periódico bi-seumiml aivxo x rio de janeiro-17 julho de...

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AIVXO X RIO DE JANEIRO-17 DE JULHO DE 1907 IV. 942 Periódico Bi-seumiml Humorístico _ o Illustrado L. <*«#• RIO NU * aj»% inicnrcu,, í/psí It«-<ln<-<;ii<> c Hdiiiinislruçii», «UA I>A ASSEMBLÉA S. 7;j Anno 136000¦„_ ' - Semestre êSOÚOx-—, r-«v7 U\ivi\t> idiulidiA''*' «— t\ajf| ír* « «sÃC <ASaude da *ü)/íulher PARA FACILITAR Infallivel nas moléstias das senhoras.<?¦>-- v E' o melliur emenagogo (regulador caia,nina!) E&jrj VENDE-SE EM TODOS ÜS ESTADOS DO BRASIL *0 C/* Deposito geral :-Drogaria Pacheco^ *")£ Km» «Ios Amlrmlns, SO-Rio de Janeiro J&jPo A joven Arabella, Esposa de um barão velho e sem «vigor».., Com quem ella casara, apenas, por tolice, Em trajes de menor, postára-se i janella Que da para o jardim, a rescender em flor Ate" que «elle» sahisse... Para, depois a sós, em lubricos desejos... Nos braços enlaçar o amante enternecido, Gozando com ardor... por entre o som dos beijos Numa volúpia iramensa, esplendida e sem par..7 Aquillo que o barão, decrépito e «cabido,, Jamais lhe poude dar.,. Por isso a baroneza Deixar a-se ficar em calças e era camisa... Mostrando o bello par dos seus carnudós seios A palpitar de gozo e de volúpia cheios.;'. Facilitando assim a máxima presteza E... rapidez precisa... P'ra quando o terno amante, ali depois chegasse Com mais franqueza «entrasse,,... tf* ÍMDlSCUTIVELíiENTE A MELHOR ÁGUA MINERAL 0&-ME5A SiMDICADA PARA A CURA DO ESTOMAGC COGITO IRMÃO & C: CONCESSIONÁRIOS S. PAULO - Rua da Estação. 23 Caixa S75 Rio de Janeiro—Praça Tiradentes 67 Gstirscsi, 7*01

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AIVXO X RIO DE JANEIRO-17 DE JULHO DE 1907 IV. 942

PeriódicoBi-seumiml

Humorístico_ o Illustrado

L. • <*«#• —RIO NU — * aj»% •

inicnrcu,, í/psí

It«-<ln<-<;ii<> c Hdiiiinislruçii», «UA I>A ASSEMBLÉA S. 7;j

Anno 136000 ¦„_ ' -Semestre êSOÚO x-—, r-«v7

U\ivi\t> idiulidi A''*'«— t\ajf| —

ír* ««sÃC <ASaude da *ü)/íulher

PARA FACILITAR

Infallivel nas moléstias das senhoras. <?¦>-- vE' o melliur emenagogo (regulador caia,nina!) E&jrjVENDE-SE EM TODOS ÜS ESTADOS DO BRASIL *0 C/*

Deposito geral :-Drogaria Pacheco ^ *")£Km» «Ios Amlrmlns, SO-Rio de Janeiro J&jPo

A joven Arabella,Esposa de um barão jã velho e sem «vigor»..,Com quem ella casara, apenas, por tolice,Em trajes de menor, postára-se i janellaQue da para o jardim, a rescender em flor

Ate" que «elle» sahisse...Para, depois a sós, em lubricos desejos...Nos braços enlaçar o amante enternecido,Gozando com ardor... por entre o som dos beijosNuma volúpia iramensa, esplendida e sem par..7Aquillo que o barão, decrépito e «cabido,,

Jamais lhe poude dar.,.Por isso a baroneza

Deixar a-se ficar em calças e era camisa...Mostrando o bello par dos seus carnudós seiosA palpitar de gozo e de volúpia cheios.;'.Facilitando assim a máxima prestezaE... rapidez precisa...P'ra quando o terno amante, ali depois chegasseCom mais franqueza «entrasse,,...

tf*ÍMDlSCUTIVELíiENTE A MELHOR ÁGUA MINERAL0&-ME5A SiMDICADA PARA A CURA DO ESTOMAGC

COGITO IRMÃO & C:CONCESSIONÁRIOS

S. PAULO - Rua da Estação. 23Caixa S75

Rio de Janeiro—Praça Tiradentes 67Gstirscsi, 7*01

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=0=RIO NU'-i7 DE JULKQ DE 1907

Sema.na PespidaPor entre os muitos factoa que a semanaNos deu, destaco aqui com mais ardor,Alguns que vou troçar de cara Ihana,Por terem sido scenas só de amor.

Assim, vos cito o primeiroDe dois cabras escovados:—Um doutor e um taverneiro,Pondo ;i parte os seus cuidados,Entenderam, juntamenteConquistar duas senhorasQue num bondo iam p'ra casa.E lego immedia.tamenteCada qual, sem mais demorasPara nao perder a vasa

fPois já nenhum as intençOes esconde)Dão começo no «negocio» em pleno bonde

R toca a «bolinar» .,Porém, chegado ao ponto em que as senhorasDefronte á casa tinham de saltar,Os míseros u:oiós» foram caipbrásPorquanto, o esposo de unia, vendo' a coisa-Achando o tal negocio um desaforoE nâo sendo nenhum «Afanei de Suiza»'Dês anca-lhès o couro,

Até mais nâo poder,'Deixando-lHesas pellesbehva arder,E assim'o ta! doutore o taverneiro,A maldizer asorte d'essa unida,

Foram tomar... ucaf*é«...

Houve também o caso do maestroQne pretendeu á amante de um dentista

Roubar com todo o séstro,Numa bella conquista I

E como era maestro, esse magnata,Deu começo ao negocio em planíssimo >,.,Fazendo á rapariga uma «cantata»Ouc acabou finalmente n'tim/'fortíssimo»...

Ella, porém, não querendo...Ouvir mais a «melodia»Ao amante, um bello dia,Tudo, afinal, foi dizendo. " ¦

O tal maestro «azula» na carreira,E assim, do boticãò ligdiro escapa, -...Indo depois tocar da vez primeira

Um bom líauthn de... «capa.-.;.

Sebastiana Pereira,Uma viuva joven e faceira,Que mora por azar na rua do Pau;.

Teve um medonho aranzelCom certo cabra, uni.Miguel,

Cujo final deu resultado mau.Devendo lhe o sujeito dez mil réis,Foi ter com elle e quiz que lh'os pagasse,Mas, como elle da historia não gostasse,

Invertêm-se os papéis.Ella, porém, que é bem pobre,Quer levar,o rico amaine,

E, assim, exige que lhe passéo cebre,Nào se importando-nada quee.Ié brame.Porém, de tal maneira ella reclamaQue o seu Miguel, que ê mesmo um typo mau,.Empurrou a mulher sobre uma camaE ali, sem mais, lhe fui mettendo o pau.,-.

E metteu-lhe com tal gosto... '. _O porrete, de uma forma assim: tão seria, ¦Que a pobre da mulher "ficou com o rosto

Em petição de miséria.-Depois o tal marau

Deu cebr. nas canellas e azuloiu ,'. ¦Tratante ! alem de llíe cascar o pau.,.

Por cima, não pagou !

Falar das cousas tristes nüo me atrevo,E como o eclipse me fornece assumpto

Agora eu aqui devoAos meus leitores relatar por juntoUm facto, então, commigo succèdido-Ora, imaginem lá, «que nesse diaEm que o eclipse havia apparecído,Deixei-me".estar em casa co'a SophiaE fui, depois1 do almoço, descançar,

Deitando me na cama,De papo para o ar.-

Ora, a Sophia, que deveras m'_m_a,Passados uns momentos, também veiu '

Deitar-se junto a mim.Estava o dia em meio.

Puzemo-nos os dois em brincadeira...Ella a beijar-me,, eu a beijal-a muito...Depois fui-.me esquentando, de maneira

Que, num momento fonuito,Quando o- eclipse já estava na penumbra,

. Éu fixo o olhar nos olhos de SophiaQue quasi me deslumbra

E noto que ella estava cem vontade,..De ver também o eclipse por um canoQue eu.tenho e ella adora immensamente..,De repente desfez-se a claridade

E então, muito niagano,Dei lhe a pigar o cano,No qual m„,to contenteO olho ella lixou.

I". tanto tempo a elle se agarrouQue, quando ou quiz, também, enthusiasmado,

Deitar uma olhodeltn,Notei que o cario tinha-se eclipsado ..

Assim íem mais aquella ..Deiró Júnior.

- 'LICOR TIBAINA--0 melhor purificador do sangue é o

de Granado AC. Rua i." de Março, 12

Dos sr^. Queiroz, Moreira & C. recebmiosduas garrafas do iiToxittiber», unia bebida nova,bc-a como que...

O nosso companhf iro Escaravelho que nestascoisas de bebidas, fida de cadeira, afirmou nos queo ..Toxiluber e capaz ate de levantar defuntos:.

Gratos pela c_L_ita.

COMMENTARIOSPondes... . Light... o Conselho. . O Prefeito...Nilo se fala noutra cousa, nâo se abre um jor-

nai sem encontrar artigos e mais pinoias tobreesta complicação do novo contraclo.

Até Bilac se .iietteu a discutir o assumpto di-zendo que no Rio de Janeiro o bonde nao é um ve-hiculoé uma personalidade, é a nossa própria vida!

Acho o enthusiasmo formidável,más approvo-ocomo galanteria para com" o bello sexo.

Sim, porque 05 homens ainda desprezam obonde muitas vezes, mas assenhpras, nüo... Saoincapazes de vencer a mais curta distancia semtomar um bondinho, Tomam a toda a hora .

E isso não é só aqui. Em toda a parte as mu-lheres gostam muito de tomar... ::.

CS83 : '".;

A propósito do eclipse houve' coiisas espan-tosas. Apezar da tão falada e tãò adiantada scien-cia, muita gente ficou com o coraçio apertado (ocoração e outros logares) quando o sol começou ase sumir. Receiaram que ficasse tudo escuro. Quepalermas; No escuro é que é bom, no escuro é quea gente faz melhores cousas... ¦"

Ujix.O mais engraçado foi um general que se nut.-

teu a descriminar o phenomeno, dizendo:"•A lua deve-se pôr entre o sol è á terra.., nQue diabo de logar mais exquisito ? *Emfim, em caso de necessidade... Uma vez eu

qiiiz eclipsar o marido de uma. rapariga-nãoachando outro logar mais a geito/me puzino^chátf

"mesmo e... eclipsei-o totalmente, ¦_¦¦ :;"-'

Note-se que o marido já era yélhp.--' , '/'i

CoOv_>, • . .'. -? - -., Os leitores do írRio_NiU'é quê naturalmente nâo ,

precisam "de

explicações sobre essa-'; coisa'de ecli-.pses. Sabem de certo. que. nessés-.cààps é a: lua-que nos priva da luz do so1: - 'p-Z' '- '¦;

A lua é assim mesmo. Constantemente faz-Q \papel de desmancha prazeres, .prjvándo-nos de. .cousas mais importantes dò que-a luz..

Do mesmo modo é á lua, que influindo sobre asmarés, cLmora muitas vezes as sabidas dos pa-"quetes.

,. G.S3O nosso Ruy hlarbosaestá fazendo um bonüão¦ ua conferência de Haya.Também nao admira! O Ruy é o homem que'tem a maior cabeça da America do Sul e vocês'

bem sabem que os de cabeça grande são os quecausam melhor éíFeita nos Paizes Baixos...Mas por outro lado (salvo seja) tem sido muito

notada a attitude da rainha Guilhermina que nãotem feito caso dos paizes pequenos e só ufíerecebanquetes aos representantes da Allemanha, doJapão, da Inglaterra...

Que querem vocês, as mulheres são sempreassim... Desprezam os fracos, e só se interessarapelas potências avantajadas.

GoSc) i-' _' -,Recebemos de uma commissão'de senhoras á

incumbência de felicitar o deputa do i José Carieis deCarvalho pelo seu discurso em què'.mostrou as van-"tagens das fruetas brazileiras e espècialr.ícnte dabanana. -.¦._..< A^Vl

Consta que o dr. Miguel Calmon; impressionadopela propaganda que o illustre deputado faz daba-nana, vae convidal-o-par-a-diroctor-da;repartição do • -Povoamento do Solo.

Em todo o caso as nossas leitoras declararam-' ¦se á disposição do sr. José Carlos para. auxilial-o-.na sua propaganda. Dizem ellas que podem com-pletaro discurso do deputado,7 porque ninguém me.-;lhor do que a1, mulheres sabe o que vale uma boabanana.

Dizem telegrammoa dn Bahia que um padre, _pretexto de confessar nina moça cie 15 annos Irvou-a á igreja e ali mesmo, _ bruta, tirou-lhe' diversas cousas.

Ora jií viram? Pobre moça ! Ainda por cimaum sujeito contou o ciso admirantlo-se de queella não tivesse d 19 con liado do padre.

Coita .inliai Como . que ella havia de des.on-fi r? Um homem como nós, quando está com dis-posição para,,, atacar uma moça", logo deixa ver asu-1 excilaçili. .. mas os padres n.lo deixam per-ceber nada. A batina é traiçoeira e occultadhe a,,intenção malévola. Debaixo do habito elles podemesconder até armas.

E! a verdade. Um padre de batina podeandar armado pela rua e ninguém dá pela coisaa»Destacado dos versos enviados- ao Mal/u ,.

publicados na Caixa:"As coisas n-ste mundo é assimQuando menus esperamosLá vem tudo as avessasApproximando o Fim.»

Este poeta alam de nao entender de versos ,..sabe o que é bom.

As coisas ás «avessas» ás vezes têm o quelhes diga, para variar.E o «fim» nem sempre é uma desgraça. í ¦-.

coisas que quanto mais se approximani do fim, maisgosto nos tlão.

Zi'; Fidelis.í-jv_

Clirl. <lon Paladinos. Noda (altou pararealçar o baile de sabbado passado. Boas iiiulli.-res, luzes, musica e gentilezas da directoria com -1<;Dr. Mignon» a frente.

Hurrall! aos bravos da Praça Onze!

r-CONORRHEA

't

tw

, A conhecida InjecçAo de Glvcerina, deAbreu Sobrinho,faz desapparecer iinmediata-mente as dòrc*3, e cura em poucos dias, semprecisar medicamento interno.

Odícos depositários Júlio d'A_mcida jt C. EniS. Pedro, 86RIO DE JANEIRO --4

Coisas da vida...- k Tout est bien quiftni bieu., .»

Éramos dois «pombinhos amorosos»,Do "eterno enlace» em os primeiros mezes !Ai ! Quantas vezes, vendo-nos, radiosos.Mordiam-se os pacíficos burguezes !...

E,os meus amigos todos, quantas vezesDiziam, com inveja:—Ah"1... Quão ditosos'. Devem correr teus dias bonançosos,Sem amarguras... íntimos revezes !...

Mas... tudo, emfim, por ultimo, enfastia,,,\ Certa noite, ella quiz,.. eu não queria.. ¦¦-' Brigamos I Eu insulto-a; erella chora...

._¦':. Até que emfim, não sei de que maneira,.,' .' No leito vem nos surprehender a Aurora,

Virados— para os pés e a cabeceira...'Escaravelho.

Um sujeito foi queixar-se a um delegado de quea mulher o espancava, e não sabendo como dar co-meço, disse :"-Sr., venho aqui., .sobre... rainha mulher,..

—PoÍs,queiraapear-se—disse o delegado —aquinão se entra a cavallo e só se fuma os deliciosos ei-garres Gavroches,

Calloperiiua — Único infallivel extirpadordos callos, nâo impede andar calçado. — Rua dosAndràdas 59.

Lápides mortuarias{DE PESSOAS VIVAS)

Alíieilo _EIlisFoi combatente dos másculosA guerrear bandalheiras. -Tendp-apenas por, trincheiras ....:A tribuna do Senado.Eapós as luetas sem tréguasQue ás Docas fez, a metralha, -Tendo vencido é batalhaMorreu por fim de cançado.

Jeremias.

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O RIO NU—17 DE .'JULHO DE 1907

xpu-

PATINANDO...J uando cn náo estou muito «eotholico.. nüo

)-v I) res|ieito os domingos.,. nem os dias ...111-tos I

Assim tie aconteceu no domingo ultimo—náodescançando — como o velhíssimo Padre Eterno*que descansou das fadigas de... seis dias de des-canço..,

Era a festa da «Independência dos Povo?..Independência ou chuva'!— Exclamei. K pati*

nel, zig-zaguiei. no meio circulo Central.- Qui vive?-France!... Et ¦• liio Nú... (respondi cu,

ás exclamações pela grande data franco brnzilei-ra...

Trcs patinadellas; .; csb.-.i ro-me com madameVeuvc Stizane Cástni.i de Mathusalem et AdamSans-Eve.

Ohl... madama I Saudacions !...Qbrigadc -Andarilho, Lasaudacion est just.

|e suis une heroinc de Ia tomade...dentre.Ile Ia Hastillie '.'

—De beaucoups de multes baslilhes...gnables...

le comprende bien... .cela va sans dire...ÍÍ fui seguindo o meu itinerário.., incerto;

quando, escuto uma voz-mais que minha conhecida— cantar uma Marscl/teza — nartíglada»... íi von-tade do... bucho.,, da «baixa voz» do cantor...

Era o Escaravelho: que a frente dos irjsepara-veis Barriguinha e Deirôjttnior, cantava na portade uma popularissima venda stõré ;

¦cKin, ó filhos da mãe... de Notí /...Da chüoao dia, emfim, chegou..,Contra nós, beberrões, ninguém ê...Só quem nunca wm pik;que tomou I

Náo esoutaes da cpopulaça»,Lá fora o* gritos; o clamor ?...E" que ella quer, com gráo valor,Atacar uns pipótes de vinhaçaEJ que ella quer com gráo valor

Atacar... atacar...Uns pipotes de vinhaça

—A1s .pipas, beberròesITomar muitos pifões!

Beber !Beber I

¦Que um virgem puro alsgra os corações'!.,.sE eu tive de beber mesmo!...

Depois para os nâo mandar beber da,, aquellacoisa:... fui festejar a Independência dos Povos.... nadependência de .um redactor inexpugnável do«Pessoal da Lyra*.

Andarilho-

foi

-""ma aventura de que játtoa-is me esquece-rei. Passou por mim, radiante de belleza iOliiei-a, disse-lí&e uma graça, resistiu, in-

sisti, ameaçou-me com o,marido. Era casada]Ah í conquistar uma mulher e eíiganar um

marido, é um duplo prazer, e constitue um duplo¦tnumpho ! De modo que, quando elíajilgou ame-idrontar-me orsm o marido, mais crescia o meu de--seio de conquistal-a, decidido a arrostar todos osperigos por tâo seduetora mulher.

Que andar! que perfil I que frenteI e que...vire-versa.¦Seria um crime de lesaamor, abandonar aquelle

mundo de graça.Seguindo-,, resoluto, disse-lhe junto ao ouvido

as m-fis doces palavras que uma soberba mulherP'.de inspirar. Consegui que nu; escutasse, vacil-Jante ao principio, e um tanto rendida por fim...

Porém havia um obstáculo a vencer: —o ma-rido! que a julgar pelo que ella dizia, era capaz deíur.-.r uma dúzia de homens numa es. toca d a, si paravingar-se, fosse preciso similhante barbaridade!As conseqüências seriam funestas. l-llla,fazendo umgesto dc terror, dizia: Nfto quero nem pensar!Acompanhei a srm reluetancia ate" a porta decasa, dizendo-lhe; E' necessário que nos vejamossempre, que nos adoremos eternamente.Porém, meu marido ?

SI elle fs'.r causa de minha infelicidade,mato-o!

Por Deus! nflo seja táo exagerado, liomem-Nao posso viver sem ti!Embusteíro iPara provalo seria capaz de ludo quantome pedisses.Basta que subas a escada.

Não vacillei, subimos ambos muito juntinhos,muito agarrados..Vendo n minha coragem, disse ella: —Náo

quero comprometter-to. listou convenci Ja do teuamor e da tua coragem. Si meu marido náo estiver,entrarás, si estiver, virás outro dia. Por felicidadeo espeso náo estava e lui oecupar a seu posto nodormitório... Mas, apenas havia tirado o chapéo,quando uma pancada ti porta gelou-me o sangue.^ra o marido: ~ Infames l vão morrer, disse-nos,apontando o revolver.

Ella, porém, calma, disse-lhei-Que é isso !este senhor é o correspondentL- rio tio que memandou trazer dois contos de réis.- E voltandc-separa mim, disse-me pôde entregar-me o dinheiro.

Por casualidade, eu voltava do Banco e tinhaesse dinheiro, que lhe entreguei.

O marido perguntou : Náo è falso esse dinheiro?Por bom eu o recebi—retruquei.l!em, agora vá com minha esposa ao quartode dormir que ella lhe dará o recibo...

Poucos dias depois vim a saber que o tflo furiò-so marido costumava a amedrontar muito a miúdoos correspondentes que a sua mulher lhe apresen-tava com dinheiro.

Uriel,«y^tvj.

CONTOS PARA OREANÇOSliem afeito !

Os padres J Sempre os padres... Fazem cadauma loucura qüe é de fazer a gente ficar comagua na bocea ao ouvir contai as...

Esta passou-se lá ns. minha freguezia com opadre João, um homem que tinha fôlego de gatopara andar atraz das gaias dos outros, porque,delle, só tinha uma creada para todos os servi-¦ços... de casa.

Mas como em qualquer sentido, é sempre bomvariar, o santo pastor do rebanho da minha fre-guezia, entendeu um dia de manhã quando eonfes-

savo a mulher do Manoel Mai ia, que havia defazer com ella unia variação e propoz-Ihe um ne>gocio que ficou indeferido porque ella pediu-lheuns dias para pensar si lhe havia de Inzer a von-tade ou náo.

Ora, a mulherzinha que era daquellas que lümcabellos em voltado... como o macaco, entendeuque não devia enfeitar o seu Manoel, e portanto,quando chegou ú casa, metteu-lhe tudo 'salvo sejnjno... ouvido I

Subiu ás nuvens o pobre homem! Emboracontente por ter tido a prova mais evidente dc quesua metade-cara nflo era como algumas outras quetinham afilhados de padre, porém, como julgasseque aquillo que fora proposto a ella era um atten-tado contra a sua honra, resolveu vingai se; e paraisso fazer, de um modo satisfatório e cômico, disseíí esposa que dissesse ao padre que sim, porém,que em vez de ser no Passai, havia de ser emsua casa, no dia t.int..s lis tantas horas, q mndo oseu Manoel estivesse seguro em tal logar tratandodc taes negócios,..

De maneira que, depois de estar o padresciente do oceorrido, digo, depois que a mulher'do Manoel Maria lhe disse a que horas da noitedevia ir lá no sitio, o malandrflo ficou ladiante!...

Poucos momentos depois, lambem o Manuelficou cheio de alegria, porque, sua esposa lhe disseque o padre vinha á hora combinada.

Assim, é que a Manoel Maria havia de se rir avaler, quando o reverendo em vez de encontrar naalcova um anjo, encontrasse um barbado!...

Um barbado, não! Tres barbados!... O Ma-noel, embora fosse um homem forte, não tinha con-fiança bastante em si, por isso, sem contar á espo-?a o que pretendia fazer, mandou os seus dois crea-dos para o quarto afim de o auxiliarem e a esposaficou na sala só para escutar a conversa...

Quando, á hora marcada o padre chegou áporta, ásapalpadellas, porque a noite estava muitoescura, viu que ella jã estava aberta e ouviu as se-guintes palavras, ditas com muita doçura:-Entra, bemzinho !,..»

O padre entrou resolutamente e, quando sevoltou para fechar a porta, viu qu-a alguém a fe-chava com cuidado...

Abraçou se ao vulto, dizendo:«Meu amor »

Mas, ao reconhecer que o vulto era um homem,eriçaram-se-lhe os cabellos e, quasi sem sentidoscahiria ao chão, si não o tivesse amparado outrohomem que o c.mduziu ao leito, onde depois deestar a. luz accesa, foi collocadu de bruços e amar-rado.,.

Momentos depois o pobre padre começou agemer, e, a mulher do Manoel Maria, gritava dasala, julgando que lhe batiam:

Agüente, senhor padre .'... Agüente que ébom para aquecer!... T-. Bandeira.

Bl>ro Boraclca (adoptada no ExercitoNacional)-Pomada milagrosa para a cura radicalde espinhas, darthros, assaduras.queimaduras, em-pingens, sarnas, eezemas, ozagres. frieiras, herpes,escoriações e todas as moléstias da pelle.j'»s rachaduras do bico do seio que tanto ator-mentam asjovens mães, curam-se com esta santapomada, que não suja a roupa.

Vende-se em todo o Brasil— Deposito geral —Drogaria Pacheco-Rua dos Andradas 59.

0 /Harido Enjanado (7)

ROMANCE REALISTA DE

Pedro 3? e :r r o n.Finalmente!... O Ambrozio triumphava; «eu

plano sabiamente combinado, tinha pegado plena-mente. Sua mulher nem siquer, pensou em lhedizer:

Si vaes fazer exercícios de bicyclettá, eutambém vou.,,

Estava livre, livre de andar por toda a parte,de passar horas e horas fora de casa, sem dar con-tas a ninguém. Por ordem do medico, tinha adqui-rido o direito da bilontragem.

No fim do dia, na oceasião em que seus em-pregados iam-se embora, o Ambrozio chi mou o-fhomazinho:

E' verdade que és um cyclista terrível? per-guntou elle.

Sou, sim senhor, respondeu o pequeno.—Mas não tens bicyclettá tua, me parece?Náo, senhor; papae nem quer que eu andenellas.—Olha, Thomaz, aqui tens dez mil réis. Ama-

nhfl, de manhã, irás alugar uma bicyclettá; espe-rar-me-has no Campo de Sant'Anna ás 7 e meia...Vaes me dar uma liçâozinha e depois, si tiveresvontade, podes correrá tua vontade durante umahora inteira. Está dito?

—Sim, senhor, respondeu o rapaz.Quando voltava para casa, na rua do Livra-

mento, o Thomaz esfregava a* mãos de contente;porque tinha no coração duas paixões ardentes: oamor pela bicyclettá e o amor pela patroa. Ia sa-tisfa.2,ér uma das paixões durante alguns dias pro-longando propositalmente as licções sob pretextode aconselhar toda a prudência a seu discípulo.

O Thomazinho calculou que o Ambrozio náoaprenderia em pouco tempo a andar de bicyclettá ;elle se encarregaria de fazer durar o prazer omaior tempo possível.

Quanto á sua segunda paixão, o joven .Thomazconsiderou logo que a entrada nas boas graças domarido era um bom caminho para chegar ao cora-çâo da esposa.

Thomaz tinha 15 annos e nessa edade si é,sempre, ingenuamente presumpçoso.

inO Thomazinho tinha-se levantado ás 5 horas

da manha. De ordinário o sr. Luiz Heron, pae doThomaz e professor de calligraphia das escolasdo i° grão, tinha o maior trabalho do mundo emfazel-o sahir da cama, e era regularmente obrigadoaacordal-o com duas ou tres palmadas.

Nesse dia o Thomaz acordou-se sozinho, ves-tiu-se, sem fazer barulho, desceu até a sala de jan-tar, tirou do guarda-comtda um pedaço de pão,bebeu um trago de vinho que tinha ficado em cimada mesa e se dispoz a sahir,..

Sem fazer barulho, deu volta á chave, na fe-chadura, abriu a porta e nas pontinhas dos pés ca-minhou para o jardim e, uma vez ahi, empurrou aporta para fechal-a, e rapidamente achou-se nomeio da rua.

Mas, não tinha ainda dado quatro" passosquando ouviu chamai-o: '

—Thomaz' olá! ThomazI Onde vaes tu?Thomaz parou, levantou a cabeça e viu seu

pae na janella, em mangas de camisa, com osolhos injectados, ar furioso.Vou para a loja, papae, balbuciou o rapaz.Torna a subír!_ordenou o pae.Mas, papae, assim chego muito tarde.Torna a subirl

O rapaz sabia que era perfeitamente inútildiscutir as ordens do pae e por isso, tornou a su-bir.

Dois cascudos (ida e volta) e um ponta-pé notrazeiro acolheram a sua entrada.—Não se vae para a loja ás cinco horas e meiada manhã, disse o professor. Onde ias tu?Thomaz resolveu dizer toda a verdade.- E' mentira! declarou o sr. Luiz Heron émentira. O sr. Ambrozio é um homem serio' enão vae andar de bicyclettá.Ejá que estás de pé, acerescentou elle, vaes

buscar o teu caderno de calculo, e fazer-me os tresproblemas que te passei. E trata de andar de-pressa.

(Continua).

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O RIO NU-17 DE JULHO DE 1907

1/ i /j .'¦"'* ¦'

1^,V,—Olhe, «¦seu* gymnasta de «borra-...você para fa-

zeracürteá minha filha, ha de primeiro arranjar muitodinheiro, ouviu?

-Meios tenho eu, até para dar um gyro A volta domundo.

—Ahl ah! ah! sempre queria ver isso!

^ -"YYwY-¦\ H

E' p'ra já, e o sr. vae commigo. Um, dois e três...Agüente-se no balanço, meu caro fçturo sosjro, que omar está forte c o '-navio- joga muito...

Ai! Ui! Espere ahi um poucol

Qual espera, qual carapuças, o sr. está «gyrando-iE' verdade, vou mostrar-lhe o meio do mundo... djustamente onde o sr. está agora...

Pelo amor de Deus, pare lá com isso, sinâo eu ar-rebento!

SERVO GENTIL ^l^g.t^J^^g^ n-i-Sd" i™" **

lr .- --r-JiiêêÈF-:'"¦ \i5_rs_3J_^^H^Ui^^^:ví^'í-^:^^I^B Tripalons;a de Tutano, terrível bandido accusado de haver \^&^ ' \Y" Y- ^

" ^\ ^ &$£££%' enforcado o Zé, defloiando em seguida seis viuvas, mclusive a ^r ;|

Creado.—O patrão deu-me ordem para dizer-lhe que não a quer mais.Ella. — Elle disse isso ? ICreado.— Juro! mas, si a menina quizer... eu faço as vezes deile,porque

costumo aproveitar tudo quanto elle bota de parte...

Sensacionalromance. Ven-de-se em nosso

escriptorio a IS000, pelo correio l&Soo.Culto de Veniis —Acabo de encontrar-me com tua mulher na rua.—E verdade; meu sócio faz annos e eu mandei levar-lhe

uma truta, elle aprecia muito essa qualidade de peixe.-De modo que tua mulher...- Foi levar a truta do sócio... mas isso é um instante...

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*^&wyGr*tK*.,

O R10 NU-17 DE JULHO DE. .907

¦¦ 1 ' i

¦ ¦ *.. ¦ i...-. v„ vr_\ \ \Ytf

nbal Prompto, chegamos ao fim. E agora concede-o da menina?

. esbodegou-me o «assentow^mas emfim,concedo,rapaz, nao faças a pequena «gyrar» muito no

que ella 6 fraquinha o pôde náo agüentar...;enta, sim, com geito ella ha de agüentar...

Nâo imagina v. ex. como aprecio esse seu modo de cumrimenta.Sou toda «art-nouveau», cavalheiro, e o senhor ainda nãoviu a fôrma porque me assento, pois nâo?Faço idéia, v. e.x. deve ter um «assento,, digno de serapreciado...

Recruta—Olhe, seu major, si o sr. usasse oMolho Electrico na comida, nâo se assustava,aquillo dá uma COragettt damnada... e encon-tra-se á venda no Teixeira Borges &: C, CoelhoKean & C., Confeitaria Colombo, Monteiro Ju-nior & C, Teixeira Bastos, Fonseca & C.Ave-nida Passos ^5 e Antunes & Irmão, AvenidaCentral. 153.

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entre militares* Sceaai. «ia caserna.; ca- A' venda em nosso escriptorio, a i$ooo; pelocorreio 18500.

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Km mil anceios,Doces arquejos,Do gozo veiosMais que sobejos.

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\

O RIO m-n PE JUJLHÒ DE 1907

0 EFFEITO DE ÜM BEIJOsXUslt csaioro

D. Eugenia estavn indignada ! Pois oAntonico, o rapaz que ella sempre consi-derara tilo serio, lazer aquillo!... O seu corpo tremiade raiva e de indignação.

Imaginem que o Antonico estava sai com ellar.a sala de jantar; d. Eugenia lia os jornaes da tardee acabando «ma noticia interessante chamou a at-tençiio do rapaz, leu um trecho em voz alta. An-tônico approKimouse e curvou-se por traz delia,para ler lambem.

13. Eugenia nem siquer imaginou um perigonesse lacto tas simples, continuou a ler, calma etranquilla.Porém ella estava com um peigiioir ligeira-mente decotado que lhe descobria a nuca, umanuca ideal, gordinha, roliça, que tlia de cabeçabaixa, ostentava tentadoramente. O rapaz, ciirvaíi-

do-se, sentiu no rosto as emanafòes tepidas que seexalavam daquella carne morejia, avelludada poruns cabellos pequeninos que denunciavam o cara-cter sensual de d. Eugenia.Antonico :;ão poude resistir ao aspecto da-

queile bocadinho de carne que elle adivinhava per-•timado, macio e extremamente sensível. Curvou-semais, aspirou o calor daquelle corpo de mulhersadia ede súbito collocou os lábios ao pescoço dalinda senhora.Foi um beijo rápido, mns intenso, profundo...D. Eugenia, que nfto esperava por aquillo, estreme-

ceu, teve um gesto abafado como si recebesse umadescarga electrica.Ii quando elle se ergueu pallido de emoção esusto, ella ficou um instante abatida e immovel.Parecia que os lábios ardentes do rapaz ti-nham-lhe sugado todo o sangue, toda a alma na-

queile beijo violento, kl Ia sentia ainda na nuca a im-pressão quente da bocea do Antonico e por todo ocorpo corriam-lhe arrepios.,,

Ergueu-se.tambem e, fulminando o rapaz comum olharterrível, sahiu da sala.Machinalmente dirigiu-se ao seu quarto, ondese fechou. Na verdade ella estava tão perturbadaque não tinha bem consciência do que estava (a-zendo. Comprehendia vagamente que precisava

ficar só, para reunir as idéias, voltar a si do as-sombro e da commoçilo,

Voltou-lhe um pouco n lucidez do espirito,mas no corpo persistia n perturbação violenta eaguda,

Os braços tremiam-lhe, ns mãos estavam ge-ladas, corriam-lhe pela espinha dorsal calafrios as-peros... E d. Eugenia sentindo-se assim, com aspernas fracas e o corrção oppresso, teve um asso-1110 de raiva contra o atrevido que a puzera na-queile estado.

Posso ate licar doente - pensava cila.Üra quem havia de dizer? ü Antonico, um ra-

paz que ella vira de calças curtas, qne sempre tra-t.lra como um filho! Ah ! mas elle havia de ter umcastigo severo ! Resolveu logo não contar cousa ai-gttma a seu marido, para evitar escândalos. Mns,passeiando pelo quarto, irosa, irritada, começoua imaginar como havia de fazer o rapaz pagar si-milhante ousadia.

Sim, era indispensável dar-lhe uma licçfto se-vera I Desaforo I Já uão havia duvida que elle apuzera doente. Continuava a sentir uma nlllicçâoiiidiscriptivel, indelinivel, mas stimmamente incom-moda. Por mais que ella procurasse reagir contraaquella impressão, sentia-se cada vez mais peVttir-bada.

Bebeu um copo driigiia, a mão tremia-lhe lantoque ocrystnl do copo tilintou-ihe, batendo-Ihe repe-tidamente nos dentes.

Üra o Antonico! D. Eugenia nfto se podia con-ter de indignação. Mas de súbito, ella surpreheii-deu-se a desejar que o marido chegasse. Si elleapparecesse agora J...

O. Eugenia sorriu e corou ligeiramente. Quegraça IAfinal, si o Joaquim chegasse agora, nfto poderiaqueixar-se do Antonico... Ao contrario, devia atéficar-lhe agradecida,

Que engraçado !klla sorriu de novo, estirando nervosamente

os braços, que estalaram nas articulações.Imaginem com que raiva havia de ficar o An-

tônico si soubesse que seu marido é que ia lucrarcom o seu atrevimento.

Que fim (cria levado o rapaz?Teria ido embora? 1). Eugenia foi ate' apor.ta do quarto e afastando itm pouco a cortina d-ividraça, espiou para a sala de jantar.Ü Antonico estava IA, màs com tal cara, parecondo tâo assustado, que certo ficara ali pára lhe

pedir perdão, paro supplicar que não contasse na-da ao Joaquim.Coitado !Eslava lão pallido que atai fazia pena :li. Eugenia resolveu trnnquillizal-o, mandai.oembora eum alguns conselhos . mas lembrou-se

que elle viera ali exaclamente trazer-lhe um recado de seu marido, avisando-a de que nâo viria iantar.D. Eugenia reflectiu um pouco, torcendo'as

mitos machinalmente.Um arrepio mais forte passou-lhe pelo corpo

prolongando se pelos braços, e causando um des'-maio singular nas cadeiras.

Ella teve um suspiro longo e, pallida, lembrou-se de abrir a porta.

O rapaz ao vel-a, levantou-se, corou e approsi-mando-se de olhos baixos, murmurou :

A senhora me perdoe.Peça perdão de joelhos—disse d. Eugeniacoma voz rouca—E recuou alguns passos: oia-paz seguindo-a, adiantou-se, ultrapassou a porta ejá no quarto, tremulo, ajoelhou.

Ella contemplou-o um instante, depois mtirmu-rou com voz quasi imperceptível:

Curve-se mais.Elle julgou que ella queria gozar a sua htmii-

lhaçfto e curvoti.se como 11.11 devoto diante dasimagens santas.

Curvou-se, baixou a cabeça e logo d. Eugenia-com um gesto rápido pousou os labio.s no pescoçoalvo e robusto do rapaz, beijando-o vorazmente,sugando-Ihe a carne, mordendo-a quasi.A impressão do Antoivco foi tao forte, tfto des-lumbrante, que, voltando-?e, ficou immovel, exta-tico, petrificado.

E foi preciso que d. Eugenia, por si mesma,buscasse-lhe os lábios para collnr a elles asuaboceavermelha e carnuda. D. Villaki.or.

BASTIDORESJj.iztA o Brandão, ante-hontem, todo furioso:— Já viram o diabo do Leonardo como

me imita ?Em que o imita elle?Em tudo I Até na pintura dos cabellos.A Pepa que ouviu isto náo se conteve e disse:Para que havia de dar o Leonardo! Pintaros cabellos... que coisa feia !© Foram muito gabadas as toilettes» da actrizOlympia Montani, na peça -Sorte de.. ->Tambem não admira — aquelle bom gosto eaquella elegampeiasó da Cidade ííova:aaAu Printens de Ia Cite Nove '.»% Não ha nada como a gente ser -pastor» !anda sempre rodeado de boas ovelhas.Ainda na noite dai' da a.Sorte de...» vimosum pastorzinho que se gabava de ter captivado ocoraeáo de uma bella actriz portugueza, de nome

Juliana.Que felizardo I Ah ! que si ella estivesse apai-

xonada por nós, que bella r-sopa-> Juliana (orne-ceriamos ao tal pastorzinho.Ao passo que agora elle...IS Que sorte deu a Maria Lina, na .-Sorte

de...»!A querida actriz foi-se despindo, despindo,

despindo, despindo, despindo... e quando acaboua operação—só se viam ossos.

Que sorte...0 Ha canários que só cantam e ha outros quecantam e comem alpiste-Um destes últimos, que em vez de estar en-

gsiolado traz a Olympia engaiolada, não gostou da«Sorte de...» só porque o gritador Mesquita a beijamuito a sério em uma scena do i- acto.

Foi nessa oceasião que vimos um «canário» deamarello ficar de todas as cores.

Pudera I Elle não precisa que ella o enganepara ter sorte...

g) O Leite foi o tiiciadcr da "Sorte de...«Fez bem o papel e mostrou que tem biceps

lambem na lingua, tanto que gritava mais que oMesquita, que e o maior gritador nacional.

tis O Abriu, ex-amante da Carmen Ruiz, óagora, todo elle, Pepa fluiz.

O diabo do homem é fanático pelas «Rui-

Ha dias o vimos, todo amoroso e galanteador,

fazendo a corte a festejada actriz no theatro Lu-cinda.

E' por isso que dizem que a Pepa vae entrarde sócia nos cirandes Armazéns de França.

69 A sra. Duse recebeu de presente, de um des-conhecido, uma caixa com 12 dúzias de pastilhasde hortelã pimenta e este bilhete :

«Genial senhora—Podeis agora ensaiar no pai-co sem receio de encommodar as pituitarias dosvossos ouvintes—taUm admirador...t> O actor Azevedo recebeu de Lisboa umacarta nestes termos :«L\ no «Rio Nújj que tinhas feito as pazes com

a Elvira Roque esi fôr verdade não contes maiscommigo... - Tua L. S.»

© Escreve-nos o grande actor Coquelin, di-zendo-nos que antes de chegar ao Rio de Janeiro,irá o Porto Alegre afim de aprender a representaro «Kean», o «Cyrano^, o «Àiglon» e outras peçascom a companhia do Eduardo Victorino, que estáproduzindo naquella cidade uma revolução enor-me na arte ., dos sapateiros.

<?> Previnam-se os incautos, que muito breveapparecerá o bando precatório de artistas doApollo a pedir uma esmolinha para seus benefi-cios, que attingem á somma de oitenta e quatro.Fujam, emquanto á tempo.

© Partiu para S. Paulo a sra. Guilhermina Ro-cha.Houve tanto choro de uma sua collega, que re-

ceiou-se pela sua vida.Si eram tão amigas...#> O Praia Grande gabou-se que íem agora

uma amante que até lhe dá dinheiro, tal é a paixãoque ella nutre por elle.

Não duvidamos.O Praia é um menino bonito e até nós mes-

mos podemos nos apaixonar.Mas dinheiro... isso é que nunca verá.© Um eclipse, no Apollo.As volumosas nádegas da Rosa -Vives, pas-sando por diante do nariz do Mattos, que é um as-

tronomo desses astros, produziu "o eclipse, cujaprimeira conjunção foi mais tarde.

# A Olympia Chavéco, hoje actriz do Lucinda,está em uso da «A Saude da .Mulher» e declara ábocea cheia, que tem melhorado muito de seus ma-les com esse remédio.

Realmente, é preciso que o remédio seja po-deroso para concertar o «chavéco».Cascavel.

EchosinhosEsta secção que tinha desapparecido, resurge

hoje novamente para dizer que a Light quer avan-çar no arame do povo e nós cá estamos para de-fender o nosso e o Guinle.

Fica sem effeito o Echosinho acima: a Light êuma benemérita e o seu contracto foi uma provi-dencia para a pobreza.

O Guinle ò que nào presta.

Em vista do Guinle ter marchado com algum,resolvemos proclamar aos quatro ventos a immora-lidade sem nome que querem impingir ao publico,os traficantes da Light.

O dito por não dito: a Lightéa primeira com-panh.ia do mundo, pois,sÍ ella nos vae dar passa-gens rie greça nos seus bondes...

Quanto ao Guinle... nem é bom falar.

Abaixo o escandaloso monopólio I Nós cá esta-mos na brecha, gritando: Povo, a Light quer te ar-rançar a pelle I Protesta bem alto comnosco quesomos a imprensa séria]

Guinle na ponta!

Viva a Lighl] Viva ! Salve bemfaseja emprezaque vaes mandar transcrever isto tudo nas secçõespagas dos outros jornaes 1

Salve 1 Tres vezes salve !

LOTERIAS DA CAPITAL FEDERALS^BBiapO 10 PE ACOSTO

200:000$, por 15$800Pedidos d Companhia de Loterias Nacionaes

do Brazil.Caixa Posta] n. 41—Rua i" de Março 38.

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1 ¦ JB. ?0.RIO NU'-17DE JULHO JDE 19.7 _, vfôVl»»9 ¦ •

Srici«n,u . „.

C^RTEIRÍlPEUMPERU'¦1\ Dario Droga vae aprender a tocar piano c

T já convidou para sua prolessora a Zizi._^ Para que havia de dar o cnfezadinho !

A Olga Saplnho deu para mncaqriear aMauricia principiou pelo chaptío cabuloso e natu-rnvt/lHíld! acabará falando a moda de Arariiama,¦i nrlo tornar -Champagne Assis Jirasil".

O 1 >nnga dr. Flautim, conseguiu depois dc• rande trabalho tomar conta da entrara Virgínia. ¦

Agora, sen I Ungir, toque para o pau e 11 .Io adeixe eiicr.lhrir.

Quem e que costuma passar a Rena nas se-nhorias

'.'

A G i]H_nba Capenga, que deu um tiro e tantono Hitrarru da Lagartixa.

Si a moda pega...Aos apreciadores de bons cigarros, recom-

mendam-se ts ..("amados Cíintellôes á venda nascharutarias Paris, Palace Thealre e Maison Mo-derãt;

Eclipsou-se da rodadas águias o Arfonso,Seriam saudades da sua ex catnrrinha ?

ífoi sarado o advogado do pessoa/ da zonaLap.í, com a bolça que olVereccu a urna das clien-tes e tornou-a novamente para pòr no cebo

Coitada da mulher, que agora se. consolalendo o Arara (Álbum de Calibanj a venda na ruado Ouvidor 15.,, porir?, pelo correio 18500, pedi-dos ao liraz Latiria.

U Fonseca Loterico, no baile da Caverna,depois de andar cm charola com a Beatriz Cabel-ludinha e a Sabia feias trepar a uma mesa, man-dando abrir quatro garrafas de vinho Villar d'A*len...

Mesmo, assim, levou os contras !Q Sampaio depressa enjoou-se da Anto*

nieta marcri barbante, fazendo novamente as pazescom a Maria SatMá;tíQ'."È£títrò'\;dos roçados.

Díz elle qutí é mais__màciò r...

._uBijoude;J_, Mod<_- ^!±^\tcado e a varejo. Calçado nacional e estrangeiropara homens, senhoras e creanças. Preços bara-tíssimos, rua da Carioca ns. -74 e"76. ...

Ú Kósquinhas, no bájle .dos Fenianos,-deuum azar na Rosita wesught, aquella; a quem ellequiz adorar. ,.' -¦ -' '.-' -'.;"¦

Pudera, si deixa o Grulha carregar-lhe a mu-lher... .-¦':¦ .~Ay,—:-

Que fiasco ! Mais uns vidrinhosde extracto eda A Saude da Mulher tônico, do utero, a venda naDrogaria Pacheco, Andradas 59.A Maria Benedicta, flor de lixo, já fez suanova apparição pela-íiapà;'

Ter;"lo acabado 05'recursos \ do marchante oufoi dar uma vista d'òlh"os'ú louça antiga?

O Antônio do_.Ba_.co,' encafraspanado lem*brou-se da Sabiá e lá foi amadrinhado pela ChicaTrem. £

Olhe a Z nha Mulatinha ! Si o Sampaio sabe,entras em lenha, meu velho 1

A Laudetína não deu uma folga no barbei-rinho, no baile dos Tenentes.

Olhe que elle é da lísmeraldu, do Ruraco daLagartixa, e _.i ella vem a saber, ó certa a tourada !

O Raul Faisca anda aborrecido da vidaporque o Olavo metteu-se a conquistar a Chíqui-nha Capenga do,48: ¦_¦¦':¦ ~± ¦

Acautele-sê o Olavo e deixe-se de catrapiscarsimilhante esbrõgue,l.*aii-Ainei'ivaiios—Nova marca de cigarrosdeliciosos.

A Pequenina nao dá uma folga no Luiz, fa-zendo o menino desengordar 2 kilos por noite.

Já é ICuidado, seu Lulú, não vã intisicar !.,.

Ainda desta vez o minjot; Virgóla vae nosdar assumpto com as escandalosas scenas de de-vassidão africana.

Decididamente a Salvadora, está ahi, estápreta.

Sim, porque a cór pega 1...

-— Lijígõa DE Pr'a'Tâ." ¦"¦¦¦'__olln>

I51ecti-lcí>.r (Õ; rei do\ temperos)—rode ser usado corn.toda- e, qualquer .espécie* decomida de sal, "com

Ta vantagem de poder-ser-.add._.--cronadò a cada' prato "éfti maior ou menor quanti-dade/iconfornie o gosto e os

"hábitos' de cada um.

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UMA EXPERIÊNCIA

:'Vy fí*%-^J^boÈ- 11

Ah [ meu caro sr. nào sei onde irei parircom o augmento qne as cousas vao tendo, estátudo pela hora da morte 1 Já nao ha casa ondecomprar roupas brancas !

Porque não vae a Industria Nacional, Ca-rioca 46; ali encontrará* roupa3 baratas e boas,como sejam:

Camisas, punhos, collarinhos, meias, cerpinhos,para senhoras; ceroulas, costumes de caxemira parameninos de todas as idades, lígaS) atoalhados, cre-tonnes, cobertores, moritis e toda a sorte de quin-quilherias, não contando com o enorme sortirnentode brinquedos, que é o grande forte da casa.

Vá e experimente ..

OSSADASJulho. 10. (1211)- Dá-seo primeiro eclipse

do sol, visível para o Brasil.O sol é pffuscado por uni pinheiro, que nfto

quer sahir do logar, nem a machado.Os astrônomos estudam si o tal eclipse pôde

ser total. £ - •¦' =

17 (1310)— K' decretada a reforma compulsóriapara as mulheres maiores de 45 annos.

Estas protestam allegando que sflo como as ce-bolasrtêm a cabeça branca eo resio sempre verde,

j. IS (1944)—Na Turq.ua é empallado em praçapublica o primeiro criminoso. Esta periá; causoutanto prazer ao povo, que, quasi todos,; mesmo náosendo criminosos, qfieriam. ser' em paliados.'

No Brasil, em um largo chamado do Rocio,viam-se indivíduos,juntos agrade do jardim quesó pediam i-ssa pena";

Este habito ainda é usado, é para ambos ossexos. .......

1» (i8ro)—Morre, depois de prestar muitosserviços á pátria e com 70 annos de idade, o JoséFidelis da Boa Morte. Braz Coveiro.

INDOMÁVEL...eBeija-me toda... assim... assim.,

devagar... fica... quieto...)»

{Dos nossos (rA-.roRzi-..io.S'>

Parti O r min d a

Quando minha Negrinha num sorrisoRasga* me tocio um céu alvinitente,.Profundo gozo o coração presente:. .-Indo perder-se em roseo paraizo, .'..'-.. -

E vae niinhJalma na explosão ardenteBuscar eflluvios num prazer conciso,-— Prazer suave, dulcido, preciso —Que p:o5t_i-iue aos seus braços febrilmente.

E nos seus braços amorosos sintoDespertar indomável meu instinCtoNa voraz ardentir.dos desejos...' '• - .

E nessa ardentia sequiosa e louca,Pasuani igae dulçurosa"bocea,"••¦'¦'--¦'-Sugando, sorvo um turbilhão de beijos.

{Dos «Invencíveis^-. --•vc.-^Jota-Nú.-

O Peitoral «le Anglc» Pelotease-A cura da tysica, das bronchites, das anginas dopoito. dessas tosses tenazes que muitas vezes sónndam quando linda a vida de sua victima, é umproblema hoje praticamente resolvido para quemconhece o magnífico re.nedio táõ popular no Bra-sil, o Peitoral de Angico Pelotense.

Deposito: Em Pelotas — Eduardo C. Sequeira.Rio—Drogaria Pacheco. S. Taulo. — Baruel & C.Santos — Drogaria Colombo. . - -.

Caries d'unn mafuíoMui.at x vi. 1 \ :

—Só m.muVancó, mi pódi alivráDuns grandi apuru, actual..

P'lus muntu arnô qui nóis têmu, .Ambu-us-dois, fais Eantus annu,Náo jurgo sejes ínglata...Cus teu veio. —Ai; náo mi ingánuAssim jurgando; hein, mulata? .

Nais sittiaçáo mais precaraQuí póssa-si imaginaMi pois, as genti «iscrotára»Das Cõrti das Capita 1.,

Era umas veis di minháo...Meus iicu carámi-', OndiVtão ?.. 'Tõdu elli já si acabou-si I..Tantas fé, nus tbtchu», eu feis,I us résurtadu mi trouxi...-Di -arámis...» era umas veis I..

Móji, eu taria nu arrois;Taria inté mais p'rus báxoDas cálnis secca ístlagada...Mais, nao tou, nio !

—Mi apr.poisMeus grandi amigu Camacho

Us meu maio camarada —Di mi implestá uns dinhero

Uns q'iatrucentu mi réisEm pape bios veldadèro —Lhi dandu-Ihi eu quinhentdo.Lá p'rus dia,,.-õ cinco o seis...D'è5si mais quis tüo p'ra vi-Quis grandi camaradáoMeu, seu Camacho;.apois.iião?.. ,

Nus «pelegáo» mi mitti,Apois, nuns grandi pape, :-

'.'' l^carrá meusjamegáo.

..-" Ús favo lhi aguardeci,Â^.seu Camacho —tam bãoP'ra noisf... —I forno jantaNuns hoté muitu bunitu,Das praia das Béra-Má.'Tomemo uns vinhu isquisitu,Mais bão, bão memo a vale 1...'Nois inda havemo assista<iChampanhi» um dia bebê...

Mais porém cumo eu sorveTais complumissu ? —Quem hadiA mira nii adisinrascá? -. '

lSõ tu raèmo e teu'cumpadiOrigoru —mais ninguém ha !

_Lhi pedi uns cobri implestaduP'rus fim di ospois lh'us pagaAos pòuquinhu... aos bom bocadu....;Vancô... si-as coisa arranja *v>.Derêtu... us pois..'

Minha veia,Arrespondi aos teu... ' '

• ¦ Gouveia.»*(A rogo, p. p.)

Escaravelho.

Rua Primeiro de Março 12

ü

I || do Dr. Eilltlirilo FrrtuçáDe (Iranado & (J.

PRRÇO3$000 IsilíJ. adoptado na Europa e

DEPOSITO uo á^(t\ hospital de marinha.Brazil %^)%^ REMÉDIO SEM GOR-

A. FREITAS ir COMP. H g düha. Cura ef-H4 — Ourives —114 !»¦ íioaz das moles-

S. Pedro, 90 - Na Europa, SkJ A tias daCarlo ERBA-Miião, VwfK pelle, íe-

ridas, enipi-ge.s, frieiras, suor dos pés, assa-duras, manchas, tinha, sardas, brotoejas, go-norrhéas. etc.

Cavação

Cerrtmas: 6S5. 03», 711, 364. 350 e 20aDtzenas: S5, 3», 11, «1, 5B e 03

Chico F;c__

Page 8: Periódico Bi-seumiml AIVXO X RIO DE JANEIRO-17 JULHO DE ...memoria.bn.br/pdf/706736/per706736_1907_00942.pdf · Fazendo á rapariga uma «cantata» ... Ella, porém, que é bem pobre,

.0 RIO NU-17 DE JULHO DE 1907

& L;-,--' 2ã -;."-.- fmzL2r*& :u.: k. ¦ I..X.iyM!«iKj

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Estavam uns camaradas numa tasca, já prestes a devorar um bello pato assado, quando da extremidade da meza, o Chico Pinda-hyba em companhia de seu cSo de caça, vendo que o náo convidavam a partilhar do «grude», formou um plano para que o pato nãofosse comido pelos outros, e.contando a historia de uma caçada, disse:—«Nao lhes conto nada, meus amigos, o pato náo estava ãgrande distancia, fiz a pontaria, o tiro partiu c o pato veiu parar ao chfto de pernas para o ar, então gritei ao meu cachorro: «Fiel», vaejá apanhar aquelle pato e traz-m'o aqui,..

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2),.. o cão, que é legitimo caçador e me obedece cegamente, nao esperou^mais e sahiu a correr numa carreira capaz de vencer

o mais ligeiro cavallo de corridas, e dentro em pouco,..

í^sar^^K. 'jfi " ' —¦¦¦¦¦—¦' - — •¦¦'¦¦ ¦ ¦ ¦.-¦—¦.¦--.—.—.... —-...-,. ILL j\- ..,e=T=>

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2)3>2)

- .. trazia-me o bello pato, que ali mesmo assei e comi, convidando tres respeitáveis cavalgaduras que depois me appareceram,e que quasi comiam' o pato todo, si eu não uzasse da esperteza de o «tirar».., E agora, vocês que paguem o patol