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Page 1: Palestrante Ronaldo Tanaka Bernardi - Ecorodovias
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VII SEMINÁRIO: ESTRATÉGIAS PARA REDUÇÃO DERISCOS E DESASTRES A EVENTOS GEODINÂMICOSNO ESTADO DE SÃO PAULO18/11/2015

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PLANO DE GESTÃO PLUVIO -GEOTÉCNICO

SISTEMA DE ALERTA DE CHUVAS E DE ECORREGAMENTOS DA ECOVIAS

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Sistema Anchieta Imigrantes (SAI):

PROJETO PLUVIOMETRIA

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Programa de Gerenciamento, Monitoramento e Conserva ção de EncostasAtividades intrínsecas ao programa:

GESTÃO DE ENCOSTAS

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MONITORAMENTO DAS CONDIÇÕES ADVERSAS

Monitoramento das Condições Climáticas

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MONITORAMENTO DAS CONDIÇÕES ADVERSAS

Monitoramento das Condições Climáticas

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O projeto foi desenvolvido pelo Departamento de Engenharia e Tecnologia daEcorodovias (DET), com o objetivo de criar um sistema de “vigilânciameteorológica” associada ao monitoramento meteorológico em tempo real dasprecipitações chuvosas no Sistema Anchieta Imigrantes.

O material aqui exposto corresponde ao agrupamento de todas as etapas queforam desenvolvidas ao longo do estudo, análise e implantação do projetopropriamente dita.

PLANO DE GESTÃO PLÚVIO-GEOTÉCNICO

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Ponto de Partida:Algumas questões que devem ser respondidas (emprego da técnica 6W 2H):

PLANO DE GESTÃO PLÚVIO-GEOTÉCNICO

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Ponto de Partida:

WHAT:O que é o projeto?É sistema de vigilância meteorológica associado ao monitoramento pluviométrico em tempo real.

O que se quer medir?O dado de chuva que se quer medir corresponde àquele que ocasiona sérios transtornos à rodovia:

• Problemas de estabilidade de encostas (movimentos de massa, escorregamentos, rupturas...)

• Diminuição da visibilidade na rodovia (neblina)• Aquaplanagem de veículos• Alagamentos e inundações na pista• Transbordamentos de cursos d’água• Acidentes entre veículos

PLANO DE GESTÃO PLÚVIO-GEOTÉCNICO

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Ponto de Partida:

WHY: Por que se quer monitorar a precipitação pluviométrica?

Para permitir à Ecovias (CCO) o acionamento, em tempo hábil, dos procedimentos operacionais (plano de ação) para cada um dos “estágios de observação” definidos no projeto (observação, atenção, crítico e emergencial) em função das condições pluviométricas.

Criação de um banco de dados das leituras da precipitação associados aos registros de ocorrências na rodovia (eventos geotécnicos, alagamentos, etc.) que servirão para o aprimoramento dos limiares pluviométricos críticos (estágios de observação).

PLANO DE GESTÃO PLÚVIO-GEOTÉCNICO

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Ponto de Partida:

WINS: Quais os ganhos / vantagens com a monitoração?

• A vantagem de ter um plano de leituras pluviométricas é poder conhecer melhor o sistema e seu comportamento mediante eventos chuvosos (segurança do usuário);

• O conhecimento destes dados poderá ser utilizado perante órgãos públicos para justificar determinadas ações da concessionária, assim como dar subsídios para assuntos relacionados às seguradoras.

PLANO DE GESTÃO PLÚVIO-GEOTÉCNICO

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Ponto de Partida:

WHO: Quem irá usufruir do monitoramento?

• Num primeiro momento, a equipe operacional da Ecovias, pois saberá, em períodos curtos de tempo, os locais, a quantidade de chuva precipitada e sua possível consequência;

• Os usuários do sistema, pois poderão ser informados sobre a precipitação de chuva no SAI, auxiliando-os no planejamento das viagens;

• As equipes de engenharia e conservação poderão criar um histórico chuva x ocorrências e aprimorar sistemas de alerta quanto a escorregamentos;

• O governo e outras entidades também poderão ser beneficiados em função de parcerias e cooperações com os mesmos.

PLANO DE GESTÃO PLÚVIO-GEOTÉCNICO

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Ponto de Partida:

WHEN: Quando se quer monitorar?

• O monitoramento é realizado 24h/dia de forma a ter uma melhor noção sobre a distribuição espacial e temporal das precipitações na região do SAI;

• A precisão das leituras deve ser adequada tanto para medir chuvas de baixa intensidade (2mm/dia) quanto para chuvas de maior intensidade (>200mm/dia).

PLANO DE GESTÃO PLÚVIO-GEOTÉCNICO

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Ponto de Partida:

WHERE: Onde se quer monitorar a precipitação pluviométrica?

Além da proximidade em relação às áreas de risco, também devem ser considerados pontos com:

• infraestrutura adequada;• condições de acesso;• segurança dos equipamentos (roubos, vandalismo);• limitações orçamentárias.

PLANO DE GESTÃO PLÚVIO-GEOTÉCNICO

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Ponto de Partida:

HOW: Como será feito e implementado?

• O projeto será conduzido através do estudo, seleção e implantação de pluviômetros que apresentem a melhor relação custo x benefício ao projeto;

• Incorporação de um sistema de previsão meteorológica para a detecção das condições pluviométricas das próximas horas;

• Determinação de limiares pluviométricos críticos por meio de correlações.

PLANO DE GESTÃO PLÚVIO-GEOTÉCNICO

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Ponto de Partida:

HOW MUCH: Quanto custará?

O custo do projeto deverá considerar:

• Aquisição dos pluviômetros (que podem importados);• Instalação dos equipamentos;• Ligações elétricas e de comunicação (fibra ótica);• Proteção dos pluviômetros;• Manutenção física dos equipamentos;• Implantação de um software de gerenciamento;

• Manutenção do software;• Treinamentos.

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Localização dos Pluviômetros:

Inicialmente estudou-se a possibilidade de se incluir 10 pluviômetros nas 10estações meteorológicas existentes (SCA’s) para aproveitar a infraestrutura desegurança, energia e comunicação (fibra ótica). Contudo, notou-se uma deficiênciade estações no trecho da Serra do Mar. Assim, foram instalados 6 pluviômetros emSCA’s existentes e 4 pluviômetros em novos locais.

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Localização dos Pluviômetros:

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Localização dos Pluviômetros:

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Escolha dos Pluviômetros:

Para o projeto, decidiu-se utilizar o pluviômetro de báscula, eletrônico, da marcaDelta em razão de 2 motivos básicos:

• Por ser este pluviômetro o mesmo utilizado pelo CEMADEN (Centro Nacional deMonitoramento e Alertas de Desastres Naturais) para o projeto de implantaçãode 1.500 pluviômetros no âmbito nacional

• Correspondente ao pluviômetro portátil já existente na Ecovias

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Escolha dos Pluviômetros:

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Tabela de Correlação Chuva x Escorregamentos:

Para definir o critério de chuva que ocasiona um determinado escorregamento foicontratada a empresa ARS Geologia e Geotecnia (geólogo Álvaro Rodrigues dosSantos). O trabalho da ARS foi desenvolvido ao longo de 2013 e culminou com a oque é apresentado na tabela a seguir;

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Gráfico de Correlação:

O trabalho foi baseado num estudo de Tatizana et al, no qual foram plotados os eventos geotécnicos separados por ordem de relevância (induzidos, esparsos, generalizados e, corridas de lama) em função da chuva acumulada (96 h) e a chuva deflagradora (1 h).

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Gráfico de Correlação:

De posse destes valores, foi montado um gráfico onde foram traçadas envoltórias de escorregamento que definem o lugar geométrico dos pontos que se agrupam num mesmo nível de rodovia.

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Gráfico de Correlação:

Estas envoltórias foram transcritas através de fórmulas que, em seguida, foramutilizadas para obter o nível de observação da rodovia em função de qualquerchuva acumulada para o período de 96 horas.

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Tabela de Correlação Chuva x Escorregamentos:

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Plano de Ação Ecovias:

Tomando a planilha de eventos geotécnicos decorrentes das precipitações chuvosas, Foi elaborado um plano de ação com descrição de equipes e equipamentos mobilizados para cada nível (estado da rodovia).

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Tela no CCO:

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Tela do SIMA (ilustrativa):

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Tela do SIMA: situação em 24/02/2015

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Tela do SIMA: situação em 24/02/2015

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Boletim Meteorológico Diário:

No atual projeto de pluviometria implantado, existe uma parceria com a SOMAR Meteorologia, que emite, diariamente, às 7:00, um boletim com a previsão do tempo para o próprio dia e para os próximos 3 dias.

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Mapa Tempo:

Imagens do satélite / radar meteorológico…

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Banco de Dados:

De posse de todas as leituras, a cada 1min., é feito um novo agrupamento, a cada 10 min., a partir do qual são reproduzidos gráficos para cada pluviômetro.

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RONALDO TANAKA BERNARDIGUILLERMO ALTRICHTER

GERÊNCIA DE ENGENHARIA E TECNOLOGIAECORODOVIAS