pe . josé rafael solano durán
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ARQUIDIOCESE DE CURITIBA CAMPO LARGO - PR SEMANA TEOLÓGICA. 50 anos da Sacrosanctum Concilum. Pe . José Rafael Solano Durán. O PERCURSO. dezembro de1961 João XXIII anuncia a realização do Concílio outubro de 1962 aberta a primeira sessão dezembro de 1963 Paulo VI promulga a - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
Pe. José Rafael Solano Durán
ARQUIDIOCESE DE CURITIBACAMPO LARGO - PR
SEMANA TEOLÓGICA.
50anos da
Sacrosanctum Concilum
O PERCURSO
dezembro de1961 João XXIII anuncia a realização do Concílio
outubro de 1962 aberta a primeira sessão
dezembro de 1963Paulo VI promulga a
Sacrosanctum Concilium 2.147 votos a favor 19 votos contra
Capítulo 1 OS PRINCÍPIOS GERAIS PARA A REFORMA E OINCREMENTO DA LITURGIA
Capítulo 2O MISTÉRIO DA EUCARISTIA
Capítulo 3OS DEMAIS SACRAMENTOS E SACRAMENTAIS
Capítulo 4O OFÍCIO DIVINO
Capítulo 5O ANO LITÚRGICO
Capítulo 6A MÚSICA SACRA
Capítulo 7A ARTE SACRA E AS ALFAIAS
“Exulta o nosso espírito com este resultado. Vemos que se respeitou a escala dos valores e dos deveres: Deus em primeiro lugar; a oração, a nossa obrigação primeira; a Liturgia, fonte primeira da vida divina que nos é comunicada, primeira escola de nossa vida espiritual, primeiro dom que podemos oferecer ao povo cristão que junto a nós crê e ora; o primeiro convite dirigido ao mundo para que solte a sua língua muda em oração feliz e autêntica e sinta a inefável força regeneradora, ao cantar conosco os divinos louvores e as esperanças humanas, por Cristo, Senhor nosso e no Espírito Santo”.
Paulo VI
os precursores:
O MOVIMENTO LITÚRGICO
eO MAGISTÉRIO DO
PAPA PIO X(Tra le sollecitudini, 1903)
EM BUSCA DE UMA RESTAURAÇÃO DA LITURGIA
1947, Mediator Dei- Capta as intuições do Movimento Litúrgico...é a primeira iniciativa na direção do espírito da reforma.
1950, inicia o processo de reforma:- Reforma da Semana Santa- Missa Vespertina- Atenuação do jejum
Eucarístico
A EXPRESSÃODA REFORMALIT[URGICA
A RECUPERAÇÃO DA CENTRALIDADE
DO MISTÉRIO PASCAL
“A Liturgia da Igreja vai além da própria reforma conciliar, cujo objetivo, de fato, não era principalmente o de mudar os ritos e os gestos, mas sim renovar as mentalidades e colocar no centro da vida cristã e da pastoral a celebração do mistério pascal de Cristo.”
“ [...] “Esta obra da redenção humana e da perfeita glorificação de Deus da qual foram prelúdio as maravilhas divinas operadas no povo do Antigo Testamento, completou-a Cristo Senhor, principalmente pelo mistério pascal de sua sagrada paixão, ressurreição dos mortos e glorioso ascensão. Por este mistério, Cristo ‘morrendo na cruz, destruiu a nossa morte e ressuscitando recuperou a nossa vida’ (Missal romano, prefácio da páscoa)”.
Sacrosanctum Concilium 5
LITURGIA
POVO
LIT = laós
CELEBRAÇÃOLITÚRGICA
CELEBRAÇÃOLITÚRGICA
CRISTÃ
FAZERAÇÃOTRABALHOSERVIÇOOBRA
URGIA = ergon CELEBRAR =
. Tornar célebre festivo
inesquecívelmemorávelsolene
1078. Abençoar é uma ação divina que dá a vida e da qual o Pai é a fonte. A sua bênção é, ao mesmo tempo, palavra e dom («bene-dictio», «eu-logia»). Aplicada ao homem, tal palavra significará a adoração e a entrega ao seu Criador, em ação de graças.
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA - 1078
ABENÇOAR
bene + dictio
BENDIZER
dizer bem
BÊNÇÃOFonte: PaiEfeito: Vida
Deus nos abençoa
Nós“abençoamos”a Deus
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA - 1078
LITURGIA
POVO
LIT = laós
CELEBRAÇÃOLITÚRGICA
CELEBRAÇÃOLITÚRGICA
CRISTÃ
FAZERAÇÃOTRABALHOSERVIÇOOBRA
URGIA = ergon CELEBRAR =
. Tornar célebre festivo
inesquecívelmemorávelsolene
MISTÉRIO PASCAL
(Presidente): Na noite em que ia ser entregue, Jesus tomou o pão... e disse...Do mesmo modo, no fim da ceia, tomou o cálice... e disse....Fazei isto em MEMÓRIA de mim.Eis o mistério da fé!
(Povo:) Anunciamos, Senhor, a vossa mortee proclamamos a vossa ressurreição,Vinde, Senhor Jesus!
(ou:)
Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice,anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos vossa
vinda!
(Presidente): Celebrando, pois, a MEMÓRIA da morte e ressurreição de vosso Filho,
nós vos oferecemos, ó Pai, ... e vos agradecemos... e vos suplicamos...
Sinal profético(antecipação)
Evento fundador da Aliança(único e irrepetível)
Iteração (repetição) da ação ritual como sinal memorial
Páscoa judaica
Última ceia no Egito Ex 3,7-8; Ex 12,1-14.28Sinal profético + ordem de iteração
Passagem do Mar VermelhoO povo novo, livre da escravidão do Faraó - ‘comunidade de Israel.
rito anual da ceia pascal - com cordeiro, ervas amargas, pão ázimo.Cf. Ex 12,14, memorial= Aliança no sangue do cordeiro.
Páscoa cristã
Última ceia no cenáculoÚnica e irrepetível Sinal profético da morte de Jesus+ ordem de iteração
Morte e ressurreição de Jesus Hb 9,26-28; 10,10)
celebração eucarística dominical(Toda vez que... 1Cor 11,26)= Nova aliança no sangue do Cordeiro.
RECUPERAÇÃO DA LITURGIA COMO
FONTE e CUMEda vida eclesial
A Liturgia é simultaneamente a meta para a qual se encaminha a ação da Igreja e a fonte de onde emana toda a sua força.
Sacrosanctum Concilium 10
RECUPERAÇÃO DA LITURGIA COMO
FONTE PRIMEIRA
de espiritualidade
A Liturgia é a primeira e necessária fonte da qual os fiéis haurem o espírito verdadeiramente cristão.
Sacrosanctum Concilium 14 e 10
TRÊS FONTES DA ESPIRITUALIDADE CRSTÃ
A ORAÇÃO PESSOAL
A LITURGIA
A DEVOÇÃO
Sacrosanctum Concilium 12
Todavia, a vida espiritual não se limita unicamente à participação da sagrada Liturgia. O cristão, chamado para a oração comunitária, deve também entrar no seu quarto para rezar ao Pai (Mt 6,6); e até, segundo ensina o Apóstolo, deve rezar sem cessar. O mesmo Apóstolo nos ensina também a trazer sempre no nosso corpo os sofrimentos da morte de Jesus, para que a sua vida se revele em nossa carne mortal (cf 2Cor 4,10-11). É por esse motivo que no sacrifício da missa suplicamos ao Senhor que aceitando a oferta do sacrifício espiritual faça “de nós uma perfeita oferenda eterna”.
Sacrosanctum Concilium 12
Os atos de piedade do povo cristão, conquanto conformes às leis e normas da Igreja, são muito de se recomendar, principalmente, quando se fazem por ordem da Sé Apostólica.
Gozam também de especial dignidade os atos de piedade das igrejas particulares, que se realizam por disposição dos bispos, e segundo os costumes ou os livros legitimamente aprovados.
Importa, porém, ordenar esses atos de piedade, levando em conta os tempos litúrgicos, de modo que se harmonizem com a sagrada Liturgia, nela se inspirem, e a ela, por sua própria natureza muito superior, conduzam o povo cristão.
A LIGAÇÃO ENTRE
LITURGIA e VIDA
A Liturgia, pela qual, especialmente no sacrifício eucarístico, «se opera o fruto da nossa Redenção», contribui em sumo grau para que os fiéis exprimam na vida e manifestem aos outros o mistério de Cristo e a autêntica natureza da verdadeira Igreja, que é simultaneamente humana e divina, visível e dotada de elementos invisíveis, empenhada na ação e dada à contemplação, presente no mundo e, todavia, peregrina, mas de forma que o que nela é humano se deve ordenar e subordinar ao divino, o visível ao invisível, a ação à contemplação, e o presente à cidade futura que buscamos.
Sacrosanctum Concilium 2
DA ASSISTÊNCIA MUDA E PASSIVA À
PARTICIPAÇÃO ATIVA
de todo Povo de Deus
“É desejo ardente na mãe Igreja que todos os fiéis cheguem àquela plena, consciente e ativa participação nas celebrações litúrgicas que a própria natureza da Liturgia exige e que é, por força do Batismo, um direito e um dever do povo cristão, ‘raça escolhida, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido’ (1 Ped. 2,9; cfr. 2, 4-5). Na reforma e incremento da sagrada Liturgia, deve dar-se a maior atenção a esta plena e ativa participação de todo o povo”.
Sacrosanctum Concilium 14
o grande objetivo da reforma litúrgica:
A PARTICIPAÇÃOATIVA
INTERIORCONSCIENT
E FRUTUOSAPLENA
DIREITO e DEVER do cristão batizado
“as celebrações pertencem a todo corpo da igreja, influem sobre ele e o manifestam; mas atingem a cada um de seus membros de modo diferente, conforme a diversidade de ordens, ofícios e da participação atual efetiva”.
Sacrosanctum Concilium 26
“Em todas as celebrações litúrgicas, ministro e fiéis, no desempenho de sua função, façam somente aquilo e tudo aquilo que convém à natureza da ação, de acordo com as normas litúrgicas”.
Sacrosanctum Concilium 28
PERTENCEM A toda Igreja
INFLUEMSobre a Igreja
MANIFESTAMA IGREJA
ATINGEMA CADA UM CONFORME :- diversidade de ordens e ofícios- Participação efetivaAS
CEL
EBRA
ÇÕES
LI
TÚRG
ICAS
DA CAUSALIDADE À
SIGNIFICATIVIDADE
dos sinais sensíveis
Com razão se considera a Liturgia como o exercício da função sacerdotal de Cristo. Nela, os sinais sensíveis significam e, cada um à sua maneira, realizam a santificação dos homens; nela, o Corpo Místico de Jesus Cristo - cabeça e membros - presta a Deus o culto público integral.
Sacrosanctum Concilium 7
Para chegar a essa eficácia plena, é necessário que os fiéis se acerquem da sagrada Liturgia com disposições de reta intenção, acompanhem com a mente as palavras, e cooperem com a graça divina para não recebê-la em vão (cf. 2Cor 6,1). Por isso, é dever dos sagrados pastores vigiar para que, na ação litúrgica, não só se observem as leis para a válida e lícita celebração mas que os fiéis participem dela com conhecimento de causa, ativa e frutuosamente.
Sacrosanctum Concilium 11
Sacramento
Sinal Sensível Realidade Invisível
sentido teológico-litúrgico
PENSAR (racionalidade)
atitude interiorSENTIR
(afetividade)
AUTENTICIDADE
gesto corporalFAZER
(corporeidade)
A SACRAMENTALIDADE DA PALAVRA DE DEUS
PROCLAMADA NA LITURGIA
[...} Cristo está presente na sua Palavra, pois é Ele que fala ao ser lida na Igreja a Sagrada Escritura [...].
Sacrosanctum Concilium 5
DO FIXISMO À ADAPTAÇÃO
dos ritos
Não é desejo da Igreja impor, nem mesmo na Liturgia, a não ser quando está em causa a fé e o bem de toda a comunidade, uma forma única e rígida, mas respeitar e procurar desenvolver as qualidades e dotes de espírito das várias raças e povos. A Igreja considera com benevolência tudo o que nos seus costumes não está indissolu-velmente ligado a superstições e erros, e, quando é possível, mantém-no inalterável, por vezes chega a aceitá-lo na Liturgia, se se harmoniza com o verdadeiro e autêntico espírito litúrgico.
Sacrosanctum Concilium 37
O IMPERATIVO DA
FORMAÇÃO LITÚRGICAdo clero e do Povo
Não há qualquer esperança de que tal aconteça, se antes os pastores de almas se não imbuírem plenamente. do espírito e da virtude da Liturgia e não se fizerem mestres nela, é absolutamente necessário que se providencie em primeiro lugar a formação litúrgica do clero.
Procurem os pastores de almas fomentar com persistência e zelo a educação litúrgica e a participação ativa dos fiéis, tanto interna como externa, segundo a sua idade, condição, gênero de vida e grau de cultura religiosa, na convicção de que estão cumprindo um dos mais importantes múnus do dispensador fiel dos mistérios de Deus. Neste ponto guiem o rebanho não só com palavras mas também com o exemplo.
Sacrosanctum Concilium 14 e 19
ESTREITAMENTO DA RELAÇÃO ENTRE
CATEQUESE E LITURGIA
para o bem da participação do Povo de Deus
Procure-se também inculcar por todos os modos uma catequese mais diretamente litúrgica.
Sacrosanctum Concilium 35
A REFORMA DO
ANO LITÚRGICO
O mistério de Cristo se desdobra por todo o ciclo anual, desde a sua Encarnação e Nascimento até a Ascensão, Pentecostes e à expectativa da feliz esperança e da vinda do Senhor.
Relembrando assim os mistérios da Redenção, a Igreja coloca os fiéis em contato com a riqueza das virtudes e méritos do seu Senhor, que se torna de certa maneira presente a todo os tempos, e lhes abre o acesso à plenitude da graça da salvação.
Sacrosanctum Concilium 102
UM NOVO ESTATUTO PARA
MÚSICA RITUALna Liturgia
A tradição musical da Igreja é um tesouro de inestimável valor, que excede todas as outras expressões de arte, sobretudo porque o canto sagrado, intimamente unido com o texto, constitui parte necessária ou integrante da Liturgia solene. Não cessam de a enaltecer, quer a Sagrada Escritura, quer os Santos Padres e os Romanos Pontífices, que ainda recentemente, a começar em S. Pio X, vincaram com mais insistência a função ministerial da música sacra no culto divino. A música sacra será, por isso, tanto mais santa quanto mais intimamente unida estiver à ação litúrgica, quer como expressão delicada da oração, quer como fator de comunhão, quer como elemento de maior solenidade nas funções sagradas. A Igreja aprova e aceita no culto divino todas as formas autênticas de arte, desde que dotadas das qualidades requeridas.
Sacrosanctum Concilium 112
NOVA TEOLOGIA PARA O
ESPAÇO SAGRADOna Liturgia
“Ao promoverem uma autêntica arte sacra, prefiram os Ordinários à mera suntuosidade uma beleza que seja nobre [...] “Na construção de edifícios sagrados, tenha-se grande preocupação de que sejam aptos para lá se realizarem as ações litúrgicas e que permitam a participação ativa dos fiéis.”
Sacrosanctum Concilium 124
Fim