ofitismo

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OfitismoOrigem: Wikipdia, a enciclopdia livre.(Redirecionado deOfitas)Parte da srie sobre

Gnosticismo

Proto-gnsticos[Expandir]

Primrdios do gnosticismo[Expandir]

Gnosticismo siraco-egpcio[Expandir]

Gnosticismo persa[Expandir]

Gnosticismo medieval[Expandir]

Gnosticismo cristo[Expandir]

Conceitos[Expandir]

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Ofitas(dogrego > =serpente) um nome genrico para vriasseitasgnsticascristsdaSriae doEgitoque se desenvolveram por volta do ano 100 d.C. Estas seitas atribuam grande importncia serpente mencionada no livro doGnesiscomo tentadora deAdoeEva, considerando-a como portadora do conhecimento do Bem e do Mal e portanto como smbolo dagnose.Fundamentos[editar|editar cdigo-fonte]Segundo os telogospatrsticoscomoOrgenes de AlexandriaeSo Ireneu de Lio, a essncia do doutrina ofita a crena de queJeov, oDeusdoAntigo Testamento, uma divindademisantrpicada qual a humanidade deveria ser libertada. Desta forma, a serpente e outros inimigos doDemiurgose convertem em heris para os ofitas.Os membros das seitas ofitas passavam por cerimnias deiniciaoque incluam smbolos de purificao, vida, esprito e fogo. O sistema completa da seita parecia combinar ainda elementos do culto deusa egpciasis, conceitos da mitologia oriental e aspectos da doutrina crist.NaassenosOrigem: Wikipdia, a enciclopdia livre.Parte da srie sobre

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Ado e Evacom aSerpente, protagonistas na doutrina Naassena.Michelngelo, no teto daCapela Sistina.OsNaassenosouNaasseni(dohebraiconaashounaas, "serpente") eram os membros de uma seitagnsticacristsurgida por volta do ano 100 d.C. Os Naassenos alegavam que suas doutrinas lhes haviam sido passadas por Mariamne, uma discpula deTiago, o Justo1. possvel que o nome seja umportmanteaude "Nasoreano" (Notzrim) e "Essnios"2e a reteno da forma hebraica mostra que suas crenas podem representar os primeiros estgios do Gnosticismo. Os naassenos, ossetianos, osmandeanos, osperatase osborboritasso considerados como seitasOfitas. Porm,Hiplitoos considera entre os primeiros a serem chamados simplesmente de"'gnsticos', alegando que somente eles teriam atingido as profundezas do conhecimento."3.ndice[esconder] 1A narrativa naassena 1.1Primeiro Homem 1.2Trs classes 2Relaes sexuais 2.1Exegese 2.2A serpente 2.3den 3Livros 4Ver tambm 5Referncias 6Ligaes externas 7BibliografiaA narrativa naassena[editar|editar cdigo-fonte]Os naassenos tinham um ou mais livros a partir dos quaisHiplito de Romacita em suaPhilosophumenae que supostamente continham os discursos comunicados porTiago, irmo de Jesus, Mariamne. Eles continham tratados de natureza mstica, filosfica, devocional eexegtica, ao invs de uma exposiocosmolgica.O autor (ou autores) possivelmentegrego. Ele de fato se utiliza das palavras hebraicasNaaseCaulacau, mas elas j tinham passado para o vocabulrio comum gnstico a ponto de j ser conhecida inclusive pelos que no sabiam hebraico. Ele mostra grande conhecimento dasreligies de mistriodas vrias naes da poca, algo que poderia ser realizado tambm em Roma, sem nunca deixar a cidade.

Criao de AdoMonreale,die Kathedrale und der Kreuzgang,Siclia, 1976.Primeiro Homem[editar|editar cdigo-fonte]Os naassenos esto em acordo com os outrosOfitasem chamar o primeiro princpio de "Primeiro Homem" e "Filho do Homem", chamando-o em seus hinos deAdamas(Ado): O Primeiro Homem (Protanthropos): o ser fundamental antes de sua diferenciao em indivduos. OFilho do Homem: o mesmo ser aps a individualizao em coisas reais e, portanto, j afundado na matria.Ao invs de, porm, reter o princpio feminino dos ofitas daSria (provncia romana), eles representaram o "Homem" comoandrginoe, da[o, um dos hinos segue "De ti [vem] Pai e atravs de ti [vem] Me, dois nomes imortais, progenitores deAeons, habitante dos cus, Homem ilustre".Embora os mitos de um sistema ofita anterior quase no so citados, h um trao de conhecimento dele quando, por exemplo, o mito afirma que Ado surgiu da terra espontaneamente e ali ficou deitado sem respirar, sem se mover, como uma esttua, tendo sido feito imagem do Primeiro Homem atravs da obra de diversosarcontes. Como forma de aprisionar o Primeiro Homem, uma alma foi dada Ado e atravs dela a imagem do Primeiro Homem superior pde ento sofrer e ser disciplinada em servido1.Trs classes[editar|editar cdigo-fonte]Os Naassenos tambm ensinavam que este Primeiro Homem era, comoGerion, triplo, contendo em si as trs naturezasto noeron("racional"),to psychikon("psquica") eto choikon("terrena", "mundana"). Declararam que "o princpio da Perfeio agnosisdo Homem, mas agnosisde Deus a Perfeio absoluta"3. Que emJesusas trs naturezas se combinaram e atravs dele falaram s diversas classes de homens. E toda humanidade estava dividida entre os "eleitos", os "chamados" e os "cativos", cada qual ligado respectivamente uma das naturezas, sendo que a mais alta era a ligada ao racional, o conhecimento, agnosis3.Assim as trs classe de homens (e as trs igrejas correspondentes) eram: Material (os "Cativos") - os pagos, cativos no domnio da matria. Psquica (os "Chamados") - os cristos ordinrios, no iniciados. Espiritual (os "Eleitos") - os membros da seita, familiares com o conhecimento secreto.Relaes sexuais[editar|editar cdigo-fonte]Para os Naassenos, a relao sexual com uma mulher algo terrivelmente maligno e uma prtica desprezvel. Segundo Hiplito:Isto, ele diz, o oceano, gerao de deuses e gerao de homens sempre rondado pelos turbilhes da gua, ora correndo para o alto, ora para baixo. Mas ele diz que a gerao de homens ocorre quando o oceano corre para baixo, mas quando corre para cima, para a muralha e fortaleza e o penhasco de Luecas, uma gerao de deuses ocorre. Isto, ele afirma, que estava escrito:Eu disse, vocs so deuses e todos filhos do altssimo; Se vocs se esforam para fugir do Egito, atravs do Mar Vermelho em direo ao deserto, ou seja, da relao sexual terrena para a Jerusalm no alo, que ao dos viventes. Se, porm, novamente voc retorna para o Egito, ou seja, para a relao sexual terrena, ir morrer como homem. Pois mortal, ele diz, toda gerao que ocorre abaixo, mas o imortal gerado acima, pois nascido da gua apenas, e do esprito, sendo espiritual e no carnal. Mas o que nasce abaixo carnal, ou seja, diz ele, o que est escrito. Aquele que nascido da carne, carne, e o que nasceu do esprito esprito (Joo 3:6). Isto, de acordo com eles [os naassenos], a gerao espiritual. Isto, ele diz, o grande Jordo [de Josu 3:7-17] que, correndo (aqui) para baixo, impedindo assim os filhos de Israel de deixarem o Egito - as relaes sexuais, pois o Egito o corpo - Jesus inverteu e o fez correr para cima.

PhilosophumenaV, 2, Hiplito de Roma1

Hiplito afirma ainda que os versos dePauloemRomanos 1:27contm a chave para todo o sistema naasseno."Do mesmo modo tambm os homens, deixando o uso natural da mulher, inflamaram-se em sua concupiscncia uns para com os outros, cometendo homens com homens a torpeza"- agora a expresso do que "torpe" significa, segundo estes naassenos, a primeira e mais abenoada substncia, sem forma, a causa de todas as formas das coisas que so moldadas em formatos -"..., e recebendo em si mesmos a devida recompensa do seu desvario"1. certamente possvel que os naassenos percebessem ahomossexualidadecomo um exemplo do conceito de androginia.Carl Jungafirmou:"... tal disposio no deve ser julgada como negativa em todas as circunstncias, desde que ela preserve oarqutipodoHomem Original, que um ser com apenas um gnero sexual, at certo ponto, perdeu."4. Porm, como evidncia de qualquer ato "torpe", Hiplito lamenta que, de toda forma,"...eles no foram emasculados e, ainda assim, eles agem como se tivessem sido"5.Exegese[editar|editar cdigo-fonte]O autor se utiliza livremente doNovo Testamento. Ele parece ter usado todos os quatroEvangelhos, sendo que o mais utilizado foi o deJoo. Ele tambm cita asepstolas paulinasdeRomanos,I CorntioseII Corntios,GlataseEfsios. OAntigo Testamentotambm utilizado copiosamente, assim como oEvangelho dos Egpciose oEvangelho de Tom, obrasapcrifas. Porm, o que mais caracterstico o uso abundante de escritos pagos, uma vez que o mtodoexegticodo autor permite que ele encontre seu sistema emHomerocom a mesma facilidade que ele o faz na Bblia.

Os quatro rios do Paraso.Por Mnchs Johannes Kokkinobaphos.A serpente[editar|editar cdigo-fonte]Novamente citando Hiplito:E que para ela apenas - ou seja, Naas - dedicado cada um dos templos, todos os ritos iniciatrios e todos os mistrios. E, em geral, que uma cerimnia religiosa no pode ser descoberta sob o cu em que um templo (Naos) no exista e que o templo em si Naas, de quem ele recebeu a sua denominao de templo (Naos). E eles afirma que a serpente uma substncia mida, como Tales tambm, o milesiano, [falou de gua como um princpio originador,] e que nada do que existe, mortal ou imortal, animado ou inanimado, poderia existir sem ela. E que todas as coisas esto sujeitas a ela e que ela boa e que ela tem todas as coisas em si, como no nico chifre de um touro com um chifre s. Desta forma, ela atribui beleza e para tudo o que existe de acordo com sua natureza e peculiaridade, como se passando atravs de tudo, exatamente como [o rio] nascendo do den e se dividindo em quatro cabeas."

PhilosophumenaV, 2, Hiplito de Roma5

den[editar|editar cdigo-fonte]OJardim do denno sistema naasseno o crebro e o Paraso, a cabea humana, com cada um dos quatro rios (vejaGnesis 2:10em diante) tendo um significado especial5: Pisom=Olhos, pois por sua honra entre os demais orgos e por suas cores, d testemunho ao que dito. Giom=Audio, pois um rio tortuoso, lembrando uma espcie de labirinto. Tigre=RespiraoeOlfato, empregando a veloz corrente do rio (como analogia do sentido). Mas ele corre contra o pas dosassrios, pois em cada ato de respirao seguido de expirao, o folgo capturado da atmosfera exterior entra com um movimento mais rpido e com mais fora. Pois esta, ele diz, a natureza da respirao. Eufrates=Boca, atravs da qual passa a orao para fora e, para dentro, a alimentao. A boca faz feliz, cultiva e forma o Homem Perfeito Espiritual.SetianismoOrigem: Wikipdia, a enciclopdia livre.Parte da srie sobre

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OSetianismofoi uma seitagnsticaque pode ter existido anteriormente aocristianismo1.Enquanto muitos estudiosos britnicos e franceses sobre o Setianismo tendem a caracteriz-lo como uma forma de especulao crist heterodoxa, a maioria dos estudiosos alemes e americanos o caracterizam sua origem e essncia como um fenmeno distintamente sincrtico aojudasmo. Alm disso, um nmero crescente de estudiosos tm sido levados a reconhecer o quanto os setianistas deviam para a filosofiaMdio Platnica, esmagadoramente aparente nos tratados platonizantes setianistas, mas ainda mais facilmente identificvel em tratados mais antigos. Embora muito se saiba sobre a viso heresiolgica sobre os setianistas, sua forma e identidade ainda permanecem obscuras.2Menes sobre os setianistas[editar|editar cdigo-fonte]A primeira meno sobre os setianistas foi feita porPseudo-Tertuliano,3que igualmente aIrineutambm menciona osOfitase os Setianistas (Ch.30).4De acordo com Frederik Wisse (1981)56todos os relatos posteriores parecem ser largamente dependentes deIrineu.6Hiplito repete informaes de Irineu.Epifnio de Salamis(c.375) relata que os Setianistas de sua poca eram encontrados apenas no Egito e na Palestina, apesar de 50 anos antes terem sido encontrados to longe quantoArmnia(Panarion39.1.1 2; 40.1).7Uma das fontes de Epifnio, oSyntagmaperdido deHiplito de Roma, tambm serviu de fonte para os heresiologistas crists antes do catlogos de heresias de Filastro. Nathaniel Lardner (1838) observou que Filastro coloca osOfitas,Cainitase Setinistas como seitas judaicas pr-crists.8No entanto, desde que os setianistas identificavam Sete a Cristo (Segundo Logos do Grande Seth), o ponto de vista de Filastro de que os setinistas tinham origens pr-crists, outras do que umasincrticaabsoro de fontes judaicas e gregas pr-cristo, tem sido questionada por alguns estudiosos modernos.9Textos setianistas[editar|editar cdigo-fonte]

OApcrifo de Joo considerado uma escritura setianistasOs pesquisadores consideram a seguinte literatura como representantes do gnosticismo setianista106:Textos heseriologistas O relatrio Barbelota deIrineu(Haer. I.29) Os relatrios sobre a Sethians (e Archontics) por Epifnio (Pan. 26 e 39-40) Pseudo-Tertuliano (Haer. 2) e Filastrius (Haer. 3)Apcrifos O texto sem ttulo doCdice Bruce(Bruce)Os seguintes tratados a partir dos cdices deNag Hammadie BG 8502: quatro verses doApcrifo de Joo(Ap. John BG8502, 2 e NHC III, 1 [verso curta]; NHC II, 1 e IV, I [verso longa]); Hipstase dos Arcontes OEvangelho Copta dos Egpcios OApocalipse de Ado Trs Estelas de Sete Zostrianos Melquisedeque11 OPensamento de Norea Marsanes Algenes Protenoia Trimrfica.Peratas (Gnosticismo)Origem: Wikipdia, a enciclopdia livre.(Redirecionado dePeratas)Parte da srie sobre

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OsPeratasouPeratae(emgrego:, "caminho", "travessia";, "aprofundar-se") foramgnsticosde uma seita do sculo 2 dC. O "Philosophumena" de "Hiplito" a nossa nica fonte real de informao sobre a sua origem e crenas. Os fundadores dessa escola foi um certo Eufrates (a quemOrgenesatribui a fundao de uma outra seita, a dosOfitase a quemCelsose refere nas proximidades de 175 dC) e em outros textos o fundador mencionado como "Ademes", tambm chamado de "Celbes" (Kelbs) e "Acembes" (Akembes). Constituram umaSociedade Inicitica, umaEscola de Mistriose pregavam em sua doutrina, entre outros estudos, a Ressurreio Inicitica, a exemplo dosNazarenos, dosPitagricos, dosSetianos, dosValentinianos, dosJustinianos, etc.1ndice[esconder] 1Introduo 2Doutrina 2.1A redeno 3Fisiologia 4Origens 5Eufrates 6Etimologia 7Ver tambm 8Notas 9Referncias 10Ligaes externas 10.1BibliografiaIntroduo[editar|editar cdigo-fonte]Eles tiveram suas atividades registradas por volta dos idos de 150 d.C. Suas atividades, a princpio reservaram-se ilha de ubeia. Eram conhecidos deClemente de Alexandria, que faz referncia a uma seita de mesmo nome, embora no diga nada a respeito de seus princpios.Hiplito, por sua vez, estava familiarizado com alguns de seus livros e escritos. Um destes tinha o nome de "Oi Proasteioi", cujo contedo parecia versar sobreastrologia,2tratando da influncia dos astros sobre a raa humana, e estabelecia uma conexo de vrios deuses da mitologia com as influncias e caractersticas planetrias. Havia, alm deste, um tratado que se assemelhava doutrina dosNaassenos.Doutrina[editar|editar cdigo-fonte]De acordo com os Peratas, o cosmos um s, mas tambm consiste em uma diviso trplice; a dinmica do cosmos eles simbolizavam por um crculo que circunscreve um tringulo. O crculo denota a unidade e a unicidade do cosmos, enquanto o tringulo representado a trindade dos "Trs Mundos", do "Pai", do "Filho" e do "Esprito Santo" (ouPatr, Huios, Hul[Greek: , , ]). Estes "trs Mundos" ou "trs deuses", como eram chamados, possua, cada um, certas caractersticas:3Pater (Pai) - a bondade perfeita e no gerada;megethos patrikon[A grandeza paternal] Huios (filho) -agathon autogenes[a bondade auto-gerada / A perfeio] Hule (Esprito Santo) - matria bsica [primordial] ou substncia sem forma,gennton[O gerado/criado]Nesta concepo do cosmos, o "Filho" classifica-se como um intermedirio entre a fonte perene de toda a existncia (o Pai) e o caos, ainda informe, da Matria. O Filho, como a Palavra [] representado por uma serpente em constante transformao, primeiro submete-se ao Pai, adquirindo os poderes divinos (ou ideias, formas), e depois dirige-se a Hule (o Esprito Santo), despejando os poderes sobre ele. desta forma que Hule tome forma e se transforma em realidade material, o sensvel cosmos, assim, espelha o divino, uma notica da qual recebe a sua existncia. Este processo semelhante a vrias outras concepes cosmognicas do mundo antigo (especialmente aquelas encontradas noestoicismo(ver tambmFsica estica),platonismo(ver tambmTeoria das ideias de Plato),neoplatonismo,hermetismoe o aristotlicohilemorfismo).4A concepo Perata do cosmos foi usada para explicar determinados versculos bblicos. Por exemplo, quando Jesus diz: "Seu Pai que est no cu", eles eles entenderam que ao dizer Pater, ele referia-se ao pai celestial, o primeiro princpio, a partir do qual as formas foram derivadas. Mas, quando ele diz: "...seu Pai. Ele foi assassino desde o princpio", (Joo 8-44) ele queria dizer o governante e criador do Hule, que, tendo manifestando-se atravs do Filho, trabalha a gerao no cosmos material, uma obra que destruio e morte (porque da natureza transitria o mundo se transforma).A redeno[editar|editar cdigo-fonte]Pois para a redeno deste mundo inferior, foi que Cristo desceu nos dias deHerodes, a partir da regio do no-gerado, como sendo ele o prprio trplice-homem, tendo em si mesmo incorporadas as trs partes do mundo, "pois nele todo oPleromahavia se estabelecido corporalmente", e nele estava toda a Divindade. Sua misso era a de preparar os elementos que desceram do alto, para que ao alto pudessem retornar, enquanto que os elementos que conspirassem contra os "Cus" ficariam deriva, aguardando sua punio.SegundoLucas:o Filho do Homem no veio para destruir o mundo, mas para que o mundo atravs dele pudesse ser salvo(Lucas 9:56)

De "o mundo" se entende as duas partes superiores, a"agenneton"(no gerada) e a"autogenneton"(auto-gerada).Segundo aPrimeira Epstola aos Corntios:...para no sermos condenados com o mundo.(I Corntios 11:31-32)

"O mundo" seria uma referncia tera parte ou aokosmos idikos; pois esta deve ser destruda enquanto as duas outras, superiores, sero livradas da destruio.Quando, ento, o Salvador se apresenta, assim como o mbar atrai a palha e o im, o ferro, da mesma forma esta serpente atrai para si aqueles cuja natureza capaz de receber sua influncia. Tais pessoas so chamadas deperataepois, por meio de suagnosis("conhecimento") aprenderam como superar de forma segura atravs (perasai) a corrupao qual tudo o que criado est sujeito.Fisiologia[editar|editar cdigo-fonte]Todos os ignorantes so egpcios.Egito o corpo, saindo do Egito o mesmo que sair do corpo, e atravessando oMar Vermelho, que a gua da destruio, ou, em outras palavras, a gerao. Aqueles, porm, que supem-se ter passado o Mar Vermelho, ainda so passveis de serem atacados pelos deuses da destruio, a quemMoisschamouas serpentes do deserto, que picam e destroem aqueles que tinham a esperana de escapar do poder dos deuses de gerao. Para estes Moiss exibiu a verdadeira e perfeita serpente, aos que acreditavam que no seriam picados pelos deuses da destruio. Nenhuma outra, mas esta verdadeira serpente, o perfeito do perfeito, pode salvar e libertar aqueles que saem do Egito, isto , do corpo e do mundo.-nos dada a introspeco adicional por Hiplito em queG.R.S. Meadchama de "processo psico-fisiolgico analgico no homem":5Para uma prova disso, ele apresentou a anatomia docrebro, assimilando, a partir do fato de sua imobilidade, o prprio crebro como sendo oPai, e ocerebelooFilho, por causa de sua mobilidade e da forma de apresentar-se com se (a cabea de) uma serpente. Alegou ele que ele (o cerebelo), por um processo inefvel e imperscrutvel, atrai atravs da glndulapineala substncia espiritual e vivificante que emana da cmara abobadada (em que o crebro est incorporado). E ao receber esta, o cerebelo de uma maneira inefvel transmite as idias, assim como oFilhoo faz, com a matria, ou, em outras palavras, assementese osgnerosdas coisas produzidas segundo a carne flurem ao longo e dentro da mesmamedula espinhal. Empregando este exemplo, (oshereges) parecem apresentar habilmente seus mistrios secretos, que so entregues em silncio.6Origens[editar|editar cdigo-fonte]Eufrates[editar|editar cdigo-fonte]Hiplito,7seguido porTeodoreto,8fala doPerataecomo fundada porEufrateso "Perata", e Acembes oCaristiano. H, certamente, um caso de suspeita de que este Eufrates, o Perata, seja o suposto fundador da mesma seita dos Perata, pode ser to mtico personagem como Ebion, o fundador homnimo dosebionitas. No se l em outra parte de quaisquer documentos sobreEufrates, o estico, mas o filsofoestico, que viveu no reinado deAdriano, a quem no se supes seja ele o orientador da doutrinaOfitas. Mas o nome do rioEufratesfoi amplamente utilizado entre osPerataecom uma significao mstica, e possvel que os membros da seita, por sab-lo, utilizaram, para hor-lo, este nome, entre eles, e at mesmo por no ter se tratado de um orientador eminente, chamaram-no assim, como uma forma de estabelec-lo como seu fundador. Por outro lado, evidente que o tratadoPerataede que Hiplito d um resumo, e que tambm pode ter sido visto porOrgenes, continha o nome de Eufrates, juntamente com a de Acembes, o Caristiano, um personagem que no havia motivo para inventar. No h nada de incrvel na suposio de que estes sejam os nomes de fato dos fundadoresOfitas, muito obscuros para deixar qualquer registro de sua existncia, fora da sua prpria seita.Etimologia[editar|editar cdigo-fonte]O ttulo "Perata", como aplicado seita, explicada porClemente de Alexandria9como um derivado do lugar. Neste sentido, ele pode ter tido sua origem na frase (Genesis :14:13, LXX), que foi entendida como aquele que veio do outro lado do rio Eufrates.10Plnio,11Plnio, fala de uma certa goma que veio daArbia,ndia,MdiaeBabilnia, acrescenta que a que veio da mdia foi chamado por alguns de Pertica. Este parece ser o mesmo que o incenso Pertico mencionado porArriano.12 provavelmente que tenha havido uma mera alterao por parte deSofrnio de Jerusalm13quando fala de Eufrates como oPrsico, pois este tem claramente o nome de Teodoreto e, esta alterao pode ainda ter se originado na mudana de uma palavra desconhecida em um suposto equivalente. Em geral, podemos concluir que este Eufrates, se existiu, veio do extremo leste.Bunsensugeriu que essa designao pode significar a ilha deEuboea. Ele funda esta conjectura sobre os fatos de que Acembes, com quem Eufrates acoplado, vieram de Eubia, e que s vezes o termoEubia pronunciado como , do outro lado. Mas isso no prova que o nomePerticoouPerata, em momento algum, teria sido entendido como equivalente a "Euboeano", ou seja, em nenhum lugar se afirmou que Eufrates e Acembes eram compatriotas, e se fossem, no seria provvel sua designao, um aps o outro, desde sua cidade para alm da ilha.CainismoOrigem: Wikipdia, a enciclopdia livre.(Redirecionado deCainitas)Nota:Cainita redireciona para este artigo. Para o mineral homnimo, vejacainita (mineral).Parte da srie sobre

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Ocainismooucaimismofoi umaseitagnsticacristdosculo II, consideradahertica, que veneravaCaimcomo filho de um esprito superior quele que teria engendrado seu irmoAbel. Para os cainitas, Caim foi a primeira vtima doDemiurgo, uma divindade intermediria criadora do mundo material, inferior a Deus. Segundo eles, o Deus doAntigo Testamentono poderia ser o mesmo proclamado porJesus, pois enquanto este ltimo seria piedoso, benevolente, amoroso, aquele seria vingativo e cruel.Recentemente, foi concluda a traduo de um texto atribudo aos cainitas doEvangelho de Judas, no qual existe um relato conciso do relacionamento entre o Messias e Judas, a quem teria sido confiada a mais dura de todas as misses: liberar o Cristo de sua envoltura humana.Dados sobre os cainitas sobrevivem em citaespatrsticas: Irineu de Lyon,Contra HeresiasI, 31, 121 Epifnio de Salamis,Panarion38 Hiplito,Contra as Heresias8 Pseudo-Tertuliano,Contra todas as Heresias7 Tertuliano,Sobre o Batismo1.Valentim (gnstico)Origem: Wikipdia, a enciclopdia livre.(Redirecionado deValentinianos)Parte da srie sobre

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Valentim(ouValentinoouValentinius)c.100 - c.160) foi por algum tempo otelogognsticodo perodo docristianismo primitivode maior sucesso. De acordo comTertuliano, Valentim foi candidato abispoe iniciou o seu grupo quando outro candidato foi eleito1.Foi muito influente na comunidade Crist, apesar de seus trabalhos e ideias terem sido considerados comoapostasiapor volta de175, mas nunca foi considerado hertico. Foi, at sua morte, um membro respeitado na sua comunidade.Valentim produziu uma grande variedade de obras literrias, mas apenas fragmentos sobreviveram, a maioria na forma de citaes nas obras de seus oponentes, mas no o suficiente para reconstruir seu sistema exceto em grandes linhas2. Alm destes relatos, o pouco que se conhece da sua doutrina conhecida de forma modificada e j desenvolvida nos trabalhos por seus discpulos2. Ele ensinou que existem trs tipos de pessoas: as espirituais, as fsicas e as materiais; e que apenas aquelas com a natureza espiritual (seus prprios seguidores) receberiam agnosis(conhecimento) que os permitiria retornar ao divinoPleroma, enquanto aqueles com a natureza psquica (os demais cristos) obteriam uma forma inferior de salvao, enquanto os de natureza material (pagos e judeus) estavam condenados a perecer23. O textoTratado tripartite um dos textos atribudos aos seguidores de Valentim e que expe essa diviso da humanidade4.Valentim tinha um grande grupo de seguidores, osValentianos2. Posteriormente, eles se dividiram em dois ramos: um oriental e outro ocidental (ou italiano). Osmarcosianospertencem ao ramo ocidental2.ndice[esconder] 1Biografia 2As ideias de Valentim 3Principais obras 4RefernciasBiografia[editar|editar cdigo-fonte]SegundoEpifnio, Valentim nasceu emFrebonis, nodelta do Niloe foi educado emAlexandria, uma metrpole importante no incio do cristianismo5. possvel que l ele tenha ouvido o filsofo cristoBasilidese certamente se tornou fluente na filosofiahelenistamdio platnicae na cultura dosjudeushelenizados, como o grande alegorista e filsofo judeu de AlexandriaFlon.Clemente de Alexandriarelata que os seguidores de Valentim alegavam que ele fora aluno deTeudas, um pupilo dePaulo6. Valentim dizia que Teudas o havia contado a sabedoria secreta que Paulo ensinara apenas ao seu crculo interno, referido publicamente quando ele falava sobre o seu encontro visionrio com oCristoressuscitado (vejaRomanos 16:25,I Corntios 2:7,II Corntios 12:2-4eAtos 9:9-10) em que ele teria recebido este conhecimento secreto diretamente Dele. Estes ensinamentosesotricosestavam em declnio em Roma aps a segunda metade do sculo II dC[carecede fontes].Valentim ensinou primeiro emAlexandriae foi paraRomapor volta de 136 dC, durante o pontificado doPapa Higinoe l permaneceu at o pontificado doPapa Aniceto. Em sua obraContra os Valentianos,Tertulianodiz:Valentim esperava se tornar Bispo, pois ele era um homem habilidoso, tanto no intelecto quanto na eloquncia. Indignado, porm, que um outro obteve a honra por causa de uma reivindicao que um confessor havia lhe feito, ele deixou a igreja da f verdadeira. Assim como outros espritos (incansveis) que, quando atribulados pela ambio, so finalmente inflamados pelo desejo de vingana, ele se aplicou com todas as suas foras em exterminar a verdade; e encontrando a pista de uma certa opinio antiga, ele trilhou um caminho para si com a sutileza de uma serpente

Tertuliano, Contra os Valentianos]]1

De acordo com a tradio relatada no final do sculo IV dC por Epifnio, ele se retirou paraChipre, onde continuou a ensinar e atrair seguidores. Ele morreu provavelmente por volta de 160 ou 161 dC5.Enquanto estava vivo, Valentim tinha muitos discpulos e seu sistema era o mais difundido entre todas as formas deGnosticismo, embora, como Tertuliano indicou, ele se desenvolveu em diversas verses, nem todas reconhecendo a dependncia dele ("eles fazem questo de repudiar seu nome"). Entre os mais proeminentes discpulos de Valentim, que, porm, no seguia cegamente todas as vises do mestre, estavaBardesanes, invariavelmente ligado Valentim nas referncias mais recentes, assim comoHeracleon,PtolomeueMarcus5. Muitos dos escritos destes gnsticos e um grande nmero de trechos das obras de Valentim existiam apenas em citaes nas obras de seus detratores, at que em 1945, um grande conjunto de obras descobertas naBiblioteca de Nag Hammadirevelaram uma versocoptadoEvangelho da Verdade, que o ttulo do texto que, segundo Ireneu7, era o mesmo que o "Evangelho de Valentim" mencionado por Tertuliano emContra Todas as Heresias8.As ideias de Valentim[editar|editar cdigo-fonte]A essncia do pensamento Valentiniano : A salvao est no autoconhecimento (agnose). Com influncias, nitidamente,neoplatnicas, desenvolveu uma complexa cosmogonia ondeDeus, neste caso,Pai Inefvel, est acima do Deus inferior, chamado deDemiurgo, o Pai invisvel.EsteInefvel, segundo os Gnsticos, apresentado como um ente amrfico sendo a combinao andrgina da Mente (ouNous) e pensamento (ouEnnoiaouEpinoia) A Mente o princpio masculino e o pensamento o princpio feminino. Na verso Valentiana, o princpio masculino chamado de Demiurgo e o feminino deSophia.OInefveldelegou ao Demiurgo o poder criador para que pudesse separar a Luz das Trevas. J Sophia tem a Gnosis, que o Demiurgo no possui. Em resumo, Demiurgo criou a matria e Sophia o esprito.OPleromaseria o grande palco desse jogo csmico. O Demiurgo, com cime de Sophia, tenta subjug-la e toma-lhe a Gnosis, mas Sophia cria o Pleroma e foge para l. Na esperana de salvar os seus filhos (os espritos) do julgo da matria, envia uma parte da Gnosis, chamadaCristo.Jesus Cristo, na viso gnstica, um ente que guia os seres para o abrigo da Pleroma, fugindo da escravido da matria atravs dareencarnao. Lembra um pouco a viso budista da libertao da matria.