tirar o chapéu quando da passagem de Paulo Covas. O homem é perfeito? Evidentemente que não, subir é sempre muito difícil, para descer, basta tropeçar.

João Meneses reconstruiu novamente o seu BBC Lisboa e depois de um período em

que se sentiu algum desnorte, uma das casas mais badaladas de Lisboa começa a reencontrar-se, naturalmente que até agora sem a pujança evidenciada em arranques de épocas anteriores. Conhecedor dos meandros como poucos, o empresário João Menezes acabou por encontrar em Janica Roquette a lealdade de sempre, situação que lhe permitiu recompor o ramalhete, embora se denote que Menezes esteve algo desatento, pois há que constatar não só que o mercado da temporada passada para a actual evoluiu muitíssimo, como que evoluiu no sentido que ele mesmo havia previsto, mas que por temor ou até paixão não aceitou avançar dando o passo em frente como pioneiro. Perante este quadro, o BBC Lisboa atravessa presentemente um drama. Para João Menezes, o BBC foi desenhado e o investimento foi feito para ser líder, procurar a perfeição e obter o pleno e o busílis da questão, reside no facto de João Menezes nas últimas duas temporadas ter perdido alguns servidores leais que trabalham hoje para lhe fazer frente. Promete!

João Magalhães, de patinho feio a chefe da pandilha, foi um vento que se lhe deu.

Farto de andar a roer ossos e até a pagar facturas que não eram suas, mas que por lealdade teve que as-sumir, tirou o Verão para fazer os seus estragos e tudo o vento mudou. Hoje, meses passados, haverá certamente quem ao conhecer a história tenha percebido que quando João Magal-

hães aceitou debandar rumo ao sul, para sozinho abrir o Faces Beach Club de Vilamoura, que aquele foi o momento em que volátil, facilmente poderia ter sido atirado abaixo. Ao melhor estilo de Betuxo Magalhães fechou-se em copas, não mostrou a precariedade, sorriu e arregaçou as mangas. O sucesso deu-se, Magalhães reinstalou-se, ganhou força e forma e prepara-se agora para meter em sentido muito boa gente. A jogar naquilo que muitos julgavam ser o escuro, João Magalhães lá destapa um pouco o pano e é peremptório em afirmar que aquilo que muitos afirmam está longe da verdade já que para ele, o negó-cio da Kapital foi feito por palavra e que como se viu, bastou a alma parda Eugénio e João e Gonçalo Rocha darem a sua pala-vra, que para ele bastou. A Kapital aí está, prepara-se para entrar e com alguém que pensa ao estilo do perfeccionismo de João Rocha…segurem-se! A “coisa” vai abanar.

Ana Paula, Carlin-hos Canto Moniz e Gonçalo Bar-

reto, voltaram a deixar os cães ladrar enquanto a caravana passou e pelo meio, abriram as portas da Jézebel Estoril à ma-neira antiga para mais uma grande temporada. Se em termos de sociedade, a mesma é mais do que estável e vozes são sempre mais que as nozes, em termos de projecto, o mesmo sofreu um restyling, com principal incidência na cabine de Djs e no departamento de imprensa, já que em termos de público, a Jézebel é a Jézeb-el e a entrada ao pessoal das galochas mantém-se trancado. Sem dar margem ao erro, Barreto, que é realmente o execu-tante da obra, foi buscar um dos seus bebes de mão – Dj Nuno Lisboa Castella – assumiu uma paixão antiga de Ana Paula na cabine, até por o mesmo se ter reeducado musicalmente de-pois de perceber que na praia batem muitas ondas – Dj Filipe Matos e trabalhou o regresso de Marta Aragão Pinto, que de-pois da embrulhada em que se viu envolvida no Verão através do projecto que antes de ser já o era, o Salt Beach Club dos Salgados, tem neste regresso a oportunidade de voltar ao seu meio. Quanto ao departamento de relações públicas, é agora encabeçado por Paxi Canto Moniz e Francisco Bordalo, pessoas que seguem a linha desde sempre perfilhada por Barreto; nada como os links de amizade e lealdade para evitar tropeções. Eis a máquina preparada para mais uma grande temporada.

Frederico Rocha, cabeça do Grupo BO de Luís Evaristo optou neste Inverno de 2009

por entrar no mercado através do verdadeiro silêncio de inocentes. Sem dar nas vistas e a bater-se ferozmente nos meandros, Frederico Rocha conseguiu numa só cartada ir buscar para os seus quadros Sérgio Nobrega e Filipe Dewerbe, que se juntaram à contratação do Verão Ana Soares.

Numa altura em que um dos seus pilares estratégicos emperrou – o encerramento temporário do Lollipop Lisboa – Frederico Rocha ao invés de baixar a crista como muitos anteviam passou ao ataque e com estas duas contratações ganhou naturalmente margem de manobra em muitas frentes, já que para além de Sérgio Nobrega, um estratega ao seu nível e verdadeira máquina de concepção de projectos, Filipe Dewerbe, veio reforçar um dos centros nevrálgicos da sua máquina, ou seja o contacto profissional com o cliente o que nos eventos, de dia ou noite, significa poder. Mercado quase certo de que Frederico Rocha irá tomar conta da maior pista de Lisboa, o Queen`s Lisboa, não falte quem meta as mãos na cabeça pois é certo que Frederico jamais cometerá os erros de João Paulo Lourenço e Cesário Pinto.

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Tiago Pinto Leite, depois de pa-gar o preço de uma reentrada fora de horas e naturalmente

fora de moda, voltou a tropeçar no aniversário do Twin`s Lisboa e só agora começa a despertar para a nova realidade que tal como o tem-po, lhe irá exigir para vencer muito mais audácia. Sendo certo que a sua posição não é fácil, já que o golpe de estado que levou à saída de Eduardo Carvalho da Silva e Daniel Mantinhas, nada tendo a ver con-sigo, deixou fortes marcas no mercado até pelos espasmos cor-rosivos, o certo, é que este Twin`s Lisboa só ainda não explodiu ainda novamente para o sucesso, fruto do medo da mudança e do temor pelo risco. A Tiago Pinto Leite, irá colocar-se agora a grande dificuldade de ter que optar depressa e bem, depois da reentrada de Frederico Rocha e João Magalhães, para além de todos os outros e com António Melara Dias definitivamente perdido…é urgente investir rápido e muito bem sob pena de a temporada 2009/2010 ser completamente perdida.

Miguel Galão e Kamala, depois de um Verão em que conseguiram

através do Hip-Hop e R&B sur-preender meia Lisboa no Sweet do BBC, deram por findas as festividades e rapidamente concluíram o que fazer, sendo natural, que o crédito acumula-do pelo sucesso obtido em Lisboa, Costa de Caparica e Algarve lhes tivesse aberto um sem número de portas de par em par. Com personalidades e valores muito próximos, Galão e Kamala há muito que conquistaram o respeito de grande parte do mer-cado, até pelo facto de terem optado por trilhar um novo rumo ao invés de insistir no mais do mesmo e se é certo que tudo isso teve inicialmente os seus custos, hoje, colhem os frutos da audácia e naturalmente do seu trabalho. Como de Inverno há que evitar as esplanadas de forma a não acumular qualquer conta, Galão e Kamala desafiaram Zé Gouveia a mudar, a re-juvenescer, a terminar com o recalcado W e avançar para um novo Sweet e voila, o espírito renasceu. Mais do que cuspidores de fogo, lançadores de serpentinas ou bailarinas de escritório amestradas, o Sweet é um estilo de música, um conceito e um projecto consistente. Será com isso que continuará a vencer!

Thiago Silva cabeça da produtora Made do Porto, está de novo solto e a pro-

meter abanar ainda em 2009 os alicerces nocturnos da Invicta. Senhor de uma capacidade de mo-bilização ao nível do melhor que se tem visto nesta zona do país, Tiago Silva terá agora conseguido ultrapassar algumas limitações que sempre possuiu, situação que naturalmente lhe irá permitir

produzir mais e melhor. Completamente direccionado para o terreno, onde realmente tem feito um sem número de brilharetes, dando mostras de que a movida está consigo, o homem da Made, encontra-se hoje numa posição privilegia-da para vir a tornar-se num case study do mercado. Diz quem sabe, que a repetição do “Maior Fim de Aulas de Sempre”, desta feita já com o apoio da operadora TMN e da Samsung é apenas o primeiro passo da mudança o que é de acreditar, tendo em conta que em termos de mobilização a mesma está sempre assegurada e TMN e Samsung são sempre reforços de respeito. Enquanto Lisboa adormece…o Porto desperta.

Patricio Vairinhos, um dos cabeças da discoteca Black Jack Vilamoura tem sa-

bido manter a sua nau à tona, o que é sempre de enaltecer, até pelo facto de no início deste projecto terem dado a cara a um sem número de situações inacreditáveis. O tempo passou, a Black Jack chegou a sonhar em expandir-se, quem não se recorda de Vele do Lobo, mas o certo, é que tirando

situações pontuais inerentes a tudo e todos, a Black Jack manteve o projecto e o rumo, tendo inclusive recentemente investido forte no seu espaço o que não só lhe deu uma imagem mais consistente, como conseguiu ganhar outra capacidade. Com o Algarve a abanar, não falta quem salte como ratos do porão em momento de naufrágio, é porem de acreditar que assumindo as dificuldades que houver a assumir, por este lados, a máquina irá manter-se estável como é desejável para a região nos eu geral e para Vilamoura em particular.

Anthony Pereira, duas déca-das depois optou por passar para o lado de lá da cortina

e todos aqueles que se habitu-aram a ver este profissional noite e dia ao melhor estilo das famosas pilhas Duracell, deparam-se agora com um profissional a banhos, massagens e sumos. Mantendo-se ao lado de Liberto Mealha, onde continua a exercer as funções de Director, situação que lhe

confere a obrigação de mostrar resultados no Wild&Company e Libertos Bar, Anthony Pereira, optou agora por se colocar na prateleira da discoteca Kiss Albufeira, já que a mesma passou a ser gerida pelo homem forte do Matts, para já como concessão. Com esta inesperada reviravolta, Portugal viu direita e esquerda acabarem por se render a uma evidência, já que com isto, a Kiss perdeu um dos seus pilares e procura agora reencontrar-se para prosseguir a sua viagem. Quanto a Anthony Pereira lá vai dizendo que os objectivos mantêm-se os mesmos a fórmula é que é diferente pois não estava para uma destas noites ter um treco às seis da manhã. Mais nada!

João Figueiredo, Zé Pau-lo do Carmo e Duarte Ribeiro prosseguem

como o relógio da capital. Depois de no último ano terem crescido a bem crescer, situação que se nota na postura e forma de operar, este trio continua a ser quem possui a capacidade de fazer impossível, quem perante as dificuldades não chora e trabalha e com isso, de sucesso em sucesso sabe que a máquina não pára. Com o Lollipop Lis-boa em obras e a aguardarem o toque dos sinos a rebate de Frederico Rocha, João Figueiredo, Zé Paulo do Carmo e Duarte Ribeiro aproveitaram a Golegã para se si-tiarem na discoteca Lagar, onde acompanhados de Maya e Ricardo Tavares construíram um verda-deiro bastião da Pernod Ricard Portugal. Findas as festividades, o trio mantém-se no sistema de manutenção de casa cheia no Bar do Rio Lisboa com Viariato de Sousa e como os sinos não tocam, até dá para ir fazendo umas férias pelo meio.

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21&preto branco

O RS Deams de Sta Marta de Corroios foi uma botija quase a rebentar. A espera pelas necessárias licenças de forma a entrar com o pé direito fez tremer e temer o pior, tudo se resolveu e daí para cá, o festival é a constante.Contra factos não há argumentos; as suas

lotações brutais e o facto de ser a única discoteca do país com cartaz fechado para o final de ano - Pete Tha Zouk em exclusivo – fazem de si dos seus proprietários e staff uma máquina de sucesso.

A partir do próximo dia 28 de Novembro, Guimarães irá passar a ter um Hit Club. Sonho antigo, não para Guimarães, mas para Braga, o Hit regressa e em força, pelas mesmas mãos e curiosamente quando se fala do encerramento de mais um espaço do Grupo Oper, o tal, que há uns anos fez o takeover a Covas. A vida dá voltas!

A discoteca Queen`s em Lisboa, será certamente nesta altura dos nomes mais badalados da cidade. Depois de alguns anos à mingua no que a sucesso diz respeito, entrou nas bocas do mundo, estabilizou nas sextas-feiras em alta e Ezequiel Sequeira, será hoje o empresário do sector

com mais propostas recebidas por hora. Um novo ciclo?

A discoteca Stones na Rua do Olival está de volta. Espaço histórico do empresário José Manuel Trigo na capital, o Stone`s regressa agora pela mão de Lourenço Tamagnini e sem

pretender ser o epicentro do mundo, garante desde logo pelos intervenientes grande exclusividade. Eis uma visita a não perder.

A discoteca Act Porto, depois de nos últimos três anos ter sofrido um sem número de adaptações que começaram pela redução do espaço, até a abertura só para festas, prossegue com os seus eventos fora de porta e com grande

sucesso. Eis um contra-senso, mas como há quem diga que o lollipop anda na zona…Grande Cristiano Barros.

O Coconuts que já não era, promete agora, voltar a sê-lo. Segundo o Portugalnight apurou, Victor Marcelino está a tentar colocar de pé o projecto Ibiza Dreams na noite de 19 neste espaço de Cascais. Consta ainda, que o cabeça de cartaz irá tocar na

noite anterior em Lisboa…a acontecer será inacreditável.

Pedro Lorena, prossegue como um dos mais fiáveis profissionais do sector nocturno

nacional. Perspicaz, a vida já o ensinou de que apenas com trabalho se chega ao objectivo e por isso, jamais vira a cara à luta. Está a trabalhar e bem.

Zé Gouveia, dado como muitos como altivo, mostrou capacidade para fazer muito mais ao aceitar a propostas de Miguel Galão e Kamala, sendo por demais obvio que é preferível ter um de três a três de um.

Bé de Melo Laranjo, intempestivo como sempre é um dos profissionais que já ganhou passaporte para a nova era da Kapital Lisboa. Ire certamente necessitar de comedir algumas explosões e de medir melhor as palavras, a ver vamos se é arte que sabe rapidamente aprender.

Flávia Moreira, assumir-se como empresária deixando um lugar e vencimento certo na Maya Eventos foi de princesa, mendigar um escritório a

um concorrente por melhor que sejam as relações é no mínimo não medir minimamente os passos que já deu.

Rui Covas, depois de uma picardia pública com o Hit Club da Póvoa de Varzim e com o seu irmão

Paulo, regressa pela porta grande ao novo HIt Club, desta feita em Guimarães. Entre irmãos, o silencio tem que ser de ouro, que fique a lição, que “Custo” já houve um.

Luís Evaristo, cabeça de cartaz do Grupo BO está a deixar passar o tempo e de Lollipop Lisboa…nada. Começa a deixar passar o período de graça, as hostes abanam, pois procuram sucesso e se a manutenção dos postos de trabalho é arte, publicamente terá que pagar o preço de não inventar a solução.

José Matos, meteu muito boa gente em sentido com a abertura do In Club Lisboa. Assumir mais um espaço nas Docas quando todos o diziam ser contraproducente foi um risco, entrar fora de horas um erro de líder que nunca antes havia cometido e o baixar da fasquia, um preço a pagar. In Seven em alta é a coroa a manter, toca a trabalhar

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Há quem não resista 28 dias no mercado nocturno, a discoteca Kiss comemorou 28 anos e se tivermos em conta, ter ajudado a mudar profundamente as

mentalidades de um país muito contribuindo para que a noite do Algarve seja o que hoje é, ostenta naturalmente o estatuto de histórica. Depois de mais um Verão em que foi a primeira a encher, a Kiss cumpriu a tradição de proporcionar um aniversário a um nível muito ele-vado já que, não sou trouxe um cabeça de cartaz nacional, coisa que rara-mente acontece independentemente de estar sempre cheia, como Liberto Mealha não abdicou de servir Moet&Chandon a uma casa super lotada, notável! Há boa maneira desta casa do sul, a festa começou cedo, encheu como sempre repentinamente e para mais tarde recordar, voltou a apresentar-se engalanada por uma decoração que fazia desde logo perceber que algo de diferente se ia passar. No privado, Liberto Mealha recebeu um sem número de amigos, o homem que mudou a noite de Albufeira deu ares de querer passar o tes-temunho ao seu filho, embora ainda com vícios do antigamente, onde não abdica por exemplo, de dar uma palavra a cada um dos seus clientes e embora se fale nos bastidores em grandes mudanças, este empresá-rio fez a noite e por isso, muito dificilmente algum dia aceitará retirar-se. A noite teve início com o Dj Matts, seguiu-se o tradicional corte de bolo com respectivo discurso e por fim, o convidado da noite, Dj Diego Miranda.Como sempre, recheada de um público cosmopolita, este ano com a predominância de portugueses e holandeses, a Kiss brilhou, fez a festa, obrigou à diversão.

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ENDLESS SUMMERPARA ACABAREM BELEZA

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Muito provavelmente, são a dupla mais eficaz do país e principalmente,

servem de exemplo para o mercado, já que vivem muito para lá

da noite, independentemente de serem sucesso quando o sol se

põe. Linha de retaguarda do empresário Frederico Rocha,

Paulo Ferreira e João Graça, são a dupla que está sempre que

necessário presente e que jamais questiona os resultados a obter.

Possuem nas mãos o público ideal na idade ideal, conseguem das festas mais

bonitas e curiosamente, são a dupla que muitos julgavam não sobreviver sem o

“mestre”. Lisboa está a seus pés!

Manuel Potes, reencontrou numa destas noites Raul Rodrigues, ex sócio de Pedro Luz no Alcântara-Mar Lisboa e actualmente em franca expansão por terras de Vera Cruz.

Como o tempo é como as conversas e estas como as cerejas, relembrar outrora passa naturalmente por perceber que Manuel Potes, era “apenas” e tão só um dos bailarinos do Alcântara-Mar – daí os Alcântara-dancer`s – mas não foi por isso que nos tempos de ouro e no meio do festim não deixou de aprender. O tempo passou, hoje Potes reina no Alcântara e a verdade é que há oito anos que não pára, nem quebra.

Foi com algum descrédito que muita gente questionou há quase dois anos a importância dada por nós a Miguel Galão, que na época, começava a mexer com Lisboa através de um

novo conceito, diferente, para minorias, mas sempre bem feito. O tempo passou, jamais abdicando das suas R&B Sessions, Galão viu-se aqui e ali “obrigado” a aceitar outras modas e outras danças, mas sempre com os mesmos princípios e igual fito. Na abertura do Sweet, projecto vocacionado para o R&B e Hip-Hop, Miguel Galão recebeu a bênção de Victor Rainho, o tal mestre que em cada dez acerta geralmente dez.

João Figueiredo e Tiago Paiva, o “rastilho” da nação continuam a ser quem mexe e principalmente quem de forma subtil e ordeira faz sempre a diferença. Como a amizade está antes das negociatas, apanhar

Figueiredo e Paiva em noite de copos é muito provavelmente conseguir obter alguns dos melhores momentos que a noite nos permite. Numa altura em que as azias estão instaladas entre grupos, grupinhos e grupetas, encontrar esta dupla é quase encontrar a amizade de uma vida. Simplesmente TOP!

Nuno Lisboa Castella e Filipe Matos, depois do Tamariz 09, são a aposta de Ana Paula, Carlinhos Canto Moniz e Gonçalo Barreto para a Jézebel Outono/Inverno 09.

Se quanto a Nuno Castella, é dos tais Dj que pede meças a qualquer relógio suíço de primeira linha e tudo mais não foi do que o reencontro com a história, já Filipe Matos, depois de uma vivencia a fundo e no sonho da moda, parece ter encontrado na conclusão do seu curso de arquitectura uma excelente razão para celebrar.

ONLINE

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SÉRGIO

Sérgio Nobrega apareceu de forma fulminante no mercado. Trabalhador, perspicaz e altamente cerebral foi cumprindo etapas até chegar à produção executiva do Sensation White que surpreendeu Portugal. Habituado a trabalhar com os meios que possui e não com aqueles com que todos sonham, vive para cumprir objectivos e é hoje seguramente, um dos maiores estrategas do mercado da animação do país. Em época de tempestades, sentámo-nos à beira Tejo para uma conversa relâmpago, naturalmente que oportuna, bem medida como gosta, mas sem fugir ao inquestionável.Eis Sérgio Nobrega, o homem que está por trás de muitos sucessos.

NOBREGA UMA CONVERSA BRANCA

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Madeira entre outros. Entretanto, conheci aquele que é hoje um grande amigo, que me convidou para vir para Lisboa trabalhar, o Leonardo, que é o sócio e administrador do Grupo Ligações e que me convidou para dirigir uma nova área de negócio, uma área de conteúdos de entretenimento que chamamos New Entertainment.

Em que consistia a New Entertainment?A ideia foi desenvolver uma área de conceitos e projectos de animação na empresa, o que foi para mim um enorme prazer e uma oportunidade para começar a desenvolver a área aqui no continente aliás, foi lá que conheci o Eduardo Carvalho da Silva e através deste, o Frederico Rocha.

Antes do Eduardo Carvalho da Silva e do Frederico Rocha, tiveste uma associação ao João Magalhães e ao Bé de Melo Laranjo.Sim, depois da minha entrada na Ligações, conheci o Bé de Mello Laranjo, que me convidou para com ele e o João Magalhães começar a desenvolver algumas festas, nomeadamente no BBC.

Foi aquilo que esperavas?Foi uma boa experiência, aliás, foi assim que comecei a perceber profundamente como é que isto tudo andava. Após essa passagem fui convidado também pelo Philippe Dewerbe, a Ticha e o Zé Paulo para ficar como gestor de projecto do Sensation em Portugal. Foi um projecto montado num curtíssimo espaço de tempo. Fomos, aliás, o país onde se montou o melhor espectáculo em menos tempo.

Um pouco de presunção a mais, não te parece?Não, é um reconhecimento público e que vem da Holanda. Para nós, foi uma tremenda felicidade quando há cerca de dois meses atrás na estreia do novo Sensation, na Holanda, fomos reconhecidos com um Case Study Internacional e os melhores parceiros do Sensation a nível mundial. É gratificante.

E agora?Agora acho que todos os caminhos e todas as empresas que têm potencial devem dar passos para a frente e para cima. Houve aqui um casamento importante. Estava como activo da empresa, a Hype Live Events e a convite do Philippe, da Ticha e do Zé Paulo passarei a ser sócio da agência. Mas sentimos a necessidade de crescer, de trazer para o negócio argumentos que fossem uma mais-valia para o futuro de forma a num prazo de dois anos nos tornarmos líderes a nível de entretenimento em Portugal e em quatro, da Península Ibérica.Foram meses de negociação e é com grande satisfação que hoje estamos a trabalhar a 100% para que o Sensation seja um grande sucesso este ano e se afirme como “o” projecto de comunicação em Portugal, mas mais do que isso, conseguir criar soluções de entretenimento que sejam grandes plataformas de comunicação, sobretudo, que as marcas vejam na nossa agência uma porta, uma solução para as suas necessidades.

A Madeira foi uma porta que se fechou ou um sonho que passou?Não, muito pelo contrário, tenho lá a minha família, os meus pais e vou à Madeira sempre que posso. Tinha dito, no início deste ciclo, que só voltaria à Madeira se fosse para fazer projectos que ajudassem a valorizar o Funchal e o destino maravilhoso que

Nasceste na Madeira, como foi o teu percurso?Foi normal, foi o percurso de quem estava com atenção e conviveu com as animações que lá se faziam.

Como nasceu a noite na tua vida?Comecei muito cedo a realizar as tradicionais festas de finalistas, mais tarde, aos 16 anos, abri o meu primeiro bar no Funchal que tinha como principais clientes os meus amigos que lá iam no final do dia de aulas conviver um bocado.

Foi sucesso à primeira?Pode-se dizer que sim.

Como é que as coisas evoluíram?Rapidamente esse projecto deixou de ser uma “carolisse” e passou a ser um grande sucesso. O espaço chamava-se “Cais Vip”, situava-se na Marina do Funchal e estava cheio de quarta-feira a sábado, o que para mim, era como se compreende uma alegria imensa.

Qual foi o passo seguinte?Tinha 17 anos quando o Emanuel Rebelo, dono da discoteca “Vespas”, me convidou para abrir o primeiro “Marginal”. Era um projecto que estava colado às Vespas, nessa altura com outro nome. Para mim, esta foi uma verdadeira escola na área já que o Manuel Rebelo é realmente um caso à parte no que diz respeito à animação nocturna nacional.

E após essa experiência?Voltei a abrir mais um espaço meu que se chamava “Aldrabar”.

Daí vens para Lisboa estudar, é assim?É, vim fazer a minha formação em marketing e publicidade e uma especialização em eventos. Logo após essa especialização fui convidado para dirigir o departamento de marketing do Marítimo, durante dois anos, onde tive também outra abrangência sobre uma nova área de negócio, que achei muito engraçada.

Em que residiam exactamente essas funções?Fazíamos as animações nos campos antes dos jogos, a parte comercial, a parte de comunicação geral, por aí.

É então que o teu lado empreendedor opta por encabeçar novo projecto, certo?É verdade. Resolvi abrir uma empresa com um amigo, a Sportsmoods, na Madeira, e que foi responsável pelos maiores eventos de moda que já se realizaram na ilha. Organizámos o primeiro Funchal Fashion Week, um evento que teve cerca de 10.000 pessoas a assistir na Praça do Município do Funchal, fizemos a primeira festa oficial da Fashion TV na Madeira e organizámos a primeira Calheta Beach Party em parceria com as Vespas, que foi a primeira festa com 8.000 pessoas a dançar na areia, na praia da Calheta na Madeira. Tivemos vários projectos muito interessantes.

Com tudo isso seguiram-se novas propostas.Sim, logo após montar a empresa fui convidado para ficar na Siram Eventos, que é a maior empresa de eventos na Madeira, onde tinha a responsabilidade com o meu amigo Frederico Fernandes de projectos como o Festival Rock de Ponta Delgada nos Açores, o Açores Fashion Week e o Festival Rock da

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é a Madeira e nessa sequência, acho que esse pressuposto ficou bem patente com a realização da “Caras Divine Experience” que teve a nossa assinatura.Foi um projecto que levou à Madeira aquele brilho que só “ela” tem e em alguns campos por motivos de economia nacional tem vindo a perder. Conseguimos pôr a Madeira no mapa e acho que foi uma óptima experiência para o futuro, aliando a componente festa à divulgação turística. Resultou muito bem e foi do agrado de todas as partes.

Que conclusões tiraste do Sensation do ano passado?É uma pergunta engraçada! As conclusões, são as melhores! A comprovar está o facto de termos batido através da transmissão em directo na Sic Radical todos os recordes de audiências, ficando muito à frente de qualquer outro festival já realizado, mas tínhamos ideias muito definidas sobre o caminho que devíamos, sabíamos e tínhamos que seguir, pois nada foi ao acaso e tudo foi pensado ao milímetro, e aqui incluo o esforço final realizado. Como em todos os projectos que têm uma grande componente de comunicação, tivemos que ir fazendo ajustes e na altura certa, impusemos um ritmo muito, muito forte.

Podes aprofundar um pouco a linha de raciocínio seguida?Primeiro tivemos que proporcionar um evento que não tivesse conotado com a imagem das pessoas que estão habitualmente nos chamados “eventos de noite”. Significava isto, dar ao evento esse posicionamento de prestígio, que não passava naturalmente só por uma festa de dança com DJ´s. A seguir tivemos que ajudar o público a decifrar o que era este Sensation e para isso apresentámos as festas de divulgação, onde as pessoas puderam constatar através de todas as informações que nós passámos, a ideia do que este, seria um gigantesco evento a realizar em Lisboa, situação reforçada mais tarde quando o puderam também contactar através dos Embaixadores (opinion leaders de várias áreas) e através de todas as pessoas que se associaram a este fantástico projecto.

E as conclusões?As conclusões que tirei, são claras. Julgo que este projecto, o Sensation, é neste momento em Portugal o único projecto, a única plataforma de comunicação verdadeiramente diferenciadora. Neste momento temos os festivais de Verão, apresentam uma linha de conteúdos muito igual e que de ano para ano as pessoas já sabem o que é que vão encontrar, é algo monótona. No Sensation existe sempre uma nova fase, uma nova identidade, um novo espectáculo, ou seja, tem um “mood” que muda de ano para ano. O Sensation é um projecto que desde 2000 até hoje tem visto o seu orçamento crescer sempre e isso é feito para evoluir o espectáculo. Hoje o Sensation é um verdadeiro ditador de tendências, e se o seu orçamento cresceu, se o espectáculo melhorou, isso significa claramente que os fãs também cresceram e neste momento já temos muitos e bons que acompanham a tour mundial. É um espectáculo único que só se vive estando lá, é um projecto que estagna, é um conceito que está em constante crescimento de acordo com as novidades que existem no mercado.

O Sensation é uma paixão?Claro que sim. Está sempre a mudar, a crescer e a maravilhar-nos. Temos portanto que nos manter atentos, temos de ser empreendedores e dinâmicos mas, ao mesmo tempo, temos que perceber uma coisa fundamental - o entretenimento serve para entreter e se é para entreter temos que pôr na rua aquilo que as pessoas nunca imaginariam encontrar - e é para isso que estamos a trabalhar. Hoje, tentamos construir ideias fortes, que possam ir para além deste Sensation e estamos a consegui-

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que é uma disparidade alugar um PA por 500 euros e depois, ter uma outra empresa que te faz o mesmo orçamento por 6.000 euros. Isso demonstra a necessidade desse nivelamento.

E a culpa não será das empresas que não sabem demonstrar as diferenças aos seus clientes?É possível, mas geralmente os clientes só depois dos eventos se apercebem dessas gigantescas disparidades. Não te parece que durante muito tempo, essas mesmas empresas andaram a vender som ao preço do ouro?Toda a pressão que existe neste mercado advém da época da Expo 98 e que resultou num crescimento desajustado do mercado. Essa foi uma época em que só não produzia quem não queria, havia muito trabalho para fazer e pouca oferta e é aí que as empresas se equiparam e alugavam os seus equipamentos aos preços que bem queriam.Esta foi uma das razões claras da economia que ajudou as empresas a adquirirem muito material e a conseguirem rentabilizá-lo muito rapidamente. Havia muitos pavilhões temáticos a dependerem destas empresas, só que presentemente a realidade é completamente a oposta, não existe assim tanto trabalho e a ajudar, está o aparecimento de pequenas empresas ou empresários em nome individual a alugar o sue PA.

Quem são actualmente as “Expo`s 98” das empresas de som e luz?O maior fluxo de trabalho que vai aparecendo vem das principais cadeias de televisão ou produtoras, depois existem os festivais e os acontecimentos esporádicos que acontecem um pouco por todo o país e que por vezes se realizam com um forte apoio autárquico, que não raras vezes traz surpresas desagradáveis, situação esta que ficará resolvida a partir de 2010, com a entrada da nova lei da União Europeia.

O que diz essa lei?Diz que as facturas das autarquias e do estado terão que ser pagas em 30 dias e acho que isto vai permitir que muitas destas empresas voltem a ter segurança.

Ou seja, não é o mercado a mandar, é a lei. Os mamões estão de volta?Não é bem assim, sou a favor do mercado livre, mas há que existir o mínimo de decoro e presentemente existem situações realmente insustentáveis para estas empresas. Qual é a tua opinião acerca do mercado dos eventos ligados à música?Como atrás referi, passei pelo futebol, pela moda, música, bares, discotecas e eventos de forma consistente, o que naturalmente me permite ter uma visão mais alargada do que é este negócio mas, fundamentalmente, há uma coisa que tenho, que é um denominador comum em todas estas áreas - o entretenimento. A conclusão que tiro sobre a área do entretenimento ligado à música, é ser uma área com uma margem de progressão claramente superior a todas as outras áreas. Estamos a falar provavelmente de uma das indústrias mais importantes a nível mundial, uma indústria, que possui dos profissionais mais bem pagos. Todos sabemos quanto é que custa um dj, uma banda, um entertainer, alugar um recinto de eventos, etc. É muito dinheiro, e é por isso uma indústria muito forte.

lo. Queremos ter uma abrangência cada vez maior.

De que forma é que a tua entrada no grupo BO (Luís Evaristo-Frederico Rocha) vai facilitar este projecto?Quem não gostaria de contar com um Frederico Rocha, um Luís Evaristo, um João Figueiredo, um Mantinhas, um André Resende, uma Ana Soares entre outros na sua equipa de trabalho? Acho que juntamente com o Philippe, a Tisha e o Zé Paulo, vamos construir um grupo de trabalho fortíssimo, é pelo menos nisso que acredito.

Que mais-valias acreditas que trará?Acho que todas! Juntos somos mais fortes do que individualmente.

Isso é um chavão, não?Não, a maioria das pessoas com quem trabalhamos já teve grandes experiências nesta área onde tiveram um acesso profundo a este tipo de eventos. São pessoas que têm um peso muito importante neste mercado, altamente válidas e se uma boa ideia e um bom elemento vale muito, cinco valem muito mais. Portanto, acho que neste momento o que tem que haver é competitividade no trabalho e claro, bom senso.

Onde é que julgas que se irá notar mais a diferença de produtividade?Vamos passar a ter mais estrutura do que no ano passado. Éramos poucos para tanto trabalho, não que isso por vezes não seja bom, pois fomos muito unidos, mas porque é realmente necessário mais braços e muitas cabeças “frescas”.Este projecto exige uma dedicação a 100% do momento em que lanças o evento até à festa em si e pelo meio, há um mundo de decisões e de trabalhos a realizar.

Garantes então que é um casamento com um fim feliz?Acho que esta parceria vai resultar. Primeiro, temos uma estrutura forte e uma estrutura com mais braços; segundo, temos vários departamentos, cada um especializado na sua área de trabalho a quem caberá formar uma única equipa final, e acho que isso já está a ser conseguido; terceiro, temos uma postura única em termos de mercado e essa postura advém da união das empresas deste grupo. Se conseguirmos integrar dentro do projecto as ideias de cada uma dessas empresas, estamos no caminho certo.

De que forma é que olhas para o mercado das empresas de Som e Video?Neste momento é um mercado ingrato, porque é um mercado que não está nivelado, ou seja, não há um organismo que nivele a forma de como essas empresas rentabilizam os seus negócios. Significa isto, que podes adquirir centenas de milhares de euros em equipamento e depois alguém tem um PA aluga-o por “três tostões” gerando naturalmente uma concorrência desleal. Devia haver um nivelamento de negócio para que todas as empresas pudessem estar, não ao mesmo nível de crescimento, mas ao mesmo nível estrutural. Penso

Que mais valia trouxe o Sensation ao mercado?É um projecto que está a cultivar e a ajudar a mudar mentalidades. Antes de Portugal receber o Sentation, achava-se que os eventos ligados aos DJ´s só se podiam realizar entre a meia-noite e as seis ou sete da manhã, o Sensation, veio provar que os eventos podem começar mais cedo, podem ter uma idade mínima obrigatória, também para que as pessoas sejam educadas. E para grande satisfação nossa, no Sensation do ano passado, o primeiro que se realizou em Portugal, ao contrário do que muita gente esperava não teve um único caso de desacatos, a polícia não foi chamada a intervir e o evento decorreu da melhor forma o que comprova obviamente que o Sensation é acontecimento único. Por isso e muito mais acho que neste momento temos uma responsabilidade acrescida e cada vez maior. A partir deste momento e quanto mais tempo passar, mais responsabilidade iremos ter em educar as pessoas para este tipo de eventos mudando mentalidades e trabalhando comportamentos.

Foste peça fulcral no sucesso alcançado pelo Sensation, projecto que com metade dos custos de outros grandes eventos obteve resultados fantásticos. Como encaras o futuro?Para já agradeço os elogios, mas sou uma pessoa de convicções, de certezas e há uma coisa que posso dizer - quando aceitei o projecto Sensation, aceitei por ter a convicção de que conseguiria levar o barco a bom porto. A administração da Hype Live Events, liderada pela Ticha, o Philippe e o Zé Paulo apoiaram todas as minhas ideias implementação do projecto e isso foi fulcral no sucesso do mesmo.

Tu e o Philippe Dewerbe tornaram-se sucesso num sistema dois em um. É estilo champô?Formamos realmente uma dupla muito unida e essencialmente identificados na forma de trabalhar, confiança, etc. Somos realmente um dois em um e posso afirmar que as ideais que implementámos foram quase todas a 100% para a frente mas isso só se verificou, por nos preparámos muito bem para cada etapa. Portanto, essa meta que propomos de ultrapassar fronteiras e progredir para o mercado exterior é uma sequência natural do trabalho que pretendemos fazer e das ideias que colocamos diariamente em prática. Se estamos preparados, se temos capacidade de liderança, se temos muita capacidade de trabalho e união, acho que a sequência mais do que natural no final de cada projecto será o sucesso.

Algumas falanges acusam-te de falta de lealdade e ambição desmedida. É preciso apenas que a mota ande independentemente da marca, dono ou estilo?Nunca ouvi ninguém dizer isso à excepção do Bé de Melo Laranjo. Acho que as pessoas que trabalharam e trabalham comigo, todas elas, devem discordar dessa opinião mas é uma opinião própria e que eu até respeito. Acho que vamos andar todos aqui muito tempo para saber como é que estas linhas se vão escrever no futuro, mas na essência, acho que tudo não passou de uma falha de comunicação e espero que com o tempo e principalmente bom senso, tudo se resolva, porque o mercado precisa de todos.

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Requintado e sempre na moda o Alcântara-Café recebeu um desfile de beldades numa festa a pretexto da Moda Lisboa. Mesmo não sendo a festa

oficial, uma vez que essa aconteceu no La Villa, a casa encheu-se de glamour com caras bem conhecidas do panorâma da moda nacional. O espaço é, tal como a moda, cosmopolita e sofisticado e talvez por isso esta festa tenha sido o exaltar da beleza em plena capital. As portas abriram pelas 23:30 e depressa o espaço vazio ficou inundado de gente. Percorrer os corredores do Alcântara foi o equivalente a percorrer os corredores da moda onde os os manequins e as caras belíssimas se cruzaram. A música ficou a cargo da dj Xana Guerra que optou por um repertório alternativo mas muito bem seleccionado. Por volta das 2:00 foi Henriq, outro nome do movimento, que animou o ambiente. Foi uma noite de charme e elegância assinada por Helga Barroso.

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O paquete foi o meio de transporte e a música o pretexto para a primeira edição do cruzeiro Ibiza Dreams. Incomparável e excêntrica esta foi uma aventura onde

não faltou o sol, as noites de festa, muito glamour e claro, a melhor música. Ou não fossem a bordo alguns dos melhores djs do momento. Diego Miranda, King Bizz, Miss Blondie, Pedro Tabuada, Gonzo, Rui Estêvão, Rita Mendes, Eddy Ferrer, Jackspot e Viriato Muata proporcionaram momentos inesquecíveis e superaram todas as expectativas rumo às famosas “Ibiza Closing Parties”Se erros há, e houve-os, naturalmente, estive-ram muito longe de ofuscar este êxito e a fantástica oferta prevista. A viagem à ilha da tentação foi a melhor festa deste Verão 2009 para muitos que vão certamente querer um lugar marcado na viagem do ano que vem.

IBIZA 192 HORASDREAMS DE FESTA

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BALLANTINE´S

Depois do sucesso de 2006, com o dj Mark Doyle, de 2007 com o dj David Penn e de um 2008 marcado pela dupla Chus & Ceballos, o parque de Estacionamento do

Marquês de Pombal foi palco da Ballantines Finnest Clubbing Se-ason na quarta vinda consecutiva a Portugal. Os cabeças de cartaz foram Abigail Bailey, umas das principais músicas da house music e os Copyright-UK. A dupla londrina, formada por Sam Holt e Gavin Mills, e a famosa vocalista de “Just Can’t Get Enough” vão incendiar as noites em Portugal, cada um com o seu estilo musical característico. A Ballantines continua a proporcionar noites únicas e esta foi uma delas com casa cheia como prova do seu sucesso. Para lançar a noite esteve a dupla de djs do RS Dreams, Nuno Ross e Paulo Passos num bit energético que despertou a pista de dança. O sucesso foi tal, que pelas três da manhã o stock de Ballantines esgotou por completo. Seguiu-se Abigail que, como era de esperar, convidou Tha Zouk para apresentarem o tema de ambos, e para terminar em beleza os Copyright inundaram o Parque com uma onda de êxtase que se prolongou “all night long”. A noite terminou à hora imposta pela lei, 4:00, embora a energia que ainda se sentia na pista fizesse desejar mais e mais.. Pois bem, pelo furor deste ano só podemos esperar mais e melhor para o ano que vem.

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37Ballantine´s Finest Clubbing Season_

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A Antena 3 levou mais brilho à discoteca Palace Kiay. Uma casa histórica, extremamente bonita, que tem quatro pistas de dança e está em constante inovação e remodelação

O programa Purpurina da conhecida estação de rádio pública presenteou a noite do Pombal com a “boa música de dança que se faz no nosso país e a melhor do resto mundo”. A noite começou bem e as estrelas não tardaram a aparecer. Foi ainda ao som do dj residente, Dirty Soul, que Rui Estêvão fez as honras da casa na pista principal. O homem forte da 3, desta vez em formato dj, trouxe ao palanque o melhor som e não deixou ninguém indiferente com a sua música de dança brilhante. Às seis da manhã ainda “era dia” na Kiay pois dupla nortenha Hi-Tech2, escolhida para suceder a Rui Estêvão, iluminou a pista de dança até ao final da madrugada. Qual a melhor combinação para uma noite mágica? Música e Purpurina.

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O Wild&Company anima o Algarve durante a época baixa. No histórico bar algarvio onde o Inverno não existe, o Halloween foi mais uma noite quente a provar que por aqui é sempre época alta.

A casa do Grupo Liberto Mealha esteve a rebentar pelas costuras numa noite assombrada pela música e pela boa disposição. Não faltaram as “caras feias” para transformar a moldura de terror numa festa de moda e bom gosto onde, como é hábito, a mescla de culturas enriqueceu a casa que esteve obviamente decorada a preceito. A festa durou até á hora imposta pela lei e mais horas tivesse a noite… Mais uma vez o Wild fez jus à excelente reputação, com casa cheia e um staff sempre à altura provando ser uma das casas que mais enche de orgulho a noite de Albufeira.

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HALLOWEEN

NOITE DO ALGARVERessuscitaNO WILD

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A discoteca Kiss adoptou uma nova linha mais direccionada para o público estrangeio que nos visita e também para aqueles que residem no nosso país.

Após vários anos a apostar e investir no mercado nacional e discoteca muda de estratégia, apostando num novo conceito, novo estilo de música e até diferentes cabeças de cartaz. A mudança é notória não só ao nível do visual, é uma mudança radical que por vezes é necessária, mas só o tempo dirá se foi a mais acertada. O que é certo, é que foi uma noite de casa cheia numa das discotecas mais emblemáticas do Algarve. Resta saber se esta casa vai manter a popularidade que a caracteriza e lhe confere o título de uma das mais frequentadas em época baixa, ou se irá perder o seu estatuto na noite algarvia. O que é certo é que a Kiss mudou...

KISS UM NOVO CONCEITO

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Qual a bebida, que

garantidamente nos coloca

bem-dispostos?

Bebida alcoólica a vodka 7up ou

o Martini Bianco.

Se de repente lhe oferecerem

flores o que pensa? E o que

faz?

Aceito, claro. Mas como

ninguém dá nada a ninguém

provavelmente é sinal de que fiz

algo de especial ou querem que

eu faça algo…

O Champagne é a bebida

certa para quê?

Para comemorar.

Qual é o melhor whisky?

Jameson

Qual o Dj que nos garante

sempre grandes noites?

Para mim é um dj que faça uma

boa escolha de musical que não

seja cansativa e que saiba fazer

boas misturas.

As mulheres perdem-se com

o quê?

Com tanta coisa… Com

homens, álcool, drogas…e

compras, como é óbvio.

E os homens?

Os homens perdem-se com

mulheres e poker.

E refilam quando?

Estudante de arquitectura, nos tempos livres trabalha como promotora. Para si, o visual é importante e cultiva o seu indo ao ginásio cinco vezes por semana. Gosta de dançar até não poder mais e passear na companhia das amigas, seja na praia ou às compras.

Refilam quando não lhes

fazem as vontades.

Uma “ladies night” é uma

noite…?

É uma noite com bebidas à

borla para as miúdas (risos).

Nas noites mortas, em que

pensa? E nas de enchente?

Nas mortas penso que

devia ter ficado em casa a

namorar… Nas de enchente

penso que tenho que me

divertir. Vou buscar mais um

copo ao bar e tento imaginar

que aquilo não está assim tão

cheio e que não vou encontrar

metade das pessoas de Lisboa

ali…

O final de uma noite é…?

Depende do decorrer da noite.

Pode ser um final muito bom

ou não…

Um jantar tem que ter

vinho?

Sempre. Num jantar não pode

faltar um bom vinho branco.

E as propostas indecentes

surgem?

Podem surgir ou não.

Depende da confiança que

dermos, se não dermos

confiança não há hipótese

para surgirem propostas desse

tipo.

CATARINA DOS SANTOS MONA

Para tirar as olheiras de uma

grande noite, o melhor é…?

O melhor é mesmo colocar um

bom corrector de olheiras.

No Verão, em que praia a

podem encontrar?

Costumo estar na Riviera,

Guincho, Praia grande e no sul

pela Cordoama e Amado.

Qual a personagem que,

sempre que aparece, altera

as tuas noites?

O meu ex-namorado. Ele adora

estragar as minhas noites com

as minhas amigas.

O que lhe falta fazer?

Uma viagem à volta do mundo.

Ganhar ou perder é igual?

Não.

A noite é…?

Dançar até não conseguir mais

e divertir-me muito a ouvir boa

música, claro.

De dia adora…?

Passear em lugares com muita

natureza e em frente ao mar

também é bom.

Onde se janta bem em

Portugal?

Em Lisboa temos muito bons

lugares para jantar. Um dos

meus preferidos é o XL, junto

da Assembleia. E no guincho o

Porto de Santa Maria.

Qual o sonho que quer

realizar?

Quero ser sempre feliz e ter

muitos filhos!

Qual foi o filme da sua vida?

Foi “Tempo para amar”. É

lamechas mas tem uma linda

história.

É a favor ou contra

o casamento entre

homossexuais?

A favor.

You can?

Yes i can!!

E agora que acabou, como se

sente?

Sinto-me exactamente igual a

quando comecei.

PartyPeople

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CATARINA DOS SANTOS MONA

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O que é o rock senão uma guitarra eléctrica, uma bateria, um forte backbeat e um casaco de cabedal? Foi a partir destes pressupostos que a Absolut Vodka

lançou a nova garrafa Absout Rock Edition num verdadeiro tributo ao Rock N´Roll. Apliques de tachas de metal sobre um cabedal que adere perfeitamente à forma da garrafa fazem desta edição limitada um chamariz para os amantes de rock e claro, da própria vodka. O Miradouro das Portas do Sol, em Lisboa, foi o local escolhido para a festa de apresentação da exuberante garrafa cabendo ao djs Henri Josh e Alex Gaudino soar os acordes que iam animar os presentes. O warm-up coube naturalmente ao dj Josh que soube arrebatar os convidados seguindo-se-lhe Gaudinho escolhido pelo famoso tema- “I love rockn`roll” que não convenceu todos pois a restante selecção não foi a ideal. A grande produção resultou numa festa que atraiu caras conhecidas e desconhecidas, bem como algumas figuras da proa do mercado nacional que raramente são vistas nestas andanças. Figuras ilustres, elegantes e requintadas que quiseram juntar-se a esta homena-gem à Absolut Vodka numa noite que Lisboa dificilmente irá esquecer. E seguindo novo conceito da marca - In a Absolout world you rock!

ABSOLUT “CABEDAL” CELEBRA O ROCK

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47Absolut Rock Star Party_

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“CABEDAL” CELEBRA O ROCK

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MISS

Vanda de Sousa é Miss Blondie. Numa altura em que se aproxima dos 30, Miss Blondie é um dos diamantes em bruto do mercado português.Conhecedora, directa e muitíssimo interessante, Miss Blondie possui ideias muito próprias e se nas pistas é um caso à parte. Há que afirmar que como pessoa também o é.

BLONDIE

do X-Club a mudar a tua vida. Queres-nos contar como?Um dia, era eu Light Jockey de uma discoteca onde me era permitido fazer os warm ups do residente quando entrou o Nuno Carvalho com uns Djs internacionais que ia levar ao Pacha de Ofir e nessa altura tive a sorte de estar a tocar. Fomos apresentados, pediu-me um CD misturado. Dias depois, ligou-me a dizer que estava a ouvi-lo e a gostar, disse-me que ia enviar umas papeladas para assinar pois queria que começasse a trabalhar com ele, passados quinze dias estava a tocar no Sunrise Festival com o Carl Cox para não sei quantas mil pessoas. E assim passei de Dj amadora a Dj profissional.

Quando é que decidiste que querias ser dj profissional?Apercebi-me que queria ser dj profissional depois de o ser. As coisas aconteceram de forma muito rápido e nada foi propositado, foi tudo muito natural, foi surgindo.Como o pessoal ia dizendo que tocava bem, acabei por me aperceber que este

Como tudo começou?Com uma brincadeira, Dava aulas de Hip-Hop e tinha naturalmente muita música de dança e surgiu o convite de um amigo para tocar às quintas-feiras num pequeno bar da Ribeira, o Zenith.

Hip-Hop na Ribeira foi um risco, não?De facto, nessa altura no Porto a Hip-Hop e R&B eram coisas raras de encontrar. Já se começava a ouvir em Lisboa, com alguns excelentes executantes até, mas no norte não havia nada, excepção feita ao Overule.

Como é que as coisas evoluíram?Uns meses depois surgiu um convite por parte do Pedro Luís Ferreira da Underground Records que depois de me ver numa festa já um pouco maior, me convidou a fazer uns testes e de seguida me deu alguns discos de deep house para levar para casa para treinar que quinze dias depois iria tocar a uma festa num bar chamado Basement, isto foi em 2002.

Sei que acabou por ser o Nuno Carvalho

poderia ser o caminho.

Passaste entretanto por várias vertentes, fala-nos um pouco dessa tua viagem pelas diversas sonoridades.Sempre fui louca por música, tive mesmo um vício muito grande e o primeiro disco que comprei com uns troquitos que me davam foi um sete polegadas, daqueles discos pequeninos, do Michael Jackson. O pessoal da minha idade ouvia os Onda Choque e não sei que mais, eu ouvia Motown, Stevie Wonder, Michael Jackson e por ai fora.O meu percurso musical em termos de gosto, esteve sempre muito ligado às influencias negras, passei pelo Jazz, Blues, Soul, R&B do menos comercial e Disco, embora aqui de forma mais leve. O Hip-Hop foi um percurso natural, dançava e comecei a descobri-lo em ritmos mais dançáveis, também fiz Break Dance entre outras coisas.

E a House Music?Comecei a estar ligada ao House por sair à noite, portanto, sempre tive aquelas duas

DJ

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50vertentes separadas até que houve uma altura em que elas se cruzaram e ainda hoje muita gente me diz que se nota no meu som enquanto Dj de House que tenho muita influência de música negra.

Mas continuas por vezes ainda a actuar como Dj B´Lo, certo?Ahahahah, fizeram o trabalho de casa. Não, só para amigos. Actualmente, ganhei vergonha na cara e já não sei fazer aquelas coisas scratch e aquelas tretas que se aprendem. Mas tenho saudades e como tenho amigos que me convidam, se calhar tenho que dar mais atenção a isso.

Como e que defines as tuas sonoridades actuais?Isso e sempre muito complicado, definir e pôr carimbos à música, que é arte é para mim uma coisa muito complicada. Toco pelo feeling que cada música nos transmite. Definir-me? Não sei como. Dentro do House, toco coisas bastante diferentes, como Deep, Comercial, Progressivo, Minimal e até algum Techno, portanto, em termos de identificação é muito complicado. O mais constante na minha música, são os vocais, não gosto de música agressiva, mesmo a mais forte é happy, uplifting para pôr o pessoal de sorriso na cara e braços no ar. A dança na discoteca é para a festa, detesto ver aquelas caras fechadas, embrutecidas.

Tens referências nacionais ou internacionais?Não há Djs perfeitos e completos, não é só música e técnica, há a postura, carisma, produção e por aí fora. Portanto, direi que admiro desde sempre o Dennis Ferrer enquanto Dj e Produtor, é aquele nome que sempre que oiço digo para mim mesma que gostaria de ser como ele pela linha musical e espírito. É provavelmente a influência mais constante da minha carreira de Dj.

O que julgas ser actualmente necessário para um Dj fazer a diferença?Presentemente é muita coisa. Antigamente existia o factor música, técnica, presença e carisma na cabine, actualmente precisas de ter muitos outros factores que são menos visíveis a olho nú. Precisas de ter um trabalho de backoffice muito mais forte, precisas de ter uma boa equipa por traz de ti. Precisas de ser não só um bom profissional, mas um profissional inteligente e esperto, além dos factores de sempre.

Actualmente é mais fácil ou dificil alguém conseguir destacar-se?

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51É muito mais difícil. Estamos numa fase muito comercial e acabamos todos por ter tocar umas linhas semelhantes, mas acredito que é um ciclo e que iremos voltar a ser como há uns anos, em que todos podíamos tocar linhas mais soltas e não tão semelhantes. É o mercado que manda.

O teu estado de espírito influência as tuas actuações?Completamente, porque para mim o ser dj, tocar, actuar, não é uma coisa mecânica, considero o djing uma arte e como qualquer arte, implica não haver receitas certas, ou seja, implica seres uma pessoa vulnerável a tudo.

Consideras que tens uma carreira sólida?Tenho uma carreira coesa e sólida para o mercado que temos que neste momento. O que se passa, é que isto é arte, depende de muitos factores e como tal paira sempre no ar a onda do efémero. Há sete anos que me dedico de forma apaixonada aquilo que faço, trabalho muito e dou sempre o meu melhor e com isso acho que conquistei o meu lugar no panorama nacional mas, também tenho consciência de que tudo pode mudar muito rapidamente e daí a importância de teres um bom backoffice.

Já tiveste algumas residências?Já, um bocadinho por tido o país. Na altura em que estava na X-Club era comum, os Djs convidados terem residências, neste momento, tenho “pseudo” residências, casas onde vou com alguma frequência. Espaços onde vou dois em dois meses.

Como e que foi a tua passagem pela X-Club?Devo muito a X-Club, foi aquela agência que me lançou no mercado profissional de djing. O Nuno Carvalho particularmente fez um excelente trabalho comigo, entretanto, com o “Ola Love 2 Dance”, o Nuno passou a dedicar-se quase em exclusivo ao evento e hoje em dia somos todos amigos, mas houve uma altura em que achámos todos por bem separar-nos profissionalmente.

Qual é o saldo?Foi uma experiência fantástica, uma casa onde aprendi muito e a quem devo muito daquilo que sou hoje. Com a X-Club tive oportunidades fenomenais, momentos que Djs que estão anos e anos para a merecem não conseguem atingir, tive essa sorte. Puseram-me sem experiência nenhuma em momentos

muito importantes, onde podia ganhar ou perder tudo e podia até estragar muita coisa.

És produtora musical?Já produzo música, mas ainda não me considero Produtora. Acho que tens que saber mais e ter mais coisas feitas do que aquelas que tenho, o que não invalida que não esteja a trabalhar a fundo nisso. Lancei o meu primeiro EP há um mês com o Diego Miranda, três músicas. Já tenho algumas quase acabadas, outras a começar, trabalho diariamente.Com algumas receitas que existem e nos facilitam um bocadinho a vida, espero daqui a um ano poder realmente dizer que já sou uma Produtora.

Achas que a produção é o caminho para um dj que se queira salientar no mercado nacional e internacional?Internacional é obrigatório, nacional e recomendável. Hoje em dia, por muito bom trabalho que faças numa cabine, se não tens realmente aquele boom de notoriedade, que não devia estar associado, mas está, é difícil. Fazer um hit é o melhor que pode acontecer na carreira de um Dj que realmente queira subir de nível.

Já aderiste aos meios digitais actualmente postos a disposição de um dj?Claro, há uns aninhos. Era daquelas pessoas que dizia que não, que Dj a sério era vinyl forever e houve um dia que fui tocar à Madeira, já se viam alguns computadores, quando chego, tipo 22h00 para tocar a 1 da manhã, vejo chegar a minha mala da roupa e a dos discos tinha seguido para Madrid, foi uma experiência interessante e tive que inventar.

Mas com Traktor actualmente também podes tocar com vinyl!Sim é verdade, mas refiro-me ao vinyl disco, não o interface digital. O vinyl disco, o cheiro, a prensagem diferente, os pesos, saúdades de os lavar quando começam a soar mal, mas temos que avançar com o tempo e eu dou me muito bem com o traktor e não me vejo a mudar.

Com toda esta evolução não achas que temos vindo a ser prejudicados devido a banalização do nosso repertório musical e a alguma perda de interacção com o público?A banalização sem dúvida, e veio “facilitar” um pouco a vida aos Djs pois antigamente saia caro preparar um set..

Com a aparição agora dos CDJ´s 900 e 2000 e com os CDs que lêem canetas USB, não achas que vamos entrar novamente num novo ciclo que ultrapassará o Traktor e os softwares semelhantes?Ainda não conheço bem esses softwares, mas falando por mim, sinto-me confortável com o meu setup e conheço-o bem, por isso não vejo o porquê de mudar para já.

Fala-nos um pouco da produção e do djing em Portugal. Como vês o panorama actual?Estamos numa fase bastante interessante. Já começam a surgir produtores nacionais com alguma notoriedade, e apesar de ainda existir um longo caminho a percorrer, há que dar valor e apoiar. Julgo que dentro de um ano, tudo estará diferente, mas estamos no bom caminho.

Também divides o Djing masculino do feminino?É claro que não, essa é uma luta minha diária, o djing, tal como a música não tem sexo. Há é bons e maus profissionais em todas as áreas e sugestionar essa divisão não tem pés nem cabeça. Como em qualquer profissão, o que define um profissional é o seu trabalho.

Tens noção que a noite tem vindo a sofrer alterações nos últimos tempos. Fala-nos um pouco dos aspectos negativos e positivos que denotas?Os aspectos negativos são a massificação e estandardização em termos de design de algumas casas e linha musical. O factor positivo, é que no meio de tanta coisa, surgem coisas interessantes e relevantes. A diversidade acabará naturalmente por fazer a diferença com toda a sua força.

Na tua opinião, o que falta ao nosso mercado?Diversidade e sem estereotipar todas as casas e todo este mercado, acredito que haja actualmente um pouco aquele receio de ser diferente pois se a receita funciona, para quê inventar? Como sabem, estivemos agora em Ibiza num cruzeiro e estávamos todos super excitados, pois ali, todos tocámos completamente diferente, coisa que raramente temos oportunidade de poder fazer e foi fantástico, ouvir a diversidade e qualidade de som. Tive surpresas astronómicas, excepcionais até e se conseguíssemos todos ter esse tipo de trabalho em Portugal estaríamos num patamar muito mais elevado.

Quais os clubes de eleição por onde passaste?

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52Não desfazendo, pois já tive noites fantásticas em várias casas, há dois clubes que me ficaram gravados na minha alma para sempre; a Locomía no Algarve e o Soundplanet no Porto, possuíam uma magia que não consigo descrever.

Fala-nos um pouco das novas tendências musicais que invadiram o nosso país.A música está sempre a mudar, é uma força tão grande que e impossível mantê-la fechada, possui portanto a obrigatoriedade de diversificar. Estamos sempre, a encontrar maneiras diferentes de comunicar através da música com novas experiências e é aí que surgem linhas diferentes. Não sou capaz de fazer um set sempre no mesmo estilo, gosto de diversificar e portanto é bom.

Consideras que com esta evolução houve influência também no teu estilo musical?Sem dúvida, o meu estilo está constantemente a evoluir. Ao fim de cada gigabyte de música ouvida, eu evoluí, pelo menos tento, pois estou constantemente a ser influenciada por música e naturalmente essa influencia tem que se manifestar no meu trabalho.

Quais são as musicas que não faltam no teu laptop?Moloko - Forever more, gosto muito de músicas antigas, são tantas que não consigo enumerar. Não consigo ir tocar seja para onde for sem os meus clássicos, aqueles que nos remetem para um determinado momento, são uma história.

Nos teus tempos livres o que gostas de fazer e ouvir?Estou sempre a ouvir música. Não que seja electrónica, gosto muito de Soul, R&B, menos comercial, gosto de Trip-Hop, Chillouse, Trance, Downtempo, enfim, um bocadinho de tudo. Gosto de educar o meu ouvido para ouvir outras coisas também. De há dois anos a esta parte comecei a ouvir Rock, é uma novidade para mim pois é uma coisa que não ouvia e ando a adorar de facto.

Se não fosses Dj, como te verias hoje em dia?Teria muito provavelmente continuado a carreira que já tinha e seria professora de educação física numa escola, coisa que deixei. Estaria certamente ligada directamente à dança que é uma paixão minha, é algo que me preenche realmente por dentro.

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Pete Tha Zouk, depois de muitos meses sem abrir as suas máquinas de produção, juntou-se ao conterrâneo MasterCris e com a fantástica voz de Abigail Bailey apresentaram ao mercado o seu tema “I am back again”, título sugestivo, mas que tendo em conta o tempo em que se encontrou parado e os pesos pesados envolvidos, acaba por ficar uns pontos abaixo do que seria expectável.Já no que diz respeito ao djing, Pete Tha Zouk continua a perseguir o sonho e se realmente passou a tocar muito menos em Portugal, não o deixou de fazer lá fora, onde no Brasil e Suíça começa a obter uma posição confortável. Quanto a arrastar gente, continua a ser um dos garantes e tem o final de ano 2009/2010 confirmado em exclusivo no RS Dreams de Sta. Marta de Corroios.

Jackspot, um dos maiores valores da Produção nacional aí está de novo a dar cartas, vendo uma vez mais o seu trabalho e valor reconhecidos fora de portas, sendo já um caso à parte do nosso mercado.Se em Portugal, Jackspot, percebeu que terá obrigatoriamente que trabalhar para o mainstream no formato comercial, já em termos de produção, os seus últimos trabalhos, realizados em parceria com Diego Miranda e baptizados de “Bafile Street” e Muchen” estão a dar cartas pela Decks Records, uma das mais prestigiadas editoras do mundo, daquelas, para quem só assinam mesmo os melhores.No entretanto, Jackspot também já entrou na produção comercial e o seu primeiro tema é mais do que um garante, será sucesso garantido.

Dj Enrage, um dos jovens valores do mercado nacional já colocou no mercado com selo da Kaos Records o seu tema “Leaving You” com voz de Carolina Deslandes.Sendo certo que este foi essencialmente um tema mal lançado e mal trabalhado, com as remixes a saírem primeiro e com maior destaque que o original, ficará certamente a lição e a vontade de perseguir a linha da frente.Dj Enrage, é um dos líderes das pistas do segmento mais novo, situação que naturalmente lhe confere o direito de perceber que está para ficar e como finalmente percebeu que tem é que se fechar em casa a trabalhar, deixando negociações e fórmulas para outros, pode vir a instalar-se em grande no mercado.

Dj China, uma das bandeiras do mercado algarvio também parece finalmente decidido a assumir-se, largando de vez as bóias que a troco de uns tostões sugam as suas ideias e conhecimentos ao melhor estilo da sanguessuga.Desde sempre mantido a uma certa distancia dos holofotes da ribalta por ser um caso sério de pista e conceito, China, tem-se visto sistematicamente bloqueado nas primeiras linhas não pelos produtores de eventos, mas por muitos dos seus colegas Djs, a quem sempre tudo dá ou então, como se compreenderia que o nome que encerra sempre as famosas Sasha Beach Parties com estrondoso sucesso nunca tenha por exemplo sido convidado para uma Gold Night no Lollipop…Lisboa!

Kourosh Tazmini, muito provavelmente um dos melhores Djs Produtores nacionais tem um novo tema pronto e desta feita, ao invés de ir ao encontro da sua paixão, o Trance que mundo fora reina, mas que em Portugal vale o que vale, Tazmini desfolhou alguns acordes House verdadeiramente fantásticos e possui tema para revirar as pistas de dança de pernas para o ar.Saber colocar este seu novo tema no mercado será uma arte que exigirá muito mais trabalho, já que como se tem visto, furar o sistema sem ceder parte de leão ou hipotecar o conceito é obra de difícil execução.Não sendo provavelmente a voz a ideal, o novo trabalho de Kourosh Tazmini possui a alma de pista e é certo que pelo circuito interno ou por fora, este é tema que vai garantidamente bater nas pistas de dança do país.

Pete Tha Zouk Dj ChinaJackspot

MastikSoul

Kourosh Tazmini

MastikSoul mantém-se como o galo do galinheiro da produção lusa. Com um estilo muito próprio, este Dj Produtor continua a somar êxitos mundo fora, sendo hoje indiscutivelmente o Dj nacional que maior número de datas possui mundo fora, ao ponto de chegara raiar o impressionante.Senhor do conhecimento que como se constata tem feito a diferença mundo fora e isso realmente não está ao alcance de qualquer um, MastikSoul possui como mais-valia a capacidade de não se incomodar em ensinar, tão pouco esconde o muito que já tem pronto e a aguardar o momento de lançar para a ribalta.Como diz e bem; “o meu campeonato é um caso à parte” e é-o de facto, já que ninguém mexe nas suas sonoridades como ele mesmo, tem o seu estilo e o mundo gosta.

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DJ Enrage

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A abertura e encerramento do cruzeiro Ibiza Dreams são sempre dois dos pontos mais altos de toda a viagem. Nesta caso o brinde veio no final com o encerramento da discoteca Space

Ibiza, um dos santuários mundiais da noite e da música de dança. Nem a chuva travou os foliões que, trajados a rigor, não quiseram perder o incrível e extenso cartaz. 2 Many Djs, Miss Kittin, Jeff Mills, Steve Lawler, James Zabiela, Paul Woolford, Pendulum Dj Set, Hot Chip Dj Set, Tiefschwarz, Martin Buttrich Live, Rob Da Bank, Tom Novy, Smokin Jo, Guy Gerber Live, Alfredo, Wally Lopez, Chris Liebing, Clive Henry, Arian Aleksia, Andy Baxter, Andy Carroll, Ben Korbel, Bruno from Ibiza, Coley, Camilo Franco, David Phillips, Dan Tait, Elio Riso, Ian Blevins, Jonathan Grey, Jason Bye, Jamie Fat Neck, Jem Haynes, Jonathan Ulysses, Jon Howell, Jose Maria Ramon, Lewis Ryder, Mr Doris, Nick Curly, Oriol Calvo, Oscar Cano, Oscar Colorado, Paul darey, Paul Mogg, Ryan O`Gorman, Ramon Castells, Rebeka Brown Live, Remo Sneaky Soundsystem e Valentin Huedo foram os nomes que de forma brilhante assinaram a festa. A prova deste megalómano sucesso foi a venda de vinte mil bilhetes a rondar os 70/80 euros sem consumo. Esta é mais uma razão para afirmar, Ibiza is a Dream.

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A marca W, neste momento adormecida, dá lugar ao Sweet. Um projecto nómada que pode estar em qualquer lugar e que até Maio vai trazer a diferença ao espaço W.

Zé Gouveia fez um upgrade à sua casa e em parceria com Miguel Galão e Kamala trouxe um novo ar às noites Lisboetas. Aceitando correr riscos o Sweet abriu portas a um novo conceito que, para além das habituais alterações de decoração, trouxe também mudanças na linha musical para quebrar com o habitual house music. O R&B, Hip-Hop, Disco e também um pouco de soul são agora as batidas mais ouvidas e a julgar pela noite de inauguração este vai ser certamente um projecto de sucesso. A noite começou calma ao bater das doze badaladas mas ainda não passava das duas da manhã quando a pista ficou coberta de pessoas. Os Djs Irie e Glue souberam como fazer as honras da casa seguidos pelo MC Virgul que assinou a noite em beleza. A festa terminou quando atingiu o auge, pelas quatro da manhã o que provocou estranheza nos presentes. Um projecto que vai deixar a sua marca em Alcântara, e não só, e que vai sobretudo fugir à regra e à monotonia.

SWEETA IMAGEM

TEMPORÁRIADO W

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A discoteca Companhia Club na Covilhã reabriu portas da melhor forma recebendo um grande nome do djing em Portugal. A bem conhecida casa &Companhia reabriu

remodelada e com um novo nome – Companhia Club. Tudo indica que o novo espaço vai fazer jus aos 13 anos de experiência e será uma continuação do que de melhor se tem feito na noite da Covilhã. Mais espaço e uma “verdadeira” segunda pista foram algumas das surpresas desta casa que é considerada por muitos um verdadeiro monumentoA festa da lua começou tímida e foi com ansiedade que o público recebeu Eddy Ferrer – a atravessar uma excelente forma. Mas a grande surpresa da noite chegou por volta das três da manhã. Tó Pereira, mais conhecido como Dj Vibe fez da noite um verdadeiro hino à música num daqueles momentos que vale a pena registar. Não havia nada que enganar, na cabine que ajudou a conceber, o sr. do underground em Portugal deu espectáculo e rapidamente o pequeno aglomerado de gente transformou-se numa densa moldura humana que inundou a pista de dança. Pois bem, desta feita, Dj Vibe não contemplou, quiçá inspirado pelos 30 anos de Xutos &Pontapés fez tudo, mesmo tudo e do princípio ao fim…à sua maneira. Balanço final…uma noite arrebatadora que foi um verdadeiro hino à lua.

DJ VIBECOMPANHIANa reabertura do

CLUB

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DJ VIBECOMPANHIANa reabertura do

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DE REQUINTEÉ SINONIMOMOLHE

O Molhe Funchal é um espaço que vem enaltecer o conceito de beleza e bom gosto no Funchal. Um espaço reservado a todos os que gostam de

aproveitar a maravilhosa vista, dançar, ouvir música ou apenas passar agradáveis momentos na companhia dos amigos. Acompanhados pelo anfitrião Sérgio Nóbrega e acarinhados pela “Caras Dine Experience” esta visita ao Funchal não deixou margem ao espanto e vai fazer parte do nosso roteiro sempre que passarmos pela Madeira. O Molhe é o sinónimo do luxo e do requinte. Foi desenhado para que todos os que o visitam se identifiquem com o local e possam desfrutar dos diferentes espaços – The 360 Restaurant, The Club, Tje Terrace, The Micro Club e The Gallery. Este é um local que vem promover uma experiência única que cruza a cultura, a gastronomia, a música e o bem-estar.

NA MADEIRA

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O RS Dreams recebeu no passado dia 10 de Outubro a mediática festa Models & Friends liderada por Valter Carvalho e DJ Ari, uma óptima combinação

entre boa disposição e música de qualidade. Enquanto Valter Carvalho recebeu os convidados, a música ficou a cargo do DJ Ari sempre a seguir a linha das tendências do momento. Como o próprio dj Ari refere – “a Models&Friends não é uma festa pela festa, são festas, com conceitos apurados, onde a nossa personalidade e maneira de estar estão sempre latentes”. E quem melhor para os receber do que o RS Dreams, uma casa de luxo, com espaços distintos e um ambiente requintado que atrai não só pessoas da margem sul, mas de toda a capital e arredores. A junção dos amigos e modelos, Valter Carvalho e Ari Girão com Samuel Lopes e Milton Pinto, só podia resultar numa grande festa e mais uma memorável noite nesta bonita casa. Como as noites de casa cheia são ”prato típico” no RS, estão de volta as quartas-feiras ladies night e os jantares no espaço RS.come que após o período de funcionamento como restaurante se transforma num privado, ao serviço do Klub, com entrada reservada e ambiente seleccionado. O RS Dreams: Remédio Santo Bar esplanada, Remédio Santo BarRS.Come e o RS Klub-Discoteca é um espaço que regressou em grande e vai dar muito que falar.

Models &NO RS DREAMSFriends

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Recepção ao Caloiro e uma vez mais, a big city teve direito à sua noite imortal. O cartaz, garantia Tom Novy e Diego Miranda juntam-se Henry Josh, Flow 212, Overule, Mentes feat TT, Nu Bai

Sound, Faya Fex Sound e DUB Weed Roots e como por estes lados nada é deixado ao acaso, muito antes de se abrirem as portas e já a Associação de Estudantes tinha a certeza de mais uma noite para a imortalidade. Como se previa, Diego Miranda foi o rei da festa, tal como Pete Tha Zouk já o havia sido, desta feita, Tom Novy a actuar exactamente antes do Dj português permitiu um verdadeiro recital, até por a moldura humana aguardar avidamente a subida ao palco do Dj de Lisboa que uma vez mais soube agradar a gregos e troianos ao invés de teimar na sua cena, até por esta, ter sido a noite de apresentação do videoclip “Ibiza for Dreams”.Mas vamos por partes; uma organização impecável, uma produção de relevo e um conjunto de artistas bem pensado, voltaram a dar á Associação de Estudantes do ISCTE a margem da liderança e é exactamente dessa forma que ano após ano, esta festa tem vindo a ganhar a mística da diferença. Como sempre, com as quatro da manhã veio o silêncio obrigatório o que acaba por ser de lamentar, já que poucas são as festas que deixam saudades e nos fazem lamentar a efemeridade de qualquer evento. Tom Novy é Tom Novy, Diego Miranda está na sua melhor forma de sempre, Henri Josh cumpre com o que o público quer ouvir, Flow dão o que têm, Overule ganhou o seu espaço na quinta e em termos de reggae…é sempre aquela festa. Amamos ao ponto de já desejar o ano que vem.

MONUMENTAL ISCTE

TOM NOVY &EXPLODIU COM

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EXPLODIU COM

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Aproveitando a Hype Live Events “estar em banho-maria” Sérgio Nóbrega e Philippe Dewerbe preparam-se para assinar a RED BULL ENERGIA INSULAR – na Ilha da Madeira com selo do Grupo BO. As festividades deste ataque da Red Bull à ilha da Madeira, terá

início com uma festa, na discoteca Kool, e está inserida numa ampla iniciativa que incluirá não só diversão nocturna, mas também arte urbana e surf. Neste sentido, a proposta terá início com a actuação do DJ português Miguel Rendeiro, isto para além da performance de Michael Yang (um dos residentes no Mini Eco Bar) no Kool.De 20 a 27 de Novembro, o Funchal vai ser palco de uma semana inédita com um vasto programa de diversão nocturna (‘clubbing’), surf e arte urbana (‘street art’), que terá o selo de qualidade da Red Bull que pretende “agitar águas, mentes e corpos”. Intitulada “Energia Insular - Uma Semana no Arquipélago Red Bull’, esta ampla iniciativa será composta por uma série de festas em alguns dos mais emblemáticos espaços da noite na capital madeirense, que serão animadas por “MCs, produtores e DJs nacionais e internacionais que segundo a Red Bull, melhor representam o seu espírito através da música: paixão, originalidade e a eterna procura pelo ‘beat’ perfeito”.A festa final do evento decorrerá na discoteca Molhe, no dia 27 de Novembro e que terá inúmeros atractivos. Mais de sete DJs e um MC tratarão de fazer os corpos dançar pela noite dentro ao som dos ‘beats’ mais frescos e inventivos da actualidade. As sonoridades mais deep ficam a cargo de Hernandez, Stereo Addiction - dupla de produtores house/techno, Tó Ricciardi e os alemães LOOPAZZ. Na mesma noite, mas na segunda pista do Molhe, vai estar uma delegação do hip-hop nacional: Ride, Glue (DJ da conhecida banda Da Weasel) e X-Acto, três das maiores referências no que ao ‘scratching’ diz respeito, como também produzem ‘beats’ capazes de incendiar qualquer pista de dança. Enquanto isso, Tekilla, um MC solto e ágil no improviso, encherá a pista com ‘dinamite’ verbal”.

Breves Marcas

A LAP – Luz e Acústica Profissionais, que representa o selo “Sound Design”, caracterizado desde sempre pela qualidade total no que diz respeito a instalação de bares e discotecas entre nós, optou por regressar e bem ao mercado.Tendo à sua frente

António Bessa, um dos expoentes máximos em luz e som do nosso país, a LAP, que outrora desenhou o projecto e instalou o som e luz, entre outros, nas discotecas Kapital, Kremlin e Vaticano, mas que havia optado por se afastar do mercado noite, fruto essencialmente de se ter deparando no sue crescimento, com um mar de outros maus pagadores, regressou agora com todo o seu esplendor e a diferença desde logo se nota como era por demais evidente.A reentrada da LAP de António Bessa deu-se através da discoteca Companhia na Covilhã e a obra de arte é de tal forma impressionante, que torna quase que obrigatória a visita de qualquer empresário do ramo a este espaço, que possui ainda, a última cabine desenhada por Tó Pereira.Como não existe uma sem duas, o novo Industria, que irá abrir portas pelas mãos de Dj Vibe e Merche Romero também está a ser trabalhado por António Bessa, sendo mais do que certo que este será um projecto referencia e de culto, onde uma vez mais do projecto aos materiais utilizados, até às marcas envolvidas apenas é escolhido o melhor.Quanto ao futuro, António Bessa é peremptório; “A LAP apenas está disponível para assinar projectos sólidos e de qualidade”, já que estes envolvem naturalmente investimentos superiores pois apenas utilizam o que existe de melhor disponível para cada situação e como há que aprender há primeira…sem dinheiro não há festa.

A Active Brands, uma das mais recentes empresas lusas de representação e distribuição de bebidas, aproveitou mais uma Feira do Cavalo na Golegã para atacar forte, tendo com isso conseguido não só apanhar desprevenida a

concorrência, feita essencialmente de grandes marcas e grandes impérios, como conseguiu mesmo dar nas vistas e ofuscar muitos dos investimentos efectuados por outras marras e outras empresas.A oportunidade e surpresa acabaram por caracterizar o posicionamento da Active Brands, que tendo sido vista até à data como uma outsider, de expressão reduzida pelas suas congéneres, acabou por liderar no certame através da visibilidade dada às suas marcas.Para além do Porto Calem, Licor Beirão e do vinho Marquês de Borba, esta marca tem no Teacher`s, Canadian Club, Jim Beam e Tullamore Dew algumas das suas grandes bandeiras.É pois mais do que certo, que a partir desta data as operações realizadas pela Active Brands passem a ser bem monitorizadas.

A Bacardi Martini Portugal voltou a demonstrar uma consistência fantástica em mais uma das suas Tours, que os anos e os nomes envolvidos já imortalizaram.Sem ter permitido qualquer mistura, a Marca seleccionou a sua passagem por um

número de espaços limitados, proporcionando não só alguns dos melhores Djs nacionais da actualidade, como ainda Embaixadores e um sem número de motivos de animação como sejam o trabalho de flair bartending do sempre fantástico Nuno Teixeira, performances e claro, a oferta de brindes, onde destacamos os óculos que os clientes têm tornado objecto de momentos sempre hilariantes.Sem megalomanias, a Bacardi Martini colocou seu morcego de novo a voar e com meio mundo na encolha, mostrou ser possível agitar e impor a marca sem ter que recorrer a qualquer ideia de retorno muito questionável.

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