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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE CAMPO GRANDE PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2010-2014 CAMPO GRANDE - MS

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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE CAMPO GRANDE

PLANO DE DESENVOLVIMENTO

INSTITUCIONAL

2010-2014

CAMPO GRANDE - MS

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Diretora Geral

Juliana Maria Silva de Rezende Valle

Diretora Acadêmica

Dagmar Tavares Viana de Queiroz

Gerente Administrativo-Financeiro

Silvana Teves Alves

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) ...................................................... 17

Quadro 2 - Cronograma dos objetivos da graduação ............................................................. 30

Quadro 3 - Cronograma dos objetivos da Pós-Graduação ..................................................... 32

Quadro 4 - Cronograma dos objetivos de pesquisa ............................................................... 33

Quadro 5 - Cronograma dos objetivos de extensão ............................................................... 34

Quadro 6 - Cursos de Graduação e Licenciatura serem implantados a partir de 2010.2 ....... 35

Quadro 7 - Cursos a serem implantados a partir de 2010.2 ................................................... 35

Quadro 8 - Cursos de Graduação - Bacharelado .................................................................... 36

Quadro 9 - Dimensões e características da FESCG ............................................................... 45

Quadro 10 - Cursos de Graduação - Bacharelado - 2010.1 ..................................................... 70

Quadro 11 - Projeção da Matrícula dos cursos de Graduação - Bacharelado a ser oferecido

de - 2011 a 2014 .................................................................................................. 70

Quadro 12 - Curso Superior de Tecnologia ofertado em 2010.1 ............................................. 71

Quadro 13 - Projeção da Matrícula do Curso Superior de Tecnologia a ser oferecido de

2011 a 2014 ......................................................................................................... 71

Quadro 14 - Cursos de pós-graduação em andamento............................................................. 73

Quadro 15 - Cursos de pós-graduação com matriculas abertas para 2010 .............................. 74

Quadro 16 - Projeção de Novos Cursos de Graduação - 2010- 2014 (Bacharelado e

Licenciatura) ........................................................................................................ 78

Quadro 17 - Projeção de novos cursos de Graduação Tecnológica ........................................ 79

Quadro 18 - Projeção de novos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu – 2011 a 2014 ............ 78

Quadro 19 - Projeção de novos programas e projeção de extensão ....................................... 79

Quadro 20 - Oferta de vagas de vestibular dos cursos de graduação - 2010.2 a 2014 ............ 81

Quadro 21 - Atividades, programação e ação para implantação de novos cursos................... 97

Quadro 22 - Projeção de matrículas para os cursos tecnológicos/2010.2 ............................... 97

Quadro 23 - Cursos de Pós-Graduação em Andamento – 2010 .............................................. 100

Quadro 24 - Abertura de Cursos de Extensão..........................................................................104

Quadro 25- Extensão e Responsabilidade Social Inclusiva ....................................................106

Quadro 26- Relação de parcerias com instituições e empresas ............................................... 117

Quadro 27 - Cronograma de expansão do corpo docente ........................................................ 126

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Quadro 28 - Cronograma de expansão do corpo técnico-administrativo ................................ 128

Quadro 29 - Objetivos e cronograma da melhoria da infraestrutura ....................................... 138

Quadro 30- Distribuição da Estrutura Física – Bloco I e Bloco II .......................................... 151

Quadro 31 – Cronograma de expansão dos laboratórios da saúde .......................................... 154

Quadro 32 – Ampliação da estrutura física da FESCG ........................................................... 155

Quadro 33 – Plano de investimentos – 2010 a 2014 ............................................................... 181

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 -Previsão Orçamentária e Cronograma de Execução - em Milhares R$ .................. 182

Tabela 2 - Investimentos - 2010 a 2014 - em Milhares de R$ .................................................183

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LISTA DE ANEXOS

ANEXO A - Regimento Interno da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande ................... 185

ANEXO B - Plano de Carreira Docente .................................................................................. 213

ANEXO B1 -Plano de Carreira do Corpo Técnico-Administrativo ....................................... 217

ANEXO C - Plano de Capacitação Docente ........................................................................... 235

ANEXO D - Regimento Interno da Comissão Própria de Avaliação Faculdade Estácio de

Campo Grande .................................................................................................... 239

ANEXO E - Regulamento do Núcleo Docente Estruturante ................................................... 244

ANEXO F - Normas de Atendimento da Biblioteca .............................................................. 247

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 10

2 PERFIL INSTITUCIONAL: MISSÃO, OBJETIVOS E METAS ................................ 12

2.1 Breve histórico da instituição ......................................................................................... 12

2.2 Inserção regional ............................................................................................................. 14

2.2.1 Localização e potencialidades ............................................................................... 14

2.3 Missão institucional ........................................................................................................ 20

2.4 Finalidades ...................................................................................................................... 21

2.5 Metas e objetivos institucionais ...................................................................................... 22

2.5.1 Descrição dos objetivos e quantificação das metas............................................... 22

2.5.2 Implantação de cursos de graduação ..................................................................... 34

2.5.3 Implantação de cursos de graduação tecnológica ................................................. 35

2.6 Áreas de atuação acadêmica ........................................................................................... 35

3 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ............................................................. 39

3.1 Marco Referencial ......................................................................................................... 45

3.2 Objetivos ......................................................................................................................... 46

3.3 Perfil institucional dos recursos humanos ...................................................................... 47

3.4 Perfil do profissional ....................................................................................................... 47

3.5 Políticas de ensino, extensão e pesquisa ......................................................................... 49

3.6 Políticas institucionais de ensino .................................................................................... 50

3.7 Políticas institucionais de extensão e responsabilidade social ....................................... 53

3.8 Políticas institucionais de pesquisa ................................................................................. 54

3.9 Políticas institucionais de pós-graduação - formação e desenvolvimento social ........... 57

3.10 Política de gestão acadêmica ........................................................................................ 58

3.11 Concepção do processo ensino-aprendizagem, currículo, avaliação, ensino,

planejamento do ensino e programas diversos .............................................................. 59

3.11.1 Concepção do processo ensino-aprendizagem ................................................... 59

3.11.2 Concepção de currículo ...................................................................................... 61

3.11.3 Concepção de avaliação do ensino ..................................................................... 62

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3.11.4 Avaliação institucional ...................................................................................... 63

3.11.5 Concepção de planejamento do ensino ............................................................... 65

3.11.6 Concepção de programas diversos ..................................................................... 67

3.11.7 Considerações finais ........................................................................................... 68

4 OFERTA DE CURSOS E PROGRAMAS ....................................................................... 70

4.1 Cursos de graduação - 2010 ............................................................................................ 70

4.1.1 Cursos de graduação: projeção de matriculas ....................................................... 70

4.2 Cursos de Graduação Tecnológica - 2010 ...................................................................... 71

4.3 Oferta de cursos de Pós-Graduação Lato Sensu ............................................................. 73

4.4 Oferta de cursos e Programas de Pós-Graduação stricto sensu ...................................... 74

4.5 Programas de extensão ................................................................................................... 74

4.6 Programas de pesquisa .................................................................................................... 75

5 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO:

NOVOS CURSOS, PROGRAMAS E PROJETOS ......................................................... 78

5.1 Cursos de graduação ....................................................................................................... 78

5.2 Cursos de graduação tecnológica ................................................................................... 78

5.3 Programas de pós-graduação Lato Sensu ....................................................................... 79

5.4 Programas de pós-graduação Stricto sensu .................................................................... 80

5.6 Projeção de programas e projetos de extensão ............................................................... 80

5.7 Programas de pesquisa e iniciação científica .................................................................. 80

5.8 Quadro de projeção da matrícula para o vestibular ........................................................ 82

6 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO .......................... 83

6.1 Plano de atendimento às diretrizes pedagógicas ............................................................. 83

6.2 Políticas de ensino .......................................................................................................... 91

6.2.1 Graduação ............................................................................................................. 91

6.2.2 Graduação Tecnológica ......................................................................................... 95

6.2.3 Pós-Graduação Lato Sensu .................................................................................... 98

6.2.4 Pós-graduação Stricto Sensu ................................................................................. 100

6.3 Políticas de pesquisa ....................................................................................................... 100

6.4 Políticas de extensão ....................................................................................................... 101

6.5 Políticas de educação inclusiva ...................................................................................... 105

7 RESPONSABILIDADE SOCIAL ..................................................................................... 107

7.1 Novos programas de responsabilidade social ................................................................. 110

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8 COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE: estratégias e meios ..................................... 113

8.1 Comunicação com o público interno .............................................................................. 114

8.2 Comunicação com o público externo ............................................................................. 115

8.2.1 Relação de parcerias com a comunidade .............................................................. 116

8.3 Ouvidoria ........................................................................................................................ 118

9 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAL ................................................................ 119

9.1 Corpo docente ................................................................................................................. 120

9.1.1 Corpo docente: composição .................................................................................. 121

9.1.2 Políticas de qualificação ........................................................................................ 123

9.2 Corpo técnico-administrativo ......................................................................................... 125

9.2.1 Corpo técnico-administrativo ................................................................................ 125

9.2.2 Políticas de qualificação ........................................................................................ 126

9.2.3 Plano de cargos e salários ..................................................................................... 127

10 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ........................................................................ 129

10.1 Estrutura organizacional e instâncias de decisão ........................................................ 130

10.2 Órgãos Colegiados: atribuições, competências e composição .................................... 130

10.2.1 Conselho Superior de Administração .............................................................. 130

10.2.2 Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão ...................................................... 132

10.2.3 Colegiado de Curso ......................................................................................... 133

10.3 Comissão Própria de Avaliação (CPA) ...................................................................... 134

10.4 Núcleo Docente Estruturante - NDE ......................................................................... 135

10.5 Órgãos de Apoio às Atividades Acadêmicas .............................................................. 135

10.5.1 Organização do Controle Acadêmico ............................................................. 135

10.6 Autonomia da Instituição ............................................................................................ 137

11 INFRAESTRUTURA ....................................................................................................... 138

11.1 Biblioteca .................................................................................................................... 138

11.2 Área física da FESCG ................................................................................................. 150

11.2.1 Políticas de manutenção, aquisição e atualização de equipamentos ................ 153

11.2.2 Laboratórios existentes ..................................................................................... 155

11.2.3 Cronograma de implantação de laboratórios e salas de aula ............................ 156

11.3 Infraestrutura tecnológica ........................................................................................... 156

11.4 Plano de promoção de acessibilidade e de atendimento prioritário às PNes ....... 158

12 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .................................................................................. 160

12.1 Projeto de autoavaliação institucional ........................................................................ 162

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12.1.1 Etapas e metodologias da avaliação e acompanhamento de desempenho

institucional ...................................................................................................... 163

12.1.2 Avaliação interna ............................................................................................. 164

12.2 Formas de participação da comunidade acadêmica .................................................... 165

12.3 Formas de utilização dos resultados das avaliações ................................................... 166

13 políticas de atendimento aos discentes .......................................................................... 167

13.1 Secretaria Geral de Alunos .................................................................................. 167

13.2 Formas de acesso ................................................................................................. 168

13.3 Programa de apoio pedagógico .......................................................................... 169

13.4 Programas de desenvolvimento acadêmico ......................................................... 170

13.5 Programas de apoio à prática profissional ........................................................... 172

13.6 Programas de apoio ao financiamento de estudos ............................................... 174

13.7 Estímulo à permanência ...................................................................................... 175

13.7.1 Atendimento psicopedagógico ................................................................ 176

13.8 Organização estudantil ........................................................................................ 178

13.9 Acompanhamento de egressos ............................................................................ 178

14 ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS ................................................. 180

14.1 Estratégia de gestão econômico-financeira ................................................................. 181

14.2 Plano de investimentos ............................................................................................... 181

14.2.1 Adequação da gestão financeira prevista.......................................................... 181

14.3 Previsão orçamentária e o cronograma de execução .................................................. 181

ANEXOS ................................................................................................................................ 184

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10

1 INTRODUÇÃO

O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2010-2014 levou a comunidade

acadêmica da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG à reflexão sobre a busca

da excelência na qualidade dos serviços educacionais prestados e a necessária articulação e

relação harmônica entre o PDI, o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e os projeto dos seus

cursos, com vistas ao cumprimento de sua missão social.

Ao construir o seu (PDI) 2010-2014 a comunidade acadêmica e seus órgãos

colegiados, Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (CONSEPE), Núcleo Docente

Estruturante (NDE), Colegiado dos Cursos e Comissão Própria de Avaliação Institucional

(CPA), têm consciência que sofrem influências da política, economia, história, sociedade e

cultura onde estão geograficamente instalados e, que também, exercem papel relevante em

sua área de atuação.

A FESCG concebe o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) como um

documento em que se definem a missão da Instituição e suas estratégias de ação com vistas à

consecução de seus objetivos e o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) como um

instrumento político, teórico e metodológico que norteará suas ações educacionais para a

consecução de sua missão, valores, princípios e objetivos, expressando sua identidade

educativa, formativa e distintiva. Ao definir e implementar seu PPI com uma identidade e um

diferencial em relação às demais instituições, necessariamente passa a aglutinar os Projetos

Pedagógicos dos Cursos. Estes consistem e um conjunto de diretrizes e ações que expressam e

orientam a prática pedagógica de cada curso.

O PDI 2010-2014, que ora apresentamos, trata-se de um dos documentos mais

significativos para a Instituição, pois nele estão expressos as políticas para o ensino, a

pesquisa, a extensão, a pós-graduação, contemplando as diretrizes e ações para orientar a

gestão e efetivar sua proposta educativa, nos próximos cinco anos.

A FESCG na busca da excelência da educação superior tem como referencial a

programação de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, acompanhadas por um

processo permanente de avaliação a fim de cumprir sua missão e exercer criticamente a sua

participação nas mudanças sociais, políticas, econômicas e culturais que ocorrem na

sociedade. Isso traz, entre outros aspectos, os seguintes compromissos:

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– as ações da Instituição, dentro e fora da comunidade acadêmica, se revestem de um

caráter educativo;

– os membros da comunidade acadêmica - alunos, professores, funcionários, egressos

e outros colaboradores são agentes do processo educativo;

– a integração abrange: o desenvolvimento do ensino com aprendizagens significativas

para sedimentar o campo de atuação profissional; a relação entre as disciplinas

básicas, instrumentais e profissionais; os conteúdos e métodos, atividades

curriculares e extracurriculares, as unidades-fim e os centros de apoio; as atividades

de recrutamento, seleção e avaliação de alunos e professores; o relacionamento entre

alunos, professores, funcionários e pessoas da comunidade;

– a identidade do grupo e o sucesso de cada educador resultam na capacidade de

integração de todos, de forma autônoma, autêntica e criativa;

– na sua missão educativa, os professores buscam ser modelos de desempenho

profissional; e

– a criação de valores compartilhados e de uma cultura própria da organização requer

um longo processo e se constitui mais por meio de atos do que de palavras.

As várias reflexões e decisões que levaram à elaboração do Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI) 2010-2014 da FESCG confirmam os seus esforços na busca de uma

prática pedagógica efetiva para que ela possa crescer como instituição. A qualidade, o

reconhecimento institucional e imagem serão conquistas resultantes do contínuo do processo

de autoavaliação institucional, do pensar crítico de sua atuação e o que sociedade espera da

Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande.

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2 PERFIL INSTITUCIONAL: MISSÃO, OBJETIVOS E METAS

2.1 Breve histórico da instituição

Fundada em 1970, a Universidade Estácio de Sá, com sede no Estado do Rio de

Janeiro, caracteriza-se por uma conduta pioneira e inovadora, visando à implantação de um

sistema de ensino superior moderno e de qualidade.

O próprio nome, Estácio de Sá, em homenagem ao fundador da cidade do Rio de

Janeiro, demonstra o espírito pioneiro e empreendedor do fundador da instituição. Inquieta e

inovadora a Estácio de Sá busca sempre novos caminhos e novos lugares para levar sua

experiência, qualidade de ensino e desejo de integração com a comunidade.

A inovação e o pioneirismo dos mantenedores da Estácio são características marcantes

e hoje ela está presente em 16 (dezesseis) Estados da Federação com 78 (setenta e oito)

unidades de ensino superior colaborando na formação de cidadãos e no desenvolvimento

sócio-cultural, político, econômico e tecnológico das diferentes regiões do país, com cursos de

graduação, pós-graduação, projetos, campanhas e ações integradas de inclusão social.

Em Mato Grosso do Sul a Estácio se faz presente em sua capital, Campo Grande, com

a Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande (FESCG), com a seguinte trajetória histórica:

– A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande começou atuar na década de 80 com o

nome de Faculdade de Ciências e Informática, mantida pela Sociedade de Ensino e

Informática de Campo Grande (SEIC).

– Gradativamente a Faculdade foi conquistando o reconhecimento da comunidade,

engajando-se no desenvolvimento da região, ocupando os espaços abertos pela

multiplicação de oportunidades e de estímulos em todas as áreas da produção e do

conhecimento.

– 1986 - Criação da SEIC com o curso livre em Análise de Sistemas;

– 1988 - Implantação do curso de Tecnologia em Processamento de Dados;

– 1990 - Fundação do Colégio SEIC Integral com cursos de 1° e 2° graus;

– 1991 - Autorizado o curso de Tecnologia em Processamento de Dados pelo Decreto

n.359 de 09/12/1991, DOU de 27/12/1991;

– 1993 - Implantação da Pré-escola no SEIC;

– 1994 - A SEIC passa a manter a Faculdade de Ciências e Informática, tendo sido sua

autorização de funcionamento, nesse ano;

– 1996 - Convênio da SEIC com a Universidade Estácio de Sá - UNESA (RJ);

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– 1997 - Reconhecimento do curso de Tecnologia em Processamento de Dados pelo

Ministério da Educação segundo portaria ministerial n° 902 de 06/08/97;

– 1998 - Implantação na Faculdade de Ciências e Informática dos cursos de

Administração com ênfase em Administração Geral, Ciências Contábeis,

Administração Rural, Análise de Sistemas e Turismo;

– 2000 - A Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá (SESES), sociedade civil com

fins lucrativos, concebeu a incorporação da Sociedade de Ensino e

Informática de Campo Grande - SEIC para a sua mantença, em outubro de

2000. A SEIC passa a ser mantida pela SESES, com a nova denominação de

Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande (FESCG/CG), autorizada o seu

funcionamento pela Portaria Ministerial nº 1737 de 27, de outubro de 2000,

sendo publicado no D.O.U. de 31 de outubro de 2000;

– 2001 - Criação do Curso de Fisioterapia;

– 2001 - São autorizados cursos de: Farmácia com Habilitação em Bioquímica e

Industrial; Administração com Habilitação em Marketing; Comunicação

Social com Habilitação em Jornalismo e Publicidade; Direito.

– 2002 - Reconhecimento dos cursos de Ciências Contábeis, Administração com

Habilitação em Administração Geral e Turismo;

– 2005 - Reconhecimento do curso de Farmácia;

– 2006 - Reconhecimento dos cursos de Fisioterapia, Comunicação Social,

Administração com Habilitação em Marketing e Direito.

– 2008 - Renovação do Reconhecimento do Curso de Fisioterapia.

– 2009 - Renovação do Reconhecimento dos Cursos de Administração e de Turismo.

Credenciamento da Universidade Estácio de Sá, mantida pela Sociedade de

Ensino Superior Estácio de Sá Ltda., com sede na Rua Bispo, nº 83, Rio Comprido,

ambas na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, para oferta de cursos

superiores na modalidade a distância, pelo prazo máximo de 5 (cinco) anos, pela

Portaria MEC nº 442 de 11 de maio de 2009, sendo a FESCG um dos Pólos de

Apoio Presencial para oferta de cursos na modalidade a distância. Inicialmente,

foram oferecidos os seguintes cursos a Distância:

Graduação: Administração e Pedagogia;

Graduação Tecnológica: Gestão de Recursos Humanos e Marketing.

- 2010 - Aumento da oferta de cursos à distância:

Graduação: Sistemas de Informações

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Graduação Tecnológica: Gestão da Tecnologia da Informação; Análise e

Desenvolvimento de Sistemas;

Aumento da oferta de cursos de Graduação Presenciais: Segurança no Trabalho,

Eventos e Gestão Ambiental.

A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande vem consolidando uma nova

mentalidade acadêmica traduzida por atitudes empreendedoras de seus colaboradores,

contribuindo para dar à sociedade respostas por ela demandada, com a oferta de cursos

exigidos pelas necessidades emergentes a fim de que possa efetivamente contribuir para o

desenvolvimento social.

2.2 Inserção regional

A análise que segue, poderá confirmar de modo mais preciso a inserção da Faculdade

Estácio de Sá de Campo Grande no cenário sul-mato-grossense por meio das áreas em que

atua.

2.2.1 Localização e potencialidades

A Faculdade Estácio de Sá localiza-se na Região

Centro-Oeste, composta pelos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e pelo

Distrito Federal. Localiza-se, especificamente, no estado de Mato Grosso do Sul no município

de Campo Grande.

Mato Grosso do Sul nasceu com a divisão de Mato Grosso, definida por lei em

outubro de 1977, mas seu primeiro governo foi instalado em 1 de janeiro de 1979. Sua

posição geográfica privilegiada, faz fronteira com Bolívia, Paraguai, Bolívia e cinco estados

brasileiros: Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Goiás e Mato Grosso, contribuem muito para o

seu desenvolvimento econômico, em face da proximidade dos grandes centros consumidores

do país.

Mato Grosso do Sul é dividido em duas grandes bacias hidrográficas: a do Rio Paraná,

constituída basicamente de chapadões, planaltos e vales, e a do Rio Paraguai, constituída de

patamares, depressões e depressões interpatamares, formando o Pantanal nas regiões

chaquenha e pantaneira.

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15

A extensão territorial de Mato Grosso do

Sul corresponde a 18% da região Centro-Oeste e

4,19% do Brasil, com 358.158,7 km2. Vinte e

cinco por cento deste total são de área do

Pantanal sul-mato-grossense, com 89.318 km2.

A maior área alagada do mundo abriga mais de

260 espécies de peixe, 95 de mamíferos, 167 de

répteis e 35 espécies de anfíbios. Aves são mais

de 650 espécies já catalogadas.

O Estado recebe anualmente a visita de quase um milhão de turistas, sendo 200 mil

vindos de outros países que seguem, principalmente, para as regiões do Planalto da

Bodoquena, Pantanal Sul e Campo Grande.

Desde que foi criado, Mato Grosso do Sul está em fase de crescimento. Enquanto nas

demais áreas do país a taxa média de crescimento econômico fica em torno de 2,6% ao ano,

em Mato Grosso do Sul tem sido bem superior: na última década, a taxa de crescimento foi de

4,5%.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (1998),

89,78% da população do Estado possuem acesso a água tratada, 95,46% a iluminação elétrica,

68,8% tem imóvel próprio e 85,92% são considerados alfabetizados. Os indicadores foram

confirmados pela pesquisa realizada pelo IPEA-ONU, feita no Brasil em 1996. O

levantamento mostrou que Mato Grosso do Sul tem Índice de Desenvolvimento Humano -

IDH, de 0, 848, superior ao indicador médio do Brasil de 0,830 e abaixo apenas do Distrito

Federal, Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina.

Apesar do quadro positivo, o Estado ainda sofre com a má distribuição de renda, já

que 31,71% das pessoas ocupadas recebem até dois salários mínimos (algo em torno de

US$100,00), e 23,36% recebem de dois a 10 salários mínimos. O mesmo levantamento

apontou que, em 1998, 39,19% da população não tinha rendimentos e atuavam na economia

informal e apenas 4,16% tinham rendimentos de mais de 10 salários mínimos.

Mato Grosso do Sul está divido em 78 municípios e possui atualmente cerca de

2.360.498 habitantes (IBGE - estimativa: 2009). Segundo o IBGE, os municípios estão

distribuídos em 11 Microrregiões Geográficas e 4 Mesorregiões Geográficas, tendo Campo

Grande como Capital. O estado conta com uma malha rodoviária implantada de

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aproximadamente 20.000km, sendo que 5.718 km são rodovias pavimentadas, das quais 2.220

km compreendem rodovias estaduais e 3.498 km de rodovias federais1.

Mato Grosso do Sul é formado por 04 mesorregiões, 11 microrregiões geográficas,78

municípios e 87 distritos. Cabe destacar que e 84% (2006 - IBGE) da população está

concentrada na zona urbana, mais

especificamente em seis principais cidades2,

que são:

- Campo Grande (755.107 hab.);

- Dourados (189.762 hab.);

- Corumbá (90.435 hab.);

- Três Lagoas (89.493 hab.);

- Ponta Porã (75.941 hab.) e

- Aquidauana (46.515 hab.).

1 Dados da Agência de Gestão e Integração de Transportes/MS referentes a 2005.

2 IBGE/Cidades - dados populacionais estimados para 2009.

Campo Grande: capital do Estado.

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a) Economia

A economia de Mato Grosso do Sul é baseada na

agricultura e pecuária sendo um grande produtor de soja,

algodão e arroz além de detentor de um dos maiores

rebanhos bovinos do país. Segundo dados referentes a 2007, da

Federação da Indústria do Estado do Mato Grosso do Sul (FIEMS), o

Estado possui 11.461 indústrias cadastradas. A instalação de

indústrias alimentícias, de cimento, de minérios (ferro,

manganês e calcário), usinas açucareiras e da indústria de

madeira está ampliando o leque de opções para os investidores.

Com o recente incentivo à produção de combustíveis renováveis, Mato Grosso do Sul

aumentou os seus canaviais e implantou novas usinas de açúcar e álcool: 11 usinas já estão

instaladas e processam mais de 15,5 milhões de toneladas de cana/ano; 31 empreendimentos

estão em andamento; 31 projetos estão sendo negociados.3 Trata-se de um mercado altamente

promissor e que até 2012, representará um investimento de mais de R$ 19 bilhões em Mato

Grosso do Sul.

É importante destacar que, no aspecto econômico, desde a criação desse Estado, em

1977, ocorre um acelerado processo de modernização, com taxa de 6% no seu crescimento

contra 2,5% que constitui a média brasileira.

O Produto Interno Bruto mais que dobrou de 1999 a 2007, conforme pode se observar

no quadro abaixo.

Quadro 1 - Crescimento do Produto Interno Bruto (PIB)

Ano PIB (R$) PIB per capta (R$)

1999 10.901.030.000,00 5.280,34

2000 3.621.488.000,00 5.385,27

2001 4.802.070.000,00 5.593,90

2002 4.802.070.000,00 6.830,00

2003 5.515.740.000,00 7.675,00

2004 6.356.403.000,00 8.658,00

2005 6.903.356.000,00 9.207,00

2006 7.839.567.000,00 10.244,00

2007 8.944.688.000,00 12.346,00

Fonte: IBGE/Cidades

3 Fonte: <www.agrosoft.org.br> Acesso em 27/07/2007.

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Tal expansão vem sendo acompanhada de uma alteração na estrutura produtiva, com

significativo aumento do peso relativo do setor terciário, seguido do setor primário, revelando

um processo singular de industrialização. O moderado crescimento do setor secundário

mostra que não houve a necessária verticalização na base econômica estadual, com limitado

encadeamento da cadeia produtiva.

As fontes de receita tributária do Estado estão centradas principalmente na

arrecadação de ICMS, que representa 93% dos recursos, e do IPVA, que responde por 5,4%

da arrecadação tributária. As demais fontes estão distribuídas entre impostos sobre

transmissão de bens, taxas de prestação de serviços, imposto de renda e taxas do exercício do

poder de polícia.

Essa característica do setor terciário que, tendencialmente, evidencia possibilidades de

expansão, é um dos fatores que definiram a vocação desta Instituição de preparar profissionais

para atuarem nesse setor.

Em Mato Grosso do Sul, o setor secundário - das indústrias - também conta com uma

política avançada de incentivos, favorecendo o surgimento de empreendimentos em

praticamente todos os setores, em níveis que vão da micro-indústria familiar até grandes

indústrias. Atualmente, segundo cadastro industrial da FIEMS (2009, p. 11), o Estado possui

um total de 11.835 indústrias.

A maior parte da energia consumida no estado é produzida pela hidrelétrica de Jupiá,

instalada no rio Paraná, no estado de São Paulo. As indústrias do Mato Grosso do Sul são

responsáveis por vinte por cento desse consumo.

O Estado também conta com importantes jazidas de ferro, manganês, calcário,

mármore e estanho. Uma das maiores jazidas mundiais de ferro é a do monte Urucum, situado

no município de Corumbá. De modo geral, o solo tem boas propriedades físicas, mas

propriedades químicas fracas, o que exige a correção de cerca de quarenta por cento da área

total com o emprego de calcário.

A principal atividade industrial do Mato Grosso do Sul é a produção de gêneros

alimentícios, seguida da transformação de minerais não-metálicos e da indústria de madeira.

Os beneficiamentos de carne bovina e de arroz têm seu centro na capital. Até antes do

desmembramento, toda a carne produzida no Mato Grosso era beneficiada no atual Mato

Grosso do Sul. Corumbá é o maior núcleo industrial do Centro-Oeste, com indústrias de

cimento, fiação, curtume, beneficiamento de cereais e uma siderúrgica que trata o minério de

Urucum.

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Campo Grande ocupa um espaço geográfico privilegiado na região central do estado,

nas imediações do divisor de águas das bacias dos rios Paraná e Paraguai. Os primeiros

moradores chegaram em 1872, mas a cidade só foi elevada à categoria de distrito pela Lei n.º

793, de 23/11/1889 e a município pela Resolução Estadual 255, de 26/08/1899. Com a criação

do estado de Mato Grosso do Sul, em 1979, tornou-se capital.

O município de Campo Grande possui uma área de 8.096,051 km2 e experimentou um

acelerado desenvolvimento populacional nas últimas décadas. O número de habitantes pouco

maior de 291.000 em 1980, passou a 600.000 em 1996, e em 2009 atinge em torno de

755.107, representando, aproximadamente, 32 % da população do estado.

O processo de crescimento da região pode ser avaliado em parte pelo rápido

crescimento do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) do município. No

ano de 1991, IDH era de 0,77; em 2000, este índice subiu para 0,814. Isto indica que, em um

período de oito anos, tal índice cresceu a uma taxa média anual de 5,4% (PLANURB).

Campo Grande é a cidade de Mato Grosso do Sul em melhores condições em termos

de bens e serviços de apoio à produção, atendendo a todas as demais. Sua estrutura econômica

está vinculada à agroindústria regional, ao comércio e à prestação de serviço.

A área de influência geoeconômica de Campo Grande compreende um conjunto de 78

municípios que respondem por uma área de 358.158 km² e conta com uma população,

estimada em 2005, em 2360.498 habitantes4.

Campo Grande e sua região de influência dispõem hoje de uma ampla rede de

transporte que compreende, além da Ferrovia Novoeste/SA, um sistema rodoviário formado

por rodovias federais, (Br163, Br262, Br060) e estaduais. Essa rede garante fácil comunicação

entre os municípios e a ligação deles com todas as regiões de Mato Grosso do Sul, com outros

estados e com os países integrantes do MERCOSUL.

A rede de saúde de Campo Grande é formada por 11 hospitais, 55 Centros de Saúde,

61 Clínicas Especializadas, 140 Consultórios Isolados, 03 Postos de Saúde, 87 Unidades de

Diagnóstico e Terapia e 09 Unidades de Vigilância Sanitária e conta com um total 2.307 leitos

hospitalares. Apesar da existência de uma boa estrutura física, a rede carece de profissionais e

equipamentos capazes de atender aos casos clínico/cirúrgicos mais complexos.

A economia regional é uma das mais fortes do país e permite a melhoria dos índices de

desenvolvimento social do estado. A população economicamente ativa de Campo Grande é de

333.597 pessoas (189.202 homens e 144.396 mulheres)5 e o PIB é de cerca de R$ 5,2 bi.

4 Fonte: <http://ibge.gov.br/estadosat/perfil.php?sigla=ms. Acesso em 20/08/2007.

5 Fonte: Dados referentes ao IBGE 2004.

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De acordo com os dados do Instituto Municipal de Planejamento Urbano

(PLANURB), Campo Grande atraiu nos últimos três anos investimentos estimados em R$ 1,3

bilhão para 181 empreendimentos industriais que juntos vão gerar 12.941 empregos diretos.

As empresas estão distribuídas entre três pólos empresariais (Miguel Letteriello, Nelson

Benedito Neto e Paulo Coelho Machado), além de áreas isoladas ao longo do anel rodoviário.

Desses projetos, 38 indústrias já estão em funcionamento, resultado de R$ 912,3 mil de

investimento, que garantem emprego para 1.801 trabalhadores.6

No comércio, predominam as atividades varejistas com, aproximadamente, 7.542

estabelecimentos, a maioria comercializa produtos alimentícios e vestuários.

Quanto aos dados educacionais, Mato Grosso do Sul atende a demanda escolar pelo

sistema público e privado. Segundo a Secretaria de Estado de Planejamento e de Ciência e de

Tecnologia (2006), o estado possui 1.560 escolas de educação básica: 01 federal, 397

estaduais, 715 municipais e 447 particulares que abrigam 16.036 salas de aula.

Campo Grande possui 450 escolas de Ensino Fundamental e Médio, sendo 01 federal,

118 estaduais, 139 municipais e 192 privadas, com um total de 4.802 salas de aulas. O número

de matrículas referentes a 2005, no município, foi de 27.421 para a Educação Infantil, 125.478

no Ensino Fundamental e 36.914 no Ensino Médio, essas escolas empregam aproximadamente

10.432 professores. (SEMAC, 2005). As matrículas no Ensino Médio em 2005 alcançaram o

número de 99.861, o que representa uma grande demanda para o ensino superior.

Campo Grande possui 09 instituições de ensino superior: 04 universidades (02

públicas e 02 privadas), 01 centro universitário e 04 faculdades.

Nesse sentido, a Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande entende que além de

contribuir com idéias e propostas para o enriquecimento do país, também deve se

comprometer com o seu desenvolvimento e é parceira na construção de uma sociedade

sustentável e justa.

2.3 Missão institucional

Proporcionar acesso a um ensino de qualidade a diferentes segmentos da população,

criando vínculos fortes e duradouros com nossos alunos e contribuindo para o

desenvolvimento científico, tecnológico cultural e social das comunidades onde atuamos,

sempre com comprometimento ético e responsabilidade social.

6 Fonte: Jornal Correio do Estado de 30/04/2007.

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a) Visão estratégica

Ser reconhecida como uma instituição de ensino superior privada pela excelência na

prestação de serviços que oferece, proporcionando formação de qualidade e maior

empregabilidade a seus alunos, com equipes de alto desempenho e processos de classe mundial.

b) Valores

Foco no aluno - O aluno é a nossa razão de ser. Trabalhamos para seu

desenvolvimento pessoal, profissional e social.

Gente - As pessoas são nosso maior capital. Valorizamos alta performance, trabalho

em equipe, espírito empreendedor, senso de urgência, capacidade de realização, flexibilidade

e integridade.“Gente ensinando gente”

Meritocracia - Proporcionamos oportunidades para que as pessoas cresçam em

velocidade condizente com seus talentos, esforços e resultados, sem nenhum tipo de restrição

ou favorecimento.

Qualidade - Perseguir a excelência na prestação de serviços.

Foco no resultado - Agir como “donos” colocando paixão no que fazemos, tomando

decisões acertadas, visando garantir a continuidade e o crescimento da empresa.

Inovação - Antecipar-nos ao desconhecido, sendo ousados e flexíveis na busca

permanente de oportunidades para a perpetuação do negócio.

Simplicidade - Ser simples para ser ágil.

Ética - Ter credibilidade por ser verdadeiro, transparente e respeitoso em todas as

relações estabelecidas.

2.4 Finalidades

Ao implantar os seus cursos, a FESCG o faz, gradativa e cautelosamente, construindo

uma vocação institucional de ensinar e qualificar cidadãos com a capacidade de inserção e

influência na sociedade plenamente consoante com os destinos econômicos e sociais do

Estado, tendo o cuidado necessário para preservar suas finalidades:

a) Formar profissionais com mentalidade ampla e capacidade de atuarem pro

ativamente em favor da sociedade, empreendendo, sendo eficazes e competentes

em sua área de atuação;

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b) Formar profissionais aptos para enfrentar, com êxito, as exigências de competência

e qualidade do mercado capaz de se adequar às mudanças sociais, científicas e

tecnológicas e exercer a cidadania com ética e responsabilidade.

2.5 Metas e objetivos institucionais

Com base nos objetivos institucionais expressos em seu Regimento Geral e focados

em manter a Faculdade nos rumos estabelecidos em sua Missão, apresentamos a descrição das

metas e os objetivos da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande em sua área de atuação

acadêmica.

2.5.1 Descrição dos objetivos e quantificação das metas

a) Objetivos institucionais

O objetivo geral da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG promover o

desenvolvimento das ciências e das técnicas nos diversos campos de conhecimento,

constituindo-se em uma Instituição de Ensino Superior de referência, reconhecida pela

excelência na formação de profissionais de nível superior e de pós-graduação competentes,

éticos e responsáveis de forma a contribuir com as necessidades da sociedade contemporânea.

Os objetivos específicos são:

– Formar profissionais e especialistas de nível superior nas áreas do conhecimento

por ela cultivadas;

– Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do

pensamento reflexivo;

– Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica visando o

desenvolvimento da ciência e da tecnologia e à criação e difusão da cultura,

promovendo o entendimento do homem e do meio em que vive;

– Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos e do saber

através do ensino, da extensão e de publicações científicas relativas à produção do

conhecimento;

– Oferecer condições para especialização e aperfeiçoamento do seu corpo docente e

técnico administrativo;

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– Incentivar a qualificação docente em programas Stricto Sensu: mestrado e

doutorado,e

– Cooperar com as comunidades local, regional e nacional como organismo de

consulta, assessoria e prestação de serviços às instituições de direito público ou

privado, em matérias vinculadas aos seus fins e às suas atividades.

Visando ao alcance dos objetivos institucionais a Faculdade Estácio de Sá de Campo

Grande estabeleceu as metas e estratégias abaixo relacionadas.

b) Metas do corpo docente

A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande pretende adequar o corpo docente às

suas necessidades, buscando atingir as seguintes metas:

– Contratação de docentes provenientes de programas stricto e Lato Sensu.

– Ampliação do regime de dedicação, em regime de tempo parcial e integral dos

docentes.

Tornar o corpo docente constantemente capacitado é, não apenas meta, como uma

dedicação diária da direção acadêmica e de todas as ações educacionais propostas pela

Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG.

A Direção da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG acredita que o

corpo docente é o instrumento mais importante no processo educacional. Por isso, o seu corpo

docente é formado por profissionais titulados e com experiência profissional acadêmica e de

mercado, para serem mediadores da formação do aluno e o seu futuro campo de trabalho.

ESTRATÉGIAS

– Consolidar o Plano de Carreira Docente e implantar o Plano de Capacitação

docente.

– Oferecer programas de capacitação pedagógica aos docentes, orientada pelos

resultados de avaliação docente/discente e pelas necessidades do mercado

acadêmico e profissional.

– Apoiar iniciativas de ingresso e progressão em programas de pós-graduação stricto

e Lato Sensu, assim como na participação de congressos, simpósios, treinamentos.

– Incentivar a elaboração de artigos científicos, a participação em grupos de pesquisa,

proporcionando uma maior integração entre o docente e a sociedade onde está

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inserido, oferecendo assim a ambos a oportunidade de crescimento com uma relação

baseada na troca de conhecimentos e diferentes culturas.

c) Metas para extensão e formação complementar

Promoção da qualidade das atividades de extensão articulando-as com o ensino e a

pesquisa na instituição.

ESTRATÉGIAS

– Estabelecer e divulgar a política de extensão da instituição, por meio de seminários,

palestras e informativos.

– Buscar parcerias, em organizações públicas e privadas para o desenvolvimento de

programas extensionistas na comunidade acadêmica.

– Fazer da extensão um veículo de interação da comunidade acadêmica com a

comunidade externa na região.

– Promover os projetos de extensão como trabalhos interdisciplinares.

– Promover a avaliação institucional das atividades de extensão como subsídio para

estabelecimento de metas ao desenvolvimento da comunidade e ação cultural.

d) Metas para infraestrutura física e recursos tecnológicos

Elaboração de um plano de informática, levando em consideração os projetos

pedagógicos dos cursos e a renovação de softwares e hardwares.

ESTRATÉGIAS

– Aumentar a disponibilidade dos laboratórios para atendimento das especificidades

dos cursos e desenvolvimento de projetos.

– Adquirir os recursos e as tecnologias que contribuam para melhorar a qualidade das

aulas e demais atividades.

– Garantir a qualidade nos espaços físicos destinados aos laboratórios.

– Garantir a disponibilidade de materiais e reagentes.

– Manter relações de cooperação e colaboração com profissionais de reconhecida

experiência na utilização e exploração de laboratórios e equipamentos similares aos

que existirem na Instituição.

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– Garantir que as instalações da Instituição ofereçam adequado bem-estar ao público

interno.

– Viabilizar novas salas de aula; ampliar a biblioteca.

e) Metas para o Ensino de Graduação

Acompanhar o desenvolvimento do processo qualitativo dos cursos de graduação,

tornando-os integrados às necessidades da sociedade contemporânea.

ESTRATÉGIAS

– Realizar, permanentemente, uma caracterização das necessidades acadêmicas.

– Realizar acompanhamento sistemático do desempenho discente.

– Proceder à revisão dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação para adequá-

los às diretrizes curriculares nacionais.

– Melhorar o desempenho didático do corpo docente.

– Incentivar o desenvolvimento de metodologias inovadoras que favoreçam o

processo educacional.

– Analisar demandas sociais, com vistas à expansão de novos cursos e vagas.

– Realizar avaliação permanente dos projetos pedagógicos dos cursos, bem como

utilizar os resultados das avaliações de condições de oferta, dos processos de

reconhecimento e, também, do Exame Nacional de Cursos para alteração qualitativa

nos cursos.

– Desenvolver, permanentemente, a avaliação institucional, como fonte de

informações sobre os cursos.

f) Metas para o Ensino de Pós-Graduação

Acompanhar o desenvolvimento do processo qualitativo dos cursos de pós-graduação.

ESTRATÉGIAS

– Ampliar a oferta de cursos de pós-graduação Lato Sensu como mecanismo de

capacitação interna e externa, institucional e socialmente relevante.

– Desenvolver, permanentemente, a avaliação institucional, como fonte de

informações sobre o curso.

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– Realizar permanentemente a avaliação do projeto pedagógico de cada curso

– Estimular, pelos meios de publicação institucionais, a produção científica de

professores e alunos da pós-graduação.

– Incentivar a participação de docentes, principalmente, coordenadores nos eventos

mais significativos das áreas dos cursos.

– Manter articulação entre o ensino de graduação, pesquisa e extensão

– Elaborar plano editorial, com vistas à veiculação da Revista Eletrônica, como meio

de divulgação da produção científica dos corpos docente e discente.

g) Metas para o Projeto Pedagógico Institucional

Aumento do padrão de qualidade da organização e gerenciamento didático-pedagógico

da Instituição.

ESTRATÉGIAS

– Sistematizar as atividades pedagógicas e científicas.

– Elevar a preparação do corpo docente em atividades de formação pedagógica.

– Desenvolver mecanismos e ações de integração com o Ensino Médio, articulando-se

com os órgãos normativos dos sistemas de ensino, ao deliberar sobre critérios e

normas de seleção e admissão de alunos no ensino superior.

– Contribuir para a integração da comunidade acadêmica com as diversas áreas do

conhecimento e setores institucionais, na realização da Semana Acadêmica dos

cursos de graduação.

h) Metas para a Biblioteca

Atualização e adequação do acervo bibliográfico às necessidades dos cursos.

ESTRATÉGIAS

– Ampliar os serviços oferecidos pela Biblioteca, ao público interno e à comunidade.

– Avaliar, continuamente, o acervo bibliográfico e o desempenho qualitativo do

sistema da biblioteca.

– Realizar convênios com instituições culturais e artísticas da região.

– Realizar eventos culturais e artísticos abertos à comunidade

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– Aumentar o acervo disponível aos usuários.

– Ampliar o espaço físico destinado às atividades da biblioteca, transformando-a em

um Centro Cultural.

i) Metas para Pesquisa

Incentivo à vocação científica, por meio de talentos do envolvimento potenciais entre

de alunos comprometidos, dos cursos de graduação, mediante à participação em projetos de

pesquisa.

ESTRATÉGIAS

– Aumentar o reconhecimento interno e externo dos trabalhos realizados.

– Elaborar programação de seminários, nos quais os participantes da comunidade

acadêmica apresentem seus trabalhos de iniciação à pesquisa.

– Estabelecer parcerias com entidades ou organizações empresariais, públicas ou

privadas para garantir a aplicabilidade dos resultados científicos.

– Realizar convênios de colaboração científica com entidades nacionais e

internacionais.

– Definir critérios para alocação de recursos institucionais de apoio à pesquisa

incentivando a produção científica. Fazer um levantamento sobre os principais

problemas regionais de interesse à pesquisa ou estudos científicos.

j) Metas para Avaliação Externa

Melhoria do desempenho da Instituição, de seus cursos e de seus alunos, nas

avaliações do MEC, aumentando a credibilidade institucional.

ESTRATÉGIAS

– Realizar atividades de marketing institucional que contribuam para o melhoramento

da imagem institucional.

– Manter contato permanente e sistemático com os ex-alunos e com o mercado.

– Fazer avaliações internas sistemáticas, buscando sanar suas fragilidades e

ressaltando suas potencialidades.

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k) Metas para Gestão Institucional, Administrativa, Financeira e Acadêmica

Instituir a responsabilidade participativa como forma da gestão institucional.

ESTRATÉGIAS

– Aperfeiçoar o sistema de gestão por objetivos.

– Consolidar a gestão dos órgãos colegiados de administração.

– Normatizar o funcionamento dos órgãos colegiados superiores, intermediários e

básicos.

– Instituir, como metodologia da cultura organizacional de responsabilidade

participativa, a prestação periódica de contas.

– Acompanhar o desenvolvimento das metas, estratégias, objetivos, ações propostas

no PDI, visando sua consolidação.

L) Metas para Corpo Técnico-administrativo

Incentivo à competência e eficiência pessoal técnico-administrativo.

ESTRATÉGIAS

– Expandir, quantitativamente, o quadro de pessoal técnico-administrativo com equipe

multidisciplinar, de acordo com as demandas da Instituição.

– Instituir concursos como forma de ingressar no quadro de funcionários da

Instituição.

– Garantir a execução e desenvolvimento do Plano de Cargos e Salários do Pessoal

Técnico-Administrativo.

– Propiciar condições necessárias para que corpo técnico-administrativo se mantenha

continuamente atualizado.

m) Ensino

A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande (FESCG) proporciona aos docentes e

discentes de seus cursos de graduação, bem como aos de pós-graduação, incentivo à pesquisa,

ao desenvolvimento de trabalhos de campo, que privilegiam a Iniciação Científica, entre

outras formas de desenvolvimento do saber. Procura também difundir esse saber entre seus

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docentes por meio de produções científicas que comprovam o caráter relevante da função

pesquisa na comunidade acadêmica.

A Diretoria da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande reconhece que somente

com a atualização e intercâmbio do conhecimento poderá contribuir para os professores

avançarem em direção ao progresso científico. A FESCG propicia a possibilidade de

publicação dos trabalhos que os seus docentes e discentes vêm produzindo nas mais diversas

áreas do saber, destacando-se os Trabalhos de Conclusão de Curso e o desenvolvimento de

pesquisas tecnológicas.

A insistência na qualidade dos cursos, das aulas e de todas as atividades realizadas é

tarefa prioritária da FESCG visto que, tal empenho nos leva a buscar um ensino de excelência.

O empenho em favor da qualidade supõe índices de rigor e exigência, de maneira que

os alunos dediquem maior tempo ao estudo e às atividades acadêmicas.

As deficiências e insuficiências, em termos de habilidades e conhecimentos, trazidas

pelos alunos do Ensino Médio são identificadas, tratadas e superadas no tempo de duração do

curso respectivo. O esforço conjunto de alunos, professores, coordenadores é parte da

estratégia para alcançar os resultados almejados, isto é, que o aluno, no processo educativo

transforme-se e evolua social e profissionalmente.

O aumento da qualidade das atividades acadêmicas e as transformações no “portfólio

acadêmico” significam a eficiência no processo ensino-aprendizagem, isto é, conteúdos

assimilados, habilidades apreendidas e aproveitamento do tempo e dos recursos humanos,

utilização de recursos materiais e tecnológicos disponíveis na Instituição. A organização no

processo educativo exige programas atualizados e flexíveis, com total compatibilidade com as

demandas do mercado e apoiados em um acervo moderno e diverso; correlação harmônica

entre as atividades teóricas e as práticas; rigorosos e produtivos sistemas de avaliação da

aprendizagem com um esquema de acompanhamento contínuo do desempenho dos alunos. A

FESCG possui um corpo de professores dedicado à Instituição e com preparação técnico-

científica e didático-pedagógica.

Junto às medidas anteriores, implantou-se, na área acadêmica, um sistema de

informações e de gestão acadêmica que permite o gerenciamento do processo educativo a

partir da fluência de informações entre Secretaria, Coordenação e professores, e incide na

maior organização e no controle do processo ensino-aprendizagem.

Além das atividades de ensino são incrementadas atividades de extensão e de pesquisa

que mobilizam o maior número de alunos e de professores (segundo o estabelecido nas metas

Page 31: PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2010-2014 · 8 COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE: estratégias e meios ... 11.2.3 Cronograma de implantação de laboratórios e salas de aula

30

de até 25% do total em cada caso), assim como outras de natureza técnico-científica que

influenciam na melhor qualidade do egresso.

n) Graduação

No ensino de graduação, a Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande (FESCG)

estabelece como plano de melhoria concentrar todo seu potencial para alcançar níveis de

qualidade que permitam falar de melhoria no ensino ao mesmo tempo que continua seu

processo de expansão, sob iguais padrões de qualidade.

O plano de melhoria implica concentrar os maiores esforços estratégicos e táticos no seu

aperfeiçoamento com toda prioridade, e concentra-se na busca da eficiência no processo ensino-

aprendizagem, procurando que os alunos dediquem mais tempo ao estudo e às atividades

acadêmicas; que sejam assimilados os conteúdos e melhor desenvolvidas as habilidades; que

haja maior aproveitamento do tempo e dos recursos humanos, materiais e tecnológicos,

disponíveis na Instituição, e melhor preparação do aluno para enfrentar o futuro profissional.

O ponto importante, nesse plano de melhoria para o ensino de graduação, está nas

transformações que garantem a modernização, atualização, flexibilidade e adaptação dos

programas das disciplinas e atividades acadêmicas realizadas às necessidades e demandas do

mercado regional. O processo de aperfeiçoamento começa com a revisão dos projetos

pedagógicos dos cursos em andamento.

Outra tarefa relevante a cumprir, nesse plano de melhoria, é o vínculo do ensino de

graduação com o ensino de pós-graduação, conforme cronograma a seguir.

Quadro 2 - Cronograma dos objetivos da graduação

OBJETIVOS Cronograma

2010 2011 2012 2013 2014

a) Atingir em todos os cursos em funcionamento os

padrões de qualidade respectivos e o ajustamento às

exigências legais.

b) Atingir resultados satisfatórios aos padrões de

qualidade nas avaliações das condições de oferta, com

vistas ao reconhecimento ou à renovação de

reconhecimento de curso.

c) Atingir os níveis de preparação e de qualidade do

egresso em correspondência com as necessidades e

demandas do mercado.

d) Atualizar os projetos pedagógicos de cada curso de

graduação em funcionamento.

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AÇÕES

a) Aprimorar a organização didático-pedagógica de cada curso.

b) Atualizar e modernizar o programa das disciplinas.

c) Atualizar a referência bibliográfica básica e complementar indicada para cada disciplina

d) Garantir qualidade no planejamento das atividades acadêmicas.

e) Manter elevados padrões de qualidade em todas atividades acadêmicas.

f) Elevar o papel do aluno no processo ensino-aprendizagem para garantir o

desenvolvimento pleno das suas potencialidades e individualidades. g) Aperfeiçoar o processo de integração entre ensino-pesquisa-extensão.

h) Aperfeiçoar o processo de interdisciplinaridade no curso e entre cursos.

i) Flexibilizar o conteúdo e o programa das disciplinas, dando maior opção de escolha ao

aluno. Introduzir disciplinas optativas.

j) Garantir a interação sistemática com o ensino de pós-graduação e os resultados das

pesquisas que se realizam nos diferentes cursos.

k) Garantir que os professores da pós-graduação lecionem na graduação e vice-versa.

l) Realizar parcerias com organizações que atuam no mercado.

o) Pós-Graduação

O plano de melhoria para o ensino de pós-graduação visa os níveis de excelência

superiores, propósito sustentado para garantir a qualidade das aulas, das pesquisas e produção

científica com a participação ativa de professores e pós-graduandos.

Os programas das diferentes disciplinas, matérias e módulos revistos na procura de

maior atualização, modernização e flexibilização dos conteúdos, ao tempo que se aumentam

as atividades de busca de informação, aprofundamento dos conhecimentos, compreensão

crítica dos avanços e descobrimentos científicos relevantes e a aplicação consciente e criativa

dos conteúdos recebidos por parte dos pós-graduandos.

Os programas são adequados às exigências do mercado de trabalho e satisfazem

necessidades de qualificação e atualização dos pós-graduandos. Assim, atinge-se o objetivo de

que o plano de melhoria para o ensino de pós-graduação da Instituição, seja referência nas

aspirações de excelência dos profissionais pelos seus altos padrões de qualidade.

O plano de melhoria para o ensino de pós-graduação inclui uma interação com a

graduação de maneira que a elevação na qualidade de ambos seja entrelaçada no

desenvolvimento cotidiano. Os professores, especialmente com titulação Stricto Sensu e com

maior experiência profissional, atuam na pós-graduação e na graduação, para garantir os

níveis de atualização e a qualidade dos programas da pós-graduação incidam positiva e

decisivamente no ensino de graduação e, em definitivo, na formação do futuro profissional.

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Quadro 3 - Cronograma dos objetivos da Pós-Graduação

OBJETIVOS Cronograma

2010 2011 2012 2013 2014

a) Alcançar padrões de qualidade satisfatórios na

elaboração dos programas dos cursos de pós-graduação

em andamento

b) Alcançar satisfatórios padrões de qualidade na

execução dos programas dos cursos de pós-graduação

em andamento

c) Alcançar que os programas, módulos ou disciplinas

correspondam às necessidades do mercado regional

d) Alcançar elevados padrões de qualidade nas aulas e

nas atividades.

e) Alcançar que o número de atividades de

complementação a realizar pelos pós-graduandos seja

aumentado.

AÇÕES

a) Avaliar a qualidade e o desempenho dos cursos de pós-graduação.

b) Aperfeiçoar os programas dos cursos de pós-graduação existentes, a organização didático-

pedagógica e a metodologia utilizada.

c) Contratar professores com titulação acadêmica exigida aos padrões dos cursos de pós-

graduação.

d) Construir os programas dos cursos de pós-graduação segundo as necessidades dos

profissionais e as demandas do mercado.

e) Firmar convênios com o setor público para o desenvolvimento conjunto dos programas de

pós-graduação.

f) Firmar convênios de cooperação científico-profissional com organizações de reconhecido

prestígio atuante no mercado regional e nacional.

p) Pesquisa (Iniciação Científica)

O plano de melhorias para a pesquisa visa favorecer o desenvolvimento de habilidades

e competências para o trabalho científico-investigativo com professores e alunos na forma de

iniciação científica. Prevê que as atividades científicas sejam articuladas com as do de ensino

e de extensão, a fim de propiciarem a interdisciplinaridade de diferentes conteúdos e façam do

processo ensino-aprendizagem um verdadeiro processo educativo, sempre sob o prisma de

que a Pesquisa é uma função indissociável do Ensino e da Extensão que propicia a ampliação

do acervo de conhecimentos adquiridos nas atividades curriculares.

O plano de melhorias se concretizará através da criação de linhas de pesquisas

interdisciplinares com ênfase nas necessidades e nas condições da região e do município de

Campo Grande.

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Quadro 4 - Cronograma dos objetivos de pesquisa

OBJETIVOS Cronograma

2010 2011 2012 2013 2014

a) Incentivar o planejamento de atividades científicas

de Pesquisa e de Iniciação Científica.

b) Elaborar projetos de Pesquisas que respondam aos

padrões de qualidade estabelecidos.

c) Planejar e executar atividades de Iniciação Científica

com a participação efetiva de professores com maior

titulação e experiência acadêmica

d) Incentivar alunos e docentes no alcance dos

objetivos propostos nos projetos de Iniciação

Científica.

AÇÕES

a) Garantir padrões de qualidade no planejamento das atividades de iniciação científica.

b) Garantir padrões de qualidade na execução das atividades de iniciação científica.

c) Planejar os objetivos dos projetos de iniciação científicos de acordo com cada linha de

pesquisa em execução e as contribuições dos grupos de professores e alunos pesquisadores.

d) Instituir, como metodologia de acompanhamento das atividades de iniciação científica, os

balanços anuais perante os colegiados correspondentes.

e) Criar a infra-estrutura física e disponibilizar os equipamentos e os recursos necessários

para garantir a realização das atividades de extensão e de formação complementar.

f) Instituir a Coordenadoria de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação para gerenciar as

atividades de pesquisa, extensão e pós-graduação.

g) Assinar convênios de colaboração científica com o setor público para o desenvolvimento

de pesquisas, publicações e eventos científicos.

r) Extensão

O plano de melhoria nas atividades de Extensão e de Formação Complementar tem

como pressuposto, em sua formulação e pretensão social, converter a Faculdade Estácio de

Sá de Campo Grande - FESCG em centro cultural, científico e comunitário do Município e

da Região e orienta-se a propiciar, em todos os níveis, a interdisciplinaridade dos conteúdos e

atividades.

Esse plano de melhoria prevê incrementar a participação de professores e alunos em

atividades extracurriculares, a ligação com a comunidade e seus problemas, estreitar vínculos

com o público externo e o mercado consumidor dos produtos e serviços que a Instituição

oferece.

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O plano visa, ainda, a que as atividades de Extensão e de formação complementar

contribuam, de maneira decisiva, ao conhecimento pelos alunos da realidade regional, onde

desenvolvem sua atuação e sobre a qual têm uma incidência decisiva como profissionais.

Quadro 5 - Cronograma dos objetivos de extensão

OBJETIVOS Cronograma

2010 2011 2012 2013 2014

a) Alcançar padrões de qualidade na organização e no

planejamento de atividades de extensão e de formação

complementar.

b) Aperfeiçoar os mecanismos de controle acadêmico

quanto ao cumprimento e à participação dos alunos e

professores nas atividades de extensão e de formação

complementar.

c) Fortalecer a Empresa Júnior a fim de que ela possa

congregar professores e alunos de todos os cursos,

visando a interdisciplinaridade.

d) Incentivar a participação de professores com maior

experiência profissional e acadêmica no planejamento e

na realização das atividades de extensão e de formação

complementar.

AÇÕES

a) Elaborar, anualmente, um plano de atividades de extensão e de formação complementar e

submetê-lo à aprovação dos respectivos colegiados.

b) Aperfeiçoar, com base na informatização, os mecanismos de controle da execução e da

participação dos professores e dos alunos nas atividades de extensão e de formação

complementar.

c) Criar a infraestrutura física e disponibilizar os equipamentos e recursos necessários para

garantir a realização das atividades de extensão e de formação complementar.

d) Instituir a Coordenadoria de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação para gerenciar as

atividades de extensão e de formação complementar.

2.5.2 Implantação de Cursos de Graduação

A Faculdade Estácio de Sá tem se movimentado na busca de identificar as

necessidades da sociedade campo-grandense e do estado de Mato Grosso do Sul com a

finalidade de oferecer cursos de graduação Licenciatura, Bacharelado e Tecnólogos,

relacionados nos quadros abaixo, de acordo com as legislações e normas estabelecidas pelo

Ministério da Educação. Compromete-se com a inovação científica e tecnológica na formação

de profissionais que venham atender às demandas de trabalho regionais e nacionais.

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Quadro 6 - Cursos de Graduação e Licenciatura serem implantados a partir de 2010.2

Curso Habilitação Modalidade Turno Vagas Ano

Educação Física Licenciatura

Bacharelado Presencial Noturno 50 2011

Enfermagem Bacharelado

Presencial Noturno 50

2011

Serviço Social Bacharelado Presencial Noturno 50 2012

Engenharia Florestal Bacharelado Presencial Noturno 50 2013

Engenharia Agrícola Bacharelado Presencial Noturno 50 2013

Secretariado Executivo Bacharelado Presencial Noturno 50 2014

Artes Visuais Bacharelado Presencial Matutino 50 2014

2.5.3 Implantação de cursos de graduação tecnológica

O oferecimento de cursos tecnólogos vem responder às demandas do mercado de

trabalho. Os cursos do quadro abaixo oferecidos estão de acordo com o Catálogo divulgado

pela SETEC e seus projetos seguem as orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais.

Quadro 7 --14 Cursos a serem implantados a partir de 2010.2

Curso Habilitação Modalidade Turno Vagas Ano Previsto

Tecnologia em Segurança no Trabalho Tecnologia Presencial Noturno 50 2010.2

Tecnologia em Eventos Tecnologia Presencial Noturno 50 2010.2

Tecnologia em Gestão Ambiental Tecnologia Presencial Noturno 50 2010.2

CST em Gestão em Tecnologia da Informação Tecnologia Presencial Noturno 50 2010.2

CST em Uso da Internet Tecnologia Presencial Noturno 50 2010.2

CST em Gestão de Pessoal / Recursos Humanos Tecnologia Presencial Noturno 50 2010.2

CST em Competências Gerenciais Tecnologia Presencial Noturno 50 2011

CST em Biocombustível Tecnologia Presencial Noturno 50 2012

CSTControladoria Empresarial Tecnologia Presencial Noturno 50 2012

CST em Redes de Telecomunicações Tecnologia Presencial Noturno 50 2013

CST em Gastronomia Tecnologia Presencial Noturno 50 2013

CST em Produção Publicitária Tecnologia Presencial Noturno 50 2013

CST em Produção Multimídia Tecnologia Presencial Noturno 50 2014

CST em Redes de Computadores Tecnologia Presencial Noturno 50 2014

2.6 Áreas de atuação acadêmica

A) Cursos de Graduação

A FESCG defende como política fundamental que Ensino, Pesquisa e Extensão

constituem aspectos indissociáveis do fazer acadêmico.

Os cursos de graduação são abertos aos portadores de certificado ou diploma de

conclusão dos estudos de ensino médio, ou equivalente, que hajam obtido classificação em

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36

processo seletivo e destinam-se à formação acadêmica e profissional em nível superior. Estes

cursos seguem a modalidade de ensino presencial, semestral, com sistema curricular de

crédito.

A atenção especial ao ensino é efetivada por meio de um programa da capacitação de

seus docentes desenvolvido pelo Núcleo de Apoio e Acompanhamento Pedagógico (NAAP),

da flexibilização do currículo em atividades extracurriculares, da formação de grupos de

trabalho específicos, da produção de material didático-pedagógico e da oferta de serviços

diversos:

a) cursos e eventos destinados aos professores, com a finalidade de reciclagem e

atualização desenvolvidas pelo NAAP;

b) atendimento diferenciado em Língua Portuguesa e Matemática, desenvolvido pelo

Programa de Aprimoramento e Apoio Acadêmico- PRONAAC, por meio dos

laboratórios de leitura e produção de textos, a alunos de todos os cursos;

c) programação cultural oferecida pelo nivelamento acadêmico aos sábados,

constando de sessões de cinema, teatro, música, exposições de artes visuais e idas

coletivas a peças de teatro e debates sobre diferentes modalidades de linguagem;

d) aquisição de acervo de obras clássicas e contemporâneas para a Biblioteca;

e) criação do sistema de monitoria;

f) produção de materiais didáticos, tais como:

- Cadernos de Administração (a serem publicados);

- Vídeos ilustrativos de teorias estudadas;

- Revista de Marketing;

- Cadernos de Contabilidade (a serem publicados).

g) Oferta de atividades, cursos e eventos dentro de Tópicos Emergentes — ética,

cidadania, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

h) Realização anual de Fóruns de Integração Acadêmica, onde a programação é feita

em função dos resultados da avaliação institucional, levados à comunidade docente

para debate, troca de experiências, sugestões e encaminhamentos, no sentido de

nortear a prática do ano letivo sequente.

Atualmente, a FESCG oferece cursos de graduação que conferem diplomas com grau

de bacharel, tecnólogo e título específico. Encontram-se especificados no Quadro 2 os cursos

de graduação - bacharelado, que estão em funcionamento em 2010, com oferta presencial.

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37

Quadro 8 - Cursos de Graduação - Bacharelado

CURSOS DE GRADUAÇÃO

Curso Habilitação

Autorização Reconhecimento

Nº. de

vagas

Duração

em

Semestre

s

Período

s

Renovação

de

Reconhecime

nto

Data da

Publicaç

ão

Ato

Legal

Data da

Publicação Ato Legal

Data da

Publicaçã

o

Administraç

ão

Administrador de

Empresa

Portaria Ministerial

nº 111, de

12.02.1998, DOU

16.02.1998

12/02/1998

Portaria Ministerial nº

363 de

06.02.2002, DOU nº 27 de

07.02.2002

07/02/200

2 100 08 08

Portaria

Ministerial nº

693, de 13 de Maio de

2009, DOU

nº 90 de 14.05.2009.

14 de maio de

2009

Ciências

Contábeis Contabilista

Portaria

Ministerial nº217, de

10.03.1998

, DOU nº46-E de

10.03.1998

06/03/1998

Portaria

Ministerial nº406 de

08.02.2002,

DOU-nº29 de

13.02.2002

13/02/20

02 75 08 08

Comunicaçã

o Social

Jornalismo

Portaria

Ministerial

nº147 de 01.02.2001

, DOU nº 24-E de

02.02.2001

01/02/2001

Portaria Ministerial nº

876 de

10.04.2006, DOU nº 70

de 11.04.2006.

10/04/20

06 60 08 08

Publicidade e

Propaganda

Portaria

Ministerial

nº 147 de 01.02.2001

, DOU nº

24-E de

02.02.2001

01/02/2001

Portaria

Ministerial nº

876 de 10.04.2006,

DOU nº 70

de

11.04.2006.

10/04/20

06 60 08 08

Direito Advogado

Portaria

Ministerial nº 2264 de

18.10.2001

, DOU-nº 201 DE

19.10.2001

18/10/2001

Portaria

Ministerial nº 324, de 12 de

Abril de

2007, DOU nº 72 de

16.04.2007.

16/04/2007

100 10 10

Farmácia Farmacêutic

o

Portaria

Ministerial

nº140 de 01.02.2000

, DOU nº

24 E - de 02.02.2001

01/02/2000

Portaria

Ministerial nº 3.141, de 13

de Setembro

de 2005, DOU nº 177

de

14.09.2005

13/09/20

05 100 08 08

Fisioterapia Fisioterapeu

ta

Portaria

Ministerial

nº 2.167 de 22.12.2000

, DOU -nº

249-E de 28.12.2000

22/12/2000

Portaria

Ministerial nº

876 de 10.04.2006,

DOU nº 70

de 11.04.2006.

Portaria

Ministerial nº 806, de 12 de

Novembro

de 2008, DOU nº 222

de 14 de

Novembro de 2008

10/04/20

06 75 08 08

Portaria

Ministerial nº

807, de 12 de novembro de

2008, DOU

nº222 de 14.11.2008.

14 de novembr

o 2008

Turismo -

Portaria

Ministerial nº 773 de

24.07.1998

, DOU nº141-E de

28.07.1998

28/07/1998

Portaria

Ministerial nº

365 de

06.02.2002,

DOU nº27 de

07.02.2002

07/02/20

02 150 06 06

Portaria

Ministerial nº 1156, de 04

de Agosto de

2009, DOU nº148 de

05.08.2009.

05de

agosto de

2009

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38

Tecnologia

em Processamen

to de Dados

-

Decreto de

24 de Dezembro

de 1991,

DOU nº 251 de

27.12.1991

27.12.1991

Portaria

Ministerial nº 902, DOU de

07.08.1997

07/08/1997

50 05 05

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3 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL

A) APRESENTAÇÃO

A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG apresenta o Projeto

Pedagógico Institucional composto por um conjunto de políticas e ações concernentes ao

Ensino, à Pesquisa, à Extensão, com vistas ao cumprimento de sua missão social e ao

cumprimento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei n° 9394/96; Decreto n.

5.773, de 9 de maio de 2006, que dispõe sobre o exercício das funções de regulação,

supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e

sequenciais no sistema federal de ensino; Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004 que instituiu o

Sistema de Avaliação do Ensino Superior (SINAES) e Portaria MEC nº 2.051, de 09 de julho

de 2004, que regulamenta os procedimentos de avaliação do Sistema Nacional de Avaliação

da Educação Superior (SINAES), instituído na Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004.

As ações apresentadas foram definidas em razão dos problemas vivenciados no

passado, no presente, e da necessidade de encaminhamentos práticos e racionais de

administração e de posturas éticas e acadêmicas que correspondam às expectativas da

comunidade a que serve.

Para tanto, pretende atender aos interesses prioritários da comunidade interna e

externa, suas expectativas de diálogo produtivo e continuamente renovador com a sociedade

e, ainda, discutir e difundir o conhecimento, consolidando a idéia nuclear de educação

continuada dos corpos docente e técnico-administrativo.

Em sua implementação, o referido projeto busca atingir resultados e objetivos que

traduzam a sua concepção e finalidades como instituição de educação superior, apta a dar

respostas aos problemas e desafios apresentados pela sociedade contemporânea que se

refletem no campo do conhecimento e da práxis social.

O Projeto Pedagógico Institucional da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande

pretende ser o norteador das suas políticas e diretrizes exigindo em sua implementação o

compromisso e envolvimento de toda a Instituição, sem a qual torna-se impossível vencer os

obstáculos e desafios da educação superior.

Ao definir sua missão social, objetivos, princípios, políticas prioritárias de ação e

processos avaliativos, a Instituição confia cada vez mais na capacidade de somar esforços

dedicados ao benefício da educação superior. Destaca em seu trabalho, a importância da ética

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40

e da capacidade de compreender e refletir os problemas no interior dos processos sociais,

firmando assim, sua posição de responsabilidade e compromisso político junto à comunidade

sul-mato-grossense onde, pretende fomentar transformações e consolidar as aspirações da

comunidade acadêmica, revendo suas próprias ações, avaliando, resultados e perspectivas.

B) INTRODUÇÃO

O Projeto Pedagógico Institucional da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande -

FESCG é um documento elaborado com a cooperação de representantes da comunidade

acadêmica que expressa as diretrizes pedagógicas que orientam suas ações no ensino, na

pesquisa e na extensão, diferenciando-a das demais no contexto das instituições de ensino.

O Projeto Pedagógico Institucional é a marca, a concepção, a “cor” da instituição

educacional, é a expressão da sua filosofia, de seu trabalho educacional e organizacional em

torno de um ideal comum que irá permear as suas ações e posicionar a instituição na

comunidade e diante e de sua clientela.

A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG busca definir seu Projeto

Político Institucional com uma identidade própria, com seu diferencial em relação a outras

instituições de ensino. É a expressão da sua filosofia, de seu trabalho educacional ou

organizacional em torno de um ideal comum que permeará as ações que desenvolver e

posicionará a instituição na comunidade e diante de sua clientela.

O Projeto Pedagógico de Curso pode ser compreendido com o conjunto de diretrizes e

ações que expressam e orientam a prática pedagógica do curso, em sua dinamicidade. Não se

confunde com currículo: vai além, pois é a própria concepção do curso. Trata-se de um

processo de reflexão sobre o curso e a criação ou proposição de condições efetivas de

qualidade. O projeto pedagógico do curso que é o produto fundamental ou um dos produtos

fundamentais de uma instituição de ensino superior tem de estar em consonância com o

Projeto Pedagógico Institucional e com o Plano de Desenvolvimento Institucional. A

Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande ao desenvolver o seu Projeto Pedagógico

Institucional tem consciência plena que somente o aperfeiçoará, somente aprimorará seus

projetos pedagógicos dos cursos e somente alcançará um grau adequado de desempenho dos

projetos (planos) de ensino se, contínua e sistematicamente, desencadear um processo de

avaliação daquilo que empreende. A avaliação institucional é fundamental a todo processo de

crescimento, inovação e é meta para a tão desejada qualidade de ensino.

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A concepção do Projeto Pedagógico Institucional da Faculdade Estácio de Sá de

Campo Grande - FESCG requer a definição de prioridades institucionais pertinentes ao

Ensino, Pesquisa e Extensão, entendendo-se:

- O Ensino como resultante de um conjunto de ações integradas, desenvolvidas por

suas diversas instâncias da sala de aula até à Direção Geral, implicando no adequado

acompanhamento dos acadêmicos e professores em suas diversas atividades,

pressupondo o contínuo aperfeiçoamento dos recursos humanos e melhoria das

condições físicas e materiais.

- A Pesquisa desempenha um papel fundamental, por ser o domínio em que novos

conhecimentos podem ser gerados, retroalimentando o Ensino, e um meio para

estudar a realidade brasileira e sul mato-grossense, pensar seus problemas e

descobrir soluções para as graves distorções que as caracterizam.

- A Extensão presente nas atividades que fortalecem a identidade comunitária da

Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG, por meio da realização de

cursos, seminários, ciclos de palestras, atendimento à saúde da população, entre

outras, de forma integrada com a sociedade e órgãos e/ou instituições públicas e

privadas.

No desenvolvimento das atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão, constantes do

Projeto Pedagógico Institucional deve haver integração e nesse sentido a questão acadêmico-

administrativa deve estar relacionada ao pedagógico para que possibilite a promoção de um

sistema de gestão e desenvolvimento dos cursos de graduação, extensão e pós-graduação e,

socialização da produção científica.

A gestão acadêmica da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG, é

uma ação determinante em projetos pedagógicos e tem demonstrado ser possível trazer

visíveis benefícios institucionais, com melhores condições de trabalho para todos aqueles que

dela fazem parte, como, também, para a sociedade em geral.

Com vistas a um direcionamento claro, objetivo e consequente para as suas ações, a

Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG propõe o Projeto Pedagógico

Institucional para orientar suas ações de Ensino, Pesquisa e Extensão. Este conjunto de ações

passa por contínua avaliação com a comunidade acadêmica e, sempre que necessário, é

modificado e/ou adaptado para melhor corresponder aos compromissos institucionais,

resultantes dos constantes esforços de aprimoramento e melhoria da formação profissional.

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C) JUSTIFICATIVA

A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG insere-se no Estado de Mato

Grosso do Sul que é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está localizado ao sul da

região Centro-Oeste e sua capital é a cidade de Campo Grande.

O estado constituía a parte meridional do estado do Mato Grosso, do qual foi

desmembrado por Lei Complementar de 11 de outubro de 1977 e instalado em 1 de janeiro de

1979. Porém a história e a colonização da região, onde hoje está a unidade federativa, é

bastante antiga remontando ao período colonial antes do Tratado de Madri, em 1750, quando

passou a integrar a coroa portuguesa. Durante o século XVII, foram instaladas duas reduções

jesuíticas, Santo Inácio de Caaguaçu e Santa Maria da Fé do Taré, entre os índios Guarani na

região, então conhecida como Itatim.

Historicamente vinculado à região Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul teve na

pecuária, na extração vegetal e mineral e na agricultura, as bases de um acelerado

desenvolvimento iniciado no século XIX.

O Aquífero Guarani banha parte do estado, sendo o Mato Grosso do Sul detentor da

maior porcentagem do Aquífero dentro do território brasileiro.

A população de Mato Grosso do Sul tem crescido a altos níveis desde a década de

1870, quando o estado passou a ser efetivamente povoado. Entre a década de 1940 e o ano de

2008, a população aumentou quase dez vezes.

As migrações de contingentes oriundos dos estados de Minas Gerais, Rio Grande do

Sul, Paraná e São Paulo e imigrações de países como Alemanha, Espanha, Itália, Japão,

Paraguai, Portugal, Síria e Líbano foram fundamentais para o povoamento de Mato Grosso do

Sul e marcaram a fisionomia da região. O estado é, ainda, o segundo do Brasil em número de

habitantes ameríndios, de várias etnias, entre elas, Atikum, Guarany [Kaiwá e Nhandéwa],

Guató, Kadiwéu, Kamba, Kinikinawa, Ofaié, Terena, Xiquitano (FUNAI, 2008).

A cultura sul-matogrossense inclui a linguagem, as crenças, os costumes, as

cerimônias, a conduta, a arte, a culinária, a moda, o folclore, os gestos e o modo de vida de

determinado número de pessoas em um período.

Entre as cidades que compõem o Estado, destacam-se as cidades de maior população.

Campo Grande (população de 755.107 habitantes; PIB (IBGE-2007) de R$ 8.944.688.000,00;

área total de 8.118,4 km² e 154,4548 km² de área urbana): capital e maior cidade sul-mato-

grossense. Dourados (população de 189.762 habitantes; PIB de R$ 1.807.047.000; área total

de 4.096,9 km² e 40,6800 km² de área urbana): é a maior cidade do interior do estado e a

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segunda depois da capital, é conhecida por ser um importante centro comercial, industrial e

agropecuário do estado. Corumbá (população de 90.435 habitantes; PIB de R$ 1.492.877.000;

área total de 65.165,8 km² e 21,5777 km² de área urbana. Em pleno Pantanal, além de ser

centro de apoio dentro da região, a cidade oferece vôos panorâmicos sobre a região e safáris

fotográficos. Três Lagoas (população de 89.493 habitantes; PIB de R$ 1.033.744.000; área

total de 10.235,8 km² e 18,4870 km² de área urbana): situada a extremo leste de MS, é

conhecida pelo turismo no rio Paraná e hidrelétrica de Jupiá.

No primeiro semestre de 2008 foram gerados em Campo Grande 7.630 empregos

formais segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED do

Ministério do Trabalho e Emprego. O resultado coloca a cidade em 13º lugar no ranking da

geração de empregos formais no primeiro semestre entre as capitais brasileiras, de acordo

com divulgação realizada pelo Ministério. O setor industrial de Campo Grande responde por

mais de 25.000 empregos formais, o que equivale a 35% de todo o emprego formal na

Indústria do Estado (RAIS 2006). Adicionalmente, o emprego industrial da Capital representa

6% de toda a mão-de-obra formalmente empregada em Mato grosso do Sul.

O Estado de Mato Grosso do Sul e Campo Grande se destacam quanto à qualidade de

vida e progresso cultural, social e econômico, despontando como unidade federativa e como

cidade que, respectivamente, primam pelo seu desenvolvimento sustentável.

D) HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

Fundada em 1970, a Universidade Estácio de Sá, com sede no Estado do Rio de

Janeiro, caracteriza-se por uma conduta pioneira e inovadora, visando à implantação de um

sistema de ensino superior moderno e de qualidade.

O próprio nome, Estácio de Sá, em homenagem ao fundador da cidade do Rio de

Janeiro, demonstra o espírito pioneiro e empreendedor do fundador da Instituição. Inquieta e

inovadora, a Estácio de Sá busca sempre novos caminhos e novos lugares para levar sua

experiência, qualidade de ensino e desejo de integração com a comunidade.

A inovação e o pioneirismo dos mantenedores da Estácio são características marcantes

e hoje ela está presente em 16 (dezesseis) Estados da Federação com 78 (setenta e oito)

unidades de ensino superior colaborando na formação de cidadãos e no desenvolvimento

sócio-cultural, político, econômico e tecnológico das diferentes regiões do país, com cursos de

graduação, pós-graduação, projetos, campanhas e ações integradas de inclusão social.

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Em Mato Grosso do Sul a Estácio se faz presente em sua capital, Campo Grande, com

a Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG, com a seguinte trajetória histórica:

- A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande começou atuar na década de 80 com o

nome de Faculdade de Ciências e Informática, mantida pela Sociedade de Ensino e

Informática de Campo Grande (SEIC). Gradativamente a Faculdade foi

conquistando o reconhecimento da comunidade, engajando-se no desenvolvimento

da região, ocupando os espaços abertos pela multiplicação de oportunidades e de

estímulos em todas as áreas da produção e do conhecimento.

E) MISSÃO DA FACULDADE

A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG busca ser fiel ao compromisso

assumido perante a sociedade para a qual presta seus serviços, mantendo-se continuamente

atento às mudanças científicas e tecnológicas, de suas necessidades, de seus valores e de suas

expectativas, mediante suas atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Identificada e comprometida com o contexto social no qual se insere tem feito deste

referencial a sua Missão:

Proporcionar acesso a um ensino de qualidade a diferentes segmentos

da população, criando vínculos fortes e duradouros com nossos alunos

e contribuindo para o desenvolvimento científico, tecnológico cultural

e social das comunidades onde atuamos, sempre com comprometimento

ético e responsabilidade social.

F) VISÃO ESTRATÉGICA

Ser reconhecida como uma instituição de ensino superior privada pela excelência na

prestação de serviços que oferece, proporcionando formação de qualidade e maior

empregabilidade a seus alunos, com equipes de alto desempenho e processos de classe

mundial.

G) VALORES

- Foco no aluno

- Gente

- Meritocracia

- Qualidade

- Foco no resultado

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- Inovação

- Simplicidade

- Ética

3.1 Marco referencial

O Marco Referencial do Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG a sua

razão de ser e traduz o espírito e o clima a ser vivenciado na Faculdade.

Como centro universitário voltado para o futuro, investe na cooperação interna e

externa, trabalhando de forma integrada com a sociedade, tendo as seguintes dimensões e

características:

Quadro 9 - Dimensões e características da FESCG

Dimensões Características

Nominal: Faculdade Estácio de Sá de

Campo Grande - FESCG voltada aos

interesses da Educação Superior do Estado

e País.

A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande

- FESCG é uma instituição de ensino superior

que se rege pela legislação em vigor, sendo

mantida pela Sociedade de Ensino Superior

Estácio de Sá.

Funcional: é uma instituição de ensino

superior que se identifica como um centro

de reflexão, estudo, debates, pesquisas e

análise da realidade social com espírito

crítico e criativo, responsável, por ser

articuladora de uma política de formação

de profissionais de nível superior.

É uma instituição inserida em um contexto

social amplo, com a marca de sua presença na

Região Centro-Oeste, estudando e abordando

as modificações na legislação e temas

importantes da educação superior quanto aos

seus aspectos técnicos, didático-científicos e

éticos.

Filosófica: procura assegurar sua

existência provando sua utilidade à

sociedade, com ética, crítica e liberdade

responsável.

Empenha-se no cultivo dos valores

humanos, destacando a ética sobre a

técnica, de modo que a ciência e a técnica

estejam a serviço da pessoa.

É uma instituição que compatibiliza a

aplicação das leis e demais normas da

educação superior com o magno princípio

constitucional da dignidade da pessoa

humana, com senso ético, crítico e de

liberdade responsável.

Pedagógica: mantém um ambiente das

relações humanas entre seus membros e

desta com a sociedade, favorecendo o

bem-estar e crescimento das pessoas.

Defende o direito universal à educação e a

livre escolha da pessoa, norteando sua

pedagogia, com diálogo e responsabilidade, na

promoção de profissionais competentes,

habilitados ao eficiente desempenho de suas

funções, para fazer surgir uma sociedade

renovada, justa e sustentável.

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3.2 Objetivos

A fim de cumprir sua missão social a Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande -

FESCG tem por objetivos:

a) Geral

Promover o desenvolvimento das ciências e das técnicas nos diversos campos de

conhecimento, constituindo-se em uma Instituição de Ensino Superior de referência,

reconhecida pela excelência na formação de profissionais de nível superior e de pós-

graduação competentes, éticos e responsáveis de forma a contribuir com as necessidades da

sociedade contemporânea.

b) Específicos

– Formar profissionais e especialistas de nível superior nas áreas do conhecimento por

ele cultivado;

– Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do

pensamento reflexivo;

– Incentivar o trabalho de pesquisa e a investigação científica visando ao

desenvolvimento da ciência e da tecnologia e à criação e difusão da cultura,

promovendo o entendimento do homem e do meio em que vive;

– Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos e do saber

através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;

– Vivenciar e difundir os valores éticos na comunidade acadêmica, indispensáveis a

uma visão humanística de mundo;

– Oferecer condições para especialização e aperfeiçoamento do seu corpo docente e

técnico administrativo e,

– Cooperar com as comunidades local, regional e nacional como organismo de

consulta, assessoria e prestação de serviços às instituições de direito público ou

privado, em matérias vinculadas aos seus fins e às suas atividades.

Para alcançar os objetivos acima traçados, a Faculdade Estácio de Sá de Campo

Grande executará planos de melhoria e de expansão.

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3.3 Perfil institucional dos recursos humanos

Estabelecer o desenvolvimento dos recursos humanos é o desafio enfrentado no

processo de planejamento do projeto pedagógico institucional, pois o quadro humano com

toda sua diversidade (agrupando as mais diversas tendências ideológicas, culturais, sociais e

profissionais) é o maior patrimônio da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande -

FESCG.

Os recursos humanos compõem-se de três grandes grupos de pessoas, segundo seu

papel e funções na organização, a saber, professores, alunos e pessoal técnico-administrativo.

Professores, alunos e funcionários constituem um núcleo de pessoas gerenciadas, a partir das

suas necessidades e desejos pessoais e profissionais, buscando coadunar os seus interesses

com os interesses da Instituição. Isso é o que torna extremamente complexo planejar o

desenvolvimento dos recursos humanos da Instituição.

Os professores constituem o corpo docente, a partir do vínculo trabalhista com a

Instituição, com a responsabilidade de executar suas tarefas inerentes ao serviço que lhe for

atribuído, tendo, como base, as atividades fins, constituídas pelas atividades acadêmicas de

ensino, pesquisa e extensão, que integram o projeto pedagógico do curso e os respectivos

projetos de ensino das disciplinas, quanto a objetivos, conteúdos e estratégias e processos de

avaliação da aprendizagem dos alunos

Os funcionários constituem o corpo técnico-administrativo da Instituição responsável

pelas atividades - meio de suporte e viabilização das atividades acadêmicas da Instituição.

Os alunos constituem o corpo discente da Instituição, composto por grupo de pessoas

de maior importância, considerando que a sua formação e o seu retorno à sociedade - como

profissionais e cidadãos mais conscientes - constituem a atividade-fim da Instituição.

A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG optou por desenvolver seus

cursos a fim de formar profissionais comprometidos com os valores fundamentais da pessoa e

o exercício responsável da cidadania, contribuindo para o desenvolvimento sócio-econômico

e cultural, científico e tecnológico do Estado e do País.

3.4 Perfil do profissional

A concepção profissional que orienta a atuação no setor educacional da Faculdade

Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG tem como pressuposto a idéia de que o mercado, a

sociedade e o país exigem um profissional universitário com competência profissional,

criatividade, pensamento crítico, ávido de atualização e de novos conhecimentos,

empreendedor e comprometido com a mudança da sociedade.

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Esta concepção profissional pressupõe que os egressos sejam conscientes de seus

deveres e direitos como profissionais e cidadãos, com sólidos conhecimentos culturais,

históricos, sócio-políticos, teóricos e técnico-profissionais capazes de trabalhar em equipes

multidisciplinares e de assumir, com responsabilidade e competência, seu papel no processo

de desenvolvimento sócio-econômico regional e nacional. Em síntese:

Formar um profissional apto para enfrentar, com êxito, as exigências de competência e

qualidade do mercado capaz de se adequar às mudanças sociais e tecnológicas e exercer

a cidadania com ética e responsabilidade.

É essa concepção de profissional a ser formado que faz a Faculdade Estácio de Sá de

Campo Grande - FESCG se orientar na implantação e manutenção dos diferentes cursos,

programas, atividades e serviços educacionais oferecidos pela Instituição à comunidade.

Trata-se de seguir os novos paradigmas educacionais que insistem na formação de

profissionais de perfil amplo, de pensamento aberto, com sólidos conhecimentos teórico-

práticos, domínio consciente de habilidades e competências profissionais e capazes de atuar

em diferentes campos de ação profissional e assumir diferentes papéis profissionais.

Para a materialização deste novo perfil, visa-se:

– Ofertar um currículo flexível e mais adequado às exigências regionais, adaptável às

constantes mudanças tecnológicas e sociais, conciliando teoria e prática e

conhecimentos de formação geral com os específicos da profissão.

– Utilizar um instrumental metodológico interdisciplinar centrado em técnicas

didático-pedagógicas que estimulem a participação dos alunos no processo de

aprendizagem, em substituição a modelos tradicionais que valorizam procedimentos

repetitivos de baixo teor cognitivo.

– Formar um corpo docente de excelência incentivando e investindo na contínua

atualização e aperfeiçoamento, valorizando sua função como indicador fundamental

de qualidade de ensino.

– Trabalhar cada projeto pedagógico de curso de forma interdisciplinar, como forma

de conseguir uma melhor formação geral e profissional do aluno.

– Oferecer uma estrutura física compatível com a expansão das atividades de ensino,

pesquisa e extensão.

– Dispor de instalações amplamente informatizadas que possibilitem uma

comunicação ágil e uma integração das atividades e serviços oferecidos pela

Instituição.

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3.5 Políticas de Ensino, extensão e pesquisa

A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG parte do princípio que as

políticas de ensino, pesquisa e extensão estão interligadas e tem como objetivo maior

consolidar a missão da Instituição e formar profissionais críticos, participativos e

competentes. As políticas institucionais para o ensino, pesquisa e extensão estão sintetizadas

na figura abaixo.

Ensino

Atualização constante dos conteúdos;

Problematização como método de ensino;

Avaliação Interdisciplinar. Interdisciplinaridade

Programa de Nivelamento Minimizar as deficiências nos conteúdos

básicos

Gestão de Informações

Acadêmicas

Maior organização no processo educativo;

Sistema de acompanhamento contínuo do

desempenho do aluno;

Promover maior integração entre os

segmentos da IES.

Extensão Responsabilidade social

Desenvolvimento e integração

social

Promover a saúde nos três níveis de

atenção: primária, secundária e terciária;

Contribuir com o desenvolvimento local e

sustentável.

Promover o desenvolvimento artístico,

cultural e a proteção do patrimônio

histórico;

Contribuir na formação da cidadania

plena nas comunidades interna e externa.

Pós-Graduação

Lato Sensu

Pesquisa Iniciação Científica

Despertar o espírito crítico;

Incentivar os vários tipos de pesquisas

científicas;

Vivenciar todas as etapas que envolvem a

produção científica;

Promover a Ética na pesquisa.

Formação e Desenvolvimento

Social

Alinhamento com as necessidades

regionais;

Interação com o ensino de graduação.

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3.6 Políticas Institucionais de Ensino

A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG tem como política de

ensino o oferecimento de cursos, a fim de que os egressos tenham uma sólida formação para

ingressar no mercado de trabalho, amparada por um embasamento humanístico, que lhes

proporcione condições de adquirir uma visão abrangente da realidade na qual atuarão.

O Projeto Pedagógico Institucional é um instrumento que norteia as ações

institucionais, bem como as diretrizes para a elaboração dos projetos pedagógicos dos cursos,

cujo desempenho e conhecimento atualizados permitem contribuir de modo eficaz para o

desenvolvimento sócio-econômico-cultural do Estado e da região.

A Instituição, ciente das suas responsabilidades sociais, tem por finalidade promover a

transformação da realidade onde está inserida, por meio da geração e difusão do

conhecimento, orientando suas ações de acordo com os paradigmas que nortearão este

milênio: inovação, antecipação e excelência.

E, para atender aos seus objetivos maiores, Faculdade Estácio de Sá de Campo

Grande - FESCG tem sua política de ensino assentada em quatro pilares:

– atendimento aos alunos ingressantes no sentido de reduzir suas deficiência em

termos de conteúdos básicos;

– realização da interdisciplinaridade;

– flexibilização de quadros curriculares para garantir a integração entre a teoria e a

prática; e

– implantação de uma gestão de informações capaz de realizar um diálogo entre todos

os segmentos da comunidade acadêmica a fim de permitir sua avaliação contínua,

permanente e emancipatória.

A Instituição implementa os seguintes programas e atividades relacionados ao ensino

de graduação:

a) Programa de Nivelamento

As deficiências em termos de habilidades e conhecimentos, trazidas pelos alunos do

Ensino Médio são identificadas, tratadas e superadas no tempo de duração do curso

respectivo. O esforço conjunto de alunos, professores, coordenadores é parte da estratégia

para alcançar os resultados almejados.

O Programa de Aprimoramento e Apoio Acadêmico (PRONAAC) é um serviço para

auxiliar os alunos da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG no sentido de

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contribuir para a superação das lacunas da educação básica na sua formação, naquilo que estas

podem ser prejudiciais ao andamento do seu curso.

A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG recebe todos os anos um

contingente de alunos bastante heterogêneo, o que cria dificuldade acentuada para os

professores em seu trabalho e, mais grave ainda, pode levar os alunos com maior nível de

dificuldades ao desestímulo e à desistência do curso. Foi observando essa realidade que se

pensou este programa, dentro de uma política institucional de acessibilidade que visa elevar a

qualidade do desempenho de todos os alunos.

Atualmente o programa consiste no oferecimento gratuito de reforço escolar em áreas

como português, matemática e computação a fim de preencher lacunas que por ventura

tenham sido deixadas no ensino médio e fundamental.

b) Interdisciplinaridade

Os novos paradigmas na educação pressupõem uma contínua busca na formação da

capacidade reflexiva do futuro profissional para a construção do saber, sequência lógica e

complementaridade dos conteúdos visando à uma aprendizagem significativa e interlocução

entre os vários saberes para um entendimento real e dinâmico da realidade. Para que a

Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG possa concretizar seus objetivos de

formar profissionais com capacidade reflexiva para a construção do saber é necessário que sua

Proposta Pedagógica Institucional esteja em consonância com as demandas dos novos

paradigmas da educação. Portanto, buscar a interdisciplinaridade é condição básica na

elaboração do seu projeto pedagógico com as dimensões que a Faculdade Estácio de Sá de

Campo Grande pretende. Nesse sentido algumas ações já são desenvolvidas:

– Acompanhamento dos quadros curriculares pelos Colegiados de Cursos visando à

estruturação dos conteúdos contemplando assim a integração das disciplinas e a

adequação dos quadros para as demanda emergentes.

– Criar mecanismos de avaliação que permitam acompanhar o projeto pedagógico,

redefinindo-o e ajustando-o quando necessário.

– Promover atividades extracurriculares, como palestras, oficinas, seminários,

painéis, semanas profissionalizantes e outros eventos, que permitam a atualização e

o aperfeiçoamento dos alunos.

– Envolver o corpo docente como forma de se criar uma visão global do curso.

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– Oferecer infraestrutura acadêmica, administrativa, pedagógica e instalações físicas

que atendam aos requisitos de qualidades dos Projeto Pedagógicos dos Cursos.

– Implantação de uma metodologia de avaliação fundamentada numa concepção de

avaliação diagnóstica e somativa.

c) Teoria e Prática

A relação teoria e pratica é entendida como eixo articulador da produção e construção

do conhecimento na dinâmica do currículo dos cursos da Faculdade Sá de Campo Grande,

orientando a organização de sua estrutura, a qual respeita a necessidade de diversidade no

âmbito nacional e a especificidade regional.

Os cursos promovem, desde os ciclos básicos, atividades extra-classes guardadas as

especificidades e complexidades dos conteúdos e têm nos estágios curriculares o coroamento

dessa relação teoria-prática. Isso permite ao egresso estar mais preparado para enfrentar os

mercados competitivos uma vez que já vivenciaram situações semelhantes quando em fase de

formação. Essas atividades são divididas em:

– Vivência práticas simuladas:

São atividades planejadas nas disciplinas, pelo professor, e vivenciadas em sala de

aula por meio de estratégias tais como: jogos simulados, estudos de casos dirigidos,

ambientes virtuais, júri simulado. Podem ser consideradas como atividades

preparatórias para as atividades reais.

– Vivências práticas reais:

São realizadas nos estágios supervisionados, nos cursos em que as diretrizes

curriculares permitem, quer sejam estágios obrigatórios ou não.

Essas atividades têm como objetivos:

- Fortalecimento da relação teoria-prática;

- Oportunizar o contato profissional dos acadêmicos com a comunidade atendida;

- Integrar os conteúdos das disciplinas básicas, pré-profissionalizantes e

profissionalizantes.

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d) Gestão de Informações Acadêmicas

Junto às medidas anteriormente citadas, deve existir na área acadêmica um sistema de

informação e de gestão que permita o gerenciamento do processo educativo a partir da

fluência de informações entre a secretaria, a coordenação e os professores, contribuindo para

uma maior organização e o controle do processo de ensino-aprendizagem. Para atingir este

objetivo, a Faculdade procura:

a) Buscar maior organização no processo educativo;

b) Implantar programas atualizados e flexíveis com total compatibilidade com as

demandas do mercado e apoiados em um acervo moderno e diverso;

c) Integrar as atividades teóricas e práticas;

d) Implantar um rigoroso sistema de avaliação da aprendizagem como esquema de

acompanhamento contínuo do desempenho do aluno;

e) Promover oficinas e cursos de capacitação direcionados para o corpo docente, bem

como estimulá-los a participar do Programa Institucional de Qualificação, buscando

permanente aprimoramento técnico-científico e didático-pedagógico;

f) Manter uma equipe técnica competente e que faça a interlocução com a equipe

pedagógica.

g) Promover a integração dos diversos segmentos da IES, através de encontros para

capacitação, programação atividades festivas em datas comemorativas e de reuniões

periódicas no decorrer do semestre.

h) Atualização e revisão dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação

i) Utilização de tecnologias inovadoras de ensino.

3.7 Políticas institucionais de extensão e responsabilidade social

As atividades de extensão da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande devem estar

associadas ao ensino e à pesquisa levando à comunidade local todo saber acumulado e

contribuindo na transformação da sociedade em que está inserida.

A extensão tem como objetivos a interdisciplinaridade dos conteúdos, a integração das

atividades, estreitamento dos vínculos com a comunidade externa e formação integral do

egresso. Portanto a política de Extensão da IES está baseada em dois princípios básicos:

responsabilidade social e desenvolvimento e integração social. Os projetos de extensão

devem, prioritariamente, ter como diretrizes:

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a) Contribuir na formação da cidadania plena nas comunidades interna e externa

A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande organiza e desenvolve ações que

venham contribuir na formação de profissionais conscientes de seus deveres e direitos,

participativos no processo de formação de sociedades mais justas e igualitárias e no

desenvolvimento de seu país. Oportuniza também aos seus acadêmicos vivências nas diversas

comunidades periféricas onde, com os diversos atendimentos disponibilizados, contribuem

para a inclusão social de centenas de pessoas.

Para tanto, a Instituição tem uma parceria com a Polícia Militar no Projeto “Patrulha

Escolar Comunitária”, no qual alunos realizam atividades diversificadas em escolas de ensino

médio. O atendimento também acontece através do Centro de Reabilitação de Lesados

Medulares (CRELAME), no qual alunos voluntários do curso de Fisioterapia e Farmácia

prestam atendimento gratuito. Os pacientes atendidos recebem atendimento psicológico e, a

partir de março de 2010, estão sendo acompanhados por acadêmicos do curso de Medicina da

Universidade Federal de Mato Grosso.

b) Promover a saúde nos três níveis de atenção: primária, secundária e terciária

Tendo em vista a necessidade da formação de profissionais articulados com as novas

concepções, a Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG trabalha em seus

projetos de iniciação científica dos cursos o conceito de que saúde “é o estado de mais

completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de enfermidade”

(Organizações Mundiais de Saúde, 1947). Sendo assim estimula a elaboração de projetos

em todos os níveis de atenção à saúde, como exemplo o Projeto “ Atenção primária em

fisioterapia na comunidade de idosos da vila Carlota” que promove atividades que visam à

promoção da saúde e prevenção de doenças nas comunidades de idosos atendidos pelo projeto

c) Contribuir com o desenvolvimento local e sustentável

As transformações na educação vêm acompanhadas também de novos conceitos de

desenvolvimento. Partindo da hipótese de que o ser humano constrói seu próprio

conhecimento e que é agente da sua própria história, os estudiosos da educação

desenvolveram metodologias que privilegiam muito mais a ação individual do aluno do que a

ação do professor, sendo este último considerado como organizador de experiências que

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levam o sujeito a descobertas de significados novos e à elaboração do seu saber. Assim, a

FESCG entende que, hoje, o conceito de desenvolvimento abrange questões como ecologia e

participação social e, por isso, considera que tem obrigação de formular programas e projetos

de desenvolvimento local e sustentável, promovendo a relação entre educação/

cidadania/ecologia/sociedade, através do intercâmbio entre a IES e a comunidade local.

d) Promover o desenvolvimento artístico, cultural e a proteção do patrimônio histórico;

As Artes, a Cultura e a História podem ser consideradas como elementos fundamentais

e essenciais para a identidade de um povo de uma nação. A educação não pode se eximir do

processo de desenvolvimento artístico e cultural, portanto a Faculdade Estácio de Sá de

Campo Grande - FESCG apóia projetos que priorizam a divulgação e o desenvolvimento

artístico e cultural da cidade de Campo Grande-MS. Prova deste incentivo é o Projeto “Quarta

Cultural”, que estimula a participação de alunos a apresentarem para a comunidade

acadêmica, no intervalo das aulas, suas habilidades com instrumentos musicais e canto.

O projeto “Roda de Tereré” é uma iniciativa do curso de Publicidade, que promove

encontros periódicos entre profissionais de destaque no mercado e acadêmicos do curso para

uma conversa informal, porém, educativa acompanhada pelo Tereré, uma bebida típica muito

difundida no estado do Mato Grosso do Sul.

O Folha Guaicuru é um jornal laboratório do Curso de Jornalismo que valoriza a

cultura local com a produção de matérias que respeitem a identidade sul-mato-grossense. É

com o destaque a poetas, a músicos, à arquitetura, aos espaços artísticos, como museus e

centros de manifestação popular, como a feira e tantos outros, que o multiculturalismo, tão

evidente na cidade e região, faz-se presente. O estado é a soma de povos indígenas - de

diversas etnias, imigrantes japoneses, árabes e em especial pessoas oriundas do sul do país,

que criam a identidade única da população campograndense. Tal singularidade está sempre

presente nas reportagens elaboradas pelos acadêmicos, o que torna a Folha Guaicuru um

jornal com a marca da Estácio na cidade.

3.8 Políticas institucionais de pesquisa

A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG, para cumprir a sua missão

educacional tem que estar comprometida com o processo de transformação social, incentivar e

apoiar a pesquisa e a produção acadêmica. A política Institucional de Pesquisa da Faculdade

Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG está fundamentada na Iniciação Científica e nas

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práticas investigativas a ela relacionadas. Preconiza que a Pesquisa seja articulada com o

Ensino e a Extensão, através de cursos ministrados pelos alunos e de ações que propiciem

atendimento para a comunidade e que os resultados sejam divulgados à sociedade. Os projetos

de Iniciação Científica ou de práticas investigativas devem estar em consonância com os

projetos pedagógicos dos cursos que estabelecem as linhas de pesquisas em que irão atuar. A

política Institucional de Iniciação Científica pretende:

a) Despertar o espírito crítico

A pesquisa é um processo de conhecimento da verdade e demanda habilidade de

observação, comparação, síntese, generalização e por isso colabora para o desenvolvimento

do pensamento crítico reflexivo tão necessário nos nossos acadêmicos. A iniciação científica

contribui na formação de futuros pesquisadores e também com o processo ensino-

aprendizagem uma vez que os conhecimentos obtidos na Pesquisa podem ser incorporados

aos conteúdos desenvolvidos em sala de aula. O acadêmico que desenvolve um projeto de

Iniciação Científica passa de um mero receptor de ensinamentos para ser o construtor de seu

próprio saber.

b) Incentivar os vários tipos de pesquisas científicas

A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG incentiva, através da oferta

de bolsas de desconto, os diversos tipos de estudo, sejam eles qualitativos ou quantitativos,

desde que estejam articulados com as linhas de pesquisas estabelecidas para cada curso.

Independentemente da linha metodológica, o ato de pesquisar, observar e refletir desenvolve,

nos acadêmicos, habilidades psicológicas importantes para o processo de aprendizagem e, por

isso, deve ser incentivado.

c) Vivenciar todas as etapas que envolvem a produção científica

O Programa de Iniciação Científica estimula o desenvolvimento de projetos de

pesquisa que tenham clara vinculação com as disciplinas que constam na matriz pedagógica

do curso, ao mesmo tempo que oportuniza aos acadêmicos vivenciarem todas as etapas da

produção científica. Os projetos devem conter: revisão de literatura, especificação do método

com rigor científico, coleta de dados, análise e discussão dos resultados e divulgação dos

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resultados à população estudada. A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG

deverá manter seu Programa próprio de Iniciação Científica e envidar esforços para que esse

Programa seja incorporado no PIBIC-MEC.

d) Promover a Ética na pesquisa

Os Projetos de Iniciação Científica e de práticas investigativas devem respeitar os

princípios éticos estabelecidos pela Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde que

garanta que sejam respeitados os princípios de autonomia, beneficência, não-maleficência,

justiça e equidade.

Portanto, todos os projetos de pesquisa que envolve seres humanos são submetidos à

análise e aprovação do Comitê de ética da IES.

3.9 Políticas institucionais de pós-graduação - formação e desenvolvimento social

Em meio à competitividade do mercado de trabalho e junto às rápidas transformações

que ocorrem na sociedade, é cada vez mais evidente a relevância da formação contínua e

permanente, com vistas ao aprimoramento pessoal e profissional. O mundo moderno exige a

modificação dos conhecimentos, a reelaboração de conceitos e destaca-se quem tem

experiência profissional, desenvolvimento tecnológico, político e social. Ciente de seu papel

na formação e no aprimoramento profissional de seus egressos, bem como de profissionais de

outras IES, a FESCG, possui uma política de pós-graduação lato sensu fundamentada nos

seguintes pontos:

– Promover a interação com o ensino de graduação;

– Oferecer cursos que atendam às necessidades regionais e que promovam o

desenvolvimento local sustentável;

– Promover a qualificação de cidadãos com capacidade de inserção e influência na

sociedade e

– Desenvolver profissionais com mentalidade ampla e capacidade de atuarem pró -

ativamente em favor da sociedade, empreendendo, sendo eficazes e competentes em

sua área de atuação

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3.10 Política de gestão acadêmica

Considerando que o grande desafio da FESCG é aperfeiçoar sua prática de gestão, de

modo a gerar impactos sociais e ambientais positivos, tem-se que as fontes primárias de sua

conduta são:

a) Respeitar os direitos de cidadania e a integridade física e moral das pessoas como

base que orienta e fundamenta as relações com toda e qualquer pessoa envolvida

e/ou afetada pelas ações da IES;

b) Atentar para a legislação vigente, de forma que os resultados e impactos das ações

sempre estejam de acordo com a mesma;

c) Buscar, voluntariamente, exceder as obrigações naquilo que seja relevante para o

bem-estar da coletividade;

d) Promover, assegurar e divulgar todas as ações de aperfeiçoamento ético e moral;

e) Identificar, discutir e agir em situações que ponham em risco a coerência e a

consistência de princípios e valores ligados ao Estado do bem-estar social.

f) Assumir apenas aqueles compromissos que efetivamente tiver capacidade e

condições de cumprir;

g) Respeitar e valorizar a diversidade cultural, social e étnica como um diferencial

positivo de desenvolvimento da humanidade;

h) Orientar, agir e ter o diálogo como o meio legítimo de superação de divergências e

resolução de conflitos;

i) Atender a todas as pessoas ou grupos de pessoas e organizações afetadas pela

atuação da IES, de maneira equânime, transparente e sem subterfúgios, garantindo-

lhes veracidade e objetividade nas informações prestadas;

j) Disponibilizar, de forma satisfatória, os dados e informações que permitam a

avaliação das contribuições e impactos sociais e ambientais de nossas atividades,

ressalvadas as informações confidenciais;

k) Estabelecer uma política de marketing e comunicação que respeite a veracidade,

consistência e integralidade das afirmações, de forma a refletir os valores da

Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG e também para estimular o

comportamento ético e responsável do público;

l) Pautar a atuação em qualquer tipo de concorrência de mercado na saudável disputa,

de forma a promover o bem-estar social e, consequentemente, a sustentabilidade

social, econômica e ambiental.

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Para que sejam garantidas as condutas acima citadas, a Faculdade Estácio de Sá de

Campo Grande - FESCG baseia sua ações na participação de todos os envolvidos no processo,

discentes, docentes, funcionários e gestores.

Para tanto, os assuntos as diretrizes institucionais são discutidos nos colegiados de

curso, no Conselho Superior de Ensino Pesquisa e Extensão e no Conselho Superior de

Administração.

Por fim, a Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG é parte de uma

comunidade em processo de aprendizagem e evolução baseada no contínuo aperfeiçoamento

das ações e tecnologias. Como instituição de ensino, esta organização é co-responsável pelo

avanço social da região e não mede esforços para o alcance da equidade social.

3.11 Concepção do processo ensino-aprendizagem, currículo, avaliação, ensino,

planejamento do ensino e programas diversos

3.11.1 Concepção do processo ensino-aprendizagem

A educação é um processo de desenvolvimento essencial do ser humano, que

acompanha a evolução, sendo dinâmico e adaptável a cada novo tempo.

Os processos de Ensino-Aprendizagem constituem-se em um meio de transformação

educativa, uma forma de instrumentalizar os educandos para o pleno exercício da cidadania.

O princípio sobre relações que constituem o processo ensino-aprendizagem pode ser

assim sintetizado: não existe ensino sem aprendizagem. O que define o trabalho educacional é

a relação entre o que um professor faz e o que acontece com a aprendizagem dos alunos. Para

construir essa relação com qualidade é necessário deslocar o discurso das atividades e

intenções dos professores para o que fazem professores e alunos em vista de constituírem uma

relação educativa, uma relação de aprendizagem.

A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG, por meio de seus

professores, adota princípios que permitem construir a relação entre os diversos processos de

ensinar e aprender e o desenvolvimento de aprendizagens significativas para o futuro. São

eles:

– Participação ativa dos alunos em cada unidade de aprendizagem - atividades que

constituam as aprendizagens das ações significativas que precisará apresentar à

sociedade.

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– Exigências feitas em pequenos passos da aprendizagem - a quantidade, a

complexidade de cada etapa ou passo de aprendizagem precisam ser compatíveis

com as possibilidades de realização dos alunos;

– Feedback - informações imediatas a cada etapa de aprendizagem são fundamentais

para que as aprendizagens ocorram e, principalmente, se consolidem;

– Orientação imediata para o aluno corrigir ou completar o que fez na atividade - sem

essa orientação, o feedback torna-se insuficiente como condição de aprendizagem;

– Evitar procedimentos metodológicos de massificação, que considerem todos os

alunos iguais - possibilitar estudos complementares, atendimentos adicionais,

orientações escritas e variados recursos de aprendizagem, buscando atender às

diferenças individuais.

O conjunto desses princípios, e as relações entre eles, é que concretizam e dão maior

consistência ao trabalho de aprendizagem de nível superior a ser desenvolvido pelos

professores.

O ensino é definido pela produção de aprendizagem. Ensinar, nesse sentido, é algo

feito por alguém; algo que produz uma aprendizagem em outra pessoa. É insuficiente definir

apenas a atividade do professor como sendo ensino. O que o professor faz só é ensino quando

ocorre a aprendizagem de alguém, como resultado da atuação desse professor. É a relação

entre os dois tipos de processos que define se, efetivamente, está ocorrendo aprendizagem e

ensino.

A avaliação da aprendizagem como componente da ação educativa não pode ser

desvinculada da forma de organização do trabalho didático, pois um processo de avaliação de

aprendizagem sempre se refere ao que está sendo aprendido em circunstâncias e momentos

definidos. O pressuposto é o de que a avaliação é uma prática que envolve juízo de valor,

critérios com a definição de indicadores específicos e, principalmente, a tomada de decisões.

O mais importante no processo de avaliação da aprendizagem é o que o professor faz como

decorrência das medidas que realiza em relação às aprendizagens dos alunos.

A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG considera que a nota deve

expressar a correspondência entre resultados obtidos pelo aluno e objetivos propostos, com a

finalidade de orientar novas decisões e reiniciar o diálogo entre professor e aluno.

Nessa concepção, a avaliação é vista como componente imprescindível do Projeto

Pedagógico da Instituição, pois possibilita aos professores a incorporação de novas idéias, a

correção de equívocos, a formulação de novos horizontes e a criação de outra cultura

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acadêmica, onde o medo de ser avaliado seja substituído pela compreensão da relevância da

avaliação no processo de construção da cidadania.

Esta proposta exige dos professores o investimento de esforços na programação e

avaliação das atividades. Os procedimentos avaliativos servem para o professor verificar

como o aluno está interagindo com o conhecimento e estimular o seu avanço nesse processo.

O professor tem como critérios para a avaliação dos alunos, seu empenho individual e

coletivo nas atividades realizadas, o rigor, a ética, a disciplina, além da postura crítica, do

nível de argumentação e da qualidade da interação com o material estudado ao longo do

semestre.

As questões contemplam o conteúdo efetivamente trabalhado em sala de aula, cabendo

ao professor e Coordenador de Curso dirimirem quaisquer dúvidas que provenham da

avaliação.

O saber deve ser construído sob forma processual, onde professor e aluno, juntos

possam produzir um conhecimento. A formação do profissional deve privilegiar situações de

aprendizagem concedendo atitudes criativas, críticas e transformadoras.

3.11.2 Concepção de currículo

Considerando o currículo como um conjunto de elementos que integram os processos

de ensinar e de aprender num determinado tempo e contexto, garantindo a identidade do curso

e o respeito à diversidade regional, os cursos da Faculdade Estácio de Sá de Campo

Grande - FESCG possuem em suas propostas curriculares conteúdos articuladores da relação

teoria e prática, obrigatórios para que a Instituição tenha um planejamento de ensino

organizado, com orientações para aglutinar programas e sistematizar os Projetos de Iniciação

Científica, desenvolvidos pelos corpos docentes e discentes, e a implementação da

interdisciplinaridade e transdisciplinaridade entre os cursos oferecidos.

Conforme exposto, a concepção profissional que orienta a atuação no setor

educacional da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG tem, como pressuposto,

a idéia de que o mercado, a sociedade e o país exigem um profissional universitário de

qualidade, de grande competência profissional, de pensamento crítico e criativo, ávido de

atualização e de novos conhecimentos, empreendedor, com iniciativas técnico-profissionais e

comprometimento social.

Os currículos buscam retratar o posicionamento institucional diante da realidade e do

desenvolvimento da área de conhecimento, discutido pela comunidade acadêmica que

direciona a prática pedagógica da Instituição. O currículo contribui para a compreensão,

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interpretação, preservação, reforço, fomento e difusão das culturas, em um contexto de

pluralismo e diversidade cultural, respeitando-se e orientando-se para a realidade regional,

sem esquecer da complexidade global.

3.11.3 Concepção de avaliação do ensino

A busca de uma nova concepção de avaliação educacional, que acompanhe a inovação

do currículo, tem sido o empenho desta Instituição. O sistema avaliativo guarda coerência

com os princípios curriculares, visando à melhoria do processo de ensino-aprendizagem

(avaliação formativa) e a verificação do alcance dos objetivos das unidades educacionais

(avaliação somativa).

A avaliação é compreendida como dinâmica e processual, ou seja, deve acontecer

durante todo o processo e em diferentes momentos. Não deve estar voltada apenas à avaliação

do conteúdo cognitivo, mas também para as dimensões atitudinais e de habilidades.

No processo avaliativo, o professor que desenvolve a atividade educacional também é

avaliado, assim como a unidade, buscando revelar pontos fortes e detectando dificuldades,

visando à melhoria contínua.

A avaliação deve indicar o quanto e como o estudante avançou nos desempenhos e

objetivos da unidade educacional e o quanto o professor e a organização da unidade

contribuíram para esse fim.

Ao final de cada componente curricular, o aluno será submetido a uma avaliação do

seu rendimento escolar compreendendo o somatório de um aproveitamento, participação,

assiduidade, avaliações e trabalhos individuais ou em grupos. Na avaliação preponderarão os

aspectos qualitativos sobre os quantitativos, obedecendo-se às normas regimentais.

A atribuição de notas é o resultado da aplicação de diversas técnicas e instrumentos de

avaliação realizada. Para a atribuição de notas devem ser consideradas as normas

estabelecidas nos documentos legais.

Portanto, a prática pedagógica e a avaliação são atividades que convergem na mesma

direção, isto é, têm o mesmo objetivo: assegurar momentos de efetiva aprendizagem.

A avaliação da aprendizagem tem como princípio: o desenvolvimento de competências,

da capacidade de construir conhecimentos técnicos, tecnológicos e gerenciais, a partir das

necessidades observadas na prática social e profissional.

Utilizando-se de critérios claramente explicitados, são avaliados os conhecimentos e o

modo como os alunos fazem uso deles. Isso permite, quando necessário, uma reorientação no

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processo de formação dos alunos, com atividades de apoio, de forma a permitir o suprimento de

suas dificuldades.

Compreende-se a avaliação como uma atividade que fornece informações e questões

para que se possa refletir sobre o melhor caminho a ser construído durante a formação do

profissional, tentando resgatar o potencial de cada um dos alunos.

A avaliação é vista como um processo indispensável para o repensar das ações

educativas. Ela não ocupa um espaço único e específico, com o propósito de avaliar o que o

aluno produziu, mas faz parte de um processo contínuo e permanente, permitindo avanços

sem ferir as normas pré-estabelecidas institucionalmente, quanto ao momento e formas de

registrar os resultados obtidos pelos alunos.

A avaliação da aprendizagem deve ser elemento integrante da ação pedagógica, uma

vez que tem por finalidade direcionar a tomada de decisões no aprimoramento do processo

ensino-aprendizagem, desse modo faz-se necessário apresentar algumas características, que

devem compor o processo alternativo:

a) ser contínua - o processo avaliativo deverá ocorrer rotineiramente, e não num único

momento, com vistas a uma ação reflexiva crítica, onde redimensione as ações

pedagógicas, os objetivos propostos e os conteúdos abordados.

b) ser democrática - é imprescindível que o educando seja informado sobre os critérios

estabelecidos, os objetivos que deverão ser alcançados, os instrumentos a serem

utilizados, assim como, quais ações serão desencadeadas após os resultados obtidos.

c) ser diagnóstica - deve promover a aprendizagem, pois, é através deste elemento que

será identificado quais conhecimentos deverão ser retomados e, ainda, quais práticas

pedagógicas deverão ser redimensionadas.

d) ser formativa - a aprendizagem ocorrerá a partir dos progressos obtidos pelos

educandos, ou seja, o educando reestruturará seu conhecimento, considerando as

atividades propostas, as estratégias utilizadas, e a interpretação que se tem sobre o

erro, uma vez que este deverá ser compreendido como manifestação de um processo

em construção.

e) ser reguladora de aprendizagem - este elemento deverá proporcionar ações de

intervenções didáticas pertinentes às necessidades dos educandos, e ainda,

compartilhar as responsabilidades sobre a aprendizagem, uma vez que docente e

educando são agentes desse processo.

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3.11.4 Avaliação institucional

A Avaliação Institucional abrange as diferentes dimensões e constitui-se em processo

de contínuo aperfeiçoamento do planejamento acadêmico, da gestão da Instituição e de

prestação de contas à sociedade, sendo um instrumento de conhecimento do ambiente

acadêmico que tem como objetivo identificar acertos e problemas e, consequentemente,

corrigir rumos por meio de um planejamento de ações dentro da sistemática preconizada

pelo MEC.

A Avaliação Institucional tem se constituído como necessidade e condição imperativa

da qualidade funcional das instituições de ensino superior. Por sua mediação, opera-se a

avaliação interna e externa da Instituição como um todo, mediante a qual é possível identificar

suas potencialidades, fragilidades e aperfeiçoar os seus objetivos e estratégias para o Ensino,

Pesquisa e Extensão, e, em âmbito mais amplo, as políticas de ação e o planejamento

institucional.

O programa de avaliação e acompanhamento do desempenho institucional da

Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG objetiva: desenvolver e consolidar o

seu processo de autoavaliação institucional como mediação capaz de fornecer subsídios, em

suas dimensões política, acadêmica e administrativa, para o auto-conhecimento institucional e

aprimoramento da qualidade da gestão, do ensino de graduação, das atividades de Extensão e

Cultura.

De modo a alcançar o objetivo geral, foram traçados os seguintes objetivos

específicos:

– Desenvolver uma “cultura de avaliação”, sensibilizando professores, alunos,

gestores, mantenedores, corpo técnico-administrativo, egressos e comunidade

externa acerca da necessidade de autocrítica e revisão das ações projetadas,

integrando-as aos processos de planejamento, decisão e projeção de ações futuras da

Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG .

– Realizar o processo de autoavaliação institucional de maneira ética, coletiva,

participativa e livre de ameaças, e em consonância com as diretrizes dos projetos

pedagógicos dos cursos e o Plano de Desenvolvimento Institucional da Faculdade

Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG .

– Fomentar, continuamente, a realização de fóruns ou outras mediações de análise e

síntese a respeito dos princípios filosófico-pedagógicos norteadores do projeto

institucional e das condições e procedimentos adequados ao comprometimento da

comunidade acadêmica com a missão da Instituição e com as atividades sócio-

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político-científicas desenvolvidas pela Faculdade Estácio de Sá de Campo

Grande - FESCG .

– Realizar, continuamente, diagnósticos de cada um dos cursos, a fim de identificar os

problemas e as possíveis mudanças e inovações exigidas pela sociedade e mundo do

trabalho.

– Traçar ações e planos de melhoria de acordo com os resultados obtidos e avaliados

pelos órgãos colegiados.

A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG prima para seguir as

orientações do Sistema Nacional de Avaliação Superior (SINAES) criado pela Lei n° 10.861,

de 14 de abril de 2004, e o resultado da avaliação é direcionado aos estudantes, pais de

alunos, e público em geral, levando em conta o processo ensino-aprendizagem, de modo a ser

valioso e auxiliar na tomada de decisões relativas à reformulação e ao aprimoramento do

planejamento do programa do curso e da Instituição.

A avaliação tem que estar coerente com a concepção pedagógica da Faculdade

Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG que busca privilegiar metodologias críticas e

reflexivas, contribuindo para aquisição de conhecimentos e competências, para que o

profissional seja capaz de agir e transformar a realidade.

3.11.5 Concepção de planejamento do ensino

A seleção dos conteúdos das unidades curriculares ministradas nos cursos de

graduação da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG obedece aos projetos

pedagógicos fundamentados nas diretrizes curriculares nacionais de cada curso oferecido pela

Instituição. O conteúdo é atualizado no início de cada semestre em reunião de coordenador e

professores, procurando atender às exigências e necessidades do mercado regional, nacional e

internacional bem como, o perfil profissional desejado.

Os princípios metodológicos na Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG

abrangem os cursos como um todo e buscam o desenvolvimento da aprendizagem observando

não somente o potencial dos indivíduos, em suas múltiplas facetas, mas também, a

diversidade de objetivos da própria aprendizagem.

Tais princípios são assim alinhados:

– Desenvolver nos alunos uma postura permanentemente investigativa que os instigue

a ir além do aprendido em sala de aula, orientando-os sobre a utilização dos recursos

tecnológicos disponíveis.

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– Articular o conhecimento curricular com a produção científica e histórica contida

nas obras clássicas e contemporâneas, indo, com essa estratégia, para além das

apostilas e fragmentos de textos, o que facilitará ao aluno compreender o caráter

processual, transitório e totalizante dos conteúdos.

– Privilegiar a leitura e a produção de textos em todos os cursos, como estratégia

basilar para a aquisição de conhecimentos.

– Privilegiar o uso de seminários como forma de o aluno pesquisar e sistematizar o

conhecimento.

– Adotar, como procedimento sistemático, a indicação de referências bibliografias

consistentes, para orientar a leitura do aluno, por meio de textos completos, de

pequeno porte, de forma a esgotar as possibilidades de sua exploração para,

gradativamente, levar o aluno a obras mais densas.

– Discutir os problemas identificados nos textos produzidos pelos alunos solicitando,

quando necessário, sua reescrita.

– Estimular a participação dos alunos nas aulas, para o exercício do desempenho

linguístico tão necessário ao seu sucesso e realização pessoal.

– Rever os Projetos Pedagógicos dos cursos (PPCs) - e seus conteúdos curriculares

visando atender às mudanças sociais e tecnológicas, inclusive aquelas sinalizadas

pelas Comissões de Especialistas do Exame Nacional de Desempenho dos

Estudantes, e pelas Comissões de Avaliação dos Cursos de Graduação (ACGs).

– Formar profissionais de excelência em nível superior, para além das expectativas de

mercado, dotados de autonomia acadêmica, espírito crítico apurado,

comprometimento ético e forte sentimento de cidadania.

O Planejamento do Ensino das disciplinas não pode estar dissociado da construção do

projeto pedagógico de curso e do Projeto Pedagógico Institucional e da avaliação

institucional, especialmente em relação aos processos, resultados e eficácia da autoavaliação

A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG só pode decidir por um

projeto educacional se tiver consciência que caminhe na direção de contribuir para a formação

cidadã e para o pleno desenvolvimento das atuais e futuras gerações.

O Planejamento tem que visualizar um projeto pedagógico complexo em que os

entraves e obstáculos frente à educação tenham estruturas de solução, para que a educação

seja compreendida como emancipação humana, com concepções de currículo, de cultura, com

conceitos de diferença cultural, identidade cultural, com ênfase no trabalho docente na

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perspectiva, que propõe um currículo que ultrapasse fronteiras, visando a uma educação

criativa.

3.11.6 Concepção de programas diversos

Entre as inúmeras ações que visam inovar e promover a interdisciplinaridade dos

cursos e a integração com a comunidade, A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande -

FESCG implantou o Programa de Treinamento Profissional (PTP) para que o aluno possa

realizar ações práticas, desde o primeiro ano do curso, ligadas à profissão que escolheu. O

objetivo do Programa é criar um diferencial na formação universitária da Faculdade Estácio

de Sá de Campo Grande - FESCG oferecendo uma variedade de atividades complementares

que irão qualificá-lo para o mercado de trabalho.

O Programa de Treinamento Profissional (PTP) está respaldado nos quatro pilares

apontados pela UNESCO para uma nova educação, isto é, aprender a ser (desenvolvimento

pessoal), aprender a conviver (desenvolvimento social), aprender a fazer (competência

produtiva) e aprender a conhecer (competência cognitiva).

O PTP pretende aproximar do graduando a realidade de nosso tempo, preparando

profissionais capazes de agir nas mudanças descontínuas do mercado, tendo a competência de

construir as suas próprias oportunidades, requisito indispensável ao profissional atual.

O objetivo do Programa de Treinamento Profissional é qualificar o aluno, propiciando

as competências mais procuradas pelas grandes empresas (perfil empreendedor, iniciativa e

liderança de pessoas, autoconfiança, auto-conhecimento, perseverança e habilidade de

gerenciar mudanças). Possuir esse diferencial na era da globalização é saber executar a visão

de futuro, trilhando o caminho para as grandes oportunidades.

A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG sabe que o profissional precisa

conseguir destaque do seu talento no mercado, dispondo de vantagens comparativas de

competitividade que o singularizam.

A devolutiva à sociedade de todo trabalho desenvolvido no âmbito do ensino e da

pesquisa acontece através do programa de extensão da FESCG que tem por objetivo geral

tornar acessível à sociedade o conhecimento de sua própria produção ou da sistematização e

estudo do saber universal disponível. Como objetivos específicos podem ser apontados os

seguintes:

– Otimizar as relações de intercâmbio entre A Faculdade Estácio de Sá de Campo

Grande - FESCG e a sociedade, quanto aos objetivos institucionais.

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– Aumentar a probabilidade de que as pessoas e as instituições utilizem na realização

de suas atividades cotidianas o conhecimento produzido no meio acadêmico.

– Avaliar as contribuições da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG

para o desenvolvimento da sociedade; e

– Facilitar e melhorar a articulação do ensino e da pesquisa com as necessidades da

comunidade.

Existem, ainda, atividades de extensão oferecidas pela Faculdade Estácio de Sá de

Campo Grande - FESCG que são coordenadas por núcleos específicos, como é o caso das

atividades de Nivelamento Acadêmico e salas de cinema, coordenados pelo PRONAAC -

Programa de Nivelamento e Apoio ao Acadêmico.

Os cursos e atividades de Extensão da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande -

FESCG têm por objetivo preencher as lacunas que possam existir em suas atividades de PTP,

através da coordenação de: (a) eventos de ampliação cultural; (b) eventos de ampliação

universitária; (c) eventos de aperfeiçoamento profissional; (d) eventos de atualização

científica; (e) eventos de especialização e eventos científicos e técnicos.

3.11.7 Considerações finais

O Projeto Pedagógico Institucional da FESCG constitui um contrato pedagógico entre

os seus vários participantes: dirigentes, professores, funcionários e alunos e deles com os

clientes da instituição que estão na sociedade.

Por isso, cada um na Faculdade tem o compromisso social significativo de fazer

acontecer em todos os cursos uma efetiva formação: científica, tecnológica e ética dos alunos

- futuros profissionais; elaborar o projeto pedagógico de cada curso com vistas à preparação

do profissional para atuar frente às situações com as quais vai se defrontar no futuro, com

base no conhecimento significativo existente; desenvolver os processos de ensino e

aprendizagem no sentido de convergir para as capacidades de aprender a aprender, de

aprender a conhecer, de aprender a realizar, (a atuar, a agir e a fazer), de aprender a conviver,

de aprender a ser, de ser empreendedor, e de ser responsável e ético; desenvolver aptidões nos

cursos voltadas à atuação de cada campo profissional, e estar orientadas para o atendimento

das necessidades sociais; promover a interdisciplinaridade entre os cursos, interligando as

atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão, no desenvolvimento de teorias e práticas

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pedagógicas e participar do processo de autoavaliação institucional, como uma das ações que

possibilitam a consecução da missão institucional.

Este conjunto de diretrizes do Projeto Pedagógico Institucional expressam o

compromisso da comunidade acadêmica da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande -

FESCG com a sociedade e a sua crença na construção de uma educação superior com mérito e

qualidade.

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4 OFERTA DE CURSOS E PROGRAMA

4.1 Curso de Graduação - 2010

A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande oferece em 2010 os cursos constantes do

Quadro 10 abaixo.

Quadro 10 - Cursos de Graduação - Bacharelado - 2010.1

Curso Modalidade Nº de alunos Nº Turmas Turno (s) de

Funcionamento

Local de

Funcionamento

Ano de

Implantação

Administração Presencial 222 08 Noturno Unidade Tv Morena 1998

Ciências contábeis Presencial 114 08 Noturno Unidade Tv Morena 1998

Turismo Presencial 28 06 Noturno Unidade Tv Morena 1998

Direito Presencial 561 08 Noturno Unidade Tv Morena 2001

Farmácia Presencial 83 08 Integral Unidade Tv Morena 2001

Fisioterapia Presencial 126 08 Integral Unidade Tv Morena 2001

Comunicação Social

Jornalismo Presencial 37 07 Noturno

Unidade Tv Morena 2001

Comunicação Social

Publicidade e

Propaganda

Presencial 118 08 Noturno Unidade Tv Morena

2001

Fonte: Secretaria Acadêmica da FESCG (2010)

4.1.1 Cursos de graduação: projeção de matrículas

Quadro 11 - Projeção da Matrícula dos cursos de Graduação - Bacharelado a ser oferecido de

- 2011 a 2014

2010.1 2010.2 2011.1 2011.2 2012.1 2012.2 2013.1 2013.2 2014.1 2014.2

Administração 150 150 150 150 150 150 150 150 150 150

Ciências contábeis 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50

Turismo 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50

Direito 50 50 100 100 100 100 100 100 100 100

Farmácia 40 - 50 50 50 50 50 50 50 50

Fisioterapia 50 25 50 25 50 25 50 25 50 25

Comunicação Social

Jornalismo 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60

Comunicação Social

Publicidade e

Propaganda 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60

Total 510 445 570 545 570 545 570 545 570 545

Fonte: Secretaria Acadêmica - FESCG (2010)

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4.2 Cursos de Graduação Tecnológica - 2010

Quadro 12 - Curso Superior de Tecnologia ofertado em 2010.1

Curso Modalidade Nº de

alunos

Turmas

Turno (s) de

Funcionamento

Local de

Funcionamento

Ano de

Implantação

Tecnologia em Análise e

Desenvolvimento de Sistemas

Presencial

16 01 Noturno

Unidade Tv

Morena 2010

Tecnologia em Processamento

de Dados7 Presencial

63 04 Noturno

Unidade Tv

Morena 1992

Fonte: Secretaria Acadêmica da FESCG (2010)

Quadro 13 - Projeção da matrícula do Curso Superior de Tecnologia a ser oferecido de 2011

a 2014

2010.1 2010.2 2011.1 2011.2 2012.1 2012.2 2013.1 2013.2 2014.1 2014.2

Tecnologia em Análise e

Desenvolvimento de

Sistemas

50 50 50 50 50 50 50 50 50 50

Total 50 50 50 50 50 50 50 50 50 50

Fonte: Secretaria Acadêmica - FESCG (2010)

Levando-se em consideração os aspectos sócio-econômicos e culturais da Região, do

Estado e do Município de Campo Grande, a Faculdade Estácio de Sá vem congregando

esforços institucionais com o objetivo de identificar as reais necessidades de sua clientela no

oferecimento dos cursos de graduação e graduação tecnológica, na modalidade presencial,

bem como os cursos na modalidade a distância, visando ao seu compromisso social de

corresponder às aspirações da comunidade estudantil e da comunidade em geral.

Os cursos oferecidos ( acima apresentados) e os novos cursos projetados (p.35)

observam para a sua concepção o público-alvo a ser constituído, preponderantemente, por

alunos-trabalhadores que não têm agenda compatível para frequentar um curso regular,

motivados por questões profissionais ou de ordem pessoal, necessitando da flexibilidade

proporcionada pelas metodologias de ensino a distância e, no caso dos cursos presenciais

observa-se a preferência do aluno, na maioria das vezes, pelo turno noturno devido à

flexibilidade de poder trabalhar e conciliar os estudos, uma vez que as questões salariais e de

empregabilidade, nos dias atuais, tornam-se uma barreira a ser transposta pelo aluno

trabalhador que aspira por uma profissão de nível superior.

7 Curso em extinção, a nomenclatura adequou-se ao Catálogo de Cursos Tecnológicos do MEC, passando a

denominar-se: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.

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Os cursos de graduação tecnológica dão cumprimento as Diretrizes Curriculares

Nacionais expressas na Resolução n. 3, de 18/12/2002 e explora alguns destaques contidos

nessas Diretrizes, tais como: na formação de algumas competências consideradas essenciais:

a) competência empreendedora, capacitando o aluno a conceber a criação de uma

empresa, unidade de negócio, produto ou serviço;

b) competência gestora, capacitando o aluno a analisar a viabilidade de produção e/ou

operação de um negócio, departamento, produto ou serviço; e

c) competência em mídias eletrônicas, presentes e cada vez mais utilizadas pela

sociedade do conhecimento. Em sua organização curricular contempla o

desenvolvimento de competências profissionais afinadas à formação do perfil

profissional de conclusão do curso.

Essas competências estão alinhadas com eixos de formação constituídos por conjuntos

de disciplinas com propósitos específicos e cuja integralização possibilita a obtenção de

certificações intermediárias que muitas vezes possibilitam ingresso imediato no mercado de

trabalho

As Diretrizes Curriculares dos cursos tecnológicos também ressaltam a necessidade de

flexibilidade curricular. Essa flexibilidade permite ao aluno cumprir as atividades

programadas no local e hora mais convenientes. Outro aspecto importante contido nas

Diretrizes Curriculares é a necessária promoção da interdisciplinaridade, caracterizada pela

inter-relação das unidades de estudo na concepção e execução do currículo e refletidas no

processo de avaliação.

Os projetos pedagógicos dos cursos de graduação observam as Diretrizes Curriculares

Nacionais específicas de cada curso e as suas avaliações são desenvolvidas conjuntamente por

alunos, professores, coordenadores de cursos, núcleos docentes estruturantes, sendo

complementadas pelos seguintes mecanismos de avaliação:

– Autoavaliação Institucional ou Avaliação Interna da Instituição - Realizada

junto à comunidade interna e coordenada pela Comissão Própria de Avaliação -

CPA- da FESCG.

– Avaliação externa - Realizada por comissões designadas pelo INEP/MEC

– Avaliação dos Cursos de Graduação - Trata-se do processo de reconhecimento e

renovação de reconhecimento dos cursos de graduação. Esta avaliação é efetivada

por visitas in loco de comissões externas do MEC.

– Avaliação do Desempenho dos Estudantes (ENADE) - Aplica-se aos estudantes

do primeiro e do último ano dos cursos definidos para a avaliação. Anualmente, o

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Ministro da Educação, com base em indicação da Comissão Nacional de Avaliação

da Educação Superior - CONAES, define as áreas/cursos que participarão do

ENADE.

4.3 Oferta de cursos de Pós-Graduação Lato Sensu

Os cursos de pós-graduação Lato Sensu são abertos aos portadores de diploma de

graduação ou equivalente, que satisfaçam os requisitos exigidos em cada caso e destinam-se à

formação de especialistas, mediante aprofundamento dos estudos superiores ou treinamento

em técnicas especializadas.

Os cursos de Pós-Graduação Lato Sensu da FESCG têm por finalidade a

especialização profissional e capacitação para o ensino superior, contribuindo assim para o

progresso técnico-científico de suas respectivas áreas de atuação.

No primeiro semestre de 2010, a FESCG oferece os seguintes cursos de especialização

Lato Sensu presenciais:

Quadro 14 - Cursos de pós-graduação em andamento

Cursos Coordenação Dias e horários Período Duração /

Meses

Gestão Estratégica De Pessoas E

Gestão Empresarial

Profº José Roberto

Freire

sextas - 19h às 22h30

sábados - 8h às 12h e

14h às 18h

Quinzenal 17

Gestão Estratégica Da

Administração Pública -Turma I

Profº Msc. David

Drummond de

Andrade

sextas - 08h às 17h30

sábados - 8h às 12h Quinzenal 16

Gestão Estratégica Da

Administração Pública- Turma II

Profº Msc. David

Drummond de

Andrade

sextas - 08h às 17h30

sábados - 8h às 12h Quinzenal 16

Gestão Estratégica Da

Administração Pública-Turma III

Profº Msc. David

Drummond de

Andrade

sextas - 19h às 22h30

sábados - 8h às 12h e

14h às 18h

Quinzenal 16

Fisioterapia Dermato-Funcional

Prof.Msc.Denise

Rodrigues Holsbach

Sartorelo

sextas - 19h às 22h30

sábados - 8h às 12h e

14h às 18h

Quinzenal 18

Engenharia e Segurança Do

Trabalho

Profª Esp. Edineusa

Nunes de Magalhães

sextas - 19h às 22h30

sábados - 8h às 12h e

14h às 18h

Quinzenal 18

Psicologia Jurídica Prof.Msc.Edna

Menezes

sextas - 19h às 22h30

sábados - 8h às 12h e

14h às 18h

Quinzenal 18

Fonte: Secretaria de Pós-Graduação da FESCG

Estão em fase de matrícula os seguintes cursos:

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Quadro 15 - Cursos de pós-graduação com matriculas abertas para 2010

Cursos Coordenação Dias e horários Período Duração /

Meses

Auditoria e Perícia

Contábil

Profª Msc.Iara Sônia

Marchioretto

sextas - 19h às 22h30

sábados - 8h às 12h e

14h às 18h

Quinzenal 12

Direito Processual Civil Prof. Esp. Jair Oliveira Chita

sextas - 19h às 22h30

sábados - 8h às 12h e

14h às 18h

Quinzenal 18

Ergonomia Aplicada à

Saúde do Trabalhador

Prof. Msc. Leandro Hübner

da Silva

sextas - 19h às 22h30

sábados - 8h às 12h e

14h às 18h

Quinzenal 16

Gestão Penitenciaria

Prof. Msc José Carlos de

Oliveira Robaldo

Prof. Esp. Massilon de

Oliveira e Silva Neto

sextas - 19h às 22h30

sábados - 8h às 12h e

14h às 18h

Quinzenal 18

Fisioterapia

Neurofuncional

Prof.ª Msc. Priscila Rímoli

de Almeida

sextas - 19h às 22h30

sábados - 8h às 12h e

14h às 18h

Quinzenal 15

Políticas Públicas de

Educação e Segurança

de Trânsito

Profª Msc. Edileuza Ferreira

Gonçalves

sextas - 19h às 22h30

sábados - 8h às 12h e

14h às 18h

Quinzenal 18

Propaganda e

Marketing

Prof.Msc..Fernanda

Carvalho

sextas - 19h às 22h30

sábados - 8h às 12h e

14h às 18h

Semanais 12

Educação Especial

Inclusiva Prof.Msc.Rosely Gayoso

sextas - 19h às 22h30

sábados - 8h às 12h e

14h às 18h

Quinzenal 14

Logística Prof.Msc.Tania Calarge

sextas - 19h às 22h30

sábados - 8h às 12h e

14h às 18h

Quinzenal 18

Marketing Rural Prof.Msc..Tania Calarge

sextas - 19h às 22h30

sábados - 8h às 12h e

14h às 18h

Quinzenal 18

Psicopedagogia Prof.Msc.Edna Menezes

sextas - 19h às 22h30

sábados - 8h às 12h e

14h às 18h

Quinzenal 18

Fonte: Secretaria de Pós-Graduação da FESCG

4.4 Oferta de cursos e Programas de Pós-Graduação stricto-sensu

A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande ainda não dispõe de Cursos e Programas

de Pós-Graduação stricto-sensu para oferecimento à comunidade e os interessados por esses

cursos.

4.5 Programas de extensão

Os programas institucionais implementados na área da extensão são integrados às

ações de Ensino, Pesquisa e Extensão e estão abertos a portadores dos requisitos exigidos em

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cada caso. Destinam-se à divulgação e atualização de conhecimentos, visando à difusão de

conhecimentos e de técnicas pertinentes às áreas de seus cursos. A seguir apresentam-se os

programas de Extensão implementados na FESCG.

a) Programa de atenção à Saúde

- Projeto Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças para Idosos

- Projeto de Reabilitação para Lesados Medulares

- Projeto Promoção do Uso Racional de Medicamentos

- Projeto Saúde do Trabalhador na Estácio

b) Programa de Reforço Acadêmico

- Projeto Gabaritando

- Projeto Ciclo de Palestras

- Projeto Grandes Seminários

c) Programa de Direito para todos

- Projeto de Assistência Jurídica

d) Programa Cidadania para todos

- Projeto Integração

- Projeto Polícia Comunitária na Escola

4.6 Programas de pesquisa

A FESCG incentiva a Pesquisa, cujas diretrizes são traçadas pelo CONSEPE,

através de concessão de auxílios para a execução de projetos científicos, concessão de bolsas

especiais, formação de pessoal pós-graduado, promoção de congressos, seminários,

intercâmbio com outras instituições, divulgação dos resultados das pesquisas realizadas e

outros meios ao seu alcance. A implementação da pesquisa pela FESCG se realiza através das

seguintes ações:

a) Programa de Iniciação Científica

- Projeto CRELAME - Centro de reabilitação para lesados medulares.

- Projeto: A comunidade Acadêmica e o Tabagismo

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- Promoção do Uso Racional de Medicamentos

- Projeto Saúde do Trabalhador na Estácio

b) Apoio ao docente e o discente na produção científica

Publicações:

- Revista Eletrônica Ágora (site institucional);

Publicações:

- Fomento às publicações de teses e dissertações, monografias.

- Concessão de Bolsas de Iniciação Científica

- Concessão de carga horária docente para atividades de pesquisa

- Implantação do Núcleo de Estudos em Farmácia - NEFAR

- Implantação do Núcleo de Estudos e Reabilitação e Fisioterapia - NERFIS

c) Apoio ao docente e o discente na produção científica

Publicações:

- Revista Eletrônica Ágora (site institucional);

Publicações:

- Fomento às publicações de teses e dissertações, monografias.

- Concessão de Bolsas de Iniciação Científica

- Concessão de carga horária docente para atividades de pesquisa

- Implantação do Núcleo de Estudos em Farmácia - NEFAR

- Implantação do Núcleo de Estudos e Reabilitação e Fisioterapia - NERFIS

d) Atividades de articulação entre ensino, pesquisa e extensão

- Orientação a alunos na elaboração de artigos científicos e monografias como forma

de implementar a iniciação científica.

- Observância às normas regulamentares à Iniciação Científica;

- Realização de projetos de integração entre os cursos

- Elaboração, anual de plano de atividades de extensão e de formação complementar,

submetendo-os aos colegiados dos cursos.

e) Programa de Regulamentação da Produção Científica

- Modelo para elaboração projeto de pesquisa

- Modelo para projeto de iniciação Científica

- Regulamento da Iniciação Científica

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- Manual de Orientação para elaboração de Monografia

- Regulamento da Pós-Graduação

- Orientação/roteiro de projeto da Pós - Graduação

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5 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA

INSTITUIÇÃO: NOVOS CURSOS, PROGRAMAS E PROJETOS

5.1 Cursos de graduação

De acordo com os objetivos institucionais até o ano de 2014 devem entrar em

funcionamento os cursos de graduação - bacharelado, licenciatura, nas modalidades

presencial; conforme o quadro abaixo.

Quadro 16 - Projeção de Novos Cursos de Graduação - 2010- 2014 (Bacharelado e

Licenciatura)

Curso Habilitação Modalidade Turno Vagas Ano

Educação Física Licenciatura

Bacharelado Presencial Noturno 50 2011

Enfermagem Bacharelado Presencial Noturno 50 2011

Serviço Social Bacharelado Presencial Noturno 50 2012

Engenharia Florestal Bacharelado Presencial Noturno 50 2013

Engenharia Agrícola Bacharelado Presencial Noturno 50 2013

Secretariado Executivo Bacharelado Presencial Noturno 50 2014

Artes Visuais Bacharelado Presencial Matutino 50 2014

5.2 Cursos de graduação tecnológica

Em consonância com a proposta do governo federal e com as tendências nacionais

para o mercado de trabalho, a FESCG pretende fortalecer a oferta de cursos superiores de

tecnologia. A oferta dos cursos será pautada nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educação Profissional de nível superior, coerente com as necessidades do setor produtivo

regional e anseios da sociedade local. Assim, com a perspectiva de formar profissionais aptos

a desenvolver, de forma plena e adequada as atividades de acordo com o eixo tecnológico e,

dessa forma, contribuir para o processo de crescimento do indivíduo e da sociedade local a

FESCG pretende implantar os seguintes cursos tecnológicos:

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Quadro 17 - Projeção de Novos Cursos de Graduação Tecnológica

Curso Habilitação Modalidade Turno Vagas Ano Previsto

CST em Segurança no Trabalho Tecnologia Presencial Noturno 50 2010.2

CST em Eventos Tecnologia Presencial Noturno 50 2010.2

CST em Gestão Ambiental Tecnologia Presencial Noturno 50 2010.2

CST em Gestão em Tecnologia da Informação Tecnologia Presencial Noturno 50 2010.2

CST em Uso da Internet Tecnologia Presencial Noturno 50 2010.2

CST em Gestão de Pessoal / Recursos Humanos Tecnologia Presencial Noturno 50 2010.2

CST em Competências Gerenciais Tecnologia Presencial Noturno 50 2011

CST em Biocombustível Tecnologia Presencial Noturno 50 2012

CSTControladoria Empresarial Tecnologia Presencial Noturno 50 2012

CST em Redes de Telecomunicações Tecnologia Presencial Noturno 50 2013

CST em Gastronomia Tecnologia Presencial Noturno 50 2013

CST em Produção Publicitária Tecnologia Presencial Noturno 50 2013

CST em Produção Multimídia Tecnologia Presencial Noturno 50 2014

CST em Redes de Computadores Tecnologia Presencial Noturno 50 2014

5.3 Programas de pós-graduação Lato Sensu

Na política de pós-graduação, a Instituição privilegia o lato sensu, uma vez que tanto

a expansão quanto o atendimento de suas especificidades respondem às crescentes demandas

regionais por qualificação especializada de profissionais. São oferecidos cursos em nível de

especialização, bem como cursos de capacitação e aperfeiçoamento nas diferentes áreas do

conhecimento, conforme quadro abaixo.

Quadro 18 - Projeção de novos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu – 2011 a 2014

Áreas Tipo Modalidade N° de

alunos Ano Previsto

Direito Lato-sensu Presencial 50 2011-2014

Educação Lato-sensu Presencial 50 2011-2014

Exatas Lato-sensu Presencial 50 2011-2014

Ciências Humanas e Sociais Lato-sensu Presencial 50 2011-2014

Turismo Lato-sensu Presencial 50 2011-2014

Biológicas e da Saúde Lato-sensu Presencial 50 2011-2014

Ciências Contábeis Lato-sensu Presencial 50 2011-2014

Administração Lato-sensu Presencial 50 2011-2014

Comunicação Social Lato-sensu Presencial 50 2011-2014

Tecnológicas Lato-sensu Presencial 50 2011-2014

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5.4 Programas de pós-graduação Stricto-Sensu

A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande ainda não dispõe de Programas de Pós-

Graduação Stricto Sensu para oferecimento à comunidade e os interessados por esses

programas têm procurado instituições em outras localidades em âmbito nacional ou

internacional.

5.5 Projeção de programas e projetos de extensão

Para além dos programas e projetos de extensão apresentados na p. 74 e 75, serão

implantados projetos nas áreas relacionadas no quadro abaixo, as quais serão desdobradas

conforme as necessidades da sociedade, em forma de prestação de serviço. Conforme, já se

mencionou anteriormente, as atividades de extensão estarão interligadas com o ensino e a

pesquisa. No âmbito da Extensão, é fundamental que se possibilite ao estudante a vivência de

experiências significativas que lhe dêem condições de refletir sobre as grandes questões da

atualidade e, partindo da experiência e dos conhecimentos produzidos e acumulados, construir

uma formação compromissada com as necessidades nacionais regionais.

Quadro 19 - Projeção de novos programas e projeção de extensão

Áreas Tipo Modalidade N° de alunos por

curso

Ano Previsto

Direito Presencial 50 2011 2012 2013 2014

Informática e Novas

Tecnologias Presencial 28 2011

2012 2013 2014

Gestão, Comércio,

Novas Fontes de Renda

e Comunicação

Presencial 28 2011

2012 2013 2014

Artes Presencial 10 a 20 2011 2012 2013 2014

Diversidade Presencial 15 a 30 2011 2012 2013 2014

5.7 Programas de pesquisa e iniciação científica

A FESCG, através de diferentes programas a serem implementados em todas as áreas

nas quais oferece seus cursos de graduação, propõe-se a estimular os acadêmicos a ingressar

na área da pesquisa científica, desenvolvendo atividades orientadas dentro dos projetos e

linhas de pesquisa da instituição, estudando os problemas regionais e nacionais ancorados nos

pilares: Sociedade, Políticas Sociais, Economia e Organizações.

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O acadêmico pode ingressar na atividade de pesquisa através dos diferentes programas

de bolsas de iniciação científica. O ingresso em qualquer um destes programas é feito

mediante um contato prévio como os professores da área de interesse do aluno. É através do

professor, que participa de um projeto de pesquisa e que desenvolve atividades de orientação

em pesquisa, que o estudante pode candidatar-se a uma bolsa de iniciação científica.

Para promover a pesquisa e a iniciação científica no período de vigência do PDI

(2010-2014), a FESCG pretende ampliar o programa de distribuição de bolsas a estudantes de

graduação participantes de projetos de pesquisa. Esses programas possuem processo

seletivo para privilegiar projetos de pesquisa com qualidade acadêmica, mérito científico e

principalmente os que possibilitam a boa formação dos estudantes participantes.

5.8 Quadro de projeção de matrícula para vestibular

A Faculdade Estácio de Sá, seleciona os cursos a serem ofertados por meio de

pesquisa e, também, pautada na procura de cursos pela sociedade sul-mato-grossense. Dessa

forma, definiu a pretensão de oferecer vagas em processo de seleção para os cursos, abaixo

relacionados, entre os anos de 2011 e 2014.

Quadro 20 - Oferta de vagas de vestibular dos cursos de graduação - 2010.2 a 2014

Cursos Tipo Modalidade N° de

alunos

Ano

Previsto

Cursos Superiores Bacharelado e Licenciatura

Direito Bacharel Presencial 100 2010.2-2014

Turismo Bacharel Presencial 50 2010.2-2014

Ciências Contábeis Bacharel Presencial 50 2010.2-2014

Administração Bacharel Presencial 50 2010.2-2014

Farmácia Bacharel Presencial 50 2010.2-2014

Fisioterapia Bacharel Presencial 50 2010.2-2014

Comunicação Social Jornalismo Bacharel Presencial 50 2010.2-2014

Comunicação Social Publicidade e Propaganda Bacharel Presencial 50 2010.2-2014

Enfermagem Licenciatura

Bacharel

Presencial 50 2011-2014

Educação Física Licenciatura

Bacharel Presencial 50 2011-2014

Engenharia Florestal Bacharel Presencial 50 2011-2014

Comunicação Social Bacharel Presencial 50 2011-2014

Secretariado Executivo Bacharel Presencial 50 2011-2014

Artes Visuais Bacharel Presencial 50 2011-2014

Cursos Superiores Tecnológicos

Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de

Sistemas Tecnologia Presencial 50 2010.2-2014

Tecnologia em Segurança no Trabalho Tecnologia Presencial 50 2010.2-2014

Tecnologia em Eventos Tecnologia Presencial 50 2010.2-2014

Tecnologia em Gestão Ambiental Tecnologia Presencial 50 2010.2-2014

CST em Gestão em Tecnologia da Informação Tecnologia Presencial 50 2011-2014

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Tecnologia em Uso da Internet Tecnologia Presencial 50 2010.2-2014

Tecnologia em Gestão de Pessoal / Recursos

Humanos Tecnologia Presencial 50 2010.2-2014

Tecnologia em Competências Gerenciais Tecnologia Presencial 50 2010.2-2014

Tecnologia em Biocombustível Tecnologia Presencial 50 2011-2014

Tecnologia Controladoria Empresarial Tecnologia Presencial 50 2011-2014

CST em Redes de Telecomunicações Tecnologia Presencial 50 2011-2014

CST em Gastronomia Tecnologia Presencial 50 2011-2014

CST em Produção Publicitária Tecnologia Presencial 50 2011-2014

CST em Produção Multimídia Tecnologia Presencial 50 2011-2014

CST em Redes de Computadores Tecnologia Presencial 50 2011-2014

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6 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO

6.1 Plano de atendimento às diretrizes pedagógicas

a) Perfil do Egresso

O egresso formado pela Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande tem um perfil

generalista e humanista, com ampla e sólida formação cultural e profissional, que

compreendam o ser humano na sua integralidade, e que capazes de contribuir com a melhoria

da qualidade de vida da comunidade.

b) Seleção de Conteúdos

Considerando o currículo como um conjunto de elementos que integram os processos

de ensinar e de aprender num determinado tempo e contexto, garantindo a identidade do curso

e o respeito à diversidade regional, os cursos da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande

possuem em suas propostas curriculares conteúdos articuladores da relação teoria e prática,

obrigatórios para que a instituição tenha um planejamento de ensino organizado, com

orientações para aglutinar programas e sistematizar os projetos de iniciação científica,

desenvolvidos pelos corpos docentes e discentes, e a implementação da interdisciplinaridade e

transdisciplinaridade, entre os cursos oferecidos.

Conforme exposto, a concepção profissional que orienta a atuação no setor

educacional da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande tem, como pressuposto, a idéia de

que o mercado, a sociedade e o país exigem um profissional universitário de qualidade, de

grande competência profissional, de pensamento crítico e criativo, ávido de atualização e de

novos conhecimentos, empreendedor, com iniciativas técnico-profissionais e

comprometimento social.

Os currículos buscam retratar o posicionamento institucional diante da realidade e do

desenvolvimento da área de conhecimento, discutido pela comunidade acadêmica que

direciona a prática pedagógica da instituição. O currículo contribui para compreensão,

interpretação, preservação, reforço, fomento e difusão das culturas, em um contexto de

pluralismo e diversidade cultural, respeitando-se e orientando-se para a realidade regional,

sem esquecer da complexidade global.

d) Princípios Metodológicos

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A metodologia de ensino utilizada pelo corpo docente deste curso leva em

consideração a construção do perfil do egresso, ou seja, a formação de profissionais

generalistas, humanistas que saibam respeitar os princípios éticos, capazes de contribuir com

a sociedade.

Os conteúdos selecionados pelos professores nas disciplinas são atualizados

semestralmente, sendo utilizados como material didático, além da literatura clássica, artigos

científicos de revistas indexadas nacionais e internacionais.

As aulas teóricas quando expositivas têm como objetivo a construção de

conhecimentos e o estímulo ao raciocínio lógico, podendo ser utilizado como recursos

audiovisuais: data show, transparências, filmes e slides.

Também como recurso metodológico são utilizadas as chamadas aulas dialogadas,

tendo como princípio a construção do conhecimento pela troca de informações entre os

acadêmicos e o docente.

Associado ao conhecimento teórico-prático, são comuns as atividades pedagógicas:

seminários, discussões de artigos científicos, construção de portfólios e trabalhos em grupo

com o objetivo de estimular a pesquisa científica, as relações interpessoais, a cooperação e o

senso crítico.

As situações problemas são estimuladas dentro de cada disciplina para que se

construam conhecimentos baseados em evidências científicas.

Em relação aos conteúdos práticos são estimuladas as atividades práticas assistidas e

as vivências práticas reais, em instituições conveniadas ou na própria instituição desde que

haja o acompanhamento do professor.

Além disso, todas as atividades extracurriculares que envolvam os temas

responsabilidade social e desenvolvimento sustentável são estimuladas entre os cursos na

forma de projeto de extensão ou do programa de treinamento profissional.

e) Processo de Avaliação

A busca de uma nova concepção de avaliação educacional, que acompanhe a inovação

do currículo, tem sido o empenho desta Instituição. O sistema avaliativo guarda coerência

com os princípios curriculares, visando à melhoria do processo de ensino-aprendizagem e a

verificação do alcance dos objetivos das unidades educacionais.

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A avaliação é compreendida como dinâmica e processual, ou seja, deve acontecer

durante todo o processo e em diferentes momentos. Não deve estar voltada apenas à avaliação

do conteúdo cognitivo, mas também para as dimensões atitudinais e de habilidades.

No processo avaliativo, o professor que desenvolve a atividade educacional também é

avaliado, assim como a unidade, buscando revelar pontos fortes e detectando dificuldades,

visando à melhoria contínua.

A avaliação deve indicar o quanto e como o estudante avançou nos desempenhos e

objetivos da unidade educacional e o quanto o professor e a organização da unidade

contribuíram para esse fim.

Ao final de cada componente curricular o aluno será submetido a uma avaliação do

seu rendimento escolar compreendendo o somatório de um aproveitamento, participação,

assiduidade, avaliações e trabalhos individuais ou em grupos. Na avaliação preponderarão os

aspectos qualitativos sobre os quantitativos, obedecendo-se às normas regimentais.

A atribuição de notas é o resultado da aplicação de diversas técnicas e instrumentos de

avaliação realizada. Para a atribuição de notas devem ser consideradas as normas

estabelecidas nos documentos legais.

Portanto, a prática pedagógica e a avaliação são atividades que convergem na mesma

direção, isto é, têm o mesmo objetivo: assegurar momentos de efetiva aprendizagem.

A avaliação da aprendizagem tem como princípio: o desenvolvimento de competências,

da capacidade de construir conhecimentos técnicos, tecnológicos e gerenciais, a partir das

necessidades observadas na prática social e profissional.

Utilizando-se de critérios claramente explicitados, são avaliados os conhecimentos e o

modo como os alunos fazem uso deles. Isso permite, quando necessário, uma reorientação no

processo de formação dos alunos, com atividades de apoio, de forma a permitir o suprimento de

suas dificuldades.

Compreende-se a avaliação como uma atividade que fornece informações e questões

para que se possa refletir sobre o melhor caminho a ser construído durante a formação do

profissional, tentando resgatar o potencial de cada um dos alunos.

A avaliação é vista como um processo indispensável para o repensar das ações

educativas. Ela não ocupa um espaço único e específico, com o propósito de avaliar o que o

aluno produziu, mas faz parte de um processo contínuo e permanente, permitindo avanços

sem ferir as normas pré-estabelecidas institucionalmente, quanto ao momento e formas de

registrar os resultados obtidos pelos alunos.

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A avaliação da aprendizagem deve ser elemento integrante da ação pedagógica, uma

vez que tem por finalidade direcionar a tomada de decisões no aprimoramento do processo

ensino-aprendizagem, desse modo faz-se necessário apresentar algumas características, que

devem compor o processo avaliativo: ser contínua, ser democrática, ser diagnóstica, ser

formativa e reguladora de aprendizagem.

O Sistema de Avaliação do Processo Ensino Aprendizagem é contínuo e sistemático,

considerando as atividades teóricas e práticas realizadas pelos alunos no curso, em cada

disciplina matriculada, incidindo sobre a frequência e o aproveitamento.

A Instituição, por meio de seu Regimento Interno (Anexo – A, p.185), determina a

aplicação de provas e outras atividades como instrumento de avaliação, em cada bimestre,

conforme descrito abaixo:

- O aluno será avaliado, oficialmente, em três etapas, AV1, AV2 e AV3, sendo a cada

uma delas atribuído grau de 0,0 a 10,0 pontos.

- Para aprovação nas disciplinas o aluno deverá atender às três condições a seguir:

1. Obter notas iguais ou superiores a 4,0 em, pelo menos, duas das três avaliações.

Exemplo: AV1= 3,0 AV2 = 8,0 AV3 = 2,0

O aluno estará reprovado por não obter nota mínima 4,0 em, pelo menos, duas

avaliações.

2. Média aritmética igual ou superior a 6,0, sendo consideradas apenas as duas maiores

notas obtidas dentre as três etapas de avaliação AV1, AV2 e AV3. A média aritmética obtida

será o grau final do aluno.

Exemplo: AV1= 6,0 AV2= 3,0 AV3 = 7,0

A menor nota (AV2=3,0) será descartada. A média aritmética do aluno será:

2

31 AVAV =

2

0,70,6 =

2

0,13 = 6,5

O aluno estará aprovado com grau final 6,5

3. Presença em, no mínimo, 75% das aulas ministradas.

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Incumbirá ao professor a elaboração, aplicação e julgamento das verificações de

rendimento escolar concernentes à disciplina de sua responsabilidade, nos limites definidos

pelo Colegiado, conforme descrito abaixo:

As provas aplicadas poderão ser objetivas e/ou dissertativas; individual e/ou em grupo;

com ou sem consulta; sendo que, as provas regimentais (P1 e P2), correspondem a 70%

(setenta por cento) da nota bimestral (AV1 e AV2) e as outras avaliações (OA1 e OA2)

correspondem a 30% (trinta por cento) da nota, podendo ser oriundas de relatórios de visitas

técnicas, resenhas, análises de textos, exercícios e outros. As avaliações bimestrais (P1/P2 e

OA1/OA2), juntas, não podem ultrapassar a dez, formando assim as Médias Bimestrais (AV1

e AV2).

O aluno obterá aprovação nas disciplinas mediante a obtenção de: Mínimo de 75%

(setenta e cinco por cento) de frequência às aulas previstas; Média igual ou superior a 6 (seis)

nas avaliações de aprendizagem AV1 e AV2, computando-se a mesma como grau final; e

Média igual ou superior a 6 (seis), correspondente à média aritmética entre a média das avaliações

AV1 e AV2 e a nota do Exame Final (AV3).

A verificação e o registro da frequência são de responsabilidade do professor, e seu

controle, é realizado pela Secretaria Geral. As datas das verificações de aprendizagem e exames

finais serão designadas pela Diretoria, constando do Calendário Acadêmico. Atribui-se nota “zero”

ao aluno que deixar de submeter-se à verificação prevista, na data fixada, bem como ao que

nela se utilizar meio fraudulento.

Nos períodos de férias, como medida de recuperação, poderão ser ministrados cursos

intensivos com os mesmos programas regulares, mediante exigências iguais de aprovação e de

cumprimento da carga horária.

Os resultados são apresentados, em média, uma semana após a aplicação da avaliação,

os quais são realizados em sala de aula, onde o professor faz a correção da prova ou trabalho e

esclarece as dúvidas restantes, retroalimentando o processo de aprendizagem dos alunos.

A seleção de conteúdo para avaliação refere-se ao programa desenvolvido no período

letivo e, portanto, conhecido por todos os acadêmicos, conforme plano de ensino de cada

disciplina, disponível no sistema na internet.

Para revisão das avaliações o aluno deverá:

– dirigir-se verbalmente ao professor no ato da entrega das avaliações,

fundamentando o pedido de revisão nos conteúdos aplicados em sala de aula e na

bibliografia adotada. O professor terá até 24 horas para dar retorno verbal da

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solicitação feita pelo aluno. Em havendo alteração de nota o professor deverá fazer

a alteração no sistema.

– Em caso de insatisfação do aluno com a resposta negativa do professor em relação à

revisão da avaliação o mesmo deve, em até 48 horas, encaminhar-se à Secretaria

Geral de Alunos - SGA, preencher requerimento no SIA - Sistema de Informações

Acadêmicas, pagar a taxa, formando um procedimento administrativo que deverá

ser encaminhado ao Coordenador de Curso, o qual terá 3 (três) dias úteis para

responder ao acadêmico.

– Em caso de resposta negativa da coordenação de curso, ficando ainda a insatisfação

do aluno, este poderá recorrer em até 48 horas à Coordenação Acadêmica, que terá

o prazo supra citado.

– A última instância recursal sobre as revisões caberá ao Diretor, após o trâmite do

procedimento anterior, sob pena de indeferimento do recurso.

– A revisão da prova de Exame Final AV3 será concedida desde que seja solicitada

dentro do prazo previsto no Calendário Acadêmico.

– Em nenhum caso será efetuada a revisão geral da prova de Exame Final, mas

apenas das questões apontadas pelo aluno o qual deverá fundamentar seu pedido no

exposto em aula e de acordo com a bibliografia adotada.

Para o aproveitamento de estudos o aluno deverá na Secretaria Geral:

a) Requerimento devidamente preenchido;

b) Histórico Escolar Original;

c) Programas das Disciplinas Cursadas;

d) Pagar taxa de serviço.

f) Articulação da avaliação com o Plano de Desenvolvimento Institucional

Antes de planejar e realizar as ações avaliativas a CPA busca refletir e discutir a

questão da qualidade de ensino na FESCG, entendendo que esta qualidade pressupõe a

consciência clara do Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI, do Projeto Pedagógico

Institucional, dos Projetos Pedagógicos dos Cursos e a relação harmônica e articulada entre os

mesmos.

A intencionalidade do Projeto Político Institucional da FESCG exige uma reflexão

compartilhada das questões existentes na prática pedagógica, sugerindo decisões e orientando

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caminhos e, visto como resultado de um processo, o Projeto é, também, o momento de

sistematização e apropriação do que foi realizado.

Pode-se compreender o Projeto como uma forma metodológica de se organizar o

trabalho pedagógico da Instituição e do Curso, mas também, uma proposta essencialmente

educativa pelo seu caráter aberto, flexível e democrático das atividades de Ensino, Pesquisa

Extensão.

No momento de Autoavaliação, a Instituição tem como preocupação maior a

objetividade, a coerência e a consistência interna que uma instituição real deve perseguir para

cumprir sua tarefa educativa, com proposições que precisam ser explicitadas e freqüentemente

retomadas, ou seja, a necessária articulação entre PDI e o PPI e os Projetos Pedagógicos dos

Cursos para que possam andar par e passo, num contínuo processo de retroalimentação de

suas políticas e ações.

Das ações da Autoavaliação Institucional da FESCG resultará um conjunto estruturado

de informações que permitem visualizar uma imagem global dos processos sociais,

pedagógicos e científicos e, sobretudo identificar as causalidades dos problemas, as

possibilidades e as potencialidades para melhorar e fortalecer a Instituição.

O planejamento e as ações avaliativas procuram articular a avaliação interna à

avaliação externa, a comunidade acadêmica com os membros da sociedade e os setores da

Instituição, destacando que o processo de autoavaliação institucional se realiza com as

atitudes de cooperação intra e interinstitucional, visando ao cumprimento das dimensões da

autoavaliação institucional da FESCG.

g) Programa de Nivelamento

As deficiências em termos de habilidades e conhecimentos, trazidas pelos alunos do

Ensino Médio são identificadas, tratadas e superadas no tempo de duração do curso

respectivo. O esforço conjunto de alunos, professores, coordenadores é parte da estratégia

para alcançar os resultados almejados.

O Programa de Aprimoramento e Apoio Acadêmico (PRONAAC) é um serviço para

auxiliar os alunos da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande, no sentido de contribuir

para a superação das lacunas da educação básica na sua formação, naquilo que estas podem

ser prejudiciais ao andamento do seu curso.

A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande recebe todos os anos um contingente

de alunos heterogêneo, o que cria dificuldade acentuada para os professores em seu trabalho

e, mais grave ainda, pode levar os alunos com maior nível de dificuldade ao desestímulo e à

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desistência do curso. Foi observando essa realidade que se pensou este Programa, dentro de

uma política institucional de acessibilidade que visa elevar a qualidade do desempenho de

todos os alunos.

Atualmente o programa consiste no oferecimento gratuito de reforço escolar em áreas

como Português, Matemática e Computação, a fim de preencher lacunas que por ventura

tenham sido deixadas no ensino médio e fundamental.

A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande trabalha em torno da consolidação de

uma cultura interdisciplinar no sentido de ampliar a capacidade reflexiva e produtiva da

comunidade acadêmica por meio da construção e sistematização do conhecimento

compartilhado, isso envolve o constante reaprender de professores e alunos.

A convergência entre a proposta de formação ampla e os fundamentos da

interdisciplinaridade fez com que a Instituição iniciasse a construção do processo ensino-

aprendizagem baseado na integração dos conhecimentos.

A forma tradicional de ensino-aprendizagem inibe a criatividade, reflexão dos alunos,

para que possam estabelecer relações e refletir a respeito dos conceitos apreendidos. Por outro

lado, o mercado de trabalho exige cada vez mais dos profissionais a capacidade de

compreender a realidade socioeconômica e cultural de modo global e não fragmentado,

incentivando a atuação em equipes, com ética profissional e responsabilidade social.

A interdisciplinaridade e seus desdobramentos nas diversas áreas de atuação do ser

humano, dentre elas a educação, ainda representa um caminho a ser desbravado, porém se

sabe que um dos princípios mais enfatizados é que não se percorre só, é uma caminhada

coletiva em que a cooperação e a tolerância são essenciais para se chegar a um lugar, que com

certeza se descortinará em muitos outros.

A Cultura Interdisciplinar extrapola o espaço de sala de aula, envolvendo vários

cursos, utilizando-se das estruturas de apoio ao processo pedagógico, tais como as agências,

bibliotecas, clínicas, empresas Junior, estágio, extensão, laboratórios, núcleos de pesquisa e o

Programa de Treinamento Profissional.

Uma das maneiras de se viabilizar essa formação crítica e reflexiva ocorre por meio da

estratégia interdisciplinar. O objetivo geral dos projetos é construir e consolidar a filosofia

interdisciplinar em todos os cursos da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande.

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6.2 Políticas de ensino

Para superar a perspectiva tradicional da educação formal, faz-se necessário mobilizar

as competências já construídas, ampliá-las e construir novas. A Faculdade Estácio de Sá de

Campo Grande entende que competências são formadas por operações mentais estruturadas

em rede, mobilizadas e associadas a saberes teóricos ou experiências, através da utilização de

habilidades, ou seja, um saber fazer.

O Ensino Superior no país tem sofrido muitas transformações particularmente na

relação entre ensino, pesquisa e extensão. Atualmente se torna difícil dissociar esses três

elementos fundamentais, para que eles interligados, realimentem um ao outro.

6.2.1 Graduação

A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande tem como política de ensino o

oferecimento de cursos, organizados de acordo com as legislações e normatizações do

Ministério da Educação e compromete-se com a inovação científica e tecnológica, a fim de

que os egressos tenham uma sólida formação teórico e prática para ingressar no mercado de

trabalho, amparada, também, por um embasamento humanístico que lhes proporcione

condições, de adquirir uma visão abrangente da realidade na qual atuarão.

O Projeto Pedagógico Institucional é um instrumento que norteia as ações

institucionais, bem como as diretrizes para a elaboração dos projetos pedagógicos dos cursos,

cujo desempenho e conhecimento atualizados permitem contribuir de modo eficaz para o

desenvolvimento sócio-econômico-cultural do Estado e da Região.

A Instituição, ciente das suas responsabilidades sociais, tem por finalidade promover a

transformação da realidade onde está inserida, por meio da geração e difusão do

conhecimento, orientando suas ações de acordo com os paradigmas que nortearão este

milênio: inovação, antecipação e excelência.

E, para atender aos seus objetivos maiores, a Faculdade Estácio de Sá de Campo

Grande tem sua política de ensino assentada em quatro pilares: atendimento aos alunos

ingressantes no sentido de reduzir suas deficiências em termos de conteúdos básicos, a

interdisciplinaridade, a flexibilização de quadros curriculares para garantir a integração entre

a teoria e a prática, e a implantação de uma gestão de informações acadêmicas capaz de

realizar um diálogo entre todos os segmentos educacionais e que permitam uma avaliação

contínua, permanente e emancipatória.

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De acordo com o Quadro de Cursos de Graduação - Bacharelado(p. 70), e Quadro de

Cursos de Graduação - tecnológicos, (p. 71), oferecidos em 2010.1, esta Instituição reserva

espaço físico e constante ampliação de equipamento e materiais pedagógicos e bibliográficos

para ampliar uma turma semestral ou anual, de acordo com a demanda acolhida por meio do

processo seletivo de vestibular.

A Faculdade Estácio de Sá, também, está sintonizada conforme já se manifestou, neste

documento, com as necessidades da sociedade regional e nacional, de captar profissionais

competentes, projetou cursos de graduação Licenciatura, Bacharelado e Tecnológico, a serem

abertos, a partir de 2011 até 2014, conforme os quadros das páginas 74 e 75.

a) Princípio Pedagógico da Interdisciplinaridade

Para além do propósito já escrito na p. 49, deste Projeto, a Faculdade Estácio de Sá

de Campo Grande possa concretizar seus objetivos de formar profissionais com capacidade

reflexiva para a construção do saber é necessário que sua proposta pedagógica esteja em

consonância com as metodologias modernas, como a interdisciplinaridade, que exige uma

reflexão aprofundada e crítica sobre os saberes estudados, permitindo a consolidação da

autocrítica, o desenvolvimento da pesquisa, a busca da inovação por meio da tecnologia e da

criatividade. O trabalho nessa perspectiva proporciona o desenvolvimento de habilidades e

competências dos estudantes que lhe permitirá resolução de um mesmo problema de diversas

maneiras, facilitando a construção do conhecimento.

Nesse sentido, algumas ações já são desenvolvidas, como: a elaboração dos projetos

de curso de forma compartilhada com todos os envolvidos pela área de conhecimento com a

finalidade de compreender a inserção das disciplinas no curso e nas possibilidades de

intersecção com as outras disciplinas e com a prática profissional, além de promover a

reflexão compartilhada, evitando a homogeneização, fragmentação e hierarquização na

difusão dos conhecimentos no cotidiano acadêmico. Outra forma de vivenciar a

interdisciplinaridade é estabelecimento do diálogo entre os campos de saberes, mediados

pelos docentes na relação entre as disciplinas e, também, na constituição do conhecimento

profissional pelo estudante mediado pelas situações concretas de formação.

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b) Teoria e Prática

A relação teoria e pratica, conforme se mencionou na p. 50 deste Projeto, é entendida

como eixo articulador da produção e construção do conhecimento e difusão do conhecimento

na dinâmica do currículo dos cursos da FESCG. Os cursos promovem diversas atividades

para fomentar essa vivência. A necessidade de superar o ensino baseado na assimilação de

conceitos princípios e teorias, é viabilizado vivências que retratam tanto quanto possível à

complexidade da atividade profissional. As disciplinas são pensadas como área de

conhecimento que se estabelece e adquire sentido por meio das relações com a prática e com

os outros conhecimentos que compõem o corpus de saberes específicos a determinada

formação profissional.

Isso permite aos egressos estarem mais preparados para enfrentar os mercados

competitivos uma vez que já vivenciaram situações semelhantes quando em fase de formação.

Essas atividades são divididas em: vivência práticas simuladas e vivências práticas reais.

c) Gestão de Informações Acadêmicas

O sistema de informação e de gestão deve permitir o gerenciamento do processo

educativo a partir da fluência de informações entre a Secretaria, a Coordenação e os

Professores, contribuindo para uma maior organização e o controle do processo de ensino-

aprendizagem. Para atingir este objetivo, a FESCG utiliza de dinâmicas diversas, conforme

detalhes retratados na p. 51 deste Projeto.

d) Atividades complementares

Na FESCG são desenvolvidas atividades complementares que abrangem palestras,

seminários, oficinas, mesas redondas, entre outras atividades, enfatizando as possibilidades de

atuação e as práticas desenvolvidas pelos futuros profissionais no meio social.

Essas atividades devem, dentro do possível, agregar as disciplinas do currículo, bem

como, reunir outros cursos afins de outras IES, permitindo trocas e intercâmbio de idéias.

Os cursos da FESCG desenvolvem atividades acadêmicas complementares

objetivando:

– Atualizar e enriquecer a vivência acadêmica e o currículo;

– Incentivar a integração do corpo docente e discente;

– Facilitar o processo de interdisciplinaridade;

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– Orientar e criar alternativas pedagógicas para os alunos com questões ligadas à

aprendizagem através de estratégias criativas para facilitar o desenvolvimento do

corpo discente;

– Gerar novos mecanismos para garantir uma inserção de qualidade de seu corpo

discente no mercado de trabalho.

O Coordenador do Curso e os Professores incentivam os alunos a participarem das

atividades acadêmicas demonstrando as formas de enriquecimento à formação dos cursos de

graduação e às possibilidades de aprofundamento temático e interdisciplinar.

As atividades complementares realizam atividades práticas desde o primeiro período

do curso, ligadas à profissão que o aluno escolheu, qualificando-o à inserção no mercado de

trabalho.

Essas atividades estão calcadas nos quatro pilares apontados pela UNESCO para uma

nova educação, isto é, aprender a ser (desenvolvimento pessoal), aprender a conviver

(desenvolvimento social), aprender a fazer (competência produtiva), aprender a conviver

(convivência cognitiva).

As atividades complementares pretendem aproximar o aluno á realidade de nossos

tempos, preparando profissionais capazes de agir nas mudanças descontínuas do mercado,

tendo a competência de construir as suas próprias oportunidades, requisito indispensável ao

profissional atual.

O objetivo é qualificar o aluno, propiciando as competências mais procuradas pelas

grandes empresas (perfil empreendedor, iniciativa e liderança de pessoas, autoconfiança, auto

conhecimento, perseverança e habilidades de gerenciar mudanças). Possuir esse diferencial na

era da globalização é saber executar a visão do futuro, trilhando o caminho para as grandes

oportunidades.

e) Estágios

O estágio obrigatório consta das matrizes curriculares dos cursos de graduação em que

as diretrizes curriculares nacionais apontam a necessidade de seu cumprimento ou, pelo

menos, indicam como desejável para o curso. Cada curso possui sua própria regulamentação

do estágio, uma vez que cada área, por suas características, requer uma dinâmica de

funcionamento diferenciada para atender a essas especificidades e as diversas possibilidades

de atuação. Cada regulamento de estágio é construído com a contribuição dos colegiados de

curso e aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE.

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95

A orientação dos estágios é exercida pelos professores específicos das disciplinas

práticas, supervisionados pela Coordenação de Curso e pelo Coordenador de Estágios

Institucional, responsável por centralizar a documentação e o arquivamento dos processos de

estágio.

Para facilitar o processo do estágio, seja ele curricular ou não e, ainda, auxiliar o aluno

que busca uma colocação no mercado, a FESCG conta com o Setor de Encaminhamento a

Estágios e Empregos - sempre, que busca captar as oportunidades do mercado e divulgá-las

entre os alunos, informação essa mais detalhada na p. 172.

6.2.2 Graduação Tecnológica

É política da FESCG o oferecimento de cursos de Graduação Tecnológica amparada

pela Constituição Federal do Brasil de 1988, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação - Lei

9.394 de 1996 e orientada pelo que estabelece o Programa Nacional de Educação - PNE para

o período 2000-2014, visando estimular uma política de expansão que diminua as

desigualdades de ofertas existentes entre as diferentes regiões do País, favorecer e valorizar

estabelecimentos não-universitários que ofereçam ensino de qualidade e que atendam

clientelas com demandas específicas de formação e criar políticas que facilitem as minorias,

estimulando a inclusão social.

A FESCG oferece somente 01 (um) curso de Graduação Tecnológica na modalidade

presencial: Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, e, a

partir de 2010.2, oferecerá os seguintes cursos tecnológicos: Gestão Ambiental, Segurança no

Trabalho e Eventos.

Os referidos Cursos Superiores de Tecnologia foram organizados com base na

Resolução CNE/CP 3, de 18 de dezembro de 2002, que institui as Diretrizes Curriculares

Nacionais Gerais e na Portaria Normativa nº 12, de 14 de agosto de 2006, que dispõe sobre a

adequação da denominação dos cursos superiores de tecnologia ao Catálogo Nacional de

Cursos Superiores de Tecnologia, nos termos do art. 71, §1º e 2º, do Decreto 5.773, de 2006.

Considerando o crescente processo de desenvolvimento e industrialização por que

passa o país e, mais especificamente o Estado do Mato Grosso do Sul, observa-se a

necessidade de formar profissionais capacitados a desempenhar com competências e

habilidades as funções de um Tecnólogo das várias áreas de conhecimento. Essa formação

permitirá vivenciar o desenvolvimento de ações curriculares integradas para o exercício das

seguintes Competências e Habilidades:

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96

a) Competências Gerais

Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais deve estar fundamentado na

capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo-efetividade, da força

de trabalho e de recursos, de procedimentos e de práticas;

Comunicação: os profissionais deverão possuir habilidades de comunicação

envolvendo a comunicação verbal, não-verbal e habilidades de escrita e leitura; além do

domínio de tecnologias de comunicação e informação;

Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais devem estar

aptos a assumir posições de liderança. A liderança envolve compromisso, responsabilidade,

empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva

e eficaz;

Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender

continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática.

Ética profissional: os profissionais devem ser capazes de observar a dimensão ética

do exercício da atividade em todos os seus aspectos, respeitando os códigos implícitos ou

explícitos nos quais sua conduta deve se orientar.

Serão desenvolvidas ao longo do curso as seguintes competências e habilidades

específicas:

– respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional;

– atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e transdisciplinarmente com

extrema produtividade na promoção de atividades de baseado nas tendências do

mercado e na ética;

– contribuir para a evolução do mercado local, regional e nacional, considerando suas

circunstâncias éticas, políticas, sociais, econômicas, ambientais e biológicas;

– possuir uma visão ampla da área, conectando-a às últimas tendências de análise do

fenômeno e do empreendimento que a área representa;

– planejar, operar e controlar, espelhados em modelos de real atuação mercadológica

nacional e até internacionais, atividades ambientais em empresas de diversos portes

e setores, cada qual com sua complexidade;

– exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a como

uma forma de participação e contribuição social.

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Os Projetos dos Cursos Superiores de Educação Física, Enfermagem, Tecnologia em

Segurança no Trabalho, Eventos e Gestão Ambiental, Uso da Internet, Gestão de Pessoal/

Recursos Humanos, Competências Gerenciais e Tecnologia da Informação autorizados em

2009, serão implantados em 2011, pressupõem as seguintes ações programadas, conforme

cronograma a seguir.

Quadro 21 - Atividades, programação e ação para implantação de novos cursos

Atividade/Programa/Ação 1º 2º 3º 4º

Aquisição/ampliação do acervo da biblioteca 2009 2010 2011 2012

Implementação de projetos de pesquisa 2009 2010 2011 2012

Implementação de cursos de extensão - - 2011 2012

Implementação de serviços extensionistas - - - 2011

Implementação de programas de pós-graduação - - - 2011

Aquisição de material de expediente, didático e outros de consumo 2009 2010 2011 2012

Reposição de equipamentos e peças dos laboratórios e serviços 2009 2010 2011 2012

Reconhecimento dos cursos - - 2011 2012

Avaliação Institucional 2010 2011 2012

Contratação docente e não docente necessário - - 2011 2012

Contratação de Funcionários - - - 2011

Implementação dos laboratórios 2009 2010 2011 2012

Instalação dos cursos 2010 -

Com os cursos tecnológicos a FESCG, como uma organização de ensino superior

voltada a diferentes segmentos da população sul mato-grossense, pretende oferecer melhores

condições profissionais, visando à sua empregabilidade e absorção pelo mercado de trabalho,

consoante às necessidades sociais.

Quadro 22 - Projeção de matrículas para os cursos tecnológicos/2010.2

CURSO Turno 2011.1 2011.2 2012.1 2012.2 2013.1 2013.2 2014.1 2014.2

CST Eventos NOT 100 150 200 200 200 250 250 250

CST Segurança no Trabalho NOT 100 150 200 250 50 50 50 50

CSTGestão Ambiental NOT 100 150 200 250 100 100 100 100

CST em Uso da Internet NOT 100 150 200 250 100 100 100 100

CST em Gestão de Pessoal /

Recursos Humanos NOT 100 150 200 250 100 100 100 100

CST em Competências Gerenciais NOT 100 150 200 250 100 100 100 100

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6.2.3 Pós-Graduação Lato Sensu

Numa sociedade onde a característica fundamental são as mudanças e a rapidez com

que elas acontecem, o sistema educacional deve preparar-se para estar em constantes

adequações e oferecer produtos novos e de acordo com as novas demandas.

Atualmente o mercado de trabalho exige especializações e por isso só a graduação não

garante posições melhores no mercado. A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande,

preocupada com a inserção de seus egressos no mercado produtivo, possui uma política de

pós-graduação Lato Sensu fundamentada em dois pontos:

a) Alinhamento com as necessidades regionais.

b) Interação com o ensino de graduação.

a) Política de Gestão Acadêmica

Considerando que o grande desafio da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande é

aperfeiçoar sua prática de gestão, de modo a gerar impactos sociais e ambientais positivos,

tem-se as fontes primárias de sua conduta:

a) Respeitar os direitos de cidadania e a integridade física e moral das pessoas como

base que orienta e fundamenta as relações com toda e qualquer pessoa envolvida

e/ou afetada pelas ações da FESCG;

b) Atentar para a legislação vigente, de forma que os resultados e impactos das ações

sempre estejam de acordo com a mesma;

c) Buscar, voluntariamente, exceder as obrigações naquilo que seja relevante para o

bem-estar da coletividade;

d) Promover, assegurar e divulgar todas as ações de aperfeiçoamento ético e moral;

e) Identificar, discutir e agir em situações que ponham em risco a coerência e a

consistência de princípios e valores ligados ao Estado do bem-estar social.

f) Assumir apenas aqueles compromissos que efetivamente tiver capacidade e

condições de cumprir;

g) Respeitar e valorizar a diversidade cultural, social e étnica como um diferencial

positivo de desenvolvimento da humanidade;

h) Orientar, agir e ter o diálogo como o meio legítimo de superação de divergências e

resolução de conflitos;

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99

i) Atender a todas as pessoas ou grupos de pessoas e organizações afetadas pela

atuação da IES, de maneira equânime, transparente e sem subterfúgios, garantindo-

lhes veracidade e objetividade nas informações prestadas;

j) Disponibilizar, de forma satisfatória, os dados e informações que permitam a

avaliação das contribuições e impactos sociais e ambientais de nossas atividades,

ressalvadas as informações confidenciais;

k) Estabelecer uma política de marketing e comunicação que respeite à veracidade,

consistência e integralidade das afirmações, de forma a refletir os valores da

Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande e também para estimular o

comportamento ético e responsável do público;

l) Pautar a atuação em qualquer tipo de concorrência de mercado na saudável disputa,

de forma a promover o bem-estar social e, consequentemente, a sustentabilidade

social, econômica e ambiental.

Para que sejam garantidas as condutas acima citadas, a Faculdade Estácio de Sá de

Campo Grande baseia suas ações na participação de todos os envolvidos no processo,

discentes, docentes, funcionários e gestores.

Para tanto, as diretrizes institucionais são discutidas nos colegiados de curso, no

Conselho Superior de Ensino Pesquisa e Extensão e no Conselho Superior de

Administração.

A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande é parte de uma comunidade em

processo de aprendizagem e evolução baseada no contínuo aperfeiçoamento de suas ações e

tecnologias. Como instituição de ensino, esta organização é co-responsável pelo avanço social

da região, e não mede esforços para o alcance da equidade social.

Para o primeiro semestre de 2010 serão oferecidos os seguintes cursos:

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100

Quadro 23 - Cursos de Pós-Graduação em andamento - 2010

Cursos Coordenação Dias e horários Período Duração /

Meses

Gestão Estratégica De Pessoas E

Gestão Empresarial

Profº José Roberto

Freire

sextas - 19h às 22h30

sábados - 8h às 12h e

14h às 18h

Quinzenal 17

Gestão Estratégica Da

Administração Pública -Turma I

Profº Msc. David

Drummond de

Andrade

sextas - 08h às 17h30

sábados - 8h às 12h Quinzenal 16

Gestão Estratégica Da

Administração Pública- Turma II

Profº Msc. David

Drummond de

Andrade

sextas - 08h às 17h30

sábados - 8h às 12h Quinzenal 16

Gestão Estratégica Da

Administração Pública-Turma III

Profº Msc. David

Drummond de

Andrade

sextas - 19h às 22h30

sábados - 8h às 12h e

14h às 18h

Quinzenal 16

Fisioterapia Dermato-Funcional

Prof.Msc.Denise

Rodrigues Holsbach

Sartorelo

sextas - 19h às 22h30

sábados - 8h às 12h e

14h às 18h

Quinzenal 18

Engenharia e Segurança Do

Trabalho

Profª Esp. Edineusa

Nunes de Magalhães

sextas - 19h às 22h30

sábados - 8h às 12h e

14h às 18h

Quinzenal 18

Psicologia Jurídica Prof.Msc.Edna

Menezes

sextas - 19h às 22h30

sábados - 8h às 12h e

14h às 18h

Quinzenal 18

6.2.4 Pós-Graduação Stricto Sensu

A Faculdade Estácio de Sá ainda não dispõe de cursos de programas de pós-graduação

Stricto Sensu.

6.3 Políticas de pesquisa

A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande está comprometida com o processo

de transformação social, incentivando e apoiando a pesquisa e a produção acadêmica. A

política institucional de Pesquisa da FESCG está fundamentada na iniciação científica e nas

práticas investigativas a ela relacionadas. Preconiza que a pesquisa seja articulada com o

ensino e a extensão e que os resultados sejam divulgados para a sociedade, sempre em

consonância com os projetos pedagógicos dos cursos. A política institucional de Iniciação

Científica pretende:

a) Despertar o espírito crítico

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101

A pesquisa é um processo de conhecimento da verdade e demanda habilidade de

observação, comparação, síntese, generalização e, por isso, colabora para o desenvolvimento

do pensamento crítico reflexivo tão necessário aos acadêmicos. A Iniciação Científica

contribui na formação de futuros pesquisadores e com o processo de ensino-aprendizagem,

uma vez que os conhecimentos obtidos podem ser incorporados aos conteúdos desenvolvidos

em sala de aula. O acadêmico que desenvolve um projeto de Iniciação Científica passa de um

receptor de conhecimento a construtor do próprio saber.

b) Incentivar os vários tipos de pesquisas científicas

A FESCG incentiva os diversos tipos de estudo, sejam eles qualitativos ou

quantitativos, sempre articulados com as linhas de pesquisas estabelecidas para cada curso.

Nesse sentido, o ato de pesquisar, observar e refletir desenvolve nos acadêmicos habilidades

importantes para o processo de aprendizagem, devendo ser estimulado.

c) Vivenciar todas as etapas que envolvem a produção científica

O programa de iniciação científica oportuniza aos acadêmicos vivenciarem todas as

etapas da produção científica. Os projetos devem conter: revisão de literatura, especificação

do método com rigor científico, coleta e dados, análise e discussão dos resultados e

divulgação dos resultados à população estudada. A FESCG deverá manter seu programa

próprio de iniciação científica e envidar esforços para que o mesmo seja incorporado ao

PIBIC-MEC.

d) Promover a Ética na pesquisa

Os projetos de iniciação científica e de práticas investigativas devem respeitar os

princípios éticos estabelecidos pela Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde que

garanta que sejam respeitados os princípios: autonomia, beneficência, não-maleficência,

justiça e equidade. Portanto, todos os projetos de pesquisa que envolvem seres humanos são

submetidos à análise e aprovação do Comitê de Ética da IES. Vale ressaltar que os detalhes já

foram explicitados no PPI.

6.4 Políticas de extensão

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102

As atividades de extensão da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande devem

estar associadas ao Ensino e à Pesquisa levando à comunidade local todo saber acumulado e

contribuindo na transformação da sociedade em que está inserida. A extensão tem como

objetivos a interdisciplinaridade dos conteúdos, a integração das atividades, estreitamento dos

vínculos com a comunidade externa e formação integral do egresso. Portanto, a política de

Extensão da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande está baseada em dois princípios

básicos: responsabilidade social e desenvolvimento e integração social. Os projetos de

extensão devem, prioritariamente, ter como diretrizes:

a) Contribuir na formação da cidadania plena nas comunidades interna e externa

A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande organiza e desenvolve ações que

contribuam na formação de profissionais conscientes de seus deveres e direitos, participativos

no processo da promoção de sociedades mais justas e igualitárias e no desenvolvimento do

país. Oportuniza também aos acadêmicos vivências nas diversas comunidades locais com o

atendimento multidisciplinar a população, fomentando a inclusão social. Um exemplo são as

ações com pessoas em situação de vulnerabilidade social que envolvem os acadêmicos, como

os projetos com moradores de asilos, adolescentes de escolas públicas, dentre outros.

b) Promover a saúde nos três níveis de atenção: primária, secundária e terciária

Tendo em vista a necessidade da formação de profissionais articulados com as novas

concepções a Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande trabalha em seus projetos de

Iniciação Científica dos cursos o conceito de que saúde “é o estado de mais completo bem-

estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de enfermidade” (Organizações

Mundiais de Saúde, 1947). Tomamos como exemplo o Projeto CRELAME, que atende

periodicamente a comunidade.

c) Contribuir com o desenvolvimento local e sustentável

As transformações na educação vêm acompanhadas de novos conceitos de

desenvolvimento, como a de que o ser humano constrói seu próprio conhecimento e que é

agente da sua própria história, colocando o professor como participe do processo. Desse

modo, a Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande considera que tem obrigação de

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103

formular programas e projetos de desenvolvimento local e sustentável considerando a

profunda relação entre educação/cidadania/ecologia/sociedade, promovendo assim o

intercâmbio entre a FESCG e a comunidade local. Como projetos institucionais com essa

finalidade, podemos citar os que atuam na área de Responsabilidade Social e Ambiental, que

envolvem toda a comunidade acadêmica em sua promoção e desenvolvimento. Neste

momento o Projeto “Reutilizando Materiais, Reatando Laços e Reconstruindo a

Solidariedade” está em fase de planejamento, trata-se de duas vertentes: 1) reutilização das

camisetas usadas em projetos da FESCG para a confecção de tapetes, nécessaires e outros; 2 a

coleta seletiva de todo o material descartado como papéis, plásticos, metais. No primeiro as

peças serão doadas para instituições filantrópicas para a comercialização, com a renda

revertida para a entidade; a parceria está sendo fechada como Calla Atelie. No segundo a

parceria, em fase de conclusão, com o Azilo Dom Bosco.

Além dessas ações, o Curso de Direito está em fase da elaboração dois Projetos de

Extensão, a ser oferecido à toda comunidade, gratuitamente, sobre o Meio Ambiente e sobre

os Povos Indígenas e Quilombolas

A FESCG comprometida com as diretrizes, acima mencionadas, está com inscrições

abertas para os seguintes cursos de extensão:

Quadro 24 Programação de abertura de cursos de extensão

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104

Assim, destinados à comunidade em geral, os cursos de extensão têm por objetivo

promover a articulação pedagógica das atividades acadêmicas complementares nos diferentes

segmentos de ensino, pesquisa, cultura, mercado de trabalho e cidadania, favorecendo a

Curso Modalidade Nº. de alunos Nº

turmas Turno(s) de

funcionamento Local de

funcionamento

Ano previsto para a

solicitação

Planejando a Abertura de uma empresa Presencial 20 01 Noturno FESCG 2010/2012

Plano de Negócios Empresarial Presencial 20 01 Noturno FESCG 2010/2012 Contabilidade Pública e Orçamento. Presencial 20 01 Noturno FESCG 2010/2012 Auditoria Prática Presencial 20 01 Matutino FESCG 2010/2012 Contabilidade Financeira Presencial 20 01 Noturno FESCG 2010/2012 Contabilidade Básica Presencial 20 01 Noturno FESCG 2010/2012 Matemática Básica Presencial 20 01 Noturno FESCG 2010/2012 Rotinas de RH e Depto. Pessoal Presencial 20 01 Noturno FESCG 2010/2012 Contabilidade Comercial Presencial 20 01 Matutino FESCG 2010/2012 Contabilidade por Centro de Custos Presencial 20 01 Vespertino FESCG 2010/2012 Perícia Trabalhista Presencial 20 01 Matutino FESCG 2010/2012 GFIP e SEFIP Presencial 20 01 Matutino FESCG 2010/2012 Perícia Trabalhista Presencial 20 01 Matutino FESCG 2010/2012 Planejamento Tributário Presencial 20 01 Noturno FESCG 2010/2012 Balanced Scorecard - BSC Presencial 20 01 Noturno FESCG 2010/2012 Análise de Balanços Presencial 20 01 Noturno FESCG 2010/2012 Construindo um Fluxo de Caixa Presencial 20 01 Noturno FESCG 2010/2012 Administração para não Administradores Presencial 20 01 Mat./Vesp. FESCG 2010/2012 Introdução ao Marketing e Técnicas de Vendas

Presencial 20 01 Mat./Vesp. FESCG 2010/2012

Captação e edição em Vídeo Digital – Nível básico.

Presencial 20 01 Mat./Vesp. FESCG 2010/2012

Captação e edição em Vídeo Digital – Nível básico.

Presencial 20 01 Mat./Vesp FESCG 2010/2012

Direito para a Terceira Idade Presencial 15 01 Matutino FESCG 2010/2012 Curso de Fotografia para Terceira Idade Presencial 15 01 Mat./Vesp FESCG 2010/2012 Cálculos Trabalhistas Presencial 20 01 Noturno FESCG 2010/2012 Gestão Pública Presencial 20 01 Noturno FESCG 2010/2012 Novo Código de processo Civil Presencial 20 01 Noturno FESCG 2010/2012 Novo Código Penal Presencial 20 01 Noturno FESCG 2010/2012 Edição de matérias, boletins e entrevistas para radiojornalismo – do texto ao Sound Forge

Presencial 20 01 Mat./Vesp.

FESCG 2010/2012

Adobe Photoshop, Illustrator e In Design Aplicados à Direção de Arte (local Lab. Macintosh)

Presencial 20 01 Mat./Vesp.

FESCG 2010/2012

Fechamento de Arquivos (local Lab. Macintosh)

Presencial 20 01 Mat./Vesp. FESCG 2010/2012

Mídia Sociais para o Ensino Médio Presencial 20 01 Mat./Vesp. FESCG 2010/2012 Postando Vídeos na Internet Presencial 20 01 Matutino FESCG 2010/2012 Excel para Iniciantes Presencial 20 01 Matutino FESCG 2010/2012 Excel Intermediário Presencial 20 01 Matutino FESCG 2010/2012 Aperfeiçoamento Técnico Científico em Gestão Hospitalar

Presencial 20 01 Matutino FESCG 2010/2012

Curso Teórico-Prático de Uroanálise Presencial 20 01 Matutino FESCG 2010/2012 Técnicas de Macroscopia e Processamento Hepatológico

Presencial 20 01 Matutino FESCG 2010/2012

Hematologia Laboratorial Presencial 20 01 Matutino FESCG 2010/2012 Células Tronco Presencial 20 01 Matutino FESCG 2010/2012

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105

correspondência entre teoria e prática e a devolutiva para a sociedade na forma de cursos que

venham atender as demandas da sociedade e as necessidades de educação continuada de

jovens e adultos, independente da escolaridade e formação ou mesmo direcionados,

especificamente, para universitários. Outro objetivo da Extensão é a adaptação às inovações

do mercado e às necessidades do público alvo. Para tanto, propõe-se ações ágeis e pontuais o

que possibilita a difusão cultural e artística dentro da comunidade a qual se destina.

6.5 Políticas de educação inclusiva

A tendência mundial é facilitar o deslocamento espacial dos indivíduos portadores

de necessidades físicas, o que em última análise é facilitar a interação dessas pessoas na

sociedade. Em observância ao Decreto nº 5.296/2004 que estabelece os requisitos para

atendimento aos acadêmicos com deficiências física, visual e auditiva a FESCG conta com

rampas de acesso, adaptação de portas e banheiros, colocação de barras de apoio nas paredes

dos mesmos e rampas com corrimão o que é conveniente para alunos portadores de

necessidades físicas especiais.

As instalações da FESCG do Bloco I possuem dois (02) banheiros para uso dos alunos

portadores de necessidades físicas especiais. No Bloco II também há um (01) sanitário para

portador de necessidades físicas.

Para alunos com deficiência auditiva, a FESCG proporciona intérprete de Língua de

Sinais/Língua Portuguesa disponível no período de aula, avaliações, revisão de prova;

flexibilização na correção das provas escritas e aprendizado da língua portuguesa na

modalidade escrita. Há, também, atenção em relação à oferta de estágios profissionais às

pessoas com necessidades especiais pelo convênio Empresa/Escola.

As normatizações recentes organizam a inclusão escolar para todos aqueles que se

encontram à margem do sistema educacional, ou seja, a população que não participa do

consumo de bens materiais e de serviços, aqueles que estão fora do processo produtivo,

aqueles que não têm acesso aos bens culturais, saúde, educação e lazer e outros componentes

da cidadania, além dos excluídos com necessidades especiais. Considerando que a formação

de ensino superior é condição de inclusão, a FESCG, passa pelo desafio de oferecer condições

e apoio especializados, evitando o estigma ou a segregação. Para tanto, desenvolve os

seguintes programas: 1) Recuperação paralela e mecanismos de nivelamento 2) Serviços

específicos para os que necessitam de apoio físico, psicológico, educacional, ou de outra

Page 107: PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2010-2014 · 8 COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE: estratégias e meios ... 11.2.3 Cronograma de implantação de laboratórios e salas de aula

106

natureza e também, programas/projetos de extensão voltados às populações de baixa renda,

tais como:

Quadro 25 Extensão e Responsabilidade Social Inclusiva

Ações Sociais Contínuas – Faculdade Estácio de Sá – FESCG

Projeto/Ação Público-Alvo Período Cursos Unidades/Campi

Centro de Reabilitação de Lesados Medulares – CRELAME

Portadores de lesão raquimedular, cuidadores e familiares.

Semanal (2ª e 4ª feiras das 8:00 às 11:00 e 6ª feiras, das 13:30 às 17:00)

Fisioterapia FESCG (Clínica Escola)

Fisioterapia Dermatofuncional

Comunidade em geral Semanal (3ª e 5ª feira, 8:00 às 10:00 e 17:00 às 19:00)

Fisioterapia FESCG (Clínica Escola)

Psicomotricidade Recém-nascidos de 0 a 6 meses.

Semanal (6ª feira, 13:30 às 17:00)

Fisioterapia Externo (Estabelecimento Penal Irmã Irma Zorzi)

Saúde do Trabalhador Funcionários de uma empresa

Semanal (3ª e 5ª feira, 13:30 às 15:30)

Fisioterapia Externo (Empresa Digito Brasil)

Patrulha Escolar Alunos do Ensino Fundamental de Escolas Municipais

Mensal (última semana de cada mês)

Fisioterapia e Farmácia

Externo (Escolas Municipais de Campo Grande – MS)

SESC Ações SESC Anual Fisioterapia Externo (SESC Campo Grande – MS)

Papo Gostoso Alunos do Ensino Médio Mensal Fisioterapia e Comunicação Social (Habilitações em: Publicidade e Propaganda e Jornalismo)

Externo (Escola Estadual Joaquim Murtinho)

Oferecer serviços e cursos de tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS

Alunos e comunidade em geral

Anual Comunicação Social (Habilitações em: Publicidade e Propaganda e Jornalismo

FESCG

Meio ambiente Alunos e comunidade em geral

Anual Direito FESCG

Povos Indígenas e Quilombolas

Alunos e comunidade em geral

Anual Direito FESCG

Ações Sociais Esporádicas – Faculdade Estácio de Sá – FESCG

Projeto/Ação Público-Alvo Período Cursos Unidades/Campi

Semana da Inclusão Social - Confraternização de Natal

Idosos do Asilo São João Bosco

Dezembro Fisioterapia FESCG

Ações Sociais Futuras – Faculdade Estácio de Sá – FESCG

Projeto/Ação Público-Alvo Período Cursos Unidades/Campi

Alzheimer Membros da ABRaZ – Associação Brasileira de Alzheimer

Mensal Fisioterapia FESCG

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Os programas de extensão e responsabilidade social têm como objetivos:

Promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e

benefícios gerados na Instituição.

Criar condições para que a população usufrua dos benefícios gerados pelas ações da

FESCG, por meio da extensão e da prestação de serviços especializados, mantendo com a

comunidade uma relação de reciprocidade.

Desenvolver programas/projetos de extensão voltados às populações de baixa renda.

Trabalhar para que as pessoas saiam da exclusão e participem ativamente da comunidade

em que está inserida e melhorem sua qualidade de vida.

Eliminar barreiras arquitetônicas permitindo o acesso aos espaços de uso coletivo.

Contratar professores e pessoal técnico para atender especificidades da inclusão escolar.

Sensibilizar e motivar a comunidade para o respeito às diferenças.

O ensino articulado aos programas de extensão e responsabilidade social tem

favorecido a motivação dos estudantes e professores que tem recebido o reconhecimento da

sociedade, assim como tem propiciado o interesse dos acadêmicos em aprofundar mais nos

conhecimentos aplicados nesses programas. Outra questão observada é aumento do

comprometimento dos alunos com os problemas sociais.

7 RESPONSABILIDADE SOCIAL

Além dos cursos anteriormente elencados, a Faculdade Estácio de Sá de Campo

Grande tem como política de responsabilidade social a universalização do saber por meio de

ações que difundem o conhecimento e informação à comunidade externa independente de sua

condição social. Além disso, promove a inclusão de pessoas com necessidades especiais no

mercado de trabalho por meio de ações que incluem a reabilitação, adaptação e capacitação.

Promove também a inclusão digital articulada com poder público e organizações assistenciais

e beneficentes. Além disso, fomenta as manifestações artístico-culturais regionais, agregando

ao corpo discente os valores de cidadania.

Apresentamos os projetos que fazem parte do Programa de Responsabilidade Social e

Ambiental da FESCG, a serem implementados nos próximos anos:

a) Nosso Espaço - Motivação funcional e bom clima organizacional são palavras-

chave para que a empresa cresça e gere os resultados esperados. Os funcionários da FESCG

tem intervalos para descanso durante o expediente e horário para almoço. A proposta é tornar

esses momentos mais agradáveis e proporcionar maior interação entre os colaboradores e

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satisfação no ambiente de trabalho. Não é necessário um espaço grande e o custo de

implantação é razoavelmente baixo para os benefícios que podem proporcionar na qualidade

de vida das pessoas e diminuição do estresse, acarretando maior rendimento nas atividades

laborais.

b) Ginástica Laboral - A proposta é a realização da ginástica laboral para os

funcionários durante o expediente. Os ministrantes podem ser os acadêmicos de Fisioterapia

da própria FESCG, que visitariam as salas de trabalho três vezes por semana, em períodos

variados, para promover os exercícios durante curto tempo. Pode haver um rodízio entre os

acadêmicos, valendo horas de atividade complementar como um projeto de extensão da

FESCG. Os benefícios da ginástica laboral são inúmeros, seja na área fisiológica, psicológica

e social. A proposta tem custo zero e pode ser implantada rapidamente.

c) Qualidade de Vida - A qualidade de vida, a formação complementar e o incentivo

ao aprendizado pode ser viabilizado entre os funcionários e professores por meio de palestras

periódicas com base nos temas solicitados pelos próprios beneficiados ou sugeridos pela

direção. Os temas são variados, como saúde, nutrição, aprimoramento profissional, economia

doméstica, atendimento ao público, psicologia, dentre outros e visam qualificar o funcionário

também enquanto ser humano.

d) Projeto Acolher - O projeto tem como objetivo geral levar atividades lúdicas para

crianças e adolescentes em situação de abrigamento. A iniciativa surgiu da importância de

estimular o voluntariado na FESCG. Além disso, visa sensibilizar os funcionários, docentes e

discentes para uma ação social efetiva e contribuir para a qualidade dos serviços prestados nos

abrigos locais.

e) Viver Estácio - O projeto tem como público de interesse os idosos do asilo São

João Bosco e pacientes da Clínica Escola de Farmácia e Fisioterapia da Instituição, mas pode

ser ampliado para pessoas de outras entidades com fins sociais. A atividade consiste em

promover uma tarde de atividades como música, apresentações culturais, baile, cinema,

lanche etc. Os integrantes do grupo de voluntariado da FESCG também podem contribuir

durante os eventos. As entidades beneficiadas seriam parcerias da FESCG, promovendo a

Extensão universitária a outros grupos da sociedade.

f) Pintando o Sete - A idéia é trazer os aspectos artísticos lúdicos para a FESCG e

proporcionar atividades com crianças e pré-adolescentes (08 a 12 anos) que não têm muito

contato com essas práticas. Estas são desenvolvidas oficinas artísticas como pintura, desenho,

massinha, pipa, máscaras, modelagem em balões, fantoches etc. Além disso, as brincadeiras

tradicionais são valorizadas, pois já vem se perdendo a cada geração. São propostas jogos

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lúdicos como roda, pula-corda, queimada, bets, dentre outras. O Projeto também é uma forma

de integrar os filhos de funcionários e professores, proporcionando um momento diferente e

de grande valor social e cultural. Os integrantes do grupo de voluntariado da FESCG também

podem contribuir durante os eventos. Professores e estudantes de Educação Física e Artes

poderiam auxiliar como voluntários, além de uma proposta parceria com o SESC, que já

realiza oficinas semelhantes.

g) Projeto 3R - “Reutilizando Materiais, Reatando Laços e Reconstruindo a

Solidariedade” - Reutilização das camisetas usadas em projetos da FESCG para a confecção

de tapetes, nécessaires e outros. As peças serão doadas para instituições filantrópicas para a

comercialização, com a renda revertida para a entidade. Parceria com o Calla Ateliê.

h) Campanha de doação - “Leitura e Alegria” - Campanha para arrecadar

brinquedos, livros infantis, materiais para atividades lúdicas, como massinha, tinta, papel, giz

de cera, bexigas. A doação será direcionada para o Projeto Acolher.

i) Campanhas - “Sou Consciente” e “Sou Seletivo - As duas campanhas são em

benefício do meio ambiente e direcionadas ao público interno, como funcionários, professores

e alunos. A campanha “Sou Consciente” visa conscientizar sobre o consumo consciente de

energia elétrica, água e diminuição da produção de lixo. A campanha “Sou Seletivo” irá

promover a separação dos materiais recicláveis para posterior doação para cooperativas de

agentes recicladores.

j) Integração 2010 “Bom é fazer o Bem” - O Projeto Integração 2010 - “Bom é fazer

o Bem” terá como tema as ações sociais e ambientais desenvolvidas por pessoas físicas, que

visam melhorar a vida em comunidade e contribuir para uma sociedade mais justa e humana.

Na oportunidade, a FESCG irá apresentar dez iniciativas institucionais na área de

Responsabilidade Social e Ambiental - todas relacionadas ao Desenvolvimento Sustentável -

objeto de extrema relevância no cenário mundial da atualidade.

k) “Comunica Jovem” - A FESCG já promove oficinas de comunicação com foco

em produções de rádio, vídeo e PhotoShop com alunos do Ensino Médio. A idéia é ampliar a

atuação e o público, que seria de 8 a 12 anos e incluir novas frentes, como oficinas de

fotografia, criação de blogs, jornais e tudo que seja relacionado ao universo da comunicação.

Os próprios professores poderiam ministrar algumas oficinas, como voluntários. Os

acadêmicos podem ser monitores e receber como benefício, certificado de participação do

projeto, horas complementares ou até mesmo desconto em bolsa, dependendo da participação.

Os alunos podem ser tanto de Jornalismo quanto de Publicidade e a Instituição dispõe de

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todos os laboratórios necessários para a realização do projeto. O público beneficiado serão

alunos de escolas públicas e particulares e/ou que frequentem organizações da sociedade civil.

l) Campanha do Agasalho - Campanha realizada nos meses que antecedem o inverno

com o objetivo de arrecadar agasalhos de alunos, professores e funcionários para serem

doados para instituições que atendam os públicos mais vulneráveis socialmente, como

crianças abrigadas, idosos que vivem em asilos e pessoas que moram nas ruas de Campo

Grande.

m) Cursos Profissionalizantes para Jovens e Adultos - Promover nas dependências

da FESCG cursos de extensão direcionados a jovens e adultos em situação de vulnerabilidade

social para formar técnicos com fácil empregabilidade, como atendimento ao cliente,

administração doméstica, dentre outros.

7.1 Novos programas de responsabilidade social

A responsabilidade social da FESCG está voltada aos processos formativos e às

dinâmicas científicas, tecnológicas e sociais de cada área do conhecimento, priorizando o

enfoque de movimento e de integração, buscando compreender as dinâmicas e valores

agregados em cada área de conhecimento.

A FESCG preocupa-se com as dinâmicas de formação críticas e criativas, com o

desenvolvimento e inovação em cada área, considerando a interdisciplinaridade, o significado

social da formação, o valor público dos conhecimentos, os avanços das ciências, tecnologias e

artes, na perspectiva da educação continuada e das várias exigências que se renovam e,

continuamente, se tornam mais complexas.

Portanto, a FESCG ocupa-se da formação de pessoal qualificado, por meio do ensino

de qualidade; do desenvolvimento do conhecimento, por meio da pesquisa, e da extensão, ou

seja, na promoção do acesso ao conhecimento que ela detém e produz aos setores da

sociedade para que dele possam se beneficiar.

Nesse sentido, a Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande entende que a sua

responsabilidade social além de contribuir com idéias e propostas para o enriquecimento do

país, também se compromete com o seu desenvolvimento e é parceira na construção de uma

sociedade sustentável e justa.

As novas ações de responsabilidade social de Campo Grande tem como objetivos:

1. Promover o desenvolvimento da cidadania, da ética e da cultura brasileira.

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2. Ampliar a integração da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande com o Poder

Público.

3. Estabelecer elos duradouros com o empresariado e com instituições do terceiro

setor.

Para atingir seus objetivos a Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande tem sido um

canal do empresariado para a realização de projetos de responsabilidade social que se justifica

não somente pelo fato de possuir o embasamento teórico, mas também, por ter um maior

conhecimento da comunidade onde está inserida.

O grande desafio da FESCG é aperfeiçoar suas práticas de gestão, de forma a gerar

impactos sociais e ambientais positivos. Para tanto é imprescindível que suas ações estejam

pautadas na legislação vigente e na capacidade de captar e desvelar as reais necessidades que

deverão serem traduzidas em projetos de que venham dar respostas às necessidades com ética

e compromisso.

A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande é parte de uma comunidade em

processo de aprendizagem e evolução baseada no contínuo aperfeiçoamento de suas ações e

tecnologias. Como instituição de ensino, esta organização é co-responsável pelo avanço social

da região e não mede esforços para o alcance da equidade social.

Assim, pretende, desenvolver os seguintes programas e processos de responsabilidade

social:

– Programas de apoio financeiro/bolsas: atendimento às demandas objetivas da

comunidade por meio da concessão de bolsas de desconto para funcionários e seus

dependentes da IES e de empresas conveniadas; bolsa de financiamento do governo

federal (FIES); bolsa estágio para alunos; bolsa monitoria; bolsa iniciação científica

e bolsa PROUNI;

– Atendimento aos portadores de necessidades especiais realizado por acadêmicos em

estágio na Clínica Escola de Farmácia e Fisioterapia da FESCG

– Empresa Junior que oferece serviços realizados por acadêmicos para a comunidade

interna e externa com baixo custo;

– Estabelecimento de parcerias com entidades governamentais que permitam a

realização de atividades que tragam benefícios para a comunidade local e oportunize

aos alunos vivência prática e exercício da cidadania.

A responsabilidade social, um dos indicadores expressos na Avaliação Externa das

Instituições de Educação Superior conforme documentos oficiais, trata-se de um tema cada

vez mais significativo no comportamento das organizações, exercendo impactos nos

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112

objetivos, missão, valores, cultura, políticas de ação e no significado de seu perfil, agregando

valores institucionais.

Portanto, responsabilidade social está associada à sua sustentabilidade, traduzida nos

benefícios concretos que presta à sociedade, pois a Instituição é avaliada pelos seus clientes e

por sua atuação na sociedade, sendo imprescindível demonstrar qual o seu papel na

construção de uma sociedade mais humana.

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113

8 COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE: estratégias e meios

A comunicação externa e interna vem sendo construída progressivamente, reforçando

o conceito de que a comunicação é uma política institucional. Para a FESCG a comunicação

Institucional com a comunidade, é um valor que permite, um maior conhecimento sobre as

atividades que realiza, perceber seu nível de abrangência e de relevância e analisar sobre os

resultados obtidos. Este fato é comprovado por meio dos diversos convênios, formalizados

com a comunidade externa que a FESCG mantém para atendimento da comunidade,

sobretudo a carente.

Esse conhecimento, tornado público sob diversas formas, garante que uma sociedade,

mais informada exerça sua crítica acerca dos objetivos que a FESCG persegue, e das ações

que desenvolve na comunidade.

A FESCG parte do pressuposto de que o interesse da sociedade, e o que se passa em

sua comunidade acadêmica deve ser compartilhado socialmente, dando sentido à missão e aos

seus valores determinados e perseguidos.

A FESCG busca inserir-se e solidificar sua imagem junto à sociedade sul-mato-

grossense, principalmente, através de ações de responsabilidade social e acadêmicas que

fortalecem a formação profissional, cidadania e a ética, pois “A imagem de uma organização

está diretamente associada à forma como se comunica com seus diversos públicos, tanto

interno como externo” (ESTÁCIO: Manual de Crise, 2009, p.5)

A imagem da Faculdade junto à comunidade deve-se, em grande parte, ao perfil do

profissional formado e pela boa qualificação de seu corpo docente. Os indicadores de

qualidade dos cursos oferecidos que fortalecem essa imagem são referendados pela procura de

estagiários, egressos, demanda existente paras os cursos de pós-graduação e as normas

acordadas de relacionamento entre as partes e a imprensa.

As parcerias, por meio de entrosagens e/o convênios são realizadas, contínua e

sistematicamente com organizações públicas e privadas visando à realização de estágios

curriculares supervisionados, obrigatórios e não-obrigatórios, ações sociais e aulas práticas. O

trabalho de acompanhamento de alunos ingressos e egressos está sendo intensificado, visando

quanto aos primeiros, arregimentar os mais bem preparados e receber dos segundos, o

feedback das necessidades do mercado.

A FESCG espera assim transformar-se em uma instituição voltada para o futuro,

investindo na comunicação com sua comunidade interna e externa, de forma integrada, com

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parcerias formalizadas ou não, a fim de cumprir a sua missão que, em linhas gerais, volta-se

para o desenvolvimento sócio-econômico e cultural da sociedade em que está inserida.

Os principais meios de comunicação da FESCG com a sociedade são:

– Boletim Informativo - Divulgação as notícias do site à funcionários, professores e

acadêmicos da FESCG e comunidade

– Jornal Folha Guaicuru- Produção dos acadêmicos do curso de Comunicação

Social - Jornalismo, como parte da disciplina Laboratório de Jornalismo Impresso I

e Laboratório de Jornalismo Impresso II, com tiragem mensal de mil exemplares,

que são distribuídos gratuitamente a população na manhã do primeiro domingo de

cada mês em locais de grande circulação de pessoas, como praças, feiras, parques,

eventos, dentre outros.

– Jornal Muralha - Produção dos acadêmicos do curso de Comunicação Social -

Jornalismo, como parte das atividades desenvolvidas pelas disciplinas Redação

Jornalística I e II. Tiragem de 100 exemplares que são entregues à comunidade

acadêmica e também afixado em locais estratégicos e de boa visibilidade no espaço

da FESCG.

– Fale Conosco: Disponibilização de um canal de contato online aberto à comunidade

acadêmica e externa.

– Divulgação da Instituição por meio da participação de acadêmicos em eventos e/ou

campeonatos esportivos em âmbito estadual e nacional.

– Difusão de notícias da Instituição por meio dos veículos de comunicação da FESCG

e da imprensa, assegurando ações de aperfeiçoamento ético e moral. Destacam-se o

site da Agência Experimental de Notícias, com a publicação de uma média de 20

matérias por mês e com reaplicação do conteúdo no site Twitter, cada vez mais

difundido entre a população jovem.

– Implementação do Jornal do Curso com tiragem mensal.

8.1 Comunicação com o público interno

Tendo por base desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão, com o objetivo

de formar profissionais humanistas e competentes, capazes de intervir na sociedade e no

mercado de trabalho, com ética, senso crítico e responsabilidade social, a Instituição mantém

um contínuo e sistemático processo de comunicação interna, por meio dos seguintes recursos:

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– SIA - Sistema de Informações Acadêmicas que permite ao aluno obter via internet

todas as informações sobre o seu curso: disciplinas cursadas, disciplinas à cursar,

disciplinas matriculadas, agenda de provas, material de suporte disponibilizados

pelo professor; faltas e notas. Pelo SIA o aluno também tem acesso à Biblioteca

Virtual que lhe permite pesquisar no acervo online composto por aproximadamente

2 mil livros de todas as áreas de conhecimento. Para o professor são

disponibilizadas pelo SIA informações referentes às disciplinas ministradas no

período, carga horário no semestre, holerites, declaração de rendimentos, além de

permitir o lançamento de notas e faltas, conteúdo de aulas e material de apoio para

os alunos. Através do SIA, o professor também tem acesso aos cursos oferecidos

pelo Programa de Formação Continuada (PIQ).

– E-mails institucionais que possibilitam a comunicação entre todos os membros da

comunidade acadêmica com muita eficiência, rapidez e facilidade.

– O site institucional e os murais distribuídos em vários locais permitem que todas as

informações relativas aos eventos da FESCG ou externos sejam divulgados. Através

do site, toda a comunidade acadêmica e o público externo tem informações sobre a

instituição, o corpo docente e os cursos oferecidos.

– O atendimento ao aluno é realizado pela Secretaria Virtual, o que possibilita a

realização de requerimentos de todas a natureza, como a geração de boletos e o

agendamento de provas para as disciplinas online e dos cursos à distância.

8.2 Comunicação com o público externo

Na busca por integrar-se à comunidade, a FESCG estabelece parcerias com

instituições, empresas e organizações da sociedade civil de forma a colaborar para o

desenvolvimento sócio-econômico e cultural local e, ainda, proporcionar aos alunos uma

visão mais ampla de sua inserção na sociedade.

Novos convênios são firmados com finalidades diversas, tais como: estágios,

cooperação técnica, utilização de instalações para prática educacional em ambiente real,

concessão de bolsas, desenvolvimento de projetos sociais, entre outras.

Através do site institucional e dos murais distribuídos no espaço físico da Instituição,

todas as informações relativas aos eventos institucionais ou externos são divulgados.

Informações importantes como a missão, a visão e os valores da FESCG, o corpo docente

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com os respectivos Currículos Lattes, os cursos oferecidos e turnos também estão disponíveis

para consulta interna e externa.

A comunicação da instituição também se faz através do jornal “Folha Guaicuru” que é

produzido pelos alunos do curso de Jornalismo e distribuído gratuitamente a cada dois meses.

8.2.1 Relação de parcerias com a comunidade

A Faculdade busca acompanhar a velocidade com que as mudanças ocorrem no

mercado e tem visão de futuro por meio de parcerias com empresas, o que garante aos

acadêmicos a atualidade do conhecimento prático das competências e habilidades necessárias

à sua formação profissional, gerando benefícios que vão além da redução dos custos

necessários à montagem da infraestrutura dos cursos.

Neste contexto, a Instituição formaliza convênios com agentes de integração, não só

para estágios dos alunos, como também para a realização conjunta de outras atividades

extensionistas, como as que tenham por objetivo a preservação do patrimônio histórico e

cultural; valorização e difusão das mais variadas manifestações culturais da população, tais

como: teatro, dança, música, feiras, exposições etc.; palestras e debates sobre temas polêmicos

da atualidade em nível social, político, econômico e/ou tecnológico; seminários, encontros e

demais ações para a comunidade local, estadual, nacional e internacional.

A assinatura de outros convênios é adotada para a dinamização da vida acadêmica

trazendo benefícios aos alunos, como Convênio Desconto-mensalidade e Clube de Vantagens,

em que alunos, professores e funcionários utilizam serviços de empresas conveniadas, com

descontos nos serviços e/ou produtos oferecidos.

Esta Instituição mantém parcerias com as seguintes instituições e empresas:

Quadro 26 - Relação de parcerias com instituições e empresas

Razão Social CNPJ

% de

desconto

ofertado

Data de

Início do

Convênio

Data

Vencimento

Convênio

Produtos Tipo de

Convênio

Águas Guariroba 04.089.570/0001-50 20% 07/01/2003 Indeterminado Graduação e

Pós Graduação Local

Associação Big Rede de

Farmácias e Drogarias 06.181.562/0001-65 20% 28/03/2005 Indeterminado

Graduação e Pós Graduação

Local

Associação de Famílias

Rotarianos - Casa da

Amizade

15.939.291/0001-55 20% 20/07/2005 Indeterminado Graduação e

Pós Graduação Local

Associação do Pessoal da

Caixa Econômica Federal

de MS

01.106.251/0001-18 12% 25/04/2005 Indeterminado Graduação e Pós Graduação

Local

Base Aérea de Campo

Grande 00.394.429/0007-04

20% (de 11 à

35 alunos) 13/07/2009 01/01/2011

Graduação e

Pós Graduação Local

Booker Livraria 05.549.075/0001-40 20% 27/01/2005 Indeterminado Graduação e

Pós Graduação Local

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117

Razão Social CNPJ

% de

desconto

ofertado

Data de

Início do

Convênio

Data

Vencimento

Convênio

Produtos Tipo de

Convênio

Casas Pernambucanas 61.099.834/0001-90 20% 28/04/2006 Indeterminado Graduação Local

CDF - Centro Didático de

Formação Ltda 05.662.141/0001-92 20% 23/02/2005 Indeterminado

Graduação e

Pós Graduação Local

COMPER - Comercial

Pereira de Alimentos Ltda. 33.084.526/0008-22

20% (de 11 à

35 alunos) 07/07/2009 Indeterminado

Graduação e Pós Graduação

Local

CORESUL - Conselho

Reg. de Representantes

Com. no Estado de MS

15.906.662/0001-00 20% 30/05/2003 Indeterminado Graduação e

Pós Graduação Local

CORREIOS - Empresa

Brasileira de Correios e

Telégrafos

34.028.316/0009-60 20% 12/04/2005 Indeterminado Graduação Local

CRA - Conselho Regional

de Administração de MS 73.800.260/0001-15 20% 28/03/2003 Indeterminado Graduação Local

Distribuidora Brasil de

Medicamentos 03.119.609/0001-72 20% 16/03/2005 Indeterminado

Graduação e

Pós Graduação Local

Drogaria Nunes Ltda - ME 00.144.231/0001-79 20% 10/01/2006 Indeterminado Graduação Local

EMBRAPA - Empresa

Brasileira de Pesquisa

Agropecuária

00.348.003/0046-12 20% (de 11 à

35 alunos) 27/11/2008 27/11/2012

Graduação e Pós Graduação

Local

Escola Estadual José

Barbosa Rodrigues 02.585.924/0023-38 30% 25/04/2005 Indeterminado

Graduação e Pós Graduação

Local

Fiat Enzo Veículos Ltda. 05.950.849/0001-40 20% (de 11 à

35 alunos) 13/11/2008 13/11/2012

Graduação e

Pós Graduação Local

Financeira Alfa S.A 17.167.412/0080-17 20% 02/05/2006 Indeterminado Graduação Local

Fort Atacadista 33.084.526/0008-22 20% 07/07/2009 Indeterminado Graduação e Pós Graduação

Local

Fundação Ruben Berta 92.660.737/0001-59 20% 30/08/2002 Indeterminado Graduação e

Pós Graduação Local

FUNLEC - Fundação

Lowtons de Educação e

Cultura

15.497.290/0001-06 20% 22/03/2005 Indeterminado Graduação e

Pós Graduação Local

Instituto Luther King 05.530.281/0001-08 30% 13/11/2008 13/11/2012 Graduação Local

LM Vidros e Cristais

Temperados 33.178.088/0001-95 20% 02/07/2006 Indeterminado Graduação Local

Lojas Americanas S.A 33.014.556/0001-96 20% 19/02/2009 Indeterminado Graduação e Pós Graduação

Nacional

Lojas Renner S.A 92.754.738/0001-62 20% 10/06/2009 Indeterminado Graduação e

Pós Graduação Local

Matra Veículos 00.885.590/0001-87 20% 04/08/2003 Indeterminado Graduação e Pós Graduação

Local

Ministério Público do

Estado de MS 03.983.541/0001-75

20% (de 11 à

35 alunos) 22/06/2009 22/06/2011

Graduação e Pós Graduação

Local

MACE - Moderna

Associação

Campograndense

Educacional Ltda.

09.334.654/0001-26 20% 16/12/2009 Indeterminado Graduação e Pós Graduação

Nacional

Multilab Laboratório de

Análises Clínicas 00.860.254/0001-80 20% 03/02/2005 Indeterminado

Graduação e

Pós Graduação Local

ONG - Psicólogos sem

Fronteiras 11.388.848/0001-56 20% 30/04/2010 Indeterminado

Graduação Presencial -

EAD - Pós

Graduação

Local

Perkal Automóveis 03.715.645/0001-43 20% 05/08/2005 Indeterminado Graduação e

Pós Graduação Local

Polícia Civil do Estado de

MS 02.946.822/0001-95 20% 21/07/2009 Indeterminado

Graduação e

Pós Graduação Local

Polícia Militar do Estado

de MS 03.219.233/0001-78 20% 16/03/2005 Indeterminado

Graduação e Pós Graduação

Local

Prefeitura Municipal de

Aquidauana 03.452.299/0001-03 20% 18/02/2010 Indeterminado

Graduação

Presencial -

EAD - Pós Graduação

Nacional

Prefeitura Municipal de

Campo Grande 03.501.509/0001-06 35% 28/12/2007 23/10/2011

Graduação e

Pós Graduação Local

Page 119: PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2010-2014 · 8 COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE: estratégias e meios ... 11.2.3 Cronograma de implantação de laboratórios e salas de aula

118

Razão Social CNPJ

% de

desconto

ofertado

Data de

Início do

Convênio

Data

Vencimento

Convênio

Produtos Tipo de

Convênio

Prefeitura Municipal de

Ribas do Rio Pardo 03.501.541/0001-91 20% 23/02/2005 Indeterminado

Graduação e

Pós Graduação Local

Prefeitura Municipal de

Terenos 03.501.582/0001-88 20% 23/08/2005 Indeterminado

Graduação e

Pós Graduação Local

São Bento Comércio de

Medicamentos e

Perfumaria

15.418.205/0001-69 20% 16/03/2005 Indeterminado Graduação e Pós Graduação

Local

Sebival Segurança

Bancária Industrial e de

Valores

03.269.974/0001-63 20% (de 11 à

35 alunos) 14/11/2008 14/11/2012

Graduação e

Pós Graduação Local

Shalom Comércio de

Medicamento

Farmacêutico e

Perfumaria Ltda

06.934.577/0001-57 20% 07/07/2005 Indeterminado Graduação e

Pós Graduação Local

SICOOB - COCRESUL 24.610.065/0001-17 20% 01/04/2003 Indeterminado Graduação e

Pós Graduação Local

SINPRF/MS - Sindicato

dos Policiais Rodoviários

Federais

37.198.769/0001-76 20% (de 11 à

35 alunos) 23/09/2008 23/09/2012

Graduação e Pós Graduação

Local

SINPEF/MS - Sindicato

dos Policiais Federais 36.809.671/0001-45

20% e 40%

(MSV) 22/07/2005 Indeterminado

Graduação e

Pós Graduação Local

SOTEF - Sociedade

Técnica de Engenharia e

Fundação Ltda.

03.027.919/0001-67 20% 04/02/2010 Indeterminado

Graduação

Presencial - EAD - Pós

Graduação

Nacional

Tribunal de Justiça de MS 03.979.663/0001-98 20% (de 11 à

35 alunos) 13/04/2009 13/04/2014

Graduação e

Pós Graduação Local

TV Morena 03.229.937/0001-21 20% 01/10/2005 Indeterminado Graduação Local

Unimed Campo Grande 03.315.918/0001-18 20% 12/09/2005 Indeterminado Graduação e

Pós Graduação Local

Veigrand Veículos 00.930.800/0001-01 20% 10/02/2003 Indeterminado Graduação e

Pós Graduação Local

Viação Cidade Morena 03.229.127/0001-75 20% 16/03/2005 Indeterminado Graduação e Pós Graduação

Local

8.3 Ouvidoria

Na FESCG, o objetivo da Ouvidoria, será o de fortalecer na comunidade interna uma

visão crítica, estruturada em atividades e responsabilidades, envolvida na atuação de

Ombudsman/Ouvidor, por meio do recebimento e encaminhamento das reclamações e/ou

sugestões que possam fornecer soluções legítimas, rápidas e eficazes e que representem a

satisfação efetiva das expectativas dos acadêmicos, professores e servidores. Também é

espaço da participação da comunidade externa contribuir com a melhoria da gestão

pedagógica e administrativa. As atribuições do Ouvidor estão descritas no Regimento Interno

da Ouvidoria.

Page 120: PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2010-2014 · 8 COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE: estratégias e meios ... 11.2.3 Cronograma de implantação de laboratórios e salas de aula

119

9 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAL

Estabelecer o desenvolvimento institucional dos recursos humanos para os próximos

cinco anos foi o grande desafio enfrentado no processo de planejamento organizacional, pois

o quadro humano com toda sua diversidade (agrupando as mais diversas tendências

ideológicas, culturais, sociais e profissionais) é o maior patrimônio da Faculdade Estácio de

Sá de Campo Grande.

Os recursos humanos compõem-se de três grandes grupos, segundo seu papel e

funções na organização, a saber, professores, alunos e pessoal técnico-administrativo.

Professores, alunos e funcionários constituem um núcleo de pessoas gerenciadas, a partir das

suas necessidades e desejos pessoais e profissionais, visando uma interação dos seus

interesses com os interesses da Instituição. Isso é o que torna extremamente complexo

planejar o desenvolvimento dos recursos humanos da Instituição.

O corpo docente, a partir do vínculo trabalhista com a Instituição, é consciente da sua

responsabilidade em executar suas tarefas inerentes ao serviço que lhe for atribuído, tendo,

como base, o Projeto Pedagógico do Curso e os Programas das disciplinas.

O corpo técnico-administrativo tem por objetivo dar suporte às coordenações e ao

corpo docente dos cursos no que se refere à administração acadêmica, até mesmo criar as

condições necessárias ao funcionamento pleno da Instituição. O apoio desses funcionários é

fundamental para o desenvolvimento do Projeto Pedagógico, contribuindo para a

implementação das rotinas referentes às dinâmicas intrínsecas dos cursos.

O corpo discente constitui-se de pessoas de maior importância, considerando que a sua

formação e o seu retorno à sociedade, como profissionais e cidadãos conscientes, definem a

atividade-fim da Instituição.

Assim, a Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande optou por desenvolver seus

cursos a fim de formar profissionais comprometidos com os valores fundamentais, e que

possam, consequentemente, contribuir para o desenvolvimento da cidadania, do Estado e do

País, voltados para o crescimento econômico, para a globalização, para o desenvolvimento

tecnológico, sem perder o foco na regionalização em que estão inseridos.

9.1 Corpo docente

O plano de melhoria estratégica para o corpo docente orienta-se na satisfação das suas

necessidades e seus desejos profissionais e pessoais, visando garantir estabilidade,

consolidação e aperfeiçoamento dos professores.

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120

O estímulo ao trabalho, ao aperfeiçoamento profissional, à valorização da experiência,

à produção científica e à titulação acadêmica constitui o pilar básico do plano de melhoria

para o corpo docente. A utilização do Plano de Carreira e do Plano de Capacitação

Profissional é parte dos incentivos para garantir a permanência e o bom desempenho dos

professores na Instituição e para elevar seu grau de satisfação.

Prevê-se, com esse plano de melhoria para o corpo docente, que os professores sejam

protagonistas indiscutíveis na organização da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande -

FESCG.

Para os próximos cinco anos, o plano de melhoria, com relação ao corpo docente,

prevê fazer da qualidade dos professores, um diferencial institucional que contribui para a

excelência no ensino.

Os critérios a serem adotados para a avaliação do docente e consequente definição

sobre sua permanência na Instituição são os seguintes:

– Quanto ao planejamento e cumprimento do plano de ensino apresentado nos

primeiros dias de aula: (ementa, programa, bibliografia, critérios de avaliação, datas

das avaliações, esclarecimento da importância da disciplina para o curso);

– Quanto ao domínio do conteúdo da disciplina e capacidade para responder as

questões formuladas;

– Quanto à clareza, didática, linguagem acessível e organização na exposição dos

conteúdos;

– Quanto à dinâmica das aulas e orientações precisas de trabalhos e/ou atividades

visando a participação dos alunos;

– Quanto à assiduidade e pontualidade no início e término das aulas;

– Quanto à disponibilização e cumprimento do horário de atendimento extraclasse.

Todos os itens são pontuados no processo de avaliação institucional e resultam em

uma nota de 0 a 5, que será considerada fator determinante para a indicação de demissão, se

for inferior a 3, e substituição do mesmo. Nos casos de notas entre 3 e 4, o docente será

comunicado pelo coordenador do curso quanto aos aspectos a serem revistos e melhorados

para a próxima avaliação ao qual todos serão submetidos.

Na Seleção dos professores para integrar o quadro docente da Faculdade Estácio de Sá

de Campo Grande são observadas as qualificações por área de conhecimento específico e suas

respectivas vinculações com os conteúdos programáticos das disciplinas que irão ministrar,

aliada à sua experiência profissional.

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121

A seleção do quadro docente é feita por processo seletivo realizado a cada final de

semestre ou quando se fizer necessário no decorrer do mesmo.

O processo seletivo é conduzido por uma comissão própria de cada curso, composta

por no mínimo três integrantes distribuídos entre: coordenação, representante pedagógico

escolhido pelo Colegiado de Curso e um avaliador do assunto específico. Os membros da

Comissão seguem os critérios institucionais que estabelecem pontuações diferenciadas para o

currículo lattes e para a prova de didática.

A prova de título vale no máximo quarenta pontos e considera os seguintes critérios:

titulação, experiência no ensino superior, experiência em outras atividades afins e produção

acadêmica.

A prova de didática tem o valor máximo de sessenta pontos e considera os aspectos:

domínio do conteúdo, raciocínio lógico, recursos didáticos utilizados, organização do

conteúdo e capacidade de argumentação.

9.1.1 Corpo docente: composição

O corpo docente da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande procura desenvolver,

em todos os momentos do processo ensino-aprendizagem, uma discussão permanente sobre os

valores que fundamentam os cursos em suas diversas modalidades.

A consecução dos objetivos, com os quais a Faculdade Estácio de Sá de Campo

Grande encontra-se comprometida, pressupõe um trabalho permanente com professores e

alunos, tanto no espaço da sala de aula, como em outros espaços de convivência e de

aprendizagem.

O Corpo Docente é constituído por professores com comprovada experiência no

magistério, adequada formação capacidade didática e pedagógica, domínio de seu campo

específico de saber e princípios éticos condizentes com a função. Para a aceitação de

docentes, além da qualificação básica, são consideradas entre outras, as seguintes exigências:

– Título de especialista mestre ou doutor, obtido em curso credenciado no país ou no

exterior, ou ainda, título de livre docente obtido conforme a legislação específica.

– Aproveitamento em disciplinas em área de concentração de cursos de pós-

graduação stricto sensu, em instituição idônea no país ou no exterior.

– Aproveitamento, baseado em freqüência e provas, em curso de especialização ou

aperfeiçoamento, na forma definida em resolução da Congregação.

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122

– Exercício efetivo de atividade técnico-profissional ou docente de nível superior

comprovada durante, no mínimo, dois anos e trabalhos publicados em órgãos de

circulação nacional.

O atual corpo docente possui experiência no magistério superior e também experiência

profissional não acadêmica, sendo essa em número maior nos cursos tecnológicos e de

formação específica. A exigência é a de uma atuação docente em que sua metodologia

corresponda teoria e prática, uma forma de formar profissionais competentes às exigências da

sociedade e do mercado de trabalho.

Atualmente, o corpo docente da FESCG é composto por 35% de mestres e doutores e

65% de professores especialistas. A Universidade Estácio de Sá, compromissada em ampliar

seu Quadro de Colaboradores especializados, dispõe do Programa de Incentivo à Qualificação

Docente, o qual oferta, dentre várias ações de formação continuada, bolsas Scrito sensu aos

professores dispostos a dar continuidade em sua formação. A meta é que, pelo menos, 50% do

total dos professores tenham pós-graduação Stricto Sensu em cursos credenciados perante a

CAPES, com, no mínimo, 20% de doutores até o ano de 2014.

Na contratação dos docentes, especial atenção será dedicada à tarefa de empregar

profissionais mestres e doutores com trajetória acadêmica e não-acadêmica consolidada,

aliada a uma formação que coincida com a disciplina que irá ministrar e buscar.

O docente integrante do Quadro de Carreira da Faculdade Estácio de Sá, fica sujeito a

um dos seguintes regimes de trabalho, conforme o Artigo 11 do Capítulo V do Plano de

Carreira Docente da FESCG, (Anexo – B, p.217), que trata do Regime de Trabalho:

I- Regime de dedicação exclusiva - Docentes contratados com 40 horas semanais de

trabalho na instituição, nelas reservado tempo de pelo menos 20 horas semanais destinadas a

estudos, pesquisa, trabalhos de extensão, gestão, planejamento, avaliação e orientação de

alunos. Não poderá ter outro vínculo empregatício além daquele mantido com a Universidade

Estácio de Sá.

II- Regime integral - Docentes contratados com 40 horas semanais de trabalho na

instituição, nelas reservado tempo de pelo menos 20 horas semanais destinadas a estudos,

pesquisa, trabalhos de extensão, gestão, planejamento, avaliação e orientação de alunos

III- Regime parcial - Docentes contratados com 12 ou mais horas semanais de trabalho

na mesma instituição, nelas reservado pelo menos 25% do tempo para estudos, planejamento,

avaliação e orientação de alunos.

Page 124: PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2010-2014 · 8 COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE: estratégias e meios ... 11.2.3 Cronograma de implantação de laboratórios e salas de aula

123

IV- Regime horista - Docentes contratados pela instituição exclusivamente para

ministrar horas-aula, independentemente da carga horária contratada ou que não se

enquadrem outros regimes de trabalho acima definidos.

Atualmente, a FESCG conta com um corpo docente, em número de 100, sendo que

19% está contratado em Regime Integral, 27% em Regime Parcial e 54 % em Regime

horista.

A meta da Faculdade é a de atingir 30% de professores contratados em Regime

Integral e 35% em Regime Parcial, no período de 2010 a 2014.

9.1.2 Políticas de qualificação

Objetivando promover a melhoria de qualidade das funções de ensino, pesquisa e

extensão, a Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande propicia ao corpo docente a

oportunidade de aprofundar e/ou aperfeiçoar seus conhecimentos científicos, tecnológicos e

profissionais, previstos no Plano de Cargo e Carreira e no Plano de Capacitação Docente

(Anexo – C, p.235) possibilitando:

– auxílio para participação de professores em congressos, seminários, simpósios e

eventos similares, em sua área de atuação ou em área afim, desde que, efetivamente,

estejam inscritos para apresentação de suas pesquisas.

– participação dos cursos de capacitação oferecidos pelo Programa de Formação

Continuada gratuitamente.

– promoção de oficinas e palestras para abordar temas relacionados com o processo

ensino-aprendizagem, além daqueles relacionados com o modelo de ensino adotado

pela instituição.

– participação no Programa de Remuneração variável, destinado aos docentes de

graduação e graduação tecnológica.

– Divulgação e/ou publicação de teses, dissertações, monografias ou outros trabalhos

acadêmicos ou profissionais de seu pessoal docente;

– Infraestrutura para impressão ou edição das suas produções científicas, sob o

patrocínio da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande.

– Auxílio no desenvolvimento de pesquisa.

Os critérios para classificação para obtenção de Progressão Funcional aos níveis de

referência I, II, III, previsto no Plano de Carreira para as classes de Professor: Assistente,

Adjunto e Titular, ocorrerá preferencialmente a cada 2 (dois) anos, no mês de julho, e

Page 125: PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2010-2014 · 8 COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE: estratégias e meios ... 11.2.3 Cronograma de implantação de laboratórios e salas de aula

124

obedecerão critérios de antiguidade e merecimento de forma alternada, baseado em um

sistema de pontuação descrita na tabela I, anexa ao Plano de Carreira (p.217) que levarão em

consideração os seguintes requisitos:

– tempo de exercício docente da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande;

– média de horas/aula nos últimos 2(dois) anos na Faculdade Estácio de Sá de

Campo Grande;

– número de horas/aula de trabalho voluntário em ações, projetos, cursos para

comunidade e programas de responsabilidade social da Faculdade Estácio de Sá de

Campo Grande;

– titulação;

– produção científica;

– experiência profissional;

– conceito obtido nas avaliações realizadas pela Faculdade Estácio de Sá de Campo

Grande;

– frequência às aulas igual a 100%, excetuando-se as faltas justificadas;

– cumprimento integral das tarefas relacionadas com a vida escolar, tais como o

lançamento de notas e frequência dos alunos nos períodos estabelecidos no

calendário acadêmico, participação em reuniões de colegiados, em bancas de

concurso ou em comissões especiais;

Dessa forma, o Plano está direcionado à visão estratégica desta IES, estimulando à

titulação acadêmica e, conseqüentemente, à capacitação docente, valorizando a experiência e

a produção científica, responsabilidade e compromisso ao trabalho, tempo de trabalho na

Instituição, aceitação pelos acadêmicos no sentido da competência e relacionamento, como

critérios a serem considerados na Progressão Funcional.

Quadro 27 - Cronograma de expansão do corpo docente

OBJETIVOS Cronograma

2010 2011 2012 2013 2014

a) Selecionar e contratar corpo docente que apresente

titulação “pós-graduação “stricto e Lato Sensu”, bem

como ampliar o regime de dedicação, em regimes de

tempo parcial e integral.

b) Criar o Núcleo Docente Estruturante, estimulando

a articulação das atividades essências aos cursos.

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125

c) Estimular para que, no mínimo, 50% do corpo

docente acumulem mais de 12 anos de experiência

acadêmica.

d) Alcançar que todos os cursos tenham como

responsáveis professores com regime de trabalho

integral, formação específica e, no mínimo, título de

mestre.

e) Alcançar que, 50% dos professores participem de

programas de atualização.

f) Alcançar que, pelo menos, 50% do total dos

professores tenham pós-graduação Stricto Sensu em

cursos credenciados perante a CAPES, com, no

mínimo, 20% de doutores.

AÇÕES

a) Recrutar e contratar professores com titulação Stricto Sensu.

b) Atribuir horas atividades para pesquisa, extensão, orientação de monografias e supervisão

de estágio de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo MEC.

c) Efetivar os critérios de progressão contidos no Plano de Carreira.

d) Apoiar e incentivar a participação dos professores em programas de pós- graduação

Stricto Sensu e de formação continuada, segundo os critérios do Plano de Capacitação

Docente.

e) Apoiar e incentivar a participação dos professores em atividades científicas fora da

Instituição.

f) Apoiar e incentivar a vinculação permanente dos professores com a prática profissional.

g) Estimular os professores com melhor desempenho nas avaliações.

h) Apoiar e incentivar a participação dos professores em atividades científicas e acadêmicas

organizadas e/ou realizadas pela Instituição.

i) Contratar maior número de professores em regime de trabalho integral.

9.2 Corpo técnico-administrativo

9.2.1 Corpo técnico-administrativo

O corpo técnico-administrativo está organizado por meio do Plano de Carreira

específico (Anexo B1, p. 230) e tem por objetivo dar suporte às Coordenações e ao Corpo

Docente do Curso. Com relação à Coordenação do Curso, existem funcionários para

assessorá-la. O apoio desses funcionários é fundamental para o desenvolvimento do projeto

pedagógico, contribuindo para a implementação das rotinas referentes à dinâmica intrínseca

do Curso.

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126

9.2.2 Políticas de qualificação

a) Objetivos

O Plano de Capacitação do Corpo Técnico-Administrativo tem por objetivo promover

a melhoria da qualidade das funções técnicas, administrativas e de gerência da Faculdade

Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG , por meio de cursos de pós-graduação, de

treinamento e de atualização profissional. O PCTA oportunizará ao pessoal técnico e de apoio

administrativo condições de aprofundamento e/ou aperfeiçoamento de seus conhecimentos

científicos, tecnológicos e profissionais.

b) Estratégias

A Instituição oferece aos seus funcionários os seguintes incentivos:

– Concessão de Bolsas de estudos para cursos de graduação, mestrado, especialização

ou aperfeiçoamento, nos cursos que oferece;

– Realização de oficinas e encontros de capacitação e treinamentos trimestralmente;

c) Pré-requisitos

Os funcionários podem se inscrever no PCTA de acordo com os seguintes critérios:

– Nos programas de graduação, mestrado, terão prioridade os que possuem, no

mínimo, nível do ensino médio ou título de especialista, em nível de pós-graduação,

que sejam aceitos em cursos autorizados ou em áreas de interesse específico da

Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG ; e

– Nos cursos de treinamento ou de atualização profissional, funcionários que estejam

atuando na Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG em áreas

específicas do curso.

d) Gerenciamento

O PCTA será administrado pela Diretoria Administração e Finanças ou outro

funcionário designado pelo Diretor Geral, como coordenador dos programas.

Os programas serão previamente aprovados pelo Conselho de Superior de

Administração Superior na forma estatutária.

Page 128: PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2010-2014 · 8 COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE: estratégias e meios ... 11.2.3 Cronograma de implantação de laboratórios e salas de aula

127

Caberá ao coordenador do PCTA:

– Gerenciar todas as atividades de apoio administrativo e financeiro aos cursos e aos

seus participantes;

– Elaborar relatórios periódicos sobre o funcionamento dos programas;

– Submeter à Diretoria de Administração e Finanças as propostas de recrutamento,

seleção, admissão e dispensa de funcionários para os programas, bem como

alocação dos demais recursos necessários a cada curso ou atividade;

– Presidir a comissão encarregada de selecionar os candidatos para os programas,

segundo os critérios estabelecidos neste plano e nas demais normas expedidas pelos

órgãos próprios da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG ; e

– Submeter à Diretoria os assuntos omissos, para decisão superior.

A Diretoria de Administração e Finanças designará uma comissão, composta por três

membros, para seleção e inscrição dos candidatos no PCTA.

e) Financiamento

Os programas de pós-graduação, mestrado e de treinamento profissional ou

aperfeiçoamento, incluídos no PCTA, serão financiados com recursos próprios da

mantenedora e por recursos alocados por terceiros.

Os orçamentos anuais ou plurianuais da SESES- mantenedora da Faculdade Estácio de

Sá de Campo Grande - FESCG destinarão recursos suficientes para a execução do PCTA.

Instituição, anualmente, aprovará as ações e metas do PCTA para o ano letivo

seguinte, bem como sua articulação com os planos similares de instituições congêneres e de

organismos de financiamento.

A política estratégica de melhoria para o corpo técnico-administrativo orienta-se para a

satisfação das necessidades e aspirações dos funcionários.

Essa política visa ao reconhecimento e ao incentivo à eficiência no trabalho, ao

aperfeiçoamento profissional, à capacitação pessoal e ao comprometimento do pessoal

técnico-administrativo com a Instituição.

9.2.3 Plano de cargos e salários

O Plano de Cargos e de Salários, como expressão da política de melhorias para o

corpo técnico-administrativo, propicia a carreira profissional para os funcionários e a

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128

utilização de critérios de promoção e de estímulo do trabalho tais como: tempo de serviço e de

experiência; formação e estudos realizados; cursos de aperfeiçoamento profissional e

resultados das avaliações periódicas.

A política de melhorias tem, como sustentáculo, o princípio de aprimoramento das

condições de trabalho, a elevação da qualidade de vida na organização e a convivência e a

cooperação harmônica entre os funcionários e deles com o resto do público interno e externo.

Na política, considera-se que, junto com a elevação da eficiência e a melhoria no

desempenho dos funcionários, acontece a melhoria da relação alunos/pessoal técnico-

administrativo.

Espera-se que, com a política traçada para os próximos anos, o corpo de funcionários seja

fortalecido, como garantia do melhor desempenho nas atividades específicas que venham realizar,

a elevação dos padrões éticos de atuação e o desenvolvimento profissional de cada um deles.

Quadro 28 - Cronograma de expansão do corpo técnico-administrativo

OBJETIVOS Cronograma

2010 2011 2012 2013 2014

a) Alcançar que 100% dos funcionários tenham o ensino

fundamental completo.

b) Alcançar que, no mínimo, 50% dos funcionários

tenham o ensino médio completo.

c) Incentivar que, no mínimo, 30% dos funcionários

tenham formação superior e deles, pelo menos, 10%

tenha cursado alguma pós-graduação.

d) Alcançar que, no mínimo, 30% dos funcionários

participem em programas de capacitação profissional.

e) Alcançar níveis de permanência na Instituição não

inferiores a 85% do corpo técnico - administrativo.

f) Alcançar altos padrões de satisfação no trabalho e

com a Instituição em, pelo menos, 95% do corpo

técnico - administrativo.

g) Alcançar que 100% dos funcionários tenham

aplicado o Plano de Cargos e de Salários.

AÇÕES

a) Efetivar os critérios de progressão contidos no Plano de Cargos e Salários.

b) Apoiar e incentivar a participação dos funcionários em programas de capacitação e de

aperfeiçoamento profissional.

c) Aplicar, periodicamente, as avaliações do desempenho.

d) Aplicar, periodicamente, os Questionários de grau de satisfação com a Instituição e com o

trabalho.

e) Planejar e executar programas de capacitação e de atualização profissional.

f) Incentivar a realização de cursos de aperfeiçoamento profissional.

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129

10 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

10.1 Estrutura organizacional e instâncias de decisão

Figura 1 - Organograma da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande

A FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE CAMPO GRANDE, para os efeitos de sua

administração, conta com órgãos deliberativos, executivos e suplementares. São Órgãos

Deliberativos e Normativos da FESCG:

I- Conselho Superior de Administração; e

II- Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão;

É Órgão Consultivo da FESCG o Colegiado de Curso.

São Órgãos Executivos da FESCG:

I- Diretoria Geral;

Conselho de

Ensino,

Pesquisa e

Extensão

CONSEPE

DIREÇÃO

GERAL Conselho

Superior de

Administração

CONSAD

Assessoria

Jurídica

Núcleo de

Informática

Direção

Acadêmica

Administrativo

Compras

Operações

do

“Campus”

Pessoal

Comissão

Permanente

de Avaliação

CPA

Coord. de Pós-

Graduação e

Extensão

Secretaria

Geral

Coordenações

de curso

Gerência Comercial

Setor de Empregos e Estágios

Biblioteca

Gerência

Administrativa

Financeira

Coordenação

EAD

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II- Diretoria Acadêmica;

III- Gerência Administrativo-Financeira; e

IV- Coordenação de Curso;

São Órgãos Suplementares da FESCG:

I- Núcleo de Processamento de Dados;

II- Biblioteca; e

III- Clínicas.

10.2 Órgãos Colegiados: atribuições, competências e composição

10.2.1 Conselho Superior de Administração

O Conselho Superior de Administração, composto em sua maioria por docentes, órgão

máximo de natureza normativa, consultiva, deliberativa e jurisdicional da FACULDADE

ESTÁCIO DE SÁ DE CAMPO GRANDE, é constituído por:

I- Diretor Geral, seu Presidente;

II- Diretor Acadêmico;

III- Gerente Administrativo-Financeiro;

IV - dois Coordenadores de Cursos, docentes da instituição;

V- sete representantes do corpo docente, escolhidos por seus pares;

VI - um representante da Mantenedora, escolhido por seu Presidente;

VII - um representante do Corpo Técnico-Administrativo, escolhido pelo Direto Geral;

IX- um representante dos Órgãos Suplementares;

X- um representante discente indicado pelo Diretório Acadêmico dos Estudantes; e

XI- um representante da comunidade, escolhido pelo Diretor Geral.

Ao Conselho Superior de Administração compete

I- zelar pelo alcance dos objetivos institucionais da FESCG, aprovando as diretrizes e

as políticas da Instituição, estabelecidas pelo CONSEPE, bem como supervisionar sua

execução;

II- exercer, no âmbito da Instituição, como órgão consultivo e deliberativo, a

jurisdição superior da FESCG;

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III- estabelecer a política de recursos humanos da FESCG, deliberando sobre Plano de

Carreiras e Salários, no âmbito de sua competência;

IV- aprovar o plano de desenvolvimento e expansão da Instituição e propor diretrizes

para o planejamento geral da Instituição;

V- aprovar os demais ordenamentos institucionais internos da FESCG;

VI- aprovar a proposta orçamentária da FESCG, bem como suas alterações e a

respectiva prestação de contas;

VII- apreciar, propostas de criação, incorporação, suspensão e desativação de Cursos

ou Habilitações de Graduação e Pós-Graduação, para posterior encaminhamento à aprovação

do órgão competente do MEC;

VIII- analisar propostas de fixação do número de vagas iniciais de cursos novos e de

alteração do número de vagas oriundas do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, para

vigência após aprovação dos Órgãos Competentes, observada a legislação em vigor;

IX- aprovar o planejamento anual de atividades da FESCG e seu respectivo relatório

encaminhado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão;

X- apreciar o Regimento, com seus respectivos anexos e suas alterações, submetendo-

o aos Órgãos do MEC, para aprovação;

XI- apreciar e submeter à Mantenedora acordos, contratos ou convênios com

instituições públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras, para posterior encaminhamento à

aprovação do Órgão Competente do MEC;

XII- exercer o poder disciplinar, originariamente ou em grau de recurso;

XIII- deliberar, como instância superior, sobre recursos interpostos de decisões dos

demais órgãos da FESCG;

XIV- referendar, no âmbito de sua competência, os atos do Diretor Geral, praticados

na forma “ad referendum”;

XV- outorgar títulos honoríficos ou de benemerência; e

XVI- exercer outras competências a ele atribuídas pela Lei, pelo Estatuto e por este

Regimento.

Parágrafo único. O Conselho Superior de Administração tomará suas decisões com

base em pareceres proferidos por seus pares.

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10.2.2 Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE, órgão de natureza

deliberativa, normativa e consultiva, destinado a orientar, coordenar e supervisionar as

atividades de ensino, pesquisa e extensão da FESCG, é constituído por:

I- Diretor Geral, como presidente;

II- Coordenador Acadêmico;

III- Coordenador Administrativo-Financeiro;

IV- um Coordenador de curso de Graduação designado pelo Diretor Geral;

V- um Coordenador de curso de Pós-Graduação designado pelo Diretor Geral;

VI- quatro representantes do corpo docente, designados pelo Diretor Geral, ouvida a

Coordenação Acadêmica, mandato de dois 2 (dois) anos;

VII- dois representantes do Corpo Técnico-Administrativo; e

VIII- um representante do corpo discente;

Ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão compete:

I- estabelecer as diretrizes e políticas de ensino, pesquisa e extensão, bem como os

seus desdobramentos, inclusive para efeito orçamentário;

II- acompanhar a execução da política educacional da FESCG, propondo medidas que

julgar necessárias ao seu aperfeiçoamento e desenvolvimento;

III- apreciar e emitir parecer sobre as atividades acadêmicas de todos os setores de

ensino, pesquisa e extensão da Instituição;

IV- responder à consultas dos Colegiados de curso, relativas às questões de ensino,

pesquisa e extensão;

V- opinar sobre a participação da FESCG em programas que importem em cooperação

com entidades nacionais ou estrangeiras;

VI- deliberar, em primeira instância, ou em grau de recurso sobre representações

relativas ao ensino, à pesquisa e à extensão;

VII- aprovar medidas destinadas a solucionar questões de natureza técnica, pedagógica

e didático-científica;

VIII- dar parecer sobre proposta de criação, incorporação, suspensão e desativação de

cursos e habilitações de graduação e pós-graduação;

IX- fixar normas acadêmicas, complementares as deste Regimento sobre processo

seletivo de ingresso na Instituição, diretrizes curriculares e programas, matrículas,

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transferências internas e externas, aproveitamento de estudos, além de outras que se incluam

no âmbito de sua competência, ouvidos os Colegiados de curso, em matéria de sua respectiva

competência;

X- estabelecer critérios sobre a seleção e lotação do pessoal docente e as condições de

afastamento para fins de estudo e cooperação técnica;

XI- aprovar o Calendário Anual da Faculdade;

XII- apreciar os currículos plenos dos cursos de graduação e os projetos de criação de

curso e respectivas vagas iniciais, bem como a alteração do número de vagas dos existentes,

para manifestação posterior do Conselho Superior de Administração e aprovação do órgão

competente do MEC;

XIII- estabelecer normas que visem ao aperfeiçoamento dos processos de aferição do

rendimento escolar;

XIV- estabelecer critérios para elaboração e aprovação de projetos de pesquisa e

programas de extensão;

XV- referendar, no âmbito de sua competência, atos do Diretor Geral, praticados na

forma “ad referendum” deste Conselho;

XVI- dar parecer sobre proposta de alteração deste Regimento; e

XVII- exercer as demais atribuições que, por sua natureza, lhe estejam afetas.

10.2.3 Colegiado de Curso

Cada curso terá um Colegiado constituído por seus professores e presidido pelo

Coordenador.

Compete a cada Colegiado de curso:

I- definir o perfil profissional e os objetivos gerais do curso;

II- elaborar o currículo pleno do curso e suas alterações, de acordo com as diretrizes

curriculares emanadas do Poder Público com indicação das disciplinas que o compõem e a

respectiva carga horária, para aprovação dos órgãos competentes;

III- fixar as diretrizes gerais dos programas, das disciplinas do curso e suas respectivas

ementas;

IV- propor ao Coordenador do Curso providências necessárias à melhoria do ensino

ministrado no curso;

V- promover a avaliação do curso, na forma definida neste Regimento;

VI- colaborar com os demais órgãos acadêmicos na sua esfera de atuação; e

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VII- exercer as demais funções que lhe são, explícita ou implicitamente, conferidas

pelo Regimento.

Parágrafo único. O Colegiado de curso deverá se reunir trimestralmente, por

convocação de seu Coordenador ou de 2/3 (dois terços) de seus membros.

10.3 Comissão Própria de Avaliação (CPA)

Para dar cumprimento ao artigo 11 e incisos I e II da Lei 10.861, de 14 de abril de

2004 que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), a

FESCG constituiu a Comissão Própria de Avaliação (CPA), regulamentada por meio de

Regimento Interno da CPA (Anexo – D, p.239), com a responsabilidade de conduzir os

processos de avaliação internos e de avaliações externas da instituição, de sistematização e de

prestação de informações solicitadas pelo INEP. A Faculdade Estácio de Sá entende que

assumir este compromisso implica num esforço coletivo de toda a comunidade acadêmica,

pois o processo de avaliação é uma atividade não só técnica, mas também prática e política e

que deve ser apropriada ao contexto em que se insere, atenta às questões colocadas pelo

programa e relevante para a comunidade interna e externa.

A composição da CPA resultou de processo democrático de eleição de seus

membros, sendo seu objetivo maior assegurar a participação de todos os segmentos da

comunidade acadêmica e da sociedade civil organizada. De acordo com o Regimento Interno

da CPA, a sua constituição contempla a participação de todos os segmentos da comunidade

acadêmica (docente, discente e técnico-administrativo) e de representantes da sociedade civil

organizada. Dessa forma, a CPA está composta com os seguintes membros:

– Quatro representantes do corpo docente, em efetivo exercício, prioritariamente,

indicados pelos coordenadores de curso;

– Dois representantes do corpo discente, escolhidos por seus pares, prioritariamente,

ou indicados pelo Diretório Central de Estudantes;

– Um profissional egresso da Faculdade Estácio de Campo Grande, indicado pela

Associação de Classe correspondente, se houver, ou por assembléia de ex-alunos.

– Três representantes dos técnico-administrativos, escolhidos entre seus pares.

– Um representante da sociedade civil.

A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande, de acordo com a legislação, nomeou

a (CPA) para planejar e avaliar a Instituição, sensibilizando a comunidade acadêmica sobre a

importância desse processo. A fim de implementar uma política de busca da qualidade no

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ensino, na pesquisa, na extensão e na gestão, a Instituição alocou recursos e proporcionou

infraestrutura adequada para dar condições à Comissão no desempenho de suas funções.

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) organiza os processos avaliativos, coordena

os trabalhos, acompanha sua execução e procura assegurar a unidade entre os diversos setores,

efetuando a elaboração final dos documentos e auxiliando na identificação dos problemas e

das potencialidades para a proposição de ações a serem empreendidas e buscando sempre

criar uma cultura de avaliação permanente.

É papel da CPA assegurar que o processo de avaliação externa “in loco” dos cursos da

Instituição pelas comissões externas de avaliação institucional ocorra dentro dos prazos

estabelecidos, bem como fornecer suporte nas questões relacionadas com a qualidade do

Ensino. Entende-se como fatores determinantes para a qualidade do Ensino a adequação da

infraestrutura, a qualidade do corpo docente e as propostas pedagógicas dos cursos oferecidos

pela IES. Assim, a CPA deve trabalhar com vistas a fornecer para os dirigentes da IES suporte

para o direcionamento das ações, visando melhorar a qualidade do ensino oferecido.

10.4 Núcleo Docente Estruturante - NDE

O Núcleo Docente Estruturante (Anexo – E, p.244) faz parte da composição da gestão

dos cursos de graduação e tem como atribuições a formulação do projeto pedagógico do

curso, sua implementação e desenvolvimento.. O NDE é composto pelo Coordenador de cada

curso e por 30% dos docentes do curso, vinculados à Faculdade Estácio de Sá,

preferencialmente, nos regimes de tempo integral e parcial, portadores dos títulos de mestre e

doutor. No caso dos cursos tecnólogos os portadores de títulos de mestre e doutor serão, na

medida do possível, 60%.

10.5 Órgãos de Apoio às Atividades Acadêmicas

10.5.1 Organização do Controle Acadêmico

a) Secretaria Geral

A Secretaria Geral é responsável pela administração, registro e controle das

informações sobre a vida escolar dos alunos, desde que estes ingressam na Faculdade

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Estácio de Sá de Campo Grande. Responde ainda por toda interface entre docentes,

discentes e Instituição.

Toda a documentação obedece a uma ordem de arquivamento por ano/semestre/curso.

Os registros acadêmicos são lançados no Sistema de Informações Acadêmicas, dotado dos

módulos acadêmico e financeiro. Após o cadastramento dos dados do aluno e de sua matrícula

acadêmica, o sistema emite boletos para cobrança e permite o controle da situação, tanto

acadêmica quanto financeira do aluno. O sistema possui ainda os módulos “aluno on line” e

“docente on line”, cujo acesso se dá através da página da Faculdade Estácio de Sá de

Campo Grande na Internet, no endereço www.fes.br.

b) Aluno OnLine

Após o cadastramento no sistema, o aluno poderá acessar às seguintes informações:

Quadro de Avisos, Horário de Aula, Calendário de Provas, Controle de Faltas, Itens de

Cobrança, Dados Cadastrais, Dados do Vestibular, Histórico escolar, Matérias que faltam

cursar, Unidades (Dados sobre a Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande e Matriz

Curricular), Cursos (Informações gerais), Docentes (Nomes e Departamentos), Alteração de

Senha e Matrícula.

c) Atendimento

No Campus Virtual o aluno pode resolver suas questões, tanto acadêmicas quanto

financeiras.

A sala de atendimento está equipada com mesas e computadores conectados em rede,

acessando o SIA - nos módulos acadêmico e financeiro.

d) Docente On Line

O sistema informatizado disponibiliza aos professores o acesso ao Campus Virtual,

através da página oficial da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande no endereço:

https://sia.estacio.br, o professor previamente cadastrado e mediante digitação de senha,

efetuará o cadastramento das notas e frequência dos alunos matriculados na disciplina que

ministra aulas, poderá postar materiais para aulas, trabalhos e acessar o Programa de

Qualificação.

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Este recurso permite ao corpo docente acessar o ambiente virtual da instituição, sem

necessidade de deslocamento até a mesma, facilitando o cumprimento de suas obrigações e

possibilitando tanto ao corpo discente quanto à Instituição, o acesso imediato às informações

cadastradas.

10.6 Autonomia da Instituição

A mantenedora é responsável pela Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande,

perante às autoridades públicas e o público em geral, incumbindo-lhe tomar as medidas

necessárias ao seu bom funcionamento, respeitados os limites da Legislação em vigor e do

Regimento.

A FESCG possui autonomia total para contratação do corpo docente e a autoridade

própria de seus órgãos deliberativos e executivos para a sua expansão didático-científica e

cultural. Compete à Mantenedora promover adequadas condições de funcionamento da

Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande, colocando-lhe à disposição os bens imóveis e

móveis necessários, e assegurando-lhe os suficientes fatores humanos. À Mantenedora

reservam-se as administrações financeiras, contábeis e patrimoniais da Faculdade Estácio de

Sá de Campo Grande. Dependem de aprovação da Mantenedora: o orçamento anual da

Instituição; a assinatura de convênios, contratos ou acordos; as decisões dos órgãos colegiados

que importem em aumento de despesa de pessoal; a criação ou extinção de cursos e o

aumento, redistribuição ou redução de suas vagas iniciais e alterações regimentais.

Compete à Mantenedora designar, na forma prevista no Regimento, o Diretor Geral,

cabendo-lhe, ainda, a contratação do pessoal docente e técnico-administrativo da Faculdade

Estácio de Sá de Campo Grande. Cabe ao Diretor Geral a designação dos ocupantes dos

demais cargos ou funções de direção, chefia, coordenação ou assessoramento da Instituição.

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11 INFRAESTRUTURA

A política de melhoria para a infraestrutura física de apoio, laboratórios, equipamentos

e recursos tecnológicos fez da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG uma

instituição moderna e prática na estrutura e no espaço físico, equipada com avançada

tecnologia e com modernos equipamentos e laboratórios, de maneira que seja garantido o

objetivo de excelência no ensino e nas demais atividades acadêmicas.

Pretende-se, com a constante política de melhoria da infraestrutura, que: as instalações

da Instituição propiciem uma alta qualidade de vida ao público interno e que existam todas as

facilidades para o desenvolvimento profissional, intelectual e pessoal das pessoas, e seja

criado um ambiente institucional mais favorável para o trabalho e para o estudo, incentivador

da identidade e atrativo para a permanência que, incidirá no bom clima organizacional.

Quadro 29 - Objetivos e cronograma da melhoria da infraestrutura

OBJETIVOS Cronograma

2010 2011 2012 2013 2014

a) Alcançar níveis de organização de excelência em

todos os espaços físicos da Instituição.

b) Alcançar uma qualidade ótima de iluminação e de

segurança nas instalações da Instituição e suas

circunvizinhanças.

c) Alcançar a renovação de todos os recursos

tecnológicos e dos equipamentos dos laboratórios.

AÇÕES

f) Adequar todas as áreas e instalações da Instituição para facilitar o acesso, convívio,

trabalho e estudo dos portadores de necessidades especiais e demais membros da

comunidade acadêmica.

g) Manter e conservar as instalações e os espaços físicos da Instituição.

h) Adquirir os recursos e equipamentos que facilitem o trabalho e o estudo dos portadores de

necessidades especiais.

i) Ofertar novos cursos de graduação e pós-graduação em Licenciatura e Formação de

Professores.

11.1 Biblioteca

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A Biblioteca da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande, vinculada à Direção

Acadêmica, tem por finalidade oferecer suporte informacional aos programas de ensino,

pesquisa e extensão.

a) Espaço Físico

A Biblioteca João Guimarães Rosa, ocupa uma área de 499,14 m2

distribuídos em

ambiente para: acervo, processamento técnico, salas de estudo em grupo (9 salas), cabines de

leitura individual (7 cabines), salão de leitura (28 mesas com 160 lugares), sala de vídeo (12

lugares), 5 terminais de consulta local, nas dimensões expostas na abaixo. Possibilitando a

presença de 251 usuários simultaneamente.

b) Instalações

TIPO DO ESPAÇO Área em m2

Salão de Leitura e cabines de estudo individual (7) 192,56

Salas de Estudos de Grupo (9) e sala de vídeo 74,46

Salão do acervo 199,18

Sala da Bibliotecária, Processamento Técnico e Recepção 41,94

TOTAL 499,14

c) Corpo Técnico

Nº Cargo

01 Bibliotecária

01 Auxiliar Administrativo

Atribuições do corpo técnico da Biblioteca

– Bibliotecária

A bibliotecária é responsável pelo gerenciamento das atividades técnicas e

administrativas abaixo relacionadas:

– Responsável pela preservação das instalações, mobiliário e equipamentos da

Biblioteca;

– Gerenciamento da equipe da Biblioteca e responsável por seu treinamento,

reciclagem e aperfeiçoamento;

– Definição junto aos coordenadores de curso quanto ao acervo a ser adquirido;

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– Responsável pela aquisição de livros, periódicos, vídeos, DVD’s;

– Responsável pelo processamento técnico;

– Realização de visitas orientadas, para os usuários, na Biblioteca;

– Supervisão do atendimento aos usuários;

– Orientação para elaboração de trabalhos acadêmicos (Normas ABNT)

– Auxiliares

Os auxiliares têm como função apoiar as atividades desenvolvidas na Biblioteca.

– Atendimento aos usuários;

– Guarda de material bibliográfico e multimeios;

– Preparação do acervo;

– Cobrança de empréstimos com devolução em atraso;

A permanente atualização da equipe é obtida através de treinamentos, onde são

atualizadas as dinâmicas, objetivando a constante melhoria do trabalho técnico e do

atendimento aos usuários. Este quadro de pessoal será ampliado, em conformidade com a

evolução do processo de implantação de novos cursos.

d) Acervo atual

Acervo - livros

Área Do Conhecimento Livros

Títulos Volumes

Ciências Agrárias 11 63

Ciências Biológicas 75 397

Ciências da Saúde 572 2824

Ciências Exatas e da Terra 949 2666

Ciências Humanas 814 2731

Ciências Sociais Aplicadas 5155 19116

Engenharias 72 242

Linguística, Letras e Artes 405 1456

Total 8053 29495

Acervo - periódicos

Área do conhecimento Periódicos - títulos

Nacionais Estrangeiros

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Ciências Agrárias 0

Ciências Biológicas 3

Ciências da Saúde 9

Ciências Exatas e da Terra 0

Ciências Humanas 0

Ciências Sociais Aplicadas 12

Engenharias 0

Linguística, Letras e Artes 0

Total 24

Principais periódicos assinados pela biblioteca

Revistas Jornais

Correio do Estado

Folha do Povo

Folha de Sao Paulo

O Estado de MS

Caros Amigos

Carta Capital

Conjuntura Econômica

Controle de Contaminação

Ensino Superior

Época

Exame

Fisiobrasil

Guia da Farmácia

Hotelnews

Info Exame

ISTO É

Java magazine

Marketing

Pequenas Empresas Grandes Negócios

Pharmacia Brasileira

Química e Derivados

Repertorio IOB de Jurisprudência

Revista Brasileira de Administração - RBA

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Principais periódicos assinados pela biblioteca

Revistas Jornais

Revista Brasileira de Comercio Exterior - RBCE

Revista Brasileira de Medicina do Esporte

Revista FENACON em Serviços

RTI - Redes, Telecom e Instalações

Venda Mais

Revistas on-line (base de dados INFOTRAC one file)

A Biblioteca da FESCG disponibiliza para seus usuários, em seu IP Institucional, a

Base de Dados Infotrac-One File, através do Portal da Pesquisa, pelo endereço

www.portaldapesquisa.com.br.

Acervo - Vídeos

Área Título Volume

Ciências da Saúde 171 171

Ciências Exatas e da Terra 2 2

Ciências humanas 6 8

Ciências Sociais Aplicadas 586 586

Engenharias 116 116

Linguística, Letras e Artes 13 15

Total 894 898

e) Horário de funcionamento

A biblioteca João Guimarães Rosa funciona de segunda a sexta-feira: das 8h às 22h e

aos sábados das 8h às 16h.

f) Formas de atualização e expansão do acervo

A atualização do acervo de livros é realizada semestralmente através da indicação dos

coordenadores dos cursos e seus colegiados, respeitando sempre a política de aquisição da

Instituição.

Em 2009 o acervo da Biblioteca totalizou 29495 volumes a este total foi projetado um

crescimento anual, de forma acumulativa, de 5% devendo atingir no ano de 2011 o total de

35.394 volumes.

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g) Política para conservação e preservação do acervo

A Biblioteca da FESCG mantém a integridade física de seu acervo observado as

diretrizes da política para conservação e preservação do acervo da Biblioteca.

h) Serviços oferecidos

A Biblioteca da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande, objetivando oferecer aos

usuários um serviço completo, utiliza-se dos mais avançados recursos tecnológicos.

Consulta local/on-line ao acervo

Através de terminais de computadores instalados na biblioteca e on-line através do site

www.fes.br, os usuários têm acesso aos títulos de todo o acervo existente na Biblioteca. O

software utilizado é o SIB - Sistema Informatizado de Bibliotecas que, com uma interface

amigável, permite que o usuário, mesmo sem conhecimento do software, realize as pesquisas.

Empréstimo domiciliar informatizado

Dentro do princípio de modernidade e com o objetivo de disponibilizar aos usuários as

informações de que necessitam, a Biblioteca da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande

implantou o Sistema de Empréstimo Domiciliar Informatizado, que possibilita aos usuários de

maneira fácil e ágil, a disponibilidade das obras. O empréstimo domiciliar é permitido aos

alunos de graduação, pós-graduação, professores e funcionários.

O Sistema de Empréstimo controla as seguintes atividades:

– Empréstimo para consulta local;

– Empréstimo Domiciliar;

– Reserva de livros local e on-line;

– Relatórios estatísticos e de controle de utilização.

Reservas de livros local e on-line

– Reserva local - o usuário poderá solicitar a reserva de livros que estiverem

emprestados.

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– Reserva on-line - o usuário poderá solicitar a reserva de livros disponíveis na

Biblioteca por meio do site www.fes.br, setor Biblioteca/Reserva on-line.

Base de dados INFOTRAC One File (multidisciplinar)

A Biblioteca da FESCG disponibiliza para seus usuários, em seu IP Institucional, a

Base de Dados Infotrac-One File, através do Portal da Pesquisa, pelo endereço

www.portaldapesquisa.com.br. As Bases podem ser acessadas em todos os computadores da

Faculdade, são renovadas anualmente, e representam um apoio fundamental às pesquisas

acadêmicas, possibilitando o acesso a periódicos internacionais.

A INFOTRAC One File, Base de Dados multidisciplinar, possui mais de 6.000 títulos

de periódicos internacionais com texto completo e cerca de 10.000 títulos indexados. Ao todo,

oferece 50 milhões de registros provenientes das diversas áreas do conhecimento, como

humanas, exatas, tecnológicas, biomédicas, agroveterinárias, ciências da terra. Apresenta

publicações com cobertura retroativa (back files), sendo grande parte de 1980 até o presente e

possui um tradutor de textos.

Fichas catalográficas

A Biblioteca elabora, para os usuários, fichas catalográficas para seus trabalhos de

conclusão de cursos de graduação, pós-graduação e mestrado. Informações na biblioteca.

Serviços de cópias

O serviço de cópias, terceirizado, está localizado no prédio onde funciona a biblioteca

e atende aos usuários nos seguintes horários, das 07:30h às 22:20h, de segunda a sexta-feira, e

aos sábados das 07:30h às 16:30h.

Serviço de comutação bibliográfica

COMUT conta com 200 bibliotecas-base e cerca de 900 bibliotecas solicitantes, o que

permite que qualquer pessoa possa solicitar e receber cópia de artigos publicados em

periódicos técnico-científicos (revistas, jornais ou boletins, etc), teses e anais de congressos

existentes nas melhores bibliotecas do país. Através da base de dados do

Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Seriadas (CCN), o documento é localizado

e, também, a biblioteca aonde ele pode ser encontrado. O custo deste serviço varia conforme a

categoria de usuário, o tipo de documento e o número de páginas do mesmo.

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Trabalhos acadêmicos e normas de apresentação gráfica

Objetivando facilitar, aos alunos, seu aperfeiçoamento acadêmico e profissional a

Biblioteca oferece orientação para solucionar dúvidas quanto a normatização dos trabalhos

acadêmicos (Normas da ABNT). O atendimento aos acadêmicos são realizados nos seguintes

horários: das 10:00 às 12:00 horas e das 16:00 às 18:00 horas, de segunda a sexta-feira.

Visitas orientadas à biblioteca

A bibliotecária realiza visitas orientadas a biblioteca para os alunos recém chegados à

Faculdade. A visita é feita através da exposição aos usuários dos produtos e serviços

oferecidos pela biblioteca e de toda a estrutura física da mesma.

Estas visitas são estendidas a todos os usuários que se interessarem em conhecer

melhor a biblioteca e seu acervo.

Projeção de vídeos e DVD’s

A Sala de Vídeos da biblioteca está equipada para a projeção dos vídeos e DVD’s

existentes na mesma. Os usuários podem solicitar a reserva da fita de vídeo ou do DVD e da

sala, para assisti-los e elaborar seus trabalhos.

Orientação aos usuários

A equipe da Biblioteca está preparada e é, periodicamente treinada, para dar

atendimento aos usuários, respondendo a todas as dúvidas e procurando orientá-los nos

serviços oferecidos.

i) Informatização

A Biblioteca é totalmente informatizada, no que se refere à consulta ao acervo,

inclusive pela Internet no site: www.fes.br, aos recursos de Pesquisa Informatizada, ao

empréstimo domiciliar e a reserva de livros local/on-line.

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Na informatização do acervo foi utilizado o SIB - Sistema Informatizado de

Bibliotecas composto dos módulos SIB - Cadastro e SIB - Empréstimo.

SIB - Cadastro

O SIB - Cadastro é responsável pela informatização dos seguintes tipos de

documentos:

– Livros e separatas

– Teses da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande e outras instituições

– Trabalhos monográficos de graduação da Faculdade

– Periódicos

– Vídeos

No tratamento técnico do acervo é observado o uso da Classificação Decimal

Universal de Melvil Dewey (CDD) e da NBR 6023:2002 e para seu gerenciamento foi

desenvolvido o SIB-Cadastro composto pelas seguintes Bases de Dados:

– Livro

– Monografia

– Periódico

– Tese

– Vídeo

– Artigo de periódico (em processamento)

O SIB - Cadastro possui pesquisa avançada na qual se pode ter acesso a autores, títulos

e assuntos combinados à data de publicação dos livros.

SIB - Empréstimo

A utilização do acervo por consulta ou empréstimo é realizada através do SIB -

Empréstimo que possui como princípio de localização o número patrimonial de cada

publicação, agilizando e facilitando o atendimento aos usuários. Os padrões da consulta/

empréstimo/reserva aos usuários têm como base as “Normas de Atendimento da Biblioteca da

FES ”.

Empréstimo para consulta local

Mantém o controle do acervo que é consultado na própria biblioteca, por usuários da

Faculdade, comunidade e público em geral.

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Empréstimo domiciliar

– Têm acesso a este tipo de empréstimo, os alunos, professores e funcionários da

Faculdade.

– Reserva de livros local e on-line

– Quando o livro solicitado encontra-se emprestado, o usuário poderá fazer uma

reserva local.

Relatórios

Através da impressão de relatórios, as bibliotecas têm o controle diário, semanal,

mensal ou anual de todas as atividades desenvolvidas pelo Sistema.

Os relatórios podem ter os seguintes formatos:

– Para livros, monografias, teses e vídeos

– Por tipo de usuário - para estatísticas de utilização do acervo;

– Por tipos de empréstimo (local ou domiciliar) - para estatísticas de utilização do

acervo;

– Por consultas - para estatísticas de utilização do acervo;

– Por número de chamada do livro - para controle do acervo, através de inventários

patrimoniais;

– Por área de conhecimento (títulos e volumes) - para informações sobre o acervo;

– Por bibliografia - para informações sobre o acervo.

O SIB, em seu processo de implementação, objetiva a inclusão de outros tipos de

relatórios direcionados ao acervo de livros, monografias e teses.

Para periódicos

Por Biblioteca - com informações sobre a área de conhecimento, título,

compra/doação, quantidade de fascículos e totais gerais de títulos (compra/doação) e de

fascículos (compra/doação) - em processo de implantação.

Bases de dados on-line

Base de Dados Infotrac One File (multidisciplinar)

A Biblioteca da FESCG disponibiliza para seus usuários, em seu IP Institucional, a

Base de Dados Infotrac-One File, através do Portal da Pesquisa, pelo endereço

www.portaldapesquisa.com.br. As Bases podem ser acessadas em todos os computadores da

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Faculdade, são renovadas anualmente, e representam um apoio fundamental às pesquisas

acadêmicas, possibilitando o acesso a periódicos internacionais.

A INFOTRAC One File, Base de Dados multidisciplinar, possui mais de 6.000 títulos

de periódicos internacionais com texto completo e cerca de 10.000 títulos indexados. Ao todo,

oferece 50 milhões de registros provenientes das diversas áreas do conhecimento, como

humanas, exatas, tecnológicas, biomédicas, agroveterinárias, ciências da terra. Apresenta

publicações com cobertura retroativa (back files), sendo grande parte de 1980 até o presente e

possui um tradutor de textos.

Os periódicos abrangidos pela Infotrac OneFile são revistas de temas gerais,

periódicos de referência acadêmica, publicações de negócios, periódicos de tecnologia, além

de títulos especializados em todas as áreas.

As pesquisas na Base de Dados Infotrac One File podem ser realizadas em uma das

três opções seguintes: Pesquisa Simplificadas, Base de Dados ou Revista.

Pesquisa simplificada

Permite a pesquisa simultânea, por autor, título e assunto, a resumos ou textos na

íntegra em diversas bases de dados e possibilita a criação de um “histórico” onde os

resultados das pesquisas são armazenados até que o usuário se desconecte do Portal. Oferece a

opção de uso de tradutor para a língua portuguesa.

Pesquisa em bases de dados

Permite a pesquisa em bases de dados de assuntos específicos, através de interfaces

próprias que contém recursos avançados de busca. As consultas são realizadas em língua

inglesa e, além do uso dos mesmos conectores da pesquisa simplificada, a pesquisa pode ser

refinada através do ano de publicação, ISSN, etc. Os artigos são recuperados em resumos,

texto completo, gráficos e PDF’s.

Pesquisa em revistas

Possibilita o acesso direto a títulos de periódicos, disponibilizando o quadro de

conteúdo dos seus respectivos volumes. Os artigos são recuperados em resumos, texto

completo, gráficos e PDF’s. As pesquisas realizadas nesse Portal podem ser salvas em

pendrive ou CD impressas ou enviadas por e-mail. Desta forma, torna-se possível o

intercâmbio de informações entre professores e alunos, de maneira fácil e rápida, motivando-

os para a pesquisa e permanente atualização profissional.

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A Base de Dados INFOTRAC One File faz parte do Portal de Periódicos CAPES.

j) Política para aquisição, expansão e atualização do acervo da biblioteca da Faculdade

Estácio de Sá de Campo Grande.

Objetivo

Estabelecer os procedimentos a serem seguidos para a aquisição, expansão e

atualização do acervo de livros, periódicos e multimeios.

Indicação

Todo o acervo da Biblioteca, incluindo livros básicos e complementares, títulos de

periódicos, bases de dados, vídeos e dvd’s, será adquirido levando-se em consideração as

propostas pedagógicas dos Cursos e as indicações dos Coordenadores e de seus colegiados.

Coordenação

A chefia da Biblioteca coordenará a aquisição dos títulos de livros, periódicos e

multimeios e informará ao Diretor Geral, aos Coordenadores e seus colegiados.

Planejamento

Previsão Orçamentária

A previsão orçamentária, baseada nas indicações dos Coordenadores dos Cursos e de

seus Colegiados, será elaborada, anualmente, pela Biblioteca e encaminhada à aprovação da

Mantenedora.

A previsão orçamentária considerará:

Livros - O controle da bibliografia de cada Curso e a quantidade de exemplares a

serem adquiridos, no início de cada semestre, levará em conta o período vigente do Curso e a

oferta de vagas.

Periódicos - Os periódicos serão adquiridos de acordo com a vigência da assinatura de

cada título, de acordo com os cursos oferecidos.

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Multimeios

Bases de dados - A assinatura das Bases de Dados será anual e observará a existência

de títulos de periódicos que contemplem a proposta pedagógica dos Cursos, a visualização

“full text” dos artigos e a possibilidade de tradução dos mesmos para o português.

Vídeos e DVD’S - A atualização de vídeos e DVD’s será feita, semestralmente,

observando-se a adequação dos títulos às disciplinas dos cursos e as novidades oferecidas pelo

mercado.

Verbas - A verba para a aquisição do acervo ficará alocada no Departamento

Administrativo - Financeiro.

11.2 Área física da FESCG

A infra-estrutura física da FESCG teve um acentuado crescimento nos últimos anos,

garantindo o suporte necessário às atividades-fim.

A área total construída é de 5.865,91 mil m², suficiente para abrigar as salas de aula,

os laboratórios, o espaço de convivência, a representação estudantil; salas para coordenadores

de curso, para o corpo docente e o corpo técnico administrativo.

As salas de aula dispõem de boa iluminação, ventilação e acesso e aparelhos de ar

condicionado, o mesmo acontecendo com os demais departamentos.

As salas dos professores têm acomodação suficiente para abrigar os docentes e todos

os materiais e equipamentos utilizados e necessários ao trabalho dos docentes. Existe também

espaço para atendimento ao acadêmico por parte do docente.

Em relação à área de convivência o espaço disponível é suficiente e adequado ao fim a

que se destina, possibilitando inclusive espaço para apresentações culturais das mais

diferentes ordens.

A FESCG desenvolve uma programação de conservação, higiene e adequação dos

espaços às necessidades de cada curso, como também tem feito investimentos na ampliação

dos espaços físicos, atendendo as necessidades prementes previstas em orçamento.

O espaço físico dos Blocos I e II, onde estão instalados todos os cursos da Instituição,

conta com a distribuição de ambientes conforme exposto no quadro 32.

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Quadro 30 - Distribuição da Estrutura Física - Bloco I e Bloco II

Distribuição da estrutura física BLOCO I - área A Quantidade Capacidade m2

Laboratório de Alimentos E Bebidas 1 25 25,26

Laboratório de Análises Clínicas 1 24 54,38

Laboratório de Anatomia 1 24 76,13

Laboratório de Ciências Biológicas E Da Saúde 1 25 55,32

Laboratório de Farmacognosia 1 24 56,98

Laboratório de Fisiofarmacologia 1 30 53,52

Laboratório de Recurso Cinésicos E Avaliação Funcional 1 17 59,87

Laboratório de Histopatologia 1 32 61,89

Laboratório de Química 1 25 45,26

Laboratório de Química Tecnológica 1 20 26,49

Laboratório de Eletrotermoterapia 1 25 39,61

Sala dos Técnicos 1 5 4,88

WC Feminino 1 2 13,00

WC Masculino 1 2 10,91

Depósito 1 25,38

Almoxarifado 1 3,92

Vestiário 1 4,04

WC externo 1 4,14

Total 820,98

Circulação 99,28

Total Geral A 920,26

Área B - Térreo Quantidade Capacidade m2

Auditório 1 220 235,98

Ante-sala do auditório 1 50 53,38

Sala BT-1 1 35 36,50

Sala BT-4 1 30 31,60

Sala BT-6 1 45 53,38

Sala BT- 8 1 45 53,58

Sala de Provas 1 - 3,00

Circulação 60,52

Total 527,74

Área B - 1º Pavimento Quantidade Capacidade m2

Sala B1-1 1 70 76,32

Sala de pesquisa informatizada 1 20 32.50

Laboratório de Informática A 1 24 80,35

Laboratório de Informática B 1 23 80,35

Laboratório de Informática C 1 18 39,78

Laboratório de Informática D 1 18 53.69

Laboratório de Informática E 1 20 52.20

Central de Suporte em Informática 1 3 8,25

Circulação 107.55

Total 527,99

Área B - 2º Pavimento Quantidade Capacidade m2

Espaço para o Estúdio de TV 1 40 72,98

Agência de Publicidade 1 - 60,20

Estúdio de Fotografia 1 - 30,64

Laboratório de Fotografia 1 - 48,37

Almoxarifado 1 - 6,80

Ilha de edição 1 - 28,86

Laboratório Macintosh 1 30 31,06

Redação 1 30 39,50

Laboratório de Rádio Jornalismo 1 30 30,87

Circulação 1 - 74,07

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Sala B2-1 1 105 104,29

Total 527,64

Total Geral B 1583,02

Área de convivência Quantidade Capacidade m2

Cantina/cozinha 1 - 54,82

Xérox 1 - 9,06

Pátio coberto 1 - 552,00

Pátio descoberto 150,00

Total Geral 615,88

Área D – Térreo

Área Quantidade Capacidade m2

Sala DT-1 1 56 57,91

Sala DT-2 1 45 46,80

Sala DT-3 1 56 57,91

Sala DT-4 1 56 57,91

Sala DT-5 1 23 24,00

Sala DT-6 1 23 24,00

Sala DT-7 1 30 33,60

Sala DT-8 1 30 33,60

Total 335,73

Sala Multimídia 15,00

Circulação 64,94

Total 415,67

Área D - 1º Pavimento

Sala D1-1 1 56 57,91

Sala D1-2 1 56 57,91

Sala D1-3 1 56 57,91

Sala D1-4 1 56 57,91

Sala D1-5 1 70 71,91

Sanitário(com adaptação para portadores de deficiência) 3 46,80

Circulação 1 64,94

Total 415,29

Área D - 2º Pavimento Quantidade Capacidade m2

Sala D2-1 1 56 57,91

Sala D2-2 1 44 46,80

Sala D2-3 1 56 57,91

Sala D2-4 1 56 57,91

Sala D2-5 1 56 57,78

Sala D2-6 1 74 74,22

Circulação 1 63,76

Total 416,29

Total Geral D 1247,25

Área E Quantidade Capacidade m2

Biblioteca

Sala de estudo 9 54.90

Sala de vídeo 1 19,56

Salão de leitura 1 192,56

Recepção 38,18

Sala bibliotecária 1 7,50

Acervo 3 178,19

Preparo 1 8,25

Total 499,14

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Outros espaços

Centro Integrado Administrativo Pedagógico (direção geral,

direção acadêmica, gerência financeiro-administrativo, CPA,

sala de professores, secretaria, copa, salas de reuniões,

coordenação de cursos)

1 386,33

Total Geral E 885,47

BLOCO II

Área C - Térreo Quantidade Capacidade m2

Clínica Escola de Fisioterapia/Clinica Escola de

Farmácia

608,81

1º Pavimento Quantidade Capacidade m2

Rampa 69,75

Laboratório de Farmacotécnica 1 25 47,70

Laboratório de Homeopatia 1 25 53,55

Sala 311 1 56 68,12

Sala 312 1 56 73,08

Sala 313 1 70 47,04

Sanitários (com adaptação para portadores de

deficiência)

3 20,58

Sala de atendimentodo Núcleo de Prática Jurídica 1 20 33,00

Sala de Audiência do NPJ 5 - 81,90

Circulação 72,76

Total 567,19

Total Geral C

A área de convivência está situada na parte central do Bloco I. Existem ainda áreas de

estacionamento para o corpo administrativo e docente, e externamente ao Bloco II uma área

de 9.000,00 m2 destinada ao estacionamento de alunos com 353 vagas.

O acesso aos blocos das salas de aula, laboratórios de informática e área de

convivência é feito por meio de passarelas e rampas cobertas.

11.2.1 Políticas de manutenção, aquisição e atualização de equipamentos

Cada laboratório de saúde contará com laboratoristas de apoio que respondem por toda

a manutenção básica dos equipamentos, inclusive com suprimento do material de consumo e

assistência técnica.

A manutenção é realizada conforme esquema abaixo:

Manutenção Corretiva - Executada conforme demanda através de empresas

terceirizadas.

Manutenção Preventiva - A cada seis (6) meses, todos os equipamentos sofrem

manutenção preventiva, que consiste, basicamente, em

limpeza e revisão.

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A política de melhoria para a infra-estrutura física de apoio, laboratórios,

equipamentos e recursos tecnológicos da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande é

realizada para garantir a excelência no ensino e nas demais atividades acadêmicas.

Pretende-se, com a constante política de melhoria da infraestrutura que as instalações

da Instituição propiciem um ambiente institucional mais favorável para o trabalho e para o

estudo, incentivador da identidade e atrativo para a permanência, que, com certeza incidirá no

bom clima organizacional.

Quadro 31 - Cronograma de expansão dos laboratórios da saúde

OBJETIVOS Cronograma

2010 2011 2012 2013 2014

d) Alcançar uma alta disponibilidade de reagentes e de

insumos necessários nos laboratórios para garantir a

docência e a iniciação científica.

e) Alcançar altos padrões tecnológicos nos equipamentos

e nos softwares dos laboratórios de informática.

f) Alcançar altos padrões tecnológicos na rede de

comunicação e de informação de dados em todas as

áreas da Instituição.

g) Alcançar uma alta disponibilidade dos equipamentos

da infra-estrutura de apoio pedagógico.

h) Alcançar que a infra-estrutura física de apoio,

laboratórios, equipamentos e recursos tecnológicos

permitam o acesso, convívio, trabalho e estudo dos

portadores de necessidades especiais.

i) Alcançar que os docentes tenham espaço de

convivência e salas de trabalho com o devido conforto e

a estrutura de apoio necessária.

AÇÕES

a) Terceirizar os serviços de limpeza, de organização e de manutenção das instalações e dos

equipamentos.

b) Adquirir os recursos, equipamentos, insumos, reagentes e materiais necessários para

garantir uma alta disponibilidade nos laboratórios.

c) Completar e modernizar, por meio da aquisição, os equipamentos e recursos da infra-

estrutura de apoio pedagógico.

d) Modernizar a rede de comunicação e de informação de dados, em todas as áreas da

Instituição, adquirindo equipamentos e recursos tecnológicos.

e) Ampliar, melhorar e condicionar o espaço de convivência e as salas de trabalho dos

docentes. f) Implantação do Laboratório de Análises Clínicas com atendimento da comunidade interna e

externa.

g) Implantação da Farmácia Escola

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11.2.2 Laboratórios existentes

Os Laboratórios são disponibilizados aos alunos da FESCG com equipamentos de

última geração e softwares específicos para atender aos cursos respectivos.

O funcionamento dos Laboratórios de Informática é disciplinado por normas próprias

de utilização, o que facilita o controle do acesso por parte de seus usuários, assim como a

manutenção dos seus equipamentos.

Os computadores estão ligados à rede Internet, o que propicia aos seus usuários

maiores opções de aquisição e troca de conhecimentos em diversas áreas de pesquisa.

A atualização tecnológica é feita a partir de solicitações dos docentes e da

Coordenação do Curso, de forma a garantir a compatibilidade do ensino com a evolução

tecnológica na área de interesse do curso.

A previsão de investimentos em percentuais indicados no Planejamento Econômico-

Financeiro, constante deste projeto, indica a intenção da FESCG na manutenção, melhoria e

atualização dos laboratórios e demais recursos de apoio ao curso.

Os laboratórios funcionam para a comunidade Acadêmica e para a comunidade

externa, de 2ª a 6ª feiras, das 7h30min às 22h40min e aos sábados das 7h30min às 17h.

Projeção da Expansão das instalações físicas para 2010-2014 - Construção de 4

blocos de 2 pavimentos em terreno de 3.100m² no Bairro TV Morena para instalação de novos

cursos.

Quadro 32 - Ampliação da estrutura física da FESCG

Estrutura física prevista

Área de Convivência

Pátio Interno

22 (vinte duas) salas de aula

Almoxarifado

Sanitário

Sanitário para Deficiente

Rampas

Estacionamento

Laboratório de Informática

Laboratório para Práticas Pedagógicas

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156

11.2.3 Cronograma de implantação de laboratórios e salas de aula

Os laboratórios área de saúde também foram projetados para o acesso de alunos

portadores de necessidade especiais com rampas de acesso, portas que permitem entrada de

cadeirantes e bancadas de trabalho com altura adequada. O seu espaço físico atende à

quantidade dos usuários, possuindo climatização ambiental, rampas de acesso, portas amplas,

iluminação adequada e layout apropriado às atividades de ensino.

Os equipamentos são atualizados e permitem um bom aprendizado para o aluno.

Os coordenadores de curso ficam com a responsabilidade de fazerem a solicitação à

Direção da FESCG sempre que os professores indicarem as necessidades de manutenção e

atualização para o seu curso.

A aquisição de novos equipamentos será conduzida sob a orientação do técnico

responsável pelos laboratórios respectivos.

A política adotada para a atualização dos laboratórios de saúde se dará de forma

cumulativa, objetivando atingir um incremento de 30% do valor destinado aos materiais de

consumo e equipamentos previstos no planejamento econômico financeiro da FESCG e os

70% restantes para a Expansão dos Laboratórios.

11.3 Infraestrutura tecnológica

A Infraestrutura Tecnológica da FESCG procura oferecer subsídios necessários para a

tomada de decisões na área pedagógica dos cursos, sugerindo meios necessários para atingir

os objetivos institucionais e estabelecendo os requisitos para permitir a eficiência e

produtividade na área acadêmica.

Os recursos de informática disponíveis integram o item 11.2 onde são especificados os

laboratórios existentes, infraestrutura, hardwares e equipamentos, softwares, objetivando a

formação do aluno voltada para enfrentar os desafios a que está submetido devido às

mudanças tecnológicas atuais.

O Projeto Pedagógico Institucional da FESCG prevê as bases fundamentais para a

qualidade de ensino de graduação e pós-graduação, na pesquisa e extensão nos paradigmas de

confiabilidade, interdisciplinaridade e produtividade. A sua concretização requer laboratórios

acadêmicos de informática para atendimento a alunos e professores de todos os cursos e

laboratórios especializados, objetivando o atendimento às necessidades específicas de cada

curso e à utilização de salas de aulas equipadas de modo a utilizar os recursos audiovisuais e

computacionais para apoio às atividades de ensino, pesquisa e extensão de cursos de

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157

graduação, graduação tecnológica e pós-graduação. Com base na racionalização do uso de

recursos, agilidade e presteza no atendimento às necessidades organizacionais, confiabilidade

das informações e disponibilidade permanente dos sistemas informatizados, a FESCG dispõe

de informatização dos processos acadêmicos e administrativos visando auxiliá-los.

Portanto, a infraestrutura tecnológica oferece aos seus docentes e técnicos, condições

de trabalho favoráveis ao desenvolvimento produtivo de suas ações junto à comunidade

interna e externa, ressaltando o oferecimento de ambiente acadêmico compatível com o que

existe de melhor em termos de tecnologia, tais como Secretaria Virtual, Biblioteca Virtual,

Sistema de Informações Acadêmicas (SIA), onde se permite o controle de: matrícula, registro

de notas e frequência, emissão de históricos, e outros documentos acadêmicos, controle das

atividades docentes, disponibilização de relatórios de alunos por curso, turma,

acompanhamento de atendimento, exclusão de matrícula, alunos ausentes, contato com o

aluno, dentre outros.

Para viabilizar o suporte necessário ao adequado funcionamento da estrutura

administrativa e acadêmica e oferecer subsídios necessários à gestão administrativa e

acadêmica, a Faculdade dispõe de um Central de Processamento de Dados capaz de integrar e

racionalizar esforços e demandas de informatização.

Todavia, a tendência atual é pela implantação, na FESCG, de mecanismos mais

racionais e dinâmicos de administração de recursos computacionais de forma descentralizada

e que sejam eficientes no sentido de oferecer não mais um conjunto de dados, mas

informações adequadamente tratadas, a fim de tornar esse processo num grande diferencial de

apoio à gestão da Faculdade.

Os recursos tecnológicos atuais permitem êxito na realização das atividades

administrativas, oferecendo à instituição instrumentos capazes de desenvolver uma gestão

global e eficiente de toda informação gerada não só no meio administrativo, como no

acadêmico. Isso implica em administrar grande quantidade de dados que, que necessitam estar

continuamente atualizados e disponíveis.

A FESCG tem como prioridade aprimorar sua base de dados institucional com

inovações tecnológicas consideradas significativas, pois esta base de dados é primordial para

a área administrativa e suporte necessário para o adequado funcionamento da área acadêmica.

Com isto visa agilizar tarefas e controlar de maneira eficiente o seu fluxo de trabalho, de

grande valia no processo de desenvolvimento organizacional.

A Instituição pretende incorporar sistemas complementares, desenvolvidos por

terceiros, sob sua administração para apoiar o processo de automação, pois não é seu objetivo

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158

construir todos os sistemas necessários ao perfeito funcionamento de suas atividades

administrativas e acadêmicas.

A administração dos recursos tecnológicos da Faculdade está sob a coordenação e

orientação do Central de Processamento de Dados, que tem o papel de oferecer um serviço

eficiente de disponibilidade e fácil utilização por seus usuários.

O processo de atualização tecnológica requer a manutenção de todo o corpo

administrativo e acadêmico continuamente familiarizado e qualificado com o uso das

tecnologias, a fim de extrair o máximo desses recursos a serviço dos fins educacionais. Essa é

a meta fundamental do processo de utilização da cultura da informática que o planejamento

organizacional da Faculdade visa implantar.

O desafio FESCG é fazer com que ela consiga se desvincular dos modelos tradicionais

de administração e incorpore sistemas de informações sempre modernos, explorando ao

máximo suas potencialidades, e que correspondam à imagem que as comunidades interna e

externa fazem da Instituição. A Biblioteca Virtual é um exemplo dessa realidade.

A FESCG conta com equipamentos adequados ao desenvolvimento das atividades de

ensino, pesquisa e extensão e procura adquirir novos materiais conforme a ampliação dos

cursos e as demandas da comunidade acadêmica.

11.4 Plano de promoção de acessibilidade e de atendimento prioritário às PNes

A tendência mundial é facilitar o deslocamento espacial dos indivíduos portadores de

necessidades especiais, o que em última análise é facilitar a interação dessas pessoas à

sociedade. Em observância ao Decreto n. 5.296 de 02/12/2004 e a Portaria n. 3.284 de

07/11/2003, que estabelece os requisitos para atendimento aos acadêmicos com necessidades

especiais física, visual e auditiva a Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande atende a estes

usuários da seguinte maneira:

– Física - Para facilitar a locomoção destes portadores de necessidades especiais as

instalações da Faculdade possuem rampas de acesso com corrimão, portas

padronizadas (Norma da ABNT) e banheiros com barras de apoio nas paredes.

– Visual - A Faculdade disponibiliza para estes portadores de necessidades especiais o

Sistema DOSVOX que se comunica com o usuário através de síntese de voz,

viabilizando desta forma o uso de computadores.

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– Auditivo - A Faculdade proporciona a estes portadores de necessidades especiais o

acompanhamento de um intérprete da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) no

período de aulas, durante as avaliações e na revisão de provas.

A Faculdade Estácio de Campo Grande oferece a disciplina de Língua Brasileira de

Sinais (LIBRAS), como disciplina optativa, aberto à participação de alunos de todos os cursos

de graduação da instituição

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160

12 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A Comissão Própria de Avaliação Institucional - CPA, implantada na FESCG a partir

de do ano 2004, contextualizou seu trabalho numa visão abrangente do papel dos processos

avaliativos, pois reconhece que a missão da educação superior é formar cidadãos, profissional

e cientificamente competentes e, também, comprometidos com o projeto social do País.

A relevância da educação superior tem sido constantemente reconhecida, não só em

função do seu valor na formação acadêmico-profissional na realização das atividades

culturais, científicas e tecnológicas para o desenvolvimento das nações, mas, sobretudo, pelo

papel que desempenha nas políticas públicas direcionadas à cidadania democrática, a justiça

social e o desenvolvimento sustentável.

Nesse sentido, a Lei n° 10.172, de 9 de janeiro de 2001, que aprova o Plano Nacional

de Educação e dá outras providências destaca a impossibilidade de um país se desenvolver

sem um forte sistema de educação superior. Isto se deve ao fato de que o dinamismo das

sociedades resultam da produção do conhecimento como fator de desenvolvimento científico,

tecnológico e humano, resultante do papel desempenhado, cada vez mais, pelas instituições de

educação superior.

O Plano Nacional de Educação destaca a importância da avaliação da educação

superior ao estabelecer as seguintes metas:

[...] 6. Institucionalizar um amplo e diversificado sistema de avaliação interna e

externa que englobe os setores público e privado, e promova a melhoria da

qualidade do ensino, da pesquisa, da extensão e da gestão acadêmica. 7. Instituir

programas de fomento para que as instituições de educação superior constituam

sistemas próprios e sempre que possível nacionalmente articulados, de avaliação

institucional e de cursos, capazes de possibilitar a elevação dos padrões de qualidade

do ensino, de extensão e no caso das universidades, também de pesquisa.8. Estender,

com base no sistema de avaliação, diferentes prerrogativas de autonomia às

instituições não-universitárias públicas e privadas (LEI n° 10.172, de 9 de janeiro de

2001).

O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) criado pela Lei n°

10.861, de 14 de abril de 2004, representa um marco na história da avaliação da educação

superior brasileira, consolidando o que fora previsto nas metas para a educação superior,

constantes do Plano Nacional de Educação.

Com base nestes aspectos, algumas diretrizes se articulam no plano macro educacional

com os processos avaliativos:

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– Transformação da educação superior brasileira para corresponder mais diretamente

aos anseios da sociedade por um país democrático, cujos cidadãos participem

ativamente na definição dos projetos de seu desenvolvimento.

– Preservação dos valores acadêmicos fundamentais, como a liberdade e pluralidade

de idéias, decorrentes da reflexão filosófica, das letras e artes e do conhecimento

científico.

– Valorização das instituições para a implementação de políticas nas áreas científica,

tecnológica e social.

– Afirmação do papel do Estado na constituição do Sistema Nacional de Educação

superior, comprometido com a avaliação de sua qualidade.

– Recredenciamento periódico das instituições públicas e privadas, mediante processo

de avaliação que integra o SINAES.

– Valorização da missão pública no âmbito local, regional e nacional por meio de um

sistema de avaliação cujo objetivo é a melhoria da qualidade acadêmica e da gestão

institucional.

Segundo o Documento do SINAES: da concepção à regulamentação (2006, p.2) seu

“compromisso é melhorar permanentemente a qualidade da educação brasileira e orientar a

sua expansão, considerando a inclusão social e a formação cidadã ”. Esta é a grande meta da

educação superior na consolidação dos princípios e diretrizes do SINAES, suscitando,

portanto a participação de todos os envolvidos no processo de avaliação da educação superior.

O SINAES apresenta de forma integrada a avaliação das instituições, dos cursos e do

desempenho dos estudantes, por meio das dez dimensões definidas nesta lei e compreende

dois momentos: a autoavaliação, a ser coordenada por Comissões Próprias de Avaliação

(CPAs) e a avaliação externa, a ser realizada por comissões de docentes atuantes na educação

superior, devidamente cadastrados e capacitados.

Os princípios que regem a avaliação proposta pelo SINAES e que as comissões

próprias de avaliação deverão se nortear, são: responsabilidade social com a qualidade da

educação superior; reconhecimento à diversidade do sistema; respeito à identidade, à missão e

à história das instituições; globalidade institucional, pela utilização de um conjunto

significativo de indicadores considerados em sua relação orgânica; continuidade do processo

avaliativo como instrumento de política educacional para cada instituição e para o sistema da

educação superior em seu conjunto.

Para a Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Faculdade Estácio de Sá de Campo

Grande - FESCG, constituída em 2004, estes princípios constituem um sistema, que estão

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ligados e articulados entre si, buscando captar indicadores de qualidade, com distintos níveis e

enfoques, cujos resultados serão analisados de modo sistemático e integrado, oferecendo

elementos fundamentais para a avaliação das instituições de ensino superior brasileiro e,

especificamente, o da FESCG.

A avaliação institucional, tanto no que se refere à autoavaliação quanto à avaliação

externa, constitui-se em condição básica para o necessário aprimoramento do planejamento e

gestão da Instituição, uma vez que propicia a constante reorientação de suas ações,

aperfeiçoando as atividades desenvolvidas pela Instituição, como também trazendo subsídios

importantes para a regulação e a formulação de políticas educacionais.

Como lócus de reflexão dos valores e padrões de qualidade da comunidade acadêmica

da FESCG, a Comissão Própria de Avaliação - CPA, ao realizar a avaliação institucional,

certamente pretende dar uma contribuição importante no sentido de avanços significativos na

construção de um ethos de qualidade e de uma cultura avaliativa que permita monitorar o

desenvolvimento, a evolução e os efeitos do seu programa de Autoavaliação Institucional na

vida da comunidade acadêmica.

Assumir este compromisso implica num esforço coletivo de toda a comunidade

acadêmica, entendendo que um processo de avaliação é uma atividade não só técnica, mas

também prática e política e que deve ser apropriada ao contexto em que se insere, atenta às

questões colocadas pelo programa e relevante para a comunidade.

12.1 Projeto de autoavaliação institucional

O Programa de Autoavaliação Institucional da FESCG tem por objetivos:

a) objetivo geral

Desenvolver e consolidar o processo de autoavaliação institucional como mediação

capaz de fornecer subsídios nas dimensões política, acadêmica e administrativa, a fim de

promover o autoconhecimento e aprimoramento da qualidade do Ensino, da Pesquisa, da

Extensão e da Gestão.

b) Objetivos específicos

Para alcançar o objetivo geral foram traçados os seguintes objetivos específicos:

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– Desenvolver uma “cultura de avaliação” na FESCG, sensibilizando a comunidade

interna e externa sobre a necessidade de autocrítica e revisão das ações projetadas,

integrando-as aos processos de planejamento das ações futuras.

– Realizar o processo de autoavaliação institucional de maneira ética, coletiva,

participativa e coerente com Plano de Desenvolvimento Institucional e Projetos

Pedagógicos dos Cursos da FESCG.

– Fomentar a realização de fóruns ou outras mediações de análise e síntese dos

princípios filosófico-pedagógicos do projeto institucional com vistas ao

comprometimento da comunidade acadêmica com a missão social da Instituição.

– Promover diagnósticos dos cursos a fim de implementar mudanças necessárias e

inovadoras exigidas pelo mundo do trabalho.

12.1.1 Etapas e metodologias da avaliação e acompanhamento de desempenho

institucional

A realização da avaliação institucional na perspectiva que é proposta pelo SINAES é

realizada em etapas coordenadas e articuladas de modo que permite cumprir sua finalidade de

promover a qualidade da educação superior. A partir das diretrizes do SINAES, as atividades

das etapas de desenvolvimento dos processos avaliativos da FESCG são desenvolvidas em

sintonia com o documento de Orientações Gerais que oferece às instituições as diretrizes para

a construção de processos próprios de autoavaliação institucional.

Cabe à Comissão Própria de Avaliação coordenar e articular o processo interno de

avaliação da instituição, bem como agir tendo visibilidade e suporte operacional das

instâncias dirigentes da IES. A ela também cabe sistematizar e disponibilizar informações da

instituição solicitadas pelo INEP/MEC, responsável pela execução da avaliação.

A organização do processo de autoavaliação prevê a ocorrência de três diferentes

etapas: preparação, desenvolvimento e consolidação da avaliação.

1ª Etapa: Preparação

Definida pelas seguintes ações:

definição da equipe de coordenação que é responsável por planejar e organizar as

atividades. Cabe também ao grupo manter o interesse pela avaliação, sensibilizando

a comunidade e fornecendo assessoramento aos diferentes setores da IES.

2ª Etapa: Desenvolvimento

1ª Fase - Preparação

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Constituição de CPA

Sensibilização da comunidade acadêmica

Elaboração do Projeto de Avaliação

2ª Fase - Desenvolvimento

Implementação da ações para coletas das informações dos diferentes segmentos da

comunidade acadêmica

Levantamento Dados de acordo com o cronograma estabelecido para o processo

Consolidação e Análise das Informações

Elaboração de Relatórios Parciais

3ª Etapa: Consolidação das informações

Relatório com as informações a serem encaminhadas para os órgãos regulatórios

Divulgação das informações para a comunidade acadêmica

Balanço Crítico encaminhado para os dirigentes da IES

12.1.2 Avaliação interna

A avaliação interna é um processo contínuo por meio do qual uma instituição

constrói conhecimento sobre sua realidade, buscando compreender os significados

do conjunto de suas atividades para melhorar a qualidade educativa e alcançar

maior relevância social.Para tanto, sistematiza informações, analisa coletivamente

os resultados de suas realizações, desvenda formas de organização, administração e

ação, identifica pontos fracos, bem como pontos fortes e potencialidades, e

estabelece estratégias de superação de problemas.A avaliação interna ou auto-

avaliação é, portanto, um processo cíclico, criativo e renovador de análise,

interpretação e síntese das dimensões que definem a IES8.

Em consonância com que determina o SINAES, na Faculdade Estácio de Sá de Campo

Grande a avaliação institucional desenvolve-se em vários momentos, que são: a

autoavaliação, avaliação dos cursos, avaliação dos estudantes por meio do Exame Nacional de

Desempenho dos Estudantes (ENADE), avaliação externa e avaliação de ensino e

aprendizagem. No processo de avaliação interna cabe à CPA as seguintes providências:

– Criar um clima de envolvimento e credibilidade com a comunidade acadêmica -

sensibilização;

– Conduzir o processo de autoavaliação em suas diferentes etapas zelando para que o

processo ocorra de forma ética;

– Sistematizar e proceder a análise dos resultados da autoavaliação;

– Prestar informações relativas a autoavaliação aos órgãos reguladores;

8 MEC/Conaes. Roteiro de Auto-avaliação Institucional 2004 - orientações gerais, p. 9.

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– Divulgar os resultados para a comunidade acadêmica e promover a discussão e

socialização dos resultados obtidos;

– Promover a avaliação sistemática da autoavaliação.

12.2 Formas de participação da comunidade acadêmica

Os princípios que regem a avaliação proposta pelo SINAES e que norteia a FESCG

para o processo de autoavaliação institucional são: responsabilidade social com a qualidade da

educação superior; reconhecimento à diversidade do sistema; respeito à identidade, à missão e

à história das instituições; globalidade institucional, pela utilização de um conjunto

significativo de indicadores considerados em sua relação orgânica; continuidade do processo

avaliativo como instrumento de política educacional para cada instituição e para o sistema da

educação superior em seu conjunto.

A CPA-FESCG utiliza as seguintes formas de participação da comunidade acadêmica:

realiza reuniões com os líderes de sala para sensibilizá-los com relação à importância da

autoavaliação; participa das reuniões junto aos colegiados de cursos e núcleos docentes

estruturantes dos cursos de maneira objetiva, ética e consequente. Ademais, o processo

avaliativo tem buscado abranger a instituição, como um todo, e a comunidade local, sendo

feito em períodos predeterminados, informando todos os envolvidos sobre os resultados e

possíveis mudanças, de tal modo, que seja útil no processo de aprimoramento e reformulação

dos projetos pedagógicos dos cursos e no seu planejamento institucional, contribuindo de

forma relevante à realização de sua missão institucional.

A Comissão Própria de Avaliação intensifica o diálogo com as coordenações de curso

para elaborar estratégias mais eficazes de sensibilização institucional para avaliação e também

para capacitar por meio de oficinas, coordenadores e a própria CPA no tocante à legislação do

SINAES.

São elaborados os Relatórios de Autoavaliação, anualmente, contendo informações da

Instituição como um todo, análises qualitativas e quantitativas, ações realizadas, fragilidades e

potencialidades com apresentação de propostas de ações de caráter administrativo, político,

pedagógico e técnico-científico que a FESCG poderá empreender, com os meios e os recursos

necessários para a realização de melhorias.

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12.3 Formas de utilização dos resultados das avaliações

A avaliação institucional da FESCG tem caráter pedagógico de busca de melhoria e de

autoconhecimento; de compreensão da cultura e da vida da Instituição em sua pluralidade

acadêmica e administrativa sustentada na participação de todos. Tem sido um processo social

e coletivo de reflexão, produção e socialização de conhecimentos sobre a Instituição.

A Autoavaliação Institucional utiliza os seus resultados na construção do

conhecimento sobre a sua realidade, visando compreender os significados do conjunto de suas

atividades acadêmicas, buscando melhoria na qualidade de suas ações e maior relevância

social.

A CPA-FESCG ao elaborar o Relatório de Autoavaliação Institucional, anualmente,

busca evidenciar as ações planejadas, e as ações executadas, ressaltando, a contribuição das

mesmas para o alcance das finalidades e missão social estabelecidas no Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI), Projeto Pedagógico Institucional e Código de Ética e de

Conduta.

Com isso, possibilita revisar continuamente cada uma das ações realizadas, bem como

cada um dos documentos delas derivados, tais como, programas, projetos, atividades, entre

outras. Ao diagnosticar o Ensino, a Pesquisa, a Extensão e a Gestão Acadêmica, os dados e

informações tornam-se instrumento do planejamento da Instituição, a partir de suas

potencialidades e fragilidades, bem como indica aqueles projetos que merecem ser

incentivados ou reforçados.

A Autoavaliação Institucional, coordenada pela CPA, é um processo essencialmente

educativo, portanto formativo, embora utilize também instrumentos e procedimentos de

controle, visa à melhoria da qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão e do processo de

gestão universitária, assim como promover transformações, tendo uma visão de futuro como

perspectiva da eficácia institucional, de elevação da conscientização de todos os envolvidos e

de efetividade acadêmica e social, então, desenvolver a cultura da avaliação na FESCG,

requer uma postura ética e deve, cada vez mais, aprimorar a cooperação inter e intra-

institucional. Essas informações traduzirão na vida acadêmica nas suas relações internas e

externas por meio da analise e da divulgação junto à comunidade interna e externa.

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13 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES

13.1 Secretaria Geral de Alunos

A Secretaria Geral de Alunos é um dos Órgãos de Apoio Administrativo da Diretoria

Acadêmica, responsável pela organização e execução das atividades relativas ao registro e

controle da vida acadêmica dos alunos dos cursos da Faculdade Estácio de Sá de Campo

Grande/MS, dando apoio e orientação às atividades desse âmbito desenvolvidas nesse

campus.

A Diretoria Acadêmica e Diretoria Geral estão elaborando um Manual de orientação

aos funcionários, contendo as atividades a serem desenvolvidas neste setor no sentido de

acompanhar, controlar e cumprir a legislação em vigor e normas e procedimentos da Diretoria

Geral, Diretoria Acadêmica e Gerência Administrativo - Financeira da Faculdade Estácio de

Sá.

As principais atribuições dos funcionários da Secretaria Geral são:

– atender alunos e público quanto às informações acadêmicas;

– receber, registrar e acompanhar os processos encaminhados a Secretaria Geral:

aproveitamento de crédito, análise de currículo, transferência interna e externa,

histórico escolar, retorno ao curso, entre outros.

– manter organizado o arquivamento de dados acadêmicos dos alunos;

– receber, organizar e distribuir a correspondência;

– efetivar matrícula de calouros e veteranos;

– montar, encaminhar e acompanhar a tramitação dos processos de registros de

diploma;

– manter os arquivos de dados acadêmicos dos alunos graduados e egressos em

perfeita conservação;

– emitir históricos escolares e programas relativos à vida acadêmica de alunos

graduados ou com matrícula trancada;

– elaborar documentos como declarações, atestados e outros requisitados pelos

acadêmicos, conforme regimento, legislação e normas da FESCG.

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A Secretaria Geral de Alunos detém as informações e registros acadêmicos e seus

controles pela emissão de documentos, diplomas, certificados, declarações, atestados e outros

relativos às atividades de ensino, pesquisa e extensão. É o suporte às atividades de todos os

cursos, concentrando todas as informações referentes ao corpo discente, desde o seu ingresso

na FESCG. Toda a documentação obedece a uma ordem de arquivamento por

ano/semestre/curso.

Dentre suas funções estão:

– Coordenar as atividades de matrícula e sua renovação;

– Compor e manter os arquivos acadêmicos atualizados;

– Organizar os processos de conclusão de curso e colação de grau;

– Organizar os processos de expedição dos diplomas e certificados dos cursos

oferecidos pela IES; Emitir parecer, elaborar minuta e anteprojeto, instruções e

indicações sobre a matéria de sua competência;

– Prestar assessoria aos demais órgãos da Faculdade em matéria de sua competência.

A FESCG conta com o Sistema de Informações Acadêmicas (SIA), através do qual o

aluno pode acessar a Secretaria Virtual que oferece um conjunto de serviços totalmente on-

line antes disponibilizados presencialmente na Secretaria. Com isso, o aluno ganha agilidade,

praticidade e conforto, uma vez que não será mais necessário ir até a Faculdade para solicitar

documentos, informações, realizar operações acadêmicas ou financeiras, podendo fazer tudo a

partir da sua casa, do seu trabalho, ou qualquer outro local em que tenha acesso à internet.

Esse sistema possibilita à Secretaria o controle da vida acadêmica dos alunos, como também a

expedição em tempo hábil de documentos, tais como: histórico escolar, declarações diversas,

registrados dos dados pessoais e impressão de controle de freqüência.

13.2 Formas de acesso

Vestibular

Nesta forma de ingresso, o candidato fará uma prova de redação e de conhecimentos

gerais, com questões discursivas e de múltipla escolha, elaboradas com base nos conteúdos do

ensino médio, constantes do manual do candidato.

Processo Seletivo Simplificado

O Processo Seletivo é uma das formas de ingresso diferenciada ao curso superior. O

candidato será avaliado por uma Redação (eliminatória) e pela análise quantitativa do seu

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Histórico Escolar, obtendo uma nota final igual à soma dos valores alcançados nas duas

avaliações.

Os cursos oferecidos e a respectiva legislação, além de todas as normas do concurso e

calendário do evento, são disponibilizados no Manual do Candidato, a cada vestibular.

Matrícula sem vestibular (MSV)

Esta forma de ingresso está disponível para candidatos que já possuem diploma de

nível superior e desejam ingressar em qualquer outro curso de graduação. A modalidade

depende da existência de vagas não preenchidas, remanescentes do vestibular.

Transferência Externa

É a passagem do vínculo do estudante regularmente matriculado em uma instituição de

ensino superior para outra, com a finalidade de prosseguimento dos estudos no mesmo curso

de origem ou na mesma área de conhecimento.

A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande aceita alunos provenientes de outras

instituições de ensino superior, via processo seletivo, conforme edital publicado, no limite das

vagas existentes, fazendo as adaptações curriculares quando necessário.

ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio

Nesta modalidade de ingresso, é admitido para os candidatos que foram submetidos à

avaliação do ENEM com aproveitamento superior a 60%, ingressar em curso de graduação

sem fazer vestibular.

PROUNI

A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande, também, como forma de ingresso,

aderiu ao Programa Universidade para todos do Governo Federal (PROUNI), que foi criado

pela MP nº 213/2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005 e tem

como finalidade a concessão de bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes de baixa

renda, em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições privadas

de educação superior, oferecendo, em contrapartida, isenção de alguns tributos àquelas que

aderirem ao Programa.

13.3 Programa de apoio pedagógico

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O Programa de Nivelamento e Apoio Acadêmico (PRONAAC) é um serviço para

auxiliar os alunos da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG no sentido de

contribuir para a superação das lacunas da educação básica na sua formação, naquilo que estas

podem ser prejudiciais ao andamento do seu curso.

Os Cursos Rápidos de Matemática versam sobre as práticas e conhecimentos que

constituem pré-requisitos para os demais conteúdos do curso. Os cursos têm a duração de

duas horas e são ministrados em horários que permitam a participação tanto de alunos dos

cursos integrais quanto dos noturnos. É feito um controle das presenças e o aluno recebe 2

horas PTP por curso freqüentado. Cada curso permanece em oferta por um mês e a frequência

é livre para todos os alunos, porém, recomendado pelos professores, para os que mais

necessitam.

As Oficinas de Língua Portuguesa são oferecidas aos sábados, nos turnos matutino e

vespertino. O aluno que tiver 75% de presença nas oficinas, ao longo do semestre, receberá 15

horas PTP. Os alunos indicados para as Oficinas devem freqüentá-las até que melhorem seu

desempenho em leitura e produção de textos.

O PRONAAC pretende ampliar seus serviços para as disciplinas de: Metodologia

Científica e Introdução à informática, e também oferecer estudos dirigidos de filmes

temáticos, inclusive com a possibilidade de, neste caso, receber alunos de outras instituições.

O projeto Gabaritando também é um benefício oferecido para os acadêmicos de todos

os cursos. São aulas de reforço, para disciplinas que historicamente apresentam grande índice

de reprovação, oferecidas como cursos de extensão na modalidade online, sem custo para o

aluno e que tem a vantagem de permitir a flexibilização de horários pelos alunos.

No início de todos os semestres letivos são programadas pelas coordenações de curso,

ações de ambientação do alunos calouros e transferidos, com a finalidade de facilitar o

processo de adaptação à Instituição e ao curso.

A cada semestre letivos também são programados diversos cursos de extensão que

visam fortalecer o currículo dos cursos, bem como oferecer para a comunidade local

oportunidade de obter conhecimento técnico-científico no espaço acadêmico.

13.4 Programas de desenvolvimento acadêmico

Considerando que a oportunidade de frequentar um curso superior representa diversas

mudanças para o indivíduo, a Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG

oferece uma orientação sociopedagógica realizada por profissionais especializados de

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empresas instaladas em Campo Grande, e a eles encaminhados pelas Coordenações de

Cursos, sendo o Coordenador apoiado nesta tarefa pelo corpo docente, particularmente pelos

professores responsáveis pela disciplinas de Psicologia.

O objetivo deste trabalho é acompanhar os alunos dos Cursos ao longo da graduação,

assistindo-os em suas dúvidas e ansiedades relacionadas ao contato com a profissão,

estimulando-os a interagir e contribuir para a vida acadêmica, além de propiciar uma maior

integração entre eles, e deste modo, ajudá-los a construir uma vinculação mais profícua com a

Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG, estabelecer uma relação individualizada

que atenda às necessidades singulares de cada aluno é uma premissa dos cursos.

É evidente que a aprendizagem, por parte do alunado, das bases da relação

professor/aluno pautadas na escuta atenta, no respeito à diversidade e na tolerância pelas

diferenças só pode ocorrer se o processo de formação, ao qual o aluno é submetido, basear-se

nos mesmos princípios.

As atividades com os alunos são múltiplas e incluem possibilidade de participação em

projetos de iniciação científica que oportunizam aos acadêmicos vivenciarem todas as etapas

da produção científica; atuação como monitor em vários setores da Instituição que possibilita

ao acadêmico vivência profissional, tendo como incentivo a concessão de bolsa de estudo;

realização de cursos de extensão presenciais e online como forma de fortalecer e ampliar os

conhecimentos técnicos e científicos na sua área de formação; reuniões de elaboração

orientadas por temas, dinâmicas de grupo, seminários e orientação psicológica. Os trabalhos

de conclusão de curso também são utilizados como ferramenta para promover no aluno o

interesse pela pesquisa, bem como para ampliar seus conhecimentos em temas específicos de

sua área de atuação como profissional.

O suporte psicopedagógico, ocorre por intermédio de dois profissionais que atuam em

conjunto nas questões referentes à aprendizagem e às emocionais (detalhado na p. 176 e 177).

Pode também ser iniciado em um momento de crise o aluno pode, por livre e espontânea

vontade, procurar o apoio de um dos professores ou coordenador do curso. As dificuldades

também podem ser detectadas durante alguma atividade, por um dos docentes de uma

disciplina na qual o aluno não está apresentando bom desempenho.

A experiência acumulada permite observar que este acompanhamento facilita balizar

sentimentos de angústia, raiva, tristeza, frustração, depressão, hostilidade e isolamento, e que

a atitude de compreensão por parte da equipe ajuda-os a superar crises circunstanciais

inerentes à formação acadêmica de forma rápida, estabelecendo relações pessoais e

profissionais mais proveitosas e enriquecedoras.

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A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande através destas atividades demonstra

preocupação e respeito com os aspectos humanos do estudante/cliente e ressalta a consciência

do dever por parte da instituição em formar indivíduos críticos, amadurecidos, o que,

certamente, os levará a se tornar profissionais mais qualificados e competitivos.

O serviço de apoio sociopedagógico, de cunho preventivo, facilita e favorece ao Corpo

Discente uma permanência na FESCG, com um clima saudável e de companheirismo mútuos.

Este serviço é um diferencial e demonstra a preocupação com o indivíduo, um ser bio-psico-

social com características muito personalizadas que requer atenção diferenciada em situações

conflitantes, evitando transtornos e diminuindo o nível de estresse.

13.5 Programas de apoio à prática profissional

É um programa de educação continuada, que visa criar um diferencial na formação

acadêmica do aluno da FESCG, através da oferta de uma variedade de atividades

complementares que irão melhor prepará-lo para enfrentar os desafios impostos pelo mercado

de trabalho.

Os Programas de Apoio à Prática Profissional visam facilitar a inserção de alunos,

como estagiários, no mercado de trabalho, visando ao desenvolvimento de habilidades e

competências necessárias à correlação teoria-prática. Para tanto, são realizadas as seguintes

ações: parcerias com organizações no mercado; disponibilizar, através do site, as informações

necessárias para as empresas; promover encontros de coordenadores de cursos sobre

atividades de apoio à prática profissional; evidenciar à comunidade acadêmica dados

quantitativos e qualitativos relativos aos estágios; encaminhamento dos alunos a estágios

remunerados; realização de pesquisas sobre a utilização de bolsa auxílio de estágio;

divulgação das ofertas de emprego aos graduados quando possível; discutir com os

coordenadores os dados relativos ao desempenho dos estagiários com vistas a possíveis

reformulações nos Projetos Pedagógicos; incentivar os coordenadores a utilizarem os

relatórios de estágio como fonte de avaliação de competências e habilidades; análise do perfil

de empregabilidade dos diferentes cursos.

O Estágio previsto nos planos curriculares dos cursos de graduação é supervisionado

por docentes, indicados pelos respectivos colegiados de curso, responsáveis pelo

acompanhamento, orientação e avaliação das atividades e o cumprimento da correspondente

carga horária pelo aluno. Os estágios possuem regulamentos próprios e sua operacionalização

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173

se concretiza por meio dos convênios e acordos de cooperação mútua, com diferentes

instituições públicas e/ou privadas, governamentais ou não-governamentais da região.

O estágio tem como objetivo propiciar a participação do aluno em atividades

profissionais, que exigem competências, instrumentando-os para a sua profissão e para a

inovação das técnicas e métodos essenciais na eficácia do trabalho.

Os estágios obrigatórios e não-obrigatórios são realizados sempre com a efetivação

de Convênio e assinatura de Termo de Compromisso entre empresa, aluno e FESCG. Isso

garante ao aluno matriculado a cobertura de um seguro pela FESCG enquanto o aluno

desenvolve atividade curricular pertinentes ao Estágio

O Estágio Supervisionado obedece as exigências de cada Projeto Pedagógico de

Curso, conforme suas Diretrizes Curriculares, que detalha as instruções dos procedimentos a

serem realizados pelos estudantes com a finalidade de normatizar as atividades previstas no

projeto pedagógico do curso, bem como atender à legislação vigente.

Todos os estágios obrigatórios supervisionados que são realizados pelos alunos da

FESCG seguem procedimentos determinados pelo Setor de Empregos e Estágios que tem

como competências:

– Coordenar, controlar e avaliar as atividades realizadas durante os estágios;

– Manter contato com organizações do mercado com vistas à captação de ofertas de

estágios e/ou de empregos.

– Tomar providências para a efetivação de parcerias que representem ofertas de vagas

para estágio e/ou de empregos para os alunos e graduados da Faculdade Estácio de

Sá de Campo Grande.

–parcerias e às não conveniadas para estabelecer parceria;

– Manter contato com os Coordenadores de Curso, visando ao acompanhamento

pedagógico dos estagiários.

– Estabelecer e divulgar procedimentos específicos, de estágio e/ou de emprego, para

os diversos cursos.

– Proceder a assinatura de Termos de Compromisso de Estágio, visando à

flexibilização e agilização do processo de estágio.

– Encaminhar o aluno para oportunidades de estágio, e providenciar a sua respectiva

legalização, bem como de emprego.

– Divulgar, por meio do sistema on-line aos alunos e graduados, as oportunidades de

estágios e/ou empregos.

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174

– Manter atualizado o banco de dados das organizações parceiras, entre outras

competências.

O Setor de Empregos e Estágios da FESCG é vinculado a Diretoria de Relações

Empresariais - DIREM, órgão integrante da Diretoria Executiva de Operações que cuida da

política, estratégia, diretrizes, normas e funcionalidade eficaz de estágios e empregos em todo

o âmbito da organização pela qual a FESCG é mantida.

No âmbito da Instituição podem ser realizados de forma voluntária estágios na

Agência de Comunicação e como parte dos estágios obrigatórios, na Clínica Escola de

Farmácia e Fisioterapia e no Núcleo de Prática Jurídica. A Empresa Junior e o LabTur

também são espaço destinados para estágios e atividades de extensão para alunos da FESCG.

13.6 Programas de apoio ao financiamento de estudos

A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG mantém programas

próprios de bolsas de estudos totais e parciais, sendo contemplados acadêmicos que atuam

como estagiários curriculares ou extracurriculares em atividades administrativas, de

laboratório, e outras pertinentes, na própria Instituição e ainda, bolsas desconto por convênio,

adimplência/relevante desempenho escolar, carência, funcionário e dependente entre outras

As Bolsas de Estudos são as seguintes:

– Bolsas de estudos para funcionários - estímulo oferecido à qualificação dos

funcionários do corpo administrativo, sendo um desconto de 50% para o funcionário

que completar um (1) ano de vínculo empregatício e 100% para quem tem dois (2)

anos ou mais. Pode ainda, beneficiar um dependente direto dando o direito a 50% de

desconto;

– Programa de incentivo financeiro e acadêmico - descontos progressivos a alunos

adimplentes e com bom desempenho acadêmico;

– FIES - bolsa de financiamento do governo federal;

– Bolsa convênio - bolsa desconto para alunos que são funcionários de empresas que

estabeleceram convênio com a Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande -

FESCG para esse fim;

– Bolsa universitária - bolsa desconto para alunos que fazem parte do escopo do

convênio realizado entre o governo do Estado e a Faculdade Estácio de Sá de

Campo Grande - FESCG;

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175

– Bolsa Estágio (Bolsa de trabalho ou de administração) - bolsa de desconto

concedida a alunos da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG que

nela realizam seu Estágio Curricular Obrigatório ou Estágio Curricular não

obrigatório, desde que em atividade vinculada à área do seu curso.

– Bolsas de extensão - são bolsas que possibilitam desconto na mensalidade e que se

caracteriza por um trabalho específico desenvolvido na Faculdade Estácio de Sá

de Campo Grande - FESCG dentro da área de estudo do acadêmico.

– Bolsas de monitoria - Desconto na mensalidade a ser paga pelo acadêmico pela

realização de trabalho de monitoria nas disciplinas oferecidas em edital pelas

coordenações de curso.

– Bolsas de Iniciação científica - desconto concedido na mensalidade do acadêmico a

partir do momento que ele participa de uma atividade de investigação e ou

desenvolvimento de um projeto que tenha a orientação de um pesquisador

qualificado na área.

– Bolsas do Programa Universidade para Todos - PROUNI - destinado à concessão de

bolsas de estudo integrais e bolsas de estudo parciais de cinquenta por cento (meia-

bolsa) para cursos de graduação e superiores de tecnologia, concedida a brasileiros

não portadores de diploma de curso superior, cuja renda familiar per capita não

exceda o valor de até um salário mínimo e meio (integral) até três salários mínimos

(parcial).

A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG, além de manter convênios

diretos com organizações públicas e privadas para realização de Estágios Supervisionados

Curriculares Obrigatórios e Estágios Curriculares Não-Obrigatórios, mantém relação com

entidades como Instituto Euvaldo Lodi - IEL e CIEE, os quais por intermédio do SEMPRE,

encaminham o ingresso de alunos da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG

em diversas organizações. Os estágios realizados fora da Instituição, normalmente, são

remunerados.

13.7 Estímulo à permanência

Após concluir a graduação na Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande, o formado

tem a oportunidade de continuar seus estudos nos cursos de pós-graduação na mesma

instituição e área de formação.

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176

A necessidade de aperfeiçoamento profissional está se tornando cada vez mais uma

necessidade, tornando os cursos de pós-graduação indispensáveis. Por isso, os cursos de Pós-

Graduação Lato Sensu da Faculdade Estácio de Sá têm por finalidade a especialização

profissional, contribuindo para o progresso técnico-científico de suas respectivas áreas de

atuação, e são regidos pela Resolução CES nº 3, de 8 de junho de 2007, do Conselho Nacional

de Educação.

Outra opção que se apresenta para a contínua atualização do graduado são os cursos de

extensão oferecidos pela IES, nas mais diversas áreas do conhecimento, são de curta duração,

com caráter teórico e/ou prático, ao final dos quais é realizada uma avaliação e conferido

certificado.

O Setor de Empregos e Estágios (SEMPRE) também desempenha um papel

importante no estímulo à permanência do aluno na Instituição através da manutenção do

cadastro do aluno ativo no período de ano após a conclusão do curso de graduação. Esse

cadastro possibilita ao egresso receber informações sobre oferta de empregos pelas empresas

conveniadas com a FESCG,

A FESCG mantém programas próprios de bolsas de estudos totais e parciais, sendo

contemplados acadêmicos que atuam como estagiários curriculares ou extra-curriculares em

atividades administrativas, de laboratório, monitorias e outras pertinentes, na própria

Instituição e ainda, bolsas desconto por convênio, adimplência/relevante desempenho escolar,

carência, funcionário e dependente, entre outras.

O Programa de Treinamento Profissional - PTP têm o objetivo de desenvolver

competências cognitivas, produtivas, sociais e pessoais, correlacionando os conteúdos

vivenciados em sala de aula com a prática necessária a formação do profissional.

A FESCG possibilita através dos cursos de extensão e dos eventos organizados pelos

cursos de graduação a realização de diversas atividades que proporcionam aos seus

acadêmicos oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional, permitindo dessa forma

a ampliação de conhecimentos e oportunidades no mercado de trabalho.

Aliados a esses aspectos, a implementação dos programas de Nivelamento e Apoio

Acadêmico, programa de Atendimento Psicológico e Educacional, Programas de Iniciação

Científica e o credenciamento ao PROUNI, muito colaboram para a permanência do estudante e

do egresso na Instituição.

13.7.1 Atendimento psicopedagógico

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177

O Apoio Psicopedagógico ocorre por intermédio de dois profissionais que atuam em

conjunto nas questões relacionadas ao estudo, aprendizagem e aspectos emocionais. A equipe

está constituída de uma Pedagoga, doutora em educação e uma Psicóloga, mestre em

educação, ambas docentes nesta Instituição que apoiam a clientela universitária que apresenta

dificuldades pessoais e interpessoais. A procura pelo atendimento pode ocorrer de forma

voluntária, ou por encaminhamento das Coordenadorias de Curso.

O objetivo, portanto, é o de assistir o acadêmico no desenvolvimento integral de sua

personalidade, em seu ajustamento pessoal, familiar, escolar e social.

Anualmente, é realizada uma pesquisa exploratória e de levantamento prévio pelos

acadêmicos de fisioterapia da FESCG a fim de verificar as dificuldades sentidas na sua vida

universitária e sintomas psicossociais presentes na vida do acadêmico tais como: níveis de

estresse, ansiedade, depressão e dificuldade de estudo.

São oferecidas, também, atividades artísticas, atividades de motivação por meio da

metodologia sócio-psicomotricidade de Ramain Thier e culturais para a integração, bem estar

e qualidade de vida dos alunos e funcionários.

13.8 Organização estudantil

O Diretório Central de Estudantes - DCE é elemento fundamental na articulação entre

o corpo discente e as instâncias da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande. É artigo 69,

parágrafos 1º e 2º, do Regimento da Faculdade Estácio de Sá que disciplina a organização e

representação estudantis da seguinte maneira:

§ 1º A organização estudantil se destina a promover a cooperação da

comunidade acadêmica no universo de atuação da FESCG.

§ 2º Ficam vedadas, no âmbito da instituição, as atividades de natureza

político-partidária.

Ao DCE compete o dever de gerenciar projetos que contribuem com seu curso,

organizar encontros, debates, seminários e congressos com os estudantes região e todo o

Brasil; participar das discussões políticas, e participar ativamente dos órgãos colegiados da

Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG.

A relação entre o DCE e a Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG é

de parceria, pois é clara a importância que esta entidade tem para o corpo discente e para o

próprio curso, além das contribuições que a entidade pode oferecer no campo cultural e

político. O DCE ao defender os interesses do corpo discente, coopera com o aprimoramento

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178

da Faculdade, como, por exemplo, a repensar a práxis pedagógica e a despertar a consciência

acadêmica junto ao alunado.

A organização, o funcionamento e as atividades do DCE são estabelecidas em seus

respectivos estatutos, elaborados e aprovados de acordo com a legislação vigente. A Direção

Geral da FECG disponibilizou uma sala equipada e mobiliada para que o a equipe do DCE

possam desenvolver as suas atividades que venham contribuir para a comunidade acadêmica.

O espaço social da FESCG é amplo e local em que todos os estudantes utilizam como ponto

de encontro. Esse espaço abriga a lanchonete, a reprografia e a “Empresa Junior” e comporta

com muita visibilidade painéis de divulgação de eventos, resultados de pesquisa, avisos de

interesse dos discentes e outros. O DCE pode utilizar esse espaço para divulgar seu trabalho e

se comunicar com os estudantes.

13.9 Acompanhamento de egressos

Por ser parte da filosofia da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande, não apenas

preocupar-se em formar profissionais competentes, mas também cidadãos que possam

promover as transformações necessárias à sociedade e ela compreende que é seu papel

continuar ao lado desse profissional que se graduou e fez parte do seu corpo discente.

O mercado está cada vez mais exigente e seletivo e ter concluído um curso superior

nem sempre é o suficiente. Faz-se cada vez mais necessário a atualização contínua do

profissional que nem sempre tem à sua disposição a estrutura como a da FESCG.

Diante dessa realidade, a Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande entende ser a sua

função realizar o acompanhamento e propiciar apoio ao seu aluno após a conclusão de sua

graduação.

Para tanto, ela desenvolve uma política de acompanhamento ao egresso e oferece

opções em educação continuada.

Em sua proposta de acompanhamento ao egresso a Faculdade Estácio de Sá de Campo

Grande criou um espaço no site em que priorizou o contato muito próximo com os ex-alunos

denominado: Ex alunos. Esse site propicia a interação entre o ex-aluno e a Faculdade

(abrangendo a Direção, as Coordenações de cursos e respectivos professores, funcionários),

entre o estudante e seus colegas de turma. É um espaço para encontros e desenvolvimento

permanente do potencial do aluno, a constante atualização de sua área de formação.

O site dispõe das seguintes ferramentas: Apresentação; Agenda (constam os eventos

de cada área a ser realizado durante o ano); Empresas dos ex-alunos (espaço para cadastro das

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179

empresas); Produção científica (espaço para anexar a produção científica); Links Interessantes

( espaço de pesquisa. Os ex-alunos têm acesso a inúmeras informações de muitos campos

profissionais. Oportunidade de atualização. Também há o endereço eletrônico de inúmeras

Bibliotecas, inclusive as internacionais) e, ainda o Fale conosco (propicia o constante diálogo

entre o ex-aluno e a Faculdade).

Também, esta Faculdade tem como política o acompanhamento de seus egressos,

avaliando a sua inserção no mercado de trabalho, bem como o seu grau de satisfação com o

curso realizado na Instituição. O acompanhamento dos egressos é, ainda, ampliado por meio

da avaliação institucional, quando a Comissão Própria de Avaliação - CPA, solicita sua

colaboração no preenchimento de um instrumento que identifica suas impressões acerca do

curso em relação ao mercado de trabalho, e sobre sua formação continuada. Os dados

permitem a análise do valor agregado no processo educacional da Instituição, gerando

informações para o planejamento de ações que aprimorem os cursos da Universidade.

Faz parte ainda dessa política o oferecimento de benefícios ao ex-aluno, tais como:

– 20% em cursos de Pós-Graduação

– 20% no MSV (Matrícula sem vestibular)

– Participação nos eventos da Estácio

– Possibilidade de encontro com colegas de turma

– Divulgação de curriculum vitae

– Novidades na sua área de formação

– Participação como aluno ouvinte.

– Acesso à biblioteca com todo o seu acervo e acesso gratuito à internet

– Realização de, pelo menos, um encontro anual dos ex-alunos com intuito de integrar

os egressos e informar sobre as atividades e programas institucionais.

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180

14 ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS

14.1 Estratégia de gestão econômico-financeira

Baseada nas diretrizes emanadas da Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá,

instituição mantenedora, a Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande tem promovido uma

gestão econômico-financeira pautada na aplicação dos recursos com responsabilidade.

Parte dos excedentes são investidos integralmente nos propósitos da instituição,

sobretudo, em consonância com o processo de desenvolvimento pelo qual passa a FESCG.

A projeção da receita leva em conta a média das taxas históricas de inadimplência e

evasão que são da ordem de 3% , mas esta taxa é passível de ser trabalhada nos períodos de

renovação de matrículas.

Estima-se que as despesas de pessoal representem aproximadamente 40% da Receita

Total, sobretudo em função da fase de consolidação da maioria dos cursos de graduação, das

novas contratações, pela política de capacitação docente adotada pela instituição. Estima-se,

também, que neste mesmo ano as despesas operacionais representem aproximadamente 51%

da Receita Total, de onde se destacam as despesas com os alugueis, contratos de prestação de

serviços, taxas e serviços públicos, despesas de convênios diversos, registrando-se um

pequeno lucro que deverão ser aplicados em consonância com o processo de desenvolvimento

pelo qual passa a FESCG.

Consciente do momento recessivo que tem afetado as famílias brasileiras, a FESCG,

no intuito de minimizar as taxas de inadimplência, tem procurado conceder descontos, bolsas

de estudos e outros estímulos à pontualidade, de forma a manter a regularidade da sua

principal fonte de receita para honrar os compromissos contemplados no orçamento. As

decisões de caráter institucional são tomadas no âmbito do Conselho Superior de

Administração na forma do Regimento

No entanto, cabe ressaltar que quando necessários serão efetuadas as adequações da

infraestrutura, assim como, aquisição de equipamentos e materiais pedagógicos e

investimentos em pessoal para a garantia da qualidade na formação dos estudantes que optam

esta Faculdade.

É com esta filosofia que a instituição atuará no qüinqüênio 2010/2014 convicta de que

está correspondendo de forma efetiva à nossa responsabilidade: a oferta de uma educação de

qualidade, uma das principais aspirações da sociedade.

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181

14.2 Plano de investimentos

A despeito do quadro recessivo acima descrito, acredita-se serem possíveis a reversão

deste quadro, pois que a maioria dos investimentos deverão ser implementados no ano de

2011/2012, reservando-se para os anos seguintes somente os investimentos de manutenção e

contratação de corpo docente qualificado, bem como o aumento de carga horária de docentes

em tempo de dedicação integral e parcial para dedicação à projetos de pesquisa e de extensão.

Quadro 33 - Plano de investimentos - 2010 a 2014

OPERACIONAL 2010 2011 2012 2013 2014

Acervo Bibliográfico 80 40 100 150 150

Direito de uso de Sofware ___ 10 20 30 30

Equipamentos de Laboratório ___ 105 ___ ___ 40

Instalações 20 12 ___ ___ ___

Móveis e Utensílios ___ 28 ____ ___ ___

SUB-TOTAL 100 195 120 180 220

EXPANSÃO

Obras/reformas ___ 1000 1000 200 250

Instalações ___ 170 100 ___ 30

Móveis e Utensílios ___ ___ 100 ___ ___

Equipamentos de Laboratório ___ ___ 180 120 ___

Aquisição de Imóveis ___ ___ ___ ___ 300

SUB-TOTAL ___ 1170 1380 320 580

TOTAL 100 1365 1500 500 800

14.2.1 Adequação da gestão financeira prevista

Apesar da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande , ainda estar se posicionando

no mercado, lidando com a inadimplência, evasão e baixa procura por ingresso em alguns dos

cursos oferecidos cursos , é possível vislumbrar oportunidades de cumprimento da missão de,

e futuro próximo, apresentar um resultado financeiro positivo, sem prejudicar a manutenção e

expansão do sistema educacional oferecido à sociedade, conforme se vê na estimativa a

seguir.

14.3 Previsão orçamentária e o cronograma de execução

A previsão orçamentária e o cronograma de execução, bem como o detalhamento dos

investimentos estão nas tabelas a seguir:

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Tabela 1 - Previsão Orçamentária e Cronograma de Execução - em Milhares R$

Itens/Exercício Ano I Ano II Ano III Ano IV Ano V

Receita Bruta (R$ mil) 11.590,04 12.169,54 12.778,02 13.416,92 14.087,77

Deduções (2.883,73) (3.027,91) 3.179,31) (3.338,27) 3.505,19)

Bolsas Concedidas (2.277,46) (2.391,34) (2.510,90) (2.636,45) (2.768,27)

Abatimentos (127,71) (134,09) (140,80) (147,84) (155,23)

Cancelamentos (55,20) (57,96) (60,86) (63,90) (67,09)

Devoluções (20,67) (21,70) (22,79) (23,93) (25,12)

Impostos (402,69) (422,83) (443,97) (466,17) (489,47)

Outras Receitas 141,98 149,07 156,53 164,35 172,57

Taxas 30,24 31,75 33,34 35,00 36,75

Multas e Juros 87,48 91,85 96,44 101,27 106,33

Outras Receitas Op. 24,26 25,47 26,75 28,08 29,49

- - - - -

ROL 8.848,29 9.290,70 9.755,24 10.243,00 10.755,15

- - - -

Despesas (5.853,27) (6.145,93) (6.453,23) (6.775,89) (7.114,69)

Pessoal (4.282,39) (4.496,51) (4.721,33) (4.957,40) (5.205,27)

Administrativos - - - - -

Apoio (1.305,99) (1.371,29) (1.439,85) (1.511,84) (1.587,44)

Docentes (2.976,40) (3.125,22) (3.281,48) (3.445,55) (3.617,83)

Aluguéis - não-Imóveis (25,45) (26,73) (28,06) (29,47) (30,94)

Despesas Administrativas (32,23) (33,84) (35,53) (37,31) (39,17)

Despesas Institucionais (27,47) (28,84) (30,28) (31,80) (33,39)

Educacionais (270,00) (283,50) (297,68) (312,56) (328,19)

Gente Indiretos (8,57) (9,00) (9,45) (9,92) (10,41)

Imóveis (339,11) (356,07) (373,87) (392,56) (412,19)

Informática e Telecom (43,35) (45,52) (47,80) (50,19) (52,69)

Legais e Judiciais (86,87) (91,21) (95,77) (100,56) (105,59)

Viagens (11,36) (11,92) (12,52) (13,15) (13,80)

Serviços de Terceiros (478,03) (501,93) (527,03) (553,38) (581,05)

Utilidades (210,56) (221,09) (232,14) (243,75) (255,94)

Vendas & Marketing (37,89) (39,78) (41,77) (43,86) (46,06)

Leasing - - - - -

PDD (395,90) (415,69) (436,48) (458,30) (481,22)

Resultado 2.599,12 2.729,08 2.865,53 3.008,81 3.159,25

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183

Tabela 2 - Investimentos - 2010 a 2014 - em Milhares de R$

Operacional 2010 2011 2012 2013 2014

Acervo Bibliográfico 80 40 100 150 150

Direito de uso de Sofware ___ 10 20 30 30

Equipamentos de Laboratório ___ 105 ___ ___ 40

Instalações 20 12 ___ ___ ___

Móveis e Utensílios ___ 28 ____ ___ ___

SUB-TOTAL 100 195 120 180 220

EXPANSÃO

Obras/reformas ___ 1000 1000 200 250

Instalações ___ 170 100 ___ 30

Móveis e Utensílios ___ ___ 100 ___ ___

Equipamentos de Laboratório ___ ___ 180 120 ___

Aquisição de Imóveis ___ ___ ___ ___ 300

SUB-TOTAL ___ 1170 1380 320 580

TOTAL 100 1365 1500 500 800

As decisões administrativas de investimentos pedagógicos são requeridas pelos

coordenadores de curso (gestores) e decididas, juntamente com os investimentos de caráter

meramente institucional, pela Direção Geral da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande -

FESCG, sendo certo, contudo, que as decisões acerca dos investimentos institucionais -

pedagógicos são tomadas no âmbito do Conselho Superior de Administração na forma do

Regimento.

A comunicação externa e interna vem sendo construída progressivamente, reforçando

o conceito de que a comunicação é uma política institucional.

Para a FESCG a comunicação Institucional com a comunidade, é um valor que

permite, um maior conhecimento sobre as atividades que realiza, perceber seu nível de

abrangência e de relevância, e analisar sobre os resultados obtidos. Prova disto são os diversos

convênios que a FESCG mantém para atendimento da comunidade sobretudo, a carente.

Esse conhecimento, tornado público sob diversas formas, garante que uma sociedade,

mais informada exerça sua crítica acerca dos objetivos que a FESCG persegue, e das ações

que desenvolve na comunidade.

A FESCG parte do pressuposto de que o interesse da sociedade, o que se passa

intramuros, deve ser compartilhado socialmente, dando sentido à missão e aos seus valores

determinados e perseguidos.

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ANEXOS

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ANEXO A

REGIMENTO INTERNO DA FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE CAMPO GRANDE

FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE CAMPO GRANDE

TÍTULO I

CAPÍTULO I

DA IDENTIFICAÇÃO

Art. 1o A Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande é uma Instituição Privada de

Educação Superior, com limite territorial de atuação circunscrito ao município de Campo

Grande-MS, mantida pela SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR ESTÁCIO DE SÁ LTDA,

sociedade empresarial limitada, com sede e foro na cidade do Rio de Janeiro, RJ, com seus

atos constitutivos no Contrato Social registrado na Junta Comercial do Estado do Rio de

Janeiro, sob o n.º º 33.2.0783899-0 em 09/02/2007.

§ 1º A FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE CAMPO GRANDE - FESCG - rege-se

pelo presente Regimento e pelo Estatuto da Entidade Mantenedora e pela legislação federal

vigente.

§ 2º A FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE CAMPO GRANDE - FESCG - reúne

sob administração única diversos cursos de graduação, de pós-graduação, de extensão e

seqüenciais.

CAPÍTULO II

DAS FINALIDADES E OBJETIVOS

Art. 2º A FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE CAMPO GRANDE - FESCG, tem

por objetivos:

I- A formação de profissionais e especialistas de nível superior dos cursos por ela

ministrados;

II- O incentivo e o apoio à pesquisa e à produção acadêmica;

III- A realização e o incentivo a atividades criadoras, estimulando vocações e

organizando programas, particularmente vinculados às necessidades regionais e nacionais;

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IV- A extensão do ensino à comunidade mediante cursos e serviços especiais,

prestando colaboração constante na solução de seus problemas;

V- O oferecimento de condições para a realização de mestrado e doutorado do seu

corpo docente;

VI- O estímulo à criação cultural e ao desenvolvimento do espírito científico;

VII- O oferecimento de condições para especialização e aperfeiçoamento do seu corpo

docente e técnico-administrativo;

VIII- A cooperação com a comunidade local, regional e nacional, como organismo de

consulta, assessoria e prestação de serviços a instituições de direito público ou privado, em

matérias vinculadas aos seus fins e às suas atividades; e

IX- A divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos através do ensino,

de publicações ou de outras formas de comunicação.

TÍTULO II

DO PATRIMÔNIO E DA ORDEM FINANCEIRA

Art. 3º O patrimônio da Mantenedora, colocado a serviço da FESCG, é por esta

administrado de pleno direito e das resoluções específicas da Mantenedora.

Art. 4º A manutenção e o desenvolvimento da FESCG far-se-ão por meio de:

I- Dotações orçamentárias da Entidade Mantenedora;

II- Dotações que a qualquer título lhe concedam os poderes públicos, entidades

privadas ou físicas;

III- Legados ou doações que lhe façam pessoas físicas ou entidades privadas; e

IV- Anuidades e taxas escolares.

Art. 5º O orçamento da FESCG e quaisquer alterações serão propostos pela Diretoria

Administrativo-Financeira, apreciados e aprovados pelo Conselho Superior de Administração

e referendados pela Entidade Mantenedora.

I- O exercício financeiro coincidirá com o ano civil;

II- O orçamento disciplinará a previsão da receita e a fixação da despesa; e

III- O saldo de cada exercício, bem como a abertura de créditos especiais ou

extraordinários somente poderão ser utilizados ou efetivados, mediante proposta da Gerência

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Administrativo-Financeira, com apreciação e aprovação do Conselho Superior de

Administração e referendo da Entidade Mantenedora.

TÍTULO III

DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

CAPÍTULO I

DOS ÓRGÃOS DA FESCG

Art. 6º A FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE CAMPO GRANDE, para os efeitos de

sua administração, conta com órgãos normativos, consultivos, deliberativos, executivos e

suplementares.

§ 1º São Órgãos Normativos, Consultivos e Deliberativos da FESCG:

I - Conselho Superior de Administração;

II - Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão;

III - Coordenação do Instituto Superior de Educação.

III - Colegiado de Curso;

§ 2º São Órgãos Executivos da FESCG:

I -Diretoria Geral;

II - Diretoria Acadêmica;

III - Gerência Administrativo-Financeira; e

IV - Coordenação de Curso;

V - Coordenação do ISE;

VI - Coordenação do EAD.

§ 3º São Órgãos Suplementares da FESCG:

I- Núcleo Tecnologia e Informação

II- Núcleo de Marketing

III- Núcleo de Apoio Pedagógico

IV- Biblioteca; e

V- Clínicas.

Art. 7º Os Órgãos Suplementares são regidos por regulamentos próprios, aprovados

pelo Conselho Superior de Administração.

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CAPÍTULO II

DO CONSELHO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO

Art. 8º O Conselho Superior de Administração, órgão máximo de natureza normativa,

consultiva, deliberativa da FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE CAMPO GRANDE é

constituído por:

I- Diretor Geral, seu Presidente;

II- Diretor Acadêmico;

III- Gerente Administrativo-Financeiro;

IV- Três representantes do corpo docente, escolhidos por seus pares em listas tríplices,

designados pelo Diretor Geral;

V- Um representante do corpo docente de Pós-Graduação, escolhido por seus pares em

lista tríplice, designado pelo Diretor Geral;

VI- Um representante da Mantenedora, escolhido pela mesma;

VII- Um representante do Corpo Técnico-Administrativo, escolhido pelo Diretor

Geral;

VIII- Um representante dos Órgãos Suplementares, escolhido pelo Diretor Geral;

IX- Um representante discente indicado pelo Diretório Acadêmico dos Estudantes em

lista tríplice, designado pelo Diretor Geral; e

X- Um representante da comunidade, escolhido pelo Diretor Geral.

§ 1º Os representantes de que tratam os incisos IV, V, VII, IX e X terão os seus

mandatos com a duração de 2 (dois) anos, podendo ser renovados.

§ 2º O Conselho Superior de Administração reúne-se ordinariamente, uma vez por

semestre, e extraordinariamente quando convocado pelo Diretor Geral, por iniciativa própria

ou a requerimento de 1/3 (um terço) dos membros que o constituem.

Art. 9º Ao Conselho Superior de Administração compete:

I- Zelar pelo alcance dos objetivos institucionais da FESCG, aprovando as diretrizes e

as políticas da Instituição, estabelecidas pelo Conselho de Ensino e Pesquisa, bem como

supervisionar sua execução;

II- Exercer, no âmbito da Instituição, como órgão consultivo e deliberativo, a

jurisdição superior da FESCG;

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III- Propor para referendo da Mantenedora a política de recursos humanos da FESCG,

através de um Plano de Carreiras e Salários, no âmbito de sua competência;

IV- Aprovar o plano de desenvolvimento e expansão da Instituição e propor diretrizes

para o planejamento geral da Instituição;

V- Aprovar os demais ordenamentos institucionais internos da FESCG;

VI- Aprovar para referendo da Mantenedora, a proposta orçamentária da FESCG, bem

como suas alterações e a respectiva prestação de contas;

VII- Criar, modificar ou extinguir Diretorias, Programas e Órgãos Suplementares;

VIII- Apreciar, para referendo da Mantenedora, propostas de criação, incorporação,

suspensão e desativação de Cursos ou Habilitações de Graduação e Pós-Graduação, oriundas

do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, para encaminhamento à apreciação e

autorização dos órgãos competentes;

IX- Analisar propostas de fixação do número de vagas iniciais de cursos novos e de

alteração do número de vagas oriundas do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, para

vigência após aprovação dos Órgãos Competentes do MEC;

X- Aprovar o planejamento anual de atividades da FESCG e seu respectivo relatório

encaminhado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão;

XI- Apreciar o Regimento, com seus respectivos anexos e suas alterações,

submetendo-os aos Órgãos do MEC, para aprovação;

XII- Aprovar e submeter à Mantenedora acordos, contratos ou convênios com

instituições públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras;

XIII- Exercer o poder disciplinar, originariamente ou em grau de recurso;

XIV- Deliberar, como instância superior, sobre recursos interpostos de decisões dos

demais órgãos da FESCG;

XV- Referendar, no âmbito de sua competência, os atos do Diretor Geral, praticados

na forma ad referendum;

XVI- Outorgar títulos honoríficos ou de benemerência; e

XVII- Exercer outras competências a ele atribuídas pela Lei e por este Regimento.

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CAPÍTULO III

DO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Art. 10. O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE, órgão de natureza

normativa, consultiva e deliberativa, destinado a orientar, coordenar e supervisionar as

atividades de ensino, pesquisa e extensão da FESCG, é constituído por:

I- Diretor Geral, seu Presidente;

II- Diretor Acadêmico;

III- Gerente Administrativo-Financeiro;

IV- Um Coordenador de Curso de Graduação, designado pelo Diretor Geral;

V- Um Coordenador de Curso de Pós-Graduação, designado pelo Diretor Geral;

VI - Um Coordenador do Ensino à Distância;

VII - Um Coordenador do Instituto Superior de Educação;

VIII -Dois representantes do corpo docente, um do curso de graduação e outro da Pós-

Graduação, indicados por seus pares em listas tríplices, designados pelo Diretor Geral, com

mandato de 1 (um) ano;

IX- Um representante do Corpo Técnico-Administrativo escolhido pelo Diretor Geral;

X- Dois representantes do corpo discente indicados por seus pares em listas tríplices,

designados pelo Diretor Geral, um de cada modalidade do Curso de Graduação e um de Curso

de Pós-Graduação, com mandato de 1 (um) ano; e

XI- Um representante da Mantenedora, escolhido pela mesma.

Parágrafo único. As nomeações de que tratam os Incisos IV, V, VI e VII/ IX e XI terão

os seus mandatos com duração de 2 (dois) anos.

Art. 11. Ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão compete:

I- Estabelecer as diretrizes e políticas de ensino, pesquisa e extensão, bem como os

seus desdobramentos, inclusive para efeito orçamentário;

II- Acompanhar a execução da política educacional da FESCG, propondo medidas que

julgar necessárias ao seu aperfeiçoamento e desenvolvimento;

III- Apreciar e emitir parecer sobre as atividades acadêmicas de todos os setores de

ensino, pesquisa e extensão da Instituição;

IV- Responder a consultas dos Colegiados de Curso, relativas às questões de ensino,

pesquisa e extensão;

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V- Opinar sobre a participação da FESCG em programas, que importem em

cooperação com entidades nacionais ou estrangeiras;

VI- Deliberar, em primeira instância, ou em grau de recurso sobre representações

relativas ao ensino, à pesquisa e à extensão;

VII- Aprovar medidas destinadas a solucionar questões de natureza técnica,

pedagógica e didático-científica;

VIII- Manifestar-se sobre a criação, alteração ou extinção de Órgãos Acadêmicos,

Cursos, Órgãos Suplementares, Programas e Projetos ou sobre a suspensão do funcionamento

destes;

IX- Dar parecer sobre proposta de criação, incorporação, suspensão e desativação de

cursos e habilitações de graduação e pós-graduação;

X- Fixar normas acadêmicas, complementares às deste Regimento, sobre processo

seletivo de ingresso na Instituição, currículos e programas, matrículas, transferências internas

e externas, aproveitamento de estudos, além de outras que se incluam no âmbito de sua

competência, ouvidos os Colegiados de Curso, em matéria de sua respectiva competência;

XI- Estabelecer critérios sobre a seleção e lotação do pessoal docente e as condições

de afastamento para fins de estudo e cooperação técnica;

XII- Aprovar o Calendário Anual da FESCG;

XIII- Apreciar o currículo pleno dos cursos de graduação e os projetos de criação de

curso e respectivas vagas iniciais, bem como a alteração do número de vagas dos existentes,

para manifestação posterior do Conselho Superior de Administração e do Órgão Competente

do MEC;

XIV- Estabelecer normas que visem ao aperfeiçoamento dos processos de aferição do

rendimento escolar;

XV- Estabelecer critérios para elaboração e aprovação de projetos de pesquisa e

programas de extensão;

XVI- Referendar, no âmbito de sua competência, atos do Diretor Geral, praticados na

forma ad referendum deste Conselho;

XVII- Dar parecer sobre proposta de alteração deste Regimento; e

XVIII- Exercer as demais atribuições que, por sua natureza, lhe estejam afetas.

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CAPÍTULO IV

DO COLEGIADO DE CURSO

Art. 12. O Colegiado de Curso, órgão de natureza normativa, consultiva e deliberativa

da FESCG, é constituído por:

I - Coordenador de Curso, seu Presidente;

II - Coordenador do Instituto Superior de Educação

III- Três docentes da área profissionalizante do curso;

IV- Um docente da área de formação básica de cada modalidade do curso; e

V- Um representante discente de cada modalidade de curso de graduação;

§ 1º Os representantes de que tratam os incisos II e III serão indicados por seus pares

em listas tríplices, designados pelo Diretor Acadêmico.

§ 2º O representante discente será escolhido entre os 5 (cinco) alunos dos dois últimos

períodos, que apresentarem maiores Coeficientes de Rendimento (CR).

§ 3º Os representantes de que tratam os incisos II, III, IV e V terão mandato de 1 (um)

ano, podendo ser renovado.

Art. 13. Compete a cada Colegiado de Curso:

I- Definir o perfil profissional e os objetivos gerais do curso;

II- Elaborar o currículo pleno do curso e suas alterações, observando as orientações

editadas pelo Poder Público, com indicação das disciplinas que o compõem e as respectivas

cargas horárias, para aprovação dos órgãos competentes; e

III- Fixar as diretrizes gerais dos programas das disciplinas dos cursos e suas

respectivas ementas;

IV- Propor ao Coordenador do Curso providências necessárias à melhoria do ensino

ministrado no curso;

V- Promover a avaliação do curso, na forma definida neste Regimento;

VI- Colaborar com os demais órgãos acadêmicos na sua esfera de atuação; e

VII- Exercer as demais funções que lhe são, explícita ou implicitamente, conferidas

pelo Regimento.

Parágrafo único. O Colegiado de Curso deverá se reunir trimestralmente, por

convocação de seu Coordenador ou de 2/3 (dois terços) de seus membros.

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CAPÍTULO V

DA DIRETORIA GERAL

Art. 14. A Diretoria Geral, órgão executivo superior, cabe superintender, coordenar e

fiscalizar todas as atividades da FESCG.

Art. 15. A Diretoria Geral será exercida pelo Diretor Geral, designado pela Entidade

Mantenedora, para mandato de 2 (dois) anos, podendo ser reconduzido.

§ 1º O Diretor Geral é auxiliado nas suas funções pelo Diretor, Acadêmico e Gerente

Administrativo-Financeiro

§ 2º No impedimento do Diretor Geral e nas suas ausências em reuniões, o exercício

de suas funções caberá ao Diretor Acadêmico ou ao Gerente Administrativo-financeiro, por

ele designado.

§ 3º O Diretor Acadêmico e o Gerente Administrativo-Financeiro são designados pelo

Diretor Geral, ouvida a Entidade Mantenedora.

Art. 16. São atribuições do Diretor Geral:

I- Dirigir e administrar a FESCG;

II- Zelar pela fiel observância da legislação do ensino, do Regimento da FESCG e das

normas complementares emanadas dos Órgãos Colegiados Superiores da Instituição;

III- Promover, em conjunto com os Diretores Acadêmico e Administrativo-Financeiro,

a integração no planejamento e a harmonização na execução das atividades da Instituição;

IV- Representar a Instituição, interna e externamente, ativa e passivamente, no âmbito

de suas atribuições;

V- Executar o orçamento aprovado pela mantenedora e submeter aos órgãos

competentes a prestação de contas anual;

VI- Exercer o poder disciplinar na jurisdição de toda a Instituição, na forma em que

for estabelecida neste Regimento.

VII- Praticar todos os atos superiores inerentes à administração de pessoal da FESCG,

nos termos deste Regimento.

VIII- Propor à mantenedora dispensa de membros do corpo docente;

IX- Convocar e presidir os Colegiados Superiores da FESCG, com direito a voto,

inclusive o de qualidade;

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X- Apresentar ao Conselho Superior de Administração, no início de cada ano, relatório

das atividades do exercício anterior;

XI- Baixar atos de cumprimento das decisões dos Colegiados que preside, como

membro nato;

XII- Encaminhar aos Órgãos Superiores da FESCG, representações ou recursos de

professores, alunos e funcionários;

XIII- Propor ao Conselho Superior de Administração, concessão de títulos honoríficos

e de prêmios;

XIV- Conferir graus e seus respectivos Diplomas e Certificados;

XV- Firmar convênios e acordos no País e no exterior, após aprovação da

Mantenedora;

XVI- Constituir comissões para estudos de matérias de interesse da FESCG;

XVII- Resolver qualquer assunto, em regime de urgência, inclusive os casos omissos

deste Regimento, ad referendum do órgão competente; e

XVIII- Praticar todos os demais atos que decorram, implícita ou explicitamente, de

suas atribuições, previstas em Lei e neste Regimento.

Art. 17. O Diretor Geral pode pedir reexame da deliberação dos Colegiados Superiores

da FESCG, até 10 (dez) dias após a reunião em que houver sido tomada.

§ 1º O Diretor Geral convocará o Colegiado para, em reunião que se realizará dentro

de 15 (quinze) dias, conhecer as razões do pedido de reexame da deliberação.

§ 2º A rejeição do pedido de reexame da matéria pela maioria dos membros do

Colegiado importa aprovação da deliberação.

§ 3º Da rejeição do pedido sobre a matéria que envolve assunto econômico-financeiro,

há recurso ex-officio para a Mantenedora, dentro de 10 (dez) dias, sendo a decisão desta,

considerada final sobre a matéria.

Art. 18. A Diretoria Acadêmica e a Gerência Administrativa - Financeira compreende:

I- Diretoria Acadêmica; e

II- Gerência Administrativo - Financeira;

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CAPÍTULO VI

DA DIRETORIA ACADÊMICA

Art. 19. A Diretoria Acadêmica é órgão executivo que superintende e coordena as

atividades-fim da FESCG, na forma que for definida por este Regimento.

Art. 20. São competências do Diretor Acadêmico:

I- Planejar, acompanhar, controlar e avaliar as atividades acadêmicas;

II- Elaborar o planejamento acadêmico;

III- Fazer cumprir o calendário acadêmico; e

IV- Implementar o setor de estágios;

V- Analisar o curriculum vitae dos docentes selecionados pelas Coordenações de

Curso e pela Coordenação do Instituto Superior de Educação para posterior encaminhamento

à Mantenedora para admissão, nos termos da legislação em vigor;

VI- Acompanhar o desempenho dos docentes;

VII- Propor a dispensa de membros do corpo docente;

VIII- Analisar permanentemente os currículos dos cursos com os coordenadores e com

o Coordenador do Instituto Superior de Educação e propor alterações, se for o caso;

IX- Indicar as necessidades de modernização e ampliação de laboratórios;

X- Indicar a necessidade de ampliação e atualização da biblioteca, para atendimento

dos diversos cursos;

XI- Assegurar o lançamento dos registros acadêmicos nas pautas, nos prazos

estabelecidos;

XII- Planejar as mudanças curriculares, quando necessárias;

XIII- Propor planos anuais de distribuição de bolsas de monitoria;

XIV- Efetivar a admissão de monitores e manter atualizados os registros relativos às

suas atividades;

XV- Assessorar as Coordenações de Cursos e a Coordenação do Instituto Superior de

Educação quanto à avaliação dos cursos e a reformas curriculares;

XVI- Manter atualizado o acervo da legislação do ensino superior de graduação e de

pós-graduação, para subsidiar as atividades dos Colegiados de Cursos;

XVII- Elaborar catálogo de cursos de graduação e pós-graduação;

XVIII- Coordenar e operacionalizar, por meio de comissão permanente, as atividades

referentes aos Processos Seletivos;

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XIX- Manter a Direção Geral sempre informada sobre os problemas e necessidades do

setor, buscando, quando necessário, orientação para resolução de problemas; e

XX- Executar outras tarefas compatíveis com sua função.

Parágrafo único. A Diretoria Acadêmica será assessorada pela Secretaria Geral.

São atribuições da Secretaria Geral:

I - Inscrever os candidatos a concursos;,

II - Proceder à matrícula dos alunos;

III - Expedir declarações de currículos escolares e elaborar os históricos escolares para

registro de diplomas;

IV- Expedir diploma, certificados, declarações e atestados;

V- Expedir e manter atualizados os arquivos e fichários da Secretaria;

VI- Manter o controle de freqüência do corpo discente; e

VII- Executar trabalhos de natureza burocrática que lhe sejam atribuídos pela

Diretoria.

CAPÍTULO VII

DA GERÊNCIA ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA

Art.21. A Gerência Administrativo-Financeira é órgão executivo que superintende e

coordena as atividades meio da FESCG, relativas a pessoal, material, finanças e serviços

gerais.

Art. 22. São competências da Gerência Administrativo-Financeira:

I- Planejar, acompanhar, controlar e avaliar as atividades administrativas e financeiras;

II- Elaborar o planejamento administrativo;

III- Buscar permanente otimização de custos, racionalizando os processos de trabalho

e a ocupação do espaço físico;

IV- Elaborar e controlar o orçamento;

V- Requisitar e controlar os materiais de consumo;

VI- Zelar pelo patrimônio da unidade;

VII- Executar as ações referentes a recursos humanos;

VIII- Responder pela manutenção dos equipamentos e das instalações em boas

condições de uso;

IX- Supervisionar os serviços de manutenção, segurança e limpeza;

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X- Informar seus subordinados sobre políticas, objetivos e metas da instituição;

XI- Propor e aplicar sanções administrativas cabíveis, em caso de infrações praticadas

por empregado diretamente subordinado;

XII- Assinar cheques em conjunto com o Diretor Geral;

XIII- Manter a Direção Geral informada sobre os problemas e necessidades do setor;

XIV- Responder pelo fiel registro de toda a movimentação financeira, zelando pela

Contabilidade e pela Tesouraria;

XV- Controlar os pagamentos dos alunos, atuando para diminuição efetivada da

inadimplência; e

XVI- Executar outras tarefas compatíveis com a sua função.

CAPÍTULO VIII

DO INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO - ISE

Art. 23. O ISE é o órgão executivo da FESCG encarregado de organizar e ministrar cursos de

licenciatura, vinculado à Diretoria Acadêmica.

Parágrafo único. O ISE reger-se-á pelo presente Regimento, por regulamento próprio e

pela legislação vigente.

Art. 24. O ISE é dirigido pela sua Coordenação Geral que, para efeitos de organização

didático-pedagógica, compõe o conjunto das licenciaturas da Faculdade.

Parágrafo único. A Coordenação Geral do Instituto Superior de Educação é constituída

por:

I - um Coordenador Geral, designado pelo Diretor Acadêmico; e

II - pelos Coordenadores dos cursos de licenciatura, designados pelo Diretor

Acadêmico.

Art. 25. São atribuições do Coordenador Geral do Instituto Superior de Educação:

I - articular a formação, execução e avaliação do projeto institucional de formação de

professores;

II - garantir a qualidade do corpo docente, para que ministrem integralmente os

conteúdos curriculares;

III - supervisionar as atividades dos cursos e programas do ISE;

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IV - propor à Direção Acadêmica da Faculdade medidas que visem à melhoria das

licenciaturas;

V - propor medidas que assegurem efetiva vinculação pedagógica do docente ao ISE;

e

VI - propor ou encaminhar propostas de novos cursos ou programas, na área da sua

competência, à Direção Acadêmica.

CAPÍTULO IX

DA COORDENAÇÃO DOS CURSOS

Art. 26. As atividades de cada curso de graduação da FESCG serão coordenadas por

um Coordenador designado pelo Diretor Geral:

Art. 27. São competências do Coordenador de Curso:

I- Planejar, acompanhar, controlar e avaliar as atividades acadêmicas do Curso, em

cada período letivo, de acordo com as orientações da Diretoria Acadêmica;

II- Orientar e supervisionar os corpos docente e discente quanto aos objetivos finais e

intermediários do Curso;

III- Propor medidas para melhoria da qualidade do Curso;

IV- Supervisionar o cumprimento dos eventos e das atividades previstas no calendário

escolar da Unidade, que dizem respeito ao Curso;

V- Selecionar os membros do corpo docente do curso, encaminhando o resultado da

seleção primeiramente à Diretoria Acadêmica para análise e posterior admissão pela

Mantenedora, nos termos da legislação em vigor;

VI- Orientar as atividades docentes;

VII- Manter integração com as diversas Coordenações de Curso da FESCG;

VIII- Elaborar os horários e encaminhá-los aos setores competentes e às coordenações

de outros cursos;

IX- Planejar e executar eventos(seminários, palestras e outros);

X- Elaborar documentos técnicos;

XI- Elaborar mapas de carga horária e prover a alocação docente;

XII- Propor a dispensa de membros do corpo docente;

XIII- Prever e solucionar problemas curriculares e administrativos dos discentes;

XIV- Orientar o corpo discente, em articulação com a Secretaria Geral de Alunos, em

todas as atividades e registros da vida acadêmica dos mesmos;

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XV- Decidir sobre pleitos de transferências de alunos de outras IES para a Instituição,

com base na situação de vagas dos diferentes cursos;

XVI- Organizar formaturas;

XVII- Analisar currículos para isenção de disciplinas, nos casos de transferência

interna, transferência externa e matrícula de portadores de diploma de nível superior;

XVIII- Manter a Diretoria Acadêmica sempre informada dos problemas e

necessidades do setor; e

XIX- Desempenhar outras atividades que, por sua natureza, lhe sejam afetas.

CAPÍTULO X

DA COORDENAÇÃO DO ISE

Art. 28. A coordenação do Instituto Superior de Educação é unidade da Faculdade, para

efeitos de organização didático-pedagógica e científica do conjunto das licenciaturas

ministradas.

Art. 29. A Coordenação do Instituto Superior de Educação é constituída por:

I - Um Coordenador Geral - indicado por seus pares em lista tríplice e designado pelo

Diretor Acadêmico, com mandato de 2 (dois) anos, podendo ser reconduzido;

II - Pelos Coordenadores das licenciaturas

III - Por 2 (dois) docentes da área de formação de professores; e

IV - Um representante discente dos cursos de licenciatura.

Art. 30. São atribuições da Coordenação do Instituto Superior de Educação:

I - Articular a formação, execução e avaliação do projeto institucional de formação de

professores;

II - Garantir a qualidade do corpo docente, para que ministrem integralmente os

conteúdos curriculares;

III - Supervisionar as atividades dos Cursos e programas que o ISE ofereça;

IV - Propor à Direção Acadêmica da Faculdade medidas que visem a melhoria das

licenciaturas

V - Propor medidas que assegurem efetiva vinculação pedagógica do docente ao ISE;

e

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200

VI - Propor ou encaminhar propostas de novos cursos ou programas, na área da

educação, à Direção Acadêmica.

TÍTULO IV

DA ATIVIDADE ACADÊMICA

CAPÍTULO I

DO ENSINO

SEÇÃO I

DOS CURSOS

Art. 31. A FESCG ministra cursos de graduação, pós-graduação, seqüencial e

extensão.

Art. 32. Os cursos de graduação abertos a portadores de certificado ou diploma de

conclusão dos estudos de ensino médio, ou equivalente, que hajam obtido classificação em

processo seletivo, destinam-se à formação acadêmica e profissional em nível superior.

Parágrafo único. Os cursos de graduação obedecem ao regime de crédito.

Art. 33. Os cursos de especialização e aperfeiçoamento abertos a portadores de

diploma de graduação ou equivalente, que satisfaçam os requisitos exigidos em cada caso,

destinam-se à formação de especialistas, mediante aprofundamento dos estudos superiores ou

treinamento em técnicas especializadas.

Art. 34. Os cursos de extensão, abertos a portadores dos requisitos exigidos em cada

caso, destinam-se à divulgação e atualização de conhecimentos e técnicas, visando a elevação

cultural da comunidade.

Art. 35. Os cursos seqüenciais por campo de saber, de diferentes níveis de

abrangência, serão abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pela FESCG

e de acordo com as leis educacionais vigentes.

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Art. 36. Estarão assegurados, nos cursos da FESCG, os requisitos necessários para o

atendimento aos portadores de necessidades especiais, conforme determina a legislação em

vigor.

SEÇÃO II

DA ESTRUTURA DOS CURSOS

Art. 37. O currículo de cada curso de graduação, estabelecido segundo as diretrizes

emanadas do Poder Público será integrado por disciplinas teóricas e práticas com as cargas

horárias correspondentes, prazos de integralização e se encontram formalizadas no Projeto

Pedagógico do curso.

§ 1º O programa de cada disciplina, sob a forma de plano de ensino, é elaborado pelo

respectivo professor e aprovado pelo Colegiado de Curso.

§ 2º É obrigatório o cumprimento integral do conteúdo e carga horária estabelecidos

no plano de ensino de cada disciplina.

§ 3º Nos Cursos regulares de Graduação, o aluno é obrigado a matricular-se em cada

semestre letivo.

CAPÍTULO II

DA PESQUISA

Art. 38. A FESCG incentiva a pesquisa, cujas diretrizes são traçadas pelo CONSEPE,

através de concessão de auxílios para a execução de projetos científicos, concessão de bolsas

especiais, formação de pessoal pós-graduado, promoção de congressos, seminários,

intercâmbio com outras instituições, divulgação dos resultados das pesquisas realizadas e

outros meios ao seu alcance.

CAPÍTULO III

DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO

Art.39. A FESCG mantém atividades de extensão cultural para a difusão de

conhecimentos e técnicas pertinentes às áreas de seus cursos.

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TÍTULO V

DO REGIME ESCOLAR

CAPÍTULO I

DO CALENDÁRIO ESCOLAR

Art.40. O ano letivo regular, independentemente do ano civil, abrange no mínimo 200

(duzentos) dias de trabalho acadêmico efetivo, distribuídos em dois períodos letivos regulares,

cada um com, no mínimo 100 (cem) dias, não computados os dias reservados a exames finais.

Art. 41. A Faculdade informará aos interessados, antes de cada período letivo,

os programas dos cursos e demais componentes curriculares, sua duração, requisitos,

qualificação de professores, recursos disponíveis e critérios de avaliação, obrigando-se a

cumprir as respectivas condições.

CAPÍTULO II

DO PROCESSO SELETIVO

Art. 42. O processo seletivo abrangerá os conhecimentos comuns às diversas formas

de ensino médio, sem ultrapassar este nível de complexidade.

§ 1º As vagas oferecidas para cada curso são as autorizadas pelo Poder Público.

§ 2º As inscrições para o processo seletivo serão abertas em Edital, no qual constarão

os critérios para a seleção, de acordo com as orientações emanadas do Poder Público.

§ 3º Na ocasião do anúncio do processo seletivo a FESCG tornará público aos

interessados:

a) a qualificação do seu corpo docente em exercício nos cursos de graduação;

b) a descrição dos recursos materiais disponibilizados aos alunos e o acervo da

biblioteca;

c) o elenco dos cursos reconhecidos e dos cursos em processo de reconhecimento e o

resultado das avaliações realizadas pelo MEC; e

d) o valor dos encargos financeiros a serem assumidos pelos alunos e as normas de

reajuste aplicáveis ao período letivo em que se realiza o processo seletivo.

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Art.43. A classificação dos candidatos não pode ultrapassar o número de vagas

oferecidas no Edital.

§ 1º A classificação obtida é válida para a matrícula no período letivo para o qual se

realiza o processo seletivo, tornando-se nulos seus efeitos se o candidato classificado deixar

de requerê-la ou, em o fazendo, não apresentar a documentação regimentalmente completa,

dentro dos prazos fixados.

§ 2º Na hipótese de restarem vagas não preenchidas, poder-se-á realizar novo processo

seletivo.

§ 3º Respeitadas as normas vigentes e o limite de vagas de cada curso, pode ser

efetuado o ingresso de candidatos portadores de diploma registrado de Curso Superior ou

transferidos de outros estabelecimentos de ensino, mediante processo seletivo.

CAPÍTULO III

DA MATRÍCULA

Art. 44. Classificado no processo seletivo, o candidato à matrícula deverá, além do

requerimento, apresentar os documentos discriminados no Edital:

I - Certificado ou diploma de ensino médio ou equivalente;

II - Histórico escolar de ensino médio ou equivalente;

III - Prova de quitação da 1ª parcela da semestralidade;

IV - Documento de identidade; e

V - Duas fotos 3 x 4 ( três por quatro).

Parágrafo único. No caso de candidatos portadores de diploma de curso de graduação

é exigida a apresentação do mesmo registrado.

Art. 45. A matrícula é renovada semestralmente, em prazos estabelecidos no

Calendário Escolar.

§ 1º Ressalvado o disposto no caput deste artigo, a não renovação de matrícula implica

abandono do curso e desvinculação do aluno da FESCG.

§ 2º O requerimento de renovação de matrícula é instruído com o comprovante de

pagamento da primeira parcela da semestralidade.

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Art. 46. É concedido trancamento de matrícula para o efeito de, interrompidos

temporariamente os estudos, manter o aluno sua vinculação à FESCG e seu direito à

renovação de matrícula.

Parágrafo único. O trancamento é concedido, por tempo expressamente estipulado no

ato, que não pode ser superior a 2 (dois) anos, incluído aquele em que foi concedido.

CAPÍTULO IV

DO TRANCAMENTO DE MATRÍCULA

Art. 47. É concedido trancamento de matrícula para o efeito de, interrompidos

temporariamente os estudos, manter o aluno sua vinculação à Faculdade e seu direito à

renovação de matrícula.

Art. 48. O trancamento de matrícula é concedido observadas as seguintes exigências:

I - não exceder a quatro semestres, durante todo o curso;

II - em caso de mudança curricular havida durante o período de trancamento, não é

assegurado ao aluno o reingresso no currículo que cursava, sujeitando-o, pois, ao processo de

adaptação de estudos.

CAPÍTULO V

DA TRANSFERÊNCIA E DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

Art. 49. É concedida, mediante processo seletivo, matrícula a aluno transferido de

curso superior de instituição congênere, nacional ou estrangeira, na estrita conformidade das

vagas existentes e requerida nos prazos fixados.

§ 1º A transferência ex-offício será aceita em qualquer época, independente de vaga,

em conformidade com a legislação vigente.

§ 2º O aluno que requerer transferência para a FESCG deverá apresentar

documentação expedida pela instituição de origem, acompanhada de histórico e dos

programas das disciplinas cursadas, com indicação de conteúdo e carga horária e regime de

aprovação, para instruir o processo de análise de currículo.

§ 3º A documentação pertinente à transferência deverá ser necessariamente original e

não poderá ser fornecida ao interessado, tramitando diretamente entre a FESCG e a instituição

de origem, conforme legislação em vigor.

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§ 4º A matrícula do aluno transferido só poderá ser efetivada após prévia consulta,

direta e escrita, da FESCG à Instituição de origem que responderá igualmente por escrito,

atestando a regularidade ou não do postulante ao ingresso.

Art. 50. A matrícula do aluno transferido, inclusive de militar e servidor público e seus

dependentes, far-se-á mediante adaptação e aproveitamento de estudos de acordo com a

estrutura curricular do curso.

CAPÍTULO VI

DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ESCOLAR

Art. 51. A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina, incidindo sobre a

freqüência e o aproveitamento.

Art.52. Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na

disciplina o aluno que não obtenha freqüência de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento)

das aulas e demais atividades programadas, salvo nos programas de educação à distância.

Parágrafo único. A verificação e o registro da freqüência é de responsabilidade do

professor, e seu controle, para o efeito do presente artigo, da Secretaria Geral.

Art.53. Haverá em cada período, obrigatoriamente, duas verificações da aprendizagem

(AV 1) e (AV 2) e uma prova final (AV3).

§ 1º Incumbirá ao professor a elaboração, aplicação e julgamento das verificações de

rendimento escolar concernentes à disciplina de sua responsabilidade.

§ 2º O professor, a seu critério, ou a critério do Colegiado de Curso, pode promover

trabalhos, exercícios e outras atividades em classe e extra-classe, que podem ser computadas

nas notas ou nos conceitos das avaliações de aprendizagem AV1 e AV2, nos limites definidos

pelo mesmo Colegiado.

§ 3º Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado

através dos instrumentos de avaliação específicos, aplicados por Banca Examinadora

Especial, poderão cursar as disciplinas liberados dos pré-requisitos indicados pela Banca, após

o referendo do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, cumprindo um tempo de

integralização menor, na forma da legislação em vigor.

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Art. 54. A avaliação do rendimento será expressa em grau numérico de zero a 10 (dez)

pontos, permitindo-se o fracionamento em décimos.

§ 1º Ressalvado o disposto no § 2º (segundo), atribui-se nota zero ao aluno que deixar

de submeter-se à verificação prevista, na data fixada, bem como ao que nela se utilizar de

meio fraudulento.

§ 2º O aluno que deixar de comparecer à verificação na data fixada, por motivo

justificado, poderá requerer, na Secretaria Geral de Alunos, uma prova de 2a (segunda)

chamada para cada disciplina, de acordo com as datas previstas no Calendário Escolar.

§ 3º Pode ser concedida revisão da nota atribuída à verificação de aproveitamento,

quando requerida no prazo de 24 (vinte e quatro) horas da sua divulgação.

§ 4º O professor responsável pela revisão da nota poderá mantê-la ou alterá-la, devendo

sempre, fundamentar sua decisão.

§ 5º Não concordando com a decisão do professor, o aluno desde que justifique, poderá

solicitar ao Diretor que submeta seu pedido de revisão à apreciação de dois outros professores da

mesma área de conhecimento.

§ 6º Se ambos concordarem em alterar a nota, esta decisão é a que prevalecerá mas, não

havendo unanimidade, prevalecerá a nota atribuída pelo professor da disciplina que avaliou a prova.

§ 7º As datas das verificações de aprendizagem e exames finais serão designadas pela

Diretoria, constando do Calendário Escolar.

§ 8º A revisão do exame final será requerida diretamente à Secretaria Geral, no prazo

de até 24 (vinte e quatro) horas após a sua divulgação, cabendo ao aluno justificar a alteração

da nota requerida.

§ 9º O professor responsável pela revisão da prova final poderá manter a nota ou

alterá-la, devendo sempre fundamentar sua decisão e submetê-la ao Coordenador do Curso,

que deverá comunicar o resultado final à Secretaria Geral em até 48 (quarenta e oito) horas

após a divulgação do primeiro resultado.

§ 10 Não haverá prova de 2ª (segunda) chamada ou prova substituta da prova final.

Art. 55. Em cada disciplina, a média dos trabalhos escolares realizados durante o

semestre forma a média de aproveitamento semestral.

Art. 56. O aluno obterá aprovação nas disciplinas mediante a obtenção de:

I- Mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de freqüência às aulas previstas;

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II- Média igual ou superior a 7 (sete) nas avaliações de aprendizagem AV1 e AV2,

computando-se a mesma como grau final; e

III- Média igual ou superior a 5 (cinco), correspondente à média aritmética entre a média

das avaliações AV1 e AV2 e a nota do exame final.

Parágrafo único. O aluno que obtiver média 4 ( quatro), ou maior que 4 ( quatro) mas

inferior a 7 (sete) nas avaliações AV1 e AV2, deverá prestar exame final.

Art. 57. Considerar-se-á reprovado o aluno que:

I- Obtiver freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) das aulas da disciplina;

e

II- Obtiver, na disciplina, média final de verificação da aprendizagem inferior a 5

(cinco).

Art. 58. Nos períodos de férias, como medida de recuperação, poderão ser ministrados

cursos intensivos com os mesmos programas regulares, mediante exigências iguais de

aprovação e de cumprimento da carga horária.

CAPÍTULO VII

DOS ESTÁGIOS

Art. 59. As atividades de estágio devem ser desenvolvidas dentro das normas

estabelecidas através de regulamentos próprios, aprovados pelo Conselho de Ensino, Pesquisa

e Extensão, devendo ser consideradas as características específicas de cada modalidade de

Ensino.

Art. 60. Os estágios supervisionados constam de atividades de práticas, exercidas em

situações reais de trabalho.

Parágrafo único. O estágio disposto no caput deste artigo não estabelece vínculo

empregatício, estando segurado contra acidentes e tendo a cobertura previdenciária prevista

na legislação específica, podendo o estagiário receber bolsa de estagiário.

Art. 61. Obrigatoriamente, cada Estágio Supervisionado atenderá aos seguintes pontos:

I- Registro em fichário próprio, de trabalhos e experiências realizadas;

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II- Esclarecimento e informação aos interessados na utilização dos instrumentos e

utensílios, sobre horários e condições para a realização de trabalhos e experiências; e

III- Apresentação de um relatório, segundo as diretrizes do Conselho de Ensino,

Pesquisa e Extensão.

Art. 62. O Estágio Supervisionado será dirigido por um Coordenador de Estágio,

designado pelo Diretor Acadêmico.

TÍTULO VI

DA COMUNIDADE ACADÊMICA

CAPÍTULO I

DO CORPO DOCENTE

Art. 63. Os membros do corpo docente serão selecionados e indicados pelo

Coordenador de Curso e pelo Coordenador do Instituto Superior de Educação, quando for

licenciatura, sendo o resultado da seleção enviado à Diretoria Acadêmica para análise e

posteriormente encaminhado à Mantenedora para admissão, nos termos da legislação

trabalhista em vigor.

Art. 64. As formas de ingresso, promoções e direitos do Corpo Docente estão previstas

no Plano de Carreira Docente.

§ 1º O escalonamento da referência do Plano de Carreira Docente obedece aos

seguintes níveis:

I- Professor Titular;

II- Professor Adjunto;

III- Professor Assistente; e

IV- Professor Auxiliar.

§ 2º A título eventual e por tempo estritamente determinado, a FESCG pode dispor do

concurso de professores visitantes e de professores colaboradores, aos quais ficam

resguardados os direitos amparados na Consolidação das Leis do Trabalho.

Art. 65. São atribuições do professor:

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I- Elaborar o plano de ensino de sua disciplina, submetendo-o à aprovação do

Coordenador do Curso;

II- Orientar, dirigir e ministrar o ensino de sua disciplina, cumprindo integralmente o

programa e a carga horária;

III- Registrar a matéria lecionada e controlar a freqüência dos alunos;

IV- Organizar e aplicar os instrumentos de avaliação do aproveitamento e julgar os

resultados apresentados pelos alunos;

V- Entregar à Secretaria Geral os resultados das avaliações do aproveitamento escolar,

no prazo fixado pelo órgão competente;

VI- Observar o regime disciplinar da FESCG;

VII- Participar das reuniões e trabalhos dos órgãos colegiados a que pertencer e de

comissões para as quais for designado;

VIII- Realizar e orientar pesquisas, estudos e publicações;

IX- Exercer as demais atribuições que lhe forem previstas em lei e neste Regimento; e

X - Comparecer obrigatoriamente nos dias letivos em que lecionar aulas.

CAPÍTULO II

DO CORPO DISCENTE

Art. 66. Constituem o corpo discente da FESCG os alunos regularmente matriculados.

Art. 67. São direitos do aluno:

a) participar, como representante estudantil, dos órgãos colegiados da FESCG na

forma prevista na legislação em vigor e neste Regimento;

b) recorrer das decisões dos órgãos deliberativos ou executivos;

c) promover atividades ligadas aos interesses da vida acadêmica; e

d) votar e ser votado, na forma deste Regimento, nas eleições do órgão de

representação estudantil.

Parágrafo único. Para que seja escolhido para qualquer representação junto aos órgãos

colegiados da FESCG, deverá o aluno estar regularmente matriculado em quaisquer dos seus

cursos.

Art. 68. São deveres do aluno:

a) diligenciar no aproveitamento máximo de ensino;

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210

b) atender aos dispositivos regulamentares, no que diz respeito à orientação didática, à

freqüência às aulas, à execução dos trabalhos escolares e ao pagamento das taxas escolares;

c) observar o regime disciplinar instituído neste Regimento;

d) abster-se de atos que possam importar em perturbação da ordem, ofensa aos bons

costumes, desrespeito às autoridades públicas e da FESCG, aos professores, aos integrantes

do corpo técnico-administrativo e aos próprios colegas;

e) abster-se de, na FESCG, fazer proselitismo em favor de idéias contrárias aos

princípios que a orientam;

f) cooperar com a administração para realização dos objetivos da FESCG; e

g) manter em dia as suas mensalidades e demais taxas escolares.

Art. 69. A organização e a representação estudantis se farão consoante legislação em

vigor.

§ 1º A organização estudantil se destina a promover a cooperação da comunidade

acadêmica no universo de atuação da FESCG.

§ 2º Ficam vedadas, no âmbito da instituição, as atividades de natureza político-

partidária e a participação em entidades estranhas ao propósito da instituição.

CAPÍTULO III

DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Art. 70. O corpo técnico-administrativo, constituído por todos os servidores não

docentes, tem a seu cargo os serviços necessários ao bom funcionamento da FESCG.

Parágrafo único. A FESCG zelará pela manutenção de padrões de recrutamento e

condições de trabalho condizentes com sua natureza de instituição educacional, bem como,

por oferecer oportunidades de aperfeiçoamento técnico-profissional.

TÍTULO VII

DO REGIME DISCIPLINAR

CAPÍTULO I

DO REGIME DISCIPLINAR EM GERAL

Art. 71. O ato de matrícula ou de investidura em cargo ou função docente e Técnico-

Administrativo importa em compromisso formal de respeito aos princípios éticos que regem a

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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE CAMPO GRANDE, à dignidade acadêmica, às normas

contidas na legislação do ensino, neste Regimento, e, complementarmente, às baixadas pelos

órgãos competentes, e às autoridades que delas emanam.

Art.72. Constitui infração disciplinar, punível na forma deste Regimento, o

desatendimento ou transgressão do compromisso a que se refere o artigo anterior.

§ 1º Na aplicação das sanções disciplinares será considerada a gravidade da infração, à

vista dos seguintes elementos:

a) primariedade do infrator;

b) dolo ou culpa;

c) valor do bem moral, cultural ou material atingido; e

§ 2º Ao acusado será sempre assegurado o direito de defesa.

§ 3º A aplicação a aluno ou a docente, de penalidade que implique afastamento,

temporário ou definitivo, das atividades acadêmicas, será precedida de processo disciplinar,

mandado instaurar pelo Diretor Geral.

§ 4º Em caso de dano material ao patrimônio da FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE

CAMPO GRANDE, além da sanção disciplinar aplicável, o infrator estará sujeito ao

ressarcimento.

CAPÍTULO II

DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO DOCENTE

Art. 73. Os membros do corpo docente estão sujeitos às seguintes penalidades

disciplinares:

I- Advertência, oral e sigilosa, por:

a) transgressão de prazos regimentais ou falta de comparecimento a atos escolares para

os quais tenha sido convocado, salvo justificação a critério do Coordenador de Curso; e

b) falta de comparecimento a atos e trabalhos escolares por mais de 8 (oito) dias

consecutivos, sem causa justificada.

II- Repreensão, por escrito: por reincidência nas faltas previstas no item I;

III- Suspensão por:

a) não cumprimento, sem motivo justo, do programa ou carga horária de disciplina

a seu cargo;

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212

b) falta de acatamento às determinações das autoridades superiores da Faculdade

baseada em Lei e nas disposições deste Regimento; e

c) desrespeito, em geral, a qualquer disposição explícita neste Regimento.

IV- Dispensa por:

a) reincidência na falta prevista na alínea "b" do item III, configurando-se esta como

abandono de emprego, na forma da lei;

b) afastamento superior a 1(um) ano para exercício de atividades estranhas ao

magistério, salvo em caso de funções públicas eletivas, ou em cargos de comissão da alta

administração pública; e

c) incompetência cultural, incapacidade didática, desídia no desempenho das funções

ou por atos incompatíveis com a moralidade e a dignidade da vida da FACULDADE

ESTÁCIO DE SÁ DE CAMPO GRANDE.

§ 1º São competentes para a aplicação das penalidades:

I- de advertência, o Coordenador de Curso;

II- de repreensão e suspensão, o Diretor Acadêmico; e

III- de dispensa, a Mantenedora, por proposta motivada pelo Diretor Geral.

§ 2º Da aplicação das penas de repreensão e suspensão, cabe recurso, com efeito

suspensivo, ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.

CAPÍTULO III

DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO DISCENTE

Art. 74. Os alunos estão sujeitos às seguintes penalidades disciplinares:

I- Advertência;

II- Repreensão;

III- Suspensão; e

IV- Desligamento.

Parágrafo único. A pena de suspensão implica na consignação de ausência do aluno

durante o período em que perdura a punição, ficando durante esse tempo, impedido de

freqüentar as dependências da FESCG e participar de qualquer atividade acadêmica.

Art. 75. Cabe ao Coordenador de Curso a aplicação das sanções disciplinares de

advertência, repreensão e de suspensão o Diretor Acadêmico.

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§ 1º A aplicação da sanção que implique em afastamento das atividades acadêmicas é

precedida de processo no qual é assegurado o direito de defesa.

§ 2º Ao Diretor Geral cabe determinar a abertura de processo e constituir Comissão

Disciplinar que deverá ser formada por, no mínimo, três professores por ele designados.

§ 3º O prazo para conclusão do processo é de no máximo 30 (trinta) dias, para

apresentação de defesa, de 10 (dez) dias e para apresentação de recurso 5 (cinco) dias, a partir

do conhecimento do processo.

§ 4º A autoridade competente poderá agir pelo critério da verdade sabida para

aplicação de penas de advertência ou repreensão nos casos em que o membro do corpo

discente tiver sido apanhado em flagrante pelo seu professor hierárquico na prática de falta

disciplinar.

§ 5º A aplicação da sanção disciplinar de desligamento competirá ao Diretor Geral.

Art. 76. O registro da penalidade aplicada será feito em documento próprio, não

constando do histórico escolar.

Parágrafo único. Será cancelado o registro das penalidades de advertência e

repreensão, se, no prazo de 1 (um) ano de sua aplicação, o aluno não incorrer em reincidência.

Art. 77. As penas previstas no Artigo 77 (setenta e sete) deste Regimento são aplicadas

nos seguintes casos:

I- Advertência;

a) por descortesia aos Diretores, membros do Corpo Discente ou qualquer outra

autoridade da FESCG ou da Mantenedora;

b) por perturbação da ordem nas dependências da FESCG; e

c) por prejuízo material do patrimônio colocado à disposição da FESCG, além da

obrigatoriedade do ressarcimento dos danos.

II- Repreensão:

a) na reincidência dos itens a e b do inciso I; e

b) por ofensa ou agressão verbal a outro aluno ou funcionário da FESCG.

III Suspensão:

a) na reincidência em qualquer dos itens anteriores;

b) por aplicação de trotes a alunos novos, que importem em danos físicos ou morais,

humilhação ou vexames pessoais;

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214

c) por arrancar, inutilizar ou fazer qualquer inscrição em editais e avisos afixados pela

administração;

d) por desobediência a este Regimento ou a atos normativos baixados por Órgãos

competentes; e

e) por ofensa aos Diretores, membros do Corpo Docente, membros do Corpo Técnico-

Administrativo, membros do Corpo Discente ou a autoridades constituídas.

IV- Desligamento:

a) por reincidência em qualquer dos itens do inciso anterior;

b) por ofensa grave ou agressão física aos Diretores, membros do Corpo Docente,

membros do Corpo Técnico-Administrativo, membros do Corpo Discente ou a autoridades

constituídas;

c) por atos desonestos ou delitos sujeitos à ação penal;

d) por aliciamento ou incitação à deflagração de movimento que tenha por finalidade a

paralisação das atividades escolares ou participação neste movimento; e

e) por participação em passeatas, desfiles, assembléias ou comícios que possam

caracterizar calúnia, injúria ou difamação à FESCG, à Mantenedora ou a seus Diretores.

CAPÍTULO IV

DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Art. 78. Aos membros do corpo técnico-administrativo aplicam-se as penalidades

previstas na legislação trabalhista.

Parágrafo único. A aplicação das penalidades é de competência do Diretor Geral,

ressalvada a de dispensa ou rescisão contratual, de competência da Mantenedora.

TÍTULO VIII

DA COLAÇÃO DE GRAU E DOS DIPLOMAS

Art. 79. Será conferido diploma aos alunos que concluírem os cursos da FESCG em

que esses títulos são específicos.

Art. 80. Os diplomas serão assinados, quando de sua expedição, pelo Diretor

Acadêmico, pelo Diretor Geral e pelo diplomado.

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Art. 81. O ato coletivo de Colação de Grau será realizado em sessão solene pública,

em dia previamente determinado pela Diretoria Acadêmica, sob a presidência do Diretor

Geral ou de seu delegado.

Parágrafo único. Mediante requerimento, em dia e hora determinados pela Diretoria

Geral, na presença de dois professores e do Diretor Geral poderá ser conferido o grau ao aluno

que não houver feito a colação de grau em época oportuna.

Art. 82. As vestes e insígnias relativas à colação de grau e outras cerimônias solenes

obedecerão ao que for determinado pelo Conselho Superior de Administração.

TÍTULO IX

DAS RELAÇÕES COM A ENTIDADE MANTENEDORA

Art. 83. A Mantenedora é responsável, perante as autoridades públicas e o público em

geral, pela FESCG, incumbindo-lhe de tomar as medidas necessárias ao seu bom

funcionamento, respeitados os limites da lei e deste Regimento, a liberdade acadêmica dos

corpos docente e discente e a autoridade própria de seus órgãos deliberativos e executivos.

Art. 84. Compete precipuamente à Mantenedora promover adequadas condições de

funcionamento da FESCG, colocando-lhe à disposição os bens imóveis e móveis necessários,

de seu patrimônio ou de terceiros, a ela cedidos, e assegurando-lhe os suficientes recursos

financeiros de custeio.

Parágrafo único. Dependem de referendo da Mantenedora as decisões dos órgãos

colegiados que importem em aumento de despesas.

TÍTULO X

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 85. Incumbe aos corpos docente, discente e técnico-administrativo a fiel

observância dos preceitos exigidos para a boa ordem e dignidade da instituição.

Art. 86. Os ocupantes de cargos de Direção da Administração Superior e da

Administração Acadêmica, bem como o pessoal docente e técnico-administrativo devem

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abster-se de promover ou autorizar, no exercício de suas atividades, manifestações de caráter

político-partidário.

Art. 87. A FESCG só poderá ser dissolvida por decisão da Entidade Mantenedora,

mediante proposta de sua Diretoria.

Parágrafo único. Em caso de dissolução, o patrimônio terá sua disposição definida na

forma do Estatuto da Mantenedora.

Art. 88. Este Regimento só poderá ser reformado ou alterado por proposta do

Conselho Superior de Administração homologado pela Entidade Mantenedora, que o

submeterá ao Órgão Competente do Ministério da Educação.

Art. 89. Nenhum docente ou discente, nem qualquer representante da comunidade,

salvo em casos previstos neste Regimento, poderá fazer parte de mais de um Colegiado da

Administração Superior da FESCG.

Art. 90. Nos casos de exercício simultâneo de mais de uma função na estrutura

institucional, o representante terá direito a um voto e apenas um, no Colegiado.

Art. 91. Os Colegiados e demais órgãos, dos vários níveis da Administração, poderão

criar comissões especiais ou grupos de trabalho, transitórios ou permanentes, para estudo de

problemas específicos ou para a coordenação de determinados programas ou setores de

atividades.

Parágrafo único. Nenhum desses colegiados, suas câmaras ou comissões e grupos de

trabalho, previstos no caput deste artigo, poderão deliberar senão com a presença de 2/3 (dois

terços) dos seus membros.

Art. 92. Os casos omissos serão apreciados pelo Conselho Superior de Administração

e homologados pela Entidade Mantenedora.

Art. 93. O presente Regimento entrará em vigor, na data da publicação em Diário

Oficial da União, revogadas as disposições em contrário.

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ANEXO B

PLANO DE CARREIRA DOCENTE

CAPÍTULO I

Das Disposições Preliminares

Art. 1º. A Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá implanta o Plano de Carreira Docente

da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande, aprovado pelo CONSAD E CONSEPE.

Parágrafo Primeiro. Os objetivos deste Plano são:

a) Orientar o ingresso, a promoção, a ascensão e progressão funcional, o regime de

trabalho e as atividades do Corpo Docente;

b) Contribuir para o aprimoramento pessoal e profissional do Docente, de modo a

assegurar um Quadro qualificado;

c) Estimular o Docente para o exercício eficiente e eficaz das funções que lhe cabem

desempenhar.

Parágrafo Segundo. São consideradas atividades próprias do Corpo Docente:

a) As aulas ministradas no Ensino de Graduação, Pós-Graduação e Extensão;

b) As atividades desenvolvidas na área da Pesquisa ou concernentes à produção,

ampliação, revisão, aprofundamento do conhecimento;

c) As atividades desenvolvidas no exercício de Direção ou Coordenação de curso;

d) As atividades que atendam à comunidade sob forma de projetos de Extensão.

Art. 2º. O Cargo de Professor de Ensino Superior é o constante do Quadro de Pessoal da

Carreira Docente de Ensino Superior e se distribui pelas seguintes classes:

a) Professor Graduado

b) Professor Especialista

c) Professor Mestre

d) Professor Doutor

e) Professor auxiliar

Parágrafo Primeiro. O número de docentes em cada classe, obedecerá aos

percentuais máximos de 20% Professor Doutor, 15% Professor Mestre e 15% Professor

Especialista, aplicados à totalidade dos professores pertencentes ao quadro de pessoal docente

em efetivo exercício deduzidos deste cálculo os que não possuírem titulação mínima de

especialização.

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Parágrafo Segundo. Cada classe funcional compreende até 3(três) níveis de

referência I, II e III, excetuando-se as classes de Professor Auxiliar, que somente possuirão o

nível de referência I. Para determinação do número de vagas em cada referência, com vistas à

progressão funcional, ficam estabelecidos os seguintes percentuais de vagas para cada

referência:

1. Referência II de cada classe Funcional - até 20% (vinte por cento) do total de

professores na categoria funcional;

2. Referência III de cada classe Funcional - até 10% (dez por cento) do total de

professores na categoria funcional;

Parágrafo Terceiro. A cada 2 (dois) anos, à partir da vigência deste Plano, a Reitoria

e os Conselhos, CONSAD E CONSEPE, salvo para as classes de professor Instrutor e

Auxiliar, fixarão a lotação de cada classe nos termos do parágrafo primeiro do artigo 2º, de

acordo com a disponibilidade orçamentária da Mantenedora.

CAPÍTULO II

Da Admissão e Promoção

Art. 3º. A admissão em cargo de Professor será feita pela mantenedora, mediante seleção e

contrato na forma da legislação trabalhista em vigor.

Parágrafo Primeiro. A Reitoria fixará as normas para seleção de que trata o ‘caput’

deste artigo, que poderá ocorrer mediante concurso de provas e títulos ou outros tipos de

seleção aprovados pelos órgãos competentes da IES, respeitados os pré-requisitos

estabelecidos nas especificações de cada categoria.

Parágrafo Segundo. A qualificação para a contratação atenderá à forma estabelecida

pela legislação em vigor.

Parágrafo Terceiro. A qualificação mínima indispensável ao Professor será a

Graduação, sendo que para as categorias de Professor Auxiliar, Assistente, Adjunto e Titular,

devem ser demonstrados também a posse de Título de Pós-Graduação ‘lato-sensu’, Mestre,

Doutor e/ou Livre Docência, devidamente registrado, expedido por cursos reconhecidos de

instituições credenciadas pelos órgãos competentes, na área em que se ministre a

matéria/disciplina.

Art. 4º. Para os respectivos cargos de Professor são exigidos, além do Diploma de Curso

Superior, os seguintes requisitos:

I - Professor Instrutor:

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1. Título de Graduado ou Curso Superior, devidamente registrado, obtido em curso

e Instituição Superior reconhecida;

2. Experiência no magistério superior ou experiência profissional não acadêmico -

pedagógica na área, ou experiência em tutoria, ou capacidade técnico-profissional

relevante, para docência em disciplinas profissionais, na forma desta carreira;

II - Professor Auxiliar:

1. Mínimo título de Especialista com certificado registrado, com carga horária

mínima de 360 horas, obtido em Instituição credenciada;

2. Experiência no magistério superior ou experiência profissional não acadêmico -

pedagógica na área;

III - Professor Assistente:

1. Título de Especialização, Mestrado, Doutorado ou Livre-Docência, devidamente

registrado;

2. Mínimo 5 (cinco) anos de experiência no magistério superior;

3. Mínimo 3 (três) anos de efetivo exercício de docência na Universidade Estácio de

Sá, com contrato de tempo parcial, integral ou dedicação exclusiva.

IV - Professor Adjunto:

1. Título de Mestre, Doutor ou Livre-Docência, devidamente registrado;

2. Mínimo 8 (oito) anos de experiência no magistério superior;

3. Mínimo 5 (cinco) anos de efetivo exercício de docência na Universidade Estácio

de Sá, com contrato de tempo parcial, integral ou dedicação exclusiva.

V - Professor Titular:

1. Título de Doutor ou Livre-Docência, devidamente registrado;

2. Mínimo 12 (doze) anos de experiência no magistério superior;

3. Mínimo 8 (oito) anos de efetivo exercício de docência na Universidade Estácio

de Sá, com contrato de tempo parcial, integral ou dedicação exclusiva.

Parágrafo Primeiro. Para o previsto nos itens III, IV e V deverão ainda ser

observados os seguintes requisitos:

1. Respeitar o previsto nos parágrafos 1º e 3º, do Artigo 2º;

2. Produção científica relevante na área de conhecimento da(s) disciplina(s)

ministrada(s);

3. Experiência profissional comprovada na área de conhecimento do curso de

graduação ou outro(s) título(s) que comprove(m) aderência à(s) disciplina(s)

ministrada(s).

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4. Para os itens IV e V será exigido participação ativa em congressos, simpósios,

seminários, jornadas de trabalho entre outros eventos;

Parágrafo Segundo. Em casos excepcionais, o Professor poderá ter ingresso em

níveis iniciais de classe mais elevada que a de Auxiliar, observadas a disponibilidade

orçamentária e as necessidades da Instituição, respeitado a formação e/ou titulação do

Professor ou a natureza da matéria e/ou disciplina a ser ministrada e os requisitos mínimos

para ascensão funcional, além da existência de vaga.

Parágrafo Terceiro. Ressalvados os direitos adquiridos dos atuais Professores

Titulares, o preenchimento de vagas de Titulares, na proporção máxima estipulada nos

Parágrafos 1º e 3º do Artigo 2º, dar-se-á, na ausência de Professores Doutores ou Livre-

Docentes, respeitado a disponibilidade orçamentária, por Professores Adjuntos portadores de

Título de Mestre com no mínimo 12 (doze) anos de experiência no magistério superior e no

mínimo 10 (dez) anos como integrante do corpo docente da Universidade Estácio de Sá.

Parágrafo Quarto. Para as contratações preconizadas nos Artigos 3º e 4º e seus

incisos, concernentes às disciplinas que serão objeto de previsão em Portaria a ser emanada

pela Reitoria, apenas 50% do total de docentes da Instituição deverão comprovar a

experiência profissional não acadêmica, assim previsto no parágrafo primeiro item 3 deste

artigo, podendo, portanto, os demais, ficar dispensados desta exigência, para fins de

enquadramento, sendo este elemento válido para critério de desempate.

Art. 5º. O professor ingressante, independentemente de atender aos requisitos preconizados

nos incisos I a V do artigo 4º e o seu parágrafo primeiro, será contratado na categoria de

professor Instrutor ou Auxiliar, de acordo com os requisitos exigidos para cada categoria,

podendo posteriormente ser promovido.

Art. 6º. A contratação ou demissão do Docente é de competência da entidade Mantenedora,

por proposta da Reitoria, nos termos do Estatuto e do Regimento da Faculdade Estácio de Sá

de Campo Grande, observada a legislação vigente aplicável à matéria.

CAPÍTULO III

Do Professor Visitante

Art. 7º. Poderá haver, fora do Plano de Carreira Docente, a presença de Professor Visitante,

na forma da legislação e de acordo com o Estatuto e Regimento Interno da Faculdade Estácio

de Sá de Campo Grande.

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Parágrafo Único. O Professor Visitante é o profissional de renomada competência no

país ou no exterior, convidado para proferir conferências, palestras, participar de pesquisas ou

outras atividades por tempo determinado, podendo neste caso ser enquadrado para efeito de

remuneração, em classe funcional compatível, independentemente de vaga ou cumprimento

dos pré-requisitos estabelecidos para o cargo.

CAPÍTULO IV

Da Promoção e dos Níveis de Referência

Art. 8º. Para promoção nas várias classes funcionais serão necessários:

I - classificação a ser realizada a cada 2 (dois) anos, utilizando-se dos seguintes mecanismos:

1. Avaliação que pode compreender provas, entrevistas, análise de memorial;

2. As avaliações realizadas pela Comissão Própria de Avaliação com o objetivo de

atender ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior;

3. Sistema de avaliação que aponte o desempenho do professor.

II - preenchimento dos requisitos previstos no artigo 4º e seus incisos e parágrafos;

III - existência de vagas fixada pela Reitoria;

Parágrafo 1º. A classificação dar-se-á no mês de janeiro preferencialmente a cada 2

(dois) anos, sendo precedido pela publicação do Edital que ocorrerá no mês de dezembro,

desde que seja constatada a existência de vagas.

Parágrafo 2º. Para concorrer à promoção nas categorias funcionais, o professor

deverá inscrever-se para participar da classificação, mediante requerimento protocolado na

área de Recursos Humanos, com a documentação comprobatória completa dos requisitos

necessários, nos prazos estabelecidos em Edital para a promoção nas diferentes classes

funcionais.

Parágrafo 3º. A constatação de qualquer irregularidade nos documentos apresentados

implicará na anulação da promoção nas classes funcionais, sem prejuízo das sanções legais

cabíveis.

Parágrafo 4º. Em caso de empate na classificação, será contemplado, na ordem de

prioridade a seguir descrita, o docente:

I - que contar com maior tempo de exercício docente na Faculdade Estácio de Sá de

Campo Grande;

II - com maior média de horas/aula nos últimos 2(dois) anos de efetivo exercício na

Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande;

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III - com maior número de horas de trabalho voluntário em ações, projetos, cursos para

comunidade e programas de responsabilidade social da Faculdade Estácio de Sá de Campo

Grande;

IV - que contar com maior titulação;

V - com maior produção cientifica;

VI - que contar com maior tempo de docência no Ensino Superior;

VII - que contar com maior tempo de experiência profissional não Acadêmico -

Pedagógica na área;

VIII - que contar com a maior idade.

Art. 9º. Os critérios para classificação para obtenção de Progressão Funcional aos níveis de

referência I, II, III, previsto no artigo 2º, parágrafo 2º, para as classes de Assistente, Adjunto e

Titular, ocorrerá preferencialmente a cada 2 (dois) anos, no mês de julho, e obedecerão

critérios de antiguidade e merecimento de forma alternada, baseado em um sistema de

pontuação descrita na tabela I, anexa a este Plano (p.217), que levarão em consideração os

seguintes requisitos:

I - tempo de exercício docente da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande;

II - média de horas/aula nos últimos 2(dois) anos na Faculdade Estácio de Sá de

Campo Grande;

III - número de horas/aula de trabalho voluntário em ações, projetos, cursos para

comunidade e programas de responsabilidade social da Faculdade Estácio de Sá de Campo

Grande;

IV - titulação;

V - produção científica;

VI - experiência profissional;

VII - conceito obtido nas avaliações realizadas pela Faculdade Estácio de Sá de

Campo Grande;

VIII - frequência às aulas igual a 100%, excetuando-se as faltas justificadas;

IX - cumprimento integral das tarefas relacionadas com a vida escolar, tais como o

lançamento de notas e frequência dos alunos nos períodos estabelecidos no calendário

acadêmico, participação em reuniões de colegiados, em bancas de concurso ou em comissões

especiais;

Parágrafo 1º. O sistema de pontuação será estabelecido em Edital, no mês de junho, a

cada 2 (dois) anos, pela Reitoria.

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Parágrafo 2º. Para concorrer à Progressão Funcional para referência superior o

docente deve estar a pelo menos 2 (dois) anos na classe funcional.

Parágrafo 3º. Em caso de empate na classificação, será aplicado o estabelecido no

artigo 8º parágrafo 4º.

Art. 10. O Docente fará jus ao recebimento da remuneração correspondente no mês

subsequente ao da homologação do enquadramento, através de Portaria da Reitoria, ficando

estabelecido que para Ascensão funcional à classe superior os efeitos ocorrerão à partir de 01

de março e para a Progressão funcional à referência superior os efeitos ocorrerão a partir de

01 de agosto, a cada 2(dois) anos de acordo com a dotação orçamentária da Mantenedora.

Parágrafo 1º. Caso, por motivos fortuitos, não ocorra dotação orçamentária no ano da

aplicação da Ascensão ou Progressão Funcional, os efeitos financeiros somente serão

aplicados no ano seguinte e não caracterizarão direito ou efeitos retroativos.

Parágrafo 2º. Não será aplicada a Progressão ou Ascensão em caso de não existência

de vagas conforme o estabelecido no artigo segundo e seus parágrafos.

CAPÍTULO V

Do Regime de Trabalho

Art. 11. O Professor integrante do Plano de Carreira Docente do Ensino Superior fica sujeito

aos Regimes de Trabalho previstos no parágrafo 2º deste artigo e a sua jornada de trabalho

corresponderá principalmente ao desempenho das atividades inerentes ao ensino, pesquisa e

extensão.

Parágrafo 1º. A distribuição da jornada de trabalho será apresentada semestralmente a

Reitoria, nos meses de janeiro e julho, através de proposta encaminhada pela Vice-Reitoria

Acadêmica.

Parágrafo 2º. O Plano de Carreira Docente compreende quatro regimes de trabalho:

I- Regime de dedicação exclusiva - Docentes contratados com 40 horas semanais de

trabalho na instituição, nelas reservado tempo de pelo menos 20 horas semanais destinadas a

estudos, pesquisa, trabalhos de extensão, gestão, planejamento, avaliação e orientação de

alunos. Não poderá ter outro vínculo empregatício além daquele mantido com a Universidade

Estácio de Sá.

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II- Regime integral - Docentes contratados com 40 horas semanais de trabalho na

instituição, nelas reservado tempo de pelo menos 20 horas semanais destinadas a estudos,

pesquisa, trabalhos de extensão, gestão, planejamento, avaliação e orientação de alunos

III- Regime parcial - Docentes contratados com 12 ou mais horas semanais de trabalho

na mesma instituição, nelas reservado pelo menos 25% do tempo para estudos, planejamento,

avaliação e orientação de alunos.

IV- Regime horista - Docentes contratados pela instituição exclusivamente para

ministrar horas-aula, independentemente da carga horária contratada ou que não se

enquadrem outros regimes de trabalho acima definidos.

Parágrafo 3º. Os Regimes de Trabalho previstos nos incisos I, II, III e IV deste artigo,

observam o disposto nas diretrizes vigentes à época deste Plano, pelo Ministério da Educação

(MEC) no que tange às exigências básicas para atender os padrões de qualidade.

CAPÍTULO VI

Da Remuneração, Valores e Vantagens

Art. 12. Os Docentes integrantes do Plano de Carreira Docente serão remunerados segundo a

classe funcional, o nível de referência, o regime de trabalho docente e/ou natureza da função,

de acordo com os valores expressos na Tabela Salarial da Faculdade Estácio de Sá de Campo

Grande, fixada e aprovada pela Mantenedora no mês de abril de cada ano, tendo seus efeitos

financeiros no mês subsequente, respeitada a legislação trabalhista.

Art. 13. A hora-aula compreende, para efeito da remuneração, a aula efetivamente ministrada

e registrada, conforme previsto na convenção coletiva da categoria.

Art. 14. A remuneração das horas-aula nos cursos e programas de Pós-Graduação,

Especialização e Extensão, quando ministradas em módulos, serão fixadas, especificamente,

caso a caso, em função das características do evento, a serem pagos em titulo próprio,

cessando essa remuneração com o fim da prestação de serviços, sem gerar, em hipótese

alguma, direito de continuidade, reflexo ou qualquer obrigação trabalhista.

Art. 15. Para fins deste Plano de Carreira Docente e para todos os demais fins em que venha

ser aplicado, compreende-se:

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I- Por Hora-Atividade (HA): conforme preconizado nas convenções e/ou acordos

coletivos de trabalho, as tarefas e atribuições executadas pelo professor dentro da sala de aula,

conforme previsto no artigo 13, será remunerada como hora-aula/atividade.

II- Por Hora-Atividade de Carreira (HAC): toda e qualquer tarefa ou atribuição

exercida pelo professor, dentro e fora do estabelecimento de ensino na preparação de aulas,

provas e exercícios bem como na correção dos mesmos, excluída da definição da hora-aula

mencionada no artigo 13 deste Plano, será remunerada como Gratificação de Função, Cargo

em Comissão ou Gratificação de Tempo Parcial, Integral ou Dedicação Exclusiva.

Art. 16. Os docentes integrantes do Plano de Carreira, sem prejuízo das atribuições e

vantagens decorrentes de suas funções e independentemente de suas atividades em sala de

aula, e, inclusive, obedecendo às disposições específicas formalizadas, poderão, por ato de

nomeação da Reitoria, ouvida a Mantenedora, exercer mandato de prazo certo e determinado

igual ou inferior a 2 (dois) anos, podendo ser renovado sucessivamente por igual período ou

não, a critério da Instituição, percebendo por essas funções valor denominado Gratificação de

Função ou Cargo em Comissão.

Parágrafo 1º. Os valores da Gratificação de Função, Cargos em Comissão,

Gratificação de Tempo Parcial, Integral ou Dedicação Exclusiva, não se incorporam ao salário

ou à remuneração nos moldes previstos e determinados na CLT, tratando-se de gratificação

por exercício de cargo de confiança em retribuição ao exercício de atribuição eventual ou

especial, sendo devida única e exclusivamente enquanto vigente o mandato de nomeação

previsto no caput deste artigo.

Parágrafo 2º. Da mesma forma o valor da Gratificação de Função ou Cargo em

Comissão não se incorporam à remuneração da carreira Docente, de forma que, ao término do

mandato, seja por decorrência do transcurso do prazo mandamental ou por qualquer outra

motivação, inclusive em decorrência de ato revogatório da Reitoria, tal gratificação de função

ou salário referente será suprimida, na forma do Artigo 468 da CLT, permanecendo o membro

integrante da carreira Docente em função originária de professor.

Parágrafo 3º. Os valores de Gratificação de Tempo Parcial, Integral ou Dedicação

Exclusiva somente serão devidos enquanto o Docente estiver com contrato de Tempo Parcial,

Integral ou Dedicação Exclusiva, cessando sua remuneração em caso de mudança de regime,

ou seja, a gratificação de função ou salário referente será suprimida, na forma do Artigo 468

da CLT, permanecendo o membro integrante da carreira Docente em função originária de

professor horista.

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Art. 17. As tabelas dispondo os valores referentes às Gratificações de Função, Cargo em

Comissão, Gratificação de Tempo Parcial, Integral e Dedicação Exclusiva, bem como

eventuais atualizações, serão determinadas e fixadas anualmente.

CAPÍTULO VII

Do Aprimoramento Acadêmico

Art.18. A título de aprimoramento acadêmico será concedido ao professor, sobre o valor da

sua remuneração percebida mensalmente como docente, excluídos os valores percebidos

como Gratificação de Função ou Cargo em Comissão, os percentuais estabelecidos na

convenção coletiva ou acordo coletivo do Sindicato da categoria.

Parágrafo 1º. Os percentuais não são cumulativos, aplicando-se o percentual

correspondente à titulação de maior importância.

Parágrafo 2º. No caso de acesso a níveis ou categorias funcionais que apresentam o

adicional de aprimoramento, o professor deve comprovar sua titulação para fazer jus ao novo

nível ou categoria e remuneração.

Parágrafo 3º. Os efeitos financeiros da aplicação do aprimoramento acadêmico

somente serão devidos à partir dos seguintes períodos:

I- Os títulos e ou diplomas apresentados e validados pela área competente no período

de agosto a fevereiro, à partir de 01 de março;

II- Os títulos e ou diplomas apresentados e validados pela área competente no período

de março a julho, à partir de 01 de agosto;

CAPÍTULO VIII

Do Afastamento

Art. 19. O ocupante de cargo da Carreira Docente poderá ser licenciado, por prazo

determinado, com ou sem remuneração, ouvidas a Direção e/ou Coordenação de Curso ao

qual pertence e a Reitoria, nos seguintes casos:

I- Para aperfeiçoar-se em Instituições nacionais ou estrangeiras;

II- Para prestar colaboração temporária a outra instituição de ensino superior ou de

pesquisas;

III- Para comparecer a congresso ou reunião, relacionados com sua atividade de ensino

ou pesquisa.

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Parágrafo Único. É facultado à Instituição acatar ou não os pedidos de licença dos

docentes, observada a Legislação pertinente.

Art. 20. Os afastamentos de professores para realização de cursos de Pós-Graduação,

participação em Congressos ou Seminários e outros eventos serão objeto de regulamentação

pelos Conselhos Superiores, nos termos das normas propostas pela Reitoria.

Art. 21. Para as promoções previstas neste Plano de Carreira Docente é necessário que o

docente esteja no efetivo exercício das suas funções, independentemente do regime de

trabalho.

Parágrafo Único. O docente que se encontrar afastado da instituição, devidamente

autorizado pela Reitoria, será considerado para efeito de classificação para Ascensão ou

Progressão Funcional, no efetivo exercício das suas funções.

Art. 22. Visando a preservação e valorização do vínculo empregatício, o docente que tenha

sua carga horária zerada em razão de ausência de formação de turmas, curso ou não

oferecimento de disciplinas para a qual está habilitado, ou em número insuficiente para

atendimento ao quantitativo de docentes da Universidade, será considerado em licença sem

vencimento/remuneração por período máximo de 1 (um) ano, e somente depois deste período

será feita sua rescisão, caso permaneçam as mesmas situações.

Parágrafo Único. A instituição poderá convocar o professor licenciado a qualquer

tempo em que esta situação se normalize.

CAPÍTULO IX

Das Disposições Finais e Transitórias

Art. 23. Os atuais ocupantes das classes funcionais, mesmo desprovidos da formação e

titulação exigidas para o exercício das respectivas categorias funcionais de que tratam os

artigos 2º, 4º, 8º e 9º, serão também enquadrados no Plano de Carreira Docente de Ensino

Superior adotado na Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande, sem a perda dos direitos

adquiridos, e suas vagas se extinguirão à medida que forem desocupadas.

Art. 24. O Plano de Capacitação Docente será objeto de regulamentação própria.

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Art. 25. A Reitoria, ouvida a Mantenedora, regulamentará os assuntos relacionados ao Plano

de Carreira Docente da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande, respeitadas as legislações

trabalhista e de ensino superior vigentes.

Art. 26. Na hipótese do docente se julgar prejudicado nos seus direitos, à época das

classificações e promoções, poderá recorrer à Reitoria, em formulário próprio disponível do

Departamento de Administração de Pessoal, no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir da

data da publicação da Portaria de promoção, cabendo recurso em última instância, em igual

prazo a partir da resposta, ao CONSEPE/CONSAD.

Art. 27. Este Plano de Carreira Docente poderá ser reformulado ou alterado, mediante

proposta da Reitoria.

Art. 28. Os casos omissos ou excepcionais serão resolvidos pela Reitoria e o Departamento

de Recursos Humanos.

Art. 29. O Plano de Carreira Docente da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande entrará

em vigor na data da Homologação na Delegacia Regional do Trabalho, revogando-se toda e

qualquer disposição em contrário.

Quadro - I (Anexo ao Plano de Carreira Docente)

Progressão Funcional

Acesso aos Níveis de Referência I, II e III

Merecimento e Antiguidade

I

Tempo de exercício docente no critério Pontos

Merecimento Multiplicar pelo fator 1 Antiguidade Multiplicar pelo Fator 5

Universidade Estácio de Sá

Outras Instituições não concomitantemente com a Estácio

II Média de horas aulas nos últimos 2 anos

III

Número de Horas de trabalho Voluntário - Para cada hora 1 ponto

Ações

Projetos

Cursos para Comunidade

Programas de Responsabilidade Social

IV Titulação Especialista 15 Pts Mestre 35 Pts Doutor 50 Pts

V Produção Científica nos últimos 2 anos - 100 pontos

VI Experiência Profissional - 20 pontos

VII

Conceito nas avaliações realizadas pela Estácio nos últimos 2 anos

Muito Bom 100 pontos Bom 50 pontos Regular 10 pontos

Pelo Corpo Docente

Pelo Corpo Discente

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Pela Coordenação

Pela Direção

VIIII Frequência igual a 100% no ano(Excetuando faltas justificadas) 100 pontos

Para cada dia de atraso deduzir 5 pontos Número de dias

IX

Tarefas Relacionadas a Vida Escolar nos prazos estabelecidos no ano

Lançamento de notas - 100 pontos

Lançamento de frequência - 100 pontos

Cumprimento do Programa de aulas - 100 pontos

Cumprimento da Carga horária - 100 pontos

Participação em:

Reuniões de Colegiados

Bancas de Concurso

Comissões Especiais

Total

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ANEXO B1

PLANO DE CARREIRA DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

CAPÍTULO I

Das Disposições Preliminares

Art. 1º A Sociedade de Ensino Estácio de Sá, implanta o Plano de Carreira do Corpo

Técnico-Administrativo da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG , aprovado

pelo Conselho Superior de Administração.

§ 1º. O Corpo Técnico-Administrativo, constituído por todos os servidores não-

docentes e técnicos de laboratórios, tem a seu cargo os serviços necessários ao bom

funcionamento dos diversos setores da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG .

§ 2º. O Corpo Técnico-Administrativo será contratado e/ou demitido pela

mantenedora, segundo o regime das leis trabalhistas, observados os critérios e normas deste

Plano de Carreira.

Art. 2º Os funcionários serão enquadrados de acordo com o constante do Quadro do Corpo

Técnico-Administrativo - QCTA.

CAPÍTULO II

Da Admissão, Promoção e Reclassificação

Art. 3º A admissão será feita pela Mantenedora - mediante seleção e contrato na forma da

legislação trabalhista por indicação da Chefia do Setor e aprovada pelo Conselho Superior de

Administração.

§ 1º A Diretoria de Administração e Finanças da Faculdade Estácio de Sá de Campo

Grande - FESCG poderá realizar a seleção de que trata o ‘caput’ deste artigo mediante

concurso de provas e títulos.

§ 2º A Contratação dos funcionários se dará respeitando o Decreto nº 3298/1999 que

regulamenta a Lei nº 7853/1989, fixando a política nacional para integração de pessoas

portadoras de deficiências no mercado de trabalho e na sociedade.

Art. 4º As promoções e reclassificações ocorrerão em conformidade com o Regulamento de

Promoções e Reclassificações, respeitada a legislação trabalhista vigente.

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CAPÍTULO III

Do Regime de Trabalho

Art. 5º O funcionário integrante do Plano de Carreira de Pessoal Técnico-Administrativo

ficará subordinado, para efeito de progressão na carreira à Tabela de Enquadramento

constante no PCPTA.

CAPÍTULO IV

Da Remuneração

Art. 6. O funcionário integrante da Carreira Técnico-Administrativa será remunerado

segundo o regime de trabalho e respeitada a legislação trabalhista.

CAPÍTULO V

Das Promoções e Reclassificações

Art. 7º Reclassificação é a transposição de uma classe a outra superior, por merecimento,

respeitada a legislação trabalhista.

Art. 8º A promoção, também chamada de promoção vertical, é a ascensão ao nível

imediatamente superior, dentro da própria classe, por merecimento ou antiguidade.

Art. 9º As promoções e reclassificações estarão vinculadas à existência de vagas.

Art. 10 As promoções serão feitas por merecimento e antiguidade, respeitado o artigo 9º deste

regulamento.

Art. 11 O critério para promoção por antiguidade será o de maior tempo contínuo de

atividade na classe dentro da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG .

Art. 12 Serão obedecidos os seguintes critérios de desempate na ordem abaixo:

a) Por merecimento:

1º- avaliação de desempenho e eficiência feita pelo Chefe imediato do servidor;

2º- maior antiguidade na Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG

b) Por antiguidade:

1º- maior antiguidade na Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG .

2º- maior antiguidade no cargo que ocupa.

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Art. 13 A progressão horizontal dentro de cada cargo, depende da melhor produtividade,

desempenho e perfeição técnica avaliada pelo Chefe imediato do servidor e aprovado pela

Pró-Reitoria de Administração e Finanças da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande -

FESCG e pela Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá.

Parágrafo único. A progressão será por merecimento e antiguidade, com interstício

não superior a 01 (um) ano.

Art. 14 Haverá igualdade pecuniária entre as promoções por merecimento e por antiguidade.

Art. 15 O Plano de Carreira do Corpo Técnico-Administrativo da Faculdade Estácio de Sá de

Campo Grande - FESCG entrará em vigor na data da sua aprovação pelo Conselho Superior

de Administração.

CAPÍTULO VI

Das Disposições Finais e Transitórias

Art. 16 A Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá, ouvida a Diretoria de Administração

da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG , regulamentará os assuntos

relacionados ao PCPTA, respeitada a legislação trabalhista.

Art. 17 De acordo com o estatuto da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG as

penalidades do regime disciplinar do Corpo Técnico-Administrativo serão as previstas na

legislação trabalhista e será de competência do Diretor de Administração e Finanças,

ressalvada a de dispensa e rescisão contratual, de competência da Mantenedora.

Art. 18 Os casos omissos ou excepcionais serão resolvidos pela Sociedade de Ensino

Superior Estácio de Sá, ouvido o Diretor de Administração e Finanças da Faculdade Estácio

de Sá de Campo Grande - FESCG.

PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS

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Art. 1º - O presente plano disciplina os Cargos e Salários do Pessoal Técnico Administrativo

da Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá regula suas funções, estabelece deveres e

direitos.

Art. 2º - Este Plano de Cargos e Salários tem como princípios:

I - Valorização profissional mediante promoção de cargo em decorrência de avaliação de

desempenho de suas funções;

II - Equivalência de remuneração, considerando a função desempenhada, sua qualificação e

profissionalização;

III - Enquadramento e reclassificação decorrentes das avaliações trienais.

Art. 3º - O Plano de Cargos e Salários está estruturado por Cargos de acordo com a estrutura

organizacional da mantenedora.

Art. 4º - Os cargos representam a linha de atividade funcional, de acordo com a respectiva

natureza, grau de responsabilidade, complexidade de funções.

Art. 5º - O ingresso no Quadro de Funcionários da Sociedade de Ensino Superior Estácio de

Sá será por intermédio de recrutamento e seleção, aberto ao público, e de acordo com as

normas fixadas pelo Conselho Superior de Administração.

Art. 6º - A admissão ao Plano de Cargos e Salários será no cargo correspondente, observadas

as disposições do Artigo 4º do presente Plano e Legislação pertinente.

Art. 7º - A contratação do pessoal administrativo obedecerá as normas da CLT e o Decreto nº

3298/99.

Art. 8º - Para fins de progressão funcional, os funcionários serão avaliados anualmente pelo

Conselho Superior de Administração integrada pelo Diretor, seu presidente, e demais

membros.

Art. 9º - A progressão funcional no Plano de Cargos e Salários dar-se-á por promoção vertical

e por promoção horizontal.

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Art. 10 - A promoção vertical é aquela que propicia o acesso às classes superiores à que se

encontra, desde que:-

a) Possua Curso de Graduação ou Pós-Graduação na área específica em que atua na

Instituição;

b) Possua qualidades pessoais e profissionais, como indicações positivas para o exercício de

suas atividades;

c) Possua experiências anteriores merecedoras de conceito positivo e participação em

atividades administrativas.

Art. 11 - A promoção horizontal é aquela que propicia o crescimento ao longo das diversas

categorias da classe na qual estará enquadrado.

Art. 12 - As disposições constantes deste Plano aplicam-se desde logo para as reclassificações

trienais decorrentes das avaliações.

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ANEXO C

PLANO DE CAPACITAÇÃO DOCENTE

CAPÍTULO I

Dos Objetivos

Art. 1º. O Plano de Capacitação Docente (PCD) tem por objetivos:

Promover a melhoria de qualidade das funções de ensino, pesquisa e extensão da Faculdade

Estácio de Sá de Campo Grande

Oportunizar aos professores condições de aprofundar e/ou aperfeiçoar seus conhecimentos

científicos, tecnológicos e profissionais.

CAPÍTULO II

Dos incentivos aos docentes

Art. 2º. A instituição oferece aos professores os seguintes incentivos, além dos previstos no

Plano de Carreira:

I- Bolsas de estudos para cursos de doutorado, mestrado, especialização ou

aperfeiçoamento em instituições brasileiras e estrangeiras;

II- Bolsas a recém-graduados, dando preferência aos ex-monitores, para os cursos de

pós-graduação Lato Sensu, como incentivo para o ingresso na carreira da Faculdade Estácio

de Sá de Campo Grande;

III- Auxílio para participação de professores em congressos, seminários, simpósios e

eventos similares, em sua área de atuação ou em área afim, desde que, efetivamente, estejam

inscritos para apresentação de suas pesquisas;

IV- Cursos de treinamento e atualização profissional;

V- Divulgação e/ou publicação de teses, dissertações, monografias ou outros trabalhos

acadêmicos ou profissionais de seu pessoal docente;

VI- Infraestrutura para impressão ou edição das suas produções científicas, sob o

patrocínio da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande.

VII- Auxílio no desenvolvimento de pesquisa.

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CAPÍTULO III

Da concessão

Art. 3º. Os critérios para concessão de incentivos são:

I- Para programas de doutorado terão prioridade os que possuem, no mínimo, o título

de mestre, stricto sensu;

II- Para programas de mestrado terão prioridade os que sejam portadores de

certificados de cursos de especialização, em nível de pós-graduação;

III- Os cursos deverão ser reconhecidos pela CAPES em áreas de interesse específico

da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande;

IV- Para cursos de treinamento ou de atualização profissional, professores que estejam

atuando ou que tenham pretensão de atuar em área específica do curso a ser realizado.

Art. 4º. Em casos em que o número de professores exceder ao número de bolsas disponíveis, o

critério de seleção será:

I- A necessidade da qualificação na Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande;

II- A carência da qualificação na região;

III- A nota auferida na Avaliação Institucional.

CAPÍTULO IV

Do auxílio à Pós-graduação

Art. 5º. Aos professores aceitos em cursos de pós-graduação e/ou de treinamento profissional

serão concedidas bolsas de estudo cujo valor será estipulado pela Direção Geral da Faculdade

Estácio de Sá de Campo Grande, com diferenciais, se realizado na Faculdade Estácio de Sá de

Campo Grande, em outras IES de Campo Grande ou em outras cidades ou estados.

CAPÍTULO V

Da licença

Art. 6º. - A licença concedida para realização de estudos, com ou sem perda de vencimento

(integral ou parcial), será concedida conforme cláusula 34 do SINTRAE.

Art. 7º. Os professores participantes do programa de capacitação em nível de Pós-graduação

assumem compromisso de permanecerem, se assim a Faculdade Estácio de Sá de Campo

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Grande solicitar, por igual período ao do auxílio financeiro, após a defesa pública perante

banca examinadora.

§ 1º. No que concerne à licença para estudos em nível de Pós-graduação os casos serão

avaliados individualmente.

§ 2º. O docente que for incentivado a participar de cursos de aperfeiçoamento

profissional deve, na sua volta, repassar o conhecimento adquirido aos demais docentes do

curso e ou área da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande-FESCG.

CAPÍTULO VI

Da duração do benefício

Art. 8º. O benefício concedido terá a duração máxima de dois anos para os cursos de mestrado

e três anos para os cursos de doutorado.

CAPÍTULO VII

Da habilitação

Art. 9º. Para habilitar-se ao programa de concessão de bolsa, o professor deverá preencher os

seguintes requisitos:

a) Ser professor contratado na Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande há pelo

menos dois anos;

b) Ter regime de trabalho de, pelo menos, 12 horas aulas semanais;

c) Ser aceito em cursos reconhecidos pela CAPES de acordo com a Resolução

CNE/CES Nº 1, de 3 de Abril de 2001;

Art. 10. Para os cursos de pós-graduação ministrados na Faculdade Estácio de Sá de Campo

Grande serão disponibilizadas 2 (duas) vagas por turma para os professores da área.

Parágrafo único. Os professores que estiverem fazendo cursos de pós-graduação na Faculdade

Estácio de Sá de Campo Grande não farão jus ao benefício financeiro das bolsas.

CAPÍTULO VIII

Da Administração do Plano de Capacitação Docente

Art. 11. Os pedidos de participação no Plano de Capacitação Docente da Faculdade Estácio de

Sá de Campo Grande serão aprovados pelo Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão

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(CONSEPE), na forma estatutária, após encaminhamento do coordenador do PCD e

apreciação das Coordenações dos Cursos.

Art. 12. O PCD será administrado pelo professor coordenador do Núcleo de Apoio e

Acompanhamento Pedagógico - NAAP, indicado pela Direção Geral da Faculdade Estácio de

Sá de Campo Grande.

Art. 13. Caberá ao coordenador do PCD:

a) Gerenciar todas as atividades de apoio administrativo e financeiro aos participantes

do PCD;

b) Receber os documentos avaliativos da participação dos professores no programa;

c) Elaborar relatórios periódicos sobre o funcionamento dos programas;

d) Submeter à direção Geral as propostas de recrutamento, seleção, admissão e

dispensa de professores para os programas, bem como alocação dos demais recursos

necessários a cada curso, de acordo com solicitações enviadas pelas coordenações.

CAPÍTULO IX

Do Financiamento do Plano de Capacitação Docente

Art. 14. Os programas de pós-graduação, graduação e de treinamento profissional, incluídos

no PCD, serão financiados com recursos próprios da mantenedora, e, quando possível, com

recursos alocados por terceiros.

Parágrafo Único - Os orçamentos anuais ou plurianuais da Faculdade Estácio de Sá de Campo

Grande destinarão recursos suficientes para a execução do PCD.

CAPÍTULO X

Disposições gerais

Art. 15. A instituição, anualmente, aprovará as ações e metas do PCD para o ano letivo

seguinte, bem como sua articulação com os planos similares de instituições congêneres e de

organismos de financiamento da pós-graduação e da pesquisa no Brasil e no exterior.

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ANEXO D

REGIMENTO INTERNO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO

FACULDADE ESTÁCIO DE CAMPO GRANDE

CAPÍTULO I

Da natureza e finalidade

Art. 1º - A Comissão Própria de Avaliação (CPA), da Faculdade Estácio de Sá de Campo

Grande foi instituída por portaria da diretoria geral em resposta à Lei Nº 10.861, de 14 de

Abril de 2004 e regulamentada pela Portaria nº 12, de 01 de agosto de 2006, tem por

finalidade a coordenação dos processos internos de avaliação da instituição, a sistematização e

a prestação das informações solicitadas pelo Inep.

Parágrafo Único - A Comissão Própria de Avaliação atuará com autonomia em

relação a conselhos e demais órgãos colegiados existentes na Faculdade Estácio de Sá de

Campo Grande.

CAPÍTULO II

Da composição

Art. 2º - A Comissão Própria de Avaliação da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande

contempla a participação de todos os segmentos da comunidade acadêmica (docente, discente

e técnico-administrativo) e de representantes da sociedade civil organizada, ficando vedada à

existência de maioria absoluta por parte de qualquer um dos segmentos, terá a seguinte

composição:

I. Quatro representantes do corpo docente, em efetivo exercício, prioritariamente, indicados

pelos coordenadores de curso;

II. Dois representantes do corpo discente, escolhidos por seus pares, prioritariamente, ou

indicados pelo Diretório Central de Estudantes;

III. Um profissional egresso da Faculdade Estácio de Campo Grande, indicado pela

Associação de Classe correspondente, se houver, ou por assembléia de ex-alunos.

IV. Três representantes dos técnico-administrativos, escolhidos entre seus pares.

V. Um representante da sociedade civil.

Art. 3º - Os membros da Comissão Própria de Avaliação da Faculdade Estácio de Sade

Campo Grande terão mandato de 2(dois) anos, permitida uma recondução para o período

imediatamente subsequente.

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Art. 4º - O presidente da Comissão, até 90 (noventa) dias antes do término do mandato do

membro, enviará ao diretor geral e diretoria acadêmica a documentação necessária à sua

recondução.

Art. 5º - Perderá o mandato o membro que:

a) faltar, injustificadamente, a 3 (três) reuniões consecutivas;

b) vir a ter exercício profissional ou representatividade diferente daqueles que determinam sua

designação.

CAPÍTULO III

Da competência

Art. 6º - Compete à Comissão Própria de Avaliação da Faculdade Estácio de Sá de Campo

Grande.

I - Coordenar e articular o processo interno de avaliação da Instituição;

II - Elaborar o projeto de avaliação, definindo os objetivos, estratégias, metodologia, recursos

e calendário das ações avaliativas;

III - Promover, no processo de auto-avaliação, a sensibilização, buscando o envolvimento da

comunidade acadêmica na construção da proposta avaliativa por meio da realização de

reuniões, palestras, seminários, entre outros;

IV - Sistematizar as demandas/idéias/sugestões oriundas dessas reuniões de sensibilização;

V - Definir a composição dos grupos de trabalho atendendo aos principais segmentos da

comunidade acadêmica (avaliação de egressos e/ou dos docentes; estudo de evasão, etc);

VI - Elaborar instrumentos para a coleta de dados: entrevistas, questionários, grupos focais e

outros;

VII - Definir a metodologia de análise e interpretação dos dados coletados;

VIII - Definir as condições materiais para o desenvolvimento do trabalho: espaço físico,

docentes e técnicos administrativos com horas de trabalho dedicadas a esta tarefa;

IX - Definir o formato do relatório de auto-avaliação;

X - Definir o cronograma de reuniões sistemáticas de trabalho;

XI - Organizar e discutir os resultados da auto-avaliação com a comunidade acadêmica e

publicar as experiências.

CAPÍTULO IV

Da presidência

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Art. 7º - A Comissão Própria de Avaliação da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande

será presidida um dos membros da própria comissão indicado pelo Diretor da Unidade.

Parágrafo Único - Nas faltas e impedimentos do Presidente, presidirá a Comissão o

Coordenador Geral de Ensino.

Art. 8º - Compete ao Presidente da Comissão:

I- presidir os trabalhos da Comissão e aprovar a pauta das reuniões;

II- convocar as reuniões ordinárias e extraordinárias da Comissão;

III- dirigir as discussões concedendo a palavra aos demais membros, coordenando os debates

e neles intervindo para esclarecimento;

IV- resolver questões de ordem;

V- impedir debate durante o período de votação;

VI- dar posse aos membros da Comissão Própria de Avaliação da Faculdade Estácio de Sá de

Campo Grande;

VII- declarar, fazendo comunicação por escrito, a perda do mandato do membro, prevista

neste regimento;

VIII- constituir sub-comissões, designando seus membros.

CAPÍTULO V

Da secretaria

Art. 9º - A Comissão Própria de Avaliação terá um(a) secretário(a) de livre escolha do

Presidente, entre os funcionários da FES.

Art. 10 - Compete ao Secretário(a):

I- lavrar e ler as atas das reuniões da Comissão;

II- preparar o expediente para os despachos da Presidência;

III- transmitir aos membros da Comissão os avisos de convocações da Comissão, quando

autorizados pelo Presidente;

IV- ter a seu cargo toda a correspondência da Comissão;

V- encaminhar pedidos de informações ou efetuar diligências quando requeridas nos

processos;

VI- organizar, para aprovação do Presidente, a Ordem do Dia, para as reuniões da Comissão;

VII- encaminhar ao Núcleo de Comunicação da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande,

resumo da ata de cada reunião, para publicação no instrumento de divulgação oficial da FES;

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VIII- desincumbir-se das demais tarefas inerentes à Secretaria, quando solicitadas pela

Presidência da Comissão Própria de Avaliação da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande.

CAPÍTULO VI

Das reuniões

Art. 11 - A Comissão Própria de Avaliação da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande

reunir-se-á, ordinariamente semestralmente e, extraordinariamente, quando convocado por seu

Presidente ou por convocação de 2/3 (dois terços) de seus membros designados e empossados.

Art. 12 - O “quorum” mínimo para a instalação da reunião é de maioria absoluta dos seus

membros.

Parágrafo Único - O “quorum” será apurado, no início da reunião, pela assinatura dos

membros na lista de presença.

Art. 13 - A convocação para as reuniões deverá ser feita por aviso individual e por escrito,

com antecedência de, no mínimo, 48 (quarenta e oito) horas, salvo em casos que demandem

um pronunciamento urgentíssimo da Comissão.

Art. 14 - As reuniões da Comissão terão a duração máxima de 2 (duas) horas, podendo ser

prorrogadas a requerimento de um dos seus membros ou por proposição do Presidente.

Art. 15 - Antes do encerramento da discussão de qualquer matéria poderá ser concedida

“vista” ao membro que a solicitar, ficando este obrigado a apresentar o seu voto na reunião

seguinte.

Art. 16 - As reuniões da Comissão serão abertas à participação da comunidade escolar, por

intermédio de suas representações, porém sem direito a voto.

§ 1º - Igualmente, a convite, poderão participar das reuniões, também sem direito a

voto, técnicos ou especialistas nas matérias em discussão, pertencentes ao quadro de Pessoal

da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande.

§ 2º - A Comissão, por meio de resoluções, regulamentará as formas de participação da

comunidade e dos convidados nas reuniões.

CAPÍTULO VII

Das proposições

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Art. 17 - O Presidente da Comissão, bem como qualquer de seus membros presentes à

reunião é competente para apresentar proposições à Comissão, devendo sempre formulá-las

por escrito e de forma clara.

§ 1º - As proposições devem ter pertinência com as matérias colocadas em pauta, na ordem do

dia.

§ 2º - As proposições apresentadas serão discutidas oralmente pelos membros, pela ordem de

inscrição junto à Presidência e num tempo máximo de 20 (vinte) minutos por intervenção.

CAPÍTULO VIII

Das votações

Art. 18 - Todas as matérias levadas à deliberação da Comissão serão decididas,

preferencialmente, por consenso.

§ 1º - Não havendo consenso, as matérias serão submetidas à votação.

§ 2º - Não será permitido o voto por procuração.

Art. 19 - As matérias submetidas à votação serão aprovadas por maioria simples de votos

entre os membros presentes.

Parágrafo Único - Cabe ao Presidente da Comissão, também, o voto de qualidade.

CAPÍTULO IX

Das disposições gerais

Art. 20 - Será considerada como de relevante serviço a participação dos membros da

Comissão às reuniões, não lhes sendo atribuída qualquer remuneração de presença.

Art. 21 - A Presidência da Comissão e a Secretaria funcionarão permanentemente.

Art. 22 - O presente Regimento Interno poderá ser alterado, parcial ou totalmente, pelo voto

favorável de, pelo menos, 2/3 (dois terços) dos membros da Comissão.

Art. 23 - Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão, observada a legislação em vigor.

Art. 24 - Este Regimento Interno entrará em vigor na data de sua aprovação pela

Coordenação Acadêmica da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande.

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ANEXO E

REGULAMENTO DO NUCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

CAPÍTULO I

Das Considerações Preliminares

Art.1º - O presente Regulamento disciplina a organização e o funcionamento do Núcleo

Docente Estruturante (NDE) da Faculdade Estácio de Sá de Campo Grande - FESCG.

Art. 2º - O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é o órgão consultivo responsável pela

concepção do Projeto Pedagógico do Curso de Graduação.

CAPÍTULO II

Das Atribuições do Núcleo Docente Estruturante

Art. 3º - São atribuições do Núcleo Docente Estruturante:

I- Elaborar o Projeto Pedagógico do curso definindo sua concepção e fundamentos;

II- Estabelecer o perfil profissional do egresso do curso;

III- Atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso;

IV- Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no Colegiado de

Curso, sempre que necessário;

V- Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas pelo

Colegiado;

VI- Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;

VII- Promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos estabelecidos

pelo projeto pedagógico;

VIII- Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de Curso a

indicação ou substituição de docentes, quando necessário.

CAPÍTULO III

Da Constituição do Núcleo Docente Estruturante

Art. 4º - O Núcleo Docente Estruturante será constituído de:

I - Pelo coordenador do Curso, como seu presidente;

II - Pelo menos 20% (vinte por cento) do corpo docente.

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Art.5º - A indicação dos representantes docentes será feita pelo Colegiado de Curso para um

mandato de 2 (dois) anos, com possibilidade de recondução.

CAPÍTULO IV

Da Titulação e Formação Acadêmica dos Docentes do Núcleo

Art. 6º - Os docentes que compõem o NDE possuem titulação acadêmica obtida em

programas de pós-graduação Stricto Sensu e, destes, pelo menos 50% (cinquenta por cento)

têm título de Doutor.

Art. 7º. O percentual de docentes que compõem o NDE com formação acadêmica na área do

curso é, de pelo menos, 60% (sessenta por cento).

CAPÍTULO V

Do Regime de Trabalho dos Docentes do Núcleo

Art.8º - Os docentes que compõem o NDE são contratados em regime de tempo parcial e/ ou

integral.

CAPÍTULO VI

Das Atribuições do Presidente do Núcleo Docente Estruturante

Art.9º - Compete ao Presidente do Núcleo:

I - convocar e presidir as reuniões, com direito a voto, inclusive o de qualidade;

II - representar o NDE junto aos órgãos da instituição;

III - encaminhar as deliberações do Núcleo ao Diretor Acadêmico;

IV - designar relator ou comissão para estudo de matéria a ser decidida pelo Núcleo e um

representante do corpo docente para secretariar e lavrar as atas;

V - coordenar a integração com os demais Colegiados e setores da instituição.

CAPÍTULO VII

Das Reuniões

Art. 10 - O Núcleo reunir-se-á, ordinariamente, por convocação de iniciativa do seu

Presidente, 02 (duas) vezes por semestre e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo

Presidente.

Art. 11 - As decisões do Núcleo serão tomadas por maioria simples de votos, com base no

número de presentes.

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CAPÍTULO VIII

Das Disposições Finais

Art. 13 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Núcleo ou órgão superior, de acordo com a

competência dos mesmos.

Art. 14 - O presente Regulamento entra em vigor após aprovação pelo Colegiado do Curso.

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ANEXO F

NORMAS DE ATENDIMENTO DA BIBLIOTECA

OBJETIVO

Art. 1º - As presentes NORMAS DE ATENDIMENTO regulam horário, consultas,

empréstimos e cópias, compreendendo, ainda, disposições gerais atinentes à Rede de

Bibliotecas da Universidade Estácio de Sá.

HORÁRIO DE ATENDIMENTO

Art. 2º - O horário de atendimento é limitado ao horário de funcionamento da biblioteca em

cada campus.

ACESSO AO ACERVO

Parágrafo Único - É vedada a entrada de usuário no acervo portando qualquer material

(bolsas, mochilas, pastas, cadernos, etc), devendo os mesmos, ficarem acondicionados no

guarda-volume, o qual é de uso exclusivo para este fim.

CONSULTAS, EMPRÉSTIMOS E RESERVAS DO ACERVO

Art. 3º - As consultas e os empréstimos da Biblioteca serão realizados através de Contrato de

Empréstimo/Consulta, entre a Faculdade e o usuário.

O Contrato de Empréstimo/Consulta será emitido pela Biblioteca, através do ticket gerado

pela impressora "Bematech", e deverá conter as seguintes informações:

I - Número do Contrato de Empréstimo/Consulta.

II - Declaração do conhecimento e da aceitação das "Normas de Atendimento da Rede de

Bibliotecas", pelo usuário.

III - Termo de aceitação, emitido pela Faculdade, para a cobrança de livro extraviado,

danificado ou não devolvido no prazo.

Art. 4º - As consultas ao acervo poderão ser feitas, sem formalidades, observando-se os

seguintes critérios:

I - O acervo é franqueado a alunos, professores, funcionários administrativos e visitantes para

consulta.

II - Permitir-se-á a consulta a até 2 (dois) livros de cada vez.

III - As consultas serão admitidas somente no recinto da Biblioteca, mediante apresentação da

Carteira de Identificação Acadêmica para acadêmicos da Faculdade Estácio de Sá de Campo

Grande e CPF para os visitantes, e assinatura de Contrato de Empréstimo/Consulta.

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IV - As consultas a obras raras obedecem às normas de segurança cabíveis, por exemplo, só

poderão ser consultadas em sala reservada, na presença de bibliotecário.

Art. 5º - O empréstimo de obras da Biblioteca será permitido através de conferência

automática da matrícula do aluno, professor ou funcionário administrativo, no Lyceum.

I - Não estarão disponíveis para empréstimo as obras de referência (legislação e códigos,

enciclopédias e dicionários), monografias de graduação, teses, periódicos, vídeos e

exemplares únicos.

II - A retirada por empréstimo se limita a 2 (dois) livros por usuário, mediante a apresentação

da Carteira de Identificação Acadêmica com fotografia e assinatura do Contrato de

Empréstimo/Consulta.

III - O prazo de empréstimo é de 7 (sete) dias corridos, podendo ser renovado, com

apresentação do livro e da Carteira de Identificação Acadêmica, desde que a obra não esteja

reservada para outro usuário.

Quando o 7º dia for dia não útil, a entrega deverá ser efetuada no 1º dia útil subsequente.

IV - Não observado o prazo de empréstimo, o retardatário ficará impedido de tomar

material por empréstimo e para consulta, pelo dobro dos dias atrasados.

No caso do atraso de 2 (dois) livros, a suspensão será cumulativa.

Art. 6º - O Sistema Informatizado de Bibliotecas (SIB) disponibiliza para usuários (alunos,

professores e funcionários) a Reserva local, de 2 (dois) livros por vez.

O SISTEMA NÃO PERMITIRÁ RESERVA PARA A MATRÍCULA EM PENALIDADE

I - Reserva local

Quando todos os exemplares do livro solicitado estiverem emprestados

O aluno, o professor e o funcionário poderão solicitar na Biblioteca a reserva de livros cujos

exemplares já estejam todos emprestados.

O acompanhamento do processo deverá ser feito pelo usuário através de consulta diária à

Biblioteca.

Parágrafo Único - O Sistema SIB encaminhará o usuário para a fila de espera. Quando o

livro for devolvido, o usuário terá um prazo de 48 (quarenta e oito) horas para a sua retirada

na Biblioteca. Caso não compareça no prazo determinado, a reserva irá expirar e o SIB

transferirá a reserva para a próxima matrícula.

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II - Reserva on-line

Quando o livro encontra-se disponível na Biblioteca (Ativo)

Após a solicitação da reserva do livro o usuário receberá um e-mail da Biblioteca

comunicando a data e o horário em que foi realizada a reserva.

O usuário terá o prazo de 24 horas para retirar o livro da Biblioteca.

O prazo de retirada do livro expira automaticamente, caso o usuário não compareça a

Biblioteca.

O prazo de 24 horas é contado a partir do horário da confirmação da reserva.

Art. 7º - O usuário terá sua inscrição cancelada após infringir pela terceira vez,

indistintamente, os artigos 4º inciso III e o artigo 5º incisos III e IV. O cancelamento da

inscrição será por 30 dias, após o cumprimento da suspensão gerada pelo atraso na devolução

do(s) livros(s).

Art. 8º - O valor da obra extraviada, danificada, ou não devolvida no prazo será cobrado do

usuário, pelo preço de mercado, para reposição do acervo.

Art. 9º - O serviço de cópias é terceirizado e, mediante pagamento, fornece reprodução de

artigos de periódicos e de textos da legislação e da jurisprudência de acordo com a lei nº

9610, de 19 de fevereiro de 1998 (Nova Lei do Direito Autoral).

Parágrafo único - Será vedada a reprodução total de trabalhos doutrinários, em observância

aos direitos autorais envolvidos.

Art. 10 - Todo usuário, ao assinar o Contrato de Empréstimo/Consulta, estará declarando ter

pleno conhecimento e aceitação destas normas e da cobrança do livro extraviado, danificado

ou não devolvido no prazo.

PROJEÇÃO DE VÍDEOS

Art. 11 - Será concedida 1 (uma) hora para cada projeção, podendo ser marcados horários

consecutivos, de acordo com a duração da fita de vídeo.

Art. 12 - A projeção de vídeos será feita observando-se os seguintes critérios:

I - Os usuários-alunos só poderão assistir aos vídeos no ambiente da biblioteca (sala de

vídeo), não sendo permitido o empréstimo domiciliar.

II - A projeção dos vídeos deverá ser previamente marcada. Será especificado o dia, hora,

vídeo e o nome do aluno responsável pela sala de vídeo e sua projeção.

III - Não poderão ser projetados vídeos que não sejam do acervo da biblioteca.

Art. 13 - Os usuários-professores poderão permanecer, no máximo, com dois vídeos, por um

dia, desde que o empréstimo seja previamente agendado.

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PESQUISA INFORMATIZADA

Art. 14 - Para cada usuário será concedida uma hora para utilização dos terminais para

pesquisa informatizada.

Art. 15 - As consultas aos dados informatizados serão feitas observando-se os seguintes

critérios:

I - O acesso a pesquisas será franqueado a alunos, professores, funcionários administrativos e

visitantes.

II - Será solicitado aos alunos, professores, funcionários administrativos e visitantes um

documento de identidade com fotografia.

III - Será permitido o acesso a internet, bases de dados e CD-Roms, exclusivamente, para

pesquisa.

IV - Não será permitido o acesso a sites de e-mail, bate-papo e demais que não envolvam

pesquisa.

V - Ao usuário, não será permitido modificar as configurações existentes nos equipamentos

de informática.

VI - As consultas poderão ser gravadas em disquetes dos usuários.

Art. 16 - Os recursos automatizados poderão ser acessados pelos usuários, com a devida

orientação dos bibliotecários, no que se refere aos métodos de pesquisa, fontes indicadas e

localização das informações, assim como da cópia dos documentos, em disquete.

SALAS DE ESTUDO EM GRUPO

Art. 17 - Serão concedidas 2 (duas) horas para cada grupo (mínimo 2 pessoas), agendadas

previamente. Para controle, ficará retida a carteira de identificação acadêmica.

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 18 - A suspensão de penalidade só será concedida mediante apresentação de documento

comprobatório de ausência do usuário na Faculdade, na data de devolução do material.

Art. 19 - A desobediência às presentes normas importará no impedimento de acesso do

usuário aos serviços da biblioteca.

Parágrafo Único - Os casos omissos serão resolvidos pela Bibliotecária-Chefe da

Biblioteca da Faculdade.

Art. 20 - As presentes normas entram em vigor a partir desta data, revogadas as disposições

em contrário.