o.s.: 26058 - 21/06/2011 - revista na’amat bazar 2011 ... · informação se espalha hoje em dia...
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Foto: Rafael Borges
Modelo: Rafaela Zanela
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- Criança, caminho para o futuro? sociedade como um todo sobre os problemas vividos e as
Ministra: Precisamos entender que não haverá formas de enfrentá-los. Temas como educação, oportunida-
futuro se não garantirmos um presente digno. Então, eu de profissional, violência e drogadição, por exemplo, são
afirmo que a criança exige um compromisso e dedicação preocupações permanentes da nossa juventude. E quem
hoje, pois é no presente que ela está crescendo, que seu melhor para falar com eles do que eles mesmos?
corpo e mente estão em formação e que seus direitos Precisamos, portanto, plantar essa semente e formarmos
precisam ser garantidos. O Estatuto da Criança e do uma rede de multiplicadores dos direitos da infância e
Adolescente (ECA) estabelece que é prioridade juventude no nosso país.
absoluta da família, da sociedade e do Estado - Qual a importância do protagonismo
zelar pelos direitos da criança e do adolescen- feminino na Secretaria de Direitos
te; essa prioridade não pode esperar. Humanos?
- Como a senhora avalia a atuação Ministra: A participação das
dos jovens nos dias de hoje? Há espaço mulheres nos espaços de decisão é algo
para uma juventude atuante na sociedade? fundamental para o governo brasileiro.
Ministra: A rapidez com que a Tenho orgulho de ser a primeira ministra de
informação se espalha hoje em dia faz a nossa Direitos Humanos do Brasil, justamente, no
juventude cada vez mais atenta e interessada. O governo da primeira presidenta da República.
que precisamos incentivar é que os jovens recebam Estamos trabalhando com muita determinação para
boas informações e sejam incentivados a ter uma participa- garantir o empoderamento das mulheres e a superação de
ção ativa na sociedade. Sou uma entusiasta do protagonis- todas as barreiras de preconceitos ainda existentes na nossa
mo juvenil, de capacitar jovens que dialoguem com a sociedade. Já conquistamos muitos avanços e ainda temos
Maria do
Ministra da Secretaria de Direitos
En
trevista
Maria do Rosário Nunes é natural de Veranópolis (RS), tem 44 anos, é casada e mãe de uma filha. Professora da rede pública,
pedagoga formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e mestre em Educação e Violência Infantil pela mesma
universidade.
Iniciou sua militância no movimento estudantil secundarista e no Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul
(CPERS/Sindicato). Foi vereadora de Porto Alegre (RS) por dois mandatos, tendo presidido as comissões de Educação e de Direitos
Humanos. Como deputada estadual, foi presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos e vice-presidente da Assembleia
Legislativa gaúcha por dois anos.
Em 2002, Maria do Rosário foi eleita deputada federal, sendo reeleita em 2006 e 2010, sempre com expressivas votações. No
Congresso Nacional, foi relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, que investigou as redes de exploração sexual de crianças e
adolescentes.
Representou a Câmara na Comissão sobre Mortos e
Desaparecidos Políticos durante a Ditadura Militar e foi
presidente da Comissão Especial da Lei Nacional da Adoção.
Desde 2003, coordena a Frente Parlamentar de Defesa dos
Direitos da Criança e do Adolescente. Foi vice-presidente das
Comissões de Direitos Humanos e Minorias e Educação e
Cultura. Em 2009, presidiu a Comissão de Educação e Cultura
da Câmara Federal, tendo se destacado, entre tantos temas, por
organizar uma série de debates em todo o Brasil sobre o novo
Plano Nacional de Educação (PNE 2011-2020).
Nas eleições de 2010, coordenou o Programa de
Governo da então candidata Dilma Rousseff nas áreas de
Direitos Humanos, Educação e Políticas para as Mulheres. No
dia 1º de janeiro de 2011, foi empossada pela presidenta Dilma
Rousseff como ministra-chefe da Secretaria de Direitos
Humanos da Presidência da República.
Foto: Fabio Rodrigues
Foto: Rodrigo Migliorin
Tenho
orgulho de ser a
primeira ministra de
Direitos Humanos do Brasil,
justamente no governo da
primeira presidenta
da República.
Essas
regras gramaticais
são coisa de doido!
Vaia feroz para o infeliz
que inventou o máximo
divisor comum.
soletrar! Essas regras gramaticais são coisa de doido! Vaia
feroz para o infeliz que inventou o máximo divisor comum.
E seria muito bacana ver Dom Pedro gritar em São Paulo
com a espada na mão, montado no cavalo. Melhor mesmo
só conversa no sofá com o pai, enquanto a mãe prepara o
almoço. Mas dever de casa também é distrair o irmão.
Tomara que esse bebê pare de chorar depois de mamar!
Tudo o que passa pela cabeça do menino está, por
exemplo, em “Lata de Tesouros” ou “Admissão ao
Ginásio”, escritos em prosa. Quando brotaram, tornaram-
se exercícios de texto longo para quem está mais acostuma-
do com leitura. No “Dever de Casa”, a proposta é a de criar
poesia. Simples, afetivas, do bem. Por que poemas? Ah, é
maneira alegre de oferecer leitura a quem está começando a
gostar de ler. E os que já gostam vão perceber as sutilezas.
No começo do processo, tudo é brincadeira, época Mario Quintana sempre disse que crianças adoram o ritmo
de colher informações. Uma idéia está se formando, das poesias. Poemas deixam a gente feliz na sala de aula e na
qualquer coisa que aconteça pode ser imagem traduzida em vida.
palavras. Poesia em tempo integral. Com muitos recreios e Feita a coleta inicial, tudo passa a ser muito sério. Há
o direito de sonhar. Uma vez calhou de o brinquedo ser um planejamento, memória técnica, 38 anos de redação em
saco para encher de brinquedos. Em outra oportunidade, jornais, escolhas literárias a partir de 1984, estréia de “Um
foram os cheiros e gostos da infância, em especial os de Guri Daltônico”. Como aconselha Manoel de Barros, agora
“Bolacha Maria”. Depois chegou a vez de acompanhar é hora de escovar palavras. Garimpar exatidões. Lixar
um guri atrolhado de deveres para fazer em casa. excessos. Polir sujeiras. Mil vezes a mesma frase,
Esperto, curioso, louco para brincar no pátio ou mil cuidados com o som, a pausa, o movimen-
na calçada, cheio de preguiça ao encarar os to, a síntese.
cadernos espalhados na mesa da sala. Daí em diante, o poema é trabalho de
Vira divertimento imaginar o que um carpintaria, artesanato, moldagem, reflexão
guri desses apronta. Lições, temas, aulas em constante sobre o ofício. Atrás de cada verso,
que não dá para vacilar, senão depois nem ele estão os rastros de vivências compartilhadas,
entende o que anotou correndo direto do palmilhadas, na busca impossível da perfeição.
quadro, onde tudo estava bem claro em letras de O conforto final dos poemas publicados
giz. Agora, ele vê fotinhos de escritores no livro do MEC passará pela seriedade maior da brincadeira, quando
que a escola adotou. Pega a bola e compara com o mapa avaliada pela editora. Nova etapa para cortar, polir,
mundi achatado nos polos. Ouve Tom Jobim saindo do enquadrar. Até os artistas darem existência gráfica e visual
rádio ali na cozinha. Os gomos da bola parecem meridianos ao que é feito de palavras. Aí, então, tem mais que partir
e paralelos. para o abraço. Livro novo na roda, poesia querendo ser
Uma peteca de presente para os que souberem descoberta, brinquedo e celebração.
Carlos Urbim nasceu na fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai. Mudou-se para Porto Alegre aos 19 anos e formou-se em
Jornalismo na UFRGS. Trabalha na área do jornalismo há 33 anos, tendo passado por diversas empresas jornalísticas, todas sediadas em
Porto Alegre. Sua primeira publicação destinada ao público infantil, “Um Guri Daltônico”, de 1984, obteve grande repercussão junto ao
público. Carlos Urbime é autor dos livros “Patropi, a Pandorguinha”, “Dinossauro@birutices”, “Uma Graça de Traça”, “Caderno de
Temas”, “Diário de um Guri”, “Dona Juana”, “Bolacha Maria”, “Saco de Brinquedos”, “Rio Grande do Sul – Um Século de História”,
“Os Farrapos”, “Álbum de Figurinhas” e “Morro Reuter de A a Z”, entre outros. Ao escrever para crianças, busca na infância a motivação
para o material de que é feita sua produção literária, conservando as influências e o sotaque da região em que nasceu. Utiliza a poesia como
forma de cativar os pequenos leitores, e seus personagens têm fortes vínculos com o cotidiano gaúcho, o que contribui para a identificação
imediata entre o autor e seu público. Em 2009, foi escolhido como patrono da 55ª edição da Feira do Livro de Porto Alegre.
Carlos Urbim
Litera
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Poesia brinca com coisa séria
Carlos Urbim
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O primeiro romance de de nossa literatura e escolhe seus pares. Com efeito, se o Bom Fim
Moacyr Scliar, “A guerra no Bom de Moacyr Scliar é o de sua (nossa) infância, povoado por uma
Fim”, foi editado em 1982. Não é seu mitologia própria, muito peculiar ao bairro, ele é também o Bom
primeiro livro, pois, antes, tinha Fim que se encontra nos livros de Erico Verissimo, como “Um lugar
lançado as narrativas de “Carnaval ao sol”, por exemplo. Ao se reapropriar do Bom Fim de Erico e
dos animais”, publicado contos em reintroduzi-lo em seus livros, Moacyr adianta ao leitor como quer
parceira com Carlos Stein e partici- ser lido. Como gaúcho
pado de antologias, acompanhado e alinhado à melhor
de outros escritores do Rio Grande tradição do romance
do Sul. sulino.
“A guerra no Bom Fim”, Por último, o
contudo, ocupa lugar especial, Bom Fim é o nosso
porque lida com Porto Alegre. Não bairro judeu. É como
apenas a ação se passa na cidade, falando de seus bairros, morros, tal que nos reconhece-
parques: a vida porto-alegrense anima a ação da narrativa, motiva o mos nesse livro, não
comportamento das personagens, estabelece os parâmetros de apenas por fazer parte
comportamento e afeto. Nossa capital está ali, de corpo inteiro, desse grupo étnico,
seduzindo os homens que a habitam e explicando a razão de ser de mas principalmente
suas existências. por nos apontar o
Por sua vez, “A guerra no Bom Fim” não é o único texto em m o d o c o m o n ó s ,
que Porto Alegre reside nas páginas dos livros de Scliar: “O exército judeus, pertencemos a esse segmento minoritário, à cidade de Porto
de um homem só”, “Os deuses de Raquel”, “O ciclo das Alegre e à cultura do Rio Grande do Sul, representada no
águas”, “Os voluntários”, “O centauro no jardim” – eis romance pela adesão de Moacyr à tradição literária de
criações dos anos 1970 que escolhem a cidade como Erico Verissimo. Mais que outro escritor, Scliar
cenário dos acontecimentos. Cenário que evidenciou nossa identidade, no melting pot de nossa
extravasa as funções costumeiramente atribuídas metrópole, sem renegar as origens, de um lado, de
a ele: bairros podem traduzir a personalidade das outro, sem abrir mão da integração ao universo
pessoas, como o paradoxal bairro Partenon em gaúcho.
“Os deuses de Raquel”, ruas são sintomas de A trajetória do romancista, inaugurada
sonhos, como a bastante conhecida Voluntários da com esse “A guerra no Bom Fim”, nunca perdeu de
Pátria, em “Os voluntários”. vista esse começo. O escritor foi longe: produziu
Moacyr Scliar é o intérprete de nossa cidade, e quase vinte romances, várias livros de contos, ensaios
nos seus livros nos reconhecemos não apenas como sobre medicina e literatura, narrativas infanto-juvenis; foi
habitantes dessa curiosa pólis, feita de concreto, asfalto e objeto de coletâneas que selecionam os melhores entre os
paisagens idílicas. Reconhecemo-nos também como indivíduos, muitos bons; está publicado em Portugal e traduzido nos Estados
sujeitos que encontram no espaço circundante seu eu refletido, Unidos, França, Holanda, Alemanha, para citar alguns dos países
imagem e reprodução mais nítida e compreensível que o original. do Hemisfério Norte em que sua obra foi acolhida favoravelmente.
C o n t i n u o a Além disso, foi chamado para fazer conferências na
destacar “A guerra no Bom América do Norte e na Europa, participou de programas de
Fim”. Porque esse livro, incentivo à leitura no interior do Estado e por todos os cantos do
estreia de Scl iar no país. Ministrou curso de literatura para estudantes universitários
romance, ultrapassa a nos Estados Unidos e foi regularmente convidado para debater e
representação da cidade e compor painéis com intelectuais e artistas de renome do meio
da interpretação de seus acadêmico e artístico.
m o r a d o r e s . H o - O escritor foi longe; mas continuou sempre próximo, não
m e n a g e a n d o E r i c o apenas por permanecer entre nós, lealmente porto-alegrense. Mas
Verissimo, de quem extrai também por nos entregar nossa cidade à leitura e entendimento,
a visão literária do Bom leitura que é compreensão de nosso mundo e de nós mesmos. Nada
Fim apresentada no texto, melhor para iluminar nossas vidas, mesmo após ter partido daqui
o escritor refaz a trajetória para sempre.
muitas barreiras a superar, mas com certeza o fato das nosso país. Trabalhamos com diversos segmentos, mas eu
mulheres estarem ocupando cada vez mais espaços de gostaria de destacar três que são de fundamental importân-
poder e decisão incentiva todas as brasileiras e sonharem e cia para nós: crianças e adolescentes, idosos e pessoas com
lutarem pelos seus direitos. deficiência. Estamos trabalhando diariamente para
- Como se encontra o trabalho escravo infantil no construir políticas que garantam os direitos de todas essas
Brasil? pessoas, para que a nossa sociedade conviva em paz e com
Ministra: O Censo de 2010, recém divulgado pelo igualdade. Também quero aproveitar para destacar que
IBGE, trouxe um dado alarmante. Segundo o levantamen- estamos propondo um diálogo sobre liberdade religiosa,
to, 132 mil crianças e adolescentes, entre dez e 14 anos, são em que todas as religiosidades sejam chamadas para
os principais responsáveis pela renda da sua família. Isso é discutir um projeto de paz no país e de enfrentamento das
um sinal claro do trabalho infantil no nosso país, algo que discriminações e violência, em especial, aquelas motivadas
precisa ser enfrentado. A Organização Internacional do pelo ódio e a intolerância, algo que não pode mais ser aceito
Trabalho (OIT) considera o trabalho infantil como uma das em um país democrático e tão diversificado como o nosso
piores formas de exploração da infância. Onde entra o Brasil.
trabalho, sai a educação e a possibilidade de a criança - Qual sua percepção de mundo sendo mulher,
crescer com dignidade e com seus direitos preservados. esposa, mãe, política e tendo o cargo de Secretária de
Quero destacar aqui uma situação muito peculiar que é Direitos Humanos?
o trabalho infantil doméstico, quando as meninas Ministra: Acredito que nós, mulheres,
são levadas a trabalhar em uma casa de família temos uma visão diferenciada de mundo. Não
que acredita estar ajudando-a, mas, na que ela seja pior ou melhor que a dos homens,
verdade, não está. O trabalho infantil destrói a mas é diferente. Eu, particularmente, quando
infância e precisa ser enfrentado. Lugar de vejo que estamos conseguindo ampliar
criança é na escola! direitos, promover a inclusão social de milhões
- Porto Alegre aprovou, no final do ano de pessoas, melhorar o acesso à educação e a
passado, uma lei que assegura o ensino do direitos básicos que foram historicamente
Holocausto na rede pública municipal de escolas. negados a nossa gente, renovo a minha esperança de
Qual a sua opinião sobre esse projeto de lei? É viável um Brasil e de um mundo cada vez melhores e mais
estendê-lo para outros municípios do país? humanos. É um longo processo a ser percorrido, mas tenho
Ministra: Trata-se de uma brilhante iniciativa, que muita fé em que alcançaremos um padrão de convivência
vai levar para o ambiente escolar um debate sobre uma baseado na paz e no respeito aos direitos de todas as
terrível prática que ocorreu na história mundial e que pessoas. Esse é o meu sonho e é para isso que trabalhamos
resultou na perseguição e morte de milhões de pessoas, em aqui no governo federal.
especial judeus, motivadas pelo racismo. Esse é um tema de - Qual a mensagem que a senhora deixa para uma
fundamental importância para ser ensinado e discutido. ONG feminina, como a Na’amat Pioneiras, que atua com
Somente a partir do conhecimento da totalidade da nossa o objetivo de elevar o status da mulher na sociedade?
história é que conseguiremos enfrentar os preconceitos e Ministra: Olha, a minha mensagem é de um grande
garantir que práticas como essa nunca mais ocorram em reconhecimento pelo trabalho que vocês desenvolvem no
nenhum lugar do planeta. debate de temas tão importantes da nossa sociedade e para
- Como está seu cronograma de trabalho à frente da o empoderamento das mulheres. Quero agradecer publica-
Secretaria de Direitos Humanos? Seus projetos? Planos? mente pela atuação de vocês para garantir uma sociedade
Ministra: Sinto-me muito honrada e com uma cada vez mais engajada na defesa dos seus direitos. E
enorme responsabilidade de coordenar a política de aproveito para reafirmar meu respeito por toda a comuni-
Direitos Humanos do governo da presidenta Dilma dade judaica do Rio Grande do Sul e do Brasil, cuja missão
Rousseff. Aqui na SDH, temos o desafio de elaborar maior é a paz e a harmonia entre todos os povos. Obrigada
programas que garantam e ampliem os direitos de cada pela oportunidade e parabéns pelo trabalho de vocês!
brasileiro e cada brasileira, dentro do contexto de um
governo determinado a enfrentar a pobreza extrema no
Moacyr - Escritor de Porto Alegre
Regina Zilberman
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Humanos da Presidência da República
Rosário
1922
O trabalho
infantil destrói a
infância e precisa ser
enfrentado. Lugar
de criança é
na escola.
Regina Zilberman é escritora e professora. Licenciou-se em Letras pela UFRGS, doutorou-se em Romanística pela Universidade de Heidelberg,
na Alemanha, e fez pós-doutorado em Rhode Island, nos Estados Unidos. Foi professora da PUCRS e é uma das maiores especialistas em literatura infanto-
juvenil. Possui mais de 20 livros publicados e premiados na área pedagógica e educacional. É professora da UFRGS (Instituto de Letras).
Moacyr Scliar em família
Regina Zilberman
Escritor na Academia Brasileira de Letras
O pequeno Moacyr
Entrevista concedida à Marili Scliar Buchalter
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51º Bazar Anual
Abertura Trabalhos 2011
Departamento Cultural - Painel em
Homenagema Moacyr Scliar
Departamento Cultural - Palestra da Professora
Helena Lewin - Clientelshik
Prêmio SIBRA para Celi Maltz Raskin
Seminário Cultural
Departamento Cultural - Curso de Culinária
Palestra Céres Maltz Bin - Presidente
Executivo Nacional
Grupo Prachim - Encontro do Verão 2011
Grupo Avodá - 80 anos Paulina Knijnik
Departamento Turismo - Passeio Veranópolis
e Termas Do Prata
Visita ao Lar Mauricio Seligman
Grupo Any Rerin e Grupo Koach (Wizo) -
Leilão de Artes
Apresentação do Coral Zemer em Tramandaí
Posse da Nova Diretoria Centro Porto Alegre
Confraternização Final Ano Quinta da
Estância Grande
Doação 51º Bazar
Festa de Purim
Mostra Cinema Judaico
Doação Na’amat e Wizo para comunidades
das Ilhas do Guaiba
Festa de Chanucá - Centro Israelita
Grupo Paulina Cuperstein
Dia Na’amat 2011
Festa da Rua - 63º Anos do Estado de Israel
Grupo Sara Barkait- Chá do Dia das Mães
150 Anos de Theodor Herzl - Na’amat e Wizo
Grupo Morashá - Doação de Brinquedos
Visita ao Lar Mauricio Seligman
Grupo Morashá - Pizza da Primavera
Departamento de Turismo - Excursão a Riveira
Grupo Elisheva Kaplan - 80 Anos Fani
Ratinecas
Exposição Mesas Pessach
Doação Grupo Coach Neurim para o
Amparo Santa Cruz
Na’amat Pioneiras
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Celso G
utfrein
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P
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legre, em
1963. É
escritor e m
édico. C
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o escritor, é au
tor con
sagrado pela crítica. P
ossu
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cerca de 20 livros pu
blicados, en
tre poem
as, con
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saios. P
articipou
de várias an
tologias n
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ça, A
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