o teimoso, nº 8
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Jornal EscolarTRANSCRIPT
Edição Trimestral . Nº 8 . Abril 2013
O TEI OSO
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ÍND
ICE
EDITORIAL 4
DIA INTERNACIONAL DA MULHER 5
SEMANA DA LEITURA 10
1º CICLO 20
18ª FEIRA DAS TRADIÇÕES 22
“A VOZ DA ESCOLA” 24
KARAOKE 26
ULISSES NO MAR DAS SEREIAS 28
PEDRO ÁLVARES CABRAL 30
SE EU FOSSE UMA ÁRVORE 32
HISTÓRIA DE UMA SEMENTE 33
O PEDRO E O LOBO 34
LENDA DOS CARAPUÇAS DE ERVEDOSA 36
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LENDA DA SRA DA BROA 37
BALADA DA NEVE 38
CANÇÃO “NA ESCOLA, EU APRENDO” 39
VINHOS DE PINHEL—REPORTAGEM 40
ALIMENTAÇÃO 42
HIGIENE: CUMPRE AS REGRAS 43
INTERNETE SEGURA 44
VISITA DE ESTUDO A GOUVEIA 45
INTERTURMAS DE FUTEBOL 46
RECEITA: FOLAR DA PÁSCOA 48
PASSATEMPOS 49
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Caros leitores:
É com prazer que vimos desejar a todos uma santa e feliz Páscoa.
Páscoa é renascer, é passar da morte à vida. Neste ano que teima em não deixar que a pri-
mavera surja no seu esplendor, que pelo menos renasçamos no nosso espírito: na nossa bonda-
de, na nossa humildade, na nossa inteligência, na nossa união… Tudo conciliado fará com que
obtenhamos o mérito desejável nas nossas tarefas e atinjamos o sucesso, que servirá de água
cristalina à nossa caminhada.
Sejamos, pois, cidadãos responsáveis, conscientes dos nossos deveres, ainda que, sem dei-
xarmos perder os nossos direitos.
Que este renascer da Natureza leve a todos a força interior para ultrapassar obstáculos e
chegar ao fim do ano letivo com a consciência de que não trabalhamos em vão.
São os desejos da
Equipa de “O Teimoso”
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FICHA TÉCNICA
Jornal Escolar “O Teimoso” Propriedade do Agrupamento de Escolas de Pinhel Colaboradores: Alunos e Professores do Agrupamento Redação e composição: Professora Carminda Monteiro Machado Professora Maria Emília Franco Pires
Durante séculos o papel da mulher incidiu sobretudo na sua função de mãe, esposa
e dona de casa. Ao homem estava destinado um trabalho remunerado no exterior do
núcleo familiar. Com o incremento da Revolução Industrial, nos séculos nos XVIII e XIX,
muitas mulheres passaram a exercer uma atividade laboral, embora auferindo uma remu-
neração inferior à do homem. Lutando contra esta discriminação, as mulheres exerceram
diversas formas de luta na Europa e nos Estados Unidos da América. Neste sentido, no
século XX, a Organização das Nações Unidas (ONU), definiu como direitos das mulheres:
1. Direito à vida.
2. Direito à liberdade e à segurança pessoal.
3. Direito à igualdade e a estar livre de todas as formas de discriminação.
4. Direito à liberdade de pensamento.
5. Direito à informação e à educação.
6. Direito à privacidade.
7. Direito à saúde e à proteção desta.
8. Direito a construir relacionamento conjugal e a planejar sua família.
9. Direito a decidir ter ou não ter filhos e quando tê-los.
10. Direito aos benefícios do progresso científico.
11. Direito à liberdade de reunião e participação política.
12. Direito a não ser submetida a torturas e maus tratos
Para ti, mulher!
DIA INTERNACIONAL DA MULHER
A Exposição, “Mulheres Célebres”, serviu de fundo às atividades da Biblioteca escolar e
homenageou ao mesmo tempo todas as mulheres do mundo, numa expressa comemora-
ção do Dia Internacional da Mulher..
DIA INTERNACIONAL DA MULHER
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A semana da leitura foi comemorada no Agrupamento de Escolas de Pinhel
com exposições e marcadores de livros.
Esta iniciativa foi da responsabilidade do Departamento de Ciências Humanas.
Slide Show: A mulher vista por artistas famosos
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Separadores para livros
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6º
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DIA INTERNACIONAL DA MULHER
Poderíamos falar de muitas mulheres que lutaram pelos seus direitos.
Falamos de uma somente: Virgínia Rau.
Virgínia Roberts Rau foi uma grande historiadora portuguesa, nascida
em 1907 e falecida em 1973. Os seus estudos foram essencialmente na
área da História Económica dos séculos XIV a XVII. Disso são bons exem-
plos os seus trabalhos “Subsídio para o Estudo das Feiras Medievais Portu-
guesas” e “Estudo da História Económica”.
Terminou o curso dos liceus em 1927, matriculou-se na Faculdade de
Letras de Lisboa, mas a partir de 1928 passou a viver no estrangeiro. Em
1939, devido à Segunda Guerra Mundial, regressou a Lisboa, onde recome-
çou a frequência da secção de Ciências Históricas e Filosóficas da Faculda-
de de Letras. Foi membro da Academia Portuguesa de História.
Em 1951 foi aprovada em concurso de provas públicas para professora
extraordinária da sua Faculdade, onde no ano seguinte atingiu a cátedra.
Fundou e dirigiu o Centro de Estudos Históricos (Instituto de Alta Cultu-
ra), entre 1958 e 1973, tendo sido diretora da sua Faculdade entre 1964 e
1969. A 2 de julho de 1969 foi agraciada com o grau de Grande Oficial da
Ordem da Instrução Pública.
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PARA TI MULHER…
As mulheres são belas
E têm muito talento
Se queres ser como elas
Então corre contra o vento
As mulheres são maravilhosas
Como elas não há igual
Parecem mariposas
A nível mundial
Mas há uma mulher
Que bom coração tem
Lava, limpa e faz de comer
E tem o nome de mãe
As mulheres são brilhantes
E têm muita beleza
Também são elegantes
Tudo nelas é grandeza.
A Direção do
Agrupamento de
Escolas de Pinhel
recordou assim, o
Dia Internacional da
Mulher:
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SEMANA DA LEITURA
Decorreu, no Agrupamento de Escolas de Pinhel, a Semana da Leitura entre
os dias 11 e 15 de março, que este teve como tema “O Mar”.
Leitura em cadeia, em que
alunos escolhidos nas várias turmas
se encarregaram de contar uma his-
tória às turmas do ano anterior, do
pré escolar ao 3º ciclo.
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Campeonato de ortografia coordenado pelo grupo de Português do 2º ciclo
Campeonato de Leitura coordenado pelo grupo de Português do 2º ciclo.
Realizado entre os alunos do 2º ciclo. Recorde-se que o melhor leitor representou
a sua turma e houve prémios para os dois primeiros classificados do 5º ano e do 6º
ano respetivamente.
Assim, os vencedores foram os seguintes:
5º ano: 1º lugar-Tomás Saraiva do 5º C; 2º lugar– Mariana Botão do 5º B.
6º ano: 1º lugar- Tiago Álvaro do 6º B; 2º lugar-Tatiana Gama do 6º A.
Parabéns!
O júri do concurso
Os concorrentes do 5º ano Os concorrentes do 6º ano
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Teatro de sombras da história da Carochinha realizada pelos alunos do pré escolar (4 anos) coordenado pelas educadoras Guida e Carmo.
Dramatização da história da Casa Grande realizada pelos alunos do pré escolar (3 anos) coordenado pela educadora Noémia.
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Dramatização da história da Carochinha realizada pelos alunos do pré escolar (5 anos) coordenado pela educadora Irene
Leitura e dramatização do texto: “o dia em que o mar desapareceu” realizado pelos alunos da Educação Especial. Coordenado pela professora Filomena
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Visualização da história: A menina gotinha de água e realização de Quanto queres
da água. Ação desenvolvida na atividade Ler+ na Biblioteca Escolar
Exposição de desenhos “O país de pernas para o ar" de Manuel António Pina traba-lhos realizados pelos alunos do 2º ano no âmbito da atividade Ler+ na Biblioteca Escolar. Montagem: professora Célia Cardoso
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Exposição de planetas “O principezinho de Saint-Exupéry” trabalhos realizados pelos alunos do 2º ano no âmbito da atividade Ler+ na Biblioteca Escolar. Montagem: professora Célia Cardoso
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Painel onde se escreveram frases ...poesias….
Montagem: professora Célia Cardoso
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Encontro com escritor, em que a Escritora Manuela Fonseca deliciou os alunos do pré-
escolar, 1º e 2º ciclos com a sua obra “As Gémeas da Lua” e levou os alunos às Sete Maravilhas
do Mundo.
Fique com a sinopse:
“O livro de Manuela Fonseca fala de três
gémeas – a Ana, a Marta e a Maria – que
tinham sete anos e viviam numa enorme
mansão. Os pais trabalhavam numa cidade
próxima, onde tinham uma fábrica de brin-
quedos. Portadoras de uma doença rara, as
gémeas, não podiam ver a luz do dia, pois
o Sol poderia tirar-lhes a vida. Assim,
durante o dia a professora Mariana orien-
tava-as nas tarefas escolares, ou brinca-
vam pela casa, com o gato Ali e a emprega-
da Josefa por perto. À noite saíam para o
grande jardim que envolvia a casa, onde
tomavam contacto com a natureza e fala-
vam com a sua amiga lua.
No segundo andar da mansão havia uma porta diferente de todas as outras. Era uma porta
de ébano, enorme, com um elefante a servir de pega de abertura. Ninguém ali entrava. Com a
chegada do avô Artur tudo vai mudar. O avô conta-lhes que aquela divisão é uma biblioteca
mágica. A partir daqui tudo pode acontecer. Sete viagens ocorrem na biblioteca, exatamente às
sete maravilhas do mundo, em que as sete meninas lápis de cor servem de guia às gémeas que se
deliciam com o cheiro a mundo, a vida e a sol. “
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O castelo de areia Fiz um castelo de areia
Mesmo à beirinha do mar
À espera que uma sereia
Ali quisesse morar.
Ó mar,
Ó mar…
Mas foi só um caranguejo
Que ali me foi visitar.
Ó mar,
Ó mar…
Mas foi só uma gaivota
Que ali me foi visitar.
E levou o meu castelo,
O meu castelo de areia
Para no mar morar nele
A minha linda sereia.
Luísa Ducla Soares
No fundo do Mar No fundo do mar há brancos pavores,
Onde as plantas são animais
E os animais são flores.
Mundo silencioso que não atinge
A agitação das ondas.
Abrem-se rindo conchas redondas,
Baloiça o cavalo-marinho.
Um polvo avança
No desalinho
Dos seus mil braços,
Uma flor dança,
Sem ruído vibram os espaços.
Sobre a areia o tempo poisa
Leve como um lenço.
Mas por mais bela que seja cada coisa
Tem um monstro em si suspenso.
Sophia de Mello Breyner Andresen
A atividade: Falcões Matemáticos continua. Os desafios são cada vez maiores, mas a dificuldade aguça o engenho dos alunos.
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Falcões Matemáticos
Os alunos do 1.º Ciclo foram cantar as Janeiras e os Reis à sede do Agrupamento.
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ÕES
Realizou-se no dia 8 de fevereiro a 18ª Feira das Tradições e Atividades Econó-
micas do Concelho de Pinhel. Como é habitual, os alunos e demais comunidade
educativa do concelho integraram o desfile alegórico daquela que este ano se inti-
tulou "Contos, Lendas e Canções Tradicionais". Foi um desfile animado pela boa dis-
posição dos participantes e onde o trabalho de cada grupo sobressaiu. Muitas his-
tórias, lendas do Concelho e música tradicional foram apresentadas. Deixamos
algumas fotografias do evento para mais tarde recordar.
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ª FEIRA
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DIÇ
ÕES
PROGRAMA DE RÁDIO “A VOZ DA ESCOLA”
O Programa de Rádio “A Voz da Escola” continua a dinamizar os alunos do
Agrupamento de Escolas de Pinhel. No 2º Período foram apresentados cinco progra-
mas da responsabilidade dos vários níveis de ensino do Agrupamento. No 3º perío-
do o calendário será o seguinte:
Continua a solicitar-se aos alunos e professores a colaboração na organização
das atividades e agradece-se a disponibilidade concedida. De quinze em 15 dias, à
quinta-feira das 11 às 12 horas com repetição ao sábado das 13 às 14 horas, pode
ouvir este programa e, os alunos do Agrupamento podem participar, desde que pre-
viamente inscritos junto dos professores responsáveis. Se lês bem, inscreve-te!
Ficam algumas fotografias representativas dos programas do 2º período.
Jardins/Escolas
Local: Rádio Elmo
2 de maio 16 de maio 30 de maio
13 de junho (conjunto aos 4 Ciclos)
1º Ciclo X
2º Ciclo X
3º Ciclo/Secundária/
Jardim
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No dia 14 de Março decorreu na Escola Básica do 2º Ciclo, uma sessão de
karaoke para os alunos deste nível de ensino. Numa sessão muito participada e com
vozes excelentes, o júri considerou vencedora, a aluna Bárbara Soares do 5º A com
o tema “Um Contra o Outro”. Parabéns à Bárbara.
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O maestro e o júri
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Ulisses no Mar das Sereias
Ulisses, amarrado ao mastro principal, ouviu, subitamente a voz de Penélope.
Ele gritou:
- Parem de remar, está ali Penélope, e está a pedir socorro!
Ulisses lembrou-se que tinha uma faca no bolso de trás, por isso, começou a cortar a corda.
Quando já estava desamarrado, saltou para o mar das sereias, mas de repente apareceu Minerva e
perguntou-lhe:
- Ulisses! O que estás a fazer?
- Vou buscar Penélope! - disse Ulisses aflito.
- São as sereias que estão a fazer isto!
Mas Ulisses não acreditou. E Minerva de rompante disse:
- Espera! Bebe isto! É para poderes respirar debaixo de água!
- Obrigado. -disse ele acabando de a beber – Agora estou com pressa! Adeus – disse ele
mergulhando.
Logo de seguida, quando os colegas passaram o mar das sereias, viram que Ulisses tinha
escapado.
No entanto, no Mar das Sereias, Ulisses estava assustado, mas viu coisas maravilhosas:
coral de várias cores, estrelas-do-mar, e o mais bonito de tudo foi um palácio que estava no fundo
do mar. Quando se aproximou, viu que a morada dizia: “Casa das Sereias “. Quando deu conta,
estava rodeado de sereias, e nesse preciso momento sentiu medo.
- Ora, ora, ora o que temos nós aqui ?
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- Não me façam mal!
As sereias não perceberam como é que um humano poderia respirar debaixo de água, por
isso, Ulisses disse:
- Não me comam já! Eu tenho um filho e uma esposa!
- Muito bem! – Disseram as sereias em coro - Poupamos-te a vida só até amanhã.
Ulisses passou a noite toda a pensar numa estratégia para se salvar, e no dia seguinte, acor-
dou bem cedo e viu uma raia passar por aquelas bandas combinando com ela o seguinte plano:
escondia-se debaixo do seu corpo para que ninguém o visse. E assim fez. No alto mar, os seus
companheiros, viram subir à água uma raia e para seu espanto, apareceu Ulisses.
- Ulisses, estás vivo! É um milagre!
- Sim, com a ajuda desta raia...agora tirem-me daqui !
Quando Ulisses já estava a bordo, mandou lançar as redes e não tardou a capturar algumas
sereias. Então pensou que a vingança nunca o levaria a lado nenhum, por isso, quando a rede
subiu, disse:
- Capturei-vos, mas vou soltar-vos e espero que se lembrem que de nada vale uma vingan-
ça. Gostaria também de vos pedir que não voltem a fazer mal a ninguém.
Elas prometeram, e os marinheiros libertaram--nas.
- Nunca esqueceremos esta tua linda atitude e até sempre – agradeceram as sereias.
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atriz Card
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Na disciplina de Português lemos o livro de Jaime Cortesão “O Romance das Ilhas Encan-
tadas”. É uma obra que se refere à descoberta das ilhas do Atlântico, o que acontece numa
situação misteriosa, que o leitor pode desmistificar, lendo o livro. No final, o autor fala de
outros marinhos que terão igualmente descobertas ilhas e terras continentais além mar. Um
desses marinhos foi Pedro Álvares Cabral, cuja biografia se segue:
Pedro Álvares Cabral, nasceu em Belmonte (1467 ou 1468) e fale-
ceu em Santarém (1520). Foi um fidalgo, comandante militar, nave-
gador e explorador português, creditado como o descobridor do
Brasil. Realizou a primeira exploração significativa da costa nordes-
te da América do Sul, reivindicando-a para Portugal. Embora os
detalhes da vida de Cabral sejam esparsos, sabe-se que veio de
uma família nobre colocada na província interior e recebeu uma
boa educação formal.
Foi nomeado para chefiar uma expedição à Índia em 1500, seguindo a rota recém-inaugurada por
Vasco da Gama, contornando a África. O objetivo deste empreendimento era retornar com espe-
ciarias valiosas e estabelecer relações comerciais na Índia — contornando o monopólio sobre o
comércio de especiarias, então nas mãos de comerciantes árabes, turcos e italianos. A sua frota,
de 13 navios, afastou-se bastante da costa africana, talvez intencionalmente, desembarcando no
que ele inicialmente achou tratar-se de uma grande ilha à qual deu o nome de Vera Cruz
(Verdadeira Cruz) e que Pêro Vaz de Caminha faz referência. Explorou o litoral e percebeu que a
grande massa de terra era provavelmente um continente, despachando em seguida um navio
para notificar o rei Manuel I da descoberta das terras. Como o novo território se encontrava den-
tro do hemisfério português de acordo com o Tratado de Tordesilhas, reivindicou-o para a Coroa
Portuguesa. Tinha desembarcado na América do Sul, e as terras que tinha reivindicado para o
Reino de Portugal mais tarde constituiriam o Brasil. A frota reabasteceu-se e continuou rumo ao
leste, com a finalidade de retomar a viagem rumo à Índia.
Nessa mesma expedição uma tempestade, no Atlântico Sul provocou a perda de vários navios e
os seis navios restantes encontraram-se eventualmente no Canal de Moçambique antes de pros-
seguirem para Calecute, na Índia. Cabral inicialmente obteve sucesso na negociação dos direitos
de comercialização das especiarias, mas os comerciantes árabes consideraram o negócio portu-
guês como uma ameaça ao monopólio deles e provocaram um ataque de muçulmanos e hindus
ao entreposto português.
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rilo
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Pedro Álvares Cabral
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Os portugueses sofreram várias baixas e as suas instalações foram destruídas. Cabral vingou-se
do ataque saqueando e queimando a frota árabe e, em seguida, bombardeou a cidade em repre-
sália à incapacidade de seu governante em explicar o ocorrido. De Calecute a expedição rumou
para Cochim, outra cidade-estado indiana, onde Cabral fez amizade com o seu governante e car-
regou os seus navios com especiarias cobiçadas antes de retornar para a Europa. Apesar da perda
de vidas humanas e de navios, a viagem de Cabral foi considerada um sucesso após o seu regres-
so a Portugal. Os lucros extraordinários resultantes da venda das especiarias reforçaram as finan-
ças da Coroa Portuguesa e ajudaram a lançar as bases de um Império Português, que se estende-
ria das Américas ao Extremo Oriente.
Cabral foi mais tarde preterido quando uma nova frota foi reunida para estabelecer uma presen-
ça mais robusta na Índia, possivelmente como resultado de uma desavença com Manuel I. Tendo
perdido a preferência do rei, aposentou-se da vida pública, havendo poucos registos sobre a par-
te final da sua vida. As suas realizações caíram no esquecimento por mais de 300 anos. Algumas
décadas depois da independência do Brasil de Portugal, no século XIX, a reputação de Cabral
começou a ser reabilitada pelo Imperador Pedro II do Brasil. Desde então, os historiadores têm
discutido se Cabral foi o descobridor do Brasil e se a descoberta foi acidental ou intencional. A
primeira dúvida foi resolvida pela observação de que os poucos encontros superficiais feitos por
exploradores antes dele mal foram notados e nada contribuíram para o desenvolvimento e a his-
tória futuros da terra que se tornaria o Brasil, única nação das Américas onde a língua oficial é o
português. Quanto à segunda questão, nenhum consenso definitivo foi formado e a hipótese de
descoberta intencional carece de provas sólidas. Não obstante, embora seu o prestígio tenha
sido ofuscado pela fama de outros exploradores da época, Cabral é hoje considerado uma das
personalidades mais importantes da “Era dos Descobrimentos”.
Túmulo de Pedro Álvares Cabral (em Belmonte).
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Mat
ilde
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Se eu fosse uma árvore...
A noite já ia alta e era hora de ir dormir. Apenas um flash e… PUM! Dormiria até de manhã.
“Acordei” numa vida diferente! Eu era uma árvore. Com muita sorte … pois era de folha persistente e por
isso não tinha frio. Custava-me ver as minhas amigas a sofrer cheias de frio e eu ali sem poder fazer nada.
Reparei que a minha colega laranjeira estava a chorar. Estiquei as minhas raízes e fui falar com ela:
-Então amiga, porque choras?
A laranjeira olhou para mim e disse:
-Tu não sabes?
-Não! O que é? - Perguntei eu curiosa.
-É hoje. O presidente vem para nos cortar.
-Cortar? Porquê? - Disse eu preocupada.
-Ele vai fazer aqui o seu precioso centro comercial.
-Mas … Nós temos que fazer algo!
-Como? Estamos presas ao chão e ninguém nos ouve.
E foi nesse preciso momento que ouvi umas vozes a dizer:
-Queremos as árvores! Queremos as árvores!
Era uma multidão a defender-nos. Estavam em frente aos senhores da Câmara que tinham motosserras para
nos cortar.
Mas as coisas pioraram.
Veio o presidente e ordenou que saíssem dali.
E assim foi.
A multidão afastou-se.
Naquele momento, um dos senhores encostou a sua motosserra ao meu tronco, pôs o seu dedo no botão e…
Clicou!
Acordei e vi o candeeiro do meu quarto pendurado no teto .
-Ufa!- suspirei de alívio.
Já não tinha tronco nem folhas e podia movimentar-me para qualquer lado!
Vendo isto pensei:
-Se eu fosse uma árvore….
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HISTÓRIA DE UMA SEMENTE Num belo dia de sol, lá ao longe, estava a quinta do Sr. Alberto. A quinta era enorme e à sua volta existia um prado verdejante que dançava ao sabor do vento. Lá ao fundo havia um lago onde passeavam elegantíssimos cisnes. Essa quinta tinha muitos animais: coelhos, patos, porcos, vacas, um cavalo, e até um casal de rati-nhos. Nessa primavera o Sr. Alberto, teve uma grande produção de sementes e decidiu vendê-las. Ora acontece, que, no meio dessas sementes, havia uma, muito pequenina, chamada Beatriz que sonhava ser uma árvore, mas, para isso, ela teria que ficar na quinta. Então, as outras sementinhas, com pena dela, decidiram ajudá-la a realizar o seu sonho. Combinaram com os ratinhos para roerem um buraquinho no saco e pediram ao cavalo para passar junto ao prado na zona da calçada para a sementinha poder saltar. A sementinha saltou e agradeceu por tudo. Nos dias que passavam, quando o Sr. Alberto ia buscar água para os animais, por vezes deixava cair umas gotinhas. Passaram-se semanas ... meses ... e ... a sementinha transformou-se numa lin-da planta, que o Sr. Alberto passou a adorar e a acarinhar. O tempo passou e a antiga plantinha, é agora uma formosa árvore. Começou a conhecer os pássaros, a ver o pôr-do-sol e ver as cintilantes estre-las que iluminam a negra escuridão. Esta árvore passou a ser o lugar onde a família do Sr. Alberto fazia os seus piqueniques e descansava nos fins de tarde. E foi assim que o sonho de uma pequena semente se tornou realidade.
Mar
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5º
B
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O Pedro e o Lobo
O Pedro era um pastor. O seu trabalho era tomar conta das ovelhas enquanto pastavam. Por
vezes, Pedro ficava aborrecido por estar sozinho, sem ninguém com quem brincar ou falar.
Um dia resolveu fazer uma brincadeira para se divertir.
Desatou a gritar:
- Lobo, lobo, socorro, está aqui um lobo!
Lá em baixo na aldeia todos ouviram a gritaria e desataram a correr para ajudar o Pedro a
afugentar o lobo, mas quando chegaram não havia lobo nenhum.
O Pedro fartou-se de rir ao ver o ar dos aldeões vermelhos de tanto correr com a preocupa-
ção. Quem não achou piada nenhuma à brincadeira foram os aldeões que ficaram muito chateados
ao perceber que era um falso alarme e viraram costas.
Noutro dia o Pedro resolveu repetir a brincadeira para ver se os aldeões voltavam a cair na
partida.
Desatou a gritar:
- Lobo, lobo, socorro, está aqui um lobo!
Marian
a Bo
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Os aldeões nem pensaram duas vezes e correram para ajudar o Pedro. Mais uma vez mas
não havia lobo nenhum. O Pedro desatou a rir e os aldeões desta vez ficaram mais chateados ainda
e foram embora a barafustar.
Passados uns dias ouviu-se em toda a aldeia o Pedro a gritar:
- Lobo, lobo, socorro, está aqui um lobo!
Desta vez os aldeões olharam uns para os outros e encolheram os ombros. Para não serem
enganados mais uma vez deixaram-se ficar no mesmo lugar e ignoraram os gritos do Pedro.
O Pedro continuou a gritar. Desta vez era mesmo um lobo que estava a matar as ovelhas.
- Porque é que ninguém me ajudou? – Perguntou o Pedro a chorar. Agora fiquei sem ove-
lhas.
Perante a tristeza do Pedro, os aldeões deram-lhe uma lição e explicaram que não ajudaram
porque pensaram que se tratava de mais uma brincadeira. Então Pedro percebeu que com coisas
sérias não se deve brincar para sermos levados a sério quando for necessário.
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Lenda dos Carapuças de Ervedosa
Junto às freguesias de Ervedosa, Azêvo e Santa Eufémia, existia uma grande propriedade,
que incluía uma serra e terrenos à volta, que não possuía nenhum dono.
Os habitantes destas freguesias entraram em “disputa” para conseguir a concessão do terreno
cujo nome era Serra situada no limite das três freguesias, não pertencendo a nenhuma delas.
Ficou então decidido por unanimidade que quem possuísse mais dinheiro ficaria com o terre-
no.
O terreno desejado foi cenário para o encontro, que decidiria quem seria o proprietário da
Serra. Tendo em conta a localidade do proprietário a área passaria a pertencer à Freguesia corres-
pondente.
Nesse dia uma pessoa de cada freguesia partiu para a serra para fazer a sua proposta. O ves-
tuário era fundamental para criar bom impacto perante os “oponentes”.
O representante do Azêvo era uma das pessoas mais importantes da freguesia e como tal foi
muito bem vestido para a ocasião, de fato e gravata, com a carteira cheia de moedas.
Por sua vez, os representantes da Santa Eufémia iam igualmente bem vestidos com uma
samarra (espécie de casaco com gola de pelo que se encontrava na moda nessa época) levando
dentro dela as moedas para fazer a sua proposta.
Os habitantes de Ervedosa, em segredo, juntaram todo o seu dinheiro de forma a arrecadar
um grande montante para fazer uma boa proposta. Contrariamente ao esperado o representante de
Ervedosa foi vestido com trajes simples e humildes que usava diariamente, levava consigo uma
carapuça e dentro dela levava o dinheiro.
Já no local de encontro todos em silêncio avaliavam os seus opositores através da maneira
como se vestiam.
As propostas foram expostas e para surpresa de muitos, Ervedosa foi a vencedora,
mostrando que a união faz a força.
E assim surgiu a lenda dos carapuças de Ervedosa, que ainda hoje dá o nome aos habi-
tantes desta localidade.
Dio
go G
rilo—
5º C
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«Conta-se que no tempo das invasões francesas, os invasores que saqueavam as igrejas,
tinham o intuito de roubar a imagem de Nossa Senhora. Na aldeia de Vendada como não con-
seguiram fazê-lo, serraram a imagem de Nossa Senhora e destruíram a igreja.
Os anos que se seguiram foram de seca. Então as pessoas começaram a fazer orações e
procissões até à igreja destruída. Quando chegavam tinham por costume, fazer um monte de
pedras, para que de seguida chovesse. E assim acontecia. Para que deixasse de chover, tinham
de derrubar o monte das pedras.
Como a chuva que caía regava os campos onde se situava a igreja destruída, contribuindo
para desenvolver as culturas, o povo lembrou-se de construir uma capela em ação de graças a
Nossa Senhora. Chamaram-lhe Senhora da Broa em homenagem ao pão nosso de cada dia, que
a chuva ajudou a criar.»
Vendada-Lameiras
Lenda da Senhora da Broa
Bár
bar
a S
oar
es
–5º
A
38
“Depois da neve deste inverno, que muito nos agradou, lembrei-me de um poema,
que quase todos conhecem mas, provavelmente, nem todos sabem que o seu autor é da
nossa zona. Augusto Gil é um poeta português nascido em 1873, que viveu praticamente
toda a sua vida na Guarda, onde colaborou e dirigiu alguns jornais locais. Depois foi para
Coimbra onde estudou Direito. Faleceu em 1929”.
“A Balada da Neve”:
Batem leve, levemente, como quem chama por mim...
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente, e a chuva não bate assim...
É talvez a ventania, mas há pouco há poucochinho,
Nem uma agulha bulia, na quieta melancolia
Dos pinheiros do caminho...
Fui ver. A neve caia do azul cinzento do céu,
Branca e leve branca e fria...
Há quanto tempo a não via! E que saudades, Deus meu!
Olho através da vidraça. Pôs tudo da côr do linho.
Passa gente e quando passa, Augusto Gil
Os passos imprime e traça na brancura do caminho...
Fico olhando esses sinais da pobre gente que avança,
E noto, por entre os mais, os traços miniaturais
Duns pezitos de criança...E descalcinhos, doridos...
A neve deixa ainda vê-los, primeiro bem definidos
Depois em sulcos compridos, porque não podia erguê-los!...
Que quem já é pecador sofra tormentos, enfim!
Mas as crianças, Senhor, porque lhes dais tanta dor?!
Porque padecem assim?!...
E uma infinita tristeza, uma funda turbação
Entra em mim, fica em mim presa.
Cai neve na natureza e cai no meu coração. Ah!
Can
ção “N
a Escola, Eu
Ap
ren
do
”
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Canção “Na Escola, Eu Aprendo”
Na escola eu aprendo E aumento o meu saber, A somar e a dividir, A ler e a escrever. Refrão Na EB2 de Pinhel Eu aprendo e sou feliz. Vou crescer, vou ser grande, Vou deixar de ser petiz. “Hello” hoje tenho Inglês, E procuro não falhar. Os rios e as serras São temas a recordar. Sei fazer ginástica E figuras musicais. Sei que ser amigo, Vale ainda muito mais. Sei pintar as flores E os arbustos do jardim, Sei dizer saudade, Escola és tudo p’ra mim. Letra: Carminda Machado Música: Luís Andrade
To
más
Sar
aiva
—5
º C
40
REPORTAGEM
O
Venho falar de um produto cada vez mais valorizado no nosso concelho: O vinho de
Pinhel.
Embora a economia pinhelense esteja a passar por um período difícil, como o país
em geral, o setor vitivinícola parece ser uma aposta para os investidores interessados em
desenvolver o potencial do concelho. Há características naturais, entre as quais, a altitude
que sustenta a frescura dos solos, os solos predominantemente graníticos e o clima
agreste, caracterizado por invernos frios e rigorosos e verões quentes e secos, que pro-
porcionam a esta região uma afamada qualidade dos vinhos produzidos.
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Verifica-se uma evolução
positiva no mercado do vinho
uma vez que produtores particu-
lares estão a desenvolver a sua
própria produção. A Adega Coo-
perativa de Pinhel continua a
ocupar um lugar primordial, mas
ultimamente surgiram vinhos de
produção independente, tais como: Aforista, Cova da Raposa, Baraças Wines, Casas
Altas e Terras do Marechal, que se têm destacado pela sua qualidade, tendo sido pre-
miados em diversos concursos nacionais e internacionais. Tal se refletiu num aumento
das vendas no mercado nacional e internacional. Este aumento resulta também das fei-
ras e das mostras de divulgação do vinho, estando agendada uma feira de intercâmbio
ibérico no decorrer do próximo mês de agosto. Algumas das castas que compõem os
exuberantes e frescos vinhos brancos são: Malvasia Fina, Viosinho, Síria, Arinto e Fonte
Cal. Já os tintos são caracterizados pela sua intensidade aromática e pelo seu equilíbrio.
São compostos por castas como Rufete, Touriga Nacional, Tinta Roriz e Marufo. Eu pró-
prio colaboro em todas as fases da produção do vinho Aforista, desde a vindima à sua
comercialização, por isso posso afirmar
que este é um processo muito moroso e
complexo, mas cujo trabalho resulta
num vinho de excelência.
Tom
ás Saraiva—5
º C
A
lime
nta
ção
42
Alimentação
A alimentação é importante para qualquer animal. Sem ela não conseguimos
viver.
Alimentação saudável é:
- Uma dieta composta por proteínas, carboidratos, gordura, fibras, cálcio … e
não por guloseimas;
- Comer moderadamente: uns dias peixe, outros carne… sem ingestão dema-
siada de gorduras;
- Comer de 3 em 3 horas;
- Comer um bom pequeno-almoço;
- Comer várias vezes ao dia;
- Variar os alimentos;
- Comer frutas e legumes;
Ruben, Bruno, Tatiana, Rui, Beatriz – 5º B
Higie
ne
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Higiene: Cumpre as Regras
A higiene é um conjunto de técnicas, usadas para evitar doenças. O seu objetivo
é fortificar a saúde. Deixamos algumas regras de higiene:
Tomar banho;
- Lavar as mãos antes e depois das refeições;
- Pentear os cabelos.
- Usar roupa lavada, diariamente;
- Lavar os dentes entre 3 a 4 vezes ao dia;
- Lavar o cabelo, pelo menos duas vezes por semana;
- Cortar e limpar as unhas regularmente;
Domingos, Filipa , Micael, Telmo – 5ºB
Inte
rnet
Se
gura
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No dia 5 de fevereiro, assinalou-se o Dia da Internet Segura 2013. O tema deste ano
foi "Liga-te, mas com Respeitinho".
O Dia da Internet Segura (SID) é coordenado pelo Centro Internet Segura e aconte-
ce em fevereiro de cada ano para promover uma utilização mais segura, inclusiva e mais
responsável das tecnologias online e telefones móveis, especialmente entre as crianças e
jovens em todo o mundo.
As atividades comemorativas decorreram ao longo de duas semanas (de 4-16 de
fevereiro) em todo o território nacional.
A biblioteca da Escola Secundária com 3º ciclo de Pinhel lançou um desafio aos alu-
nos do 3.º ciclo e do ensino secundário para testar os seus conhecimentos sobre a segu-
rança na Internet. Dos 17 participantes, apenas 6 acertaram em todas as respostas. A
vencedora do passatempo foi a aluna do 7.º ano, Beatriz Guerra.
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Também o Ciclo de Conferências “A Escola, a Família e a Autarquia” refletiu sobre o tema:
Inte
rnet Se
gura
Pro
fess
ora
So
fia
Co
sta
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VISITA DE ESTUDO A GOUVEIA
EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA CATÓLICA
Decorreu no dia 21 de fevereiro uma visita de estudo a Gouveia, envolvendo os alu-
nos, inscritos em Educação Moral e Religiosa Católica, das turmas do sexto ano. Os alunos e pes-
soal docente acompanhante partiu de Pinhel por volta das 8 h 45 minutos com o objetivo de
visitar o Seminário e o Parque Ecológico. A Professora da disciplina conta como foi:
“Genericamente, alunos e professores consideraram interessantes os locais e conteúdos
visitados. No que se refere ao Seminário, a atividade que mais diz respeito ao grupo consistiu em
apelar ao lado humanitário dos alunos, onde nos encontrámos com um padre missionário que
nos mostrou fotos, comentários das suas aventuras por Moçambique e onde contatamos com
uma realidade muito diferente da nossa.
O almoço foi ao ar livre, onde os alunos poderam promover um espírito de partilha e diálo-
go com os colegas da outra escola. De seguida, fizeram jogos onde se pôde evidenciar a capacida-
de de relações interpessoais entre os alunos.
Por volta das 14h 30m, chegamos ao Parque Ecológico, onde já estava a guia à nossa espe-
ra. A visita iniciou-se com uma breve introdução ao que iria acontecer e o que iriamos ver. Posto
isto, a visita foi livre e podemos vislumbrar bonitas plantas e animais característicos da Serra da
Estrela.
Os objetivos foram alcançados plenamente. Esta visita foi profícua na medida em que os
alunos tomaram consciência de dois espaços importantes e conviveram com outros colegas.
Há a destacar a forma cívica e ordeira como alguns alunos se comportaram ao longo de
toda a visita, num clima de agradável convívio entre alunos/alunos e alunos/professoras.”
In
tert
urm
as d
e F
ute
bo
l
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Interturmas de Futebol Escola Básica do 2ºCiclo
No dia 14 de março , os alunos da Escola Básica do 2º Ciclo disputaram mais um campeo-
nato interturmas. Foram vencedores:
5º ano - Femininos-5º D 6º ano - Femininos - 6º A
- Masculinos-5º B - Masculinos - 6ºD
R
ece
ita
de
Pás
coa
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Folar da Páscoa
Ingredientes:
500 g farinha 100 g margarina 35 g fermento de padeiro 125 g açúcar 3 ovos 2 dl Leite Morno q.b. sal q.b. canela q.b. erva doce 4 ovo(s) cozido(s) Preparação:
1. Dissolva o fermento num pouco de leite morno e junte alguma farinha. Faça uma bola bem húmida e deixe levedar 20 minutos. 2. Amasse a restante farinha com o açúcar, o leite e os ovos e junte a bola de fermento. Bata bem. Acrescente a manteiga, o sal e as especiarias. Bata até a massa se soltar da tigela. Dei-xe levedar numa tigela tapada com 1 cobertor, em local protegido e ameno, durante + ou - 3 horas. 3. Faça então uma bola ligeiramente abolachada, onde coloca os ovos previamente cozidos e frios. Com um pouco de massa faça uns cordões que coloca a rodear os ovos. Pincele com gema de ovo, deixe levedar mais 1 pouco e leve a forno quente (200ºC) até ficar bem corado e cozido.
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Passate
mp
os
Percorre o labirinto para conseguires levar os ovos da Páscoa: Decifra o enigma: