os desafios da escola pÚblica paranaense na … · - dinâmica para aceitação e cooperação...
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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE
II
FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO
DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
TURMA 2014
Título: Jogos e brincadeiras lúdicas e cooperativas para discentes do 6º ano do Ensino Fundamental
Autor: Domercilia Candida Correa Frison
Disciplina/Área: Educação Física
Escola de Implementação do Projeto e sua localização:
Colégio Estadual José de Alencar.
Rua: Francisco de Paula.
Município da escola: Braganey– Pr.
Núcleo Regional de Educação: Cascavel
Professor Orientador: Inácio Brandl Neto
Instituição de Ensino Superior: UNIOESTE – Marechal Cândido Rondon
Relação Interdisciplinar:
Resumo:
O projeto de intervenção tem como tema o conteúdo jogos e brincadeiras, mas com atividades cooperativas e lúdicas. O objetivo será realizar um estudo a partir de uma intervenção nas aulas com o conteúdo Jogos e Brincadeiras pautado em ações cooperativas e lúdicas, para um sexto ano do Ensino Fundamental do Colégio Estadual José de Alencar da cidade de Braganey/PR e, no final, verificar a opinião dos estudantes. A intervenção proposta parte do pressuposto da necessidade da incorporação de valores e atitudes humanizantes as quais poderão ser desenvolvidas por meio da realização das referidas atividades educativas no sentido de desenvolver o interesse dos educandos pela realização das tarefas e a construção da autonomia crítica. Em outras palavras, trazer a possibilidade real de realizar ações alternativas no cotidiano das aulas, como por exemplo, valorizando mais a aprendizagem e a ajuda do que as manifestações competitivas que
impregnam a sociedade, que pode levar ao individualismo e a reações violentas. Serão elaboradas e ministradas atividades com caráter lúdico e cooperativo e no final os estudantes responderão um questionário (instrumento) demonstrando suas opiniões sobre as aulas nesse formato. As ideias cooperativas carregam consigo a visão crítica da sociedade, descartando alguns pensamentos e opiniões de que esta forma de ação seria apenas para docilizar os discentes.
Palavras-chave: Educação Física; Jogos e Brincadeiras; Ensino Fundamental.
Formato do Material Didático: Unidade Didática
Público:
Alunos do 6° ano A do Ensino Fundamental
UNIDADE DIDÁTICA
Professora: Domercilia Candida Correa Frison
Orientador: Inácio Brandl Neto
Área/disciplina: Educação Física
IES Vinculada: UNIOESTE – Marechal Cândido Rondon
Núcleo: Cascavel
Escola de Implementação: Colégio Estadual José de Alencar - Ensino
Fundamental e Médio – Braganey - Pr
Público objeto de intervenção: Alunos do 6º ano do Ensino Fundamental do
Colégio Estadual José de Alencar de Braganey – Pr
Unidade Didática: Jogos e brincadeiras lúdicas e cooperativas para
discentes do 6º ano do Ensino Fundamental
TÍTULO: Jogos e brincadeiras com caráter lúdico e cooperativo para discentes do 6º ano do Ensino Fundamental
APRESENTAÇÃO
A atividade proposta na disciplina de Educação Física, automaticamente
remete-se ao trabalho com as expressões corporais, entendidas como
representações dos sujeitos e suas ideias sobre o que a sociedade e o
contexto de vida lhe fizeram incorporar, assim suas concepções de mundo, de
ser humano, de sociedade, e de educação são demonstradas em suas ações
no mundo, que se for pautada na ideologia dominadora existente, podem trazer
preocupações sobre o futuro da sociedade, devido aos valores preconizados
por esses pensamentos.
Neste sentido, o trabalho a ser desenvolvido parte do pressuposto que
“o corpo é entendido em sua totalidade, ou seja, o ser humano é o seu corpo
que sente, pensa e age” (PARANÁ, 2008, p.54). Desta forma, a ação
pedagógica será pautada no sentido de valorizar as diversas expressões
corporais e atividades lúdicas que primam pelo desenvolvimento de
conhecimentos significativos juntamente com a construção de valores
humanizantes nos educandos, por meio de jogos e brincadeiras cooperativas,
que não abandonam o viés de estudos e aprendizagens que o conteúdo
importa.
O desenvolvimento destas atividades com princípios e pressupostos
voltados para a ludicidade e cooperação, além de estimular o interesse dos
educandos quanto à participação destes na execução das tarefas, possibilita
também a ampliação dos conhecimentos sobre a realidade e o estabelecimento
de relações práticas e cotidianas referentes às tomadas de decisões que os
alunos são submetidos em seu cotidiano.
O homem é um ser social, por natureza e no desenrolar de sua história,
sempre como tal esteve atrelado a relacionar-se com outras pessoas, no
sentido de viver em coletividade ou em sociedade. Assim, no ato de relacionar-
se com os outros em sociedade, faz-se necessário estabelecer regras e
objetivos a serem alcançados ou superados para a promoção de um estilo de
convivência dentro de uma condição aceita pelo coletivo.
A importância do ensino da brincadeira e do jogo remete-se
especificamente aos elementos culturais associados à Educação Física, ex:
brincadeira, jogo, dança, esporte, etc., “no qual os alunos vivenciem esses
conteúdos e saibam defini-los e classificá-los para que compreendam o que
são e não apenas brinquem e joguem” (SCARPATO, 2007, p.111).
Esta Unidade Didática será implementada no Colégio Estadual José de
Alencar, na cidade de Braganey, com alunos do 6º ano do Ensino Fundamental.
As ações que se pretende desenvolver na Unidade Didática, que estão a
seguir, serão apresentadas por atividades, já que seria difícil conceber por
aulas, pois não se tem a previsão da duração de cada situação que será
realizada e discutida junto aos estudantes. Para melhor aproveitamento e
aprendizagem das ações que serão desenvolvidas, as atividades serão
ministradas em duas aulas semanais não geminadas, com espaço entre elas
de pelo menos um dia.
Inicialmente será apresentada aos alunos a concepção sobre jogos
cooperativos e seus principais objetivos baseados na literatura sobre o tema.
Depois haverá a intervenção com as atividades ministradas aos estudantes. No
final da intervenção os discentes poderão expressar suas opiniões sobre as
aulas desenvolvidas com conotação cooperativa e lúdica, respondendo um
questionário.
ATIVIDADES
Tema: Cooperação e Jogos Cooperativos - Um pouco de história
Objetivo: Apresentar a proposta de ensino aos alunos mostrando a importância
da Cooperação e sua relevância para o desenvolvimento integral do ser
humano.
ATIVIDADE 1:
Mostrar o filme: Ações que Contagiam - TOI - Lead Índia – Tree- duração de 2
minutos. Os alunos poderão perceber que assim como no filme só com
cooperação podemos resolver determinados problemas.
Referência: https://www.youtube.com/watch?v=ZXnLPSufbDA
Após o filme serão realizadas perguntas sobre o mesmo. As perguntas
deverão ser respondidas por escrito. Após os alunos apresentarem suas
respostas faz-se um debate.
Perguntas:
- Qual sua sensação ao assistir o filme?
- Como você agiria se encontrasse um problema parecido?
- Você acha que sozinho o menino do filme teria conseguido?
- Na sua vida você já fez algo parecido?
Após o debate, conversar novamente sobre a importância da cooperação.
Obs.: Estas perguntas são sugestões, pois de acordo com a idade e
participação dos alunos elas podem ser mudadas.
Citações que podem ser apresentadas e discutidas:
Para Soares et al. - Coletivo de Autores - (1992, p. 65),
“o jogo (brincar e jogar são sinônimos em várias línguas) é uma invenção do homem, um ato em que sua intencionalidade e curiosidade resultam num processo criativo para modificar, imaginariamente, a realidade e o presente”. “Podemos vivenciar os Jogos Cooperativos como uma prática re-educativa capaz de transformar nosso condicionamento competitivo em alternativas cooperativas para realizar desafios solucionar problemas e harmonizar conflitos” (BROTTO, 2002, p.60).
Objetivos das atividades a seguir:
- Estimular a cooperação, socialização entre alunos e professor;
- Valorizar o trabalho em grupo;
- Aprimorar a atenção e a observação;
- Dinâmica para aceitação e cooperação entre o grupo;
- Ensinar as formas básicas dos fundamentos esportivos.
ATIVIDADE 2:
Toco-colo: Exemplo: Colar a mão direita em uma parte da roupa branca do
outro, a mão esquerda na roupa escura e pé direito no pé esquerdo do colega.
Formar os grupos. Depois cada grupo tenta se deslocar e colar no outro grupo
sem se descolar.
ATIVIDADE 3:
Atividade com corda: Com uma corda grande, os alunos deverão ficar em fila
e um por vez passar por baixo da corda não podendo deixar “batida vazia”, ou
seja, sem que alguém passe correndo por baixo da corda enquanto ela está
sendo batida.
Texto para conversar e debater:
De acordo com Brotto (2002, p.45),
os Jogos Cooperativos surgiram da preocupação com a excessiva valorização dada ao individualismo e à competição exacerbada, na sociedade moderna, mais especificamente, na cultura ocidental. Considerada como um valor natural e normal na sociedade humana, a competição tem sido adotada como uma regra em praticamente todos os setores da vida social. Temos competido em lugares, com pessoas e em momentos que não precisaríamos, e muito menos, deveríamos. Temos agido assim como se essa fosse à única opção.
ATIVIDADE 4:
Em sala de aula, será apresentado um quadro relacionado com a forma
competitiva e a forma cooperativa de jogar para que se possa discutir e
também relacionar com as situações da vida, na escola, em casa, etc.
Quadro 1: Diferenças entre as formas de jogar competitiva e cooperativa
Forma Competitiva Forma Cooperativa Individualista. Grupal
Participação limitada. Todos participam
Desordem. Organização
Ganhador/Perdedor. Todos Ganham
Desunião União
Trapaça/Esperteza Honestidade
Frustrante Reconfortante
Limitante Amplo
Repudio Acolhida/Confiança
Conformismo Desafio Coletivo
“O jogo sou eu” “O jogo somos nós”
Fonte: Brown (apud SOLER, 2008, p.34).
ATIVIDADE 5:
Texto e quadro para dialogar com os estudantes:
“Num jogo cooperativo há um momento de aproximação causando maior
associação entre os jogadores. Num jogo competitivo há um distanciamento,
onde nesse jogo pode gerar conflito” (DARIDO, 2007, p.163).
A seguir será apresentado um quadro que mostra diferenças entre jogos
cooperativos e competitivos.
Quadro 2: diferença entre jogos cooperativos e competitivos
Jogos Cooperativos Jogos Competitivos A cooperação surge quando trabalhamos juntos para conseguir um objetivo comum, com êxito para todos.
A competição surge quando nosso objetivo de conseguir um resultado melhor, gerando oposição com outros.
Devemos ganhar... Juntos; somos parceiros e amigos; há interdependência e vontade de continuar jogando.
Devemos ganhar... Do outro; somos adversários e inimigos, há rivalidade e vontade de acabar logo com o jogo.
Os jogos são divertidos para todos, que têm um sentimento de vitória.
São divertidos apenas para alguns e a maioria tem um sentimento de derrota.
Os jogadores aprendem a ter senso de unidade e a compartilhar o sucesso.
Os perdedores ficam de fora do jogo e simplesmente se tornam observantes.
Fonte: Brotto (1997).
ATIVIDADE 6:
Painel e/ou Mural
Em sala de aula montar um painel (mural) junto com os alunos, onde serão
representadas diversas formas de cooperação e competição. Para tanto é
necessário pedir aos alunos que pesquisem em revistas, jornais, ou sugerir que
desenhem. Importante também levar material (tesoura cola e revistas).
Após fazer exposição do Mural. Em seguida fazer questionamentos:
- qual é a melhor forma para se brincar?
- Qual dos dois mais gostou?
- Quais todos participam?
- Qual mais aprendeu?
Referência: Brotto (2003)
ATIVIDADE 7:
Pega-Pega Corrente.
A brincadeira é semelhante ao pega-pega, mas cada jogador que é pego dá a
mão para o pegador e também começa a perseguir os outros participantes.
Cada jogador capturado se une formando uma grande corrente. Quanto maior
a corrente, mais difícil será para os perseguidores alcançarem os perseguidos.
Os alunos devem criar estratégias que possam ajudar na captura, como formar
um ‘paredão’ para não deixar ninguém passar.
Após será discutida as situações de ajuda e cooperação em grupo.
Referência: Soler, (2006)
ATIVIDADE 8:
Nunca Três
Nesta variação do pega-pega, o pegador deve perseguir apenas um fugitivo.
Os demais participantes devem ficar espalhados em duplas, de braços dados.
Para se livrar do pegador, o fugitivo, além de correr, pode salvar-se pegando
na mão de um dos componentes das duplas. Neste caso, o colega tocado vira
fugitivo. Pode-se variar a brincadeira da seguinte maneira: o fugitivo pega na
mão de um componente da dupla, que, em vez de virar fugitivo, vira pegador, e
aquele que era pegador até então vira fugitivo. Também o fugitivo e o pegador
podem se deslocar driblando uma bola.
Referência: Freire e Scaglia (2009).
ATIVIDADE 9:
Salve-se com um abraço (Atividade com Bexiga).
O professor explica que se trata de um jogo de pega-pega, no qual o objetivo é
que todos se salvem. O pegador, com uma bexiga, tenta tocar uma parte do
corpo do colega. Se conseguir, ele passa a bexiga e invertem-se os papéis.
Para não serem pegos, os participantes têm que se abraçar aos pares,
salvando-se mutuamente. O professor pode ir aumentando o número de
pegadores, e propor abraços em trios, quartetos ou grupos maiores.
Ao final da atividade conversar com os alunos sobre as atitudes de ajuda e
afeto.
Referência: Soler (2002).
ATIVIDADE 10:
Passeio do Bambolê
Em círculo cada jogador se coloca da seguinte forma: passar o braço direito
por debaixo das suas pernas para que o de trás lhe agarre a mão com a sua
mão esquerda, ao mesmo tempo em que dá ao seguinte a sua mão direita, por
debaixo de suas pernas. O professor introduzirá um bambolê entre os braços
de duas pessoas. O objetivo final é passar o bambolê por todo o círculo, sem
que os participantes soltem as mãos. Pode ser realizado apenas dando as
mãos, também em forma de círculo, tentando colocar o maior número de
bambolês possíveis no círculo sem eles se tocarem (desafio), sempre
movimentando os bambolês adiante.
Referência: Soler (2002).
ATIVIDADE 11:
Cabeça pega rabo.
O primeiro jogador tenta pegar o último da coluna, que procura se esquivar. Se
conseguir, o primeiro jogador da coluna trocará de lugar com último.
Obs: Podem-se fazer variações como: o primeiro de uma equipe tenta pegar o
último de outra equipe e assim por diante até formar um grande grupo. Esta
atividade também é conhecida como Centopeia. Outra variação seria colocar
um aluno sozinho de frente para a coluna tentando pegar o último e o grupo
não deixar.
Novamente dialogar sobre a ajuda do grupo para salvar um colega.
Referência: Soler (2008).
ATIVIDADE 12:
- Rebatida: (Jogo Cooperativo sem Perdedores)
Este jogo é uma combinação de várias atividades (“coelhinho sai da toca”,
“taco”, “base 4”, entre outras). É um jogo muito ativo, envolvente e favorece a
integração, a ajuda mútua, desinibição, atenção, agilidade, disposição para
“trocar de lugar” e muita, muita diversão.
Escolhe-”se uma dupla para ser a dupla de Rebatedor (“R”) e Lançador
(“L”), com” e bola, respectivamente. Esta dupla ficará no centro da quadra,
distantes um do outro, aproximadamente, 4m.
As demais duplas entram nas “bases”, verificando o número correspondente
a “base” que entraram.
O jogo tem início com o Lançador arremessando a bola para que seu
parceiro, o Rebatedor, faça a “REBATIDA”.
Logo que a “REBATIDA” for feita, o Rebatedor grita (grita mesmo!) o
número de qualquer uma das “bases” ( ex: 10!!!).
A dupla, que estiver ocupando a “base” número 10, deve ir buscar a bola e,
depois (com a bola), tentar entrar em qualquer “base”.
Enquanto isso, todas as demais duplas deverão trocar de “base”,
simultaneamente e aleatoriamente. Inclusive a dupla de Lançador e
Rebatedor.
Como há uma “base” a menos que o número de duplas, a dupla que ficar
sem “base”, passa a ser Lançador e Rebatedor.
Re-Creação:
Após a “REBATIDA”, trocar de parceiros antes de entrar numa nova “base”.
Todos, com exceção da dupla que vai buscar a bola. Essa dupla permanece
junta.
Correr com as mãos dadas, menos a dupla que vai buscar a bola.
Substituir a “REBATIDA” com o bastão, pela realização de “fundamentos”
de determinada modalidade esportiva (ex.: o Lançador passa a bola com o
pé e o Rebatedor chuta para o gol, ou para um alvo pré-estabelecido).
Toques/dicas:
Conforme o jogo vai aumentando de intensidade, a disposição para encontrar
novos parceiros vai crescendo também. Os participantes experimentam como é
divertida e rica a diversidade quando há abertura para interagir em Comum-
Unidade.
Referência: Brotto (2002)
ATIVIDADE 13:
Dança das Cadeiras Cooperativas:
Coloca-se em círculo um número de cadeiras menor que o número de
participantes. Em seguida propõe- se um “Objetivo Comum”: Terminar o jogo
com todos os participantes sentados nas cadeiras que sobrarem! Coloca-se
música e todos dançam. Quando a música parar, todos devem sentar usando
os recursos que estão no jogo - cadeiras e pessoas. Podem sentar nas
cadeiras, nos colos uns dos outros, ou de alguma outra maneira criada pelos
participantes. Em seguida, todos levantam e tiram-se algumas cadeiras,
ninguém sai do jogo e continua-se a dança. O jogo prossegue até onde o grupo
desejar.
Referência: Bregolato (2007).
ATIVIDADE 14:
Vídeo/filme: Era do gelo
Duração: 01h55.
O filme traz a história de um trio um pouco diferente que tem de realizar uma
missão, devolver um bebê ao seu pai. O que tem de muito engraçado é que
esse grupo é formado por uma preguiça, um mamute e um tigre – dente – de –
sabre, que tem que se unir e cooperar para conseguir alcançar seu objetivo.
Após Assistir o filme com os alunos, discutir sobre a cooperação, que deverá
ser o ponto primordial para se chegar ao objetivo do grupo.
Referência: VÍDEO. A era do gelo. Produtora: Fox Animation Studios (2002) Disponível nas Vídeo-locadoras. ATIVIDADE 15:
Amigos de Jó
Cada participante ocupa um bambolê ou círculo desenhado no chão.
A música tradicional dos "Escravos de Jó" é cantada com algumas
modificações:
"AMigos de Jó JoGavam caxanGá. Tira, Põe, Deixa Ficar, fesTeiros com
fesTeiros fazem Zigue, Zigue, Zá (2x)"
O grupo vai fazendo uma coreografia ao mesmo tempo em que canta a música.
A cadência das passadas é marcada pelas letras maiúsculas na música.
"aMigos de Jó joGavam caxanGá." : são 4 passos simples em que cada um vai
pulando nos círculos que estão à sua frente.
"Tira": pula-se para o lado de fora do círculo
“Põe" ou “bota”: volta-se para o círculo
"Deixa Ficar": permanece no círculo, agitando os braços erguidos "fesTeiros
com fesTeiros": 2 passos para frente nos círculos "fazem Zigue, Zigue, Zá" :
começando com o primeiro passo à frente, o segundo voltando e o terceiro
novamente para frente.
Quando o grupo já estiver sincronizando o seu ritmo, o (a) professor (a) pode
propor que os participantes joguem em pares. Neste caso, o número de
círculos no chão deve ser igual à metade do número de participantes, as
pessoas ocupam um círculo e ficam uma ao lado da outra com uma das mãos
dadas. Além disso, quando o grupo cantar "Tira..." o par pula para fora do
círculo, um para cada lado e sem soltar as mãos.
E por que não propor que se jogue em trios e quartetos??
Referência: Pedote e Barata (2001).
http://www.jogoscooperativos.com.br/jogos.htm.
ATIVIDADE 16:
Queimada (simples, laterais, abelha-rainha):
Os jogos de queimada possuem inúmeras variações. Além da forma simples,
em que todos os componentes da cada grupo tentam “queimar” os adversários,
há queimada dos quatros cantos, em que os “queimados” podem deslocar-se
pelas laterais de seu campo, o que facilita o arremesso e aumenta a
cooperação no jogo. Outra variação é a abelha-rainha, em que um dos
jogadores é escolhido pelos colegas para ser a abelha. Eles só podem contar
quem foi à pessoa escolhida para o professor. O jogo acaba quando ela for
queimada. Portanto, é preciso proteger a abelha-rainha, para que os
adversários não descubram que é. Como variações ainda temos o caçador
escudo (um ou mais alunos atuam defendendo os colegas e não podem ser
queimados), o colorido, em que os alunos apenas podem queimar os da
mesma cor (ou das cores diferentes), e o quatro campos, em que a quadra de
voleibol é subdividida em quatro campos e cada grupo fica num campo e
podem queimar qualquer colega dos outros três campos, e quem for queimado
simplesmente vem para o campo de quem o queimou (pode ser realizado com
duas bolas, de preferência de plástico).
Deve-se dialogar com os alunos sobre o que acontece em cada variação, se
existe participação de todos, se todos aprenderam e colaboraram. Inclusive,
depois, devem-se ensinar as formas de arremesso (do handebol, por exemplo,
progressão com apoio e com salto) e utilizar obrigatoriamente no jogo. No final
da atividade, além da conversa da ajuda/cooperação envolvida na atividade,
também serão discutidos os fundamentos de passes e arremessos.
Referência: Freire e Scaglia (2009).
ATIVIDADE 17:
Bola 10:
Organizar os alunos em dois grupos (com o mesmo número de elementos). O
jogo é iniciado com o professor lançando a bola para o alto. O aluno que pegar
a bola tentará passá-la a um companheiro de equipe, gritando “Um”. Se seu
companheiro conseguir pegar a bola e passar a outra da mesma equipe sem
que a bola seja interceptada, gritará “dois” e assim por diante, até o número 10.
Ou seja, o objetivo do jogo é passar a bola 10 vezes entre os membros de um
mesmo grupo, sem interceptações. O grupo que conseguir isso obterá um
ponto. Cada equipe que intercepta a bola começa a contagem do zero. Esse
jogo exige um bom sentido de cooperação. Cada falha cometida ocasiona a
interrupção da contagem e dá vantagem para o adversário. Porém, devem-se
introduzir regras participativas e cooperativas como: só vale ponto se todos
pegarem na bola; quem passou não pode receber a bola de volta (ele tem que
passar por um terceiro colega do grupo).
Referência: Freire (2009).
ATIVIDADE 18:
Bola Quente:
O professor explica que o aluno ao receber a bola tem que se apresentar,
dizendo:
O nome com que gosta que o chamem;
De onde vem;
Alguns gostos
Alguns desejos.
Tem que realizar rapidamente para não se queimar com a bola quente.
Terminada a apresentação, deverá lançar a bola para outro aluno, que continua
o jogo. O objetivo é aprender os nomes, iniciando o conhecimento do grupo. E
se demorar muito pode ter que cumprir uma prenda.
Referência: Soler, (2006)
ATIVIDADE 19:
Bola Salva:
O jogo é um pega-pega onde quem está de posse da bola de basquete não
pode ser pego, então o grupo que foge troca passes tentando passar a bola
para quem está prestes a ser pego. O professor vai colocando mais bolas
durante o decorrer do jogo, facilitando a vida de quem foge.
Referência: Soler (2009).
ATIVIDADE 20:
Cestas Móveis:
Alunos separados em dois grupos. Em cada grupo um participante ficará
segurando um arco que poderá se movimentar por toda quadra. O objetivo de
cada grupo será trocar passes e tentar fazer a bola passar por dentro do arco.
Pode-se delimitar o número de passes mínimos e utilizar regras cooperativas,
como a bola passar por todos antes de ser arremessada; quem fez cesta não
faz mais; quem fez cesta troca de grupo; ou ganha o grupo em que todos
fizeram cesta.
Referência: Soler (2009).
ATIVIDADE 21:
Basquetebalde:
Duas equipes com 6 (seis) ou mais integrantes. Cada equipe tem um
representante segurando um balde, que pode correr pela linha lateral (direita e
esquerda), sem entrar na quadra. Os integrantes da equipe devem passar a
bola entre si, tentando jogar a bola dentro do balde. O jogador, de posse da
bola, pode passá-la ou tentar acertar o balde, porém não pode andar
segurando a bola. A outra equipe procura interceptar a bola (sem contato
pessoal) e tenta acertar o seu balde. Cada vez que um jogador acerta o balde,
converte ponto e deverá jogar um dado. Se cair número ímpar, o ponto vale, 1,
3, e 5 pontos a favor, se tirar números pares, o ponto vale 2,4 e 6 pontos contra
a sua equipe. Pode ser jogado em trios (dois de mãos dadas de frente um para
o outro e um colega fica entre os dois, e, este é o jogador) e/ou com regras
cooperativas como: quem fez cesta não pode fazer mais; ganha o grupo em
que todos fizeram a cesta; quem fez cesta troca de grupo.
Referência: Brotto (1997).
ATIVIDADE 22:
Futebol com as Mãos:
O grupo será dividido em duas equipes. O objetivo de cada equipe será fazer
gols na equipe contrária que tentará evitar. Só que a equipe conduz a bola com
as mãos, passando uns aos outros do mesmo time e só chuta com os pés
quando está próximo ao gol (pode ter regra que a finalização tem que ser
dentro de uma área perto do gol). O jogo é uma mistura de handebol e futebol.
Referência: Soler (2009).
ATIVIDADE 23:
Pebolim Humano:
A turma separada em dois grupos: cada grupo segurando as mãos ao longo de
uma corda, menos os dois goleiros. Os grupos devem ser intercalados como no
pebolim. O objetivo de cada grupo será fazer gols no grupo contrário que
tentará evitar. Só que ninguém poderá soltar das cordas. Se soltar da corda
será falta para outra equipe.
Referência: Soler (2009).
ATIVIDADE 24:
Cone – Gol:
O grupo será dividido em dois times. Uma equipe ataca e a outra se defende. O
objetivo de quem ataca é acertar os cones e quem defende é evitar que isso
ocorra. Pode ser em forma de dois círculos concêntricos. Também pode ser
realizado com grupos menores e exigir que todos recebam a bola antes de
tentar acertar o cone. Depois de algum tempo trocam-se as posições, e quem
atacava agora defende.
Referência: Soler (2009).
ATIVIDADE 25:
Vôlei Infinito
É um jogo de voleibol para promover o respeito e confiança mútua, a
harmonização de ritmos pessoais, e a coordenação de esforços para realizar
uma meta comum.
Joga-se como um jogo de voleibol convencional, porém com o objetivo de
realizar o maior número de passes possível sobre a rede, dentro de um tempo
determinado, todavia, todos tem que participar/tocar.
Re-Creação:
Dependendo do grupo, permitir que a bola toque uma vez no chão.
Para manter o desafio e estimular o interesse em grupos mais
experientes, pode-se utilizar mais que uma bola, ao mesmo tempo. E
bolas com tamanhos variados.
Realizar “Inversões”, por exemplo: aquele que lançar a bola para outro
lado da quadra troca de lado, também.
Pode ser realizado segurando a primeira bola que vem do outro lado da
quadra e apenas o próximo aluno rebater (fazendo-se dois ou três
toques antes de devolver a bola para o outro lado da rede).
Toques/dicas:
Jogando o voleibol infinito exercita-se a Liderança Grupal e aprende-se realizar
objetivos comuns, com mais eficiência, economia e alegria.
Referência: Brotto (2002).
ATIVIDADE 26:
Volençol:
Formam-se pequenos grupos, que ficam nos dois lados da quadra de vôlei, e
procuram lançar a bola com o “lençol” (pode ser um saco grande tipo de café,
ou um colete, desde que se formem duplas) de um lado para outro, o maior
número possível de vezes. Devem-se combinar desafios com os alunos.
Referência: Brotto (1997).
ATIVIDADE 27:
Futvôlei:
A turma será separada em dois grupos, um de cada lado da rede de vôlei,
colocada a um metro (ou mais) do chão. O jogo consiste em passar a bola para
o outro lado da rede com o máximo de três toques por equipe. A bola pode
tocar uma vez no chão da própria quadra. Um mesmo jogador não pode tocar
duas vezes na bola. No final da atividade, além da conversa da
ajuda/cooperação envolvida na atividade, também serão discutidos os
fundamentos de toque e manchete.
Referência: Soler (2009).
ATIVIDADE 28:
Futebol Americano Adaptado:
O Objetivo de cada equipe é trocar passes e tentar atravessar o lado da quadra
do time contrário, tentando marcar um touchdown. Quem marcar o ponto passa
para o outro time. No final da atividade, além da conversa da ajuda/cooperação
envolvida na atividade, também serão discutidos os fundamentos de passes.
Referência: Soler (2009).
ATIVIDADE 29:
Futpar:
Este é um jogo muito divertido e intenso. É uma das atividades que tem a
melhor aceitação. Nela todos se envolvem e busca ajustar seus estilos e
habilidades pessoais, uns aos outros durante todo o tempo. É um jogo de
futebol normal. Porém, cada equipe é formada por duplas (ou trios) que devem
permanecer de mãos dadas. Joga-se sem goleiro e ampliam-se ao máximo as
dimensões dão campo (quadra). Dependendo do número de participantes
usamos mais de uma bola, simultaneamente. A cada gol estimulam-se novas
parcerias, o que propicia um constante desafio de “boa convivência”.
Referência: Brotto (1997).
ATIVIDADE 30:
Tênis de mesa cooperativo:
Uma sala ampla, pátio ou quadra os participantes formam-se duplas, e joga o
tênis de mesa normal, com o do tempo o professor vai incorporando mais
pessoas as equipes, cada uma com uma raquete nas mãos. O jogo começa da
forma tradicional e vai sendo transformado com a inclusão de várias pessoas
de cada lado da mesa. O objetivo é que cada um toque uma vez na bolinha e
evite que ela caia fora da mesa. Outro objetivo será manter a bolinha o maior
tempo possível sem cair fora da mesa, contando com os participantes dos dois
lados da mesa para isso. No final da atividade, além da conversa da
ajuda/cooperação, trabalho em equipe e desenvolver habilidades motoras
básicas envolvidas na atividade, também serão discutidos os fundamentos do
tênis de mesa.
Referência: Soler (2006).
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