plano de ações de melhoria -...
TRANSCRIPT
Plano de Ações de Melhoria
Agrupamento de Escolas de Colos
Ano letivo 2014-15
DGEstE – Direção de Serviços Região Alentejo
Agrupamento de Escolas de Colos – 135070 - Contribuinte: 600081044
Escola sede: 283650000/2/3/4 283650001 [email protected] Largo Brito Paes -7630-329 COLOS 2
E. B. Aviador Brito Paes, Colos, Odemira - 211774
Índice
Nota introdutória ............................................................................................................................................... 3
1 - Estrutura do Plano de Melhoria .................................................................................................................... 4
2 - Áreas de Melhoria ........................................................................................................................................ 5
3 – Cronograma das ações de melhoria ........................................................................................................... 16
DGEstE – Direção de Serviços Região Alentejo
Agrupamento de Escolas de Colos – 135070 - Contribuinte: 600081044
Escola sede: 283650000/2/3/4 283650001 [email protected] Largo Brito Paes -7630-329 COLOS 3
Nota introdutória
A IGEC (Inspeção-Geral da Educação e Ciência) iniciou um novo ciclo de avaliação externa das
escolas.
Este plano de melhoria decorre das reflexões retiradas da leitura atenta do Relatório de Avaliação
Externa da Inspeção-Geral de Educação e Ciência (IGEC), realizado entre os dias 14 e 17 de janeiro
de 2014, e que foca 6 áreas de melhoria de prioridade educativa que visam o aperfeiçoamento do
serviço educativo prestado, tornando assim a avaliação externa um processo útil para o
desenvolvimento e a melhoria do Agrupamento.
O Plano de Melhoria apresentado pretende, assim, constituir-se como um compromisso do
Agrupamento de Escolas de Colos na melhoria do seu desempenho em áreas menos fortes, visando
o reforço na excelência e na qualidade.
Tendo em vista o envolvimento alargado da comunidade educativa, este plano será publicado na
página eletrónica e no moodle do Agrupamento.
DGEstE – Direção de Serviços Região Alentejo
Agrupamento de Escolas de Colos – 135070 - Contribuinte: 600081044
Escola sede: 283650000/2/3/4 283650001 [email protected] Largo Brito Paes -7630-329 COLOS 4
1 - Estrutura do Plano de Melhoria
O Relatório de Avaliação Externa da Inspeção-Geral de Educação e Ciência (IGEC), além de
demonstrar os resultados do desempenho organizacional deste Agrupamento, assumiu-se como um
instrumento de reflexão acerca da própria organização desta instituição e da sua avaliação interna,
resultando numa oportunidade de melhoria, uma vez que colaborou para a análise reflexiva e para o
debate promovidos, no âmbito das várias estruturas de orientação educativa. Na realidade, este
relatório, ao identificar “pontos fortes” e “áreas de melhoria”, consagrou elementos para a
construção deste Plano de Melhoria. Deste modo, o presente Plano tem como objetivo apoiar e
orientar a Direção do Agrupamento de Escolas de Colos e as suas estruturas intermédias na
implementação de um conjunto de ações que possibilite melhorar o seu desempenho, contribuindo
dessa forma para uma maior qualidade, eficiência e eficácia organizacional.
DGEstE – Direção de Serviços Região Alentejo
Agrupamento de Escolas de Colos – 135070 - Contribuinte: 600081044
Escola sede: 283650000/2/3/4 283650001 [email protected] Largo Brito Paes -7630-329 COLOS 5
2 - Áreas de Melhoria
Com base no relatório da avaliação externa, entende-se que as áreas onde o Agrupamento deve
incidir prioritariamente os seus esforços para a melhoria são as seguintes:
1 - A identificação de causas explicativas do sucesso e insucesso, intrínsecas ao processo
de ensino e de aprendizagem, de forma a implementar ações eficazes e profícuas na
superação das dificuldades, na motivação dos alunos e na melhoria dos resultados
académicos;
O Acompanhamento Pedagógico e Disciplinar, realizado pelos conselhos de turma aos alunos, é
utilizado como estratégia de intervenção junto dos alunos com problemas específicos no âmbito da
aprendizagem (sucesso escolar, abandono escolar, integração na escola, indisciplina, entre outros
fatores). Mediante um planeamento individualizado, é traçado para cada aluno um plano de ação
pedagógico com o objetivo de identificar o caminho de aprendizagem de cada um e,
consequentemente intervir para que o mesmo supere essa dificuldade. Para tal, desenvolvem-se
atividades específicas para cada situação, avaliações periódicas, acompanhamento disciplinar dos
alunos, cooperação com os Diretores de Turma e todos os outros docentes, adaptações curriculares,
reuniões com os Encarregados de Educação e outros familiares e auxílio pedagógico, caso seja
necessário. É facultado também aos alunos um conjunto de medidas que visam a melhoria das suas
aprendizagens nomeadamente através de apoios, salas de estudo, coadjuvações e tutorias.
Objetivos Responsáveis Evidências Calendarização
- Identificar as causas
explicativas do sucesso e
insucesso dos alunos;
- Professores das
disciplinas;
- Conselhos de
Turma;
- Departamentos;
- Conselho
Pedagógico;
- Equipa de
Autoavaliação.
- Relatórios dos
professores das
disciplinas;
- Início do Ano
Letivo;
- Atas de conselhos de
Turma;
- Finais de Período;
- Atas de Departamento; - Início do 2º e 3º
períodos;
- Atas de Conselho
Pedagógico;
- Sempre que se
justifique.
- Desenvolver medidas
eficazes que visem a
superação das dificuldades
e motivação dos alunos
que visem a melhoria dos
resultados escolares.
- Apoios pedagógicos
individuais e de apoio à
turma; tutorias;
coadjuvações, salas de
estudo e apoio ao estudo;
- Melhoramento de
equipamentos e espaços
DGEstE – Direção de Serviços Região Alentejo
Agrupamento de Escolas de Colos – 135070 - Contribuinte: 600081044
Escola sede: 283650000/2/3/4 283650001 [email protected] Largo Brito Paes -7630-329 COLOS 6
escolares;
- Diversificar a oferta
educativa nomeadamente
com a criação dos cursos
vocacionais básico e
secundário;
- Oferta complementar no
1º ciclo de inglês (4º ano);
- Oferta de ensino
articulado da música;
- Premiar o mérito
académico, desportivo e
cívico.
2 - A consolidação das práticas de diferenciação pedagógica, entre outras, com vista a
uma melhoria dos resultados académicos dos alunos, em especial, nas disciplinas de
Matemática, de Português e de Inglês;
Nos órgãos próprios a escola reflete para encontrar um conjunto de medidas didáticas que visam
adaptar o processo de ensino aprendizagem às diferenças dos alunos, a fim de permitir a cada um
atingir o seu máximo na realização dos objetivos didáticos.
Conscientes de que diferenciar é sair da norma, é correr riscos, sem nenhuma certeza de ter razão ou
de chegar a resultados visíveis, no entanto, diferenciar significa acreditar que nenhum esforço se
perde neste processo de ensino-aprendizagem.
Esta escola gere a heterogeneidade e promove a igualdade de oportunidades de sucesso dos alunos.
Os educadores para diferenciar não são indiferentes à diferença, por isso refletimos e
operacionalizamos na prática diária metodologias que enquadram a diferenciação e permitam a cada
aluno o desenvolvimento das suas capacidades ao seu ritmo, passando pela seleção apropriada de
métodos de ensino adequados a cada situação.
A escola cria condições para que os alunos tenham tempos, espaços e recursos materiais, humanos e
físicos que melhor permitam as suas aprendizagens, por outro lado, os professores refletem nos
órgão próprios e procuram soluções capazes de responder às situações de desadaptação, às
diferenças de comportamentos e aos diversos ritmos de aprendizagem no contexto grupo turma.
De acordo com o Regimento Interno os professores estabelecem, com os alunos, regras de
funcionamento que permitam a existência de um clima de trabalho adequado, de modo a
desenvolver um conjunto de atividades diferenciadas. Estas são cumpridas em grupo e outras
individualmente. Com autocorreção, para que todos os alunos estejam ocupados permitindo assim
que o professor preste atenção a outros alunos, desta forma o professor acompanha a execução das
tarefas, auxilia e identifica dificuldades e progressos.
DGEstE – Direção de Serviços Região Alentejo
Agrupamento de Escolas de Colos – 135070 - Contribuinte: 600081044
Escola sede: 283650000/2/3/4 283650001 [email protected] Largo Brito Paes -7630-329 COLOS 7
As equipas pedagógicas pensam em conjunto uma variedade de estratégias de ensino, adaptando as
aulas a alunos individualmente e a pequenos grupos, aumentando o rendimento escolar. Assim a
diferenciação pedagógica é um processo integrado de diagnóstico e intervenção na aula que
combina várias das práticas, nomeadamente os programas de tutoria, aprendizagem cooperativa e o
ensino de estratégias de aprendizagem, de gestão de sala de aula para adaptarem o ensino às
necessidades individuais e do pequeno grupo turma.
Consciente de que há metas difíceis de medir ou avaliar nomeadamente as que se referem à
autonomia e à motivação dos alunos. Assim as mediadas pensadas têm implicação na a sala de aula:
a diferenciação pedagógica requer fases de implementação executadas pelos professores, incluindo
a planificação, atribuição do tempo, a delegação de tarefas em colaboradores e alunos e o controle
de qualidade. Desta forma a diferenciação pedagógica é um programa exaustivo por todo o dia
escolar e não um método ou a aprovação isolada de um professor. A sua localização no aluno de
forma individualizada requer que as limitações para a aprendizagem sejam primeiro diagnosticadas
para posteriormente se desenvolver um plano que permita resolvê-las.
Um aluno com necessidades educativas especiais ou dificuldades de aprendizagem torna-se
responsabilidade conjunta de uma equipa de professores e especialistas.
A Direção apresenta uma gestão de recursos e tempos permitindo implementar programas de
diferenciação pedagógica.
É exigido ao Coordenador algo mais que o controlo da planificação do ensino de competências e
conteúdos disciplinares para vários anos de escolaridade. O Coordenador compreende a relação do
Currículo com as capacidades e necessidades de cada aluno.
Procedemos à aplicação de testes de proficiência linguística aos alunos de outras nacionalidades,
definindo o seu nível de proficiência e possibilitando assim, a aplicação de atividades de acordo
com o seu grau de aprendizagem da língua. Os alunos Português Língua Não Materna (PLNM) são
beneficiados com apoio semanal no espaço escolar, procurando deste modo colmatar as
dificuldades no domínio da língua.
Objetivos Responsáveis Evidências Calendarização
Consolidar as práticas de
diferenciação pedagógica
a fim de melhorar os
resultados académicos dos
alunos.
- Departamentos
Curriculares em
especial o
departamento de
línguas e de
matemática e
ciências
experimentais. a)
- Planificação por
disciplina;
- Plano anual de atividades;
- Critérios de avaliação;
- Coadjuvações;
- Apoios;
- Tutorias.
- Início do ano
letivo;
- Ao longo do ano
letivo.
Nota: a)
nos quais se encontram os docentes dos diferentes grupos de recrutamento e áreas disciplinares que, através de
um processo de cooperação, procuram adequar o currículo às necessidades específicas dos alunos.
DGEstE – Direção de Serviços Região Alentejo
Agrupamento de Escolas de Colos – 135070 - Contribuinte: 600081044
Escola sede: 283650000/2/3/4 283650001 [email protected] Largo Brito Paes -7630-329 COLOS 8
3 - A generalização de mecanismos de efetiva articulação horizontal e vertical do
currículo, contribuindo para a consistência e a sequencialidade das aprendizagens;
A articulação e gestão curricular são asseguradas pelos Departamentos Curriculares, onde os
docentes dos diferentes grupos de recrutamento e áreas disciplinares procuram adequar o currículo
às necessidades específicas dos alunos através de um processo de cooperação.
Os docentes do mesmo grupo de recrutamento, área disciplinar e anos de escolaridade através de
procedimentos de cooperação procedem à:
- Definição de critérios de avaliação por ano/ciclo;
- Planificação conjunta das atividades letivas e não letivas (visitas de estudo, projetos, etc.);
- Adoção de procedimentos comuns para o cumprimento das Metas Curriculares de cada
disciplina;
- Elaboração de matrizes comuns para os instrumentos de avaliação;
- Gestão conjunta dos programas disciplinares;
- Elaboração de instrumentos de avaliação comuns à mesma disciplina/ano de escolaridade.
Quanto à articulação vertical entre a educação pré-escolar e o 1º ciclo do ensino básico no início do
ano letivo os coordenadores destes dois departamentos reúnem e definem orientações consertadas
para que em reunião de departamento possam dar orientações para elaboração de um projeto de
articulação vertical a ser trabalhado ao longo do ano letivo. No final de cada período, realizam-se
reuniões de trabalho entre as educadoras e os professores do 1.º ciclo, a fim de se realizar uma
articulação adequada sobre o percurso das crianças e definição/elaboração e avaliação intermédia de
projetos que são ainda articulados com a Biblioteca Escolar. No final do ano letivo realiza-se uma
reunião entre os docentes destes dois níveis de ensino com a finalidade das educadoras transmitirem
aos professores do 1º ciclo a avaliação final do percurso das crianças que irão transitar para o 1º ano
do 1.º ciclo do ensino básico. Quanto à articulação horizontal, a nível da educação pré-escolar, esta
ainda a ser desenvolvido desde 2011 um projeto intitulado “Trilhando Caminhos Ampliando
Fronteiras”.
Relativamente ao 1º e ao 2º ciclos, no final do ano letivo realiza-se na escola sede do Agrupamento
uma reunião de articulação entre todos os professores titulares de turma do 4.º ano e todos os
professores do 2º ciclo, a coordenadora de departamento do 1.º CEB, o coordenador dos diretores
de turma, o coordenador da Educação Especial, a coordenadora dos Apoios Educativos, o psicólogo
e um elemento da direção, a fim de ser feita a passagem de informações relativas aos alunos do 4º
ano, de forma adequada, que permita a sua integração em turmas adaptadas ao ritmo dos alunos.
Desta reunião saem ainda as propostas de constituição de turmas.
Quanto à Articulação Vertical (4.º para o 5.º ano), a transição para um novo ciclo e as mudanças a
ela inerentes, levam a uma ansiedade na maioria das crianças, que desde logo deverá ser precavida.
Assim, anualmente proporciona-se aos alunos do 4.º ano, um conjunto de atividades que lhes
permitem experienciar por um dia “a vida na escola sede em conjunto com os alunos do 2.º Ciclo”.
Com esta iniciativa e orientados por “Padrinhos” do 2º e 3º ciclo, os alunos visitam a escola,
lancham no bar, almoçam na cantina, experienciam os principais serviços que irão utilizar, ficando
ainda familiarizados com o cartão do aluno e a sua utilização.
DGEstE – Direção de Serviços Região Alentejo
Agrupamento de Escolas de Colos – 135070 - Contribuinte: 600081044
Escola sede: 283650000/2/3/4 283650001 [email protected] Largo Brito Paes -7630-329 COLOS 9
Relativamente ao 2.º e 3.º ciclo/ensino secundário, a planificação das atividades letivas e não letivas
é feita, em conjunto, nas reuniões de departamento, de conselho de turma que visam a articulação
vertical das disciplinas. Nestas reuniões, os docentes elaboram as planificações, constroem
materiais conjuntos de apoio e definem os critérios e instrumentos de avaliação para os diferentes
anos e ciclos, com uma perspetiva de continuidade pedagógica. Estas reuniões permitem também a
partilha, entre os docentes, de práticas científico-pedagógicas, a organização de atividades conjuntas
que potenciem a sequencialidade dos estudos e a organização de atividades extra curriculares,
nomeadamente, a participação em clubes e projetos (exemplo: Clube da Pintura, Clube da Proteção
Civil, Visitas de estudo, Jornadas Escolares, Eco-Escolas, Programa e Educação para a Saúde,
Olimpíadas de Matemática, entre outros).
Objetivos Responsáveis Evidências Calendarização
- Criar mecanismos de
uma efetiva articulação
horizontal e vertical do
currículo que promovam a
sequencialidade das
aprendizagens.
- Departamentos
Curriculares;
- Secção de
Articulação.
- Atas de reunião de
departamento e de
conselhos de
docentes/conselhos de
turma;
- Planificações anuais
- Plano Anual de Atividades
- Avaliação do cumprimento
do Plano Anual de
Atividades;
- Documentos produzidos
pela secção de articulação.
- No início do ano
letivo;
- No final de cada
período.
4 - A institucionalização de práticas de supervisão das atividades letivas, que permitam
monitorizar a coerência entre o planeamento individual e a eficácia da prática
pedagógica, em termos do sucesso académico;
Quanto à educação pré-escolar realiza-se no final de cada ano letivo, uma reunião onde é elaborado
um documento orientador das práticas diárias e globais organizado com base nas orientações
curriculares definidas pelo MEC. No início de cada ano letivo realiza-se uma reunião de
departamento onde este documento é novamente revisto e aprovado por todos as docentes em
exercício de funções. Neste documento “Orientador da Educação Pré-Escolar” está definido um
roteiro de orientação, bem como as competências/planificação anual e operacionalização de
competências a serem trabalhadas em contexto de sala. Com base nestas, e na especificidade do seu
grupo de crianças, cada educadora definirá as planificações quer mensais quer semanais, que são
atempadamente enviadas à coordenadora de departamento.
Ao nível da Componente não Letiva (CNL) e sob a coordenação de uma das docentes do grupo, são
construídos materiais conjuntos de apoio, verificados outros trabalhos produzidos individualmente
nas horas da componente não letiva individual de cada docente, organizadas atividades conjuntas
DGEstE – Direção de Serviços Região Alentejo
Agrupamento de Escolas de Colos – 135070 - Contribuinte: 600081044
Escola sede: 283650000/2/3/4 283650001 [email protected] Largo Brito Paes -7630-329 COLOS 10
que potenciem a sequencialidade das aprendizagens e organizadas atividades, nomeadamente a
participação em projetos e concursos a fim de dar cumprimento ao projeto educativo e plano anual
de atividades do Agrupamento (projeto de articulação horizontal “Trilhando Caminhos Ampliando
Fronteiras”, bem como concursos em colaboração com os encarregados de educação: de
espantalhos; de árvores de Natal; de enfeites de Natal; de decorações de Primavera e de moinhos de
vento).
Quanto ao 1º Ciclo há uma planificação dos domínios e conteúdos a lecionar por área e ano de
escolaridade, seguindo as orientações das metas curriculares. Estas planificações tal como a
calendarização dos conteúdos a lecionar são definidas em departamento e aprovadas em Conselho
Pedagógico, no sentido de uniformizar e aproximar o trabalho dos docentes, valorizando o trabalho
cooperativo e a partilha de estratégias e materiais. É realizado um acompanhamento/supervisão
semanal das turmas constituídas pelos quatros anos de escolaridade, por parte de uma docente com
especialização na área de supervisão que se encontra ao abrigo do art.º 79 Estatuto da Carreira
Docente (ECD), no presente ano letivo. Esta docente acompanha regularmente as restantes turmas,
prestando também o apoio aos alunos com maiores dificuldades tanto de aprendizagens com o de
integração na turma.
Elaborou-se uma estrutura de ata e registos para a avaliação intercalar e sumativa, no sentido de
sintetizar e esquematizar as diferentes informações referentes aos vários itens avaliativos, no
sentido de melhorar e agilizar a informação sobre os alunos das diferentes turmas, facilitando deste
modo a comunicação e organização dos dados.
Objetivos Responsáveis Evidências Calendarização
- Institucionalizar práticas
de supervisão das
atividades letivas, que
permitam monitorizar a
coerência entre o
planeamento individual e
a eficácia da prática
pedagógica, em termos do
sucesso académico.
- Coordenadores
de
Departamentos
Curriculares.
- Atas de reunião de
departamento e de
conselhos de
docentes/conselhos de
turma;
- Planificações
anuais/mensais/semanais;
- Plano Anual de
Atividades;
- Avaliação do cumprimento
do Plano Anual de
Atividades;
- Relatório de Avaliação do
Projeto Educativo;
- Aplicação dos critérios de
avaliação.
- No início do ano
letivo;
- No final de cada
período.
DGEstE – Direção de Serviços Região Alentejo
Agrupamento de Escolas de Colos – 135070 - Contribuinte: 600081044
Escola sede: 283650000/2/3/4 283650001 [email protected] Largo Brito Paes -7630-329 COLOS 11
5 - A efetiva apropriação das competências por parte do conselho geral, de modo a que
este órgão assuma uma direção estratégica;
De acordo com a legislação em vigor o Conselho Geral elaborou um Plano de Ação de forma a
efetivar uma apropriação de competências.
Objetivos Responsáveis Evidências Calendarização
Efetivar uma apropriação
de competências de modo
assumir uma direção
estratégica.
- Conselho
Geral.
- Plano de Ação;
- Atas de reuniões.
- No início do ano
letivo;
- No final do ano
letivo.
6 - A organização de um processo de autoavaliação, consistente e sustentado, tendo em
vista a qualidade educativa e o progresso organizacional.
A procura da excelência nas escolas públicas portuguesas é uma preocupação de longa data, uma
vez que a estas compete a formação das mulheres e homens de amanhã, e dos conhecimentos e
competências destes depende, em muito, o futuro desenvolvimento do País.
A adesão de um número cada vez maior de escolas a experiências de autoavaliação exemplifica o
reconhecimento, por parte dos atores educativos, da função que esta tem no desenvolvimento das
organizações escolares e dos seus profissionais.
O Agrupamento de Escolas de Colos é exemplo disso, pois procura a excelência como principal
objetivo de melhorar a qualidade do seu serviço enquanto instituição educativa, e possui um
historial de inovação, de prática e de partilha a nível da implementação de processos
autoavaliativos. Em concreto, em 2006, o Agrupamento participou na primeira experiência
promovida pelo Ministério da Educação de autoavaliação das escolas (uma das 24 escolas de todo o
país). Na altura tratava-se de criar e de testar um modelo a adotar e a generalizar por todas as
escolas do país, baseado nos modelo CAF e EFQM, bem como na prática e partilha de experiências,
e que teve como mentores para além dos serviços centrais do Ministério de Educação, o apoio dos
serviços centrais da Inspeção Geral da Educação. Mais tarde (2010), e tendo por base o modelo
CAF e a experiência QUALIS, do Governo Regional dos Açores, procedeu-se à implementação de
um modelo de autoavaliação no Agrupamento o qual se quedou pelos dois primeiros passos do
modelo, por falta de continuidade das propostas de trabalho então apresentadas.
A autoavaliação é um processo de avaliação interna, mas a intervenção de agentes externos revela-
se fundamental para uma maior objetividade da avaliação. Para este efeito, o Agrupamento Escolas
de Colos irá tentar recorrer a um consultor externo, bem como irá auscultar, de modo ainda a
definir, a sociedade e os seus agentes mais predominantes.
DGEstE – Direção de Serviços Região Alentejo
Agrupamento de Escolas de Colos – 135070 - Contribuinte: 600081044
Escola sede: 283650000/2/3/4 283650001 [email protected] Largo Brito Paes -7630-329 COLOS 12
A autoavaliação tem carácter obrigatório, definido na Lei nº 31/2002 de 20 de Dezembro, designada
por “Lei do Sistema de Avaliação da Educação e do Ensino Não Superior”. A lei não estabelece
normas relativamente aos procedimentos de avaliação, mas formula a exigência de que estes se
devem submeter “a padrões de qualidade devidamente certificados” (artº7).
Para além de as escolas, com a implementação da CAF, cumprirem esta lei, a autoavaliação também
lhes permite “gerir a pressão da avaliação externa institucional”, quer antecipando a identificação
dos seus pontos fortes e áreas de melhoria, quer preparando a justificação/fundamentação das
fragilidades identificadas pelos serviços de avaliação externa (Inspeção-Geral da Educação e
Ciência).
A autoavaliação é ainda um excelente instrumento de “marketing” da escola, pois a divulgação dos
resultados junto da comunidade contribui para o seu reconhecimento público.
Os objetivos da autoavaliação são os seguintes:
1 - Promover a melhoria da qualidade do sistema educativo, da organização da escola e dos seus
níveis de eficiência e eficácia;
2 - Assegurar o sucesso educativo baseado numa política de qualidade, exigência e
responsabilidade;
3 - Incentivar ações e processos de melhoria da qualidade, do funcionamento e dos resultados-
chave da escola;
4 - Garantir a credibilidade do desempenho da escola;
5 - Atingir a certificação dos padrões de qualidade da escola.
Tudo isto impõe um planeamento adequado de toda a atividade da escola numa perspetiva de gestão
escolar de excelência, através de processos de melhoria contínua ao ritmo possível da escola e em
função dos recursos disponíveis para o desenvolvimento do respetivo processo.
Assim sendo, e por decisão da equipa, será implementada neste Agrupamento a Common
Assessment Framework (CAF), com vista à melhoria contínua da gestão interna da escola,
satisfazendo as necessidades dos colaboradores (Pessoal Docente e Pessoal Não Docente), assim
como dos alunos e pais/encarregados de educação.
Desta forma foi criada uma equipa interna de autoavaliação que é formada pelos seguintes
elementos:
- Leonardo Verde – coordenador da equipa;
- Horácio Silva – docente 3º ciclo;
- Marco Freitas – docente 3º ciclo;
- Elsa Lobão - docente 3º ciclo;
- Filomena Pereira – docente 1º ciclo
- Paula Paulo – educadora
- Carla Carvalho – representante dos assistentes técnicos
- Natália Soares – representantes do pessoal não docente
- João Adolfo – representante da Educação Especial
DGEstE – Direção de Serviços Região Alentejo
Agrupamento de Escolas de Colos – 135070 - Contribuinte: 600081044
Escola sede: 283650000/2/3/4 283650001 [email protected] Largo Brito Paes -7630-329 COLOS 13
- Leandro – representante dos alunos
- Maria Ana Sérgio – representante do Conselho Geral
- Sofia Ramos – represente dos pais e encarregados de educação;
- Luísa Oliveira – representante dos docentes contratados.
Para dar apoio a todo o processo de implementação da CAF, o Agrupamento irá recorrer a um
consultor externo ainda a definir.
A metodologia utilizada no Agrupamento, desenrolar-se-á do seguinte modo:
a) Constituição da Equipa de Autoavaliação;
b) Reunião da Equipa de Autoavaliação para definir a estratégia a seguir para a explicação do
modelo CAF e a forma de a implementar;
c) Reuniões da Equipa de Autoavaliação, para a elaboração dos indicadores dos questionários
a aplicar ao Pessoal Docente, Pessoal Não Docente, Alunos e Pais/Encarregados de
Educação;
d) Realização de sessões de sensibilização aos colaboradores (Pessoal Não Docente e Pessoal
Docente) sobre os objetivos a alcançar, a metodologia a seguir, a importância da
participação responsável de todos os intervenientes e o preenchimento dos questionários;
e) Preenchimento da Grelha de Autoavaliação pela Equipa, em que cada indicador dos
critérios da CAF é pontuado com base em evidências;
f) Apuramento dos resultados dos questionários;
g) Reunião da Equipa de Autoavaliação, para a discussão dos resultados da avaliação interna e
as medidas de melhoria a implementar;
h) Elaboração do Diagnóstico Organizacional do Agrupamento Escolas de Colos, com base
nos questionários recolhidos e na Grelha de Autoavaliação.
A equipa de autoavaliação após reflexão considerou pertinente a utilização da metodologia CAF.
A CAF é uma metodologia simplificada do Modelo de Excelência da EFQM (European Foundation
for Quality Management), ajustada às realidades das Administrações Públicas, que permite a
autoavaliação, através da qual uma organização procede ao diagnóstico do seu desempenho numa
perspetiva de melhoria contínua.
A CAF é uma ferramenta de autoavaliação da qualidade, desenvolvida ao nível da União Europeia.
Em Portugal recebeu a designação de “Estrutura Comum de Avaliação”.
A CAF é um modelo assente numa estrutura de nove critérios que correspondem aos aspetos
globais focados em qualquer análise organizacional, permitindo assim a comparabilidade entre
organismos.
DGEstE – Direção de Serviços Região Alentejo
Agrupamento de Escolas de Colos – 135070 - Contribuinte: 600081044
Escola sede: 283650000/2/3/4 283650001 [email protected] Largo Brito Paes -7630-329 COLOS 14
Na figura seguinte está representada a estrutura da CAF:
A CAF pode ser encarada como um modelo de excelência, que tem como objetivos:
- Modernizar os serviços públicos;
- Otimizar a gestão e o funcionamento dos serviços públicos;
- Promover e facilitar a mudança organizacional;
- Fomentar o planeamento, a definição de estratégias e a orientação dos serviços públicos para
resultados;
- Apostar no desenvolvimento dos colaboradores;
- Gerir por processos, em que cada atividade traga valor acrescentado para a Escola;
- Satisfazer o cidadão-cliente (alunos e pais/encarregados de educação) e outras partes
interessadas.
O processo de autoavaliação impõe um planeamento adequado de toda a atividade do Agrupamento,
através de processos de melhoria contínua ao ritmo possível da escola e em função dos recursos
disponíveis para o desenvolvimento do respetivo processo.
É o seguinte o cronograma do nosso processo:
Neste momento a equipa está elaborar e a selecionar os indicadores a aplicar nos diversos
questionários.
DGEstE – Direção de Serviços Região Alentejo
Agrupamento de Escolas de Colos – 135070 - Contribuinte: 600081044
Escola sede: 283650000/2/3/4 283650001 [email protected] Largo Brito Paes -7630-329 COLOS 15
Seguindo o cronograma, em setembro, este grupo divulgará o fruto do seu trabalho junto da
comunidade educativa e da comunidade local, que serve e que respeita. Até lá estamos abertos a
todas as sugestões e críticas e sobretudo abertos a toda a colaboração dos diversos intervenientes,
colaboração essa que de momento solicitamos que seja de estudo e de reflexão sobre a escola e seus
desafios mais prementes.
Por último apresentamos o ponto da situação quanto ao trabalho da equipa de autoavaliação:
A – A Equipa reuniu duas vezes no presente ano letivo;
B – Foi feita reunião prévia com os novos elementos para os inteirar sobre a metodologia e ponto
de situação dos trabalhos;
C – A equipa tem quase totalmente definidos os indicadores a aplicar junto do pessoal docente e
não docente.
D – No início do 2º período será aplicada a auscultação ao público-alvo docente e não docente, e
numa primeira instância, será aplicado junto dos elementos da secção;
E – No início do segundo período, o coordenador desta secção estará presente numa reunião de
Conselho Pedagógico para esclarecer o procedimento do processo, bem como agendar com
os conselheiros a calendarização da aplicação do mesmo na comunidade.
F – Para uma fase posterior, será aplicado aos alunos e aos encarregados de educação.
DGEstE – Direção de Serviços Região Alentejo
Agrupamento de Escolas de Colos – 135070 - Contribuinte: 600081044
Escola sede: 283650000/2/3/4 283650001 [email protected] Largo Brito Paes -7630-329 COLOS 16
3 – Cronograma das ações de melhoria
Ações de Melhoria Responsável /
Intervenientes
Cronograma Temporal
Data de
arranque
Data prevista
para conclusão
1
A identificação de causas explicativas do
sucesso e insucesso, intrínsecas ao processo
de ensino e de aprendizagem, de forma a
implementar ações eficazes e profícuas na
superação das dificuldades, na motivação dos
alunos e na melhoria dos resultados
académicos.
Junho 2014 Julho 2017
2
A consolidação das práticas de diferenciação
pedagógica, entre outras, com vista a uma
melhoria dos resultados académicos dos
alunos, em especial, nas disciplinas de
Matemática, de Português e de Inglês.
Junho 2014 Julho 2017
3
A generalização de mecanismos de efetiva
articulação horizontal e vertical do currículo,
contribuindo para a consistência e a
sequencialidade das aprendizagens.
Junho 2014 Julho 2017
4
A institucionalização de práticas de
supervisão das atividades letivas, que
permitam monitorizar a coerência entre o
planeamento individual e a eficácia da prática
pedagógica, em termos do sucesso académico.
Junho 2014 Julho 2017
5
A efetiva apropriação das competências por
parte do conselho geral, de modo a que este
órgão assuma uma direção estratégica.
Junho 2014 Julho 2017
6
A organização de um processo de
autoavaliação, consistente e sustentado, tendo
em vista a qualidade educativa e o progresso
organizacional.
Junho 2014 Julho 2017
A Direção
António Carlos Correia Caetano (Diretor)
Elisabete Cristina Guerreiro Ramos Simões (Subdiretora)
Ana Maria Costa Jacinto Delgado (Adjunta da Direção)
Felismina Rosa Covas (Adjunta da Direção)