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UNIVERSIDADE DE CUIABA
2014/2018
Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI
2
U N I V E R S I D A D E D E C U I A B Á
A v . Manoe l J osé de A r ruda , 3100 – Ja rd im Eu ropa
CEP . 78015 .480 – Cu i abá – MT – B ras i l
Fone: 65 -3363 .1113 – FAX: 65-3363 .1100
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Sumário
UNIVERSIDADE DE CUIABÁ........................................................................................................ 2
Apresentação: ....................................................................................................................... 7
A Marca UNIC ........................................................................................................................ 9
Universidade de Cuiabá - Histórico ..................................................................................... 11
Dados de Identificação da Mantenedora ............................................................................ 12
IUNI Educacional S.A. .............................................................................................................. 12
Dados de Identificação da Mantida .................................................................................... 12
Universidade de Cuiabá – UNIC .............................................................................................. 12
Cursos ofertados ................................................................................................................. 15
Perfil Institucional ............................................................................................................... 22
Cenário no Estado de Mato Grosso..................................................................................... 25
Área de Atuação .................................................................................................................. 41
Objetivos Estratégicos ......................................................................................................... 42
Metas Globais Institucionais ............................................................................................... 43
Projeto Pedagógico Institucional ........................................................................................ 44
Filosofia Institucional: ............................................................................................................. 45
Finalidades e Objetivos da Instituição ................................................................................. 49
XII. Diretrizes e Políticas Institucionais .......................................................................... 52
Diretrizes e políticas de Ensino: .............................................................................................. 53
Diretrizes e Políticas de Pesquisa: ........................................................................................... 54
Diretrizes e Políticas de Extensão: .......................................................................................... 54
Subsídios para elaboração de Projetos Pedagógicos na UNIC ............................................ 56
Elementos constitutivos do Projeto Pedagógico dos Cursos: ................................................. 56
Conceito de Conhecimento: .................................................................................................... 58
Conceito de Competência: ...................................................................................................... 67
Perfil profissional almejado:.................................................................................................... 71
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Campo de atuação de cada curso: .......................................................................................... 72
Competências: ......................................................................................................................... 72
Habilidades: ............................................................................................................................. 73
Banco de conteúdos: ............................................................................................................... 74
Disciplinas: ............................................................................................................................... 75
Aulas Estruturadas: ................................................................................................................. 77
Estudos Dirigidos: .................................................................................................................... 78
Compreender e Expressar ................................................................................................... 81
Raciocinar de forma crítica e analítica ................................................................................ 81
Lidar com Pessoas ............................................................................................................... 81
Avaliação do processo ensino-aprendizagem ............................................................................. 82
Premissas gerais: ..................................................................................................................... 82
Avaliação e Acompanhamento do Desenvolvimento Institucional ............................................ 83
Comissão Própria de Avaliação - CPA .......................................................................................... 86
Formas de Utilização dos Resultados das Avaliações: ............................................................ 87
Implantação e desenvolvimento da instituição .......................................................................... 88
Programa de abertura graduação, Licenciatura e/ou Curso Superior de Tecnologia –
Modalidade Presencial ............................................................................................................ 88
Unidade Barão ......................................................................................................................... 88
Unidade Pantanal .................................................................................................................... 88
Unidade Beira Rio .................................................................................................................... 88
Programa de abertura de cursos de Pós-Graduação Lato Sensu – Modalidades Presencial. . 89
Programa de abertura de cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu – Modalidade Presencial 91
Programa de abertura de cursos Técnicos no Âmbito do PRONATEC - Programa Nacional de
Acesso ao Ensino Técnico e Emprego. .................................................................................... 92
Campus Beira Rio .................................................................................................................... 92
Campus Barão ......................................................................................................................... 92
Campus Pantanal ..................................................................................................................... 93
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Recursos Humanos ...................................................................................................................... 94
Corpo Docente ........................................................................................................................ 94
Situação atual e situação projetada do Corpo Docente ...................................................... 94
Política de Carreira Docente ....................................................................................................... 94
Princípios básicos .................................................................................................................... 95
Conceitos ................................................................................................................................. 95
Ingresso na Carreira Docente .................................................................................................. 95
Exercício do docência .............................................................................................................. 96
Direitos do Corpo Docente ...................................................................................................... 96
Deveres do corpo docente ...................................................................................................... 96
Política de Capacitação do Corpo Docente ................................................................................. 98
Núcleo Docente Estruturante - NDE ........................................................................................... 98
Política de Cargos, Carreiras e Salários do Pessoal Técnico-Administrativo ............................... 99
Admissão e Ingresso na Carreira ............................................................................................. 99
Deveres do Corpo Técnico-Administrativo ........................................................................... 100
Procedimentos de atendimento aos alunos ............................................................................. 102
Sala Integrada de Coordenadores e Professores (SICP): ................................................... 103
Responsabilidades da Sala Integrada: ............................................................................... 104
Serviço de Atendimento ao Aluno (SAA) ........................................................................... 104
Responsabilidades do SAA: ............................................................................................... 105
Setor de Registro Acadêmico ............................................................................................ 105
Setor de Registro de Diplomas (SRD) ................................................................................ 106
Responsabilidades do Setor de Registro de Diplomas -SRD: ............................................ 106
Acompanhamento de Egressos ......................................................................................... 106
Infraestrutura e Instalações Acadêmicas .................................................................................. 108
Salas de Aulas ........................................................................................................................ 108
Unidade Beira Rio .................................................................................................................. 108
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Estrutura física e equipamentos de Laboratórios ................................................................. 112
Campus Universitário Beira Rio: ........................................................................................ 113
Campus Universitário Beira Rio: ........................................................................................ 115
Campus Universitário Beira Rio: ........................................................................................ 116
Instalações de Atendimento ao Aluno: ................................................................................. 116
Unidade Beira Rio: ............................................................................................................. 116
Instalações Administrativas................................................................................................... 117
Unidade Beira Rio .............................................................................................................. 117
Unidade Barão ....................................................................................................................... 118
Estrutura física e equipamentos de Laboratórios ................................................................. 121
Campus Universitário Barão: ............................................................................................. 121
Instalações de Atendimento ao Aluno: ................................................................................. 122
Unidade Barão: .................................................................................................................. 122
Instalações Administrativas................................................................................................... 122
Unidade Barão: .................................................................................................................. 122
Unidade Pantanal .................................................................................................................. 123
Campus Universitário Pantanal: ........................................................................................ 124
Instalações de Atendimento ao Aluno: ................................................................................. 124
Unidade Pantanal: ............................................................................................................. 124
Unidade Pantanal: ............................................................................................................. 124
Biblioteca ................................................................................................................................... 126
Instalações físicas .................................................................................................................. 126
Área e estrutura física da Biblioteca ................................................................................. 126
Equipamentos para pesquisas........................................................................................... 127
Acervo de livros ..................................................................................................................... 127
Política de atualização e expansão do acervo ....................................................................... 128
Horário de funcionamento ao público da Biblioteca ............................................................ 129
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Atendimento a portadores de necessidades especiais ......................................................... 130
Informatização da Biblioteca................................................................................................. 130
Políticas de Gestão da Universidade ......................................................................................... 131
CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA ..................................................................... 139
Apresentação:
Para os filósofos de gestão “uma empresa é uma aposta”, ou seja, eu tenho algo a
oferecer e aposto que o mercado vai atribuir valor ao que tenho a oferecer. Porém, eu tenho
que saber o que eu quero oferecer e todos na instituição devem saber o que e como a
instituição está oferecendo seus serviços ao mercado. Assim, o início de tudo é o
planejamento, afinal tudo na instituição tem que ser visto por todos sob a ótica da sua
estratégia. As pessoas têm que entender a razão de fazer o que fazem.
Assim, se a UNIC deseja cooperação, comprometimento e envolvimento de todos os
stakeholders há necessidade de comunicar, mostrar as estratégias. Portanto, há necessidade
de uma estratégia, e estratégia numa organização é a própria organização. Estratégia é sobre
ser diferente, afinal, a tecnologia igual a todos. Estratégia é algo que faz o aluno estar contente
com a instituição, e assim escolher a UNIC e não outro. Estratégia é resultado positivo.
Estratégia requer pensamento original e, portanto, não pode ser imposta, não pode ser
codificada. Estratégia é fazer as mesmas coisas que os outros fazem, mas de forma diferente,
ou fazer coisas que o aluno valoriza, mas que o concorrente não faz; é saber aonde se quer
chegar; é a busca do resultado constante. É preciso entender que a essência de uma instituição
não muda, mas a forma mudará constantemente.
A elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional da Universidade de Cuiabá – PDI-
UNIC visa fortalecer o papel da Universidade na construção, difusão e socialização do
conhecimento. O PDI-UNIC se pauta e se fundamenta na gestão democrática, na autonomia
administrativa, didático-científica e gestão financeira, na defesa do ensino responsável, na
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão interligados com seu compromisso social,
no desenvolvimento sustentável, na igualdade de condições de acesso e permanência do
discente na Instituição e no fortalecimento dos convênios, acordos de mútua cooperação,
contratos e diálogos com a sociedade urbana e rural.
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O PDI-UNIC também tem como premissa a valorização do ser humano, o respeito à
liberdade intelectual e de opinião, na ambiência do trabalho acadêmico, na
interdisciplinaridade de ações e na busca dos avanços científicos e tecnológicos
comprometidos institucionalmente com a sociedade e sua qualidade de vida. Dessa forma, o
PDI-UNIC busca traçar os caminhos a serem seguidos pela Instituição nos próximos cinco anos
dentro dos princípios estratégicos levantados, aproveitando as oportunidades do ambiente
externo, tecnológico e científico, e as potencialidades internas valorizando e sedimentando os
pontos fortes.
O PDI-UNIC é um instrumento de política institucional capaz de iluminar as disposições
da Universidade em relação ao futuro coletivamente desejado, aumentando o escopo de
participação da comunidade de atores relevantes. Deve também permitir que os processos
administrativos incorporem maior grau de racionalidade, como forma de melhorar a
capacidade de tomar decisões.
O modelo preconizado pela UNIC está calcado num tipo de organização no qual a
produção de conhecimentos promove a interpenetração entre a pesquisa básica e as práticas
profissionais e entre estas e a sociedade. Foi esse modelo o orientador do processo de
planejamento e de prospecção institucional, na medida em que representa uma dimensão
política capaz de induzir e fomentar novos comportamentos internos na Universidade, novos
fluxos de ações governamentais fortalecedores da instituição, inclusive em termos das
dotações orçamentárias para a geração de conhecimentos úteis para o desenvolvimento do
país.
Por fim, o PDI-UNIC apresenta as diretrizes, ações, estratégias da Universidade. Junto às
diretrizes temos metas a serem cumpridas, que dependem de certas disposições institucionais,
que por sua vez, são resultado de movimentos internos à instituição e daqueles dados por
esferas de competência do Estado. As ações integradas detalham os objetivos, ou seja,
apresentam o que se pretende fazer, no nível dos fatores e iniciativas que os primeiros
pressupõem. As estratégias trazem muito de como se pretendem atingir os objetivos
propostos. Todos eles, sendo disposições internas da instituição, devem ter como disposição a
ampliação dos nexos com a sociedade, que também é um item do PDI. Finalmente, apontam-
se os instrumentos de implementação que serão utilizados para que o desenho institucional
ora apresentado seja realizado.
A Figura 1 esquematiza e demonstra as diretrizes seguidas para a construção do PDI.
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Figura 1 – Diagrama espinha de peixe relacionando uma síntese das prioridades ordenadas neste PDI.
A Marca UNIC
A logomarca é a identificação visual de uma Instituição. Tem como objetivo identificar e
transmitir credibilidade à toda a comunidade, pois identifica a sua alma, em outras palavras é a
definição de sua personalidade. A UNIC traz em sua marca a preocupação com a sintonia e
com a exigência da sociedade, que está em constante movimento.
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No início um ponto, um sonho. Em seguida um ponto em movimento, símbolo físico do
infinito. Seu movimento indica a constante mutação, o crescimento, o aprimoramento
contínuo, traçando o caminho percorrido pelo aluno até a chegada ao mercado, ao sucesso
profissional.
Um ponto em movimento tendo como circuito o traçado da letra “U”, de Universidade,
o universo infinito do saber. Ao fundo um retângulo de vértices arredondado, indicando
suavidade, um retângulo que dimensiona a sobriedade, a confiança, a solidez, mantendo a
Instituição como ponto de referencia.
A sigla da Universidade de Cuiabá, composta pelas letras U.N.I.C., colocadas abaixo, mas
dentro do retângulo, caracterizam que a Instituição está inserida no contexto universal e sobre
si repousa a responsabilidade da concretização dos anseios da comunidade em busca do saber
infinito.
O conjunto da logomarca representa a concepção, filosofia, objetivos, metas e missão
da Universidade de Cuiabá que é “servir como ponto referencial na produção/preservação do
saber sistematizado e na construção de conhecimentos, formando profissionais/cidadãos
competentes e comprometidos com as mudanças sociais, para contribuir qualitativamente na
reestruturação da sociedade”.
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Universidade de Cuiabá - Histórico
Localizada em uma região rica em recursos naturais e que oferece grandes
possibilidades de desenvolvimento econômico regional e nacional, a Universidade de Cuiabá,
com sede em Cuiabá, Estado de Mato Grosso, ocupa uma posição estratégica dentro de todo
este sistema, pois vem contribuindo para o desenvolvimento da região pela pesquisa, pela
formação de profissionais para dar suporte a esse desenvolvimento, bem como a preservação
e promoção do bem comum, por meio de seus numerosos serviços de extensão.
A Universidade de Cuiabá - UNIC foi reconhecida pela Portaria do MEC n.º 1.691, de 02
de dezembro de 1994. Em 14/fev/90, a União das Escolas Superiores de Cuiabá, deu entrada
junto ao Conselho Federal de Educação do projeto de transformação das Faculdades
Integradas de Cuiabá, em Universidade de Cuiabá – UNIC. Pelo Parecer CFE n. º 02/91, de
29/jan/91, foi aprovada a Carta Consulta e pela Portaria n.º 02/91 de 19/fev/91 foi nomeada a
Comissão de Acompanhamento, que de imediato iniciou os trabalhos.
Em 20 de fevereiro de 1992, através do Parecer CFE n.º 129/92, foi aprovado o projeto
de criação da Universidade de Cuiabá – UNIC, ficando estabelecido o prazo de três anos para o
acompanhamento das atividades da Instituição pela Comissão designada. Após o
acompanhamento durante o período de 1992, 1993 e 1994, a Comissão apresentou seu
relatório final recomendando o reconhecimento da Universidade que passou a executar o
Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI – período 95/99.
Até 2013 a UNIC formou mais de 41.000 alunos distribuídos em seus três campi. Seu
quadro de professores é constituído por cerca de 796 docentes, incluindo doutores, mestres e
especialistas nas diversas áreas do conhecimento. Além disso, conta com aproximadamente
700 funcionários técnico-administrativos diretos que prestam apoio nos diversos órgãos e
setores da Universidade.
Comprometida com a comunidade da qual faz parte, a UNIC através de sua ação social,
atendeu gratuitamente nos últimos quatro anos, aproximadamente, 350.000 pessoas carentes
nas suas Clínicas, em seu Núcleo de Assistência Jurídica, nos Pronto-Socorros e Creches, e
3.000 discentes no seu Programa de Interiorização Universitária já em descontinuidade.
A Universidade, portanto, assume seu papel e a função que a sociedade espera
enquanto centro aberto receptador e decodificador dos anseios da comunidade, laboratório
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de fomentação do saber, de interpretação da realidade, de formação de recursos humanos
capazes de atuar e interferir na comunidade, contribuindo para a mudança do meio.
Dados de Identificação da Mantenedora
I U N I E d u c a c i o n a l S . A .
CNPJ n.º 33 005 265/0001-31
Rua: Av. Manoel José de Arruda, 3.100
Cidade: Cuiabá
Fone: (65) 3363-1113
E-mail:
Home page: www.unic.br
Dirigentes Mantenedora:
Nome: Rodrigo Calvo Galindo
Dados de Identificação da Mantida
U n i v e r s i d a d e d e C u i a b á – U N I C
Credenciamento:
o Universidade: Portaria MEC nº 95753 – DOU nº 126, de 04/07/1997;
Recredenciamento:
o Universidade: Portaria MEC nº 1691 / 316 DE 15/04/2013
Campus sede: Campus Beira Rio
13
Avenida José Manoel de Arruda, 3.100, Jardim Europa.
Cuiabá – Mato Grosso
CEP: 78015-480
Fone: (65) 3363-1113
E-mail: [email protected]
Home page: www.unic.edu.br
Campus 1: Campus Barão
Rua Barão de Melgaço, 222, Porto.
Cuiabá – Mato Grosso
CEP: 78025-300
Fone: (65) 3637-1009
E-mail: [email protected]
Home page: www.unic.edu.br
Campus 2: Campus Pantanal
Avenida Rubens de Mendonça, 3.300, Jardim Aclimação.
Cuiabá – Mato Grosso
CEP: 78050-250
Fone: (65) 3615-1259
E-mail: [email protected]
Home page: www.unic.edu.br
Dos Dirigentes da Mantida:
Reitor: Ed. Rui Fava
Administrador e Contador especialista
Pró-Reitor Acadêmico: Ed. José Claudio Perecin
Fisioterapeuta Mestre
Pró-Reitor Administrativo: Ed. Simone C. Castro Wojcicki
Contadora Especialista
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Coordenadora Pedagógica: Ed. Margarete Lovato
Fisioterapeuta mestre
A UNIC, por seu porte e pela qualidade de seus cursos, desfruta de uma posição de
destaque regional. A UNIC atualmente possui 18.000 alunos matriculados nos 34 cursos de
graduação ofertados e distribuídos nos três campi. Dispõe de um Centro de Pós-Graduação
que já formou mais de 6.700 alunos e conta hoje com 1554 alunos matriculados nos 46 cursos
de especialização Lato Sensu e MBA ofertados nas diversas áreas de conhecimento.
Campus Beira Rio
O campus Beira Rio possui localizado em um terreno de 61.000,00m², com 73.225,38m²
de área construída e compõe-se de das seguintes unidades:
Bloco A — A obra é composta de 01 (uma) edificação com três pavimentos, com área
construída total de 3.705,999 m2.
Bloco B — A obra é composta de 01 (uma) edificação com dois pavimentos, sendo,
com área construída total de 2.496,492 m2.
Bloco C — A obra é composta de 01 (uma) edificação com três pavimentos, com área
construída total de 4.877,126 m2.
Bloco D — A obra é composta de 01 (uma) edificação com três pavimentos, com área
construída total de 3.805,218 m2.
Bloco E — A obra é composta de 01 (uma) edificação com dois pavimentos, sendo,
com área construída total de 1.062,158 m2.
Bloco F — A obra é composta de 01 (uma) edificação com três pavimentos, com área
construída total de 4.917,372 m2.
Bloco Saúde 1 — A obra é composta de 01 (uma) edificação com três pavimentos, com
área construída total de 4.215,197 m2.
Bloco Saúde 2 — A obra é composta de 01 (uma) edificação com três pavimentos, com
área construída total de 4.655,215 m2.
Bloco Saúde 3 — A obra é composta de 01 (uma) edificação com três pavimentos, com
área construída total de 6.097,021 m2.
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Cursos ofertados
Cursos de Graduação Ofertados
Curso Mod. Campus Vagas Anuais
Ato de Criação / Autorização
Reconhecimento / Renovação Reconhecimento
Coordenador
Administração Bacharelado Presencial UNIC- Beira Rio
280
Decreto Federal - s/n de 27/03/1993
Renovação do Reconhecimento pela Portaria Ministerial nº 737, DE 30/12/13
Augusto Carlos Patti do Amaral
Agronomia
Bacharelado Presencial UNIC- Beira Rio
120 Resolução CONSAD - 12
Renovação de Reconhecimento pela Portaria Ministerial nº 01 de 06/01/2012, publicada no D.O.U. de 09/01/2012.
Clodoaldo Moreno da Paixão
Arquitetura e Urbanismo
Bacharelado Presencial UNIC- Beira Rio
140
RESOLUÇÃO CONSAD - 05 de 24/06/1996
286 de 21/12/2012
Paula Roberta Ramos Libos
Ciências Biológicas - Licenciatura Presencial UNIC- Beira
Rio 60
Decreto Federal -
S/Nº de
07/07/1992
Renovação do
Reconhecimento pela
Portaria Ministerial nº
2.149 de 16/06/2005
Miramy Macedo
Ciências Biológicas Bacharelado Presencial UNIC- Beira
Rio 60
Decreto Federal -
S/Nº de
07/07/1992
Renovação do
Reconhecimento pela
Portaria Ministerial nº
2.149 de 16/06/2005
Miramy Macedo
Ciências Contábeis Bacharelado Presencial UNIC- Beira
Rio 240
Decreto Federal -
S/Nº de
19/03/1993
Renovação do
Reconhecimento pela
Portaria Ministerial nº
413 de 11/10/2011
Jovane Marconi Zago
Design de Interiores Tecnólogo Presencial UNIC- Beira
Rio 120
Resolução
CONSAD - 03/04
Reconhecido pela
Portaria Ministerial n°
83 de 10/03/2008
Nedyr galhardo
Martinho Modesto
Design de Moda Tecnólogo Presencial UNIC- Beira
Rio 120
Resolução
CONSAD -
09/2003
Renovação do
Reconhecimento pela
Portaria Ministerial nº
91 de 09/02/2011
Verena Fazolo
16
Direito Bacharelado Presencial UNIC- Beira
Rio 720
Decreto Federal -
97878 de
26/06/1989
Reconhecido pela
Portaria Ministerial nº
1.000 de 12/07/1993
Antônio Alberto
Schommer
Educação Física
Bacharelado Presencial
UNIC- Beira
Rio 120
Resolução do
Consad - 02/04
Reconhecido pela
Portaria Ministerial nº
51, de 28/05/2012
Otavio Rodrigo
Palacio Favero
Educação Física
Licenciatura Presencial UNIC- Beira
Rio 120
Autorizado pela
Resolução
CONSAD nº
02/2004 de
20/04/2004.
- Otavio Rodrigo
Palacio Favero
Enfermagem Bacharelado Presencial UNIC- Beira
Rio 160
Resolução
CONSAD - 02 de
14/02/1997
Renovação de
Reconhecimento pela
Portaria Ministerial nº
01 de 06/01/2012
Adrianne Rita C. M.
Brotto Ferreira de
Santana
Estética e Cosmética Tecnólogo Presencial UNIC- Beira Rio
120
Resolução CONSAD - 10 de 20/04/2004
Renovação de Reconhecimento pela Portaria Ministerial nº 45 de 14/02/2013
Deise helena Pelloso Borghesan
Farmácia Bacharelado Presencial UNIC- Beira
Rio 120
Decreto Federal -
97705 de
02/05/1989
Renovação de
Reconhecimento pela
Portaria nº 64 de
15/02/2013
Angela Maria Nolasco
Fisioterapia Bacharelado Presencial UNIC- Beira
Rio 180
Decreto Federal -
97877 de
26/06/1989
Renovação de
Reconhecimento pela
Portaria Ministerial nº
01 de 06/01/2012
Maria Amelia
Nascimento Braga
Gonçalves
Gestão Comercial Tecnólogo Presencial UNIC- Beira Rio
160
Resolução
CONSAD -
05/2003
Renovação de
Reconhecimento pela
PORTARIA Nº 154 de
04/04/2013
Augusto Carlos Patti
do Amaral
Gestão de Recursos
Humanos Tecnólogo Presencial
UNIC- Beira Rio
120
Resolução
CONSAD-
07/2004
Reconhecimento pela
Portaria nº 81 de
10/03/2008
Augusto Carlos Patti
do Amaral
Segurança do
Trabalho Tecnólogo Presencial
UNIC- Beira Rio
120
Resolução
CONSAD nº
05/2005
Reconhecimento pela
Portaria nº 216 de
31/10/2012
PAULO FERNANDO
BELLO FREIRE
Jornalismo Bacharelado Presencial UNIC- Beira
Rio 120
Resolução
CONSAD -
08/2003
Renovação de
Reconhecimento pela
PORTARIA Nº 124, DE 9
Rodolfo Polzin
Rondon
17
DE JULHO DE 2012
Letras Licenciatura Presencial
UNIC- Beira Rio
100
Resolução
CONSAD -
14/1995
Renovação de
Reconhecimento pela
Portaria nº 4237 de 22
de dezembro de 2004
Edirles Mattje Backes
Medicina Bacharelado Presencial UNIC- Beira
Rio 42
Resolução
CONSAD -
01/1997
Renovação de
Reconhecimento pela
Portaria Ministerial nº
01 de 06/01/2012
Marcelo Sepulveda
Magalhaes Faria
Medicina Veterinária Bacharelado Presencial UNIC- Beira
Rio 120
Resolução
CONSAD -
03/1995
Renovação de
Reconhecimento pela
Portaria Ministerial nº
01 de 06/01/2012
Lazaro Manoel de
Camargo
Nutrição Bacharelado Presencial UNIC- Beira
Rio 120
Resolução
CONSAD –
13/2005
Reconhecido pela
Portaria Ministerial nº
258 de 13/07/2011
Melissa Schirmer
Odontologia Bacharelado Presencial UNIC- Beira
Rio 160
Decreto Federal -
98472 de
06/12/1989
Renovação de
Reconhecimento pela
Portaria Ministerial nº
775 de 07/11/2008
Fabio Luis Miranda
Pedro
Pedagogia Licenciatura Presencial UNIC- Beira
Rio 240
Decreto Federal -
95879 de
25/03/1988
Renovação de
Reconhecimento pela
Portaria Ministerial nº
286 de 21/12/2012
Edirles Mattje Backes
Pilotagem
Profissional de
Aeronaves Tecnólogo Presencial
UNIC- Beira Rio
120
Resolução
CONSAD -
07/2006
Reconhecido pela
Portaria Ministerial nº
487 de 20/12/2011
Henrique Cesar
Gallina Barbosa
Publicidade e
Propaganda Bacharelado Presencial
UNIC- Beira
Rio 120
Resolução
CONSAD-
12 /1995
Renovação do
Reconhecimento pela
Portaria Ministerial nº
476 de 22/11/2011
Rodolfo Polzin
Rondon
Psicologia Bacharelado Presencial UNIC- Beira
Rio 180
Decreto Federal -
97330 de
21/12/1988
Renovação do
Reconhecimento pela
Portaria Ministerial nº
706 de 18/12/2013
Vanilda Rodrigues
Brianez
18
Radiologia Tecnólogo Presencial
UNIC- Beira Rio
120
RESOLUÇÃO
CONSAD -
10/2003
Renovação de
Reconhecimento pela
Portaria Ministerial nº
01 de 06/01/2012
Alessandro Tadeu
Correa Marques
Redes de
Computadores Tecnólogo Presencial UNIC- Beira Rio
120
Resolução
CONSAD - 02
/2003
Renovação do
Reconhecimento pela
Portaria Ministerial nº
222 de 28/02/2011
João Francisco Borba
Sistemas de
Informação Bacharelado Presencial
UNIC- Beira
Rio 120
Resolução
CONSAD -
07/1999
Renovação do
Reconhecimento pela
Portaria Ministerial nº
681 de 22/03/2011
João Francisco Borba
Ano Cursos Pós-Graduação Stricto Sensu Ofertados Tipo No Vagas/Ano
2011 Biociência Animal Mestrado 15
2013 Ciências Ambientais Mestrado 13
2011 Ciências Odontológicas Integradas Mestrado 15
19
O Campus Beira Rio possui instalações adequadas para atender às necessidades
especiais dos portadores de deficiência física: três elevadores, com capacidade para sete
passageiros. Possui, também, banheiro masculino e feminino específico para utilização dos
portadores de necessidades especiais, em todos os andares. Possui uma ampla estrutura física
com salas de aula totalmente adequadas para o atendimento às atividades acadêmicas e ao
número de alunos, cerca de 67% equipadas com cadeiras de madeira, em fase de substituição,
e 33 com mobiliário novo e confortável. Todas as salas são devidamente climatizadas,
atendendo as definições de dimensão, acústica, iluminação, ventilação, assim como os serviços
de manutenção e limpeza. Dispõe também, 19 laboratórios de informática, um auditórios
confortável e bem estruturado, com 250 lugares.
No que se refere à quantidade e as condições de instalações sanitárias, a Instituição
possui um total de 37 banheiros para atender a comunidade com condições físicas e higiênicas
adequadas. Os serviços de conservação, limpeza e manutenção das instalações físicas e de
equipamentos são mantidas pela Instituição através do seu quadro de pessoal especializado.
Entretanto, segundo algumas análises das estatísticas derivadas da aplicação de dos
formulários da Avaliação Institucional, a comunidade demonstrou um nível regular de
satisfação em relação aos serviços de limpeza e segurança dos campi.
A UNIC também possui no setor de Desenvolvimento Humano (DH) o Setor de
Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), composto por uma sala de
atendimento Médico (1 médico e 1 auxiliar de enfermagem) e uma sala de trabalho para
engenharia de segurança. Esta unidade de atendimento funciona em local de fácil acesso e
dispõe de equipamento básico para atendimento. O serviço oferece rápido encaminhamento a
Hospitais próximos a Instituição em casos de maior gravidade.
Campus Barão
O campus Barão possui cerca de 11.609m2, de área construída dispostos em 69 salas de
aula, 16 banheiros, uma biblioteca, 12 laboratórios de informática, uma sala para secretaria
acadêmica, cinco salas para coordenadores de curso, uma sala para direção do campus, uma
cantina, uma copa, 09 laboratórios específicos das Engenharias.
20
Cursos de Graduação Ofertados
Curso Mod. Campus Vagas
Anuais
Ato de
Criação /
Autorização
Reconhecimento
/ Renovação
Reconhecimento
Coordenador
Engenharia Ambiental
Bacharelado Presencial UNIC- Barão
120
Resolução CONSAD - 03/06
Reconhecido pela Portaria Ministerial nº 286 de 21/12/2012
Lediane Léslie Campos Ramos
Engenharia Civil
Bacharelado Presencial UNIC- Barão
480 Resolução CONSAD nº 08/2008
-
Lidiane Patricia Ferreira e Silva Leite
Engenharia Elétrica
Bacharelado Presencial UNIC- Barão
240 Resolução CONSAD nº 13/2009
- Rogério Pinto do Nascimento
Engenharia Mecânica
Bacharelado Presencial UNIC- Barão
480 Resolução CONSAD nº 15/2013
- Mirtes Tatiane Neisse Boldrin
Serviço Social Bacharelado Presencial UNIC- Barão
120 Resolução CONSAD nº 18/2009
- Geny Solange da Luz
Engenharia da Computação
Bacharelado Presencial UNIC- Barão
480 Resolução CONSAD nº 16/2013
- Mirtes Tatiane Neisse Boldrin
Engenharia de Produção
Bacharelado Presencial UNIC- Barão
120 Resolução CONSAD nº 07/2007
- Mirtes Tatiane Neisse Boldrin
Campus Pantanal
O campus Pantanal possui 2.700 m2 de área construída — 35 salas de aulas climatizadas, com
sistemas de projetor multimídia, som e computador, dois laboratórios de informática (o
primeiro com capacidade para 28 alunos, o segundo com capacidade de 25 alunos), quatro
laboratórios de Gastronomia sendo TRÊS cozinhas experimentais e uma sala bar, sala de
professores, sala para secretaria, sala de coordenação do campus, biblioteca, auditório (com
capacidade para 100 pessoas) e recepção.
21
Cursos de Graduação Ofertados
Curso Mod. Campus Vagas
Anuais
Ato de
Criação /
Autorização
Reconhecimento
/ Renovação
Reconhecimento
Coordenador
Administração Bacharelado Presencial UNIC-
Pantanal 120
Decreto Federal - s/n de 27/03/1993
Renovação do Reconhecimento pela Portaria Ministerial nº 737, DE 30/12/13
Augusto Carlos Patti do Amaral
Direito Bacharelado Presencial UNIC-
Pantanal 240
Decreto
Federal -
97878 de
26/06/1989
Reconhecido
pela Portaria
Ministerial nº
1.000 de
12/07/1993
Antônio
Alberto
Schommer
Gastronomia Tecnológico Presencial UNIC-
Pantanal 120
RESOLUÇÃO
CONSAD -
06/2005
Reconhecido
pela Portaria
Ministerial nº 37
de 19/04/2012
Valda Dias de
Lima
Hospital Veterinário
O Hospital Veterinário encontra-se ao lado do campus Beira Rio, possui 2.322,45m2 de
área construída distribuídos em laboratório de análises clínicas, farmácia, radiologia, centro
cirúrgico de pequenos animais, centro cirúrgico de grandes animais, internação de grandes
animais, internação de pequenos animais, biotério, setor de anatomia descritiva e topográfica,
setor destinado às disciplinas da área de reprodução, instalação para animais de experimento,
ambulatório de pequenos animais, setor de anatomia patológica, laboratório de microbiologia.
Hospital Geral Universitário
Concessão do Hospital Geral Universitário —HGU — atende aos cursos da área da saúde.
Possui 10.500m2 de área construída, 167 leitos e presta serviços nas áreas de Clínica Médica e
as especialidades: clínica cirúrgica e ginecologia, obstetrícia (baixo e alto risco, sendo a única
instituição credenciada em nível III para alto risco no Estado) pediatria, Terapia Intensiva
22
Adulto e Neonatal. Além disso, é referência Estadual em Oncologia (CACON), Terapia Renal
substitutiva e transplante renal, cirurgia pediátrica, Serviços Auxiliares de Diagnóstico e
Terapêutico (SADT - esta refere aos serviços prestados em anatomia patológica, quimioterapia
ambulatorial e fisioterapia. Respiratória), exames análises clínicas, imagem (raio X, ultrasom,
mamografia) e patologia, e oferece as seguintes Residências Médicas: PRM (Programa de
Residencia Medica) em Clínica Medica, PRM em Cirurgia Geral, PRM em Pediatria, PRM em
Ginecologia e Obstetricia, PRM em Anestesiologia, PRM em Neurologia, PRM em
Neurocirurgia, PRM em Cardiologia, PRM em Ortopedia e Traumatologia. Todos os PRMs são
regidos pela RESOLUÇÃO CNRM Nº 02 /2006, de 17 de maio de 2006
Dispõe sobre requisitos mínimos dos Programas de Residência Médica e dá outras
providências.
Perfil Institucional
A UNIC, objetiva ser locus de referência no Estado, assumindo o compromisso
institucional de promover o desenvolvimento educacional da região, através do oferecimento
de Ensino Superior nas diferentes áreas do conhecimento, integrado à pesquisa e à extensão.
A missão e a visão orientam todas as ações da universidade e estão assim definidas:
Missão
“Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável,
formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, gerando
valor de forma sustentável.”
Visão:
“Ser referência em educação como a melhor escolha para estudar, trabalhar
e investir, líder nas localidades onde atua”.
Valores:
A UNIC tem como valores fundamentais:
1. Paixão por educar;
2. Respeito às pessoas;
23
3. Honestidade e responsabilidade;
4. Fazer acontecer;
5. Foco em geração de valor;
6. Trabalhar juntos.
Em função de sua missão e visão, a UNIC concentrará esforços para contribuir na
formação integral do indivíduo, despertando-lhe o senso crítico, o critério ético e a capacidade
de julgar e agir corretamente, formando cidadãos conscientes, capacitados para a vida
profissional e cívica, conforme as exigências da sociedade moderna, e definirá sua política de
trabalho em consonância com as necessidades e expectativas gerais da sociedade local, em
interface permanente com o mercado de trabalho global e o Sistema Educacional.
A UNIC exerce conscientemente seu papel na transmissão e construção do saber, nas
atividades de pesquisa, nas inovações metodológicas, na formação profissional de seu
alunado, que contemple conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias à constituição de
indivíduos organicamente atuantes, perante os desafios de implantação do desenvolvimento
sustentável no nosso país. A partir de suas políticas de ensino, pesquisa, extensão e gestão
consistentes, sólidas e articuladas a um projeto de educação para a sociedade mato-grossense
e brasileira, a UNIC provoca e participa de debates sobre as grandes questões éticas e
científicas que possam contribuir democraticamente com a construção dos adequados
mecanismos de cidadania.
Nesse sentido, adota práticas de estudos com metodologias e atividades de
aprendizagem que provoquem em seus alunos o desenvolvimento da auto-aprendizagem, que
estimulem a autonomia intelectual, a articulação entre teoria e prática, através de pesquisas
individuais e coletivas, e a participação em atividades de extensão, como requisitos à formação
de um profissional autônomo e competente.
A UNIC busca constantemente a excelência em gestão administrativa/operacional e
financeira, utilizando-se de ferramentas modernas como o Balanced Scorecard, forte cultura
orçamentária e elaboração de Planejamento Estratégico qüinqüenal.
Por tudo isso a UNIC já é a mais importante Instituição de Ensino Superior privada do
estado de Mato Grosso. No horizonte de cinco anos, a UNIC deverá:
24
Consolidar sua posição no campo do ensino de graduação, pela ampliação dos
níveis de excelência que pratica e por sua extensão a todas as áreas em que
atua.
Constituir-se em referencial para a gestão administrava, financeira e
acadêmica das universidades.
Estabelecer uma rede de cooperação com a comunidade científica consonante
as exigências da sociedade.
Assegurar condições de trabalho e estudo adequadas aos seus instituintes.
25
Cenário no Estado de Mato Grosso
O Estado de Mato Grosso vem se destacando, nas últimas décadas, pelo dinamismo
econômico, pela posição destacada no agronegócio brasileiro, e pela sua contribuição à
expansão das exportações brasileiras. Ao mesmo tempo, o Estado ganha evidência pela
exuberância de seus recursos naturais e pela diversidade dos seus ecossistemas, sobre os quais
a expansão econômica vem gerando uma intensa pressão antrópica. A história recente de
Mato Grosso se caracteriza pelo intenso e rápido processo de ocupação da fronteira agrícola
com a penetração da moderna agropecuária, que projeta o Estado como um dos mais
importante pólo produtor e exportador do Brasil.
Ao longo de quase 20 anos, Mato Grosso registrou taxa de crescimento econômico de
7,6% ao ano (1985/2005), três vezes superior à média de crescimento da economia brasileira
(2,5% ao ano), precisamente no período de relativa estagnação da economia nacional. O
Estado mais dinâmico do Brasil, Mato Grosso vem crescendo também acima da média do
Centro-oeste, considerada a região de fronteira de expansão recente.
Como resultado do seu crescimento diferenciado, Mato Grosso vem aumentando a sua
participação no PIB nacional, mais do que dobrando de, aproximadamente, 0,68%, em 1985,
para 1,5%, registrado em 2003. Da mesma forma, como mencionado acima, vem se elevando o
produto per capita do Estado, alcançando cerca de R$ 8.800,00 (2003); em pouco menos de 20
anos, a renda per capita do Estado se elevou de 50,5% da média nacional, em 1985, para
96,5%, em 2003. Este crescimento da renda per capita, muito superior às médias nacional,
regional e dos demais estados do Centro-Oeste, como mostra o Gráfico 38, é ainda mais
significativo devido ao rápido processo de expansão demográfica, alimentado pelo intenso
fluxo migratório para o Estado. Com efeito, população de Mato Grosso saltou de,
aproximadamente, 600 mil habitantes, em 1970, para cerca de 2,8 milhões de pessoas, em
2005 (IBGE), quase cinco vezes superior; por outro lado, no ano 2000, cerca de 862,2 mil dos
2,5 milhões da população registrada eram imigrantes.
26
Figura 2 – Índice de Crescimento do PIB percapita Brasil, Centro-Oeste, Unidades da Federação ( 1985 – 2003).
Em 2010 de acordo com o IBGE, a população de Cuiabá era de 3.035.122, a
estimativa é que em 2013, Cuiabá tinha 3.182.113 habitantes, como mostra o gráfico
abaixo.
A agropecuária é a base da economia de Mato Grosso e carro chefe da expansão
econômica das últimas décadas, representando cerca de 36,3% do PIB estadual, em 2003,
tendo registrado uma taxa média de crescimento de 14,3% ao ano, no período 1985/2003), o
dobro do apresentado pela agropecuária do Centro-oeste e da indústria do Estado (ver gráfico
abaixo). Cuiabá, Rondonópolis, Várzea Grande, Sorriso e Primavera do Leste apresentaram os
cinco maiores Produtos Internos Brutos (PIBs) de Mato Grosso, em 2011. Juntos concentravam
quase 40% (38,9%) do PIB estadual, conforme a pesquisa Produto Interno Bruto dos
Municípios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o IBGE, no ano pesquisado a soma total das riquezas produzidas no
Estado correspondeu a R$ 71,4 bilhões (PIB mato-grossense), com o agronegócio sendo o setor
com maior participação na composição da cifra. A capital Cuiabá respondeu por 17,4% deste
volume, com um Produto Interno Bruto de R$ 12,4 bilhões, o maior na unidade federada.
27
Soja, algodão, milho, arroz e pecuária são os principais produtos da agropecuária mato-
grossense, componente central da exportação do Estado. Em 2004, segundo dados do INDEA,
Mato Grosso tinha o segundo rebanho bovino do Brasil, depois de Mato Grosso do Sul, com
cerca de 24,7 milhões de cabeças. Apesar de continuar sustentado na expansão da
agropecuária, a economia de Mato Grosso vem apresentando sinais claros de um intenso
processo de diversificação da atividade produtiva e de adensamento da cadeia do
agronegócio.
A última tabela do IMEA, Mato Grosso ficou em 1° lugar no ranking brasileiro, como podem
verificar na figura abaixo.
Em relação ao PIB do Agronegócio em Mato Grosso, houve um crescimento significativo, como
mostra a tabela abaixo.
Tabela 1 – Dinamismo dos setores produtivos de Mato Grosso, Região Centro-Oeste e Brasil.
Anos médios de estudo
(população de 25 anos ou mais)
28
Brasil Centro-Oeste Mato Grosso
Agropecuária 3,8 7,4 14,3
Indústria 2,1 4,3 7,3
Serviços 2,5 3,3 5,3
Total 2,5 4,0 7,6
Fonte: IBGE
Mato Grosso é um Estado com forte integração comercial com a economia mundial; em
15 anos, de 1989 a 2004, as exportações do Estado cresceram quase 20%, bem acima da média
do Centro-oeste, região com maior crescimento do comércio exterior. Em 2004, Mato Grosso
exportou cerca de US$ 3,1 bilhões de dólares, gerando um saldo positivo na balança comercial
de, aproximadamente, US$ 2,7 bilhões.
(O desempenho econômico das últimas décadas promoveu um aumento da renda e da
riqueza no Estado e elevou o PIB per capita de R$14.953,58 em 2007 para R$ 17.927,00 em
2008. O agronegócio é a base da economia mato-grossense. A agropecuária representa quase
30% do PIB estadual e o setor industrial que contribuiu com aproximadamente 17% (média do
período 2002/2007) apresenta um movimento de declínio continuado nos últimos anos. Com
uma forte integração externa, Mato Grosso foi um dos estados brasileiros de maior presença
no mercado internacional com exportações de commodities,principalmente grãos. Em 2009, o
Estado exportou o equivalente a 31% do PIB estadual, limitando-se, no geral, a bens primários
– Dados do IBGE e SEPLAN)
29
O crescimento e modernização da economia mato-grossense foram determinados por
iniciativas e circunstâncias externas ao Estado, principalmente as políticas e projetos do
Governo brasileiro incentivando a expansão da fronteira agrícola no Centro-oeste. Por outro
lado, o empresariado do agronegócio de Mato Grosso tem uma forte influência de imigrantes
que trouxeram uma cultura técnica e a iniciativa empresarial para as frentes de ocupação
agropecuária.
Embora não acompanhe o mesmo ritmo de expansão da economia, os indicadores
sociais de Mato Grosso registraram também melhoria significativa na última década, situando-
se levemente acima da média nacional em quase todos os indicadores, excetuando no
saneamento básico, em particular esgotamento sanitário, no qual ainda apresenta déficits
expressivos. O índice de pobreza do Estado declinou de 38% da população, em 1991, para
27,8%, em 2000 (quase 10 pp), indicador, ainda bastante elevado, mas bem inferior à média
nacional, estimada em 32,9% neste último ano; em todo caso, Mato Grosso é um dos Estados
com maior concentração de renda do Brasil.
Levantamento recente feito pelo governo federal cita Mato Grosso no Índice de
Desenvolvimento da Família (IDF), o que melhor retrata condição de pobres no país. O Estado
aparece em 10º lugar, de acordo com levantamento divulgado pelo Censo de 2010, o Índice
aponta Mato Grosso com 0,62 pontos numa escala que vai de 0 a 1, sendo que 45,1% da
população já são abrangidos pelos dados. A pesquisa mostra o Estado atrás de unidades da
federação como Distrito Federal, São Paulo e Paraná, que aparecem respectivamente com
notas 0,66, 0,65 e 0,64. Quanto maior o número, melhor o desempenho.
Entretanto, o acelerado crescimento da economia mato-grossense vem ocorrendo ás
custas da degradação do meio ambiente e das riquezas naturais do Estado, como
desmatamento, erosão e compactação dos solos, contaminação da água por agrotóxicos,
deterioração dos recursos hídricos, redução da piscosidade dos rios e dos lagos, todos os
processos associadas, em geral, aos avanços da fronteira agrícola e a incorporação de novas
terras ao processo produtivo.
Atualmente Mato Grosso parece continuar o movimento de expansão e fortalecimento
da agropecuária moderna e altamente competitiva, incorporando os avanços tecnológicos, ao
mesmo tempo em que evidencia uma tendência de diversificação da estrutura produtiva e de
30
adensamento das cadeias produtivas. O desenvolvimento futuro de Mato Grosso depende do
ritmo e amplitude deste movimento que, por seu turno, reflete as decisões e iniciativas do
governo local e das decisões do empresariado mato-grossense; mas depende também das
condições econômicas e políticas do Brasil no futuro e da capacidade do Estado de
aproveitamento das oportunidades que se abrem no cenário mundial.
Inovação e desenvolvimento tecnológico
A expansão da fronteira agrícola tende a se esgotar e deve ser reduzida pela gestão
ambiental, delimitando os espaços e impedindo a penetração descontrolada do cultivo e dos
rebanhos. Desta forma, para consolidar a posição do Estado como grande produtor do
agronegócio sem degradar o meio ambiente, será necessário avanços importantes na
inovação e no desenvolvimento tecnológico do Estado; esta será a única forma de aumentar a
produtividade e ampliar a produção de forma sustentável. Além disso, para responder às
novas atividades produtivas que diversificam ou adensam as cadeias produtivas, a economia
mato-grossense vai demandar importantes mudanças nos padrões tecnológicos.
Avanços importantes já estão em andamento e as instituições de pesquisa e
desenvolvimento tecnológico de Mato Grosso ou do Centro- oeste, como a EMBRAPA,
desenvolvem importantes investigações que podem viabilizar inovações relevantes no futuro.
Embora a inovação dependa, antes de tudo, da iniciativa do empresariado, é necessário que
existam tecnologias disponíveis para, ao mesmo tempo, ampliar a produtividade e reduzir o
impacto ambiental da produção; e também é importante que o Estado exerça seu papel de
indução das mudanças tecnológicas, através da gestão ambiental e de incentivos que
estimulem a inovação.
Parte da pesquisa que viabiliza a inovação tecnológica em Mato Grosso está sendo
realizada fora do Estado e pode continuar sendo gerada em outras regiões, embora já existam
iniciativas e fomento para o desenvolvimento de atividades de P&D no próprio Estado. A
ampliação das unidades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico de Mato Grosso depende
da evolução do nível de escolaridade e dos investimentos governamentais, federais e
estaduais, nas instituições, tanto universidades quanto institutos de P&D. Atualmente, Mato
Grosso é o Estado do Centro- oeste com menor nível de escolaridade, o que tende a inibir a
ampliação da pesquisa como também as inovações produtivas, pela influência na qualificação
da mão de obra. Como mostra a Tabela 2, o nível de escolaridade de Mato Grosso, estimado
em 6,6 anos médios de estudo, está próximo do de Goiás e de Mato Grosso do Sul, mas bem
abaixo do Distrito Federal, com 8,2 anos.
31
Tabela 2 – Escolaridade dos Estados do Centro-oeste - 1991/2000 – População de 25 anos ou mais.
Descrição 1991 2000
Distrito Federal 7,4 8,2
Goiás 4,7 5,7
Mato Grosso 4,3 5,5
Mato Grosso do Sul 4,7 5,7
Centro-Oeste 5,1 6,1
Fonte: IBGE
Embora o investimento em P&D do Estado de Mato Grosso ainda seja modesto, os
empresários agrícolas contam com o suporte das unidades da EMBRAPA para acesso a novas
tecnologias. De qualquer forma, Mato Grosso mostra um crescimento rápido da capacidade de
pesquisa, em grande parte concentrada nas universidades. Em apenas quatro anos o número
total de pesquisadores em Mato Grosso saltou de 169, no ano 2000, para 831, em 2004,
crescendo mais de cinco vezes; o número de doutores também teve um crescimento em torno
de cinco vezes, no período, como mostra a Figura 5.
Tabela 3 – Evolução da Capacidade de Pesquisa - 2000/2004
Freqüências
2000 2002 2004
Grupos de pesquisa 30 114 171
Pesquisadores 169 476 831
Doutores 78 205 408
Fonte: IBGE
Mesmo assim, Mato Grosso é o Estado com a menor capacidade de pesquisa, medida
pelo número de pesquisadores, bem abaixo do Mato Grosso do Sul que conta com 796
pesquisadores. Como mostra a Figura 4, Goiás tem mais do dobro dos pesquisadores de Mato
Grosso e o Distrito Federal supera o Estado em mais de três vezes, com 1.574 pesquisadores
(2004).
Tabela 4 – Capacidade de Pesquisa dos Estados do Centro-Oeste - 2000/2002.
Número de pesquisadores
2000 2001
Distrito Federal 1514 1574
Goiás 954 1192
Mato Grosso 169 476
Mato Grosso do Sul 612 796
32
Fonte: IBGE
Esse gráfico abaixo mostra o grau de escolaridade de 2001 a 2011. Além disso teve um
aumento significativo no ensino superior. O percentual de brasileiros com nível superior
completo passou de 4,4%, em 2000, para 7,9% em 2010. No começo da década passada, 6,1
milhões de brasileiros tinham terminado ao menos um curso universitário. Em 2010 já eram
12,8 milhões. Os dados integram os Resultados Gerais da Amostra do Censo 2010, pesquisa do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Todas as regiões brasileiras apresentaram melhoras em relação aos percentuais da
população com nível superior no período pesquisado. A região com melhor resultado é a
Sudeste, com 10% de pessoas com nível superior completo em 2010, contra 6% em 2000. Em
seguida, vem o Centro-Oeste, que passou de 4,6% para 9,3%, em 2010; na sequência, está à
região Sul, que saiu de 4,8% para 8,9%. Norte e Nordeste apresentam o mesmo percentual em
2010: 4,7%. O Norte saiu do patamar de 1,9%, em 2000, enquanto o Nordeste apresentou
2,3%, no mesmo período).
Embora esta evolução seja resultado dos mecanismos de fomento e financiamento
nacionais, apropriado pelo Estado de Mato Grosso, o governo do Estado vem ampliando
lentamente sua presença no apoio ao desenvolvimento científico e tecnológico. Mato Grosso
33
gastou, em 2003, apenas 0,12% da receita total do Estado em ciência e tecnologia (de acordo
com dados do Ministério da Ciência e Tecnologia); mesmo assim, em últimos 3 anos, o
percentual de gastos do orçamento em C&T subiu de 0,05% para 0,12%, em 2003, ao mesmo
tempo em que a região Centro-oeste reduzia seus gastos, chegando, neste ano ao percentual
de Mato Grosso (a Figura 6 mostra o crescimento diferenciado de Mato Grosso comparado
com a média regional).
Quando comparado com os outros Estados do Centro-oeste, Mato Grosso perde para o
Mato Grosso do Sul que gasta percentualmente mais do dobro dos seus recursos aplicados em
C&T; empata (em 2003) com o Distrito Federal e ganha para Goiás, Estado que, nos primeiros
anos desta década reduziu dramaticamente o dispêndio estadual percentual com pesquisa e
desenvolvimento tecnológico, como mostra a Figura 6. É importante considerar que os gastos,
relativamente baixos, do Distrito Federal não pesam negativamente na sua capacidade de
pesquisa e nos avanços tecnológicos, na medida em que congrega instituições federais de
pesquisa, incluídas, portanto, no orçamento da União.
Tabela 5 – Gastos do Estado em C&T com percentual da Receita Total dos estados 2000-2003
Percentual da Receita Total
2000 2001 2002 2003
Distrito Federal 0,05 0,06 0,99 0,05
Goiás 0,05 0,07 0,63 0,05
Mato Grosso 0,07 0,13 0,1 0,02
Mato Grosso do Sul 0,12 0,27 0,08 0,12
Fonte: IBGE
Dados da Educação no Mato Grosso
Segundo o INEP, existem no estado do Mato Grosso 596.909 crianças matriculadas no
ensino fundamental, 107.496 no ensino médio e 35.589 alunos matriculados no ensino
superior (dados do censo escolar e do censo do ensino superior de 2004 e 2005). Confrontados
com dados mais recentes, vide Tabela 6, podemos observar um acréscimo do número de
matriculados no ensino médio regular de 2,67%.
Outro dado muito importante da educação em MT - Demanda por educação em Mato
Grosso Antes de examinar dados relativos à qualidade do ensino, vejamos alguns aspectos da
demanda educacional em Mato Grosso. Segundo o Censo Escolar de 2012, o conjunto das
redes de ensino (pública e privada) atende a um contingente de 941,9 mil alunos na educação
básica, o que equivale a 29,5% da população estadual (estimada em 3,19 milhões de
34
habitantes). Metade desse contingente de alunos (468,75 mil) é atendida pela rede estadual; a
rede municipal responde por 40,35% (380,09 mil matrículas), enquanto as redes privada e
federal respondem por 9,28% (87,4 mil) e 0,61% (5,7 mil), respectivamente – Fonte Seduc e
INEP)
De acordo com dados do último Censo da Educação Básica do Inep/MEC de 2012,
existem no Brasil 8.376.852 matriculados no ensino médio. Já no médio técnico temos pouco
mais de 1,3 milhões de alunos em todo o país. Juntando os dois níveis (médio + médio
técnico), temos 9,6 milhões de possíveis estagiários.
Já no nível superior, segundo o Censo Inep/MEC 2012, temos 7.037.688 alunos. Desses,
5.923.838 são de cursos presenciais (um crescimento de 3,1% em relação ao ano passado) e
1.113.850 de educação à distância (aumento de 12,2% no mesmo período).
Tabela 6 – Total de matrículas iniciais por nível do Estado do Mato Grosso – Censo Escolar de 2004 e 2005 (INEP).
Tabela 6 – Total de matrículas iniciais por nível do Estado do Mato Grosso – Censo Escolar de 2004 e 2005 (INEP).
2004 2005
Creche 20.089 24.338
Pré-Escola 57.411 63.650
Ensino Fundamental (Regular) Educação Especial (Incluídos) 1.688 7.355
1ª a 4ª série 316.202 318.508
5ª a 8ª série 295.028 282.937
Ensino Médio (Regular) 147.399 151.359
Educação Profissional - Nível técnico 2.151 4.771
Educação Especial Fundamental 3.535 3.442
35
Educação de Jovens e Adultos (Supletivo presencial) Fundamental 18.121 32.540
Educação de Jovens e Adultos
(Supletivo semi-presencial)
Fundamental 422 473
MEC/INEP
A partir de 2010, as matrículas de Ensino Médio incluem o Médio Normal e o integrado à Educação Profissional.
Tabela do Censo Escolar de Mato Grosso no ano de 2011
Fonte: Seduc
Como podemos observar, no Estado do Mato Grosso, o ensino superior por sua vez não
tem contado com a expansão necessária para o seu desenvolvimento. Atualmente, o número
de vagas ofertadas para o sistema educacional universitário é insuficiente para suprir a
demanda.
Como a população não consegue obter a formação acadêmica necessária no próprio Estado, as
opções são: ou finalizar os estudos no Ensino Médio ou buscar Ensino Superior em outros
centros, o que não é uma alternativa universal e depende de recursos tanto pessoais, como
financeiros.
36
Para atender a Educação infantil (faixa etária de 6 a 4 anos) o estado de Mato Grosso
contava com 812 unidades escolares em 1991, passando para 1158, em 1997, o que
representa um crescimento de 42,6%. Em 1997, o Estado contava com uma população
escolarizável na Educação infantil de 152.562 crianças, porém apenas 44.029 estavam sendo
atendidas, ou seja, um déficit de 108.533 crianças, o que equivale a uma taxa de atendimento
aparente de 28,8% (ver Tabela 6).
Tabela 7 – Evolução de alunos matriculados na educação infantil, ensino fundamental, ensino médio, educação de jovens e adultos e educação especial, por dependência administrativa 2000-2011.
Ano Total Federal Estadual Municipal Particular
2000 839.345 3.464 449.003 320.277 66.601
2001 840.940 2.602 429.978 342.183 66.177
2002 862.700 2.613 436.063 355.184 68.840
2003 873.424 1.405 439.364 364.042 68.713
2004 887.463 1.574 468.743 346.275 70.871
2005 907.981 1.535 465.153 364.890 76.403
2006 923.143 1.523 475.086 371.310 75.224
2007 860.910 1.813 439.271 353.671 66.155
2008 864.730 1.400 434.664 351.796 76.870
2009 859.385 1.890 426.124 351.761 79.610
2010 851.764 2.896 431.102 338.833 78.933
2011 865.922 3.409 441.474 339.020 82.019
Fonte: Secretaria de Estado de Educação – SEE - MT Elaboração: SEPLAN-MT / Superintendência de Informações - 2011.
Tabela 8 – População escolarizável, escolarizanda e taxa de atendimento aparente, Educação Infantil – MT
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997
População Escolarizável (1) 237.736 241.617 246.539 254.648 266.313 149.048 152.562
População Escolarizanda (2) 33.942 35.909 39.222 45.932 51.132 41.537 44.029
Déficit de Atendimento
(3)
203.794 205.708 207.315 208.716 215.181 107.411 108.533
Tx. de atend. Aparente 14,3% 14,9% 15,9% 18,0% 19,2% 27,9% 28,8%
Fonte: Seplan-MT
(1) Entende-se por população escolarizável, o contingente de população em idade compatível com cada grau de ensino. É calculada anualmente, por estimativa.
(2) Entende-se por população escolarizanda, a parcela da população escolarizável que se encontra absorvida pelo sistema escolar.
(3) Entende-se por Taxa de Atendimento Aparente, a participação da população escolarizanda no total da população escolarizável.
37
No ensino fundamental (faixa etária de 7 a 14 anos) os números são um pouco
melhores. Com relação à população escolarizável, em 1991, era de 528.751 pessoas, destes
70% estavam cursando o ensino fundamental e o déficit de atendimento era de 30%. Em 1997
o déficit de atendimento caiu para 3,2%, com um total de 423.389 escolarizandos
Tabela 9 – População escolarizável, escolarizanda e taxa de atendimento aparente, Educação Fundamental – MT
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997
População Escolarizável
(1)
528.751 542.007 558.012 579.687 599.219 415.962 423.389
População Escolarizanda (2)
370.126 380.901 404.383 399.891 413.351 399.890 409.978
Déficit de Atendimento
(3)
158.625 161.106 153.629 179.796 185.868 16.072 13.411
Tx. de atend. Aparente
70,05% 70,3% 72,5% 69,0% 69,0% 96,1% 96,8%
Fonte: Seplan-MT
(1) Entende-se por população escolarizável, o contingente de população em idade compatível com cada grau de ensino. É calculada anualmente, por estimativa.
(2) Entende-se por população escolarizanda, a parcela da população escolarizável que se encontra absorvida pelo sistema escolar.
(3) Entende-se por Taxa de Atendimento Aparente, a participação da população escolarizanda no total da população escolarizável.
Com relação aos docentes, ocorre que existe uma grande parcela de professores,
especialmente no interior do Estado de Mato Grosso, que atuam no Ensino Fundamental e
Médio sem a devida qualificação e que nem sempre têm oportunidade de acesso ao Ensino
Superior. A Legislação Educacional estabelece que os professores do ensino fundamental e
médio tenham curso universitário.
Tabela 10 – Número de Funções Docentes na Pré-Escola, por Localização e Nível de Formação, segundo a Região Geográfica e a Unidade da Federação, em 31/3/2004
Titulação
Unidade da Federação
Brasil Centro-
Oeste M. G. do
Sul Mato
Grosso Goiás
Distrito Federal
Tota
l Total 293699 17230 3385 3027 6912 3906
Médio Completo 183798 9101 1148 1598 4173 2182
Superior Completo 102924 7852 2222 1330 2589 1711
Ru
ral Total 53606 1246 192 451 488 115
Médio Completo 44369 882 121 320 374 67
Superior Completo 6229 282 67 83 84 48
Fonte: MEC/INEP.
Nota: o mesmo docente pode atuar em mais de um nível/modalidade de ensino e em mais de um estabelecimento.
38
Fonte do MEC/INEP/Deed – Sobre docentes Ano 2007 - 2012
39
De acordo com dados coletados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio
Teixeira (INEP), em 31/3/2004, o número de docentes de 1º e 2º graus do Estado, com
graduação superior plena era de 43,9%, distribuídos conforme Tabela 6. Esses dados são
extremamente preocupantes, tanto para os governantes, como para a sociedade em geral,
mas é particularmente significativo para a UNIC, que, enquanto Instituição formadora de
recursos humanos para a educação, jamais poderá estar alheia a esse processo. Consciente do
seu compromisso social e da responsabilidade com o processo de qualificação e formação
profissional da população mato-grossense, a UNIC pretende interiorizar suas atividades,
levando o Programa de Qualificação Docente aos principais pólos do Estado, oportunizando o
acesso aos professores do interior do Estado.
A demanda de profissionais da área de Ciências Gerenciais sem a devida qualificação
acadêmica inseridos no mercado de trabalho também é significativa.
40
Tabela 11 - Número de Alunos Concluintes no Ensino Médio, por Localização e Dependência Administrativa, segundo a Região Geográfica e a Unidade da Federação – 2003.
Unidade da Federação
Total Federal Estadual Municipal Privada
Brasil 1851834 18480 1476814 40467 316073
Centro Oeste 124199 912 97902 390 24995
M. G. do Sul 20180 107 15043 23 5007
Mato Grosso 24519 248 19802 196 4273
Goiás 54239 293 44553 171 9222
Distrito Federal 25261 264 18504 - 6493
Fonte: MEC/INEP.
41
Área de Atuação
A UNIC tem como área de atuação:
1. Atuar no ensino superior, por meio de ações pertinentes e oferta de seus cursos e
programas na forma presencial e/ou a distância, visando formar recursos humanos
aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no
desenvolvimento regional e nacional;
2. Atuar na formação continuada de seus egressos por meio da oferta de cursos de Pós-
Graduação;
3. Promover o trabalho de pesquisa e investigação científica, desenvolvendo o
entendimento do homem e do meio em que vive;
4. Promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das
conquistas e benefícios da criação cultural na instituição;
5. Atuar na difusão e divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de
publicações ou de outras formas de comunicação.
42
Objetivos Estratégicos
São objetivos estratégicos da UNIC:
1. Oferecer ensino de graduação e de pós-graduação de qualidade reconhecida,
expandindo os seus cursos nas modalidades presencial e a distância em consonância
com as necessidades e desejos da sociedade;
2. Incentivar o desenvolvimento da pesquisa, visando à produção e transmissão de
conhecimento de modo a permitir o constante aperfeiçoamento, de forma integrada,
das atividades de ensino e extensão;
3. Consolidar a educação continuada e a extensão;
4. Estruturar um sistema de orientação acadêmica, que busque favorecer a
empregabilidade e a capacidade empreendedora dos acadêmicos;
5. Manter um quadro de docentes compatível com as exigências legais de titulação e
com experiência no exercício profissional do curso em que atua;
6. Disponibilizar infraestrutura física e tecnológica adequadas ao funcionamento das
atividades acadêmicas;
7. Desenvolver e manter um modelo de organização e gestão com altos padrões de
eficácia, confiabilidade e capacidade de reação;
8. Fazer da qualidade, flexibilidade e acesso de atendimento à comunidade,
destacadamente aos alunos, um fator de diferenciação e reconhecimento da
Universidade.
Esses objetivos são plenamente factíveis com o empenho acadêmico e administrativo
da Instituição e estão em sintonia com as condições acadêmicas, administrativas, financeiras e
institucionais oferecidas e programadas pela Mantenedora.
43
Metas Globais Institucionais
Ao construir o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI, a UNIC se atentou ao fato
do mesmo representar um sério compromisso da Instituição para com o Ministério da
Educação – MEC e com todos seus stakeholders. Neste contexto, buscou apresentar propostas
plenamente exequíveis nos moldes e prazos previstos. São apresentadas como metas globais
da Instituição:
1. Cumprimento dos compromissos firmados nos atos de criação, reconhecimento e
renovação de reconhecimento de seus cursos, buscando a unidade entre os objetivos
gerais de cada um deles e que, em suas especificidades, não divirjam da linha filosófica
da Instituição, fundamentada em valores éticos, morais e cristãos;
2. Incentivo ao desenvolvimento da pesquisa de forma integrada às atividades de ensino
e extensão;
3. Oferecimento de cursos e/ou projetos extensionistas que objetivem o crescimento
pessoal dos agentes envolvidos;
4. Realização de fóruns, buscando atualizar e melhorar as ações pedagógicas dos cursos
que ministra, atentando para as mudanças no setor educacional e anseios do mercado
de trabalho;
5. Aprimoramento constante dos planos de carreira e qualificação docente, buscando
professores mais comprometidos e, gradativamente, atingir a excelência nos serviços
educacionais ofertados;
6. Fazer da qualidade, flexibilidade e prontidão do atendimento à comunidade,
destacadamente aos alunos, um fator de diferenciação e reconhecimento da
Universidade;
7. Criação de métodos e mecanismos que assegurem o pleno cumprimento dos
compromissos aqui transcritos e aprimoramento constante dos projetos pedagógico e
administrativo da Instituição.
44
Projeto Pedagógico Institucional
Refletir sobre o Projeto Pedagógico Institucional da UNIC é pensá-lo no contexto da
sociedade e nas relações com o país. Nos dias atuais de crise e busca de superação é
importante inovar, repensar, fazer rupturas, criar uma nova formulação dos vínculos entre
educação e sociedade para orientar o trabalho teórico/prático e as decisões políticas
institucionais. É necessário que a Instituição, permanentemente, busque desafios para a
própria superação.
A perenidade institucional só é mantida por intermédio da capacidade de criar, como
tarefa coletiva, um projeto pedagógico transformador, capacitando-o para sua real missão que
é “melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável, formando cidadãos e
preparando profissionais para o mercado, gerando valor sustentável”.
A UNIC tem presente que uma Instituição de Ensino Superior – IES deve ser um espaço
permanente de inovação, onde a aprendizagem, o ensino, a atualização dos Projetos
Pedagógicos de Curso – PPC, o perfil do profissional, as competências e habilidades, os
conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais), as disciplinas (unidades curriculares), as
matrizes curriculares, as metodologias de ensino, as atividades de aprendizagem, o processo
de avaliação, a pesquisa, a extensão, a educação das relações étnico-raciais e o tratamento de
questões e temáticas referentes aos afrodescendentes, nos termos da Resolução CNE/CP nº
01/2004, encontrem espaços para discussões e, consequentemente, revisão de paradigmas,
mudança de modelos mentais e de hábitos e culturas.
Ao mesmo tempo em que as mudanças são necessárias, a resistência surge
naturalmente no contexto. Pessoas, grupos, organizações, sobretudo instituições, precisam
encontrar um equilíbrio entre a estabilidade e as transformações, aprendendo a reconhecê-las
e aceitá-las, fazendo-as conviver adequadamente em qualquer situação.
Nessa perspectiva de transformação, a UNIC busca atingir os objetivos propostos, uma
vez que vêm oportunizando esse equilíbrio, em momentos de reflexão conjunta e nas ações
recíprocas. A sociedade contemporânea é complexa, caracterizada pelo heterogêneo, múltiplo
e diverso. Uma instituição de Ensino Superior consubstancia-se em um ambiente ideal para o
debate pluralista no campo das ideias. Este é o desafio proposto para a UNIC. No trabalho de
reflexão realizado durante os encontros, seminários e grupos de estudo, para elaboração do
45
presente Plano de Desenvolvimento Institucional/Projeto Pedagógico Institucional, percebeu-
se que o debate instigado pela diversidade proporcionou conhecimento, autoconfiança,
transformação e, portanto, a busca de uma identidade.
F i l o s o f i a I n s t i t u c i o n a l :
O marco referencial é a tomada de posição da instituição que planeja em relação à sua
identidade, visão de mundo, utopia, valores, objetivos, compromissos. Expressa o rumo, o
horizonte, a direção que a instituição escolheu, portanto, a sua opção e fundamentação.
O marco referencial na UNIC nasceu da resposta ao forte questionamento que se
colocou: "em que medida, enquanto IES democrática, é possível efetivamente colaborar para a
construção do novo homem e da nova sociedade?"
Na elaboração da filosofia institucional, foi amplamente discutida a realidade na qual a
instituição está inserida. A filosofia da UNIC é comprometida com uma concepção
progressista, em que predomina o ensino de qualidade, a formação crítica do profissional em
relação à sociedade e compreensão do papel que lhe é inerente, para que possa analisar e
contribuir na discussão dos problemas regionais e nacionais. Fica explicitado também, o
compromisso com a formação do homem e com o desenvolvimento social, científico e
tecnológico e acredita-se que é preciso articular a formação científica – profissional e a
formação ética, política e estética.
A filosofia tem caráter transformador, pois tem o compromisso não só com a formação
de um profissional competente e crítico, mas também de um homem cidadão, indivíduo capaz
de criar formas de compreensão, de equacionar e solucionar problemas nas esferas pessoal,
social e profissional.
Além da preparação de indivíduos para o mercado, a UNIC tem em sua filosofia a
preocupação da preparação do indivíduo que busque reflexivamente, e em ações, a solução de
problemas imediatos da sociedade. A UNIC é um espaço privilegiado da transformação, e
conservação do saber, onde se exercita a reflexão, o debate e a crítica.
Uma concepção filosófica transformadora tem como proposta explícita a liberdade, a
igualdade, a autonomia de direitos, democracia, cidadania, humanização da natureza,
existência social e do próprio homem.
A UNIC explicita em sua proposição de filosofia a vinculação do seu Projeto de
Instituição de Ensino Superior a um Projeto de Sociedade, buscando constantemente uma
46
identificação com sua área de abrangência, levantando aspectos geográficos, sociais e políticos
regionais que são determinantes para a definição dos objetivos e da identidade da instituição.
O Projeto Pedagógico Institucional da UNIC é um documento de planificação
educacional de longo prazo quanto à sua duração, integral quanto à sua amplitude, na medida
em que abrange todos os aspectos da realidade escolar, flexível, aberto e democrático porque
é elaborado de forma participativa e resultado de consensos.
A UNIC vem trabalhando ao longo dos seus 40 anos de existência de forma bastante
sistematizada, no sentido de desmistificar uma deformação idealista que só valorizava apenas
as ideias, os postulados filosóficos do ensino tradicional, o conteúdo pelo conteúdo e, muitas
vezes, não comprometida com a efetiva alteração da realidade.
A UNIC adota, em todos os seus cursos, a ideia de que o projeto pedagógico não deve
ficar no nível filosófico de uma espécie de ideário, ainda que contemplando princípios
andragógicos e, nem em nível sociológico de contemplação de um diagnóstico. Busca
permanentemente em suas ações resgatar nos educadores o valor do planejamento e da
adoção de novas metodologias, mais atualizadas e mais condizentes com o perfil do ingresso
na atualidade.
A função do projeto pedagógico, portanto, tem sido de ajudar a resolver problemas,
utilizar os conhecimentos adquiridos na prática e, portanto, uma metodologia de trabalho que
possibilita "re-significar" a ação de todos os envolvidos na instituição, buscando em cada curso
ofertado definir as competências necessárias para que o egresso consiga obter uma boa
empregabilidade e para sua preparação para o exercício da cidadania, além de analisar e
avaliar quais os conteúdos profissionalizantes e de conhecimentos prévios são essenciais para
se alcançar as competências e, consequentemente, o perfil do desejado egresso de cada curso.
Objetivos:
Para Lafoncarde (1994, p. 25), os objetivos devem responder:
À concepção ideológica assumida pelo país e às políticas nacionais que
determinam sua maneira de concretizá-las.
Os enunciados, ainda que gerais, devem ser claros para traduzir a concepção
sustentada e oferecer uma ideia clara do que deverá assumir a instituição
frente a si mesma e à sociedade.
Comparando-se o que diz este autor e os objetivos propostos pela UNIC, verifica-se
que a instituição vem trabalhando ações na administração, nos cursos, nos colegiados, nos
47
Núcleos Docentes Estruturantes, no sentido de manter uma estrutura organizacional dinâmica,
flexível, permitindo ajustes permanentes, adaptações e inovações contínuas, rupturas quando
necessárias e transformações sobre o que está acontecendo em níveis de desenvolvimento
cognitivo e tecnológico e, desta forma, se tornar agente promotora destas transformações.
A UNIC se propõe a preparar profissionais pensantes, críticos, reflexivos e criativos
realizando a sua essência, através do ensino, pesquisa e extensão, além de buscar formar
profissionais competentes, éticos e cidadãos.
Como o próprio Lafoncarde (ibidem) alerta, os objetivos sempre são gerais, amplos,
portanto de fácil consenso, aceitação e concordância, possuindo a concepção filosófica como
"pano de fundo" e apontam para propostas concretas e efetivas, que ocorrem ou não na
prática.
A relação entre a concepção filosófica e a prática pedagógica tem
sido acompanhada através de avaliações em níveis de processos, avaliações de ensino-
aprendizagem e avaliações atitudinais, tendo como ferramenta fundamental a avaliação
institucional e a CPA, bem como, por meio de discussões sobre os cursos nos aspectos
administrativos e didáticos metodológicos e em atividades do cotidiano dos colegiados.
No projeto pedagógico fica, assim, evidenciado o desejo de proporcionar
aos alunos uma formação prática, realista, cidadã e solidária com as necessidades do meio
regional e nacional, através de currículos flexíveis que permitem eleger, reformular, ampliar as
modalidades de formação. Este trabalho vem sendo desenvolvido nos cursos através dos seus
colegiados e Núcleos Docentes Estruturantes.
Os objetivos explicitados, portanto, não só apontam a natureza dos modos de chegar à
prática, mas orientam os procedimentos, as atitudes e ações desejáveis que a instituição
procura estimular entre os membros que a integra e que devem encontrar sua definição mais
concreta e efetiva de suas derivações nos diferentes cursos da instituição.
Princípios Gerais:
A identidade da UNIC é construída continuamente, a partir de princípios ético-
políticos, epistemológicos e educacionais.
Os princípios ético-políticos que embasam o planejamento e as ações institucionais
refletem-se nos valores e atitudes da comunidade acadêmica, nas atividades de ensino,
48
pesquisa e extensão, nas relações entre as pessoas e destas com o conhecimento. Esses
princípios, entre outros são:
I. o respeito ao ser humano, entendo-o como cidadão integrante da sociedade,
portador de direitos e deveres;
II. o respeito às diversidades de pensamento e ideologias, como possibilidades de
crescimento individual e social;
III. o compromisso com as finalidades e objetivos da instituição, considerando a
atividade fim, educação, acima de qualquer interesse particular;
IV. a busca constante da qualidade institucional através da qualidade de seus
elementos humanos, de sua estrutura organizacional e de seus programas de
ação.
A UNIC, através da gestão democrática e participativa, tendo como referência o
cenário sociocultural, econômico, científico e educacional, define como princípios
epistemológico e educacionais, entre outros:
I. projetos pedagógicos de cursos sustentados pelo paradigma de
desenvolvimento de competências e habilidades, conforme orientação das
Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN de cada curso;
II. oferta de cursos que atendam à demanda social e estejam em consonância
com as DCN e os padrões de qualidades especificados pelos órgãos
competentes;
III. articulação com a realidade regional através de trabalhos de pesquisa e
extensão, parcerias e incentivos à educação continuada;
IV. formação de profissionais competentes, éticos e cidadãos, trabalhando
conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais;
V. promoção de atividades interdisciplinares e trabalhos em equipes
multiprofissionais;
VI. organização de currículos tendo como foco o aluno e a criação da cultura
autoaprendizagem;
VII. obrigatoriedade da disciplina LIBRAS nas Licenciaturas e Fonoaudiologia e
como disciplina optativa nos demais cursos;
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VIII. capacitação permanente do professor, através de oficinas para troca de
experiências, palestras, seminários, cursos e da reflexão da própria prática.
Princípio Ser Educador:
A instituição concebeu e adota o que denominado Princípio Ser Educador, o qual
norteia as ações de todos os colaboradores da UNIC, pois a instituição acredita que somente
se educa se todos estiverem comprometidos em educar. Para tanto, é preciso ter tenacidade e
desejo de realização. A ideia não é simplesmente estimular a paixão, mas fazer com que os
seus educadores se apaixonem por aquilo que fazem.
Pode parecer estranho falar de algo tão delicado e confuso como a paixão como parte
integrante de um modelo estratégico acadêmico. Mas a paixão se tornou parte fundamental
do princípio Ser Educador. É sabido que não se consegue fabricar esse sentimento ou motivar
pessoas para que sintam paixão. Mas é possível descobrir o que provoca tal emoção nas
pessoas e nos educadores desta instituição.
O Ser Educador possui, essencialmente, como característica do seu trabalho uma
capacidade formadora, pelo empreendimento de conduta e ações reflexivas que contribuem
para o desenvolvimento de indivíduos mais conscientes, pois representam, por meio de suas
condutas, valores éticos e morais tão necessários à coletividade.
A primeira função de toda pessoa na UNIC é Ser Educador; a segunda é o exercício de
um cargo ou função, ou seja, todos os colaboradores - docentes e funcionários desta
instituição são EDUCADORES, administrativos e acadêmicos, juntos para cumprir a missão
institucional.
Finalidades e Objetivos da Instituição
A UNIC é uma Instituição de Ensino Superior onde a educação constitui sempre uma
questão aberta, presente, isto é, uma instituição na qual não há nenhuma regra ou norma
perenemente válidas, capazes de regular a educação para todo o sempre.
A melhor maneira de manter essa condição é trabalhando a educação como arte,
como habitus e como ação criando e recriando-a continuamente, respeitando a sua
espaciotemporalidade.
50
Da mesma forma, a UNIC busca em suas ações não uma repetição monótona do
passado, nem uma aplicação de normas e princípios pré-estabelecidos, mas a produção
sempre retomada, em busca do futuro. O fazer educativo é verdadeiramente um trabalho para
uma transformação da realidade na qual o próprio sujeito de ação é também transformado.
Desse modo, a práxis, ao mesmo tempo em que compreende a realidade concreta do hoje e
nela se enraíza, vislumbra sempre o amanhã.
A UNIC busca um fazer que não é uma ação qualquer, mas, verdadeira práxis, isto é,
um fazer no qual o outro ou os outros são vistos como seres autônomos e considerados como
agentes essenciais do desenvolvimento de sua autonomia.
Nessa perspectiva, o direcionamento da ação educativa na UNIC se constitui no
exercício de criar condições para que o ser humano possa exercer com a maior plenitude essa
vocação de agir conscientemente em função de fins explícitos e cientes do modo claro e
determinado de obtê-los.
Finalidades:
A UNIC, inspirada no respeito, na ética e nos ideais de solidariedade humana, tem
como finalidades:
I. a formação do cidadão comprometido com o processo de mudança social;
II. o desenvolvimento da competência humana através da construção e
reconstrução contextualizada do conhecimento;
III. o estímulo à criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do
pensamento reflexivo;
IV. o preparo da sociedade para o desenvolvimento e utilização da ciência e
tecnologia como ferramentas para melhoria da qualidade de vida;
V. o culto aos valores e a preservação e uso consciente dos recursos naturais.
Objetivos:
Como objetivos institucionais, em consonância com o estabelecido em seu
Estatuto, a UNIC busca:
I. formar graduados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção
em setores profissionais, no nível exigido pela região e pelo país e para a
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, colaborando na sua
51
formação contínua, utilizando para esse fim metodologias de ensino presencial
e a distância, segundo as normas legais vigentes;
II. ministrar ensino superior nas áreas fundamentais do conhecimento, ofertando
através do ensino, pesquisa e extensão, uma educação integral e permanente
com o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo;
III. promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber por meio do
ensino, de publicações e de outras formas de comunicação;
IV. estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os
nacionais e regionais, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da
comunidade onde está inserida e estabelecer com esta uma relação de
reciprocidade;
V. promover e praticar a extensão, aberta à participação da população, como
instrumento de integração da instituição à comunidade, visando a difusão das
conquistas e benefícios resultantes do ensino superior responsável e da
criação cultural gerados na instituição, através de metodologias inovadoras,
cursos, convênios e outros meios;
VI. colaborar para o desenvolvimento socioeconômico regional e nacional como
organismo de consulta, assessoramento e de prestação de serviços em
assuntos de ensino, pesquisa e extensão;
VII. atuar como uma instituição democrática, canal de manifestação de diferentes
correntes de pensamento em clima de liberdade, responsabilidade e respeito
pelos direitos individuais e coletivos;
VIII. estimular a criação cultural e preservar a cultura como forma de fazer emergir
a identidade regional em seus valores étnicos, artísticos, espirituais, sociais e
econômicos pelas manifestações e criações da comunidade;
IX. suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e
possibilitar a correspondente concretização, por meio da promoção e
desenvolvimento de cursos de pós-graduação para aprimoramento
profissional e como instrumento de integração da instituição à comunidade de
sua área de influência;
52
X. promover a integração e o intercâmbio com instituições congêneres, públicas e
privadas, nacionais e internacionais, nas diversas áreas de atividades;
XI. atender aos objetivos estatutários da Mantenedora, compatíveis com as
dimensões específicas da atuação no ensino superior.
XII. Diretrizes e Políticas Institucionais
Considerando a sua realidade e coerente com sua finalidade, a UNIC tem
como diretrizes gerais:
I. assegurar condições necessárias para qualificação e educação continuada de
todos os educadores (acadêmicos e administrativos);
II. assumir em suas atividades, sempre que possível, um caráter regional,
intensificando a relação com a sociedade para diagnosticar a realidade social,
e, ao mesmo tempo, propor alternativas de soluções através de projetos e/ou
programas;
III. propiciar condições para o desenvolvimento da avaliação institucional, a fim
de garantir a eficiência da gestão do processo de ensino-aprendizagem;
IV. desencadear processos de liderança na busca constante de parcerias e
colaborações, tendo em vista o desenvolvimento regional integrado;
V. propiciar a integração entre órgãos, setores e atividades afins, através de
atividades socioeconômicas, culturais, ambientais e esportivas que envolvam
toda a comunidade acadêmica;
VI. assegurar uma estrutura organizacional e administrativa funcional, em que as
propostas decisórias e encaminhamentos tenham caráter
democrático/participativo;
VII. manter os cursos em constante processo de avaliação e auto-avaliação,
redefinição e reconstrução, na busca da excelência do padrão de qualidade;
VIII. zelar pela manutenção e expansão de suas instalações físicas e equipamentos
necessários ao bom desempenho de ensino-aprendizagem;
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IX. estimular a prática democrática através da formação de indivíduos críticos,
com capacidade de analisar, refletir, planejar, contextualizar, desenvolver e
avaliar com base em conhecimentos científicos/tecnológicos e práticos que
lhes permitam atuar na realidade;
X. articular-se com a realidade regional através do processo de participação no
seu desenvolvimento econômico, político, social, cultural e educacional;
XI. estimular a articulação e integração das atividades dos cursos;
XII. efetivar a avaliação nos diferentes segmentos, de forma aberta, participativa,
promovendo a melhoria de suas atividades.
D i r e t r i z e s e p o l í t i c a s d e E n s i n o :
I. elaboração e execução de projetos para estimular a abordagem
interdisciplinar, a convivência, com foco em resolução de problemas, inclusive
de natureza regional, respeitando as diretrizes curriculares pertinentes;
II. preparação do contexto e das circunstâncias para implementação das novas
metodologias de ensino-aprendizagem adotadas;
III. elaboração e execução de projetos que, com base na abordagem
interdisciplinar, maximizem a integração entre a teoria e a prática, bem como
entre a instituição e o seu entorno;
IV. elaboração e execução de projetos de oferta de cursos baseados em currículos
por competências e habilidades;
V. elaboração do BSC1 acadêmico para cada curso;
VI. elaboração do Banco de Dados de Conteúdos Profissionalizantes Essenciais
para cada curso e do Banco de Dados de Conteúdos de Conhecimentos
Prévios;
1O Balanced Scorecard (BSC), segundo seus criadores Robert Kaplan e David Norton, é ao mesmo tempo um sistema
de medição, um sistema de gerenciamento e uma ferramenta de comunicação. A UNIC se apoia na teoria de Kaplan
e Norton e utiliza os conceitos do BSC para elaboração de projetos de cursos consistentes, explícitos em seus
diferentes aspectos, e passíveis de ser monitorados com indicadores de desempenho bem definidos.
54
VII. homogeneização da avaliação das competências a serem adquiridas
(indicadores de processo); reflexão das avaliações dos conteúdos
profissionalizantes e de conhecimento prévio (ensino-aprendizagem); e
avaliação dos conteúdos atitudinais (testes psicopedagógicos);
VIII. elaboração de atividades provocadoras de aprendizagem que visam incutir no
aluno o interesse pelos temas abordados nas atividades de aprendizagem
presenciais e não-presenciais;
IX. revisão e atualização contínua dos projetos pedagógicos segundo escala de
prioridades baseada nas avaliações institucionais e nas DCN;
X. promoção de eventos de difusão do conhecimento científico em áreas
prioritárias, com envolvimento do corpo docente e discente;
XI. desenvolvimento ações que reduzam as taxas de evasão.
D i r e t r i z e s e P o l í t i c a s d e P e s q u i s a :
I. destinação de parte do tempo integral ou parcial de docentes para atividades
de pesquisa, vinculadas às áreas e linhas prioritárias;
II. oferta de atividades de iniciação científica, de práticas de investigação, de
integração com o setor produtivo, de prestação de serviços e de atendimentos
na área social, que conduzam os alunos à prática profissional;
III. intercâmbio com outras instituições, nacionais e internacionais;
IV. divulgação dos resultados da pesquisa e publicação dos temas considerados
relevantes para a educação, a cultura, a ciência, as letras, as artes, a filosofia
ou tecnologia;
V. promoção de congressos e outros eventos, de natureza científica ou técnico-
profissional; e
VI. estímulo e apoio aos pesquisadores para participar de eventos de caráter
científico, técnico, cultural ou educacional.
D i r e t r i z e s e P o l í t i c a s d e E x t e n s ã o :
I. aperfeiçoamento das atividades de extensão nos cursos, à luz da
autoavaliação institucional e de cursos;
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II. ampliação das atividades, segundo áreas prioritárias, especialmente onde for
considerado mais necessário o estreitamento das relações entre a teoria e
prática;
III. oferecimento de cursos de extensão em áreas selecionadas, conforme as
demandas da comunidade, detectadas mediante sondagem sistemática;
IV. estímulo à experimentação de novas metodologias de trabalho comunitário ou
de ações sociais, evolvendo o aluno com diferentes possibilidades de atuação
no sentido de reduzir as mazelas sociais e promover a disseminação do
conhecimento do bem público;
V. estabelecimento de ações que aliem a projeção da imagem da instituição a
serviços específicos prestados à comunidade;
VI. divulgação das extensões que gerem recursos financeiros para ajudar o
custeamento das despesas fixas da Instituição;
VII. estabelecimento de estratégias para parcerias na busca de recursos financeiros
externos, governamentais ou não-governamentais, desde que compatíveis
com as normas e políticas da instituição.
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Subsídios para elaboração de Projetos Pedagógicos na UNIC
O mundo contemporâneo vive uma grande movimentação marcada por profundas
mudanças nas expectativas e demandas educacionais. O avanço e o uso de tecnologias de
informação e a velocidade das comunicações repercutem na forma de convivência social, na
organização do trabalho e na formação profissional. Os atuais rumos da economia confrontam
o Brasil com o problema de competitividade para o qual a existência de
profissionais qualificados é condição indispensável. Diante disso, se amplia o reconhecimento
da importância da educação e, consequentemente, maior é o desafio para as instituições de
ensino superior.
E l e m e n t o s c o n s t i t u t i v o s d o P r o j e t o P e d a g ó g i c o d o s C u r s o s :
Os projetos pedagógicos dos cursos da UNIC são elaborados de forma a possibilitar a
seus alunos sólida formação geral profissional, utilizando metodologias ativas que trabalham
competências e habilidades e visam ao desenvolvimento do pensamento crítico, da
autoanálise e da autonomia na aprendizagem.
Cada curso, em seu projeto pedagógico, define com clareza o perfil do egresso
desejado, a área de atuação do profissional formado, as competências e os conteúdos
conceituais, procedimentais e atitudinais essências para o bom desempenho profissional.
O projeto pedagógico de cada curso deve ser construído coletivamente e apresentar
alguns elementos:
I. marco referencial institucional;
II. identificação do curso (concepção, finalidades, mercado, perfil do egresso,
regime acadêmico);
III. organização curricular (fundamentos teóricos, objetivos, componentes
curriculares, competências a serem atingidas, conteúdos essenciais para o
alcance das competências, flexibilidade curricular, atividades complementares,
estágios curriculares supervisionados, bibliografias básicas e complementares);
IV. política de curso (pesquisa, extensão, colegiados, normas e regulamentações);
57
V. concepção metodológica do curso (atividades de aprendizagem presenciais e
não-presenciais, avaliação);
VI. avaliação do projeto pedagógico (coerência entre os elementos constitutivos,
pertinência da estrutura curricular com o perfil profissional desejado);
VII. estrutura para desenvolvimento do projeto pedagógico (direção acadêmica,
corpo docente e administrativo, qualificação, regime de trabalho, dados sobre
o corpo docente);
VIII. infraestrutura (salas de aula, laboratórios, equipamentos, biblioteca, clínicas,
empresa escola, portal universitário).
Cada curso deve, a estes elementos, acrescentar as especificidades conforme a
legislação e os padrões de qualidade respectivos.
Definição dos Conceitos Acadêmicos:
Para a UNIC conceito é uma unidade de conhecimento. Assim como uma área do
conhecimento tem natureza sistêmica, de alguma forma, os conceitos, também
sistematizados, constituem um mapeamento e orientam as ações a ser implementadas em
todas as instâncias da área acadêmica da Universidade. Na construção dos conceitos
acadêmicos da UNIC, o ponto de partida é a resposta à seguinte pergunta:
Qual o objetivo do aluno ao ingressar em um curso superior?
Certamente existem vários motivos, vários objetivos e várias respostas para essa
questão. Entretanto, é necessária uma resposta que atendesse a maioria dos ingressantes, pois
somente assim, num trabalho de pensar e repensar conjunto e participativo, é possível criar os
conceitos, elaborar os processos e implementar ações que levem a concretização dos objetivos
da maioria. A resposta comum é:
O objetivo do aluno ingressante é ter sucesso pessoal ou profissional, é ter
empregabilidade.
Definiu-se empregabilidade como estar apto a entrar e manter-se no mercado de
trabalho, seja através do emprego, do empreendedorismo, da pesquisa ou qualquer outra
modalidade de ocupação. Empregabilidade, portanto, é o principal objetivo a ser trabalhado
em todos os cursos da UNIC.
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A próxima pergunta é:
O que é preciso ter para ganhar empregabilidade?
Um dos valores emergentes na sociedade pós-industrial é a progressiva
intelectualização de toda atividade humana. Toda coisa, no trabalho ou no lazer, já se fez um
dia com as mãos e exigiu energia muscular. Hoje, todas as coisas se fazem com o cérebro e
requerem inteligência, criatividade, preparação cultural, enfim, requerem conhecimento.
O conhecimento e as novas tecnologias, com a sua penetrabilidade, tem destruído os
antigos limites entre os setores e atividades. Pode-se, finalmente, derrubar as barreiras entre
estudo, trabalho e lazer. O fator característico dessa revolução consiste na importância
assumida pela programação do futuro por meio de um novo modo de fazer ciência, que se vale
da informação, que formula problemas e propõe soluções sem se deixar enredar previamente
por seus vínculos. O conhecimento e a tecnologia assumem, portanto, um papel central na
nova sociedade; no plano social, na empregabilidade.
Dessa forma, tem-se a resposta à segunda pergunta. O egresso que deseja ser dono do
seu futuro, ter sucesso pessoal ou profissional e ter empregabilidade deve apropriar-se do
saber, deve ter conhecimento e ser ético.
C o n c e i t o d e C o n h e c i m e n t o :
O conhecimento é um recurso indispensável para o profissional de hoje e, se o objetivo
do aluno é a empregabilidade, esta só será conquistada através do conhecimento. Na UNIC, o
conhecimento é definido como: Saber, Fazer, Ser e Conviver. Este conceito foi adaptado dos
pilares da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI (EDUCAÇÃO: Um tesouro a
Descobrir, 1999) – organizado por Jacques Delors.
O Saber pressupõe o conhecimento teórico conceitual da área em que o aluno
escolheu. O Saber permite compreender melhor a área de conhecimento escolhida pelo aluno
59
e compreender o ambiente sob os seus diversos aspectos, deve despertar a curiosidade
intelectual, estimular o sentido crítico e permitir compreender o real, mediante a aquisição de
autonomia na capacidade de discernir.
Entretanto, de nada adianta Saber se o egresso não consegue utilizar e aplicar os
conceitos e teorias adquiridas. Na busca da empregabilidade o Saber e o Fazer são
indissociáveis. A substituição do trabalho humano por máquinas tornou-se cada vez mais
imaterial, e acentua o caráter cognitivo das tarefas. Fazer, portanto, não pode mais ter o
significado simples de preparar os egressos para uma tarefa material determinada. Não se
pode trabalhar os alunos com o que Paulo Freire caracterizou como “ensino bancário” no qual
o estudante é visto como “depositário” de conteúdos petrificados e sem vida.
Como consequência de reflexões como essa, a aprendizagem evoluiu e não deve mais
ser considerada como simples transmissão de práticas mais ou menos rotineiras, mas deve
buscar o desenvolvimento de competências e habilidades procedimentais e atitudinais que
certamente levarão o egresso ao sucesso profissional, ou seja, a ter empregabilidade.
O Saber e o Fazer formam o profissional. Porém, não são suficientes, para garantir
empregabilidade para os egressos. É necessário o desenvolvimento do Ser e Conviver para
complementar a formação e adquirir a empregabilidade.
O Ser e o Conviver constituem a formação do cidadão que, somada à formação do
profissional (Saber e Fazer), certamente o levará ao sucesso profissional, ou seja, à
empregabilidade. O objetivo, portanto, é a formação do profissional-cidadão competente e
capacitado a entrar e manter-se no mercado e desenvolver-se com eficiência, eficácia e
efetividade na ocupação que escolheu.
Somado a isso, sobeja o ambiente competitivo entre indivíduos e profissões que
caracterizam a atividade econômica atual, com corporações profissionais fortes, que priorizam
o espírito de competição, o sucesso individual e profissional das ocupações que defendem. A
principal tarefa é promover a convivência entre os acadêmicos dos diversos cursos,
despertando-os para a importante habilidade atitudinal, que é a noção de interdependência
multiprofissional tão necessária hoje no mercado de trabalho.
Tendo como horizonte orientador sua missão, a UNIC busca organizar-se em torno
dos quatro pilares citados pela UNESCO, e que, ao longo de toda vida, representam para cada
indivíduo, os pilares do conhecimento: aprender a conhecer, isto é, adquirir os instrumentos
da compreensão; aprender a fazer, para poder agir sobre o meio que a cerca; aprender a viver
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juntos, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas e
aprender a ser, elo que integra os três pilares anteriormente citados. Constituem uma única
via do saber, pois entre elas existem múltiplas interfaces de intersecção, de relacionamento e
principalmente de permutas.
A UNIC, em concordância com Delors (1999), entende que cada um dos quatro pilares
do conhecimento
(...) deve ser objeto de atenção igual por parte do ensino estruturado, a fim
de que a educação apareça como uma experiência global e ser levada a
cabo ao longo de toda a vida, no plano cognitivo, no prático, para o
indivíduo enquanto pessoa e membro da sociedade.
Tendo como suporte pressupostos teóricos de autores como Perrenoud, Delors e
Zabala, em termos práticos, são desenvolvidas ações para cada um dos pilares definidos como
conhecimento:
Episteme (Saber):
Em um primeiro momento, os professores listaram os conteúdos conceituais de cada
disciplina ministrada nos cursos, dividindo-os em essenciais, importantes e complementares. A
partir daí, foi elaborado um Banco de Conteúdos Profissionalizantes Essenciais na visão de
cada um dos professores.
Para cada curso da UNIC, foi elaborado um BSC-Acadêmico e um Banco de Conteúdos
Profissionalizantes Essenciais baseados no perfil profissional almejado, bem como nas
competências a ser trabalhadas. Dessa forma, um conteúdo profissionalizante somente é
ministrado se estiver ligado diretamente ao desenvolvimento de uma competência necessária
para a empregabilidade dos egressos de determinado curso.
Certamente, para aprendizagem de conteúdos profissionalizantes essenciais, o aluno
deve possuir alguns conhecimentos prévios e importantes. Dessa forma, foi construído
um Banco de Conteúdos de Conhecimentos Prévios para cada curso. Cada um dos conteúdos
de conhecimento prévio deve estar diretamente relacionado a um conteúdo profissionalizante
e, portanto, servir de base para o desenvolvimento dos demais conhecimentos.
Techne (Fazer):
As habilidades são inseparáveis da ação, mas exigem domínio dos conteúdos
conceituais, procedimentais e atitudinais da área de conhecimento escolhida pelo aluno. Dessa
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forma, as habilidades se ligam a atributos relacionados não apenas ao Saber, mas ao Fazer,
ao Ser e ao Conviver. Ao construir o BSC-Acadêmico, cada curso definiu quais as habilidades
procedimentais (físicas e/ou mentais) essenciais para formação do perfil profissional desejado.
Noesis (Ser):
Kardec (1978) acentua que:
Do latim aptitudinem, atitude significa uma maneira organizada e coerente
de pensar, sentir e reagir em relação a grupos, questões, outros seres
humanos, ou, mais especificamente, a acontecimentos ocorridos em nosso
meio circundante.
Pode-se dizer que atitude é a predisposição a reagir a um estímulo de maneira positiva
ou negativa. Para a UNIC, atitude é a forma de agir de cada pessoa alicerçada em seus
conhecimentos, habilidades e valores emocionais, culturais, éticos e morais.
Entendendo que o desenvolvimento emocional e comportamental do aluno é essencial
para que este possa verdadeiramente adquirir empregabilidade, ao construir o BSC-
Acadêmico, foram definidas as habilidades atitudinais essenciais para formação do perfil
profissional desejado para o egresso. Essas habilidades devem ser desenvolvidas
metodologicamente e avaliadas nas diversas disciplinas do curso e, em especial, nas disciplinas
Homem, Cultura e Sociedade e Ética, Política e Sociedade, cujo objetivo principal é trabalhar o
comportamento utilizando como meio os conteúdos de filosofia, sociologia e antropologia.
Convivere (Conviver):
A noção de interdependência, tanto pessoal quanto profissional, é essencial para a
busca da empregabilidade. A Convivência começa pelo diálogo, a capacidade dos alunos de
abandonar paradigmas pré-concebidos e imbuírem-se na construção de um verdadeiro pensar
e aprender em conjunto. A disciplina e o exercício do diálogo envolvem também o
reconhecimento dos padrões de interação que dificultam a aprendizagem. Os padrões de
defesa, frequentemente, são profundamente enraizados na forma de operação de cada curso.
Se não forem detectados, minam a aprendizagem. Se percebidos e trazidos à tona de forma
criativa, podem realmente acelerar a aprendizagem.
Buscando implementar ações concretas para cada pilar do conhecimento (Saber,
Fazer, Ser e Conviver) a proposta de organização curricular é baseada num currículo por
competências. A UNIC, quando propõe um currículo por competências, pretende que a
aprendizagem se organize não em função de conteúdos informativos a serem transmitidos,
62
mas em função de competências que os acadêmicos devem desenvolver respeitando as
aprendizagens, conhecimentos prévios e as construções adquiridas anteriormente.
A ênfase atribuída aos conteúdos transfere-se para as competências a ser construídas
pelo sujeito responsável pela sua própria ação. A aprendizagem baseada em conteúdos
acumulados é substituída pela visão de que conteúdos não constituem o núcleo de uma
proposta educacional, mas representam suporte para competências. Assim, os métodos,
técnicas, estratégias, não são meios no processo de ensinar e aprender, mas se identificam
com o próprio exercício das competências, mobilizados pelas habilidades, atitudes e
conhecimentos em realizações profissionais.
As reflexões acima permitem dizer que o paradigma em questão tem como
característica o foco nos conteúdos a serem ensinados; o currículo é considerado como fim,
como um conjunto de disciplinas e como alvo de controle do cumprimento dos conteúdos. O
paradigma assumido pela UNIC tem o foco nas competências a ser desenvolvidas e nos
saberes a ser construídos. O currículo é visto como conjunto integrado e articulado de
situações-meio, didaticamente concebidas e organizadas para promover aprendizagens
significativas e funcionais; o alvo de controle constitui-se na geração das competências
profissionais gerais e específicas.
Nessa perspectiva, a UNIC implementou ações que desenvolvem o diálogo e a
convivência entre os diversos cursos, promoveu mudanças estruturais, mudança de
paradigmas e, principalmente, quebra de modelos mentais arraigados e sedimentados. Entre
essas mudanças podem-se destacar:
Sala Integrada de Coordenadores e Professores (SICP):
O ser humano é social por natureza e necessita relacionar-se com os outros. Por isso a
convivência é considerada a melhor forma de adquirir e por em prática valores fundamentos
que regem a vida em comunidade. Sendo mister que alunos dos diversos cursos convivam, é
essencial que o corpo docente e coordenadores também o façam. É com esse conceito que a
UNIC criou a Sala Integrada de Coordenadores e Professores – SICP.
A convivência e a cooperação são condições importantes do cotidiano dos educadores
de todos os cursos, relações estas que, na medida em que se busca a melhoria da qualidade
interpessoal e intrapessoal, podem-se desenvolver e aperfeiçoar competências na perspectiva
de viver juntos e, a partir da troca de experiências, ter um desempenho melhor no processo de
ensino-aprendizagem.
63
Neste processo, o que se pretende com a SICP é resgatar e valorizar atitudes e
comportamentos mais humanos, por meio de uma visão um pouco diferenciada da qual se
está acostumado, de maneira que se experimentem novas alternativas e novos caminhos que
possam ser incorporados espontaneamente e que, a partir dessa cooperação, surjam
inovações e atividades de aprendizagem conjuntas entre os docentes dos diversos cursos.
É importante salientar que não estão aglutinadas apenas as instalações físicas; tem-se
um conceito e esse conceito gerou um processo em que são disponibilizadas estruturas tanto
físicas como de informatização e de recursos humanos, para que haja, verdadeiramente, uma
convivência e cooperação entre educadores (professores, coordenadores e técnicos) e que
essa convivência possa resultar na melhoria e na busca de atividades de aprendizagem
conjuntas que visem ao diálogo e à convivência entre alunos dos diversos cursos.
Disciplinas Integradas:
A Educação, ao longo de toda a vida, aparece como uma das chaves de acesso à
empregabilidade. A literatura existente aborda diversos conceitos sobre Educação, mas neste
caso, é apropriado citar um que se baseia na função de preparar o cidadão para sua
autoformação. Segundo Morin (2001),
O objetivo da educação não é o de somente transmitir
conhecimentos, mas criar um espírito para toda vida, onde ensinar é
viver em transformações consigo próprio e com os outros.
Com base nessa citação, é possível afirmar que um dos fatores que garantem essa
educação é fundamentado em palavras como cooperação e autonomia. Segundo Orlick (1989),
A cooperação é uma força unificadora, que agrupa uma variedade de
indivíduos com interesses separados numa unidade coletiva.
A partir dessas definições, pode-se afirmar que o Projeto Pedagógico Institucional da
UNIC, além de autônomo, se desenvolve por meio de cooperação entre alunos e educadores,
criando uma rede de funções com desempenhos inter-relacionados. Dessa forma, para a UNIC,
atuar em educação é, antes de tudo, uma jornada ao longo de um conjunto de respostas
organizadas em torno dos quatro pilares da educação, apontados pelo relatório da UNESCO
(Delours, 1999):
1. Aprender a conhecer: significa combinar a cultura geral com as possibilidades
do aumento dos saberes, num contínuo exercício do aprender a aprender para
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beneficiar-se das oportunidades oferecidas pela educação ao longo de toda a
vida.
2. Aprender a fazer: a fim de poder agir, não somente sobre uma qualificação
profissional, mas sim ampliando suas competências no âmbito das diversas
experiências sociais, ou de trabalho.
3. Aprender a ser: contribuir para o desenvolvimento mental, corporal e
espiritual, a fim de atingir uma realização completa com maior autonomia de
cada ser.
4. Aprender a viver juntos: participando e cooperando na compreensão do outro
e na percepção das interdependências, realizando projetos e preparando-se
para gerir conflitos, buscando respeito pelos valores humanos, compreensão
mútua e paz.
Sendo assim, o Saber, o Fazer, o Ser e o Conviver, constituem quatro aspectos,
intimamente ligados, a uma realidade de experiência vivida e assimilada por momentos de
compreensão e desenvolvimento pessoal. O Projeto Pedagógico Institucional da UNIC é
projetado para desenvolver e formar profissionais/cidadãos com essas competências, que são
fundamentais para a empregabilidade pessoal e para a convivência com os outros, partindo da
condição de estar cooperando para uma melhoria da qualidade de vida das pessoas.
Para promover e desenvolver, tanto o aprender a Ser como o aprender a Conviver,
foram criadas disciplinas integradas institucionais que, além de trabalhar os conteúdos e
conhecimentos de sua área, também tem como objetivo desenvolver o comportamento e a
noção de interdependência entre as diversas profissões e áreas escolhidas pelo aluno.
Especificamente na área de saúde, além das disciplinas integradas, são ofertadas
disciplinas voltadas para conteúdos específicos da área:
Psicologia Aplicada à Saúde;
Formação Integral em Saúde;
Habilidades em Saúde;
Saúde Coletiva.
Todas estas disciplinas são consideradas disciplinas institucionais e foram construídas
em uma formatação apropriada ao objetivo de trabalhar o comportamento, levando ao
entendimento do que é o Ser e o Conviver. Esses conteúdos integrados visam contribuir para a
65
formação humanística do profissional, pensando-o como um sujeito autônomo –
profissionalmente bem qualificado e eticamente comprometido – capaz de compreender a
complexidade das relações pessoais e grupais. Para tanto, estas disciplinas se propõem a
auxiliá-lo no desenvolvimento de habilidades, tais como a comunicação, a tolerância e a
flexibilidade, aliadas a uma agudeza crítica, ao raciocínio lógico e a elaboração de saberes
fundamentados. Este perfil lhe permite aceitar a interdependência, trabalhar em equipe,
exercer a profissão com excelência técnica e interagir com sensibilidade.
As atividades de aprendizagem são realizadas com turmas formadas por alunos de dois
ou mais cursos, com o intuito de incentivar a convivência e mostrar a importância da busca da
interdependência pessoal e profissional. As disciplinas integradas institucionais tem como
objetivos:
I. mostrar a necessidade de pensar o homem não apenas como técnico, mas
como um ser multidimensional;
II. criar uma ambiência institucional que favoreça a convivência entre os
acadêmicos, docentes e pessoal técnico-administrativo;
III. buscar a construção de uma visão interdisciplinar e multiprofissional sobre os
conteúdos específicos das diferentes áreas, possibilitando uma compreensão
mais sistêmica tanto dos conteúdos, como da complexidade das relações
pessoais e grupais;
IV. desenvolver um trabalho de responsabilidade com a formação do acadêmico
como ser humano, na perspectiva da melhoria da vida pessoal e social;
V. analisar os desafios humanos e sociais, relacionando-os com as questões da
conduta humana e da dimensão ética do homem;
VI. analisar a conjuntura atual numa perspectiva metodológica;
VII. atuar multiprofissionalmente e interdisciplinarmente na promoção da saúde,
baseado na convivência, nas relações interpessoais, respeitando e valorizando
a cidadania e exercitando a ética.
Buscando a formação humano-social, a disciplina Homem, Cultura e Sociedade e a
disciplina Ética, Política e Sociedade, apresentam conteúdos que abrangem o estudo do
homem e de suas relações sociais, contemplando a integração dos aspectos psicossociais,
culturais, filosóficos, antropológicos e perspectivas metodológicas. Estas são disciplinas
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institucionais inseridas na matriz curricular nos semestres iniciais de todos os cursos
ofertados pela UNIC na modalidade semi presencial para os cursos reconhecidos.
Com o intuito de desenvolver a necessária habilidade para o trabalho multiprofissional
e atendendo especificações das DCN para os cursos da área de saúde, foram criadas disciplinas
institucionais (Formação Integral em Saúde, Saúde Coletiva, Habilidades em Saúde e Psicologia
Aplicada à Saúde). Os acadêmicos dos cursos dessa área são inseridos nas atividades com
a comunidade, assegurando que sua prática seja realizada de forma integrada e contínua com
as demais instâncias do sistema de saúde, sendo capazes de pensar criticamente, de analisar
problemas da sociedade e de procurar soluções para os mesmos, proporcionando ao
profissional de saúde o desenvolvimento de competências, tanto em nível individual, quanto
coletivo, realizando um trabalho articulado com a gestão com os serviços do SUS e com a
população.
Estas disciplinas trabalham conteúdos de saúde coletiva, humanização, acolhimento,
processo saúde-doença, epidemiologia, bioestatística, bioética, ética, biossegurança,
abordagem ao paciente e reflexão dos fenômenos psicossociais inerentes à relação
profissional-paciente e equipe de saúde, com o propósito de desenvolver as habilidades de
interdependência multiprofissional e relações interpessoais, dentre outros. Saliente-se que,
em todas as disciplinas integradas, as turmas são formadas por alunos de diferentes cursos,
visando à convivência e mostrando sua importância para o sucesso de qualquer profissão ou
área de atuação.
Nas áreas de Ciências Biológicas tem-se observado que nos últimos anos, as Ciências
Moleculares e Celulares tiveram extraordinárias descobertas que constituem os pilares básicos
para o conhecimento das Ciências Biológicas e Médicas. O estudo da célula como unidade
morfofuncional de todos os organismos vivos ampliou-se com o estudo da organização
macromolecular das estruturas celulares evidenciadas pela microscopia eletrônica.
O estudo dos organismos vivos desde o nível molecular até o sistêmico vem
permitindo uma interpretação de vários fenômenos biológicos e de recentes descobertas
sobre as atividades orgânicas que interessam aos estudantes da área de saúde, o que mostra e
expande a interdisciplinaridade das Ciências Morfofunicionais com outros ramos do saber
humano.
Os conteúdos foram organizados para que o acadêmico compreenda melhor os fatores
físicos e químicos responsáveis pela origem e desenvolvimento da célula (organização e
67
funcionamento celular), essenciais para que se possa compreender o funcionamento dos
órgãos e demais estruturas do corpo e também a integração das funções individuais de todos
os diferentes sistemas, órgãos e células do corpo em um todo funcional.
Os conteúdos das disciplinas Anatomia, Neuroanatomia, Biologia, Embriologia,
Fisiologia, Bioquímica, Farmacologia, Genética, Histologia, Imunologia e Patologia foram
agrupados em cinco disciplinas denominadas Ciências Celulares e Moleculares e Ciências
Morfofuncionais I, II, III e IV, com conteúdos teóricos e práticos de bases moleculares e
celulares dos processos normais e alterados, da estrutura e função dos tecidos, órgãos,
sistemas e aparelhos. Esses conteúdos são organizados e interrelacionados a partir dos
sistemas e aparelhos.
As disciplinas Ciências Moleculares e Celulares e Ciências Morfofuncionais I, II, III e IV,
tem como finalidade:
I. conhecer, conceituar, identificar e compreender a função dos bioelementos e
biocompostos, reconhecendo sua ação na estrutura e função celular;
II. conhecer os fundamentos bioquímicos das principais moléculas biológicas e
suas interações em nível celular, na promoção do equilíbrio orgânico;
III. conhecer e compreender as bases moleculares e celulares dos processos
normais e alterados da estrutura e funções de tecidos, órgãos e sistemas e os
fundamentos de farmacologia, farmacocinética e farmacodinâmica;
IV. possibilitar a compreensão da estrutura e funções das moléculas.
C o n c e i t o d e C o m p e t ê n c i a :
A UNIC vem trabalhando sistematicamente no sentido de implementar o currículo por
competências, no qual o aluno passa a ser responsável pelo ato de aprender e de construir a
trajetória de sua aprendizagem, em contraposição ao ensino transmissor de conteúdos em que
aluno atua como sujeito passivo.
O termo Competência tem recebido vários significados ao longo do tempo. Na atual
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, competência é definida como:
Capacidade de mobilizar, articular, colocar em ação valores, habilidades e
conhecimentos necessários para o desempenho eficiente e eficaz de
atividades requeridas pela natureza do trabalho.
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O pressuposto é o de que o conteúdo ensinado, por si só, não levará à formação do
profissional que se deseja para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. Neste
contexto, a articulação, a operacionalização e a contextualização são o cerne do processo de
aprendizagem para que os conhecimentos adquiridos possam ser colocados em prática de
forma eficaz. Consequentemente, torna-se imperativo que o processo de ensino-
aprendizagem forneça ao aluno as ferramentas necessárias para que ele possa desenvolver
capacidades, tais como: mobilizar o que aprendeu, desenvolver autonomia intelectual diante
de um desafio profissional, saber transformar informações em conhecimentos pessoais, fazer
análises e sínteses, relacionar aprendizado e tirar conclusões.
As DCN definem, de forma diferente, em cada curso, o que é Competência. Entretanto,
não adentrando no mérito das diferenças conceituais, a UNIC buscou uma definição que
levasse a ações de ensino-aprendizagem que desenvolvessem as competências necessárias
para a empregabilidade de seus alunos.
No processo, era necessário elaborar um conceito de competência que fosse coerente
com o conceito de Conhecimento adotado, ou seja, o Saber, Fazer, Ser e Conviver. Assim, da
junção dos conteúdos conceituais com os conteúdos procedimentais tem-se o Saber Fazer. Da
junção dos conteúdos procedimentais com os conteúdos atitudinais tem-se o Saber e querer
Agir. Da junção dos conteúdos atitudinais e conteúdos conceituais tem-se o Saber Ser e
Conviver. E da junção dos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais tem-se
a Competência.
O desenvolvimento de competências ganha espaço nas instituições educacionais por
necessidades do mercado e por exigência da LDB e se torna o eixo do processo de ensino-
aprendizagem. A Lei focaliza a dimensão da competência quando diz que “não se limita ao
conhecer, vai mais além, porque envolve o agir numa determinada situação”. As competências
são, assim, as habilidades, atitudes, os conhecimentos em uso.
69
A LDB explicita que alguém é competente quando
(...) articula, mobiliza valores, conhecimentos e habilidades para a resolução
de problemas não só rotineiros, mas também inusitados em seu campo de
atuação.
Assim, o indivíduo competente seria aquele que age com eficácia diante da incerteza,
utilizando a experiência acumulada e partindo para uma atuação transformadora e criadora.
As competências mobilizam habilidades, sendo ambas classificadas e associadas a
comportamentos observáveis.
A UNIC tem consciência de que a proposta somente tem seu êxito assegurado na
medida em que o Projeto Pedagógico Institucional se solidifique, mediante o esforço
sistematizado e efetiva participação de todos, com foco em alguns componentes didático-
pedagógicos de cada curso como:
I. identificação e definição dos blocos de competências, associados ao itinerário
profissional (perfil, área de atuação, conhecimentos, habilidades, atitudes);
II. seleção de atividades e situações de aprendizagem (projetos, situação
problema, estudo de caso, etc.);
III. avaliação prevista nas propostas das aulas dos docentes, sempre numa
perspectiva integradora.
A ideia de competência pode ser sintetizada, segundo Moretto (2005) em três
aspectos básicos:
Relaciona-se diretamente à ideia de pessoa, ser capaz de; vincula-se à ideia
de mobilização, isto é, a capacidade de se mobilizar o que sabe para realizar
o que se busca. É um saber em ação-movimentar com força interior; refere-
se à palavra recursos da cognição (conhecimento intelectual) do domínio
emocional e habilidades do saber fazer.
O conceito de Competência, portanto, está ligado à sua finalidade, que consiste em
abordar e resolver situações complexas. Nesse contexto, o que muda na prática é que as
atividades de aprendizagem devem conter conteúdos procedimentais e atitudinais trabalhados
metodologicamente numa proposta relacional dos diferentes conteúdos, atividades de
aprendizagem e avaliação.
BSC – Acadêmico:
70
De acordo com o posicionamento estratégico da UNIC, qualquer projeto de curso,
necessariamente, deve ser construído apresentando qualidade percebida, baixo custo e
rentabilidade condizente com o mercado. Para tanto, a UNIC buscou na área de gestão uma
ferramenta para auxiliar e direcionar a construção do Projeto Pedagógico de cada curso,
denominada BSC-Acadêmico de Curso, baseada no Balanced Scorecard.
Segundo seus criadores Robert Kaplan e David Norton, o Balanced Scorecard é, ao
mesmo tempo, um sistema de medição, um sistema de gerenciamento e uma ferramenta de
comunicação. O que se faz, na verdade, é utilizar os conceitos e a teoria de BSC de Kaplan e
Norton para a elaboração de um projeto de curso consistente, pragmático, objetivo e claro,
que pode ser monitorado através de indicadores, tanto econômico, como de desempenho.
A construção do BSC-Acadêmico dos cursos é dividida em fases:
1. Perfil profissional almejado: elaboração do perfil profissional almejado para o
egresso, de acordo com as DCN e as necessidades do mercado em que está
inserido o curso;
2. Campo de atuação de cada curso: definição do campo de atuação, com o
intuito de facilitar o estabelecimento das competências e habilidades
necessárias para o bom desempenho profissional;
3. Competências: definição das competências necessárias para atingir o perfil
profissional, bem como, cada um dos campos de atuação do curso;
4. Habilidades: definição das habilidades (procedimentais e atitudinais)
essenciais para o perfil profissional desejado e para cada campo de atuação do
curso;
5. Banco de conteúdos: elaboração do banco de conteúdos conceituais
profissionalizantes essenciais para aquisição das competências definidas para o
perfil profissional desejado e elaboração do banco de conteúdos de
conhecimentos prévios necessários para a aprendizagem dos conteúdos
profissionalizantes;
6. Disciplinas: construção das disciplinas que devem fazer parte da grade
curricular de cada curso;
71
7. Atividades de aprendizagem: elaboração das atividades de aprendizagem para
desenvolver as competências e as habilidades necessárias para atingir o perfil
profissional;
8. Aulas estruturadas: preparação das aulas estruturadas de forma a desenvolver
as atividades de aprendizagem propícias para atingir o perfil profissional.
P e r f i l p r o f i s s i o n a l a l m e j a d o :
O lento processo de valorização dos sentimentos e emoções individuais ganha hoje
contornos mais expressivos e avanços irreversíveis. O mercado de trabalho não pode abrir
mão do raciocínio lógico, da engenharia e da precisão matemática. Porém, sem criatividade,
capacidade de relacionamento e desenvolvimento de lideranças emocionalmente corretas,
não há empregabilidade.
Segundo Ron Faulds e Barb Fardell (2007), pesquisadores do Departamento de
Educação da Universidade de Michigan, a quantidade de nova informação tecnológica dobra a
cada dois anos. Isto significa que metade do que um aluno que inicia um curso superior estuda
no seu primeiro ano estará obsoleta no terceiro ano.
Os alunos hoje apresentam-se completamente diferentes, pois eles são fortemente
digitais, multifuncionais e criativos. Por outro lado, são também agressivos, acuados,
dependentes e questionadores. O que tudo isso significa? A resposta é dada por Ron e Barb
(2007):
Significa que atualmente estamos preparando estudantes para empregos
que ainda não existem, usando tecnologias que não foram inventadas, para
resolver problemas que ainda não sabemos que serão problemas. Significa
que temos que preparar nossos alunos para um futuro que nós mesmos não
conseguimos descrever.
Significa que o ensino, cada vez mais, terá que trabalhar com outros princípios, como o
da virtualidade, em que as relações com as pessoas, com os objetos, com a aprendizagem
se dissociam cada vez mais da presença física. Significa o rompimento com as fronteiras do
tempo e de espaço, em que a globalização traz uma crescente familiaridade com o mundo
inteiro. Significa que muitos dos atuais limites de espaço e tempo servem como pretextos e
respondem apenas a velhos rituais e velhas metodologias de ensino-aprendizagem sem
sentido e até contraproducentes, em relação às novas exigências de autonomia, flexibilidade,
72
aprendizagem e criatividade. Significa, enfim, que o perfil do egresso desejado para cada curso
deve estar adaptado a esses novos tempos.
Na prática, todos os cursos da UNIC construíram o perfil do egresso desejado
contemplando as exigências das DCN, bem como, a demanda e exigência do mercado, dos
novos princípios, do perfil da geração Y e geração Z que estão chegando ao ensino superior e
da velocidade das mudanças tecnológicas e de informação. É comum a todos os cursos da
UNIC assegurar no perfil profissional desejado, sólida formação geral e humanística,
capacidade de análise e domínio dos conceitos de sua área, aliadas a uma postura reflexiva e
de visão crítica que fomente a capacidade e a aptidão para a aprendizagem autônoma e
dinâmica.
C a m p o d e a t u a ç ã o d e c a d a c u r s o :
Área de atuação, que não deve ser confundida com local de trabalho, nada mais é do
que o campo de trabalho e de ocupação do profissional. Deixar claras as áreas de atuação
permite selecionar as competências e habilidades necessárias para um profissional com
formação generalista e abrangente. Cada curso tem sua área de atuação dividida em no
mínimo duas e no máximo cinco áreas.
C o m p e t ê n c i a s :
Por exigência das DCN e por necessidade de mercado, faz-se necessário desenvolver
competências e habilidades. Na UNIC, Competência é definida como:
Mobilização de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para a
solução de problemas e construção de novos conhecimentos.
Os cursos devem construir uma relação com o Saber menos pautada em uma
hierarquia baseada no saber erudito e descontextualizado, visto que os conhecimentos sempre
se ancoram, em última análise, na ação. Assim, no currículo por competência organizado por
cada um dos cursos da UNIC, os conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais) passam
a ser definidos em termos de identificação com a aplicação que deve ser realizada pelo aluno.
Desse modo, a exigência do Saber Fazer vem substituir o apenas Saber. Essa lógica modifica a
forma de pensar os conteúdos, relacionando-os à capacidade efetiva de desempenhos,
definindo um tratamento aplicado aos conteúdos de ensino-aprendizagem.
A noção de competência, como princípio de organização curricular da UNIC, insiste na
atribuição da aplicação de cada conteúdo a ser ensinado. Os conteúdos desvinculados de
aplicação e práticas profissionais e sociais são tratados como complementares e os currículos
73
não devem mais definir prioritariamente os conteúdos a ser ensinados, mas sim as
competências que devem ser trabalhadas, ficando, assim, os conteúdos como meio de
desenvolver competências. As competências de cada curso consistem nas respostas dadas à
seguinte pergunta:
O que o egresso necessita conhecer bem para ser capaz de desenvolver suas
atividades nas diversas áreas de atuação de sua profissão?
H a b i l i d a de s :
Abraham Lincoln dizia:
Os dogmas do passado tranquilo são inadequados para o turbulento
presente. Devemos renovar nossas ideias.
De fato, cada curso deve desenvolver nos alunos não apenas uma nova mentalidade,
mas um conjunto de habilidades procedimentais e atitudinais. O contexto e as circunstâncias
atuais necessitam de um aprendizado que integre o Saber, o Fazer, o Ser e o Conviver.
O grande desafio está no desenvolvimento de habilidades do Saber Ser. O Saber
Ser envolve as emoções, a criatividade, o comprometimento, as relações interpessoais,
intrapessoais e relacionais, como também a capacidade de comunicação, o relacionamento
espiritual, as qualidades essenciais de seres humanos, dentro de um contexto integral, no qual
se tem que Ser para se poder Conviver.
De acordo com o Relatório da Unesco (Delors, 1999):
A educação deve contribuir para o desenvolvimento total da pessoa –
espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético,
responsabilidade pessoal, espiritualidade. Todo ser humano deve ser
preparado, especialmente graças à educação que recebe da juventude, para
elaborar pensamentos autônomos e críticos de valor, de modo a poder
decidir, por si mesmo, como agir nas diferenças.
Para definição das habilidades procedimentais e atitudinais essenciais de cada curso, a
pergunta a ser respondida é:
Quais habilidades são essenciais para o egresso desenvolver bem suas
atividades nas diversas áreas de atuação de sua profissão?
74
B a n c o d e c o n t e ú d o s :
Não é necessário grande esforço para perceber que muitos dos conteúdos estudados
nos cursos contribuem pouco para a empregabilidade do egresso, pois são repetidos ou sem
interação com as competências e o perfil planejado. Interação, no caso, não tem o sentido de
adaptação ao meio, mas de diálogo, de participação, de possibilidade de intervenção. As
ciências, tão presentes na vida, quando apresentadas na escola acabam perdendo o seu
potencial como modo teórico de relação com o mundo, reduzindo o sentido da sua
aprendizagem apenas ao universo escolar.
Como comenta Bruner (1984), a escola trabalha com
(...) um conhecimento cuja relevância não está clara nem para os estudantes
nem para os professores.
Na concepção da UNIC, um conhecimento significativo é aquele que se transforma em
instrumento cognitivo do aluno, ampliando tanto o conteúdo quanto a forma do seu
pensamento e de suas atitudes. Na construção do Projeto Pedagógico Institucional da UNIC, a
ênfase recai sobre a qualidade e essencialidade dos conteúdos para formação do perfil
profissional desejado; portanto, os currículos devem promover uma limitação drástica da
quantidade de conteúdos a ser ensinados e exigidos, dando prioridade a conteúdos essenciais
que possam ser aplicados no desenvolvimento das competências necessárias para cada campo
de atuação do curso em questão.
A construção das competências de cada área de atuação dos cursos deve levar a uma
reavaliação da quantidade e da qualidade dos conteúdos ministrados, pois só são considerados
válidos aqueles que podem ser aplicados no desenvolvimento de competências. Ante a grande
ênfase dada à aplicabilidade dos conteúdos no desenvolvimento de competências, é essencial
salientar que, apesar do pensamento curricular estar pautado em tal noção, o valor do
conhecimento, para a UNIC, não é visto apenas por sua aplicabilidade. Ao contrário, acredita-
se que o foco nas competências não pode liberar o currículo de pensar sobre o conhecimento,
sobre sua transmissão e, principalmente, sobre as relações de poder nele implicados.
Os conteúdos conceituais são divididos em dois grupos:
1. conteúdos conceituais profissionalizantes;
2. conteúdos conceituais de conhecimentos prévios.
75
Os conteúdos conceituais profissionalizantes somente são essenciais se servirem de
suporte para o desenvolvimento de uma competência. Os conteúdos conceituais de
conhecimentos prévios são essenciais se servirem de suporte para os conteúdos
profissionalizantes ou para desenvolvimento de habilidades essenciais para o curso. Ou seja,
nenhum conteúdo deve ser ministrado se não estiver relacionados a uma competência ou
habilidade ou a um conteúdo profissionalizante.
Com estas perspectivas, cada curso trabalha com dois bancos de conteúdos: primeiro,
o Banco de Conteúdos Profissionalizantes Essenciais, que devem necessariamente servir de
suporte para desenvolvimento de competência e, segundo, o Banco de Conteúdos de
Conhecimentos Prévios Essenciais que devem dar suporte à aprendizagem dos conteúdos
profissionalizantes essenciais.
D i s c i p l i n a s :
Em termos genéricos, currículo é um plano pedagógico institucional para orientar a
aprendizagem dos alunos de forma sistemática. É importante observar que esta ampla
definição pode adotar variados matizes e as mais variadas formas, de acordo com as diferentes
concepções de aprendizagem que orientam o currículo, ou seja, dependendo do que se
entenda por aprender e ensinar, o conceito varia como também varia a estrutura sob a qual é
organizado.
Para construção de um currículo, o primeiro passo é elaborar uma clara definição de
atributos que estão ou deveriam estar implicados na prática social de uma profissão.
Construído o perfil, elabora-se uma lista de atribuições reunidas no que se denomina área de
atuação, referindo-se a cada tipo genérico de atividades do curso. Para cada área de atuação
devem ser detectadas as competências necessárias, bem como, os conceitos e as habilidades
procedimentais e atitudinais para o desenvolvimento de tais competências.
O passo seguinte deve ser cotejar as diferentes listas de conceitos e habilidades
necessários para o desenvolvimento das competências, estabelecendo relações entre elas,
detectando conhecimentos comuns e hierarquizando-os. Trata-se de um processo de síntese e
de classificação dos conteúdos essenciais necessários que resulta em um banco de conteúdos
essenciais encadeados e relacionados como em uma grande rede.
Cada rol de conteúdo essencial e sua correspondente rede de conteúdos
profissionalizantes e de conhecimentos prévios dão lugar a uma unidade de ensino-
aprendizagem denominada disciplina. Esta se define como uma estrutura pedagógica
76
dinâmica, orientada por determinados objetivos de aprendizagem, em função de um conjunto
articulado de conteúdos aplicados, sistematizados por uma metodologia didática.
Cada disciplina guarda certa autonomia com respeito às demais; porém, ao mesmo
tempo, se encontra articulada com as outras com vistas à totalização das áreas de atuação e
do perfil profissional. Evidentemente, para o sucesso da proposta, os objetivos da
aprendizagem não podem consistir na memorização de informações, nem na execução
mecânica de determinados comportamentos.
O que a UNIC pretende é criar condições para que o aluno possa construir ativamente
seu próprio conhecimento. Assim, a aprendizagem se dá como resultado da assimilação ativa,
do esforço do aluno e das sucessivas mudanças provocadas pela informação gradativamente
assimilada.
Para a UNIC, o parâmetro da criação das disciplinas são os conteúdos. As competências
geram os conteúdos profissionalizantes e estes definem os conteúdos de conhecimentos
prévios necessários e o momento em que devem ser aplicados. Dessa forma:
Não é o nome da disciplina que determina os conteúdos e sim os
conteúdos que determinam o nome da disciplina.
Para facilitar a otimização na oferta de disciplinas a matriz curricular dos cursos da
UNIC apresenta quatro tipos de disciplinas:
1. Disciplinas Institucionais: disciplinas que tem por finalidade trabalhar o
comportamento e a convivência dos alunos, utilizando como meio os conteúdos
conceituais da matéria a ser estudada. Essas disciplinas podem ser ofertadas em
qualquer período do curso, colocando em uma mesma sala de aula alunos de diversos
cursos, o que facilita a otimização de disciplinas na elaboração do quadro de horário;
2. Disciplinas de área: disciplinas comuns para os cursos de uma mesma área de
conhecimento. Tais disciplinas tem a finalidade de trabalhar a convivência de alunos
de diversos cursos da mesma área, além de proporcionar a otimização da oferta de
disciplinas;
3. Disciplinas de curso: disciplinas específicas profissionalizantes, normalmente ofertadas
nos períodos mais avançados dos cursos.
A criação das disciplinas faz-se de forma horizontal e não mais vertical, uma vez que o
conhecimento prévio é ministrado no momento em que servir de suporte para o conteúdo
77
profissionalizante. Isso quer dizer que não existe mais a separação entre professores de
disciplinas básicas e professores de disciplinas profissionalizantes, mas sim, professores que
devem desenvolver as competências através dos conteúdos profissionalizantes essenciais e
conteúdos de conhecimentos prévios essenciais. Na UNIC, é exatamente isso que se denomina
conhecimento aplicado.
A u l a s E s t r u t u r a d a s :
A aula estrutura apresenta uma sequência sistematizada de tudo o que vai ser
desenvolvido, como os objetivos imediatos a ser alcançados, as competências e habilidades a
ser desenvolvidas, os conteúdos a ser ministrados, os textos, os exercícios, as atividades a ser
trabalhadas. A aula estruturada divide-se em três momentos: antes, durante e após a aula.
No primeiro momento, antes da aula, o professor coloca em prática sua habilidade de
preparar as aulas. Para cada aula, deve ser elaborado um conjunto de atividades de
aprendizagem que permita aos alunos o estudo antecipado, definindo os objetivos da aula, os
textos que devem ser lidos ou estudados, as ações que devem ser realizadas, enfim, todos os
materiais didáticos sugeridos que possam ajudar o aluno a aprender por si mesmo.
Com o intuito de induzir a criação de uma cultura de autoaprendizagem, principal
objetivo da metodologia adotada pela UNIC, os materiais sugeridos não devem se limitar
apenas ao assunto a ser abordado; devem, também, permitir ao aluno o estudo aprofundado
do tema, respeitando, porém, o conteúdo proposto no Banco de Conteúdos Essenciais da
disciplina. Com a boa preparação e a eficiência das ações nesse primeiro momento antes da
aula, certamente o segundo momento durante a aula deve ser mais eficaz e mais
eficientemente aproveitado.
O professor não deve gastar tempo com anotações desnecessárias no quadro ou na
distribuição de material para as atividades da aula. O período da aula deve ser utilizado para as
explicações dos pontos essenciais do assunto, o diálogo, a discussão e o esclarecimento de
dúvidas. Certamente as perguntas e discussões provocadas pelos alunos passam a ser de
melhor nível, enriquecendo os comentários do docente e, claro, proporcionando uma melhor
aprendizagem.
Para o momento após a aula, o material e as atividades de aprendizagem utilizadas
ficam disponíveis para o aluno durante todo seu tempo de formação. Assim, a qualquer
momento, o mesmo pode revisar o tema estudado e, a cada semestre, ter à sua disposição não
apenas os materiais e atividades de aprendizagem daquele semestre, mas também o de todos
78
os semestres já cursados. Quando uma disciplina exigir o conhecimento dos conteúdos de um
semestre anterior, o aluno pode revisá-los, recordando o que foi ensinado. Aquele que faltar a
uma aula pode, ainda assim, estudar o que foi ensinado, tendo melhor chance de recuperar o
momento perdido.
A utilização do ambiente virtual como suporte às atividades presenciais da sala de
aula, através do Portal Universitário, quando bem preparado pelo docente, torna-se um
poderoso auxiliar no processo de ensino-aprendizagem. É preciso fazer com que todos os
envolvidos, diretores, docentes e alunos trabalhem em conjunto na construção e na utilização
dessa ferramenta que, certamente, deve conduzir a uma crescente qualidade da
aprendizagem.
E s t u d o s D i r i g i d o s :
As DCNs apresentam como componente curricular obrigatório em todos os cursos de
graduação as atividades complementares. A UNIC utiliza parte da carga horária deste
componente curricular para fomentar uma cultura de autoaprendizagem por intermédio do
que domina de Estudos Dirigidos – ED.
O desenvolvimento dos ED é coordenado pelo Núcleo de Estudos Dirigidos – NED,
formado por professores especializados que elaboram as atividades a ser realizadas pelos
alunos por intermédio de ambiente virtual de aprendizagem – AVA. O objetivo do NED não é
desenvolver conteúdos conceituais e sim desenvolver habilidades que vêm sendo requeridas
pela dinâmica existente em todas as áreas de conhecimento.
Com uma carga horária complementar específica estabelecida para cada curso, essas
atividades de ED apresentam-se como uma eficaz modalidade de ensino-aprendizagem, uma
vez que possibilitam ao aluno o desenvolvimento da capacidade de refletir, analisar, buscar
novas informações e construir novos conhecimentos de maneira autônoma, levando-o a
assumir uma postura ativa no processo de aprendizagem, cumprindo, assim, um dos principais
objetivos do modelo acadêmico da UNIC, qual seja, desenvolver no aluno a cultura da
autoaprendizagem.
As atividades dos ED privilegiam o desenvolvimento de habilidades, utilizando-se da
sequência: imagem, som e texto e das seguintes estratégias:
1. estudo de textos teóricos, gráficos, vídeos, desenhos e imagens;
2. sistematização e esquematização de informações;
79
3. resolução de questões discursivas e de múltipla escolha, com abordagens de
situações-problema, estudos de casos, simulações e interpretação de textos,
imagens, gráficos e tabelas;
4. discussões em fóruns.
Como requisito obrigatório, no final do semestre, é aplicada aos alunos uma avaliação
presencial estruturada, baseada nas atividades trabalhadas. Para essa avaliação não há exame
final. A aprovação do aluno estará condicionada ao cumprimento igual ou acima de 75% das
atividades previstas e nota igual ou acima de 6,0 na avaliação presencial. Em caso de
reprovação, o aluno acumula o respectivo ED para o próximo semestre.
Os EDs foram divididos em duas etapas: revisão de conteúdos de conhecimentos
prévios e conteúdos de formação geral. Considerando as estruturas curriculares de cada curso,
bem como, a duração dos mesmos, os EDs são realizados da seguinte maneira:
EDS Cursos com
10 Semestres Cursos com
8 Semestres Cursos com
6 ou 7 Semestres Cursos com
4 ou 5 Semestres
ED 1 1º Semestre 1º Semestre 1º Semestre 1º Semestre
ED 2 2º Semestre 2º Semestre 2º Semestre 2º Semestre
ED 3 3º Semestre 3º Semestre 3º Semestre
ED 4 4º Semestre 4º Semestre
ED 5 5º Semestre 5º Semestre 4º Semestre 3º Semestre
ED 6 6º Semestre 6º Semestre 5º Semestre 4º Semestre
ED 7 7º Semestre 7º Semestre 6º Semestre 5º Semestre
ED 8 8º Semestre 8º Semestre 7º Semestre
ED 9 9º Semestre
ED 10 10º Semestre
Dinâmica das atividades nos EDs de Revisão de Conteúdos de Conhecimentos Prévios
A primeira atividade no ED de nivelamento é a prova inicial, composta por 10 questões
de múltipla escolha. Nessa prova, o aluno tem uma única tentativa para responder às questões
e assim que iniciá-la, deve realizá-la em um único acesso. Fazendo essa avaliação, o aluno
ajudará a diagnosticar lacunas de conhecimento para proporcionar um melhor aprendizado.
80
Ao terminar a prova inicial, é liberada a lista de exercícios 1. Composta por 10
questões de múltipla escolha, essa lista oferece, também, materiais didáticos que tratam sobre
os conteúdos dos exercícios.
Para avançar para a lista de exercícios 2, é preciso acertar, no mínimo, 60% dos
exercícios da primeira lista e assim sucessivamente.
O aluno tem inúmeras tentativas para a realização das listas de exercícios. Após cada
tentativa, a lista entrará em um tempo de espera de 2 horas, para que o aluno possa ler e
assistir aos materiais didáticos e realizar uma nova tentativa para alcançar a pontuação
necessária para avançar para a próxima lista.
Portanto, as listas de exercícios podem ser refeitas inúmeras vezes, desde que haja
tempo suficiente conforme o calendário das atividades. Nesse sentido, cabe ao aluno
acompanhar a resolução das listas de exercícios e organizar seus momentos de estudos, para
que tudo seja feito de acordo com o planejado.
As atividades objetivam um trabalho direcionado à necessidade específica do aluno e,
por isso, são individuais e não podem ser realizadas em dupla ou em equipe.
Matriz dos EDs de revisão de conteúdos de conhecimentos prévios por áreas de
conhecimento:
SEMESTRE
DIVISÃO DOS EDS POR ÁREAS DE CONHECIMENTO
Ciências da Saúde
Ciências Exatas C. Humanas e Sociais
Licenciaturas CSTs
1º ED Saúde 1 ED Exatas 1 ED Humanas e
Sociais 1 ED Licenciaturas 1 ED Tecnológicos 1
2º ED Saúde 2 ED Exatas 2 ED Humanas e
Sociais 2 ED Licenciaturas 2 ED Tecnológicos 2
3º ED Saúde 3 ED Exatas 3 ED Humanas e
Sociais 3 ED Licenciaturas 3
4º ED Saúde 4 ED Exatas 4 ED Humanas e
Sociais 4
Os EDs de conteúdos de formação geral privilegiam o desenvolvimento de habilidades,
em três grandes eixos, a saber:
1. compreender e expressar;
2. raciocinar de forma crítica e analítica;
3. lidar com as pessoas.
A partir dessas habilidades, identificou-se um conjunto de habilidades operatórias,
conceituando cada uma delas e apresentando, em seguida, algumas diretrizes para elaboração
81
de atividades que envolvam diversas áreas de conhecimento. Nessa perspectiva, essa matriz
configura o delineamento do trabalho a ser desenvolvido ao longo do período acadêmico,
conforme se pode vislumbrar a seguir.
Compreender e Expressar
O NED concebe que para se desenvolver a capacidade de interpretação de textos e
domínio de suas informações, permitindo sua transferência para outras situações, o ensino-
aprendizagem pode partir dos estudos dos gêneros do discurso, detendo o olhar naqueles
cujas práticas sociais são correntes na sociedade e na academia e cuja consciência é
fundamental para favorecer os processos de compreensão e produção de textos.
Raciocinar de forma crítica e analítica
Os EDs têm como meta maior propiciar o desenvolvimento do raciocínio crítico e
analítico dos alunos, a partir de atividades que contemplam as temáticas de conhecimentos
gerais propostas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira – INEP no
Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – ENADE, a fim de que sejam capazes de
travar uma interlocução com os materiais escritos, chegando a um posicionamento crítico
diante dos mesmos e combatendo a simplificação ou a superficialização da realidade via
discursos que a representam.
Lidar com Pessoas
Por conceber a educação como forma de propiciar a aquisição do conhecimento e
como forma de ajudar na formação para a cidadania, o NED desenvolveu esse terceiro eixo de
habilidades.
As atividades dos EDs possibilitam o desenvolvimento de princípios éticos e morais que
orientam não só o comportamento dos futuros profissionais, como também os princípios das
relações interpessoais, a partir de análises de atitudes e comportamentos sociais e da
aplicação desses princípios nas simulações de relações de trabalho.
Neste sentido, este eixo tem por meta oportunizar a reflexão, a análise e a discussão
de questões referentes à moral, à ética, à liberdade, à responsabilidade, tão necessárias na
formação de profissionais de todas as áreas, propiciando aos estudantes posicionamento,
tomadas de decisões e ações diante de situações morais/éticas controversas na vida cotidiana
e profissional.
82
Avaliação do processo ensino-aprendizagem
A avaliação é parte integrante do processo educativo da UNIC, uma vez que possibilita
diagnosticar questões relevantes, aferir os resultados alcançados considerando os objetivos e
competências propostos e identificar mudanças no percurso que sejam eventualmente
necessárias.
No encaminhamento da avaliação é considerado o processo de raciocínio, do
pensamento da análise em oposição à memorização pura e simples. Para isso são adotadas
metodologias de ensino que permitem aos alunos refletir e criar, superando ao máximo a pura
reprodução, já que se quer a formação de um homem que tenha capacidade de intervir na
sociedade de forma criativa, reflexiva e transformadora.
P r e m i s s a s g e r a i s :
1. A avaliação de desempenho acadêmico nos cursos de graduação, licenciaturas e
superiores de tecnologia é feita por disciplinas e incide sobre a frequência e o
rendimento escolar, mediante acompanhamento contínuo do acadêmico e dos
resultados por ele obtidos nas avaliações;
2. O processo de avaliação se traduz em um conjunto de procedimentos aplicados de
forma progressiva e somativa, objetivando a aferição da apreensão, pelo acadêmico,
dos conhecimentos e habilidades previstas no plano de ensino de cada disciplina;
3. Compete ao professor elaborar a avaliação sob a forma de prova, bem como
determinar trabalhos e julgar-lhes os resultados, entregando-os no prazo fixado no
calendário escolar;
4. As normas relativas ao processo de avaliação da aprendizagem, nas modalidades
presencial e a distância, são estabelecidas no Regimento Geral da Universidade e, no
que couber, em Resoluções específicas do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão –
CONSEPE;
5. Frequência:
a. A frequência às atividades do curso é obrigatória na forma da lei, permitida
somente aos alunos nele matriculados.
b. A aprovação em disciplina dos cursos de graduação ofertados na modalidade
presencial exige que o aluno obtenha, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento)
83
de presença nas atividades desenvolvidas, cabendo o registro ao professor que a
leciona.
c. A frequência aos demais cursos, inclusive os de pós-graduação, obedece à normas
legislação aplicável, ao Regimento Geral da Universidade e às demais normas
estabelecidas pelos órgãos competentes.
Avaliação e Acompanhamento do Desenvolvimento Institucional
O processo de avaliação institucional da UNIC procura implementar uma prática de
permanente reflexão autocrítica, estimulando o debate interno entre todos os agentes
envolvidos (alunos, docentes, gestores, pessoal técnico-administrativo e mantenedores). Esta
autoavaliação é complementada pela pelos processos avaliativos promovidos pelas comissões
externas de avaliação do Ministério da Educação – MEC, fundamentais por contribuir com uma
visão distanciada, mas respeitando, necessariamente, a identidade da instituição.
A avaliação institucional é um processo interminável de busca de qualidade da UNIC,
envolvendo a Instituição, seus cursos e o desempenho de cada sujeito interveniente.
Pressupõe uma não-acomodação, exigindo uma predisposição à mudança que acompanhe a
dinâmica científica, cultural, organizacional e tecnológica. A avaliação foi implementada na
UNIC visando nortear os rumos futuros da Universidade por meio da correção de problemas
detectados, bem como da consolidação dos pontos fortes da instituição, sendo, portanto, um
instrumento valioso para a consecução dos desejos, sonhos e aspirações da comunidade
acadêmica.
A ideia principal é que toda a comunidade possa participar da autoavaliação e que esta
seja uma atividade cotidiana na comunidade acadêmica, para que todos possam buscar formas
de melhorar o seu desempenho bem como o da instituição.
Os princípios norteadores do Plano de Desenvolvimento Institucional da UNIC e suas
linhas de ação constituem o referencial para o desenvolvimento da Avaliação Institucional.
Nessa perspectiva, a autoavaliação da Instituição tem por objetivo promover, conforme
previsto nas suas linhas de ação, a participação da comunidade acadêmica no processo
avaliativo, visando:
84
1. fortalecer a disseminação de resultados e as relações com os processos decisórios,
agilizando os resultados e as práticas recomendadas;
2. repensar periodicamente os projetos pedagógicos, frente a evolução e exigências do
mercado;
3. integrar a avaliação interna e externa, para buscar melhores indicadores de melhoria
dos serviços prestados e adequação de objetivos específicos na formação profissional.
No modelo avaliativo adotado pela UNIC, são respeitados os princípios de diversidade
e individualidade, centrados na análise de processos, característicos da avaliação formativa e
participativa, o que permite que se tomem, de forma fundamentada, as decisões consideradas
necessárias para alcançar os objetivos e metas fixadas pela Instituição.
O processo de Avaliação Institucional da UNIC se desenvolveu com a consideração de
alguns princípios básicos:
1. conscientização da necessidade da avaliação por todos os segmentos envolvidos;
2. reconhecimento da legitimidade e pertinência dos princípios norteadores e dos
critérios adotados;
3. envolvimento direto dos segmentos da comunidade acadêmica na autoavaliação da
Instituição como um todo e de cada um dos segmentos nela envolvidos;
4. conhecimento dos resultados do processo e participação na decisão acerca da sua
utilização.
Em 2004 foi instituído pelo governo federal o Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (SINAES) — Lei Nº 10.861, de 14 de abril de 2004 — para promover a
avaliação das Instituições de Educação Superior, dos Cursos de Graduação (presenciais e a
distância) e do Desempenho Acadêmico dos Estudantes (ENADE) sob a Coordenação da
Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES) e a operacionalização do
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP.
Com o SINAES, mudaram as regras de organização do sistema federal de ensino e
foram modificados os procedimentos de avaliação de cursos e instituições. Dessa forma, o
processo de autoavaliação institucional na UNIC passou a ser coordenado por sua Comissão
Própria de Avaliação – CPA e conduzido pela Divisão de Avaliação Institucional, consonante
com o SINAES, com os seguintes eixos:
85
1. a missão e o plano de desenvolvimento institucional;
2. a política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação e a extensão e as respectivas
formas de operacionalização;
3. a responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à
sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social,
à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do
patrimônio cultural;
4. a comunicação com a sociedade;
5. as políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-
administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições
de trabalho;
6. organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e
representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a
mantenedora e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos
processos decisórios de sua competência;
7. infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, de biblioteca, recursos
de informação e comunicação;
8. planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da
autoavaliação institucional;
9. políticas de atendimento aos estudantes;
10. sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos
compromissos na oferta da educação superior.
As dimensões supracitadas remetem a um amplo espaço avaliativo e apontam para a
importância da cultura de avaliação como suporte ao aperfeiçoamento das instituições. Na
UNIC, existe uma cultura de avaliação consolidada, como atividade pedagógica integrada
permanentemente na vida da Universidade, favorecendo o seu repensar.
Acredita-se que quando a instituição tem o controle de sua avaliação, construída com
o envolvimento dos participantes, o processo favorece o autoconhecimento da Universidade e
contribui para a formação de subjetividades comprometidas com a democracia.
86
Esse parece ser o grande desafio aos modelos avaliativos governamentais. Propor a
autoavaliação e buscar e trazê-la como diagnóstico e impulsionador do processo de
desenvolvimento democrático de uma instituição, ao mesmo tempo garantindo mecanismos
de controle da qualidade da educação oferecida à população.
Comissão Própria de Avaliação - CPA
A Comissão Própria de Avaliação – CPA da UNIC, como estabelece a Lei nº 10.861, tem
atuação autônoma em relação aos conselhos e demais órgãos colegiados da Universidade,
tendo como atribuição a condução dos processos de avaliação internos.
A CPA é composta por representantes de todos os segmentos da comunidade
acadêmica (docentes, técnicos administrativos, e discentes) e da sociedade externa à UNIC
(membros da sociedade civil organizada), e tem como principais responsabilidades:
1. coordenar e articular o processo de autoavaliação institucional;
2. coordenar e articular o processo de Avaliação Interna dos Cursos de Graduação;
3. organizar os relatórios dos processos de Avaliação;
4. divulgar os resultados consolidados;
5. examinar os relatórios da Comissão Externa de Avaliação dos Cursos;
6. examinar os resultados de desempenho dos alunos no ENADE;
7. acompanhar a implementação do Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI;
8. avaliar os Projetos Políticos Pedagógicos dos cursos – PPC;
9. coordenar pesquisas sobre o perfil do Ingressante e Egresso;
10. extrair indicativos para tomada de decisão nas diversas instâncias da Universidade;
11. atuar como elo entre a Instituição e o MEC.
A CPA preconiza, entre outras ideias, que a autoavaliação tem como principais
objetivos produzir conhecimentos, pôr em questão os sentidos do conjunto de atividades e
finalidades cumpridas pela instituição, identificar as causas dos seus problemas e deficiências,
aumentar a consciência pedagógica e capacidade profissional do corpo docente e técnico-
administrativo, fortalecer as relações de cooperação entre os diversos fatores institucionais,
87
tornar mais efetiva a vinculação da instituição com a comunidade, julgar acerca da relevância
científica e social de suas atividades e produtos, além de prestar contas à sociedade.
F o r m a s d e U t i l i z a ç ã o d o s R e s u l t a d o s d a s A v a l i a ç õ e s :
Pensar os cursos de graduação da UNIC, suas dimensões, suas dificuldades e
potencialidades de forma contextualizada, inserida na complexidade da situação política,
social, econômica e educacional brasileira atual, representa um grande desafio. Implica num
trabalho de responsabilidade de todos os que vivenciam os procedimentos de avaliação
institucional, em especial os integrantes da Comissão Própria de Avaliação – CPA.
Nesse contexto, a CPA e os integrantes da Divisão de Avaliação Institucional da UNIC,
responsáveis por operacionalizar as atividades projetadas para a autoavaliação institucional,
tem entendido, ao longo da implementação das propostas, que avaliar não se trata apenas de
levantar dados, elaborar questionários, aplicá-los, analisá-los, utilizando técnicas sofisticadas,
produzir relatórios e publicá-los. Esses aspectos são de relevância, mas o importante é ter
clareza do que deve ser feito com as informações colhidas e com os resultados levantados. É
fundamental saber de que modo a avaliação institucional pode ser efetivo instrumento de
mudança no contexto educacional.
88
Implantação e desenvolvimento da instituição
P r o g r a m a d e a b e r t u r a g r a d u a ç ã o , L i c e n c i a t u r a e / o u
C u r s o S u p e r i o r d e T e c n o l o g i a – M o d a l i d a d e P r e s e n c i a l
U n i d a d e B a r ã o
Ano Pretendido
Curso Pretendido Tipo Turno No
Vagas/Ano 2014 Gestão em Telecomunicações CST Noturno 120 2014 Engenharia de Computação Bacharelado Noturno 120 2014 Engenharia Mecânica Bacharelado Noturno 120 2015 Engenharia de Controle e Automação Bacharelado Matutino 120 2016 Engenharia Agrícola Bacharelado Noturno 120 2016 Engenharia de Telecomunicações Bacharelado Noturno 120 2017 Engenharia Florestal Bacharelado Matutino 120 2018 Engenharia Sanitária Bacharelado Matutino 120 2018 Engenharia Química Bacharelado Noturno 120 2018 Engenharia Mecatrônica Bacharelado Noturno 120
U n i d a d e P a n t a n a l
Ano Pretendido
Curso Pretendido Tipo Turno Vagas
2014 Fotografia CST Not. – Diur. 180 2015 Negócios Imobiliários CST Noturno 120 2016 Comércio Exterior CST Noturno 120 2016 Gestão da Qualidade CST Noturno 120 2017 Produção Publicitária CST Not. – Diur. 180 2017 Cinema e Audiovisual Bacharelado Noturno 120 2018 Relações Internacionais Bacharelado Noturno 120 2018 Relações Públicas Bacharelado Noturno 120
U n i d a d e B e i r a R i o
Ano Pretendido
Curso Pretendido Tipo Turno No
Vagas/Ano 2016 Laticínios CST Noturno 120 2016 Terapia Ocupacional Bacharelado Noturno 120 2016 Fonoaudiologia Bacharelado Noturno/Matutino 120
89
P r o g r a m a d e a b e r t u r a d e c u r s o s d e P ó s - G r a d u a ç ã o L a t o
S e n s u – M o d a l i d a d e s P r e s e n c i a l .
Cursos Pós Graduação Lato Sensu UNIC
NOMENCLATURA DO CURSO ANO
Auditoria em Serviço de Saúde 2014
Gestão de Restaurantes e Similares 2014
Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas 2014
MBA em Gestão do Agronegócio 2014
MBA em Gestão Hospitalar 2014
Especialização em Cosmetologia e Estética Avançada 2014
Especialização em Enfermagem do Trabalho 2014
Especialização em Enfermagem Obstétrica 2014
Especialização em Enfermagem Terapia Intensiva 2014
Especialização em Enfermagem Urgência e Emergência 2014
Especialização em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho 2014
Especilização em Direito Tributário 2014
Especialização em Direito Penal e Processo Penal 2014
Especialização em Direito Processual Civil 2014
Especialização em Auditoria Contábil e Controladoria 2014
Especialização em Finanças Empresariais 2014
Especialização em Educação Física Escolar 2015
Especialização em Educação Infantil 2015
Especialização em Gestão Educacional 2015
Especialização em Gestão Escolar e Inclusão 2015
Especialização em Neuropsicopedagogia 2015
Especialização em Psicanálise 2015
Especialização em Psicopedagogia 2015
Especialização em Desenvolvimento de Aplicativos Móveis 2015
Especialização em Design Gráfico, Comunicação e Tecnologia 2015
Especialização em Engenharia de Produção 2015
Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho 2015
Especialização em Engenharia de Software 2015
90
Especialização em Engenharia de Telecomunicações e Redes de Computadores 2015
Especialização em Engenharia Mecânica 2016
Especialização em Gerenciamento de Projetos em Tecnologia da Informação 2016
Especialização em Marketing Digital 2016
Especialização em Gestão da Administração Pública 2016
Especialização em Gestão da Construção Civil 2016
Especialização em Gestão de Negócios e Vendas 2016
MBA em Gestão Ambiental e Sustentabilidade 2017
MBA em Gestão de Negócios 2017
MBA em Gestão de Projetos 2017
MBA em Logística Empresarial 2017
MBA em Marketing e Vendas 2017
MBA em Gestão da Qualidade e Processos 2017
MBA em Psicologia Organizacional 2017
91
P r o g r a m a d e a b e r t u r a d e c u r s o s d e P ó s - G r a d u a ç ã o
S t r i c t o S e n s u – M o d a l i d a d e P r e s e n c i a l
Ano
Pretendido Curso Pretendido Tipo Modalidade Turno No Vagas/Ano
2015 Ciências da Saúde Mestrado Presencial Int. 15
2015 Ensino Mestrado Presencial Int. 15
2016 Biociência Animal Dout. Presencial Int. 10
2016 Ciências Odontológicas Integradas Dout. Presencial Int. 10
92
P r o g r a m a d e a b e r t u r a d e c u r s o s T é c n i c o s n o  m b i t o d o
P R O N A T E C - P r o g r a m a N a c i o n a l d e A c e s s o a o E n s i n o T é c n i c o e
E m p r e g o .
C a m p u s B e i r a R i o
Ano Pretendido
Curso Pretendido Tipo Turno No
Vagas/Ano
2013 TÉCNICO EM ENFERMAGEM Técnico Subsequente Matutino 120
2013 TÉCNICO DE INFORMÁTICA Técnico Subsequente Matutino 120
2013 TÉCNICO EM MANUTENÇÃO DE COMPUTADORES Técnico Subsequente Matutino 200
2013 TÉCNICO EM REDES Técnico Subsequente Vespertino 120
2013 TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES Técnico Subsequente Matutino 200
2013 TÉCNICO EM LOGISTÍCA Técnico Subsequente Vespertino 120
2014 TÉCNICO EM CUIDADOS DE IDOSOS Técnico Subsequente Mat/Vesp 100
2014 TÉCNICO EM AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE Técnico Subsequente Mat/Vesp 160
2014 TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA Técnico Subsequente Mat/Vesp 140
2014 TÉCNICO EM CONTROLE AMBIENTAL Técnico Subsequente Mat/Not 160
2014 TÉCNICO EM DESENHO DE CONSTRUÇÃO CIVIL
Técnico Subsequente Mat/Vesp/
Not 160
2014 TÉCNICO EM GERÊNCIA DE SAÚDE
Técnico Subsequente Mat/Vesp/
Not 160
2014 TÉCNICO EM MASSOTERAPIA Técnico Subsequente Vespertino 160
2014 TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE
Técnico Subsequente Mat/Vesp/
Not 160
2014 TÉCNICO EM MODELAGEM DO VESTUÁRIO Técnico Subsequente Mat/Vesp 160
2014 TÉCNICO EM MULTIMEIOS DIDÁTICOS Técnico Subsequente Vespertino 100
2014 TÉCNICO EM PAISAGISMO Técnico Subsequente Mat/Vesp 160
2014 TÉCNICO EM PRÓTESE DENTÁRIA Técnico Subsequente Noturno 160
2014 TÉCNICO EM REABILITAÇÃO DE DEPENDENTES QUÍMICOS
Técnico Subsequente Mat/Vesp 120
2014 TÉCNICO EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE Técnico Subsequente Mat/not 160
C a m p u s B a r ã o
Ano Pretendido
Curso Pretendido Tipo Turno No
Vagas/Ano
2014 TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES Técnico Subsequente Mat/not 160
2014 TÉCNICO EM ESTRADAS Técnico Subsequente Mat/not 160
2014 TÉCNICO EM INFORMÁTICA Técnico Subsequente Mat/not 160
2014 TÉCNICO EM INFORMÁTICA PARA INTERNET Técnico Subsequente Mat/Vesp 160
2014 TÉCNICO EM REDES DE COMPUTADORES
Técnico Subsequente Mat/Vesp/
Not 160
2014 TÉCNICO EM DESENHO DE CONSTRUÇÃO CIVIL
Técnico Subsequente Mat/vesp/
not 160
2014 TÉCNICO EM DESIGN DE INTERIORES Técnico Subsequente Mat/Vesp 160
93
C a m p u s P a n t a n a l
Ano Pretendido
Curso Pretendido Tipo Turno No
Vagas/Ano
2013 TÉCNICO EM COMPUTAÇÃO GRÁFICA Técnico Subsequente Mat/Vesp 160
2014 TÉCNICO EM LOGÍSTICA
Técnico Subsequente Mat/Vesp/
Not 160
2014 TÉCNICO EM MANUTENÇÃO E SUPORTE EM INFORMÁTICA
Técnico Subsequente Mat/Vesp 160
2014 TÉCNICO EM NUTRIÇÃO E DIETÉTICA
Técnico Subsequente Mat/Vesp/
Not 160
2014 TÉCNICO EM PROGRAMAÇÃO DE JOGOS DIGITAIS Técnico Subsequente Matutino 60
94
Recursos Humanos
C o r p o D o c e n t e
Situação atual e situação projetada do Corpo Docente
CORPO DOCENTE
Ano Especialistas Mestres Doutores Total
ICH* Qde CH Qde CH Qde CH Qde CH
2014 435 9.136 289 7.021 72 2.707 796 18.864
23,69
2015 449 9.685 298 7.442 75 2.869 822 19.996 24,32
2016 462 10.266 307 7.888 78 3.042 847 21.196 25,02
2017 476 10.881 336 8.361 80 3.224 892 22.942 25,71
2018 490 11.533 357 8.863 83 3.418 930 23.814 25,60
*Nota: cálculo do ICH: Total Carga Horária dividido pelo número total de professores.
A UNIC busca o aprimoramento de seu corpo docente através de treinamento,
capacitação e qualificação. A semana que antecede o início das aulas, em todos os semestres,
é dedicada a análise dos pontos fracos e pontos fortes do semestre anterior, bem como, para o
treinamento, com palestrantes internos e externos.
Política de Carreira Docente
A política de carreira docente da UNIC define os princípios básicos, a estrutura em
níveis, os incentivos funcionais, a forma de ingresso na carreira, conceitua a docência, regula a
promoção vertical, o regime de trabalho e a remuneração. O Plano de Carreira Docente da
UNIC encontra-se protocolado junto a DRT/MT Delegacia Regional do Trabalho de Mato
Grosso.
O quadro docente da UNIC é composto por professores contratados pelo regime
estabelecido na CLT – Consolidação das Leis do Trabalho do Brasil e no Regulamento de
Pessoal e demais documentos Institucionais. A Universidade organiza o sistema de contratação
em três viabilidades: professores horistas, professores em tempo parcial e professores em
tempo integral. Os deveres, direitos e responsabilidades e o regime disciplinar do corpo
docente, bem como de toda a comunidade escolar estão dispostos no Regimento Geral da
UNIC.
95
A UNIC se preocupa, em primeiro lugar, em identificar já de início, um quadro docente
qualificado, aptos a oferecer ensino de bom nível e formar profissionais efetivamente em
condições de realizar uma atuação produtiva no mercado de trabalho.
Consciente da necessidade de promover, permanentemente, um processo de
qualificação crescente de seu quadro de professores, a UNIC desenvolve uma política de
incentivos a qualificação, procurando suprir as necessidades de seu Corpo Docente com vistas
à melhoria de qualidade do ensino-aprendizagem.
P r i n c í p i o s b á s i c o s
1. valorização da qualificação decorrente de cursos de formação acadêmica e
profissional;
2. profissionalização, entendida como dedicação ao magistério;
3. paridade de remuneração para os docentes integrantes da carreira.
C o n c e i t o s
1. Considera-se docente aquele que se encontra regularmente contratado pela UNIC
para exercer atividades do magistério, que compreende a docência e atividades de
pesquisa e extensão, constituindo, assim, a lotação do Corpo Docente da Instituição;
2. Além das atividades do magistério, o docente poderá exercer atividades
administrativas, ocupando cargos da administração executiva e assessoria
especializada da UNIC.
I n g r e s s o n a C a r r e i r a D o c e n t e
1. O ingresso na carreira docente é feito por meio de processo de seleção, mediante
comprovação de títulos e banca examinadora, tendo por base as normas fixadas pelos
Conselhos Superiores da UNIC, respeitada a legislação pertinente, as normas do
Sistema de Ensino Superior;
2. A admissão à carreira docente ocorre no nível correspondente à titulação,
devidamente comprovada;
3. Não é permitida a contratação de docentes com titulação somente de graduação.
96
E x e r c í c i o d o d o c ê n c i a
1. Exercício é o desempenho de cargo ou função pelo docente em atividades de ensino e
extensão, ou ainda em atividades administrativas próprias ao professor em cursos da
Instituição;
2. As atividades dos docentes são regulamentadas no Regimento da UNIC e ainda em
provisionamento expedidos pelos colegiados competentes para as definições,
respeitada, em qualquer caso, as condições de formação e titularidade do professor.
O docente somente pode iniciar suas atividades profissionais na UNIC após a entrega
da documentação exigida por lei e por regulamentos internos, com a assinatura do seu
contrato individual de trabalho.
D i r e i t o s d o C o r p o D o c e n t e
1. Gozar de todas as prerrogativas e direitos inerentes à condição de membro do Corpo
Docente da UNIC, nos termos do disposto no Regimento Geral e nas normas
complementares da Universidade;
2. Perceber a remuneração a que fizer jus, em obediência à legislação trabalhista em
vigor e às cláusulas do Contrato de Trabalho firmado quando de sua admissão;
3. Gozar de férias anuais de 30 (trinta) dias fixadas pela Instituição, salvo nos casos de
interesse da UNIC, quando o professor poderá ser convocado;
4. Participar, na forma estabelecida no Regimento da UNIC, das reuniões do curso a que
estiver vinculado ou dos demais órgãos da Instituição para o qual for escolhido;
5. Ser indicado para cargos de chefias e coordenações no âmbito acadêmico e
administrativo, bem como para representante em comissões e demais órgãos
colegiados, em consonância com o Regimento da Instituição.
D e v e r e s d o c o r p o d o c e n t e
Os docentes, no exercício de seu cargo ou função, sem prejuízo do disposto no
Regimento Geral da UNIC, tem os seguintes deveres:
1. Ministrar o ensino das disciplinas e assegurar a execução da totalidade dos conteúdos
e programa aprovado, de acordo com o horário preestabelecido;
2. Registrar a matéria lecionada e controlar a frequência dos alunos;
97
3. Elaborar, para cada semestre letivo, os planos de ensino de sua disciplina submetê-los
à Coordenação de Cursos, bem como, apresentá-los aos discentes no início do
semestre letivo;
4. Responder pela ordem nas salas de aula, pelo uso e conservação dos bens e materiais
confiados a sua guarda ou responsabilidade;
5. Cumprir e fazer cumprir as disposições referentes à verificação da aprendizagem dos
alunos;
6. Prover apoio pedagógico e orientação acadêmica aos discentes, no que diz respeito à
sua vida escolar e à sua aprendizagem;
7. Fornecer ao órgão competente as notas correspondentes aos trabalhos, provas e
exames, dentro dos prazos fixados pela Universidade;
8. Comparecer às reuniões designadas pela Instituição;
9. Participar de congressos, seminários, encontros, palestras e atividades didáticas,
promovidas pela UNIC, no período que coincide com seu horário de trabalho, quando
dessas atividades participarem suas respectivas turmas de alunos;
10. Propor, elaborar e participar de programas, projetos e atividades de pesquisa e
extensão, quando e à medida que lhe for solicitado;
11. Propor medidas para assegurar a eficiência e eficácia do ensino, pesquisa e extensão,
bem como, da administração acadêmica;
12. Participar de comissões, reuniões e atividades para as quais for convocado ou eleito;
13. Apresentar, dentro dos prazos previstos, relatórios de suas atividades;
14. Comunicar, justificar e ajustar a substituição por outro docente, junto à Coordenação
do Curso respectiva, com antecedência as eventuais ausências, para que os discentes,
não sejam prejudicados, atentando para o fato de que as eventuais substituições
devem ser feitas somente por outro docente ligado a Instituição;
15. Disponibilizar no ato da contratação, e manter atualizado, o Currículo e respectiva
documentação, o Cadastro profissional e pessoal exigido pela Instituição, e de acordo
com a legislação do MEC e a CLT;
16. Manter com os colegas espírito de cooperação e solidariedade.
98
Política de Capacitação do Corpo Docente
A capacitação docente compreende a realização de pós-graduação stricto sensu e lato
sensu, atividades de atualização e desenvolvimento, e participação em eventos de caráter
científico ou cultural, que podem ocorrer dentro ou fora da instituição, em sistema de rodízio e
prioridade, por áreas aplicadas, podendo ser remunerado ou não na forma do Plano de
Capacitação da UNIC.
Núcleo Docente Estruturante - NDE
O Núcleo Docente Estruturante – NDE dos cursos de graduação da UNIC, constitui-se
de um grupo de docentes atuantes nos cursos respectivos, que respondem pela criação,
implantação, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso – PPC, do
Balanced Scorecard de Curso – BSC-Curso, das Matrizes Curriculares Flexíveis e do Sistema de
Banco de Conteúdos, nos termos da legislação vigente.
O NDE dos cursos da UNIC é o órgão consultivo, normatizado na Universidade por
meio de Resolução do CONSEPE, e tem como atribuições, sem prejuízo ao disposto na
Resolução mencionada:
1. contribuir para a consolidação, padronização e melhoria do Projeto Pedagógico do
Curso, do BSC Acadêmico do Curso e atualização do Sistema de Conteúdo do Curso;
2. zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades
acadêmicas de ensino-aprendizagem do curso;
3. zelar pelo bom uso do Portal Universitário e do Ambiente Virtual de Aprendizagem -
AVA;
4. incentivar e contribuir para melhoria das atividades complementares de Estudos
Dirigidos;
5. supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso;
6. zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares do curso;
7. zela pelo cumprimento dos regimentos e regulamentos do curso.
Os docentes que compõem o NDE são indicados pelos colegiados de cursos, com
anuência do Pró-Reitor respectivo e nomeados mediante portaria da Reitoria. Todos os
99
membros do NDE devem ser docentes contratados em regime de trabalho de tempo parcial ou
integral, sendo pelo menos 20% em tempo integral.
Os docentes nomeados para o NDE permanecem na função até ulterior deliberação ou
até que solicitem afastamento do mesmo, sendo desligados do NDE caso deixem de estar
vinculado ao curso respectivo.
O NDE deve reunir-se, ordinariamente, 2(duas) vezes por semestre e,
extraordinariamente, sempre que convocado pelo Coordenador do Curso respectivo ou pela
maioria de seus membros titulares.
Política de Cargos, Carreiras e Salários do Pessoal Técnico-
Administrativo
A carreira correspondente ao pessoal técnico-administrativo está estruturada em
Quatro Grupos Ocupacionais, considerando-se a natureza das atividades desenvolvidas;
1. Grupo de nível superior – abrange os cargos cujas atividades estão relacionadas
com assuntos de natureza técnica e científica dos diversos campos do
conhecimento e para cujo exercício é exigida formação de nível superior e/ou
registro profissional no órgão competente;
2. Grupo de nível médio – abrange os cargos a que correspondem às atividades
técnicas ou administrativas para cujo exercício é exigida a escolaridade de nível
médio e experiência comprovada ou conhecimento específico;
3. Grupo de nível operacional – abrange os cargos a que correspondem às atividades
de apoio operacional e manutenção, para cujo exercício é exigida a escolaridade
fundamental e experiência comprovada para o exercício do cargo;
4. Grupo de nível básico - que abrange os cargos a que correspondem atividades de
nível elementar nos serviços gerais, copa e limpeza.
A d m i s s ã o e I n g r e s s o n a C a r r e i r a
O Técnico-Administrativo é admitido na UNIC no nível inicial do respectivo cargo, após
habilitação em processo de seleção, observado os requisitos do cargo. A admissão ocorre,
inicialmente, por um período de 45 dias, prorrogáveis ou não, conforme o caso, por mais 45
dias, ouvido o superior imediato.
100
O ingresso na carreira ocorre, em caráter definitivo, após o período de experiência
acima mencionado, mediante pronunciamento da Direção Superior, em articulação com a
chefia imediata do Educador.
O técnico-administrativo é remunerado de acordo com o cargo e a referência que
ocupa, da tabela salarial em que estiver posicionado.
A remuneração é constituída do salário base do cargo respectivo, mais a parcela de
Incentivo Funcional que fizer jus;
Todos os incentivos e demais adicionais tem como base de cálculo o salário-base do
cargo respectivo.
D e v e r e s d o C o r p o T é c n i c o - A d m i n i s t r a t i v o
O integrante do corpo técnico-administrativo da UNIC tem o dever constante de
considerar a importância de suas atribuições, mantendo conduta moral e funcional adequada
à dignidade profissional, em razão da qual, além das obrigações previstas pela Consolidação
das Leis de Trabalho – CLT, no Regimento Geral e demais normas da Universidade, deve:
1. conhecer e respeitar as leis vigentes;
2. facilitar a integração e adaptabilidade dos novos membros da Instituição;
3. conhecer e respeitar a hierarquia, isto é, ordem e subordinação, dos diversos
setores que compõem a Instituição;
4. participar das atividades que lhe forem atribuídas por força de suas funções;
5. comparecer ao local de trabalho com assiduidade e pontualidade, executando suas
tarefas com eficiência, zelo e presteza;
6. manter espírito de cooperação e solidariedade com a equipe e a comunidade em
geral;
7. incentivar a participação, o diálogo e a cooperação entre os pares, demais
educadores e a comunidade em geral, visando o desenvolvimento do senso crítico
e da consciência;
8. comunicar ao superior imediato as irregularidades de que tiver conhecimento na
sua área de atuação, ou, às autoridades superiores, no caso de omissão por parte
do primeiro;
101
9. zelar pela defesa dos direitos profissionais e pela reputação da categoria
profissional;
10. fornecer elementos para a permanente atualização de seus conhecimentos, junto
à Instituição;
11. participar do processo de planejamento, execução e avaliação das atividades que
lhe são pertinentes;
12. guardar sigilo sobre os assuntos da Instituição e, especialmente, sobre despachos,
decisões e providências;
13. zelar pela economia do material da Instituição e pela conservação do que for
confiado à sua guarda ou utilização;
14. apresentar-se convenientemente trajado em serviço ou com uniforme
determinado quando for o caso.
15. não é permitido, entre outros:
a. referir-se depreciativamente, em informação, parecer ou despacho, aos
companheiros e aos atos da Instituição;
b. retirar, sem prévia permissão da autoridade competente, qualquer
documento, aparelho ou objeto existente na Instituição;
c. deixar de comparecer ao serviço sem justa causa;
d. exercer comércio entre os companheiros de serviço, promover ou
subscrever listas de donativos dentro da Instituição.
102
Procedimentos de atendimento aos alunos
Na UNIC, as políticas institucionais voltadas ao atendimento aos discentes orientam
ações que viabilizam sua inserção no curso superior e sua adaptação à vida universitária. Nesse
sentido, a Instituição tem como principais diretrizes:
Acompanhamento pedagógico dos discentes e desenvolvimento de programas
voltados para a melhoria da aprendizagem, como nivelamento e orientação
acadêmica e tutorial;
Implementação de mecanismos de incentivo à participação dos alunos em
eventos científicos e acadêmicos, internos e externos;
Desenvolvimento de processos sistemáticos de concessão de bolsas, com
recursos próprios e através de adesão a programas governamentais;
Promoção de atividades acadêmicas que envolvam o aluno em estágios,
monitorias, iniciação científica e extensão, como meio de fortalecer sua
formação profissional.
Depois de matriculado, o discente conta com um sistema de orientação acadêmica,
por meio do ambiente virtual de aprendizagem, que permite identificar as necessidades de
aprendizagem e disponibilizar fontes de informação e programas de apoio e orientação, de
modo a favorecer a permanência dos estudantes nos cursos.
Para o acompanhamento pedagógico do aluno, oferecendo subsídios para melhoria de
seu desempenho para a elevação da qualidade de sua formação, a UNIC conta com
professores que tem como objetivo auxiliar no processo de ensino e aprendizagem dos cursos
ofertados, visando ao desenvolvimento eficaz de atividades para superação das dificuldades
inerentes aos processos educativos.
Além disso, a existência de mecanismos sistemáticos de concessão de bolsas de estudo
e o desenvolvimento de projetos que envolvam o aluno em atividades de estágio, monitoria,
iniciação científica e extensão, como meio de formação profissional de alta qualidade,
contribuem para o bom relacionamento entre a Instituição e seus alunos e egressos.
Como forma de envolvimento estudantil nas decisões da Universidade relativas aos
cursos, os alunos participam, através de seus representantes, dos Colegiados de Curso, além
de se incentivar o exercício da liderança através da escolha dos líderes de turma.
Por sua vez, a participação dos alunos em projetos e eventos científicos é igualmente
incentivada, principalmente através do Programa de Iniciação Científica - PIC. O envolvimento
103
dos alunos nesses eventos e projetos contribui para melhorar a sua formação, preparando-os
para a pós-graduação.
A UNIC concede, ainda, auxílio financeiro para participação docente e discente em
eventos, de abrangência internacional, nacional, regional ou local, de cunho científico,
artístico, cultural e/ou técnico. A concessão dos recursos é condicionada aos critérios
estabelecidos em Ato Executivo da Mantenedora e a liberação do auxílio financeiro é efetuada
sob a forma de reembolso.
A UNIC busca permanentemente canais de divulgação para a efetiva disseminação do
conhecimento produzido na Universidade. As publicações são desenvolvidas no sentido de
disseminar as atividades dos docentes e discentes da Instituição, evidenciando sua
responsabilidade social ao promover a associação entre ensino, pesquisa e extensão de forma
a conduzir docentes e alunos a uma maior interação e preocupação com a busca de soluções
para problemas da comunidade.
A UNIC divide-se em departamentos administrativos e acadêmicos, cada um com
funções específicas para atender aos objetivos propostos. A seguir destacam-se os
departamentos que possuem como uma de suas atribuições o atendimento ao aluno:
Sala Integrada de Coordenadores e Professores (SICP):
A Sala Integrada de Coordenadores e Professores (SICP) foi idealizada para promover o
conceito "Conviver" do modelo acadêmico da UNIC que prega o relacionamento entre
diferentes áreas do conhecimento em todos os níveis de trabalho, entre coordenadores,
professores, educadores administrativos e entre alunos de diversas áreas. A SICP não
representa apenas o espaço físico onde coordenadores e professores convivem, mas onde
uma equipe local é responsável pelo controle das informações acadêmicas dos docentes. Ela
representa o antigo conceito de Secretaria Acadêmica e possui esta função em eventos
regulatórios como visitas de comissões de autorização, reconhecimento e renovação de
reconhecimento de cursos. Os processos acadêmicos que dependem do contato direto com o
aluno são realizados por esta estrutura que também gera a documentação física dos
acadêmicos daquela unidade.
104
Responsabilidades da Sala Integrada:
1. Operacionalizar o Processo Seletivo na unidade, como a organização de salas que
serão utilizadas, convocação de fiscais e garantir a segurança das provas;
2. Confeccionar e controlar processos de alterações de faltas, abono de faltas,
transferências internas e externas;
3. Cadastro do quadro de horários das aulas que serão ministradas no próximo semestre
com o vínculo de professores;
4. Cadastro, abertura e controle de salas especiais (solicitações de alunos);
5. Operacionalizar a realização das provas do Estudo Dirigido;
6. Cadastro de aproveitamentos de estudos aprovadas pelos coordenadores de curso;
7. Coordenar o evento de ajuste de quadro de horários dos alunos no início de cada
semestre;
8. Divulgar o mapa de salas utilizadas para cada disciplina na unidade;
9. Confecção de documentos para discentes;
10. Cadastro das datas de provas para cada disciplina dos cursos da unidade;
11. Preparar os processos com documentação física para registro de diplomas no SRD;
12. Gerir o arquivo físico de documentos dos discentes.
Serviço de Atendimento ao Aluno (SAA)
O Serviço de Atendimento ao Aluno (SAA) é a estrutura de boas vindas aos discentes e
ingressantes dentro de cada unidade da UNIC. O setor representa o ponto único de
atendimento ao aluno seja qual for o serviço solicitado. O SAA realiza procedimentos de
atendimento em Nível 1, e protocola solicitações de serviços realizados por outras áreas.
Entre os objetivos do SAA está o pronto atendimento às demandas presenciais dos
alunos e a realização de serviços de ingresso como a Matrícula. O SAA possui funções de
facilitar a comunicação com os alunos provendo informações, documentos e solucionando
105
negociações financeiras e no tratamento da retenção dos que possuem interesse em deixar a
instituição.
Na área regulatória o SAA também representa a Ouvidoria da unidade. O SAA atende
e encaminha os alunos com dificuldades acadêmicas, apoio psicopedagógico e
encaminhamento profissional. O SAA também conta com uma série de serviços disponíveis
pela WEB, onde o aluno pode solicitar sem estar presencialmente no setor.
Responsabilidades do SAA:
1. Solicitação e entrega de documentos;
2. Confecção de documentos;
3. Coordenar e realizar o processo de matrícula;
4. Geração de serviços solicitados pelos discentes como: revisão de provas; segunda via
de boletos etc.;
5. Negociação financeira com alunos inadimplentes (até 2 meses de atraso);
6. Atendimento de retenção;
7. Atendimento PROUNI, PROMUNI, FIES e outros créditos;
8. Entrega de certificados e diplomas;
9. Ouvidoria.
Setor de Registro Acadêmico
O Setor de Registro Acadêmico (SRA) tem como objetivo coordenar a
operacionalização todos os registros acadêmico de todos os alunos da UNIC.
O SRA possui quatro estruturas internas que realizam serviços específicos dentro de
cada fase da vida escolar dos discentes: Processo Seletivo; Registro Acadêmico; Gestão de
Matrizes Curriculares, Integração e Expedição de Diplomas. Para garantir a qualidade da
informação inserida no sistema de gestão acadêmica.
106
Setor de Registro de Diplomas (SRD)
O Setor de Registro de Diplomas (SRD) foi oficializado em 1998 baseado na nova
legislação que permite o registro de seus próprios diplomas por instituições de ensino superior
com status de Universidade.
O principal objetivo do SRD é o trabalho cartorial de dar fé pública em diplomas e
certificados, garantindo que os discentes completaram com suas obrigações acadêmicas.
Responsabilidades do Setor de Registro de Diplomas -SRD:
1. Imprimir certificados e diplomas;
2. Registrar certificados e diplomas dando fé pública a tais documentos;
3. Gerir o controle de registros e seus livros;
4. Armazenar e controlar os processos de registro de diplomas de cada aluno.
Acompanhamento de Egressos
A UNIC tem procurado manter o vínculo com seus egressos, visando verificar, através
dos mesmos, o êxito de sua missão institucional. Com base na sua inserção no mundo do
trabalho, busca avaliar os profissionais que está formando e melhorar, desta forma, a
qualidade dos processos educativos nos cursos de graduação que oferece. As principais
diretrizes das políticas institucionais relativas aos egressos são:
Intensificação do relacionamento entre a Universidade e seus egressos;
Participação dos egressos nas ações acadêmico-pedagógicas;
Busca da melhoria nas atividades acadêmicas ofertadas aos egressos;
Levantamento de informações sobre as expectativas e necessidades dos
egressos em relação a empregabilidade.
Oferta de alternativas e oportunidades de educação continuada.
Os melhores alunos da Universidade tem a oportunidade de compor o quadro de
docentes e de técnico-administrativo após a conclusão do curso, obedecidos aos requisitos
mínimos para cada carreira e mediante processo seletivo conduzido pela Coordenadoria de
107
Recursos Humanos. O processo de absorção de talentos já inseriu um número considerável de
ex-alunos nos quadros da UNIC.
A Universidade está convencida de que a presença de ex-alunos, já formados e
atuando no mercado de trabalho, constitui importante ferramenta para melhoria do processo
de ensino e aprendizagem. Assim, convida-os para ministrar palestras sobre sua experiência no
mercado de trabalho e a formação obtida na UNIC para os discentes, propiciando a integração
entre alunos e egressos.
A Instituição oferta ainda aos egressos a oportunidade da formação continuada, com
descontos.
108
Infraestrutura e Instalações Acadêmicas
A UNIC está locada em prédios alugados, com um total de 87.534,00 m2 construídos .
Essas dimensões são suficientes para o bom andamento das atividades acadêmicas, como
pode ser comprovado pelas descrições a seguir.
S a l a s d e A u l a s
A UNIC possui 292 salas de aula em seus 3 campis, todas com condições adequadas de
iluminação, ventilação, conservação e limpeza e com equipamentos de multimídias.
U n i d a d e B e i r a R i o
Bloco Pavimento Sala Descrição Área Total – M²
A Térreo 101 Sala de Aula 48,32
A Térreo 114 Sala de Aula 48,32
A Térreo 115 Sala de Aula 48,32
A 1º Piso 212 Sala de Aula 77,94
A 1º Piso 213 Sala de Aula 48,28
A 1º Piso 214 Sala de Aula 72,70
A 1º Piso 215 Sala de Aula 73,27
A 1º Piso 206-B Sala de Aula 48,32
A 1º Piso 208-A Sala de Aula 48,76
A 1º Piso 208-B Sala de Aula 47,80
A 1º Piso 209-A Sala de Aula 47,55
A 1º Piso 209-B Sala de Aula 48,92
A 1º Piso 210-A Sala de Aula 48,76
A 1º Piso 210-B Sala de Aula 47,55
A 1º Piso 211-A Sala de Aula 48,60
A 1º Piso 211-B Sala de Aula 48,60
B Inferior 1 Sala de Aula 97,08
B Inferior 2 Sala de Aula 92,99
B Inferior 3 Sala de Aula 97,00
B Inferior 4 Sala de Aula 96,84
B Inferior 9 Sala de Aula 97,12
B Inferior 10 Sala de Aula 97,20
B Inferior 11 Sala de Aula 95,59
B Inferior 12 Sala de Aula 94,64
B Térreo 101 Sala de Aula 97,53
B Térreo 103 Sala de Aula 97,53
B Térreo 105 Sala de Aula 105,44
B Térreo 106 Sala de Aula 97,61
B Térreo 107 Sala de Aula 97,20
109
B Térreo 108 Sala de Aula 97,48
B Térreo 109 Sala de Aula 97,28
B 1º Piso 201 Sala de Aula 97,77
B 1º Piso 203 Sala de Aula 97,00
B 1º Piso 204 Sala de Aula 97,12
B 1º Piso 206 Sala de Aula 53,06
B 1º Piso 207 Sala de Aula 51,45
B 1º Piso 208 Sala de Aula 80,98
B 1º Piso 209 Sala de Aula 97,00
B 1º Piso 210 Sala de Aula 97,97
B 1º Piso 211 Sala de Aula 98,05
B Térreo 102-A Sala de Aula 97,08
B Térreo 102-B Sala de Aula 97,45
B 1º Piso 202-A Sala de Aula 72,47
B 1º Piso 202-B Sala de Aula 48,12
C Inferior 102 Sala de Aula 94,96
C Inferior 103 Sala de Aula 95,27
C Inferior 104 Sala de Aula 95,20
C Inferior 106 Sala de Aula 103,25
C Inferior 111 Sala de Aula 76,63
C Inferior 112 Sala de Aula 71,34
C Inferior 113 Sala de Aula 76,63
C Inferior 114 Sala de Aula 71,73
C Térreo 204 Sala de Aula 79,40
C Térreo 210 Sala de Aula 77,04
C Térreo 212 Sala de Aula 71,57
C Térreo 213 Sala de Aula 71,50
C Inferior 101A Sala de Aula 46,85
C Inferior 101B Sala de Aula 47,01
C Inferior 107A Sala de Aula 47,40
C Inferior 107B Sala de Aula 47,40
C Inferior 108A Sala de Aula 47,40
C Inferior 108B Sala de Aula 47,40
C Inferior 109A Sala de Aula 47,40
C Inferior 109B Sala de Aula 47,24
C Inferior 110A Sala de Aula 47,40
C Inferior 110B Sala de Aula 47,01
C Térreo 201A Sala de Aula 47,40
C Térreo 201B Sala de Aula 47,40
C Térreo 202A Sala de Aula 47,40
C Térreo 202B Sala de Aula 71,50
C Térreo 202C Sala de Aula 71,42
C Térreo 203A Sala de Aula 47,40
C Térreo 203B Sala de Aula 47,40
110
C Térreo 207A Sala de Aula 47,46
C Térreo 207B Sala de Aula 47,46
C Térreo 209A Sala de Aula 47,46
C Térreo 209B Sala de Aula 47,40
D Térreo 101 Sala de Aula 95,39
D Térreo 102 Sala de Aula 95,39
D Térreo 104 Sala de Aula 101,52
D Térreo 106 Sala de Aula 95,87
D Térreo 108 Sala de Aula 47,45
D Térreo 109 Sala de Aula 71,50
D Térreo 110 Sala de Aula 71,34
D Térreo 113 Sala de Aula 95,39
D Térreo 114 Sala de Aula 95,39
D Térreo 115 Sala de Aula 95,39
D Térreo 116 Sala de Aula 95,39
D 1º Piso 203 Sala de Aula 101,52
D 1º Piso 204 Sala de Aula 101,36
D 1º Piso 205 Sala de Aula 95,87
D 1º Piso 207 Sala de Aula 47,29
D 1º Piso 208 Sala de Aula 71,42
D 1º Piso 209 Sala de Aula 71,42
D 1º Piso 210 Sala de Aula 71,42
D 1º Piso 213 Sala de Aula 95,39
D 1º Piso 214 Sala de Aula 95,87
D 1º Piso 215 Sala de Aula 95,63
D 1º Piso 216 Sala de Aula 95,23
D 2º Piso 301 Sala de Aula 95,39
D 2º Piso 302 Sala de Aula 95,47
D 2º Piso 303 Sala de Aula 100,88
D 2º Piso 304 Sala de Aula 101,44
D 2º Piso 305 Sala de Aula 48,42
D 2º Piso 306 Sala de Aula 95,71
D 2º Piso 307 Sala de Aula 47,45
D 2º Piso 309 Sala de Aula 71,42
D 2º Piso 310 Sala de Aula 71,50
D Térreo 103A Sala de Aula 53,26
D Térreo 103B Sala de Aula 53,26
D Térreo 105A Sala de Aula 47,53
D Térreo 105B Sala de Aula 47,45
D Térreo 111A Sala de Aula 47,45
D Térreo 111B Sala de Aula 47,45
D Térreo 112A Sala de Aula 47,45
D Térreo 112B Sala de Aula 47,29
D 1º Piso 201A Sala de Aula 95,39
111
D 1º Piso 201B Sala de Aula 65,00
D 1º Piso 202A Sala de Aula 95,39
D 1º Piso 202B Sala de Aula 65,00
D 1º Piso 206A Sala de Aula 95,71
D 1º Piso 206B Sala de Aula 65,00
D 1º Piso 211A Sala de Aula 95,39
D 1º Piso 212A Sala de Aula 47,45
D 1º Piso 212B Sala de Aula 47,21
D 2º Piso 311A Sala de Aula 47,45
D 2º Piso 311B Sala de Aula 46,97
D 2º Piso 312A Sala de Aula 47,45
D 2º Piso 312B Sala de Aula 47,29
F Térreo 101 Sala de Aula 46,81
F Térreo 102 Sala de Aula 47,21
F Térreo 104 Sala de Aula 47,94
F Térreo 106 Sala de Aula 47,94
F Térreo 108 Sala de Aula 47,45
F Térreo 109 Sala de Aula 100,59
F Térreo 110 Sala de Aula 54,02
F Térreo 111 Sala de Aula 54,02
F Térreo 112 Sala de Aula 65,00
F Térreo 113 Sala de Aula 65,00
F Térreo 114 Sala de Aula 65,00
F Térreo 115 Sala de Aula 65,00
F Térreo 116 Sala de Aula 65,00
F Térreo 117 Sala de Aula 65,00
F 1º Piso 201 Sala de Aula 95,87
F 1º Piso 202 Sala de Aula 95,47
F 1º Piso 203 Sala de Aula 96,03
F 1º Piso 204 Sala de Aula 101,68
F 1º Piso 205 Sala de Aula 95,87
F 1º Piso 206 Sala de Aula 95,39
F 1º Piso 207 Sala de Aula 101,44
F 1º Piso 208 Sala de Aula 101,12
F 1º Piso 209 Sala de Aula 101,12
F 1º Piso 210 Sala de Aula 101,12
F 1º Piso 211 Sala de Aula 96,28
F 1º Piso 212 Sala de Aula 96,11
F 1º Piso 213 Sala de Aula 101,68
F 1º Piso 214 Sala de Aula 102,09
F 1º Piso 215 Sala de Aula 64,88
F 1º Piso 216 Sala de Aula 95,55
F 2º Piso 303 Sala de Aula 96,03
F 2º Piso 304 Sala de Aula 101,68
112
F 2º Piso 307 Sala de Aula 101,36
F 2º Piso 308 Sala de Aula 101,28
F 2º Piso 311 Sala de Aula 96,44
F 2º Piso 312 Sala de Aula 96,44
F 2º Piso 313 Sala de Aula 101,92
F 2º Piso 315 Sala de Aula 63,28
F 2º Piso 316 Sala de Aula 95,87
F 2º Piso 301A Sala de Aula 95,63
F 2º Piso 301B Sala de Aula 65,00
F 2º Piso 302A Sala de Aula 95,63
F 2º Piso 302B Sala de Aula 65,00
F 2º Piso 305A Sala de Aula 95,79
F 2º Piso 305B Sala de Aula 65,00
F 2º Piso 306A Sala de Aula 95,79
F 2º Piso 306B Sala de Aula 65,00
F 2º Piso 309A Sala de Aula 101,28
F 2º Piso 309B Sala de Aula 65,00
F 2º Piso 310A Sala de Aula 101,28
F 2º Piso 310B Sala de Aula 65,00
F 2º Piso 314A Sala de Aula 101,92
F 2º Piso 314B Sala de Aula 65,00
G Térreo 102 Sala de Aula 57,21
Saúde II Térreo 1 Sala de Aula 48,32
Saúde II Térreo 2 Sala de Aula 48,32
Saúde II 1º Piso 101 Sala de Aula 64,88
Saúde II 1º Piso 102 Sala de Aula 64,88
Saúde II 1º Piso 103 Sala de Aula 64,88
E s t r u t u r a f í s i c a e e q u i p a m e n t o s d e L a b o r a t ó r i o s
Os Laboratórios e instalações especiais são utilizados pelos professores e alunos nas
disciplinas básicas, profissionalizantes e pesquisa nas áreas dos respectivos cursos. Os
laboratórios possuem equipamentos e recursos físicos necessários para atender plenamente
os Projetos Pedagógicos dos cursos e programas ofertados pela Instituição.
Para que a qualidade de ensino esteja presente em todos os processos acadêmicos da
universidade, os laboratórios devem atender as necessidades dos cursos em suas atividades
práticas e de pesquisa cientifica.
As principais políticas para a gestão dos laboratórios se referem a:
Modernização das instalações e da infra-estrutura dos laboratórios existentes;
113
Implantação de laboratórios em número suficiente, de modo a atender as
necessidades dos programas de ensino e pesquisa previstos na expansão da
universidade;
Manutenção dos equipamentos e fornecimento regular do material de
consumo específico, imprescindíveis à continuidade dos trabalhos nos
laboratórios; e
Contratação e qualificação do pessoal técnico capacitado, para executar as
atividades laboratoriais.
A instituição busca envolver técnicos, usuários e fornecedores, promovendo o
treinamento, a atualização e interação para que entendam o uso e a capacidade de cada
equipamento, visando à correta utilização dos mesmos e a prevenção de riscos.
Na manutenção dos equipamentos dos laboratórios, observa-se:
Equipamentos em garantia - ao se constatar defeitos, os mesmos são enviados
para o fabricante; e
Equipamentos fora de garantia - a manutenção interna analisa o defeito/falha,
fazendo o conserto.
Quando a solução do problema não é encontrada pela equipe de manutenção interna,
os equipamentos são enviados para técnicos credenciados pelos fabricantes.
Todos os equipamentos são acompanhados pelo setor de patrimônio, visando sua fácil
localização, bem como controlar o estado de uso e conservação dos mesmos.
O contato dos técnicos do setor de manutenção com os diretores, coordenadores e
professores é constante, visando saber as possíveis falhas e manter os equipamentos com
plena capacidade de funcionamento. Em período de recesso acadêmico, é realizada revisão
geral dos equipamentos.
A UNIC conta com os seguintes laboratórios:
Campus Universitário Beira Rio:
Laboratórios Bloco Saúde I Área (m2)
Laboratório de Anatomia I 420,04M²
Laboratório de Anatomia II 119,21M²
Laboratório de Ciências Moleculares e Celulares 88,94M²
Laboratório de Ciências Morfofuncionais I 296,84M²
Laboratório de Ciências Morfofuncionais II 147,21M²
114
Laboratório de Ciências Morfofuncionais III 134,16 M²
Laboratório de Ciências Morfofuncionais IV 117,72 M²
Laboratório de Farmacologia 130,16 M²
Laboratório de Microscopia Multidisciplinar 118,85 M²
Laboratório de Microscopia Microbiologia 161,19 M²
Laboratório de Microscopia Parasitologia 118,55 M²
Laboratório de Técnicas Histológicas e Laminário 57,44 M²
Laboratório de Biodiversidade 131,59 M²
Laboratório de Química I 157,95 M²
Laboratório de Química II 166,79 M²
Laboratório de Bromatologia 103,22 M²
Laboratório de Sementes 28,72 M²
Laboratório de Solos 57,46 M²
Laboratório de Preparo de Soluções 28,72 M²
Laboratório de Fitopatologia 114,92 M²
Laboratório de Homeopatia 164,25 M²
Laboratório de Farmacognosia 220,87 M²
Laboratório de Controle de Qualidade 59,22 M²
Laboratório de Manipulação 111,0 M²
Laboratório de Tecnologia Farmacêutica (Farmacotécnica) e Cosmetologia 274,92 M²
Quadra Poliesportiva Coberta II 1425,60M²
Quadra Poliesportiva Externa 509,67M²
Piscina (LOCAÇÃO DE ESPAÇO EXTERNO) 223,60M²
Pista de Atletismo (LOCAÇÃO DE ESPAÇO EXTERNO) 509M²
Sala de Ginástica/Dança/Lutas 150M²
Laboratório de Medidas e Avaliação Física 97M²
Laboratório de Informática 3 57,78M²
Laboratório de Informática 4 59,31M²
Laboratório de Informática 6 56,87M²
Laboratório de Informática 7 97,77M²
Laboratório de Rádio e Televisão (RTV) 48M²
Escritório de Marketing e Propaganda - Uniagência 48M²
Laboratório de Anatomia Veterinária 75M²
Biotério 98M²
Laboratório de Higiene, Inspeção e Tecnologia de Alimentos de Origem Animal 70M²
Laboratório de Patologia Clínica Veterinária 14M²
Laboratório de Virologia e Imunologia 70M²
Laboratório de Bacteriologia e Micologia 70M²
Laboratório de Diagnóstico por Imagem 40M²
115
Laboratório de Anatomia Patológica Veterinária 75M²
Laboratório de Reprodução Animal 200M²
Laboratório Parasitologia Veterinária 17M²
Canil 148M²
Hospital Veterinário 2.312M²
Laboratório de Imunogenética Animal 71M²
Brinquedoteca 63M²
Campus Universitário Beira Rio:
Laboratórios Parte II Área (m2)
Laboratório de Informática 608 A 54M²
Laboratório de Informática 608 B 45M²
Laboratório de Informática 609 54M²
Laboratório de Informática 610 90M²
Laboratório de Informática 611 54M²
Laboratório de Informática 612 30M²
Laboratório de Informática 613 54M²
Laboratório de Informática 614 90M²
Laboratório de Informática 615 90M²
Laboratório de Fotografia 29M²
Laboratório Estúdio Fotográfico 34M²
Laboratório de Edição de Vídeo 84M²
Laboratório Ateliê de Desenho 55M²
Laboratório de Criação e Teste 100M²
Laboratório de Simulação de Voo Avançado 70M²
Laboratório de Simulação de Voo – ATC 710 19M²
Laboratório de Física Experimental 19M²
Laboratório de Motores e Componentes Aeronáuticos 19M²
Laboratório Aerodinâmica e Conhecimentos Técnicos 19M²
Laboratório de Simulação de Voo Básico 48M²
Laboratório de Fraseologia Aeronáutica 48M²
Laboratório de Idiomas 48M²
Laboratório Apoio Fotográfico 48M²
Laboratório de Amostras de Materiais, Embalagens e Produtos 20M²
Maquetaria 40M²
Laboratório de Criação 40M²
Laboratório de Criação e Testes 60M²
116
Laboratório de Pesquisa e Extensão 25M²
Laboratório de Fisiologia do Exercício Físico 48M²
Laboratório de Habilidades I 113M²
Laboratório de Habilidades II 113M²
Laboratórios de Habilidades III 88 M²
Laboratório de Tecnologia de Alimentos 150M²
Laboratório de Técnica Dietética (Alimentos e Bebidas) 152M²
Clinica Escola Estética Corporal 61 M²
Laboratório de Recursos – Estética e Cosmética 61 M²
Laboratório de Estética Facial 86,4 M²
Laboratório de Imagem Pessoal e Visagismo 54 M²
Laboratório de Técnicas Alternativas e Qualidade de Vida 39,5 M²
Clínica de Fisioterapia e Laboratórios Profissionalizantes 1.025M²
Ambulatório de Ortopedia – (Clínica I) 250M²
Ambulatório de Neurologia – (Clínica II) 250M²
Ambulatório de Pediatria – (Clínica II) 250M²
Ginecologia - Obstetrícia – (Clínica II) 250M²
Hidroterapia 1.200M²
Clinica Odontológica I 775,57 M²
Clínica Odontológica II 557,90 M²
Laboratório de Radiologia 88,94 M²
Laboratório de Materiais Dentários, Prótese Dentária e Periodontia 113,0 M²
Laboratório Pós Graduação Odontologia I 48M²
Laboratório Pós Graduação Odontologia II 48M²
Laboratório de Anatomia Escultural Dental 90,0 M²
Campus Universitário Beira Rio:
I n s t a l a ç õ e s d e A t e n d i m e n t o a o A l u n o :
A UNIC disponibiliza infraestrutura específica para atendimento aos alunos:
Unidade Beira Rio:
Descrição Área (m2)
Setor de Atendimento ao Aluno (SAA) 226,0
Sala Integrada de Coordenadores e Professores (SICP) 1007,0
Sala de Reuniões dos Coordenadores 25,0
Sala de Estudos 30,0
Total 1.355,0
117
I n s t a l a ç õ e s A d m i n i s t r a t i v a s
A UNIC possui setores específicos locais. Os principais estão descritos abaixo:
Unidade Beira Rio
Descrição Área (m2)
REITORIA 40,13
RECEPÇÃO 14,04
ATENDIMENTO 5,50
PRÓ-REITORIAS 68,64
SALA REUNIÕES 1 42,50
RECURSOS HUMANOS 80,51
DEPARTAMENTO PESSOAL 93,20
SALA DE ENTREVISTA 12,10
SALA TÉCNICO SEGURANÇA DO TRABALHO 12,10
ARQUIVO RECURSOS HUMANOS E DEPARTAMENTO PESSOAL 94,58
SALA TELEFONISTA 20,50
COORDENADORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO - LATO SENSU 13,82
DIVISÃO DE PROJETOS DE EVENTOS E CURSOS 69,30
DIVISÃO DE LOGÍSTICA, EVENTOS E MERCHANDISING 9,38
ARQUIVO PROUNI 59,15
AGÊNCIA BANCÁRIA 129,10
ARQUIVO GERAL 178,80
DIVISÃO DE REGISTROS E DIPLOMAS 44,46
NÚCLEO DE INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 327,00
ALMOXARIFADO 18,90
GERÊNCIA DE COMUNICAÇÃO E MARKETING 153,22
SALA DE REUNIÕES/ATENDIMENTO 22,56
TRANSPORTE E SEGURANÇA 132,4
DEPÓSITO 8,74
DEPÓSITO DE OBRAS 5,36
Total 3.017,10
118
U n i d a de B a r ão
Descrição Bloco C Área (m2)
SALA DE AULA 101 51
SALA DE AULA 102 58
SALA DE AULA 103 61
SALA DE AULA 104 61
SALA DE AULA 105 40
SALA DE AULA 106 40
SALA DE AULA 107 80
SALA DE AULA 108 72
SALA DE AULA 109 72
SALA DE AULA 110 48
SALA DE AULA 112 46
SALA DE AULA 201 80
SALA DE AULA 208 58
SALA DE AULA 209 58
SALA DE AULA 210 61
SALA DE AULA 211 61
SALA DE AULA 212 40
SALA DE AULA 213 40
SALA DE AULA 214 80
119
SALA DE AULA 216 71
SALA DE AULA 217 72
SALA DE AULA 218 45
SALA DE AULA 219 32
SALA DE AULA 220 45
SALA DE AULA 314 80
SALA DE AULA 315 90
SALA DE AULA 316 30
SALA DE AULA 401 32
SALA DE AULA 402 32
SALA DE AULA 403 80
SALA DE AULA 404 80
SALA DE AULA 405 80
SALA DE AULA 406 80
SALA DE AULA 407 80
SALA DE AULA 408 80
SALA DE AULA 409 80
SALA DE AULA 410 100
SALA DE AULA 411 30
Total 1985 m²
120
Descrição BLOCO D Área (m²)
SALA DE AULA 101 80
SALA DE AULA 102 80
SALA DE AULA 103 80
SALA DE AULA 105 80
SALA DE AULA 106 80
SALA DE AULA 107 80
SALA DE AULA 108 80
SALA DE AULA 109 80
SALA DE AULA 110 42
SALA DE AULA 112 70
SALA DE AULA 113 70
SALA DE AULA 114 70
SALA DE AULA 115 80
SALA DE AULA 201 80
SALA DE AULA 202 80
SALA DE AULA 203 80
SALA DE AULA 204 80
SALA DE AULA 205 40
SALA DE AULA 301 80
SALA DE AULA 302 80
SALA DE AULA 303 80
SALA DE AULA 304 80
SALA DE AULA 305 40
TOTAL 1692,00 m²
BLOCO E ÁREA (m²)
SALA DE AULA 201 58m²
121
E s t r u t u r a f í s i c a e e qu i pa m e n t os de L a b or a t ó r io s
Campus Universitário Barão:
Laboratórios Área (m2)
SALA DE PRANCHETA 80
SALA DE PRANCHETA 80
SALA DE PRANCHETA 80
SALA DE PRANCHETA 80
LABORATÓRIO ELÉTRICA AUTOMAÇÃO 80
LABORATÓRIO ELÉTRICA MOTORES 60
LABORATÓRIO ELÉTRICA CONEXÃO 60
LABORATÓRIO DE FÍSICA 160
LABORATÓRIO ELETRICIDADE/OPTICA 80
LABORATÓRIO QUIMICA 160
LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA 80
LABORATÓRIO RECURSOS HÍDRICOS 80
LABORATÓRIO ARCGIS 80
LABORATÓRIO AUTO CAD 80
LABORATÓRIO INFORMATICA 80
LABORATÓRIO AUTO CAD 80
LABORATÓRIO INFORMATICA 80
LABORATÓRIO AUTO CAD 80
SALA DE AULA 202 58
SALA DE AULA 203 58
SALA DE AULA 204 58
SALA DE AULA 205 44
SALA DE AULA 206 44
Total 320 m²
122
LABORATÓRIO INFORMATICA 80
LABORATÓRIO AUTO CAD 80
LABORATÓRIO INFORMATICA 80
LABORATÓRIO PCP/CEP/CAD 80
LABORATÓRIO ARENA 80
LABORATÓRIO AUTO CAD 80
LABORATÓRIO AUTO CAD 80
LABORATÓRIO PAV./HIDRAULICA 600
LABORATÓRIO SOLOS 600
LABORATÓRIO CONT.CIVIL /CONCRETOS 600
LABORATÓRIO PORTAL DO ALUNO 80
BIBLIOTECA 350
I n s t a l a ç õ e s de A t e n d im e n t o ao A lu n o :
A UNIC disponibiliza infraestrutura específica para atendimento aos alunos:
Unidade Barão:
Descrição Área (m2)
SETOR DE ATENDIMENTO AO ALUNO (SAA) 76
SALAS DE COORDENADORES E PROFESSORES 250
Total 326 m²
I n s t a l a ç õ e s Adm i n i s t r a t i v as
Unidade Barão:
Descrição Área (m2)
APOIO ADMINISTRATIVO 20
DIREÇÃO DA UNIDADE 20
SECRETARIA SETORIAL (SICP) 10
123
DEPOSITO AUDIO VISUAL 30
SETOR LIMPEZA 30
DEPOSITO MATERIAL EXPEDIENTE 20
MANUTENÇÃO 10
AUDIOVISUAL 20
TÉCNICOS INFORMATÍCA 20
COPA 10
Total 120
U n i d a d e P a n t a n a l
Descrição Área (m²)
Sala de Aula 1 63,00
Sala de Aula 2 63,00
Sala de Aula 3 63,00
Sala de Aula 4 63,00
Sala de Aula 5 63,00
Sala de Aula 6 72,20
Sala de Aula 7 75,25
Sala de Aula 8 73,60
Sala de Aula 9 73,60
Sala de Aula 10 74,60
Sala de Aula 11 45,00
Sala de Aula 12 52,00
Sala de Aula 13 64,00
Sala de Aula 14 63,00
Sala de Aula 15 63,00
Sala de Aula 16 63,00
Sala de Aula 17 63,00
Sala de Aula 18 63,00
Sala de Aula 19 72,20
Sala de Aula 20 95,00
Sala de Aula 21 67,00
Sala de Aula 22 75,25
Sala de Aula 23 73,60
Sala de Aula 24 73,60
Sala de Aula 25 74,60
Sala de Aula 26 45,00
Sala de Aula 27 52,00
124
Sala de Aula 28 64,00
Sala de Aula 29 81,00
Sala de Aula 30 105,00
Sala de Aula 31 50,00
Sala de Aula 32 52,00
Sala de Aula 33 40,00
Sala de Aula 34 73,00
Sala de Aula 35 71,00
Sala de Aula 36 97,00
Total 2.371,50
Campus Universitário Pantanal: Laboratórios Área (m2)
Laboratório de Informática 1 75,00 M²
Laboratório de Informática 2 75,00 M²
Laboratório de Cozinha Experimental I 84,00 M²
Laboratório de Cozinha Experimental II 57,00 M²
Laboratório de Cozinha Experimental III 62,00 M²
Biblioteca 473,00 M²
Auditório 345,00 M²
I n s t a l a ç õ e s d e A t e n d i m e n t o a o A l u n o :
A UNIC disponibiliza infraestrutura específica para atendimento aos alunos:
Unidade Pantanal: Descrição Área (m2)
Setor de Atendimento ao Aluno (SAA) 80,00 M²
Sala Integrada de Coordenadores e Professores (SICP) 96,00 M²
Total 176,00 M²
Unidade Pantanal: Descrição Área (m2)
RECEPÇÃO 60,00 M²
SALA DE ESTAR I 48,00 M²
SALA DE ESTAR II 60,00 M²
DIRETORIA DE UNIDADE 28,00 M²
APOIO ADMINISTRATIVO 35,00 M²
125
APOIO PEDAGÓGICO 18,00 M²
MANUTENÇÃO PREDIAL 12,00 M²
CONTROLE LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA 15,00 M²
ALMOXARIFADO 36,00 M²
COPA / COZINHA 15,00 M²
TOTAL
126
Biblioteca
A principal função de uma Instituição de Ensino Superior é a construção e ampliação
do conhecimento. Portanto, a Biblioteca é a concretização mais imediata desta característica,
que é a atualização permanente do conhecimento, dando suporte informacional às atividades
de ensino, pesquisa e extensão.
O Sistema de Bibliotecas da UNIC é formado por três unidades básicas de ensino
presencial: UNIC Campus Beira Rio, Pantanal, Barão, com acervo também em um Centro de
estudos do curso de Direito situado no Campus Beira Rio e no Hospital Escola (HGU).
I n s t a l a ç õ e s f í s i c a s
As Bibliotecas de Ensino Presencial ocupam uma área de 2.047 m2, com materiais
ordenados e preservados em condições de armazenamento adequadas, com iluminação
natural e artificial, equipamentos de combate a incêndio, sinalização, mobiliário, instalações
elétricas planejadas para os equipamentos de informática da estrutura da Biblioteca, espaços
de leitura individual e em grupo e acesso para portadores de necessidades especiais.
As condições de preservação incluem a manutenção dos acervos através de serviços de
restauração, encadernação e dedetização para controle de fungos e antimofo.
Nas Bibliotecas de Ensino presencial do Sistema são disponibilizados terminais de
consulta locais para alunos e professores pesquisarem o Catálogo coletivo, que também pode
ser consultado através de acesso remoto, na página da UNIC.
Área e estrutura física da Biblioteca
INFRA-ESTRUTURA Beira Rio Barão Pantanal Centro de estudos
de Direito
Acervo (livros e periódicos)
676 m² 35,92 m2 103,65 m² 20 m²
Leitura 357 m² 123,35 m² 60,30 m²
Estudo Individual 120 m² 16,35 m2 5,22 m²
Estudo em grupo 46,80 m² 46,58 m2 49,24 m²
Sala de Multimídia 4,50 m² 0 15,36 m²
Administração e processamento
técnico 27,30 m² 12,15 m2 11,76 m²
127
Recepção e Atendimento ao
usuário 240,50 m² 17,67 m2 37,14 m²
Pesquisa digital
Acesso á internet 10,30 m2
Consulta ao acervo
4,50 m² 6,80 m²
Guarda-Volumes 4,94 m² 11,70 m²
Equipamentos para pesquisas
Descrição Total das Bibliotecas
Situação atual Projetada
Terminais de pesquisa exclusivos ao catálogo online 9 9
Terminais de pesquisa a Internet, bases de dados e periódicos 8 9
Total
Descrição Beira Rio
Situação atual Projetada
Terminais de pesquisa exclusivos ao catálogo online 4 4
Terminais de pesquisa a Internet, bases de dados e periódicos 5 6
Total
Descrição Barão
Situação atual Projetada
Terminais de pesquisa exclusivos ao catálogo online 3 3
Terminais de pesquisa a Internet, bases de dados e periódicos 2 2
Total
Descrição Pantanal
Situação atual Projetada
Terminais de pesquisa exclusivos ao catálogo online 2 2
Terminais de pesquisa a Internet, bases de dados e periódicos 1 1
Total
A c e r v o d e l i v r o s
Acervo Geral por Beira Rio Barão Pantanal Centro de estudos -
Direito Hospital Escola
Áreas do CNPq Títulos Ex. Títulos Ex. Títulos Ex. Títulos Ex. Títulos Ex.
Ciências Exatas e da Terra
3606 8472 452 4219 91 397 0 0 0 0
Ciências Biológicas
2350 11473 175 1042 17 52 1 2 95 155
Engenharias 618 1820 503 4869 11 62 0 0 0 0
128
Quantitativamente, o acervo das Bibliotecas de Ensino Presencial da UNIC é composto por
176.286 exemplares de livros em todas as áreas do conhecimento, ofertadas pela instituição.
Compõe o acervo obras para consulta local, obras das Bibliografias Básicas e Complementares
dos cursos ofertados, obras de referência, periódicos impresso, vídeos, TCC’s, CDs e DVDs,
contabilizando um total de 214.262 itens. Conta ainda com 9 bases de dados de periódicos
internacionais com cerca de 7.890 títulos, são elas Academic Search Premier, Fonte
Acadêmica, MEDLINE Complete, Dentistry & Oral Sciences Source, SPORTDiscus with Full Text,
MedicLatina, Academic Search Elite e Educational Administration Abstracts.
P o l í t i c a d e a t u a l i z a ç ã o e e x p a n s ã o d o a c e r v o
A Política de Aquisição dos acervos determina-se pelos aspectos qualitativos e
quantitativos, possibilitando acesso a bibliografia básica e complementar dos cursos da UNIC,
em número e conteúdo suficiente para o bom andamento das atividades pedagógicas, bem
como, para o cumprimento das normas, critérios e indicadores regulatórios e de avaliação do
MEC/INEP:
1. A Biblioteca é considerada como unidade orçamentária da UNIC, para
desenvolvimento, manutenção, conservação de coleções e formação de novos
acervos, acompanhando a própria evolução dos conhecimentos científicos das áreas,
dos novos métodos de ensino e as novas tecnologias;
2. A ampliação do acervo dos Cursos ocorre gradativamente de acordo com a projeção
dos semestres, o crescimento do número de alunos e a necessidade de atualização do
acervo da área, considerando a evolução das tecnologias acadêmico-científicas,
Ciências da Saúde
4441 16967 49 168 31 132 0 0 664 1050
Ciências Agrárias 1042 4059 25 92 4 13 0 0 0 0
Ciências Sociais e Aplicadas
17778 56728 2319 7062 2568 9324 523 1476 37 62
Ciências Humanas
11275 24465 493 2303 335 987 41 87 10 12
Linguística, Letras e Artes
9557 15966 496 856 1176 1899 4 8 7 7
Total 50667 139950 4512 20611 4233 12866 569 1573 813 1286
129
voltadas para os cursos, sendo respeitados os patamares mínimos exigidos pelos
órgãos regulatórios e de avaliação externa;
3. Da mesma forma o desenvolvimento das coleções mantém atualização de edições e
aquisição de novos títulos de livros e multimeios. O acervo de periódicos é atualizado
com a manutenção de assinaturas de títulos nacionais, acréscimos anuais de novos
títulos adquiridos por compra, doação ou permuta.
H o r á r i o d e f u n c i o n a m e n t o a o p ú b l i c o d a B i b l i o t e c a
UNIC Campus Beira Rio:
De segunda-feira à sexta-feira
Das 7h às 22h
Sábado
Das 7h às 16h
UNIC Campus Pantanal:
De segunda-feira à sexta-feira
Das 7h30min às 22h
Sábado
Das 8h às 12h
UNIC Campus Barão:
De segunda-feira à sexta-feira
Das 7h30min às 22h
Sábado
Das 8h às 12h
Sábado
Das 7h às 12h
Centro de Estudos de Direito (Beira Rio):
De segunda-feira à sexta-feira
Das 8h ás 12h / 18h às 22h
130
Hospital Escola:
De segunda-feira à sexta-feira
Das 8h às 17h
A t e n d i m e n t o a p o r t a d o r e s d e n e c e s s i d a d e s e s p e c i a i s
Os portadores de necessidades especiais têm acesso facilitado à Biblioteca. Somada a
isso, a UNIC disponibiliza acomodações para estes usuários, nas salas de estudo da Biblioteca
da forma mais confortável possível.
O atendimento a portadores de necessidades especiais é feito pelos atendentes, com
atenção especial na busca, localização e recuperação de materiais que necessitam, assim como
no acesso aos serviços oferecidos pela Biblioteca.
I n f o r m a t i z a ç ã o d a B i b l i o t e c a
Todo o acervo de livros, periódicos e multimeios encontra-se representado em sistema
informatizado Pergamum e está acessível, tanto internamente quanto pela Internet, através
da página da UNIC.
O Sistema de Bibliotecas da UNIC emite relatórios estatísticos das operações de
reserva, empréstimo e devolução. O Sistema controla, automaticamente, todas as operações
destes Serviços, vinculando-os de forma a oferecer uma visão global das transações efetuadas
pelos usuários e pelos atendentes em cada operação em que se utilizou o sistema, bem como
todos os dados patrimoniais do acervo.
131
Políticas de Gestão da Universidade
Gestão Acadêmica
Organograma da Universidade de Cuiabá
CONSEPE
REITORIA
Depto de
Sistemas
PRÓ-REITORIA
ACADÊMICA
Faculdade de
Odontologia
Coord. Pós-Graduação e Pesquisa
Clínica de
Odontologia
Faculdade de
Farmácia
Divisão de
Informática
Dp. Suporte
Técnico
Depto Apoio
Acadênico
Depto de
O&M
Biblioteca
Dpto de Assuntos
Estudantis
Farmácia
Escola
Faculdade de
Fisioterapia
Clínica de
Fisioterapia
Faculdade de
Psicologia
Clínica de
Psicologia
Faculdade de
Enfermagem
Laboratório
Enfermagem
Faculdade de
Medicina
Faculdade de
Med. Veterinária
Hospital
Veterinário
Divisão de
Ciclo Básico
Lab. Análises
Clínicas
Laboratórios
Básicos
Hospital Geral
Fac. Arquitetura
e Urbanismo
Laboratório
Fotográfico
Fac. de Ciência
Tecnológica
Laboratório
Informática
Faculdade de
Educação
Laboratório
Matemática
Faculdade de
Direito
UNIJURIS
FAEC
UNIEMPRESA
Laboratório
Contabilidade
Lab. Comun.
Social
CONSAD
Divisão
Acadêmica
Depto Registro
Acadêmico
Secretaria
de Saúde
Secretaria
Semestral
Secretaria
de Direito
Secr. Pós-
Graduação
Depto Expedição
Diplomas
Divisão Acesso e
Legislação
EDUNIC
Depto Legislação
Projetos Especiais
Depto Processo
Seletivo
Depto de
Avaliação
PRÓ-REITORIA
ADMINISTRATIVA
Divisão
Administrativa
Depto Recursos
Humanos
Depto Audio
Visual
Depto Serviços
de Segurança
Divisão de Materiais e
Patrimônio
Depto de
Materiais
Depto de
Materias Saúde
Depto de
Patrimônio
Divisão
Financeira
Depto
Tesouraria
Secretaria
Modular
Depto Serviços
e Manutenção
Depto
Contabilidade
S. Emissão
e Controle
Arquivo
Acadêmico
REGISTRO DE
DIPLOMAS
Coordenação de Extensão
Assessoria Pedagógica
Setor de
Esterilização
Arquivo
Central
Divisão Clínicas e
Laboratórios
Laboratório
Arquitetura
Depto MKT e
Comunicação
132
Organização Didático-Acadêmica da UNIC
Para atendimento de seus objetivos a UNIC implantou a estrutura orgânica com
conforme descrito no Estatuto da Universidade.
CONSAD – Conselho Superior de Administração
O CONSAD – Conselho Superior de Administração - é o órgão soberano da Instituição,
com poderes para decidir amplamente tudo o que se refira à Instituição, em matéria de
administração universitária. Tem como presidente o Reitor da Universidade, e é formado pelos
Pró-Reitores; Diretores de Centros; quatro chefes de departamentos, cada um eleito pelos
seus pares; um representante do corpo técnico-administrativo; um representante da
comunidade regional; um representante do corpo discente e dois representantes da
Mantenedora, escolhidos em Assembléia Geral da entidade.
CONSAD tem como principais competências:
exercer, como órgão consultivo, deliberativo e normativo, a jurisdição superior da
UNIC;
definir as linhas gerais de desenvolvimento da Universidade;
dar formulação final às políticas da UNIC, nos planos da atuação universitária, dos
instrumentos e recursos;
elaborar e aprovar o próprio regimento, e aprovar os regimentos das Reitorias e das
Unidades Universitárias;
criar, desmembrar, incorporar, fundir ou extinguir unidades universitárias,
departamentos, cursos, programas ou serviços, realizados os trâmites respectivos a
nível de consultas e deliberações nas demais instâncias institucionais;
aprovar a proposta orçamentária, encaminhado-a à homologação da Entidade
Mantenedora;
aprovar a prestação de contas e o relatório da atuação universitária do exercício anual
anterior; dos centros e dos órgãos suplementares e de apoio, e submetê-los à
apreciação da Mantenedora;
propor, os Planos de Carreira do Magistério Superior e do pessoal Técnico-
Administrativo, à aprovação da Mantenedora;
aprovar o Planejamento Estratégico da UNIC.
133
CONSEPE – Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
Formado pelo Reitor que o preside; pelos Pró-Reitores; pelos Diretores de Centros; pela
Coordenadoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão; pelos Coordenadores de Cursos de
Graduação e por um representante estudantil, o CONSEPE – Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão - com atribuições deliberativas, normativas e consultivas, é o órgão responsável pelas
política e supervisão do ensino da UNIC.
O CONSEPE tem como principais atribuições:
fixar as diretrizes e políticas de ensino, pesquisa e extensão, considerando seus
desdobramentos, entre eles os de natureza orçamentária;
acompanhar a execução da política educacional da Instituição, propondo medidas
necessárias ao seu aperfeiçoamento;
apreciar e emitir parecer sobre as atividades de ensino, pesquisa e extensão, bem
como responder a consultas dos Centros, relacionadas a essas funções;
emitir parecer sobre criação, alteração ou extinção de unidades universitárias,
departamentos, órgãos suplementares, projetos de pesquisa e programas de
extensão;
estabelecer critérios complementares sobre a seleção e lotação de pessoal docente e
técnico-científico, bem como sobre condições de afastamento para fins de estudo e
cooperação técnica;
manifestar-se sobre os currículos plenos, oriundos dos Colegiados de Curso e decidir
sobre assuntos relativos à sua compatibilidade, tendo em conta os perfis profissionais;
estabelecer critérios para elaboração e aprovação de projetos de pesquisa e
programas de extensão.
REITORIA
A Reitoria, Órgão Executivo da Administração Superior da UNIC, coordena a atuação e o
desenvolvimento das atividades da Universidade nos seus diversos níveis hierárquicos e
segmentos. É constituída por:
O Gabinete do Reitor;
As Assessorias;
A Pró-Reitoria Administrativa;
A Pró-Reitoria Acadêmica;
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Os Órgãos Suplementares e de Apoio.
A estrutura da UNIC, que funcionou no período 1995-1999, tem como principal órgão da
organização didático-acadêmica, que executou as políticas institucionais, a Pró-Reitoria
Acadêmica, com suas Coordenadorias de Ensino de Graduação e a Coordenadoria da Pós-
Graduação, Pesquisa e Extensão.
Faculdades
Seguindo a hierarquia, encontraremos as Faculdades que constituem as Unidades
Universitárias e são administrados pelos respectivos Conselhos Departamentais com funções
normativas, deliberativas e consultivas, e por uma direção, como órgão executivo.
Cada Faculdade tem um Conselho, formado por professores representantes dos
departamentos, na proporção da participação destes na integralização do currículo pleno, e
um representante discente. Compete ao Conselho Departamental:
elaborar o BSC-Acadêmico de cada curso;
promover a articulação e a integração das atividades de ensino, pesquisa e extensão
desenvolvidas no Centro;
opinar sobre as propostas de alteração dos currículos plenos, oriundos dos Colegiados
de Curso vinculados ao Centro, tendo em vista assegurar a necessária compatibilização
dos mesmos, respeitados os objetivos de cada curso;
fixar as diretrizes gerais dos programas das disciplinas dos cursos, e ementas;
promover avaliação do curso;
propor ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, mediante parecer prévio do
Departamento respectivo, afastamento temporário de docente, a fim de realizar
estudos no País e/ou Exterior.
A estrutura organizacional adotada pela UNIC, teve como fim básico fortalecê-la como
Instituição voltada a produção e difusão e socialização do conhecimento, respondendo às
necessidades e anseios que a dinâmica da sociedade impõe e teve como base os seus
departamentos organizados administrativamente e didático-cientificamente de maneira a
promover a integração entre ensino, pesquisa e extensão.
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Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e administrativa, incluindo a
atuação da Comissão Própria de Avaliação – CPA, em conformidade com o Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES
Na Universidade de Cuiabá, o PDI ficou sob a responsabilidade de uma Comissão de
planejamento Estratégico, composta por 24 membros e presidida pelo pró-reitor acadêmico da
Instituição. Os procedimentos metodológicos iniciaram com a formação dessa Comissão, que
traçou diretrizes de atuação para o primeiro semestre de 2006.
A estruturação do projeto institucional iniciou-se com a apresentação das ações e
estratégias a serem incorporadas ao PDI da UNIC por estudos associados ao ensino de
graduação e pós-graduação. A identificação do alvo a ser alcançado pela Instituição pode ser
descrito pelas variáveis de saída e as decisões a serem tomadas dependem do confronto entre
a situação atual, o locus institucional e a situação desejada.
Foi admitido como parte do ideário da UNIC o princípio de execução com eficácia as
atividades previstas, sejam de rotina ou de planejamento calcado em juízo de valor com base
na a percepção da Instituição. Na UNIC preconiza-se uma ação entre Gestão e Avaliação
mescladas, mas orientada pelos seguintes tópicos:
Qualidade: como fazer melhor.
Planejamento: fazer o que.
Avaliação: quanto fazer e quanto fez.
Buscou-se nesse processo analisar a oportunidade de promover ampla discussão sobre
os objetivos a longo prazo e meios e ações para alcançá-los, com orientações estratégicas que
possam alinhar os subsistemas internos da instituição às mudanças do ambiente, antecipando
percepções e exigências das comunidade interna e externa. As mudanças ambientais levam a
exigência de mudanças nos mecanismos de gestão e das estruturas organizacionais.
O pressuposto é que a estratégia é um raciocínio que liga a situação externa
(oportunidades e ameaças) com a capacidade interna da instituição (pontos fortes e fracos).
Como explica a literatura de planejamento estratégico: o primeiro momento da formulação
estratégica considera as variáveis ambientais que influenciam a instituição, identificando
aquelas que concorrem para sua vulnerabilidade interna e os pontos que possibilitam
aproveitar as oportunidades. A fase seguinte é destinada a definição estratégica apropriada
para promover a inserção da instituição no futuro desejado.
136
Nessa ordem de pensamentos, na UNIC o PDI é concebido como parte de um processo
denominado Planejamento Estratégico como articulador entre Gestão e Avaliação. Este tem os
seguintes pressupostos básicos (não significando que esta seja a realidade atual da
organização):
O essencial não está no Plano em desenvolvimento, mas sim no processo para
desenvolvê-lo.
A necessidade de planejamento estratégico decorreu de um diagnóstico de ineficiência
e ineficácia administrativas e da falta de controles na Faculdade.
O processo objetiva a melhoria da capacidade de resposta às mudanças externas e
busca, constantemente, uma relação de equilíbrio dos ambientes externo e interno
para que sua gestão não sofra alterações negativas que possam promover um
retrocesso na instituição.
O Planejamento Estratégico na UNIC foi concebido como um processo heurístico que
integra Gestão, Orçamento e Avaliação com instrumentos para a perenidade institucional
demandados pelos seguintes eixos:
A avaliação institucional dando suporte ao planejamento estratégico é um mecanismo
de gestão que permita fundamentar propostas de projetos qualificados e viáveis.
A autonomia financeira e de gestão facilita a proposição e a execução do
planejamento estratégico,
No processo de disputa de recursos cada vez mais escassos, as propostas da
universidade têm que ser muito qualificadas do ponto de vista acadêmico e da
relevância social.
Essa mescla define o ciclo observado na Figura 9. A metodologia implícita utilizou um
enfoque participativo por meio de uma seqüência de reuniões de planejamento com o Comitê
Superior de Planejamento e a Comissão superior de Planejamento, das quais participaram
coordenadores, membros da CPA, lideranças e mantenedores. Dessas reuniões se desenvolveu
um esboço de Mapa Estratégico1. A Figura 10 apresenta o mesmo na sua forma final, ou seja,
após a crítica e aperfeiçoamento no Encontro Anual do Planejamento Estratégico da UNIC
(ENAPE).
1 KAPLAN, R. S.; NORTON, D.P. Mapas Estratégicos. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 2004, 471 p..
137
O Mapa Estratégico serve como instrumento fundamental para a definição dos Planos
de Ação e sua construção e análise está fundamentada, por um lado, no estudo da evolução do
ensino superior no Brasil. Em particular, no contexto educacional específico de Mato Grosso, e,
por outro lado, no diagnóstico organizacional da UNIC elaborado a partir de um trabalho de
levantamento e análise das condições de operação vigentes, abrangendo aspectos processuais
e funcionais da sua atuação, conforme os resultados obtidos pela Avaliação Institucional,
durante o período analisado.
O resultado final de tais reflexões foi à escolha dos mais significativos parâmetros
ambientais, representados no Mapa Estratégico por um elenco de fatores e fluxos que
refletem características do campo educacional, oportunidades e ameaças, assim como a
caracterização dos mais importantes traços organizacionais. A escolha consensual destes
fatores e o cruzamento de cada um deles com os demais, resultaram na aferição do potencial
ofensivo e defensivo da UNIC assim como da sua vulnerabilidade e debilidade em relação ao
contexto sócio-econômico e nortearam a elaboração dos planos estratégicos de cada unidade
acadêmica (PEACs) e administrativa (PEADs).
Figura 9 – Ciclo integrado Planejamento – Orçamento UNIC
138
139
CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA
Planejamento econômico-financeiro.
Receitas 2014 2015 2016 2017 2018
Anuidades/Mensalidades 246.558.939 258.886.886 271.831.230 312.605.914 321.984.092
Taxas/Secretaria 188.352 197.770 207.658 218.041 228.943
Financeiras 2.599.563 2.729.541 2.866.018 3.009.319 3.159.785
Serviços 121.200 127.260 133.623 140.304 147.319
Diversos 2.361.933 2.480.030 2.604.032 2.734.233 2.870.945
RECEITA BRUTA 251.829.987 264.421.487 277.642.561 318.707.812 328.391.084
DESCONTOS -28.998.933 -31.318.847 -33.824.355 -36.530.304 -37.991.516
Bolsas -10.705.966 -11.562.443 -12.487.438 -13.486.434 -14.025.891
Inadimplência -7.685.603 -8.300.451 -8.964.487 -9.681.646 -10.456.178
TOTAL DESCONTOS -47.390.502 -51.181.742 -55.276.281 -59.698.383 -62.473.585
Receita Operacional 204.439.486 213.239.745 222.366.280 259.009.429 265.917.500
Despesas 2014 2015 2016 2017 2018
1. PESSOAL
Docente -50.342.786 -54.974.322 -60.031.959 -65.554.900 -71.585.950
Técnicos e Administ. -14.707.348 -16.060.424 -17.537.983 -20.168.680 -23.193.982
Encargos -26.670.555 -29.124.246 -31.803.676 -35.146.668 -38.859.772
Sub-total -91.720.688 -100.158.991 -109.373.619 -120.870.248 -133.639.705
2. MANUTENÇÃO 2014 2015 2016 2017 2018
Consumo -30.665.923 -34.345.834 -37.093.500 -41.544.720 -43.621.956
Aluguel -12.266.369 -13.738.333 -14.562.633 -16.310.149 -17.125.657
Sub-Total 2 -42.932.292 -48.084.167 -51.656.134 -57.854.870 -60.747.613
3. INVESTIMENTO 2014 2015 2016 2017 2018
Mobilia -307.113 -316.326 -325.816 -374.688 -378.435
Reformas -4.303.728 -2.582.237 -1.549.342 -3.098.684 -2.324.013
Salas de aula -797.913 -398.957 -199.478 -319.165 -322.357
Laboratórios -3.107.240 -2.485.792 -1.988.634 -2.286.929 -1.829.543
Biblioteca -2.506.867 -2.732.485 -2.978.409 -3.246.465 -3.408.789
Acervo -3.919.890 -3.135.912 -2.508.730 -2.809.777 -2.837.875
Equip. informática -1.240.090 -992.072 -793.658 -1.507.949 -1.523.029
Computadores -2.041.945 -1.633.556 -1.306.845 -1.502.872 -1.517.900
Diversos -4.500.450 -2.700.270 -1.620.162 -3.780.378 -3.024.302
Sub-Total 3 -22.725.236 -16.977.607 -13.271.073 -18.926.908 -17.166.243
140
4. OUTROS 2014 2015 2016 2017 2018
Treinamento -725.905 -762.200 -800.310 -880.341 -792.307
Pesquisa e Extensão -4.763.047 -4.286.743 -4.501.080 -4.951.188 -4.456.069
Eventos -617.019 -493.615 -518.296 -570.126 -513.113
Sub-Total 4 -6.105.971 -5.542.558 -5.819.686 -6.401.655 -5.761.489
TOTAL 40.955.299 42.476.422 42.245.769 54.955.748 48.602.449