portfólio - ricardo gonçalves de souza

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Portfólio de diagramação e criação.

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Page 1: Portfólio - Ricardo Gonçalves de Souza
Page 2: Portfólio - Ricardo Gonçalves de Souza

Formação

Formado em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propa-ganda pela UNIVALI (2011/1)

ExperiênciaUNIVALI – TV Univali - Monitor de Produção de Imagens – 2009 (Abr/Dez)Auxiliar na produção, captação, decupagem e edição de imagens para alunos e professores dos cursos de Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Relações Públicas.

Centro Acadêmico Integrado de Comunicação - 2008 - 2011Organização de eventos, comunicação e administração.

- Semana da Comunicação 2008, 2009 e 2010;- Responsável pela arte e criação das Carteirinhas de Estudantes;- Nova identidade visual;

Ricardo Gonçalves de SouzaTelefone: (47) 3246-4781 / (47) 9968-9708E-mail: [email protected]: 22 anosEstado Civil: Solteiro

Diarinho - Arte Finalista - 2009 - 2012Elaboração de artes para anunciantes do jornal, criação de anúncios internos, externos e controle de anúncios.

- Anúncios de Natal para o Especial de Natal;- Criação do Caderno de Natal (2010);- E-mail marketing;

Diarinho - Diagramador - 2012Diagramação da redação e dos classificados do jornal. Criação e edição de formas, monitoramento dos anúncios do noticiário, fechamento de arquivo e envio para gráfica.

Diarinho - Gerente Comercial - 2012Responsável por gestão dos contratos altos de publicidade, encartes, permu-tas, anúncios, editais e publicações legais; Programação de novas vendas e visitas a clientes; Responsável pela validação e negociação das vendas dos vendedores externos; Elaboração de orçamentos para o jornal impresso e site; Recebimento e aprovação das publicidades veiculadas no jornal,

Habilidades

Criação publicitária, diagramação, redação publicitária, roteirização, edição de vídeo. Trabalho com Illustrator, InDesign, Photoshop, After Effects, Adobe Premiere e tenho noções básicas de 3D via 3ds Max.

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Formação

Formado em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propa-ganda pela UNIVALI (2011/1)

ExperiênciaUNIVALI – TV Univali - Monitor de Produção de Imagens – 2009 (Abr/Dez)Auxiliar na produção, captação, decupagem e edição de imagens para alunos e professores dos cursos de Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Relações Públicas.

Centro Acadêmico Integrado de Comunicação - 2008 - 2011Organização de eventos, comunicação e administração.

- Semana da Comunicação 2008, 2009 e 2010;- Responsável pela arte e criação das Carteirinhas de Estudantes;- Nova identidade visual;

Diarinho - Arte Finalista - 2009 - 2012Elaboração de artes para anunciantes do jornal, criação de anúncios internos, externos e controle de anúncios.

- Anúncios de Natal para o Especial de Natal;- Criação do Caderno de Natal (2010);- E-mail marketing;

Diarinho - Diagramador - 2012Diagramação da redação e dos classificados do jornal. Criação e edição de formas, monitoramento dos anúncios do noticiário, fechamento de arquivo e envio para gráfica.

Diarinho - Gerente Comercial - 2012Responsável por gestão dos contratos altos de publicidade, encartes, permu-tas, anúncios, editais e publicações legais; Programação de novas vendas e visitas a clientes; Responsável pela validação e negociação das vendas dos vendedores externos; Elaboração de orçamentos para o jornal impresso e site; Recebimento e aprovação das publicidades veiculadas no jornal,

Habilidades

Criação publicitária, diagramação, redação publicitária, roteirização, edição de vídeo. Trabalho com Illustrator, InDesign, Photoshop, After Effects, Adobe Premiere e tenho noções básicas de 3D via 3ds Max.

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DIARINHO

Histórias de sobrevivência no oceano

GUERREIROSDOMAR

Eros largou, temporariamente, a vida no mar para �car no sossego da terra �rme

Maio de 2006...O holandês Hans Horrevoets, 32 anos, morre em alto-mar, na sétima perna da Volvo Ocean Race. Ele caiu na água depois que uma onda varreu o veleiro da ABN Amro 2, no litoral da Inglaterra. Hans foi localizado rapidamente pelo bar-co. No entanto, a equipe não conseguiu reanimá-lo. O holandês morreu afogado

Velejadores da Volvo Ocean Race encaram as di�culdades em alto-mar durante a competição. Mas, além dos atletas, a fúria das marés já deixou muitos pescadores de Itajaí de frente com a morte

Por Cláudio [email protected]

Eros trocou as redes de pes-ca pela burocracia de um sindicato. Há quatro me-ses, resolveu mergulhar de

cabeça nos papéis e largar, mesmo que temporariamente, os riscos que enfrentou nos últimos 20 anos como pescador profissional. O pai também era do ramo. Outros cin-co irmãos viviam da mesma ati-vidade. Mas Eros Aristeu Martins, hoje com 53 anos, teimou em ficar longe do oceano. Somente depois dos 30, assumiu a profissão que foi hereditária até a geração dele. “Co-mecei tarde porque me dediquei aos estudos. Sempre ouvia minha mãe pedindo para eu não seguir os passos do meu pai, que pescou dos 13 aos 60 anos. Mas não teve jeito. Meus irmãos diziam que era uma carreira promissora, aí resolvi entrar”, conta. Casado e pai de três filhos, Eros reforça que nenhum deles é pescador.

Apesar de estar afastado do mar e não ter a certeza se volta para o ofício, Eros não consegue se desvincular do cotidiano dos pes-cadores. Vira e mexe, recorda das aflições que sentiu a milhas de dis-tância de casa. Quando comparado aos atletas da Volvo Ocean Race, reconhece as dificuldades que eles encaram na competição. Entretan-to, sabe exatamente onde está a diferença entre os velejadores e os profissionais da pesca. “Eles têm todo suporte necessário. Eu costu-mo dizer que não existe acidente leve em barco. Tudo é grave. Só que se o pescador tivesse a estru-tura que os velejadores têm, não morreria nenhum. Às vezes o so-corro para um pescador demora até

24 horas”, ressalta.Pela mesma água que, idas após

idas, Eros trouxe o ganha-pão, viu companheiros não voltarem. “Mes-mo antes de ser pescador, eu já tinha perdido amigos. Teve um que caiu na água e até hoje não encontraram o corpo. Nesse caso é triste porque a família ainda tem esperança que ele esteja bem em algum lugar”, rela-ta, crente de que o amigo realmente não conseguiu escapar da fúria das marés. Em outra situação, dessa vez mais recente, um simples acidente foi fatal para outro amigo. “Há dois anos o chumbo trancou na mão e ele foi para a água junto com a pon-ta da rede. Puxaram de volta, mas a rede veio vazia. E não acharam mais”, lamenta.Poderia ter sido ele...

No emaranhado de memórias, uma lembrança se destaca dentre as histórias de luta em alto-mar. Era meados da década de 1990. Num barco com 16 tripulantes, Eros trabalhava como segundo mo-torista – um posto que, na aeronáu-tica, se equivale ao co-piloto – e de-pois de uma pescaria acertada, que rendeu 14 toneladas de sardinha, estava pronto para retornar à terra firme. Os peixes estavam no porão. Ele lembra que começava um ven-to sul, que é respeitado por todo pescador. E foi quando um bote da traineira (embarcação da mo-dalidade do cerco) bateu sem que ninguém notasse a avaria. A essa altura, a “Primavera 16” estava a 45 metros de profundidade, num extremo entre os estados de Santa Catarina e Paraná. “Todos foram dormir. Só eu e outros dois tripu-lantes ficamos acordados. Quando o mestre do barco acordou, lá pelas 6h, duas horas depois que começa-

mos a viagem de volta pra costa, ele notou que o fundo da embarca-ção tava muito enterrado na água e disse que não tínhamos peixe para esse peso todo”, narra.

Neste momento, o “Primavera 16” já estava próximo das águas do município de Penha, a cerca de 25 metros de profundidade. “Ele ligou para a firma e deu as duas opções que a gente tinha: ir em direção à costa para que o barco encalhasse na praia ou tentar chegar até Itajaí para atracar, mesmo sabendo que não daria tempo e que iria afundar quando a gente tivesse chegando em Navegantes”.

Escolheram a primeira opção. Caso contrário, Eros acredita que não teria chance de sobreviver. “Ainda bem que encalhou na praia da Armação. Se afundasse antes, eu estaria perdido. Quando come-çou o desespero em alto-mar, a pri-meira coisa que fiz foi me abraçar a um colete salva-vidas, porque eu nado muito mal”, revela. Mesmo depois do susto, três dias depois, o barco foi arrumado e eles voltaram para o oceano.

“A gente passa a ter mais cuidado depois que vive uma coisa assim, mas ter medo, não. O pescador, ge-ralmente, só sabe fazer aquilo ali. Por isso está neste trabalho, porque precisa sobreviver. E passa a ser a vida dele. Dependendo do tipo de modalidade de pesca, ficamos 25 dias num barco e cinco dias em casa”. E seguem na luta, mesmo sem as glórias de um atleta. Mo-rador de Itajaí desde os oito anos, Eros sempre passou pelo rio Itajaí-açu antes de encarar os mares. No entanto, nunca foi recebido com honrarias. E nem queria. Entrava no barco apenas para sobreviver.

Os diários de bordo dos velejadores que

participam da Volvo Ocean Race podem

impressionar. Eles passam por maus bo-

cados em alto-mar. Mas, sem a mesma

celebração recebida pelos atletas, muitos

pescadores têm no oceano a sobrevivên-

cia. E é lá também que esbarram com

os perigos e, não raro, se deparam com

a morte. Hoje Itajaí se abre para a vela

internacional ao sediar a única parada

da Fórmula 1 dos mares na América La-

tina. Contudo, muito antes disso, é uma

cidade que vive da água – seja pelo trans-

porte, alavancado pela movimentação de

contêineres no Porto, ou pela pesca. Não

por acaso os nativos recebem o título de

peixeiros.

Dos 54 anos de vida, Servásio Cardoso Filho, o Vavá, dedicou 39 à pesca. Viu tempestades, ondas gigantes, mas nunca vai esquecer o dia em que o barco que ele co-mandava foi ao fundo. Era 1994. A embarcação que Vavá dividia com outros dois tripulantes ia em socorro de outra que estava com dificuldades em alto-mar. Eles le-vavam tambores para que o outro barco pudesse boiar até chegar em terra firme. Lá pelas 7h, o mestre passou pela cozinha e per-cebeu que a água estava subindo. Foi tudo muito rápido. “Não dá nem para explicar. Eu passei pela cozinha e estava tudo legal, logo

que voltei vi que tava entrando muita água”, recorda Vavá.

Na época, a embarcação não tinha sequer colete salva-vidas. O pescador conta que foi com o barco em direção à costa, mesmo ciente que não daria tempo para atracarem antes do naufrágio. “Antes que fosse ao fundo, eu fiz sinal para um barco que vinha de longe, na esperança que eles vies-sem nos socorrer. O nosso afun-dou, o cozinheiro segurou num colchão e o motorista e eu ficamos boiando. Até que chegou o socor-ro. Levamos sorte, mas nunca vou esquecer daquele dia!”, jura Vavá.

Ele confessa que já pensou em desistir da profissão. No entanto, sabe que é do mar que tira o sus-tento. “Só continuo porque preci-so. Não é um trabalho fácil. Tem dias que nem saio de casa, quase morro de dor”, reclama, enquanto se prepara para a próxima viagem.

PALAVRA DE PESCADOR:

Há quase 40 anos, Vavá enfrenta as di�culdades da vida em alto-mar

FOTOS: DAVID T. SILVA

[email protected]

Segunda-feira, 16 de abril de 2012www.diarinho.com.br

4 DIARINHO

Gervásio viu cinco companheiros de tripulação serem engolidos pelo marUM SOBREVIVENTE

Nos 48 anos de casada com Ger-vásio, dona Mariquinha – ou Maria Adelina Laurenço, como a certidão de nascimento teima em nominá-la – passou por momentos de desespe-ro. Na vez em que houve o naufrágio e que o marido ficou um mês inter-nado em outro estado, sequer pôde ir visitá-lo. “Minha filha mais velha estava para morrer de sarampo. E ele lá. Queria, mas não tinha como deixar a menina para ir ver ele”, de-sabafa a aposentada de 70 anos.

Cada vez que Gervário vinha para casa, ela não fazia questão de mudar a ladainha. “Eu não queria mais deixar ele voltar. Insistia, mas como não tinha jeito de fazer mu-dar de ideia, eu só dizia para ele ir com Deus”, salienta Mariquinha. O casal teve quatro filhas e, hoje, 11 netos. “Ainda bem que só tive mulheres. Não fiz nenhum homem que pudesse ir para a pesca”, co-menta Gervásio, em tom de alívio por não passar pela mesma angús-

tia que a família vivia enquanto ele navegava.

“Quando via que ia chover, eu ficava pendurada na janela, junto com as pequenas, rezando por ele”, conta Mariquinha. Fora o naufrágio, ela também lembra de uma vez em que viveram momentos de terror. Dessa vez, a tragédia foi em terra – mas o patriarca estava em alto-mar. “Eu estava embarcado, quan-do recebi o chamado de que a casa, que eu tinha passado tanto trabalho

para construir, tinha sido destruída num incêndio. Pedi para voltar. Isso faz uns 38 anos. Foi por causa de um curto-circuito. Queimou tudo e por pouco minha filha, que tava dentro de casa, não morreu tam-bém”, desabafa o pescador.

Gervásio diz que assim que viu o estrago, não sabia o que ia fa-zer da vida. Depois disso, desistiu do terreno. Não queria olhar para nada que o lembrasse da perda. Comprou um terreno no bairro São

João, em Itajaí, onde vive até hoje. Depois de 15 dias do incêndio, voltou para as águas do Atlântico para, da mesma forma que fizera antes, construir o patrimônio da família. “Decidi que ia recomeçar. E fui. O fogo me fechou uma por-ta, mas Deus abriu muitas outras”, finaliza, orgulhoso da vida calma que leva hoje, ao lado de dona Ma-riquinha, das filhas e rodeado pe-los netos. Transformou as tristezas em histórias. E virou a página.

No naufrágio que resultou na morte da maioria dos tripulantes, o pescador aposentado foi um dos quatro que �cou para contar a história

As histórias tristes �caram no passado. Hoje Gervásio vive na calmaria digna de um aposentado

SOFRIMENTO PARA QUEM FICA EM TERRA FIRME

Aos 74 anos, o mar ficou apenas na lembrança do pescador aposentado Gervásio Manoel Laurenço. E as recordações não são as melhores. Dentre os tantos momentos difíceis que passou no oceano,

nenhum se compara à vez em que viu mais da metade dos companheiros de tripulação serem engolidos pelas águas turbulentas do Atlântico. Dos nove pescadores que estavam a bordo, apenas Gervásio e outros três sobreviveram.

Tudo aconteceu há três décadas, quando trabalhava em uma empresa pesqueira de Santos (SP). Ele recorda que o tempo estava fechado, mesmo assim o mestre da embarca-ção resolveu que eles encarariam o mar. “Eu falei para ele que devia ao menos apagar as luzes, senão não conseguiría-mos enxergar alguma laje em alto-mar. Ele me disse que eu não mandava em nada”, conta. A postura do comandante do barco custou caro. Na escuridão da madrugada, colidi-ram com uma pedra.

Gervásio trabalhava na modalidade de pesca parelha – quando é preciso dois barcos para puxar a rede e capturar os peixes. No momento da colisão, o outro não estava por perto. Eles já retornavam para terra firme, mas ainda afasta-dos da costa. “Tinha muita chuva e muito vento forte. Nós vínhamos na frente. Quando o barco bateu, ficou em cima da pedra”. O mestre e outro tripulante decidiram nadar em

busca de abrigo na outra embarcação que deveria estar a caminho. Os outros sete ficaram agarrados na pedra, prote-gidos, mesmo que parcialmente, pelo barco suspenso.

“Descemos por um cabo e ficamos lá das 21h até a meia-noite. Eu cheguei a pegar meus documentos de pesca e algumas roupas. Mas quando desci já vi que não tinha salvação. O mar tava ficando cada vez mais grosso”, lem-bra. Na agitação das ondas, o barco foi arrancado de cima do pedregulho e afundou. Com isso, os sete pescadores ficaram mais vulneráveis à fúria da maré. “A embarcação nos protegia. Depois que afundou, veio uma onda grande e assim que passou pela pedra lançou cada um para um lado”, recorda.

Foi neste momento que Gervásio e outro colega de tra-balho perderam os demais de vista. Começaram a nadar e, depois de uma hora, foram socorridos, levados para um hospital em Santos. Estavam todos machucados pelo atrito com a rocha. Entretanto, o instinto de sobrevivência supe-rava qualquer dor. Eles se salvaram.

Mas nem havia o que comemorar. Os outros cinco não conseguiram resistir ao mar agitado. Gervásio não esquece sequer o lugar de onde cada um deles vinha: dois de Nave-gantes, um de Porto Belo, um de São Paulo e outro de Pe-nha. “Os socorristas deram voltas por aqueles lados e não acharam ninguém. Todos os outros corpos foram encon-trados, aos poucos. Menos o de Porto Belo, que era meu primo”, relata o pescador aposentado. Ele lembra que as águas estavam muito agitadas. Nem mesmo o mais habili-doso dos nadadores entre os tripulantes conseguiu sobre-viver. “Meu primo nadava igual um peixe. Provavelmente deve ter batido com a cabeça na pedra ou algo assim. Nun-ca vamos saber”.Tragédia (quase) anunciada

Não bastasse a teimosia do mestre da embarcação an-tes de irem para alto-mar, Gervásio conta que uns 20 dias antes do naufrágio o mesmo barco afundou. Alguém deve ter deixado semiaberta a bomba – por onde entra água – e ninguém percebeu que, aos poucos, mesmo atracada, a embarcação ia para o fundo. “Eu estava sozinho, quando alguém gritou, cheguei a cortar o cabo e deixar descer. Vol-tamos para casa até que eles subissem o barco e arrumas-sem”. Feito isso, embarcaram para a trágica pescaria.

Mesmo depois do naufrágio que resultou na morte de cinco tripulantes, Gervásio diz que não podia desistir da profissão. Contudo, para enterrar (ou aliviar) as más lem-branças, trocou de empresa. Veio trabalhar numa pesquei-ra do Sul. “Já passei por muitas coisas ruins. Dava medo na hora, chegava a dizer que não voltaria, mas depois ia de novo”, confessa.

Apesar de ressaltar os perigos, ele acredita que as tec-nologias aliviaram o trabalho em alto-mar. Na época dele, todo o processo de pesca era feito na mão, sem nenhum outro recurso que não fosse a força. “Passei muito sacri-fício. Embarcado, fiquei muitas vezes sem dormir, passei fome... Vi a morte de perto!”, conclui, com a voz embar-gada, inundada em recordações que, talvez, preferia ter esquecido num mar qualquer.

Segunda-feira, 16 de abril de 2012www.diarinho.com.br

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DIARINHO

Quem precisa declarar o im-posto de renda e não tem com-putador em casa ou tem uma máquina que não suporta baixar aplicativos pode dar um pulo até a biblioteca pública municipal Silveira Júnior, de Itajaí, e usar os equipamentos que tem por lá. A direção da biblioteca baixou

os programas de declaração e de envio dos formulários em todas as máquinas pra tirar o povão do sufoco.

O uso dos computadores da biblioteca é digrátis. “Caso te-nham interesse em ficar com um comprovante da declaração, os usuários só pagam a impressão”, avisa José Guilherme Cardoso de Oliveira, funcionário do local. Ele também diz que não é pre-ciso ter cadastro na biblioteca. Basta chegar e dizer que quer fa-zer o imposto de renda.

A biblioteca municipal fica na rua Heitor Liberato, na Vila Ope-rária, bem pertinho do prédio da prefa. Ela funciona das 8h da matina às 19h, de segunda a sex-ta-feira. Nos sábados, o trampo vai até o meio-dia.

Salário mínimo nacional

R$ 622

Pisos mínimos de Santa Catarina

R$ 700 / R$ 725 / R$ 764 / R$ 800

Poupança

Abril: 0,6073

Hoje: 0,5631

INCC-M

Março: 0,37% / acumulado 12 meses: 7,8627%

IPCA

Fevereiro: 0,45% / acumulado 12 meses: 5,8491%

INPC

Fevereiro: 0,39 % / acumulado 12 meses: 5,4704%

IGP-M (FGV)

Março: 0,43% / acumulado 12 meses: 3,2422%

TJLP

Março: 0,5000%

TR (Mensal)

Março: 0,1068%

SELIC

Taxa mensalizada (Março): 0,8042% / Taxa anual (2012): 9,75%

Dólar*

Comercial - compra: R$ 1,8302 / venda: R$ 1,8315

Turismo - compra: R$ 1,7400 / venda: 1,8800

Euro*

Compra: R$ 2,4356 / venda: R$ 2,4385

Peso Argentino*

Compra: R$ 0,4182 / venda: R$ 0,4192

*As cotações de moedas referem-se ao praticado no dia anterior e servem apenas como referência para o câmbio.

Caminhão do peixePor conta do feriadão de Páscoa, o caminhão do Peixe da prefa de Itajaí trampa somente até quinta-feira. Hoje, a peixaria ambulante vai estar na rua Abrão Rocha, na frente da escola Guilhermina Buchele Müller, na Fazenda. As prefas de Camboriú e do Balneário Camboriú não divulgaram a agenda da semana

TEM QUE PAGAR IMPOSTO

A partir de 2 de maio, os cria-dores de gado da Santa & Bela só vão poder passear com os galhudos pelaí se tirarem uma nota fiscal de produtor rural e pagarem imposto. Sem a nota, avisa João Carlos Batista dos Santos, o Jacaré, chefão do es-critório de Itajaí da companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Ci-dasc), não é liberada a guia de transporte animal (GTA), que é um documento obrigatório pra circular com a bicharada.

A Cidasc tem registradas nada menos que 81,3 mil cabeças de gado na região sob a responsa-bilidade do escritório de Itajaí, que vai do Balneário Piçarras ao

vale do rio Tijucas, incluindo aí Canelinha, São João Batista e Nova Trento. Tijucas é a cidade que tem o maior número de ga-lhudos. Pelos registros do gover-no, até ontem eram 16.609.

Agora, pra essa bicharada toda passear de uma fazenda pra outra ou do pasto pro aba-tedouro, os pecuaristas vão ser obrigados a tirar a nota fiscal de produtor rural. “O objetivo é cumprir a legislação fiscal da Fa-zenda Estadual e também acatar uma reinvidicação dos próprios municípios, já que seus recur-sos dependem também desta movimentação”, justifica a mé-dica veterinária Regina Cugnier Doin, da Cidasc peixeira.

Mas o pecuarista também ga-nha, garante Jacaré. Pro chefão da Cidasc local, a medida vai ajudar a combater o furto de gado na região, já que a nota ajudará a comprovar a procedên-cia do animal. “Também será de extrema importância para com-provante de sua aposentadoria como produtor rural”, observa ainda a veterinária Regina.

Quem andar sem a nota fis-cal e sem o GTA será multado e vai ter ainda que se explicar pro fisco estadual. A nota é ti-rada diretamente nos escritórios da Cidasc ou nas secretarias de Agriculturas das prefas, que têm parceria com a companhia esta-dual.

Tijucas é onde tem mais galhudos, com 16 mil cabeças

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RANKING DO FAZMERIR

Até a Argentina e o Panamá têm salário médio maior que o do Brasil

O Brasil ocupa a 51ª posição mundial quando o assunto é o salá-rio médio pago aos trabalhadores. Por aqui, o faz-me-rir médio é de R$ 1,4 mil. É o que dizem os sabi-chões da organização Internacional do Trabalho (OIT), um dos organis-mos da Organização das Nações Unidas. Luxemburgo, Noruega, Áustria, EUA e Inglaterra ocupam as cinco primeiras posições.

A pesquisa foi feita com 72 dos 191 países reconhecidos oficial-mente pela ONU. Ficou de fora boa parte das nações pobres da África e Ásia. Somente trabalhadores assa-lariados entraram na pesquisa.

Não pense que o Brasil tá bem na fita. Aqui na América Latina

tem países que, pela fuçada da OIT, pagam em média mais aos trabalhadores do que a patrão-zada tupiniquim. Entre eles es-tão los hermanos argentinos (na 40ª posição) e o pequeno Pana-má, aquele mesmo que abriu um valo gigante pra ligar os oceanos Atlântico ao Pacífico.

Se somar todos os 72 países, a média de rendimento anual de um trabalhador assalariado é de R$ 18 mil por ano. Mas isso se contar os altos salários, que pu-xam a média pra cima. Mais de um terço de toda a população do planeta ainda vive com menos de R$ 3,60 por dia, abaixo da linha de pobreza.

Pesquisa aponta o Brasil no 51º lugar entre 72 países

A MÁQUINA QUEBROU?

Biblioteca municipal libera computadores pro povão declarar o imposto de renda

Uso das máquinas é digrátis

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EFEI

TURA

DR

TL

DR

TÁ QUANTO?

Pecuaristas vão ter que tirar nota fiscal pra transportar gadoRegião tem 81,3 mil cabeças de boi. Medida vai valer a partir de maio

Seu [email protected]

10 Terça-feira, 3 de abril de 2012www.diarinho.com.br

DIARINHO

Tá a fim de se encostar num emprego que pague até uns R$ 3,1 mil pra quem tem só o ensino médio e uns R$ 7,4 mil pra quem tem canudo de faculdade? Então se liga no processo seletivo anunciado pela Transpetro, a empre-sa da Petrobras responsável pela logística de transportes da companhia. São ao todo 145 vagas pra contratação imediata logo após a aprova-ção no concurso, em meados deste ano.

As inscrições abrem ama-nhã, dia 18, e vão até 6 de maio. Elas são feitas pela internet, através do saite da Cesgranrio, instituição con-tratada pra tocar o concur-so pra frente. O endereço é o www.cesgranrio.org.br. Custa 40 pilinhas pra quem

vai encarar a disputa por um cargo técnico de nível mé-dio. Pros que vão prestar o concurso pra abocanhar uma vaga que exija nível de ensi-no superior, o custo da ins-crição é de R$ 55.

A prova tá prevista pra rolar no dia 10 de junho. O resultado sai no dia 6 de ju-lho. As provas acontecem em 17 cidades de todo o Brasil. Aqui na Santa & Bela o tes-te escrito será aplicado em Joinville, já que os cargos previstos são pra São Chico e Guaramirim. Tem ainda tes-tes de avaliação psicológica, exames médicos e levanta-mento sociofuncional, que é pra ver se o cara tem mesmo o pé no chão ou é um fora da casinha. Todos são de caráter eliminatório.

PRA SE ENCOSTAR BEM

Petrobras abre amanhã concurso pra trampar na maior armadora brazuca

Empresa responsável pelo transporte da petrolífera tá contratando técnicos

de nível médio e superior

Pra quem tem um paladar mais enjoado, lá vai uma boa notícia. Esta semana tem merluza nos caminhões do Peixe de Itajaí, Balneário Camboriú e Cambo-riú, informa Carlos de Paula Se-ára Sobrinho, o Calinho Canela, coordenador do programa Peixe nos Bairros. Conhecida por seu sabor suave, a merluza costu-ma frequentar os cardápios mais chiques e empombados, princi-palmente daqueles que não tão acostumados a degustar frutos do mar. O precinho até que tá salga-do pro programa que tem como objetivo levar escamosos bons e

baratos pro povão: R$ 8 o quilo do filezinho.

Outra boa notícia é que a tai-nha e o charutinho continuam frequentando as peixarias ambu-lantes. Linguado e pescada ama-rela limpa ainda fazem parte das ofertas desta semana. Além deles, tem filés de abrótea, de pescada bembeca e de cabrinha, postinha de espada e peixes de mistura, que é um balaio de escamosos meno-res de tudo quanto é espécie.

Sábado os caminhões não vão visitar as comunidades por conta do feriado em homenagem a Tira-dentes.

TEM NOVIDADE

Esta semana tem merluza e cabrinha nos caminhões do Peixe de Itajaí, Balneário e Camboriú

Pra nível médio - técnico ambiental, técnico de admi-nistração e controle, técnico de contabilidade, técnico de enfermagem do trabalho, técnico de faixa de dutos, técni-co de manutenção (automação, elétrica, instrumentação e mecânica), técnico de operação, técnico de segurança, téc-nico de suprimento de bens e serviços e técnico químico.

Pra nível superior - administrador, analista de comer-cialização e logística, analista de sistemas (infraestrutura), bibliotecário, contador, engenheiro (automação, elétrica, geotécnica, mecânica, naval, processamento, segurança e telecomunicações), médico do trabalho, profissional de meio ambiente e químico de petróleo.

Veja aí as vagas disponíveis no processo seletivo da Transpetro

Veja aí onde vão tá as peixarias ambulantes(Corte a tabela e cole na sua geladeira)

ItajaíHoje Na pracinha 1º de Maio, bem na frente da capela de Nossa

Senhora da Paz, na rua José Eugênio Müller, na Vila Operária.Quarta No pátio da capela Nossa Senhora de Fátima, na rua Agílio

Cunha, no bairro Cidade Nova.Quinta Bem na frente da capelinha de Cristo Ressuscitado, na rua

Marcos Castellan (atrás da Promenac), no loteamento Nova Brasília, bairro Barra do Rio.

Sexta Entre o postinho de saúde e a creche da prefa, na estrada geral do Limoeiro, lá quase em Brusque.

Balneário CamboriúHoje Em frente ao centro educacional da rua José Alves Cabral, na

esquina com a rua Honorato da Silva, no bairro Nova Esperança.Quinta Do ladinho do colégio Ivo Silveira, na avenida Santa Catarina (a

do shópis novo), no bairro dos Estados.Sábado Do lado da Delegacia Regional, na Quarta avenida.

CamboriúQuarta Na praça das Figueiras, na rua Gustavo Richard, no centrão,

pertinho da prefa.Sexta Nna praça central do loteamento Conde Vila Verde, no bairro

Monte Alegre.

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Peixarias ambulantes trampam só até sexta-feira. Sábado é feriado

Também tem vaga pra trampar na Santa & Bela

Bolsa Família na ItapemaO atendimento da prefa de Itapema pro povão que ganha o benefício do Bolsa Família ou tá em busca do adjutório mudou de horário. Agora ele é feito só das 13h às 17h e não mais o dia inteiro. O local continua o mesmo: o centro de Cidadania Professor Hironido Conceição dos Santos, na marginal Oeste, número 100, nos Morretes

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Mas vale a pena encarar tudo isso. Pros cargos técnicos que exigem apenas o nível médio, o faz-me-rir varia de R$ 2.589,47 a R$ 3.120,30. Já pra quem tem canudo de faculdade, o salário é mais gordo. Vai de R$ 6.883,02 a R$ 7.416,12. Além disso, rola ainda plano de saúde, seguro de vida em grupo, benefício-far-mácia, bolsa de estudo pros dependentes (auxílio-creche, ensino pré-escolar, fun-damental, médio e programa jovem uni-versitário), programa de assistência para portadores de necessidades especiais, plano de previdência complementar e participação nos lucros e/ou resultados.

O trampo é pra sede da Transpetro no Rio de Janeiro e nas bases da empresa espalhadas pelo país. E tem muitas. A Transpetro é a maior armadora de navios do Brasil. São 54 cargueiros e 48 termi-nais de armazenamento de combustíveis.

Faz-me-rir mensal vai de R$ 2,5 mil a R$ 7,4 mil

TÁ QUANTO?Salário mínimo nacional

R$ 622

Pisos mínimos de Santa Catarina

R$ 700 / R$ 725 / R$ 764 / R$ 800

Poupança

Abril: 0,6073

Hoje: 0,5494

INCC-M

Março: 0,37% / acumulado 12 meses: 7,8627%

IPCA

Março: 0,21% / acumulado 12 meses: 5,2399%

INPC

Março: 0,18 % / acumulado 12 meses: 4,9674%

IGP-M (FGV)

Março: 0,43% / acumulado 12 meses: 3,2422%

TJLP

Março: 0,5000%

TR (Mensal)

Abril: 0,0227%

SELIC

Taxa mensalizada (Março): 0,8042% / Taxa anual (2012): 9,75%

Dólar*

Comercial - compra: R$ 1,8385/ venda: R$ 1,8400

Turismo - compra: R$ 1,7500/ venda: 1,8900

Euro*

Compra: R$ 2,4080/ venda: R$ 2,4091

Peso Argentino*

Compra: R$ 0,4182/ venda: R$ 0,4190

*As cotações de moedas referem-se ao praticado no dia anterior e servem apenas como referência para o câmbio.

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Terça-feira, 17 de abril de 2012www.diarinho.com.br

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Page 13: Portfólio - Ricardo Gonçalves de Souza

DIARINHO12 Segunda-feira, 16 de abril de 2012www.diarinho.com.br

Geral [email protected]

Corrida e caminhada no domingo

Regata Academy Optimist fez o domingo de sol �car mais encantador na Beira-rio de Itajaí

FOI BONITO

Por Leonardo Thomé[email protected]

O Saco da Fazenda, em Ita-jaí, ganhou um colorido todo especial com os bar-quinhos de vela da rega-

ta Academy Optimist, competição que reuniu 40 jovens entre 11 e 15 anos. Entre os velejadores-mirins estiveram jovens de Itajaí, Joinville e Florianópolis, a maioria deles alu-nos da associação Náutica de Itajaí (ANI).

As atividades ocorrem em todas as cidades-sedes da regata Volvo Ocean Race. As ‘regatinhas’ de até 20 minutos reuniram oito equipes e o grupo do Sanya foi o vencedor. O time é formado por Erik Hoffmann, Ana Carolina da Silva, Carolina Co-pello, Higor Victorino e Francine Isabel dos Santos, e teve a melhor média nas provas disputadas desde o sábado.

Uma das meninas que venceu a regata conhece muito bem o Saco da Fazenda, local onde treina diaria-mente, sob os olhares e dicas do pai, o presidente da ANI, Cláudio Co-pello. Os olhos castanhos da jovem Carolina de Sá Copello, 14 anos, brilhavam com força, um pouco an-tes de ela cair na água pra colocar em prática tudo o que treinou nos últimos meses. “É muito importante ter esse apoio da Volvo Ocean Race. Isso motiva muito e, agora com as reformas e os barcos novos, nós te-mos a chance de desenvolver o nos-so potencial. Quero disputar uma olimpíada”, conta a campeã.

O jovem Rafael Servaes não ficou entre os campeões. Mesmo assim, o futuro velejador, que tem apenas 11 anos, espera ter mais oportunidades

na vela oceânica na sede da ANI. “Vou me dedicar bastante e seguir carreira”, disse. A mãe de Rafael, Cláudia Servaes, aprova a iniciativa. “As crianças tiveram uma clínica antes, aprendem manobras e regras. Acima de tudo, elas aprendem o es-pírito de equipe”, disse.

As regatas foram disputadas na sede da ANI, entidade que atende seis mil crianças da região. A ge-rente da Race Academy, Katie Hear-sum, confessa ter ficado encantada com o trabalho da ANI e com a de-dicação dos jovens. “Tivemos uma grande procura aqui em Itajaí. Além dos 40 escolhidos, tivemos muita gente interessada em conhecer o es-porte. O programa é um grande su-cesso e, usando o impulso da Volvo Ocean Race, pode formar mais atle-tas. Deixaremos um legado”, avalia a gringa.Festa dos pequenos

E as crianças foram donas da festa no dia em que todos eram pe-quenos: barcos e tripulantes. Antes de embarcarem nos veleirinhos, a criançada esfregava as mãos, apa-rentava nervosismo e ansiava por entrar na água e competir. Nesse momento, quem entrou em cena foi a bióloga e instrutora de vela e remo, Isabela dos Santos Deivid, que, na base da conversa, acal-mava e passava tranquilidade aos pequeninos, prestes a enfrenta-rem o vento e o rio. “Esse evento é a oportunidade de mostrar pra população de Itajaí e da região a importância de resgatarmos a cul-tura náutica por aqui. A ANI, hoje, muita gente conhece. Mas, há um mês, eram poucos que conheciam o trabalho que fazemos com as crianças”, lembra.

A manhã de domingo começou com esporte em Itajaí. Apesar de a cidade estar respirando a vela, foi a corrida e a caminhada que tomaram conta das ruas da cidade durante a 1ª Corrida e Caminhada Rotary Vol-vo Ocean Race. Cerca de 200 atletas fizeram os 10 quilômetros de per-curso partindo e retornando da Vila da Regata até Cabeçudas.

Entre os homens, o primeiro a cruzar a linha de chegada foi Gilial-

do Koball, de Blumenau, seguido por Jean Carlos da Silva, de Itajaí, e em terceiro Carlos Alexandre Fir-mo de Moura, de Blu. No feminino, o lugar mais alto do pódio foi con-quistado por Rosangela Gavinski, de Curitiba, em segundo lugar ficou Nair de Rosa, de Blu, e em terceiro Janaína Graziela da Costa Moser, de Itajaí. Além dos atletas profissio-nais, a competição reuniu cerca de 100 amadores e iniciantes.

O stand up paddle é um espor-te originário do Havaí que vem ganhando cada vez mais adeptos no Brasil. E, aproveitando a onda da Volvo Ocean Race (VOR), a Puma, que mantêm um dos ve-leiros que disputa a competição, ensina o esporte gratuitamente na areia da praia de Cabeçudas, em Itajaí. Se você quiser apren-der um pouco sobre essa mistura de surfe com vela, basta dar um pulo em Cabeçudas, das 10h às 17h30, pra pegar umas aulinhas com os instrutores gringos da marca norte-americana.

O instrutor argentino Francisco Vignale, 22 anos, viaja o mundo ensinando o stand up paddle. Se-gundo ele, o esporte é uma exce-lente opção de condicionamento físico, fortalecendo braços, per-nas, abdômen, além de melhorar o equilíbrio e a concentração. Ela afirma que uma das grandes vantagens da modalidade é a sua versatilidade. “Pode-se praticar o esporte em qualquer lagoa ou praia com águas calmas, realizar

passeios ou travessias de longa distância, surfar desde maroli-nhas até grandes ondas e reali-zar manobras radicais”, relata.

Francisco estima que, em Ita-jaí, 500 pessoas já andaram no pranchão, que mede 32 pés de comprimento por 12 de largura, e pesa 12 quilos. Mas o melhor, garante, é o campeonato que a Puma vai realizar em Cabeçudas no próximo sábado. Serão três categorias, e qualquer um pode participar. “Vão ser R$ 5 mil em prêmios. O primeiro escolhe

uma viagem pra qualquer lugar do Brasil. O segundo ganha um kit Warung - ingressos e bebidas - e o terceiro, um kit Puma - com roupas”, revela.

Para quem quiser se preparar para o campeonato, basta ir à praia de Cabeçudas das 10h às 17h30 e tomar aulas de pranchão com os instrutores. Pra partici-par da competição do próximo sábado, das 12h às 16h, a galera precisa se inscrever pelo site Bra-sil.puma.com/sailing. Aproveite!

Barquinhos da Volvo colorem o Saco da Fazenda

Galera da Puma treina peixeiros pra competição de pranchão FO

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Aulas acontecem todos os dias das 10h às 17h30

Aulas preparam galera pra competição que rolará sábado nas Cabeçudas

Classi�cação1º - Sanya (Roxo) 2º - Camper (Rosa) 3º - Itajaí (Amarelo) 4º - Abu Dhabi (Preto) 5º - Telefónica (Azul) 6º - Puma (Vermelho) 7º - Groupama (Verde) 8º - Volvo Ocean Race (Branco)

DIARINHO

A Fibrafort, empresa peixeira que fabrica lanchas e tá há 21 anos no mercado, também aposta que a feira Naútica Show pode acrescentar pontos na eco-nomia local. Uma lancha chiquetosa de aproxima-damente R$ 40 mil (sem o motor e a parte elétrica do painel), exposta na feira, aguça a curiosidade do povão. Priscila Palumbo, 21 anos, analista de marketing da empresa, que aten-de os visitantes que vão ao estan-de babar pela embarcação, se diz surpresa com o sucesso do evento. “Superou nossas expectativas, tem curiosos e até mais clientes, que a gente direciona pra revenda”, con-ta a moça, feliz com o resultado dos investimentos feitos pra alu-gar e montar o estande na Náutica Show.

A empresa que constrói somente o casco das lanchas tem duas em-barcações expostas na feira, uma no estande dentro do Centreventos e outra na parte externa, ao lado da Vila da Regata. Priscila explica que

o objetivo da Fibrafort na Náutica Show é divulgar a empresa e também apoiar e incentivar o even-to que a cidade tá recebendo. “Estamos aqui mais pela parte institucional, porque é um evento mun-dial, e também pra prestigiar a nossa cidade. Mas 80% do pessoal que passa por aqui é pra saber do produto e pra fechar negócio”, revela a analista.

O estande do serviço de Apoio as Mi-cro e Pequenas Empresas (Sebrae) da Santa & Bela é um dos maiores da fei-ra. Além do tamanho, também chama atenção pelo colorido e pelo número de visitantes. Quando o DIARINHO che-gou por lá, quase não conseguiu entrar. O estande estava lotadaço de visitantes.

Alan Claumann, consultor do Sebrae, explica que o espaço foi montado pra expor produtos de empreendedores que de alguma maneira já foram atendidos pela entidade. “O diferencial que temos é o contato do produtor com o consumi-dor final. A intenção é que esses com-pradores conheçam as empresas e os produtos pra se interessar ainda mais”, discursa Alan.

O estande do Sebrae não se limita à exposição. Lá também são feitos ne-gócios. Trabalhos artesanais e agrone-gócios de produtores catarinenses são oferecidos ao povão que bate pernas pela Náutica Show. Um dos mais curio-sos são os pescados processados da Marithimu’s. A empresa, que é de Ga-ruva e começou em Itajaí com peque-nos experimentos nas incubadoras da Univali, faz degustação do que produz.

Contato direto com o público

Você pode até estranhar, mas a moça com touca, luvas e vestida com roupas brancas especiais é uma das sócias da empresa, que participa da feira servindo pescado defumado pra garimpar futuros clientes e consumidores. Pra Cristiane Leite Krueger, 29 anos, o contato com o público ajuda a divulgar ainda mais os produtos. “A ideia é ser uma vitrine. É aqui que se está atingindo a região”, aposta a pequena empresária.

Ainda dentro do estande do Sebrae, a vinícola Mazon, de Urussanga, tam-bém faz degustações de vinho. Giselda Trento Mazon, 71, diretora e fundadora da empresa, faz questão de estar por lá, pra ter contato com o público. “Tem pessoas entendidas de vinho e outras que nunca tinham provado. A diferença aqui é que nosso vinho fica mais conhe-cido, isso é importante pra vinícolas pe-quenas”, avalia a matriarca dos Mazon.

A gerente de vendas Ana Luíza Sch-midt, 26, que visitou a Náutica Show, provou e aprovou o vinho oferecido por dona Giselda. “Eu conheço pouco, mas esse tinto é muito bom. Já visitei outras vinícolas de São Joaquim, mas esse não conhecia”, comenta.

Nem só de velas, gringos e shows nacionais vive o circo da etapa de Itajaí da regata internacional Vol-vo Ocean Race. A vila montada para ser o centro das atrações do evento, no parque da Marejada,

também é uma oportunidade pro empresariado garimpar e fazer bons negócios. E isso graças à feira Náutica Show, atividade oficial da regata. Como todo mundo que entra na vila tem que passar pelo interior do Centreventos, os orga-nizadores esperam um número de visitantes perto de 200 mil pessoas – o maior público que já passou por uma feira instalada no parque.

Apesar do nome, a feira é multissetorial. Reúne várias empresas dos mais diferentes ramos e setores da economia. Bater perna por lá é dar de cara com alguma firma náutica, imobiliária ou da construção civil, por exemplo. São 68 es-tandes usados por empresas de Itajaí e região pra mostrar seus produtos e serviços. Pra ampliar ainda mais o leque das oportunidades, os organizadores da feira promovem ama-nhã o Itajaí Business Day (leia biuzines dei), com empresas dos Isteites que vêm trocar ideias e fechar negócios pelaqui.

Tem espaço pra fechar negóciosA coisa é tão grande que Jean Gern, diretor comercial da

Pathros, empresa peixeira que organiza o evento, diz que não tem como estimar o volume de negócios feitos ou pros-pectados durante o evento. Além do que, argumenta, boa parte dos negócios serão fechados mesmo só depois da feira. “A gente tentou apresentar aqui na feira os pilares do desen-volvimento econômico da região. Como é multissetorial, a feira vai servir como catalisadora das ações, porque os negó-cios são fechados fora daqui”, argumenta Jean.

Dentro da Náutica Show as empresas podem abusar de um espaço de negócios, que fica no palco principal do Cen-treventos e foi criado para trocar ideias, rolar palestras, reu-niões e até fechar negócios. “A gente não quis fazer mera-mente uma feira expositiva, onde as empresas simplesmente mostrassem seu produto e seu serviço, mas sim gerar, de uma forma bem clara, com metodologias e uma programa-ção consistente, possibilidade das empresas gerarem negó-cios entre elas e com outros países”, dispara o bambambã da Pathros.

SUPEROU TODAS

Náutica Show já é a feira que mais reuniu gente na história do Centreventos da MarejadaEvento o�cial da Volvo Ocean Race é oportunidade pra garimpar e fazer bons e grandes negócios

Tá enganado quem imagina que o público da Náutica Show é formado só por empresá-rios e engravatados. Pela variação de produtos e serviços, a feira acabou sendo uma das gran-des atrações da vila. Que o diga a professora aposentada Maria Heloísa Moreira, 52 anos, de Itajaí, que visitou o Centreventos na noite de sábado acompanhada do marido, do filho e do netinho de apenas dois anos. Maria Heloísa não tem dúvidas de que a feira esteja cola-borando pra fomentar a economia da cidade. “É bonito, temos que valorizar esse trabalho e estamos gostando bastante”, elogiou.

O neto serelepe da professora, José Henri-que Viana da Silva, era um dos que mais se

divertia entre os membros da família. Fazia questão de visitar boa parte dos estandes montados por lá pra matar aquela saudável curiosidade que as crianças nem fazem ques-tão de esconder. “É uma casa de passarinho”, responde, sem hesitar, ao ser questionado so-bre um dos artesanatos que observava num dos estandes da Náutica Show.

A família da professora Maria Heloísa é que ajudado a superar a expectativa de público por parte da organização da feira. “A gente acha que vai passar de 200 mil pessoas, tranquilo. Até agora já passaram 150 mil”, comemorava Jean, computando os números de terça-feira sem contar com o público dos shows.

Professora levou a família inteira pra passear e conhecer a feira

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Ana Luíza provou um vinho catarina no

estande do Sebrae e garante que gostou

Lanchona da Fibrafort tá

fazendo sucesso na feira

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Os dias da Náutica ShowPor ser um dos eventos oficiais da Volvo Ocean Race, a feira Naú-tica Show rola até o dia 22 de abril, último dia do circo da regata em Itajaí. De segunda a quinta-feira, os portões abrem das 14h às 22h. De sexta a domingo, das 11h às 22h. A entrada é na faixa

Estande do Sebrae é um dos mais visitados na Náutica Show Empresa peixeira de lanchas tá surpresa com as visitas do público

Expectativa é que mais de 200 mil pessoas visitem a

feira na Vila da Regata

Seu [email protected]

18 Quarta-feira, 18 de abril de 2012www.diarinho.com.br

Na semana em que o circo da maior compe-tição náutica do mun-do, a Volvo Ocean Race

(VOR), chega a Itajaí, o duelo en-tre o veleiro o francês Groupama e o norte-americano Puma se de-senrola no maior equilíbrio, com as duas embarcações disputando palmo a palmo pra ver quem vai chegar à frente na city peixeira.

Após mais de 10300 quilôme-tros velejados desde Auckland, na Nova Zelândia, a diferença entre os dois barcos é de 11 qui-lômetros e tudo deve ser decidido nos últimos 250 quilômetros an-tes de Itajaí. O Puma e o Groupa-ma têm previsão de chegada pro

dia 7 de abril, sábado, três dias depois da data inicialmente esti-pulada. Os barcos estão a pouco mais de 2000 quilômetros da pa-rada brazuca da VOR.

A disputa barco contra barco pela ponta é travada na costa ar-gentina. As palavras do coman-dante do Puma, Ken Red, mostram a intensidade do duelo: “A regata será decidida nos últimos 250 qui-lômetros”, expôs Red. Os norte-americanos tomaram a liderança no domingo e devem chegar até o fim da semana em Itajaí, após 21 dias de aventuras por mares gela-dos e perigosos, ventos cortantes e fortes, sem esquecer a temida tra-vessia pelo Cabo Horn, no extre-

mo sul do continente americano.Surpreso e preocupado. Assim

está o capitão Ken Red que, após encontrar as famosas e esperadas tempestades nos mares do sul, se surpreendeu com a disputa acirrada que encontraram depois de trocarem o oceano Pacífico pelo Atlântico. “Atravessamos o Oceano Austral com várias tem-pestades. Não poderíamos ima-ginar que, depois disso, ainda teríamos uma corrida apertada com diferença de até 200 metros em alguns pontos. Se falássemos isso quando a perna começou, pareceríamos loucos”, acrescenta Red, comandante do veleiro nor-te-americano, pra confidenciar

o motivo de sua preocupação. “Esse duelo é ótimo para a vela e para os fãs, mas terrível para a minha úlcera”, diz.

Uma briga de gato e rato entre franceses e americanos em ple-nos mares do sul, com ataques e fugas constantes na reta final da regata, visando os 30 pontos dados ao primeiro lugar da perna na classificação geral. Estes são os objetivos dos dois barcos que brigam pela ponta da quinta eta-pa da maior competição náutica do mundo. “Queremos os pontos para que possamos ter a chance de roubar a liderança do Telefó-nica”, conta Damian Foxall, timo-neiro do Groupama, que liderou a

perna até a passagem pelo ponto mais meridional do mundo. Em seguida o barco francês foi ultra-passado pela Puma, mas recupe-rou a liderança.

Por falar no Telefónica, o veleiro espanhol, terceiro colocado nessa perna e primeiro na classificação geral, já passou pelo temido Cabo Horn, na Terra do Fogo, depois de fazer reparos no barco no último sábado. A chance de encostar nos líderes e vencer a perna, no entan-to, é quase nula pela distância que chega a quase 500 quilômetros. “Os ponteiros ainda estão muito longe. Os últimos também (Camper e Abu Dhabi). O terceiro lugar parece mais realista, mas tudo pode acontecer. Temos que continuar correndo duro e cortando as milhas”, relata Íker Martínez, que conta com o brasilei-ro Joca Signorini como tripulante na embarcação espanhola.

GuilhermeAniversariante

www.diarinho.com.br ano 34 - nº 9033 Terça-feira, 3 de abril de 2012 R$ 1,50

Equipes se revezam na liderança da Volvo Ocean Race

antes da chegada na city peixeira

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Groupamax Puma

Page 14: Portfólio - Ricardo Gonçalves de Souza

Marinheirono octógono

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O lutador de MMA (antigo vale-tudo) Ricardo Tir-loni, da Maravilha do Atlântico, volta ao oc-

tógono nesta sexta-feira, às 21h (horário de Brasília) pelas quartas de final da sexta temporada do tor-neio de leves do Bellator. O catari-na contratado pelo Marinheiro no final do mês passado vai encarar o americano Rick Hawn, na La-redo Energy Arena, no Texas, nos Isteites. No Brasil a luta terá trans-mitida ao vivo pelo canal Esporte Interativo e também pela internet no saite do canal e no saite oficial do Bellator.

O GP de leves do Bellator é eli-minatório e considerado o maior

torneio do mundo da modalidade. Pra ser campeão, o lutador tem que vencer três confrontos. A final está programada para julho e Tirlo-ni será um dos representantes bra-zucas ao lado de Patricky Pitbull.

Com um retrospecto impressio-nante o lutador da Santa & Bela tem 15 lutas na carreira, sendo 14 vitórias (12 conquistadas por nocaute ou finalização) e apenas uma derrota em 2008, pro cam-peão do UFC (maior evento do mundo), o também americano Ben Henderson. São quase quatro anos de invencibilidade e 11 vitórias consecutivas.

Pra encarar um adversário que busca a queda a todo momento,

Tirloni, que das últimas sete lutas venceu cinco por finalização, ga-rante ter uma boa base do jiu-jitsu, mas afirma que pretende usar a trocação pra terminar a luta. “Vou buscar primeiramente a trocação. Mas, se a luta for para o chão, te-nho uma boa guarda no Jiu-Jitsu. Eu quero vencer, se for no terceiro round não tem problema”, explica.O adversário

Rick Hawn, adversário de Tir-loni, também tem um retrospecto que impõe respeito. Ele disputou os jogos Olímpicos de 2004, em Atenas, na Grécia, como atleta da seleção de judô dos Isteites, antes de entrar pro MMA. Na nova mo-dalidade, Hawn tem 12 lutas, onde

venceu 11 e assim como Tirloni acumula apenas uma derrota na carreira. O americano disputou e foi finalista da quarta temporada na categoria meio-médios e desceu recentemente pra categoria leve.

“Tenho um condicionamento pra aguentar os três rounds, porque o GP te impõe isso, já que preciso es-tar preparado pra entrar no octógo-no daqui a 30 dias. O histórico dele é sempre levar a decisão pros árbitros, mas vou tentar terminar antes”, res-salta Tirloni que é o primeiro e úni-co atleta da Santa & Bela contratado pelo Bellator. Ele é atleta da acade-mia Ataque Duplo e treinado por outro pioneiro, o lutador manezinho Thiago Tavares, atleta do UFC.

O lutador tá empolgado em fa-zer sua primeira luta como atleta do Marinheiro. “Quero representar bem o Marcílio e fazer os torcedo-res terem ainda mais orgulho do clube, pois vou levar a bandeira e o escudo do Marcílio pros quatro cantos do mundo. Com certeza te-nho uma maior responsabilidade agora, pois carrego a nação mar-cilista comigo. Estou motivado e preparado para honrar essa tradi-cional camisa”, fala um empolga-do Ricardo Tirloni. DR

EdmarLeitor

www.diarinho.com.br ano 34 nº9024 Sexta-feira, 23 de março de 2012 R$ 1,50

Ricardo Tirloni faz sua primeira luta como atleta do Cílio, hoje pelo

Bellator, nos Isteites

Page 15: Portfólio - Ricardo Gonçalves de Souza

Dona ElzaLeitora

www.diarinho.com.br ano 34 - nº 9044 Terça-feira, 17 de abril de 2012 R$ 1,50

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ÃO

Começa nesta terça-feira o Oakley Pro Junior 2012 na Capital Manezinha. Mas o prazo vai até domingo

e a decisão do título brazuca Pro Junior da associação Brasileira de Surfe Profissional (ABRASP) só rola no primeiro dia se as condi-ções do mar estiverem favoráveis pra isso. Pelo segundo ano conse-cutivo, a praia do Campeche será o palco do evento que reúne os melhores surfistas do Brasil com até 20 anos de idade em Floripa.“As expectativas são muito boas pro evento, pois os melhores sur-fistas da nova geração do Bra-sil estarão competindo aqui na praia do Campeche”, disse Luiz Campos, ou Pinga, como é mais conhecido o diretor de marke-ting da Oakley no Brasil. “Como todo ano, estamos primando pela qualidade da competição, focan-

do 100% na busca pelas melho-res condições de ondas possíveis pros atletas poderem mostrar tudo o que sabem. A previsão indica boas ondas pra esta se-mana e esperamos fazer mais um grande evento para todos”. Cerca de 70 surfistas de nove es-tados do país já estão escalados para disputar o título brasileiro da categoria sub-20 nesta sema-na. A maioria é de Sampa, com 33 competidores, incluindo o atual campeão mundial Pro Ju-nior da ASP, Caio Ibelli. A Santa & Bela tem o segundo maior pe-lotão estadual com 17 brous, se-guida por Espírito Santo (6), Rio de Janeiro (4), Pernambuco (3), Paraná (2), Bahia (2), Paraíba (1) e Rio Grande do Norte (1). Presença peixeira

A city peixeira tá com presença garantida na competição. O brou

Gustavo Machado tá na disputa e na primeira fase cai na água na 11ª bateria. Ele vai encarar o pau-lista Samuel Pupo e os catarinas Julio Terres e Gustavo Ramos. Passam dois de cada bateria.

O peixeiro teve um baita co-meço de temporada passada e em abril do ano passado levou o título do Quiksilver Pro Junior, a primeira etapa da seletiva sul-americana pro Mundial Junior, disputado na praia da Atalaia. Mas teve um triste fim de tempo-rada, quando, em janeiro, clas-sificado, ficou difora da última etapa do Mundial Júnior por falta de grana pra viajar pra Terra dos Cangurus.Os cabeças

Entre os cabeças-de-chave, o atual campeão brazuca, Krys-tian Kymerson/ES, o vice-cam-peão Cauê Wood/SC, o campeão

mundial Caio Ibelli/SP, Peter-son Crisanto/PR e João Paulo Abreu/SC, estão sendo conside-rados os favoritos. Outro forte candidato é o brou convidado da Abrasp, o paulista Filipe To-ledo, que é o atual campeão sul-americano da categoria e ficou a um passo do título mundial Pro Junior disputado no início des-te ano na Terra dos Cangurus. Filipinho completou 17 anos de idade nesta segunda-feira e nas-ceu quando o seu pai, Ricardo Toledo, faturou o bicampeonato brazuca profi da ABRASP em 1995. Curiosamente, o primei-ro filho de Ricardinho, Matheus Toledo, também veio ao mundo no ano da sua primeira conquis-ta, em 1991. Enquanto Matheus tem um título de campeão pau-lista profissional no currículo, Filipe fez uma coleção de tro-féus nas categorias amadoras e já inicia a carreira profi corren-do direto o circuito Mundial da ASP. DR

Campeonato Catarinense - 2012

Semifinais - 1ª Rodada

Domingo

16H

Joinville x Figueirense

18h30

Avaí x Chapecoense

Campeonato Carioca - 2012Taça Rio

Semi Final

Sábado

18h30

Bangu x Botafogo

Domingo

16h

Flamengo x Vasco

Copa Libertadores - 2012Fase de grupos - 6ª Rodada

Quarta-feira

19h30

Arsenal de Sarandí x Fluminense

21h50

Corinthians x Deportivo Táchira

Quinta-feira

19h45

Santos x The Strongest

Juan Aurich x Internacional

Campeonato Paulista - 2012Quartas de Final

Domingo

16h

Corinthians x Ponte Preta

São Paulo x Bragantino

Santos x Mogi Mirim

Guarani x PalmeirasFerasemFloripa

Com presença peixeira, a praia do Campeche recebe a partir de hoje a decisão do título brazuca

sub-20 de surfe

Page 16: Portfólio - Ricardo Gonçalves de Souza