p&d e produção de insumos

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P&D e Produção de Insumos

Farmacêuticos Ativos

Conteúdo Programático

Módulo 1

IFA: Conceito e

Tecnologias de

Produção

Módulo 2

Desenvolvimento

de IFA sintéticos

Módulo 3

Desenvolvimento

de Métodos

Analíticos de IFA

Módulo 4

DMF (Drug

Master File) ou

DIFA (Dossiê

do IFA)

Módulo 5

Boas Práticas

de Fabricação

de IFA

DMF (Drug Master File) ou DIFA (Dossiê do IFA)

1. Estrutura do DIFA (Carolina)

2. CADIFA (Paulo)

Foco: Discussão sobre aspectos técnicos necessários para composição do

DMF partes aberta e restrita sob a ótica do produtor do IFA (ênfase na

fabricação e caracterização)

DossiêD

InsumoI

FarmacêuticoF

AtivoA

Fonte: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-de-diretoria-colegiada-rdc-n-359-de-27-de-marco-de-

2020-250639483. Acesso em 27/03/2021.

Contextualização

Contextualização

✓ Terminologia comum no mercado farmacêutico: DMF (Drug Master File). Após Novo Marco

Regulatório a Anvisa tem adotado a terminologia DIFA (Dossiê do IFA) em auditorias e em

documentos regulatórios.

DIFA

Documento

Regulatório

Documento

de Qualidade

Contêm

informações

sobre o processo

produtivo do IFA

Contêm

informações

sobre a qualidade

do IFA

Pode ser exigido

em auditorias a

farmoquímicas

Organograma da Anvisa

Auditorias em farmoquímicas

Fonte: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/composicao/estrutura. Acesso em 27/03/2021.

Coordenação de Registro de Insumos Farmacêuticos

Ativos - COIFA

Dossiê do

Insumo

Farmacêutico

Ativo XXX

Parte Aberta

✓ Contêm informações sobre atributos

críticos de qualidade do IFA que são

relevantes para o fabricante do

medicamento.

✓ Descrição simplificada sobre o processo

de fabricação.

✓ Compartilhada com clientes via acordo de

confidencialidade

Estrutura do DIFA

Dossiê do

Insumo

Farmacêutico

Ativo XXX

Parte Restrita

✓ Contêm informações detalhadas sobre o

processo de fabricação contendo a lista

técnica, controle de intermediários e

etapas críticas, controle de materiais,

validação de processo.

✓ Compartilhada diretamente com a agência

regulatória.

Versão 1 Versão 1

Estrutura do DIFA

Fonte: https://coifa.anvisa.gov.br/guia.html

Acesso em 27/03/2021.

(a) A parte aberta deve conter, no mínimo, diagrama da rota de síntese e

descrição simplificada do processo de fabricação, desde a introdução do

material de partida.

(b) A parte restrita deve conter todas as informações pertinentes ao processo de

fabricação.

(c) Informações que também sejam relevantes para o solicitante do registro do

medicamento.

(d) Informações relacionadas à descrição detalhada do processo de fabricação e

não relevantes para o solicitante do registro do medicamento.

(e) Para IFA estéreis, quando não houver etapa de esterilização adicional no

processo de fabricação do medicamento.

(f) Informações sobre impurezas potenciais que remetam à narrativa sequencial

do processo de fabricação podem constar na parte restrita, desde que haja

comprovação inequívoca de que não há necessidade de serem controladas no

IFA.

(g) Informações referentes à narrativa sequencial do processo de fabricação,

controle de matérias-primas e validação de processo podem constar na parte

restrita.

Estrutura do DIFA

✓ Detentores do DIFA e responsáveis pela avaliação de DIFA

e/ou intermediação de respostas a exigências entre parceiros

externos e órgão regulatório: sejam redundantes e

justifiquem com clareza a parte técnica.

✓ Não há problema em usar textos para descrever informações

técnicas. Porém, usem tabelas quando possível para

agrupamento de informações – facilitará a análise por parte

do órgão regulatório.

✓ O alinhamento das nomenclaturas de substâncias (ex:

impurezas/MP/intermediários) ao longo do documento é

importante para facilitar o entendimento do avaliador.

O óbvio

precisa

ser dito

Estrutura do DIFA

3.2.S.1.1

3.2.S.1.2

...

Parte Aberta:

Destacar o que será

encontrado apenas

na parte restrita do

documento.

Versão 1.0

Versão 1.1

...

Partes Aberta e

Restrita: data da

modificação e

mudanças realizadas

na nova versão.

Partes Aberta e

Fechada:

siglas utilizadas ao

longo do documento.

SumárioVersionamento e

Histórico de Mudanças Lista de Abreviaturas

Informações Gerais

✓ Nome compendial e

outras

nomenclaturas

✓ Nome químico

✓ Número CAS

✓ DCB e INN

✓ Abreviações

internas

3.2.S.1.1

✓ Estrutura química

✓ Estereoquímica

✓ Fórmula Molecular

✓ Peso molecular

✓ Composição

Elementar

3.2.S.1.2

✓ Solubilidade;

✓ pKa;

✓ Polimorfismo;

✓ Isomerismo;

✓ Coeficiente de

partição (logP);

✓ Permeabilidade;

✓ Higroscopicidade.

✓ Tamanho de

partícula

3.2.S.1.3

Fabricação

Fabricação

“Devem ser informados: razão social, endereço e responsabilidade das unidades responsáveis pelas etapas de

fabricação de intermediários e IFA e controle de qualidade do IFA, desde a introdução do(s) material(is) de partida.

Devem-se incluir as unidades responsáveis por etapas físicas (moagem, micronização, liofilização) e esterilização,

quando essas etapas forem realizadas sob responsabilidade do detentor do DIFA, bem como empresas contratadas.”

Fonte: https://coifa.anvisa.gov.br/guia.html. Acesso em 27/03/2021.

Coordenadas geográficas das

plantas produtivas e quais as

etapas realizas na planta:

Ex: preparação, isolamento,

micronização, embalagem, CQ,

etc.

Fabricação

“ a) A parte aberta deve conter, no mínimo, diagrama da rota de síntese e descrição simplificada do processo de fabricação,

desde a introdução do material de partida. (b) A parte restrita deve conter todas as informações pertinentes ao processo de

fabricação.” Fonte: https://coifa.anvisa.gov.br/guia.html. Acesso em 27/03/2021.

Destaque Parte Aberta Destaque Parte Restrita

Esquemas reacionais simplificados

(citação de solventes; reagentes; cat.;

intermediários não isolados entre

colchetes); massa molar; fórmula

molecular, codificações.

Esquemas reacionais completos (citação de solventes; reagentes;

cat.; intermediários não isolados entre colchetes); massa molar;

fórmula molecular, codificações, parâmetros de processo,

controles em processo.

Descrição simplificada do processo de

fabricação.

Descrição pormenorizada do processo de fabricação incluindo

quantitativos; parâmetros de processo; controles em processo;

descrição de equipamentos e rendimentos para cada etapa.

Fluxograma simplificado do processo

de fabricação

Fluxograma pormenorizado do processo do processo de fabricação

incluindo quantitativos; parâmetros de processo; controles em

processo; descrição dos equipamentos e rendimentos para cada

etapa.

Caso não utilize mistura de lotes, solventes recuperados, processos

alternativos é ideal apresentar uma declaração de não utilização.

Exemplos

Descrição simplificada do processo de fabricação

Etapa 1: Reação

A um determinado volume de (nome do solvente) é adicionado (nome dos reagentes) a um vaso de

reação. A mistura é mantida sob agitação e temperatura controladas por um tempo determinado. (...)

Descrição pormenorizada do processo de fabricação

Etapa 1: Reação

A XX Kg (nome do solvente) é adicionado XX Kg (nome do reagente A) e XX Kg (nome do reagente B)

a um reator de (material do reator; Inox; Vitrificado) de volume XX e TAG XX. A mistura é mantida sob

agitação a XX RPM por XX h a temperatura de XX °C. (...)

Emprego de Reprocesso Caso rotineiramente se empregue reprocesso, o procedimento e as circunstâncias em que é utilizado devem

ser descritos.

“LXIII - reprocesso: introdução de um intermediário ou insumo farmacêutico ativo, incluindo aqueles que não

se encontram dentro das especificações, de volta a uma ou mais operações unitárias (exemplo: cristalização,

filtração, destilação, centrifugação, moagem, decantação etc.) que já fazem parte do processo de produção

estabelecido; (...)”. Fonte RDC 69/2014.

Purificação Centrifugação Secagem Moagem

IPC

(SR)

IPC

(Solventes

residuais)

IPC (%

reagent

e A)

Reação

IPC

(Solventes

residuais)

Repetição da Secagem: Reprocesso

Secagem Moagem Embalagem Liberação

IFA

reprovado

X

Investigação

Qual a causa raiz?

- Estufa?

- Obtenção de

solvato?

Estudos de Caso

O fornecedor do IFA recebeu os seguintes itens de exigência, descritos abaixo, da COIFA. Ele pediu a sua

ajuda para responder aos questionamentos da agência. Dessa forma, construa um plano para responder a

exigência.

Item 1. Fabricação. 3.2.S.2.2. Processos alternativos

A empresa apresentou dois 4 processos alternativos para a preparação do intermediário avançado de

síntese do IFA em seu DIFA. Em todos os processos alternativos os mesmos controles em processo são

utilizados e a especificação do IFA é a mesma. O fabricante do IFA não comprovou que não há impactos na

qualidade do IFA obtidos pelos diferente processos. Cabe destacar que de acordo com a RDC 359/2020 “Art.

23. Processos alternativos com rotas de síntese substancialmente diferentes devem constituir DIFA distintos,

ainda que se mantenha a especificação e perfil de impurezas de intermediários terminais e do IFA.”

Fabricação

Destaque Parte Aberta Destaque Parte Restrita

Lista de todos os materiais utilizadas no processo de fabricação

do IFA (materiais de partida, reagentes, solventes, catalisadores,

substratos, coadjuvantes e materiais recuperados). Pode ser

incluído o número CAS e códigos internos.

Lista de todos os materiais utilizadas no processo de fabricação,

especificações e métodos analíticos. Quando relevante, análise

de lotes.

Justificativa para escolha do material de partida. Discussão aprofundada sobre perfil de impurezas do MP

Justificativas de especificação de materiais recuperados.

Quando a especificação do material recuperado é menos

restritiva que a do fresco (bastante comum em processos

farmoquímicos) deve-se justificar, (ex: análise de lotes), que a

qualidade do IFA obtido no processo com solvente recuperado

não se altera em relação ao obtido utilizando-se solvente fresco.

Quando são utilizadas diferentes proporções de solvente

recuperado no processo, o pior caso pode ser utilizado na

justificativa.

Fonte: RDC 359/2020.

Fabricação

Destaque Parte Restrita: Material de Partida (RDC 359/2020).

“Apresentar nome e estrutura química; especificação; métodos analíticos; razão social e endereço dos fabricantes; rota de

síntese de cada fornecedor de material de partida, incluindo reagentes, solventes e catalisadores; análise de lotes, justificativa de

seleção do MP.(...)”

“Justificar as especificações dos materiais de partida incluindo, se aplicável, testes para impurezas especificadas e não

especificadas, impurezas totais, solventes, catalisadores, impurezas elementares e impurezas mutagênicas (...)”. Pode-se anexar

documentos técnicos dos fabricantes do MP como o TDP (Technical Data Package).

“Quando houver mais de um fornecedor para o mesmo material de partida, a especificação do fabricante do intermediário ou do

IFA para o material de partida deve ser discutida compreendendo as possíveis diferenças entre as formas de obtenção

propostas.(...)”

Fonte: RDC 359/2020.

Pode-se utilizar uma avaliação do perfil de impurezas comparativo entre os materiais de partida, avaliações

teóricas do perfil toxicológico das impurezas presentes no MP, cálculos de fator de purga, análises de lotes para

justificar que não há necessidade de controle de uma determinada impureza na rotina, etc.

Estudos de Caso

O fornecedor do IFA recebeu os seguintes itens de exigência, descritos abaixo, da COIFA. Ele pediu a sua

ajuda para responder aos questionamentos da agência. Dessa forma, construa um plano para responder a

exigência.

Item 2. Fabricação. 3.2.S.2.3. Controle de Matérias-primas.

Verificou-se a utilização de tolueno recuperado na etapa de reação e extração durante o processo de

fabricação do IFA. São utilizadas proporções que variam de 50% a 100% de solventes recuperado versus

fresco. Verificou-se também que a especificação do solvente recuperado é menos restritiva que o do solvente

fresco e que não há controle de benzeno no solvente recuperado. Uma vez que o procedimento se enquadra

como uma variável significativa do processo de fabricação, justifique a qualidade do IFA.

Item 3. Fabricação. 3.2.S.2.3. Controle de Matérias-primas.

Para a fabricação do IFA são utilizados os solventes tolueno (etapa de reação) e acetato de etila (etapa de

purificação). Na especificação do tolueno há controle do benzeno residual com limite de 5 ppm. Já para o

solvente acetato de etila, não há controle desse solvente na especificação da matéria-prima. Adicionalmente,

na especificação do IFA, não há controle de benzeno. Justifique a estratégia de controle desse solvente

residual a luz do ICH Q3C.

Fabricação

“(c) Informações que também sejam relevantes para o solicitante do registro do medicamento.

(d) Informações relacionadas à descrição detalhada do processo de fabricação e não relevantes para o solicitante do

registro do medicamento.” Fonte: https://coifa.anvisa.gov.br/guia.html. Acesso em 27/03/2021.

Em geral esse módulo compõe apenas a parte restrita:

✓Etapas críticas de processo:

“Devem ser apresentados testes e critérios de aceitação, com justificativa baseada em dados

experimentais, para as etapas críticas identificadas na narrativa sequencial do processo de fabricação.”

Apresentar as etapas críticas, controles em processo, parâmetros críticos e justificativas.

✓ Intermediários isolados: especificações e métodos analíticos.

✓ Intermediários não isolados: testes e parâmetros utilizados para se determinar o fim da reação

química devem ser apresentados ou sua ausência justificada.

Fabricação

3.2.S.2.6. IFA que se enquadre como nova entidade química deve apresentar ensaios pré-clínicos,

clínicos, aumento de escala, etc. Veja Subseção VI, Art. 37. da RDC 359/2020.

3.2.S.2.5. IFAs estéreis – foco principal. Veja Subseção V da RDC 359/2020.

Para IFAs não estéreis: pode-se apresentar na parte restrita uma declaração de validação do

processo citando o relatório de validação e os lotes que foram utilizados para a validação do

processo.

“(e) Para IFA estéreis, quando não houver etapa de esterilização adicional no processo de fabricação do medicamento.”

Fonte: https://coifa.anvisa.gov.br/guia.html. Acesso em 27/03/2021.

Caracterização

A) Elucidação estrutural do IFA:

Exemplos de análises:

- Análise Elementar

- Rotação ótica específica (quando aplicável)

- Espectroscopia de Infravermelho

- Ressonância Magnética Nuclear

- Espectroscopia no Ultravioleta

- Espectrometria de massas

B) Estrutura Cristalina

Exemplos de análises:

- Calorimetria exploratória diferencial

- Análise Termogravimétrica

- Difração de Raios-X.

C) Distribuição do tamanho de partículas

- Apresentar resultados de PSD de 3 ou mais

lotes consecutivos.

Importante citar referencias, modelos de equipamentos e endereços dos locais onde as análises

foram realizadas.

Caracterização

(...) discussão detalhada com todas as impurezas potenciais advindas do processo de fabricação, como reagentes,

catalisadores, coprodutos, solventes e outras matérias-primas, bem como produtos de degradação, contemplando: I.

Formação, destino e eliminação. II. Controle e proposta de critérios de aceitação.(...)

“(f) Informações sobre impurezas potenciais que remetam à narrativa sequencial do processo de fabricação podem constar

na parte restrita, desde que haja comprovação inequívoca de que não há necessidade de serem controladas no IFA.”

✓ Importante reunir todas as impurezas potenciais orgânicas, seus controles e justificativas em uma tabela.

✓ Impurezas potenciais não controladas devem ser justificadas.

✓ Perfil mutagênico de potenciais impurezas da rota de síntese devem ser avaliados seguindo princípios do ICH M7.

✓ Processo de fabricação também inclui as embalagens do IFA e rota produtiva (equipamentos,

✓ Análises de risco completas envolvendo todos os materiais da rota de produção podem ser utilizadas para

justificar ausências de controle.

Baixo Médio Alto

Classificação interna de riscos é essencial:

Estudos de Caso

O fornecedor do IFA recebeu os seguintes itens de exigência, descritos abaixo, da COIFA. Ele pediu a sua

ajuda para responder aos questionamentos da agência. Dessa forma, construa um plano para responder a

exigência.

Item 4. Caracterização. 3.2.S.3.2. Impurezas

Na síntese do intermediário avançado do processo de fabricação do IFA há formação de uma impureza

orgânica potencial que não é controlada na especificação desse material e também não é controlada na

especificação do IFA final. Justifique a qualidade do IFA.

Item 5. Caracterização. 3.2.S.3.2. Impurezas

Na etapa de reação do IFA há possibilidade de formação do isômero minoritário. Esse isômero não é

controlado na especificação do IFA. O fabricante do IFA justificou que a impureza potencial é controlada

como impureza desconhecida no limite de 0,1%. Entretanto, não foi encontrado no DIFA nenhum estudo que

que justifique ausência de controle dessa impureza.

DMF (Drug Master File) ou DIFA (Dossiê do IFA)

1. Estrutura do DIFA

2.CADIFA

RDC 57/09: Registro de IFA

IN 15/09: Lista de IFAs

prioritários

1999 a

2005

Regulação em normas

relacionadas ao registro de

medicamento

2005

RDC 250/05: Cria o programa

de IFA

2005

RDC 249/05: PF de Produtos

Intermediários e IFAs

RDC 69/14

2008

RDC 30/08: Cadastro de IFA

2009

Contexto do IFA na Anvisa

2010

RDC 29/10: Certificação BPF

fabricantes int. de IFA

RDC 39/13

2012

RDC 318/19

RDC 45/12: Estabilidade do

IFA

2013

IN 03/13: Segunda lista de

IFAs prioritários

2014

Criação da COIFA

2015

NT 06/15: Trata do material

de partida

2016

Manual de análise de IFA

2017

1ª versão das minutas do IFA

do marco regulatório

2018

Criação do GT de trabalho

ANVISA com participação da

Libbs

2016

RDC 73/16: Aumenta o rigor

pós registro para o IFA

NT01/16: Sobre o uso de

mistura de solventes

2016

2019

RDC 283/19: Nitrosaminas

nas sartanas

02/202

0

Minuta final do marco do

IFA

04/2020Publicação final do marco do IFA

RDC 359/20: Trata do DIFA e CAIDFA e revoga:

I – RDC 57/09

II – IN 15/2009

III – IN 03/2013

IV – NT 01/2016

V – NT 06/2015

RDC 361/20: Alteradora da RDC 73/16 e RDC 200/17

RDC 362/20: BPF e inspeção para estabelecimentos

internacionais fabricantes de IFA

A RDC 57/09

não é

isonômicaA RDC 57/09

possui pouca

capilaridade

A RDC 57/09 não

contempla

moléculas novas

Existência de três

normativas não

equivalentes em requisitos

técnicos para o controle

sanitário de IFA

CBPF Anvisa

somente para

IFAs da RDC

57/09

Ausência de norma

que trata do pós

registro de IFA

Fluxo de

comunicação via

indústria

farmacêutica

Análise de

documentos

repetidos pela

Anvisa

O que motivou a

Anvisa implementar

o marco

regulatório de IFA?

Harmonização com

agências

internacionais

Vou aplicar as

normas do marco

do IFA para

qualquer tipo de

registro?

Registro e pós registro de

medicamentos novos, inovadores,

genéricos e similares.

Produto farmacêutico notificado,

produto biológico, fitoterápico,

produto tradicional fitoterápico,

medicamento específico, medicamento

dinamizado e IFA atípico. Incluindo

suas associações com IFA sintético ou

semissintético medicamento novo,

inovador, genérico ou similar.

Lote do medicamento: 01/02/2022

E

Petição: 01/08/2023

01 de março

de 2021

Fabricação lote medicamento: 01/02/22

E

Peticionamento: 01/08/2023

Outros

IFAs

IFAs da

RDC

57/09

Como será a

transitoriedade

da norma?

Linha do tempo – IFAs RDC 57/09

Publicação do Marco

regulatório de IFA

01/04/20Início do vigoramento do

marco regulatório de IFA

03/08/20Limite para protocolar a

petição

01/03/21

Não aplicável

Período de transição p/ petição

Nova norma

Linha do tempo – Demais IFAs

Publicação do Marco

regulatório de IFA

01/04/20Início do vigoramento do

marco regulatório de IFA

03/08/20Limite para fabricação do

lote piloto ou lote do

medimento

01/02/22Limite para protocolar a

petição

01/08/23

Não aplicável

Período de transição p/ fabricação LPNova norma

Período de transição p/ petição

Detentor

do DIFA

Detentor

do DIFA

Empresa que detém o

conhecimento de

todo o processo de

fabricação do

Insumo Farmacêutico

Ativo (IFA)

É a responsável pela

fabricação do IFA,

desde a introdução

do material de

partida na rota de

síntese.

Pode não ser a

unidade

responsável por

fabricar o IFA

CADIFACADIFA

CADIFACADIFA

arta de

dequação do

Instrumento

administrativo

que atesta que o

DIFA foi

considerado

adequado pela

Anvisa

A solicitação

pode ocorrer

de forma

associada à

petição de

medicamento

Não possui

prazo de

validade. Só

precisa manter o

ciclo de vida

A CADIFA é

emitida pela

Anvisa com

base nas

informações do

DIFA

submetido.

CADIFA

CADIFAI - número e data de emissão da CADIFA;

II - nome e número de DCB e CAS do IFA;

III - razão social e endereço do detentor do DIFA;

IV - razão social e endereço dos locais de

fabricação;

V - especificação do IFA e, se aplicável, referência

compendial;

VI - descrição da embalagem;

VII - condições de armazenamento do IFA;

VIII - prazo de reteste ou validade do IFA;

IX - campo para declaração de acesso.

As informações do inciso IV

contemplarão:

I - locais de fabricação do IFA

e intermediários; e

II - locais de esterilização ou

de etapas físicas

A CADIFA poderá conter

outras informações

consideradas relevantes

pela Anvisa

CADIFA

Será

obrigatória a

certificação

BPF da

AnvisaCaso o fabricante do IFA

reprove na inspeção BPF

Anvisa a CADIFA será

negada e o registro do

medicamento NÃO

SERÁ DEFERIDO

cBPF

cBPF

A certificação é

solicitada por

empresa com

CNPJ sediada

no Brasil

A taxa para

certificação é

paga pelo

solicitante

O CNPJ do solicitante

é descrito no cBPF,

mas qualquer empresa

pode utilizá-lo

A ANVISA irá

certificar in loco

todos os locais

fabricantes de

IFA?

1 – Avaliação de

documentos listas na

RDC 688/20 para

empresas inspecionadas

por autoridade sanitária

de país reconhecido pela

Anvisa como equivalente

3 – Avaliação in loco

motivada por análise

de risco ou ausência

de inspeção por

parceiros

reconhecidos

2 – Avaliação de

documentos listas na

RDC 688/20 3º desta

norma e condução de

análise de risco que

fundamente a emissão

do CBPF.

Fluxos

ANVISA

Fluxos

ANVISA

Fluxo de trabalho atual – Registro e inclusão de novo fornecedor de IFA

Parte

aberta

Registro produto 01Resp.

exigência

Exigência 01

Exigência 02

Exigência 03

Exigência 01

Resposta

carta

Resposta

carta

Detentor

do DIFA

Farmacêutica

01

Farmacêutica

02

Farmacêutica

03

Parte

aberta

Parte

aberta

Parte

aberta

Parte

aberta

Parte

aberta

Registro produto 02

Registro produto 03Resp.

exigência

Resp.

exigência

Exigência 02

Exigência 03

Parte restrita

01

Resposta

carta

Parte restrita

02

Parte restrita

03

Fluxos

ANVISA

Fluxo de trabalho após marco do IFA - Registro e inclusão de novo fornecedor de IFA

Parte

aberta

Registro produto 01

Detentor

do DIFA

Farmacêutica

01

Farmacêutica

02

Farmacêutica

03

Autorizaçã

o do

detentor

do DIFA.

CADIFA

Registro produto 02

Registro produto 03

Parte restritaParte

aberta

Resposta carta

CADIFA

CADIFA

Exigência 01

Parte

aberta

Parte

aberta

CADIFA

CADIFA

Fluxos

ANVISA

Fluxo de trabalho atual – Pós registros

Notificação

Pós registro produto 01Resp.

exigência

Exigência 01

Exigência 02

Exigência 03

Exigência 01

Resposta

exigência

Resposta

exigência

Detentor

do DIFA

Farmacêutica

01

Farmacêutica

02

Farmacêutica

03

Notificação

Notificação

Pós registro

Pós

registro

Pós

registro

Pós registro produto 02

Pós registro produto 03Resp.

exigência

Resp.

exigência

Exigência 02

Exigência 03

Resposta

exigência

Fluxos

ANVISA

Fluxo de trabalho após marco do IFA - Pós registros COM revisão da CADIFA (exceto inclusão de novo fornecedor)

Notificação

Pós registro produto

01

Detentor

do DIFA

Farmacêutica

01

Farmacêutica

02

Farmacêutica

03

Pós registro produto

02

Pós registro produto

03

Provas para atualizar

DIFA

Notificação

Resposta carta

CADIFA

atualizad

a

Exigência 01

Notificação

Notificação

CADIFA

atualizad

a

CADIFA

atualizad

a

CADIFA

atualizada

Pós registro

Pós registro

Pós registro

Fluxos

ANVISA

Fluxo de trabalho após marco do IFA - Pós registros SEM revisão da CADIFA (exceto inclusão de novo fornecedor)

Notificação

Detentor

do DIFA

Farmacêutica

01

Farmacêutica

02

Farmacêutica

03

Provas para ciclo de vidaNotificação

Resposta carta

Manifestação

favorável

Exigência 01

Notificação

Notificação

“§ 1º-E Para IFA com CADIFA,

quando a mudança do DIFA não

implicar

revisão da CADIFA, o detentor do

registro do medicamento não deve

protocolar

mudança pós-registro do

medicamento.”

RDC

361/2020 Art.

Registros

novos

Registros

novosTodos os registros

novos precisarão

ter CADIFA

vinculada ao

detentor do DIFA

Quando o detentor

do DIFA ainda não

tenha CADIFA, a

solicitação deverá ser

associada ao nosso

processo de registro

Quando o detentor do

DIFA já tiver CADIFA, a

Libbs ´poderá só enviar

a CADIFA.

O RT ou pessoa

designada por ele

deve atestar que o

IFA é fabricado

dentro das BPF

A certificação BPF

Anvisa é obrigatória

em todo processo de

registro.

Pós

registro

Pós

registroE os registros já

existentes que não

haverá alteração de

fornecedor ou local

de produção c/

alterações no

processo

produtivo?

Todos os pós registros

relacionados à inclusão

de novo fornecedor ou

alteração de site

produtivo com

alterações no processo

precisarão de CADIFA

Nenhuma ação

é necessária.

Não precisa

pedir CADIFA

para fabricantes

já registrados

Pós

registro

Demais

alterações

pós

registros

Controle das alterações que

ocorrem para registros de

medicamentos que possuem

CADIFA vinculada ficou

harmonizado com os que não

possuem (registros antigos)

Aumento na

abrangência do controle

de questões

relacionadas

exclusivamente ao IFA

Controle de ciclo na própria

CADIFA.

Registros de medicamentos

vinculados à CADIFA, haverá

menos processos de alterações

pós registro

Somente alterações que

mudem o conteúdo da

CADIFA ou alterações

maiores.

Desafios unidade

farmacêutica

Prospecção do

fabricante do

IFA

Falta de controle

sobre exigências

do IFA

ANVISA poderá ter

conhecimento sobre as

alterações do fabricante

do IFA antes dos

clientes

Solicitação e

pagamento da

cBPF Anvisa

Ações nos

cronogramas

Risco de

desabastecimento

da condição

aprovada.

Submissão do

DIFA pelo

detentor do DIFA

Sistema de

petição em

português

Comprometimento para

atender do prazo para

submissão do DIFA

Interesse no

mercado

Brasileiro

Custo para

o projeto

Auditorias

suspensas

devido o cenário

global

Desafios unidade farmoquímica

Controle sobre

fabricantes de

intermediários e

material de partida

Somente o

detentor do DIFA

pode peticionar

documentos no

sistema. Não poderá haver

confidencialidade

entre o detentor

do DIFA e seus

fornecedores

Inclusão do

controle de

alterações que

ocorrem antes

da inclusão do

material de

partida

Resumo Modulo 4

✓ O que é o DIFA

✓ Estrutura do DIFA com ênfase em fabricação e caracterização:

partes aberta e restrita

✓ Estudos de caso

✓ CADIFA

Dúvidas e Comentários

Carolina Martins Avila de Sant’Ana

[email protected]

Paulo Eliandro da Silva Junior

[email protected]

OBRIGADO!