papel da escola nas dificuldades de aprendizagem
TRANSCRIPT
Papel da escola nas
dificuldades de aprendizagem
Gabriel BritoPedagogo com especialização em Psicopedagogia, Doutorando e Mestre em
Distúrbios do Desenvolvimento pela Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Pesquisador do grupo neuropsicologia infantil – UPM
Membro do Instituto abcd
Perguntas Norteadoras
• Como distinguir dificuldade de aprendizagem de transtornode aprendizagem e quando é responsabilidade da escolaintervir?
• Quais os principais pilares do Desenho Universal daAprendizagem?
• 3) Quais pressupostos do modelo RTI garantem maior eficáciana identificação e remediação das dificuldades outranstornos de aprendizagem?
APRENDIZAGEM
Processos funcionais e
neuroquímicos envolvidos
nas modificações do Sistema
Nervoso Central, modulando
a plasticidade cerebral
através de fatores intrínsecos
e extrínsecos (Rotta).
Fatores Intrínsecos e extrínsecos
• Culturais;
• Psicológicos;
• Ambiente escolar;
• Ambiente familiar.
EXTRÍNSECOSAmbientais
• Prejuízos cognitivos;
• Neurológicos;
• Prejuízos sensoriais;
• Transtorno de aprendizagem.
INTRÍNSECOSIndividuais
Dificuldades de Aprendizagem
É o resultado de qualquer falha intrínseca ou extrínseca no processo de aprendizagem
(Rotta, 2006)
Não são exclusivas da criança em idade escolar
Mau desempenho escolar
Rendimento acadêmico a baixo do esperado para determinada idade, habilidades cognitivas e escolaridade;
Taxas de retorno de investimentos - Capital Humano
Programas na Pré-escola
Programas na Ed. Básica
Programas Pós-escolarização
Aprendizagemprocesso de plasticidade cerebral
As experiências moldam
a arquitetura do cérebro
Conexões mais usadas se
fortalecem
Perfis distintos de aprendizagem
Perfis distintos de dificuldade
A forma como cada um aprende é tão única quanto suas digitais!
É a maneira singular de cada pessoa agir na hora
de aprender. Cada um dos estilos apresenta
características próprias, importantes de serem
identificadas, uma vez que se sabe que o estilo de
aprender interfere no estilo de ensinar.
Estilo de Aprendizagem
Para que haja uma seleção justa,
todos tem que passar pelo
mesmo teste: subam naquela
árvore.
Estilos de Aprendizagem
Desenho Universal da Aprendizagem (UDL)
Estudos da neurociência:
funcionamento do
cérebro durante o
processo de
aprendizagem
três tipos de redes
neuronais distintos
envolvidos na
aprendizagem:
Desenho Universal da Aprendizagem
3 Pilares Principais
• Apresentação mesmo conteúdo de formas ≠ (ESTRATÉGIAS MULTISSENSORIAIS)
• Contextualização para favorecer articulação entre forma e conteúdo
• Diferentes formas do aluno expressar o conhecimento adquirido
Princípios da
UDL
O alvo principal é
sempre o aluno enquanto
representante de
uma enorme
variedade de perfis
de aprendizagem
Como
Aprendemos
•10%Ler
•20%Escutar
•30%Ver
•50%Ver e Ouvir
•70%Conversar, perguntar, repetir, relatar, numerar, reproduzir,
recordar, debater, definir, nomear
•80%
Escrever, interpretar, traduzir, expressar, revisar, identificar, comunicar, ampliar,
utilizar, demonstrar, praticar, diferenciar, catalogar.
•95%Explicar, resumir, estruturar, definir, generalizar,
elaborar, ilustrar.
A pirâmide de
aprendizagem
de William
Glasser.
DESAFIO
AUTOESTIMASENTIMENTO
DE INCAPACIDADE
NÃO OCORREAPRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA
Situação 1: Desafio em nível elevado
O que o professor pode fazer
DESAFIO
AUTOESTIMA DESINTERESSENÃO OCORRE
APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA
Situação 2: Desafio em nível baixo
O que o professor pode fazer
DESAFIO
AUTOESTIMA
SENTIMENTODE
POSSIBILIDADE
O DESAFIO É ENCARADO E OCORRE
APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA
Prazer = RecompensaMotiva a repetição do ato
(Le Doux, 1996)
Situação 3: Desafio em nível adequado
O que o professor pode fazer
Conheça os alunos!
• Investigar as competências e habilidades
- que o aluno já domina
- que ela pode desenvolver
- que ela pode aprender com a ajuda de um parceiro (aprendizagem colaborativa)
Resposta à Intervenção
• Garantir a aprendizagemde todas as crianças queentram na escola;
• Carência de critériosclaros para identificarestudantes com DA.
Diretrizes
• Atendimento diferenciado a
estudantes com DA;
• Encaminhamentos não eram
a única e principal forma de
atender a esse público;
• Perspectiva ecológica de
análise.
Pressupostos
Oferta de ensino eficaz ao maior número possível de pessoas;
Prevenir DA;
Governo estabelecerem programas eficazes nas escolas.
Resposta à Intervenção
Sistema integrado de
detecção precoce
com progressivos níveis
de apoio ao
estudante;
Oferta de
intervenções cada vez
mais intensivas,
baseadas no
progresso da resposta.
Individual; alta intensidade; longa duração
Intervenção Remediativa
Alguns estudantes; mais conteúdo; maior duração
Intervenção no grupo alvo
Todos os estudantes;
nível preventivo.
Intervenção Instrucional
(Adaptado de Fletcher & Vaughn, 2009)
Objetivos
da RTI
Aumentar as oportunidades
educacionais para todas as crianças;
Prevenir as DA;
Identificar os alunos com DA e com NEE.
Para alcançar
os objetivos, é
necessária a
formação de
professores
que
contemple:
Instrução de alta qualidade
Estratégias curriculares
embasadas em evidências científicas
Monitoramento do desempenho dos
estudantes
RTIIntervenção
1
RespondeuNão
Respondeu
Intervenção 2
RespondeuNão
Respondeu
Intervenção 3
Monitoramento
de
Desempenho
Benefícios
da RTI
Instrução de alta qualidade;
Ensino com base científica;
Não requer mão-de-obra especializada externa à escola;
Não depende de materiais ou de outros recursos que a escola não disponha;
Medida eficaz para grande parte dos alunos.
(Adaptado de Fletcher & Vaughn, 2009)