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1
PILARES
Prof.Dr. José Luiz P. Melges
Departamento de Engenharia Civil
Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira - UNESP Maio de 2012
Material desenvolvido a partir de trabalhos elaborados por:
• Prof.Dr. Libânio Miranda Pinheiro
• Prof.Dr. José Samuel Giongo
• Eng.MsC. Murilo Scadelai
• Eng.MsC. Gerson Alva
• Eng. Leonardo de Araujo dos Santos
• Eng. Alio Ernesto Kimura
• Prof.Dr. Ricardo L. Silva e França
• Prof.Dr. Paulo Sérgio dos Santos Bastos
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1. Introdução Pilares: elementos estruturais lineares verticais
recebem ações atuantes (verticais e horizontais) nos diversos níveis fundação.
esforço predominante (edifícios): compressão
(Giongo, 2002)
Ruptura frágil
Colapso Progressivo
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pilares: junto com as vigas, formam pórticos que resistem a:
- ações verticais: lajes, vigas, etc.
(chegam aos pórticos pela estrutura do pavimento)
- ações horizontais: vento, desaprumo(chegam aos pórticos pelas paredes externas)
(Existem outros elementos estruturais
que também podem conferir
Estabilidade Global a um edifício:
pórticos entreliçados, paredes
estruturais, núcleos rígidos)
Pórticos: responsáveis pela Estabilidade Global do Edifício
Neste trabalho: considerar nós indeslocáveis
(Giongo, 2002)
(Fusco, 1986)
2. Características Geométricas
2.1. COMPRIMENTO DE FLAMBAGEM
e
Distância entre os pontos de inflexão da deformada do pilar, cujas posições
dependem das condições de apoio
N N
Ponto de
Inflexão
N
e
Pontos de
Inflexão
N
0,25
e = 2 e = e = 0,5 e = 0,7
e
(Scadelai, 2004)
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4
Pilares de edifícios:
(suposto vinculado em ambas extremidades )
h0
e
h 0
h/2
h/2
0 + h
(Scadelai, 2004)
No caso de pilar engastado na base
e livre no topo:
2e
No caso de pilar engastado na base e vinculado por uma viga no topo:
7,0
2/h7,0 0eoh
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2.2. ÍNDICE DE ESBELTEZ
(quanto maior a esbeltez, maior
a possibilidade do elemento
comprimido “flambar”)
e
ii
I
AOnde:
rete
h
12
(h: dimensão da seção transversal paralela à direção em que o
pilar vai se deslocar pelo efeito da flambagem”)
Em seções retangulares:
• Exemplo: x é a esbeltez relacionada à possibilidade do pilar
flambar e se deslocar na direção x
(o índice x representa a direção na
qual o pilar vai se deslocar.)
12
hx
12
hx
hx.hy
12
hx.hy
i2
3
x
12.
hx12hxi
ee
x
ex
• Observação: “a rigor”, quem está
realmente flambando é o eixo y
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6
hx 19 cm (hx menor dimensão)
12 cm hx < 19 cm multiplicar ações por n
Tabela 13.1 - Valores de n
a 18 17 16 15 14 13 12
n 1,00 1,05 1,10 1,15 1,20 1,25 1,30 1,35
O coeficiente n deve majorar os esforços solicitantes finais de cálculo nos pilares, quando
de seu dimensionamento.
Menor dimensão do pilar (hx)
Em qualquer caso, Ac 360 cm2
3. Dimensões mínimas
xn h05,095,1
4. Classificação dos Pilares4.1. COM RELAÇÃO ÀS SOLICITAÇÕES INICIAIS
4.1.1. Pilares internos
Submetidos a compressão simples (sem excentricidades iniciais).
Lajes e as vigas que neles se apoiam têm continuidade nas duas direções.
Carregamento centrado, Momentos fletores transmitidos desprezíveis.
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7
4.1.2. Pilares de borda ou de extremidade
Submetidos a flexão composta normal:
(força de compressão e momento fletor atuando na direção perpendicular à
borda livre)
Lajes e as vigas são interrompidas na direção perpendicular à borda livre.
Há excentricidade inicial na direção perpendicular à borda livre.
4.1.3. Pilares de canto
Submetidos a flexão composta oblíqua:
(força de compressão e momentos fletores atuando nas direções
perpendiculares às bordas livres)
Lajes e as vigas são interrompidas nas duas direções, gerando momentos
fletores nas duas direções.
Há excentricidades iniciais nas direções perpendiculares às bordas livres.
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8
4.2. COM RELAÇÃO À ESBELTEZ
Pilares robustos
ou pouco esbeltos:
1
Pilares de
esbeltez média:
1 < 90
Pilares esbeltos
ou muito esbeltos:
90 < 140
Pilares
excessivamente
esbeltos:
140 200
Observações
Em nenhum caso será permitido pilar com > 200
(exceção para postes pouco carregados: Nd 0,10 fcd Ac ).
Esforços locais de 2a ordem em elementos isolados podem ser
desprezados quando: 1
O modo como se obtém o valor de 1 será mostrado nos próximos itens.
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9
5. Excentricidades de 1a. Ordem
5.1. EXCENTRICIDADE INICIAL
Provenientes da transmissão de momentos das vigas aos pilares
(ligação monolítica).
Com diagramas de Força Normal e de Momento Fletor em cada
tramo do pilar, calculam-se as excentricidades iniciais no topo e
na base:
N
Me
topotopo,i
N
Me base
base,i
MN N
e = M / N
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Para o estudo das cargas verticais, a NBR 6118:2003 permite o
uso do modelo clássico de viga contínua, simplesmente apoiada
nos pilares .
O cálculo do momento atuante no topo e na base do pilar é
realizado segundo esquema estático:
vig
sup
2
2inf
O valor do vão efetivo da viga é dado por:
21oviga aa
h3,0
2/ta
h3,0
2/ta
apoiosdosernasintfacesentredistância
22
11
o
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Resumindo, tem-se que:
a) Calcular o momento de engastamento perfeito (Meng) supondo a
viga bi-engastada
b) Distribuir o valor do Meng para o pilar superior, pilar inferior e viga
supinfvig
infenginfpilar
rrr
rMM
supinfvig
supengsuppilar
rrr
rMM
i
ii
Ir
onde:
Observação:
as limitações relacionadas à
aplicação deste modelo de
cálculo encontram-se no item
14.6.7 da NBR 6118:2003. supinfvig
supinfengviga
rrr
rrMM
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12
2/
Ir
inf
infinf
Lembrar que:
i = comprimento do elemento
estrutural conforme o
esquema ao lado
Portanto:
vig
sup
2
2inf 2/
Ir
sup
supsup
v iga
v igav iga
Ir
Neste caso, sup e inf podem ser considerados como sendo a distância
vertical entre os pavimentos
Observação:)nó(.infpilarM corresponde ao )tramo(topoM
)nó(.suppilarM corresponde ao )tramo(baseM
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Cálculo da excentricidade inicial na seção
central (ou intermediária) do pilar (eic):
a) Entre as excentricidades ei,topo e ei,base, define-se uma
excentricidade eiA como sendo a maior delas, em
módulo,supostamente sempre positiva.
b) A menor é denominada eiB e é negativa se elas forem
de sentidos contrários
ee e
eiCiA iB
iA
0 6 0 4
0 4
, ,
,
5.2. IMPERFEIÇÕES LOCAIS E GLOBAIS
5.2.1. Imperfeições globais
(item 11.3.3.4.1 da NBR 6118:2003)
“Na análise global das estruturas reticuladas deve ser considerado um desaprumo
dos elementos verticais.”
H100
11
2
11
1
na
H é a altura total da estrutura, em metros;
n é o número total de elementos verticais contínuos;
1min = 1/400 p/ estruturas de nós fixos
1/300 p/ estruturas de nós móveis e imperfeições locais.
1max = 1/200
, onde:
“ou seja, não é a estrutura
“deformada” em função
dos carregamentos
aplicados, mas sim
construída “fora do
prumo”).
“Vale para estruturas de nós fixos e nós móveis”
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Esse desaprumo não precisa ser superposto ao carregamento de vento.
Entre os dois, vento e desaprumo, pode ser considerado apenas o mais desfavorável (que provoca o maior momento total na base de construção).
5.2.1. Imperfeições locais (item 11.3.3.4.2 da NBR 6118:2003)
Para a verificação de um lance de pilar, deve-se considerar os efeitos de:
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NORMA:
nos casos usuais, é suficiente considerar apenas a falta de retilinidade.
2e 1a
Portanto,
Desaprumo
(topo do pilar):
1ae
Falta de retilinidade
(região central do pilar):
5.3. MOMENTOS MÍNIMOS
(EXCENTRICIDADES MÍNIMAS)
Em estruturas reticulares, a NBR 6118:2003 permite que o efeito das
imperfeições geométricas locais nos pilares seja substituído pela consideração
do momento mínimo de 1ª ordem (item 11.3.3.4.3), dado a seguir:
h03,0015,0NM dmin,d1
Onde:
h = altura total da seção transversal na direção considerada, em metros.
A esse momento mínimo, devem ser acrescidos os momentos de 2a ordem,
apresentados na seção 15 da norma .
Obs.: Dividindo=se o M1d,min por Nd , obtém-se a excentricidade mínima de
1ªordem:
h03,0015,0e min,d1 , com e1dmin e h dados em metros
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6. Cálculo da esbetez limite (λ1)
É o valor da esbeltez a partir do qual os
efeitos de 2a ordem provocam uma
redução da capacidade resistente do
pilar no estado limite último, acima de
10%, quando comparada com a
capacidade resistente obtida de acordo
com a teoria de 1a ordem.
b
11
h/e5,1225
(Restrição: )9035 1
b
11
h/e5,1225
:é a excentricidade relativa de 1 ordem (não inclui a excentricidade acidental);
, onde:
h/e1
Segundo o eng. Leonardo de Araújo dos Santos, deve-se tomar o valor desse
e1 como sendo igual ao eic.
Segundo o trabalho do Eng. Murilo Scadelai, na dúvida, a favor da
segurança, é razoável considerar e1 como sendo igual ao menor valor da
excentricidade de 1a ordem, no trecho considerado.
A NBR 6118:2003 não deixa claro como se
obtém o valor de e1, utilizado no cálculo de λ1.
Recomendação que será seguida!
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αb:a) Para pilares biapoiados sem cargas transversais
(com MA maior ou igual ao momento mínimo):
1
40,0
M
M40,060,0
A
Bb
MA e MB são os momentos solicitantes de 1 ordem nas extremidades do
pilar, gerados a partir das excentricidades iniciais.
Adota-se para MA o maior valor absoluto entre os dois momentos de
extremidade.
MA
MB
MB
MA
= positivoM
M
M
A
negativo
A
=B
BM
Adota-se o sinal positivo para MB, se este
tracionar a mesma face que MA (curvatura
simples), e negativo em caso contrário (curvatura
dupla).
αb:
b) Para pilares biapoiados com cargas transversais
significativas ao longo da altura:
0,1b
c) Para pilares em balanço:
1
85,0
M
M20,080,0
A
Cb
onde MA é o momento de 1 ordem no engaste e MC é o momento de 1
ordem no meio do pilar em balanço.
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18
αb:
d) Para pilares biapoiados ou em
balanço com momentos menores
que o momento mínimo:
0,1b
7. Excentricidade de 2a. ordemNos pilares considerados isoladamente (consideração válida para
estruturas de nós fixos), a excentricidade de 2a ordem varia ao
longo da reta que liga os seus extremos, nestes se anulando. Na
Figura, tem-se a variação desta excentricidade para os pilares com
curvatura única e reversa.
e1b
e1a
e2
Nd
Nd
Nd
Nd
e1a
e1b
e2
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19
A esbeltez limite corresponde ao valor da esbeltez a
partir do qual os efeitos de 2a ordem provocam uma
redução da capacidade resistente do pilar no estado
limite último, quando comparada com a capacidade
resistente obtida de acordo com a teoria de 1a ordem.
Essa redução é definida arbitrariamente, não devendo
ser superior a 10%, segundo a NBR 6118:2003.
Determinação dos efeitos locais de 2ª ordem
pode ser feita por dois processos aproximados:
Método do pilar padrão com curvatura aproximada (15.8.3.3.2)
Método do pilar padrão com rigidez (κ) aproximada (15.8.3.3.3)
Observação:
“quando a esbeltez de um pilar de seção retangular submetido à flexão
composta oblíqua for menor que 90 nas duas direções principais, permite-
se aplicar o processo aproximado descrito em 15.8.3.3.3 simultaneamente
em cada uma das duas direções”.
Assim, na situação geral de flexão composta oblíqua, à qual estão
submetidos, em maior ou menor grau, todos os pilares de uma edificação,
o processo a utilizar deve ser o da rigidez aproximada.
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20
7.1. MÉTODO DO PILAR PADRÃO COM
CURVATURA APROXIMADA
Válido para pilares com :
90,
seção constante,
armadura simétrica e constante ao longo do seu eixo.
Método: somente caso de flexão composta normal.
(“Válido para seções circulares, retangulares, etc...”)
O momento total máximo no pilar, ou seja, a soma dos momentos de 1 ordem com
os momentos de 2 ordem, deve ser calculado pela expressão:
A,d1
2e
dA,d1btot,d Mr
1
10NMM
onde:
h
005,0
5,0h
005,0
r
1
cdc
d
fA
N
min,d1A,d1 MM
A,d1M é o valor de cálculo do momento de 1 ordem MA, definido no item 5;
h é a altura da seção do pilar na direção analisada;
(força normal adimensional)
fcd é a resistência a compressão de cálculo do concreto
min,d1M ( ver item 5.3)
b é o mesmo coeficiente definido no item 5
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21
7.2. MÉTODO DO PILAR PADRÃO COM
RIGIDEZ (κ) APROXIMADA
Válido para pilares com :
90,
seção constante, armadura simétrica e constante ao longo do
seu eixo.
Pode ser aplicado em pilares submetidos à flexão composta
oblíqua, analisando-se cada uma das duas direções principais,
simultaneamente.
(“Válido só para seções retangulares”)
O valor de cálculo do momento total máximo no pilar (soma do momento de 1
ordem com o momento de 2 ordem) deve ser calculado pela expressão:
min,d1
A,1d
2
A,1dbtot,d M
M
1201
MM
Md1,A o valor de cálculo do momento MA
a rigidez adimensional, calculada aproximadamente por:
d
tot,d
N.h
M5132
Processo Iterativo
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22
Para “fugir” deste processo, o eng. Leonardo Araújo
dos Santos desenvolveu a seguinte formulação:
A equação que fornece o valor do momento total é:
0cM.bM.a tot,d2
tot,d
a = 5 h, onde h é a altura da seção do pilar na direção analisada;
c
2ed
d2 M.h.5
320
.NN.hb
onde Mc = momento a ser amplificado pelo efeito
de 2ª. ordem = )M(M. min,1dAb
c2
d M.h.Nc
Resolvendo a equação do segundo grau, tem-se, como raiz positiva:
min,d1
A
2
tot,d M
M
a.2
c.a.4bb
M
8. Excentricidade causada pela fluência (ec)
Os efeitos da fluência podem
ser desprezados em pilares com
índices de esbeltez menores que
90.
A excentricidade causada pela fluência do concreto ec
deve ser considerada em pilares com > 90.
Esta excentricidade deve ser somada à excentricidade de
1 ordem.
![Page 23: Pilares - Webnode.com.br · 2013-05-08 · 6 h x 19 cm (h x menor dimensão) 12 cm h x < 19 cm multiplicar ações por n Tabela 13.1 - Valores de n a 18 17 16 15 14 13 12 n 1,00 1,05](https://reader033.vdocuments.mx/reader033/viewer/2022041710/5e476c190174407ab313a474/html5/thumbnails/23.jpg)
23
9. Excentricidade de locação
(ou de forma)Muitas vezes, para adequar a posição dos elementos estruturais
em função do projeto arquitetônico, os projetistas estruturais
são obrigados a coincidir as faces internas ou externas das
vigas com as faces dos pilares que as apóiam.
Quando tal procedimento é adotado, os eixos das vigas não
passam pelo centro de gravidade da seção do pilar, surgindo
assim excentricidades denominadas excentricidades de locação
(ou excentricidades de forma). VIGA
VIGA
y
PILAR
x
e
efx
VIGA
fy
VIGA
PILAR
x
y
e
VIGA
fy
As excentricidades de forma, de maneira geral, não são
consideradas no dimensionamento dos pilares.
O momento fletor produzido pelas excentricidades no nível de
cada andar é equilibrado por um binário, produzindo, em cada
piso, pares de forças de sentidos contrários e de mesma ordem de
grandeza, que tendem a se anular.
Obs.: é importante que o
momento gerado pela reação e
excentricidade de uma viga no
pilar possa ser equilibrada
por uma outra viga,
perpendicular à direção da
primeira.1
2 (“trava” momento gerado pela reação da
viga V1 e pela
excenricidade efx)
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24
Ao nível da fundação, a não consideração da
excentricidade de forma se justifica pelas
elevadas forças normais atuantes, cujos
acréscimos de excentricidades são pequenos,
não alterando os resultados do
dimensionamento.
No nível da cobertura, os pilares são poucos
solicitados e dispõem de uma armadura mínima
capaz de absorver o acréscimo de esforços
causados pelas excentricidades de forma, não
sendo necessário portanto considerá-la.
10. Situações de CálculoSerá considerado que o efeito das imperfeições locais seja
atendido se for respeitado um momento total mínimo.
topo
base
central
e2Quando o Md,tot (que leva em conta o
valor de e2) é calculado, por segurança, a
norma automaticamente já compara
também com o maior momento que
ocorre nas extremidades do pilar.
Os nós do topo e da base são fixos, mas o nó da região central
pode ter acréscimo de excentricidade por causa do efeito da
esbeltez do pilar.
Não calcularemos a excentricidade acidental mas consideraremos
sempre a possibilidade de existir um momento mínimo atuando
ora numa direção, ora na outra (M1dmin,x e M1dmin,y).
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25
x
ye1dmin,x
10.1 PILARES INTERNOS
10.1.1 Seção do Topo
1ª Situação
de Cálculo
10.1.2 Seção da Base = Seção do Topo (nesse caso)
My = 0
Mx = M1dmin,x
y
x
e1dmin,y2ª Situação
de Cálculo My = M1dmin,y
Mx = 0
10.1 PILARES INTERNOS – cont.
10.1.3 Seção Central
y
x
4ª Situação
de Cálculo
x
Se x 1x então e1dmin,x
3ª Situação
de Cálculo
Se x > 1x então e1dmin,x + e2x
Se y 1y então e1dmin,y
Se y > 1y então e1dmin,y + e2y
My =
Mx = 0
se y 1y então = M1dmin,y
se y 1y então = Md,tot,y
My = 0
Mx =se x 1x então = M1dmin,x
se x 1x então = Md,tot,x
![Page 26: Pilares - Webnode.com.br · 2013-05-08 · 6 h x 19 cm (h x menor dimensão) 12 cm h x < 19 cm multiplicar ações por n Tabela 13.1 - Valores de n a 18 17 16 15 14 13 12 n 1,00 1,05](https://reader033.vdocuments.mx/reader033/viewer/2022041710/5e476c190174407ab313a474/html5/thumbnails/26.jpg)
26
My = 0
Mx = maior valor entre
Mdx, topo e M1dmin,x
10.2 PILAR DE BORDA (OU DE EXTREMIDADE):
EXCENTRICIDADE INICIAL NA DIREÇÃO DO EIXO X
10.2.1 Seção do Topo
maior valor
entre
x
y
1ª Situação de Cálculo
y
x
2ª Situação de Cálculo
e1dmin,x
eix, topo
e1dmin,y
eix, topo
My = M1dmin,y
Mx = Mdx, topo
My = 0
Mx = maior valor entre
Mdx, base e M1dmin,x
10.2.2 Seção da Base
maior valor
entre
x
y
3ª Situação de Cálculo
y
x
4ª Situação de Cálculo
e1dmin,x
eix, base
e1dmin,y
eix, base
My = M1dmin,y
Mx = Mdx, base
10.2 Pilar de borda: ei na direção x – cont.
![Page 27: Pilares - Webnode.com.br · 2013-05-08 · 6 h x 19 cm (h x menor dimensão) 12 cm h x < 19 cm multiplicar ações por n Tabela 13.1 - Valores de n a 18 17 16 15 14 13 12 n 1,00 1,05](https://reader033.vdocuments.mx/reader033/viewer/2022041710/5e476c190174407ab313a474/html5/thumbnails/27.jpg)
27
10.2 Pilar de borda: ei na direção x – cont.
10.2.3 Seção Central
5ª Situação de Cálculo
y
x
+ e2xSe x > 1x então é o maior valor entre
e1dmin,x
eic,x
Se x 1x então é o maior valor entree1dmin,x
eic,x
My = 0
Md,tot,xSe x > 1x então =
Se x 1x então é o maior valor entreM1dmin,x
Mc,xMx =
Se y > 1y então = Md,tot,y
Se y 1y então = M1dmin,y
10.2 Pilar de borda: ei na direção x – cont.
10.2.3 Seção Central – cont.
6ª Situação de Cálculo
y
x
eic,x
Se y 1y então e1dmin,y
Se y > 1y então e1dmin,y + e2y
My =
Mx = Mc,x
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28
My =
Mx = 0
maior valor entre
Mdy, topo e M1dmin,y
10.3 PILAR DE BORDA (OU DE EXTREMIDADE):
EXCENTRICIDADE INICIAL NA DIREÇÃO DO EIXO Y
10.3.1 Seção do Topo
1ª Situação de Cálculo
2ª Situação de Cálculo
My = Mdy, topo
Mx = M1dmin,x
maior valor
entree1dmin,y
eiy, topoy
x
y
x
e1dmin,x (M1dmin,x)
eiy, topo (Mdy, topo)
maior valor entre
Mdy, base e M1dmin,y
10.3.2 Seção da Base
3ª Situação de Cálculo
4ª Situação de Cálculo
My = Mdy, base
Mx = M1dmin,x
10.3 Pilar de borda: ei na direção y – cont.
maior valor
entre
e1dmin,y
eiy, base
y
x
Mx = 0
My =
y
x
e1dmin,x
eiy, base
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29
10.3 Pilar de borda: ei na direção y – cont.
10.3.3 Seção Central
5ª Situação de Cálculo
Md,tot,yMy =Se y > 1y então =
Se y 1y então é o maior valor entreM1dmin,y
Mc,y
Mx = 0
Se y > 1y então é o maior valor
entre
Se y 1y então é o maior valor entree1dmin,y
eic,yy
x
+ e2ye1dmin,y
eic,y
Md,tot,y
10.3 Pilar de borda: ei na direção y – cont.
10.3.3 Seção Central – cont.
6ª Situação de Cálculo
My = Mc,y
Mx =Se x 1x então = M1dmin,x
Se x > 1x então = Md,tot,x
y
x
eic,y
Se x 1x então e1dmin,x
Se x > 1x então e1dmin,x + e2x
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30
10.4 PILAR DE CANTO
10.4.1 Seção do Topo
1ª Situação de Cálculo
maior valor entree1dmin,x
eix, topo
y
x
eiy,topo
2ª Situação de Cálculo
maior valor
entre
y
x
eix,topo
e1dmin,y
eiy, topo My = maior valor
entre Mdy,topo e M1dmin,y
Mx = Mdx, topo
maior valor entre
Mdx,topo e M1dmin,x
My = Mdy, topo
Mx =
10.4 PILAR DE CANTO
10.4.2 Seção da Base
3ª Situação de Cálculo
maior valor entree1dmin,x
eix, base
y
x
eiy,base
maior valor entre
Mdx,base e M1dmin,x
My = Mdy, base
Mx =
4ª Situação de Cálculo
maior valor
entre
y
x
eix,base
e1dmin,y
eiy, base My = maior valor
entre Mdy,base e M1dmin,y
Mx = Mdx, base
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31
10.4 Pilar de canto – cont.
10.4.3 Seção Central Vai depender de x e de y
maior valor entree1dmin,x
eic,x
y
x
eic,y (Mc,y)
10.4.3.1 Se x ≤ 1x e y ≤ 1y então:
5ª Situação
de Cálculo
maior valor entrey
x
eic,x (Mc,x)
e1dmin,y (M1dmin,y)
eic,y (Mc,y)6ª Situação
de Cálculo
maior valor entre
Mc,x e M1dmin,x
My = Mc,y
Mx =
My = maior valor
entre Mc,y e M1dmin,y
Mx = Mc,x
10.4 Pilar de canto – cont.
10.4.3 Seção Central – cont.
10.4.3.2 Se x > 1x ou y > 1y então:
5ª Situação de Cálculo
y
x
maior valor entre + e2y (Md,tot,y)e1dmin,y
eic,y
maior valor entre + e2x (Md,tot,x)e1dmin,x
eic,x
My = Md,tot,y
Mx = Md,tot,x
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32
Ábaco usado nos
exemplos.
Quadrante
utilizado
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33
11. Exemplo – Pilar de Canto
y
xhy=
hx= 20 cm
Mx
My
Seção transv.
= 60 cm
Nk=1102,1 kN
x y= =
= 300 cm
y
xhy=
hx= 20 cm
Mx
My
Seção transv.
= 60 cm
Nk=1102,1 kN
x y= =
= 300 cm
Aço CA 50
Concreto C30
Cobrim.: 3 cm
=kx,topoM
Plano vertical que
contém o eixo x
Nk=1102,1 kN
x=
= 300 cm
= kx,baseM
= 50 kN.m
= 28,58 kN.m
20 cm
Diag. de Mom. Fletor
(valor caract.)
topo 50 kN.m
28,58 kN.mbase
=ky,topoM
Plano vertical que
contém o eixo y
Nk=1102,1 kN
y=
= 300 cm
= ky,baseM
= 35,72 kN.m
= 42,86 kN.m
60 cm
Diag. de Mom. Fletor
(valor caract.)
topo 35,72 kN.m
42,86 kN.mbase
11.1 Escolha do Ábaco
dx´
dy´
20 cm
60
cm
Cobrimento = c = 3 cm
t (estribo) = 6,3 mm = 0,63 cm (suposição)
(longit.) = 25 mm = 2,5 cm (suposição)
d´=dx´=dy´= 3 + 0,63 + 2,5 / 2 = 4,88 cm
dy´/hy = 4,88/60 = 0,08 0,10 (favor da seg.)
dx´/hx = 4,88/20 = 0,24 0,25 (favor da seg.)
(aço CA 50A)
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34
11.2 Cálculos iniciais
Nd = 1,4 Nk = 1,4 . 1 102,1 = 1 542,9 kN
Mdx,topo = 1,4 . 50 = 70 kN.m = 7 000 kN.cm
11.2.1 Direção x
Mdx,base = 1,4 . 28,58 = 40 kN.m = 4 000 kN.cm
MA,x = 7 000 kN.cm ; MB,x = - 4 000 kN.cm
eiA,x = MA,x / Nd = 7 000 / 1 542,9 = 4,54 cm
eiB,x = MB,x / Nd = - 4 000 / 1 542,9 = -2,59 cm
eiC,x 0,6 eiA,x + 0,4 eiB,x = 1,69 cm
0,4 eiA,x = 1,82 cm
MC,x = Nd . eiC,x = 1 542,9 . 1,82 = 2 808 kN.cm
1x = 25 + 12,5 . 1,82 / 20 / 0,4 = 65,34 90 (ok)
35 (ok) 1x = 65,34
1,0
0,4 b,x = 0,6 + 0,4 . (-4 000 ) / 7 000 = 0,37
11.2.1 Direção x - cont.
M1dmin,x= Nd (0,015 + 0,03 . hx em metros)
Como MA,x (= 7 000) > M1dmin,x (= 3 240)
M1dmin,x= 1 542,9 (0,015 + 0,03 . 0,20) = 32,40 kN. m
M1dmin,x= 3 240 kN. cm
1,0
0,4então bx = 0,6 + 0,4 . MB,x / MA,x
b,x = 0,4
1x = 25 + 12,5 . eiC,x / hx / bx
90
35
x = ex 12 / hx = 300 12 / 20 = 51,96
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35
Mdy,topo = 1,4 . 35,72 = 50 kN.m = 5 000 kN.cm
11.2.2 Direção y
Mdy,base = 1,4 . 42,86 = 60 kN.m = 6 000 kN.cm
MA,y = 6 000 kN.cm ; MB,y = 5 000 kN.cm
eiA,y = MA,y / Nd = 6 000 / 1 542,9 = 3,89 cm
eiB,y = MB,y / Nd = 5 000 / 1 542,9 = 3,24 cm
eiC,y 0,6 eiA,y + 0,4 eiB,y = 3,63 cm
0,4 eiA,y = 1,56 cm
MC,y = Nd . eiC,y = 1 542,9 . 3,63 = 5 600,7 kN.cm
1,0
0,4 b,y = 0,6 + 0,4 . ( 5 000 ) / 6 000 = 0,93
11.2.2 Direção y - cont.
M1dmin,y= Nd (0,015 + 0,03 . hy em metros)
Como MA,y (= 6 000) > M1dmin,y (= 5 092)
M1dmin,y= 1 542,9 (0,015 + 0,03 . 0,60) = 50,92 kN. m
M1dmin,y= 5 092 kN. cm
1,0
0,4então b,y = 0,6 + 0,4 . MB,y / MA,y
b,y = 0,93
1y = 25 + 12,5 . eiC,y / hy / b,y
90
35
1y = 25 + 12,5 . 3,63 / 60 / 0,93 = 27,69 90 (ok)
35 (ok) 1y = 35
y = ey 12 / hy = 300 12 / 60 = 17,32
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36
11.3.1 Seção do Topo
1ª Situação de Cálculo
11.3 Situações de Cálculo
x = Mx / (Ac.hx.fcd) = 0,14
= Nd / (Ac.fcd) = 0,6
y = My / (Ac.hy.fcd) = 0,03
Nd = 1542,9
My = 5000
Mx =7000
3240
2ª Situação de Cálculo
x = 0,14
= 0,6
y = 0,03
Nd = 1542,9
Mx = 7000
My =5000
5092
11.3.2 Seção da Base
3ª Situação de Cálculo
11.3 Situações de Cálculo – cont.
x = 0,08
= 0,6
y = 0,04
Nd = 1542,9
My = 6000
Mx =4000
3240
4ª Situação de Cálculo
x = 0,08
= 0,6
y = 0,04
Nd = 1542,9
Mx = 4000
My =6000
5092
![Page 37: Pilares - Webnode.com.br · 2013-05-08 · 6 h x 19 cm (h x menor dimensão) 12 cm h x < 19 cm multiplicar ações por n Tabela 13.1 - Valores de n a 18 17 16 15 14 13 12 n 1,00 1,05](https://reader033.vdocuments.mx/reader033/viewer/2022041710/5e476c190174407ab313a474/html5/thumbnails/37.jpg)
37
11.3.2 Seção Central
5ª Situação de Cálculo
11.3 Situações de Cálculo - cont.
x = 0,06
= 0,6
y = 0,04
Nd = 1542,9
My = 5600,7
Mx =2808
3240
6ª Situação de Cálculo
x = 0,05
= 0,6
y = 0,04
Nd = 1542,9
Mx = 2808
My =5600,7
5092
Como x (= 51,96) < 1x (= 65,34) ey (= 17,32) < 1y (= 35) então:
11.4 Análise das Situações de Cálculo
1ª Sit. = 0,34x = 0,14
y = 0,03
2ª Sit.x = 0,14
y = 0,03
3ª Sit.x = 0,08
y = 0,04
4ª Sit.x = 0,08
y = 0,04
5ª Sit.x = 0,06
y = 0,04
6ª Sit.x = 0,05
y = 0,04
= 0,6
= 0,06
= 0,34
Adotar
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38
11.5 Cálculo da Área de Armadura
20 cm
60
cm
Adotar 20mm ( 3,14 cm2)
dreal´=dx´=dy´= 3 + 0,63 + 2 / 2 = 4,63 cm
dy´/hy = 4,63/60 = 0,08 0,10 (favor da seg.)
dx´/hx = 4,63/20 = 0,23 0,25 (favor da seg.)
(aço CA 50A)
As = 0,34 . (20 . 60) . 3 / 1,4 / (50 / 1,15)
As = 20,10 cm2
As, 1 barra = 20,10 / 8 = 2,51 cm2
2 / 4 = 2,51 = 1,8 cm = 18 mm
Verificação de aplicação do ábaco
OK!
11.6 Esquema
20 cm
60
cm820mm ( 25,12 cm2)
Daqui pra frente, deve-se realizar as verificações
referentes ao detalhamento.
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39
12. Detalhamento
12.1 DIMENSÕES MÍNIMAS DOS PILARES
hx 19 cm (hx menor dimensão)
12 cm hx < 19 cm multiplicar ações por n
xn h05,095,1
(Em qualquer caso, Ac 360 cm2)
Armaduras devem ter cobrimento nominal:
Para c = 10 mm, tem-se os seguintes cobrimentos nominais,
dados pela tabela:
nom minc c c (tolerância de execução)
Classe de
agressividadeI II III IV
cnom ( mm) 25 30 40 50
12.2 COBRIMENTO DA ARMADURA
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40
As classes de agressividade estão relacionadas às
ações físicas e químicas que atuam sobre as
estruturas de concreto.
Tabela 3. Classes de agressividade ambiental (NBR 6118:2003)
Classe de
agressividade
ambiental
Agressividade Classificação geral do
tipo de ambiente para
efeito de projeto
Risco de
deterioração da
estrutura
I FracaRural
InsignificanteSubmersa
II Moderada Urbana Pequeno
III ForteMarinha
GrandeIndustrial
IV Muito forteIndustrial
ElevadoRespingos de maré
Quando houver um adequado controle de qualidade e rígidos limites de
tolerância da variabilidade das medidas durante a execução, pode ser adotado
o valor c = 5 mm.
Mas a exigência de controle rigoroso deve ser explicitada nos desenhos de
projeto.
Permite-se, então, redução de 5 mm dos cobrimentos nominais prescritos na
Tabela 2.
Observações:
1) Os cobrimentos são sempre referidos à superfície da armadura externa, em
geral à face externa do estribo.
2) O cobrimento nominal deve ser maior que o diâmetro da barra.
3) A dimensão máxima característica do agregado graúdo utilizado não pode
superar em 20% o cobrimento nominal, ou seja:nomcd 2,1max
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41
12.3 ARMADURAS LONGITUDINAIS
Colaboram com o concreto para resistir à
compressão, diminuindo a seção do pilar, e
também resistem às tensões de tração.
Além disso, têm a função de diminuir as
deformações do pilar, especialmente as
decorrentes da retração e da fluência.
12.3.1 Taxa de armadura mínima e máxima
Definição de taxa geométrica de armadura longitudinal :c
s
A
A
Mínima: %4,0f
f15,0
yd
cdmin
cdc
d
fA
Ncom
Máxima: 8%
(considerando-se inclusive a sobreposição de
armadura em trechos de emenda)
Portanto: %8min Para regiões fora dos
trechos de emenda: 4%
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42
8
hmm10 x
12.3.2 Diâmetro mínimo das barras longitudinais
12.3.3 Quantidade mínima de barras longitudinais
Seção poligonal 1 barra em cada vértice dos estribos
Seção circular 6 barras, no mínimo
12.3.4 Distância livre entre as barras longitudinais
Máxima distância livre entre
barras, medido a partir das
faces das barras (a), visando
garantir uma boa concretagem:
maxd2,1
mm20
a
Obs.: valores se aplicam também às regiões de emenda por traspasse
a
a a
Ø
Sem emendas
por traspasse
b
a Ø
Com emendas
por traspasse
aØ
a
s
Detalhe da
Emenda
(Obs.: dmax =
diâmetro máximo
do agregado)
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43
Espaçamento máximo s entre os eixos das barras:
cm40
seçãodaensãodimmenorx2s
12.3.5 Espaçamento máximo entre as barras longitudinais
s
s
Ø
oc
tra
sp
asse
AA
Seção A-A
Obs.: barras longitudinais do pilar
inferior devem ser interrompidas a
uma altura acima do piso igual ao
comprimento de traspasse.
Emenda por traspasse é largamente
empregada:
☻ menor custo
☻facilidade de execução
NBR 6118:2003:
Deve-se evitar esse tipo
de emenda:
- para barras com Φ > 32 mm,
- para elementos estruturais com
seção transversal totalmente
tracionada(tirantes)
12.3.6 Emenda das barras longitudinais do pilar
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44
O comprimento de traspasse nas barras longitudinais comprimidas:
min,ocnec,boc
nec,b
b
= comprimento de
min,oc = é o maior valor entre
b6,0 , 15 e 200mm;
= comprimento de
ancoragem necessário;
ancoragem básico.
oc
tra
sp
asse
AA
Seção A-A
. =1, p/ extremidades em ponta reta (situação
exigida para barras comprimidas) ;
. =0,7 , para extremidades com gancho
cm10
10
3,0
A
Ab
efet,s
calc,sbnec,b
b = comprimento de ancoragem básico, que
pode ser tabelado em função da resistência do
concreto, da resistência do aço e da situação
de boa ou de má aderência relativa à posição
da barra).
Obs.: barras concretadas na posição vertical
BOA ADERÊNCIA.
.
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45
12.4 ARMADURAS TRANSVERSAIS
Geralmente constituída por ESTRIBOS.
Deve ser colocada em toda a altura do pilar
(obrigatória na região de cruzamento com vigas e lajes
(item 18.4.3 da NBR 6118:2003).
Estribos: devem ser fechados, geralmente em torno das
barras de canto, ancorados com ganchos que se
transpassam, colocados em posições alternadas.
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46
Funções dos estribos:
a) garantir o posicionamento e impedir a
flambagem das barras longitudinais;
b) garantir a costura das emendas de barras
longitudinais;
c) confinar o concreto e obter uma peça mais
resistente ou dúctil.
12.4.1 Diâmetro dos estribos
5 mm
/4t
t < /4, desde que st 90000 t2 1 (fyk em MPa)
fyk
Pode-se adotar
Armaduras constituídas do mesmo tipo de aço
Observação:
st: espaçamento longitudinal entre estribos,
medidos na direção do eixo do pilar
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47
12.4.2 Espaçamento longitudinal entre os estribos
25CA para 25
50CA para 12
seção da dimensãomenor
cm 20
st
12.4.3 Proteção contra a flambagem das barras longitudinais
Estribos poligonais garantem contra flambagem as barras
longitudinais situadas em seus cantos e as por eles
abrangidas, situadas no máximo à distância de 20t do
canto, se nesse trecho de comprimento 20t não houver mais
de duas barras, não contando a do canto.
tt t t t t
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48
Para barras desprotegidas → estribos suplementares
Estribo suplementar:
● proporcionado pela utilização de
estribos poligonais duplos
(um estribo poligonal e uma barra com ganchos)
(dois estribos poligonais) (barra com gancho envolvendo o estribo principal) (um estribo poligonal e uma barra
com ganchos) (dois estribos poligonais) (barra com gancho envolvendo o
estribo principal)
● pode ser constituído por uma barra reta,
terminada em ganchos (deve atravessar a
seção do pilar e os seus ganchos devem
envolver a barra longitudinal)
Se houver mais de uma barra longitudinal a ser protegida junto à extremidade
do estribo suplementar → gancho deve envolver um estribo principal.
Essa amarra (protege a barra ligada ao estribo e mais duas (no máximo) para
cada lado, não distantes dela mais de 20t.
No caso da utilização dessas amarras, para que o cobrimento seja respeitado, é
necessário prever uma distância maior entre a superfície do estribo e a face do pilar.
Indicação do detalhe da amarra deve ser bem destacada no projeto.
20 t 20 tt20
t
t
tt
Gancho envolvendo a
barra longitudinal
Gancho envolvendo um
estribo principal
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49
Exemplos
Observações:● Presença de estribos suplementares pode dificultar a concretagem
→ alternativa: concentrar as barras nos cantos.
● Estribos curvilíneos cuja concavidade esteja voltada para o
interior do concreto, não há necessidade de estribos suplementares.
● Se as seções das barras longitudinais se situarem em uma curva
de concavidade voltada para fora do concreto, cada barra
longitudinal deve ser ancorada pelo gancho de um estribo reto ou
pelo canto de um estribo poligonal.
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50
12.4.4 Esquema para detalhamento dos estribos
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Problemas na concretagem:
Flambagem-Arm.Longitudinal (terremoto)
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