palavras de borla - nº 2

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Palavras Borla Publicação de textos de alunos do 6º ano Escola Básica e Integrada de Forjães Publicação digital | Nº 2 | 2º Período | Ano Lectivo 2010/2011

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Publicação elaborada com textos dos alunos do 6º ano, da Escola Básica e Integrada de Forjães, no ano lectivo 2010/2011

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Page 1: Palavras de Borla - nº 2

PalavrasBorla

Publicação de textos de alunos do 6º ano

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Publicação digital | Nº 2 | 2º Período | Ano Lectivo 2010/2011

Page 2: Palavras de Borla - nº 2

ApresentaçãoA aqui está mais um número do

“Palavras de Borla”!

O empenho e o esforço colocados na elaboração do

primeiro número desta publicação, que viu a luz do dia

no final do primeiro período, foram saborosamente re-

compensados pela excelente aceitação que ela teve e que

se traduziu nas mais diversas palavras de parabenização,

estímulo e incentivo.

De facto, os objectivos que nortearam a génese deste

projecto foram alcançados, o que, obviamente, nos deixa

contentes e satisfeitos. Sabemos que o primeiro número

chegou a muitas pessoas e que, algumas delas, por sua

vez, o reencaminharam para outras, o que superou, no

nosso entender, aquilo que inicialmente tínhamos previs-

to. É bom quando assim é!

Todavia, se tal facto é, por si só, um factor de moti-

vação, impõe-nos, também, uma responsabilidade acres-

cida na elaboração das publicações futuras. Foi precisa-

mente esta mensagem que foi “passada” aos alunos. E,

pela forma activa e entusiamada como estes reagiram,

produzindo, livre e espontâneamente, textos, considera-

mos que tal mensagem foi bem entendida.

Este

número, resultado

de uma maior quantidade de tex-

tos elaborados, contará com 20 páginas, ou seja,

mais quatro do que o primeiro número. Quanto à quali-

dade dos mesmos, deixamos tal avaliação ao critério de

cada leitor, lembrando, porém, que esse aspecto não foi

determinante na elaboração deste trabalho, não obstante

tenha sido tido em conta.

Naturalmente, uns textos terão mais qualidade, ou-

tros menos, contudo, tal como já frisámos na publicação

anterior, o objectivo principal deste projecto é incentivar

os alunos para a escrita, levando-os a produzir textos, de

forma totalmente livre, mas responsável, isto é, estarem

isentos de imposições quanto à temática e ao tipo de tex-

to, mas revelarem esforço por escrever com correcção e

fazer cada vez melhor.

Para já, as coisas estão a correr como poderão “ler”.

Esperamos que gostem!

1 23

4

56 71, 2, 3, 4, 5, 6, 7

1 de Março, estou na aula de Educação Física com

2 colegas, a brigar por causa de uma bola. Depois tenho um intervalo de

3 minutos, em que vou brincar com os meus

4 amigos. Às

5 horas vou embora para casa, onde vou festejar os

6 anos do meu primo. Como prenda, vou-lhe dar

7 carros de brincar.

Inês Enes Azevedo, Nº11, 6ºB

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Page 3: Palavras de Borla - nº 2

Apresentação

Astronauta por um dia4

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Eu, todos os dias a noite, via uma estrela, uma estrela brilhante, que

vinha até mim.

Aquela estrela vinha até à minha mão, mas a minha mãe dizia que

eu estava a “ver coisas”.

Mas eu sabia que aquela estrela vinha até mim! Porém, um dia ,

ela disse-me:

- Anda até mim. Eu ja fui até ti, vem, agora, tu para aqui e fica.

- Eu não posso, eu não posso sair de casa. - disse eu.

A estrela triste, mas com esperança, disse:

- Eu sou o teu milagre! Se tu subires até aqui e ficares comigo para sempre tens dez desejos.

- Mas eu não consigo chegar até aí!

A verdade é que eu tinha medo que a estrela me estivesse a enganar.

- Toma uma escada. - disse ela.

Então, eu subi ate à estrela e, lá no meio, estava uma casa. Tinha, então, dez desejos ao meu dispôr. Eu pedi: quero

uma ponte invisível da minha casa até aqui. Aconteceu!

Ainda tenho nove desejos. Pedi que estivesse em minha casa uma pessoa igual a mim, para a minha mãe nao dar

pela minha falta. Com os meus oito desejos pedi que todo o mundo vivesse bem, mas a minha familia melhor, claro.

Como tinha que viver com a estrela perguntei-lhe:

-Como e que te chamas?

-Brilhante.E tu?

-Rodrigo.

Eu e a Brilhante vivemos juntos até ao resto da minha vida.

Kevin, nº15, 6º B

Escalada à Estrela

Certo dia, pela manhã, li um anúncio do no jornal

que dizia:

“(…) Informo que necessitamos de um astronauta já

formado na área, para fazer uma viajem até à lua. Contac-

te 913448629 (…)”.

Foi então que eu mesmo decidi viajar até à lua! As-

sim foi! No dia 23 de Outubro de 2011, liguei para aquele

número, fiz as malas e parti. Quando cheguei ao Posto de

Astronautas, mostrei o meu currículo e eles aceitaram. Já

estávamos prontos e, de repente, ouvimos “(3,2,1)”! Era

o sinal de descolagem...

Lá fomos andando, andando, andando, … até que

chegámos à lua! Fiquei chocado! Pensava que ela era feita

de queijo, mas, afinal, era de esponja...

Depois de tanto saltarmos, pularmos e nos divertir-

mos chegou a altura de colocarmos a bandeira no topo

da lua e de virmos embora. Ao chegarmos à terra, ofere-

ceram-me um troféu: era uma lua feita de esponja. Que

grande aventura!!!

Roberto, nº 18, 6º B

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Page 4: Palavras de Borla - nº 2

Entrevista ao André VilLas Boas

Andei a procurar uma casa...

Mas, na terra, as coisas são muito vulgares!

Imaginei que a minha casa seria na lua,

No meio de extraterrestres.

Hora da viagem! - gritou a minha mãe.

Apressei-me de imediato e fomos para aeroporto.

Comecei a olhar, com receio, pela janela do avião!

Aquela paisagem que se avistava era maravilhosa...

Sempre a contemplar aquele paraíso... Era fascinante!

As mais lindas paisagens algumas vez vistas!

É nesse instante que me deparo a flutuar em cima de uma nuvem.

Ao longe, ouviam-se ruídos e havia algo que me atraía, uma música...

Lentamente, fui flutuando ao som da música e fui subindo cada vez mais...

Unicamente sozinha, sem mais ninguém,sem saber onde estava... Por momentos receei!

Acalmei-me quando reparei que estava na lua e havia lá uma casa com o meu nome!

Catarina Gonçalves, nº 6, 6º A

A minha casa é a lua

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Page 5: Palavras de Borla - nº 2

Na sala de aula, em Língua Portuguesa, o meu professor disse para nós falarmos sobre a felicidade.A minha amiga Paula disse logo que sentia felicidade quando brincava com o seu irmão.Rute intrometeu-se logo e disse que estava feliz quando comia um gelado de baunilha e caramelo.Todos os meus colegas, inclusive eu, dissemos tudo aquilo que sentíamos em relação à felicidade, menos o Sebastião.

O Sebastião era um rapaz diferente de todos os outros rapazes. Era um rapaz que nunca ria, nunca cho-rava, nunca tinha nenhuma reacção.-Sebastião quando sentes felicidade? Perguntou o professor.-Eu não sei o que é felicidade, não sei o que é rir, nunca senti nada disso a que chamam felicidade!De repente, todos se riram, menos eu! Senti, naquele rapaz, um passado triste.No final da aula fui atrás dele e comecei a contar anedotas e adivinhas, mas ele só tinha uma resposta: “não sei”.

Comecei a fazer perguntas sobre ele, mas respondia sempre: “não sei”.Passados alguns minutos, perguntei-lhe:- Por que não falas da tua vida a ninguém? Ele não respondeu. Tentei novamente, para ver se, finalmente, resultava.-Vamos brincar?-Não me apetece, eu não gosto brincar.-Porquê?

- Vou-te contar, mas não contes a ninguém. Quando era pequeno, eu fiquei órfão e sozinho, apenas com os meus avós, já velhinhos. Não tinha ninguém com quem brincar, ninguém gostava de mim, achavam-me um chato. Depois, um certo dia, um amigo meu bateu-me e, por isso, sou assim.-Ninguém sabe? Como escondeste uma coisa destas?-Não sei. Deixei o tempo passar!Passaram vários minutos... Já farta de estar calada e sentada no banco de jardim disse:- Tive uma ideia, vamos fazer uma campanha anti-bulling! Assim, mais ninguém passará pelo que tu passaste!

- Não sei, podemos tentar.No dia seguinte, colocámos vários cartazes e distribuimos vários panfletos. Quase toda a gente aderiu a esta ideia maravilhosa.O Sebastião até escreveu um livro: “Encontrar a felicidade”.Posso, então, dizer que a vida não faz sentido sem felicidade!!!

Sara Barros Quintas, nº 16, 6º A

Em busca da FelicidadeA minha casa é a lua

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Page 6: Palavras de Borla - nº 2

Ó Meu Deus...

Rezo todos os dias para

Amanhã acordar

Çom toda a inteligência do mundo,

Ãpenas para boa nota, no teste, tirar...

Ó paciência para estudar!

Desespero...

Este pobre estudante...!

Estudo, estudo, estudo...

Sempre sem resultados...

Tudo depende de mim!

Uma salva de palmas!

Desta já me livrei...

Aleluia, aleluia...

Não posso é parar!

Tenho de continuar.

Esta vou ganhar...!

Bárbara Alves, nº 4, 6º C

Oração do Estudante

A noite não é escura

Quando a escuridão é beleza!

Mesmo sem pontos de luz,

É lá que estão as estrelas.

Quando a cama nos aconchega,

Lá fora cai neve, e o gato mia,

O pobre e o vadio têm razão,

Está mesmo uma noite fria!

Todos sabem que a noite

O dia deixou para trás.

Se o meu amor me deixar

Um outro amor virá!

Noite,

Palavra pequena e tão poderosa,

Mostra a luz e todo o encanto

Da lua, linda como uma rosa.

Inês Azevedo, nº 11, 6º B

A N

oit

e

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Page 7: Palavras de Borla - nº 2

A noite não é escura

Quando a escuridão é beleza!

Mesmo sem pontos de luz,

É lá que estão as estrelas.

Quando a cama nos aconchega,

Lá fora cai neve, e o gato mia,

O pobre e o vadio têm razão,

Está mesmo uma noite fria!

Todos sabem que a noite

O dia deixou para trás.

Se o meu amor me deixar

Um outro amor virá!

Noite,

Palavra pequena e tão poderosa,

Mostra a luz e todo o encanto

Da lua, linda como uma rosa.

Inês Azevedo, nº 11, 6º B

Aquecimento Global

Graças ao aquecimento global, o nível das águas está a subir, pois o gelo

dos pólos está a derreter. Se nada fizermos para inverter esta situação, o

mundo vai ficar submerso, como a Atlântida. Aí, não vai haver ninguém que

nos salve a vida, pois nada consegue ganhar à mãe natureza. Basta agora

pensarem em usar menos os computadores, as televisões e aproveitar a

luz natural do sol. Pode custar, mas, no fim, a recompensa é melhor do que

o sacrifício. Agora quando pensarem em ir ao computador, para jogar na

internet, divirtam-se no jardim.Cristiana Gião, nº 7, 6º C

1 navio,

2 capitães e

3 tripulantes... Durante

4 meses,

3 dias,

2 horas...

1 terra nova!

Cristiana Rodrigues, Nº...., 6ºC

1, 2, 3, 4, 3, 2, 1

Ilustração: Cristiana Rodrigues, Nº...., 6ºC

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Page 8: Palavras de Borla - nº 2

Na chegada da Primavera

Tudo começa a desabrochar.

Pássaros, borboletas e flores

Começam a regressar.

As andorinhas regressam,

Todas felizes da vida.

Os pássaros

Fazem os seus ninhos,

Com toda a sua alegria.

O sol aparece

Dando luz a todo o Mundo.

Mas há dias em que ainda chove

Para tristeza de todos nós.

Ana Rita Sampaio Rodrigues, nº2, 6ºB

Parte o Inverno,

Regressa o calor!

Iniciamos, de novo, as brincadeiras!

Maravilhosas, as flores...

Aparecem os frutos nas árvores!

Vamos à praia,

Estamos felizes,

Rimos de alegria,

A temperatura é agradável!

Roberto Lima, nº 18, 6º B

A Chegada da Primavera

Primavera

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Page 9: Palavras de Borla - nº 2

Uma mendiga, que tinha no cabelo uma mola

E roupa rasgada,

Pedia só uma esmola

Em troca de nada.

Tinha uma meia molhada,

Mas pedia uma seca

Em troca de nada.

Queria um pijama de flanela,

Com uma flor espetada...

E queria um bolo de canela,

Em troca de nada.

Queria uma sopa bem quente

Com cenouras aos cubos cortada,

E, para o cabelo, um pente...

Em troca de nada.

Clara Eiras, nº5, 6º B

Num fim de semana fui passear com as minhas

amigas ao centro comercial. Assim que lá cheguei, de-

cidi ir à livraria, para comprar a minha revista preferida:

a revista “Blitz”. Ao pagá-la, vi um cartaz que dizia “Jo-

gue no Euromilhões, ganhe 1.000.000.000 € !” Vi aquele

anúncio e decidi jogar. O vencedor só era anunciado na

sexta-feira.

Já na sexta-feira, liguei a televisão no canal 4, que

era o canal em que seriam anunciados os números. De-

pois de saírem as bolas, com os números, eu nem queria

acreditar… Eram todos os números que eu tinha no meu

talão! Eu estava milionáaaaaaaaria!!!!

Eu nem acreditei que aquilo me estava a acontecer!

Pulei, saltei e até gritei de alegria.

Eu estava podre de rica!

A primeira coisa que ia fazer com aquele dinheiro

era comprar muitas roupas e um hotel só para mim! Tinha

muitas outras coisas ainda na minha lista, para comprar

com este prémio, mas, agora, apetecia-me gozar umas fé-

rias em grande. Afinal, dinheiro não era problema!

Gastei, gastei sem juízo e hoje arrependo-me, por-

que desperdicei em coisas desnecessárias .Foi uma lou-

cura e agora estou a pagá-la bem caro, porque um dia

acordei e... estava sem um euro no bolso!

Nem acredito que era tão rica e agora estou tão po-

bre! Seria tudo um sonho???

Maria Inês Lima, nº 16, 6º C

Fui a mulher mais rica do mundo!Mas depois pedi tudo…

A mendiga

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Page 10: Palavras de Borla - nº 2

Estamos em Fukushima, Japão, onde ontem, às 7:00 da manhã (hora local), por causa do sismo, explodiu um

reator de uma Central Nuclear. A esta hora, vemos pessoas destroçadas a olhar para o que resta das suas habitações e

dos seus bens. Este terramoto, de 8.9 na escala de Richter, seguido de duas ondas gigantes de 3 metros de altura, cau-

sou efeitos desastrosos: cerca de 5.692 mortos e milhares de desalojados, nesta que é a 3ª maior economia do mundo.

Daqui é tudo.

André Pereira, Ricardo Moreira, SIC, Fukushima, Japão. André Pereira, nº 3, 6º C

O mar azul-turquesa cintilava sob um sol radioso. A costa estava ladeada de acolhedoras rochas. Viam-se cardumes

de peixes prateados, que saltavam para fora da água.Quando, de repente, a terra estremeceu. As pessoas agitaram-se e ficaram chocadas. Era um sismo!O sismo prolongou-se por 2 minutos e, durante esse curto tempo, gerou-se um tsunami, com ondas que atingiram

os dez metros. Os barcos foram arrastados para as leiras distantes.Neste mesmo sismo faleceram cerca de 3 000 pessoas, sem referirmos os 2 000 feridos e mais de 1 000 desapa-

recidos.

Foi um caos……

Mara Almeida, nº 15, 6º C

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Page 11: Palavras de Borla - nº 2

Namoro com o Super-Homem

Chama-se Super-Homem,

É lindo de morrer!

Tem uma capa vermelha...

É lindo de se ver!

Conheci-o há dois anos

A pegar num foguetão!

Depois... logo que o vi,

Saltou-me o coração.

Ficámos logo amigos!

Mas, não sei bem por quê...

Enfrentava os perigos ,

Que só se viam na TV.

Decidimos avançar,

E logo para começar…

Começámos a namorar!

Desconfio um bocado

Do que anda ele a fazer...

Enquanto eu vou ás compras

Ou para a Biblioteca ler…

Apanhei-o com a mão na massa!

Vi-o, outro dia, a beijar a Joana Passa!

Passei-lhe um raspanete

Começou logo a chorar,

Pois é bom que fique assim...

Nunca mais o quero olhar!

Beatriz Abreu, nº 5, 6ºC

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Page 12: Palavras de Borla - nº 2

Soou o alarme. Era um alarme especial: o alarme presidencial! Acontecera algo de muito importante.

Quase atirei o café pelo ar!

Amarrei no meu colete à prova de bala, no capacete (à prova de bala), peguei no cinto com a minha 9 mm e puxei

do cabide a minha Skorpion.

Corri para o jipe, liguei-o, activei as sirenes e arranquei a toda a velocidade.

A carrinha dos meus colegas da SWAT vinha atrás de mim, pois fomos todos destacados para o problema.

A polícia de Washington já estava na Casa Branca, a investigar.

Estacionei à frente da porta e corri para a Sala Oval, onde o presidente Barack Obama estava sequestrado.

Os negociadores já lá estavam há meia hora e não tinham conseguido nada. Subi para o telhado, onde o meu chefe

estava a mostrar o plano aos outros. Iríamos entrar pela janela e matar os sequestradores.

O chefe decidiu que só iria um homem. Ofereci-me logo! Começaram a passar os cabos pelos mosquetões do meu

cinto e desceram-me com uma grua.

Cheguei à janela, parti-a com as botas e baleei os sequestradores.

O presidente caiu desmaiado, no meio dos estilhaços.

Amarrei-o e abri a porta fechada, a tiro, que cedeu logo.

Os paramédicos e polícias ajudaram-me a deitar o presidente na maca.

Todos me saudaram e os jornalistas rodearam-me. Fugi para o jipe e fui

para a base.

No dia seguinte, fui condecorado com uma me-

dalha. Deu-ma o próprio Mr. Obama, já recuperado.

Saí nos jornais e noticiários e fiquei muito famoso.

Ricardo Moreira, nº 18, 6º C

Sou um elemento da swat

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Page 13: Palavras de Borla - nº 2

Num dia de Verão, eu estava cheia de calor e, como

a praia era perto da minha casa, eu pedi à minha mãe se

ela podia lá ir comigo.

A minha mãe concordou e fomos andando para a

praia.

Quando lá chegámos, a areia estava a escaldar! Por

isso, eu perguntei á minha mãe:

- Mãe, posso ir para a água?

- Agora não! Tens que pôr protector solar, por causa

deste sol terrível! - respondeu a minha mãe.

Quando a minha mãe acabou de pôr o protector so-

lar, eu perguntei-lhe de novo:

- Mãe, posso ir para a água agora?

- Agora sim! Mas tem cuidado, porque está bandeira

amarela - respondeu a minha mãe.

- Ok! - respondi.

Cheguei ao pé do mar e saltei logo para a água. Esta-

va fria, mas, pelo menos, já não tinha muito calor.

Eu já tinha nadado muito e já estava muito cansada,

por isso, decidi flutuar na água.

Quando eu já estava farta de descansar, decidi ir per-

guntarà minha mãe se queria vir nadar comigo.

Mas, quando eu queria dirigir-me em direcção à mi-

nha mãe, não podia, porque não tinha o pé no chão. As

ondas tinham-me empurrado paramais longe, quando eu

estava a descansar. Por isso, gritei:

- Socorro, Socorro, Socorro!!! Ajudem-me!!!

A minha mãe viu que era eue correu para a água,

toda assustada. Ela conseguiu agarrar-me e levou-me

para as toalhas. Depois, perguntou-me:

- Por que te afastaste muito da areia?

- Eu estava a nadar e depois fiquei cansada. Por isso,

eu decidi flutuar na água, para descansar, e quando quis

vir para a tua beira, não consegui. - respondi.

- Não faz mal. Mas, para a próxima, tem mais cuida-

do - disse a minha mãe.

-Ok! - respondi eu.

E lá fomos nós para casa. Eu ainda estava assustada,

mas tentava esquecer tudo o que me acontecera.

Patrícia Correia, nº 14, 6º A

O meu maior susto

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Page 14: Palavras de Borla - nº 2

Um dia especial

Num dia antes do meu aniversário, o céu estava todo

azul, com um lindo sol. Os pássaros cantavam muito bem

e as flores pareciam ouvi-los e começar a dançar. Eu fui

logo a correr para fora, andar de bicicleta. Enquanto an-

dava de bicicleta, ouvi uma voz a chamar-me. Vinha de

dentro da minha casa, era a minha mãe. Então, fui ver o

que ela queria.

- Ouvi dizer que amanhã há um concerto da Shakira

aqui mesmo pertinho de nós, ali em Esposende. A entra-

da é grátis e gostava saber se queres ir? - Perguntara a mi-

nha mãe. - É o teu dia de aniversário e tu é que escolhes

se queres ir ou não.

-Claro que quero ir, mãe - Respondi eu, muito en-

tusiasmada. – És a melhor mãe do mundo e é um bom

presente de aniversário! Muito obrigada!!!

E querem vocês saber por que é que eu estava en-

tusiasmada? Eu digo-vos: é que eu gostei muito do pri-

meiro concerto que vi da Shakira e, desde então, o meu

sonho é ser cantora. E, claro, a minha cantora preferida

é a Shakira!

Toda feliz, fui outra vez para fora, andar de bicicleta

e cantar. Não havia quem me calasse!

- Anda pôr a mesa, para almoçar, Andreia - chamava

a minha mãe. - Anda senão não vais ao concerto!

Eu fui logo pôr a mesa, senão lá se ia o concerto.

Ao comer, inventava músicas e mais músicas sobre a

comida e sobre o dia seguinte.

- Nunca mais chega o dia de amanhã – dizia eu à

minha mãe.

- Ele há-de chegar – dizia minha mãe – tens de espe-

rar e dar tempo ao tempo.

Já era noite... tinha de ir para a cama, mas, por mais

que tentasse dormir, não conseguia ,pois estava muito

contente pelo dia seguinte. No entanto, duas horas de-

pois, já tinha adormecido.

No dia seguinte, acordei muito cedo, pois estava

muito eufórica. Andava de um lado para o outro. A mi-

nha mãe ainda me disse para tentar dormir mais um bo-

cadinho, mas eu não tinha sono.

Finalmente, a minha mãe acordou e arranjou-se de-

pressa. Finalmente, já estávamos prontas para ir ao con-

certo. Entrámos para o carro e lá fomos nós.

Chegámos depressa. Estava lá muita gente mas isso

não iria, de maneira alguma, arruinar aquele dia tão espe-

cial. Fomos para as filas da frente.

Então chegou a Shakira, cheia de aplausos. Começou

a cantar onde eu estava. Parecia um sonho, mas não era.

Parecia que estava noutro mundo, as músicas inspiravam-

-me e outras coisas aconteciam.

- Filha, anda já acabou - disse minha mãe – anda

embora.

Já, mãe? - Perguntei eu – Foi tão estranho este con-

certo... mas foi muito interessante!

Depois desse dia, aprendi que, numa música ,pode

haver mais de que letras e som, também há um mundo

escondido.

Andreia Rolo, nº 3, 6º A

Um dia especial

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Page 15: Palavras de Borla - nº 2

Eram as melhores amigas do mundo! Iam ao shop-

ping, viam filmes, conversavam…enfim, eram as melho-

res amigas do mundo.

Mas, certo dia, aconteceu algo terrível: os pais de

Rute decidiram ir viver para a América do norte, porque

iriam ter melhores condições de vida.

Então, no dia da despedida, Rute e Margarida brin-

caram muito tempo juntas, porque, daí em diante, não se

iriam ver mais.

Rute e Margarida tinham apenas 12 anos, mas

comportavam-se como duas senhoras. Nesse preciso

momento, Margarida teve uma ideia fantástica: disse a

Rute para escrever, no caderno, a hora, o mês, o dia, e

o ano em que estavam. Dali a 50 anos iriam encontrar-

-se, naquele café, e seriam duas velhas tagarelas a contar

histórias de como lhes correra a vida.

Então, deram dois beijos de despedida e deixaram

escapar algumas lágrimas de tristeza.

Inês Freitas Tomás, nº7, 6º A

Forjães, 11 de Abril de 1999

Oi, Sofia!Hoje estou feliz da vida!Neste mesmo dia, cheguei ao mundo. Os meus pais e

a minha família estão radiantes de alegria, porque eu nas-ci direitinha e sou ruiva!!! Não te admires por eu conseguir escrever. Também não percebo! Nem um dia fiz e já sei ler e escrever. Enquanto estive no hospital tive muitas visitas. Até os amigos da minha mãe e do meu pai vieram visitar-me. Mas, o mais importante foi a família. Estou em pulgas para ver a minha casa e a caminha onde vou dormir. Vou tentar não chorar muito de noite, para não acordar os meus pais.

Adeus, até à próxima.

Inês Capitão

Inês Capitão, nº 13, 6º C

Daqui a 50 anos

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Page 16: Palavras de Borla - nº 2

Na primeira semana de Abril, estarei muito ocupada. Vou distribuir o meu dinheiro. Assim...

1 de Abril, vou a um lar de idosos.

2 de Abril, vou a uma instituição de pessoas carenciadas.

3 de Abril, vou a uma festa de inauguração de uma Farmácia.

4 de Abril, vou a uma reunião, para discutir se devemos inaugurar um centro de saúde.

5 de Abril, vou visitar as casas de pessoas que não têm muitas condições.

6 de Abrild vou a uma inauguração de um centro para pessoas que estão a passar dificuldades.

7 de Abrild vou a um orfanato.

Masd no meio disto tudo, o que me interessa não são as festas nem as inaugurações. O que me interessa

é ajudar as pessoas carenciadas e com falta de dinheiro. Por issod na semana seguinte, continuarei a dar di-

nheiro a muitas instituições, para ajudar as pessoas.

Vitória Lima, nº 19, 6º B

Sou a pessoa mais rica do mundo

Sou feliz, por ser vista como uma criança normal,

sem me julgarem, me olharem de lado sem nada de

diferenças entre mim e outras crianças da minha idade.

Mas sei que, noutros países, as mulheres são es-

cravas, mal tratadas, julgadas... Aí, os homens pensam

que as mulheres são fracas, incapazes de fazer o que

eles fazem.

Claro é uma grande injustiça! Somos todos iguais,

só muda a forma, o espírito e o sexo.

Também há outro tipo de diferença: a cor de pele

de cada um de nós.

Somos assim tão diferentes? Negros, mulatos,

brancos, amarelos…

Seja o que for e quem for, não interessa a cor.

Todas as raças devem ser respeitadas.

Espero que, um

dia, o respeito e a igualdade seja

universal para todas as mulheres, para todos os ho-

mens, para todas as raças, para todos os povos.

E, se não fosse pedir muito, gostaria que as guer-

ras sangrentas acabassem de uma vez por todas.

De certeza que toda a Humanidade agradeceria e

viveria bem mais feliz.

Sara Barros Quintas, nº 16, 6º A

A igualdade é um bem precioso

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Page 17: Palavras de Borla - nº 2

Pela Páscoa, o Sr. Padre banha-nos com

Água benta.

Somos todos

Convidados a beijar a cruz!

Olhamos, seriamente, para a imagem de Jesus.

Afortunados, ficamos com o folar!

Bruno Ribeiro, nº 4, 6º A

Páscoa

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Page 18: Palavras de Borla - nº 2

Lá nos montes mais altos da Europa,

O ruído surgia todas as noites de lua cheia, por volta da meia-noite.

Balburdia, fúria e determinação... eram os ruídos da noite!

Iniciativa e criatividade, nas noites de lua cheia, era o que não faltava aos pintores,

Saíam de si e davam asas à imaginação.

Ora esta é que eu não esperava!

Mega pintores da meia noite!

Estrelinha por estrelinha, apareciam em suas telas...

Não tinha nada que saber, mergulhavam o pincel na tinta e sobrevoavam nos altos montes que pintavam.

Sabiam perfeitamente de onde vinham os ruídos, eram os únicos com imaginação suficiente para o saber.

Duma vez até conseguiram avistar., lá no alto, as tão inspiradoras criaturas

A sua nitidez era quase nula, mas tinham imaginação suficiente para as poder avistar.

Lobisomens, sim, eram mesmo essas criaturas peludas e feias...

Uivavam todas as noites de lua cheia,... Era inacreditável! Sempre à mesma hora!

Algumas pessoas até chegaram a mudar de casa, com medo de serem atacadas.

Caricaturas dos lobisomens surgiam todas as noites nas telas dos pintores...

Histórias e lendas, já há muitos anos assombravam aquele monte!

Estas pessoas diziam que tudo estava escrito no céu, da lua às estrelas, dos astros às galáxias.

Interpretavam cenários e as lendas assombravam as casas dos avós e netos...

Andaram, até hoje a perguntar se tal coisa era verdade, e a minha resposta é: “Tudo depende de ti”.

Catarina Gonçalves, nº 6, 6º A

Lobisomens da lua cheia

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Estava tudo muito calmo, a bordo do USS Enterprise, quando, às dez horas em ponto, toca o alarme de

missão. Dirigimo-nos todos para os F-16, onde ouvimos:

- “Ataque terrorista a alastrar-se por todo o mundo!” – dizia o Almirante Saldanha, também português.

- “Alfa one para o Brasil” - continuou ele. Alfa one é como eu sou conhecido em missão.

Quando lá cheguei, deparei-me com uma incrível destruição (casas ardidas, florestas devastadas, milhares

de culturas destruídas, etc.). Fiquei desiludido! Pensei até que tivesse falhado a missão, mas quando olhei para

cima vi outro avião militar, que me fez sinal para eu o seguir. Então, “prego a fundo” segui-o.

Quando chegámos ao destino, vi um campo de abrigo cheio de pessoas desalojadas e sem coisas essen-

ciais para uma vida estável. Foi aí que tive uma ideia brilhante:

-“E se construíssemos uma comunidade, para o caso de isto voltar a acontecer.”

Toda a gente concordou e nós prometemos apanhar os terroristas. Quando a comunidade ficou pronta,

fomos os primeiros convidados a ir visitá-la, mas lá aconteceu uma coisa terrível. Um carro explodiu. Quando

fomos ver, estavam os terroristas a fugir. Peguei num jipe e fui atrás deles até ao aeroporto. A sorte é que estava

lá o meu F-16. Entrei nele e segui-os.

Eles iam à minha frente, até que eu tive que disparar. Sem querer, acabei com eles. Então vi o USS Enter-

prise e aterrei. Fui muito bem recebido! E assim foi a minha aventura.

André Pereira, nº 3, 6º C

Uma aventura no meu F-16

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Page 20: Palavras de Borla - nº 2

Publicação Digital para divulgação de textos realizados pelos alunos das turmas do 6º ano

Coordenação: Prof. Fernando Marinho

Escola Básica e Integrada de Forjães