planeamento e gestão de sistemas logísticos

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Trabalho Escolar acerca do processo e gestão de sistemas logísticos acerca das terminais de carga do aeroporto internacional de maputo!!!

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Page 1: Planeamento e Gestão de sistemas logísticos

Planeamento e Gestão de Sistemas Logísticos:

Aeroporto Internacional de Maputo

Índice

I. Introdução......................................................................................................................2

1.1 Objectivos................................................................................................................3

1.2 Justificativo..............................................................................................................3

1.3 Metodologia.............................................................................................................3

II. Revisão Bibliográfica...................................................................................................5

2.1 Carga Aérea.............................................................................................................5

2.1.1 A natureza da carga aérea............................................................................5

2.1.2 Classificação da carga aérea........................................................................6

2.2 O complexo de carga aérea.................................................................................7

2.2.1 O Terminal de Carga Aérea.........................................................................7

III. Caracterização do Terminal de Carga de Maputo.......................................................9

IV. O Planeamento e Gestão de Sistemas logísticos da Terminal de Carga de Maputo. 10

4.1 A actividade de manuseamento........................................................................10

4.2 Inspecção e Tributação da carga........................................................................10

4.3 Entrega da carga ao destinatário final...............................................................11

V. Conclusões..................................................................................................................13

VI. Ficha Bibliográfica....................................................................................................14

Indice de Tabelas e Figuras

Figura 1 - Processo Logístico da Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional de Maputo- -11

Page 2: Planeamento e Gestão de sistemas logísticos

Planeamento e Gestão de Sistemas Logísticos: Caso Aeroportos de Maputo

Tabela 1 – Resumo do processo logístico na Terminal de cargas no Aeroporto Internacional de Maputo.........................................................................................................................................12

I. Introdução

A evolução do comércio mundial está diretamente relacionada com a evolução dos

sistemas logísticos. O intenso e constante processo de globalização tem promovido uma

internacionalização da produção, o que só se faz possível a partir da implantação de um

sistema logístico que integre eficaz e economicamente tais regiões. A revolução

industrial trouxe a produção em massa, gerando a necessidade de se atingir mercados

distantes a preços acessíveis. Esta necessidade permeou o desenvolvimento dos sistemas

logísticos, no que se refere ao alcance. No entanto, a logística passou a agregar novos

valores aos produtos, principalmente no que tange à satisfação dos clientes. Com novos

valores e horizontes, a logística ganhou importância estratégica.

Na sua composição a logística engloba a racionalização dos custos de produção,

referentes a diferentes areas nomeadamente: Infra-estruturas, Stocks, Comunicação e

Transportes. Porém o custo com a gestão dos transporte é o de maior relevância dentre

os demais, absorvendo de um a dois terços do total dos custos logísticos. É importante

destacar, ainda, que é no transporte que reside a confiabilidade, e, em grande parte, a

velocidade de entregas.

Deste modo, existe a necessidade de identificar quais os modais de transporte mais

eficientes e qual o melhor a ser usado. Salientar que cada modal possui suas vantagens e

desvantagens, indicado para diferentes categorias de mercadorias.

Sistemas de produção just-in-time e clientes cada vez mais exigentes têm feito da

satisfação dos mesmos uma obsessão para as empresas. Desta maneira, a importância do

modal aéreo cresce, tendo em vista suas características de velocidade, agilidade,

confiabilidade e segurança. Estes requisitos vão ao encontro das atuais requisições de

produção e estratégias logísticas.

Em Moçambique, o modal aéreo apresentou um rápido crescimento nos primeiros anos

após a independência, sendo que este tornou-se um dos principais meios de

movimentação de carga e correio decorrente da situação política e económica do país.

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Planeamento e Gestão de Sistemas Logísticos: Caso Aeroportos de Maputo

Não obstante este facto, existe uma tendência decrescente no uso deste modo de

transporte desde 1983.

1.1 Objectivos

a) Geral

Descrever o processo de gestão dos sistemas logísticos do Aeroporto

Internacional de Maputo

b) Específicos

Identificar as empresas envolvidas no processamento das cargas no Aeroportos;

Mapear o processo de gestão de cargas dos aeroportos e relacionar com as

empresas identificadas;

1.2 Justificativo

No âmbito deste trabalho foi escolhido como caso de estudo a empresa Aeroportos de

Moçambique, sendo que focaliza-se as actividades no maior aeroporto do país –

Aeroporto Internacional de Maputo – tendo em conta ao papel que este desempenhou no

passado e ao crescente papel que vêm desempenhado actualmente.

Durante a guerra civil, os transportes aéreos representaram o principal meio de ligação

do país, transportando um volume elevado, não só de passageiros mas também de carga,

e embora tenha registado níveis decrescentes desde 1983 existe actualmente uma maior

aposta neste modal. Lotes menores, ciclos de pedidos mais curtos, maior nível de

serviço, intermodalismo e a maior necessidade de controle realçaram o atributo

“velocidade” inerente ao modal aéreo.

1.3 Metodologia

No que se refere as pesquisas empregues na realização deste trabalho, de acordo com as

formas de classificação, são as seguintes:

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Planeamento e Gestão de Sistemas Logísticos: Caso Aeroportos de Maputo

1. Do ponto de vista da natureza : foi aplicada a pesquisa aplicada que objetiva

gerar conhecimentos para aplicação prática dirigidos à solução de problemas

específicos. Envolve verdades e interesses locais.

2. De acordo com a forma de abordagem : foi aplicada a pesquisa Qualitativa

que considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real

e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo

objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido

em números.

3. Do ponto de vista dos objectivos : foi aplicada a pesquisa Explicativa que visa

identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos

fenômenos.

4. Do ponto de vista dos procedimentos técnicos – foram a pesquisa

bibliográfica, feito um levantamento que pesquisa envolve a

interrogação directa das pessoas cujo comportamento se deseja

conhecer.

No que se refere aos métodos cientificos aplica-se o método fenomenológico que se

preocupa com a descrição direta da experiência tal como ela é. A realidade é construída

socialmente e entendida como o compreendido, o interpretado, o comunicado.

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Planeamento e Gestão de Sistemas Logísticos: Caso Aeroportos de Maputo

II. Revisão Bibliográfica

Segundo Ballou (2001) a logística envolve todas as operações relacionadas com

planeamento e controle de produção, movimentação de materiais, embalagem,

armazenagem e expedição, distribuição física, transporte e sistemas de comunicação

que, realizadas de modo sincronizado, podem fazer com que as empresas agreguem

valor aos serviços oferecidos aos clientes e também oportunizando um diferencial

competitivo perante a concorrência.

Para Bowersox e Closs (2001), o objetivo central da logística é o de atingir um nível de

serviço ao cliente pelo menor custo total possível buscando oferecer capacidades

logísticas alternativas com ênfase na flexibilidade, na agilidade, no controle operacional

e no compromisso de atingir um nível de desempenho que implique um serviço perfeito.

Wood et al. (1999) descrevem que o serviço ao cliente é o conjunto de atividades

desenvolvidas pela empresa na busca da satisfação dos clientes, proporcionando ao

mesmo tempo, uma percepção de que a empresa pode ser um ótimo parceiro comercial.

Segundo Ballou (2001), o planeamento logístico tem por objetivo desenvolver

estratégias que possam resolver os problemas de quatro áreas de destaque em empresas

de transporte que são: i) o nível de serviços oferecido aos clientes; ii) localização das

instalações de centros de distribuição; iii) decisões de níveis de estoque e; iv) decisões

de transportes que devem ser utilizados no desenvolvimento de todo o processo.

2.1 Carga Aérea

2.1.1 A natureza da carga aérea

O termo “carga aérea” é utilizado para expressar o conjunto de bens transportados por

via aérea, geradores de receita, que não sejam passageiros e bagagens. Na indústria da

aviação, consideram-se neste contexto os seguintes itens:

• Malas postais;

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Planeamento e Gestão de Sistemas Logísticos: Caso Aeroportos de Maputo

• Encomendas courier;

• Carga propriamente dita.

2.1.2 Classificação da carga aérea

Segundo Ashford (1992), a carga aérea é extremamente heterogênea. Em razão desta

heterogeneidade e da conseqüente diversificação da forma de seu tratamento e

manuseio, as empresas operadoras procuram criar classificações alternativas que

facilitem a padronização das rotinas utilizadas no tratamento da carga. A importância

deste procedimento se deve ao fato de que as características dos diversos itens de carga

influem sensivelmente na operacionalidade, concepção e tamanho dos Terminais de

Carga. Eis a classificação empregue pelos Aeroportos de Moçambique em Terminais

com expressivo volume de carga.

• Carga Normal ou Comum : Nesta classe incluem-se itens ou lotes de carga

pesando até 1000kg ou mais, que podem ser armazenados em sistemas porta-

paletes ou racks com prateleiras e que não requerem cuidados especiais ou

procedimentos específicos para o seu manuseio e armazenamento.

• Carga Perecível : É aquela de valor limitado pelo tempo, por estar sujeita à

deterioração ou a se tornar inútil se houver atraso na entrega. Este tipo de carga

pode necessitar ou não de armazenamento especial. Ex: flores, revistas, jornais,

remédios, alimentos, etc.

• Carga de Grande Urgência : Geralmente relacionada com aspectos de saúde,

destinadas à manutenção ou salvamento de vidas humanas. Ex: soros, vacinas,

etc.

• Cargas de Alto Valor : Compreende materiais ou produtos naturais ou artificiais

de alto valor por natureza, bem como carga composta de pequeno volume,

porém com valor monetário individual elevado. Este tipo de carga pode

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Planeamento e Gestão de Sistemas Logísticos: Caso Aeroportos de Maputo

necessitar de armazenamento em cofre. Ex: ouro, prata, pedras preciosas,

componentes eletrônicos em geral, etc.

• Cargas Vivas : Cargas compostas por animais vivos para os quais são necessários

instalações e procedimento específicos.

• Cargas Restritas : São as cargas cuja importação e/ou exportação está sujeita a

restrições severas impostas por autoridades governamentais e, portanto, exigem

tratamentos e fiscalização especiais. Ex: armas e explosivos.

• Cargas de Risco (ou Cargas Perigosas) : Esta carga é composta por artigos ou

substâncias capazes de impor risco significativo à saúde, segurança ou

propriedades quando transportados por via aérea. Este tipo de carga requer

cuidados especiais no manuseio e armazenamento. Ex: gases, líquidos

inflamáveis, material radioativo, etc.

2.2 O complexo de carga aérea

As instalações para manuseio da carga aérea podem estar concentradas num mesmo

edifício ou podem estar dispostas em edifícios independentes, de acordo com o volume

de carga a ser manuseado, do sítio disponível para instalação das edificações e do

número de companhias aéreas ou operadoras que irão atuar no local.

De acordo com Brown (1969), o Complexo de Carga Aérea de um aeroporto é formado

pelas seguintes instalações:

• Terminal de Mala Postal;

• Terminal de Remessas Expressas (courier)

• Terminal de Carga Aérea;

• Terminal de Agentes de Carga.

Em termos de planejamento aeroportuário, cada elemento componente do Sistema

Terminal de Cargas possui características próprias que permitem que sejam estudados

separadamente. Aqui será levado em consideração apenas o Terminal de Carga Aérea.

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Planeamento e Gestão de Sistemas Logísticos: Caso Aeroportos de Maputo

2.2.1 O Terminal de Carga Aérea

O Terminal de carga aérea é, no aeroporto, a instalação responsável pelo preparo da

carga para acesso ao transporte aéreo ou para o recebimento pelo seu consignatário. As

principais funções do Terminal de Carga Aérea são: recebimento, conversão,

classificação, armazenamento, despacho e documentação da carga. Estas actividades

serão mostradas a seguir através dos fluxos de entrada e saída da carga nos elementos e

áreas compatíveis com as atividades neles exercidas.

Fluxos Físicos da Carga

• Fluxo de Importação: É aquele em que a carga tem acesso pelo lado aérea e

saída pelo lado terrestre.

• Fluxo de Exportação: É aquele em que a carga tem acesso pelo lado terrestre e

saída pelo lado aéreo

• Fluxo de Trânsito: É aquele em que a carga tem acesso e regresso pelo mesmo

lado, sendo este mais frequentemente o lado aéreo.

O fluxo de trânsito pode ainda ser dividido em:

Fluxo de Trânsito Imediato: É aquele em que a carga deixa a aeronave em

um aeroporto, mas que tem como destino um outro aeródromo ou uma EADI

(Estação Aduaneira do Interior), não sendo estocada no armazém do

Terminal daquele aeroporto.

Fluxo de Trânsito Atracado: É aquele em que a carga é recebida mas não

deixa o terminal no prazo previsto, devendo ser armazenada

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Page 9: Planeamento e Gestão de sistemas logísticos

Planeamento e Gestão de Sistemas Logísticos: Caso Aeroportos de Maputo

III. Caracterização do Terminal de Carga de Maputo

O transporte aéreo desempenhou no tempo da guerra civil no país, um papel

fundamental de inter-ligação entre o país e de transporte de carga, visto que grande

parte das infra-estruturas terrestes haviam sido destruidas.

Em 1983, registou-se um decréscimo na procura deste meio como meio de transporte de

carga, e posteriormente estagnou sendo que actualmente a situação reverteu-se vindo a

registar grandes crescimentos na procura deste meio como forma de transporte de carga.

A terminal de cargas do aeroporto de Maputo existe há cerca de 45 anos, sendo que

deste modo pode-se concluir que é uma instalação ultrapassada comparando com outros

aeroportos internacionais.

Esta encontra-se localizada numa instalação independente dentro dos aeroportos

internacionais de maputo, ou seja, é um edifício existente exactamente para tal. Possui

um espaço para a armagenagem das cargas e para as representações comerciais das

seguintes empresas MAHS, SkyNet, Correios, DHL, entre mais. O armazenamento das

mercadorias é feito nos seguintes sistemas: paletes, empilhamento e para mercadorias

com características especiais existem espaços apropriados para a sua conservação.

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Planeamento e Gestão de Sistemas Logísticos: Caso Aeroportos de Maputo

IV. O Planeamento e Gestão de Sistemas logísticos da Terminal de Carga de Maputo

No Aeroporto Internacional de Maputo o processamento das cargas aéreas decorre

dentro de um processo – o processo logístico. Este processo engloba as actividades de

masuseamento, inspecção e tributação das cargas aéreas, por fim entrega da mercadoria

aos destinatários finais.

A carga é transportada, para dentro e para fora do país, pelas companhias aéreas

existentes nomeadamente a LAM, South African Airways, Kenya Airways, TAP Air

Portugal, TransAirways.

4.1 A actividade de manuseamento

As actividades relacionadas com o manuseamento da carga são realizadas pela MAHS –

Mozambique Airport Handling Services – uma filial da Handling Moçambique, que

estabeleceu acordos com as companhias aéreas para tal.

A actividade manuseamento da carga, inicia a quando da chegada da carga importada ao

aeroporto, onde a MAHS efectua o descarregamento do avião, para posteriormente

transportá-la para as terminais de carga onde é efectuada a conferência da mesma

(contagem da carga recebida). Este processo decorre em tempo imediato, mas pode

variar conforme o volume de carga transportada, podendo ter uma duração máxima de

4horas.

4.2 Inspecção e Tributação da carga

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Planeamento e Gestão de Sistemas Logísticos: Caso Aeroportos de Maputo

As actividades de inspecção e tributação da carga estão a cargo das Alfândegas de

Moçambique. Sendo que o primeiro processo, que consiste na inspecção da carga ocorre

após a sua conferência, e corresponde a verificação da natureza da carga (através do

scaner), bem como no controlo de documentos que confirmem e autorizem a entrada da

respectiva carga.

Por exemplo, para o transporte de certo tipos de mercadorias como armas, explosivos,

ouro, prata, animais, plantas e medicamentos existe a necessidade de obter despachos de

autorização de autoridades competentes (nomeadamente, Ministério do Interior, Banco

de Moçambique, Ministério da Agricultura e da Saúde), que autorizem a entrada destes

bens, e depois a inspecção dos mesmos para conferir a correspondência com as

autorizações e as quantidades. Também o processo de inspecção decorre no sentido de

apreender cargas ílicitas, como drogas, e bens sem autorização das autoridades

competentes.

O segundo processo que corresponde à tributação da carga, consiste na aplicação de

taxas estabelecidas na lei aduaneira de acordo com a natureza do produtos, as

quantidades tranportadas, e o peso dos produtos.

Por exemplo, para o caso de importação de cigarros, com quantidades superiores a 200

cigarros, deve ser aplicada uma taxa definida por lei para o tipo de produto.

No geral estas actividades têm no máximo a duração de 3 horas.

4.3 Entrega da carga ao destinatário final

O último processo que consiste na entrega da carga, é também efectuado pela empresa

MAHS. Depois de realizada a inspecção e a respectiva tributação da carga, a empresa

informa ao cliente que a sua carga já foi despachada, e está disponível para o seu

levantamento. Deste modo, os clientes devem comparecer o mais rápido possível por

forma a efectuar o respectivo levantamento. Caso este não compareça para reclamar a

carga num período de 3 dias, a empresa cobra uma multa pelo armazenamento e

manutenção da mesma.

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ManuseamentoDescarregamento dos aviões;Transporte interno;Conferência das mercadorias

Inspecção e Tributação Inspecção das cargas;Aplicação das devidas taxas de tributação

Entrega Entrega das mercadorias aos destinatários finais.

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Planeamento e Gestão de Sistemas Logísticos: Caso Aeroportos de Maputo

Figura 1 - Processo Logístico da Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional de Maputo

Na figura esta representado o fluxograma referente as actividades do processo logístico

decorrentes na terminal de cargas do Aeroporto Internacional de Moçambique, sendo

que demonstram-se as principais actividades e as sub-actividades.

Entidades Actividades DuraçãoCompanhias aéreas Transporte aéreo Variável

MAHS

Manuseamento das Cargas;

< 4 horas

Disponibilização da carga aos seus clientes que devem ir busca-la

Variável

Alfandêgas Autorização de Passagem de cargas e tributação

< 3 horas

Total da duração das actividades (em terra): < 7 horas de tempoTabela 1 – Resumo do processo logístico na Terminal de cargas no Aeroporto Internacional de Maputo

Logo, não obstante situações especiais, o processamento das cargas nos aeroportos leva

mais ou menos 7 horas. O tempo do transporte aéreo é considerado variável visto que é

dependente do trajecto e das distâncias entre os países. Por exemplo o transporte de

Johannesburg para Maputo leva 45 minutos, mas o transporte de Lisboa para Maputo

leva cerca de dez horas.

Deste modo, verifica-se que não só o transporte aéreo é o meio mais rápido de

movimentação de cargas, como também no processo logístico da carga levando por

média sete horas de tempo, sendo que este pode ser alargado dado condições especiais,

como a não comparência dos clientes a tempo ou em situações de cargas embargadas.

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Planeamento e Gestão de Sistemas Logísticos: Caso Aeroportos de Maputo

V. Conclusões

A utilização de ferramentas de gestão, como o planeamento logístico, tem por objectivo

proporcionar às empresas um suporte para enfrentar o mercado competitivo actual, com

rápidas mudanças e exigências fortes e diferenciadas por parte de cada cliente ou grupos

destes. Por ser uma ferramenta que tem por objectivo proporcionar melhorias no

processo de determinação do nível de serviço, exige que alguns factores sejam

considerados no seu desenvolvimento de forma que se obtenha êxito no processo como

um todo.

As terminais de cargas são um dos sectores mais rentáveis dos sistemas de transporte,

mas grande parte da sua rentabilidade é muitas vezes diminuida devido a um pessimo

planeamento e gestão deste sistemas logísticos de tratamento das cargas.

O processo logístico na terminal de cargas do Aeroporto Internacional de Maputo é

constituido por apenas três actividades principais: manuseamento de cargas, inspeção e

tributação de cargas e entrega a cliente final. O número de empresas envolvidas nestes

processo é também reduzido, sendo constituida pela MAHS, pelas Alfandêgas e pelas

transportadoras aéreas.

O tempo de duração deste processo é relativamente baixo, sendo que depende do

volume de carga transportada pelo avião que condiciona a actividade de manuseamento

de cargas, porém a média para situações normais é de mais ou menos sete horas. Este

processo é relativamente imediato em relação a outros sistemas de transporte que podem

levar meses para disponibilizar as cargas (exemplo é o transporte marítimo).

Deste modo, conclui-se que o processo logístico do Aeroporto Internacional de Maputo

é eficiente e bem desenhado

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Page 14: Planeamento e Gestão de sistemas logísticos

Planeamento e Gestão de Sistemas Logísticos: Caso Aeroportos de Maputo

VI. Ficha Bibliográfica

(s.d.). Obtido em Outubro de 2008, de http://www.webartigos.com/articles/1996/1/trasporte-de-cargas-aeacutereo/pagina1.html

BALLOU, R. H. (2001). Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planeamento, organização e logística empresarial (4ª ed.). Porto Alegre: Bookmann.

BOWERSOX, D. J., & Closs, D. J. (2001). Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimento. São Paulo.

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