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Relatório Anual 2015 Plano de Ação 2016 Unicred Central Norte/Nordeste

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Relatório Anual 2015Plano de Ação 2016

Unicred Central Norte/Nordeste

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COMO NAVEGAR NO RELATÓRIO

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Vivemos um momento de oportunidades. Há dois anos, vimos a economia brasileira mostrar sinais de desgaste e encolhimento. No mesmo período, o cooperativismo de crédito registrou crescimento, mostrando que a força da cooperação vai além dos limites econômicos impostos pela retração dos mercados.

No Sistema Unicred Central Norte/Nordeste, a pujança não é diferente. Nosso crescimento nos últimos dois anos também foi expressivo. Consolidamos bons resultados mesmo em momentos de crise macroeconômica. Acreditamos que esse bom momento se deve ao esforço de um direcionamento assertivo e perspicaz e de uma estrutura de gestão focada na eficiência dos processos e na qualidade dos resultados. Essas posturas têm como norte os princípios cooperativistas, que embasam toda uma política de sustentabilidade organizacional que, ano após ano, vem sendo desenvolvida por esse Sistema.

A palavra sustentabilidade está muito associada à preservação do meio ambiente, mas seu conceito ultrapassa os limites do cuidado com a natureza. Na esfera organizacional, a sustentabilidade está diretamente ligada a três pilares: 1) desenvolvimento do negócio; 2) cuidado com o meio ambiente; 3) cuidado com a comunidade. Ou seja, para ser considerada genuinamente sustentável, uma organização precisa promover a geração de resultados através de um posicionamento ético frente ao mercado, à sociedade e à natureza.

Neste Relatório, apresentamos os números de mais um ano vitorioso, no qual o Sistema Unicred Central Norte/Nordeste alcançou a cifra de R$ 3,9 bilhões em Ativos Totais e R$ 2,3 bilhões em Operações de Crédito, além dos mais de R$ 196 milhões em Sobras. Esses números refletem a força de um Sistema sólido e competitivo, bem como reforçam que o caminho para um desenvolvimento realmente sustentável é pensar no crescimento de todos.

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Relatório Anual 2015 • Plano de Ação 2016

ÍND

ICE

Mensagem do Presidente 05

Retrospectiva 2015 07

Perspectivas 2016 08

Análise Econômica 06

Projetos Realizados 28

Conselhos e Comitês 11

Missão, Visão, Princípios e Valores 10

Parecer da Auditoria Independente 45

Gestão de Risco 17

Demonstrações Contábeis 33

Estrutura de Gestão 13

Unicred Central N/NE 09

Parecer do Conselho Fiscal 46

Análise dos Resultados da Unicred Central N/NE 25

Plano de Ação 59

Sistema Unicred N/NE 47

Balanço Patrimonial Sintético Cooperativas Filiadas 49

Análise dos Resultados 48

Evolução do Sistema Unicred Central N/NE 50

Ações de Responsabilidade Social 52

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Relatório Anual 2015 • Plano de Ação 2016

Wilson Ribeiro de Moraes FilhoPresidente do Conselhode Administração

Mensagemdo Presidente

Ano de muitas instabilidades econômicas e políticas no Brasil. Assistimos à retração do PIB, que nos levou a um quadro de recessão econômica, acarretando desemprego, elevadas taxas de juros, endividamento da população e consequente aumento da inadimplência.

Apesar de todo este cenário desfavorável, para o Cooperativismo de Crédito, foi um ano de concretização de resultados. Em 2015, o Sistema Unicred Central Norte/Nordeste distribuiu aos cooperados R$ 196 milhões em Sobras e alcançou em sua trajetória a marca dos R$ 3,9 bilhões em Ativos Totais, representando um crescimento de 18,88% quando comparado ao exercício anterior. Atingimos também, R$ 881,4 milhões em Capital Social e R$ 2,5 bilhões em Depósitos Totais. Estes valores nos dão a certeza que conquistamos a confiança e credibilidade dos mais de 107 mil cooperados que compõem nosso Sistema.

Com a gestão de negócios focada na busca de melhoria de processos e na ampliação do portfólio de produtos e serviços para os cooperados, passamos a disponibilizar mais recursos de acessos e transações no meio digital, tais como,

Internet Transacional, Unicred Mobile e nas Redes Sociais. Ampliamos nossos pontos de atendimentos em algumas capitais do Nordeste, a exemplo de Natal, João Pessoa e Recife.

Neste ano foi instituída a Comissão de Responsabilidade Socioambiental que deverá incentivar as Cooperativas filiadas a trabalhar o desenvolvimento equilibrado de suas comunidades através do apoio a projetos sustentáveis do ponto de vista econômico, sob a ótica social e ambiental.

O profissionalismo crescente do quadro de dirigentes, conselheiros

e técnicos é o grande sucesso do Sistema Cooperativo Financeiro rumo

ao desenvolvimento com sustentabilidade, e foi assim que em 2015, visando à consolidação em três níveis (Confederação – Central – Singular) e buscando oferecer produtos ainda mais competitivos e inovadores, que a Unicred Central Norte/Nordeste decidiu dar sequência ao seu plano de abrangência Nacional com foco na atuação Regional e tomou a decisão de filiar-se ao Sistema Sicredi.

Esta filiação corresponde a um marco importante na história do Cooperativismo de Crédito no país, pois consolida dois Sistemas de grande representatividade no país, que unidos chegarão a R$ 56,5 bilhões em Ativos Totais, 1.497 Unidades de Atendimento (Agências) e mais de R$ 3,28 milhões de cooperados em todo o Brasil, concentrando suas ações em 21 estados nas regiões Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Diante de todas essas conquistas, agradecemos imensamente o empenho de todos os cooperados, conselheiros, dirigentes, gestores, colaboradores e parceiros que compõem o Sistema Unicred Central Norte e Nordeste, que se comprometeram para a consolidação e a disseminação do Cooperativismo no país. O ano de 2016 nos trará muitas mudanças, muitos desafios e sobretudo, muito a conquistar.

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Diferentemente de outras Instituições Financeiras, as Cooperativas de Crédito não buscam o resultado apenas pelo resultado. A visão do negócio vai além do cenário macroeconômico, e, com isso, consegue manter o foco nas regiões onde estão inseridas sem deixar de lado a capacidade de lidar com os momentos de crise.

No seio dessa visão ampla e, ao mesmo tempo, segmentada, reside a grande responsabilidade do Cooperativismo de Crédito, que é o apoio ao desenvolvimento da economia local através do fortalecimento econômico dos cooperados, da distribuição de resultados e da concessão de crédito. Dessa forma, fortalecemos o primeiro pilar do tripé da sustentabilidade organizacional.

Mais que resultados

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Relatório Anual 2015 • Plano de Ação 2016

O ano de 2015 foi de desafios para o Sistema Financeiro Nacional: recessão, desemprego, elevadas taxas de juros, elevado endividamento da população e o consequente aumento da inadimplência. Para a Unicred Central Norte/Nordeste, 2015 foi um ano de consolidação e avanços, com a certeza de que o profissionalismo crescente do quadro de dirigentes e conselheiros é o grande trunfo do sistema cooperativo financeiro rumo ao seu crescimento com sustentabilidade econômica.

A centralização financeira dos recursos das cooperativas filiadas à Unicred Central N/NE foi feita de forma a aproveitar os juros reais praticados pela economia brasileira, ou seja, os juros acima da inflação. Portanto, o Comitê de Investimento optou por aplicações preponderantemente indexadas à taxa da economia. A taxa Selic Meta iniciou o ano em 11,75% a.a. e fechou 2015 em 14,25% a.a., comparativamente a uma inflação de 10,67% ao ano.

O volume administrado pela Central, que, em 31/12/2014, somava R$ 1 bilhão, chegou a R$ 1,5 bilhão em 1.o/12/2015, decorrente de novos aportes e da rentabilidade geral da carteira, que foi de 13,33% no ano, equivalente a 100,78% do CDI.

Para garantir essa boa rentabilidade, alguns cuidados foram tomados pelo Comitê, decorrente da piora dos indicadores econômico-financeiros do país, que culminaram com a perda do grau de investimento da economia brasileira por duas agências de classificação de risco: S&P, em 09/09/2015, e pela Fitch Ratings, em 16/12/2015. A perspectiva da nota da Fitch permanece negativa, o que significa que novos rebaixamentos podem ocorrer no futuro. E a terceira grande agência, Moody’s, colocou, em dezembro de 2015, o Brasil em revisão para um possível rebaixamento da nota de longo prazo.

Os recursos da Unicred Central N/NE são geridos, essencialmente, por meio de fundos exclusivos, administrados pelo Banco Sicredi. O Comitê de Investimento da Central, de acordo com a Política de Investimento definida para os recursos, que é devidamente fiscalizada pelo Banco Central do Brasil, realiza reunião mensal de acompanhamento e alinhamento do mandato com o gestor dos recursos.

No decorrer do ano de 2015, os riscos financeiros foram assim mitigados:

RETROSPECTIVA 2015: ANO DE CONSOLIDAÇÃO

a) Risco de Liquidez − os recursos destinados à liquidez do sistema situaram-se entre 30 e 35% do total centralizado, aplicados em Letra Financeira do Tesouro (LFT), administrados em um fundo exclusivo específico para liquidez. Esse fundo iniciou 2015 com R$ 330 milhões, e encerrou o ano com R$ 378 milhões.

b) Risco de Mercado – em função do cenário econômico financeiro brasileiro e das aplicações conservadoras pagando juros reais, a opção foi por manter os recursos em investimentos indexados ao CDI, com baixíssima volatilidade

c) Risco de Crédito – o clima de recessão no Brasil levou o Comitê de Investimento a reduzir investimentos em Debêntures (empresas de capital aberto) e concentrar em Instituições Financeiras de primeira linha. As aplicações em Depósito a Prazo Garantido Especial (DPGE), que contam com o garantia do Fundo Garantidor de Crédito até R$ 20 milhões e com rentabilidades da ordem de 108 a 110% do CDI, foram vencendo no decorrer do ano, e não puderam ser renovadas por falta de oferta. Principalmente a partir do 2.º semestre, a prioridade dos investimentos foi pautada pela segurança com bom rendimento.

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Relatório Anual 2015 • Plano de Ação 2016

PERSPECTIVAS 2016

Para 2016, o Comitê de Investimentos da Unicred Central N/NE está dando continuidade à mesma política de investimento conservadora, em função da dificuldade de antever melhoras no quadro econômico no curto e médio prazo. Principais aspectos que estão sendo considerados, entre outros aspectos no mercado nacional:

• Dificuldade de se fazer ajuste fiscal para 2016;• Inflação persistentemente crescente, entre 7 e 8% no

ano;• Taxas de juros devem permanecer elevadas em

14,25% ao ano;• PIB negativo acima de 3% no ano;• Dólar bastante volátil;• Possibilidade de novo rebaixamento das notas de risco

de crédito do país pelas agências classificadoras de risco;

• Possibilidade de estabilização da economia brasileira a partir do segundo semestre de 2016.

A situação internacional, de baixo crescimento e possibilidade de deflação, nos mercados desenvolvidos, principalmente EUA, Europa, Japão e China, pode gerar uma nova crise, e o Brasil poderá ter o seu risco aprofundado tanto pelo lado econômico (exportações) quanto pelo lado financeiro (investidores procurando países menos arriscados para investir).

Todas essas indefinições levam a Unicred Central N/NE a essa postura conservadora, de proteção do patrimônio dos cooperados, aproveitando os ganhos reais que esses investimentos de baixo risco proporcionam.

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Para criar um ambiente próprio ao desenvolvimento econômico sustentável dentro da Unicred Central Norte/Nordeste e fora dela, foi necessário pensar para além dos limites físicos de cada Setor, buscando a integração das diversas áreas e a prestação do melhor serviço às Filiadas e aos cooperados.

Por isso, a Unicred Central N/NE mantém um empenho contínuo no aprimoramento do nosso modelo de gestão e serviços prestados. Em 2015, promoveu 188 capacitações para os colaboradores de todo o Sistema e ainda recrutou 43 novos colaboradores, entre estagiários e efetivos.

Novos produtos e serviços foram disponibilizados aos cooperados por meio de convênios e parcerias estabelecidas. Além de inovações tecnológicas que possibilitam ao cooperado realizar suas transações financeiras com a Cooperativa através de dispositivos moveis como, Internet Transacional e o Unicred Mobile.

Isso só é possível porque acreditamos que, ao criarmos um Sistema coeso e integrado, somos capazes de seguir adiante gerando, cada vez mais, resultados atrelados à melhoria da qualidade de vida das pessoas e à redução dos impactos do negócio no meio ambiente.

Pensar além

UNICRED CENTRALNORTE/NORDESTE

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Relatório Anual 2015 • Plano de Ação 2016

MISSÃO, VISÃO, PRINCÍPIOS E VALORES

Missão

Representar e assessorar suas Filiadas, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e o fomento do Cooperativismo de Crédito.

Visão Ser a maior e melhor Central do Cooperativismo de Crédito do Brasil.

• Participação econômica dos membros; • Interesse pela comunidade;• Adesão voluntária e livre; • Educação, formação e informação; • Gestão democrática;• Autonomia e independência;• Intercooperação.

Princípios

Valores

• Transparência; • Ética;• Aderência;• Solidariedade;• União;• Pluralidade;• Equidade.

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Relatório Anual 2015 • Plano de Ação 2016

Wilson Ribeiro de Moraes Filho Diretor-Presidente

Francisco Ary Vieira Sobral Diretor Administrativo

Rosandro Aranha Montenegro Diretor Financeiro

Diretoria Executiva

CONSELHOS E COMITÊS

Conselho de Administração

Aníbal Cantarelli NetoAntônio Martins MoreiraAntônio de Pádua Pereira de MeloAntônio Vinícius Ramalho LeiteCarlos Antônio de Lima AmorimCícero Evandro Soares SilvaDamião Monteiro NetoDarival Bringel de Olinda Demóstenes Paredes Cunha LimaEdvaldo Maia Lopes Ferreira FilhoFábio Piquet da CruzFloriano Raposo Soares QuintasFranciberto Farias RibeiroGilberto Gomes SarmentoGivaldo Macedo SoaresJoão Leonardo Sousa Pires LealJorge Bichara Neto

Jorge Viana da SilvaJosé Alberto de AlmeidaJosé Juvêncio de Almeida FilhoJosé Nazareno de Paula SampaioLenildo Amorim da SilvaLuiz Henrique Amorim RochaManoel Santa Rosa Macedo da SilveiraMarcelo Fernandez de QueirozMarcos Aurélio Rufino da SilvaMiguel Calmon de Siqueira NetoNilson Pedro Siqueira ChavesPaulo Ortiz Rocha de AragãoPlácido Afonso Ferreira NetoRaimundo Nonato Lima MeloRomildo Coelho MontenegroSílvio Porto de OliveiraThadeu José Fernandes Fortes

Conselho Fiscal

Lamartine Sérgio de Oliveira Efetivo

Roberto Paulo Soares da Silva Efetivo

Jairo Moura Prazeres Efetivo

Ademir Costa Wanderley Suplente

Francisco William Gomes Pinto Suplente

Everton Vinicius Santos Lopes Suplente

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Relatório Anual 2015 • Plano de Ação 2016

Comitê de Marketing

Wilson Ribeiro de Moraes FilhoAntonyver Carvalho de MendonçaFábio Piquet da CruzFloriano Raposo Soares QuintasGiovanni PradoLuís Renan LimaMarcos Alfredo Queiroz do Amaral

Romildo Coelho MontenegroVirgínia Maria Farias Barreto PassosWellington José SilvaRicardo Zacarias PassosElizomar BragaJackmary Siqueira Borges Gadelha

Comitê de Investimentos

Rosandro Aranha Montenegro João Bezerra JuniorJosé Hegel Nobrega de AlmeidaLuís Francisco Barros de Moura Luís Renan Canuto LimaMarísio Eugênio de Almeida Filho

Lourival LopesMichelle Ventura Bandeira de LimaWelton Vasconcelos da RochaWellington José da SilvaRicardo Zacarias Passos

Comitê Regional de Controles Internos

Francisco Ary Vieira Sobral Ademir Costa Wanderley Alysson Monteiro SilvaClovis Spinola FilhoHelder de Queiroz Lacerda

José Humberto Ribeiro SantosLourival LopesManuela Souto PedrozaRicardo Zacarias PassosWellington José da Silva

Comitê de Negócios Suportados por Tecnologia

Francisco Ary Vieira SobralAdriano Carlos Borges AlvesDeiziane Albuquerque de SouzaEdson Amadeu Dalbem SolkaLourival Lopes

Marcelino Cezar SmanhottoMárcia Tamaso CarreiroRicardo Zacarias PassosWellington José da SilvaWelton Vasconcelos da Rocha

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Relatório Anual 2015 • Plano de Ação 2016

ESTRUTURA DE GESTÃO

Conselho deAdministração

Produtos e Serviços

Assessorias às Filiadas

Marketing e Comunicação

Corretora de Seguros

Normas

Gestãode Riscos

Monitoramento

Processos

Administração de Pessoal

Administração Financeira

Gestão de Pessoas

Contabilidade

Suporte Operacional

Desenvolvimento e Aplicações

Administraçãode Sistemas

Infraestruturade TI

Processamentode Dados

Automação

Comitê deInvestimentos

Comitê de Marketing

Comitê Regional de Controles Internos

Comitê de Negócios Suportados por Tecnologia

Gerência de Desenvolvimento

Gerência deNormas, Riscos e Monitoramentos

Gerência de Tecnologia da Informação

GerênciaAdministrativo-

Financeira

Assembleia Geral

Diretoria Executiva

Superintendência

Assessorias

Conselho Fiscal

Auditorias

Decisões Assembleares

Gestão Estratégica

Gestão Tática

Gestão Executiva

Gestão Operacional

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Relatório Anual 2015 • Plano de Ação 2016

Formada por representantes das Cooperativas Filiadas, tem como função definir os objetivos estratégicos da Instituição, eleger os membros do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal e da Diretoria Executiva, além de analisar a prestação de contas, encaminhada pela Diretoria Executiva, e as Demonstrações Contábeis, e deliberar sobre elas.

É o órgão responsável pelo estabelecimento da estratégia organizacional, a avaliação dos resultados da cooperativa e o desempenho da gestão executiva, visando a atingir os objetivos definidos. É também atribuição deste órgão a formação de novas lideranças, de forma a assegurar a continuidade dos negócios da cooperativa.

Eleito anualmente pela Assembleia Geral, é composto por membros associados das Cooperativas Filiadas. Tem a função de fiscalizar as atividades da Cooperativa, com imparcialidade, emitindo com fidedignidade relatórios de suas análises diretamente ao Conselho de Administração e à Assembleia Geral, cujo documento subsidiará a plenária na deliberação da prestação de contas dos gestores e das demonstrações financeiras.

Nas cooperativas filiadas – A Unicred Central N/NE dispõe de equipe própria de auditores, responsável por realizar auditorias em todas as cooperativas filiadas, denominadas Auditorias Internas – que avaliam os processos operacionais e aderências às normas. A Unicred Central N/NE também é responsável por contratar empresa de auditoria independente para auditar as peças contábeis, fazer avaliação e verificar a adequação dos controles internos, emitindo parecer ao Conselho de Administração das filiadas, denominada Auditoria das Demonstrações Contábeis.

Na Unicred Central N/NE – A Central é submetida à Auditoria Interna e à Auditoria das Demonstrações Contábeis, que são realizadas por empresas de auditoria independente e distintas. Além dessas, é auditada e acompanhada pelo Banco Central do Brasil, que faz análise geral, envolvendo aspectos contábeis, operacionais, dos controles internos, da governança e da aderência às normas.

Assembleia Geral

Conselho de Administração

Conselho Fiscal

Auditorias

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Relatório Anual 2015 • Plano de Ação 2016

Tem a função de assessorar o Conselho de Administração e a Diretoria Executiva quanto aos processos de controle interno e às análises de riscos do Sistema Unicred Central N/NE. Reúne-se mensalmente, acompanha a situação econômico-financeira das filiadas através do rating, avalia as respostas dos Relatórios de Auditoria das Filiadas, como também a aderência às normas e diretrizes externas e internas. Apresenta por seu Coordenador, o relatório de suas atividades ao Conselho de Administração, nas reuniões bimestrais. Participam de sua formação um representante do Conselho Fiscal, um representante do Conselho de Administração, o Diretor Administrativo da Central, além de representantes das áreas Administrativo-Financeira, de Auditoria, de Normas, Riscos e Monitoramento e de Desenvolvimento.

Comitê Regional de Controles Internos

Assessorar o Conselho de Administração e a Diretoria Executiva, efetuando análise detalhada do mercado econômico-financeiro, do desempenho dos papéis investidos e da gestão das administradoras de fundos, orientando a decisão quanto ao adequado direcionamento dos recursos existentes na Centralização Financeira. As reuniões presenciais do Comitê ocorrem bimestralmente, quando são efetuadas análises do portfólio de produtos, da rentabilidade dos ativos a partir do acompanhamento diário dos investimentos, além das análises de limites de crédito para as filiadas e de Cessão de Cédula de Crédito Bancário de operações acima do limite máximo de exposição por cliente na filiada. O Comitê também é assessorado por empresa especializada em operações do mercado financeiro, com a qual se reúne mensalmente juntamente com as administradoras de fundos para o acompanhamento da carteira.

Comitê de Investimentos

Define as diretrizes básicas que norteiam a linguagem institucional, analisa e orienta quanto ao correto uso e valor da “Marca Institucional”. Avalia propostas de campanhas de produtos e serviços, de metas e a viabilidade de ampliação e abertura de novas agências, além de orientar a Comunicação Integrada de Marketing. Participam de sua formação representantes dos diversos tipos de Cooperativas Filiadas à Unicred Central N/NE, como forma de atender às necessidades específicas de cada segmento.

Comitê de Marketing

Formado por gerentes e técnicos da Unicred Central N/NE e representantes de cooperativas filiadas, coordenado pela Diretoria Administrativa da Central, tem como objetivos desenvolver produtos e serviços, acompanhar, avaliar e analisar os assuntos e aspectos relacionados às adaptações tecnológicas para a gestão dos negócios do Sistema Unicred Central N/NE.

Os encontros acontecem bimestralmente durante o evento que antecede a reunião do Conselho de Administração da Unicred Central N/NE e, eventualmente, de acordo com as demandas existentes.

Comitê de Negócios Suportados por Tecnologias

Eleita pela Assembleia Geral, composta por Diretor-Presidente, Diretor Administrativo e Diretor Financeiro, responsáveis pela gestão da Unicred Central N/NE. Executa os objetivos e as estratégias deliberadas pelo Conselho de Administração, em consonância com o Estatuto Social, as normas do Sistema Unicred Central N/NE e a legislação vigente.

Diretoria Executiva

Responsável pela gestão operacional do negócio. Acompanha e avalia periodicamente o desenvolvimento do Sistema Unicred Central Norte/Nordeste, orienta a elaboração das estratégias e acompanha sua execução, garantindo a conformidade com as práticas de governança cooperativista e com as normas do Sistema Financeiro Nacional.

Superintendência

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Relatório Anual 2015 • Plano de Ação 2016

Atua junto às Cooperativas filiadas à Unicred Central N/NE, efetuando diagnósticos e elaborando planos estratégicos, mercadológicos e de prevenção ao risco. Elabora estudo de viabilidade de projetos para reestruturação, incorporações e abertura de quadro social.

Gerência de Desenvolvimento

Administra os recursos tecnológicos para geração, uso e segurança da informação no Sistema Unicred Central N/NE, e é composta pelos seguintes setores específicos: Infraestrutura, Desenvolvimento de Software, Processamento, Administração de Sistema, Automação e Suporte às Filiadas.

Gerência da Tecnologia da Informação

Gerencia as atividades realizadas em âmbito administrativo, financeiro, contábil, fiscal, gestão de pessoas, administração de pessoal, compras, gerenciamento eletrônico de documentos e outros serviços centralizados prestados às filiadas.

Gerência Administrativo-Financeira

A Unicred Central N/NE dispõe de Assessorias específicas para orientar nas questões jurídicas, financeiras, de segurança patrimonial, de comunicação e de projetos.

Assessorias

Estabelece meios de aderência às normas internas e externas, realizando monitoramento permanente para o cumprimento delas. Responsável pela elaboração de dados gerenciais (ranking/rating, taxas médias, ponto de equilíbrio, entre outros) que subsidiam as ações e tomadas de decisão dos gestores das cooperativas, supervisão, avaliação e gestão dos riscos: de mercado, operacional, de crédito e de liquidez da Central e das filiadas, em consonância com as políticas definidas pela Unicred Central Norte/Nordeste.

Gerência de Normas, Riscos e Monitoramento

Empresa do Sistema Unicred Central Norte/Nordeste que atua em parceria com Seguradoras consolidadas no mercado. Através dessas parcerias, a Corretora disponibiliza diversos produtos de Seguros e Previdência para os cooperados das Cooperativas Filiadas ao Sistema. Possui uma estrutura especializada, aliando experiência e qualidade profissional aos ideais cooperativistas.

Corretora de Seguros

A Ouvidoria é um canal de comunicação importantíssimo, pois permite que cooperados tenham acesso à instituição, manifestando suas opiniões sobre produtos ou serviços, propiciando a combinação de competências, o poder de compra, a exploração de oportunidades e o anúncio de novas possibilidades de atuação no mercado. Nesse contexto, tem propósito de atuar como um canal estratégico e legítimo de comunicação, de mediar eventuais conflitos, acolher críticas, reclamações, sugestões e elogios de nossos associados.

O Componente Organizacional Único de Ouvidoria centralizado foi implantado na Unicred Central N/NE em 2013, tem como propósito fortalecer a imagem e a cultura do Sistema Unicred Central Norte/Nordeste, interna e externamente, atender às resoluções dos órgãos reguladores e fiscalizadores, aprimorar estratégias de melhoria contínua, promover a cidadania e atingir o mais elevado nível de excelência de seus produtos e serviços.

A Central conta com 8 (oito) técnicos certificados para o exercício dessa função.

Ouvidoria

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Relatório Anual 2015 • Plano de Ação 2016

GESTÃO DE RISCO

RISCO MERCADO

Estrutura de Gerenciamento de Risco de Mercado

A Diretoria Executiva tem a responsabilidade de:• Eleger o Diretor Estatutário responsável pelo

Gerenciamento do Risco de Mercado de acordo com a Resolução CMN n.º 3.464/2007;

• Estabelecer uma área de Gerenciamento de Risco de Mercado, independente das divisões de negócios, liderada pelo Diretor Estatutário responsável pelo Gerenciamento de Risco de Mercado;

• Aprovar a Política de Gerenciamento de Risco de Mercado;

• Monitorar mensalmente limites e excessos através de relatório específico com principais indicadores de risco.

Responsabilidade

O Risco de Mercado é o risco de perdas em decorrência de movimentos adversos nos preços dos fatores de risco subjacentes às posições detidas pelo Banco.

Definição de Risco de Mercado

A estrutura de Gerenciamento de Risco de Mercado do Sistema Unicred Central Norte/Nordeste está definida no Manual de Gestão de Risco de Mercado. A estrutura de gerenciamento compreende papéis e responsabilidades, organização e processos, metodologias e ferramentas, sistemas e infraestrutura.

Estrutura de Gerenciamento de Risco de Mercado

O Sistema Unicred Central Norte/Nordeste, em atendimento à Resolução do Conselho Monetário Nacional e alinhado às diretrizes internas, implementou sua Estrutura de Risco de Mercado conforme o Manual e a Política de Gerenciamento de Risco de Mercado.

O Manual e a Política, aprovados pelo Conselho de Administração, evidenciam a estrutura de Gerenciamento de Risco, estabelecendo responsabilidades, ferramentas, relatórios e procedimentos.

A área de Gerenciamento de Risco de Mercado exerce uma função específica de Gerenciamento de Risco de Mercado e atua de forma independente das áreas de Negócios. Esta área está diretamente subordinada à Diretoria Executiva, especificamente à Diretoria Administrativa.

O Comitê de Investimentos é o principal fórum para discussão de assuntos relacionados a Risco de Mercado e tem responsabilidade de:

• Monitorar medidas de risco de mercado como Valor a Risco (Value-at-Risk ou VaR);

• Acompanhar os Testes de Estresse;• Monitorar requerimentos de capital para Risco de

Mercado e outros limites regulatórios;• Propor limites ao Conselho de Administração pelo

Gerenciamento de Risco de Mercado;• Monitorar excessos de limites.

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Relatório Anual 2015 • Plano de Ação 2016

As principais ferramentas utilizadas pelo Sistema Unicred Central Norte/Nordeste para quantificar e gerir o Risco de Mercado são:

DICIONÁRIO DE CAMPOSPosição É o valor financeiro de cada produto contido no grupo.Posição Alavancada É o valor de exposição a risco dos produtos sem “caixa” (derivativos).Risco (VaR) É o risco absoluto de cada produto contido no grupo. É o risco a carteira considerando apenas esse produto.Risco (Stress) É o risco da carteira considerando um determinado cenário de Estresse.

Risco Marginal É a contribuição real de cada grupo sobre o risco total correlacionado de forma que, somando-se os valores de cada grupo se chega ao risco total da carteira.

Risco/Posição (%) Comparação do Risco (VaR) oferecido pelo grupo em relação a uma Posição. Risco Posição = VaR/(Posição + Posição Alavancada).

ETL (Expected Tail Loss) Perda da carteira para os valores acima do intervalo de confiança.

AGRUPAMENTO DOS RELATÓRIOS

Carteiras

O agrupamento por carteiras é realizado em três categorias: 1.ª – Fundos de Investimento (podendo estimar o risco de cada fundo de investimento); 2.ª – Aplicações Diretas no Mercado Financeiro: (aplicações realizadas pelas Centrais diretamente no mercado financeiro, categorizadas como “Demais Operações de Mercado”); e 3.ª – Central: no caso da carteira banking (empréstimos/captações realizados entre as Centrais e Singulares).

Produto

O agrupamento por produto é realizado em duas categorias: 1.ª – Investimento (Trading): produtos financeiros nos quais os gestores dos fundos aplicam os recursos do fundo e 2.ª – Empréstimos (banking): modalidade de empréstimos sob a qual a Central emprestou recursos para o cooperado (ex.: Cheque Especial, Empréstimos PRÉ, Empréstimos PÓS).

Fator de Risco Considera a demonstração das posições/riscos agrupados pelos fatores de risco contidos nos produtos, de acordo com a categoria/abrangência selecionada.

[−] Cálculo do VaR.

Processos e Ferramentas

Nos modelos chamados paramétricos, como o próprio nome sugere, a ideia é parametrizar a série de retornos por uma função distribuição de probabilidade conhecida, de forma

Modelos Paramétricos

que seja possível obter informações estatísticas diretamente da distribuição. Assim, temos as seguintes possibilidades de cálculo do modelo paramétrico.

Este processo assume que os retornos dos ativos são normalmente distribuídos. Logo, calculando a média e o desvio padrão da série de retornos, obtemos uma completa caracterização dela.

Observação importante: Para o cálculo de opções é adotada a aproximação delta-gamma. As gregas delta e gamma correspondem à primeira derivada do prêmio da opção com respeito ao preço do ativo objeto e à segunda derivada do prêmio da opção com respeito ao preço do

Paramétrico com Distribuição Normal

ativo objeto, respectivamente. As "gregas" vega, rô e teta não entram nos cálculos para opções quando usamos Black&Scholes. Entretanto, elas aparecem calculadas na aba Gregas quando calculamos o VaR.

O cálculo utilizado no modelo paramétrico é obtido no Mitra através do Formulário Paramétrico de Risco de Mercado.

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Relatório Anual 2015 • Plano de Ação 2016

RISCO CRÉDITO

O Sistema Unicred Central Norte/Nordeste caracteriza-se por seu histórico de conservadorismo, agilidade no atendimento e pela adoção de critérios de rigor nas operações do crédito.

Estrutura de Gerenciamento de Risco de Crédito

Atuamos na grande maioria com pessoas físicas e também no segmento de grandes, médias e pequenas empresas. As operações são dirigidas exclusivamente a cooperados, por intermédio das filiadas

Também são realizados testes de stress com vistas ao comportamento econômico-financeiro em função dos impactos apresentados.

Comportamento

Objetivo e Políticas de Gerenciamento

Com o intuito de situar o risco de crédito no Sistema Unicred Central N/NE em patamares condizentes com o tradicional conservadorismo e a reconhecida agilidade nas decisões, estão em vigor políticas de gerenciamento que têm como principal característica a adequação do produto de crédito ao perfil do cooperado.

Entre os produtos de crédito operados pelas cooperativas integrantes do Sistema Unicred Central N/NE, dirigidos a cooperados, estão os empréstimos, os

descontos, os financiamentos e as fianças. Os produtos de crédito destinados aos cooperados seguem políticas centralizadas, respeitando a segregação de funções, compreendendo a concessão, o monitoramento e a recuperação, bem como a análise periódica da qualidade da carteira e a validação, atividades essas que, observadas as disposições regulamentares e as boas práticas de governança cooperativa, compõem o ciclo de crédito, a seguir detalhado.

a) Concessão – Para a concessão de crédito, são consideradas informações do cooperado e analisadas as garantias oferecidas, tendo em conta a natureza do tomador, seu porte, atividade econômica exercida, características do mercado em que atua, sua situação econômico-financeira; enfim, todos os requisitos julgados necessários para que seja assegurada a rigorosa observância dos princípios fundamentais de garantia, seletividade, liquidez e diversificação de riscos. A decisão em relação às propostas de operações de crédito se dá de maneira segregada, seguindo níveis de alçadas, em Comitês, que são responsáveis pela concessão do crédito, de acordo com as alçadas definidas pela Diretoria.

b) Monitoramento – A partir da contratação da operação e a consequente existência do risco de crédito, é adotado acompanhamento contínuo, visando a analisar o comportamento do crédito, compreendendo a situação dos cooperados e das garantias, e, se for o caso, a adotar ações com vistas ao retorno dos recursos aplicados.

Ciclo de Crédito

c) Recuperação – As operações em atraso, sem perspectivas de solução, passam a receber tratamento em áreas específicas e da Diretoria Executiva, que avaliarão as alternativas mais adequadas à recuperação do crédito e à sua viabilidade.

d) Avaliação Periódica da Qualidade da Carteira – Com vistas à adequada gestão da carteira, são desenvolvidos estudos e análises, que contemplam, entre outros, os aspectos de evolução, concentração, inadimplência, aprovisionamento, capital alocado e perspectivas.

e) Validação – A validação tem por objetivo proporcionar um parecer independente sobre os aspectos e processos relacionados à gestão do risco de crédito das Cooperativas, notadamente sobre a observância das políticas definidas pela Alta Administração e pelos requerimentos regulamentares. O trabalho de validação é executado por componente segregado das áreas de negócios, acompanhamento e recuperação.

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Relatório Anual 2015 • Plano de Ação 2016

RISCO OPERACIONAL

Buscando estar aderente às exigências regulamentares que normatizam a disciplina do risco operacional nas instituições financeiras, em especial a Resolução CMN n.º 3.380/2006, o presente documento apresenta a estrutura

Introdução

de gerenciamento do risco operacional desenvolvida no Sistema Unicred Central N/NE, bem como o conjunto dos respectivos processos e metodologias implementados.

A estrutura de gerenciamento do risco operacional está implementada de forma centralizada na Unicred Central N/NE, subordinada diretamente à Diretoria Administrativa. A estrutura é compatível com a natureza e a complexidade dos produtos, serviços, atividades, processos e sistemas da Instituição, e está capacitada a identificar, avaliar, monitorar, controlar e mitigar os riscos associados a cada instituição individualmente e ao Sistema Unicred Central N/NE como um todo.

Estrutura de Gerenciamento de Risco Operacional

Essa estrutura é responsável pela administração da política e das normas internas, e pela coordenação e execução, no que lhe compete, dos processos − a seguir detalhados, de forma padronizada, para todas as Cooperativas integrantes do Sistema.

Em conformidade com o que dispõe a Resolução CMN n.º 2.554/1998, no que tange a segregação de funções, à área de Auditoria Interna encontra-se independente dessa estrutura, sendo responsável pela verificação das atividades relacionadas ao risco operacional nas cooperativas filiadas.

O Conselho Monetário Nacional, através da Resolução CMN n.º 3.380/2006, conceitua risco operacional como “a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de

Conceito de risco operacional

falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos”, mesmo conceito esse adotado no Sistema Unicred Central N/NE.

O processo de gerenciamento do risco operacional no Sistema Unicred Central N/NE é um conjunto de ações que visa a manter em níveis adequados os riscos a que cada instituição individualmente.

O conjunto de ações, a seguir traduzido em processos, está alinhado com os requerimentos da Resolução CMN n.º 3.380/2006. São estes:

a) Processo de revisão, aprovação e divulgação da Política de Risco Operacional – A Política de Risco Operacional visa a estabelecer a forma de organização, as diretrizes, os papéis e as responsabilidades relacionadas à gestão de risco operacional do Sistema Unicred Central N/NE, considerando os processos executados por todas as cooperativas pertencentes ao Sistema.

O processo de revisão, aprovação e divulgação anual do documento é conduzido pela área de Normas, Riscos e Monitoramento da Unicred Central N/NE, juntamente com as cooperativas filiadas.

Em casos de alterações na legislação vigente, mudanças na estrutura organizacional ou de processos do Sistema Unicred Central N/NE, esta área poderá, a

Processos de Gerenciamento do Risco Operacional

qualquer momento, iniciar o processo de revisão no documento.

A Diretoria Executiva da Unicred Central N/NE é responsável pela aprovação da Política de Risco Operacional.

O Conselho de Administração da Unicred Central N/NE é o órgão que, em nível estratégico, aprova a constituição da Política de Risco Operacional, bem como suas revisões e alterações. O documento está disponível para o acesso de todos os colaboradores, e se aplica a todas as filiadas, considerando os processos executados pelas Cooperativas Singulares.

b) Processo de avaliação de riscos e controles dos processos – Este ciclo de gerenciamento do risco operacional é compreendido pelas etapas de identificação, avaliação, monitoramento, controle e mitigação de riscos e controles. Seu objetivo é estruturar o sistema de controles internos das cooperativas integrantes do Sistema, uniformizando conceitos e divulgando diretrizes a serem seguidas por todos os colaboradores que atuam no âmbito delas.

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Relatório Anual 2015 • Plano de Ação 2016

Abaixo seguem resumidas as principais etapas deste ciclo:• Identificação de risco operacional: Nesta fase, são

analisados os processos existentes e diagnosticadas as principais exposições a falhas ou incorreções no que concerne ao risco operacional.

• Identificação de controles: O principal objetivo desta fase é o levantamento de controles mitigatórios, que serão utilizados como um guia de melhores práticas no processo de avaliação de riscos e controles. Tais controles fornecem ao avaliador uma direção para condução dos trabalhos in loco, e são levantados através da análise das exigências regulamentares e dos normativos internos, e de outras fontes de consulta relacionadas ao processo, que forneçam informações úteis e necessárias para a mitigação dos riscos identificados.

• Avaliação de controles: Após identificação dos riscos e respectivos controles mitigatórios, são obtidos os tipos desses controles, se detectivo, preventivo, corretivo, automático ou manual, para confirmar o entendimento e obter conforto sobre a efetividade do controle.

• Mitigação do risco operacional: De posse do resultado da avaliação dos controles, são elaborados, em conjunto com as áreas envolvidas no processo, planos de ação para situações em que foi constatada a não efetividade do controle, ou até mesmo sua inexistência.

• Monitoramento do risco operacional: A execução dos planos de ação para tratamento de riscos é acompanhada periodicamente pela área de controles internos, à qual a matriz de riscos está submetida, conforme a definição de papéis e responsabilidades instituída na Política de Risco Operacional.

c) Processo de documentação e armazenamento da base de perdas – A Resolução CMN n.º 3.380/2006 determina, no seu artigo 3.°, que a estrutura de gerenciamento do risco operacional deve prever a documentação e armazenamento de informações referentes às perdas associadas ao risco operacional. Complementarmente, a Circular CMN n.º 3.647/2013, dispõe os requerimentos mínimos a serem observados no desenvolvimento dessa base de dados interna. Os principais deles são:• Refletir o perfil de risco e as práticas de gestão de

risco da instituição;• Ser estruturada de modo a permitir, no mínimo, a

classificação interna das perdas e sua associação, segundo critérios consistentes, aos eventos de risco operacional definidos;

• Conter os eventos de risco operacional reconhecidos

como despesa;• Ser contínuo, não sendo permitido o descarte de

dados incluídos na base.Com o intuito de atender às disposições regulamentares

contidas na Resolução CMN n.º 3.380/2006 e na Circular CMN n.º 3.647/2013, bem como possibilitar a medição e o gerenciamento das perdas operacionais, com foco em seu tratamento, redução e prevenção, o Sistema Unicred Central N/NE passou a constituir uma base de dados interna de perdas operacionais, consolidadas em uma única ferramenta computacional – Sistema M2i.

d) Processo de elaboração, publicação e aprovação do relatório anual do risco operacional – Anualmente, a área de Controles Internos e de Gestão do Risco Operacional do Sistema Unicred Central N/NE coordena o processo de elaboração, divulgação e aprovação do relatório anual do risco operacional da Central e das filiadas que compõem o Sistema Unicred Central N/NE.

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Relatório Anual 2015 • Plano de Ação 2016

Os relatórios são formalmente submetidos à Diretoria Executiva das cooperativas e ao Conselho de administração, se houver, que devem manifestar-se expressamente acerca das ações a serem implementadas para correção tempestiva das deficiências apontadas.

e) Processo de gestão de continuidade de negócios – Todo processo de negócio está sujeito a riscos que podem causar interrupções severas em suas atividades, afetando a capacidade de entregar produtos e serviços. A Gestão de Continuidade de Negócios, no Sistema Unicred Central N/NE, atua para aumentar a resiliência do Sistema, suportando a responsabilidade em manter as operações essenciais para o seu funcionamento com foco na disponibilidade para as cooperativas e seus associados.

O Sistema Unicred Central N/NE conta hoje com Servidores e Storages utilizando sistema de virtualização VMWARE Enterprise que, através da funcionalidade de Site Recovery Manager (SRM) e dos sistemas de replicação utilizados pelos Stogares permite que todos os sistemas críticos estejam devidamente replicados em site de backup. Contamos também com um sistema de replicação de banco de dados fornecido pela Computer Associates (CA), monitorado diariamente pela equipe de TI, que permite uma terceira cópia dos bancos de dados SQL que são críticos à operação e ao funcionamento desses sistemas.

f) Processo de comunicação e informação – O processo de comunicação e informação relativo ao risco operacional prevê a manutenção de canais de reporte efetivos que assegurem a todos os colaboradores, nos diversos níveis hierárquicos, acesso a políticas, normas e procedimentos de gestão do risco operacional. Adicionalmente, a estrutura responsável pelo gerenciamento do risco operacional possui participação nas reuniões do Conselho de Administração, Conselho Fiscal, Diretoria Executiva e no Comitê Regional de Controles Internos.

Esse processo de comunicação permite que os níveis estratégicos, representados por diretores executivos, acompanhem e supervisionem o nível de exposição a que o Sistema está sujeito, recebendo informações necessárias para a tomada de decisão.

g) Processo de alocação de capital para o risco operacional – O Sistema Unicred Central N/NE utiliza, para suas cooperativas, a metodologia Abordagem do Indicador Básico (BIA). Em relação às Cooperativas Singulares enquadradas no Regime Prudencial Simplificado, a parcela do risco operacional não é considerada para fins de alocação de capital.

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Relatório Anual 2015 • Plano de Ação 2016

RISCO DE LIQUIDEZ

Apresentar o modelo de gerenciamento de Risco de Liquidez do Sistema Unicred Central N/NE e os princípios, as diretrizes e instrumentos de gestão em que esse modelo está baseado.

Objetivo

O gerenciamento do Risco de Liquidez é realizado de forma centralizada pela Unicred Central N/NE para todas as filiadas. Dessa forma, as definições, regras e metodologias definidas no presente documento aplicam-se a todas as cooperativas integrantes do Sistema Unicred Central N/NE.

Define-se como risco de liquidez a ocorrência de desequilíbrios entre ativos negociáveis e passivos exigíveis – “descasamentos” entre pagamentos e recebimentos – que possam afetar a capacidade de pagamento da instituição, considerando os diferentes prazos de liquidação de seus direitos e obrigações.

Diretrizes

São ativos integrantes da liquidez a disponibilidade ou reserva bancária, com poder liberatório imediato, e os títulos com liquidez, passíveis de venda imediata a preços de mercado (“lastro livre”).

Não são consideradas como liquidez posições em títulos soberanos ou privados sem liquidez no mercado, bem como posições em ações ou em instrumentos financeiros que tenham sua negociação imediata impossibilitada por estarem constituindo margens de garantias em câmaras de negociação ou por existirem outros bloqueios.

O monitoramento do caixa das Cooperativas é feito diariamente considerando as datas de pagamentos e recebimentos e os valores de todos os ativos e passivos, pertinentes a cada prazo.

Os ativos e passivos contemplados nos modelos de gestão da liquidez no Sistema Unicred Central N/NE estão esquematizados no quadro a seguir:

Ativos Passivos• Operações de Crédito• Títulos Públicos• Títulos Privados• Receita de Serviços Compulsórios

• Depósitos à Vista e a Prazo• Captações• Recursos em Trânsito• Despesas• Tributos

Projeção de Fluxo de Caixa

A projeção do fluxo de caixa se baseia nos pagamentos e recebimentos das operações provenientes da captação e do montante atrelado aos ativos. De forma geral, a projeção do fluxo de caixa tem como principais componentes:

• Fluxos ativos, passivos e títulos (operados no mercado nacional);

• Despesas administrativas;• Recursos à vista;• Captações.

Os princípios empregados na avaliação do risco de liquidez são:• Projeção do caixa composto pelos fluxos futuros das

cooperativas individualmente;• Avaliação diária das operações presentes na carteira de

cada cooperativa;

Princípios para Gerenciamento do Risco de Liquidez

• Envolvimento da Alta Administração no monitoramento e na tomada de decisões referentes à gestão de liquidez;

• Processo para identificar, medir e controlar a liquidez, inclusive contemplando projeções adequadas para impactos futuros de ativos e passivos sobre o caixa.

A Gerência de Liquidez e Fluxo de Caixa, responsável pelos controles de liquidez e processamento dos relatórios de caixa do Sistema Unicred Central N/NE, possibilita projetar diariamente, com uma abertura de 90 dias, três cenários de liquidez:

Cenários para Avaliação de Liquidez

a) Cenário Interno Contratado;b) Cenário Interno Ajustado;c) Cenário Interno Estressado.As análises de caixa utilizando os diferentes cenários são

empregadas diariamente na gestão do risco de liquidez.

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Relatório Anual 2015 • Plano de Ação 2016

Para garantir um nível mínimo de liquidez considerado adequado pela Alta Administração, os gestores de liquidez devem manter caixa imediato e caixa projetado ao longo dos dias úteis de cada mês, superiores a 20% das captações (depósitos totais).

Liquidez Mínima

As metodologias e parâmetros utilizados no controle e gerenciamento do Risco de Liquidez são avaliados pela área de Normas, Riscos e Monitoramento e analisadas pela Diretoria Executiva, disponibilizando informações gerenciais aos gestores envolvidos.

As atualizações na Política de Gerenciamento de Risco

Plano de Alçadas

de Liquidez ou propostas de revisão de parâmetros e metodologias de gestão do caixa, bem como dos cenários utilizados na avaliação de estresse de liquidez, são levadas para aprovação no Conselho de Administração da Unicred Central Norte/Nordeste.

O Plano de Contingência do Sistema Unicred Central N/NE prevê uma sequência de ações que devem ser colocadas em prática caso exista situação de estresse de liquidez. Os efeitos positivos sobre a liquidez gerados pela aplicação dos itens do Plano de Contingência devem ser suficientes para gerar o reenquadramento do caixa dentro dos limites requeridos de liquidez mínima mencionados no item anterior.

a) Ações Primárias• Incentivar a captação de recursos mediante

depósitos e integralização de capital;• Suspender a concessão de operações de crédito;• Limitar a renovação das operações de crédito;• Viabilizar operações entre a Central e Filiada com

garantia de recebíveis;• Emitir Letras Financeiras

b) Ações Secundárias• Negociar a cessão da carteira de crédito com outras

Instituições Financeiras.

Plano de Contingência

c) Responsabilidades na Gestão de Liquidez

Comitê deInvestimentos

DiretoriaFinanceira

GerênciaFinanceira

Assessoriade Mercado

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Relatório Anual 2015 • Plano de Ação 2016

ANÁLISE DOS RESULTADOS

Mais um ano de sucesso nas atividades desenvolvidas pela Unicred Central Norte/Nordeste. Mantivemos o foco no mercado, com dedicação e profissionalismo, buscando, de forma conjunta com nossas filiadas, um crescimento sustentado e perene, cuidando para que haja uma correta condução dos negócios, tanto nas operações de crédito realizadas, como nas captações de recursos, garantindo uma boa rentabilidade e menor custo para todos os cooperados ao Sistema.

Nossa finalidade é dar sustentação técnica para as nossas Filiadas, fomentando o Cooperativismo de Crédito e contribuindo para o desenvolvimento das regiões Norte e Nordeste do país.

No ano de 2015, registramos uma evolução de 10,84% no Patrimônio Líquido com um montante representativo de R$ 116,4 milhões no final do exercício, valores que demonstram o potencial da Unicred Central Norte/Nordeste, inclusive sua capacidade patrimonial para atendimento de exigências legais do Banco Central do Brasil.

A Unicred Central Norte/Nordeste, através de seus recursos, tem realizado repasses para as Filiadas com fins de atender as demandas por crédito de seus cooperados, garantindo, dessa forma, a capacidade financeira de alavancagem das nossas cooperativas. No último exercício, essas operações de crédito registraram um crescimento de 9,73%, com valores da ordem de R$ 99 milhões, o que demonstra a capacidade do Sistema em atender as demandas de crédito de suas filiadas.

A centralização financeira dos recursos das Cooperativas Filiadas, representada pelos recursos de liquidez e excedentes, são administrados através da Unicred Central Norte/Nordeste, mediante gerenciamento de um Comitê de Investimentos, com recursos alocados em aplicações financeiras no mercado, visando a garantir uma rentabilidade satisfatória dos recursos.

O exercício de 2015 registrou uma evolução significativa desses valores com 44,87%, fechando com um total da ordem de R$ 1,4 bilhão. Esses valores representam a capacidade do Sistema Unicred Norte/Nordeste e a sua credibilidade junto aos seus cooperados.

O resultado bruto da Unicred Central Norte/Nordeste no exercício de 2015 foi de R$ 14,8 milhões, representado por valores pagos a título de juros ao capital no montante de R$ 13,5 milhões, destinação de FATES e Fundo de Reserva de R$ 219 mil, e Sobras Líquidas à disposição da Assembleia Geral no montante de R$ 1,09 milhão.

Dessa forma, entendemos que estamos caminhando com passos largos e cumprindo a nossa missão, que é, fundamentalmente, dar condições e suporte para que haja um crescimento consistente para as nossas Cooperativas Filiadas.

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Relatório Anual 2015 • Plano de Ação 2016

Capital Social x Patrimônio Líquido

O capital social apresentou uma evolução de 10,62% no exercício, registrando valores da ordem de R$ 105,3 milhões em 2015, os quais, incorporados às Sobras acumuladas e reservas legais, possibilitaram um crescimento no Patrimônio Líquido de 10,84%, com valores representativos de R$ 116,4 milhões no final do exercício. Esses valores demonstram o potencial do Sistema Unicred Central Norte/Nordeste, inclusive sua capacidade patrimonial para atendimento às exigências legais do Banco Central do Brasil.

2012

79.8

67

2012

73.0

35

2014

105.

025

2014

95.2

50

2013

92.1

99

2013

82.5

67

2015

116.

408

2015

105.

363

Capital Social Patrimônio Líquido

R$ mil

Operações de Crédito

Os recursos dessa carteira visam, via repasse de recursos, a garantir a capacidade financeira na alavancagem das operações de crédito das nossas Filiadas. No último exercício, essas operações de crédito registraram um crescimento de 9,73%, o que demonstra a capacidade do Sistema em atender as demandas de crédito oriundas dos seus cooperados.

2012

107.

218

2014

90.4

18

2013

96.3

50

2015

99.2

16

R$ mil

-10,

14%

-6,1

6%

9,73

%

A carteira da Centralização Financeira está composta pelos recursos de liquidez e excedentes das nossas Filiadas, os quais são devidamente alocados em aplicações financeiras no mercado, visando a garantir uma rentabilidade satisfatória às operações realizadas. O exercício de 2015 registrou, nesta carteira, uma evolução de 44,87%, fechando com valores da ordem de R$ 1,4 bilhão. Esses números demonstram a capacidade e a credibilidade do Sistema Unicred Central Norte/Nordeste.

Centralização Financeira dos Recursos das Filiadas

2012

596.

646

2014

1.01

8.83

6

2013

707.

075

2015

1.47

5.98

6

R$ mil

18,5

1%

44,0

9%

44,8

7%

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Relatório Anual 2015 • Plano de Ação 2016

Receitas x Despesas

As despesas estão representadas basicamente pelos custos dos serviços que são executados para as nossas Filiadas com fins de racionalizar as suas atividades de back office. No último exercício, tivemos aumento de despesas de 58,71% e consequente incremento de receitas da ordem de 58,93%, estas últimas oriundas da carteira de empréstimos e rateios efetuados, o que foi suficiente para suportar todas as atividades e ainda apresentar resultado positivo de Sobras para as Filiadas.

2012

72.8

91

2012

68.6

88

2014

123.

596

2014

122.

940

2013

80.3

79

2013

77.4

29

2015

196.

431

2015

195.

121

Despesas Receitas

R$ mil

Remuneração do Capital Social e Distribuição de Sobras

O Resultado Bruto apresentado no exercício de 2015 de R$ 14,8 milhões teve a seguinte destinação:

• Juros remuneratórios do Capital Social das Filiadas, correspondentes à variação de 100% da SELIC, no valor total de R$ 13,5 milhões;

• Destinação para o FATES e Fundo de Reserva, no valor de R$ 219 mil, conforme determinação estatutária;

• Sobras líquidas à disposição da Assembleia Geral no valor de R$ 1,09 milhão.

FATES e Reservas Sobras Juros

219.390 1.090.263

13.535.562

R$ mil

Resultado Bruto

No exercício de 2015, o Resultado Bruto da Unicred Central N/NE foi de R$ 14,8 milhões, representado por valores pagos a título de Juros ao Capital e Sobras à disposição da Assembleia. Com relação ao exercício anterior, foi registrada uma evolução de 45,22%. Esses números refletem as boas práticas administrativas e a correta observância na gestão dos nossos recursos.

2012

9.99

1

201410

.222

2013

9.42

6

2015

14.8

45

R$ mil-5

,66%

8,45

%

45,2

2%

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Relatório Anual 2015 • Plano de Ação 2016

PROJETOS REALIZADOSDurante o ano de 2015, o Sistema Unicred Central N/NE disponibilizou novos produtos e serviços aos cooperados

através de parcerias e inovações tecnológicas. Foram promovidos eventos e campanhas sistêmicas, com o objetivo de disseminar o crescimento do cooperativismo nas regiões Norte e Nordeste do país

Em parceria com o Sicredi, foi realizada campanha para divulgar os produtos de consórcio aos cooperados do Sistema. Entre as peças de comunicação criadas estão folder, banner, web banner, SMS.

Consórcio

Novos recursos foram inseridos nos canais Web para possibilitar ao cooperado realizar suas transações financeiras na Cooperativa de forma fácil, rápida e segura.

Mobile / Internet Transacional

Entrada da Unicred Central N/NE nas redes sociais Facebook, Twitter, LinkedIn e YouTube. Através desses canais, foi possível realizar uma comunicação institucional para dar suporte à comunicação off-line veiculadas pela Central e pelas Cooperativas filiadas.

Redes Sociais

A Corretora Unicred Central N/NE efetivou, neste ano, novas parcerias com Seguradoras no mercado, ampliando, assim, o portfólio de produtos de Seguros e Previdência oferecidos aos cooperados.

Seguros e Previdência

Realizadas 12 campanhas de crédito, relacionamento e promoção de novos produtos.

Campanhas

Realizado convênio com concessionárias de todos os estados de atuação das Cooperativas para os cooperados realizarem pagamentos de conta de energia, água e telefone.

Convênios

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Agências

Para ampliar a rede de atendimento do Sistema Unicred Central N/NE, foram inauguradas novas agências em João Pessoa, Recife e Natal.

Formada por diretores e técnicos do Sistema, a Comissão foi instituída para pensar estrategicamente em ações de responsabilidade socioambientais para beneficiarem as comunidades onde as Cooperativas filiadas atuam.

Comissão de Responsabilidade Socioambiental

Mais segurança nas compras realizadas com o cartão de crédito Unicred Visa, através das mensagens de SMS que são enviadas a cada compra efetuada pelo cooperado com o cartão.

SMS - Cartão Unicred Visa

Realizado anualmente pelo Sistema Unicred Central N/NE, o evento aconteceu na cidade de João Pessoa, Paraíba. Reuniu lideranças do Cooperativismo no país, assim como cooperados e autoridades locais. Foram três dias de palestras, mesas-redondas e momentos de network na feira de negócios do evento.

XX Simpósio de Cooperativismo de Crédito Unicred

Implantação de novo layout do site da Central e Cooperativas filiadas para melhor atender o cooperado.

Site do Sistema com Novo LayoutTecnologia

• Domicílio Cielo;• Ferramenta de magens de contribuição;• Ferramenta de apoio a desconto cheques;• Perfil autorizador remoto;• Senha ALFA e cartão com chip nos ATMs;

• Ferramenta de renovação automática de cheque especial;• Mudanças no processo de bloqueio e desbloqueio de saldos;• Implantação de links de redundância;• Implantação de nova solução anti-spam com maior capacidade de

processamento;• Monitoramento automatizado da temperatura do datacenter.

Criada a Área de Produtos para proporcionar o desenvolvimento planejado e a promoção dos produtos e serviços disponibilizados aos cooperados.

Produtos e Serviços

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A Unicred Central Norte/Nordeste avaliou neste ano 624 candidatos para o preenchimento de 43 vagas no Sistema.

Novos colaboradores

Através da parceria entre Corretora de Seguros Unicred N/NE e a ICATU foi disponibilizado nos sites das Cooperativas o acesso dos cooperados ao portal EAD da Icatu com temas relacionados a área financeira.

EAD

A Unicred Central N/NE já utiliza a metodologia de avaliação de desempenho e este ano expandiu para o Sistema, implantando na Unicred Belém e Unicred Salvador.

Avaliação de desempenho

Realizadas cinco oficinas de capacitação para estagiários e neste ano, foram efetivados 12 estagiários para fazerem parte do quadro efetivo da Unicred Central N/NE.

Programa de estágio

Capacitação

Foram realizados oito encontros temáticos relacionados a negócios, controladoria e processos para os colaboradores do Sistema. Em parceria com os Sescoop’s no Norte e Nordeste foram realizadas 188 capacitações, onde 138 foram presenciais e 50 através de videoconferência com total de carga horária de 1.697h.

Endomarketing

• Aniversariantes do mês;• Confraternização de São João;• Comemoração da Páscoa;• Campanha de Vacinação;• Outubro Rosa;• Novembro Azul;• Homenagens – Dia da Mulher, Dia do Homem, Dia de

Mães, Dia dos Pais, Dia do Estagiário, Dia da Secretária;• Confraternização e entrega de Kits Natalinos;• Confraternização Natalina de dirigentes do Sistema.

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Maratona Unicred

Mais uma edição da Campanha de Metas do Sistema Unicred Norte/Nordeste chega ao final, premiando as Cooperativas filiadas que alcançaram os três primeiros lugares de cada um dos três Grupos. Também foram premiadas as Cooperativas DESTAQUE nos itens Cooperados, IPC – Índice de Produto por Cooperado, Sobras e Empréstimos.

A Campanha ocorreu ao longo de 12 meses, e, para chegar ao pódio, foi preciso muito planejamento, entusiasmo, força, concentração, disciplina, perseverança e envolvimento em equipe. Divididas em três grupos de acordo com o critério de saldo de Ativos, as Cooperativas campeãs da Maratona 2015 foram:

• Do Grupo Zeus: em 1.º lugar, a Unicred Aracaju, com 126,7 pontos; em 2.º lugar, a Unicred Centro Pernambucana, com 116,1 pontos; e em 3.º lugar, a Unicred Alto Sertão Paraibano, com 112,2 pontos.

• Do Grupo Atena: em 1.º lugar, a Federalcred Ceará, com 139,4 pontos; em 2.º lugar, a Pernambucred, com 115,8 pontos; e em 3.º lugar, a Saudecred, com 110,5 pontos.

• Do Grupo Apolo: em 1.º lugar, a Unicred Natal, com 122,8 pontos; em 2.º lugar, a Unicred Alagoas, com 118,5 pontos; e em 3.º lugar, a Unicred São Luís com 110,9 pontos.

A edição 2016 será realizada no período de 1.º de janeiro a 31 de dezembro de 2016, preservando o espírito de perseverança e foco nos resultados. Em ano de Olimpíadas no Brasil, os Grupos da Maratona 2016 serão denominados de acordo com as cores Laranja, Verde e Azul. Os três grupos estão divididos de acordo com o critério de saldo de Ativos. Desse modo, teremos:

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Maratona Unicred

Resultado Mensal Acumulativo – Bônus para as Cooperativas, Gerente de Relacionamento e Gerente de Produtos da Central que alcançarem o primeiro lugar mensal de acordo com os critérios estabelecidos no regulamento.

Viagem Internacional – A Cooperativa que ficar em primeiro lugar no Grupo, bem como o Gerente Geral, o Gerente de Negócios e o Gerente de Relacionamento que apresentarem melhor desempenho ganharão uma viagem internacional com direito a acompanhante.

Premiação

Metas Sistêmicas

“Com talento, ganhamos partidas; com trabalho em equipe e inteligência, ganhamos campeonatos”.

Michael Jordan

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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Ativo Dez. 2015 Dez. 2014ATIVO CIRCULANTE 1.531.478.756 1.078.803.921 DISPONIBILIDADES 84.672 291.461 Caixa 2.563 2.906 Depósitos Bancários 82.109 288.555 APLICACOES INTERF. DE LIQUIDEZ - 2.062.561 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros - 2.062.561 TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS 1.479.989.982 1.026.348.727 Livres 1.479.989.982 1.026.348.727 OPERAÇÕES DE CRÉDITO 49.949.051 48.916.296

Empréstimos 50.213.137 49.178.330 Provisões para Operações de Crédito (264.086) (262.034)OUTROS CRÉDITOS 1.298.684 1.115.091 Rendas a Receber 112.108 202.619 Diversos 1.186.577 912.472 OUTROS VALORES E BENS 156.367 69.785 Outros Valores e Bens 30.857 20.267 Despesas Antecipadas 125.510 49.518 ATIVO NÃO CIRCULANTE 65.245.502 57.045.546 RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS - 10.204.569 Centralização Financeira 10.204.569 OPERAÇÕES DE CRÉDITO 48.744.812 41.019.917 Empréstimos 49.002.528 41.239.653 Provisões para Operações de Crédito (257.716) (219.737)OUTROS CRÉDITOS 11.237.631 649.185 Diversos 11.237.631 649.185 PERMANENTE 5.263.059 5.171.875 Investimento 223.563 403.081 Imobilizado 4.180.513 4.285.452 Diferido 6.959 10.590 Intangível 852.024 472.752

TOTAL DO ATIVO 1.596.724.259 1.135.849.467

Passivo Dez. 2015 Dez. 2014 PASSIVO CIRCULANTE 1.463.938.118 1.015.679.523 RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS 1.427.441.427 990.704.151 Centralizações Financeiras 1.427.441.427 990.704.151

RELAÇÕES DE INTERDEPENDÊNCIAS - 58 Recursos em Trânsito de Terceiros - 58 OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS - 105.340

Empréstimos no País - 105.340

OUTRAS OBRIGAÇÕES 36.496.691 24.869.973 Obrigações Sociais e Estatutárias 13.839.556 9.880.306 Fiscais e Previdenciárias 534.942 393.158 Diversos 22.122.193 14.596.509

PASSIVO NÃO CIRCULANTE 16.377.857 15.145.107

OUTRAS OBRIGAÇÕES 16.377.857 15.145.107 Diversos 16.377.857 15.145.107

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 116.408.284 105.024.838 Capital 105.363.427 95.249.703 Reserva de Capital 321.294 270.102 Reserva de Sobras 3.030.933 2.902.666 Sobras/Perdas do Exercício 1.090.263 557.671 Sobras/Perdas de Exercícios Anteriores 6.602.367 6.044.695 TOTAL DO PASSIVO 1.596.724.259 1.135.849.467

Balanço Patrimonial – Em 31 de dezembro de 2015 e 2014Valores em R$ 1

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Dez. 2015 Dez. 2014Receita da Intermediação Financeira 174.793.958 106.944.534 Operações de Crédito 14.266.303 10.904.496 Resultado Operacional com Títulos e Valores Mobiliários 160.527.655 96.040.039 Despesa da Intermediação Financeira (160.506.831) (95.369.771)Operações de Captação no Mercado (160.466.800) (95.476.579)Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (40.032) 106.808 Resultado Bruto da Intermediação Financeira 14.287.127 11.574.763 Outras Receitas/Despesas Operacionais (12.608.176) (10.592.174)

Receita de Prestação de Serviços 469.698 394.822

Despesas de Pessoal (13.433.277) (10.617.605)Outras Despesas Administrativas (3.257.374) (3.201.186)Despesas Tributárias (52.393) (70.390)Resultado de Participações em Coligadas e Controladas 30.572 - Outras Receitas Operacionais 21.059.180 16.018.194 Outras Despesas Operacionais (17.424.583) (13.116.009)Resultado Operacional 1.678.951 982.590 Resultado Não Operacional 5.697 38.680 Resultado Antes da Tributação 1.684.647 1.021.269 Imposto de Renda e Contribuição Social (3.412) (25.856) Provisão para Imposto de Renda (1.706) (12.928) Provisão para Contribuição Social (1.706) (12.928)Participação no Resultado (371.583) (339.329)Participação no Resultado (371.583) (339.329)Resultado Antes das Destinações 1.309.653 656.084 Destinação das Sobras (219.390) (98.413) FATES Sobre Atos Cooperativos (64.133) (32.804) Reserva Legal (128.266) (65.608) FATES Sobre Atos Não Cooperativos (26.991) - Sobras Líquidas do Exercício 1.090.263 557.671

Demonstração de Sobras ou Perdas – Em 31 de dezembro de 2015 e 2014Valores em R$ 1

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DISCRIMINAÇÃO CAPITAL SOCIAL REALIZADO

RESERVA DE CAPITAL

RESERVAS DE SOBRAS

SOBRAS ACUMULADAS TOTAL

Saldo no Fim do Período em 31/12/2013 82.567.452 271.477 3.315.006 6.044.695 92.198.631 Saldo no Início do Período de 2014 82.567.452 271.477 3.315.006 6.044.695 92.198.631 Aumento de Capital * Em Dinheiro 6.206.371 - - - 6.206.371 * Em Sobras/Juros ao Capital 6.475.880 - 6.475.880 Total 12.682.251 - - - 12.682.251 Sobras no Período 656.084 656.084 Destinações

* Reserva Legal - - 65.608 (65.608) -

* Utilização de Reserva - (1.375) (477.948) (479.323) * FATES atos cooperativos - - - (32.804) (32.804)Total - (1.375) (412.340) (98.413) (512.128)Saldo no Fim do Período em 31/12/2014 95.249.703 270.102 2.902.666 6.602.367 105.024.838 Mutação do Período 12.682.251 (1.375) (412.340) 557.671 12.826.207 Saldo no Início do Período de 2015 95.249.703 270.102 2.902.666 6.602.367 105.024.838 Aumento de Capital * Em Dinheiro 548.988 - - 548.988 * Em Sobras/Juros ao Capital 9.564.737 - - 9.564.737 Total 10.113.725 - - - 10.113.725 Sobras no Período 1.309.653 1.309.653 Destinações * Aumento de Reserva - 51.192 - 51.192 * Reserva Legal - - 128.266 (128.266) - * FATES atos cooperativos - - - (64.133) (64.133) * FATES atos não cooperados - - - (26.991) (26.991)Total - 51.192 128.266 (219.390) (39.932)Saldo no Fim do Período em 31/12/2015 105.363.427 321.294 3.030.933 7.692.630 116.408.284Mutação do Período 10.113.725 51.192 128.266 1.090.263 11.383.446

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – Em 31 de dezembro de 2015Valores em R$ 1

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Relatório Anual 2015 • Plano de Ação 2016

DISCRIMINAÇÃO 2015 2014FLUXOS DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Resultado do Exercício 1.309.653 656.084 Ajustes por: Depreciações e Amortizações 790.802 524.444 Provisões para Perdas Operações de Crédito 40.032 (39.467)Geração Bruta de Caixa 2.140.487 1.141.061 Aumento / Redução em Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 2.062.561 (2.062.561)Aumento / Redução em Títulos e Valores Mobiliários (453.641.255) (323.512.144)

Aumento / Redução em Empréstimos e Títulos Descontados (8.797.683) 5.932.377

Aumento / Redução em Rendas a Receber 90.511 (168.819)Aumento / Redução em Diversos (10.862.551) (12.478)Aumento / Redução em Outros Valores e Bens (10.590) (1.660)Aumento / Redução em Despesas Antecipadas (75.992) (40.643)Redução / Aumento em Depósitos das Cooperativas Filiadas 436.737.276 297.271.033 Redução / Aumento em Recursos em Trânsito de Terceiros (58) (206.044)Redução / Aumento em Empréstimos no País (105.340) 105.340 Redução / Aumento em Obrigações Sociais e Estatutárias 3.959.250 3.066.843 Redução / Aumento em Obrigações Fiscais e Previdenciárias 141.784 88.341 Redução / Aumento em Obrigações Diversas 8.758.434 6.535.285

Caixa Líquido Proveniente de Atividades Operacionais (19.603.165) (11.864.070)FLUXOS DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOSAumento / Redução em Investimento 179.518 (104.991)Aumento / Redução em Imobilizado (321.793) (124.527)Aumento / Redução em Diferido - 446 Aumento / Redução em Intangível (739.711) (346.654)Caixa Líquido Proveniente de Atividades de Investimentos (881.986) (575.726)FLUXOS DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOSRedução / Aumento de Capital 10.113.725 12.682.251 Aumento/utilização de Reservas 51.192 (479.323)Destinação de Sobras - FATES (91.124) (32.804)Caixa Líquido Proveniente de Atividades de Financiamentos 10.073.793 12.170.123 AUMENTO/(REDUÇÃO) DAS DISPONIBILIDADES LÍQUIDAS (10.411.358) (269.672)Disponibilidade no Início do Período 10.496.030 10.765.702 Disponibilidade no Fim do Período 84.672 10.496.030 AUMENTO/(REDUÇÃO) DAS DISPONIBILIDADES LÍQUIDAS (10.411.358) (269.672)

Demonstração dos Fluxos de Caixa – Em 31 de dezembro de 2015 e 2014Valores em R$ 1

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Notas Explicativas da Administração às Demonstrações ContábeisEm 31 de dezembro de 2015 e 2014 (em Reais)

NOTA 1. Contexto OperacionalA Unicred Central Norte/Nordeste é uma Cooperativa de Crédito CENTRAL, instituição financeira não bancária, fundada em 06 de dezembro de 1993.A Unicred Central Norte/Nordeste tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, e como finalidade:(i) proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados;(ii) a formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e(iii) praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações, entre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, incluindo depósitos a prazo com emissão ou sem emissão de certificado, visando a preservar o poder de compra da moeda e a remunerar os recursos.

NOTA 2. Apresentação das Demonstrações Contábeis e Principais Práticas ContábeisAs Leis n.º 11.638/2007 e 11.941/2009 alteraram, revogaram e introduziram dispositivos à Lei n.º 6.404/1976 (Lei das Sociedades por Ações), principalmente com relação à atualização da legislação societária brasileira, possibilitando o processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil com as normas internacionais de Contabilidade (IFRS). As Normas Brasileiras de Contabilidade incorporaram essas alterações decorrentes desse processo de convergência através da aceitação dos pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).As demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2015 e 2014 foram elaboradas de acordo com os critérios estabelecidos pelo Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF), do Banco Central do Brasil, o qual contempla parte das Normas Brasileiras de Contabilidade que foram alteradas pelo processo de convergência com as normas internacionais de Contabilidade (IFRS). Os principais pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), sobre cuja aplicabilidade às instituições financeiras o Conselho Monetário Nacional emitiu posicionamento, foram os seguintes: CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável do Ativo (Resolução 3566/2008), CPC 03 – Fluxo de Caixa (Resolução 3604/2008), CPC 05 – Divulgação sobre Partes Relacionadas (Resolução 3750/2009) e CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (Resolução 3.823/09).Na elaboração dessas demonstrações contábeis também foram observadas as disposições da Legislação Cooperativista.Para efeito de comparação, as demonstrações financeiras encerradas em dezembro de 2015 estão ladeadas pelas demonstrações de dezembro de 2014.

NOTA 3. Principais Práticas ContábeisAs demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente aquelas aplicáveis às entidades cooperativas, a Lei do Cooperativismo n.º 5.764/71, a Lei Complementar n.º 130/2009, normas e instruções do Banco Central do Brasil (BACEN) e apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF).Na elaboração das demonstrações contábeis, é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à seleção da vida útil e econômica do ativo imobilizado, provisão para perdas nas operações de crédito, provisão para contingências e outras similares. Os resultados reais podem apresentar variações em relação às estimativas.As principais práticas contábeis adotadas na elaboração dessas demonstrações contábeis estão definidas a seguir:

a) Disponibilidades e Relações InterfinanceirasAs disponibilidades e as relações interfinanceiras são avaliadas pelo custo ou pelo valor de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos. Compreendem: dinheiro em caixa e depósitos bancários.

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b) Operações de GréditoAs operações de crédito com cláusula de atualização monetária pós-fixada estão registradas a valor presente, calculadas pro rata temporis, com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.As operações de crédito com encargos financeiros prefixados estão registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar.A provisão para perdas com as operações de crédito é constituída em montante julgado suficiente pela administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, contemplando todos os aspectos determinados na Resolução CMN 2.682/1999, que determina a classificação das operações por nível de risco.

c) Depósitos em GarantiaExistem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo.

d) Outros Valores e BensCompostos basicamente por Bens Não Destinados a Uso, correspondentes a imóveis e outros bens disponíveis para venda, recebidos em dação de pagamento, os quais são ajustados ao valor recuperável de ativos através da constituição de provisão, de acordo com as normas vigentes.

e) Despesas antecipadasCorrespondentes a aplicações de recursos cujos benefícios decorrentes ocorrerão em exercícios futuros.

f) InvestimentosOs investimentos são avaliados ao custo de aquisição.

g) Imobilizado, Diferido e IntangívelCorrespondentes aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos e incorpóreos destinados à manutenção das atividades da empresa ou exercidos com essa finalidade. Demonstrados pelo custo de aquisição ou construção, menos depreciação e amortização acumulada.A depreciação e a amortização são calculadas pelo método linear, para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas na nota explicativa de número 10, que levam em consideração a estimativa fiscal de vida útil e econômica dos bens.Os bens considerados como móveis e equipamentos de uso, instalações e sistemas de processamento de dados foram inventariados com acompanhamento da Diretoria, e não sofreram reavaliação, tendo em vista a imaterialidade do saldo para fins de ajuste.

h) Provisão para Riscos Fiscais, Tributários e TrabalhistasAs provisões são reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados. São avaliadas, reconhecidas e divulgadas de acordo com as determinações estabelecidas na Resolução CMN 3.823/2009 e no Pronunciamento Técnico CPC 25 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis.

i) Demais Ativos e Passivos CirculantesOs demais ativos são apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos.Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridos.

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j) Apuração do ResultadoOs ingressos e os dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de crédito com taxas prefixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e os dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério pro rata temporis e calculados com base no método exponencial, exceto aqueles relativos a títulos descontados, que são calculados com base no método linear. As operações de crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço.As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas em conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios, as despesas, os ingressos e as receitas operacionais são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não cooperativo, quando não identificados com cada atividade.

k) Imposto de Renda e Contribuição SocialO imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação.

l) Alteração da Legislação Societária BrasileiraEm 28 de dezembro de 2007, foi promulgada a Lei n.º 11.638/2007, que entrou em vigor a partir do exercício 2008. Essa Lei tem como principal objetivo atualizar a lei societária brasileira para possibilitar o processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil com aquelas constantes nas normas internacionais de contabilidade e para permitir que novas normas e procedimentos contábeis sejam expedidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em consonância com os padrões internacionais de contabilidade. Nesse contexto, as seguintes atualizações normativas, expedidas pelo CMN em 2008, foram consideradas na elaboração das demonstrações: a) fluxo de caixa; b) divisão do ativo permanente em investimentos, imobilizado, diferido e intangível, com mudanças nos critérios de registro e reconhecimento; c) mudanças relativas aos critérios de avaliação do ativo e do passivo; d) extinção da Reserva de Reavaliação; e) revisão dos conceitos de constituição da Reserva de Capital, da Reserva de Lucros e das Sobras/Perdas Acumuladas.

NOTA 4. Títulos de Valores MobiliáriosReferem-se a aplicações financeiras realizadas no Mercado Interno cujos rendimentos são lastreados ao CDI e repassados mensalmente para as singulares.Descrição 31/12/2015 31/12/2014 Depósitos Interfinanceiros - 2.062.561 Cotas de Fundos a Curto Prazo 378.303.284 330.684.470 Cotas de Fundos Mútuos de Renda Fixa 1.101.686.697 662.982.401 Cotas de Fundos Multimercado - 32.681.857 Total 1.479.989.982 1.028.411.288

NOTA 5. Relações InterfinanceirasReferem-se a depósitos efetuados na Unicred Brasil sendo esses recursos próprios, conforme determinado no artigo 37 da Resolução CMN 3.859/10, com remuneração atrelada ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI).Descrição 31/12/2015 31/12/2014 Centralização Financeira - 10.204.569 Total - 10.204.569

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NOTA 6. Operações de Créditoa) Composição da Carteira com Característica de Concessão de Crédito em conformidade com o artigo 11 da Resolução CMN 2.682/1999 e artigo 3.º da Resolução CMN 2.697/2000.

I – Distribuição das Operações segregadas por tipo de cliente e atividade econômica:Descrição 31/12/2015 31/12/2014

Setor Privado Pessoal Física 135.791 1.287.074 Empréstimos (CCB) 135.791 1.287.074 Pessoa Jurídica 99.079.875 89.130.909 Empréstimos 97.301.153 89.130.909 Conta Garantida 1.778.721 - TOTAL 99.215.666 90.417.983

As atividades econômicas das operações realizadas por pessoas jurídicas são caracterizadas por empresários e/ou entidades sem fins lucrativos, de acordo com o previsto em estatuto social.

II – Distribuição por faixa de vencimento e nível de risco (normal e vencido):

Nível/ % Risco/ Situação Empr./Tít. Desc./Cartão

ContaGarantida Total 12/2015 Prov 12/2015 Total 12/2014 Prov 12/2014

A 0,5% Normal 93.370.849 1.778.721 95.149.570 475.748 84.887.869 424.439 B 1% Normal 4.058.279 - 4.058.279 40.583 5.507.561 55.076 D 10% Vencidas - - - - 22.553 2.255 G 70% Normal 7.816 - 7.816 5.471 - -

Total Normal 97.436.944 1.778.721 99.215.666 521.802 90.395.430 479.515 Total Vencidas - - - - 22.553 2.255

Total Geral 97.436.944 1.778.721 99.215.666 521.802 90.417.983 481.770 Provisões 512.908 8.894 521.802 Líquido 96.924.036 1.769.828 98.693.863

III – Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento – (dias):

DescriçãoA Vencer

TotalAté 30 31 a 60 61 a 90 91 a 180 181 a 360 Acima 360

Conta Garantida - - 263.239 1.515.482 - - 1.778.721 Empréstimo 5.662.614 5.241.409 4.783.959 12.756.067 19.990.367 49.002.528 97.436.944 Total 5.662.614 5.241.409 5.047.198 14.271.549 19.990.367 49.002.528 99.215.666

b) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito e outros créditos com características de concessão de crédito:Descrição 31/12/2015 31/12/2014Saldo Inicial – Janeiro 481.770 521.237 Constituições de Provisão de Risco 198.708 144.492 Reversão de Provisão de Risco (158.676) (183.959)Total 521.802 481.770

c) Concentração dos Principais Devedores:Descrição 31/12/2015 % Carteira 31/12/2014 % CarteiraMaior Devedor 39.610.825 39,92 37.618.125 41,6010 Maiores Devedores 99.207.849 99,99 90.417.983 100,0020 Maiores Devedores (100% da carteira) 99.215.666 100,00 90.417.983 100,00

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NOTA 7. Outros CréditosValores referentes às importâncias devidas à Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no País, incluindo as resultantes do exercício corrente, conforme demonstrado:Descrição 31/12/2015 31/12/2014Serviços Prestados a Receber 39.732 25.000 Outras Rendas a Receber 72.375 177.619 Adiantamento e Antecipações Salariais 70.515 16.488 Adiantamentos e Pagamentos de Nossa Conta 21 - Adiantamentos por Conta de Imobilização 4.504 - Devedores para Depósitos em Garantia Fiscal e Trabalhista 276.900 180.000 Impostos e Contribuições a Compensar 22.018 17.558 Opções para Incentivos Fiscais 19.207 17.951 Pagamentos a Ressarcir 1.023.259 681.680 Devedores Diversos - País (*) 11.007.784 647.980 Total 12.536.316 1.764.276

(*) Refere-se a pendência, Acompanhamento de Gestão e FGD da Unicred Brasil no valor de R$ 10.204.569.

NOTA 8. Outros Valores e Bens Descrição 31/12/2015 31/12/2014Material em Estoque 30.857 20.267 Despesas Antecipadas 125.510 49.518 Total 156.367 69.785

NOTA 9. InvestimentosO saldo é representado por aportes de capital na Unicred Brasil, Unicred Corretora de Seguros, Corretora de Seguros Federalcred e ações no CNAC. Esses valores são ajustados pelo método da Equivalência Patrimonial.Descrição 31/12/2015 31/12/2014Ações e Cotas - Corretoras 166.459 135.887 Participação na Unicred Brasil - 210.090 Participação no CNAC 57.104 57.104 Total 223.563 403.081

NOTA 10. Imobilizado, Diferido e IntangívelDemonstrado pelo custo de aquisição ou construção, menos depreciação e amortização acumulada. As depreciações e amortizações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:Descrição Taxa/Ano 31/12/2015 31/12/2014Imobilização em Curso de Imóveis - 110.457 - Terrenos - 317.992 317.992 Edificações 4% 3.542.756 3.542.756 Móveis e Equipamentos de Uso 10% 909.078 835.453 Sistema de Comunicação 10% 137.595 260.146 Sistema de Processamento de Dados 20% 2.381.943 2.232.413 Sistema de Segurança 10% 81.623 79.390 Sistema de Transporte 20% 320.500 212.000 Gastos em Imóveis de Terceiros 20% 18.154 18.154 Gastos com Aquisição e Desenvolvimentos Logicais 20% 10.023 10.023 Instalação e Adaptação de Dependências 20% 125.005 125.005 Outros Ativos Intangíveis 20% 1.708.520 968.809 (-) Depreciação Acumulada de Imóveis em uso - (1.033.711) (891.030)(-) Depreciação Acumulada de Móveis e Equipamentos de Uso - (512.701) (438.210)(-) Depreciação Acumulada de Outros Imobilizados de Uso - (2.075.020) (1.865.458)(-) Amortização Acumulada Diferido - (146.223) (142.592)(-) Amortização Acumulada Intangivel (856.497) (496.058)Total - 5.039.496 4.768.794

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NOTA 11. Depósitos das Cooperativas FiliadasEstes depósitos são constituídos pelos recursos da centralização financeira, que representam o somatório dos saldos das contas correntes que as singulares e federações possuem na Unicred Central Norte/Nordeste.Descrição 31/12/2015 31/12/2014Depósitos das Cooperativas Filiadas 1.427.436.971 990.697.586 Depósitos Filiadas - FED 4.456 6.565 Total 1.427.441.427 990.704.151

NOTA 12. Obrigações Sociais e EstatutáriasDescrição 31/12/2015 31/12/2014Dividendos e Bonificações a Pagar - Juros ao Capital 13.535.562 9.566.359 FATES – Com Atos com Cooperados 235.891 272.835 FATES – Com Atos com não Cooperados 68.103 41.112 Total 13.839.556 9.880.306

O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, e é constituído por 5% das sobras brutas do exercício, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em conta de passivo segue determinação do plano de contas do Banco Central do Brasil, denominado COSIF.

NOTA 13. Outras obrigações – Fiscais e PrevidenciáriasDescrição 31/12/2015 31/12/2014Impostos e Contribuições sobre o Lucro 1.058 2.972 Impostos e Contribuições a Recolher 533.885 390.186 Total 534.942 393.158

NOTA 14. Outras obrigaçõesDescrição 31/12/2015 31/12/2014Cheque Administrativo 1.834 - Provisão para Pagamentos a Efetuar 18.059.984 11.405.154 Provisão para Contingência (*1) 354.685 257.785 Credores Diversos (*2) 20.083.547 18.078.676 Total 38.500.050 29.741.616

(*1) Refere-se a: Passivos Trabalhistas e Depósitos Judiciais de Direito de Uso de Marca Unicred.(*2) Refere-se a fornecedores, depósitos não identificados,depósito FGD Brasil, Custos de Manutenção do Sistema, Fundo FGD.

NOTA 15. Patrimônio Líquidoa) Capital socialO capital é representado por cotas no valor nominal de R$ 1,00 cada.

b) Reserva LegalA Reserva Legal é constituída pela porcentagem de 10 % sobre as sobras do exercício.

c) Sobras do ExercícioNo exercício de 2015, foram apuradas sobras líquidas no valor de R$ 1.090.263.

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NOTA 16. Resultado de Atos Não CooperativosO resultado de atos não cooperativos tem a seguinte composição:Descrição 31/12/2015 31/12/2014

Receita de prestação de serviços 469.698 - Despesas apropriadas na proporção das receitas de atos não cooperativos (438.424) - Resultado operacional 31.274 - Receitas (despesas) não operacionais, líquidas (872) - Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 30.402 - Impostos incidentes sobre o resultado (3.412) - Resultado de atos não cooperativos (sobras líquidas) 26.991

NOTA 17. Gestão de RiscoDe modo a atender o requerido nas Resoluções do CMN n.os 3.380/2006, 3.464/2007, 3.721/2009, 3.988/2011 e 4.090/2012, o Sistema Unicred implantou estrutura de gerenciamento de riscos compatível com a natureza e a complexidade dos produtos, serviços, atividades, processos e sistemas da instituição, e que tem por objetivo identificar, avaliar, monitorar e controlar os riscos, com o intuito de realizar um efetivo gerenciamento dos riscos Operacional, de Mercado, de Crédito, de Capital e de Liquidez.O Sistema Unicred adota uma Política de Gestão de Riscos Corporativa, intitulada Regulamento de Gestão de Riscos do Sistema Unicred, que visa padronizar as estruturas organizacionais, as responsabilidades, os conceitos e definições, além de disciplinar a Gestão de Riscos em todos os níveis da estrutura do Sistema.Os sistemas, metodologias e procedimentos utilizados na mensuração dos riscos do Sistema Unicred estão descritas nos Manuais Corporativos de Riscos, onde cada tipo de risco possui seu manual específico.As descrições da Política, os Manuais e os Relatórios de Risco estão disponíveis na sede da Unicred Central N/NE e no nosso site: <www.unicrednne.com.br>.Segue um breve resumo dos principais controles realizados pela Área de Riscos:

a) Risco de MercadoRiscos associados a perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas pela instituição.

• Diariamente são analisados os relatórios de Risco de Mercado contendo o cálculo do Value at Risk (VaR) dos recursos aplicados pela Central N/NE no Mercado Financeiro, aberto por Carteira, Produto e Fator de Risco, assim como o acompanhamento do Teste de Estresse para a referida carteira.

• Além da apuração gerencial do risco de mercado, é realizada também a apuração mensal das parcelas referentes ao risco de mercado (Pjur / Pcam / Pcom / Pacs / Rban), parcelas que compõem o Patrimônio de Referência Exigido (PRE), em atendimento à Resolução do CMN n.º 4.192/2013, assim como é realizada a elaboração mensal do Demonstrativo de Risco de Mercado (DRM), em atendimento à Circular n.º 3.429/2009 do Banco Central do Brasil.

b) Risco de CréditoRiscos de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador, ou pela contraparte, de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação.

• Mensalmente são avaliados os relatórios de Risco de Crédito contendo o cálculo da Perda Esperada (Exposição ao Default x Probabilidade de Default x Perda após Default) e o VaR de Crédito para os recursos aplicados pela Central N/NE no Mercado Financeiro, aberto por Carteira, Produto e Rating.

• Além da apuração gerencial do risco de crédito, é realizada também a apuração mensal da parcela referente ao risco de crédito (Pepr), parcela que compõe o PRE, em atendimento à Resolução do CMN n.º 4.192/2013.

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c) Risco de LiquidezO monitoramento do risco de liquidez tem por objetivo identificar nas Filiadas, de maneira tempestiva e prudencial, situações de risco de liquidez em não conformidade com o índice estabelecido para o Sistema Unicred, bem como situações que possam trazer consequências negativas em termos de continuidade para seus negócios. Após o estabelecimento de rotinas diárias de apuração do risco de liquidez e da divulgação de relatórios gerenciais aos gestores das Filiadas, obteve-se melhoria significativa nos índices auferidos, resultado do empenho do Sistema no fortalecimento e na segurança da gestão dos negócios.

d) Risco OperacionalRiscos associados a falhas, deficiências ou inadequações de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos.

• Mensalmente são gerados e analisados os relatórios de Risco Operacional contendo a relação analítica de todas as perdas operacionais registradas no Sistema, assim como as respectivas ações de mitigação dos riscos identificados.

• Além da apuração gerencial das perdas operacionais, é realizada também a apuração mensal da parcela referente ao risco operacional (Popr), uma das parcelas que compõem o PRE, em atendimento à Resolução do CMN n.º 4.193/2013. A metodologia utilizada para apuração da parcela Popr é o Basic Indicator Approach (BIA).

e) Risco de CapitalO gerenciamento de risco de capital na Cooperativa busca uma melhor eficiência na composição dos fatores que impactam no índice de Basileia III, que mede a sua solvência.

f) Basileia IIIMensalmente são avaliados o Demonstrativo de Limites Operacionais (DLO) das Filiadas e da Central e o Demonstrativo de Risco de Mercado (DRM) da Central N/NE, onde o DLO contém informações referentes ao Patrimônio de Referência (PR), aos detalhamentos dos cálculos do Limite de Imobilização e do Limite de Compatibilização do PR com o Patrimônio de Referência Exigido (PRE), e o DRM contempla informações relativas às exposições ao risco de mercado. A Central N/NE conta com uma equipe de quatro colaboradores, sendo eles responsáveis pela análise e pelo gerenciamento da área de riscos da Central.

Base de Cálculo – Índice de Solvabilidade (Basileia III)dez/15 dez/14

Ativo Ponderado pelo Risco 838.747.917 597.006.475 PLE EC 88.068.531 62.685.680 Exposição de Risco Cambial 113.759 79.774 Exposição de Risco de Mercado 3.499.274 2.824.380 Total do PLE 91.681.565 65.589.834 Patrimônio de Referência 116.084.562 104.890.353 Excesso 24.402.997 39.300.518

NOTA 18. GarantiasEm 31 de dezembro de 2015, a Cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, no montante de R$ 150.206, referentes a aval prestado em operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais.

NOTA 19. Cobertura de segurosEm 31 de dezembro de 2015, os seguros contratados são considerados suficientes pela administração para cobrir eventuais sinistros relacionados a garantia de valores e veículos de propriedade da Cooperativa.

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PARECER DA AUDITORIA INDEPENDENTE

ADIRETORIA DACOOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO NORTE NORDESTE – UNICRED CENTRAL N/NECNPJ: 70.119.680/0001-42 – CABEDELO/PB

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Examinamos as demonstrações contábeis da COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO NORTE NORDESTE - UNICRED CENTRAL N/NE, que compreendem o Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas Demonstrações do Resultado, das Mutações do Patrimônio Líquido e dos Fluxos de Caixa para o Semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais Notas Explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeisA administração da COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO NORTE NORDESTE - UNICRED CENTRAL N/NE é responsável pela elaboração e

adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo

com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO NORTE NORDESTE - UNICRED CENTRAL N/NE para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO NORTE NORDESTE – UNICRED CENTRAL N/NE. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial

e financeira da COOPERATIVA CENTRAL DE CRÉDITO NORTE NORDESTE – UNICRED CENTRAL N/NE em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas operações e os seus Fluxos de Caixa para o Semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Cabedelo/PB, 05 de fevereiro de 2016.ANEND AUDITORES INDEPENDENTES SS

CRC/RJ - 003550/S-PB

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Relatório Anual 2015 • Plano de Ação 2016

PARECER DO CONSELHO FISCAL

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O desenvolvimento econômico da Unicred Central Norte/Nordeste é resultado de um trabalho de integração e fortalecimento realizado através da gestão estratégica dos recursos, de uma governança eficaz e do compromisso com as boas práticas do Sistema Financeiro.

Para atingir o viés sustentável desse desenvolvimento, é preciso olhar para além dos “muros” e observar o que podemos fazer não apenas por nossas Filiadas e seus cooperados, mas também pela comunidade e pelo meio ambiente em que Central e Cooperativas estão inseridas.

Por meio do estímulo à cidadania e à cooperação, estreitamos o relacionamento da Central, das Cooperativas e dos cooperados com diversos segmentos da sociedade, ajudando na construção de um mundo menos desigual e mais ecologicamente consciente.

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

SISTEMA UNICRED CENTRAL NORTE/NORDESTE

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Relatório Anual 2015 • Plano de Ação 2016

ANÁLISE DOS RESULTADOS

Registramos um crescimento de 4,83% na base de cooperados no exercício findo de 2015, tendo sido agregadas mais 4.970 associações, o que possibilitou fecharmos o ano com mais de 107 mil associados. A obtenção desse volume caracteriza o resultado de um trabalho sério e focado dos nossos diretores e colaboradores que, com habilidade, têm superado constantes desafios de um mercado cada vez mais competitivo e exigente, e também é uma demonstração clara da credibilidade do Cooperativismo de Crédito nas regiões Norte e Nordeste do país.

O Capital Social do Sistema Unicred Central Norte/Nordeste apresentou uma evolução de 11,71% com valores totais da ordem de R$ 881,4 milhões. Esses recursos são necessários para garantir a sustentabilidade, a solidez e a continuidade das atividades das Cooperativas, e também representam a confiança que seus cooperados depositam no negócio.

Os Depósitos Totais apresentaram uma evolução de 21,18% no período, o que representa um excelente crescimento, se consideradas diversidades mercadológicas ocorridas em 2015. Fechamos o ano com valores da ordem de R$ 2,5 bilhões, representados por novas captações de R$ 447,9 milhões.

O Sistema Unicred Central N/NE registrou, no exercício de 2015, um valor significativo de R$ 2,27 bilhões em Operações de Crédito, o que corresponde a um crescimento de 7,57%. As dificuldades não foram empecilho para esse crescimento, pois há, sobretudo, um compromisso com o fomento ao Cooperativismo de Crédito nas regiões Norte e Nordeste do país. Restou também evidenciada a aplicação de uma estratégia bem-sucedida inspirada na democratização do crédito. Da mesma forma, e consequentemente, os Ativos Totais cresceram 18,88%, alcançando valores da monta de R$ 3,9 bilhões.

Já o resultado bruto do Sistema Unicred Norte/Nordeste, no exercício, foi da ordem de R$ 196 milhões, representando uma evolução de 9,05%, se comparado ao ano anterior, valores esses suficientes para atendimento pleno das obrigações estatutárias, remuneração do capital social e distribuição de sobras aos seus cooperados.

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Relatório Anual 2015 • Plano de Ação 2016

BALANÇO PATRIMONIAL SINTÉTICO COOPERATIVAS FILIADAS

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Relatório Anual 2015 • Plano de Ação 2016

ANÁLISE DOS RESULTADOS

A base de cooperados do Sistema evoluiu 4,83% no último exercício, registrando um total de 107.889 associados no final de 2015. Percebe-se um crescimento sustentado e contínuo a cada ano, resultado de um trabalho de dedicação desenvolvido pelas nossas filiadas.

Cooperados

2012

85.1

41

2014

102.

919

2013

94.1

13

2015

107.

88910

,54%

9,36

%

4,83

%

O volume da carteira de Depósitos Totais registrou um crescimento de 21,18%, fechando o ano com recursos da ordem de R$ 2,5 bilhões, o que corresponde a novas captações no exercício de R$ 447,9 milhões.

Depósitos Totais

2012

1.31

7.27

9

2014

2.11

5.25

9

2013

1.65

9.68

4

2015

2.56

3.21

5

R$ mil

25,9

9%

27,4

5%

21,1

8%

O sistema Unicred Central Norte/Nordeste apresentou uma evolução de 11,71% do seu Capital Social, fechando o exercício com valores da ordem de R$ 881,4 milhões. Esses recursos representam a confiança dos cooperados na sua Cooperativa e é de suma importância para a solidez, a segurança e a continuidade das atividades.

2012

595.

382

201478

9.01

82013

664.

664

2015

881.

415

R$ mil11

,64%

18,7

1%

11,7

1%

Capital Social

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Relatório Anual 2015 • Plano de Ação 2016

Os ativos totais do Sistema Unicred Norte/Nordeste registraram um crescimento de 18,88%, com valores da ordem de R$ 3,9 bilhões, o que representa, de maneira pujante, a evolução dos negócios na região.

Ativos Totais

2012

2.23

9.26

1

20143.

302.

609

2013

2.69

2.86

9

2015

3.92

6.14

7

R$ mil20

,26%

22,6

4%

18,8

8%

O Resultado Bruto do Sistema Unicred Norte/Nordeste, no exercício, foi da ordem de R$ 196 milhões, correspondente a uma evolução de 9,05%, se comparado ao ano anterior. Esse valor foi suficiente para atendimento das obrigações estatutárias, remuneração do capital social e distribuição de sobras aos cooperados na proporção das operações realizadas na Cooperativa.

Resultado Bruto

2012

152.

800

2014

189.

900

2013

165.

040

2015

196.

000

R$ mil

8,01

%

15,0

6%

9,05

%

O Sistema Unicred Central N/NE registrou, no exercício de 2015, um valor significativo de R$ 2,27 bilhões em Operações de Crédito, o que corresponde a um crescimento, no período, de 7,57%. Apesar das dificuldades do mercado, esse crescimento demonstra o compromisso com o fomento ao Cooperativismo de Crédito nas regiões Norte e Nordeste do país.

2012

1.52

6.44

6

2014

2.11

7.87

7

2013

1.82

5.16

1

2015

2.27

8.15

1

R$ mil

19,5

7%

16,0

4%

7,57

%

Operações de Crédito

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Relatório Anual 2015 • Plano de Ação 2016

AÇÕES DE RESPONSABILIDADE SOCIAL

A décima primeira edição da Campanha Natal + Solidário foi sucesso de adesão entre as 28 Cooperativas filiadas e seus cooperados. A Campanha que anualmente estimula os cooperados a doar brinquedos, e, em alguns casos, também alimentos, para crianças carentes das instituições adotadas pelas Cooperativas. Através dessa ação, muitas crianças têm um Natal mais feliz e com mais esperança de dias melhores.

Neste ano de 2015, 1.577 crianças tiveram seus sonhos

de Natal realizados pela Campanha durante os meses de novembro e dezembro. Foram doados brinquedos, roupas, cestas básicas e material escolar. O empenho de todos os envolvidos − cooperados, dirigentes e colaboradores do Sistema Unicred Central Norte/Nordeste − mostra que a cooperação pode gerar sorrisos e realizar sonhos e, com isso, mudar a vida de milhares de pessoas. As instituições beneficiadas foram:

Foram realizadas em 2015 pelas Cooperativas filiadas muitas ações sociais que beneficiaram as comunidades de suas localidades. Essas ações espelham um dos princípios do Cooperativismo, que preconiza que a

Cooperativa deverá promover a melhoria das condições de vida daqueles que nela ingressam, já que a comunidade constitui, ao mesmo tempo, o objetivo e o objeto de toda verdadeira Cooperativa.

Natal + Solidário

Unicred Central N/NE

• Casa da Criança com Câncer − João Pessoa

Coomamp

• Creche Nossa Senhora da Esperança – São Luís

Unicred João Pessoa

• Casa da Criança com Câncer – João Pessoa• ONG Donos do Amanhã – João Pessoa

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Relatório Anual 2015 • Plano de Ação 2016

Unicred Mossoró

• Creche Erondina Cavalcanti − Mossoró

Unicred Centro Paraibana

• Creche Municipal Isabele Barbosa da Silva – Campina Grande• Escola Municipal Professora Luzia Dantas – Campina Grande• Pastoral do Menor - Paróquia Nossa Senhora Aparecida – Patos

Unicred Natal

• Hospital Infantil Varella Santiago − Natal

Unicred Recife

• Casa de Frei Francisco – Recife• Casa dos Espíritas de Pernambuco − Recife• Orfanato Educandário Magalhães Bastos − Recife

Unicred Centro Pernambucana

• Centro de Serviço à Vida – Caruaru;• Projeto Pastoral da criança – Serra Talhada;• Creche Lar da Criança Carente Merces do Carmo – Arcoverde;• Lar espirita Maria de Nazaré – Gravatá.

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Relatório Anual 2015 • Plano de Ação 2016

Federalcred NE

• Adoção de cartas enviadas para os Correios – João Pessoa

• Escola CMEI − Fátima Medeiros – Natal• Creche Emanoel − Olinda

Unicred Ceará Centro Norte

• Craques Só de Bola;• Associação Filho Sobre o Caminho Certo;• STDS - Abrigo de Idosos.

Pernambucred • CDINE Recife• Jardim das Oliveiras – Recife• Centro da Criança e do Adolescente − Caruaru• CCA2 − Caruaru • Projeto Vida − Petrolina• Abrigo e Pousada Filhos de Deus – Recife

Creduni

• Escola Estadual Desembargador Braz Baracuhy – João Pessoa

• Escola Municipal Alzira Maia − Queimadas• Escola Municipal Almira de Oliveira – Campina Grande

Juriscred

• Instituto Anjos de Maria – Maceió

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Relatório Anual 2015 • Plano de Ação 2016

Doações

Capacitação

Cooperativas promovem cursos de capacitação para formar profissionais cabeleireiros e manicures. Entre elas, a Unicred João Pessoa criou o Espaço da Beleza, que capacitou 25 mães e jovens carentes no período de janeiro a dezembro. Seguindo esse mesmo conceito, a Unicred Recife capacitou 30 mulheres com os cursos de manicures e cuidadoras de idosos.

Em novembro, a Creduni participou de uma ação promovida pelo Programa de Educação Tutorial (PET) dos cursos de Administração e Economia. Na ocasião, apresentou, para cerca de 50 idosos do Centro Municipal de Convivência do Idoso, dicas sobre educação financeira e sobre os cuidados necessários ao utilizar caixas eletrônicos.

Espaço Beleza – Unicred João Pessoa

Instituto Unicred Recife – curso de manicure

Creduni – Educação financeira para idosos

AGOSTO SOLIDÁRIO − A Unicred Centro Paraibana pro-move anualmente, na cidade de Patos, interior da Paraíba, a campanha Agosto Solidário. A ação tem como objetivo arrecadar cestas básicas para ser distribuída à população carente da cidade. Neste ano de 2015, a Instituição Bem Viver foi beneficiada com 80 cestas básicas.

A Unicred Alagoas doou recursos para reforma do telha-do do galpão da Cooperativa de Lixo Urbano de Maceió (CO-OPLUM). Beneficiadas 80 pessoas direta e indiretamente.

Unicred Alagoas – COOPLUMUnicred Centro Paraibana – doação de cestas básicas

AÇÕES SOCIAIS − A Juriscred, sediada na cidade de Maceió/AL, anualmente reserva 1% das Sobras das Cooperativas para promover ações sociais. Neste ano de 2015, foram escolhidas 12 instituições filantrópicas para serem beneficiadas com as doações de bens móveis e duráveis por parte da Cooperativa. Foram elas: Lar de Amparo

à Criança e Adolescente, Lar de Idosos Luíza de Marilac, Lar Santo Antônio de Pádua, Abrigo Júlia de Miranda, Creche Escola Zilda Gama, Lar da Menina, Centro Sócio-Educativo Deus Proverá, Lar Sávio Domingos, Movimento Dando as Mãos, Associação Comunitária Cristo de Betânia e Instituto de Música Anjos de Maria.

Centro de Educação Infantil Brincando e Aprendendo

Creche escola zilda gama Instituto de Música Anjos de MariaCasa para a Velhice Luiza de Marilac

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Relatório Anual 2015 • Plano de Ação 2016

DIA C – DIA DE COOPERAR – Ação orquestrada pela OCB Nacional e respectivos SESCOOP, por todo o país, mobiliza anualmente as Cooperativas no Brasil a rea-lizar ações que promovam o bem-estar social e a dis-seminação dos princípios cooperativistas. O evento é denominado de DIA C – Dia de Cooperar.A Coomamp adotou a Creche Nossa Senhora da Espe-rança, na cidade de São Luís, e, no mês de junho, rea-lizou a entrega de 75 cestas básicas e 75 brinquedos, além de alimentos para a instituição. A Federalcred Nordeste adotou, nos meses de junho e julho, três instituições de idosos — Asilo Vila Vicentina,

Asilo CIADE e Asilo Lar de Jesus — para realizar doa-ções de material de limpeza, higiene e alimentos, be-neficiando 188 idosos. Durante o evento Dia de Coope-rar (Dia C), a Cooperativa doou 200 mudas de pinheiro.A Unicred Natal, no Rio Grande do Norte, realizou a doação de alimentos para 40 idosos da Associação Es-pírita Enviados de Jesus – Lar da Vovozinha. Durante o evento de rua realizado em João Pessoa, no dia 04 de julho, em comemoração ao DIA C, a Unicred João Pessoa montou um estande para apresentar a 20 crianças e visitantes uma seção de cinema especial sobre educação ambiental.

Unicred Natal em visita o Lar da Vovozinha

Sessão cinema da Unicred João Pessoa com educação ambiental

Coomamp entrega cestas básicas

GINCANA DA SOLIDARIEDADE – A Pernambucred lançou, no mês de junho, a Gincana, uma oportunida-de de ajudar aqueles que mais necessitam. A iniciativa fez parte do Dia C 2015 – Dia de Cooperar. Os colaboradores foram divididos em equipes que atuaram na arrecadação de roupas, alimentos e materiais de higiene pes-soal a serem encaminhados a 08 instituições beneficentes, escolhidas pelas próprias equipes.

As instituições beneficiadas foram: Creche Escolar Tan-credo Neves, no bairro de Ouro Preto, em Olinda; Lar da Vovozinha, no Jardim São Paulo; Lar de Maria, em Massangana; Co-munidade José Operário, em Maria Farinha; Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Olinda; Creche Escola Maria de Nazaré, em Paulista; Centro Social São José do Monte,

em Caruaru; Seja Semente, em Petrolina.

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Relatório Anual 2015 • Plano de Ação 2016

DOAÇÃO DE LIVROS – A Creduni doou mais de 6 mil livros e aproximadamente meia tonelada de papéis recicláveis foram arrecadados e destinados para Bibliotecas Muni-cipais e Comunitárias de Campina Grande e João Pessoa e Cooperativa de Trabalhadores de Materiais Recicláveis

(COTRAMARE). A ação beneficiou mais de 10 mil pessoas cadastradas nas instituições contempladas e contou com a participação de cerca de 60 voluntários. A mobilização foi destaque em alguns veículos de comunicação da cidade, como TV Master, TV Paraíba e TV Itararé.

DOAÇÃO E SUSTENTABILIDADE – A Unicred Mossoró realizou uma campanha através do site e das redes so-ciais, convocando os cooperados e a população de Mos-soró a doar sangue. E, nos dias 02 e 03 de julho, colabora-dores da Cooperativa distribuíram lanches aos doadores do Hemocentro, em Mossoró/RN.

A Cooperativa firmou uma parceria com a Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis de Mossoró, para fazer o repasse mensal dos resíduos gerados pela Cooperativa para reciclagem. Outra ação de conscientização ambien-tal foi fornecer a cada colaborador sua própria caneca, reduzindo o consumo de copos descartáveis.

CRIANÇAS BENEFICIADAS – A Unicred Alagoas proporcionou, através de doação, a re-forma da secretaria da Escola Instituto Cidadão Lagoa Mundaú, e ainda liberou recursos para a aquisição de alimentos. Essa ação beneficiou 250 alunos da instituição.

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Relatório Anual 2015 • Plano de Ação 2016

A Unicred Alagoas apoiou diversos eventos esportivos ao longo do ano, entre eles: a criação da Escolinha de Ini-ciação ao Futebol de Campo Chuteira de Ouro. O projeto beneficiou 100 crianças na faixa etária de 9 a 17 anos na cidade de Maceió em Alagoas.

O projeto Pequenos Desenvolvedores, da Unicred Cen-tro Paraibana, beneficiou 20 crianças na cidade de Cam-pina Grande, no período de abril a junho, e conquistou o 2.º lugar do Painel Grandes Ideias, do Sistema Unicred Central N/NE, no mês de setembro.

No período de agosto a novembro, a Unicred João Pessoa realizou o Concurso de Redação, com o tema “A cooperação como fator de desenvolvimento do homem na sociedade”. O concurso foi promovido entre crianças de escolas públicas de João Pessoa, Paraíba.

Educação

Projeto desenvolvido pela Associação Comunitária de Esporte e Lazer do Pontal da Barra e pela Associação dos Moradores e Amigos do Pontal; Projeto desenvolvido pela Federação Alagoana de Judô, cerca de 200 crianças fo-ram beneficiadas; Projeto desenvolvido pela Federação Aquática do Estado de Alagoas; a realização da V Copa Alagoana de Voleibol Sentado, promovida pela Associação Atlética Anthares e pela Superintendência de Políticas de Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de Alagoas, cerca de 100 pessoas foram beneficiadas; Projeto Karatê para Educar, beneficiados 50 crianças e adolescentes na faixa etária de 6 a 16 anos do município de Arapiraca, Alagoas.

O Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito – DICC, celebrado mundialmente, na 3.ª quinta-feira do mês de outubro, em 2015 sua edição foi realizada no dia 15. O tema escolhido foi “Pessoas ajudando Pessoas”, e a Confebras e o Sistema OCB envolveram todas as coope-rativas do País a comemorar juntos esse dia.

A Juriscred realizou a 5.ª edição da Corrida do Coopera-

tivismo, na Orla de Ponta Verde em Maceió, Alagoas. Neste ano de 2015, foram inscritos cerca de 1.200 atletas.

A Unicred João Pessoa proporcionou apoio cultural ao projeto Sereias da Penha, que reúne 43 artesãs da comu-nidade da Penha, na cidade de João Pessoa, Paraíba.

A Unicred Recife apoiou a 10.ª Caminhada Pela Paz, uma iniciativa do Instituto Dom Helder Câmara.

Doação da Unicred Central N/NE a Casa da Criança com Cancêr

Juriscred – V Corrida do Coopera-tivismo

Unicred João Pessoa – Projeto Sereias da Penha

Unicred Recife – 10.ª Caminhada pela Paz

Eventos

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Vivemos um momento em que o Cooperativismo de Crédito assume um papel primordial para a promoção da estabilização econômica. Além disso, o Sistema Cooperativo de Crédito vem ganhando cada vez mais destaque como agente de fomento ao desenvolvimento econômico regional, atuando em diversas atividades dentro do universo cooperativista e fora dele.

Essa constatação reforça nossa crença de que 2016 será um ano de muitas oportunidades e crescimento. É um momento para agregar ainda mais pessoas ao universo cooperativista, e possibilitar-lhes o acesso a toda a gama de produtos e serviços oferecidos pelo Sistema Unicred Central Norte/Nordeste.

Com 18,88% de crescimento em Totais de Ativos, com a injeção de mais de R$ 2,3 bilhões na economia regional e R$ 196 milhões em distribuição de resultados, o Sistema Unicred Central Norte/Nordeste mostrou, em 2015, todo o seu fôlego para manter o ritmo de crescimento, mesmo nesse ano. Tal situação solidifica nossa contribuição para o desenvolvimento econômico e sustentável de todos aqueles que fazem parte direta ou indiretamente deste Sistema.

A palavra é “Oportunidade”

PLANO DE AÇÃO 2016

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Relatório Anual 2015 • Plano de Ação 2016

PLANO DE AÇÃO 2016De acordo com a revisão do Planejamento Estratégico

do triênio 2014-2016, segue o plano de ação para o ano de 2016. Essas ações estratégicas foram traçadas durante reunião com a presença de dirigentes, conselheiros, gerentes gerais das Cooperativas e

equipe de técnicos da Unicred Central Norte/Nordeste.Os objetivos, as ações e os projetos estratégicos

relacionados a seguir deverão ser realizados durante o ano de 2016.

• Filiação ao Sicredi – Central e Filiadas;• Inauguração da Credisul do Maranhão;• Projeto de abertura de Quadro Social de Cooperativas;• Constituição da Sicredi Carajás;• Estudo de região para viabilidade de abertura de PAs;• lançamento do produto CredFacil;• Lançamento do serviço SipagNet;• Débito automático fatura Mastercard;• Crédito com garantia de Previdência;• Cobrança com registro;• Portabilidade de Crédito;• Sistema de cobrança de inadimplência;

• Implantação do Token;• Novas parcerias em Seguros;• XXI Convenção Central Sicredi N/NE e XXVIII Convenção

Unimed N/NE;• Implantação do módulo de renegociação de dívidas;• Débito automático Bancoob;• Domicílio Bancário (Rede);• E-financeira (declaração RF);• Automatização do Rating e Risco de Mercado;• Revisão dos processos de Risco Operacional e

implantação de nova plataforma;• Implantação do Bacen-Jud.

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Relatório Anual 2015 • Plano de Ação 2016

Unicred Central Norte/NordesteRua Doutor Antônio Moacir Dantas Cavalcanti, 110

Parque Esperança – Cabedelo/PB83 3044.2500

www.unicrednne.com.br