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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
1.Ficha para identificação da Produção Didático-Pedagógica
TÍTULO:
O Treinamento funcional como dinamizador do movimento na disciplina de Educação Física no Ensino Médio
Disciplina:
Educação Física
Autora:
Sonia Cristina Franzo Borba
Escola de Implementação do Projeto e sua localização
Colégio Estadual João Theotônio Neto Av: João Vioto nº 804- Centro
Município da Escola
Moreira Sales
Núcleo Regional de Educação
Goioerê
Professor Orientador
Vanildo Rodrigues Pereira
Instituição de Ensino Superior
Universidade Estadual de Maringá
Resumo:
Na atualidade parte dos jovens tem deixado de praticar
esportes e outras manifestações do movimento. Portanto, propõe-
se organizar um programa centrado no Treinamento Funcional de
modo a estimular e motivar a prática dinâmica para os alunos do
Ensino Médio que, venha dar suporte ao domínio dos movimentos
esportivos e outras manifestações físicas.
Palavras-chave
Treinamento Funcional. Ensino Médio. Movimento
Formato do Material didático
Unidade Didática
Publico alvo:
Alunos do primeiro ano do Ensino médio
2. APRESENTAÇAO
Espera-se que os alunos ao iniciar o Ensino Médio sejam portadores de um
rico acervo motor, pois já passaram pela principal fase de formação e teoricamente
deveriam estar prontos para movimentos mais específicos e complexos. Mas a
realidade que se pode observar no Colégio Estadual João Theotônio Netto de Moreira
Sales – PR mostra-se bem diferente. Eles chegam imaturos comportamentalmente e
com grandes dificuldades motoras.
A vida moderna ociosa e os hábitos de sedentarismo cultivados desde a
infância até o atual momento da formação destes jovens que, na sua maioria, foram
negativamente influenciados, não praticam atividade física ou qualquer tipo de esporte.
Gallahue e Ozmum (2005), afirmam que o desenvolvimento motor na faixa
etária desses alunos, deveria possuir características mais avançadas do que se
observa.
Força, resistência, agilidade, equilíbrio e flexibilidade são habilidades que
compõe o complexo sistema motor humano. São elas que, elaboradas pelo sistema
nervoso, são responsáveis pela realização de movimentos básicos como andar e subir
escada, até os movimentos mais complexos como movimentos técnicos esportivos. A
construção destas habilidades gera na criança a base para um adulto que apresenta
domínio sobre seu corpo. Em contrapartida, o aluno que na sua infância não teve seu
desenvolvimento motor trabalhado de maneira ampla, fica com um déficit motor que
carregará para toda sua vida.
Além dos benefícios imediatos atribuídos a realização de esforços
físicos adequados na infância e na adolescência, evidências
apontam que as experiências positivas associadas à prática de
atividades físicas vivenciadas nessas idades se caracterizam como
importantes atributos no desenvolvimento de atitudes, habilidades e
hábitos que podem auxiliar futuramente na adoção de um estilo de
vida ativo fisicamente na idade adulta. (GUEDES; GUEDES
,1997,p.49)
Dentro da escola cabe a disciplina de Educação Física promover o
desenvolvimento motor já que esta é a única disciplina que tem o movimento como
objeto pedagógico. Estimular e apontar experiências positivas para desenvolver o
gosto pela atividade física nos alunos do Ensino Médio pode promover adultos
fisicamente ativos. Para tanto se propõe uma alternativa metodológica: Treinamento
Funcional.
A ideia de trabalhar com o Treinamento Funcional tem como justificativa
mostrar aos alunos do Ensino Médio, a importância que a atividade física tem para o
seu cotidiano e os benefícios que acarretará para sua saúde. Praticar essa
modalidade experimentalmente nas aulas de Educação Física de modo a vivenciar
movimentos que possivelmente, tanto atraiam quanto minimizem as dificuldades de
movimentos habilidosos. Inicialmente o Treinamento Funcional foi utilizado para a
recuperação dos movimentos funcionais de idosos e de pacientes lesionados, porém
seu sucesso fez com que fosse implantado nas academias brasileiras como método
alternativo, alcançando com eficiência os objetivos estabelecidos por professores e
alunos. Por que não utilizar o treinamento funcional dentro da escola, já que um dos
problemas encontrados nas aulas de Educação Física é a formação deficitária das
habilidades físicas?
Treinamento funcional refere-se a um conjunto de exercícios
praticados como preparo físico ou com o fim de apurar habilidade
sem cuja execução se procura atender a função e o fim prático, ou
seja, os exercícios de treinamento funcional apresentam propósito
específico, geralmente reproduzindo ações motoras que serão
utilizadas pelo praticante em seu cotidiano. (MONTEIRO;
EVANGELISTA,2012, p.16)
Esses autores (2012, p. 16) indicam que exercícios funcionais referem-se a
movimentos que estabilizam mais de um segmento ao mesmo tempo, que pode ser
realizado em diferentes planos e que envolvem diferentes ações musculares
(excêntrica, concêntrica e isométrica).
As Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Física (2008) apresenta
cinco conteúdos estruturantes: esportes, jogos e brincadeiras, ginástica, lutas e dança.
Classificou-se o treinamento funcional dentro do conteúdo estruturante de Ginástica,
pois se entende que esta modalidade de ensino deve dar condições ao aluno de
reconhecer as possibilidades de seu corpo. Tendo este tema da cultura corporal
presente nos conteúdos estruturantes, percebe-se que a inclusão do treinamento
funcional como componente metodológico do elemento articulador torna-se
imprescindível, pois ele entende que o corpo é compreendido em sua totalidade, ou
seja, o ser humano é o seu corpo, que sente, pensa e age (DCEs, 2008).
A aula de educação física na escola é o ambiente ideal para proporcionar a
aprendizagem de bons hábitos para repassar aos jovens atitudes positivas e como
principal meio de compreenderem o porquê da necessidade de se aprender a cultura
do corpo.
A DCE cita ainda como Elemento Articulador, Cultura Corporal e Saúde
Cultura corporal e Saúde: Aspectos anátomo-fisiológicos da prática
corporal: trata-se de conhecer o funcionamento do próprio corpo,
identificar seus limites na relação entre prática corporal e
condicionamento físico, propor avaliação física e seus protocolos
(DCE, 2008, p.56).
Além da execução de exercícios funcionais torna-se importante também a
compreensão intelectual do movimento, onde e como acontece a reação do corpo ao
realizar um exercício físico. Dar-se a conhecer a anatomia humana através de leituras,
vídeos e exploração do próprio corpo.
Sendo assim questiona-se: um Programa de Treinamento Funcional no Ensino
Médio dos alunos do Colégio Estadual João Theotônio Netto em Moreira Sales terá
efeito de resgatar capacidades dos movimentos dinâmicos e das habilidades físicas
nos jovens, que hoje revelam dificuldade e desmotivação neste campo?
2.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Atualmente uma das poucas oportunidades viáveis da pratica da atividade
física dos jovens no ensino médio está na escola, a execução de movimentos com
esforço físico que tenha significado corporal e intelectual informando-o que suas ações
motoras podem influenciar o seu estilo de vida.
Sendo a educação física na escola um dos ambientes ideais para
proporcionar a aprendizagem de bons hábitos, é a disciplina mais
apropriada para repassar aos jovens atitudes positivas e o principal
meio de compreenderem o porquê da necessidade de se aprender a
cultura do corpo. (SENE, 2010, p.1)
Durante a infância e adolescência fica evidente a importância de
estimular os alunos a tornarem-se ativos, podendo colaborar no
desenvolvimento das habilidades motoras.
Por isso a aula de Educação Física se torna tão importante para o
desenvolvimento. Batista, et al (2013) afirmam que a aula de Educação Física
no Ensino médio tem que proporcionar experiências corporais que tragam para
o aluno satisfação e aprendizagem.
Observa-se que a maioria dos jovens do Ensino Médio não pratica ou
pouco pratica atividade física e/ou esportes regularmente, isso pode acarretar
numa série de complicações futuras como obesidade e doenças crônicas.
Procura-se transformar a atividade física em hábito durante a infância e
adolescência, mas para tanto deve-se oportunizar atividades prazerosas e
regulares. Um dos problemas encontrados nas aulas de Educação Física é o
desenvolvimento ineficiente das habilidades motoras nos jovens no Ensino
Médio devido à falta de atividade física.
Gallahue e Ozmun (2005, p.368) postulam que muitos adolescentes, tem
sua capacidade motora atrasada em função das limitadas oportunidades de
prática regular, do ensino deficiente ou ausente de pouco ou nenhum
encorajamento.
Este problema reflete na escola dentro das aulas de Educação Física,
quando os alunos de 15 a 17 anos atingem o Ensino Médio com grandes
dificuldades motoras. Segundo os autores o desenvolvimento motor apresenta
três estágios: elementar, fundamental e o maduro onde são desenvolvidas
habilidades motoras especializadas.
Crianças mais velhas, adolescentes e adultos devem ser capazes de desempenhar movimentos fundamentais no estágio maduro. O fracasso em desenvolver formas maduras de movimentos fundamentais tem consequências diretas na habilidade de um indivíduo em desempenhar habilidades específicas de tarefas na fase
motora especializada. Gallahue e Oznum,2005, p. 368.
Com base nessas informações, propõe-se utilizar o Treinamento
funcional como alternativa metodológica para as aulas de Educação Física.
Para melhor compreensão do assunto torna-se importante a compreensão de
alguns termos.
Para Campos e Neto (2004), a capacidade funcional é definida como
uma habilidade para realizar atividades do cotidiano, afirmam ainda que para
que o indivíduo tenha movimentos eficientes é necessário que se tenha uma
maior amplitude de movimento, mobilidade, resistência muscular e habilidade
de coordenar movimentos e reflexos.
Monteiro e Evangelista (2012, p. 16) definem de maneira clara os
movimentos funcionais:
[...] se referem a movimentos integrados, multiplanares e que envolvem redução, estabilização e produção de força. Em outras palavras os exercícios funcionais referem-se a movimentos que mobilizam mais de um segmento ao mesmo tempo, que podem ser realizados em diferentes planos e envolvem diferentes ações musculares (excêntrica, concêntrica e isométrica)
Treinamento funcional é maneira mais recente de se melhorar o
condicionamento físico e a saúde geral com ênfase no aprimoramento da
capacidade funcional do corpo humano. A sua aplicação nos alunos torna-se
viável, pois CAMPOS BERTANI; FENNER (2010 p. 25) afirmam que o
Treinamento funcional é baseado em uma prescrição coerente e segura de
exercícios que, respeitam a individualidade biológica, permitindo que o corpo
humano seja estimulado de um modo que melhore todas as habilidades do
sistema musculoesqueléticos e sistemas independentes.
Quanto à elaboração de exercícios funcionais de Monteiro e Evangelista
(2012, p.37) citam que:
Para a melhora de uma capacidade funcional específica, é primordial
que o exercício em si seja praticado nos mesmos planos que são
praticados no cotidiano. Para um aluno em que o Treinamento
funcional é uma estratégia para o desenvolvimento de aptidões
relativas ao desempenho, a variação dos planos pode contribuir para
aumentar a demanda de controle, equilíbrio e coordenação motora.
P.37
CORE 360 (2012, p.13) apresenta os pilares do Treinamento
Funcional:
Preparação de movimento
Agilidade e velocidade
Preparo muscular
Potência
Treinamento do Core (centro)
Desenvolvimento dos Sistemas energéticos
Tarefas de Transferência
Prevenção de lesões
Citam ainda as Leis de aplicação (2012 p. 11):
Individualidade Genética: importante na determinação de uma modalidade correta para um indivíduo; distribuição dos tipos de fibras musculares (Tipo 1 e Tipo 2), importante para direcionar as modalidades (velocidade/força/resistência) Fenótipo: treinamento físico, metal e atividades complementares. Sobrecarga Variáveis: volume/intensidade/pausa, são importantes para controle do treino. Homeostase: estímulos de treinamento que impõe um stress crescente, promove uma continuação no processo adaptativo (p.12) Especificidade Principais aspectos: 1- sistema de produção de energia 2- Grupos musculares envolvidos 3- Movimento específico 4- Tipo de manifestação de força 5- Análise do estilo de jogo 6 - posição exercidas em modalidades coletivas Variação Quando não aplicamos este princípio, no dia a dia do treinamento, corre-se o risco de causar uma estagnação no processo adaptativo da capacidade física treinada. Devemos aplicar o princípio da variabilidade, em todas as fases do treinamento, para que o indivíduo possa sofrer constantemente a quebra da homeostase. As análises e avaliações do volume/intensidade/velocidade de execução/exercício /pausa/frequência, são importantes para que não ocorra a estabilização das adaptações.
Progressão Desenvolvimento com segurança e evolução mediante adaptação
Observa-se que o Treinamento Funcional é seguro e possui pilares que
o fundamentam, embasando teoricamente a sua prática.
Portanto, a prescrição de exercícios funcionais aos alunos do Ensino
Médio pode melhorar a condição física, combater o sedentarismo e otimizar o
conhecimento do próprio corpo.
2.2 MATERIAL DIDATICO
A produção didática a ser desenvolvida durante as aulas de Educação
Física do Colégio Estadual João Theotônio Neto da cidade de Moreira Sales,
como parte do programa de metas estipulado pelo PDE (Programa de
Desenvolvimento da Educacional) da Secretaria de Estado da Educação do
Estado do Paraná (SEED) foi organizada como Unidade Didática destinada aos
alunos do primeiro ano do Ensino Médio. Tem por objetivo, investigar o efeito
do Treinamento Funcional sobre a dinamização do movimento em jovens do
Ensino Médio na disciplina de Educação Física.
Etapa 1
Número de aulas
Objetivo Recursos utilizados
Procedimentos metodológicos
02 Apresentar o Projeto de intervenção a direção e equipe pedagógica
Data show Explicação oral dos objetivos e etapas do projeto de intervenção na escola
Etapa 2
Número de aulas
Objetivo Recursos utilizados
Procedimentos metodológicos
01 Aplicar questionário inicial a fim de diagnosticar prováveis déficits motores
Folha de sulfite com o questionário a ser entregue aos alunos.
Explicar as questões para que sejam respondidas pelos alunos com a maior fidedignidade
que o(a) aluno (a) possa ter, e que pode interferir no seu cotidiano escolar
02 Aplicação de Teste PROESP-BR Manual de aplicação de medidas e testes, norma e critérios de avaliação
Fita métrica Fita adesiva Colchonete Trena métrica Medicineball de 2 kg 4 cones ou (garrafas pet de 2 litros cheias de areia)
Realização dos testes conforme PROESP-BR Manual de aplicação de medidas e testes, normas e critérios de avaliação
Etapa 3
Número de aulas
Objetivo Recursos utilizados
Procedimentos metodológicos
04 Estudo sobre anatomia Humana – teoria e prática
Materiais e peças anatômicas oferecidos pelo MUDI
Visita ao MUDI - Museu Dinâmico Interdisciplinar - UEM
Etapa 4
Número de aulas
Objetivo Recursos utilizados
Procedimentos metodológicos
03 Prática I
Realizar movimentos funcionais simples e individualmente
Quadra de esportes
Explicação prática de como realizar pranchas, agachamentos e abdominais
03 Prática II
Realizar movimentos funcionais simples em duplas
Quadra de esportes
Explicação prática de como realizar agachamentos, flexões e abdominais
01 Realizar feedback
Quadro negro Atlas de anatomia, data show.
Debate sobre os exercícios realizados e quais musculaturas utilizadas durante a realização dos exercícios
Etapa 5
Número de aulas
Objetivo Recursos utilizados
Procedimentos metodológicos
03 Prática III
Realizar movimentos funcionais simples individualmente com auxilio de materiais
Caixa de papelão Elástico Fita adesiva Cones ou (garrafa pet 2 litros com areia)
Explicação prática de como realizar saltos, deslocamentos, puxadas e empurradas
03 Prática IV
Realizar movimentos funcionais simples em duplas com auxilio de materiais
Bola Corda Pneu
Explicação prática de como realizar saltos, deslocamentos, puxadas e empurradas
01 Realizar feedback
Quadro negro Atlas de anatomia, data show
Debate sobre os exercícios realizados e quais musculaturas utilizadas durante a realização dos exercícios
Etapa 6
Número de aulas
Objetivo Recursos utilizados
Procedimentos metodológicos
05 Prática V
Realizar movimentos funcionais mais complexos (combos- onde são realizados mais de um movimento durante o exercício) individualmente com auxilio de materiais
Caixa de papelão Elástico Fita adesiva Cones ou (garrafa pet 2 litros com areia) Bola Corda Pneu
Explicação prática de como realizar movimentos com saltos, deslocamentos, puxadas,empurradas, agachamentos, pranchas e abdominal
01 Realizar feedback
Quadro negro Atlas de anatomia, data show
Debate sobre os exercícios realizados e quais musculaturas utilizadas durante a realização dos exercícios
Etapa 7
Número de aulas
Objetivo Recursos utilizados
Procedimentos metodológicos
01 Aplicar questionário final para levantamento de dados e c
Folha de sulfite com questionário.
Explicação das questões para que sejam respondidas pelos alunos
02 Aplicação de Teste PROESP-BR Manual de aplicação de medidas e testes, norma e critérios de avaliação
Fita métrica Fita adesiva Colchonete Trena métrica Medicineball de 2 kg 4 cones ou (garrafas pet de 2 litros cheias de areia)
Realização dos testes conforme PROESP-BR Manual de aplicação de medidas e testes, norma e critérios de avaliação
2.2.1 Orientação metodológica
ETAPA 1 –
2 aulas
Apresentação do Projeto de Implementação para comunidade escolar do
Colégio Estadual João Theotônio Netto.
ETAPA 2
3 aulas
Aplicação do questionário inicial (anexo 1) onde os alunos serão
questionados sobre a importância da atividade física, aula de Educação Física
e seus hábitos (1 aula) . Na sequência será a aplicação do programa PROESP-
BR (anexo 3), para ter um norteamento inicial da condição física dos alunos (2
aulas).
ETAPA 3
4 aulas
Esta etapa esta destinada a visita ao MUDI (Museu Dinâmico
Interdisciplinar – UEM) para que os alunos possam conhecer na prática o
conceito de anatomia do corpo humano, tendo contato direto com cadáver
humano e órgãos isolados expostos na sala de anatomia do MUDI, com aula
ministrada pela equipe do museu.
ETAPA 4
Prática I - 3 aulas
Será desenvolvido o início do treino funcional, onde serão trabalhados
exercícios funcionais simples como pranchas, agachamentos e abdominais
individuais.
Prancha – consiste na posição de decúbito ventral, com os braços e
pernas estendidos e firmes, formando uma estabilização da região abdominal
para equilíbrio postural, mantendo a posição por 20 segundos.
Variações:
Prancha frontal – com apoio dos pés e dos cotovelos, com apoio dos
joelhos e das mãos (braço estendido), apenas com um braço, apenas com uma
perna, com um braço e uma perna (superman).
Prancha Lateral (estrela)- pernas unidas, um pé sobre o outro, um pé a
frente do outro, pernas afastadas, braço elevado.
Agachamento – posição inicial em pé, perna afastadas lateralmente
(aproximadamente a largura dos ombros) e abdomem contraído, realizar flexão
dos joelhos observando que o joelho não ultrapasse a ponta do pé (para não
acarretar lesões).
Variações : com um pé a frente, com um pé atrás, pernas unidas e em
angulação diferente.
Abdominal – em decúbito dorsal, pernas semi-flexionadas, mãos
apoiadas atrás do pescoço, realizar elevação do tronco em diferentes graus.
O movimento será apresentado pela professora, sua realização correta e
quais os músculos trabalhados por ele. Após explicação oral e demonstração
prática os alunos deverão realizar o movimento com intuito de experimentar e
identificar em sua própria musculatura a ação do exercício. Na sequência será
lançado o desafio aos alunos de descobrir novas formas de realizar o
movimento proposto. Após alguns minutos os alunos deverão mostrar ao grupo
formas diferentes de realização do exercício descoberta por eles. Neste
momento a professora intervirá com o conhecimento técnico deste movimento
sugerindo alguns exercícios preparados com antecedência. Ao término desta
atividade, realizar alongamento como forma de voltar a calma e recuperar a
musculatura trabalhada.
Prática II - 3 aulas
Esta sequência de aulas terá como objetivo a realização dos
movimentos já propostos, porém, a partir deste momento todo exercício será
realizado em duplas.
A primeira aula terá início com uma conversa informal sobre as
atividades realizadas nas aulas anteriores, como se sentiram e como foi a
resposta a realização do exercício, logo em seguida terá início a parte prática,
com alongamento com música e preparação do corpo para execução dos
exercícios.
Será solicitado aos alunos que formem duplas e através de
explicação oral, a professora irá propor a execução de vários exercícios como
pranchas, agachamentos e abdominais com auxílio de um colega que fará as
correções e que também será corrigido. Por isso se torna tão importante a
explicação da professora, de maneira correta e técnica, para que a execução
do exercício seja feita da maneira mais correta possível.
- 1 aula
Nesta aula será feito o feedback. Através de explicação oral com
auxílio do atlas de anatomia, a professora fará uma analise da musculatura
trabalhada. Será solicitado a um aluno que repita um movimento realizado
durante as aulas anteriores, na sequencia os alunos deverão analisar quais os
músculos que foram trabalhados durante a realização daquele movimento e
identificar estes músculos no atlas de anatomia para que possam
contextualizar o conteúdo.
Como esta etapa teve três tipos diferentes de exercício com o
objetivo de estabilização (prancha, agachamento e abdominais) que todos
possam ser analisados individualmente nas suas mais diversas formas de
execução.
Etapa 5
Prática III – 03 aulas
Nesta etapa será abordado a execução de exercícios funcionais
para desenvolvimento de velocidade de reação e de deslocamento, força dos
membros superiores e inferiores, agilidade com auxilio de materiais.
Aula 1
Material – caixas de papelão de diferentes alturas e tamanhos
Execução – os alunos deverão realizar uma sequência de saltos
(pliometria) utilizando as caixas de papelão. Saltar com os pés unidos (bipodal)
e com um dos pés (unipodal) sobre as caixas que deverão estar colocadas em
forma de circuito. Como variação pode-se utilizar os degraus das
arquibancadas da quadra, sempre diversificando a forma da execução.
Aula 2
Material- Fita adesiva para confecção de uma escada desenhada no
chão da quadra. Esta escada servirá como obstáculo por isso deve ter
aproximadamente uns 5 metros comprimento e 50 centímetros de largura com
degraus de 30 centímetros de distância um do outro.
Execução – a professora deverá propor maneiras variadas de passar
pela escada. Pequenos saltos com pés unidos (bipodal), saltos com um dos
pés (bipodal), saltando alternadamente os degraus. Sempre de forma a
estimular o aluno a achar maneiras diferentes de superar os obstáculos
propostos.
Aula 3
Material – Será utilizado nesta aula cones ou garrafas pet (2 litros)
cheias de areia.
Execução - os alunos deverão passar por diferentes tipos de circuitos
organizados pela professora, de forma a aprimorar sua agilidade de deslocar-
se com velocidade.
Prática IV – 03 aulas
Nesta etapa será abordado a execução de exercícios funcionais para
desenvolvimento de força tanto para puxadas como empurradas, enfocando a
força dos membros superiores e inferiores com o auxilio de materiais.
Aula 01
Material – bola de diversos tamanhos e medicine-ball
Execução – será apresentado aos alunos as bolas e o medicine-ball, a
professora fará uma breve explicação dos exercícios e será cedido alguns
minutos para exploração do material, na sequência a professora ira explanar a
importância dos movimentos que exigem força muscular como arremessos e
encaixes para o equilíbrio postural, sendo que os alunos após esta explicação
irão desenvolver os exercícios para percebê-los, e após estas execuções
deverão desenvolver movimentos de arremessos e encaixe da bola com maior
precisão para a execução dos mesmos.
Aula 02
Material – corda e elástico.
Execução – nesta aula a utilização de cordas e elástico será para a
realização de puxadas e empurradas. Após explicação da professora sobre a
maneira correta de executar puxadas e empurradas os alunos deverão explorar
o material para realizar maneiras variadas de realiza-las. Na sequência a
professora passará alguns exercícios que deverão ser realizados pelos alunos
com a finalidade de desenvolver força dos membros superiores.
Aula 03
Material – pneu.
Execução – no início da aula o material será explorado pelos alunos com
simples solicitação da professora. Após, os alunos serão orientados a realizar
diferentes circuitos utilizando o pneu como carga tendo como objetivo o
fortalecimento dos membros inferiores e desenvolvimento da velocidade. Os
exercícios propostos pelos alunos deverão ser levados em conta e realizados
por toda turma conforme intervenção da professora.
– 01 aula
Nesta aula será feito o feedback. Através de explicação oral com auxilio
do atlas de anatomia, a professora fará uma analise da musculatura
trabalhada. Será solicitado a um aluno que repita um movimento realizado
durante as aulas anteriores, na sequência os alunos deverão analisar quais os
músculos que foram trabalhados durante a realização daquele movimento e
identificar estes músculos no atlas de anatomia para que possam
contextualizar o conteúdo.
Como esta etapa teve seis tipos diferentes de exercício com o
objetivo de força, velocidade e estabilização com a utilização de materiais
(caixa de papelão, fita adesiva, cone, bolas, cordas e elásticos e pneu) onde
todos possam ser analisados individualmente nas suas mais diversas formas
de execução.
Etapa 6
Esta etapa será destinada aos combos (são exercícios combinados que
envolvem dois ou mais movimentos) utilizando os materiais já propostos na
etapa anterior.
Prática V (5 aulas)
Aula 1
Material – elástico e corda + abdominal
Nesta primeira aula da etapa final terá como objetivo o desenvolvimento
da força dos membros superiores e do abdomem. Após um alongamento de
todos os grupos musculares a professora ira propor vários exercícios que
envolvam o movimento dos membros superiores (costa, peito, braço e ombros)
com o uso do elástico e a execução de abdominais, formando exercícios
combinados para melhor desenvolvimento do aluno.
Aula 2
Material – cones (garrafas pet) e escada de chão.
Com o objetivo de desenvolver agilidade nesta aula será utilizado os
cones (garrafas pet) e a escada desenhada no chão com fita adesiva. A
professora fará uma pequena explanação para recordar como foram utilizados
esses materiais e na sequência proporá a realização de circuitos, explorando
ao máximo as possibilidades para desenvolvimento da agilidade dos alunos.
Aula 3
Material – pneus + prancha
Esta aula terá como objetivo promover o fortalecimento da região
abdominal e tronco, através de exercícios combinados, que serão explanadas
inicialmente pela professora e que logo após sua explicação, os alunos
deverão realizar os exercícios e suas variações.
Aula 4
Material – caixa de papelão + agachamento
Esta aula terá seu enfoque na região dos membros inferiores, e que com
a explicação da professora sobre os exercícios que serão realizados, os alunos
irão experimentar a execução destes exercícios e poderão ser capazes de
perceber o efeito deste tipo de trabalho na região a ser trabalhado.
Aula 5
Material – elástico, corda, cone, escada, pneu e caixas de papelão.
Esta aula terá o enfoque na combinação de todos os exercícios já
trabalhados até o momento, sendo que inicialmente a professora ira relembrar
todos os exercícios realizados assim como sua execução com segurança,
pedindo logo em seguida que os alunos possam criar situações onde possam
trabalhar todos os grupos musculares utilizando os materiais dispostos, e após
este tempo de execução a professora ira demonstrar uma proposta com a
combinação de todos os exercícios já trabalhados.
Aula 6
Nesta aula deverá ser feito o feedback final. Através de explicação oral
com auxílio do atlas de anatomia, onde a professora fará uma analise da toda
musculatura trabalhada. Será solicitado a um aluno que repita um movimento
realizado durante as aulas anteriores, na sequência os alunos deverão analisar
quais os músculos que foram trabalhados durante a realização daquele
movimento e identificar estes músculos no atlas de anatomia para que possam
contextualizar o conteúdo.
Esta etapa teve por objetivo o aumento do grau de complexidade
dos exercícios realizados, utilizando todos os materiais e os exercícios
propostos, este e um momento de importante reflexão e compreensão por isso
a sua realização se torna imprescindível para a conclusão deste projeto.
Etapa 7
3 aulas
Aplicação do questionário final (anexo 2) onde os alunos serão
reavaliados se ouve mudança de habito (1 aula) . Na sequência será a
reaplicação do programa PROES-BR, para ter uma conclusão da condição
física dos alunos (2 aulas).
REFERÊNCIAS –
BATISTA, C. A. de S, SILVA, D. M. da, SANTOS, F. R. dos. Educação Física Escolar
e Treinamento Funcional: aplicação nas aulas de ensino médio. Disponível em:
http://www.fiepbulletin.net/index.php/fiepbulletin/article/view/2885
Acesso em: 27/04/2013)
CAMPOS, M. de A; NETO, B. C. Treinamento Funcional Resistido: Para melhoria
da capacidade funcional e Reabilitação de lesões musculoesqueléticas. 1ª edição; Rio
de Janeiro; Editora Revinter, 2004.
CAMPOS, M. de A; NETO, B. C; BERTANI, R. F. Musculação- a Revolução
Antienvelhecimento. Rio de Janeiro. 1ª edição: Editora Sprint 2010.
CERVO, A. L.; BERVIAN P. A. Metodologia Científica. 4 edição, Editora Makron ;
São Paulo ,1983
CORE 360. Treinamento Funcional. Fundamentos do Treinamento funcional. São
Paulo 2012.
GALLAHUE, D. L.; OZMUN, J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor-
Bebês, crianças, adolescents e adultos. São Paulo, 3 edição: Phorte Editora,2005.
GUEDES, J.E.R.P. & GUEDES, D.P. Centro de Educação Física e Desporto da
Universidade Estadual de Londrina Rev. paul. Educ. Fís., São Paulo, 11(1):49-62,
jan./jun. 1997 50. Disponível em:
http://renatosampaio63.com.br/documentos/caracterizacaodosprogramasdeefe14064.p
df Acesso em: 27/05/2013
MONTEIRO, A. G.; EVANGELISTA, A. L. Treinamento Funcional - Uma abordagem
prática. São Paulo 2ª edição: Editora Phortes, 2012.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica.
Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica: Educação Curitiba:
SEED – PR, 2008.
SENE, R. F; PORTO, M. M. Qualidade de vida: conceitos e perspectivas (Calidad
de vida: conceptos y perspectivas). Buenos Aires. Revista Digital Ano 14 – n 142,
2010.
Anexo 1 QUESTIONÁRIO
1. Você gosta das aulas de Educação Física?
( )Sim ( ) Não
2. Atualmente pratica atividade física fora da escola?
( )Sim ( ) Não Para resposta afirmativa. ( ) Esporte ( ) Academia ( ) Caminhada ( ) Outros Qual? ________________________________________ Quantas vezes por semana? ______________________ Com que duração? ______________________________ 3. Antes do Ensino Médio, você praticou alguma forma de atividade física
ou esporte?
( )Sim ( ) Não Se sim, qual(is)? __________________________________________________________________________________________________________________________ 4. Sabe quais são os benefícios da atividade física para seu corpo?
( )Sim ( ) Não Descreva se souber _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 5. Conhece a anatomia do corpo humano?
( )Sim ( ) Não Se sim, foi em estudos escolares? _____________________________________________________________ Quanto conhece? ( ) bem ( ) razoavelmente ( ) superficialmente 6. Consegue identificar músculos no seu corpo? ( )Sim ( ) Não Cite três dos membros e três do tronco. _____________________________________________________________
Anexo 2
Questionário Final
1.Você gosta da aula de Educação Física?
( )Sim ( )Não
2.Com a implementação de exercícios funcionais, você considera que a aula de
Educação física é:
( ) Regular
( ) Boa
( ) Ótima
( ) Excelente
3.Após a realização do Programa de Treinamento Funcional, quanto ao
conhecimento do seu próprio corpo, você considera :
( ) Regular
( ) Boa
( ) Ótima
( ) Excelente
4.Após a realização do Programa de Treinamento Funcional, quanto a sua condição
física , você considera :
( ) Regular
( ) Boa
( ) Ótima
( ) Excelente
5.Após a realização do Programa de Treinamento Funcional, quanto ao interesse
pela prática da atividade, você considera :
( ) Regular
( ) Boa
( ) Ótima
( ) Excelente
6. Atualmente pratica atividade física fora da escola?
( )Sim ( ) Não Para resposta afirmativa. ( ) Esporte ( ) Academia ( ) Caminhada ( ) Outros Qual? _________________________________________ Quantas vezes por semana? ______________________ Com que duração? ______________________________ 7.Conhece a anatomia do corpo humano?
( )Sim ( ) Não Quanto conhece? ( ) bem ( ) razoavelmente ( ) superficialmente
Anexo 3 TESTE PROESP-BR
Teste de Flexibilidade (Sentar-e-alcançar)
Material: Fita métrica e fita adesiva
Orientação: Estenda uma fita métrica no solo. Na marca de 38 cm desta fita
coloque um pedaço de fita adesiva de 30 cm em perpendicular. A fita adesiva
deve fixar a fita métrica no solo. O sujeito a ser avaliado deve estar descalço.
Os calcanhares devem tocar a fita adesiva na marca dos 38 centímetros e
estarem separados 30 centímetros. Com os joelhos estendidos e as mãos
sobrepostas, o avaliado inclina-se lentamente e estende as mãos para frente o
mais distante possível. O avaliado deve permanecer nesta posição o tempo
necessário para a distância ser anotada. Serão realizadas duas tentativas
Anotação: O resultado é medido em centímetros a partir da posição mais
longínqua que o aluno pode alcançar na escala com as pontas dos dedos.
Registram-se os resultados com uma casa após a vírgula. Para a avaliação
será utilizado o melhor resultado.
Teste de resistência abdominal (sit up)
Material: colchonetes e cronômetro.
Orientação: O sujeito avaliado se posiciona em decúbito dorsal com os joelhos
flexionados a 45 graus e com os braços cruzados sobre o tórax. O avaliador,
com as mãos, segura os tornozelos do estudante fixando-os ao solo. Ao sinal o
aluno inicia os movimentos de flexão do tronco até tocar com os cotovelos nas
coxas, retornando a posição inicial (não é necessário tocar com a cabeça no
colchonete a cada execução). O aluno deverá realizar o maior número de
repetições completas em 1 minuto.
Anotação: O resultado é expresso pelo número de movimentos completos
realizados em 1 minuto.
Teste de Aptidão Cardiorrespiratória (corrida/caminhada dos 6 minutos)
Material: Local plano com marcação do perímetro da pista. Trena métrica.
Cronômetro e ficha de registro.
Orientação: Divide‐se os alunos em grupos adequados às dimensões da pista.
Informa‐se aos alunos sobre a execução do testes dando ênfase ao fato de que
devem correr o maior tempo possível, evitando piques de velocidade
intercalados por longas caminhadas. Durante o teste, informa‐se ao aluno a
passagem do tempo 2, 4 e 5 (“Atenção: falta 1 minuto).
Ao final do teste soará um sinal (apito) sendo que os alunos deverão
interromper a corrida, permanecendo no lugar onde estavam (no momento do
apito) até ser anotada ou sinalizada a distância percorrida.
Anotação: Os resultados serão anotados em metros com uma casa após a
vírgula.
Teste de força explosiva de membros superiores (arremesso do
medicineball)
Material: Uma trena e um medicineball de 2 kg (veja modelo artesanal de
confecção de medicineball em anexo ou utilize um saco de areia com 2 kg).
Orientação: A trena é fixada no solo perpendicularmente à parede. O ponto
zero da trena é fixado junto à parede. O aluno senta‐se com os joelhos
estendidos, as pernas unidas e as costas completamente apoiadas à parede.
Segura a medicineball junto ao peito com os cotovelos flexionados. Ao sinal do
avaliador o aluno deverá lançar a bola à maior distância possível, mantendo as
costas apoiadas na parede. A distância do arremesso será registrada a partir
do ponto zero até o local em que a bola tocou ao solo pela primeira vez. Serão
realizados dois arremessos, registrando‐se para fins de avaliação o melhor
resultado. Sugere‐se que a medicineball seja banhada em pó branco para
facilitar a identificação precisa do local onde tocou pela primeira vez ao solo.
Anotação: A medida será registrada em centímetros com uma casa após a
vírgula.
Teste de força explosiva de membros inferiores (salto horizontal)
Material: Uma trena e uma linha traçada no solo.
Orientação: A trena é fixada ao solo, perpendicularmente à linha de partida. A
linha de partida pode ser sinalizada com giz, com fita crepe ou ser utilizada
uma das linhas que demarcam as quadras esportivas. O ponto zero da trena
situa‐se sobre a linha de partida. O avaliado coloca‐se imediatamente atrás da
linha, com os pés paralelos, ligeiramente afastados, joelhos semi‐flexionados,
tronco ligeiramente projetado à frente. Ao sinal o aluno deverá saltar a maior
distância possível aterrissando com os dois pés em simultâneo. Serão
realizadas duas tentativas, será considerado para fins de avaliação o melhor
resultado.
Anotação: A distância do salto será registrada em centímetros, com uma casa
após a vírgula, apartir da linha traçada no solo até o calcanhar mais próximo
desta.
Teste de agilidade (teste do quadrado)
Material: um cronômetro, um quadrado com 4 metros de lado. Quatro garrafas
de refrigerante de 2 litros do tipo PET cheias de areia. Piso antiderrapante.
Orientação: Demarca-se no local de testes um quadrado de quatro metros de
lado. Coloca-se uma garrafa PET em cada ângulo do quadrado. Uma fita crepe
ou uma reta desenhada com giz indica a linha de partida (ver figura abaixo). O
aluno parte da posição de pé, com um pé avançado à frente imediatamente
atrás da linha de partida (num dos vértices do quadrado). Ao sinal do avaliador,
deverá deslocar‐se em velocidade máxima e tocar com uma das mãos na
garrafa situada no canto em diagonal do quadrado (atravessa o quadrado). Na
seqüência, corre para tocar à garrafa à sua esquerda e depois se desloca para
tocar a garrafa em diagonal (atravessa o quadrado em diagonal). Finalmente,
corre em direção á última garrafa, que corresponde ao ponto de partida. O
cronômetro deverá ser acionado pelo avaliador no momento em que o avaliado
tocar pela primeira vez com o pé o interior do quadrado e será travado quando
tocar com uma das mãos no quarto cone. Serão realizadas duas tentativas,
sendo registrado para fins de avaliação o menor tempo.
Anotação: A medida será registrada em segundos e centésimos de segundo
(duas casas após a vírgula).
Teste de velocidade de deslocamento (corrida de 20 metros)
Material: Um cronômetro e uma pista de 20 metros demarcada com três linhas
paralelas no solo
da seguinte forma: a primeira (linha de partida); a segunda, distante 20m da
primeira (linha de cronometragem) e a terceira linha, marcada a um metro da
segunda (linha de chegada). A terceira linha serve como referência de chegada
para o aluno na tentativa de evitar que ele inicie a desaceleração antes de
cruzar a linha de cronometragem. Duas garrafas do tipo PET de 2 litros para a
sinalização da primeira e terceira linhas.
Orientação: O estudante parte da posição de pé, com um pé avançado à frente
imediatamente atrás da primeira linha (linha de partida) e será informado que
deverá cruzar a terceira linha (linha Manual do Projeto Esporte Brasil 2012 –
Adroaldo Gaya.(de chegada) o mais rápido possível. Ao sinal do avaliador, o
aluno deverá deslocar‐se, o mais rápido possível, em direção à linha de
chegada. O avaliador deverá acionar o cronômetro no momento em que o
avaliado ao dar o primeiro passo toque o solo pela primeira vez com um dos
pés além da linha de partida. O cronômetro será travado quando o aluno ao
cruzar a segunda linha (linha de cronometragem) tocar pela primeira vez ao
solo.
Anotação: O cronometrista registrará o tempo do percurso em segundos e
centésimos de segundos (duas casas após a vírgula).