oficina de louvor e adoração

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OFICINA DE LOUVOR E ADORAÇÃO Introdução A música tem o poder de influenciar comportamentos. Nas academias, músicas em ritmos estratégicos são usadas para se estimular o corpo a queimar calorias. Em novelas, músicas lentas são utilizadas para que o telespectador consiga emocionalmente acompanhar com profundidade a cena observada. Precisamos ter um olhar crítico no que se diz respeito à música. Música não é um hobby, não é passatempo, não é arte... música é, na verdade, uma arma espiritual. Música é instrumento

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oficina de louvor e adoraçao

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OFICINA DE LOUVOR E ADORAO

Introduo

A msica tem o poder de influenciar comportamentos.Nas academias, msicas em ritmos estratgicos so usadas para se estimular o corpo a queimar calorias.Em novelas, msicas lentas so utilizadas para que o telespectador consiga emocionalmente acompanhar com profundidade a cena observada. Precisamos ter um olhar crtico no que se diz respeito msica. Msica no um hobby, no passatempo, no arte... msica , na verdade, uma arma espiritual. Msica instrumento utilizado para se conseguir um fim desejado. Com uma msica, pode-se, muitas vezes, conseguir o que se deseja.

Deus e a msica

Deus aprova a msica. Afinal de contas foi Ele quem a criou.O prprio Senhor deu a Moiss um cntico. (Deuteronmio 31. 19-22)Hoje acontece o mesmo ... Deus continua a dar canes a seus filhos.

Deus usando a msica

Palavra aos instrumentistas

I Samuel 16:23 quando os dedos de Davi (homem ungido de Deus) tocavam na harpa, o esprito maligno tinha que se retirar de Saul.

II Reis 3.13-16 ... enquando o instrumentistatocavao seu instrumento, o Esprito de Deus ia enchendo Eliseu, e este comeou a profetizar em nome do Senhor.Tudo pode acontecer quando um instrumentista cheio da presena de Deus comea a tocar seu instrumento. Pessoas podem ser curadas, vidas podem ser salvas, demnios podem ser expulsos atravs da uno de Deus na sua vida, instrumentista.

Palavra aos vocalistas

II Crnicas 20: 17-22.Nesse texto, o rei Jeosaf estava para ser atacado pelos moabitas. O rei, ento, se humilhou diante de Deus e clamou por socorro. Deus o animou e lhe garantiu a vitria.

A Palavra diz que enquanto o povocantava com jbilo e louvor, o Senhor colocou emboscadas contra os seus adversrios e este venceu a batalha.

surpreendente o que Deus pode fazer num momento de louvor congregacional. Batalhas espirituais podem estar sendo ganhas , cadeias podem estar sendo quebradas.

Nos salmos 149: 6-9, o salmista deixa muito claro para ns sobre as atitudes de justia e juzo que Deus efetua enquanto estivermos adorando a Ele.

Penso que esses exemplos so mais que suficientes para que percebamos o agir de Deus no Ministrio de Msica de uma igreja e a seriedade em participarmos do mesmo.

Sendo assim, a utilizao da msica nos ajuntamentos do povo de Deus de vital importncia. Ela arma espiritual.

O levita

Primeiramente, o que um levita?

Levita era um termo utilizado pelo povo de Israel que deriva de Levi. Levi era um dos doze filhos de Jac. Essa tribo foi escolhida por Deus para que fizessem todo o trabalho no tabernculo.

Levi teve trs filhos: Grson, Coate e Merari. O trabalho dos levitas foi distribudo de acordo com suas famlias.Quando chegava a hora de levantar acampamento, Aro e seus filhos retiravam a cortina que dividia o Santo do Santssimo e cobriam a arca do testemunho, os altares e outros mveis e utenslios sagrados.Os coatitas, ento, transportavam ess as coisas.Os gersonitas transportavam os panos da tenda, as coberturas, os cortinados do ptio, os reposteiros e os cordes da tenda (evidentemente as cordas do prprio tabernculo).Os meraritas cuidavam das armaes dos painis, das colunas, dos pedestais de encaixe, e das estacas e cordes da tenda (as cordas do ptio que cercavam o tabernculo) Nm 1:50, 51; 3:25, 26, 30, 31, 36, 37; 4:4-33; 7:5-9 - juntamente com todos os utenslios do Santurio (Nmeros 3:31).O trabalho dos levitas foi altamente organizado sob a ordem de Davi, que designou supervisores, oficiais, juzes, porteiros e tesoureiros, bem como amplo nmero de pessoas para ajudar os sacerdotes no templo, nos ptios e nos refeitrios, em relao com as ofertas, os sacrifcios, o trabalho de purificao, de pesar, de medir, e os vrios deveres de vigilncia. Os msicos levitas foram organizados em 24 grupos, similar s divises sacerdotais, e serviam em rodzio. Os deveres eram determinados por sortes. No caso dos grupos de porteiros, escolhia-se do mesmo modo a designao para determinada porta. 1Cr 23, 25, 26; 2Cr35:3-5,10.

Sendo assim, levita todo aquele que trabalha na Casa de Deus, e no apenas aquele que atua na msica, como costumamos ouvir hoje.

A postura e viso do levita

Se voc deseja ser um levita tremendamente usado pelo Senhor, precisa abraar algumas orientaes deixadas na Palavra para voc.

... eles levaro o tabernculo e todos os seus vasos, e eles o administraro e assentaro o seu arraial ao redor do tabernculo (Num. 1.50b).

... a gerao dos gersonitas assentaro as suas tendas atrs do tabernculo ( Num. 3.23 ).

... as geraes dos filhos de Coate assentaro as suas tendas ao lado do tabernculo, na banda do sul ( Num.3.29).

... as geraes dos filhos de Merari assentaro as suas tendas ao lado do tabernculo, na banda do norte ( Num.3.35).

A ordem de Deus foi para que aqueles que ministrassem (os levitas) estivessem sempre ao redor do tabernculo.

O tabernculo era o lugar onde repousava a presena de Deus. Isso traz um ensinamento extraordinrio para ns de que o lugar em que o levita deve estar o mais prximo possvel da presena de Deus. Se Deus desejou que algum habitasse bem pertinho da Sua presena, esse algum voc, levita. Que privilgio!

Tendo como referncia esse ensinamento deixado pelo Senhor, o levita precisa entender que para ministrar na casa de Deus ele precisa estar o mais perto possvel da face de Deus.

Nmeros 9. 15-23

Quando, no deserto, a coluna de fogo noite ou a nuvem durante o dia que pousava sobre o Lugar Santssimo comeava a se mover, os levitas tinham a tarefa de ajuntar todos os utenslios do tabernculo e avisar ao restante do acampamento que estava na hora de empacotar as malas e sair.Os levitas no podiam se dar ao luxo de dormir at mais tarde como os demais, pois eles tinham que estar sempre alertas, preparados para o mover de Deus.

Voc, levita, o responsvel por detectar o mover de Deus no meio da congregao e conduzir o louvor nessa direo. Voc precisa estar sensvel direo que o Esprito est dando.

Algumas vezes, o Esprito conduz a congregao para um quebrantamento, outras vezes para confisso de pecados, ou ainda para encorajamento, etc. Voc precisa facilitar a ao do Esprito no meio da congregao, conduzindo a msica na mesma direo.

Antes de cada ministrao, o levita precisa tambm pedir orientao ao Esprito Santo para que Ele o oriente na escolha dos cnticos e direcione tudo. Para isso, orao fundamental. No temos a capacidade de sabermos o que as pessoas precisam em uma determinada reunio, mas o Esprito Santo sabe. Ento ore!

Orientaes

"Viva"o que voc est cantando ou tocando - entre na msica e deixe que ela fale primeiramente com voc - no tem como passarmos para algum algo que no estamos sentindo.

Expresse o que est cantando ou tocando.

Existem vrias formas de nos comunicarmos: atravs da fala, do sorriso, dos gestos, da expresso facial... Explore todas essas formas enquanto estiver conduzindo o momento de adorao; elas nos foram dadas por Deus para serem usadas. Na verdade, a interao entre elas que traz veracidade ao que se est sendo cantado.

Preparao essencial.

A Palavra diz em Jeremias 48.10 Maldito aquele que fizer a obra do Senhor relaxadamente.Esse versculo nos mostra que devemos nos preparar para fazermos a obra do Senhor. No devemos escolher os cnticos na hora, sem nenhum critrio ou direo. A obra de Deus valiosa demais... vidas podem ser salvas, pessoas podem ser libertas... por isso devemos previamente pedir a orientao do Senhor com relao aos cnticos que Ele deseja usar para salvar e curar as pessoas que iro ouvir. Mesmo que na hora voc perceba que o Esprito queira mudar um ou outro cntico, isso no desculpa para que deixemos de nos preparar.

Seja livre e no formal.

Se Deus permitiu que voc estivesse frente da Sua igreja conduzindo o louvor, no se acanhe, assuma o lugar que seu, seja livre!

Conhea a congregao na qual ir ministrar e seja o menos formal possvel. A formalidade engessa e tira a liberdade.

Profetize atravs da msica!(I Cr 25:1)

Voc tem a palavra que pode libertar. Voc tem o remdio que cura.Voc, mais do que ningum, sabe do poder que uma msica ungida por Deus tem. Tome posse disso e profetize!

Procurem falar somente o necessrio.

No se esquea que, de repente, j foi escalado um pregador para a reunio. O ministrio de msica e a linguagem principal a cantada e no a falada. Alguns dirigentes falam demais e se esquecem de ministrar cantando. Outros no falam nada, e assim perdem uma grande oportunidade de abenoar a igreja. essencial que as pessoas, numa congregao, sejam motivadas a adorar, mesmo que elas no participem ativamente num cntico (como acontece com grupos de apresentao); para isso necessrio que, atravs de uma fala, o dirigente as conduza a isso.Se voc deseja ser um canal do fluir de Deus, se deseja ser algum que faa diferena no lugar em que Deus o colocou, se empenhe e se esforce para que isso seja uma realidade, e o Senhor, nosso querido Senhor, o honrar.

O objetivo do Grupo Adoradores de 1s Senhor, treinar as equipes de louvor das igrejas locais atravs de oficinas que acontecem durante o dia no sbado e tambm levar ensinamentos para a igreja sobre os resultados de uma vida de adorao para todos os cristos.Durante o dia so ministrados quatro workshops para as equipes que louvor das igrejas locais entre os diversos temas: princpios bblicos sobre louvor e adorao; como fazer com que sua equipe de louvor toque de forma excelente nos cultos; improvisao e adorao espontnea; ministrando louvor em pequenos grupos; o papel de cada msico na equipe de louvor; arranjos vocais; composio musical; unidade na equipe de louvor; o servio ministerial e vrios outros temas. Nas noites de sexta e sbado as reunies so voltadas para toda a igreja com um tempo de ensino e intensos momentos de adorao.

Lidando com os erros e dificuldadesEscolhi este assunto para compartilhar com vocs porque vejo muitos msicos com o "talento enterrado", desviados do seu chamado em Deus porque no souberam lidar com seu erros e dificuldades ao longo do caminho. Espero que esta meditao edifique e ajude a voc principalmente que est passando por um tempo de desnimo e desvio de rota no alvo estabelecido por Deus para sua vida.Todo aquele que lida com a arte por natureza mais sensvel e tem necessidade de reconhecimento, essas duas caractersticas inerentes ao artista sem a atuao do Esprito Santo podem se tornar um grande inimigo do mesmo. muito comum encontrar msicos frustrados nas igrejas porque no tiveram elogios, ou porque sofreram alguma crtica no meio do caminho, ou at mesmo porque cometeram algum erro e no se perdoam por isso. O ser humano tem uma dificuldade muito grande de conviver com seus erros e de entender primeiramente o perdo de Deus, e que a perfeio (plenitude) est em Nele e construda por Ele em cada um continuamente. O apstolo Paulo fala disso em sua carta aos Filipenses no captulo trs, se referindo um estado permanente de busca do cumprimento do propsito de Deus. Precisamos entender que somos seres humanos carentes da graa, amor e misericrdia do Senhor em todo o tempo, e que Ele quem nos capacita, unge e estabelece no Seu propsito.Porque temos tanta dificuldade de lidar com nossos erros e dificuldades e porque nos medimos sempre com um padro to rigoroso? Vejo pessoas promissoras paralisadas pelo medo de errar novamente. Ao escrever este texto sinto em meu corao que o Senhor deseja curar e levantar pessoas que esto com suas vidas e histrias estagnadas por questes insignificantes.Veja alguns exemplos disto: Tenho dificuldade de guardar letra de msica; No consigo me igualar ao nvel dos msicos do meu grupo; vezes tenho um "branco" e me esqueo do arranjo ensaiado; Mostrei a cano que compus para meus amigos e eles no deram importncia; Fiz uma sugesto ao meu lder e ele no me deu ouvidos; A minha voz no tem potncia muito fraca;Ns vivemos numa era onde buscamos sempre o caminho mais fcil. Fugir, e no encarar as dificuldades e nos esconder na timidez, nos fazendo muitas vezes de vtimas muito fcil tambm. Porm sabemos que toda escolha e deciso gera um resultado e quando no enfrentamos os nossos erros e no aprendemos com eles nos desviamos do propsito final.Lembrei-me agora de quando meus filhos eram pequenos e da forma como eles aprenderam algumas lies valiosas que foram fundamentais para o crescimento e amadurecimento atravs de seus erros. Muitas vezes eu tentei alert-los de algumas coisas por j ter vivido um pouco mais e eles no deram ouvidos, mas quando enfrentaram dificuldades e tiveram que lidar com erros aprenderam muito e seguiram em frente. Os nossos erros e dificuldades no existem para nos paralisar, muito pelo contrrio, existem sim para nos levar para frente e nos fazer crescer.Precisamos aprender a encarar e no fugir dos nossos erros. Se tenho dificuldade em guardar letra de msica, preciso desenvolver uma maneira de me aprimorar nesta rea. Se tenho dificuldade em cantar afinado, posso ver tambm uma forma de melhorar nisto. Muitas vezes na busca de corrigir um erro descobrimos novos horizontes e conseguimos alar voos mais altos que os anteriores. Deus nos deu inteligncia, sade, capacidade e acima de tudo isso nos tornou Sua morada. Ele habita em ns, aquele que perfeito nos aperfeioa continuamente.O orgulho a principal causa da paralisao pelo erro. Precisamos ser humildes para aprendermos com os nossos erros, para recebermos uma disciplina e continuarmos com mais fora prosseguindo para o alvo. "Em vindo a soberba, sobrevm a desonra, mas com os humildes est a sabedoria."Provrbios 11: 2Concluso:Primeiramente o erro faz parte da vida, da histria, pois no nascemos perfeitos. Porm somos aperfeioados em Deus, Nele est o perdo, a sabedoria, a capacidade e a fora para acertarmos e prosseguirmos para o alvo. Se vivermos na dependncia de Deus, a dificuldade se torna soluo, precisamos ser humildes o suficiente para entendermos que somos completamente dependentes de Dele e Nele somos aperfeioados.Aplicao:Gostaria de sugerir a reflexo em grupo deste texto acima citado, e um momento de apresentao de situaes pessoais e coletivas relacionadas aos erros vivenciados por cada um individualmente e em grupo. Analisar os erros do grupo e buscar juntos solues para melhoria.Sugiro tambm um tempo para relatos e testemunhos de pessoas que atravs de seus erros e da graa de Deus alcanaram crescimento e aprendizado.Ao final sugiro a reflexo deste texto bblico: "Irmos, reparai, pois, na vossa vocao; visto que no foram chamados muitos sbios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrrio, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sbios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que no so, para reduzir a nada as que so; a fim de que ningum se vanglorie na presena de Deus."1Corntios 1: 26-29Deus abenoe.Sacerdcio RealEscolhi este tema, para dar continuidade ao nosso ltimo estudo da srie Ministrio de Louvor intitulado: Msico ministro. Creio que de extrema importncia entendermos de fato princpios espirituais, que nos orientam ao exerccio da nossa funo no Ministrio.Este texto no se aplica somente queles que foram chamados para o Ministrio de Louvor e sim a todos os cristos nascidos de novo, concidados do Reino de Deus. Antes de sermos msicos, cantores, servos, somos filhos de Deus, um povo escolhido para oferecer sacrifcios espirituais aceitveis Deus e anunciar a Sua grandeza.Quem somos ns?"Ministros de uma Nova Aliana, a qual fundamentada no amor, graa e justia de Deus. Como ministros da Nova Aliana exercemos o sacerdcio de todos os cristos, nos tornando aptos a nos apresentar diante Dele, adentrar em Sua presena e ministrar diretamente a Deus atravs de Jesus. Desta maneira cumprimos o servio na casa do Senhor, inspirando e edificando a vida dos nossos irmos atravs da nossa conduta, palavra e canes." Christie TristoTexto base 1 Pe 2:4,5...9" medida que se aproximam dele, a pedra viva - rejeitada pelos homens, mas escolhida por Deus e preciosa para ele - vocs tambm esto sendo utilizados como pedras vivas na edificao de uma casa espiritual para serem sacerdcio santo,oferecendo sacrifcios espirituais aceitveis a Deus, por meio de Jesus Cristo...Vocs, porm, sogerao eleita, sacerdcio real, nao santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. Antes vocs nem sequer eram povo, mas agora so povo de Deus; no haviam recebido misericrdia, mas agora a receberam."Consideraes gerais: No A.T., Deus ordenou um sacerdcio que representasse seu povo diante de Deus. Este ministrio envolvia uma srie de rituais e cerimnias, que eram smbolos de realidades espirituais futuras.Hb 10:1 O ministrio sacerdotal de Cristo preencheu todos os tipos ou smbolos implcitos do sacerdcio do A.T. Ele o cumprimento de todos os prottipos simblicos.Hb 7:20-28 Os sacerdcio levtico e aranico foram suplantados por um novo sacerdcio.Hb 7:11-18 A palavra "sacerdote" sig. "aproximar-se." Nos termos da Lei, usada com relao a algum que pode apresentar-se da Presena Divina.Ex 19:22; 30:20. Atribuies do Sacerdcio no A.T. :Nm 16:51. Separados para Jeov.2. Santos.3. Ordenados a se aproximarem de Deus.

Nos termos da Nova AlianaJr 31:31-33, todo crente ordenado para ser um sacerdote a Deus. No oferecemos sacrifcios de animais, como os sacerdotes da Antiga Aliana ofereciam. Somos chamados para sermos "um sacerdcio santo e para oferecermos sacrifcios espirituais agradveis a Deus por meio de Jesus Cristo."1 Pe 2:5. O sacerdcio no Novo Testamento:1. Atravs da morte de Jesus o vu do templo foi rasgado.Mt 27:512. Era chegada a hora do sacrifcio definitivo. O caminho do Santo dos Santos foi aberto atravs do sangue de Jesus. Jesus o nosso Sumo sacerdote.Hb 9:12, 24-25 ; Hb 10:19-22.3. Jesus o nico mediador entre Deus e os homens.1 Tm 2:5-64. Todos os cristos tem acesso direto Deus atravs de Cristo. Atravs do sangue do cordeiro de Deus, ns podemos entrar em Sua presena;Hb 4:14-16; 9:24-28; 10:19-22; Jesus o nico mediador entre Deus e os homens.1 Tm 2:5-6; O caminho para a presena de Deus est aberto.5. Todos os cristos so semelhantes em Cristo. No h hierarquiamencionada na bblia. Somos um reino de "sacerdotes cristos" comresponsabilidades diante de Deus e das pessoas, tais como:1. Adorao: Oferecer a nossa prpria vida.Rm 12:1; Louvor.Hb 13:15; Oferecer os nossos bens.1 Co16:1 Orao. Servio.

2. Testemunho: Proclamao das "Boas novas do Evangelho"; Viver as "Boas novas".Concluso:Deus tem nos chamado para estarmos ministrando diante Dele em todo o tempo, seja atravs de nossas atitudes, do nosso falar, do nosso caminhar, das nossas canes, enfim, o exerccio do Ministrio parte deste princpio: "Porque Dele, por Ele e para Ele so todas as coisas, a Ele seja a glria para sempre ! Amm." Rim 11:36E agora? O que voc est esperando? Oferea o seu excelente dentro do seu contexto de vida, independente de qual seja o seu dom ou o seu chamado ministerial. tempo de ouvirmos claramente as ordens do cabea e oferecermos Ele o que o agrada em obedincia e amor.Aplicao:A palavra de Deus nos muito clara sobre quem e de que maneira ministramos com excelncia diante de Deus e dos homens, agora eu deixo algumas perguntas para vocs conversarem a respeito com sua equipe.1. O que voc pensa de si mesmo? (O que ns pensamos ter um grande impacto no que fazemos).2. Quem voc em seu caminhar com Deus?3. "Santos"... "em Cristo"... "sacerdotes"?4. Voc tem funcionado com um sacerdote?Deus os abenoe.

Unidade constituda por DeusEscolhi este tema para compartilhar com vocs hoje, porque creio que este um assunto de extrema importncia dentro do contexto Ministrio de Louvor. Quando falamos de Ministrio de Louvor, estamos nos referindo a um grupo de pessoas reunidas para cumprir um propsito. A respeito do propsito j compartilhamos nos artigos anteriores, e hoje iremos tratar de alguns pontos referentes aos relacionamentos dentro das equipes.Um dos grandes desafios que enfrentamos na igreja de um modo geral, em relao ao cumprimento do propsito (a grande comisso) a falta de unidade. No livro de Joo captulo 17 em sua orao Jesus intercede ao Pai em relao unidade com uma finalidade: "Minha orao no apenas por eles. Rogo tambm por aqueles que crero em mim, por meio da mensagem deles, para que todos sejam um, Pai como tu ests em mim e eu em ti. Que eles tambm estejam em ns, para que o mundo creia que tu me enviaste. Dei-lhes a glria que me deste, para que eles sejam um, assim como ns somos um: eu neles e tu em mim. Que eles sejam levados plena unidade, para que o mundo saiba que tu me enviaste, e os amaste como igualmente me amaste." Joo 17: 20-24Como igreja, corpo de Cristo ns temos uma misso a cumprir na terra. Fomos alcanados pela salvao, pelo amor de Deus e assim nos tornamos parte de um todo sobre o qual o cabea Cristo. A nossa converso Cristo significa renunciar o meu "eu" e me encher Dele. "Fui crucificado com Cristo. Assim, j no sou mais eu quem vive, mas Cristo vive em mim." Glatas 2:20 A nossa misso ser cumprida de fato, quando entendermos que para alcanar o propsito precisamos nos esvaziar de ns mesmos e nos render vontade de Deus, assim como Jesus nos ensinou. "Seja a atitude de vocs a mesma de Cristo Jesus, que embora sendo Deus, no considerou que o ser igual a Deus era algo que devia apegar-se; mas esvaziou a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens." Filipenses 2: 5-7Caminhar em unidade, renunciar o "eu", tomar a nossa cruz, s se torna possvel pela obra e graa de Deus em ns em resposta nossa deciso pessoal de nos render ao senhorio Dele. Uma das grandes dificuldades que enfrentamos no grupo de louvor referente aos relacionamentos de um modo geral. Toda equipe formada indivduos diversos, que trazem consigo uma bagagem (emocional e espiritual) distinta e pessoal. No caso do ministrio de louvor, a equipe formada por msicos que tm no seu DNA natural mais sensibilidade, necessidade de reconhecimento dentre outras caractersticas. Estas caractersticas sem a cruz de Cristo, elas se tornam grandes problemas e at mesmo um impedimento para o cumprimento do propsito que servir Deus e as pessoas. Um grupo de msicos cheios de si mesmo no chega a lugar nenhum, pode aprender a executar com beleza e arte a msica, mas no passa disto.Fomos chamados por Deus para vivermos o sobrenatural e irmos alm de uma boa msica. Temos um chamado para proclamarmos uma mensagem viva que transmite vida s pessoas. S alcanaremos este propsito se decidirmos renunciar a ns mesmos e buscar de fato viver em unidade em Cristo Jesus.Eu poderia enumerar vrios problemas que acontecem comumente em nossas equipes em detrimento da falta de unidade, mas eu no teria como te apontar solues humanas estratgicas que poderiam de fato solucionar os mesmos. A verdadeira soluo no vir atravs de estratgias humanas, reunies de unidade, ou qualquer outra atividade que no estiver respaldada e alicerada nos princpios de Deus. Vejo em muitos lugares lderes cansados e desanimados pela falta de unidade dentro de suas equipes, tenho encontrado tambm pastores frustrados e desencorajados com a equipe de louvor, por outro lado existem queixas das equipes em relao ao relacionamento com os pastores e lderes. Enfim, onde h pessoas, h problemas, e onde h Deus h solues. Eu gostaria de encerrar esta reflexo citando um texto maravilhoso que traz resposta para esta questo:"Portanto, lembrem-se de que anteriormente vocs eram gentios por nascimento e chamados incircunciso pelos que se chama circunciso, feito no corpo por mos humanas, e que naquela poca vocs estavam sem Cristo, separados da comunidade de Israel, sendo estrangeiros quanto s alianas da promessa, sem esperana e sem Deus no mundo. Mas agora em Cristo Jesus, vocs, que antes estavam longe, foram aproximados mediante o sangue de Cristo. Pois ele a nossa paz, o qual de ambos fez um e destruiu a barreira, o muro de inimizade, anulando em seu corpo a Lei dos mandamentos expressa em ordenanas. O objetivo dele era criar em si mesmo, dos dois, um novo homem, fazendo a paz, e reconciliar com Deus os dois em um corpo, por meio da cruz, pela qual ele destruir a inimizade. Nele vocs tambm esto sendo edificados juntos, para se tornarem morada de Deus por seu Esprito." Efsios 2: 11-16, 22Concluso: S cumpriremos de fato o propsito se caminharmos em unidade, se compreendermos este caminho de renncia, esvaziamento do "eu" e enchimento de Deus. A verdadeira unidade constituda por Deus e no por homens.Aplicao: Gostaria de sugerir um encontro com o seu grupo para a reflexo deste tema e a partir da definir um tempo de orao, jejum, e consagrao em busca da unidade que gerada por Deus.Deus os abenoe.

Estabelecendo um modo de comunicaoDeus perfeito e tem um plano maravilhoso para cada um de ns nesta jornada, e com certeza vale a pena buscar viver no centro da vontade do Senhor. Ele cuida de cada detalhe e tem um propsito muito definido para cada vivncia e circunstncia que Ele mesmo prepara para ns.Estou no ministrio itinerante h aproximadamente dezoito anos, e ao longo destes anos tenho vivido diferentes estaes. Em alguns anos viajei basicamente todos os fins de semana ministrando, em outros momentos parei com as viagens por perodo de seis meses, um ano, enfim, nestes ltimos anos tenho viajado pouco e por isso tenho tido a alegria e honra de estar mais presente nas reunies da minha igreja. Como j citei anteriormente, em toda situao Deus tem um propsito muito claro e definido, e neste tempo tenho aprendido muito observando diferentes ministros da minha igreja em sua conduo do louvor e adorao com a igreja. Essa experincia tem me proporcionado um grande aprendizado e me acrescentado muito como ministro de louvor.Nos artigos anteriores, procurei tratar de alguns assuntos que considero fundamentais em relao ao Ministrio de Louvor, tais como: Ministrio (servio), o Ministro (servo), a identidade do Ministro (sacerdote da nova aliana). Hoje eu gostaria de compartilhar a respeito de algumas questes bem prticas, para que possamos pensar juntos e avaliar se estamos de fato servindo Deus e s pessoas adequadamente atravs da msica.O nosso papel como Ministros de Louvor inspirar a congregao a amar, adorar, venerar e buscar o conhecimento de Deus. Precisamos encontrar a melhor maneira de comunicarmos essa mensagem nossa congregao, e portanto necessrio falarmos a mesma lngua. Por isso, necessrio identificarmos alguns pontos cruciais relacionados identidade e direcionamento que Deus tem dado nossa congregao. Vou deixar aqui algumas questes bsicas que podem nos ajudar a estabelecer uma maneira mais adequada de nos comunicarmos com a congregao.1. O ministro precisa ser parte integrante da comunidade. Uma situao muito comum nas igreja o afastamento do grupo de louvor do restante da congregao, o que chamamos de "panelinha". Este afastamento traz um prejuzo muito grande para todos. O Ministrio de louvor deve estar integrado com toda a congregao, para que quando se referir ela seja de fato uma voz para a mesma.2. O Ministrio deve caminhar em unidade com a viso da liderana da igreja. Essa uma outra situao muito comum que tem provocado muitos problemas nas igrejas, quando o ministrio de louvor se torna um competidor da liderana da igreja. Precisamos nos lembrar sempre, de que somos servos do Senhor e nos submetemos a uma liderana estabelecida por Deus. E que o nosso papel servi-los cooperando para que a mensagem que o Senhor tem comunicado mesma, seja reforada atravs das canes ministradas no momento do louvor e adorao. Somos um s corpo.3. Liderar influenciar, e por isso, no nos esqueamos de que a nossa vida deve ser uma carta viva escrita pelo Esprito Santo, e que o nosso testemunho seja o respaldo do nosso discurso.4. Precisamos compreender a linguagem musical da nossa igreja. necessrio identificarmos qual o estilo musical que inspira a igreja a se unir ao grupo de louvor em uma s voz ao Senhor. Em nossas igrejas temos crianas, jovens, adultos e idosos que se renem com o propsito de cultuar a Deus. Vivemos em um pas diversificado em estilos musicais, cada regio tem uma linguagem peculiar. Como ministros (servos) o nosso objetivo no o de tocar o estilo que mais nos agrada e sim o que inspira a igreja. Muitos ministros tentam implementar seu estilo pessoal e por isso "perdem o povo", ficam frustrados e julgam a igreja como se ela no fosse uma igreja adoradora. Deixo essa observao aqui para se pensar.5. Precisamos tambm identificar as estaes espirituais e momentos pelos quais a igreja est passando. E utilizar as canes para reforar isso, sempre pensando em somar e agregar.6. No momento especfico da ministrao do louvor, evitar a famosa "colcha de retalhos", isto , traga uma mensagem clara atravs do repertrio escolhido. Associe textos bblicos que reforcem a mensagem e que, se necessrio, sejam utilizados para uma melhor comunicao com a congregao. Porm precisamos estar cientes de que no somos o pregador da reunio, portanto, sejamos conscienciosos com a quantidade de falas entre as canes. importante buscar um ponto de equilbrio nisto. Existem alguns ministros que falam tanto entre as canes que impedem o fluir de Deus.7. Relacionamento com Deus um ponto imprescindvel ao exerccio com excelncia do ministrio. Estamos ali em nome de Deus, falando das coisas de Deus e inspirando as pessoas a buscar e cultuar Deus. Portanto, importantssimo termos uma vida de intimidade e dependncia com Deus. Prepare-se previamente para montar a lista de canes a serem utilizadas nas reunies. Pare para ouvir a voz de Deus, e siga as instrues do Senhor. 8. Durante a ministrao, necessrio discernir e estar sensvel ao Esprito Santo e resposta da congregao tambm, nunca nos esqueamos que somos humanos e estamos sujeitos a errar. Algumas vezes necessrio mudar o rumo da ministrao por um direcionamento de Deus, estejamos abertos a isso.9. Objetivar sempre a glria de Deus, a presena de Deus. No estamos ali para dar um "show"ou para atrair a ateno das pessoas nossa arte ou a ns mesmos. Estamos num momento santo, cultuando a um Deus que santo e digno de toda a honra, glria de louvor.10. Ao trmino do perodo de louvor, continuar conectado congregao e cultuando a Deus. Muitos msicos s se ligam no momento do louvor e depois que descem da plataforma se desligam completamente de tudo. Alguns saem para fora da igreja, outros ficam ligados em outras coisas como se no estivessem ali dentro. No podemos nos esquecer de que o nosso papel o de honrar a Deus primeiramente com a nossa vida, e depois com a msica. Deus no est procura de bons msicos e sim de verdadeiros adoradores.Concluso: Enfim, estes so alguns detalhes que nos ajudam a exercer o ministrio em honra a Deus e a nossos irmos. Somos parte de um todo, exercendo uma funo especfica que deve ser direcionada pelo esprito e assim alcanar o mximo de pessoas. A msica uma ferramenta poderosa criada por Deus para abenoar vidas.Aplicao: Tente identificar com seu grupo alguns pontos importantes relacionado a sua comunidade, tais como: Qual a viso de sua liderana? Estamos alinhados esta viso, caminhando para a mesma direo? De que maneira podemos servir a nossa liderana reforando ou cooperando com o que Deus tem comunicado a eles? Qual a identidade musical da nossa congregao? Estamos falando a mesma lngua?Gostaria de incentiv-los a abrir uma discusso dentro deste assunto e juntos buscar como equipe a melhor soluo para o cumprimento do chamado de Deus no Ministrio.Deus os abenoe.

CLAREZA NO LOUVOR

por:Ramon TessmannIntroduoEm um estudo anterior eu comentei sobre os ritmos musicais que utilizamos para louvar a Deus. Apesar de mostrar que os gostos musicais esto relacionados com o lugar onde nascemos e crescemos (cultura), defendo veementemente a clareza que ns, como msicos cristos, devemos ter em nossos cnticos.A questo da clareza dos cnticos que entoamos nas comunidades tem sido um assunto polmico, como muitos outros. Eu vou tentar atravs de alguns tpicos, esclarecer melhor estes temas para que os irmos venham a ter um maior entendimento sobre assuntos muitas vezes no so encontrados nas Escrituras.Bem, muita gente tm questionado sobre a clareza de estilos musicais como o Heavy Metal o Rock pesado, etc, e eu muitas vezes assim o fao. difcil imaginar que algum consiga louvar a Deus num ambiente to barulhento, bagunado e infelizmente em alguns casos violentos. Muitas igrejas tm se transformadas em casas de shows que se assemelham em muito com s do mundo. Isto sem contar o volume da msica e s vezes a qualidade instrumental e qualidade dos msicos que muito baixa.Bem, se algum, ao ler este estudo, achar que estou sendo duro demais ou tendo a mente fechada, te convido a irmos s Escrituras Sagradas. A Bblia relata que quando Moiss descia do monte com as tbuas da lei, ele e Josu ouviram um cntico que criou confuso, e que trouxe dvidas ao prprio Josu. Ele no conseguiu compreender o cntico naquele momento: Ouvindo Josu a voz do povo que gritava, disse Moiss: h um alarido de guerra no arraial. Respondeu-lhe Moiss: No alarido dos vencedores nem alarido dos vencidos, mas alarido dos que cantam o que ouo. Logo que se aproximou do arraial, viu ele o bezerro e as danas; ento, acendendo-se-lhe a ira, arrojou das mos as tbuas e quebrou-as ao p do monte? Sabe o que foi que aconteceu nesta histria? Moiss no conseguiu discernir o que era aquela algazarra, por causa do barulho e da baguna que estava acontecendo. Eles s conseguiram entender quando se aproximaram do arraial. Moiss no poderia dizer se aquilo era louvor a Deus ou no. Eu te pergunto: Ser que isto est acontecendo em nossos dias? Querido irmo, poderia a Bblia ser mais clara?Se voc deseja louvar a Deus ou evangelizar um pblico no cristo, pelo menos use a tua msica com clareza para atingir o teu propsito. Certa vez, um irmo me disse: Ns tambm podemos nos divertir depois que aceitamos Jesus. Concordo, mas cantar msicas em ritmo pesado com a finalidade de buscar diverso no louvar a Deus, na verdade voc estar atrs de prazeres para voc mesmo! E acredite, voc no estar evangelizado se a mensagem da msica que voc estiver cantando no for clara. Ningum dar ouvidos msica e sim s batidas da bateria, aos solos e aos gritos do vocalista.ConclusoComo eu sempre digo, todos os ritmos esto disponveis a ns, mas nem todos nos ajudaro a evangelizar ou a criar um ambiente de louvor a Deus. Temos liberdade para utilizarmos todos os ritmos, mas nem todos sero apropriados para determinadas ocasies. neste ponto que os msicos devem ter sabedoria para ouvir a voz de Deus e pedir direo a Ele.Um abrao em Cristo Jesus e at a prxima,

A disciplina no (Ministrio de) Louvor de praxe vermos equipes musicais enfrentando uma srie de problemas com seus integrantes. Problemas causados por mau comportamento (mau testemunho), pecado, mgoa, inveja, fofocas, contendas, falta de dedicao, falta de compromisso, e outros, obrigam lderes e pastores a se questionarem no fato de como podem ou devem exortar e disciplinar os levitas de suas comunidades. Muitos tm tentado, com sucesso, realizar este rduo trabalho, outros tentam, sem sucesso, mas com sincero esforo, buscar a melhor maneira de aconselhar um msico.Infelizmente, ainda vemos igrejas tratando os problemas do ministrio de msica de forma errada (s vezes so excessivamente liberais, s vezes excessivamente rgidos), trazendo conseqncias desastrosas s pessoas envolvidas. Histrias envolvendo lderes e liderados descontentes uns com os outros no so difceis de se encontrar. O primeiro tpico que quero tratar (a seguir) o problema da disciplina rgida e a liberal, antes de tratar de bons conselhos concernentes exortao e aconselhamento. Bem, vamos adiante!

A disciplina rgidaAlguns grupos cometem o erro de disciplinar (julgar ou exortar) os seus membros de forma to rgida que esta atitude acaba, em alguns casos, se tornando uma grande injustia. Por exemplo, eu conheo uma igreja que no permitiu que alguns de seus msicos trabalhassem no culto por eles estarem estudando a noite, o que os fazia estar disponveis para ensaios apenas nos finais de semanas. Sei que alguns destes msicos eram bastante dedicados, tinham o corao voltado a Deus e acima de tudo, eram preparados musicalmente e espiritualmente para desempenhar a tarefa.Como outro exemplo, cito o caso de um guitarrista que no incio de sua vida crist h alguns anos atrs, acabou partindo para a agresso fsica com outra pessoa, por um motivo qualquer. Um presbtero (hoje desviado), ao ver esta cena disse aos brados: Voc nunca mais pisar o p num plpito para tocar guitarra! Felizmente este guitarrista hoje uma bno na casa de Deus, e aquela maldio proferida no surtiu efeito, glria a Deus! triste ver que alguns lderes e pastores tm tratado os seus msicos como se eles fossem inimigos da igreja, esperando ansiosamente para castiga-los, humilha-los, para dizer que so preguiosos, que no possuem musicalidade, etc. Muitos ainda os comparam com os msicos de outras igrejas, rebaixando os seus e exaltando os outros. Depois reclamam que Deus no envia msicos para a sua comunidade. A verdade que o lder deve saber agir com amor, pacincia e com alguma rigidez, dependendo do caso, mas sempre sabendo controlar os seus sentimentos. Sabemos que os msicos so pessoas difceis de lidar, e s vezes leva tempo para que eles tenham uma viso madura. Com certeza, a falta de flexibilidade pode trazer vrias conseqncias desagradveis ao grupo de louvor.

A disciplina liberalUm outro erro que observamos o dos lderes que no do a mnima para o grupo de louvor que Deus ps em suas mos. A cegueira faz com que os dirigentes deixem os msicos fazerem a maior algazarra no grupo, onde qualquer um faz o que quer, e o que bem entende. s vezes, engraado, e de certo modo triste, vermos msicos tendo mais autoridade que seus lderes, mandando e desmandando aonde querem.Certamente a baguna no algo que Deus tem prazer em ver dentro de sua casa. necessrio tambm tocar no assunto da santidade. com pesar no corao que vemos igrejas permitindo que seus msicos vivam e continuem a viver no pecado. Amide encontramos instrumentistas e cantores cristos vivendo em adultrio, em vcios, envolvidos em contendas, fofocas, etc. Ou msicos que no se dedicam, que no tm compromisso com Deus, etc. Nos espantamos ao ver algumas pessoas se defenderem dizendo: Todos so pecadores! verdade que todos somos pecadores, mas devemos buscar a santidade dia aps dia, fugindo do pecado. De outra forma, no seremos sal da terra, luz para o mundo, e no tambm no poderemos ministrar na casa de Deus!

Como disciplinarO primeiro ponto a se olhar no que se concerne disciplina, cuidar para no ser liberal ou rgido demais. Sabemos que sem santidade, uma pessoa no deve nem subir no plpito para servir. Conclumos ento, que quando um msico comete um pecado em pblico, ele deve ficar no banco at se consertar com Deus e com os membros do grupo. Ns, do Ministrio Vida Nova e vrios outros grupos de louvor, adquirimos esta regra: Quem est em pecado perante a igreja nunca chamado para trabalhar. O tempo de disciplina varia de caso para caso, e isto o lder do ministrio de msica quem decide.Antes de aconselhar, exortar ou disciplinar, o lder deve ter uma conversa sria e sincera com o msico. Costumo pensar que muitos dos problemas existentes nos grupos de louvor de hoje, podero ser resolvidos na conversa, sem exigir medidas drsticas. Um exemplo que se encaixa perfeitamente nisto o caso do msico que j tem seu sustento prprio (vida profissional), mas no est devolvendo o seu dzimo ao Senhor. Neste caso, uma boa conversa deve bastar. Infelizmente, em alguns casos de erro, uma boa conversa resolve o problema, mas no resolve as conseqncias, pois as mesmas s se apagaro com o tempo. Cito como exemplo o caso de dois msicos que se agridem fisicamente, em pblico. Como sabemos, eles podero se perdoar no mesmo dia, mas como a briga foi em pblico, levar um certo tempo at baixar a poeira. Neste caso, algum tempo de disciplina no far mal a estes dois msicos. Ao se exortar, vrios fatores devem ser levados em conta. Se um msico estiver envolvido numa fofoca ou contenda, a primeira coisa a fazer ouvir este levita, ouvir as pessoas envolvidas, constatar se no h segundas intenes no corao de quem proferiu as fofocas, etc. Assim estaremos cortando o mal pela raiz, sabendo realmente de quem foi erro e qual o tipo de aconselhamento que deve ser dado.Outra questo a ser tratada a da preguia espiritual ou musical. Quase todas as igrejas enfrentam o problema do instrumentista ou cantor que no se dedica obra em que foi chamado, ou no compromissado com Deus e o grupo. Nestes casos, os lderes devem ter pacincia para ensin-lo e deixar claro que dali para frente haver uma maior cobrana no que se refere dedicao e esforo pessoais.

ConclusoAmados, sei que cada caso diferente do outro. Situaes e pessoas diferentes so envolvidas em cada um deles, mas bom ter cuidado para no haver rigidez ou liberdade em excesso. Por fim, digo que a atitude mais importante e bvia a se fazer, pedir direo de Deus para cada situao. Creio que Deus revolver cada problema e colocar no corao do lder as palavras certas para a exortao, o aconselhamento ou disciplina de um msico! Lembre-se sempre: Deus quem est no controle!Um abrao em Cristo Jesus

http://www.youtube.com/watch?v=X7clpPrrsxY http://www.youtube.com/watch?v=-YP2ZaHvMTg#t=46

http://www.youtube.com/watch?v=fA7z9dAE31M

Entendendo o que Louvar e AdorarTEXTO BBLICO: 1 Crnicas 29:10-141. EXISTE DIFERENA ENTRE LOUVOR E ADORAO?Durante muito tempo, as palavras Louvar e Adorar foram tratadas na prtica como palavras sinnimas, com significados praticamente semelhantes. Muitos so os autores que ainda hoje, no vem diferenas marcantes entre os dois significados. Ns, entretanto, gostaramos de definir alguns termos e anotar algumas diferenas, pois cremos que elas nos ajudaro a entender melhor o conceito de cada uma destas palavras:Louvar:quando consultamos dicionrios da lngua portuguesa, notamos que refere-se ao ato de elogiar, exaltar, enaltecer, glorificar, aplaudir, bendizer, expressar admirao, relatar os mritos.Louvor:em dicionrios bblicos, como por exemplo O Novo Dicionrio da Bblia (Ed. Vida Nova, p.960), percebemos que o substantivo Louvor no Antigo Testamento, relacionado a palavras hebraicas como halal, yadha e zamar. Estas palavras so associadas alegria manifestada diante de Deus, de diversas formas: cantos, gestos, instrumentos etc. No Novo Testamento, o Louvor na Igreja da poca assim descrito no comentrio bblico:A alegria era a atitude dominante da vida crist, e embora a adorao formal e o louvor que tal alegria inspirava, no seja explicitamente descrita ou prescrita, o motivo disso que era considerado como algo automtico. Assim como aqueles que experimentavam a cura e o poder purificador de Jesus, prorrompiam espontaneamente em louvor (Lc. 18:43; Mc 2:12), semelhantemente na igreja apostlica, havia freqentes exemplos dessas exploses espontneas de louvor, quando os homens comearam a perceber e a compreender o poder e a bondade de Deus, na pessoa de Jesus Cristo (At 2:46-47; 3:8; 11:18; 16:25; Ef 1:1-14).Adorar:em dicionrios da lngua portuguesa, significa: render culto, expressar uma admirao reverente, venerar, amar extremamente.Adorao:todos os dicionrios (bblicos ou lingsticos) definem esta palavra como um tema muito extenso. Mas o conceito essencial de que Adorao a ao ou atitude de cultuar. Dr. Russell Shedd no livro Adorao Bblica (Ed. Vida Nova, p. II), mostra que atravs dos sculos, a Igreja crist utilizou diferentes expresses de adorao, que caracterizam formas de cultuar e no medem a realidade ou o grau de espiritualidade do adorador. Assim comenta o Dr. Shedd:Qualquer que seja a expresso do culto como veculo de adorao, a sua forma externa, mas a atitude do corao interna, muitas vezes oculta da prpria percepo do adorador. Deus preocupa-se mais com o corao do que com a forma (). E o prprio Deus quem toma a iniciativa na busca de verdadeiros adoradores (). Atos religiosos () no expressam necessariamente um amor real. 0 mesmo acontece com a adorao; os atos externos mais notveis podem facilmente enganar.Resumindo:Louvar est ligado ao elogio ou exaltao que damos a Deus numa espontnea manifestao de alegria; Adorar est ligado nossa atitude de cultuar, que deve ser a expresso de um corao sincero e verdadeiro.2. ADORAR ENVOLVE UM ESPRITO DE GRATIDOSeria quase impossvel pensarem um verdadeiro adorador, que no tivesse uma atitude de gratido ao Senhor, tanto pelo que Ele , como pelo que Ele faz continuamente. Esta gratido a Deus, uma atitude to bsica na vida de adorao, que foi didaticamente ensinada pelo Senhor desde o Antigo Testamento.Quase todas as orientaes para as ofertas e sacrifcios dadas a Moiss, contm elementos de aes de graas.Marcos Witt, em Adoremos, diz que ao oferecerem sacrifcios e oferendas, no o faziam apenas em obedincia s ordenanas do Senhor, mas tambm em agradecimento pelo fato de que Ele lhes permitia continuar com vida para poder aproximar-se dEle. Uma dessas ofertas a pacfica, ou como normalmente chamada, o sacrifcio pacfico (Adoremos, Ed. Betnia, p. 17).Lv 7:11 -12: Esta a lei das ofertas pacficas que algum pode oferecer ao SENHOR. Se fizer por ao de graas, com a oferta de ao de graas trar ()".Lv 22:29:Quando oferecerdes sacrifcio de louvores ao SENHOR, f-lo-eis para que sejais aceitos.SI 116:17:Oferecer-te-ei sacrifcios de aes de graas e invocarei o nome do SENHOR".Jn 2:9: Mas, com a voz do agradecimento, eu te oferecerei sacrifcio; o que votei pagarei. Ao SENHOR pertence a salvao!.Esta foi a maneira didtica de Deus ensinar ao seu povo, a importncia de ser agradecido diante dEle. Hoje, no temos a necessidade de oferecer sacrifcios, pois Cristo na cruz foi o ltimo sacrifcio aceito por Deus, em substituio pelos nossos pecados. Entretanto, as orientaes para que sejamos agradecidos continuam por toda a Bblia e so vlidas para ns hoje (I Cr29:10-14;SI 100:4; I Co I5:57;2Co2:I4; Fp 4:6; I Ts5:l8).Lendo I "Is 5:18 voc nota que no versculo que o adorador no apenas grato a Deus, mas tem a compreenso de que a vontade de Deus para Seus filhos, que eles EM TUDO dem graas?Acha difcil? E mesmo! Mas um caminho de aprendizado, em que a cada acontecimento da vida, reconhecemos a Sua presena, o Seu suprimento, o derramamento da Sua graa, Seu consolo nas horas difceis enfim, o Senhor sendo EMANUEL (Deus conosco)!Marcos Witt, no livro citado, conta que sua av foi um exemplo em sua vida, de algum que conhecia intimamente ao Senhor. Mesmo diante de imensas dificuldades ao longo de toda a sua vida, como dor e sofrimento, perdendo dois de seus filhos, teve uma reao admirvel. Marcos declara:Ela tem um relacionamento to ntimo com Deus, que nunca escutei de sua boca, uma s palavra deingratidopara com o Senhor, nem de reclamao ou dvida. Sempre foi uma pessoa que se caracterizou por um sorriso incrvel, uma grande alegria, uma personalidade estvel, mas que tinha prazer em contar e escutar uma boa piada. E sua risada to contagiante quanto seu otimismo. () Sua comunho com o Senhor to ntima, de tanta confiana, que pude descobrir o porqu das rugas de alegria no semblante da minha av : ela conhece o Senhor ! Ela confia que o que Ele est fazendo perfeito. Isso lhe d uma paz e uma alegria diferentes. () Ela desenvolveu de tal forma o seu "estilo de vida que, dar graas por tudo, no lhe era difcil. () Ela simplesmente era agradecida, pelo fato de conhecer a Deus (op. cit., p. 24).E voc, meu irmo, j aprendeu a conhecer o Senhor dessa maneira?3. ADORAR ENVOLVE RELEMBRAR E CELEBRARRelembrar sobre quem e quanto j nos fez o Senhor, ajuda a que aprofundemos nossa comunho com Ele. Este um tempo, em que usamos a imaginao para renovar em nossa mente, a certeza de que Deus o mesmo ontem, hoje e eternamente.Como exemplo temos os versculos 1-2,14, 17 do Salmo 90, escrito por Moiss e, tambm, o Salmo 30:4-5,11-12, onde Davi faz um balano dos momentos bons e difceis, vividos diante de Deus.Meditar sobre estes fatos produz a expectativa que alimenta a esperana do adorador, que resulta numa felicidade ao cultuar e num anseio de celebrar. Conseqentemente, nossos cultos na Igreja devem ser elaborados visando tambm as expectativas dos ouvintes: participao e entusiasmo. Portanto, nos momentos de adorao que temos, h espao para possibilitar que as pessoas compartilhem o que Deus tem feito em suas vidas, a fim de que todos juntos possam alegrar-se e celebrar.Notaram como Louvor e Adorao muito mais do que apenas um momento no culto? uma vida dedicada ao Senhor, em todo o tempo ! Existe muito mais a ser estudado, mas este incio uma amostra de como precisamos conhecer melhor este tema. Coloque-se diante de Deus e pea a Ele que o ajude a colocar em prtica o que aprendemos at aqui.

O Fruto do Espirito SantoGlatas 5.22-23INTRODUONo interior de cada crente travado um grande conflito:o Esprito contra a carne. Porque a carne milita contra o Esprito, e o Esprito, contra a carne, porque so opostos entre si; para que no faais o que, porventura, seja do vosso querer (Gl 5.17).At o dia da nossa converso, a "carne" ou a natureza pecaminosa reinava sozinha.Nascemos de novo e o Esprito Santo veio habitar em ns com o objetivo de controlar e mudar toda a nossa vida.O conflito inevitvel, mas se desejamos uma vida crist vitoriosa, devemos entregar o controle e a direo da nossa vida ao Esprito Santo.Se vivemos no Esprito, andemos tambm no Esprito (Gl 5.25).O Esprito Santo reinando em ns produzir o carter cristo. Ele produzir em ns as virtudes do carter de Jesus Cristo. O apstolo Paulo chama estas virtudes de o "Fruto do Esprito Santo".1. O QUE E O FRUTO?A metfora do "fruto"aparece vrias vezes no Novo Testamento, designando sempre algum "resultado" (Mt 3.8; 7.16; Rm 1.13; Ef 5.9; Hb 13.15). O fruto do Esprito so qualidades morais divinamente implantadas. So resultados da ao do Esprito em nosso carter.Primeiro, a sua origem sobrenatural:"do Esprito" (genitivo grego que indica fonte ou causa). Enquanto as "obras da carne" so atos que-praticamos naturalmente, o "fruto do Esprito" de responsabilidade do prprio Esprito. Precisamos ter humildade, pois no podemos produzir este fruto.Segundo, o seu crescimento natural.O "fruto" faz parte da "lei da semeadura e da colheita": "aquilo o que o homem semear, isso tambm ceifar" (Gl 6.7). O nosso interior como um campo onde estamos semeando diariamente. Aquilo que voc semear voc ir colher. "Semeie um pensamento, e voc colher uma ao; semeie uma ao, e voc colher um hbito; semeie um hbito e voc colher um carter; semeie um carter e voc colher um destino". Se voc deseja que o Esprito Santo produza o fruto em voc, fornea-lhe os meios: orao e leitura bblica. "A graa nos confere os meios para colhermos abundante safra espiritual".Terceiro, a sua maturidade gradual.Antes de ser um fruto maduro, h etapas que precisam ser cumpridas. Isto demanda tempo: primeiro a flor, depois o embrio e por fim, o fruto (Mc 4.28). O Esprito Santo no tem pressa e um carter cristo maduro resultado de uma vida inteira.2. O FRUTO DO ESPRITO SANTOLemos em Glatas 5.22-23: Mas o fruto do Esprito : amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansido, domnio prprio. Contra estas cousas no h lei.H uma classificao comum destas virtudes:amor, alegria e paz (meu relacionamento com Deus); longanimidade, benignidade e bondade (meu relacionamento com os outros); fidelidade, mansido e domnio prprio (relacionamento comigo).Vejamos cada virtude separadamente:2.1. Amor:Na lngua grega "amor" (gape) uma palavra distinta usada para descrever a natureza do amor de Deus (Jo 3.16). Ele nos amou sem que oferecssemos motivos para que Ele nos amasse. E esse amor que o Esprito derrama em nosso corao (Rm 5.5), para que possamos obedecer ao mandamento de Jesus: O meu mandamento este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei (Jo 15.12).No "Hino ao Amor" (1 Co 13), Paulo apresenta quinze caractersticas do amor: sofredor, benigno, no invejoso, no se ufana, no soberbo, no indecoroso, no interesseiro, no se irrita, no se ressente do mal, no se alegra com a injustia, alegra-se com a verdade, tudo aguenta, tudo acredita, tudo espera e tudo suporta.O amor expressa o contedo total da f crist.O amor a essncia do carter divino: Deus amor (1 Jo 4.8).2.2. Alegria:A alegria (no grego "charis") o gozo da graa, um bem-estar espiritual, resultado de uma correta relao com Deus. A fonte desta alegria o Senhor (Fp 3.1; 4.4,10; Rm 12.12). a chamada "alegria da f" (Rm 15.13; Fp 1.25) e a "alegria no Esprito Santo" (Rm 14.17; 1 Ts 1.6). Esta alegria independe das circunstncias externas e pode ser desfrutada em meio s tristezas e aflies desta vida.2.3. Paz:Paz (Shalom, no hebraico Jz 6.24) inclui tudo quanto Deus tem dado em todas as reas da vida. A paz uma ddiva de Deus (SI 4.8; 29.10-11; 119.165) e pode ser desfrutada somente na presena de Deus (Nm 6.24).No contexto do Novo Testamento, Jesus a nossa paz ("eiren", no grego). Confira em Ef 2.14-18. Nele encontramos sossego, mesmo em meio s tribulaes. A paz de Cristo no significa ausncia de guerra, mas uma tranquilidade interior. Ela uma ddiva sobrenatural e indestrutvel (Jo 14.27; 16.33). Em Cristo temos paz com Deus (Rm 5.1) e a paz de Deus (Fp 4.7)."A paz o primeiro fruto que se observa aps o perdo de pecados" (Adam Clarke).2.4. Longanimidade:Longanimidade ("makrothumia", no grego) significa literalmente "flego comprido" ou "lento ira". a pacincia para suportar injrias de outras pessoas. E um atributo de Deus, que tolera pacientemente todas as fraquezas humanas, no se deixando tomar por exploses de ira ou furor (Nm 14.18; SI 86.15; Rm 2.4; 1 Pe 3.20).O Esprito Santo nos capacita longanimidade, isto , sermos tolerantes com as pessoas cuja conduta visa provocar-nos ira (Mt 18.21-35).2.5. Benignidade:Benignidade (no grego, "chrestotes") significa uma disposio gentil e graciosa para com os outros. Tambm significa "excelncia de carter" e "honestidade". um atributo divino (Mt 11.30; Tt 3.4). Jesus Cristo o nosso modelo de gentileza, pois sempre se mostrou gentil para com os seus semelhantes. No caso da mulher flagrada em adultrio (Jo 8.1-11), enquanto os homens se mostraram inflexveis e exigentes, Jesus revelou a sua benignidade.2.6. Bondade:Bondade (no grego, "agathosune") significa aquilo que bom e til. a qualidade de generosidade e de ao gentil para com outras pessoas. "Uma pessoa bondosa quando se dispe a ajudar queles que esto em necessidade" (M. Lutero). A bondade um atributo de Deus (SI 34.8; 107.1; Mt 19.17).Bondade e benignidade so termos que esto ligados entre si (Rm 2.4; Ef 2.7). W. Barclay diz que a diferena est no fato de que a bondade pode reprovar, corrigir e exortar (Mc 11.15-18); mas, a benignidade s pode ajudar (Jo 8.10-11).O Esprito Santo produz em ns uma bondade que , ao mesmo tempo, amvel e enrgica.2.7. F:F (no grego, "pistis") pode significar tanto "confiana" quanto "fidelidade". Para Paulo, "f" significa o recebimento da mensagem da salvao e a conduta baseada no Evangelho (Rm 1.8; 1 Co 2.5; 15.3, 14, 17). O cristo vive pela f, e de f em f (Hb 11.1-6).John Stott diz: "F a confiabilidade que convida outras pessoas a confiarem em ns. a fidelidade provada, a dignidade slida de algum que sempre cumpre as suas promessas e termina o que comea".2.8. Mansido:Mansido (no grego, "prautes") possui trs significados principais: submisso a Deus (Mt 5.5; 11.29); dcil ou no soberbo (Tg 1.21); considerao (1 Co 4.21; 2 Co 10.1; Ef 4.2). O termo era aplicado tambm para coisas, palavras, remdios, aes e sentimentos que acalmam e suavizam.A mansido o resultado da verdadeira humildade, que reconhece o valor do outro e se recusa a se considerar superior. a virtude daqueles que herdaro a terra (Mt 5.5). Jesus Cristo o modelo perfeito de mansido.2.9. Domnio Prprio:Domnio prprio (no grego, "egkrateia") significa "autocontrole", o domnio dos prprios desejos e apetites. o senhorio sobre a lngua, os pensamentos, os apetites e as paixes sexuais (Pv 16.32; 1 Co 7.9; 9.25).A vitria mais difcil a vitria sobre o prprio eu ou sobre as prprias paixes. Somente com o poder do Esprito Santo possvel o domnio prprio.CONCLUSOQuando olhamos para o fruto do Esprito Santo vemos um retrato de Jesus Cristo. Todas as nove virtudes acima esto presentes no carter de Cristo. Elas s -podem ser implantadas no crente, por intermdio do Esprito Santo. Ele quem opera a transformao moral do crente (2 Co 3.18). Deixe o Esprito trabalhar em seu carter!

Barbalha - Cear