os pressupostos marxistas no serviço social
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Os pressupostos Os pressupostos marxistas no Serviço marxistas no Serviço
SocialSocial..História, Teorias e Métodos II
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Os pressupostos Marxistas só começam a ser vistos a partir do processo de reconceituação do Serviço Social.
Relembrando O PROCESSO DE Relembrando O PROCESSO DE RECONCEITUAÇÃO.RECONCEITUAÇÃO.
Dentro da reconceituação, duas posições teóricas bem delimitadas:
◦ A concepção dialética (visa à superação das idéias desenvolvimentistas). Assume a perspectiva dialética, visando a superação das idéias desenvolvimentistas.
◦ A concepção estrutural funcional (de cunho desenvolvimentista modernizador). Grupo mais expressivo. Aprofunda a perspectiva desenvolvimentista.
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Os documentos do movimento:
Documento de Araxá – (Síntese) Foi um documento que buscou considerar e expor alguns componentes básicos da natureza do Serviço Social, aspectos de sua metodologia de ação e adequação de sua dinâmica à realidade Brasileira. – Teve como marco ideológico o DESENVOLVIMENTISMO.
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Documento de Teresópolis - Proposta de objeto: situações sociais problemas (as quais estão inseridas no processo de desenvolvimento).
Documento de Sumaré – Tema: objeto do Serviço Social (omisso no
Documento de Araxá e esboçado no Documento de Teresópolis).
Objetivo: situar globalmente uma abordagem para o Serviço Social.
Para Netto (1998):DOCUMENTO DE ARAXÁ: afirmação da perspectiva
modernizadora.DOCUMENTO DE TERESÓPOLIS: cristalização da
perspectiva modernizadora.DOCUMENTO DE SUMARÉ: deslocamento da
perspectiva modernizadora.
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Marx e a Intenção de RupturaMarx e a Intenção de Ruptura..
Sobre a intenção de Ruptura:
Contraposição com a perspectiva modernizadora, nos planos: teórico-cultural, (referenciais que negavam da autocracia); profissional (perfil que se chocava com aquele requisitado pela modernização); político (concepções de participação social e de cidadania contrárias à ditadura). É somente quando a crise da autocracia burguesa se evidencia, com a reinserção da classe operária na cena política brasileira desatando uma nova dinâmica na resistência democrática, que a perspectiva da intenção deruptura pode transcender a fronteira das discussões em pequenos círculosacadêmicos e polarizar atenções de segmentos profissionais ponderáveis. Caráter de oposição, ideal de SUPERAR o conservadorismo do presente no
Serviço Social.
CHEGA DE CHEGA DE
CAPITALISMO!CAPITALISMO!
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Querido Hegel, a sua dialética fez com que a minha
teoria viesse a valer. Obrigada!
MARX CHEGOU!MARX CHEGOU!
OS TRÊS MOMENTOS No momento de sua emersão, o projeto de ruptura
aproxima-se da tradição marxista especialmente pelo viés da militância política.
No momento seguinte, a dominância clara pertence ao marxismo mais ortodoxo, com embasamento teórico buscado nas obras clássicas que contemplam a historicidade.
O terceiro momento, desdobrando-se com o acúmulo dos anteriores, direciona a recuperação de diferenciados substratos da tradição marxista para analisar a atualidade profissional (rastro eclético).
Movimento que consiste em reconhecer as categorias contrárias. (A contradição não deve ser evitada).
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Método BH.Método BH. Mesmo em um contexto de ditadura, um grupo formado por
profissionais, estudantes e técnicos, vinculado à Igreja Progressista, defendia uma perspectiva de profunda transformação social das estruturas de dominação a que estavam submetidas maiorias populacionais.
Passo Inicial: Súmula crítica do tradicionalismo fazendo três ordens de reservas: ideopolítica (crítica à aparente neutralidade profissional); teórico-metodológica (crítica à fragmentação, à visão mutiladora do mundo, à separação entre realidade social e sujeitos) operativo-funcional (crítica à falta de explicitação dos elementos constitutivos da ação metódica, o objeto de trabalho é definido unilateralmente).
Marx (Teoria Social) –objetiva desmascarar a estrutura do capitalismo
revelando seus elementos de exploração, opressão,
reprodução. Visa compreender a
sociedade burguesa para
dominá-la pela via da transformação social da realidade e assim eliminá-la.
Na teoria Marxista, a sociedade é analisada em sua totalidade, como um sistema que é sempre contraditório, de relações articuladas que se
implicam e se explicam estruturalmente.
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Ainda em BH. Ainda em BH.
Proposições formativas para o processo de formação: Explicitação de que a competência profissional se expressa em
três dimensões:• Política: capacidade de analisar a sociedade como campo de
forças contraditórias.• Teórica: habilitação investigativo-sistematizadora.• Interventiva: aptidão para enfrentar a prática profissional estrita.
A compreensão da organização da economia sendo ponto de partida para a análise da estrutura das classes, de poder e da funcionalidade do poder, faz com que o método de pesquisa consista na aproximação
com o real, consideração da história e envolvimento do sujeito que investiga no processo sócio-histórico do objeto de investigação.
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PRESSUPOSTOS MARXISTASPRESSUPOSTOS MARXISTAS
Análise macroestrutural, ou seja, a partir da estrutura de classes e das dominações existentes;
O assistente social deve identificar o contesto social dos usuários de seus serviços;
Educação voltada para a conscientização (vivemos em um período onde o ditado ‘cada um por si’ se faz totalmente presente. A cultura e os valores humanos devem ser entendidos como primordiais para o desenvolvimento e o bem-estar social);
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Profissionais com visão crítica, política e de análise histórica da realidade;
Ação voltada para a transformação da estrutura social vigente, caracterizada pela desigualdade social;
O povo deve ser entendido como sujeito e não como objeto;
Serv. Social vinculado as camadas populares e, conseqüentemente, a favor da emancipação.
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O assistente social é um O assistente social é um profissional subalterno.profissional subalterno.
O Marxismo no Serviço Social contribui para a edificação de uma postura crítica e
política do Assistente Social, onde este firma seu compromisso com a classe
trabalhadora, na busca de fortalecimento do processo contra-hegemônico.
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Grupo.Grupo.
Karmen LuciaPenhaRafaela LoyolaRayani MotaThayane Cardoso
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BibliografiaBibliografia
NETTO, José Paulo. Ditadura e Serviço Social. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2009. p. 275 a 308.
WANDERLEY, Mariangela Belfiore. Metamorfoses do Desenvolvimento de Comunidade. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1998. p. 19 a 36
NETTO, José Paulo. Ditadura e Serviço Social: uma análise do Serviço Social no Brasil pós-64, . p. 151 a 167. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2009.