oque eh papel

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Papel

PapelO que papel? Como podemos definir?Material constitudo por elementos fibrosos de origem vegetal e cola que, reduzidos a uma pasta de celulose, se faz secar e refinar sob forma de folhas delgadas utilizadas para escrita, desenho, impresso e outros fins. (ABC da ADG)Segundo Rabaa, papel uma folha fina, seca e flexvel que serve para escrever, desenhar, imprimir, embrulhar, etc; preparada manual ou mecanicamente com substncias fibrosas de origem vegetal reduzidas a uma pasta de celulose que depois refinada e secada.

O papel destinado impresso apresenta-se em diversas classes, qualidades, formatos e gramaturas. O uso de cada tipo depende do processo de impresso a ser empregado e das caractersticas da publicao que se pretende produzir.

Como surgiu o papel?Vamos voltar no tempo...Antes da criao do papel o material mais utilizado para escrita era o pergaminho *. Os antigos egpcios utilizavam, o talo do papiro**.

*Pergaminho - pele curtida de animais - surgido em Prgamo - um dos estados Helensticos - Alexandre Mgno

**Talo de papiro - arbusto natural das margens do rio Nilo, Egito e pntanos da frica. Sua fabricao era penosa e rudimentar; a medula do talo era cortada em tiras que eram colocadas transversalmente, umas sobre as outras, formando camadas que eram batidas com pesadas marretas de madeira, resultando numa espessura uniforme e produzindo um suco que impregnava e colava as tiras entre si.

A inveno do papel, atribuda ao chins TSAI LUN* no ano de 105, proporcionou uma superfcie mais lisa para a reproduo de textos e imagens. A China foi o primeiro pas a utilizar papel e tinta para suas reprodues de textos.* TSAI LUN fragmentou em uma tina cheia dgua, cascas de amoreira, pedaos de bamb, rami, redes de pescar, roupas usadas e cal para ajudar no desfibramento. Na pasta formada, submergiu um quadrado de madeira revestido de um tecido fino de seda, deixou escorrer, removeu e estendeu em uma mesa, separava com material absorvente e formava uma pilha que era prensada para perder mais gua e posteriormente as folhas eram colocadas em muros aquecidos para secagem final.

Foi em meados do sculo VIII, no ano 751 quando os chineses foram derrotados pelos rabes que o papel, at ento desconhecido pelos ocidentais, foi introduzido na Europa atravs da Pennsula Ibrica. A entrada na Europa foi feita pelas "caravanas" que transportavam a seda.

Entre os prisioneiros estavam fabricantes de papel, que foram levados mais velha cidade da sia, Samarkanda, e transmitiram esse conhecimento aos rabes. A tcnica da fabricao de papel evoluiu rapidamente com o uso de amido derivado da farinha de trigo, para a colagem das fibras no papel e o uso de sobras de linho, cnhamo e outras fibras encontradas com facilidade, para a preparao da pasta.

Como o papel mais fcil de reproduzir que o pergaminho, sua introduo gerou grande desenvolvimento em todas as atividades ligadas produo de textos, gravuras e at da escrita manual. Mas, os documentos mais importantes foram escritos sobre o pergaminho at o sculo XV.

Por volta de 1450, Johanes Gensfleisch Von Gutenberg, um xilogravador e ourives, a partir da observao do seu trabalho cria os tipos mveis. Mais tarde, o Pai da imprensa tambm cria a prensa manual a primeira mquina grfica, e com seus inventos reproduziu, em mais de 100 exemplares, o primeiro impresso da histria grfica: a Bblia de 42 linhas, datado em 1454. Assim, houve o aumento de consumo de papel.

No sculo XVII j se usavam moinhos de martelos movidos fora hidrulica, o que reduziu em seis vezes o tempo do processo para desagregar fibras para a fabricao do papel. Em 1774, o qumico alemo Scheele, descobriu que com o cloro ele no s conseguia aumentar a brancura do papel como tambm podia utilizar, como matria-prima, trapos mais grossos e coloridos.Hoje o processo de fabricao do papel mesmo inventado por TSAI LUN, mas com alta tecnologia. A cal foi substituda pelos digestores (grandes mquinas que fazem o desfibramento).

O papel no Brasil

A primeira referncia produo nacional de papel um documento escrito em 1809 por Frei Jos Mariano da Conceio Velozo ao Ministro do Prncipe Regente D. Joo, Conde de Linhares: ... lhe remeto uma amostra do papel, bem que no alvejado, feito em primeira experincia, da nossa embira. A segunda que j est em obra se dar alvo, e em concluso pode V.Excia. contar com esta fbrica.... (trecho extrado do livro: O Papel - Problemas de Conservao e Restaurao de Edson Motta e Maria L.G. Salgado, que encontra-se no Museu Imperial). Junto com o documento foi encaminhado o primeiro papel que se fez no Rio de Janeiro, datado em 16 de novembro de 1809.Iniciou, no mesmo ano, a construo de uma fbrica no Rio de Janeiro, que teve sua produo iniciada entre 1810 e 1811. Ainda, tem-se notcias de mais trs fbricas instaladas no Rio de Janeiro, nos anos 1837, 1841 e 1852, que produziu papel de tima qualidade para a poca, at a decretao de falncia em 1874. Em 1843, na Bahia, foi fundada a primeira fbrica de papel que utilizava como matria-prima as fibras de bananeira. Foi durante a Repblica que surgiram as grandes fbricas de papel no Brasil: Melhoramentos e Klabin.

Em 1850, com o desenvolvimento do caf e a chegada dos imigrantes europeus, So Paulo tem um grande progresso, passando a vivenciar o desenvolvimento industrial. Um deles, idealizado pelo Baro de Piracicaba, pretendia aproveitar a energia hidrulica do rio Tiet para a instalao de indstrias. Assim, surge em 1889, neste local, a Fbrica de Papel de Salto, que at hoje est em pleno funcionamento; devidamente modernizada produz papis especiais e uma das poucas no mundo autorizadas a imprimir o papel moeda.

Em 1927/28 as empresas comeam a trabalhar com celulose de eucalipto como matria-prima para a fabricao do papel. O eucalipto foi descoberto como uma grande fonte de fibras, quando o Engenheiro Edmundo Navarro de Andrade enviou para os EUA amostras de madeiras para anlises. O eucalipto, originrio da Austrlia, se adaptou bem ao Brasil, leva apenas 6 anos para a poda e extrao da celulose.

Segundo a BRACELPA (Associao Nacional dos Produtores de Celulose e Papel), em 2004/05, o Brasil conquistou espao importante no cenrio mundial devido qualidade dos seus produtos e s tecnologias ligadas ao controle ambiental. Mas, apesar disso, somos o 7 colocado na produo de celulose e o 11 como fabricantes de papel.

Veja a seguir os dados sobre o consumo de papel:

A extino do papel

O papel tem sobrevivido a uma srie de mudanas tecnolgicas que, de acordo com os profetas de cada poca, significaram uma grande ameaa a sua continuidade. Em seu livro A empresa na velocidade do pensamento Bill Gates decreta o fim do papel nos escritrios, sem levar em considerao que 70% dos computadores esto integrados a uma impressora ink-jet ou laser. claro que, se pensarmos no futuro, existir uma mudana no cenrio dos papis e da impresso. Segundo pesquisas da EDSF Fundao de Sistemas de Documentos Eletrnicos sobre o futuro da impresso em alguns setores haver sim a diminuio no consumo de papel e impresso, mas em outros teremos crescimento. Veja:

Categoria de produtos grficosReduo ou aumento

PeridicosReduo de 20%

JornaisReduo de 30%

LivrosReduo de 18%

CatlogosReduo de 20%

Mala diretaAumento de 10%

EmbalagensAumento de 75%

DocumentaoReduo de 26%

PropagandaAumento de 91%

PapelariaReduo de 66%

FormulriosReduo de 75%

Diversos (cartes de mensagens, papis de embrulho e de parede)Aumento de 11%

Folhas soltas de papel em brancoAumento de 90%

Papel, papel, papel... Do que feito?A Composio do papelPara a fabricao do papel precisamos basicamente de gua, celulose, cola e pigmento. Veja abaixo:guaToda fbrica de papel est instalada prxima um rio. E hoje, devido a conscientizao ambiental as fbricas possuem, em sua rea, estaes de tratamento para devolver a gua ao rio semelhante a que foi retirada.CeluloseComposto natural existente nos vegetais. So clulas longas e de pequeno dimetro, conhecidas como fibras. A preparao da pasta de celulose* consiste em separar as fibras dos demais integrantes do organismo vegetal; a principal substncia eliminada a lignina, que une as fibras. A maior parte das pastas preparada a partir de troncos de rvores.

*A madeira cortada, levada aos digestores e extrada a lignina, sobra a fibra pura, que da cor da madeira, ento a celulose passa por um processo de lavagem e branqueamento, para que possamos ter o papel da cor branca. Ex.: Papel craft, duplex - celulose no branqueada

ColagemA colagem influi diretamente na qualidade e custo do papel. A cola d firmeza e faz com que o papel absorva menos tinta e suporte melhor a gravao. O papel sem cola absorve mais tinta e est sujeito s variaes causadas pela umidade; os nicos papis que no recebem cola so os secantes (mata borro) e os de filtro.

A matria prima utilizada para papis mecanicamente fabricados so a caseina, a resina e a fcula e para papis artesanais a gelatina.

Colorao

O papel pode ser colorido de duas maneiras:

- tingido depois de pronto (aplicando corantes por meio de rolos)

- misturando com a pasta solues qumicas ou cores de anilina

Curiosidade: o color set - colorido depois de pronto; color plus - colorido na massa.Qual o melhor papel? Qual devo usar?H quatro parmetros para nortear a escolha do papel, so eles: o valor subjetivo: beleza, sofisticao, diferenciao etc. Os papis evoluram e deixaram de ser apenas o suporte para a criao dos diversos impressos. Cores, gramaturas e texturas tornam sua participao decisiva para o sucesso de peas grficas. Eles valorizam idias, marcas e so, muitas vezes, o carto de visitas de quem requer uma apresentao diferenciada, por exemplo, quer ser associado ousadia e modernidade.

Os cartes de visita no precisam mais ser brancos; os papis para carta ganham maior destaque se forem mais encorpados, uma mala direta pode se transformar num objeto de desejo com dizeres impressos em uma textura metalizada ou com tintas especiais. A textura fala. Pode-se aludir a tecidos com alguns papis. Imagine o impacto disso para o mundo da moda, por exemplo? Mesmo no acabamento, s vezes, preciso uma aparncia mais alternativa. A entram os reciclados.A Fine Papers mostra, com estudos feitos no exterior, que no caso da mala direta de uma instituio de caridade que estava arrecadando recursos, o uso de um papel especial resultou num retorno maior do que o normal. "Metade do material foi feito em papel comum e a outra metade com papel especial. O retorno, no caso do papel especial, foi 50% maior que o do comum explica Stephan.

Todos os efeitos podem ser conseguidos com a ajuda do papel certo. a hora e a vez do papel aparecer! o custo: quanto maior a tiragem, maior o custo relativo do papel. Em pequenas tiragens, muitas vezes a diferena de preo compensa o uso de um papel mais caro, pelo valor subjetivo que ser agregado.

a disponibilidade no mercado: exceto no caso de tipos de papel de uso mais freqente (couch e offset), o mercado de papis sazonal. Muitas vezes, um papel mais diferenciado no encontrvel junto aos fornecedores. Por isso, sempre bom entrar em contato com o fornecedor com alguma antecedncia.

as restries tcnicas: alguns processos no permitem o uso de determinados tipos de papel. Mesmo no caso do offset - processo que aceita praticamente todos os papis -, h diferenas de qualidade de acordo com as propriedades de cada tipo. Na dvida, consulte a grfica.

A partir das observaes apresentadas acima, devemos levar em conta algumas propriedades dos papis para impresso que ajudaro na melhor escolha. So elas:

Gramatura

Indica a espessura do papel. Quanto maior a gramatura, mais grossa a folha, maior peso ter o impresso, maior a opacidade, ou seja, a folha menos "transparente".

O peso do papel dado durante o processo de manufatura: se ele passa mais ou menos vezes pelos rolos da calandra*.

* Mquina utilizada na fabricao de papis. Ao passar atravs dos inmeros cilindros que compem a mquina, a massa do papel (pasta mecnica) adquire unidade, textura, espessura e acabamentos adequados.A gramatura expressa em g/m2 (gramas por metro quadrado), baseada no peso que, teoricamente, a folha teria se tivesse um metro quadrado. Diz-se teoricamente porque, em realidade, considerado aceitvel que haja variaes nos pesos reais (de 2,5% nos papis entre 56 e 125g/m2 e de 4% naqueles de 125 a 224g/m2).

Tomando sempre o papel offset como referncia, as gramaturas so divididas em trs grupos:

Baixa gramatura - at 60g/m2Mdia gramatura - entre 60g/m2 e 130g/m2Alta gramatura - acima de 130g/m2 *

* Cartonagem - acima de 300g/m2Nem sempre papis com a mesma gramatura tm a mesma espessura. Por exemplo: um papel couch de 120g/m2 tem a espessura mais prxima do papel offset de 90g/m2 do que do offset 120g/m2, pois o couch por natureza mais pesado.

A disponibilidade de gramaturas varia de acordo com o fabricante e o tipo de papel. Por exemplo: o papel offset oferecido em geral nas gramaturas de 50, 60, 75, 90, 120, 150, 180 e 240 g/m2 e o papel couch, em 85, 120, 150, 180, 240 g/m2.

Os papis de baixa gramatura (at 60g/m2) so indicados principalmente para impressos de um s lado, embora haja excees, como as bulas de remdio, por exemplo; os de mdia gramatura (entre 60g/m2 e 130g/m2) so utilizados para folders, folhetos, miolos de livros (75g/m2 e de 90g/m2), etc e os de alta gramatura (acima de 130g/m2) so utilizados para capas, cartes, embalagens etc.

Curiosidade: As impressoras caseiras e xerox aceitam somente at a gramatura 180g/m2.Opacidade

o que possibilita a impresso de ambos os lados da folha sem maior prejuzo para a leitura. Quanto mais opaco, menos transparente o papel. A opacidade determinada pela gramatura, pelo revestimento, pela colorao, pelo grau de absoro da tinta e pelo grau de colagem.

A forma mais simples de conferir a opacidade colocar uma amostra do papel (no impresso) sobre uma outra folha que esteja impressa. Um papel pouco opaco no adequado para impresses frente-e-verso, principalmente livros e revistas.

Grau de colagem

O objetivo da colagem evitar que a tinta de impresso borre e que haja muita absoro de umidade.

Quase todos os tipos de papel para impresso recebem uma quantidade de cola, seja na massa ou na superfcie, estes tendem a ser mais brilhosos favorecendo a vivacidade das cores. Os papis que recebem menos cola (papel jornal, aquarela, canson, etc) tendem a borrar pela alta absoro da umidade.

Curiosidades: Papel vegetal um dos que mais sofrem variaes causadas pela umidade.

O papel fica na estufa para perder os 5% de gua restantes, e assim absorver melhor a tinta.

Revestimento

O objetivo do revestimento tornar a superfcie do papel mais lisa e uniforme, aumentando a opacidade, o brilho e a alvura e, finalmente, melhorando a qualidade de impresso. O papel bem calandrado (bem liso) tende a tornar as cores mais vivas e brilhantes, em compensao, exige que a secagem do impresso seja mais cuidadosa e leve mais de tempo, como o papel couch e o papel acetinado.

Lisura e textura

Tomando o processo offset como referncia, quanto mais liso o papel, mais ntida e viva ser a impresso. A forma mais simples de diminuir a aspereza do papel atravs da calandragem.

Os papis com textura (verg, fabriano, couch telado ou casca de ovo, etc) tm seu uso restrito uma vez que perdem a nitidez nos detalhes.

Alcalinidade (pH surperficial)

O ph o padro que determina a acidez ou a alcalinidade que, no caso do papel se refere a gua absorvida por suas fibras.

Quanto mais cido o papel, mais tempo levar na secagem e ser menor a quantidade de impresso, principalmente no processo offset. O pH baixo tende a alterar a tonalidade das tintas e as metlicas perdem seu brilho.

Os papis mais alcalinos amarelam e envelhecem num perodo menor, mas diminuem o tempo de secagem. Os alcalinos aumentam a vivacidade da impresso e so mais resistentes ao desgaste provocado pelo atrito.

Alvura e cor

Os papis com alta alvura so obtidos principalmente atravs de elementos qumicos denominados agentes branqueadores e em geral so papis mais caros. Para grandes massas de texto, os papis mais indicados so os brancos. A oferta de papis coloridos tm tido um grande aumento no mercado brasileiro, sejam nacionais ou importados. Mas, para as impresses coloridas em offset, recomenda-se atentar previamente para as alteraes geradas pela colorao do papel.

Curiosidade: A luz queima o papel, com o tempo ele perde a cor. Devemos comprar sempre papel a mais, pois ocorre tambm a mudana, pequena, da cor de lote para lote.Direo das fibrasO papel composto por fibras que se alinham numa mesma direo. aconselhvel que o papel seja colocado na mquina com a direo das fibras paralelas ao eixo dos cilindros, na direo longitudinal, dessa maneira minimizam-se os rasgos ou a dilatao da folha. Quanto maior for a gramatura do papel, mais necessrio que as dobras coincidam com a direo das fibras, para evitar que fiquem irregulares ou quebradias.

FormatoDimenses de um veculo impresso. Tamanho (largura por altura) e forma de uma publicao. Embora seja possvel, atualmente, fabricar papel em bobinas ou em folhas, no tamanho que se deseja, os papis para impresso so fornecidos geralmente em formatos bsicos, produzidos em grandes quantidades.

Desde 1911, na Alemanha, foi estabelecido um Sistema Internacional de padronizao de formatos, na tentativa de evitar as nomenclaturas e dimenses distintas em cada pas. Baseado no Sistema Mtrico Decimal, todos os formatos DIN (DEUTSCHE INDUSTRIE - NORMEN) so semelhantes e partem do formato original A0, que um retngulo de 1m2 (841x1189mm). O formato A (DIN - A0 e suas subdivises, ex. A3, A4) utilizado para as impresses digitais.Os formatos mais utilizados no Brasil so:FormatoLargura (cm)Comprimento (cm)

AA76112

BB6696

Cartolinas50556573

Papelo e alguns cartes80100

O formato BB o mais comum, portanto na dvida melhor adot-lo. Vide tabela de aproveitamento de papel BB (66cm x 96cm):

Quando falamos de formato, falamos de formato inicial e formato final. Vamos entender o que :Formato inicial o tamanho do papel que ir receber a impresso.Formato final o tamanho do papel j impresso, que recebeu o refile final.

Para exemplificar consideraremos a margem de pina* de 1 cm.

Um cartazete com formato inicial de 22 x 48cm ficar com 20 x 46cm depois de impresso e refilado.

* Margem das pinas rea na margem de uma folha de papel a ser impressa reservada ao das pinas da impressora, que a puxam medida que o processo se inicia. O espao a ser deixado varia de 1 a 1,5cm, dependendo do tipo da impressora. (ABC da ADG)Agora, vamos conhecer alguns tipos de papis:Papel off-set

Assemelha-se ao papel sulfite, porm suas caractersticas tcnicas so diferentes. Por ser macroporoso, esse papel absorve muito mais tintas, dando ao impresso um aspecto "lavado", sem vida. Sua vantagem que podemos escrever e fazer anotaes nesse papel. Seu preo tambm uma vantagem, j que custa menos que os couchs. um papel bastante verstil, utilizado em folhetos, volantes, pastas, cartazes e principalmente em papelaria interna (envelopes, papel carta, bloco, etc.).

Curiosidade: 1Kg de papel offset est custando aproximadamente R$4,00 (normalmente ele 20% mais barato que o couch)Papel couch

Suas caractersticas bsicas so o brilho e a lisura de suas folhas. Outra caracterstica marcante a sua microporosidade, ou seja, quando a tinta depositada permanece na superfcie do papel, garantindo assim cores mais vivas no impresso. Esse papel muito utilizado pelo mercado para fazer folhetos, volantes, malas-diretas, cartazes, revistas, enfim, uma variedade de materiais promocionais, de publicidade e tcnicos que exigem qualidade e brilho.

Curiosidade: 1Kg de papel couch est custando aproximadamente R$5,00Papel carto

So papis revestidos que tem como caractersticas a resistncia. Possuem semibrilho e so muito utilizados para embalagens, postais, displays, capas de livros, etc. Geralmente os impressos nestes papis so feitos com acabamento especial (plastificao ou verniz U.V.) para dar maior brilho e aumentar a sua durabilidade. Os tipos mais utilizados so o Supremo, Duplex e o Triplex.Papel Jornal um papel de baixa qualidade, com resultados satisfatrios apenas em equipamentos adequados (as impressoras rotativas de jornal). Seu custo bem baixo e ele normalmente oferecido em bobinas.Papel VergPossui uma textura caracterstica fosca, com uma trama formada por pequenos sulcos e oferecido tanto em branco quanto em cores. Ele d sobriedade e diferenciao do impresso, mas devido a utilizao excessiva, essa caracterstica ficou desgastada.Papel LWC

Papel revestido de baixa gramatura que simula o couch, mas bastante inferior a este. Seu custo relativamente baixo e apresenta lisura e brilho que propicia uma boa impresso de policromias. muito utilizado para a impresso de revistas semanais e quinzenais de grandes tiragens em mquinas impressoras rotativas.Temos ainda:Color Plus

Papel liso, colorido na massa. Disponvel em 25 cores. Utilizado para: cartes, pastas, miolos de relatrios anuais, bloco de notas.

Marrakech

Papel com fibras aparentes, disponvel em 12 cores. Utilizado para: cartes, convites, pastas, cardpiosPopset

Papel perolizado nas duas faces. Disponvel em 8 cores.Utilizado para: capas e miolos de relatrios anuais, cartes, convites, peas promocionais.

Papel fotogrfico Metlico

Faz impresses digitais e pticas, ideal para uma vasta gama de fotografias profissionais como fotos esportivas, de formaturas e vitrines de varejo e promocionais.

O mercado de papis cresce a cada dia. Os fabricantes constantemente lanam para o mercado novos tipos de papis para diversos usos, que diferenciam o trabalho dos profissionais de criao.Conhea alguns fabricantes/revendedores: Arjo Wiggins (www.arjowiggins.com.br)

Fine Papers (www.finepapers.com.br)Vip Papers (www.vippapers.com.br)

Operao Papel (www.operacaopapel.com.br)

VCP/KSR (www.vcp.com.br www.ksronline.com.br)Ripasa (www.ripasa.com.br)Suzano (www.suzano.com.br)Oc Brasil (www.oce-brasil.com.br)

Kodak (www.kodak.com.br)Metalgmica (www.metalgamica.com.br)

Se precisar comprar papel saiba como calcular. Veja:1. Como encontrar o peso em kg de determinado nmero de folhas.

Frmula: formato x gramatura x n de folhas 1000 = peso total em kg.

Exemplo: determinar quantos quilos pesam 1765 folhas, formato 66x96cm, com 85 g/m2.

Soluo:0,66 x 0,96 x 85 x 1765 = 95kg

1000

2. Como determinar o n de folhas, sabendo o peso total em quilos.

Exemplo: Determinar o nmero de folhas, de 2.356 kg de papel couch 120 g/m2, formato 89 x 114cm.

Frmula:peso total em kg = n de folhas

peso por folha

1 passo: encontrar o peso de uma folha em quilograma

P. folhas = formato x gramatura

1000

P. folhas = 0,89 x 1,14m x 120 = 0,122 kg

1000

2 passo: encontrar o nmero de folhas

n de folhas = Peso total = 2.356 = 19.633 folhas

P. folhas

0,12Referncias:

CARRAMILO Neto, Mrio. Curso Burti 2002: Luzes - Cores Tintas. So Paulo, 2002.

FERNANDES, Amaury. Fundamentos de produo grfica para quem no produtor grfico. Rio de Janeiro: Rubio, 2003.

OLIVEIRA, Marina. Produo grfica para designers. 2 edio. Rio de Janeiro, Ed. 2AB, 2002.

RABAA, Carlos Alberto e BARBOSA, Gustavo. Dicionrio de Comunicao. 2 edio revisada e atualizada. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2001.

ABC da ADG (Associao dos Designers Grficos) - Glossrio de Termos e Verbetes utilizados em Design Grfico. Revista Design Grfico. Market Press Editor. n 46, ano 5, p. 24-31, 2001.

Revista Design Grfico. Market Press Editor. n 70, ano 8, p. 18-25, 2003.Revista Publish. Editora Dabra. N 71, ano 11, p. 48-50, 2004.Revista Publish. Editora Dabra. N 53, ano 8, p. 38-42, 2001.Sites:

www.margraf.com.brwww.bracelpa.org.brNononon

Nonon non non

Non non

No nonon n on

Nononon

Nonon non non

Non non

No nonon n on

FI 22 x 48 cm

Tamanho do papel

FF 20 x 46 cm

Tamanho do impresso