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PLANO DE AÇÃO DO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ PROFESSOR ERASMO PILOTTO - ESCOLA PÚBLICA DO ESTADO DO PARANÁ, SISTEMATIZADO PELOS CANDIDATOS A DIREÇÃO E DIREÇÕES AUXILIARES DA Diretor JOSÉ FREDERICO DE MELLO Diretores Auxiliares: 1 - MARIZA TEREZINHA PERUZZO 2 - SÉRGIO MERLIN JUNIOR 3 - GILBERTO PRESTES DE LIMA 4 - EVANDRO GUILHERME ALVES 5 - FERNANDO FUMIO KATO Este plano constitui-se num processo de construção coletiva, historicamente construído, iniciado em 1990, e em constante avaliação para que possa estar refletindo diferentes momentos e suficientemente flexível para inclusão de novas demandas, mudanças e superações. GESTÃO 2009/2011,

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PLANO DE AÇÃO DO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ PROFESSOR ERASMO PILOTTO - ESCOLA PÚBLICA DO ESTADO DO PARANÁ,

SISTEMATIZADO PELOS CANDIDATOS A DIREÇÃO E DIREÇÕES AUXILIARES DA

Diretor JOSÉ FREDERICO DE MELLO

Diretores Auxiliares: 1 - MARIZA TEREZINHA PERUZZO 2 - SÉRGIO MERLIN JUNIOR

3 - GILBERTO PRESTES DE LIMA 4 - EVANDRO GUILHERME ALVES

5 - FERNANDO FUMIO KATO

Este plano constitui-se num processo de construção coletiva, historicamente construído, iniciado em 1990, e em constante avaliação para que possa estar refletindo diferentes momentos e suficientemente flexível para inclusão de novas demandas, mudanças e superações.

GESTÃO 2009/2011,

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“Na medida em que executamos uma nova prática pedagógica - não reprodutivista -, que a comunidade escolar (professores, funcionários, pais/responsáveis legais e alunos) se descobrir como equipe no desenvolvimento e execução do projeto de educação escolar, onde poderá se identificar por meio da inter, multi e transdiplinaridade, então a função social do conhecimento colocará em jogo a estrutura do sistema, enfraquecendo-o e possibilitando a reversão e superação do atual ‘status quo’.

José Frederico de Mello e equipe

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Sumário

página

I FUNDAMENTOS DO PLANEJAMENTO DO PLANO DE AÇÃO

1.0 REALIDADE SOCIAL GLOBAL E DO CONTEXTO DA ESCOLA1.1 Dados de identificação do Estabelecimento de Ensino

1.2 Síntese histórica

1.3 Infra-estrutura física e logística1.3.1 Descrição da capacidade física1.3.2 Organização funcional do IEPPE- - Decreto nº. 22709/711.3.3 Considerações sobre o espaço física1.3.4 Uso de tecnologia de informação e de materiais para a aprendizagem 1.3.5 Serviços1.3.6 Biblioteca1.3.7 Ambientes de ensino-aprendizagem e laboratórios1.3.8 Perfil da comunidade versus direcionamentos da gistão

1.4 Identificação da experiência acumulada da escola – análise crítica do processo de organização do trabalho escolar

1.5 Por uma concepção contemporânea de cidadania e de escola1.5.1 A educação inclusiva1.5.2 Formação continuada de todos os segmentos da comunidade escolar como

pressuposto para efetivar as transformações necessárias para a construção coletiva de uma educação emancipatória

1.5.3 Redimensionamento dos mecanismos de gestão democrática, que fortalecem as instâncias colegiadas, como espaços de tomada de decisão coletiva

II EIXOS ORGANIZADORES DO TRABALHO PEDAGÓGICO ESCOLAR

1.0 ÓRGÃOS DE GESTÃO – ANÁLISE DO PAPEL E FUNÇÕES DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS

1.1 Conselho escolar1.2 Conselhos de classe1.3 Associação de pais, professores e funcionários1.4 Grêmio estudantil Julia Wanderley

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1.5 Equipe pedagógica1.6 Biblioteca Erasmo Pilotto1.7 Agência de Material ensino-aprendizagem1.8 Congregação de professores

2.0 PROPOSTA PEDAGÓGICA – REFLEXÃO COLETIVA SOBRE A PRÁTICA DOCENTE

2.1 Reflexões sobre plano de avaliação interna e de curso2.1.1 Concepção, critérios e instrumentos da avaliação e recuperação de estudos

a - Concepçãob- Critérios e instrumentos de avaliaçãoc – Recuperação de estudosd – Comunicação Escola versus alunos e paise – Plano de ação docentef – Hora-atividadeg – Reuniões pedagógicas

3.0 FORMAÇÃO CONTINUADA – IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES/PRIORIDADES DA ESCOLA

3.1 Objetivo3.2 Encaminhamento metodológico

4.0 PROJETOS E EVENTOS PEDAGÓGICOS ENQUANTO MOMENTOS DE APOIO E CULMINÂNCIA DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM PREVISTOS NA PROPOSTA PEDAGÓGICA

4.1 Um salto para o futuro4.2 Oficina de matemática4.3 Mostra literária4.4 Festival educacional de folclore e dança do IEPPEP4.5 Projeto feira de ciências4.6 Projeto para funcionamento dos laboratórios de física/matemática e

química/biologia4.7 Projeto – informática educativa4.8 Projeto CELEM – Centro de ensino de línguas estrangeiras modernas4.9 Projeto mostra multidiciplinar

4.10 Projeto CRECC – Centro de recreação esportivo, cultural e científico

5.0 ELEMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

6.0 DIRECIONAMENTOS E METAS DE TRABALHOS PROPOSTOS

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ PROFESSOR ERASMO PILOTTO

Município CURITIBANÚCLEO REGINONAL DE EDUCAÇÃO DE CURITIBA

O PLANO DE AÇÃO DO ESTABELECIMENTO

- GESTÃO 2009-2011 -

I - FUNDAMENTOS DO PLANEJAMENTO DO PLANO DE AÇÃO

1.0 - REALIDADE SOCIAL GLOBAL E DO CONTEXTO DA ESCOLA

1.1 - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO:

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ PROFESSOR ERASMO PILOTTO – Ensino Fundamental , Médio e Normal.

Rua: Emiliano Perneta, nº. 92 Centro - Curitiba – PRCEP : 80010-050Fone (041) 323-2511Fax: (041) 233 92 56E-mail: [email protected]

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná – Secretaria de Estado da Educação

Núcleo Regional de Educação de Curitiba - Setor Centro - Área 02

CURSOS RECONHECIDOS E OFERTADOS PELO ESTABELECIMENTO - atendendo aos preceitos constitucionais e as normas para a educação, o Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto, oferta:

I – Anos Iniciais do Ensino Fundamental - Ciclo Básico de Alfabetização continuum de 04

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(quatro) anos, implantado pelo Decreto nº. 2.545/88 de 14 de março de 1988; alterado pelo Decreto 2325/93.

II – Anos Finais do Ensino Fundamental, regular e seriado (de quinta a oitava série), com plano de implantação aprovado pelo Parecer nº. 201/72 do Conselho Estadual de Educação do Paraná; autorização de funcionamento Decreto 1583/76 DOE de 11/02/1976; reconhecimento Resolução 3134/81 DOE de 15/01/1981.

III - Ensino Médio regular e seriado, com plano de implantação aprovado pelo Parecer nº. 1.708/97 - CEF/SEED, autorizado a funcionar pela Resolução nº. 2.963/97 DOE de 18/09/1997.

IV - Cursos de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em nível médio, na modalidade Normal; autorização de funcionamento Resolução 1742/05 DOE de 20/07/2005 e Reconhecimento Resolução 2000/07 de DOE 14/06/2007. Subseqüente de três anos – Profissional – Ensino Médio, autorização de funcionamento Parecer 168/08.

V – Modalidade em Educação Especial: a- Classes Especiais, para alunos com Deficiência Mental, autorizada, pelas Resoluções

nº. 651/95, 36/81, 3470/82 e 2672/89; b- Centro de Atendimento Especializado – Iniciação ao Trabalho, autorizado pela

Resolução 4.752/94; c- Centro de Atendimento Especializado – para Deficiência Auditiva, autorizado pela

Resolução 2.838/92; d- Sala de Recursos para alunos com Distúrbios de Aprendizagem – de 1ª a 4ª séries do

Ensino Fundamental, autorizado pela Resolução 3.710/99; e de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental, autorizado pela Resolução 2059/05 DOE de 17/08/2005.

e- Sala de Recursos para alunos com Altas Habilidades/ Superlotação de de 1ª a 4ª séries do Ensino Fundamental, autorizado pela Resolução 2628/04 DOE de 24/08/2004; e de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental, autorizado pela Resolução 2594/04 DOE 16/08/2004.

VI – Ensino Extracurricular e Plurilingüista de Língua Estrangeira Moderna;

VII – Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores em Educação – Profuncionários.

VIII - Cursos Livres de Aperfeiçoamento e Atualização para atender às exigências do mercado de trabalho e do projeto político pedagógico do Estabelecimento, observadas em cada caso a legislação e as normas especificamente aplicáveis.

1.2 – SÍNTESE HISTÓRICA

O Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto foi criado pela Lei nº. 456 de 12 de abril de 1876, com o nome de Escola Normal pelo então Presidente da Província ADOLPHO LAMENHA LINS, anexa ao Instituto de Preparatórios ou de Estudos Propedêuticos.

Em julho deste mesmo ano um novo regulamento de ensino deu nova forma ao Instituto de Preparatórios, estabelecendo dois cursos: Escola Normal e Instituto Paranaense, o qual passou a se denominar Liceu Paranaense. A Reforma de 1900 denominou-o Ginásio Paranaense. Embora se constituíssem cursos diversos, a Escola Normal e o Ginásio Paranaense funcionavam sob a coordenação do Diretor Geral da Instrução Pública.

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A escola Normal formou sua primeira turma de professores em 1878 sob a direção do Dr. JUSTINIANO DE MELLO E SILVA, então Diretor Geral da Instrução Pública.

Com a reforma do Curso Normal em 1921, os dois cursos passaram a funcionar de forma independente, com currículos específicos e normas próprias, apesar de instalados no mesmo edifício. Em 1922, na comemoração do Centenário da Independência do Brasil, o Governador Dr. CAETANO MUNHOZ DA ROCHA entregou à Escola Normal, o Palácio da Instrução, atual prédio do Instituto de Educação, na Rua Aquidaban, hoje Emiliano Perneta.

LYSÍMACO FERREIRA DA COSTA elaborou um novo regulamento para as Escolas Normais que entrou em vigor em 1923, com inovações, assegurando maior autonomia ao estabelecimento e criando um Grupo Escolar para realização da prática pedagógica.

Em 1936, através do Decreto nº. 1929, a Escola Normal passou a ser denominada Escola de Professores, com nova estrutura e tendo como pré-requisito para ingresso, a conclusão do Curso Ginasial. Deu-se início então a um período de grandes realizações pedagógicas e intensas mudanças.

Em 1946, a Lei Orgânica do Ensino Normal (Decreto. Estadual nº 3530 de 03/01/46) transformou a Escola Normal em Instituto de Educação do Paraná, dando-lhe nova estrutura pedagógica, com a implantação do Jardim de Infância, Curso Primário, Ginasial, Normal, Administração Escolar e Cursos de Aperfeiçoamento e Atualização de professores. Em 1947, acresceu-se a esses cursos o curso Ginasial Misto Noturno.

A partir de 1966, com a aprovação do Plano Experimental pelo conselho Estadual de Educação, foi dinamizada uma nova sistemática educacional, cuja às diferenças individuais adotando-se novas estratégias. Esta proposta foi extinta com a Reforma Educacional de 1971.

A Lei 5692/71 trouxe novas alterações à estrutura do Instituto de Educação, através da Proposta Organizacional de Complexos de Ensino. A Resolução 3601/73 estabeleceu o Complexo 02 para o Instituto de Educação, congregando sob sua direção treze unidades escolares. Porém, às vésperas do centenário, houve previsão de resgatar a unidade anterior, incorporando o Curso Fundamental de 1º Grau “Alba Guimarães Plaisant”, Curso de Habilitação de Magistério – 2º Grau, Curso Noturno com Ensino Supletivo e Cursos Adicionais para atualização e especialização de professores como o de Jardineiras, já aprovado pelo Conselho Estadual de Educação adequando-se às disposições de Lei 5692/71, foi implantado o Ensino de 1º grau, integrando os cursos Primário e Ginasial, aprovado pelo Conselho Estadual de Educação pelo parecer nº 201/71.

Ainda em 1971, pelo Decreto nº. 22709/71, publicado no Diário Oficial do Estado do Paraná em 16 de março de 1971, o então Governador Paulo Pimentel, determinou nova estrutura organizacional dos Institutos Estaduais de Educação do Estado do Paraná.

À Escola de Aplicação “Alba G. Plaisant” foi absorvida pela nova estrutura da instituição, perdendo sua identidade. Em maio de 1973, através de Parecer nº. 65 do Conselho Estadual de Educação, foi aprovado o Plano de Implantação do 2º Grau, com habilitação para Magistério e Técnico de Turismo, sendo este último transferido posteriormente para a Escola Normal Colegial Lysímaco Ferreira da Costa.

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Como decorrência da Lei 5692/71, o Instituto de Educação do Paraná deixou de ofertar os cursos de especialização e de aperfeiçoamento de professores em funcionamento há vários anos e propôs-se a habilitar professores para o Magistério Pré-escolar, a fim de preencher uma das lacunas do atual sistema de ensino. Isso se efetivou em 1978 com a instalação do Curso de Estudos Adicionais para habilitação de professores em Deficiência Mental e Auditiva.

Em 1984 houve a implantação do Curso de Magistério Noturno, que funcionou até 1987. Em 1984 também tiveram início duas classes especiais para alunos com necessidades educacionais especiais na área da surdez. Em 1985 foi implantado o Curso de Estudos Adicionais para habilitação de professores em Deficiência Visual.

Em 1990 foi implantado o Ciclo Básico de Alfabetização envolvendo a 1ª e 2ª série do 1º Grau. Neste ano, também, houve a implantação do Curso de Magistério com duração de quatro anos, através da Deliberação 02/90 do Conselho Estadual de Educação, assim como a reativação do Curso de Magistério Noturno.

Em 1992, foi implantada no Instituto de Educação, a primeira sede no Paraná do Projeto “Salto para o Futuro“.

Em 1994 foi implantado o curso regular com atendimento especializado, em nível de 1º Grau, para alunos com necessidades educacionais na área da surdez, respaldado pelo Parecer nº. 161 de 06/04/94.

Em 2004, com a implantação do Curso de Formação de Docentes para a Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, o Estabelecimento retoma a sua vocação, ou seja, a formação de professores em nível médio.

Outros acontecimentos de importância histórica ocorreram após 2004, dentre eles destacamos:

2004 - Implantação das Salas de Recursos para Altas Habilidades/Superdotação.

2004 – Busto em homenagem ao Professor Erasmo Pilotto em novembro de 2004.

2005 – Manutenção e Reforma no refeitório e na cozinha da merenda escolar.

2006 – Participação Nacional dos alunos nas Olimpíadas de Matemática.

2006 – Lançamento do Livro “Contos pra não Dormir”, projeto do Grupo de Literatura da Sala de Recursos Altas Habilidades/Superdotação.

2007 – Participação na Tribuna Livre da Sessão Ordinária do dia 30 de maio de 2007, sobre Altas Habilidades/ Superdotação.

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1.3 – INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E LOGÍSTICA

O Estabelecimento de Ensino, hoje denominado INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ PROFESSOR ERASMO PILOTTO, possui uma área aproximada de 5.500 m². As atuais dependências físicas, parte antiga do conjunto, foram construídas na década de vinte e inaugurada em 07 de setembro de 1922, pelo antão Governador do Estado, Excelentíssimo Dr. CAETANO MUNHOZ DA ROCHA. Tombado como Patrimônio Histórico do Estado pelo valor de sua obra arquitetônica em 09 de novembro de 2004, a partir de então, o mesmo encontra-se protegido pela Lei 1.211/53, que dispõe sobre a proteção do Patrimônio Histórico, Artístico e Natural do Estado do Paraná. A partir deste evento, todas as intervenções no imóvel ou em sua área envoltória passam a ser objeto de análise e aprovação por parte da Coordenadoria do Patrimônio Culturas da Secretaria de Estado da Cultura. Possui também acervo cultural de pinturas de expressivos paranaenses: Guido Viaro, Alfredo Andersen.

Dispõe de 39 salas de aula, 05 salas para o ensino especial, 02 salas de recursos para deficientes auditivos, 01 sala de construção de material pedagógico, 01 almoxarifado, 01 sala de música, 02 laboratórios de química e biologia, 1 laboratório de matemática e física, 01 biblioteca com acervo de 70.000 exemplares, 01 salão nobre, 01 sala de múltiplo uso com 150 lugares, 01 laboratório de aprendizagem, 01 sala destinada ao grêmio estudantil, 03 salas laboratórios de informática (equipadas), 01 sala de professores e demais dependências pedagógicas e administrativas.

1.3.1 - DESCRIÇÃO DA CAPACIDADE FÍSICA

n.ºda sala Ambiente Uso área Nº. carteiraCapacidade

01 Depósito Grêmio Estudantil 7.8 -02 Sala aula Sala aula 47.5 3203 Sala aula Sala aula 58.1 3504 Estágio Estágio 60.4 -05 Secretaria Secretaria 89.3 -06 Arquivo Arquivo / CPD 30.6 -07 Cantina Cantina 30.1 -08 Almoxarifado Almoxarifado 32.8 -09 Despensa Despensa 29.6 -10 Cantina Cantina 103.3 -11 Depósito Sala de aula 30.2 18 alunos12 Biblioteca Sala Ed. Física 87.3 -13 Sala aula Sala aula 54.4 3514 Sala aula Sala aula 58.1 3515 Sala aula Sala aula 47.5 3216 Banheiro Dir. Administrativa 10.4 -17 Depósito Serviços Gerais 5.9 -18 Escada Depósito 3,8 -19 Escada Depósito 3,8 -20 Corredor Sala Fanfarra 9,0 -21 Banheiro Banheiro 15.8 -22 Sala aula Sala aula 57.5 3223 Sala aula Sala aula 58.1 40

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24 Apoio Pedagógico e Mecanografia

AGÊNCIA MATERIAL ENSINOAPRENDIZAGEM

24.4 -

25 Direção DIR. GERAL 90.7 -26 Setor Pessoal Setor Informação e

Recursos Humanos44.6 -

27 Coord. Pedagógica SALA PROFESSORES 87.3 -28 Direções Auxiliares Direções Auxiliares 30.8 -29 Direções Auxiliares Serviço Orientação

Educacional30.8 -

31 Saguão Central Saguão Central 60,4 -32 Área de entrada Área de entrada 30,0 -33 Sala aula Sala aula 64.4 4034 Sala aula Sala aula 58.1 4035 Sala aula Sala aula 67.5 3236 Banheiro Banheiro 15.8 -

37 a40 Corredor Corredor - -41 Banheiro Banheiro 15.8 -42 Sala aula Sala aula 57.5 3243 Sala aula Sala aula 58.1 4044 Sala aula Sala aula 58.4 4045 Corredor Sala aula – CAE 7,0 -46 Sala de aula Sala de aula 53.7 4547 SALÃO NOBRE SALÃO NOBRE 132.8 -48 Sala aula Sala aula 30.1 1549 Sala aula Sala aula 30.1 1550 Sala aula Sala aula 53.7 4051 Sala aula Sala aula 67.3 4552 Sala aula Sala aula - C.A.E. 7.3 0253 Sala aula Sala aula 58.4 4054 Sala aula Sala aula 58.1 4055 Sala aula Sala aula 57.5 3256 Banheiro Banheiro 15.8 -57 Escadaria Escadaria - -58 Corredor Sala Vigias 19.5 -59 Corredor CLUBE CIÊNCIAS 68.7 -60 Oficina Depósito e Conservadoria 44.8 -61 Oficina Sala aula 33.3 2862 Páteo Páteo 124 -63 Merenda Escolar Merenda Escolar 28.8 -64 Banheiro BWC FEM 58.4 -65 Banheiro BWC MASC 57.6 -66 Sala aula Sala aula 56,2 3267 Sala aula Sala aula 28.8 1568 Ginásio Esportes Ginásio de Esportes 367.6 -69 Sala aula Sala aula 28 1570 Sala aula Sala aula 64.4 4571 Indústria Caseira Sala de aula 28,8 2572 Sala aula Sala aula 36.4 2873 Laboratório Física/Mat. Laboratório Física/Mat. 58,4 -74 Laboratório Bio/Quim. Laboratório Bio/Quim 58,4 -75 Sala aula Sala aula 26.4 1576 Ambulatório Sala aula 22,8 1277 Destista Sala aula 22.8 12

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78 Sala aula Sala aula 50.4 4079 Sala aula Sala aula 53.6 4080 Sala aula Sala aula 58,4 4081 Lab. Aprendizagem Sala de recursos Ed.Esp. 11.9 0482 Sala aula Sala aula 31.5 0883 Sala aula Sala aula 32.9 1584 Sala aula Sala aula 27.5 18

85/86 Biblioteca Biblioteca 122,4 -87 Sala aula Sala aula 50.4 4088 Sala aula Sala aula 53.6 4089 Sala aula Sala aula 58.4 4090 SALA DE MÚLTIPLO

USOSALA DE MÚLTIPLO

USO160 80 pessoas

91 ? LAB. INFORMÁTICA 33.8 -92 Oficina Pedagógica – Ensino

EspecialOficina Pedagógica – Ensino

Especial34.9 20

93 Banheiro Banheiro 14,8 -94 Arquivo Morto e Depósito Arquivo Morto e Depósito 39,8 -95 Vão de escadaria Depósito 8,2 -96 ? LAB. INFO 56.5 -97 ? LAB. INFO 65.3 -98 Corredor Corredor -99 QUADRA ESPORTE QUADRA ESPORTE 410 -

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1.3. 2 - ORGANOGRAMA FUNCIONAL DO IEPPEP – conforme Decreto nº. 22709/71

CONSELHO ESCOLAR

Congregação dos Professores DIREÇÃO GERALE VICE-DIREÇÃO

Associação de Pais,Professores e Funcionários

GrêmioEstudantil

AssessoriaTécnico-Pedagógica

DireçõesAuxiliares

DireçãoEducacional

Direção Administrativa

Divisão de Rec. Humanos

Secretaria

ArquivoCorrespondências

Central de Informações

PortariasDocumentação da

vida funcionalCentral Telefônica

Coordenações de Turnos (Manhã,Tarde e Noite)

. Educação Infantil e Ensino Fundamental

. Ensino Médio e Magistério . Cursos Pós – Médio (Cursos de Estudos Adicionais)

EQUIPE PEDAGÓGICA- Coord. Pedag. de

Educação Infantil, Ed. Especial e Séries Iniciais

do Ensino Fundam.- Coord. Pedag. De 5ª a 8ª série do Ensino Fundam.

- Coord. Pedag. Do Ensino Médio

- Coord. Pedag. Cursos Pós-Médios

(Cursos de Estudos Adicionais)

- C.R.E.C.C.- Laboratório de Aprendizagem

- A.M.E.A. - Estágio Superv.

- Biblioteca- Atividades

Complementares

Secretaria Auxiliar de Educação Infantil e Ensino Fundamental

Secretaria Auxiliar do Ensino Médio, Formação de docentes e Profuncionário

Secretaria Auxiliar Documentação

TesourariaManutenção e Preservação

Patrimônio, Registro e TombamentoAlmoxarifado

Merenda EscolarVigilância

Oficina de Reparos

A L U N O S

1.3.3 – CONSIDERAÇÕES SOBRE O ESPAÇO FÍSICO

O fato de ser o prédio tombado pelo Patrimônio Histórico ser importante para a cultura paranaense, por outro lado constitui-se barreira para a adequação do espaço físico, em alguns aspectos, para adequá-lo à proposta pedagógica atual, assim, podemos concluir que:

· Condições de acesso a portadores de necessidades especiais apresenta problema para pessoas com deficiência física, ou seja, o caderante.

· Condições de uso como iluminação, acústica, ventilação, limpeza, instalações sanitárias e

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segurança, necessitam de constantes cuidados e atenção, em todas as salas e espaços de circulação.

· As instalações administrativas são adequadas ao trabalho.

· As salas de aula necessitam de reformas estruturais como mudança de assoalho, janelas e cardeiras, além de campanhas de conscientização para que sejam melhores conservadas. · Acesso a locais de alimentação estão estrategicamente localizadas e atendem o que determina a legislação pertinente.

· Os espaço de convivência social e o serviço de atendimento apoio psicopedagógico, embora apresentem segurança, são insuficientes para atender o número de alunos e a diversidade de oferta de escolarização e programas. 1.3.4 - USO DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E DE MATERIAIS PARA A APRENDIZAGEM

A comunidade escolar deve ter acesso e utilizar equipamentos de informática e telecomunicação (internet) nas diversas atividades dos cursos ofertados. O processo ensino-aprendizagem inclui o uso adequado de mídias e materiais didáticos (videoteca, fototeca, retroprojetores, etc.) e de outros serviços oferecidos pela Agência de Material Ensino-aprendizagem - AMEA. O Estabelecimento embora tenha um acervo significativo destes recursos, assim mesmo são insuficientes em termos do que se apresenta disponível no mercado. Neste aspecto, aliado a necessidade de atualização e aquisição destes recursos, carecemos de Cursos de Capacitação e Atualização do empregos dos mesmos na melhoria do processo ensino aprendizagem.

1.3.5 – SERVIÇOS

Considera-se primordial para cumprimento da função social da escola os seguintes serviços:. A manutenção e a conservação dos espaços físicos e equipamentos, que devem atender as necessidades institucionais e da comunidade escolar, estão deixando a desejar em face de falta de funcionários.. Os serviços de reprografia estão acessíveis e estão atendendo adequado à demanda.. Os serviços e estratégias de comunicação interna e externa (murais, boletins, documentação de alunos e professores, informativos, avisos, homepage, portais, etc.) necessitam ser revistos para que sejam atualizados e customizados, envolvendo também um número maior de funcionários.

1.3.6 - BIBLIOTECA

O acervo, por volta de 70.000 títulos, esta adequado à proposta pedagógica, não significando com isto que não necessite de constante atualização e novas aquisições. Para melhorar meios de informação, facilidade de acesso e consulta, manutenção e cuidados, procura compatível com o desejado pelo curso, há necessidade de maior número de funcionários.

Os meios de informação devem estar atualizados, previstos na proposta pedagógica e incluem livros, periódicos científicos, periódicos de caráter geral, recursos áudio visuais, recursos digitais e acesso eletrônico à informação. Cada curso esta informado do grau de

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utilização deste acervo. O espaço físico ainda não está totalmente adequado para o acolhimento dos usuários, para as instalações e acervo, para o estudo individual e em grupo.

A demanda da comunidade escolar precisa ser melhor atendida em relação ao horário de funcionamento, ao auxilio na busca de informação e na elaboração de trabalhos escolares e aumento do número de funcionários. As buscas informatizadas devem ser implementados para facilitar o acervo e a possibilidade de realização de buscas remotas.

1.3.7 - AMBIENTES DE ENSINO-APRENDIZAGEM E LABORATÓRIOS

Os ambientes de ensino e aprendizagem ainda não estão totalmente integrados à proposta pedagógica e adequados para receber estudantes, professores e usuários. Necessitam de melhor conservação e manutenção também por parte da totalidade dos usuários. Os objetivos da utilização destes ambientes devem estar expressos em cada plano de ação docente, conforme o que expressa os regulamentos de uso dos mesmos, constante na proposta pedagógica.

Compõem os ambientes de ensino-aprendizagem:· Salas de aula; quadras de esportes; laboratórios de informática, de aprendizagem, clube de ciências, de matemática e física e o de química e biologia.

1.3.8 – PERFIL DA COMUNIDADE VERSUS DIRECIONAMENTO DA GESTÃO

O IEPPEP se projeta na comunidade curitibana como escola centenária e prima como formadora de gerações que a seu tempo mostra a educação paranaense.

Este Estabelecimento, dentro de uma visão democrática e em função de problemas sociais, tem como clientela alunos de classe média baixa, além de atender crianças e jovens com uma história de vida difícil. Dentre o total de alunos, atendemos portadores de necessidades educativas especiais (surdez, deficiente mental, visual e múltiplas deficiências). Principalmente aí notamos aqueles cujas necessidades básicas de alimentação, moradia e vestuário denotam carência. Em vista disso existe um atendimento significativo nas questões que envolvem alimentação com almoços e merendas e ainda assistências outras, apoiadas pela Associação de Pais, Professores e Funcionários e FUNDEPAR.

Em sua maioria, o corpo discente origina-se de várias classes sociais, sendo de maior incidência baixa e média-baixa, fomentando a diversidade de programas a partir da demanda do meio educacional e social viabilizados pelos caminhos da técnica e do financeiro.

Percebe-se que a comunidade escolar na vivência de uma recessão econômica se apropria de comportamentos que demonstram valorizações da formação do indivíduo na sua totalidade como o único bem inalienável. Portanto nas ações visualizam–se propostas que asseguram este grande objetivo de nossa comunidade escolar.

Esta comunidade sente que o processo ensino-aprendizagem ultrapassa o processo informativo escolar e assume característica de processo comunicativo fazendo que toda a escola sinta o formativo, produtivo, reflexivo fundado na ciência.

1.4 - IDENTIFICAÇÃO DA EXPERIÊNCIA ACUMULADA DA ESCOLA - ANALISE CRITICA DO PROCESSO DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ESCOLAR

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A diversidade social e cultural exigiu a criação de uma estrutura e organização que efetivamente atendam as peculiaridades, amplitudes e complexidades inerentes a cada etapa e modalidade de ensino. Isto porque não basta objetivar apenas o aperfeiçoamento da pessoa, mas o preparo desta para o engajamento nos mais variados campos da atividade humana: o educacional, o social, o econômico, o artístico, o científico e o tecnológico. Assim sendo, urge que as tomadas de decisões no âmbito da Gestão Escolar e Pedagógica tenham como base:

a - O suprimento e diversificação de cargas horárias, de habilitações, especializações e desempenho funcional dos recursos humanos;

b - Criação de mecanismos que atendam a diversidade acentuada da clientela, especialmente com relação às faixas etárias, nível social, cultural e econômico e origem geográfica;

c - Acréscimo de horas de atendimento diário aos alunos, evitando que os mesmos deixem de ter atividades durante o período em que aguardam a chamada dos pais que deixam seus trabalhos horas após a saída dos filhos das aulas - 79% residem longe da escola e dependem de ônibus;

d - Ensino que questione e reelabore aspectos como: cultura e técnica; atividades intelectuais e físicas; saber e processo produtivo: ciência tecnológica e produção tendo como ponto de partida a própria prática cotidiana do aluno, possibilitando assim a compreensão das regras da sociedade e a apropriação do saber socialmente produzido;

e - Redimensionamento dos conceitos de Escola e Currículo, reelaborado em função da precariedade, limitações e deficiências da estrutura e funcionamento da Educação Formal;

f - Congregação, sistematização e organização de intenções e esforços que tenham repercussão social, superando os intervenientes que afetam a qualidade do processo educativo.

1.5 - POR UMA CONCEPÇÃO CONTEMPORÂNEA DE CIDADANIA E DE ESCOLA

A reorganização pedagógica e administrativa da escola, respaldada por uma concepção progressista, exige, simultaneamente, sistematizar e organizar a diretriz pedagógica, que seja compatível e coerente com o momento histórico e com as concepções dos componentes estruturantes e determinantes do processo educacional e didático.

A concepção de educação, portanto, não pode estar dissociada da FUNÇÃO DA ESCOLA determinada socialmente, ou seja, assegurar, COM COMPETÊNCIA:

a - A difusão, acesso, manipulação e produção de conteúdos concretos (científicos, sociais, naturais e estéticos), indissociáveis e ressonantes na realidade social do aluno e construídos historicamente. Assim, constituem-se como instrumentos de apropriação do saber, ajudando na minimização da seletividade social e democratização do acesso e do saber, como parte integrante do todo social. Assim, “a educação por ela ofertada, deve ser uma atividade mediadora no seio da prática social global, através da intervenção do professor”. (LIBÂNEO, P.17)

b - A compreensão ampla (numa perspectiva de nacionalidade e universalidade) de cultura, saberes, relações sociais, mecanismos de dominação e discriminação, de mundo, de sociedade, de escola, de professor e educador, de aluno, etc., como condição básica para transformação social e exercício pleno da cidadania.

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c - A necessidade de superação progressiva da forma de organização do sistema sócio-econômico vigente, respaldada pela concretização e expressão da consciência política de professores, alunos, pais, direção, etc., decodificada na convergência de interesses por uma educação de qualidade, onde as metas sejam:

1. formação do indivíduo-CIDADÃO comprometido com a qualidade de vida e construção de uma sociedade justa e igualitária;

2. formação para atuação de professores para a Educação Básica, com uma sólida consciência profissional resultante da articulação entre o técnico, o político, o cultural, o científico e o humano.

Estabelecidas as funções da escola, ao menos sistematicamente, e INCORPORADAS COMO PRÁTICA SOCIAL, obrigatoriamente elas fazem emergir uma maneira de reverter a concepção de homem e como esta concepção se integra na PRÁTICA EDUCATIVA. Então, é imprescindível entender o HOMEM numa perspectiva dialética, em que não se pode reduzi-lo a um mero instrumento cego de quaisquer forças superiores (terrenas ou extraterrenas), mas, ao contrário, é o CRIADOR da História, não apenas no sentido estreito de que o homem cria porque age, mas, sobretudo, no sentido de que age conscientemente, no sentido de que faz conscientemente a escolha entre várias possibilidades. O homem se transforma e se cria ao modificar as suas condições de existência. Ele pode “transformar a natureza e a sociedade, através da mediação do trabalho, assim, transforma sua própria natureza, num processo de AUTO-TRANSFORMAÇÃO que nunca tem fim” (FRANCO, p.2-3).

Compreendê-lo, portanto, significa PARTIR DAS CONDIÇÕES REAIS DE SUA EXISTÊNCIA, SEUS LIMITES, SUAS HABILIDADES, SUAS ATITUDES, SUA CULTURA, SUA FORMA DE LER O MUNDO E A SI PRÓPRIO, SUAS POSSIBILIDADES, SUA CONDUTA, etc., enfim, tudo o que determina sua vida. Eis, então o SER CONCRETO.

Entendido a essência da natureza do homem, cabe então à escola, a partir desta visão concreta e contextualizada, delinear a sua escolarização, buscando e reclamando uma CONCEPÇÃO DE PROFESSOR que esteja impreterivelmente comprometido com: o processo de direcionar e dirigir o ensino e a aprendizagem e com o aluno (HOMEM) como ser concreto, que determina e é determinado pelo social, político, econômico e individual. Em suma, o professor que a sociedade e a escola necessitam emergencialmente, é aquele que considera o conhecimento - saber, conteúdo - a ensinar como atividade social, histórica e constitutiva do homem - aluno -, e a si mesmo como partes inseparáveis de um contexto historicamente estruturado.

O homem-aluno deve ter condições na educação escolar de construir um posicionamento Ético-Político. Somos contraditórios e vivemos numa sociedade contraditória. Se não quisermos cair em posturas moralistas e maniqueístas, pobres diante da riqueza, da complexidade da vida humana no mundo, precisamos tornar nossos valores, comportamentos e normas de conduta como temas constantes de reflexão. Não há soluções simplistas para a dialética existente entre o senhor e o escravo, o amor e o ódio, o individualismo e a solidariedade, a corrupção e a honestidade, e tantas outras. O ser crítico que pretendemos formar terá necessariamente que tornar a dinâmica dessa realidade, complexa e contraditória como matéria-prima de sua compreensão. Embora não saibamos até que ponto seja possível a adesão afetiva em torno de uma ética coletiva dado o caráter extremamente individualista e massificante das sociedades

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atuais, a escolha pelo bem coletivo precisa ser construída, não imposta

A formação do homem-aluno crítico deve ser tratado como o de não aceitar a realidade como um produto acabado, como um dado pronto e imutável; assim como a expressão do esforço histórico humano não é neutro, é sempre moldado por objetivos, intenções e interesses, a prática social também não o será. Portanto, estamos diante do desafio de oportunizar ao nosso aluno acesso aos conhecimentos necessários para a compreensão do mundo que o cerca, desvendando as complexas relações aí existentes, para nele poder se posicionar e atuar conscientemente.

Nesta perspectiva fica evidenciado que a construção e caracterização da concepção pedagógica da escola residem não mais na descontextualizarão de um dos seus componentes ou estruturantes, isto é, na priorização de um deles em detrimento de outros. Não se aceita mais a concepção de conteúdos que apregoam ser a totalidade de conhecimentos que o professor transmite ao aluno, o objeto da aprendizagem, mas a ele se incorpora a totalidade das condições e local da escola, as relações humanas, etc. Além disso, o conteúdo da educação está submetido ao processo em que ela - educação - ocorre, é algo dinâmico, histórico (sem contornos definidos), variável (não se repete) e só se realiza parcialmente em cada ato educativo, pois cada ALUNO ABSORVE DIFERENTEMENTE A MATÉRIA DE ENSINO DISTRIBUÍDA À CLASSE COMUM - construção do seu - do aluno - conhecimento. A ele - conteúdo - está ligada a forma, isto é, forma e conteúdo têm relação de interdependência e se condicionam um ao outro; são apenas aspectos - distintos, mas unidos -, de uma mesma realidade - ato educacional.

A forma é a FUNÇÃO DE SEUS FINS SOCIAIS. Assim, o conteúdo determina a forma de educação na qual é ministrada; esta, por sua vez, determina a possibilidade da variação do conteúdo, aumentando-o, em processos sem fim. Por isso, método educacional tem que ser definido como dependência de seu conteúdo - o significado - social, ou seja, o elemento humano ao qual vai ser aplicado, de quem o deve executar, dos recursos econômicos existentes, das condições concretas nas quais será levado à prática. (VIEIRA PINTO, p.41-6)

Todas estas questões relegam, portanto, as concepções clássicas de Método de Ensino. Historicamente, ele sempre foi generalizado através de políticas educacionais de governo. O método que se quer hoje depende basicamente do professor em sala de aula, isto porque, como afirma WACHOWICZ (1991, P.12):

a. Enquanto meio de apropriação do conhecimento, o método é uma questão filosófica;b. Deve considerar a educação escolar na sua relação com as classes sociais;c. O método consiste em elevar-se o pensamento do abstrato para o concreto, e é a

maneira que tem o pensamento para apropriar-se do concreto, de o produzir como concreto espiritual;

d. Os nexos internos da realidade precisam ser explicitados para o pensamento, os nós de onde partem todas as tramas existenciais e históricas.

Em síntese, não mais aceitamos o conceito de método que, supostamente, tende a ensinar tudo a todos, mas sim, o de que é a transmissão/assimilação - no sentido sócio-histórico e interacionista - do saber sistematizado que deve nortear a concepção dos métodos e processos da aprendizagem.

O método é a condição onde o aluno supera a não apropriação (saber difuso,

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desarticulado apresentado no início do processo) para a apropriação - superação (saber contextualizado, organizado, etc.), articulado com seu desenvolvimento físico, emocional, cognitivo e social. Este percurso exige a construção consciente, por parte do professor, de condições e alternativas pedagógicas, onde ele e o aluno possam, pela relação dialógica, visualizar três fases importantes:

a. Problematização: momento em que o aluno exterioriza sua percepção e leitura do saber e sua relação com o contexto onde ele ocorre;

b. Intervenção: momento em que o professor propicia condições - mediação - onde o aluno constata, acessa, apreende, manipula, compara, relaciona, descobre, formula, etc., o saber escolar;

c. Superação: momento em que o professor possibilita alternativas para que o aluno expresse ou manifeste o SEU conhecimento (momento em que formula: sínteses, reorganizações, críticas, recriações, avaliações, etc., da relação saber versus realidades - ápice da transformação de si próprio e do social).

Nesta dinâmica, fica evidenciado que o saber historicamente construído (na escola: o conteúdo, matéria de ensino, etc.), para se constituir componente ou estruturante significativo do processo ensino-aprendizagem, ser dinâmico; apresentar-se tendo como parte o professor, o aluno, com todas as suas condições pessoais e sociais; não ter contornos definitivos; a ser, principalmente a ferramenta ou instrumento que possibilite leituras, releituras e transformação da realidade social e do momento histórico em que é abordado.

É, a partir destes entendimentos, que se poderá entender melhor outro componente importante do processo didático-pedagógico, a interdisciplinaridade. Ela, a nosso ver, ocorre e se configura a partir do momento e das condições em que o saber escolar é objeto de apropriação. Isto é, entendendo-se que todo saber tem significado e implicações sociais. Não existe por si. Depende da própria história do homem, pois é a partir de suas necessidades e de sua evolução que ele se estrutura (circunstâncias históricas de produção), se transforma e é usado como instrumento de transformação pessoal, social, cultural, econômica, etc. Perceber essência do saber sem suas implicações e dimensões é retirá-lo e isolá-lo da realidade do aluno, do professor e do processo ensino-aprendizagem, tornando-o estéril e inútil.

O trabalho coletivo, a partir de relações humanas equilibradas e isentas de preconceitos, elegantes, éticas, responsáveis, não egocêntricas, etc., será possível mais rapidamente ao professor apropriar-se dos outros elementos que se somam ao saber escolar e de sua função social, embutidos no campo de sua atuação. Isto posto, fica fácil, então, entender que a interdisciplinaridade objetiva:

a. “a vivência da realidade global que se inscreve nas experiências cotidianas do aluno, do professor e do povo”(FREIRE, 1991);

b. a eliminação da fragmentação do saber escolar;c. a relação do aluno e do professor com o mundo;d. a realização da unidade do saber nas particularidades de cada um.

Defendendo-se estes pressupostos e acreditando-se neles, estamos dando início a concretização de uma filosofia que norteará as ações da gestão escolar do INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Ela vai exigir, de todo o seu estafe, o rompimento com velhos padrões e ações; em especial, permitir a revisão do histórico de formação e práticas docente e

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discente. Isto não é fácil. Há toda uma trajetória a ser feita. Pensar que isto é possível em curto espaço de tempo é entender que a concepção de aprendizagem do estímulo resposta é a única verdadeira. Cada indivíduo tem seu tempo e ritmo próprio para se superar.

1.5.1 – A EDUCAÇÃO INCLUSIVAO movimento nacional para incluir todos na escola, ou seja, os ideais de uma escola para

todos vêm dando novos caminhos às expectativas educacionais para os alunos com necessidades especiais.

Esses movimentos evidenciam grande impulso, na década de 90, no que se refere à colocação de alunos com necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino, e têm avançado em alguns países desenvolvidos, constatando-se que a inclusão bem sucedida desses educandos, requer um sistema educacional diferente do atualmente disponível. Implicam a inserção de todos, sem distinção de condições lingüísticas, sensoriais cognitivas, físicas emocionais, étnicas, socio-educacionais ou outras. Necessitam de sistemas educacionais planejados e organizados que dêem conta da diversidade dos alunos e ofereçam respostas adequadas às suas características e necessidades.

A inclusão escolar constitui, portanto, uma proposta politicamente correta que represente valores simbólicos importantes, condizentes com a igualdade de direitos e de oportunidades educacionais para todos, em um ambiente educacional favorável, independente do nível e forma de ensino que se encontre ou necessite. Impõe-se como uma perspectiva o ser experimentado na realidade brasileiro.

Buscando subsidiar os professores brasileiros em sua tarefa de favorecer seus alunos na ampliação do exercício da cidadania, propõe-se um processo de se repensar a questão da educação para todos, inserindo-se uma concepção integradora, que deve ser defendida por todos. É um desafio a ser enfrentado como condição essencial para atender à expectativa de democratização da educação em nosso país e às aspirações de quantos que almejam desenvolvimento, progresso e justiça social.

A educação eficaz supõe um projeto pedagógico que enseje o acesso e a permanência - com êxito - do aluno no ambiente escolar, que assume a diversidade dos educandos de modo a contemplar as suas necessidades, potencialidades e talentos.

1.5.2 – Formação continuada de todos os segmentos da comunidade escolar como pressuposto para efetivar as transformações necessárias para a construção coletiva de uma educação emancipatória

A implantação de uma nova proposta de trabalho ou de um projeto educativo na escola exige desta, além das condições físicas e materiais, espaço necessário para a reflexão compartilhada com toda a comunidade escolar sobre a prática social e educativa, promovendo desta forma, um processo constante de auto-avaliação que oriente a contínua construção de competências profissionais e sociais. Este espaço de interlocução que possibilita a análise da própria prática de formação a partir de referenciais teóricos ou troca de experiências, deve ser assegurado a todos, através de efetivação de um plano de formação continuada.

Esta proposta deve contemplar além das necessidades inerentes a prática dos professores

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em exercício, um trabalho com conteúdos relacionados aos diferentes âmbitos do conhecimento profissional e social, que promovam o contínuo desenvolvimento de competências que possibilitem uma atuação não apenas na função docente, mas também na condição de cidadãos, membros de uma comunidade escolar responsável pela formulação, implementação e avaliação do projeto da escola.

Desta forma, a comunidade escolar do Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto deve se propor a concretizar esta proposta que tem como finalidade a atualização e aprofundamento dos conhecimentos sociais e profissionais como condição indispensável para a efetivação da Proposta Pedagógica e da função social da educação.

1.5.3 - Redimensionamento dos mecanismos de gestão democrática, que fortalecem as instâncias colegiadas, como espaços de tomada de decisão coletiva

O PLANO DE AÇÃO de Gestão está centrado nos seguintes princípios e fins e da organização da Educação Nacional - Lei 9394/96, traduzidos a partir da Constituição Federal, a saber:

Art. 2º. A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Art. 3º. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;VII - valorização do profissional da educação escolar;VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;IX - garantia de padrão de qualidade;X - valorização da experiência extra-escolar;XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

Art. 12º. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:I - elaborar e executar sua proposta pedagógica;II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola;

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VII - informar os pais e responsáveis sobre a freqüência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica.

Art. 13º. Os docentes incumbir-se-ão de:I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;III - zelar pela aprendizagem dos alunos;IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;VI - colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

Estes princípios devem ser traduzidos em:

a - proposta pedagógica sintetizada a partir da legislação vigente e das diversidades do pensamento e ações humanas; b – do comprometimento dos trabalhadores em educação, expressa em práticas pedagógicas, atitudes ético-profissionais e capacitação permanente; c – envolvimento da comunidade no processo educacional por meio de parcerias, visando a realização maior, ampla e proveitosa, das oportunidades educacionais, culturais e sociais do Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto.

A equipe que ora se apresenta para buscar formas e meios de fazer cumprir estes princípios, entendem que a gestão colegiada é a expressão mais eficaz por se constitui “em um projeto que devemos assumir para a construção de uma escola que cumpra sua função social. Não devemos esperar, ingenuamente, que a sua simples instalação produza, de imediato, todos os efeitos práticos e políticos esperados. O caminho para a mudança será construído e reconstruído no dia-a-dia, à medida que vamos compreendendo os problemas educacionais“ (RODRIGUES, 1994, p.63).

O processo de administração colegiada é tido como caminho possível na construção de uma escola democrática. Apesar dos limites e as contradições geradas por esta prática, vale a pena ressaltar o sentido político e o sentido pedagógico da mesma. Mesmo não podendo dissocia-lo enquanto prática, os mesmos distinguem-se pelas suas especificidades.

No sentido pedagógico, a administração colegiada reside na possibilidade da efetivação da função essencial da escola pública, entendida como um fenômeno educativo, na medida em que se firma como exercício participativo do processo decisório escolar, efetivando uma prática de democratização institucional.

A administração colegiada se constitui em processo permanente de reflexão e discussão dos problemas da escola, na busca de estratégias viáveis à concretização dos objetivos da comunidade escolar passando um efeito natural pedagógico sobre cada um dos integrantes da comunidade escolar, propiciando uma vivência democrática necessária para a participação social e o exercício da cidadania.

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Como prática democrática de decisões, deve ser capaz de garantir a participação de todos os membros de comunidade escolar, possibilitando a todos a co-responsabilidade do projeto pedagógico da escola e da sociedade. Assim, essa prática produz resultados imediatos e concretos, onde a comunidade escolar vivencia situações de cidadania próprias da dinâmica social e do papel do cidadão nessa dinâmica.

Ainda no sentido pedagógico, a administração colegiada dá ênfase ao “trabalho cooperativo e solidário” processos indispensáveis à vida em sociedade. Ao preconizar um projeto educacional único e solidário, a sua essência é a cooperação, vinculando-se intrinsecamente ao cumprimento da função social e política da educação escolar, que se ocupa da formação do cidadão participativo, responsável, crítico, e criativo, caracterizado pela transmissão e socialização da herança cultural acumulada.

A administração colegiada na tentativa de recuperar sua função popular impõe a condição de uma prática pedagógica progressista, pois ao democratizar as relações que se desenvolvem no interior da escola, exige que a comunidade escolar participe da análise, discussão e deliberação a respeito da proposta educativa a ser concretizada, mediatizando uma prática pedagógica qualitativamente adequada às necessidades e interesses das camadas populares.

Por se firmar na decisão coletiva, a administração colegiada constitui-se no espaço de comprometimento dos membros da comunidade escolar com o projeto político-pedagógico a ser assumido. Sendo assim, este espaço utilizado pelas camadas populares a favor de seus próprios interesses, visando a construção de uma nova ordem social.

O educador assume o compromisso com as camadas populares como intelectual orgânico, onde, em seu trabalho se compromete com a totalidade do processo escolar, não se restringindo à sala de aula, exigindo a percepção político-pedagógica de seu trabalho e o significado social de co-responsabilidade na definição do projeto educativo a ser assumido pela escola e suas possíveis conseqüências. O educador responsabiliza-se não só pelo comprometimento da função específica da escola, mas também pelo pleno exercício da cidadania.

Em sua função específica o educador deve procurar garantir aos seus alunos a produção e posse sistemática do saber científico historicamente acumula, sem esquecer as experiências de vida e a realidade social daqueles a quem deve educar. Isto tem como mérito elevar o nível de consciência crítica dos alunos, atribuindo-lhes uma atuação consciente e competente dentro da realidade atual.

No que compete a preparação para o exercício da cidadania cabe ao educador oferecer condições para que os alunos desenvolvam a consciência de sua responsabilidade social e política. Para tal o aluno deve ter condições de superação da visão sincrética, atingindo uma visão sintética, portanto, organizada.

Portanto, o papel do educador não se encerra na transmissão e elaboração do saber sistematizado, cabe a ele também, preparar os alunos da classe trabalhadora para assumir o papel de dirigente, pois como cidadão cabe-lhe este direito.

Cabe, assim ao educador, propiciar aos alunos, condições de domínio do saber sistematizado e o efetivo exercício democrático da participação nas decisões da vida escolar.

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O sentido político da administração colegiada se insere no contexto de uma concepção democrática de administração. Tem como pressuposto fundamental a estratégia para a promoção de uma forma qualitativa de decisões na escola e na sociedade, a partir de uma participação co-responsável. Pela experiência coletiva, através da participação, efetiva-se a socialização das decisões e a divisão de responsabilidades. Neste caso a participação constitui-se em elemento básico de integração social democrática.

A administração colegiada preocupa-se em instituir uma forma de organização escolar que supere os conflitos através da síntese superadora resultante das convergências e sintonias dos diferentes grupos que integram a escola, através da participação coletiva. Assim elimina-se o espírito e competitivo existente no interior do espaço escolar, iniciando um processo permanente de participação na construção de uma educação comprometida com a construção social. Portanto, a administração colegiada se constitui numa mediação política necessária à formação e à prática pedagógica de escola no atendimento dos interesses das camadas menos favorecidas.

II – EIXOS ORGANIZADORES DO TRABALHO PEDAGÓGICO ESCOLAR

1.0 - ÓRGÃOS DE GESTÃO: Análise do papel e funções das instâncias colegiadas

1.1 - CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar, como órgão colegiado, tem atuação significativa nos assuntos de natureza consultiva, deliberativa e fiscal, com o objetivo de estabelecer e ajudar a dar cumprimento na função do Estabelecimento e no Projeto Político Pedagógico do Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto. Os critérios relativos à sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos limites da legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e política educacional traçadas pela Secretaria de Estado da Educação estão descritos em estatuto próprio. Destaca-se também que agido na articulação entre vários segmentos da sociedade e os setores deste Estabelecimento, a fim de garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento.

1.2 - CONSELHOS DE CLASSE

Os Conselhos de Classe, como órgão colegiado, devem ser de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do Estabelecimento, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso. Deverão existir tantos conselhos de classes quantas forem as turmas do Estabelecimento.

A efetivação da sua função social e escolar deverá estar condicionada às seguintes

finalidades e atribuições:

1 - emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo de ensino e de aprendizagem, respondendo a consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe Pedagógica;

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2 - analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento metodológico e processo de avaliação que afetem o rendimento escolar;

3 - propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar, tendo em vista o respeito à cultura do educando, integração e relacionamento com os alunos na classe;

4 - estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o trabalho do professor, na direção do processo ensino-aprendizagem, proposto pelos planos e programas de ensino e pela Proposta Pedagógica;

5 - acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos; 6 - analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da

turma, com a organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico;7 - utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros indicados

pelos conteúdos necessários de ensino, enfocando a superação pessoal ao longo do processo educacional, evitando-se a comparação dos alunos entre si;

8 - estabelecer planos viáveis de recuperação de estudos, em consonância com o plano ou programa de ensino desenvolvido;

9 - colaborar com a equipe pedagógica, na elaboração e execução dos planos de aptação de alunos transferidos, quando necessário.

10 - decidir sobre a aprovação ou reprovação do aluno que, após a apuração dos resultados finais, não atinja o mínimo solicitado pelo Estabelecimento, devendo-se levar em consideração o desenvolvimento global escolar do aluno, seus conhecimentos, competências e habilidades de formação geral para o exercício da cidadania.

1.3 - ASSOCIAÇÃO DE PAIS, PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS

Foi fundada em 1960, tendo estatuto próprio, registrado em Cartório, atuando como um órgão cooperador, promovendo a integração da família e escola. Participa, apóia, coopera e supervisiona as ações escolares desenvolvidas. Está organizada como determinam as normas legais.

1.4 - GRÊMIO ESTUDANTIL “JULIA WANDERLEY”

Inspiração do Professor Erasmo Pilotto, foi criado em 1938 e congrega os alunos de toda a escola, tendo em sua patronesse a grande norteadora do nobre ideal de professor, a Professora Julia Wanderley. Nascida em Ponta Grossa em 1874, faleceu em 1917, foi a primeira mulher a se formar professora, rompendo todos os tabus da época.

O Grêmio Estudantil, além da atuação em defesa de uma política estudantil e social, deve participar mais ativamente dos processos decisórios do Estabelecimento. Para isto faz-se necessário que os alunos estejam mais bem organizados no processo de composição da diretoria e conselho de representantes.

1.5 - EQUIPE PEDAGÓGICA - composição

A origem do Serviço de Orientação Educacional do IEPPEP data de 1938, durante a administração do Professor Erasmo Pilotto. Em 1943, os objetivos do Serviço foram reorganizados atendendo à Lei 1942 do Ministro Otávio Capanema.

Com o crescimento da escola, o Serviço de Orientação Educacional passou a atender, até

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o ano de 2005, os alunos nos aspectos psico-social e pedagógico integrando-se efetivamente enquanto equipe pedagógica, O objetivo maior, entretanto, sempre foi o de assegurar aos educandos um clima educacional compatível à vida atual, tendo o serviço sofrido adaptações a fim de adequar seu trabalho à atualidade.

A partir de 2006, o Serviço de Orientação e Supervisão, passou a ser composto em um único serviço, denominado Equipe Pedagógica, composta exclusivamente por Professor Pedagogo. É o setor responsável diretamente sobre os determinantes e estruturantes do processo de ensino e de aprendizagem, sintetizados na Proposta Pedagógica. Este por sua vez é um meio relevante para a consolidação da função social e política da escola e um instrumento que reflete o sentido mantenedor-transmissor da ação pedagógica.

Se a educação é a preparação para o exercício da cidadania, a luta em favor de uma escola pública de qualidade é condição para que se realize o direito fundamental de todos os brasileiros à cidadania. Uma escola em que todos tenham, não só o direito de acesso, mas a possibilidade de permanência e a garantia de nela se apossarem do conhecimento que os capacitem para o exercício da cidadania.

Neste processo, o trabalho do profissional atuante na supervisão tem como objeto a Proposta Pedagógica, e como ação fundamental a articulação, a socialização e a construção dos diferentes saberes docentes, a rearticulação teórica e prática e, por conseguinte, dos estruturantes e determinantes do currículo da escola e da consecução do Projeto Político-pedagógico.

A garantia de que a escola cumpra sua função social de socialização, manipulação, construção e divulgação do conhecimento, depende muito do perfeito entrosamento entre os elementos atuantes na escola e os pertencentes à comunidade em que ela está inserida, influindo de maneira positiva ou negativa sobre o trabalho desenvolvido e, consequentemente, no educando, por atingir e comprometer a qualidade da educação e do ensino. Assim sendo, há necessidade de se planejar as atividades que propiciem a implantação e concretização dos serviços de Supervisão, Orientação e Coordenação Pedagógicas no Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto.

Para tanto, deve-se estar conscientes dos seguintes aspectos que servirão de alicerce para o bom andamento do que nos propomos:

a - A Equipe Pedagógica tem na sua função o todo do processo pedagógico, atuando independentes de níveis e setores.b - Os Professores que ocupam estas funções estão conscientes, responsabilizados e compromissados com a qualidade dos trabalhos, ou seja, concepção clara de seu campo de atuação, normas, objetivos, determinações de papéis, estado de ânimo, relacionamento humano, comunicação, etc.c - O funcionamento dos serviços da Equipe Pedagógica tem procurado concretizar estratégias de ação como fontes de comportamentos e condutas que assegurem a concretização da função social da escola.

1.6 - BIBLIOTECA “ERASMO PILOTTO”

Pelo Decreto nº. 74 de 26 de março de 1923 entrou em vigor o novo regulamento da Escola Normal Secundária, só então é que foi iniciada a atual Biblioteca na gestão do Diretor Dr.

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Lysimaco Ferreira da Costa e como Governador o Dr. Caetano Munhoz da Rocha. Foi registrado no Instituto Nacional do Livro, R.M. 657. No dia 24 de junho de 1978 a Biblioteca do Instituto de Educação do Paraná foi denominada oficialmente “Biblioteca Erasmo Pilotto”, tendo na Direção Geral do IEPPEP a Professora Chloris Casagrande Justen.

A Biblioteca é de livre acesso a alunos, professores e funcionários do Estabelecimento e de outras entidades.

A Biblioteca “Erasmo Pilotto” conta atualmente com um acervo especializado para atendimento dos Cursos de Magistério, Especialização de Professores, Educação para Portadores de Necessidades Educativas Especiais, Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.

Considerada a maior biblioteca escolar do Estado, conta com aproximadamente 70 mil volumes. Hoje, dois grandes problemas em relação à biblioteca estão muito evidenciados, a saber, falta de funcionários e espaço físico tendo em vista o acervo existente e a necessidade constante da atualização do mesmo.

1.7 - AGÊNCIA DE MATERIAL ENSINO-APRENDIZAGEM

Identificada pela sigla AMEA e com Regulamento próprio, é o setor que tem subsidiado os professores com recursos materiais, audiovisuais e tecnológicos.

São objetivos específicos deste setor:

a- guardar e controlar o uso dos recursos ambientais (laboratórios) e materiais de ensino e o de orientação do uso dos mesmos; b- realizar serviços de digitação, reprografia, comunicação visual - cartazismo, desenhos e ilustrações; c- promover atendimento à comunidade escolar através da Videoteca.

1.8 - CONGREGAÇÃO DE PROFESSORES

É órgão consultivo e deliberativo em assuntos didático-pedagógicos, administrativos e financeiros observados as disposições e limitações legais, com representação atuante no Conselho Escolar.

São integrantes da congregação de professores todos os membros do corpo docente, independentemente da função que exercem no Estabelecimento. A organização e funcionamento da Congregação estão regulamentados em estatuto próprio, aprovado em assembléia, respeitando a seguinte composição: Diretoria: presidente, vice-presidente, secretário geral e representantes de turno; Comissões: de ética, de programação, informação; Assembléia Geral.

2.0 – PROPOSTA PEDAGÓGICA - Reflexão coletiva sobre a prática docente:

A Proposta Pedagógica, concebida numa perspectiva histórico-crítica de educação, exige procedimentos pedagógicos que favoreçam a articulação entre as diferentes áreas do conhecimento e as disciplinas, pois toma como referencial as categorias da dialética, situação

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garantida em constantes encontros e reuniões da equipe pedagógica e professores das diferentes disciplinas da Educação Básica nacional e das de formação de docentes, onde o escopo é a constante superação das formas de pensar, planejar, agir e reconstruir.

O elo de integração se configura na forma como devem ser concebidos a construção histórica do conhecimento, a sua função social e o exercício da cidadania, a partir daí devemos entender este processo como componente e determinante da integração entre as diversas disciplinas. A ele se incorpora os diferentes saberes (teóricos e práticos) os quais estão em constantes transformações executadas pelos sujeitos que deles se apropriam, transformando o discurso teórico em ação concreta. Desta forma o processo de contextualização dos conteúdos estudados nas diferentes disciplinas gera, por parte dos professores envolvidos no processo, a necessidade de um trabalho interdisciplinar. Para isto é imprescindível que todos conheçam a proposta pedagógica do Estabelecimento como um todo.

A concepção de linearidade, de que as coisas são imutáveis e que o conhecimento é neutro, não pode persistir, pois deve ser algo pensado e vivido, tendo em vista o papel social da escola (categoria da contradição), onde segundo ALVES e GARCIA (2000) "na sala de aula a teoria se atualiza, algumas vezes sendo confirmada, outras vezes não dando conta do que acontece e provocando a busca e criação de novas explicações teóricas e de novas soluções para o que acontece entre os sujeitos empenhados em ensinar e aprender. Não há teoria que possa dar conta da totalidade deste processo, por sua complexidade”.

Ao se conceber o conhecimento como um todo indissociável, embora seja organizado em forma de disciplinas, este não sofre fragmentações quanto à sua essência, pois as constantes reflexões levam a compreensão do contexto social como um todo (categoria da totalidade), permitindo a visualização das contradições ocorridas em seu interior.

Seguindo essa linha de pensamento, o corpo docente vem buscando o constante aperfeiçoamento, por meio de reuniões, grupos de estudos e estudos independentes, na busca da unidade de concepção teórica, ou seja, “... a síntese dialética entre formação geral, formação profissional e formação política, promovendo o espírito crítico no sentido de uma qualificação individual e do desenvolvimento autônomo e integral dos sujeitos como indivíduos e atores sociais, possibilitando não só sua inserção, mas a compreensão e o questionamento do mundo tecnológico e do mundo sócio-cultural que os circundam.” (MARQUERT, 1994)

Ao conceber o professor como mediador entre o conhecimento e os sujeitos, este deve provocar a reflexão e a possibilidade de superação da ação pedagógica, pois os saberes são constantemente articulados em relação a um contexto, de onde os indivíduos envolvidos nesse processo podem caminhar para a transformação ou manutenção do status quo (categorias da mediação e reprodução).

Na perspectiva da formação da cidadania e da competência profissional, as disciplinas têm como função a mediação dos conteúdos com a realidade social, sendo fundamental a unidade entre todas as disciplinas do curso.

2.1 – REFLEXÕES SOBRE PLANO DE AVALIAÇÃO INTERNA E DE CURSO

Uma avaliação, tanto como forma de divulgação do trabalho ao grupo, como parte de um plano estratégico de mudanças, é um processo institucional de reflexão.

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O IEPPEP, como Instituição de democratização-universalização do conhecimento, tem necessidade de identificação de suas qualidades e deficiências, para que seja possível a superação de suas falhas e a promoção de suas potencialidades.

Assim é de suma importância um repensar constante de todos os componentes e estruturantes da Instituição, como a sua função social, os alunos, principalmente sua opinião a respeito de seu desempenho e dos professores, e vice-versa, dos Cursos, da equipe técnico-pedagógica e administrativa, da Proposta Pedagógica, setores de apoio a gestão, etc., enfim da Instituição como um todo.

Visto sob a ótica de que todo trabalho para ser bem sucedido exige um planejamento integrado, portanto se pensa numa proposta pedagógica única. É sobre ela que todos os setores que compõem a estrutura da escola devem debruçar-se, convergindo esforços para que se consiga o sucesso pretendido dentro daquilo que a escola se propõe no exercício do papel de instituição de ensino.

A avaliação pode e deve ter dois enfoques, os quais possibilitam detectar e estabelecer relações entre os setores constituintes da estrutura.

Estes enfoques, formais e informais aumentam consideravelmente as possibilidades de detectar aspectos positivos e negativos na execução das ações planejadas.

Para a expansão institucional não se deve valorar, enquanto avaliação, somente os fatores formais inerentes a qualquer planejamento. Os fatores informais também contribuem, na medida em que informações não previstas em planejamento. Elas vêm contribuir para as modificações positivas, concorrendo à neutralização de atitudes que concorrem para rupturas no sistema, inviabilizando, assim, a implementação e a consolidação de paradigmas educacionais.

Dentre os fatores informais há que se considerar:

• a tradição da instituição enquanto formadora de professores para o segmento da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental;

• o grande número de pais que cadastram seus filhos concorrendo às vagas;• a grande procura por Processos Classificatórios de ingresso ao Ensino Médio;• a procura da escola para transferência de alunos na busca de vagas no decorrer do

processo, em busca de melhor qualidade de ensino;• o grande número de professores que demonstram vontade de atuar nesta escola;• a diversidade de programas implantados;• aceitabilidade de novas metodologias, novos paradigmas, do “novo” do “desafio” pelos profissionais que atuam na escola;• atuação de profissionais de diversas formações e faixa etária;• professores profissionalmente qualificados e especializados;• professores com Cursos de Atualização, Aperfeiçoamento e Pós-graduação; • escola extremamente dinâmica, com atividades complementares, com abordagem social diferenciada;• elos criados em nível profissional e pessoal da comunidade escolar;

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• estrutura pedagógica sistematizada com bases teóricas atualizadas e na experiência profissonal;• aceitação da comunidade como instituição irradiadora de aplicações pedagógicas

inovadoras e desafiadoras.

Dentre os fatores formais, está a avaliação institucional por parte dos professores, que se constituem na representação fundamental da ação pedagógica para a produção e apropriação do conhecimento.

O que se pretende e o que é fazer educação em um país que, cuja dependência econômica constitui em fator determinante da ideologia na formação de cidadãos.

Tomar a decisão de avaliar e se auto-avaliar se constitui numa postura, enquanto educador, que busca uma nova filosofia que orienta o comportamento humano na construção de um novo modelo educacional. É permitir e se permitir a participação de todos os elementos humanos constituintes do contexto escolar, na construção do espaço e do processo pedagógico em que atua. É reconhecer-se como equipe, é permitir a crítica como momento de construção, reconstrução do conhecimento científico, cuja participação lhe permite ter a certeza de sua atuação.

Portanto todos os níveis da instituição devem ser avaliados, pois reconhecer-se como equipe, requer-se o reconhecimento de compartilhamento de responsabilidades de tornar bom ou ruim todo ato humano atribuído pela função exercida.

2.1.1 - CONCEPÇÃO, CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DA AVALIAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

a - Concepção

De acordo com Vasconcellos a avaliação “é um processo abrangente da existência humana, que implica uma reflexão crítica sobre a prática no sentido de captar seus avanços, suas resistências, suas dificuldades e possibilita a tomada de decisão sobre o que fazer para superar os obstáculos”.

Assim, a presente proposta, pretende repensar o significado da ação avaliativa, em busca de uma alternativa que se contraponha à prática tradicional, respeitando as diferenças e criando oportunidades para que todos aprendam.

... uma avaliação que afere ultrapassando os limites do constatar. Uma avaliação que julgamos de valor, mas que não bitola ou rotula e não massacra as capacidades. Uma avaliação que procura ser objetiva sem dogmatizar as aparências ou o meramente observável. A avaliação que em vez de excluir, integra; em vez de fixar-se na unilateralidade da ausência de acertos ou no saber predeterminado busca ser oportunidade de saber o que já se sabe o que já se pensa o que já se conseguiu em competência em vez de classificar como produção em série, permite o direito à diferença, conscientizando e situando na realidade atualizada. (BARCELOS, 1987).

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Neste contexto, a avaliação é aqui entendida, como uma prática socioeducativa, portanto, processo interativo, integrante ao processo de formação que tem por finalidade a promoção de aprendizagem que possibilite aos sujeitos participarem na viabilização da transformação social. Neste sentido,

... é imperativo tomar a avaliação em sua dimensão ética na relação da qual se define a dimensão técnica. A avaliação precisa ser processo que auxilie e, o quanto possível, garanta a construção da excelência da educação e da humanidade, por conseqüência. Isto significa busca das qualidades positivas em cada uma das produções dos alunos, colocando em destaque as possibilidades que tem de mais aprender. Hoje o desafio maior da educação é o de ensinar como se aprender, viabilizando, por parte do aprendiz, a apropriar-se dos processos de produção do conhecimento, incluindo as novas formas e tecnologias da modernidade... Daí que não basta ter ensinado e por isso fazer avaliações para legitimar esse ato. É necessário que esse ato tenha gerado conhecimento e que este conhecimento tenha se transformado em atitudes de vida, tenha produzido competências. (FALCÃO apud BARCELOS, 1998).

Saber avaliar pressupõe o entendimento do porque se avalia. “Avalia-se, porque é preciso ensinar e não porque se ensinou” (BARCELOS, 1993).

Ainda, “a avaliação é um julgamento de valor sobre manifestações relevantes da realidade, tendo em vista uma tomada de decisão” (LUCKESI, 1986).

O processo avaliativo conforme prevê o referencial para a Formação de Professores (MEC/SEF, 1999) “... tem a finalidade de identificar o nível de aproximação/ distanciamento dos resultados obtidos em relação aos objetivos propostos e, em conseqüência, redefinirem as modalidades utilizadas, reorientar a relação de conteúdos, aperfeiçoarem as abordagens metodológicas e os próprios indicadores para a avaliação”.

Assim, a avaliação deverá oferecer subsídios para se rever a prática pedagógica e nortear o planejamento da ação educativa. Desta forma, a avaliação não será um mero instrumento de “aprovação” e “reprovação”, mas uma referência para o crescimento pessoal e desenvolvimento de competências profissionais, assumindo um papel fundamental como recurso para aferir as conquistas, as potencialidades, os obstáculos, as limitações ou as dificuldades: Para tanto, os critérios para a avaliação dos professores em formação devem ser explícitos e compartilhados, possibilitando a estes, referencial para identificar melhor suas necessidades em cada momento do curso e investir no seu processo de aprendizagem, construindo um percurso pessoal de desenvolvimento profissional. Sendo assim, o conhecimento dos critérios utilizados, a análise dos resultados e dos instrumentos de avaliação, assim como a auto-avaliação é imprescindível.

A revisão e aperfeiçoamento das ações de formação têm na avaliação um importante ponto de apoio. São igualmente importantes tanto os processos internos como os externos de avaliação, sendo que a combinação dessas duas possibilidades permite identificar as diferentes dimensões do que é avaliado.

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O processo de avaliação interna terá como referência o desenvolvimento do projeto educativo do Ensino Fundamental, Médio e do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Envolverá a equipe de profissionais que atuam no curso, bem como os alunos, a partir de propósitos compartilhados e comprometidos com a efetivação da ação de formação. Como instrumento de avaliação interna, será utilizado fichas de avaliação contendo solicitação de informações gerais a respeito da estrutura institucional em todos os âmbitos, entrevistas (aleatórias) com alunos e professores, etc. Esse processo possibilita identificar com maior objetividade as peculiaridades locais assim como os aspectos relacionados a prática de formação tal como se desenvolve.

O processo de avaliação externa tendo como parâmetro contextos mais amplos, permite o estabelecimento de referenciais de qualidade, contribuindo para o desenvolvimento de propostas inovadoras que superem as limitações e dificuldades detectadas no desenvolvimento do projeto educativo. Envolve o parecer das ofertas de escolarização por parte das Instituições Parceiras para o desenvolvimento de Estágios; por parte da SEED através da análise de relatórios enviados e visitas à Instituição Formadora. No Curso de Formação de Docentes, na medida em que vai se desenvolvendo, tomar-se-á como um dos termômetros avaliativos a absorção pelo mercado de trabalho, dos profissionais formados, neste Curso pelo Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto.

A partir destes pressupostos, a avaliação no Curso é entendida como diálogo entre formas de ensinar e os percursos de aprendizagens dos alunos; desempenha um papel pedagógico quando utilizada como recurso metodológico de reorientação do processo de ensino-aprendizagem.

b - Critérios e Instrumentos de Avaliação

O processo de avaliação, num enfoque dialético, efetiva uma mudança de mentalidade articulada a uma mudança da prática de avaliação. Passa a ser um processo reflexivo, crítico, criativo, emancipatório, exigindo metodologia de trabalho participativo em sala de aula, com conteúdos significativos, oportunidades e condições para expressão de idéias e alternativas, diálogo e pesquisa.

Não se dispensa neste processo às formas clássicas de avaliação, redimensionam-se, porém, a forma de desenvolvê-las, com ênfase na participação efetiva do educando, valorizando trabalhos teórico-práticos como: debates e seminários acerca de conteúdos estudados, elaboração e aplicação de projetos alternativos e interdisciplinares, auto-avaliação, oficinas de trabalhos pedagógicos, relatórios circunstanciados, entre outros.

Como já exposto, a avaliação envolve todo o processo educacional – currículo, docentes em formação, docentes formadores, equipe técnico-pedagógica e direção. Segundo Vasconcellos “A aprendizagem escolar é uma tarefa coletiva e não uma apropriação privada de um conhecimento (...)”, portanto reafirmamos que avaliar constitui-se num desafio e ao mesmo tempo é um excelente recurso para rever, reformular nossa atuação profissional. É uma ação de adição de esforços e de competência efetiva por parte do professor e do aluno, fundamentada por um compromisso conjunto no processo de construção/ apropriação do conhecimento.

c – Recuperação de estudos

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Os estudos de recuperação, encaminhamento de caráter pedagógico, destinados a alunos com defasagem na aprendizagem de conteúdos curriculares, têm sido ofertados obrigatoriamente pelo professor de forma concomitante e paralela ao processo de ensino e de aprendizagem, visando a efetiva apropriação do conhecimento, bem como o aperfeiçoamento da ação docente.

Estes estudos serão ofertados obrigatoriamente pelo professor da respectiva disciplina, de forma concomitante, constante, paralela e imediatamente ao processo de ensino e de aprendizagem. Portanto, não tem tido período específico para a recuperação mas ocorrerem sempre que houver necessidade. Os professores têm procurado desenvolve-los com metodologias adequadas às características das dificuldades de aprendizagem e dos diferentes estilos de aprendizagem do aluno..

d - Comunicação ESCOLA vesus ALUNOS E PAIS

Avisos escritos, informativos e reuniões formais e informais têm se constituído em mecanismos eficientes de comunicação e integração entre a escola e a família do aluno.

Toda e qualquer comunicação dos pais com o Instituto tem, na maioria dos casos, sido feita pessoalmente ou por escrito, contendo data e assinatura dos mesmos.

Não são aceitos ou repassados recados recebidos por telefone, salvo em caso de urgência. É recomendado que qualquer agenda faça parte do material escolar do aluno, independente da série, turno, modalidade e curso.

Os boletins com o resultado do rendimento escolar e freqüência serão emitidos obrigatoriamente ao término de cada bimestre (notas parciais) e semestre (médias semestrais e anuais), mas aos pais/responsáveis é reservado o direito de, a qualquer momento, entrar em contato com a escola, a partir do início das aulas, para obter informações sobre o comprometimento, desempenho, rendimento, freqüência e comportamento de seu filho, com as Direções e Equipe Pedagógica, sem necessidade de agendamento prévio, sempre no turno da matrícula do aluno

e - Plano da ação docente:

A elaboração dos planos e programas das disciplinas ou atividades, a partir da Proposta Pedagógica do Estabelecimento, tem sido facilitada para que deva ser feita em conjunto garantindo formas de ações pedagógicas inter, multi e transdiciplinares, num processo facilitado e supervisionado pela equipe pedagógica. Além disto, outros procedimentos e determinantes tem sido oportunizados para serem considerados no plano de ação docente como:

1 - escolha, em conjunto com a Equipe Pedagógica, livros e materiais didáticos comprometidos com a política educacional vigente;

2 – desenvolvimento de atividades de sala de aula, objetivando a aprendizagem do aluno, para isto deve-se ter como ponto de partida o conhecimento que o aluno apresenta;

3 – avaliação do rendimento escolar do aluno, tendo em vista sua apropriação ativa e crítica do conhecimento;

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4 – promoção e participação em reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários, congressos e outros eventos, visando seu constante aperfeiçoamento profissional;

5 – garantia de que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório quanto a cor, raça, sexo, religião e classe social;

6 – estabelecimento de processos de ensino e de aprendizagem resguardando sempre o respeito humano ao aluno;

7 – manutenção e promoção de relacionamento ético e cooperativo de trabalho, com seus pares, com alunos, pais e os diversos segmentos da comunidade escolar; 8 – garantia de meios e processos de recuperação de estudos concomitante e paralela, inclusive por meio da elaboração planos a serem ofertados aos alunos que obtiveram resultados inferiores à média mínima estabelecida;

9 – realização de avaliações periódicas coletivas enfocando seu próprio trabalho e o da escola, de modo geral, visando à correção de eventuais intervenientes e a melhoria do processo de ensino e de aprendizagem;

10 – comparecimento, sempre que convocado, às reuniões pedagógicas e administrativas do Estabelecimento;

11 – participação ativa na elaboração, execução e apresentação de trabalhos e outras atividades concernentes aos eventos propostos pelo Estabelecimento e outros órgãos;

12 – participação nos conselhos de classes, para os quais foram convocados, responsabilizando-se pelas infomações prestadas e decisões tomadas; 13 – manutenção da ética profissional; 14 – planejamento das aulas; 15 – indicação a Equipe Pedagógica dos alunos que apresentam desempenho e condutas não compatíveis com o esperado, para, conforme o caso, encaminhamento a atendimento adequado;

16 – participação nas discussões para definição do calendário escolar, assumindo as decisões tomadas pelo conjunto da escola; 17 – cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidos; 18 - participação integral no períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional; 19 – colaboração nas atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

f - Hora-atividade

Constitui-se no tempo reservado ao professor em exercício de docência para estudos, avaliações e planejamento, realizado preferencialmente de forma coletiva, a ser cumprido no estabelecimento no turno em que atuar. A partir deste aspecto de direito expresso na legislação, a direção deverá buscar alternativas de organizar a hora-atividade de forma que possibilitem: maior encontro de professores das áreas afins em dias e horários previamente estipulados.

g - Reuniões pedagógicas

Apesar de estarem previstas em calendário e deverem assumir aspecto formal, sempre com pauta previamente divulgada, com assuntos referentes à gestão pedagógica e administrativa, ainda não são em número suficiente para atender as demandas geradas para melhor dar cumprimento ás funções docentes e da equipe pedagógica. Há que se estabelecer no coletivo da comunidade escolar, estratégias para que haja maior número de reuniões, sem

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prejuízo aos dias e horas letivas destinadas em lei para os alunos.

3.0– FORMAÇÃO CONTINUADA - IDENTIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES/PRIORIDADES DA ESCOLA

A Proposta de Formação Continuada para os professores e funcionários contempla as modalidades: cursos, palestras, seminários, grupos de estudos e oficinas pedagógicas, que são organizadas a partir do início de cada ano letivo pelo Estabelecimento e pela SEED.

Estas as atividades têm sido ainda ofertada, na maioria das vezes, em horários em que o professor está em regência de classe e o funcionário está em hora de trabalho. O impasse entre (1) o direito do professor em participar da formação continuada, (2) o direito do aluno e (3) a obrigação legal da direção em garantir o cumprimento do calendário, ainda não foi superado.

4.0 – PROJETOS E EVENTOS PEDAGÓGICOS ENQUANTO MOMENTOS DE APOIO E CULMINÂNCIA DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM PREVISTOS NA PROPOSTA PEDAGÓGICA

Historicamente o Instituto de Educação esteve sempre na vanguarda na promoção de atividades e eventos pedagógicos, articulados com a proposta pedagógica, detendo em sua videoteca e fototeca material suficiente para demonstrar a importância dos mesmos no processo de escolarização e construção da cidadania dos alunos.

Com a Proposta da SEED, no Projeto VIVA A ESCOLA, há necessidade que a comunidade escolar retome estes eventos dando-lhes a importância e redimensionamento pedagógico que merecem e, coletivamente, reincluí-los em calendário escolar e nos planos de ação docente. Os projetos fazem parte da proposta pedagógica do Estabelecimento e são muito pouco exploradas pela comunidade escolar. Tem sido quase que exclusivamente material de consulta dos estagiários da educação superior. Dentre eles destacamos:

4.1 - OFICINA DE MATEMÁTICA

O termo oficina é aqui empregado, no sentido de:• Momento ou atividade em que o aluno, através da intervenção e mediação do professor,

retrata e reconstrói o contexto em que este saber (conteúdo matemático) ocorre;• Culminância de atividades desenvolvidas em sala-de-aula, que visam a apropriação do

conhecimento historicamente acumulado, ou seja, o resultado do acesso, manipulação (reelaboração) e produção do saber do aluno.

• Procedimentos metodológicos, orientados pelos professores, enquanto mediadores entre aluno e saber sistematizado (conteúdos selecionados) a partir da visão e transformação e superação dos conflitos.

• Contextualização do conteúdo, principalmente no que tange ao seu caráter de instrumento para leitura de mundo (considera -se claramente a noção tempo e espaço).

• Priorizar a questão filosófica e metodológica da interdisciplinaridade, trabalhando a essência e a circunstância em que este conhecimento foi produzido, sua amplitude, aplicabilidade e função social.

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Objetivos do evento.

• Possibilitar maior integração entre docentes, discentes e comunidade, para mais rapidamente efetivar a construção da proposta pedagógica e administrativa da escola.

• Permitir a divulgação e valoração de trabalhos produzidos pelos alunos, na área de matemática, oriundos das atividades de sala-de-aula e praxis da interdisciplinaridade.

• Contextualizar o ensino, numa perspectiva mais crítica e científica, ressaltando e valorização a ação docente e discente, como mecanismo de resgate da função e credibilidade da escola pública no contexto social, através da matemática.

• Possibilitar alternativas que desmistifique o caráter eminentemente formalista e abstrato que se atribui ao ensino, em especial à Matemática.

4.2 – MOSTRA LITERÁRIA

Os atos cotidianos dos homens são, continuamente, expressos através de uma realidade de linguagem. É via linguagem que construímos sobre o mundo e é via linguagem que nos constituímos enquanto sujeitos no mundo. Então, o HOMEM constrói a si mesmo na auto-expressão criadora, transforma e constrói o mundo que o rodeia, aumentando e incrementando com ele seu próprio poder e sua vontade de auto-afirmação. A expressão criadora é válida tanto pela relação direta que guarda com a própria aquisição do conhecimento, quanto pela transformação da realidade e a carga de auto-realização do eu que traz em si, implícita. Estão corretos os estudiosos da criatividade, quando afirmam que o desenvolvimento da capacidade criadora no estudante levaria a uma autêntica e eficaz revolução todo o sistema de ensino.

É sabido que a escola, normalmente, é o espaço destinado ao estudo sistemático de diferentes campos do saber. No IEPPEP, para o ensino da Língua Portuguesa, os professores preocupam-se com a escolha, a seleção, a organização e o aprimoramento dos aspectos do conteúdo, com vistas a uma melhor aprendizagem dos alunos, na perspectiva de evitar assim a produção de indivíduos áridos, desensibilizados, alheios aos sentimentos e às emoções que por si só distinguem homem de homem. Buscando o desabrochar e o desenvolver de um novo tipo de aluno, diferente do convencional, conformista e estéril que sai da grande maioria das salas de aula brasileiras, o Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto dá prosseguimento ao seu projeto alternativo que concede importância vital ao desenvolvimento constante das capacidades criadoras dos seus educandos, em todos os graus.

Assim, procurando aperfeiçoar a aprendizagem dos alunos na disciplina de Língua Portuguesa, e estendendo esta procura às disciplinas Metodologia do Ensino de Português, Metodologia do Ensino da Alfabetização, Metodologia da Arte, Educação Artística e na tentativa de possibilitar a interdisciplinaridade incentivando a criatividade, apresentando desafios, sugerindo situações provocadoras, o IEPPEP realiza a sua V Mostra Literária.

Objetivos:

1 - Levar o aluno a desenvolver sua capacidade criadora dentro de um panorama original, desafiador, motivador e construtivo.2 - Possibilitar maior integração entre docentes, discentes e comunidade, para efetivar a construção da proposta pedagógica e administrativa da escola.

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3 - Oportunizar o aprimoramento das várias formas de linguagem através de atividades significativas.4 - Permitir a divulgação e valoração de trabalhos produzidos pelos alunos, na área de Português, oriundos das atividades de sala-de-aula e práxis da interdisciplinaridade.

4.3 - FESTIVAL EDUCACIONAL DE FOLCLORE E DANÇA DO IEPPEP

A Escola não pode deixar de proporcionar aos seus integrantes a oportunidade de pensar e repensar a função estética, social e educacional de nossas expressões populares. Estas manifestações não devem ficar restritas a uma visão histórica tradicionalista, como se o folclore e a dança fossem apenas o estudo das origens ou revelações “passivas”, mas como objeto de uma realidade presente e determinada pelo processo de construção histórica de um povo.

Dentro desta construção histórica, demonstrar as origens de um povo não significa apenas criticar o momento presente e viver a nostalgia, mas sem contextualizar um jogo de simultaneidade do porque e para onde caminhar nossa existência cultural.

Assim, torna-se indispensável que o folclore e a dança sejam entendidos além de uma mera produção do espetáculo, que seja encarado como um processo pelo qual veiculam formas de ver, pensar e sentir a realidade, ou ainda, formas como se constroem conhecimento e significados capazes de revelar a natureza social de um povo.

Objetivos:

• envolver integralmente a escola em todos os níveis, principalmente no que tange ao conhecimento, vivência, construção realizados pelo aluno referente à manifestações folclóricas, seu conceito e história, suas primeiras manifestações, sua importância e ligação com as ciências e as artes;

• desenvolver atividades em que o aluno/escola/comunidade, contextualizem, vivenciem, construam, reconstruam através da intervenção e medição dos professores em que este saber folclore/dança/informação ocorre.

• contextualizar o conteúdo, principalmente no que tange ao seu caráter de instrumento para conhecimento da cultura brasileira e para a leitura de mundo no que se refere ao Brasil e demais povos, com procedimentos metodológicos que caracterizam professores enquanto mediadores entre aluno e saber sistematizados/conteúdos selecionados a partir de referências históricas ricas (pesquisa) informações, coleta de material inédito e resgate formal e informal de conteúdos já trabalhados os quais se inserem plenamente no atual contexto;

• encorajar o aluno na participação efetiva desse evento cultural, facilitando a sua integração como ser social na escola/comunidade, orientando-o por meio dos conteúdos selecionados à descoberta e aprimoramento de conhecimento historicamente acumulados, propiciando o acesso e a manipulação desse saber enquanto corpo/expressão, corpo/espaço, corpo/criativo;

• trabalhar a interdisciplinaridade numa concepção filosófica e metodológica dentro das possibilidades oferecidas e absorvidas, trabalhando a essência e a circunstância em que este conhecimento foi produzido, sua amplitude, aplicabilidade e função social;

• inserir como parte integrante do currículo da escola desde 1982, sendo obrigatória a participação efetiva do corpo docente e discente direta e/ou indiretamente;

• envolver a escola em todos os níveis;• permitir divulgação e valorização dos trabalhos produzidos pelos alunos na área de

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Educação Física, Educação Artística, Folclore, História, Geografia e Português;• possibilitar maior integração entre docentes, discentes e comunidade, para mais

rapidamente efetivar a construção da proposta pedagógica e administrativa da escola;• contextualizar o ensino, numa perspectiva mais crítica e científica, ressaltando e

valorizando a ação docente e discente como mecanismo de resgate da função e credibilidade da escola pública, no contexto social, através da Educação Física, Educação Artística, Música, Folclore, História, Geografia, Português, Metodologia Científica;

• conhecer nossa cultura, considerando-se claramente a noção de raízes históricas (tempo), localização referências culturais (espaço), vivência cultural dentro de momentos historicamente produzidos no processo e culminância de atividades por professores e alunos.

4.4 – PROJETO FEIRA DE CIÊNCIAS

O Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto, realiza a Feira de Ciências, evento científico-pedagógico que se destina estabelecer a integração entre os discentes nos graus de ensino, docentes e comunidade oportunizando-lhes a condição de demonstrarem, através de trabalhos que envolvem o raciocínio lógico, a pesquisa e investigação, juntamente com a evolução dos conhecimentos no campo técnico-científico durante o período letivo.

Objetivos:

• Incentivar a iniciação à pesquisa como alternativa de sintetizar a leitura da realidade social, cultural e científica.

• Promover o intercâmbio de idéias e experiências entre docentes, discentes e comunidade, para efetivar a construção da proposta pedagógica e administrativa da escola.

• Contextualizar o ensino numa perspectiva crítica e científica ressaltando e valorizando a ação docente e discente.

• Possibilitar o desenvolvimento da capacidade de transmitir publicamente, de forma oral e escrita, os conhecimentos adquiridos e as soluções encontradas durante a elaboração dos projetos.

• Oportunizar o desenvolvimento de habilidades científicas indispensáveis à formação do educando.

• Oferecer oportunidade para que o aluno desenvolva sua capacidade criadora dentro de um panorama original, desafiador, motivados e construtivos.

4.5 – PROJETO PARA O FUNCIONAMENTO DOS LABORATÓRIOS DE FÍSICA / MATEMÁTICA E QUÍMICA / BIOLOGIA.

ELABORAÇÃO PROFESSORES: ANA LÚCIA COELHO, ADRIANA BEATRIZ CARVALHO, CLÁUDIO ELOY VIEIRA, EDINALVA OLIVEIRA, ELDA MARIA OLIVEIRA, GASTÃO OCTÁVIO DA LUZ, JOSÉ MÁRIO LEITE, JOSÉ FREDERICO DE MELLO, MAGALI SBARAINI FONTES, MARILIDIA RITA PINHEIRO, NINA SZPEILEWICZ, SHERLEY MARIA CANDEO, PEDRO BILLÓ, TRINDADE DE JESUS SANTOS, MARIZA TEREINHA PERUZO E MARA ELI MATOS, TEREZINHA ROSA TISSIANI, SÉRGIO MELIN JUNIOR.

E o que entender por laboratório escolar? Na busca de um caminho, é possível afirmar, conforme Gastão Luz, que: concebe-se laboratório (do Lat. labore = trabalho, pelo fi.

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labolatoire), ' como sendo o lugar (espaço sobre o qual exercemos ações, com uma taxação de ' valor) destinado a realização de experimentações e investigações. De acordo com ' MOSCOVICI, também se refere a uma denominação genérica para o conjunto de ações metodológicas que visam o ato educativo na Educação Científica, tendo por ' escopo mudanças pessoais com base em experiências diretas ou vivenciais; (MOSCOVICI. P. 3)

Qualquer que seja o trabalho em laboratório, as dimensões cognitiva (conhecimentos), metodológica (habilidades), ético- profissional (atitudes) e afetivo social (emoções), jamais poderão ser deixadas de lado. Deve-se trabalhar com a idéia de que um laboratório exige a concepção de espaço (enquanto idéia de liberdade), mas com o compromisso de, neste lugar, ser permitido que as pessoas construam o seu lugar (ou seja, com a idéia de topofilia, isto é, determinem laços afetivos com o espaço para a realização do trabalho produtivo). Logo, isto implica em haver mais do que preocupações com edificações é necessário pensar como o ser humano irá contextualizar-se, viver situações em um laboratório.

Em um país como o Brasil, do ponto de vista material, urge a necessidade de se transformar (ou adequar) o maior número possível de ambientes escolares em laboratórios, sem que tal implique em gastos e/ou grandes esforços, seja por parte do professor, seja dos alunos.Garantidas as posturas anteriores, apresenta-se a seguir uma alternativa de adequação dos espaços escolares, de modo que, com recursos não sofisticados e em curtíssimo tempo, qualquer sala de aula pode ser transformada em um laboratório na sua concepção formal.

Funções dos laboratórios de Física/Matemática e Química/Biologia:

a - propiciar a todos de um conjunto de conhecimentos, de aptidões e de competências que responda às necessidades dos indivíduos e dos diversos grupos, garantindo o todo e preservando a individualidade;

b - a compreensão da natureza e da sociedade, viabilizando a relação de harmonia que deve haver entre o desenvolvimento econômico e o social;

c - a aceleração do desenvolvimento social, político e econômico já que se constitui de um instrumento eficaz na aquisição de conhecimentos específicos, sendo assim um veículo efetivo de evolução social;

Assim, o estudo teórico prático da Física, Matemática, Química e Biologia estará construindo e fundamentando uma cultura geral com direcionamento para o desenvolvimento humano. Para isso o ensino teórico e prático precisa ser efetivado não só em termos de conteúdo, mas também do próprio processo de ensino, formulando sua própria estratégia configurada numa pedagogia apoiada numa filosofia de educação e numa teoria de aprendizagem que se preocupa com o aluno como um ser humano, buscando a realização de suas totais possibilidades.

Para o desenvolvimento destas ações com a culminância dos objetivos propostos, o papel do professor é de vital importância, onde a sala de aula não deve ser o local de separação entre aquele que sabe e os que não sabem, e o mesmo surge como dono de um saber incontestável. A democratização da informação faz a democratização da relação professor/aluno. Compreendendo suas relações e responsabilidades, empreenderiam mudanças plenas e irreversíveis. Ao aluno será dada a oportunidade de uma vivência muito mais ampla na escola o ensino corresponderia às suas necessidades essenciais.

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4.6 - PROJETO – INFORMÁTICA EDUCATIVAOrganizadores GLAUCIA DA SILVA BRITO, JOSÉ MARIO LEITE E

IVONÉLIA DA PURIFICAÇÃO, MELITA CHICHOSKI

Entendemos que o compromisso do professor competente está relacionado diretamente com o homem concreto; as causas de sua humanização, sua liberdade de pensamento, a aquisição e a produção de conhecimento sem que ele prescinda da ciência, e da tecnologia com as quais deve instrumentalizar-se para desempenhar suas funções produtivas em melhores condições intelectuais, materiais e emocionais.

O projeto de capacitação do Instituto de Educação do Paraná pretende atender professores que lecionam nos vários segmentos do sistema de ensino, que funcionam nesta escola, bem como, aos alunos destes mesmos segmentos, com a finalidade de professor e aluno fazerem uso da tecnologia como recurso voltado à aprendizagem.

Existe uma preocupação, primeiramente em instrumentalizar professor e aluno, no conhecimento dos programas e aplicativos, pois grande parte destes não tem domínio da tecnologia tratada neste projeto, envolvendo atendimento pelos três laboratórios instalados.

A enorme quantidade e a variedade de informações exigem que o cidadão desenvolva a capacidade de selecioná-las, considerando seus objetivos, o que implica no desenvolvimento das capacidades de analisar, estabelecer relações, sintetizar e avaliar.

Portanto, pretende-se ofertar atendimento básico para educador e educando, tendo como ponto de partida o núcleo básico windows/word e linusna e em seqüência os demais aplicativos, que apoiarão no desempenho pedagógico dos professor e na aprendizagem dos alunos.

4.7 - CELEM – Centro de Ensino de Línguas Estrangeiras Modernas

ORGANIZAÇÃO TEREZINHA ROSA TISSIANI

Tem como objetivo proporcionar aos alunos conhecimentos sistematizados de língua estrangeira moderna e vivências culturais daqueles países, privilegiando as dimensões formativas de ambas as culturas.

Atualmente está sendo ministrado ensino de Língua Espanhola, com possibilidades de expansão com oferta de Língua Francesa e Italiana.

4.8 – PROJETO MOSTRA MULTIDISCIPLINAR Organização VERA IZABEL JULIÃO, EURIDES MOELLER, ODETTE REGINA B. REIS, IEDA ROVENA

Objetivos:• Incentivar a pesquisa como alternativa de sintetizar a leitura da realidade.• Promover o intercâmbio de idéias e experiências.• Contextualizar o ensino numa perspectiva crítica e científica.

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• Possibilitar o desenvolvimento de habilidades científicas de elaboração de pesquisa, essenciais à formação do educando.

• Oferecer oportunidade de manifestação criativa dos resultados dos projetos de pesquisa.

Procedimentos:

a) Discussão e apresentação da proposta entre: Direções, Coordenação, Professores e alunos.b) Definição das equipesc) Escolha e definição dos temas, tipo de pesquisa e forma de avaliação.d) Indicação do professor orientador, baseados nas áreas do conhecimentos compreendidas no tema.e) Indicação bibliográfica coleta e organização de material.f) Assessoria professor / alunos para formulação do trabalho escrito, correção e reorientação quando necessário.g) Formulação propriamente dita do trabalho escrito.h) Tratamento estético das informações para apresentação.i) Apresentação propriamente dita

4.9 – PROJETO CRECC – Centro de Recreação e Extensão Cultural e Científica

Criado em meados dos anos setenta, funcionou até 2000, quando foi desativado pela SEED. A partir 2003 a 2005, Direção solicitou novamente a sua reativação, não obtendo sucesso.

Do projeto original, restaram apenas algumas atividades esportiva, coordenadas pelo Professor Gilberto Prestes em parceria com a APPFIEP, e as de dança com o Professor João Leonides de Lara. Objetivos

1 – Propiciar ambiente e espaço no campo cultural, esportivo, científico e tecnológico, em que o educando e/ou pessoas da comunidade tenham acesso e oportunidade de desenvolver atividades peculiares e incompatíveis com a condição sócio-econômica.

2 – Resgatar o processo de experiências pedagógicas, recolocando o professor e o aluno como agentes criadores da dinâmica educativa ( com toda a liberdade e responsabilidade do ato de criar).

3 – Proporcionar o enriquecimento da ação formal do processo ensino-aprendizagem com atividades complementares que atendam aos interesses circunstanciais do aluno e do professor, não favorecidos pelas condições estruturais e funcionais que a escola normalmente apresenta.

4 – Permitir a criação de mecanismos que desarticulem a elitização da cultura, esporte, lazer e ciências, oferecendo condições de acesso aos alunos da escola pública em atividades peculiares de classes mais favorecidas.

5 – Oportunizar apoio e assessoria técnica a eventos escolares, como: Jogos, Festivais, Eventos Esportivos, Mostra Literária, Clube de Ciências, Oficina de Matemática e Festival Folclórico Educacional.

Atividades

I – Integradas 1 a 4 séries e ed. II - Especializadas e III- Artístico-Cultural:

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especial:- Educação Física - Educação Artística- Ciências- Matemática

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Desportivas:- Atletismo- Basquete- Ginástica Rítmica Desportiva- Ginástica Olímpica- Voleibol- Handebol- Futebol de Salão

.Oficina de Música:- Coral- Iniciação à Flauta Doce- Iniciação ao Violão- Fanfarra- Oficina de Dança:- Dança elementar moderna- Danças folclóricas.Oficina de Artes Plásticas:- Pintura,- Recortes,- Modelagem,- Escultura,- Colagem,- Atividades de criatividade,- Técnicos de pintura e cerâmica, - Teatro.

IV- Ativ. Comunitárias: - Clube de mães- Cursos (artesanatos, artes plásticas, recursos áudio-visuais, animador pedagógico-cultural, danças, cantigas, brinquedos folclóricos).- Música na escola.- Recreação infantil.

V–Ativ.Técnico-científicas:- Clube de Ciências, Letras e Artes "Gralha Azul": atividades com Português, Literatura, Matemática, Artes, Biologia, Física, Química, Geologia, Feira de Ciências.-Informática.-Oficina de Matemática.-Mostra Literária.-Semana de Atualização Pedagógica -Cursos de Qualificação e Atualização para Professores: Libras, Braille, Origami, Parâmetros Curriculares, etc.

-

VI - Programas e projetos de qualificação para alunos: - Projeto em Matemática: Visão Espacial. - Projeto Adolescência : Administrando o Futuro.- Informática Educacional.- Projeto Intercâmbio Educativo e Colegial com Convent Jesus and Mary – London - HSBC

4.10 - EDUCAÇÃO AMBIENTAL – EDUCADORES VERDES Idealizadores: Professores de Estágio Supervisionado da 4ª série do Curso de Formação de Docentes. Sistematização: Maria Doraci Nitz, Carmelita de Fátima Marques, Marlene Salete Koch Lins e Edinalva Oliveira

O atual modelo de desenvolvimento econômico implica numa busca continua e desenfreada de objetos de desejo os quais na maioria dos casos provocam perturbações ambientais. Contudo, a falta de conscientização gera uma corrida para satisfazer o prazer pessoal em detrimento da coletividade, provocando uma conseqüente perda da qualidade de vida. Isso reflete na escola, no relacionamento entre os sujeitos e na relação com o meio ambiente escolar, na forma de descompromisso, no individualismo, onde se deixa de respeitar o trabalho do outro, o espaço físico que é comum a todos, tornando desarmonioso o ambiente escolar. A pergunta que

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se impõe: Como combinar ações coletivas que possam transformar a nossa relação com o meio ambiente e assumir responsabilidades pela qualidade de vida da comunidade escolar?

- OBJETIVO GERAL ▪ Sensibilizar a comunidade escolar do Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo

Pilotto na busca de ações coletivas para a realização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, com a finalidade de melhoria na qualidade de vida.

- OBJETIVO LOCAL ▪ Envolver a comunidade escolar do Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo

Pilotto, na execução de ações coletivas, que possam transformar a relação sujeito - meio ambiente, no exercício diário de responsabilidades

- OBJETIVOS PRÁTICOS ▪ Articular propostas pedagógicas interdisciplinares em prol da qualidade de vida e

respeito ao meio ambiente, sob a responsabilidade da equipe pedagógica, professores dos diferentes cursos que integram à escola, em especial, os professores orientadores do estágio supervisionado, envolvendo diretamente os alunos das 4as Séries do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental – Integrado - e 3ªs séries –subseqüente – que serão os multiplicadores em potencial, das ações em defesa do meio ambiente;

▪ Orientar os alunos e funcionários da escola, sobre possíveis danos à saúde provocados pelas más condições de limpeza e conservação do meio ambiente;

▪ Criar fóruns de estudo, com o intuito de conscientizar a comunidade escolar para uma mudança de hábitos e comportamentos que não agridam o meio ambiente;

▪ Esclarecer direitos e deveres do cidadão com relação à limpeza urbana; ▪ Informar os alunos a respeito dos serviços de coleta, varrição e destinação do lixo,

para que sejam multiplicadores destas informações aos seus familiares e vizinhos. ▪ Criar a COM – VIDA – Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na

Escola, que agregará o Projeto Educadores Verdes, no seu desenvolvimento, avaliação e realimentação contínua até 2010;

▪ Criar a agenda 21 IEPPEP, com a participação da comunidade escolar..

JUSTIFICATIVA

Fundado em abril de 1876, o Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto conta atualmente com um contingente aproximado de 3200 alunos, professores e funcionários. Tem como oferta de escolarização o Ensino Fundamental –1ª à 8ª séries – (vespertino), Ensino Médio (matutino e noturno), e o Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental (matutino e noturno), nas modalidades de Educação Especial e Normal.

Funcionando a mais de um século na região central de Curitiba, a escola sofre influência do processo de urbanização, faltando-lhe área verde, parque de diversão para os alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, lixeiras para coleta seletiva de lixo, entre outros aspectos. Além disso, a poluição sonora afeta de forma direta as atividades de ensino e, a convivência com algumas aves (pombos) e ratos que visitam a escola, põe em risco a saúde dos que a freqüentam.

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Os oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio foram concebidos de forma a redimensionar os processos de interação entre o homem, o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável. Cada um deles carrega, em seu ícone, a visão dos problemas que atualmente afetam a qualidade de vida de toda a humanidade. A discussão destes objetivos, nos mais variados seguimentos sociais, é o anseio daqueles que almejam um futuro mais adequado para as gerações atuais e as que hão de vir.

Nesse contexto, o Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto, por meio da Direção, Equipe Pedagógica, Professores e Alunos das quartas séries do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, necessita promover atividades interdisciplinares para o enfrentamento dos problemas mencionados, bem como, dos desafios de uma sociedade inclusiva, democrática e sustentável.

Diante do exposto, o Projeto Educadores Verdes¹ deve corroborar a mobilização da comunidade escolar, para na sua função social criar ações coletivas, comprometidas com uma visão ativa na busca da qualidade de vida, fazendo com que os conhecimentos acadêmicos se concretizem em ações que possam realmente transformar as relações dos atores com o meio ambiente local, e conseqüentemente, ultrapassem os seus limites.

5.0 – ELEMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

ESTABELECIMENTO DE ENSINO: INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ PROFESSOR ERASMO PILOTTO – Ensino Fundamental, Médio e Normal

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ – SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE CURITIBA - SETOR CENTRO - ÁREA 02

6.0 - DIRECIONAMENTOS E METAS DE TRABALHO PROPOSTOS

As propostas são apresentadas com base na avaliação diagnóstica e pretendem, enquanto transformadas em ação, superar os intervenientes que em muito prejudicam e dificultam a gestão pedagógica e administrativa, caracterizadas e entendidas como um processo de construção coletiva, visando sempre a função sócia da escola.

Alguns pressupostos devem ser deixados claros para que a educação escolar e mesmo o plano de ação consigam cumprir suas funções sociais, por se constituírem em políticas públicas, a saber:

• Compromisso do poder público (Estado) na oferta e manutenção da educação pública de qualidade, tendo como foco principal a aprendizagem e o ensino.

• Compreensão crítica da realidade histórico-social.• Compromisso ético-político com a transformação da realidade social: superação das

marcantes desigualdades sociais.

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• Participação efetiva de todos os autores e atores da prática educativa, discutindo as diretrizes gerais da política educacional e propondo formas de intervenção na realidade.

• Autonomia da escola, enquanto exercício de democratização de um espaço público, que articule sempre o compromisso ético-profissional que é o de fazer com que a aprendizagem se concretize com qualidade.

• Valorização dos profissionais da educação em termos de apoio para o exercício do magistério e para a formação continuada.

• Processo de formação contínua, onde a análise crítica da própria prática ressignifica o seu “refazer-se”.

• Construção coletiva da concepção de currículo, de gestão democrática e de formação continuada dos educadores.

6.1 - OS DIRECIONAMENTOS propostos são apresentados com base na avaliação diagnóstica e pretendem, enquanto transformados em ação, superar os intervenientes que em muito prejudicam e dificultam a gestão pedagógica e administrativa, caracterizadas e entendidas como um processo de construção coletiva.

Indicadores Encaminhamentos para a solução no âmbito das competências da Escola

1 - Proposta Pedagógica: Garantir a execução e readequação constante da proposta pedagógica do IEPPEP, por meio da execução dos planos de trabalho apresentados pelos diversos segmentos e da prática de avaliação institucional prevista na Proposta Pedagógica, como uma das condições básicas para melhoria da qualidade de ensino.

1.1 - Qualidade de Ensino: Garantir a continuidade dos trabalhos pedagógicos desenvolvidos, assim como assegurar novos projetos que garantam a qualidade de ensino.

2 - Recursos financeiros Criar meios para aumento de recursos financeiros advindos de:Fundo rotativo, Projetos de parceria, Uso de espaço físico, Cantina comercial – APPFIEPContribuição dos Pais na Matrícula - APPFIEP

3 – Grêmio Estudantil Apoiar atividades que concretizem a função social do Grêmio, compatível com a política estudantil e da formação do cidadão.

4 – Formação continuada e capacitação dos professores e funcionários

Oportunizar e buscar espaços para capacitação dos docentes e funcionários através de cursos externos e atividades internas, tais como assessoramentos dos professores, grupos de estudos, semana pedagógica, parcerias, etc.

5 – Organização de funções: Possibilitar capacitação dos profissionais nas respectivas funções dos setores, divisões e departamentos, que constam no Regimento Escolar.

6 – Conservação, manutenção e limpeza:

Promover junto à comunidade escolar ações de educação ambiental para melhor conservação e limpeza das instalações físicas.Buscar meios para viabilizar as solicitações, junto aos órgãos oficiais:a- da reforma externa (reparo, pintura e coleta de águas pluviais) do IEPPEP;b- troca das janela (esquadrias).

7 – Aquisição de material:. Equipar mais salas de aula com televisão e DVDs.Ampliar salas de aula com ventiladores e manutenção de cortinas.

8 – AMEA – Agência de Material Ensino

Garantir o cumprimento das normas de democratização para melhor acesso e utilização do material didático-pedagógico, incluindo a Videoteca,

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Aprendizagem DVDteca e serviços de reprografia.Buscar recursos para aumento e atualização do atual acervo.

9 – Biblioteca: Modernizar equipamentos e instalações da Biblioteca.Renovação dos computadores, ADSL, para uso (pesquisa acadêmica) da comunidade escolar. Compra de obras para aumento e atualização do acervo bibliográfico.

10- Equipe Pedagógica Viabilizar parcerias para ampliação de atendimentos aos alunos.Instalação de sistema de informatização de seus arquivos.Garantir meios para que os trabalhos da equipe pedagógica ocorram em conjunto com os demais segmentos do Estabelecimento.Reformar das salas destinadas aos serviços de gestão pedagógica. Apoio na organização da hora atividade concentrada, viabilizando a inclusão de momentos de estudos, trocas de experiência, planejamento em conjunto, uso de tecnologias, laboratórios, etc.

11- Merenda Escolar Viabilizar infra estrutura para oferta de merenda escolar no turno da noite.12 - Comunidade Escolar: Garantir maior envolvimento e a participação de toda a comunidade

escolar nas atividades de rotina, planejamento, decisões, programas e projetos e eventos do IEPPEP.

13 - Laboratórios: Incrementar o uso dos laboratórios de Química, Biologia, Física, Matemática e Informática, com aumento do acervo dos recursos materiais.Solicitar aumento da demanda de agente educacional II exclusivamente para assessoramento aos professores para a utilização dos laboratórios.Possibilitar alternativas para que os professores possam incluir nos Planos de Ação Docente, atividades e cronogramas relacionados com o uso dos laboratórios, de forma que a Direção e Equipe Pedagógica possam melhor organizar e prever os recursos financeiros e materiais, para dar sustentação ao trabalho destes docentes.

14 - Segurança: Desenvolvimento de projetos vinculados à Educação para a Paz, Segurança na Escola, Prevenção, Educação Ambiental, Cidadania, etc. Solicitação ao N.R.E. e SEED de suporte técnico-pedagógico, psicológico e jurídico em uma visão de participação de partilha na busca de soluções conjuntas para os problemas gerados da escola ou nela inseridos, em uma perspectiva social. Indicação da necessidade de parceria escolar, numa perspectiva de co-responsabilidade com a comunidade.Solicitação de atendimento de outros órgãos (autoridades) na providência de medidas sócio-educativas frente aos situações de indisciplina e infrações, o que não isenta a escola, a comunidade, o Núcleo Regional de Ensino e SEED no trabalho paralelo, no enfoque de medidas educacionais previstas.

16 - Emergências médicas: Busca de alternativas para atendimentos emergentes de saúde. Com a participação da comunidade escolar (propriamente os pais ou responsáveis de alunos com prática desportiva), tentar, novamente, parcerias com instituições de atendimento de emergência.

17 - Treinamento de Funcionários

Encaminhar para treinamento no exercício da função junto a instituições especializadas.

18 - Laboratório de Aprendizagem

Redimensionar as atividades do Laboratório de Aprendizagem como setor de apoio especializado à aprendizagem.

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19 – CELEM Continuidade e aumento da oferta do ensino de Línguas Estrangeiras.Ampliação de ofertas para o ensino de outras línguas.

20 – Cursos de Formação de Professores em nível médio

Articulação com a SEED para que no IEPPEP haja ampliação da oferta de Ensino Médio Regular e Curso de Formação de Professores, nos turnos da manhã e noite.

21 – Educação Especial Ampliação dos programas e atendimentos aos alunos com necessidades educacionais especiais.

22 – Gestão escolar Reformulação para adequação da Proposta Pedagógica, Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar, à legislação vigente e às políticas educacionais da SEED e das Diretrizes Curriculares Estaduais

23 – Plano de Gestão Assegurar constante avaliação do Plano de Gestão, com objetivo de possibilitar o envolvimento de toda a comunidade escolar nas decisões que envolvam reformulações e inclusão de novas propostas.

SUGESTÕES: