pedagogias alternativas: a escola pode ser diferente?
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A proposta básica desta oficina, considerando seu caráter predominantemente iniciador, é apresentar outras formas de ensinar e aprender que, excepcionalmente, fogem as regras da escola tradicional, a qual frequentamos todos os dias. Trate-se de uma breve reflexão e introdução a experiências pedagógicas alternativas no Brasil e em outros países da Europa e América Latina. Além disso, pretende-se discutir se é mais importante separar o conhecimento em busca da especialização, ou se existe uma correlação entre os saberes. Para aprender e ensinar é preciso integrar, pois entre as partes e o todo há um eterno diálogo. Parafraseando Rubem Alves, é preciso fazer ciência fazer sentido, logo, o conhecimento tem que ser símbolo que ilumina o mundo e a vida, daí a primeira inspiração deste projeto.TRANSCRIPT
1 Possui graduação em Licenciatura Plena em Geografia pela Universidade Cruzeiro do Sul (2009) e Bacharelado em Geografia pela mesma instituição (2010). Atualmente é pesqui-sadora independente, professora da rede pública municipal de São Caetano do Sul – SP, EME Professora Alcina Dantas Feijão, e ingressante no curso de Pedagogia da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS).
Secretaria municipal
de Educação Centro de Capacitação dos Profissionais da Educação
PEDAGOGIAS ALTERNATIVAS: A ESCOLA PODE SER DIFERENTE?
Professora Catarina Troiano1
Pedagogias alternativas: a escola pode ser diferente?
Trate-se de propor uma breve reflexão e introdução às experiências pedagógicas e metodologias alternativas de ensino-aprendizado praticadas na
atualidade no Brasil e em outros países da Europa e América Latina.
apresentar outras formas de ensinar
e aprender
Proposta básica desta oficina
PRÁTICAS DIFERENCIADAS DA
escola tradicional
Pedagogias alternativas: a escola pode ser diferente?
O que é mais importante
Separar ou integrar o conhecimento em busca da especialização e do saber?
Para aprender e ensinar é preciso integrar, pois entre as partes e o todo há um eterno diálogo (MORIN, 2011, [1999]). Parafraseando Rubem Alves, é preciso fazer ciência fazer sentido, logo, o conhecimento tem que ser
símbolo que ilumina o mundo e a vida, daí a primeira inspiração deste projeto.
Abordar as pedagogias alternativas e as novas experiências de ensino-aprendizado
OBJETIVO
Pedagogias alternativas: a escola pode ser diferente?
Pedagogias alternativas: a escola pode ser diferente?
Alice e o Gato de Cheshire, ilustrações originais de John Tenniel, publicadas na primeira edição da obra.
QUAIS OS OBJETIVOS DO PROCESSO DE
ENSINO E APRENDIZAGEM?
ONDE PRETENDEMOS CHEGAR?
— Gato de Cheshire [...], poderia me dizer, por favor, que caminho devo tomar para ir embora daqui? — Depende bastante de para onde você quer ir — respondeu o Gato. — Não me importa muito para onde — disse Alice.
— Então não importa que caminho tome — disse o Gato. — Contanto que eu chegue a algum lugar — Alice acrescentou à guisa de explicação. — Oh, isso certamente irá conseguir — afirmou o Gato — desde que ande o bastante.
Lewis Carrol, Alice no país das
maravilhas, 1865.
Pedagogias alternativas: a escola pode ser diferente?
O ato de ensinar e aprender se dá a cada momento, de formas variadas e em todos os lugares, pois:
A natureza humana não é dada ao homem, mas é por ele produzida sobre a base da natureza biofísica.
Consequentemente, o trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a
humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens. (SAVIANI, 2008, p. 07) .
Daí a importância e relevância dos estudos das práticas pedagógicas para a educação, que através do conhecimento científico, busca trazer a luz aspectos para contribuir para o pleno desenvolvimento das pessoas.
Pedagogias alternativas: a escola pode ser diferente?
Breve história da Educação: mudando paradigmas na educação, por Sir Ken Robinson
O fracasso escolar no Brasil (PATTO, 1992)
VIRADA DO SÉCULO XIX PARA O XX
Ciência Eugenia, que baseou-se na "hierarquia das raças humanas" (SCHWARCZ, 1993) para indicar a incapacidade de certos indivíduos de continuar no sistema escolar.
DOS ANOS DE 1930 ATÉ A DÉCADA DE 1970
Razões biopsicológicas, isto é, problemas cognitivos e motoros explicavam a derrota do rendimento escolar e a evasão.
DESSE PERÍODO, ATÉ OS NOSSOS DIAS
A teoria da Carência Cultural ou Diferença Cultural, a qual explicava que as faltas de condições materiais e intelectuais seriam as principais causas do choque entre as propostas da escola e aqueles que desistiam dela.
Pedagogias alternativas: a escola pode ser diferente?
Em mais de um século de vivência escolar, a
percepção que se mantém é a de que todos aqueles
que não se adaptam a esta instituição é que são os
culpados de seu fracasso, nas teorias e análises de
destaque a ESTRUTURA DO SISTEMA DE ENSINO NÃO É
QUESTIONADA. Pelo contrário, criou-se no
senso comum, a partir do pensamento científico, a ideia de que é diferente ensinar ricos e pobres, e mais, que a família e os estudantes é que são os
únicos responsáveis pelo sucesso escolar (PATTO, 1992).
OS CULPADOS PELO DESINTERESSE SÃO OS ESTUDANTES,
NÃO A ESTRUTURA ESCOLAR.
Pedagogias alternativas: a escola pode ser diferente?
Excursões a museus, bibliotecas, fábricas, entre
outros lugares com potencial empírico na
formação dos estudantes.
Francisco Ferrer y Guardia (1859-1909).
ESCOLAS ANARQUISTAS
Século XX
Em 13 de outubro de 1909, o educador Francisco Ferrer y
Guardia foi acusado de ter sido o mentor intelectual da revolta
popular espanhola e assassinado a mando do Estado e da Igreja.
Escola Moderna de Barcelona, 1901
sistematização das experiências
pedagógicas de campo
Práticas alternativas
Pedagogias alternativas: a escola pode ser diferente?
Escola Moderna número 1 de São Paulo
Pedagogias alternativas: a escola pode ser diferente?
Vivência pedagógica significativa e
dinâmica
Valorizacão da atuacão do estudante pesquisador e do
professor enquanto mediador do conhecimento
O meio é um
verdadeiro
ambiente de
aprendizagem
Além dos muros da escola
Pedagogias alternativas: a escola pode ser diferente?
Aprofundar essas temáticas em sala de aula desencadeava boas situações de aprendizado de leitura e escrita.
“Passeios” com os estudantes pela região de
Bar-sur-loup, na França
Século XX Célestin
Freinet (1896-1966)
ampliar a vivência
experimentar
A investigação da cidade, tanto do meio urbano quanto do meio rural, levantava temas de real interesse para seus educandos.
Escola Nova
Aula passeio
JORNAL
FICHÁRIO COLETIVO
Percebeu o desinteresse
de seus alunos
Pedagogias alternativas: a escola pode ser diferente?
Século XX John Dewey e Celestin Freinet Anísio Teixeira Manoel Bergström Lourenço Filho Monteiro Lobato
Instituições periescolares (SOARES, 2007)
O movimento era inspirado em
impulsos críticos, radicais, sedento
por mudanças estruturais, ativista
e internacional.
Defendia a progressiva autonomia da criança
estimulando o desenvolvimento de atividades lúdicas, a
imaginação e a leitura livre ao invés da orientada.
A ação e a experimentação eram o motor do
processo de aprendizagem.
(TEIXEIRA, 1933)
Escola Nova
(década de 1930)
Estudo do próprio meio
escolar (FREINET, 1969)
Ensino público e de qualidade
Práticas extramuros da escola
Associação de Pais e Mestres Bibliotecas Municipais Cinema Educativo Teatro e Museus
Pedagogias alternativas: a escola pode ser diferente?
A relacão que construímos com o meio está repleta
de possibilidades de
APRENDIZAGEM
ç
“[...] a gente aprende no pé”.
Ariovaldo Umbelino de Oliveira, 1991, p. 144.
Pedagogias alternativas: a escola pode ser diferente?
Julio Verne levou-me a Humboldt, e depois à Geografia e as demais ciências físicas e sociais. Foi o aperitivo. Entreabriu-me as cortinas do mundo como coisa viva, pitoresca, composta de paisagens e dramas. De posse dessa visão, e esporeada pela imaginativa, a inteligência “compreendeu e quis saber”.
(LOBATO, 1946 [1923], p. 8. Entre aspas, grifo do autor).
"desliteraturizar a literatura" Despertar o
interesse pela leitura a partir do
conhecimento. Da experiência prática, vivida.
(SOARES, 2007).
O "truque" para atrair o público infantil
Gabriel Jules Verne, “A volta ao mundo em 80 dias”
Lobato fez sua primeira "viagem ao redor do mundo" com este autor. Em Mundo da Lua [1923], escreveu como Verne havia chamado sua atenção para o conhecimento:
Monteiro Lobato
O ENSINO e a literatura: aprender e viajar
A variedade de cores e ilustrações está presente em
todas as obras desta coleção, que foi especialmente desenvolvida para
crianças.
As concepções de Lobato sobre as origens históricas dos problemas sociais e econômicos são passadas para as crianças através da transmissão/aquisição do conhecimento das ciências e das artes e suas diversas linguagens e estilos: tais
características possuem presença marcante da Escola Nova.
Fonte: Acervo da BIML, São Paulo, 2010.
O ENSINO e a literatura: aprender e viajar
A sala de aula pode ser do tamanho do
mundo!
escola como um instrumento de renovação social
Biblioteca pedagógica brasileira década de 1930
A história se passa na década de 1940, Catarina Roque é uma professora com
práticas pedagógicas consideradas “avançadas” para sua época.
VONTADE DE ENSINAR E APRENDER
AMOR
ENTUSIASMO ESTUDO DO MEIO
CRIATIVIDADE LÚDICO
Método Montessori
essência de UM NOVO paradigma educacional
EDUCAÇÃO VIVA E ATIVA
1. Salas de aula com crianças de idades entre 3 e 6 anos 2. Liberdade para o aluno escolher entre as atividades
propostas 3. Blocos ininterruptos de trabalho, em média 3 horas 4. Um modelo construtivista, onde as crianças
aprendem trabalhando com os materiais ao invés de instruções diretas
5. Materiais educacionais especializados, desenvolvidos por Maria Montessori e seus colaboradores
6. Liberdade para movimentar-se dentro da sala de aula
pedagogia construtivista
ESCOLA NOVA Equilíbrio entre liberdade e disciplina
Foi educadora, médica, pedagoga e feminista italiana.
Maria Montessori ✩1870 - ✝1952
Pedagogias alternativas: a escola pode ser diferente?
Pedagogia Waldorf
É uma pedagogia que tem como ponto de partida o
conhecimento da criança e de seu desenvolvimento em
diversos aspectos. Embasada na concepção de ser humano e mundo desenvolvida
pelo filósofo austríaco Rudolf Steiner Waldorf (1861-1925), essa pedagogia tem como objetivo o
cultivo das potencialidades individuais. Leva em
consideração a diversidade cultural e se compromete com
princípios éticos humanos amplos e gerais.
Antroposofia é a "ciência espiritual"
Relação entre fé e ciência e a busca pela verdade
“Qual é a meta do homem na vida? A resposta do monismo é: aquela
que ele dá a si mesmo. Minha missão na vida não é previamente determinada, mas é aquela que eu escolho. Não entro na vida com um
caminho já traçado” (STEINER, 2000, p. 129).
Pedagogias alternativas: a escola pode ser diferente?
Pedagogia Waldorf
Organizada a partir de um profundo conhecimento do ser humano, a educação Waldorf
fundamenta-se na Antroposofia.
Pedagogias alternativas: a escola pode ser diferente?
A Logosofia tem seu próprio método de conhecimento interno e
propõe uma pedagogia que considera as conexões entre
experiências e valores pessoais como ponto de partida para a aprendizagem e o crescimento.
PECOTCHE GONZÁLEZ ✩1901 - ✝1963
Grande importância é dada para o que
acontece na vida de cada estudante.
Argentina
Quanto antes se aprende, mais rápido e
melhor se aprende
Concepção do sujeito bio-psico-espiritual
Originalidade Individualidade
Do ser
TRANSFORMAÇÃO
Pedagogia logosófica
parte de uma compreensão
filosófica do homem como um ser
espiritual
Respeita as fases de crescimento
Pedagogias alternativas: a escola pode ser diferente?
A Educação em casa ou sem educação escolar, é um movimento que se tornou popular nas últimas
décadas, mas ao contrário dos outros, não é uma instituição. A Home-schooling fornece uma
alternativa para a instituição da escola, e acredita que o melhor ambiente para a educação está em casa.
Ensino doméstico ou domiciliar
Home-Schooling
1. Realizado em casa e os tutores ou professores são pessoas da própria família ou comunidade, regra geral os pais.
2. Este ensino pode ou não ser auxiliado por uma escola, que fornece explicações para os pais-tutores, ou um ambiente social para que a criança possa passar algumas horas da semana com outras crianças da mesma idade que frequentam a escola.
3. Encontros de home-schoolings 4. O currículo pode ser dirigido, sendo bastante semelhante ao
existente nas escolas, ou os pais-tutores podem seguir um currículo livre, ou mesmo a ausência de currículo, permitindo à criança que aprenda de forma auto didática.
1977
Crescendo sem a escolarização
educador americano John Holt (1923–1985)
Revista Growing Without Schooling
unschooling ("des-escolarizar")
Pedagogias alternativas: a escola pode ser diferente?
Educação Popular
Paulo Freire cunhou o termo EDUCAÇÃO BANCÁRIA, para descrever o sistema de ensino
alienante, onde os jovens são vistos como produtos incompletos, onde o adulto impõe seu olhar, seu
conhecimento, sua visão do Banco Mundial. Freire propõe uma pedagogia que se centra na vida do sujeito, o jovem. Aprender com as experiências,
as experiências de nossas histórias pessoais,
desenvolvendo uma PEDAGOGIA DA LIBERTAÇÃO, a qual os sujeitos são
responsáveis pelo seu próprio ser e guiam seu próprio destino.
PEDAGOGIA DA LIBERTAÇÃO
Paulo freire ✩1921 - ✝1997
Ao propor a escola como o lugar da ciência e, partindo da premissa de que o conhecimento é um processo coletivo
ao qual, todos fazem parte e por isso devemos compartilhar sua organização, entendimento e
compreensão, construiremos uma escola que desperte o interesse de seus alunos e que garanta o sonho, a poesia, a
dúvida e a liberdade de criação! (FREIRE, 1996).
Pedagogias alternativas: a escola pode ser diferente?
Quebrar com o modelo de
educação bancária
"Eis aí a concepção “bancária” da educação, em que a única margem de ação que se oferece aos
educandos é a de receberem os depósitos, guardá-los e arquivá-los. [...] Na visão
“bancária” da educação, o “saber” é uma doação dos que se julgam sábios aos que
julgam nada saber. Doação que se funda numa das manifestações instrumentais da ideologia da opressão – a absolutização da ignorância,
que constitui o que chamamos de alienação da ignorância, segundo a qual esta se encontra
sempre no outro“ (FREIRE, 1987, p. 58-59).
Pedagogias alternativas: a escola pode ser diferente?
UMA ESCOLA DIFERENTE?
Quando? 24/10/2013, quinta-feira.
Qual horário? Das 10:30 às 17:00.
Quanto? R$ 25,00
OBS: Trata-se do valor do almoço (R$ 10,00) e da passagem (R$ 15,00), ônibus que terá seu ponto de saída e chegada na EME Professora Alcina Dantas Feijão.
A dinâmica de visitação consistirá em: 1 – Almoço + Recepção. 2 – Visitar o espaço acompanhado por educandos. 3 – Observar os diferentes espaços de aprendizagem (sem interferir no trabalho das crianças e educadores). 4 – Roda de conversa com um dos educadores do Projeto (eventualmente outros educadores e/ou educandos podem participar).
Estamos formando um grupo de 30 pessoas, entre estudantes e professores, para visitar o projeto
Âncora em Cotia, que tem a finalidade de educar para a cidadania ativa, solidária e responsável, em parceria com a escola, a família e a comunidade.
Por que é preciso repensar a reforma e reformar o pensamento por uma escola livre.
COTIA – SP PROFESSOR
JOSÉ PACHECO
A educação é por definição INTEGRAL à medida que deve atender a todas as dimensões do desenvolvimento humano.
VILA DAS AVES, PORTUGAL
Comunidades de aprendizagem
Pedagogias alternativas: a escola pode ser diferente?
Práticas Pedagogias
alternativas
Não existe um único método
adequado, mas a possibilidade de se recriar e reinventar
novas práticas a cada momento.
Pedagogias alternativas: a escola pode ser diferente?
valorizar a diversidade cultural
Elemento que pode acrescentar experiência e aprendizado
formação da cidadania participativa
e crítica
agir e pensar sobre a
realidade
Transformar
Construção de uma
sociedade mais justa
Processo histórico social
educação
ciência
Pedagogias alternativas: a escola pode ser diferente?
conhecimento científico
Conhecimento da realidade
escolar
redução das desigualdades
educacionais e sociais + =
Sobre o que é possível realizar e construir em cada comunidade escolar orientações
Currículo
planejado e elaborado
Realidade concreta
Práticas no/do ambiente escolar
Reflexões e pesquisas teóricas
escola
Objeto de discussão
processo coletivo
Pedagogias alternativas: a escola pode ser diferente?
Se faz urgente reinventar as formas de ensinar e aprender, há muitas
experiências ricas e significativas pelo Brasil e pelo mundo que podem
contribuir para resignificar a escola e a educação, para inspirar outras
práticas com estruturas mais humanizadas e que respeitem o
tempo e a curiosidade de cada um (PACHECO, 2012).
Pedagogias alternativas: a escola pode ser diferente?
O filme foi produzido em 2012 de forma colaborativa e mostra mais de 45
experiências educativas alternativas, isto é, não convencionais, em oito países:
Espanha, Catalunha, Equador, Colômbia, Argentina, Uruguai, Chile e Peru. Além
de apresentar práticas e métodos diferenciados de ensino aprendizado.
A Educação Proibida
Quando sinto que já sei
O documentário registra práticas educacionais inovadoras que estão
ocorrendo pelo Brasil. A obra reúne depoimentos
de pais, alunos, educadores e profissionais de diversas áreas sobre a
necessidade de mudanças no tradicional modelo de
escola.
Antônio Abujamra entrevista o educador Rubem Alves Programa exibido em 3 de maio de 2011
A Educação que, nas palavras de Abujamra, anda tão “machucada”, foi o norte do trabalho de Rubem em vida. “Eu sou educador não por dar aula, eu sou educador por escrever”, disse ele. Responsável por publicações de crônicas, contos e ensaios
voltados para o público infanto-juvenil, Rubem deixa claro que seu maior interesse está nas pessoas, porque são elas que buscam pela aquisição de conhecimento e, por
isso, podem ser educadas.
Vídeos selecionados Mudando paradigmas na educação
A estrutura escolar – Pedagogia: cotidiano escolar
Trechos do filme: Uma professora muito maluquinha
Professor José Pacheco A Escola da Ponte e o Projeto Âncora
Ferrer y Guardia, uma vida para a liberdade
Colégio Logosófico - Enquanto ensina faz feliz
Por que Waldorf?
Pedagogias alternativas: a escola pode ser diferente?
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 14ª Ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
FREIRE, Paulo. Educação e mudança. 31ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1987, p. 58-59.
FREINET, Célestin. Para uma escola do povo: guia prático para a organização material, técnica e pedagógica da escola popular. Lisboa: Presença, 1969.
LOBATO, José Bento Monteiro. Mundo da lua. In: Obras completas. São Paulo: Brasiliense, 1946, [1923].
OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. A agricultura camponesa no Brasil. São Paulo: Contexto, 1991.
MORIN, Edgar. A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Tradução Eloá Jacobina. 19ª Edição. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011.
PACHECO, José. Dicionário de valores . 1ª Ed. São Paulo: Edições SM, 2012.
PATTO, Maria Helena Souza. A família pobre e a escola pública: anotações sobre um desencontro. In: Revista Psicologia USP, v. 3. São Paulo, p. 107-121, 1992.
SAVIANI, Dermeval. O Plano de Desenvolvimento da Educação: análise do projeto do MEC. In: Educação e Sociedade, Campinas, v. 28, n. 100 - Especial, p. 1231- 1255, out. 2007.
SCHWARCZ, Lília Moritz. O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil do século XIX. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
SOARES, Gabriela Pelegrino. Semear Horizontes: Uma história da formação de leitores na Argentina e no Brasil, 1915-1954. Minas Gerais: Editora UFMG, 2007.
TEIXEIRA, Anísio. Educação progressiva: uma introdução à filosofia da educação. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1933.
Referências bibliográficas e fontes de pesquisa
Pedagogias alternativas: a escola pode ser diferente?
OBRIGAda A TOD@S!
CATARINA TROIANO [email protected]
FIM Pedagogias alternativas: a escola pode ser diferente?
Pedagogias alternativas: a escola pode ser diferente?