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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA DISCIPLINA: ESTRATÉGIAS DE PRODUÇÃO E RECEPÇÃO DO TEXTO JORNALÍSTICO PROFª DRª ANA ROSA FERREIRA DIAS SEMESTRE/ANO: 2/2007 HORÁRIO: 3ª FEIRA, DAS 12:45 ÀS 15:45 CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRIA: 45 HORAS NÍVEL: ME / DO EMENTA: Estuda-se o processo de produção e recepção do texto jornalístico, tendo em vista a caracterização dos elementos de construção de sentido. O jornal, à semelhança de outros bens, materiais e/ou simbólicos, pertencentes às diferentes classes sociais, é revelador dos valores que presidem a sociedade. O estudo do contrato de informação midiático contribui para explicitar o processo de construção, veiculação e recepção das informações. Nesse sentido, a matriz do texto noticioso – quem, diz o quê, a quem, como e com que efeitos – será objeto de reflexão e análise em suas diferentes instâncias. . OBJETIVO: A disciplina pretende levar à discussão e à compreensão os procedimentos e estratégias de produção e recepção do texto jornalístico. CONTEÚDO: 1. O discurso jornalístico no contexto da “mídia” - A caracterização do veículo: o jornal impresso. -A relação jornal-jornalista-público leitor: um contrato de cumplicidade. - O discurso da informação: a produção de sentido. 2. A produção do texto jornalístico - A produção de notícias:-a construção/fragmentação da realidade. - a atualidade, o interesse e a significação. - Estratégias de credibilidade do discurso. - Representação escrita da variação lingüística no texto jornalístico. 3. A leitura do texto jornalístico - A formação do leitor de jornais. - O processo de identificação do leitor com o jornal: a leitura seletiva. -Os espaço do leitor nos jornais.

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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

DISCIPLINA: ESTRATÉGIAS DE PRODUÇÃO E RECEPÇÃO DO TEXTO JORNALÍSTICO PROFª DRª ANA ROSA FERREIRA DIAS SEMESTRE/ANO: 2/2007 HORÁRIO: 3ª FEIRA, DAS 12:45 ÀS 15:45 CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRIA: 45 HORAS NÍVEL: ME / DO EMENTA: Estuda-se o processo de produção e recepção do texto jornalístico, tendo em vista a caracterização dos elementos de construção de sentido. O jornal, à semelhança de outros bens, materiais e/ou simbólicos, pertencentes às diferentes classes sociais, é revelador dos valores que presidem a sociedade. O estudo do contrato de informação midiático contribui para explicitar o processo de construção, veiculação e recepção das informações. Nesse sentido, a matriz do texto noticioso – quem, diz o quê, a quem, como e com que efeitos – será objeto de reflexão e análise em suas diferentes instâncias. . OBJETIVO: A disciplina pretende levar à discussão e à compreensão os procedimentos e estratégias de produção e recepção do texto jornalístico. CONTEÚDO: 1. O discurso jornalístico no contexto da “mídia” - A caracterização do veículo: o jornal impresso. -A relação jornal-jornalista-público leitor: um contrato de cumplicidade. - O discurso da informação: a produção de sentido. 2. A produção do texto jornalístico - A produção de notícias:-a construção/fragmentação da realidade. - a atualidade, o interesse e a significação. - Estratégias de credibilidade do discurso. - Representação escrita da variação lingüística no texto jornalístico. 3. A leitura do texto jornalístico - A formação do leitor de jornais. - O processo de identificação do leitor com o jornal: a leitura seletiva. -Os espaço do leitor nos jornais.

AVALIAÇÃO: Por trabalhos orais e escritos BIBLIOGRAFIA: ABRAMO, Perseu. Padrões de manipulação na grande imprensa. 1 ed. São Paulo: Editora Perseu Abramo,2003. AUTHIER-REVUZ, Jacqueline. Palavras incertas: as não-coincidências do dizer. Campinas, Ap:Editora da UNICAMP,1998. BALZAC, Honoré de. As ilusões Perdidas.Trad. Ernesto Pelanda e Mário Quintana. São Paulo:Abril Cultural, 1978. _________________.Os jornalistas.Trad. João Domenech.Rio de Janeiro: Ediouro,1999. DINES, Alberto. O papel do jornal. 4ª ed. aum., São Paulo, Summus Editorial, 1986. CHARAUDEAU,Patrick. Discurso das Mídias.Trad. Angela S.M.Corrêa.-São

Paulo:Contexto,2006. ECO, Umberto.Cinco escritos morais.Trad. Eliana Aguiar.-Rio de Janeiro:Record, 1988. MAINGUENEAU, Dominique. A análise de textos de comunicação.Trad. Cecília P. de

Souza e Silva e Décio Rocha. São Paulo:Cortez ,2001. MARCONDES FILHO, Ciro. O capital da Notícia. São Paulo:Ática, 1989. MEDINA, Cremilda. Notícia, um produto à venda: jornalismo na sociedade urbana industrial. 2ª ed., São Paulo, Summus, 1988. ________________A arte de tecer o presente:narrativa e cotidiano. São

Paulo:Summus,2003 MOSCA, Lineide do Lago Salvador. et alii. O rosto do jornal: a produção da auto-imagem.

XXIII Anais do Gel. São Paulo, 1994. p.230-254. PRETI,Dino(Org.). Oralidade em diferentes discursos.São Paulo:Associação Editorial

Humanitas,2006. REBELO, José. O discurso do jornal – o como e o porquê.Editorial Notícias, Lisboa, 2000. ROCHA E SILVA, Elza Miné da. O novo mundo (1870-1879). Da enunciação da proposta

às suas revisitações. São Paulo, FFLCH, USP, 1991. (Tese de Livre-Docência).

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

DISCIPLINA: TEXTO, LEITURA E SENTIDO Profa. Dra. Vanda Maria da Silva Elias Semestre/Ano: 2o/2007 Dia/Horário: 2a feira, das 8h às 11h. Créditos: 03 (três) Carga horária: 45 Nível: (X) ME (X) DO Ementa Estudos teóricos sobre leitura na perspectiva da Lingüística Textual, considerando estratégias tanto de ordem lingüística como de ordem sociocognitivo-interacional para a produção de sentido. Procedimentos metodológicos para uma abordagem do ensino de Língua Portuguesa com foco na leitura e compreensão. Objetivos - discutir a leitura e produção de sentido à luz da Lingüística Textual; - discutir procedimentos teórico-metodológicos para o desenvolvimento de pesquisas com foco na leitura; - trabalhar a relação entre pesquisa sobre leitura e ensino de Língua Portuguesa. Conteúdo

- Leitura e sentido na perspectiva da Lingüística Textual - Sistemas de conhecimento e processamento textual - Texto, contexto e produção de sentido - Intertextualidade - Inferenciação - Referenciação - Leitura no contexto digital - Leitura, pesquisa e ensino de Língua Portuguesa

Metodologia

- Leitura e discussão de textos teóricos. - Aulas teórico-expositivas. - Produção escrita a partir da leitura/reflexão dos textos lidos. - Seminários referentes a obras indicadas na bibliografia. - Orientação periódica e sistematizada para a elaboração de artigo científico a ser

entregue ao final do curso. - Atividade avaliatória envolvendo análise e síntese de aspectos teóricos discutidos em sala. Avaliação

- Trabalhos individuais e/ou em grupo, após a discussão teórica realizada em cada aula; seminários em grupo; atividade avaliatória individual e produção individual de um artigo científico.

Bibliografia BEAUGRANDE, Robert de. New foundations for a science of text and discourse: cognition, communication, and freedom of access to knowledge and society. Norwood, New Jersey, Ablex, 1997. DASCAL, Marcelo. Models of interpretation. In: STAMENOV, M. (ed.). Current advances in semantic theory. Amsterdam: John Benjamins, 1992, pp.109-127. ELIAS, Vanda M. S. Hipertexto, leitura e sentido. In: Revista Calidoscópio. Universidade do Vale do Rio dos Sinos v.3, n.1. janeiro/abril de 2005. São Leopoldo: UNISINOS, 2005. FÁVERO, Leonor L. & KOCH, Ingedore G.V. Lingüística Textual: introdução. São Paulo: Cortez, 1983. KOCH, Ingedore G.V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 1997. KOCH, Ingedore G.V.; BENTES, Anna Christina; CAVALCANTE, Mônica Magalhães. Intertextualidade: diálogos possíveis. São Paulo: Cortez, 2007. KOCH, Ingedore G.V & ELIAS, Vanda M. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006. MARCUSCHI, Luiz. A. Leitura como processo inferencial num universo cultural-

cognitivo. In: BARZOTTO, Valdir.H. (org.). Estado de leitura. Campinas, SP:

Mercado de Letras: Associação de Leitura do Brasil, 1999, pp.95-124.

MARCUSCHI, Luiz. A. Fenômenos da Linguagem: reflexões semânticas e discursivas. Rio de Janeiro : Lucerna, 2007. MARI, Hugo; WALTY, Ivete; VERSIANI, Zélia. (orgs.). Ensaios sobre leitura. Belo Horizonte: Editora PUC Minas, 2005. SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Artmed, 1998. TEBEROSKY, Ana ...[et al]. Compreensão de leitura: a língua como procedimento.

Porto Alegre: Artmed, 2003.

VAN DIJK, Teun. A. Cognição, discurso e interação. São Paulo: Contexto, 1992.

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

GT: LEITURA: DA MEDIAÇÃO DO PROFESSOR À APROPRIAÇÃO DA INFORMAÇÃO PELO ALUNO LEITOR PROFª. DRª. ANNA MARIA MARQUES CINTRA SEMESTRE: 2º / 2007 4ª FEIRA DE 16:00 ÀS 19:00 HORAS (QUINZENAL) CRÉDITOS = 02 CARGA HORÁRIA = 30 HORAS NÍVEL: ME / DO EMENTA: Estudos sobre mediação e análise do processo de apropriação de informações pela leitura de textos acadêmicos, tendo em vista a autonomia do discurso. O resultado dos trabalhos desenvolvidos no GT levará à produção de artigo para ser avaliado pelo próprio Grupo, para eventual publicação. OBJETIVOS:

analisar o problema da mediação de leitura em situação acadêmica; identificar procedimentos de apropriação de informação e de produção de textos

adequados ao contexto acadêmico; produzir artigos que dêem conta da apropriação expressa em discurso autônomo.

CRONOGRAMA:

Aula Dia

Conteúdo Atividade

01/08 Apresentação da forma de trabalho do Grupo Conceitos de apropriação e autonomia de linguagem

Resposta a Questionário: Perfil aluno Definição de leituras individuais da bibliografia básica, em função do tema a ser desenvolvido no Grupo e do cronograma de apresentação

15/08

Exposição: O contexto acadêmico e a produção do conhecimento. Um olhar histórico sobre a apropriação pela leitura

Apresentação da síntese dos Questionários Discussão da temática apresentada

29/08

Orientação sobre a produção de artigo Manutenção da discussão do tema do GT, a partir das apresentações de leitura.

Exposição individual de leituras como fase preparatória para a produção individual do artigo, conforme Cronograma estabelecido. Discussão

12/09

Manutenção da discussão do tema do GT, a partir das apresentações de leitura.

Exposição individual de leituras conforme Cronograma estabelecido Discussão

26/09

Síntese dos trabalhos desenvolvidos nas semanas anteriores. Manutenção da discussão do tema do GT, a partir das apresentações de leitura.

Exposição individual de leituras conforme Cronograma estabelecido Discussão

10/10

Manutenção da discussão do tema do GT, a partir das apresentações de leitura.

Exposição individual de leituras conforme Cronograma estabelecido Discussão

24/10

Manutenção da discussão do tema do GT, a partir das apresentações de leitura.

Exposição individual de leituras conforme Cronograma estabelecido Discussão

07/11 Síntese dos trabalhos desenvolvidos nas semanas anteriores. Discussão de resultados gerais. Entrega dos artigos para o Parecerista e para a Professora

Entrega dos artigos em 2 vias Distribuição de pareceristas e de Formulários

21/11

Apresentação individual dos artigos Leitura de Parecer Apreciação da Professora

05/12

Apresentação individual dos artigos Leitura de Parecer Apreciação da Professora

Obs.: O resultado dos trabalhos depende, fundamentalmente, do cumprimento rigoroso do Cronograma. AVALIAÇÃO: Presença e participação nos encontros Cumprimento das atividades estabelecidas BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. BARZOTTO, Valdir. H. (org.). Estado de leitura. Campinas, Mercado de Letras, 1999.

2. BOURDIEU, P. e CHARTIER, Roger. A leitura: uma prática cultural. CHARTIER, Roger (org.). Práticas de leitura. São Paulo, Estação Liberdade, 1996, p. 231-253.

3. BRESSON, François. A leitura e suas dificuldades. CHARTIER, R. Práticas de Leitura. São Paulo, Estação Liberdade, 1996, p. 25-34.

4. CAVALLO, Guglielmo e CHARTIER, Roger. História da Leitura no Mundo Ocidental. São Paulo, Editora Ática, 1999.

5. CHARTIER, Roger. Formas e Sentido. Cultura escrita: entre distinção e apropriação. Campinas, Mercado de Letras/ ABL, 2003.

6. CHARTIER, Roger. Práticas de leitura. São Paulo, Estação Liberdade, 1996. 7. COLOMER, Teresa e CAMPS, Anna. Ensinar a ler, ensinar a compreender. Porto

Alegre: Artmed, 2002.

8. ESPÍRITO SANTO, Silvia Maria do. A mediação do profissional da informação nas florestas da sociedade da informação, Transinformação, Campinas, v.18, nº.2, p. 95-102, mai-ago, 2006.

9. LENCASTRE, Leonor. Leitura. A compreensão de textos. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 2003.

10. OLSON, David R. O mundo no papel. São Paulo, Ática, 1997. 11. SIGNORINI, Inês. (org.). Significados da inovação no ensino de Língua

Portuguesa e na Formação de Professores. Campinas, Editora Mercado de Letras, 2007.

12. SILVA, Ezequiel. T. e FREIRE, Paulo. Da leitura do mundo à leitura da palavra. BARZOTTO, Valdir. H. (org.) Estado de leitura. Campinas, Mercado de Letras, 1999, p. 19-29.

13. SMITH, Frank. Compreendendo a leitura. Uma análise psicolingüística da leitura e do aprender a ler. 3a ed., Porto Alegre, Artes Médica, 1991.

14. SOLÉ, Isabel. Estratégias de Leitura. Porto Alegre: Artmed, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. ABREU, M., SCHAPOCHNIK, N. (Org.).Cultura letrada no Brasil: objetos e

práticas. São Paulo: Fapesp; Campinas: ALB/Mercado das Letras, 2005. 2. ABREU, Márcia. (Org.). Leitura, história e história da leitura. Campinas: Mercado

de Letras, 2000. 3. BAMBERGER, R. Como incentivar o hábito da leitura. São Paulo: Cultrix, 1977. 4. BORDINI, Maria da Glória, AGUIAR, Vera Teixeira. A formação do leitor:

alternativas metodológicas. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1988. 5. CHARTIER, Anne-Marie, CLESSE, Christiane e HEBRARD, Jean. Ler e escrever:

entrando no mundo da escrita. Porto Alegre: Artemed Editora, 1996. 6. COELHO, T. Mediação cultural. IN_____.Dicionário crítico de política cultural :

cultura e imaginário. São Paulo: Iluminura : FAPESP. 7. CRAMER, Eugene H. Incentivando o amor pela leitura. Porto Alegre: Artemed

Editora, 2001. 8. PONDE, Glória Maria Fialho. Como despertar o prazer da leitura. Leitura: Teoria e

Prática. Revista Semestral da ALB, v.2, nº 1, abril de 1983, p. 13-17. 9. SILVA, Ezequiel Theodoro da. Leitura no mundo contemporâneo e a

formação do leitor. Revista da Biblioteca Mário de Andrade, São Paulo, v. 56, p.45-52, jan.-dez., 1998.

10. ZILBERMANN, Regina. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 1993.

11. ZILBERMANN, Regina. Políticas de leitura e formação do leitor no Brasil. Revista da Biblioteca Mário de Andrade, São Paulo, v. 56, p.53-64, jan.-dez., 1998.

São Paulo, maio de 2007.

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

SEMINÁRIO: LÍNGUA PORTUGUESA NO SÉCULO XX: A LUSOFONIA EM QUESTÃO - UMA PERSPECTIVA HISTORIOGRÁFICA PROFª DRª DIELI VESARO PALMA PROFª DRª NEUSA MARIA OLIVEIRA BARBOSA BASTOS CRÉDITOS: DO = 02; ME = CRÉDITOS DE ATIVIDADES PROGRAMADAS, A CRITÉRIO DO ORIENTADOR HORÁRIO: 3AS FEIRAS, DAS 10H45MIN ÀS 12H45MIN EMENTA: Estudo reflexivo e crítico das políticas lingüísticas, no século XX, sob uma perspectiva historiográfica, enfocando a língua portuguesa em países lusófonos (Portugal, Brasil, Moçambique e Timor Leste). Buscam-se conhecimentos humanísticos do passado lusófono, visando a um melhor entendimento dos fatos lingüísticos do presente e a um delineamento de perspectivas futuras da lusofonia. INTRODUÇÃO:

A presente Atividade Programada – Seminário - destina-se aos alunos do Programa de Estudos Pós-Graduados em Língua Portuguesa, interessados no estudo da Historiografia da Língua Portuguesa.

Tal seminário, baseando-se em questões de lusofonia, se justifica na medida em que acreditamos na necessidade de conhecimentos humanísticos do passado lusófono, para que haja um melhor entendimento do fatos lingüísticos do presente, visando a perspectivas futuras. Dessa forma, serão estudadas as políticas lingüísticas de países lusófonos (Portugal, Brasil, Moçambique e Timor Leste) do século XX, numa perspectiva historiográfica. Esta atividade se funda em uma das linhas de pesquisa do Programa de Estudos Pós-Graduados em Língua Portuguesa: História e Descrição do Português. OBJETIVOS: Os alunos deverão ser capazes de: - realizar pesquisa sobre Historiografia da Língua Portuguesa, Lusofonia e Políticas

Lingüísticas; - discutir textos teóricos e sua aplicação prática; - organizar com clareza e adequação relatórios de leitura. METODOLOGIA:

Leitura e discussão de textos sobre Historiografia da Língua Portuguesa, Lusofonia e Políticas Lingüísticas (Leitura obrigatória para DO e ME)

Elaboração de relatório de leitura. Apresentação de papers. (Com base, também, em leituras complementares, decididas pelo

aluno - DO) APRECIAÇÃO DO DESEMPENHO: Através das leituras individuais, das discussões em grupo e das produções de textos (“papers”), será feita uma apreciação do desempenho do grupo. BIBLIOGRAFIA: BASTOS, N. B. & PALMA, D. V. (orgs.) História Entrelaçada: a construção de

gramáticas e o ensino de língua portuguesa do século XVI ao XIX. Rio de Janeiro - RJ : Lucerna, 2004,

BASTOS, N. B. Língua Portuguesa em calidoscópio. São Paulo : EDUC / FAPESP, 2004, CHACON, V. O futuro político da lusofonia. Lisboa/São Paulo: Verbo, 2002. FELDMAN-BIANCO, B. & CAPINHA, G. (orgs.) Identidades – estudos de cultura e

poder. São Paulo: HUCITEC, 2000. LIMA SOBRINHO, BARBOSA. A língua portuguesa e a unidade do Brasil. 2ª ed. Rio de

Janeiro: Nova Fronteira, 2000. MIRA MATEUS, M. H. A face exposta da Língua Portuguesa. Lisboa: Imprensa Nacional

- Casa da Moeda, 2002 MIRA MATEUS, M. H. (coord.) Uma política de Língua para o Português. Lisboa:

Colibri, 2002. PERINI, Mário A. A língua do Brasil amanhã e outros mistérios. São Pauilo : Parábola,

2004. SANTOS, A. de A.. Paixão lusófona . Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 2000. VILELA, Mário. (1999) “A língua portuguesa em África: tendências e factos” Africana

Studia, no. 1. Porto, Fundação Eng. António de Almeida. p. 175-195.

São Paulo, abril de 2007

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

GT: LETRAMENTO E AS PRÁTICAS SOCIAIS DE LEITURA E DE ESCRITA PROF. DR. JOÃO HILTON S. SIQUEIRA SEMESTRE/ANO: 2/2007 HORÁRIO: 4ª FEIRA, DAS 12:45 ÀS 15:45 (QUINZENAL) CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 HORAS NÍVEL: ME / DO EMENTA: Estudo reflexivo sobre produções e recepções espontâneas de mensagens nas relações sociais em diferentes esferas de circulação do discurso, e sobre os seus desdobramentos em situações institucionalizadas de ensino, em que as práticas sociais de leitura e de escrita são investidas de orientações pedagógicas que as formalizam em modelos estandartizados de interpretação e de produção textuais. OBJETIVOS: Geral: Propiciar, ao pós-graduando, um exercício reflexivo sobre as práticas sociais de leitura e de escrita. Específico: Analisar situações concretas de ensino de leitura e de redação e as orientações pedagógicas utilizadas. CONTEÚDO:

1. Oralidade e escrita 2. Letramento 3. Prática social de leitura 4. Prática social de escrita 5. Leitura e escrita em sala de aula

METODOLOGIA: Aulas teóricas de exposição e síntese; aulas práticas de aplicação. AVALIAÇÃO: Contínua, por meio de participação, trabalhos em grupo e individual, prova. BIBLIOGRAFIA: CARDOSO-SILVA, E. Prática de leitura: sentido e intertextualidade. São Paulo: Humanitas, 2006. CHARTIER, R. (org.) Práticas da leitura. São Paulo: Estação Liberdade, 1996. FERREIRA, L. Oralidade e escrita: um diálogo pelo tempo. São Paulo: Efusão, 2004. KLEIMAN, A (org.) Os significados do letramento: novas perspectivas sobre a prática social da escrita. Campinas: Mercado Aberto, 1985.

LEITE, S. (org.) Alfabetização e letramento: contribuição para as práticas pedagógicas. 2 ed. Campinas: Komedi, 2003. ONG, W. Oralidade e cultura escrita. Campinas: Papirus, 1998. ROJO, R. & BATISTA, A.(org.) Livro didático de língua portuguesa, letramento e cultura escrita.Campinas: Mercado de Letras, 2003. ROJO, R. (org.) Alfabetização e letramento: perspectivas lingüísticas. Campinas: Mercado de Letras, 2002. SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2000 ___________ Alfabetização e letramento. São Paulo: Contexto, 2003. TFOUNI, L. Letramento e alfabetização. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2004. TRINDADE, M. Literacia: teoria e prática – orientações metodológicas. São Paulo: Cortez, 2002.

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

ATIVIDADE PROGRAMADA: LEITURA, ESCOLA E MÍDIA: INTERAÇÃO VIRTUAL PROF. DR. JOÃO HILTON S. SIQUEIRA SEMESTRE/ANO: 2/2007 HORÁRIO: 4ª FEIRA, DAS 12:45 ÀS 15:45 (MENSAL) CRÉDITOS: 01 CARGA HORÁRIA: 15 HORAS NÍVEL: ME / DO EMENTA: Reflexões críticas sobre modos de interação, no âmbito social, em situação escolar e em ambiente virtual, considerando-se a dimensão da espontaneidade que estabelece as esferas sociais de comunicação, a da institucionalização que orienta as manifestações das práticas sociais na escola, e a da dispersividade que norteia formas de inserção no hiperespaço. OBJETIVOS: Geral: Propiciar, ao pós-graduando, um exercício reflexivo sobre formas de interação em diversos âmbitos de comunicação social. Específico: Analisar esferas sociais diversas de comunicação na tentativa de se dimensionar a interação em espaços reais e em espaços virtuais. CONTEÚDO:

1. Espaços de leitura 2. Mediação 3. Interação 4. Ciberespaço

METODOLOGIA: Aulas teóricas de exposição e síntese; aulas práticas de aplicação. AVALIAÇÃO: Contínua, por meio de participação, trabalhos em grupo e individual, prova. BIBLIOGRAFIA: SANTAELLA, L. Navegar no ciberespaço: o perfil cognitivo do leitor imersivo. São

Paulo: Paulus, 2004. RÖSING, T. & SILVA, A. Práticas leitoras para uma cibercivilização: mundo da leitura.

Passo Fundo: UPF, 2000. RÖSING, T. & SILVA, A. Práticas leitoras para uma cibercivilização II:memórias que

nossa consciência não escolheu. Passo Fundo: UPF, 2000.

RÖSING, T. (coord.) Práticas leitoras para uma cibercivilização III: 500 anos da carta de Caminha ao e-mail. Passo Fundo: UPF, 2000.

WANDELLI, R. Leituras do hipertexto. Florianópolis: UFSC; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2003.

LAUFER, R. & SCAVETTA, D. Texto, hipertexto, hipermedia. Porto: Rés, s/d. MARCUSCHI, L. & XAVIER, A Hipertexto e gêneros digitais. Rio de Janeiro: Lucerna,

2004. SAYEG-SIQUEIRA, J. Leitura: percepção objetiva e concepção subjetiva. In Pluralis:

multitemática. Amparo: FIA, V.1, nº 1, 2003. CHARTIER, R. A aventura do livro: do leitor ao navegador. São Paulo: UNESP, 1998. THOMPSON, J. A mídia e a modernidade: uma teoria social da mídia. Pe.trópolis: Vozes,

1998

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

GRUPO DE TRABALHO: USOS E NORMAS LINGÜÍSTICAS NO PORTUGUÊS DO BRASIL PROF. DR. DINO PRETI SEMESTRE/ANO: HORÁRIO: 3ª FEIRA, DAS 8:00 ÀS 10:0O (SEMANAL) CRÉDITOS: 02 CARGA HORÁRIA: 30 HORAS NÍVEL: ME / DO EMENTA:O GT deverá pesquisar e discutir a propósito da evolução dos usos e normas lingüísticas no Brasil, tendo presente os fatores socioculturais que vêm atuando sobre a língua, no sentido de manter o equilíbrio entre conservação e transformação dos hábitos lingüísticos. OBJETIVOS: Caracterizar os vários enfoques teóricos e práticos que dão conta da evolução do conceito de uso/norma. CONTEÚDO:

Sistema, norma e fala. Norma na perspectiva prescritivista. Descritivismo e uso lingüístico. Norma culta ou padrão e modalidades de língua (oral e escrita). O Projeto NURC/Brasil e a tentativa de estabelecer uma norma lingüística urbana culta. O falante culto e as “imagens de norma”. O problema da norma lingüística literária. O problema da norma lingüística pedagógica, no contexto do ensino brasileiro. Contribuições do uso oral para norma: a “norma lingüística da mídia” no Brasil.

AVALIAÇÃO: Por trabalhos no GT e pesquisas teóricas e práticas. CRONOGRAMA: uma sessão semanal de 2 h. BIBLIOGRAFIA: ALÉONG, Stanley. Normes linguistiques, normes sociales, une perspective

anthropologique. In: BÉDARD, Édith e MAURAIS, Jacques (org.). La norme linguistique. Quebec, Conseil de la langue française/Paris, Le Robert, 1983.

BRAIT, Beth. Imagens da norma culta, interação e constituição do texto oral. In: PRETI, Dino (org.) O discurso oral culto. São Paulo: HUMANITAS PUBLICAÇÕES, l997.

BECHARA, Evanildo. Ensino da gramática. Opressão? Liberdade? São Paulo: Ática,l985.

COSERIU, Eugenio. Teoria da linguagem e Lingüística Geral. Trad. de Agostinho Dias Carneiro. Rio de Janeiro: Presença, l979.

HALLIDAY, M.A.K. et al. As ciências lingüísticas e o ensino de línguas. Trad. de Myriam F. Morau. Petrópolis: Vozes, l974.

PRETI, DINO. Sociolingüística: os níveis de fala. 7 ed. São Paulo, EDUSP, l994. __________ Mas, afinal, como falam (ou deveriam falar) as pessoas cultas?. São Paulo, O

Estado de São Paulo, 22-9-90, Suplemento Cultura, 529, ano VII, p.4-5. ___________A linguagem da TV: o impasse entre o falado e o escrito. In: NOVAES,

Adauto (org.) Rede imaginária - televisão e democracia. São Paulo: Companhia das Letras, l99l.

___________A propósito do conceito de discurso urbano oral culto: a língua e as transformações sociais. In: PRETI, Dino (org.) O discurso oral culto. São Paulo: FFLCH da USP, l997.

___________ Estudos de lingua oral e escrita. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004.

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

ATIVIDADE PROGRAMADA: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PROF. DR. DINO PRETI SEMESTRE/ANO: HORÁRIO: 3ª FEIRA, DAS 10:15 ÀS 12:15 (SEMANAL) CRÉDITOS: 01 CARGA HORÁRIA:15 HORAS NÍVEL: ME / DO (Minicurso oferecido como atividade programada pela linha de pesquisa “ Texto e discurso nas modalidades oral e escrita” EMENTA: Divulgar as normas da ABNT sobre bibliografia, no interior e no final dos textos científicos. OBJETIVOS: Contribuir para melhorar o nível da redação dos trabalhos universitários, no que se refere ao problema da citação bibliográfica e do destaque.

CONTEÚDO Referências bibliográficas no corpo do texto. Citação literal, parafrástica e parcial. Destaques: aspas, itálico, negrito, fontes de impressão, espaços Referências bibliográficas finais: obras individuais e coletivas, artigos de periódicos, revistas e jornais. Informações bibliográficas complementares METODOLOGIA: Exposição, por meio de exemplos, das principais normas bibliográficas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).Seminários de discussão das normas. AVALIAÇÃO: Exercícios e trabalhos realizados em casa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR-6023; informação –

referências – elaboração. Rio de Janeiro: 2002. CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 5ª ed., São Paulo:

Prentice Hall, 2002. HOUAIS, A. Elementos de Bibliografia. Brasília: INL, Fundação Nacional Pró-memória.

1983. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica. São Paulo: Atlas, 2003.

RODRIGUES, André Figueiredo. Como elaborar referência bibliográfica. São Paulo: Humanitas, 2003.

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. Coordenadoria Geral de Bibliotecas, Editora UNESP. Normas para publicações da UNESP, 1994, 4 v. SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho científico. 20.ed. São Paulo: Cortez, 1996. SILVA, Edna Lúcia da. Metodologia de pesquisa e elaboração de dissertação.

Florianópolis: Laboratório de ensino a distância da UFSC, 2001. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 11.ed. São Paulo, Perspectiva, 1993.

Duração da Atividade 8 semanas (l aula semanal de 2 horas)

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

DISCIPLINA: GÊNEROS TEXTUAIS NA PESQUISA PROFESSORA DRA. MERCEDES FÁTIMA DE CANHA CRESCITELLI HORÁRIO: 3ª FEIRAS, DAS 16:00 ÀS 19:00H CARGA HORÁRIA: 45 H/A CRÉDITOS: 03 (TRÊS) SEMESTRE/ANO: 2O/2007 EMENTA: Pesquisas contemporâneas sobre produção textual que utilizam abordagens de gêneros textuais, com enfoque principalmente para os trabalhos de estudiosos da vertente norte-americana, a qual compreende o gênero como ação social, inserido em sistemas de atividades de uma dada esfera da atuação humana e definido por propósitos comunicativos. OBJETIVOS: • Geral: Ampliar o conhecimento sobre as pesquisas acerca da produção textual que se valem de abordagens de gêneros textuais na atualidade, estudando mais especificamente a vertente norte-americana desses estudos. • Específicos: Conhecer as pesquisas acerca de gêneros do cotidiano realizadas atualmente, partindo da variedade de aportes teóricos da Lingüística que estão sendo utilizados; Estudar a abordagem de gênero realizada pelos estudiosos inseridos na vertente norte-americana, considerando as pesquisas de seus expoentes; Aprofundar o conhecimento acerca da contribuição de Bakhtin para os estudos de gênero; Conhecer pesquisas de gêneros textuais realizadas no Brasil; Refletir sobre a possibilidade de utilização dessa abordagem nas pesquisas. CONTEÚDO: Ampliação do escopo da noção de gênero para a Lingüística. Encontros ou desencontros teóricos e metodológicos nos estudos de gêneros: gêneros textuais e gêneros discursivos. Gênero textual na vertente norte-americana das pesquisas:

- gênero como ação social; - gênero inserido em sistemas de atividades de esferas de atuação humana; propósito

comunicativo como definidor de gênero e análise de movimentos retóricos; - contribuições metodológicas para a pesquisa de gêneros.

A questão do suporte para os gêneros textuais. Pesquisas sobre gêneros textuais: visão panorâmica do que tem sido realizado no Brasil.

METODOLOGIA: Aulas expositivas dialogadas: exposição, discussão e síntese de conteúdos para apreensão de conceitos; Realização de atividades de escrita, em especial de exercícios de análise e síntese; Opicional: uso de plataforma educacional como recurso tecnológico de apoio ao ensino presencial para o desenvolvimento de atividades e para a interação entre os participantes. AVALIAÇÃO: Contínua: - a cada encontro, de acordo com a participação nas discussões sobre as leituras

previamente realizadas; - a cada quinzena, por meio de atividades de escrita/de exercício, em sala de aula ou fora

dela; - ao final do semestre, com um trabalho individual. BIBLIOGRAFIA: • Básica: BAKHTIN, M. (1979). Os gêneros do discurso. In: Estética da criação verbal. Tradução de

Maria Ermantina Galvão G. Pereira. São Paulo: Martins Fontes (2ª edição, 1997). BAZERMAN, C. (2004). Gêneros textuais, tipificação e interação. (org. por DIONÍSIO, A

. e HOFFNAGEL, J. C.). São Paulo, Cortez. CARVALHO, G. de (2005). Gênero como ação social em Miller e Bazerman: o conceito,

uma sugestão metodológica e um exemplo de aplicação. In: MEURER, J. L.; BONINI, A . & MOTTA-ROTH, D. (orgs). Gêneros – teorias, métodos, debates. São Paulo, Parábola, 2005.

BHATIA, V. (1993). Analysing genre: language use in professional settings. London, Longman.

FREEDMAN, A. & MEDWAY, P. (eds.) (1994). Genre and the new rhetoric. New York, Taylor & Francis.

GOMES-SANTOS, S. N. A lingüística textual na reflexão sobre o conceito de gênero. Caderno de Estudos Lingüísticos, 44: 315-323. Campinas, UNICAMP, jan./jun.2003.

HEMAIS, B. & BIASI-RODRIGUES, B. A proposta sócio-retórica de John M. Swales para o estudo de gêneros textuais. In: MEURER, J. L.; BONINI, A . & MOTTA-ROTH, D. (orgs). Gêneros – teorias, métodos, debates. São Paulo, Parábola, 2005.

MARCUSCHI, L. A. (2003). A questão do suporte dos gêneros textuais. DLCV – língua, lingüística e literatura, vol. 1, no. 1. João Pessoa, UFPA, p. 9-40.

MEURER, J. L.; BONINI, A. & MOTTA-ROTH, D. (orgs). Gêneros – teorias, métodos, debates. São Paulo, Parábola, 2005.

Complementar: DIONÍSIO, A. P.; MACHADO, A. R. & BEZERRA, M. A . (2002). Gêneros textuais &

ensino. Rio de Janeiro: Lucerna. KARWOSKI, A . M.; GAYDECZKA, B. & BRITO, K. S. (2005) (orgs.). Gêneros

textuais: reflexão e ensino. União da Vitória, Kaygangue.

MEURER, J. L. & MOTTA-ROTH, D. (2002) (org.). Gêneros textuais e práticas discursivas: subsídios para o ensino da linguagem. Bauru, EDUSC.

MILLER, C. R. (1984). Genre as social action. Quarterly Journal of Speech. 70: 151-167. SWALES, J. M. (1990). English in academic and research settings. Cambridge,

Cambridge: University Press.

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS DE ANÁLISE DE DISCURSO PROFESSOR(A) DR. JARBAS VARGAS NASCIMENTO SEMESTRE/ANO: 2º SEMESTRE/2007 HORÁRIO: 2ª. FEIRA, 12:45 ÀS 15:45H CARGA HORÁRIA: SEMANAL NÍVEL: ME/DO I-EMENTA: Estudo de tópicos especiais de Análise do Discurso, enfocando diferentes questões teórico-metodológicas e explorando direções diversas e dispositivos de análise, com o intuito de caracterização do campo da teoria de texto e discurso na pesquisa lingüística da atualidade, a partir de novas tendências, imprescindíveis àqueles que problematizam diferentes manifestações da linguagem. II-OBJETIVOS: 2.1.Examinar os princípios e os procedimentos de Análise de Discurso na atualidade. 2.2.Identificar o desenvolvimento da Análise do Discurso a partir da exploração de novas formas de relacionamento com o texto e o discurso. 2.3.Direcionar pesquisas que visem a procedimentos analíticos cujo objetivos seja a relação da língua portuguesa com o mundo, a histórias e o outro no processo de construção de sentidos. III-CONTEÚDO: 3.1. Análise de Discurso – novas tendências no estudo do texto e discurso 3.1.1. Filiações teóricas 3.1.2. A conjuntura atual da análise do discurso 3.1.3. O texto e o discurso na história da reflexão sobre a linguagem 3.2. Princípios e procedimentos para a análise de discursos 3.2.1. Autoria e interpretação 3.2.2. Discurso e textualização 3.2.3. Sujeito e sentido 3.3. Dispositivos de análise 3.3.1. Do discurso à prática discursiva 3.3.2. Questões de competência discursiva 3.3.3. As bases de análise de discursos

METODOLOGIA: Aulas expositivas, Exposição dialogada, Discussão em grupos, painel com debates, seminários. AVALIAÇÃO: Contínua e paralela em função do desempenho do pós-graduando, apresentação de relatórios de leitura e resenhas, trabalho final. BIBLIOGRAFIA AGUSTINI, C. S Estilística no discurso da gramática. Campinas:Pontes, 2004. FERNANDES, Claudemar Alves. Análise do Discurso – Refelexões Introdutórias. São

Carlos: Claraluz, 2007. GREGOLIN, M.R. et alii. Discurso e Mídia. A cultura do espetáculo. São Carlos:Claraluz,

2003. MAINGUENEAU, Dominique. Novas tendências em Análise do Discurso. São Paulo:

Pontes, 1994. ________________________. O contexto da obra literária. São Paulo: Martins Fontes,

1995. ________________________. Pragmática para o discurso literário. São Paulo: Martins

Fontes, 1996. ________________________. Termos- chaves da Análise do Discurso. Belo Horizonte:

UFMG, 2000. _______________________. Gênese dos discursos. Curitiba: Criar, 2005. MARI, Hugo et alii.(orgs.). Análise do discurso em perspectiva. Belo Horizonte:

NAD/FALE/EFMG, 2003. NASCIMENTO, Jarbas Vargas. O discurso religioso Católico. Um estudo do rito

matrimonial católico. São Paulo:EDUC, 1999. ORLANDI, Eni Pulcinelli. Interpretação, autoria, leitura, efeitos sobre o trabalho

simbolico, Rio de Janeiro: Vozes: 1998. _____________________. Análise de Discurso – Pincípios e procedimentos. São Paulo:

Pontes, 1999. ____________________. Análise do Discurso: princípios e procedimentos. Campinas:

Pontes, 2002. ____________________. Discurso e texto – Formilação e circulação de sentidos. São

Paulo: Pontes, 2005. ORLANDI, Eni Pulcinelli & LAGAZZI-RODRIGUES, Suzy. Discurso e textualidade. São

Paulo: Pontes, 2006.

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

DISCIPLINA: OS SENTIDOS NO TEXTO: ASPECTOS RETÓRICOS PROFESSOR DOUTOR LUIZ ANTONIO FERREIRA SEMESTRE/ANO: 2º/2007 HORÁRIO: QUARTA-FEIRA, 08:30 às 11:30 H CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRIA: 45 HORAS NÍVEL: ME/DO EMENTA: Estudo dos recursos retóricos utilizados em textos, de diversos gêneros, a partir do conhecimento das diversas paixões como manifestações persuasivas. OBJETIVOS: 1. Propiciar ao aluno o conhecimento da evolução da Retórica; 2. Fornecer subsídios teórico-metodológicos para análise retórica; 3. Por meio dos recursos analíticos da Retórica, capacitar o aluno para a leitura das manifestações persuasivas em textos de diversos gêneros. CONTEÚDO: 1. Linguagem e Retórica

1.1. As bases da Retórica: da arte de falar à expressão da subjetividade; 1.2. O Percurso Retórico: marcos espaciotemporais da voz 1.3. Lógica, Dialética, Filosofia e Retórica

2. As Retóricas e suas características: 2.1. Retórica Antiga 2.2. Retórica das Figuras 2.3. Nova Retórica

3. Formas de Persuasão: 3.2. A Retórica do Silêncio 3.3. A Retórica da Perda 3.4. Retórica e Paixão

AVALIAÇÃO: Será contínua e levará em conta a presença do aluno e o desempenho do pós-graduando nas seguintes atividades:

a) relatórios de leitura e resenhas; b) discussão de textos em grupos; c) monografia.

BIBLIOGRAFIA AMOSSY, Ruth (org.) Imagens de si no Discurso – a construção do ethos , São Paulo : Contexto, 2005. ARISTÓTELES,. Arte Retórica e arte Poética, São Paulo, Difel, 1959. ______________ Retórica das Paixões. São Paulo : Martins Fontes, 2000 ______________ Retórica das Paixões. São Paulo : Martins Fontes, 2000 BARILLI, Renato. Retórica, Lisboa, Presença, 1979. BELLENGUER, Lionel. A Persuasão. Rio de Janeiro, Zahar, 1987. CARRILHO, Manuel Maria. Retórica e Comunicação., Porto, ASA, 1994. COHEN, Jean et alii. Pesquisas de Retórica, Petrópolis, Vizes, 1975. GRUPO MÜ. Retórica Geral. São Paulo, Cultrix, 1974. _______________. Retórica da Poesia. São Paulo, Cultrix/EDUSP, 1980. _______________. “Retóricas Particulares” in Pesquisas de Retórica, Petrópolis, Vozes, 1985. HALLIDAY, Tereza Lúcia (org). Atos Retóricos – Mensagens Estratégicas de Políticos e

Igrejas. São Paulo : Summmus, 1988. GUTIERREZ, F. Linguagem Total: Uma Pedagogia dos Meios de Comunicação, São

Paulo, Summus, 1978. KLINKEMBERG, J. M. Sept leçons de sémiotique et de rhétorique, Paris, Ed. Du Gref, 1996. LAUSBERG, H. Elementos de Retórica Literária, Lisboa, Calouste Gulbekian, 1966. MAINGUENEAU, D. “O Etos” in O Contexto da Obra Literária, São Paulo, Martins Fontes, 1995. MEYER, M. Questões de Retórica, Lisboa, Portugal : Edições 70, 1998. _________________. Le Philosophe et les Passions, Paris, Librarie Générale Fracaise, 1991. MOSCA, L.L. Salvador (org.) Retóricas de Ontem e de Hoje. São Paulo : Humanitas, 1997. PERELMAN, Chaim. Império Retórico, Porto Asa, 1993. PERELMAN & OLBRECHTS-TYTECA, Lucie. Tratado da Argumentação, São Paulo,

Martins Fontes, 1996. PLEBE, Armando. Breve História da Retórica Antiga. São Paulo, EPU/EDUSP, 1978. REBOUL, Olivier. Introdução à Retórica. São Paulo : Martins Fontes, 1998.

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

DISCIPLINA: O TEXTO E SUAS TEORIAS PROFESSORA DOUTORA REGINA CELIA P. DA SILVEIRA SEMESTRE: 2/2007 HORÁRIO: 2A-FEIRA, DAS 12:45 ÀS 15:45 HORAS CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRIA: 45 HORAS NÍVEL: ME/DO EMENTA Estudo do texto e do discurso a partir de diferentes vertentes da lingüística textual. 1. OBJETIVOS:

1.1. Introduzir os alunos no estudo e na pesquisa de textos e de segmentos textuais; 1.2. Propiciar o conhecimento de diferentes tratamentos dados ao texto; 1.3. Discutir vertentes para a tipologização de textos.

2. PROGRAMA:

2.1. Da frase ao texto 2.2. Por uma Língüística Textual 2.2.1 as análises transfrásticas 2.2.2 as gramáticas de texto 2.2.3 as teorias do texto. 2.3 A Lingüística Textual:

2.3.1 Texto oral e texto escrito; texto-produto e texto-processo. 2.3.2 Lingüística de Texto: 2.3.2.1. o processamento cognitivo da informação: coesão e coerência; 2.3.2.2. tipos de texto. 2.4 A Análise do Discurso 2.4.1 mundo textual lingüístico e mundo textual/ intertextual social 2.4.2 estrutura textual e organização textual 2.4.3 a Análise do Discurso da linha francesa 2.4.4 a Análise do Discurso de linha anglo-saxônica 2.4.5. a Análise Crítica do discurso.

3. AVALIAÇÃO 3.1 relatórios individuais semanais 3.2 discussão de leituras 3.3 exercícios práticos 3.4 monografia. 4. METODOLOGIA

4.1 aulas-teóricas 4.2 aulas-práticas 4.3 seminários de discussão 4.4 aulas-síntese. 5.BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BRANDÃO, H.N. “A intertextualidade na constituição do discurso:. In XXXIX Anais do

GEL. Franca,1991. ______________ “A constituição da subjetividade no discurso da propaganda”. In:

DELTA. Vol.7, nº 2, São Paulo, 1991. ______________ Introdução à análise do discurso. Campinas: ed. da UNICAMP, 1991. BROWN,G. & YULE, G. Analisi del discorso. Bologna: Il Mulino,1986. CHAROLLES,Michel. Aspects of textual continuity: linguistic and psychological

approaches.Mimeo,1986. ______________ “Introdução aos problemas da coerência de textos: abordagem teórica e

estudo das práticas pedagógicas”. In: O texto: leitura e escrita. Org. e Rev. Técnica da Tradução: Charlotte Galvez,Eni Orlandi e Paulo Ottoni, Campinas: Pontes,1988.

DUCROT, O. Provar e dizer: leis lógicas e leis argumentativas. São Paulo: Global, 1981. ______________O dizer e o dito. Campinas, Pontes,1987. FAIRCLOUGH, N. “Language and ideology”. In: Trabalhos em lingüística aplicada. nº

17,UNICAMP/IEL, 1º sem. 1991. FÁVERO, L.L. & KOCK, I.G.V. Lingüística textual: Introdução. São Paulo: Cortez, 1983. FIORIN, José Luis. Linguagem e ideologia.São Paulo”Ática, 1988. GUIMARÃES, Eduardo. Texto e argumentação: um estudo de conjunções no

português.Campinas: Pontes, 1987. HALLIDAY,M.A.K. & HASSAN,R. Cohesion in english. London: Longmann,1976. KERBRAT-ORECHIONI,Catherine.Enutiation de la subjectivité dans le langage.Paris:

Colin,1980. KINTSCH,E. & van DIJK,T.A. “Comment on se rappelle et on resume des histoires”.

Langage. Nº 40, Paris”Dider Larouse,1975. _____________ Strategies of discourse comprehension.London/New York: Academic

Press, KLEIMAN,Angela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura.2 ed. Campinas:

pontes,1992. KOCH, I.G.V. et al “Aspectos do processamento do fluxo de informações no discurso

dialogado”. Gramática do português falado. Vol I: a Org. Ataliba Teixeira de Castilho, Campinas: Ed. da Unicamp/FAPESP,1990.

KOCH, I.G.V. e TRAVAGLIA,L.C. Texto e coerência . São Paulo: Contexto,1990. KOCH, I.G.V. A coesão textual. São Paulo: Contexto,1990. LURIA,A. Desenvolvimento cognitivo: seus fundamentos culturais e sociais. São

Paulo:Ícone,1990. MAINGUENEAU,Dominique.Novas tendências em análise do discurso Campinas:

Pontes/Ed. da Unicamp,1989. MARCHUSCHI, L.A. Análise da conversação.São Paulo: Ática,1986. ORLANDI, Eni Pulcinelli. “A análise do discurso: algumas observações”. In: Delta. Vol.2,

nº 1, 1986.

ORLANDI, E.P. & GUIMARÃES, Eduardo. “Unidade e dispersão: uma questão do texto ao sujeito”. In: Sujeito e texto.Cadernos PUC,São Paulo:EDUC, 1988.

PAPI, M.B. - Qué es la Pragmática. Espanã: Paidós, 1996. PETÖFI, J. & RIESER,H. Studies in text grammar. Dordrecht, Reidel,1974. PÊCHEUX, M. “Análise automática do discurso”. In: Por uma análise automática do

discurso - uma introdução à obra de Michel Pêcheux. F.Gadet e T. Hak(org).Campinas: Ed. da Unicamp,1990.

PÊCHEUX, M. Discurso: estrutura ou acontecimento. Campinas: Pontes, 1990. SCMIDT,S. J. Lingüística e teoria de texto. São Paulo: Pioneira, 1978. SILVEIRA, R.C.P. “Aspectos sintático-semânticos da oração conformativa: subsídios para

uma gramática portuguesa de texto”. In: Linguagem. nº 2, Ano I ,1983. SPRENGER-CHAROLLES,L. “Le resume de texte”. In: Pratiques. nº 26, Metz, 1980. van DIJK, T.A. Estructuras e funciones del discurso. 6ª ed.aumentada, México: Sigilo

Veintiuno,1989. ____________ “Estudes du discours et enseignement”. In: Linguistique et enseignement

des langues. Col. Linguistique et Semiologie,Lyon: Press Universitaires,1980. ____________ “El discurso y la reproducción del racismo”. Lenguaje en Contexto. vol.1,

nº ½, Lavandera: Buenos Aires, septembre 1988. ____________ Cognição, discurso e interação. São Paulo: Contexto, 1992 (cap. 2). VARÓ, E. A. 3 Paradigmas de la investigación lingüística. Espanã: Marfil, 1990.

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

SEMINÁRIO: OBRAS FUNDAMENTAIS DA LITERATURA LINGÜÍSTICA II PROFESSOR DR. JOÃO HILTON SIQUEIRA SEMESTRE: 2/2007 HORÁRIO: 5A-FEIRA, DAS 10:30 ÀS 12:30 HORAS CRÉDITOS: 01 CARGA HORÁRIA: 15 HORAS Ementa: revisão teórico-metodológica para discussão de modelos lingüísticos propostos para descrição e/ou explicação da Língua Portuguesa, aprofundando conhecimento das teorias lingüísticas a partir da leitura de obras que oferecem possibilidade de reflexão de aspectos fundamentais da língua e da Lingüística. Cronograma: 30/08 - CHOMSKY, N. Reflexões sobre a linguagem. São Paulo: Cultrix, 1980. Profª Dra.Anna Maria Cintra 27/09- BENVENISTE, E. Problemas de linguistique générale, 1ª ed. Parro: Gollimard,

1966. Profª Drª Sueli Cristina Marquesi 25/10 - AUSTIN, J. L. Quando dizer é fazer- palavras e ação. Porto Alegre: Artes Médicas,

1990. Profª Drª Dieli Vesaro Palma 29/11 - KRISTEVA, J. História da Linguagem. Lisboa: Edições 70, 1969. Profª Drª Jeni Silva Turazza Bibliografia Complementar: Calvet, J.L. Saussure: pró e contra. Para uma lingüística social. São Paulo: Cultrix,

1975. Coseriu, E. Teoria del lenguaje y lingüística general. Madrid: Gredos, 1967. Coseriu, E. Sincronía, diacronía e história. Madrid: Gredos, 1973. Dosse, F. História do estruturalismo (vol. I e II). São Paulo/Campinas: Ensaio/Editora da

UNICAMP, 1993. Elia, S. Sociolingüística. Uma introdução. Rio de Janeiro: Padrão, 1987. Hjelmslev. L. El lenguaje. Madrid: Gredos, 1971.

Llorach, E. A Gramática estructural. Madrid: Gredos, 1972. Malberg, B. A língua e o homem. Introdução aos problemas gerais da lingüística. Rio

de Janeiro: Nórdica, 1970. Merquior, J.G. De Praga a Paris. México: Fondo de Cultura Económica, 1989. Sapir, E. Lingüística como ciência. Rio de Janeiro: Acadêmica, 1961.

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

DISCIPLINA LEITURA E ESCRITA EM DIÁLOGO: A PESQUISA EM LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSORA: DRA. SUELI CRISTINA MARQUESI SEMESTRE/ANO: 2º/2007 HORÁRIO: 3ª FEIRA, DAS 8:00 ÀS 11:00 h CRÉDITOS: 03 NÍVEL: ME/ DO Ementa: Abordagem teórico-metodológica para o desenvolvimento da pesquisa em Língua Portuguesa, relacionada à leitura e à escrita. Pesquisa teórico-analítica e pesquisa-ação sob o enfoque da Teoria do Texto, nas vertentes da Lingüística Textual e da Teoria da Enunciação.

Bibliografia Básica

ADAM, J.M. La linguistique textuelle: introduction à l’analyse textuelle des discours. Paris: Armand Colin, 2005. BENVENISTE, E. Problèmes de linguistique générale, 1. Paris: Gallimard, 1966.

KERBRAT-ORECCHIONI, C. L’implicite. Paris: Armand Colin, 1998. ________________________. Le discours en interaction. Paris: Armand Colin, 2005.

KOCH, I.V. Lingüística Textual. São Paulo: Martins Fontes, 2004. MARQUESI, S.C. e BASTOS, N.M. Formação de professores de Língua Portuguesa e construção

da cidadania. Revista UNICSUL nº 10. São Paulo: Universidade Cruzeiro do Sul, 2003, p. 96-102.

MARQUESI, S. C. A organização do texto descritivo em língua portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004.

MOITA LOPES, L. P. da. A formação teórico-crítica do professor de línguas: o professor-pesquisador. In: Oficina de lingüística aplicada. Campinas: Mercado de Letras, 1996, p. 179-190.

PINTO, M. da G. L. Saber viver a linguagem – um desafio aos problemas de literacia.

Porto: Editora do Porto, 1998. THIOLLENT, M. Metodologia da Pesquisa-Ação. São Paulo: Cortez, 2003.

VAN DIJK, T. A. La ciencia del texto. Barcelona: Paidós, 1996.Natal: EDUFRN, 1997.

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

DISCIPLINA: DA PALAVRA AO TEXTO PROFESSORA DOUTORA JENI SILVA TURAZZA

SEMESTRE/ANO: 2/2007 HORÁRIO: 2ª FEIRA, DAS 8:00 ÀS 11:00H (SEMANAL) CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRIA: 45 HORAS NÍVEL: ME/DO EMENTA: Estudo de processos pelos quais se dá o investimento lingüístico do texto processo por elementos léxicos-gramaticais, tomando o objeto de observação, análise e explicação a construção da coerência local coesão remissiva lexical e seqüencial, por um quadro de referências teórico-metodológicas da Lingüística de Texto em interface com estudos do campo da Lexicologia. OBJETIVOS: a) facultar a compreensão dos processos de construção da coerência local pelo princípio da

elasticidade: condensação e expansão de informações lexicalmente designadas por formas vocabulares relevantes ou pela estrutura da predicação;

b) verificar, por procedimentos teórico-analíticos, que a elasticidade garante a progressão semântica da referência tematizada;

c) tomar o vocabulário do texto como designação de uma porção do saber enciclopédico e elemento desencadeador da atribuição de sentidos ao texto.

METODOLOGIA:

Aulas teóricas; teórico-práticas e prático-teóricas, incluindo leituras seguidas de discussões, exercícios voltados para a produção de sentidos locais, visando à explicação da coesão remissiva lexical (estratégias de expansão de conteúdos da designação referencial). AVALIAÇÃO:

Será contínua e estará centrada na observação do desempenho crítico, implicando capacidade de observação, análise e síntese, orientada por habilidades de comparação. BIBLIOGRAFIA BACCEGA, Mª. Apª. – Palavra e Discurso: história e literatura . São Paulo: Editora Àtica, 2003 GUSDORF,G. A PALAVRA: função, comunicação, expressão. Lisboa: Edições 70, 1995. CEIA, C. Textualidade: uma produção. Lisboa: Guide – Artes Gráficas Ltda; 1995

FERREIRO, E. Passado e Presente DOS VERBOS LER E ESCREVER. São Paulo: Cortez Editora, 2005. . FILINICH, M. Isabel – Enunciación. Buenos Aires: Eudeba (Editorial Universitária de

Buenos. Instituto de Lingüística. Faculdad de Filosofia y Letras), 1998. GUSDORF,G. A PALAVRA: função, comunicação, expressão. Lisboa: Edições 70, 1995. LUZ, D. e FIORIN,J.L (org.). Dialogismo,Polifonia,Intertextualidade. São Paulo: EDUSP,

1999. TERZI, S. Bueno. “Da Apropriação do texto à interação. Autor-Leitor” e “ Construindo a Interação” in: A construção da leitura: uma experiência com crianças de meios iletrados. Campinas, São Paulo. Pontes: Editora da UNICAMP, 2ª edição, 1997. TURAZZA, J. S. Léxico e criatividade. São Paulo: Plêiade, 2005 VALENTIN, P. Et FRUYT, M – Lexique et Cognition. Paris: Press de l`Université de Paris –Sorbonne, 1998. v. DIJCK, T. “ Psicologia de la elaboración del texto” in: la ciencia del texto: un enfoque interdisciplinario. Barcelona: Ediciones Paidós Ibérica S. A. 1ª edición

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM LÍNGUA PORTUGUESA

DISCIPLINA: LEITURA E ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA NO BRASIL (PERSPECTIVA HISTÓRICA) PROFª DRA. LEONOR LOPES FÁVERO SEMESTRE/ANO: 2º/2007 HORÁRIO: 3ª FEIRA, DAS 12:45 ÀS 15:45 (SEMANAL) CRÉDITOS: 03 CARGA HORÁRIA: 45 HORAS NÍVEL: ME / DO Ementa: Estudo do processo de formação do leitor no Brasil, da Colônia à República, dentro e fora da escola, ressaltando o ensino da língua portuguesa, como contribuição à História das Idéias Lingüísticas no Brasil. Objetivos: - estudar a leitura no Brasil colônia; - estudar a leitura no Brasil independente; - examinar o ensino da língua portuguesa no Brasil, com atenção especial para a leitura. Conteúdo: - A leitura na Colônia, sem livros e sem imprensa. - A leitura no império, com imprensa e sem escolas - Os primeiros jornais - O ensino da língua portuguesa nas primeiras décadas do século XIX - - O Imperial Colégio de Pedro II - As escolas confessionais Metodologia: - Leitura e discussão de textos - Seminários - Elaboração de artigos Avaliação: A cada encontro, a partir da discussão dos textos e relatórios Ao final, a partir da elaboração de um artigo Bibliografia: AUROUX, S. (1992). A revolução tecnológica da gramatização. Campinas, Editora da

UNICAMP.

AZEVEDO, F. de (1944). A cultura brasileira. 2ª ed. São Paulo, Companhia. CAVALLO, G. e CHARTIER, R. (1998). História da leitura no mundo ocidental, São

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