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MANUAL
DE
PRÓTESE FIXA
MANUAL DE PRÓTESE FIXA
SÉRIE: MANUAIS DE PRÓ TESE O DO NTO LÓ GICA
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INDICE
Materiais e Equipamentos 05
Materiais e Técnicas de Moldagem 07
Vazamento de Modelos 08
Montagem em Articulador 17
Enceramento 20
Preparo de Troquel 23
Inclusão 25
Fundição 27
Restaurados 37
Coroa Veneer 53
Coroas de Jaqueta 56
Enceramento Diagnóstico 64
Restauração Provisória 66
Ponte Fixa 68
Solda 75
Núcleo 80
Bibliografias 85
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SÉRIE: MANUAIS DE PRÓ TESE O DO NTO LÓ GICA
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MATERIAIS E TÉCNICAS DE MOLDAGENS
EM PRÓTESE FIXA
A moldagem é um conjunto de operações clínicas com o objetivo de
reproduzir negativamente a cavidade bucal. Dependendo do material utilizado a
moldagem poderá ser rígida ou elástica. Os materiais mais utilizados em prótese
fixas são aqueles que, ao serem retirados da boca, apresentam-se elásticos.
Destes modelos de dentes e estruturas adjacentes pode-se obter o modelo que é
a reprodução positiva da boca.
Para que a restauração possa ser feita com precisão, o modelo de gesso
deve representar uma duplicação a mais exata possível do dente preparado. Isto
significa obter uma moldagem isenta de distorções, que deve preencher os
seguintes requisitos:
Deve ser uma duplicação exata do dente, incluindo a área de preparo e
suficiente superfície de dentes não preparada, para permitir ao dentista e ao
protético visualizar com segurança a localização e configuração da linha de
término.
Os dentes e tecidos vizinhos ao dente devem ser exatamente reproduzidos
para permitir uma boa articulação do modelo e o contorno adequado da
restauração.
O molde do preparo não deve apresentar bolhas de ar, especialmente na
área da linha de término.
CONFECÇÃO DE TROQUÉIS
Troquel:
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É o modelo individual do dente preparado sobre o qual será esculpido o
padrão de cera.
Função do Troquel:
1 – Permitir que se tenha acesso às áreas proximais e de vedamento
periférico.
2 – Assegurar a adaptação íntima do padrão de cera e da futura
restauração metálica fundida na área marginal (linha de término do preparo).
Sistemas Básicos de Troquel:
1 – Troquel isolado (primeiro vazamento).
2 – Troquel removível – pinos maciços.
Característica do Troquel:
1 – Podem ser confeccionados em pinos ou totalmente em gesso (maciço).
2 – Deve possuir um cabo de aproximadamente 2,5 cm.
3 – Seus contornos devem assemelhar-se aos de um dente natural.
4 – Sua linha de término deve ser acentuada com lápis.
Os Troquéis podem confeccionados com:
1 – Gesso pedra especial.
2 – Cimento de silicato.
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O cabo de um troquel deve possuir comprimento suficiente para ser manuseado
com facilidade devendo, para isso, medir cerca de 2,5 cm.
Os contornos de um troquel devem ser semelhantes
aos de um dente natural.
Observações sobre pinos para confecção de troquel
Os pinos para troquel são encontrados no mercado odontológico em vários
formatos e materiais. Os mais utilizados são os pinos metálicos, podendo ser
simples e de vários tamanhos (de acordo com o dente preparado). São
indicados para dentes anteriores ou posteriores. Ou duplos, sendo sua utilização
e posicionamento a critério particular de cada profissional. São mais indicados
para dentes posteriores.
VAZAMENTO DE MODELOS
INTRODUÇÃO:
O modelo de trabalho é o mais importante ponto de base para a execução
dos trabalhos protéticos, é sobre ele que todos os passos técnicos devem ser
executados. Para tanto, deve ser obtido com um material capaz de reproduzir
com fidelidade a anatomia das áreas bucais a serem tratadas. Quase que
universalmente, os gessos dentais tem sido o material requisitado para este fim,
por apresentarem fácil manipulação e características favoráveis às finalidades
específicas a que se destinam.
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VAZAMENTO DE MODELOS COM TROQUÉIS REMOVÍVEIS
A superfície do modelo de trabalho e a superfície do troquel deve m
apresentar-se duras o suficiente para resistir à abrasão durante a confecção do
padrão de cera. Portanto, para a confecção do modelo de troquel, deve-se usar
um gesso especial extra-duro.
São estes os procedimentos laboratoriais executados durante a confecção
do modelo com troquel:
1 – Equipamentos, materiais e instrumentais devem estar sempre no local de
vazamento, limpos e secos.
2 – De posse da moldeira com o molde deve-se analisar bem os preparos,
verificando e os mesmos foram copiados com exatidão.
3 – Fazer a descontaminação do molde.
4 – Eliminar a tensão superficial, quando necessário.
5 – Antes de usar o gesso, misturar suas partículas no recipiente.
6 – Marcar com um lápis cópia os locais onde serão colocados os pinos.
7 – Manipular o gesso especial, respeitando a indicação da relação água/pó
recomendada pelo fabricante.
8 – Observar o tempo de manipulação e a consistência do gesso.
9 - Retirar o gesso do recipiente com uma colher bem seca.
10 – Manipular o gesso no gral, trazendo-o para a borda do mesmo e vibrar
suavemente até depositá-lo no fundo.
11 – Manter o gral encostado no vibrador, durante o vazamento.
12 – Colocar pequena quantidade de gesso especial, manipulado sob vibração
mecânica, com o auxílio de um pincel ou gotejador nos dentes preparados.
Observar o gesso correr nos preparos, até que cubra somente a área dentada, o
suficiente para se fazer o preparo do troquel.
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13 – Durante este procedimento deve-se atentar bem para a área de preparo, a
qual deve estar isenta de bolhas de qualquer natureza, observando o
posicionamento do dente preparado a fim de se localizar os pinos do troquel.
14 – Pequenas retenções deverão ser confeccionadas fora da área de troquel,
de modo que o desprendimento do restante do dente não preparados, quando os
troquéis forem seccionados.
15 – Posicionar os pinos na área de preparo, antes que o gesso tome a presa
final, o que poderia ocasionar a fratura do modelo nesta região.
16 – O posicionamento dos pinos pode ser feito manualmente ou
mecanicamente, ficando um passo discutível. A face lisa do troquel deverá ser
direcionada para a mesial ou distal do preparo a fim de facilitar a secção do
troquel.
17 – Uma vez que o gesso especial tomou presa, deve-se isolar com vaselina
líquida a região de gesso em volta do pino de troquel. Deixar secar e isolar
novamente. Nunca usar isolante de película ou pastoso.
18 – Colocar uma bolinha de cera utilidade em cima de cada pino.
19 – Manipular o gesso pedra respeitando a indicação do fabricante, quanto à
relação de água/pó, e colocar sobre o gesso especial cobrindo o molde. Não
usar vibrador para este procedimento.
20 – Fazer as devidas retenções para montagem no articulador.
21 – Colocar as moldeiras sobre uma área plana, sem vibração, durante a presa.
22 – Marcar tempo de presa recomendada pelo fabricante.
23 – A moldeira não deve ser tocada nem movida de lugar, antes da presa final
do gesso.
24 – Limpar equipamentos, instrumentais e pias imediatamente após o uso.
25 – O armazenamento do gesso deve ser feito em recipientes vedados, à prova
de água, e em local seco.
Obs.: Fazer o vazamento do modelo antagonista, caso tenha área de preparo,
seguindo os mesmos passos acima citados. Os troquéis só devem ser
seccionados após a confecção do padrão de cera.
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Amostra de um vazamento de gesso em
modelo com troquel: o posicionamento
de pinos e confecção das retenções
devem ser feitas antes da presa do
gesso.
Modelo de trabalho retirado do molde após sua
presa final.
TROQUELIZAÇÃO TIPO DIE-CAST
1 – Se necessário, fazer a duplicação do modelo de trabalho observando bem a
região do preparo, que deve estar isenta de bolhas.
2 - Marcar os dentes preparados com lápis cópia (locais onde serão colocadas
as retenções).
3 – Manipular gesso especial e preencher o molde, no vibrador, somente até
cobrir os dentes, fazendo retenções mecânicas nos dentes que foram preparados
e entre os preparos (vazar com auxílio do gotejador).
4 – Não tocar até tomar a presa. Final.
5 – Retirar delicadamente o modelo do molde e observar o seu posicionamento
no troquelizador tipo Die-Cast (retirar alguma interferência, se necessário).
6 – Hidratar o modelo vazado.
7 – Preencher o interior do Die-Cast com gesso (pedra ou pedra especial),
conforme a orientação do professor. Posicionar o modelo de gesso especial
sobre o mesmo pressionando-o suavemente para não cobrir o colo e os dentes.
8 – Dar acabamento ao gesso
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9 – Aguardar a presa final.
Obs.: Quanto mais tempo o gesso tomar presa, mais fácil será sua remoção do
troquelizador.
RELAÇÃO – ÁGUA / GESSO
A – Modelo total gesso especial . . . 19 ml x 80 grs.
B – Modelo total gesso pedra . . . . . 30 ml x 90 grs.
C – Modelo total gesso esp. c/preparo removível . . 11 ml x 40 grs.
D – Complemento total gesso pedra removível . 17 ml x 50 grs.
E – Modelo parcial gesso pedra . . . 08 ml x 20 grs.
F – Modelo parcial gesso esp. c/preparo removível . 03 ml x 10 grs.
G – Complemento parcial gesso pedra removível .. . . 05 ml x 15 grs.
H – Modelo para metálico cerâmica ( especial) .. 10 ml x 31 grs.
I – Muflo número 3 (gesso pedra ou comum) ..... 15 ml x 45 grs.
J – Montagem em articulador total (gesso pedra). . . 1a parte = 17 ml.
K – . . . . . . . . . . . . . . . ............................. . . . . . . . 2a parte = 17 ml.
L – Montagem em articulador parcial (gesso pedra) . . . . . = 14 ml.
UTILIDADE DOS MATERIAIS DE MOLDAGEM
ALGINATO: (irreversíveis)
Possuí uma reprodução regular, indicando que os detalhes e os pormenores
serão reproduzidos menos satisfatoriamente, pois isto, é uti lizado durante a
moldagem anatômica em Prótese Total, Prótese Parcial Removível e Prótese
Fixa para se obter modelos de estudos.
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É um hidrocolóide (algas marinhas) porém irreversível, é o único material de
moldagem usado pelo técnico em Prótese Dental, cuja finalidade no laboratório é
a reprodução de modelos.
ELASTÔMEROS: (elásticos)
Podem também ser chamado de materiais à base de borracha.
CLASSIFICAÇÃO:
Materiais elásticos e
Reação química irreversível.
CARACTERÍSTICAS:
Apresenta grande elasticidade, é um material não aquoso e borrachóide.
Quimicamente existem:
Polissulfetos, silicones e poliéster.
As alterações dimensionais são menores que as dos hidrocolóides, é mais
resistente.
APRESENTAÇÃO:
Pasta/pasta e
Pasta/líquido.
INDICAÇÃO:
Moldagem de áreas retentivas, áreas dentadas.
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