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COLÉGIO ESTADUAL “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO” – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO SIQUEIRA CAMPOS 2019 1

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COLÉGIO ESTADUAL “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO” – ENSINO

FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

SIQUEIRA CAMPOS

2019

1

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO ....................................................................................................... 5

2. INTRODUÇÃO ............................................................................................................6

3. OBJETIVOS ................................................................................................................ 8

4. IDENTIFICAÇÃO …………………………………………………………….……………..10

5. NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO ………………………………….……………..11

Legislação que ampara o Estabelecimento de Ensino

6. MARCO SITUACIONAL..............................................................................................12

Aspectos históricos da escola

Espaço físico da escola

Constituição das turmas de alunos

Quantidade de alunos

Caracterização da população escolar

Quadro de profissionais (Agente Educacional II)

quadro de profissionais (Agente Educacional I)

Quadro de professores

Quadro da Direção e Equipe Pedagógica

Instâncias Colegiadas

Demanda Escolar

Substituição

Hora Atividade

Formação Continuada

Reuniões

Registro de Classe

Livros de Comunicados e Editais

Termo de posse e de exercício

Livro de ocorrência

Correspondência

Organograma

Merenda Escolar

Regimento Escolar

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Termo de Visita

Pasta de documentos dos profissionais

Ponto (frequência)

Acervo bibliográfico da Biblioteca

Biblioteca do Professor

Matrícula

Histórico Escolar

Frequência do aluno

Justificativa de faltas

Transferências

Adaptação de matérias

Boletim Bimestral de notas

Uniforme

Diplomas ou Certificados

Comunicação e aviso para aluno

Avaliação

Recuperação de Estudos

Avaliações Externas

Horário de aulas

Calendário Escolar

Ternos de oferta de cursos

Proposta Pedagógica Curricular

Matriz Curricular

Educação Escolar Indígena

Educação do Campo

Educação Inclusiva

Desafios Socioeducacionais Contemporâneos

Cultura Afro-brasileira

Equipe Multidisciplinar

Programa de Complementação Curriculares

Como a comunidade participa da escola

7. MARCO CONCEITUAL…………………………………………………………………80

Filosofia do Estabelecimento de Ensino

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Concepção de Gestão Escolar

Concepção de Homem

Concepção de Sociedade

Concepção de Escola

Concepção de Aluno

Concepção de Conhecimento

Concepção de Educação

Concepção de Profissionais da Educação

Concepção de Ensino-aprendizagem

Concepção de Avaliação

Concepção de Cultura

Concepção de Cidadania

Concepção Autonomia

8. MARCO OPERACIONAL……………………………………………………………………92

Evasão Escolar

Aproveitamento Escolar 2015

Ensino Fundamental de 09 Anos

Sala de Apoio à Aprendizagem

Progressão Parcial

Formação Continuada

Processo Ensino e Aprendizagem

Instâncias Colegiadas

Dinamização dos Espaços Físicos

Relação da escola com a Comunidade Escolar

9. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO …............................................100

10. REFERÊNCIAS …........................................................................................................101

4

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APRESENTAÇÃO

A comunidade escolar do Colégio Estadual “Professor Segismundo Antunes Netto” –

EFMN ao retomar as atividades escolares aproveitando dos estudos pedagógicos realizados

nos dias 11 - 12 - 13 de fevereiro do ano de 2019 que contou com a participação de todo

coletivo escolar reformulou o Projeto Político Pedagógico, documento cujo texto está

sistematizado em identificação do estabelecimento – níveis e modalidades de ensino

ofertados – diagnóstico – fundamentação – proposição de ações – regime de funcionamento

– proposta pedagógica – avaliação do Projeto Político Pedagógico.

Neste documento há a descrição da realidade educacional que se tem no momento

e as ações a serem desencadeadas no decorrer deste ano letivo para coibir as fragilidades

que ora o Estabelecimento de Ensino apresenta.

Deseja-se que as intenções dos profissionais da educação de cada segmento do

Estabelecimento de Ensino sejam contempladas, passando da condição utópica, ilusória

para realidade transformadora.

Como o Estabelecimento de Ensino tem a função social de formar o aluno para

exercer sua cidadania de maneira autônoma, com as ações prescritas neste documento

pretende-se oportunizar ao alunado saberes sistematizados que o levem a desempenhar

seu papel na sociedade com liberdade e responsabilidade perante a transformação que o

meio social vier a exigir para atender ao bem comum.

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INTRODUÇÃO

BASE LEGAL DO PROJETO

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Professor Segismundo Antunes

Netto”- EFMN, está fundamentado na Lei de Diretrizes e Bases nº 9.394/96 no artigo 3º -

onde estão descritos os princípios norteadores da educação, sendo eles:

I. Igualdade de condição para o acesso e permanência na escola;

II. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a

arte e o saber;

III. Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

IV. Respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V. Coexistência da instituição pública e privada de ensino;

VI. Gratuidade de ensino público em estabelecimentos oficiais;

VII. Valorização do profissional da educação escolar;

VIII. Gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos

sistemas de ensino;

IX. Garantia de padrão de qualidade;

X. Valorização da experiência extraescolar;

XI. Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas escolares;

XII. Consideração com a diversidade étnico-racial;

XIII. Garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida;

Observando a mesma Lei o documento também se fundamenta tanto no Artigo 13 –

inciso I; no qual está determinado que o corpo docente incumbirá de participar da

elaboração da Proposta Pedagógica do Estabelecimento de Ensino; como no artigo 14 –

inciso I estando também determinado a participação dos profissionais da educação na

elaboração do Projeto Político Pedagógico da Escola.

Este documento também fundamenta-se no Artigo 12 da Deliberação n° 02/2018 do

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Conselho Estadual de Educação do Paraná, atendendo aos seguintes princípios:

I. Respeito ao pluralismo de ideias e concepções pedagógicas;

II. Compromisso com a qualidade do ensino e da aprendizagem;

III. garantia da igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola,

com a efetiva aprendizagem do estudante;

IV. Compromisso com a formação humana e cidadã, na perspectiva dos Direitos

Humanos;

V. Compromisso com a Educação Ambiental;

VI. Garantia da gestão democrática na instituição de ensino;

VII. Respeito e autonomia pedagógica dos profissionais da educação na execução

do Projeto Político Pedagógico;

VIII. Contextualização da ação educativa;

IX. Valorização da experiência extraescolar;

X. Vinculação entre educação escolar, mundo do trabalho e as práticas sociais;

XI. Integração da instituição de ensino com a comunidade local;

XII. Respeito às diferenças e às diversidades;

XIII. Eliminação de todas as formas de preconceito e discriminação;

XIV. Valorização dos profissionais da educação.

Obedecendo e seguindo os preceitos desta Lei, os diversos segmentos do

Estabelecimento de Ensino construíram coletivamente o presente Projeto.

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OBJETIVOS

OBJETIVOS GERAIS

1. Traçar metas, diretrizes, metodologias para nortear a execução do trabalho educativo

dentro do Estabelecimento de Ensino;

2. Melhorar a qualidade do ensino ofertado pelo Estabelecimento de Ensino;

3. Promover a unidade entre os Profissionais da Educação em prol da formação integral

do aluno;

4. Combater a Evasão Escolar.

5. Dinamizar o uso da Biblioteca Escolar Professor André Antônio Ferranti Fuzzo.

6. Dinamizar o Uso dos Laboratórios (Informática/Ciências)

7. Articular com os Colegiados do Estabelecimento para maior participação nas

decisões administrativas e pedagógicas.

8. Organizar o trabalho pedagógico no Estabelecimento garantindo a formação integral

do aluno.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1. Delinear intervenções pedagógicas na escola;

2. Formar alunos críticos, participativos e responsáveis nas atividades escolares e na

comunidade;

3. Subsidiar o professor para que repense sua prática, se organize e trabalhe

comprometido com a formação do aluno;

4. Trabalhar a consciência da conservação do espaço físico da escola; e dos demais

ambientes onde convivem;

5. Melhorar o acesso dos alunos aos laboratórios de informática e de ciências;

6. Promover ações que levem os pais a participar mais da vida escolar de seus filhos,

tomando consciência de que são parte responsável pela formação dos sujeitos que

agem e transformam a sociedade;

7. Firmar parceria com comunidade dando abertura para que todos conheçam o dia a

dia da escola e se sintam motivados a dela participar, seja na condição de

voluntários, de parceiros ou de patrocinadores;

8. Reforçar nos profissionais da educação a consciência da importância de suas

funções para que trabalhem alegres, satisfeitos, com muita dedicação diária no setor

da sua competência;

9. Avaliar o aluno utilizando propostas e meios que aconteça para todos e não somente

aqueles que tenham facilidade com uma dada metodologia utilizada pelos

professores;

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IDENTIFICAÇÃO

Nome: Colégio Estadual Professor "Segismundo Antunes Netto"– EFMN

Endereço: Rua Pará, 72 - Bairro Boa Vista - Siqueira Campos - Paraná.

Telefone: (43) 3571-1121 - Fax:(43) 3571-1121

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Jurisdição: Núcleo Regional de Educação de Ibaiti

Porte: 07

Administração: Diretor: Arisoli Garagnani

Resolução nº 05325/18 DOE 10316 19/11/18

Diretor Auxiliar: Angelina Fernandes de Moraes Bassani

Resolução nº 05325/18 DOE 10316 19/11/18

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NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADOS

● Ensino Fundamental de Nove Anos – Anos Finais;

● Curso de Ensino Médio Anual que voltou a ser ofertado gradativamente a partir de

2015;

● Curso Formação de Docentes da Educação Infantil e das Séries Iniciais do Ensino

Fundamental Médio Integrado a partir de 2004;

● Educação de Jovens e Adultos – Ensino Fundamental Fase II e Ensino Médio a partir

de 2010;

● CELEM – Centro e Estudos de Língua Estrangeira Moderna - Espanhol a partir de

2010;

● Educação Especial ofertada por meio de Sala de Recursos Multifuncional Tipo 1

para alunos dos Anos Finais e para o Ensino Médio a partir de 2005;

● Educação Especial ofertada por meio de Sala de Recursos Multifuncional - Surdez -

Anos Finais a partir de 2019;

● Atividades Complementares funcionando no período vespertino com os seguintes

projetos: Tênis de Mesa – Voleibol – Ginástica – Empreendedorismo - CELEM

(espanhol)

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LEGISLAÇÃO QUE AMPARA O ESTABELECIMENTO DE ENSINO

● Decreto nº 12.092 – 02/10/1950 = Fundação;

● Decreto nº 35.064 – 04/01/1961 = Denominação de Ginásio Estadual Professor

Segismundo Antunes Netto;

● Decreto nº 17.782–30/12/1969 = Denominação Colégio Estadual Professor

Segismundo Antunes Netto ministrando o Ensino Secundário de 1º e 2º Ciclos;

● Decreto nº 4495 – 01/01/1978 = Denominação Colégio Estadual Professor

Segismundo Antunes Netto – Ensino de 1º Grau e 2º Ciclo;

● Decreto nº 2059 – 20/03/1980 = Denominação Colégio Estadual Professor

Segismundo Antunes Netto – Ensino de 1º e 2º Graus (Magistério e Contabilidade);

● Resolução nº 290/82 – 01/02/1982 = Reconhecimento do Estabelecimento e de seus

cursos;

● Resolução nº 6244/93 – 07/12/1993 = Implantação do Curso de Educação Geral;

● Resolução nº 4822/94 = Autorização para funcionamento do Curso de Educação

Geral;

● Resolução nº 1012/98 = Reconhecimento do Curso de Educação Geral;

● Resolução nº 3334/97 = Cessação do Curso de Magistério;

● Resolução nº 3335/97 = Cessação do Curso de Contabilidade;

● Resolução nº 3120/98 = Denominação de Colégio Estadual “Professor Segismundo

Antunes Netto” – Ensino Fundamental e Médio;

● Deliberação 010/99 – 04/08/1999 = Implantação do Curso de Formação de Docentes

da Educação Infantil e das Séries Iniciais do Ensino Fundamental – Integrado e com

Aproveitamento de Estudos

● Resolução nº 1807/2005 = Autorização para funcionamento do Curso Formação de

Docentes da Educação Infantil e das Séries Iniciais do Ensino Fundamental com

efeitos retroativos ao Início do ano letivo 2004.

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● Parecer 048/04 – CEE – alteração da nomenclatura do Curso de Formação de

Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental

(subsequente) com Aproveitamento de Estudos.

● Resolução nº 2969/07 = Reconhecimento do curso de Formação de Docentes da

Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, na modalidade normal,

Nível Médio, destinados a alunos egressos do Ensino Fundamental e do Médio ou

Equivalente.

● Deliberação nº 03/06 CEE = Normas para implantação do Ensino Fundamental de 09

(nove)anos de duração no Sistema Estadual de Ensino no Estado do Paraná.

● Pela Resolução nº 5.590/2008 da SEED o Ensino Médio Regular passou a ser

organizado em Blocos de Disciplinas Semestrais.

● Pela Resolução nº 06/2009 do CEE implantou-se o Ensino da Língua Espanhola pelo

CELEM – Centro de Estudos de Língua Estrangeira Moderna.

● Pela Resolução nº 290/11 da SEED foi autorizado em 14/01/2011 o funcionamento da

Educação de Jovens e Adultos Fundamental Fase II e Médio.

● Pela Resolução nº 508/2015 foi renovada a autorização da SALA DE RECURSOS

com a denominação de SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS – Anos Finais do

Ensino Fundamental.

● Pela Resolução nº 4150/2013 é renovada a autorização do Ensino Médio passando a

partir de 2015 ser ofertado apenas o Ensino Médio Seriado.

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MARCO SITUACIONAL ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA

O Colégio Estadual “Professor Segismundo Antunes Netto”- EFMN funciona desde

02(dois) de outubro de 1950, porém com outro nome, outro endereço e outras

características físicas.

Quando foi instalado em 09 (nove) de março de 1952 funcionava num imóvel de

alvenaria localizado na Rua Pernambuco, hoje atual Centro de Saúde. Ali funcionava

ofertando Curso Ginasial com o nome de Ginásio Estadual de Siqueira Campos, com 42

(quarenta e dois) alunos e sob a direção do Professor Joel Sanches.

Na gestão do Prefeito João Ramos foi construído na Rua Marechal Floriano nº 08

um imóvel em madeira com nove salas de aula, hoje atual Departamento de Obras da

Prefeitura Municipal, destinado a sediar o Ginásio Estadual.

Também no mesmo prédio criou-se em outubro de 1956 o curso primário para que

os estudantes dos cursos da Escola Normal fizessem a Prática de Estágio. A denominação

da Escola Normal era ENCE - Escola Normal e Colegial Amando Barbosa Lemes – fundada

na década de 50 cuja primeira turma estudava nas dependências do atual Centro de Saúde.

Posteriormente o curso foi transferido também para as dependências do Ginásio Estadual

de Siqueira Campos.

Em 1961 o Ginásio Estadual teve sua denominação alterada para Ginásio Estadual

Professor Segismundo Antunes Netto em homenagem ao Professor Segismundo que havia

sido professor do Ginásio Estadual desde a sua instalação chegando ao cargo de Diretor no

período de março de 1955 a dezembro de 1960 quando veio a falecer. As autoridades

siqueirenses lhe renderam uma homenagem especial usando seu nome para denominar

oficialmente o Estabelecimento de Ensino, palco de muitos anos de seus trabalhos

educativos.

Finalizando a década de 60, precisamente 1969 o Estabelecimento de Ensino foi

autorizado a ofertar o Curso Científico Colegial, então sua denominação passou para

Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes Netto, ministrando o Ensino Secundário de

1º e 2º ciclos.

O Estabelecimento também ofertava o Curso de Contabilidade, porém vinculado à

nomenclatura Escola de 2º Grau “Dezenove de Dezembro”.

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Nesta época as dependências do prédio escolar por serem de madeira estavam

infestadas de cupim e também insuficientes para demanda de alunos. Fator que motivou a

construção de novas instalações em alvenaria, na parte alta da cidade, nas proximidades do

Santuário do Senhor Bom Jesus, em terreno cedido pela Prefeitura Municipal na Rua Pará

nº 01, hoje nº 72. O novo prédio foi concluído no final de 1974, sendo transferido o

funcionamento das atividades escolares para nova sede no ano letivo de 1976.

A partir de então todas as atividades escolares passaram a funcionar no novo prédio

e em 1978 com ato Governamental de reorganizar as escolas, o Complexo Escolar

Armando Barbosa Lemes foi autorizado a funcionar jurisdicionado ao Colégio Estadual

alterando a denominação para Colégio Estadual “Segismundo Antunes Netto” – Ensino de

1º Grau e Ensino de 2º Ciclo. No início de 1980 teve mais um ato governamental

reorganizando as escolas, onde a Escola Reordenada de 2º Grau “Dezenove de Dezembro”

foi reordenada junto ao Colégio Estadual, o qual teve sua denominação alterada para

Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes Netto – Ensino de 1º e 2º Graus.

Por último em 1982 o Estabelecimento de Ensino teve o Ato de Reconhecimento do

Curso de 1º Grau Regular e 2º Grau Regular com as habilitações de Magistério e

Contabilidade.

A partir de então, amparado pela Legislação competente, o Estabelecimento de

Ensino funciona ofertando a Educação Básica com os cursos de Ensino Fundamental - Anos

Finais – Ensino Médio – Curso Formação de Docentes e Educação de Jovens e Adultos –

Ensino Fundamental Fase II e Ensino Médio – e o CELEM de Espanhol.

ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA

O Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes Netto é construído todo em

alvenaria com telhado de telhas de barro e forro em madeira. As portas das salas são em

madeira. As salas são bem iluminadas pelas janelas no modelo maxmoar que ocupam toda

a extensão de uma das paredes. As salas são organizadas em plano térreo em dois

corredores lineares, sendo uma de frente para outra com o chão revestido por taco de

madeira e outras por piso cerâmico.

A construção num total de 3.590,36 mil metros é dividida em 06 (seis) blocos sendo:

● Um bloco para vestiários e sanitários femininos sendo um sanitário feminino

adaptado para portadores de necessidades especiais;;

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● Um bloco para vestiários e sanitários masculinos contendo um sanitário

adaptado para portadores de necessidades especiais, duas salas de

almoxarifado para guardar material de consumo e de limpeza;

● Um bloco com sanitários masculinos e femininos com adaptação para

portadores de necessidades especiais, depósito de merenda escolar, gabinete

dos inspetores de alunos, doze salas de aula, um Laboratório de Informática,

uma sala de projeção multimídia. Este bloco possui uma porta de entrada para

os alunos com rampa de acesso;

● Um bloco com um Laboratório de Ciências, quatro salas de aula, uma sala de

projeção multimídia, uma sala de Recursos Multifuncional e a residência do

zelador;

● Um bloco para cantina escolar onde se prepara os alimentos e serve as

refeições com espaço próprio para o lanche de professores e funcionários;

● Um bloco da administração com uma sala para secretaria, uma para Direção,

Biblioteca Escolar, três salas para Equipe Pedagógica, uma sala cedida para

atendimento da Documentação Escolar, sanitários masculinos e femininos

para professores e funcionários, uma sala para os Professores, uma sala para

aulas de arte e educação física;

Os seis blocos se intercomunicam através do pátio coberto revestido de piso

cerâmico, no qual estão assentados 14 (quatorze) conjuntos de mesas e bancos que

acomodam de oito a dez pessoas tanto para tomar o lanche como para estudos, bate-papos

e aulas de xadrez.

O Estabelecimento de Ensino possui duas quadras sendo uma poliesportiva coberta

medindo 659,75m² com 01 sala para guardar materiais utilizados nas aulas de Educação

Física. E uma outra ao ar livre medindo 162 m², e ainda um pátio coberto que serve tanto

para os alunos jogarem pingue-pongue como para realizar eventos festivos, culturais e

educacionais medindo 288 m².

DEPENDÊNCIAS DO PRÉDIO

O prédio do Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes Netto é todo em

alvenaria construído e concluído em novembro de 1974 e sofreu a última reforma em 2014

conservando suas características originais. A área construída num total de 3.590,36 metros

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quadrados está distribuída em:

■ 22 salas de aula

■ 01 laboratório de Ciências

■ 01 laboratório de Informática

■ 14 sanitários masculinos para alunos

■ 03 banheiros para banho masculinos

■ 02 sanitário masculino adaptado para portador de necessidades físicas

■ 14 sanitários femininos para alunas

■ 03 banheiros para banho feminino

■ 02 sanitários feminino adaptado para portadoras de necessidades físicas

■ 03 sanitários masculinos para professores e funcionários

■ 04 sanitários femininos para professores e funcionários

■ 01 biblioteca escolar

■ 01 sala para Gabinete da Direção

■ 04 salas para Equipe Pedagógica

■ 01 sala para Secretaria Escolar

■ 01 sala para os Professores

■ 01 sala de para aula de arte

■ 02 salas para almoxarifado

■ 01 sala para Inspetores de Alunos

■ 01 cozinha

■ 01 refeitório dos professores e funcionários

■ 01 cantina para APMF comercializar lanches aos alunos

■ 01 depósito de merenda escolar

■ Residência do zelador anexa ao bloco das salas de aulas contendo:

● 01 sala se estar

● 01 cozinha

● 01 banheiro

● 02 quartos

ÁREAS EXTERNAS

Além da área construída o Estabelecimento de Ensino conta com uma área externa

num total de 7.629,01m² distribuídos em pomar, estacionamento, jardim na frente dos blocos

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das salas de aula, horta e quintal do caseiro, área livre revestida com lajotas, área verde

com acentuado declive entre as quadras e o muro de divisa.

VIAS DE ACESSO

Por ocupar uma grande extensão, a escola tem portões de acesso para os

seguintes logradouros:

● Rua Pará.

● Rua Caetano José de Carvalho a qual é interrompida num dos portões de

acesso e tem a continuidade num outro portão de acesso, ou seja, é um

logradouro que corta todo o Estabelecimento de Ensino.

● Rua Espírito Santo.

CONSTITUIÇÃO DE TURMAS DE ALUNOS

Após o momento das matrículas são constituídas as turmas, seguindo

cronologicamente a data de nascimento dos alunos. Essa metodologia vem sendo seguida

há vários anos em razão de em consulta aos professores ter sido apontada a constituição

por faixa etária como a mais adequada aos trabalhos educativos. Ou seja, é melhor de se

trabalhar com turmas de alunos com idades, interesses, desejos e manifestações

comportamentais semelhantes.

Há exceções na constituição das turmas, quando há recomendações familiares e

pedagógicas para que alunos sejam inseridos em outras turmas, diferentes da sua idade,

para favorecer a sua aprendizagem.

A constituição das turmas é um trabalho coordenado pela Equipe Pedagógica que o

faz atendendo às questões primeiramente pedagógicas e depois outras de ordem pessoal.

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QUANTIDADE DE ALUNOS – OFERTA DE TURMAS

Série Turno Nível Masculinos Femininos Total 6A Manhã Ensino Fundamental 14 13 27

6B Manhã Ensino Fundamental 16 12 28

6C Tarde Ensino Fundamental 13 10 23

7A Manhã Ensino Fundamental 9 16 25

7B Manhã Ensino Fundamental 15 15 30

7C Tarde Ensino Fundamental 18 11 29

8A Manhã Ensino Fundamental 15 15 30

8B Manhã Ensino Fundamental 16 11 27

8C Tarde Ensino Fundamental 13 11 24

9A Manhã Ensino Fundamental 19 19 38

9B Manhã Ensino Fundamental 18 15 33

9C Tarde Ensino Fundamental 16 17 33

1A Manhã Ensino Médio 16 13 29

1B Manhã Ensino Médio 14 12 26

1C Tarde Ensino Médio 14 12 26

1D Noite Ensino Médio 15 10 25

2A Manhã Ensino Médio 25 18 43

2B Tarde Ensino Médio 16 23 39

2C Noite Ensino Médio 28 15 43

3A Manhã Ensino Médio 18 11 29

3B Manhã Ensino Médio 15 13 28

3C Tarde Ensino Médio 12 10 22

3D Noite Ensino Médio 30 15 45

1A Tarde Formação de Docentes Integrado

4 36 40

2A Tarde Formação de Docentes Integrado

1 20 21

3A Tarde Formação de Docentes Integrado

4 26 30

4A Tarde Formação de Docentes Integrado

3 20 23

Total Geral 816

19

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1A Tarde CELEM - Espanhol 13 25 38

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

CURSO TURNO MENINOS MENINAS TOTAL

GINÁSTICA Tarde 0 30 30

TÊNIS DE MESA Tarde 21 08 29

VOLEIBOL Tarde 04 23 27

Mc Mundo do Trabalho e Geração de Renda

(empreendedorismo)

Tarde 6º e 7º Anos

10 20 30

Mc Mundo do Trabalho e Geração de Renda

(empreendedorismo)

Tarde 8º e 9º Anos

11 18 29

Mc Mundo do Trabalho e Geração de Renda

(empreendedorismo)

Tarde Ensino Médio

7 10 17

SALA RECURSOS .MULTIFUNCIONAIS-S.FI ALUNOS MASCULINOS FEMININOS TOTAL

Manhã 03 01 04

Tarde 07 04 11

SALA RECURSOS MULTIFUNCIONAIS - SURDEZ-ANOS FINA (6425)

ALUNOS MASCULINOS FEMININOS TOTAL

Tarde 01 01 02

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

NÍVEL DISCIPLINA MASCULINOS FEMININOS TOTAL

EJA Ens. Fundamental II Língua Portuguesa 23 9 32

EJA Ens. Fundamental II Matemática 26 11 37

EJA Ens. Fundamental II Ciências 20 7 27

EJA Ens. Fundamental II Geografia 25 7 32

EJA Ens. Médio Língua Portuguesa 17 16 33

EJA Ens. Médio História 17 18 35

20

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CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ESCOLAR

Quanto à realidade socioeconômica, os alunos e seus familiares residem em Casa

Própria, numa proporção de 76,78% (setenta e seis, ponto setenta e oito por cento)

No Ensino Fundamental os alunos são mantidos pelos pais ou responsáveis, pois

não trabalham, apenas se dedicam aos estudos. O mesmo fato se repete com o Ensino

Médio e com o curso Formação de Docentes ofertados no período diurno.

A renda financeira dos alunos e de seus familiares varia em torno de um a três

salários mínimos. Quanto aos alunos do Ensino Médio e do Curso Educação de Jovens e

Adultos do período noturno, os mesmos se mantêm com seus próprios trabalhos, cuja renda

média é em torno de um salário mínimo.

Esses alunos trabalham no comércio em geral, desempenhando funções de

balconistas, nas fábricas de confecções têxteis como costureiros, na fábrica de capacetes e

peças para motocicletas. Também trabalham como serventes de pedreiros, boia-fria e

outras atividades como diaristas, babás, domésticas.

Alguns dos alunos matriculados no período noturno e residentes nos bairros rurais

se deslocam até a cidade para trabalhar nas fábricas e comércio em geral. Outros e aí se

soma a minoria, trabalham com a própria família nas pequenas e médias propriedades

agrícolas cultivando o solo ou então em culturas alternativas como Avicultura, Laticínio,

Sericicultura, Doces e Conservas, derivados do Milho, Pecuária de Leite entre outros. A

renda familiar varia de mensal a época de colheitas girando em torno de um a dois salários

mínimos.

Quanto à religiosidade, a maioria dos alunos pertence às famílias seguidoras da

Igreja Católica, em seguida pela ordem de quantidade temos um número expressivo de

alunos seguidores das Igrejas Evangélicas, alunos da Igreja Congregação Cristã no Brasil e

alunos pertencentes às Testemunhas de Jeová.

Os alunos se deslocam de suas casas até o Estabelecimento Escolar por meio de

ônibus escolar, transporte público coletivo, motos, carros e a pé, variando o número e o tipo

de transporte conforme o período das aulas.

Este Estabelecimento de Ensino recebe alunos provenientes do município todo,

sendo a maioria residente nos bairros urbanos. Todos os bairros rurais contam com linhas

de ônibus escolar ao menos na estrada mestre o que facilita o acesso dos alunos à escola.

21

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Não há na distribuição de turmas a separação dos alunos apenas da zona rural, ao

contrário, as turmas são compostas por alunos residentes no centro urbano, periferia, e

bairros rurais.

Na área urbana, os alunos residem em sua maioria nos bairros periféricos em

relação ao centro da cidade.

Quadro dos Profissionais: Agente Educacional II

Qtd Nome Função

01 Alison Pereira Garanhani Assistente administrativo

02 Daniel Malaquias do Prado Assistente Administrativo

03 Ana Maria da Silva Apoio /Técnico Administrativo

04 José de Souza Apoio /Técnico Administrativo

05 Luís Mathias Liechocki Apoio /Técnico Administrativo

06 Luiz Liechocki Apoio /Técnico Administrativo

07 Marcela de Lima Ricordi Yamamoto Apoio /Técnico Administrativo

08 Márcio Junior Carvalho Apoio /Técnico Administrativo

09 Maria Aparecida Sampaio Secretária

10 Sarah Câmara Barbosa Apoio /Técnico Administrativo

Quadro dos Profissionais: Agente Educacional I

Qtd NOME FUNÇÃO

1 João Paulo Pereira Auxiliar Serviços Gerais

2 Joaquim Geraldo Leal Auxiliar Serviços Gerais

3 Ines Aparecida Domingues de Oliveira Auxiliar Serviços Gerais

4 Iracidia Bronquetti Bassani Auxiliar Serviços Gerais

5 Maria Gloria de Paula Moura Auxiliar Serviços Gerais

6 Maria Gorete Sabino Auxiliar Serviços Gerais

7 Maria Mariano da Silva Auxiliar Serviços Gerais

8 Maria Odete Tosta Auxiliar Serviços Gerais

9 Neide de Fatima Sampaio Auxiliar Serviços Gerais

10 Rosângela Leal dos Santos Auxiliar Serviços Gerais

11 Sandra Mara da Silva Prado Auxiliar Serviços Gerais

12 Vilma Celeste de Oliveira Auxiliar Serviços Gerais

22

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QUADRO DE PROFESSORES

Qtd Nome Função

1 Adriana Cristina Rodrigues de Paula Professora / História / Projeto Empreendedorismo

2 Alex de Carvalho Bonardi Professor Afastado

3 Alzira Rodrigues Faustinoni Professora / Biologia

4 Ana Carolina Garanhani Professora / História

5 Angela Maria Rufino de Azevedo Professora / Inglês EJA

6 Ângela Marques Corrêa de Carvalho Professora / Arte

7 Angelica Gama Rodrigues da Silva Professora / Geografia / História na EJA

8 Angelina Fernandes de Moraes Bassani Professora / Educação Física / Projeto Tênis de Mesa

9 Antônio Roberto Gonçalves Professor / Matemática

10 Aparecida de Fátima R. dos Santos Professora / Língua Portuguesa

11 Arisoli Garagnani Professor / Matemática / Filosofia

12 Belkis da Silva Carvalho Professora / Língua Portuguesa

13 Cassiane Barbosa Ramos da Cruz Professora / Afastada

14 Cilce Consuelo Carvalho de Paula Professora / Química

15 Cintia Mara de Oliveira Dias Professora / Matemática

16 Cirineu Domingues Coutinho Professor / Ciências e Biologia

17 Claudineia dos Santos Boiczuk Rosa Professora / Arte

18 Cleverson Venâncio Professor Educação Física Projeto Voleibol

19 Darci Corcini Junior Professor Intérprete

20 Edilaine Soares da Silva Professora / Espanhol

21 Edina Pereira Queiroz Barone Professora / Filosofia

22 Elaine Aparecida de Campos Professora / História

23 Elza Pereira Professora / Matemática

24 Eunice Conceição Pereira Professora / Geografia

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25 Fabiana da Silva Rahal Professora / Sociologia

26 Fernanda Barbosa Jussen Professora / Prática de Estágio

27 Fernanda Queiroz Barone Leite Professora / Filosofia

28 Francisco de Assis Vieira Professor / Readaptado

29 Francisco Manoel de Carvalho Neto Professor / Geografia / Ensino Religioso / Metodologia do Ensino da Geografia

30 Fraviana de Oliveira Costa Professora / História

31 Gilmara Maria Queiroz Professora / Física / Ensino Religioso / Prática de Estágio

32 Glauce Ferreira Padilha Professora / Geografia

33 Irene Sampaio Professora / Língua Portuguesa

34 Janete de Carvalho Professora / Geografia / História

35 Joelma Maria Queiroz Sampaio Professora / Língua Portuguesa / EJA

36 Jordana Sene Rocha Professora / Língua Portuguesa

37 José Aparecido Moreira Professor / Língua Portuguesa / Ensino Religioso

38 Julio Cesar Soares de Sousa Professor / Sala de Recursos Surdez

39 Karen Camara Barbosa Avila Professora / Ciências / Biologia

40 Keila Carla Quiqueto Velasque Coordenadora Curso Formação de Docentes

41 Leni Jesus de Oliveira Professora / MEC / Prática de Estágio

42 Leocimara Laura de Faria Azevedo Professora / OTP / FHPEI / FHE / FFSE / MEEF / MEH / LI

43 Lorilene Barbosa Lopes Professora / READAPTADA

44 Luiz Antônio Zanon Professor / Química

45 Manoela Goncalves Fontanelli Professora / Educação Física

46 Maria Antonieta Bueno de Godoi Professora / Inglês / Língua Portuguesa

47 Maria Emília Sarmento Martins Professora / Inglês

48 Maria Francisca de Carvalho Professora / Geografia

49 Marielle Galvão Nicolelli Professora / Educação Física EJA

50 Marilei Garcia Ribeiro Professora / Readaptada

51 Marina Flavia de Faria Fernandes Professora / História

52 Mariza Conceição Lopes Vieira Professora / Sala de Recursos

53 Mariza de Fatima da Cruz Professora / TPEI / CNEE / MELP / MEM /

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MEA / MA

54 Nicéia Ap.Domingues de Morais Professora / Afastada

55 Nilce Domingues Bento Vargas Professora / Readaptada

56 Osvaldo Vieira Professor / Física / Matemática

57 Ozélia Batista Vieira Liechocki Professora / Readaptada

58 Patricia Ramos Cazaroto Professora / Geografia

59 Priscila Rodrigues Oliveira da Costa Professora / Arte

60 Renata Cristiane Pereira Xavier Professora / Matemática

61 Roberto Domingues Professor / Matemática

62 Rosane Pinheiro Canavezi Villa Professora / Arte

63 Rosilei de Fátima Vieira de Freitas Professora / Ciências

64 Rosemeire Cantos Lopes Montanha Professora / Sala de Recursos

65 Selma Aparecida da Silva Professora / Educação Física

66 Silmari Maria Maciel Professora / Afastada

67 Silvia Alice Perico Moreira Professora / Prática de Formação

68 Vanessa Rodrigues Calixto Professora / Geografia

69 Vilma de Carvalho Vieira de Souza Professora / Biologia

70 Veni Bordignon Professora / Inglês

71 Zuleica Eugenia Barbosa da Silva Professora / Matemática

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EQUIPE DE DIREÇÃO: PEDAGOGOS E DIRETORES

Qtd Nome Função

1 Arisoli Garagnani Direção Auxiliar

2 Angelina Fernandes de Moraes Bassani Direção Auxiliar

3 Flávio José Brito Bassani Professor Pedagogo

4 Keila Carla Quiqueto Velasque Coordenadora de Curso – Formação de Docentes

5 Cíntia Rover Barbosa de Carvalho Professora Pedagoga

6 Helta Mary Lobo Teixeira de Souza Professora Pedagoga

7 Ivone da Silva Castilho Professora Pedagoga

8 Leocimara Laura de Faria Azevedo Professora Pedagoga

9 Marcilene de Freitas Nunes Professora Pedagoga

10 Maria Eunice Pereira da Costa Professora Pedagoga

INSTÂNCIAS COLEGIADAS

CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar de Estabelecimento de Ensino foi instituído em 28 de outubro

de 1992 sendo composto pela direção, por representantes da Equipe Pedagógica,

representantes dos Auxiliares Administrativos, representantes dos Professores,

representantes dos alunos, representantes dos pais dos alunos e representantes dos

movimentos sociais organizados da comunidade.

A cada dois anos encerra-se o mandato dos membros, com exceção do presidente

que é exercido pelo Diretor do Estabelecimento.

O Conselho Escolar reúne-se bimestralmente atuando efetivamente nas questões

pedagógicas. Conscientes de suas atribuições e da autonomia nas decisões da escola e

têm por objetivos:

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▪ Acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico;

▪ Realizar a gestão escolar numa perspectiva democrática.

▪ Garantir a participação da comunidade escolar nos processos decisórios sobre

o trabalho pedagógico escolar.

▪ Praticar a cidadania no interior da escola, integrando os diversos segmentos

da comunidade escolar.

Atualmente o Conselho Escolar deste Estabelecimento de Ensino está composto

pelas seguintes pessoas com mandato no período de 2018 a 2020:

Presidente: Arisoli Garagnani

Vice-Presidente: Marcilene de Freitas Nunes

Representante do Segmento Pedagogos

Titular: Marcilene de Freitas Nunes

Suplente: Helta Mary Lobo Teixeira de Souza

Representante do Segmento dos Professores:

Titular: Rosane Pinheiro Canavezi Villa

Suplente: Gilmara Maria Queiroz

Representante do Segmento dos funcionários Agente Educacional II:

Titular: Márcio Junior Carvalho

Suplente: Alison Pereira Garanhani

Representante do Segmento dos funcionários Agente Educacional I:

Titular: Maria Gorete Sabino

Suplente: Maria Odete Tosta

Representante do Segmento dos Pais de Alunos:

Titular: Vanessa Bassani Marques de Goes

Suplente: Maria Teresinha Rosa

Representantes do Segmento Alunos e Grêmio Estudantil:

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Titular: Yasmin Louback de Oliveira

Suplente: Ana Isabeli dos Santos

Representante do Segmento Movimentos Sociais Organizados:

Titular: Maria Inês dos Santos da Silva

Suplente: Maria Eunice Pereira da Costa

Representantes do Segmento APMF:

Titular: João Paulo Pereira

Suplente: Gabriel Pires de Rezende

O Conselho Escolar desempenha suas atribuições conforme estabelece seu

Estatuto próprio, além de ter compromisso de se envolver nas questões emergentes e nas

intempéries que surgem no cotidiano escolar.

APMF – ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRE E FUNCIONÁRIOS

A APMF - Associação de Pais, Mestres e Funcionários - está constituída nesta

escola desde 24 de agosto de 1983, quando foi eleita a primeira diretoria e escolhida a

denominação de "Manoel Antunes Neto".

A APMF tem essa denominação de Manoel Antunes Neto desde sua fundação

onde entre os vários nomes de pessoas siqueirenses notáveis na sociedade, o nome do

senhor "Manoel Antunes Neto" foi o mais aclamado em razão de ter trabalhado no Colégio

Estadual "Professor Segismundo Antunes Netto" por longos anos, atuando na função de

Inspetor de Alunos. Faleceu no início da década de 80 estando ainda na ativa.

A função da APMF - Associação de Pais, Mestres e Funcionários, é um colegiado

composto por representantes dos Professores, dos Pais de alunos e dos funcionários, com a

finalidade de trabalhar pela escola tanto no aspecto administrativo como pedagógico. Por

meio da APMF - a comunidade terá espaço aberto para participar da vida escolar, discutindo

os problemas, propondo soluções e assumindo tarefas e tornará corresponsável, para

entender, valorizar e motivar família a colaborar com a escola.

Atual Diretoria da APMF - "Manoel Antunes Neto" com gestão para o biênio

2017/2019:

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Presidente: Denilson Hemenegildo da Silva Guido

Vice Presidente: Cláudia Salvi da Costa

1ª Secretário: Daniel Malaquias do Prado

2º Secretária: Marcilene de Freitas Nunes

1º Tesoureiro: Paulo de Oliveira Chaves

2º Tesoureiro: Carlos Henrique Honório

1º Diretor Sociocultural: Cleverson Venancio

2º Diretor Sociocultural: Alison Pereira Garanhani

Conselho Fiscal e Deliberativo

NOME PROFISSÃO

Gabriel Pires de Rezende Comerciante

Helta Mary Lobo Teixeira de Souza Pedagoga

João Paulo Pereira Funcionário Público

José Irani de Almeida Funcionário Público

Mauro Leite dos Santos Gerente de Produção

Ozélia Batista Vieira Liechocki Professora

Vanessa Bassani Marques de Goes Professora

CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa

em assuntos didáticos - pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do

estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem na

relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso.

O Conselho de Classe será constituído pelo Diretor, pela Equipe Técnico

Pedagógica, pelo Secretário (a) e por todos os professores que atuam numa mesma série.

A presidência do Conselho de Classe ficará a cargo do Diretor que, em sua falta ou

impedimento, será substituído pelo professor pedagogo.

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O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre, em datas

previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato relevante assim

o exigir.

Parágrafo Único – A convocação para as reuniões será feita através de edital com

antecedência de 48 (quarenta e oito) horas, sendo obrigatório o comparecimento de todos

os membros convocados, ficando os faltosos passíveis de descontos nos seus vencimentos.

O Conselho de Classe tem por finalidade:

I - analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos

metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e

aprendizagem;

II - propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a

melhoria do processo ensino e aprendizagem;

III - estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao

processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos, em

consonância com a Proposta Pedagógica Curricular da escola;

IV. discutir o processo de avaliação de cada turma, analisando os dados

qualitativos e quantitativos do processo ensino-aprendizagem;

V - atuar com corresponsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço do

aluno para série/etapa subsequente ou retenção, após a apuração dos resultados

finais, levando-se em consideração o desenvolvimento integral do aluno;

VI - analisar pedidos de revisão de resultados finais recebidos pela secretaria da

instituição de ensino, no prazo de até 72 (setenta e duas) horas úteis após sua

divulgação em edital.

VII. analisar o atendimento pedagógico domiciliar de alunos(as) impossibilitados de

frequência às aulas por problemas de saúde ou em licença maternidade,

devidamente comprovado por atestado/laudo médico, conforme os dispositivos

legais;

VIII - deliberar intervenções, quando necessário, junto às equipes pedagógica e

docente, o atendimento pedagógico domiciliar, de alunos(as) impossibilitados de

frequência às aulas por problemas de saúde ou em licença maternidade

devidamente comprovado, por atestado médico/laudo médico, conforme os

dispositivos legais;

Haverá tantos conselhos de classe quantas turmas existirem no estabelecimento. as

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reuniões do conselho de classe serão lavradas em ata pelo secretário do estabelecimento

em livro próprio para registro, divulgação ou comunicação ou comunicação aos

interessados.

GRÊMIO ESTUDANTIL

O Grêmio Estudantil foi fundado em 08 de maio de 1994 com a denominação de

Grêmio Estudantil 2 de Outubro em homenagem a data de aniversário deste

Estabelecimento de Ensino e tem por finalidade

I – representar condignamente o corpo discente;

II – defender os interesses individuais e coletivos dos alunos;

III – Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros;

IV – promover a cooperação entre administradores, funcionários, professores e

alunos no trabalho escolar buscando seus aprimoramentos;

V – realizar intercâmbio e colaboração de caráter educacional, assim como a

filiação às entidades gerais UMES – União Municipal de Estudantes

Secundaristas; UPES – União Paranaense dos Estudantes Secundaristas e

UBES – União Brasileira dos Estudantes Secundaristas;

VI – lutar pela democracia permanente na escola, através do direito de

participação nos fóruns internos de deliberação da escola;

O Estatuto da Entidade foi elaborado, votado e aprovado em 08/05/1994 e

registrado em cartório em 13/09/1994 sob o nº 194 de Livro A-2.

A última Diretoria do Grêmio Estudantil 2 de Outubro encerrou sua gestão em 2018.

A escola está organizando novo processo de eleição.

Presidente:

Vice Presidente:

Secretaria Geral:

1ª Secretária:

1ª Tesoureira:

2º Tesoureiro:

Diretor Social:

Diretor de Imprensa:

31

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Diretor de Esportes:

Diretor de Cultura:

Diretor de Saúde e Meio Ambiente:

Conselho Deliberativo e Fiscal

Conselheiro 1:

Conselheiro 2:

Conselheiro 3:

DEMANDA ESCOLAR

O Estabelecimento de Ensino tem direito há 140 horas de trabalho na Equipe

Pedagógica; há 60 horas na Direção Geral e Auxiliar; a 340 na parte administrativa

(Secretaria) e há 480 horas de trabalho na função de apoio (Auxiliares de Serviços Gerais /

Auxiliar Operacional / Inspetor de Alunos).

O Porte é definido pela entidade mantenedora, cabendo ao Estabelecimento de

Ensino adaptar a rotina diária dos trabalhos ao número de profissionais cedidos pela

mesma.

Como regra geral, o profissional escolhe suas aulas pela disciplina em que tem

formação específica, seguida da contagem de tempo de serviço. A SEED fornece ao

Estabelecimento a relação com os nomes dos profissionais por ordem de formação, de

tempo de serviços, por vínculo empregatício, entre outros critérios que obedecem à

legislação específica para atribuição de aulas.

HORA ATIVIDADE

A Direção Geral, Direção Auxiliar e Equipe Pedagógica ao montar o Horário das

Disciplinas deixam a hora atividade de cada professor intercalada com as aulas

propriamente ditas. De forma que o profissional possa estar cumprindo a hora atividade

dentro da escola participando de estudos, formação continuada, pesquisas, leituras,

preparação de aulas, preparação e correção de trabalhos e avaliação.

No Edital da "Sala dos Professores" é fixado o horário da hora atividade de cada

professor para que os próprios saibam os horários em que seus colegas estão fora da sala

para trocarem ideias ou fazerem estudos em conjuntos e também para que a Equipe

Pedagógica e a Direção possam programar atividades, reuniões ou grupos de estudos a

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serem realizados em hora atividade.

FORMAÇÃO CONTINUADA

A Equipe Pedagógica participa das capacitações ofertadas pela SEED – Jornadas

Pedagógicas para Pedagogos - e coordena alguns encontros ao longo do ano letivo,

iniciando com a preparação para as capacitações pedagógicas dos professores e também

para elaboração coletiva do Plano de Ação. Os Professores e os demais Profissionais da

Educação deste Estabelecimento participam dos Dias de Estudos Pedagógicos que

acontecem semestralmente, dos Simpósios e Congressos por áreas do conhecimento que

são ofertados pela Secretaria de Estado da Educação da Oficinas Disciplinares ofertadas

pelo NRE e muitos também participam dos cursos ministrados em forma de grupo de

estudos pela própria SEED.

REUNIÕES

Os professores se reúnem para as Capacitações Pedagógicas, para os Conselhos

de Classe, para as Reuniões Pedagógicas previstas em Calendário Escolar e das reuniões

que acontecem em caráter extraordinário para tratar dos assuntos do cotidiano escolar.

Os funcionários além de participarem das Capacitações Pedagógicas, se fazem

representar por seus pares nas Instâncias Colegiadas se reunindo conforme agenda de

cada colegiado e participam das reuniões organizadas para tratar dos assuntos específicos

da função dos cargos ou do Agente Educacional I ou do Agente Educacional II.

Os membros das Instâncias Colegiadas também participam das Capacitações

Pedagógicas que acontecem nas Semanas Pedagógicas e se reúnem conforme previsto

em Estatuto próprio.

Os pais e os responsáveis pelos alunos participam das reuniões para o

acompanhamento do desempenho escolar dos filhos, também se fazem representar por

seus pares nas Instâncias Colegiadas participando dos momentos de tomada de decisão da

escola.

33

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REGISTRO DE CLASSE

A Equipe Pedagógica acompanha o trabalho dos professores também pelo sistema

"Registro de Classe Online - RCO" orientando os professores para que registrem

coerentemente as atividades trabalhadas no dia a dia, bem como a frequência dos alunos e

ainda observações que se fizerem necessárias como fatos ocorridos em sala de aula que

merecem ser registrados para providências oportunas.

No curso EJA - Educação de Jovens e Adultos o acompanhamento pedagógico é

feito no livro físico, seguindo as mesmas orientações para fazer os registros. Os livros

"Registros de Classe" após as aulas são guardados em armários e arquivos na sala dos

professores para facilitar o acesso a eles tanto pela Equipe Pedagógica quanto pela

Secretaria Escolar conferindo dados referentes aos alunos e/ou conteúdos trabalhados na

série e os registros de notas e frequência.

LIVRO DE COMUNICADOS E EDITAIS

O Estabelecimento se serve do Livro de Convocação para comunicar as reuniões de

trabalhos e de estudos a serem realizados com todos os profissionais da educação ou com

parte deles, obedecendo ao prazo necessário para convocação conforme previsto no

Regimento Escolar.

Além do referido livro, também é utilizado o Edital fixado na sala dos professores ou

no pátio interno.

Para cada reunião que acontece lavra-se Ata registrando a pauta e os principais

momentos da mesma. Assuntos como: assuntos gerais; conselhos de classe; matrículas em

Regime de Progressão Parcial e Adaptações; APMF; Grêmio Estudantil.

Documentos, cartazes, folders com assuntos direcionados, a Direção repassa aos

setores de destino pedindo que todos assinem dando ciência.

Em cada uma das salas ocupadas pelos membros da Equipe Pedagógica há um

quadro reservado para ser usado como edital, facilitando assim a divulgação dos assuntos

de caráter educacional e geral.

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TERMO DE POSSE OU TERMO DE EXERCÍCIO

Quando o profissional de educação assume vaga efetivamente neste

Estabelecimento de Ensino, a Direção de posse dos documentos comprobatórios da sua

lotação lavra Termo de Exercício para que o profissional assine e passe a exercer

oficialmente suas atividades no Estabelecimento. O referido Livro de Termo de Exercício fica

acondicionado na sala da Direção Geral e Auxiliar.

LIVRO DE OCORRÊNCIA

Os alunos que agem de maneira contrária às normas do Estabelecimento

descumprindo o disposto no Regimento Escolar são aconselhados, advertidos e punidos

conforme a gravidade do fato. Para tanto o procedimento adotado é preencher uma ficha

individual relatando os fatos ocorridos com o aluno e medidas tomadas. As fichas são

guardadas em pastas montadas e separadas por turmas junto a Equipe Pedagógica. Além

da ficha também é usado um livro "modelo Ata" para registrar acordos feitos entre a escola

com a família, e com o próprio aluno em melhoria do seu desempenho escolar.

O estabelecimento também se serve do Livro de Ocorrência próprio para registrar

fatos ocorridos com os Professores e os funcionários, ficando o mesmo em poder da

Direção Geral e Auxiliar. Assim como os alunos, os Profissionais da Educação quando em

descumprimento ao Regimento Escolar será advertido verbalmente e/ou por escrito

conforme previsto no próprio documento.

CORRESPONDÊNCIA

A correspondência oficial do Estabelecimento de Ensino é redigida e digitada pela

Secretaria Escolar, sendo assinada pela Direção ou Direção Auxiliar. As formas mais

utilizadas são: Ofício, Ofício Circular, Memorando, Declaração e Certidão.

Quando se trata de correspondência endereçada a SEED é despachada pelo Malote

Oficial do Estado do Paraná e sendo endereçada a outros órgãos é despachada pela

Agência de Correios com despesas saldadas pelo próprio Estabelecimento de Ensino.

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As correspondências que chegam para o Estabelecimento de Ensino são recebidas

pela Direção Geral e Auxiliar e distribuídas aos setores competentes do Estabelecimento

para providências.

ORGANOGRAMA

O Estabelecimento de Ensino, mesmo tendo uma hierarquia procura desempenhar

na prática as funções burocráticas e pedagógicas respeitando as atribuições de cada

profissional. Tendo como alvo principal a formação do aluno.

MERENDA ESCOLAR

A merenda Escolar servida nos 03 (três) turnos nos momentos de intervalo de aulas

que acontece diariamente no Estabelecimento de Ensino segue cardápio composto de

refeições feito com alimentos repassados pela Secretaria de Estado da Educação.

As remessas de gêneros alimentícios variam de 02(duas) a 04 (quatro) vezes ao

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ano. Os gêneros alimentícios são adquiridos pelo Governo Estadual através do Programa de

Merenda Escolar, acontece a distribuição centralizada de gêneros não perecíveis

distribuídos por transportadora, distribuição descentralizada de produtos perecíveis

(congelados e sucos) acontece regularmente sendo distribuídos por transportadora e

Agricultura Familiar distribuídos semanalmente pelos produtores.

O programa da Merenda Escolar visa atender alunos do Ensino Fundamental, médio

e no curso de Formação de Docentes, Educação de Jovens e Adultos.

O Estabelecimento de Ensino participa de um projeto do Governo Federal chamado

Programa Compra Direta do Produtor, onde os produtores do município têm a oportunidade

de vender seus produtos para a escola aumentando sua renda familiar, o que incentiva os

produtores e proporciona à comunidade escolar a oportunidade de saborear alimentos de

qualidade.

REGIMENTO ESCOLAR

O Estabelecimento de Ensino reelaborou seu Regimento Escolar seguindo a

Legislação Educacional e respeitando os princípios dos direitos humanos determinados pela

Constituição Federal de 1988, pela L.D.B. nº 9394/96 pelo ECA e outros Atos Normativos

pertinentes à Educação.

O Regimento Escolar do Colégio Estadual Professor "Segismundo Antunes Netto"

foi atualizado em 2015, sendo aprovado pelo Conselho Escolar e enviado pelo NRE - Ibaiti

para análise da aprovação. Encontrando-se aprovado pelo Ato Administrativo nº 185/2015

PASTA DE DOCUMENTOS DO PROFESSOR E FUNCIONÁRIO

O Estabelecimento de Ensino mantêm atualizados os dados dos seus Profissionais

da Educação por meio da reunião de todos os dados pessoais e profissionais agrupados em

Pasta Individual.

As referidas pastas ficam arquivadas numa das salas utilizadas pela Equipe

Pedagógica e as informações são realimentadas pela Equipe Pedagógica e pelos

profissionais da Secretaria escolar.

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PONTO (FREQUÊNCIA)

Cada turno possui uma pequena pasta individual onde estão reunidas as folhas de

frequência por mês em ordem alfabética. Essas pastas ficam condicionadas na sala dos

professores num armário específico para esse fim. O professor tem o compromisso de não

retirar as folhas levando-as consigo e sim assiná-las diariamente menos nos casos de faltas,

sejam elas justificadas ou não.

A folha de frequência é de formato padrão para todos os meses e para todos os

profissionais. Ao final de cada mês, a respectiva folha é vistada pela Equipe Pedagógica ou

pela Secretária Geral da Escola. Os demais profissionais registram sua frequência da

mesma forma, com uma diferença, as suas folhas ficam acondicionadas em pasta única,

guardada na secretaria da escola sendo distribuídas as folhas em ordem alfabética.

ACERVO BIBLIOGRÁFICO DA BIBLIOTECA

Considerando as informações obtidas através de conversas com os funcionários do

Estabelecimento de Ensino, a inauguração do atual prédio escolar aconteceu no ano de

1974 e desde então o Estabelecimento de Ensino teve entre as suas dependências a

Biblioteca Escolar. E ao que tudo indica com a denominação de Olavo Bilac.

A Biblioteca possui aproximadamente 6.000 (seis mil) acervos contendo livros no

gênero de literatura brasileira e estrangeira, livros didáticos, enciclopédias, obras de

referências, dicionários, obras gerais, filosofia, religião, ciências sociais, ciências puras,

artes, esportes, divertimentos, história, geografia entre outros.

Amparada por Regulamento Próprio executa ações educativas voltadas a leitura e

pesquisa atendendo alunos, professores e funcionários do Estabelecimento de Ensino.

Seu interior está organizado de forma a atender todos os alunos conforme o seu

turno de estudo, tendo à disposição dos usuários oito mesas com cadeiras. É um espaço

que atrai os alunos tanto para a leitura informal como pesquisas e estudos.

Em 2012 atendendo solicitação da Secretaria de Estado da Educação a Biblioteca

Escolar teve sua denominação alterada para Biblioteca Escolar Professor André Antônio

Ferranti Fuzzo, em homenagem ao professor que por vários anos fez parte do quadro de

professores deste estabelecimento de ensino.

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BIBLIOTECA DO PROFESSOR

Além do acervo da Biblioteca, os profissionais da educação também tem a

disposição um acervo de praticamente 500 (quinhentos) volumes de obras que contemplam

assuntos de todas as disciplinas cursadas no Ensino Médio e algumas do Curso de

Formação de Docentes.

Os livros ficam acondicionados na numa prateleira específica na Biblioteca tendo os

agentes de leitura responsáveis pela catalogação, registro, empréstimo e devolução.

ATIVIDADES DO ESTABELECIMENTO REFERENTES AOS ALUNOS

MATRÍCULA

Matrículas no Ensino Fundamental – no Ensino Médio Anual - no Curso de

Formação de Docentes da Educação Infantil e das séries iniciais do Ensino Fundamental –

na Educação de Jovens e Adultos Fundamental Fase II – no CELEM de Espanhol serão

requeridas pelo aluno se maior de 18 (dezoito) anos e se de menor pelos seus

responsáveis.

No ato da matrícula algumas informações do Regimento Escolar são repassadas ao

aluno, tais como: horário de início e término das aulas; uso do uniforme escolar; horário de

tolerância para entrar atrasado, justificativas para perdas de avaliações e trabalhos

escolares; justificativas para faltas.

HISTÓRICO ESCOLAR

O Histórico Escolar é um dos documentos escolares onde é escriturado e

sistematizado o desempenho escolar de cada aluno deste Estabelecimento de Ensino,

sendo emitido ao final de cada nível de ensino ou a qualquer época do ano letivo, mediante

requerimento de transferência.

FREQUÊNCIA DO ALUNO

A frequência do aluno tanto para o Ensino Fundamental, Ensino Médio, Curso de

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Formação de Docentes da Educação Infantil e das Séries Iniciais do Ensino Fundamental

segue a mesma legislação prevista no Regimento Escolar, sendo exigida para aprovação o

percentual de 75% (setenta e cinco por cento).

JUSTIFICATIVAS DAS FALTAS DOS ALUNOS

Todo o aluno tem o dever de cumprir 75% (setenta e cinco por cento) da carga

horária das disciplinas escolares, sobrando um percentual de 25% (vinte e cinco por cento)

para necessidade de faltas durante o período letivo.

Quando o aluno falta, o Estabelecimento de Ensino solicita justificativa para que

possa ter direito de realizar os trabalhos e tarefas desenvolvidos na sua ausência.

Sendo o aluno menor de 18 (dezoito anos) a justificativa deve vir de seus pais ou

responsáveis.

O Estabelecimento de Ensino aceita a justificativa de faltas feitas pelos seguintes

procedimentos:

a) Pessoalmente dirigindo-se a Equipe Pedagógica, a Direção, aos Professores do

aluno e aos funcionários da Secretaria Escolar;

b) Por escrito assinado pelos responsáveis pelo aluno, endereçado aos mesmos setores

mencionados na letra a;

c) Por telefone pelo próprio aluno se maior de 18 (dezoito) anos ou pelos seus

responsáveis, quando de menor, dirigindo-se a alguém dos setores mencionados na

letra a;

As justificativas são aceitas nos seguintes casos:

a) Por motivo de doença temporária ou afastamento para tratamento de

saúde, amparado em atestado médico;

b) Por motivo de mal estar físico e emocional ou indisposições orgânicas

mediante comunicado escrito ou verbal relatado pelo próprio aluno ou por

seu responsável dentro do prazo de 72 (setenta e duas) horas

consecutivas;

c) Por motivo de problema no veículo de transporte escolar, mediante

comprovação do responsável pela frota do transporte escolar;

d) Por motivos de chuvas quando prejudicam a realização do itinerário do

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veículo de transporte escolar da zona rural;

e) Por motivos de participação em jogos escolares e outras competições

esportivas organizadas pela própria SEED ou pelas entidades civil

organizadas, mediante informação do técnico responsável;

f) Por motivo de trabalho, especialmente aos alunos do período noturno, aos

quais trabalham durante o dia, mediante comprovante escrito e assinado

pela empresa informando que o aluno deste Estabelecimento e funcionário

daquela empresa precisou trabalhar até mais tarde além do horário normal;

TRANSFERÊNCIAS

O aluno matriculado em quaisquer dos níveis de ensino deste estabelecimento pode

requerer transferência para outros estabelecimentos que oferecem o curso a que tem direito,

a qual será expedida obedecendo à legislação vigente. Bem como os alunos do Curso

Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental

podem requerer transferência para o Curso Ensino Médio Anual fazendo adaptações das

disciplinas da Base Nacional Comum e parte Diversificada série a série para integrar a

Matriz Curricular e a carga horária do Curso de destino.

No caso do Curso Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais

do Ensino Fundamental - Integrado, por esse Estabelecimento de Ensino ser o único a

ofertar esse nível de ensino no município, acolhe a qualquer tempo e em qualquer

quantidade as transferências de alunos vindos de outros municípios e de outros estados.

Não há transferência de alunos do Ensino Médio para o Curso Formação de

Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

ADAPTAÇÃO DE MATÉRIAS

Quando o aluno se transfere de um curso para outro, ou chega no estabelecimento

vindo por transferência a Equipe Pedagógica faz análise da documentação escolar do aluno

verificando a necessidade ou não de fazer adaptação, ou seja, necessidade de desenvolver

um conjunto de atividades didático - pedagógicas essenciais para a continuidade com

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proveito no curso de destino.

Havendo necessidade de adaptação, a Equipe Pedagógica reúne-se com o(s)

professor(es) da(s) disciplina(s) em questão para elaborar o programa especial de

conteúdos e avaliação para ser ministrado pelo(s) professor(es) das disciplinas(s).

A adaptação é feita com frequência do aluno no curso em turno contrário a sua

matrícula ou por compromisso quando o aluno não tenha disponibilidade de horário. Neste

segundo caso o aluno cumpre um roteiro de atividades elaborado pelo(s) professor(es)

como: leitura de livros, pesquisas, resolução de exercícios, estudos de módulos e outras

atividades julgadas como pré-requisitos necessários nas séries posteriores.

BOLETIM BIMESTRAL DE NOTAS E FREQUÊNCIA

Os alunos são informados sobre seu rendimento escolar ao final de cada trimestre

letivo por meio de Boletim Escolar, documento emitido pela Secretaria Escolar, onde se

encontra as disciplinas de cada curso com suas notas e números de faltas.

Quando o aluno é do Ensino Fundamental ou dos demais cursos, mas menor de 18

(dezoito) anos e não atingiu notas iguais ou superior ao valor 6,0 (seis vírgula zero) o

boletim é entregue aos seus pais ou responsáveis por meio de reuniões coletivas e

individuais. Já os alunos maiores de 18 (dezoito anos), mas com rendimento menor que 6,0

(seis vírgula zero) recebem o boletim junto a Equipe Pedagógica para refletir sobre seu

desempenho escolar, sobre sua frequência e se conscientizar da necessidade de melhorar e

recuperar os conteúdos para atingir as notas necessárias para a aprovação. A equipe

pedagógica também registra por escrito em cada boletim algumas recomendações e alertas

para que o aluno fique consciente da situação em que se encontra.

Aos alunos com todas as notas iguais ou superior ao valor 6,0 (seis vírgula zero),

independente da idade, é entregue o boletim. Também com frases de reconhecimento e de

valorização pelo esforço registrado pela Equipe Pedagógica.

UNIFORME

Este Estabelecimento de Ensino adotou o uso de uniforme o qual foi aprovado pela

maioria em Assembleia Geral realizada com os pais dos alunos e com os alunos maiores de

18 (dezoito) anos.

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Os alunos que não tiverem condições financeiras para adquirir o uniforme serão

assistidos pela APMF, Associação de Pais, Mestres e Funcionários que providenciará o

uniforme gratuitamente para o aluno.

O uniforme para Ensino Fundamental e Ensino Médio, Curso Formação de

Docentes no período diurno constitui-se de camiseta azul com o emblema da escola

desenhado nas cores verde, azul, laranja e cinza podendo ser acompanhado por calça

comprida, saia ou bermuda cujo comprimento não exceda 04 (quatro) dedos acima do

joelho, e também que não sejam peças transparentes e justas (coladas ao corpo) podendo

ser de qualquer tonalidade.

No período noturno o uso do uniforme é facultativo devendo o aluno apresentar-se

trajando roupas adequadas para o ambiente escolar. Entendendo-se por adequadas roupas

que não sejam transparentes, decotadas e justas (coladas ao corpo) e no caso de saias,

bermudas ou vestidos o comprimento não deverá exceder 04 (quatro) dedos acima do

joelho podendo ser de qualquer tonalidade.

Quando por motivos justificados o aluno se apresentar sem uniforme e morar longe

da escola, a própria escola lhe empresta uma das camisetas adquiridas para esse fim. As

quais após o uso são lavadas e passadas por conta da própria escola. Se o aluno residir

nas proximidades da escola é dada a oportunidade para ir até sua casa trocar de roupa. O

aluno sem o uniforme não fica sem assistir aulas, a escola lhe oferece opções como

empréstimo ou retorno a residência para mudar de roupa.

Aos alunos que estejam na terceira série do Ensino Médio e quarto ano do curso

Formação de Docentes é dada oportunidade para de comum acordo optarem por uma

camiseta de modelo diferente, desde que o modelo escolhido seja aprovado pela Direção da

escola.

O Curso Formação de Docentes da Educação Infantil e das Séries Iniciais do Ensino

Fundamental Integrado também usa uniforme constituído por camiseta fundo branco com o

símbolo do magistério (Capelo) na cor azul, calça comprida, saia ou bermuda de qualquer

tonalidade, porém respeitando o comprimento que não deverá exceder 04 (quatro) dedos

acima do joelho, nem serem transparentes ou muito justas (coladas ao corpo)

Fica estabelecido que para controlar o uso do uniforme os inspetores de alunos

verificarão no início de cada período e aqueles que estiverem sem o mesmo terão as duas

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opções: morando próximo, retornarão até a casa para trocar; morando longe emprestarão

da escola. Porém ao aluno será dada uma certa tolerância (três vezes por trimestre) de

forma que o fato de sempre estar sem uniforme não se torne abusivo. Ocorrendo em

quantidade de vezes superiores ao limite tolerável, a família do aluno será convocada para

conversar e solucionar o problema. Não será permitido o uso de camisetas com emblemas

de outros Estabelecimentos de Ensino.

DIPLOMAS OU CERTIFICADOS

Para o Ensino Fundamental e Ensino Médio Anual o Estabelecimento de Ensino

confere o Certificado ou Histórico Escolar emitido conforme a escrituração feita no Sistema

SERE (Sistema Estadual de Registro Escolar).

O Estabelecimento de Ensino emite o Certificado e Histórico Escolar ao aluno no

final do curso ou quando o aluno requerer transferência para outro Estabelecimento de

Ensino.

Para o Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e das Séries Iniciais

do Ensino Fundamental Integrado o Estabelecimento de Ensino confere Diploma, o qual

após ser preenchido pelo Estabelecimento de Ensino é enviado a SEED (Secretaria de

Estado da Educação) para ser registrado e após o retorno é entregue aos alunos.

COMUNICAÇÃO E AVISOS PARA OS ALUNOS

O Estabelecimento de Ensino se serve de um Edital fixado no pátio que liga os

blocos das salas de aula para expor avisos e comunicados de seus interesses.

Quando se trata de assuntos que requeiram maior divulgação são utilizadas as

paredes que ladeiam toda a circulação dos alunos, professores e funcionários para fixar os

cartazes, banners, folders, faixas e outros materiais de divulgação. Também são visitadas

as salas de aula pelos membros da Equipe Pedagógica divulgando algum assunto em

questão.

AVALIAÇÃO

Nos Anos Finais do Ensino Fundamental, no Ensino Médio Anual e no Curso

Formação de Docentes na modalidade integrado, o estabelecimento de ensino fará a

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promoção do aluno de uma série para outra anualmente mediante avaliações que devem

totalizar no mínimo 18,0 dezoito vírgula zero) pontos em cada disciplina.

Conforme o Sistema Escolar Estadual, o estabelecimento de ensino estabelece a

média mínima de 6,0 (seis vírgula zero) para cada trimestre letivo. Para atingir essa média,

o aluno participará de atividades diversificadas (como: pesquisas escolares, redações,

participação e envolvimento com os temas desenvolvidos em sala de aula; participação em

atividades extraclasse) que chegarão ao valor máximo de 3,0 (três vírgula zero) todas com

valores somatórios para o final do trimestre. O aluno também realizará dois instrumentos de

avaliação que somarão ao todo 7,0 (sete vírgula zero) totalizando ao final do trimestre o

valor de 10,0 (dez vírgula zero) pontos.

Os dois instrumentos de avaliação terão valor final de 7,0 (sete vírgula zero) e

poderão ser fracionados em duas avaliações no valor de 3,5 (três virgula cinco) cada uma.

Aos alunos que durante o trimestre não atingirem rendimento satisfatório será

oportunizada a Recuperação de Estudos no valor de 10,0 (dez vírgula zero), prevalecendo

para registro a maior nota alcançada pelo aluno.

O aluno que perder as avaliações sem apresentação de atestado médico, certidão

de óbito por morte na família, declaração de trabalho, ou justificativas plausíveis no prazo

máximo de três dias letivos perderá o direito de realizá-las e fará apenas a recuperação

final.

Cada professor ao elaborar seu Plano de Trabalho Docente planeja os conteúdos e

estabelece a forma de avaliá-los. De modo geral as avaliações são realizadas seguindo

critérios e/ou expectativas de aprendizagem, tais como:

● capacidade de síntese das principais ideias dos temas estudados;

● desenvoltura durante as apresentações de trabalhos;

● capacidade de argumentar e apresentar as ideias próprias;

● desempenho na oralidade e na escrita;

● desempenho na produção de textos;

● desempenho nas provas escritas;

● capacidade de interpretação nas provas objetivas;

● capacidade de análise, comparação e relação;

Os instrumentos utilizados para verificar esses critérios são os seguintes:

● Relatórios sobre pesquisas realizadas.

● Prova escrita com consulta em algumas fontes já pesquisadas;

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● Prova escrita em duplas;

● Prova escrita individual;

● Debates;

● Exposição de trabalhos;

RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

A recuperação de estudos, encaminhamento de caráter pedagógico destinado a

alunos com aproveitamento escolar insuficiente, será ofertada no valor de 10,0 (dez vírgula

zero) fracionada em no mínimo duas recuperações prevalecendo a maior nota que será

lançada nos documentos oficiais da escola.

O Estabelecimento de Ensino promove Recuperação de Estudos destinada a

recuperar os alunos que não conseguiram se apropriar dos conteúdos desenvolvidos,

assegurando aos mesmos condições pedagógicas necessárias ao desenvolvimento do

processo ensino - aprendizagem com perspectivas de sucesso.

O professor realizará a recuperação aos alunos que obtiverem desempenho

insatisfatório, com o mesmo valor da prova, pois a recuperação é de caráter substitutivo, e

sempre prevalecerá a maior nota.

Para que os conteúdos sejam recuperados, os professores utilizarão técnicas e

estratégias pedagógicas adequadas às dificuldades de aprendizagem demonstradas pelos

alunos, assumindo várias formas como: estudo dirigido, avaliação oral, nova prova escrita

elaborada para esse fim, pesquisas escolares, atividades individuais ou em grupo podendo

inclusive contar com o auxílio de alunos monitores.

AVALIAÇÕES EXTERNAS

Visando o acesso e permanência do estudante e a qualidade do ensino, acontece

as avaliações externas para avaliar o desempenho escolar possibilitando a execução de

ações e estratégias voltadas à redução das desigualdades e ampliação das oportunidades

educacionais em âmbito nacional, estadual e municipal.

O Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes Netto participa de dois em dois

anos da avaliação nacional – IDEB no 9º ano em Língua Portuguesa e Matemática e obteve

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o índice de 4,8 (quatro vírgula oito) em 2017 e a meta projetada era de 5,7 (cinco vírgula

sete)

A Secretaria de Estado da Educação também instituiu o SAEP – Sistema de

Avaliação da Educação Básica do Paraná, em 2017 obteve os seguintes resultados:

ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS FINAIS:

Língua Portuguesa

Matemática

268,8 265,5

ENSINO MÉDIO:

Língua Portuguesa Matemática

Número de participantes no Saeb insuficiente para que os resultados sejam divulgados.

Número de participantes no Saeb insuficiente para que os resultados sejam divulgados.

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Distância entre a proficiência atual e o próximo padrão de desempenho:

6º ano L. Portuguesa: 45,2 (do AD – Avançado)

6º ano Matemática: 11,3 (do Bás. –Adequado)

1º ano L. Portuguesa: 34,3 ( Bás. – Adequado)

1º ano Matemática: 47 (Básico – Adequado)

HORÁRIO DE AULAS

Todos os cursos ofertados pelo Estabelecimento de Ensino seguem os mesmos

horários de aulas conforme mostra o quadro:

1ª aula 2ª aula 3ª aula Intervalo 4ª aula 5ª aula

M

a

n

h

ã

07:30-08:20 08:20-09:10 09:10-10:00 10:00-10:10 10:10-11:00 11:00-11:50

T

a

r

d

e

12:50-13:40 13:40-14:30 14:30-15:20 15:20-15:30 15:30-16:20 16:20-17:10

N

o

i

t

e

18:40-19:30 19:30-20:20 20:20-21:10 21:10-21:20 21:20-22:10 22:10-23:00*

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Horário de Expediente Período Horário

Manhã: 07:20 – 12:00

Tarde: 12:40 – 17:10

Noite: 18:30 – 22:45

CALENDÁRIO ESCOLAR

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Este Estabelecimento de Ensino segue o Calendário Escolar adotado de comum

acordo com as escolas paranaenses, diferenciando apenas em dois feriados específicos

como dia do município 23/09 e o dia do Senhor Bom Jesus da Cana Verde 06/08.

TURNOS DE OFERTA

CURSO MANHÃ TARDE NOITE INTERMEDIÁRIO Ensino Fundamental de 09 Anos – Anos Finais

X X

Ensino Médio X X X

Curso Formação de Docentes Integrado

X X

Educação de Jovens e Adultos X

CELEM - Espanhol X

Sala de Recursos X X

Atividades Complementares

(ginástica / tênis de mesa / voleibol

/ empreendedorismo)

X

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

Este Estabelecimento de Ensino oferta o Ensino Fundamental de Nove Anos – Anos

Finais e o Ensino Médio. O Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos

Anos Iniciais do Ensino Fundamental Médio Integrado são organizados anualmente.

Os professores se servem de documentos tais como: Currículo Escolar do Estado

do Paraná; Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná; Referencial Curricular do Paraná;

Proposta Pedagógica Curricular do estabelecimento de ensino para selecionar os conteúdos

para suas aulas.

Trimestralmente ocorre a elaboração do documento Plano de Trabalho Docente

constando nele os conteúdos estruturantes, básicos e específicos, justificativas,

encaminhamento metodológico, recursos didáticos, critérios e instrumentos de avaliação,

recuperação de estudos. O qual será desenvolvido em cada disciplina ao longo de

determinado período do ano letivo.

Os Desafios Socioeducacionais estão presentes na Proposta Pedagógica Curricular

do Estabelecimento de Ensino compreendendo que o professor ao trabalhar o conteúdo na

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sua totalidade pode fazer alguns recortes para explicar, debater esses desafios

socioeducacionais que tem relação com os fatos que acontecem na sociedade onde tanto o

profissional da educação como o aluno devem atuar como sujeitos ativos na sua

transformação.

Matriz Curricular

Para cada nível de ensino tem uma Matriz Curricular específica apresentando as

disciplinas a serem estudadas e a carga horária de cada uma.

a) Ensino Fundamental de 09 Anos (6º ao 9º) NRE: 32-Ibaiti MUNICÍPIO: 2680 – Siqueira Campos ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual “Professor Segismundo Antunes Netto”-EFMN

ENDEREÇO: Rua Pará, 72 – BAIRRO: Boa Vista – CEP: 84940-000

TELEFONE/FAX: (0xx43)3571-1121

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

CURSO: 4039 - ENSINO FUNDAMENTAL 6º/9º ANO

TURNO: Manhã e Tarde MÓDULO: 40 Semanas

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2013 FORMA: Simultânea

BASE

NACIONAL COMUM

DISCIPLINAS/ANOS 6º 7º 8º 9° CARGA HORÁRIA

Arte 2 2 2 2 320

Ciências 3 3 3 3 480

Educação Física 2 2 2 2 320

Ensino Religioso* 1 1 - - 80

Geografia 2 3 3 3 440

História 3 2 3 3 440

Língua Portuguesa 5 5 5 5 800

Matemática 5 5 5 5 800

SUBTOTAL 23 23 23 23 3680 PARTE

DIVERSIFICADA Língua Estrangeira Moderna – Inglês 2 2 2 2 320

SUBTOTAL 2 2 2 2 320 TOTAL GERAL 25 25 25 25 4000 Matriz Curricular de acordo com LDB n° 9394/96. *Ensino Religioso – Disciplina de Matrícula facultativa.

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b) Curso Formação de Docentes - Integrado

CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUC. INF. E DOS ANOS INICIAIS DO ENS.FUND.-NORMAL, EM NÍVEL MÉDIO Ano de Implantação: 2014 Turnos: Diurno Módulo: 40 - Carga Horária Total = 4.800h Implantação SIMULTÂNEA

DISCIPLINAS 1ª 2ª 3ª 4ª

BASE NACIONAL

COMUM

Língua Portuguesa e Literatura 2 2 2 2 Arte 2 Educação Física 2 2 2 2 Matemática 2 2 2 2 Física 3 Química 2 2 Biologia 3 História 2 2 Geografia 3 Sociologia 2 2 2 2 Filosofia 2 2 2 2

PD Língua Estrangeira Moderna 2

FORMAÇÃO ESPECÍFICA

Fundamentos Históricos da Educação 2 Fundamentos Filosóficos e Sociológicos da Educação

2

Fundamentos Psicológicos da Educação 2 Fundamentos Históricos e Políticos da Educação Infantil

2

Concepções Norteadoras da Educação Especial 2 Trabalho Pedagógico na Educação Infantil 2 2 2 Organização do Trabalho Pedagógico 2 2 Literatura Infantil 2 Libras 2 Metodologia da Alfabetização 2 Metodologia do Ensino de Português 2 Metodologia do Ensino de Matemática 2 Metodologia do Ensino de História 2 Metodologia do Ensino de Geografia 2 Metodologia do Ensino de Ciências 2 Metodologia do Ensino de Arte 2 Metodologia do Ensino de Educação Física 2

PRÁTICA DE FORMAÇÃO (Estágio Supervisionado)

5 5 5 5

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C) ENSINO MÉDIO

DISCIPLINAS COMPOSIÇÃO CURRICULAR 1º 2º 3º

ARTE Base Nacional Comum 2 2 2

BIOLOGIA Base Nacional Comum 2 2 2

EDUCAÇÃO FÍSICA Base Nacional Comum 2 2 2

FILOSOFIA Base Nacional Comum 2 2 2

FÍSICA Base Nacional Comum 2 2 2

GEOGRAFIA Base Nacional Comum 2 2 2

HISTÓRIA Base Nacional Comum 2 2 2

LÍNGUA PORTUGUESA Base Nacional Comum 2 3 3

MATEMÁTICA Base Nacional Comum 3 2 2

QUÍMICA Base Nacional Comum 2 2 2

SOCIOLOGIA Base Nacional Comum 2 2 2

LÍNGUA INGLESA Parte Diversificada 2 2 2

d) Curso Educação de Jovens e Adultos

ENSINO FUNDAMENTAL II

DISCIPLINAS

CARGA

HORÁRIA

LIMITE DE

FALTAS COLETIVO (H/A)

QUANT. DE

MÉDIAS

NÚMEROS DE H/A

PARA FECHAR CADA MÉDIA

L. PORTUGUESA 336 84 6 56 MATEMÁTICA 336 84 6 56 LEM – INGLÊS 256 64 4 64 HISTÓRIA 256 64 4 64 GEOGRAFIA 256 64 4 64 CIÊNCIAS 256 64 4 64 ED. FÍSICA 112 28 2 56 ARTE 112 28 2 56

TOTAL: 1920 H/A – 1.600 Horas

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ENSINO MÉDIO

DISCIPLINAS

CARGA

HORÁRIA

LIMITE DE

FALTAS COLETIVO (H/A)

QUANT. DE

MÉDIAS

NÚMEROS DE H/A

PARA FECHAR CADA MÉDIA

L. PORTUGUESA 208 52 6 35 MATEMÁTICA 208 52 6 35 LEM – INGLÊS 128 32 4 32 HISTÓRIA 128 32 4 32 GEOGRAFIA 128 32 4 32 FILOSOFIA 64 16 2 28 ED. FÍSICA 64 16 2 28 SOCIOLOGIA 64 16 2 28 QUÍMICA 128 32 4 32 FÍSICA 128 32 4 32 BIOLOGIA 128 32 4 32 ARTE 64 16 2 28

TOTAL: 1440 H/A – 1.200 Horas

EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA

Os profissionais da Educação deste Estabelecimento de Ensino, após leituras e

discussões sobre a Educação Escolar Indígena pontuam a importância de prever no Plano

de Trabalho Docente, currículo vivo, situações de ensino-aprendizagem que levem aluno e

professor adotar novas posturas em relação aos povos indígenas.

Falar das questões indígenas ultrapassa as atividades fixadas em calendário de

“datas comemorativas”, precisa-se de novos conhecimentos sobre esses povos, suas

influências e sua trajetória histórica na vida do Brasil. Estudar, questionar e debater a

realidade atual das famílias indígenas é conteúdo para todas as áreas trabalharem com os

alunos.

Tendo esse conceito do valor do tema para a formação do aluno, orienta-se os

professores das diversas disciplinas tanto a nível médio como fundamental, para

selecionarem conteúdos específicos e desenvolverem nas aulas fazendo a transposição

didática dos temas com contexto socioeconômico brasileiro.

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EDUCAÇÃO DO CAMPO

O Estabelecimento de Ensino recebe um bom contingente de alunos que residem na

zona rural, o que pode ser claramente percebido na descrição da comunidade escolar. Ao

efetivar a matrícula o aluno não é separado pelo critério ser da zona rural ou da zona urbana

para constituir as turmas, mas pelo critério da faixa etária.

Embora, os livros didáticos deixem a desejar no que se refere a transposição do

conteúdo para a realidade do aluno de periferia como do campo, alguns professores,

aqueles com mais facilidade conseguem associar os conteúdos com as diversas realidades

que permeiam a sala de aula.

Procura-se ao planejar as ações pedagógicas, considerar projetos e atividades para

enriquecer as aulas e que possam servir para fazer a correlação com os conhecimentos das

disciplinas, seja em nível médio ou fundamental.

É comum os professores colherem depoimentos dos alunos referentes a realidade

do campo para valorizar a economia sustentável do nosso País solidificada na agricultura e

nas outras culturas alternativas como para comparar e refletir as diferenças dos estilos de

vida dos alunos que convivem diretamente no campo com os que se apertam no pouco

espaço da área urbana.

Tem um fator positivo quanto ao acesso, onde o aluno deste Estabelecimento de

Ensino conta como benefício do Transporte Escolar, o qual percorre todos os bairros rurais,

em mais de um período dando condições à todos os alunos de terem acesso à escola.

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

O Colégio tem como política educacional dar atendimentos às diversidades da

clientela escolar que apresentam dificuldades de aprendizagem. Atualmente tem recebido

alguns alunos vindos de classe especiais das séries iniciais do Ensino Fundamental e da

Escola Especial do Município.

Procura-se planejar ações pedagógicas durante o processo ensino e

aprendizagem para atender estes alunos nas salas de aula e nas Salas de Recursos para

que se efetive de via e de fato a inclusão.

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DESAFIOS SOCIOEDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS

No campo da apresentação geral cada disciplina expõe os temas dos Desafios

Socioeducacionais Contemporâneos que serão abordados em paralelo aos conteúdos

específicos, os quais são detalhados no encaminhamento metodológico.

São temas como: bullying – preconceito – discriminação – homofobia – sexualidade

– meio ambiente – drogas – violência – direitos humanos – entre outros que perpassam

pelas salas de aulas sendo necessário serem discutidos por alunos e professores.

Ao invés de serem tratados separadamente fragmentando-os dos conteúdos em

forma de miniprojetos, dessa forma eles serão trabalhados conforme o estudo dos

conteúdos e/ou conforme forem aparecendo as oportunidades em sala de aula.

CULTURA AFRO-BRASILEIRA Quanto a Cultura – Afro Brasileira, seus conteúdos são trabalhados de forma

integrada em todas as disciplinas tanto no Ensino Fundamental - Anos Finais como no

Ensino Médio, no Curso de Formação de Docentes e na EJA.

Aos alunos do Ensino Fundamental os temas são abordados por todas as

disciplinas fazendo uma correlação a nível de Brasil e de Paraná.

A Equipe Multidisciplinar criada para tratar das relações étnico-raciais, afro

descendência e de questões indígenas tem por finalidade:

● Auxiliar o professor na construção do Plano de Trabalho Docente cuidando para

que sejam contemplados conteúdos referentes a cultura afro brasileira, tendo

como referência as Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações

Étnico-raciais;

● Realizar Grupos de Estudos com os integrantes da Equipe Multidisciplinar para

tratar das relações étnico raciais e afrodescendência visando fundamentação

teórica sobre as questões de pluralidade, respeito às diferenças e a diversidade;

● Organizar os Seminários sobre a Consciência Negra;

● Selecionar materiais como textos – recortes de filmes, de propagandas – músicas

– imagens para que os professores possam trabalhar as atitudes de solidariedade

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e respeito às diferenças para uma convivência harmoniosa do aluno com ele

mesmo e com os outros;

● Contatar com a comunidade para conhecer os movimentos sociais negros que

ajudaram nas conquistas de direitos que embora previstos em Lei, ainda não eram

assegurados ao indivíduo da cor negra;

● Disponibilizar aos profissionais da escola os acervos que pertencem ao próprio

do estabelecimento de ensino e outros para que possam ampliar suas fontes de

estudos e pesquisas;

PROGRAMAS DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR

a) Estágio Não Obrigatório

Essa modalidade de estágio não obrigatória e opcional será assegurada aos alunos

deste Estabelecimento de Ensino regularmente matriculados e frequentando o Curso de

Ensino Fundamental - Anos Finais, Curso de Ensino Médio e Curso de Formação de

Docentes por entender ele como sendo uma atividade complementar ao processo de

ensino-aprendizagem.

O aluno estagiário não terá vínculo empregatício de qualquer natureza e será

selecionado a partir dos seguintes critérios:

● matrícula e frequência regular no Estabelecimento de Ensino;

● compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no

termo de compromisso;

● disponibilidade para cumprir a jornada de atividade em estágio sem prejuízo das

atividades escolares;

● apresentar boas referências em termos de conduta, de postura, de valores humanos,

de assiduidade e pontualidade na execução de tarefas escolares;

● a duração do estágio na mesma parte concedente não poderá exceder 02 (dois)

anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência;

O Estabelecimento de Ensino terá as seguintes obrigações para com o aluno

estagiário:

● celebração de termo de compromisso entre o estagiário, a parte concedente do

estágio e o Estabelecimento de Ensino;

● designar o Professor Pedagogo que irá junto com o professor da área do

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conhecimento a ser desenvolvida no estágio, coordenar e avaliar as atividades do

estagiário;

● exigir do estagiário a apresentação de relatório de atividades a cada dois meses;

● avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação

cultural e profissional do estagiário;

● zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para

outro local em caso de descumprimento de suas normas;

● comunicar à parte concedente do estágio, no início do ano letivo, as datas de

realização de avaliações escolares.

O aluno estagiário terá as seguintes obrigações:

● cumprir a jornada de atividade em estágio conforme definida de comum acordo entre

o Estabelecimento de Ensino, a parte concedente e o aluno estagiário, constante do

Termo do Compromisso;

● apresentar junto ao Professor Pedagogo a cada dois meses relatórios das atividades

em estágio;

● zelar pelas sua boas referências pessoais e educacionais, pela assiduidade e

pontualidade para com as atividades escolares.

O Professor Pedagogo que acompanhará as atividades de estágio terá as seguintes

atribuições:

● participar junto com a Direção e Direção Auxiliar do processo de seleção dos alunos

que farão atividades de estágio não-obrigatório;

● mediar as situações de negociação entre o aluno estagiário e a parte concedente do

estágio;

● analisar e acompanhar os relatórios das atividades em estágio entregues pelo

estagiário;

● indicar um professor da área do conhecimento que tenha correlação com a atividade

de estágio para dar orientação ao estagiário;

● coordenar as ações dos professores que estejam orientando alunos em atividades de

estágio;

● avaliar as atividades em estágio verificando o quanto as mesmas estão

complementando as atividades escolares apropriadas em sala de aula;

● orientar o aluno estagiário tanto no cumprimento do termo de compromisso ao longo

das atividades em estágio como correlacionando-as com a fundamentação teórica

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recebida na escola.

Todo embasamento legal e jurídico deste Projeto encontra-se respaldo no Decreto

Estadual nº 3207 – de 12 de agosto de 2008 e na Lei Federal nº 11.788 de 25 de setembro

de 2008.

b) Projeto Interdisciplinar de Arte e Língua Portuguesa

Semana da Arte Moderna

Em parceria com a professora Ângela Marques Corrêa de Carvalho da disciplina de

Arte desde 1997 a professora de Língua Portuguesa senhora Niceia Aparecida Domingues

Moraes ao estudar o conteúdo da Semana da Arte Moderna tem incentivado os alunos para

também se expressarem pela Arte manifestando sua compreensão de vida, de mundo. É

uma atividade escolar desenvolvida de forma interdisciplinar também com as demais áreas

do conhecimento do terceiro ano do Ensino Médio do período diurno.

A Semana da Arte Moderna ocorrida em 1922 que reuniu artistas e intelectuais do

Rio de Janeiro e São Paulo tendo como cenário o Teatro Municipal de São Paulo é

considerada um marco na História do Brasil. Marco porque depois dela a Arte Brasileira

nunca mais foi a mesma. Artistas de várias modalidades como - a música – a escultura – a

literatura – a pintura – a dança se reuniram e resolveram manifestar o repúdio pela forma

como a Arte Brasileira estava sendo produzida e de forma ousada conquistaram a liberdade

de expressão para imprimir em suas produções artísticas a visão que tinham sobre o Brasil

com suas belezas, seu desenvolvimento e progresso mas, também com suas desigualdades

e injustiças.

A exposição foi organizada em diferentes ambientes. A Literatura / a música / a

dança / as artes visuais. Focando a temática NOSSA ARTE MODERNA inspirada no

seguinte pensamento: A sutileza do pensamento consiste em descobrir a semelhança das

coisas diferentes e a diferença das coisas semelhantes.

c) FESTIVAL DE DANÇA

Trabalho desenvolvido com todas as turmas, envolvendo todos os professores, o

qual resulta no concurso de dança. O Festival neste ano completa sua 9ª Edição e ocorrerá

no final do segundo semestre letivo.

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Pode se afirmar que a Arte é a maneira mais suave de interpretar o mundo. Ela está

presente em tudo e em todos, portanto, somos Arte ambulante. Pela arte viajamos sem sair

de onde estamos. Pela Arte manifestamos nosso entendimento sobre o mundo, sobre os

acontecimentos e sobre nós mesmos.

d) Projeto de Leitura

Tema: LENDO E CONHECENDO

JUSTIFICATIVA: Em continuidade aos projetos anteriores, visando melhorar o

entendimento dos alunos acerca dos estilos literários aos quais os livros são classificados,

estarão sendo ofertados em nossa biblioteca vários tipos de literatura através dos conteúdos

e das formas literárias que formam o grande universo dos livros. Assim, buscamos o melhor

entendimento sobre o que nossos alunos de hoje preferem ler e o que os nossos livros

podem oferecer.

OBJETIVOS GERAIS:

● Compreender os diversos tipos de estilos literários;

● Estimular a leitura conforme a classificação literária;

● Desenvolver, através de concurso, resumos dos livros para posterior

premiação.

● Incentivar e promover a cultura além de buscar a integração com a cultura

voltada para a qualidade do processo ensino aprendizagem e a participação

dos alunos no concurso literário.

CRONOGRAMA

O cronograma se desenvolverá através de uma coparticipação entre professores e

bibliotecários, onde cada turma terá como professor responsável o professor da Língua

Portuguesa, sendo que a sala que não possuir tal disciplina na sua grade curricular, o

professor que irá se responsabilizar pela mesma será o professor da disciplina de Sociologia

ou o professor que se dispuser a realizar o trabalho. Cada professor responsável deverá,

juntamente com os bibliotecários, explicar aos alunos como se deve proceder para realizar

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uma boa leitura, começando pelo estilo literário de seu gosto, além de estimular e indicar

aos alunos livros correspondentes a sua faixa etária.

O projeto iniciará a partir de março de 2019 e seu término será no mês de outubro do

mesmo ano com a premiação aos leitores que apresentarem o maior número de páginas de

livros lidas.

PREMIAÇÃO:

Todos os alunos participarão do projeto de leitura. Os interessados em participar da

premiação deverão realizar a leitura, preenchendo uma ficha sobre cada livro lido e

registrará o número de páginas que contém o livro. Ao final do projeto serão somados os

números de páginas lidas. Serão premiados individualmente com medalhas, certificados na

Semana de Integração Escola e Comunidade.

AVALIAÇÃO:

A avaliação do projeto ocorrerá durante todo o processo de seu desenvolvimento,

envolvendo a observação da atuação dos professores, as atividades de produção escrita e

oral, confecção de murais ilustrados, atividades de interpretação e outras atividades escritas

(contos e recontos) desenvolvidas pelos alunos bem como a atuação de pessoas da

comunidade local, considerando-se ainda os avanços obtidos e demonstrados pelos alunos

no decorrer e ao final do projeto.

e) ALUNOS ESTRELAS NO DESEMPENHO ESCOLAR

Anualmente a escola faz a premiação aos alunos estrelas, os quais se destacam

pelas melhores médias, recebendo condecorações como medalhas de ouro – prata – bronze

e troféu ao melhor aluno de cada curso. Os alunos são classificados para a premiação de

acordo com o valor da média final obtida no ano escolar anterior ao da premiação. A

solenidade de premiação acontece no quarto bimestre de cada ano letivo.

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f) PROJETO “DA ESCOLA AO RIO”

Tema: ÁGUA E SANEAMENTO BÁSICO

Público alvo: 2º ano do Ensino Médio

Professores responsáveis: docentes da disciplina de Biologia

JUSTIFICATIVA: A água é um recurso natural vital para a sobrevivência de todo ser

vivo, é preciso conhecer de onde vem, os processos de tratamento, a transformação dessa

água em esgoto em nossas casas e a devolução dessa água para o meio ambiente após

coleta e tratamento.

OBJETIVOS GERAIS:

● Entender o caminho percorrido pela água desde a captação, tratamento,

nossas casas e a volta ao meio ambiente após o tratamento do esgoto;

● Identificar a utilização adequada da água;

● Proteger as nascentes, evitando o aumento das águas poluídas;

● Conhecer os métodos e produtos utilizados no tratamento da água;

● Compreender a importância do tratamento da água na prevenção de

verminoses;

● Ver o saneamento básico como uma questão de saúde pública;

● Ter a visão de educação ambiental baseada na transformação de valores e

mudanças de atitudes;

● Entender a água como um bem finito e que depende de nossas atitudes de

preservação para que nunca venha a faltar.

DESENVOLVIMENTO

Com a presença de técnicos da SANEPAR estaremos fazendo uma visita à estação

de captação e tratamento de água de nossa cidade, os alunos farão perguntas previamente

formuladas com o auxílio do professor e tomarão nota dos esclarecimentos dados pelos

técnicos.

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AVALIAÇÃO:

Em sala de aula os alunos serão avaliados como produção de relatórios sobre a visita

e um debate sobre a importância do uso adequado da água com objetivo de diminuir a

produção de esgoto favorecendo o curso normal de córregos e rios.

g) III FEIRA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE ENSINO

MÉDIO

Público alvo: alunos do 9º ano do Ensino Fundamental

Período de realização: segundo semestre 2019

OBJETIVO GERAL: Divulgar o Curso Formação de Docentes da Educação Infantil

e Anos Iniciais do Ensino Fundamental

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

● Apresentar aos alunos e comunidade do município o curso Formação de

Docentes da Educação Profissional ofertado pela Rede Pública Estadual;

● Promover maior integração entre comunidade e escola;

● Demonstrar as possibilidades para o mundo do trabalho aos alunos do 9º

Anos do Ensino Fundamental;

● Ampliar a articulação entre as instituições de ensino e instituições municipais

que ofertam mercado de trabalho.

JUSTIFICATIVA:

Tendo em vista a oferta da Educação Profissional Técnica de Nível Médio da

Secretaria de Estado da Educação na forma gratuita, propomos o presente projeto no intuito

de sensibilizar e mobilizar os jovens siqueirenses, socializando o Curso Formação de

Docentes da Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental.

Atualmente o curso é oferecido em nível médio, organizado em eixos temáticos na

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forma integrado.

O evento apresenta informações gerais sobre a estrutura do curso, tendo como

objetivo principal a aproximação do jovem ao mundo do trabalho com qualificação.

METODOLOGIA:

O presente projeto será desenvolvido através de formação de stand, onde alunos e

professores apresentarão sobre a história do curso, matriz curricular, possibilidades de

mercado de trabalho e também depoimentos de alunos que estão concluindo o curso.

ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO

Este Estabelecimento de Ensino promove atividades no período de contraturno aos

alunos do Ensino Fundamental – anos finais e do Ensino Médio com objetivo de

complementar algumas áreas do conhecimento com atividades práticas que despertem nos

alunos valores e os ajudem na capacidade de formar novos conceitos pela apropriação mais

específica de conteúdos do saber sistematizado associados a prática social.

a) HORA TREINAMENTO - TEMA: GINÁSTICA

Proposta Pedagógica

*Conteúdos: ESTRUTURANTE: Ginástica BÁSICO: Individual ESPECÍFICO: Ginástica Artística, acrobática, rítmica e circense - Fundamentos Básicos: rolamentos, paradas (2 e 3 apoios), estrela ou roda, rodante ou rodada, pontes, flic-flac, oitavas, movimentos de equilíbrio, saltos ginásticos, regras de competição, construções de pequenas séries. Materiais utilizados e possíveis movimentos com: bola, arco, fita maças e cordas.

*Objetivos: Oportunizar aos alunos dos Anos Finais do Ensino Fundamental, em contra turno, experiência no âmbito de lazer e recreação através da ginástica, pois o mesmo já tem autonomia para decidir qual atividade física pretende realizar e dedicar aperfeiçoando suas habilidades através das atividades propostas. Preparar os alunos para participarem de apresentações.

*Encaminhamentos Metodológicos:

Espera-se que a partir dos conteúdos selecionados, seja possível ofertar atividades diversificadas de forma a permitir aos estudantes as múltiplas experiências tendo como ponto de partida o que o aluno já conhece sobre o mesmo. Em seguida propor desafios, apresentar os conteúdos sistematizados e

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sugerir outras formas de ser trabalhado. Organizar apresentações na escola e em outros ambientes na comunidade.

Local de Realização:

Nas dependências do Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes Netto.

*Resultados Esperados

Espera–se que através das atividades praticadas os estudantes consigam vivenciar através do lúdico o aprendizado dos conteúdos propostos. Posteriormente aplicá–los em festivais, na divulgação da ginástica como importante conteúdo para a formação e entendimento da Cultura Corporal.

Espera – se que esta proposta de atividades complementares seja uma ferramenta importante no processo Ensino – Aprendizagem, pois, oportunizará o aprendizado para o lazer, para o aprimoramento da saúde e para a interação dos educandos em suas relações sociais, levando o aluno a reconhecer suas potencialidades e limitações, bem como reconhecê-las e respeitá-las nos demais alunos.

Contar com a escola no acolhimento dos seus próprios alunos em período de contraturno, preenchendo o tempo ocioso, tirando as crianças das ruas evitando que se direcionem para o caminho da violência e da criminalidade, levando os a se despertarem para o espírito desportivo sabendo se relacionar em grupo por meio de valores como respeito, companheirismo e solidariedade.

*Referências Bibliográficas

PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica Educação Física. Curitiba: SEED, 2008. PARANÁ. Instrução N° 001/2013-SEED/SUED. Curitiba, 2013. DARIDO, S. C.- Para ensinar educação física; Possibilidades de intervenção na escola- Campinas, SP: Papirus ,2007 CONTURSI, T.L.B.(1990) flexibilidade e relaxamento. Rio de Janeiro: Sprint. SITE: WWW. cbginastica.com.br www.ginasticas.com www.culturismo.com.br

*Avaliação Estabelecer critérios, considerando o comprometimento e o envolvimento dos alunos no processo pedagógico; Repensar o trabalho realizado, identificar os avanços e as dificuldades no processo pedagógico, com o objetivo de replanejar e propor encaminhamentos que reconheçam os acertos e ainda superem as dificuldades constatadas; Avaliação da participação dos pelos alunos, professor e escola em competições afins.

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c) HORA-TREINAMENTO - TEMA: TÊNIS DE MESA

PÚBLICO ALVO: DISCIPLINA

Alunos acima de 11 anos

Educação Física

JUSTIFICATIVA:

A prática esportiva é essencial para o bem

estar físico e para o desenvolvimento

mental. Tanto as modalidades em grupo,

como as individuais têm benefícios aos

praticantes. Compartilhar as técnicas e as

regras específicas da modalidade; conhecer

as principais penalidades e desenvolver as

habilidades motoras, o espírito social e,

ainda, preparar os atletas para disputa de

campeonatos e torneios para a prática

correta do tênis de mesa na unidade

escolar e em outras competições,

promovendo a integração entre as escolas.

CONTEÚDOS: Esporte – Tênis de Mesa

OBJETIVOS ● Enriquecer os campos da

recreação, levando o tênis de

mesa ao alcance dos alunos

como veículo de aprendizado,

lazer e divertimento;

● Promover a descoberta e

desenvolvimento de talentos

esportivos no âmbito da

escola e incentivar o esporte e

a autoestima dos alunos;

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● Discutir sobre noções de ética

nas competições esportivas, a

prática dos fundamentos,

reconhecendo os aspectos

positivos e negativos do

esporte;

● Priorizar e formar os alunos do

Colégio Estadual Professor

Segismundo Antunes Netto

para representar o colégio em

futuros Jogos Escolares do

Paraná (JEP'S) e outros

eventos esportivos

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Espera-se que a partir do conteúdo

selecionado, seja o elo para que o professor

possa direcionar o trabalho partindo da

história do mesmo, seu desenvolvimento no

país e fora dele; As aulas serão na forma

prática e teórica propiciando o

conhecimento das regras e fundamentos

com relação ao Tênis de Mesa; Palestras e

vídeos sobre os conteúdos a serem

trabalhados; Vivenciar a atividade esportiva

como lazer e competições, observando os

diferentes aspectos que a mesma exige,

trabalhando com organização de festivais,

arbitragem e súmula. Jogos/treino;

Participação em torneios e campeonatos

com outras equipes próximos, como forma

de preparação para os JEP'S e outros

eventos esportivos.

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AVALIAÇÃO A avaliação ocorrerá durante as aulas

teóricas e práticas. Estabelecer critérios,

considerando o comprometimento e o

envolvimento dos alunos no processo

pedagógico, com o objetivo de replanejar e

propor encaminhamentos que reconheçam

os acertos e ainda superem as dificuldades

constatadas.

d) HORA-TREINAMENTO - TEMA: VOLEIBOL

Proposta Pedagógica

*Conteúdos: 1.1 ESTRUTURANTES

● Esporte 1.2 BÁSICOS

● Voleibol

1.3 ESPECÍFICOS ● Fundamentar o aluno as noções de regras do esporte; ● Possibilitar ao aluno a prática do esporte na sua forma

tradicional e nas suas variações; ● Exercícios específicos individuais e coletivos para inicialização

e aprimoramento das técnicas na realização dos exercícios; ● Diferença entre esporte da escola/esporte de rendimento e a

relação esporte lazer; ● Fundamentos do voleibol (Saque, manchete, levantamento,

cortada, bloqueio, cobertura); ● Organização de torneios dentro da escola; ● Aprendizado de sistemas táticos do voleibol, Rodízio simples

(6x0) e especiais (4x2; 5x1); Sistema de defesa; Deslocamento.

*Objetivos: Propiciar aos alunos o conhecimento prático e teórico acerca do voleibol apresentados durante o semestre, fundamentos, sistemas táticos, etc. Estimular a prática do voleibol de forma prazerosa, levando para sua rotina como fonte de lazer e saúde, proporcionando melhor qualidade de vida.

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No final do semestre os alunos também consigam distinguir a diferença que existe entre jogo, esporte educacional e esporte de rendimento. Durante o processo de ensino-aprendizagem os alunos os alunos perpetuem ações de respeito mútuo, entre eles e professor, com ações voltadas para a ética e cidadania, repudiando qualquer forma de violência e discriminação, sejam elas de ordem de: raça, credo, social, opção sexual.

*Encaminhamentos Metodológicos:

Apresentação dos temas relacionados nos conteúdos, e a partir daí, estabelecer o contrato pedagógico com o aluno. Conhecimento do grau de saber do assunto a respeito dos educandos. A partir daí distribuir os educandos por categorias, nível de conhecimento (iniciante, médio e avançado). Explicar e demonstrar passo a passo a execução correta de todos os fundamentos, para todos, coletivamente e individualmente. Todo início de aula, inicia-se com exercícios psicomotores para aquecimento, seguido de alongamento dos membros superiores e inferiores, e tronco, também de exercício realizados em forma de circuito. Para o grupo de iniciantes torna-se necessário a prática técnica e metódica de todos os fundamentos, e pouco jogo coletivo. Para o grupo intermediário, promover exercícios dos fundamentos em forma de desafios, com locomoção e pré-desportivo e enfatizando o aprendizado dos sistemas táticos. Já para o grupo avançado, enfatizar as jogadas táticas, cobertura de ataque e defesa, exercícios de fundamentos de forma mais dinâmica e jogo coletivo.

Local de

Realização:

Nas dependências do Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes Netto.

*Resultados

Esperados

Espera–se que através das atividades praticadas os estudantes consigam vivenciar através do lúdico o aprendizado dos conteúdos propostos. Posteriormente aplicá–los em festivais, na divulgação da ginástica como importante conteúdo para a formação e entendimento da Cultura Corporal.

Espera – se que esta proposta de atividades complementares seja uma ferramenta importante no processo Ensino – Aprendizagem, pois, oportunizará o aprendizado para o lazer, para o aprimoramento da saúde e para a interação dos educandos em suas relações sociais, levando o aluno a reconhecer suas potencialidades e limitações, bem como reconhecê-las e respeitá-las nos demais alunos.

Contar com a escola no acolhimento dos seus próprios alunos em período de contraturno, preenchendo o tempo ocioso, tirando as crianças das ruas evitando que se direcionem para o caminho da violência e da criminalidade, levando os a se despertarem para o espírito desportivo sabendo se relacionar em grupo por meio de valores como respeito, companheirismo e solidariedade.

*Referências PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica Educação

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Bibliográficas Física. Curitiba: SEED, 2008. PARANÁ. Instrução N° 001/2013-SEED/SUED. Curitiba, 2013. DARIDO, S. C.- Para ensinar educação física; Possibilidades de intervenção na escola- Campinas, SP: Papirus ,2007 CONTURSI, T.L.B.(1990) flexibilidade e relaxamento. Rio de Janeiro: Sprint DARIDO, S.C. & RANGEL, I.C.A.- Educação Física na Escola- Implicações para a Prática Pedagógica. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2005. Regras do Voleibol (Confederação Brasileira de Voleibol)(Comissão Brasileira de Arbitragem de Voleibol) http://www.cbv.com.br/v1/cobrav/regras.asp LIMA, Cláudio Olívio Vilela; MARTINS-COSTA, Hugo Cesar e GRECO, Pablo Juan. Relação entre o processo de ensino-aprendizagem-treinamento e o desenvolvimento do conhecimento tático no voleibol. Rev. bras. educ. fís. esporte (Impr.) [online]. 2011, vol.25, n.2, pp. 251-261. ISSN 1807-5509

*Avaliação Estabelecer critérios, considerando o comprometimento e o envolvimento dos alunos no processo pedagógico; Repensar o trabalho realizado, identificar os avanços e as dificuldades no processo pedagógico, com o objetivo de replanejar e propor encaminhamentos que reconheçam os acertos e ainda superem as dificuldades constatadas; Avaliação da participação dos pelos alunos, professor e escola em competições afins.

● Avaliar se os alunos realizam todas as atividades propostas nos conteúdos;

● Avaliar o envolvimento e comprometimento dos alunos durante as aulas práticas e teóricas;

● Avaliar o desenvolvimento e resultados dos alunos durante o decorrer do projeto.

5.2 INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

● Atividades práticas; ● Debates; ● Trabalhos em grupo;

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e) TEMA: JOVENS EMPREENDEDORES PRIMEIROS PASSOS

PÚBLICO: alunos de 6º e 7º anos

Proposta Pedagógica

Conteúdo Eco Papelaria, Artesanato Sustentável.

Macrocampo Mundo do Trabalho e Geração de Rendas

Título JOVENS EMPREENDEDORES PRIMEIROS PASSOS

Objetivos A proposta pedagógica “Jovens Empreendedores Primeiros Passos” em parceria com o Serviço de Apoio às Micros e Pequenas Empresas - SEBRAE, deseja fomentar a cultura empreendedora e apresentar práticas de aprendizagem, considerando a autonomia do aluno para aprender e o desenvolvimento de atributos e atitudes necessários para a gerência da própria vida (profissional, pessoal e social). Essa visão vai ao encontro dos quatro pilares da educação, propostos pela UNESCO, que são: • Aprender a conhecer, isto é, adquirir instrumentos de compreensão; • Aprender a fazer, para poder agir sobre o meio envolvente; • Aprender a viver juntos, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas; • Aprender a ser, caminho essencial que integra as três precedentes. Nesse sentido, a educação empreendedora incentiva que o aluno busque o autoconhecimento, novas aprendizagens, além do espírito de coletividade. A educação deve atuar como transformadora deste aluno e incentivá-lo à quebra de paradigmas e ao desenvolvimento das habilidades e dos comportamentos empreendedores. A proposta pedagógica Jovens Empreendedores Primeiros Passos – Ecopapelaria tem por objetivo fundamental fornecer aos alunos formação, ferramentas e repertório que lhes permitam reconhecer e participar de ações nas quais são os beneficiários diretos. Além de capacitá-los para uma observação crítica e qualificada na proposição de soluções que transformem sua vida e a vida dos demais representantes da comunidade.

Encaminhamento Metodológico

Textos que problematizam o tema a ser trabalhado, despertando o interesse do aluno e introduzindo-o nos conceitos da Eco Papelaria, ressaltando as características do comportamento empreendedor; • Aulas expositivas e seminários temáticos apoiados em bibliografia previamente indicada; • Compartilhamento de ideias: momentos de debates e troca de ideias a partir de textos e exemplos estudados; • Aprender com exemplos da Eco Papelaria; • Visitas a empresas no entorno da comunidade; • Espaço do Saber Mais: busca de informações complementares e de contextualização do assunto proposto nos encontros; • Baú de ideias: construído pelos alunos no primeiro encontro, será “alimentado” durante os encontros do curso em que estudam os

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temas potenciais geradores de projetos sociais: educação, meio ambiente, cultura e lazer, emprego e renda e saúde e qualidade de vida. • Resumo das atividades que foram realizadas; • Dinâmicas que possuem estratégias para compreender o comportamento empreendedor; • Momento do Jogo: atividades e dinâmicas que tem como objetivo sensibilizar os comportamentos empreendedores, além de integrar o aluno para as ações realizadas no curso; • Elaboração de Projetos Sociais; • Organização da Feirinha para apresentação dos projetos.

Local de realização Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes Netto de Siqueira Campos

Cronograma Terá início no mês de março de 2016 e término no mês de dezembro de 2016. A primeira parte do Projeto é composta de 15 encontros, período em que os alunos vivenciam etapas que devem e precisam ser consideradas na elaboração de projetos, iniciando-se a busca de informações. Cada encontro tem uma organização, cada atividade uma proposta, um objetivo e uma intencionalidade. A segunda parte do Projeto é composta de 10 encontros para montagem de um negócio a partir de identificação de uma oportunidade que os alunos vão identificar, a partir da busca de informações. Podem ser basicamente: • Indústria: produção de algum produto para posterior venda; • Comércio: revenda de produtos; • Prestadoras de serviços: realização de serviços a serem definidos. Nos encontros o aluno realiza uma sequência de atividades que auxiliarão na construção de conceitos, procedimentos e atitudes relacionados ao plano de negócios e ao comportamento empreendedor, os dois eixos temáticos principais do curso Jovens Empreendedores Primeiros Passos. Com a proposta de trabalhar a montagem de um negócio, os alunos são convidados a exercitar diferentes comportamentos empreendedores, buscando uma postura mais consciente e ativa no dia a dia. Após os encontros, no mês de novembro, será organizada a Feirinha onde os alunos irão apresentar os projetos e os produtos confeccionados, com supervisão do SEBRAE.

Resultados Esperados

PARA O ALUNO: Busca-se apresentar práticas de aprendizagem e estimular a cultura empreendedora, considerando a autonomia do aluno, desenvolvendo atributos e atitudes necessárias para sua própria vida. PARA A ESCOLA: Além de proporcionar ambiente favorável à aprendizagem, pretende-se buscar integração entre alunos e escola, democratizar o conhecimento empreendedor, estimulando a autonomia, a argumentação e a criação, propiciando que todos alcancem seus objetivos. A atividade complementar é excelente

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oportunidade para o aluno aumentar seu tempo de vivência na escola, tirando-os de situações de vulnerabilidade que estão expostos fora do ambiente escolar. PARA A COMUNIDADE: Integração entre alunos, escola e comunidade. Busca de conhecimento e observação do entorno escolar. Produção e desenvolvimento de trabalhos sociais junto à comunidade escolar. Apresentação dos trabalhos desenvolvidos à comunidade escolar na Feirinha a ser realizada no decorrer dos trabalhos. PARA OS PARCEIROS: Vincular apoio ao projeto com as logomarcas dos parceiros nos materiais pedagógicos, exposições, apresentações e mídias produzidas.

Avaliação • Será contínua e individual, observando o conhecimento, comprometimento e persistência sobre a proposta de ensino-aprendizagem; • Apresentação de resumos, elaboração de projetos e plano de negócios sobre os temas pesquisados e estudados; • Participação nos trabalhos coletivos e individuais; • Análise das discussões de ideias, tomada de decisões em conjunto, campanhas de divulgação e demais ações empreendedoras; • Apresentação dos trabalhos desenvolvidos à comunidade escolar, através da Feirinha organizada pelos alunos.

Referências SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Jovens Empreendedores Primeiros Passos – 6º ano. Eco Papelaria. Brasília, 2012. SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Jovens Empreendedores Primeiros Passos – 7º ano. Artesanato Sustentável . Brasília, 2012. https://endeavor.org.br/empreendedorismo-social/. Acesso em: 18 maio 2016. http://www.anje.pt/system/files/items/73/original/Empreendedorismo-v10-final.pdf. Acesso em: 20 maio 2016. http://www.educacao.pr.gov.br/arquivos/File/instrucoes/instrucao042011.pdf. Acesso em: 20 maio. 2016.

f) TEMA: JOVENS EMPREENDEDORES PRIMEIROS PASSOS

PÚBLICO: alunos de 8º e 9º anos

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Proposta Pedagógica

Macrocampo Mundo do Trabalho e Geração de Rendas

Conteúdo Empreendedorismo Social, Novas Ideias, Grandes Negócios.

Objetivos A proposta pedagógica “Jovens Empreendedores Primeiros Passos” em parceria com o Serviço de Apoio às Micros e Pequenas Empresas - SEBRAE busca a priori apresentar e provocar a cultura empreendedora e suas práticas de aprendizagem. Apreciando a autonomia do aluno para aprender e o desenvolvimento de atributos e atitudes necessárias para a gerência da própria vida em todas as esferas.

A educação empreendedora cria no aluno a prática do conhecer, do buscar as novas aprendizagens e possibilita a visão da necessidade do trabalho em grupo. A proposta pedagógica Jovens Empreendedores Primeiros Passos – Empreendedorismo Social tem por objetivo fundamental fornecer aos alunos formação, ferramentas e repertório que lhes permitam reconhecer e participar de ações nas quais são os beneficiários diretos. Além de capacitá-los para uma observação crítica e qualificada na proposição de soluções que transformem sua vida e a vida dos demais representantes da comunidade.

Encaminhamento Metodológico

Para fazermos nossos alunos chegarem e entenderem o percurso do projeto se faz necessário alguns procedimentos dos quais utilizaremos: • Textos que problematizam o tema a ser trabalhado, despertando o interesse do aluno e introduzindo-o nos conceitos de empreendedorismo social, ressaltando as características do comportamento empreendedor; • Aulas expositivas e seminários temáticos apoiados em bibliografia previamente indicada; • Compartilhamento de ideias: momentos de debates e troca de ideias a partir de textos e exemplos estudados; • Aprender com exemplos de Empreendedorismo Social; • Visitas a empresas no entorno da comunidade; • Espaço do Saber Mais: busca de informações complementares e de contextualização do assunto proposto nos encontros; • Baú de ideias: construído pelos alunos no primeiro encontro, será “alimentado” durante os encontros do curso em que estudam os temas potenciais geradores de projetos sociais: educação, meio ambiente, cultura e lazer, emprego e renda e saúde e qualidade de vida. • Resumo das atividades que foram realizadas; • Dinâmicas que possuem estratégias para compreender o

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comportamento empreendedor; • Momento do Jogo: atividades e dinâmicas que tem como objetivo sensibilizar os comportamentos empreendedores, além de integrar o aluno para as ações realizadas no curso; • Elaboração de Projetos Sociais; • Montagem de um negócio selecionado pelos alunos; • Organização da Feirinha para apresentação dos projetos.

Avaliação • Será contínua e individual, observando o conhecimento, comprometimento e persistência sobre a proposta de ensino-aprendizagem; • Apresentação de resumos, elaboração de projetos e plano de negócios sobre os temas pesquisados e estudados; • Participação nos trabalhos coletivos e individuais; • Análise das discussões de ideias, tomada de decisões em conjunto, campanhas de divulgação e demais ações empreendedoras; • Apresentação dos trabalhos desenvolvidos à comunidade escolar, através da Feirinha organizada pelos alunos.

Resultados Esperados

PARA OS ALUNOS:Busca-se apresentar práticas de aprendizagem e estimular a cultura empreendedora, considerando a autonomia do aluno, desenvolvendo atributos e atitudes necessárias para sua própria vida. PARA A ESCOLA:Além de proporcionar ambiente favorável à aprendizagem, pretende-se buscar integração entre alunos e escola, democratizar o conhecimento empreendedor, estimulando a autonomia, a argumentação e a criação, propiciando que todos alcancem seus objetivos. A atividade complementar é excelente oportunidade para o aluno aumentar seu tempo de vivência na escola, tirando-os de situações de vulnerabilidade que estão expostos fora do ambiente escolar. PARA A COMUNIDADE: Integração entre alunos, escola e comunidade. Busca de conhecimento e observação do entorno escolar. Produção e desenvolvimento de trabalhos sociais junto à comunidade escolar. Apresentação dos trabalhos desenvolvidos à comunidade escolar na Feirinha a ser realizada no decorrer dos trabalhos.

Referências SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Jovens Empreendedores Primeiros Passos – 8º ano. Empreendedorismo Social. Brasília, 2012. SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Jovens Empreendedores Primeiros Passos – 9º ano. Novas Ideias, Grandes Negócios. Brasília, 2012.

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https://endeavor.org.br/empreendedorismo-social/. Acesso em: 08 maio 2016. http://www.anje.pt/system/files/items/73/original/Empreendedorismo-v10-final.pdf. Acesso em: 06 maio 2016. http://www.educacao.pr.gov.br/arquivos/File/instrucoes/instrucao042011.pdf. Acesso em: 08 maio. 2016. .

PROJETO CONECTADOS 2.0

É uma iniciativa da Secretaria de Estado da Educação que tem por objetivo

favorecer e ampliar a discussão e o uso de tecnologias educacionais junto à comunidade

escolar. Este estabelecimento de ensino é uma das 500 escolas paranaenses que estão

neste ano participando do Projeto Conectados 2.0.

Com a adesão ao presente projeto, está previsto:

a) formação continuada para os profissionais da educação que atuam nas escolas

selecionadas, com ênfase em Educação na Cultura Digital;

b) acompanhamento e assessoria das equipes pedagógicas e técnicos de suporte

dos NRE, e

c) possibilidade de ampliação do parque tecnológico das escolas participantes

Cabe ao estabelecimento de ensino:

a) definir representantes (5 a 8 participantes) que contemplem: direção escolar,

equipe pedagógica, professores, agentes educacionais e Grêmio Estudantil; este

grupo de representantes terá como responsabilidades:

I) participar dos encontros presenciais com os assessores pedagógicos em

tecnologias educacionais dos NRE, que irão ao estabelecimento de ensino;

II) organizar, no estabelecimento de ensino, o repasse das informações e

formações recebidas para o coletivo escolar, conforme orientação dos

assessores pedagógicos em tecnologias educacionais dos NRE;

III) organizar, mediar e compartilhar as produções e resultados do coletivo de

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seu estabelecimento de ensino.

b) proceder a escolha de equipamentos, via formulário online no Portal Dia a Dia

Educação, para futura aquisição (baseado nas fichas de sínteses do coletivo escolar),

tendo clareza das condições de infraestrutura, logística e recursos humanos

presentes no estabelecimento de ensino e arranjos compatíveis com essa realidade;

c) indicar um ou mais responsável(is) pela organização e logística dos equipamentos

tecnológicos da escola: (Agente Educacional II) Nome do(s) responsável(is): Perfil do

Agente Educacional II: Conhecimento básico em informática (editor de texto, planilha,

apresentação, navegador de Internet); saber conectar os periféricos (mouse, teclado, monitor,

cabo de rede); e conexões básicas de rede (via Cabo e Wifi).

d) estimular professores, equipe pedagógica e agentes educacionais a participar das

formações continuadas sobre Educação na Cultura Digital (participação de no mínimo

de 25% dos profissionais);

e) oportunizar tempos e espaços para encontros presenciais que constituirão a

formação continuada com o coletivo escolar;

f) desenvolver ações pedagógicas e educacionais abrangendo todo o coletivo escolar,

com o devido registro e atribuição da autoria e créditos aos envolvidos;

g) contemplar/rever o conceito de utilização das tecnologias para fins pedagógicos e

da Educação na Cultura Digital em seu Projeto Político Pedagógico (PPP);

h) permitir o acesso à escola das equipes pedagógicas e técnicos de suporte dos

NRE e SEED-PR para acompanhar o desenvolvimento de atividades e

respectivamente, a manutenção de equipamentos;

i) em caso de aquisição de equipamentos, prover local seguro e adequado para

armazenamento.

COMO A COMUNIDADE PARTICIPA DA ESCOLA

E COMO A ESCOLA VÊ ESSA PARTICIPAÇÃO

No decorrer do ano letivo a escola oportuniza contatos coletivos e individuais com

as famílias dos alunos. Desde o momento da matrícula escolar, em sendo os alunos

menores de 18 (dezoito) anos onde os pais ou familiares responsáveis assinam a

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documentação escolar, no ato da matrícula a família é atendida pela equipe de profissionais

da Secretaria Escolar onde é feito o registro de informações e feita a anexação dos

documentos exigidos pela legislação.

Caso a família tenha algumas dúvidas sobre o funcionamento diário da escola ou

recomendações específicas sobre o(a) filho(a) que está sendo matriculado, é encaminhada

para ser atendida pela Equipe Pedagógica ou pela própria Direção do Estabelecimento de

Ensino.

A Família tem participação pequena na vida da escola. Poucas são as famílias que

espontaneamente procuram pela escola para se inteirar do desempenho escolar dos filhos.

Comparecem à escola na condição de convidados para reuniões coletivas ou convocados

para reuniões individuais. Nas reuniões coletivas realizadas no início do ano letivo as

famílias recebem orientações sobre como é o dia a dia da escola, ou seja, o funcionamento

geral, as normas. Nos demais encontros a escola procura fazer um cronograma de datas de

reuniões observando para que elas não demorem a se realizar, mas também para que não

aconteçam frequentemente interferindo na rotina íntima da família.

Nas reuniões convocadas em caráter individual e particular, as famílias dialogam

com os professores para se inteirar do desempenho escolar dos filhos. Juntos, equipe

pedagógica, pais, professores e os próprios filhos conversam em espaço privado

procurando soluções que visem o sucesso do aluno. Esses encontros são registrados em

formulários próprios da equipe pedagógica, documentando as situações de aprendizagem,

de comportamento do aluno, sendo ao final assinados pelos pais ou responsáveis.

MARCO CONCEITUAL

FILOSOFIA DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

A Educação é uma prática humana direcionada por uma determinada concepção

teórica. No Colégio Estadual Professor "Segismundo Antunes Netto" a Educação é norteada

pela concepção Histórico - Crítica. Concepção esta que é fundamentada em Dermeval

Saviani, José C. Libâneo, Carlos R. J. Cury, os quais são brasileiros e se inspiram em vários

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autores como: Marx, Gramsci, Kosik, Snyders entre outros.

Orientados pela concepção Histórico - Crítica o Colégio Estadual Professor

"Segismundo Antunes Netto"- EFMN tem como filosofia de trabalho educativo, trabalhar no

dia a dia prestando serviços educacionais à comunidade siqueirense e região em caráter

público e gratuito com o compromisso de trabalhar os conteúdos do saber sistematizado

permeados pelo resgate, pelo ensino e pela valorização da formação humana de cada

aluno.

A ação educativa procura retratar para a comunidade escolar a atual sociedade que

temos e instiga-os a se questionarem qual é a sociedade que se quer como a ideal.

Deseja-se que o aluno ao cursar alguma série ou um curso todo neste

Estabelecimento de Ensino, tenha seu repertório de conhecimento ampliado, e suas

experiências vivenciadas fora da escola sejam valorizadas servindo como ponto de partida

para a aquisição do saber científico.

Mesmo trabalhando de forma laica, procura-se atingir a espiritualidade do aluno,

cultivando hábitos de respeito, solidariedade, sensibilização, e percepção entre os próprios

colegas, e para com os profissionais da educação.

O Colégio Estadual Professor "Segismundo Antunes Netto" tem como prioridade

apropriar o aluno com o saber sistematizado e concomitantemente capacitá-lo para fazer

uma leitura de mundo. Onde possa refletir, e questionar o passado, viver o presente de

forma consciente, responsável e comprometido em interagir no futuro transformando-o para

melhor atender ao tipo de sociedade que se deseja.

O Colégio Estadual Professor "Segismundo Antunes Netto"- EFMN tem definido que

a sociedade que queremos é aquela com igualdade de condições e de oportunidades para

todos, respeitando as diferenças. Para tanto, tem como meta formar indivíduos críticos,

responsáveis, honestos, conscientes de suas responsabilidades e comprometidos com a

sociedade. Nela agindo e interferindo seja de forma profissional ou humana para que a

sociedade seja cada vez mais uma sociedade de seres humanos humanizados.

CONCEPÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR

A Gestão Escolar deste Estabelecimento de Ensino é democrática, sendo eleita

pela comunidade escolar através do voto secreto, abrindo espaço para que as instâncias

colegiadas atuem efetivamente nas questões administrativas e pedagógicas,

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conscientizando-os de sua função e de sua autonomia nas decisões deliberativas para que

todos saibam o que acontece numa escola e sejam co participantes do processo educativo.

Na parte final deste documento encontra-se anexado o Plano de Ação da Direção deste

Estabelecimento de Ensino.

O Corpo Docente tem uma interação satisfatória entre si e com a direção do

Estabelecimento de Ensino tanto no sentido de respeito humano, como na participação nos

processos de mudanças visando avanços e melhorias. Eles têm consciência de que em

meio ao grupo de professores tem aqueles sem muito compromisso, alienados em relação à

ação transformadora da educação, mas por outro lado tem aqueles que estão preocupados

com a educação, buscam formação contínua. É desejo dos professores que todos sejam

mais dinâmicos, criativos, capacitados, e comprometidos com a educação.

CONCEPÇÃO DE HOMEM

O homem é a mais perfeita das criaturas criada por Deus. Além de ser dotado de

inteligência, tem liberdade para buscar melhorias para sua vida ou para aceitar a realidade

como ela se apresenta. Tem o dom da sabedoria para compreender os fenômenos e as leis

da natureza, para estudar e analisar o passado e projetar o futuro, vivendo de forma

consciente o presente.

Todavia, nem todo homem tem consciência de suas capacidades, não possui

autodomínio sobre as próprias emoções, não tem perspectiva de futuro, não consegue

compreender a dimensão de seus atos que direta ou indiretamente influenciam a sociedade

em que está inserido, nos aspectos econômicos, social, político, religioso e educacional.

Portanto, o homem precisa da escola para se apropriar de conhecimentos que lhe

garantam maior poder de argumentação, aumento do repertório de saberes, maior poder no

processo de transformação da sociedade. A escola por sua vez, precisa do homem para se

garantir enquanto instituição de ensino devendo para tanto compreendê-lo em suas

condições emancipatórias para reorganizar seu ambiente e participar ativamente da história

coletiva.

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CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

A sociedade a qual pertencemos, embora lute, propague e promova fabulosos

discursos para torná-la mais justa, humana, solidária, com ênfase nos valores humanos, aos

olhos da Comunidade Escolar deste Estabelecimento de Ensino ela se apresenta:

consumista em excesso, com má distribuição de renda, corrupta na maior parte do setor

público e até mesmo no âmbito de pequenas instituições da sociedade civil organizada;

preconceituosa não só em relação aos negros, mas também com os obesos, pobres,

mulheres, idosos, portadores de necessidades especiais. É uma sociedade carente de

investimentos em saúde e educação e violenta pela insuficiência de segurança pública.

O papel da escola reveste-se de grandes responsabilidades no tocante a fazer o

aluno assimilar e se situar como sujeito ativo da transformação dessa sociedade, tornando-a

boa o suficiente para todos.

CONCEPÇÃO DE ESCOLA

Dermeval Saviani apresenta a escola como o local que deve servir aos interesses

populares garantindo a todos um bom ensino e saberes básicos que se reflitam na vida dos

alunos preparando-os para a vida adulta.

A Escola é um espaço privilegiado para o desenvolvimento das relações sociais. É

nesse ambiente que a criança e o jovem interagem com grupos de sua idade, criam vínculos

e laços de convivência, além de desenvolverem habilidades e competências para continuar

seu processo de aprendizagem.

A escola é uma instituição social com objetivo explícito: o desenvolvimento das

potencialidades físicas, cognitivas e afetivas dos alunos, por meio da aprendizagem dos

conteúdos (conhecimentos, habilidades, procedimentos, atitudes, e valores) que, aliás, deve

acontecer de maneira contextualizada desenvolvendo nos discentes a capacidade de

tornarem-se cidadãos participativos na sociedade em que vivem. Eis o grande desafio da

escola, fazer do ambiente escolar um meio que favoreça o aprendizado, onde a escola deixe

de ser apenas um ponto de encontro e passe a ser, além disso, encontro com o saber com

descobertas de forma prazerosa e funcional.

Através da interação do professor e da participação ativa do aluno a escola deve

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possibilitar a aquisição de conteúdos – trabalhar a realidade do aluno em sala de aula, para

que ele tenha discernimento e poder de analisar sua realidade de uma maneira crítica -, e a

socialização do educando para que tenha uma participação organizada na democratização

da sociedade. A escola é valorizada como instrumento de apropriação do saber e pode

contribuir para eliminar a seletividade e exclusão social, e é este fator que deve ser levado

em consideração, a fim de erradicar as gritantes disparidades de níveis escolares, evasão

escolar e marginalização.

De fato, a escola é o local que prepara a criança, futuro cidadão, para a vida, e deve

transmitir valores éticos e morais aos estudantes, e para que cumpra com seu papel deve

acolher os alunos com empenho para, verdadeiramente transformar suas vidas.

Pensando o nosso Estabelecimento de Ensino como um espaço de formação, a

comunidade escolar fez o seguinte apontamento: para que este Estabelecimento de Ensino

torne-se mais próximo do conceito de escola ideal é necessário melhorar o acesso dos

alunos aos laboratórios de informática, de ciências, trabalhar a consciência da conservação

do espaço físico, ser menos permissiva no cumprimento de regras do Regimento Escolar.

CONCEPÇÃO DE ALUNO

O aluno que a comunidade escolar deste Estabelecimento de ensino deseja é

aquele motivado, participativo, criativo, com perspectiva de futuro, consciente de seu poder

de transformação da comunidade.

O processo educativo ao longo da história idealizou os modelos de homem que a

sociedade necessitava e nem sempre a escola deu conta de formá-lo de forma coerente

com os propósitos da sociedade.

Com a sociedade dividida em classes, os dirigentes limitam-se a conceber o aluno

como indivíduo beneficiado pelas políticas públicas na educação, não dando sustentação

para esse aluno vir a tornar-se um agente de transformação. Ainda que haja os movimentos

de luta, a escola pouco contribui na reversão do quadro por sentir-se atrelada a sociedade

capitalista.

Fica então, o desafio a cada profissional: refletir quem é o motivo de todo trabalho

educativo? Sendo o aluno a resposta a esta reflexão, cabe assumir o compromisso

profissional e ético de apresentar a ele os objetos de conhecimento, mediando o processo

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ensino-aprendizagem para que aconteça a efetiva apropriação do conhecimento para a

utilização na vida prática.

O trabalho educativo deste Estabelecimento de Ensino pautado nessa concepção

de aluno desencadeará ações que deem conta de formar o aluno, cuja educação lha fará

diferença positiva na sua formação humana.

CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO

Conhecimento é uma atividade humana que busca explicar as relações entre

homens e a natureza. Desta forma, o conhecimento é produzido nas relações sociais

mediadas pelo trabalho.

Na sociedade, o homem não se apropria da produção material de seu trabalho e

nem dos conhecimentos produzidos nestas relações porque o trabalhador não domina as

formas de produção e sistematização do conhecimento. Segundo Marx e Engels “a classe

que tem à disposição os modos de produção material controla concomitante os meios de

produção intelectual, de sorte que, por essa razão geralmente as ideias daqueles que

carecem desses meios ficam subordinadas a ela” (Frigotto, 1993, p 67).

Ainda neste sentido, Andery (1988, p.15) confirma que “nesse processo do

desenvolvimento humano multideterminado e que envolve inter-relações e interferências

recíprocas entre ideias e condições materiais, a base econômica será o determinante

fundamental”. Assim sendo, o conhecimento humano adquire diferentes formas: senso

comum, científico, teológico e estético, pressupondo diferentes concepções. muitas vezes

antagônicas que o homem tem sobre si, sobre o mundo e sobre o conhecimento.

O conhecimento pressupõe as condições de homem, de mundo e das condições

sociais que o geram configurando as dinâmicas históricas que representam as necessidades

do homem a cada momento, implicando necessariamente nova forma de ver a realidade,

novo modo de atuação para obtenção do conhecimento, mudando portanto a forma de

interferir na realidade. Essa interferência traz consequências para a escola, cabendo a ela

garantir a socialização do conhecimento que foi expropriado do trabalho nas suas relações

Conforme Veiga (Veiga, Ilma passos, Projeto Político da escola: uma construção coletiva –

1995, p.27).

“O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do

conhecimento científico, que se adequaria à faixa e aos interesses dos alunos”. Dessa

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forma, o conhecimento escolar é resultado de fatos, conceitos, e generalizações, sendo

portanto, objeto de trabalho do professor.

Para Boff, “Conhecer implica pois, fazer uma experiência e a partir dela ganhar

consciência e capacidade de conceptualização. O ato de conhecer, portanto, representa um

caminho privilegiado para a compreensão da realidade, o conhecimento sozinho não

transforma a realidade; transforma a realidade somente a conversão do conhecimento em

ação”. (2000, p, 82).

O conhecimento não ocorre individualmente. Ele acontece no social gerando

mudanças interna e externa no cidadão e nas relações sociais, tendo sempre uma

intencionalidade.

Conforme Freire, “O conhecimento é sempre conhecimento de alguma coisa, é

sempre “intencionado”, isto é, está sempre dirigido para alguma coisa” (2003, p, 59).

Portanto, há de se ter clareza com relação ao conhecimento escolar, pois como destaca

Severino, “educar contra ideologicamente é utilizar, com a devida competência e

criatividade, as ferramentas do conhecimento, as únicas de que efetivamente o homem

dispõe para dar sentido às práticas mediadoras de sua existência real”. (1988, p, 88).

CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

A educação é uma prática social, uma atividade específica dos homens situando-os

dentro da história – ela não muda o mundo, mas o mundo pode ser mudado pela sua ação

na sociedade e nas suas relações de trabalho.

“Educação é um fenômeno próprio dos seres humanos, significa afirmar que ela é,

ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho, bem como é ela própria,

um processo de trabalho” (Saviani,p,19)

Segundo Pinto (1994) a educação é um processo histórico de criação do homem

para a sociedade e simultaneamente de modificação da sociedade para benefício do

homem.

É o processo pela dimensão histórica por representar a própria história individual

do ser humano e da sociedade em sua evolução.

É um fato existencial porque o homem se faz ser homem – processo construtivo do

ser humano.

É um fato social pelas relações de interesses e valores que movem a sociedade,

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num movimento contraditório de reprodução do presente e da expectativa de transformação

futura.

É intencional ao pretender formar um homem com um conceito prévio de homem.

É libertadora porque segundo Boff (2000,p,77) se faz necessário desenvolver uma

educação que nos abra para uma democracia integral, capaz de produzir um tipo de

desenvolvimento socialmente justo e ecologicamente sustentado.

Nesse sentido, a educação visa atingir três objetivos que forma o ser humano para

gestar uma democracia aberta.

São elas:

− “A apropriação pelo cidadão e pela comunidade dos instrumentos adequados

para pensar a sua prática individual e social e para ganhar uma visão

globalizante da realidade que o possa orientar em sua vida;

− Apropriação pelo cidadão e pela comunidade do conhecimento científico.

Político, cultural acumulado pela humanidade ao longo da história para

garantir-lhe a satisfação de suas necessidades e realizar suas aspirações;

− A apropriação por parte dos cidadãos e da comunidade, dos instrumentos de

avaliação crítica do conhecimento acumulado, reciclá-lo e acrescentar-lhe novos

conhecimentos através de todas as faculdades cognitivas humana...”

Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, e educação tem

suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem que dela necessita para

constituir-se a realidade.

CONCEPÇÃO DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

Conceituamos como Professor àquele que interage com o aluno motivando-o a

superar os conhecimentos do professor, a aumentar seu repertório de saberes, a aplicar no

cotidiano o conhecimento sistematizado aprendido na escola.

Este Estabelecimento de Ensino tem um quadro de professores com excelente

formação acadêmica vendo pelo lado de que todos têm curso de especialização em nível de

pós-graduação e alguns com mestrado.

Na prática da sala de aula nem todos desenvolvem seus trabalhos coerentes com

sua formação acadêmica. Trabalham 40 (quarenta) horas semanais distribuídas em mais de

uma escola, o que prejudica a dedicação exclusiva aos alunos.

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Torna-se necessário o professor repensar sua prática, se organizar e trabalhar mais

comprometido com a formação do aluno.

Conceituamos Funcionários como aqueles profissionais de apoio à formação do

aluno, que desempenham suas atribuições preocupados e comprometidos com a influência

delas na vida do aluno e dos demais profissionais da educação.

De acordo com o porte da Escola, o número de funcionários embora não seja

suficiente, consegue dar conta da rotina escolar. Possui uma boa formação acadêmica, pois

nenhum deles é analfabeto, alguns até possuem curso superior no caso dos auxiliares

administrativos, no caso dos auxiliares dos de serviços gerais de apoio temos servidores

com formação em nível médio, nível superior, e outros que estão investindo na sua

formação escolar visando elevação de nível.

Certamente precisamos que todos tenham consciência da importância de suas

funções exercendo-as alegres, satisfeitos, com muita dedicação diária no setor de sua

competência. Principalmente aqueles que manipulam alimentos e fazem a limpeza do

ambiente escolar precisam ter cuidados especiais cumprindo as normas de higiene,

promovendo a saúde o bem estar de todos.

CONCEPÇÃO ENSINO E APRENDIZAGEM

O ato de aprender é uma atividade contínua, iniciando-se nos primeiros minutos da

vida e estendendo-se ao longo dela. (Valente, 2000)

É importante considerar que a aprendizagem não é um processo de memorização.

É mais do que isso, é parte importante do processo de construção do conhecimento.

Ensino e Aprendizagem é um processo onde aluno e professor são sujeitos

desvelando a realidade. Ao professor é necessário conhecer as teorias da aprendizagem

para melhor entender o que é a aprendizagem e como ela acontece com seu aluno.

Ao aluno é relevante ter suas experiências vividas fora da escola, valorizadas e

ascendidas ao conhecimento científico.

Levar o aluno aprender é uma das principais funções do ato de ensinar. Para que

isso aconteça o professor deve praticar a ação educativa comprometida, coerente,

consciente e competente permitindo ao aluno dar saltos na aprendizagem e no

desenvolvimento.

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CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

Avaliação é o ato de avaliar alguém ou algum fato, algum comportamento. Não

podemos dela se esquivar, pois passamos a existência toda elaborando conceitos e a eles

atribuindo valores, seja na família, no convívio social ou em outro ambiente que

compartilhamos. Por que então não avaliar na escola?

Ao responder esta questão precisamos tomar certos posicionamentos

fundamentados numa prática coerente com a teoria. É preciso ter em mente que na escola

não é apenas o aluno que é avaliado e sim, todos os envolvidos no processo

ensino-aprendizagem.

Ao professor cabe conhecer e utilizar diversos instrumentos de avaliação para que o

aluno tenha oportunidades diferentes para expressar seus conhecimentos sem ficar

penalizado por não se adequar apenas com aquele mais utilizado pelo professor. Também

deve ter consciência de que ao avaliar os alunos, suas aulas também estão sendo

avaliadas, sua metodologia, a forma de seleção de conteúdos.

Quando avaliamos também educamos. O professor deve levar o aluno a aceitar a

avaliação na escola sem traumas, mas como forma de rever seus conceitos, medir seu

conhecimento científico. Neste momento, a retomada dos conteúdos não atingidos é válida

para oportunizar ao aluno a análise do seu erro e resgatar o interesse em corrigi-lo e ao

professor a análise da sua ação no processo; e à escola a análise da aprendizagem e o

desenvolvimento de todos os envolvidos.

CONCEPÇÃO DE CULTURA

Cultura provém do latim “cultos” – ação de cultivar. Pode ter um sentido restrito: a

capacidade de adquirir saber, conhecimentos enciclopédicos, ou um sentido mais amplo:

definir a capacidade específica de criação do espírito humano que o torna capaz de fazer

história.

Cultura constitui-se de tudo aquilo que é construção humana: o saber, o fazer, o ser,

de cada grupo, impregnados dos valores e significados conferidos às suas ações. ela é

produto de um eterno labor da sociedade, acumulando em si o que é adquirido, conservado

e transmitido entre as gerações. “a cultura é para nós o que a água é para o peixe. [...] é na

cultura que se geram a consciência e o pensamento. Nós somos paridos pela cultura;

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viemos dentro dela e ela é o ambiente humano (Pantoja, 1999).

Portanto, é por isso que a cultura está diretamente relacionada com a cidadania,

pois é mais fácil conquistar e exercer a cidadania plena quando se tem o sentimento de

pertencer a uma coletividade.

CONCEPÇÃO DE CIDADANIA

A origem da palavra cidadania vem do latim “civitas”, que quer dizer cidade. A

palavra cidadania foi usada na Roma antiga para indicar a situação política de uma pessoa

e os direitos que essa pessoa tinha ou podia exercer. Segundo Dalmo Dallari:

A cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de

participar ativamente da vida e do governo de seu povo. Quem não tem cidadania está

marginalizado ou excluído da vida social e da tomada de decisões, ficando numa posição de

inferioridade dentro do grupo social. (DALLARI, Direitos Humanos e Cidadania. São Paulo:

Moderna, 1998. P.14).

Construir cidadania é também construir novas relações e consciências. A cidadania

é algo que não se aprende com os livros, mas com a convivência, na vida social e pública. É

no convívio do dia a dia que exercitamos a nossa cidadania, através das relações que

estabelecemos com os outros, com a coisa pública e o próprio meio ambiente. A cidadania

deve ser perpassada por temáticas como a solidariedade, a democracia, os direitos

humanos, a ecologia, a ética.

A cidadania é tarefa que não termina. A cidadania não é como um dever de casa,

onde faço a minha parte, apresento e pronto, acabou. Enquanto seres inacabados que

somos, sempre estaremos buscando, descobrindo, criando e tomando consciência mais

ampla dos direitos. Nunca poderemos chegar e entregar a tarefa pronta, pois novos desafios

na vida social surgirão, demandando novas conquistas e, portanto, mais cidadania.

Partindo desses princípios o Estabelecimento de Ensino desenvolve ações em

paralelo aos conteúdos no sentido de resgatar valores e atitudes morais necessários para a

sobrevivência e a convivência humana, entre eles a conscientização sobre a prática do

bullying tão comum entre as crianças e os adolescentes, assegurando que todos sejam

respeitados e valorizados especialmente na dimensão do “ser”, sobre a diversidade

procurando incluir todos numa perspectiva de garantir a todos o direito ao acesso à

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escolarização e ao saber sistematizado historicamente, sobre os desafios socioeducacionais

no sentido de contribuir para que o aluno perceba esses desafios na sua convivência e

tenha condições de superá-los numa perspectiva saudável e harmoniosa usando de seu

espírito crítico e conhecimento para fazer suas escolhas.

Entendendo que a cidadania é uma conquista, esta escola ao longo de seus

trabalhos pedagógicos procura evidenciar as lutas históricas e coletivas da humanidade em

defesa dos direitos humanos.

CONCEPÇÃO DE AUTONOMIA

O ser humano não é um ser isolado, ele é “intrinsecamente um ser de relação.”

(Pinto, 1998, p. 17). A literatura mais relevante sobre a autonomia na aprendizagem acentua

a importância da inter-relação com os outros para que o aprendente possa assumir um

maior controle na sua aprendizagem (Kerka, 1994; Brookfield, 1993; Long, 1992; Mezirow,

1985): o aprendente autônomo não é independente ou dependente, mas sim

interdependente (Garrison, 1992). Assim, “a autonomia acontece quando a gestão das

relações que tecem a nossa existência permite a afirmação do sujeito, nomeadamente na

concretização de projetos.” (Pinto, 1998, p. 17).

Barroso (1996B) observa que o conceito de autonomia está ligado à ideia de

autogoverno, onde os sujeitos se regulam por regras próprias. Contudo, isto não é sinônimo

de indivíduos independentes: A autonomia é um conceito relacional (somos sempre autônomos de alguém

ou de alguma coisa) pelo que a sua ação se exerce sempre num contexto de

interdependência e num sistema de relações. A autonomia é também um

conceito que exprime um certo grau de relatividade: somos mais, ou menos,

autônomos; podemos ser autônomos em relação a umas coisas e não o ser

em relação a outras. A autonomia é, por isso, uma maneira de gerir, orientar,

as diversas dependências em que os indivíduos e os grupos se encontram no

seu meio biológico ou social, de acordo com as suas próprias leis.” (p. 17)

Assim, as escolas não podem ser completamente autônomas, pois uma autogestão

que se refere não somente às técnicas e formas de ensino, mas também aos objetivos do

ensino, não parece possível porque, queira-se ou não, a escola continua sendo uma

instituição a serviço de fins sociais determinados por amplo conjunto de fatores.

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CONCEPÇÃO DE CULTURA DIGITAL

Um dos principais benefícios da cultura digital na escola é a possibilidade de o

estudante estar em rede, participar de comunidades de aprendizagem e não ficar isolado,

restrito à sala de aula. Porém, em sala de aula, o desafio dos docentes é aprender a usufruir

as chamadas TDICs – Tecnologias Digitais de Informação e de Comunicação –

incorporando-as nas práticas educativas. Segundo os pesquisadores e ativistas Bianca

Santana e Sérgio Amadeu da Silveira cultura digital pode ser entendida como:

“Reunindo ciência e cultura, antes separadas pela dinâmica das sociedades industriais, centrada na digitalização crescente de toda a produção simbólica da humanidade, forjada na relação ambivalente entre o espaço e o ciberespaço, na alta velocidade das redes informacionais, no ideal de interatividade e de liberdade recombinante, nas práticas de simulação, na obra inacabada e em inteligências coletivas, a cultura digital é uma realidade de uma mudança de era. Como toda mudança, seu sentido está em disputa, sua aparência caótica não pode esconder seu sistema, mas seus processos, cada vez mais auto-organizados e emergentes, horizontais, formados como descontinuidades articuladas, podem ser assumidos pelas comunidades locais, em seu caminho de virtualização, para ampliar sua fala, seus costumes e seus interesses. A cultura digital é a cultura da contemporaneidade”.

A cultura digital se constitui no uso dos diferentes dispositivos digitais e das

linguagens que se constroem em torno do que denominamos mundo digital. A comunicação

se traduz por diferentes formatos digitais – vídeos, áudios, animações, imagens – utilização

das tecnologias para fins pedagógicos e da Educação na Cultura Digital

A tecnologia é fundamental na formação do conhecimento do homem. Hoje vivemos

uma era tecnológica que permite que a comunicação, as informações, as imagens e todo o

conhecimento humano estejam mais acessíveis e mais próximos de cada indivíduo. Apesar

disso, é necessário discernimento para acessar e alcançar o conhecimento dentro dessa

profusão de informações. Esse acesso só é possível com um aprimoramento da

compreensão, que se dá através de uma formação do olhar e da ideia, de aprender a

observar, a indagar, a dar atenção aos detalhes. Tudo isso é fundamental para uma melhor

abrangência do saber e do fazer, e da descoberta e construção de uma identidade própria.

O estudante que nasceu nesta nossa era digital aprende desde pequeno a conviver com a

informação rápida ao alcance de um toque, ele é considerado um nativo digital. Dentro deste

contexto, o impacto que a tecnologia traz a educação, quando aplicada e bem utilizada,

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pode ser imenso no desenvolvimento intelectual e na formação do estudante de hoje.

MARCO OPERACIONAL

PROPOSIÇÃO DE AÇÕES

Enfrentamento à Evasão Escolar

A Evasão Escolar neste Estabelecimento de Ensino é um desafio a ser superado.

Principalmente no Ensino Médio ofertado no período noturno. Os alunos deixam de

frequentar as aulas sem comunicar o desligamento do curso e quando se toma consciência

das suas faltas às vezes é tarde para promover seu retorno.

Propõe-se que os alunos Representantes das Turmas sejam parceiros da Equipe

Pedagógica fazendo o trabalho de informá-la imediatamente sobre os alunos com intenção

de interromper seus estudos ou já desistentes para que a Equipe Pedagógica promova o

retorno do aluno utilizando comunicados escritos e verbais, de visitas domiciliares, de

comunicação com os pais ou responsáveis.

O Projeto FICA em parceira com o Ministério Público é utilizado pela escola numa

tentativa de amenizar a evasão escolar.

No contato com o aluno desistente a Equipe Pedagógica fará uma entrevista para

descobrir os motivos de sua decisão e procurará estimulá-lo propondo meios alternativos

que facilitem conciliar seus problemas pessoais, familiares, profissionais e educacionais com

as atividades cotidianas do curso em que está matriculado.

O Estabelecimento de Ensino faz a Estatística Anual por meio do Relatório Final do

Sistema SERE (Sistema Estadual de Registro Escolar) ao final de cada ano letivo.

Relacionado aos alunos com dados como aprovação, abandono – evasão, reprovação e

transferências. E também pelo Censo Escolar realizado anualmente no mês de abril a

pedido do MEC (Ministério da Educação e Cultura) com dados gerais da escola,

informações específicas sobre todo o segmento da escola, tanto da parte administrativa

como pedagógica.

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APROVEITAMENTO ESCOLAR 2018

SÉRIE APROVADOS APROVADOS CONSELHO DE

CLASSE

TAXA REPROVAÇÃO

TAXA ABANDON0

EF

6º 84,34% 0,00% 12,05% 3,61%

7º 85,37% 0,00% 8,54% 6,10%

8º 85,15% 0,00% 8,91% 5,94%

9º 77,23% 2,56% 11,88% 10,89%

EM

1º 64,03% 3,37% 10,79% 25,18%

2º 68,06% 3,06% 13,19%

18,75%

3° 79,58% 1,77% 2,11% 18,31%

FD

1º 88,46% 0,00% 3,85% 7,69%

2º 96,77% 0,00% 0,00% 3,23%

3º 92,00% 0,00% 8,00% 0,00%

4º 100,00% 0,00% 0,00% 0,00%

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Analisando a Estatística acima a comunidade escolar fez as seguintes observações:

No ensino Fundamental:

● 6º ano houve o maior índice de reprovação nas turmas de alunos que foram

recebidos com distorção de idade/série.

● 9º ano houve o maior índice de evasão.

No Ensino Médio período noturno houve maior índice de reprovação e evasão

escolar, sendo:

● 2º ano: maior índice de reprovação

● 1º ano: grande o índice de evasão escolar

A Direção, Direção Auxiliar propõe algumas ações conscientizando os alunos do

período noturno sobre a necessidade de estudar, de se apropriar do conhecimento

sistematizado para sua vida. Conscientizando-os também sobre o cumprimento dos horários

de aulas, conforme disposto pelo Regimento Escolar.

O índice de reprovação e evasão escolar pode ser melhorado, investigando junto

aos próprios alunos que evadem da escola as causas, os motivos da desistência dos

estudos e a partir do resultado promover a conscientização com os alunos sobre a

importância do estudo, o valor do conhecimento por meio de palestras – reuniões com

lideranças visando despertá-los para o mercado de trabalho, para o ingresso no Ensino

Superior. E essa conscientização pode ser feita mediada por todo o coletivo da escola em

parceria com os meios de comunicação para que seja atingida a maioria da comunidade

escolar.

A hora atividade e os momentos do Conselho de Classe serão melhor aproveitados

se houver a troca de experiências entre os professores, a socialização das metodologias

utilizadas no estudo dos conteúdos. É esse espaço que os professores precisam utilizar

para discutir sobre os problemas de cada turma para que as soluções sejam encaminhadas

em tempo para melhorar o desempenho escolar de cada aluno. O professor pode aproveitar

melhor da hora atividade para maior aprofundamento teórico pesquisando sobre o conteúdo

a ser trabalhado em sala de aula escolhendo os suportes pedagógicos e tecnológicos que a

escola dispõe para utilizar nas aulas. Se a escola conseguisse montar os horários de aula

de forma que cada professor tivesse a hora atividade concentrada seria o ideal porque

facilitaria inclusive o atendimento por parte da Equipe Pedagógica orientando sobre a

execução do Plano de Trabalho Docente, e promovendo pequenas reuniões de estudos.

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A comunidade escolar através de seus segmentos além de exercerem suas

respectivas funções comprometidas com uma educação de qualidade e cumprindo suas

tarefas com zelo e dedicação porque isso reflete na postura do aluno também podem passar

a empenhar-se mais para que haja sucesso no processo de ensino e aprendizagem

procurando motivar os alunos, cuidando para que o ato de ensinar seja também um

momento de alegria, de prazer, onde todos os profissionais da educação voltem a atenção

para o aluno. No caso do professor ele pode procurar ser um profissional comprometido

usando de sua autoridade sem autoritarismo para que sempre haja respeito mútuo no

ambiente escolar.

A família do aluno deve ser constantemente contatada pela escola para tomar

ciência do desempenho escolar dos filhos. Isso pode ser concretizado com reuniões

periódicas por série para tratar do desenvolvimento do Trabalho Pedagógico, além de outros

meios como um sistema de agenda onde o professor possa estar se comunicando com a

família sobre o desempenho do aluno.

A direção escolar também se propõe a repensar novas formas de utilização do

Laboratório de Informática, do Laboratório de Ciências, da Biblioteca Escolar para oferecer

mais opções de ensino e aprendizagem aos alunos, principalmente para atrair aqueles

alunos que se dizem cansados da metodologia do giz e da saliva, a mais utilizada dos

professores.

Formação Continuada

Propiciar que todos os profissionais da educação atuantes no Estabelecimento de

Ensino participem de formação continuada.

Esta ação tem por finalidade instrumentalizá-los com estudos e levantamento da

realidade da escola conhecendo as experiências que deram certo e estão em prática, e

conhecendo as principais fragilidades com apontamentos de possíveis soluções.

Processo Ensino e Aprendizagem

O trabalho pedagógico será encaminhado norteado pela Teoria Histórico Crítica na

perspectiva de aliar os conteúdos escolares fundamentados pelas Diretrizes Curriculares

aos temas dos Desafios Socioeducacionais. Investindo assim, tanto na formação intelectual

como na formação humana dos alunos por meio do resgate de certos valores, banalizados

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pela sociedade, além de assegurar que cada aluno tenha condições de exercer plenamente

sua cidadania.

Será ofertado Atividades Complementares em Curricular em Contraturno. Que

são atividades educativas integradas ao Currículo Escolar, com a ampliação de tempos,

espaços e oportunidades de aprendizagem que visam ampliar a formação do aluno.

As Atividades Complementares Curriculares em Contraturno têm os seguintes

objetivos:

a) promover a melhoria da qualidade do ensino por meio da ampliação de tempos,

espaços e oportunidades educativas realizadas na escola ou no território em que está

situada, em contraturno, a fim de atender às necessidades socioeducacionais dos alunos.

b) possibilitar maior integração entre alunos, escola e comunidade, democratizando

o acesso ao conhecimento e aos bens culturais.

As Atividades Complementares são ofertadas pela escola atendendo aos objetivos

já referidos e também atendendo a demanda e a realidade específicas da escola. Para o

Ensino Fundamental – Anos Finais são ofertadas atividades na área de Educação Física

com as modalidades de Voleibol, Ginástica Artística e Tênis de Mesa; Empreendedorismo

para Ensino Fundamental e Médio.

Além dessas atividades em contraturno, a escola também promove outras como a

Semana da Arte Moderna, organizada e coordenada pelas áreas de Língua Portuguesa e

Arte na terceira série do Ensino Médio com o objetivo de desenvolver trabalhos escolares

tendo como referência a Semana da Arte Moderna. Ao estudar os conteúdos da Semana da

Arte Moderna é incentivado o aluno para também se expressar pela Arte manifestando sua

compreensão de vida, de mundo.

Mostra Cultural Talentos CEPSAN é um trabalho envolvendo todas as turmas e

professores, o qual resulta com apresentações dos talentos musicais e concurso de danças,

e também a premiação dos alunos estrela, os quais se destacam pelas melhores médias,

recebendo medalhas.

Lendo e Conhecendo é o tema do Projeto de Leitura que a escola está ofertando

neste ano letivo com a finalidade de despertar no aluno o gosto pela leitura e incentivar a

aprendizagem, a aquisição do conhecimento de forma prazerosa. Ao final do mês de

outubro será premiado os alunos que mais lerem.

Ler é um gesto simples, mas não é o hábito de todos. A escola como responsável

pela formação intelectual está estimulando seus alunos a adquirirem o gosto pela leitura

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fazendo dela uma ferramenta auxiliar na sua formação acadêmica e na formação para a

vida.

Pela leitura é possível viajar pelo mundo sem sair do lugar, além de ajudar o ser

humano a ganhar mais conhecimento, maior desenvoltura na comunicação, maior

fundamentação nas argumentações e na troca de ideias.

Projeto “Da Escola ao Rio” é um projeto em parceria com a SANEPAR

envolvendo os alunos do 2º ano do Ensino Médio, onde é enfatizado sobre a qualidade da

água, e sua importância como recurso natural vital para a sobrevivência de todo ser vivo, é

preciso conhecer de onde vem, os processos de tratamento, a transformação dessa água

em esgoto em nossas casas e a devolução dessa água para o meio ambiente após coleta e

tratamento.

Instâncias Colegiadas

Promover o fortalecimento das instâncias colegiadas, como espaços de tomada de

decisão coletiva por meio de reuniões mais frequentes e a utilização de fontes de leituras

que esclareçam o papel de cada instância colegiada no âmbito escolar. Esta ação visa

incentivar o efetivo envolvimento das instâncias colegiadas no dia a dia da escola tanto no

acompanhamento das práticas pedagógicas como como envolvimento na proposição de

possíveis soluções aos problemas de ensino e aprendizagem.

Dinamização dos Espaços Físicos

Tem se como meta melhorar a utilização do espaço físico deste Estabelecimento de

Ensino da seguinte forma:

▪ Reformar muro de arrimo nos fundos da quadra poliesportiva;

▪ Concluir as obras da Quadra Poliesportiva com a construção de vestiários,

banheiros e palco aproveitando parte do terreno aos fundos;

▪ Remanejar o depósito de gás de cozinha para um local adequado;

▪ Realizar melhorias na estrutura do telhado de todos os blocos;

▪ Ampliar as salas da Ala Administrativa que são utilizadas como Gabinete para

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Direção;

▪ Construção de Fachada na entrada principal, melhorando a identificação da

escola bem como facilitando o acesso à comunidade;

▪ Construção de anfiteatro com capacidade para 500 pessoas para as atividades

resultantes das práticas pedagógicas;

Relação da Escola com a Comunidade Escolar O Estabelecimento de Ensino é visto como uma instituição que além de educar e

preparar o aluno para o mercado de trabalho também lidera as ações sociais no município

cujos resultados são sempre voltados em prol da própria comunidade.

A participação da comunidade no cotidiano da escola é condição importante para

que os princípios da gestão democrática se efetivem. Sendo necessário, para tanto,

promover ações que visem melhorar a participação da comunidade. É importante para a

escola resgatar essa preciosa parceria com a comunidade dando abertura para que todos

conheçam o dia a dia da escola e se sintam motivados a dela participar. Seja na condição

de voluntários, de parceiros, de patrocinadores.

Algumas sugestões propostas pelos profissionais da educação para aproximar os

pais dos alunos e a escola:

● convidar líderes religiosos para estabelecer uma parceria com a escola

incentivando os pais e responsáveis a participarem mais da rotina da escola;

● convidar os pais e responsáveis para participar de reuniões festivas, que

ofereçam alguns atrativos, com a intenção de motivar as reuniões.

Procurando manter o compromisso ético-político com os alunos que tem na escola

pública uma das únicas possibilidades de acesso e apropriação do conhecimento, o

Trabalho Pedagógico deve ser desenvolvido com coerência aos princípios da educação

previstos na LDB 9.394/96, incentivando e acompanhando as atividades pedagógicas dos

professores, dos professores pedagogos, dos funcionários, sem perder de foco a formação

do aluno como transformador da sociedade. Incentivando ainda, as atividades

complementares, o trabalho com os temas dos Desafios Socioeducacionais aliados aos

conteúdos de cada disciplina, e outras atividades que corroboram com a formação de alunos

cidadãos com direitos ao exercício da cidadania plena.

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AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Com a promulgação da Lei nº 9394/96 o Estabelecimento de Ensino registra sua

proposta de trabalho, seu jeito de prestar serviços educacionais no documento denominado

de Projeto Político Pedagógico. No entanto, não era atualizado constantemente,

principalmente nos anos de 2003 e 2004.

A reconstrução desta proposta sempre conta com a participação coletiva da

Comunidade Escolar, variando de pequena representatividade até o envolvimento total de

todos os segmentos do Estabelecimento.

Tem como meta fazer o acompanhamento semestralmente realimentando as

informações nele contidas de forma contínua para que não se perca a direção que se

pretende chegar com os trabalhos educativos que serão desenvolvidos por todos os

profissionais da educação.

A avaliação será de forma cumulativa verificando a qualidade das ações voltadas

para o sucesso do aluno. Sempre se valendo dele para encaminhar atividades no âmbito da

instituição escolar.

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● LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 17ª ed. São Paulo, SP

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● MOREIRA, Antônio Flávio e SILVA, Tomaz Tadeu da Currículo, Cultura e

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● PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Resolução nº 4106/2004 – Curitiba

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● PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Resolução nº 471/2005 - Curitiba –

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● PARIZ, Josiane Domingos Bertoja. Mestranda em Ciências da Educação – ULHT /

Portugal – Práticas Pedagógicas – São Paulo SP : IESDE do Brasil S/A, 2000;

● RODRIGUES, Almir Sandro. Práticas Pedagógicas. IESDE do Brasil S/A, Curso

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● SACRISTÁN, J. Gimeno. O CURRÍCULO Uma Reflexão Sobre a Prática. 3ª ed.

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● SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico Crítica: primeiras aproximações. 10 ed.

Rev. - Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2008.

● SILVA, Ana Tereza Reis da. – Mestre em Educação EFPR – Práticas Pedagógicas

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● SIQUEIRA CAMPOS, Município de. Proposta Pedagógica Curricular da Educação

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● SIQUEIRA CAMPOS, Município de. Regimento Escolar – Colégio Estadual

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