poluição do solo parte 2. poluentes são agentes de poluição. podem ser de natureza: química;...
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Poluição do solo
Parte 2
Poluentes
São agentes de poluição.
podem ser de natureza:
Química; Genética Energia (Luz, calor ou radiação)
Poluentes mais frequentes e seus efeitos mais temidos Dioxinas - provenientes de resíduos e do lixo,
podem causar câncer, má-formação de fetos, doenças neurológicas, etc.
Materiais particulados - emitidas por carros e indústrias.
afetam o pulmão, causando asmas, bronquite, alergias e até câncer.
Poluentes mais frequentes e seus efeitos mais temidos Chumbo - metal pesado proveniente de carros, pinturas, água
contaminada, indústrias.
Afeta o cérebro, causando retardo mental e outros graves efeitos na coordenação motora e na capacidade de atenção.
Mercúrio - tem origem em centrais elétricas e na incineração de lixo.
Assim como o chumbo, afeta o cérebro, causando efeitos igualmente graves.
Pesticidas, Benzeno e isolantes (como o Ascarel) –
podem causar distúrbios hormonais, deficiências imunológicas, má formação de órgãos genitais em fetos, infertilidade e câncer.
SÓLIDOS (Resíduos Sólidos)
LÍQUIDOS (Efluentes Líquidos)
GASOSOS (Efluentes Gasosos)
Resíduos
DefiniçãoSegundo a norma técnica brasileira ABNT NBR 10.004
Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, provenientes das atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição.
Lodos provenientes de sistemas de tratamento de água,
Lodos gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição
Líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgoto
Resíduos SólidosABNT – NBR – 10.004/2004
Classificação
Resíduos Classe I – perigososResíduos que apresentam periculosidade (Característica que,
em função de suas propriedades físicas, químicas ou infecto-contagiosas, pode apresentar riscos à saúde pública, ou riscos ao meio ambiente)
Inflamabilidade Corrosividade Reatividade Toxicidade Patogenicidade
Resíduos SólidosABNT – NBR – 10.004/2004
Resíduos Classe II – não perigosos Resíduos Classe II A – não inertes
Não se enquadram na classificação de resíduos classe I (perigosos) ou resíduos classe II B (inertes) – possuem as características de periculosidade do lixo doméstico, se degradam ou se decompõem, são solúveis em água, podem gerar percolados (chorume), entre outras.
Resíduos Classe II B – inertes
Em contato com água não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, exceto aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor
Resíduos SólidosABNT – NBR – 10.004/2004
Poluição do solo rural
Fertilizantes sintéticos
Defensivos agrícolas: inseticidas (organoclorados, os organofosforados, carbamatos e as piretrinas); herbicidas (Paraquat, clorofenoxois e
dinitrofenóis).
Salinização
Embalagens de produtos agrotóxicos (decreto federal 4074/02)
Compete ao usuário: Preparar as embalagens vazias para devolvê-las nas
unidades de recebimento Armazenar, temporariamente, as embalagens vazias na
propriedade Transportar e devolver as embalagens vazias, com suas
respectivas tampas, para a unidade de recebimento mais próxima (procurar orientação junto aos revendedores sobre os locais para devolução das embalagens), no prazo de até um ano, contado da data de sua compra.
RESÍDUOS DE ATIVIDADES RURAIS
Embalagens de produtos agrotóxicos (decreto federal 4074/02) Manter em seu poder os comprovantes de entrega das
embalagens e a nota fiscal de compra do produto Compete ao revendedor
Disponibilizar e gerenciar unidades de recebimento (postos) para a devolução de embalagens vazias pelos usuários/agricultores
No ato da venda do produto, informar aos usuários/agricultores sobre os procedimentos de lavagem, acondicionamento, armazenamento, transporte e devolução das embalagens vazias
RESÍDUOS DE ATIVIDADES RURAIS
Embalagens de produtos agrotóxicos (decreto federal 4074/02)
Informar o endereço da unidade de recebimento de embalagens vazias mais próxima para o usuário, fazendo constar esta informação na Nota Fiscal de venda do produto
Fazer constar dos receituários que emitirem, as informações sobre destino final das embalagens
Implementar, em colaboração com o Poder Público, programas educativos e mecanismos de controle e estímulo à LAVAGEM (Tríplice ou sob Pressão) e à devolução das embalagens vazias por parte dos usuários
Compete ao Fabricante: Providenciar o recolhimento, a reciclagem ou a
destruição das embalagens vazias devolvidas às unidades de recebimento em, no máximo, um ano, a contar da data de devolução pelos usuários/agricultores
Informar os Canais de Distribuição sobre os locais onde se encontram instaladas as Centrais de Recebimento de embalagens para as operações de prensagem e redução de volume
Implementar, em colaboração com o Poder Público, programas educativos e mecanismos de controle e estímulo à LAVAGEM (Tríplice e sob Pressão) e à devolução das embalagens vazias por parte dos usuários
RESÍDUOS DE ATIVIDADES RURAIS
Implementar, em colaboração com o Poder Público, medidas transitórias para orientação dos usuários quanto ao atendimento das exigências previstas no Decreto n.º 3550, enquanto se realizam as adequações dos estabelecimentos comerciais e dos rótulos e bulas
Alterar os modelos de rótulos e bulas para que constem informações sobre os procedimentos de lavagem, armazenamento, transporte, devolução e destinação final das embalagens vazias
Lençol freático raso – risco de salinização
Salinização na superfície do solo
Metais pesados
Definição de termos
Bioacumulação - é o processo através do qual os seres vivos absorvem e retêm substâncias químicas no seu organismo; pode ser de uma forma direta através do ambiente que os envolve (bioconcentração) e indiretamente a partir da alimentação (biomagnificação).
Poluição do solo Urbano Tipos de Resíduos:
a) Por origem
Resíduo doméstico: 60% de composição orgânica e o restante formado por embalagens plásticas, latas, vidros, papéis, etc.
Resíduo sólido urbano: resíduo doméstico + resíduo de instalações públicas (parques, por exemplo) e instalações comerciais + restos de construções e demolições.
Resíduo industrial: Resíduo hospitalar: produtos sem valor e perigosos gerados em
hospitais.
Resíduo nuclear: produtos radioativos (restos de combustível nuclear, produtos hospitalares que tiveram contato com radioatividade (aventais, papéis, etc).
Poluição do solo Urbano Tipos de Resíduos:
b) Por composição
Resíduo orgânico: componente biológico a matéria orgânica
Resíduo inorgânico: não possui origem biológica
Lixo altamente tóxico: lixo hospitalar
Situação comum – Lixo sem tratamento
COMPOSIÇÃO ALTERADA NO TEMPO X FATORES (Crise econômica, tecnologia, consumo de materiais industrializados - matéria inorgânica, reciclagem de materiais)
COMPOSIÇÃO (%) DO LIXO EM SÃO PAULOTIPOS 1965 1969 1972 1989 1990
Papel 16,8 29,2 25,9 17,0 29,6Trapo,couro
3,1 3,8 4,3 - 3,0
Plástico - 1,9 4,3 7,5 9,0Vidro 1,5 2,6 2,1 1,5 4,2Metais 2,2 7,8 4,2 3,3 5,3MatériaOrgânica
76 52,2 47,6 55 47,4
Fonte: IPT/CEMPRE, 1995
Considerações sobre os componentes perigosos
nos resíduos domiciliares
TABELA 5Resíduos domiciliares potencialmente perigosos
TIPO PRODUTOMaterial para pintura
Tintas Solventes Pigmentos Vernizes
Produtos para jardinagem e animais
Pesticidas Inseticidas Repelentes Herbicidas
Produtos para motores
Óleos lubrificantes Fluídos de freio e transmissão Baterias
Outros itens
Pilhas Frascos de aerossóis em geral Lâmpadas fluorescentes
Fonte: IPT, 1995
( U N I D A D E S )
L E G E N D A
5 . 9 9 3 ( 5 2 , 7 2 % ) L I X Ã O ( A C É U A B E R T O ) 6 3 ( 0 , 5 5 % ) L I X Ã O ( E M Á R E A S A L A G A D A S ) 1 . 8 6 8 ( 1 6 , 4 3 % ) A T E R R O C O N T R O L A D O 1 . 4 5 2 ( 1 2 , 7 7 % ) A T E R R O S A N I T Á R I O 8 1 0 ( 7 , 1 3 % ) A T E R R O D E R E S Í D U O S E S P E C I A I S 2 6 0 ( 2 , 2 9 % ) U S I N A D E C O M P O S T A G E M 5 9 6 ( 5 , 2 5 % ) U S I N A D E R E C I C L A G E M 3 2 5 ( 2 , 8 6 % ) I N C I N E R A Ç Ã O O B S E R V A Ç Ã O : T O T A L D E D I S T R I T O S = 8 . 3 8 1
F O N T E : F u n d a ç ã o I B G E – P N S B / 2 0 0 0 h t t p : / / w w w . i b g e . g o v . b r
5 , 2 5 %2 , 2 9 %
7 , 1 3 %
1 2 , 7 7 %
1 6 , 4 3 % 0 , 5 5 %
2 , 8 6 %
5 2 , 7 2 %
DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL ANO 2000
TENDÊNCIAS MUNDIAIS DE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DERESÍDUOS SÓLIDOS (1990) – (%)
País ou região Aterro Sanitário Incineração Compostagem
Estados Unidos 80 19 <1
Espanha 80 15 5
Alemanha 70 30 3
França 55 40 9
Suécia 40 55 5
Japão 30 70 2
Suíça 20 80 -
América Latina 98* < 1 <1(*) A maior parte dos resíduos (cerca de 70%) é disposta em “lixões” ou, na melhor das hipóteses, ematerros controladosFONTE: OPAS ,1995