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DEZEMBRO DE 2015 PLANO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DA RMS CONTRATO Nº 001/2014 PLANO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DA REGIÃO METROPOLITANA DE SALVADOR, SANTO AMARO E SAUBARA PLANO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DA REGIÃO METROPOLITANA DE SALVADOR, SANTO AMARO E SAUBARA FASE 1 - TOMO II - ESTUDOS BÁSICOS FASE 1 - TOMO II - ESTUDOS BÁSICOS VOL. 02 – RELATÓRIOS DE DIAGNÓSTICOS DOS SAA’S - MANANCIAIS, BARRAGENS E CAPTAÇÕES CAP. 03 – MUNICÍPIO DE DIAS D’ÁVILA - REVISÃO 03 RELATÓRIO PARCIAL RELATÓRIO PARCIAL

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DEZEMBRO DE 2015

PLANO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DA RMS

CONTRATO Nº 001/2014

PLANO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DA REGIÃO METROPOLITANA DE SALVADOR, SANTO AMARO E SAUBARA

PLANO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DA REGIÃO METROPOLITANA DE SALVADOR, SANTO AMARO E SAUBARA

FASE 1 - TOMO II - ESTUDOS BÁSICOSFASE 1 - TOMO II - ESTUDOS BÁSICOS

VOL. 02 – RELATÓRIOS DE DIAGNÓSTICOS DOS SAA’S - MANANCIAIS, BARRAGENS E CAPTAÇÕES

CAP. 03 – MUNICÍPIO DE DIAS D’ÁVILA - REVISÃO 03

RELATÓRIO PARCIALRELATÓRIO PARCIAL

1143.00 - Tomo II - Vol. 2 - Cap. 3 - R03 Dias D'Ávila 1

GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA

Rui Costa

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA HÍDRICA E SANEAMENTO

Cássio Ramos Peixoto Secretário

SUPERINTENDÊNCIA DE SANEAMENTO

Carlos Fernando Gonçalves de Abreu Superintendente

DIRETORIA DE SANEAMENTO URBANO

Geraldo de Senna Luz Diretor

Anésio Miranda Fernandes Coordenador

GRUPO DE ACOMPANHAMENTO TÉCNICO – GAT

Engenheiro Civil Carlos Fernando Gonçalves de Abreu

Engenheiro Civil Anésio Miranda Fernandes

Analista Técnica Tônia Maria Dourado Vasconcelos

Engenheira Civil Renata Silveira Fraga

Engenheira Civil Márcia Faro Dantas

Engenheiro Civil Antonio Carlos Fiscina Mesquita

Engenheiro Agrônomo Leonardo de Sousa Lopes

1143.00 - Tomo II - Vol. 2 - Cap. 3 - R03 Dias D'Ávila 2

GEOHIDRO CONSULTORIA SOCIEDADE SIMPLES LTDA.

COORDENAÇÃO GERAL

Carlos Francisco Cruz Vieira GERÊNCIA DE CONTRATO

Carlos Alberto Carvalho Heleno

COORDENAÇÃO TÉCNICA

Engº. Civil e Sanitarista Edson Salvador Ferreira

EQUIPE TÉCNICA

Engenheiro Civil e Sanitarista José Geraldo Barreto

Engenheiro Civil Bruno Jardim da Silva

Engenheiro Civil Leonardo Muller Adaime

Engenheira Sanitarista e Ambiental Alessandra da Silva Faria

Engenheira Ambiental Raquel Pereira de Souza

Engenheira Sanitarista e Ambiental Renata Ramos Pinto

Engenheira Sanitarista e Ambiental Olga Braga Oliveira

Geógrafo Myron Paterson Neto

Topógrafo Raimundo Ribeiro Costa

Designer Gráfico Carlos Eduardo Araújo

Cadista Sérgio Marcos de Oliveira

Estagiária Jamile Leite Bulhões

Estagiária Raysa Paula Rosa Rocha

Estagiária Silvia Nascimento Jaqueira

1143.00 - Tomo II - Vol. 2 - Cap. 3 - R03 Dias D'Ávila 3

RELATÓRIO PARCIAL

FASE 1 – TOMO II – ESTUDOS BÁSICOS

VOLUME 02 – DIAGNÓSTICO DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA – MANANCIAIS,

BARRAGENS E CAPTAÇÕES

CAPÍTULO 3 – DIAGNÓSTICO DOS SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA – MANANCIAIS,

BARRAGENS E CAPTAÇÕES DO MUNICÍPIO DE DIAS D’ÁVILA

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO............................................................................................................................................... 6

3.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS ....................................................................................................................... 7

3.2. SISTEMAS OPERADOS PELA EMBASA .................................................................................................... 8

3.2.1. SAA da Sede Municipal ........................................................................................................................ 8

3.2.2. SAA de Nova Dias D’Ávila .................................................................................................................. 10

3.2.3. SAAs de Leandrinho, Futurama, Biribeira e Boa Vista de Santa Helena ............................................ 12

3.2.4. Manancial ........................................................................................................................................... 13

3.2.5. Captações ..................................................................................................................................... 24

3.2.5.1. SAA da Sede Municipal de Dias D’Ávila ............................................................................... 24

3.2.5.2. SAA de Nova Dias D’Ávila .................................................................................................... 26

3.2.5.3. SAAs de Leandrinho, Futurama, Biribeira e Boa Vista de Santa Helena .............................. 26

REFERÊNCIAS ................................................................................................................................................ 29

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LISTA DE FIGURAS

Figura 3.1 – Croqui esquemático do SAA da Sede de Dias D’Ávila ................................................................... 9

Figura 3.2 – Croqui esquemático do SAA de Nova Dias D’Ávila ...................................................................... 11

Figura 3.3 – Croqui esquemático dos SAAs da zona rural ............................................................................... 12

Figura 3.4 – Localização dos poços perfurados pela EMBASA - Dias D’Ávila ................................................. 15

Figura 3.5 - Mapa dos domínios hidrogeológico da zona de interesse do PARMS .......................................... 16

Figura 3.6 – Outorgas subterrâneas emitidas pelo INEMA no município de Dias D’Ávila. ............................... 17

Figura 3.7 – Poço CSB4: Área do Tratamento e Escritório Local da EMBASA ................................................ 18

Figura 3.8 – Poço CSB6: Área do Tratamento e Escritório Local da EMBASA ................................................ 18

Figura 3.9 –Poço CSB5: Proteção e sinalização deficientes ............................................................................ 18

Figura 3.10 –Poço CSB7: Portão danificado, falta de roçagem e sinalização .................................................. 18

Figura 3.11 – Poço CSB8: Proteção com muro e concertina; identificação e indicação de acesso restrito ..... 19

Figura 3.12 – Poço CSB10: Proteção e sinalização deficientes ....................................................................... 19

Figura 3.13 – Poço CSB2: Vista geral da instalação. Proteção com muro; falta identificação e sinalização de acesso restrito ................................................................................................................................................... 19

Figura 3.14 – Poço CSB2: Local da instalação ................................................................................................ 19

Figura 3.15 – Poço do SAA de Leandrinho: Vista geral das instalações. Falta sinalização de segurança adequada .......................................................................................................................................................... 20

Figura 3.16 – Poço do SAA de Leandrinho: Má conservação do local e instalações ....................................... 20

Figura 3.17 – Poço do SAA de Futurama: Vista geral das instalações. Falta de sinalização e conservação do local .................................................................................................................................................................. 20

Figura 3.18 – Poço do SAA de Futurama: Instalações rudimentares e falta de conservação .......................... 20

Figura 3.19 – Poço do SAA de Biribeira: Vista das Instalações ....................................................................... 20

Figura 3.20 –Poço do SAA de Biribeira: Local da instalação ........................................................................... 20

Figura 3.21 – Poço do SAA de Boa Vista de Santa Helena: Vista das instalações .......................................... 21

Figura 3.22 –Poço do SAA de Boa Vista de Santa Helena: Instalações de dosagem de cloro ........................ 21

Figura 3.23 – EEAB8: Caixa do medidor de vazão .......................................................................................... 24

Figura 3.24 – Área de tratamento: Ponto de coleta e de medição de vazão e pressão dos poços CSB4, CSB5, CSB6, CSB7 ..................................................................................................................................................... 24

Figura 3.25 – Leandrinho: Vista de dois pontos de coleta (água bruta e tratada) e o hidrômetro (centro) que mede o volume operacional (uso no banheiro e no preparo dos produtos químicos). ...................................... 27

Figura 3.26 – Leandrinho: Quadro de energia e unidades de tratamento, no próprio local da instalação do poço. ................................................................................................................................................................. 27

Figura 3.27 – Futurama: Vista do barrilete do poço e sistema de tratamento, no próprio local de instalação. . 27

Figura 3.28 – Biribeira: Vista do barrilete do poço e tanque do sistema de tratamento, no próprio local de instalação. ......................................................................................................................................................... 27

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LISTA DE QUADROS

Quadro 3.1 - Caracteristicas dos SAAs da zona rural ...................................................................................... 13

Quadro 3.2 - Parâmetros hidrogeológicos do sistema aquífero São Sebastião ............................................... 13

Quadro 3.3 - Localização e características funcionais dos poços tubulares dos SAAs de Dias D'Ávila ........... 21

Quadro 3.4 - Resultado das análises de água bruta dos poços dos SAAs de Dias D’Ávila ............................. 23

Quadro 3.5 - Características técnicas dos conjuntos motobomba da captação do SAA de Sede .................... 24

Quadro 3.6 - Capacidade de produção atual dos poços e projeção da demanda total de água do SAA da Sede ................................................................................................................................................................. 25

Quadro 3.7 - Características técnicas do conjunto motobomba da captação do SAA Nova Dias D’Ávila. ....... 26

Quadro 3.8 - Capacidade de produção atual do poço e projeção da demanda total de água do SAA Nova Dias D’Ávila. ...................................................................................................................................................... 26

Quadro 3.9 - Características técnicas dos conjuntos motobomba da captação do SAAs zona rural ............... 27

Quadro 3.10 - Capacidade de produção atual dos poços e projeção da demanda total de água dos SAAs zona rural .......................................................................................................................................................... 28

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APRESENTAÇÃO

Em 17 de fevereiro de 2014, a então Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (SEDUR) celebrou com a GEOHIDRO o Contrato nº 001/2014, referente à prestação de serviços de consultoria para a elaboração do Plano de Abastecimento de Água da Região Metropolitana de Salvador (PARMS), Santo Amaro e Saubara. Em 2015, com a criação da Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento (SIHS), pela Lei Estadual nº 13.204, de 11 de dezembro de 2014, por força do Primeiro Termo de Apostilamento ao Contrato nº 001/14, a SHIS passou a gerir o referido contrato e a acompanhar o desenvolvimento do PARMS.

O referido Plano tem como objetivo geral diagnosticar a situação atual do abastecimento de água na RMS e propor ações com viabilidade técnica, econômica e social, que garantam o fornecimento de água em quantidade e qualidade satisfatórias para as demandas nessa região, nos próximos 25 anos.

Conforme estabelecido no Termo de Referência, os documentos a serem produzidos e emitidos referentes aos estudos contratados deverão obedecer à seguinte estrutura básica:

TOMO I – Relatório Sinopse;

TOMO II – Relatório de Estudos Básicos, compreendendo:

– Volume 1 – Relatório de População e Demanda;

– Volume 2 – Relatório de Diagnóstico dos SAA (Mananciais, Barragens e Captações);

– Volume 3 – Relatório de Diagnóstico dos SAA (Adutoras, Estações Elevatórias e Estações de Tratamento de Água);

– Volume 4 – Relatório de Diagnóstico dos SAA (Reservatórios, Redes de Distribuição, Avaliação de Perdas Físicas e Eficiência Energética);

TOMO III – Relatório dos Estudos de Concepção e Viabilidade;

TOMO IV – Relatório das Diretrizes e Proposições;

TOMO V – Relatórios da Avaliação Ambiental Estratégica, incluindo:

– Volume 1 – Relatório da Qualidade Ambiental;

– Volume 2 – Relatório da Avaliação Ambiental Estratégica.

O presente relatório, intitulado Diagnósticos dos Sistemas de Abastecimento de Água Existentes – mananciais, barragens e captações do Município de Dias D’Ávila, trata-se de produto parcial que constitui o Capítulo 3 do Tomo II, Volume 2 – Diagnósticos dos Sistemas de Abastecimento de Água Existentes – mananciais, barragens e captações.

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3.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS

Na área de abrangência do município de Dias D’Ávila existem seis sistemas de abastecimento de água administrados pela EMBASA, os quais estão subordinados a Unidade Regional de Camaçari e são identificados pelas seguintes denominações:

– Sistema de Abastecimento de Água da Sede Municipal Dias D’Ávila;

– Sistema de Abastecimento de Água da localidade de Nova Dias D’Ávila;

– Sistema de Abastecimento de Água da localidade de Leandrinho;

– Sistema de Abastecimento de Água da localidade de Futurama;

– Sistema de Abastecimento de Água da localidade de Biribeira; e

– Sistema de Abastecimento de Água da localidade de Boa Vista de Santa Helena.

A localidade de Emboacica é atendida pelo Sistema Integrado de Abastecimento de Água de Jordão, que faz parte dos sistemas do município de Camaçari, abordado no capítulo 2.

Além destas localidades, foi identificada a localidade de Futurama II com aproximadamente 120 residências, onde não existe sistema de abastecimento de água, sendo abastecida por carro pipa fornecido pela Prefeitura do Município.

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3.2. SISTEMAS OPERADOS PELA EMBASA

3.2.1. SAA da Sede Municipal

O sistema de abastecimento de água da Sede Municipal de Dias D’Ávila entrou em operação no ano de 1986. A obra de ampliação do sistema foi concluída em 2014 e, aumentou a capacidade de produção de 128,61 L/s para 176 L/s, com acréscimo de mais um poço profundo, totalizando seis em operação. No entanto, o sistema continua com deficit hídrico, que será abordado mais adiante. Seu esquema de funcionamento atual, pode ser visualizado na Figura 3.1. Este Sistema é operado pelo Escritório Local de Dias D’Ávila.

No que se refere ao licenciamento ambiental o sistema supracitado está contemplado pela Licença de Operação da UMC, concedida pela Portaria 3.064 emitida em 18/07/2012 e válida até 18/07/2016. Quanto ao uso da água, o sistema possui as outorgas concedidas através das Portarias Nº 217/00, Nº 148/01 e Nº 748/09 publicadas no Diário Oficial do Estado, para captação em poços tubulares, com vazão total outorgada de 13.420 m³/dia.

O sistema consta com um total de 13.838 ligações correspondente a 15.019 economias faturadas, com uma vazão disponibilizada média de 415.342 m³/mês operando em média 23h/dia (EMBASA, 2014). De acordo com o Censo 2010 a população era de 59.567 habitantes, conforme apresentado anteriormente no Volume 1 – Capítulo 10 – Estudo Populacional e Demanda do Município de Dias D’Ávila.

A água de abastecimento é proveniente de seis poços tubulares profundos (CSB4, CSB5, CSB6, CSB7, CSB8 e CSB10) perfurados no aquífero São Sebastião. O poço CSB10 foi acrescentado ao sistema na obra de Ampliação do SAA da Sede.

O sistema está delimitado em três zonas de atendimento, denominadas de Zona 1, Zona 2 e Zona 3, sendo que as Zonas 1 e 2 têm o mesmo sistema de produção.

A Zona 1 compreende a ocupação urbana existente no centro da cidade até a linha férrea, e é abastecida a partir de um reservatório apoiado, alimentado pelas adutoras de água tratada proveniente da caixa de reunião dos poços CSB4, CSB5, CSB6, CSB7 e do Poço CSB8.

A Zona 2 compreende a porção oeste da sede municipal e suas adjacências, onde existem áreas situadas acima da cota 45 m, as quais são abastecidas a partir de uma estação elevatória alimentada pelo reservatorio apoiado, RAD 2.

A Zona 3 compreende a porção leste da sede municipal até linha férrea, e é abastecida a partir de um reservatório apoiado, alimentado pelo poço CSB10 através de sua respectiva adutora. Esta zona encontra-se com déficit hídrico, mesmo considerado a ampliação do sistema.

O tratamento da água consiste em simples desinfecção da água, feita na própria área de reservação.

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Figura 3.1 – Croqui esquemático do SAA da Sede de Dias D’Ávila

Fonte: Adaptado EMBASA, 2014

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3.2.2. SAA de Nova Dias D’Ávila

O sistema de abastecimento de água de Nova Dias D’Ávila entrou em operação no ano de 1986. Seu esquema de funcionamento pode ser visualizado na Figura 3.2. Este sistema é operado pelo Escritório Local de Dias D’Ávila.

O sistema conta com um total de 927 ligações correspondente a 953 economias faturadas, com uma vazão disponibilizada média de 20.625 m³/mês, operando em média 5h/dia (EMBASA, 2014). De acordo com o Censo 2010 a população era de 3.220 habitantes, conforme apresentado anteriormente no Volume 1 – Capítulo 10 – Estudo Populacional e Demanda do Município de Dias D’Ávila.

Cabe ressaltar que em visita a campo, o gerente local informou que a operação do poço do sistema é de 20h/dia, sendo o valor de 5h/dia, apresentado em documento do COPAE para o periodo de fevereiro/2013 a janeiro/2014, corresponde a operação do sistema de distribuição.

A água de abastecimento é proveniente de um poço tubular profundo perfurado no aquífero São Sebastião. A vazão captada no poço é recalcada para um reservatório apoiado, onde após processo de desinfecção (cloração) é bombeada para o reservatório de distribuição da única zona de atendimento. Este sistema atende provisoriamente o Condomínio Residencial Bosque Dias D’àvila, do Programa Federal Minha Casa Minha Vida, que pertence ao SAA da Sede, zona 3, atualmente com deficit hídrico.

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Figura 3.2 – Croqui esquemático do SAA de Nova Dias D’Ávila Fonte: EMBASA, 2014

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3.2.3. SAAs de Leandrinho, Futurama, Biribeira e Boa Vista de Santa Helena

Esses sistemas de abastecimento de água, localizados na zona rural, entraram em operação a partir do ano de 2003 e são geridos pelo Escritório Local de Dias D’Ávila.

Tratam-se de sistemas simplificados. O esquema de funcionamento (Figura 3.3) é comum a todos. A água de abastecimento é proveniente de um poço tubular profundo perfurado no aquífero São Sebastião. A vazão captada, após simples desinfecção (cloração) é recalcada diretamente para a rede de distribuição.

Figura 3.3 – Croqui esquemático dos SAAs da zona rural Fonte: EMBASA, 2014

Todos esses sistemas operam de forma intermitente, com recalque direto para a rede de distribuição, obrigando os usuários disporem de reservatórios domiciliares.

Cada sistema conta com uma bomba submersa. O controle do bombeamento é feito por meio de um manômetro instalado na tubulação de recalque, próximo à saída do poço. O período de funcionamento da bomba é definido em função da pressão máxima de operação, que uma vez atingida requer o desligamento da bomba pelo operador.

Essa forma de operação acarreta uma série de problemas, tais como introdução de ar na rede, risco de contaminação da água por efeito de sucção na rede, vazamentos devido à frequência dos golpes de ariete na tubulação e consequente aumento das perdas, falta de água e redução da vida útil das bombas.

O Quadro 3.1 apresenta as características dos sistemas das localidades de Leandrinho, Futurama, Biribeira e Boa Vista de Santa Helena, de acordo com EMBASA, 2014.

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Quadro 3.1 - Caracteristicas dos SAAs da zona rural

LOCALIDADES TOTAL DE LIGAÇÕES

FATURADAS VAZÃO MÉDIA

DISPONIBILIZADA (m³/mês)

HORAS DE OPERAÇÃO (horas/dia)

LEANDRINHO 150 5.316 12

FUTURAMA 74 2.962 23

BIRIBEIRA E BOA VISTA DE SANTA HELENA *

275 6.596 8

*Apesar dos sistemas serem isolados, o COPAE é único para as duas localidades. Fonte: EMBASA/COPAE, 2014.

3.2.4. Manancial

Todos os sistemas atendidos pela EMBASA, referidos nos itens anteriores, se utilizam de água subterrânea do aquífero São Sebastião, captada no lençol artesiano. A Figura 3.4 apresenta a localização dos poços nos referidos sistemas.

Neste item serão avaliadas as características hidrogeológicas deste manancial na região de estudo, os fatores que condicionam a exploração da água subterrânea, a partir das características da ocupação na superfície do terreno, bem como a condição dos poços perfurados (dados operacionais dos poços e a qualidade da água).

A. Caracterização Hidrogeológica

O sistema aquífero São Sebastião, manancial em estudo, ocorre extensivamente em boa parte da Bacia Sedimentar do Recôncavo, sendo o principal manancial subterrâneo desta bacia, principalmente devido a sua extensa área de recarga. Esta e outras características influenciam em aspectos relacionados à qualidade e a quantidade de água produzida por este manancial, que estão elencados no Quadro 3.2.

Quadro 3.2 - Parâmetros hidrogeológicos do sistema aquífero São Sebastião

Área de recarga 6.783 km2

Espessura da unidade > 1.000 m

Transmissividade (T) 3,5 x 10-3 m²/s

Condutividade hidráulica (K) 1,2 x 10-5 m/s

Coeficiente de armazenamento (S) 2,0 x 10-4

Fonte: CPRM, 2010

No município de Dias de D’Ávila há predominância dos domínios hidrogeológicos de Bacias Sedimentares e Formações Cenozóicas (Figura 3.5). As bacias sedimentares são constituídas por rochas sedimentares bastante diversificadas, e representam os mais importantes reservatórios de água subterrânea, formando o denominado aquífero do tipo poroso ou sedimentar. Em termos hidrogeológicos, estas bacias têm alto potencial, em decorrência da grande espessura de sedimentos e da alta permeabilidade de suas litologias, que permite a explotação de vazões significativas. As Formações Superficiais Cenozóicas são constituídas por pacotes de rochas sedimentares de naturezas diversas, que recobrem as rochas mais antigas das bacias sedimentares e do cristalino (CPRM, 2005).

As rochas sedimentares cretáceas da Formação São Sebastião e da Formação Marizal são as principais formações geológicas da área do estudo. Os aquíferos mais abundantes e de maior potencial hídrico estão

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sob a Formação São Sebastião, mas na Formação Marizal também há importantes ocorrências, embora em condição mais limitada de exploração.

A existência desses aquíferos de água doce e o grande volume de água que armazenam, está relacionada à abundância de sedimentos porosos e dos elevados índices de pluviosidade desta região (PDPIC, 2013).

Com base no cadastro de outorgas do Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA), os principais usos da água subterrânea na região são: indústrias de um modo geral, inclusive automobilística, cervejarias, água mineral, refrigerantes e abastecimento público nos municípios de Camaçari, Dias D’Ávila, Mata de São João e São Sebastião do Passé. Na Figura 3.6, estão indicadas as outorgas do INEMA no município de Dias de D’Ávila que possuem cadastro regularizado pela entidade, com informações sobre vazão, natureza e tipo da captação, etc. Além delas, existem outras outorgas que não dispõem de informação, necessitando de regularização pelo INEMA.

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Figura 3.4 – Localização dos poços perfurados pela EMBASA - Dias D’Ávila

Fonte: GEOHIDRO, 2014

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Figura 3.5 - Mapa dos domínios hidrogeológico da zona de interesse do PARMS

Fonte: CPRM, 2014

Elaboração: GEOHIDRO, 2014

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Figura 3.6 – Outorgas subterrâneas emitidas pelo INEMA no município de Dias D’Ávila. Fonte: INEMA, 2014; Elaborado pela GEOHIDRO, 2014.

Nota: A espacialização dos pontos de outorgas foi dificultada pela proximidade de alguns, que por conta da escala do mapa, ficam sobrepostos.

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B. Características da ocupação na superfície do terreno

SAA da Sede Municipal

Conforme já mencionado, o SAA da Sede Municipal conta com seis poços tubulares – CSB4, CSB5, CSB6, CSB7, CSB8 e CSB10, este último recentemente em operação.

Os poços CSB4, CSB5, CSB6, CSB7 e CSB8 estão em perímetro urbanizado, sendo os poços CSB4 e CSB6 situados na área do escritório local da Embasa. O poço CSB10 é o único localizado em área afastada do centro urbano.

Os poços encontram-se em áreas com facilidade de acesso, individualizadas por cercas ou muros. Nos poços CSB5 e CSB10, a cerca de proteção e isolamento encontra-se danificada e em mau estado de conservação, assim como o portão de acesso do poço CSB7, facilitando o acesso de pessoas não autorizadas e animais, além de furtos e atos vandalismo em equipamentos. Na área dos poços CSB5 e CSB7 constata-se a necessidade de roçagem e a ausência de sinalização, identificação dos poços e indicação de acesso restrito. Esta ausência também é constatada na área do poço CSB10. As condições sanitárias no entorno não evidenciam focos de destinação inadequada de resíduos ou lançamento de efluentes líquidos.

As fotografias adiante apresentadas ilustram a situação de ocupação nas áreas adjacentes aos poços.

Figura 3.7 – Poço CSB4: Área do Tratamento e Escritório Local da EMBASA

Figura 3.8 – Poço CSB6: Área do Tratamento e Escritório Local da EMBASA

Figura 3.9 –Poço CSB5: Proteção e sinalização deficientes

Figura 3.10 –Poço CSB7: Portão danificado, falta de roçagem e sinalização

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SAA de Nova Dias D’Ávila

O poço tubular do SAA de Nova Dias D’Ávila (CSB2) encontra-se em área afastada do centro urbano, mas de fácil acesso. O local é protegido por muro e as condições sanitárias no entorno não evidenciam focos de destinação inadequada de resíduos ou lançamento de efluentes líquidos.

As fotografias abaixo apresentadas ilustram a situação de ocupação nas áreas adjacentes a esse poço.

Figura 3.13 – Poço CSB2: Vista geral da instalação. Proteção com muro; falta identificação e sinalização de

acesso restrito

Figura 3.14 – Poço CSB2: Local da instalação

SAAs de Leandrinho, Futurama, Biribeira e Boa Vista de Santa Helena

Os Sistemas de Abastecimento das localidades rurais contam com quatro poços tubulares, sendo um para cada localidade.

Os poços estão situados próximos das residências, em áreas isoladas por cerca ou muro. Em nenhum caso se observa a existência de focos de destinação inadequada de resíduos ou lançamento de efluentes líquidos que possam comprometer as condições sanitárias dos poços.

As fotografias seguintes ilustram a situação de ocupação nas áreas adjacentes aos poços.

Figura 3.11 – Poço CSB8: Proteção com muro e concertina; identificação e indicação de acesso restrito

Figura 3.12 – Poço CSB10: Proteção e sinalização deficientes

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Figura 3.15 – Poço do SAA de Leandrinho: Vista geral das instalações. Falta sinalização de segurança

adequada

Figura 3.16 – Poço do SAA de Leandrinho: Má conservação do local e instalações

Figura 3.17 – Poço do SAA de Futurama: Vista geral das instalações. Falta de sinalização e conservação do

local

Figura 3.18 – Poço do SAA de Futurama: Instalações rudimentares e falta de conservação

Figura 3.19 – Poço do SAA de Biribeira: Vista das Instalações

Figura 3.20 –Poço do SAA de Biribeira: Local da instalação

1143.00 - Tomo II - Vol. 2 - Cap. 3 - R03 Dias D'Ávila 21

C. Dados Operacionais dos Poços

O Quadro 3.3 sintetiza as principais características técnicas e localização dos poços tubulares existentes nos sistemas de abastecimento de água de Dias D’Ávila. As profundidades desses poços variam entre 100 e 306 m, com média de 164,36 m. Os níveis estáticos de água estão, na maioria das vezes, situados a pequenas profundidades, sendo o valor médio de 9,55 m.

A vazão atual de bombeamento no SAA da Sede é de 176,11 L/s, variando entre 9,44 L/s no poço CSB4 (menor vazão disponível) e 47,50 no poço CSB10 (maior vazão disponível). As vazões dos demais sistemas estão detalhadas no Quadro 3.3.

Segundo informações levantadas no Escritório Local de Dias D'Ávila, esses poços operam atualmente em regime de 8 a 24 horas/dia.

Quadro 3.3 - Localização e características funcionais dos poços tubulares dos SAAs de Dias D'Ávila

SAA POÇO COORDENADAS

(UTM SAD 69) PROF. (m)

DIÂMETRO (mm)

NE (m) ND (m) VAZÃO (L/s) SITUAÇÃO (INÍCIO DE

OPERAÇÃO)

SEDE CSB4 574.401

171 150 4,50 45,27 9,44 Operando

(1981) 8.605.132

SEDE CSB5 573.872

178 200 9,35 40,18 19,72 Operando

(1990) 8.604.777

SEDE CSB6 574.383

170 200 12,00 38,20 45,00 Operando

(1992) 8.605.119

SEDE CSB7 574.171

120 200 7,56 16,10 15,56 Operando

(2000) 8.604.930

SEDE CSB8 574.102

250 250 18,10 49,10 38,9 Operando

(2003) 8.606.289

SEDE CSB10 (Novo)

578.714 306 660 3,60 28,63 47,50

Operando (2013) 8.604.641

MÉDIA (SEDE) 199 277 9,19 36,25 29,35 -

(continua)

Figura 3.21 – Poço do SAA de Boa Vista de Santa Helena: Vista das instalações

Figura 3.22 –Poço do SAA de Boa Vista de Santa Helena: Instalações de dosagem de cloro

1143.00 - Tomo II - Vol. 2 - Cap. 3 - R03 Dias D'Ávila 22

Quadro 3.3 - Localização e características funcionais dos poços tubulares dos SAAs de Dias D'Ávila (continuação)

SAA POÇO COORDENADAS

(UTM SAD 69) PROF.

(m) DIÂMETRO

(mm) NE (m) ND (m)

VAZÃO (L/s)

SITUAÇÃO (INÍCIO DE

OPERAÇÃO)

NOVA DIAS D’ÁVILA

CSB2 579.065

160 200 8,00 48,09 40,28 Operando

(1999) 8.604.360

LEANDRINHO CSB1 568.283

100 150 14,82 38,25 4,72 Operando

(2004) 8.602.433

FUTURAMA CSB1 568.213

150 SI SI SI 1,50 Operando 8.599.344

BIRIBEIRA CSB1 586.057

103 SI 10,55 23,85 3,61 Operando

(2003) 8.603.743

BOA VISTA DE SANTA HELENA

CSB1 589.435

100 SI 7,00 15,00 2,78 Operando

(2011) 8.609.890

MÉDIA (SAAs RURAL) 123 175 10,09 31,30 10,58 -

Legenda: SI – Sem Informação Fonte: EMBASA, 2014; GEOHIDRO, 2014.

D. Qualidade da água

A qualidade das águas do aquífero São Sebastião, nas áreas de captação dos sistemas de abastecimento de Dias D’Ávila, foi avaliada por meio dos resultados das análises de água bruta disponibilizados pela EMBASA, e comparados à legislação referente à qualidade da água subterrânea. A Resolução CONAMA n° 396 de 2008, dentre outros aspectos, “dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento das águas subterrâneas” e serviu de referência para a análise dos referidos dados.

Os parâmetros avaliados foram classificados em físico-químicos (pH, turbidez, temperatura da água), biológicos, inorgânicos, orgânicos e agrotóxicos, que são indicadores de contaminação por efluentes domésticos (coliformes, nitrato), efluentes industriais (metais), fertilizantes (sulfato e compostos orgânicos avaliados).

A partir dos valores apresentados no Quadro 3.4 verifica-se que a água produzida nos poços avaliados é de boa qualidade, uma vez que se encontra em conformidade com os Valores Máximos Permitidos (VMP) na Resolução CONAMA n° 396/2008.

Constatou-se que a periodicidade das análises, excede algumas vezes a frequência mínima de seis meses preconizada no Capítulo VI, artigo 40, da Portaria do Ministério da Saúde n° 2.914 de 2011, que dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Desta forma, sugerimos a adequação dos sistemas neste aspecto tendo em vista o cumprimento da legislação e garantia da qualidade da água ofertada.

1143.00 - Tomo II - Vol. 2 - Cap. 3 - R03 Dias D'Ávila 23

Quadro 3.4 - Resultado das análises de água bruta dos poços dos SAAs de Dias D’Ávila

Legenda: TEMP.AM: Temperatura da amostra; 11DEE (1,1 Dicloroeteno); CCl4 (Tetracloreto de Carbono); CH2Cl2 (Diclorometano); ESTIRN(Estireno); ETBZ(Etilbenzeno); 2,4-D (triisopropanolamina); A&D(Aldrin & Dieldrin)

Fonte: EMBASA (2014); CONAMA (2008).

DATA COLETA

ENDEREÇO

PARÂMETROS

BACTERIOLIÓGICO FÍSICO/QUÍMICO INORGÂNICOS ORGÂNICOS AGROTÓXICOS

Coliformes Termotolerantes

UFC/100mL pH TEMP.AM ºC

Sólidos Dissolvidos.

μg/L

Turbidez NTU

Alumínio ug Al/L

Arsênio ug As/L

Chumbo ug Pb/L

Cianeto μg CN/L

Cloreto μg Cl/L

Sódio

μg Na/L

Ferro

ug Fe/L

Nitrato μg NO3-

N/L

Sulfato μg SO4/L

Fluoreto

ug/L

11DEE ug/L

CCl4 ug/L

CH2Cl2 ug/L

ESTIRN ug/L

ETBZ ug /L

2,4 D ug/L

A&D ug/L

jan-13 SEDE - Poço CSB4 < 1 4,85 27 < 100.000 0,17 11,7 < 0,5 < 2 < 5 5880 6110 36,4 < 5 < 5000 300 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 4 < 0,005

out-13 SEDE - Poço CSB4 < 1 4,55 27 < 100.000 0,29 - - - < 5 7550 4140 45,3 < 5 < 5000 < 100 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 4 < 0,005

jan-13 SEDE - Poço CSB5 < 1 4,78 28 < 100.000 0,22 94,4 < 0,5 < 2 < 5 5010 3130 55,8 < 5 < 5000 200 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 4 < 0,005

out-13 SEDE - Poço CSB5 < 1 4,75 27 < 100.000 0,23 - - - < 5 6000 3030 35 < 5 < 5000 < 100 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 4 < 0,005

jan-13 SEDE - Poço CSB6 < 1 4,65 26 < 100.000 0,29 128 < 0,5 < 2 < 5 5800 4310 18,2 < 5 16500 400 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 4 < 0,005

out-13 SEDE - Poço CSB6 < 1 4,57 24 < 100.000 0,32 - - - < 5 6000 6340 69,5 < 5 < 5000 < 100 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 4 < 0,005

jan-13 SEDE - Poço CSB7 < 1 4,61 28 < 100.000 0,25 52,4 < 0,5 < 2 < 5 6000 3700 73,5 4430 < 5000 400 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 4 < 0,005

out-13 SEDE - Poço CSB7 < 1 4,5 26 < 100.000 0,26 - - - < 5 7380 14700 72 550 < 5000 < 100 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 4 < 0,005

mar-13 SEDE - Poço CSB8 < 1 4,67 25 < 100.000 0,32 51,9 < 0,5 < 2 < 5 5200 6930 < 10 < 5 < 5000 100 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 - < 0,005

jun-13 SEDE - Poço CSB8 - - - - - - - - - - 4080 - - - - - - - - - < 4 < 0,005

out-13 SEDE - Poço CSB8 < 1 4,63 - < 100.000 0,15 - - - < 5 6860 3420 35,7 < 5 < 5000 100 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 4 < 0,005

fev-13 SEDE - Poço CSB10 < 1 5,54 26 < 100.000 0,35 50,2 < 0,5 < 2 < 5 10900 - 73,3 < 5 6430 200 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 4 < 0,005

ago-13 SEDE – Poço CSB10 < 1 5,62 - < 100.000 0,27 186 < 0,5 < 2 < 5 6680 6950 15,3 < 5 < 5000 < 100 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 4 < 0,005

mar-13 Nova Dias D'Ávila - Poço < 1 4,64 25 < 100.000 0,54 52,9 < 0,5 < 2 < 5 6380 7740 20,1 < 5 < 5000 100 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 4 < 0,005

out-13 Nova Dias D'Ávila - Poço < 1 4,54 28 < 100.000 0,54 - - - < 5 7650 4760 62 < 5 < 5000 100 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 4 < 0,005

mar-13 Leandrinho - Poço < 1 4,83 24 < 100.000 0,73 171 < 0,5 < 2 < 5 8470 5110 77,6 2480 5870 < 100 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 4 < 0,005

nov-13 Leandrinho - Poço < 1 4,42 - < 100.000 0,24 - - - < 5 14800 4060 28,3 3510 < 5000 300 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 4 < 0,005

mar-13 Futurama - Poço < 1 6,33 25 125000 0,71 68,3 < 0,5 < 2 < 5 31300 3930 106 620 < 5000 200 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 4 < 0,005

out-13 Futurama - Poço < 1 6,34 - 132000 0,58 - - - < 5 39200 5360 167 1390 < 5000 200 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 4 < 0,005

jan-13 Biribeira - Poço < 1 4,57 29 < 100.000 0,35 139 < 0,5 < 2 < 5 8510 4550 20,2 560 < 5000 200 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 4 < 0,005

jul-13 Biribeira - Poço < 1 4,72 - < 100.000 0,76 35,6 < 0,5 < 2 < 5 11900 22100 < 10 1010 5300 < 100 - - - - - - -

fev-13 Boa Vista de Santa Helena - Poço < 1 4,54 26 < 100.000 0,5 52,6 < 0,5 < 2 < 5 11000 5070 52,5 < 5 < 5000 < 100 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 4 < 0,005

ago-13 Boa Vista de Santa Helena - Poço < 1 4,43 - < 100.000 0,4 95,1 0,52 < 2 < 5 11400 10500 < 10 < 5 9860 < 100 < 1 < 1 < 1 < 1 < 1 < 4 < 0,005

Águ

a Su

bter

râne

a

RESOLUÇÃO CONAMA nº 396/2008 Valores Máximos Permitidos (VMP) Consumo Humano

Ausente em 100 ml - - 1.000.000

μg.L-1 -

200 μg.L-1

10 μg.L-1

10 μg.L-1

70 μg.L-1

250.000 μg.L-1

200.000 μg.L-1

300 μg.L-1

10.000 μg.L-1

250.000 μg.L-1

1500

μg.L-1

30 μg.L-1

2 μg.L-

1

20 μg.L-1

20 μg.L-1

200 μg.L-1

30 μg.L-1

0,03 μg.L-1

1143.00 - Tomo II - Vol. 2 - Cap. 3 - R03 Dias D'Ávila 24

3.2.5. Captações

Todas as captações dos sistemas de abastecimento administrados pela EMBASA no município de Dias D’Ávila são realizadas por meio de conjuntos motobombas (CMB) do tipo submerso. A seguir, são apresentadas as principais características técnicas dos equipamentos por sistema de abastecimento.

3.2.5.1. SAA da Sede Municipal de Dias D’Ávila

Em relação às estruturas componentes dos conjuntos motobombas dos poços, observa-se que o estado de conservação dos barriletes é bom, sem vazamentos aparentes. Todos os poços possuem medidores de vazão, mas a maioria encontra-se com defeito e inoperante, necessitando de manutenção preventiva. Ademais, as instalações em geral são muito simples, carecendo de facilidades, tais como dispositivos de manejo dos CMB (ponte rolante ou pau de carga) e sistemas de automação.

As fotografias apresentadas a seguir ilustram estes comentários.

Figura 3.23 – EEAB8: Caixa do medidor de vazão Figura 3.24 – Área de tratamento: Ponto de coleta e de medição de vazão e pressão dos poços CSB4, CSB5,

CSB6, CSB7

A vazão captada nos Poços CSB4, CSB5, CSB6, CSB7 e CSB8 é recalcada para uma Caixa de Reunião situada na área da ETA. A vazão captada no Poço CSB10 é recalcada para o RAD-3 de 1.500 m³ da Zona 03, conforme já apresentado na Figura 3.1.

O Quadro 3.5 a seguir sintetiza as principais características técnicas dos conjuntos elevatórios de cada poço.

Quadro 3.5 - Características técnicas dos conjuntos motobomba da captação do SAA de Sede

POÇO ELEVATÓRIA TIPO VAZÃO

(L/s) AMT (m.c.a.) POTÊNCIA (cv)

DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO

CSB4 EEAB4 Submersível 13,89 53 20 Marca: EBARA, Modelo: BHS 517-6 Série: 980461

CSB5 EEAB5 Submersível 22,22 54 55 Marca: HAUPT, Modelo: Q-82-3

CSB6 EEAB6 Submersível 50,00 103 80 Marca: EBARA, Modelo: BHS 804-5 Série: 980462

(continua)

1143.00 - Tomo II - Vol. 2 - Cap. 3 - R03 Dias D'Ávila 25

Quadro 3.5 - Características técnicas dos conjuntos motobomba da captação do SAA de Sede (continuação)

POÇO ELEVATÓRIA TIPO VAZÃO

(L/s) AMT (m.c.a.) POTÊNCIA (cv)

DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO

CSB7 EEAB7 Submersível 23,06 61 35 Marca: EBARA, Modelo: BHS 813-3 Série: 317980

CSB8 EEAB8 (nova)

Submersível 46,67 81 75

Marca: EBARA, Modelo: BHS 1012-3 Série: MOTOR 07653

*CSB10 (Novo)

EEAB10 Submersível 50,00 141 150 Marca: Grundfos-MM8000

Fonte: Projeto da Ampliação do SAA de Dias D’Ávila / EMBASA (2012). * EMBASA (2014)

Os poços operam em média 23 horas por dia, impondo aos equipamentos de recalque um excessivo regime de trabalho que contribui para o seu desgaste acelerado e a sobrecarga dos poços, tornando o sistema bastante vulnerável quanto à riscos de interrupção do fornecimento de água. O poço CSB8 é o único que está operando 12 horas por dia.

Considerações Finais

Considerando a obra de ampliação, o sistema contará com três zonas de abastecimento: zonas 1 e 2 atendidas pela bateria de poços CSB4 a CSB8; e Zona 3 abastecida pelo poço CSB10.

O Quadro 3.6 apresenta a capacidade atual de produção dos poços, por zonas, e as demandas máximas diárias previstas no Estudo Populacional e de Demanda para a sede municipal de Dias D’Ávila, em intervalos de 5 anos. Ressalta-se que a projeção populacional e de demandas da Zona 3 foi estimada com base na delimitação dos setores censitários do IBGE/2010, desdobrando-se a projeção elaborada no estudo de população e demanda para a Sede municipal como um todo.

Quadro 3.6 - Capacidade de produção atual dos poços e projeção da demanda total de água do SAA da Sede

ZONA CAPTAÇÕES QUE

ATENDEM

CAPACIDADE DE PRODUÇÃO ATUAL DOS POÇOS (L/s)

DEMANDA MÁXIMA DIÁRIA (L/s)

2015 2020 2025 2030 2035 2040

Zona 1 e 2 CSB4, CSB5, CSB6,

CSB7, CSB8 128,61 108,87 121,97 135,60 149,20 163,13 177,27

Zona 3 CSB10 47,5 55,66 62,36 69,34 76,28 83,41 90,64

TOTAL 176,11 164,53 184,33 204,94 225,48 246,54 267,91

Fonte: EMBASA,2014; GEOHIDRO,2014.

Comparando a capacidade atual com as demandas atuais e futuras das Zonas 1 e 2, observa-se que existe folga no sistema atual, mas, será necessária a instalação de novos poços para atender as demandas futuras.

Comparando a capacidade atual com as demandas futuras da Zona 3, observa-se a necessidade imediata de mais um poço tubular profundo, com vazão adequada às demandas atuais e futuras. Esta necessidade é compartilhada pelo escritório local da EMBASA, uma vez que a obra de ampliação em curso não contempla um novo poço de reforço na Zona 3, significando que o sistema de abastecimento dessa zona continuará deficiente, operando com manobras na rede. Salientamos a necessidade de adoção de plano de manutenção preventiva e corretiva para as instalações e equipamentos.

1143.00 - Tomo II - Vol. 2 - Cap. 3 - R03 Dias D'Ávila 26

3.2.5.2. SAA de Nova Dias D’Ávila

Em relação às estruturas componentes do CMB, observa-se situação similar à existente na sede municipal, carecendo de rotinas de manutenção preventiva. O barrilete encontra-se sem vazamentos aparentes, não existe dispositivo adequado para manejo do CMB, nem qualquer dispositivo de automação.

A vazão captada no poço é recalcada para um reservatório apoiado (RAP 900 m³) situado na área da ETA. O Quadro 3.7 apresenta as principais características técnicas do conjunto elevatório.

Quadro 3.7 - Características técnicas do conjunto motobomba da captação do SAA Nova Dias D’Ávila.

POÇO ELEVATÓRIA TIPO VAZÃO (L/s) AMT (m.c.a.) POTÊNCIA

(cv) DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO

CSB2 EEAB2 Submersível 40,28 88 75

Marca: EBARA

Modelo: BHS 517-8 / M6G

Série: E 20232

Fonte: EMBASA, 2014.

Considerações Finais

O Quadro 3.8 apresenta a capacidade atual de produção do poço, e as demandas máximas diárias previstas no Estudo Populacional e de Demanda para Nova Dias D’Ávila, em intervalos de 5 anos. Comparando a capacidade atual com as demandas futuras observa-se que existe folga no sistema até final de plano (2040).

Quadro 3.8 - Capacidade de produção atual do poço e projeção da demanda total de água do SAA Nova Dias D’Ávila.

CAPTAÇÕES QUE ATENDEM

CAPACIDADE DE PRODUÇÃO TOTAL

ATUAL (L/s)

DEMANDA MÁXIMA DIÁRIA (L/S)

2015 2020 2025 2030 2035 2040

CSB2 40,28 8,49 9,51 10,57 11,63 12,72 13,82

Fonte: GEOHIDRO, 2014

Cabe ainda destacar que o SAA de Nova Dias D’Ávila atende provisoriamente o Condomínio Residencial Bosque Dias D’àvila, do Programa Federal Minha Casa Minha Vida, que pertence ao SAA da Sede Municipal, zona 3, atualmente com deficit hídrico. Este atendimento será suprimido com a ampliação e melhoria da zona 3, que passará a atender novamente esta área.

O poço opera em média 20 horas por dia. Recomenda-se que seja mantido, no mínimo, um conjunto elevatório em reserva fria para substituição imediata em caso de eventual necessidade de reparos do conjunto em operação. Salienta-se também a necessidade de adoção de plano de manutenção preventiva e corretiva para as instalações e equipamentos.

3.2.5.3. SAAs de Leandrinho, Futurama, Biribeira e Boa Vista de Santa Helena

Em relação às estruturas componentes dos conjuntos motobombas dos poços, observa-se que o barrilete encontra-se em estado de conservação entre precário a bom, sem vazamentos aparentes. As estruturas necessitam de melhorias, por conta das unidades de tratamento no mesmo local da instalação.

Os poços possuem medidores de vazão, mas, muitas vezes encontram-se danificados, necessitando de rotinas de manutenção preventiva. Ademais, não apresentam ponte rolante, ou sistema de automação. A vazão captada no poço é recalcada diretamente para a rede de distribuição de cada sistema. As fotografias adiante apresentadas ilustram estes comentários.

1143.00 - Tomo II - Vol. 2 - Cap. 3 - R03 Dias D'Ávila 27

Figura 3.25 – Leandrinho: Vista de dois pontos de coleta (água bruta e tratada) e o hidrômetro (centro) que mede o

volume operacional (uso no banheiro e no preparo dos produtos químicos).

Figura 3.26 – Leandrinho: Quadro de energia e unidades de tratamento, no próprio local da instalação do poço.

Figura 3.27 – Futurama: Vista do barrilete do poço e sistema de tratamento, no próprio local de instalação.

Figura 3.28 – Biribeira: Vista do barrilete do poço e tanque do sistema de tratamento, no próprio local de

instalação.

O Quadro 3.9, sintetiza as principais características técnicas dos conjuntos elevatórios de cada poço.

Quadro 3.9 - Características técnicas dos conjuntos motobomba da captação do SAAs zona rural

POÇO ELEVATÓRIA TIPO VAZÃO

(L/s) AMT (m.c.a.) POTÊNCIA (cv)

DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO

Leandrinho EEAB1 Submersível 5,08 50 7,5 Marca: EBARA, Modelo: B 511-7

Futurama EEAB1 Submersível 1,50 90 2,2 SI

Biribeira EEAB1 Submersível 3,33 86 7,5 Marca: EBARA, Modelo: BHS 51107

Boa Vista de Santa Helena

EEAB1 Submersível 2,78 60 4,0 Marca: EBARA, Modelo: BHS 41205

Legenda: SI – Sem Informação

Fonte: EMBASA, 2014.

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Considerações Finais

O Quadro 3.10 apresenta a capacidade atual de produção dos poços, por localidade, e as demandas máximas diárias previstas no Estudo Populacional e de Demanda para a Zona rural de Dias D’Ávila, em intervalos de 5 anos. Ressalta-se que a projeção populacional e de demandas das localidades rurais foi estimada com base na delimitação dos setores censitários do IBGE/2010, desdobrando-se a projeção elaborada no estudo de população e demanda para a zona rural como um todo.

Quadro 3.10 - Capacidade de produção atual dos poços e projeção da demanda total de água dos SAAs Zona Rural

SAA CAPTAÇÕES

QUE ATENDEM

CAPACIDADE DE

PRODUÇÃO TOTAL

ATUAL (L/s)

DEMANDA MÁXIMA DIÁRIA (L/S)

2015 2020 2025 2030 2035 2040

Leandrinho CSB1 4,72 2,61+1,18*=

3,79 2,93+1,18*=

4,11 3,25+1,18*=

4,43 3,58+1,18*=

4,76 3,92+1,18*=

5,10 4,26+1,18*=

5,44

Futurama CSB1 1,50 1,55 1,73 1,92 2,12 2,32 2,52

Biribeira CSB1 5,00 2,36 2,65 2,94 3,24 3,54 3,85

Boa Vista de Santa Helena

CSB1 2,78 0,74 0,83 0,93 1,02 1,11 1,21

*Vazão máxima diária referente à Viabilidade liberada para o empreendimento multiresidencial com 121 unidades. Fonte: GEOHIDRO, 2014.

Comparando a capacidade atual com as demandas futuras dos SAAs de Biribeira e Boa Vista de Santa Helena, observa-se que existe folga no sistema atual até final de plano, mas, para evitar os problemas operacionais conforme comentário no Item 3.2.3, será necessária a implantação de reservatórios de distribuição nas localidades, como também a redução das perdas totais.

Comparando a capacidade atual com as demandas futuras do SAA de Futurama, observa-se a necessidade imediata de mais um poço tubular profundo, com vazão adequada às demandas atuais e futuras, e, conforme comentário anterior, implantação de reservatório de distribuição e a redução das perdas totais.

Segundo informações levantadas no Escritório Local de Dias D’Ávila, o SAA de Leandrinho possui mais um poço tubular profundo perfurado, necessitando da instalação do conjunto motobomba, para suprir a demanda atual e a prevista em novo projeto habitacional do Programa Minha Casa Minha Vida, que contempla 121 unidades habitacionais. A demanda máxima diária total deste empreendimento é 1,18 L/s. O SAA de Leandrinho também necessita de reservatório de distribuição para minimizar os problemas operacionais supracitados e redução nas perdas totais.

Os poços operam em média 7 a 12 horas por dia, com exceção do poço de Futurama que opera 23 horas por dia. Recomenda-se que seja mantido, no mínimo, um conjunto elevatório em reserva fria para substituição imediata em caso de eventual necessidade de reparos do conjunto em operação.

Além disso, salientamos a necessidade de melhorias nas estruturas de captação das localidades, conforme listados a seguir:

Adequar às instalações elétricas as normas técnicas;

Providenciar a restauração ou a substituição dos elementos corroídos;

Aplicar revestimentos anti-corrosivos;

Adotar plano de manutenção preventiva e corretiva para as instalações e equipamentos.

1143.00 - Tomo II - Vol. 2 - Cap. 3 - R03 Dias D'Ávila 29

REFERÊNCIAS

AGERSA – Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia. Relatório de Fiscalização do Sistema de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Município de Dias D’Ávila, 2014.

BRASIL. Resolução CONAMA n° 396 de 3 de Abril e 2008. Dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento das águas subterrâneas e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, n° 66, de 7 de Abril de 2008, Seção 1, p. 64-68.

Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais – CPRM. Organizado [por] Vieira et al. Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Município de Inhambupe. Bahia, 2005.

Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais – CPRM. Ministério de Minas e Energia - Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral. Mapa Hidrogeológico do Brasil – Folha Salvador SD.24. Brasil, 2010. Escala 1: 1.000.000

EMBASA. Empresa Baiana de Águas e Saneamento S/A. DT/TS/TSD - Departamento de Desenvolvimento Operacional. COPAE - Controle Operacional de Água e Esgoto. Março, 2014.

EMBASA. Empresa Baiana de Águas e Saneamento S/A. Projeto Básico de Ampliação do Sistema de Abastecimento de Água de Dias D’Ávila / Ba. Tomo I – Projeto Hidráulico. Volume 1 – Memorial Descritivo e de Cálculo, incluindo Estudo de População e Demandas. Elaborado pela empresa UFC Engenharia, 2008/2012.

GEOHIDRO. Dados de levantamento de campo, março de 2014.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Demográfico 2010 - Resultados do universo. Disponível em: http://www.ibge.gov.br. Acesso em: março. 2014.

INEMA - Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Cadastro de outorgas. Maio, 2014.

Portaria MS n° 2.914, de 12 dez. 2011. Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, e dá outras providências.

Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração do Estado da Bahia - SICM. Organizado [por] Guimarães et al. Plano Diretor do Polo Industrial de Camaçari. Bahia, 2013.