os rios e bacias hidrográficas
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OS RIOS E AS
BACIAS
HIDROGRÁFICASDISCIPLINA DE GEOGRAFIA
Docente: Cláudia Fonseca
Rio Grande curso de água doce que corre
por um leito em direcção ao mar.
Caudal
Volume de água registado
Numa dada secção de um rio.
Leito
Espaço que pode ser ocupado
pelas águas de um rio.
Regime Variação do caudal ao longo do ano.
A ACÇÃO EROSIVA DOS RIOS
EROSÃO FLUVIAL
Docente: Cláudia Fonseca
AS TRÊS FASES DE
EROSÃO DE UM RIO Desgaste ou Erosão: desagregação das rochas;
Transporte: deslocação dos materiais desagregados dasuperfície, independentemente da sua dimensão;
Acumulação/Sedimentação: deposição dos materiaistransportados.
Estas três fases manifestam-se ao longo de todo o percursodo rio, embora cada uma delas seja predominante nasvárias secções (ou cursos).
Visto o desgaste do leito do rio ser provocado pelo curso daságuas , dá-se o nome dessa erosão – Erosão Fluvial.
Os Cursos do RioO Curso Superior
O Curso Médio
O Curso Inferior
1 – NO CURSO SUPERIOR(troço do rio mais próximo da nascente)
No Curso Superior, domina aacção de desgaste, onde os rioscorrem geralmente entremontanhas, o declive dosterrenos é acentuado e a forçadas águas é muito significativaarrastando às margens e ao leitomateriais rochosos que arrastaconsigo, contribuindo paraescavar um vale mais ou menosestreito e profundo com a formade um « V » bastante fechado.São frequentes os rápidos e ascataratas (quedas de água).
CURSO SUPERIOR
VALE EM “V” FECHADO
2 – NO CURSO MÉDIO
No Curso Médio, o declive
é mais suave, pelo que a
velocidade das águas é
menor, predominando a
acção de transporte e o
desgaste lateral, ou
seja, a erosão das
margens. O vale
apresenta um « V » cada
vez mais aberto, devido
ao recuo das vertentes.
CURSO MÉDIO - VALE EM “V”
3 – NO CURSO INFERIOR(sessão mais próxima da foz)
No Curso Inferior, o decliveé, em regra, muito fraco, peloque a velocidade das águasé bastante reduzida. O vale égeralmente largo e asmargens são baixas. Devidoao domínio da acção deacumulação desedimentos, é frequente aformação de planiciesaluviais mais ou menosextensas. As fases terminaisdo rio Tejo e Sado são umbom exemplo de planíciesaluviais. CURSO INFERIOR
CURSO INFERIOR - VALE EM “U”
PERFIL LONGITUDINAL E TRANSVERSAL DE UM RIO
- linha que une os pontos mais
baixos do leito do rio.
- linha de intersecção de um plano
vertical com o vale, perpndicularmente
ao leito.
A REDE E BACIA HIDROGRÁFICA
Docente: Cláudia Fonseca
Nascente
Juzante
Rio
Afluente
Bacia Hidrográfica
Sessão inicial do curso de água, corresponde à nascente.
Superfície de terreno drenada
por uma rede hidrográfica.
Rede Hidrográfica
Conjunto formado por um curso
de água principal e todos os
seus afluentes.Sessão final do curso de água, correspondente à foz.
Bacias Hidrográfias
... da Península Ibérica
... de Portugal Continental
OS PRINCIPAIS RIOS DE PORTUGAL
O LEITO DE CHEIA
Docente: Cláudia Fonseca
O LEITO DE CHEIA OU DE
INUNDAÇÃO
Canal do rio ocupado pelas
águas em períodos de cheia.
O LEITO NORMALCanal do rio
onde, normalmente, as águas
escoam.
O LEITO DE ESTIAGEM Corresponde à zona ocupada
por uma quantidade menor de
água, como acontece, por
exemplo, no Verão.
CAUSAS DE CHEIASOs vales e muito em particular as margens do leito dos
rios são áreas mais intensamente ocupadas pelo Homem.
De facto, os vales são ocupados com
residências, fábricas, vias de comunicação, agricultura… uma
mistura de interesses que, frequentemente, entram em
conflito com a Natureza.
muitas cidades, áreas industriais e campos agrícolas
localizam-se no leito de cheia (onde os solos são mais
férteis e a construção de infra-estruturas facilitada devido à
reduzida altitude e declive dos solos).
a cobertura vegetal existente junto ao leito dos rios é
destruída (dificultando a infiltração das águas da
chuva), para a construção de
edifícios, estradas, (responsável pela impermiabilização
dos solos).
INUNDAÇÃO – RIO TEJOConcelho de V.F de Xira (01/12/2008)
INUNDAÇÃO – RIO TEJO
Reguengos do Alviela (15/01/2009)