planalto beirão news: boletim 35 - out/nov/dez 2010

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  • 8/6/2019 Planalto Beiro News: BOLETIM 35 - Out/Nov/Dez 2010

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    NEWS

    OLETIM INFORMATIVO DA ASSOCIAO DE MUNICPIOS DA REGIO DO PLANALTO BEIRO

    Outubro | Novembro | Dezembro 2010 N 35

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    notadeabertura

    34 nmero da RevistaPlanalto Beiro News

    Julho | Agosto | Setembro 2010

    ASSOCIAO DE MUNICPIOSDA REGIO DO PLANALTO BEIRO

    Vale da Margunda | Borralhal3465-013 Barreiro de Besteiros

    Tel. 232 870 020 | Fax 232 870 021email: [email protected]: www.amr-planaltobeirao.pt

    FICHA TCNICA

    Edio:

    Associao de Municpiosda Regio do Planalto Beiro

    Direco:

    Antnio de Figueiredo Pereira

    Redaco:

    Luis AbrantesJos Portela

    Concepo e Produo Grfca:

    Alnea Seguinte

    Tiragem:

    1000 exemplares

    NEWS

    BOLETIM INFORMATIVO DA ASSOCIAO DE MUNICPIOS DA REGIO DO PLANALTO BEIRO

    Julho | Agosto | Setembro 2010 N 34

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    Numa conjuntura em que a crise econmica e a despesa pblica soo tema dominante, no so raras as vezes em que ouvimos debaterquestes relacionadas com a sustentabilidade deste ou daquele serviopblico.Tambm ao nvel do servio que prestamos, somos diariamente con-frontados com questes de sustentabilidade, que inevitavelmente con-dicionam o seu modo de funcionamento.Desde a fundao desta Associao em 1991 at presente data, mui-ta coisa mudou ao nvel do tratamento e valorizao de resduos, comresultados visveis a nvel ambiental mas tambm com enormes reper-

    cusses a nvel econmico no oramento dos municpios, que gastamhoje verbas signicativamente mais elevadas com a recolha, tratamen-to e valorizao de resduos. Apesar de actualmente serem cobradastaxas de RSU aos muncipes, verica-se que na maioria dos casos estascobrem apenas uma percentagem da despesa nesta rea.Analisando o caso especco da recolha selectiva, vericamos que so-bretudo ao nvel de sistemas com caractersticas predominantementerurais, a receita obtida com a retoma dos materiais recolhidos no che-ga por vezes para cobrir as despesas da recolha e triagem dos resduos.A baixa populao e a disperso populacional, fazem com que sejamnecessrios mais pontos de recolha e obrigam a percorrer distnciaselevadas, tornando a recolha selectiva pouco rentvel.

    Ao nvel da populao vericamos que a justicao mais frequentepara a no adeso recolha selectiva, tem a ver com a inexistncia deum ecoponto junto sua residncia. A distncia que as pessoas estodispostas a percorrer para ir ao ecoponto ainda muito reduzida, o quefaz com que quase diariamente cheguem aos nossos servios pedidosde instalao de ecopontos.Apesar de termos a conscincia de algumas decincias de coberturadeste servio, temos que ter tambm a noo que em termos econ-micos no seria vivel ter uma cobertura nos moldes daquilo que paraa maioria da populao seria aceitvel. Um aumento to signicativodos pontos de recolhia implicaria alm de um investimento elevado emequipamentos, um aumento considervel dos custos da recolha, que sseria suportvel pelos municpios atravs de um aumento proporcionalnas taxas cobradas aos cidados. aqui que todos devemos parar para pensar nestas questes do pontode vista da sustentabilidade. No devemos exigir aquilo que no pode-mos ou no queremos pagar. Se implementamos polticas ambientais apensar nas geraes futuras, estas tem que ser tambm sustentveisdo ponto de vista econmico de modo a garantir o seu futuro.

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    eco-agenda 2011j nas escolas

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    A edio 2011 da Eco-Agenda escolar doPlanalto Beiro foi j entregue nas esco-las dos municpios associados.

    Produzida desde 1997 com o objectivode sensibilizar os mais jovens para asquestes ambientais, esta publicaocomeou por ser distribuda apenaspelos alunos do 2. ciclo, sendo depoisalargada aos alunos do 3. ciclo, aumen-tando assim consideravelmente o seugrau de abrangncia, sendo actualmentedistribuda a mais de 20.000 alunos.

    Este ano a distribuio da Eco-Agendainiciou-se na terceira semana de No-vembro e estendeu-se at nal do ano.Durante esse perodo foram visitadas66 escolas e tambm todas as Cma-ras Municipais que tambm receberamexemplares da Eco-Agenda para uso emactividades da sua iniciativa.

    Terminada que est esta fase, resta-nosesperar que a edio 2011 da eco-Agen-da v de encontro s expectativas doseu pblico-alvo e continue a contribuirpara a mudana de mentalidades e atitu-de perante as questes ambientais.

    BOLETIM INFORMATIVO DA ASSOCIAO DE MUNICPIOS DA REGIO DO PLANALTO BEIRO

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    recolhaselectiva

    Outrora no muito longnqua no nosso Pas, o tratamento do lixo,passava em regra pela simples descarga de resduos em grandesou pequenas lixeiras, acumulando de dia para dia, toneladas de ma-teriais, reectindo directamente para a natureza, inconvenientes desade pblica e diversos problemas de ordem ambiental.

    Com o passar dos tempos, a distino entre tipos de resduosveio pr em prtica o seu correcto tratamento/valorizao, de-senvolvendo-se assim, ormas correctas e equilibradas de inver-ter o processo da gesto de resduos em Portugal.

    Ao nvel da Regio do Planalto Beiro, o ano 2010 caracterizou-sepelo contnuo crescimento na rea da recolha selectiva de resduosslidos urbanos.

    Efectivamente, vericou-se que a adeso por parte dos cidadoscomportou mais um acrscimo signicativo, em grande parte dosmunicpios associados.

    vidro3555 ton.

    carto1719 ton.

    tetra pack92 ton.

    pilhas8 ton.

    electrodomsticos268 ton.

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    Relativamente ao vidro de embalagem, retomaram-se para recicla-gem cerca de 3.555 toneladas e quanto ao papel e carto registaram-se 1719 toneladas de carto de embalagem e 1075 toneladas de pa-pel.

    Retomaram-se tambm cerca de 782 toneladas de plstico de emba-lagem e 192 de metal (ao e alumnio de embalagem).

    Contudo, apesar da recolha separativa de embalagens estar a aumen-tar, ainda se registam deposies incorrectas nos ecopontos.

    Sendo certo que h ainda muito por fazer, a Ecobeiro conta com aadeso de todos os muncipes, para enfrentar os desaos decorren-tes dos objectivos denidos pela nova Directiva Comunitria sobreresduos de embalagem, a que Portugal se disps a cumprir at aonal do ano de 2011.

    balano2010

    plstico782 ton.

    metal192 ton.

    madeira61 ton.

    sucata errosa254 ton.

    papel1075 ton.

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    mais reciclagempode criar 500 mil

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    Segundo um estudo publicado pela associao Friends ofthe Earth Europe, intitulado Mais trabalho, menos lixo,se a Unio Europeia conseguisse enviar para reciclagem70 por cento dos resduos que produz, o sector do am-biente poderia criar cerca de mais de 563 000 empregosdirecto e indirectos.

    Seriam mais 115 milhes de toneladas de vidro, papel,plstico, metais ferrosos e no ferrosos, madeira, txteise resduos orgnicos.

    Conforme o relatrio, os aterros e incineradoras so odestino nal de mais de 5.000 milhes de toneladas deresduos por ano nos pases da Unio Europeia. Com oaumento da reciclagem, seria possvel poupar o equiva-lente a 148 milhes de gases com efeito de estufa ou oequivalente a retirar das estradas cerca de 47 milhes deautomveis.

    A Associao Portuguesa das Em-presas de Distribuio (APED) e daEuropean Recycling Platform (ERP)pretendem em conjunto contribuirpara o aumento da concorrncia nagesto de resduos de embalagem,abrindo o mercado a mais opera-dores. O projecto designado deNOVO.VERDE e pretende serum sistema complementar ao queexiste actualmente na gesto de re-sduos de embalagens em Portugal.A NOVO.VERDE pretende instalar

    uma rede de ecopontos de grandeabrangncia em todo o pas, tornan-do mais fcil aos cidados contribu-rem para a reciclagem de todo o tipode embalagens, sejam elas de papel,vidro, metal ou plstico.

    nova entidade gestorade resduos apresentada

    ao governo

    empregos naunio europeia

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    A Quercus analisou os dados de produo e consumo

    de electricidade em 2010, recorrendo a informao dis-ponibilizada pelas Redes Energticas Nacionais (REN)relativos totalidade desse ano. Em 2010, estima-seque o aumento do PIB rondou os 1,5%, enquanto que oconsumo de electricidade atingiu mais do dobro (3,3%). excepo de 2007, Portugal no tem conseguido in-verter esta tendncia. Isto , continua a precisar de maiselectricidade para produzir uma unidade de riqueza.

    Entre os aspectos pertinentes da anlise efectuada esto facto do consumo de electricidade ter aumentado aum ritmo bem mais acelerado que a variao prevista

    para o Produto Interno Bruto. Em 2008 o aumento deconsumo de electricidade foi de 1%, mas superior variao do PIB (0,3%). Em 2009, resultado do abran-damento da actividade econmica, o PIB contraiu-se2,7% em relao a 2008, mas o consumo de electrici-dade apenas se reduziu em 1,4%. Em 2010, estima-seque o aumento do PIB rondar os 1,5%, enquanto que oconsumo de electricidade atingiu mais do dobro (3,3%).A relao entre o consumo de electricidade e o PIBdenomina-se por intensidade energtica (neste caso li-mitada electricidade) e um indicador de ecincia. excepo de 2007, Portugal no tem conseguido inver-ter esta tendncia. Isto , continua a precisar de maiselectricidade para produzir uma unidade de riqueza.

    O valor real da percentagem de electricidade produzidaa partir de fontes renovveis em 2010 foi de 53,2% (porcomparao com 36,5% em 2009 e 27,8% em 2008) um aumento muito signicativo, sendo o valor mais ele-vado registado este sculo. Note-se, no entanto, que seo consumo de electricidade estivesse estabilizado nosvalores de 2006, a percentagem de electricidade reno-vvel estaria j nos 56,5%.

    Quanto a emisses de dixido de carbono, respons-

    veis pelas alteraes climticas, e em pleno perodo decumprimento do Protocolo de Quioto por Portugal, quese estende at 2012, a Quercus estima uma reduoem perto de 4 milhes de toneladas de emisses. Talsignica cerca de 6,5% do nosso valor base de 1990para efeitos do cumprimento de Quioto.

    electricidade 2010:portugal mais renovvelmas menos efciente

    BOLETIM INFORMATIVO DA ASSOCIAO DE MUNICPIOS DA REGIO DO PLANALTO BEIRO

    - Entre 2009 e 2010, o aumento da produo de elec-tricidade de origem elica continuou a ser relevante(20,4%), apesar de menos signicativo por comparaocom o aumento vericado entre 2008 e 2009 (31,6%).- A produo de energia elctrica de origem fotovoltaicaaumentou em 2010 cerca de 50% em relao ao anoanterior, devido principalmente ao programa renov-veis na hora, apesar de ter ainda um papel irrelevante

    como fonte renovvel de electricidade.- O recurso bombagem hidroelctrica, que correspon-de passagem de gua de uma albufeira a uma cotamais baixa para uma albufeira principal mais elevada,para fazer uso de energia em excesso a menor preodurante a noite para produo em perodos de ponta,reduziu-se em 45%, o que levanta questes sobre ajusticao de muitas das novas barragens cujo nfase a sua futura utilizao nesta valncia da contra-bom-bagem por causa nomeadamente do excesso de pro-duo elica; os dados de 2010 revelam que possveluma gesto cuidada do sistema, recorrendo inclusive a

    menor bombagem.- Portugal entre 2009 e 2010, reduziu o saldo importadorde electricidade em cerca de 45% de 9,6% para 5,0%do consumo.

    Fonte: Quercus www.quercus.pt

    outros indicadoresseleccionados

    calculados pelaQuercus

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