pensando o vitalismo 3
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Pensando o Vitalismo
“Reflexões Vitalistas”
Maria Thereza do Amaral
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Pensando o Vitalismo
“Reflexões Vitalistas”
para homeopatas e interessados
Maria Thereza do Amaral
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1 – Apresentação
2 – “Reflexões Vitalistas”
3 – Sugestões de Leitura
23/10/2011 Maria Thereza do Amaral 3
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Maria Thereza
do Amaral
23/10/2011 Maria Thereza do Amaral 4
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VeterináriaUnesp - Jaboticabal
23/10/2011 Maria Thereza do Amaral 5
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Homeopatia
Veterinária
clínica homeopata
Faculdade
Homeopatia médica – 1988-1989
Homeopatia veterinária – 1993 e 1996
23/10/2011 Maria Thereza do Amaral 6
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Homeopatia
Veterinária homeopata
Ensino de Homeopatia
Pesquisa em Homeopatia
23/10/2011 Maria Thereza do Amaral 7
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História da Ciência PUC/SP
Mestre – 2002
Doutora – 2010
23/10/2011 Maria Thereza do Amaral 8
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WEB e ciaDesde 1994
23/10/2011 Maria Thereza do Amaral 9
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Pressupostos
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23/10/2011 Maria Thereza do Amaral 11
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Pensamento biológico
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Pensamento biológico
e
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Pensamento biológico
e
pensamento clínico
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Pensamento biológico
Visão biológica
Ver tudo do ponto de vista de um ser vivo
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23/10/2011 Maria Thereza do Amaral 16
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Abordagem
transdisciplinar
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Ab
ord
age
m
tran
sdis
cip
linar
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Abordagem
transdisciplinar
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Redes
23/10/2011 Maria Thereza do Amaral 21
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Redes
23/10/2011 Maria Thereza do Amaral 22
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Redes
Visão sistêmica
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Redes
Funcionar/ver / pensar
Em Redes
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Pesquisadora
23/10/2011 Maria Thereza do Amaral 25
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Pesquisadora
História da Ciência
Doutorado (2010)
23/10/2011 Maria Thereza do Amaral 26
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Pesquisadora
História da Ciência
Doutorado
23/10/2011 Maria Thereza do Amaral 27
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23/10/2011 Maria Thereza do Amaral 28
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23/10/2011 Maria Thereza do Amaral 29
Q
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23/10/2011 Maria Thereza do Amaral 30
Q
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23/10/2011 Maria Thereza do Amaral 31
Q
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Q
23/10/2011 Maria Thereza do Amaral 32
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“Reflexões Vitalistas”
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Questões
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Questões
Questõessão a base de qualquer reflexão...
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Questões
• O que é um ser vivo ? Como define “vida”?
• Quais são as diferenças entre a ‘matéria animada’ ( o ser vivo) e a ‘matéria inanimada’ (não-vivos) ?
• Como se explica que um paciente que apresenta sintomas, mas os exames não evidenciem lesão orgânica alguma?
23/10/2011 Maria Thereza do Amaral 36
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Questões
• Qual supõe que seja o mecanismo de açãodos medicamentos da terapêutica convencional?
• Qual supõe que seja o mecanismo de açãodo medicamento homeopático?
23/10/2011 Maria Thereza do Amaral 37
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Questões
• Quando você prescreve um medicamento convencional, o que espera que ele faça?
• Depois de prescrever um medicamento convencional, a que você atribui reações inesperadas no paciente?
23/10/2011 Maria Thereza do Amaral 38
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Questões
• O que é um ser vivo ?
• Como define “vida”?
• O que entende pelo termo “Vitalismo”?
• Como você considera na atualidade seu paciente? Como você aplica a noção de “vida” em sua prática clínica cotidiana?
23/10/2011 Maria Thereza do Amaral 39
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Questões
E o que se entende pelo termo “Vitalismo”?
Para o que estamos falando aqui e agora:
Vitalismo = Fisiologia vitalista
23/10/2011 Maria Thereza do Amaral 40
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Problemas
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Problemas
23/10/2011 Maria Thereza do Amaral 42
Máquinas? Maquinário? Mecanicismo?
De que máquinas falamos...?
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Problemas :
1) Como o corpo dos seres vivos
superiores, levando em conta sua extrema
complexidade, consegue funcionar sem entrar
em colapso?
23/10/2011 Maria Thereza do Amaral 43
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Problemas :
2) Um relojoeiro pode analisar o funcionamento geral de um relógio, desmonta-lo para analisar suas partes, remontar e analisar novamente seu relógio.
Não podemos fazer isso com um ser vivo, nem para pesquisa e nem para a clínica.
Sempre que ‘desmontamos’ um ser vivo, extrapolamos o resultado para outros, ‘montados’.
Aqui o problema maior é quando se retira o sentido de ‘fazer analogia’ e se coloca o sentido de ‘igual’.
23/10/2011 Maria Thereza do Amaral 44
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Problemas :
3) Como medicar os seres vivos não só sabendo sua fisiologia, mas realmente levando em conta sua fisiologia – seus padrões de funcionamento, suas interações de órgãos, moleculares, celulares, bioquímicas ?
Como medicar levando em conta o que veio antes, o agora e o depois da patologia ?
23/10/2011 Maria Thereza do Amaral 45
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Problemas :
4) ‘Vida’ se deve à forças gerais, puramente físico-químicas, que atuam nos corpos pelas disposições ou combinações de matéria?
Ou as propriedades dessa vida são inexplicáveis fora da hipótese de ‘algo’, distinto da matéria (ou não...), atuando no ser vivo?
23/10/2011 Maria Thereza do Amaral 46
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Problemas :
5) O genótipo, mesmo apesar do quão profundamente o analisemos, não pode predizer o fenótipo atual, somente pode nos dar o conhecimento de um universo de possíveis fenótipos.
23/10/2011 Maria Thereza do Amaral 47
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23/10/2011 Maria Thereza do Amaral 48
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E...
Porque não usar o Vitalismo
como uma das maneiras de se olhar o ser vivo?
23/10/2011 Maria Thereza do Amaral 49
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O Vitalismo que se usa em Homeopatia é aquele integra um conjunto de sistemas usados, ao
longo da história, para explicar as funções nos corpos dos seres vivos.
E é importante lembrar o fato de que a fisiologiaque se aprende na faculdade funciona como
pressuposto, e ao mesmo tempo como padrão de pensamento, para a clínica.
23/10/2011 Maria Thereza do Amaral 50
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Para o Vitalismo, em um sentido amplo, os seres vivos têm um modo de ser qualitativamente
diferente da matéria bruta/inerte/inanimada.
Portanto, as leis que explicam um não são as mesmas que explicam o outro.
Em um sentido mais estrito, além da definição acima se acrescente o fato de ser atribuído ao ser vivo um
princípio constitutivo, operativo e conservativo.
23/10/2011 Maria Thereza do Amaral 51
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Pode-se talvez explicar setorialmente o funcionamento de partes do corpo por leis físico-químicas.
Mas não se pode explicar a vida.
Então as leis da física e da química são aplicáveis aos seres vivos?
Sim, mas há algo nos seres vivos, na matéria viva, que faz com que as manifestações dessas leis possam ser
diferentes das gerais, conforme sua necessidade fisiológica.
23/10/2011 Maria Thereza do Amaral 52
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Tanto se pode dizer que a física e a química geral ainda não chegaram ao grau de evolução
(complexidade) observada nos seres vivos, como se pode dizer que são diferentes.
Ou mesmo que são instrumentos de pesquisa para o estudo da matéria viva.
23/10/2011 Maria Thereza do Amaral 53
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O Vitalismo que usamos em Homeopatia tem alguns conceitos fundamentais:
1) Dinamismo (sempre dinâmico, sempre em movimento).
23/10/2011 Maria Thereza do Amaral 54
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O Vitalismo que usamos em Homeopatia usa alguns conceitos fundamentais:
2) Complexidade
O homem, o ser vivo, é complexo, pois nele ocorrem uma série de eventos ao mesmo tempo, coordenados, interagindo entre si, ao mesmo tempo.
E estas interações são imponderáveis.
Tem por conseqüência a diversidade, a realidade, a imprevisibilidade absoluta.
Ao mesmo tempo em que é um todo indissolúvel, é um ser semelhante, mas não igual aos demais.
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O Vitalismo que usamos em Homeopatia usa alguns conceitos fundamentais:
3) princípio vital ou energia vital ou força vital, que é o que torna um ser vivo.
É constitutivo (que constitui), operativo (que opera) e conservativo (que conserva) da vida, e atua como um ‘maestro’ do funcionamento do ser vivo.
23/10/2011 Maria Thereza do Amaral 56
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O Vitalismo que usamos em Homeopatia usa alguns conceitos fundamentais:
4) considera o ser vivo como uma unidade autônoma,
que é diferente da matéria bruta, que tem uma fisiologia e uma fisiopatologia que lhe é própria, com alterações tanto pontuais quanto ao longo do tempo em seu organismo.
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Um sistema autônomo, com características próprias e peculiares, que diferem dos objetos constituídos por matéria bruta, apesar de ser constituído por ela;
que continuamente está interagindo com seu meio ambiente (sistema aberto).
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É formado por características herdadas de seus pais e através deles, de seus antepassados; por características próprias; e por influência do meio ambiente, além de influências das interações de todos os anteriores.
Esta sua interação com o meio ambiente é o que o faz viver: ter sensações, crescer, adoecer, se curar. É o que possibilita sua dinâmica de vida.
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Muitas vezes, muito mais do que deveríamos, nos acostumamos com o que nos cerca, e não
indagamos mais.
Nosso objeto de trabalho, o paciente, é uma destas coisas.
Afinal, o que é vida?
23/10/2011 Maria Thereza do Amaral 60
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Por que a Homeopatia age também na
vida desse indivíduo e não só em sua
matéria bruta, que em boa parte o
compõe.
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A Homeopatia, quando se propõe a ser vitalista, olha do ser vivo não só a matéria que o
compõe, mas também aquilo que o faz estar vivo.
E trabalha terapêuticamente essas duas coisas, porque o medicamento homeopático
possibilita isso.
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Mas se o clínico não consegue, ou não quer, ver esses dois aspectos do ser vivo, ele continua
tratando só a matéria bruta de seu paciente, apesar de usar uma terapêutica
homeopática.
Então ele será sempre um clínico que usa a Homeopatia, mas não um homeopata.
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Sugestõesde
Leitura
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Sugestões de Leitura
• WAISSE-PRIVEN, S. . Hahnemann: Um Médico de seu Tempo. São Paulo: EDUC/FAPESP, 2005. v. 1. 131 p.
• WAISSE PRIVEN, S.I. . d & D: duplo Dilema. du Bois-Reymond e Driesch, ou a vitalidade do Vitalismo. 1a. ed. São Paulo: Educ; Fapesp, 2009. v. 1. 340 p.
• CIMINO, Guido, DUSCHENEAU, François. Vitalisms: from Haller to the Cell Theory. Proceedings of the Zaragoza Symposium XIXth International Congress of History of Science 22-29 August 1993, Firenze, Olschki, 1997.
23/10/2011 Maria Thereza do Amaral 65
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