pharmacopeia brasileira de 1929: plantas nativas

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A Pharmacopeia Brasileira, em sua primeira edição de 1929, veio substituir a portuguesa, então em uso aqui. Traz as espécies nativas que seguem. Este arquivo está em elaboração, é parcial. Abóbora, jerimum, jerimu, moranga: Cucurbita maxima Duschene; Cucurbitaceae Nativa da Amazônia. Erva rasteira, anual. Outra espécie: C. moschata Não é a abóbora comum, C. pepo L.. Estudos científicos: Dunhill, M.P. & L. Fowden 1965. Abutua, baga-da-praia, jaboticaba-de-cipó, parreira-brava, parreira-silvestre: Chondodendron platyphyllum (Saint-Hilaire) Miers; Menispermaceae Nome atual: Chondrodendron platiphyllum (A.St-Hil.) Miers Nativa da Mata Atlântica, do CE a SP. Endêmica do Brasil . Espécie ameaçada, vulnerável em SP. Acariçoba, erva-capitão, para-sol, barbarosa, acaricaba, acariroba, lodagem, poncaga, erva-de-capitão, capitão, cicuta-falsa: Hydrocotyle umbellata Linné var. bonariensis (Lamarck) Sprengel; Umbelliferae Nome atual: H. bonariensis Lam.; Araliaceae Nativa de todo o Brasil: Amazônia e Mata Atlântica. Erva rasteira perene. Agoníada, sucuuba, arapué, janaguba, janauba, dona-joana, raivosa, jasmim-manga, sabeú-una, tiborna: Plumeria lancifolia Müller Argoviensis; Apocynaceae Nome atual: Himatanthus drasticus (Mar.) Plumel Nativa da Amazônia, Caatinga e Cerrado. Endêmica do Brasil . Outras espécies: H. sucuuba, H. lancifolius (da BA ao RJ). Árvore de pequeno porte. Estudos científicos: Fonteles, M.C., Matos, F.J.A., Craveiro, A.A. et al. 1977. Agrião-do-Pará, agrião, jambu, nhambu, jambu-açu, jambu-rana: Spilanthes acmella Linné var. oleracea Jacquin; Compositae Nome atual: Acmella oleracea (L.) R. K. Jansen; Asteraceae Nativa da Amazônia e Mata Atlântica. Erva semi-ereta, perene. Aiapana, ayapana: Eupatorium aya-pana Ventenat; Compositae Nome atual: Ayapana triplinervis (M.Vahl) R.M. King & H. Rob.; Asteraceae Nativa da Amazônia. Alecrim-bravo, erva-santa (RS), milfurada, milfacadas, erva-de-São-João, orelha-de- gato, hipericão: Hypericum laxiusculum Saint-Hilaire; Guttiferae Nome atual: H. brasiliense Choisy Nativa do Cerrado, Mata Atlântica e Pampa, da BA ao RS. Endêmica do Brasil . Alfavaca-campestre, remédio-do-vaqueiro, segurelha: Ocimum canum Sims; Labiatae

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Plantas usadas na medicina popular, listadas na etnofarmacologia, ou com comprovação científica, que faziam parte da primeira farmacopéia brasileira.

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Page 1: Pharmacopeia Brasileira de 1929: plantas nativas

A Pharmacopeia Brasileira, em sua primeira edição de 1929, veio substituir a portuguesa, então em uso aqui. Traz as espécies nativas que seguem.

Este arquivo está em elaboração, é parcial.

Abóbora, jerimum, jerimu, moranga:Cucurbita maxima Duschene; CucurbitaceaeNativa da Amazônia.Erva rasteira, anual.Outra espécie: C. moschataNão é a abóbora comum, C. pepo L.. Estudos científicos: Dunhill, M.P. & L. Fowden 1965.

Abutua, baga-da-praia, jaboticaba-de-cipó, parreira-brava, parreira-silvestre:Chondodendron platyphyllum (Saint-Hilaire) Miers; MenispermaceaeNome atual: Chondrodendron platiphyllum (A.St-Hil.) MiersNativa da Mata Atlântica, do CE a SP. Endêmica do Brasil.Espécie ameaçada, vulnerável em SP.

Acariçoba, erva-capitão, para-sol, barbarosa, acaricaba, acariroba, lodagem, poncaga, erva-de-capitão, capitão, cicuta-falsa:Hydrocotyle umbellata Linné var. bonariensis (Lamarck) Sprengel; UmbelliferaeNome atual: H. bonariensis Lam.; Araliaceae Nativa de todo o Brasil: Amazônia e Mata Atlântica.Erva rasteira perene.

Agoníada, sucuuba, arapué, janaguba, janauba, dona-joana, raivosa, jasmim-manga, sabeú-una, tiborna:Plumeria lancifolia Müller Argoviensis; ApocynaceaeNome atual: Himatanthus drasticus (Mar.) PlumelNativa da Amazônia, Caatinga e Cerrado. Endêmica do Brasil. Outras espécies: H. sucuuba, H. lancifolius (da BA ao RJ).Árvore de pequeno porte.Estudos científicos: Fonteles, M.C., Matos, F.J.A., Craveiro, A.A. et al. 1977.

Agrião-do-Pará, agrião, jambu, nhambu, jambu-açu, jambu-rana:Spilanthes acmella Linné var. oleracea Jacquin; CompositaeNome atual: Acmella oleracea (L.) R. K. Jansen; AsteraceaeNativa da Amazônia e Mata Atlântica.Erva semi-ereta, perene.

Aiapana, ayapana:Eupatorium aya-pana Ventenat; CompositaeNome atual: Ayapana triplinervis (M.Vahl) R.M. King & H. Rob.; AsteraceaeNativa da Amazônia.

Alecrim-bravo, erva-santa (RS), milfurada, milfacadas, erva-de-São-João, orelha-de-gato, hipericão:Hypericum laxiusculum Saint-Hilaire; GuttiferaeNome atual: H. brasiliense ChoisyNativa do Cerrado, Mata Atlântica e Pampa, da BA ao RS. Endêmica do Brasil.

Alfavaca-campestre, remédio-do-vaqueiro, segurelha:Ocimum canum Sims; Labiatae

Page 2: Pharmacopeia Brasileira de 1929: plantas nativas

Nome atual: O. americanum L.; LamiaceaeEspécie exótica, a nativa conhecida como alfavaca é O. campechianum.

Angico, angico-branco, cambuí-angico, goma-de-angico, angico-de-casca:Piptadenia colubrina Bentham; LeguminosaeNome atual: Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan; FabaceaeNativa do Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica.Árvore decídua.

Aperta-ruão, pimenta-do-fruto-ganchoso:Piper aduncum L.; Piperaceae – ver matico, abaixoNativa do sudeste do Brasil.Arbusto.Estudos científicos: Frischkhorn, C.G.B. & H.E. Frischkhorn 1978.

Araroba (chrysarobina), amargoso, angelim-amargoso, pau-amargoso:Vouacapoua araroba (Aguiar) Druce; LeguminosaeNome atual: Vataireopsis araroba (Aguiar) Ducke; FabaceaeEndêmica da Mata Atlântica da BA, MG, ES e RJ.

Araruta, araruta-do-brasil, araruta-das-antilhas ou das-índias-ocidentais: Maranta arundinacea Linné; MarantaceaeSinônimo: M. protracta Miq.; Marantaceae Nativa da Amazônia e Mata Atlântica.

Arnica-silvestre, erva-lanceta, arnica-brasileira, arnica-do-campo, erva-de-lagarto, espiga-de-ouro, lanceta, macela-miúda, rabo-de-rojão, sapé-macho:Solidago microglossa De Candolle; CompositaeNome atual: S. chilensis Meyen; AsteraceaeNativa do Brasil: Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pampa.Subarbusto perene, não ramificado.

Aroeira, aguaraíba, corneíba, aroeira-vermelha, aroeira-da-praia, aroeira-de-remédio, aroeira-branca, aroeira-do-brejo, aroeira-do-campo, aroeira-do-paraná, aroeira-mansa, aroeira-negra, aroeira-pimenteira, aroeira-precoce, bálsamo, cambuí, coração-de-bugre, fruto-de-raposa, fruto-do-sabiá:Schinus terebinthifolius Raddi; AnacardiaceaeNativa do Cerrado, Mata Atlântica e Pampa, de PE ao RS.Árvore de porte médio, perenifólia. Estudos científicos: Bandeira, J.A. e Warnick, M.C. 1974.

Bálsamo-de-copaíba, bálsamo, copaíba, copaíba-da-várzea, copaíba-vermelha, copaibeira-de-minas, copaúba, cupiúva, oleiro, óleo-de-copaíba, óleo-vermelho, pau-de-óleo, podoi:Copaiba officinalis (L.) Jacquin, C. gujanensis (Desfontaines) Kuntze, C. coriacea (Martius) Kuntze, C. langsdorffii (Desfontaines) Kuntze, C. oblongifolia (Martius) Kuntze e outrasNomes atuais: Copaifera guyanensis Desf. (AM; copaíba branca, copaíba do igapó, copaibarana), C. coriacea Mart. (NE; cacuricabra, sapucaia), C. langsdorffii Desf., C. oblongifolia Mart. e Hayne (nativa do Cerrado); FabaceaeÁrvore alta.Estudos científicos: Simões, C.M.O., E.P. Schenkel, G. Gosmasn et al. 2001. Tambe, Y., H. Tsujiuchi, G. Honda et al. 1996.

Page 3: Pharmacopeia Brasileira de 1929: plantas nativas

Bálsamo-de-tolu, bálsamo-peruviano, bálsamo, cabreúva, cabreúva-vermelha, pau-de-incenso, caboreíba-vermelha, caboriba, pau-de-bálsamo, pau-vermelho, puá, óleo-vermelho, óleo-cabreúva, sangue-de-gato, quina-quina, óleo-bálsamo:Toluifera balsamum Linné; LeguminosaeNome atual: Myroxylon peruiferum L.f.; FabaceaeNativa do Cerrado e da Mata Atlântica.Árvore semidecídua de porte médio.

Barbasco, verbasco-brasileiro, calção-de-velha:Buddleia brasiliensis Jacquin; LoganiaceaeNome atual: Buddleja stachyoides Cham. & Schltdl.; ScrophulariaceaeNativa do Cerrado, Mata Atlântica e Pampa, de AL ao RS.Arbusto ereto, perene.

Barbatimão, barba-de-timão, uabatimó, ibá-timõ, casca-da-virgindade, faveira, abaramotemo, barbatimão-verdadeiro, barbatimão-vermelho, casca-da-mocidade, charãozinho-roxo, ibatimô, paricarana, barbatimão-branco:Stryphnodendron barbatimao Martius; LeguminosaeNome atual: S. adstringens (Mart.) Coville; FabaceaeNativa da Caatinga e do Cerrado. Endêmica do Brasil.Árvore decídua.

Baunilha:Vanilla planifolia Andrews; OrchidaceaeNativa da Amazônia e Mata Atlântica.

Borracha, borracha-do-pará, cautchu, goma-elástica, seringa-real, seringueira:Hevea brasiliensis (Humboldt, Bonpland, Kunth) Müller Argoviensis; EuphorbiaceaeNativa da Amazônia.

Cacau, cacau-do-brasil, cacau-verdadeiro, chocolate, massaroca:Theobroma cacao Linné; SterculiaceaeNativa da AmazôniaÁrvore de pequeno porte.Estudos científicos: Sousa, M.P., M.E.O. Matos, F.J.A. Matos et al. 1991.

Cainca, caninana, raiz preta, cipó-cruz, cruzeirinha, fedorenta, dambre, raiz-de-frade:Chiococca brachiata Ruiz e Pavon; RubiaceaeNome atual: C. alba (L.) Hitchc.Nativa da Amazônia, Cerrado, Caatinga e Mata AtlânticaUsada por indígenas da Amazônia, seg. Schultes, R.E. e R.F. Raffauf. 1990.

Cajueiro, caju, caju-anão, acajaíba:Anacardium occidentale Linné; AnacardiaceaeNativa da Amazônia , Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal.Referência científica: Sousa, M.P., M.E.O. Matos, F.J.A. Matos et al. 1991.

Camará, cambará: Lantana camara Linné; VerbenaceaeNativa de todo o Brasil. Arbusto perene.

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Canela-cravo, craveiro-do-maranhão, pau-cravo, imira-ataia, ibiragiynhá, kiynia, licari-kani:Dicypellium caryophyllatum Nees; LauraceaeNome atual: D. caryophyllaceum (Mart.) NeesEndêmica da Amazônia, do Pará (N) e Maranhão (NE). Espécie ameaçada, vulnerável.

Canela-preta, canela-preta-da-serra, canela-amargosa, louro-preto, louro-amargoso, surinêa, pau-de-sant'ana, canela-amarela:Nectandra puberula Nees; LauraceaeNativa do Cerrado e da Mata Atlântica. Endêmica do Brasil.

Canela-sassafrás, canela-funcho, louro-sassafrás, anhu-yba-peabya:Ocotea sassafras Mez; LauraceaeNativa da Mata Atlântica, do MA ao RJ. Endêmica do Brasil. Outras espécies: O. odorifera (Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, até RS).

Cangerana, cajá-rana, cayárana:Cabralea canjerana Saldanha da Gama; MeliaceaeNativa da Amazônia, Cerrado, Caatinga e Mata Atântica.

Carapiá, caapiá, contra-erva:Dorstenia multiformis Miquel; MoraceaeNome atual: Dorstenia cayapia Vell.Nativa da Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica, da BA ao RJ. Endêmica do Brasil.

Carnaúba, carnaubeira, carandá:Copernicia cerifera (Arruda Camara) Martius; PalmaceaeNome atual: C. prunifera (Mill.)H.E.Moore; ArecaceaeNativa da Caatinga e Cerrado, do MT, TO, MA até SE. Endêmica do Brasil. Outra espécie: C. alba Morong ex Morong & Britton (Cerrado do Centro-Oeste)

Caroba, caroba-miúda, carobinha, cambota-pequena, caroba-do-campo, caroba-roxa:Jacaranda caroba (Velloso) De Candolle; BignoniaceaeNativa do Cerrado, da BA, GO a SP. Endêmica do Brasil.

Carqueja-amarga, carqueja, carqueja-amargosa:Baccharis genistelloides var. trimera Backer; CompositaeNome atual: B. crispa Spreng.; AsteraceaeNativa da Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Pampa, do CE ao RS.Estudos científicos: Soicke, H. et al. 1986. Xavier, A.A. et al. 1967. Gene, R.M. et al. 1996.

Casca d'anta, casca-de-winter, paratudo, caá-pororoca, capororoca-picante, melambo:Drimys winteri Forster; WinteriaceaeNativa em matas de altitude e ciliares, do nordeste ao sul do Brasil.Árvore de 3 a 8 m de altura.Referência etnofarmacológica: Almeida, E.R. de, 1993.

Cassaú, jarrinha, cipó-mil-homens, papo-de-peru, papo-de-galo, cipó-mata-cobras, angelicó, cassaiú, capa-homem, calunga, erva-de-urubu:Aristolochia cymbifera Martius; Aristolochiaceae

Page 5: Pharmacopeia Brasileira de 1929: plantas nativas

Nativa de florestas e capoeiras do Brasil, principalemente Sul e SudesteTrepadeira herbácea.Outras espécies: A. triangularis, A. esperanzae, A. ridícula, A. brasiliensis, A. arcuata, A. gigantea.

Catuaba, catuíba, marapuama, vergonteza:Anemopaegma mirandum (Chamisso) Alph. De Candolle; BignoniaceaeNome atual: A. arvense (Vell.) Stellf.Nativa do Cerrado.Arbusto decíduo.

Chapéu-de-couro, chá-mineiro:Echinodorus macrophyllus (Kunth) Micheli; AlismataceaeNome atual: E. grandiflorus Mitch.Nativa de todo o Brasil.Herbácea aquática.

Cipó-cabeludo:Mikania hirsutissima De Candolle; CompositaeNativa de todo o Brasil.Herbácea.Estudos científicos: Sousa, C.P. de, et al. 1984.A Pharmacopéia descreve com esse nome outra espécie, M. cordifolia (L. f.) Willd., trepadeira.

Douradinha, malva-branca:Waltheria douradinha A. St.-Hil.; SterculiaceaeNativa de campos rupestres de MG a RS.Herbácea. Estudos científicos: Wasicky, R. et al. 1964.

Elemi, almécega, breu-branco, goma-limão, icicariba:Protium heptaphyllum (Aubl.) March.; BurseraceaeP. icicariba (De Candolle) March.Nativa de quase todo o Brasil.Árvore de 10 a 20 m de altura. Referências etnofarmacológicas: Mors, W.B., C.T. Rizzini e N.A. Pereira, 2000. Schultes, R.E. e R.F. Raffauf, 1990.

Erva-de-bugre, guassatunga, vassatunga, apia-acanoçu, pioia, pau-de-lagarto, língua-de-tiú, fruta-de-saíra, petumba; cambroé, varre-forno:Casearia sylvestris Sw.; FlacourtiaceaeNativa do Brasil.Árvore de pequeno porte.Estudos científicos: Scavone, O. et al. 1979. Basile, A.C. 1990. Barbi, N.S. et al. 1990

Erva-de-santa-maria, mentruz, quenopódio, lombrigueira, anserina-vermífuga, ambrosia, erva-formigueira, uzaidela, chá-do-méxico:Chenopodium ambrosioides L.; ChenopodiaceaeNativa do Brasil.Herbácea.

Page 6: Pharmacopeia Brasileira de 1929: plantas nativas

Erva-tostão, tangaracá, pega-pinto, bredo-de-porco:Boerhavia hirsuta Willd.; NyctaginaceaeNome atual: B. diffusa L.Nativa do Brasil.Herbácea.Estudos científicos: Chandan, B.K., Sharma, A.K. & Anand, K.K. 1991

Espelina, tomba, purga-de-carijó, taiuiá, raiz-de-bugre:Cayaponia espelina (Manso) Cogn.; CucurbitaceaeOutras espécies: C. tayuya (Vell.) Cogn. - ver abaixo taiuiáNativa do Brasil.Trepadeira.Estudos científicos: Ruppelt, B.N. et al. 1991. Konoshima, T. et al. 1995

Fedegoso, magerioba, pajamarioba, payeriaba, folha-de-pajé, tararucu, mamangá, lava-pratos, mata-pasto:Cassia occidentalis L.; LeguminosaeNome atual: Senna occidentalis (L.) Link; Leguminosae-CaesalpinioideaeNativa da América tropical.Subarbusto.Referências: Sousa, M.P., Matos, M.E.O., Matos, F.J.A. et al. 1991

Gervão-roxo, aguarapondá:Stachytarpha dichotoma Vahl; VerbenaceaeNome atual: Stachytarpheta cayennensis (Rich.) VahlNativa do Brasil.Subarbusto.Outras espécies: S. jamaicensis (L.) Vahl, S. elatior Schrad.Estudos científicos: Robinson, R.D. et al. 1990

Goiabeira, guaiaba, araçá-guaçu, koyhab (tupi), djamboé, goiaba, guaíba:Psidium guajava L.; MyrtaceaeNativa do Brasil.Árvore baixa.Referência: Matos, F.J.A. 2002

Guaco:Mikania glomerata Spreng.; Compositae (Asteraceae)Nativa do sul do Brasil.Trepadeira sublenhosa.Estudos científicos: Leal, L.K.A.M., Ferreira, A.A.G, Bezerra, G.A. et al., 2000.

Guaraná, uaraná:Paullinia cupana Kunth; SapindaceaeNativa da Amazônia.Arbusto.Estudos científicos: Mors, W.B., C.T. Rizzini e N.A. Pereira, 2000. Simões, C.M.O., E.P. Schenkel, G. Gosmasn et al. 2001. Taylor, L. 1998.É patenteado nos EUA desde 1989.

Guaxima, mutambo:Guazuma ulmifolia Lam.; Sterculiaceae

Page 7: Pharmacopeia Brasileira de 1929: plantas nativas

Nativa do Brasil, principalmente da floresta semidecídua da bacia do Paraná.Árvore de 8 a 16 m de altura. Estudos científicos: Vieira, J.E.V. et al. 1968. Caceres, A. et al., 1987, 1990, 1993. Imbaúba, imbaúba-branca, imbaíba, ambaíba, árvore-da-preguiça, embaúba, ambaúba, torém:Cecropia hololeuca Miq.; CecropiaceaeNativa das matas úmidas do Brasil.Árvore de até 15 m de altura. Outras espécies: C. pachystachya Trécul, C. glaziovi Snethlage, C. peltataReferência: Matos, F.J.A. 2000

Ipecacuanha, ipeca, raiz-do-brasil, ipecacuana-preta, poaia:Evea ipicacuanha (Brotero) Standley; RubiaceaeNome atual: Psychotria ipecacuanha (Brot.) Stokes; RubiaceaeNativa de florestas úmidas da Mata Atlântica.Subarbusto.Referências: Simões, C.M.O., E.P. Schenkel, G. Gosmasn et al. 2001.

Jaborandi:Pilocarpus microphyllus Stapf ex Wardelworth; RutaceaeP. jaborandi Holmes, jaborandi-de-pernambucoNativa do norte e nordeste do Brasil.Arbusto.Estudos científicos: a indústria farmacêutica usa amplamente a pilocarpina. Budavari, S. (ed.) 1989. Palmer T. 1991. Costa, A.F. 1978. E muitos outros.

Jalapa-do-brasil, batata-de-purga, jalapão:Operculina macrocarpa (L.) Urb.; ConvolvulaceaeOutra espécie: O. Alata Urban.Comum no Nordeste do Brasil.Trepadeira.

Japecanga, salsaparrilha:Smilax japicanga Griseb.; Liliaceae – ver salsaparrilha, abaixoNativa do Brasil tropical.Subarbusto.Estudos científicos: D'Amico, M.L. 1950. Fitzpatrick, F.K. 1954. Rollier, R. 1959.

Jequiriti, pequiriti, olhos-de-pombo, arvoeiro, juqueriti, olho-de-cabra, tento-miúdo, assacu-mirim:Abrus precatorius L.; Leguminosae-PapilionoideaeNativa da orla atlântica do Brasil, principalmente norte e nordeste.Trepadeira delicada.Estudos científicos: Kuo, S.C. et al. 1995Sementes muito venenosas.

Jequitibá, jequitibá-rosa, jecuíba, igibibá:Cariniana brasiliensis Casaretto; LecythidaceaeNome atual: C. legalis

Jurubeba, juripeba, jubeba, juvena, juúna:

Page 8: Pharmacopeia Brasileira de 1929: plantas nativas

Solanum paniculatum L.; SolanaceaeNativa do Brasil.Arbusto.

Limoeiro-bravo, limoeiro-do-mato, limão-bravo, limãozinho, cidreira-do-mato, cidrilha-silvestre, negramina, negra-mena, capitiú, caá-pitiu, erva-santa, fedorenta:Siparuna apiosyce De Candolle; MonimiaceaeNome atual: S. guianensis Aubl.Nativa do Brasil, em matas secundárias e capoeiras, mais comum na Amazônia.Arbusto.

Manacá, jerataca, jeratacaca, cangambá, jasmim-do-paraguai, manajá, caá-gambá, manacá-de-cheiro:Brunfelsia hopeana (Hooker) Benth.; SolanaceaeNativa do sul e sudeste do Brasil.Outras espécies: B. uniflora (Pohl) D.Don, B. pauciflora Benth (a mais usada na medicina popular).Arbusto perene.Referências etnofarmacológicas: Schultes, R.E. & Raffauf, F. 1990

Maracujá:Passiflora alata Aiton; PassifloraceaeNativa do Brasil.Outras espécies: P. edulis SimsTrepadeira com gavinhas.

Mate, erva-mate, chá-mate:Ilex paraguariensis A. St.-Hil.; AquifoliaceaeNativa do Brasil, do MS ao RS, em regiões altas.Árvore de até 20 m de altura. Estudos científicos: Simões, C.M.O., E.P. Schenkel, G. Gosmasn et al. 2001.

Matico, erva-de-soldado, pimenta-matico, moho-moho:Piper angustifolium Lam.; PiperaceaeA Pharmacopeia trata esta espécie e a P. aduncum (aperta-ruão, acima) como duas diferentes, Lorenzi as trata como uma só.

Muirapuama, marapuama:Ptychopetalum olacoides Benth.; OlacaceaeNativa da Amazônia.Arvoreta.Estudos científicos: Da Silva, R.D. 1925. Waynberg, J. 1990.

Mulungu, murungu, suinã, sapatinho-de-judeu, bico-de-papagaio, amansa-senhor,árvore-de-coral, canivete, capa-homem, corticeira, suiná, flor-de-coral, tiricero:Erythrina mulungu Martius ex Benth.; Leguminosae-PapilonioideaeNativa do Brasil central, de SP a TO e BA.Árvore espinhenta. Sementes tóxicas.

Pacová, cana-de-macaco:Renealmia exaltata L.; ZingiberaceaeNome atual: Costus spicatus (Jacq.) Sw.

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Nativa da Amazônia e Mata Atlântica.Rizomatosa ereta.

Paracari, hortelã-do-brasil, hortelã-do-mato, rabugem-de-cachorro:Peltodon radicans Pohl; LabiataeNativa da região Sul do Brasil, nos campos de altitude.Herbácea.

Pariparoba, caa-peua, caapeba, capeba, caena, catajé, aguaxima, malvaísco, lençol-de-santa-bárbara:Heckeria umbellata L.; PiperaceaeNome atual: Pothomorphe umbellata (L.) Miq.Nativa de quase todo o Brasil, principalmente sul da BA, MG e SP.Subarbusto.

Pipi, erva-pipi, tipi, erva-de-guiné, erva-d'alho, embiaiendo, emboaiembo, ocoembo, mucura-caá, guiné, cangambá, raiz-do-congo:Petiveria tetrandra Gomes; PhytolaccaceaeOutro nome (usado em Lorenzi): P. alliacea L. Nativa da Amazônia.Herbácea ereta de hábito persistente.

Quina-do-campo, quina-do-cerrado, quina-do-mato-grosso, quina-branca, quina, quina-grossa, quina-cruzeiro, quina-da-chapada, quina-de-periquito:Strychnos pseudoquina Saint-Hilaire; LoganiaceaeNativa do Cerrado brasileiro.Árvore.

Quina-mineira, quina-de-remijio, quina-da-serra:Remijia ferruginosa (Saint-Hilaire) De Candolle; RubiaceaeÁrvore.

Ratanhia, ratanhia-do-pará:Krameria argentea Martius; Leguminosae

Sabugueiro:Sambucus australis Cham. & Schltdl.; CaprifoliaceaeA espécie européia S. nigra L. é usada desde a pré-história.Nativa do Brasil.Arbusto grande.

Salsaparrilha, salsaparrilha-do-pará, salsaparrilha-de-minas-gerais, salsaparrilha-do-méxico:Smylax papyracea Poiret, S. syphilitica Humboldt & Bonpland, S. officinalis Kunth, S. medica Chamisso & Schlechtendal; LiliaceaeLorenzi coloca sob o nome de japecanga (ver acima) ou salsaparrilha, 10 ou mais espécies.

Sena-do-mato, sena-do-campo, fedegoso, folha-de-sene:A Pharmacopeia se refere a sena, Cassia acutifolia Delile, C. angustifolia Vahl, respectivamente de Alexandria e da Índia. O nome atual da primeira é Senna alexandrina.Senna corymbosa (Lam.)H.S. Irwin & Barneby; Leguminosae-Caesalpinioideae

Page 10: Pharmacopeia Brasileira de 1929: plantas nativas

A espécie é usada como a africana S. alexandrina Mill., reconhecida pela medicina científica.Nativa do sul e sudeste do Brasil.Arbusto grande.

Simaruba, maruba, marupá, arubá, caixeta, paraíba:Simarouba amara Aublet; SimaroubaceaeNativa da Amazônia e do sul da BA.Árvore.

Taiuiá, abobrinha-do-mato, taiuiu, taiuiá-de-fruto-encarnado, tajujá, cabeça-de-negro, guardião, anapinta, tomba, azougue-do-brasil, raiz-de-bugre:Cayaponia tayuya (Vell.) Cogniaux; CucurbitaceaeTrepadeira herbácea.Nativa de todo o Brasil. Endêmica do Brasil.Outras espécies: C. espelina (catuaba-munda, espelina), C. podantha (melancia-de-pacu), C. bonariensis (Mata Atlântica, de MG ao RS), C. pilosa (Mata Atlântica, de MG ao RS; purga-de-caiapó).Estudos científicos: Ruppelt, B.M. et al. 1991. Konoshima, T. et al. 1995.

Fontes:

Lista de espécies da Flora do Brasil 2010 Tropicos Lorenzi, H. e F.J. Abreu Matos: Plantas medicinais no Brasil. Instituto Plantarum, 2002