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OS SANTOS DO ANTIGO

TESTAMENTO SÃO

MEMBROS DA IGREJA

C. H. SPURGEON

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Traduzido do original em Inglês

Old Testament Saints: Members of the Church

By C. H. Spurgeon

Via: PBMinistries.org

(Providence Baptist Ministries)

Tradução e revisão por William Teixeira e Camila Almeida

Capa por William Teixeira

1ª Edição: Setembro de 2015

Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida

Corrigida Fiel | ACF • Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.

Traduzido e publicado em Português pelo website oEstandarteDeCristo.com, com a devida

permissão do ministério Providence Baptist Ministries, sob a licença Creative Commons Attribution-

NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License.

Você está autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato,

desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que também não altere o seu conteúdo

nem o utilize para quaisquer fins comerciais.

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Os Santos Do Antigo Testamento São Membros Da Igreja

Por Charles Haddon Spurgeon

[Extraído De A Espada & A Espátula • Março de 1867]

A seguinte reimpressão não tinha assinatura, e então, presumivelmente, era do próprio C.

H. Spurgeon, como editor. Ele demonstra que a correta recepção da sã doutrina, por si só

combate a noção de que os santos sob a Antiga Aliança são excluídos da Igreja. A “verdade

dispensacional” não pode negar fatos doutrinários.

Desde os dias de C. H. Spurgeon, o erro aqui refutado, tem existido, infelizmente! E tornou-

se mais amplamente aceito entre os Cristãos professos. Nós confiamos que o reapareci-

mento destas sábias palavras possa ser útil para muitos.

O artigo, um pouco abreviado para o espaço, porém sem outra alteração, era intitulado:

“Há Alguns Que Vos Perturbam”

O início da história da Igreja Cristã dá um testemunho notável em relação à profunda

reverência com que os crentes gentios honraram os nomes dos veneráveis pais do povo

judeu. Estes enxertos de um zambujeiro bravo tendo sido enxertados na videira verdadeira

sentiam-se particularmente sensíveis à questão da linhagem judaica. Os argumentos tão

abundantemente utilizados pelo apóstolo Paulo para provar que, em Cristo Jesus, não há

diferença, não foram suficientes para desiludir as suas mentes quanto à uma suposta

inferioridade. Assim como nós podemos supor agora que as futuras gerações que surgirem

dos negros, não só libertados da escravidão, mas emancipados, deixarão de sentir que sua

pele de zibelina representa uma ascendência aviltada; semelhantemente, havia um

sentimento de vergonha quando pensavam em si mesmos, e um sentimento de inveja a

respeito de seus irmãos judeus, que levou os convertidos do Evangelho — sejam gregos

ou bárbaros — a buscarem e estabelecerem alguns pontos de associação com os bem-

aventurados patriarcas e profetas da fé israelita. A sua própria credulidade é instrutiva. Você

pode facilmente persuadi-los a se apresentarem em anos maduros para a ordenança da

circuncisão; eles estariam dispostos a observar quaisquer jejuns ou festas, realizar viagens

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longas e tediosas a Jerusalém, ou conformarem-se com quaisquer costumes judaicos,

atraídos pela isca tentadora de uma associação com a raça favorecida, dos quais “é a

adoção de filhos, e a glória, e as alianças, e a lei, e o culto, e as promessas; dos quais são

os pais, e dos quais é Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eter-

namente. Amém” (Romanos 9:4-5).

A Epístola aos Gálatas foi escrita com um propósito expresso de questionar as tendências

judaizantes dessas igrejas. Buscando este objetivo, o apóstolo usou gravidade extraor-

dinária enquanto denunciava os falsos mestres. Mas a sua terna simpatia para com as

consciências fracas dos discípulos não é menos visível. Ele declara e repete garantia após

garantia de que suas apreensões de deficiência eram infundadas. Eles possuíam um direito

irrevogável a todas as bênçãos patrimoniais e federais. Eles foram selados pelo Espírito de

Deus, e não deveriam ser comprometidos e nem confirmados por quaisquer obras da carne.

“E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promes-

sa” [Gálatas 3:29].

O Erro Estabelecido

Um erro de um tipo oposto alcançou alguma notoriedade em nossos dias. O elemento

gentílico é predominante quase à exclusividade na Igreja Cristã. Ocupando um lugar de pri-

vilégio que os nossos antepassados não conheceram, têm surgido entre nós alguns irmãos

que furtivamente a princípio, e depois com mais ousadia, têm rebaixado os patriarcas

judeus, e alardeado por si mesmos uma reivindicação superior ao amor de Deus, e uma

posição mais elevada nos destinos do Céu do que eles consideram que é possível aos san-

tos da era pré-Cristã herdarem. Rivalidade profana! Não mais pretensioso do que injus-

tificado; não mais audacioso do que anti-bíblico. A proposição admite debate, ou é neces-

sário fazer mais do que referir a cada inquiridor o testemunho claro e inequívoco do Novo

Testamento? Assim nós pensamos a princípio, enquanto os nossos instintos espirituais

revoltaram-se contra a heresia. Em obediência ao conselho Divino — “E rejeita as questões

loucas, e sem instrução, sabendo que produzem contendas” [2 Timóteo 2:23] — conten-

tamo-nos em alertar o rebanho que nós amamos apascentar. Por razões diversas, a obri-

gação de um outro artigo nos é imposta. Nós não cedemos lugar para ninguém na intensa

simpatia que sentimos, com escrúpulos honestos, por toda alma que busca consciente-

mente a luz da verdade. Se ele for um penitente que tropeçou no limiar da revelação, ou se

ele é um crente que caiu nas mãos de guias perigosos, e embaraçou-se no esforço para

encontrar o seu caminho para os mistérios mais profundos de seus tribunais internos, nós

oferecemos a nossa oração a Deus pelo Espírito de sabedoria, de modo que nos conceda

dirigi-lo corretamente.

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Diferença De Dispensação

A partir do teor da correspondência que nós recebemos, podemos inferir que não existem

poucos desses crentes sinceros em Cristo, que tiveram suas mentes desestabilizadas pelos

diversos tratados e publicações que foram, em sua maior parte, de forma anônima coloca-

dos em circulação. Sua pergunta é: “Tendo em vista as várias dispensações sob as quais

Deus Se agradou reunir um povo eleito e fiel a partir do mundo, não tem sido reservado

para a dispensação Cristã fornecer a privilegiada companhia, que, na sua unidade, é cha-

mada de ‘Igreja’, ‘a noiva de Jesus’, ‘esposa do Cordeiro?’”. Nós já refutamos esta noção.

Ainda assim, parece que tropeços foram estabelecidas no caminho daqueles que diligen-

temente examinam as Escrituras, os quais, pela graça de Deus, nos esforçaremos para

remover.

E, antes de tudo, nós vos solicitamos, não seja enlevado por qualquer apelo a “Divinos lida-

res dispensacionais”, sabendo que, embora eles possam ter sido diversos, Sua aliança

permaneceu a mesma através de todas elas. É uma mera obviedade que Abel não era

circuncidado, que Noé não observou a Páscoa e Abraão não foi batizado.

Somente Um Pacto Da Graça

A diferença de dispensação não envolve uma diferença de Pacto; e está de acordo com o

Pacto da Graça que todas as bênçãos espirituais são concedidas. Até agora, como dispen-

sações, indicaram graus de conhecimento, graus de privilégio e variedade nas ordenanças

de culto. A unidade da fé não é afetada por estes, como somos ensinados no décimo

primeiro capítulo da Epístola aos Hebreus. Os fiéis de todas as eras concordaram em anelar

por uma cidade, e esta cidade é identicamente a mesma com a Nova Jerusalém descrita

no Apocalipse como “uma esposa ataviada para o seu marido” [21:2].

Certamente, amados irmãos, vocês não devem tropeçar no anacronismo de compreender

Abraão, Davi e outros, na comunhão da Igreja! Se vocês puderem entender como nós, que

vivemos sob a atual economia e, ao contrário dos judeus, nunca fomos circuncidados,

somos, no entanto, representados como a verdadeira circuncisão, os que adoramos a Deus

em espírito, e não na carne, vocês podem ter pouquíssima dificuldade em perceber que os

santos do Antigo Testamento, que eram participantes na fé na morte e ressurreição de

Cristo, em verdade foram batizados nEle segundo o Espírito. Nem o tempo, nem a

circuncisão fundamentou a fé de Abraão. Ele exultou por ver o dia do Messias; e viu-o e se

alegrou [João 8:56]. Ele cria no Deus, que “chama as coisas que não são como se já

fossem”. Seria bom para nós seguirmos os passos da mesma fé.

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A Igreja Na Terra Não É Perfeita

Foi, sem dúvida, com um progresso de conhecimento, privilégio e adoração, além de res-

plandecente medida, que a dispensação Cristã, como o reino dos céus sobre a terra, foi

inaugurada. Podemos considerá-la como inaugurada pelo ministério pessoal de nosso

Senhor Jesus Cristo, atestado pela Sua ressurreição, e desvelado pelo Espírito de Deus.

Mas quem de nós se aventurará a pensar que esta economia, — segundo a qual somos

chamados, em contraste com as economias que a precederam — seja perfeita? Perfeita

em quê? Somos perfeitos em conhecimento? Conhecemos em parte, em parte profetiza-

mos; quando o que é perfeito vier, então o que é em parte será aniquilado. Somos perfeitos

em privilégio? Ai de mim! A grande maioria dos crentes caminham em cativeiro, deixando

de desfrutar de uma garantia clara de seu perdão, uma imunidade completa do medo da

morte ou da alegre expectativa da glória que ainda está para ser revelada.

Você imagina que somos perfeitos em organização? Em quão poucos exemplos todos os

cargos que compõem a comunhão são preenchidos por homens que são movidos e agem

pelo Espírito Santo! Existe em qualquer uma das igrejas, aqueles que afirmam lealdade ao

mandamento do nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo, uma presença tão completa dos

verdadeiros crentes, e uma exclusão completa de todas as pessoas profanas, a ponto de

justificar a nossa suposição de que tal igreja em particular representa a noiva de Cristo?

Isso foi antecipado nas parábolas sobre “o reino dos céus”, que alguma vez seria?

Onde Está A Igreja Na Terra?

Deixe que os Irmãos Plymouth definam “a Igreja” a partir do que, por injunção ou consenso

de seus líderes, Abraão, Moisés, Davi, e outros, “como servos individuais”, devem ser man-

tidos à distância. Os seus “manifestos” nos dirão, “esta é a unidade de uma vivência real

com Cristo e uns com os outros daqueles que, desde a ressurreição de Cristo, são formados

nessa unidade, pelo Espírito Santo que desceu do Céu”. Aproxime-se agora e veja esta

grande visão. Onde isso deve ser visto? Na Igreja Ecumênica de Roma!? Na Igreja Episco-

pal de Inglaterra estabelecida por lei!? Nas seções do Presbiterianismo!? Entre as socieda-

des Metodistas!? Entre os Congregacionais!? Ou é, afinal de contas, entre os Irmãos de

Plymouth em si, cuja diversidade e desunião são tão notórias? Arriscamo-nos a sugerir que

a Igreja, que é a noiva, não tem sua contraparte na terra. Enquanto Cristo, que é a nossa

vida, está ausente, a vida dos santos está escondida — oculta com Cristo em Deus. A nova

Jerusalém está fora de vista. A Epifania da Igreja é uma festa ainda a ser comemorada.

Aquela moça formosa ainda não (na linguagem do estilo cortês) mostrou-se. Ela não foi

introduzida. Sua aparência será o sinal para as festividades nupciais. Nem todos os que

afirmam ser membros da Igreja na Terra, porque eles vivem sob esta dispensação, serão

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reconhecidos no dia do Senhor. Nem o acontecimento ou circunstância de ter vivido antes

desta dispensação impede o reconhecimento de quaisquer santos em união com Cristo

vivo na Sua vinda.

A Igreja Em “Romanos” E “Gálatas”

Extraímos a seguinte nota a partir do número de janeiro de Things New and Old [Coisas

Novas e Antigas], cujo editor é um cavalheiro a ser facilmente reconhecido por suas iniciais,

bem como por seu nome: “MG”. — Seu tipo de comunicação não nos alcançou a tempo

para a nossa edição de dezembro. “A dificuldade de seu amigo surge, propriamente, deve-

mos dizer, de não ver que a Igreja, como tal, não está diante da mente do apóstolo em Gá-

latas ou Romanos. Ele está falando sobre crentes, e o fundamento no qual eles são

individualmente justificados diante de Deus. Eles são justificados pela fé, como Abraão foi,

e, portanto, são moralmente os filhos de Abraão. E, além disso, ainda que Abraão não per-

tencesse e não pudesse pertencer a um corpo que não tinha existência, salvo no propósito

de Deus, até que a Cabeça subisse aos Céus, ainda, com toda a certeza, Abraão e todos

os santos do Antigo Testamento compartilharão a glória celestial. Muitíssimos, não temos

dúvida, estão perplexos quanto a este ponto, porque fazem desta uma questão de comparar

uns indivíduos com os outros. Se esta for uma questão de dignidade, santidade ou dedica-

ção pessoal, Abraão pode ficar acima do mais santo e zeloso dentre nós. Mas isso não é

assim de modo algum, antes é simplesmente uma questão de Divinos lidares dispensa-

cionais; e se alguém estiver disposto a encontrar falha nisso, nós não estamos dispostos a

discutir com eles. Alguns, atualmente, têm uma forma de transformar o assunto em ridículo,

que parece surgir muito mais da inventividade do que da espiritualidade ou da familiaridade

com a Palavra de Deus. Mas nós confiamos que nunca deixaremos a verdade de Deus, a

fim de escapar das setas do ridículo humano”.

Aqui está a própria essência da questão. Mas, quanto à observação de que o apóstolo

Paulo estava lidando com “simplesmente uma questão de Divinos lidares dispensacionais”

esta visão é tão contrária ao que ele mesmo expressou em suas “Notas sobre Gênesis”,

que precisamos apenas referir aos nossos leitores o seu próprio Comentário sobre os

capítulos 16 e 22 do Livro do Gênesis, para uma admissão sincera de que a alegoria de

Paulo, elaborada a partir da história de Agar e Sara, se referia aos Pactos, e não a dispen-

sações. Podemos, no entanto, ainda ser permitidos expressar nosso profundo assombro

com a declaração de que a Igreja não está diante da mente do Apóstolo na Epístola aos

Gálatas, ou naquela aos Romanos. Se a “Jerusalém que é de cima que é livre” não significa

“Igreja”, o que isso significa? Estamos cientes de que alguns anotadores o têm interpretado

sobre a igreja militante, e outros sobre a igreja triunfante. A notícia ainda tem que chegar

até nós que “indivíduos justificados diante de Deus” foram aludidos a esta maternidade.

Supondo que “a Igreja” não é a mãe de todos nós, a inferência permanece de modo límpido,

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adiante: “Abraão é o pai dos fiéis, mas cada homem justificado é sua própria mãe”, qe.

ducens ad adsurdum.

Que isto seja suficiente. Nós não temos nenhuma intenção de abrir as páginas desta revista

para vãs disputas. Um estudo sério daquelas Escrituras que revelam que,

“O Pacto Eterno”

Foi gradual, porém nitidamente revelado, fará mais do que quaisquer argumentos nossos

para dissipar a névoa dessas doutrinas estranhas as quais já nos referimos. Esse Pacto foi

declarado a Noé; foi ainda mais desvelado a Abraão e a Isaque, foi confirmado a Davi;

Isaías se alegrou em suas fiéis misericórdias, Jeremias teve o privilégio de relatar muitas

das suas disposições especiais; e Paulo afirma em sua epístola aos Hebreus que este é o

pacto sob as provisões pelas quais o precioso sangue de Cristo foi derramado; este é o

sangue da nova Aliança. O sacerdócio de Cristo é declarado ser segundo a ordem de

Melquisedeque; foi, portanto, revelado nos dias de Abraão. A palavra do juramento pelo

que ele foi consagrado nos é comunicada no Salmo 110, e assim, era bem conhecido de

Davi. Da mesma forma, o dom do Espírito Santo, embora não concedido até depois da

ascensão de Cristo, foi explicado pelo apóstolo Pedro, no dia de Pentecostes, como sendo

o cumprimento da profecia que foi falada antes da Encarnação. A sucessão de eventos

dispensacionais não afeta o Pacto. Se assim fosse, então Abraão não poderia ter mais par-

ticipação na economia Judaica do que na economia Cristã, Canãa não havendo sido pos-

suída por sua posteridade até séculos depois que a estadia do patriarca na terra havia

terminado.

Participação Na Morte De Cristo

Se nenhum destes crentes tivesse qualquer parte na morte de Cristo, eles teriam morrido

em seus pecados; mas se eles tiveram participação em Sua morte, por que não em todas

as bênçãos que se seguiram? É pretendido que embora o bem-estar deles estivesse

profundamente envolvido no fato de que “Jesus devia morrer pela nação, e não somente

pela nação” — eles estão deliberadamente excluídos da participação na consequência

imediata — “reunir em um corpo os filhos de Deus que andavam dispersos”? De acordo

com os termos do Pacto Eterno, — e não de acordo com a lei, nem ainda de acordo com o

teor de quaisquer dispensações temporárias, — os santos do Antigo Testamento foram

justificados e aceitos por Deus.

O testemunho para a noiva não é peculiar ao Novo Testamento. Seu louvor e seu destino

foram cantados por aqueles que vieram antes. E parece-nos que toda a discussão que tem

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sido levantada deve excitar um suspiro profundo e solene em nossos peitos. Para onde a

humildade fugiu? Ela deixou de ser uma virtude fundamental entre os seguidores do Cor-

deiro?

Será Que Somos Um Com Os Patriarcas?

Quando os nossos leitores tomarem esta revista, que eles peguem o Evangelho de Mateus

e leiam o versículo 11 do oitavo Capítulo: “Mas eu vos digo que muitos virão do oriente e

do ocidente, e assentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no reino dos céus”.

Observem o termo, “reino dos céus”, tantas vezes usado por Cristo para significar a dispen-

sação do Evangelho. As próximas palavras fazem esta estrutura mais óbvia: “E os filhos do

reino serão lançados nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes”.

Nós lhes imploramos que invertam a questão que propuseram a nós. Aqueles abençoados

patriarcas são, sem dúvida, herdeiros das promessas. Cristo os reconheceu. Você não

precisa se perguntar se eles devem se sentar com você, mas a sua pergunta bem poderia

ser se você deve sentar-se com eles no reino dos céus.

ORE PARA QUE O ESPÍRITO SANTO use estas palavras para trazer muitos

Ao conhecimento salvador de JESUS CRISTO.

Sola Scriptura!

Sola Gratia!

Sola Fide!

Solus Christus!

Soli Deo Gloria!

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10 Sermões — R. M. M’Cheyne

Adoração — A. W. Pink

Agonia de Cristo — J. Edwards

Batismo, O — John Gill

Batismo de Crentes por Imersão, Um Distintivo

Neotestamentário e Batista — William R. Downing

Bênçãos do Pacto — C. H. Spurgeon

Biografia de A. W. Pink, Uma — Erroll Hulse

Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a

Doutrina da Eleição

Cessacionismo, Provando que os Dons Carismáticos

Cessaram — Peter Masters

Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepção da

Eleição — A. W. Pink

Como Ser uma Mulher de Deus? — Paul Washer

Como Toda a Doutrina da Predestinação é corrompida

pelos Arminianos — J. Owen

Confissão de Fé Batista de 1689

Conversão — John Gill

Cristo É Tudo Em Todos — Jeremiah Burroughs

Cristo, Totalmente Desejável — John Flavel

Defesa do Calvinismo, Uma — C. H. Spurgeon

Deus Salva Quem Ele Quer! — J. Edwards

Discipulado no T empo dos Puritanos, O — W. Bevins

Doutrina da Eleição, A — A. W. Pink

Eleição & Vocação — R. M. M’Cheyne

Eleição Particular — C. H. Spurgeon

Especial Origem da Instituição da Igreja Evangélica, A —

J. Owen

Evangelismo Moderno — A. W. Pink

Excelência de Cristo, A — J. Edwards

Gloriosa Predestinação, A — C. H. Spurgeon

Guia Para a Oração Fervorosa, Um — A. W. Pink

Igrejas do Novo Testamento — A. W. Pink

In Memoriam, a Canção dos Suspiros — Susannah

Spurgeon

Incomparável Excelência e Santidade de Deus, A —

Jeremiah Burroughs

Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvação

dos Pecadores, A — A. W. Pink

Jesus! – C. H. Spurgeon

Justificação, Propiciação e Declaração — C. H. Spurgeon

Livre Graça, A — C. H. Spurgeon

Marcas de Uma Verdadeira Conversão — G. Whitefield

Mito do Livre-Arbítrio, O — Walter J. Chantry

Natureza da Igreja Evangélica, A — John Gill

OUTRAS LEITURAS QUE RECOMENDAMOS Baixe estes e outros e-books gratuitamente no site oEstandarteDeCristo.com.

— Sola Scriptura • Sola Gratia • Sola Fide • Solus Christus • Soli Deo Gloria —

Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a —

John Flavel

Necessário Vos é Nascer de Novo — Thomas Boston

Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A — C. H.

Spurgeon

Objeções à Soberania de Deus Respondidas — A. W.

Pink

Oração — Thomas Watson

Pacto da Graça, O — Mike Renihan

Paixão de Cristo, A — Thomas Adams

Pecadores nas Mãos de Um Deus Irado — J. Edwards

Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural —

Thomas Boston

Plenitude do Mediador, A — John Gill

Porção do Ímpios, A — J. Edwards

Pregação Chocante — Paul Washer

Prerrogativa Real, A — C. H. Spurgeon

Queda, a Depravação Total do Homem em seu Estado

Natural..., A, Edição Comemorativa de Nº 200

Quem Deve Ser Batizado? — C. H. Spurgeon

Quem São Os Eleitos? — C. H. Spurgeon

Reformação Pessoal & na Oração Secreta — R. M.

M'Cheyne

Regeneração ou Decisionismo? — Paul Washer

Salvação Pertence Ao Senhor, A — C. H. Spurgeon

Sangue, O — C. H. Spurgeon

Semper Idem — Thomas Adams

Sermões de Páscoa — Adams, Pink, Spurgeon, Gill,

Owen e Charnock

Sermões Graciosos (15 Sermões sobre a Graça de

Deus) — C. H. Spurgeon

Soberania da Deus na Salvação dos Homens, A — J.

Edwards

Sobre a Nossa Conversão a Deus e Como Essa Doutrina

é Totalmente Corrompida Pelos Arminianos — J. Owen

Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos

Propósitos de Cristo na Instituição de Sua Igreja — J.

Owen

Supremacia e o Poder de Deus, A — A. W. Pink

Teologia Pactual e Dispensacionalismo — William R.

Downing

Tratado Sobre a Oração, Um — John Bunyan

Tratado Sobre o Amor de Deus, Um — Bernardo de

Claraval

Um Cordão de Pérolas Soltas, Uma Jornada Teológica

no Batismo de Crentes — Fred Malone

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2 Coríntios 4

1 Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;

2 Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem

falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem,

na presença de Deus, pela manifestação da verdade. 3 Mas, se ainda o nosso evangelho está

encoberto, para os que se perdem está encoberto. 4 Nos quais o deus deste século cegou os

entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória

de Cristo, que é a imagem de Deus. 5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo

Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. 6 Porque Deus,

que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações,

para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. 7 Temos, porém,

este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. 8 Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.

9 Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;

10 Trazendo sempre

por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus

se manifeste também nos nossos corpos; 11

E assim nós, que vivemos, estamos sempre

entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na

nossa carne mortal. 12

De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. 13

E temos

portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também,

por isso também falamos. 14

Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará

também por Jesus, e nos apresentará convosco. 15

Porque tudo isto é por amor de vós, para

que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de

Deus. 16

Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o

interior, contudo, se renova de dia em dia. 17

Porque a nossa leve e momentânea tribulação

produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; 18

Não atentando nós nas coisas

que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se

não veem são eternas.