portugal na europa do antigo regime

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História 8.º ano

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História, 8.º ano.

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Page 1: Portugal na Europa do Antigo Regime

História

8.º ano

Page 2: Portugal na Europa do Antigo Regime

Período da história da Europa situado entre os séculos XVI e XVIII, com as seguintes características:

Económicas: predomínio da agricultura e pela expansão do capitalismo comercial;

Sociais: sociedade hierarquizada e organizada em três ordens (clero, nobreza e povo);

Políticas: absolutismo régio;

Artísticas: estilo barroco.

Page 3: Portugal na Europa do Antigo Regime

Bruegel, A Ceifa

Page 4: Portugal na Europa do Antigo Regime
Page 5: Portugal na Europa do Antigo Regime

Claude Lorrain, porto marítimo, séc. XVII

Page 6: Portugal na Europa do Antigo Regime

O Paço da Ribeira no início do Século XVIII

Page 7: Portugal na Europa do Antigo Regime

Terreiro do Paço no século XVII

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Page 14: Portugal na Europa do Antigo Regime

Antigo Regime

Page 15: Portugal na Europa do Antigo Regime

Agricultura Praticada por 85% a 95% da população.

Técnicas e instrumentos muito rudimentares: fraca produtividade.

Principais produtos: cereais, vinha e oliveira e progressiva introdução do milho.

Comércio Atividade economicamente mais lucrativa – sobretudo o

comércio colonial (praticado por uma minoria de burgueses e nobres).

Principais produtos: açúcar e o tabaco (vindos do Brasil).

Page 16: Portugal na Europa do Antigo Regime

A concorrência internacional, assim como a crise económica que atingiu a Europa no século XVII (falta de ouro e prata), levaram ao desenvolvimento da política mercantilista.

Objetivo: obter uma balança comercial favorável.

Impor- tações

Impor- tações

Impor- tações

Expor- tações Expor-

tações

Expor- tações

Page 17: Portugal na Europa do Antigo Regime

Colbert, ministro das Finanças do rei de França Luís XIV.

Page 18: Portugal na Europa do Antigo Regime

Medidas protecionistas para fomentar a industrialização e o desenvolvimento comercial:

Multiplicação de manufaturas, sobretudo as têxteis, às quais concedeu subsídios,

isenções fiscais,

monopólios de fabrico de certos artigos,

facilidades na importação de matérias-primas.

Desenvolvimento das companhias de comércio.

Page 19: Portugal na Europa do Antigo Regime

D. LUÍS DE MENESES, CONDE DA ERICEIRA (1632-1690). Vedor da Fazenda do rei D. Pedro II

Page 20: Portugal na Europa do Antigo Regime

1. Criação de manufaturas nos sectores dos lanifícios, sedas, chapéus, vidro e ferro;

2. Importação de equipamentos e técnicos estrangeiros com vista a melhorar o processo de produção e a qualidade dos artigos;

3. Concessão de subsídios, benefícios fiscais e monopólios de fabrico às manufaturas;

4. Aprovação de leis pragmáticas que proibiam o uso de artigos de luxo, como panos, louças e vidros de origem estrangeira.

Page 21: Portugal na Europa do Antigo Regime
Page 22: Portugal na Europa do Antigo Regime

Motivos:

A descoberta de ouro e diamantes no Brasil, em finais do século XVII, facilitou o pagamento dos produtos importados. As importações cresceram muito, sobretudo de Inglaterra, mas também de França e Itália, regiões mercantilistas interessadas no ouro português.

O Tratado de Methuen (1703) entre Portugal e a Inglaterra: estabelecia-se a livre entrada dos lanifícios ingleses em Portugal e uma redução nas taxas impostas aos vinhos portugueses que entravam na Inglaterra, o que colocava os vinhos portugueses numa situação privilegiada em relação aos vinhos franceses, mas prejudicou para sempre a indústria portuguesa.

Page 23: Portugal na Europa do Antigo Regime

Antigo Regime

Page 24: Portugal na Europa do Antigo Regime

Sociedade de ordens: clero, nobreza e povo

Clero (4% da população) Leis próprias;

Isento do pagamento de impostos e da prestação de serviço militar;

Direito de asilo e de formas de tratamento especial;

Recebia a dízima (10% do rendimento dos cidadãos);

Nobreza (10% da população)

Acesso exclusivo aos altos cargos políticos, militares e eclesiásticos;

Isenta do pagamento da maioria dos impostos;

Penas judiciais mais leves e de formas de tratamento especial.

Page 25: Portugal na Europa do Antigo Regime

Povo – formado por vários grupos: Burguesia: mais culta e endinheirada, formada por

homens de negócios ligados ao comércio, à banca e às manufaturas.

Artesãos, camponeses e mendigos

Page 26: Portugal na Europa do Antigo Regime

Antigo Regime

Page 27: Portugal na Europa do Antigo Regime

O regime absolutista, caracterizava-se pela centralização do poder nas mãos do rei.

Luís XIV afirmava ter recebido o seu poder de Deus (poder divino), competindo-lhe, como seu representante na terra, governar os homens. A estes cumpria obedecer sem contestar.

Considerava-se o centro da vida nacional, comparando-se ao Sol — daí o epíteto de Rei Sol — fonte de energia, calor e luz.

«O Estado sou eu»

Page 28: Portugal na Europa do Antigo Regime

A abundância de ouro e diamantes no Brasil permitiu a D. João V reforçar o seu poder e projetar uma imagem de grandeza e esplendor.

Rodeou-se da nobreza sustentando-a com tenças e dádivas, como forma de a dominar.

Organizou grandiosas festas e banquetes, mandou construir obras monumentais, entre as quais se destaca o Convento-Palácio de Mafra, e apoiou as artes e a literatura.

D. João V

Page 29: Portugal na Europa do Antigo Regime

Sebastião José de Carvalho e Melo, marquês de Pombal, ministro de D. José

Page 30: Portugal na Europa do Antigo Regime

Reforço do Estado e submissão dos grupos privilegiados

Expulsão dos Jesuítas e condenação à morte de muitos membros da

família dos Távoras acusados de envolvimento num atentado contra o rei D. José, tendo os seus bens revertido a favor do Estado.

Criação de 0rganismos públicos de forma a controlar a administração e a actividade comercial e industrial (Erário Régio, Junta de Comércio. Real Mesa Censória).

Reforma do ensino (Criação da Aula do Comércio e do Colégio dos Nobres e reforma da Universidade de Coimbra).

Reformas económicas: Criação de companhias monopolistas para controlar a produção e

comercialização de certos produtos, como a Companhia da Agricultura das Vinhas do Alto Douro

Fomento das manufacturas, com a criação de novas fábricas (de lanifícios, sedas e vidros), às quais o Estado atribuía subsídios, benefícios fiscais e monopólios, recorrendo, por vezes, a técnicos estrangeiros.

Page 31: Portugal na Europa do Antigo Regime

Ocorreu no dia 1 de novembro de 1755, resultando na destruição quase completa da cidade de Lisboa, e atingindo ainda grande parte do litoral do Algarve.

De uma população de 275 mil habitantes em Lisboa, crê-se que 90 mil morreram.

Page 32: Portugal na Europa do Antigo Regime

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Page 33: Portugal na Europa do Antigo Regime

A reconstrução da cidade de Lisboa, empreendida logo após o terramoto, ficou a cargo de Pombal.

O plano urbanístico aprovado reflectia bem a sua vontade de modernizar o País: ruas rectilíneas, de traçado geométrico.

avenidas largas e prédios com estrutura anti-sísmica, apresentando fachadas simples e todas iguais, sem qualquer sinal de distinção social.

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