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INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA
ENGENHARIA MECÂNICA-AERONÁUTICA (IEM)
DEPARTAMENTO DE GESTÃO E SUPORTE À DECISÃO
CENTRO DE GESTÃO EM ENGENHARIA
Pesquisa Científica
Luciele Cristina Pelicioni Scarpel
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/SP
DEZEMBRO/2016
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SUMÁRIO
1 ANÁLISE BIBLIOMÉTRICA E PESQUISA BIBLIOGRÁFICA....... 3
1.1 Análise Bibliométrica........................................................................... 3
1.2 Pesquisa Bibliográfica.......................................................................... 3
2 FERRAMENTAS BIBLIOMÉTRICAS/BIBLIOGRÁFICAS.............. 3
2.1 Usando a Web of Science...................................................................... 4
3 PROJETO DE PESQUISA....................................................................... 12
4 ARTIGO CIENTÍFICO............................................................................ 15
MATERIAL CONSULTADO.................................................................. 16
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1 ANÁLISE BIBLIOMÉTRICA E PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
1.1 Análise Bibliométrica
A palavra Bibliometria vem do grego Biblion = livro e Métron = medida, sendo,
portanto, uma técnica que busca medir a comunicação registrada, baseando-se na
contagem de documentos como artigos científicos, palavras, termos, nomes (pessoas,
países, organizações), patentes, relatórios técnicos e referências bibliográficas.
O advento da internet e a ampliação do uso do computador possibilitaram a criação
de bases de dados eletrônicas e de ferramentas que facilitaram a contagem bibliométrica.
Uma importante aplicação da bibliometria tem sido a avaliação dos sistemas
nacionais de ciência e tecnologia, através da construção de indicadores de produção
científica ou produção de patentes; de citação e de ligação. A construção desses
indicadores dá-se a partir de um conjunto de dados obtidos de uma base bibliográfica
como a Web of Science, por exemplo. Entretanto, é de fundamental importância uma boa
consistência dos dados coletados, como a padronização de nomes, instituições, áreas
cientificas e outros critérios de avaliação, bem como complementar as análises com
informações vindas de outras fontes de informação como, por exemplo, especialistas.
1.2 Pesquisa Bibliográfica
A pesquisa bibliográfica busca contribuir para a obtenção de informações sobre a
situação atual do tema ou problema pesquisado, bem como conhecer as publicações
existentes sobre o tema que se pretende abordar e os aspectos que já foram abordados,
além de verificar as opiniões similares e diferentes a respeito do tema ou de aspectos
relacionados ao tema ou ao problema de pesquisa.
Fazer um levantamento bibliográfico para recuperar as informações sobre o que
já foi publicado sobre o tema requer o uso de obras de referência (periódicos indexados,
artigos de congresso, etc).
2 FERRAMENTAS BIBLIOMÉTRICAS/BIBLIOGRÁFICAS
Há diversas bases de dados que constituem ferramentas muito úteis para o
desenvolvimento de estudos bibliométricos e revisões bibliográficas, permitindo a
investigação de um tema, a pesquisa de um tópico, a evolução de um autor, etc.
A ferramenta bibliométrica/bibliográfica mais usada é o Web of Science,
entretanto, outras ferramentas como Scopus e Google Scholar Metrics, também são
utilizadas.
Web of Science, da Thomson Reuters, é multidisciplinar e contém o Science
Citation Index, o Social Sciences Citation Index e o Arts & Humanities Citation Index.
Indexa periódicos das diferentes áreas científicas e contém informações desde 1900, com
atualizações semanais. O fator de impacto das publicações periódicas é calculado a partir
destas bases, assim como outros indicadores bibliométricos presentes no JCR, que é uma
ferramenta de classificação de periódicos, permitindo conhecer dados bibliométricos dos
diferentes periódicos e compará-los dentro de uma mesma área científica.
Web of Science permite, além da pesquisa por ocorrência de palavras no registro,
também a pesquisa de artigos relacionados e o estabelecimento de ligações entre artigos
que citam ou são citados por outros.
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Scopus inclui citações de artigos desde 1996 e a pesquisa é realizado por autor e
assunto. Já, Google Scholar Metrics (GSM) é uma ferramenta que fornece métricas de
impacto de revistas científicas, a partir da contagem de citações, com a vantagem de ser
de acesso gratuito.
2.1 Usando Web of Science
Web of Science é uma base de dados que possibilita o acesso a muitos títulos de
periódicos, podendo ser utilizada para uma pesquisa de alta qualidade, em que há
associação de registros, busca por autores relevantes na área de interesse, por referência
citada, além do recebimento de alertas de publicação, processamento dos resultados de
busca e possibilidade de salvamento do histórico de busca.
O acesso pode ser feito pelo Portal Capes, http://www.periodicos.capes.gov.br,
selecionando buscar base, conforme Figura 2.
O Portal Capes possibilita, além da busca às bases de dados, a busca por assunto,
por periódico e por livro.
(a)
(b)
Figura 2- Acesso Web of Science pelo Portal CAPES (a e b).
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Na pesquisa básica, conforme Figura 3 (a, b e c), tem-se um campo de busca para
a inserção do termo que se procura. Campos de busca podem ser adicionados (até 25
campos), se necessário.
(a)
(b)
(c)
Figura 3 - Pesquisa Básica: campos de busca.
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As buscas são realizadas por: tópico - títulos dos artigos, resumos e palavras-
chave; autor – busca qualquer autor do documento pelo sobrenome, seguido de até cinco
iniciais dos prenomes; autor grupo – busca por grupo ou organização que possui a
autoria do documento; nome da publicação - título do periódico; ano da publicação:
ano que o artigo foi publicado.
Ao iniciar a pesquisa é possível selecionar a base que se deseja trabalhar, podendo
ser: Todas as bases de dados; Principal Coleção do Web of Science; Derwent Innovations
Index (Patentes); KCI – base de dados de periódicos coreanos; Russian Science Citation
Index e SciELO Citation Index. Além disso, pode-se realizar algumas configurações em
Mais Configurações e estipular o período (anos) da pesquisa em Tempo Estipulado,
conforme mostra a Figura 4.
Figura 4- Configurações.
Web of Science busca apenas o termo digitado, dessa forma, as possibilidades de
pesquisa podem ser bastante ampliadas fazendo-se o uso dos símbolos de truncamento,
dos operadores booleanos e dos operadores de proximidade.
Os símbolos de truncamento (*$?) são usados quando se deseja encontrar palavras
no singular ou no plural e, também, variações de escrita das palavras. O asterisco (*)
resgata qualquer quantidade de caracteres, inclusive nenhum. Exemplo: space*, resgata
palavras como spacecraft, spaceport, spacesuit. Já, o símbolo do cifrão ($) resgata um ou
nenhum caractere, sendo utilizado para encontrar variações em grafias em inglês britânico
e americano. Exemplo: colo$r, resgata color e colour. Por fim, o símbolo do ponto de
interrogação (?) resgata somente um caractere e também pode ser utilizado para encontrar
variações em grafias como o símbolo do cifrão. Exemplo: Bra?il, resgata Brazil e Brasil.
Os símbolos de truncamento devem ser utilizados dentro de uma palavra ou frase, ou ao
final delas, porém nunca no início de palavras ou frases.
Os Operadores Booleanos (AND, OR, NOT) são de uso universal e nas buscas
possibilitam a ampliação ou o refinamento dos resultados. O operador AND busca por
todos os termos digitados. Exemplo: space AND rocket. O operador OR busca por pelo
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menos um dos termos digitados. Exemplo: space OR rocket OR satellites. Já, o operador
NOT exclui os termos digitados depois dele. Exemplo: space NOT satellites.
Quanto aos Operadores de Proximidade, as aspas (“ ”) são utilizadas para
pesquisar por uma frase exata. Exemplo: “space technology”. O operador NEAR/x
permite que x palavras (1 até 15) apareçam entre os termos buscados. Exemplo: rocket
NEAR/4 technology, resgata rocket and space technology. Os parênteses podem ser
utilizados para agrupar várias palavras ligadas pelos operadores, no entanto, deve-se
respeitar a ordem de precedência: NEAR/x, NOT, AND, OR. A Figura 5 mostra o uso
dos operadores de busca.
Figura 5 – Operadores de busca.
Quando a busca recupera uma grande quantidade de registros é possível realizar
o refinamento dos resultados, fazendo uso da opção Refinar Resultados. Este
refinamento pode ser realizado por assunto, tipo de documento, título da fonte, autores,
ano de publicação, país, instituições, idiomas, ou, ainda, por uma nova busca dentro dos
resultados recuperados, conforme mostra a Figura 6.
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Figura 6 – Refinamento dos resultados.
A análise dos resultados, Figura 7 (a e b), pode ser feita quando se deseja
classificar um conjunto de resultados da pesquisa, de acordo com as categorias autor,
instituição, países/territórios, ano de publicação, título do periódico, tipo de documento,
idioma e área temática.
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(a)
(b)
Figura 7 – Análise dos resultados (a e b).
O acesso ao registro completo, Figura 8, é feito clicando-se no título do artigo.
Pode-se, também, visualizar o resumo ou o texto integral do autor, quando disponível.
Há, ainda, a opção salvar os registros da pesquisa.
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Figura 8- Registro completo.
As pesquisas realizadas podem ser salvas, clicando-se em Histórico de pesquisa
e, em seguida, em Salvar histórico, onde será requerido login ou registro. As pesquisas
também podem ser combinadas, criando-se novos termos de busca, conforme apresenta
a Figura 9 (a, b e c).
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3 PROJETO DE PESQUISA
Na elaboração de um projeto de pesquisa deve-se seguir um roteiro, mas por onde
começar?
Um projeto de pesquisa deve ser apresentado de maneira clara e resumida,
ocupando no máximo 20 páginas, que podem ser digitadas em espaçamento duplo. Além
disso, deve compreender: Resumo (máximo 20 linhas); Introdução e justificativa (com
síntese da bibliografia fundamental); Objetivos; Plano de trabalho e cronograma de sua
execução; Material e Métodos; Forma de análise dos resultados.
Espera-se que o aluno participe intensamente na redação do projeto, pois deve
estar preparado para discuti-lo e analisar os resultados.
A escolha do tema dá início à pesquisa científica, pois escolher um tema é eleger
uma parcela delimitada de um assunto, estabelecendo limites e restrições para o
desenvolvimento da pesquisa pretendida. Pode-se começar pelo tema de interesse do
orientador, por exemplo, elencando palavras-chave para serem submetidas às bases de
dados, como Web of Science, Science Direct, Scopus, etc, na busca por trabalhos
publicados em periódicos de referência, na área de Engenharias III, dando preferência
para as publicações dos últimos 4 anos.
Nesta busca, procura-se identificar oportunidades de pesquisa, inicialmente com
a leitura dos Abstracts que, se forem interessantes, darão vez para a leitura dos textos na
íntegra.
Entretanto, não basta, apenas, identificar oportunidades, deve-se reconhecer, no
processo de leitura, quais os tipos de dados que se precisa para se desenvolver uma
pesquisa com tal oportunidade, pois é possível que se identifique uma excelente
oportunidade, mas não um conjunto de dados adequado à esta oportunidade e vice-versa.
O casamento entre a oportunidade de pesquisa e os dados necessários permite encontrar
a pergunta de pesquisa ou o problema, como também é chamada, conforme ilustra a
Figura 10.
Figura 10 – Oportunidades identificadas x Dados necessários.
Com a pergunta de pesquisa inicia-se a pesquisa bibliográfica, propriamente dita
e específica, em relação à oportunidade identificada e ao conjunto de dados requerido.
A pesquisa bibliográfica ou revisão bibliográfica permite conhecer o que já foi
estudado sobre o problema, quem estudou, como estudou, quais os autores que
convergem e divergem em conclusão, possibilitando selecionar uma alternativa para o
problema que se pretende resolver. Além disso, algumas indagações devem ser feitas em
relação ao problema como: O problema é original e relevante? Mesmo que interessante é
adequado? Haverá tempo suficiente para investigação?
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Os alunos de Mestrado devem buscar a aplicação dessa alternativa ao problema,
ou seja, replicar o estudo em outro conjunto de dados. Já os alunos de doutorado devem,
pela revisão bibliográfica, identificar uma oportunidade de pesquisa, através da percepção
das lacunas existentes nos estudos já realizados e, então, implementar uma melhoria,
trazendo algo novo, uma vez que doutorado requer inovação, ou seja, uma nova ação.
Com a escolha do tema, revisão bibliográfica e pergunta de pesquisa, formula-se
um texto - a Introdução - com citações (preferencialmente citações indiretas) que darão a
fundamentação teórica necessária.
A justificativa da pesquisa deve apresentar, para o mestrado, argumentos que
indiquem que a pesquisa é significativa, importante e/ou relevante. Já, para o doutorado
deve apresentar argumentos que indiquem que a pesquisa possui uma lacuna e que serão
implementadas melhorias que trarão os benefícios relatados no texto.
Os objetivos devem ser apresentados de forma geral e específica, mostrando o que
se pretende alcançar com a pesquisa. Para os objetivos gerais deve-se mostrar,
genericamente, quais os objetivos a serem alcançados, detalhando-os nos objetivos
específicos.
Estabelecidos os objetivos, busca-se a definição da metodologia (a estratégia de
pesquisa) e da forma de coleta dos dados. Deve-se escolher qual procedimento técnico
pretende-se usar para a análise dos dados. Será uma Pesquisa Experimental, Pesquisa
Levantamento (survey), Modelagem e Simulação, Estudo de caso, Pesquisa-ação? Cada
estratégia tem um procedimento metodológico específico que deve ser reportado no
cronograma de atividades.
A Tabela 1 apresenta um modelo de Cronograma de atividades, com as etapas de
redação e publicação.
Tabela 1- Atividades que serão desenvolvidas no período de abrangência do projeto proposto.
Por fim, o que foi citado, ao longo do texto do projeto, deve ser listado, em ordem
alfabética de autores, seguindo as normas da ABNT, compondo o item Referências
Bibliográficas.
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Assim, um projeto de pesquisa deve ser composto por:
CAPA: Instituição, Título, nome do candidato, nome do orientador, Local e data.
RESUMO: Em 20 linhas, deve-se apresentar parágrafo único abordando o tema, o
problema, os objetivos, material a ser utilizado e método a ser empregado. Palavras-
chave: três a cinco palavras em ordem alfabética, separadas por ponto final (inicial
maiúscula).
INTRODUÇÃO e JUSTIFICATIVA (com síntese da bibliografia fundamental): Deve-
se apresentar um texto abordando o tema, informando os motivos nos quais o problema
de pesquisa foi identificado; abordar os enfoques dados ao tema, apresentados na
literatura e que permitiram a proposta de tal pesquisa; indicar os pressupostos que estão
guiando a execução da pesquisa; apresentar os argumentos que indicam que a pesquisa é
significativa, importante e/ou relevante (mestrado) e suas lacunas (doutorado).
OBJETIVOS: Deve-se apresentar, de forma geral e específica, os objetivos da pesquisa.
PLANO DE TRABALHO E CRONOGRAMA DE SUA EXECUÇÃO
Plano de trabalho para o 1º. Semestre de 2017
No 1º. Semestre de 2017 serão realizadas revisão de literatura e coleta dos dados.
Plano de trabalho para o 2º. Semestre de 2017...
Tabela 1- Atividades que serão desenvolvidas.
MATERIAL E MÉTODOS: Deve-se indicar como os dados foram coletados e que
instrumentos de pesquisa serão usados - série histórica, simulação, etc; indicar, também,
de forma geral, como os dados serão analisados.
FORMA DE ANÁLISE DOS RESULTADOS: Deve-se indicar as avaliações que se
pretende realizar com o modelo criado, por exemplo: testes de stress para avaliar o
comportamento do modelo sob condições extremas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Todas as citações utilizadas no decorrer do
texto deverão ser listadas de acordo com as normas para elaboração de referências, já que
apresentar a bibliografia citada é obrigatório, pois todo trabalho científico é
fundamentado em pesquisa bibliográfica.
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4 ARTIGO CIENTÍFICO
Na elaboração de um artigo científico deve-se dar atenção às seções que são
requeridas pelo periódico escolhido. Normalmente, as seções essenciais de um artigo
científico são: Resumo e Palavras-chave, Introdução, Material e Métodos ou
Metodologia, Resultados e Discussão, Conclusões e Referências Bibliográficas. Outro
aspecto importante a ser considerado é o uso do idioma, pois este afeta consideravelmente
a abrangência da publicação e a probabilidade de ser citada, assim, há vantagens para as
publicações em inglês.
RESUMO: deve-se apresentar, em parágrafo único, o tema, o problema, os
objetivos, material e método empregados. Palavras-chave: três a cinco palavras em
ordem alfabética.
INTRODUÇÃO: na escrita padrão de uma introdução deve-se seguir um
raciocínio lógico, apresentando o problema/motivação pesquisa anterior lacuna de
pesquisa como preencher essa lacuna. É de fundamental importância, também, uma
análise crítica e precisa das limitações (teóricas, conceituais, metodológicas, empíricas
etc.) dos estudos anteriores em que o artigo foi construído, para uma contribuição
claramente articulada à literatura acadêmica.
Responder às perguntas: Qual é a lacuna de pesquisa que se está tentando
preencher? Quais são as implicações gerais do método que se está propondo? De modo
geral, o artigo segue o formato de um documento típico da Política de Pesquisa? Aderir
ao estilo típico de um periódico facilita a apreciação do artigo pelos revisores. Nesse
sentido, é importante incluir uma seção sobre literatura e antecedentes, construindo um
quadro conceitual com base nisso, antes de se realizar a análise empírica.
Assim, deve-se construir um texto abordando o tema da pesquisa, os motivos pelos
quais o problema de pesquisa foi identificado, os pressupostos que estão guiando a
execução da pesquisa, os argumentos que indicam que a pesquisa é significativa,
importante e/ou relevante e, por fim, deve-se listar os objetivos da pesquisa.
MATERIAL E MÉTODOS: nesta seção deve-se mostrar como a pesquisa será
executada, definindo em que universo será aplicada a pesquisa, suas hipóteses
simplificadoras, explicando como a amostra será selecionada, como será feita a coleta de
dados e quais instrumentos de pesquisa serão utilizados (série histórica, simulação, etc.),
assim como, indicar de que maneira os dados serão tabulados e analisados. O objetivo
dessa seção é garantir a reprodutibilidade do mesmo.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: esta seção busca descrever analiticamente os
dados levantados, fazendo-se uma exposição do que foi observado e desenvolvido na
pesquisa, podendo ter o apoio de recursos estatísticos, Tabelas e Figuras, dessa forma,
estabelece-se, na análise e discussão, as relações observadas entre os dados obtidos, o
problema de pesquisa e o embasamento teórico proporcionado pela revisão da literatura.
Destaque deve ser dado, também, ao que foi feito para minimizar as hipóteses
simplificadoras, indicando porque estas tiveram um efeito pequeno sobre as conclusões
obtidas.
CONCLUSÕES: a conclusão deve ser exata e convincente, apresentando a síntese
interpretativa dos principais argumentos utilizados, mostrando se os objetivos da pesquisa
foram atingidos, dessa forma, não é permitido que se continue apresentando resultados e
sim um balanço dos resultados que foram obtidos.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: para esta sessão busca-se informar as
publicações que foram citadas no texto, seguindo as normas para a elaboração de
referências apresentadas pelo periódico escolhido.
Atenção especial deve ser dada às normas de formatação e apresentação do texto,
disponibilizada pelo periódico requerido, principalmente quanto às citações dos autores
no texto e nas referências bibliográficas, bem como a apresentação das Tabelas e Figuras.
MATERIAL CONSULTADO
ARAÚJO, R. F. e ALVARENGA, L. A bibliometria na pesquisa científica da pós-
graduação brasileira de 1987 a 2007. Enc. Bibli: R. Eletr. Bibliotecon. Ci. Inf.
Florianópolis, v. 16, n. 31, p.51-70, 2011.
COSTA, T. et al. Bibliometria e a Avaliação da Produção Científica: indicadores e
ferramentas. Actas do Congressso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e
Documentalistas, 2012. Disponível em: http://www.bad.pt/publicacoes/index.php/
congressosbad/article/view/429/pdf. Acesso em: 20 nov. 2016.
MIGUEL, P. A. C.; FLEURY, A.; MELLO, C. H. P. et al. Metodologia de pesquisa em
engenharia de produção e gestão de operações. 2. ed., Rio de Jneiro: Elsevier –
ABEPRO, 2012.
MILANEZ, D. H. Introdução à Bibliometria. NIT/UFSCar. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=8MaiUXFyOO0. Acesso em: 20 nov. 2016.
SILVA, E. L. da e MENEZES, E. M. Metodologia da Pesquisa e Elaboração de
Dissertação. Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, Florianópolis, 2005.
VANTI, N. A. P. Da bibliometria à webometria: uma exploração conceitual dos
mecanismos utilizados para medir o registro da informação e a difusão do conhecimento.
Ci. Inf., Brasília, v. 31, n. 2, p. 152-162, mai./ago. 2002.
WEB OF SCIENCE. Dicas para pesquisar por assunto. Thomson Reuters WOS-
LATAM. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=CnGTRVc2pO0. Acesso
em: 20 nov. 2016.