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Esquivam-se de as- ' sumir atV.tutíes definidas diante dos problemas politico-soeiaos do momento, firmando compromissos forulfios em face dr seus eleito- res, para assegurar-lhes n defesa fiel e intransigente de seus inte- nesses e de suas aspirações. Mario Kodrigues, apresentndn que foi a sua candidatura a depu- tudo pelo '-!" districto, achou-se no dever indeclinável de lançar no povo dessa rica e prospera zona o s.eu programma de acção no Congresso Nacional, caso seja honrado com a escolha de seu nome para figurar entre os des representantes dêsía capital na Câmara do» Deputados. Da maneira por que foi reco- bida. entre a classe pobre, o pro- v^ramma ile Mario Rodrigues fala bem alto a entrevista que hontem lios Concedeu o Sr. .Tose Azevedo. um dos "leaders., de maior des- taqiie dos ferroviários da Loa- poldinn líailway. FALA-NOS JOSÉ' AZEVEDO José Àzftjfído ó um dos dii-igeii- ies (Jr ü*ntro dos Ficrrovinrios da SW*t»ôMina, associação que se lei» destacado entre as suas con- gêneros pelo brilho e denodo com que vem defendendo, ha longos m«t- ^-••.•••••••••••••••¦•••••t-'*"*»a..»>.c..t»*"fi"t'-9 0 da •ir. José Azeredo annosA os interesses da corpora- ção. José Azevedo tem estado seai- pre, desde n fundação do Centro na vanguarda dos que se batom pelas victorias dns reivindicações communs. Delle leio do 'uras podcrc.iio.s dizer, sem re- erro, une 6 uma dns fi- mais representativas de ijustas e inadiáveis reivindicações. ! K eu não posso deixar de aeon- | solhar aos meus companheiros de ! trabalho quo lhe prestem todos, I neste momento, 0 sen decidido apoio. 1" o dever de todos aquel- i les que se interessam pela vieto- : ria de nossas aspirações. Basta um rápido exame dessas medidas para que se comprehonda a importância de que o pro- gramma de Mario Rodrigues se reveste: a revisão das leis de ac-ci- dentes, c de ferias para evitar as burlas; a universalização, da lei ile aposentadorias; o amparo offi- ciai ás operarius grávidas e par- turientes; o estabelecimento de asylos para menores pobres e abandonados: n fixação do salário mínimo; o reconhecimento do di- reito de greve; a diminuição de horário nos trabalhos intensivos; a universalização da semana in- gleza; a reforma da lei <V expul- soes. que equipara os trabalhado- res aos "caftens..; a liberdade de reunião; melhor regulamentação do trabalho infantil: ,etc., ; Postas em pratica medidas como estas, o Brasil se poderá orgulhar de possuir uma ": dns mais ,perr feitas legislações operárias! do mundo. MARIO RODRIGUES CUM- PRIRA' O SEU PRO- GRAMMA Emquanto os millionarios se afundam em ouro, o operariado se debate, asphyxiado, entre as garras dos senhorios gananciosos o PROGRAMMA DE MARIO RODRIGUES entre os dirigentes do (.'entro. MARIO RODRIGUES E 0 PRO- LETARIADO DA LEOPOLDINA Os ' operários e empregados da Leopoldinn, disse-nos hontem o Sr. José Azevedo, conhecem de perto o desvelo com que Mario Rodrigues esposou a causa de suas N").', os operários e empre- I gados (ia íieopolilina, disse-nos o j Sr. José Azevedo, sabemos onde ' estão os nossos amigos o os No pi-ogramma que se pro- ... .. ,. . T. ... nossos inimigos, põe cumprir o Dr. Mano ISodri- gues, programma esse divulgado ; K não abandonaremos nunca ainda lia pouon pol'A MANHA. I aquelles que se tém batido pelas continuou o Sr. José Aatveilo, ha causas que abraçamos/Praticando um punhado de medidas que, uma I assim um acto de gratidão e jus- vez postas em pratica, virão bc- j tiça, nós pugnamos, ao nwsiuo nofieinr os operários em geral e, | tempo, pelos nossos próprios in- especialmente, os ferroviários, | teresses. ,„,.„„.,-...,.....*,..,„!........,...-...•-*.••.«-•,.„..,..,.,..:¦:»¦— A CAVERNA MÁGICA DAS BANDALHEIRAS Operários indefesos, na mais deprimente miséria, soh um regimen odioso de oppressão r. ra rp pa rs g li tpofliã «tra o braço triiialor As unhas ' afiadas dos felizes millionarios Guinle não descan- sam na sua afnnosa funeção. Pro- tégidõü de gbvo.rhos, que o ío- ram por multo tempo, tendo con- seguido, no torvo quadriennio ber- nardesco. os mais escandalosos fa- vores do governo federal e da Prefeitura, os comnicndailorcs e cavalheiros de ordens honoríficas de Latocoére & Cia., não se fár- taram de propinas. Querem mais. As suas preoecupações "fi- nrinoeira.s" não ficam om pou- cos milhares de contos. O paiz é muito rico e os Guinle entendem que as 'riquezas do paiz devem lhes pertencer, porque o pai:: nada tem de mais illustre do que elles c o seu cunhado Iiinneu, com as respecti- vas éguas e cavallos... Os Guinle possuíam até hon- tem todos os grandes hotéis do Rio, menos o 'Oloria, r"-oprieda- de Rocha Miranda, que, aliás, não lhes é inteiramente estranho, antes é ligado à elles por laços de affinidnde. <&-V-L'fíM1>'-X:RENCERRAGEM A Companhia Hotels Palace, constituída por capitães dos> fa- mosqs tubarões, contractou, ha pouco, o arrendamento do Glo- ria Hotel, o unici» que não lhe pertencia, dns grandes edifícios de hospedagem desta Capital. Ficam, agora, Guilherme, Car- los e Arnaldo Guinle donos de to- dos os boteis do Rio, pondo e dis- pondo, corno bem entenderem e regulando, -a seu bel-prazer o pre- ço de hospedagem. Tendo o prefeito Prado Júnior. annunciado varias medidas no sentido de transformar o Rio em cidade de turismo, era. cnnve- niente aos vorazes exploradores do povo, ficar sem concorrente. Foi o que elles conseguiram, as- senhoreando-se do único hotel que não lhes dava, renda, dentre os famosos grandes boteis do Rio de Janeiro. OS FAMOSOS GRANDES HOTÉIS A febre do construcção do gran- des hotéis começou, ha poucos an- nos, com a approxlmação do Cen- tenarlo. Dantes, havia o Palace, na Avenida, a esse tempo, o melhor a li üiri liais e o wm mm Cinco mortos sem o conhecimento da policia da Capital Federal J,..,„ ^ „i £ - T——--:-'æ....___—-;_¦--~«»íJí!!5L._..,-.j !•' r^p.'. .«.•.* ^ , I f ^ ,-'-•-Vl?: •,'.;. 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Isso e.a utnn aiiegáçao razoa- vel, Não passava, entretanto de simples e falsa alleghqão... Issn provou o intendente Al- berto Silvares, num discurso que publicámos, por aquella fipoca, do- cuiiriitado pelo próprio balanço da Companhia IJlotelsi Palace, o qual aceusava, em vez do prejul- zos, um lucro formidável. ,t VAVOTA A esses lucros, provindos d.i exploração dos hotéis, juntava-se o lucro das batotns do Caslno de Copacabana, a espelunca doirada. que É ali. á. frente d.i mar. como quo uma sentinella. da, ganância internacional dos Guinle. O 31 O Conselho Municipal achou melhor acreditar na nllegnçâo de Guinle, do que se convencer da lógica e dor. documentos apresen- lados p«lo Sr. Alberto ÍÍIlvaroS. Foi approvado o famoso 81. Subindo ã sánccão, Alaor Prata. Soares, inolvidavel cx-prefeitp do Districto Federai o caixeiro gra- duado dos mòsmisslmos Guinle, appiicou-llio Immediatamonte a saneção, com a mesma fleugma com que, íis vésperas do 15 de novembro, bãptlsava uma rua qom o nome de um dos felizes Guin- les... O ARRENDAMENTO Guinle allegava que os seus boteis lhe davam prejuízo,' em- quanto quo o Sr. Alberto Silva- res provava a existência, de lu- cros escandalosos. Agora, o o próprio Guinle e mais o seu parente Rocha Miran- da, que so encarregam de pro- vai- u existência daquelles, lu- cros. Èliòs como que. fazem questão de dizer que o negocio dos h:>- teis í um excellente negocio. -* !•:. si assim não fosse, por que motivo ciunroria Guinle possuir mais" um '! A prova de quo os dlreqtbrès da Companhia Hotels Palace, es- peram ganhar multo dinheiro com o seu novo hotel, 6 o preço do ar- rendamento. Guinle fica com O Gloria, se- . guindo contrato firmado ha dias, pelo espaço de dez annos ò pa- garfi. pelo arrendamento, apenas- mente, n quantia, de 11.000ÍO0OÇ, cm prestações unnüacs do réis 1.100:00(i$ooo... O CONTRASTE O contraste, o doloroso con- traste dessa opulcncia. eynica « lnsolente... A pobreza do Rio. sem tecto; o pqeucno funccionalisaio, extor- quldo pelos senhorios inclementes, os amigos de Guinle, as classefr pobre», cujo maior problema é a habitação; os operários, vivendo em morros sem hygleno o som conforto... Emquanto isso. Guinle, servido pelas- concessões escandalosas do Conselho Municipal, lío Alaor e de Demardes. como fora antes presenteado por Rpltacio c Car- loto. vivendo folgadissimo c ga- aliando milhões ! ... !l I A ultima revolução portugueza Uma entrevista do dictador Carmona A Sub - Prefeitura dos Subúrbios - :OCOO¦ in Illiu das Cobras reta. campanha em quo A ^^JN3Tã so tem empenhado ar- éorosamente, contra o regimen de oppressão reinante na Ilha das Cobras, não visa outro fim que o do bem-estar dos ope- rarios aue. ali se esfalfam, na mais ingrata das labutas. Entretanto, assim não o c.om- prehondg a súcia do tyrannoides enfeudados naquella ilha, gosan- do de proventos fartos e gênero- sos, de càtadura cada vez mais ferrenha, disposta sempre a. mi- lustrar, cm relação aos operários, os processos imiulsltoriaes me- dievalescos. .Vão guia. uma consciência lúcida e equanime, porque os ce- gou integralmente o mais retrin- f.-ado dos ódios o a mais refalsa- da hypocrlsla. A classe humilde dos trabalha- I dores continua a ser, hoje, a mesma presa innocente de tempos atras. A mesma? Nao. As víboras se torclo.ollam^íto- ra com 'redobrada fúria, e,ago- ra, mais veneniferas do quedan- tes. A f-poea. de precampanhacom- parada com ;i de a;jóspude ser assini considerada umeco aberto. Continuamos a. fixar, como a alma damnada d:' todas as op- pressões ali registadas, a liga- rilha desse inepto o lamentável fiscal do governo junto á Compa- nhia Mecânica Importadora de S. IViiilo, eontratantn das obras d_o novo dique 'filieis Fiem- ming. Este cavalheirp da triste flgu- ra, cujo diagnostico moral, púlh ser feito com segurança através das aocusMções suffieieiileuiente documentadas uue con Ira elle he- mos formulado, ,'¦ uni dos mais brilhantes adeptos da escola plii- losophica de Diogencs. Chega a sei- genial. Wo, porventura, se lhe acerca algum humlld" operarin para, nn I mais extrema penúria, supplicnr- | pio i, pagamento d.- seu tra ha- lho, o dinheiro sagrado ganho, de sol a. sol. nn mais cruel das labutas sabchi os senhores qual a resposta que essa hypu- these de homem dá? Esta: "Vá buscai- o seu dinheiro n'A MAXHA! " Caradurismo, safadismo e... "algo más". Kevelanios estas lie!!":"'", si para que se uflni sem difficulda ,i,. da eslripiüia mural « >'¦¦¦ melitalidude de uui homem (?; represoiualivo do governo bra- j sileiro, junto a unia obra de viu- to, como :| quo se está. realizai»- I do na Ilha das Cobras. Abi apresentamos ao' governo, a fixa de identificação do seu fiscal. PORQUE NÃO SE FAZ O PAGAMENTO Os operários da ilha estão atra zados no recebimento de duas quinzenas. Por que? Responda a essa interrogação ,-, Sr. barão de Schimlth .affli- mando nue " governo deve a Companhia doze mil contos, Esta, a forte, a profunda, uni ca razão de ficarem relega das fi. miséria centenas e eente nas de indefesos operários. ICntretaiito, a razão apresenta da pelo Sr. barão 6 láo somente eni relação aos operai-los, Foi que engenheiros e niensalistas recebem sem nenhum atrazo. Sabe o Sr. presidente da He | publica que o dinheiro empresta i do por essa Companhia ;io go. i verno é Si h o ágio de 15"ln? ! O REGIMEN INMQUO DAS MULTAS o regimen das multas entrou agora, de ser exercido com "• j dobrada uclividade. Unicamente contra aquelles so bre quem recaem suspeitas d" manter relações com A MANHA no dia !>, foram multado, 11 operários, em meio dia trabalho. Onze vinganças con tra suspeitados de ter vindo á. redacção d'A MANHÃ', revelar '< podridão era que chafurdam to dos os energúmenos sustentado- pelo dinheiro do povo, para fa zerom mal â humildu gente d>- trabalho'. UM CAPITULO PARA POLICIA. LER A Tivemos a denuncia rio qui- i em nceidentes de trabalho, jíl ; morreram ali cinco operarius. So ] bre essas mortes, nada truEfipl \ rava, ate hoje. Os cadáveres oram remettldns- 1 ao Hospital Central tia Man- nha, sem mais formalidades, A , policia, tora, fica ignorando i por completo Cactos dessa natu- ! reza. JA vae longa a lista de dos- 1 mandos praticados pelos oacl- quês a quem esta. entregue a dl recção dos trabalhos do cm'tru- peão do novo dique daquella ilha . As denuncias offcrecidas pela A MANHA, üc nestt; uaii, u-tu UM VIOLENTO DECRETO DO GENERAL CARMONA LISBOA, 15 (U. P.) O Dia- rio do Governo publicou hoje um decreto suspendendo do serviço activo com cinooenta por cento dos vencimentos todos os officiacs do exercito ou da armada, que prepararam ou participaram na ultima revolução, demittindo oa sargentos igualmente implicados no movimento, suspendendo os of- ficiaes de terra ou de mar, que se conservaram neutros durante o periodo revolucionário, licerician- do os sargentos, que procederam da mesma fôrma, suspendendo também os magistrados o funecio- narios civis, quo organizaram _e se envolveram na insubordinação militar e affastando :.a corpora- qão policial todos os chefes e agentes policiaes, que so manifes- taram contra o governo. Accrescenta o decreto que to- das as pessoas implicadas no mo- vimento sedicloso ficarão á dis- posição do governo, o qual fixará uma. residência obrigatória para ellas cm qualquer localidade do território nacional. O GOVERNADOR CIVIL DO PORTO LTSEOA, 15 (Hnvas) O dou- tor Nunes da Ponte reassumiu o cargo de governador civil do Torto. AS OPERAÇÕES DA BOLSA LISBOA, 15 (U. P.) Foi de- cretada a prorogação até o dia "l do corrente dos prazos judieiaes nas operações da bolsa, que expi- raram a doze deste mez. matéria do administração, exis- tisse honestidade, bastariam para que fosse determinada a aber- turn dum rigoroso inquérito, afim de que cada qual por sua vez, arcasse com a sómma de respon- sabilldade que lhe coubesse. Que vemos, pois? l'm carnauçl de safadezas, se eternizando, uma biimbocliatn de misérias trlurnphando sobre a I necessidade do estômago de uma legião immen.si de famintos mus altivos proletários, Esta situação, para felicidade do Brasil, nio pódc conti- AMANHÃ, órgão eminentemente popular, ao serviço das populações necessitadas -«- Como se resoüvarem irmumeros e complexos problemas que dependem o bem-estar e o progresso das pequenas localidades ds Oisfoicfo '¦—- Falando ao eleitorado do so- gundo districto, Mario Rodrigues prometteu, so eleito, pugnar, na Câmara, pela creaç3o de uma sub-Prefeítura incumbida de fi- xar e resolver todos os pronle- mas attinentes á vida e á expan- são da vasta zona suburbana. Aliás, esta idéa não é de ago- ra. Não provém da emergência de propaganda eleitoral, Re ha muito ella faz parte do programma. que nos traçámos em relação ás necessidades de caracter urgente, de. que padece o -" districto. A MANHA, mal em conta- Cto com o seu grande publico, lançará, pela própria penna do seu director, o ulvitro que, se até agora ainda 0\ío é unia rea- lidado, sel-o-á um dia, para gau- que nnsolam dio e bem-estar dos e clama in por esse monto, A. idéa, em foco, natural, mo, o De cmprehendi- agora, de despertou, i mais novo posta como era vivo enthusias- mais accoso interesse . eito, quem como nós está I- " .,m>mm- ''V^^v,^ .1 Prefeitura para onde se canalizam, as vultosas rendas do n" districto, em beneficio únicos dos bairros elegantes cia Ias lata contado directo populações, pode i- da alegria de i delia si presas, in sdc : raram, logo. com aquel- bem aqui- u:- quantos se viram De bocea em boeça, peregrina a idéa, vestida dos mais alvi- çarelros commentarios, envolta , nas roupagens dos mais festivos nugurii s. Xinguem a esquece. Nin;|iom ! silencia sobre ella, porventura, podo existir :\- | guom que, vivendo longe do cen- i tro urbano, privado do conforto : que a "urbs" festonada du "cunfort" moderno, abroquella- da no progresso central das w [ nas ricas, exuberando de luso e de supérfluo, consiga se alholar por completo de tão com. plexo quão ínomentoso proble- mu '.' Não, certamente! Rahi o applauso espontâneo, a sympathia profunda qüe a pro- mossa, de .Mario Rodrigues des- pertou entre mais de 000 mil ereaturas, cada vez mais desam- paradas. CCyíiíiíitía na í'' pagina)'

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^x)oap=ooocx»ooo^ A ULT[MA pRESA ENTRE AS UNHAS AFIADAS DOS GUINLEI -

—«. •jf oi o que nos disse um prestigioso^ leader % pro-hetario, falando da candidatura Mario Rodrigues

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Um programma político que agita os meios trabalhadores. _Jw. geral, os candidatos á re-

' presentação do povo no Congresso'. não possuem prograunia político.

¦; Preferem silenciar inteiramente' sobre o que pensam fazer quandoí sagrados, nus urnas, representantes' de seus concidadãos no Senado ou

; «a Câmara. Esquivam-se de as-' sumir atV.tutíes definidas diante

dos problemas politico-soeiaos domomento, firmando compromissosforulfios em face dr seus eleito-res, para assegurar-lhes n defesafiel e intransigente de seus inte-nesses e de suas aspirações.

Mario Kodrigues, apresentndnque foi a sua candidatura a depu-tudo pelo

'-!" districto, achou-se nodever indeclinável de lançar nopovo dessa rica e prospera zonao s.eu programma de acção noCongresso Nacional, caso sejahonrado com a escolha de seunome para figurar entre os desrepresentantes dêsía capital naCâmara do» Deputados.

Da maneira por que foi reco-bida. entre a classe pobre, o pro-

v^ramma ile Mario Rodrigues falabem alto a entrevista que hontemlios Concedeu o Sr. .Tose Azevedo.um dos "leaders., de maior des-taqiie dos ferroviários da Loa-poldinn líailway.

FALA-NOS JOSÉ' AZEVEDO

José Àzftjfído ó um dos dii-igeii-ies (Jr ü*ntro dos Ficrrovinriosda SW*t»ôMina, associação que selei» destacado entre as suas con-gêneros pelo brilho e denodo comque vem defendendo, ha longosm«t- ^-••.•••••••••••••••¦•••••t-'*"*»a..»>.c..t»*"fi"t'-9

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annosA os interesses da corpora-ção.

José Azevedo tem estado seai-pre, desde n fundação do Centrona vanguarda dos que se batompelas victorias dns reivindicaçõescommuns.

Delleleio do'uras

podcrc.iio.s dizer, sem re-erro, une 6 uma dns fi-

mais representativas de

ijustas e inadiáveis reivindicações.! K eu não posso deixar de aeon-| solhar aos meus companheiros de! trabalho quo lhe prestem todos,

I neste momento, 0 sen decididoapoio. 1" o dever de todos aquel-

i les que se interessam pela vieto-: ria de nossas aspirações.

Basta um rápido exame dessasmedidas para que se comprehondaa importância de que o pro-gramma de Mario Rodrigues sereveste: a revisão das leis de ac-ci-dentes, c de ferias para evitar asburlas; a universalização, da leiile aposentadorias; o amparo offi-ciai ás operarius grávidas e par-turientes; o estabelecimento deasylos para menores pobres eabandonados: n fixação do saláriomínimo; o reconhecimento do di-reito de greve; a diminuição dehorário nos trabalhos intensivos;a universalização da semana in-

gleza; a reforma da lei <V expul-soes. que equipara os trabalhado-res aos "caftens..; a liberdade dereunião; melhor regulamentaçãodo trabalho infantil: ,etc. , ;

Postas em pratica medidas como

estas, o Brasil se poderá orgulharde possuir uma ": dns mais ,perrfeitas legislações operárias! domundo.

MARIO RODRIGUES CUM-PRIRA' O SEU PRO-

GRAMMA

Emquanto os millionarios se afundam em ouro,o operariado se debate, asphyxiado, entre asgarras dos senhorios gananciosos

o PROGRAMMA DE MARIORODRIGUES

entre os dirigentes do (.'entro.

MARIO RODRIGUES E 0 PRO-LETARIADO DA LEOPOLDINA

— Os ' operários e empregados

da Leopoldinn, disse-nos hontemo Sr. José Azevedo, conhecem deperto o desvelo com que MarioRodrigues esposou a causa de suas

— N").', os operários e empre-

I gados (ia íieopolilina, disse-nos o

j Sr. José Azevedo, sabemos onde' estão os nossos amigos o os

— No pi-ogramma que se pro- ...

.. ,. . T. ... nossos inimigos,põe cumprir o Dr. Mano ISodri-gues, programma esse divulgado ; K não abandonaremos nunca

ainda lia pouon pol'A MANHA. I aquelles que se tém batido pelascontinuou o Sr. José Aatveilo, ha causas que abraçamos/Praticandoum punhado de medidas que, uma I assim um acto de gratidão e jus-

vez postas em pratica, virão bc- j tiça, nós pugnamos, ao nwsiuo

nofieinr os operários em geral e, | tempo, pelos nossos próprios in-

especialmente, os ferroviários, | teresses.,„,.„ „.,-...,... ..* ,..,„!........,...-...•-*.••.«-• ,.„..,..,.,..:¦:»¦—

A CAVERNA MÁGICA DAS BANDALHEIRAS

Operários indefesos, na mais deprimente miséria,soh um regimen odioso de oppressão

r. ra rp pa rs g

li tpofliã «tra o braço triiialor

As unhas ' afiadas dos felizesmillionarios Guinle não descan-sam na sua afnnosa funeção. Pro-tégidõü de gbvo.rhos, que o ío-ram por multo tempo, tendo con-seguido, no torvo quadriennio ber-nardesco. os mais escandalosos fa-vores do governo federal e daPrefeitura, os comnicndailorcs ecavalheiros de ordens honoríficasde Latocoére & Cia., não se fár-taram de propinas. Querem mais.As suas preoecupações "fi-nrinoeira.s" não ficam om pou-cos milhares de contos. Opaiz é muito rico e os Guinleentendem que as 'riquezas dopaiz devem lhes pertencer,porque o pai:: nada tem demais illustre do que elles c o seucunhado Iiinneu, com as respecti-vas éguas e cavallos...

Os Guinle possuíam até hon-tem todos os grandes hotéis doRio, menos o 'Oloria, r"-oprieda-de dé Rocha Miranda, que, aliás,não lhes é inteiramente estranho,antes é ligado à elles por laçosde affinidnde.

<&-V-L'fíM1>'-X:RENCERRAGEMA Companhia Hotels Palace,

constituída por capitães dos> fa-mosqs tubarões, contractou, hapouco, o arrendamento do Glo-ria Hotel, o unici» que não lhepertencia, dns grandes edifíciosde hospedagem desta Capital.

Ficam, agora, Guilherme, Car-los e Arnaldo Guinle donos de to-dos os boteis do Rio, pondo e dis-pondo, corno bem entenderem eregulando, -a seu bel-prazer o pre-ço de hospedagem.

Tendo o prefeito Prado Júnior.annunciado varias medidas nosentido de transformar o Rio emcidade de turismo, era. cnnve-niente aos vorazes exploradoresdo povo, ficar sem concorrente.Foi o que elles conseguiram, as-senhoreando-se do único hotel quenão lhes dava, renda, dentre osfamosos grandes boteis do Rio deJaneiro.

OS FAMOSOS GRANDESHOTÉIS

A febre do construcção do gran-des hotéis começou, ha poucos an-nos, com a approxlmação do Cen-tenarlo.

Dantes, só havia o Palace, naAvenida, a esse tempo, o melhor

a li üiri liais e o wm mmCinco mortos sem o conhecimento da policia da Capital FederalJ,..,„ ^ „i £ - T— —--:-' ....___—-;_¦--~«»íJí!!5L. _..,-. j!•' r^p.'. .«.•.* ^ , • I

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Hotel Gloria

jíl propriedade dose que eraGuinle.

O Palace havia sido construídoo funecionava gosnndo de isençãode todos ou impostos, em virtudede uma lei municipal, que-visavaIncrementar a construcção dograndes hotéis.

Quando dos favores dessa lei,os Guinle construíram, não sõ-mente o Palace, como o ('.'opaca-balia e Rocha Miranda construiu,recentemente, o Gloria.

Oíf "PRKJVIZOS"

Xo anno passado, os "gloriosos"officlaen da "Lêglrin d'Honneur''fizeram passar no Legislativo Mu-nlcipal, um" projecto, que foi ocelebre 31, prorogando aqucUasisenções iior mais 7 annos.

Alleguvam os advogados dosGuinle, que os grandes boteis, cmvez de lucros, davam aos seusproprietários colossacs prejuízos...

Isso e.a utnn aiiegáçao razoa-vel, Não passava, entretanto desimples e falsa alleghqão...

Issn provou o intendente Al-berto Silvares, num discurso quepublicámos, por aquella fipoca, do-cuiiriitado pelo próprio balançoda Companhia IJlotelsi Palace, oqual aceusava, em vez do prejul-zos, um lucro formidável.

,t VAVOTAA esses lucros, provindos d.i

exploração dos hotéis, juntava-seo lucro das batotns do Caslno deCopacabana, a espelunca doirada.que É ali. á. frente d.i mar. comoquo uma sentinella. da, ganânciainternacional dos Guinle.

O 31O Conselho Municipal achou

melhor acreditar na nllegnçâo deGuinle, do que se convencer dalógica e dor. documentos apresen-

lados p«lo Sr. Alberto ÍÍIlvaroS.Foi approvado o famoso 81.

Subindo ã sánccão, Alaor Prata.Soares, inolvidavel cx-prefeitp doDistricto Federai o caixeiro gra-duado dos mòsmisslmos Guinle,appiicou-llio Immediatamonte asaneção, com a mesma fleugmacom que, íis vésperas do 15 denovembro, bãptlsava uma rua qomo nome de um dos felizes Guin-les...

O ARRENDAMENTOGuinle allegava que os seus

boteis lhe davam prejuízo,' em- •quanto quo o Sr. Alberto Silva-res provava a existência, de lu-cros escandalosos.

Agora, o o próprio Guinle emais o seu parente Rocha Miran-da, que so encarregam de pro-vai- u existência daquelles, lu-cros.

Èliòs como que. fazem questãode dizer que o negocio dos h:>-teis í um excellente negocio. -*

!•:. si assim não fosse, por quemotivo ciunroria Guinle possuirmais" um '!

A prova de quo os dlreqtbrèsda Companhia Hotels Palace, es-peram ganhar multo dinheiro como seu novo hotel, 6 o preço do ar-rendamento.

Guinle fica com O Gloria, se- .guindo contrato firmado ha dias,pelo espaço de dez annos ò pa-garfi. pelo arrendamento, apenas-mente, n quantia, de 11.000ÍO0OÇ,cm prestações unnüacs do réis1.100:00(i$ooo...

O CONTRASTEO contraste, o doloroso con-

traste dessa opulcncia. eynica «lnsolente...

A pobreza do Rio. sem tecto;o pqeucno funccionalisaio, extor-quldo pelos senhorios inclementes,os amigos de Guinle, as classefrpobre», cujo maior problema é ahabitação; os operários, vivendoem morros sem hygleno o somconforto...

Emquanto isso. Guinle, servidopelas- concessões escandalosas doConselho Municipal, lío Alaor ede Demardes. como fora antespresenteado por Rpltacio c Car-loto. vivendo folgadissimo c ga-aliando milhões ! ...

!lI

A ultima revoluçãoportugueza

Uma entrevista do dictadorCarmona

A Sub - Prefeitura dos Subúrbios- :OCOO ¦

in

Illiu das Cobras

reta. campanha em quo A^^JN3Tã so tem empenhado ar-éorosamente, contra o regimende oppressão reinante na Ilhadas Cobras, não visa outro fimque o do bem-estar dos ope-rarios aue. ali se esfalfam, namais ingrata das labutas.

Entretanto, assim não o c.om-prehondg a súcia do tyrannoidesenfeudados naquella ilha, gosan-do de proventos fartos e gênero-sos, de càtadura cada vez maisferrenha, disposta sempre a. mi-lustrar, cm relação aos operários,os processos imiulsltoriaes me-dievalescos.

.Vão o« guia. uma consciêncialúcida e equanime, porque os ce-gou integralmente o mais retrin-f.-ado dos ódios o a mais refalsa-da hypocrlsla.

A classe humilde dos trabalha- Idores continua a ser, hoje, amesma presa innocente de temposatras.

A mesma?Nao.As víboras se torclo.ollam ^íto-

ra com 'redobrada fúria, e, ago-ra, mais veneniferas do que dan-tes.

A f-poea. de precampanha com-parada com ;i de a;jós pudeser assini considerada um ecoaberto.

Continuamos a. fixar, como aalma damnada d:' todas as op-pressões ali registadas, a liga-rilha desse inepto o lamentávelfiscal do governo junto á Compa-nhia Mecânica Importadora deS. IViiilo, eontratantn das obrasd_o novo dique — 'filieis Fiem-ming.

Este cavalheirp da triste flgu-ra, cujo diagnostico moral, púlhser feito com segurança atravésdas aocusMções suffieieiileuientedocumentadas uue con Ira elle he-mos formulado, ,'¦ uni dos maisbrilhantes adeptos da escola plii-losophica de Diogencs.

Chega a sei- genial.Wo, porventura, se lhe acerca

algum humlld" operarin para, nnI mais extrema penúria, supplicnr-| pio i, pagamento d.- seu tra ha-

lho, o dinheiro sagrado ganho,de sol a. sol. nn mais cruel daslabutas — sabchi os senhoresqual a resposta que essa hypu-these de homem dá?

Esta:— "Vá buscai- o seu dinheiro

n'A MAXHA! "

Caradurismo, safadismo e..."algo más".

Kevelanios estas lie!!":"'", sipara que se uflni sem difficulda,i,. da eslripiüia mural « >'¦¦¦melitalidude de uui homem (?;

represoiualivo do governo bra- jsileiro, junto a unia obra de viu-to, como :| quo se está. realizai»- Ido na Ilha das Cobras.

Abi apresentamos ao' governo,a fixa de identificação do seufiscal.

PORQUE NÃO SE FAZ OPAGAMENTO

Os operários da ilha estão atrazados no recebimento de duasquinzenas.

Por que?Responda a essa interrogação

,-, Sr. barão de Schimlth .affli-mando nue " governo deve aCompanhia doze mil contos,

Esta, a forte, a profunda, unica razão de ficarem relegadas fi. miséria centenas e eentenas de indefesos operários.

ICntretaiito, a razão apresentada pelo Sr. barão 6 láo somenteeni relação aos operai-los, Foique engenheiros e niensalistasrecebem sem nenhum atrazo.

Sabe o Sr. presidente da He| publica que o dinheiro emprestai do por essa Companhia ;io go.i verno é Si h o ágio de 15"ln?! O REGIMEN INMQUO DAS

MULTASo regimen das multas entrou

agora, de ser exercido com "•j dobrada uclividade.

Unicamente contra aquelles sobre quem recaem suspeitas d"manter relações com A MANHASó no dia !>, foram multado,11 operários, em meio dia d«trabalho. Onze vinganças contra suspeitados de ter vindo á.redacção d'A MANHÃ', revelar '<podridão era que chafurdam todos os energúmenos sustentado-pelo dinheiro do povo, para fazerom mal â humildu gente d>-trabalho'.

UM CAPITULO PARAPOLICIA. LER

A

Tivemos a denuncia rio qui-i em nceidentes de trabalho, jíl; morreram ali cinco operarius. So] bre essas mortes, nada truEfipl\ rava, ate hoje.

Os cadáveres oram remettldns-1 ao Hospital Central tia Man-'¦ nha, sem mais formalidades, A, policia, eá tora, fica ignorandoi por completo Cactos dessa natu-! reza.

JA vae longa a lista de dos-1 mandos praticados pelos oacl-

quês a quem esta. entregue a dlrecção dos trabalhos do cm'tru-peão do novo dique daquellailha .

As denuncias offcrecidas pelaA MANHA, üc nestt; uaii, u-tu

UM VIOLENTO DECRETO DOGENERAL CARMONA

LISBOA, 15 (U. P.) — O Dia-rio do Governo publicou hoje umdecreto suspendendo do serviçoactivo com cinooenta por centodos vencimentos todos os officiacsdo exercito ou da armada, queprepararam ou participaram naultima revolução, demittindo oasargentos igualmente implicadosno movimento, suspendendo os of-ficiaes de terra ou de mar, que seconservaram neutros durante operiodo revolucionário, licerician-do os sargentos, que procederamda mesma fôrma, suspendendotambém os magistrados o funecio-narios civis, quo organizaram _ese envolveram na insubordinaçãomilitar e affastando :.a corpora-qão policial todos os chefes eagentes policiaes, que so manifes-taram contra o governo.

Accrescenta o decreto que to-das as pessoas implicadas no mo-vimento sedicloso ficarão á dis-posição do governo, o qual fixaráuma. residência obrigatória paraellas cm qualquer localidade doterritório nacional.

O GOVERNADOR CIVIL DOPORTO

LTSEOA, 15 (Hnvas) — O dou-tor Nunes da Ponte reassumiu ocargo de governador civil do Torto.

AS OPERAÇÕES DA BOLSA

LISBOA, 15 (U. P.) — Foi de-cretada a prorogação até o dia "l

do corrente dos prazos judieiaesnas operações da bolsa, que expi-raram a doze deste mez.

matéria do administração, exis-tisse honestidade, bastariam paraque fosse determinada a aber-turn dum rigoroso inquérito, afimde que cada qual por sua vez,arcasse com a sómma de respon-sabilldade que lhe coubesse.

Que vemos, pois?l'm carnauçl de safadezas, se

eternizando, uma biimbocliatn demisérias trlurnphando sobre a

I necessidade do estômago de umalegião immen.si de famintos musaltivos proletários,

Esta situação, para felicidadedo Brasil, nio pódc conti-

AMANHÃ, órgão eminentemente popular,ao serviço das populações necessitadas

-«-

Como se resoüvarem irmumeros e complexos problemas d®que dependem o bem-estar e o progresso das pequenaslocalidades ds Oisfoicfo '¦ '¦—-

Falando ao eleitorado do so-gundo districto, Mario Rodriguesprometteu, so eleito, pugnar, naCâmara, pela creaç3o de umasub-Prefeítura incumbida de fi-xar e resolver todos os pronle-mas attinentes á vida e á expan-são da vasta zona suburbana.

Aliás, esta idéa não é de ago-ra. Não provém da emergênciade propaganda eleitoral,

Re ha muito ella faz parte doprogramma. que nos traçámosem relação ás necessidades decaracter urgente, de. que padeceo -" districto.

Já A MANHA, mal em conta-Cto com o seu grande publico,lançará, pela própria penna doseu director, o ulvitro que, seaté agora ainda 0\ío é unia rea-lidado, sel-o-á um dia, para gau-

que nnsolamdio e bem-estar dose clama in por essemonto,

A. idéa,em foco,natural,mo, o

De

cmprehendi-

agora, dedespertou,

i mais

novo postacomo era

vivo enthusias-mais accoso interesse .eito, quem como nós está

I- "

.,m>mm- ''V^^v,^.1 Prefeitura para onde se canalizam, as vultosas rendas do

n" districto, em beneficio únicos dos bairros elegantes

ciaIaslata

contado directopopulações, pode

i- da alegria de idelia sipresas,

insdc

: raram,logo.

com aquel-bem aqui-

u:- quantosse viram

De bocea em boeça, peregrinaa idéa, vestida dos mais alvi-çarelros commentarios, envolta ,nas roupagens dos mais festivosnugurii s.

Xinguem a esquece. Nin;|iom !silencia sobre ella,

porventura, podo existir :\- |guom que, vivendo longe do cen- itro urbano, privado do conforto :

que só a "urbs" festonada du"cunfort" moderno, abroquella-da no progresso central das w [

nas ricas, exuberando de lusoe de supérfluo, consiga sealholar por completo de tão com.

plexo quão ínomentoso proble-mu '.'

Não, certamente!Rahi o applauso espontâneo, a

sympathia profunda qüe a pro-mossa, de .Mario Rodrigues des-pertou entre mais de 000 milereaturas, cada vez mais desam-paradas.

CCyíiíiíitía na í'' pagina)'

Page 2: oi o que leader Mario Rodrigues Emquanto os millionarios ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00357.pdf · f rr-rar; >tt r^T'-* '* •.aai

'—"-Suiií,

\.

fk'''.'X MANIIA — tluarla-félra, 16 dc Fevereiro dc 1027

te».

"A Manhã"fltrwíçno e propriedade »-.e-lnnlvn

«le HARIO RODRIGUES

Dlree.tnr-iiob»tlta<n — redreMotta Iilmu.

Itednetor-ehefe — Jotií AoRiinto0e Lima.

Secretarie — Milton RodrlKaeN.fiub-«ecretorlo — Danton Jo-m.

NO CATTETE-*-

i1

Per motive, de nnnde, licenciou-»me da ecrenrtn d'A MANHA aB*«»o preasadldslmo companheiraAleea telte.

Eikc cara»» pa«sa a ser ezer.ieldo pelo bohso próprio director,ttr. Mario RodrlgneN, a «.nemaattiítltuira, era qualquer Impe-dteiento on anscnxln, Mnrlo Ro-drlf-ncn Filho.

Toda a ti»rre«ipondcnel» eom-merclal d'A MANHA dere ser en.derecada, daqui por deante, a nraon outro.,

KXPKDIKNTKAailcrnatnraai

PARA O BRASIL.Anno ........... ... .. SS1MIBemestre 20,»»»

PARA O EKTKANGKlROtAnno ..... .. . ... .... 60*00»

• Bcmestra .. > ... .•. . .... .. $í|MI

Toda a correspondência com»' merclal deverá ser dirigida & ge»

rnncla.

*'' AdmlntHíTnvno, reilacçAo e oi«ricIr.riN, s-na 13 ele Mnlo, 41.

Telcplionea — Director, Cen»trai 6634 — Gerente, BSS* — Se»cretarlo, 6696 e Official.

Endereço teltgraphleonhfl,

Ama»

i

E' noNso vlninnte no lltornlfltniiliieii.se e em todo e» Estnelodo EKpIrlto Siinlei. o Sr. PauloAntônio elos Heis. pnrn iiiieni ne-ttlmeiN n liein iittényflo elos nossoHleitores e ninlgeis.

EDIÇÃO DE HOJE:

8 PAGINASCapital e Nictheroy, 100 rs.

INTERIOR 200 RÉIS

DECRETOS ASSIGNADOSHONTEM

Õ Sr. presidente da Republl»cn assignou liontem, os seguintesdecretos referentes ao Ministériotlu Justiça:

Concedendo Ires mezes de liceu-ça, em prorògaçijó, pnra tratanicn-to dc snutlc, ao bacharel Celso daGama e Souza, juiz municipal do1° termo dá comarca do Rio Bran»co, no terrilorio do Acre; coneo-dendo trcs mezes dè licença a Mn-rio de Souza Aguiar, désintectadoi'da Inspcctoria dos Serviços de Pro-phylaxift do Departamento Nacio-nal de Sn ti do Pública; de aeeorducom o que requereu o Dr. An-tonio elo Prado Vnlladiiies, pròfessor cathedratico dn 1* cadeira declinica medica dv Faculdade ele-Medicina da Bahia, transfere o referido lepte para a cadeira declinica medica propedêutica dnniesiun Faculdade; concedendo oacerescimo de 5 "|" sobre seus ven-cimentos a Manuel Pacheco Pra-tes, professor eiltliedrntioo da Fn-culdnde de Direito de S. Paulo.correspondente a 10 annos de offedivo exercido uo magistério; concedendo dois mezes de liceuçn, apartir dc 14 dc janeiro próximofindo, n .Tose: Ferreira dos Santosguarda sanitário da liispoetorlii deSilúdc dos Portos ela Bahia elo Dopnrtnincnto Níieiona. de SaúdePublica; concedendo um anno d'-(iceniMi, em prorognejno, no guardadn Colônia de Allicnndos em .Inciirí-pnguá, Alfredo Allpio de tion-via; nnineando ei Dr. M>irio Alva-rez. bacharpi José5 Lopes de Aguiar, jbníhnrcí Amiinnjós dc Arnujo tDr. Alberto José Leão .Martinspnrn membros do conselho pcnileticiario do Território do Acre; no-meando o Dr. Flavinno Flavio Haptista, presidente do Conselho Peniteucini-io de* Território d

Por mm ío marido fe tuna Olka...—-—*>—'—-—¦

Dissidência no partidodemocrata cearense

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0 8p. Thomos Rodrigues,"PBÍiliça dos genros", abi

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E' DE EFFEITO SENSACIONALNAS TOSSES MAIS PERIGOSAS!W««t--«-"l '••¦•t-.«•••-?-•-»..t,-i.*m—»*••-•'¦**••¦•*—*•¦¦

&¦¦:l :,'I § ra cens 1o

A estabilização do cambio

rffij*'K-.

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IJv

A loi ainda cm vigor sobro j• fúnecionaménto das casas icaniirioreiacs, cstabclccontlo o |horário que veiu beneficiar os '

.jf.niiprogatlos,. emfim iiib.ívlos tle ium rogiincn rotineiro, conser-'vado com modificações 'in.si- \gniri.-antç.» desde o periqdo icolonial, representa uma gran-de rurKiuisla liessá categoria

. dc Iralial-liailopes. Só tis cjuoacorripanhoni rle perto a netua-cão du sociedade inciiihbidade zelai' pulos interesses da-¦quella colleçlivitla ie, pódemfazer uma .idéa rio esforço, (Iatenacidade, do verdadeiro es-yif.iló de sacrifício ilds tpi *levaram annos o annos bula-

. I!i.u:i!-.i pela abolição do des- IInimano c anli-scieiitifico lio- 1cario, maior do quo o lão con-' demuado 'ithi sol ao -oi", pois |ia atú atlianlada. hora dahoibe.

Com essa conquisíá, que va» ileu aos seus propugnadores Ipreterigões é perseguiiçõcs in-núiiiieraveis. bs LMiipregadosdo conimírcio começaram a

Uma nota officialDo gabinete elo Sr. ministro da

Fazenda communlcam-nos:-Até esta data o governo da

Republica nenhuma autorizaçãodeu a quem quer que se-ja. nn in-terioi- ou no exterior, para tratari- contrair empréstimos destinadosá. estabilização do cambio ou aqualquer outro fim, na|> obstan-te ter recebido, nesse sentido, of-ferecimohto de respeitáveis firmasbancarias.

Carecem, pois, absolutamente, ele; fundamento a.s noticias propala-1 elas sobre negociações ou fracassos

de empréstimos federaes bra-3l-lelros."

em locoi, feixe» e achaipor preço* mndicoi e adomicílio Telepbonci St*'9« . B. M. I33S.

sr. Thomuz Rodrigues

O senador Thomaz Rodrigues

ora, at,'; agora., um dos braços

fortes do partido democrata, che-

fiado pelo Kr. .loão Thomfi. En-

tretanto, devido a certas íraquo» | )1K(Zvau daquelle chefe, por oceasiãoda organização da chupa parn. a.representação federal, o Sr. Tho-.niaz Rodrigues acaba de aban- ]donal-.o â sua sorte, voltando a

lutar sozinho na politica dc suaterra.

O rompimento do senador cca-rense com os seus correligionu-rios representa alguma coisa de

grave. Ello tem, por traz do si,o seu irmão, presidente da As-sembléa Legislativa, do Estado,Dr. Paula Rodrigues, que fi, semfavor, um dos grandes eleitoresda terra ele Iracema, sendo que,

¦ dispondo' üe. um vasto numero devotantes, não quei- ter nenhumaposição federal o trabalha cm.política sem ambições pessoaes.

e") motivo que: fez O Sr. Tho-maz Rodrigues tomar essa at-tiludo C inteiramente razoável.,*lÉM#t!».»,|t.§.»t»t«Mt««|«t«..«"«M4».t •*••"*"•«•*••»

Ello fi ("mira a gonrqcracia eSr. .loão Thómá acaba. ,],.- sctransformar mim elos maioresdefensores desse gênero eles poli-tica, sacrificando a entrada dosSrs. lldefonso Albano e lltigoCarneiro, na chapa federal, emfavor dei seu genro Nelson Ca-tunda, rapaz de méritos intel-lfctuaes talvez apreciáveis, mas

do foiha de serviço ao partidomuitisslmo inferior á daeiuelleRdois ox-representaiítes cearenses.

,.\ attitude dO Sr. Thomaz Ro-drigues fi absolutamente lógica,Os democratas vivem a combater

¦ os acciolys sob a allegação de

que são olygarchas, o, enretan-lo, o chefe desses mesmos demo-cratas esquece-se disso, quan-do cstfi, cru causa ei marido de

Lua filha... O Sr. Rodrigues não

podia, ficar sob a chefia de umhomem assim, e, por isso, man-

dou-ei fis ortlgas,Opportunamente, logo que seja

.publicada a chapa concertada pe-los democratas, o senador Tho-

Rodrigues varrerá a sua

Mai? os dias se reúnem, uns.e.os outros no passado, approxl-]niamlii-ncs do em que os eleito-res livres do I.HsIneto devem, In-dlciir nas urnas homens tão di-ijnos (tue mer(\tim rcprescultil-oSno Parlamento, mais cresce a On*paciência dos que se sabem, á al-tura da honra e, o desanimo dosqua julgaram, que uni pleito des-

sa ordem c uma aventura qual-quer JaciliiM.ntc vcneivel, ç maiscresce o numero respeitável deeiei/ic-.vejcs cnthusiasticas que ga-rantem. — garantiram desde o

prímoíro dia — a Mario Rodriguesa vicíoria contra os pygmeus queIcntam, cnfrenlal-o. As cartasas visitas, os testem.Hde.riedadc repetem-se ininterruptoS. Vive cheia estu. redacçâo.!',' o povo, são as suas figurasiiiiii:: intimamente, representai!-vas que vêm garantir ao director(VA MANHÃ que esse povo guar-da no mais escolhido recesso dasua alma nobre, a. lembrança do

que tem, constituída a cxhaustiva ¦¦rida dc jornalista e de paladino

',

dc Muiio Rodrjgues. Não faltai¦muito para o 24 dc Fevereiro, na- jdei falta pnra o Irilimpho reeom

pensador de Mario Rodrigues.

nliiim modo de nnrrnloserem encarcerados.

Mario Rodrigues i1 o director(VA MANHA, que num período dogoverno dn escravidão, clamavaindependente pelo seu jornal con-tra ns desmandos desse mesmogoverno.

Não fazia eemio iiipuns políticosque pelo dom da palavra procura-vam seduzir o povo para revolu-çõés que nflo tinluim futuro, pro-curando atirar esse niosino povo,io cíírcerc, enquanto resguardadospiDlas iiiliiiunidndes, passeavam li-vromente pelas í-uns tia cidade.

Mas npparcccu graças a Deu»Mario Rodriguips que veiou orientara opinião publica carioca, laiujati-un o seu popular jornal.

Agora pnrn preniiiir os s,eus sn-criflclos, Mario ííodrigues, viu o-iu uo;ne lançado rumo uma ban-

li)gnr

AINDA A VWE-PREBI-DENCIA no SENADO

Continua e-mdisputa do carsdento do Senado

ofrervoscencla an tio vlco-prosl-durante este an-

ii min ii w I iwh li i ¦ i ir i n mil i IIITC-TVTKV

Ao eleitoraldo livredo 2° districto

Dizem os políticos seduetorosdo povo: — "Quem o Mario Ro-drigues par aser candidato?,,

Mario Rodrigues o aquelle jor-nalista ipie sempre conimiinicoa nopovo os acontecimentos do nossopaiz, em uma epbca que; todosos jornalistas desta Capital, ti-

ji :•--*

, I .h-ira parn caudiilato n um loitnimnhos dc sa* |)M c.llll.u.,1 (ll)s Deputados pelo í

distrii'Ío desta Cnpiliil.Ainpiirtlvam esse vulto popular,

os prestigiosos clu-fcs políticos elapnrocliia dè Inhaúma, iriUmdeúteJoão Baptista Pereira c Dr. OdinGões.

Beitorcs independentes n sen-siitos elo '4° districto. desia Capital,co nio pécóm pensa aos sofifrimçntosque teve Mario Kmlrigues, proces-sado diversas vezes no quadrien-nio passudo, simplesmente por es-crovior vereliules eontrn figurõesdeata Republica, i-tnzer-iios nopar das irregularidades ocerridnsno paiz, devemos ir ás urnas nodia 24 dei corrente, para suffra-gar com quatro votos ei seu nome,não porque .elle implore ser elcpu-lado, mas porque (5 umn necessi-dade pnrn nós os pequenos, jáparu defesa dos nossos interesses,iá pnrn trazer-nos ao par de tudoquanto sv passa no nosso queridopaiz. — Ascynilino José de Car»valho.

UM MANIFESTO DO DR.LAFAYETTE COIMBRA

pnrn uão i povo, n melhor commpmornçao _| anniversario de nossa Constituição

cão é o vosso ciuiiparccim.vnto nsurnas ti exercei' ti soberania dovoto.

Uegrnssareis no lar com a almasatisfeita, o a consciência tran-quilln,

Rem mereoesles tia Plitrill,Abandiinne n coniraodlsiuu.Nadn de abstenções.Marcline firme u unidos pnrn ns

urnas afim do nelln.s depositar osvotos conforme vossas couvicç&cs.

Ahnndonav o pleito fi entregal-oindefeso nos vossos inimigos, aosexploradores políticos,

Yotiiti como eutender; masvotac.

Cidade tle mnis dc milhão e meiode habitantes, ú triste verificar-.-.,.' qii.- aqui eompurocpin nsurnas menos de trinta mil ciei-tores!

Os grandes, sõ são grandesquando o povo está ajoelhado,disse o iminortnl Mirabenu na Con-vonçiío Fránceza ao proclilmar-so"Os Direitos di> Ilomeur,,.

Lcvanla-vos nessa pnjantn rea-lezn do exercício do volo. O piei-tn. correrá livre, e livre será oreconhecimento.

O presidente dn Republica naorepresenta um partido, elle sabeepie e'-, e Indo indica que quereráser "O .eleito do povo.,.

Homem de bem, elle sc manto-rá na csphern superior em quescmpi',0 se soube collocar.

Votac para senador em IrineuMachado.

Todas as classes que lhes saogratas saberão leval-0 no Sc-nado amparado pela nossa dodi»t-inião pelo sincero reconhecimentono.s valiosos e constantes servi-e-os qne lhe devemos.

Para deputados, -" districto:Mario Rodrirjues c Salles Filho

Io districto: fundido Pessoa,Augusto Pinto Lima, Flavio daSilveira, Antônio Nogueira Pc-nido. . . ,.

O vosso concidadão — LofaycítoCoimbra.

no. Como so sabe, osso logar per-tence, iiuando mais não fosse, porantigüidade, ao Sr. Antônio Azo-rodo, qtie o vem oecupa ndo hadez annos; mas os novos senho-

1'i's querem üral-o daquella ro-preíi-nlai.-ão.

Do facto, ao que sc diz, so oSr. Bernardes Insistir em ser clil-to para. n vice-prcsidencla cm

questão, o Sr. Arnolfo Azevedopor-sc-á cm campo, afim ele em-bargar a victoria do estadista doViçosa.

.Ate agora, o que se. sabe de po-sltlvo É isso, sendo certo, todavia,quo hn desejos ele impedir a ro-olelção, não somente do Sr. Aze-rodo como dc toda a commlssãt)do policia do Memi-oc.

O EM

Operários, pequenos funccionn-rios, humilties representantes do

..|..|(>e t-i-i-i»

ini § irai e i festi»mMimtt*imtmiMtii»»m3*mmaaMm»^»»^EamÊ»»w»i»vm»zmâJiim^mm,3

Sr. João Thomé

tostada, proferindo ficar isolado,

a servir de baluarte á politicaolygarchlca elos grupos partida-rios do Ceará.

Multo bem! Que o faça!

IHI0 Sr. Rudyard Kipling

no Cattete

iiliili ilisri! I ff liBeioEralico provoca wlu

isilllii im li Pile

" lis taeíinisrios é msites, si om entrou e i

iilio do íiiil BrasileiroOs eiDbareaüores immoraes se

medidas arkitrarias é conoaaÈ&teUma "êraiiíicação" lão imaÉioaria onanto a existência das

sereias ou tia Bella Aãormecida no Bosune...

».«.••••()«•»«.•«»•»«••• s»<t..t..«..«••#•.»¦••'•(

I Bstevo hontem, no palácio de:.Cattete, em visita ao Sr. prèSJ-I dente da Republica, o Sr. Ru-! eivarei Kipllng, acompanhado do

ItCe: a L',onscÍCllCÍa iln sua Si- iSncarregado ele Negócios da In-rlaterra.

«..«.^•.•••••^•^•••••«•^••«•••••••••••••••'••i'

tiKiçãii e a póitíobcr cjuo snpela organização niticlumenUdc ti'iibal'htwloi'e9, séni colla- Ibòraçãó a sem ligas corii o pa- ,tronai.>, modificariam a vida ',

àbj-ècia tia escravos mal rc-1müncrados c ainda por cima jsujeitos ás maiores humilha»'ções.

Ho.jp, com o florcs&lmcviiLoda Ui.iiio, e com a tendênciacada vez mais acccnluatía alidò afastamcnlu dns inimigos I ^ v paBUdoi'iii do Thesouro'd«iltir'atlOS C U-C l0(lOS CJuantOS | Nacional «erão pagas, hoje, as fo-possam indircctam-rmlo rtosser-; nias de diversas pensões da Guer-vir á copporação, já c notável | ra de c a '/,.a cliffcrcnça para mollíor. " ""ls'ern mesmo os patrões car-ráncistas, os dq tompo anügo,sc sontem á vontade para u:i-fligir us cas-ligos e os vexameslão de seu agrado cm outras'eras.

Dii

Pagamentos no Thesouro

"A NACÃ0"Deixou liontem o cargo de1 geren-

te! eln ",V Xiiejão", n sr. .lanuarioIMglinsco quo vinha prestando osou officicnte concurso úquellebrilhante c popular vespertino des-

3-;í que a própria men-j(|c o seu primeiro numero,tal idade dos commcrciantcs Substituiu no Sr. Pigliasco, odos commcrciantcs Substituiu no Sr.

Sr. U. Coutinho.evoluiu. Do accordo. Mas dpreciso levar sempre em con-ta que os homens nãu são bonsnern máos por sua vontade.O indivíduo procede confor-me. o meio e os coslumes dosua época. Dáhi o conselhotfuo, partindo <5c um pliilo-soplio insuspeito, merece serrepelido a quoíitbs se preoc-cupom com o problema dobem estar universal: devemosoonslruir unia sociedade quenão dependa da muito in-èons-tanlfl <¦ nada comimun bon-Uafle humana...

Os emprogados do commer»íbío, sobrel-udo os filiados áUnião, e, destes, • ainda maisos qüe se collocam na osquer-da, procuçáhdb dar ás campa-ívhas um caracter franco dolula dc classe, estão sègúiudoum bom rumo, na dete-sa do |

ESCOLA I)R DANÇA [

BUENO MACHADO jKnsinn com :i mnxlllln (les- *crlpçflo em nulim eoUcetlvnH Ic pnrticulnrCM ilns ia Ah 11) li-i \'loelos os ellns das -'.'• n 1 l

dn noite l(AS QXINTAS K SAIUIADOS j

TRAIXNIKO UANSAJÍTE) tDAS 17 A\S 1» HOltAS •

Rua Gonçalves Dias, 75 II 2° nndnr — Tel.: Norte 24UI5 }»if|i»l<'fl''»'»l"l-»'«-»l*»"«"»"*"«"«"'">"t"'

<(--—

Deram cjuisn nos elixliirliio.s os enrtar.es ,iiiMiliuoseiM, cnrlvnturnN fj;rosHclrns ncoi'upã«iiiinil.-is ile le-t-e-iielns cm linixe> eiilft»

ÍS. 1'Al'LO, 13 (Da nossa succursal) — As c-leie;e"ics nestacapital pròmettem ser renhldlsslmas. .lá hontem se verificou,no bairro do Vplranga, um serio conflloto, lendo sido assasst-nado, por mu Cunccioriarld flo partido Democrático, a tiros, unihomem do povo ,.- feridas varias nutras pessoas, entre as epiaes,u stlb-prefeito local, Pires elo Andrade.

Também na praQa do Patriareha, em pleno coraçüo da cl-dade, grupos ele adversai-los armados de bengalas, empenharam- jso om luta, nãn tendo o caso assumido proporçeles maiores, pela \clrcumstanula clu terem os democráticos abandonado o campo tdo luta, com desvantagem.

O Dr. Roberto Moreira, chefe'de policia, tem tomado enor-gleas providencias no sentido de evitar que se reproduzemseenas dessa espéclo, liaiurallsslmas, aliás, dada n RxaltaejiXo ele -ânimos (|ue reina aqui. A verdade fi que, ou prevendo uma der- Jrota inevitável, ou. simplesmente, por falta do compostura, osdemocráticos ICm iangaclo mito (\o expedientes pouco recom-

t meudaveis ele propaganda, espalhando per toelos o.s pontos ela

| cidade cartazes Insultuosos aos seus adversários,Emquanto os destes, se limitam a estampar o retrato e o

l programma do candidato, sem fazer a menor referencia á aceno! dos elemontos contrários, os democráticos descem ao recurso? de enricai uras Infamantes 0 dos dlzores injurlosos, numa lin-! guagem tle calão, que tem revoltado a opinião publica. j

Essa altitude indecorosa contrasta com a serenidade dos :

1 chefes políticos do l\ R. 1'.. sondo quo o Dr. Sylvio de Cam- •

f pos, a quem vae caber a dlrecejíio do pleito, outra, coisa não jt faz sinão recommendar a sous amigos calma o prudência. f

Varias pessoas ligadas aos Democráticos, aliás, condemnarn |francamente osso processo baixo de descompostura o mostram- ise descontentes, oom a orientação que o partido vau imprlmin. '

do a luta eleitoral, (.'aso perduro, essa orientação não serfi dif- ^flcil prever-se uma reacção Torto á altura ela insólita aggros- |são. De qualquer, maneira, fi. de lamentar que o velho conse- ilheiro Antônio Prado presto o sou apoio á pratica tão condo- fmiiavel quanto perniciosa, c cujas consequenciag sô podem |ser gravíssimas. So o faz no sou perfeito juizo o de coração falegro, fica então sondo S. Kx. o responsável por tudo o (|ue ?

acontecer. E depois não so queixo do que lhe desrespeitaram ás <j

cans, ora a serviço de causa tão inglória. \i

OSWALDO COSTA •

-miMijMiuxmm»wwttMmnmmmMim»*m»wim*mÊ*^m

0 prefeito de Nictheroyconvocou a Câmara

MunicipalO prefeito de Nictheroy convo-

cou a Câmara Municipal para ro-solver a roadtplssão de funeciona-rios illcpalmente exonerados v 3periodo da intervenção federaJ

Na mensagem enviada ao pe ierlegislativo, o prefeito pede q' solegisle sobro a readmissaò dt dou-tor Waldemar Pereira, no- oargodo inspector sanitário, conformedeliberação já votada pela Ca-mara.

DR. VIEIRA ROMEIROClinica medica. S. JOSÉ', 82A's 15 112. Tel. C. 23915.

gr. Cantuaria Guimarães

'•f..«-••••.-3.•••-,

,_.-«- ..... ¦ ¦¦..*., 5....... .¦.¦«,, a..*. .j..a..É.,!l..3.,f)-'t"(ft"t'>1"0"»" .....> ,.«.»<

Associação dos Amigosda Ru i>à iâ

-Y-

0 novo iabelliãode Campos

O TESV3POBOLETIM DA DIRECTORIA

DE METEOROLOGIAD. Federal o Nictheroy — Tem

po: bom passando a instável su| jeito a chuvas e trovoadas.

Temperatura — Manter-se-i

\

seus direitos elementares. elevada.Pura o respeito ás regalias j Ventos

que a l«i municipal lhes con- i frescos.i-èclôü, após tantos sacrifícios,os rapazes da União exercemactualmente uma indormidafiscalização, no sentido de nuonão escapem ás penalidades

^¦t-éíraes os máos patrões, que .seaprovaitani da negligoncia ouda ciiiirplici-dàdò de certosagentes da Prefeitura. Assimjá é grande o numero do i-n»íràclovcs punidos em virtudeda vigilância dos próprios so-cios tia União. E' wver dc questão socialIodos ns que traba-Miam no respeito, comot'oninioi-,-io. sócios oú não I los. alugam o si

Variáveis, por vezes

Estado do Rio — Tompo: bompassando a instável, sujeito a clut-vaa o trovoadas, salvo a leste, on-de. seríi. bom com nebulosidadevariável e trovoadas locaes.

Temperatura—Manter-sc-a clc-vada.

Estados elo Sul — Tempo: ins-tavel com chuvas o trovoadas me-Piorando no Rio Cirando.

Temperatura — Ligeiro declínioVentos — Variáveis, frescos.

'as, tratem dc csludar aque lhes diz

« Indos fpiau-i esforço, R.üni

O governo fluminense nomeouO Sr. Lieerlo Alves de Brito, pa-ra tabelllão do 3" offielo de Cani-pos. O nomeado fi um antigo

| funcclonario do toro do Nicthe-roy, onde sempre tevo n estima oas sympathias de quantos ali

de própria, á travessa Eólias Ar-1 trabalham. Por isso, ç neto dotes n. 5, I" andar, saln 5, onde ha governo mereceu unanimes cio-

diariamente, um plantonlsta adis- gios'

posição dos interessados. |

Installou-se em séde própriaa commissão executiva

A cotnmlssã.0 executiva da As-soclação dos Amigos da Rússia |acaba, de instull:.r-sc em sua sé-

I

Dr Castro Arauio ; ^^'^^^kpaluoiwoCirurgião. Director

gelic-o. Telephone,do II. Bvan-Villa. 22(31

tAS m MA

PYORRHÉADr. K.iliiio Moita, medico espe-cialista o descobridor do espocl-

fico.Co.sultorio no edificio do 1b>-perio — Avenida.

líául Gomes dc ?<7aüo?Olavo Canavarro Pereira

ADVOGADOSItoKnrlo. 11I". ne>li.—Tel. tVorte "3IU

aion(i,<j>^K^t:>(S--1»-,-è>^K^^'ivj^:^v^v.^^^

| PECA AO SEU JORNÀLE1RO

dessa i-nsiiitAiiçüo (''¦ não >cvasíociado ú comrn-cttci' umalalta para eomsigo mesmo),auxiliai- u i.hra moralizadora,deiniiiiciandei Iodaque burlarem osregulamentarei,

<» 3 wde coniprelienderem melhorque 1 li ns cumpre fazer, na ¦commuiihão da grande elns»e|J|;i, quo pertencem, e tVira da . X

. i casas j qual não reagirão effkaznien- ||ispositivos! fe contra os oppresscires c o.» <i>1 spoliadores; u classe prole:- <|

lNovella de MARIO RODRIGUES FILHO

¦E nessa oricut-ição, sempre i lania..O MAIOR SUCCESSÒ LITERÁRIO DO ANNO I

A zanguizarra Imperante nosvastos dominlos elo Lloyd Brasi-loiro fi matéria que não envelho-ce, nao sc monotoniza, nom se es-

gota. Antes, n cndn trato, mais serenova, efflorescc e trepida.

Quanto mais neste assumptonos adentramos, mais cresce anossa estupefacejão.

De logo nos salta esta interro-gação:

— Que gênio mao trabalha nsentranhas de Cantuaria Guimn-rães, dando-lhe uma tão vasta,tão superior, tão phenomenal ca-

pacidado anarchlzadorn ?Para desmandos, para barafun-

das, para pandemônio, não conho-cornos outro feitio, outra bossa,outro pendor !

Effoctivaménte, para a produc-ção de tantos males, para a con-secussão de tantos desastres c pa-ra a obtenção do tanta antlpa-thia, não conhecemos outra cs-Iructura. administrativa rpie con-siga pôr em cheque a desse sn.-bldo dlrector-presidente da nossamaior frota mercante...

Sabino Antônio conseguiu fazerda nossa mais importante empre-sa do transportes marítimos — omaior, empório elo calamidades.

Viajar no Lloyd constitue hojeuma prova altíssima e unica doin flexível temeridade.

Não se pode denpmlnar navios,ns unidades daquella marinhamercante, mas 'authentlcos, ine-gualavois — ataudes flucttiantes.

A' falta de segurança, do pon-to de vista de navegação, juntem-so a falta de hygiene campeandoa bordo, n péssima alimentação c ;

c I a confusão disciplinar, ou com '

<*¦ mais propriedade, a falta dc dis-'2 cipilna c a fallencin e.i- autoridade ;§ I a avassalarein os mais csconno.i \

escaninhos administrativos da em- !presa om jogo.

lüis ahi, num traço tuzilnnte c ;

esmaecido, a- synthese da vida ;actual do Lloyd Brasileiro, já com |um pO na sepultura, so uma tho- |

prudente, lhe não fôr ministradaagora mesmo.

publico, obrigado a servir-soda funerária empresa, já so rc-sente falto de voz para gritarcontra semelhante estado de col-sas o impotente para protestarcontra tão desmedido abuso.

Sim, porque nesta terra aindaha abusos commedidos e abusosdesmedidos.

Exemplo de um abuso comme-dido, (por ser officializado): apermanência do presidente Sodreno governo do Estado do Rio...

De um descommedido: a per-manenciade Cantuaria Guimarãesnn. direcção elo Lloyd.

Em uma. terra medioerementocivilizada o honestamente gerida,parn o abuso sô haveria, uma ca-tegorla: n dc lnadmisslbllldnde.

Aqui, entretanto, tudo é possl-vel: ate o senso das proporçõespara os abuseis dos incapazes,

OS QUE NÃO ENTRARAMNO "CORDÃO"

Ultimamente, no Congresso, :iactividade em beneficio do au-

gmento dos vencimentos dos ser-vidores mais felizes da Republica,foi o objecto empolgante dos se-ilhotes pães da patria. Tão em-

polgante foi, que não se esque-ceram de si próprios...

Viram-se augmentadps, alémdaquelles, os militares, os func-cionarios públicos, e todos os tra-balhadores da União.

Os empregados do Lloyd Brasi-loiro, não só não foram contem-piados com augmento ele espéciealguma, como, dc outro modo, seviram descontados !

Apenas ordenado c gratificação.Mais nada.

UMA GRATIFICAÇÃO ENCAN-TA DA

Isto, porém, do sc dizer que aosempregados elo Lloyd, embora nãoaugmentados, cabem, entretanto,ordenado e gratificação, fi força eleexpressão: na realidade, o quesubexlste ê apenas o ordenado.

Foguistas, carvoeiros, moços,marinheiros, taifeiros, dispensei-ros e até commandantes e demaisofficiaes», toelos, som excopção,não conseguem ver dessa enoan-tada gratificação nem o cheiro,

A gratificação é, no Lloyd, umainstituição notável.

Vive Immersn em umn lenda lãopoética ou symbolica, (|ual a dassereias, ou qualquer outra orçadapela imaginação dos povos, comouma, necessidade essencial á sua

psycbologia romântica o sonha-

dora...í Assim, chegado o fim dn mez,

íi, hora do recebimento, essa gra-tlficaçãò se desmaterializa nos

; descontos.. Tudo q ii an t o desapparece de

bordo õ descontado im gratifica-ção do pessoal: sejam merendo-

' rias, roupas ele cama ou de mesa,ou ') que mais fôr...

OS PIRATAS EM ACÇÃO

Dahi, agora, uma industria quo,

ESTADO DO RIOO representante d'A MANHA,no Estado do Rio, senhor No!-son Komp, permanece todasas noites na Associação de Im-prensa, á rua Visconde Uruguay.513, tel. 739, em Nictheroy. paraonde deve ser enviada toda a cor>respondencla.

SR. CAIADOCHEQUE

Tor mais quo o não pareça, averdade 6 quo O prestigio piilltl-co do Sr. Caiado o de sua olygav-chia, em Goyaz, está. em cheque,na questão ela senatoria federal.

Dois são os candidatos, que apleiteam, Do lado da olygarchia, oIneffavcl coronel Rocha Lima, e,do outro lado, o presidente do Tri-bnnal da Relação do Estado, ma-glstrado destemido e que preten-de, caso seja eleito, cscalpellar emdefinitivo ei domínio do Sr. Caia-elo em sua terra.

A candidatura roaeclonuria estasendo cercada ele todas as sympa-lliias e fi. bom possível que acabevencendo, dada a nnimadversãoexistente contra o poderio eternodos Caiados.

UM INDIFFERENTB

Dos senadores que terminam omandato, o único que se mantém,diante do facto, com absoluta in-ellffcrença, é o Sr. Modesto Leal.A bem da verdade, devemos dizerquo ello sempre foi alheio áquol-Ias coisas que se fazem no Sena-do. Até nem parecia senador...Podia aquillo virar elo pernas pa-ra o ar, que elle não estava //-

gando... Agora, entretanto, acoisa muda do figura, porque ohomem está diante da perda domandato, isto e'-. da perda ele maisele quinhentos contos ele réis, tan-to quanto valo um periodo sona-torial completo. Pois, ainda as-sim, o conde Modesto Leal per-manece indlfferente... Que pire-nomeno se terá operaelo no seuespirito, para que S. Ex. se mos-tre tão desinteressado, diante detamanha bolada -' !

p%f£f*Ir=LoOUc <*s>

Trens de cosfrJió

• «••••••«MÍ..»».«..#..C»«*'.»..O.^..k.,»..».^M«..»t.Í.<«M0.»

está prosperando assombrosnmcn-te. Em vista desse regimen dosdescontos, os embarcadores (nes-ta terra o que menos corre, vôalresolveram embarcar as merca-dorlas com desfalque. Porque cs-te ou é coberto polo seguro oupolo Lloyd.

Quando polo Lloyd, os pagantessão os empregados elo bordo, somexcepção.

>Se, porventura, algum passa-gelro, por descuido, leva entre asua bagagem algum objecto per-toncente ú, empresa, zás ! O dos-conto não falha.

Esta, a situação elos marítimosda maior empresa de navegaçãodo continente sul-americano.

VAE-SE MAIS UM...

MARANHÃO, 15 (Do corres-pondente especial) — Consta queo deputado Tertuliano BrandãoFilho rompeu com o governadorMathlas Olympio, adhcrindo âchapa opposicionista do Piauhy.Af firma-se que o mesmo congres-sista declara no telegramma quopassou ao administrador plauliv-ensc que não pôde estar de aeeAr-do com os processos de compus-são usados pelo mesmo para v»d-cor as eleições do 2-t. e portanto,só toma a deliberação de vir re-proval-os de publico ao iaelo dosquo estão combatendo mais demo-cratleamento.

Com a adhesão do Sr. Tortu-llano, á. opposição plauhyensepassa a. contar a metade do con-gresso estadoal, isto c, 12 om 24.

A SENATORIA MATTO*<! ROS SEN SE

O presidento de 'Matto Grossoresolveu, om definitivo, não accel-lar a. desistência do Sr. PedroCelestino da sua candidatura ô.senatoria. insiste o Sr. MarioCorrêa, junto ao sou tio, para queretirasse o seu pedido; como, po-rem, elle não o quizesse fazer, o

presidente tomou a resolução defazer ouvidos moucos aos pj-otes-tos elo velho político, mandandoque o sou nomo seja suffragadoliara o Senado. Pensa o Sr. Ma»rio Corrêa poder dar, com isso,uma prova insophismavel do apre-ço cm que tem o seu antecessorno governo de Matto Grosso. Es-tara certo 7

POLÍTICA SUL-RIOGRAN*DEN SE

O Sr. Borges elo Medeiros, apósdeixar o governo, será eleito se-nador, na. vaga que se abrir coma renuncia, adrede combinada, doSr. Carlos Barbosa, a quem serádado outro emprego dc rendimen-tos tentadores, àttondèndb a quese trata do um republicano histo-rico, uni desses fosseis do regi-men. que sc tornam merecedoresdc tudo. polo silencio om que vi-vom c sempre viveram.

Isso, aliás, não vem ao caso.O caso ó quo mostre Borges serásubstituído polo Sr. Protusio, op-

E' bem possível que esta situa-ção, dentro em breve, esteja definitivamente solucionada favora-volmente para o Lloyd o para oseu pessoal.

A mesquinharia ali existente, :-.zanguizarra ali Imperante não ul-tingem apenas o pessoal quo lialongo tempo so vô presa dn ty-munia o da incompetência por viado um homem som mentalidadecapuz parn gerenciar departa-monto do tão grandes rosponsabl-lidados.

I Estamos epie alguém ha do semanifestar a respeito do tão pro-incute necessidade, procurandoum meio do evitar o naufrágiocompleto do Lloyd, a pique deafundar até moralmente.

... portunamcnlo, o depois, vira mosEstu singulurissima situação ....,._.. „

não podo nem deve continuar.Sr contlnunr, não ha duvida, fi

o melhor symptoma denunclativodo nosso profundo desequilíbrioovernamental.

Do bom funecionumento dessaempresa depende, é um phenome-

! no vulgar, o equilíbrio du nossaeconomia interna c externa, da

I vida physlologicu do nos>H(> com-mércio o dn nossa. Industria.

Tudo, entre nós, sc abaterá o,amesquinhará ou retardará oomesse máo funecionumento, exce-pto, tomos oertev.:! — o Sr. Can-

trar-se ao povo carioca, quo min-co. o viu mais gordo...

Para o governo gaúcho Irá oSr. Protusio Alvos.

rapoutica reao*;lonaria, sábia e|â sombra da direcção do Lloyd, j tuaria Guimarães,

ttlppoo iBIIBI MhAlistamento eleitoral

na rua do Rc sario n, 159— 1" andar, independen»ie de compromisso po-

Jiitico ou despesa

v.

Page 3: oi o que leader Mario Rodrigues Emquanto os millionarios ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00357.pdf · f rr-rar; >tt r^T'-* '* •.aai

\

A MANHA - Quarta-feira, 1B de Fevereiro do lí)27

PJÉD Ml iííiísilas

fi situação brasileira cxírchoje a participação actiya dotodos o:; brasileiros nn vidapublica, pnra descobrirmos aformula d;- realizarmos a paz«' reiniciarmos a vida do ira-balho no nosso liai;:, emergiu-do ao iriosmo tempo dos pro-cessos políticos vigentes uoBrasil, verdadeira rampa des-cendenle que ia parar na (tis-solução e' dcsaggregação na-cional.

A agitação nacional, o ler-mento activo cjue agora dia-riamenlo prolifera um pro-nuncianientos e revoltas a to-do momento, escondendo asrevoltas que vão em Iodas asconsciências c lavram surda-mente, essa agitação é conse-quencia de que o regimen po-Utico vigente inslitu.c do límlado ;i oiiinipoteneia absolutados Executivos, engendrando-.'-.c por suecessão lestamcnla-ria, e de outro lado n impo-lencia absoluta do povo e daopinião publica, servindo aseleições apenas de mascarar avontade absoluta des L-lxecuti-vo.;.

A. formula exactn para rc-solvcr a crise repondo cadacoisa no sou logar, republica-nizando a republica e demo-cralizando a democracia, es-sa formula é o voto secretoacompanhado de todas nsiuais garantias eleitoraes (piedccm á Nação o arbítrio de-cisiyo em iodos os pleitos, li-vre dn pressão dos lixecuti-vos.

A' grande alma do norte sedirige agora o appello da Na-ção inteira. A essa alma no-bro c digna, que assomou noscenario iniciou*', esplendidae triumpha'-' , nos vultos deRuy Uarb-úaÔ, Joaquim Nabu-eo, Castro Alves, Rio Branco,Tobias Barreto, Floriano, Dco-doro, Nabüco de Araújo, Sil-vio Rome.ro, José Veríssimo,José rle Alencar, João Fran-cisco Lisboa, Saldanha Mari-nho, '/.aelinrias. Cotegipc etantos uulros vullos magnifi-cos, a ("-•¦..i alma Ultimo cum-pre agora dizer a palavra de-cisiva nn graiulo caiupanhaque o Brasil possa surgir das jcinzas do presente, reencelan- jdo a sua \ ida de trabalho e i

fi•'

um só, têm em vigor o votosecreto.

lia quem diga que é cedoainda para lermos o voto se-creio.

E' cedo ainda para termoscaracter e dignidade'.* E' co-do ainda para dar á soberanianacional uma origem legitimae sã? E' cedo ainda para ha-ver eleições limpas e honestas,como as ha cm Iodos os maispaizes do mundo, sem exec-pção? E' cedo ainda para aca-liar com a pouca vergonha oa trnfieancin nos pleitos'? E'cedo ainda para restaurarmoso civismo no Brasil? E' cedoainda pura que os nossos lis-tados deixem de ser burgospodres entregues á discriçãodos respectivos governadores,acòmpadrados eom o chefe doExecutivo Federal? E' cedoainda para formar a conseien-cia civica do povo brasileiro,dando-lhe completa liberdadede manifestação e de voto'.'

O voto secreto no Brasilage como um verdadeiro con-so alto, porque elimina Iodosos incapazes, todos esses ele-méritos venaes (pie só vão aospleitos por um par de botinas,por um palelol. Instituído ovoto .secreto, toda n parte sãdo pai/. sente-se atlraida einteressada nos pleitos, aopasso que os venaes, os vendi-dos, não lèm mais nenhum in-teresse em comparecer.

.Mesmo que o voto secretonâo evitasse os vieios do re-conhecimento, ç os evita por-que recompõe integralmenteas câmaras, .mesmo nessa hy-polhese bastava que elle cor-rigisse o.s vieios muito maisgraves do acto eleitoral, paraque o acceitasseinos sem he-silação, porque quem não pó-de corrigir Iodos os vieios im-medialaniente se contenta comcorrigir o maior numero pos-sivel, todos os que presente-mente podem ser corrigidos.Quem não pode curar-se aomesmo tempo de todas as mo-lestias que soffre, evidente-mente se cura desde logo domaior numero de que puderver-so livre.

Mas a verdade é que o votosecreto acaba com todos os vi-cios do reconhecimento e istoporque reconslilue integral-mente lodo o ambiente naeio-uai. O presidente dn Repu-blica. com o voto seerelo, sópiidc ser um grande nome na-cional em torno do qual es-ppiitaneamcnlc se remiam to

calma,.animado pela conseien-1 fias a:; indicações, se congre-cia jurídica da reivindicação! W"" naturalmente todas asdos seus direitos, restabeleci-1 adhesôes. Um homem assim edo na dignidade dn vida pu-1 incapaz de diclar ao Congressoblica. que a monarebia lhe deu | quaesquer mutilações. Mas oc a Republica lhe roubou. próprio Congresso, pelo voto' ¦, I secreto, passa a ser uma as-1 oluçao c conseqüência ;^lén

l m,,mcnle naclonal

I dos 'verdadeiros eleitos do po-i vo brasileiro, os quaes, lendoI de dar satisfações nos seusconstituintes, o não mais aosExecutivos, saberão melhor

fatal do regimen anômalo emque vivemos. Se nau se modi-ficarem os hábitos politicosestabelecidos ;'i HOlilbra da leiactual. viveremos indefinida-menlc no regimen dos pronun-ciamenlos e das bernardas.Na Argentina e no Uruguay,assim como no Paraguay, sócessou a era do- jiroiiuncia-menlos, mediante o estabeleci-mento de um regimen eleito-ral rigoroso e severo, em vir-Indo do qual foi garantida áNação uma completamente li-vre manifestação da sua von-lade, desvencilhada das impo-mçòcs do Executivo.

cumprir os seus deveres.Hoje Iodos os deputados c

senadores para a sua eleiçãoou reeleição dependem dosExecutivos estadoaes e fe-dcral. Com o voto secretodeputados e senadores parasua eleição e reeleição depen-derão exclusivamente dos seuseleitorados, da confiança quelhes souberem inspirar e as-sim não se prestarão a rasgar

! diplomas verdadeiros, mesmoPara assegurar a ordem ^Ç- j porque não dependerão mnis

dos governadores e presiden-tes da Republica.

nwuo tinto st-nvA

exterior, pnra tratar de contrairempréstimo'- destinados á ontabi-llzação de cambio." etc, etc...Em resumo: não está cogitandoda execução dn plano famoso !

Confiando embora nu honrstid.vde pessoal du chefe do Estado,oppuzemoa á sim Idéa de reíor-mu financeira muitas rexlrlcçOes.Não obstante, mais do qua os ris-cos de unia aventura. irrita-nos,atormenta nos a, onntfníporizaçãii.o "chove não molha", o não atanem desata" dos últimos tempos.

Vao quebrar V Cos diabos !Quebre-se isso logo de uma vez...

Cal e urinar o prestigio dasHuloridades, ê indispensável,tutes d.' tudo; sanear as urnas

<ie modo que as eleições dei-xeni de ser a burla indecorosaque presentemente são, naseleições federaes o estaduaes,Esse trabalho de saneamentofar-se-á instantaneamente, au-lomaticamente, integralmente,com resultado completo comose observou na Argentina, noUruguay, no Paraguay, se seadoptar o voto secreto.

Portanto, no momentoactual, o dever de todo cida-•lão brasileiro, de qualquerEstado, cidade ou villa, de to-do homem que. prose a sua di-fínidade pessoal e a dignidadede sua Pátria, da terra dos seusfilhos, esse dever c o de fazer-se um propagandista activo dovoto secreto, por actos e pala-vras, por Iodas as formas, deIodos os modos.

Agora é a vez do norte. E'prei.i.>o que dessa immensaeadèa de Estados, de onde lèmsurgido os mnis vigorosos vul-fos da nossa intelloctualidade,se levantem os robustos lida-dores para a campanha da rei-vindicação dos nossos direitosusurpados pelas oligarchiasque nos devoram desde 15 denovembro.

Nem se diga que o povobrasileiro não tem educaçãosufficienle para se governarpor si mesmo. Vjis então

»%¦'

'

para que se proclamou a lie-publica, se não Unhamos com-potência para esse regimende governo'.' Republica est respopuli, A_.Uepublica é o go-verno de todos por todos. Ese o povo brasileiro não temeducação sufficienle, é por is-so exaclanientc que devemosadoptar o voto secreto, E istoporque o voto secreto consti-tue um systema admirável delevan'ar o espirito e formar aalma e o caracter de cada ei-dadáo brasileiro e Iodos os ei-datlàos em conjunto.

<> voto secreto é o melhorsystenm educativo do povo, le-vanta-o instantaneamente por-que obriga cada eleitor e oeleitorado em conjunto a vo-lar exclusivamente segundoo:, mais elevados moveis deeondueta. Por essa forma ovoto secreto restaura integral-mente o caracter nacional

¦ obrigando cada eleitor e oleilorado em massa a ler ca-

pielíir. dignidade, civismo,1 ovando em absoluto a vena-dade, a pressão, a compra emula e Iodos os mais faelo-¦s d- delnrpação e viri;n-íio

!ms pleitos.

LIBERDADE DE OPINIÃOEsta folha, quo nasceu com um

prnnramma de absoluto, radical li-borallsmo, affirmou aos saus col-laboradores, om geral, a maiscompleta liberdade para se maai-(estarem om suas coiumnas. Assim,uniformo de orientação na suaparte editorial, e uma tribuna ondetodas as opiniões encontram acn-Hilda franca, som censura, aindaas fundamentalmente contrariasaos nossos pontos do vlsía.

Convém reiterar esla declaração,afim de que não so dêem mal en-tendidos.

(tnelirn ou nilo quebra'O plano da estabilização o da

reforma monetária, annunciadocom estardalhaço pelos amigos

do presidoste, o ao qual o pro-prio Sr. Washington, quando can-didato, dava tanta importância,parece ter perdido a. collocaçãocm que se achava, na ordem daspreferencias -do homem...

Vao quebrar ! O povo cansoude repetir, com o bom humor o oespirito de synthese dns massasanonymas, a sensacional promes-sa, em que estão empenhadas afortuna dos ricos e a vida de to-dos nós, os esfoladoa de sempre,

Os mezes estão se passando,entretanto, e nem o cambio vaepara cima, soprado pelos foles daescola, clássica nem ha slgnal deque a, coisa, afinal, vá, mesmo,quebrar.

Hontem os jornaes publicaramum telegramma de Nova York,annunclando que cm Londres sedizia que o governo brasileiro cs-tava a. concluir um empréstimodo com milhões de dollares "para.

a estabilização do mil róis". Emmeio do toda, essa complicaçãocm quo sâo mestres os tubarõesdas finanças, divulgando na WallStreet o que afftrmam do. proce-dencia. da City, descobríamos, pe-Io menos, uma. ponta da meada, queo silencio embaraçou. -V larde,porém, o palácio do Cattete deu-arvorou a náo pirata doa boa-telros com'o "baila" obuz 30a 'le.

uma nota Cln que se 1''-: "At-4 es-Ia il.ila o governe da Itepublien

Drsfsdr é errur !O Sr. Alfredo Backer publicou.

hontem, unia carta na qual agra-dece mus não aeceita n indlcaijãodo seu nome para a, genatoria po-Io listado do Mio. Allcgu o chefede uma das correntes eleitoraesfluminenses que não ha respeitoao vuto e que, portanto, não valea pena, lutar contra a for<;a bru-ta dou usurpadores. Esta deoi-ilido a, esperar, contemplativo, oadvento de épocas melhores.

Como, entretanto, julga o se-nhor Backer que advirão essasépocas, como espera a queda da(Ilegalidade vigente se não a com-bate '.'... Esse seu processo deespeçtatlva, parece-nos, enfraque-cendo as energias dos que se agi-tam contra, o sodrésismo, deixar-lho-á, apenas, maiores probahlllda-des de sustentar-se. Imaginemosque todas as esquerdas agissemda mesma, forma relativa menteaos systemas compressores quoexistem no mundo. Ue semelhan-to lnocçfio decorreria, por força, uproseguimonto indefinido das ma-chinas despotieas. A política ab-stencionista que o Sr. Backer pre-conlza praticamente é a mais im-própria para ó momento brasilel-ro. Atravessando penosamente es-tu período de transição em queso chocam com desusado fragoras duas grandes forças do nossoscenario político, nenhuma, dellas,sem eomprometter a causa, pododispensar parcellas siquer dn. suapotencialidade. As o 1 y gar ehiasacossadas nos seus roduclos der-radelros juntam-se para enfren-tar a idéa nova e, desse modo,torna-se absolutamente (ndlspon-savel que todas as esquerdas mar-chem, cohesas, em demanda daprimeira Unha. do batalha. O cri-terio do chefe flumlnenso dá in-dlelo de desanimo e é desaconse-lliavel cm uma hora decisiva. De-mais, embora derrotado pelo ma-chlnlsmo fraudulento, 8. S. renli-zará um preparo útil para emba-te posterior.

13 n liaeiflefiq/lofNoticias do Pernambuco falam

de certas medidas tomadas pelesautoridades policiaes, violentandoíi liberdade e ameaçando a tran-qulllldade oollectivas.

As providencias adoptadas pelochefe do policia para reformar, deum golpe, os costumes da. cidade,parece, vão exorbitando dos sonsfins o attlhgindo direitos Intnngl-veis c prorogativas de cidadania,Contam pessoas vindas de Recifeepisódios plttorcscos, como o de.uma senhorlnha da alta socieda-de, quo, tendo parado no seu au-tomovel junto ao meio fio ila ruaNova, foi intimada, pelos policiaesda vigilância de costumes, a reretirar porqu^ se achava sô...

Outro faeto análogo, seguido dóvários outi-03 foi o revlstamento,em plena, rua, e sem o menor mo-tlvo, d" um velho e conceituadocomrnerctahte. Contra. es:-» cava-Iheiro é possível subsistissem an-ticos ódios politicos, pois que ellefoi. ha 15 annos. uma das figurassalientes do dantismo.

E' contra, essa rçvivescenoia deresentimentos tão antigos que ?ed»ve premunir o governo. Em tor-lio deste reunem-se certos ele-mentos que, desde 1911, viviamrecolhidos a una ostracismo quie-to, de que pretendem sair a.bruptamente agora.

Se se repetem' essas vindictas,6 o caso do povo perguntar ondeanda o zelo dos politicos pela con-cordla partidária — zelo tão in-tenso que immolou o primeiro po-Utico aceusado do discrepar doeongraçamento...

augmento dos Srs. congres-slstas".

Do "augmento de veneimen-tos", certo, qulz o correspondentedizer, mius nAo disse para pou-par despezá, o que prova que es-se correspondente tem "uma

cor.ce.pc/io moral" multo superi.irá do deplorável Sr. Aristide.s,expulso do partido, onde os ou-tros membros não são santl-nhos...

Oh! ptsic'. Nem da ilha deMarapatá és digno?;...

Leia D. QUIXOTE#-.#.. •..#-¦*¦••'••••*• •#•'••••¦•«•••«• ..#.».. »¦-••••« •¦•*•••••'

ntíHpritu aos omprofirnile»ria CentralJleroce, positivamente, ene :mios

calorosos a providencia partidado director da Central do Brasil,com referencia ao próximo pleitoa se ferir nesta capital.

Assegura aquella autoridade quegarantirá aos funecionarios daCentral a liberdade plena do di-icIto do voto, prestigiando de*;s'ar-te o exercício do dever de cidadã-nla, por ventura, um doü maisnohres de quantos possam serpraticados nas democracias. -Ac-

crescénta ainda o director daCen-trai recommendação para que se-Ja facilitado nos empregados oexercido do voto, tornecendo-se-lhes passes para a sua locomoção.

Evidentemente, o gesto desper-ta tranca sympathia e Impõe oapreço paru. esse funecionario quese sabft collocar tão acima do cri-terio que sempre foi o vidoptadonaquelló departamento, tornado,até ha pouco, corrilho de chefe-tes políticos ao serviço da oppres-são, do constrangimento c da vio-»lencia. Ao pessoal da Central quejcom a sua reconhecida indepcn-dencia sempre prima em accen-tuar as suas preferencias aoscandidatos merecedores de con-fiança, muito embora as persegui-ções soffriílns, não regateamosaqui os nossos cumprimentos pelamedida, que se toma de respeito,1 sua opinião, e acatamento aosseus direitos de consciência.

Afinal, haveria alguém capazda reconhecer que o pessoal daCentral, cumpridor de seus deve-res, patriótico e abnegado, mere-cia, quando se lhe negam tantasvantagens niateriaes. pelo menos,que se lhe respeitassem as opi-niões politicas...

i eSeirai ii 28 iíiiii

^«.¦«-•..«..».. «*..»"?. K.».!.^!.».»!»»»"!

_oteria de Minas

109 e 50 contosDia 17 do GGPrenle

iodos os paizes do inundo !nenhuma autorização deu n. quem.avüizaüo, seiil fixçepção. clc auer au& seja, no Interior ou uo

0 pas-sn-porteO órgão officiál do governo

do Amazonas, denominado sug-gostivamente "Estado do Amazo-nas", jornal quo. como se sabe,só trata, das coisas que abonamo partido situacionista o os seusmembros, insere um telegrammado Rio, que vale para o Sr. Aris-tides Rocha como um authenticoo legalisado passa-porte, paraabandonar o mesmo partido.Nom é bem um passa-porto; 6mais uni "passa-fóra".

O referido telegramma reproduzcommentarios de vários jornaes,inclusive d,'A MANHA, proíli-gando a uttitudo do emérito oImpávido senador da. torra daborracha.

Vara que se tenha, uma idéa domodo por que o órgão officiálrio partido, do qual o Sr. Aris-tides Rocha é vice-presidente, tra-ta esta segunda autoridade dasua grey. convém transcreveruma. parle do telegrnmma.

Este diz que os jornaen com-nientnni

•'com acrimonia a atiiiude doSenador Aristides Rochu cmnão tomar posse do cargo dedesembargador, dando pura-bens á Corto de Appcllação,visto aquelle senador revelardeplorável concepção moralpiei toando uni cargo e desis-liido d" mesmo após ser vo-rU'ii.uUa a auuttyãu Ua lei do

Ok lmplnme« rondore»Ha, no Brasil, uma collecção

de pedagogos que so fazem pas-sar por autoridades, em artigosde jornaes c revlstecos suspeitos,no intuito do conseguir um lo-garzinho de direutor de lnstru-eçáo.

Uma vez obtido o cargo, revê-lam-so tão ignorantes, que todoo prestigio se dissolve, do umavez.

Foi este o caso do Sr. Carnei-ro Leão, que o Districto Federalinfelizmente conhece, á. custa deuma dolorosa experiência.

Também, como o Leão Carnei-ro, havia, nesta amável e com-placeute cidade, uni pedagogo"bamba". Era o Sr. José Augús-to, que chegou, valendo-se deamigos prestigiosos, ao governodo Rio Grande do Norte.

Uma vez dono da terra do ge-rimfi, José Augusto, mais co-

nhècido por Zé Potoca, cpllocouà. frente (ia Instrucçâo Publicaum cavalheiro que elle julga"uma grande autoridade ptdago-gica".

Querem ver a. autoridade pe-dagoglea do dlreotórzlnho de ZéPotoca,'.' Leiam isto, que 0. a.pe-nas, um trecho do relatório dohomem:

" Compraziam-mo particular-mente o ar alegre dos meni-nos da, classe, o silencio queguardavam e a prompta as-slmilação de saber, que a mãoesquerda erguida no ar nummovimento de leque demons-trava graciosamente, comouma, espécie, do revoada deaves implumes, que levan-tam o vôo consciente da ale-gria cda felicidade".

Viram a sabedoria do homem ?Além de literatura estylo Dr. .Ta.-carandá, fala o director do lnstru-cção em revoada, de aves implu-mes. que erguem o vôo.

Era o caso de perguntar comque pennas voavam essas avesimplumes...

Isso, a.lifts, não seria tão diffi-ei! a. qualquer dos dois respon-der.

Zé Potoca e o seu pedagogo,também não têm azas. E. apesardisso, não voam ? Não são dois...águias ?...

Uma das intrigas com que se animam osmeetings das baratas,' visando-me, para ar-rancar-me os votos da sympathia publica, at-tribue-me o abandono dos trabalhadores daLight, na campanha cm prol da sua equipa-ração legal aos ferro-viarios. Ora, essa cam-panha pela imprensa é da minha iniciativa;deve-se á attitude d'A MANHA, ameaçando deuma devassa os senadores, de cuja complacen-cia se servia a omnipolenlc e dinheirosa em-presa, o ter saido do sarcophago onde dormiuvários annos, o projecto que estendia aos ope-rarios de iramways, força e luz, os benefíciosassegurados aquelles por lei; acompanhei, pas-so a passo, o transcurso da medida no Congrcs-so, clamando contra os que a prejudicavam;emquantò a sorte da massa proletária assimobrigava á minha defesa, á minha solicitude,á minha palavra, humilde, sem duvida, masfiel e justa, nunca deixei de estigmalisar osdesmandos do monstro canadense. Os em-pregados da Light encontram ás mãos elemen-tos de sobra, afim de fazer a verificação des-te faeto: A MANHA está no numero exiguissi-mo dos jornaes que pagam em dia e hora, semacceitar o mais simples obséquio, as contas dagrande subornadora; e a circumstancia de na-da devermos, nem querermos dever, á toda-po-derosa, deixa-nos a gosto, nos combates leaes,francos, desabalados que lhe oppômos a cadainstante.

Pois até esses serviços notórios prestadosá luz do sol, numa continuidade indormida deesforços seguros e espontâneos, se negam.Aliás, não penso em rebater a atoarda tão cy-nicamente refalsada, senão aproveitar a op-portunidade, para affirmar ainda uma vez omeu propósito de systcinalisar, si me eleger-des, um largo plano de resguardo dos direitosdos operários, que a Light persegue comotalvez nenhuma outra empresa do Brasil.Através da medida de ordem geral, reivindi-carei em favor desse immenso formigueirohumano que serve á Light e a engrandece eopulenta no dia a dia de exhaustivo labor in-grato, entre os outros, o direito de associação,a garantia de estabilidade, o árrimo da velhi-ce, a assistência obrigatória da collectividadetrabalhadora. 0 que venho prdpugnando naimprensa, praticarei a maior na Câmara. Nãosei, é certo, se vencerei os pleitos; mas dar-lhes-ei minh'alma, o arrebatamento do meuenthusiasmo, a febre do meu afan de ser útilaos que lutam e soffrem. Nesse sentido, osferro-viarios, inclusive os que a Light escravi-sa, verão que não lhes está mentindo hoje o

jornalista que hontem lhes offerceeu um pa-^trocinio de instante a instante e que nào lhespromette agora, ao candidatar-se a deputado,senão continuar a ser o que sempre foi.

MAR1CV RODRIGUES

chorrinho... E' um "loulou" da™;rr;:Mrz s Wasiosilslíaiiasdentro da, baratinha fresca, nas ^lOlIf-i"

flíírtardes de oanlcula e vao com LClil)! jjüulsenador ao enterro dos amigos.

Os antigos collegas do Epita-cio —¦ Antônio Silvino, Dampeão eoutros — estranham o com ra-zão, qua um cangaceiro goste d"tal companhia.

Pois, foi acompanhado do ceie-bre "loulou'' quo Epitacio levouao túmulo o corpo de André Ca-valcante.

Durante o trajecto o mesmo nocemitério, o cachorrinho ladrava,

querendo morder a toda gente.E na, necropole, quasi que um

officiál de bombeiros o "desaca-

tava", ignorando que elle fosse

principezinho desta impagávelRepublica...

ra lho foi totalmente benéfica'.A pandilha que nos coaretou osideu.es por tão longos annos os-teria desmoralizada se algum ad-versario podesso basofiar vanta-gons nssim á larga. Ncsso paral-so todo quo o Sr. Macedo Soa-res experimentou ha uni Iravoazedo... Na trapalhada da .fuga,

I perdeu uma grande mala, conten-du ob.lectos valiosos. A mala caiunas unhas da polida do more-chal Fontoura o... adeus... Oproprietário "globe-trotter" recla-ma. E" inútil, porém. Desafia-mos quem seja capaz do desço-brll-a com objectos preciosos etudo, depois do penetlramentofontouresco...

Não houvessem transcorridoalguns annos, o talvez o Sr. Ma-cedo Soares encontrasse as suascamisas de soda embellezando ocorpo de qualquer facínora, dosquo cuidavam, aqui, da "ordem

publica"... Mas, agora...

O verme, o islcrnnte e... ornrhorro...

Contamos, hontem, como tioPitanga comparecera ao enterrodo grande brasileiro que foi oministro André Cavalcante: deu-tro do automóvel, de chapéo ácabeça, em attitude arrogante.

Ealtou-nos, porém, acerescentaruma circumstancia: Epitacio nãofoi sozinho. Acompanhava-o osou mimoso "loulou".

IV preciso explicar que Epi-tado, como lodo "dandy" quo se

pioza, também posaue o seu ca.-

Desafinou a "guitarra". •<A "guitarra" de fraudes pré-

vias montada pelo sodrésismo naorganização das mesa-s eleitoraes,soffreu mais um golpe, hontem.

A Junta Eleitoral de Recursosmanteve o acoordam quo profe-rira a respeito da formação dasmesas.

Serão nullas as eleições quo sorealizem nas mesas organizadasem desaccordo com a doutrina do"accordam".

Vao o sodrésismo perder o seutrabalho preliminar do burla emyatlficação. Sem as mesas-ara-pucaa aue a sua gente arranja-ra, sem os recursos da "guitar-

ra", vne-se por água abaixo o

prestigio do desgoverno felicla-no. O eleitorado «já não se veráludibriado por é*ssc modo, com aapparcncia de legalidade.

As violências c fraudes a quoelles recorrerem terão que sertentadas no próximo acto da elei-cão. Mas para impedil-as ahi ca-tão as recommendações dos po-deres federaes no sentido do ga-rantir a verdade dos suffragios ua. lisura do pleito,

E para. assegurar a victoria doscindiúatoi» verdadeiramente oppo-

"A CAPITAL" aca-ba de receber, da afa-mada fabrica italiana" Lenci ", lindíssimasfantasias para senho- .ras e creancas, verda-deiras novidaides demuito gosto e distinc-ção, que estão fazendoenorme suecesso. Pedeá sua elegante clientelade visitar as suas expo-sições internas.

siolonistas, dos que repudiamimplacavelmente os usurpadores,ahi está, viva e vibrante, na ai-ma dos fluminenses, a. imageminesquecida de Nilo Peçanha.

A mnla.. . é o dlnlii»...Entro o.s innumeros prejuízos

que os methodos compressores dogoverno Bernardes acarretarampara, quantos possuíam sentimen-tos dignos o que, por isto, nãoparticipassem dos rogabofes dasua malta, houve, entretanto, umpara o qual o sitio trouxe, ao me-nos, certas alegrias. Foi o Sr.Macedo Soares. O ox-deputadofluminense, segundo as suas pro-prias palavras, não se aborreceutanto, antes, divertiu-se, mercêdo pavor vigente no quadrlenniotrágico. Passeou pola Europa, to-dn, "gozou a vida em Paris'', per-correu a Ásia, conheceu a. Terra,Santa, e o archl-secular Egypto,onde apalpou as múmias e os tu-mulos doa pharaôs, — aprovei-tou, em summa, c muito bem, otempo durante o qual escapou ileficar de molho aqui na, poucoaprazível ilha Rasa.

Mas, -- oh .' o destino de Ber-nardes como estadista. ! — nãose diga que a tréva asphyxiado-

I'nr,euiIo livros!Santos Dumont deu, agora, pa-

ra so entregar ao officio de en-cadernador do livros. Seu primei-ro trabalho foi remettido do Pa-ris a uma dama illustre e conho-cida de Petropolis para sor von-dido e o produeto distribuído pe-Ias instituições do caridade daCidade serrana.

Os chamados grandes homenscostumam ter dessas esquisitices.Depois do desilludidos so atirama um trabalho quo antes não lhesdespertava attenção ou do quedesdenhavam até!

Assim, virou lcnhador aquellecujo poderio militar assombrou omundo: Guilherme II. Não po-dendo dividir os paizes cm seuproveito, pegou do mesmo ma-chado c toca a rachar lenha,..

Por que, entretanto, Santos Du-niont se fez encadernador e nãomecânico, por exemplo?

Dizem quo e^sa preferencia lheveio desde «quando pretendeu, onão conseguiu, entrar para aAcademia de Letras.

E' preciso ter um livro?13 o glorioso paJfrlclO, que não

tinha, livro algum, resolveu fa-zel-os. E encaderna, u encader-na...

Ao i-nnfrnriii ile Alnor...No seu intuito, louvável, por

certo, do conhecer a cidade queadministra ou, melhor, de conho-eer o enorme acervo do malefi-eios que herdou do Sr. Alaor Pra-ta, o Sr. Antônio Prado Júnior foidar com as costellas a Jacarépa-guá. Eis uma viagem que deveter arrepiado o prefeito. Já náofalamos das torturas dn trajectode automóvel através das ruasalaorisadas. Mas lã mesmo, lá emJacarépaguá não o brincadeira.Buracos há-os á vontade, por to-dos os cantos.

De outra, parte, entretanto, nvisita do governador despertouesperanças nos habitantes do apra-zivel subúrbio c faz-se mister cor-responder-lhos. Acreditamos queas providencias anti-alaoricas nãotardem o nisto rcflectimos o pen-samento da, população do Jacaré-paguá.

Uma Iniciativa «ynipnllilcnO funccioniilisino da. Prefeitura

de Nictheroy passou dias amargosno período sombrio da. interven-ção bernurdesoa, quando so faci-litava o assalto ao poder pela ca-morra, politica. do Sr. FelioianoSodré. Houve suspensões o de-missões em massa. Agora, o se-nhor Villanova Machado procurareparar os effeltos da. borrascaque passou. Ainda hontom, foiconvocada a Câmara Municipalparn, resolver sobre a readmissãodo vários servidores municipaes.Envereda, assim, o prefeito de Ni-ctheroy por um bom caminho, fa-zendo jús aos applausos dos seusínunicipcs.

Ok pnrrleidONUm telegramma, da, Bahia, traz

a. noticia horrível da, morto doum ancião, envenenado pelo pro-prlo filho.

Esses crimes, quo se dão rara-mente, enchem sempre de pas-mo aos que os assistem, e podem,por ahi, avaliar a extensão damiséria humana.

Aos bahianos, porém, não deveadmirar tanto assim.

Ha cerca de quatro annos, as-sistiu-se lá, a coisa muito seme-lhante: Francisco Marques doGóes Calmou, feito governadorpelo velho Seabra, envenenou osúltimos dias de governo do ve-lho republicano, que fora o paeda sua candidatura...

,Vs jolns dos reisOs reis perderam já o oncan-

lamento que cercava as suas au-gustissimas pessoas. Principal-mente depois que se adoptou emquasi todas as republicas do mun-do, o habito de eleger rainhas eque o capitalismo americano ge-rou os reis do aço, do petróleoe do outras substancias ainda me-nos noblliarchicas.

Essa men tal ida de, que invadiuo mundo, accentuando-se depoisda revolução russa., já chegou atémesmo ao Brasil, que é assimcomo uma tangente do globo ter-restre.

Foi por isso quo a. cidade leuhontem, com indiffcrenea, a no-(leia de que as jóias que perten-ceram a. D. Pedro II,^oram postasem leilão, na capital austríaca .

Esse tem sido. aliás, o destinodas jóias de todos os monarchasdepostos. Somente ainda não foia leilão, o celebre collar do Epi-lacio...

.As jóias da familia Bragança,que haviam passado por mais do

Pregos sem cabeçaQuando se falou no Sr. Plnhel'

ro Júnior para. senador prlo ES'pirilo Santo, o conde JeronymoMonteiro, meu velho amigo, sol-tou uma risadinha manhosa, queresusoitava nollo o antigo sa-christão da matriz de Cachoeirado Itapemirim,• — O Pinheiro senador!... Mas,qua idéa !... — exclamou.

E sem que alguém, lha pedissenada:

Você quer ver quem é o Pbnheiro ?

Encolheu-se todo, e contou:Uma vez, na Victoria, o meu

manoy o Bernardino, entendeu demudar de casa, e como o Pinhci*ro fosse muito ia intimidade, foiencarregada de dirigir o trans-porte dos moveis. Antigo com-mer*clante do artigo, este deu conta,do recado de modo trrepréhensi+vel. Ao serem as peças montadas)na nova casa, minha sobrinha deitaporém, com, o aquário intclrancn* >te vasio. .

E a agw dogulf — bâaoo4&affliota. -v

A água t A água eu, *ão quCf itrazer, — informou, o PinheirtHÍ^— como havia muita) aqui, eu 3tfi"trouxa os peixes. •.*;

E tirando do bolso um cm-brév*lho feito com papel de jarnali,

Estão a-qui todinhos... '.

VIANNA DO MARTELIA&

\m

N3

¦"¦"« iiiikii i i » i i »< »« m»»y*

uma Imperial mão, tendo constWtuldo presente da nupeias daliprinceza Leopoldina, hão de estareia estas horas, no cofre do algumíantiquario, ou entre as relíquias*do um poderoso amigo da íamiUítíde Bragança, algum desses renl-^tentes monarchlstas quo existemcm toda, parte.

Como 6 precário o throno dosreis ! E, apesar disso, como viveracheios de vento os nossos carl-catos Imperadores de quadrien-nlo, com as suas jóias malditas,arrancadas ao labor do povo...

Candidato* A AcademiaE' candidato á Academia de

Letras, na vaga deixada por Du-que Estrada, o notável poetaMartins Fontes, authentico sub-stituto de Bilac no nosso Farna-so, Trata-se, como sabe todagente, de um grande e ineon-fundive! poota, que merece, comonenhum outro, entrar para a Com-panhia, que c\\o só poderia hon»rar.

Entretanto, dadas as combina»ções existentes entre os immor.taes, é possível que o ©leito, pans;o logar do grammatico fallecido;seja o Sr. Benjamin Cóstallatjincontestavelmentc digno de fi-igurar também entre os que ia*zcm parto da/iuelle gremio.

Benjamin Costallal é um cs-ccriptor sensacionalista o tenitido sempre suecesso na publica-ção do suas obras.

Como e um pretendente maWantigo ao Potit Trianon, é logi-on que soja o eleito, embora, séreconheça em Martllis Fontesqualidades éxcopcionaes, que otornam, de faeto, uni represou-tanto perfeito da "élite" lutei1'--et nal brasileira.

M, ,

/ ÍNÍ

^

Ahi n Cnntareirn ..,A ercatura, nesta admirável

terra quo o Sr. Alaor Prata, dei-xou, ha pouco, depois do esbura-car á grande, que tiver ne-oossidade de utilizar-se da. Can-lareira, fica neurasthenico co-mo o Hei Arthur, cria íama deimpontuai, de relapso, porqueapparecc larde no emprego, com-plica, em summa, toda. a. suavida, A Cantareira faz parte In-tegrante das nossas fatalidades.i

Pois essas palavras repetidasna imprensa c nas ruas, desdaque existe a inoffavel companhiade calhambeques, nào lograram,até agora, surtir o menor effei-to. Imperturbável através doslustres, a Cantareira desserve,irrita, atrapalha os seus passa-geiros, De vez om quando umareaeçã.0 violenta lhes retrata. &neurasthenia irremediável. Foi cque suecedeu, ante-hontem, ri*barca, de Paquetá.

Vinha, atrazada, c houve pro-testos o quasi depredações. Maso caso ficou nisto, apezar da in-tervenção da, policia. E assinificará, emquantò a Cantareira íQéCantareira...

O homem que nilo quer...Essa teimosia, essa intransl*

gencla do Sr. Pedro Celestino, oranão querer ser senador por MattoGrosso, chega a causar descon-fiança. Depois do pasmo, vem aduvida. Que diabo! O governa-dor — diz elle — náo poudo col-locar na chapa, dos deputados uraamigo seu, delle, Celestino. A re-presentação mattogrossense é pe-quena o as nmbiçõs politicas mui-tas e muito grandes. Em conipen-sação. deu ao Sr. Pedro Celestinoo melhor quinhão, a seriatoria.O homem se zanga. Diz que re-

geita tudo, porque não foi con-templado nenhum amigo seu paraa Câmara. O governador não ac-ceita a renuncia. O Sr. Celestinoinsiste nella. O governador man-tem a candidatura. O Sr. Coles-tino volta á carga...

Em que ficamos, afinal? Quan-do é que acaba, isto? Acceite logoa cadeira do Senado e depois po-nha. fura o governador, que nãoamparou os seus amigos, Sr. Ce-lesüiio. Não prosiga, porém, nes-se contenda, misturada, do sala-malcqucs por telegrammas, queisto chega a parecer fita do on-nommenda, e habilmente prepara-da entre ambos, para emba ir o»logrados candidatos á Câmara..».

1

À

Page 4: oi o que leader Mario Rodrigues Emquanto os millionarios ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00357.pdf · f rr-rar; >tt r^T'-* '* •.aai

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A MANHA — Quarta-feira, 1B (Tc Fevereiro tio 1927

'0mma^^0&mm ¦ «saca ,¦¦ BSBaaaaaB

rMi|<f||*aiu*<M*^|*>>KaiMHPwn««nMij««MHa»jM^

Vicfnitf; Marchelli, Jim d.'Almeida c Oervasto Guimarães,nos três typos políticos: Bernardes, Epitacio e Washin-gton, na revista "Braço de Cera", em franco suecesso no

Carlos Comes

Vim gostamos do tituloSó/iuiulo já annunciou a cm.prc-¦w do i.urlos Gomas, será "Viva,

l Par." o lituto da liam revista. tu. Companhia Margarida Max.

Náo sabemos porque, o facto c«ttc v.ikt gostamos dcsle titulo,?c fízéssenws mesmo uma "en-yuete", talvez nem mesmo o nos-to dlstlntíto cotUya Casar Brittosom. ello concordasse,

/¦/", para que mio sermos fran-v5Ò»? lifpipreSsiuo e mia é um tilu-jo para o carlqz do popular thea-iro da praçu, Tlradontes,

Se uòo fos.se im pertinência devossa iiurte, aconselharíamos quese escolhesse um outro titulo,antes que se approzime a épocada "prem-iérc",

Que. nos perdoe o nosso hri-'•lianlc Affonso dr Carvalho e olympaihieü cominandantc 1'uiol.

.1. L.«OlIAXTKCI.Iüil"; "TOCO DK

ííí:.\i;a:,.v", B'A'CO Palácio Theatro reabre hoje

íb suas portas para estrear aCompanhia "Çhanteclor", que'.em Ciínio sua primeira figurai popular e festejada estreita,Otliüa Amorim. A revista, que•Vubirá íi scena ali, <-. "Fogo deííengaln", da parceria CelestinoSi|velra-Annlbal Pacheco, iniisi-*uda com grando esmero por J.éhrlstolial e K;'t Pereira.

Síi Pereira, um dos mais afa-maüos compositores brasileiros e.Une está dirigindo a orchestra' àe "Cliiuilecler", teve a amabili-dadè ile nus dizer alguma coisa«Obre ;i peça de hojo:

— "Fogo de bengala" ê umarevisia- muito interessante, ten-Io sido oscrípta especialmentepara á epocha carnavalesca que

.atravessamos. Os seus autoresfocalizaram liem esse ambiento•'le (olla, pintaram ao vivo to-Hiiu as Decorrências, de ifirma a

, nos dar a Impressão exacta dowirnaval cm fantasias, bailados,"ekeicii.n". numoroB do cortina csiitvra.i orlglnaes. Cs Demoornti-eoy, os fenlanos, os Tenentes ePicrrots da Caverna foram ho-menag.eudos iiesss- revista, di

, .,uma maneira nova. (le sorte quoa musica tinha do ser alegre,d interessante, ,1. Christobal pri-melro, e posteriormente ou, fi-«emps uma partitura, nunca perdendo o sentido verdadeiro iloilbreto, quo gyra em turno dus-sen dias espoiicantoK de alegria."Fogo de bengala" vale por isso

.. l.udo; mas aceresco que ella temriquíssima montagem em scena-ílos e "loilettes"; Todos nós sa-hemos que o seu elenco é homo-(S'6.neo o capaz de dar uma in-ter.pr.etnção d altura do seu re-

.. nome. Portanto acredita sincera-mente no sen triumpho."Fogo do bengala" vae ficarRO cartaz por muito tempo...

«A MASCARA''Logo após o Carnaval circula-•ríl nesta Capital um grande jor-nal do tlioatros que será dirigi-

dp, pelos nossos antigos eollogaslde imprensa, liriiesto Rocha,José Ferreira, Renato Alvim,Aarüo lieis e João Círos. listenovo órgão do publicidade seráprofusàmi ato lllustrãdo ií seráoóllaborado pelos nomes de maiorrelevo nas letras theiitraes.«DEXTItO DA \OITB» K A ÉS-

TRE*A 1)1'. A1IAXUÂA revista de Abadie Faria Ro-

sa, que. enscenada por elle pro-prio como director artístico dacompanhia Olenewa-Pinto Filho,consumiu a grande atlraceão domomento, pela feitura moderna eoriginai "mise-en-scéiie", íipre-sentará amanha mais uma novi-dade: um joven cômico oxoentrl-co, uma "vodotte" endliíbrada,que vem de obter grande suecos-so em Buenos Aires, como dasprimeiras figuras do Theatro

: Portenho. Lydia Campos, a en-cantadora estrella fará dlversoo'¦ numeres de dansa e canto om va-rios idiomas, todos do grande: comicidade e extraordinária ale-; gria. Lydia Campos alcançarái entre nôs um suecesso sú com-; para vel ao que obteve no Prata.

Por outro lado, "Dentro da-, Noite" apresentará os applaiuli-doa quadros de todas as noites,-ÍOb bailados de Maria Olenewa e1 euas "giii.s", e os "sketches" eX "oharges", de Pinto Filho, Ma-jthilde Costa, Arnaldo Coutlnho,'4Teixeira Fnstos, Edmundo Maia,••Raul Gonçalves, Raymundo Va-> nelli e .losf; Aranha.

s Os números de canto do Wan-vjâa Rooms, as cançonetas de Ma-» rlska. as canções de Dulce de5 Almeida, os números galantes de•! Juditli de Souza. Lueia Marianni',' o Goorgette VUlas, são igualmen',• te attraotivos das representações•ide "Dentro da Noite", cujo finalijdo primeiro acto consegue as.- honras de um bis frenético todasas noites. Nesse final, Maria Ole.' nova apresenta a nova dansa'.americana, denominada "Black-

.'. bottan", por tonas as bailarinas,os pretos c mais a "jazz-band"

( excêntrica que executa estorne-, antes "charlostons".

, Á T.IXDA FI3STA DR HOXTBM,EM HOMBNAGBM AO EMPRE-

.SARIO M. PINTOFoi encantadora em Iodos os

pentldos. a festa quo os artistas'.ai. Ciando Companhia de Revi.--,-, tas Margarida Max offorèeeramao seu querido empresário.

A' cela compareceram todos osartistas e constas, alOm do dire.

..ctor dé scena, maestro, secretario•'. .e administrador da Companhia

.do Carlos Gomes.s Também estiveram presentes os,-criliros do "Jornal do Brasil",' "Gazeta de Noticias", "Pátria",' "Brasil" o "Manha".'

..A FESTA DE SEXTA-FEIRA,.NO LYUICU

Realiza, se depois de amanhãJ ». festa do Mario Nunes, autorj de "Sonho de uma noite que pas',, sou" e que e dedicada ao Sr.', presidente dn Republica.'. Haverá ã inclusão na represen

I tação, de Luis Peixoto, MarquesI Porto, Machado Florence, alCin; de outros al.tntctivos.| THEATRO ÇARfcOS (iOMIOííj . Continua em .scena nesto thea5- tro a revista carnavalesca do: -Freire Júnior, "Braço de cera", que cada dia mais agrada, com

o" inclusão, de scenas e números« novo:-. Tratando-se de uniu. re-vista er-criplii especialmente para« Companhia Margarida Max e

para a epoca que vamos atra-vessando, não podia seu autorter sido mais feliz pois que con-seguiu reunir dentro dos doisaJetos as scenas mais interessai!-Ics, quer ellas sejam políticas,quer do critica ou costumes. Asapotheoses aos grandes clubscarnavalescos, são pretexto paraos maiores enthuslastlcos, applau-sos do publico que os nào rega-loa também aos interpretes o áempresa que (leu a "Braço decora" uma montagem verdade!-ramente luxuosa.

«VIVA A PA/,I"Affonso de Carvalho e Vlctor

1'ujol escreveram e o maestroSerafim Rada cempoz a musicapara a revista "Viva a paz!"quo será a primeira revista aser levada :'i scenu no Carlos(ioiniís depois de ser retirada aque actualmonto oecupa o oar-taz. Ao que dizem, a nova re-vista terá montagem ultru lu-xuosu e, nelta, fará sua oatrcã oactor Pedro Dias, que a parlo <]••¦personagens que Intorp-Jla, terátambém que ensaiar ^s massasenrac-s o bailados nos quaestoma parte. Foi uma bolln ac-quisiçlo a do empresário XI, Plnto que cercando-so cíida vez demelhores, elementos, multo con-corre para o prestigio cada vezmaior da Companhia -MargaridaMax.

ADIADA PARA DEPOIS DUAMANHA A NOVA PEÇA

DO GLOK1AAeliiindo-se adoentada a qu -

rida¦ Alda Garrido, está sondosubstituída na revista "Toca obonde" por Antonla De Negrl.

Por essa mesma razão r:Jo su-liiu A scena a nova peçu dacompanhia Tangará "Circo U- ¦cltin-ton", cm quo Alda Gani .tem tros esplendidos papeis. JÕs inova revista de. Mutt e J .'.'.com musica do maestro il< ¦ ,-i-que Vogelor, será apresor .idadepois de amanhã.PKUUKVAS NOTAS D' TODA

PARTF1" Krou-Frou", a revis-

;a. do inundo elogaiu, .caba doerear uma desenvolvida e bemfeita secção thoatral, Nella es-lão quasi 50 photographllis doS'onto e scenas do theatro.

Recebemos um cartão doactor Antônio l.aio, do Trianon,agradecendo as referencias que.niui fizemos sobre o sou ultimotrabalho.

Reune-so hoje, depois dopespoetaculos, a assembléa geraldos contra-regras.

0 que dizem as em-

EM TERRA - - - NOMfíRENOAR

FOOTBALi:O GRANDE BAILE DO DIA 19,

DO S. C. MACKENZIESerá sabbado, líl do corrente

que sc vae realizar o grande liai-le do S. C. Mncken/.ie, bailo este,de inauguração da sua nova e eon-fortavel sede.

Pelos preparativos que estãoscniTii feitos é de se crer que estafesta redundará brilhante, não lhefaltando nada para o grande exitoque attlngirá.

Aos associados e convidados es-tão reservadas numerosas surpre-zas dentre cilas dcstacaimo-se a doeu tillon.

IUuminada artisticamente a fa-chada da sede sob u dlrecfião dncusa llraga. vale bein pn os esfor-ços despendidos para o trilhnntis-mo do baile. As dansas rythmadnspor duas "Jazz•banda" prolongar-se-ão até alta madrugada.A FILIAÇÃO DE NOVOS CLUBS

A' F. A. B. A. C.Achara-se abertas as inscripções

para os torneios deste anno, parans casas coniniercines, bancarias,companhias e outros ostnbelecimon-tos cominerclaes.

Todas e qnaesquer iiiformaçõsoserão prestadas na secretaria daF. A. B. A. C."i á rua SnnloAntônio n. 4, IIo andar, das 17 ás1S.80 horas,

São -as seguintes as condiçõespara filiação de novos clubs:

]» — Officio solicitando a in-scripção;

2° — Relação da directoria, coma residência do presidente o 1° se-eretario;

ÍI" — Autorização da companhia,banco ou casa commercial, parausar o nome do estabelecimento;

4° — Remeasn de um exemplardos estatutos.0 GRANDE FESTIVAL DE DO-

MINGO, PROMOVIDO PELOCOMBINADO "PE' DE ANJO"Foi convidado os Drs. Mario Ro-

drlnucs b Sampaio CorrêaPromovido pelo "Combinado Pd

ile Anjo", filiado ao S. C. .Mac-kenzie, será levado a effeito nopróximo domingo, no campo dolíivcv F. C, um excelente festi-vaI sportivo com a presença dosSrs. Dl'B. Sampaio Corrêa. Mario(loíli-lgllfis, Odim Góes c ilaptislaPorei i.

Alirilh«ntnrá este festival umabíüuln de mnslcn militar, no pro-íir.io dia 20 do corrente. O pro-gr

I'

presas.O RECREIO FKST1VO — Ma tf

duas festas vae proporcionar-noso Recreio. Amanhã, 17 do corrente, ali teremos a recita artísticado João de Deus e Alvuro Pe-res, om homeniigorn ao Dr. W.ishíngton Luis, illustre presidenteda Republica, para a qual aslocalidades andam por encom-menda; depois do amanha, dia1S, o Recreio rio novo se enfeita-ra para o festival, mie é doili-cado aos autores de "Prestes achegar...", revista que vem dealcançar victoriosamente o 1»centenário de representações

Para esta noite, de arte e dealegria, foi elaborado o seguln-te programma: 1» sessão, ás7 S|4 — 1" acto do "Prestes achegar..." — o novo quadro"Café da Mae Joanna", o magni-fico acto de cabaret, dirigido porJoão Mattos, cabaretier, com oconcurso de Yvette Rosolom, Henrlqueta Brloba, Lulza Fonseca,Guy Martlnelll, Conchita o An-pelo de Freitas; pelos artistasArthur Castro, A. Stuart, OscarÇnrdona e A. Souza — umavalsa, em Instrumentos do corda;pelas artistas Talita Alves oAsuncion Cordoba, contratadasda Agencia Romano, roapootiva-monto, canções brasileiras e canções regionaes o americanas:pico magnífico conjunto musical

A Embaixada do Amorzlnlio,sambas, toadas, modinhas etc.

Segunda sessão, ás 9 3|4 —1°acto de "Prestes a chegar...;o novo quadro "CafC- da MaeJoanna", estupendo acto de va-rledados, com os seguintes artis-tas do theatro Phenix: PintoFilho e Marlska, duetto; Dulcodo Almeida e Arnaldo Coutlnho,duetto da revista "Dentro daNoite"; Mathildo Costa, monolo-go da revista "S. Ex."; EdmundoMala, monólogo; do Trianon —Editli Falcão, romanza; Palme-rim Silva, uma surpreza; do Gloria, a notável artista Alda Gar-rido o os aotores Henrique Cha-vos, Américo Garrido e José Baniba, no desempenho do quadro a"Tosca", da revista "Viçosa"; doíris Juvenal Fontes (Jeca tatu),em seu rico repertório caipira;A Embaixada do Amorzinho";Angolo Freitas, canção.

A REVISTA DO TRIANON —Está fxcedendo a espectatlva osuecesso que vêm registando oTrianon, com a revista de Duqueo Oscar Lopes — "Vaes, então,Luis?", quo é o prmieiro gritode Carnaval na Avenida. Feitaeom graça e rechelada do lindamusica, "Vaes, enlão Luis?" temalém disso o melhor desempenho.Basta referir que Brandão So-hrliilio se Incumbe do protagonlsta, o Luis, a ultima encarnaçãodo Zé Povinho, o Publico ''Pa-(jante; que' Palmerim Silva vivena pelle do mais Informado detodos Os jornalistas, o CariocaRepórter. Os papeis do naipe fe-mlnlno estão a cargo de EdithFalcão, Olga Navarro, Estepha-nla Louro, Guilhermina Anjos,Leetlcia Flora, Alice Tinoco, Ma-thlhle (1'Avila, Dila Brandão eThea Grey.

Hoje nas duas sessões habi-tuaes, "Vaes, então, Luis?"

UM ESPECTACULO NOVO EORIGINAL — Continua, no Ly.rico, o vivo suecesso de "Pif..Paf... 1'uff...:" a mais Interossanto diversão theatrai deste começo de anno. Hoje á noite reallzam-se as Ires sessões habltuaes, ás S, :).15 o 10.,10 com --"Sonho do uma noite quo passou...", a engraçada e morda::comedia satyrica do Mario Nu-nos. .Antônio Ramos, Davina Friga, Lourdes Cabral, Pepita deAbreu, Alfredo Silva. Saiu' Car-valho, entre outros alcangamvivo suecesso.

••a ê o seguinte;prova (extra), ás 10 1'2 horas' ma Ultramar de Almeida —

i'V '.cr F. 0. x Casa Prfltt P. O.!' prova, ás 13 1,2 horas —- Ta-Dr. Baptlsta Pereira, Intendeu-

- municipal — Sport. Club Ameri-;i x Sport Club Víisciiitio.

II1 prova, ás 14 horas — TaçaDr. Odim — Scratch Pe de An-jo x Aluados de Madureira.

4" prova (honra), ás 10 1|2 lio-ras — Taça Dr. Mario Rodrigues,futuro deputado federal. Aluadosde Quintino (filiado ao Modseto F.O. x Al.iados do Engenho deDentro ¦ (ifiliniio) ao Engenho deDentro A. C.)

Sympãthia — Taça senador Sam •paio Corrêa. Para o club, quemaior numero tle ingresso passar.

NEUZA A. C.Convido por intermédio d'A MA-

NJtA, a todos os associados, queestiverem ptoBentes a ultima rc-união, realizada, (aaswnblfj goraide 1 do junho de 1!»25) ti comp/t-recerem no prédio da rua Fiipii-ra n. 10, na próxima quinta-feira,¦ír 30 hera-s, afim de serem discuti-áo« e ventilados assumplos refe-lentes «o navillião alvi-azul doíampeão. do .lockey Olub. — New-ton Babtlsta, secretario.0 D. PEDRO II F. C. DE LUTO

Sepultou se hontem. ás 10 ho-ran, o Sr. Jayme Mario ile Carva-lho, sckSo benemérito do grêmio doJoão Eédroso.

0 {allccido era irmão tio 2" rp-eretario.

A directoria em signal (le pezartomou .uto por

"0 dias.C. R. VASCO DA GAMA

(Nota official)Avisa-se aos Srs. associados

que, por motivo de ordem internae para .evitar abusos ile pessoasestranhas ao club, de hoje, 16 docorrente, em diante, só será per-mittido o ingresso daquclles quodesejam visitar o nosso estádio, ora,em adiantada construcção, poloportão principal da rim Abílio,quando munidos iln respectiva car-teira social c recibo correspondeu-te que as exhibirão ao empregadoali postado, encarregado dessa fis-calüsnção. — (a) Anuibal ArthurPeixoto, secretario geral.A IMPONENTE FESTA DE DO-

DOMINGO PRÓXIMO DOS. C. OCEANO

Os valentes rapaaes tio novelclub ila Ilha do Governador, oSport Club Oceano, organizaramparu 20 do corrente, uma linilis-sima festa que repercutirá nos nos-sos meios esportivos.

No vapor "Macanguê.,, cedidopara a excursão da Guanabara, osconvidados, uni ambiente alegre re-sultado dos esforços tia commissãoorganizadora de tão pittoresca 1'es-ta.

A bordo, realizar-se-ão, batalhade confetti, baile o jogos de sa-lão. Nas provas náuticas, que so-rão disputadas na Ilha de Paqu.r-tá, destacam-se pelo numero doconcorrentes e valor (Ias equipes,as seguintes:

100 metros, eruwll — Home-nagem á A MANHÃ e Dr. MarioRodrigues;

200 metros, idem — Homenagem

á "Vanguarda,, o Sr. Oséas Moita;100 metrôs, crawlll — Home-

nagem ao commandante CantuariaGuimarães;

100 metros, (2 nadadores) sin-gela crawll — Homenagem ao Dr.Nicnnor Nascimento.

Oiitíos torneios de roal valor,serão disputados.

A's 1-1 horas será servido á im-prensa, um "luncli,,, nesta oceasiãofalará polo S. Club Oceano, o emi-ncnlo tribuno Dr. Nicanor Nasci-monto, que, gentilmente ácijuies-ocu ao convite da directoria do S.G. Oceano.

Os convites para esta magníficae graciosa festa, podem ser pro-curados em poder dos Srs. Duarte,Casa Sliidium, Ourives, 50; CasaGailo, Assembléa, 01J Sr. N. (i.Santos, Si Josfi, 2õ; sedo da L.Náutica I.. R. Freitas, (,'onsti-tuição, 59 e na sede do club uaIlha do Governador,

mssmmws^&ssMSSMmsi'•¦ex.-

BOTAFOGO FOOT-BALL CLUBINSCIUPÇAO DB AMADORES

O Departamento Teclmico so-licita dos Srs. amadores (|tie de-sejarein concorrer aos diversoscampeonatos da A. M. E. A., docorrente atino, u comparecer aeste Departamento, até o dia 20do corrente, munidos de duas p,c-queiuis photographlns, afim depreencherem o boletim competente.

NOVOS SOOIOSAcliamlo-se ainda pendentes na

Secretaria deste club diversas pro-postas para novos sócios, por fal-t:t de pliotogrupliias e preenchi-mento ile algumas Eormulidttdes,pode-se aos respectivos cândida-tos o obséquio de completarem es-ter. quesitos, afim de que possaa directoria resolver sem maior do-mora sobre n aceitação das mes-mas.

OLARIA ATHLETICO CLUBAsscmhléa «oral (2.a o ultima

convocação)XOTA OFFICIAL

De accordo com cs estatutos emvigor ,í' do ordem do Sr. presidenteem exercido, couyoco os Srs. asso-ciados em pleno goso de seus di-reitos, a se reunirem em assc.n-Meu g«ral ordinária (Segunda e ul-lima convocação) Aoje. 1(1 do cor-rente, ás 20 horafs, na sede social,sito á Avenida dos Demoç""tÍPOsn. RISO, afim d« tratarem da se,-guinto ordem do dia:

A) — Eleição do novo Consc-lho Deliberativo.

I!) — Interesses geraes,Asslg, Albauo Rangel, 1° secre-

tario.0. R. DO FLAMENGO

0 bailo do dia 28A noite de "J do corrente será,

110 C. 11. do Flamengo, uma dasmais encantadoras que aquelleclub offerece aos seus sócios. Ohábil sconografiho Álvaro Per-digão encarregado da decoraçãodo "ring" já, dou inicio aos tra-balhos dandn-nos uma Impressãoagradável do sou requintado gos-to nas variadas o bom combina-da.s coros do sua soenogranhia.Não monos esforçado tem sido oseu auxiliar Jorge Torres que,com sua boa vontade, tom con-corrido bastante, para a festa ai-cançar o exito desejado.

JARDIM ZOOLÓGICOFestival sportivo do caridade

Promovido pelo Instituto Uni-versai Ronoficente será levado aeffeito, no domingo, li domarço, um festival sportivo decaridade, em beneficio do chatif-feur cego Joaquim Antônio daSilveira.

Esse festival, alem do um va-riado numero, linda kormesse,onde estarão bellos brindes, es-pec.taciilo ao ar livre, corridas deresistência para sonhorltas e ra-pazes, etc, terá, uma tomiiola.

Bandas de musica emprestarãoo brilho necessário a essa festa,havendo também bailo no campodo Parque.

RIO AUTO F. C.Sessão de directoria realizada em

10 do fevereiro de 1927(RESUMO)

Leitura o approvação da netada sessão anterior.

Expediente:Leitura do officios, ila Liga Bra-

HUMANiTOLPremindo com o Grande Premtoi» ítioiinliiM do ouro nn GxpostçftoInternacional de Itiinui, cm 192(1,Poderoso medtcamonto para AS-TJIMA, ORONCH1TBS agudas ouenronleas e todas as affccçòespulmonares. Adoptado na clinicade diversos hospltaes.»IiI>,: RODOLPHO HESS & C.

IttOJOÃO I.OPES, S. PAULO

slil llílFifll liiiiiiiriiii^^^^^^,^____^.__._JJU__J»M^UWII»WWlMWW..BtfUJJillJl_LJIIlJt»BiJWill»«WW«' '¦' ¦ '"¦'" W—M '¦iir'mi imn xmnal— li ¦¦¦¦^i wwin BWiirim i-r-rtwnrtir—vf—"¦*""-"—^-'— -*.ui;'_w..»i.i.uuaki/tijAuji

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I illíl IlllfÜll. Iidas I

I Loterias I

siloira do Desportos, Club de Ro-gntus Vasco da (Iniiiii, Silva Ma-nool A. Club, S. ('. (.'urupiiiiy.Tupy F. ('., s. O. Palmeiras, V.»-trella K. ('., Potyoniò P. C. Po-lotos F. G., Combinado MinhaSanta Padroeira, foi resolvido of-ficiar-se estes clubs, foram iippro-viuliis 8 propostas do novos asso-ciados, sendo concedida demissãode associados, nos Srs. AlbertoRicart, e Juvenal dos Santos, fo-ram tomadas devidas providenciassobre as coiiimlssões a tomaremparte em nosso festival n realizar-,se, domingo, 18 tio corrente, o de-pois de tratar-se ile diversos nsSUinptoSi sobro o Rio Auto. foiencerrada a sessão ás 21 horas.

NATAÇÃONATAÇÃO E REGATAS

Uma imponente vosperal,domingo

A directoria realizará iüm lume-nagem ao Sr. Luciauq FigueiredoRodrigues, o vencedor da traves-sin Pnqiiolá-Cáos Phnroux, nossalões do club, no dia 20 do cor-rente, unia vosp.rral dansante cujoinicio será ás 18 horas.

O trajo exigido será o branco arigor, sondo tolerado traje com-pleto a rigor (preto ou azul inari-rlnbo).

O ingresso dos soeios far-se-ámediante a exlübiçao do recibonumero 2 e du respectiva carteirado identidade.OR SÓCIOS DO NATAÇÃO E

REGATAS. IMSCRIPTOS NARESERVA NAVAL

Fornin inseriptos na ReservaNaval no corrente nnno. Os se-gaiatos associados: Eduardo Ma-galliãies Cabral, .Joaquim Gorgllllio,Whilson Lopes Rodrigues, CarlosCosta Guimarães, Reufi de Mel-Io Bittencourt, Álvaro CamposBarreto, José Navarro de Castro,Marcos Evangelista de Oliveira,Dagmar Reig Machado, Carlos ltè-Ivllo da Silva. Amancio FerreiraAdhoinnr Tellcs Karboan, llonri-que Augusto Cdrqnoira ,Júnior,líoinualdo Couco, Josí Coütinliotíonoalves, Sempsnr. Felix Pinto,Aristides Alves Fillio. João Ra-ptisttt da Costa Pereira, llainillonda Silva Quintaes, Paulo Sta:iiii,c,Waldemar de Almeida e Silva, M"a-noel Soares de Souza, Sylvio For-roiro dn Costa, Aggfio Corrêa DiasCarlos Flavin de Oliveira. VictòrManoel de Faria. Ernani Des-clinnips Cavalcanti, Alcimlo Lei-te Pereira, Adalberto Severo daCosta, Hugo Mardiesini, EstovamMm-cliosini, Pedro Barccllos, Oar-lo.s Machado pavão. Aziz Barburc,José Basbis dn Silva, JoaquimBastos da Silva. Ernesto Gou-noives Portugal, Nelson Duprat,AVilton Sarniionto da (.'imlia, Abi-lio Ki-rreira de Barros, AdelioSprmento, Aliplo Ohrisíino deOliveira Sarmento, Mario RibeiroPereira, Waldemar Moreira de Sá,Mario Cardoso Tancredo, lí.onri-(pie Foreis Domingucs, Oscar dosSantos de Andrade, DagobertoOliveira Coelho, Jayme dn SilvaArauto, Roraulo Bandeira do Sou-za Go.voso, Paulo Mourão, Jorgeda Sliva Mafra fillio, AntônioFerreira d,e Almeida.

WATER-POLOOS JOGOS DE DOMINGO

Continuando o campeonato da2U divisão scrRo disputados do-mingo os seguintes jogos:

Fluuiinenste x Internacional.Flioieiigo x Gragoatá.

TORNEIO INFANTIL EJUVENIL

Será realizado deste campeona-te o jogo lOiitrc o Icnraliy e o Flu-minensa.

O TORNEIO INTERNO DONATAÇÃO E REGATAS

Foram escalados para domingo,ás 7 1|2 horas os seguintes jogosdo torneio interno do Nal.ição:

Arcthusa x Enciliua;Neuza x Brsail.

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Coronel Carlos Dictzch, o maiorcriador do Estado do Paraná

senhor coronel Carlos Dlotzohonde tudo se acha organizado ''emodo a satisfazer plenamente asexigências dos mais abalizadosconhecedores da arte do criar,

Antes de tudo devemos acceii-luar que melhor posição não se-ria licito almejar para a installa-ção de um líaras modelar.

Pouco mais de I ltilometrosdistante do centro da cidade ondese desenvolve um dos mais fio-rescentes nrrabaides, a facilidadede comniuniiaçao lhe dá um va-íor inestimável.

Uma linha de bondes que tra-fegam com intervalos de vinteminutos, torna extraordinária-mente fácil a visita n esse esta-beloclmonto que dispõe de umasuperfície toda plana, com duzen-tos metros de frente por dois milmetros do fundos.

Na frente da rua está situadaa residência do Sr. Carlos líio-tzch, uma confortável vivendaonde se percebo desde logo me-ticuloso capricho o rigoroso as-seio de quem zela pelos arran-Jos domésticos.

Confortáveis poltronas de osly-Io antigo, guarneoom o salão quedelta para um lindo jardim ondeo perfume de variadas flores cm-balsama aquelle ambiente tran-quillo e suave.

Ao lado do salão o esc.riptorioonde se acham varias estantesrepleetas de obras relativas Ascienclu da elevage, predominou-do no «eu conjunto os tratadosde autores allemiles,

Abundantes pholographlas doanlmaes ornamentam as paredesdáquelle commodn onde se encon-trnm muitas revistas o jornaes.

Numa casa contígua reside ogerente do haras, Eduardo Le-menor, que zela com especial ca-rlnbo. por tudo quanto está a seucargo.

A manos de trinta metros, es-tão as cocheiras dos anlmaes quejá se acham em "entralnement"com 12 boxes dispostos em doispavilhões segurados e, a 600 me-tros de distancia fica situado oharas com 2S alojamentos.

Km lodo o caminho que vun atélá, enorme plantação do cereaesexiste de ambos os lados c poucoantes de se, attlrigir ás cocheiras,uin lindo grammaclo guarnecidode arvoredso sombrios dão ãquel-le sitio um aspecto encantadorque bas.la pura, enlevar o esplrl-to dos mais do.icrenles mortaes.

Nas duas extremidades Internesestão os reproduetores alojadosem sou.s piquetes, bem providosde abundantes c variadas for-ragens.

A' direita se encontra o yc-lho Smoking conservando atravésdos seus 19 annos, as linhas cio-gatites do sua nobre estirpe.

Ninguém dirá. depois de vel-oaos saltos percorrer o seu cam-po de habitação, que lhe faltemquaesquer energias Inherentés áum pastor de nomeada.

Do outro lado Liniers, o filhode Pillo, importado da Argentinapelo Sr. José Carlos de Figuel-redo e quo actuou brilhanlemen-te nas nossas pistas.

O bello alazão conserva aindaaquella sua mansidão que sem-pre foi o seu traço caracteristl-co e, no uns npproximarmos,velu solicito entregar-se ãs mão;-,do Sr, Carlos DIetzch, imaginan-do t.-ilvcz que algumas eonililnsestivessem preparadas para aquel-le momento.

Dahi fomos visitar as cochoi-ras construídas do modo, quequalquer visitante podo ver osanlmaes som necessidade de abriras respectivas portas. Um cor-redor interno Òá passagem aoempregado que, erguendo um po-qilelio alçapão, colloca a raçãoem cada unia das cocheiras.

líssa idea .ainda não vimos ex-editada cm qualquer outro es-tabcleclnichto de criação que li-vemos oceasião de visitar e re-vela o espirito pratico do rofo-rido criador.

Muitos produetores de trosmezes, um e dois a» .os, aprecia-mos naquelle haras, agradando-nos multo uni filho de La Chinacom Liniers que possue linhasadmiráveis.

Outros filhos do Liniers nosimpressionaram bem pelo seudesenvolvimento o traços do bel-leza.

No inicio da próxima tempo-rada o Sr. Carlos DIetzch devetrazer dois anlmaes de três an-nos o quatro de dois annos, paraIniciarem campanha nas nossaspistas desejando vendol-os, seencontrar compradores que pos-sam sall.ifazor os seus desejos.

Ainda devemos salientar os os-forços de um outro criador quevem se dedicando com necentua-do oarlnho a or:;a tarefa, muitasvezes ingrata.

Referimo-nos an Sr, Flavio Ma-cedo que adquiriu o antigo esta-belecimento de criação do seucompadre o amigo Sr. DIetzche lá iniciou com bons elementoso aperfeiçoamento da raçaeqüina.

Tendo como "el.alon" o cavallqBomjardiin e varias poulinlêroa, jáconseguiu os seguintes produ-ctos:

Escoteiro (2 annos) por 1'r.e-mier Diamond o Kilinga, esta porBaratloro,

Rllto (2 nhnos) por Liniers,e Va Tout. Firpo, (nascido em 3de outubro de r,)2'i) por Bom-jardim e Kilinga.

Benigna, servida por Bomjar-fllm, Batuta (1 anãos) por Go-liijth e Germania, fi o eraelc dosmestiços.

Com relação ao cavallo Bom-jardim, a cuja brilhante campa-nha já nos referimos-, n impres-são qun sentimos ao ver o ro-busto filho do Diamond, Jubileofoi a melhor possível. E' o re-produetor quo ostenta formasmais vigorosas, deixando trans-parecer uma saude perfeita quudeve influir no organismo dosseus descendentes'.

O futuro ha de provar que nãoexageramos encarecendo as suasaptidões para fornecer produetosde real valor.

Esse facto não será de restopura admirar, attendendo-se áboa estrella ipie acompanha naestrada da vida o seu feliz pro-prietario, dU'no por todos os ti-tulos desse bafejo da sorte pelopou amor an trabalho u rarasqualidades moraes que lhe gran-gearaiii enormes symputhius nu-

K sua dentadura^«nor^pÉnPBlTAMMWTE. Trabalho garantido. Nmin »f <' >'>ru

TBCIINIOA MODEKNA,«„« do Carmo ... 7,. e>„. dn do Ouvidor. Pl.óne. Norteai. Illoi

M Ê

UNIÃO BENEFICENTE DOSCHAUFFEURS DO HIO DE

JANEIRODe ordem do Sr. presidenta',

convido os Srs. membros do Con-sullio Deliberativo a tomar par-le na reunião extraordindria çm2a convocação a roalizai-se.quin-tinfoira, 17 do comento, ás 20horas.

Ordem do dia: eleições, do. ummembro effectlvo para a Com-missão do Beneficência, e sup.-piemos para as demais oommis-soes, _ O Io secretario AbolGonçalves Lisboa.SOCIEDADE UNIÃO DOS OPE-

RARIOS ESTIVADORESAmanhã, quarta-feira, 10 do cor-

rente, ás 10 horas, haverá As-sembléa Coral Ordinária, paraleitura do relatório tio vicc-pwsi-dente e mais assumptos; assimcomo, sabbado, ás 17 horas ha-verá conferência com projecçõesluminosas. -- Romulo do M.-Cus-ta, Io secretario.ASSOCIAÇÃO DE MARINHEI-

ROS E REMADORESBstn associação reune-sc lioje

dia 10, ás 1!) horas, para tratarde assumptos que interessam áclasse. Iíspcrn-se quo íiingiiomfalte — .Tosí Maria Guerreiro, 1°secretario.

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ÍJTEIA10 !RIO G8ÁM DO SUL |

Bilhete inteiro30$000

Décimo 3$0OOCom dezena até ao 5»

prêmio

Verte-se ei Miríe

wmsmmmifflmamBmmassCENTRO DOS OPERÁRIOS

MARMORISTASCompanheiros; já basta de in-

differentismo. .lá chega o criini-noso somno, em que tomos sub-mettido O nosso glorioso Centro,aquelle, que deu-nos as oito horasde trabalho aquelle que nos deuluz e ar nas officinas1, aquelleque nos tem dado pão aos nossosqueridos íilhos, e companheiras,e que está prompto sompric a me-lhorar a nossa sorte, mas, paraisso, ( necessário cerrar fileirasem torno da nossa gloriosa ban-'doira, aquella que sempre conser-va as mesmas cores desde 1003,epoca da fundação do Centro, fei-to por abnegados companheiros,tempo .em que não era permittidoaos operários marmoristas icsguera cabeça nas officinas. Hoje a si-função 6 diversa, mas pouco apouco estamos perdendo valiosasconquistas ,e se não corrermos ánossa associação a nossa situa-ção fjeará peor á de 1003. Osantigos militantes os povos com-pa ribeiros, todos quinta-feira dia16; ás 17 horas — A Comniis-são Executiva.

UNIÃO DOS PINTORES EANNEXOS

Rua Barão do São Felix, 162De ordem do companheiro pre-

sidente convido a classe em ge-ral a comparecer á assembléa ge-tal extraordinária, a realizar-sequinta-feira, dia 17 do corrente,ás 10 horas.

Antes de começar a ordem dodia o nosso companheiro fará umaligeira palestra sob o lliema: Aofficrta do braços c suas conse-quencias.

A ordem do dia será a seguiu-io;.

Acto (leitura);II Expediente (leitura);III Admissão de novos associa-

dos;IV Parecer do varias Com-

missões;Continuação de discussão dos

Estatutos;VI Assumptos goraos.Álvaro Pereira da Silva — Io

secretario.ASSOCIAÇÃO DE RESISTÊNCIADOS COCHE1ROS, CARROCEI.

ROS E CLASSES ANNEXASRUA CAMERINO, 00

A directoria convida Iodos ossócios a comparecer á grande as-sembléa que se realizará, boje,Kl do corrente, ás 20 horas,liara se tratar de assumptos re-ferentes á Lei de Férias, questão•«¦••¦••¦•••••fl *.•..•..••••••••••••• ..a..B..f»i«e»t»o»»"»"»

quello meio social, captivando-nos, além disso, com o fidalgoacolhimento de um fino "gen-tleinan".

Nota — Com relação ao totalde prêmios levantados pelo re-produetor Rondou conimettemosum engano que nos apressamosa reetificar.

Rsse animal levantou em pre-mios mais de 10U:QOO$(lOO, o ni\on0:000$000 como publicámos, sen-do no Jockey Club: Grande Pre-mio Jockey Club de. Buenos Al-res, 050 libras; Grande PrêmioRepublica Argentina GliO libras;(Irande Prêmio Imprensa Flumi-nense, 10:000?000; Prova CriaçãoEstrangeira, 5:000|000, tudo isto'em 1023. No anuo seguinte le-vantou o Grando Promio Inaugu-ral no Derby Club, 8:000$000 enão logrou nenhuma vlctoria noJockey Club,

do horário, o Interesses gerae»da classe. — Antonlu OliveiraAguiar, secretario,SYNDICATO DOS FUNDIDO-

RES E ANNEXOSSéilc. rua do Seiimio. «!, xoli.Convidamos todos os associa-

dos, ou não, para comparecer A,assemliléa geral, soxtn-feira, 18do corrente, ás Ri horas, poisjá estamos om gozo de férias eprecisamos a presença de todOBpara orlental-os neste, e em ou-tros assumptos.

Outroslm, haverá reunião dacommissão executiva, lioje, qunr-ta-feira, 10, ás 13 horas. — 2»secretario, Antão L. de Medel-ros.LIGA OPERARIA DA C. CIVIL

DO E. DO RIOConvidamos todos os camaradas

que trabalham cm C. Civil a com-parecerem, cm nossa assembléa,hoje. 10 do corrente, fls10 horas, em yioksii sede social, árua (le São João n. 05, não fal-tem companheiros associados,pois quo nunca nos faliam nssuni-ptos para discutir sobre a corpo-ração, portanto o uosso bem estaré

'no syndicato. — O secretario. (

ALLIANÇA DOS OPERÁRIOSDA INDUSTRIA METAL-LURGICA DO E. DO RIO

Rua do São Jo5o, 95 NictheroyConvidamos a todos os câmara-

das metallurgicos n so. reunir cjaossembléa extraordinária, uo dia ,:17 do corrente, ás 10 horas.

E' necessário a presença dn to- ;dos os companheiros, pois temesassumpto de grande importância- a .tratar. — O secretario geral.

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Sdiii-inlcmiiliiIt.in S. Francisco Xavier, B43

Pbono V. 55S0Estão reabertas as aulas

na secçflo masculina e no do-parta mento feminino — Col-legio Maria de Naznroth, á.rua ibitururia. 134 - V. 2288.

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A MANfK — (JunrUi-fcIrn, 1(? de Fevereiro de 1927 J

I "bimiiiiiiiiiiiHiiitnais"1—

ÉÊmM

FOLIÕES A POSTOS!img, com a sua ruidosa Inia encamintia-se para a cidade e Iara soa enMa IriompÉI no dia 21

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flefertro LJi""*Éjí riítiínfHiritírtu^

UI.L.ÍIIMlWiUíii, i. •m

IMPONENTE BATALHA DE"CONFETTI", NA PRAÇASAENZ PENA, AMANHÃ,EM HOMENAGEM AO

DR. MARIO RODRIGUESA ansiedade, a custo sopltada,

que reinava em nossos arraiaescarnavalescos, na espectativa damonumental batalha do confcttie lança-perfumes, organizada pordlstlnctos foliões da Tijuca, a serrealizada na Praça Saenz Pena,vao, amanhã, cessar, com a suaeffoctividade.

A commissão promotora dessesensacional prelio de alegria, acuja frento se encontram vul-toa altamente representativos emnossos círculos recreativos, comosejam Araken Silva (Iord PugC);J. Ealtar (lord Ginga.); ÁlvaroLeal (lord Lealzinho) o ArthurFernandes (lord Eansarino), nãotem recuado ante obstáculos, nosentido de, com essa batalha, as-slgnalar uma das mais brilhan-tes festas carnavalescas quo pre-cedem os folguedos de Momo.

movimentado logradouro, on-de se ferirá o encantador emba-te, será illuminado profusamen-te, com milhares de lâmpadas«riultlcores, o quo emprestará aoambiente, um aspecto de rarodeslumbramento. Serão tambémarmados artísticos coretos, nosquaes tocarão, imprimindo umtom de maior animação á batalha,varias bandas de musica.

Como se vS, com taes requisl-tos, é seguro o êxito formidávelem que resultará essa festa o,disso estamos certos, sua reall-«ação Importara em uma victo-ria retumbante para os distinetos«foliões seus organizadores.

MAIS UMA ADHESÃO AO"DIA DOS BLOCOS"Num offieio muito gentilmente

redigido, tivemos honte.n a gratnnoticia da . ádhcsão do conhecido'.¦ bloc-o "Vira teus olhos para lá",

-j ao concurso! organizado pela A; MAM IA, n se effectuar no proxi-, mo dia 10.I Com mais esse valioso apoio,, pretendemos dar o maior brilliwpossível a ii-ssa festa, para o quaestamos activando 03 preparativos.OS BAILES DE CARNAVAL DA

ESCOLA DE DANSA BUE-NO MACHADO

A Kscoln de Dnnsa Rueuo Ma-¦ilntdo fará realizar durante os¦¦ias de carnaval nuatr^ extruórdi-itarios bailes a fantasia.

ltueno Machado; o sympathico"danseui-" patrício tem se ,psfor-t-ado paro que essas festas obtc-

I nhiiui maior brilhantismo.Serão permittidas, apenas, fan-'

táfilns de luxo. Proporcionará dan-sus uma das nossas menores jazz-banda.NA ESCOLA DE DANÇAS MA-

RIO FONTESPròmcttevn revestir-se do maiov

, brilhantismo os bailes a fantasia' que serão realizados nos dias 19¦ti 24 do corrente tios salões da' escola du danças do professor Ma-

r.ii Fontes, que receberão condignaornamentação.

Orande tem sido a procura deconvites por iunumnras pessoas

¦das mais representativas em o.¦osso meio social. Excellente or-

[ «hestra "jazz-band" tocará iuin-Corruptamente. O traje para os

; cavalheiros será smocking ou'branco.

>ufà"A GRANDE BATALHA DE' CONFETTI PROMOVIDA PELOCOMMERCIO DA AVENIDAAMARO CAVALCANTI, NOENGENHO DE DENTRO, EMHOMENAGEM AOS DRS. MA-RIO RODRIGUES, ODIN

G0'ES E INTENDENTE BA-PTISTA PEREIRA

Sem duvida alguma, será impo-.«ente a batalha de confctti que emliomenagem aos Drs. Mario Rodri-|gucs, Odiu Góes c intendente Ba-ptista Pereira, vão levar a effeito

;nn próximo dia 17 os negociantes'da Avenida Amaro Oavalcanti. A; mesma que será abrilhantada com.varias bandas de musicas militaresjterá uma illuminação toda especial.'Para os blocos, automóveis, foliõesetc, que concorram a mesma, ha-verá uma grande quantidade de pre-

.mios.

A GRANDE E TRADICIONALBATALHA DO BOULEVARD

20 DE SETEMBROSerá realizada este anno, a tra-

diclonal batalha da Avenida 28do Setembro, nos próximos dias23 o 24.

Ahl está cm synthese, uma notl-cia que virá alegrar o nosso mun-do carnavalesco.

ORFEAO PORTUGALA vesporal do domingo ultimoExcedeu a todas as icspcctntivas,

a esplendida vesperal dansante le-vada a effeito domingo ultimo, nes-ta conceituada sociedade artísticarecreativa. Das 17 ás 2.'} horas,nos amplos salões Minou intensaalegria, promovida pela inegualaveljazz-band Sclmbert.

Nos dias 20 e 28 do corrente,serão reaizados dois empolgautesbailes a fantasia, das 21 ás 4 lio-ras da manhã. Tratando-se de doisbailes exclusivamente para os so-cios e suns famílias, não haveráconvites, sendo exigido o trajocompleto, fantasias distinetas, reci-bo 11. 2, e a carteira de identidade,que 6 obrigatória.

O TRADICIONAL BAILEDOS ARTISJAS

A commissão organizadora do 10°grande baile dos artistas, tomou adeliberação de realizai-o no Assy-rio, nu noite de 25 do corrente.

Será uma festa dedicada á elitecarioca.

Este baile que se vae tornandotradicional como o de Paris, teríeste anno a elegância do local quereceberá, entretanto, uma decora-ção especial c maravilhosa, min-ca vista em bailes á fantasia.

Fórum designadas as seguintescommissõcs:

De baile — Escultor ArmandoNavarro du Cosia.

Leiloeiros — Ernesto Franciscoe Júlio Monteiro.

Ornamento — Pintores: Mar-ques Júnior, Ilelios Saelingor, Frin-cipe Paulo Zagaiih e os scenogra-pitos Audró Vento e Ângelo Lassa-ry.

Policia — Professor BcnovcnutoBerna, csculptores Fruucísco deAndrada e Luis Villiirinho.

Imprensa — Jornalista: Dr.Paulo Boneschi, Luis Edmundo,Arioso Berna, Terra de Sumia eDr. Hcrnani de Irajú.

A FUNDAÇÃO DO CORDÃODOS INDEPENDENTES

Mais um cordão quo surge!Unidos pelo mesmo ideal, um

grupo do foliões de raça orga-tiizaram um cordão que pretendorealizar uma série di- diabrurasno próximo carnaval. Esse cordãoactuará nos Democráticos e seráum caso sírio.

K. Nila puranympliou a cerimo-tua da fuudação, que st- verificouno terraço do "Stadt Miuielten",no sabbado pussado.

NO REDONDO, EM 1SANTACRUZ, UM GRUPO DE LORDS

COME UM LEITÃO,..Tendo conseguido um leitão (não

se sabe como) e dois barris dechopp com Lord Pollastrini, fo-ram comel-o (áo leitão), bem as-aadinho por mestre José Zcferino,que é o verdadeiro Cuca da lo-calidade, apezar de haver um ou-tro que não damos o nome.

A comida foi 110 '• Redondo",aprazível logar dtis arredores doCurato e o leitão ficou reduzidoa osso, cm menos do dois minutos.

Eram dez os ".anatomistas". Es-tavam tão dispostos que pratica-riam igual "operação" se lhes to-casse, cm vez de um mísero pe-duço, um leitão inteiro.

Quanto 110 chopp, só puderamdar noticia de 11111 barril', porque,do outro, se oecupou o Vasco,Lord Esponja, que é, como te-mos accentuudo, o campeão localdos bebedores do liquido prodígio-so.

Terminado o avança ao minus-culo "dezoito", deu para falar opessoal... Houve até versos ecantorias! E era natural que as-sim suecedesse, dada a "inspira-ção" ede que todos se achavam"possuídos"...

Os que mais sobresairam nestaparte do progrnmma, que não cs-tava no prograrama. foram osLord.s Poeta, Bitu' e 152.

Foram protagonistas da scena,todos com a mesma dose de cum-plicidade, ns camaradas: Pollastri-ni, Vasco Esponja. Bellarmino Cl-garreira, Montes Poeta, Teixeira,Bitu', 152, 42 c Kelmiro Zeferino.

A MANHA, gentilmente convl-dada, estava representada por umdos nossos companheiros.VAIDOSOS DO ENCANTADOE'-nos grato todas as vezes que

nos referimos a este querido club,que além de ser dotado de colos.

sal prestigio 110 nosso meio re»crentivo, conta ainda com cleme^tos como sejam Vcspasiuno doCarmo (Lord Titio), Jorge Bre-ves (Lord Batuta), Lyndolpho LUmu Ferreira (Fidalgo), nosso col-lega de imprensa e tantos outro*que elevam com denodo c bem ai-tnueiro o pavilhão victorioso des-te sympathico club.

Não ti03 surprehcnde o cxltoobtido, 110 domingo ultimo, com ucolossal tarde-noite dansante.

Já conhecemos a energia recrea-tivo-sociul e gosto pela arte, dosseus dignos directores.

As dansas tiveram inicio ás 19horas e, como sôc acontecer, de-correram por entre risos e 110mais justo prazer, sendo abrilhan-tada por uma excellente jazz band,sob a direcção do querido maestroEnnin de Miranda Costa, que me-receu de todos que ali se licitavamem tão alegre convicto, os maisentlmsiastieos applausoa

Os salões da encantadora sociedade do Encantado achavam sericamente ornamentados com fio-res naturues de perfumes treslou-cautes, tornando-os ninda maischies a profusa c colorida illuml-nação que se desprendia do tectocm lâmpadas de variadas cores.

Aquelle convívio elegante, quese prolongou até alta madrugada,deixou, por certo, gratas recorda-ções a quantos lá se achavam.

PARASITAS DE RAMOSContinuam animadíssimos os en-

saios ali realizados, sob a dirce-ção dos seus competentes directo-res, Srs.: José Rodrigues, presi-dente; Antônio Fernandes, 1.° se-cretnrio; Luciano Rodrigues, 2.1 se-cretnrio; Adriano Miranda, 1." the-Bouríeiròi Flavio dos Santos, 2."thesoureiro: Ismael Aquin0 de Al-meida, procurador e Augusto Ro-drigues do Castro, 2.» procurador.O CORETO ALLEGORICO DE

VAZ LOBOMuito embora afastado da esta-

ção de Madureira, o Vaz Lobo esteanno terá o carnaval animadissi-mo.

Basta dizier que será armado árua do mesmo nome, um coretoullegofico, representando o "Pa-quetc D. Pedro II", orçado cmseis contos de réis, medindo quin-ze metros de comprinubnto, oito delargura e seis de altura, tendo cen-to e cincoeiita lâmpadas. Inailgti-rnr-se-á no dia 17. com uma mo-numental batalha de coníetti. pro-movida peo» moradores c uegoci-antes, em homenagem ao prefeitomunicipal, que receberá du poníi-lação, sinceras manifestações deapreço.

Toda a extensão da rua VazLobo será féerieaineute illumiuadao ornamentada.

¦Conta-se com a visita pela pri-meira vez do "Bloco Carlito Meu-digo", ou "Felismnia, minha nê-ga".

As próximas batalhasHOJE

Na rua dos Inválidos — Rculi-za-sn hoje, nesta í-ua, sob o pa-trocinio de moradoras locaes, umaimponente batalha de confctti.

Os seus promotores; na confec-ção da qual despenderam o me-lhor de seus esforços, garantemum êxito estrondoso para a mesmae isso, porque a animação rcinan-te entre elles é sobremodo in-tensa.

Tocarão em artísticos coretosque foram caprichosamente arma-dos, varias bandas de musica.

Em Copacabana — No trechocomprehendido entre a rua Fi-guciredo Magalhães praça Sersw-dello Corrêa (em volta) e ruaBarrozo, realiza-se hoje uma mo-numental batalha de confetti olançàrperfiinVes, em homenagem aoDr. Vianno do Castello Ministroda Justiça.

AMANHÃNa rua dos Coqueiros — Orga-

niznda por um grupo de morado-res locaes, com o concurso devarias bandas de musicas miilta-res.

Em Quintino Bocayuva — Sob 0patrocínio de foliões e do com-uiiercio desse subúrbio.

Em Santa Cruz — A' rua Fe-lippe Cardoso, em homenagem áimprensa.

Na rua Senador Furtado —Realiza-se nesse dia. monumentalbatalha de confctti, organizada porvários foliões a cuja frante seacham os Srs. Francisco Rocha,Eduardo Viobey, José Ferreira,Enrico de Oliveira, Kerminio Piti-va, Roberto Ramos e Diamantinode Almeida.

DIA 19Na rua dos Inválidos — Orga-

nizada por moradores dessa rua

o em homenagem ás bandas dacolonio Pórtugueza.

Promovida pelo Capitólio ClubPromovida pelo Sapttolio Club

Para o próximo dia 19 do cor-rente, prepara com esmero o Ca-pitollo uma monumental batalhanus ruas Coronel Gòrnes Machadoe Visconde do Rio ürunco.

A' frento da mesma está Mo-desto Villela, presldento do elo-gante centro dansante.

Na rua MCm de Sd — Por umgrupo do foliões está etn prepa-rativos para o próximo dia 10,uma grande batalha naquella zo-na, cujos promotores vão bemanimados com o futuro prelio.

Na rua Visconde do Uruguai/O futuro prelio organizado

para o dia 19 do corrente, na ruaVisconde do Uniguay, no trechocomprehendido entro as rua» daConceição o Coronel Clomcs Ma-citado, caminha para um grandosuecesso, pois a commissão mui-to se tem empregado para a rea-llzaqão da batalha.

Na rua Voluntários da Pátria —-K. Nôa fará parto da commissãoJulgadora. — Da commissão organi-ziidora da formidável batalha deconfetti a realizar-se no próximodia 10, na rua Voluntários da Pa-tria, no trecho comprehendido en-Ire as ruas Sorocaba e ltéal Grau-deza, recebemos um lúiiavel offi-cio em quo transíilitte a resoluçãode nos ter escolhido para partici-par da commissflo julgadora, en-carregada da distribuição dos pre-mios a serem conferidos pelos ío-liões que lá neoorrorem.

Esse gesto que muito nos des-vanece, deixa-nos na certeza deque o prelio será um esplendor,dada a commissão, composta de ics-forçados c dedicados caruavalcs-cos.

A commissão é a seguinte: Joséde Carvalho, Domingos Ferreira deMacedo e Ròmulo Lemos.

Num trem da E. F. Contrai doBrasil — Iniciado pelo grupo do"Vamos botar", tendo á ímuito afigura do popular "Campo Gran-de", realiza-se sabbado próximo, eem homenagem ao Dr. Paulo Zllri-der, director da Estrada, uma ba-talha de confetti, no trem quepassa pela estação do CampoGrande ás 5 horas e 57 minutos.Para o folião mais espirituoso estáreservado 11:11 brinde, assim comomuitas surprozas.

Na rua Larga — Os commerci-antes da rua Marechal FlorianoPeixoto estão preparando, para opróximo sabbado. 10, uma grandebatalha de confetti .e lança perfu-me, em homenagem nos valorososclubs Democráticos. Eétiianos, Tc-nentes e Pierròts da Caverna; Oesplendor com que será dotado esserenhido prelio dirá a commissãoorganizadora, que não poupa esfor-ços 110 sentido de dar um cunhotodo especial.

Uma profusa ornamentação çimponente illüminaçãò, completaráos preparativos do extenso campoorde oh carnavalescos Vncbriai'-se-ão de prazicr.

A commissão já convidou os nos-sos eollcgns d"A Pátria" paru pa-trocinarem a importante liça.

DIA 20Realiza-se nesse dia, á rua

Carlos de Carvalho', em todaa sua extensão, uma pyraniidalbatalha de confetti, organizadapor um grupo de valentes foliõeslocaes.

A commissão promotora desdejá vem activando em meio de grau-

do animação "os seus preparativos,já tendo providenciado ho sentidode serem armados coretos, ondetocarão optitnas bandas, e dandoos primeiros passos para fazer aornamentação e illumiuação do lo-cal onde fetir-se-á o encantadorpiwlio.

No Sampaio — Realiza-se do-mitigo, 20 do corrente uma niouu-mental batalha de confetti do ladoda rua 21 de Maio, em liomena-gem a imprensa carioca, organiza-du pelos negociuutics c moradoreslocal.

Serão erguidos dois coretos, cmfrente a rua Antunes Garcia, eoutro na esquina da rua S.Paulo.

Será abrilhantada por cxcellen-tes bandas de musica militar e arua será feéricamente illuminada.Serão distribuídos prêmios, aosranchos, blocos, e ao» fantasiadosmais origiuaes que ee apresenta-rc:n.

A commissão organizndora é aseguinte:

Alcebiades Leite Gomes, Hyp-polito do Almeida Santos.

Os prêmios serão entregues pe-los representantes da imprensacarioca, que estiverem presentes

Em Santo Christo — Promovidapor u:n grupo de negociantes emoradores da rua Santo Cliristoc adjacências, realizar-se-á for-midayel batalha do cotifettis. abri-Ihanladu por uma excellente bandade musica militar.

Entre os fièüs promotores desta-cam-so os Srs. João da RochaRodrigues, A. Potiz. Augusto,Kusso e muitos outros cujos uo-mes c maiores detalhes daremosòppòrtiinàriinnte'.

Na rua Carlos de Carvalho —Haverá, no dia 20 do corrente, narua Carlos do Carvalho, uma grau-do batalha de confetti entre a ruaUbaldino do Amaral c avenida Merade Sá, onde serão armados cincolindos coretos para quatro bandasde musica militares o um artísticopalanque para a commissão julga-dora.

Serão distribuídos ricos c va-liosos prêmios nos blocos, ranchos,grupos e fantasiados que melhorso upwsenturem.

DIA 23Na rua D. Zulmira — Sã0 ain-

da intensos os preparativos para

a grande batalha a realizar-se nodia 23,. á rua D. Zulmin, em lio-mcnageui ao nosso director, Dr.Mario Rodrigues.

A ornamentação, que será des-lumbrnntc, terá a illumimil-a mi-Ihajieg de lâmpadas multicores e ascompetentes bandas de musica des-Ia Capital abrilhantarão a granderua do aristocrático bairro da Al-deia Campista.

Sendo os seus componentes ele-mentos da melhor sociedade local,já poderemos antecipar o quantode Invulgar brilhantismo terá estacolossal batalha, cujas proporçõesiriio muito além du melhor espe-ctativa.

Eis or nomes dos componentesde tão galharda continissão:

Senhorinhas: Arminda da Silva,Virgínia Pereira Moiitiuho, LuizaFerreira, Deborah Ferreira, Leo-nor Ferreira, Ercy Fonseca, Mariade Lourdes Assis Teixeira, PollyBurros c Rosinha de Almeida, eos senhores: Jayme Conto, Fran-cisco Pereira Moutiiilio, AlvuroBarbosa, Octavio Bcrtrand, Eurl-co Americano, Milton Mourão dosSantos c Álvaro Percs.

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—_ *—Não ha melhor mostre quo a

experiência. Por meio delia, comenganos e desenganos, acabamostomando tento na vida. Errarpor principio para acertar porfim, pode-se, talvez, dizer, pa-raphíasaahdo o velho lemma dospositivistas. Melhor, porém, se-ria acertar sempre, sem ser no-cessarlo errar. Toda gente faliaem fortificante, e usa fortifican-le, experimentando toda sorte deremédios apregoados com talvirtude, sem no entanto saberescolher um verdadeiro medica-mento reconfortador, restaura-dor, capaz, de facto, de elevar acapacidade physica, moral e in-tèlleotüal dos pacientes.

Todos esses riuo tiveram pòrmestre a experiência, que erra-ram, que se enganaram, que ti-veram desenganos com tônicos,fortiflcarites, ellxires reeousti-tuintes, devem dar por finda aescolha, usando as InexcedlvelsinjocQfiès tônicas allemãs, deno-minadas Tonofosfan.

Dentre outras vantagens destemedicamento, resalta a do le-vantar as forças do paciente, aomesmo tempo quo lhe despertaa alegria de viver, e um bem es-tar geral, calmante c reconfor-tador.

GLORIAVá hoje mesmo ao Gloriai I

Vâ hoje mesmo ao Gloria, por-quo podo sucoeder que os dias sapassem depois, em que as dlffl-cnldades vRo apparecendo o Im-possibilitem de Ir ver o progrum-ma que lá está sendo apresenta-do, um programma do arromba,em que ha o fllm e a revista dacompanhia Tangara, duas coisasesplendidas.

O fllm 6 da United Artlsts, otem como princlpaes protagonls-tas Jaclc Plcford o Malge Boi-lamy. E' o fllm "Lealdado spor-uva". Jack faz o papel do umjoven jockcy que e aceusado deuma má acQilo, pelo que todoso .repellem, menos aquella ouquern elle gosta. Com isso apenasquerem nfastal-o de um parcosensacional. Mas o final dessefllm nos mostra como, vencendotodas as dlfflculdades, o rapazconseguiu apresentar-se na pista,rehabilitado o vencedor! E' umtrabalho cheio do emoções,

Quanto a revista "Circo U-0-'Chln-Ton" tom hoje a sua pri-molra representação que deviaser hontem.ODEON

Um episódio da vldn de Na-poleuo

Ha, na vida de Napoleao, umepisódio que talvez nom todosconheçam.

Foi quando elle, tendo vencidoos exércitos austríacos, penetrouem Vienna, ondo foi encontraraquelle cujo throno olle usurpa-va, pois quo o príncipe de Bour-bon fora se exilar junto a corteaustríaca.

E, ao lado do velho príncipe,elle foi encontrar a prlnccza, porquem se apaixonou.

Napoleilo apaixonado por umaBourbon! Mas o facto 6 que umoutro homem também amava aprinceza. Napoleao soube sor cie-mente. Rival poderoso, ello pode-ria tomar a força aquella quoqueria sua, e entretanto, podendotambém se livrar do rapaz, fa-zendo-o desapparecer de qual-quer modo, elle perdoou, Reco-nhecla que a juventudo sentiaattraoçüo para a juventude, orecolheu-se. A historia do amordesses dois Jovens esta contadano bello fllm "Amor, egoísmo ogloria", da Sascha Fllm, um tra-balho lindo que esta. sendo exhi-bldo no Odcon.

O heroe desse romance, no pa-pel de joven apaixonado, 6 Ml-chael Varkony, que já conhecia-mos como heroe também do bel-lo fllm "Sodoma e Gomorra". Aseu lado, no papel do princeza doBourbon, essa artista de rarabelleza, a conhecida Agnes D'es-tor.IMPÉRIO

O Impei-lo merece sor felicita-do pelo excellente repertório defilms que hontem poz cm pro-gramma, o que lhe conferiu avantagem correspondente de vercheio o seu salüo em todas assessões.

Antes de mais nada, uma novl-dade da maior actualldade: o pri-metro numero do "Rlo-Chlc", comreportagem multo interessantesobro o banho de mar domln-gueiro em Copacabana, e aspo-ctos dos postos 1, 2, 4 o 6, quoofferecem scenas muito IntereB-santos com poses naturaos emque figuraram algumas senhorasda nossa mala alta sociedade.

Além disso, como prato princi-pai do programma uma comediade grande suecesso, para apro-sentaçâo de W. C. Fields e afascinante Uoulse Brookn: "Risoso tristezas". Essa comedia, quesó por si constituiria um pro-gramma, foi hontem um manan-ciai inestancavel de ruidosasgargalhadas.CAPITÓLIO

Um novo programma offereceuhontem, o Capitólio o elle nãodesmereceu das suas tradiçõesquanto á alta qualidade dos es-pectaculos proporcionados aosseus espectadores.

O programma que hontem, cs-tréou, comprchende uma obra dealta emoção e sadio bom humor,em que figuram Gertrude Olins-ted, Antônio d'Algy, Georgo Ar-thur, Charlle Murray, este deInexcedivel comicidade nas sco-nas a seu cargo.

No mesmo programma figuramainda "Cabellos á Ia Garçonne"o "Radlonites", desenho animadoe comedia da Paramounl, e comode costume o Mundo em foco nu-mero 131", com opportuna do-cumehtação sobre os grandessuecessos universaets mais ro-contes. ,S. JOSÉ'

"O habito fnz. o monge", noSilo José

Desde hontem, que so inicia-ram as exhibições da ultra-goza-da alta comedia da United Ar-tlsts. "O habito faz o monge",em quo o querido astro CharlesRay, ao lado de Ethel Grandln eJacquellne Logan, tem uma ad-mlravel creação.

O assumpto dessa pellicula 6de tal maneira arranjado que atodos agrada, produzindo assimalguns momentos agradáveis dobom humor.

Charles Ray era um insignifi-cante alfaiate que tinha a maniade entrar para a alta roda etantas voltas deu na vida queacabou mettendo-so numa bemtalhada casaca e assim se encon-trou em um melo elevado e vaedahi as suas atrapalhaçôos e assituações cômicas em que so en-contra.

No programma. para terminaro ultimo capitulo de "Os mísera-veis". "Amor, justiça e liberdá-de" que com um onthusiastlcodesfecho no<? mostra a revoluçãofranceza e o epilogo do belloromance de Mario e Cosina.

PARISIENSE -r<Uiiriu nfio nsplrn encontra*'o hcu "príncipe encantailor"

E' a prooccupaçflo máxima dCtoda a mulher joven c bonita.

A's vezes, mesmo sem osaetpredicados, nao deixa do estar,fora do suas cogitações...

Acontece, porém, que NathalU .Kovanko, é uma actrlz quo reunr,todos esses requisitos, o mais al<-guns... li' moça, é encnntado»ra... e c uma artista de renome.A leitora, que se interessa do-certo pela solução do problema.'poderá apreclal-a, hoje, no Pa-rlslense, onde apparecerá ao*bous olhos sonhadores, na he»roina de "O príncipe encantador",apresenta,que o Programma Matarazzo

E" uma pellicula adorável, umu.novella de amor para as almasque buscam um entretenimentoespiritual, e ondo ha romantismo,aventuras, peripécias de sensa-ção, o uma caprichosa montagom,do estylo oriental, digna de sor-apreciada. Não deixe do visitar,hoje, o Parislonse. Nao terá d»que arrependor-se.

'

DIVERSAS 'Tini dos niiiU helloN filma da

First — "O homem «Ic aço" —•Será cxhiliido no Oileon — Tal-vez mais breve do quo podaria-mos esperar o publico verá unidos mais lindos fllms feitos nosfins do anno passado, umn obrade arto, de fôlego e de grandezasda First National — uma dessasjóias que a Companhia Brasil* Cl- ,nematograpliica guarda em seu;cofre. È' "O homem de aço".

Nello temos Milton Sllls, e diza critica que o seu trabalho éâlíia ainda mais formidável nestefllm do que foi em "Gavião domar". Milton Sllls faz o papolde unia rapaz que no começo dosua vida nada mais era que tra-balhador braçal, cavando o mine-roo e carregando os vagões. Umcrime estúpido, do quo ello seculpa para salvar o irmão de suanoiva que estava desolada, le-vou-o a fugir, e quiz o acaso queelle fosse ter ás usinas do donodo mlnereo quo elle antes cava-ra. Homem forte, lntelllgente, ei-le soube impõr-se. Qulzeram ma-tal-o os operários de ideaes 11-bertadores, e fizeram explodir aauzlna.8. A filha do potrilo estavanesse momento a seu lado, o en-tão o vemos gigante, lutando comtudo em fogo o braza, para sal-val-a! Momento épico esse, emque Milton se revela estupenda-mente bello! E dahi surge umanova 6ra para elle, sem que odrama se fique ahl. A moça seapaixona por elle, que já tinhao seu coração cheio. E o em si-tuaçâo bem critica que de novolhe surge aquella que elle dei*xára em sua aldeia.

"O homem de aço" possue,além do trabalho de Milton, ode Doris Kennyon, Mae Allisone George Fawcetto em um impo-nente papel seml-comlco, dessesque o velho Fawcett sabe fazõrvJBcomo ninguém. Como sempre,'.'caberá ao Odeon a primazia daexhiblção desse fllm do Program-ma Serrador.

Num eden á Iielrti mar — Gallde uma feição muito pessoal, fei-ção essa que nfio deixa (le agra-dar a muita gente, Thomas Mel-ghan por certo conseguirá fazercheio o salão do Império quandona próxima semana ali for exhl-bido a sua ultima creação comLila Lee: "Num Eden á beiramar".

Ao fllm não faltam motivos daemoção quo hão do lornal-o In-teressante, além de pecullarlda-des Inherentes á obra, como sejaa vida Intima dos homens dosport nos Estados Unidos, — umthenia quo nfio deixará de des-pertar uma natural curiosidade.

l.nmliarv.s e tubarões no Anm}--rlol... — Com a approxlmaçãodo baile das sereias que se reall-za no sabbado, l'J, os lambaryso tubarões quo exameiam polasavenidas e pontoy elegantes) danossa Sebastlanopolls principiama tomar posição para nada por-derem do sensacional desfile da»"liattllng-girls" ricamente fanta.siadas do "bagneuses" é que nes-sa nollo so darão "rendez-vous",no Assyrio, o dancing preferidopor todos quo se prezam de sa-ber gozar a vida.

A seguir o Assyrlo está nnnun-ciando o Iradiccional baile dosartistas, organizado com multogosto e capricho.

E, depois, os quatro retumban-tes c dlvertldisslmos bailes car-navalcscos encerrarão os feste-jos dedicados a Momo.

O director de Itoliln Hood —Quando Douglas Fairbanks pen-sou em filmar a grande historiada vida de Robin Hood, uma In-terrogação pairou no ar.

Quem seria o dlrcqtor? Pormuitos dias essa pergunta ficousem resposta até que Douglas de-claroii o nome do Allan Du-ancomo o encarregado geral da pel-licula.

A escolha de Allan Dwan paraessa dlffioil tarefa foi devida asua alta competência no assum-pto c. o» seus grandes conheci-mentos do metier, aluados aosstus estudos de historia gorai eelectricldade.

Allan esteve encarregado daprodueçfio s)óh os simis mais va-riados aspectos, como escolha dosartistas, direcção propriamentedita e iIluminação.

Estii ultima, parte foi cuidadacom eapecial carinho pelo c.oiihcicido director, quo apresentouJuntamente com o:; electrielsíáso "nãmera-mon" d" sttidlo, umtrabalho s.urprehendoril.c', O pu-blico poderá apreciar notáveis ef-feitos ile luz ainda não vistoscm outra pellicula, processos no-vos de diffusão e "trues" do"cáinera" curiosos e do grandevalor technico."Robin Hood" 0 a primeirapellicula que a United Artistavae apresentar nn grande tempo-rada cineinatographica desteanno.

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Romance de Pedro MOTTA LIMà

Mas, então...Isso é que é vida! Sim, senhor...Um chopp, Catunda?Não. Obrigado. Vou paginar a 'Revista'.

Mas, sim, eu estava para lhe perguntar: quem sãoaquellas pequenas dos Diários? Meninas de família?Distinetas, hein?...

Ué! porque não?-— Suas parentas?

Não.Pois olhe: aquillo me parece legitimo Bu-

tantan...--Oh!...

O Lobão contou-me, então, uma daquellazinlia oxigenada...

Era de esperar. O Lobão havia de ter o quecontar...

Não. O que ello disse...—-¦ Não me interessa. Já sei o que podia ser.

O Lobão arranja sempre umas aventuras... As mu-lheres atiràm-se-lhe... Conquistas e valentias...Hespanholadas de gaúcho.

Bem, Gil. Você não se zangará por isso...Ora, com você?

•-- Sim... Eu não affirmei nada... Repeti, cna intimidade, o que ouvi do Lobão...

O Lobão precisa perder & costume de diffa-mar as fíiifiilias.

E' um abuso, mesmo...- .'

Um desaforo IBem, Gil, adeus. Tem visto o Costinha?Sahiu ha pouco daqui.Lembranças...

XIIIEssa noite, recolhia Gil Flores mais tarde. Ul-

timamente, vinha levando unia vida familiar, dehábitos cândidos, que o traziam a casa ás dez horas,após um giro displicente pela Avenida, um choppna Americana, um chá no Alvear, uma sessão decinema... A' medida que se lhe escasseavam os re-cursos, consumindo o pequeno pecúlio que lherendera o leilão de moveis do "Mirante", ia restrin-gindo o programma. Evitava os camaradas, deser-tava dos bars, fugia da zona alegre do "tu viens?".Entregava-se a intermináveis caminhadas pelosjardins, pelas praças, pelos bairros silenciosos. An-dava distrahidamente, vagava de preferencia pelasruas abandonadas, icmbuçado cm scismas, interes-sando-se no debate travado entre as múltiplas per-sonalidades que constituem a assembléa deliberativada consciência. Acclamava as opiniões sensatas,equilibradas, heróicas cm sua dignidade, cm suahonestidade permanente. Repellia, apiipava as sujl'-gestões canalhas, que lhe indicavam o caminho maiscurto, o resvaladouro que o conduziria rapidamenteá situação de desafogo, de bem-estar, de indepen-dencia econômica. Tinha o cuidado, porém, de nãose demorar muito ness;v> perambulações. Quandonresentia que o mundo burguez se accomodava.

apagando-se as luzes, morrendo os últimos ecos dopiano ou da victrola atravéz das vidraças e dosrcposlciros de vivendas cheias de conforto e des-preoecupação, voltava célere ao ponto dos bondes.E, no banco da frente, ao lado do motorneiro, re-gressava á Tijuca, palpebras cerradas, perdido nummundo de cogitações durante toda a monótonaviagem de quarenta, minutos.

Chegava agora mais. tarde do que de ordinário.A casa adormecia na paz de uma noite quente eabafada. A própria vegetação do jardim dormitava,na quietude de suas folhas immoveis. Deu volta áchave, cauteloso, e. tacteante, atravessou o corredor,os passos amortecidos no tapete que levava ao dor-mitorio. Subiu pé ante pé a escada ' em caracol.A' porta do quarto de Louzada parou um instante,ouvindo-lhe. o resonar pausado e forte, escutandopequenos rumores que denunciavam uma das tor-turadas noites de insomnia de que se queixavaAngelina. Em seu aposento, accendeu a luz, deixouo paletot sobre o espaldar de uma cadeira, abriu ajauella que deitava para a rua. Respirando a plenospulmões, ficou a olhar vagamente o casario que sederramava além, sob um clarão de incêndio a varara noite, em formidável reverbero. Cidade querida!Cidade fascinante! Maldita cidade! E a revolta dopoeta cantava-lhe no cérebro com a emph^se antiga:

"Dorme, cidade maldita,Teu somno de escravidãol..,1'

Accendeu um cigarro e poz-se a meditar. Porquechegara aquella situação? Não era, positivamente,um imbecil, um analphabeto como Torquato, porexemplo. E o Torquato, que não escrevia duas linhas,que mal soletrava, arranjára-se na imprensa, ex-torquira vários empregos, privava com todo o minis-terio, tomava o chá dos senadores, morava no HotelGloria, conhecia as mulheres mais lindas da socie-dade, levava uma vida de príncipe. Porque nãoapparecia elle também? Porque não se dispunha,porque não dominava, porque não empolgava tam-bem aquella gente? Mas... qual! Sentia que umaforça oppressora o diminuía, tolhendo-lhe os movi-mentos, abafando-lhe a voz, deixando-o em posiçãoridícula, insignificante... Quando mais carecia depose, então mais se humilhava, mais se encolhia,mais se acovardava. Não tinha a audácia de affir-mar, de contrariar, de contradizer. Não sabia baternum hombro importante, chamar um graudo você,estabelecer uma camaradagem lucrativa. Ao con-trario. Afastava-se instinetivamente de todos quantoslhe pudessem servir. Seria isso timidez? Seria orgu-lho? O caso é que necessitava agora de um amigorico, de um capitalista a quem inspirasse absolutaconfiança, a quem expuzesse com franqueza o seuplano, de quem fizesse sócio ou credor... E nãotinha para onde appellar. Haveriam de recebel-o emtoda parte como uni estranho ou como um simplesconhecido. Vingaria a idéa do Costinha, de procurar

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CAMBIO

IO

mercado monetário abriu eregulou, hontem, em boas condi-ções do estabilidade, demonstra n-do regular firmeza no curso dustaxas, que vinham sendo manti-Idas muito facilmente,

y Continuava, assim, om equill-/brio o movimento de offerta oi procura de letras, pelo que o mer-I cado so mantinha eom tonderi-lcias llsonjeiras. O Banco do Bru-<sil operava a 5 29|32 d., e os ou-jtróa a 5 29|32 e fi 59|G4 d„ com/dinheiro para o particular a 5

31132 d„ compradores. Nessas' condições, deixamos o meroadobem collocado.

i Os soberanos regularam de.,..429500 a 43$, o as llbras-pupel de41$ a 419500. O dollar cotou-se, .1' vista, de 89440 a S$480, e, a pra-zo, de 8Í360 a 89410.

O mercado do cambio á. tarderegulou destituído do importância,

mas, fechou regularmente firmefis taxas «le abertura.

O dollar ficou a 8$430 o o fron-' co a S330.•-•• Os bancos affixarum as so-

gulntes taxas officiaes:A 90 dlv — Londres, 5 29|32 e

I, 59|64; Nova York, 89850a 89-110;Canada, 89350 c Allamanha, 19990.

Allemanha, 1Í990.. A 3 dlv — Londres, 5 r,3|t!4 e

r, 27132 (libra 41S179 e 419069);: Para, $332 n $335; Itália, 9304 a, 93G7; Portugal, $436 a $440; pro-' vindas, $440 a $450; Nova York,

8S440 a 89480; Canadá, R$400;Hespanha, 19425 a 1$435; provln-cias, 19432 a 19445; Sulssa, 19628a 19640; Buenos Aires, papel,39535 a 3$568; ouro, 89043 a89120; Moritevidéo, 89610 a 8f«80;Japão, 4S130 a 45144; Suécia,2$2ti0 a 28275; Noruega, 2$180 a2Ç200; Dinamarca, 29260 a 29275;Hòllandá, 3*380 'a 39410; Syria,9332; Bélgica, ouro, 1S180; papel,$235 a $237; Slovaquia, $251 a5253; Rumanla, $049 u 9051; Aus-trla, 19190 a 19200; Chile, 1$050;Allemanha, 2Í005 a 29012, e vales-café, $333 a $335 por franco.

SAQUES POR CABOGRAMMAA' vista — Londres, fi 5l|64 a

6 58|64 d.; Paris, $335 a $337; No-vn York, 8S470 a 89530; Itália,9366 a $367; Hespanha, 15433;Sulssa, 19638 a 19640; Bélgica,papel, $237; ouro, IS190; Hollan-da, 35390 a 35410; Canadá, 8?470;Japão, 4$140.

MOEDAS ESTRANGEIRASHontem, o Bnnc.o do Brasil co-

tou a llbra-papcl a 419520; dollar,papel, a 8?570; Idem, ouro, aSS740; peso ur „giiíiyo, ouro, 89750;peso argentino, papel n 3$555; pe-seta, a 1S443 c lira, a $379.

O CAMBIO NO EXTERIORO mercado de cambio, em Lon-

dres, abriu, hontem, com as se-guintes cotações:

S|Nova York, -1,85 1|8; Paris,123 35; Bôlgica, 34,888; papel,174,42; Itália, 112,75, e Hespanha,28,77.

VALES-OÜROO Burico do Brasil cotando o

dollar á. vista a 8S460 e a prazo aSMlO emittiu os cheques-oúro pa-ra pagamento do direitos na Al-fandega á razão de -1Ç620, papel,por 19000 ouro.

O mercado de títulos funecio-nou, hontem, com iam movimentomais actlvo do trabalhos, tendo.sido regularmente desenvolvidosos negócios realizados sobre qua-st todos os papeis em evidencia.

As apólices goraes o as mu-nicipaes, regula rum em boas con-(lições do estabilidade, não tendoos demais papeis em evidencia deu-portado interesse digno de registo.

COTARAM ¦SE OS SEGUINTESTÍTULOS

OBRIGAÇÕES

26:0009000 a .

DO THESOURO

, . . . 9009000

OBRIGAÇÕES FERROVIÁRIAS

3 da 1"10 da 1"54 da 2»

emissãoomissãoomissão

82SS000830J0OO8309000

APÓLICES FEDERAES

Cl geraes ifriif. a .7 gerues unif. a .

40 emp-. .1903 port.115 Dlcom. nom. a400 id.169 id.633 id.

11 id.

cautelaport. aid. a .id. a .

APOLICEl! MUNICIPAES

20 cm.15 em,-10 em.

300 em.95 7 "l"

105 id.

1906 port..1906 nom1917 port.1917 id. a'¦-. . .Dec. 1535 port. a

id. id. a . . . .

a

a

79 id. id. 1999 id. a14S id. id. id. id. a, .271 Sui" id. 1933 id. a129 id. id. id. id. a .30 id. id. 1093 id. a .76 id. id. id. id. a .

840 id. 2097 id. a

14150001505000135900018850001589000154500014890001489500168950016990001078000Í68S0001455000

A POLICES ESTADOAES

ACÇÕES

3 Banco do Commercio

25 Banco Portuglez doBrasil port

15 Banco Comniercial

195 Banco dn Brasil a7 C1. Seguros Integri-

¦-.Lide. :i23 C\ Docas dc Santos

nom. 1 C*. SegiVos Argos

Fluminense . .

DEBENTURES

hla, 100$, Docas do Snntos, 169$,Corvojaria Brahma, 095$, HotelsPalace, 2005 e 1959, Tecidos Pro-grosso. 166$ o Santa Helena réis1755000.

CAFÉ

Chatas diversos c|c do Andes—armazém 17 o Externo Ç.

Vapor Inglez Darro (passsgel-ros) — Praça Mauá.

ACTOS DA INSPECTORIAO Sr. lnspector da Alfândega,

communicou aos seus subordina-dos que, José de Paiva MagulhãesCalvet, nomeado despachanteaduaneiro, pelo Utulo de 19 de

so e entrou no exercício de seucargo depois do ter prestado arespectiva fiança, por termo la-vrado na Inspectorla, em 11 docorrente mez.MUDANÇA NA PORTA DE

SAÍDA DO ARMAZÉM N. 8Para servir no armazém n. 8,

do Câcs do Porto, o Sr. lnspectorda Alfândega designem o Sr. Ar-mando Oliveira Almeida.

69090006925000650900007450006429000r>ossooo60950006105000

Progressoa . . . .

Industrial

100$000

lliõSOOO

2005000

19750003929000

1005000

2755000

1:6505000

16S5000

Tivemos o mercado de café,hontem, completamente paralysa-do, sem procura o sem vendasreatlsadas na taboa. sobre o dis-ponlvel. Os compradores estive-ram retraídos, abstendo-se de in-torvlr em novos negócios, nutu-ralmento com o Intuito de obri-gar os possuidores a descer ascotações.

Isso, porém, nfio se verificou,resultando dahi a pequenez de nc-goclos, que nflo foram além de96 saccas. Consideruva-se o mer-cado assim paralysado e com ospreços em condições nomlnacs,sendo de baixa as suas tenden-cias.

As entradas foram do 11.118saccas, sendo 7.474 pela Leopol-dina, 3.156 pela Central o 488por cabotagem.

Os embarques foram dc 6.166f^TÓas, sendo 2.SOO para os Es1-tudos Unidos, 2.186 para a Euro-pa, 200 para o Rio da Prata e1.000 por cabotagem. Havia om"stoolc", hoje, 218.213 saecus.

Cotações por arroba: — No-minaes.

O mercado de café á tarde fun-cclonou frouxo, sem negócios deimportância.

Venderam-se apenas 1.427 sue-cas, por ultimo, no total de 1.523ditas. O mercado fechou nominalo paralysado.

O mercado a termo regulouparalysado, sem negocies á pra-zo na 1» Bolsa.

Vigoraram as seguintes opções:Mezes — Fevereiro, por 10 kl-

los, 24$800 vendedores e 249425compradores; março, 249300 e24$100; abril, 23Í300 s 235750;maio, 235225 o 235175; junho.225475 e 225200 o julho, 215700 e21$200, respectivamente.

Em Santos o mercado re-guiou paralysado, com o typo emcondições nominaes.

Entraram, nesse mercado, 36.208saccos, soiram 24 255 e ficaramem "stock" 1.057.796, contra1.246.065 ditas, no anno pas-sado.

O mercado a termo nessa pra-ça teve as seguintes cotações:Fevereiro, 26$225; março, 265175;abril, 255975; mercado calmo;vendas. 2.000 suecas; total dodia, 2.000; disponível, 26$000;mercado, calmo.

Em Nova York, a Bolsabaixou de 2 a 4 pontos nas op-ções do fechamento anterior.

ASSÜCARTivemos o mercado de assucar

ainda hontem, sensivelmentefrouxo, sem procura para novosnegócios, e com os preços lnal-torados.

O movimento constou de 066saccos de entradas, 2.577 de sai-das e ficaram cm síocfc 347.172ditos.

O mercado fechou paralysadoe com tendências para a baixa.

— O mercado a termo func-cionou paralysado. sem negóciosa prazo na 1* Bolsa.REGULARAM AS SEGUINTES

OPÇÕES:Mezes — Fevereiro, 449700 ven-

dedores c 44$ compradores; mar-ço, 459800 e 45$400; abril, 47$000C 46$800; maio, 475 c 46$700; ju.nho, 46$ c 455800, e julho, 46$500e 455800, respectivamente.

ALGODÃOO mercado de algodão a termo

regulou hontem, na primeira Boi-sa. com vendas de 10.000 kilos aprazo. Regularam estáveis asseguintes opções: — Fevereiro,vend. 31J600 e eomp. 309700;março, 31ÇG00 e 31.$; abril, 325100e 315600; maio, 325900 e 325400:junho, 33$500 e 33? e julho 345000e 33$, respectivamente. Funecio-nou o mercado disponível em bo'iscondições de firmeza, com ospreços cm attitudc de alta. Nãoso verificaram entradas e saíram1.326 fardos, sendo o "stock"de 28.620 ditos. O mercado fe-•¦bou corn tendências muito fa-voraveis.

A LFANDEGARENDEU HONTEM

OuroPapel

259:19553902S0.-95S5404

Total. 540:1535794

A BOLSA FECHOU COM ASSEG UINTES OFFERTAS

Apólices geraes: — Vendedorase compradores — Unif., de 5 0|",6925 c 690?. Dlv. Emissões, Nom.,674$ e 670$, (cautellas), 644$ o640$. port. 6095 o 6085, Obriga,do Thesouro. 905$ o Obrlgs. Fer-roviarlas, 630$ e 6295, O. do Por-to, 660$ c 6505000.

Estadoaes: — Rio, de 4°u,995500 e 995. Parahyba, 80$, Mi-rias> Nom. 6359000.

Munieipaes: — Empres. 1.906,port. 140Ç, 1.91-1, port. 140$ o13PS. Decrs. 1.933. S"!", 169$ e16S5500, 1.535, 7°i<\ 155$ o 1525500,2.093, S0!", 1679500 o 166$, Ni-ctheroy, (Ia série). 703000.

Acções: — Banco do Brasil,3025 o 390$, Mercantil. 3855 e3S0S, Portuguez, 2U0S e 197$, Func-clonarios, 4-9$ e 489500, TecidosAmer., Fabril 205$, Alliança,108$ ,. Progresso 3205000.

Debcntures: — Docas du Ba-

Mínima

375000

369000349000389000

125100011590001055000

210900019090001705000

$300

335000325000309000

309000

de

Máxima

549000

549000529000569000

130500012090001105000

22050002009O001805000

9320

3490ÒO339000311000

319000

74|000 805000655060 689060625000 709000561600 559000459000 479000385000 409060389000 429000359600 3C$000

155000

439500

375000355000299000

1105000589600

39660390003900035400356003560039860

54509500

189000

1559000155500O

185000

469000

399000385006319600

1259000669600

1209606

45066490004900639800490004906049200

$866$656

199006

16090001605600

De 1 a 15 do cor-rente 5.972:0505123

Em igual períodode 1926 5.54S:432$4C8

Differença a maiorom 1927 423:6175655

DISTRIBUIÇÃO DE MANIFES-283 — De Glasgoiv, vapor in-

glez Nasmyth (vários gêneros),consignado a Lamport & Holt, aoescripturarlo P. Alves.

284 — De Bahia Blanca, vaporinglez Ghecaldy (em lastro) con-slgnado a Lage Irmãos, ao escri-pturarlo Corrêa.

285 — De Buenos Aires, vaporallemão Elbrisco (em lastro), con-slgnado a. Legação Allemã, ao es-cripturario Brightmon.

286 — .De Philadelphla, vaporinglez Marision (carvão), consi-gnado ao Lloyd Brasileiro, ao es-cripturario Atallba.

287 — De Buenos Aires, vaporinglez Darrjo (em transito), con-slgnado á, Mala Real Ingleza, aoescripturarlo Brightmon.EM DESCARGA NO CÃES DOPORTO EM 15 DE FEVEREIRO

Chatas diversas o|c do Forí deSouvillc (serviço dc cimento) —armazém 1,

Chatas diversas c|c Donrubin(serviço do carvão) — armazém 2e Externo A.

Vapor inglez Treâtmiçk (servi-ço do carvão) — armazém 2.

Vapor norueguez Bayard — ar-mazem 3.

Vapor nacional Etha (cabota-gom) — armazém 4.

Vapor nacional Sumaré (cabo-tagem) — armazém 4.

Vapor nacional Prospera (cabo-tagem) — armazém 4.

Chatas diversas c|c do ThodeFagelund (dose. armazém 1) —armazém 5 e Externo B.

Vapor inglez Luciston (serviçode carvão) — armazém 7.

Vapor nacional Mami — arma-zem 8 c Externo A e B.

Chatas diversas c|c do PanAmerica •— armazém 9 e Exter-no B.

Hiato nacional Coral (serviçodc sal) — armazém 9.

Vapor francez Solon (serviço dccarvão) — Patco 10.

Vapor inglez Trcvanion. (servi-ço de carvão) —- armazém 10.

Vapor sueco Graecia (serviço decarvão) — Páteo 11.

Vapor nacional Ha verno (cabo-tagem) — Patèo 11.

Vapor inglez Tisttclon (serviçode. trigo) — Patco 13.

janeiro próximo findo, tomou pos

Junta dos Corredores e Bolsa de MercadoriasRio de Janeiro, 11 du Fevereiro de 1927.

Preços correntes officiaes que vigoraram na semana dc 31Janeiro a'5 de Fevereiro dc 19271

Aitiiun mlnearcs — por caixa:Caxambu' "*Lambary Salutaris Oambuqulra '"'

Aguardente"-- po'r pipa'com isò litros:De Paraty (Caldos. Extra-scllos)De Angra (Id.cm, Idem)De Campos (Idem, idem) . . De Pernambuco (Idem, Idem)

Álcool — por pipa com 480 litros:De 40 grilos (Caldos, Extra-sellos) De 38 grãos (Idem, Idem)De grãos (Idem, Idem)

Alfnfa — por ktlo:Nacional Extrangelra ,V V.",'•'.AlRodflo «•ni rnmn — por 10 Klios.Primeira do sertãoPrimeira sorteMediano

Regular Paulista

Sergipe — DoresSergipe — Itabalana

Arrua — por 60 kilos:Brilhado dc 1»Brilhado do 2»EspecialSuperiorBom Rogulár Branco do NorteRajado do NorteMelo arrozSaniça

AsHiicnr — por saccoBranco usinaBranco crystal2» Jacto2a sorteC. amarelloMascavinhoMascavo

Uncnlliiio — por caixa:Diversas marcas — CaixaDiversas marcas — 1]2 caixaEm tina — Gaspe Em tina — Americano — HalifaxEm tina — Peixelin

Banhn — Dor kllo:De Porto Alegrre — Latas com 20 kilos ..De Porto Alegre — Latas com 2 kilos De Porto Alegre — Latas com 1 kllo . ..De Laguna — Latas com 20 kilos De Itajahy — Latas com 20 kilos De Itajahy — Latas com 10 klloB De Itajahy — Latas eom 2 kilosMineira e Paulista — Lutas com 20 kilos..Mineira e Paulista — Latas com 2 kilos..

Iliitntas —- por kllo:Nacional — Mineira c PaulistaRio GrandeExtrangelra

Breu — por 2S0 llbraii:Americano — ClaroAmericano — Escuro

Café — por arroba:Lavado Moka ,«MaragogipeTypo J Typo 2 '-..Typo 3 Typo 4 Typo 5 Typo 6 Typo Typo 8 Typo 9 Typo 10Escolha

Cimento — por barrica dc 150 kilos:Marca Dova Marca ThewlcoMarca AtlasMarca ExcelslorOutras marcas

Fnrello «le trigo — por, 35 kilos:Dos moinhos nacionaes

Farinha dc iiiundiuen — por 50 kilos:Porto Alegre — EspecialPorto Alegre — FinaPorto Alegre — EntreflnaPorto Alegre — Peneirada . . . . Porto Alegre — GrossaLaguna — PeneiradaLaguna — Grossa

Farinha «le trigo — por sacco com 44 kilos:Moinho Fluminense — EspecialMoinho Fluminense — S. LeopoldoMoinho Fluminense — OO Moinho inglez (R. R. M.)—Buda, NacionalMoinho Inguez (R. R. M.) — Nacional....Moinho Inglez (R. R. M.) — BrasileiraRio da Prata — Ia qualidade — •Rio da Prata — 2> qualidade —Rio da Prata — 3« qualidade — \Americana — barricas 011 saccos ,,,,. —

Feljiio — por 60 kilos:Preto superiorPreto regularDo cores — de Porto AlegroManteiga EnxofreBrano« nacionalBranco extrangelroAmendoimFradinhoMülatlnho '•ü« outras procedências

Fumo — por 15 kilos:Em corda, do Minas — Especial Em corda, de Minas — Bom Em corda, de Minas — Baixo Rio Grande — Amarello 1» Rio Grande — Amarello 2'-Rio Grande — Commum Ia Rio Grande — Commum 2a De Santa Catharlna — Especial de 1»De Santa Catharlna — Superior de 2' ....De Santa Catharlna — Baixo de .'!•Da Bahia — EspecialDe Bahia — SuperiorDa Bahia — Bom

Kerozenc — por caixa:Americano — Diversas marcas

Lmiriiiins — por milhéiro:Nacionaes

Por metro quadrado:De cerâmica Extrangeiros

Manteiga — por kllo:De Minas o Estado do Rio Santa Catharlna — Latas de 5 u 10 kilos...Extrangeiras—Diversas marcas (por libra)

Milho — por 60 kilos:AmarelloBranco MescladoDo Rio da Prata

Óleo — por kllo bruto:Em barrilEm l»taDe caroço de algodão

Por litro:

399000 409200389500 395700389000 399300375500 385766375000 389200365566 375700

335000345000

305606

65000 75000

215000 239000199000 209000175506 189660169500 179000159500 169600179500 1850001555O0 16$600

47500045*00»

—• 4490ÒO47906Ô 47956045*080 459200449000 449200

385000 429000279000 309660509000 529000649000 729000309000 459000509000 559000509600 609060329000 359660189600 205000209600 235000

605000 755066359600 509006185000 255006295000 355000255000 289000225000 255000185000 205000205000 239060155060 189066

805000 969060609666 705000359000 509000

345000

75000 205000

455000 505000

65800 79500

185000 195000235000 245000165000 175000255000 269000

29860

NacionalExtrangelro

Polvllho — por kllo:Do minas, Rio e S. PauloDe Porto AlegreDe Santa Catharlna

Pinho — por pé:AmericanoDe rezinaSpruceSueco branco Sueco vermelhoDo Paraná. — 1" qualidadeDo Paraná — 2" qualidadeDo Paraná — 3" qualidade

Madeira» de lei — por metro cúbico:Cedro ¦Peroba branca Outras qualidades

Phosphoros — por lata:Marca "Olho", dc madeiraMarca "Olho", de ceraMarca "Ypiranga", de ceraMarca "Ypiranga", de madeiraMarca "Pinheiro"Marca "Brilhante"Outras marcas

Snl — por sacco com 60 kilos:Do Norte — Grosso Do Norte — Molo Do Cabo Frio — GrossoDe Cabo Frio — MoldoExtrangelro

Taptocn — por kllo:Diversas procedências

Tellins — por milhéiro;Francezas Nacionaes

Toucinho — por Kilo:CommumDe fumelro . . i

Vinho — por barril:Do Rio Grande '..

Por pipa:ExtrangelroExtrangelro — VerdeExtrangelro — Collares

Xnmiie — por kilo:Po Kio da Prata — Paios e mantas...Do Rio da Prata — Mantas ,.Do Rio Grande — Patos o mantas ....Do Rio Grande — MantasDo Matto-Grosso — Patos o mantas.,.Do interior de Minas, Rio c S. Paulo..

19800

CORREIOPelo "Duea degli Abruzzi", pa-

ra Paknr, Nápoles c Gênova, re-cebendo impressos até ás 0 horas,cartas pura o exterior da Repu-blica até ás 10 c objectos para re-listrar a tf ás 8 horas.

MALAS PARA O ESTRAN-GEIRO

Para Nova York:

Southern CrossVoltalre . . . .

Fevereiro... 16... 20

Março... 2Pan America ....

Vauban 6Para a Europa:

s. FevereiroDucca di Abruzzi 16Formosa 13Tomaeo dl Savoya 19Lutetia 10Florida 20Mcduana 20Giulio Cesare . 22Gelrla 22Wuerttemberg 22Mcndoza 25Relfia Victoria Eugenia ... 25Andes 27Koetn 28Dèslrade 28

MarçoDcseado . , 1Grotx ;¦'. 1

PAro Montcvidéo e Buenos Ay-res:

Fevereiro.... 18

20202525

• • • • fcO

FormosaVan Dyck EuberDesna .... Mendoza . . '-.Western WorldQuesant 27Flanaria 27Arlànsa 27Princlpe de Üdine 28Conte Verdo 28

MarçoWèser ........... 1America •••.. 1Hoedic .•« 4 «•••••• 3Vestrls 7American Legtón 11

MALAS DO ESTRANGEIRODe Nova York:

FevereiroVan Dyck 20Western World ........ 25

MarçoVestrls 7American Leglon 11

Dò, Europa:Fevereiro

Formosa 18Éubée 20Desna 25Mendoza .......... 25Quesant 27Flandria 27Príncipe dl UdlneConte Verde

28. . 28Março

. . 1

. . 1

. . 3

9600 99005600 98009500 9700

1930629300

35500

196501965019050

45090003809000

21090O0

875060 889000985000 999000989000 999000875000 885000865000 885000S15000 865060

135000M5O00125000135000

0 FRUTO PR0HIBID0Hontem, a OAcfltn "pegou" n

Cobrn, a Arrola c o Touro no"quiiilroneirro" .Para hoje elln nppnrece com

uma chapinha «|ue vnc mettermeda,

BlI-ai

íw^i^^

017 007"rOUcs" «inerem atrapalharOn Kriiimx " oriranlzndoü,Nfio hn nada 1 lüleiihanteE aguin por todos oh Indo».

108 S12

34MNO ANTIGO INVERTIDO

EM CENTENAS0508

INVERTIDO, KM CENTENAS,PELOS SETE LADOS

123 4O PALPITE DO "CORCUNDA"

NO QUADRO NEGRO

5850

5505000

2550035400

15000

90050006009000

2570035600

1255000 13550001:5005000

-- 1:50050001:5005000

WeserAmericaHoêdic

De Buinòs Aires c Montcvidéo:Fevereiro

Duque dl Abruzzi 16Southern Cross 16Formosa 18Tomaso di Savoya ....... 19Lutetia 19Voltalre 20Florida 20Meduana 20Glullo Cesare 23Oelria 22Wuerttemberg 22Mendoza 25Reina Victoria Eugenia .... 25Andes 27Koèln 28Desirade 28

MarçoDeseado . 1Groix JPan America 2Vauban 6

Movimento de vaporesVAPORES ESPERADOS

Santos, "Almirante Jacèguay" 16Recife, "Tapajoz" 16fclambureo, "Paraguay" .... 16Rio da Prata, "SouthernCross" 16

Recife e esc. "Cubatão" . liLondres, "Highland Róver". 16

Rio da Prata, "Duca degliAbruzzi" 16

Pará e esc, "Bahia" 16Nova York, "Arablan Prtn-ce" 17

Portos do Sul "Commandan-te Alvlm" 17

POWts do Norte, "Macapá" 17Marselha e esc, "Formosa" 18Rio da Prata, "Lutetia" 19Santos, "Cabedello" 19Havre e esc, "Eubée" 20Rio da Prata "M«auana" 20Rio da Prata, "Tómaeo di

Savola" ; 20Rio da Prata, "Sabará" . 20Nova York, "Vandyek" 20-Rio da Prata. "VoIUirè"... 20Montevldéò, "D. de Caxias" 20Rio da Prata, "Florida" . 20portes do Norte, "Rio Ama-zonas" 21

Santo», "CUrvelle" ..-. . 21Portos do Sul. "Amazonas" 21Hamburgo, "Raul Soares" 22Hamburgo, "Cap Norte" 22Rio da Prata, "Gelrla" ... 22Rio da Prata, "Giulio Cesa-re" 22

Rio da Prata, "Santos Ma-ru"' 22

Rio da Prata "Wurtetemberg" 23Pará e esc. "João Alfredo" 23

VAPORES A SAIRMossôrô e esc, "Portugal". 16Nova York, "Corsican Prin-ce" 16

Portos do Sul, "Cubatão" 16Santos. "Ctè. M. Lôurênço". 16Nova York, "Southern Cross" 16Gênova, "Duca degli Abruzzi" 16Rio da Prata, "Highland Ro-

ver" 18Portos do Norte. "Marangua-

pe" 17Portos do sul, "Itagibâ" . 17Recife e esc. "Itaquatlá" 18Laguna, "Prospera" .... 18Laguna e esc, "Lucania".., 18Pelotas e esc, "Itapaey" 1SCaravellas è esc, "Ipanema 18Rio tia Prata, "Formosa" 18Pará e esc, "Pará" L*Liverpool, "Culebra" 18Bordéos e esc, "Lutetia"... 19S. Francisèo e esc, "Ètha" 19Rio da Prata, "Eubée" 20Havre e esc, "Meduana".. 26Gênova, "Tomaso di Savola" 20Maceió, "Serra Grande".... 20Rio da Prata. "Vandyek"... 20Nova York, "Voltairò" 26Recife e eBc, "Purús" . .20Montevidfo, "Affonso Penna" 20Antuérpia, "Jabotão" ... 20Nova Orleans. "Cabedello" 20Aracaju. "Itaperuna" ... 20Fortaleza, "Almirante Jace-guay" 20

Marselha e ésc. "Flórida" 20Portos do Sul. "Itaquera" . 21Pará e esc, "Itaheri" ... 21Montcvidéo e Corumbá, "Pa-

it noraguay -Rio da Prata, "Cap Norte" . 22Portos dò Sul, "Rio Amazo-

ll *>0nas -H.jmbu.rgo, "Curvello" ... 22Aftisterdam, "Gelrla" . . . 22Gênova, "Glullo Cezare'* . . 22Hamburgo, "Wurttemberg" . 23

RESULTADO DE HONTEMAntigo - Cobra '.. 3438Moderno - Borboleta 814Rio - Touro 881Snlteado - Camello —2° prêmio - Lefto titmi:t" prêmio - Agula 3,1004' prêmio - Cachorro 33105° prêmio - Vendo 6G05

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20 prêmio» «le 200*0008759 16076 25775 30196 42670

60314 6927 17852 23205 3606056831 62034 6555 12401 5924248250 48745 60995 8311 0074250952 62209 60689' 65461 51169

6531843 prêmios de 1009000

19 15670 26705 38141 4863155655 5984 10783 27426 373654Í474 56134 1894 17151 2028247800 46869 50352 8845 3963137848 30538 50433 65716 180820018 33368 52609 45455 5189114223 68056 31319 52117 5711864600 40730 11113 66159 62510

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135

Noticias FúnebresMISSAS

Hoje, no altar-mor dn igreja daCandelária, ils 10 horas, serú re ¦zada missa de soptenio por ulninda senhora Zllma Poiigetti, esposado eseriptor Henrique Pougetti.

A flimilifl tio falecido coronel.Manoel Corrêa de Araújo, antigonegociante em Mandos e pae doDr. V. Corrêa de Araújo, nossocollega de improrisn, farii celebrareinnnlin, ás .S e lio. no altnr-mõrda matriz da Gloriu, no largo doMachado, « missa rie sétimo diaem suffrngio de sua nlinu.

Rezam-se lMje ns seguintesmissas:

Zilma Tlorta Pongetti. tis 10 lio-ras nu Candelária; Ismonin dosSantos Mello Albim, tis 9 L2 hornsnn igreja de S. ,losé; José Gui/.ui-riies Dias, às 0 1|2 horas, na igre-jn do S. Sacramento; Onriinn Ros-si Campeou, às 0 horas, na igrejado Bom Jesus do Calvário; Fio-rinna Gonça.ves do Burros, ús 9horas, na igreja" de Santo Affonso; Antônio Martins de Pinto, ns9 1|2 horas, nu igreja rie íi. Fran-esco rie Paula.

Reulzn-se hoje, ús !> 112. naigreja ria Candelária, n missa dc7o dia, mandada rezar em suffni-gio dn alma do investigador Djiil-mu dos Santos Lima.

Seni rezaria no tliu 18 do cor-rente, lis 10 horas, no ultur-niordu igreja rio Carmo, uniu míssilpor alma dn senhorinha Maria rioLourries Osório rie Mendonça, irmãdo Dr. Alcides Osório de .Menrion-ço, da Drogaria Berriui, fallecidnem Recife.

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acontecimento tBoauspicioso. 11 encantado;•« »n"ersarlanté offoro.cerá, '"J""^

i-l-á-ilansante, cm sua i'çsldencU,as Buas Innumeraa iimiBiilnhri.sns oiincs-Irfio IIluminar com umsorriso essa festa de afíec.tp -3dè bellCZU. M,ml.

Faz nnnos boje o Dr. num-berto Chaves, advogado nos au-ditorlos desta Capital. .„„,.„„

_ Passou hontem O annWeis.i-rio natallolò do Dr. Adauto <oAsíds, nosso prezado oolIcKii ueimprensa.CASAMENTOS

Realiza-se no dia 19 dn cor-rente, o enlace do 1° |tenontoDcod.iro Sarmento, tilho (10 ta -tecido general João Teixeira daSilva Sarmento, com a scnhori-nha Margarida dos Santos (.ar-nolroi filha do Sr. Joué dos Hiui-tos Carneiro.

As cerimonias civil o ro lgiosarcalizar-se-iio na residência cospnes da noiva, íl rua Porelr?Nunes 11. 84.NOIVADOS

("om a senhorinha Àneslà Al-vim Silva, filha do D. America.Ai Silva, contratou casamento oSr. Carlos de Azevedo Suntos, donosso alto commercio.

Acaba de contratar casa-mento, com 11 senhorinha MariaHilda, filha do casal Rodrigo «InAsseveclo, o Sr. Raul Pinheiro l.ulmnrães, funcclonario publico.BAILES

PrÒmettcm ser encantadores osgrandiosos "buls mastiués", rpmpelo carnaval, se vno realizar 110theatro Phenlx.

No domingo gordo, a. criança-da estarA em festa, attendendo«pie 110 confortável llientro danm São Gonçalo, se realliíará olindo baile Infantil com distri-buiçi'10 de prêmios.

Nas liiulas festas locarão duas"jnzz-baiids". sendo uma do Re-gtmento naval.

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Os Srs. Lopes c Fernandes,tudo têm feito juntamente comos Srs. Albano o Pepe para ouenada falte ao cxlto de tao en-cantadora festa.

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1'AKÍS, 15 (Havas) — O Conselho Cc Miairiòsjá assentou definitivamente os íarmos da resposta daVrança ás propostas do presidente Coolidge sobre odesarmamento.

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DIrector-propneíarto MARIO RODRIGUES

WíiPÜ&t \-j ÇJ. !'.) — Auir/ci.i a 1.303 ton*los os prejuízos causaidos no palácio 1'ajmelia, cmconseqüência do ultimo movimento revolucionário.

¦<:

PELO MUNDO

0 que nos relatam emresumo as agenciasUnited Press, Havas

e Americana*»'"•*•••.•..•..-...,..,.

EUROPAFRANÇA — Foram trans-

feridos para Prèsnét- o.s lies-panhóes reclamados pelaArgentina,

Dizem que a tliesofran Ce zu .sobre o desarma-menlo terá o apoio tle gran-do maioria da Sociedade dasNações.

Casou-se, cm Parla, aviuva ,li>ào Lagc.

Foi suspensa a extra-dlçao «los presos hespanhoes.

Os deputados liorton eBonaüdèl InterYielIaitao ogoverno sobro a extradiçãodo.s presos hespanhoes.

Os estaleiros de Girou-' dn suspendera... o3 seus tra* bailios. v**Man tem-se reserva so-bre o teor da resposta francçza á nota do presidenteCoolidge.

INGLATERRA — Os So-viet.s prõnduran. o chefe daIgreja Russa;

Esta grassando no Su-dão, uma epidemia extra-nha.

O.s mineiros do norte,vio voltar ao trabalho.Partira amanhã o"Almeida", vapor de 11.000toneladas.

A ultima greve cau-sou um prejuízo superior a300 milhões de esterlinos.

BÉLGICA — O CongressoInternacional contra a op-

pressão encerrou seus tra-balhos.

A Câmara dos Com-muns approvou um voto doconfiam-a ao governo.Eoi revogado o decre-to que prohibla a exporta-çâo «le ouro o prata.

HOLLANDA — Embarcouo professor Vollenhave, quovae ser o arbitro na ques-tão entre o México o osEstados Unidos.

HESPANHA — Foi pu-blicado o decreto que esta-lieleco uma linha de dln-glveis entl** Sevilha o Bue-nos Aines.

AUSTRlA — Um violen-11 to terremoto sacudlo Yugo-

slavla.PORTUGAL — Foi um

trlumpho o concerto deMargarida Lopes de Al-meida.

O Conego Anaquin vaeser o Bispo de Vlzeu.

ITÁLIA — Chegou a Ro-ma o rei Gustavo da Sue-cia.

Companhias Italianasdescobriram petróleo na Albania a S15 metros dc pro-fumliilade.

Foi inaugurada emTripoli a Feira das Amos-trás.

AMEniCAESTADOS UNIDOS —* As !forças governamentaos tle

Nicarágua vencem um toda .Unha.

NICARÁGUA —. Os liberaes continuam avançando "em dlrecgfto de Matagalpa.

COLÔMBIA — Houve emGirardot um grande Incêndio. "

PROEZA AUDACIOSA!

Para nao atropelar umtranseunte

Um omnibus foi de encon-tro a um poste, „

na rua Maris e BarrosSeguia pela rua Mariz o Barros,

rumo ãe Villa Isabel, o auto om-nibus ii. 10, da Empresa Nacionald.' Ulto Viação. quando pouco»!•.'¦¦'.' do Asylo Santa Isabel, o mn-mi.-,.i Satyro Sallos Nunes, quoo ulrlgla afim de não atropelarum transeunte, frelou-ò brusca-mente.

Resultou dessa manobra ines-pernda ir o omnibus chocar-se d'.'encontro a um poste, don-iban-do-o. Nessa, oceasião, foi cuspidofiírn do vehlculo o passageiro Jor-ge IP.ibelro, morador á rua Barãode ri. Francisco Filho n. 27G, oqual soffreu fractura da pernadireita e luxação du esquerda.

A Assistência prestou soecorrosá victima, tendo a policia do 15"districto registado o facto.

O omnibus ficou bastante uva-liado.

0s detrictos das praiasde Nictheroy

Famílias residentes nas proxi-mldades das praias dc Nictheroy,reclamam contra uma grave ir-regularidade que so verifica porparte de empregados da PreCei-tura, encarregados da limpeza pu-blica. E' sabido quo o mar cons-tantemente atira á praia detri-ctos do toda espécie, o funccio-nano a quem cabe a remoção dolixo. ao invez do transfportal-ona ctu-roolnha para a combustãoliyglenica, por preguiça ou o que•eju, limita-so a enterrar 0 ciscona iiroia. E' um habito nocivocomo se poderá, verificar, múr-monte devido ãs creanças quo alibrincam diariamente, expondo-sedesfarte, ao contagio de mo-Ies ti as.

Aqui fica a reclamação.

Fugindo á perseguiçãoo larapio atirou-se

de um primeiro andarNa madrugada dn hontem, os

hospedes do Itotol Mlnns-S. Pau-lo, ã praça da Republica n. 199,

r do bananas...--. ¦.- »

'M d'^

——Min nu 1—1 •

Entre uma carroçada L. P. e um auto

de praçaFazendo parto da fila ile auto-

moveis que, nu manhã de hontem,conduzi-am passageiros da estação•Burilo de Mauá, corria pelu Aveni-«1« do Mangue, em direeção ;i ci-•.'.tio, >i de n. 51*220, Tlirigiílo peloínoUiri.slu Ângelo Coqucijó, quandoá esquina de uma rua transversalsurgiu célere a carroça n. 137 daLimpeza Publica, conduzida peloçot-heiro João Fei-nnndos.KFO desastre foi inevitável. Cho-«nulo so ,,s dois vohicillos, ficaramaiiilius bastante avariados.

Felizmente, porém, não houvevictimas a registar.

As jóias de D. Pedro IIl-ONDKES, 15 il". P.) — o

Muiiehi slcr Ouahllan noticia quoas jóias que lintígíimentc portou-ciam a ii. Pedro II, «ir- Bragança,lni|ieriiflur do Rrasil, foram recen-temi niu postas om leilão, em Vi-oiinu. Pitimumente cilas estavampertencendo ao príncipe Lülz Au-gusto dc Cnburgo Gotha, viuvo dalirlnccza Leopoldina, filha de D.Pedro, á qual haviam sido dadasComo presente de nupcias.

Aáhcmar Lacerda, o anda-cioso larapio

foram subitamente despertadospor forto ruído cm certo apo-sento do 2" andar. Deixando osleitos alguns ii"S hospedes já en-tão em companhia do empregadosdo estabelecimento correram a vero que ora, certificando-se poucodepois que se tratava do audacio-sa façanha de um larapio.

Adhemnr Lacerda, o larapio, nanoito de ante-hontem. como omais honesto dos cidadãos apua-recera no hotel o ali pagara adi-àntamènte o aluguel do quarton. 13 que fica situado no Io an-dar. Deixou o larapio declaradono livro de registo de hospedestor 21 annos e ser empregado nocommercio.

Uma vez installndo, Lacerdaesperou a hora propicia do agiro quando osta chegou, subiu ao-."* andar e ali penetrou no apo-sento n. 26, ao quo parece utili-zando-so de chaves falsas. Dalitranspoz o larapio a sacada, pe-netrouno aposento n. 25, onde nomomento dormiam os Srs. Waldo-mar Bcrman o Miguel Trebuls.

Lacerda foi infeliz. Tondo feitobarulho despertou esses hospedesrestando-lhe apenas fugir. Paratanto o larapio foz o mesmo tra-jecto quo trilhara até ali. Quan-do, porém, chegava á porta tlesaida do quarto n. 26, jã ali en-centrou o porteiro dc serviço Ap-parido Felix, uma das pessoasdespertadas pelo ruído.

Entre os dois houve ligeira Iu-ta. O larapio porém mais ágil.desvencilhou-so do porteiro e emdois saltos galgou o 1" andar diri-gindo-se por um corredor para osfundos do hotel, a essa altura jáperseguido por outros empeega-dos e alguns hospedes.

No fim do corredor o f'í-';ivogalgou a escada da varanda, pu-lando om seguida para um bar-ração.

Não logrou, entretanto, o Iara-pio o seu desígnio, indo projectar-se ao solo.

Ferido no rosto o com o braçoo pé esquerdo fracturados, Lacer-da foi preso afinal c levado paraa Assistência afim dc ser medi-cado.

A policia do 1-1" districto quefoi chamada para o caso apurouque Lacerda ha algum tempo jáesteve hospedado no hotel refe-rido. oecupando o mesmo quarto26, rcsaltando dessa circumstan-cia a hypothese «lo quo se tenhaaproveitado dessa oceasião paratirar o molde da chave da porta.

Sobro elle recaem as suspeitasde nutor"&_jlo furto do 4:flOOSOOOha pouco verificado no Jardim-Hotel, o isso devido a semelhan-ça de calligraphia por elle deixa-da nos livros de ambos os estabo-leeimentos cm questão.—— "V — ¦¦¦ — -

O choque dos imperia-lismos

CANTÀO, 15 íl*. P.) — O ro-presentante da United Press nos-ta cidade teve hojo longa entro-vista com o ministro das relaçõesexteriores do governo nacionãlis-ta, Sr. Eugene Cheng, uma dasmais poderosas personalidade? doSul da China, sondo-lhe exposto oprogramma de política externa «loregimen dominante nossa regiãocliinozH, assumpto que muito pro-oecupa as chancellnrias das gran-des potências.

O Sr. Cheng declarou quo o go-verno de Cantão tem tres propo-sitos principaes, a sabor: a unif:-cação da China, a effectivação doprogramma do fallecido estadistaDr. Sun-Vat-sen e o desenvolvi-mento econômico do paiz.

A unificação da China realizar-se-ã em tres etapas. A primeiracomprehondern o período neces-sario para a submissão dos chefesmilitares o a concentração do con-trolo do paiz: a segunda, soráuma plias? do aperfeiçoamentopolítico. O povo da China soráinstruído na pratica do governoautônomo e, quando tiver passadoosso período, a nação chineza es-tara, cm condições de adoptar to-dos os processos democráticos omvigor nos outros paizes. Então co-meçará o grando período do «los-envolvimento material da China,sonhado por Sun-Yat-sen. A Chi-na tornar-so-á uma potência doprimeira ordom.

O programma do governo na-cionalista de Cantão projecta aconstrucção de cem mil milhas doestradas férreas o um milhão domilhas do estradas de rodagemmacadamizadas. ComprehendenJoque osso programma o outros pia-nos somente poderão sor exe-ditados com a cooperação dus na-ções fornecedoras dc e-i^jat. ogo-verno do Cantão. disso o Sr. Ku-gene Cheng, está definitivamenteresolvido a sustentar unia poli*tica externa tjue inspiro confian-ça ãs potências e lhe permitta \i-ver na. communidaiio «ias naçõesdo mundo. K' ossa uma tarefamuito difficil, devido á poderosainfluencia dos leaders eonimunis-tás no Sul da China, que são ruu-córosos Inimigos «los estrangeiros.

Uma maniíestaç.ão car-navalesca

O "grupo tios independeu-tes" no Carlos Gomes

i' "Grupo dos Independentes"*,filiado ao Club (los Democrati-cos, esteve, hontem, á noite, notheatro Carlos Comes, onde !ezcarinhosa manifestação á actrizMargarida Max quo rtpit-srntnuas cores daquelle glorioso elub.

Fazem parto do grupo omquestão os tords Forrtha ¦'-ire-voada". "Charlestou", "•'•¦pini-ca", "Chamada", "Haroldo Lloyd""Sena -Muda". "Pepino". "Chi-quito", "Ferreirinha", "Duiruoüa Bohemla" u outros.

O maior "raid" aéreo

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Hmive, na Imprensa, quem so estomagasso com o meu cml-? nente collega Pr. Rudyard Klpllng.

A causa desse enerespumento resido no facto do mais in-clyto mystagogo da poética brltannlca dc hojo ter recebido,desde bordo, com "liumour" — authentlco, genuíno, puríssimocomo «> superior "white borso" — a nossa cnsobrecasacada re-portágem marltinia.

Ivipllng não quiz falar; ou melhor: não quiz responder. Aoeiivés de se deixar entrevistar, resolveu Inquirir.

Como é essa joçjà ahi, helm camaradas? lia por ahi mui-ta pulsa c percevejo? Como t esse negocio do pão de assucar,comé-se ou não .se come?

Os repórteres na anciã de agradar o altíssimo vate, abremas torneiras tropicaes da sua loquella, e borrlfum a cabeça In-signe do magnífico porla-lyra alblonez de respostas gentlllssl-mas, ininuciando-as com perfelçfl.0 c magia do agradar.

A certa altura, o celebre autor do "Itolling down to Rio",interroga emocionado:

Vocês me conhecem?Olá, si o conhecemos, e por signal temos na ponta da

língua aquella poesia em que o mestre illustro allude ao nossoiiacionallssimo tutu'.

•>o tatu' subiu nu pão,B' moni ira de voei..."

Como? pergunta com assombro o meu lrmao em Apollo.Então já correm por aqui meus versos assim tão correctanien-te traduzidos?

O poeta, o grandíssimo vate do loiro paiz do "beef", mani-festa um desejo terrível de conhecer pessoalmente o nossotatu".

Ora, a imprensa estomagada nSo compreliendc a santa, abemdita ingenuidade característica tios tangoilores de iilau'de,a quem a fama sellou com o beijo feiticeiro da celebridade afronte augusta!

Ivipllng, conio todo o europeu que se prese, ignora-nospor completo. Saber da nossa vida, dos nossos usos e costumes,das nossas riquezas naturaes, das nossas matraqueadas possi-bilidades, das nossas fontes de energias, nada disso prooecupaAquella selvosa imaginativa tle rlmances.

Muito menos lhe interessara a nossa organização politi-ca (?), a nossa estruetura du povo, a nossa Índole psychica, anossa origem ethiilca,

Isto para um homem que vive insulado confortavelmonte,desinteressado do exito ou fracasso dos nossos empréstimos naCity, mastigando, engullndo e digerindo aquella literatura en-lorpeccnto quando, fabricada pura moçoilas sentimentaes, enevoentaniènte alegre, quando para os "tonys" do circo davida, esta joça aqui não tem a minima importância.

Que temos, para exaltar dc curiosidade o interesse dessebardo immortal?

Kxotismos?Mas Klpllng já viajou a índia.

I Este sol, que 6 sempre um poema épico cantado em louvor; i desta "naturalcza" clrcumtornanto?

O sol dos hindus não será menos bello que este.Deixemos líudyan.' na sua profunda Ignorância do Brasil.

I f Salva-o de decepções a sua santa ingenuidade.Longe de nós sua bisbllhotico sein "humour".Ao envós de procurar saber si o clima produz brotoejas,

certo, indagaria:... "e a vossa Constituição? Ha liberdade deimprensa aqui? Para que serve aqui o Estado de Sitio? Comose procedem as eleições nesta terra? Ha liberdade de voto? Eas vossas leis? Qual a situação do operário brasileiro? E a

| ? mora! administrativa, existe entre vés?Xão, Klpllng amigo. Vale-te do prestigio dos teus versos

i f medíocres mas immortacs, c se alguma coisa desejarog destei paiz, — pede-lhe tatu's á bessa e suppllca-lhe que te não façaf discursos.

) SA1IV ('AIUII.VLDI

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A ultima revoluçãoportugueza

(Continuação da Ia pagina)APCRANEO RESPONSABI-

LI DADESLISBOA, 15 (V. P.) — O go-

verno nomeou o coronel Schlapu«le Azevedo para tomar parto nuinquérito aberto com o f|m deapurar as responsabilidades narevolta das forças armadas hadias oceorrida cm Lisboa.

LrSEOA, 15 (U. P.) — Em on-trevista exclusiva para a UnitedPress, o presidente da Po-iublioa,general Carmona, declarou queembora o governo contasse com aviolência do golp.o dos revolucio-na rios, olle so sentia no dever deconfessar quo não esperava fossetão sangrenta a resistência dosrebeldes no Porto o em Lisboa, oque determinou a repressão vigo-rosa. por liaver necessidade deordem o paz.•• Precisamos isolar definitiva-mente essos elementos sempre dis-postos á perturbação, distribuiu-do-os pelas colônias—disse o pre-sidente. B' também indispensávelretirar do serviço do Estado osfunecionarios civis o militaresdesleixados e infiéis. A funeção doExercito consiste em organizai-iodos os ramos da actividade na-cional. dosconjuntada a acção dospartidos políticos. O Exército nãohesitara, agora, quando, suffo-cando a revolução, demonstrouconstituir um bloco indestructivelem volta do governo, visto comosomente om poucas unidades va-rios officiaes políticos arrastaramescassos elementos."

Accresccntou o chefe do Esta-do quo a tarefa de modificar aconstituição será opportunamentoconfiada á Assembléa Constituiu-te, composta dc homens compe-tontos, visto como o Exercito só*monto está empenhado em res-íaurar no paiz a ordem e a dis-ciplina.

O presidente tln Republica ter-minou agradecendo as felicitaçõesda Câmara Portugueza dc Com-morcio do Rio, saudando, por in-termedio da United Press os por-tuguezes do Brasil, Argentina oChile.

«. ,A fraqueza do velho

asylado.Tose Francisco Pinto, velho asy-

lado do uma das nossas corpora-cões armadas, teve uma fragueza.Trabalhando agora como ompre-sriitlo ila hospedaria «Ia rua doNúncio n. õt. apoderou-se da im-portaucia de 17õi?(lfl0 que estavanuma gaveta o d.osapparocoii.

Tratava-se de um dinheiro quedois hospedes tinham diido ao pa*Irão, Attila Gomes, para guardar,sondo «pio 1(30$000 pertenciam aBelmlro Ferreira Monte e tõíjilXK)a Ascemlino lia Silva.

Gomes, verificando a tlèshónes-lidado do seu .empregado levou ocaso ao conhecimento da policia.'«> I" districto.

r> .

Aíirou-se á frente de umirem !

Ku.ioxia Maia da Conceição, ile;-."«r preta, com 10 annos de idade,moradora á rua Situatoi-io n. ÜS.por motivo ignorado, procurouaiatar-se, limitem. ãtirando-s,e áfrento do trem S U "li. nn ocea--:ã>i em qne esse comboio chegavaá estação de D. Clara.

A tresloncailá soffreu, nu con--*-«I'i('!ioia, graves lesões pelo cor-P». althu de esmagamento do pédireito, sendo enviada paia o Postod- Assistência do Moyor. tle mulo.api'-s os soecorros, foi transpõe-lula para o Hospital do PromptoSoecorro.

A policia local soube do facto.

S-e

O "Santa Maria" bate to-.dos os records

BOLAMA, Guiné Portu-gueza, 15 (Americana) —A's 20 horas levantou vôodeste porto, com destino aNatal, no Estado brasileirode Rio Grande do Norte, ohydro-avião "Santa Ma-ria", pilotado pelo mar-quez De Pinedo.

De accordo com a velo-cidade desenvolvida nasetapas anteriores 180 kilo-metros a hora, este vôo se-rá coberto em 16 horas,mais ou menos.O '• SANTA MARIA" VOOU 3.000

MILHAS EM 1!5 HORAS !LONDRES, 15 (U. P.) — Dados

não officiaes sobre os totaes dotempo de vôo do aviador italianoDe Pinedo comprehendem atéagora vinte e cinco horas e ein-coenla minutos, durante as quaesforam cobertas tres mil milhas,na actual distancia percorrida, oque corresponde à*uma m6dia de110 milhas por hora, ou sejam198 kilometros.

A avenida e o morro doPaiva abandonados

pela Prefeitura de SãoGonçalo

Os moradores da Avenida Paivao do morro que tem o mesmo no-mo. nas Neves, 4o districto de SãoGonçalo, oserevem-nos reclamandoprovidencias dn Prefeitura -Je Nic»llieroy, que são inteiramente jus-tas. Trata-se dc um bairro emfranco progresso, repleto de novasconsti-ucções. rjntretanto estácompletamente abandonado,

Não mandam concertar as ruas cunuito menos limpai ss, motivo por-que estão cheias de matto c águasestagnadas, tornando-ás intransita-veis.

Ainda não lia ali água canalizada,servinrto-sc n população de ngun depoço. Dizem que se verificam es-sos factos porque a Prefeitura deS. Gonçalo está em atrazo dc pa-gaiiieiito com a Prefeitura de Nic-theroy.

Essa situação precisa ser rc*mediada, attendetido-.se que os in-números moradores daquella zonanão são culpados dessa irregula-ridade administrativa. /

Por esse motivo fazem elles pornosso intermédio, um appello aoSr. prefeito de Nictheroy, certosde que terão seus direitos reco-uhecidos.

-*"Habeas-corpus"concedido

.lulio Dantas impotrou, noJuizo da 8' Vara Criminal, umaordem do "habeas-corpus", alie-gRildp estar soffrendo corislrjin-ghnehtti cm sun liberdade porparte do delegado Dr. Attila Ne-ws.

O juiz, por sentença de hon-tem, á vista dos motivos expôs-tos e provados, concedeu a ine-dida requerida.

A SUB-PREFEITURADOS SUBÚRBIOS

(Coníifiuoçõo da 1* pagina)A gento suburbana, heroina

augusta, numa luta Ininterruptao inaudita contra toda a casta deóbices o empachos formidandos,a entravar a sua marcha pro-presslsta o o seu bem-estar ma-terial, não pode continuar, mes-nio, a soffrer os constantes mar-tyrlos a que a expBom o descasoo a anarchla dos governos bam-bochaticos.

A necessidade de uma sub-Prefeitura para os subúrbios, ede tal relevância o urgência, quotransparece, nitidamepte, nos me*r.oros gestos ou attitudes dosseus moradores.

Agora mesmo, A MIANHA ve-hicula, nas sua» columnas, umareclamação justíssima dos habi-tantes do M'cycr.

Reclamam clles um serviço deauto-omiilbus. Realmente, ro-aento-èo da necessidade do umalinha, de auto-omnibus, o Meyer?Capital dos subúrbios, centro degrande iiúpõi-tancia productòra oactividade proletária, 0 Meyernão necessita de uma linha ape-nas, mas do multas.

Neste mesmo caso estão asvarias outras localidades do 2"districto.

Mas, todos sabemos a mi-seria reinante em matéria detransporte, cm toda a zona doque tratamos.

As populações formilhantes pa-decem desse grande mal. Malque se evidencia horrifico, e oqual, de instante a instante, es-tamos a constatar pelo especta-culo que nos offeri>ce o trafegoferro-carrll entro aquella zona oa urbana.

Os males, poróm, assoberban-tes do morador do 2o districto,não fallecem na questão do trans-porte. São muitos, numerosis-simos e complexos.

As condições de vida dessesnúcleos, de contacto penoso como coração citadlno, se iirecar-zam, dia a dia.

Devido á. impresteza desso con-tracto — a falta de tudo!

Falta de hygiene, antes dctudo.

A -exiguidade, ou melhor, aquasi não existência desse ser-viço chega a ser clamorosa!

Desde a falta d'agua á, faltade limpeza meira, Ruas mal 11-lumlnadas, quasi todas por cal-çar ainda, o aspecto que ossubúrbios apresentam 6 gritan-temente doloroso,

Ruas infectas, cheias do póao calor, cheias de lama ã, chu-va, a demanda á linha do bon-do, duranto a estação chuvosa,torna-se uma odysséa. Um as-sombro de esforço, obrigado aum exercício continuo e esta-fante, de patinação na lama.,.

Convenhamos em quo a faltatVagua chegue a ser diária, emuma cidade como Capivary, cujapopulação £• de pouco mais decem habitantes. Ali, podere-mos admittir quo uma ou duasfontes seccassem. A restante,bastaria para abastecer a suacentena de almas. Isso, porém,até agora não aconteceu.

No Rio, com especialidade no?subúrbios, essa mingua do "pre-cioso liquido" constitue o maisinveterado dos hábitos... mãos,já se vê.

Imagine-se uma capital comoa nossa, com uma populaçãocalculada em cerca de um mi-lhão o seiscentas mil almas, apassar as mesmas privaç.iScs fa-tacs, de que são victimas incau-tas os desolados sertanejos dointerior do Ceará!

Pode-so admittir semelhanteestado do coisas?

Falta de fontes ondo buscar oliquido?

Não.Falta apenas de medidas dc

caracter urgente e definitivo,isto é, de b&a vontade, do inte-resse pela sorte dos desprotegi-dos, dos sacrificados, dos dossan-grados em seu patriotismo paraa eternização o o engorde daparasitose putrofascente de quevivem atacados os governos, noBrasil...

(Sobretudo, por falta do iniciati-va progressista.

Aqui, infelizmente, só medramas iniciativas dc caracter pro-teccionista, as tendentes a, pro-tecção de compadrios, de salva-ção de filhotismo, dc prosperida-dade de parentesco.

O que não se adstringe a es-tas categorias de medidas, relê-ga-se para o .plano das "reali-zações" adiaveis. Estas virão,mais tarde, com o tempo, quandoas arcas do Thesouro se abarro-tarem de fundos supérfluos...

Assim, o mais...Fórti da administração domes-

tica, em que está transformadaa publica, não ha salvai-ão.

'Só ha um interesse em jogo —o interesse dos "donos" desta"coisa" que ahi estó e que to-dos nos enganamos quando af-firmamos t/ite ti nossa!...

De qualquer ponto de vista queso analyse o problema con-cernente ás necessidades da vidasuburbana, elle se nos antolhade summa importância, como umimperativo inadiável.

Poderá, ser resolvido com segu-rança?

¦Sim. Mas pari estudal-0 e re-solvel-o sò uma energia de aço,uma vontade inquebrantavel, uma

Politica do DistrictoCONTINUAM ÃS~ADHESÕES A'

CANDIDATURA MARIORODRIGUES

O Dr. Paulo de Frontin reco-bcu de uma das irmandades ca-tholicas desta capital o seguintemanifesto:"Exmo. Sr. condo:

A despeito do nosso alheiamen-to ás questões locaes (precursorassempre, como tudo que 6 de fa-milia, dos maiores dissídios) nãopodemos, todavia, nos tornar in-tensos á sorte do districto emcujo melo, ao lado de V. Ex. co-mo bom christáo o exemplar che-fe de família, ha muitos annosvimos multando.

Vem dahi a nossa completa ad-hesão aos sete nomes por V. Ex.indicados para o próximo pleito,pedindo apenas a inclusão de maisum: o Dr. Mario Rodrigues, jor-nallsta do raro pulso o não menosrara e exccpclonalissima temperae em cuja penna temos nós ca-tholicos encontrado sempre o ca-da vez mais o amparo lão neces-sario ás nossas justas causas.

Que os bons auspícios e a Auraceleste amparem e guiem vossaexcellencia."

Seguem-se as nssignaturas degrando numero de eleitores e ami-gos catholicos do S. Ex.

Também do um dos mais co-nhecldos centros espiritas destacapital recebeu o senador Paulodo Frontin a seguinte represou-tação:

"Apezar d.is extremos em quoas nossas almas estão persuadi-das dc se haverem collocado sobo ponto de vista doutrinário ophlloscphico, outro tanto não sopiidfiiii dizer do terreno políticoe social quo nos anima, por issoque ha perfeita unidade de vis-tas entre V. Ex. o os signatáriosdesta representação.

Catholicos, Espiritas, Budhis-tas ou mesmo Adventistas nã:>existem onde está Deus que é oAmor, a Perfeição e a Caridade.Na America, onde a dissenção dasraças 6 profunda, os brancos seuniram aos pretos na defesa daPátria 27tc In-st duríng tear.

Tal é a nossa situação no mo-monto actual em que, para con-trapflr aos candidatos dc V. Ex.no próximo ploito so apresentamaté os pedreiros livres, que ou-tros não são senão os budhistasdo sétimo dia e os adventistas doprimeiro, razão pola qual, entreo fascio latente e. perturbador noseu desejo de transportar o anar-chismo para as nossas plagas, ea tra<"ção viva «la_ ordem, do res-peito, do progresso o da'grande-za da nossa pátria representadapor V. Ex., ficaremos com V.Ex., ao lado dos Drs. .SampaioCorrêa e Henrique Dodsworth,bejn como. pelo segundo distei-cto, ficaremos ao lado do grandejornalista Dr. Mario Rodrigues,em cujo nome votaremos senidiscrepância e conscientes de ha.vermos cum,p»ido religiosamentecom o nosso dever de espiritasquo áa suas crenças sobrepõem oprincipio da ordem c. do progres-so em V. Ex. perfeitamente con-substanciados",; ,,,+.,¦ .

0 que vae pela Forçalitar do Estado

do RioA falta de asseio noa nlojamen-

tos das pra.,-as da Força Militardo Estado do Rio se faz sentirde um modo absoluto.

Bal um departamento, onde cen-tenag e centenas tle homens per-inaniccem — deve ter o asseioconveniente para evitar a propaga-ção de um mal qualquer.

Os inferiores e praças não têmonde repousar por falta de camase seus accessoi-ios >e, toda vezque o quartel fica de promptidão— como se verificou sefjuida-mente nos sombrios dias do qua-driennio findo — taes homenssão obrigados a deitarem-se peloscanteiros dos Jardins; outros po-rém, sujeitando-se a dormir noalojamento das praças, emboracontra o regulamento, contra amoral e contra a disciplina. Pa-tente e indiscutível é a injustiçapraticada contra aquelles mante-nedores dn ordem, a começarpelos exíguos vencimentos que per.cchem.

Elles não podem continuar naposição sacrificada que se encon-tram; a equiparação dos venci-mentos com os seus colíegas daIa linha, deve ser objecto de im-inediata deliberação. Porque aindaíc mantém no quartel 10 offi-ciaes do Exercito com remunera-i-ões aocumiilailos? Não ha umdispositivo dc lei que terminnnte-menle prohibo, tal abuso? O.scofres do Estado do Rio podemarcar com tamanha despeza? Effc-etivamionte não, porque tudo aliestá caindo de podre...»

Não sabia voltar paracasa

Um popular, passando hontem,á noite, pela antiga travessa daBarreira, encontrou um' meninoque lhe pareceu estar sem rumocerto. Apressou-se, assim, em in-dagar do menino o que fazia porali. Resppndeu-lhe a criança, quotendo saido do casa em companhiade outros menores para tomarbanho de mar, na praia, de San-ta Luzia, desviou-se delles, fi-cando depois, sem saber regres-sar a sua residência.

Levado para a delegacia do 4odistricto, o menor em questão, queé de côr morena, disse chamar-se Benedicto do Souza, ter 13 an-nos o ser filho do José de Souza.

Além disso, sô sabia adeantarque resido cm D. Clara.

Fez mal o terno e aggre-diu o freguez

A' policia do i° districto quei-xou-se limitem o Sr. Carlos Me-nezes, residente á rua Miguel An-gelo n. 530, do quo indo a alfaia-taria á avenida Passos n. 92 re-clamar nm terno tle roupa quelhe saiu apertado, foi mal rece-bido pelo alfaiate, Dari(, Leite, eaiuda aggrcdido por este.

mentalidade de visão adiantmoderna, trepidante, dynaminfatigavel.

A MANHA nasceu parafim: reivindicar o direito dosihlldès, combater sem tréguastyrannos!

E dentro desse programmaveriios do preseguir cm nluta pelas reivindicações dosuburbano, cóm o qual tomosvido, aüáfi, os melhores instaiide combate, em nossa vida trpidanto o desassomluaiU.

tada,nica,

estehu-

os

ha-nossapovo

vi-tesre-

Quando o calmo seirrita...

Um typographo aggredidoa navalha por um

companheiroLá diz o rifáo: quando o calmo

so irrita,.. Alberto Temo e Po-lyeurpo da Rocha são typogra-phos empregados ambos na offi-cina do impressão á rua Frei Ca-

Polycarpo Costa

noca n. 202. Desde ha muito Al-borto, não so sabe bem por quomotivo, vinha espesinhando o col-lega, (lesal'iando-o para a luta sobqualquer pretexto. Polyc.-irpo, sem-pro calmo o calado, sç-atia é ver-dade a humilhação cm puesençndos companheiros do officina, masnão aceitava a luva do desafio.

Hontem, entretanto, Polycarpopor mais esforços quo fizesse, nãoso poude conter. A' habitual pro-vocação do companheiro, sentiu osangue subir-lhe á cabeça e a vis-ta escurecer. Rápido, sacou dcuma navalha e avam.-ou para Al-berto ferindo-o no braço c mãodireita.

Preso em flagrante, pelo inspe-ctor do vehiculos n. 125, o crimi-noso foi levado para a delegaciado 12" distrlcto e ali devidamenteautoudo.

O ferido foi medicado pela As-sistencia.

-4-

Porque estava atrazadanos alugueis

Rosa dc Castro o unia dessastantas infelizes que se transvia-ram nu vida. Contando apenas l!lannos, a existência para ella temsido um rosário infindável de sol-frimentos. Tudo foi perdendo a in-feliz .'amizades, considerações, con-ccito social e, por fim, até meiosde subsistência.

Rosa residia agora á rua Pintode Azevedo n. 17. Perseguida, po-rém, da desgraça, atrazou-sc tan-to nos alugueis, que a locatária dacasa dou lhe voz de mudança.

Àcabruiiliada, a desgraçada ra-pariga, esteve por muito tempo re-colhida ao quarto até que, num mo-monto dc -maior desespero, enihe-bcu as vestes em álcool c ateou-lhes fogo.

Aos gritos, porém, da treslou-cada, aceudiram outras moradorasda casa, sendo chamada a Assis-tencia.

Km estndo grave, Rosa, depoisde medicada no Posto da praça daRepublica, foi recolhida a um lios-pitai._,—. •»

Absolvido por legitimadefesa

O juiz da 6" Vara Criminal,por sentença dc hontem, absol-veu, pela justificativa da legl-tima defesa, Vlctorlo Concilio,que foi denunciado como In-curso no art. 294 § Io do CódigoPenal, por ter, em 10 do novem-bro ultimo, ás 21 horas, na tra-vessa do Theatro, morto, a tirosdo pistola, David Jordão ou Da-vid Jordão Andrade.

0 w nos relaia, em nn-mo, a "Agencia Americana"

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AMAZONAS — Continuamcom actividade as obras donovo Aldeamento de Lepro-sos, do Hospício de Aliena-dos, do Asylo do Mendlolda-de e das estradas de roda-gens.

PARA'— Suicidou-se a so-nliorinha Estellita de Souza.

Por questões de traba-lho, João Baptista Marques,esfaqueou Manoel Arlindodo Carmo.

O governo vae se fa-zer representar na Kxposi»ção do Borracha em Pari»

Uma senhora da alta.sociedade «Io Bolfru atirou-se na-s agua.s da bahia tteLiiia.iará.

PERNAMBUCO —- Fi.iloccuo Sr. Sebastião Rigand daSilva.

Dovldo ao fóíiecimentodo ministro A/.drí Cavai-canti, não se realizaram asfestas oomin-emorativas doCentenário úo Recito.

•~ Por falta '••-' chuvasserão miiitO reduzidas assafras do canna de assucar,algodão o eereaes.

BAHIA —- O S. C. Botato-go, campeão de 1926, tiome-nageou o S. Christovãu,campeão carioca.

O S. Christovão A. C.seguiu para Recife a bordodo vapor "Ruy Barbosa**.

ESTADO DO RIO — Rea-llzou-se em S. Josó «lo KioPreto o lançamento da pe-dru fundamental da Usina.que abastecerá de luz o for-ca a cidade tle Petropolis.

S. PAULO — OS. C. Co-rinthians vae deixar a As-SOOiaçao Paulista e filiar-seá Liga dos Amadores.

Falleceu o director ge-ral da Prefeitura Municipaltle Sanots.

SANTA CATHARINA —Caiu sobre Joinville um violento temporal.

Foram fundadas emFlorianópolis duas escolasnoCurnas para operários.— Vão ser feitas ligaçõestelephonioas para váriospontos, do Estado.

MINAS GERAES -— Che-gou. a Itabira o Or. Danielde Carvalho.

Foi construída umanova linha telephonica cn-tre S .Pedro do Pequery aJuiz de Fora.

O operário João oaSilva foi victima do um ac-cidente do trabalho.

<#*.§»•**•"•***•-¦"*"•" »¦

"Habeas-corpus" negadosManoel Rodrigues da Costa

requerou, no Juízo da 7» VaraCriminal, uma ordem de "ha-beas-corpus", allegando estar pre-so na Casa de Detenção á dis-posição do juiz da -I" PretóriaCriminal, som que fosse iniciadaa sua. innstrucção criminal.

— O Dr. Estanisláo da Rocharequerou uma ordem de "habeas-corpus" preventivo, afim de quenão fosse A delegacia auxiliardepor, como estava sendo pro-curado.

O juiz, por despacho de hon-tem, negou ambos os "habeas-corpus".

O- ¦

0 novo ministro do Su-premo Tribunal

FederalO .Sr. presidente da Republica

assignou decreto, nomeando ml-nistro do Supremo Tribunal Fo-deral o Dr. José Soriano do Sou-za Filho, actual ministro do Tri-bunal de S. Paulo.

DADOS BIOGRAPHICOS DONOVO MINISTRO

O Dr. José Soriano do SouzaFilho, nomeado por decreto dehontem, do Sr. presidente da Re-publica, para o alto cargo dc mi-nistro do Supremo Tribunal Fe-deral, nasceu cm 8 de dezembrodc 1863, na cidade de Recife, Es-tado do Pernambuco, do consor-cio do Dr. José Soriano de Sou-za, antigo lento do Direito Con-stitucional da Faculdade de Direi-to daquella cidade o grande .iu-risconsulto e de D. Maria do Li-vramento Souza.

Feitos os seus estudos prelimi-nares, seguiu para Roma, ondeesteve estudando por vários an-nos, depois do que, regressandoá sua cidado. natal, ali matriculou-so na. Faculdade de Direito,por onde se diplomou á -1 do mar-ço de 1884.

Logo após receber o gráo, foinomeado promotor publico deNazareth, no Estado de Pornam-bucó, cujo cargo deixou por tersido nomeado juiz substituto dacomarca do Santos, em S. Pau-lo, onde esteve pouco tempo, poisfoi removido para idêntico car-go na comarca de Uberaba, Es-tado de Minas. ''

Pouco tempo depois, abandonoua magistratura, abrindo banca dendvogado cm Campos, Estado doRio.

Vindo novamente para S. Pau-lo. on\ 1894, inscreveu-se numconcurso para juizado Direito, sen-do nomeado para'a comarca, doJahu', ncslo Estado. Em lSPf!,foi removido para a 1* Vara daComarca do Campinas, ondo es-teve até 1914, quando foi nomea-do para o cargo do ministro doTribunal dc Justiça de tí, Pa,uio.

Com vistas aos senhoresda Saúde Publica *

e Limpeza PublicaMais uma voz os moradoros A*..

avenida n. 311. da rua do Ria-clmelo (centro !) recorrem pornosso intermédio, afim de conse-guirmos providencias que ve-nham pôr um paradeiro ao esto-do deplorável de permanente un»mundico que se encontra à en-trada da mesma avenida.

O capim já cresce á altura deum homem e o lixo ali deposi-tado por estranhos, crearam umasegunda Sapucaia, afora a quali-dade de sentina publica, o que êvergonhoso no centro da cidade.

Providencias, senhores directo-res da Saúde e Limpeza Publica.

«. ———•

Ás eleições no Estadodo Rio

O Dr. Alfredo Backer enviouá imprensa, esta nota:

"Noticiaram alguns jornaes ca-riocas, em notas de reportagem,que seria lançada a minha can-didatura á senatoria, pelo Esta-do do Rio.

E' certo que de tal se lembra-ram dedicados amigos e correll-gionarios, a quem mui desvaneci-damento agradeci a initicativa. de-clarando-lhes todavia, perempto-[•lamente, quo jamais poderia a-ceitar tão honrosa indicação, semquebrar a coherencia com asidéas e os principies que hei sem*pro sustentado com relação aactual situação política do meuEstado, cujo governo illegal eom-bato c combaterei até quo sejarestabelecida a ordem constituclo-nal.

O que vai ser essa bacchanaleleitoral, dizcm-n'o claramente osrecursos empregados pelo situa-cionismo na organização das me-sas.

Seria ingenuidade esperar ga-rantiás num pleito que. emborafederal, se processa sob o regi-me de franca c ostcn«iiva dieta-dura. exercida por um presiden-te que se mantém ainda no po-der contra as constituiiiiJes e leisda União e do Estado.

Não. Não devo assistir, sinãocomo moro espectador, jâ que ou-tra attitude não me cabe. no mo-monto, a esse debocho da demo-cracla na disputa de cadeiras noCongresso Nacional, por gentede todas as procedências e ma-tizes. num conluio monstruoso.

Não se illudám os meus ami-gos quanto aos meios de quo ogoverno do usurpador lançarámão para assegurar a victoriados seus comparsas.

A julgar-se pólos propromos. amesma comedia do sempre, se rc-presentará á "i do corrente, coma circumstancia aggravanto dairresponsabilidade do poder pu-blico.

Não. Não ê um pleito que sovae realizar para livre escolhados representantes do infeliz Es-tado do Rio — ê o concurso da.fraudo cynu-u e deslavada contraa liberdade das urnas.

Tenham paciência os meus nm!-gos. A-ruardomos o. solução con-stitucional quo terá fatalmente ocaso do Rio do Janeiro.

Nictheroy. 15 «le fevereiro de192T. — Alfredo Becker."

A GUERRA DOS PAPEIS...A junta eleitoral de Nictheroy.

reunida hontem, á tarde, om ses-são. resolveu manter o seu ac-conlam proferido no recurso elei-toral do Nictheroy, no caso daorganização das mesas para aapróximas eleições.

A Junta resolveu que sejamnullas as eleições que so realiza-rom om mesas organizadas em dos-accordo com o já deliberado.

•*-

ia pcrecíindo afobadoQuando so banhava no bahkea-

rio d.-: L'rca foi victima de umaccidente quasi perecendo afogada,o empregado da Iagfat ííaúl Oar-dia, de 32 annos residente árua Dias «ia Cruz ti. (ilS.

A Assistência prestou-iáe o»necessários soecorros.

i

Page 8: oi o que leader Mario Rodrigues Emquanto os millionarios ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00357.pdf · f rr-rar; >tt r^T'-* '* •.aai

A SfANIM — Quarta-feira; Ki de Fevereiro de 1327

r~~0...°z~rz....°r * -- — °*ASIL CINEMAT PHICA

ODEON——*-—— ..»..„.-..........-¦... •... •-• >i JUVENTUDE — quer juventude a seu lado i

— Junngil-a a qúèni esteja mesmo ho outomnoJa vida, é sacrifical-at

:

i Ausof •Egoísmo

oriacbntá-rios o romance do amor da mocidade cm flor,— dos perigos que teve de enfrentar, pela rivalidade deum homem que se -chamou Napoleão Bonaparte! — Masvenceu o próprio Corso!MICHAEL VARKONYI

e a lindíssima CondessaAGNES D'ESTER

sao-.os heroes desse romance adorável da SASCHE-FILMde Vienna.

SEGUNDA-FEIRAA ÍLLUSTRE DESCONHECIDA

um novo Programma Serrador, em que a "illustre desconhecida" c a adorável ANNA Q. NILSSON, aolado de WALTER PIDGEON c LOUISE FAZENDA . — Film da First National.

p^Viii }\; lf^ [g; rTi,TTÍÍYm~í™i'"^*7 'Vf^fSX^ZJit VS. Vr ttlMIl V .«TI*Ü!-. Zl'BX tl7 HÜ£Ximn£*!W.lI

GLORIAHOJE — continua a obter irinmphos o bello programina — quer da tela, quer do palco

Na tehi — um romance que nos fala da

Lea| Np palco — continua cm scena a revista, de Freire x

Júnior

.•om uma historia deamor entre

JACK PICKFORD

MADGE BELLAMY

í f i P^^»$$$^ Í

[ y n »: Wirn li vmm^Mmh

f11

M. V MI

i Em virtude de se achar adoentada a querida artista

\' 1ii\!it

i1?

ALDA GARRIDOficou adiada para

DEPOIS DE AMANHAa nova revista cntico-humoristico-politica

ro H. Vo- 0.

E' mais um lindo film da United Artists.

SEGUNDA-FEIRA jO offfictal da guardiã imperial i

comedia finíssima da Pan Film — com uma artista jlinda —MARIA KORDA.

J originítl de Mi>H e Jeff c musica do maest

| geler.

| Esperem mais 2 dias..., '•

... c terão em scena mais esse triümpho

magnífico da

COMPANHIA TANGARA?

. não espera encontrar, móis cedo oumóis tarde, o seu "Príncipe Encantador" ?Essa é a aspiração máxima de toda i

a mulher joven...E era também a aspiração de

Nathalie Kovankp— uma atriz linda, portadora de belleza

oriental, protagonista do film

incip<rr°

Eecaeuma pcíücuifl adorável do nmmü ITOH120

HOJE

NOO tradicional cinema dos program- |

mas escolhidos

<r>

8KS;3^tf^íIl£!a:í!>r;S^raço de CeraI! P"rã"moun"t~A urnndiosn revisto enriinvales-

ca do Freire Júnior, qne tem le-

vudo no popular theatro nn•'iilore.s enchentes.

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HOJE:Cavalheiro Pirata

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.YiOUNT:RADIONITES

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.1 dualidades universac»

ki liaIMPÉRIOHOlI.VItlO:

nio Chie: 2 — :i,20 — 4.40 —(I — 7.20 — 8.40 — 10.(10

Comedia: 2.10 — II.IIO — 4.BÓ —0.10 — 7.110 — 8.50 — 10.10 i

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jMOUNT.aSBPI8SP?W®|®P&>!l»Mf!S JT1 >.í ¦«».' Jí f 5>i'íti »• «"Tf, «".'SilS;:' ;t~.j;7í:!';r .-"í. |í:ift.íi;.li)3!.'

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