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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

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Page 1: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · Projeto e sua localização ... de brincadeira e até mesmo disputas e ... você não vai me enxergar. Não sou uma pessoa como

Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA

TURMA - PDE/2013

Título: Amizade: uma reflexão permeada pela leitura do gênero discursivo Conto Literário

Autora Irene Tijolin

Disciplina/Área Língua Portuguesa

Escola de Implementação

Projeto e sua localização

Colégio Estadual Tiradentes, Rua Argentina s/nº, centro,

Cafezal do Sul - Paraná Município da escola Cafezal do Sul

Núcleo Regional de Educação Umuarama

Professor Orientador Prof. Me. Carlos da Silva

Instituição de Ensino Superior UNESPAR – Campus de Paranavaí/ FAFIPA

Relação Interdisciplinar Filosofia

Resumo Esta Sequência Didática tem por finalidade incentivar nos alunos do Ensino Médio o hábito de ler textos literários que tratam da amizade. É importante ressaltar que a escola é um espaço essencialmente social, é um dos lugares onde marcadamente as relações interpessoais se desenvolvem, por ser local de encontro diário, de brincadeira e até mesmo disputas e brigas entre os jovens. Nesse sentido, é necessário despertar em nossos alunos valores éticos como o respeito ao próximo, companheirismo, e dialogar sobre amizade saudável. A leitura é um dos maiores desafios das escolas brasileiras atualmente, pois os alunos não gostam de ler, e como resultado, são várias as dificuldades encontradas por eles tanto na compreensão dos textos que leem, como em usarem a escrita de forma adequada. Em vista dessas perspectivas, faz-se necessário buscar novos métodos de ensino para despertar o interesse e a atenção desses alunos para o ato de ler e escrever, uma vez que é tão importante adquirirem esse hábito para a inserção no mundo letrado. É válido revelar aos alunos o valor dos textos literários como forma de aquisição de saberes e dessa forma conhecerem o vasto mundo dos contos. Assim, acredita-se que esta Sequência Didática possa contribuir para a diminuição das animosidades no espaço escolar ao despertar nos jovens adolescentes o valor da amizade retratada em narrativas previamente escolhidas para leitura e interpretação.

Palavras-chave Leitura. Literatura. Contos. Amizade

Formato do Material Didático Sequência Didática - SD

Público Alvo Alunos do 2º ano do Ensino Médio

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PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA NO PDE

Apresentação

Trabalhar com o gênero textual “Contos Literários” em sala de aula, na

disciplina de Língua Portuguesa, é extremamente importante, pois se trata de uma

narrativa curta e popular e sendo assim poderá despertar o interesse do aluno pela

leitura. E, ao mesmo tempo, este gênero possibilita aprenderem a serem cidadãos

conscientes e críticos em sociedade tendo atitudes concretas de cidadania no meio

em que vivem.

O objetivo central desta sequência didática, fundamentada nas teorias de

BRONCKART (2009); DOLZ; NOVERRAZ; SCHNEUWLY (2004) será:

- Incentivar nos alunos do Ensino Médio o hábito de ler textos literários que tratam

da amizade.

- Analisar e compreender textos literários, valorizando a sensibilidade estética.

- Aprofundar a leitura através de contos literários, dialogando sobre valores éticos

como a amizade.

- Possibilitar a produção de textos sobre a temática da amizade no gênero literário

conto.

O estudo com o gênero “Contos Literários” será abordado com diversos tipos

de contos, onde será explorada a estrutura textual e como recurso linguístico o

discurso direto e o indireto. O público alvo para aplicação das atividades aqui

proposta são alunos do 2º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Tiradentes da

cidade de Cafezal do Sul, Estado do Paraná. O número mínimo de aulas

necessárias para aplicação desta produção didática pedagógica é de (32) trinta e

duas aulas.

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Momento da discussão em grupo

1. Com a ajuda do seu professor e de seus colegas, discuta em grupos as seguintes

questões.

Você sabe o que é um Conto Literário? Já leu algum? Qual? (Quais)

Qual é a importância dos Contos Literários em nossa sociedade? E em sua vida?

Quem produz Contos Literários?

Para quem o texto Conto Literário é destinado?

Qual é a finalidade do Conto Literário?

Qual é a estrutura desse tipo de texto?

Você conhece algum escritor de Contos Literários? Qual? (Quais)

Onde podemos encontrar esse tipo de texto: ( ) rádio ( ) televisão ( ) jornal ( ) panfletos ( ) internet ( ) livros de literatura

Fonte das imagens: Clip-art1

1 As imagens utilizadas nesta Produção foram fornecidas pelo Clip-art da Microsoft Word 2007.

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Pessoal, quando queremos conhecer alguém

(ou algo), nada melhor do que a

apresentação ser feita pela própria pessoa

(ou coisa).

Assim, leia com bastante atenção o conto

(adaptado) de Moacyr Scliar.

Fonte imagem: Clip-art

O CONTO SE APRESENTA (MOACYR SCLIAR) O CONTO SE APRESENTA

Olá!

Não, não adianta olhar ao redor: você não vai me enxergar. Não sou uma pessoa

como você. Sou, vamos dizer assim, uma voz. Uma voz que fala com você ao vivo,

como estou fazendo agora. Ou então que lhe fala dos livros que você lê.

Não fique tão surpreso assim: você me conhece. Na verdade, somos até velhos

amigos. Você já me ouviu falando de Chapeuzinho Vermelho e do Príncipe

Encantado, de reis, de bruxas, do Saci-Pererê. Falo de muitas coisas, conto muitas

histórias, mas nunca falei de mim próprio. É o que eu vou fazer agora, em

homenagem a você. E começo me apresentando: eu sou o Conto. Sabe o conto de

fadas, o conto de mistério? Sou eu. O Conto.

Vejo que você ficou curioso. Quer saber coisas sobre mim. Por exemplo, qual a

minha idade.

Devo lhe dizer que sou muito antigo. Porque contar histórias é uma coisa que as

pessoas fazem há muito, muito tempo. É uma coisa natural, que brota de dentro da

gente. Faça o seguinte: feche os olhos e imagine uma cena, uma cena que se

passou há muitos milhares de anos. É de noite e uma tribo dos nossos

antepassados, aqueles que viviam nas cavernas, está sentada em redor da

fogueira. Eles têm medo do escuro, porque no escuro estão as feras que os

ameaçam, aqueles enormes tigres, e outras mais. Então alguém olha para a lua e

pergunta: por que é que às vezes a lua desaparece? Todos se voltam para um

homem velho, que é uma espécie de guru para eles. Esperam que o homem dê a

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resposta. Mas ele não sabe o que responder. E então eu apareço. Eu, o Conto.

Surjo lá da escuridão e, sem que ninguém note, falo baixinho ao ouvido do velho:

─ Conte uma história para eles.

─ E ele conta. É uma história sobre um grande tigre que anda pelo céu e que de

vez em quando come a lua. E a lua some. Mas a lua não é uma coisa muito boa

para comer, de modo que lá pelas tantas o grande tigre bota a lua para fora de

novo. E ela aparece no céu, brilhante.

Todos escutam o conto. Todo mundo: homens, mulheres, crianças. Todos estão

encantados. E felizes: antes, havia um mistério: por que a lua some? Agora,

aquele mistério não existe mais. Existe uma história que fala de coisas que eles

conhecem: tigre, lua, comer ─ mas fala como essas coisas poderiam ser, não

como elas são. Existe um conto. As pessoas vão lembrar esse conto por toda a

vida. E quando as crianças da tribo crescerem e tiverem seus próprios filhos, vão

contar a história para explicar a eles por que a lua some de vez em quando.

Aquele conto.

No começo, portanto, é assim que eu existo: quando as pessoas falam em mim,

quando as pessoas narram histórias ─ sobre deuses, sobre monstros, sobre

criaturas fantásticas. Histórias que atravessam os tempos, que duram séculos.

Como eu.

Aí surge a escrita. Uma grande invenção, a escrita, você não concorda? Com a

escrita, eu não existo mais somente como uma voz. Agora estou ali, naqueles

sinais chamados letras, que permitem que pessoas se comuniquem, mesmo à

distância. E aquelas histórias ─ sobre deuses, sobre monstros, sobre criaturas

fantásticas ─vão aparecer em forma de palavra escrita.

E é neste momento que eu tenho uma grande ideia. Uma inspiração, vamos dizer

assim. Você sabe o que é inspiração? Inspiração é aquela descoberta que a gente

faz de repente, de repente tem uma ideia muito boa. A inspiração não vem de fora,

não; não é uma coisa misteriosa que entra na nossa cabeça. A boa ideia já estava

dentro de nós; só que a gente não sabia. A gente tem muitas boas ideias, pode

crer.

E então, com aquela boa idéia, chego perto de um homem ainda jovem. Ele não

me vê. Como você não me vê. Eu me apresento, como me apresentei a você,

digo-lhe que estou ali com uma missão especial ─ com um pedido:

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─ Escreva uma história.

Num primeiro momento, ele fica surpreso, assim como você ficou. Na verdade, ele

já havia pensado nisso, em escrever uma história. Mas tinha dúvidas: ele, escrever

uma história? Como aquelas histórias que todas as pessoas contavam e que

vinham de um passado? Ele, escrever uma história? E assinar seu próprio nome?

Será que pode fazer isso? Dou força:

─ Vá em frente, cara. Escreva uma história. Você vai gostar de escrever. E as

pessoas vão gostar de ler.

Então ele senta, e escreve uma história. É uma história sobre uma criança, uma

história muito bonita. Ele lê o que escreveu. Nota que algumas coisas não ficaram

muito bem. Então escreve de novo. E de novo. E mais uma vez. E aí, sim, ele

gosta do que escreveu. Mostra para outras pessoas, para os amigos, para a

namorada. Todos gostam, todos se emocionam com a história.

E eu vou em frente. Procuro uma moça muito delicada, muito sensível. Mesma

coisa:

─ Escreva uma história.

Ela escreve. E assim vão surgindo escritores. Os contos deles aparecem em

jornais, em revistas, em livros.

Já não são histórias sobre deuses, sobre criaturas fantásticas. Não, são histórias

sobre gente comum ─ porque as histórias sobre as pessoas comuns muitas vezes

são mais interessantes do que histórias sobre deuses e criaturas fantásticas: até

porque deuses e criaturas fantásticas podem ser inventados por qualquer pessoa.

O mundo da nossa imaginação é muito grande. Mas a nossa vida, a vida de cada

dia, está cheia de emoções. E onde há emoção, pode haver conto. Onde há gente

que sabe usar as palavras para emocionar pessoas, para transmitir ideias, existem

escritores.

(...)

Posso ir embora. Vou em busca de outros garotos e outras garotas. Para quem

vou me apresentar:

─ Eu sou o Conto.

Fonte: PORTAL DO PROFESSOR, 2010.

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Vamos conhecer um pouco mais sobre Contos Literários?

Os contos, assim como as lendas, os mitos e as fábulas são tipos de narrativas originárias desde as mais antigas civilizações. Esses povos, através das histórias que contavam, passavam ensinamentos e preservavam sua cultura. Graças à tradição oral e, mais tarde, ao texto impresso, a arte de contar histórias foi passada de geração a geração, constituindo, até os dias de hoje, importantes fontes de informações para entendermos a história das civilizações. Dentro deste contexto é importante perceber o trabalho dos compiladores desse gênero literário que, até então, se mantinha no ideário popular, como: Homero com sua Odisséia (poeta grego – séc. VIII a.C.; Charles Perrault (França – séc. XVIII); os irmãos Grimm (Jacob e Wilhelm – Alemanha - séc. XVIII) e tantos outros, pois, esses escritos, além de preservar a memória histórica de um povo, emocionam, por lidar com o imaginário, divertem, criam suspense, mostram verdades e revelam sentimentos e valores de uma época. Em cada país, surgiram novas modalidades de contos, regidos de acordo com a época e os movimentos artísticos que este momento histórico-cultural provocou e adquiriram forma literária e estética. Assim, existem hoje, contos de amor, de humor, contos fantásticos, de mistério e terror, contos realistas, psicológicos, sombrios, todos com estilos próprios daqueles que os escreveram.( PORTAL DO PROFESSOR, 2011).

Momento da Pesquisa Agora que você já conhece um pouco do gênero

Contos Literários, procure, no dicionário, o

significado dos termos: narrativa, enredo, diálogo, desfecho, clímax. Registre no espaço

abaixo.

Fonte imagem: Clip-art

narrativa____________________________________________________________________

enredo______________________________________________________________________

diálogo_____________________________________________________________________

desfecho____________________________________________________________________

clímax______________________________________________________________________

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Assistindo a um Vídeo!

Você vai assistir agora a um vídeo que

apresenta, bem originalmente, alguns

fragmentos dos contos de Dalton Trevisan “Em

Busca do Vampiro”.

Fonte imagem: Clip-art

Vamos ouvir!

Pessoal, vamos ouvir áudios que narram

contos de Dalton Trevisan:

1. “Apelo”

2. “Uma vela para Dario”

Fonte imagem: Clip-art

Fonte dos áudios: Portal do Professor

Vídeo: Em Busca do Vampiro Fonte: Diaadiaeducacao. Disponível online em: <http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/debaser/singlefile.php?id=23795> Acesso em 21 ago. 2013.

Áudios:

A descoberta do conto: Apelo - Categorias Literárias

A descoberta do conto: Uma vela para Dario - Categorias Literárias

Fonte: Portal do professor. Disponível online em:

<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=42887> Acesso

em 04 dez. 2013.

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Saiba Mais...

Pessoal, vamos ler um texto sobre Dalton Trevisan, para

conhecermos melhor esse grande escritor Paranaense.

Figura 1 – Dalton Trevisan

Fonte imagem: PORTAL DO PROFESSOR, 2010.

Biografia: Dalton Trevisan é um dos melhores contistas brasileiros contemporâneos. Seus contos reproduzem um cotidiano de angústia, numa linguagem direta e popular. Ele é um mestre do conto, autor de narrativas, predominantemente, curtas. Trevisan nasceu em Curitiba (PR), em 14 de junho de 1925. Curitiba é a cidade na qual ambienta a maioria de suas histórias. Formou-se na Faculdade de Direito do Paraná. Em 1945, lança sua primeira coletânea de contos, Sonata ao Luar. Liderou em Curitiba o grupo literário que publicou (de 1946 a 1948) a Revista Joaquim, em homenagem a todos os “Joaquins” do Brasil. O escritor vive até hoje na cidade de Curitiba, onde atua também como advogado e na administração de sua fábrica de objetos de vidro. (PORTAL DO PROFESSOR, 2010).

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Trabalhando em grupos

Como você já conhece um

pouco sobre a história, a

origem e as principais

características do Conto

literário, é hora de pôr em

prática o seu conhecimento.

Por isso, junte-se com seus

colegas e responda por

escrito às questões abaixo. Fonte da imagem: Clip-art

1. Qual é a origem do Conto Literário?

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

2. O que caracteriza um texto como Conto Literário?

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

3. Escreva duas características que marcam o estilo do texto Conto Literário.

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

4. Recorra ao texto da seção ―Vamos conhecer um pouco mais sobre Contos?‖ E escreva

alguma informação que traduza algo sobre a história do gênero Conto Literário.

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

5. Quais os contos vocês se lembram de já terem lido?

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

6. Vocês sabem, ou conhecem algum escritor que escreve textos desse gênero?

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

7. Já ouviram histórias sobre um escritor que é chamado de "Vampiro de Curitiba"?

Escrevam o nome dele e uma obra importante de sua carreira.

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_____________________________________________________________________

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8. Sabendo que os Contos foram transmitidos inicialmente pela oralidade, por gerações

antigas, escreva qual seria a importância destes escritos naqueles tempos?

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

9. Vocês sabem o que significa a palavra conto? Que tal buscarmos no dicionário?

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

10. Onde se pode encontrar esse gênero? Só em livros, em jornais, em revistas? Onde ele

circula?

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

Entendendo...

Fonte imagem: Clip-art

O conto ainda é um pouco controverso, mas sabemos que trata-se de uma narrativa curta, linear, que relata fatos de forma concisa e breve. Em geral apresenta-se um acontecimento recortado no tempo e espaço, com a presença dos personagens e narrador, mantendo sempre uma unidade temática. Podemos entender então que o conto é uma forma de visualizar a realidade contemporânea através de um olhar sensível e crítico ao mesmo tempo. A construção desta narrativa é apresentada de diversas formas, algumas vezes como um relato, memória, diálogo, reflexão, trazendo diferentes vozes sociais. A linguagem utilizada em geral é carregada de subjetividade, utilizando os recursos linguísticos e estilísticos estrategicamente para atrair a atenção do leitor. Sendo assim, é uma linguagem sutil e ao mesmo tempo profunda. (KEILA VIEIRA DE LIMA, 2012)

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Vamos Aprender!

O CONTO

Fonte imagem: Clip-art

(...) São várias as definições de conto. Para Julio Casares, há três acepções da palavra conto: 1. relato de um acontecimento; 2. narração oral ou escrita de um acontecimento falso; 3. fábula que se conta às crianças para diverti-las. Todas as definições têm um ponto em comum: são modos de contar alguma coisa e, enquanto tal são todas narrativas. Para o escritor Elias José, o conto é uma narrativa que pode ser contada oralmente ou por escrito. Pode-se dizer que o ser humano já surgiu contando contos. Tudo o que via, descobria ou pensava dava origem a uma história, que ele aumentava ou modificava usando sua imaginação. Observe com atenção o que nos diz Nádia Gotlib, em seu livro “Teoria do Conto” (2006, p. 12): “O contar (do latim computare) uma história, em princípio oralmente, evolui para o registrar as histórias, por escrito. Mas o contar não é simplesmente um relatar acontecimentos ou ações. Pois relatar implica que o acontecido seja trazido outra vez, isto é: re (outra vez) mais latim (trazido), que vem de fero (eu trago). Por vezes é trazido outra vez por alguém que ou foi testemunha ou teve notícia do acontecido. O conto, no entanto, não se refere só ao acontecido. Não tem compromisso com o evento real. Nele, realidade e ficção não têm limites precisos. Um relato, copia-se; um conto, inventa-se, afirma Raúl Castagnino.”(GOTLIB, 2006, p.12).(PORTAL DO PROFESSOR, 2010)

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VAMOS ASSISTIR A MAIS UM VÍDEO!

Agora, você vai assistir a um vídeo que narra

um conto de Oscar Wilde “O amigo dedicado”.

Fonte imagem: Clip-art

1. Escreva um breve comentário sobre a temática do conto de Oscar Wilde assistido no

vídeo.

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

2. Para você, o que é amizade nos dias de hoje?

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

3. Existe diferença entre ser amigo e ser colega? Justifique sua resposta.

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

Vídeo: O amigo dedicado

Fonte: Youtube. Disponível online em:

< http://www.youtube.com/watch?v=jajggXXNOtg&hd=1> Acesso em 28 ago. 2013 (Parte 1)

Fonte: Youtube. Disponível online em: <http://www.youtube.com/watch?v=ZQsBvH8LzQg&hd=1> Acesso em 28 ago. 2013 (parte 2)

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Curiosidades!

Conto do vigário

Fonte imagem: Clip-art

O conto do vigário aconteceu no século XVIII na cidade de Ouro Preto entre duas paróquias: a de Pilar e a da Conceição que queriam a mesma imagem de Nossa Senhora. Um dos vigários propôs que amarrassem a santa no burro ali presente e o colocasse entre as duas igrejas. A igreja que o burro tomasse direção ficaria com a santa. Acontece que, o burro era do vigário da igreja de Pilar e o burro se direcionou para lá deixando o vigário vigarista com a imagem. Outro fato interessante aconteceu no século XIX em Portugal quando alguns malandros chegavam à cidades desconhecidas e se apresentavam como emissários do vigário. Diziam que tinham uma grande quantia de dinheiro numa mala que estava bem pesada e que precisaria guardá-la para continuar viajando. Diziam que como garantia era necessário que lhes dessem alguma quantia em dinheiro para viajarem tranquilos e assim conseguiam tirar dinheiro dos portugueses facilmente. Dessa forma, até hoje somos vítimas dos contos dos vigários que andam por aí, por isso a dica é, tomar muito cuidado com ajudas e ganhos, para que não caia num Conto do Vigário. (BRASIL ESCOLA).

1. Você já ouviu falar de alguém que ―caiu no conto do vigário‖? Justifique.

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

2. Escreva o significado de ―cair no conto do vigário‖ na época atual?

_____________________________________________________________________

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Que tal aprendermos como se organiza um Conto Literário!

CONTOS DE ESCOLA

(Machado de Assis)

A escola era na Rua do Costa, um sobradinho de grade de pau. O ano era

de 1840. Naquele dia - uma segunda-feira, do mês de maio - deixei-me estar

alguns instantes na Rua da Princesa a ver onde iria brincar a manhã. Hesitava entre

o morro de S. Diogo e o Campo de Sant'Ana, que não era então esse parque atual,

construção de gentleman, mas um espaço rústico, mais ou menos infinito,

alastrado de lavadeiras, capim e burros soltos. Morro ou campo? Tal era o

problema. De repente disse comigo que o melhor era a escola. E guiei para a

escola. Aqui vai a razão.

Na semana anterior tinha feito dois suetos, e, descoberto o caso, recebi

o pagamento das mãos de meu pai, que me deu uma sova de vara de marmeleiro.

As sovas de meu pai doíam por muito tempo. Era um velho empregado do Arsenal

de Guerra, ríspido e intolerante. Sonhava para mim uma grande posição comercial,

e tinha ânsia de me ver com os elementos mercantis, ler, escrever e contar, para me

meter de caixeiro. Citava-me nomes de capitalistas que tinham começado ao

balcão. Ora, foi a lembrança do último castigo que me levou naquela manhã para o

colégio. Não era um menino de virtudes.

Subi a escada com cautela, para não ser ouvido do mestre, e cheguei a

tempo; ele entrou na sala três ou quatro minutos depois. Entrou com o andar

manso do costume, em chinelas de cordovão, com a jaqueta de brim lavada e

desbotada, calça branca e tesa e grande colarinho caído. Chamava-se Policarpo e

tinha perto de cinqüenta anos ou mais. Uma vez sentado, extraiu da jaqueta a

boceta de rapé e o lenço vermelho, pô-los na gaveta; depois relanceou os olhos

pela sala. Os meninos, que se conservaram de pé durante a entrada dele, tornaram

a sentar-se. Tudo estava em ordem; começaram os trabalhos.

−Seu Pilar, eu preciso falar com você, disse-me baixinho o filho

do mestre.

Chamava-se Raimundo este pequeno, e era mole, aplicado, inteligência

tarda. Raimundo gastava duas horas em reter aquilo que a outros levava apenas

trinta ou cinqüenta minutos; vencia com o tempo o que não podia fazer logo com o

cérebro. Reunia a isso um grande medo ao pai. Era uma criança fina, pálida, cara

doente; raramente estava alegre. Entrava na escola depois do pai e retirava-se

antes. O mestre era mais severo com ele do que conosco.

−O que é que você quer?

− Logo, respondeu ele com voz trêmula.

Começou a lição de escrita. Custa-me dizer que eu era dos mais

adiantados da escola; mas era. Não digo também que era dos mais inteligentes, por

um escrúpulo fácil de entender e de excelente efeito no estilo, mas não tenho outra

convicção. Note-se que não era pálido nem mofino: tinha boas cores e músculos

de ferro. Na lição de escrita, por exemplo, acabava sempre antes de todos, mas

deixava-me estar a recortar narizes no papel ou na tábua, ocupação sem nobreza

nem espiritualidade, mas em todo caso ingênua. Naquele dia foi a mesma coisa;

tão depressa acabei, como entrei a reproduzir o nariz do mestre, dando-lhe cinco

ou seis atitudes diferentes, das quais recordo a interrogativa, a admirativa, a

dubitativa e a cogitativa. Não lhes punha esses nomes, pobre estudante de

primeiras letras que era; mas, instintivamente, dava-lhes essas expressões. Os

outros foram acabando; não tive remédio senão acabar também, entregar a escrita,

e voltar para o meu lugar.

Com franqueza, estava arrependido de ter vindo. Agora que ficava preso,

ardia por andar lá fora, e recapitulava o campo e o morro, pensava nos outros

meninos vadios, o Chico Telha, o Américo, o Carlos das Escadinhas, a fina flor do

bairro e do gênero humano. Para cúmulo de desespero, vi através das vidraças da

escola, no claro azul do céu, por cima do morro do Livramento, um papagaio de

papel, alto e largo, preso de uma corda imensa, que bojava no ar, uma coisa

soberba. E eu na escola, sentado, pernas unidas, com o livro de leitura e a

O Conto tem um só conflito

Escritor do Conto

O drama reside nas pessoas

Título do Conto

Poucas personagens

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gramática nos joelhos. - Fui um bobo em vir, disse eu ao Raimundo. −Não diga isso, murmurou ele.

Olhei para ele; estava mais pálido. Então lembrou-me outra vez que

queria pedir-me alguma coisa, e perguntei-lhe o que era. Raimundo estremeceu de

novo, e, rápido, disse-me que esperasse um pouco; era uma coisa particular.

−Seu Pilar... murmurou ele daí a alguns minutos.

−Que é?

−Você...

−Você quê?

Ele deitou os olhos ao pai, e depois a alguns outros meninos. Um destes,

o Curvelo, olhava para ele, desconfiado, e o Raimundo, notando-me essa

circunstância, pediu alguns minutos mais de espera. Confesso que começava a

arder de curiosidade. Olhei para o Curvelo, e vi que parecia atento; podia ser uma

simples curiosidade vaga, natural indiscrição; mas podia ser também alguma coisa

entre eles. Esse Curvelo era um pouco levado do diabo. Tinha onze anos, era mais

velho que nós.Que me quereria o Raimundo? Continuei inquieto, remexendo-me

muito, falando-lhe baixo, com instância, que me dissesse o que era, que ninguém

cuidava dele nem de mim. Ou então, de tarde...

−De tarde, não, interrompeu-me ele; não pode ser de tarde.

−Então agora...

− Papai está olhando.

Na verdade, o mestre fitava-nos. Como era mais severo para o filho,

buscava-o muitas vezes com os olhos, para trazê-lo mais aperreado. Mas nós

também éramos finos; metemos o nariz no livro, e continuamos a ler. Afinal

cansou e tomou as folhas do dia, três ou quatro, que ele lia devagar, mastigando as

idéias e as paixões. Não esqueçam que estávamos então no fim da Regência, e que

era grande a agitação pública. Policarpo tinha decerto algum partido, mas nunca

pude averiguar esse ponto. O pior que ele podia ter, para nós, era a palmatória. E

essa lá estava, pendurada do portal da janela, à direita, com os seus cinco olhos do

diabo. Era só levantar a mão, despendurá-la e brandi-la, com a força do costume, que não era pouca. E daí, pode ser que alguma vez as paixões políticas

dominassem nele a ponto de poupar-nos uma ou outra correção. Naquele dia, ao

menos, pareceu-me que lia as folhas com muito interesse; levantava os olhos de

quando em quando, ou tomava uma pitada, mas tornava logo aos jornais, e lia a

valer.

(...) Em casa não contei nada, é claro; mas para explicar as mãos inchadas,

menti a minha mãe, disse-lhe que não tinha sabido a lição. Dormi nessa noite,

mandando ao diabo os dois meninos, tanto o da denúncia como o da moeda. E

sonhei com a moeda; sonhei que, ao tornar à escola, no dia seguinte, dera com ela

na rua, e a apanhara, sem medo nem escrúpulos...

De manhã, acordei cedo. A idéia de ir procurar a moeda fez-me vestir depressa. O

dia estava esplêndido, um dia de maio, sol magnífico, ar brando, sem contar as

calças novas que minha mãe me deu, por sinal que eram amarelas. Tudo isso, e a

pratinha... Saí de casa, como se fosse trepar ao trono de Jerusalém. Piquei o passo

para que ninguém chegasse antes de mim à escola; ainda assim não andei tão

depressa que amarrotasse as calças. Não, que elas eram bonitas! Mirava-as, fugia

aos encontros, ao lixo da rua... Na rua encontrei uma companhia do batalhão de fuzileiros, tambor à

frente, rufando. Não podia ouvir isto quieto. Os soldados vinham batendo o pé

rápido, igual, direita, esquerda, ao som do rufo; vinham, passaram por mim, e

foram andando. Eu senti uma comichão nos pés, e tive ímpeto de ir atrás deles. Já

lhes disse: o dia estava lindo, e depois o tambor... Olhei para um e outro lado;

afinal, não sei como foi, entrei a marchar também ao som do rufo, creio que

cantarolando alguma coisa: Rato na casaca... Não fui à escola, acompanhei os

fuzileiros, depois enfiei pela Saúde, e acabei a manhã na Praia da Gamboa. Voltei

para casa com as calças enxovalhadas, sem pratinha no bolso nem ressentimento

na alma. E contudo a pratinha era bonita e foram eles, Raimundo e Curvelo, que

me deram o primeiro conhecimento, um da corrupção, outro da delação; mas o

diabo do tambor...

Fonte do texto: Domínio Público.

(grifos meus)

Apresenta discurso direto

O diálogo é um dos componentes mais importantes do conto

O Final enigmático/ surpreendente

Apresenta discurso indireto

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Agora que você conhece um pouco mais da

estrutura do texto Conto Literário, responda

às questões propostas abaixo:

Fonte imagem: Clip-art

1. Você já leu textos com esse formato? Onde esses textos são encontrados com mais

facilidade?

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

2. Além do título, quais são os outros dos componentes de um Conto Literário?

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

3. Escreva, com suas palavras, uma definição de Conto Literário.

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

4. Quais as principais características desse gênero textual?

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

5. Qual é o público-alvo desse gênero textual?

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

6. Qual é a sua finalidade/função sócio-comunicativa/para que serve/objetivo?

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

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Compreendendo o Texto

Agora é o momento de você ler um conto literário: A primeira

só de Marina Colasanti.

Saiba Mais...

MARINA COLASANTI Figura 2: Marina Colasanti

Marina Colasanti (1938) nasceu em Asmara, Etiópia, morou 11 anos na Itália e desde então vive no Brasil. Publicou vários livros de contos, crônicas, poemas e histórias infantis. Recebeu o Prêmio Jabuti. Colabora, também, em revistas femininas e constantemente é convidada para cursos e palestras em todo o Brasil. É casada com o escritor e poeta Affonso Romano de Sant'Anna.

Fonte: Secretaria do Estado da Educação.

Fonte: Site Releitura

Palavras ...Desconhecidas!

1. Relacione as palavras do texto aos seus significados.

(a )desfeitos

(b) canhota

A Primeira só (Marina Colasanti) Fonte: contosdetodomundo. Disponível online em: <http://contosdetodomundo.blogspot.com.br/2005/06/primeira-s.html> Acesso em 19 ago. 2013.

Page 20: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · Projeto e sua localização ... de brincadeira e até mesmo disputas e ... você não vai me enxergar. Não sou uma pessoa como

(c) estilhaçou

(d) prado

(e) encrespou –se

(f) superfície

( ) Destruído; desmanchado; que mudou de forma; transfigurado.

( ) Parte externa de um corpo: a superfície da terra

( ) Irritar-se, alterar-se, indignar-se: não se encrespem por tão pouco.

( ) Que habitualmente se serve da mão esquerda em lugar da direita.

( ) Terreno coberto de plantas herbáceas que servem para pastagem.

( ) Partir em pedaços, quebrar.

2. Que outro título você daria ao texto? Por quê?

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

3. Esse texto é um conto literário, portanto, busque nele os elementos que compõem esse

gênero textual:

a)Narrador:____________________________________________________________

b)Personagens:__________________________________________________________

4. A quem é dirigido esse tipo de texto? Quem são as/os possíveis leitores/as do texto?

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

5. Recorra à seção ―Que tal aprendermos como se organiza um Conto Literário!‖ e

escreva algumas características que faz com que esse texto seja um Conto Literário?

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

6. Quais as personagens principais do texto? Escreva-as e anote as características físicas e

psicológicas de cada uma delas.

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Personagens Características Físicas Características Psicológicas

7. No conto percebe-se que a princesa, filha do rei, era muito triste. Qual era o motivo de

tamanha tristeza? O que ela queria?

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

8. Qual foi a atitude do rei ao ver a filha triste? O que você achou dessa atitude?

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

9. Qual era a grande farsa que acompanhava a princesa quando ela brincava?

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

10. Delimite o tempo da história.

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

11. Explique o desfecho da história.

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

12. Contemporâneo é o tempo atual. Nesse caso, você considera esse conto como

contemporâneo? Explique o porquê a partir do contexto do texto e de sua temática.

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

Page 22: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · Projeto e sua localização ... de brincadeira e até mesmo disputas e ... você não vai me enxergar. Não sou uma pessoa como

13. O narrador participa ou não da história? Retire um trecho do texto, para comprovar

sua resposta.

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

14. Em que lugar acontece o enredo? Retire um trecho do texto, para comprovar sua

resposta.

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

15. E para você é importante ter amigos? Justifique sua resposta. _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________

Dê uma olhada...

Figura 3: Curiosidades sobre a leitura

Fonte: Estrategiaeexcelencia.

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Vamos assistir a uma animação!

Pessoal, este vídeo mostra uma releitura do

conto Uma Galinha, de Clarice Lispector.

Fonte: Clip-art

1. Escreva sobre a temática abordada no vídeo.

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___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

Saiba Mais... Figura 4: Clarice Lispector

Fonte: Klickescritores

Uma galinha Fonte: Youtube. Disponível online em: <http://www.youtube.com/watch?v=OFguEGJ5bww&hd=1> Acesso em 29 ago. 2013

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CLARICE LISPECTOR

Clarice Lispector, escritora pós-moderna, nasceu em Tchetchenillk - Ucrânia, no ano de

1925. Começou a escrever contos logo que foi alfabetizada. Entre muitas leituras,

ingressou no curso de direito, formou-se e começou a colaborar em jornais cariocas. Sua

primeira obra: Perto do coração selvagem. A moça de 19 anos assistiu à perplexidade nos

leitores e na crítica e a repercussão de um estilo "muito diferente" para a época.

Fonte: Secretaria do Estado da Educação.

Compreendendo o Texto

Agora, vamos ler outro conto literário: Uma amizade sincera

de Clarice Lispector.

Pessoal, agora é hora de resolver as

questões abaixo com bastante atenção,

retorne ao texto sempre que for necessário.

Fonte imagem: Clip-art

1- O texto apresenta algumas características específicas, como: poucas personagens, uma

única trama, tempo e espaço reduzido; Então podemos considerá-lo do Gênero:

( ) receita ( ) reportagem ( ) conto ( ) propaganda

2- O gênero provém de uma esfera social, ou seja, ele é produzido a partir da interação

verbal (oral ou escrita) entre as pessoas que exercem uma mesma atividade com a

linguagem. Então, assinale a alternativa que indica a esfera a que pertence o texto ―Uma

Amizade Sincera‖ de Clarice Lispector.

Uma amizade sincera (Clarice Lispector)

Fonte: claricelispector.blogspot. Disponível online em:

< http://claricelispector.blogspot.com.br/2008/07/uma-amizade-sincera.html> Acesso em

04 set. 2013

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( ) esfera publicitária ( ) esfera literária ( ) esfera jurídica

3- O autor, ao escrever o Conto, pensou em quem iria lê-lo, ou seja, em seus

interlocutores. Para quem você acha que o Conto foi produzido?

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

4-. Identifique qual é o assunto desse Conto? Explique com suas palavras.

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

5- Contemporâneo é o tempo atual. Nesse caso, você considera esse Conto como

contemporâneo? Explique o porquê a partir do contexto do texto e de sua temática.

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

6- Retorne ao texto observando a estrutura textual e escreva:

a) Título: ______________________________________________________________

b) Quantos parágrafos compõem esse Conto: __________________________________

c) O narrador participa ou não da história? Retire um trecho do texto, para comprovar

sua resposta: __________________________________________________________.

_____________________________________________________________________

d) Escreva o nome das personagens: ________________________________________

_____________________________________________________________________

7- Com relação ao gênero e a sua estruturação, responda:

a) Qual é o gênero textual?

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

b) Qual é a sua finalidade/função sócio-comunicativa/para que serve/objetivo?

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

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c) Quais são as principais características?

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

d) Qual é o público-alvo desse texto?

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

8- Qual é o tema e o assunto do texto?

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

9- Onde e quando acontece a história e como o autor descreve o cenário?

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

10- Explique o desfecho da história.

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

11. Esse conto traz ensinamentos. Em sua opinião, quais?

_____________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

12. Como você escolhe seus amigos? Justifique sua resposta.

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

13. Há pertinência entre o título e as ações ocorridas na história? Justifique.

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

14. Pesquise na internet outros contos de Clarice Lispector.

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Agora é com Você!

Produção Inicial! De acordo com a explicação e

ajuda de seu professor elabore um Conto

Literário, sobre o tema “Amizade”. Não se esqueça

do título!Vamos lá!

Fonte imagem: Clip-art

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Compreendendo a Linguagem

Os discursos são fundamentais

na estrutura de um Conto

Literário. Logo, é necessário

aprender um pouco mais sobre

eles. Vamos lá!

Fonte da imagem: Clip-art

Discurso direto e indireto: As falas de um personagem Em uma narrativa, o narrador pode apresentar a fala das personagens através do discurso direto ou do discurso indireto. No discurso direto, conhecemos a personagem através de suas próprias palavras. Para construir o discurso direto, usamos o travessão e certos verbos especiais, que chamamos de verbos "de dizer" ou verbos dicendi. São exemplo de verbos dicendi os verbos falar, dizer, responder, retrucar, indagar, declarar, exclamar e assim por diante. Na seguinte passagem do romance "Vidas Secas", de Graciliano Ramos, ficamos sabendo do sofrimento e da rudeza de Fabiano, o protagonista, através da forma como ele se dirige ao filho. “Os juazeiros aproximaram-se, recuaram, sumiram-se”. O menino mais velho pôs-se a chorar, sentou-se no chão. - Anda, condenado do diabo, gritou-lhe o pai." No discurso indireto, o narrador "conta" o que a personagem disse. Conhecemos suas palavras indiretamente. A passagem mencionada acima ficaria assim: "O pai gritou-lhe que andasse, chamando-o de condenado do diabo”.

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Há ainda, uma terceira forma de conhecer o que as personagens dizem. É o discurso indireto livre. Nesse caso o narrador passa do discurso indireto para o direto sem usar nenhum verbo dicendi ou travessão. Por exemplo, numa outra passagem de Vidas Secas, o narrador usa o discurso indireto livre para caracterizar a personagem de seu Tomé: "Seu Tomé da bolandeira falava bem, estragava os olhos em cima de jornais e livros, mas não sabia mandar: pedia. Esquisitice de um homem remediado ser cortês. Até o povo censurava aquelas maneiras. Mas todos obedeciam a ele. Ah! Quem disse que não obedeciam?" Podemos observar que a última reflexão não é do narrador, e sim da personagem, pensando sobre a questão. (HEIDI STRECKER, 2007).

Compreendendo o Texto

Pessoal, agora faça a leitura do texto Um Apólogo de Machado

de Assis.

Um Apólogo (Machado de Assis)

Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha: — Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma coisa neste mundo? — Deixe-me, senhora. — Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça. — Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros. — Mas você é orgulhosa. — Decerto que sou. — Mas por quê? — É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu? — Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu, e muito eu? — Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados... — Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás, obedecendo ao que eu faço e mando... — Também os batedores vão adiante do imperador. — Você é imperador?

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— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto... Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha: — Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima. A linha não respondia nada; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plicplic plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte; continuou ainda nesse e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile. Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E quando compunha o vestido da bela dama, e puxava a um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha, para mofar da agulha, perguntou-lhe: — Ora agora, diga-me quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá. Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha: — Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico. Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça: — Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!

Fonte: Machado de Assis

Saiba Mais...

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Figura 5: Machado de Assis

MACHADO DE ASSIS

Joaquim Maria Machado de Assis (Rio de Janeiro, 21

de junho de 1839 — Rio de Janeiro, 29 de setembro

de 1908) foi um escritor brasileiro, considerado um

dos mais importantes nomes da literatura. Realista,

retratou as contradições da sociedade carioca do final

do século XIX.

Fonte: Secretaria do Estado da Educação.

Fonte: Autores e Livros

Pessoal, agora é hora de resolver as questões

abaixo! Vamos lá!

Fonte: Clip-art

1. Pesquise o significado da palavra Apólogo e depois justifique o título do texto.

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

2- Que outro título você daria ao texto? Por quê?

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

3. Quais são as personagens presentes no texto?

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

4. Trace o perfil do caráter da agulha e da linha.

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_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

5. Onde se passou a história?

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

6. O texto nos dá algumas pistas para que possamos nos situar em um momento histórico

específico narrado pelo autor. Qual seriam essas pistas e esse momento?

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

7. Quando acontece o início do conflito na história?

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

8. Que outro final você daria ao texto? Escreva-o.

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

9. Qual a idéia principal que se pode extrair do texto?

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

10. Na vida de cada ser humano quais os cuidados que devem ser tomados na convivência

em sociedade?

_____________________________________________________________________

___________________________________________________________________

11. Os textos do gênero conto, no decorrer de sua narrativa, sempre estão ligados a alguma temática do cotidiano. Identifique qual é o assunto desse conto. _____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

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12. Que tipo de vocabulário é utilizado: formal ou informal? Existem palavras

excessivamente formais ou informais? Cite algumas palavras que comprovem sua

resposta.

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

13. Existem palavras ideologicamente controvertidas? Qual(ais), explique-as.

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

14. Explique: ―Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!‖.

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

15. Como você avalia a atitude da Linha, no conto?

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

16. Qual é o conflito gerador do enredo? _____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

17. Releia o trecho e reescreva a onomatopeia que ocorre: ―E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plicplic plic-plic da agulha no pano.‖

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

18. Depois de ler o texto, o que podemos inferir sobre a atitude da linha? _____________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

Page 35: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · Projeto e sua localização ... de brincadeira e até mesmo disputas e ... você não vai me enxergar. Não sou uma pessoa como

Pessoal, retorne ao início “Compreendendo a

Linguagem” e resolva, atenciosamente, cada

atividade proposta! Vamos lá!

Fonte: Clip-art

1. O fragmento do texto abaixo apresenta um discurso direto ou indireto? Justifique a sua

resposta:

___________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

2. Qual dos fragmentos abaixo apresenta a voz do narrador no texto, justifique a sua

escolha:

Fragmento A

Fragmento B

_____________________________________________________________________

— Mas você é orgulhosa.

— Decerto que sou.

— Mas por quê?

— É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama,

quem é que os cose, senão eu?

Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser.

— Ora agora, diga-me quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa,

fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com

ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da

costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.

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___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

3. Qual é o tempo verbal usado no discurso direto? Comprove com alguns fragmentos do texto.

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

4. Qual é o tempo verbal usado pelo narrador? Comprove com alguns fragmentos do texto.

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

5. As orações estão no modo indicativo, imperativo ou subjuntivo? Qual é o efeito do modo para

a mensagem? Escrever exemplos.

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

6. Existem períodos simples ou compostos no texto? Escreva exemplos.

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

Momento de Avaliação

Produção Final! Agora que você já estudou,

conhece o gênero Conto Literário, vamos

colocar em prática o que aprendeu. Você será

o escritor, sua obra será lida pelos colegas

de sala, depois irá circular na comunidade

escolar e ainda, você poderá fazer uma

doação do seu trabalho para a biblioteca.

Para isso, é necessário planejar sua história, Fonte: Clip-art

Page 37: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · Projeto e sua localização ... de brincadeira e até mesmo disputas e ... você não vai me enxergar. Não sou uma pessoa como

você deve criar personagens de acordo com a sua criatividade.

Vamos sugerir duas propostas para que você escolha uma

delas. Não se esqueça do título! Mãos a obra!

1ª Proposta

Retornar ao conto produzido no início, corrigir e reescrevê-

lo novamente no espaço abaixo.

2ª Proposta

Elaborar um novo conto literário sobre a amizade, corrigir e

escrevê-lo no espaço abaixo.

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ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS

Professor, este trabalho segue a estrutura de uma Sequencia Didática.

As sequências didáticas são um conjunto de atividades ligadas entre si, planejadas

para ensinar um conteúdo, etapa por etapa. Organizadas de acordo com os

objetivos que o professor quer alcançar para a aprendizagem de seus alunos, elas

envolvem atividades de aprendizagem e de avaliação. Utilizamos as sequências

didáticas em Língua Portuguesa para ensinar os alunos a dominar um gênero textual

de forma gradual, passo a passo. Ao organizar uma sequência didática, o professor

pode planejar etapas do trabalho com os alunos, de modo a explorar diversos

exemplares desse gênero, estudar as suas características próprias e praticar

aspectos de sua escrita antes de propor uma produção escrita final. Outra vantagem

desse tipo de trabalho é que leitura, escrita, oralidade e aspectos gramaticais são

trabalhados em conjunto, o que faz mais sentido para quem aprende. Para realizar

as sequências didáticas é preciso ter alguns conhecimentos sobre o gênero que se

quer ensinar e conhecer bem o grau de aprendizagem que os alunos já têm desse

gênero. Isso é necessário para que seja organizada de tal maneira que não fique

nem muito fácil, o que desestimulará os alunos porque não encontrarão desafios,

nem muito difícil, o que poderá desestimulá-los a iniciar o trabalho e envolver-se

com as atividades. Outra necessidade desse tipo de trabalho é a realização de

atividades em duplas e grupos, para que os alunos possam trocar conhecimentos e

auxiliar uns aos outros.

Para organizar o trabalho com o gênero textual Conto Literário em sala de aula,

sugerimos a seguinte sequência didática dividida pedagogicamente em três blocos:

BLOCO 1

Professor, este bloco verificará a capacidade de ação do aluno. É o momento em

que nos mobilizamos para tomarmos consciência do gênero textual Contos

Literários. Neste primeiro momento sugere-se fazer uma sondagem por meio de

perguntas sobre o gênero no intuito de verificar o conhecimento prévio sobre o que

os alunos conhecem a respeito desse gênero. As questões serão discutidas

verificando o nível de conhecimento, oportunidade em que professor poderá

acrescentar outros conhecimentos aos que os alunos já possuem.

. Para iniciar o tema “Contos Literários” é necessário verificar o que o aluno já sabe

a respeito do gênero em questão.

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Nessa sondagem, serão trabalhadas questões orais, para as quais os alunos

utilizarão respostas curtas e simples, podendo pesquisar, refletir, discutir e opinar. É

o momento de ler para os alunos, despertando o interesse pelo gênero Conto

Literário.

BLOCO 2

Professor, nesta parte do material o objetivo é desenvolver a capacidade discursiva

do aluno. Nesta seção cabe ao professor tratar da organização geral do texto, ou

seja, de que forma o gênero está organizado. Sugerimos um trabalho com os alunos

que explore a estrutura do gênero Contos Literários, apontamos aqui alguns

encaminhamentos metodológicos que o professor poderá utilizar em suas aulas.

Neste momento, explore com os alunos o gênero textual Conto Literário, mostrando-

lhes como se organiza, quais os elementos estruturais, etc. É importante que os

alunos conheçam a composição e o formato desse gênero.

Por motivo de direito autoral, não foi possível reproduzir os textos, sugerimos ao

professor a consulta online para desenvolver as atividades aqui propostas. Antes da

leitura do texto, o professor introduz as estratégias para ativar os conhecimentos

prévios, levantando hipóteses e criando expectativas a respeito do título do conto:

Ao ler o título, sobre o que você imagina que o conto vai tratar? Qual o enredo?

Quantos personagens você acha que o conto terá? Haverá personagem masculino?

Em seguida, o professor distribuirá o texto aos alunos e todos farão a leitura

silenciosa. Após a leitura, o professor fará o direcionamento e a mediação das

questões abaixo, dando oportunidade para manifestação da opinião e indagações.

1) De que trata o texto?

2) O que você esperava encontrar nesse texto se confirmou?

3) Qual a ideia principal do texto?

BLOCO 3

Professor, nesta etapa é necessário abordar a capacidade linguística-discursiva do

aluno. Essa capacidade refere-se ao vocabulário e estruturas linguísticas adequadas

para o gênero em questão. Sugerimos que o professor aborde com seus alunos o

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Conto Literário e depois, por meio de exercícios, dos discursos: direto e indireto,

para a prática dos mesmos. É importante que o aluno já tenha discutido e analisado

os conceitos presentes nos textos para que tenha claro em seus pensamentos a

estrutura do gênero Conto Literário. Desse modo, o aluno deverá estar pronto a

produzir seu próprio texto com desenvoltura e confiança. Após a produção textual,

haverá a socialização dos textos em sala de aula. A reescrita também é importante

para que o aluno observe a coerência do seu texto e busque a correção. Após essa

reelaboração do texto produzido pelos alunos, sugere-se que possam divulgá-los

através de uma coletânea de Contos na escola.

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