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Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL
2011-2013 REDE SOCIAL DO CONCELHO DE GUIMARÃES
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Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
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ÍNDICE
CAPÍTULO 1........................................................................................................................................ 9
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................. 9
1.1. ESTRUTURA...................................................................................................................... 9
1.2. PRINCÍPIOS ..................................................................................................................... 10
1.3 O NOVO MODELO DO PDS – JUSTIFICAÇÃO .................................................................. 11
1.4 METODOLOGIA ................................................................................................................ 11 1.4.1. ACTUALIZAÇÃO DO DIAGNÓSTICO .............................................................................. 11 1.4.2. IDENTIFICAÇÃO DOS EIXOS DE INTERVENÇÃO E OBJECTIVOS.......................................... 12 1.4.3. CONSTRUÇÃO DO PLANO DE ACÇÃO .......................................................................... 12 1.4.4. OS GRUPOS TEMÁTICOS ......................................................................................... 13 1.4.5 AS COMISSÕES SOCIAIS INTER FREGUESIAS ................................................................ 15
CAPÍTULO 2...................................................................................................................................... 16
2. A REDE SOCIAL DE GUIMARÃES ................................................................................................ 16
2.1. O CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL...................................................................... 16
2.2. O NÚCLEO EXECUTIVO .................................................................................................. 18
2.3. AS COMISSÕES SOCIAIS INTERFREGUESIAS............................................................... 18
2.4. O PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL 2007/2008................................................... 20
CAPÍTULO 3...................................................................................................................................... 22
3 - CARACTERIZAÇÃO SOCIAL DO CONCELHO............................................................................. 22
3.1. SOBRE O CONCELHO DE GUIMARÃES.......................................................................... 22
3.2 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES........................................................................33
3.3. COMISSÕES SOCIAIS INTER FREGUESIAS ................................................................... 36 3.3.1. COMISSÃO SOCIAL INTERFREGUESIA DO AVE .............................................................. 36 3.3.2. COMISSÃO SOCIAL INTERFREGUESIA CASTREJA .......................................................... 40 3.3.3. COMISSÃO SOCIAL INTERFREGUESIA COMUNIDADE SOLIDÁRIA....................................... 44 3.3.4. COMISSÃO SOCIAL INTERFREGUESIA DE COUROS ........................................................ 48 3.3.5. COMISSÃO SOCIAL INTERFREGUESIA OESTE ............................................................... 52 3.3.6. COMISSÃO SOCIAL INTERFREGUESIA ONZE................................................................. 56 3.3.7. COMISSÃO SOCIAL INTERFREGUESIA RUMO AO FUTURO ............................................... 60 3.3.8. COMISSÃO SOCIAL INTERFREGUESIA SOLID’AVE.......................................................... 64 3.3.9. COMISSÃO SOCIAL INTERFREGUESIA SUDOESTE MONTANHA DA PENHA .......................... 68 3.3.10. COMISSÃO SOCIAL INTERFREGUESIA SUL NASCENTE ................................................. 72 3.3.11. COMISSÃO SOCIAL INTERFREGUESIA DO VALE DE S. TORCATO .................................... 76 3.3.12. COMISSÃO SOCIAL INTERFREGUESIA DO VALE DE SELHO ............................................ 81
CAPÍTULO 4. ..................................................................................................................................... 85
4. DIAGNÓSTICO SOCIAL................................................................................................................. 85
4.1 ANÁLISE SWOT ................................................................................................................ 85
4.2. PROBLEMAS PRIORITÁRIOS .......................................................................................... 93
CAPÍTULO 5...................................................................................................................................... 96
5. ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS.................................................................................................. 96
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5.1 EIXOS ESTRATÉGICOS.................................................................................................... 96
5.2. EIXOS E OBJECTIVOS GERAIS................................................................................................. 98
5.3. OBJECTIVOS E METAS POR EIXO............................................................................................. 99
CAPITULO 6.................................................................................................................................... 103
6. PLANO DE ACÇÃO ..................................................................................................................... 104
6.1 CRIANÇAS E JOVENS .................................................................................................... 105
6.2 ENVELHECIMENTO ........................................................................................................ 107
6.3 PESSOAS COM DEFICIÊNCIA........................................................................................ 109
6.4 QUALIFICAÇÃO E EMPREGO......................................................................................... 111
6.5 INVESTIGAÇÃO SOCIAL E CIRCUITOS DE INFORMAÇÃO ............................................ 112
CAPITULO 7.................................................................................................................................... 113
7. MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO............................................................................................... 113
Índice de Tabelas
Tabela 1 - Constituição das Comissões Sociais de Freguesia.................................................................................19
Tabela 2 - Taxa bruta de Natalidade e Mortalidade, Concelho de Guimarães e Portugal, 2009 ...................22 Tabela 3 - Índice de Dependência Jovem no Concelho de Guimarães e em Portugal, 2006 .........................23 Tabela 4 - Índice de Dependência dos Idosos no Concelho de Guimarães e em Portugal, 2009 .................23 Tabela 5 - População residente no Concelho de Guimarães e em Portugal, segundo os grandes grupos etários, 2009 .......................................................................................................................................................................24 Tabela 6 - Indicadores de Educação no Concelho de Guimarães e Portugal, 2008/2009...............................24 Tabela 7 - Alunos Matriculados no Concelho de Guimarães e em Portugal, por nível de ensino 2008/2009................................................................................................................................................................................................25 Tabela 8 - População Estrangeira que solicitou estatuto legal de Residente por 100 habitantes no Concelho de Guimarães e Portugal, 2009 ...................................................................................................................25 Tabela 9 - Trabalhadores por conta de outrem nos estabelecimentos, segundo o sector de actividade, no Concelho de Guimarães e Portugal, 2008 ...................................................................................................................26 Tabela 10 - Trabalhadores por conta de outrem nos estabelecimentos, no concelho de Guimarães e em Portugal, segundo o nível de habilitações, 2008 .......................................................................................................26 Tabela 11 - Empresas no Concelho de Guimarães e por Escalão de pessoal ao serviço, 2007 ....................26 Tabela 12 - Ganho médio mensal dos trabalhadores do Concelho de Guimarães e Portugal, por conta de outrem, nos estabelecimentos, por sectores de actividade, 2008 ........................................................................26 Tabela 13 - Desemprego registado no Concelho de Guimarães segundo o género, o tempo de inscrição e a situação face à procura de emprego, Dezembro 2010 .........................................................................................27 Tabela 14 - Desempregados registados no Concelho de Guimarães segundo o grupo etário, Dezembro 2010 ......................................................................................................................................................................................27 Tabela 15 - Desemprego registado no Concelho de Guimarães segundo os níveis de escolaridade, Dezembro 2010 ..................................................................................................................................................................27 Tabela 16 - Pensionistas da Segurança Social no Concelho de Guimarães segundo o tipo de pensão e Beneficiários do Subsidio de Desemprego, 2009.......................................................................................................28 Tabela 17 - Pensionistas da Segurança Social no Concelho de Guimarães segundo o tipo de pensão e Beneficiários do Subsidio de Desemprego, 2009.......................................................................................................28 Tabela 18 - Estruturas de Saúde do Concelho de Guimarães que integram o Agrupamento de Centros de Saúde de Guimarães/Vizela, 2011 ................................................................................................................................28 Tabela 19 - Indicadores de Saúde no Concelho de Guimarães e em Portugal, 2008 e 2009 ........................29 Tabela 20 - Caracterização da Criança/Jovem Idade e Sexo .................................................................................29 Tabela 21 - Motivos da Intervenção .............................................................................................................................30 Tabela 22 - Acordos de Cooperação celebrados com a Segurança Social no Concelho de Guimarães, Crianças e Jovens ..............................................................................................................................................................30
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Tabela 23 - Respostas Sociais para Crianças e Jovens por lugares criados nas IPSS do Concelho de Guimarães, 2010................................................................................................................................................................31 Tabela 24 - Acordos de Cooperação celebrados com a Segurança Social no Concelho de Guimarães, Crianças e Jovens em Risco, 2010 ................................................................................................................................31 Tabela 25 - Respostas Sociais para Crianças e Jovens em Risco por lugares criados nas IPSS do Concelho de Guimarães, 2010........................................................................................................................................31 Tabela 26 - Acordos de Cooperação celebrados com a Segurança Social no Concelho de Guimarães, Pessoas Idosas ...................................................................................................................................................................31 Tabela 27 - Respostas Sociais para Idosos por lugares criados nas IPSS do Concelho de Guimarães, 2010 ......................................................................................................................................................................................31 Tabela 28 - Acordos de Cooperação celebrados com a Segurança Social no Concelho de Guimarães, Pessoas com Deficiência...................................................................................................................................................32 Tabela 29 - Respostas Sociais para Pessoas com Deficiência por lugares criados nas IPSS do Concelho de Guimarães, 2010 ..........................................................................................................................................................32 Tabela 30 - Acordos de Cooperação celebrados no Concelho de Guimarães, Família e Comunidade .........32 Tabela 31 - Respostas Sociais para Família e Comunidade por lugares criados nas IPSS do Concelho de Guimarães, 2010................................................................................................................................................................32 Tabela 32 - Dados Demográficos da Comissão Social Inter freguesia do Ave...................................................37 Tabela 33 - Taxa de Variação e Grupos Etários, CSIF do Ave ...............................................................................37 Tabela 34 - Taxa de Actividade e Sectores de Actividade, CSIF do Ave .............................................................37 Tabela 35 - Equipamentos Sociais de Apoio às Crianças e Jovens da CSIF do Ave, por total de equipamentos e população abrangida – Dez. 2010 ..................................................................................................38 Tabela 36 - Equipamentos Sociais de Apoio aos Idosos da CSIF do Ave, por total de equipamentos e população abrangida, Dez. 2010 ...................................................................................................................................38 Tabela 37 - Equipamentos e Serviços de Ensino da CSIF do Ave por total de equipamentos e serviços e população abrangida, 2010/2011 ..................................................................................................................................39 Tabela 38 - Atendimento Social, Saúde e Emprego na CSIF do Ave ...................................................................39 Tabela 39 - Dados Demográficos da CSIF Castreja ..................................................................................................40 Tabela 40 - Taxa de Variação e Grupos Etários, CSIF Castreja.............................................................................41 Tabela 41 - Taxa de Actividade e Sectores de Actividade, CSIF Castreja ..........................................................41 Tabela 42 - Equipamentos Sociais de Apoio às Crianças e Jovens da CSIF Castreja, por total de equipamentos e população abrangida – Dez. 2010 ..................................................................................................42 Tabela 43 - Equipamentos Sociais de Apoio a Idosos da CSIF Castreja, por total de equipamentos e população abrangida – Dez. 2010 .................................................................................................................................42 Tabela 44 - Equipamentos e Serviços de Ensino da CSIF Castreja por total de equipamentos e serviços e população abrangida, 2010/2011 ..................................................................................................................................43 Tabela 45 - Atendimento Social, Saúde e Emprego na CSIF Castreja .................................................................43 Tabela 46 - Dados Demográficos da CSIF Comunidade Solidária .........................................................................44 Tabela 47 - de Variação e Grupos Etários, CSIF Comunidade Solidário..............................................................45 Tabela 48 - Taxa de Actividade e Sectores de Actividade, CSIF Comunidade Solidária .................................45 Tabela 49 - Equipamentos Sociais de Apoio às Crianças e Jovens da CSIF Comunidade Solidária, por total de equipamentos e população abrangida – Dez. 2010 ..................................................................................45 Tabela 50 - Equipamentos Sociais de Apoio a Idosos da CSIF Comunidade Solidária, por total de equipamentos e população abrangida – Dez. 2010 ..................................................................................................46 Tabela 51 - Equipamentos e Serviços de Ensino da CSIF Comunidade Solidária por total de equipamentos e serviços e população abrangida, 2010/2011 ...............................................................................47 Tabela 52 - Atendimento Social, Saúde e Emprego na CSIF Comunidade Solidária........................................47 Tabela 53 - Dados Demográficos da CSIF Couros.....................................................................................................48 Tabela 54 - Taxa de Variação e Grupos Etários, CSIF Couros ...............................................................................49 Tabela 55 - Taxa de Actividade e Sectores de Actividade, CSIF Couros .............................................................49 Tabela 56 - Equipamentos Sociais de Apoio às Crianças e Jovens da CSIF Couros, por total de equipamentos e população abrangida – Dez. 2010 ..................................................................................................49 Tabela 57 - Equipamentos Sociais de Apoio aos Idosos da CSIF Couros, por total de equipamentos e população abrangida Dez. 2010.....................................................................................................................................50 Tabela 58 - Equipamentos e Serviços de Ensino da CSIF Couros por total de equipamentos e serviços e população abrangida, 2010/2011 ..................................................................................................................................50
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Tabela 59 - Atendimento Social, Saúde e Emprego na CSIF Couros ...................................................................51 Tabela 60 - Dados Demográficos da CSIF Oeste .......................................................................................................52 Tabela 61 - Taxa de Variação e Grupos Etários, CSIF Oeste .................................................................................53 Tabela 62 - Taxa de Actividade e Sectores de Actividade, CSIF Oeste ...............................................................53 Tabela 63 - Equipamentos Sociais de Apoio às Crianças e Jovens da CSIF Oeste, por total de equipamentos e população abrangida – Dez. 2010 ..................................................................................................54 Tabela 64 - Equipamentos Sociais de Apoio Idosos da CSIF Oeste, por total de equipamentos e população abrangida – Dez. 2010 .................................................................................................................................54 Tabela 65 - Equipamentos e Serviços de Ensino da CSIF Oeste por total de equipamentos e serviços e população abrangida, 2010/2011 ..................................................................................................................................55 Tabela 66 - Atendimento Social, Saúde e Emprego na CSIF Oeste......................................................................55 Tabela 67 - Dados Demográficos da CSIF Onze ........................................................................................................56 Tabela 68 - Taxa de Variação e Grupos Etários, CSIF Onze ...................................................................................57 Tabela 69 - Taxa de Actividade e Sectores de Actividade, CSIF Onze ................................................................57 Tabela 70 - Equipamentos Sociais de Apoio às Crianças e Jovens da CSIF Onze, por total de equipamentos e população abrangida – Dez. 2010 ..................................................................................................57 Tabela 71 - Equipamentos Sociais de Apoio aos Idosos da CSIF Onze por total de equipamentos e população abrangida Dez. 2010.....................................................................................................................................58 Tabela 72 - Equipamentos e Serviços de Ensino da CSIF Onze por total de equipamentos e serviços e população abrangida, 2010/2011 ..................................................................................................................................58 Tabela 73 - Atendimento Social, Saúde e Emprego na CSIF Onze .......................................................................59 Tabela 74 - Dados Demográficos da CSIF Rumo ao Futuro....................................................................................60 Tabela 75 - Taxa de Variação e Grupos Etários, CSIF Rumo ao Futuro ..............................................................61 Tabela 76 - Taxa de Actividade e Sectores de Actividade, CSIF Rumo ao Futuro ............................................61 Tabela 77 - Equipamentos Sociais de Apoio às Crianças e Jovens da CSIF Rumo ao Futuro, por total de equipamentos e população abrangida – Dez. 2010 ..................................................................................................61 Tabela 78 - Equipamentos Sociais de Apoio aos Idosos da CSIF Rumo ao Futuro, por total de equipamentos e população abrangida – Dez. 2010 ..................................................................................................62 Tabela 79 - Equipamentos e Serviços de Ensino da CSIF Rumo ao Futuro por total de equipamentos e serviços e população abrangida, 2010 .........................................................................................................................62 Tabela 80 - Atendimento Social, Saúde e Emprego na CSIF Rumo ao Futuro ..................................................63 Tabela 81 - Dados Demográficos da CSIF Solid’Ave.................................................................................................64 Tabela 82 - Taxa de Variação e Grupos Etários, CSIF Solid´Ave..........................................................................65 Tabela 83 - Taxa de Actividade e Sectores de Actividade, CSIF Solid’Ave .........................................................65 Tabela 84 - Equipamentos Sociais de Apoio às Crianças e Jovens da CSIF Solid’Ave, por total de equipamentos e população abrangida – Dez. 2010 ..................................................................................................66 Tabela 85 - Equipamentos Sociais de Apoio aos Idosos da CSIF Solid’Ave, por total de equipamentos e população abrangida Dez. 2010.....................................................................................................................................66 Tabela 86 - Equipamentos e Serviços de Ensino da CSIF Solid’Ave por total de equipamentos e serviços e população abrangida, Dez 2010 .................................................................................................................................67 Tabela 87 - Atendimento Social, Saúde e Emprego na CSIF Solid’Ave ...............................................................67 Tabela 88 - Dados Demográficos da CSIF Sudoeste da Montanha da Penha ....................................................68 Tabela 89 - Taxa de Variação e Grupos Etários, CSIF Sudoeste da Montanha da Penha ...............................69 Tabela 90 - Taxa de Actividade e Sectores de Actividade, CSIF Sudoeste da Montanha da Penha.............69 Tabela 91 - Equipamentos Sociais de Apoio às Crianças e Jovens da CSIF Solid’Ave, por total de equipamentos e população abrangida – Dez. 2010 ..................................................................................................69 Tabela 92 - Equipamentos Sociais de Apoio aos Idosos da CSIF Sudoeste da Montanha da Penha, por total de equipamentos e população abrangida, Dezembro 2010 ..........................................................................70 Tabela 93 - Equipamentos e Serviços de Ensino da CSIF Sudoeste da Montanha da Penha por total de equipamentos e serviços e população abrangida, Dez 2010 ..................................................................................70 Tabela 94 - Atendimento Social, Saúde e Emprego na CSIF Sudoeste da Montanha da Penha ...................71 Tabela 95 - Dados Demográficos da CSIF Sul Nascente .........................................................................................72 Tabela 96 - Taxa de Variação e Grupos Etários, CSIF Sul Nascente ....................................................................73 Tabela 97 - Taxa de Actividade e Sectores de Actividade, CSIF Sul Nascente..................................................73
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Tabela 98 - Equipamentos Sociais de Apoio às Crianças e Jovens da CSIF Sul Nascente, por total de equipamentos e população abrangida – Dez. 2010 ..................................................................................................74 Tabela 99 - Equipamentos Sociais de Apoio aos Idosos da CSIF Sul Nascente, por total de equipamentos e população abrangida, Dezembro 2010 .....................................................................................................................74 Tabela 100 - Equipamentos e Serviços de Ensino da CSIF Sul Nascente por total de equipamentos e serviços e população abrangida, Dez 2010 .................................................................................................................75 Tabela 101 - Atendimento Social, Saúde e Emprego na CSIF Sul Nascente......................................................75 Tabela 102 - Dados Demográficos da CSIF Vale de S. Torcato .............................................................................76 Tabela 103 - Taxa de Variação e Grupos Etários, CSIF Vale de S. Torcato........................................................77 Tabela 104 - Taxa de Actividade e Sectores de Actividade, CSIF Vale de S. Torcato .....................................77 Tabela 105 - Equipamentos Sociais de Apoio às Crianças e Jovens da CSIF Vale de S. Torcato, por total de equipamentos e população abrangida – Dez. 2010 ............................................................................................78 Tabela 106 - Equipamentos Sociais de Apoio aos Idosos da CSIF Vale de S. Torcato, por total de equipamentos e população abrangida – Dez. 2010 ..................................................................................................78 Tabela 107 - Equipamentos e Serviços de Ensino da CSIF Vale de S. Torcato por total de equipamentos e serviços e população abrangida, Dez 2010 .............................................................................................................79 Tabela 108 - Atendimento Social, Saúde e Emprego na CSIF Vale de S. Torcato............................................80 Tabela 109 - Dados Demográficos da CSIF Vale do Selho......................................................................................81 Tabela 110 - Taxa de Variação e Grupos Etários, CSIF Vale do Selho ................................................................82 Tabela 111 - Taxa de Actividade e Sectores de Actividade, CSIF Vale do Selho ..............................................82 Tabela 112 - Equipamentos Sociais de Apoio às Crianças e Jovens da CSIF Vale do Selho, por total de equipamentos e população abrangida – Dez. 2010 ..................................................................................................82 Tabela 113 - Equipamentos Sociais de Apoio aos Idosos da CSIF Vale do Selho, por total de equipamentos e população abrangida – Dez. 2010 ..................................................................................................83 Tabela 114 - Equipamentos e Serviços de Ensino da CSIF Vale do Selho por total de equipamentos e serviços e população abrangida, Dez 2010 .................................................................................................................83 Tabela 115 - Atendimento Social, Saúde e Emprego na CSIF Vale do Selho ....................................................84
Listagem de Abreviaturas ACAPO - Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal
AIMinho - Associação Industrial do Minho
ACES Gmr/Vzl - Agrupamento de Centros de Saúde Guimarães/Vizela
APAV - Associação Portuguesa de Apoio á Vítima
ALV - Aprendizagem ao longo da vida
APIEF - Centro de Formação Profissional para a Industria Térmica de Energia e Ambiente
ATL - Actividades de Tempos Livres
CASFIG - Coordenação de Âmbito Social e Financeiro das Habitações Sociais de Guimarães, EM
CDSS - Centro Distrital da Segurança Social
CEG - Centro de Emprego de Guimarães
CERCIGUI - Cooperativa de Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Guimarães
CLAS - Conselho Local de Acção Social
CMG - Câmara Municipal de Guimarães
CNO - Centro Novas Oportunidades
CSF - Comissão Social de Freguesia
CSI - Complemento Solidário para Idosos
CSIF - Comissões Sociais Interfreguesias
DL - Decreto Lei
DOM - Desafios oportunidades e Mudanças
IEFP - Instituto de Emprego e Formação Profissional IPSS
INE - Instituto Nacional de Estatística
IPSS - Instituição Particular de Solidariedade Social
GIP - Gabinete de Inserção Profissional
NUT III Ave - Unidade Territorial Estatística
PDS - Plano de Desenvolvimento Social
RSI - Rendimento Social de Inserção
UNAGUI - Universidade Autodidacta de Guimarães
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CAPÍTULO 1 1. INTRODUÇÃO
O Plano de Desenvolvimento Social (PDS) é, conforme regulamentado no DL 115/2006 de
14 de Junho, o instrumento de planeamento onde estão inscritos os objectivos, estratégias e
acções a desenvolver pelas Redes Sociais concelhias.
A Rede Social de Guimarães com o terminar do segundo Plano de Desenvolvimento
Social para 2007-2008 deu início, em 2010, à elaboração do terceiro Plano de Desenvolvimento
Social para o período de 2011-2013.
O PDS 2011-2013 reflecte o processo que se tem vindo a desenvolver no âmbito da
construção e solidificação da Rede Social de Guimarães e procura entrar num novo patamar da
intervenção social concelhia, constituindo-se como um documento de orientação, referência e
compromisso para a mudança, com vista à melhoria da qualidade de vida das populações do
concelho.
O actual PDS tem como primado na sua elaboração o planeamento contínuo, resultante
dos contributos da rede de interventores e instituições, mais de trezentos, que compõem a Rede
Social de Guimarães e a análise das prioridades, das medidas e das acções definidas aos níveis
nacional, regional e local nos planos estratégicos sectoriais.
1.1. ESTRUTURA
O presente Plano de Desenvolvimento Social encontra-se estruturado em sete capítulos,
estando cada um deles subdividido em pontos específicos.
No presente capítulo enunciam-se os princípios que norteiam a estruturação do actual
PDS e faz-se uma breve justificação do modelo e do método que foi implementado no seu
desenvolvimento. Faz-se ainda uma referência às áreas temáticas priorizadas neste instrumento
de planeamento: (1) crianças e jovens; (2) envelhecimento; (3) pessoas com deficiência; (4)
qualificação e emprego e (5) investigação social e circuitos de informação.
No Capitulo 2 enunciam-se os órgãos que constituem a rede social e alude-se à sua
actual composição, no quadro da rede social de Guimarães. Neste capítulo faz-se ainda uma
rápida alusão aos eixos de intervenção que têm vindo a orientar a rede social no concelho.
No Capitulo 3 apresenta-se uma resumida caracterização social do concelho de
Guimarães, optando-se sempre que possível por efectuar a comparação com o observado a nível
nacional. Neste retrato privilegiaram-se os indicadores sociais, por se considerar poderem ser
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uma mais valia para os interventores sociais do concelho. Realçam-se de seguida as conclusões
que a leitura daqueles dados sugerem e apresentam-se algumas recomendações. À semelhança
do que já aconteceu no PDS 2007-2008, disponibilizam-se alguns dados sobre as Comissões
Sociais Inter freguesias (CSIF) e freguesias. Também aqui houve o propósito de que a informação
apresentada desse um especial enfoque a indicadores sociais.
No Capitulo 4, desenvolve-se o diagnóstico social, produto do trabalho efectuado pelos
grupos temáticos. O diagnóstico inicia-se pela Análise SWOT, procedimento analítico que
pretende auxiliar a elaboração do diagnóstico social. Através da sua exploração são explicitados
na perspectiva da rede social de Guimarães e ao nível das problemáticas priorizadas neste PDS
os pontos fortes, os pontos fracos, as oportunidades e as ameaças. De seguida elencam-se os
problemas prioritários.
No Capitulo 5 referem-se e desenvolvem-se as orientações estratégicas para o
desenvolvimento social do concelho de Guimarães, designadamente: (1) promover a cidadania
activa das crianças e jovens, através da defesa e promoção dos seus direitos; (2) aumentar,
racionalizar, diversificar e qualificar as respostas sociais e de saúde de apoio à população em
processo de envelhecimento; (3) promover a inclusão das pessoas com deficiência; (4) melhorar
os níveis de educação, qualificação, emprego e aprendizagem ao longo da vida; (5) reforçar os
processos de investigação social e os circuitos e sistemas de informação.
No Capitulo 6 apresenta-se o Plano de Acção da Rede Social de Guimarães para 2011,
por área temática, com o desenho das acções que a rede de parceiros locais se propõem
desenvolver para atingir os objectivos definidos. Salienta-se que este Plano de Acção será, tal
como o PDS, um instrumento em permanente elaboração.
No último Capítulo faz-se menção ao modo como o presente Plano de Desenvolvimento
Social será monitorizado e avaliado pelos membros da rede social de Guimarães.
1.2. PRINCÍPIOS
A elaboração do PDS 2011-2013 assenta nos seguintes princípios:
– Planeamento Contínuo – assente num diagnóstico contínuo. O PDS não é um documento
estático de acordo de intervenção a curto/médio prazo mas um instrumento de actualização
contínua de prioridades e opções determinadas. O processo de planeamento no qual assenta é a
monitorização constante de novas oportunidades e necessidades de intervenção, baseadas numa
função de observatório social;
– O enfoque do planeamento do PDS está centrado nas necessidades e dificuldades reais das instituições que integram a rede social de concretizarem as suas agendas de
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planeamento e os seus objectivos, garantindo-lhes um conjunto de ligações intersectoriais e de
conhecimento que optimizam e tornam a sua acção mais eficiente e com maior impacto;
– O PDS assenta na análise de práticas e procedimentos, favorecendo a sua qualificação e
incorpora-lhes uma perspectiva estratégica de desenvolvimento social do concelho de Guimarães
1.3 O NOVO MODELO DO PDS – JUSTIFICAÇÃO
O novo modelo de execução do PDS surge de um trabalho de reflexão efectuado pelas
redes sociais que integram a NUT III Ave em colaboração com a Plataforma Supra Concelhia do
Ave.
Concluiu-se da necessidade dos PDS locais estarem suportados num plano de
desenvolvimento social supra concelhio que tem como finalidade reflectir e traçar as grandes
prioridades para o desenvolvimento social da Nut III Ave.
Neste paradigma, os PDS concelhios assumem-se como instrumentos de planeamento ao
nível local, interligados com o documento supra concelhio e constituem-se como observatórios do
desempenho social do concelho e como construtores do conhecimento e da análise social.
No âmbito desta dinâmica e considerando o término da vigência do anterior PDS 2007-
2008, a Rede Social de Guimarães iniciou os trabalhos de elaboração do PDS, o qual assenta a
sua estrutura nas dinâmicas desenvolvidas pelas várias estruturas organizativas da rede social.
Este PDS aposta ainda e como suporte aos trabalhos de diagnostico e planeamento na
elaboração de uma carta social, através da construção de indicadores e mapeamento das
respostas sociais.
Este trabalho é também ele, um processo contínuo, em permanente construção, que
esperamos ver reforçado ao longo do processo de implementação do PDS.
1.4 METODOLOGIA 1.4.1. ACTUALIZAÇÃO DO DIAGNÓSTICO
A metodologia que se privilegiou na elaboração do Diagnóstico foi a de proceder à
actualização do Diagnóstico Social concelhio constante do PDS 2007-2008 e efectuar a recolha,
análise e reflexão de informação de interesse para as temáticas adoptadas no plano de
desenvolvimento social.
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 12
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
O diagnóstico encontra-se estruturado em duas dimensões, a primeira quantitativa,
suportada nos dados estatísticos e indicadores a que se tiveram acesso e que se consideraram
relevantes e a segunda qualitativa, que se encontra sustentada naqueles dados e nos trabalhos
reflexivos desenvolvidos pelas várias estruturas organizativas da rede social, especificamente os
Grupos Temáticos e as Comissões Sociais Inter freguesias.
Com efeito, tomaram-se como ponto de partida, alguns dos dados que constam do
anterior PDS e procedeu-se à actualização daqueles, quando a informação disponível o permitiu.
Sempre que possível estabeleceu-se a comparação entre os dados do Concelho e o território
nacional.
A nível das Comissões Sociais Inter freguesias não foi possível proceder à actualização
dos dados demográficos, uma vez que os dados disponíveis pelo Instituto Nacional de Estatística
(INE), referentes aos anos de 2007, 2008 e 2009 só considerarem o concelho.
1.4.2. IDENTIFICAÇÃO DOS EIXOS DE INTERVENÇÃO E OBJECTIVOS
A análise daqueles dados e a reflexão a que conduziram, suportaram o trabalho de
diagnostico e planeamento dos Grupos Temáticos que participaram na elaboração deste PDS.
Esta tarefa traduziu-se, num primeiro momento, na determinação dos pontos fortes e dos
pontos fracos que se vivenciam na rede social de Guimarães e na explicitação das oportunidades
e ameaças que o actual contexto económico e social colocam à rede social.
Num segundo momento foram definidos os problemas prioritários e os eixos de
intervenção e respectivos objectivos.
Por fim, foi elaborado o Plano de Acção, o qual aglutina o conjunto das acções que os
vários membros da rede se encontram ou perspectivam desenvolver e que concorrem para os
objectivos definidos.
1.4.3. CONSTRUÇÃO DO PLANO DE ACÇÃO
O PDS 2011-2013 materializa-se em três Planos de Acção elaborados anualmente,
constando deste documento o Plano de Acção para 2011.
O Plano de Acção, tal como o PDS, é um instrumento dinâmico que a todo o momento
pode ser enriquecido com novas acções.
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 13
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
1.4.4. OS GRUPOS TEMÁTICOS
Os anteriores Planos de Desenvolvimento Social privilegiaram a criação de grupos de
trabalho que se organizaram em função dos objectivos a prosseguir no âmbito do Plano de Acção
desenhado. Nem sempre este formato obteve resultados uma vez que muitas das vezes as
organizações entendiam o trabalho desenvolvido no âmbito do Plano de Desenvolvimento Social
como externo à sua actividade e à actividade da sua organização.
Esta constatação esteve igualmente na base da delineação deste modelo procurando, em
alternativa, que o trabalho desenvolvido pela rede social se organize fundamentalmente em torno
da resposta aos problemas que se colocam aos seus membros.
Acredita-se que desta forma, o trabalho impulsionado poderá ser muito mais valorado por
todos e conduzir ao fortalecimento da rede social.
A interacção entre instituições com problemáticas comuns propicia um espaço de reflexão
partilhada sobre as suas práticas, a identificação de oportunidades de melhoria e qualificação, de
integração de respostas e serviços e de factores de ligação, que de outra forma não seriam
provavelmente conseguidos.
Os grupos temáticos foram organizados por áreas temáticas, tendo sido priorizadas as
que foram identificadas pela Plataforma Supra Concelhia, designadamente: Crianças e Jovens;
Envelhecimento; Pessoas com Deficiência e Qualificação e Emprego.
Foram constituídos os seguintes Grupos Temáticos, por áreas de intervenção:
GRUPO TEMÁTICO CRIANÇAS E JOVENS:
Arminda Timóteo – Associação de Apoio à Criança
Carina Baptista – Centro Juvenil de S. José
Gabriela Nunes – Associação para o Desenvolvimento das Comunidades Locais
Isaltina Vitorino – Centro Hospitalar do Alto Ave
Judite Novais – Câmara Municipal de Guimarães
Margarida Pereira – Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Guimarães
Maria Augusta Macedo – Agrupamento do Centro de Saúde de Guimarães e Vizela (ACES
Guimarães/Vizela)
Olga Santos – Escola Secundária Francisco Holanda
Patrícia Ferreira – Agrupamento de Escolas Virgínia Moura
Virginia Alberta – Agrupamento de Escolas de Pevidém
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 14
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
GRUPO TEMÁTICO ENVELHECIMENTO:
Alexandra Ribeiro – Centro Comunitário e Paroquial de Gondar
Elisabete Mendes – Câmara Municipal de Guimarães
José Castelar – Lar de Santo António
Maria Augusta Macedo – ACES Guimarães/ Vizela
Maria Belém Tavares – Universidade Autodidacta de Guimarães (UNAGUI)
Mónica Machado – Centro Social e Paroquial de Nespereira
Sara Moreira – Centro Social Nossa Sra. do Carmo
Teresa Barreira – Santa Casa da Misericórdia de Guimarães
GRUPO TEMÁTICO PESSOAS COM DEFICIÊNCIA:
Ana Paula Amorim – ACAPO – Delegação de Braga da Associação de Cegos e Ambliopes de
Portugal
Augusta Aguiar – Agrupamento de Escolas das Taipas
Isidro Soares – Associação para a Integração da Criança Inadaptada de Guimarães
Maria Augusta Macedo – Agrupamento dos Centros de Saúde de Guimarães e Vizela
Maria da Conceição Silva Mendes - Associação de Surdos de Guimarães e Vale do Ave
Natália Maria Leitão Pereira – Cercigui
Teresa Barreira – Santa Casa da Misericórdia de Guimarães
Rita Leão – Associação de Paralisia Cerebral de Guimarães
Rosa Guimarães – Associação Portuguesa de Deficientes
GRUPO TEMÁTICO QUALIFICAÇÃO E EMPREGO:
Alexandrina Ribeiro – Centro Novas Oportunidades da Associação para o Desenvolvimento das
Comunidades Locais
António Sousa – Agrupamento de Escolas do Vale de S. Torcato
Carlos Salgado – Agrupamento de Escolas João de Meira
Cláudia Delgado – Centro Novas Oportunidades Vale do Ave
Eduardo Meira – Centro Novas Oportunidades Gil Vicente
Gil Santos – Centro Novas Oportunidades Escola Secundária das Taipas
Helena Chaves – Centro de Emprego de Guimarães
José da Cunha – União dos Sindicatos de Braga
Jorge Correia – Equipa de Apoio às Escolas Médio Ave - Direcção Regional de Educação do
Norte
Maria José Gomes – Centro de Formação Profissional para a Industria Térmica de Energia e
Ambiente (APIEF)
Maria Manuel Pinto – Centro Novas Oportunidades Francisco Holanda
Marta Coutada – Centro Novas Oportunidades Sol do Ave
Mónica Sanfins – Agrupamento Vertical de Escolas D. Afonso Henriques
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 15
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
Paula Cristina Fernandes – Guimabyte
Paula Fernandes – Escola Secundária Santos Simões
Rosa Neiva – Associação Comercial e Industrial de Guimarães
Sónia Gonçalves – Câmara Municipal de Guimarães
Teresa Freitas - Agrupamento de Escolas Professor Abel Salazar
1.4.5 AS COMISSÕES SOCIAIS INTER FREGUESIAS
As Comissões Sociais Inter freguesias têm, igualmente, um papel fundamental neste
modelo de PDS por planearem microprojectos, directamente orientados para necessidades e
constrangimentos sentidos localmente.
As suas intervenções são respostas a necessidades comunitárias e estão directamente
vocacionadas para o desenvolvimento social comunitário territorializado.
A afirmação do modelo organizativo e territorial das Comissões Sociais Inter freguesias
junto do tecido institucional do concelho e a qualificação dos processos e práticas desenvolvidas
pelas CSIF têm contribuído para a importância que estas estruturas desempenham no reforço da
rede social de Guimarães.
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 16
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
CAPÍTULO 2
2. A REDE SOCIAL DE GUIMARÃES
O Programa da Rede Social é regulamentado pelo Decreto-Lei º 115/2006 apoiando-se
fundamentalmente em três estruturas organizativas: O Conselho Local de Acção Social (CLAS), o
Núcleo Executivo e as Comissões Sociais Inter freguesias (CSIF).
2.1. O CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL
O CLAS de Guimarães integra setenta e cinco entidades, sendo actualmente constituído
pelas seguintes organizações:
O Presidente da Câmara Municipal de Guimarães, por inerência presidente do CLAS Os responsáveis das entidades ou organismos do sector público, designadamente:
Centro Distrital de Braga, ISS,IP
Centro de Emprego de Guimarães
Universidade do Minho Equipa de Apoio às Escolas Médio Ave Agrupamentos de Escolas do Concelho
Escolas Secundárias do Concelho
Instituto Português da Juventude
Centro Hospitalar do Alto Ave
Agrupamento dos Centros de Saúde Guimarães/Vizela
Centro de Respostas Integradas de Braga – Pólo de Guimarães
Direcção Geral de Reinserção Social
Policia de Segurança Publica
Guarda Nacional Republicana
Policia Municipal
Os representantes das Instituições Particulares de Solidariedade Social, por
respostas sociais desenvolvidas no Concelho:
Associação de Paralisia Cerebral de Guimarães
Cercigui – Cooperativa de educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados do Concelho de
Guimarães
Santa Casa da Misericórdia Guimarães
Centro Social da Paróquia de Santa Eulália de Nespereira
Centro Social Nossa Senhora Carmo
Centro Comunitário Paroquial Gondar
Lar de Santo António
Centro Social Brito
Centro Social S. Cristovão de Selho
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Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
Centro Social de Gondar
Associação para o Desenvolvimento Comunidades Locais
Associação de Apoio à Criança
Centro Social D. Monteiro de Castro
Os Presidentes de Juntas de Freguesia
Os doze presidentes de juntas de freguesia que presidem às Comissões Sociais.
A Conselheira Local para a Igualdade
A Conselheira Local para a Igualdade de Género
Entidades sem fins lucrativos
Associação Comercial e Industrial de Guimarães
AvePark
Bombeiros
CASFIG, Empresa Municipal
Centro de Formação Profissional para a Industria Térmica de Energia e Ambiente
Cruz Vermelha Portuguesa
Escola Superior Artística do Porto -Guimarães
Fraterna
Lar de Santa Estefânia
Oficina
Rotaract Club de Guimarães
Sol do Ave Tempo Livre
União dos Sindicatos de Braga
Vimágua
Os representantes das seguintes estruturas de parceria, mas sem direito de voto:
Comissão de Protecção de Crianças e Jovens
Núcleo Local de Inserção
Projecto Despertar
Projecto CSI Projecto Puerpólis
Projecto In-Formar
Projecto In-Ruas
Projecto In- Leme
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 18
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
2.2. O NÚCLEO EXECUTIVO
O Núcleo Executivo integra sete entidades, sendo actualmente constituído pelas seguintes
organizações: Câmara Municipal de Guimarães Centro Distrital de Braga, ISS, IP
Centro de Emprego de Guimarães
Equipa de Apoio às Escolas Médio Ave Agrupamento dos Centros de Saúde Guimarães/Vizela
Lar de Santo António
Sol do Ave
2.3. AS COMISSÕES SOCIAIS INTERFREGUESIAS
As Comissões Sociais Inter freguesias (CSIF) constituíram-se a 11 de Julho de 2003. As
sessenta e nove freguesias do concelho foram agrupadas em doze CSIF e uma Comissão Social
de Freguesia (CSF), de acordo com os seguintes critérios: (1) a área territorial de cada Comissão
ser coincidente com a área territorial de cada agrupamento de escolas; (2) contexto sócio-
demográfico de cada freguesia. Para além destes dois critérios foram ainda efectuados pelas
freguesias alguns ajustamentos em função de práticas de articulação já existentes.
O tempo de implementação deste processo levou à necessidade de se procederem a
alguns ajustamentos, os quais concorreram para uma maior funcionalidade e um maior alcance
dos objectivos a que se propõem.
Assim e em sequencia de aprovação pelo CLAS, o Concelho de Guimarães conta desde
2010 com doze CSIF, em vez das treze referenciadas nos anteriores Planos de Desenvolvimento
Social. A partir desta reestruturação a CSIF A Nascente e a CSF de S. Torcato foram agrupadas
numa só, passando a designar-se por CSIF do Vale de S. Torcato.
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 19
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
Tabela 1 - Constituição das Comissões Sociais de Freguesia
Comissões Sociais Freguesias
Corvite Prazins (Santo Tirso)
Prazins (Santa Eufémia) Ponte AVE
Sande Vila Nova
Briteiros (Salvador) Gondomar
Briteiros (Santa Leocádia) Souto (Santa Maria) CASTREJA
Briteiros (Santo Estevão) Souto (São Salvador)
Azurém Pencelo
Creixomil Silvares COMUNIDADE SOLIDÁRIA
Fermentões
Costa Guimarães (São Sebastião)
Guimarães (Oliveira do Castelo) Urgezes COUROS
Guimarães (São Paio)
Airão (Santa Maria) Leitões
Airão (São João Baptista) Oleiros
Brito Ronfe OESTE
Figueiredo Vermil
Infantas Serzedo ONZE (11) Mesão Frio
Candoso (Santiago) Nespereira RUMO AO FUTURO Mascotelos Polvoreira
Balazar Sande (São Clemente)
Barco Sande (São Lourenço)
Caldelas Sande (São Martinho) SOLIDAVE
Longos
Abação (São Tomé) Pinheiro
Calvos São Faustino SUDOESTE MONTANHA DA PENHA
Gémeos Tabuadelo
Conde Lordelo
Gandarela Moreira de Cónegos SUL NASCENTE
Guardizela Serzedelo
Aldão Gonça
Arosa Rendufe
Atães São Torcato
Castelões Selho (São Lourenço)
VALE DE S. TORCATO
Gominhães
Candoso (S. Martinho) Selho (São Cristóvão) VALE DO SELHO Gondar Selho (São Jorge)
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 20
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
2.4. O PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL 2007/2008 A actividade da Rede Social para os anos 2007 e 2008 adoptou as seguintes linhas de orientação:
1. Adoptar as linhas estratégicas expressas no PNAI 2006-2208;
2. Incentivar a Investigação Social e a Formação Contínua dos Técnicos;
3. Melhorar os Níveis de Educação e Qualificação e Promover a Aprendizagem ao Longo da
Vida;
4. Fomentar o Empreendedorismo a Aproximação às Empresas
5. Reforçar e Inovar as Respostas e Equipamentos Sociais e de Saúde;
6. Promover a Articulação de Meios e Condições Técnicas;
7. Reforçar os Circuitos e Sistemas de Informação;
8. Criar uma imagem de credibilidade e de excelência em torno das questões sociais
O plano de desenvolvimento social 2007-2008 assumiu estrategicamente como uma das
suas linhas de orientação as directrizes do Plano Nacional de Acção para a Inclusão Social (PNAI
2006-2008).
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 21
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
Esta estratégia concorreu para um reforço da oferta de recursos e instrumentos de apoio
às populações, com especial incidência no aumento da oferta de respostas sociais dirigidas à
primeira infância e pessoas idosas.
Incentivou a investigação social, tendo sido iniciados nove projectos em cooperação com
as universidades em áreas temáticas diversificadas e fomentou momentos variados de informação
e formação dirigidos aos membros da rede social.
Assumiu a melhoria dos níveis de educação e qualificação como estratégia na promoção
da inclusão social das populações, tendo o concelho aumentado as ofertas educativas e
formativas e alargado a rede de centros de novas oportunidades.
Durante este período as Comissões Sociais Inter freguesias afirmaram-se como
plataformas territoriais de articulação de meios e condições técnicas, permitindo uma maior
equidade na distribuição dos recursos e o desenvolvimento de projectos sociais de âmbito local.
A circulação da informação por todos os membros da rede foi constante, contribuindo,
para o conhecimento e aproveitamento de oportunidades.
As linhas de orientação expostas estão longe de estar esgotadas e continuam a ser
actuais.
A análise dos resultados obtidos e devolvidos anualmente ao CLAS através de relatórios
conduz a que o PDS 2011-2013 nas orientações estratégicas que assume intencionalize a sua
actuação em áreas temáticas focalizadas.
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 22
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
CAPÍTULO 3 3 - CARACTERIZAÇÃO SOCIAL DO CONCELHO Este capítulo integra dados quantitativos do Concelho de Guimarães e das Comissões
Sociais Inter Freguesias. Os primeiros sugerem algumas conclusões e reflexões. 3.1. SOBRE O CONCELHO DE GUIMARÃES
O conjunto de elementos que a seguir se expõe é o resultado do cruzamento de
informações recolhidas em (1) dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística, referentes a
2001, 2006, 2008, 2009 e 2010; (2) dados da Carta Educativa do Concelho de Guimarães; (3)
Estatísticas Mensais do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP); (4) Relatório anual
da CPCJ, 2009; (5) Plano de Desenvolvimento Social 2007-2008; e (6) dados cedidos pela
Segurança Social referente aos acordos celebrados no concelho Guimarães, tendo como
referência o mês de Dezembro de 2010.
Território
O Concelho de Guimarães fica situado no Distrito de Braga, pertence à sub-região do Vale
do Ave (Nut III).
Possuía em 2009, 162 592 habitantes. Tem uma densidade populacional de
674,5hab/km2 e uma área de 241,1 Km2. É constituído por 69 freguesias. A taxa de crescimento
efectivo em 2009 foi de – 0,03, enquanto em Portugal, em igual período, foi de 0,10.
Natalidade e Mortalidade
As taxas brutas de natalidade e mortalidade observadas no Concelho, em 2009, são
menores das que observadas no país no mesmo período.
Tabela 2 - Taxa bruta de Natalidade e Mortalidade, Concelho de Guimarães e Portugal, 2009
Fonte: INE – Anuário Estatístico da Região Norte – 2009
2009 Concelho
Guimarães Portugal
Taxa bruta natalidade 8,5 9,4
Taxa bruta mortalidade 6,4 9,8
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 23
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
Índice de Envelhecimento
O índice de envelhecimento do concelho é de 76,7% (INE 2009), em oposição ao de
Portugal que apresentava no mesmo período um índice de envelhecimento de 117,6%.
Índice de Dependência Jovem
O índice de dependência jovem observado no concelho em 2006 apresentava um valor
inferior ao verificado no país.
Tabela 3 - Índice de Dependência Jovem no Concelho de Guimarães e em Portugal, 2006
Fonte: INE, Estimativas da População Residente, Municípios, 2006
Índice de Dependência Idosos
O concelho apresentava em 2009 um índice de dependência dos idosos de 17,2,valor
muito inferior ao verificado no país, menos 9,5%, de onde se conclui que o concelho está ainda
aquém do envelhecimento verificado a nível nacional. Contudo, relativamente a 2004, verificou-se
um aumento, uma vez que naquela data o índice de dependência dos idosos era de 15,8%.
Tabela 4 - Índice de Dependência dos Idosos no Concelho de Guimarães e em Portugal, 2009
Fonte: INE – Anuário Estatístico da Região Norte – 2009 Estrutura Etária
Em 2009, verificava-se o forte peso da classe etária dos 25 aos 64 anos de idade em todo
o concelho de Guimarães e observa-se a tendência do aumento da população com mais de 65
anos. Comparativamente aos valores verificados no país, o concelho apresenta ainda um grupo
etário dos 0 aos 14 anos superior ao grupo etário com idades iguais ou superiores a 65 anos. No
país constata-se um comportamento inverso. Este último grupo é já superior ao grupo etário dos
mais jovens.
Estes dados confirmam que o concelho de Guimarães é ainda um concelho jovem.
Índice de Dependência Jovem 2006
Concelho Portugal
24,3 25,6
Índice de Dependência Idosos – 2009
Concelho Portugal
17,2 26,7
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 24
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
Tabela 5 - População residente no Concelho de Guimarães e em Portugal, segundo os grandes grupos etários, 2009
Concelho Portugal
HM HM População Residente
2009 Nº % Nº %
0-14 26 058 16,02 1 616 617 15,19
15-24 21 368 13,14 1 181 435 11,1
25-64 95 172 58,53 5 938 508 55,82
65 e mais 19 994 12,29 1 901 153 17,87
Total 162 592 100 10 637 713 100 Fonte: INE – Anuário Estatístico da Região Norte – 2009
Educação
Não se dispõem de dados actualizados referentes aos níveis de escolaridade da
população do concelho pelo que nos reportamos aos que são apresentados nos Censos de 2001.
Nestes, era referenciado que 67,5% da população do concelho possuía como mais alto nível de
instrução atingido, o ensino básico (1º, 2º e 3 ciclos), 12,5% o ensino secundário e 6,2% o ensino
superior.
Os indicadores e os números apontados nas tabelas 6 e 7, referentes ao ano lectivo
2008/2009, continuam a dar indicações de que uma parte significativa dos jovens em idade
escolar não faz a prossecução dos estudos entre o 3º ciclo do ensino básico e o ensino
secundário. Com efeito, a taxa bruta de escolarização no ensino secundário observada no
concelho era ainda muito inferior à constatada no país. Observa-se, no entanto, que a taxa de
transição/conclusão no ensino secundário é superior à média nacional, o que aponta para que
quem, no concelho, acede àquele nível de ensino o faz com expectativas de prosseguimento de
estudos.
Tabela 6 - Indicadores de Educação no Concelho de Guimarães e Portugal, 2008/2009
Indicadores de Educação 2008/2009 Concelho Portugal
Taxa de Pré-Escolarização 80,8 83,4
Taxa bruta de Escolarização no Ensino Básico 119,5 130,6
Taxa bruta de Escolarização no Ensino Secundário 99,0 146,7
Taxa de Retenção e de Desistência no ensino básico 6,5 7,8
Taxa de transição/conclusão no ensino secundário 83,0 80,9
Fonte: INE - Anuário Estatístico da Região Norte - 2009
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 25
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
Tabela 7 - Alunos Matriculados no Concelho de Guimarães e em Portugal, por nível de ensino 2008/2009
Fonte: INE – Anuário Estatístico da Região Norte – 2009 Imigração
Os dados apresentados na Tabela 8 apontam para que o fenómeno da imigração seja já
uma realidade no concelho, apesar de ainda se encontrar aquém dos valores verificados no país.
Tabela 8 - População Estrangeira que solicitou estatuto legal de Residente por 100 habitantes no Concelho de Guimarães e Portugal, 2009
Concelho Portugal População estrangeira que solicitou estatuto legal de residência 0,16 0,58
Fonte: INE – Anuário Estatístico da Região Norte – 2009
Economia
A estrutura produtiva do concelho, em 2008, (Tab.9) caracterizava-se pela percentagem
extraordinariamente elevada da população empregada no Sector Secundário (68,91%), e por uma
participação inferior à média nacional nos sectores primário (0,46%) e terciário (30,61%).
Apesar da pouca representatividade do sector primário na estrutura produtiva do concelho
este apresenta uma importância significativa no quadro da pluriactividade, verdadeiro motor de
desenvolvimento socio-económico no concelho e factor de defesa contra as crises do mercado de
trabalho.
O sector terciário tem vindo a ganhar expressão, concorrendo para isso, entre outros
aspectos, o Pólo de Guimarães da Universidade do Minho, a elevação do Centro Histórico da
Cidade de Guimarães à categoria de Património Cultural da Humanidade e muito recentemente o
Programa Guimarães Capital Europeia da Cultura.
Concelho Portugal Níveis de Ensino
Nº % Nº %
Pré - Escolar 3.946 12,81 274.628 13,35
1º Ciclo 7.682 24,94 488.114 23,73
2º Ciclo 4.335 14,07 271.904 13,22
3º Ciclo 8.628 28,01 523.155 25,44
Ens. Secundário 6.208 20,15 498.327 24,23
Total 30.799 100 2.056.128 100
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 26
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
Tabela 9 - Trabalhadores por conta de outrem nos estabelecimentos, segundo o sector de actividade, no Concelho de Guimarães e Portugal, 2008
Concelho Portugal
HM HM Trabalhadores por conta de
outrem por sector de actividade 2008 Nº % Nº %
Primário 194 0,46 36.524 1,61
Secundário 28.844 68,91 798.315 35,20
Terciário 12.815 30,61 1.433.076 63,18
Total 41.853 100 2.267.915 100 Fonte: INE – Anuário Estatístico da Região Norte – 2009
O concelho apresenta uma população activa com baixos níveis de escolaridade: 80,17%
dos trabalhadores por conta de outrem, possuíam em 2008, habilitações escolares até ao 3º ciclo
do ensino básico, sendo que daqueles, só 20,45% possuíam aquele nível de escolaridade.
Tabela 10 - Trabalhadores por conta de outrem nos estabelecimentos, no concelho de Guimarães e em Portugal, segundo o nível de habilitações, 2008
Inferior ao 1º Ciclo
E.B 1º Ciclo E.B 2º Ciclo E.B 3º Ciclo E.B Ens. Secund. Bach. Licenc. Mestrado Doutor.
N % N % N % N % N % N % N % N % N %
497 1,14 11.875 28,78 12.963 29,8 8.892 20,45 6.326 14,55 377 0,8 2.259 5,1 205 0,47 39 0.08
Fonte: INE – Anuário Estatístico da Região Norte – 2009
O tecido empresarial do concelho é constituído maioritariamente por pequenas empresas,
que empregam menos de 10 pessoas, representando 91,57% do universo total de empresas
referenciadas no Concelho (Tabela 11).
Tabela 11 - Empresas no Concelho de Guimarães e por Escalão de pessoal ao serviço, 2007
Fonte: INE – Anuários Estatísticos Regionais, 2008
Os ganhos médios mensais dos trabalhadores por conta de outrem no Concelho eram em
2008 de 745,4 euros, valor que apresenta um diferencial de menos de 262,6 euros do que o valor
médio praticado em Portugal para o mesmo período.
Tabela 12 - Ganho médio mensal dos trabalhadores do Concelho de Guimarães e Portugal, por conta de
outrem, nos estabelecimentos, por sectores de actividade, 2008
Total Primário Secundário Terciário
HM HM HM HM
Conc. Port. Conc. Port. Conc. Port. Conc. Port.
745,4 1.008,0 553,6 714,5 704,1 915,4 830,7 1.067,0
Fonte: INE – Anuário Estatístico da Região Norte – 2009
Empresas no Concelho de Guimarães e por Escalão de pessoal ao serviço
2007 Menos de
10 pessoas 10 - 49 pessoas
50 - 249 pessoas
250 e mais pessoas
N.º N.º N.º N.º N.º 14.042 12.859 1.003 163 17
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 27
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
Desemprego
As estatísticas mensais do IEFP, relativas a Dezembro de 2010, revelam o grande número
de desempregados à procura de novo emprego. A Tabela 13 realça, ainda, o maior peso do
género feminino no desemprego relativamente ao género masculino e a expressão significativa
que assume o desemprego de longa duração.
Tabela 13 - Desemprego registado no Concelho de Guimarães segundo o género, o tempo de inscrição e a
situação face à procura de emprego, Dezembro 2010
Género Tempo Inscrição Sit. face à procura de
emprego
H M <1 Ano >1 Ano
1º Emprego
Novo Emprego
Total
5.433 6.582 5.531 6.484 740 11.275 12.015
Fonte: IEFP – Concelhos – Estatísticas Mensais, Dezembro 2010
De acordo com o expresso na Tabela 14, o desemprego afecta significativamente as
pessoas com idades compreendidas entre os 35 e os 54 anos, representando 48,53% do total de
inscritos no Centro de Emprego de Guimarães (Dezembro 2010). Sublinha-se a expressão
significativa do desemprego em pessoas com mais de 55 anos (26,30%). Tabela 14 - Desempregados registados no Concelho de Guimarães segundo o grupo etário, Dezembro 2010
Grupos Etários
<25 anos 25-34 35-54 + 55
Total
1.133
1.890 5.832 3.160 12.015
Fonte: IEFP – Concelhos – Estatísticas Mensais, Dezembro 2010
O desemprego atinge no Concelho sobretudo as pessoas com menores níveis de
escolaridade. Na verdade, 81,80% dos inscritos no Centro de Emprego de Guimarães
apresentavam em Dezembro de 2010 níveis de escolaridade iguais ou inferiores ao 3º ciclo do
ensino básico.
Tabela 15 - Desemprego registado no Concelho de Guimarães segundo os níveis de escolaridade, Dezembro
2010 Desemprego, por níveis de escolaridade
< 1º ciclo 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Secundário Superior Total
473 5.416 2.047 1.893 1.494 692 12.015 Fonte: IEFP – Concelhos – Estatísticas Mensais, Dezembro 2010
Protecção Social
Em 2009 havia no concelho 39 700 pensionistas da segurança social, representando
22,8% da população residente. Os beneficiários do subsídio de desemprego eram 11 560,
representando 7,10% da população residente.
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 28
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Tabela 16 - Pensionistas da Segurança Social no Concelho de Guimarães segundo o tipo de pensão e Beneficiários do Subsidio de Desemprego, 2009
Pensionistas/ Tipo de Pensão
Invalidez Velhice Sobrevivência
Total % face à população residente
Beneficiários Subsidio
Desemprego
% face à população residente
4.701 25.683 9.316 39.700 22,8 11.560 7,10%
Fonte: INE – Anuário Estatístico da Região Norte – 2009
A leitura da Tabela 17 permite concluir que os beneficiários do rendimento social de
inserção eram em 2009, sobretudo, crianças e jovens. No concelho de Guimarães, este grupo
representava 45,4% do total das pessoas abrangidas por este tipo de apoio, logo seguidos do
grupo etário dos 40 aos 54 anos, com 26,61%. Os valores que o concelho apresenta na
população com idades até aos 39 anos e com 55 e mais anos, são inferiores aos valores
verificados no país. A situação altera-se no grupo etário dos 40 aos 54 anos em que o concelho
apresenta mais 5,51% de beneficiários do que os verificados em Portugal.
Tabela 17 - Pensionistas da Segurança Social no Concelho de Guimarães segundo o tipo de pensão e Beneficiários do Subsidio de Desemprego, 2009
Concelho Portugal Beneficiários RSI em 2009 Nº % Nº %
Menos 25 anos 2 056 45,4 229 375 47,17
25 - 39 846 18,68 95 893 19,72
40 - 54 1 205 26,61 102 599 21,1
55 e + anos 421 9,29 58 317 11,99
Total 4 528 100 486 184 100 Fonte: INE – Anuário Estatístico da Região Norte – 2009
Saúde
O concelho é servido a nível de saúde pelo Centro Hospitalar do Alto Ave e pelo
Agrupamento de Centros de Saúde de Guimarães/Vizela, o qual se encontra organizado em
quatro grandes serviços: Centro de Saúde Prof. Arnaldo Sampaio, Centro de Saúde das Taipas,
Unidade de Saúde Publica e Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados (Tabela 18).
Tabela 18 - Estruturas de Saúde do Concelho de Guimarães que integram o Agrupamento de Centros de
Saúde de Guimarães/Vizela, 2011
ACES Guimarães/ Vizela
Concelho de Guimarães
Centro de Saúde Prof. Arnaldo Sampaio Centro de Saúde das Taipas
Unidade Saúde
Familiar
Extensão de Saúde CDP
Unidade Cuidados na Comunidade
Unidades Saúde
Familiar
Unidade Cuidados na Comunidade
Unidade Saúde Publica
Unidade Recursos
Assistenciais Partilhados
6 2 1 1* 4 1* 1 1
* Em processo de constituição Fonte: ACES Guimarães/Vizela
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 29
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O concelho possui desde 2009 um hospital privado e conta desde os inícios de 2011 com
a primeira Unidade de Cuidados Continuados Integrados, sendo que em finais de 2011 se projecta
a abertura de uma segunda unidade.
A nível de indicadores de saúde, o concelho de Guimarães apresenta valores, inferiores
aos valores médios verificados no país.
Tabela 19 - Indicadores de Saúde no Concelho de Guimarães e em Portugal, 2008 e 2009
Médicos por 1000
habitantes
Enfermeiros por 1000 habitantes
Farmácias por 1000
habitantes
Conc. Port. Conc. Port. Conc. Port.
2,2 3,8 4,9 5,6 0,2 0,3 Fonte: INE – Anuário Estatístico da Região Norte – 2009
Crianças e Jovens em Risco
A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco de Guimarães acompanhou
durante o ano de 2009, um total de 678 processos, dos quais, 275 transitaram de 2008, 369 foram
abertos em 2009 e 34 foram reabertos em 2009.
Os jovens dos 12 aos 17 anos foram aqueles que deram origem a uma maior abertura de
processos, predominando os jovens do género masculino.
Tabela 20 - Caracterização da Criança/Jovem Idade e Sexo
Fonte: CPCJ de Guimarães, 2009
Os principais motivos que deram origem à intervenção da CPCJ em 2009 foram a
negligência, a exposição a modelos de comportamentos desviantes e o abandono escolar.
Distribuição por sexos e faixas etárias
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0-2 0 - 5 6 - 8 9 - 11 12 - 14 15 - 17 18 - 21
FemininoMasculino
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Tabela 21 - Motivos da Intervenção
Fonte: CPCJ de Guimarães, 2009 Equipamentos e Respostas Sociais
Em 31 de Dezembro de 2010 o Concelho possuía 57 instituições particulares de
solidariedade social (IPSS) com 168 acordos de cooperação celebrados com a Segurança Social
que apoiavam 7 644 pessoas, de entre crianças e jovens, pessoas idosas, pessoas com
deficiência e pessoas e/ou famílias.
Crianças e Jovens
As respostas sociais dirigidas às crianças e jovens desenvolvidas no concelho pelas
Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) são as creches, pré-escolar e actividades
de tempos livres (ATL). A resposta social creche é a que apresenta o maior número de acordos
estabelecidos (Tabela 22).
Tabela 22 - Acordos de Cooperação celebrados com a Segurança Social no Concelho de Guimarães,
Crianças e Jovens Acordos/2010
Total Creche Pré-Escolar ATL Crianças e Jovens 95 34 33 28
Fonte: ISS, IP – CDSS de Braga – Dezembro 2010
Apesar de ser a creche que detém o maior número de equipamentos criados é a resposta
do pré-escolar que abrange o maior número de crianças.
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 31
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Tabela 23 - Respostas Sociais para Crianças e Jovens por lugares criados nas IPSS do Concelho de Guimarães, 2010
Lugares/2010
Total Creche Pré-Escolar ATL Crianças e Jovens 5 099 1 449 2 090 1 560
Fonte: ISS, IP – CDSS de Braga - Dezembro 2010 Crianças e Jovens em Risco
No que concerne às crianças e jovens em risco o concelho dispõe de quatro IPSS que
promovem respostas para este tipo de público, sendo os lares de jovens a resposta social mais
desenvolvida.
Tabela 24 - Acordos de Cooperação celebrados com a Segurança Social no Concelho de Guimarães,
Crianças e Jovens em Risco, 2010 Acordos/2010
Total CAT Lar Crianças e Jovens em risco 4 1 3 Fonte: ISS, IP – CDSS de Braga – Dezembro 2010
Através da Tabela 25 verifica-se que no concelho se encontram enquadradas em lares e
no Centro de Acolhimento Temporário, 141 crianças e jovens. Tabela 25 - Respostas Sociais para Crianças e Jovens em Risco por lugares criados nas IPSS do Concelho de
Guimarães, 2010 Lugares/2010
Total CAT Lar Crianças e Jovens em risco
141 18 123
Fonte: ISS, IP – CDSS de Braga – Dezembro 2010 Pessoas Idosas
No que concerne às respostas sociais para idosos o concelho dispõe de 60 respostas protocoladas com a Segurança Social, sendo o Serviço de Apoio Domiciliário a mais desenvolvida.
Tabela 26 - Acordos de Cooperação celebrados com a Segurança Social no Concelho de Guimarães, Pessoas
Idosas Acordos/2010
Total SAD C. Conv. C. Dia Lar
Pessoas Idosas 60 26 3 19 12 Fonte: ISS, IP – CDSS de Braga – Dezembro 2010
Os lares de idosos são a resposta social que abrange o maior número de público, seguida
dos Serviços de Apoio Domiciliário.
Tabela 27 - Respostas Sociais para Idosos por lugares criados nas IPSS do Concelho de Guimarães, 2010 Lugares/2010
Total SAD C. Conv. C. Dia Lar
Pessoas Idosas
1802 558 114 393 737
Fonte: ISS, IP – CDSS de Braga – Dezembro 2010
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Pessoas com Deficiência
No que se refere às pessoas com deficiência, o concelho dispõe de 10 respostas sociais,
sendo os Centros de Actividades Ocupacionais e os Lares Residenciais as mais incrementadas.
Tabela 28 - Acordos de Cooperação celebrados com a Segurança Social no Concelho de Guimarães, Pessoas
com Deficiência Acordos/2010
Total CAO Lar Resid. C. Reab. Ap.Oc.Dom
Pessoas com Deficiência
10 4 4 1 1
Fonte: ISS, IP – CDSS de Braga - Dezembro 2010
São os Centros de Actividades Ocupacionais e o Centro de Reabilitação que congregam o
maior número de pessoas apoiadas.
Tabela 29 - Respostas Sociais para Pessoas com Deficiência por lugares criados nas IPSS do Concelho de Guimarães, 2010
Lugares/2010
Total CAO Lar Resid. C. Reab. Ap.Oc.Dom
Pessoas com Deficiência
312 128 45 122 17
Fonte: ISS, IP – CDSS de Braga - Dezembro 2010
Família e Comunidade
Na área da Família e Comunidade o concelho possui duas respostas: um Centro
Comunitário e um Refeitório Social.
Tabela 30 - Acordos de Cooperação celebrados no Concelho de Guimarães, Família e Comunidade
Acordos/2009
Total Centro Comunit. Refeitório
Família e Comunidade 2 1 1
Fonte: ISS, IP – CDSS de Braga – Dezembro 2010
Estas duas respostas abrangem 90 pessoas.
Tabela 31 - Respostas Sociais para Família e Comunidade por lugares criados nas IPSS do Concelho de Guimarães, 2010
Lugares/2009
Total Centro Comunit. Refeitório
Família e Comunidade 90 45 45
Fonte: ISS, IP – CDSS de Braga - Dezembro 2010
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3.2 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
O concelho revela uma presença forte de população jovem apesar de se observar uma
tendência para a diminuição das taxas de natalidade.
O envelhecimento da população começa a ser uma realidade, assumindo contudo índices
de dependência muito inferiores aos observados a nível nacional.
Os indicadores de educação no concelho estão aquém dos registados no país,
verificando-se no entanto, que a taxa de transição/conclusão no ensino secundário é superior à
constatada a nível nacional.
A agricultura, embora sendo residual, assume uma importância significativa, no apoio
complementar à sobrevivência de muitas famílias, que dessa forma conseguem fazer face às
crises do mercado de trabalho.
A instalação em Guimarães do Pólo da Universidade do Minho, a elevação do Centro
Histórico à categoria de Património Cultural da Humanidade e o Programa Guimarães Capital
Europeia da Cultura, são, entre outros, fenómenos que promovem dinâmicas de desenvolvimento
cientifico, cultural, económico e turístico e que influenciam a construção de uma nova forma de
estar das populações residentes no concelho.
Com uma forte implementação na estrutura produtiva do sector secundário, este, faz-se
suportar em grande parte por pequenas empresas com um número de trabalhadores que não
excede o número de dez e com baixas qualificações escolares.
Os salários médios praticados no concelho são significativamente inferiores aos operados
no território nacional, facto que tem um impacto negativo na acessibilidade a bens e serviços por
parte da população.
O desemprego é significativo no concelho e atinge maioritariamente as mulheres e as
pessoas com menores níveis de escolaridade.
Em 2009, quase 30% da população residente no concelho era pensionista da Segurança
Social.
As crianças e os jovens são um grupo afectado pela pobreza, sendo os principais
beneficiários do rendimento social de inserção.
O concelho apresenta uma rede de equipamentos de saúde satisfatória que culmina
positivamente com a instalação a muito curto prazo de duas unidade de cuidados integrado na
comunidade. No entanto, os recursos humanos afectos à saúde são inferiores à média nacional.
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 34
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No que concerne às respostas sociais, verifica-se um aumento progressivo de respostas
sociais de apoio à infância e idosos no concelho.
As respostas de apoio à infância, creche e pré-escolar começam a apresentar taxas de
cobertura que se aproximam ou igualam às metas definidas a nível nacional.
No tocante às respostas sociais para apoio a idosos, são ainda insuficientes face às
necessidades e ao crescendo de população idosa.
O aumento da longevidade, a emergência de um novo perfil de idosos, a impossibilidade
de construir e suportar uma rede de equipamentos físicos onerosa como são os lares, coloca a
necessidade do apoio às pessoas idosas ou em processo de envelhecimento privilegiar a
manutenção destas nos seus domicílios através da prestação de uma rede diversificada e
qualificada de serviços de proximidade.
Importa pois aumentar e qualificar a rede local de serviços que prestam apoio domiciliário,
apostando numa rede que crie progressivamente um Serviço de Apoio Domiciliário Integrado.
Relativamente às respostas sociais dirigidas às pessoas com deficiência, o concelho
apresenta uma oferta que se encontra aquém das necessidades, não dando resposta à procura,
sobretudo das pessoas com deficiência com idades superiores a 15 anos.
A oferta de equipamentos e respostas sociais no concelho está predominantemente
circunscrita a respostas tradicionais no âmbito da infância e idosos.
Urge diversificar a oferta de respostas sociais de forma a dotar o concelho de uma rede de
equipamentos e respostas que respondam à diversidade de problemáticas que actualmente se
fazem sentir. Apontam-se aqueles que parecem ser prioritários a rede social concelhia agilizar:
Centro de Apoio Familiar e Aconselhamento Parental – O concelho tem vindo a construir
uma rede de profissionais munidos de competências em Apoio Familiar e Aconselhamento
Parental, decorrente da aplicação do Programa de Competências Parentais. Esta rede potenciou
o apoio a um número alargado de pais de todo o concelho. A existência de uma resposta
institucional no âmbito do apoio familiar e aconselhamento parental possibilitará a
profissionalização desta competência, potenciará o desenvolvimento de conhecimento nesta área
temática e a qualificação da prestação de um serviço que é actualmente reconhecido como uma
necessidade para responder a um problema sentido pelos vários organismos que intervêm no
âmbito do apoio às crianças e jovens. Esta resposta social constitui-se ainda num recurso para
prevenir a diminuição de crianças sinalizadas à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens e
os encaminhamentos para estruturas de acolhimento.
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 35
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Apartamentos de autonomização dirigidos a jovens – a rede local de apartamentos de
autonomização é diminuta e necessita de ser alargada de forma a apoiar os jovens que se
encontram nas instituições de acolhimento na sua transição para a vida adulta.
Residências Autónomas – Introduzir o conceito de residências autónomas para pessoas
idosas com autonomia, favorecendo a sua inclusão num espaço domiciliário, apoiado por um
conjunto de serviços comuns. Esta resposta é uma alternativa aos lares de idosos e favorece a
individualidade e o bem-estar das pessoas idosas.
Respostas Sociais para apoio a Pessoas com Doença Mental – O concelho não apresenta
qualquer resposta social a este nível. Impõe-se a sua promoção a fim de que as pessoas com
este tipo de problema de saúde e respectivas famílias tenham acesso a um apoio qualificado.
Resposta Social de Apoio aos Sem Abrigo ou Pessoas ou pessoas com domicílio instável
– O concelho possui nesta área uma Cozinha Económica que presta, fundamentalmente, serviços
de refeições, higiene pessoal e lavandaria. Com a multiplicidade de problemáticas experienciadas
actualmente, torna-se imperativo requalificar esta resposta e aumentar os serviços prestados de
forma a conceder um apoio integral, tendo em vista a inserção social dos que a ele recorrem.
Respostas a Pessoas Vitimas de Violência Doméstica – Segundo as estatísticas da
Associação Portuguesa de Apoio à Vitima (APAV) foram 74 as pessoas vitimas de violência
domestica residentes no concelho de Guimarães que solicitaram o apoio daquela associação em
2008, representando 14,1% das vitimas de violência do Distrito de Braga. Este número, bastante
significativo, reporta para a necessidade do concelho prover uma resposta social de apoio, que
possibilite às vítimas de violência doméstica obter o enquadramento institucional, que neste
momento não possuem a nível local.
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 36
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
3.3. COMISSÕES SOCIAIS INTER FREGUESIAS
O conjunto de dados referenciados neste sub capitulo é o resultado do cruzamento de
informações recolhidas nos (1) dados publicado pelo Instituto Nacional de Estatística, referentes a
2001; (2) dados do PDS 2007/2008; (3) dados cedidos pela Divisão de Educação da Câmara
Municipal de Guimarães, referentes ao ano lectivo 2010/2011; (4) dados cedidos pela Segurança
Social referente aos acordos celebrados no concelho de Guimarães, tendo como referência o mês
de Dezembro de 2010; (5) dados cedidos pela Rede de Cooperação Guimarães Território de
Aprendiz@gem; (6) dados cedidos pelo Agrupamento de Centros de Saúde Guimarães/Vizela e
(7) dados cedidos pelo Centro de Emprego de Guimarães.
3.3.1. COMISSÃO SOCIAL INTER FREGUESIA DO AVE
A Comissão Social Inter freguesia do Ave localiza-se aproximadamente no centro do
Concelho e inclui cinco freguesias: Corvite (constituída em 2003), Prazins Santa Eufémia, Prazins
Santo Tirso, Ponte e Sande Vila Nova.
Dados Demográficos
A criação da freguesia de Corvite ocorrida depois da realização dos Censos de 2001 não
possibilita que se incluam dados relativos a esta freguesia. As informações referentes a Ponte,
consideram a freguesia ainda sem aquela subdivisão, pelo que terá que haver algum cuidado na
sua leitura. Os dados apresentados referem por isso a situação em 2001, na qual Ponte
apresentava um predomínio de área territorial e de população relativamente às restantes.
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 37
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Tabela 32 - Dados Demográficos da Comissão Social Inter freguesia do Ave
Área População Residente Densidade Freguesias
(KM2) HM H M (hab/Km2)
Núcleos Familiare
s
Corvite
Prazins Sta Eufémia 2,23 1.274 640 634 571 343
Prazins Santo Tirso 2,73 824 425 399 302 230
Ponte 7,76 6.597 3.244 3.353 850 1.929
Sande Vila Nova 2,38 1.848 906 942 776 526
TOTAL 15,1 10.543 5.215 5.328 698,21 3.028 Fonte: INE – Censos 2001
Sublinha-se o baixo crescimento verificado entre 1999/2001 na freguesia de Sande Vila
Nova relativamente às restantes. Ponte foi a freguesia que maior crescimento obteve (Tabela 33).
Tabela 33 - Taxa de Variação e Grupos Etários, CSIF do Ave
Grupos etários Freguesias
Tx. Var (91/01) 0-14 15-24 25-64 65 ou +
Corvite
Prazins Sta Eufémia 10,3 306 211 643 114
Prazins Santo Tirso 16,5 225 120 408 73
Ponte 25 1.492 1.057 3.548 500
Sande Vila Nova 0,2 386 306 972 184
Total 13 2.409 1.694 5.571 871 Fonte: INE – Censos 2001
Taxa de Actividade e Sectores de Actividade
O peso do sector secundário na actividade das populações é relevante. A actividade
agrícola, enquanto actividade económica é quase inexistente.
Tabela 34 - Taxa de Actividade e Sectores de Actividade, CSIF do Ave
Sectores de Actividade Freguesias Tx. De
Actividade Primário Secundário Terciário
Corvite
Prazins Sta Eufémia 52,9 15 481 148
Prazins Santo Tirso 50 5 299 78
Ponte 54 50 2.228 1.098
Sande Vila Nova 50,9 16 648 221
Total 51,95 86 3.656 1.545 Fonte: INE – Censos 2001
Equipamentos e Respostas Sociais
Esta Comissão apresenta equipamentos e respostas sociais de apoio à infância, idosos e
pessoas com deficiência. A infância está coberta pelas principais respostas para este grupo etário,
sendo que o Pré-escolar, por via do Ministério de Educação é a única resposta que existe na
totalidade das freguesias que compõem esta comissão. Em contrapartida, nesta área territorial, só
está implementada uma creche na freguesia de Prazins Sta Eufémia. As respostas de apoio à
deficiência sedeadas na freguesia de Ponte têm um âmbito de abrangência concelhio.
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 38
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Tabela 35 - Equipamentos Sociais de Apoio às Crianças e Jovens da CSIF do Ave, por total de equipamentos e população abrangida – Dez. 2010
Creche Amas Pré-
Escolar ATL
Lar C/ Jovens
CAT CAO Lar
Resid. Freguesias
nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop
Corvite 1 4 1 30
Ponte 4 16 1 70 1 97 1 21
Prazins Sta Eufémia 1 35 1 25
Prazins Sto Tirso
Sande Vila Nova 2 9 1 40 1 43
Totais 1 35 7 29 2 65 3 143 1 97 1 21 Fonte: CDSS Braga, Dezembro 2010
É também a freguesia de Santa Eufémia de Prazins que detém as únicas respostas
sociais de apoio a idosos ao nível de serviços de apoio domiciliário e centro de dia.
Tabela 36 - Equipamentos Sociais de Apoio aos Idosos da CSIF do Ave, por total de equipamentos e população abrangida, Dez. 2010
Lar Resid
SAD Centro
Convivio Centro de Dia
Lar Idosos Freguesias
nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop
Corvite
Ponte
Prazins Sta Eufémia 1 15 1 26
Prazins Sto Tirso
Sande Vila Nova
Totais 1 15 1 26 Fonte: CDSS Braga, Dezembro 2010
Equipamentos de Ensino e Ciência
Para além da cobertura por parte de todas as freguesias do ensino pré-escolar a que já se
fez referência, todas as freguesias têm uma escola do 1º ciclo. A escola do 2º e 3º ciclos encontra-
se instalada em Ponte e tem uma área de influência correspondente à área territorial da
Comissão.
Conquanto esta Comissão não tenha ali sedeado um Centro Novas Oportunidades
(CNO), ela é intervencionada pelo CNO da Escola Secundária das Caldas das Taipas.
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 39
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Tabela 37 - Equipamentos e Serviços de Ensino da CSIF do Ave por total de equipamentos e serviços e população abrangida, 2010/2011
Pré-Escolar
E.B 1º Ciclo
Prol. Horário
E. B.2º e 3º Ciclo
Escolas Secund
Escolas Profis
CNO Ensino
Superior Freguesias
nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop. nº Pop nº Pop
Corvite 1 25 1 31 1 17 Ponte 1 50 2 213 1 46 1 704 Prazins Sta Eufémia 1 25 1 69 1 21 Prazins Sto Tirso 1 21 1 42 1 18 Sande Vila Nova 1 40 1 77
Totais 5 161 6 432 4 102 1 704 Fonte: Divisão de Educação, CMG, 2010
Equipamentos de Apoio Social, Saúde e Emprego
A Comissão do Ave apresenta um Gabinete de Atendimento Social e um Gabinete de
Inserção Profissional (GIP) sedeados em Prazins Santa Eufémia.
O primeiro tem por função apoiar a nível de acção social as populações destas cinco
freguesias e o segundo faz todo o tipo de orientação ao nível da procura de emprego. Os
beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI) são apoiados pelo Gabinete de RSI do
Centro Social Padre Manuel Joaquim de Sousa, localizado nas Caldas das Taipas.
A Unidade de Saúde Familiar de Ponte abrange igualmente toda a Comissão.
Tabela 38 - Atendimento Social, Saúde e Emprego na CSIF do Ave
Atendimento Social
Unidade Saúde
Familiar
Gabinete Inserção
Profissional Freguesias
Nº Nº Nº
Corvite
Ponte 1
Prazins Sta Eufémia 1 1
Prazins Sto Tirso
Sande Vila Nova
Totais 1 1 1 Fonte: CDSS Braga, ACES Guimarães/Vizela, IEFP, CEG
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3.3.2. COMISSÃO SOCIAL INTER FREGUESIA CASTREJA
A Comissão Social Inter freguesia Castreja situa-se no extremo norte do concelho e é
composta por sete freguesias: Briteiros São Salvador, Briteiros Santa Leocádia, Briteiros Santo
Estêvão, Donim, Gondomar, Souto Santa Maria e Souto São Salvador.
Dados Demográficos No que se refere às características demográficas do agregado de freguesias que constituem
esta comissão destacam-se duas freguesias, Briteiros São Salvador e Briteiros Santo Estêvão, cuja
população é superior a 1 200 habitantes, contudo é a freguesia de Briteiros Santo Estêvão que apresenta
uma maior densidade populacional.
Tabela 39 - Dados Demográficos da CSIF Castreja
Área População Residente Densidade Freguesias (KM2) HM H M (hab/Km2)
Núcleos Familiares
Briteiros S. Salvador 4,56 1 248 621 627 274 352
Briteiros Santa Leocádia 5,05 906 448 458 179 247
Briteiros Santo Estevão 2,84 1 348 681 667 475 364
Donim 3,19 989 506 483 310 269
Gondomar 4,62 676 339 337 146 182
Souto Santa Maria 4,15 831 410 421 200 242
Souto São Salvador 5,11 928 479 449 182 246
TOTAL 29,52 6 926 3 484 3 442 234,62 1 902 Fonte: INE, Censos 2001
Foi também a freguesia de Briteiros Santo Estevão que teve um maior crescimento, 17,6% mais
população do que em 2001. Em oposição, a freguesia de Gondomar apresentou um decréscimo
acentuado de população, -10,7% do que em 1991.
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 41
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
Tabela 40 - Taxa de Variação e Grupos Etários, CSIF Castreja Grupos etários
Freguesias
Tx. Var (91/01).
0-14 15-24 25-64 65 ou
+
Briteiros S. Salvador 0,5 260 232 624 132
Briteiros Santa Leocádia 10,5 227 150 440 89
Briteiros Santo Estevão 17,6 332 243 664 109
Donim 4,9 193 178 481 137 Gondomar - 10,7 141 124 325 86
Souto Santa Maria 9,3 178 144 405 104
Souto São Salvador 5,8 199 189 431 109
TOTAL 5,41 1 529 1 260 3 370 766 Fonte: INE, Censos 2001
Taxa de Actividade e Sectores de Actividade
Briteiros Santo Estêvão, Briteiros S. Salvador e Souto S. Salvador são as únicas das sete
freguesias que compõem a Comissão Castreja que apresentam taxas de actividade superiores a
50%. O sector de actividade predominante é o sector secundário.
Tabela 41 - Taxa de Actividade e Sectores de Actividade, CSIF Castreja
Sectores de Actividade Freguesias
Tx. De Actividade Primário Secundário Terciário
Briteiros S. Salvador 51,6 22 456 151
Briteiros Santa Leocádia 47,8 25 203 75
Briteiros Santo Estevão 51,9 18 474 188
Donim 47,2 7 331 116
Gondomar 44,7 13 225 60 Souto Santa Maria 48,5 22 261 109
Souto São Salvador 51,6 25 339 92
TOTAL 49,04 132 2 289 791 Fonte: INE, Censos 2001
Equipamentos e Respostas Sociais
A Comissão Castreja apresenta respostas sociais no âmbito da infância e idosos. São as
crianças que detêm a maior oferta de respostas: creches, amas e actividades de tempos livres. O
ensino pré-escolar existe em cindo das sete freguesias e é da responsabilidade do Ministério da
Educação e da Autarquia (Tab. 44).
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 42
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
Tabela 42 - Equipamentos Sociais de Apoio às Crianças e Jovens da CSIF Castreja, por total de equipamentos e população abrangida – Dez. 2010
Creche Amas Pré-
Escolar ATL
Lar C/Jovens
CAT CAO Lar
Resid. Freguesias
nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop
Briteiros S. Salvador 1 33 1 4
Briteiros Santa Leocádia 1 4
Briteiros Santo Estevão 1 4
Donim 1 32 1 27
Gondomar
Souto Santa Maria
Souto São Salvador
Totais 2 65 3 12 1 27 Fonte: CDSS Braga, Dezembro 2010
A leitura das tabelas 40 e 41 permite verificar que nesta Comissão é a freguesia de
Briteiros Santo Estêvão que apresenta uma maior dinâmica demográfica e de actividade, contudo,
não oferece equipamentos sociais de apoio. São as freguesias de Briteiros S. Salvador e Donim
que assumem nesta Comissão a oferta de respostas sociais.
Tabela 43 - Equipamentos Sociais de Apoio a Idosos da CSIF Castreja, por total de equipamentos e
população abrangida – Dez. 2010
Lar Resid
SAD Centro
Convívio Centro de Dia
Lar Idosos Freguesias
nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop
Briteiros S. Salvador 1 13
Briteiros Santa Leocádia
Briteiros Santo Estevão
Donim 1 17 1 12 1 45
Gondomar
Souto Santa Maria
Souto São Salvador
Totais 1 30 1 12 1 45 Fonte: CDSS Braga, Dezembro 2010
Equipamentos de Ensino e Ciência
A escola do 2º e 3º ciclos encontra-se instalada em Briteiros S. Salvador e tem uma área
de influência que abrange a área territorial da Comissão e a freguesia de Barco que integra a
Comissão Solid’Ave. Como foi já assinalado só as freguesias de Gondomar e Souto S. Salvador é
que não têm ensino pré-escolar. Relativamente às escolas do 1º ciclo, existe uma em cada uma
das freguesias da comissão.
O Centro Novas Oportunidades que abrange esta área territorial é o CNO da Escola
Secundária das Caldas das Taipas.
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 43
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
Tabela 44 - Equipamentos e Serviços de Ensino da CSIF Castreja por total de equipamentos e serviços e população abrangida, 2010/2011
Pré-Escolar
E.B 1º Ciclo
Prol Horário
E.B 2º e 3º Ciclo
Escolas Secund
Escolas Profis
CNO Ensino
Superior Freguesias
nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop. nº Pop.
Briteiros S. Salvador 1 43 1 74 1 35 1 502
Briteiros Santa Leocádia 1 22 1 40 1 22
Briteiros Santo Estevão 1 17 1 45 1 16
Donim 1 24 1 52 1 24
Gondomar 1 18
Souto Santa Maria 1 30 1 43 1 30
Souto São Salvador 1 22
Totais 5 136 7 294 5 127 1 502 Fonte: Divisão de Educação, CMG, 2010
Equipamentos de Apoio Social, Saúde e Emprego
A Comissão Castreja dispõe de um Gabinete de Atendimento Social, localizado em S.
Salvador de Briteiros que apoia as populações das freguesias envolventes e que integram esta
Comissão.
A comissão não dispõe de um Gabinete de Inserção Profissional sedeado na sua área, no
entanto, as freguesias de Souto S. Salvador, Souto Santa Maria e Gondomar podem usufruir do
GIP que funciona na Comissão do Ave, em Santa Eufémia de Prazins.
A extensão de saúde localiza-se em S. Salvador de Briteiros e abrange todas as
freguesias da Comissão.
Tabela 45 - Atendimento Social, Saúde e Emprego na CSIF Castreja
Freguesias Atendimento
Social Extensão
Saúde
Gabinete Inserção
Profissional
Briteiros S. Salvador 1 1
Briteiros Santa Leocádia
Briteiros Santo Estevão
Donim
Gondomar
Souto Santa Maria
Souto São Salvador
TOTAL 1 1 Fonte: CDSS Braga, ACES Guimarães/Vizela, IEFP, CEG
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 44
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
3.3.3. COMISSÃO SOCIAL INTER FREGUESIA COMUNIDADE SOLIDÁRIA
A Comissão Social Inter freguesia Comunidade Solidária situa-se no centro do concelho e
é composta por cinco freguesias: Azurém, Creixomil, Fermentões, Penselo e Silvares.
Dados Demográficos
No que se refere às características demográficas do agregado de freguesias que
constituem esta comissão destacam-se duas freguesias, Azurém e Creixomil, cujo número de
habitantes excede os 8 000, as maiores densidades registam-se igualmente naquelas duas
freguesias.
Tabela 46 - Dados Demográficos da CSIF Comunidade Solidária
Área População Residente Densidade Freguesias (KM2) HM H M (hab/Km2)
Núcleos Familiares
Azurém 2,9 8 150 3 946 4 204 2 810 2 396
Creixomil 3,01 9 393 4 496 4 897 3 121 2 752
Fermentões 3,76 4 137 1 991 2 146 1 100 1 206
Penselo 2,49 1 444 711 733 580 424
Silvares 4,49 2 568 1 281 1 287 572 749
TOTAL 16,65 25 692 12 425 13 267 1 543 7 527 Fonte: INE, Censos 2001
Foram as freguesias de Creixomil e Fermentões que apresentaram um maior crescimento
entre 1991e 2001. A freguesia de Azurém exibiu um crescimento negativo, – 13,4 %, apesar de
ser a segunda mais populosa.
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 45
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
Tabela 47 - de Variação e Grupos Etários, CSIF Comunidade Solidário Grupos etários
Freguesias Tx. Var (91/01). 0-14 15-24 25-64 65 ou +
Azurém - 13,4 1.179 1.392 4.680 899
Creixomil 31,2 1.546 1.458 5.327 1.062
Fermentões 25,9 797 619 2.336 385
Penselo 7,1 277 255 768 144 Silvares 8,4 501 415 1.400 252
TOTAL 11,84 4.300 4.139 14.511 2.742 Fonte: INE, Censos 2001
Taxa de Actividade e Sectores de Actividade
Todas as freguesias que integram a Comissão Comunidade Solidária apresentam uma
taxa de actividade superior a 54%, sendo que em Azurém se verifica uma taxa de actividade de
55,3. Nesta comissão, o sector terciário está muito próximo do sector secundário, repartindo-se a
população ali residente por ambos os sectores. Apesar desta repartição, são as freguesias de
Azurém e Creixomil que detêm o maior número de população empregue no sector terciário,
ultrapassando mesmo a que se encontra a trabalhar no sector secundário. A circunstância de
serem freguesias que integram o núcleo urbano explica o sucedido.
Tabela 48 - Taxa de Actividade e Sectores de Actividade, CSIF Comunidade Solidária
Sectores de Actividade Freguesias Tx. de
Actividade Primário Secundário Terciário
Azurém 55,3 24 1.903 2.185
Creixomil 54,2 35 2.215 2.528
Fermentões 54,5 25 1.200 897
Penselo 54,8 6 439 299
Silvares 54,8 21 841 488
TOTAL 54,72 111 6.598 6.397 Fonte: INE, Censos 2001
Equipamentos e Respostas Sociais
A Comissão Comunidade Solidária apresenta respostas sociais no âmbito da infância,
pessoas idosas e pessoas com deficiência.
Tabela 49 - Equipamentos Sociais de Apoio às Crianças e Jovens da CSIF Comunidade Solidária, por total de
equipamentos e população abrangida – Dez. 2010
Creche Amas Pré-
Escolar ATL
Lar C/ Jovens
CAT CAO Lar
Resid. Freguesias
nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop
Azurém 2 60 1 4 2 88 1 10 1 6
Creixomil 1 33 1 25 2 111 1 8
Fermentões 2 50 3 148 2 117
Pencelo 1 25 1 25 1 37 1 25 1 122
Silvares 1 3
Totais 6 168 2 7 7 286 6 275 1 8 2 31 1 122 Fonte: CDSS Braga, Dezembro 2010
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 46
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
A centralidade e carácter urbano desta Comissão concorre para a concentração e
diversificação da oferta de respostas sociais nas várias freguesias que a compõem, com excepção
para a freguesia de Silvares que não detém qualquer resposta social.
Tabela 50 - Equipamentos Sociais de Apoio a Idosos da CSIF Comunidade Solidária, por total de
equipamentos e população abrangida – Dez. 2010
Lar Resid
SAD Centro
Convívio Centro de Dia
Lar Idosos Freguesias
nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop
Azurém 1 12 1 32 1 40 1 78
Creixomil 1 64 10 1 75 1 115
Fermentões 1 30 1 50 1 25
Pencelo 1 12 1 7
Silvares
Totais 2 24 4 133 1 60 3 140 2 193 Fonte: CDSS Braga, Dezembro 2010
Equipamentos de Ensino e Ciência
Nesta Comissão encontram-se sedeados dois agrupamentos de escolas – Afonso
Henriques e Fernando Távora. O primeiro abrange as freguesias de Creixomil e Silvares e o
segundo compreende as freguesias de Fermentões e Penselo. A freguesia de Azurém é
abrangida pelo Agrupamento de Escolas Egas Moniz.
Nesta área territorial estão sedeados três Centro Novas Oportunidades: CNO da AMAVE
– Associação de Municípios do Vale do Ave, CNO da Associação para o Desenvolvimento das
Comunidades Locais e CNO da Sol do Ave – Associação para o Desenvolvimento Integrado do
Vale do Ave. Como se trata de uma comissão muito populosa e com grande poder de atracção a
área de intervenção dos centros novas oportunidades não é coincidente com a sua localização
chegando mesmo a ser intervencionada por outros Centros Novas Oportunidades.
Assim, a freguesia de Azurém é intervencionada pelos CNO da AMAVE e Martins
Sarmento; a freguesia de Creixomil pelos CNO da AMAVE e Martins Sarmento; a freguesia de
Fermentões pelos CNO da Escola Francisco de Holanda e AMAVE; a freguesia de Penselo pelo
CNO da Sol do Ave e a freguesia de Silvares pelo CNO Francisco d’ Holanda.
Por fim, salienta-se a localização na freguesia de Azurém do pólo de Guimarães da
Universidade do Minho.
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 47
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
Tabela 51 - Equipamentos e Serviços de Ensino da CSIF Comunidade Solidária por total de equipamentos e serviços e população abrangida, 2010/2011
Pré-Escolar
E.B 1º Ciclo
Prolong Horário
E.B 2º e 3º Ciclo
Escolas Secund
Escolas Profis
CNO Ensino
Superior Freguesias
nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop
Azurém 1 26 3 422 1 46 2 1
Creixomil 1 48 2 351 1 25 1 750 1
Fermentões 2 65 3 332 2 71 1 453
Pencelo 1 14 1 42 1 11
Silvares 1 41 1 77 1 30
Totais 6 194 10 1.224 6 183 2 1.203 3 1 Fonte: Divisão de Educação, CMG, 2010
Equipamentos de Apoio Social, Saúde e Emprego
A Comissão Comunidade Solidária dispõe de um Gabinete de Atendimento Social,
localizado na freguesia de Fermentões que efectua atendimento ao nível da acção social e
rendimento social de inserção aos residentes das freguesias de Fermentões e Penselo. As
restantes freguesias desta Comissão são servidas pelos Serviços Locais da Segurança Social em
Guimarães.
No que se refere ao emprego e embora esta CSIF não tenha no seu espaço territorial um
Gabinete de Inserção Profissional a população é apoiada pelo GIP da Fraterna, instalado na
freguesia de S. Sebastião.
Relativamente aos serviços de saúde as populações são servidas pelo Centro de Saúde
Prof. Arnaldo Sampaio e por uma Unidade de Saúde Familiar, localizados na freguesia de
Azurém.
Tabela 52 - Atendimento Social, Saúde e Emprego na CSIF Comunidade Solidária
Atendimento Social
Centro/Unid Saúde
Gabinete Inserção
Profissional Freguesias
Nº Nº Nº
Azurém 2
Creixomil
Fermentões 1
Pencelo
Silvares
TOTAL 1 2 Fonte: CDSS Braga, ACES Guimarães/Vizela, IEFP, CEG
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 48
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
3.3.4. COMISSÃO SOCIAL INTER FREGUESIA DE COUROS
A Comissão Social Inter freguesias de Couros situa-se no centro do Concelho e é composta por cinco freguesias: Costa, Guimarães – Oliveira do Castelo, Guimarães São Paio, Guimarães – São Sebastião e Urgezes. Esta comissão integra as freguesias do centro da cidade de Guimarães.
Dados Demográficos
Os Censos 2001 permitem observar que Urgezes é a freguesia mais populosa desta
comissão, com mais de 5 000 habitantes. A freguesia de S. Paio é por seu lado aquela que apresenta maior densidade populacional.
Tabela 53 - Dados Demográficos da CSIF Couros
Área População Residente Densidade Freguesias (KM2) HM H M (hab/Km2)
Núcleos Familiares
Costa 4,71 3.450 1.662 1.788 732 1.039
Oliveira do Castelo 0,72 3.448 1.633 1.815 4.789 993
S. Paio 0,44 3.920 1.805 2.115 8.909 1.070
São Sebastião 0,4 1.949 884 1.065 4.873 507
Urgezes 3,32 5.124 2.442 2.682 1.543 1.489
TOTAL 9,59 17.891 8.426 9.465 1.865 5.098 Fonte: INE, Censos 2001
As freguesias de S. Paio e Costa foram as freguesias onde se verificou uma maior
variação de população entre 1991 e 2001. Ao invés, as freguesias de S. Sebastião e Oliveira do
Castelo apresentaram um crescimento negativo. As freguesias da área da cidade manifestam
relativamente ao grupo etário dos 0 aos 14 anos, uma maior representatividade de pessoas com
idade igual ou superior a 65 anos o que denota o envelhecimento do centro da cidade.
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 49
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
Tabela 54 - Taxa de Variação e Grupos Etários, CSIF Couros
Grupos etários Freguesias Tx. Var
(91/01). 0-14 15-24 25-64 65 ou +
Costa 40 630 447 2.006 367 Oliveira do Castelo -6,5 458 467 1.924 599 S. Paio 35,1 505 801 2.020 594 São Sebastião -16 296 231 977 445 Urgezes 8,6 871 768 2.338 647
TOTAL 12,24 2.760 2.714 9.265 2.652 Fonte: INE, Censos 2001
Taxa de Actividade e Sectores de Actividade
Com excepção de S. Sebastião todas as freguesias que integram a Comissão de Couros
revelam uma taxa de actividade superior a 50%. Repare-se que a freguesia da Costa foi a que
teve o maior aumento de população e é aquela que detém a taxa de actividade mais elevada:
55,8%. Nesta comissão, o sector terciário é predominante embora na freguesia de Urgezes se
observe que o sector secundário é aquele que detém mais população empregue.
Tabela 55 - Taxa de Actividade e Sectores de Actividade, CSIF Couros
Sectores de Actividade Freguesias
Tx. De Actividade Primário Secundário Terciário
Costa 55,8 12 805 990
Oliveira do Castelo 51,2 13 654 945
S. Paio 50,4 6 746 1.012
São Sebastião 45,9 6 305 514
Urgezes 52,8 25 1.290 1.191
TOTAL 51,22 62 3.800 4.652 Fonte: INE, Censos 2001
Equipamentos e Respostas Sociais
A Comissão Couros apresenta respostas sociais no âmbito da infância, idosas e pessoas
com deficiência.
Tabela 56 - Equipamentos Sociais de Apoio às Crianças e Jovens da CSIF Couros, por total de equipamentos
e população abrangida – Dez. 2010
Creche Amas Pré-
Escolar ATL
Lar C/Jovens
CAT CAO Lar
Resid. Freguesias
nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop
Costa 2 8
Oliveira do Castelo 3 204 4 422 2 110 1 65 1 18 1 49
São Paio
São Sebastião 4 178 4 351 2 263 1 50
Urgezes 1 66 1 30
Totais 7 395 2 8 8 773 6 463 2 115 1 18 1 49 Fonte: CDSS Braga, 2010
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 50
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
A centralidade e carácter urbano desta Comissão concorrem para a concentração e
diversificação da oferta de respostas sociais nas várias freguesias que a compõem, com excepção
para a freguesia da Costa que apresenta uma muito escassa oferta a nível de respostas sociais,
apesar do crescimento observado entre 1991 e 2001 (Tabela 54).
Tabela 57 - Equipamentos Sociais de Apoio aos Idosos da CSIF Couros, por total de equipamentos e
população abrangida Dez. 2010
Lar Resid
SAD Centro
Convívio Centro
Dia Lar
Idosos Freguesias
nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop
Costa 1 14
Oliveira do Castelo 1 10
São Paio 1 54 1 12 2 99
São Sebastião 1 25 1 20 2 180
Urgezes 2 25 1 55
Totais 4 64 2 64 2 32 5 334 Fonte: CDSS Braga, 2010
Equipamentos de Ensino e Ciência
Nesta Comissão coexistem três agrupamentos de escolas: Egas Moniz, João de Meira e
Gil Vicente e duas escolas secundárias: Francisco d’Holanda e Martins Sarmento.
O primeiro agrupamento abrange as freguesias de S. Paio e S. Sebastião, o segundo, as
freguesias de Oliveira do Castelo e Costa e o terceiro a freguesia de Urgezes.
Nesta área territorial estão, ainda sedeados três Centro Novas Oportunidades: CNO da
Escola Secundária Francisco d’Holanda, CNO Martins Sarmento e CNO Gil Vicente. A Comissão
de Couros é intervencionada pelo CNO da Escola Secundária Martins Sarmento, que intervém em
todas as freguesias, com excepção da freguesia de Urgezes que é abrangida pelo CNO Gil
Vicente. O CNO da AMAVE embora não se localize nestas freguesias intervém também em S.
Paio e Urgezes.
Salienta-se a localização da Escola Superior de Ensino Artístico Árvore na freguesia de S.
Paio.
Tabela 58 - Equipamentos e Serviços de Ensino da CSIF Couros por total de equipamentos e serviços e população abrangida, 2010/2011
Pré-Escolar
E.B 1º Ciclo
Prolong Horário
E. B 2º e 3º Ciclo
Escolas Secund
Escolas Profis
CNO Ensino
Superior Freguesias
nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop
Costa 1 19 1 73 Oliveira do Castelo 1 270 1 797 1 1.158 1 São Paio 1 1.311 1 1 São Sebastião 1 Urgezes 2 116 1 571 1
Totais 1 19 4 459 2 1.368 2 2.469 3 1 Fonte: Divisão de Educação, CMG, 2010
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 51
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
Equipamentos de Apoio Social, Saúde e Emprego
A Comissão de Couros dispõe de dois Gabinetes de Atendimento Social, que efectuam
atendimento aos beneficiários do rendimento social de inserção. Estão localizados
respectivamente nas freguesias de S. Paio e S. Sebastião. O primeiro faz atendimento aos
residentes na freguesia de S. Paio e o localizado na freguesia de S. Sebastião efectua
atendimento aos residentes nesta freguesia e na freguesia da Oliveira. Os beneficiários do
Rendimento Social de Inserção da freguesia de Urgezes são abrangidos pelo Gabinete de
Atendimento Descentralizado de Polvoreira e os beneficiários residentes na freguesia da Costa
são abrangidos pelos serviços da segurança social localizados na freguesia da Oliveira.
No tocante ao emprego, ainda que esta CSIF não tenha sedeado no seu espaço territorial
um Gabinete de Inserção Profissional a população é apoiada pelos serviços do Centro de
Emprego, instalado na freguesia da Oliveira.
No que concerne aos Serviços de Saúde, as populações desta Comissão são servidas
pelo Centro de Saúde Prof. Arnaldo Sampaio, localizado na freguesia de Urgezes e na freguesia
de Azurém.
Tabela 59 - Atendimento Social, Saúde e Emprego na CSIF Couros
Atendimento Social
USF/ Centro Saúde
GIP/Centro Emprego Freguesias
Nº Nº Nº
Costa
Oliveira do Castelo 1 1
São Paio 1
São Sebastião 1
Urgezes 2
TOTAL 3 2 1 Fonte: CDSS Braga, ACES Guimarães/Vizela, IEFP, CEG
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 52
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
3.3.5. COMISSÃO SOCIAL INTER FREGUESIA OESTE
A Comissão Social Inter freguesia Oeste situa-se na fronteira com o concelho de Famalicão e é composta por oito freguesias: Airão Santa Maria, Airão São João Baptista, Brito, Figueiredo, Leitões, Oleiros, Ronfe, Vermil.
Dados Demográficos
No que se refere às características demográficas do agregado de freguesias que
constituem esta comissão destacam-se duas freguesias, Brito e Ronfe ambas com mais de 4 000 habitantes.
Tabela 60 - Dados Demográficos da CSIF Oeste
Área População Residente Densidade Freguesias (KM2) HM H M (hab/Km2)
Núcleos Familiares
Airão Santa Maria 2,17 1.859 932 927 857 534
Airão São João Baptista 2,78 886 430 456 319 257
Brito 5,9 4.605 2.323 2.282 781 1.341
Figueiredo 2,06 484 231 253 235 120
Leitões 3,61 588 289 299 163 157
Oleiros 3,31 510 251 259 154 138
Ronfe 5,05 4.487 2.235 2.252 889 1.280
Vermil 2,32 1.352 672 680 583 384
TOTAL 27,2 14.771 7.363 7.408 543,05 4.211 Fonte: INE, Censos 2001
Estas foram as freguesias que registaram um maior aumento de população entre 1991 e
2001. As freguesias de Airão Santa Maria e Leitões apresentaram uma diminuição de população
durante aquele mesmo período
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 53
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
Tabela 61 - Taxa de Variação e Grupos Etários, CSIF Oeste
Grupos etários Freguesias
Tx. Var (91/01). 0-14 15-24 25-64 65 ou +
Airão São João Baptista - 12,5 184 126 465 111
Airão Santa Maria - 5 388 290 989 192
Brito 28,5 1021 723 2.542 319
Figueiredo 5 111 84 236 53
Leitões - 3,4 121 106 296 65 Oleiros 13,6 126 63 255 66 Ronfe 28,2 906 747 2.418 416 Vermil 6,3 309 179 735 129
TOTAL 7,5 3.166 2.318 7.936 1.351 Fonte: INE, Censos 2001
Taxa de Actividade e Sectores de Actividade
As maiores taxas de actividade são observadas nas freguesias de Leitões, Brito e Ronfe, as quais ultrapassam os 55%. A freguesia de Airão S. João é a que apresenta a menor taxa de actividade: 49,1%. O sector secundário é aquele que concentra o maior número de população activa. No entanto, a população empregue no sector terciário nesta comissão apresenta valores significativos.
Tabela 62 - Taxa de Actividade e Sectores de Actividade, CSIF Oeste
Sectores de Actividade Freguesias Tx. De
Actividade Primário Secundário Terciário
Airão São João Baptista 49,1 5 338 85
Airão Santa Maria 51,8 7 765 150
Brito 57,6 19 1.850 673
Figueiredo 53,3 2 182 61
Leitões 57,7 7 243 85 Oleiros 51,6 10 189 54
Ronfe 55,5 19 1.760 572
Vermil 53,9 5 525 175
TOTAL 53,81 86 5.852 1.775 Fonte: INE, Censos 2001
Equipamentos e Respostas Sociais
A Comissão Oeste exibe respostas sociais no âmbito da infância e idosos, as quais se
centram maioritariamente nas freguesias mais populosas, Brito e Ronfe.
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 54
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
Tabela 63 - Equipamentos Sociais de Apoio às Crianças e Jovens da CSIF Oeste, por total de equipamentos e população abrangida – Dez. 2010
Creche Amas Pré-
Escolar ATL
Lar C/Jovens
CAT CAO Lar
REsid. Freguesias
nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop
Airão Santa Maria
Airão São João
Brito 2 111 1 4 2 180 1 230
Figueiredo
Leitões
Oleiros
Ronfe 1 27 1 75 1 48
Vermil
Totais 3 138 1 4 3 255 2 278 Fonte: CDSS Braga, Dezembro 2010
Para além de Brito e Ronfe também a freguesia de Airão S. João oferece uma resposta social para pessoas idosas ao nível de lar de idosos, centro de dia e serviços de apoio domiciliário. As restantes freguesias não apresentam oferta de equipamentos e respostas sociais.
Tabela 64 - Equipamentos Sociais de Apoio Idosos da CSIF Oeste, por total de equipamentos e população abrangida – Dez. 2010
Lar Resid
SAD Centro
Convívio Centro de Dia
Lar Idosos Freguesias
nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop
Airão Santa Maria
Airão São João 1 15 1 10 1 36
Brito 1 40 1 25 1 20
Figueiredo
Leitões
Oleiros
Ronfe 1 20 1 20
Vermil
Totais 3 75 3 55 2 56 Fonte: CDSS Braga, Dezembro 2010
Equipamentos de Ensino e Ciência
A Comissão do Oeste está dotada de equipamentos de ensino que abrangem o pré-
escolar, 1, 2º e 3º ciclos. Estes estão enquadrados pelo Agrupamento de Escolas Abel Salazar sedeado em Ronfe, abrangendo as oito freguesias da comissão.
As freguesias de Figueiredo, Leitões e Oleiros não possuem resposta ao nível do ensino
pré-escolar, pelo que as crianças destas freguesias encontram-se a descoberto ou então deslocam-se para as freguesias vizinhas. A nível do 1º ciclo, a Tabela 65 revela que a freguesia de Figueiredo não tem escola de 1º ciclo, tendo as crianças ali residentes que deslocar-se para a E.B1 de Leitões.
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 55
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No que concerne à Iniciativa Novas Oportunidades, esta Comissão é intervencionada pelo Centro Novas Oportunidades da AMAVE, com excepção da freguesia de Brito que é abrangida pelo CNO da Escola Francisco de Holanda. Nenhum destes Centros se encontra ali sedeado.
Tabela 65 - Equipamentos e Serviços de Ensino da CSIF Oeste por total de equipamentos e serviços e
população abrangida, 2010/2011
Pré-Escolar
E.B. 1º Ciclo
Prolong Horário
E.B. 2º e 3º Ciclo
Escolas Secund
Escolas Profis
CNO Ensino
Superior Freguesias
nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop
Airão Santa Maria 1 50 1 89 1 33
Airão São João 1 19 1 36 1 9
Brito 1 76 2 286 1 53
Figueiredo
Leitões 1 40
Oleiros 1 22
Ronfe 2 168 1 761
Vermil 1 26 1 42 1 12
Totais 4 171 9 683 4 95 1 761 Fonte: Divisão de Educação, CMG, 2010
Equipamentos de Apoio Social, Saúde e Emprego
Os serviços de atendimento social, de saúde e de emprego disponíveis nesta comissão
concentram-se nas freguesias de Ronfe e Brito e todos abrangem no âmbito das suas áreas específicas de intervenção as populações das freguesias que compõem a área territorial da comissão.
Tabela 66 - Atendimento Social, Saúde e Emprego na CSIF Oeste
Atendimento Social
USF/ Centro Saúde
GIP/Centro Emprego Freguesias
Nº Nº Nº
Airão Santa Maria
Airão São João
Brito 1
Figueiredo
Leitões
Oleiros
Ronfe 1 1
Vermil
TOTAL 1 1 1 Fonte: CDSS Braga, ACES Guimarães/Vizela, IEFP, CEG
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3.3.6. COMISSÃO SOCIAL INTER FREGUESIA ONZE
A Comissão Social Inter freguesia Onze (11) situa-se na fronteira com o concelho de Fafe e
é composta por três freguesias: Infantas, Mesão Frio e Serzedo.
Dados Demográficos
No que respeita às características demográficas do agregado de freguesias que compõem
esta Comissão destaca-se a freguesia de Mesão Frio cujo número de habitantes ronda os 4000, é
igualmente a freguesia que apresenta uma maior densidade populacional.
Tabela 67 - Dados Demográficos da CSIF Onze
Área População Residente Densidade Freguesias (KM2) HM H M (hab/Km2)
Núcleos Familiares
Infantas 6,49 1.932 956 976 298 535
Mesão Frio 4,13 4.003 1.960 2.043 969 1.167
Serzedo 2,5 1.480 736 744 592 419
TOTAL 13,12 7.415 3.652 3.763 565,16 2.121 Fonte: INE, Censos 2001
Foi também esta freguesia que apresentou um maior aumento de população no período
compreendido entre 1991 e 2001. Serzedo foi a freguesia que apresentou menor aumento.
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 57
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Tabela 68 - Taxa de Variação e Grupos Etários, CSIF Onze Grupos etários
Freguesias Tx. Var (91/01).
0-14 15-24 25-64 65 ou
+
Infantas 19,1 442 378 955 157
Mesão Frio 29,8 792 692 2.232 287
Serzedo 5,9 333 246 748 153
TOTAL 18,26 1.567 1.316 3.935 597 Fonte: INE, Censos 2001
Taxa de Actividade e Sectores de Actividade
As maiores taxas de actividade são observadas nas freguesias de Mesão Frio e Infantas,
que atingem os 55%. O sector secundário é aquele que concentra o maior número de população
activa, sendo que em Mesão Frio o sector terciário apresenta valores muito próximos do sector
secundário. A sua proximidade e confluência com o centro urbano de Guimarães explicam estes
valores.
Tabela 69 - Taxa de Actividade e Sectores de Actividade, CSIF Onze
Sectores de Actividade Freguesias Tx. De
Actividade Primário Secundário Terciário
Infantas 55 46 747 224
Mesão Frio 55,9 19 1.150 914
Serzedo 50,6 20 589 133
TOTAL 53,83 85 2.486 1.271 Fonte: INE, Censos 2001
Equipamentos e Respostas Sociais
A Comissão onze apresenta unicamente respostas sociais dirigidas à infância, sendo que
esta oferta é dada ao nível da primeira infância por amas com acordo estabelecido com a
Segurança Social e ao nível da idade de jardim-de-infância por uma só instituição localizada na
freguesia de Mesão Frio. A oferta do ensino pré-escolar é nesta Comissão proporcionada quase
que exclusivamente pelo ensino público.
Tabela 70 - Equipamentos Sociais de Apoio às Crianças e Jovens da CSIF Onze, por total de equipamentos e população abrangida – Dez. 2010
Creche Amas Pré-
Escolar ATL
Lar C/ Jovens
CAT CAO Lar
Residenc Freguesias
nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop
Infantas 1 4
Mesão Frio 1 4 1 25
Serzedo 3 12 Totais 5 20 1 25
Fonte: CDSS Braga, Dezembro 2010
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A Comissão Onze não oferece às populações respostas sociais para as pessoas idosas e
pessoas com deficiência.
Tabela 71 - Equipamentos Sociais de Apoio aos Idosos da CSIF Onze por total de equipamentos e população
abrangida Dez. 2010
Lar Resid
SAD Centro
Convívio Centro
Dia Lar
Idosos Freguesias
nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop
Infantas
Mesão Frio
Serzedo
Totais Fonte: CDSS Braga, Dezembro 2010
Equipamentos de Ensino e Ciência
A Comissão Onze está dotada de equipamentos de ensino que abrangem o pré-escolar,
1º, 2º e 3º ciclos e o ensino secundário. Estes são enquadrados pelo Agrupamento de Escolas
Santos Simões sedeado em Mesão Frio, que abrange as três freguesias da comissão.
No que concerne à Iniciativa Novas Oportunidades, esta Comissão é apoiada por três
Centros Novas Oportunidades: CNO da Escola Secundária Martins Sarmento, CNO da
Associação para o Desenvolvimento das Comunidades Locais e CNO do Agrupamento de
Escolas de Gil Vicente. Nenhum destes Centros se encontra ali sedeado.
Tabela 72 - Equipamentos e Serviços de Ensino da CSIF Onze por total de equipamentos e serviços e
população abrangida, 2010/2011
Pré-Escolar
E.B 1º ciclo
Prolong Horário
E.B 2º e 3º Ciclo
Escolas Secund
Escolas Profisis
CNO Ensino
Superior Freguesias
nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop
Infantas 1 25 1 25 1 25 Mesão Frio 3 69 3 302 3 58 1 633 1 350 Serzedo 1 36 1 36 1 36
Totais 5 119 5 437 5 115 1 633 1 350 Fonte: Divisão de Educação, CMG, 2010
Equipamentos de Apoio Social, Saúde e Emprego
A nível de atendimento social as populações que pretendam usufruir dos serviços da segurança social têm que se deslocar aos serviços deste instituto público localizado na freguesia da Oliveira.
A Comissão onze não tem Gabinete de Inserção Profissional instalado na sua área
territorial, contudo é apoiada por dois GIP’s. Os residentes nas freguesias de Infantas e Serzedo
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 59
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
recorrem ao GIP da Fraterna e os residentes na freguesia de Mesão Frio recorrem ao GIP da
Associação para o Desenvolvimento das Comunidades Locais em S.Torcato.
A nível de saúde, a Comissão possui em Serzedo uma extensão de saúde que serve os
residentes nas freguesias de Infantas e Serzedo. As populações de Mesão Frio são apoiadas
pelas Unidades de Saúde Familiar Afonso Henriques e Vimarenes instaladas no Centro de Saúde
Prof. Arnaldo Sampaio, em Urgezes.
Tabela 73 - Atendimento Social, Saúde e Emprego na CSIF Onze
Atendimento Social
USF/ Centro Saúde
GIP/Centro Emprego Freguesias
Nº Nº Nº
Infantas
Mesão Frio
Serzedo 1
TOTAL 1 Fonte: CDSS Braga, ACES Guimarães/Vizela, IEFP, CEG
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3.3.7. COMISSÃO SOCIAL INTER FREGUESIA RUMO AO FUTURO
A Comissão Social Inter freguesia Rumo ao Futuro situa-se na parte sul do concelho e é
composta por quatro freguesias: Candoso S. Tiago, Mascotelos, Nespereira e Polvoreira.
Dados Demográficos
Em termos demográficos as freguesias que se destacam dentro do conjunto que compõe
esta Comissão são, em função do número de habitantes, Polvoreira e Nespereira e em função da
densidade populacional as freguesias de Polvoreira e Mascotelos, cada uma regista um número
superior a 1 000 habitantes por quilómetro quadrado.
Tabela 74 - Dados Demográficos da CSIF Rumo ao Futuro
Área População Residente Densidade Freguesias (KM2) HM H M (hab/Km2)
Núcleos Familiares
Candoso Santiago 2,6 2.004 1.019 985 771 584
Mascotelos 1,26 1.328 643 685 1.054 386
Nespereira 3,88 2.862 1.452 1.410 738 831
Polvoreira 3,25 3.813 1.908 1.905 1.173 1.116
TOTAL 10,99 10.007 5.022 4.985 910 2.917 Fonte: INE, Censos 2001
Sublinha-se o forte crescimento populacional que se verificou na freguesia de Candoso
Santiago, tendo aumentado a sua população entre 1991 e 2001 em 62,7%.
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 61
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
Tabela 75 - Taxa de Variação e Grupos Etários, CSIF Rumo ao Futuro Grupos etários
Freguesias Tx. Var (91/01). 0-14 15-24 25-64 65 ou +
Candoso Santiago 62,7 470 319 1.093 122
Mascotelos 21,1 268 226 725 109
Nespereira 6,4 595 475 1.594 198 Polvoreira 5,3 779 589 2.071 374
TOTAL 23,87 2.112 1.609 5.483 803 Fonte: INE, Censos 2001
Taxa de Actividade e Sectores de Actividade
A Comissão Rumo ao Futuro apresenta elevadas taxas de actividade, com valores que
ultrapassam os 55% em todas as freguesias. As freguesias de Nespereira e Candoso S. Tiago
são as freguesias que apresentam os valores mais elevados com taxas de actividade de 58,8% e
56,3% respectivamente. A população activa desta Comissão trabalha maioritariamente no sector
secundário.
Tabela 76 - Taxa de Actividade e Sectores de Actividade, CSIF Rumo ao Futuro
Sectores de Actividade Freguesias Tx. De
Actividade Primário Secundário Terciário
Candoso Santiago 56,3 21 680 364
Mascotelos 55,9 6 461 233
Nespereira 58,8 7 1.152 460 Polvoreira 55,5 22 1.514 493
TOTAL 56,62 56 3.807 1.550 Fonte: INE, Censos 2001
Equipamentos e Respostas Sociais
A Comissão Rumo ao Futuro possui respostas sociais de apoio à infância e idosos. A
resposta mais significativa centra-se no ensino pré-escolar. Para este facto contribui a oferta do
ensino pré-escolar do Ministério da Educação/Autarquia. Apesar de ser uma Comissão com uma
elevada taxa de actividade, em Dezembro de 2010 só apresentava uma creche para responder às
necessidades das famílias com crianças até aos três anos de idade.
Tabela 77 - Equipamentos Sociais de Apoio às Crianças e Jovens da CSIF Rumo ao Futuro, por total de
equipamentos e população abrangida – Dez. 2010
Creche Amas Pré-
Escolar ATL
Lar C/Jovens
CAT CAO Centro Reabil. Freguesias
nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop
Candoso Santiago 1 40 1 10 Mascotelos Nespereira 1 45 1 34 1 5 Polvoreira 1 25 1 102
Totais 1 45 3 99 2 117 Fonte: CDSS Braga, Dezembro 2010
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 62
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
Relativamente às respostas para idosos são as freguesias de Polvoreira e Nespereira que
têm respostas de apoio domiciliário e centro de dia. Esta última só está presente na freguesia de
Polvoreira.
Tabela 78 - Equipamentos Sociais de Apoio aos Idosos da CSIF Rumo ao Futuro, por total de equipamentos
e população abrangida – Dez. 2010
Lar Resid
SAD Centro
Convivio Centro de Dia
Lar Idosos Freguesias
nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop
Candoso Santiago
Mascotelos
Nespereira 1 10
Polvoreira 1 35 1 20
Totais 2 45 1 20 Fonte: CDSS Braga, Dezembro 2010
Equipamentos de Ensino e Ciência
A Comissão Rumo ao Futuro possui equipamentos escolares ao nível do pré-escolar e 1º
ciclo. As crianças e jovens em idade de frequentar o 2º e 3º ciclos deslocam-se a outras escolas
básicas de 2º e 3º ciclos sedeadas em outras comissões, designadamente, os jovens residentes
em Polvoreira deslocam-se para o agrupamento de Gil Vicente em Urgezes, os jovens residentes
nas freguesias de Candoso S. Tiago e Mascotelos deslocam-se para o agrupamento D. Afonso
Henriques em Creixomil e os residentes em Nespereira para o agrupamento Virgínia Moura em
Nespereira.
No que toca à Iniciativa Novas Oportunidades, esta Comissão é apoiada por três Centros
Novas Oportunidades: CNO do Agrupamento de Escolas Gil Vicente, CNO da AMAVE e CNO da
Associação para o Desenvolvimento das Comunidades Locais. Nenhum destes três centros se
encontra instalado nesta comissão.
Tabela 79 - Equipamentos e Serviços de Ensino da CSIF Rumo ao Futuro por total de equipamentos e
serviços e população abrangida, 2010
Pré-Escolar
E.B 1º Ciclo
Prolong Horário
E.B 2º e 3º Ciclo
Escolas Secund
Escolas Profis
CNO Ensino
Superior Freguesias
nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop
Candoso S. Tiago 1 23 1 74 1 23
Mascotelos 1 24 1 54 1 23
Nespereira 1 45 1 90 1 33
Polvoreira 2 44 2 157 2 35
Totais 5 136 5 375 5 114 Fonte: Divisão de Educação, CMG, 2010
Equipamentos de Apoio Social, Saúde e Emprego
Os beneficiários do rendimento social de inserção residentes nesta Comissão são
apoiados pelo Gabinete de Atendimento Social localizado na freguesia de Polvoreira.
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 63
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
A Comissão tem um Gabinete de Inserção Profissional sedeado na freguesia de
Polvoreira, que apoia a nível de emprego os residentes naquela freguesia e na freguesia de
Mascotelos. As populações da freguesia de Nespereira são abrangidas pelo GIP da Sol do Ave.
Os habitantes da freguesia de Candoso Santiago deslocam-se, em caso de necessidade ao
Centro de Emprego de Guimarães, sedeado na freguesia da Oliveira.
A nível de saúde, as populações desta Comissão deslocam-se ao Centro de Saúde Prof.
Arnaldo Sampaio, em Urgezes onde são apoiados pelas duas Unidades de Saúde Familiar ali
existentes.
Tabela 80 - Atendimento Social, Saúde e Emprego na CSIF Rumo ao Futuro
Atendimento Social
USF/ Centro Saúde
GIP/Centro Emprego Freguesias
Nº Nº Nº
Candoso S. Tiago
Mascotelos
Nespereira
Polvoreira 1 1
TOTAL 1 1 Fonte: CDSS Braga, ACES Guimarães/Vizela, IEFP, CEG
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 64
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
3.3.8. COMISSÃO SOCIAL INTER FREGUESIA SOLID’AVE
A Comissão Social Inter freguesia Solid’Ave situa-se no extremo norte do concelho e é
composta por sete freguesias: Balazar, Barco, Caldelas, Longos, Sande São Clemente, Sande
São Lourenço e Sande São Martinho.
Dados Demográficos
No que respeita aos dados demográficos da Comissão Social Solid’Ave é possível
concluir que tanto em função do número de habitantes como em função da densidade
populacional a freguesia de Caldelas é a que mais se destaca.
Tabela 81 - Dados Demográficos da CSIF Solid’Ave
Área População Residente Densidade Freguesias (KM2) HM H M (hab/Km2)
Núcleos Familiares
Balazar 3,46 565 285 280 163 151
Barco 3,02 1.430 704 726 474 389
Caldelas 2,66 5.252 2.600 2.652 1.974 1.506
Longos 7,24 1.699 852 847 235 451
Sande São Clemente 4,87 1.722 841 881 354 444
Sande São Lourenço 2,99 1.306 637 669 437 361
Sande São Martinho 3,34 2.880 1.392 1.488 862 812
TOTAL 27,58 14.854 7.311 7.543 538,57 4.114 Fonte: INE, Censos, 2001
Caldelas foi a freguesia da Comissão que apresentou um maior aumento de população,
mais 35,6% do que em 1991. As freguesias de Longos e Sande S. Clemente evidenciaram um
crescimento negativo, durante o mesmo período.
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 65
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
Tabela 82 - Taxa de Variação e Grupos Etários, CSIF Solid´Ave
Grupos etários Freguesias
Tx. Var (91/01). 0-14 15-24 25-64 65 ou +
Balazar 5 116 108 265 76
Barco -1,3 333 282 708 107
Caldelas 35,6 1.148 829 2.856 419 Longos 19,1 420 311 791 177
Sande São Clemente -1,7 338 315 869 200
Sande São Lourenço 12,5 305 236 648 117
Sande São Martinho 5,8 597 497 1 488 298
TOTAL 10,71 3.257 2.578 7.625 1.394 Fonte: INE, Censos, 2001
Taxa de Actividade e Sectores de Actividade
Caldelas é a freguesia que apresenta a taxa de actividade mais elevada, 55,7%. Sande
S. Lourenço é a freguesia com a segunda taxa mais alta, apresentando um valor de 52,4%. Trata-
se de um território onde a actividade da população no sector secundário é predominante. A
freguesia de Caldelas apresenta um valor significativo de activos no sector terciário, 1 194.
Tabela 83 - Taxa de Actividade e Sectores de Actividade, CSIF Solid’Ave Sectores de Actividade
Freguesias Tx. De
Actividade Primário Secundário Terciário
Balazar 47,6 4 181 72
Barco 48,7 26 466 189
Caldelas 55,7 42 1 514 1 194 Longos 50,4 47 631 154
Sande São Clemente 51,4 18 578 253
Sande São Lourenço 52,4 20 432 206
Sande São Martinho 50,4 13 921 454
TOTAL 50,94 170 4 723 2 522 Fonte: INE, Censos, 2001
Equipamentos e Respostas Sociais
A Comissão Solid’Ave revela uma oferta de respostas sociais ao nível da infância e
pessoas idosas. Três das sete freguesias que a compõem têm creche que abrangem um total de
103 crianças com idades entre os zero e os três anos. Localizam-se nas freguesias de Caldelas,
Sande S. Clemente e Sande S. Martinho. Todas as freguesias têm resposta ao nível do pré-
escolar, combinando as freguesias de Caldelas e Sande S. Martinho as respostas proporcionadas
pela Segurança Social e Ministério da Educação/Autarquia.
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 66
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
Tabela 84 - Equipamentos Sociais de Apoio às Crianças e Jovens da CSIF Solid’Ave, por total de equipamentos e população abrangida – Dez. 2010
Creche Amas Pré-
Escolar ATL
Lar C/ Jovens
CAT CAO Lar
Resid Freguesias
nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop
Balazar
Barco
Caldelas 1 33 1 100 1 37
Longos
Sande São Clemente 1 35
Sande São Lourenço
Sande São Martinho 1 35 1 50
Totais 3 103 2 150 1 37 Fonte: CDSS Braga, Dezembro 2010
Relativamente às respostas sociais para pessoas idosas só as freguesias de Caldelas e
Sande S. Clemente disponibilizam serviços nesta área, sendo que é esta última quem proporciona
uma oferta mais alargada através da promoção de serviços de apoio domiciliário, centro de dia e
lar.
Tabela 85 - Equipamentos Sociais de Apoio aos Idosos da CSIF Solid’Ave, por total de equipamentos e população abrangida Dez. 2010
Lar Resid
SAD Centro
Convívio Centro
Dia Lar
Idosos Freguesias
nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop
Balazar
Barco
Caldelas 1 25
Longos
Sande São Clemente 1 10 1 15 1 24
Sande São Lourenço
Sande São Martinho
Totais 2 35 1 15 1 24 Fonte: CDSS Braga, Dezembro 2010
Equipamentos de Ensino e Ciência
A Comissão Solid’Ave dispõe de respostas educativas ao nível do pré-escolar, 1º, 2º e 3º
ciclos e ensino secundário. As respostas enquadradas pela escolaridade obrigatória são
proporcionadas pelo Agrupamento de Escolas das Caldas das Taipas que abrange todas as
freguesias desta Comissão, com excepção da freguesia de Barco que é intervencionada pelo
agrupamento de escolas de S. Salvador de Briteiros. O ensino secundário é da responsabilidade
da Escola Secundária das Caldas das Taipas, a qual abrange todas as freguesias desta
Comissão.
No que respeita à Iniciativa Novas Oportunidades, a Comissão dispõe na freguesia de
Caldelas do Centro Novas Oportunidades da Escola Secundária das Caldas das Taipas que
abrange todas as freguesias da Comissão.
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 67
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
Tabela 86 - Equipamentos e Serviços de Ensino da CSIF Solid’Ave por total de equipamentos e serviços e população abrangida, Dez 2010
Pré-Escolar
E.B 1º Ciclo
Prolong Horário
E.B 2ºe3º Ciclo
Escolas Secund
Escolas Profis
CNO Ensino
Superior Freguesias
nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop
Balazar 1 14
Barco 1 53 1 84 1 41
Caldelas 1 47 2 298 1 39 1 935 1 993 1
Longos 1 35 1 73 1 26
Sande São Clemente 2 68 1 75 1 19
Sande São Lourenço 1 20 1 47 1 18
Sande São Martinho 1 55 1 122 1 33
Totais 8 294 8 699 7 176 1 935 1 993 1 Fonte: Divisão de Educação, CMG, 2010
Equipamentos de Apoio Social, Saúde e Emprego
A Comissão possui serviços de atendimento social, de saúde e de apoio ao emprego. Os
serviços de atendimento social encontram-se sedeados na freguesia de Caldelas e na freguesia
de Santa Eufémia de Prazins (CSIF AVE).
Os serviços de saúde e de apoio ao emprego estão instalados na freguesia das Caldas
das Taipas e a sua actuação abrange as sete freguesias que integram esta Comissão.
Tabela 87 - Atendimento Social, Saúde e Emprego na CSIF Solid’Ave
Atendimento Social
USF/ Centro Saúde
GIP/Centro Emprego Freguesias
Nº Nº Nº
Balazar
Barco
Caldelas 1 2 1
Longos
Sande São Clemente
Sande São Lourenço
Sande São Martinho
TOTAL 1 2 1 Fonte: CDSS Braga, ACES Guimarães/Vizela, IEFP, CEG
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 68
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
3.3.9. COMISSÃO SOCIAL INTER FREGUESIA SUDOESTE MONTANHA DA PENHA
A Comissão Social Inter-freguesias Sudoeste da Montanha da Penha situa-se num dos
extremos sul do concelho e é composta por seis freguesias: Abação (São Tomé), Calvos,
Gémeos, São Faustino e Tabuadelo.
Dados Demográficos
Pela análise da Tabela 88 pode constatar-se um predomínio populacional da freguesia de
Abação registando 2 300 habitantes, com uma densidade populacional de 436hab/Km2.
Tabela 88 - Dados Demográficos da CSIF Sudoeste da Montanha da Penha
Área População Residente Densidade Freguesias (KM2) HM H M (hab/Km2)
Núcleos Familiares
Abação 5,28 2.300 1.187 1 113 436 632
Calvos 2,09 983 486 497 470 271
Gémeos 1,44 548 265 283 381 150
Pinheiro 1,93 1.301 640 661 674 370
São Faustino 1,92 1.050 538 512 547 291
Tabuadelo 3,47 1.723 874 849 497 499
TOTAL 16,13 7.905 3.990 3.915 490 2.213 Fonte: INE, Censos 2001
A freguesia que sofreu um maior aumento de população entre 1991 e 2001 foi Tabuadelo,
com uma variação de 10,3%. Quatro das seis freguesias que integram esta Comissão
apresentaram um baixo crescimento e em duas delas, Pinheiro e Tabuadelo este foi mesmo
negativo.
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 69
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
Tabela 89 - Taxa de Variação e Grupos Etários, CSIF Sudoeste da Montanha da Penha
Grupos etários Freguesias
Tx. Var (91/01). 0-14 15-24 25-64 65 ou +
Abação 5,7 534 467 1.127 172
Calvos 0,5 242 183 476 82
Gémeos 0 118 114 266 50
Pinheiro -0,9 280 211 701 109
São Faustino -3 231 183 544 92
Tabuadelo 10,3 371 314 915 123
TOTAL 2,1 1.776 1.472 4.029 628 Fonte: INE, Censos 2001
Taxa de Actividade
É a freguesia de Tabuadelo que apresenta uma taxa de actividade mais elevada, com um
valor de 57,3%. As freguesias de Gémeos e São Faustino apresentam, igualmente, valores de
actividade elevados. A freguesia de Abação embora detenha o maior número de população é a
que apresenta a menor taxa de actividade, com um valor de 53%.
Tabela 90 - Taxa de Actividade e Sectores de Actividade, CSIF Sudoeste da Montanha da Penha Sectores de Actividade
Freguesias Tx. De
Actividade Primário Secundário Terciário
Abação 53 18 891 283
Calvos 54,3 14 440 58
Gémeos 56 23 230 42
Pinheiro 54,3 22 448 205
São Faustino 55,6 16 401 162 Tabuadelo 57,3 6 703 246
TOTAL 55,08 99 3.113 996 Fonte: INE, Censos 2001
Equipamentos e Respostas Sociais
A Comissão Sudoeste da Montanha da Penha disponibiliza respostas sociais no âmbito da
infância e idosos. As crianças dos zeros aos três anos têm uma creche na freguesia de Tabuadelo
e o ensino pré-escolar existe em todas as freguesias, com excepção de Gémeos.
Tabela 91 - Equipamentos Sociais de Apoio às Crianças e Jovens da CSIF Solid’Ave, por total de
equipamentos e população abrangida – Dez. 2010
Creche Amas Pré-
Escolar ATL
Lar C/ Jovens
CAT CAO Lar
Resid Freguesias
nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop
Abação
Calvos
Gémeos
Pinheiro
São Faustino
Tabuadelo 1 39
Totais 1 39 Fonte: CDSS Braga, Dezembro 2010
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 70
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
É também na freguesia de Tabuadelo que se encontra sedeado um Serviço de Apoio
Domiciliário a Idosos.
Tabela 92 - Equipamentos Sociais de Apoio aos Idosos da CSIF Sudoeste da Montanha da Penha, por total
de equipamentos e população abrangida, Dezembro 2010
Fonte: CDSS Braga, Dezembro 2010
Equipamentos de Ensino e Ciência
A Comissão possui na freguesia Abação o Agrupamento de Escolas de Abação que cobre
a Comissão ao nível do pré-escolar, 1º e 2º ciclos. Das seis freguesias da Comissão só a
freguesia de Gémeos não possui ensino pré-escolar e 1º ciclo do ensino básico.
No que se refere à Iniciativa Novas Oportunidades a Comissão é apoiada pelo Centro
Novas Oportunidades do Agrupamento de Escolas Gil Vicente, localizado na freguesia de Urgezes
(CSIF Rumo ao Futuro).
Tabela 93 - Equipamentos e Serviços de Ensino da CSIF Sudoeste da Montanha da Penha por total de
equipamentos e serviços e população abrangida, Dez 2010
Pré-Escolar
E.B 1º Ciclo
Prolong. Horário
E.B 2ºe3º Ciclos
Escolas Secund
Escolas Profis
CNO Ensino
Superior Freguesias
nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop
Abação 1 25 1 100 1 21 1 502
Calvos 1 25 1 66 1 19
Gémeos
Pinheiro 1 42 1 66 1 32
São Faustino 1 20 1 45 1 12
Tabuadelo 1 50 1 99 1 44
Totais 5 162 5 376 5 128 1 502 Fonte: Divisão de Educação, CMG, 2010
Equipamentos de Apoio Social, Saúde e Emprego
A Comissão não possui serviços de atendimento social, de saúde e de apoio ao emprego
sedeados na sua área territorial. A nível de atendimento social os beneficiários do rendimento
social de inserção têm que se deslocar à freguesia de Polvoreira.
Lar Resid
SAD Centro
Convívio Centro
Dia Lar
Idosos Freguesias
nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop
Abação
Calvos
Gémeos
Pinheiro
São Faustino
Tabuadelo 1 15
TOTAL 1 15
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 71
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
Igualmente, os residentes que pretendam apoio ao nível do emprego têm acesso a esse
serviço na freguesia de Polvoreira.
A nível de saúde as populações das freguesias de Abação, Pinheiro e Tabuadelo são
servidas pelas duas Unidades de Saúde Familiar do Centro de Saúde Prof. Arnaldo Sampaio em
Urgezes e os residentes nas freguesias de Calvos e Gémeos pela Extensão de Saúde de
Cerzedo.
Tabela 94 - Atendimento Social, Saúde e Emprego na CSIF Sudoeste da Montanha da Penha
Atendimento Social
USF/ Centro Saúde
GIP/Centro Emprego Freguesias
Nº Nº Nº
Abação
Calvos
Gémeos
Pinheiro
São Faustino
Tabuadelo
TOTAL Fonte: CDSS Braga, ACES Guimarães/Vizela, IEFP, CEG
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 72
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
3.3.10. COMISSÃO SOCIAL INTERFREGUESIA SUL NASCENTE
A Comissão Social Interfreguesia Sul Nascente situa-se no extremo sul do concelho e é
composta por seis freguesias: Conde, Gandarela, Guardizela, Lordelo, Moreira de Cónegos e
Serzedelo
Dados Demográficos
Da análise da tabela 95 conclui-se que em termos demográficos a freguesia de Moreira de
Cónegos se destaca das restantes tanto pelo número de habitantes, aproximadamente 6 000,
como pela média de habitantes por quilómetro quadrado, 1 240.
Tabela 95 - Dados Demográficos da CSIF Sul Nascente
Área População Residente Densidade Freguesias (KM2) HM H M (hab/Km2)
Núcleos Familiares
Conde 1,89 1.437 710 727 760 426
Gandarela 1,72 1.163 597 566 676 335
Guardizela 3,99 2.501 1.253 1.248 627 741
Lordelo 4,97 4.641 2.262 2.379 934 1.409
Moreira de Cónegos 4,7 5.828 2.869 2.959 1.240 1.763
Serzedelo 5,14 4.073 2.023 2.050 792 1.196
TOTAL 22,41 19.643 9.714 9.929 876 5.870 Fonte: INE, Censos 2001
A freguesia onde se observou maior crescimento entre 1991 e 2001 foi Conde, com
mais 25% de população. O crescimento foi muito baixo em Guardizela e Serzedelo. As freguesias
de Lordelo e Moreira tiveram durante o mesmo período um crescimento negativo.
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 73
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
Tabela 96 - Taxa de Variação e Grupos Etários, CSIF Sul Nascente
Grupos etários Freguesias
Tx. Var (91/01). 0-14 15-24 25-64 65 ou +
Conde 25 303 248 774 112
Gandarela 12,6 253 197 618 95
Guardizela 1,5 474 401 1.365 261 Lordelo - 4,3 801 683 2.541 616
Moreira de Cónegos - 2,8 1.110 902 3.220 596
Serzedelo 0,4 758 696 2.212 407
TOTAL 5,4 3.699 3.127 10.730 2.087 Fonte: INE, Censos 2001
Taxa de Actividade
Na comissão Sul Nascente, as seis freguesias que a compõem apresentam taxas de
actividade elevadas, sendo o valor mais baixo, registado em Serzedelo, com 55%. É a freguesia
de Conde que detém a taxa de actividade mais elevada com 57,2%. Gandarela e Moreira de
Cónegos apresentam igualmente taxas de actividade elevadas. A população activa desta
Comissão está empregada maioritariamente no sector secundário, tendo o sector terciário nesta
comissão pouca representatividade.
Tabela 97 - Taxa de Actividade e Sectores de Actividade, CSIF Sul Nascente Sectores de Actividade
Freguesias Tx. De
Actividade Primário Secundário Terciário
Conde 57,2 7 602 161
Gandarela 56,8 4 554 93
Guardizela 54,7 18 978 301
Lordelo 52,3 18 1.727 585
Moreira de Cónegos 56,3 15 2.494 634 Serzedelo 55 28 1.585 498
TOTAL 55,38 90 7.940 2.272 Fonte: INE, Censos 2001
Equipamentos e Respostas Sociais
A Comissão Sul Nascente dispõe de respostas sociais no âmbito da infância e pessoas
idosas. Na área das crianças e jovens possui creche, pré-escolar, actividades de tempos livres e
prolongamento de horário. A resposta mais disponibilizada é o pré-escolar, na combinação entre o
pré-escolar da Segurança Social e do Ministério da Educação/Autarquia. Todas as freguesias
estão cobertas por creche, com excepção de Conde e Gandarela que não possuem este tipo de
resposta.
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 74
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
Tabela 98 - Equipamentos Sociais de Apoio às Crianças e Jovens da CSIF Sul Nascente, por total de equipamentos e população abrangida – Dez. 2010
Creche Amas Pré-
Escolar ATL
Lar C/ Jovens
CAT CAO Centro Reabil. Freguesias
nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop
Conde
Gandarela
Guardizela 1 35 1 25 1 50
Lordelo 1 37 1 41
Moreira de Cónegos 1 50 1 100
Serzedelo 1 65 1 45
TOTAL 4 187 4 211 1 50 Fonte: CDSS Braga, Dezembro 2010
No que concerne às pessoas idosas, quatro das seis freguesias que constituem esta
Comissão disponibilizam Serviços de Apoio Domiciliário e Centro de Dia e duas destas Lar de
Idosos. Também para este nível etário as freguesias de Conde e Gandarela não oferecem
respostas de apoio a pessoas idosas.
Tabela 99 - Equipamentos Sociais de Apoio aos Idosos da CSIF Sul Nascente, por total de equipamentos e população abrangida, Dezembro 2010
Fonte: CDSS Braga, Dezembro 2010 Equipamentos de Ensino e Ciência
A Comissão Sul Nascente possui ensino pré-escolar, 1º, 2º e 3º ciclos. É o agrupamento de
escolas Virgínia Moura instalado na freguesia de Moreira de Cónegos quem presta estes serviços
de ensino a todas as freguesias da Comissão, com excepção da freguesia de Serzedelo, a qual
beneficia dos serviços do agrupamento de Pevidém.
No que se refere à Iniciativa Novas Oportunidades as freguesias da Comissão são apoiadas
pelo Centro Novas Oportunidades Sol do Ave, com excepção da freguesia de Serzedelo que é
apoiada pelo Centro Novas Oportunidades da AMAVE. Nenhum destes centros se encontra
sedeado nas freguesias da Comissão.
Lar Resid
SAD Centro
Convívio Centro de Dia
Lar Idosos Freguesias
nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop
Conde
Gandarela
Guardizela 1 50 1 12 1 12
Lordelo 1 25 1 16 1 13
Moreira de Cónegos 1 7 1 30
Serzedelo 1 25 1 20
TOTAL 4 107 4 78 2 25
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 75
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
Tabela 100 - Equipamentos e Serviços de Ensino da CSIF Sul Nascente por total de equipamentos e serviços e população abrangida, Dez 2010
Pré-Escolar
Escolas 1º Ciclo Ensino Básico
Prolong Horário
EB 2º e 3º Ciclo
Escolas Secund
Escolas Profis
CNO Ensino
Superior Freguesias
nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop.
Conde 1 50 1 81 1 50
Gandarela 1 17 1 52 1 16
Guardizela 1 11 1 80
Lordelo 2 60 2 161 2 22 Moreira de Cónegos 1 20 2 151 1 11 1 525
Serzedelo 1 21 1 98 1 17
TOTAL 7 202 8 608 6 134 1 579 Fonte: Divisão de Educação, CMG, 2010
Equipamentos de Apoio Social, Saúde e Emprego
O atendimento social ao nível do rendimento Social de Inserção é efectuado pela
Fraterna, na freguesia de Moreira de Cónegos. Este atendimento abrange os beneficiários de RSI
de todas as freguesias que compõem a Comissão Sul Nascente. A nível do atendimento de acção
social as populações que dele carecem têm que se deslocar aos serviços locais da Segurança
Social, na freguesia da Oliveira.
No que se refere aos serviços de saúde a Comissão é servida por duas Extensões de
Saúde, a de Moreira de Cónegos e a de Serzedelo. A primeira serve as populações residentes
nas freguesias de Conde, Lordelo e Moreira de Cónegos e a segunda serve as populações de
Gandarela, Guardizela e Serzedelo.
A comissão Sul Nascente é apoiada por dois Gabinetes de Inserção Profissional,
sedeados em Moreira de Cónegos e Conde. O primeiro abrange a sua actuação às freguesias de
Moreira de Cónegos, Guardizela e Lordelo e o segundo às freguesias de Conde, Gandarela e
Serzedelo.
Tabela 101 - Atendimento Social, Saúde e Emprego na CSIF Sul Nascente
Atendimento Social
USF/ Centro Saúde
GIP/Centro Emprego Freguesias
Nº Nº Nº
Conde 1
Gandarela
Guardizela
Lordelo
Moreira de Cónegos 1 1 1
Serzedelo 1
TOTAL 1 2 2 Fonte: CDSS Braga, ACES Guimarães/Vizela, IEFP, CEG
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 76
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
3.3.11. COMISSÃO SOCIAL INTER FREGUESIA DO VALE DE S. TORCATO
A Comissão Social Inter freguesia do Vale de S. Torcato situa-se na fronteira com os
Concelhos de Fafe e Póvoa de Lanhoso e é composta por nove freguesias: Aldão, Arosa, Atães,
Castelões, Gominhães, Gonça, Rendufe, São Torcato e Selho S. Lourenço.
Dados Demográficos
No que se refere às características demográficas do agregado de freguesias que
constituem esta Comissão destaca-se a freguesia de São Torcato com 3 624 habitantes, sendo,
no entanto a freguesia de Selho S. Lourenço a que apresenta maior densidade populacional.
Tabela 102 - Dados Demográficos da CSIF Vale de S. Torcato
Área População Residente Densidade Freguesias
(KM2) HM H Freguesias (hab/Km2)
Núcleos Familiares
Aldão 1,55 918 454 464 592 264
Arosa 1,96 674 318 356 344 192
Atães 7,03 2.026 1.019 1.007 288 582
Castelões 3,59 363 174 189 101 99
Gominhães 2,15 507 256 251 236 144
Gonça 6,89 1.045 519 526 152 288
Rendufe 5,28 779 395 384 148 217
São Torcato 10,52 3.624 1.778 1.846 344 1.041
Selho S. Lourenço 2,99 1.841 941 900 616 537
TOTAL 41,96 11.777 5.854 5.923 280 3.364 Fonte: INE, Censos 2001
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 77
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
Foi também esta freguesia quem apresentou a maior variação de população em 2001,
mais 40% do que em 1991. Esta Comissão apresenta três freguesias com variação negativa:
Castelões, Gominhães e Gonça. Sublinha-se a pouca variação observada em S.Torcato, 6,8%,
apesar de ser a freguesia mais populosa da comissão
Tabela 103 - Taxa de Variação e Grupos Etários, CSIF Vale de S. Torcato Grupos etários Freguesias
Tx. Var (91/01). 0-14 15-24 25-64 65 ou +
Aldão 10,3 215 156 485 62
Arosa 16,2 134 114 324 102
Atães 20 456 345 1.038 187 Castelões -11,7 60 68 175 60
Gominhães -7,8 90 109 260 48
Gonça -6,1 191 208 533 113
Rendufe 31,1 204 142 360 73
São Torcato 6,8 720 561 1.963 380
Selho S. Lourenço 40 368 321 991 161
TOTAL 10,97 2.438 2.024 6.129 1.186
Fonte: INE, Censos 2001
Taxa de Actividade
A taxa de actividade mais elevada observa-se na freguesia de Gominhães, com 56,4%,
logo seguida das freguesias de Gonça e Aldão. È na freguesia de Arosa que se constata a taxa de
actividade mais baixa, com uma taxa de 40,1%. O sector de actividade predominante na
Comissão é o sector secundário, sendo esta situação verificada em todas as freguesias que
integram a Comissão.
Tabela 104 - Taxa de Actividade e Sectores de Actividade, CSIF Vale de S. Torcato
Sectores de Actividade Freguesias Tx. De
Actividade Primário Secundário Terciário
Aldão 54,4 23 1.835 819
Arosa 40,1 14 189 53
Atães 49 37 817 319
Castelões 39,1 11 78 43
Gominhães 56,4 10 195 65 Gonça 54,5 30 403 120
Rendufe 49,6 32 276 73
São Torcato 53,3 74 1.166 559
Selho S. Lourenço 53,9 14 649 283
TOTAL 50,03 245 5.608 2.334 Fonte: INE, Censos 2001
Equipamentos e Respostas Sociais
A Comissão Social Vale de S. Torcato apresenta respostas sociais no âmbito do apoio à
infância, pessoas idosas e pessoas com deficiência. Possui uma creche na freguesia de Selho S.
Lourenço que dá resposta a 40 crianças e possui respostas no âmbito do pré-escolar em sete das
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 78
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
nove freguesias que integram esta Comissão. Com excepção da freguesia de Selho S. Lourenço
que oferece em simultâneo uma resposta no âmbito da Segurança Social e do pré-escolar, as
restantes seis são proporcionadas pelo Ministério da Educação.
Tabela 105 - Equipamentos Sociais de Apoio às Crianças e Jovens da CSIF Vale de S. Torcato, por total de
equipamentos e população abrangida – Dez. 2010
Creche Amas Pré-
Escolar ATL
Lar C/Jovens
CAT CAO Lar
Resid. Freguesias
nº Pop. nº Pop. nº Pop. nº Pop. nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop
S. Torcato 1 50
Aldão
Arosa
Atães
Castelões
Gominhães 1 4
Gonça 1 28
Rendufe 2 8
Selho S. Lourenço 1 40 1 40 1 30
Total 1 40 3 12 1 40 2 108 Fonte: CDSS Braga, Dezembro 2010
Relativamente às pessoas idosas só uma das nove freguesias, S. Torcato, possui um
serviço dirigido a este grupo etário, o qual se circunscreve ao apoio domiciliário. Sublinha-se a
existência na freguesia de Rendufe de um Lar Residencial para pessoas com deficiência.
Tabela 106 - Equipamentos Sociais de Apoio aos Idosos da CSIF Vale de S. Torcato, por total de equipamentos e população abrangida – Dez. 2010
Lar Resid
SAD Centro
Convívio Centro de Dia
Lar Idosos Freguesias
nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop
S. Torcato 1 14
Castelões
Arosa
Gominhães
Rendufe 1 8
Atães
Aldão
Selho S. Lourenço
Totais 1 8 1 14 Fonte: CDSS Braga, Dezembro 2010
Equipamentos de Ensino e Ciência
A Comissão Social Vale de S. Torcato apresenta uma oferta a nível de ensino que
abrange o pré-escolar, 1º, 2º e 3º ciclos de ensino, a qual é proporcionada por dois agrupamentos
de escolas: o agrupamento de escolas do Vale de S. Torcato e o agrupamento de escolas do Ave.
O primeiro, sedeado na freguesia de S. Torcato, tem como área de actuação sete freguesias da
Comissão: S. Torcato, Aldão, Atães, Gominhães, Gonça, Rendufe e Selho S. Lourenço. O
segundo, sedeado em Taíde, concelho da Póvoa de Lanhoso, abrange as freguesias de Arosa e
Castelões. Tal como acontece com o pré-escolar que não existe em Castelões e Gominhães.,
também não existe escola do 1º ciclo nestas duas freguesias.
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 79
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
A iniciativa novas oportunidades é facultada por dois centros novas oportunidades: Centro
Novas Oportunidades da Associação para o Desenvolvimento das Comunidades Locais que
abrange as freguesias de Arosa, Castelões, Gonça, Gominhães, São Torcato, Rendufe e Atães e
Centro Novas Oportunidades da AMAVE que intervém nas freguesias de Aldão e Selho São
Lourenço. Só o CNO da Associação para o Desenvolvimento das Comunidades Locais se
encontra instalado nesta Comissão.
Tabela 107 - Equipamentos e Serviços de Ensino da CSIF Vale de S. Torcato por total de equipamentos e
serviços e população abrangida, Dez 2010
Pré-Escolar
E.B 1º Ciclo
Prolong Horário
E.B 2º e 3º Ciclo
Escolas Secund
Escolas Profis
CNO Ensino
Superior Freguesias
nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop
S. Torcato 1 42 1 125 1 37 1 590
Aldão 1 24 1 51 1 20
Arosa 1 14 1 19 1 8
Atães 2 34 2 99 2 31
Castelões
Gominhães
Gonça 1 16 1 50 1 13
Rendufe 1 14 1 27 1 9
Selho S. Lourenço 1 25 1 92 1 22
TOTAL 8 169 8 463 8 140 1 590 Fonte: Divisão de Educação, CMG, 2010
Equipamentos de Apoio Social, Saúde e Emprego
A Comissão Vale de S. Torcato possui um Gabinete de Atendimento Social
Descentralizado na freguesia de S.Torcato, o qual serve as populações das freguesias da
Comissão a nível de acção social. Este Gabinete faz ainda o apoio a nível de Rendimento Social
de Inserção aos residentes na freguesia de S. Torcato. Os beneficiários de rendimento social de
inserção residentes nas restantes freguesias têm que se deslocar aos serviços locais da
Segurança Social, na freguesia da Oliveira.
No que concerne à saúde a Comissão possui uma unidade de saúde familiar sedeada na
freguesia de S. Torcato que serve as freguesias da Comissão, com excepção das freguesias de
Arosa e Castelões. As populações destas freguesias são apoiadas pelo Centro de Saúde da
Póvoa de Lanhoso.
A Comissão do Vale de S. Torcato tem na freguesia de S. Torcato um Gabinete de
Inserção Profissional (GIP) que assiste todas as freguesias da Comissão.
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 80
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
Tabela 108 - Atendimento Social, Saúde e Emprego na CSIF Vale de S. Torcato
Atendimento Social
USF/ Centro Saúde
GIP/Centro Emprego Freguesias
Nº Nº Nº
S. Torcato 1 1 1
Aldão
Arosa
Atães
Castelões
Gominhães
Gonça
Rendufe
Selho S. Lourenço
TOTAL 1 1 1 Fonte: CDSS Braga, ACES Guimarães/Vizela, IEFP, CEG
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 81
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
3.3.12. COMISSÃO SOCIAL INTER FREGUESIA DO VALE DE SELHO
A Comissão Social Inter freguesias do Vale do Selho situa-se no extremo este da sede do
concelho e é composta por quatro freguesias: Candoso S. Martinho, Gondar, Selho São Cristóvão
e Selho São Jorge.
Dados Demográficos
No que se refere às características demográficas do agregado de freguesias que
constituem esta comissão destaca-se a freguesia de Selho São Jorge com mais de 5 000
habitantes, é igualmente a freguesia que apresenta uma maior densidade populacional.
Tabela 109 - Dados Demográficos da CSIF Vale do Selho
Área População Residente Densidade Freguesias (KM2) HM H M (hab/Km2)
Núcleos Familiares
Candoso São Martinho 2,21 1.601 792 809 724 469
Gondar 2,46 2.868 1.440 1.428 1.166 833
Selho São Cristóvão 2,68 2.569 1.273 1.296 959 766
Selho São Jorge 5,22 5.114 2.475 2.639 980 1.495
TOTAL 12,57 12.152 5.980 6.172 966 3.563 Fonte: INE, Censos 2001
Selho S. Jorge foi a freguesia que apresentou o maior crescimento populacional entre
1991 e 2001, com uma variação de 22,8%. Todas as freguesias registaram uma variação positiva,
com excepção de Candoso S. Martinho, onde se observou uma perda de população durante
aquele período de tempo.
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 82
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
Tabela 110 - Taxa de Variação e Grupos Etários, CSIF Vale do Selho
Grupos etários Freguesias
Tx. Var (91/01). 0-14 15-24 25-64 65 ou +
Candoso São Martinho -5 270 236 872 223
Gondar 10,1 520 551 1.564 233
Selho São Cristóvão 19 519 383 1.439 228 Selho São Jorge 22,8 922 808 2.822 562
TOTAL 11,72 2.231 1.978 6.697 1.246 Fonte: INE, Censos 2001
Taxa de Actividade
As freguesias da Comissão apresentam taxas de actividade elevadas, com valores
superiores a 54%. O sector de actividade predominante é o sector secundário. O sector terciário
apresenta, no entanto, valores significativos.
Tabela 111 - Taxa de Actividade e Sectores de Actividade, CSIF Vale do Selho
Sectores de Actividade Freguesias
Tx. De Actividade Primário Secundário Terciário
Candoso São Martinho 54,4 24 576 213
Gondar 55,1 14 1.083 406
Selho São Cristóvão 54,3 3 1.014 353
Selho São Jorge 55,4 23 1.835 819
TOTAL 54,8 64 4.508 1.791 Fonte: INE, Censos 2001
Equipamentos e Respostas Sociais
A Comissão Vale do Selho apresenta respostas sociais de apoio às crianças e jovens e
idosos. Com excepção da freguesia de Gondar todas as freguesias apresentam a resposta de creche. Todas as freguesias têm pré-escolar, sendo que na freguesia de Gondar este é proporcionado pelo Ministério de Educação/Autarquia.
Tabela 112 - Equipamentos Sociais de Apoio às Crianças e Jovens da CSIF Vale do Selho, por total de
equipamentos e população abrangida – Dez. 2010
Creche Amas Pré-
Escolar ATL
Lar C/Jovens
CAT CAO Lar
Resid Freguesias
nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop
Candoso S. Martinho 1 33 1 75 1 20
Gondar 1 50
Selho S. Cristóvão 1 40 1 25 1 37
Selho S. Jorge 2 161 2 285
Totais 4 234 4 385 2 107 Fonte: CDSS Braga, Dezembro 2010
Todas as freguesias da Comissão revelam respostas sociais de apoio a idosos com
excepção da freguesia de S. Martinho de Candoso que não apresenta resposta para este grupo etário.
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 83
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
Tabela 113 - Equipamentos Sociais de Apoio aos Idosos da CSIF Vale do Selho, por total de equipamentos e população abrangida – Dez. 2010
Lar Resid
SAD Centro
Convivio Centro
Dia Lar
Idosos Freguesias
nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop
Candoso S. Martinho
Gondar 1 12 1 15
Selho S. Cristóvão 1 13 1 10 1 7
Selho S. Jorge 1 41
Totais 2 25 2 25 2 48 Fonte: CDSS Braga, Dezembro 2010
Equipamentos de Ensino e Ciência
A Comissão Vale do Selho possui equipamentos de ensino que abrangem o pré-escolar e
1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico. Estes níveis de ensino são proporcionados pelo Agrupamento
de Escolas de Pevidém que abrange as quatro freguesias que integram esta comissão.
Esta Comissão não possui qualquer Centro Novas Oportunidades localizado na sua área
territorial. Contudo, as populações desta Comissão são apoiadas por três centros novas
oportunidades: Centro Novas Oportunidades da Escola Secundária Francisco de Holanda que
serve as populações de Selho S. Jorge e Gondar e pelos Centros Novas Oportunidades da
Associação para o Desenvolvimento das Comunidades Locais e AMAVE que repartem a sua
intervenção pelas freguesias de Candoso S. Martinho e Selho S. Cristóvão.
Tabela 114 - Equipamentos e Serviços de Ensino da CSIF Vale do Selho por total de equipamentos e
serviços e população abrangida, Dez 2010
Pré-Escolar
E.B 1º Ciclo
Prolong Horário
E.B 2º e 3º Ciclo
Escolas Secund
Escolas Profis
CNO Ensino
Superior Freguesias
nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop nº Pop
Candoso S. Martinho 1 42
Gondar 1 25 1 106 1 17
Selho S. Cristóvão 1 102
Selho S. Jorge 1 20 2 219 1 26 1 599
Totais 2 45 5 469 2 43 1 599 Fonte: Divisão de Educação, CMG, 2010
Equipamentos de Apoio Social, Saúde e Emprego
O atendimento social aos beneficiários do Rendimento Social de Inserção é efectuado em
Selho São Jorge e abrange a área territorial de intervenção da Comissão.
A Comissão Vale do Selho possui um Gabinete de Inserção Profissional sedeado na
freguesia de Selho S. Jorge que faz atendimento a nível de emprego às populações das quatro
freguesias que integram a Comissão.
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 84
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
As populações das freguesias da Comissão são servidas pela Unidade de Saúde Familiar
de Pevidém, sedeada na freguesia de Selho S. Jorge.
Tabela 115 - Atendimento Social, Saúde e Emprego na CSIF Vale do Selho
Atendimento Social
USF/ Centro Saúde
GIP/Centro Emprego Freguesias
Nº Nº Nº
Candoso S. Martinho
Gondar
Selho S. Cristóvão
Selho S. Jorge 1 1 1
TOTAL 1 1 1 Fonte: CDSS Braga, ACES Guimarães/Vizela, IEFP, CEG
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 85
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
CAPÍTULO 4.
4. DIAGNÓSTICO SOCIAL
O diagnóstico social exposto neste capítulo resulta do trabalho de pesquisa e análise
efectuado pelos grupos temáticos da rede social.
Este processo iniciou-se em finais de 2009, com a constituição de quatro grupos temáticos
nas áreas das crianças e jovens, envelhecimento, pessoas com deficiência e qualificação e
emprego, que, entretanto, têm vindo a analisar informação de interesse para a temática e a
proceder a levantamentos e realização de estudos de diagnóstico.
De entre a documentação analisada, salientam-se entre outras, para (1) a área das
crianças e jovens: Diagnóstico de Avaliação das CPCJ, 2008, Caracterização do Sistema Nacional
de Acolhimento, Relatório da CPCJ de Guimarães, 2009; (2) para a área do envelhecimento: Perfil
de Necessidades da Qualidade de Vida das pessoas em processo de envelhecimento do
Concelho de Guimarães, 2009; (3) para a área das pessoas com deficiência: Plano de Acção das
Pessoas com Deficiência ou Incapacidade, 2006-2009, Plano Nacional de Promoção das
Acessibilidades 2007-2010 e Estratégia Nacional para a Deficiência 2011-2013; e (4) para a área
da qualificação e emprego: Plano Nacional de Emprego 2005, Plano de Acção para a Promoção
da Empregabilidade no Norte de Portugal – Agenda Regional para a Empregabilidade, Qualificar
os Portugueses: uma Prioridade no Presente e no Futuro – Novas Oportunidades 2011-2015 e
Programa Educação 2015.
A Estratégia Nacional para a Inclusão, 2008-2010; o Quadro de Referência Estratégico
Nacional 2007-2013; a Proposta do Plano de Desenvolvimento Social para 2010-2013 da
Plataforma Supra Concelhia do Ave e o PDS 2007-2008 foram documentos de consulta comuns
aos diferentes grupos de trabalho.
A informação recolhida foi sistematizada e serviu de base à construção de uma base de
indicadores. Paralelamente e sempre que considerado pertinente, os grupos temático procederam
à realização de levantamentos locais que permitiram efectuar a análise das problemáticas a nível
local.
O desenvolvimento deste processo levou à construção do Diagnóstico Social, o qual foi
sistematizado a partir de análises SWOT efectuadas no seio de cada grupo temático.
4.1 ANÁLISE SWOT
Considerando o diagnóstico territorial efectuado e a análise da informação referenciada no
ponto anterior os grupos temáticos procederam à análise swot, evidenciando as oportunidades e
ameaças que se colocam à rede social de Guimarães no âmbito de cada área temática e as
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 86
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
forças e fraquezas que a rede social detém para poder alavancar o desenvolvimento social no
concelho de Guimarães.
Crianças e Jovens
No âmbito da análise das oportunidades que se colocam à rede social de Guimarães para
fazer face às problemáticas das crianças e jovens identificam-se um conjunto de programas de
financiamento e de novas estruturas que se apresentam como uma possibilidade para alargar e
qualificar a rede de equipamentos e respostas existentes.
Contudo, estas oportunidades podem estar ameaçadas pela não abertura ou não
enquadramento por parte do governo de algumas respostas sociais consideradas como
necessárias, designadamente os apartamentos de autonomização.
Apesar destes aspectos, a rede social de Guimarães declara um reforço de
equipamentos, respostas e programas que concorrem para melhorar o apoio a este grupo
populacional, salientando-se os recentes serviços e projectos criados pela saúde no apoio às
crianças e jovens e a implementação no Concelho do Plano DOM – Desafios Oportunidades e
Mudanças por parte de todas as instituições que acolhem crianças e jovens em risco.
Através deste programa as instituições usufruem de um apoio qualificado à
implementação de medidas para a melhoria das suas práticas institucionais, intensificando desta
forma a promoção dos direitos e protecção das crianças e jovens que acolhem.
Realçam-se, entretanto, algumas fraquezas que poderão ser condicionadoras dos
avanços apresentados como a carência de respostas de âmbito mais especifico e que ao não
existirem comprometem uma resposta eficaz, como por exemplo os já referenciados apartamentos
de autonomização ou a falta de espaços de ocupação de tempos livres nas férias escolares.
Sublinha-se, por fim, a reduzida cultura participativa das crianças e jovens nas
organizações e na vida cívica do concelho.
Em oposição são referenciadas boas práticas por parte de algumas instituições
concelhias, nomeadamente por aquelas que promovem com regularidade nas suas práticas
organizacionais a participação das crianças e jovens.
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 87
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
Análise SWOT – Crianças e Jovens Forças e Fraquezas – factores endógenos
Forças Fraquezas
Aumento da rede local de equipamentos e
respostas sociais e de saúde de apoio às Crianças
e Jovens
Falta de respostas especializadas e
complementares à rede existente
Alargamento da educação pré-escolar
Âmbito de intervenção dos núcleos de apoio às
crianças e jovens em risco do Centro de Saúde e
Centro Hospitalar pouco divulgados
Criação de serviços de apoio às crianças e jovens
em risco no ACES Guimarães e CHAA
Défice de partilha de informação e de
comunicação entre as instituições
Adesão das instituições de acolhimento do
Concelho a novas medidas e políticas no âmbito
do acolhimento a crianças e jovens em risco –
Plano DOM
Períodos de institucionalização muito longos
Experiências positivas no concelho de participação
das crianças e jovens na organização e
funcionamento das instituições
Reduzida participação das crianças e jovens nas
instituições e organizações
Oportunidades e Ameaças – factores exógenos
Oportunidades Ameaças
Programas Comunitários e Nacionais de Apoio Crise económica e social
Novas estruturas de apoio às crianças e jovens em
risco criadas nos centros de saúde e hospitais
Novas respostas sociais de apoio não enquadradas
nas prioridades nacionais
Plano Dom – Desafios Oportunidades e Mudanças Processos de tomada de decisão dos tribunais
referentes às crianças e jovens em risco muito
longos
Reconhecimento social de que o exercício da
cidadania se deve fazer desde criança
Cultura social que negligencia a participação das
crianças e jovens na gestão das organizações
Envelhecimento
No que se refere às pessoas idosas, as oportunidades colocam-se relativamente aos
recursos que poderão advir do concurso a programas comunitários e nacionais; do
aproveitamento de novos recursos de apoio dirigidos à população idosa mais carenciada, como é
o caso do Complemento Solidário para Idosos (CSI) e da valorização social que o envelhecimento
activo tem vindo a adquirir nas políticas e práticas institucionais.
Evidencia-se, o incremento que a investigação social dirigida a este publico tem vindo a
assumir sendo um recurso para todos aqueles que trabalham nesta área do conhecimento.
Elencam-se, apesar disso, alguma ameaças que poderão condicionar o aproveitamento
das oportunidades apontadas, como a possibilidade de também neste sector, os programas de
apoio não definirem nas suas prioridades algumas das respostas que se revelam necessárias
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 88
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
para melhorar a rede social local, bem como a diminuição dos apoios complementares às
populações idosas, dificultando, assim, o seu acesso a melhores condições de vida.
As debilidades económicas e culturais com que esta população se confronta e o
desenvolvimento de politicas que privilegiam sobretudo respostas assistenciais reforçam os
obstáculos à promoção da qualidade de vida dos mais velhos.
.
A rede social local revela fragilidades que advêm da carência de respostas sociais e de
saúde que suportem as novas necessidades de apoio sentidas por este publico, decorrentes do
aumento de longevidade, do aumento das doenças neurodegenerativas e dos novos estilos de
vida.
Constata-se, com alguma frequência, dificuldade em fazer chegar às populações
informação sobre os recursos a que podem aceder, assistindo-se, muitas vezes, a baixas taxas de
utilização dos benefícios e recursos a que têm direito.
É realçado, por outro lado, a fraca valorização que as organizações fazem dos estudos e
diagnósticos que são efectuados, os quais poderiam, certamente, concorrer para qualificar a
intervenção que é efectuada no âmbito do envelhecimento.
Apesar do enunciado, a rede social de Guimarães apresenta forças que permitem
combater estas fragilidades, como o aumento da rede de equipamentos e respostas sociais e de
saúde que se tem vindo a verificar; o trabalho de proximidade que as CSIF têm vindo a efectuar e
que tem potenciado a articulação de recursos e o surgimentos de respostas de proximidade; a
diversificação de respostas de lazer que as entidades locais que integram diferentes sectores têm
vindo cada vez mais a oferecer e o surgimento de um novo perfil de idoso: activo, não
acomodado, exigente e participativo. Por fim, salientam-se os estudos e projectos de investigação
que o concelho tem vindo a protagonizar.
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 89
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
Análise SWOT – Envelhecimento
Forças e Fraquezas – factores endógenos
Forças Fraquezas
Aumento da rede local de equipamentos e respostas
sociais de apoio aos idosos.
Falta de respostas especializadas e
complementares à rede existente.
SAD é a resposta social mais desenvolvida no Concelho. Dinâmicas Sociais orientadas para respostas
sociais tradicionais – SAD, centros de dia e lares.
Idosos com uma rede social elevada formada
maioritariamente por familiares (filhos e conjugues)
Fraca divulgação do CSI junto dos idosos
potencialmente beneficiários
Trabalho de proximidade efectuado pelas CSIF Reduzida participação social e cívica das pessoas
idosas
Aumento da oferta das actividades de lazer e de desporto
dirigidas às pessoas em processo de envelhecimento.
Insuficiente valorização e disseminação dos
resultados dos diagnósticos realizados por parte
dos decisores
Surgimento de uma nova geração de idosos com maiores
níveis de exigência de qualidade e menos carenciada
economicamente;
Falta de respostas adequadas para garantir os
cuidados de saúde e bem-estar das pessoas com
doenças do foro psiquiátrico e neurológico e
respectivos cuidadores.
Estudos de investigação realizados no concelho sobre as
questões do envelhecimento e do foro psiquiátrico.
Falta de competências técnicas para trabalhar com
doentes do foro psiquiátrico e neurológico.
Oportunidades e Ameaças - factores exógenos
Oportunidades Ameaças
Programas comunitários e nacionais de apoio à
implementação de equipamentos para idosos
Novas respostas sociais de apoio não enquadradas
nas prioridades nacionais
Aumento dos recursos de apoio económico às pessoas
idosas, como o Complemento Solidário para Idosos Crise económica e financeira
Valorização social do envelhecimento activo Baixos níveis de escolaridade, saúde e de
rendimento da população idosa
Centros de investigação sobre as questões do
envelhecimento
Prioridades políticas orientadas para respostas a
curto prazo
Aumento do número de pessoas com doenças do
foro psiquiátrico e neurológico;
Pessoas com Deficiência
No que concerne às pessoas com deficiência são elencadas seis grandes oportunidades
que se colocam à rede social de Guimarães: a primeira, refere-se à recente Estratégia Nacional
para a Deficiência (ENDET), que traça as grandes prioridades nacionais para 2011-2013 ao nível
da deficiência e multidiscriminação; justiça e exercício de direitos; autonomia e qualidade de vida;
acessibilidades e design para todos e modernização administrativa e sistemas de informação. A
segunda, alude ao recurso a programas comunitários e nacionais para apoio à implementação de
equipamentos; a terceira, refere-se à assunção crescente do conceito de responsabilidade social
por parte das empresas e o que este pode significar na melhoria da qualidade de vida destes
cidadãos e no seu acesso ao emprego; a quarta, relativa à disseminação das tecnologias de
informação e comunicação e à importância que as redes sociais detêm no aceso à informação e
participação por parte das pessoas com deficiência; a quinta, ligada à inovação e investigação
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 90
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
dirigida a este grupo e por fim a sexta que alude ao impacto social positivo que alguns meios de
comunicação social nacionais têm vindo a difundir na transmissão uma imagem positiva e de
sucesso das pessoas com deficiência.
Estas perspectivas positivas podem no entanto ser condicionadas pela falta de apoios ou
por directivas específicas. A actual crise económica e social pode concorrer certamente para
travar alguns dos processos apontados.
A nível local constatam-se ainda muitas fraquezas, como a carência de equipamentos e
respostas sociais de apoio aos cidadãos com deficiência; as frágeis condições económicas desta
população que condicionam o exercício de uma cidadania plena e a baixa responsabilização
social dos actores sociais e económicos que não promovem a inclusão e a falta de acessibilidades
ao espaço urbano e edificado que concorre, só por si, para o isolamento desta população.
Como forças são apontadas as dinâmicas inerentes às várias organizações que actuam
nesta área ao nível do concelho e as CSIF que se podem instituírem como fortes apoios à
inclusão desta população.
A localização no concelho de espaços de investigação com ligação à Universidade do
Minho poderá ser um factor que, se bem potenciado, reverterá em favor das pessoas com
deficiência e das suas organizações representativas.
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 91
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
Análise SWOT – Pessoas com Deficiência
Forças e Fraquezas – factores endógenos
Forças Fraquezas
Rede de equipamentos sociais instalada Falta de equipamentos e respostas de apoio às
pessoas com deficiência
Experiências e práticas locais bem sucedidas Grande dependência das instituições locais dos
apoios do Estado e/ou municipais
Dinâmicas de desenvolvimento local das CSIF Tecido empresarial local com défice de práticas de
responsabilidade social
Fórum Municipal das Pessoas com Deficiência Baixos níveis de participação social das pessoas
com deficiência
Localização no Concelho de Centros de
Investigação com soluções inovadoras na área da
deficiência
Fraca capacidade económica das pessoas com
deficiência e das instituições de apoio
Espaço urbano e edificado não adequado ao
exercício de uma cidadania plena por parte das
pessoas com deficiência
Oportunidades e Ameaças – factores exógenos
Oportunidades Ameaças
Estratégia Nacional para a Deficiência (ENDEF)
2011-2013
Falta de apoios para concretizar as medidas da
ENDEF
Programas comunitários e nacionais de apoio à
implementação de equipamentos para idosos
Responsáveis não assumirem a aplicação das
medidas protagonizadas
Disseminação das práticas de Responsabilidade
Social por parte das Empresas
Novas respostas sociais de apoio não enquadradas
nas prioridades nacionais
Crescente investimento ao nível das TIC e
conectividade à Internet, facilitando os processos
de acessibilidade à informação e comunicação
Crise económica e social
Investigação com soluções inovadoras na área da
deficiência
Fraca ligação entre as universidades, centros de
investigação e as instituições de apoio à
deficiência e pessoas com deficiência
Impacto social positivo de casos de sucesso de
pessoas com deficiência
Qualificação e Emprego
As medidas protagonizadas pelo Programa Educação 2015 e a Estratégia Novas
Oportunidades 2011-2015 revelam-se como excelentes oportunidades na medida em que
sublinham a necessidade de melhorar as competências básicas dos alunos; garantir o
cumprimento da escolaridade obrigatória de 12 anos (PE 2015); dar resposta à procura actual de
qualificações e ao potencial de crescimento que essa procura ainda possui; consolidar e alargar e
a procura de vias vocacionais para jovens; desenvolver novas e mais flexíveis oportunidades de
acesso a actividades de aprendizagem ao longo da vida e contribuir para a modernização do
tecido económico (ENO 2011-2015).
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 92
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
As determinações decorrentes da actual legislação que incentivam à qualificação dos
beneficiários de prestações sociais através da implementação de novas metodologias são
oportunidades para aumentar os níveis de qualificação dos residentes no concelho e qualificar o
tecido empresarial local.
O potencial trazido pelo Programa Guimarães Capital Europeia da Cultura e a
proximidade de Centros de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico poderão constituir-se como
alavancas para a qualificação cultural e tecnológica do concelho.
Em contrapartida poderão surgir algumas ameaças a todos estes processos,
designadamente a actual crise económica e financeira que fragiliza económica e socialmente os
grupos mais débeis da população impedindo-os de aceder a outros bens, senão os de
sobrevivência imediata e um tecido empresarial que absorve preferencialmente mão-de-obra
pouco qualificada.
A falta de cultura de articulação entre empresas e escolas é também um outro aspecto
que é necessário relevar.
O concelho e a sua rede social detêm assim algumas fraquezas que se concentram no
tipo de tecido empresarial local: pouco qualificado a nível de empresários e trabalhadores, de
muita pequena dimensão e apoiado por uma mão-de-obra barata e pouco qualificada; na oferta de
formação profissional nem sempre adequada e insuficiente face a um mercado de trabalho volátil
e dinâmico
Em oposição, a rede social concentra em si um conjunto diversificado de potencialidades
assentes na multiplicidade de actores que localmente trabalha as questões da educação,
formação e emprego; no aumento da oferta formativa e na recentemente criada rede de
cooperação dos Centros Novas Oportunidades – Guimarães Território de Aprendiz@gem que tem
contribuído para a concertação de territórios, práticas e aumento da procura de processos
formativos por parte das populações locais.
Sublinha-se ainda como uma força na promoção da qualificação e emprego as dinâmicas
de desenvolvimento criadas pelas CSIF.
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Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
Análise SWOT – Qualificação e Emprego
Forças e Fraquezas – factores endógenos
Forças Fraquezas
Rede de Cooperação Guimarães -Território de
Aprendiz@gem
Oferta de formação profissional nem sempre adequada
e insuficiente face ao mercado de trabalho,
caracterizado por ser volátil e dinâmico;
Multiplicidade de actores educativos e formativos que
actuam no concelho;
Ausência de cultura de articulação entre entidades
formadoras;
Oferta formativa e profissionalizante diversificada Pouca abertura das empresas a desenvolver processos
formativos internos;
Intervenção das estruturas locais de proximidade de apoio
ao emprego
Peso excessivo das muito pequenas empresas no
tecido empresarial do concelho
Dinâmicas locais das CSIF Baixos níveis de formação dos empresários locais
Dinâmicas de trabalho em rede População com baixos níveis de literacia pouco activa
na procura de processos formativos;
Organização de eventos de divulgação e sensibilização para
a qualificação
População com baixos recursos e com dificuldades de
acessibilidade
Pouca valorização dos níveis de certificação pelos
adultos, como factor de manutenção ou mudança de
emprego.
Oportunidades e Ameaças – factores exógenos
Oportunidades Ameaças
Programa Operacional Potencial Humano (POPH) Programa Operacional Potencial Humano (POPH)
Programa Educação 2015 Crise económica e financeira
Estratégia Novas Oportunidade 2011-2015
Tecido empresarial que absorve preferencialmente
mão-de-obra pouco qualificada e com baixos níveis de
qualificação
Incentivo à qualificação dos beneficiários de prestações
sociais através da implementação de novas metodologias
Pouca qualificação e baixa remuneração do emprego
na região norte
Incentivos de Apoio ao Emprego e Empreendedorismo Insuficiente valorização social do ensino técnico e
profissionalizante
Centros de Inovação e desenvolvimento tecnológico ligados
à industria e tecnologia avançada e universidades e centros
de competências centrados na inovação
Falta de tradição de cooperação entre escolas e
empresas
Potencial trazido pelo Programa Guimarães Capital
Europeia da Cultura
Escassez da oferta formativa por parte dos operadores
públicos e privados
4.2. PROBLEMAS PRIORITÁRIOS
As conclusões da caracterização social do Concelho elaboradas no Capitulo 3 e as
análises SWOT efectuadas pelos Grupos Temáticos conduziram à formulação dos problemas
prioritários que se colocam à rede social de Guimarães, no âmbito das temáticas em causa:
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Crianças e Jovens
- Falta de respostas no âmbito das Competências parentais;
- Falta de respostas sociais no apoio à autonomização dos jovens integrados em
instituições de acolhimento;
- Falta de respostas comunitárias de apoio às crianças e jovens em períodos de férias
escolares;
- Dificuldades acrescidas na inserção de crianças e jovens com deficiência, em respostas
sociais de acolhimento;
- Longos períodos de permanência das crianças e jovens em acolhimento;
- Dificuldade por parte das instituições de acolhimento em promoverem a ligação às
famílias das crianças e jovens que acolhem;
- Défice de cultura de participação das crianças e jovens nas organizações/instituições.
Envelhecimento
- Rede de equipamentos e de respostas de apoio social insuficiente, pouco diversificada e
pouco qualificada;
- Baixas taxas de utilização dos Serviços de Apoio Domiciliário;
- Falta de qualificação da valência de apoio domiciliário, nomeadamente no prolongamento
de horário, entre outros aspectos;
- Insuficiente articulação entre os serviços que actuam no apoio às pessoas idosas;
- Recursos humanos das instituições pouco qualificados, nomeadamente as ajudantes
familiares;
- Rede de equipamentos instalada sem capacidade para responder às novas necessidades
decorrentes do aumento das doenças neurodegenerativas e psiquiátricas;
- Predominância de uma população idosa com baixos rendimentos e baixos níveis de
literacia, com baixos níveis de sociabilidade e elevados indicadores de depressão;
- Baixos índices de actividades não produtivas desenvolvidas pelas pessoas idosas
(culturais, lazer, desportivas, educativas e formativas);
- Elevado número de pessoas próximas dos idosos com consumos abusivos de álcool e
drogas;
- Falta de uma rede de transportes que facilite o acesso aos parques de lazer e outras
ofertas culturais e formativas existentes no concelho;
Pessoas com Deficiência
- Desconhecimento do número de pessoas com deficiência residentes no concelho;
- Rede de equipamentos de apoio social insuficiente;
-Tipos de deficiência/incapacidade sem representatividade organizada no concelho, quer
ao nível institucional, quer ao nível associativo;
- Falta de uma rede de respostas especializadas de suporte à rede já existente;
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- Pessoal auxiliar que trabalha nos agrupamentos e IPSS sem formação especializada;
- Espaço urbano e edificado não adequado ao exercício de uma cidadania plena por parte
das pessoas com deficiência;
- Falta de canais de divulgação de recursos de apoio;
- Cuidadores informais sem redes de apoio;
- Pouca abertura das empresas locais à colocação de pessoas com deficiência.
Qualificação e Emprego
- Baixos níveis de educação/formação da população;
- População com baixos níveis de literacia pouco activa na procura de processos
formativos;
- Pouca autonomia na procura activa de emprego e défice de cultura de iniciativa;
- Oferta de formação profissional com pouca capacidade de resposta para as
necessidades de um mercado de trabalho em permanente transformação
- Pouca abertura das empresas para desenvolverem processos formativos internos e
pouca valorização dos processos de qualificação dos recursos humanos;
- Taxas elevadas de desemprego.
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CAPÍTULO 5 5. ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS
Na sequência do Diagnóstico Social efectuado, traçam-se de seguida as orientações
estratégicas para o desenvolvimento social do Concelho de Guimarães, para o período de 2011-
2013, de acordo com as áreas temáticas privilegiadas:
Crianças e Jovens
Envelhecimento
Pessoas com Deficiência
Qualificação e Emprego
Nestas orientações prevê-se uma outra área que não sendo objecto particular de nenhum
grupo temático é transversal às várias áreas e que se reporta aos Circuitos da Informação e à
Investigação Social.
Para as cinco áreas foram definidos eixos estratégicos e respectivos objectivos gerais e
metas.
Considerando o processo de análise efectuado ao longo deste documento, o PDS 2011-
2013 adopta os seguintes eixos estratégicos:
Eixo1 – Promover a cidadania activa das crianças e jovens, através da defesa e promoção
dos seus direitos;
Eixo 2 – Aumentar, racionalizar, diversificar e qualificar as respostas sociais e de saúde de
apoio à população em processo de envelhecimento;
Eixo 3 – Promover a inclusão das pessoas com deficiência;
Eixo 4 – Melhorar os níveis de educação, qualificação, emprego e aprendizagem ao longo
da vida;
Eixo 5 – Reforçar os processos de investigação social e os circuitos e sistemas de
informação
5.1 EIXOS ESTRATÉGICOS
Eixo 1 – Promover a cidadania activa das crianças e jovens, através da defesa e
promoção dos seus direitos;
O concelho apresenta uma cobertura satisfatória de equipamentos dirigidos às crianças e
jovens, contudo, subsistem ainda problemas como a pobreza, a negligência e a baixa participação
cívica das crianças. A rede social deve encontrar mecanismos que contribuam para uma efectiva
observância dos Direitos das Crianças, conforme o promulgado na Convenção dos Direitos das
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Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
Crianças.
Eixo 2 – Aumentar, racionalizar, diversificar e qualificar as respostas sociais e de saúde
de apoio à população em processo de envelhecimento;
O envelhecimento progressivo da população requer que a rede social se organize de
modo a dar uma resposta eficaz às necessidades da população idosa. O aumento da rede de
equipamentos que se tem vindo a verificar no concelho deverá ser acompanhado pela criação de
novas respostas em áreas diversificadas que a complementem e pela potenciação, qualificação,
especialização e articulação das respostas já existentes e a criar.
Eixo 3 - Promover a inclusão das pessoas com deficiência;
A discriminação e a falta de oportunidades das pessoas com deficiência são problemas
constantes que afectam a inclusão das pessoas com deficiência. A rede social deve organizar-se
de forma a assegurar o direito à protecção e à participação plena de todos os cidadãos com
deficiência.
Eixo 4 - Melhorar os níveis de educação e qualificação e emprego e aprendizagem ao
longo da vida
O desenvolvimento social, económico e cultural promove-se a partir da promoção da
educação das populações. Apesar dos avanços efectuados nos últimos anos no aumento das
qualificações e na crescente percepção por parte de todos de que a aprendizagem ao longo da
vida é essencial, os níveis de educação no concelho continuam longe de atingir as metas
desejáveis. A rede social deve continuar a fazer esforços no sentido de activar o envolvimento das
populações e das organizações em processos formativos.
Eixo 5 - Reforçar os processos de investigação social e os circuitos e sistemas de
informação
Fomentar a investigação social para uma intervenção social eficaz e racionalizar e
optimizar os processos e os circuitos de informação são componentes essenciais e permanentes
para a capacitação da rede social de Guimarães.
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Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
5.2. EIXOS E OBJECTIVOS GERAIS
Eixos e Objectivos Gerais
Desenvolvimento Social de Guimarães
Promover a cidadania activa das crianças e jovens,
através da defesa e promoção dos seus direitos
Aumentar, racionalizar, diversificar e qualificar as
respostas sociais e de saúde de apoio à
população em processo de envelhecimento
Promover a inclusão das pessoas com
deficiência
Melhorar os níveis de educação, qualificação,
emprego e aprendizagem ao longo da vida
Reforçar os processos de
investigação social e os circuitos e
sistemas de informação
1.1 Implementar uma rede
qualificada de apoio às crianças e jovens
2.1 Alargar a rede de respostas de apoio
3.1 Alargar a rede de respostas de Apoio
5.1 Promover e disponibilizar aos membros da rede social o acesso a
informação e conhecimentos
relevantes
4.1 Implementar uma cultura de diagnóstico e planeamento conjunto
entre os agentes educativos/formativos e
do emprego
4.2 Aumentar os níveis de Escolaridade e de
formação da população
3.2 Qualificar as respostas de apoio à
deficiência
1.2 Promover uma cultura de participação das crianças
e jovens nas organizações/instituições
2.2 Qualificar e capacitar a rede de apoio
domiciliário do concelho
2.3 Qualificar a vida das pessoas em processo de
envelhecimento 3.3 Qualificar a vida das pessoas com deficiência
5.2 Promover a Investigação Social
3.4 Melhorar a acessibilidade aos
espaços fisicos
3.5 Aumentar a participação das
pessoas com deficiência em organizações
representativas
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Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
5.3. OBJECTIVOS E METAS POR EIXO
Eixo 1 – Promover a cidadania das crianças e jovens, através da defesa e promoção dos seus direitos. OBJECTIVO GERAL 1.1 IMPLEMENTAR UMA REDE QUALIFICADA DE APOIO ÀS CRIANÇAS E JOVENS Objectivos Específicos 1.1.1 – Aumentar e potenciar as respostas sociais de apoio às crianças e jovens
Meta – Até 31 de Dezembro de 2013 o concelho aumenta em 75% as respostas sociais
de apoio às crianças e jovens
1.1.2 – Criar respostas e programas de apoio à parentalidade.
Meta – Até 31 de Dezembro de 2013, 432 pais do concelho de Guimarães adquirem
competências parentais
1.1.3 – Implementar um modelo de articulação entre as instituições de acolhimento do concelho
Meta – Até 31 de Dezembro de 2013, o concelho cria uma rede de articulação entre as
Instituições de Acolhimento do Concelho
OBJECTIVO GERAL 1.2 PROMOVER UMA CULTURA DE PARTICIPAÇÃO DAS CRIANÇAS E JOVENS NAS
ORGANIZAÇÕES/INSTITUIÇÕES Objectivos Específicos 1.2.1 – Desenvolver programas no âmbito da prevenção e promoção dos direitos das crianças.
Meta – Até 31 de Dezembro de 2013 o concelho aumenta em 25% o número de
programas no âmbito da prevenção e promoção dos direitos das crianças e jovens
1.2.2 – Constituir um fórum participativo das crianças e jovens integrados nas instituições e
organizações de apoio a crianças e jovens.
Meta – Até 31 de Dezembro de 2013 o concelho possui uma assembleia de crianças e
jovens
Eixo 2 – Aumentar, racionalizar, diversificar e qualificar as respostas sociais e de saúde de apoio à população em processo de envelhecimento OBJECTIVO GERAL 2.1 ALARGAR A REDE DE RESPOSTAS DE APOIO Objectivos Específicos
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 100
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
2.1.1 – Aumentar os lugares em respostas sociais de apoio a idosos, privilegiando os Serviços de
Apoio Domiciliário.
Meta – Até 31 de Dezembro de 2013, o concelho aumenta em 10% a oferta de lugares em
Serviços de Apoio Domiciliário.
2.1.2 – Criar novas respostas de apoio a idosos que complementem a rede já existente.
Meta – Até 31 de Dezembro de 2013, o concelho aumenta em 10% o número de
respostas de apoio a idosos.
OBJECTIVO GERAL 2.2 QUALIFICAR E CAPACITAR A REDE DE APOIO DOMICILIÁRIO DO CONCELHO Objectivos Específicos 2.2.1 – Promover a articulação de meios e condições técnicas no âmbito dos serviços de apoio
domiciliário
Meta – Até 31 de Dezembro de 2013, 75% dos serviços de apoio domiciliário das IPSS
existentes no concelho articulam com o ACES Guimarães/ Vizela e com o Centro
Hospitalar do Alto Ave;
2.2.2 – Promover formação para cuidadores formais e informais no âmbito da prestação de
cuidados de saúde no domicílio.
Meta – Até 31 de Dezembro de 2013, as instituições/organizações do concelho,
promovem formação para 25% dos cuidadores formais e para 200 cuidadores informais.
OBJECTIVO GERAL 2.3 QUALIFICAR A VIDA DAS PESSOAS EM PROCESSO DE ENVELHECIMENTO Objectivos Específicos
2.3.1 – Reforçar e diversificar os programas de envelhecimento activo.
Meta – Até 31 de Dezembro de 2013, as instituições/ organizações do concelho reforçam
em 30% as respostas culturais e desportivas.
Eixo 3. Promover a inclusão das pessoas com deficiência OBJECTIVO GERAL 3.1 ALARGAR A REDE DE RESPOSTAS DE APOIO Objectivos Específicos 3.1.1 – Aumentar a oferta de lugares nas respostas sociais de apoio a pessoas com deficiência
Meta – Até 31 de Dezembro de 2013 aumenta-se a oferta em 10%
3.1.2 – Implementar um serviço de informação e mediação para pessoas com deficiência
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Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
Meta – Até 31 de Dezembro de 2013 está criado e em funcionamento um SIM-PD
OBJECTIVO GERAL 3.2 QUALIFICAR AS RESPOSTAS DE APOIO ÀS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA Objectivos Específicos 3.2.1 – Certificar as respostas sociais de apoio às pessoas com deficiência do concelho
Meta – Até 31 de Dezembro de 2013 todas as instituições da área da deficiência do
concelho iniciaram o processo de certificação
3.2.2 – Implementar um apoio qualificado às instituições a nível de saúde mental
Meta – Até 31 de Dezembro de 2013 todas as instituições de apoio à deficiência têm uma
parceria com o CHAA
OBJECTIVO GERAL 3.3 QUALIFICAR A VIDA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA Objectivos Específicos 3.3.1 – Implementar um sistema de gestão integrada de produtos de apoio.
Meta – Até 31 de Dezembro de 2013 o site da rede social dispõe de um sistema de
gestão integrada de produtos de apoio
3.3.2 – Desenvolver uma parceria entre os Centros de Investigação da Universidade do Minho e
as instituições de apoio à deficiência para o desenvolvimento e divulgação de soluções de
inovação que promovem a qualidade de vida das pessoas com deficiência.
Meta – Até 31 de Dezembro de 2013 todas as instituições da área da deficiência do
concelho desenvolvem parcerias com os Centros de Investigação.
3.3.3 – Criar uma resposta social de apoio aos cuidadores
Meta – Até 31 de Dezembro de 2013 são apoiados 100 cuidadores
3.3.4 – Desenvolver acções informativas e formativas que favoreçam a inclusão das pessoas com
deficiência.
Meta - Até 31 de Dezembro de 2013 são desenvolvidas 18 acções informativas/formativas
OBJECTIVO GERAL 3.4 MELHORAR AS ACESSIBILIDADES AOS ESPAÇOS FISICOS
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 102
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
Objectivos Específicos 3.4.1 – Implementar no Concelho um Plano Municipal de Acessibilidades
Meta – Até 31 de Dezembro de 2013 o concelho tem em execução um Plano Municipal de
Acessibilidades
OBJECTIVO GERAL 3.5 AUMENTAR A PARTICIPAÇÃO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA EM ORGANIZAÇÕES
REPRESENTATIVAS Objectivos Específicos 3.5.1 – Apoiar a instalação de Associações de Apoio às pessoas com deficiência/Incapacidades
Meta – Até 31 de Dezembro de 2013 o concelho dispõe de três novas associações.
Eixo 4 – Melhorar os níveis de educação e qualificação e emprego e aprendizagem ao longo da vida OBJECTIVO GERAL 4.1 IMPLEMENTAR UMA CULTURA DE DIAGNÓSTICO E PLANEAMENTO CONJUNTO ENTRE
OS AGENTES EDUCATIVOS/FORMATIVOS E DO EMPREGOS Objectivos Específicos 4.1.1 – Consolidar a Rede de Cooperação – Guimarães Território de Aprendiz@gem
Meta – Até 31 de Dezembro de 2013 activar os órgãos previstos na Rede de Cooperação
– Guimarães Território de Aprendiz@gem
4.1.2– Dinamizar o Sistema de Informação do Fórum Centros Novas Oportunidades do Vale do
Ave, com o fim de facilitar a gestão partilhada das acções de educação e formação;
Meta – Os CNO da Rede de Cooperação – Guimarães Território de Aprendiz@gem
integrem e actualizem, até 31 de Dezembro de 2013, os dados das acções de educação e
formação do concelho no sistema de informação do Fórum Centros Novas Oportunidades
do Vale do Ave; 4.1.3 – Promover uma adequação das ofertas formativas à procura e às oportunidades do
mercado de trabalho.
Meta – Informar as tutelas e divulgar na Rede, anualmente, as necessidades formativas
4.1.4– Desenvolver práticas de acompanhamento dos adultos dos CNO numa perspectiva de
Aprendizagem ao Longo da Vida
Meta – Criar até 31 de Dezembro de 2013 um dispositivo de monitorização do percurso
dos adultos após o encaminhamento para formação
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 103
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
4.1.5 – Dinamizar, no âmbito da Rede de Cooperação – Guimarães Território de Aprendiz@gem,
projectos que promovam o emprego e o empreendedorismo social
Meta – Lançar até 31 de Dezembro de 2013 uma experiência piloto demonstrativa de
empreendedorismo social
OBJECTIVO GERAL 4.2 AUMENTAR OS NÍVEIS DE ESCOLARIDADE E DE FORMAÇÃO DA POPULAÇÃO Objectivos Específicos 4.2.1 – Melhorar os níveis de escolaridade dos adultos do concelho
Meta – Até 31 de Dezembro de 2013 integrar em respostas de certificação 70% dos
adultos inscritos nos CNO no nível básico e 40% de nível secundário; 4.2.2 – Contribuir para a valorização da Aprendizagem ao Longo da Vida (ALV) no tecido social e
empresarial do concelho
Meta – Atingir até 31 de Dezembro de 2013 o número de 100 entidades da economia
social e empresas comprometidas em processos de ALV; 4.2.2– Melhorar a Informação e Orientação Vocacional
Meta – Criar até 31de Dezembro de 2013 dispositivos de acompanhamento dos Planos de
Desenvolvimento Pessoal
Eixo 5. Reforçar os processos de investigação social e os circuitos e sistemas de informação OBJECTIVO GERAL 5.1 PROMOVER E DISPONIBILIZAR AOS MEMBROS DA REDE SOCIAL O ACESSSO A
INFORMAÇÃO E CONHECIMENTOS RELEVANTES Objectivos Específicos 5.1.1– Reforçar a partilha de informação entre os membros da rede social
Meta – Até 31 de Dezembro de 2013, 25% dos membros da rede social disponibilizam e
partilham a informação através dos circuitos de informação do Gabinete da Rede Social
OBJECTIVO GERAL 5.2 PROMOVER A INVESTIGAÇÃO SOCIAL Objectivos Específicos 5.2.1– Incentivar o desenvolvimento de projectos de investigação social, em parceria com as
Universidades
Meta – Até 31 de Dezembro de 2013 são apresentados os resultados de três estudos de
investigação
CAPITULO 6
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 104
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
6.1 PLANO DE ACÇÃO
O Plano de Desenvolvimento Social 2011-2013 operacionaliza-se através de Planos de
Acção anuais, constando deste documento o Plano da Acção para o ano de 2011.
Os Planos de Acção têm inscritas as acções que concorrem para os objectivos
enunciados, aglutinando, por um lado, as acções que os membros da rede social têm previstas,
no âmbito dos planos de acção das organizações que representam, e por outro, as acções que se
propõem executar na sequência dos trabalhos desenvolvidos pelos grupos temáticos.
O Plano de Acção apresentado não é um documento rígido, podendo sempre que os
membros da rede desenvolvam acções que concorram para os objectivos propostos ou se tenha
conhecimento de acções que contribuam para as metas definidas inscrever novas acções. Desta
forma, pretende-se, que o plano de desenvolvimento social seja um instrumento ilustrativo da
actividade social do concelho.
O Plano de Acção encontra-se estruturado pelos cinco eixos estratégicos, sendo definidos
por cada um, os objectivos operacionais, as acções, as metas de cada acção e responsáveis pela
sua execução.
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 105
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
6.1 CRIANÇAS E JOVENS
PLANO DE ACÇÃO/CRIANÇAS E JOVENS – 2011
Objectivos Específicos Acções Meta Responsável e Parceiros
Implementação de um Apartamento de Autonomização
Celebrar acordo de cooperação com a Segurança Social até 31 de DEZ, para 4 lugares
Associação para o Desenvolvimento das Comunidades Locais, ISS, IP e CMG
Implementação de um Apartamento de Autonomização
Criar 10 a 15 lugares para jovens com idades superiores a 18 anos até 31 DEZ.
Lar de Santa Estefânia, ISS, IP
Celebração de Protocolo até 28 de Fevereiro Fundação Mundos de Vida; ISS,IP, CMG
Implementação da Rede "Procuram-se Abraços" Divulgar a Rede " Procuram-se Abraços" junto da população e instituições do Concelho
Fundação Mundos de Vida; Grupo Temático Crianças e Jovens
Núcleo de Apoio às Crianças e Jovens em Risco - Detecção, sinalização, acompanhamento e encaminhamento das situações em que exista suspeita ou risco/perigo em que seja constatada uma situação de maus tratos ou negligencia numa criança ou num jovem.
ACES Guimarães/Vizela
Espaço Saúde Jovem - promoção de estilos de vida saudáveis nos jovens dos 10 aos 24 anos de idade
ACES Guimarães/Vizela; UCC Guimarães
Programa de Alimentação Saudável em Saúde Escolar
ACES Guimarães/Vizela; UCC Guimarães; UCC SolInvictus, agrupamentos de escolas
Programa Escolas Livres de Tabaco – Saúde Escolar ACES Guimarães/Vizela; UCC Guimarães, agrupamentos de escolas
1.1.1 Aumentar e Potenciar as Respostas Sociais de Apoio às Crianças e Jovens
Programa Regional de Educação Sexual em Saúde Escolar
ACES Guimarães/Vizela; UCC Guimarães; UCC Sol Invictus, agrupamentos de escolas
Promover um Programa de Competências Parentais Implementar o Programa nas 12 CSIF; Dotar de competências 144 pais
Grupo Temático Crianças e Jovens; CSIF do Concelho
Curso de Preparação para o Parto e Parentalidade 55% das grávidas referenciadas participam no mínimo em 12 sessões do curso
ACES Guimarães/Vizela UCC Guimarães; UCC Sol Invictus
Apoio ao Aleitamento Materno
80% dos pais/famílias com recém-nascidos e lactentes referenciados pelas USF/CHAA e outras US e/ou a área geográfica pertencente à UCC Guimarães, com apoio ao Aleitamento Materno;
ACES Guimarães/Vizela - Unidade Cuidados na Comunidade Guimarães
1.1.2 Criar respostas e programas de apoio à parentalidade
Curso de Massagem do Bebé 60% dos pais/famílias de crianças referenciadas com idade inferior a 12 meses participam no curso
ACES Guimarães/Vizela - Unidade Cuidados na Comunidade Guimarães
1.1.3 Implementar um modelo de articulação entre as instituições de
Encontros entre as instituições de acolhimento do concelho para reflexão e partilha de experiências
Realizar três encontros até final de 2011 Grupo Temático Crianças e Jovens
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 106
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
acolhimento do concelho
1.2.1 Desenvolver programas no âmbito da prevenção e promoção dos direitos das crianças
Acções de Informativas/Formativas sobre" Prevenção de Maus-Tratos em Crianças"
75% das educadoras de infância e auxiliares de jardins de infância do concelho participam nas acções
NHACJER do CHAA, NACJER do ACES Guimarães/Vizela, CPCJ, CMG, Grupo Temático Crianças e Jovens
Envolver 25 jovens de instituições e escolas até 31 de Dez
1.2.2 Constituir um fórum participativo das crianças e jovens integrados nas instituições e organizações de apoio a crianças e jovens
Encontro temático entre crianças e jovens Envolver 1 agrupamento de escolas e 2 IPSS Grupo Temático Crianças e Jovens
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Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
6.2 ENVELHECIMENTO
PLANO DE ACÇÃO / ENVELHECIMENTO – 2011
Objectivos Específicos
Acções Meta Responsável e Parceiros
Implementação do Apoio Domiciliário em S. Torcato Criação de 30 lugares em apoio domiciliário Irmandade de S. Torcato; ISS; PARES
Alargamento do Apoio Domiciliário em Gondar Criação de 40 lugares em apoio domiciliário Centro Social Paroquial de Gondar; ISS
Implementação do Apoio Domiciliário em Campelos Criação de 15 lugares em apoio domiciliário Centro Social Recreativo e Cultural de Campelos; ISS
Implementação de um Centro de Dia em S. Torcato Criação de 25 lugares em Centro de Dia Irmandade de S. Torcato; ISS; PARES
Implementação de um Centro de Dia em Campelos Criação de 15 lugares em Centro de Dia Centro Social Recreativo e Cultural de Campelos; ISS
2.1.1 Aumentar os lugares em respostas sociais de apoio a idosos, privilegiando os Serviços de Apoio Domiciliário
Implementação de um Lar de Idosos em S. Torcato Criação de 27 lugares em lar de idosos Irmandade de S. Torcato; ISS; PARES
Implementação de uma Unidade de Saúde de Cuidados Integrados de Longa Duração no âmbito da Rede Nacional dos Cuidados Continuados Integrados
Criação de 35 camas em Cuidados Integrados de Longa Duração
Santa Casa da Misericordia; Ministério da Saúde; Ministério do Trabalho e da Segurança Social
Implementação de uma Unidade de Saúde de Cuidados Continuados de Longa Duração no âmbito da Rede Nacional dos Cuidados Continuados Integrados
Criação de 30 camas em Cuidados integrados de Longa duração
Centro Social Paroquial de Sta Eulália de Nespereira; Ministério da Saúde; MTSS
Equipa de Cuidados Continuados Integrados (ECCI) Conseguir realizar a 1ª consulta multidisciplinar nas primeiras 48 horas após a referenciação.
ACES Guimarães/Vizela - Unidade de Cuidados na Comunidade Guimarães
Implementar o Plano Individual de Reabilitação em 100% dos utentes referenciados
2.1.2 Criar novas respostas de apoio a idosos que complementem a rede existente
Reabilitar em Casa - enfermagem de reabilitação no domicilio/ apoio à realização de actividades de vida diária
Conseguir aumentar em 25% , a autonomia do utente, segundo a escala de Barthel, relativamente à 1ª avaliação, nos utentes em que foi implementado o Programa de Reabilitação Funcional (PRF)
ACES Guimarães/Vizela - Unidade de Cuidados na Comunidade Guimarães
2.2.1 Promover a articulação de Meios e Condições Técnicas no âmbito do Apoio Domiciliário
Encontros de articulação e de promoção do conhecimento entre as IPSS, ACES e CHAA
25% das IPSS com SAD articulam com ACES e CHAA
Grupo Temático Crianças e Jovens
Reabilitar em Casa - enfermagem de reabilitação no domicilio/ apoio à realização de actividades de vida diária
Dotar de Competências os Prestadores de Cuidados Informais
ACES Guimarães/Vizela - Unidade de Cuidados na Comunidade Guimarães
2.2.2 Promover formação para cuidadores formais e informais no âmbito da prestação de cuidados de saúde no domicílio Cuidar Em Casa - Programa de Apoio a pessoas que
cuidam de idosos no domicilio Formar 75 cuidadores até Agosto Cruz Vermelha – Delegação de Guimarães;
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 108
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
Formar para Melhor Cuidar – qualificar os ajudantes de apoio domiciliário, criando e ou reforçando saberes e práticas que possam ir de encontro às necessidades das Pessoas Idosas e ou dependentes
ACES Guimarães/Vizela - Unidade de Cuidados na Comunidade Sol Invictus
Raio de Sol - Desenvolver competências na prestação de cuidados a pessoas em situação de dependência e ou de demência.
Constituir grupos de ajuda mútua para partilha de impressões, experiências e apoio psicológico, procurando prevenir ou minimizar o stresse do Cuidador Dinamizar um grupo de voluntariado local para apoio à pessoa e sua família.
ACES Guimarães/Vizela - Unidade de Cuidados na Comunidade Sol Invictus
Actividade Sénior - Prática desportiva para pessoas com idade igual ou superior a 55 anos
Aumentar o número de instituições abrangidas pela Actividade Sénior nas CSIF Sul Nascente, Solidave e Onze
Tempo Livre; IPSS; Juntas de Freguesia
+ Saúde Arte Fundação BomFim; CMG; Adere Minho, Beco com saída atelier, CASFIG, CIFOTIE, Grupo CESPU, Junta de Abação, Tipoprado.
Abranger 2100 portadores do Cartão Municipal do Idoso nos passeios de 1 dia Passeios Séniores - Promoção de Passeios a locais de
interesse turistico e cultural Abranger 350 portadores do Cartão Municipal do Idoso nos passeios de vários dias
Fraterna; CMG
Semana Sénior - Actividades de informação e lazer Abranger 80% das instituições de apoio a idosos CMG; Fraterna; IPSS Carnaval Sénior Abranger 800 idosos das IPSS CMG; Fraterna; IPSS
2.3.1 Reforçar e diversificar os programas de envelhecimento activo
Tardes Dançantes Alargar a actividade a 2 dias por semana CMG
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 109
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
6.3 PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
PLANO DE ACÇÃO/ PESSOAS COM DEFICIÊNCIA – 2011
Objectivo Operacional Acções Meta Responsável e Parceiros
3.1.1 Aumentar a oferta de lugares nas respostas sociais de apoio a pessoas com deficiência
Celebração de protocolo entre a CMG e o Instituto Nacional de Reabilitação
Até Outubro de 2011 é celebrado o protocolo CMG; INR 3.1.2 Implementar um serviço de informação e mediação para pessoas com deficiência Abertura ao publico do SIMPD
Até 31 de Dezembro de 2011 CMG, INR
Obter Certificação de Qualidade Sistema Equass para as respostas sociais: Centro de Reabilitação e Formação Profissional e Centro de Actividades Ocupacionais I/Ponte
Até Março de 2011 Cercigui
3.2.1 Certificar as respostas sociais de apoio às pessoas com deficiência
Obter Certificação de Qualidade Sistema Equass para as respostas sociais: Centro de Reabilitação, Lar Residencial e Centro de actividades Ocupacionais
Até final de Abril de 2011 APCG/Programa Arquimedes
3.2.2 Implementar um apoio qualificado às instituições a nível de saúde mental
Promover uma reunião entre as IPSS, o ACES Guimarães/Vizela e CHAA para apoio ao nível das consultas de Psiquiatria, pedopsiquiatria e neurologia
Até 31 de Dezembro é celebrado o protocolo Grupo Temático Pessoas com Deficiência
3.3.1 Implementar um sistema de gestão integrado de produtos de apoio
Elaborar listagem de equipamentos em stock Até 31 de Dezembro Grupo Temático Pessoas com
Deficiência
Promover uma reunião com o Director da Escola de Engenharia da UM
Até 31 de Julho de 2011 CMG, Cercigui, APCG , AICIG, Associação de Surdos do Vale do Ave
3.3.2 Desenvolver uma parceria entre os Centros de Investigação da Universidade do Minho e as instituições de apoio à deficiência, para o desenvolvimento e divulgação de soluções de inovação que promovem a qualidade de vida das pessoas com deficiência
Estabelecer protocolo de cooperação
Até 31 de Dezembro de 2011 CMG, Cercigui, APCG , AICIG, Associação de Surdos do Vale do Ave
3.3.3 Criar uma resposta social de apoio aos cuidadores
Formar Grupos de Ajuda-Mútua Até 31 de Dezembro estão a funcionar 2 Grupos de Ajuda-Mútua
Cercigui, APCG
Apresentação do Plano Municipal de Acessibilidades para o Concelho de Guimarães
Até 20 de Janeiro Fórum Municipal das Pessoas com Deficiência;
3.3.4 Desenvolver acções informativas/formativas que favoreçam a inclusão das pessoas com deficiência Promoção do Encontro "Ao Encontro da Deficiência " Até 7 de Abril
Fórum Municipal das Pessoas com Deficiência; APCG; Cercigui
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 110
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
Apresentação do Estudo “Desinstitucionalização de Crianças e Jovens com Deficiência”
Até 30 de Junho Fórum Municipal das Pessoas com Deficiência; INR
Acção Informativa/Formativa sobre Acessibilidades 50% das empresas que efectuam transporte rodoviário no concelho participam nas acções
Fórum Municipal das Pessoas com Deficiência; CSIF
Promoção do Encontro “ Uma Casa para a Vida “ – Aplicação do Design inclusivo à Habitação
Até 30 de Setembro Fórum Municipal das Pessoas com Deficiência; INR
Promoção do Encontro “ O impacto da discriminação com base na deficiência nas mulheres”
Até 31 de Outubro Fórum Municipal das Pessoas com Deficiência; INR
Comemorações do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência
Dezembro Fórum Municipal das Pessoas com Deficiência
Alargamento dos benefícios do Cartão Municipal das Pessoas com Deficiência
Até 30 de Abril CMG; ARRIVA; TUG 3.4.1 Implementar no Concelho um Plano Municipal de Acessibilidades Iniciar a aplicação do Plano Municipal de
Acessibilidades Até 31 de Dezembro CMG
3.5.1 Apoiar a instalação de Associações de apoio às pessoas com deficiência/incapacidade
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 111
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
6.4 QUALIFICAÇÃO E EMPREGO
PLANO DE ACÇÃO/ QUALIFICAÇÃO E EMPREGO - 2011
Objectivos Específicos Acções Meta Organização
Encontro de partilha da dinâmica da Rede de Cooperação Guimarães Território de Aprendiz@gem
Até final de Maio 4.1.1 Consolidar a Rede de Cooperação Guimarães Território de Aprendiz@gem
Operacionalizar o Plenário Geral Até finais de Dezembro
Rede de Cooperação Guimarães Território de Aprendiz@gem
4.1.2 Dinamizar o Sistema de Informação do Fórum Centros Novas Oportunidades, com o fim de facilitar a gestão partilhada das acções de educação e formação
Actualizar a Plataforma Tecnológica do Fórum no que respeita às ofertas do concelho
Manter actualizada a Plataforma Rede de Cooperação Guimarães Território de Aprendiz@gem; Fórum Centros Novas Oportunidades
Elaborar uma listagem das necessidades formativas do concelho que fundamentem candidaturas aos projectos formativos
Até 15 de Abril 4.1.3 Promover uma adequação das ofertas formativas à procura e às oportunidades de trabalho Reunião do Grupo Qualificação Emprego
Até 30 de Abril
Rede de Cooperação Guimarães Território de Aprendizgem
4.1.4 Desenvolver práticas de acompanhamento dos adultos dos CNO numa perspectiva de aprendizagem ao longo da vida
Efectuar um levantamento dos adultos encaminhados para respostas formativas externas ao CNO, desde a vigência do POPH, para averiguar do seu percurso formativo
Até 31 de Dezembro Rede de Cooperação Guimarães Território de Aprendizgem
4.1.5 Dinamizar, no âmbito da Rede Cooperação - Guimarães Território de Aprendiz@gem projectos que promovam o emprego e o empreendedorismo social
Promover uma sessão de formação sobre a linha de financiamento ao empreendedorismo gerida pela Cooperativa António Sérgio
Outubro de 2011 Gabinete da Rede Social, Rede de Cooperação Guimarães Território de Aprendiz@gem
4.2.1 Melhorar os níveis de escolaridade dos adultos do Concelho
Integrar 80% dos adultos de nível básico e 60% de nível secundário
CNO do Concelho
4.2.2 Contribuir para a valorização da Aprendizagem ao Longo da Vida (ALV) no tecido social e empresarial do Concelho
Identificar Empresas que valorizem a ALV; Envolver os dirigentes de Associações sectoriais e as CSIFs na mobilização de empresários
Envolver 15 Empresas Rede de Cooperação Guimarães Território de Aprendizagem
4.2.3 Melhorar a Informação e Orientação Vocacional
Definir uma metodologia de acompanhamento comum aos CNO's da Rede
Até 31 de Dezembro Rede de Cooperação Guimarães Território de Aprendizagem
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 112
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
6.5 INVESTIGAÇÃO SOCIAL E CIRCUITOS DE INFORMAÇÃO
PLANO DE ACÇÃO/INVESTIGAÇÃO SOCIAL E CIRCUITOS DE INFORMAÇÃO – 2011
Objectivos Específicos ACÇÕES Meta Responsável e Parceiros
Envolver 50% dos membros da rede Encontros em Rede - espaços informativos e formativos em áreas de interesse para o desenvolvimento social
Realizar 12 Encontros em Rede
Gabinete da Rede Social; CMG; membros da rede
Envio de noticiais/ informações via email 10% dos membros da rede fazem chegar ao Gabinete da Rede noticias/informações para serem divulgadas
Gabinete da Rede Social; CMG; membros da rede
Construção de grelhas de indicadores e de análise de apoio ao processo de monitorização e avaliação do PDS 2011-2013
Até 31 de Dezembro Núcleo Executivo
5.1.1 Reforçar a partilha de informação entre os membros da Rede Social
Colocar o Site da Rede Social em funcionamento Até 31 de Dezembro de 2011 Gabinete da Rede Social; CMG
Mercado de Recursos - E MarKetplace Social - implementar um mercado electrónico de serviços sociais com novas soluções e serviços , contribuído para a melhoria da qualidade de vida das pessoas (individuais e instituições), dinamizando a economia local e promovendo o empreendedorismo social.
Apresentação de resultados até 30 de Setembro
CMG; Universidade do Minho/Escola de Engenharia/Departamento Sistemas de Informação
Teleserviços - Implementar uma infra-estrutura de apoio à prestação de serviços online a indivíduos com necessidades especiais, em particular idosos, deficientes, doentes crónicos e indivíduos com doenças agudas temporárias incapacitantes.
Apresentação de resultados até 30 de Setembro
CMG; Universidade do Minho/Escola de Engenharia/Departamento Sistemas de Informação
5.2.1 Incentivar o desenvolvimento de projectos de investigação social, em parceria com as universidades
Sistema de Informação Social de Guimarães – SIS.GUI- Criar um repositório de informação que reflicta a natureza social do concelho para apoio à construção dos diagnósticos sociais
Apresentação de resultados até 30 de Setembro
CMG; Escola de Engenharia / Centro de Computação Gráfica, Universidade do Minho
Plano de Desenvolvimento Social de Guimarães 2011-2013 113
Rede Social de Guimarães, Abril de 2011
CAPITULO 7 7. MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO
O processo de avaliação do Plano de Desenvolvimento Social prevê a elaboração de
relatórios anuais intermédios, correspondentes à execução dos planos de acção nele contidos e a
realização no ano de 2014 de um relatório final, relativo ao processo de execução do Plano de
Desenvolvimento Social.
Estes relatórios serão apresentados anualmente ao CLAS, até 31 de Março, e resultam de
um processo de monitorização e avaliação realizado pelos Grupos Temáticos, CSIF e Núcleo
Executivo.
A avaliação a efectuar não se centrará exclusivamente nos resultados, mas também nos
processos de execução e nos efeitos gerados, pelo que envolverá as dimensões quantitativas e
qualitativas.
A sua operacionalização será efectivada através do preenchimento de um conjunto de
indicadores e de grelhas de análise relacionados com os objectivos e metas inscritos nos Planos
de Acção e pelos resultados das análises efectuadas no seio das estruturas organizativas da rede
social.
A construção dos indicadores e grelhas de análise será da responsabilidade do Núcleo
Executivo, estando prevista a sua conclusão em finais do corrente ano, sendo uma das acções
inscritas no Eixo 5 do Plano de Acção para 2011.
Com o processo de monitorização e avaliação previsto pretende-se numa primeira
instância avaliar os resultados do Plano de Desenvolvimento Social 2011-2013, e produzir
informação sistematizada, melhorar os processos de tomada de decisão, melhorar o
conhecimento das instituições que integram a rede social e desenvolver competências no
processo de avaliação.