porquÊ poupar energia? · 2019. 8. 6. · mesma luz que uma lâmpada incandescente convencional,...
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P.M.C.P. Climatizações AVAC, Lda
Rua da Ponte, Pavilhão 5 4805-032 Ponte Guimarães
Tel. | Fax +351 253 571 069
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PORQUÊ POUPAR ENERGIA?
O utilizador doméstico obtém a energia essencialmente de duas formas distintas:
Electricidade, que chega a nossas casas maioritariamente através da produção
hídrica e térmica, esta última com recurso à queima de combustíveis fósseis
(carvão, gás natural e derivados de petróleo)
e
Utilização directa de combustíveis tais como o butano, o propano, o gás natural ou
o gasóleo, que são queimados localmente para a produção de calor
(esquentadores, caldeiras, etc.).
A utilização de combustíveis fósseis apresenta dois grandes problemas: os impactos
ambientais, provocados pelo aumento da produção de CO2 e de outras fontes de
poluição, e a dependência nacional face aos mercados internacionais, originada pela
ausência de recursos energéticos fósseis em território português.
Adicionalmente a este cenário energético, constata-se que as famílias pagam cada
vez mais pela energia que consomem e que existem elevados níveis de ineficiência e
desperdício na utilização de energia. É nesse sentido que a poupança se revela tão
importante.
Quais os resultados da poupança energética?
• Redução das contas mensais relacionadas com o consumo de energia;
• Contribuição para a protecção do meio ambiente;
• Promoção de uma maior eficiência na utilização dos recursos;
• Diminuição da dependência energética de Portugal.
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OS TEMAS
ILUMINAÇÃO ETIQUETA ENERGÉTICA STANDBYPOWER
CONFORTO TÉRMICO ÁGUA QUENTE ELECTRICIDADE
ILUMINAÇÃO. Quer uma ideia brilhante?
Nas casas portuguesas os custos de iluminação representam cerca de 15% da factura de
electricidade. Na maior parte dos casos, uma parte considerável dos custos podem ser evitados.
Fique a saber como fazer para reduzir a sua factura de electricidade.
1º Passo – Utilize, sempre que possível, luz natural.
Sempre que as características das instalações o permitam, opte por aproveitar a luz natural
proveniente do sol. Esta luz, além de não trazer encargos económicos, cria um ambiente mais
salutar, para si e para todos.
2º Passo – Opte pela melhor tecnologia disponível. Que lâmpada escolher?
Existem quatro tipos principais de lâmpadas para uso doméstico, das quais as mais económicas
são sem dúvida as fluorescentes e as fluorescentes compactas. Estas lâmpadas emitem a
mesma luz que uma lâmpada incandescente convencional, gastando menos 80% de energia.
Halogéneo – Muito embora a sua utilização esteja a ser generalizada ao nível das
novas construções, a eficiência energética e os custos de exploração são desfavoráveis
quando comparados com as fluorescentes compactas.
Incandescente normal – A sua utilização deverá restringir-se apenas àqueles casos em
que não é possível a substituição por tecnologia fluorescente. Apresenta níveis de
eficiência e fiabilidade reduzidos.
Fluorescentes – As fluorescentes tubulares são uma solução recomendada para
espaços como cozinhas, corredores, escritórios, aparcamentos e outros locais cuja
componente estética não seja fundamental.
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Fluorescentes compactas – Apresentando um consumo de energia 80% inferior às
lâmpadas tradicionais, são a melhor solução para espaços onde seja necessário
iluminação permanente, exterior ou interior, e iluminação de segurança. Ao nível de
iluminação de interiores existem já soluções estéticas comparáveis às oferecidas pelas
lâmpadas de halogéneo (ao nível dos tectos falsos) ou pelas incandescentes (ao nível dos
candeeiros).
3º Passo – Desligue a iluminação sempre que não precise.
São inúmeras as ocasiões que por dia nos deparamos com situações onde é possível evitar o
desperdício com a iluminação. Tal como no caso da água, em que estamos perfeitamente
consciencializados acerca da necessidade de não desperdiçar, independentemente do baixo
custo associado, também na energia é fundamental aplicar o mesmo princípio.
Veja o que pode ganhar!
Procedemos a uma comparação entre uma lâmpada incandescente e uma fluorescente
compacta capazes de fornecer iguais condições de iluminação. As condições para a comparação
foram o funcionamento durante quatro horas por dia, num período de três anos. Os resultados
da comparação podem ser consultados na tabela seguinte.
Incandescente Fluorescente compacta
Potência 100 W 23 W
Preço de compra € 1,50 € 6,00
Tempo de vida 1000 Horas 10000 Horas
Custo das lâmpadas (com a substituição por avaria) € 10,50 € 6,00
Custo com electricidade (em 3 anos) € 39,33 € 9,05
Custo total em 3 anos € 49,80 € 15,04
Muito embora a lâmpada incandescente custe cerca de 4 vezes menos do que a fluorescente
compacta, verifica-se que na prática existe a necessidade de substituir a incandescente muito
mais vezes do que a fluorescente, já que esta apresenta um tempo de vida superior em 10 vezes.
Da mesma forma, verifica-se que o custo de funcionamento da incandescente é cerca de quatro
vezes superior ao da fluorescente compacta. No total, e ao fim de três anos, o custo com a
tecnologia incandescente atinge quase os €50, enquanto que a fluorescente fica-se pelos €15.
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Utilizando tecnologias mais eficientes pode usufruir do máximo conforto, poupando
energia.Aopouparenergia,estaráareduzirasuafacturaenergéticaeapreservaro ambiente.
ETIQUETA ENERGÉTICA. Para uma compra inteligente!
A etiqueta energética consiste num rótulo informativo sobre a eficiência energética e outras
características dos equipamentos domésticos. A existência deste rótulo permite ao cidadão
dispor de informação adicional acerca dos custos de funcionamento e dispor de mais um factor
de escolha na altura de aquisição do equipamento. Fique a saber como deve proceder.
1º Passo – Conheça o significado da etiqueta energética
A etiqueta energética pode ser encontrada no exterior da maior parte dos electrodomésticos,
incluindo frigoríficos, congeladores, máquinas de lavar roupa e loiça, fornos eléctricos e até nas
lâmpadas.
Além de indicar dados de consumo, como a electricidade, a água ou o ruído, a etiqueta classifica
os equipamentos conforme o seu nível de eficiência, desde a letra A (o mais eficiente) até ao G
(o menos eficiente).
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Muito embora esta classificação se aplique à maioria dos aparelhos, existem equipamentos para
os quais apenas é permitida a comercialização das classes A a C (caso de alguns frigoríficos) e
existe ainda uma classificação especial para frigoríficos de eficiência superior (Classe A+).
2º Passo – Faça uma compra inteligente
Se está a pensar adquirir novos equipamentos, seja um consumidor consciente e exigente:
• Dê especial atenção às etiquetas de eficiência energética;
• Escolha o equipamento de dimensão adequada às suas necessidades; • Opte por
electrodomésticos que não usem CFC’s, prejudiciais à camada de ozono.
3º Passo – Faça uma utilização correcta dos equipamentos
Fique a conhecer algumas práticas que poderão ajudá-lo a reduzir o consumo de energia nos
electrodomésticos:
Frigoríficos • Pense no que vai buscar antes de abrir o frigorífico;
• Evite deixar a porta aberta durante mais tempo que o necessário;
• Não encha demasiado o frigorífico;
• Nunca guarde alimentos quentes no frigorífico;
• Regule a temperatura de acordo com a utilização que o aparelho terá;
• Não deixe acumular gelo nas paredes do congelador.
Máquinas • Se possível, utilize as máquinas apenas quando estiverem cheias;
• Se não for possível encher as máquinas, utilize o programa de ½ carga;
• Escolha o tipo de programa mais adequado a cada lavagem.
Veja o que pode ganhar!
A família standard dispõe de equipamentos de Classe C, D e G enquanto que todos os
equipamentos da famíliaecosão de Classe A. Compare os consumos de energia e de água:
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STANDBY POWER. Descubra o que gasta sem saber!
O standby power é a energia consumida pelos vários equipamentos quando estes se encontram
em modo de standby ou mesmo quando estão desligados. Este facto fica-se a dever, entre outras
razões, à presença de determinados dispositivos eléctricos que apresentam consumo em vazio.
A sua casa pode estar a consumir cerca de €10 a €50 por ano desnecessariamente. Saiba como
evitar esses gastos.
1º Passo – Faça uma compra inteligente.
Os fabricantes começam a ter em consideração o consumo em standby. Existem formas de
conceber produtos que conseguem reduzir o consumo em standby/OFF em 90%. Se estiver
atento, poderá verificar que cada vez mais os equipamentos trazem referência a estes
consumos. Entre dois equipamentos idênticos, procure adquirir aquele que apresenta maiores
preocupações ao nível do consumo de energia.
2º Passo – Evite gastos desnecessários.
Mesmo que os equipamentos apresentem consumo em standby existem formas de o minimizar.
A maior parte das vezes o consumo pode ser evitado através de gestos simples no dia-a-dia de
cada um de nós. Deixamos aqui alguns conselhos úteis para evitar consumos desnecessários:
• Desligue o carregador do telemóvel da tomada quando não está a ser utilizado. É um
desperdício que não custa evitar;
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• Evite os modos de standby. A maior parte das vezes o equipamento é deixado em
standbysem nenhuma necessidade;
• Necessita realmente de ter um relógio no fogão, no vídeo, na máquina de lavar louça, no
hi-fi e no micro ondas? Compare o consumo destes pequenos relógios com a sua
importância. Evite comprar electrodomésticos que apresentem consumos supérfluos;
• No caso de dispor de muitos equipamentos ligados no mesmo local (computador,
monitor, impressora, etc.), equacione a compra de uma extensão com um interruptor (de
preferência sem luz). Desta forma poderá cortar a alimentação de todos os
equipamentos depois de os desligar.
Veja o que pode ganhar!
Mais importante do que o valor monetário poupado com a utilização racional da energia, que
pode atingir níveis consideráveis, é a consciencialização para a necessidade de introduzir
práticas que tenham em atenção o consumo desnecessário. Repare nos consumos resultantes
do modo Standbyou OFFpara vários equipamentos domésticos:
Equipamento Standby Equipamento Standby
Televisão 0,1 a 13 W Vídeo 5 a 19 W
Áudio compacto 0 a 18 W Caixa de TV cabo 8 a 14 W
Relógio com rádio 1 a 3 W Microondas 2 a 6 W
Carregador de bateria 2 a 4 W Atendedor automático 2 a 4 W
Fax 5 a 30 W Telefone sem fios 2 a 5 W
Telemóvel 2 a 7 W Caixa de antena parabólica 14 a 20 W
Computador 0 a 4 W Sistema de som 0 a 18 W
Amplificador Hi-fi 0 a 12 W Gravador de cassetes 0 a 8 W
Quando considerado o consumo em modo standby de cada um dos equipamentos, tomando por
exemplo o valor máximo do caso da televisão, verifica-se que o valor associado ao consumo
poderá não ser muito relevante para a maior parte da população (€4 por ano). No entanto, se
considerarmos todos os equipamentos, a iluminação e os electrodomésticos, verifica-se que o
potencial de poupança é relevante para a maior parte dos orçamentos familiares.
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Pensenasconsequênciasdosseusactos.Sóempequenosactoscomoestes,estamos
aevitaraemissãodetoneladasdedióxidodecarbonoparaaatmosfera.
CONFORTO TÉRMICO. Um lar confortável a baixo custo.
Na maior parte das vezes, quando uma família decide comprar uma casa, faz um investimento
de 30 anos e pretende viver nessa mesma casa pelo menos por igual período. Nesse sentido, a
aquisição de uma casa bem construída, mesmo que isso possa implicar um custo inicial mais
elevado, irá proporcionar-lhe poupanças mensais ao longo de 30 anos. Faça valer os seus
conhecimentos, antecipe-se e exija o melhor para a sua casa. Se pretender comprar, construir
ou fazer obras em casa, consulte aqui alguns conselhos que deve seguir:
1º Passo – Consulte um especialista.
Para um investimento, que na maior parte das famílias, é o maior da sua vida, vale a pena
consultar um especialista. Informe-se convenientemente acerca da qualidade de construção do
edifício e das soluções tecnológicas utilizadas para assegurar o conforto térmico. Exija
informações do construtor acerca destas questões.
2º Passo – Fique a conhecer alguns conselhos para a compra da sua nova casa.
Orientação do edifício: O objectivo de uma boa orientação do edifício é receber grande
incidência de calor no Inverno e evitar a sua entrada durante o verão. Assim, na maioria dos
casos, a maior fachada dos edifícios deve estar direccionada para sul (convenientemente
protegida para evitar a entrada de sol no Verão). A parte da casa virada a norte deve apresentar
o mínimo de janelas possível, para evitar a saída de calor no Inverno.
Construção: Uma correcta orientação do edifício é importante mas a qualidade arquitectónica e
de construção assumem-se como fundamentais para o bom comportamento térmico da
habitação. Fique a conhecer alguns dos pontos essenciais a ter em conta:
• Isolamento: O edifício pode ser isolado recorrendo a variados materiais e técnicas.
Investigue o estado de isolamento da casa que pensa adquirir. Consulte o construtor e
fale com especialistas independentes;
• Janelas: As suas janelas devem ser constituídas por vidros duplos e caixilharias
adequadas, servindo de isolante sonoro e impedindo as perdas térmicas;
• Sombreamentos: um correcto sombreamento pode diminuir os gastos de energia,
deixando entrar calor no Inverno e protegendo a casa dos raios solares no Verão. As
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fachadas viradas a sul e oeste deverão estar protegidas de forma a evitar o
sobreaquecimento durante o verão (através de palas, cortinados, vegetação, etc.)
• Pormenores construtivos: Ao comprar casa, considere também todos os pormenores
já que estes podem ser muito significativos, como é o caso das pequenas frinchas de
portas e janelas ou a qualidade geral dos materiais e da construção. Apesar de serem
muitas vezes descuradas, elas podem implicar perdas de energia.
Sistemas de conforto térmico
Nos casos em que o edifício não permite atingir os níveis de conforto adequados, pode-se em
último caso recorrer a sistemas de climatização que suprimam as necessidades de aquecimento
no Inverno e de arrefecimento no Verão. A escolha acertada dos sistemas e das tecnologias e o
seu correcto dimensionamento é fundamental para que a factura energética se mantenha em
níveis aceitáveis para o orçamento familiar. A multiplicidade de equipamentos existentes, que se
adequam de forma distinta a cada caso, exige a consulta de várias opiniões. Não hesite em
contactar um especialista e tenha em consideração que um edifício bem concebido poderá não
evitar a necessidade de aquecimento mas a necessidade de arrefecimento no Verão poderá ser
minimizada ou mesmo evitada.
3º Passo – Melhore a sua casa com medidas simples.
Se não tem planos de comprar ou remodelar a sua casa, veja alguns conselhos úteis para
minimizar os seus gastos energéticos:
• Isolamento: Verifique e vigie os sótãos e as caves pois são espaços habitualmente
menos cuidados e são simultaneamente locais de mais fácil intervenção. Verifique se o
seu isolamento se encontra seco e bem distribuído. Os encaixes das portas e das janelas
podem ser isolados com fita adesiva de espuma, preparada para o efeito. É um material
bastante económico e de fácil instalação.
• Janelas: Se tiver que substituir as velhas janelas opte por vidros duplos. No caso de não
ser possível, saiba que os cortinados podem dar uma ajuda. Alguns cortinados bem
colocados podem ajudar a reduzir a quantidade de energia consumida no aquecimento
ou arrefecimento de sua casa. Em termos médios, um cortinado normal pode reduzir em
um terço o calor perdido através de uma janela.
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Numa habitação equipada com gás para o aquecimento da água e do ambiente e ainda com
unidades de ar condicionado para o arrefecimento, a factura total de energia ultrapassa, na maior
parte dos casos, o valor médio mensal de €60. Com uma escolha adequada das fontes de
energia e de uma habitação com qualidade de construção adequada este custo pode ser
reduzido para cerca de €35. No limite, tirando partido de uma orientação correcta, de soluções
arquitectónicas adequadas e de uma qualidade de construção de referência, a despesa mensal
pode ser reduzida para menos de metade dos €60. Nesse caso estaríamos a falar em
economizar cerca de €300 por ano.
Por tudo isto, não se esqueça. Se vai reconstruir, construir ou comprar uma casa informe-
se junto do vendedor, do construtor e de especialistas acerca do desempenho energético
do imóvel. É um investimento para o futuro.
ÁGUA QUENTE. Tome um banho de poupança!
O aquecimento de água sanitária é um processo no qual é consumida uma grande quantidade
de energia, representando aproximadamente 50% da factura energética. Veja como pode reduzir
substancialmente a sua factura mensal.
1º Passo – Conheça os sistemas de aquecimento ao seu dispor.
Esquentador A água é aquecida num permutador exposto ao calor das chamas de
queimadores, pelo que a saída de água quente é instantânea. Para
funcionar estes aparelhos só necessitam de um combustível, tal como o gás propano, gás butano
ou gás natural, e alguma pressão da rede de água.
Termoacumulador Funciona com energia eléctrica sendo constituído por um depósito de
água, que armazena a água, aquecida por uma resistência eléctrica.
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No entanto, o aquecimento da água não é imediato. É sempre necessário aguardar
algum tempo até que a água aqueça e possa ser utilizada. Este sistema fornece uma
quantidade de água limitada e uma temperatura variável durante a utilização. Apesar
desta não ser
uma boa solução em termos da eficiência, os termoacumuladores
ainda são muito utilizados nas casas portuguesas. O aquecimento de
água utilizando energia eléctrica é bastante menos eficiente do que a
conversão directa de combustível (por exemplo gás) em energia
calorífica.
Colector Solar A água é aquecida usando a energia proveniente dos raios solares
captados por um ou mais colectores solares. No kit a instalar, para além dos colectores solares,
é incluído um acumulador que tem a função de armazenar água quente. Este
acumulador normalmente está equipado com uma resistência eléctrica para
assegurar a continuidade do abastecimento de água quente nos dias mais
cinzentos. Uma das vantagens deste sistema é a diminuição dos custos de exploração e a
independência face aos aumentos de preços dos combustíveis fósseis, os quais se esperam, no
futuro, significativos.
2º Passo – Opte por um sistema de aquecimento eficaz.
A sua escolha deverá ser suportada pelo aconselhamento de um especialista na matéria, capaz
de avaliar as suas necessidades e de integrar os vários sistemas energéticos da sua casa.
Consulte vários fornecedores ou um especialista independente. Opte por um sistema de
aquecimento eficaz e reduza a sua factura energética, contribuindo activamente para a protecção
ambiental e para o desenvolvimento sustentável do nosso país.
Veja o que pode ganhar!
Os exemplos que se seguem são referentes a uma família de cinco pessoas, que tomem
diariamente um duche. O consumo diário de água é de 350 litros, o que corresponde a um
consumo de energia da ordem de 10 kWh. Foram calculados os custos anuais das várias
alternativas tecnológicas, tendo-se chegado aos resultados expressos na tabela seguinte:
Esquentador
Termoacumulador Kit Solar
Gás Propano Gás Butano Gás Natural Electricidade Electricidade
€ 500,19 / Ano
(10 x 45 kg)
€ 514,43 / Ano
(40 x 13 kg)
€ 335,86 / Ano
(495,65 m3) € 383,25 / Ano € 100,4 / Ano
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Apesar do custo inicial do Kit Solar ser o mais elevado, é esta a solução que apresenta o custo
mensal mais reduzido e que ambientalmente é a mais correcta. Para promover o interesse na
energia solar o Estado oferece benefícios fiscais, nomeadamente através da dedução no IRS
(30% dedutível com limite máximo de 700€), da amortização do investimento em 4 anos (IRC) e
ainda da aplicação da taxa intermédia de 12% no IVA. Existem ainda linhas de financiamento
bancárias específicas para estes equipamentos que oferecem taxas de juro reduzidas.
O gráfico seguinte compara o consumo dos equipamentos num período de doze anos, que se
estima ser o tempo médio de vida destes.
ELECTRICIDADE. Compre correctamente e poupe.
As alternativas de compra de energia são condicionadas à partida pelas escolhas das
tecnologias instaladas em casa (esquentadores, ar condicionado, radiadores, etc.). No entanto,
no caso da electricidade, existem diversas formas de optimizar o contrato para diminuir o valor
mensal da factura. Fique aqui a conhecer os principais conselhos para um contrato que minimize
a sua despesa mensal.
1º Passo – Definir a potência mais adequada ao seu caso.
Para decidir qual a potência a contratar, deve ter em consideração a potência dos aparelhos
eléctricos que dispõe em sua casa, construindo cenários de funcionamento em simultâneo. O
pior caso de funcionamento de vários equipamentos em simultâneo deverá definir a potência a
contratar. Deve ter em atenção que, por exemplo, entre os escalões de 6,9 KVA e 10,35 KVA
existe uma diferença mensal de mais de €6 que terá que pagar. Muitas das vezes um escalão
superior poderá ser evitado se optar por não ligar determinados electrodomésticos em
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simultâneo, como o fogão e as máquinas de lavar. Aconselhe-se junto da sua distribuidora de
electricidade.
2º Passo – Escolher a tarifa mais adequada ao seu perfil de utilização de electricidade.
Depois de decidir qual a potência a contratar, o consumidor doméstico poderá optar por dois
tipos de tarifários distintos:
• Tarifa simples: Esta tarifa, utilizada pela maior parte dos consumidores, caracteriza-se
pelo encargo da potência (que varia com a potência contratada) e pelo encargo de
energia que é facturada a um valor constante qualquer que seja a hora do dia;
• Tarifa bi-horária: A principal diferença desta tarifa reside na facturação de energia. Ao
contrário da tarifa simples, onde só existe um período de facturação, a tarifa bi-horária é
constituída por dois períodos de facturação distintos: horas fora de vazio e horas de
vazio. O sistema, apesar de possuir um encargo adicional de €2 por mês, possibilita uma
redução no valor da tarifa durante o período de vazio. Se conseguir deslocar alguns dos
consumos para o período nocturno e para o fim-de-semana (mais de 38 kWh/mês), a
redução da facturação será superior aos €2 que terá que pagar mensalmente para ter
tarifa bi-horária. A partir desse momento estará a poupar.
3º Passo – Saiba o que fazer para aderir
As alterações contratuais são gratuitas e podem ser requisitadas em qualquer balcão da EDP
Distribuição ou através do endereço www.edp.pt. No mesmo local encontra ainda ao seu dispor
a possibilidade de efectuar uma simulação para o seu caso em particular, e assim perceber
quanto pode poupar. Ao aderir à Tarifa bi-horária, poderá escolher entre dois ciclos: o Semanal
com 76 horas de vazio por semana, ou o ciclo Diário com 70 horas. O ciclo semanal favorecerá
assim, em princípio, quem utiliza electricidade com maior intensidade aos fins-de-semana. O
ciclo diário destinar-se-á a pessoas que têm um consumo de electricidade mais homogéneo ao
longo da semana.
Veja o que pode ganhar!
Para que possa perceber quanto pode poupar, veja este exemplo entre um consumo em tarifa
simples e o mesmo consumo em tarifa bi-horária, com os valores do tarifário de 2004:
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Tarifa Simples em Euros
Tipo de consumo Facturado (KWh) Preço Valor(€) IVA
Electricidade 360 0,0965 34,74 5%
Potência (3,45 kVA) - - 5,38 5%
Taxa de exploração - - 0,07 5%
Contrib Audio-Visual (L30/2003) - - 1,60 -
IVA (5% x 40,19 = 2,01) - - 2,01 -
Total 43,80 -
Tarifa Bi-Horária em Euro s
Tipo de consumo Facturado (KWh) Preço Valor(€) IVA
Electricidade Vazio 135 0,0528 7,13 5%
Electricidade fora de Vazio 225 0,0965 21,71 5%
Potência (3,45 kVA) - - 7,49 5%
Taxa de exploração - - 0,07 5%
Contrib Audio-Visual (L30/2003) - - 1,60 -
IVA (5% x 36,40 = 1,82) - - 1,82 -
Total 39,82 -
Nota: Dados da simulação retirados do site www.edp.pt